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9 720972 000037 01537 Nº276 Volkswagen e Ogier consolidam liderança no WRC em Portugal Mercado cresce 50% em março Pág. V Juan López Frade explica estratégia em entrevista Suzuki volta a ter representação comercial em Portugal Pág. IV Ensaio ao Jaguar F-Type S Cabriolet (V6 380 cv) Pág. X Págs. VIII e IX Alfredo Barros Leite, sobre o 30º aniversário do grupo Auto Soluções “Os próximos 30 anos vão ser fantásticos” Págs. VI e VII

Alfredo Barros Leite, sobre o 30º aniversário do grupo ... · do Governo. Ainda há dias vi ... Só essas medidas é que permitiriam um relançamento da economia e, ... dinheiro

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9 720972 000037

0 1 5 3 7

Nº276

Volkswagen e Ogier consolidam liderança no WRC em Portugal

Mercado cresce 50% em março Pág. V

Juan López Frade explica estratégia em entrevista

Suzuki volta a ter representação comercial em Portugal

Pág. IV

Ensaio ao Jaguar F-Type S Cabriolet (V6 380 cv)

Pág. XPágs. VIII e IX

Alfredo Barros Leite, sobre o 30º aniversário do grupo Auto Soluções

“Os próximos 30 anos vão ser fantásticos”Págs. VI e VII

“Os próximos 30 anos vão ser fantásticos”

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IIIquinta-feira, 17 de abril 2014

Crescimento à espera de coragem política

As vendas de automóveis em Portugal estão, este ano, a melhorar face a 2013. Importa, porém, ter em conta

que o ano passado foi muito mau para o setor e que, além disso, mais de 25% dessas vendas escapam ao retalho, pois são feitas para grandes operadores, como as rent-a-car ou as empresas de renting. Por isso é que continuo muito preocupado com o setor.

Estou ansioso para ver o comportamento da economia nos pós-Troika, pois só quando os portugueses ganharem alguma confiança é que poderá haver animação económica. Claro está que para isso é muito importante o trabalho do Governo. Ainda há dias vi uma entrevista com o professor Freitas do Amaral, que foi um dos subscritores do Manifesto dos 70 – o qual pode ser acusado de mau timing, mas não de estar errado –, na qual volta a ser claro que não é com cortes consecutivos e cegos que a economia do país vai retomar. A economia tem de ser relançada e os portugueses têm de voltar a ter confiança no país.

O Governo precisa é de coragem para tomar algumas medidas para que os portugueses sejam, efetivamente, todos iguais e não para que uns andem a trabalhar e outros a ser privados dos seus direitos, enquanto outros mantêm todas as regalias. É preciso que o Governo no pós-Troika tenha isso em atenção.

Só essas medidas é que permitiriam um relançamento da economia e, claro, do setor automóvel. É que ou o mercado automóvel português volta aos níveis de vendas de 2010 (e 2014 está abaixo) ou não há recuperação de um setor que emprega largas dezenas de milhares de pessoas. Este cenário de gravidade não se limita, naturalmente, às vendas. Com efeito, as oficinas continuam com pouca atividade, porque os portugueses não têm dinheiro para levar os carros para os serviços necessários.

Rebocadores e oficinastêm de ser defendidos

Na atividade de reboques e das oficinas continua a haver, na nossa opinião, situações de abuso de posição dominante da parte de algumas entidades. A ARAN vai tomar medidas sobre a questão. Só ainda não o fez porque não é nosso objetivo irmos contra esta ou aquela empresa, mas tomar medidas concertadas.

Não esquecemos que os nossos associados, seja nos reboques ou nas oficinas, vivem daqueles que lhes dão trabalho. Contudo, não podemos deixar que alguém mande na nossa casa. A ARAN vai, como sempre fez, continuar a fazer tudo para ajudar os seus associados.

VítoR [email protected]

Usar a arbitragem para dirimir conflitos é estar a apostar na fidelização, afirmou Teixeira Lopes, presidente da ARAN, du-rante o evento de comemoração dos 20 anos do Centro de Arbitragem CASA.

Exemplificando um estudo com a Teoria Goo-dman, Teixeira Lopes afirmou que as empresas per-deram um quarto dos clientes por estes não estarem satisfeitos. O trabalho que fez permite concluir que perante um conflito e depois de serem ouvidos clientes e fornecedores e do assunto ficar resolvido, cerca de 32,8% de todos os clientes voltam a comprar, o que significa que as empresas que optaram pelo modelo da arbitragem acabaram por ganhar na fidelização.

Na sua intervenção adiantou que uma pesquisa realizada sobre a satisfação dos clientes permite con-

cluir que um cliente satisfeito influencia oito amigos e ainda que um insatisfeito influencia 16 amigos. Re-alçou, por último, o facto do Centro de Arbitragem ser imparcial.

Um dos clientes do CASA, a empresa Automeclis, sustentou que a perspetiva do trabalho do CASA é de ser facilitador do diálogo entre ambas as partes. Elo-giou a rapidez e sustentou que quando se reclama e se conversa existe a possibilidade de “reconquistar o cliente”. O quadro da empresa sustentou que o setor “não é vígaro”, embora esteja consciente que “as gran-des empresas gostam de manobras e levar o consumi-dor à exaustão”.

Sara Mendes, a diretora do CASA adiantou que a instituição irá pedir ao Ministério da Economia que crie uma comissão que promova um Código de Con-duta de Boas Práticas. A instituição vai, ela própria, reforçar o Código de Conduta entre os vários atores que intervêm num litígio do ramo automóvel e das outras áreas onde atua.

O CASA, ou Centro de Arbitragem do Setor Au-tomóvel, entrou em funcionamento em 1994 e tem como missão disponibilizar aos cidadãos mecanismos de resolução de conflitos extrajudiciais, céleres, efica-zes e de custos reduzidos. Através da informação, da mediação e da arbitragem, o CASA tem competência para dirimir litígios decorrentes de prestação e servi-ços de assistência, manutenção e reparação automóvel. Outras áreas de atuação são a revenda de combustí-

veis, óleos e lubrificantes; a par da compra e venda de peças, orgãos ou quaisquer outros materiais destinados a serem aplicados em veículos automóveis. A compe-tência estende-se ainda à compra e venda de veículos novos ou usados; e ainda serviços prestados por em-presas detentoras de parques de estacionamento.

O Centro de Arbitragem concluiu, recentemen-te, 20 anos de atividade, tendo até dezembro último, tratado de mais de oito mil processos de reclamação, atendendo mais de 34 mil pedidos de informação, re-cebido nos últimos cinco anos mais de 175 mil con-sultas ao site, concretizado 623 diligências do tribu-nal, feito 223 conciliações e 400 julgamentos arbitrais.

Dados do CASA revelam que o tempo médio de resolução de um processo é de 72 dias, tendo nos úl-timos três anos o Centro reduzido em 46 dias o tem-po médio de pendência dos processos, alcançando em 2013, o tempo recorde de 72 dias e a maior redução de sempre.

A taxa de êxito, ou seja a taxa de processo resolvi-dos por mediação nos últimos cinco anos, atingiu os 82%, sendo que em 2013, cerca de 75% dos processos submetidos a mediação, foram resolvidos por acordo das partes.

O CASA desloca-se a todo o país, utilizando ins-talações de edilidades com quem tem acordos, para a realização de diligências por parte do tribunal arbitral. A taxa de descentralização nos últimos cinco anos, foi de 56%, refere a mesma fonte. Desde 1999 que o CASA recebeu 7 693 processos de reclamação, sendo que 65% respeitam a litígios decorrentes da compra e venda de veículos, sendo que 1 746 tiveram origem na venda de veículos novos, 3 209 decorrem da venda de veículos usados. Por outro lado, cerca de 2.278 proces-sos de reclamação decorrem da prestação de serviços de reparação automóvel, 83 são decorrentes da venda de combustíveis e uma pequena parte decorre de ou-tras matérias.

O valor dos preparos é substancialmente mais baixo do que os tribunais comuns, tendo em 2013 o preparo máximo atingido os 500 euros, para uma re-clamação a envolver mais de 42 mil euros, enquanto para uma reclamação de 113 euros o preparo foi de 40 euros.

O CASA conta atualmente com 1 700 empresas aderentes espalhadas pelo país, sendo que as empresas aderentes se comprometem perante os seus clientes a resolver todos os litígios que tenham através do CASA.

Um terço dos clientes que usa a arbitragem volta a comprar

A perspetiva do trabalho do CASA é de ser facilitador do diálogo entre ambas as partes

Ficha técnica: Suplemento ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel | Director: António Teixeira Lopes | Redação: Aquiles Pinto, Ricardo Ferraz, Fátima Neto, Sónia Guerra, Nelly Valkanova, Bárbara Coutinho, Tânia Mota | Arranjo Gráfico e Paginação: Célia César, Flávia Leitão, José Barbosa e Mário Almeida | Propriedade, Edição, Produção e Administração: ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel, em colaboração com o Jornal Vida Económica | Contactos: Rua Faria Guimarães, 631 • 4200-191 Porto Tel. 225 091 053 • Fax: 225 090 646 • [email protected] • www. aran.pt | Periodicidade mensal | Distribuição gratuita aos associados da ARAN

EditorialANtóNio teixeiRA LopeS

presidente da direcção da ARAN

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quinta-feira, 17 de abril 2014IV

Juan López Frade (Suzuki Motor ibérica) expLica eStratégia eM entreviSta

Suzuki volta a ter representação comercial em Portugala Suzuki voltou, em março, a ter representação comercial em portugal, 15 meses depois de ter deixado de a ter, após insolvência da cimpomóvel. a marca tem 11 concessionários e tem como meta vender 1175 carros em 2017, um número incomparavelmente maior do que 76 viaturas matriculadas em 2013, ano em que a marca japonesa apenas tinha representação pós-venda, pelo que aquelas unidades seriam de stock dos reparadores autorizados. Juan López Frade, diretor-geral comercial & marketing da Suzuki Motor ibérica, explica, em entrevista à “vida económica”, a estratégia da regressada marca, além de explicar que, no período em que a marca não teve representação comercial no nosso país, a principal preocupação foi o pós- -venda.

aquiLeS [email protected]

vida económica – a Suzuki tem como meta atingir uma quota de 0,93% do mer-cado português em 2017, vendendo 1175 unidades. como pretendem atingir esse ob-jetivo?

Juan López Frade – Em Portugal o nosso principal objetivo é retomar um contacto direto com os nossos clientes, o que será feito através da rede de concessio-nários que vai iniciar atividade e poder proporcionar-lhes um acompanhamento personalizado, indo ao encontro das suas necessidades e dan-do-lhes a conhecer os novos produtos e serviços que a marca disponibiliza e tem previsto introduzir no mercado nos próximos anos. A Suzuki tem defi-nido um forte plano de produto que se iniciou o ano passado com a introdução do novo S-Cross e que se estende até 2020 com o lançamento de um novo modelo por ano. Ainda em 2014, no final do ano, inicia-se a comercialização do novo Ce-lerio, no início de 2015 vai ser apresentado um novo SUV, com base no protótipo iV4 e no início de 2016 um novo modelo no segmento B. As ca-

racterísticas destes novos modelos estão ajustadas, quer com as necessidades do nosso mercado, quer ao nível das motorizações e novas tecnologias que vão disponibilizar, permitindo assim um cresci-mento sustentado.

ve – a marca “rearranca” com 11 con-cessionários em portugal, deixando de fora alguns dis-tritos importantes como aveiro e Faro. os 13 que preten-dem ter em 2017 já contemplarão essas regiões?

JLF – A rede de concessionários ini-cial abrange grande parte dos distritos do

país, como sejam, Lisboa, Porto, Setúbal, Leiria, Coimbra, Braga, Viseu, Guarda, Castelo Branco e as ilhas, Madeira e Açores. No próximo ano queremos estender a representação da marca à área do Algarve.

ve – a rede de retalho repete alguns dos anteriores concessionários?

JLF – Com exceção do distrito de Lisboa,

que é uma nova concessão, a restante rede de con-cessionários já representava a marca Suzuki.

ve – a gama dá-vos garantias de que os objetivos de vendas vão ser concretizados?

JLF – O início da actividade em Portugal vai ser feito com duas gamas de modelos, Swift e S-Cross, que se enquadram nos segmentos com maior representatividade de vendas no nosso mercado, B e C, disponibilizando motorizações gasolina e diesel com motores ajustados às ne-cessidades do mercado e com consumos reduzi-dos. No final do ano vamos introduzir um novo modelo, o Suzuki Celerio que foi recentemente apresentado no Salão de Genebra e que nos vai permitir ampliar a gama aos citadinos, mas com um modelo de maiores dimensões. No início de 2015 é a vez de alargarmos a gama aos SUV, onde a marca tem uma inegável experiência e tradição. Este ritmo de lançamentos, um novo modelo por ano vai-nos permitir alargar a gama aos vários segmentos, possibilitando assim irmos ao encon-tro das necessidades dos nossos clientes e crescer-mos de forma gradual.

ve – a insolvência do anterior importa-dor, a cimpomóvel, aconteceu em dezembro de 2012 e a marca só volta a ter represen-tação comercial 15 meses depois. por que demorou tanto este processo?

JLF – Durante este período a preocupação da marca foi de apoiar os seus clientes ao nível do após-venda, o que fez mantendo o fornecimento de peças e garantias de fábrica através da então rede de concessionários. Este suporte foi dado através da sua subsidiária Suzuki Motor Ibérica, enquanto se preparava para entrar diretamente no nosso mercado.

ve – essa demora no regresso (apesar de o pós-venda ter continuado a ser assegurados aos atuais clientes da marca) pode ter preju-dicado a imagem da marca junto dos consu-midores?

JLF – O acompanhamento dos clientes da marca, a sua principal preocupação, manteve-se assegurado. Uma interrupção, independente-mente do seu período, pressupõe a necessidade de uma retoma na confiança dos consumidores. A marca Suzuki tem demonstrado ao longo dos anos uma vasta experiência no desenvolvimen-to de veículos compactos e de SUV, com uma qualidade e fiabilidade comprovadas. Os novos modelos que a marca está e prevê introduzir nos próximos anos são mais uma vez reflexo destes conhecimentos adquiridos e espelham a sua preo-cupação no desenvolvimento de veículos amigos do ambiente, com um elevado nível de segurança, extremamente fiáveis e que transmitem o verda-deiro prazer de condução. São todas estas carac-terísticas e mais-valias que queremos que os con-sumidores voltem a usufruir e a poder apreciar e é nesse sentido que iremos trabalhar em conjunto com a rede de concessionários Suzuki.

ve – esse facto foi tido em conta nas vos-sas previsões?

JLF – As nossas previsões refletem um cres-cimento sustentado junto dos nossos atuais e fu-turos clientes•

“no próximo ano queremos estender a representação da marca à área do algarve”, explica Juan López Frade“durante este período

[os 15 meses sem representação comercial] a preocupação da marca

foi de apoiar os seus clientes ao nível do após-venda”

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Vquinta-feira, 17 de abril 2014

Vendas da SIVA aumentam 27,5% no primeiro trimestre

No final de março de 2014, a SIVA liderava o mercado de veículos ligei-ros de passageiros em Portugal, com uma quota de mercado de 16,2%. “As 5952 unidades vendidas pelas

seis marcas do grupo Volkswagen representadas pela SIVA – Volkswagen, Audi, Bentley, Lambor-ghini, Skoda e Volkswagen Veículos Comerciais – traduzem uma variação positiva de 27,5% em relação ao período homólogo de 2013”, refere um comunicado da SIVA.

Todas as marcas representadas pela SIVA re-gistaram, segundo a empresa, “assinaláveis au-mentos de volume no primeiro trimestre do ano”. A Volkswagen cresceu 22,4%, graças, nomeada-mente, ao sucesso do Golf, sendo de registar tam-bém o dinamismo do pequeno citadino Up. A Audi termina o trimestre com 26,6% de volume adicional, muito alicerçado no A3. A Skoda re-gista um aumento de 44,3 % nas vendas, para o qual muito contribuiu o novo Octavia. Por fim, a Volkswagen Veículos Comerciais cresceu 49,5% em volume de vendas no período•

Aquiles [email protected]

Venderam-se 16 596 automóveis li-geiros em março, volume que repre-senta uma subida de 51,8% face ao mês igual de 2013. No acumulado de janeiro a março de 2014, foram

vendidos em Portugal 39 718 ligeiros, o que re-presentou um crescimento de 43,8% face a igual período de 2013. Apesar deste crescimento, o mercado encontra-se abaixo dos níveis registados

MercAdo coNtiNuA, PoréM, AbAixo de 2012

Vendas de automóveis continuam a registar crescimento

A Mazda registou, no primeiro trimes-tre do ano, uma forte evolução de 147,3% nas vendas no mercado na-cional face aos mesmos três meses do ano anterior. A marca japonesa cres-

ce, assim, mais de três vezes e meia relativamente à subida de vendas da globalidade do mercado, esta de 40,5%. Adicionalmente, registe-se a evo-lução em termos de quota de mercado, que atinge agora os 0,82%, acima dos 0,46% contabilizados no final do primeiro trimestre do ano transato.

Do total de matrículas registadas pela rede de concessionários Mazda neste primeiro trimestre

de 2014, 57,4% referem-se aos três modelos da sexta geração da Mazda em comercialização – 3, 6 e CX-5 – comprovando-se, de acordo com a Ma-zda Motor de Portugal, “o sucesso da estratégia de ‘desafio às convenções’” implementada pela mar-ca junto dos clientes, nomeadamente aqueles que

foram conquistados à forte concorrência nos res-petivos segmentos C, D e SUV. “Uma estratégia que assenta nas atrativas linhas do inédito design KODO - A Alma do Movimento da Mazda, bem como nos conteúdos da tecnologia SKYACTIV, numa aposta na redução do peso do conjunto e no contínuo desenvolvimento dos motores de combustão interna, resultando em poupanças significativas: consumos reduzidos, baixos ní-veis de emissões e menores custos de utilização”, acrescenta o comunicado.

“É, de facto, significativo o impacto que a nossa mais recente geração de modelos está a ter junto dos clientes portugueses, não só do Mazda 3, modelo que estamos a comercializar desde o final do ano passado e que veio complementar a oferta da berlina Mazda 6 e do ‘crossover’ CX-5, lançados anteriormente”, refere Sandra Ferro, diretora de relações públicas da Mazda Motor de Portugal.

“Mas também não podemos deixar de fora o contributo da nossa restante gama, com par-ticular destaque para o citadino Mazda 2 que continua a ser um automóvel jovem que a cati-va muitos clientes, e para o MX-5, ‘roadster’ que comemora, este ano, o seu 25º aniversário. Para enriquecer estas duas últimas propostas criámos, neste início de ano, versões especiais bastante atrativas em termos de relação preço/equipamen-to, respetivamente o Mazda 2 Advanced Navi e o MX-5 Zen Edition”, acrescenta a mesma fonte•

Mazda cresce quase 150%Mazda 3, 6 e cx-5 foram responsáveis por 57,4% das vendas da marca

em anos anteriores a 2012 – com exceção para 2009 – e que os primeiros meses de 2013 foram anormalmente baixos, de acordo com os opera-dores.

Por segmentos, em março foram comerciali-zados 14 149 ligeiros de passageiros, mais 47%, enquanto no primeiro trimestre houve uma va-riação positiva acumulada de 40,5%, para 33 954 matrículas. Já comerciais ligeiros, foram ven-didos, em março, 2447, o que representou um aumento de 87,2%. No acumulado do trimestre, o mercado atingiu 5764 unidades, tendo-se regis-tado um aumento de 66,5% face a igual período do ano anterior.

comerciais com a maior subida relativa

Foi, portanto, nos veículos co-merciais que se registou a

maior subida relativa. A justificação para isso pode estar, em parte, no

facto de os indicadores económicos estarem a melhorar e as empresas estarem a renovar via-turas de trabalho, mas

é o facto das via-turas comerciais estarem isentas de tributação autónoma de as

despesas com automóveis em sede de IRC que pode ser o principal fator desse crescimento.

Por marcas, o mercado total de ligeiros é li-derado pela Renault, sendo o “pódio” fechado por Peugeot e Volkswagen. Todas as marcas do “top” 10 cresceram a dois dígitos. O maior cres-cimento das 10 marcas mais vendidas em Por-tugal coube à Renault (75,3%), seguida da Nis-san (68,5%) e da Citroën (59%). A marca com o crescimento menos forte foi a Fiat (13,2%)•

os veículos comerciais (na foto o renault Kangoo) registaram a maior subida relativa do mercado nacional

janeiro a março

Unidades % % no Mercado

2014 2013 Var. 2014 2013Renault 5390 3074 75,3 13,57 11,13

Peugeot 3850 2624 46,7 9,69 9,50

Volkswagen 3415 2722 25,6 8,61 9,85

BMW 2870 1832 56,7 7,23 6,63

Mercedes 2913 1973 47,6 7,33 7,14

Audi 1930 1524 26,6 4,86 5,52

Citroën 2604 1638 59,0 6,56 5,93

Nissan 1822 1081 68,5 4,59 3,91

Opel 2344 1818 28,9 5,90 6,58

Fiat 1915 1692 13,2 4,82 6,13 Fonte: ACAP

LIgeIroS de pASSAgeIroS e coMercIAIS

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quinta-feira, 17 de abril 2014VI VIIquinta-feira, 17 de abril 2014

Alfredo BArros leite, soBre o 30º Aniversário do grupo Auto soluções

“os próximos 30 anos vão ser fantásticos”em suBstituição dA ford

Nissan patrocina Liga dos Campeões da UEFA

A Nissan anunciou uma parceria global de quatro anos com a UEFA Cham-pions League, incluindo a Super Taça UEFA. Este acordo representa o maior patrocínio de sempre para o fabricante

japonês e confirma a Nissan como parceiro oficial a nível mundial durante as épocas de 2014/15 a 2017/18 inclusive. A marca vai, assim, substituir a Ford, que patrocina a Liga dos Campeões euro-peus de futebol há 22 anos.

“Inovar para entusiasmar é o que a Nissan faz e como parceiros da UEFA queremos introduzir novas formas de enriquecer a experiência da UEFA Champions League”, disse Roel de Vries, vice-pre-sidente e diretor global de marketing e comunica-ção da Nissan. “A competição mais prestigiada da Europa irá ser uma plataforma global importante para a Nissan, e o nosso objetivo é mostrar aos fãs de todo o mundo o entusiasmo que tanto o fu-tebol como os nossos automóveis proporcionam. Ambos são criados por pessoas fantásticas que têm uma verdadeira paixão pelo que fazem”, acrescen-tou.

Como parceiro oficial, a Nissan irá ter direitos alargados aos jogos, sessões de treino, conteúdos e média, eventos e à final. Guy-Laurent Epstein, diretor de marketing da UEFA Events, mostrou natural satisfação pelo acordo. “Estamos verda-deiramente entusiasmados por ter a Nissan como parceiro oficial da UEFA Champions League a partir da próxima época. A Nissan é uma empresa líder a nível global e parte do quarto maior grupo automóvel no mundo. Sentimos que esta parceria irá oferecer inovação e entusiasmo aos mercados de todo o mundo e estamos convencidos que a Nis-san pode usar a plataforma que a UEFA Cham-pions League oferece para continuar a construir o seu sucesso”.

veículo para crescimento na europa

A UEFA Champions League chega a mais de quatro mil milhões de telespetadores por época e esta parceria irá levar a Nissan a novas audiências, mantendo a marca na linha da frente ao longo do calendário europeu de futebol. “A Nissan está foca-da no seu crescimento na Europa e encontrámos na UEFA o parceiro perfeito para nos ajudar a atingir o nosso objetivo de negócio de nos tornarmos a primeira marca asiática na Europa até 2016. Es-tamos ansiosos pelo começo da nova época da Su-per Taça UEFA, em Cardiff, no dia 12 de agosto”, disse Guillaume Pelletreau, diretor-geral da Nissan em Portugal, que acrescenta: “Conhecido que é o facto de a paixão pelo futebol em Portugal ser das mais altas na Europa, esta parceria torna-se ainda mais importante e estamos muito entusiasmados com a perspetiva de vibrarmos com os milhões de adeptos nacionais participando nas emoções das próximas três épocas de desafios”.

A UEFA Champions League é mais um exem-plo da dedicação da Nissan aos grandes eventos desportivos, cujos patrocínios incluem os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio de Janeiro, as equipas olímpicas do Reino Unido e do México, a Taça das Nações Africanas, a liga de futebol americano NCAA, o Troféu Heisman (EUA), a Liga Cana-diana de Futebol e o Embaixador do GT-R, Usain Bolt, velocista e conhecido fã de futebol•

o grupo Auto soluções está a assinalar 30 anos de existência em 2014. Alfredo Barros leite, fundador e presidente do conselho de administração da empresa, faz, em entrevista à “vida económica”, um balanço positivo da “caminhada” das últimas três décadas, destacando a paixão por automóveis como um dos segredos para a longevidade. Quanto ao futuro, Barros leite revela confiança para o grupo Auto soluções. “Acho que os próximos 30 anos vão ser fantásticos. temos gestão, temos equipamento humano e físico, temos um grupo de marcas fantástico… se o país for para a frente, nós vamos com ele”, refere.

AQuiles [email protected]

vida económica – Que balanço faz dos 30 anos que o grupo Auto soluções está a assi-nalar em 2014?

Alfredo Barros leite – Foram 30 anos de aventuras. Como é natural em tanto tempo, hou-ve coisas muito boas e outras menos boas. Co-meçámos ainda no tempo da contingentação, em que era proibido fazer crédito automóvel. A própria Volkswagen nem tinha um importador com capacidade financeira. Depois, apanhámos o “boom” do setor automóvel e crescemos com ele, fomos criando novas unidades e acrescentan-do marcas ao nosso portefólio. Temos navegado bem, com estabilidade, no século XXI e em re-lação aos dois últimos anos, estamos cá, estamos bem. Não foram anos fáceis, foram muito difí-ceis, mas a nossa equipa soube suportá-los muito bem. Cada uma das 80 pessoas que trabalham na nossa casa soube fazer a sua parte.

ve – Acompanharam momentos comple-tamente diferentes da economia portuguesa e do setor. o segredo foi a adaptação?

ABl – É sempre difícil encontrar um segre-do. Diria que, no nosso caso, e é um pouco o ADN das marcas que representamos, é que, mes-mo sendo isto um negócio para nós, o que está na génese da nossa existência é gostarmos muito de automóveis. Claro que é um negócio, porque é disso que nós vivemos, mas acredito que a nossa resiliência vem da nossa ligação ao automóvel em si e ao serviço que o automóvel presta às pessoas. Mesmo nos momentos de crise profunda, em que as pessoas não compraram automóveis (ao longo dos últimos dois anos e meio), ao nível do após--venda não tivemos qualquer sobressalto: a nossa relação manteve-se sólida, foi a de sempre, sem

tunidades. Claro que há a velha máxima do “não digas desta água não beberei”, mas não está na nossa estratégia a vontade de ir à procura de opor-tunidades. Nós trabalhamos com o maior e me-lhor construtor europeu. Brevemente, o maior do mundo. É um grupo que tem uma consistência inabalável e que, tal como no passado, tem um futuro que nos dá todas as garantias de que esta-mos bem na sua companhia e que não precisamos de mais. Inclusivamente, existem questões sobre como será o transporte, o automóvel, o setor no futuro que não me motivam a crescer. Acho que temos uma dimensão que é suficiente e que nos permite conseguir algum volume perdendo pou-ca agilidade. Quero crer que essa agilidade pode vir a ser um ativo importante no futuro próximo, com as mudanças que aí vêm para o setor.

ve – não se sabe muito bem para onde pode evoluir o setor, mas admite-se que venha a ser mais mobilidade e menos automóvel. os concessionários estão prontos para assumir--se no futuro como prestadores do serviço de mobilidade?

ABl – Se quisermos, no sentido lato, definir o que é um concessionário de automóveis, este é um prestador de serviços ligado àquele tipo de mobilidade. Se não fosse assim, os clientes iam às fábricas comprar os carros. Este é um tipo de fe-nómeno em que o utente precisa de uma entidade de proximidade. Alguém que faça o interface en-tre a máquina, isto é, o produto, e a utilização. É isso que faz um concessionário. Claro que a parte mais glamorosa é o stand, os vidros, as luzes, as vendas, etc. Mas tudo isso não passa de um inter-face técnico entre a fábrica e o utente. Portanto, o que é importante é que os concessionários saibam sempre fazer esse papel. Se continuarem a fazer o que têm feito até hoje, não têm nenhum proble-ma. O que não quer dizer que se faça da mesma maneira, pois o “problema” pode ser diferente. Agora, acredito que haja sempre espaço para en-tidade que fazem o interface entre o fabricante e os utentes dos equipamentos. Isso sempre.

ve – desse ponto de vista, a capacidade de resiliência, a adaptação que, segundo re-fere, o grupo Auto soluções, teve ao longo dos últimos 30 anos vai permitir-lhe ficar por cá outras três décadas?

ABl – Nós achamos que sim, porque temos tudo para que assim seja. Temos um país que co-meça a dar sinais de poder voltar a ter uma econo-mia de mercado a funcionar – não vivemos iludi-dos, sabemos que será um longo percurso. Temos uma estrutura montada; temos um grupo de profissionais muito bom. E temos as marcas que são as mais prontas para enfrentar os próximos 30 anos. O grupo Volkswagen é, de facto, admirável e dá-nos confiança. Falta aqui o “management”. Pois bem, tenho comigo os meus três filhos. Um é responsável pela área comercial e está a fazer um belíssimo trabalho. Outro é responsável pela área do após-venda e está a fazer um belíssimo traba-lho. O mais novo começou há pouco tempo com a área do marketing e da comunicação e quero crer que não vai ficar aquém daquilo que os ir-mãos conseguem fazer. Portanto, até por aí acho que os próximos 30 anos vão ser fantásticos. Te-mos gestão, temos equipamento humano e físico, temos um grupo de marcas fantástico… se o país for para a frente, nós vamos com ele•

“Acho que temos uma dimensão que é suficiente e que nos permite conseguir algum volume perdendo pouca agilidade”, considera Alfredo Barros leite

variações negativas. Isso demonstra que a relação que temos com o negócio é muito parecida com a dos clientes.

ve – se tivesse que destacar um ponto alto e um ponto baixo deste percurso de 30 anos, quais escolheria?

ABl – O ponto mais alto, ou aquilo de que mais me orgulho, foi conseguirmos, partindo nada, ao fim de menos de 20 anos, ou seja, até ao ano 2000, chegar a uma organização com uma dimensão bastante relevante, muito bem equipada e com um conjunto de pessoas notável, vendendo as marcas que queríamos. Nós sempre vendemos aquilo que queríamos. Acho que esse foi o grande feito: bateu tudo certo, correu tudo bem ao nível da construção estrutural. O ponto negativo talvez tenha sido uma incursão fora do grupo Volkswagen, que não nos correu bem…

ve – refere-se à peugeot?ABl – Sim. Não correu bem. Dos 30 anos de

história, é a decisão de que, provavelmente, me posso orgulhar menos. Mas, sublinhe-se, a marca é extraordinária. Isto tem a ver com químicas e com opções comerciais das próprias marcas. O que eu afirmo não contém nada de depreciativo em relação à Peugeot. Aquele problema foi ape-nas circunstancial.

ve – efetivamente, as marcas que o grupo Auto soluções sempre comercializou, com essa exceção, são integrantes do grupo volkswagen. percebo pelo seu discurso que a ideia é manter, não há possibilidade, com a ligeira recuperação que o mercado automó-vel português está a sentir, de haver oportu-nidades.

ABl – Não estou à procura de novas opor-

X edição do evento com áreA de eXposição completAmente esgotAdA

Salão Motorclássico recebeu mais de 40 mil visitantes

A X edição do Motorclássico – Salão Internacional de Automóveis e Mo-tociclos Clássicos encerrou no do-mingo, dia 6 de abril, na FIL em Lis-boa, tendo recebido mais de 40 mil

visitantes, segundo os números da organização. Além dos 150 expositores presentes, oriundos de

vários países, o even-to apresentou aos seus visitantes uma programação multi-variada, com expo-sições temáticas ligadas ao centenário da marca Maserati, às motorizadas portuguesas Casal e aos veículos militares clássicos.

No sábado (5 de abril) houve ainda um lei-lão de Clássicos & Automobilia, realizado pela Leiloeira Aqueduto, que levou à praça cerca de 150 lotes, entre automóveis, motociclos e outras peças de colecção relacionadas com o universo motorizado. Ao longo desta edição do Salão Mo-torclássico decorreram ainda vários eventos como concentrações e passeios de motos e automóveis, sessões de autógrafos e o Salão Motor Racing, de-dicado ao mundo da competição, que decorreu em paralelo durante os três dias.

De acordo com a organização do evento, “o Salão Motorclássico mostrou que o meio, e o mercado, dos veículos clássicos e desportivos em Portugal está vivo e dinâmico”. “Tivemos o espaço de exposição, equivalente a 20 mil m2, completamente esgotado, e registámos o maior número de passeios e concentrações de sempre no evento, o que confere um sabor especial a esta X edição”, salienta fonte da organização, a cargo do Museu do Caramulo. “Adicionalmente, esta X edição contou pela primeira vez com exposito-res ligados aos universos da náutica e da aviação histórica, dois temas que queremos desenvolver no futuro no Salão Motorclássico”, acrescenta a mesma fonte•

estiveram 150

expositores na fil

“claro que é um negócio, porque é disso que nós vivemos, mas acredito que a nossa resiliência vem da nossa ligação ao automóvel em si e ao serviço que o automóvel presta às pessoas”

“Aquilo de que mais me orgulho, foi conseguirmos, partindo nada, ao fim de menos de 20 anos, ou seja, até ao ano 2000, chegar a uma organização com uma dimensão bastante relevante”

Ligação “umbilical” às marcas do grupo

VolkswagenO grupo Auto Soluções representa as

marcas Volkswagen, Audi, Skoda e Seat, dispondo de instalações comerciais e de serviço após-venda, nos concelhos da Maia, Santo Tirso, Vila do Conde e Vila Nova de Famalicão. O início da atividade foi marcado pela nomeação EMAC em 1984 como concessão das marcas Volkswagen/Audi.

Em 1997, as duas marcas foram divididas em estruturas individuais, assinalando assim a inovação como forma de estar no negócio. Nessa altura a EMAC assumiu a representação exclusiva da Volkswagen e a BL Motor da Audi. Entre as marcas do grupo Volkswagen, a Auto Soluções passou, depois, a contar com a Skoda, com a concessão Garagem do Ave. Conjugou, assim, as três marcas importadas pela SIVA, a Audi, a Volkswagen e a Skoda.

Entretanto, em novembro de 2004 foi criada a BL Sport, concessão Seat nos distritos do Porto, Braga e Viana do Castelo. Pelo meio, ficou ainda uma experiência com a Peugeot, classificada como negativa. Entre outras áreas de negócio da Auto Soluções, destaque para o facto de integrar, em parceria com outras entidades, a ECP – Escola de Formação da Condução e Prevenção Rodoviária, com sede no Aeródromo de Vilar de Luz (Maia). Esta escola tem por missão a formação de condutores através de técnicas de condução preventiva e corretiva.

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quinta-feira, 17 de abril 2014VIII IXquinta-feira, 17 de abril 2014

Organizada desde há 26 anos pela secção de motorismo da Sociedade Artística Reguenguense, terá lugar, nos próximos dias 25 e 26 de abril, a competição pontuável para os

Campeonatos Nacionais de Todo-o-Terreno, Vinhos Ervideira Rali TT. Com um figurino idêntico ao dos anos anteriores, esta jornada, que é a primeira etapa do campeonato para automóveis e a segunda para as restantes disciplinas, inicia-se com um prólogo, a disputar na tarde de sexta-feira, dia 25 de abril, e que terá lugar, como vem sendo habitual, junto da adega Vinhos Ervideira, no lugar de Herdadinha, próximo de Reguengos de Monsaraz, onde estará instalado o centro nevrálgico da prova.

No dia seguinte os automóveis farão uma dupla passagem por um troço cronometrado com cerca de 150 km, enquanto para motos,

quads e buggy/UTV está reservada uma passagem por este mesmo troço, sendo a sua prova complementada com nova passagem por cerca de 80 km deste setor.

Miguel Barbosa venceu no ano passado

Em 2013, a prova alentejana teve como vencedor Miguel Barbosa (Mitsubishi) na competição auto, enquanto na corrida destinada a motos, quads e buggy/UTV triunfaram respetivamente Luís Ferreira (KTM), Beto Borrego (Yamaha) e Nuno Tavares (Polaris). Por mera curiosidade, destes quatro, apenas o piloto das duas rodas não se sagrou campeão nacional.

Para além de pontuável para os Campeonatos Nacionais de Todo-o-Terreno, o Vinhos Ervideira Rali TT está também incluída na edição de 2014 do Desafio Total Mazda. Em destaque e como novidade para a edição deste ano, apresenta-se o Troféu Conde d’Ervideira, aberto a motos e quads, que permitirá aos pilotos disputarem o prólogo e o setor seletivo de 150 km.

Esta prova alentejana, sempre muito acarinhada por pilotos, equipas, mas também pelo muito público local e que de diversos pontos do país e até da vizinha Espanha se desloca até à região onde se disputam os troços cronometrados, conta, desde há vários anos, com o apoio dos Vinhos Ervideira, uma das empresas vitivinícolas seculares em Portugal, produzindo vinho desde 1880. Atualmente, possui um total de 160 hectares de vinha, distribuídos pelas sub-regiões da Vidigueira (110 ha) e Reguengos (50 ha). Entre os seus vinhos estão marcas como Conde D’Ervideira, Invisível, Vinha D’Ervideira e Lusitano•

Melhor estreia era difícil para a Citroën no Campeonato do Mundo de Carros de Turismo (WTCC). Com efeito, a marca francesa – que conta nas suas

fileiras com José-María López (Argentina), Yvan Muller (França), o mais consagrado piloto do WTCC, e Sébastien Loeb (França), que dispensa apresentações e que aposta agora nos carros de turismo, depois de ser eneacampeão mundial de ralis – dominou a prova de Marraquexe (Marrocos).

Na primeira corrida, os C-Elysée ocuparam os três lugares do pódio, com José-María López, Sébastien Loeb e Yvan Muller. Já na segunda corrida Sébastien Loeb ocupou o lugar mais alto do pódio, enquanto López (que subiu do 10º

lugar na grelha) foi segundo. Yvan Muller foi o terceiro, pois viu-se envolvido no acidente logo à partida, ficando o Citroën C-Elysée WTCC muito danificado, impedindo-o de alinhar no rearranque. Na segunda corrida, o terceiro lugar foi do francês (de ascendência portuguesa) Hugo Valente, em Chevrolet.

Tiago Monteiro 5º e 11º

Com este resultado, a Citroën Racing termina a primeira jornada do WTCC 2014 na liderança do campeonato de construtores (95 pontos) e José-María López (48 pontos) na do campeonato de pilotos. A Honda teve um fim de semana menos feliz, ainda assim conseguiu pontuar, muito por “culpa” do trabalho do português Tiago Monteiro.

O piloto do Porto concluiu a primeira corrida no quinto posto e a segunda prova quedou-se pelo 11º posto, depois de no final ter sido forçado a abandonar com um furo. O circuito francês de Paul Ricard será, já no próximo fim de semana, o palco da segunda jornada da temporada do WTCC•

Jari -Matti Latvala após o seu acidente foi impres-sionante, não acontecendo qualquer penalização por excesso de tempo na paragem na zona de as-

sistência. Outra razão para esta minha desloca-ção a Portugal que pretendo também realçar é a experiência que se vive perante um público tão apaixonado e que conta com muitos fãs dos nos-sos pilotos que, em cada passagem, os aplaudem de forma entusiástica".

Oitavo triunfo consecutivo

O Rali em Portugal depressa se transformou numa semana cheia de acontecimentos e sucessos para a equipa da Volkswagen. No “aperitivo” para a prova – o “WRC Fafe Rally Sprint” – Sébastien Ogier venceu perante uma multidão de 140 mil espetadores. Depois aconteceu uma persistente e diluviana chuva que tornou ainda mais difíceis as condições para a prova, forçando ao adiamento por duas vezes dos “reconhecimentos” e à dimi-nuição da quilometragem de alguns troços devi-do ao estado do piso. E na sexta-feira surgiu um dia radioso de sol, o que “baralhou” ainda mais a já de si complicada escolha dos pneus.

A vitória de Ogier marcou o oitavo triunfo consecutivo para o Polo R WRC, permitindo à Volkswagen igualar a maior série de vitórias na história do Campeonato do Mundo de Ralis. A equipa venceu na Austrália, França, Espanha e Grã-Bretanha em 2013, havendo a adicionar os sucessos esta temporada em Monte Carlo, Sué-cia, México e Portugal. O recorde no WRC era anteriormente detido pela Citroën, que alcançou o mesmo feito em 2011•

No ano passado, o vencedor nos carros foi Miguel Barbosa

Citroën chega, vê e vence no WTCC

Entrada triunfal para a marca francesa e Loeb no campeonato do mundo de turismos

Volkswagen consolida liderança no Mundial com vitória de Sébastien Ogier em Portugal

Lewis Hamilton venceu pela margem mínima o Grande Prémio do Bahrein de Fórmula 1 (disputado a 6 de abril), após uma fascinante batalha com o companheiro de equipa

Nico Rosberg – apenas 1,085 segundos no final da corrida, com apenas 0,088 segundos entre as respetivas voltas mais rápidas. Foi a segunda dobradinha para as Flechas de Prata, que ampliaram a vantagem na liderança do campeonato de construtores.

Hamilton conseguiu a sua 24ª vitória na Fórmula 1 (a terceira na Mercedes AMG Petronas), igualando o mítico Juan Manuel Fangio, enquanto Rosberg conseguiu os 14º pódios, 12º dos quais na equipa, naquele que foi 150 º Grande Prémio de Fórmula 1 do filho de Keke Rosberg. Foi um bom fim de semana para a marca alemã, que além da vitória na equipa oficial, ocupou, com motores seus, o terceiro lugar

(Sergio Perez, em Force India). Ao todo seis dos 10 melhores classificados eram motorizados pela Mercedes•

GraNdE PréMiO dO BahrEiN dE FórMuLa 1

Mercedes consegue dobradinha num dos mais emocionantes grandes prémios dos últimos anos

Lewis hamilton bateu Nico rosberg pela margem mínima

Esta foi a 19º vitória de Ogier no WrC

a Volkswagen reivindicou uma vitória suada no Rali de Portugal (que termi-nou no domingo, 8 de abril), que a marca alemã considerou o mais duro do ano. Em condições difíceis e bem

variadas, os campeões em título Sébastien Ogier/ Julien Ingrassia garantiram a quarta vitória da temporada do WRC 2014 para o Polo R WRC. Um triunfo que, ao mesmo tempo, representa o oitavo sucesso consecutivo para a Volkswagen, in-cluindo as jornadas finais da época do ano passa-do. O 19° triunfo da dupla francesa esteve longe de ser um “simples” passeio. O Rali de Portugal contou com três construtores diferentes no pódio (Mikko Hirvonnen, em Ford Fiesta, e Mads Os-tber, em Citroën, fecharam o pódio), antecedido por duelos travados até aos décimos de segundo numa prova que teve três líderes diferentes.

Andreas Mikkelsen e Mikko Markkula, com o Polo R WRC da equipa Volkswagen Motors-port II, terminaram na quarta posição. Por sua vez, Jari Matti Latvala/Miikka Anttila tiveram uma reação muito positiva depois de um aci-dente ocorrido na sexta-feira. Tal possibilitou à Volkswagen contabilizar valiosos pontos para o Campeonato de Construtores, uma vez que La-tvala estabeleceu o segundo melhor tempo na Po-wer Stage, atrás de Sébastien Ogier.

"O Rali de Portugal decorreu como esperá-vamos: muito difícil para a equipa e pilotos, mas fomos novamente bem sucedidos", destacou bas-tante satisfeito o Heinz-Jakob Neuber, membro do conselho da Volkswagen para o desenvolvi-mento técnico. "A nossa dupla Ogier/Ingrassia demonstrou mais uma vez em condições muito difíceis toda a sua classe. Ao mesmo tempo, tam-bém a equipa realizou um trabalho fantástico. A eficácia com que conseguiram reparar o carro do

Pedro Meireles foi o melhor portuguêsPedro Meireles, em Skoda Fabia S2000, foi o melhor português do Rali de Portugal. Com esta vitória,

o piloto reforçou a liderança no Campeonato Nacional de Ralis naquela que foi a terceira jornada da temporada. O domínio dos Skoda Fabia S2000 foi fortalecido com o segundo conquistado por Ricardo Moura, que, com este resultado, asseguraram a segunda dobradinha da época para a marca checa. Pedro Meireles está a realizar uma boa época ao conquistar a terceira vitória em outras tantas provas, depois dos triunfos assegurados nos Ralis Serras de Fafe e Cidade de Guimarães.

No final da prova, Pedro Meireles estava, naturalmente, satisfeito. “É um resultado fantástico, pois era o triunfo que aspirávamos. Fizemos um rali sempre com atenção ao Ricardo Moura e mantive sempre

um ritmo vivo. O comportamento do Fabia S2000 esteve uma vez mais fantástico. Único percalço, um furo lento na secção da tarde.”. Com este resultado, Pedro Meireles reforçou ainda mais a sua candidatura ao título nacional, contabilizando agora 77,5 pontos, enquanto Moura ocupa o segundo lugar, com 40 pontos.

TT

Rali Ervideira disputa-se no próximo fim de semana

Meireles conta por vitórias os três ralis da temporada

Tiago Monteiro foi quinto na primeira corrida e 11º na segunda

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quinta-feira, 17 de abril 2014X

Peugeot 2008 1.6 e-HDi 92 cv

Fórmula de sucessoAquiles [email protected]

os crossovers chegaram ao mercado automóvel para ficar. Uma das marcas com maior oferta nessa nova classe de modelos é a Peugeot que tem, desde o ano passado, disponível o 2008.

Desenvolvido com base na plataforma do 208, o

modelo é a versão mais espaçosa do modelo do segmento B. Enquanto os antecessores 206 e 207 tiveram versões SW, o atual modelo teve uma variante crossover. Como seria de esperar, o 2008 ganha em espaço para pessoas e carga face ao 208. Destaque para a bagageira do 2008, que oferece 360 litros (contra 311 do 208)

O Peugeot 2008 também partilha com o 208 boa parte da oferta de motorizações. O crossover pode montar os motores 1.2 VTi 82 cv, 1.6 VTi 120 cv, 1.4 HDi 68 cv, 1.6 e-HDi 92 cv (caixa manual de cinco velocidades), 1.6 e-HDi 92 cv 2-Tronic (robotizada) e 1.6 e-HDi 115 cv.

A “Vida Económica” conduziu a variante 1.6 e-HDi 92 cv, com caixa manual de cinco velocidades, no nível de equipamento Allure, o mais elevado. Neste patamar, o modelo oferece seis airbags, ESP, barras de tejadilho, cruise control, luzes diurnas em LED, sistema touch screen com navegação e Bluetooth, vidros escurecidos, vidros elétricos atrás, ar condicionado automático de duas zonas, sensores de estacionamento e, entre outros elementos bancos desportivos. Aquele nível de equipamento inclui ainda iluminação interior de teto Peugeot LED Track. Este item não é consensual: agrada às crianças, mas os mais velhos “torcem” o nariz.

Na estrada, o modelo, acoplado àquele motor, merece boa nota. O ganho de dimensão não retira eficácia suficiente e aquele motor continua a estar ao nível das melhores propostas naquela faixa de cilindrada e potência. Além disso, dada a maior altura ao solo e a um seletor de piso, o modelo ainda permite algumas incursões em pavimentos mais degradados. Essa possibilidade era ainda mais “visível” na “nossa” unidade que tinha Grip Control. Disponível por 350 euros, este opcional inclui jantes específicas (de 17 polegadas) com pneus especiais. Excelente nota ainda para os consumos que, segundo a leitura do computador de bordo, se ficou por uns “secos” 5,5 litros de gasóleo aos 100 km•

À passagem, roda cabeças. À chegada, rouba o protagonismo. no interior, arrebata o condutor pela diversão que oferece. A “vida económica” conduziu o Jaguar F-type s cabriolet, com motor 3.0 v6 de 380 cv, e constatou que o espírito do mítico e-type vive neste novo desportivo da marca britânica.

Aquiles [email protected]

um dos modelos mais desejados pelos apaixonados por automóveis é, no presente, o Jaguar F-Type. Baseado no concept car C-X16 (que, por sua vez, “bebeu” informação no também

concept C-X75), apresentado em 2011, o modelo de dois lugares recorre a à plataforma encurtada do XK. Desenvolvido pela equipa do designer Ian Callum com o objetivo de fazer recordar o mítico E-Type, o F-Type conheceu a luz do dia em 2013 e logo se tornou icónico. Em termos de motorizações, o modelo tem três opções disponíveis. São estas a 3.0 V6 de 340 cv, a 3.0 V6 de 380 cv e a 5.0 V8 de 495 cv. Todos estes motores são sobrealimentados (supercharged).

A “Vida Económica” ensaiou o F-Type S ca-briolet (3.0 V6 de 380 cv). A imagem do modelo dispensa grandes prosas. Olha-se para o veículo e a sua carroçaria baixa e alongada não deixa ninguém indiferente. O interior replica este ambiente de “corridas”, sem, contudo, deixar de ter o requinte que os clientes Jaguar exigem.

A posição de condução é, como seria de esperar, muito baixa e estamos sentados em cima do trem traseiro, ficando com uma longa frente sob o olhar. Premido o botão da ignição, ouve-se o habitual ba-rulho de rotação dos motores a gasolina com cilin-dros em V de elevada performance. Logo aqui se percebe que o trabalho dos engenheiros da Jaguar em termos de acústica dos escapes foi brutal.

Diversão para dentro, charme para fora

Esta acústica é ainda mais interessante no modo Dynamic. É que este modo inclui ainda um “extra” meramente acústico dos escapes, que ficam ainda (frise-se o ainda, pois já é agressivo de qualquer modo) “racing”. Com efeito, A gestão eletrónica do modelo brinda os ocupantes com uns "rateres" nas passagens de caixa. Uma delícia! Mas este modo altera, de igual modo, a configuração da caixa de velocidades automática de oito velocidades, do ace-

lerador e, entre outras componentes, da suspensão – o condutor pode ainda configurar quais daqueles componentes pretende que este modo altere, de for-ma isolada. Além disso, quando ativo, este modo muda o quadrante para um visual mais aguerrido e a luz do habitáculo é vermelha (no modo Normal pode-se escolher entre cinco cores de “navegação”).

Já se percebeu pelo que escrevemos que se o modelo “dá” um charme desportivo para fora (im-pressiona a quantidade de olhares e sorrisos que o F-Type desperta à passagem), para dentro – ou seja, para o condutor – junta-lhe uma componente de diversão dificilmente igualável. Com efeito, como condutor e ocupante vão sentados sobre o trem tra-seiro, este modelo de tração traseira tem uma exce-lente distribuição de peso.

Esta distribuição permite ao condutor fazer de piloto, dada a sensação de controlo que tem sempre, inibindo o ESP de ter necessidade de “refrear” os abusos com necessidade que a cilindrada e potência do bloco faziam crer à primeira vista. Mesmo quan-do o controlo de estabilidade entra em ação, fá-lo de forma discreta, como convém num automóvel com estas características. Claro está que esta eficácia se deve ao chassis e suspensão, pois potência não lhe falta e, sim, se acelerarmos com vigor até em reta os ESP tem de refrear os 380 cv de potência que o motor debita.

Destaque ainda para a fantástica caixa automática de oito ve-locidades, que tem a particularidade de ter um verdadeiro modo manual (selecionando na manete ou nas pati-lhas atrás do volante). Referimo-nos a ver-dadeiro, pois, ao con-trário do que acontece em outras transmissões automáticas com modo manual, a caixa permite--nos levar o motor até ao “red line” e passar… entrando no “corte” de potência até que o con-dutor faça, manualmen-te, a passagem de caixa. Delicioso.

Claro que toda esta emoção tem repercussões nos consumos e a média que o computador de bor-do nos indicava era de 15 litros aos 100 km. Se, por um lado, é um valor baixo para médias de desporti-vos de outros tempos, por outro, é uma média alta para as exigências atuais. Ainda assim, não nos custa conceder que quem tem mais de 100 mil euros para comprar um automóvel não esteja a contar os euros na altura de reabastecer•

Ensaio Jaguar F-TypE s CabriolET (V6 380 CV)

icónico à nascença

A posição de condução é, como seria de esperar, muito baixa e estamos sentados em cima do trem traseiro, ficando com uma longa frente sob o olhar. Premido o botão da ignição, ouve-se o habitual barulho de rotação dos motores a gasolina com cilindros em v de elevada performance

Jaguar F-Type s Cabriolet (v6 380 cv)cilindrada 2995 ccPotência 380 cvvelocidade máx. 275 km/h Aceleração 0-100 km/h 4,9 s.combinado misto (l/100 km) 9,1l/100 km emissões co2 (g/km) 213Preço 108 254 euros

peugeot 2008 1.6 e-HDi 92 cv allurecilindrada 1560 ccPotência 92 cvvelocidade máx. 181 km/h Aceleração 0-100 km/h 11,5 s.combinado misto (l/100 km) 4l/100 km emissões co2 (g/km) 103Preço 23 611 euros

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XIquinta-feira, 17 de abril 2014

Estudo obsErvador CEtElEm analisa tEndênCias do mErCado automóvEl na Europa

Portugueses são dos que mais valorizam a marca do carro

os portugueses (94%) e os turcos (97%) são os europeus que mais valor dão à marca automóvel no momen-to da compra, seguidos pelos alemães (92%) e espanhóis (93%). Para a

maioria dos europeus, a confiança numa marca é e continuará a ser um critério de compra deter-minante. Conclusões da edição 2014 do Caderno Automóvel, estudo do Observador Cetelem que analisa as tendências do mercado automóvel na Europa.

A confiança na marca de uma viatura é hoje um critério de compra importante para mais de nove portugueses em cada 10. No entanto, acre-ditam que a marca no futuro (num período de dez anos) será menos determinante do que atual-mente: 22%, um valor acima da média europeia de 20%. Os franceses (23%), belgas (24%) e ita-lianos (28%) seguem a mesma opinião dos por-tugueses. Segundo o estudo, esta previsão de um número considerável de consumidores deve-se

ao fluxo crescente de novas marcas no mercado Eu-ropeu, especial-mente de marcas coreanas.

Ainda nas conclusões sobre a análise das tendências de futuras compras automóveis, o Observador Cetelem revela que, para oito europeus em cada dez, a marca vai continuar a ser um critério na escolha do seu ve-ículo nos próximos dez anos, especialmente para os turcos (90%), os espanhóis (80%) e os alemães (81%). Atualmente, apenas os belgas (86%), os franceses (89%) e os britânicos (90%) se encon-tram abaixo da média dos oito países analisados (91%) no que diz respeito à valorização da marca automóvel no momento da compra de veículo.

As análises económicas e de marketing, bem como as previsões, para o Caderno Automóvel 2014, foram efetuadas em colaboração com a

empresa de estu-dos e consultoria BIPE (www.bipe.com). Os inquéritos de campo ao consumidor foram conduzidos pela TNS Sofres, durante o mês de novembro de 2013, em oito países da Europa (Alemanha, França, Itália, Por-tugal, Espanha, Bélgica, Reino Unido e Turquia), com amostras representativas das populações na-cionais (pelo menos 600 pessoas por país), num total de 4830 pessoas questionadas pela Internet•

os portugueses (94%) e os turcos (97%) são os europeus que mais valor dão à marca automóvel no momento da compra

Opel lança portal de serviço myOPEL.pt

a Opel colocou em linha o portal myO-PEL.pt destinado a proporcionar a cada proprietário de modelos da marca uma ligação direta, mais próxima e fa-cilitada, a tudo o que envolve a manu-

tenção do automóvel. Após um processo simples de registo on-line, que criará um acesso personalizado, o utilizador de qualquer modelo Opel poderá inte-ragir diretamente com o concessionário que selecio-

nou como “‘favorito”, nomeadamente para solicitar marcação de serviço de manutenção.

O portal faculta ainda detalhes sobre o veículo, desde o número de chassis até à data de matrícula, e pode ser configurado para emitir automaticamente avisos quando se aproximam datas de manutenção programada e inspeção periódica. O utilizador tam-bém pode aceder a informações sobre campanhas técnicas de manutenção disponíveis especificamen-te para o seu automóvel. Na fase de arranque do portal myOPEL.pt, a Opel está a oferecer um servi-ço de manutenção gratuito, todas as semanas, atra-vés de passatempos realizados entre os seus clientes registados.

a celebração dos 50 anos de produção contínua do Ford Mustang teve lu-gar em Portugal com a realização, nos passados dias 5 e 6 de abril, de um passeio organizado pelo Mus-

tang Clube de Portugal que contou com a co-laboração da ACAL – Associação de Clássicos e Antigos da Lezíria e da Ford Lusitana.

Este passeio integrou um conjunto de dife-rentes modelos do icónico “pony car” represen-tando diferentes gerações produzidas entre 1964 e 2013. O Mustang 289 V8 hardtop de 1964 foi o modelo mais antigo que esteve presente e um Mustang 3.7 V6 de 2013, o mais recente. Marca-

ram ainda presença diversos exemplares da déca-da de 60, um Mach 1 de 1971 e um GT 4.6 V8 de 2006, entre outros.

O ponto de concentração e partida teve lugar na vila de Sintra. O percurso de sábado incluiu

ainda uma visita com exposição dos Mustang no Salão Motor Clássico na FIL e uma visita às insta-lações da Expofor, concessionário Ford no Parque das Nações. No domingo a caravana foi recebida na Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, tendo terminado num almoço na Coudelaria da Companhia das Lezírias.

“A Ford irá pela primeira vez nos 50 anos do Mustang comercializar oficialmente na Europa este modelo, pelo que não existe melhor forma de celebrar ambos os acontecimentos que não seja com aqueles que são os verdadeiros fãs e entusias-tas do Mustang, os seus proprietários”, afirmou Anabela Correia, diretora de comunicação e rela-ções públicas da Ford Lusitana.

nova geração em 2015O novo Mustang é a versão mais avançada até

à data do icónico veículo e estará à venda na Eu-ropa em 2015. O novo design do Mustang “fast-back” e descapotável conta com o desempenho de vários motores, entre os quais um novo EcoBoost de 2.3 litros turbo e de um V8 5.0 litros com 426 cv.

O Ford Mustang foi revelado ao mundo com uma campanha publicitária na televisão, na noite de 16 de abril de 1964, antes de ser mostrado ao público na Feira Mundial de Nova Iorque, no dia 17 de abril. O carro foi oficialmente colocado à venda naquele dia, e os concessionários Ford acu-mularam um recorde de 22 mil vendas e enco-mendas nesse primeiro dia, parte das mais de 418 mil vendas no primeiro ano e de um milhão em menos de dois anos. Ao longo das últimas cinco décadas, foram vendidos mais de nove milhões de Mustang.

Ford Mustang celebra 50 Anos com passeio em Portugal

Entre os mustang presentes, o mais antigo era de 1964 e o mais recente de 2013

o serviço pemite marcar online a manutenção.

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quinta-feira, 17 de abril 2014 quinta-feira, 17 de abril 20148 1

Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

Instruções de montagem do BoletIm

Formação

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

Ações delegAção CePRA - 2º Trimestre 2014

AÇÃO cursO LOcAL INÍcIO FIM2.3 Rodas/Pneus/Geometria de Direção U5008 Pedrouços 4/21/2014 4/30/20142.3 Unidades Eletrónicas de Comando/sens. E atuadores U5022 Coimbra 4/21/2014 5/12/20142.3 Diag. Rep. Em Sistemas de Transmissão Manual U5009 Guimarães 5/6/2014 5/22/20142.3 Motores-Diag. Avarias/Informações Técnicas U5013 Águeda 5/19/2014 6/4/20142.3 Sistemas de Climatização U5024 Pedrouços 5/26/2014 6/12/20142.3 Diag. Rep. Sist. De Injeção Diesel U5018 Viana do Castelo 6/17/2014 7/3/20142.3 Orçamentação de Colisão/Temporários e Tarifários U1568 Pedrouços 7/8/2014 7/24/2012

PSI Sistemas de Híbridos 4055 S.J.Madeira 4/22/2014 4/23/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 S.J.Madeira 5/6/2014 5/7/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 Ponte de Lima 5/8/2014 5/9/2014PSI Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição 4060 Chaves 5/12/2014 5/15/2014PSI Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor 4061 Ponte de Lima 5/19/2014 5/23/2014PSI Perito Averiguador 6122 Pedrouços 5/26/2014 6/20/2014PSI Sistemas Híbridos 4055 Guarda 6/3/2014 6/4/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 Guarda 6/6/2014 6/7/2014PSI Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição 4060 Figueira da Foz 6/9/2014 6/12/2014PSI Sistemas Híbridos 4055 Pedrouços 6/20/2014 6/20/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 Pedrouços 7/5/2014 7/5/2014PSI Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor 4061 Figueira da Foz 7/7/2014 7/11/2014PSI Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor 4061 Chaves 7/14/2014 7/18/2014

Diagnóstico Reparação em Sist. Ignição e Injeção a Gasolina ..............................................Bragança ........................................7 a 23/5/2014

Formação FoRmAção CoFinAnCiAdA ARAn

Principais alterações introduzidas ao regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho

serviços técnicos

Foi publicada a Lei nº 3/2014 de 28 de janeiro (em vigor desde 27 de fevereiro de 2014), que procede à segunda alteração ao regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, aprovado pela Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro cuja primeira alteração foi introduzida pela Lei nº 42/2012 de 28 de agosto.Assim, a Autoridade para as Condições do Trabalho publicou no seu sítio da internet algumas das novas alterações previstas por esta legislação, que elencamos abaixo:

Artigo 4º a)O conceito de trabalhador passa a incluir os não titulares de uma relação jurídica de emprego, desde que estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua atividade;

Artigo 4º j)É introduzido o conceito de auditoria, que é a atividade ou conjunto de atividades desenvolvidas pelos organismos competentes para a promoção da segurança e saúde no trabalho dos ministérios responsáveis pelas áreas laboral e da saúde, com o objetivo de verificar o cumprimento dos pressupostos que deram origem à autorização para a prestação dos serviços de SST, bem como a qualidade do serviço prestado;

Artigo 15ºOs princípios gerais da prevenção anteriormente nove, passam a ser onze, tendo sido introduzido um princípio (a), que visa evitar os riscos, e um outro (b) que constava do Decreto-lei 441/91 de 14 de novembro, que visa a planificação da prevenção como um sistema coerente que integre a evolução técnica, a organização do trabalho, as condições do trabalho, as relações sociais e a influência dos fatores ambientais;

Artigo 18º nº 1A consulta aos trabalhadores que era feita pelo menos duas vezes por ano por escrito, passa a ser pelo menos uma vez por ano. Esta consulta visa obter o parecer dos representantes dos trabalhadores, ou na sua ausência, de todos os trabalhadores, em matéria de segurança e saúde no trabalho;

Artigo 18º nº 1 al. l)No que respeita à lista anual dos acidentes

de trabalho, esta poderá ser elaborada até ao limite do prazo legal para entrega do relatório único, e não até ao final de março do ano subsequente como estipulado anteriormente;

Artigo 18º nº 5As consultas, respetivas respostas e propostas dos representantes dos trabalhadores ou, na sua falta, dos trabalhadores, passam a ter de constar de registo em livro próprio organizado pela empresa, nomeadamente em suporte informático;

Artigo 41ºNo que diz respeito à proteção do património genético, atividades condicionadas e proibidas a trabalhadora grávida e lactante e atividades proibidas e condicionadas a menores, é efetuada a alteração resultante da aplicação do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, alterado pelo Regulamento (CE) n.º 790/2009 e pelo Regulamento (UE) n.º 286/2011 da Comissão, de 10 de agosto;

Artigo 46º nº 4No caso de uma empresa cessar a atividade as fichas clínicas devem ser enviadas para o organismo competente do ministério responsável pela área da saúde e não para o organismo competente do ministério responsável pela área laboral, como anteriormente;

Artigo 68º nº 2No trabalho condicionado a menor com idade igual ou superior a 16 anos, é introduzida a obrigação, por parte do empregador, de dar conhecimento à ACT, através de comunicação em modelo aprovado e preferencialmente por via eletrónica, da avaliação da natureza, do grau e da duração da exposição do menor a trabalhos condicionados, e das medidas tomadas, necessárias para evitar esse risco;

Artigo 74º nº 2Na organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho, deve-se adotar a modalidade de serviços internos, salvo nos casos em que se obtiver autorização de dispensa deste serviço, admitindo-se o recurso a serviço comum, externo e ainda a técnicos qualificados, nos termos da lei, mas apenas nos casos em que na empresa

ou no estabelecimento não houver meios suficientes para o desenvolvimento das atividades dos serviços de Segurança e Saúde;

Artigo 74º nº 7O modelo 1360 é revogado, pelo que a comunicação à ACT da modalidade de organização do serviço de segurança adotada, bem como da sua alteração, deixa de ser obrigatória;

Artigo 73º-B nº 7 a)A responsabilidade contraordenacional pelo não desenvolvimento das atividades principais de segurança e saúde no trabalho, passa a recair também sobre o serviço externo;

Artigo 76º e) e 3º nº 2Clarificação do âmbito de aplicação da lei no que concerne aos trabalhadores que têm atividade de pesca em embarcações com cumprimento inferior a 15m (eliminação do conceito de frota pesqueira);

Artigo 77º nº 2A formação de representante do empregador, empregador e trabalhador designado, deixa de ser validada pela ACT, muito embora deva obedecer aos requisitos previstos no Manual de Certificação previsto na Lei 42/2012 de 28 de agosto e ser ministrada por entidade formadora certificada e, ser previamente comunicada à ACT;

Artigo 80º nº 4 c)Os requisitos para a revogação de autorização de dispensa de serviço interno passaram a incluir as doenças profissionais contraídas ao serviço da empresa, ou para as quais tenham contribuido direta e decisivamente as condições de trabalho da empresa;

Artigo 81º nº 6 a)A ocorrência de um acidente de trabalho mortal por violação de regras de segurança e saúde no trabalho, imputável ao empregador, constitui uma das condições de revogação de autorização para exercício das atividades pelo empregador ou por trabalhador designado em substituição das taxas de incidência e gravidade de acidentes de trabalho, em 5 anos, superiores à média do respetivo setor;

A ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel vai organizar no 1º semestre do ano 2014 acções de formação de 25 horas nas áreas de Marketing e SHST. Os cursos são dirigidos para público que pretende adquirir conhecimentos nas áreas de Marketing e SHST e contam como módulo para obtenção de qualificação de Técnico de Eventos / Técnico de SHST . Requisitos: 12º ano ou equivalente. A formação irá ser realizada nas instalações da ARAN - Rua

Faria Guimarães, 631, Porto, em horário pós-laboral. Valor de inscrição : 50 €.Para informações detalhadas contactem a ARAN : [email protected]: tel: 22 509 10 53• seg. Higiene no Trabalho: início maio, 12

• Marketing - Planeamento e implementação de atividades promocionais , de marketing e vendas: início junho, 2

Formação ARAn

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quinta-feira, 17 de abril 2014 quinta-feira, 17 de abril 20142 7

cursO ação local horário horas início fim Valor

4060 Introdução ao diagnóstico - Equipamentos de medição 13315/14 Prior Velho 19-23h 16 21/04/2014 24/04/2014 105 €

4222 Programa avançado de tecnologia automóvel 13333/14 Prior Velho 9-17h 848 21/04/2014 11/11/2014 725 €

4057 Veículos elétricos 13328/14 Prior Velho 19-23h 12 28/04/2014 30/04/2014 95 €

6121 Perito Avaliador 18303/14 Prior Velho 19-23h 168 28/04/2014 27/06/2014 950 €

4062Técnicas de diagnóstico - Sistemas de conforto e segurança/Informação e comunicação

13317/14 Prior Velho 19-23h 20 05/05/2014 09/05/2014 120 €

U7100 Gestão e organização da oficina 18301/14 Prior Velho 19-23h 50 05/05/2014 21/05/2014

6122 Perito Averiguador 18306/14 Prior Velho 19-23h 74 12/05/2014 05/06/2014 395 €

6124 Gestão de sinistros automóvel 18310/14 Prior Velho 19-23h 84 05/05/2014 02/06/2014 395 €

U5018 Diag. Rep. Sist. de Injeção Diesel 13311/14 Leiria 19-23h 50 19/05/2014 04/06/2014

U5024 Sistemas de climatização 13310/14 Prior Velho 19-23h 50 19/05/2014 04/06/2014

4058 Sistemas híbridos II 13327/14 Prior Velho 19-23h 7 03/06/2014 04/06/2014 70 €

U1568 Orçamentação de colisão/ Tempários e tarifários 12301/14 Prior Velho 19-23h 50 07/07/2014 23/07/2014

Valor de inscrição para associados da ARAN:- UFCD de 50h - 89€- UFCD de 25h - 45€- Restantes formações - 15% de desconto sobre o valor CEPRA

Formação Ações sede CePRA 2014

Artigo 81º nº 10O exercício das atividades pelo empregador ou por trabalhador designado permanece sujeito à autorização por parte das entidades competentes, que deverá ser concedida no prazo de 45 dias a contar da data de entrada do requerimento e não os 60 dias previstos anteriormente. Deixa de ser necessário renovar o pedido de autorização para exercer estas atividades (revogado o nº 5 da Lei 102/2009 de 10 de setembro). Na ausência de decisão expressa considera-se a autorização tacitamente deferida;

Artigo 82º nº 2O acordo que institua o serviço comum, deixa de carecer de autorização, devendo ser comunicado aos serviços competentes no prazo máximo de 10 dias após a sua celebração, devendo a comunicação ser acompanhada de parecer fundamentado dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho ou, na sua falta, dos próprios trabalhadores;

Artigo 84º nº 8Os serviços externos, contratados a empresa estabelecida noutro Estado membro do Espaço Económico Europeu, não carecem de autorização, ficando no entanto sujeitos às condições de exercício que lhe sejam aplicáveis nos termos da lei, podendo ainda ser avaliados através de auditoria, por iniciativa dos organismos competentes;

Artigo 85º nº 1 a)Na autorização de serviço externo passou a estar previsto, enquanto requisito, a disponibilidade permanente do quadro mínimo (dois técnicos de segurança no trabalho);

Artigo 90º nº 1O serviço externo deixa de ter de comunicar as alterações que afetem a natureza jurídica, a localização da sede ou dos seus estabelecimentos e as relativas aos requisitos do n.º 1 do artigo 85.º, mantendo-se no entanto a necessidade de pedido de alteração da autorização quando estiver em causa atividades de risco elevado, alteração de instalações, equipamentos e utensílios;

Artigo 93º nº 5O prazo de decisão sobre pedidos de alteração de autorização que não impliquem instalações, isto é, em que não seja realizada vistoria, é reduzido de 90 para 60 dias;

Artigo 108º nº 6 a) e b)A realização dos exames de admissão (art. 108º) pode ser dispensada se:existir uma transferência da titularidade da relação laboral, desde que o trabalhador mantenha o mesmo posto de trabalho e não haja alterações substanciais que possam acrescer risco ao trabalhador;o trabalhador for contratado por um período inferior a 45 dias para um trabalho

idêntico, exposto aos mesmo riscos e que não tenha sido conhecida qualquer inaptidão desde o último exame médico;

Artigo 111ºA comunicação de acidente de trabalho mortal ou grave, deixou de contemplar a “situação particularmente grave” passando a contemplar a “lesão física grave”;Além das alterações já referidas, a Lei contempla ainda alguns aditamentos, nomeadamente:- na organização dos serviços de

segurança e saúde no trabalho (artigos 73.º-A, 73.º-B e 74.º-A que substituem os artigos 97.º, 98.º e 99.º respetivamente);

- na inclusão do Balcão único e registos do informáticos (art. 96º-A), sendo que todas as comunicações e as notificações necessárias à autorização e à alteração da autorização do serviço externo e à dispensa de serviço interno, bem como o envio de documentos, de requerimentos ou de informações relativas a esses procedimentos, são realizadas por via eletrónica, através do balcão único eletrónico dos serviços;

Artigo 119º - AAs autorizações e as alterações das autorizações de serviço externo têm validade nacional, independentemente de terem sido decididas por entidade no território continental ou nas regiões autónomas;

serviços Técnicos A importância dos pneus no seu automóvel?

Sabia que os pneus são o único componente do seu automóvel que está em contacto directo com a estrada?A Sópneus encontra-se no mercado de pneus há 40 anos, detêm recursos humanos especializados e formados em todos os serviços de pneumáticos, lidando diariamente com pneus de uma vasta gama de marcas. Nas cinco lojas disponíveis em Portugal Continental deparam-se com vários clientes que negligenciam diariamente a qualidade dos seus pneus.

sabia que 62% dos acidentes com vítima existente são consequência de defeitos nos pneus?Tendo em conta a conjuntura económica, o preço tornou-se um fator chave para todos os portugueses na hora da

mudança dos pneus do seu automóvel. Primordialmente procuram soluções mais económicas a curto-prazo como a compra de pneus usados em detrimento de um pneu novo e de qualidade que lhe garanta a segurança necessária quando se encontra em circulação na estrada.

PNEus usADOs? NuNcA!Existe um risco associado à aquisição de pneus usados, especialmente os que têm um passado desconhecido ou duvidoso. Os pneus usados podem ter sido expostos a utilizações, manutenções e armazenamento impróprios, podendo estar danificados ao ponto de os tornar inutilizáveis.

1. segurançaLegalmente, a profundidade mínima de

serviços Jurídicos Taxas de publicidadeTêm vindo a ser desenvolvidas diversas iniciativas junto de todas as entidades competentes com vista a pôr fim à cobrança, pela EP – Estradas de Portugal (EP), de taxas de publicidade pela afixação, junto a estradas nacionais, de letreiros em frontispício de estabelecimentos de empresa ou em terrenos adjacentes, contendo não mais do que o nome dos respetivos estabelecimentos ou a denominação social do titular.Os principais argumentos, para pôr fim à cobrança, prende-se com o facto de não se tratar de verdadeira publicidade, já que na maioria dos casos se trata de letreiros, luminosos ou não, que meramente contêm a denominação social da empresa e/ou o nome do estabelecimento desta, assim como o valor cobrando não se consubstancia numa verdadeira taxa, visto não se tratar de uma contrapartida por uma prestação de serviço, ferindo-se assim

de inconstitucionalidade. O Provedor de justiça tem-se pronunciado no sentido das taxas cobradas pela “Estradas de Portugal” serem indevidas, o que já verteu em Recomendação dirigida à administração daquela Empresa. Perante, o não acatamento de tal recomendação, foram tomadas diligências pela Provedoria junto do Ministro da Economia e Emprego, manifestando discordância com a argumentação da “Estradas de Portugal” e expondo as razões que o levam a crer na necessidade de uma intervenção legislativa. Porém, na sequência das diversas interpelação das Estradas de Portugal para apurar se esta entidade adoptou medidas para acatar a Recomendação emitida pela Provedoria de Justiça no sentido de que a cobrança deste tipo de “taxas” de publicidade cessasse, a referida entidade

informou o seguinte: “ (…) relativamente à futura conduta de EP em matéria de cobrança de taxas por letreiros luminosos, a publicidade afixada nas construções existentes em aglomerado urbano, desde que relativa à identificação do estabelecimento ou a produtos ou marcas nele comercializados, deixou de ser objeto de licenciamento por parte desta entidade, desde o dia 2 de maio de 2013, cabendo-lhe emitir o respetivo parecer obrigatório ao abrigo da Lei n.º 97/88, de 17 de agosto, na sua actual redação”. Assim, deixa de ser alvo de licenciamento pela Estradas de Portugal de taxas pela afixação junto a estradas nacionais de letreiros em frontispício de estabelecimentos de empresa ou em terrenos adjacentes contendo não mais do que o nome dos respetivos estabelecimentos.

quinta-feira, 17 de abril 2014 quinta-feira, 17 de abril 20146 3

jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos, publicado no Diário da República, 1.ª série, nº 16, de 23 de janeiro de 2014.

Portaria nº 76-A/2014. D.r. nº 58, suplemento, série I de 2014-03-24Primeira alteração ao Regulamento de Gestão do Fundo Português de Apoio ao Investimento em Moçambique, aprovado pela Portaria nº 815/2010, de 30 de agosto.

Decreto-Lei nº 50/2014. D.r. nº 63, série I de 2014-03-31Estabelece o regime jurídico aplicável ao licenciamento das estações radioelétricas instaladas a bordo de aeronaves.

Decreto-Lei nº 51/2014. D.r. nº 65, série I de 2014-04-02Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei nº 118/2011, de 15 de dezembro, que aprova a orgânica da Autoridade Tributária e Aduaneira, introduzindo alterações ao regime de despesas.

Decreto-Lei nº 52/2014. D.r. nº 68, série I de 2014-04-07Estabelece as normas de execução do Orçamento do Estado para 2014.

Decreto-Lei nº 55/2014. D.r. nº 70, série I de 2014-04-09Cria o Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético.

TrABALHO & sEgurANÇA sOcIAL

Declaração de retificação nº 20/2014. D.r. nº 61, série I de 2014-03-27Declaração de Retificação à Lei nº 3/2014, de 28 de janeiro, que «Procede à segunda alteração à Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, e à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 116/97, de 12 de maio, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 93/103/CE, do Conselho, de 23 de novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca», publicada no Diário da República, 1.ª série, nº 19, de 28 de janeiro de 2014.

AMBIENTE

Decreto-Lei nº 47/2014. D.r. nº 58, série I de 2014-03-24Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei nº 151-B/2013, de 31 de outubro, que estabelece o regime jurídico de avaliação de impacte ambiental (AIA) dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente, transpondo a Diretiva nº 2011/92/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2011, relativa à avaliação dos efeitos de determinados projetos públicos e privados no ambiente.

JusTIÇA

Decreto-Lei nº 49/2014. D.r. nº 61, série I de 2014-03-27Regulamenta a Lei nº 62/2013, de 26 de agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário), e estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais.

Lei nº 16/2014. D.r. nº 67, série I de 2014-04-04Procede à segunda alteração à Lei nº 17/2012, de 26 de abril, que estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais, em plena concorrência, no território nacional, bem como de serviços internacionais com origem ou destino no território nacional.

Decreto-Lei nº 53/2014. D.r. nº 69, série I de 2014-04-08Estabelece um regime excecional e temporário a aplicar à reabilitação de edifícios ou de frações, cuja construção tenha sido concluída há pelo menos 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que estejam afetos ou se destinem a ser afetos total ou predominantemente ao uso habitacional.

Lei nº 18/2014. D.r. nº 71, série I de 2014-04-10Primeira alteração à Lei nº 22/99, de 21 de abril, que regula a criação de bolsas de agentes eleitorais e a compensação dos membros das mesas das assembleias ou secções de voto em atos eleitorais e referendários.

TrANsPOrTEs & rODOVIárIODecreto-Lei nº 37/2014. D.r. nº 52,

série I de 2014-03-14Altera o Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, aprovado em anexo ao Decreto-Lei nº 138/2012, de 5 de julho, e transpõe as Diretivas nº 2012/36/UE, da Comissão, de 19 de novembro de 2012, nº2013/22/UE, do Conselho, de 13 de maio de 2013 e nº 2013/47/UE, da Comissão, de 2 de outubro de 2013, que alteram a Diretiva nº 2006/126/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 2006, relativa à carta de condução.

Lei nº 14/2014. D.r. nº 54, série I de 2014-03-18Aprova o regime jurídico do ensino da condução, regulando o acesso e o exercício da atividade de exploração de escolas de condução e das profissões de instrutor de condução e de diretor de escola de condução e a certificação das respetivas entidades formadoras.

Decreto-Lei nº 42/2014. D.r. nº 54, série I de 2014-03-18Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei nº 254/2007, de 12 de julho, transpondo o artigo 30º da Diretiva nº 2012/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvem substâncias perigosas, que altera e subsequentemente revoga a Diretiva nº 96/82/CE do Conselho.

Declaração de retificação nº 22/2014. D.r. nº 64, série I de 2014-04-01Retifica a Portaria nº 56/2014, de 6 de março, do Ministério da Economia, que altera o Regulamento do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto nº 39 987, de 22 de dezembro de 1954, publicada no Diário da República nº 46, 1.ª série, de 6 de março de 2014.

JurIsPruDêNcIA

Acórdão do supremo Tribunal Administrativo nº 2/2014. D.r. nº 57, série I de 2014-03-21Acórdão do STA de 21-01-2014, no Processo nº 1790/13. Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: A avaliação das propostas apresentadas em concurso tem-se por fundamentada através da valoração por elas obtida nos vários itens de uma grelha classificativa suficientemente densa.

piso de um pneu é de 1,6 mm. À medida que aumenta o desgaste do piso, a performance do pneu vai sendo afectada. Para além disso, aumenta o risco de aquaplaning e as distâncias de travagem são mais longas.A distância de travagem de um automóvel equipado com um pneu com uma profundidade de piso de 1,6 mm é, aproximadamente, 45% maior do que a de um automóvel equipado com pneus novos.Por esse motivo, a Sópneus recomenda a substituição dos pneus quando estes atingem uma profundidade de piso de 3 mm. (ver figura)Estudos realizados concluíram que de todos os veículos implicados em acidentes com vítimas, 62% dos mesmos tinham defeitos nos pneus e que num em cada 100 acidentes mortais estão implicados directamente defeitos nos pneus dos veículos.

2. rentabilidadeFrequentemente, um pneu usado tem um custo mais elevado do que um pneu

novo. Para além disso, pode apresentar imperfeições, mau estado de conservação e/ou utilização, colocando em causa a segurança de todos os passageiros do veículo. O gráfica abaixo apresentado demonstra que um pneu novo fica mais barato que um pneu usado. (ver quadro)

3. sustentabilidade A importação de pneus usados tem inúmeras implicações e custos para o nosso país e para o ambiente;Rodando menos quilómetros do que um pneu novo, os pneus usados aumentam o custo de reciclagem por quilómetro percorrido, o que implica custos para todos nós; A cadeia económica do setor é afectada pela importação de pneus usados;A principal matéria-prima, a borracha vulcanizada, não se degrada facilmente e quando queimada a céu aberto, contamina o meio ambiente com carbono, enxofre e outros gases (muito com efeito de estufa);Os pneus usados abandonados, para

além de um problema ambiental, representam também uma ameaça à saúde pública, pois acumulam água das chuvas, formando ambientes propícios à disseminação de doenças. Por isso, a sua recolha e devida reciclagem são fundamentais.

A Sópneus dispõe de uma vasta equipa que o pode aconselhar na compra do melhor pneu para o seu cliente, sendo que alertamos para o perigo da aquisição de pneus usados e que os mesmos não devem ser recomendados, em circunstância alguma, aos clientes.

www.sopneus.comwww.facebook.com/sopneus1 Tlf.: +351 227 169 100

serviços Jurídicos Formação Profissional – CAm (Certificado de Aptidão de motorista)

A ARAN tomou conhecimento de um ofício circular emitido pela ACT, datado de 17 de março de 2014, que entre outros assuntos se debruçou sobre questões conexas – formação profissional no âmbito da harmonização dos regimes legais aplicáveis no domínio dos transportes rodoviários e respetivo quadro sancionatório. Pela relevância do assunto, nomeadamente no respeitante aos nossos associados cuja atividade

comercial respeita ao transporte geral de mercadorias e/ou atividade de prestação de serviços de pronto-socorro, somos a informar todas as empresas que se dedicam a estas atividades do entendimento daquela entidade a propósito da formação profissional aos trabalhadores:«O Código do Trabalho (artigos 130º a 134º) consagrou, para o trabalhador o direito de formação profissional

de 35 horas anuais de formação contínua, concomitantemente com o respetivo dever, a cargo das entidades empregadoras. A formação deverá ser direccionada para domínios determinados que visem o desenvolvimento e a qualificação do trabalhador favorecendo a sua empregabilidade e a competitividade das empresas, favorecendo a sua adaptabilidade. Nestas circunstâncias e com essa finalidade, o conteúdo da

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quinta-feira, 17 de abril 2014 quinta-feira, 17 de abril 2014

dos trabalhadores, com eventuais especificidades decorrentes de normas de instrumento de regulamentação colectiva de trabalho (IRCT).A publicitação dos horários/instrumentos de controlo aplicáveis a estes trabalhadores são os seguintes:Se sujeitos a horário fixo, a afixação do mapa de horário de trabalho no estabelecimento e na viatura;Se sujeitos a horário de trabalho com horas de início e termo variáveis, sempre com referência ao período normal de trabalho legalmente estabelecido, devem fazer-se acompanhar por LIC – livrete individual de controlo;Se em regime de isenção de horário de trabalho, devem fazer-se acompanhar por acordo de isenção.Deste regime decorre que apenas existe a obrigatoriedade de utilização de LIC nos casos em que não exista horário de trabalho consagrado em mapa de horário de trabalho fixo ou isenção de horário de trabalho. O que fica exposto não prejudica a aplicabilidade de regime de organização e publicidade dos tempos de trabalho, cujo objeto e conteúdo (artigos 216º e 128º do CT), decorra da negociação entre as partes envolvidas e os sindicatos representativos do setor.

regime sancionatório O regime sancionatório aplicável a estes trabalhadores por violação das normas respeitantes à organização dos tempos de trabalho e publicitação dos respetivos horários de trabalho é o previsto no Código do Trabalho.Veículos que circulam num raio superior a 100 km a partir do local de afetação:Quanto à organização dos tempos de

condução pausas e períodos de repouso para os condutores envolvidos no transporte rodoviário efectuado por este tipo de veículos deverá observar-se:Regulamento (CE) nº 561/2006, quer se trate de trabalhadores por conta de outrem ou de trabalhadores independentes.Relativamente à duração e organização do tempo de trabalho de trabalhadores móveis envolvidos neste tipo de

transporte deverá observar-se:Decreto-lei nº 237/2007, de 19 de julho, para os trabalhadores móveis por conta de outrem;Decreto-lei nº 117/2012, de 05 de junho para os trabalhadores independentes.Quanto à publicitação dos horários/instrumentos de controloCondutores: Tacógrafo, que pode ser analógico ou digital;Outros trabalhadores móveis (não condutores – que, enquanto pessoal viajante acompanhem o motorista): livrete individual de controlo.Em nota salientou-se o seguinte: em matéria de publicitação de horários de trabalho dos condutores de veículos excepcionados do Reg. 561/2006, a lei não confere ao empregador a faculdade de optar pela forma de registo,

designadamente por recurso à utilização do tacógrafo.

regimes sancionatóriosO regime sancionatório aplicável à violação das normas respeitantes aos tempos de condução, pausas e tempos de repouso e ao controlo da utilização de tacógrafos na atividade de transporte rodoviário, é o estabelecido pela Lei nº 27/2010, de 30 de agosto.

O regime sancionatório aplicável à violação das normas respeitantes à conformidade do aparelho de controlo (tacógrafo) e seus componentes, instalação e uso é o estabelecido no Decreto-lei nº 169/2009, de 31 de julho, competindo o processamento das respectivas contra-ordenações e a aplicação das coimas ao IMT, I.p.O regime sancionatório aplicável à violação das normas respeitantes à organização dos tempos de trabalho dos trabalhadores móveis por conta de outrem é o constante do Decreto-lei nº 237/2007, de 19 de

julho. O regime sancionatório aplicável à violação das normas respeitantes à organização dos tempos de trabalho dos condutores independentes em atividades de transporte rodoviário encontra-se plasmado no Decreto-lei nº 117/2012, de 05 de junho.»Assim, a ACT – Autoridade para as Condições do Trabalho, pese embora as várias iniciativas encetadas pela ARAN e conhecidas de todos no sentido da necessidade de alteração da sua posição no respeitante aos casos dos veículos pronto-socorro que circulam num raio de 100 km face ao local de afetação, mantém a sua posição já comunicada na reunião realizada no Europarque em santa Maria da Feira, de modo que, aconselhamos os nossos associados a ter em atenção o entendimento exposto.

formação deve ser aferido em função da concreta atividade dos trabalhadores e beneficiar do seu acordo, sem prejuízo das suas competências transversais (art. 133º/1). Acresce que, para além de dever ter correspondência com a atividade prestada pode ainda, respeitar a tecnologias de informação e comunicação, segurança e saúde no trabalho ou língua estrangeira (art. 133º/2).Neste sentido, considera-se que o conteúdo da formação (obrigatória) de qualificação inicial e formação contínua dos motoristas, designadamente a que decorre do Decreto-lei nº 126/2009, de 27 de maio, (visando assegurar a qualificação dos motoristas, afectos ao transporte em determinados veículos rodoviários de mercadorias e passageiros, tanto no acesso à atividade de condução, como durante o respetivo exercício, ao longo da sua vida activa, qualificação esta comprovada pelo certificado de aptidão para motorista (CAM), coincide no seu âmbito e no seu objeto com a previsão do CT sobre formação profissional e tem todo o potencial para integrar o número mínimo das 35 horas de formação contínua aí previstas (art.131º/2). A obrigação do empregador de assegurar a formação para obtenção do CAM tem, portanto apoio nas disposições do CT que se reportam ao dever de garantir formação profissional e acima

mencionadas, de que se destacam: É obrigação do empregador “promover o desenvolvimento e a adequação da qualificação do trabalhador tendo em vista melhorar a sua empregabilidade …”(art. 131º/1-a) e “reconhecer e valorizar a qualificação adquirida pelo trabalhador” (art. 131º/1-d);No que respeita ao conteúdo da formação, “A área da formação contínua … deve coincidir ou ser afim com a atividade prestada pelo trabalhador …” (art. 131º1).A formação requerida pelo CAM no

caso dos trabalhadores/condutores do setor dos transportes rodoviários significa, por definição e por natureza, (i) “o desenvolvimento e a adequação da qualificação do trabalhador”, (ii) contribui para a manutenção e melhoria da sua empregabilidade e (iii) coincide com a atividade laboral que presta.Pese embora o facto da formação profissional se encontrar no domínio

da atividade gestionária da empresa, a opção que o empregador venha a tomar neste âmbito encontra-se legalmente conformada pelos preceitos supra mencionados, não lhe sendo lícito, na falta de acordo do trabalhador, ministrar formação contínua cujo conteúdo não corresponda à concreta atividade por aquele desempenhada.Neste sentido salienta-se ainda a necessidade de análise e verificação do plano de formação anual ou plurianual a que o empregador se encontra obrigado para aferição da conformidade dos

critérios gestionários com a lei, quanto à duração, conteúdo e planeamento da formação, num contexto de informação e consulta dos trabalhadores e seus representantes. (…).A violação dos deveres de formação, de planeamento e de informação e consulta, nos termos expostos, constitui contra ordenação grave.O disposto na lei em matéria de formação contínua pode ser adaptado por convenção colectiva que tenha em conta as caraterísticas deste setor de atividade, a qualificação dos

trabalhadores e a dimensão da empresa.»Assim, constitui entendimento da ACT, de que a formação para obtenção do CAM tem apoio nas regras previstas no Código do Trabalho e constitui uma das áreas/matérias que pode e deve ser assegurada pelo empregador, de modo que, aconselhamos os nossos associados a ter em atenção o entendimento exposto.

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serviços Jurídicos Síntese Legislativa

EcONOMIA & FINANÇAs

Lei nº 13/2014. D.r. nº 52, série I de 2014-03-14Primeira alteração à Lei nº 83-C/2013, de 31 de dezembro (Orçamento do Estado para 2014).

Decreto-Lei nº 40/2014. D.r. nº 54, série I de 2014-03-18No uso da autorização legislativa

concedida pela Lei nº 6/2014, de 12 de fevereiro, aprova as medidas nacionais necessárias à aplicação em Portugal do Regulamento (UE) nº 648/2012, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativo aos derivados do mercado de balcão, às contrapartes centrais e aos repositórios de transações, incluindo o respetivo regime sancionatório, e altera o Código dos Valores Mobiliários, aprovado

pelo Decreto-Lei nº 486/99, de 13 de Novembro.

Declaração de retificação nº 19/2014. D.r. nº 58, série I de 2014-03-24Retifica o Decreto-Lei nº 15/2014, de 23 de janeiro, do Ministério da Economia, que procede à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 39/2008, de 7 de março, que aprova o regime

serviços Jurídicos Prestação de serviços através de Veículos Pronto-socorro – Publicitação dos Horários de Trabalho

A ARAN tomou conhecimento de um ofício circular emitido pela ACT, datado de 17 de março de 2014, sobre o assunto consolidação das Orientações Internas – Harmonização dos regimes legais aplicáveis no domínio dos transportes rodoviários e respetivo quadro sancionatório, que veio revogar orientações internas anteriores.No respeitante à atividade de pronto-socorro, somos a informar todas as

empresas que se dedicam a esta atividade do entendimento constante daquela circular, em especial no que se refere aos veículos que circulam num raio de 100 km a partir do local de afetação, entendimento que corresponde ao que foi aliás transmitido pelo Exmo. Senhor Sub. Inspetor Geral do Trabalho em reunião realizada no Europarque em Santa Maria da Feira. Por ser de relevante interesse, passamos assim a citar o

entendimento propugnado naquela circular:«Veículos que circulam num raio de 100 km a partir do local de afetação:A duração e organização do tempo de trabalho dos trabalhadores que conduzem estes veículos é a constante das disposições relativas à organização dos tempos de trabalho insertas no Código do Trabalho e demais legislação conexa respeitante à generalidade

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jurídico da instalação, exploração e funcionamento dos empreendimentos turísticos, publicado no Diário da República, 1.ª série, nº 16, de 23 de janeiro de 2014.

Portaria nº 76-A/2014. D.r. nº 58, suplemento, série I de 2014-03-24Primeira alteração ao Regulamento de Gestão do Fundo Português de Apoio ao Investimento em Moçambique, aprovado pela Portaria nº 815/2010, de 30 de agosto.

Decreto-Lei nº 50/2014. D.r. nº 63, série I de 2014-03-31Estabelece o regime jurídico aplicável ao licenciamento das estações radioelétricas instaladas a bordo de aeronaves.

Decreto-Lei nº 51/2014. D.r. nº 65, série I de 2014-04-02Procede à terceira alteração ao Decreto-Lei nº 118/2011, de 15 de dezembro, que aprova a orgânica da Autoridade Tributária e Aduaneira, introduzindo alterações ao regime de despesas.

Decreto-Lei nº 52/2014. D.r. nº 68, série I de 2014-04-07Estabelece as normas de execução do Orçamento do Estado para 2014.

Decreto-Lei nº 55/2014. D.r. nº 70, série I de 2014-04-09Cria o Fundo para a Sustentabilidade Sistémica do Setor Energético.

TrABALHO & sEgurANÇA sOcIAL

Declaração de retificação nº 20/2014. D.r. nº 61, série I de 2014-03-27Declaração de Retificação à Lei nº 3/2014, de 28 de janeiro, que «Procede à segunda alteração à Lei nº 102/2009, de 10 de setembro, que aprova o regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, e à segunda alteração ao Decreto-Lei nº 116/97, de 12 de maio, que transpõe para a ordem jurídica interna a Diretiva nº 93/103/CE, do Conselho, de 23 de novembro, relativa às prescrições mínimas de segurança e de saúde no trabalho a bordo dos navios de pesca», publicada no Diário da República, 1.ª série, nº 19, de 28 de janeiro de 2014.

AMBIENTE

Decreto-Lei nº 47/2014. D.r. nº 58, série I de 2014-03-24Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei nº 151-B/2013, de 31 de outubro, que estabelece o regime jurídico de avaliação de impacte ambiental (AIA) dos projetos públicos e privados suscetíveis de produzirem efeitos significativos no ambiente, transpondo a Diretiva nº 2011/92/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro de 2011, relativa à avaliação dos efeitos de determinados projetos públicos e privados no ambiente.

JusTIÇA

Decreto-Lei nº 49/2014. D.r. nº 61, série I de 2014-03-27Regulamenta a Lei nº 62/2013, de 26 de agosto (Lei da Organização do Sistema Judiciário), e estabelece o regime aplicável à organização e funcionamento dos tribunais judiciais.

Lei nº 16/2014. D.r. nº 67, série I de 2014-04-04Procede à segunda alteração à Lei nº 17/2012, de 26 de abril, que estabelece o regime jurídico aplicável à prestação de serviços postais, em plena concorrência, no território nacional, bem como de serviços internacionais com origem ou destino no território nacional.

Decreto-Lei nº 53/2014. D.r. nº 69, série I de 2014-04-08Estabelece um regime excecional e temporário a aplicar à reabilitação de edifícios ou de frações, cuja construção tenha sido concluída há pelo menos 30 anos ou localizados em áreas de reabilitação urbana, sempre que estejam afetos ou se destinem a ser afetos total ou predominantemente ao uso habitacional.

Lei nº 18/2014. D.r. nº 71, série I de 2014-04-10Primeira alteração à Lei nº 22/99, de 21 de abril, que regula a criação de bolsas de agentes eleitorais e a compensação dos membros das mesas das assembleias ou secções de voto em atos eleitorais e referendários.

TrANsPOrTEs & rODOVIárIODecreto-Lei nº 37/2014. D.r. nº 52,

série I de 2014-03-14Altera o Regulamento da Habilitação Legal para Conduzir, aprovado em anexo ao Decreto-Lei nº 138/2012, de 5 de julho, e transpõe as Diretivas nº 2012/36/UE, da Comissão, de 19 de novembro de 2012, nº2013/22/UE, do Conselho, de 13 de maio de 2013 e nº 2013/47/UE, da Comissão, de 2 de outubro de 2013, que alteram a Diretiva nº 2006/126/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 20 de dezembro de 2006, relativa à carta de condução.

Lei nº 14/2014. D.r. nº 54, série I de 2014-03-18Aprova o regime jurídico do ensino da condução, regulando o acesso e o exercício da atividade de exploração de escolas de condução e das profissões de instrutor de condução e de diretor de escola de condução e a certificação das respetivas entidades formadoras.

Decreto-Lei nº 42/2014. D.r. nº 54, série I de 2014-03-18Procede à primeira alteração ao Decreto-Lei nº 254/2007, de 12 de julho, transpondo o artigo 30º da Diretiva nº 2012/18/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 4 de julho de 2012, relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvem substâncias perigosas, que altera e subsequentemente revoga a Diretiva nº 96/82/CE do Conselho.

Declaração de retificação nº 22/2014. D.r. nº 64, série I de 2014-04-01Retifica a Portaria nº 56/2014, de 6 de março, do Ministério da Economia, que altera o Regulamento do Código da Estrada, aprovado pelo Decreto nº 39 987, de 22 de dezembro de 1954, publicada no Diário da República nº 46, 1.ª série, de 6 de março de 2014.

JurIsPruDêNcIA

Acórdão do supremo Tribunal Administrativo nº 2/2014. D.r. nº 57, série I de 2014-03-21Acórdão do STA de 21-01-2014, no Processo nº 1790/13. Uniformiza a jurisprudência nos seguintes termos: A avaliação das propostas apresentadas em concurso tem-se por fundamentada através da valoração por elas obtida nos vários itens de uma grelha classificativa suficientemente densa.

piso de um pneu é de 1,6 mm. À medida que aumenta o desgaste do piso, a performance do pneu vai sendo afectada. Para além disso, aumenta o risco de aquaplaning e as distâncias de travagem são mais longas.A distância de travagem de um automóvel equipado com um pneu com uma profundidade de piso de 1,6 mm é, aproximadamente, 45% maior do que a de um automóvel equipado com pneus novos.Por esse motivo, a Sópneus recomenda a substituição dos pneus quando estes atingem uma profundidade de piso de 3 mm. (ver figura)Estudos realizados concluíram que de todos os veículos implicados em acidentes com vítimas, 62% dos mesmos tinham defeitos nos pneus e que num em cada 100 acidentes mortais estão implicados directamente defeitos nos pneus dos veículos.

2. rentabilidadeFrequentemente, um pneu usado tem um custo mais elevado do que um pneu

novo. Para além disso, pode apresentar imperfeições, mau estado de conservação e/ou utilização, colocando em causa a segurança de todos os passageiros do veículo. O gráfica abaixo apresentado demonstra que um pneu novo fica mais barato que um pneu usado. (ver quadro)

3. sustentabilidade A importação de pneus usados tem inúmeras implicações e custos para o nosso país e para o ambiente;Rodando menos quilómetros do que um pneu novo, os pneus usados aumentam o custo de reciclagem por quilómetro percorrido, o que implica custos para todos nós; A cadeia económica do setor é afectada pela importação de pneus usados;A principal matéria-prima, a borracha vulcanizada, não se degrada facilmente e quando queimada a céu aberto, contamina o meio ambiente com carbono, enxofre e outros gases (muito com efeito de estufa);Os pneus usados abandonados, para

além de um problema ambiental, representam também uma ameaça à saúde pública, pois acumulam água das chuvas, formando ambientes propícios à disseminação de doenças. Por isso, a sua recolha e devida reciclagem são fundamentais.

A Sópneus dispõe de uma vasta equipa que o pode aconselhar na compra do melhor pneu para o seu cliente, sendo que alertamos para o perigo da aquisição de pneus usados e que os mesmos não devem ser recomendados, em circunstância alguma, aos clientes.

www.sopneus.comwww.facebook.com/sopneus1 Tlf.: +351 227 169 100

serviços Jurídicos Formação Profissional – CAm (Certificado de Aptidão de motorista)

A ARAN tomou conhecimento de um ofício circular emitido pela ACT, datado de 17 de março de 2014, que entre outros assuntos se debruçou sobre questões conexas – formação profissional no âmbito da harmonização dos regimes legais aplicáveis no domínio dos transportes rodoviários e respetivo quadro sancionatório. Pela relevância do assunto, nomeadamente no respeitante aos nossos associados cuja atividade

comercial respeita ao transporte geral de mercadorias e/ou atividade de prestação de serviços de pronto-socorro, somos a informar todas as empresas que se dedicam a estas atividades do entendimento daquela entidade a propósito da formação profissional aos trabalhadores:«O Código do Trabalho (artigos 130º a 134º) consagrou, para o trabalhador o direito de formação profissional

de 35 horas anuais de formação contínua, concomitantemente com o respetivo dever, a cargo das entidades empregadoras. A formação deverá ser direccionada para domínios determinados que visem o desenvolvimento e a qualificação do trabalhador favorecendo a sua empregabilidade e a competitividade das empresas, favorecendo a sua adaptabilidade. Nestas circunstâncias e com essa finalidade, o conteúdo da

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cursO ação local horário horas início fim Valor

4060 Introdução ao diagnóstico - Equipamentos de medição 13315/14 Prior Velho 19-23h 16 21/04/2014 24/04/2014 105 €

4222 Programa avançado de tecnologia automóvel 13333/14 Prior Velho 9-17h 848 21/04/2014 11/11/2014 725 €

4057 Veículos elétricos 13328/14 Prior Velho 19-23h 12 28/04/2014 30/04/2014 95 €

6121 Perito Avaliador 18303/14 Prior Velho 19-23h 168 28/04/2014 27/06/2014 950 €

4062Técnicas de diagnóstico - Sistemas de conforto e segurança/Informação e comunicação

13317/14 Prior Velho 19-23h 20 05/05/2014 09/05/2014 120 €

U7100 Gestão e organização da oficina 18301/14 Prior Velho 19-23h 50 05/05/2014 21/05/2014

6122 Perito Averiguador 18306/14 Prior Velho 19-23h 74 12/05/2014 05/06/2014 395 €

6124 Gestão de sinistros automóvel 18310/14 Prior Velho 19-23h 84 05/05/2014 02/06/2014 395 €

U5018 Diag. Rep. Sist. de Injeção Diesel 13311/14 Leiria 19-23h 50 19/05/2014 04/06/2014

U5024 Sistemas de climatização 13310/14 Prior Velho 19-23h 50 19/05/2014 04/06/2014

4058 Sistemas híbridos II 13327/14 Prior Velho 19-23h 7 03/06/2014 04/06/2014 70 €

U1568 Orçamentação de colisão/ Tempários e tarifários 12301/14 Prior Velho 19-23h 50 07/07/2014 23/07/2014

Valor de inscrição para associados da ARAN:- UFCD de 50h - 89€- UFCD de 25h - 45€- Restantes formações - 15% de desconto sobre o valor CEPRA

Formação Ações sede CePRA 2014

Artigo 81º nº 10O exercício das atividades pelo empregador ou por trabalhador designado permanece sujeito à autorização por parte das entidades competentes, que deverá ser concedida no prazo de 45 dias a contar da data de entrada do requerimento e não os 60 dias previstos anteriormente. Deixa de ser necessário renovar o pedido de autorização para exercer estas atividades (revogado o nº 5 da Lei 102/2009 de 10 de setembro). Na ausência de decisão expressa considera-se a autorização tacitamente deferida;

Artigo 82º nº 2O acordo que institua o serviço comum, deixa de carecer de autorização, devendo ser comunicado aos serviços competentes no prazo máximo de 10 dias após a sua celebração, devendo a comunicação ser acompanhada de parecer fundamentado dos representantes dos trabalhadores para a segurança e saúde no trabalho ou, na sua falta, dos próprios trabalhadores;

Artigo 84º nº 8Os serviços externos, contratados a empresa estabelecida noutro Estado membro do Espaço Económico Europeu, não carecem de autorização, ficando no entanto sujeitos às condições de exercício que lhe sejam aplicáveis nos termos da lei, podendo ainda ser avaliados através de auditoria, por iniciativa dos organismos competentes;

Artigo 85º nº 1 a)Na autorização de serviço externo passou a estar previsto, enquanto requisito, a disponibilidade permanente do quadro mínimo (dois técnicos de segurança no trabalho);

Artigo 90º nº 1O serviço externo deixa de ter de comunicar as alterações que afetem a natureza jurídica, a localização da sede ou dos seus estabelecimentos e as relativas aos requisitos do n.º 1 do artigo 85.º, mantendo-se no entanto a necessidade de pedido de alteração da autorização quando estiver em causa atividades de risco elevado, alteração de instalações, equipamentos e utensílios;

Artigo 93º nº 5O prazo de decisão sobre pedidos de alteração de autorização que não impliquem instalações, isto é, em que não seja realizada vistoria, é reduzido de 90 para 60 dias;

Artigo 108º nº 6 a) e b)A realização dos exames de admissão (art. 108º) pode ser dispensada se:existir uma transferência da titularidade da relação laboral, desde que o trabalhador mantenha o mesmo posto de trabalho e não haja alterações substanciais que possam acrescer risco ao trabalhador;o trabalhador for contratado por um período inferior a 45 dias para um trabalho

idêntico, exposto aos mesmo riscos e que não tenha sido conhecida qualquer inaptidão desde o último exame médico;

Artigo 111ºA comunicação de acidente de trabalho mortal ou grave, deixou de contemplar a “situação particularmente grave” passando a contemplar a “lesão física grave”;Além das alterações já referidas, a Lei contempla ainda alguns aditamentos, nomeadamente:- na organização dos serviços de

segurança e saúde no trabalho (artigos 73.º-A, 73.º-B e 74.º-A que substituem os artigos 97.º, 98.º e 99.º respetivamente);

- na inclusão do Balcão único e registos do informáticos (art. 96º-A), sendo que todas as comunicações e as notificações necessárias à autorização e à alteração da autorização do serviço externo e à dispensa de serviço interno, bem como o envio de documentos, de requerimentos ou de informações relativas a esses procedimentos, são realizadas por via eletrónica, através do balcão único eletrónico dos serviços;

Artigo 119º - AAs autorizações e as alterações das autorizações de serviço externo têm validade nacional, independentemente de terem sido decididas por entidade no território continental ou nas regiões autónomas;

serviços Técnicos A importância dos pneus no seu automóvel?

Sabia que os pneus são o único componente do seu automóvel que está em contacto directo com a estrada?A Sópneus encontra-se no mercado de pneus há 40 anos, detêm recursos humanos especializados e formados em todos os serviços de pneumáticos, lidando diariamente com pneus de uma vasta gama de marcas. Nas cinco lojas disponíveis em Portugal Continental deparam-se com vários clientes que negligenciam diariamente a qualidade dos seus pneus.

sabia que 62% dos acidentes com vítima existente são consequência de defeitos nos pneus?Tendo em conta a conjuntura económica, o preço tornou-se um fator chave para todos os portugueses na hora da

mudança dos pneus do seu automóvel. Primordialmente procuram soluções mais económicas a curto-prazo como a compra de pneus usados em detrimento de um pneu novo e de qualidade que lhe garanta a segurança necessária quando se encontra em circulação na estrada.

PNEus usADOs? NuNcA!Existe um risco associado à aquisição de pneus usados, especialmente os que têm um passado desconhecido ou duvidoso. Os pneus usados podem ter sido expostos a utilizações, manutenções e armazenamento impróprios, podendo estar danificados ao ponto de os tornar inutilizáveis.

1. segurançaLegalmente, a profundidade mínima de

serviços Jurídicos Taxas de publicidadeTêm vindo a ser desenvolvidas diversas iniciativas junto de todas as entidades competentes com vista a pôr fim à cobrança, pela EP – Estradas de Portugal (EP), de taxas de publicidade pela afixação, junto a estradas nacionais, de letreiros em frontispício de estabelecimentos de empresa ou em terrenos adjacentes, contendo não mais do que o nome dos respetivos estabelecimentos ou a denominação social do titular.Os principais argumentos, para pôr fim à cobrança, prende-se com o facto de não se tratar de verdadeira publicidade, já que na maioria dos casos se trata de letreiros, luminosos ou não, que meramente contêm a denominação social da empresa e/ou o nome do estabelecimento desta, assim como o valor cobrando não se consubstancia numa verdadeira taxa, visto não se tratar de uma contrapartida por uma prestação de serviço, ferindo-se assim

de inconstitucionalidade. O Provedor de justiça tem-se pronunciado no sentido das taxas cobradas pela “Estradas de Portugal” serem indevidas, o que já verteu em Recomendação dirigida à administração daquela Empresa. Perante, o não acatamento de tal recomendação, foram tomadas diligências pela Provedoria junto do Ministro da Economia e Emprego, manifestando discordância com a argumentação da “Estradas de Portugal” e expondo as razões que o levam a crer na necessidade de uma intervenção legislativa. Porém, na sequência das diversas interpelação das Estradas de Portugal para apurar se esta entidade adoptou medidas para acatar a Recomendação emitida pela Provedoria de Justiça no sentido de que a cobrança deste tipo de “taxas” de publicidade cessasse, a referida entidade

informou o seguinte: “ (…) relativamente à futura conduta de EP em matéria de cobrança de taxas por letreiros luminosos, a publicidade afixada nas construções existentes em aglomerado urbano, desde que relativa à identificação do estabelecimento ou a produtos ou marcas nele comercializados, deixou de ser objeto de licenciamento por parte desta entidade, desde o dia 2 de maio de 2013, cabendo-lhe emitir o respetivo parecer obrigatório ao abrigo da Lei n.º 97/88, de 17 de agosto, na sua actual redação”. Assim, deixa de ser alvo de licenciamento pela Estradas de Portugal de taxas pela afixação junto a estradas nacionais de letreiros em frontispício de estabelecimentos de empresa ou em terrenos adjacentes contendo não mais do que o nome dos respetivos estabelecimentos.

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Para mais informações, contacte o Departamento de Formação Profissional da ARAN.

Instruções de montagem do BoletImInstruções de montagem

Formação

Os interessados de participar nos cursos deverão contactar a ARAN:  [email protected] ; tel: 22 509 1053 ; Fax: 22 509 06 46

Ações delegAção CePRA - 2º Trimestre 2014

AÇÃO cursO LOcAL INÍcIO FIM2.3 Rodas/Pneus/Geometria de Direção U5008 Pedrouços 4/21/2014 4/30/20142.3 Unidades Eletrónicas de Comando/sens. E atuadores U5022 Coimbra 4/21/2014 5/12/20142.3 Diag. Rep. Em Sistemas de Transmissão Manual U5009 Guimarães 5/6/2014 5/22/20142.3 Motores-Diag. Avarias/Informações Técnicas U5013 Águeda 5/19/2014 6/4/20142.3 Sistemas de Climatização U5024 Pedrouços 5/26/2014 6/12/20142.3 Diag. Rep. Sist. De Injeção Diesel U5018 Viana do Castelo 6/17/2014 7/3/20142.3 Orçamentação de Colisão/Temporários e Tarifários U1568 Pedrouços 7/8/2014 7/24/2012

PSI Sistemas de Híbridos 4055 S.J.Madeira 4/22/2014 4/23/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 S.J.Madeira 5/6/2014 5/7/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 Ponte de Lima 5/8/2014 5/9/2014PSI Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição 4060 Chaves 5/12/2014 5/15/2014PSI Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor 4061 Ponte de Lima 5/19/2014 5/23/2014PSI Perito Averiguador 6122 Pedrouços 5/26/2014 6/20/2014PSI Sistemas Híbridos 4055 Guarda 6/3/2014 6/4/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 Guarda 6/6/2014 6/7/2014PSI Introdução ao Diagnóstico Equipamentos de Medição 4060 Figueira da Foz 6/9/2014 6/12/2014PSI Sistemas Híbridos 4055 Pedrouços 6/20/2014 6/20/2014PSI Sistemas de Híbridos II 4058 Pedrouços 7/5/2014 7/5/2014PSI Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor 4061 Figueira da Foz 7/7/2014 7/11/2014PSI Técnicas de Diagnóstico-Sistemas Gestão do Motor 4061 Chaves 7/14/2014 7/18/2014

Diagnóstico Reparação em Sist. Ignição e Injeção a Gasolina ..............................................Bragança ........................................7 a 23/5/2014

Formação FoRmAção CoFinAnCiAdA ARAn

Principais alterações introduzidas ao regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho

serviços técnicos

Foi publicada a Lei nº 3/2014 de 28 de janeiro (em vigor desde 27 de fevereiro de 2014), que procede à segunda alteração ao regime jurídico da promoção da segurança e saúde no trabalho, aprovado pela Lei n.º 102/2009 de 10 de Setembro cuja primeira alteração foi introduzida pela Lei nº 42/2012 de 28 de agosto.Assim, a Autoridade para as Condições do Trabalho publicou no seu sítio da internet algumas das novas alterações previstas por esta legislação, que elencamos abaixo:

Artigo 4º a)O conceito de trabalhador passa a incluir os não titulares de uma relação jurídica de emprego, desde que estejam na dependência económica do empregador em razão dos meios de trabalho e do resultado da sua atividade;

Artigo 4º j)É introduzido o conceito de auditoria, que é a atividade ou conjunto de atividades desenvolvidas pelos organismos competentes para a promoção da segurança e saúde no trabalho dos ministérios responsáveis pelas áreas laboral e da saúde, com o objetivo de verificar o cumprimento dos pressupostos que deram origem à autorização para a prestação dos serviços de SST, bem como a qualidade do serviço prestado;

Artigo 15ºOs princípios gerais da prevenção anteriormente nove, passam a ser onze, tendo sido introduzido um princípio (a), que visa evitar os riscos, e um outro (b) que constava do Decreto-lei 441/91 de 14 de novembro, que visa a planificação da prevenção como um sistema coerente que integre a evolução técnica, a organização do trabalho, as condições do trabalho, as relações sociais e a influência dos fatores ambientais;

Artigo 18º nº 1A consulta aos trabalhadores que era feita pelo menos duas vezes por ano por escrito, passa a ser pelo menos uma vez por ano. Esta consulta visa obter o parecer dos representantes dos trabalhadores, ou na sua ausência, de todos os trabalhadores, em matéria de segurança e saúde no trabalho;

Artigo 18º nº 1 al. l)No que respeita à lista anual dos acidentes

de trabalho, esta poderá ser elaborada até ao limite do prazo legal para entrega do relatório único, e não até ao final de março do ano subsequente como estipulado anteriormente;

Artigo 18º nº 5As consultas, respetivas respostas e propostas dos representantes dos trabalhadores ou, na sua falta, dos trabalhadores, passam a ter de constar de registo em livro próprio organizado pela empresa, nomeadamente em suporte informático;

Artigo 41ºNo que diz respeito à proteção do património genético, atividades condicionadas e proibidas a trabalhadora grávida e lactante e atividades proibidas e condicionadas a menores, é efetuada a alteração resultante da aplicação do Regulamento (CE) n.º 1272/2008, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de dezembro, alterado pelo Regulamento (CE) n.º 790/2009 e pelo Regulamento (UE) n.º 286/2011 da Comissão, de 10 de agosto;

Artigo 46º nº 4No caso de uma empresa cessar a atividade as fichas clínicas devem ser enviadas para o organismo competente do ministério responsável pela área da saúde e não para o organismo competente do ministério responsável pela área laboral, como anteriormente;

Artigo 68º nº 2No trabalho condicionado a menor com idade igual ou superior a 16 anos, é introduzida a obrigação, por parte do empregador, de dar conhecimento à ACT, através de comunicação em modelo aprovado e preferencialmente por via eletrónica, da avaliação da natureza, do grau e da duração da exposição do menor a trabalhos condicionados, e das medidas tomadas, necessárias para evitar esse risco;

Artigo 74º nº 2Na organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho, deve-se adotar a modalidade de serviços internos, salvo nos casos em que se obtiver autorização de dispensa deste serviço, admitindo-se o recurso a serviço comum, externo e ainda a técnicos qualificados, nos termos da lei, mas apenas nos casos em que na empresa

ou no estabelecimento não houver meios suficientes para o desenvolvimento das atividades dos serviços de Segurança e Saúde;

Artigo 74º nº 7O modelo 1360 é revogado, pelo que a comunicação à ACT da modalidade de organização do serviço de segurança adotada, bem como da sua alteração, deixa de ser obrigatória;

Artigo 73º-B nº 7 a)A responsabilidade contraordenacional pelo não desenvolvimento das atividades principais de segurança e saúde no trabalho, passa a recair também sobre o serviço externo;

Artigo 76º e) e 3º nº 2Clarificação do âmbito de aplicação da lei no que concerne aos trabalhadores que têm atividade de pesca em embarcações com cumprimento inferior a 15m (eliminação do conceito de frota pesqueira);

Artigo 77º nº 2A formação de representante do empregador, empregador e trabalhador designado, deixa de ser validada pela ACT, muito embora deva obedecer aos requisitos previstos no Manual de Certificação previsto na Lei 42/2012 de 28 de agosto e ser ministrada por entidade formadora certificada e, ser previamente comunicada à ACT;

Artigo 80º nº 4 c)Os requisitos para a revogação de autorização de dispensa de serviço interno passaram a incluir as doenças profissionais contraídas ao serviço da empresa, ou para as quais tenham contribuido direta e decisivamente as condições de trabalho da empresa;

Artigo 81º nº 6 a)A ocorrência de um acidente de trabalho mortal por violação de regras de segurança e saúde no trabalho, imputável ao empregador, constitui uma das condições de revogação de autorização para exercício das atividades pelo empregador ou por trabalhador designado em substituição das taxas de incidência e gravidade de acidentes de trabalho, em 5 anos, superiores à média do respetivo setor;

A ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel vai organizar no 1º semestre do ano 2014 acções de formação de 25 horas nas áreas de Marketing e SHST. Os cursos são dirigidos para público que pretende adquirir conhecimentos nas áreas de Marketing e SHST e contam como módulo para obtenção de qualificação de Técnico de Eventos / Técnico de SHST . Requisitos: 12º ano ou equivalente. A formação irá ser realizada nas instalações da ARAN - Rua

Faria Guimarães, 631, Porto, em horário pós-laboral. Valor de inscrição : 50 €.Para informações detalhadas contactem a ARAN : [email protected]: tel: 22 509 10 53• seg. Higiene no Trabalho: início maio, 12

• Marketing - Planeamento e implementação de atividades promocionais , de marketing e vendas: início junho, 2

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