40
MINISTÉRIO PÚBLICO ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal VIA ACADÉMICA/VIA PROFISSIONAL SETEMBRO de 2014 a JULHO de 2015

ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

  • Upload
    vudan

  • View
    214

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

MINISTÉRIO PÚBLICO

ESTÁGIO DE INGRESSO

30º Curso Normal

VIA ACADÉMICA/VIA PROFISSIONAL

SETEMBRO de 2014 a JULHO de 2015

Page 2: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 2

Título: Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso

Autor: CEJ – Direção-Adjunta – Magistratura do Ministério Público

Ano de Publicação: 2014 Série: Direção-Adjunta

Edição: Centro de Estudos Judiciários Largo do Limoeiro 1149-048 Lisboa

[email protected]

Page 3: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 3

I Índice

I ÍNDICE ................................................................................................................................. 3

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS .......................................................................................................... 5 1.1. CONTEXTO LEGAL ................................................................................................................... 5 1.2. NOMEAÇÃO EM REGIME DE ESTÁGIO ......................................................................................... 6 1.3. OBJECTIVOS ESPECÍFICOS DA FASE DE ESTÁGIO NAS MAGISTRATURAS: ............................................... 6 2. ESTÁGIOS DA MAGISTRATURA DO MINISTÉRIO PÚBLICO ................................................................ 8 2.1. DESTINATÁRIOS ..................................................................................................................... 8 2.2. PROCURADORES-ADJUNTOS ESTAGIÁRIOS INTEGRANTES DO 30º CURSO NORMAL DE FORMAÇÃO DE

MAGISTRADOS - VIAS ACADÉMICA E PROFISSIONAL........................................................................ 8 2.3. REGIME ............................................................................................................................... 9 2.4. DURAÇÃO ............................................................................................................................ 9 2.5. REDUÇÃO E PRORROGAÇÃO DE ESTÁGIO ..................................................................................... 9 3. PRINCÍPIOS E VALORES PRESENTES NA FORMAÇÃO E NA MONITORIZAÇÃO AVALIATIVA. INTERVENÇÃO DOS

FORMADORES E COORDENADORES .......................................................................................... 10 3.1. PRINCÍPIOS E VALORES .......................................................................................................... 10 3.2. OBJECTIVOS FORMATIVOS E PARÂMETROS AVALIATIVOS ............................................................... 11 3.3. ADEQUAÇÃO – ENQUADRAMENTO. ......................................................................................... 12 3.3.1. PARÂMETROS DE IDONEIDADE E MÉRITO ................................................................................... 13 3.3.2. PARÂMETROS DE DESEMPENHO FUNCIONAL. VALIDAÇÃO ............................................................. 14 3.4. O PLANO INDIVIDUAL DE ESTÁGIO (P.I.E.) ............................................................................... 15 3.5. AÇÕES ESPECÍFICAS E AÇÕES CONJUNTAS DE ÍNDOLE FORMATIVA ................................................... 16 4. QUADRO GERAL DA ORGANIZAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA O ESTÁGIO – SETEMBRO 2014/JULHO 2015.

........................................................................................................................................ 17 4.1. ORIENTAÇÕES DE INTERVENÇÃO DO FORMADOR E DO COORDENADOR REGIONAL. DISTRIBUIÇÃO DE

SERVIÇO. ............................................................................................................................ 17 4.1.1. ENQUADRAMENTO DA FUNÇÃO DO COORDENADOR REGIONAL COM O FORMADOR. .......................... 18 5. INFORMAÇÕES PERIÓDICAS .................................................................................................... 21 6. TRANSFERÊNCIA .................................................................................................................. 22 7. ELEMENTOS INFORMATIVOS A REMETER AO COORDENADOR REGIONAL ........................................... 22 8. NOMEAÇÃO ........................................................................................................................ 24 9. CONTACTOS ........................................................................................................................ 24 10. ANEXOS ........................................................................................................................... 25 − CRONOGRAMA ............................................................................................................... 25 − INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA ........................................................................................... 25 − JUSTIFICAÇÃO DE FALTA ................................................................................................ 25

NOTA: É possível clicar nos itens do índice de modo a ser redirecionado automaticamente para o capítulo ou subcapítulo em questão. Ao logo do texto existem igualmente hiperligações que redirecionam igualmente para a página Web em questão.

Page 4: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 4

Page 5: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 5

1. Considerações gerais

A formação inicial de magistrados para os tribunais judiciais compreende um curso de

formação teórico-prática, organizado em dois ciclos sucessivos, e um estágio de ingresso.

O 2.º ciclo do curso de formação teórico-prática e o estágio de ingresso decorrem nos

tribunais, no âmbito da magistratura do Ministério Público.

1.1. Contexto legal

• Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro – Regula o ingresso nas magistraturas, a formação de magistrados e a natureza, estrutura e funcionamento do Centro de Estudos Judiciários (com as alterações introduzidas pela Lei nº 60/2011 de 28 de Novembro e pela Lei nº 45/2013 de

3 de Julho).

• Regulamento n.º 339/2009 – Regulamento Interno do Centro de Estudos Judiciários

publicado em obediência ao disposto no n.º 2 do artigo 115.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de

Janeiro, publicado no Diário da República, 2ª série, n.º 150, de 5 de Agosto, com as

alterações publicadas no Diário da República, 2.ª série, nº 71 de 10 de Abril de 2014.

• Estatuto do Ministério Público - aprovado pela Lei nº 47/86 de 15 de Outubro, com a

designação de Lei Orgânica do Ministério Público, designação que foi alterada depois pela Lei nº 60/98 de 27 de Agosto, cujo texto sofreu as vicissitudes resultantes da Declaração de Rectificação nº 20/98 de 2 de Novembro; Lei nº 42/2005 de 29 de Agosto; Lei nº 67/2007 de 31 de Dezembro; Lei nº 52/2008 de 28 de Agosto; Lei nº 37/2009 de 20 de Julho; Lei nº 55-A/2010 de 31 de Dezembro e Lei nº 9/2011 de 12 de Abril). Cf. http://www.pgr.pt/grupo_pgr/mp_lei60-98/EstatutoMP-PT.pdf

• Lei 12-A/2008 de 27 de Fevereiro - Estabelece os regimes de vinculação, de carreiras e

de remunerações dos trabalhadores que exercem funções públicas.

http://dre.pt/pdf1sdip/2008/02/04101/0000200027.pdf .

Page 6: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 6

1.2. Nomeação em regime de estágio

Os auditores de justiça aprovados no curso de formação teórico-prática são nomeados

procuradores-adjuntos em regime de estágio pelo Conselho Superior do Ministério Público.

Enquanto não forem nomeados, os futuros procuradores-adjuntos em regime de estágio

mantêm o estatuto de auditor de justiça.

No período abrangido pelo plano de atividades para 2014-2015 entrarão em regime de

estágio os auditores de justiça que ingressaram no 30º Curso Normal de magistrados – vias

académica e profissional.

1.3. Objectivos específicos da fase de estágio nas

magistraturas:

O artigo 71º da Lei nº 2/2008, de 14 de Janeiro, estabelece:

“Os magistrados em regime de estágio exercem com a assistência dos formadores,

mas sob responsabilidade própria, as funções inerentes à respectiva magistratura, com os

respectivos direitos, deveres e incompatibilidades”, desenvolvendo-se o estágio

“progressivamente, com complexidade e volume de serviço crescentes”

Os princípios orientadores fundamentais da fase de estágio são assim os seguintes:

• Autorresponsabilização;

• Dependência formativa da assistência dos Magistrados Formadores;

• Igualdade estatutária tendencial com os Magistrados efetivos;

• Exercício progressivo de funções, com complexidade e volume de serviço crescentes;

Page 7: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 7

• Dependência pedagógica do Centro de Estudos Judiciários;

• Dependência dos Conselhos Superiores da Magistratura, dos Tribunais Administrativos

e Fiscais e do Ministério Público, em termos de gestão, avaliação e disciplina.

Os objectivos do estágio vêm ordenados no art.º 69º da citada Lei 2/2008:

a. A aplicação prática e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no curso de

formação teórico-prática;

b. O desenvolvimento do sentido de responsabilidade e da capacidade de ponderação na

tomada de decisão e na avaliação das respectivas consequências práticas;

c. O apuramento do sentido crítico e o desenvolvimento da autonomia no processo de

decisão;

d. O desenvolvimento das competências de organização e gestão de métodos de trabalho,

com relevo para a gestão do tribunal (do departamento), do processo, do tempo e da

agenda, bem como para a disciplina dos atos processuais;

e. O desenvolvimento do sentido de responsabilidade nos termos exigíveis para o exercício

das funções da respectiva magistratura;

f. A construção e afirmação de uma identidade profissional responsável e personalizada.

Na fase de estágio, os Magistrados Formadores prestam informações periódicas ao

respectivo Coordenador, que pode analisar diretamente o trabalho desenvolvido pelos

Magistrados Estagiários.

Por sua vez, os coordenadores informam o respectivo Diretor-adjunto dos elementos

recolhidos sobre idoneidade, mérito e desempenho de cada um dos Magistrados Estagiários,

com a periodicidade estabelecida no artigo 61.º do Regulamento Interno do CEJ, que o Centro

de Estudos Judiciários transmitirá aos Conselhos Superiores da Magistratura, dos Tribunais

Administrativos e Fiscais e do Ministério Público.

Tendo em conta o que se estabelece no Plano Estratégico 2012-2014 e no Plano de

Atividades, o CEJ vai elaborar Guias de boas práticas tendo em vista o cumprimento dos

objectivos estratégicos definidos, designadamente:

Page 8: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 8

• Os formadores do segundo ciclo e de estágio devem ser chamados a colaborar nas

atividades do primeiro ciclo, bem como magistrados com experiência e conhecimentos.

• Deve promover-se o cultivo de uma ciência e cultura comuns entre as profissões

jurídicas, sendo ouvidos os profissionais do foro na avaliação dos processos formativos.

• O segundo ciclo e o estágio devem incluir períodos e preocupações de reflexão crítica

acerca da prática, em diálogo com os formadores no CEJ.

• O tempo de estágio pode ser reduzido e a sua conclusão deve coincidir com os

movimentos judiciais.

2. Estágios da Magistratura do Ministério

Público

2.1. Destinatários

Durante a vigência do Plano de Atividades para o ano de 2014-2015 iniciarão o período de

estágio os auditores de Justiça provenientes 30º Curso Normal de Formação de Magistrados,

vias académica e profissional.

O programa de estágio dirige-se a um universo potencial de 39 Procuradores-adjuntos

estagiários, oriundos do 30º Curso Normal de Formação de Magistrados.

2.2. Procuradores-adjuntos estagiários integrantes

do 30º curso normal de formação de

magistrados - vias académica e profissional

Tratando-se da última fase da formação inicial, importará orientar o estágio por forma a

que, uma vez concluído, o procurador-adjunto em regime de estágio esteja apto para o exercício

Page 9: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 9

cabal das funções de procurador adjunto numa secção de instância central ou local ou num

departamento de investigação e ação penal, no âmbito da Lei n.º 62/2013, de 26 agosto, que

aprova a Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ) e que fixa as disposições

enquadradoras da reforma do sistema Judiciário.

2.3. Regime

Esta fase de formação possibilita a exercitação – sempre sob assistência do

formador – de todas as vertentes da intervenção estatutária do Ministério Público.

Os magistrados em regime de estágio exercem as funções inerentes à magistratura do

Ministério Público, com os respectivos direitos, deveres e incompatibilidades:

• Com a assistência de formadores;

• Mas sob responsabilidade própria.

2.4. Duração

• Via académica e profissional - a fase de estágio tem a duração de 12 meses, com

início no dia 1 de Setembro 2014 e termo no dia 15 de Julho de 2015.

2.5. Redução e prorrogação de estágio

Sob proposta do Conselho Superior do Ministério público (CSMP), devidamente

fundamentada, o Governo pode reduzir, por decreto-lei, a duração do período de formação –

fase de estágio.

Page 10: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 10

O CSMP pode, ouvido o conselho pedagógico do CEJ, prorrogar o estágio acima referido

por um período não superior a seis meses.

Havendo motivo justificado, tendo em consideração as informações recolhidas, o

Conselho Pedagógico pode, por sua iniciativa, por proposta do diretor ou solicitação do CSMP,

emitir parecer sobre a prorrogação do estágio.

Compete ao diretor transmitir o parecer ao CSMP. A prorrogação do estágio motiva a

adequação do plano individual de estágio.

3. Princípios e valores presentes na formação

e na monitorização avaliativa. Intervenção

dos formadores e coordenadores

3.1. Princípios e valores

A - Nos termos do seu projeto estratégico, o CEJ define um modelo pedagógico e

metodológico coerente que assenta na promoção dos valores do Estado de Direito democrático e

na promoção da ética profissional.

A par do saber e do saber-fazer interessa afirmar o saber-ser enquanto factor de

distinção da magistratura, por via da promoção dos factores identitários de diferenciação

deontológica e ética, onde entroncam também as preocupações sociais do CEJ, que têm no

incremento de confiança nas instituições judiciárias e na legitimação dos Tribunais e dos

magistrados, dois dos seus objectivos principais de atuação.

A orientação identitária dos magistrados convoca valores e princípios determinantes na

legitimação democrática dos magistrados e não apenas na sua legitimação burocrática.

O modelo constitucional de magistrado é dirigido a assegurar a convivência democrática

na sociedade plural contemporânea e exige dos magistrados em formação o desenvolvimento de

valores e princípios que constituem simultaneamente garantias do exercício da função

jurisdicional e judiciária, como o são a independência, inamovibilidade, imparcialidade,

responsabilidade e sujeição à lei, a capacidade de decisão e de fundamentação.

Page 11: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 11

A formação dos magistrados do Ministério Público segundo estes princípios é de exigir

em toda a fase de formação inicial, compreendendo a fase de seleção até à fase de estágio.

3.2. Objectivos formativos e parâmetros avaliativos

B - O acompanhamento da formação em estágio deve comprovar a aquisição pelo

estagiário de competências necessárias ao exercício da função de magistrado do Ministério

Público.

Além dos princípios e valores a promover, por via do desenho constitucional da função

das magistraturas, o novo e duradouro contexto de crise e de mudança tem sido favorável a

programas de reforma da justiça, que acabam por atingir de feição abrangente todo o processo

formativo e avaliativo dos futuros magistrados.

A formação dos magistrados do Ministério Público deve ter presente um propósito

fundamental, que acaba por ser transversal a qualquer modelo de magistratura que se queira

reformar, mas que é mais exigente num contexto de crise: a de responder à imposição

constitucional de uma tutela jurisdicional ou judiciária efetiva.

É um propósito que deve estar presente na formação para o desempenho da função de

magistrado, que se iniciou no 1º e 2º ciclos, e que se pode procurar alcançar e medir através:

a. Da exigência de qualidade na prestação funcional, refletindo competências de adaptação

à sociedade moderna, de humanidade e racionalidade na administração da justiça;

b. Através do reforço da eficácia na administração da justiça; que se procura, também,

potenciando a capacidade decisória e as exigências de celeridade nas respostas

judiciárias, contribuindo para maior legitimidade pelo exercício;

c. Através da afirmação da autonomia do Ministério Público e através da afirmação da

credibilidade dos Magistrados do Ministério Público e da Justiça, da qual se retira a

própria legitimidade de atuação; o que se procura, igualmente, com o alargamento

progressivo de espaços de autonomia e de responsabilidade, como conceitos

interdependentes.

Page 12: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 12

3.3. Adequação – enquadramento.

C - Relativamente ao enquadramento avaliativo que importa ter em atenção pelo

formador, estagiário e pelo coordenador, ele resulta da intencionalidade subjacente à Lei nº

2/2008 de 14 de Janeiro:

O juízo sobre a aptidão para o exercício das funções de magistrado, em qualquer das fases

da formação inicial, assenta, no quadro normativo a que nos vimos referindo, em dois pilares de

importância indissociável: o da Adequação e o do Aproveitamento.

1) Nenhum juízo de aptidão parece possível ou sustentável se o aproveitamento estiver

desacompanhado de um juízo positivo de adequação para o exercício das funções de

magistrado ou se a adequação estiver desacompanhada de um juízo positivo de

aproveitamento para o mesmo exercício.

2) Não está apto ao exercício de funções de magistrado o auditor de justiça ou magistrado em

regime de estágio que seja passível de um juízo de desadequação determinado de acordo

com os parâmetros legais e em resultado de deliberação do Conselho Pedagógico. Não é só a

aptidão cognoscitiva e prática que interessa à finalidade formativa do 1º ou 2º ciclo e do

estágio. É também a aptidão crítica para observar fins e valores, preenchendo os níveis do

«conhecer, fazer e ser» como condição necessária à aquisição do um alto grau de

autossuficiência para um futuro exercício das funções de magistrado. Esse qualificado

exercício tem, na fase de formação inicial, parâmetros de diagnóstico e de prognóstico que

não implicam apenas o juízo técnico de se ser magistrado, mas que têm implicações no juízo

e percepção das características humanas, seja na interação com os demais atores judiciários,

seja na percepção direta dos comportamentos que traduzem a urbanidade, cortesia,

maturidade, sociabilidade, sensatez, etc.

3) Considere-se ainda que na fase de formação em que os estagiários se encontram, a prática

das funções inerentes ao exercício futuro da magistratura do Ministério Público é uma

prática menos tutelada - mais autónoma e responsável - de aproximação às tarefas de um

magistrado, embora se mantenha o papel insubstituível do formador, que marca a

quotidianidade do contacto com as funções judiciárias do magistrado e de quem dependem

em grande parte aqueles referidos níveis de «conhecer, fazer e ser».

a) São os formadores, quem, no «terreno» condicionam a formação pela força mimética

que o seu exercício funcional e prático acaba por imprimir no formando, embora na fase

Page 13: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 13

de estágio se deseje e se induza ao formador o exercício de um papel importante na

aquisição dessa autonomia: O magistrado formador fará a verificação do trabalho

executado pelo estagiário, de forma ajustada ao conhecimento que dele vai tendo,

devendo incentivá-lo e apoiá-lo na adopção das suas próprias posições, desde que se

mostrem sensatas e devidamente fundamentadas, mesmo que não coincidam com as do

magistrado formador, que, contudo, lhe deve dar a conhecer o seu ponto de vista, para

que a decisão daquele seja assumida de forma completamente esclarecida e reflectida.

3.3.1. Parâmetros de idoneidade e mérito

D – Na formação e na avaliação do desempenho, idoneidade e mérito, ter-se-ão em conta

os seguintes parâmetros, a conquistar pelo estagiário e a validar por formadores e

coordenadores e demais estruturas pedagógicas do CEJ:

1) Demonstração de conhecimentos jurídicos – a identificar e a validar.

2) Demonstração de aptidões pessoais, saberes, qualidades e experiências exteriores ao direito

puro que qualifiquem o desempenho do magistrado em estágio.

a) Aprofundar e avaliar os conhecimentos:

i) Aspirar à excelência: aprofundar e dominar os conhecimentos técnicos necessários

a decidir um litígio, qualquer que seja o nível de especialização exigido.

ii) Aspirar à objectividade e competência: exigir uma decisão motivada e objectiva,

condicionada por um quadro procedimental de referência que elimine o risco de

arbitrariedade e discricionariedade e que oriente a sua reflexão por princípios, tais

como o contraditório e a observância leal das provas e da sua produção.

b) Calibrar a capacidade de exercer plenamente as responsabilidades do magistrado,

inserido no seu tempo, aberto e humanista.

i) O magistrado e o contexto do seu tempo: trabalhar o saber-ser permite ao

magistrado em formação desenvolver flexibilidade na adaptação às evoluções

sociais e à complexidade do mundo moderno. As regras éticas e deontológicas são o

seu melhor garante de imparcialidade face às situações mutantes, desconhecidas,

inesperadas ou emergentes.

ii) Escolher a abertura: assumindo a dimensão humana dos processos.

Page 14: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 14

iii) A atitude humanista: apreensão pelo magistrado do contexto não jurídico da sua

decisão ou do caso a decidir – contexto afectivo, familiar, sociocultural. Treinar a

motivação da decisão em termos sistémicos: compreender a convergência de causas

que levam a um efeito. Ser dotado de conhecimentos das diferentes ciências

auxiliares do direito e conhecimentos de cultura para poder contextualizar um caso

e a decisão a assumir.

3.3.2. Parâmetros de desempenho funcional. Validação

E - Os formadores e coordenadores deverão incentivar e promover a aquisição e

desenvolvimento das seguintes competências pelos estagiários:

• Identificar, desenvolver e capacitar os magistrados em formação com diferentes

competências, que possibilitem a estruturação de magistrados que sejam não só

excelentes juristas, mas também dotados de qualidades humanas (aprendizagem

não só das técnicas profissionais de base, mas igualmente dos saberes transversais

sobre o ambiente institucional, humano e social do magistrado, cultura jurídica e

cultura geral) e que, no final da formação inicial, estejam aptos a desenvolver e

demonstrar a aquisição das seguintes competências fundamentais:

o Identificar, interiorizar e exercitar as regras de deontologia pertinentes.

o Analisar e sintetizar um caso ou um processo.

o Identificar, respeitar e garantir a observância do quadro processual pertinente.

o Adaptar-se às situações.

o Adoptar uma atitude de autoridade ou de humildade consoante as

circunstâncias.

o Saber gerir a inter-relação, a escuta e o intercâmbio.

o Preparar e conduzir ou atuar numa audiência ou numa diligência de aquisição

ou produção de prova de natureza judiciária com respeito pelo contraditório.

o Saber suscitar um acordo e saber conciliar.

o Tomar uma decisão, fundamentada no direito e nos factos, em sintonia com o

contexto do caso, reveladora de bom senso e exequível. Demonstrar capacidade

Page 15: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 15

para compreender a prova e para a valorar de acordo com as regras substantivas

e processuais.

o Motivar, formalizar e explicar uma decisão.

o Ter em consideração o ambiente e o quadro jurídico e institucional, quer

nacional, quer internacional.

o Saber trabalhar em equipa, saber organizar, saber gerir e saber inovar. Ter

capacidade de organização e de trabalho.

o Assiduidade e pontualidade, segundo factores de avaliação a fixar no

regulamento interno.

3.4. O Plano Individual de Estágio (P.I.E.)

Neste quadro importa evidenciar a previsão do artº 70º/3 da Lei 2/2008, em que “o

estágio é realizado segundo um plano individual homologado pelo Conselho Superior respectivo,

competindo a sua elaboração e acompanhamento ao Centro de Estudos Judiciários”, para que a

progressiva integração de cada Procurador-Adjunto em regime de estágio no exercício das

funções de procurador-adjunto seja adequada ao seu nível de conhecimentos, adestramento e

desembaraço na prática judiciária, o que implicará um acompanhamento de proximidade quer

do magistrado formador, quer do coordenador regional respectivo.

Este plano individual de estágio é elaborado tendo em consideração os relatórios de

avaliação final do 1.º e do 2.º ciclos do curso de formação teórico-prática, a classificação obtida

no final de cada um dos ciclos, os estágios de curta duração realizados durante o 2.º ciclo, bem

como as actividades previstas no n.º 4 do art. 70.º da Lei n.º 2/2008, de 14 de Janeiro, que

melhor se adeqúem ao caso concreto.

A elaboração do plano individual de estágio compete ao director, que é coadjuvado pelo

Diretor-adjunto, que o submete a parecer do Conselho Pedagógico.

No cumprimento do Regulamento interno (artº 60º) e da lei, o Centro de Estudos

Judiciários elaborará os competentes PIE, relativos a cada um dos Procuradores Adjuntos

Estagiários, e remetê-los-á ao CSMP, para homologação, apresentação essa a ser feita até ao

30.º dia a contar da data do início do estágio.

Page 16: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 16

3.5. Ações específicas e ações conjuntas de índole

formativa

A fase de estágio compreende outras atividades formativas, designadamente:

• Ações de formação dirigidas à magistratura do Ministério Público;

• Ações conjuntas destinadas aos estagiários das magistraturas, da advocacia e de outras

profissões que intervêm na administração da justiça.

No decurso do estágio - aliás de acordo com a prática que já era corrente – serão

organizados e levados a efeito visitas e ações de índole formativa, percorrendo matérias e

entidades relacionadas de forma estreita com a atividade da magistratura do ministério público.

Dando cumprimento ao disposto no art. 70º nº 4, alíneas a) e c) e ao nº 5 da Lei nº

2/2008, de 14/1 com as alterações introduzidas pela Lei nº 45/2013 de 3 de Julho, o Centro de

Estudos Judiciários desenvolverá, nos momentos pedagogicamente adequados e possíveis, as

acções específicas de formação bem como, sempre que for caso disso, as acções conjuntas com

as magistraturas e outras profissões forenses e ainda visitas formativas a diversas instituições

judiciárias e não judiciárias que se considerem úteis.

Neste quadro, atempadamente, o Centro de Estudos Judiciários apresentará ao Conselho

Superior do Ministério Público essas propostas formativas e, nesse contexto, se articulará com

aquele Conselho como impõe o nº 5 da supracitada norma legal.

Page 17: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 17

4. Quadro geral da organização das

atividades para o estágio – Setembro

2014/Julho 2015.

4.1. Orientações de intervenção do formador e do

coordenador regional. Distribuição de serviço.

O estágio é realizado segundo um Plano Individual de Estágio (P.I.E.) elaborado pelo

Centro de Estudos Judiciários e traçado com base no conhecimento das áreas ou matérias em

que cada Procurador-adjunto estagiário apresenta maiores lacunas ou dificuldades, quer ao

nível teórico, quer ao nível da exercitação prática.

No que se refere ao ajustamento da prestação funcional de cada estagiário,

designadamente para efeitos de distribuição de serviço, deverão levar-se em conta os propósitos

que estiveram presentes na elaboração de cada um dos Planos Individuais de Estágio. Desse

modo, facilita-se o trabalho de acompanhamento a exigir a cada um dos formadores; sustenta-se

com segurança (maior) o grau de exigência quanto ao acompanhamento do estágio por parte do

Coordenador; conta-se com um instrumento de aferição, tendencialmente objectivo, do

desempenho funcional e da evolução esperada por parte de cada um dos estagiários.

A organização das atividades levará em conta o que foi genericamente enunciado supra,

quanto a princípios e valores, enquadramento de adequação, desempenho, idoneidade e mérito

e será concretizada de acordo com as orientações que o coordenador regional definir,

constantes, nas suas linhas principais e específicas, do presente Dossier, em consonância com os

objectivos individualizados constantes dos P.I.E.

Page 18: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 18

4.1.1. Enquadramento da função do Coordenador

Regional com o formador.

No prosseguimento de todos estes objectivos, o enquadramento da função do

coordenador deverá ter em conta alguns parâmetros orientadores que se enunciam de seguida:

1) O Coordenador deve procurar impulsionar e facilitar a formação dos futuros Magistrados do

Ministério Público, de uma maneira empreendedora, aditando novas formas de

organização, novos métodos de trabalho, novos e melhores meios de ação, novos e mais

adequados instrumentos jurídicos e formas mais consistentes de apoio à formação na

Comarca, desde que para isso haja orientações gerais pré-estabelecidas a par das que

resultam da própria Lei.

2) Nesse contexto, a coordenação tem que ter em atenção as informações que lhe são

facultadas pelos formadores, informações que recebe, organiza e gere com autonomia em

relação à sua origem, da forma que entender mais adequada a realizar os objectivos da sua

ação, tal como definidos na Lei. Pode e deve pedir essas informações e deve providenciar

pela qualidade da informação que lhe for transmitida. É a informação que facilita e permite

o estabelecimento de estratégias e medidas aptas a garantir eficácia na formação dos futuros

magistrados do Ministério Público, permitindo a emergência de diretivas de ação específicas

para regular a evolução da formação, embora isso não possa nunca significar a

possibilidade, na prática, de avocar os procedimentos formativos.

3) O conjunto da informação reunida, a partir da informação que os formadores prestam, tem

um resultado que é maior que o da simples soma das parcelas de informação, o que permite

à coordenação definir, com autonomia e em condições satisfatórias, uma estratégia de

coordenação da respectiva fase formativa e da sua evolução (fase de estágio intercalar e

final) e pronunciar-se sobre o processo avaliativo.

4) A coordenação deve ter, assim, sobretudo funções de mediação, de catalisação de esforços e

de prestação de serviços no apoio à formação, que deve procurar melhorar. Essa atuação

acolhe as assimetrias inerentes aos magistrados em formação, desde que essas diferenças

não inviabilizem o objectivo comum da formação e a existência de condições mínimas de

igualdade formativa.

O estágio, como continuação das anteriores fases de formação, terá de tomar em

consideração o conhecimento existente sobre cada estagiário, consubstanciado nas informações

Page 19: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 19

da fase teórico-prática, para que a sua progressiva integração no exercício das funções de

procurador-adjunto seja adequada ao seu nível de conhecimentos, adestramento e desembaraço

na prática judiciária, já demonstrados. Mostra-se pois fundamental a observância dos princípios

que presidem à formação na fase de estágio e as orientações de organização da fase de estágio

constantes deste manual, sendo condição de êxito formativo a franca comunicação entre o

magistrado formador e o coordenador regional respectivo, por forma a acordarem os aspectos

essenciais e particulares da sua orientação concreta.

O estágio é um período de formação tão importante como qualquer dos anteriores, tendo

de ser encarado como aquilo que realmente a palavra quer significar – aprendizagem

profissional, exercício de principiantes. Implica assim o exercício gradativo das funções de

procurador-adjunto, tempo para estudar, refletir e autoavaliar esse exercício, com a efetiva

assistência de um magistrado formador.

O estágio decorre preferencialmente em tribunais de competência genérica. Caso seja

necessário, tal atividade poderá decorrer junto de tribunais de competência especializada,

mediante programação a efetuar pelos respectivos coordenadores regionais em consonância

com orientações prévias e uniformes.

Ainda que o princípio seja o de que o titular dos processos é sempre o magistrado do

MºPº formador, os procuradores-adjuntos em regime de estágio devem, tendencialmente, ter

serviço genericamente distribuído, em quantidade e complexidade adequados à capacidade já

demonstrada, que aumentarão à medida que o estágio vai evoluindo – responsabilizando-se,

assim, mediante acompanhamento efectivamente tutelado pelo formador, pela direção e/ou

acompanhamento e pelo despacho dos processos que lhes foram atribuídos e realização ou

participação nos respectivos atos processuais (ditando o bom senso que as diligências a realizar

pelos procuradores adjuntos estagiários não o seja com estagiários da magistratura judicial).

Sem prejuízo do que se acaba de referir, em face da observação do trabalho desenvolvido,

poder ser determinado pelo formador o despacho pontual de outros processos ou a realização

pontual de certas diligências processuais que se mostrem adequadas a uma mais completa e

abrangente formação, comissão que o estagiário não deve recusar. Pretende-se assim que o

estagiário realize trabalho diversificado, abrangendo o maior leque possível de temas

Em face de situações que impliquem um qualquer juízo de excepcionalidade para o

decurso do estágio, tanto formador como estagiário devem tentar contactar previamente o

coordenador regional para ponderação conjunta da melhor solução ou para que sejam tomadas

as medidas adequadas.

A distribuição inicial de serviço, seja de processos seja de diligências, deve ter em conta o

volume de serviço do tribunal e as considerações avaliativas efectuadas no final do 2º ciclo e no

PIE, proporcionando uma adaptação personalizada dessa distribuição de serviço, que deverá ser

reponderada ou revista no âmbito da intervenção do coordenador regional e de acordo com a

Page 20: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 20

avaliação conjunta a efectuar entre este, o formador e o estagiário, adequando o volume e

complexidade do serviço distribuído às capacidades e evolução do estagiário.

O magistrado formador fará a verificação do trabalho executado pelo estagiário, de forma

ajustada ao conhecimento que dele vai tendo, devendo incentivá-lo e apoiá-lo na adopção das

suas próprias posições, desde que se mostrem sensatas e devidamente fundamentadas, mesmo

que não coincidam com as do magistrado formador, que, contudo, lhe deve dar a conhecer o seu

ponto de vista, para que a decisão daquele seja assumida de forma completamente esclarecida e

reflectida.

Em todo o caso, o magistrado formador, enquanto titular do processo, deve certificar-se

que a intervenção processual do formando é efectuada dentro de parâmetros de correcção

formal, substancial e de decisão ajustada às consequências práticas, avaliando pontualmente a

necessidade de avocação processual.

Os procuradores-adjuntos em regime de estágio participarão, igualmente, assistidos pelos

respectivos formadores, nos turnos de serviço (seja de serviço urgente, de despacho de

expediente, de fins de semana ou férias judiciais), no atendimento ao público, nos contactos com

os órgãos de polícia criminal, comissões de proteção de crianças e jovens e outras entidades cuja

atividade se inter-relaciona com as competências do Ministério Público. Assim como devem

acompanhar os magistrados formadores nas reuniões de trabalhos ao nível da coordenação da

comarca.

Na fase de estágio devem os Magistrados do Ministério Público Formadores e os

Procuradores-adjuntos estagiários dedicar especial atenção às questões respeitantes à

integração funcional (compreensão prática do estatuto e da estrutura orgânica do Ministério

Público), ao relacionamento com os outros profissionais do foro, à atitude profissional, à

organização e controlo dos serviços e à auto-organização.

Os procuradores-adjuntos em regime de estágio poderão ser chamados a ter participação

ativa, conjuntamente com auditores de justiça, em atividades de tratamento, análise e reflexão

sobre aspectos selecionados da prática judiciária em que estejam inseridos, que serão dirigidas

por directores, coordenadores e docentes do Centro de Estudos Judiciários.

Page 21: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 21

5. Informações periódicas

O Conselho Superior do Ministério Público recolhe elementos sobre a idoneidade, o

mérito e o desempenho do magistrado em regime de estágio, devendo o CEJ prestar-lhes,

periodicamente, as informações adequadas.

O coordenador regional presta periodicamente informação sobre a idoneidade, o mérito e

o desempenho do magistrado em estágio. Essa informação é prestada:

• Qualquer que seja a via de ingresso – com periodicidade semestral subsequente ao

início do estágio de ingresso;

• Havendo prorrogação ao abrigo da parte final do n.º 6 do art. 70.º da Lei n.º 2/2008, de

14 de Janeiro, é prestada uma informação final1.

O Conselho Superior do Ministério Público não procede à nomeação em regime de

efetividade do magistrado em regime de estágio quando, de acordo com os elementos colhidos e

ouvido o conselho pedagógico do CEJ, concluir pela sua falta de aptidão (por falta de adequação

e/ou aproveitamento) para o exercício da função.

Pode também o conselho pedagógico do CEJ, sob proposta do diretor, emitir parecer

fundamentado no sentido da não nomeação em regime de efetividade do magistrado em regime

de estágio quando, em resultado do acompanhamento, concluir pela sua falta de aptidão (por

falta de adequação e/ou aproveitamento) para o exercício da função.

O diretor do CEJ remete o parecer ao Conselho Superior do Ministério Público.

1 O CSMP pode, ouvido o conselho pedagógico do CEJ, prorrogar os estágios acima referidos por um período não superior a

seis meses, havendo motivo justificado.

Page 22: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 22

6. Transferência

Os procuradores-adjuntos em regime de estágio podem, por motivo justificado, ser

transferidos pelo Conselho Superior do Ministério Público, ouvido o diretor do CEJ ou sob

proposta deste.

7. Elementos informativos a remeter ao

coordenador regional

Na organização do estágio dos senhores procuradores adjuntos estagiários, provenientes

do 30º Curso Normal do CEJ e na organização do respectivo processo avaliativo, importa a

observância dos seguintes procedimentos:

Os Procuradores-adjuntos em regime de estágio devem enviar mensalmente ao

coordenador regional a estatística representativa do seu trabalho (usando o modelo que consta

em anexo a este manual, que leve em conta os objectivos constantes do P.I.E. para cada

jurisdição e relativo a despachos e diligências), estatística(s) essa(s) a enviar até ao dia 5 do mês

seguinte àquele a que respeita.

a. Tal informação deve ser remetida tanto em papel, devidamente assinada pelo

Procurador-adjunto em regime de estágio e pelo formador, como em formato

digital, para o endereço de correio electrónico de cada um dos coordenadores

regionais.

b. Os elementos estatísticos a enviar em papel devem ser endereçados ao

coordenador regional, para a sede do CEJ [Largo do Limoeiro. 1149-048

Lisboa], no caso de Lisboa e Évora, ou para a morada dos núcleos regionais do

Porto [Rua João das Regras, n.º 222, 4.º, Dt.º - 4000-291 Porto] ou

Coimbra [Rua João Machado, nº 19 – 3º - C - 3000- 226 Coimbra].

Todos esses elementos serão objecto de ponderação nas informações

intercalares e finais e devidamente arquivados nos serviços de apoio à

coordenação regional.

Page 23: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 23

c. Pontualmente será efectuada uma avaliação geral, de cunho quantitativo e

comparativo, da progressão formativa no Distrito.

Em datas a designar, os respectivos formadores deverão preencher os relatórios de

informação (intercalar e final – serão 2 os períodos de avaliação, sujeitos a eventual alteração

por diminuição extraordinária do período de estágio) relativo à idoneidade, mérito e

desempenho, relatórios esses a remeter quer por correio electrónico [para os endereços dos

coordenadores regionais], quer em suporte de papel, devidamente assinados.

Nos ditos relatórios de informação (intercalar e final) deverá ser reflectida a consecução

ou não dos objectivos estabelecidos no P.I.E.

a. Para esse efeito os Procuradores-adjuntos estagiários deverão elaborar, na

ocasião dessas informações de desempenho, um relatório onde consignem

qual tem sido a evolução na consecução dos objectivos estabelecidos no PIE,

relatório esse que deverá seguir a estrutura que no P.I.E. é traduzida nos títulos

I-A, I-B, I-C, I-D.

b. Tal relatório deve ser assinado pelos Procuradores-adjuntos estagiários e pelos

respectivos formadores e enviado por aqueles em suporte de papel e em

formato digital para o endereço de correio electrónico dos coordenadores

regionais.

c. Esse relatório deve ser enviado até 31 de Dezembro de 2014 e até 24 de Maio de

2015 (datas meramente indicativas).

Na ocasião em que os respectivos formadores elaborarem o relatório intercalar e o

relatório final (nas datas a designar), os Procuradores-adjuntos em regime de estágio devem

enviar ao coordenador 10 trabalhos/peças processuais elaboradas no período a que a

informação respeita, trabalhos esses que considerem representativos da qualidade da respectiva

prestação funcional, nas diversas áreas ou jurisdições. Os trabalhos devem ser enviados com

uma capa informativa do tipo de trabalho, jurisdição, processo, tema, etc., à semelhança da

apresentação que adoptaram para os trabalhos elaborados no 2º ciclo e que foi objecto de

exemplificação no Dossier de 2º ciclo.

Serão distribuídos aos Procuradores-adjuntos em estágio os cronogramas,

oportunamente a preencher (e/ou que poderão ser alterados, caso se justifique fazê-lo e, nesse

caso, enviados oportunamente ao coordenador, após acerto de datas) para os estágios em

Família e Crianças, Trabalho, Cível (se aplicável) e acções formativas (obrigatórias ou

facultativos, tal como previsto na Lei nº 2/2008 de 14 de Janeiro, mas que para o 30º Curso

Normal não está ainda definido que se concretizem e quando). A observância de tais

cronogramas deve ser coordenada também com os respectivos formadores.

Page 24: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 24

Havendo ações de formação dirigidas aos Procuradores-adjuntos estagiários do Distrito

judicial, organizados ou não pelo coordenador respectivo, os mesmos serão convidados a assistir

e eventualmente a participar, pelo que devem procurar estar disponíveis para esse efeito.

8. Nomeação

Terminada a fase de estágio, os magistrados são nomeados em regime de efetividade.

Na falta de vagas e enquanto estas não existirem, os magistrados são nomeados como

auxiliares.

9. Contactos

9.1. Coordenadores Regionais: António Augusto Tolda Pinto (Porto) [email protected] Centro de Estudos Judiciários – Núcleo do Porto Rua João das Regras, n.º 222, 4.º, Dt.º 4000-291 PORTO Contactos telefónicos: 927993012 ou 936262928 Secretariado: Eugénia Cruz [email protected] Telefone: 222031299 Fernando Martins Amaral (Coimbra) [email protected] ou [email protected] Centro de Estudos Judiciários – Núcleo de Coimbra Rua João Machado, nº 19 – 3º - C 3000- 226 Coimbra Contactos telefónicos: 927993013/914723132 Secretariado: Telefone: 239834924/239826192 - Fax: 239828693 Olga Maria S. Caleira Coelho (Lisboa) [email protected] Largo do Limoeiro 1149-048 Lisboa Contacto telefónico: 927993014 Secretariado: Ana Martins da Fonseca [email protected] Telefone: 218845669 - Fax: 218845615

Page 25: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 25

José P. Ribeiro de Albuquerque (Évora) [email protected] Largo do Limoeiro 1149-048 Lisboa Contactos telefónicos: 919224604 /927992973 Secretariado: Ana Martins da Fonseca [email protected] Telefone: 218845669 - Fax: 218845615

10. ANEXOS − CRONOGRAMA

− INFORMAÇÃO ESTATÍSTICA

− JUSTIFICAÇÃO DE FALTA

Page 26: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 26

ANEXOS

Page 27: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 27

ANEXO 1 Cronograma

Page 28: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 28

Page 29: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 29

ESTAGIÁRIOFormador(a)

Comarca

Jurisdição Penal

Jurisdição Civil [15/30 DIAS]

Jurisdição Laboral [5 DIAS]

Jurisdição de Família e Menores [1 MÊS]

Ações Formativas

Jurisdição Penal

Jurisdição Laboral

Férias judiciais - Natal 22/12 a 3/01 --Páscoa 30/03 a 06/4.

1-15

NOTA: 4 a 8 SEMANAS em Família e Menores (se aplicável) / 1 semana em Laboral / 15 a 30 dias em Cível (se aplicável).

2014 2015Setembro

Ações formativas

Novembro

Centro de Estudos Judiciários

30º Curso de Formação de Magistrados - Magistratura do Ministério Público - 2º CICLO - VIA ACADÉMICA/VIA PROFISSIONAL

CRONOGRAMA FORMATIVO

Maio JulhoJaneiro Março Abril16-31

Fevereiro1-15 16-281-15 16-30 1-15 16-31 1-15 16-31 1-1516-31

Outubro Dezembro1-151-15 16-30

Junho16-301-15 16-31 1-15 16-30 1-15

O BSERVAÇÕ ES

Jurisdição Civil

Jurisdição de Família e Menores

Formadores:

EntidadeEntidade Data/PeríodoData/Período

Page 30: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 30

ANEXO 2 Estatística

Page 31: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 31

De

leg

. C

om

pe

tên

cia

-Pla

no

dil

igê n

cia

s-C

lass

ific

açã

o c

rim

es

Se

gre

do

de

Ju

stiç

a

Ord

en

ar/

dis

pe

nsa

r A

uto

psi

a

Sa

ne

am

en

to p

ress

up

ost

os

(co

mp

et.

, le

git

imid

ad

e, v

ali

da

r co

nst

itu

içã o

de

arg

uid

o)

De

cla

raçõ

es

pa

ra m

em

ória

fu

tura

Ord

en

ar

ex

am

es

e p

erí

cia

s

Au

tori

za

r, o

rde

na

r o

u v

ali

da

r a

pre

en

sõe

s

Au

tori

za

r/O

rde

na

r b

usc

as

Pro

mo

ção

inte

rro

ga

tóri

o e

me

did

a d

e c

oa

cçã o

Pe

did

os

da

do

s às

op

era

do

ras

(IM

EI)

e i

nfo

rma

çõe

s su

bse

qu

en

tes

Emis

são

de

ca

rta

ro

ga

tóri

a

Re

qtº

PG

A d

esi

stên

cia

qu

eix

a -

cri

me

de

em

iss ã

o d

e c

he

qu

e s

em

pro

vis

ão

Co

ne

xão

de

pro

cess

os

Inci

de

nte

ace

lera

ção

pro

cess

ua

l

Pe

did

o d

e i

nte

rve

nçã

o h

ier á

rqu

ica

De

spa

cho

s d

e e

xp

ed

ien

te e

Ou

tro

s (A

gu

ard

am

os

au

tos;

pa

rad

eir

o,

ex

tra

ir c

ert

idã o

; o

rde

na

r d

ilig

. in

jun

çõe

s e

m S

PP

…)

So

bre

ap

lica

ção

de

me

did

a d

e c

oa

cçã o

Re

qu

eri

me

nto

de

de

cla

raçõ

es

pa

ra m

em

ó ria

fu

tura

So

lici

tar

inte

rce

pçõ

es

tele

fón

ica

s

So

lici

tar

a r

ea

liza

ção

de

bu

sca

do

mic

iliá

ria

Re

qu

eri

me

nto

de

pe

rda

de

be

ns

a f

av

or

do

Est

ad

o

Ou

tro

s (q

ue

bra

sig

ilo

, m

an

da

do

s d

e d

ete

nçã

o, a

pre

cia

ção

co

nst

.

Ass

ist,

etc

)

Arq

uiv

am

en

to d

isp

en

sa d

e p

en

a

Su

spe

nsã

o P

rov

isór

ia d

o P

roce

sso

Re

qu

eri

me

nto

Pro

cess

o S

um

ar í

ssim

o

R

em

ess

a p

ara

me

dia

ção

pe

na

l

Arq

uiv

am

en

tos

- a

rt. 27

7º, n

.º1

CP

P

Arq

uiv

am

en

to p

or

De

sist

ênci

a d

e q

ue

ixa

/Nã o

co

nst

itu

içã o

ass

iste

nte

Arq

uiv

am

en

tos

- a

rt. 27

7º, n

-º2

CP

P

Arq

uiv

am

en

to a

pós

SP

P

Acu

saçã

o e

m p

roce

sso

co

mu

m, tr

ibu

na

l si

ng

ula

r

16º

, n

.º3

CP

P

PIC

Acu

saçã

o, p

roce

sso

co

mu

m, tr

ibu

na

l co

lect

ivo

Acu

saçã

o e

m p

roce

sso

su

má r

io

Acu

saçã

o p

roce

sso

ab

rev

iad

o

Aco

mp

an

ha

me

nto

ou

nã o

de

acu

saçã

o p

art

icu

lar

Ou

tra

s m

at é

ria

s (d

est

ino

ob

ject

os,

etc

)

De

spa

cho

s fi

na

is c

om

arq

uiv

am

en

to(s

) +

Acu

saçã

o [

s úm

ula

nã o

con

tab

iliz

áve

l]

Pa

rtic

ipa

ção

em

Re

un

iõe

s H

iera

rqu

ia/O

PC

/ou

tro

s

Ate

nd

ime

nto

ao

pú b

lico

inq

uir

içã o

/to

ma

da

de

de

cla

raçõ

es

Aca

rea

çõe

s

De

cla

raçõ

es

p/m

em

ó ria

fu

tura

Inte

rro

ga

tóri

o d

e a

rgu

ido

Inte

rro

ga

tóri

o j

ud

icia

l a

rgu

ido

de

tid

o

Pre

sen

ç a e

m a

utó

psi

a

Pre

sen

ç a e

m d

ilig

ê nci

as

ex

tern

as

(bu

sca

, re

con

stit

uiç

ã o…

)

Investir Desenvolver

ManterSETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

TOTAIS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Diligências

CURSO: 30º Curso CEJ

Auditor/Estagiário:

TRIBUNAL:

FORMADOR(a):

JURISDIÇÃO PENAL

Despachos iniciais e interlocutórios na fase de inquérito Requerimentos ao Juiz de Instrução

Institutos de consenso e

oportunidadeDespachos de encerramento de Inquérito

Page 32: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 32

Pro

mo

ções

em

in

stru

ção

Dilig

ênci

as

em

In

stru

ção

Deb

ate

in

stru

tóri

o

SP

P p

rév

ia a

o P

roce

sso

su

már

io

Pro

mo

ção

rela

tiv

am

en

te à

ex

ecu

ção

da

pen

a d

e m

ult

a

[co

nv

ers

ão, su

bst

itu

ição

, p

ag

am

en

to e

m p

rest

açõ

es)

Rev

og

açã

o/m

an

ute

nçã

o d

a s

usp

en

ção

da

ex

ecu

ção

da

pen

a

de p

risã

o

Ap

ura

men

to d

o p

ara

deir

o d

o a

rgu

ido

Não

tra

nsc

riçã

o p

ara

o C

RC

Rea

liza

ção

de c

úmu

los

jurí

dic

os

Pro

mo

ção

de d

ecl

ara

ção

de c

on

tum

ácia

Liq

uid

açã

o d

e p

en

a

Pre

scri

ção

do

pro

ced

imen

to c

rim

ina

l o

u d

a p

en

a

Ex

tin

ção

da

pen

a p

or

cum

pri

men

to

Pro

mo

ção

qu

an

to a

cu

sta

s (m

od

alid

ad

es

de p

ag

am

en

to,

ex

ecu

ção

…)

Inte

rna

men

to c

om

pu

lsiv

o

Recu

rso

Resp

ost

a a

recu

rso

Recu

rso

de c

on

tra

-ord

en

açã

o

Ou

tro

s (o

po

siçã

o d

a d

esi

st. d

e q

ueix

a, ca

du

cid

ad

e d

a d

ecl

.

con

tum

ácia

, etc

.)

Ju

lga

men

to P

roce

sso

co

mu

m

Ju

lga

men

to P

roce

sso

ab

rev

iad

o

Ju

lga

men

to P

roce

sso

su

már

io

Ou

tra

s d

ilig

ênci

as

Investir Desenvolver Manter

SETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

TOTAIS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Processo Penal ClassificadoFase Instrução

CURSO: 30º Curso CEJ

Auditor/Estagiário:

TRIBUNAL:

FORMADOR(a):

Julgamentos/Outras diuligências

JURISDIÇÃO PENAL

Page 33: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 33

PET

IÇÕ

ES I

NIC

IAIS

CO

NTE

STA

ÇÕ

ES

OU

TRO

S A

RTI

CU

LAD

OS

PR

OC

ESSO

IN

VEN

TÁR

IO

PR

OP

OSIT

UR

A A

ÃO

DEC

LAR

ATI

VA

IMP

UG

NA

ÇÃ

O P

AU

LIA

NA

PR

OP

OSIT

UR

A A

ÃO

NU

LID

AD

E T.

C.

PR

OP

.IN

DU

STR

IAL

PR

OP

OSIT

UIR

A A

ÇÃ

O R

ECO

NH

ECIM

ENTO

-

IMP

UG

NA

ÇÃ

O P

ATE

RN

IDA

DE

-

PER

FILH

ÃO

PR

OP

OSIT

UR

A A

ÇÃ

O E

SP

ECIA

L

INTE

RD

IÇÃ

O-I

NA

BIL

ITA

ÇÃ

O

PR

OP

OSIT

UR

A P

RO

CED

IMEN

TO

CA

UTE

LAR

PA

REC

ER E

M R

ECU

RSO

CO

NTE

NC

IOSO

REC

USA

REG

ISTO

PR

EDIA

L

PR

OC

ESSO

EX

ECU

ÇÃ

O (

DIV

ERSA

S F

ASES

)

AP

REC

IAÇ

ÃO

E E

LAB

OR

ÃO

DE

REC

LAM

ÃO

DE

CR

ÉDIT

OS

DES

PA

CH

OS E

M M

ATÉ

RIA

DE

CU

STA

S

DL

272/

2001

de 1

3 d

e O

utu

bro

INSO

LVÊN

CIA

(P

AR

ECER

ES D

E

QU

ALI

FIC

ÃO

DE

INSO

LVÊN

CIA

E

OU

TRA

S P

RO

MO

ÇÕ

ES)

OU

TRO

S (

INC

LUIN

DO

DES

PA

CH

OS E

M

PA

)

Dil

igên

cia

s

Ju

lga

men

to

Ate

nd

imen

to a

o p

úbli

co

Investir Desenvolver

ManterSETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

TOTAIS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

JURISDIÇÃO CÍVEL

CURSO: 30º Curso CEJ Auditor/Estagiário:

TRIBUNAL:

FORMADOR(a):

Page 34: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 34

Pe

ças

pro

cess

ua

is/r

eq

ue

rim

en

tos

pa

ra p

roce

sso

s d

e p

rom

oçã

o e

pro

tecç

ão

Pe

ç as

pro

cess

ua

is/r

eq

ue

rim

en

tos

pa

ra p

roce

sso

s Tu

tela

res

Edu

cati

vo

s (i

ncl

uin

do

na

fa

se

de

in

qu

érit

o)

Av

ert

igu

açõ

es

ofi

cio

sas/

inv

est

iga

ção

de

pa

tern

ida

de

e m

ate

rnid

ad

e

(in

clu

ind

o d

esp

ach

os

me

ro

ex

pe

die

nte

)

De

spa

cho

s/re

qu

eri

me

nto

sem

pro

cess

os

tute

lare

s c í

ve

is

(re

spo

nsa

bil

ida

de

s p

are

nta

is,

tute

la, a

do

pçã

o, co

nfi

an

ça

jud

icia

l, t

ec)

Ou

tro

s (I

nte

rve

nçã

o e

ma

nu

ten

ção

do

FG

AD

M, e

tc)

Dil

igên

cia

s

Ju

lga

me

nto

Ate

nd

ime

nto

ao

púb

lico

Investir Desenvolver

ManterSETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

TOTAIS 0 0 0 0 0 0 0 0

JURISDIÇÃO FAMÍLIA & CRIANÇAS

CURSO: 30º Curso CEJ Auditor/Estagiário:

TRIBUNAL:

FORMADOR(a):

Page 35: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 35

De

spa

cho

/pe

tiçã

o e

m p

roce

sso

aci

de

nte

de

tra

ba

lho

Ten

tati

va

s co

nci

lia

ção

Ca

lcu

lo i

nd

em

niz

açã

o p

or

inca

pa

cid

ad

e, p

en

são

, R

ate

io e

sub

s íd

ios

Re

qu

eri

me

nto

ju

nta

méd

ica

(Qu

esi

tos)

De

spa

cho

s e

m i

nci

de

nte

s d

e

rev

isão

/re

miç

ão d

e p

en

são

Pro

ced

ime

nto

s ca

ute

lare

s

esp

eci

fica

do

s

Acç

ões

sob

re c

on

tra

to

ind

ivid

ua

l d

e t

rab

alh

o

(Pe

tiçõ

es,

co

nte

sta

çõe

s, e

tc)

Ou

tro

s (i

ncl

uin

do

PA

)

Dil

igên

cia

s

Ju

lga

me

nto

Ten

tati

va

s C

on

cili

açã

o (

ac.

tra

ba

lho

)

Ate

nd

ime

nto

ao

Púb

lico

Investir Desenvolver

ManterSETEMBRO

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULHO

TOTAIS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

JURISDIÇÃO do TRABALHO

CURSO: 30º Curso CEJ Auditor/Estagiário:

TRIBUNAL:

FORMADOR(a):

Page 36: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 36

De

spa

cho

s in

icia

is e

inte

rlo

cutó

rio

s n

a f

ase

de

inq

uér

ito

Re

qu

eri

me

nto

s a

o J

IC

Inst

itu

tos

con

sen

so e

op

ort

un

ida

de

De

spa

cho

s e

nce

rra

me

nto

inq

uér

ito

Inst

ruçã

o e

Pro

cess

o c

lass

ific

ad

o

Dil

igên

cia

s e

ju

lga

me

nto

s

De

spa

cho

s e

Pe

ças

Pro

cess

ua

is

Dil

igên

cia

s, J

ulg

am

en

tos

e

Ate

nd

ime

nto

ao

Púb

lico

De

spa

cho

s e

Pe

ças

Pro

cess

ua

is

Dil

igên

cia

s, J

ulg

am

en

tos

e

Ate

nd

ime

nto

ao

Púb

lico

De

spa

cho

s e

Pe

ças

Pro

cess

ua

is

Dil

igên

cia

s, J

ulg

am

en

tos

e

Ate

nd

ime

nto

ao

Púb

lico

DES

PA

CH

OS

E P

EÇA

S

PR

OC

ESS

UA

IS

DIL

IGÊN

CIA

S/J

ULG

AM

ENTO

S/A

TE

ND

IMEN

TO A

O P

ÚB

LIC

O

SETEMBRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0OUTUBRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOVEMBRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0DEZEMBRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

JANEIRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0FEVEREIRO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

MARÇO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0ABRIL 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0MAIO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

JUNHO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0JULHO 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAIS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

TOTAIS GERAIS (Despachos,Peças,Promoções,Diligências

e Julgamentos)

CURSO: 30º Curso CEJ Auditor/Estagiário:

TRIBUNAL:

FORMADOR(a):

TOTAIS

PENAL CÍVEL F&C TRABALHO

Page 37: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 37

ACÇÕES FORMATIVAS

(CEJ)VISITA OPC VISITA Sª SOCIAL VISITA CENTRO MENORES

VISAITA ESTABELECIMENTO

PRISIONALVISITA DGSPRS VISITA CPCJP TOTAIS

SETEMBRO 0OUTUBRO 0

NOVEMBRO 0DEZEMBRO 0

JANEIRO 0FEVEREIRO 0

MARÇO 0ABRIL 0MAIO 0

JUNHO 0JULHO 0

TOTAIS 0 0 0 0 0 0 0 0

CURSO: 30º Curso CEJ Auditor/Estagiário:

TRIBUNAL:

FORMADOR(a):

ACÇÕES E VISITAS FORMATIVAS

Page 38: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

Centro de Estudos Judiciários

Magistratura do Ministério Público – Estágio de Ingresso 38

ANEXO 3 Justificação de falta

Page 39: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014
Page 40: ESTÁGIO DE INGRESSO 30º Curso Normal - CEJ - Centro de ... · ministÉrio pÚblico . estÁgio de ingresso . 30º curso normal . via acadÉmica/via profissional . setembro de 2014

(Página Final: manter em todos os documentos sem alterações)