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AES Eletropaulo
3 de Outubro, 2003
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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IntroduçãoIntrodução
Uma nova fase da Eletropaulo começa a ser construída, visando:
A melhor qualidade e segurança na prestação de um serviço públicoRestaurar a imagem da empresa junto aos consumidores, mercado financeiro e parceirosResgatar a saúde financeira da empresa
Esta nova fase é representada pela reorganização administrava da empresa, que tem como objetivo:
Consolidar linha hierárquicaCriar centros de responsabilidadeDar continuidade ao processo já iniciado
Eduardo BerniniPresidente
Roberto Di NardoVP Operações
Leste
Charles LenziVP Operações
Oeste
Cyro BoccuzziVP Técnico
Luiz Carlos Ciocchi
VP Serviços Corporativos
Ricardo LimaVP Comercial
Jeff SaffordVP Controladoria e Planejamento
Financeiro
Andrea Ruschmann
VP Financeiro e Relações com
Mercado
Antonio Luiz SalesDir Negócios
Jurídicos e Relações Institucionais
Solange RibeiroDir Assuntos Regulatórios
Maria Angela Jabur
Dir Comunicação
PRESIDÊNCIA E VICE- PRESIDÊNCIAS
Novo OrganogramaNovo Organograma
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* Via Light
Estrutura Organizacional – AES EletropauloEstrutura Organizacional – AES Eletropaulo
Em abril de 1998, a Lightgás* (atual AES Elpa) adquiriu a Eletropaulo por US$ 1.777 MM com financiamento do BNDES para 50%do montante necessárioEm janeiro de 2000 a AES Transgás adquiriu 64%das ações preferenciais da Eletropaulo por US$ 1.154 MM do BNDESPar
Ao longo do tempo, ambas as dívidas se mostraram insustentáveis,principalmente pela significativa variação no câmbio desde 1998Do total das dívidas contraídas junto ao BNDES, AES ELPA e Transgás pagaram US$ 940MM e encontravam-se em default no valor de US$ 1,2 BI até a assinatura do MOU em 8 de setembro.
* Via Light
Minoritários
Transgás Elpa AESCemig Minorit. GovernoUS$ 604 mm US$ 519 mm
100% 88,2% 11,8%
64,1%PN 77,8%ON 7,4%PN 26,4%PN22,2%ON e 2,1% PN
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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Principais PontosPrincipais Pontos
8-setembro-2003 – Assinatura de Memorando de Entendimento (“MOU”) entre AES e BNDES relativo à reestruturação das dívidas mencionadas acima.
Criação da Novacom que consolidará participações acionárias detidas pela AES na Eletropaulo, Tietê e UruguaianaAs ações da AES Sul também poderão vir a fazer parte da Novacom a critério do BNDES50% do capital da Novacom mais uma ação ON pertencerá à AES Corp e 50% menos uma ação ON pertencerá ao BNDESA participação acionária do BNDES na Novacom se dará via conversão de créditos no valor de US$ 600MM (50% do valor atual total das dívidas da AES Elpa e Transgás junto ao BNDES)AES Corp pagará US$ 60MM na implementação da reestruturação e os US$ 540MM restantes serão pagos mediante emissão de debêntures a serem subscritas pelo BNDES. A primeira amortização será de US$ 25MM em 1 ano.
Características das Debêntures:Volume: US$ 540MMPrazo: 10 a 12 anosTaxa de Juros: Variação cambial + 9% a.a.Conversíveis em ações Garantidas pelas ações da Novacom pertencentes à AES
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Implicações para a EletropauloImplicações para a Eletropaulo
Elimina incertezas e possibilidades de disputas jurídicas relativa ao controle acionário da empresa
AES permanece no controle da administração da empresa
Benefício em ter o BNDES como acionista
Proporciona maior segurança aos credores envolvidos no processo de readequação do perfil do endividamento da Eletropaulo
A Eletropaulo será elegível a receber:
A definirRecursos referentes ao Projeto de Capitalização do Setor Elétrico
497Adiantamento da CVA
2403ª tranche do empréstimo do racionamento
Valor -R$MM *Referência
(*) Valores brutos
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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Mercado Faturado da Eletropaulo em GWhMercado Faturado da Eletropaulo em GWh
2,000
2,200
2,400
2,600
2,800
3,000
3,200
3,400
Janei
roFe
vere
iroM
arço
AbrilM
aioJu
nhoJu
lho
Agosto
Setem
broOutu
broNove
mbro
Dezem
bro
1999 2000 2001 2002 2003
12
Comparação do Consumo em GWh Comparação do Consumo em GWh
4.917 5.2134.272
1.578
15.980
5.3094.835 4.664
1.732
16.540
Residencial Industrial Comercial Outras Total
1° Sem. 02 1° Sem. 03
7,98% -7,26%9,18%
9,76%
9,69%
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Previsão de consumo para o 2º Semestre de 2003Previsão de consumo para o 2º Semestre de 2003
Água e saneamento (+)
Iluminação Pública (-)Classe outros
Baixa atividade econômica Classe industrial
Crescimento sazonal (Natal), aumento da automação (ar-condicionado, sistemas eletrônicos etc.), ausência de feriados
Classe comercial
Pequeno crescimento vegetativo (agregação de novos consumidores)
Manutenção da média de consumoClasse residencial
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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Revisão Tarifária Revisão Tarifária
MWhx
Tarifa
MWhx
Tarifa
Receita Verificada
R$6,070 MM
Receita RequeridaR$6,735MM
Parcela AR$ 4,570 MM
Parcela AR$ 4,570 MM
Parcela BR$2,165MM
Outras ReceitasOutras Receitas
RemuneraçãoRemuneração
DepreciaçãoDepreciação
O & MO & M
BaseR$5,200MM
BaseR$5,200MM x
WACC(Pre-Tax)17,07%
WACC(Pre-Tax)17,07%
* bolha
= R$ 6,735MM = 10,95% + 0,40%* = 11,35%R$ 6,070MM
Revisão % = Receita RequeridaReceita Verificada
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Reconstituição da RTReconstituição da RT
Reconstituição da Revisão Tarifária – de 9,62% (NT 097/2003-Aneel – 21-maio-03) para10,95% (RT Final – 30-junho-03)
11,35%Aumento final
0,4%(8)Bolha
10,95%Índice Final RT
-0,14%(7) Outras Receitas
0,60%(6) Receita Verificada
1,75%(5) Encargos
1,10%(4) Energia
0,21%(3) PIS e COFINS
0,48%(2) PMSO
6,94%Proposta Inicial após ajuste macro
-2,68%(1) Ajuste Macro
9,62%Proposta Inicial
1. Ajuste macro: variação do dólar de R$ 3,10/US$ para R$ 2,87/US$ e IGP-m de 31,41% para 28,22%
2. PMSO - Revisão da quantidade de funcionários na empresa de referência e aumento de outras despesas de O&M, como atendimento a clientes e serviços técnicos.
3. PIS/COFINS - Aumento da receita requerida
4. Energia - Aditamento de CI com Cesp no valor de R$ 65,58/MWh, o que fez com que não usasse o PMAE (R$ 8,00/MWh) em seu déficit energético. Teve também seu % de perdas revisto.
5. Encargos – Principais aumentos em rede básica, conexão e CUSD
6. Receita Verificada – Reduzida devido à revisão do mercado
7. Outras receitas – Aumento da receita referente à TUSD (que é subtraída da receita requerida)
8. Referente a custos incorridos durante o racionamento e despesas futuras com garantias financeiras para compra de energia. Válido apenas por 1 ano
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Revisão Tarifária 2003Revisão Tarifária 2003
Os custos atuariais com a FCESP não estão sendo considerados pela Aneel.
FCESP
Nível Aneel - 0,5% da Rec. Bruta excluindo ICMS. Muito abaixo do nível histórico da Eletropaulo de 1,87% da Rec. Bruta.
PDD
Inconsistência nos períodos de tempo considerados no cálculo tarifário, leva à uma tarifa mais baixa.
Ano teste
Aneel considerou custos de pessoal abaixo de mercado na área da Eletropaulo.
PMSO
Aneel considerou um percentual de 90% dos ativos fixos, ajustados pela inflação – sujeito à Audiência Pública ainda sem previsão de data.
Base de Remuneração
DescriçãoPendência
Principais pendências na RT:
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Impactos do Novo Modelo do
Setor Elétrico para a Eletropaulo
Distribuidoras terão que contratar 100% de seu mercado previsto para um período de cinco anos no “pool” e estarão sujeitos à multas “indefinidas” caso as projeções não se concretizem
Não poderão vender energia a consumidores livres.
PPAs existentes e validados pela Aneel serão honrados PPA entre Tiete e Eletropaulo
Falta de previsão com relação a possíveis perdas em caso de racionamento
Impactos do Novo Modelo do Setor ElétricoImpactos do Novo Modelo do Setor Elétrico
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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Investimentos Realizados ao Longo do 1º Semestre de 2003
Investimentos Realizados ao Longo do 1º Semestre de 2003
1º Tri03 2º Tri03
Distribuição Subtransmissão Administrativo
66% 68%
14%
20% 15%
17%R$ 38 MM
R$ 50 MM
Eletropaulo investiu de 1998 à 2002 – R$1.438 mm.
1º Semestre de 2003 foram investidos R$ 88mm, representando um aumento de 3% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Investimentos de 2003 estão sendo realizados para:
Manutenção da redeConexão de Novos ClientesMelhoria no atendimento dos consumidores
Total de Investimentos projetado para o ano – R$ 206 mm.
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Ajuste do EBITDAAjuste do EBITDA
R$ 337,3 MMEBITDA
(com efeito da CVM 371)
R$ 215,7 MM
R$ 553,0 MMR$ 553,0 MM
EBITDA (SEM EFEITO DA
PROVISÃO DA CVM 371)
Provisionamento do Passivo Atuarial com a Fundação Cesp –
CVM 371
R$ 394,2 MM EBITDA
1o Semestre de 2002 1o Semestre de 2003
R$ 394,2 MMR$ 394,2 MM EBITDA
R$ 0,00
Crescimento de 40,3%
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Endividamento no 2o trimestre de 2003Endividamento no 2o trimestre de 2003
A Eletropaulo reduziu substancialmente sua exposição à variação cambial e continua utilizando operações de hedge para proteger as dívidas remanescentes em moeda estrangeiraContinua com acesso limitado às operações de hedge
Total de hedge em Junho 2003 - US$ 120 milhões,Hedge corresponde a 16,0% do endividamento consolidado em dólares
59%
41%
R$
US$
70%
30%
(*) Os valores foram convertidos pela Ptax do final de cada mês:Jun/ 2002 – 2,844Jun/ 2003 – 2.872
Dívida Consolidada - 30/06/2003(R$ 5.3bi, dos quais R$ 2,16 bi
denominados em US$)*
Divida Consolidada – 30/06/2002(R$ 5,0 bi, dos quais R$ 3,5 bi
denominados em US$) *
R$
US$
16,0% c/ hedge48% c/ hedgeExposição
cambial de 34%Exposição
cambial de 36%
23
53%
47%
Longo Prazo Curto Prazo
Endividamento – Curto Prazo x Longo PrazoEndividamento – Curto Prazo x Longo Prazo
O total contabilizado no Curto-Prazo não reflete o cronograma real de vencimentos, pois inclui algumas dívidas com descumprimento de algumas obrigações contratuais (“covenants” financeiros) ,“cross-default” e “ default de pagamento”.Pelo cronograma de vencimentos, aproximadamente 47% da dívida vencerá a Curto Prazo
Efetivo – Junho-2003 Contábil – Junho-2003
72%
28%
Curto Prazo Longo Prazo
R$ 1.352 mil foram reclassificados
para o curto Prazo
24
1 2 4
192
4
171
6358
35
220
37 37
9 10 10 10 10 10
julho agosto setembro outubro novembro dezembro
Vencimentos de Principal em 2003 – (R$ MM)Vencimentos de Principal em 2003 – (R$ MM)
US$ R$ BNDES
192
Empréstimo Bancário Deustche
Bank
(US$ 60MM)
220
Empréstimo SindicalizadoJP Morgan
(R$ 160MM)
171
Commercial Paper (US$ 49MM)
Obs: os vencimento de principal das dívidas em dólar a partir de 30/06/2003 foram convertidos pela taxa de câmbio desta data (US$/R$ = 2,872)
25
11 11 11 11 12 12 12 12 12 13 13 1320
325
8
106
86
124
0
20 130 0
50
228
31 31
195
32 32 33
191
39
15 15 15
jan/04 fev/04 mar/04 abr/04 mai/04 jun/04 jul/04 ago/04 set/04 out/04 nov/04 dez/04
Vencimentos de Principal em 2004 – (R$MM)Vencimentos de Principal em 2004 – (R$MM)
US$ R$ BNDES
Empéstimo Sindicalizado JP Morgan (R$ 158 MM) e Working Capital (R$ 38
MM)
Empréstimo Bancário
Itau (US$100M)
Empréstimo Sindicalizado Bank Boston (US$ 30MM)
195
228
325
106
Empréstimo Sindicalizado JP
Morgan (R$ 158 MM)
86
Empréstimo Sindicalizado Bank
Boston (US$ 30MM)
124
191
Empréstimo Sindicalizado Bank
Boston (US$ 30MM)
Empréstimo SindicalizadoJP Morgan (R$158MM)
39
Debentures R$ 39MM
Obs: os vencimento de principal das dívidas em dólar a partir de 30/06/2003 foram convertidos pela taxa de câmbio desta data (US$/R$ = 2,872)
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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Considerações IniciaisConsiderações Iniciais
Eventos exógenos representaram grandes desafios para a Eletropaulo
Volatilidade do ambiente macroeconômicoIncertezas regulatórias, notadamente em função do racionamento erevisão tarifáriaFechamento dos mercados financeiros para o setor elétrico brasileiro
A capacidade de a Eletropaulo equacionar sua situação financeiratambém foi afetada em função do impasse referente às dívidas dosacionistas controladores da Empresa junto ao BNDES
Os esforços da reestruturação das dívidas iniciado em 2002 aliviaram os problemas de liquidez no curto-prazo, melhoraram os indicadores financeiros, mas não conseguiram prover uma solução definitiva
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Objetivos e EstratégiasObjetivos e Estratégias
Em 30 de Setembro de 2003 foi apresentada aos bancos credores uma proposta de readequação do perfil de endividamento da Eletropaulo, que visa:
Recuperar sua posição de “investment grade”Readequar sua geração de caixa ao cronograma de amortizações das dívidasMitigar risco cambial, continuando a estratégia de conversão da dívida para Reais
A proposta permite a desalavancagem significativa nos próximos 3-5 anosNão estão previstos novos financiamentos durante os próximos 36 mesesMelhora significativa nos indicadores de crédito reduzindo a percepção de risco
Os pagamentos de juros serão mantidos durante as negociações, porém suspendendo os pagamentos de principal
A readequação do perfil da dívida deverá permitir à Eletropaulo acessar novamente o mercado de hedge possibilitando a redução do risco cambial
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Credores EnvolvidosCredores Envolvidos
• A proposta de readequação da dívida da Eletropaulo para credores privados sem garantia inclui operações com bancos credores individuais, sindicatos de bancos e operações de capital de giro. O montante a ser renegociado é de aproximadamente R$ 2.3 bilhões
• Adicionalmente a Eletropaulo apresentará uma oferta de permuta para as operações de Euro Commercial Paper com vencimentos em Dez/03 (US$ 48MM) e Fev/04 (US$ 13MM) para alongar os prazos de vencimento
• As dívidas garantidas da Eletropaulo ou com condições de prazo e taxas favoráveis para a empresa não estarão incluídas neste processo e serão amortizadas conforme seus contratos originais. São elas, principalmente*:
• Empréstimo do racionamento com o BNDES – R$ 748 MM
• Debêntures – R$ 249 MM
• Dívidas com a Fundação Cesp – R$ 1.2 bilhões
* Valores referentes a Jun/2003
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A PropostaA Proposta
A proposta busca unificar as dívidas a serem reestruturadas sob uma única documentação
Tratamento isonômico para bancos credores, com uniformização de taxas, prazos e covenants
A Dívida será reestruturada em quatro tranchesO dimensionamento das tranches foi baseado nas projeções de liquidez da empresaAs tranches permitem que os credores tenham flexibilidade em relação à exposição desejadaNo máximo 20% de cada tranche será denominada em US$Os spreads serão estabelecidos com base em percentuais do CDI e Libor para as dívidas em Reais e US$, respectivamente
Cronograma:6 de Outubro: Apresentação de Term Sheet detalhado pela empresa14 de outubro: Acordos de standstill assinados e comentários dos bancos sobre a proposta e o Term Sheet14 de Novembro: Deadline de adesão para fee adicional1 de Dezembro: Deadline de adesão15 de Dezembro: Assinatura do contrato
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A Proposta cont.A Proposta cont.
Down Payment Inicial:O down payment está condicionado ao recebimento dos recursos dos empréstimos da CVA e da 3a tranche do empréstimo do Racionamento, que em conjunto totalizam um valor bruto de R$ 737 milhões A Eletropaulo se tornará elegível a esses desembolsos assim que o “MOU” entre a AES e o BNDES estiver documentado e concluído
Data prevista para 15 de dezembro de 2003
O down payment inicial será maior para cada tranche caso a proposta de readequação tenha 100% de adesão
Down Payment Adicional:A conclusão do MOU entre AES e BNDES, tornará a Eletropaulo elegível a participar do Programa de Capitalização anunciado para as distribuidorasA Eletropaulo fará todos os esforços para participar deste programaSe a Eletropaulo vier a participar do programa, haverá um down paymentadicional para as tranches mais longas, que satisfazem a exigência do BNDES referente ao novo perfil de dívida com vida média de pelo menos três anos
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I. Visão Geral da Empresa
II. Memorando de Entendimento AES-BNDES
III. Mercado
IV. Cenário Regulatório
V. Indicadores Financeiros
VI. Proposta de Readequação do Perfil da Dívida
VII. Conclusão
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ConclusãoConclusão
A Eletropaulo é uma empresa sólida e viável, que busca equacionar os vencimentos de seus empréstimos à sua geração de caixa e mitigar os efeitos das incertezas no quadro regulatório
O racionamento e o fechamento do mercado financeiro levaram à concentração de vencimentos no curto prazo e, com isso, à necessidade de readequação das dívidas à geração de caixa da empresa
A Assinatura do Memorando de Entendimento (“MOU”) entre AES e BNDES elimina incertezas referentes ao controle da empresa, permite que a Eletropaulo torne-se elegível aos recursos oriundos de repasse do BNDES e propicia melhores condições no processo de readequação das dívidas da empresa
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Eletropaulo
Outubro, 2003