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amálgama 2012

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Page 1: amálgama 2012
Page 2: amálgama 2012

“ O amálgama dental, até os dias atuais, é

responsável pela realização de 500.000.000

de restaurações por ano, sendo um

dos materiais mais importantes no contexto

da Odontologia Restauradora. ”

OSBORNE; CHAIN; CHAIN, 1997.

Page 3: amálgama 2012

Definição

• Amalgama é qualquer liga metálica em que

um dos componentes é o mercúrio.

• Só será amalgama após misturar liga com o

mercúrio.

Page 4: amálgama 2012

Objetivo

• Devolver a forma e a função ao órgão

dental

Page 5: amálgama 2012

Histórico

• 659 d.c. manuscrito chinês Sukung : massa

prata composta de 100 parte de Hg, 45 de

prata e 900 de Sn.

• 1819 Charles Bell, Inglaterra – “massa de

bell” originário na Europa mas o seu

desenvolvimento ocorreu no EUA.

Page 6: amálgama 2012

Composição

Page 7: amálgama 2012

- 65% de prata

- 25% de estanho

- >6% de cobre

- Zinco

Page 8: amálgama 2012

PRATA - Ag

- Resistência

- Expansão

-Reatividade com mercúrio

Escoamento

Page 9: amálgama 2012

ESTANHO - Sn

1

2

25% -Contração de presa

-Facilita amalgamação

-Reduz a expansão

-Plasticidade

-Aumento do escoamento

-Retarda endurecimenmto

Page 10: amálgama 2012

COBRE - Cu

- Dureza

- Resistência

- Expansão de presa

- Manchas

- Escoamento

- Corrosão

- Gama 2

> 6%

Page 11: amálgama 2012

ZINCO - Zn

• Combina com o oxigênio do ambiente

impedindo que este seja incorporado à liga

durante o resfriamento, o que confere uma

pequena resistência a corrosão

Page 12: amálgama 2012

INFLUÊNCIA DOS

COMPONENTES DO AMÁLGAMA

Page 13: amálgama 2012

IMPORTÂNCIA DO Hg NA

RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA

• Formação de uma massa plástica

• Influencia nas propriedades físicas e

mecânicas do amálgama

Page 14: amálgama 2012

PROCESSOS PARA REDUZIR A

QUANTIDADE DE Hg DEIXADA NA

RESTAURAÇÃO

• Remoção da porção superficial rica em Hg

de cada incremento de amálgama.

• Diminuição da relação original Hg/liga

(Técnica do Hg mínimo)

• Remoção do Hg com camurça antes da

inserção do material.

Page 15: amálgama 2012

CONTEÚDO DE MERCÚRIO

Deve ser suficiente para cobrir as partículas

da liga, permitindo completa amalgamação.

• 45 –53% : não influencia na resistência

• 55% : diminui acentuadamente

• 59% : resistência reduzida para 125MPa

Page 16: amálgama 2012

RESTAURAÇÃO DE AMÁLGAMA

COM EXCESSO DE Hg

• Consequências :

- restauração com mais fragilidade

- mais susceptível a corrosão

• Variação dos resultados conforme o tipo

de liga utilizada :

- liga com baixo conteúdo de Cu

- liga com alto conteúdo de Cu

Page 17: amálgama 2012

PROPRIEDADES DO Hg

• Volátil a temperatura ambiente ;

• Pressão de vapor é de 20mg/m³ ;

• Seu vapor é incolor, inodoro e insípido ;

• 14 vezes mais denso do que a água.

Page 18: amálgama 2012

MEIOS DE INTOXICAÇÃO

PELO Hg

Absorção de Hg pela pele ;

• Ingestão de pequenos fragmentos de Hg

provenientes das restaurações ;

• Inalação de vapores de Hg provenientes da

inserção e remoção do amálgama ;

• * Limite máximo tolerado : 0,05mg/m³

Administr. e Segurança Ocupacional

Page 19: amálgama 2012

TOXIDADE

• Mercúrio – contaminação do ambiente

• Gotas pequenas : carpetes e rachaduras

movimento volatiliza

• Pouca ventilação

• Temperatura ambiente elevada

Page 20: amálgama 2012

TOXIDADE

Fonte de contaminação de Hg nos

consultórios :

- queda acidental

- higiene pobre

- amalgamadores mecânicos

- condensadores ultrassônicos

Page 21: amálgama 2012

TOXIDADE

Fonte de contaminação de Hg nos

consultórios :

- aquecimento do porta amálgama

- restaurações antigas sob alta rotação

- esterilizadores de ar quente

Page 22: amálgama 2012

TOXIDADE

• MERCÚRIO – HIGIENE

• A.D.A. – Março de 1978

Proporção 1 : 1 – evita excesso de Hg

• Amalgamador com cápsulas

• Hg armazenado : vidros inquebráveis

selados

longe de fonte de calor

Page 23: amálgama 2012

CUIDADOS DE HIGIENE COM Hg

• Evitar carpetes, assoalhos e cortinas ;

• Consultório bem ventilado ;

• Cuidado com a localização do amalgamador.

• Não utilizar condensadores mecânicos ou

ultrassônicos ;

• Resíduos de Hg devem ser armazenados em

solução reveladora ;

Page 24: amálgama 2012

CUIDADOS DE HIGIENE COM Hg

• Resíduos de Hg não podem ser incinerados ou

esterilizados.

• Usar uma técnica que não precise manipular o

amálgama ;

• Não utilizar pistilos ;

• Usar cápsulas fechadas hermeticamente durante a

amalgamação.

Page 25: amálgama 2012

CUIDADOS DE HIGIENE COM Hg

• Usar água “spray” e solução quando

desgastar o amálgama dental ;

• Fazer monitoramento anual dos níveis de

Hg ;

• Fazer exames de sangue e de urina na

equipe odontológica.

Page 26: amálgama 2012

Espessura das partículas

Forma das partículas

Composição

Grossa Fina

Irregulares Esféricas Fase dispersa

Baixo conteúdo de cobre Alto conteúdo de cobre

Page 27: amálgama 2012

Espessura das partículas

Proporção liga/mercúrio - 5:8

GROSSAS

Page 28: amálgama 2012

Espessura das partículas GROSSAS

-SUPERFÍCIE RUGOSA

-RESISTÊNCIA MECÂNICA MENOR

-TEMPO DE CRISTALIZAÇÃO MAIOR

Page 29: amálgama 2012

Espessura das partículas

Page 30: amálgama 2012

Proporção liga/mercúrio 1:1

Espessura das partículas FINOS

Page 31: amálgama 2012

Espessura das partículas FINOS

-PARTÍCULAS COM TAMANHOS REGULARES

-TEMPO DE CRISTALIZAÇÃO MAIS RÁPIDO

-MENOS Hg

-MELHORES PROPRIEDADES FÍSICAS

-LISURA SUPERFICIAL

-MENOS EXPANSÃO

Page 32: amálgama 2012

PARTÍCULAS IRREGULARES

-Maior quantidade de Hg (50 a 53%)

-Maior resistência na condensação

-Escultura granulosa

Page 33: amálgama 2012

PARTÍCULAS ESFÉRICAS

-Menor quantidade de Hg (42 a 48%)

-Menor resistência na condensação

-Fáceis de esculpir

-Boa resistência à compressão

Page 34: amálgama 2012

Forma das partículas

ESFÉRICAS

Proporção liga/mercúrio 1:0,8

Page 35: amálgama 2012

-Condensador de menor diâmetro e pequena pressão

-Em cavidades classe II, empregar matriz de menor

espessura possível

-Afastamento adequado

Page 36: amálgama 2012

Tipos de ligas para amálgama

• Baixo conteúdo de cobre

• Alto conteúdo de cobre

Page 37: amálgama 2012

Amálgama convencional

-fratura marginal

-gama 2

-descoloração da estrutura dental

-grande corrosão

-dissolução do material restaurador

- porosidade superficial

OSBORNE; CHAIN; CHAIN, 1997.

Page 38: amálgama 2012

AMÁLGAMA CONVENCIONAL : 3

FASES PRINCIPAIS

• Fase gama (Ag3Sn)

• Fase gama 1 (Ag2Hg3)

• Fase gama 2 (Sn7Hg8)

Page 39: amálgama 2012

+ = Amálgama

TEOR DE FASE GAMA 2 (Sn8Hg)

Ag3Sn + Hg Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn8Hg

limalha mercúrio -1 -2

Page 40: amálgama 2012

CARACTERÍSTICAS DO

AMÁLGAMA RICO EM GAMA 2

• Pequena resistência a compressão

• Grande escoamento

• Fratura marginal

• Corrosão acentuada

Page 41: amálgama 2012

Amálgama com alto conteúdo de cobre

- não gama 2

- menos mercúrio

- menos corrosão

- menor porosidade

- menor dissolução

- melhor lisura superficial

- melhores propriedades mecânicas

OSBORNE; CHAIN; CHAIN, 1997.

Page 42: amálgama 2012

ALTO CONTEÚDO DE COBRE

(>6%)

• Fase dispersa

• Fase única

Page 43: amálgama 2012

FASE DISPERSA

• São apresentadas como partículas dispersas

(70% limalha e 30% do eutético Ag-Cu em

esferas)

• Eutético : Ag – 71,9%

Cu – 28,1%

Page 44: amálgama 2012

FASE DISPERSA

Partículas irregulares de ligas

convencionais com o eutético

prata/cobre (partículas esféricas)

Page 45: amálgama 2012

“ com o aumento do teor de cobre (9 a

30%) e a afinidade deste metal pelo

estanho, praticamente, desaparece a fase

Gama 2, dando lugar a fase Cu6Sn5,

aumentando a resistência da liga

restauradora” Jorgensen, 1976

Page 46: amálgama 2012

Ag3Sn + Hg Ag3Sn + Ag2Hg3 + Sn8Hg

liga mercúrio -1 -2

Sn8Hg + AgCu

y-2 eutético

Ag2Hg3 + Cu6Sn5

y-1 fase eta

Page 47: amálgama 2012

Fase Gama -2

• Em relação a resistência compressão a fase

gama é mais forte, depois fase gama -1 e a

fase gama -2 é mais fraca.

• Em relação a corrosão a fase gama – 1 é

mais resistente, em seguida a fase gama e a

fase gama -2 é a mais fraca

Page 48: amálgama 2012

“ A considerável formação de fase -2 nos amálgamas

convencionais, pode levar à fratura marginal,

porosidade superficial, descoloração superficial

e dissolução do material restaurador.”

OSBORNE; CHAIN; CHAIN, 1997

Page 49: amálgama 2012

FASE ÚNICA

• São partículas esferoidais com a mesma

composição química.

• % em peso : Ag – 60%

Sn – 27%

Cu – 13%

Page 50: amálgama 2012

FALHAS DAS RESTAURAÇÕES DE

AMÁLGAMA

• Alteração dimensional

expansão tardia

contração

• Desintegração marginal

Page 51: amálgama 2012

INFLUÊNCIA DA CONTAMINAÇÃO

POR UMIDADE

• Se um amálgama que contém zinco for

contaminado durante a trituração ou

condensação, resultará em uma expansão

Page 52: amálgama 2012

EXPANSÃO TARDIA

• Frequência : 16,6% das falhas.

• Causas : contaminação pela umidade de

amálgamas com Zn.

• Consequências : sensibilidade dolorosa,

protusão da restauração e fraturas nas margens

Page 53: amálgama 2012

LIGAS DE AMÁLGAMA COM Zn

• VANTAGENS :

- Maior plasticidade a liga

- Função anti-oxidante durante a usinagem

- Melhor integridade marginal e maior tempo

de duração

• DESVANTAGENS :

- Defeitos associados à expansão tardia

Page 54: amálgama 2012

LIGAS DE AMÁLGAMA SEM Zn

• Indicação : áreas onde é impossível deixar

seca a região a ser restaurada.

• Técnica : condensação realizada em grandes

incrementos.

Page 55: amálgama 2012

CORROSÃO

Metal deteriora por reação com o ambiente :

- Umidade

- Atmosfera

- Soluções ácidas e alcalinas

- Agentes químicos

Page 56: amálgama 2012

CORROSÃO

Pode ser causada no amálgama dentário por :

- Alimentos contendo enxofre

- Componentes da saliva : Água

Oxigênio

Íons cloreto

ácidos

Page 57: amálgama 2012

RESISTÊNCIA À CORROSÃO

• Presença de água, variações de temperaturas e de

pH são fatores que aceleram muito o mecanismo

de corrosão.

• Os metais tem capacidade de reagir com o

oxigênio do ar formando oxidos.

• Metais nobres como ouro , paládio, platina não se

misturam com oxigênio

• Ferro sofre corrosão

Page 58: amálgama 2012

RESISTÊNCIA À CORROSÃO

O cloro e o oxigênio da

saliva se ligam ao estanho

(Sn8Hg), proporcionando

que o Hg fique livre na

restauração, ligando-se à

fase Gama 1 (Ag3Sn)

Page 59: amálgama 2012

RESISTÊNCIA À CORROSÃO

• A corrosão traz malefícios para a

restauração na superfície exposta ao meio

bucal, mas é benéfica na interface dente

restauração.

Page 60: amálgama 2012

CORROSÃO

CORRENTE GALVÂNICA :

• Metais

• Meio úmido (saliva + eletrólitos)

• Par elétrico com diferença de potencial

Ex : restauração de ouro contato com

amálgama.

Page 61: amálgama 2012

RESISTÊNCIA

• A compressão durante a 1ª hora deve ser no mínimo

80 Mpa (especificação n° 1 da A.D.A.)

• Pode sofrer influencia de :

- trituração

- conteúdo de mercúrio

- condensação

- porosidade

- vel. endurecimento

Page 62: amálgama 2012

DESINTEGRAÇÃO MARGINAL

• Conceito : aparecimento de solução de

continuidade nas margens da restauração.

• Causas : preparo cavitário impróprio,

excesso de Hg e escoamento (“Creep”).

• Conseqüências : aparecimento de cáries

secundárias.

Page 63: amálgama 2012

FATORES QUE DETERMINAM A LONGEVIDADE

> O MATERIAL

> O PROFISSIONAL

> O MEIO BUCAL

Page 64: amálgama 2012

> Composição da liga

> Tamanho e forma das partículas

> Forma em que a liga é

fornecida

Page 65: amálgama 2012

> Preparo cavitário

> Bases e forramentos

> Escolha da liga

> Relação mercúrio:liga

> Técnica restauradora

> Características anatômicas

> Acabamento

Page 66: amálgama 2012

A maioria dos insucessos esta relacionado

ao preparo cavitário incorreto e a

manipulação inadequada do material

Page 67: amálgama 2012

“É errônea a crença de que ao realizarmos restaurações

seguindo todos os passos da técnica, possamos proteger

o dente restaurados da doença cárie. Uma restauração

só deve ser realizada após o controle biológico do meio.”

Shillingburg, 1988

Page 68: amálgama 2012

MAHLER, 1996.

> Baixo

> Tempo de trabalho

> Baixa sensibilidade à técnica

> Propriedades físicas

> Longevidade clínica

> Contorno anatômico adequado

Page 69: amálgama 2012

Propriedades Físicas

• Resistência ( 2mm de espessura)

• Retenção ( mecânica)

• Infiltração ( corrosão interface

dente/restauração)

• Adaptação Marginal ( excesso cervical

acumulo de placa perda òssea)

Page 70: amálgama 2012

Por não se unir quimicamente à estrutura dental, o

amálgama, possibilita a existência de fendas na

interface dente/restauração, o que leva à ocorrência

de infiltração marginal.

BRISO, A.L.F., 1999; BRISO, A.LF., 2000;BEN-AMAR,1989;

GOING, 1972; MAHLER, 1996,

Page 71: amálgama 2012

É a passagem de íons, moléculas, bactérias e

restos alimentares, entre a parede cavitária e o

material restaurador, podendo levar à

sensibilidade pós-operatória, descoloração da

estrutura dental, desenvolvimento de lesões de

cárie secundária, além dedanos ao tecido pulpar .

KIDD, 1976

Page 72: amálgama 2012

> Restaurações classe I

> Restaurações classe II

> Restaurações extensas

> Áreas de grande esforço mastigatório

Page 73: amálgama 2012

> Pré-molares com tratamento endodôntico

> Condutor elétrico e térmico

> Áreas com envolvimento estético

> Preparo cavitário com forma definida

> Baixa resistência (pequena espessura)

Page 74: amálgama 2012

Passos restauração em amalgama

• Preparo cavitário

• Proteção pulpar

• Dosagem liga:mecúrio

• Amalgamação e trituração

• Homogeneização

• Remoção de excesso de Hg

• Condensação

• Escultura e brunidura

• Acabamento e polimento

Page 75: amálgama 2012

DISPENSADORES OU

PROPORCIONADORES PARA

LIGA

Forma de apresentação : frasco com pó da

liga, comprimidos ou cápsulas pré-dosadas.

Cuidados :

• dosar a quantia adequada da liga ;

• não quebrar as cápsulas ou comprimidos

durante o manuseio.

Page 76: amálgama 2012

SISTEMA DE

PROPORCIONAMENTO Hg/LIGA

Page 77: amálgama 2012

TRITURAÇÃO

Page 78: amálgama 2012

Amalgamador volumétrico

Proporção: liga/Hg

Tempo de trituração

Page 79: amálgama 2012

TEMPO DE TRITURAÇÃO

PODE VARIAR COM :

• Velocidade e oscilação do amalgamador ;

• Liga a ser utilizada ;

• Tamanho das porções de amálgama.

Page 80: amálgama 2012

CONSISTÊNCIA DA MISTURA

Page 81: amálgama 2012

CONDENSAÇÃO

Objetivos :

• compactar a liga na cavidade ;

• assegurar uma continuidade da fase de

matriz.

Page 82: amálgama 2012

Condensação

• Consiste na compactação da massa na

cavidade para eliminar bolhas de ar

presentes na massa, o mecúrio aflui da

massa.

• Deve ser no máximo 5 minutos pois ocorre

o enfraquecimento da restauração.

Page 83: amálgama 2012

TIPOS DE CONDENSAÇÃO

• Manual

• Mecânica

• Ultrassom

Page 84: amálgama 2012

PROCEDIMENTOS E PRINCÍPIOS

DA CONDENSAÇÃO MANUAL

• Campo operatório completamente seco ;

• Condensação realizada sobre 4 paredes e 1

piso ;

• Utilização de porta-amálgama ;

• Remoção de todo excesso de Hg de cada

incremento ;

Page 85: amálgama 2012

PROCEDIMENTOS E PRINCÍPIOS

DA CONDENSAÇÃO MANUAL

• União homogênea dos incrementos ;

• Em cavidades amplas uma nova mistura

deve ser feita antes que a primeira perca a

plasticidade ;

• Incrementos pequenos de amálgama ;

• União de um incremento ao outro pelo Hg.

Page 86: amálgama 2012

PRESSÃO DE CONDENSAÇÃO

Objetivos :

• compactar as partículas da liga ;

• reduzir a formação de poros ;

• reduzir o Hg superficial.

Page 87: amálgama 2012

A PRESSÃO DE CONDENSAÇÃO

PODE VARIAR COM :

• A área da ponta ativa do condensador ;

• A força exercida pelo operador sobre a

ponta ativa.

Page 88: amálgama 2012

CONDENSAÇÃO

• A pressão, bem como a técnica de condensação,

afetam a resistência.

Page 89: amálgama 2012

CURTO PERÍODO ENTRE A TRITURAÇÃO

E A CONDENSAÇÃO PARA QUE NÃO

OCORRA :

• Aumento do conteúdo de Hg e “Creep” ;

• Fratura da matriz já formada ;

• Perda da plasticidade da liga ;

• Perda da resistência a compressão do

amálgama.

Page 90: amálgama 2012

POROSIDADE

• É o espaço vazio da mistura e está

relacionado a :

• Condensação retardada

• Trituração deficiente

Page 91: amálgama 2012

ESCULTURA

Objetivo : simular a anatomia do dente.

• Início da escultura : no momento em que o

amálgama apresentar resistência ao

instrumento de escultura.

Page 92: amálgama 2012

BRUNIMENTO

• Melhora a adaptação do amálgama nas

paredes cavitárias ;

• Elimina as porosidades ;

• Produz uma superfície mais lisa ;

• Diminui a infiltração marginal.

Page 93: amálgama 2012

BRUNIMENTO

• Pré-escultura : remoção do Hg residual

• Pós-escultura : leve, só de adaptação as

paredes cavitárias e para a homogeinização

da superfície.

Page 94: amálgama 2012

CUIDADOS NO BRUNIMENTO

PÓS-ESCULTURA

• Evitar a utilização de ligas de presa lenta ;

• Não exercer pressão exagerada ;

• Evitar geração de calor (liga rica em Hg nas

margens da restauração).

Page 95: amálgama 2012

POLIMENTO

• Objetivos :

• remover riscos, fissuras e irregularidades da

superfície da restauração ;

• impossibilitar o aparecimento de corrosão.

• Início do polimento :

• - no mínimo 24 horas após a condensação.

Page 96: amálgama 2012

RECONTORNO

• Adequação do meio bucal

• Avaliação da restauração : pós-contorno

• Aumenta a longevidade da restauração

Page 97: amálgama 2012

> Minimiza corrosão

> Minimiza descoloração dentinária

> Previne rugosidade

> Dificulta acúmulo de placa e restos

alimentares

> Realização após cristalização FICHMAN, et al.,1978; SUNDFELD, et al.,1992