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24/10/2013 1  AMÁLGAMA Dr. Gil Montenegro HISTÓRICO 659DC 1819 CHARLES BELL 1823 TRAVEAU FRANÇA 1833 CRAWCOURS ROYAL MINERAL 1895 BLACK 1919 ADA 1962 TAYLOR & DEMARRE 1963 DAVID INNES YOUDELIS 1994 NAGEM FILHO PARTÍCULA ELIPTICA PROPRIEDADES DO AMÁLGAMA  Alteração dimensional.  Resistência: 80MPa /1 hora e 310MPa / 7 dias. Creep: escoamento dinâmico. Flow : escoamento estático.  Atomização: deixar átomos na superfície com capacidade de reagir. FORMATO DAS PARTÍCULAS  Limalha: corte mecânico. Esférica: pulverizada numa câmara c/ar. Mista: mistura de esférica e limalha. TIPOS DE LIGA Fase dispersa: limalha convencional + partículas com alto conteúdo de cobre. Uni-composicional : ambas partículas possuem alto conteúdo de cobre. LIMALHA Obtenção do linguote. Homogeinização. Pulverização. Envelhecimento. ESFEROIDAL Como ela é produzida? (Taylor / 1962 ) Características do material: Menor pressão de condensação. Requerem menor tempo de trituração. Nas primeiras horas possui resistência 25% maior que a limalha.

Mac Amálgama

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restauração

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 AMÁLGAMA

Dr. Gil Montenegro

HISTÓRICO

659DC 1819 CHARLES BELL

1823 TRAVEAU FRANÇA 1833 CRAWCOURS ROYAL MINERAL 1895 BLACK 1919 ADA 1962 TAYLOR & DEMARRE 1963 DAVID INNES YOUDELIS 1994 NAGEM FILHO PARTÍCULA

ELIPTICA

PROPRIEDADES DO AMÁLGAMA

 Alteração dimensional. 

Resistência: 80MPa /1 hora e 310MPa / 7dias.

Creep: escoamento dinâmico.

Flow : escoamento estático.

 Atomização: deixar átomos na superfície comcapacidade de reagir.

FORMATO DAS PARTÍCULAS 

Limalha: corte mecânico.

Esférica: pulverizada numa câmara c/ar.

Mista: mistura de esférica e limalha.

TIPOS DE LIGA Fase dispersa: limalha convencional +

partículas com alto conteúdo de cobre.

Uni-composicional: ambas partículas

possuem alto conteúdo de cobre.

LIMALHA

Obtenção do linguote.

Homogeinização.

Pulverização.

Envelhecimento.

ESFEROIDAL

Como ela é produzida? (Taylor / 1962 )

Características do material: Menor pressão de condensação. Requerem menor tempo de trituração. Nas primeiras horas possui resistência 25% maior

que a limalha.

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COMPARAÇÃO ENTRE AS LIGAS LIMALHA ESFEROIDAL

TEMPO DE

TRITURACAO

LENTO RAPIDO

VELOCIDADE MENOR MAIOR

PRESSÃO DECONDENSAÇAO

MAIOR MENOR

PRESSÁO DECONDENSAÇAO

MAIOR MENOR

CORROSÁO MAIOR MENOR

LIGAS CONVENCIONAIS 

PRATA Maior expansão de presa pós-

cristalização.

Maior resistência.

Retarda a perda de brilho e oxidação.

Menor escoamento.

Reatividade com o mercúrio.

ESTANHO

Menor dureza e resistência.

Maior tempo de cristalização.

Maior escoamento.

Elemento de ligação.

Facilita a amalgamação. Reduz a expansão.

COBRE

Menor escoamento.

 Aumenta a expansão, a dureza eresistência.

Em alta concentração aumenta atendência de escurecimento edescoloração.

ZINCO

Desoxidante.

 Agente de limpeza durante a fusão.

Provoca expansão do amálgama.

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CLASSIFICAÇÃO DO AMÁLGAMA

Alto Ag :Baixo Cu : 

Baixo Ag :Alto Cu :

Alto Ag :Alto Cu :

FORMATO MARCAS COMERCIAIS

limalha Velvalloy,Limalloy,esferoidal Spheralloy

limalha DFL Alloy, Tytin Plus,mistura Sinteralloy

esferoidal Tytin, Logic+dispersa Dispersalloy, Permite C

MARCAS COMERCIAIS

MARCAS COMERCIAIS BAIXO Ag e ALTO Cu

MARCAS COMERCIAIS DFL ALLOY

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TECNICA RESTAURADORA PROPORÇÃO LIGA / MERCÚRIO

‘Estabelecer por peso enão por volume.’ 

TRITURAÇÃO 

Promover maior contatoentre a liga e o mercúrio.

Início das reações químicasde cristalização.

Manual: grau e pistilo. 200x por min

Mecânica: por volume.Cápsulas : ideal .

TRITURAÇÃO 

SUPERTRITURAÇÃO Menor quantidade de

poros.Menor corrosão.Maior lisura

superficial.

Maior creep. Diminui tempo de

trabalho.

SUBTRITURAÇÃO

Insuficiente difusão domercúrio sem coesãoda massa.

Diminui resistência.

Escultura e polimentoprecários.

 AMALGAMADORES

Alta Velocidade :(3000/3600RPM) :

Ultra :Alta-Velocidade :

(+4000RPM) : 

Amalgamadores Amalgamadorescápsula /pistilo volumétricos 

Capmaster Mixalloy

Deltronix Dosamat

Dentomat

De Trey

Silomat

Varimix

Ultramat

AMÁLGAMA 

Proporção liga Hg ideal

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AMÁLGAMA 

POTÊNCIA DOS AMALGAMADORES 

 A energia de impacto(ε)da massa

nas paredes da cápsula é o produtoda frequência (f) pela amplitudemáxima(a) da distância percorridapela cápsula ao quadrado.

ε = f.a2 

 A potência de um aparelho é a suaenergia.

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CRISTALIZAÇÃO DO AMÁLGAMA

 Ag3Sn (gama)

 Ag2Hg3 (gama1) Sn8Hg (gama2)

Cu6Sn5 (fase eta)

Cu3Sn (epsílon)

16,7 Ag3Sn+37Hg8,79Ag3Sn+12Ag2Hg3+Sn8Hg

MECANISMO DE AÇÃO Quanto menor o tamanho das

partículas, maior a área atacada pelo

mercúrio.

TEMPO DE CRISTALIZAÇÃO

Tempo de condensação: tempo gastopara inserir o amálgama: 3 a 4 min.

Tempo de escultura: tempo gasto paradar forma ao amálgama: 15 min. Seapós esse tempo a massa permanecermole descartar .

*3min *6min *10min *15min

rápida regular lenta

TEMPO DE CRISTALIZAÇÃO

POROSIDADE

Excesso de mercúrio.

Condensação precária.

Plasticidade insuficiente.

INSERÇÃO DO MATERIAL

Porta amálgama.

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CONDENSÃO Juntar intimamente as

partículas da liga,removendo o excesso de

mercúrio. Quanto maior a pressão

menor a proporção demercúrio residual.

Quanto menor a ponta ativado condensador maior aforça aplicada sobre oamálgama.

CONDENSÃO

ESCULTURA

“  Contorn o anatômico para

determ inar a corr eta relação

oclus al e marginal .” 

ESCULTURA

 

 ACABAMENTO E POLIMENTO

Deve ser feito após 24 a 48 horas.

Brocas multi-laminadas de 12 e 30lâminas.

Pontas de borracha.

Pastas de polimento.

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EFEITOS DA CONTAMINAÇÃOPOR UMIDADE

Corrosão:ataque anódico libera

estanho da fase gama 2.

Expansãomercurioscópica tardia.

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

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AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

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AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

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AMÁLGAMA 

XII - CAVIDADE DE CLASSE I COMPOSTA - OCLUSO-LINGUAL

1. Preparo Cavitário

T contorno - extensão total do sulco lingual

T preservação de vertentes de cúspides e crista marginal distal

AMÁLGAMA 

XII - CAVIDADE DE CLASSE I COMPOSTA - OCLUSO-LINGUAL

1. Preparo Cavitário

T broca 245 (metade da ponta ativa) - fossa central - sulcodistolingual da face oclusal (largura: diâmetro da broca)

T parede pulpar plana e paralela à inclinação da ponta de esmalte

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA 

XII - CAVIDADE DE CLASSE I COMPOSTA - OCLUSO-LINGUAL

1. Preparo CavitárioT preparo da caixa lingual: rompimento da parede lingual

AMÁLGAMA 

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AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

XII - CAVIDADE DE CLASSE I COMPOSTA - OCLUSO-LINGUAL

2. Restauração da Cavidade

Matriz de Barton

1º) Adaptação de matriz individual ou presa a um porta matriz

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

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AMÁLGAMA 

Pino para ancoragem na dentina

AMÁLGAMA 

Amalgapin

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

Amálgama adesivo

AMÁLGAMA 

CAVIDADES DE CLASSE II

AMÁLGAMA 

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AMÁLGAMA 

Broca na direção gengival - movimentos pendularesno sentido V-L (caixa proximal)

AMÁLGAMA 

Perfuração da face proximal abaixo do ponto decontato

AMÁLGAMA 

Profundidade da parede axial, em média 1,5x odiâmetro da broca

AMÁLGAMA 

Numa vista por oclusal: paredes V e L da caixaproximal formam um ângulo de 90° com a superfícieexterna do dente

V = curva reversa de Hollenback

AMÁLGAMA 

Parede gengival perpendicular ao eixo longitudinal dodente

Parede axial plana no sentido V-L e ligeiramenteinclinada (expulsiva) no sentido gengivo-oclusal

AMÁLGAMA 

 Arredondamento do ângulo axiopulpar – recortador demargem gengival

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AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA 

2) Matriz Rebitada

AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA 

3) Matriz em “T ” 

AMÁLGAMA 

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AMÁLGAMA 

III - TÉCNICA DE RESTAURAÇÃO

Condensar 1º a caixa proximal - condensador menor

AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

AMÁLGAMA  AMÁLGAMA 

Penetração inicial com broca 245 ou broca nº 2

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AMÁLGAMA 

Extensão em direção à face lingual (comprimento daponta ativa da broca)

AMÁLGAMA 

Extensão da cavidade para oclusal e gengival comporção lateral da broca 245

AMÁLGAMA 

Determinação da parede vestibular com broca 245perpendicular à parede axial

AMÁLGAMA 

LIGAS ALTERNATIVAS

Liga de GálioCaracterísticas

Liga de Prata Estanho.

Características:

PIGMENTAÇÃO GENGIVAL

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Not e a pigm ent ação azul ada qu e cor a a

muco sa bem próxima de um dente que

co ntém r est au rações de amálg ama

O pigmento acastanhado

sob re as fib ras co lágenas ea parede dos vasos

san güíneo s (HE  

Dr. Gil Montene

 ATÍPICAS X

RETENÇÃO  RETENÇÃO FRICCIONAL  = oposição ao

deslocamento

RETENÇÃO MECÂNICA 

a) Amalgapins: SHAVELL 1980

 b) Canaleta retentiva contínua: OUTWHITE 1979

c) Canaleta intercalada: CABRERA 1988 

ATÍPICAS XRETENÇÃO 

RETENÇÃO NATURAL:

 canaletas, fenda , amalgapins, degraus.

RETENÇÃO ARTIFICIAL:

 pinos e adesivos

PINOS

CIMENTADOS ( MARKLEY 1958): 0,05 mmmenor que o diâmetro do orifício e serrilhado.

FRICÇÃO ( GOLDSTEIN 1966) : 0,02mmmaiores que o diâmetro do orifício.

ROSQUEADOS ( GOING, 1966): 0,1mmmaiores que o diâmetro do orifício. Geratensões laterais e apicais.

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TÉCNICA PINO DEDENTINA Indicação.

Preparo.

Características.

RISCOS NO EMPREGO DEPINOS EM DENTINA  Dentes muito inclinados levando a

 perfuração da câmara pulpar ou da

superfície externa do dente. Orifício inadequado. Fratura do dente especialmente no limite

amelo- dentinário. Trincas na dentina. Resistência a compressão e a tração

diminuída.

CARACTERÍSTICAS PARAUTILIZAÇÃO DO PINO 

Dentina suficiente.

O pino não deve ser colocado naárea de contato oclusal direto.

É fundamental que a matrizesteja estabilizada .

Evitar áreas de furca.

Observar a distância de 3mminterpinos.

“A ausência de evidênciasnão significa evidência de

ausências”