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Ambientes Gráficos Leves 27 de novembro de 2006

Ambientes Graficos Leves

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Ambientes Gráficos Leves27 de novembro de 2006

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Sumário

I Sobre essa apostila 3

II Informações Básicas 5

III Ambientes Gráficos Leves 10

1 O que é o curso 11

2 Plano de ensino 122.1 Objetivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.2 Público Alvo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.3 Pré-requisitos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.4 Descrição . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.5 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 122.6 Programa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.7 Avaliação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 132.8 Bibliografia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

3 Ambientes Gráficos Leves 15

4 Lição 1 - Introdução 164.1 Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164.2 Desktop . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 164.3 Gerenciador de Janelas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

5 Lição 2 185.1 Visão Geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185.2 Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 185.3 Utilização - Menu . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205.4 Utilização - Manipulando aplicativos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 205.5 Utilização -Múltiplas áreas de trabalho . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

6 Lição 3 - Fluxbox 226.1 Visão geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226.2 Utilização Parte 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 226.3 Utilização Parte 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 236.4 Utilização Parte 3 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

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Parte I

Sobre essa apostila

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Conteúdo

O conteúdo dessa apostila é fruto da compilação de diversos materiais livres publicados na in-ternet, disponíveis em diversos sites ou originalmente produzido no CDTC em http://www.cdtc.org.br.

O formato original deste material bem como sua atualização está disponível dentro da licençaGNU Free Documentation License, cujo teor integral encontra-se aqui reproduzido na seção demesmo nome, tendo inclusive uma versão traduzida (não oficial).

A revisão e alteração vem sendo realizada pelo CDTC ([email protected]), desde outubrode 2006. Criticas e sugestões construtivas são bem-vindas a qualquer tempo.

Autores

A autoria deste conteúdo, atividades e avaliações é de responsabilidade de Tiago Luiz BatistaMaciel ([email protected]).

O texto original faz parte do projeto Centro de Difusão de Tecnolgia e Conhecimento, que vemsendo realizado pelo ITI em conjunto com outros parceiros institucionais, atuando em conjuntocom as universidades federais brasileiras que tem produzido e utilizado Software Livre, apoiandoinclusive a comunidade Free Software junto a outras entidades no país.

Informações adicionais podem ser obtidas atráves do email [email protected], ou dahome page da entidade, atráves da URL http://www.cdtc.org.br.

Garantias

O material contido nesta apostila é isento de garantias e o seu uso é de inteira responsabi-lidade do usuário/leitor. Os autores, bem como o ITI e seus parceiros, não se responsabilizamdireta ou indiretamente por qualquer prejuízo oriundo da utilização do material aqui contido.

Licença

Copyright ©2006,Tiago Luiz Batista Maciel ([email protected]).

Permission is granted to copy, distribute and/or modify this document under the termsof the GNU Free Documentation License, Version 1.1 or any later version published bythe Free Software Foundation; with the Invariant Chapter being SOBRE ESSA APOS-TILA. A copy of the license is included in the section entitled GNU Free DocumentationLicense.

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Parte II

Informações Básicas

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CDTC Centro de Difusão de Tecnologia e Conhecimento Brasil/DF

Sobre o CDTC

Objetivo Geral

O Projeto CDTC visa a promoção e o desenvolvimento de ações que incentivem a dissemina-ção de soluções que utilizem padrões abertos e não proprietários de tecnologia, em proveito dodesenvolvimento social, cultural, político, tecnológico e econômico da sociedade brasileira.

Objetivo Específico

Auxiliar o Governo Federal na implantação do plano nacional de software não-proprietário ede código fonte aberto, identificando e mobilizando grupos de formadores de opinião dentre osservidores públicos e agentes políticos da União Federal, estimulando e incentivando o mercadonacional a adotar novos modelos de negócio da tecnologia da informação e de novos negóciosde comunicação com base em software não-proprietário e de código fonte aberto, oferecendotreinamento específico para técnicos, profissionais de suporte e funcionários públicos usuários,criando grupos de funcionários públicos que irão treinar outros funcionários públicos e atuar comoincentivadores e defensores de produtos de software não proprietários e código fonte aberto, ofe-recendo conteúdo técnico on-line para serviços de suporte, ferramentas para desenvolvimento deprodutos de software não proprietários e de seu código fonte livre, articulando redes de terceiros(dentro e fora do governo) fornecedoras de educação, pesquisa, desenvolvimento e teste de pro-dutos de software livre.

Guia do aluno

Neste guia, você terá reunidas uma série de informações importantes para que você comeceseu curso. São elas:

• Licenças para cópia de material disponível

• Os 10 mandamentos do aluno de Educação a Distância

• Como participar dos foruns e da wikipédia

• Primeiros passos

É muito importante que você entre em contato com TODAS estas informações, seguindo oroteiro acima.

Licença

Copyright ©2006, Tiago Luiz Batista Maciel ([email protected]).

É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termosda Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.1 ou qualquer versão posterior

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públicada pela Free Software Foundation; com o Capitulo Invariante SOBRE ESSAAPOSTILA. Uma cópia da licença está inclusa na seção entitulada "Licença de Docu-mentação Livre GNU".

Os 10 mandamentos do aluno de educação online

• 1. Acesso à Internet: ter endereço eletrônico, um provedor e um equipamento adequado épré-requisito para a participação nos cursos a distância.

• 2. Habilidade e disposição para operar programas: ter conhecimentos básicos de Informá-tica é necessário para poder executar as tarefas.

• 3. Vontade para aprender colaborativamente: interagir, ser participativo no ensino a distân-cia conta muitos pontos, pois irá colaborar para o processo ensino-aprendizagem pessoal,dos colegas e dos professores.

• 4. Comportamentos compatíveis com a etiqueta: mostrar-se interessado em conhecer seuscolegas de turma respeitando-os e fazendo ser respeitado pelo mesmo.

• 5. Organização pessoal: planejar e organizar tudo é fundamental para facilitar a sua revisãoe a sua recuperação de materiais.

• 6. Vontade para realizar as atividades no tempo correto: anotar todas as suas obrigações erealizá-las em tempo real.

• 7. Curiosidade e abertura para inovações: aceitar novas idéias e inovar sempre.

• 8. Flexibilidade e adaptação: requisitos necessário à mudança tecnológica, aprendizagense descobertas.

• 9. Objetividade em sua comunicação: comunicar-se de forma clara, breve e transparente éponto - chave na comunicação pela Internet.

• 10. Responsabilidade: ser responsável por seu próprio aprendizado. O ambiente virtual nãocontrola a sua dedicação, mas reflete os resultados do seu esforço e da sua colaboração.

Como participar dos fóruns e Wikipédia

Você tem um problema e precisa de ajuda?

Podemos te ajudar de 2 formas:

A primeira é o uso dos fóruns de notícias e de dúvidas gerais que se distinguem pelo uso:

. O fórum de notícias tem por objetivo disponibilizar um meio de acesso rápido a informaçõesque sejam pertinentes ao curso (avisos, notícias). As mensagens postadas nele são enviadas atodos participantes. Assim, se o monitor ou algum outro participante tiver uma informação queinteresse ao grupo, favor postá-la aqui.Porém, se o que você deseja é resolver alguma dúvida ou discutir algum tópico específico docurso. É recomendado que você faça uso do Forum de dúvidas gerais que lhe dá recursos mais

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efetivos para esta prática.

. O fórum de dúvidas gerais tem por objetivo disponibilizar um meio fácil, rápido e interativopara solucionar suas dúvidas e trocar experiências. As mensagens postadas nele são enviadasa todos participantes do curso. Assim, fica muito mais fácil obter respostas, já que todos podemajudar.Se você receber uma mensagem com algum tópico que saiba responder, não se preocupe com aformalização ou a gramática. Responda! E não se esqueça de que antes de abrir um novo tópicoé recomendável ver se a sua pergunta já foi feita por outro participante.

A segunda forma se dá pelas Wikis:

. Uma wiki é uma página web que pode ser editada colaborativamente, ou seja, qualquer par-ticipante pode inserir, editar, apagar textos. As versões antigas vão sendo arquivadas e podemser recuperadas a qualquer momento que um dos participantes o desejar. Assim, ela oferece umótimo suporte a processos de aprendizagem colaborativa. A maior wiki na web é o site "Wikipé-dia", uma experiência grandiosa de construção de uma enciclopédia de forma colaborativa, porpessoas de todas as partes do mundo. Acesse-a em português pelos links:

• Página principal da Wiki - http://pt.wikipedia.org/wiki/

Agradecemos antecipadamente a sua colaboração com a aprendizagem do grupo!

Primeiros Passos

Para uma melhor aprendizagem é recomendável que você siga os seguintes passos:

• Ler o Plano de Ensino e entender a que seu curso se dispõe a ensinar;

• Ler a Ambientação do Moodle para aprender a navegar neste ambiente e se utilizar dasferramentas básicas do mesmo;

• Entrar nas lições seguindo a seqüência descrita no Plano de Ensino;

• Qualquer dúvida, reporte ao Fórum de Dúvidas Gerais.

Perfil do Tutor

Segue-se uma descrição do tutor ideal, baseada no feedback de alunos e de tutores.

O tutor ideal é um modelo de excelência: é consistente, justo e profissional nos respectivosvalores e atitudes, incentiva mas é honesto, imparcial, amável, positivo, respeitador, aceita asidéias dos estudantes, é paciente, pessoal, tolerante, apreciativo, compreensivo e pronto a ajudar.A classificação por um tutor desta natureza proporciona o melhor feedback possível, é crucial, e,para a maior parte dos alunos, constitui o ponto central do processo de aprendizagem.’ Este tutorou instrutor:

• fornece explicações claras acerca do que ele espera, e do estilo de classificação que iráutilizar;

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• gosta que lhe façam perguntas adicionais;

• identifica as nossas falhas, mas corrige-as amavelmente’, diz um estudante, ’e explica por-que motivo a classificação foi ou não foi atribuída’;

• tece comentários completos e construtivos, mas de forma agradável (em contraste com umreparo de um estudante: ’os comentários deixam-nos com uma sensação de crítica, deameaça e de nervossismo’)

• dá uma ajuda complementar para encorajar um estudante em dificuldade;

• esclarece pontos que não foram entendidos, ou corretamente aprendidos anteriormente;

• ajuda o estudante a alcançar os seus objetivos;

• é flexível quando necessário;

• mostra um interesse genuíno em motivar os alunos (mesmo os principiantes e, por isso,talvez numa fase menos interessante para o tutor);

• escreve todas as correções de forma legível e com um nível de pormenorização adequado;

• acima de tudo, devolve os trabalhos rapidamente;

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Parte III

Ambientes Gráficos Leves

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Capítulo 1

O que é o curso

Nesse curso serão apresentadas algumas ferramentas que tornam possível o uso de máquinasmais antigas, que deixaram de ser usadas por não apresentarem o desempenho necessário paraa utilização dos novos programas. Será dada uma breve apresentação das opções mais conhe-cidas para esse problema. Os escolhidos foram o WindowMaker e o Fluxbox.

O curso tem duração de apenas uma semana, começando na Segunda-Feira e sendo finali-zado às 23:59 do Domingo. Todo o conteúdo do curso estará visível somente a partir da data deinício. Para começar o curso você deve ler o Guia do aluno, disponível a seguir.

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Capítulo 2

Plano de ensino

2.1 Objetivo

Mostrar aos alunos que existem opções livres para tornar possível o uso de máquinas antigasou de baixo desempenho.

2.2 Público Alvo

Usuários finais ou novatos que desejam migrar os seus sistemas proprietários para softwarelivre, em especial para aqueles que pensam que suas máquinas são muito fracas para rodar osprogramas atuais.

2.3 Pré-requisitos

Os usuários deverão ser, necessariamente, funcionários públicos e ter conhecimentos básicospara operar um computador.

2.4 Descrição

O curso será realizado na modalidade Educação a Distância e utilizará a Plataforma Moodlecomo ferramenta de aprendizagem. O curso tem duração de uma semana e possui um conjuntode atividades (lições, fóruns, glossários, questionários e outros) que deverão ser executadas deacordo com as instruções fornecidas. O material didático está disponível on-line de acordo comas datas pré-estabelecidas em cada tópico. foi feito para usuários iniciantes que desejam sefamiliarizar com o software livre.

2.5 Metodologia

O curso está dividido da seguinte maneira:

• Descrição das atividades

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• Semana 1

• Lição 1 - Introdução

• Lição 2 - Conceitos

• Lição 3 - WindowMaker

• Lição 4 - Fluxbox

As lições contém o contéudo principal. Elas poderão ser acessadas quantas vezes forem ne-cessárias, desde que esteja dentro da semana programada. Ao final de uma lição, você receberáuma nota de acordo com o seu desempenho. Responda com atenção às perguntas de cada lição,pois elas serão consideradas na sua nota final. Caso sua nota numa determinada lição for menordo que 6.0, sugerimos que você faça novamente esta lição. Ao final do curso será disponibilizadaa avaliação referente ao curso. Tanto as notas das lições quanto a da avaliação serão considera-das para a nota final. Todos os módulos ficarão visíveis para que possam ser consultados durantea avaliação final.

Aconselhamos a leitura da "Ambientação do Moodle"para que você conheça a plataforma deEnsino a Distância, evitando dificuldades advindas do "desconhecimento"sobre a mesma.

Os instrutores estarão a sua disposição ao longo de todo curso. Qualquer dúvida deverá serenviada no fórum. Diariamente os monitores darão respostas e esclarecimentos.

2.6 Programa

O curso oferecerá o seguinte conteúdo:

• Conceitos básicos sobre ambientes gráficos;

• Instalação e configuração do WindowMaker;

• Instalação e configuração do Fluxbox.

2.7 Avaliação

Toda a avaliação será feita on-line.Aspectos a serem considerados na avaliação:

• Iniciativa e autonomia no processo de aprendizagem e de produção de conhecimento;

• Capacidade de pesquisa e abordagem criativa na solução dos problemas apresentados.

Instrumentos de avaliação:

• Participação ativa nas atividades programadas.

• Avaliação ao final do curso.

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• O participante fará várias avaliações referente ao conteúdo do curso. Para a aprovação eobtenção do certificado o participante deverá obter nota final maior ou igual a 6.0 de acordocom a fórmula abaixo:

• Nota Final = ((ML x 7) + (AF x 3)) / 10 = Média aritmética das liçõesML = Média aritmética das liçõesAF = Avaliação finalSua participação será importante em todas as atividades propostas.

2.8 Bibliografia

• Fluxbox: http://fluxbox.sourceforge.net/

• WindowMaker: http://www.windowmaker.info/

• Wikipedia: http://wikipedia.org

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Capítulo 3

Ambientes Gráficos Leves

Esse curso tem o objetivo de mostrar que existem ferramentas gráficas livres que possibilitamo uso de máquinas antigas ou de baixo desempenho. O foco principal são os gerenciadores dejanelas WindowMaker e Fluxbox.

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Capítulo 4

Lição 1 - Introdução

4.1 Introdução

Esse curso tem como objetivo mostrar a seus alunos que existem ferramentas livres quepodem ser utilizadas por máquinas de baixo desempenho. Muitas vezes achamos que nossocomputador deve ser trocado porque é velho e não preenche mais os requisitos exigidos pelosnovos programas. Aqui veremos que dependendo das ações que você deseja realizar isso nãovai ser necessário. Se você tem uma máquina deixada de lado por não ser capaz de rodar oambientes graficos como o Gnome ou KDE esse curso vai lhe mostrar que ela ainda pode sermuito útil.

Aproveite!!!

4.2 Desktop

Desktop ou Área de Trabalho nada mais é do que um ambiente gráfico que facilita a vida dousuário de um sistema computacional. Nesse ambiente ele pode acessar seus documentos eseus arquivos de uma forma bem prática, além de organizá-los da maneira mais conveniente. Aestrutura se baseia na manipulação de janelas, onde o acesso pode ser feito com o simples usodo mouse.Alguns ambientes permitem o uso de múltiplas áreas de trabalho, também chamadas de seções.Um de seus objetivos é evitar que as informações se apresentem de forma desorganizada ecarregada.

4.3 Gerenciador de Janelas

Como foi dito na seção anterior, um computador usado em modo gráfico geralmente apresenta-se em forma de janelas. É evidente que precisamos de alguém que gerencie e organize essa es-trutura junto ao sistema operacional. É justamente para isso que serve o Gerenciador de Janelas.

Para o sistema UNIX temos dois tipos de gerenciadores de janelas. O primeiro deles englobauma série de funções, incluindo até mesmo um gerenciador de arquivos. Como exemplo pode-mos citar o KDE, o Gnome e especialmente o Xfce, que é uma alternativa para computadores de

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baixo desempenho. A segunda categoria seriam os gerenciadores mais limitados, que não cum-prem tantas funções como os descritos anteriormente. Entre eles podemos citar o WindowMaker,o Blackbox, o Fluxbox, entre outros.

No desenvolver do curso apresentaremos as ferramentas mais utilizadas para cada categoria,enfatizando logicamente aquelas destinadas à máquinas limitadas.

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Capítulo 5

Lição 2

5.1 Visão Geral

O Window Maker é um gerenciador de janelas para interface gráfica. É uma ferramenta defácil manipulação, oferecendo uma infinidade de recursos. Além disso, tem uma das melhoresqualidades dos softwares desenvolvidos atualmente: é livre. E é importante citar que foi desen-volvido por um brasileiro, Alfredo Kojima.Essa ferramenta pode ser integrada aos ambientes de trabalho mais usados pelo mundo UNIX,como o Gnome e o KDE por exemplo. A seguir estão listadas algumas de suas características.

• Está em conformidade quase que em sua totalidade com o ICCCM (Inter-Client Communi-cation Conventions Manual);

• suporte a várias línguas;

• suporte para GNUstep, GNOME e KDE com uma melhor integração com esses ambientes.

• suporte a gerenciadores rudimentares.

• possibilidade de mudar todas as preferências e configurações sem a necessidade de reini-ciar o gerenciador de janelas.

Lembre-se de que não é preciso ter todas essas opções para que o gerenciador funcione.Uma das melhores características do Window Maker é que você pode incluir ou excluir qualqueruma delas de acordo com o que você realmente necessita.

5.2 Instalação

Temos duas opções: fazer o download do pacote, compilar, montar e instalar ou deixar que osistema faça tudo isso para a gente. A segunda é muito mais fácil e é executada com o seguintecomando:#apt-get install wmakerIsso pode ser feito para as distribuições baseadas no Debian. O caractere # indica que para exe-cutar esses comandos é preciso permissão de super usuário (root). Basta para isso no terminaldigitar $su e colocar a senha de root.

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Para instalar "na mão"o primeiro passo é fazer o download do Window Maker. Isso pode ser feitono site http://packages.debian.org/stable/x11/wmaker. Ele vai nos mostrar todas as bibliotecasnecessárias para que o programa seja executado com sucesso, marcadas em vermelho. Casovocê não tenha alguma delas é necessário que essa seja instalada.No nosso caso o pacote baixado foi o wmaker_0.91.0.orig.tar.gz, localizado no tópico "More Infor-mation on wmaker". Pelo terminal acesse o diretório onde você instalou o pacote. Por exemplo,considerando que ele foi instalado no Desktop:

• #cd /home/usuario/Desktop

• #gunzip wmaker_0.91.0.orig.tar.gz

• #tar -xf wmaker_0.91.0.orig.tar

• #cd WindowMaker-0.91.0

Esse procedimento realizou a extração dos arquivos. Dentro dessa pasta encontramos um RE-ADME, que contém várias informações a respeito do produto. Outro arquivo interessante é oChangeLog, que nos mostra uma lista de mudanças desde a primeira versão. Também devemosdar atenção aos arquivos INSTALL e BUGS. O primeiro nos mostra algumas informações adicio-nais para que a instalação seja concluída com sucesso, enquanto o segundo lista alguns bugs jáconhecidos pelos desenvolvedores.O próximo passo será a compilação, muito comum quando instalamos um pacote dessa forma.Primeiramente devemos executar o script configure , que vai verificar se todas as bibliotecas ecompiladores necessários estão instalados. Ele permite que vários argumentos sejam passadosjunto com o comando. As configurações mais comuns são:

• –prefix=DIR

• –enable-kde

• –enable-gnome

A primeira faz com que o Window Maker seja instalado em um diretório diferente do padrão,que é /usr/local/bin para o binário wmaker. Já a segunda e a terceira configuração servem paracapacitar o Window Maker a trabalhar em conjunto com o KDE e com o GNOME , respectiva-mente.Esses argumentos são melhor entendidos com o auxílio de exemplos. Então considere que ousuário fulano deseja que o binário wmaker seja instalado no diretório /home/fulano/wmaker/bin,além de querer usar o WindowMaker interligado com o KDE. Assim ele executaria o script daseguinte forma:

#./configure –prefix=/home/fulano/wmaker -enable-kde

A montagem é feita com o comando #make, e em seguida digitamos #make install para ins-talar os binários e outros arquivos de suporte.

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5.3 Utilização - Menu

MenusOs menus nos mostram as ações que podemos realizar, onde essas são acessadas com simplesclique na opção desejada. Alguns podem apresentar um sinal triangular ao lado direito das suasopções, indicando que se ela for acessada vai ser aberto um submenu com as possíveis açõesreferentes àquele tópico.Dependendo do Menu temos a possibilidade de usar o teclado para executar os comandos. Oprimeiro passo é a clicar na tecla usada para abrir o Menu , que é F12 se ele for o raiz. Assimvai ser possível navegar pelas informações usando as setas, mudando de opção ou acessandoum submenu. Para sair do menu basta pressionar a tecla Esc. Se você digitar a primeira letra daopção desejada ela será acessada automaticamente.Menu-RaizEsse é o menu principal, aberto com a tecla F12. Ele nos permite acessar todos os aplicativos,além de vários itens de configuração. A forma comum de acesso não é com a tecla F12, mas simclicando com o botão direito do mouse na área de trabalho.

5.4 Utilização - Manipulando aplicativos

Ocultando um aplicativoQuando estamos trabalhando é comum a situação de um aplicativo não utilizado precisar ficaraberto por algum motivo. Para que não fiquemos com uma área de trabalho lotada podemosocultá-los, ajudando em muito na nossa organização. Quando você realiza essa ação todas asjanelas daquele aplicativo vão ficar concentradas em apenas um ícone, que vai depender doaplicativo usado. Para ocultar um aplicativo temos várias opções, onde as principais são asseguintes:

• Minimize qualquer uma das janelas que pertençam a esse aplicativo pressionando a teclaCtrl;

• Clique com o botão direito na Barra de Título e escolha a opção "Esconder";

Para desfazer essa ação basta clicar duas vezes no ícone referente ao aplicativo, o que fazcom que as janelas voltem ao seu local original antes da ação.Para acessar o menu desses ícones basta clicar com o botão direito no ícone desejado. Ospossíveis comandos estão listados abaixo:

• Mostrar aqui - Mostra o aplicativo escondido na área de trabalho atual;

• Esconder - Oculta todas as janelas referentes ao aplicativo selecionado;

• Mostrar (caso a ação "Esconder"tenha sido realizada)- Desfaz a ação de ocultar aplicativoe nos leva à área de trabalho onde ele está localizado;

• Colocar ícone - Abre uma janela para que a imagem que representará o ícone seja selecio-nada;

• Terminar - Finaliza o aplicativo.

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5.5 Utilização -Múltiplas áreas de trabalho

O menu das áreas de trabalho pode ser acessado da seguinte forma:

Ele nos permite criar uma nova área, destruir a última acessada e acessar as novas áreascriadas. Como vemos na imagem acima a área atual é indicada por um símbolo, que no nossocaso é o principal (Main).Nas nossas áreas de trabalho podemos observar a existência de um ícone representado por umclipe. Ele também nos permite navegar entre as áreas existentes, bastando para isso clicar nasua seta superior para acessar a área seguinte e na inferior para acessar a área anterior. Eletambém nos permite renomear a área atual, o que pode ser feito clicando com o botão direito domouse no ícone e selecionando a opção "Renomear área de trabalho".Esse clip também tem uma utilidade bem interessante. Ele pode concentrar todos os ícones dosaplicativos abertos de sua área de trabalho, o que ajuda muito na organização do seu espaço.

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Capítulo 6

Lição 3 - Fluxbox

6.1 Visão geral

O que é ?

Como já vimos antes o Fluxbox é mais uma alternativa de gerenciadores de janelas. Ele foibaseado no código do Blackbox, o que explica sua grande semelhança com esse gerenciador. Éimportante observar que dizer que ele é baseado no Blackbox não significa que ele é uma cópia.Ele trouxe uma infinidade de melhorias em relação ao original, como suporte ao KDE e novasopções de configuração.

Instalação

Considerando que nos baseamos nos usuários de Debian a forma mais fácil de instalar essepacote seria com o auxílio do comando apt-get. Ele ficaria da seguinte forma:

# apt-get install fluxbox

Se preferir baixar o binário acesse http://fluxbox.org/download.php, escolhendo aquele quemelhor preenche as suas necessidades. A forma como se instala manipulando o pacote já foimostrada na seção anterior, quando instalamos o WindowMaker.

6.2 Utilização Parte 1

Linha de Comando

O Fluxbox oferece uma infinidade de opções para a linha de comando. Dentre elas podemosdestacar:

• fluxbox -help : Mostra um breve resumo das opções principais do Fluxbox

• fluxbox -version : Mostra a versão instalada;

• fluxbox -info : Mostra uma série de informações a respeito do pacote, como padrões, opçõesde compilação e etc;

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• fluxbox -display : Inicia o Fluxbox no display especificado. Além disso programas inicializa-dos no Fluxbox terão sua variável DISPLAY apontada para esse valor.

Iniciando

O Fluxbox é geralmente iniciado no script de inicialização dos usuários (xinitrc). Para iniciaro Fluxbox automaticamente basta acrescentar a linha exec fluxbox nesse arquivo, como o últimocomando do script.

Na inicialização, o Fluxbox procura o menu padrão no diretório /usr/share/fluxbox/menu. Aosair, ele vai salvar todas as suas configurações padronizadas no arquivo /home/usuario/.fluxbox/init.Podemos fazer algumas mudanças nesse arquivo de acordo com as nossas necessidades.

6.3 Utilização Parte 2

Teclas de atalho

Como todo programa o Fluxbox também tem as suas teclas de atalho. Para visualizá-las oueditá-las acesse o arquivo home/usuario/.fluxbox/keys.

MouseDa mesma forma que vimos no Window Maker, o menu principal (raiz) é acessado clicando

com o botão direito no fundo da área de trabalho. Ele vai nos mostrar todos os aplicativos do sis-tema além de permitir o acesso a arquivos de configuração. Lembre-se que ele pode ser editadoda forma que for mais conveniente ao usuário.

O botão do meio acessa o menu da área de trabalho (workspace). É possível remover, criar oumesmo visualizar as áreas de trabalho existentes, além de acessá-las é claro. O botão esquerdoé usado para selecionar qual opção você deseja executar, como escolher uma área de trabalhoespecífica por exemplo.

Barra de Ferramentas

É a barra que, por padrão, fica localizada no roda pé da área de trabalho. Ela nos mostrauma série de informações, como o nome da área de trabalho atual e os programas que es-tão sendo executados. Além disso ela permite que naveguemos de uma workspace para outra.Essa barra pode ser configurada acessando o arquivo de inicialização no Fluxbox, que no casoé /home/usuário/.fluxbox/init. Por exemplo, para fazer com que a barra se auto-esconda quandonão utilizada, mudamos a linha

session.screen0.toolbar.autoHide: Falsepara session.screen0.toolbar.autoHide: True

6.4 Utilização Parte 3

Menu File

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Como citado anteriormente, por padrão o arquivo menu fica localizado no diretório /usr/share/fluxbox/menu,ou também em /etc/X11/fluxbox/fluxbox-menu. Ele pode ser alterado por qualquer usuário, de-pendendo das necessidades desse grupo.

Como na maioria das vezes cada usuário tem uma necessidade, então o Fluxbox permitiu acriação de menus individuais. Para isso é comum criar no /home/usuário/ um diretório /fluxbox(ou /.fluxbox) e em seguida criar o arquivo menu. Se você desejar, basta copiar o menu originale fazer as alterações necessárias, que é bem mais fácil do que criar um do zero. Em seguida énecessário fazer com que na inicialização o Fluxbox acesse esse arquivo, e não o padrão. Isso éfeito alterando o arquivo /home/.fluxbox/init, como visto abaixo:

session.menuFile: ~/.fluxbox/menuPara que essa alteração tenha efeito é necessário que o Fluxbox seja reiniciado. Tenha cui-

dado ao modificar o seu menu e certifique-se de que ele pode ser usado com sucesso.

Arquivo de recursos

Esse é o arquivo base, acessado para configurar todo o sistema. Ele pode ser localizado em/home/usuário/.fluxbox/init. Aqui já mostramos algumas de suas funções e a seguir mostraremosum breve resumo das principais delas. Lembre-se que aqui estaremos configurando as opçõesde um usuário individualmente, o que é diferente de modificar as configurações padrão.

• session.menuFile: Como visto informa ao fluxbox onde localizar o seu menu file.

Ex: session.menuFile: /home/usuario/.fluxbox/menu

• session.keyFile: Informa o arquivo que define as teclas de atalho usadas pelo programa.

Ex: session.keyFile: /home/usuário/.fluxbox/keys

• session.styleFile: Essa linha diz ao Fluxbox onde encontrar os arquivos que definem os es-tilos (temas) a serem usados.

Ex: session.styleFile: /usr/share/fluxbox/styles/Flux

• session.groupFile: Diz onde encontrar o arquivo da ferramenta autogrouping

Ex: session.groupFile: /home/usuário/.fluxbox/groups

• session.screen0.toolbar.tools: Especifica as ferramentas que serão disponibilizadas na barrade ferramentas.

Ex: session.screen0.toolbar.tools: clock, iconbar, workspacename

• session.doubleClickInterval: Informa qual o tempo (em ms) entre dois cliques do mousepara que eles sejam considerados um duplo-clique. O valor padrão é 250.

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• session.cacheMax: Diz ao Fluxbox quanto de memória (em kb) deve ser usado para ar-mazenar pixmaps no X server. Se sua máquina anda com pouca memória uma alternativaseria diminuir esse valor. O padrão é 200.

• session.cacheLife: Informa ao Fluxbox quanto tempo (em minutos) pixmaps não utilizadosdevem permanecer na memória do X server. O padrão é 5.

• session.iconbar: Verdadeiro ou falso para habilitar ou desabilitar o Fluxbox de utilizar a barrade ferramentas para mostrar janelas representadas por ícones.

Essas são apenas algumas das opções a serem definidas nesse arquivo. Para maiores in-formações a respeito desse assunto e de todos os outros abordados aqui a respeito do Fluxboxacesse a sua man page, o que pode ser feito com o comando $man fluxbox.

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