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Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas do município de Caxias do Sul Período: Julho – Agosto/2012 Caxias do Sul, Agosto 2012

Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Page 1: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo

das bacias hidrográficas do município de Caxias do Sul

Período: Julho – Agosto/2012

Caxias do Sul, Agosto 2012

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FICHA TÉCNICA

Equipe Técnica:

Coordenação Geral

Prof. Dra. Vania Elisabete Schneider

Colaboradores

Prof. Dr. Irajá do Nascimento Filho

Prof. Ms. Gisele Cemin

Técnicos do Instituto de Saneamento Ambiental

Biól. Ms. Denise Peresin

Biól. Kira Lusa Manfredini

Eng. Amb. Taison Anderson Bortolin

Bel. Ciência da Computação Marcio Bigolin

Bolsistas DTI-C do Instituto de Saneamento Ambiental

Eng. Amb. Tiago Panizzon

Eng. Amb. Elis Marina Tonet Motta

Quim. Gisele Bacarim

Monitores de Pesquisa do Instituto de Saneamento Ambiental

Acad. de Eng. Quim. Gabriela Bavaresco

Acad. de Eng. Amb. Lisiane Costa

Acad. de Eng. Amb. Nathalia Viecelli

Análises laboratoriais:

LAPAM – Laboratório de Pesquisas e Análises Ambientais

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APRESENTAÇÃO

O presente relatório tem por objetivo apresentar as primeiras atividades relativas ao

projeto “Ampliação de rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias urbanas do

Município de Caxias do Sul”, em vigência a partir de Julho de 2012, realizado pelo Instituto

de Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul.

O relatório apresenta a metodologia do trabalho realizado para elaboração de mapas

temáticos que servem como indicadores de fragilidade ambiental, como uso e cobertura do

solo, hipsometria, clinografia e hidrografia para todo o território do município de Caxias do

Sul, em escala 1:50.000. Apresenta ainda a metodologia a ser empregada na análise quali-

quantitativa das bacias hidrográficas inseridas nos limites do município. Por fim, apresenta a

nova rede de monitoramento, atendendo integralmente o objetivo 2.1 do projeto, com os

pontos delimitados em cada bacia e as próximas etapas a serem realizadas, referentes aos

objetivos propostos.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4

2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 6

3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 7

3.1 Uso e cobertura do solo ............................................................................................... 7

3.2 Hipsometria e Clinografia .......................................................................................... 11

3.3 Avaliação quantitativa dos recursos hídricos ............................................................. 12

3.4 Avaliação qualitativa dos recursos hídricos ............................................................... 13

3.5 Índices de Qualidade da Água ................................................................................... 14

3.5.1 Índice de Qualidade de Água (IQA) ................................................................... 15

3.5.2 Índice de Estado Trófico (IET) ........................................................................... 17

3.6 Rede de Amostragem ................................................................................................. 19

4. RESULTADOS ................................................................................................................ 20

4.1 Uso e cobertura do solo ............................................................................................. 20

4.2 Hipsometria e Clinografia .......................................................................................... 21

4.3 Rede de monitoramento ............................................................................................. 22

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................... 33

REFERÊNCIAS ....................................................................................................................... 34

ANEXOS .................................................................................................................................. 36

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1. INTRODUÇÃO

A degradação da qualidade da água é resultado das múltiplas atividades relacionadas

ao uso da terra, sendo que as fontes de contaminação podem ser pontuais e difusas. Enquanto

a poluição pontual pode ser facilmente identificada (como descarga de efluentes de uma

indústria, por exemplo), fontes não pontuais são de difícil identificação, pois não é possível

atribuir a contaminação apenas a um local.

O controle e avaliação da variação temporal da qualidade d’água de um recurso

hídrico urbano possibilita um planejamento urbano mais integrado com as questões

ambientais e de abastecimento público. Possibilita também, compreender as relações

existentes entre ocupação da bacia e qualidade d’água, pode servir como subsídio para

identificação de fontes pontuais de lançamento de efluente além de ser utilizado para embasar

estudos com vistas à identificação de fontes difusas auxiliando através da utilização de dados

técnicos uma discussão mais contundente sobre usos múltiplos d’água.

Quaisquer alterações dos padrões de uso do solo podem alterar a qualidade dos corpos

d’água. Porém, os efeitos das atividades individuais em condições de qualidade da água são

difíceis de serem determinadas. Ainda assim, a compreensão destes efeitos individuais na

qualidade do recurso hídrico é essencial para a gestão do mesmo. Ao serem definidas as áreas

com maior vulnerabilidade e risco à contaminação, podem ser atribuídas prioridades de gestão

do uso do recurso hídrico e cuidados futuros com o uso da terra (WANG, 2001; ABDALLA,

2008; WALLS & MCCONNELL, 2004).

Tem-se relatado na literatura uma gama muito grande de impactos ocasionados pelas

mudanças de uso e cobertura do solo sobre os bens e serviços ambientais. A principal

preocupação são os impactos sobre: i) biodiversidade (SALA et al. 2000); ii) degradação do

solo (TRIMBLE e CROSSON, 2000); iii) capacidade dos sistemas biológicos para apoiar as

necessidades humanas (VITOUSEK, 2000). Neste contexto, o desenvolvimento de técnicas de

sensoriamento remoto e SIGs, junto com a ampla disponibilidade desses dados abriu uma

grande janela para pesquisas na modelagem de processos e mudanças na paisagem.

Coelho (2009) cita que atualmente, as pesquisas voltadas para análise da dinâmica do

uso da terra e cobertura vegetal buscam na interdisciplinaridade a possibilidade de ir além do

que simplesmente descrever o ambiente a partir da classificação dos diferentes tipos de uso e

cobertura. O que se pretende é entender como e por que esses espaços foram escolhidos para o

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desenvolvimento de uma atividade produtiva. Nesse contexto, o desenvolvimento desses

modelos visa prever mudanças futuras e compreender a paisagem atual, servindo para avaliar

variadas questões ambientais.

O município de Caxias do Sul, por sua extensão e magnitude, e por apresentar áreas

distintas com elevada urbanização além de uma área rural voltada essencialmente a

olericultura e fruticultura, torna-se uma área de relevante interesse na avaliação da qualidade

da água e o impacto ocasionado pelos diferentes usos dos solos existentes na região. A

utilização da água para as diversas atividades requer estudos de monitoramento os quais se

tornam importantes instrumentos para acompanhamento sistemático dos aspectos qualitativos

das águas, visando à produção de informações para auxiliar na verificação de impactos

ocasionados pelas atividades antrópicas. Juntamente a esta avaliação, a modelagem de

diversos usos do solo possibilita buscar relações entre a qualidade da água e as atividades

antrópicas.

Diante deste contexto é que este projeto foi proposto visando ampliar a rede de

monitoramento de qualidade da água existente atualmente no município de Caxias do Sul, e

realizar o mapeamento detalhado do uso e cobertura do solo, buscando encontrar relações

entre este e a qualidade da água dos principais recursos hídricos da região.

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2. OBJETIVOS

Os objetivos do projeto são apresentados a seguir:

2.1. Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo de recursos hídricos na malha

hídrica urbana do município para o interior, buscando aumentar a complexidade de avaliação

do sistema, estabelecendo 30 pontos de amostragem.

2.2. Avaliar o uso e cobertura do solo do município através da utilização de imagens de

satélite de altíssima resolução espacial na ordem centimétrica, identificando e quantificando

os principais tipos de usos, como áreas impermeabilizadas, áreas agrícolas e remanescentes

florestais.

2.3. Avaliar a qualidade da água em função do uso e cobertura do solo presente em cada bacia

hidrográfica, enfatizando a importância da mata ciliar na manutenção da qualidade da água.

2.4. Através de curso semipresencial (Educação a Distância – EAD + presencial), capacitar

técnicos e gestores municipais na coleta, manipulação e atualização dos dados obtidos e dos

produtos gerados no monitoramento dos recursos hídricos e sistema de informações

geográficas.

2.5. Implementação e operacionalização de um banco de dados para armazenamento das

informações.

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3. METODOLOGIA

A seguir estão descritas as metodologias utilizadas no estudo parcial de análise da

cobertura do solo e definição dos novos pontos de amostragem de qualidade da água.

3.1 Uso e cobertura do solo

A informação do uso e cobertura do solo constitui um elemento básico para o

planejamento ambiental, pois retrata as atividades econômicas desenvolvidas no município

que podem significar pressões e impactos sobre os elementos naturais. As formas de uso e

cobertura são identificadas (tipos de uso), espacializadas (mapa de uso e cobertura do solo) e

quantificadas (percentual de área ocupada por cada tipo). As informações sobre esse tema

devem descrever não só a situação atual, mas as mudanças recentes e o histórico de ocupação

da área do município (SANTOS, 2004).

O mapa de uso e cobertura do solo do município foi elaborado com base na

classificação da imagem do satélite TM/Landsat 5. Na sua órbita, o satélite Landsat 5 percorre

a superfície terrestre no sentido aproximado Norte-Sul, cobrindo uma faixa de 185 km de

largura. Varre uma superfície terrestre em um ciclo de 16 dias, ou seja, a cada 16 dias o

satélite repassa sobre a mesma área. Dado o ciclo de 16 dias, a cobertura de uma determinada

área a qual engloba duas órbitas vizinhas demanda de um tempo de 8 dias. Isso faz com que

não seja possível o imageamento de territórios extensos dentro de um intervalo de um dia ou

mesmo em poucos dias. No caso da confecção de um mosaico compreendendo várias imagens,

o quadro geral apresentará obrigatoriamente imagens com datas diferentes de, no mínimo,

alguns dias.

A resolução espacial das imagens do satélite Landsat 5 é de 30 metros. Isso significa

dizer que cada pixel (menor unidade de mapeada) da imagem abrange uma área de 900 m² (30

x 30 metros). Desta forma, elementos de proporções reduzidas não podem ser distinguidos

claramente nesta imagem. As imagens são adquiridas em sete bandas espectrais (resolução

espectral), conforme apresentado na Tabela 1 (NASA, 1982).

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Tabela 1- Dados espectrais das imagens do satélite Landsat 5.

Banda Nome da banda Domínio espectral Características

1 Azul 0,45 – 0,52 µm Boa penetração na água.

Absorção forte da vegetação

2 Verde 0,52 – 0,60 µm Reflectância relativamente

forte na vegetação

3 Vermelho 0,63 – 0,69 µm Absorção muito forte da

vegetação

4 Infravermelho próximo 0,76 – 0,90 µm Alto contraste entre

terra/água. Reflectância

muito forte da vegetação

5 Infravermelho médio 1,55 – 1,74 µm Muito sensível a umidade

6 Infravermelho termal 10,4 – 12,5 µm Muito sensível a umidade do

solo e da vegetação

7 Infravermelho

intermediário

2,08 – 2,35 µm Bom discriminante

geológico

A imagem do satélite Landsat 5 utilizada neste trabalho corresponde a órbita-ponto

221-080 referente a passagem de 28/12/2010. Esta imagem foi georreferenciada (localizada

espacialmente) utilizando o mosaico de imagens da NASA denominado de GeoCOVER

(GLCF, 2008). Este processo consistiu na transformação geométrica que relaciona as

coordenadas de imagem (linha e coluna) com coordenadas de um sistema de referência, sendo

que no presente estudo foi utilizado o sistema de projeção Universal Transversa de Mercator

(UTM), por ser o mais usual e por fornecer valores de distância em unidades métricas, Datum

SAD 69 (South American Datum), Fuso 22 Sul.

Após o georeferrenciamento, seguiu-se para a interpretação visual de forma, textura,

tonalidade/cor e comportamento espectral das unidades que compõe a paisagem, sendo que

nesta segunda etapa foram definidos os elementos da paisagem (classes de uso e cobertura do

solo). Foram definidas oito classes de uso e cobertura do solo para o município, a saber: mata

nativa, campo, silvicultura, agricultura, solo exposto, área urbana, lâmina d’água e nuvens.

Para a obtenção das diferentes classes de uso e cobertura do solo definidas na etapa

anterior, a imagem do satélite Landsat 5 foi submetida a um processo de classificação pixel a

pixel, o qual utiliza apenas a informação espectral de cada pixel para achar regiões

homogêneas. Estas regiões homogêneas representam as classes de usos e as coberturas do

solo que foram identificadas e diferenciadas umas das outras pelo seu padrão de resposta

espectral. Dentre os classificadores pixel a pixel existentes, utilizou-se o algoritmo não-

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supervisionado Isoclust. Este algoritmo agrupou e rotulou os pixels com assinaturas espectrais

similares em clusters. A partir da comparação individual de cada cluster com a composição

colorida da imagem Landsat, foi possível identificar e associar cada cluster à sua classe de uso

e cobertura do solo correspondente. O resultado da classificação digital é constituído por um

mapa de pixels classificados, representando por cores, as diferentes classes de uso e cobertura

do solo da área de interesse.

O município de Caxias do Sul está inserido na sua totalidade no Bioma Mata

Atlântica. Originalmente o Bioma Mata Atlântica estendia-se por toda a costa do nordeste,

sudeste e sul do país, com faixa de largura variável. No entanto, restam cerca de 7,3% de sua

cobertura florestal original, tendo sido inclusive identificada como a quinta área mais

ameaçada e rica em espécies endêmicas do mundo (IBAMA, 2011).

No Rio Grande do Sul, especialmente na região de estudo, observa-se a presença de 3

regiões fitoecológicas pertencentes a este bioma, como seguem: Floresta Ombrófila Mista –

mata de araucária; Floresta Estacional Decidual e Campos de Altitude (campos de cima da

serra).

A Floresta Ombrófila Mista ocupa, em sua maior parte, o Planalto das Araucárias e a

porção Leste do Planalto das Missões, em altitudes de 500 a 1.800 metros acima do nível do

mar, predominantemente sobre rochas de basaltos e rochas efusivas ácidas. O principal

elemento desta floresta é a Araucaria angustifolia (pinheiro brasileiro), que, por sua relevante

importância comercial, foi muito cortada para fins industriais (madeira, celulose e outros) no

início do século passado (IBGE, 1986).

A Floresta Estacional Decidual está localizada, em sua maior parte, na Serra Geral e

patamares, no trecho que se situa desde a sua extrema ocorrência, a oeste, até o Vale do Rio

Caí, a leste, recobrindo basaltos do Juracretáceo. Recobre parte da Depressão Central Gaúcha,

logo ao sul da Serra Geral, estendendo-se pelas planícies e terraços aluviais do Rio Jacuí e

seus afluentes. Ocorre também no Planalto das Missões, mais precisamente no Vale do Rio

Ijuí, a noroeste da área (IBGE, 1986). A estrutura desta floresta é representada por dois

estratos arbóreos distintos: um emergente, aberto e decíduo, com altura variando entre 25 e 30

metros, com destaque para o angico (Parapiptadenia rígida), a grápia (Apuleia leiocarpa) e a

canafístula (Peltophorum dubium) e outro, dominado e contínuo, de altura não superior a 20

metros, formando principalmente por espécies perenifólias, além de um estrato de arvoretas,

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onde se observa a presença de espécies como Actinostemon (= Gymnanthes), Sorocea e

Trichilia.

Os campos de altitude ocorrem em áreas acima de 800 metros de altitude, com relevo

ondulado, onde predominam gramíneas cespitosas, principalmente A. lateralis. Em locais

úmidos (turfa, banhado) a composição é diferente predominando ciperáceas e leguminosas.

Os elementos arbóreos são representados pela araucária e capões de espécies típicas do

pinhal, tais como Drymis, Podocarpus, Acca, Quillaja, Myrciaria, Blepharocalyx

(IBGE,1986).

No município de Caxias do Sul observa-se também a presença de florestas industriais,

chamadas de silvicultura. A silvicultura compreende o plantio e o cultivo de espécies arbóreas

exóticas com fins comerciais ou energéticos, como acácia-negra (Acacia mearnsii), eucalipto

(Eucalyptus sp), pinus (Pinnus elliottii) e uva-do-japão (Houvenia dulcis). Os maciços

florestais de vegetação exótica encontrados no município são principalmente de eucalipto e

pinus. A acácia-negra é pouco expressiva e a uva-do-japão, exemplar com alto potencial

invasor, é encontrada inserida entre os fragmentos de mata nativa, o que dificulta a sua

individualização e discriminação das áreas de mata nativa na imagem de satélite.

A agricultura é representada pelas áreas cultivadas da região. Estas áreas se estendem

desde as porções mais altas (topos de morro), encostas com declividade mais suave, até as

zonas de terraços dos rios e arroios, normalmente se estendendo até as margens dos cursos de

água. Nos locais onde o relevo é bastante acidentado e de declividade acentuada, observa-se o

predomínio de mata nativa. As principais culturas observadas são olericultura e fruticultura.

As áreas de solo exposto representam os locais onde a vegetação está praticamente

ausente (gramíneas, arbustos ou espécies arbóreas), sendo caracterizada pela marcante

presença de solo nu. Estas áreas consistem em terras que provavelmente estão sendo

preparadas para o cultivo ou terras que momentaneamente não estão sendo utilizadas.

Os recursos hídricos são representados pela classe referente à lâmina d’água. Esta

classe está presente na área de estudo na forma de reservatórios naturais ou artificiais e todos

aqueles recursos hídricos que eram possíveis de serem visualizados na imagem de satélite.

A classe referente à área urbana foi obtida através da digitalização em tela da área

compreendida por esta classe devido à similaridade espectral desta classe com a classe de solo

exposto.

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As nuvens podem ocultar completamente a visão do solo dificultando o mapeamento.

A radiação do visível e do infravermelho, captadas pelo sensor do satélite utilizado neste

trabalho, é fortemente absorvida pelo vapor d’água contido nas nuvens. A presença de

nebulosidade na região da Serra Gaúcha, onde está inserido o município de Caxias do Sul, é

notável. Este fenômeno ocorre frequentemente nas primeiras horas da manhã, principalmente

na época de inverno. Esta característica pode dificultar, por longos períodos, a obtenção de

imagens claras, ou seja, completamente sem nuvens. As imagens utilizadas neste estudo

apresentam uma pequena porcentagem de cobertura de nuvens, a qual se encontra concentrada

principalmente nos vales encaixados do Rio das Antas e seus afluentes e na porção sudoeste

da área avaliada.

Para validar os resultados da classificação obtida em laboratório, foram realizadas

expedições a campo com o objetivo de identificar e cruzar as classes de uso e cobertura do

solo mapeadas preliminarmente com os dados de campo (verdade terrestre). Diversos pontos

de coordenadas das diferentes classes de uso e cobertura do solo foram marcados com o

auxílio do receptor GPS, o que permitiu o cruzamento dos dados preliminares com os dados

da verdade terrestre. Este cruzamento possibilitou a realização de pequenas adequações no

mapa preliminar, permitindo, desta forma, a obtenção do mapa de uso e cobertura do solo

fidedigno da área de estudo. Este trabalho foi de fundamental importância para o ajuste final

da classificação, principalmente no que se refere à distinção da mata nativa e da silvicultura.

3.2 Hipsometria e Clinografia

As informações referentes à Hipsometria e Clinografia representam as formas do

relevo da superfície terrestre. Neste trabalho foram utilizadas as curvas de nível da Base

Cartográfica Digital da Serra Gaúcha (HASENACK & WEBER, 2007). As curvas de nível

constituem uma linha imaginária do terreno, em que todos os pontos da referida linha

apresentam a mesma altitude, acima ou abaixo de uma determinada superfície da referência,

geralmente o nível médio do mar. Estas informações referentes às curvas de nível permitiram

a obtenção de um valor aproximado da altitude e subsequentemente da declividade do

município de Caxias do Sul.

Para a elaboração do mapa de Hipsometria foi gerado o Modelo Digital de Elevação

(Digital Elevation Model) com base na interpolação por grades triangulares (Triangular

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Irregular Network) das curvas de nível, em escala 1:50.000. A partir do DEM foi elaborado o

mapa de Clinografia.

Os itens apresentados a seguir referem-se aos métodos que serão utilizados na

avaliação e análise quali-quantitativa dos recursos hídricos. Destaca-se, porém, que não foram

realizadas campanhas de monitoramento de qualidade da água, devido à necessidade de serem

estabelecidos novos pontos de amostragem expandindo a rede de monitoramento.

3.3 Avaliação quantitativa dos recursos hídricos

A avaliação quantitativa dos recursos hídricos monitorados será realizada de forma

convencional, através da utilização de um molinete hidrométrico Global Flow Probe (FP101

& FP201), o qual retorna ao usuário a velocidade média da água a partir do número de

rotações de sua hélice em uma determinada seção transversal. A vazão do trecho monitorado é

dada pela razão entre a velocidade e a área transversal da calha do rio.

O cálculo da descarga será realizado a partir do método da meia seção, o mais

utilizado pelos técnicos das entidades operadoras da Rede Hidrometeorológica da Agência

Nacional das Águas (ANA). O método consiste no cálculo das vazões parciais, por meio da

multiplicação da velocidade média na vertical pelo produto da profundidade média na vertical

e pela soma das semidistâncias às verticais adjacentes (SANTOS et al., 2001).

A Erro! Fonte de referência não encontrada. apresenta em detalhe o equipamento

utilizado para medição de vazão em recursos hídricos.

Figura 1– Detalhe da hélice e medidor digital do molinete hidrométrico utilizado na prática.

Fonte: Global Water (2011).

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3.4 Avaliação qualitativa dos recursos hídricos

A avaliação quantitativa dos recursos hídricos monitorados será realizada tanto in

loco, através da utilização de sonda multiparâmetro (U-50 series Horiba), como através de

análises laboratoriais. O Quadro 1 apresenta a lista de parâmetros a serem analisados, sendo

que os parâmetros que contém um asterisco (*) serão medidos em campo.

Quadro 1 – Parâmetros analisados e métodos empregados.

Parâmetros Unidade Metodologia de análise LD1

Demanda Química de Oxigênio mg O2/L Refluxo aberto com K2Cr2O7 meio ácido 5,00

Demanda Bioquímica de

Oxigênio mg O2/L Diluição e incubação a 20°C por 5 dias 1,00

Nitrogênio total kjedahl mg N/L Titulométrico com nesslerização 0,50

Nitrogênio amoniacal mg NH3/L Titulométrico com nesslerização 0,02

Fósforo total mg P/L Colorimétrico do ácido ascórbico 0,01

Surfactantes aniônicos mg/L Azul de metileno – MBAS 0,025

Óleos e Graxas Totais mg/L Extração Sohxlet/Gravimetria 10,00

Sólidos totais mg/L Gravimetria a 103 – 105°C 10,00

Cianetos mg/L Espectrometria 0,01

Fenol mg/L Extração com clorofórmio 0,001

Cromo total mg/L Absorção atômica 0,04

Zinco total mg/L Absorção atômica 0,01

Ferro dissolvido mg/L Absroção atômica 0,04

Alumínio dissolvido mg/L Absorção atômica 0,10

Níquel total mg/L Plasma acoplado indutivamente 0,001

Chumbo total mg/L Plasma acoplado indutivamente 0,004

Hidrocarbonetos de Petróleo

Totais

mg/L Cromatografia Gasosa 0,02

Coliformes totais NMP/100mL Tubos múltiplos 1,80

Coliformes termotolerantes NMP/100mL Tubos múltiplos -

Nitrato mg/L ABNT NBR 12620-1992 0,01

Clorofila a mg/m³ SMEWW - Método 10200 H 0,05

Temperatura do ar °C Termômetro -

pH * - Horiba -

Condutividade * μs/cm Horiba -

Oxigênio dissolvido*

mg O2/L Horiba -

Temperatura da água * °C Horiba -

Potencial de Oxi-redução * mV Horiba -

Sólidos dissolvidos totais * mg/L Horiba -

Turbidez * UNT Horiba -

LD1 – Limite de detecção. Fonte: elaborado pelos autores (2011).

A Figura 2 apresenta em detalhe o equipamento utilizado para avaliação qualitativa do

recurso hídrico em campo.

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Figura 2 – Detalhe da sonda multiparâmetro utilizada na prática.

Fonte: Horiba (2011).

Para avaliação da qualidade da água e sua classificação serão utilizados índices de

classificação, tais como o Índice de Qualidade da Água (IQA) e o Índice de Estado Trófico

(IET), para cada ponto de amostragem e para todas as campanhas realizadas.

3.5 Índices de Qualidade da Água

Estes estabelecem uma classificação para os corpos hídricos a partir da integração de

grupos de variáveis específicos (CETESB, 2009). Retratam, através de um valor único global,

a qualidade de determinado ponto de monitoramento.

Conforme a Agência Nacional das Águas (ANA, 2009), o uso de índices de qualidade

da água surge da necessidade de sintetizar a informação sobre vários parâmetros físico-

químicos, visando informar a população e orientar as ações de planejamento e gestão da

qualidade da água.

Os índices facilitam a comunicação com o público leigo, já que permitem sintetizar

várias informações em um número único. Por outro lado, neste processo de síntese ocorre a

perda de informação sobre o comportamento dos parâmetros analisados. Portanto, qualquer

análise mais detalhada deve considerar os parâmetros individuais que determinam a qualidade

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das águas. Os principais índices utilizados são o Índice de Qualidade de Água (IQA) e Índice

de Estado Trófico (IET), os quais são detalhados a seguir.

3.5.1 Índice de Qualidade de Água (IQA)

O IQA (Índice de Qualidade de Água) foi criado inicialmente pela NSF (National

Sanitation Foundation) dos Estados Unidos e modificado pela CETESB (Companhia de

Saneamento do Estado de São Paulo). Esse índice foi desenvolvido e estruturado através de

pesquisa de opinião de um grupo de 142 profissionais da área ambiental. Através deste estudo

foi proposta uma lista de parâmetros que poderiam ser inclusos em um índice que

representasse a qualidade de água contendo nove parâmetros cada um com pesos integrantes

do IQA (Oxigênio Dissolvido, Coliformes Fecais, pH, DBO, Fósforo Total, Temperatura,

Nitrogênio Total, Turbidez, Sólidos Totais).(Tabela 2)

Tabela 2 – Parâmetros e pesos relativos ao IQA

Parâmetros Pesos Relativos

Oxigênio Dissolvido 0,17

Coliformes Fecais 0,15

pH 0,12

DBO 0,10

Fósforo Total 0,10

Temperatura 0,10

Nitrogênio Total 0,10

Turbidez 0,08

Sólidos Totais 0,08 Fonte: CETESB, 2009.

O IQA é calculado pela fórmula de produtório (Equação 1), utilizando as curvas de

importância de parâmetros de qualidade de água desenvolvidas pela Cetesb (2009) (Figura 3),

as quais representam a variação da qualidade da água produzida pelas possíveis medidas do

parâmetro, sendo o determinante principal, a aplicação destes para o abastecimento público.

Os resultados são comparados a uma tabela de classificação de qualidade das águas, com

intervalos de ponderação (Tabela 3).

(1)

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Onde:

n – número de parâmetros do índice;

qi – qualidade do i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 100, obtido da respectiva “curva

média de variação de qualidade”, em função de sua concentração ou medida, o programa

calcula cada um desses termos de forma separada;

wi – peso correspondente ao i-ésimo parâmetro, um número entre 0 e 1, atribuído em função

da sua importância para a conformação global de qualidade, sendo que o somatório dos

mesmos deve atingir 1 como mostra a Equação 2:

(2)

IQA – Índice de Qualidade das Águas, um número entre 0 e 100. A classificação da

qualidade pode ser vista na Tabela 3; essa classificação é mais intuitiva ao público de que um

valor numérico.

Tabela 3 – Classificação da qualidade das águas.

Categoria Ponderação

Ótima 90 < IQA ≤100

Boa 70 < IQA ≤90

Regular 50 < IQA ≤70

Ruim 25 < IQA ≤50

Péssima IQA ≤25

Fonte: CETESB, 2009.

No caso de não se dispor do valor de alguma das nove variáveis, o cálculo do IQA é

inviabilizado. A avaliação da qualidade da água obtida pelo IQA apresenta limitações, já que

este índice não analisa vários parâmetros importantes para o abastecimento público, tais como

substâncias tóxicas (ex: metais pesados, pesticidas, compostos orgânicos), protozoários

patogênicos e substâncias que interferem nas propriedades organolépticas da água.

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Figura 3 – Curva de importância das variáveis utilizadas no IQA.

Fonte: CETESB, 2009

3.5.2 Índice de Estado Trófico (IET)

O Índice do Estado Trófico tem por finalidade classificar corpos d'água em diferentes

graus de trofia, ou seja, avalia a qualidade da água quanto ao enriquecimento por nutrientes e

seu efeito relacionado ao crescimento excessivo das algas, ou o potencial para o crescimento

1 10¹ 10² 10³ 104

105

C. F. # / 100 ml

Nota: se C. F. > 10 , q = 3,05

1

q1

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Coliformes Fecaispara i = 1

w = 0,151

2

q2

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

pHpara i = 2

pH, Unidades

Nota: se pH < 2,0, q = 2,02

se pH > 12,0, q = 3,02

3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

w = 0,122

0

q3

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Demanda Bioquímica de Oxigêniopara i = 3

DBO , mg/l5

Nota: se DBO > 30,0, q = 2,05 3

5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

w = 0,103

0

q4

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Nitrogênio Totalpara i = 4

N. T. mg/l

Nota: se N. T. > 100,0, q = 1,04

10 20 30 40 50 60 70 80 100

w = 0,104

0

q5

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Fósforo Totalpara i = 5

PO - T mg/l4

Nota: se Po - T > 10,0, q = 1,054

1 2 3 4 5 6 7 8 10

w = 0,105

-5

q6

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Temperatura(afastamento da temperatura de equilíbrio)

para i = 6

Nota: se t < -5,0 q é indefinido 6

0 5 10 15 20

w = 0,106

At, °C

se t > 15,0 q = 9,0 6

0

q7

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Turbidezpara i = 7

Turbidez U. F. T.

Nota: se turbidez > 100, q = 5,07

10 20 30 40 50 60 70 80 100

w = 0,087

0

q8

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Resíduo Totalpara i = 8

R. T. mg/t

Nota: se R. T. > 500, q = 32,08

100 200 300 400 500

w = 0,088

0

q9

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0

Oxigênio Dissolvidopara i = 9

O.D. % de saturação

Nota: se OD. %sat. > 140, q = 47,09

40 80 120 160 200

w = 0,179

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de macrófitas aquáticas. Este índice está baseado nas equações de Carlson (1977) modificado

por Lamparelli (2004), abrangendo dois parâmetros: clorofila e fósforo total.

O parâmetro clorofila apresenta a situação atual do sistema, enquanto o fósforo é um

indicativo de processos eutróficos acentuados que poderão surgir (CETESB, 2009). Assim, o

índice médio engloba, de forma satisfatória, a causa e o efeito do processo. Deve-se ter em

conta que num corpo hídrico, em que o processo de eutrofização encontra-se plenamente

estabelecido, o estado trófico determinado pelo índice da clorofila α certamente coincidirá

com o estado trófico determinado pelo índice do fósforo.

A categoria do estado trófico está relacionada às faixas de classificação apresentada na

Tabela 4.

Tabela 4 – Classe de estado trófico e suas características principais.

Valor do IET

Classes de Estado

Trófico Características

= 47 Ultraoligotrófico

Corpos d’água limpos, de produtividade muito baixa e

concentrações insignificantes de nutrientes que não acarretam em

prejuízos aos usos da água.

47 < IET = 52 Oligotrófico

Corpos d’água limpos, de baixa produtividade, em que não

ocorrem interferências indesejáveis sobre os usos da água,

decorrentes da presença de nutrientes.

52 < IET = 59 Mesotrófico

Corpos d’água com produtividade intermediária, com possíveis

implicações sobre a qualidade da água, mas em níveis aceitáveis,

na maioria dos casos.

59 < IET = 63 Eutrófico

Corpos d’água com alta produtividade em relação às condições

naturais, com redução da transparência, em geral afetados por

atividades antrópicas, nos quais ocorrem alterações indesejáveis

na qualidade da água decorrentes do aumento da concentração de

nutrientes e interferências nos seus múltiplos usos.

63 < IET = 67 Supereutrófico

Corpos d’água com alta produtividade em relação às condições

naturais, de baixa transparência, em geral afetados por atividades

antrópicas, nos quais ocorrem com freqüência alterações

indesejáveis na qualidade da água, como a ocorrência de

episódios florações de algas, e interferências nos seus múltiplos

usos

> 67 Hipereutrófico

Corpos d’água afetados significativamente pelas elevadas

concentrações de matéria orgânica e nutrientes, com

comprometimento acentuado nos seus usos, associado a

episódios florações de algas ou mortandades de peixes, com

conseqüências indesejáveis para seus múltiplos usos, inclusive

sobre as atividades pecuárias nas regiões ribeirinhas.

Fonte: Lamparelli, 2004 ; CETESB, 2009.

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Nos casos em que não há resultados para o fósforo total ou para a clorofila α, a

categoria de estado trófico pode ser calculada com a variável disponível, considerado

equivalente ao IET, como apresenta a

Tabela 5.

Tabela 5 – Classificação do Estado Trófico.

Categoria estado

trófico Ponderação

P-total - P

(mg.m-3

)

Clorofila a

(mg.m-3

)

Ultraoligotrófico IET ≤ 47 P ≤ 13 CL ≤ 0,74

Oligotrófico 47 < IET ≤ 52 13 < P ≤ 35 0,74 < CL ≤ 1,31

Mesotrófico 52 < IET ≤ 59 35 < P ≤ 137 1,31 < CL ≤ 2,96

Eutrófico 59 < IET ≤ 63 137 < P ≤ 296 2,96 < CL ≤ 4,70

Supereutrófico 63 < IET ≤ 67 296 < P ≤ 640 4,70 < CL ≤ 7,46

Hipereutrófico IET > 67 640 < P 7,46 < CL Fonte: CETESB, 2009.

3.6 Rede de Amostragem

O planejamento e definição dos pontos de amostragem seguiu esse procedimento:

Levantamento de estudos já realizados no local que contribuíram com informações

sobre as características da área de estudo e as principais atividades poluidoras na bacia,

que podem influir na qualidade das águas, tais como: indústria, agricultura, mineração,

zonas urbanas, etc., a fim de estabelecer os locais de amostragem;

Elaboração de croqui com a localização dos possíveis pontos de coleta;

Visita à área de estudo para georreferenciamento dos locais de coleta por meio de GPS

(“Global Position System”), levantamento fotográfico com as características locais e

contato com as pessoas do local a fim de se obter dados adicionais que confirmassem

ou esclarecesse os dados preliminares levantados;

Verificação das vias de acessos, bem como a situação das mesmas, tempo necessário

para a realização dos trabalhos, disponibilidade de apoio local para armazenamento e

transporte de material de coleta e amostras, avaliando possíveis limitações ou

interferências.

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A ampliação da rede de monitoramento foi realizada com base na rede anteriormente

delimitada por 15 pontos de amostragem, utilizando o critério de proximidade às principais

fontes de contaminação, além de trechos nos quais pudessem ser avaliados o efeito de

autodepuração dos cursos d’água.

Foram alocados 30 pontos de amostragem em campo, contemplando 5 bacias

hidrográficas (Rio Tega e a sub-bacia do Maestra, Rio Belo, Arroio Pinhal, Arroio Faxinal,

Rio Piaí).

4. RESULTADOS

A seguir são apresentados os resultados referentes aos indicadores mapeados (uso e

cobertura do solo, hipsometria e clinografia), além da rede de amostragem atual.

4.1 Uso e cobertura do solo

A Tabela 6 apresenta os dados relativos ao uso e cobertura do solo do município de

Caxias do Sul. É possível observar que aproximadamente 43% da área municipal estão

cobertas por vegetação nativa, representado pelas formações florestais referentes à Floresta

Ombrófila Mista-Mata de Araucária e Floresta Estacional Decidual em estádios secundários e

avançados de regeneração. Observa-se também a presença de campos nativos (estepe

gramíneo-lenhosa) na porção centro-norte da área municipal. Somando-se estas duas classes

de uso e cobertura do solo, verifica-se que mais de 60% do território do município de Caxias

do Sul encontra-se preservado. As áreas agrícolas e o solo exposto somam cerca de 26% da

área municipal.

As áreas de silvicultura são representadas principalmente pela monocultura de Pinnus

eliotti e Eucatyptus sp e ocupam 3,31% da região avaliada, estando inseridas, principalmente,

junto aos fragmentos de mata nativa e, em alguns casos, formando maciços de vegetação

exótica. A área urbanizada ocupa 5,65% da área do município, sendo representado,

efetivamente, pelas áreas construídas. A classe água ocupa 1,05%, estando presente na forma

de reservatórios (açudes) e alguns recursos hídricos que eram possíveis de serem visualizados

na imagem de satélite. O mapa de uso e cobertura do solo do município de Caxias do Sul é

apresentado no Anexo B.

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Tabela 6 - Dados e uso e cobertura do solo

Classe de uso km² %

Mata nativa 689,72 43,46

Campo 326,78 20,59

Silvicultura 52,48 3,31

Agricultura 189,71 11,95

Solo exposto 221,50 13,96

Área urbana 89,61 5,65

Lâmina d'água 16,60 1,05

Nuvens 0,60 0,04

TOTAL 1587,00 100

4.2 Hipsometria e Clinografia

A hipsometria (altitude) consiste em uma representação da elevação de um

determinado terreno ou região a um nível horizontal referencial, como o nível médio do mar.

O mapa de altitude do município de Caxias do Sul foi classificado em faixas de altitude

distintas, gerando, através desse processo, o mapa de hipsometria. As Tabelas 7 e 8

apresentam as informações relativas ao relevo da área de estudo. Os mapas de hipsometria e

clinografia estão apresentados respectivamente nos Anexos C e D.

Tabela 7 - Dados hipsométricos

Altitude (m) Área (km²) %

40 a 135 11,48 0,72

135 a 233 17,86 1,13

233 a 331 23,93 1,51

331 a 426 42,72 2,69

426 a 521 64,88 4,09

521 a 616 116,01 7,31

616 a 711 241,11 15,19

711 a 806 471,74 29,73

806 a 901 497,61 31,36

901 a 996 99,66 6,28

TOTAL 1587,00 100,00

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Tabela 8 - Dados clinográficos

Classe km² %

0 a 3% 359,77 22,67

3 a 8% 141,37 8,91

8 a 13% 219,88 13,86

13 a 20% 254,75 16,05

20 a 45% 398,72 25,12

45 a 100% 198,85 12,53

Mais de 100% 13,66 0,86

TOTAL 1.587,00 100

4.3 Rede de monitoramento

A Figura 4 apresenta a rede de amostragem do projeto em sua Fase II, enquanto a

Figura 5 apresenta o detalhamento da localização dos pontos de amostragem. Relativamente

aos dados de qualidade da água, salienta-se que não foram realizadas campanhas de

monitoramento, em virtude da necessidade de serem definidos novos pontos de amostragem

para ampliação da rede de monitoramento. A Tabela 9 apresenta as coordenadas e os pontos

de monitoramento referente à fase anterior do projeto:

Tabela 9 – Informações acerca dos pontos anteriores de monitoramento – FASE I e II.

Ponto Nome do ponto Bacia/Rio Área de

drenagem

(km2)

Coordenadas UTM

Datum SAD69 Zona 22s

N E

1 Nascente Dal Bó Dal Bó 0,10 6776570 486553

2 Ponte São José Tega 17,36 6775443 481148

3 Santa Catarina Tega 5,78 6775140 481361

4 Moinho Tega 28,00 6774509 479557

5 Nascente Maestra Maestra 0,06 6782095 485304

6 Ponte Linha 40 Maestra 27,86 6780127 478817

7 Arroio Espelho Espelho 1,24 6775897 488415

8 Ponte Pena Branca Pena Branca 15,77 6770461 488524

9 Arroio Pinhal Pinhal 9,50 6770296 482940

10 Planalto Pinhal 2,40 6770161 483276

11 Desvio Rizzo Arroio Belo 16,49 6767182 477496

12 Distrito Industrial Tega 1,98 6774262 476263

13 Floresta Tega 3,122 6773891 478902

14 São Giácomo Tega 46,15 6775086 475780

15 Parada Cristal Faxinal 22,59 6784124 490050

Page 24: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Destes pontos de amostragem, foram realocados o ponto 1 (Nascente Dal Bó), ponto 5

(Nascente Maestra) e ponto 12 (Distrito Industrial). Esta adequação foi realizada com intuito

de alocar o ponto em uma área que melhor representasse as fontes de contaminação existente,

como no caso dos pontos 1 e 12. Já o ponto 5, foi alocado em uma área que representasse a

qualidade da água de nascentes protegidas.

Page 25: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Figura 4 Rede antiga de amostragem dos recursos hídricos urbanos de Caxias do Sul – FASE I e II

Page 26: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Figura 5 – Detalhamento dos pontos de monitoramento antigos em função da malha hídrica urbana – FASE I e II

Page 27: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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A rede de amostragem, anteriormente de 15 pontos, foi ampliada para 30 pontos, cujas

coordenadas dos pontos de monitoramento são apresentadas na Tabela 10.

Tabela 10 – Coordenadas dos pontos de amostragem da nova rede de monitoramento

BACIA NOME LATITUDE LONGITUDE

BELO

Belo 1 478103 6768512

Belo 2 477500 6767186

Belo 3 479333 6761161

Belo 4 482424 6757598

FAXINAL

Faxinal 1 497799 6782109

Faxinal 2 497018 6781729

Faxinal 3 490050 6784124

MAESTRA Maestra 1 486366 6781687

Maestra 2 478817 6780127

PIAÍ Piaí 1 502505 6774204

Piaí 2 492918 6770754

Piaí 3 488415 6775897

Piaí 4 488527 6770459

Piaí 5 491790 6761120

PINHAL

Pinhal 1 483293 6769905

Pinhal 2 484354 6767309

Pinhal 3 484786 6761828

Pinhal 4 483639 6757290

TEGA Tega 1 483656 6775382

Tega 2 482075 6775468

Tega 3 481361 6775140

Tega 4 481148 6782095

Tega 5 479557 6774509

Tega 6 478902 6773891

Tega 7 477299 6775056

Tega 8 476655 6773365

Tega 9 475780 6775086

Tega 10 474335 6776081

Tega 11 470410 6781630

Tega 12 465295 6785536

A Figura 6 apresenta a rede de amostragem atual. Os pontos escolhidos são

apresentados em melhor detalhe em cada bacia hidrográfica a ser monitorada nas figuras a

seguir. O relatório fotográfico dos pontos selecionados é apresentado no Anexo A.

Page 28: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Figura 6 - Rede de amostragem dos recursos hídricos urbanos de Caxias do Sul

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Figura 7 – Pontos de Amostragem bacia hidrográfica Rio Tega e sub-bacia do Maestra

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Figura 8 - Pontos de Amostragem bacias hidrográficas do Rio Belo e Arroio Pinhal

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Figura 9 - Pontos de Amostragem da bacia hidrográfica Arroio Faxinal

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Figura 10 - Pontos de Amostragem da bacia hidrográfica do Rio Piaí

Page 33: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul

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PRÓXIMAS ETAPAS

Atividades a serem desenvolvidas:

- Início das campanhas de monitoramento de qualidade da água. Data prevista: 18 a 21 de

setembro. A Tabela 11 apresenta o cronograma preliminar de coletas determinado de forma

bimestral. Salienta-se que as datas estão sujeitas a alterações caso necessário.

Tabela 11 – Cronograma preliminar de campanhas de amostragem de qualidade da água

ANO CRONOGRAMA PRELIMINAR DE COLETAS

MÊS CP DIA

2012 SETEMBRO 1 24-28

NOVEMBRO 2 5-9

2013 JANEIRO 3 15-18

MARÇO 4 11-15

MAIO 5 13-17

JULHO 6 8-12

SETEMBRO 7 9-13

NOVEMBRO 8 11-15

2014 JANEIRO 9 13-17

MARÇO 10 10-14

MAIO 11 12-16

JULHO 12 8-12

- Elaboração de mapa de uso e cobertura do solo do município de forma detalhada;

- Estudo fisiográfico de cada bacia hidrográfica;

- Determinação das áreas de mata ciliar e comparação da qualidade da água em função do uso

e cobertura do solo presente em cada bacia hidrográfica;

- Elaboração do banco de dados que armazenará os dados de qualidade da água e informações

sobre uso e ocupação do solo atualizado e detalhado do município.

As atividades descritas visam a atender aos objetivos 2.2 e 2.3 do projeto.

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Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul

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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No presente relatório foram apresentadas as principais atividades realizadas no período

de Julho a Agosto de 2012 do projeto “Ampliação da rede de monitoramento quali-

quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul”, realizado pelo Instituto de

Saneamento Ambiental da Universidade de Caxias do Sul.

Foi possível verificar o uso do solo atual do município através da utilização de

imagens de satélite. Nas próximas etapas estará sendo realizado o mapeamento detalhando das

diferentes classes de uso e cobertura do solo através da utilização de imagens de satélite de

altíssima resolução espacial.

Como resultados obteve-se a definição da nova rede de monitoramento, que contempla

30 pontos que são apresentados, através das coordenadas geográficas, bem como a localização

espacial dos mesmos, através de mapas temáticos.

Page 35: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul

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Tecnologia de Saneamento Ambiental. São Paulo: CETESB, 2008. 537 p. Disponível em:

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Desenvolvimento, 2001. 372p. il. color.

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Page 36: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul

UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL | INSTITUTO DE SANEAMENTO AMBIENTAL | AGÊNCIA DE PROJETOS

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Page 37: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias hidrográficas de Caxias do Sul

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ANEXOS

ANEXO A – Relatório fotográfico dos pontos de monitoramento

ANEXO B – Mapa de Uso e Cobertura do Solo de Caxias do Sul

ANEXO C – Mapa de Hipsometria de Caxias do Sul

ANEXO D – Mapa de Clinografia de Caxias do Sul

ANEXO E – Mapa de Hidrografia de Caxias do Sul

Page 38: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

ANEXO A - Relatório Fotográfico dos pontos de monitoramento

Page 39: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 1: Ponto Belo 1 - localização

Figura 2: Ponto Belo 1 - montante

Figura 3: Ponto Belo 2 - jusante

Figura 4: Ponto Belo 2 - detalhe da ponte

Page 40: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 5: Ponto Belo 3 - localização

Figura 6: Ponto Belo 4 - montante

Figura 7: Ponto Faxinal 1 - jusante

Figura 8: Ponto Faxinal 1 - montante

Page 41: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 9: Ponto Faxinal 2 - jusante

Figura 10: Ponto Faxinal 2 - montante

Figura 11: Ponto Faxinal 3 - montante

Figura 12: Ponto Faxinal 3 - jusante

Page 42: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 13: Ponto Maestra 1 - nascente

Figura 14: Ponto Maestra 2 - jusante

Figura 15: Ponto Piaí 1 - localização

Figura 16: Ponto Piaí 1 - jusante

Page 43: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 17: Ponto Piaí 2 - localização

Figura 18: Ponto Piaí 2 - jusante

Page 44: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 19: Ponto Piaí 3 - jusante

Figura 20: Ponto Piaí 3 - montante

Page 45: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 21: Ponto Piaí 4 - jusante

Figura 22: Ponto Piaí 4 – vista do local

Page 46: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 23: Ponto Piaí 5 - detalhe

Figura 24: Ponto Piaí 5 - detalhe

Figura 25: Ponto Pinhal 1 - localização. Fonte: GoogleEarth

Figura 26: Ponto Pinhal 2 - montante

Page 47: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 27: Ponto Pinhal 2 - jusante

Figura 28: Ponto Pinhal 3 - arroio

Figura 29: Ponto Pinhal 4 - ponte

Figura 30: Ponto Pinhal 4 - montante

Page 48: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 31: Ponto Tega 1 - localização

Figura 32: Ponto Tega 1 - detalhe

Figura 33: Ponto Tega 2 - localização

Figura 34: Ponto Tega 2 - jusante

Page 49: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 35: Ponto Tega 3 - detalhe

Figura 36: Ponto Tega 4 –jusante

Figura 37: Ponto Tega 4 –montante

Page 50: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 38: Ponto Tega 5 - montante

Figura 39: Ponto Tega 5 - jusante

Figura 40: Ponto Tega 6 - montante

Figura 41: Ponto Tega 6 -jusante

Page 51: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 42: Ponto Tega 7 – vista ponte

Figura 43: Ponto Tega 7 – vista casas

Figura 44: Ponto Tega 8 – encontro dos córregos

Figura 45: Ponto Tega 8 - jusante

Page 52: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 46: Ponto Tega 9 - montante

Figura 47: Ponto Tega 9 - jusante

Figura 48: Ponto Tega 10 - montante

Figura 49: Ponto Tega 10 – vista ponte

Page 53: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

Figura 50: Ponto Tega 11 - jusante

Figura 51: Ponto Tega 11 - montante

Figura 52: Ponto Tega 12

Page 54: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

ANEXO B- Mapa de Uso e Cobertura do Solo de Caxias do Sul

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0 2 4km

Escala: 1:50.000Projeção UTM

Datum SAD 69 (Fuso 22S)

Dezembro/2011

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL

MAPA DE USO E COBERTURA DO SOLOResponsável Técnico:

Data:

Informações cartográficas:

Elaboração:

Título:

__________________________________Bióloga Gisele CeminCRBio 45784 - 03D

Natália Debastiani

Classes de uso e cobertura do solo

LEGENDA

Recursos hídricos

Solo exposto

Área urbana

Nuvens

Mata nativa

Silvicultura

Agricultura

Lâmina d’água

Campo

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ANEXO C- Mapa de Hipsometria de Caxias do Sul

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0 2 4km

Escala: 1:50.000Projeção UTM

Datum SAD 69 (Fuso 22S)

Dezembro/2011

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL

MAPA DE HIPSOMETRIAResponsável Técnico:

Data:

Informações cartográficas:

Elaboração:

Título:

__________________________________Bióloga Gisele CeminCRBio 45784 - 03D

Natália Debastiani

Classes hipsométricas (metros)

40 a 135

135 a 233

LEGENDA

233 a 331

331 a 426

426 a 521

521 a 616

616 a 711

711 a 806

806 a 901

901 a 996

Recursos hídricos

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ANEXO D- Mapa de Clinografia de Caxias do Sul

Page 59: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

0 2 4km

Escala: 1:50.000Projeção UTM

Datum SAD 69 (Fuso 22S)

Dezembro/2011

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL

MAPA DE CLINOGRAFIAResponsável Técnico:

Data:

Informações cartográficas:

Elaboração:

Título:

__________________________________Bióloga Gisele CeminCRBio 45784 - 03D

Natália Debastiani

Classes clinográficas

LEGENDA

Recursos hídricos

13 20%

20 45%

Mais de 100%

TT

0 3%

3 8%

8 13%

TT

T

45 100% T

Arr

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Bel

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Rio Caí

Rio Caí

Pin

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Arroio Marrecas

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Page 60: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

ANEXO E- Mapa de Hidrografia de Caxias do Sul

Page 61: Ampliação da rede de monitoramento quali-quantitativo das bacias

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0 2 4km

Escala: 1:50.000Projeção UTM

Datum SAD 69 (Fuso 22S)

Dezembro/2011

MUNICÍPIO DE CAXIAS DO SUL

MAPA DE HIDROGRAFIAResponsável Técnico:

Data:

Informações cartográficas:

Elaboração:

Título:

__________________________________Bióloga Gisele CeminCRBio 45784 - 03D

Natália Debastiani

LEGENDA

Recursos hídricos

Arr

oio

Bel

o

Arr

oio

Rio Caí

Rio Caí

Pin

hal

Rio

Pia

í

Arro

io

Rio das Antas

Pere

ira

Arroio

Ranchino

Arro

ioM

ulad

a

Arroio Marrecas

Arroio Faxinal

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