Anatomia Patológica Prática

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  • 7/29/2019 Anatomia Patolgica Prtica

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    NCLEO DE ESTUDANTES DE MEDICINA DENTRIANCLEO DE ESTUDANTES DE MEDICINA DENTRIANCLEO DE ESTUDANTES DE MEDICINA DENTRIANCLEO DE ESTUDANTES DE MEDICINA DENTRIA

    ISCSEMISCSEMISCSEMISCSEM

    Anatomia PatolgicaAnatomia PatolgicaAnatomia PatolgicaAnatomia Patolgica

    SebentaSebentaSebentaSebenta PrticaPrticaPrticaPrtica

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    Autor:Autor:Autor:Autor:

    Ins NogueiraIns NogueiraIns NogueiraIns NogueiraMaria Joo SilvaMaria Joo SilvaMaria Joo SilvaMaria Joo Silva

    Regente:Regente:Regente:Regente:

    ProfessorProfessorProfessorProfessor

    Estes apontamentos no isentam os alunos de consultarem aEstes apontamentos no isentam os alunos de consultarem aEstes apontamentos no isentam os alunos de consultarem aEstes apontamentos no isentam os alunos de consultarem a

    bibliografiabibliografiabibliografiabibliografia aconselhada no contedo programtico.aconselhada no contedo programtico.aconselhada no contedo programtico.aconselhada no contedo programtico.

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    InflamaoInflamaoInflamaoInflamao

    Inflamao:Inflamao:Inflamao:Inflamao: Reaco de orgnica de defesa do tecido conjuntivo a 1 estmulo lesivo local.

    Caracterizada por reaco dos vasos sanguneos com acumulao de fluidos e de clulas

    sanguneas.

    CausaCausaCausaCausas:s:s:s:

    Processos externos- Micrbios (bactrias, parasitas, vrus)- Agentes fsicos (traumatismos, frio, calor, corpos estranhos)

    - Agentes qumicos (lcool, drogas, medicamentos)

    Processos internos- Alteraes imunolgicas (doenas auto-imunes)

    NOTANOTANOTANOTA- a reaco de inflamao nem sempre benfica

    As apendicites resultam de uma causa externa devido a uma obstruo por pequenas

    pedras de fezes ou mais raramente por um parasita intestinal dificultando o esvaziamento

    intestinal, outras causas da apendicite podem ainda ser: clculos da vescula biliar, ou o

    aumento de volume dos gnglios linfticos locais.

    ExsudadoExsudadoExsudadoExsudado - fludo extra vascular com elevada [ ] de protenas e detritos celulares; densidade

    >1020; alterao vascular na rea lesada.

    TransudadoTransudadoTransudadoTransudado ---- fludo extra vascular com baixa [ ] de protenas; densidade

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    Podemos distinguir uma inflamao aguda e crnica devido a alteraes:

    - Vasculares;

    - Infiltrado inflamatrio: conjunto de clulas inflamatrias que se encontram nos tecidos;

    Aguda:Aguda:Aguda:Aguda:- dita de imediata por se desenvolver em minutos, horas ou poucos dias ( 1- 2 semanas)

    depois da aco do agente lesivo e tambm dita de inespecifica por ser qualitativamente a

    mesma, independentemente da causa;

    - Quando a inflamao muito aguda pode surgir um exsudado purulento

    - Alteraes vasculares:Alteraes vasculares:Alteraes vasculares:Alteraes vasculares:

    1)1)1)1) Alteraes no fluAlteraes no fluAlteraes no fluAlteraes no fluxo sangxo sangxo sangxo sanguneo e calibre dos vasos:uneo e calibre dos vasos:uneo e calibre dos vasos:uneo e calibre dos vasos:

    . Congesto vascularCongesto vascularCongesto vascularCongesto vascular Aumento da quantidade de sangue dentro do um rgo por

    dificuldade que o sangue tem em sair de dentro do rgo, tem origem numa vasoconstrio;

    (histologicamente Veia cheia de sangue)

    . HipermiaHipermiaHipermiaHipermia aumento da quantidade de sangue dentro do rgo por aumento da

    chegada de sangue ao rgo, tem origem numa vasodilatao;

    (histologicamente artria cheia de sangue)

    Nota- devido vasodilatao aumenta o fluxo sanguneo que se caracteriza pelo calor e rubor

    2)2)2)2) Aumento da permeabilidade da micro circulaoAumento da permeabilidade da micro circulaoAumento da permeabilidade da micro circulaoAumento da permeabilidade da micro circulao

    . EdemaEdemaEdemaEdema surge pelo aumento da permeabilidade endotelial como resultado de uma

    vasodilatao, que se localiza na periferia dos vasos; o exsudado purulento caracterstico da

    inflamao aguda.

    HHHHemorragiaemorragiaemorragiaemorragia sada de sangue do espao intravascular para o espao extra vascular.

    Podem existir 2 tipos:

    . Externas sangue que sai para fora do organismos;

    . Internas sangue que fica retido no interior do organismo

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    3) migrao de leuccitos3) migrao de leuccitos3) migrao de leuccitos3) migrao de leuccitos

    . Marginao leucocitriaMarginao leucocitriaMarginao leucocitriaMarginao leucocitria surge por migrao dos leuccitos para junto da parede dosvasos. Surge apenas nos capilares e vnulas.

    ---- Infiltrado inflamatrio:Infiltrado inflamatrio:Infiltrado inflamatrio:Infiltrado inflamatrio: constitudo por clulas sanguneas

    Neutrfilos Eosinfilo Moncitos (mt poucos)

    Imagens das lminasImagens das lminasImagens das lminasImagens das lminas

    Congesto vascular Veia

    cheia de sangue

    Marginao leucocitria

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    Congesto vascular

    Exsudado periferia

    dos vasos

    Artria normal

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    Inflamao aguda do apndice:Inflamao aguda do apndice:Inflamao aguda do apndice:Inflamao aguda do apndice:

    - O apndice tem muitos folculos. Um folculo normal tem um centro germinativo e volta uma

    camada de linfcitos;

    - Quando possui uma inflamao aguda o infiltrado inflamatrio progride ao longo do tecido e

    destri os folculos

    Folculo linfoide sem

    patologia ( normal)

    Infiltrado inflamatrio que

    progrediu ao longo do

    tecido e destruiu os

    folculos

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    Ampliao do infiltradoinflamatrio onde vimos

    neutrfilos e Eosinfilo

    CrnicaCrnicaCrnicaCrnica- surge passados 15 dias da instalao da inflamao aguda;

    - Pode ter crises de inflamao aguda ( asma )

    ---- Alteraes vascularesAlteraes vascularesAlteraes vascularesAlteraes vasculares: no so significativas

    ---- Infiltrado inflamatrio:Infiltrado inflamatrio:Infiltrado inflamatrio:Infiltrado inflamatrio: constitudo por: macrofagos, linfcitos e plasmcitos. Os linfcitos so

    quem predomina.

    Macrofagos Linfcitos

    Nota- os macrofagos consoante a sua localizao tem diferentes designaes: histicitos (

    nos tecidos); clulas de kupfer ( no fgado); macrofagos alveolares ( nos pulmes)

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    Nota- os linfcitos, no M.O aparecem como pintinhas pretas; e os histicitos aparecem mais

    claros e violetas

    ---- FibroseFibroseFibroseFibrose ( se focarmos e desforcarmos no M.O vimos fibras de colagnio brilhantes);

    ---- Destruio tissular:Destruio tissular:Destruio tissular:Destruio tissular: exemplo se a inflamao for numa glndula, na zona de inflamao os

    cinos so destrudos e substitudos por infiltrado inflamatrio.

    Imagens das lminasImagens das lminasImagens das lminasImagens das lminas

    Transio de tecido

    saudvel para tecido

    inflamatrio crnico,

    no s observam

    alteraes vasculares

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    Infiltrado inflamatrio com

    abundantes linfcitos(pintas pretas) e histicitos

    ( pintas violeta) que no

    se encontram separados

    Infiltrado inflamatrio que

    provoca destruio

    tecidular, os cinos

    perdem a sua estrutura

    inicial

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    A)A)A)A) GranulomatosaGranulomatosaGranulomatosaGranulomatosa- Variante da inflamao crnica;

    - Presena de granulomasgranulomasgranulomasgranulomas que possuem no centro histicitos ( que tm um nome especial

    histicitos epitelioides) e periferia linfcitos, ou seja os linfcitos e os histicitos encontram-se

    separados. Em casos mais tardios forma-se uma 3 camada constituda por fibrocitos e

    colagnio.

    - Os histicitos podem anastomosar-se tanto que originam uma nica clula clula giganteclula giganteclula giganteclula gigante.

    Estes histicitos apresentam-se modificados com um citoplasma eosinfilo e com

    prolongamentos citoplasmticos que os unem. Existem dois tipos de clulas gigantes:*Clula gigante de LanghansClula gigante de LanghansClula gigante de LanghansClula gigante de Langhans: Constitudos por vrios histicitos epitelioides, com

    um nico citoplasma e com os seus ncleos periferia em forma de ferradura; So granulomas

    que surgem contra agentes infecciosos ( tuberculose). Surge associada a necrose de

    caseificao.

    * Clula gigante de corpo estranhoClula gigante de corpo estranhoClula gigante de corpo estranhoClula gigante de corpo estranho: os ncleos encontram-se ao centro. So

    granulomas que surgem contra agentes exgenos no-vivos ( p). No est associada a uma

    necrose caseificante e por isso tem o nome sarcoide.

    - A esta inflamao pode estar associada ou no a uma necrose

    No caseificante ( sem necrose ) sarcoide

    Caseificante ( com necrose ) - Tuberculoide

    Imagens das lImagens das lImagens das lImagens das lminasminasminasminas

    Inflamao crnica

    granulomatosasarcoide (sem

    necrose)

    Granuloma com

    histicitos no centro e

    linfcitos periferia

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    Ampliao de um

    granuloma

    Imagem geral da

    inflamao

    granulomatosa, com 2

    granulomas.

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    NecNecNecNecroseroseroserose

    A morte celular pode ter origem em 2 mecanismos: fisiolgico ( apoptose) e patolgico (necrose).

    Necrose:Necrose:Necrose:Necrose:Caracterizada por alteraes morfolgicas que precedem a morte da clula resultante

    da aco das enzimas na clula lesada. Estas enzimas podem ser:

    - Prprias da clula Autlise

    - Exteriores clula Heterlise

    1 - Digesto enzimtica das clulas ( autlise ou heterlise);

    2 - Desnaturao das protenas o tecido perde a estrutura das clulas mas a

    sua forma mantm-se

    Alteraes morfolgicas celulares da necrose:

    Do ncleo:Do ncleo:Do ncleo:Do ncleo:----Cariopicnose ou picnose do ncleo:Cariopicnose ou picnose do ncleo:Cariopicnose ou picnose do ncleo:Cariopicnose ou picnose do ncleo: consiste na diminuio do tamanho do

    ncleo com condensao da cromatina. Cora de uma forma muito intensa surge como

    pintas pretas.---- Cariorexis:Cariorexis:Cariorexis:Cariorexis: Consiste num ncleo fragmentado, onde resultam cerca de 3 a 4

    fragmentos. Provem de uma cariopicnose

    ---- Cariolise:Cariolise:Cariolise:Cariolise: Consiste no desaparecimento do ncleo aps a fermentao (

    cariorexis)

    Assim: 1 - Cariopicnose; 2 - Cariorexis; 3- Cariolose

    No citoplasma:No citoplasma:No citoplasma:No citoplasma:---- Eosinofilia:Eosinofilia:Eosinofilia:Eosinofilia: Caracteriza-se pelo aumento dos eosinfilos que coram muito mais

    de rosa do que as zonas no necrosadas que ficam a laranja.

    ---- Granulao citoplasmticaGranulao citoplasmticaGranulao citoplasmticaGranulao citoplasmtica

    Existem vrios tipos de necrose: Coagulao; liquefacoCoagulao; liquefacoCoagulao; liquefacoCoagulao; liquefaco; gorda (; gorda (; gorda (; gorda (esteatonecrose);esteatonecrose);esteatonecrose);esteatonecrose);

    caseosa ( caseificao);caseosa ( caseificao);caseosa ( caseificao);caseosa ( caseificao);

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    Necrose de coagulaoNecrose de coagulaoNecrose de coagulaoNecrose de coagulao

    - Resulta de isqumia grave de instalao sbita ( ex: enfarte );

    - Macroscopicamente o tecido fica rgido, microscpicamente apesar da necrose existe

    preservao doas estruturas que constituem os tecidos ( ex. fibras d colagnio), ou seja evidncia do que l estava;

    - Devido isqumia as clulas que compem os tecidos morrem e as protenas desnaturam.

    Assim no ocorre lise celular e como consequncia no h liquefaco dos tecidos o que se

    traduz por uma manuteno da estrutura do tecido.

    Imagem geral de uma

    necrose de

    coagulao

    Ampliao de uma

    zona necrosada;

    visvel a

    manuteno da

    estrutura do tecido

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    Ampliao ainda

    maior de uma zona

    necrosada, onde

    possvel visualizaralteraes no

    ncleo:

    cariopicnose,

    cariorexis e cariolise

    bem como

    alteraes no

    citoplasma:

    granulao e

    eosinofilia

    Necrose isquNecrose isquNecrose isquNecrose isqumia de um enfartemia de um enfartemia de um enfartemia de um enfarte

    A zona mais clara (

    eosinofilia)

    corresponde zona

    de isqumia

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    Ampliao da zona de

    necrose.

    visvel alteraes

    celulares:

    cariopicnose,

    cariorexis e cariolise (

    nestas existe uma

    vacualizao) e

    alteraes

    citoplasmticas:

    granulao e

    eosinofilia

    Vacualizao da

    clula

    A necrose de coagulao tem algumas variantes:

    A)A)A)A) Necrose caseosa ( caseificao)Necrose caseosa ( caseificao)Necrose caseosa ( caseificao)Necrose caseosa ( caseificao)

    - Macroscopicamente tem uma estrutura semelhante a um queijo;

    - uma necrose que se encontra associada a uma inflamao crnica

    granulomatosa, pelo que visvel um infiltrado inflamatrio constitudo por linfcitos e

    histicitos, e clulas de langarhnas;

    - Na regio necrosada existe manuteno da estrutura mas algo desorganizada.

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    Imagens geral de uma

    inflamao crnica

    granulomatosa com necrosecaseosa

    Granuloma (zona de

    inflamao crnicagranulomatosa)

    Zona de necrose

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    Ampliao da zona de

    necrose de caseificao

    As zonas brancas so

    preenchidas por liquido

    Ampliao da zona de necrose onde

    so visveis alteraes nucleares e

    citoplasmticas tpicas da necrose

    B)B)B)B) Esteato necrose ou necrose adiperitaEsteato necrose ou necrose adiperitaEsteato necrose ou necrose adiperitaEsteato necrose ou necrose adiperita- uma necrose do tecido adiposo (adipocitos), devido aco das lipases. Muito comum

    na pancreatite aguda necrosante

    Nota- Esta necrose s pode surgir em tecidos que tenham gordura, assim no fgado no

    acontece porque um rgo que no tem gordura.

    - Os lipidos sofrem liplise e os produtos insolveis ( glicerol ?) proveniente dessa liplise

    associam-se ao clcio no interior dos adipcitos e originam os adipocitos necrosados.

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    Estes microscpicamente tm aspecto de pingos de cera.

    - Geralmente encontra-se associada a uma inflamao aguda.

    Imagem geral.

    Na periferia v-se uma

    inflamao aguda e na

    regio central uma

    esteato necrose

    Zona de esteato

    necrose onde

    visvel adipocitos

    necrosados com

    aspecto de pingos

    de cera

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    Ampliao geral.Visvel inflamao

    aguda e zona de

    esteato necrose

    Necrose de lNecrose de lNecrose de lNecrose de liquefacoiquefacoiquefacoiquefaco- As protenas no se encontram desnaturadas, estas encontram-se funcionais o que permite a

    codificao de proteases ( enzimas ) que iro intervir nos processos de autolise ou heterolise.

    Desta forma o tecido digerido ficando liquefeito perdendo a sua forma inicial;

    - Surge muitas vezes como resultado de um processo inflamatrio agudo, da a existncia de

    inmeros polimorfonucleados (PMNs) na regio necrosada ( pintas pretas)

    - Os espaos em branco na regio necrosada so preenchidos por gua.

    - So exemplos tpicos desta necrose : borbulhas e necroses por trombose do sNC.

    So visveis PMNs e a

    perca total da

    estrutura do tecido

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    Adaptaes CelularesAdaptaes CelularesAdaptaes CelularesAdaptaes Celulares

    Existem 2 tipos de adaptaes celulares:

    FisiolgicaFisiolgicaFisiolgicaFisiolgica adaptao constante a alteraes do meio em condies normais; PatolgicasPatolgicasPatolgicasPatolgicas so alteraes celulares reversveis. Dentro destas existem: atrofia,atrofia,atrofia,atrofia,

    hipertrofia, hiperplasia e metaplasiahipertrofia, hiperplasia e metaplasiahipertrofia, hiperplasia e metaplasiahipertrofia, hiperplasia e metaplasia

    AtrofiaAtrofiaAtrofiaAtrofia

    Podem surgir 2 tipos de atrofia:

    - Por diminuio do tamanho de uma clula por perda de substncia celular ( resposta

    de adaptao ) ex- atrofia muscular

    Visvel zona onde as

    clulas musculares se

    encontram mais

    pequenas

    - Por diminuio do tamanho da clula por aumento de presso nos tecidos em torno da

    clula que levam a uma compresso desta mesma clula.

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    O lmen da

    glndula est cheiode muco o que

    provoca uma

    compresso do

    epitlio. Este passa

    de cilndrico para

    cbico

    HipertrofiaHipertrofiaHipertrofiaHipertrofia- Aumento de tamanho das clulas devido sntese de um maior numero de componentes

    estruturais. Esta pode ser fisiolgica gravidez e patolgica insuficincia cardaca;

    As fibras

    longitudinais

    encontram-se

    aumentadas e com

    poucos ncleos

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    HiperplasiaHiperplasiaHiperplasiaHiperplasia- Aumento do numero de clulas por aumento da diviso celular. Nunca ocorre nos

    neurnios nem nos cardiocitos.

    No h imagem de lminas, pouco provvel sair

    Imagem da net

    MetaplasiaMetaplasiaMetaplasiaMetaplasia- Adaptao celular que consiste na substituio de um epitlio de um tecido maduro por

    outro epitlio de um tecido maduro diferente mas tambm normal que no prprio

    daquele local.

    - uma alterao reversvel estimulada por um sinal. No entanto se esse sinal persistir

    apesar da metaplasia ser benigna pode evoluir para uma metaplasia atpica cancro. Ex-

    metaplasia pavimentosa do aparelho respiratrio.

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    Metaplasia intestinalMetaplasia intestinalMetaplasia intestinalMetaplasia intestinal

    Zona do estmago

    normal

    Zona de metaplasia,

    onde so visveis

    glndulas caliciformestpicas do intestino

    Metaplasia Pavimentosa:Metaplasia Pavimentosa:Metaplasia Pavimentosa:Metaplasia Pavimentosa:

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    Mais comum no pulmo, onde o epitlio cilndrico simples passa a pavimentoso

    estratificado

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    DisplasiasDisplasiasDisplasiasDisplasias

    - Crescimento desorganizado mas no neoplsico;

    - Pleomorfismo celular;- Hipercromasia nuclear (ncleos mt escuros)

    - Ocorre mais no epitlio;

    - Aumento do ncleo;

    - Percursora de carcinoma in sito quando atinge todo o epitlio.

    - Mitoses atpicas;

    Imagem geral, onde se

    vm zonas com

    hipercromasia nuclear (

    zona de displasia)

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    Do lado esquerdotemos uma zona

    normal e do lado

    direito uma zona de

    displasia visvel pelo

    hipercromasia

    nuclear.

    Zona de displasia

    porque visvel

    uma hipercromasia

    nuclear, no entanto

    nesta lmina aindase v um infiltrado

    linfcitrio.

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    NeoplasiasNeoplasiasNeoplasiasNeoplasias

    NeoplasiaNeoplasiaNeoplasiaNeoplasia (neo= novo + plasia = tecido) o termo que designa alteraes celulares queacarretam um crescimento exagerado destas clulas, ou seja, proliferao celular anormal,

    sem controlo e autnoma, na qual reduzem ou perdem a capacidade de se diferenciar.

    A neoplasia pode ser malimalimalimalignagnagnagna ou benignabenignabenignabenigna

    Neoplasia benigna:Neoplasia benigna:Neoplasia benigna:Neoplasia benigna:

    - Margens bem definidas, est confinado ao local da neoplasia (sem metstases), crescimentolento;

    - Sufixo oma ;

    - Se afectar clulas mesenquimatosas ( ex. tecido muscular liso leiomioma); se afectar tecido

    epitelial ( ex. tecido glandular Adenoma);

    - Clulas que constituem a neoplasia so idnticas s normais;

    - Evoluem lentamente, comprimindo os tecidos vizinhos sem os invadirem;

    A)A)A)A) LeiomiomaLeiomiomaLeiomiomaLeiomioma

    - Neoplasia benigna do tecido muscular liso ( leio = liso; mio = muscular; oma = neoplasia

    benigna), pode ocorrer em qualquer rgo mas mais comum no tero e esfago;

    - Aumenta o nmero de ncleos por rea

    Imagem geral

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    Imagem geral, onde

    visvel a zona de

    neoplasia desorganizada

    ( esq) e a zona normal (

    dta) com feixes de fibras

    normais

    Zona de neoplasia, com

    feixes de fibras

    desorganizadas

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    30

    Ampliao da

    zona neoplsica

    com aumento do

    numero dencleos por rea

    B)B)B)B) Adenoma

    - Neoplasia benigna das glndulas ( adeno = glndula; oma = neoplasia benigna)

    O epitlio encontra-

    se desorganizado e

    pleomorfico

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    Neoplasia maligna:Neoplasia maligna:Neoplasia maligna:Neoplasia maligna:- Margens mal definidas e crescimento invasivo localmente e distncia;

    - Se afectar clulas mesenquimatosas sarcoma; se afectar tecido epitelial - carcinomas;

    NOTA existem algumas excepes:

    Melanoma neoplasia maligna dos melancitos; Linfoma neoplasia maligna dos linfcitos; Teratoma neoplasia constituda por uma variedade de clulas parnquimatosas

    provenientes de mais do que um folheto embrionrio;

    Etc

    - Pleomorfismo celular: variao na forma e tamanho das clulas;- Pleomorfismo nuclear: variao na forma e tamanho dos ncleos;

    - Hipercromasia: aumento da densidade da cromatina;

    - Aumento do numero de ncleos em relao ao citoplasma;

    - metastizao ( propagao do tumor distncia sem ter nada haver com o tumor inicial) por

    via linftica ou sangunea.

    - invaso: proliferao do tumor em continuidade com a massa tumural inicial;

    - Anaplasia: a falta de diferenciao;

    - Diferenciao: contrario de anaplasia

    Assim quanto mais indiferenciadas so as clulas mais anaplasicas so, logo maior a

    probabilidade do tumor ser maligno.

    - Velocidade de crescimento muito superior aos benignos, logo histologicamente possui um

    elevado nmero de mitoses.

    - As clulas malignas conseguem produzir factores de crescimento que vo provocar a

    neoangiogense ( aumento do numero de vasos). Estes no so malignos mas so estimulados

    por clulas malignas

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    A)A)A)A) SarcomaSarcomaSarcomaSarcoma

    - Sarcoma: neoplasia maligna do tecido conjuntivo

    leiomiosarcomaleiomiosarcomaleiomiosarcomaleiomiosarcoma

    Imagem geral, onde

    possvel ver uma

    invaso maligna na

    regio do tecido

    muscular.

    Ampliao da regio

    neoplasica maligna

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    B)B)B)B) AdenocarcinomaAdenocarcinomaAdenocarcinomaAdenocarcinoma

    - Adenocarcinoma: Neoplasia maligna do tecido epitelial glandular ( adeno = glndula;

    carcinoma = neoplasia maligna )

    AdenocarcinomaAdenocarcinomaAdenocarcinomaAdenocarcinoma

    Regio normal, sem

    neoplasia. So

    visveis glndulas

    normais

    Regio com

    neoplasia, visvel

    um epitlio glandular

    anormal no

    organizado

    Pouco anaplsica, ou

    seja as clulas so

    bastante

    diferenciadas no

    perderam as

    caractersticas o que

    permite percebermos

    que uma glndula.

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    Ampliao de glndulacom neoplasia, onde

    visvel uma

    desorganizao dos

    ncleos, ou seja

    ocorre uma perda de

    polaridade nuclear

    (tanto esto para o

    lmen como para a

    periferia)

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    Adenocarcinoma com metstaseAdenocarcinoma com metstaseAdenocarcinoma com metstaseAdenocarcinoma com metstase

    Transio de zona

    sem neoplasia para

    zona com neoplasica

    com metastase

    Pseudoglndulas o

    estroma do tecido

    conjuntivo e o

    parnquima do tumor

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    C)C)C)C)carcinoma epidermoidecarcinoma epidermoidecarcinoma epidermoidecarcinoma epidermoide

    - Neoplasia maligna do tecido epitelial de revestimento

    - Caracteriza-se pelas prolas de queratina

    Imagem geral onde

    visvel a queratina

    a encravar dentro

    do tumor

    - Prolas de

    queratina

    Para alem das

    prolas de queratina

    visvel um

    pleomorfismo

    celular.

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    Alteraes HemodinmicasAlteraes HemodinmicasAlteraes HemodinmicasAlteraes Hemodinmicas

    Todas as clulas do organismo esto dependentes do meio lquido normal e de 1

    fornecimento de sangue adequado. Existem 2 grandes grupos de alteraes que se traduzem

    em vrias situaes nosolgicas:

    Desequilbrio HidroDesequilbrio HidroDesequilbrio HidroDesequilbrio Hidro----electrolticoelectrolticoelectrolticoelectroltico Edema

    Desidratao

    Alteraes HemodinmicasAlteraes HemodinmicasAlteraes HemodinmicasAlteraes Hemodinmicas Hemorragia

    Trombose

    Embolia

    Enfarte

    EdemaEdemaEdemaEdema

    - Edema:Edema:Edema:Edema:Acumulao anormal de lquidos nos espaos intersticiais ou nas cavidades

    serosas;

    A)A)A)A) Edema pulmonarEdema pulmonarEdema pulmonarEdema pulmonar

    Consiste no acumulo de lquido nos pulmes. Pode ser causado pela incapacidade de

    depurao em remover o fluido da circulao do pulmo, ou causado por uma leso directa no

    prnquima pulmonar.

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    Alvolo sem exsudado

    (+ claro)

    Alvolo com exsudado (+

    rosado)

    Zona de edema onde

    visvel hemorragia, e

    macrofagos com

    partculas fafocitarias