83
Aula de anestesiologia Rodrigo Lima Carneiro

Anestesiologia

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Anestesiologia

Aula de anestesiologia

Rodrigo Lima Carneiro

Page 2: Anestesiologia

Tríade anestésica

Relaxamentomuscular

Analgesia

Hipnose

Page 3: Anestesiologia

Aula de anestesiologia

Preparação do paciente

Medicação pré-anestésica

Avaliação pré-anestésica

Agente indutor

Recuperação do paciente

Manutenção anestésica

Monitoração

Page 4: Anestesiologia

Avaliação pré-anestésica

Page 5: Anestesiologia

Avaliação pré-anestésica(APA)

• Objetivo: redução da morbi-mortalidade associada aos ato anestésico-cirúrgico

• Identificação do paciente• História clínica• Exame físico• Exames subsidiários pré-

operatórios

Page 6: Anestesiologia

Jejum pré-anestésico

Page 7: Anestesiologia

Jejum pré-anestésico

• Objetivo - garantir que o estômago esteja vazio durante a anestesia, prevenindo, assim, o refluxo de alimentos ou líquidos para o trato respiratório.

• Principal complicação anestésica- aspiração pulmonar de conteúdo gástrico.

Page 8: Anestesiologia

Jejum alimentar

• Varia entre 8 e 12 horas, podendo se estender para 12 a 16 horas em carnívoros sadios.

• Exceções a esse jejum de 8 horas - animais muito jovens ou que tenham alguma debilidade sistêmica ( hipoglicemia).

Page 9: Anestesiologia

Hipoglicemia

Sinais e sintomas:1. Fraqueza muscular2. Tremores

musculares3. Desorientação4. Convulsão5. Sonolência6. Coma

Page 10: Anestesiologia

Estágios e planos anestésicos

Page 11: Anestesiologia

Estágios e planos anestésicos

Espécie animal

Agentes anestésicos

Susceptibilidade do paciente ao agente

anestésico

Estado do paciente

Tipo de intervenção cirúrgica

Avaliação da profundidade anestésica

Page 12: Anestesiologia

Características dos estágios e planos anestésicos

• Guedel(1951) estabeleceu 4 estágios definidos em algarismos romanos.

Estágio I Analgesia e perda de consciência

Estágio II Fase de excitação ou delírio

Estágio III Anestesia cirúrgica

Estágio IV Choque bulbar ou morte

Page 13: Anestesiologia

Estágio I• Ele vai desde o início da

administração do agente anestésico geral até a perda de consciência.

Demais parâmetros e reflexos normais

Respiração irregular

sem o uso de MPA

Excitação (pode

defecar ou urinar)

Taquicardia e midríase

(liberação de adrenalina)

Sensível ao estímulo

Perda progressiva da sensação

dolorosa

Estágio I

Page 14: Anestesiologia

Estágio II• É definido pela perda

da consciência e liberação dos centros altos do SNC, daí ocorrer incoordenação dos movimentos harmônicos.

Salivação

Excitação

Taquipnéia

Movimentos oculares erráticos Dilatação

pupilar

Movimento de

deglutição

Vômitos

Tosse

Aumento do tônus muscular

Incoordenação motora

Estágio II

Page 15: Anestesiologia

Estágio III

• É definido, quando da perda da consciência e depressão progressiva do SNC, cheganto até a parada respiratória

Page 16: Anestesiologia

Estágio III1º plano•Respiração rítmica costo-abdominal•Miose(resposta ao estímulo luminoso) e início da formação da 3°pálpebra no cão•Desaparecimento do reflexo palpebral e corneal•Presença discreta dos reflexos interdigitais(ID) e laringotra queal(LT)

2ºplano•Centralização do globo ocular, com presença de miose•Barbitúricos- miose puntiforme•Atropina como MPA-midríase•Respiração profunda e rítmica •FR reduzida•Diminuição da FC

3º plano•Perda da consciência e dos reflexos protetores•Nível ideal para as cirurgias abdominais, ortopédicas e torácicas.•Respiração superficial abdominocostal.Inspiração curta e < da FR.•Silêncio abdominal.•Início da midríase•Reflexo palpebral bem diminuído

4º plano•Apnéia antece dendo o choque bulbar.•Respiração diafragmatica, taquipneica e superficial, exc. Abdominal•Paralisia da musculatura intercostal e abdominal•Acidose respiratória-taquipnéia

•lSalivação e gemido-felinos•Nistagmo-equinos•Tônus muscular reduzido

•Estimulação dolorosa- > FR e FC•Reflexo palpebral e às vezes o interdigital-ausentes•Diminuição do tônus e das secreções

•Felinos- reflexos LT, ID, palpebral e corneal-ausentes, xerostomia,córnea seca com pupila central e miose

•Pupila dilatada sem reação a luz, córnea seca e sem brilho•Início de apnéia

Page 17: Anestesiologia

Estágio IV• Caracteriza-se por

abolição dos reflexos além de eventual parada respiratória e cardíaca que, se não corrigida em segundos, levará o animal ao óbito.

Choque bulbar

Respiração agônica

(laringotraqueal)

Hipotermia

Midríase agônica sem resposta a

est. luminoso

Estágio IV

Page 18: Anestesiologia

Medicação pré-anestésica

Page 19: Anestesiologia

Medicação pré-anestésica

• Definição- são medicamentos administrados ao paciente antes da indução anestésica.

Page 20: Anestesiologia

Medicação pré-anestésicaAs finalidades da MPA são

as seguintes:• Redução da ansiedade• Sedação• Analgesia• Redução das secreções

das vias aéreas• Prevenção de respostas

a reflexos autonômicos, redução do volume do conteúdo gástrico e aumento do seu pH

• Efeito antiemético • Redução das

necessidades de anestésicos

• Facilitação de indução suave da anestesia

• Profilaxia de reações alérgicas

Page 21: Anestesiologia

Medicação pré-anestésica

Classificação

Page 22: Anestesiologia

Medicação pré-anestésicaAnticolinérgicos Tranquilizantes/

sedativos/ hipnóticos

Analgésicos narcóticos

Neurolepto analgésicos

1. Sulfato de atropina

2. Glicopirrolato

1. Derivados da fenotiazina

2. Derivados da butirofenona

3. Derivados da benzodiazepina

4. Agonista alfa-2

5. Pentobarbital

1. Morfina2. Meperidina3. Fentanil

1. oximorfina +

acepromazina

2. etorfina + acepromazi

na)

Page 23: Anestesiologia

Opióides• Derivados do suco

desidratado das sementes maduras da papoula (Papaver

Somniferum).

• Esse líquido leitoso foi denominado de ópio

• A analgesia ocorre sem a perda de consciência

• Os opióides também possibilitam o emprego de doses reduzidas de anestésicos inalatórios e/ou injetáveis, na indução e manutenção da anestesia

Page 24: Anestesiologia

Opióides

Morfina • Agonista m • Tem um bom efeito analgésico e produz sedação moderada

• Náusea e vômitos• Hipotensão sistêmica• Bradicardia

Meperidina • Agonista• Conhecido como Petidina• 1/10 da potência da morfina• Período de ação entre 2-4 h.

•Controle da dor em procedimentos rápidos•Causa menor depressão respiratória do que a morfina(pcts idosos e asmáticos)

• Hipotensão• Bloqueio

vagal com discreta taquicardia( molécula semelhante a atropina)

Page 25: Anestesiologia

Opióides

Fentanil •Potente agonista sintético•Propriedade analgésica 80 a 100 vezes superior a morfina•Duração ultracurta(lipossolubilidade)

•Apresenta efeito quase imediato qdo utilizado intravenoso.•Utilizado princ em neuroleptoanalgesia•A adm transdérmica promove analgesia para a dor de moderada à severa nos período pós cirúrgicos.

•O uso concomitante de outros depressores do SNC pode produzir efeitos depressores aditivos no paciente.

Page 26: Anestesiologia

OpióidesFENTANIL agonista

DOSE: cão 1- 5 µg/kg IM, IV

MORFINA: agonista DOSE: 0,1 - 0,2 mg/kg IM; IV SC

MEPERIDINA: agonista DOSE: cão 1-2 mg/kg IM; SC / gato 2-4 mg/kg IM; SC

Page 27: Anestesiologia

Opióides

NALOXONA antagonista DOSE: 0,01 - 0,02

mg/kg IV

Page 28: Anestesiologia

Anticolinérgicos

• Redução das secreções das vias aéreas

• Reduzir a motilidade gástrica e intestinal

• Bloquear o nervo vago( evitar bradicardia)

Page 29: Anestesiologia

Anticolinérgicos• Atropina• Alcalóide de origem

vegetal(Atropa belladona)

• Bloqueia a acetilcolina nas terminações pós ganglionares das fibras colinérgicas do SNA

• Não inibe a liberação de acetilcolina

Page 30: Anestesiologia

Anticolinérgicos• Atropina

• É recomendada qdo utilizam-se drogas anestésicas e pré-anestésicas com potente ação vagotônica

• Contra-indicação: taquicardia preexisteste

• Intoxicação: Xerostomia, sede, midríase, taquicardia, vômito, convulsão e depressão respiratória

Page 31: Anestesiologia

Anticolinérgicos

Atropina:

Dose: 0,044 mg/kg IV; SC; IM

Page 32: Anestesiologia

Tranquilizantes/ sedativos/ hipnóticos

• Fenotiazínicos

• Efeito sedativo e miorrelaxante por bloquearem a neurotransmissão de serotonina e dopamina no SNC.

• O bloqueio de receptores a1-adrenérgicos resulta em ação antiarritmogênica, hipotensão arterial e efeito variável sobre a freqüência cardíaca

Page 33: Anestesiologia

Tranquilizantes/ sedativos/ hipnóticos

Acepromazina:Dose: 0,05 - 0,2mg/kg

SC, IM, IVmáximo 3mg

Page 34: Anestesiologia

Tranquilizantes/ sedativos/ hipnóticos

• Benzodiazepínicos

• Promovem relaxamento muscular e hipnose

• Exercem mínimo efeito sobre os sistemas cardiovascular e respiratório

• Apesar de serem classificados como MPA, seu uso em animais ocorre princ na indução.

• Marcante potencial anticonvulsivante.

Page 35: Anestesiologia

Tranquilizantes/ sedativos/ hipnóticos

• O diazepam é considerado o benzodiazepínico clássico, com atividade ansiolítica e miorrelaxante.

• O diazepam e o midazolam são usados associados a cetamina

• Midazolam –hidrossolúvel

• Diazepam- lipossolúvel

• Midazolam 3x mais potente que o diazepam

Page 36: Anestesiologia

Tranquilizantes/ sedativos/ hipnóticos

Antagonista:Flumazenil- Dose: 0,05 - 0,07 µg / kg

IV

Page 37: Anestesiologia

Tranquilizantes/ sedativos/ hipnóticos

• Agonista dos receptores alfa-2 adrenérgicos

• Atuam no SNC produzindo sedação, relaxamento muscular, ataxia e analgesia.

• Capacidade de diminuir a FC e o DC e causar aumento inicial da pressão arterial seguido de hipotensão

• Indução de efeitos arritmogênicos sendo os mais comuns bradicardia, bloqueio sinoatrial e atrioventricular de 1º e 2º graus

Page 38: Anestesiologia

Tranquilizantes/ sedativos/ hipnóticos

Xilazina

Dose 0,5-1,0mg / kg IM, IV

Page 39: Anestesiologia

Neuroleptoanalgésicos

• Combinação de um analgésico (opióide) e um neuroléptico (tranqüilizante).

Page 40: Anestesiologia

Neuroleptoanalgésicos

• Opióide -> drogas analgésicas -> depressão do SNC -> permitir intervenção cirúrgica sem que o pct sinta dor.

• Agentes neurolépticos -> antagonizarão a ação emética dos opióides

Page 41: Anestesiologia

Neuroleptoanalgésicos• Objetivo- Realizar as

cirurgias sem os efeitos metabólicos e depressores que são produzidos pelo anestésicos.

• Utilização1. Em doses

comparativamente baixas, como medicação pré-anestésica

2. Em dosagem mais elevada, para produzir depressão do SNC e assim realizar as cirurgias

Page 42: Anestesiologia

Neuroleptoanalgésicos

• Efeitos colaterais– Depressão respiratória

profunda

Page 43: Anestesiologia

Anestesia dissociativa

• Todo ato anestésico capaz de dissociar o córtex cerebral , causando analgesia e “desligamento” do paciente, sem perda dos reflexos protetores.

• Analgesia, manutenção dos reflexos oculares (palpebral e corneal), faríngeo e laríngeo, associado ao aumento do tônus muscular (catalepsia), nistagmo, sialorréia e lacrimejamento

Page 44: Anestesiologia

Anestesia dissociativa

• A ação simpatomimética das ciclo-hexaminas (cetamina, tiletamina) eleva a FC e produz vasoconstrição periférica, aumentando a PA.

• O cloridrato de zolazepam possui propriedades sedativa, hipnótica, relaxante muscular e anticonvulsiva, com efeito mínimo sobre o sistema cardiovascular e respiratório.

Page 45: Anestesiologia

Anestesia dissociativa• Doses (Tiletamina +

zolazepam)• Cães: 1-3mg/Kg via IV• 7-10mg/Kg via IM• Gatos: 5mg/Kg via IV• 7-10mg/Kg via IM• Cães e gatos: 6-8mg/Kg

via IV s/ MPA, 8-13mg/Kg via IM s/ MPA e 6-10mg/Kg via IM c/ MPA

Page 46: Anestesiologia

Indução

Page 47: Anestesiologia

Indução• Consiste em alcançar o

plano anestésico no qual a perda dos reflexos laringotraqueais, sendo possível intubar o paciente

• Pode ser feita com anestésico intravenoso de curta duração ou aplicação de um anestésico inalatório através de máscara.

Page 48: Anestesiologia

Agente indutor• Tiopental

• Barbitúrico de alta lipossolubilidade

• Rápida ação, por transferência através da BHE

• Ultra-curta duração(15-20min)

• Ausência de efeito analgésico

• Efeito acumulativo

• Estreita margem de segurança entre a dose anestésica e a que causa depressão CV

Page 49: Anestesiologia

Agente indutor• Quetamina

• Anestésico dissociativo com propriedades analgésicas

• A associação da quetamina com outros fármacos diminuem seus efeitos colaterais(catatonia extrema, convulsões e etc)

• Pode ser usada como agente de indução anestésica inalatória qdo associado a benzodiazepínicos e relaxante muscular

Page 50: Anestesiologia

Agente indutor• Quetamina

• Analgesia profunda, catalepsia(estátua de cera.)

• Doses elevadas -> hiperexcitação, convulsões e hipotermia

• Aumentam a PIC e a PIO

• Aumento do tônus extra-ocular

• Aumento das secreções respiratórias e da salivação

• Aumento do tônus muscular e ligeiras contrações

• Cardiovascular-aumentam a FC e a PA

Page 51: Anestesiologia

Agente indutor• Quetamina

• Doses• Cães : 10-15mg/Kg via

IM ou 2-6mg/Kg via IV• Gatos: 08-10mg/Kg via

IM ou 2-6mg/Kg via IV• Eqüinos: 2,2mg/Kg via

IV(5%)• Bovinos e suínos:

2mg/Kg via IV

Page 52: Anestesiologia

Agente indutor• Propofol• Anestésico geral fenólico

• Tem sido utilizado como agente indutor e de manutenção anestésica em diferentes espécies domésticas.

• Indução e recuperação rápidas, porém sua ação analgésica é classificada como fraca

• Ausência de efeito cumulativo

Page 53: Anestesiologia

Agente indutor• Propofol

• Provoca redução na PAS, PAD e PAM, ocasionando hipotensão sistêmica resultante da redução da RVP.

• A redução na PA é proporcional ao aumento da concentração plasmática do agente anestésico

• Causa depressão respiratória

• Produz depressão do SNC de maneira dose-dependente

Page 54: Anestesiologia

Agente indutor• Propofol

• Na indução, as doses variam de 6-10mg/kg de acordo com a utilização ou não de MPA.

• Utilizado em infusão contínua em doses que variam de 0,3-0,8mg/Kg/min, isoladamente ou conforme a associação com sedativos e analgésicos.

Page 55: Anestesiologia

Agente indutor• Etomidato

• Hipnótico não barbitúrico

• Início rápido e de curta duração(3-5min)

• Não possui efeito cumulativo e analgésico

• Pode causar movimentos involuntários durante indução

• Não causa alteração da função cardiovascular

• Pode levar a depressão neuronal e respiratória.

• Recuperação mais lenta função psicomotora

Page 56: Anestesiologia

Manutenção anestésica

Page 57: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Anestésicos inalatórios

• São utilizados para manutenção do estado anestésico após a administração de um agente anestésico venoso.

• Não causam depressão respiratória pós operatória.

• Diminuem a resistência vascular cerebral

• Causam broncodilatação

• Causam aumento do volume-minuto respiratório

Page 58: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Potência dos anestésicos locais:

1. CAM- Concentração alveolar mínima• Concentração de gás anestésico capaz de

cessar os movimentos em 50% dos pcts submetidos a uma incisão padronizada na pele.

• CAM – anestésico menos potente

• CAM- anestésico mais potente

Page 59: Anestesiologia

Manutenção anestésica

• Oxido nitroso Éter Enflurano Isoflurano Halotano

Page 60: Anestesiologia

Manutenção anestésica

• Anestésicos inalatórios voláteis:1. Halotano2. Isoflurano3. Sevoflurano4. Desflurano5. Enflurano

Page 61: Anestesiologia

Manutenção anestésica

• O halotano e isoflurano são os anestésicos inalatórios mais utilizados em animais

Page 62: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Halotano

• Éter halogenado, volátil, não inflamável

• De cheiro agradável e não irritante

• Potente agente hipnótico

• Perda da consciência suave e rápida

Page 63: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Halotano

• Relaxamento muscular( ação central)

• Indução rápida e despertar precoce

• Potente broncodilatador(asmático)

• Hipotensor e pode causar arritmias

Page 64: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Isofluorano

• Indução e recuperação mais rápidas da anestesia

• Não sensibiliza o miocárdio às catecolaminas

• Não deprime a função cardíaca (débito cardíaco).

Page 65: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Isofluorano

• Menor risco de toxicidade, por menor metabolismo que o halotano

• Maior segurança cardíaca, por diminuir a PA( risco de isquemia)

• Não é epileptogênico

• Menor fluxo cerebral e menor metabolismo cerebral

Page 66: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Sevoflurano

• Indução anestésica rápida e tranqüila

• Preciso controle da profundidade anestésica

• Deprime a função respiratória de maneira dose-dependente

Page 67: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Sevofluorano

• Capacidade de diminuir o DC, a contratilidade do miocárdio, a PA e a RVS, embora promova aumento da FC.

Page 68: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Desfluorano

• Indução e recuperação anestésica rápidas, baixo fator de risco para o paciente, além de baixa toxicidade.

• A indução da anestesia por máscara não é recomendada, devido ao fato do desfluoranoapresentar ação irritante sobre as mucosas(tosse e laringoespasmo)

Page 69: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Desfluorano

• Aumento da atividade simpática

• A ação simpática deve-se a existência de sítios receptores nas vias aéreas superiores, que respondem rapidamente à elevação da concentração.

• Capacidade de diminuir o DC, a contratilidade do miocárdio, a PA e a RVS, embora promova aumento da FC.

Page 70: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Enfluorano• Éter halogenado, volátil,

não inflamável

• Indução rápida e despertar precoce

• 80% é eliminado intacto no ar expirado(baixa metabolização)

• De cheiro agradável e não irritante

• Boa estabilidade cardiovascular

• Pequena estimulação das secreções salivares

• Sinal de superdosagem-queda da pressão arterial

Page 71: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Enfluorano

• Desvantagem: causa crises semelhantes a epilepsia

• Contra-indicação: pcts com história de convulsões ou com alterações no EEG.

Page 72: Anestesiologia

Manutenção anestésica• Anestésico inalatório

gasoso• Óxido nitroso

• Usado em associação, não induz a hipnose

• Sem efeito ansiolítico e de relaxante muscular

• Não irrita vias aéreas

• Analgésico potente

• Risco de depressão da medula óssea

Page 73: Anestesiologia

Monitoração

Page 74: Anestesiologia

Monitoração

• Objetivo: Identificação precoce de alterações que possam comprometer a vida do animal.

Page 75: Anestesiologia

Monitoração

• Tipos: pré, trans e pós anestésico

• ECG- arritmias, isquemias e distúrbios hidroeletrolíticos

Page 76: Anestesiologia

Monitoração

• Monitoramento hemodinâmico:

• Pressão arterial PA• Pressão venosa

central PVC• Débito cardíaco DC• Pressão da artéria

pulmonar PAP

• Pressão da artéria pulmonar ocluida PAPO

• Resistência vascular periférica RVP

• Trabalho ventrículo esquerdo TVE

Page 77: Anestesiologia

Recuperação anestésica(RA)

Page 78: Anestesiologia

Recuperação anestésica(RA)

• É um processo dinâmico que se inicia na sala de cirurgia e o tempo decorrido até a regressão completa está na dependência da técnica e dos fármacos anestésicos utilizados.

Page 79: Anestesiologia

Recuperação anestésica

• Fatores que interferem na RA:

• Medicação pré-anestésica -> fármacos de meia vida curta

• O tempo é função direta da solubilidade sangue/gás, da concentração e do tempo de administração do agente, e guarda relação inversa com a ventilação alveolar

Page 80: Anestesiologia

Recuperação anestésica

• Alta anestésica:1. Estável do ponto de vista cardiovascular

e respiratório

2. Sem oxigenioterapia por um período superior a 20 minutos

3. Estar consciente, orientado e apto para deambular

Page 81: Anestesiologia

Recuperação anestésica

• Aldrete e Kroulik elaboraram uma escala de parâmetros objetivos com a finalidade de normatizar os critérios de alta da recuperação pós-anestésica (RPA).

• Estando aptos para a alta, os pacientes que obtiverem no mínimo a nota 8.

Page 82: Anestesiologia

Recuperação anestésica

Page 83: Anestesiologia

Obrigado!!!