Ano 2013 - Fasc 19 - Mes Maio

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    LEGISLAO TRABALHISTA 196

    Sumrio

    TRABALHO

    DANO MORAL

    Indenizao Jurisprudncia Recurso Ordinrio 2.095 TRT..........192

    DBITO TRABALHISTA

    Atualizao Maio/2013 Tabela Prtica.........................................193

    QUMICO

    Exerccio da Profisso Resoluo Normativa 252 CFQ..................194

    READMISSO EM CURTO PRAZO

    Fraude Orientao...........................................................................195

    SERVIO VOLUNTRIO

    Trabalhador Adolescente Resoluo 156 Conanda........................192

    PREVIDNCIA SOCIALACORDOS INTERNACIONAISAlemanha Decreto 8.000 .................................................................190Concesso de Benefcio Decreto 8.000..........................................190

    APOSENTADORIAConcesso Lei Complementar 142 .................................................191Pessoas Portadoras de Deficincia Lei Complementar 142 ...........191

    FOLHA DE PAGAMENTODesonerao Soluo de Consulta 42 SRRF 6 RF.......................190

    PPP PERFIL PROFISSIOGRFICO PREVIDENCIRIOEmisso Resoluo Normativa 252 CFQ ........................................194

    FGTS

    SALDO DAS CONTASAtualizao Maio/2013 Edital 5 Caixa..........................................189

    LTIMODIRIO

    09/05/2013

    ANO: 47 2013 FECHAMENTO: 09/05/2013 EXPEDIO: 12/05/2013 PGINAS: 196/189 FASCCULO N: 19

    Destaques

    Ministrio do Trabalho considera fraudulenta resciso seguida de recontrataoRegulamentada a aposentadoria da pessoa com deficincia

    Caixa divulga coeficientes de JAM para crdito nas contas vinculadas em 10-5-2013

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    TRABALHO

    ORIENTAO READMISSO EM CURTO PRAZOFraude

    Ministrio do Trabalho considera fraudulenta resciso seguida de recontratao

    No existe dispositivo legal que impea que o trabalhador quetenha prestado servio na empresa como empregadovenha a serreadmitido.Por outro lado, no raro vermos contratos de trabalho sendorescindidos para, imediatamente, ser celebrado um novo contratoentre as partes. Esse procedimento considerado irregular, poistem o objetivo de burlar a lei.Neste Comentrio, vamos abordar as condies que tornam umarecontratao fraudulenta e suas consequncias.

    1. RELAES CONTRATUAISAs relaes contratuais de trabalho podem ser objetode livre esti-pulao entre as partes interessadas em tudo quanto no contra-venha s disposies de proteo ao trabalho,aoscontratos cole-tivos que lhes sejam aplicveis e s decises das autoridadescompetentes.Desta forma, as relaes de trabalho no podem ser celebradasde forma a desrespeitar a legislao ou trazer prejuzo para oempregado.

    2. RECONTRATAO FRAUDULENTADe acordo com o Ministrio do Trabalho, atravs da Portaria384/92, quando se rescinde o contrato de trabalho, sem justa

    causa, de um empregado, este no pode ser recontratado oupermanecer prestando servio na empresa sem registro naCarteira de Trabalho dentro dos 90 dias subsequentes data emque formalmente a resciso se operou, sob pena deste ato serconsiderado fraudulento.

    2.1. CONSEQUNCIASEm alguns casos o empregador rescinde o contrato com a finali-dade de, por meio da nova contratao, retirar vantagens pre-sentes no contrato anterior.Nos subitens a seguir, analisaremos algumas consequnciasadvindasdarecontrataodeempregadoemperodoinferiora90dias.

    2.1.2. Nulidade da Resciso do Contrato de TrabalhoPode ocorrer de o empregador rescindir o contrato com a finali-dade de, por meio da nova contratao, retirar vantagens pre-sentes no contrato anterior, dentre elas podemos citar a hiptesededemitiroempregadoereadmiti-loemseguidacomsalriomaisbaixo.Se constatado que a readmisso se deu com este intuito, aresciso poder ser considerada nula, tendo em vista que o artigo9 da CLT Consolidao das Leis do Trabalho, estabelece queSero nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo dedesvirtuar, impedir ou fraudar a aplicao dos preceitos contidosna presente Consolidao.

    2.1.3. Cmputo do Tempo de Servio Anteriormente Traba-

    lhadoA CLT tambm determina em seu artigo 453 que no tempo deservio do empregado, quando readmitido, sero computados os

    perodos, ainda que no contnuos, em que tiver trabalhado ante-riormente na empresa, salvo se houver sido despedido por faltagrave, recebido indenizao legal ou se aposentado espontanea-mente.Contudo, se o empregado recontratado em perodo inferior a 90dias, ocorrendo a resciso fraudulenta, o tempo de servio doempregado anterior readmisso ser computado como tempode servio juntamente com o tempo do novo contrato.A seguir, relacionamos jurisprudncia que trata do assunto:

    UNICIDADECONTRATUAL ADMISSO E READMISSO CARACTERIZAO DE FRAUDEO art. 453 da CLT se refere contagem do tempo de servioquando o empregado readmitido. Porm, deve ser ressalvadoque a regra no se aplica quando a readmisso ocorre de formafraudulenta, ou seja, desvirtuando a finalidade da lei, embora acumprindo literalmente. Como saber se houve fraude? Basta verse empregado foi imediatamente readmitido com supresso dedireitos. Neste caso, se configura, de fato, uma alterao contra-tual ilcita (art. 468 da CLT). (TRT 1 Regio Recurso Ordinrio0054800-61.2009.5.1.0243 Relator Juiz Ivan da Costa AlemoFerreira).

    2.1.4. Frias

    A CLT dispe que no ter direito a frias o empregado que, nocurso do perodo aquisitivo, deixaro emprego e nofor readmitidodentro dos 60 dias subsequentes sua sada.Isto quer dizer que no caso de readmisso antes de 60 dias reto-ma-se a contagem do perodo aquisitivo de frias.Exemplo:Suponhamos um empregado readmitido dentro de 60 dias subse-quentesdataemqueocorreuaresciso,etenha8mesestraba-lhados no perodo aquisitivo anterior. Neste caso, ter direito sfrias aps trabalhar mais 4 meses, a partir da readmisso, poiscompletou os 12 meses referentes ao perodo aquisitivo.

    3. FISCALIZAO DO TRABALHOA inspeo do trabalho dar tratamento prioritrio constataodecasossimuladosderescisodocontratodetrabalho,semjustacausa,seguidaderecontrataodomesmotrabalhadoroudesuapermanncia na empresa sem a formalizao do vnculo.Constatada a prtica de resciso fraudulenta, o agente dainspeo do trabalho levantar todos os casos de resciso ocor-ridos nos ltimos 24 meses, para fins de aplicao de multasprevistas na legislao trabalhista.

    3.1. PENALIDADEO empregador que praticar resciso fraudulenta est sujeito amulta de valor que varia de R$ 10,64 a R$ 106,41 por trabalhadorprejudicado.Nos casos de fraude, simulao, artifcio, ardil, resistncia, emba-

    rao ou desacato fiscalizao, assim como na reincidncia, amulta especificada anteriormente ser duplicada, sem prejuzodas demais cominaes legais.

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    COAD FASCCULO 19/2013 TRABALHO

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    4. FRAUDE AO FGTSA Portaria 384MTA/92 tem o objetivo de orientar a fiscalizaodotrabalho no sentido de coibir a prtica de dispensas fictcias,seguidas de recontratao, com o nico propsito de facilitar olevantamento dosdepsitos da conta vinculadado trabalhador noFGTS.

    Tal procedimento caracteriza-se como fraudulento, no s emrazo do fracionamento do vnculo de emprego, mas tambm emdecorrncia da diminuio de recursos do FGTS, o quedeterminacorrespondente reduo de importncias a serem aplicadas naconstruo de habitaes populares, obras de saneamentourbano, transportes urbanos e infraestrutura.

    5. FRAUDE AO SEGURO-DESEMPREGOO levantamento dos casos de resciso fraudulenta envolvertambm a possibilidade de ocorrncia de fraude ao segu-ro-desemprego, sujeitando multa administrativa que varia entreR$ 425,64 a R$ 42.564,00, segundo a natureza da infrao, suaextenso e inteno do infrator, a serem aplicadas em dobro, nocasodereincidncia,oposiofiscalizaooudesacatoautori-dade.Alegislaoqueregeoseguro-desemprego,estabelecequealmdas penas administrativas, os responsveis por meios fraudu-lentos na habilitao ou percepo do seguro-desemprego ficamtambm sujeitos s sanes civis e criminais.

    6. ALGUNS PROCEDIMENTOS PARA RECONTRATAO RE-GULAREmbora a legislao no relacione os procedimentos para umarecontratao regular, a empresa dever estar atenta paraalgumas rotinas que explicaremos a seguir.

    6.1. CARTEIRA DE TRABALHO

    Quando se recontrata um empregado, deve ser feito um novoregistro do contrato de trabalho na CTPS Carteira de Trabalho ePrevidncia Social, sem se fazer qualquer meno especfica darecontratao na parte relativa s Anotaes Gerais.Em outras palavras, procede-se anotao do contrato de tra-balho na CTPS do empregado como se fosse empregado contra-tado pela primeira vez.

    6.2. LIVRO OU FICHA DE REGISTRO DE EMPREGADOA folha do livro ou a ficha de registro pode ser utilizada mais deuma vez para o mesmo empregado, nos casos de readmisso,desde que contenha espao prprio suficiente para o registro decada novo contrato de trabalho, com todos os seus elementos

    indispensveis, notadamente a data de admisso, cargo ou fun-

    o, salrio, forma de pagamento, outras remuneraese data dadispensa.Emboraexistaapossibilidadedeutilizar-seamesmafolhadolivroou ficha na prtica, na readmisso usa-se outra folha ou ficha,tendoemvistaqueosmodelosdeRegistrodeEmpregadospadro-nizados no comportam novo registro.

    Ressalta-sequenohnecessidadedemencionarquesetratadeempregado recontratado em anotaes marginais ou no campoobservaes.

    6.3. CONTRATO DE EXPERINCIA proibida a contratao de empregados demitidos com novocontrato de experincia para a mesma funo. Temos que levaremconsideraoqueashabilidadeseotemperamentodoempre-gado j foram testados anteriormente, de modo quese a empresainsistir neste procedimento, o contrato de experincia ser consi-derado nulo.Veja, a seguir, deciso que trata do assunto:

    RECONTRATAO CONTRATO DE EXPERINCIA NULI-DADEA recontratao do trabalhador pouco tempo aps a extino docontrato empregatcio, para desempenhar a mesma funo, nasexatascircunstncias anteriores, torna injustificvel novocontratode experincia, porquanto a finalidade deste j foi alcanada como primeiro contrato de trabalho. Nesse contexto, a declarao denulidade do contrato de experincia medida necessria para seevitar burla aplicao das normas de proteo ao trabalho.Recurso ordinrio no provido, por unanimidade. (TRT 24Regio Recurso Ordinrio 00314-2007-051-24-00-9 RelatorDesembargador Nicanor de Arajo Lima Publicado em8-4-2008).

    6.4. DEMAIS ROTINAS

    No que se referem s demais rotinas de admisso, a empresadever proceder como se fosse a primeira contratao, inclusiverealizando novo exame admissional antes do inciodasatividadesna empresa.Os exames mdicos anteriormente realizados no podem, sobhiptese alguma, ser reaproveitados no contrato novo.

    FUNDAMENTAO LEGAL: Lei 7.998, de 11-1-90 (PortalCOAD); Lei 8.036, de 11-5-90 artigo 23 (Portal COAD); Decre-to-Lei 5.452, de 1-5-43 CLT Consolidao das Leis do Tra-balho artigos 9, 29, 41, 443, 444 e 468 (Portal COAD); Portaria290 MTE, de 11-4-97 (Portal COAD); Portaria 384 MTA, de 19-6-92(Informativo 26/92); Portaria 3.214, de 8-6-78 Segurana e Medi-

    cina do Trabalho Norma Regulamentadora 7 (Portal COAD).

    RESOLUO NORMATIVA 252 CFQ, DE 19-4-2013(DO-U DE 6-5-2013)

    QUMICOExerccio da Profisso

    Profissionais da Qumica devem avaliar e emitir o PPP

    O CFQ Conselho Federal de Qumica, por meio do refe-rido ato, estabelece que dever dos Profissionais da Qumicaregistrados em seus Conselhos Regionais avaliar e emitir a

    FISPQ Ficha de Informaes de Segurana de Produtos Qumi-cos, a FDSR Ficha com Dados de Segurana de ResduosQumicos e o PPP Perfil Profissiogrfico Previdencirio.

    A Resoluo Normativa 252 CFQ/2013 especifica que noformulrio PPP, campo II (Seo de Registros ambientais), ositens 15 (Exposio a Fatores de Riscos) a 16.4 (Nome do Profis-

    sionalLegalmenteHabilitado)deveroserpreenchidosporProfis-sionais da Qumica registrados em CRQs Conselhos Regionaisde Qumica.

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    TABELA PRTICA DBITO TRABALHISTAAtualizao

    Atualize os dbitos trabalhistas para pagamento no ms de maio/2013

    1. ATUALIZAO MENSALOs coeficientes de atualizao da tabela a seguir corrigem os dbitos trabalhistas desde o primeiro dia do ms/ano em que o dbitotornou-se devido at o ltimo dia do ms anterior ao do pagamento.Sendo assim, a Tabela est atualizada at 30-4-2013, aplicando-se ao pagamento realizado em 1-5-2013.

    DeacordocomaSmula381doTST,opagamentodossalriosato5diatildomssubsequenteaovencidonoestsujeitocorreo

    monetria.Contudo,seessadatalimiteforultrapassada,incidirondicedacorreomonetriadomssubsequenteaodaprestaodosservios,apartir do dia 1.

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    COAD FASCCULO 19/2013 TRABALHO

    TABELA 1 COEFICIENTES MENSAIS

    Meses deVencimentodo Dbito

    2002 2003 2004 2005 2006 2007

    Jan 1,219702670 1,186451876 1,133748069 1,113499982 1,082818051 1,061193757

    Fev 1,216550587 1,180692458 1,132298726 1,111410530 1,080305261 1,058875877

    Mar 1,215127672 1,175852649 1,131780371 1,110342381 1,079522607 1,058112978

    Abr 1,212995227 1,171422329 1,129771637 1,107424318 1,077289386 1,056131675

    Mai 1,210142920 1,166541520 1,128785079 1,105210581 1,076369090 1,054789982

    Jun 1,207604535 1,161142208 1,127042671 1,102424754 1,074340735 1,053011446

    Jul 1,205697122 1,156324959 1,125061438 1,099135042 1,072263760 1,052007830

    Ago 1,202503274 1,150039990 1,122869596 1,096312039 1,070389508 1,050464698

    Set 1,199527247 1,145414805 1,120622748 1,092525346 1,067788375 1,048926971

    Out 1,197186747 1,141574548 1,118689652 1,089651934 1,066166736 1,048557878

    Nov 1,193882081 1,137918417 1,117451516 1,087368460 1,064171414 1,047361791

    Dez 1,190733781 1,135901056 1,116172382 1,085274965 1,062808893 1,046744212

    Meses deVencimentodo Dbito

    2008 2009 2010 2011 2012 2013

    Jan 1,046074724 1,029248124 1,022002070 1,015011163 1,002897092 1,000000000

    Fev 1,045019255 1,027357786 1,022002070 1,014285948 1,002031337 1,000000000

    Mar 1,044765377 1,026894657 1,022002070 1,013754741 1,002031337 1,000000000

    Abr 1,044338242 1,025420102 1,021193285 1,012527557 1,000962310 1,000000000

    Mai 1,043341851 1,024954773 1,021193285 1,012154072 1,000735143 1,000000000

    Jun 1,042574516 1,024494775 1,020672741 1,010567481 1,000267018

    Jul 1,041381093 1,023823147 1,020071919 1,009442962 1,000267018

    Ago 1,039391698 1,022748238 1,018899166 1,008203879 1,000123000

    Set 1,037758266 1,022546797 1,017973828 1,006115184 1,000000000

    Out 1,035717902 1,022546797 1,017259712 1,005107062 1,000000000

    Nov 1,033128881 1,022546797 1,016779792 1,004484282 1,000000000

    Dez 1,031459979 1,022546797 1,016438268 1,003836807 1,000000000

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    2. ATUALIZAO DIRIAPara atualizao diria de dbito pago em dia diferente do dia 1, ou seja, para pagamentos a partir do dia 2, cabe ao devedor utilizar a TRpr-rata dia.Contudo, deixamos de divulgar a "TABELA 2 COEFICIENTES DIRIOS", a ser utilizada no perodo de 1-5 a 1-6-2013, tendo em vista oBancoCentraldoBrasil ter fixadoaTaxaReferencialem 0,0000%(zeroporcento),conformeComunicado23.859,de3-5-2013,publicadono Dirio Oficial, Seo 3, de 7-5-2013.

    Desta forma, todos os coeficientes dirios da Tabela 2, fixados para o ms de maio, correspondem a 1,00000000, no havendo, portanto,atualizao para os pagamentos efetuados a partir do dia 2 at 31-5-2013.

    3. EXEMPLOSa) Suponhamos uma diferena de comisses referente ao ms de novembro/2009, cujo pagamento deveria ter sido efetuado at o 5 diatil de dezembro/2009, e a empresa realiza o pagamento em 1-5-2013.O valor da diferena de comisses de R$ 1.050,00.O clculo ficar da seguinte forma:

    R$ 1.050,00 x 1,022546797 (coeficiente mensal de dezembro/2009, ms seguinte ao da prestao de servios, de acordo com aTabela 1) = R$ 1.073,67O valor atualizado para pagamento em 1-5-2013 de R$ 1.073,67.b) Considerando a mesma diferena de comisses (R$ 1.050,00), referente ao ms de novembro/2009, cujo pagamento deveria ter sidoefetuado at o 5 dia til de dezembro/2009, para pagamento em 31-5-2013.O clculo ficar da seguinte forma:

    R$ 1.050,00 x 1,022546797 (coeficiente mensal de dezembro/2009, ms seguinte ao da prestao de servios, de acordo com aTabela 1) = R$ 1.073,67

    R$ 1.073,67 x 1,00000000 (coeficiente de 31-5-2013) = R$ 1.073,67O valor atualizado para pagamento em 31-5-2013 de R$ 1.073,67.

    RESOLUO 156 CONANDA, DE 14-3-2013(DO-U DE 6-5-2013)

    SERVIO VOLUNTRIOTrabalhador Adolescente

    Adolescentes podero ser voluntrios nas Copas da Fifa de 2013/2014 e Jogos do Rio

    O Conanda Conselho Nacional dos Direitos da Criana edoAdolescente,por meio do referidoato, dispesobreas medidasrelativas proteo das crianas e adolescentes no perodopreparatrio e durante a Copa das Confederaes Fifa 2013, aCopadoMundoFifa2014,Olimpadas2016eaoseventosrelacio-nados, que sero realizados no Brasil.

    A Resoluo156Conanda/2013estabelecequeos adoles-centes a partir dos 16 anos de idade podem trabalhar no serviovoluntrio, que em conformidade com a legislao vigente nogeravnculoempregatcio,nemobrigaodenaturezatrabalhista,previdenciria ou afim, coma entidade,pblica ou privada, contra-tante.

    JURISPRUDNCIA

    RECURSO ORDINRIO 2.095 TRT

    DANO MORAL

    Indenizao

    Trabalhador que no observou o princpio daboa-f na fase pr-contratual no ser indenizado

    DANO MORAL FASE PR-CONTRATUAL INDENIZA-O INDEFERIDA

    A responsabilidade civil do empregador tambm podealcanar a fase pr-contratual, a teor do art. 422, do Cdigo CivilBrasileiro, que assegura, inclusive nas negociaes preliminares,a observnciados princpios da probidade e da boa-f. Os refe-ridos princpios devem ser guardados por ambos os contratan-

    tes, impondo-se a eles prestar informaes claras, objetivas e

    corretas nas tratativas antes da formalizao do contrato detrabalho. Assim, a informao desconectada com a realidadeapresentadapelotrabalhadorempresalegitimaanoimplemen-tao de sua contratao, ainda que aps entrevistas e examespr-admissionais, no ensejando a ele o direito indenizaopor dano moral. (TRT 3 Regio Recurso Ordinrio2095-2012-091- 03-00-3 Relatora Desembargadora Denise Al-

    ves Horta DeJT de 1-3-2013).

    NOTA COAD: Referncia para busca da ntegra no Portal COAD, digite n 143343.

    LEGISLAO TRABALHISTA 192

    COAD FASCCULO 19/2013 TRABALHO

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    PREVIDNCIA SOCIAL

    LEI COMPLEMENTAR 142, DE 8-5-2013(DO-U DE 9-5-2013)

    APOSENTADORIAPessoas Portadoras de Deficincia

    Regulamentada a aposentadoria da pessoa com deficincia* Neste ato podemos destacar: esta Lei Complementar regulamenta o 1 do artigo 201 da Constituio Federal/88 (Portal COAD) eentra em vigor a partir de 9-11-2013; para o reconhecimento do direito aposentadoria, considera-se pessoa com deficincia aquela quetem impedimentos de longo prazo de natureza fsica, mental, intelectual ou sensorial; a norma reduz o tempo de contribuio e a idade para a concesso de aposentadoria, dependendodo grau de deficincia (grave, moderado ou leve) do segurado; caber a percia do INSS atestar o grau de deficincia; independentemente do grau de deficincia, homens podero se aposentar aos 60 anos e, mulheres,

    aos55anosdeidade,desdequecumpridotempomnimodecontribuiode15anosecomprovadaaexistncia de deficincia durante igual perodo.

    A PRESIDENTA DA REPBLICA. Fao saber que o Con-gresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei Comple-mentar:

    Art. 1 Esta LeiComplementar regulamenta a concessode aposentadoria da pessoacom deficincia segurada do RegimeGeraldePrevidnciaSocialRGPSdequetratao1doart.201da Constituio Federal.

    EsclarecimentoCOAD: O1doartigo201daConsti-tuio Federal/88estabelece que vedada a adoo derequisitos e critrios diferenciados para a concesso de

    aposentadoria aos beneficirios do RGPS, ressalvadosos casos de atividades exercidas sob condies espe-ciais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica equando se tratar de segurados portadores de defi-cincia, nos termos definidos em lei complementar.

    Art. 2 Para o reconhecimento do direito aposentadoriade que trata esta Lei Complementar, considera-se pessoa comdeficincia aquelaque tem impedimentos de longo prazo de natu-reza fsica, mental, intelectual ou sensorial, os quais,em interaocom diversas barreiras, podem obstruir sua participao plena eefetiva na sociedade em igualdade de condies com as demaispessoas.

    Art. 3 assegurada a concesso de aposentadoria peloRGPS ao segurado com deficincia, observadas as seguintescondies:

    I aos 25 (vinte e cinco) anos de tempo de contribuio, sehomem, e 20 (vinte) anos, se mulher, no caso de segurado comdeficincia grave;

    IIaos29(vinteenove)anosdetempodecontribuio,sehomem, e 24 (vinte e quatro) anos, se mulher, no caso de segu-rado com deficincia moderada;

    III aos 33 (trinta e trs) anos de tempo de contribuio, sehomem, e 28 (vinte e oito) anos, se mulher, no caso de seguradocom deficincia leve; ou

    IV aos 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55(cinquenta e cinco)anos de idade,se mulher, independentemente

    do grau de deficincia, desde que cumprido tempo mnimo decontribuio de 15 (quinze) anos e comprovada a existncia dedeficincia durante igual perodo.

    Pargrafo nico Regulamento do Poder Executivo defi-nir as deficincias grave, moderada e leve para os fins desta LeiComplementar.

    Art.4 Aavaliaodadeficinciasermdicaefuncional,nos termos do Regulamento.

    Art. 5 O grau de deficincia ser atestado por perciaprpriadoInstitutoNacionaldoSeguroSocialINSS,pormeiodeinstrumentos desenvolvidos para esse fim.

    Art.6 Acontagemdetempodecontribuionacondiodeseguradocomdeficinciaserobjetodecomprovao,exclusi-

    vamente, na forma desta Lei Complementar.1Aexistnciadedeficinciaanteriordatadavignciadesta Lei Complementar dever ser certificada, inclusive quantoao seu grau, por ocasio da primeira avaliao, sendo obrigatriaa fixao da data provvel do incio da deficincia.

    2 A comprovao de tempo de contribuio na condi-ode seguradocomdeficinciaem perodo anterior entrada emvigor desta Lei Complementar no ser admitida por meio deprova exclusivamente testemunhal.

    Art.7 Seosegurado,apsafiliaoaoRGPS,tornar-sepessoa com deficincia, ou tiver seu grau de deficincia alterado,os parmetros mencionados no art. 3 sero proporcionalmenteajustados,considerando-seonmerodeanosemqueoseguradoexerceu atividade laboral sem deficincia e com deficincia,

    observado o grau de deficincia correspondente, nos termos doregulamento a que se refere o pargrafo nico do art. 3 desta LeiComplementar.

    Art.8 Arendamensaldaaposentadoriadevidaaosegu-rado com deficincia ser calculada aplicando-se sobre o salriode benefcio, apurado em conformidade com o disposto no art. 29daLein8.213,de24dejulhode1991,osseguintespercentuais:

    Remisso COAD: Lei 8.213/91 (Portal COAD)Art. 29 O salrio de benefcio consiste:I para os benefcios de que tratam as alneas b e c doinciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dosmaiores salrios de contribuio correspondentes aoitentapor cento de todoo perodocontributivo,multipli-

    cada pelo fator previdencirio;IIparaosbenefciosdequetratamasalneasa,d,eehdo inciso I do art. 18, na mdia aritmtica simples dos

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    maiores salrios de contribuio correspondentes aoitenta por cento de todo o perodo contributivo. 1 (Revogado)2Ovalordosalriodebenefcionoserinferioraodeumsalrio-mnimo,nemsuperioraodolimitemximodosalriodecontribuionadatadeinciodobenefcio. 3 Sero considerados para clculo do salrio debenefcio os ganhos habituais do segurado empregado,a qualquer ttulo, sob forma de moeda corrente ou deutilidades, sobre os quais tenha incidido contribuiesprevidencirias, exceto o dcimo terceiro salrio (gratifi-cao natalina).......................................................................................

    Esclarecimento COAD: Asalneasa,b,c,d,eeh do inciso I do artigo 18 da Lei 8.213/91 mencionamrespectivamente os benefcios de aposentadoria porinvalidez, aposentadoria por idade, aposentadoria portempo de contribuio, aposentadoria especial, aux-lio-doena e auxlio-acidente.

    I100%(cemporcento),nocasodaaposentadoriadequetratam os incisos I, II e III do art. 3; ou

    II70%(setentaporcento)mais1%(umporcento)dosal-rio de benefcio por grupo de 12 (doze) contribuies mensais ato mximo de 30% (trinta por cento), no caso de aposentadoria poridade.

    Art. 9 Aplicam-se pessoa com deficincia de que trataesta Lei Complementar:

    Iofatorprevidencirionasaposentadorias,seresultaremrenda mensal de valor mais elevado;

    II a contagem recproca do tempo de contribuio nacondio de seguradocomdeficincia relativo filiao aoRGPS,

    ao regime prprio de previdncia do servidor pblico ou a regimede previdncia militar, devendo os regimes compensar-se finan-ceiramente;

    III as regras de pagamento e de recolhimento das contri-buiesprevidenciriascontidasnaLein8.212,de24dejulhode1991;

    IV as demais normas relativas aos benefcios do RGPS;V a percepode qualquer outra espcie de aposentado-

    ria estabelecida na Lei n 8.213, de 24 de julho de 1991, que lheseja mais vantajosa do que as opes apresentadas nesta LeiComplementar.

    Art. 10 A reduo do tempo de contribuio previstanestaLeiComplementarno poderser acumulada, notocante aomesmo perodo contributivo, com a reduo assegurada aoscasos de atividades exercidassobcondiesespeciaisquepreju-diquem a sade ou a integridade fsica.

    Art. 11 Esta Lei Complementar entra em vigor apsdecorridos 6 (seis) meses de sua publicao oficial. (Dilma Rous-seff; Miriam Belchior; Garibaldi Alves Filho; Maria do RosrioNunes)

    DECRETO 8.000, DE 8-5-2013

    (DO-U DE 9-5-2013)

    ACORDOS INTERNACIONAIS

    Alemanha

    Promulgado Acordo de Previdncia Social celebrado entre Brasil e Alemanha

    Este Decreto, cuja ntegra encontra-se disponibilizada noPortal COAD, opo Buscar, promulga o Acordo de PrevidnciaSocial e seu Protocolo Adicional entre a Repblica Federativa doBrasil e a Repblica Federal da Alemanha, firmados em Berlim,em 3-12-2009, com aprovao do texto pelo Decreto Legislativo332, de 18-7-2012 (Fascculo 29/2012).

    O referido Acordo e seu Protocolo Adicional que entraramem vigor para a Repblica Federativa do Brasil, no plano jurdico

    externo, em 1-5-2013, destina-se a regulamentar as relaes dos

    dois pases em matria de Previdncia Social, aplicando-se alegislao do RGPS Regime Geral da Previdncia Social naconcesso dosbenefcios de aposentadorias, penso pormorte eauxlio-acidente.

    Quaisqueratos quepossamresultar em reviso do referidoAcordoedeseuProtocoloAdicional,bemcomoquaisquerajustescomplementares que acarretem encargos ou compromissosgravosos ao patrimnio nacional, ficam sujeitos aprovao do

    Congresso Nacional.

    SOLUO DE CONSULTA 42 SRRF 6 RF, DE 2-4-2013(DO-U DE 5-4-2013)

    FOLHA DE PAGAMENTODesonerao

    SRRF define base de clculo da Contribuio Previdenciria sobre a Receita Bruta

    A Superintendncia Regional da Receita Federal, 6 Re-gio Fiscal, aprovou a seguinte ementa atravs da Soluo deConsulta em referncia:

    1. A base de clculo da contribuio previdenciria substi-tutiva prevista no art. 8 da Lei n 12.546, de 2011, representadapela receita bruta decorrente da venda de bens nas operaes de

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    conta prpria, a receita decorrente da prestao de servios e oresultado auferido nas operaes de conta alheia, consideradasemoajustedequetrataoincisoVIIIdoart.183daLein6.404,de1976, e com excluso das seguintes importncias:

    Remisso COAD: Lei 6.404/76 (Portal COAD)

    Art. 183 No balano, os elementos do ativo seroavaliados segundo os seguintes critrios:.......................................................................................VIII os elementos do ativo decorrentes de operaesde longo prazo sero ajustados a valor presente, sendoos demais ajustados quando houver efeito relevante......................................................................................

    a) das vendas canceladas e os descontos incondicionaisconcedidos;

    b) da receita bruta de exportaes;c)dareceitabrutadecorrentedetransporteinternacionalde

    carga;d) do Imposto sobre Produtos Industrializados IPI, se

    includo na receita bruta;e) do Imposto sobre Operaes relativas Circulao deMercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Inte-

    restadual e Intermunicipal e de Comunicao ICMS, quandocobrado pelo vendedor dos bens ou do prestador dos servios nacondio de substituto tributrio.

    2.Numaempresaindustrial,osjurosrecebidosquandonoresultantes da atividade de venda de bens que constitua seuobjeto, bem como os descontos obtidos e os rendimentos auferi-

    dosemaplicaesfinanceirasderendafixanointegramareceitabruta por configurarem receitas financeiras.

    3. Os juros cobrados dos clientes nas vendas a prazo debens compem a receita bruta, pois representam um comple-mento do preo de venda.

    4. As variaes monetrias dos direitos de crdito e dasobrigaes do contribuinte, em funo da taxa de cmbio ou dendices ou coeficientes aplicveis por disposio legal ou contra-tual, so consideradas receitas ou despesas financeiras,conformeocaso,nointegrandoabasedeclculodacontribuioprevidenciria substitutiva.

    DISPOSITIVOS LEGAIS: Lei n 12.546, de 2011, arts. 8 e9; Decreto-Lei n 1.598, de 1977, art. 12; Decreto n 3.000, de

    1999 (RIR/99), arts. 279, 373, 375, 377 e 378; Parecer NormativoRFB n 3, de 2012; Parecer Normativo CST n 21, de 1979.

    FGTS

    EDITAL 5 CAIXA, DE 2013(DO-U DE 9-5-2013)

    SALDO DAS CONTASAtualizao

    Caixa divulga coeficientes de JAM para crdito nas contas vinculadas em 10-5-2013

    O referido ato torna pblico o Edital Eletrnico do FGTS,com validade para o perodo de 10-5 a 9-6-2013, onde estodisponveis as orientaes para aplicao dos coeficientes pr-prios do FGTS, as respectivas finalidades e forma de utilizao.

    No Edital, que se encontra disponvel no site www.caixa.gov.br, em verso eletrnica, ou, alternativamente, nas agncias

    da Caixa, esto contemplados os coeficientes para recolhimentomensalem atraso, pordata de pagamento, a serefetuado atravsda GRF Guia de Recolhimento do FGTS, e para recolhimentorescisrio em atraso, a ser realizado por meio da GRRF Guia deRecolhimento Rescisrio do FGTS.

    O Edital 5 Caixa/2013 fixa os coeficientes de JAM Juros eAtualizao Monetria, que sero creditados nas contas vincula-das do FGTS em 10-5-2013, incidindo sobre os saldos existentes

    em10-4-2013,deduzidasasmovimentaesocorridasnoperodode 11-4 a 9-5-2013, conforme tabela a seguir:

    (3% a.a.)0,002466

    conta referente a empregado no optante, optantea partirde23-9-71 (mesmo que a opo tenha retroagido), trabalhadoravulso e optante at 22-9-71 durante os dois primeiros anosde permanncia na mesma empresa;

    (4% a.a.)0,003273

    contareferenteaempregadooptanteat22-9-71,doterceiroao quinto ano de permanncia na mesma empresa;

    (5% a.a.)0,004074

    conta referente a empregado optante at 22-9-71, do sextoao dcimo ano de permanncia na mesma empresa;

    (6% a.a.)0,004867

    conta referente a empregado optante at 22-9-71, a partir dodcimo primeiro ano de permanncia na mesma empresa.

    NOTAS COAD: As orientaes e os coeficientes para clculo do recolhimento em atraso do FGTS, vlidospara o perodo deste Edital, tambm podem ser obtidos no Portal COAD Opo OBRIGAES Recolhi-mento em Atraso FGTS.

    Os coeficientes de JAM desde 1967, para crdito nascontas vinculadas do FGTS, esto disponibilizados noPortal COAD Opo TRABALHO Tabelas Prticas JAM Mensal FGTS.

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    COAD FASCCULO 19/2013 PREVIDNCIA SOCIAL/FGTS