40
Ano I Nº 1 Maio de 2004

Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

  • Upload
    leliem

  • View
    218

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

Ano I • Nº 1 • Maio de 2004

Page 2: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI
Page 3: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

1SES I CONSELHO NACIONAL

Sempre é tempode aprenderPáginas 22 a 24

ENTREVISTA

JAIR MENEGUELLI

“Sistema integrado pode atender a mais pessoas”Páginas 4 a 7

Composição do Conselho Nacinal do SESIPáginas 28 a 36

COZINHA BRASIL

Educação com respeito à cultura alimentarPáginas 14 a 19

Fórum do

Sistema S

Intercâmbiopara evoluir

Páginas 8 a 11

Osprincipais

números doSistema

Páginas 12 e 13

Conhecendo de perto osDepartamentos Regionais

Páginas 25 a 27

A nova sede doConselho Nacional

Páginas 20 a 21

Page 4: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

CONSELHO NACIONAL DO SESI

Jair Antônio MeneguelliPresidente do Conselho Nacional do SESI

Armando de Queiroz Monteiro NetoPresidente da Confederação Nacional da Indústria – CNI

Osvaldo Martines BargasSecretário de Relações do Trabalho e Emprego – Coordenador-Geraldo Fórum Nacional do Trabalho

Carlos Roberto BispoDiretor da Receita Previdenciária - representante do Instituto Nacionaldo Seguro Social junto ao Conselho Nacional do SESI

José Augusto Carvalho de MendonçaRepresentante da categoria econômica da pesca junto ao ConselhoNacional do SESI

ALAGOAS – José Carlos Lyra de Andrade

ACRE – João Francisco Salomão

AMAPÁ – Junta GovernativaIsaías Mathias Antunes, José Góes de Almeida eAlessandro de Jesus Uchôa de Brito

AMAZONAS – José Nasser

BAHIA – Jorge Lins Freire

CEARÁ – Jorge Parente Frota Júnior

DISTRITO FEDERAL – Antônio Rocha da Silva

ESPíRITO SANTO – Fernando Antônio Vaz

GOIÁS – Paulo Afonso Ferreira

MARANHÃO – Jorge Machado Mendes

MATO GROSSO – Alexandre Herculano Coelho de Souza Furlan

MATO GROSSO DO SUL – Alfredo Fernandes

MINAS GERAIS – Robson Braga de Andrade

PARÁ – Danilo Olivo Carlotto Remor

PARAÍBA – Francisco de Assis Benevides Gadelha

PARANÁ – Rodrigo Costa da Rocha Loures

PERNAMBUCO – Jorge Wicks Côrte Real

PIAUÍ – Antônio José de Moraes Souza

RIO DE JANEIRO – Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira

RIO GRANDE DO NORTE – Flávio José Cavalcanti de Azevedo

RIO GRANDE DO SUL – Francisco Renan Proença

RONDÔNIA – Júlio Augusto Miranda Filho

RORAIMA – Rivaldo Fernandes Neves

SANTA CATARINA – José Fernando Xavier Faraco

SÃO PAULO – Horácio Lafer Piva

SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira

TOCANTINS – Eduardo Machado Silva

REVISTA SESI CONSELHO NACIONAL

EDITORA-CHEFE – Márcia MilanesioEDITOR EXECUTIVO / JORNALISTA RESPONSÁVELIdelson Alan - DRT/DF 2305PLANEJAMENTO EDITORIALInstituto do Desenvolvimento da Inteligência Aplicada - IDEIA

SUPERVISÃO TÉCNICA – Cleude Mauro

REPORTAGEM – Ana Cristina Vilela, Carla A. B. Gomes,Liz Elaine Lobo, Taísa Ferreira

EDITORAÇÃO ELETRÔNICA – Licurgo S. Botelho

FOTOGRAFIA – Álvaro Pedreira, arquivos DepartamentosRegionais do SESI

IMPRESSÃO – Gráfica Brasil

TIRAGEM – 10.000 exemplares

Page 5: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

3SES I CONSELHO NACIONAL

Uma das primeiras iniciativas do Conselho

Nacional do Sesi em 2003 foi a criação do

Fórum do Sistema S, uma medida político-

institucional adotada para estabelecer um

espaço próprio de discussão, análise e

avaliação. Essa iniciativa possibil ita a

apresentação de propostas visando a definição

de planos de crescimento e fortalecimento em

comum, interação de ações, programas e

projetos, redução de desperdícios, superpo-

sição de atividades e maior participação da

classe trabalhadora.

Acreditamos que o fortalecimento de

parcerias com instituições públicas e privadas

é um caminho natural para ampliar as ações

de atendimento do sistema, cada vez mais

incorporadas às iniciativas de inclusão social,

no limite de suas competências e condições.

Na primeira edição da Revista do

Conselho Nacional do Sesi apresentamos os

depoimentos dos integrantes da reunião

inaugural do Fórum do Sistema S que, de forma

consensual, acreditam ser possível estabe-

lecer um processo que resulte em mais

integração e garanta maior aproveitamento da

estrutura física e dos recursos.

Apresentamos, ainda, outras iniciativas

desenvolvidas pelo Conselho Nacional, como

o Cozinha Brasil, uma proposta de educação

Vocaçãopara o

sucesso

E D I T O R I A L

alimentar com a preservação das culturas

locais. Trata-se de uma cozinha experimental

pedagógica, montada em unidades móveis,

projetada para ensinar a população de

municípios de pequeno, médio e grande

portes, especialmente em localidades de difícil

acesso, como preparar alimentos de baixo

custo e alto valor nutritivo.

Promovemos, também a edição de três

títulos da literatura brasileira, de forma

especial, para incentivar o gosto pela leitura

dos brasileiros recém- alfabetizados. Os livros,

cuja coleção é denominada “É só o começo”,

tiveram sua primeira remessa distribuída a

todos os departamentos regionais, com apoio

logístico do Departamento Nacional do Sesi e

o aval didático-pedagógico do MEC, a

contribuição da UNESCO e a colaboração de

instituições não governamentais. Esse projeto

integra a parceria entre o SESI e o governo

federal no programa “Por Um Brasil

Alfabetizado”.

Com a edição da Revista do Conselho

Nacional pretendemos criar um canal de

comunicação permanente entre os órgãos do

sistema e a sociedade em geral, sempre com

foco na busca da integração, no alcance de

objetivos comuns e na apresentação de

propostas inovadoras.

Page 6: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

4 SES I CONSELHO NACIONAL

Qual o posicionamento que o Conselho

Nacional do SESI está adotando na sua gestão?

A primeira diferença nos procedimentos doConselho Nacional do SESI foi a de aproveitar o que osistema já tem. Tudo aquilo que é bom, tanto na áreade informação, como na área de assistência social.Aproveitar instruções para, principalmente, integrar osistema aos projetos do Estado. É preciso discutirinformação com a estratégia do Estado. Na área deatendimento social, estamos tentando fazer a mesma

Jair Meneguelli, como revela sua trajetória

pessoal, nunca se esquivou de um bom combate.

A acomodação não faz parte da personalidade

desse líder sindical, que enfrentou apenas com

a determinação e o apoio dos companheiros de

então, como o presidente Luiz Inácio Lula da Silva,

as restrições aos direitos individuais e coletivos

impostas pelo regime militar.

Ao assumir a presidência do Conselho

Nacional do SESI ele não poderia fugir da sua

própria história. Uma das suas primeiras medidas

foi a criação do Fórum Nacional do Sistema S,

que pretende apoiar a integração entre seus

componentes, para ampliar o já extenso leque de

benefícios que oferece à sociedade.

“Com o Sistema mais integrado,

poderemos atender a mais pessoas, assim como

eu e o presidente Lula, ambos formados pelo

SENAI”, avalia. Meneguelli tem plena consciência

de que há muito trabalho pela frente, mas ele

aposta no entendimento e na busca do consenso

- objetivos que sempre buscou nos incontáveis

processos de negociação dos quais já participou.

E N T R E V I S T A

Jair Meneguelli

udançaMparadigmas

de

Presidente do Conselho Nacional do ServiçoSocial da Indústria (SESI)

Page 7: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

5SES I CONSELHO NACIONAL

coisa. Procuramos discutir com o Ministério dos Esportescomo utilizar os equipamentos do Sistema “S”, que não sãopoucos, de forma mais abrangente para atender aosprogramas de recuperação de crianças em situação de risco.O objetivo é trazê-las para a prática do esporte, utilizando ainfra-estrutura do Sistema. Hoje, existem aproximadamente,em todo o Brasil, milhares de unidades fixas que poderãoser utilizadas com essa finalidade.

O Conselho está desenvolvendo outras ações

em apoio aos programas sociais do governo?

Atendendo a uma solicitação do Ministério daEducação para a alfabetização dos 20 milhões de jovens eadul tos no Pa ís , o SESI ass inou umconvênio com o órgão se dispondo aalfabetizar, nesses quatro anos, doismilhões de pessoas. Já participamos deformações de grupos em alguns estados,mostrando a integração do Sistema.Podemos aproveitar o know how e osequipamentos do Sistema para nos integrara outros projetos sociais do governo.Estamos também discut indo , com oMinistério da Saúde, a implementação defarmácias populares no Brasi l . Temosalgumas experiências na Região Sul. Agora,estamos discutindo com o governo para, apartir das nossas unidades, ajudarmos na implantaçãodessas farmácias, fazendo com que os medicamentoscheguem às pessoas muito mais baratos que os compradosnormalmente nos estabelecimentos comerciais.

O Senhor falou de duas importantes áreas

sociais: educação e saúde. De que forma pretende

disponibilizar melhor o Sistema para a integração

com as diversas áreas do governo?

O que se teve no passado foi um pouco o Sistematrabalhando em função das suas necessidades ou dos seusbeneficiários. A indústria atendendo particularmente aosindustriários e seus dependentes. O comércio, com o SESCe SENAC, priorizando, principalmente, seus beneficiários,comerciários e dependentes. O que estamos fazendo agora,além de continuar atendendo aos beneficiários, é ampliar

esse atendimento à necessidade e à demanda do País,aumentando o volume de atendimentos. O que o Sistemaestá se prontificando a fazer é ajudar o governo naquilo quejá sabemos fazer. Estamos integrados, por exemplo, noprojeto Fome Zero. Temos um projeto que é de disponibilizaraproximadamente 40 caminhões ao Ministér io doDesenvolvimento. Vamos trabalhar juntos, por intermédiodos nossos regionais em todo o Brasil, para ensinar àpopulação a se alimentar com segurança e qualidade,aproveitando produtos que normalmente muitas pessoasjogam fora. Sabemos que estatisticamente somos um Paíscom muito desperdício. Com esse programa - uma idéianascida no Conselho Nacional do SESI - queremos tornar o

alimento mais nutritivo e barato para oconjunto da população. Mais uma contri-buição do sistema aos projetos sociais dogoverno. Nosso objetivo é promover aintegração do sistema aos diversos níveisde governo, de qualquer partido. Queremoscontinuar integrando nossos ideais àsnecessidade do País.

Isso representa uma mudança de

rumo substancial. Como o Sistema S

está avaliando essa nova proposta?

Nada poderia ter sido feito a partirda idéia de apenas uma pessoa ou do

compromisso de poucos indivíduos. Tudo só está sendorealizado porque hoje há um entendimento da necessidadede aperfeiçoamento por parte do Sistema e dos empresáriosligados a ele. Estamos em um momento diferente no País.Independentemente de que partido o Presidente daRepública pertença, esse é um compromisso que o Sistematem que assumir com o Brasil. Há hoje um entendimento damaioria dos empresários de que é preciso disponibilizar tudoaquilo que sabemos e temos para ajudar a populaçãobrasileira.

O senhor acredita que o País usa pouco os

recursos do Sistema em prol da população? Como

isso poderia ser otimizado?

Quando nós pensamos na criação do Fórum doSistema “S”, uma de nossas principais preocupações foi

“Em convênio

com o Ministério

da Educação, o

Conselho

Nacional está

distribuindo

mais de

1 milhão de

livros em todo

o Brasil”

Page 8: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

6 SES I CONSELHO NACIONAL

exatamente essa. Com o Sistema mais integrado,poderemos atender a mais pessoas. Assim como eu, opresidente Lula também foi formado pelo SENAI. Recordoperfeitamente que fiz o teste de admissão quando a Willysestava no Brasil, em 63. Éramos aproximadamente milgarotos por volta dos 14 anos, candidatos a 36 vagas docurso oferecido por aquela empresa no SENAI. Eu meconsidero um privilegiado. Gostaria que mais garotostivessem essa oportunidade. Se juntássemos o Sistema auma estratégia do governo e recursos do Fundo de Apoioao Trabalhador (FAT), isso poderia ser possível. Teríamosmuito mais que 36 garotos, por exemplo, sendo aprovadosem um teste de seleção para fazer cursos de formação noServiço Nacional de Aprendizagem Industrial.

Com essa nova visão, percebemos que é

possível se estabelecer novas parcerias, já que o

Sistema não pode assumir todas essas respon-

sabilidades. O senhor pretende ampliar as parcerias

com entidades da sociedade organizada?

O Sistema já desenvolve vários projetos por meio deparcerias. No entanto, buscamos ampliá-las, tanto juntoao poder público quanto às empresasprivadas. Quando falamos em educação, noprojeto de alfabetização de dois milhões dejovens e adultos, estamos nos referindo aparcerias do SESI com o governo federal.Quando falamos do projeto dos caminhõese de ensinar as pessoas a se alimentar comsegurança na periferia ou em qualquermunicípio ou estado, estamos mostrandoque há parceria entre o SESI, SENAI, oMinistério do Desenvolvimento, empresasestatais e privadas. É preciso contribuir mais,já que estamos nos referindo à ajuda àpopulação. Como essas parcerias já sãoreais, cada vez mais os benefícios serão ampliados.

O senhor acredita que há uma capacidade

ociosa do sistema que poderia ser melhor

aproveitada?

Tenho visitado algumas unidades e percebo que emalguns lugares há uma potencialidade que precisa ser

aproveitada. Estamos verif icando, porexemplo, cada unidade em que háoportunidade de colocar mais uma turma degarotos desassistidos para fazer treinamentode natação ou qualquer outro tipo deesporte. Também na área de educaçãoqueremos ocupar essa ociosidade, ondehouver. Esse é um projeto ambicioso, masque vamos realizar.

O senhor acha que é possível

envolver mais os trabalhadores no

Sistema? De que forma isso poderia ser feito?

Nem todos os trabalhadores conhecem o que oSistema pode lhes trazer de benefício. Eles sabem dasnecessidades reais do seu vizinho desempregado, do seuparente desempregado, das pessoas que vivem em suacomunidade. Queremos trazê-los para participar mais dadireção do Sistema, para que tragam as idéias da base da

“Estou

plenamente

convicto que,

com a ampliação

de parcerias,

teremos todas as

condições para

otimizar a

capacidade

instalada”

Page 9: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

7SES I CONSELHO NACIONAL

sociedade. Vivemos em um sistema onde o imposto que écobrado incide sobre a folha de pagamento dessestrabalhadores. Nada mais justo do que os integrarmos deforma efetiva a esse sistema.

O senhor acredita que a maior oferta de cursos

de qualificação profissional poderia facilitar o acesso

da população ao mercado de trabalho?

Eu, por exemplo, passei pela aprendizagem, fiz umcurso técnico. Na medida do possível, de acordo com osrecursos que formos recebendo, poderemos ampliar cadavez mais a quantidade de cursos de qualificação profissional,garantindo aprendizagem e a oferta de cursos técnicos,sempre de forma gratuita.

O senhor falou do Fórum do Sistema “S” que é

uma instância de integração. Como o senhor pretende

conduzir esse trabalho?

Já iniciamos um processo de debates sobre oassunto. É evidente que não é uma tarefa fácil, naturalmentetambém não é uma discussão muito simples, para a qualexista uma solução rápida. No entanto, estamos discutindoa questão e, com certeza, vamos ter mudanças paramelhorar ainda mais o atendimento dessesistema. Otimizando podemos ampliar oatendimento às pessoas. É precisodemocratizar mais o Sistema, para que osseus serviços possam ser ampliados. Naárea de formação profissional, não conheçooutro projeto melhor ou parecido com o doSENAC ou do SENAI.

O senhor falou que é uma tarefa

difícil, mas quais seriam os pontos de

convergência por onde as tarefas

poderiam ser iniciadas?

Em pr imeiro lugar, o ponto deconvergência principal para iniciarmos uma mudança nosistema, que o torne mais eficaz, amplo e transparente, éentender que o Sistema é uma cadeia que permeia toda asociedade. Com isso, não pode haver disputa entre o setorde indústria e comércio, SESC e SESI, por exemplo. Todosdevem trabalhar de forma integrada, pois um não vive semo outro. A informação e o trabalho devem ser pensados de

uma forma integrada. A hora em que puderver uma unidade do Sistema, um aparelhodessa unidade com um emblema junto aoutra ent idade, terei certeza quecomeçamos a dar passos importantes nanova forma do Sistema nesse País.

Existe alguma ação objetiva

nesse sentido já em curso no Conselho

Nacional?

Temos várias situações nas quaisin ic iamos esse processo, como, porexemplo, montar uma escola do SESI

para atender a uma demanda em certa região, junta-mente com salas paralelas de aulas do SESC, atendendoaos trabalhadores da indústria e do comércio. Estamosdiscutindo em várias regiões do País como transformarisso em uma realidade, criando uma nova consciênciasobre o tema e, ao mesmo tempo, abrindo novas possi-bilidades.

“O Sistema S é

uma estrutura

que permeia

toda a

sociedade.

Portanto,

oferece

inúmeras

oportunidades

de integração”

Page 10: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

8 SES I CONSELHO NACIONAL

O Sistema S - denominação informal que

engloba o Serviço Social da Indústria

(SESI), Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial (SENAI),

Serviço Social do Comércio (SESC),

Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial (SENAC), Serviço Nacional

de Aprendizagem Rural (SENAR),

Serviço Nacional de Aprendizagem no

Transporte (SENAT), Serviço Social do

Transporte (SEST), Serviço de Apoio às

Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) e

o Serviço Nacional de Aprendizagem do

Cooperativismo (SESCOOP) - é um dos

raros exemplos brasileiros de eficiência e

continuidade institucional.

m busca

José de Alencar,vice-presidente da República:

defesa de maiorintercâmbio no Sistema

Jair Meneguelli, presidentedo Conselho Nacional doSESI: acesso à formação

profissional ampliado

Armando Monteiro,presidente da CNI: a

produtividade do Sistemapode e deve ser elevada

E

integraçãoda

Page 11: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

9SES I CONSELHO NACIONAL

Ao longo dos últimos 60 anos, o Sistema S tem contribuído

de modo substantivo para a formação e qualificação

profissional de milhões de brasileiros na indústria, no comércio,

nos transportes e na agropecuária. Paralelamente, o Sistema

também desempenha um importante papel social, prestando

assistência nas áreas de educação e saúde, propiciando

atividades culturais, esportivas e de lazer aos seus milhões

de beneficiários em todo o País.

Para desempenhar essa tarefa, o Sistema conta com a

contribuição compulsória recolhida sobre a folha de pagamento

das empresas. Mesmo com os inquestionáveis resultados

produzidos em mais de meio século de atividade, há

determinados segmentos na sociedade que, talvez por absoluto

desconhecimento, ainda colocam em xeque a necessidade da

sua existência.

Hoje a Presidência da República é ocupada por um ex-

metalúrgico formado nas escolas do SENAI, que conhece de

perto a diferença entre ter ou não ter acesso ao mercado de

trabalho pela falta de oportunidades de qual i f icação

profissional. Muito provavelmente por sua própria experiência

de vida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja um defensor

intransigente da continuidade e aperfeiçoamento do Sistema.

Foi com essa visão que ele destacou outro ex-

metalúrgico, também como ele egresso das salas de aula do

SENAI, para contribuir no seu processo de crescimento e

evolução - o deputado Jair Meneguelli, que não mede palavras

para valorizar a contribuição propiciada pelo Sistema ao País

e, particularmente, à sua própria vida profissional. “Eu me

considero um privilegiado, pois tive uma oportunidade de

formação profissional que mudou o meu destino. Tenho uma

imensa vontade de levar essa mesma chance a um número

maior de pessoas que, por sua condição social, encontra-se à

margem da sociedade”.

Para viabilizar essa intenção, uma das primeiras

medidas tomadas por Meneguelli no Conselho Nacional do

SESI foi a criação do Fórum do Sistema S – uma instância

institucional implantada para promover a integração e interação

entre todas as entidades que o compõem. “Não vamos mexer

no que já está dando certo. Pretendemos, ao contrário, ampliar

o alcance dessa vitoriosa experiência, integrando os

componentes do Sistema entre si e às ações do governo e da

sociedade organizada”.

Na primeira reunião de trabalho do Fórum já houve

posições unânimes: a constatação da importância do Sistema

para o desenvolvimento econômico e social do País e a

necessidade de se promover a sinergia entre os seus

integrantes, evitando-se a superposição de atividades, além

do aproveitamento da capacidade ociosa. Na reunião também

foi aprovada a criação do Comitê Executivo do Fórum, formado

por representantes do Sistema, centrais sindicais de

trabalhadores, confederações empresariais e do governo.

Após 60 anos de existência e inquestionáveis benefícioslevados a milhões de brasileiros, pela primeira vez oSistema S ganha espaço próprio para estimular a integraçãoinstitucional e ampliar a sua ação na sociedade

Um patrimônio detodos os brasileiros

O vice-presidente da República, José de Alencar, fez o

primeiro pronunciamento na reunião inaugural do Fórum apoiando

a iniciativa que vai permitir que empresários, trabalhadores e

governo possam, permanentemente, avaliar as ações do Sistema.

Com objetividade, demonstrou de forma concreta uma das

inúmeras potencialidades que podem ser exploradas com a

integração do Sistema S. “Há municípios que possuem unidades

do SESI e não possuem do SESC, outros têm do SESC e não têm

do SESI. Provavelmente haja nessa situação uma oportunidade

de se realizar um intercâmbio no sentido de aproveitar melhor as

instalações em benefício dos trabalhadores e das instituições”.

E ele fala de cátedra, pois já presidiu a Federação das

Indústrias de Minas Gerais, acumulando a titularidade do SESI

e SENAI do estado. Para ilustrar a situação, rememora uma

citação do líder chinês Deng Xiaoping: “não importa a cor do

gato, o que importa é que ele cace o rato”. Assim, “também

Page 12: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

não importa a casa, pode ser SESI, SESC, SENAR, SENAT e

todos; é preciso que haja realmente um entendimento para

que um número cada vez maior de pessoas seja atendido pelo

Sistema”.

Para o vice-presidente da República, além da economia

de escala, a integração pode proporcionar o aproveitamento

máximo da infra-estrutura do Sistema, “pois há determinada

ociosidade em algumas unidades, que poderia ser reduzida por

intermédio de convênios ou parcerias”. José de Alencar também

defende maior utilização do Sistema pelo Estado, que poderia

beneficiar um contingente maior de pessoas com cursos de

formação profissional. “É muito comum constatarmos, ao visitar

uma fábrica, que os alunos egressos das escolas do Sistema S

estão sempre ocupando cargos de maior responsabilidade, tendo

em vista a formação que tiveram lá”, conclui.

O ministro do Esporte, Agnelo Queiroz, faz coro com o

vice -presidente da República e reconhece o trabalho

“gigantesco do Sistema em diversas frentes, de capacitação,

formação profissional e assistência social”. Com essa

percepção, o ministro não perdeu tempo: já firmou uma

parceria com o SESI para atender a 40 mil crianças em todo o

País e iniciou entendimentos com o SESC com o objetivo de

desenvolver programas de esportes direcionados a grupos de

baixa renda, na faixa etária de 7 a 17 anos.

Ele estima que, com a utilização da estrutura física do

Sistema S, é possível chegar até milhões de crianças em

programas como esse, promovendo a formação integral.

“Estudando em um turno, praticando esporte no outro e, junto

com a atividade esportiva, o reforço escolar, a alimentação e

a assistência médica, as crianças de baixa renda terão as

oportunidades que hoje não têm”, avalia. De acordo com o

ministro do Esporte, com a criação do Fórum do Sistema S,

será possível otimizar ainda mais iniciativas como as que ele

já adotou em seu ministério, “pois quando há um esforço

concentrado, um foco definido, é possível alterar a realidade,

principalmente levando- se em conta a extraordinária

experiência dessas entidades”.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria,

Armando Monteiro, considera a criação do Fórum como “uma

iniciativa extremamente importante para o aperfeiçoamento

do Sistema, com a qual expresso nossa absoluta adesão”. Para

ele, é inquestionável a eficácia desse modelo, comprovada ao

longo dos seus 60 anos de atuação, principalmente ainda mais

em um país cuja marca é a descontinuidade”.

No entanto, Monteiro acredita que o Sistema deve ser

aperfeiçoado, buscando ganhos de produtividade, comple-

mentaridade nos seus programas, maior eficiência nas suas

ações e controle social mais amplo.“Eu quero dizer que o setor

empresarial está absolutamente disposto a contribuir para que,

com uma agenda correta, possamos buscar, sempre pela via

do entendimento, um processo maduro que resulte numa

contribuição que – tenho certeza – esse Fórum será capaz de

10 SES I CONSELHO NACIONAL

João Felício, secretário-geralda CUT: o Sistema é modelo

para outros países daAmérica Latina

Agnelo Queiroz, ministro dosEsportes: parceria com oSESI vai atender 40 mil

crianças no País

Antônio de Oliveira Santos,presidente da CNC: a

superposição de atividadespode ser reduzida

Page 13: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

dar ao País e ao Sistema, que tem um papel muito importante

ainda a desempenhar”.

Outro ponto mencionado durante a primeira reunião do

Fórum foi o da contribuição compulsória, recolhida sobre a folha

de pagamento das empresas para financiar o Sistema. Para o

secretário-geral da CUT, João Felício, a entidade sempre

defendeu a manutenção do recolhimento e a manutenção do

Sistema, devido “a sua enorme contribuição ao longo dos anos

na formação de milhões de jovens e que tem sido, inclusive,

um modelo para outros países da América Latina”.

Felício também acredita que é possível democratizar a

gestão do Sistema sem se referir exclusivamente às questões

financeiras, mas na escolha dos cursos oferecidos e na

metodologia de ensino a ser aplicada. “As centrais sindicais

de trabalhadores adquiriram uma enorme experiência na área,

como as confederações empresariais também acumularam

projetos de êxito na administração do Sistema S. Está na hora

de unificarmos esforços para que possamos alcançar melhores

resultados”.

O presidente do Conselho Nacional do SESCOOP, Márcio

Lopes de Freitas, também apóia a implantação do Fórum.

“Apoiamos o processo de buscar sinergia, de formular o modelo

ideal de gestão que atenda às necessidades e especialidades

de todos os integrantes do Sistema. Acho que por aí vamos

conseguir a evolução”, pondera.

Sinergia, aliás, foi uma palavra-chave durante

a primeira reunião do Fórum, também

11SES I CONSELHO NACIONAL

Jair Meneguelli (Coordenação)Presidente do Conselho Nacional do SESI

José Alencar Gomes da SilvaVice-presidente da República

Agnelo QueirozMinistro do Esporte

Armando Monteiro NetoDeputado Federal e Presidente daConfederação Nacional da Indústria

João FelícioSecretário-geral da Central Única dosTrabalhadores

Márcio Lopes de FreitasPresidente Nacional do Serviço Nacional doSESCOOP

utilizada pelo presidente da Confederação Nacional do

Comércio, Antônio de Oliveira Santos, que defendeu uma

profunda avaliação do Sistema S, “que tem 60 anos de sucesso

e necessita de outros 60 pela frente”. Ele acredita que algumas

críticas feitas ao Sistema, que seria “uma caixa preta”, revela

justamente a falta de conhecimento que a sociedade tem sobre

o seu funcionamento.

Antônio Santos sugere que uma das formas de se obter

mais transparência para o Sistema seria a criação de um

conselho fiscal para todas as entidades, com a presença dos

trabalhadores, governo e, minoritariamente, dos empresários:

“já que esses estão administrando, por que não serem

fiscalizados?”.

O presidente da CNC também acredita ser viável a

participação conjunta das entidades em um projeto global,

mesmo que não seja único. “O mais importante é que haja uma

ajuda recíproca, que se acabe com a sobreposição de atividades

e, ao mesmo tempo, tenhamos o cuidado de não desmanchar o

que de bom foi construído durante 60 anos”.

O aperfeiçoamento do Sistema também foi o principal

ponto defendido pelo presidente da Confederação da Agricultura

e Pecuária do Brasil - CNA, Antônio Ernesto de Salvo. “As

sociedades organizadas, civilizadas e segmentadas mantêm

as coisas que dão certo e as aprimoram, as corrigem em função

do que acontece ao longo dos anos. Tenho certeza que os “S”

pertencem a essa categoria e, nesse Fórum, temos absoluta

certeza de que vamos sair melhor do que entramos”.

Antônio de Oliveira SantosPresidente da Confederação Nacional doComércio

Antônio Ernesto de SalvoPresidente da Confederação Nacional daAgricultura

Remígio TodeschiniRepresentante do Ministério do Trabalho eEmprego

Thiers Fattori CostaPresidente de honra da ConfederaçãoNacional do Transporte

Antônio IbañezRepresentante do Ministério da Educação

Elieto Gomes de AraújoRepresentante da Força Sindical

Agostinho GuerreiroRepresentante do Ministério da AssistênciaSocial

Antônio Fernandes dos Santos NetoRepresentante da Central Geral dosTrabalhadores do Brasil

Antônio CortizoRepresentante da Central Geral dosTrabalhadores

Carlos AltinoRepresentante da Social DemocraciaSindical

Carlos GastaldoniRepresentante do Ministério doDesenvolvimento, Indústria e ComércioExterior

Participantes da reunião inaugural do Fórum Nacional do Sistema S

Page 14: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

12 SES I CONSELHO NACIONAL

SESIO Serviço Social da Indústria (SESI), ligado à Confederação

Nacional da Indústria (CNI), existe desde 1946. Ele está presente

no País todo. São 2.285 Unidades de Atendimento em 1.565

municípios, com inúmeros programas nas áreas de educação, saúde,

lazer, cultura e alimentação. Além de atender diretamente aos

trabalhadores e suas famílias, os programas desenvolvidos pelo SESI

também beneficiam a comunidade, através de parcerias e convênios

firmados com instituições governamentais e privadas, nacionais e

internacionais.

O número de atendimentos na área de educação é

significativo: em 2003, foram 213.912 matrículas em Educação

Básica para crianças e adolescentes; 932.928 em Educação do

Trabalhador (da alfabetização ao Ensino Médio) e 792.348 em

Educação Continuada (Presencial e a Distância) em cursos de

Educação, Emprego e Renda. Na área de saúde, o número de

atendimentos também chama atenção: no ano passado, foram

1.656.719 consultas médicas e ocupacionais e 2. 452.048 consultas

odontológicas. Tem mais: em 2003, 26.045.803 pessoas

participaram de atividades de lazer, esporte e cultura e 1.095.918

foram atendidas por ações comunitárias desenvolvidas pelo SESI.

SESCO Serviço Social do Comércio (SESC) foi criado em 1946

pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) para atender aos

comerciários e seus dependentes nas áreas de educação, saúde,

lazer, cultura e assistência. Mas as populações carentes, das

periferias, também são assistidas através de parcerias com o poder

público, empresas privadas, sindicatos e associações de moradores.

Só em 2002, cerca de 3,6 milhões de pessoas, em todo o País,

foram beneficiadas pelas ações sociais do SESC.

Educar é missão histórica do SESC, que atende a todas as

faixas etárias com projetos de alfabetização, de educação infantil,

fundamental, complementar, de ensino médio e profissional.

O foco do trabalho do SESC na área de saúde é a prevenção

e a medicina de apoio. Alguns exemplos são os projetos Ver para

Aprender, que detecta problemas oftalmológicos, e o SESC saúde,

de apoio a ações educativas em saúde.

O programa de Turismo social democratiza o acesso a

viagens, passeios e excursões por todo o Brasil. São mais de 14 mil

acomodações em rede hoteleira própria, em 20 estados, a preços

acessíveis. O SESC promove regularmente atividades nas áreas de

teatro, música, literatura, dança e cinema, através de uma rede de

aproximadamente 200 salas de espetáculos.

SENAIO Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI)

foi o primeiro órgão do Sistema S. Criado em 1942 por iniciativa

do empresariado do setor e parte integrante do Sistema

Confederação Nacional da Indústria (CNI), o SENAI é hoje um dos

mais importantes pólos nacionais de geração e difusão de

conhecimento aplicado ao desenvolvimento industrial e já se

consolidou como o maior complexo de educação profissional da

América Latina.

São 765 unidades operacionais em todo o País, distribuídas

entre centros de educação profissional, centros de tecnologia,

centros ou agências de treinamento e unidades móveis. O SENAI

conta ainda com 320 Kits do Programa de Ações Móveis (PAM),

especialmente montados para chegar às mais remotas regiões

do País.

Os números impressionam: o SENAI oferece mais de 1.800

cursos, com cerca de 2 milhões de matrículas anuais, totalizando

37 milhões de matrículas desde 1942; só em 2003, foram prestados

462.605 serviços de assessoria técnica-tecnológica e laboratorial,

beneficiando quase 20 mil empresas e mais de 82 mil pessoas da

comunidade em geral.

SENACCriado em 10 de janeiro de 1946, o Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial - SENAC é uma instituição de educação

profissional aberta a toda a sociedade. Sua missão é desenvolver

pessoas e organizações para o mundo do trabalho com ações

educacionais e disseminando conhecimentos em Comércio de Bens

e Serviços.

Ao longo destes 58 anos de atividades, o SENAC preparou

mais de 40 milhões de pessoas para o setor de Comércio e Serviços,

Um pouco do muito que o Sistema fazNão há atividade econômica produtiva no Brasil que não tenha recebido a contribuiçãodos órgãos do Sistema S ao longo das últimas décadas - um apoio que tem propiciado aformação e atualização profissional na indústria, no comércio e nos agronegócios

Fonte: www.sesi.org.br - Relatório Anual do Sistema SESI 2003

Fonte: www.sesc.com.br

Fonte: www.senai.br - Relatõrio anual do Sistema SENAI 2003

Page 15: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

13SES I CONSELHO NACIONAL

contribuindo para a valorização do trabalhador, por meio de sua

capacitação profissional em doze áreas de formação.

Através de diferentes modalidades de ensino, dentre as

quais destaca-se o Programa SenacMóvel, a instituição se faz

presente em mais de 1.850 municípios, capacitando para o Mundo

do Trabalho cerca de 1,7 milhão de brasileiros, a cada ano.

Em 2003, o SENAC registrou 1.783.294 matrículas, com

1.856 municípios atendidos. São 474 unidades escolares e 59

unidades móveis que contam com os serviços de 15.571

docentes.

SEBRAEExistem hoje no Brasil 4,6 milhões de micro e pequenas

empresas formais na indústria, comércio e serviços. No mercado

informal, não há dados atualizados, mas as estimativas oscilam entre

9,5 a 14,5 milhões, Pois é esse o público-alvo do Serviço Brasileiro

de Apoio às Micros e Pequenas Empresas (SEBRAE), que trabalha

há 22 anos pelo desenvolvimento sustentável das empresas

brasileiras de pequeno porte.

Hoje, o SEBRAE tem 600 pontos de atendimento, de norte

a sul do País. Promove cursos de capacitação, facilita o acesso ao

crédito, estimula a cooperação entre as empresas, organiza feiras

e rodadas de negócios e incentiva o empreendedorismo e o

desenvolvimento de atividades que contribuem para a geração de

emprego e renda.

Entre 2001 e 2002, o SEBRAE capacitou 4.661.611

pessoas, em 3.294 municípios. Promoveu 74.177 cursos e ofereceu

9.868.739 consultas (uma média de 41 por dia). O número de

atendimentos por internet chegou a 25.853.840.

SENARO Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) é

vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).

Criado em 1991, tem como objetivo organizar, administrar e executar

a formação profissional e a promoção social dos trabalhadores rurais

em todo o País.

O processo educativo desenvolvido pelo SENAR é informal,

participativo e sistematizado. São nove linhas de ação, englobando

as áreas de agricultura, pecuária, silvicultura, aqüicultura,

extrativismo, agroindústria, atividades de apoio agro-silvo-pastoril

e de prestação de serviços.

Só em 2003, o SENAR realizou 32.902 ações - 26.807 cursos

de formação profissional rural, com 732.878 horas/aula; e 6.095

cursos de promoção social, com 225.162 horas/aulas. O número

de alunos beneficiados foi de 574.164 - 441.786 na área de formação

profissional e 132.378 na área de promoção social.

SEST/SENATO Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional

de Aprendizagem do Transporte (SENAT) foram criados pela

Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 1993. A proposta

era valorizar os transportadores autônomos e trabalhadores do setor

de transporte, com a prestação de atendimento especial nas áreas

de educação, saúde, cultura, lazer e esporte.

Na área de saúde, a prioridade é a ação preventiva. Um dos

destaques é o programa SEST/SENAT de Promoção e Educação para

a Saúde, que inclui a Ginástica Laboral nas empresas de transporte.

O programa de atendimento médico engloba as especialidades de

clínica geral, pediatria, oftalmologia, ginecologia, cardiologia e

medicina do trabalho. Além de consultórios próprios, o SEST/SENAT

conta com inúmeros laboratórios, clínicas e farmácias

conveniados.Trabalhadores e dependentes contam ainda com um

atendimento odontológico completo.

O SEST/SENAT forma equipes técnicas qualificadas,

desenvolve recursos pedagógicos e uma série de cursos para a

capacitação de motoristas profissionais, condutores de

passageiros, cargas, urbanos, intermunicipais, interestaduais e

internacionais.

O Programa de Educação à Distância (PEAD) do SEST/SENAT

é transmitido pela Rede Transporte, o canal digital de televisão do

Sistema CNT, com 60 cursos disponíveis, sinal privativo e pontos

de recepção instalados em empresas de transporte rodoviário,

federações, sindicatos do setor e Unidades SEST/SENAT.

O SEST promove atividades de esporte, cultura e lazer em

todas as suas Unidades, para os trabalhadores e seus dependentes.

SESCOOPO Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo

(SESCOOP) é o mais novo órgão do Sistema S. Criado em 1998 para

operacionalizar o programa de autogestão das cooperativas, o

SESCOOP já se evidencia como uma das mais importantes ferramentas

para o desenvolvimento do sistema cooperativista. Ligado diretamente

à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), está presente

no País inteiro, com um trabalho de monitoramento, supervisão,

auditoria e controle das cooperativas. Entre 2001 e 2003, o público

atendido foi de 663.451 pessoas. Na área de monitoramento,

foram 46.698 atendimentos; na área de formação profissional,

382.936; e na área de promoção social, 230.817.

Fonte: www.senac.com.br

Fonte: www.sebrae.com.br

Fonte: www.senar.org.br - Dep. de Pedagogia e Programação do SENAR

Fonte: Gerência de Auto-gestão da OCB

Fonte: www.senat.org.br - Centro de Documentação, Informação e Controle

Page 16: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

O Conselho Nacional do SESIcriou o Projeto Cozinha Brasil paralevar a todo o País, em unidadesmóveis, conhecimentos sobrealimentação saudável

14 SES I CONSELHO NACIONAL

Page 17: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

Educação

15SES I CONSELHO NACIONAL

alimentar com produtos

RegionaisIncentivar o consumo de produtos nutritivos,aproveitar os alimentos regionais, evitar odesperdício e levar saúde à mesa são algumas dasmetas do Cozinha Brasil

Educação alimentar é o ponto central do programa Cozinha Brasil – Alimentação

Inteligente, lançado pelo Conselho Nacional do Serviço Social da Indústria

(SESI) em parceria com o Fome Zero, do Governo Federal. O objetivo é promover

ações de educação alimentar para elevar o nível de saúde e qualidade de vida

das populações de baixa renda, por meio da orientação didático-pedagógica,

visando à produção e ingestão de uma alimentação de alto valor nutricional e

baixo custo.

A orientação para a produção e consumo respeitará as diversidades

regionais e culturais, estimulará o aproveitamento dos recursos naturais locais e

favorecerá a geração e melhoria da renda familiar. O baixo aproveitamento dos

alimentos já deu ao Brasil o título de “o país do desperdício”, comprovando que

grande quantidade de comida em bom estado de consumo é jogada fora. Esse é

um dos hábitos que se busca mudar através de uma cozinha experimental

pedagógica.

A secretária do Conselho Nacional e coordenadora do programa para o

Conselho, Cleude Gomes da Silva Mauro, explica que comunidades carentes terão

prioridade, mas ressalta que o Cozinha Brasil também pretende atender à

população em geral. Em torno de 40 unidades móveis - caminhões adequadamente

equipados - serão distribuídas em todo o País, levando conhecimento nas áreas

de higienização, segurança alimentar e aproveitamento de alimentos nutritivos,

priorizando sempre os produtos regionais.

Page 18: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

16 SES I CONSELHO NACIONAL

O presidente Luiz Inácio Lula daSilva, o ministro Patrus Ananias e

Jair Meneguelli no lançamento doCozinha Brasil: alimentação de

qualidade com menos desperdício

Como a água é fator fundamental ao corpo humano,

à manutenção das condições de saúde e à produção, assim

como ao preparo dos alimentos, o projeto também pretende

orientar e conscientizar a população sobre sua captação,

tratamento, armazenagem e consumo. Para tanto, serão

montadas verdadeiras salas de aula ao redor de cada

unidade móvel e as aulas serão ministradas por instrutores

do SESI.

Parcerias sãofundamentais

O projeto, lançado oficialmente em fevereiro na Expo

Fome Zero, em São Paulo, começa em maio em cinco estados:

Pernambuco, Piauí, Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo.

Para viabilizar os trabalhos existem os parceiros-pilares, que

são o SESI, o SENAI e o Ministério do Desenvolvimento Social

e Combate à Fome, mas o projeto prevê amplitude de

parcerias, tanto na busca dos equipamentos, quanto na

aquisição de unidades móveis e na manutenção e ampliação

do programa.

O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à

Fome, por sua vez, atua em conjunto com os governos

estaduais e municipais, o que visa garantir a operacionalização

em cada estado. Também cabe ao Ministério buscar o público

a ser atendido. Mas o projeto, com foco para a sociedade,

está aberto e convida prefeituras, comunidade em geral,

governos estaduais, empresas públicas e privadas e demais

entidades a participarem.

O SESI é responsável pela operacionalização do

programa e o o seu Conselho Nacional pela aquisição das

Page 19: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

unidades móveis, que têm sua guarda a cargo dos regionais.

O SESI/SP está repassando aos demais Departamentos

Regionais a metodologia e o know how do programa

Alimente-se Bem a R$ 1,00, um trabalho na área de

educação al imentar que busca associar al imentação

saudável com baixo custo. O Cozinha Brasil adotou a

experiência do SESI/SP, que vem sendo aprimorada nos

últimos quatro anos.

Para viabilizar o processo, o Conselho Nacional do

SESI precisa atrair apoios tanto do setor privado quanto do

setor público para a construção das unidades. “Estamos em

busca de novos parceiros”, reforça Cleude Gomes. Atual-

mente, Petrobrás, Banco do Brasil e a Empresa Brasileira de

Correios e Telégrafos (ECT) são algumas das instituições que

apóiam a iniciativa, assim como a Companhia Brasileira de

Alumínio (CBA), uma das primeiras a aderir.

O presidente da empresa, Antônio Ermírio de Moraes,

conta porque decidiu colaborar. “Aderimos ao Programa

Cozinha Brasil, idealizado pelo SESI, como forma de contribuir

para a diminuição da fome no Brasil, ensinando as pessoas a

aproveitarem os alimentos típicos de sua região que possuem

alto valor nutricional e baixo custo. É uma forma de

aprenderem a usufruir os recursos que estão disponíveis no

País, mas que não são conhecidos. Acredito que assim como

17SES I CONSELHO NACIONAL

o SESI fez o seu papel ao criar esse projeto, as empresas

fazem o dela ajudando na sua viabilização, na medida em que

se tornam parceiras”, esclarece.

Produtos comqualidade

O SENAI, que prestará orientação sobre a tecnologia

adequada para as unidades móveis, tem como grande

preocupação, segundo o diretor-geral José Manuel de Aguiar

Martins, a qualidade do alimento consumido. Por isso, o

Programa Alimento Seguro do SENAI levará ao Cozinha Brasil

a tecnologia desenvolvida para garantir produtos ideais, até

mesmo para o padrão exportação.

Martins esclarece que o movimento começou há oito

anos para dar suporte à indústria de alimentos, com garantia

de qualidade não só na produção, mas na exportação,

reduzindo as barreiras enfrentadas pelos produtos nacionais.

Primeiramente, focou-se apenas nos produtos para a indústria

( in natura, enlatados, congelados), mas a produção do

alimento começa mesmo na plantação, passando pela

colheita, transporte, armazenamento, industrialização e

comercialização. “Por isso, decidimos ampliar o enfoque e

unir forças”, conta Martins.

Page 20: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

O SESI/SP está repassando aosDepartamentos Regionais ametodologia do ProgramaAlimente-se Bem a R$ 1,00, quejá funciona há quatro anos

18 SES I CONSELHO NACIONAL

Page 21: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

19SES I CONSELHO NACIONAL

A ampliação da idéia inicial uniu SENAC, SENAI, SESI,

SEBRAE, SENAR, Anvisa, Embrapa e o Ministério da Saúde e

é o resultado dessa parceria que vai ser levado ao Cozinha

Brasil, com a finalidade de criar “produtos baratos com

qualidade, dando ao alimento que vai chegar à população o

mesmo padrão de um item tipo exportação.”

Participaçãofundamental

Para o ministro do Desenvolvimento Social e Combate

à Fome, Patrus Ananias, a participação do SESI no Programa

Fome Zero, através do Cozinha Brasil, é fundamental. “É um

importante instrumento de educação alimentar, uma das

ações priorizadas para 2004. A contribuição para o resgate

da cultura alimentar das comunidades e o estímulo a hábitos

alimentares saudáveis são de extrema

relevância para combater a fome e a

desnutr ição em todo o País”, diz o

ministro, que complementa: “Conheci

uma unidade da Cozinha durante a Expo

Fome Zero, em fevereiro passado, junto

com o presidente Lula, e fiquei impres-

sionado com o potencial transformador

desse projeto.”

Segundo ele, o fato das unidades

serem móveis, somado à ampla capila-

ridade do SESI no País, fortalece ainda

mais a parceria e o suporte ao projeto

do Min istér io de implantação de

s istemas munic ipa is de segurança

alimentar e nutricional. “O SESI tem uma

larga história na formação e qualificação

dos trabalhadores. E essa credibilidade que a entidade

mantém no Brasil amplia o leque de parcerias do Fome Zero

e reforça a divulgação do principal programa do governo

Lula”, conclui.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria

(CNI), também diretor-nacional do Serviço Social da Indústria

(SESI), Armando Monteiro Neto, afirma o incentivo à iniciativa

do Conselho Nacional. “O Serviço Social da Indústria (SESI)

apóia a iniciativa do Conselho Nacional de desenvolver o

Programa Cozinha Brasil, cujo objetivo é orientar a população

carente a utilizar melhor os alimentos”, ressalta.

Armando Monteiro lembra que a ação terá como base

tecnologias desenvolvidas pela entidade, como o Programa

de Alimentos Seguros (PAS), do Departamento Nacional do

SENAI e o Alimente-se Bem com Um Real, do Departamento

Regional de São Paulo. “O Departamento Nacional do SESI

está adquirindo cinco caminhões que integrarão a frota que

o Cozinha Brasil utilizará para percorrer o País levando

informações à população.

Conscientização egeração de renda

O secretário Nacional de Segurança Alimentar do

Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome,

José Giacomo Baccarin, informa que

primeiramente serão atendidos estados

do Sudeste e Nordeste e, em seguida,

do Centro-Oeste, Sul e Norte. Ele avalia

que um dos pontos principais do projeto

é a capacitação profissional, pessoas que

poderão incrementar a renda familiar e,

ao mesmo tempo, difundir bons hábitos

à mesa. Afinal está previsto o incentivo

ao aproveitamento dos recursos naturais,

assim como o estímulo aos pequenos

empreendimentos, da produção da

matéria-prima à comercialização de

alimentos.

Para Baccarin, é preciso pensar

quantitativa e qualitativamente, gerando

uma nova consciência do bem-alimentar

e do não-desperdício. O secretário de Segurança Alimentar

cita, ainda, o grave problema da obesidade no Brasil,

independentemente de classe social, o que se refere à má

qualidade do que se come. Ele lembra, também, que o

desperdício de alimentos no País começa ainda no campo e no

transporte, gerando mais um dos problemas que reduzem a

quantidade de alimento que chega à mesa do brasileiro. “Trinta

por cento do que se produz não chegam ao consumidor”,

enfatiza o secretário, que aposta em uma mudança de hábito.

O Cozinha

Brasil também

vai estimular os

pequenos

empreendimentos,

da produção da

matéria-prima

até a fase de

comercialização

Page 22: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

Depois de quase 23 anos funcionando no Edifício JK,

localizado no Setor Comercial Sul, em Brasília, o Conselho

Nacional do SESI ganhou casa nova, agora no 11º andar do

prédio da Confederação Nacional do Comércio (CNC), no

Setor Bancário Norte, ao lado da Confederação Nacional da

Indústria (CNI) e do Departamento Nacional do SESI. A

mudança procurou aliar condições físicas, com um ambiente

adequado para o trabalho, economia, agilização dos serviços

e integração dos funcionários.

Mas a necessidade de sair do antigo endereço foi

ocasionada principalmente pela insuficiência de espaço e pelo

estado das instalações físicas, que apresentavam constantes

problemas de manutenção.

O Edifício JK, um antigo prédio, exigia ampla reforma.

Por isso, essa hipótese foi descartada pelo alto custo que

acarretariam os reparos nas instalações em geral, pois faltam

no local ítens como escada de incêndio, garagens e sistemas

de ar condicionado central e de segurança.

Outro inconveniente era a divisão dos funcionários do

Conselho, espalhados em salas avulsas distribuídas em cinco

andares, o que impedia a agilização e a viabilização dos

trabalhos. Após avaliação, constatou-se que o valor da

reforma seria o mesmo a ser investido em novas instalações,

porém, sem os mesmos benefícios.

Por isso, em fevereiro de 2003 foi locado o 11º andar

da CNC, com área superior a 800 metros quadrados e

sistemas de segurança informatizados, garagens e ar

condicionado central. Mediante licitação, foram contratados

serviços para obras civis, divisórias e para instalação de rede

de microcomputadores.

20 SES I CONSELHO NACIONAL

de trabalho

Nova sede,nova filosofia

A qualidade ambiental dasinstalações de trabalho éfundamental para facilitar emotivar mudanças que levamao crescimento. A proposta deum Conselho mais pró-ativo,integrado aos programasestratégicos do Sistema,também passa por mudançasde natureza física.

Page 23: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

Integração e funcionalidade

A área, contínua, sem divisão alguma, foi toda

estruturada pela arquiteta Vera Luna, do sistema CNI,

responsável pelo projeto da nova sede, que priorizou a

integração dos setores, funcionalidade e flexibilidade. O

primeiro ponto levado em consideração foi com base em uma

nova concepção de escritórios, onde as pessoas têm um

ambiente em que possam se comunicar o mais rápido

possível, gerando proximidade com o grupo de trabalho.

Para tanto, foram criadas estações de trabalho,

separadas por divisórias acústicas, que faci l itam o

aproveitamento do espaço. Desta forma, agilidade e integração

são as palavras-chave.

A flexibilidade, permitindo ajustar o espaço de acordo

com as novas necessidades, também foi levada em consi-

deração, assim como a funcionalidade. Foram implantados

em todos os setores, inclusive nas salas de reuniões,

sistemas de informatização através de fibra ótica, e de

comunicação de última geração, gerando o que Vera Luna

chama de otimização. “Dentro de uma sala de reuniões, por

exemplo, é possível realizar vídeo-conferência e cursos a

longa distância”, exemplifica.

Bem-estar e economia

A saúde dos funcionários também não foi esquecida

e para a aquisição dos móveis a ergonomia foi fundamental.

Muito além do design moderno e da praticidade, na hora de

escolher o mobiliário o mais importante foi a postura de cada

um, ou seja, a comodidade e o bem-estar, evitando danos

para o organismo. Outra palavra-chave foi a economia. Por

isso, alguns móveis antigos, como mesas, foram reciclados

e readaptados ao novo espaço. Outros foram doados para

entidades, como creches e asilos.

E , seguindo a l inha da economia, uma grande

preocupação foi quanto aos recursos energéticos. “É possível

economizar monitorizando todos os equipamentos, como

elevadores e ar condicionado”, esclarece Vera. Ela explica que

é preciso observar o custo-benefício, mesmo que o mecanismo

implantado seja um pouco mais alto que o sistema comum.

Um dos exemplos são as luzes com sensores instaladas em

copas e banheiros, as quais se acendem somente com a

presença de pessoas. Vera lembra que o sistema de ar de todo

As novas instalações do ConselhoNacional do SESI foram planejadas paraintegrar as equipes de trabalho

o prédio da CNC é inteligente, sendo ligado automaticamente

após determinada temperatura, o que facilitou os trabalhos.

Outro motivo que levou à escolha do edifício-sede da

CNC, acrescenta a arquiteta, foi a claridade natural do edifício,

assim como a vista geral, o que gera um ambiente de trabalho

agradável e menos estressante. “Buscamos dar o maior

conforto possível para o funcionário e, por isso, criamos

também uma área para fumantes, assim como utilizamos o

tons claros”, conta Vera, que também ressalta a importância

da integração, através de sistema de informatização, entre

os prédios da CNC e da CNI, que, mesmo trabalhando

independentemente, têm ligação entre si.

21SES I CONSELHO NACIONAL

Page 24: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

22 SES I CONSELHO NACIONAL

brindoAas janelas doconhecimento

A professora Francisca de Andrade, doSESI: o programa “É Só o Começo” é umresgate social que responde à vontade deaprender dos alunos

O presidente da CNI, Armando Monteiro, o ministroda Educação, Tarso Genro, e Jair Meneguelli entregamdiplomas aos alunos da primeira turma do projeto“Por um Brasil Alfabetizado”, em Caruaru - PE

OConselho Nacional do SESI decidiu incentivar a leitura

e despertar desde cedo, naqueles que somente agora

começam a decifrar as primeiras frases, o prazer de entrar

no mundo das letras. Por isso, criou o programa É Só o

Começo, que lança, em versão resumida e adaptada para

novos leitores, três clássicos da literatura brasileira. A

Escrava Isaura, de Bernardo Guimarães, Garibaldi e

Manuela: uma história de amor, de José Guimarães, e Triste

Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto, serão

distribuídos a dois milhões de pessoas que serão

alfabetizadas pelo SESI até 2006, uma parceira com o

Brasil Alfabetizado – programa do Ministério da Educação,

firmada com o Departamento Nacional do SESI.

Em Caruaru, dia 20 de fevereiro, foram entregues

os primeiros livros adquiridos pelo Conselho Nacional,

quando esteve presente o presidente do Conselho, Jair

Meneguelli, momento em que os primeiros formandos do

ano receberam seus diplomas. Enquanto isso, em Brasília,

alguns alunos deixam escapar a emoção de estar

aprendendo e de, em breve, poder ler histórias e estórias.

“Quem não sabe ler e escrever é quase um cego”, diz o

alfabetizando Severino José de Santana, 40, ascensorista

do Edifício Venâncio 2000.

Severino, que veio de Pernambuco há nove anos,

é uma das pessoas, entre jovens a partir de 15 anos e

adultos, que serão alfabetizadas. “Quero sair daqui lendo

e escrevendo, pois ler um destes livros vai ser ótimo”,

deseja Severino, enquanto segura nas mãos um dos

três exemplares para leitura da coleção É Só o Começo,

que vai receber do Conselho Nacional do SESI no final

do curso.

Page 25: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

23SES I CONSELHO NACIONAL

Projetos e sonhosO trabalho de adaptação teve o apoio da Unesco,

Programa Brasil Alfabetizado, do MEC, e do programa Brasil

– Um País de Todos, do Governo Federal, além do SESI e do

seu Conselho Nacional. Editados pela L&PM Editores, os livros

encantaram os alunos que estudam na área cedida pelos

proprietários do Restaurante Salada Mista, localizado no

Venâncio 2000. Pessoas como Severino de Santana, que,

depois da aula, ainda viaja durante uma hora e quinze minutos

até Águas Lindas de Goiás, e Vanderli Cardoso dos Santos,

29, flanelinha.

Vanderli conta que estudou um pouco, mas que queria

aprender mais. “Estou achando maravilhoso, vou continuar e

me formar”, planeja, acreditando já nos resultados imediatos:

“Posso arrumar uma profissão.” O flanelinha faz questão de

ressaltar o incentivo do presidente da União dos Flanelinhas

(Uniflan). “Eles nos dão a maior força e nos colocam para

dentro da sala de aula”, brinca. Também lavando e vigiando

carros diariamente, Simone Jesus Figueira, 24, moradora da

Vila Estrutural, reconhece a necessidade do saber. “Gosto

de estudar. Tinha feito até a terceira série, mas,

agora, quero continuar, pois hoje em dia sem estudo

não se é nada”, avalia.

A professora da turma, Francisca de

Andrade, a Cleo, como todos a conhecem, é

contratada do SESI para o programa e fala do valor

de iniciativas como o Brasil Alfabetizado, que prevê

a alfabetização de 20 milhões de pessoas até 2006.

“É muito importante, porque resgatamos estes

jovens e adultos para que eles tenham uma

participação mais ativa na sociedade”, analisa.

Segundo ela, os alunos se esforçam e têm

mesmo muita vontade de aprender. O que é

confirmado pelo supervisor, Mário Lúcio Câmara

Pires, que tem a obr igação de observar o

alfabetizador, o grupo de alunos e o ambiente em

que estão sendo ministradas as aulas. “Aqui temos

o exemplo de uma boa turma, pois são pessoas

carentes de uma série de necessidades, mas

comparecem às aulas até com chuva”, relata. Mário entende

que é muito importante a continuidade do estudo após o

término do curso e recebeu com grande entusiasmo a notícia

da doação dos livros.

Os flanelinhas Simone Figueira eVanderli Santos, beneficiários doprograma: freqüência às aulas até mesmodebaixo de chuva

Page 26: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

24 SES I CONSELHO NACIONAL

União em nome do ensino

Até agora foram comprados mais de um milhão de livros

- um milhão e 20 mil, mais precisamente. Destes, 300 mil foram

adquiridos em dezembro de 2003 e, os outros 720 mil, em

janeiro deste ano. O primeiro lote foi entregue em janeiro e o

restante será repassado nas próximas etapas de 2004. Cada

unidade custa pouco mais de R$ 1, com despesa de envio, e

cada aluno vai receber uma coleção com três exemplares.

A coordenadora Nacional de Alfabetização do SESI,

Eliane Cruz de Pinho Martins, garante que os livros foram muito

bem recebidos. À frente do programa na entidade, Eliane

Martins informa que existe uma grande demanda reprimida de

analfabetos no Brasil e que, para conquistar o adulto, tem sido

feito um intenso trabalho de mudança cultural. “Temos todos

os segmentos nas salas de aula, pescadores, donas de casa,

flanelinhas, indígenas”, relaciona.

O repasse do MEC por aluno é de R$ 10,25 e a verba

do Departamento Nacional do SESI é usada para garantir um

kit para os alunos e outro para os professores, assim como

para a formação de supervisores, tudo visando à melhoria do

ensino. O dinheiro é transferido aos departamentos regionais

do SESI, responsáveis por compor as turmas. O SESI

(Departamento Nacional) é o gestor de todo o investimento

– tanto da parte vinda do Ministério quanto da sua própria.

Os cursos são ministrados em todos os lugares possíveis,

como no caso do restaurante Salada Mista do Venâncio 2000.

O secretário Nacional de Educação Continuada,

Alfabetização e Diversidade (Secad), do Ministério da Educação,

Eduardo Henriques, diz que o Ministério não tem a ilusão de

enfrentar sozinho uma agenda de luta contra o analfabetismo.

“Isso requer uma agenda de sociedade e não estritamente de

governo, sendo uma política pública para além do estadual”,

acrescenta, determinando a importância da participação do SESI.

O secretário lembra que, nas primeiras fases, a forte

concentração da meta do protocolo de intenções entre os dois

órgãos está situada no Nordeste. Assim, dos 244 mil

alfabetizados ao longo de 2003, recebendo diploma este ano,

163 mil encontram-se nessa região.

Eduardo Henriques também falou das alterações feitas

no programa Brasil Alfabetizado depois da transferência da pasta

para o então ministro Tarso Genro. “As inovações foram no sentido

de aprimorar o conteúdo programático, aumentando a qualidade

do processo”, garante. Entre as mudanças, está o aumento do

período de alfabetização de seis para oito meses e do peso relativo

a recursos direcionados para capacitação de professores.

Acrescentou-se, também, o encadeamento da escolari-

zação e da alfabetização de jovens e adultos. “A meta não é esgotar

o processo de avaliação e a Secretaria traz tanto a alfabetização

quanto a escolarização de jovens e adultos”, explica. Será definido

e implementado, ainda, um sistema de monitoramento e avaliação

tanto no início quanto no fim do processo de alfabetização, avaliando

os alfabetizandos e o impacto da alfabetização sobre a qualidade

de vida das pessoas.

Eliane Martins: 1 milhão e 200mil livros distribuídos até o

final de 2004

O supervisor Mário Pires:entusiasmo com o

recebimento dos livros

Eduardo Henriques, da Secad:parceria com o SESI amplia o

volume de atendimento

Page 27: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

Em 2003, o presidente do

Conselho Nacional do

SESI, Jair Meneguelli,

realizou programa de

visitas aos departamentos

regionais, cumprindo o

compromisso de conhecer

pessoalmente as sedes da

entidade em vários estados

brasileiros. Além de

conhecer de perto a

atuação de cada unidade,

ele pretende estimular a

integração entre os

diversos integrantes do

Sistema S com o propósito

de estender os serviços

oferecidos por essas

entidades ao maior número

possível de brasileiros.

isitasàs UnidadesRegionais do SESI

25SES I CONSELHO NACIONAL

GOIÁS O segundo estado a ser visitado pelo Conselho

Nacional do SESI foi o de Goiás, no mês de março de 2003,

na cidade de Goiânia, Bairro Vila Nova, onde Meneguelli foi

recebido por técnicos e diretores do Sistema da Federação

das Indústrias do Estado de Goiás (FIEG) e pelos deputados

federais Sandro Mabel e Rubens Otoni.

Ele enalteceu a importante contribuição da entidade.

“Aproveitando a experiência do SESI na área de educação,

queremos contribuir com o governo federal, ampliando as

oportunidades de acesso aos programas de inclusão social”,

declarou. Ainda em Goiás, Meneguelli visitou os centros de

atividade do SESI em Campinas, Canaã e Aparecida de

Goiânia.

SÃO PAULO e DFLogo no início de 2003, dia 7 de janeiro, Jair

Meneguelli visitou a unidade do SESI de Vila Leopoldina, em

São Paulo. Nos meses de fevereiro, março, abril e maio do

ano passado, ele ainda percorreu as unidades de Barretos,

Taubaté, Bragança Paulista, Santa Bárbara D’Oeste, Rio Claro,

São Caetano do Sul e, em novembro, o SESI de Santo André

– todos naquele estado.

O Departamento Regional do Distrito Federal também

foi visitado em fevereiro de 2003. Meneguelli percorreu várias

cidades e pôde ver de perto o funcionamento da Central de

Produção de Alimentos, no Guará, o SESI Park, no Núcleo

Bandeirante, o Centro Cultural de Taguatinga, além do Centro

de Atividades na Ceilândia.

V

Page 28: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

26 SES I CONSELHO NACIONAL

BAHIAA visita à Bahia, realizada no mês de abril de 2003,

teve início no Centro de Atividades Gilberto Mendes de

Azevedo, em Itapegipe, onde Meneguelli conheceu os

programas das áreas de saúde e segurança ocupacional, além

da área de odontologia, que recebeu o certificado ISO 2001.

A unidade também mantém 120 alunos de ensino especial,

com atividades educativas voltadas para a integração de

portadores de deficiência na comunidade. O Presidente do

Conselho Nacional do SESI visitou o Centro Social Reitor

Miguel Calmon, no SESI Retiro e o SENAI Cimatec, Centro

Tecnológico, localizado na Paralela. O Programa SESI

Educação do Trabalhador registrou, só no primeiro semestre

do ano passado, mais de 20 mil matrículas no estado.

PIAUÍJair Meneguelli participou em Teresina, Piauí, no mês

de maio de 2003, do “Fórum de Responsabilidade e Balanço

Social”. Ele também conheceu toda a infra-estrutura da sede

da Federação das Indústrias do Estado do Piauí (FIEPI), visitando

os setores de saúde, educação e lazer do SESI. Meneguelli

lançou a idéia de um projeto de formação profissional e fomento

ao turismo para o estado, considerando o potencial da região.

“O turismo é uma fábrica pronta, mas é preciso investir na

profissionalização e na infra-estrutura”, ressaltou.

O presidente do Conselho Nacional do SESI também

esteve na Superintendência do SENAI e no Centro de

Capacitação Profissional e Tecnologia de Alimentos e

Nutrição. Em Parnaíba, cidade localizada na região Norte do

estado, visitou o Ginásio de Esportes Verdinho, o Centro

Recreativo Lagoa do Portinho, a Escola Integrada Deputado

Moraes Souza, além das unidades do SENAI.

PERNAMBUCOO presidente do Conselho Nacional do SESI participou

de reunião extraordinária do Conselho Nacional do SESI, em

maio de 2003. Já em fevereiro de 2004, Jair Meneguelli

retornou a Pernambuco, onde visitou o SESI de Caruaru durante

a solenidade de formatura da primeira turma do projeto “Por

um Brasil Alfabetizado”, quando foram entregues os diplomas

de 1,2 mil alunos, de 25 municípios pernambucanos.

Em seu discurso, ele disse que os formandos, a partir

daquele momento, poderiam ler o que está escrito na Bandeira,

saber qual ônibus pegar, ler bulas de remédios e conhecer um

pouco mais a literatura brasileira, através dos livros cedidos

pela Conselho Nacional. (Ver matéria nesta edição)

Também estiveram presentes à solenidade o ministro

da Educação, Tarso Genro; o presidente da CNI, deputado

Armando Monteiro; o secretário estadual de educação,

Mozart Ramos; o prefeito de Caruaru, Tony Gel; os superin-

tendentes nacional e regional do SESI, além de diversos

parlamentares.

Os DepartamentosRegionais do SESI oferecem

lazer, saúde, cultura eeducação a milhões depessoas em todo o País

Page 29: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

27SES I CONSELHO NACIONAL

CEARÁA histórica função social do Sistema S foi ressaltada

por Jair Menegueli durante sua visita, no mês de junho de

2003, ao estado do Ceará. Na ocasião, pediu para que todos

estivessem atentos à intenção de alguns políticos de mudar

o Sistema. Para ele, é possível fazer melhorias, “como tudo

que tem 60 anos pode ser melhorado, mas sem perder a

essência e a identidade que possibilitaram essa trajetória de

sucesso”.

Jair Meneguelli parabenizou o Ceará por sair à frente

na questão da educação, por meio do Programa de

Alfabetização de Jovens e Adultos. “O Brasil não pode ter

competitividade para conquistar o mercado internacional se

continuar a ter 20 milhões de analfabetos”, afirmou. Ele falou

de sua meta de fazer com que a entidade amplie, em todo o

País, o seu leque de atuação nas comunidades onde estão

inseridos seus núcleos. Ele ficou surpreso ao ser informado

Em Goiânia,Meneguelli conheceucentros de atividadesdo SESI

O Centro de Atividades de Itapegipe - BA recebeu certificação ISO 2001

que, no Ceará, o atendimento do SESI à população já chega

a 60 por cento, enquanto a indústria utiliza 40 por cento dessa

potencialidade.

No Ceará, Meneguelli visitou ainda o Núcleo de

Negócios do SESI de Parangaba e de Barra do Ceará. A visita

incluiu, ainda, em Fortaleza, um almoço em um dos dois

restaurantes populares instalados na capital, o Mesa do Povo,

da Praça José de Alencar. O restaurante oferece, diariamente,

cerca de três mil refeições, ao preço de R$ 1,00.

O presidente do Conselho Nacional do SESI ainda realizou

visitas à Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (março/03),

e às diretorias regionais do SESI do Paraná (setembro/03).

Na visita ao SESI/Amapá, em fevereiro deste ano,

Meneguelli assinou convênio com o governo estadual. Essa

ação já é resultado do saneamento administrativo e financeiro

promovido pela junta governativa que atualmente gerencia

aquele regional, sob intervenção do Conselho Nacional, com

o apoio do Departamento Nacional do SESI.

Page 30: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

CONSELHO NACIONAL DO SESI

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI

ALAGOAS

JOSÉ CARLOS LYRA DEANDRADE

O industrial paraibano José

Carlos Lyra de Andrade, 57 anos,

engenheiro civil, é o presidente do

Sistema da Federação das

Indústrias do Estado de Alagoas-

FIEA. Acumula ainda as funções de diretor regional do SESI/AL

e presidente do Conselho Regional do SENAI/AL. É também o

atual presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas,

Mecânicas e de Material Elétrico do Estado de Alagoas e membro

do Conselho de Política Econômica do Estado de Alagoas, do

Conselho Tributário Municipal e do Conselho Estadual de Justiça

e Segurança Pública-CEJS. José Carlos Lyra de Andrade é ainda

diretor da Britex Minerações Ltda e sócio-gerente da Magnum

Indústria e Comércio de Auto Peças Ltda.

JAIR ANTÔNIOMENEGUELLIPresidente do Conselho Nacional do SESI

Em fevereiro de 2003, Jair

Meneguelli, 56 anos, assumiu a

presidência do Conselho Nacional

do SESI.

Em 1963 ingressou no

Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), no curso

de ferramenteiro, colocado em prática na Willys Overland do

Brasil, futura Ford.

Em 1981, é eleito para a presidência do Sindicato dos

Metalúrgicos de São Bernardo do Campo e Diadema. Entre 1984

e 1988, acumulou as funções presidente do Sindicato e

coordenador da Executiva Nacional da CUT, além de membro do

Diretório e da Executiva Nacional do PT.

À frente da CUT por onze anos, Meneguelli escreveu parte

importante da história trabalhista nacional. Permaneceu na

presidência da Central até 1994, contribuindo decisivamente para

transformá-la na maior central sindical brasileira, uma das mais

respeitadas no Brasil e no exterior.

Eleito deputado federal em 1994, Jair Meneguelli

participa dos trabalhos legislativos como membro titular da

Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público e vice-

líder do PT. De 1985 a 2002, o deputado fez de seus dois

mandatos uma extensão da vida sindical, combatendo o

desemprego e defendendo os direitos dos trabalhadores.

do Instituto Euvaldo Lodi - IEL, do Conselho Nacional do SENAI

e do Conselho Deliberativo do SEBRAE Nacional. Armando

Monteiro também é membro do Conselho Permanente de

Política Econômica da CNI, do Fórum Consultivo Empresarial

do Banco do Nordeste do Brasi l e do Conselho de

Desenvolvimento Industrial, Comercial e de Serviços do Estado

de Pernambuco.

Entre as atividades sindicais de representação

empresarial, Armando Monteiro foi diretor-presidente do

Sindicato das Indústrias Mecânicas, Metalúrgicas e de Material

Elétrico do Estado de Pernambuco, vice-presidente do Instituto

Nacional dos Distribuidores do Aço e diretor regional da

Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas - ABIMAQ. De

1992 a 2002, presidiu a Federação das Indústrias do Estado de

Pernambuco - FIEPE, sendo reeleito por três mandatos

consecutivos. Como empresário, dirigiu a Fives Lille Industrial

do Nordeste S.A. e a Noraço S.A.

Todos os presidentes dos ConselhosRegionais do Sesi são membros doConselho Nacional

ARMANDO DE QUEIROZMONTEIRO NETOPresidente da Confederação Nacional da

Indústria- CNI

Advogado, administrador

de empresas e deputado federal,

o empresário Armando de Queiroz

Monteiro Neto, 52 anos, acumula

as funções de diretor do Depar-

tamento Nacional do SESI e presidente do Conselho Superior

28 SES I CONSELHO NACIONAL

Page 31: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

CONSELHO NACIONAL DO SESI

ACRE

JOÃO FRANCISCOSALOMÃO

O Sistema da Federação

das Indústrias do Estado do Acre-

FIEAC tem como presidente João

Francisco Salomão, 47 anos,

engenheiro elétrico. Preside

também o Conselho Nacional e Regional do SENAI - Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial e é diretor regional do

Serviço Social da Indústria - SESI e do Instituto Euvaldo Lodi.

Atualmente, João Francisco Salomão exerce a função de diretor-

presidente de várias empresas como da ELEACRE - Engenharia

e Comércio Ltda, ELENORTE - Comércio de Materiais Elétricos e

de Construção Ltda e CONCRENORTE - Indústria de Artefatos

de Concreto Ltda.

29

AMAPÁ

JUNTA GOVERNATIVA A FIAP atualmente é dirigida por uma junta governativa,

composta por três membros do colegiado e presidentes dos

sindicatos patronais. São eles: Isaías Mathias Antunes,

presidente do Sindicato da Indústria de Artefato de Cimento,

Barro, Cerâmica e Assemelhados do Estado do Amapá; José

Góes de Almeida, presidente do Sindicato da Indústria do

Mobiliário do Estado do Amapá e Alessandro de Jesus Uchoa

de Brito, presidente do Sindicato Estadual da Indústria de

Minérios Não-Metálicos do Estado do Amapá. Esse Depar-

tamento Regional está sob intervenção do Conselho Nacional

desde 08/09/2003 e está sendo dirigido pelo interventor Jorge

Luiz Guimarães Dupuy, técnico do Departamento Nacional.

BAHIA

JORGE LINS FREIREDesde abril de 2002, o

administrador de empresas Jorge

Lins Freire é o presidente do

Sistema da Federação das

Indústrias do Estado da Bahia -

FIEB. Atualmente, também ocupa

a presidência do Conselho Deliberativo do SEBRAE e é membro

do Conselho Permanente de Política Econômica da Confe-

deração Nacional da Indústria - CNI. Como empresário, é sócio-

proprietário da Rumos Empreendimentos e Participações Ltda

e membro do Conselho de Administração da Veracel Celulose.

De 1987 a 2001, foi secretário da Fazenda do Município de

Salvador e, anteriormente, do estado da Bahia. Exerceu ainda

a presidência do Banco do Nordeste do Brasil, do BNDES

Participações e do Desenbanco. Durante cinco anos, dirigiu o

Banco Econômico e, por dois anos, foi diretor financeiro de

Furnas Centrais Elétricas.

AMAZONAS

JOSÉ NASSERJosé Nasser, 59 anos, engenheiro civil e empresário, é o

presidente do Sistema da Federação das Indústrias do Estado

do Amazonas - FIEAM, pelo terceiro mandato consecutivo.

Responde ainda pela vice-

presidência da Confederação

Nacional da Indústria - CNI e é

delegado representante da FIEAM

junto ao Conselho da CNI. José

Nasser também preside o

Conselho Deliberativo do SEBRAE/

Amazonas e os conselhos do

SENAI e SESI do estado. Participa

do Conselho de Administração da Superintendência da Zona

Franca de Manaus. Comandou o Sindicato da Indústria da

Construção Civil de Manaus. Membro titular do Conselho de

Desenvolvimento do Amazonas - Codam, integra ainda o

Conselho Estratégico do Instituto Certi Amazônia; o Conselho

Diretor da Fundação Universidade do Amazonas; o Conselho de

Administração da Sociedade de Navegação, Portos e Hidrovias

do Estado do Amazonas - SNPH; além do Comitê Consultivo

Setorial de Biotecnologia da Secretaria de Estado do

Desenvolvimento Econômico.

SES I CONSELHO NACIONAL

Page 32: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

SES I CONSELHO NACIONAL30

GOIÁS

PAULO AFONSOFERREIRA

O engenheiro civil Paulo

Afonso Ferreira, 53 anos,

formado pela UNB-DF, é o titular

do Sistema Federação das

Indústrias do Estado de Goiás.

Ele preside a FIEG, o Conselho Regional do SENAI e o Conselho

do SESI e é diretor regional do SESI. É diretor-tesoureiro e

membro do Conselho de Representantes da CNI. Foi

presidente da Associação Goiana de Empresas de Engenharia

DISTRITO FEDERAL

ANTÔNIO ROCHA DASILVA

A Federação das Indús-

trias do Distrito Federal (Fibra)

tem como titular o administrador

de empresas e empresár io

Antônio Rocha da Silva, 48 anos.

No início de sua carreira foi representante comercial. Ampliou

seu negócio e conquistou espaço significativo no mercado

de reparação de eletroeletrônicos. Fundou o Sindicato da

Indústria de Reparação de Produtos Eletroeletrônicos do DF

(Sindeletro), no qual ocupou a presidência e elegeu-se diretor-

secretário da Fibra. Estendeu suas atividades para o setor de

construção civil e é filiado ao Sindicato das Indústrias da

ESPÍRITO SANTO

FERNANDO ANTÔNIOVAZ

Fernando Antônio Vaz,

economista, 60 anos, é o atual

presidente do Sistema da Fe-

deração das Indústrias do Estado

do Espírito Santo - FINDES. Em

2000, foi eleito diretor da CNI - Confederação Nacional das

Indústrias; diretor-presidente do Instituto Euvaldo Lodi - IEL

e do Conselho Regional do SENAI - Serviço Nacional de

Aprendizagem Industrial do Espírito Santo, cargos que ainda

ocupa. Fernando Vaz também é diretor do Centro da Indústria

do Espírito Santo - CINDES. Há três anos, foi reeleito

presidente do Sindicato da Indústria de Embalagens e Tubos

Flexíveis, Frascos e Componentes, Artefatos Injetados e de

Fibra de Vidro do Estado do Espírito Santo - Sindiembalagens.

Em 2002, chefiou a missão empresarial do estado do Espírito

Santo ao Reino do Marrocos, onde promoveu seminário e

rodada de negócios em Casablanca.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI

CEARÁ

JORGE PARENTE FROTAJÚNIOR

À frente do Sistema Fe-

deração das Indústrias do Estado

do Ceará - SFIEC, pelo segundo

mandato consecutivo, está o

economista Jorge Parente Frota

Júnior, 56 anos. Atualmente, também é diretor da Confederação

Nacional da Indústria – CNI, membro do Conselho Temático da

Integração Nacional daquela entidade e do Conselho Superior

da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível

Superior - Capes. Desde o ano passado, ocupa o cargo de

membro do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia. Possuidor

de vasta experiência profissional, Jorge Parente Frota Júnior é

sócio-diretor da Companhia Brasileira de Laticínios - CBL,

empresa industrial localizada no município de Morada Nova,

Ceará. Formado pela Faculdade de Ciências Econômicas e

Administrativas da Universidade Federal do Ceará - UFC,

participou, em 1999 e 2002, do Programa de Gestão Estratégica

para Dirigentes Empresariais do INSEAD, European Institute of

Business Administration, em Fountaineblue, França.

Construção Civil do DF - Sinduscon. À frente do Sistema Fibra,

Antônio Rocha defende o fortalecimento da atividade sindical

e o fomento ao cooperativismo.

Page 33: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

SES I CONSELHO NACIONAL 31

MATO GROSSO

ALEXANDRE HERCULANOCOELHO DE SOUZAFURLAN

Alexandre Herculano

Coelho de Souza Furlan, bacharel

em Direito e Administração de

Empresas, é o presidente

licenciado do Sistema Federação das Indústrias no Estado

MARANHÃO

JORGE MACHADOMENDES

O Sistema da Federação

das Indústrias do Estado do

Maranhão - FIEMA é presidido

por Jorge Machado Mendes, 72

anos, natural Penalva-MA.

Anteriormente ocupou, na FIEMA, os cargos de diretor-

tesoureiro, de 1968 a 1974; secretário, de 1974 a 1980; vice-

presidente, de 1980 a 1992; e 1º vice-presidente de 1992 a

1998. Foi presidente do Sindicato Intermunicipal das

Indústr ias de Óleo Vegetais, por três mandatos. Na

Associação Comercial do Maranhão, foi membro da diretoria

e da comissão fiscal por dois biênios. Atualmente, Jorge

Mendes faz parte da Comissão Fiscal da Associação, como

membro efetivo. Desde 1980, exerce a presidência da

Agroindustrial Coqueiro S.A, empresa do ramo de cerâmica

vermelha.

MINAS GERAIS

ROBSON BRAGA DE ANDRADEO presidente do Sistema da Federação das Indústrias do

Estado de Minas Gerais-FIEMG, Robson Braga de Andrade, possui

graduação em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal

de Minas Gerais - UFMG. É vice-presidente da Confederação

Nacional da Indústria - CNI e presidente do Conselho Regional

do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI/MG.

Há 22 anos, exerce a função de diretor-presidente da Orteng

MATO GROSSO DO

SUL

ALFREDO FERNANDESAlfredo Fernandes, 68

anos, engenheiro civil, ocupa,

entre outros, os cargos de

presidente do Sindicato das

Indústrias da Construção e do

Mobi l iár io de Corumbá/MS;

presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato

Grosso do Sul – Fiems, instituição líder do Sistema Fiems,

integrado pela Fiems, Ciems, Sesi-DR/MS, Senai-DR/MS e

IEL-DR/MS; vice-presidente da Confederação Nacional da

Indústria – CNI; presidente do Centro das Indústrias do Estado

de Mato Grosso do Sul - Ciems; presidente do Conselho

Regional do Senai/MS e diretor regional do Sesi/MS e do

IEL/MS. É cônsul honorário de Portugal em Corumbá.

(AGE), do Sindicato da Indústria da Construção no Estado de

Goiás (Sinduscon-GO) e da Comissão de Política e Relações

Trabalhistas da Câmara Brasileira da Indústria da Construção

(CBIC), além de diretor da Associação Brasileira de Engenharia

Sanitária (ABES), Seção de Goiás. É vice-presidente da CBIC.

Como empresário, preside a Sobrado Construção Ltda desde

sua fundação, em 1975.

de Mato Grosso - FIEMT. Exerce os cargos de Secretário de

Estado de Indústria, Comércio, Minas e Energia – SICME, e

diretor 1º tesoureiro da Confederação Nacional da Indústria

– CNI. Alexandre Furlan é membro do Conselho Deliberativo

do Fundo Constitucional do Centro Oeste – CONDEL/FCO e

vice-presidente do Sindicato das Indústrias da Alimentação

de Mato Grosso. Como empresário, é sócio das empresas

Hidropower Energia Ltda; TUPAN Energia Elétrica Ltda; FIASUL

Indústria de Fios S.A; e FURLAN & Pelacani Advogados

Associados.

Page 34: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

SES I CONSELHO NACIONAL32

PARAÍBA

FRANCISCO DE ASSIS BENEVIDES GADELHAO engenheiro civil Francisco de Assis Benevides

Gadelha é o presidente do Sistema da Federação das

Indústr ias do Estado da Paraíba. Vice -presidente da

PARANÁ

RODRIGO COSTA DAROCHA LOURES

O Sistema da Federação

das Indústrias do Estado do

Paraná - FIEP tem no seu comando

o empresário Rodrigo Costa da

Rocha Loures, 60 anos, formado

em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas.

Foi Professor da Universidade Federal do Paraná - UFPR e

fundou a Nutrimental, empresa que atua no ramo de alimentos

nutricionais, barras de cereais, farinhas infantis, sobremesas

e refrescos em pó, além de produtos para merenda escolar.

Atualmente afastado do cotidiano operacional da indústria,

Rodrigo Loures assumiu a presidência do Sistema FIEP em

2003 e também dedica-se a entidades e instituições que

pregam o desenvolvimento sustentável. Está ainda na direção

do Instituto Paraná Desenvolvimento - IPD e é membro do

Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do governo

federal, da Fundação Brasi le ira do Desenvolvimento

Sustentável - FBDS, do Instituto Ethos de Empresas e

Responsabilidade Social, entre outras organizações nacionais

e internacionais.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI

PARÁ

DANILO OLIVO CARLOTTOREMOR

Dani lo Ol ivo Car lotto

Remor, industr ia l do setor

madereiro, é o presidente do

Sistema da Federação das

Indústrias do Estado do Pará. Ao

longo de sua trajetória, exerceu diversos cargos nos órgãos

de classe empresarial, tendo sido presidente da Associação

das Indústrias Exportadoras de Madeira do Estado do Pará e

do Centro das Indústrias do Pará - CIP; vice-presidente do

Sindicato das Indústrias de Madeira de Belém e Ananindeua,

e diretor da Associação Comercial do Pará. Danilo Remor é

diretor-presidente das empresas MG-Madeireira Araguaia,

Indústria, Comércio e Agropecuária S.A e MG Compensados

S.A. Nascido no Rio Grande do Sul, já está radicado há mais

de 30 anos no Pará, onde recebeu diversos títulos.

Equipamentos e Sistemas Ltda,

empresa fornecedora de sistemas

integrados de energia e auto-

mação. Faz parte também do

Conselho de Desenvolvimento

Econômico do Estado de Minas

Gerais-CDMG; do Conselho

Superior da Associação Brasileira

da Indústria Elétrica e Eletrônica -

ABINEE e do Centro de Estudos da Realidade Brasileira - CERB.

Robson de Andrade também preside o Conselho Superior do

Centro Empresarial de Minas Gerais - CICI/CIEMG.

Confederação Nacional da

Indústria-CNI, é Conselheiro do

SEBRAE e membro representan-

te brasileiro junto à Organização

Internacional do Trabalho-OIT.

Ao longo de sua carreira, exer-

ceu diversas funções públicas e

privadas, como vice-presidente

da Bolsa de Mercadorias da

Paraíba, diretor da Associação Nacional dos Beneficiadores

de Algodão e professor da Universidade Estadual da Paraíba

- UEPB. Também foi secretário de Indústria e Comércio, e de

Agricultura, Irrigação e Abastecimento da Paraíba. Francisco

Gadelha é ainda membro permanente do Fórum de Líderes

Empresariais Gazeta Mercantil.

Page 35: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

SES I CONSELHO NACIONAL 33

PERNAMBUCO

JORGE WICKS CÔRTE REALÀ frente do Sistema da

Federação das Indústr ias do

Estado de Pernambuco está

Jorge Wicks Côrte Real, 53 anos,

engenheiro civil e pós-graduado

em engenharia civil do trabalho.

Acumula as funções de delegado representante junto à CNI,

de presidente do Conselho Deliberativo do SEBRAE/PE, de

diretor regional do SESI/PE e de presidente do Conselho

Regional do SENAI/PE.

Jorge Côrte Real está ainda na direção da Construtora

A.B. Côrte Real Ltda e da Incorporadora Carrilho & Real

Empreendimentos Ltda. Presidiu, por duas vezes, nos períodos

de 1993 a 1995 e de 1999 a 2001, o Sindicato da Indústria da

Construção Civil do Estado de Pernambuco. Também atuou como

conselheiro do Serviço de Apoio a Micro e Pequenas Empresas

de Pernambuco (SEBRAE/PE).Ele foi eleito 1º vice-presidente da

Federação no biênio 1998/2000 e no quadriênio 2000/2004,

tendo assumido a presidência em 5/4/2004, com a saída do

deputado Armando Monteiro para a CNI. Em maio deste ano foi

eleito presidente da Fiepe para o quadriênio 2004/2008.

PIAUÍ

ANTÔNIO JOSÉ DEMORAES SOUZA

Antônio José de Moraes

Sousa, 67 anos, formado em

Contabilidade e Administração

de Empresas, preside o Sistema

da Federação das Indústrias do

Estado do Piauí. Acumula a presidência dos conselhos

regionais do SENAI e do SESI. É Presidente ainda do Sindicato

das Indústrias da Construção e do Mobiliário e a Federação

das Indústrias do Estado do Piauí. Foi Diretor da Telefones

Norte do Piauí - TENOPI; da Sociedade de Empreendimentos

Técnicos Ltda - SETE; da Indústria Cerâmica e Imobiliária

RIO DE JANEIRO

EDUARDO EUGÊNIOGOUVÊA VIEIRA

O Presidente do Sistema

da Federação das Indústrias do

Estado do Rio de Janeiro - FIRJAN,

Eduardo Eugênio Gouvêa Vieira,

52 anos, é engenheiro formado

pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Atualmente ocupa o cargo de Membro do Conselho Superior

nas empresas Petróleo Ipiranga. À frente do Sistema FIRJAN

desde 1995, Eduardo Vieira também é presidente do Centro

Industrial do Rio de Janeiro (CIRJ) e do Conselho Regional

do SENAI e Diretor Regional do SESI. O presidente do Sistema

da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro

integra ainda, o Conselho de Administração do BNDES.

RIO GRANDE DO

NORTE

FLÁVIO JOSÉCAVALCANTI DE AZEVEDO

O Presidente do Sistema

da Federação das Indústria do

Estado do Rio Grande do Norte -

FIERN é Flávio José Cavalcanti

de Azevedo, 58 anos. Empresário da Construção Civil,

acumula ainda as funções de diretor-regional do SESI/RN e

de presidente do Conselho Regional do SENAI/RN.

Ltda - IRMAC e da Rosápolis Indústria Cerâmica Ltda. Também

fundou e dirigiu a Rádio Igaraçu de Parnaíba. Presidiu a

Associação Comercial de Parnaíba. Além das atividades

empresariais, Antônio Sousa exerce atividades políticas,

sendo Deputado Federal pelo PMDB. Anteriormente, de 1983

a 2002, foi Deputado Estadual e membro do Diretório Estadual

do Partido da Frente Liberal - PFL. Exerceu ainda a função de

Secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ciência e

tecnologia do Piauí.

Page 36: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

SES I CONSELHO NACIONAL34

RONDÔNIA

JÚLIO AUGUSTO MIRANDAFILHO

Júlio Augusto Miranda

Filho, 52 anos, engenheiro civil, é o

presidente do Sistema da

Federação das Indústrias do Estado

de Rondônia - FIERO. Preside ainda

o Conselho Deliberativo do SEBRAE, do SESI e do SENAI. Faz

parte do Conselho de Representantes da Confederação Nacional

da Indústria - CNI. Entre 1991 e 1994, foi presidente do Sindicato

das Indústrias da Construção Civil do estado de Rondônia -

Sinduscom e da Associação dos Empreiteiros em Obras Públicas

do Estado de Rondônia. Como empresário da construção civil,

dirige a Miranda Filho Construção Ltda. Júlio Miranda Filho exerce

também a função de diretor-regional do Instituto Euvaldo Lodi.

RORAIMA

RIVALDO FERNANDESNEVES

Rivaldo Fernandes

Neves, 56 anos, engenheiro

civil formado pela Escola de

Engenharia da Universidade

Federal do Rio de Janeiro, é o

presidente do Sistema da Federação das Indústrias do

Estado de Roraima - FIER, onde atua há dez anos. Preside o

Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de

Roraima e é membro do Conselho da Confederação Nacional

da Indústria. Rivaldo Neves também é empresário do ramo

da construção civil desde 1982.

SANTA CATARINA

JOSÉ FERNANDO XAVIERFARACO

O empresár io e en-

genheiro de telecomunicações

José Fernando Xavier Faraco,

50 anos, é o atual presidente

do Sistema da Federação das

Indústrias do Estado de Santa Catarina - FIESC. Anterior-

mente, ocupou o cargo de 1º vice-presidente do Sistema

FIESC nas duas gestões precedentes. Ocupa a presidência

do Sindicato da Indústrias de Informática de Santa Catarina

- SIESC, do qual foi fundador. Responde ainda como

membro do Conselho Temático de Política Industrial e

Desenvolvimento Tecnológico da CNI, representante do

setor privado no Plano de Apoio ao Desenvolvimento

Científico e Tecnológico - PADCT, do Ministério da Ciência

e Tecnologia e do Conselho de Curadores da Fundação de

Centros de Referências em Tecnologias Inovadoras - CERTI.

José Fernando Faraco é ainda fundador e presidente das

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI

RIO GRANDE DO SUL

FRANCISCO RENANPROENÇA

Após 16 anos como vice-

presidente, Francisco Renan Proença,

hoje com 66 anos, assumiu em 1999

a presidência do Sistema da Federa-

ção das Indústrias do Estado do Rio

Grande do Sul, atualmente em segundo mandato. É formado em

Bioquímica e Farmácia pela Universidade Federal do Rio Grande

do Sul. Foi presidente do Sindicato das Indústrias de Artefatos de

Couro do Rio Grande do Sul e da Associação Brasileira das Indústrias

de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem. Integra o Fórum de

Líderes da Gazeta Mercantil, como líder empresarial setorial e como

líder estadual. Exerceu o cargo de presidente do Centro da Indústria

Fabril de Bento Gonçalves, sede de sua empresa, a Fasolo. São de

sua iniciativa a Supercesta SESI, a expansão das farmácias do SESI,

a ampliação dos financiamentos aos industriários e a ampliação da

rede de saúde e de lazer para os trabalhadores.

Page 37: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

SES I CONSELHO NACIONAL 35

SERGIPE

EDUARDO PRADO DE OLIVEIRAO economista Eduardo Prado de Oliveira, 57 anos,

preside desde 2003 o Sistema da Federação das Indústrias

do Estado de Sergipe. Neste mesmo ano, também assumiu

a presidência do Conselho do Serviço Nacional de

TOCANTINS

EDUARDO MACHADOSILVA

Eduardo Machado Silva,

empresário, está à frente do

Sistema Federação das Indús-

trias do Estado do Tocantins.

Trabalhou na Secretar ia de

Indústria e Comércio como assessor na implantação do

Proálcool e do Programa de Fomento à Industrialização do

Estado de Goiás, por meio da criação de distritos industriais.

No setor de transporte de cargas, foi diretor-adjunto da

empresa Irmão Prata S.A, especializada em construção

pesada, participando da execução das obras de implantação

do projeto Rio Formoso, hoje Tocantins. Também exerceu a

função de presidente do Sindicato das Indústrias da

Construção Civil - Sinduscon, quando implantou o Projeto Orla.

Em 2003, elegeu-se deputado estadual, sendo 3º secretário

da Mesa Diretora da Assembléia Legis lat iva. Como

empresário, Eduardo Silva atua nos segmentos da construção

civil e comércio.

SÃO PAULO

HORÁCIO LAFER PIVAO Sistema da Federação

das Indústrias do Estado de São

Paulo-FIESP tem como presi-

dente o industrial e economista

Horácio Lafer Piva, 46 anos, que

também preside o Centro das

Indústrias do Estado de São

Paulo-CIESP. Foi eleito um dos Global Leaders for Tomorrow

(Líderes do Amanhã) pelo World Economic Forum e faz parte

do Group of Fifty, com sede em Washington. Horácio Lafer

Piva também é membro dos Conselhos de Administração das

Indústrias Klabin de Celulose e Papel e vice-presidente da

Associação Brasileira de Celulose e Papel - Bracelpa. Também

ocupa uma vaga no Conselho de Desenvolvimento Econômico

e Social, da Presidência da República. Atua ainda em várias

outras entidades, como presidente do Conselho de Política

Econômica da Confederação Nacional das Indústrias - CNI;

vice-presidente da Associação de Assistência à Criança

Deficiente - AACD; membro do Conselho do Centro Brasileiro

de Relações Internacionais - CEBRI e do Conselho Estadual

de Comércio Exterior-CERICEX.

Aprendizagem Industr ia l .

Eduardo de Oliveira ocupa ainda

a direção regional do Serviço

Social da Indústria e do Instituto

Euvaldo Lodi. Exerce também o

cargo de delegado representante

da Federação das Indústrias

junto à CNI. Eduardo de Oliveira

é sócio do Grupo H. Dantas

Comércio, Navegação e Indústria

Ltda. De 1992 a 2001, o presidente do Sistema da Federação

das Indústrias do Estado de Sergipe trabalhou como juiz

classista do Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região. Em

2002, foi presidente da Junta Comercial de Sergipe.

empresas Dígitro Tecnologia Ltda, Gyron Tecnologia em

Servo-Sistemas Ltda; Teclan Engenharia de Software Ltda;

Netvox Serviços Avançados em Temática Ltda; Flug

Telemática e Automação Ltda e Acqualan Tecnologia &

Ambiente S.A.

Page 38: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

SES I CONSELHO NACIONAL36

CARLOS ROBERTO BISPORepresentante do Instituto Nacional do Seguro

Social

O Instituto Nacional do

Seguro Soc ia l tem, como

representante junto ao Conselho

Nacional do SESI, o economista

e contador Car los Roberto

Bispo, 49 anos. Entre 1989 e

1991, Bispo foi chefe da Região Fiscal Juiz de Fora,

assumindo, depois, as funções de auditor-fiscal, gerente de

arrecadação e fiscalização. Em 1997, passou a ser instrutor

do INSS vinculado ao Núcleo de Brasília, participando de

trabalhos, externa e internamente, ministrando cursos de

formação aos auditores-fiscais da Previdência Social, cargo

que exerceu por três anos. Em 2002, já era coordenador-

técnico e instrutor do curso de formação dos AFPS da área

de auditoria do concurso de 2002, em Brasília e no Rio de

Janeiro. No ano seguinte, assumiu a Diretoria da Receita

Prev idenc iár ia . Car los Roberto B ispo também fo i

coordenador do Projeto de Educação Continuada – PEC, em

Brasília/DF.

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO NACIONAL DO SESI

OSVALDO MARTINÊSBARGASRepresentante do Ministério do Trabalho e

Emprego

Osvaldo Martinês Bargas,

53 anos, é metalúrgico e integra

a geração que retomou a

tradição de luta dos sindicatos

operários da zona industrial da

Grande São Paulo, na década de 1970, e que culminou na

fundação do Partido dos Trabalhadores, em 1979, e da Central

Única dos Trabalhadores, em 1983. Foi presidente do PT de

Santo André, de 1980 a 1981, e membro do Conselho

Administrativo da Organização Internacional do Trabalho no

JOSÉ AUGUSTOCARVALHO DEMENDONÇARepresentante da categoria econômica da pesca

Formado pela Faculdade

Nacional de Direito do Estado do

Rio de Janeiro, José Augusto é

o representante da categoria

econômica da pesca e membro da Comissão de Orçamento

do Conselho Nacional do SESI. Atua como advogado do

Sindicato dos Armadores da Pesca do Rio de Janeiro, primeiro

sindicato do setor no País.

período de 1993 a 1996. Atualmente, é secretário de

Relações do Trabalho e Emprego e coordenador-geral do

Fórum Nacional do Trabalho, cuja tarefa é negociar entre

trabalhadores, empregadores e governo as mudanças que

virão com a reforma trabalhista e sindical.

CONSELHO NACIONAL DO SESI

conselhonacional.sesi.org.br

ENDEREÇO

Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B, Nº 14, Ed. CNC, 11º andar

CEP: 70 041-902 - Brasília-DF

Tel: (61) 217-0700 - Fax: (61) 217-0715

Page 39: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI
Page 40: Ano I Nº 1 Maio de 2004conselhonacionaldosesi.org.br/wp-content/uploads/2012/03/Revista... · SERGIPE – Eduardo Prado de Oliveira TOCANTINS – Eduardo Machado Silva REVISTA SESI

CONSELHO

NACIONAL

DO SESI

conselhonacional.sesi.org.br

ENDEREÇO

Setor Bancário Norte, Quadra 1, Bloco B, Nº 14, Ed. CNC, 11º andar

CEP: 70 041-902 - Brasília-DF

Tel: (61) 3217-0700 - Fax: (61) 3217-0715