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Recuperação perde fôlego em setembro INDICADORES INDUSTRIAIS Indicadores CNI ISSN 1983-621X • Ano 25 • Número 9 • Setembro 2017 Indicadores Industriais - setembro 2017 Variação frente a agosto de 2017 – com ajuste sazonal Ç FATURAMENTO REAL Queda de 0,9% Ç HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO Queda de 0,1% Ç UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADA Queda de 0,2 ponto percentual Ç EMPREGO Queda de 0,1% Ç MASSA SALARIAL REAL Queda de 1,2% Ç RENDIMENTO MÉDIO REAL Queda de 2,2% Os dados de setembro dos Indicadores Indus- triais mostram recuo em relação ao mês ante- rior. Embora não revertam os resultados positi- vos de agosto e, sobretudo, julho, os resultados evidenciam as dificuldades que a indústria vem atravessando para mostrar uma trajetória sus- tentada de crescimento. O faturamento indus- trial recuou pelo segundo mês consecutivo, na série livre de efeitos sazonais. O emprego e as horas trabalhadas mostraram queda, ainda que modesta, de 0,1%. A utilização da capacidade instalada também caiu, assim como o rendimen- to real e a massa salarial. Essa falta de uma sequência de resultados positivos mantém a indústria em níveis inferiores ao registrado em igual período de 2016. Excetuando- se o rendimento médio real e a utilização da capacidade instalada, os indicadores restantes mostram queda na comparação do acumulado no ano até setembro de 2017 e igual período de 2016. A maior queda é a do emprego, 3,4%. Destaca-se ainda que a UCI média de 2017, embora idêntica a de 2016, é 4,2 pontos percentuais inferior à média para o período janeiro-setembro dos anos anteriores da série (2003-2015). 25 25 ANOS

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Recuperação perde fôlego em setembro

INDICADORESINDUSTRIAIS

Indicadores CNIISSN 1983-621X • Ano 25 • Número 9 • Setembro 2017

Indicadores Industriais - setembro 2017 Variação frente a agosto de 2017 – com ajuste sazonal

Ç FATURAMENTO REAL Queda de 0,9%

Ç HORAS TRABALHADAS NA PRODUÇÃO Queda de 0,1%Indústria Petrolífera

Indústria Química

Pequena Média Grande

Indústrias Diversas

Indústria da Construção Indústria de Energia

Ç UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE INSTALADAQueda de 0,2 ponto percentual

Ç EMPREGO Queda de 0,1%

Ç MASSA SALARIAL REAL Queda de 1,2%

Ç RENDIMENTO MÉDIO REALQueda de 2,2%

Os dados de setembro dos Indicadores Indus-triais mostram recuo em relação ao mês ante-rior. Embora não revertam os resultados positi-vos de agosto e, sobretudo, julho, os resultados evidenciam as dificuldades que a indústria vem atravessando para mostrar uma trajetória sus-tentada de crescimento. O faturamento indus-trial recuou pelo segundo mês consecutivo, na série livre de efeitos sazonais. O emprego e as horas trabalhadas mostraram queda, ainda que modesta, de 0,1%. A utilização da capacidade instalada também caiu, assim como o rendimen-to real e a massa salarial.

Essa falta de uma sequência de resultados positivos mantém a indústria em níveis inferiores ao registrado em igual período de 2016. Excetuando-se o rendimento médio real e a utilização da capacidade instalada, os indicadores restantes mostram queda na comparação do acumulado no ano até setembro de 2017 e igual período de 2016. A maior queda é a do emprego, 3,4%. Destaca-se ainda que a UCI média de 2017, embora idêntica a de 2016, é 4,2 pontos percentuais inferior à média para o período janeiro-setembro dos anos anteriores da série (2003-2015).

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Indicadores IndustriaisISSN 1983-621X • Ano 25 • Número 9 • Setembro 2017

Horas trabalhadas na produçãoDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)

Horas trabalhadas praticamente estáveis no trimestreAs horas trabalhadas na produção recuaram 0,1% em setembro frente a agosto, na série com ajuste sazonal. Nos últimos três meses, o índice ficou próximo da estabilidade: além do resultado de setembro, havia registrado crescimento de apenas 0,2% em julho e de 0,1% em agosto. As horas trabalhadas recuam 2,7% frente a setembro de 2016 e caem 3% na comparação do acumulado entre janeiro e setembro de 2017 com igual período do ano anterior.

EmpregoDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)

Faturamento recua pelo segundo mês consecutivoO faturamento real da indústria recuou 0,9%, após o ajuste sazonal, depois de recuar 1,1% em agosto. O faturamento real de setembro é 1,6% superior ao registrado no mesmo mês de 2016, mas o acumulado no ano é 2,9% inferior ao de igual período de 2016.

Faturamento realDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)

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Emprego industrial próximo da estabilidadeO emprego na indústria de transformação recuou 0,1% em setembro na série dessazonalizada, recuo idêntico ao do mês anterior. O emprego mostra queda de 2% na comparação com setembro de 2016. O acumulado em 2017 até setembro é 3,4% inferior ao registrado em igual período de 2016.

Deflator: IPA/OG-FGV

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Indicadores IndustriaisISSN 1983-621X • Ano 25 • Número 9 • Setembro 2017

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Rendimento médio real registra queda

Rendimento médio real

O rendimento médio real caiu 2,2% em setembro frente a agosto, na série com ajuste sazonal. O índice também mostra recuo na comparação com o mesmo mês de 2016, de 0,9%, mas o acumulado no ano até setembro é 1,1% maior que o registrado em igual período de 2016.

Dessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)

Deflator: INPC-IBGE

Utilização da capacidade instalada recua em setembro

Utilização da capacidade instaladaDessazonalizado (percentual médio)

Em setembro, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) ficou em 77,5%, na série livre de efeitos sazonais. O percentual representa queda de 0,2 ponto percentual na comparação com agosto. A utilização média em 2017 até setembro é de 77,2%, percentual idêntico ao registrado em 2016. A utilização de setembro de 2017 é 0,9 ponto percentual superior ao registrado no mesmo mês de 2016.

77,5%

Indústria Petrolífera

Indústria Química

Pequena Média Grande

Indústrias Diversas

Indústria da Construção Indústria de Energia

Massa salarial se reduzA massa salarial real paga pela indústria recuou 1,2% em setembro na comparação com agosto, após o ajuste sazonal. Na comparação com o mesmo mês de 2016, o índice mostra queda de 3%, enquanto o acumulado no período janeiro-setembro de 2017 é 2,4% inferior ao do mesmo período de 2016.

Massa salarial realDessazonalizado (Índice de base fixa: média 2006 = 100)

Deflator: INPC-IBGE

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Indicadores IndustriaisISSN 1983-621X • Ano 25 • Número 9 • Setembro 2017

1 Deflator: IPA/OG-FGV - 2 Deflator: INPC-IBGE

VARIAÇÃO PERCENTUAL SET17/ AGO17 SET17/ AGO17DESSAZ. SET17/ SET16 JAN-SET17/

JAN-SET16

Faturamento real1 -4,5 -0,9 1,6 -2,9

Horas trabalhadas na produção -4,0 -0,1 -2,7 -3,0

Emprego 0,2 -0,1 -2,0 -3,4

Massa salarial real2 -0,8 -1,2 -3,0 -2,4

Rendimento médio real2 -1,0 -2,2 -0,9 1,1

PERCENTUAL MÉDIO SET17 AGO17 SET16

Utilização da capacidade instalada 78,5 78,7 77,6

Utilização da capacidade instalada - Dessazonalizada 77,5 77,7 76,6

Resumo dos resultados - Indicadores Industriais

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