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Anti-Hipertensivos FAETEC/ETESC 2006 RJ

Anti Hipertensivos

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Anti-Hipertensivos

FAETEC/ETESC2006RJ

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Escola Estadual Técnica Santa Cruz Rio de Janeiro,30 de novembro de 2006. Supervisor de Estágio:Gilberto Nascimento Santos Estagiárias: Cláudia Márcia de Andrade Mahana Vanessa Ellen da silva Turma:3101-04

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O que é Hipertensão Arterial?

A hipertensão ocorre quando os níveis de pressão arterial encontram-se acima dos valores de referência para a população em geral.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS) os valores admtidos são: 120x80mmHg, considerada ótima, sendo 130x85mmHg, considerada limítrofe. Pressão com valores forem superiores a 140x90mmHg, são consideradas Hipertensão, em estágios 1 (leve - 140x90mmHg e 159x99mmHg), 2 (moderada - 160x100mmHg e 179x109mmHg) e 3 (grave - acima de 180x110mmHg). (IV Diretrizes Brasileira de Hipertensão Arterial da Sociedade Brasileira de Cardiologia)

Qualquer indivíduo pode apresentar pressão arterial acima de 140x90mmHg sem que seja considerado hipertenso. Apenas a manutenção de níveis permanentemente elevados, em múltiplas medições, em diferentes horários e posições e condições (repouso, sentado ou deitado) caracteriza a hipertensão arterial.

Esta situação aumenta o risco de problemas cardiovasculares futuros, como Infarto agudo do miocárdio e Acidente Vascular do tipo Cerebral Derrame Cerebral, por exemplo. A possibilidade destes problemas é log-linear, ou seja, cresce de maneira contínua em uma escala logarítmica.

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Como é verificada a Pressão Arterial

A medida da pressão arterial deve ser realizada apenas com aparelhos confiáveis. Para medí-la, o profissional envolve um dos braços do paciente com o

esfigmomanômetro, que nada mais é do que uma cinta larga com um pneumático interno acoplado a uma bomba de insuflação manual e um medidor desta pressão. Ao insuflar a bomba, o pneumático se enche de ar e causa uma pressão no braço do paciente, pressão esta monitorada no medidor. Um estetoscópio é colocado sobre a artéria braquial (que passa na face interna medial do cotovelo). Estando o manguito bem insuflado, a artéria estará colabada pela pressão exercida e não passará sangue na artéria braquial. Não haverá ruído algum ao estetoscópio. Libera-se, então, a saida do ar pela bomba, bem devagar e observando-se a queda da coluna de mercúrio no medidor. Quando a artéria deixa de estar totalmente colabada um pequeno fluxo de sangue inicia sua passagem pela artéria provocando em ruído de esguicho (fluxo turbilionar). Neste momento anota-se a pressão máxima (sistólica). O ruído persistirá até que o sangue passe livremente pela artéria, sem nenhum tipo de garroteamento (fluxo laminar). Verifica-se no medidor este momento e teremos a pressão mínima (pressão diastólica). Em geral, medimos a pressão em milímetros de mercúrio (mmHg), sendo normal uma pressão diastólica (mínima) entre 60 e 80 mmHg (6 a 8 cmHg) e pressão sistólica entre 110 e 140 mmHg (11 a 14 cmHg) (cmHg = centímetros de mercúrio).

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Sintomatologia

A hipertensão arterial é considerada uma doença silenciosa, pois na maioria dos casos não são observados quaisquer sintomas no paciente. Quando estes ocorrem, são vagos e comuns a outras doenças, tais como dor de cabeça, tonteira, cansaço, enjôos, falta de ar e sangramentos nasais.

Esta falta de sintomas pode fazer com que o paciente esqueça de tomar o seu remédio ou até mesmo questione a sua necessidade, o que leva a grande número de complicações.

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Complicações da Hipertensão Arterial

O aumento contínuo da pressão arterial faz com que ocorram danos as artérias de diversas partes do organismo vivo. A Hipertensão Arterial é um fator de risco para Aterosclerose. Como qualquer artéria do corpo pode ser obstruída pela aterosclerose, virtualmente todos os orgão podem sofrer alterações decorrentes da hipertensão, sendo freqüentes:

no coração - o Infarto Agudo do Miocárdio (IAM), a miocardiopatia e a insuficiência cardíaca.

no cérebro - o Acidente vascular cerebral (AVC). nos rins - insuficiência renal. nos olhos - diminuição da visão e problemas na retina.

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Causas de Hipertensão Arterial

HAS primária. Na grande maioria dos casos a Hipertensão Arterial é considerada essencial, isto é, ela é uma doença por si mesma. Em 95% dos casos a causa da doença é desconhecida. Nesses pacientes ocorre aumento da rigidez das paredes arteriais, fato que é favorecido pela herança genética em 70% dos casos. Por essa razão é preciso verificar o histórico familiar do paciente, uma vez que, se seus pais ou parentes próximos são hipertensos, ele tem grandes probabilidades de desenvolver a doença.

HAS secundária. Ocorre quando um determinado fator causal predomina sobre os demais, embora os outros possam estar presentes.

– HAS por Doença do parênquima renal. – HAS Renovascular. HAS Renovascular é a provocada por algum problema nas artérias renais. De maneira

reacional, o rim afetado produz substâncias hipertensoras. A correção do problema arterial pode diminuir a pressão arterial.

– HAS por Aldosteronismo primário. – HAS relacionada a Gestação. – HAS relacionada ao uso de Medicamentos.

• HAS relacionada ao uso de Anti-concepcionais. • HAS relacionada ao uso de Corticosteroides. • HAS relacionada ao uso de Anti-inflamatórios.

– HAS relacionada a Feocromocitoma. Feocromocitoma é um tumor que produz substâncias vasoconstrictoras que aumentam a pressão arterial, produzem taquicardia, cefaléia e sudorese. A retirada deste tumor pode diminuir a pressão arterial.

– HAS relacionada a outras causas.

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Tratamento

Embora não exista cura para a Hipertensão Arterial Sistêmica, é possível um controle eficaz, baseado quer na reformulação de hábitos de vida, quer em medicação, permitindo ao paciente uma melhor qualidade de vida.

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Medidas não farmacológicas

Certas medidas não relacionadas a medicamentos são úteis no manejo da Hipertensão Arterial, tais como

Moderação da ingesta de sal (Cloreto de sódio) e álcool (Etanol).

Aumento na ingesta de alimentos ricos em potássio. Prática regular de atividade física. Administração do estresse; Manutenção do peso ideal (IMC entre 20 e 25 kg/m²). Minimizar o uso de medicamentos que possam elevar a

pressão arterial, como Anticoncepcionais orais e Anti-inflamatórios.

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Medidas farmacológicas

Nos casos que necessitam de medicamentos, são utilizadas várias classes de fármacos, isolados ou associados. Entre outras possibilidades à disposição dos pacientes sob prescrição médica, encontram-se:

Diuréticos Inibidores do sistema nervoso simpático

– Drogas de ação central – Drogas de ação intermediária

• Bloqueadores gangionares • Bloqueadores pós-ganglionares

– Drogas de ação periférica • Antagonistas alfa adrenérgicos • Antagonistas beta adrenérgicos

Inibidores de endotelina Antagonistas dos canais de cálcio Inibidores da enzima conversora da angiotensina II Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II Vasodilatadores direitos Nitratos

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IECAs

Os IECAs ou Inibidores da Enzima de Conversão da Angiotensina são fármacos usados no tratamento da hipertensão arterial, os IECAs produzem vasodilatação periférica, diminuindo a pressão arterial, ou seja, são agentes anti-hipertensivos ,reduzem a pressão arterial através da dilatação das artérias.

Farmacologia-Os IECAs são compostos que inibem a enzima conversora da angiotensina que converte a angiotensina I em angiotensina II. A angiotensina II é um potente vasoconstritor e estimula a produção de Aldosterona, que promove a retenção de sodio e agua. A enzima é estimulada pela secreção de renina pelos rins quando estes reagem a diminuição da sua perfusão sanguinea. Ao inibir essa enzima, os IECAs produzem vasodilatação periférica, diminuindo a pressão arterial.

O volume de sangue no corpo aumenta e a pressão arterial também. Por outro lado, se a função de bombeamento de sangue do coração diminui, se as artérias dilatarem ou se houver perda de líquido do sistema, a pressão arterial é reduzida.

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Aldosterona

Muito importante no controle do volume e composição dos líquidos corporais. A aldosterona é um corticóide mineral potente cuja síntese e liberação é controlada pelo sistema renina-angiotensina do corpo. Promove a reabsorção do sódio no túbulo distal do rim(os rins também podem elevar a pressão arterial secretando a enzima renina, a qual estimula a produção do hormônio angiotensina, o qual, por sua vez, desencadeia a liberação do hormônio aldosterona) tendo resultado a secreção do potássio junto com a retenção de sódio, que controla o volume circulante no sangue.

A overprodução e a secreção crônica da aldosterona conduzem à hipertensão.

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Ações fisiológicasda Aldosterona

Aumento da natremia (concentração de sódio no sangue) Transporte ativo de sódio da célula tubular renal para o espaço

extracelular Reabsorção passiva de sódio do filtrado urinário Diminuição da calemia (concentração de potássio no sangue) Aumento da reabsorção de cloro do filtrado urinário Aumento da excreção de potássio para o filtrado urinário Aumento do pH do sangue ou alcalose Secreção de ions de hidrogênio para o filtrado urinário Aumento da pressão arterial e da volemia (volume de sangue

circulante) Aumento de reabsorção de água

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Regulação da Pressão Arterial: Sistema Renina-Angiotensina- Aldosterona

Uma queda na pressão arterial (1) provoca a liberação de renina, uma enzima renal. Por sua vez, a renina (2) ativa a angiotensina (3), um hormônio que provoca contração das paredes musculares das pequenas artérias (arteríolas), aumentando a pressão arterial. A angiotensina também desencadeia a liberação do hormônio aldosterona pelas glândulas adrenais (4), provocando a retenção de sal (sódio) e a excreção de potássio. O sódio promove a retenção de água e, dessa forma, provoca a expansão do volume sangüíneo e o aumento da pressão arterial.

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Objetivos  dos Hipertensivos

O objetivo primordial do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade (índice da doença numa região)e da mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso, aumentadas em decorrência dos altos níveis tensionais, sendo utilizadas tanto medidas não-medicamentosas isoladas como associadas a medicamentos anti-hipertensivos. 

Assim, os agentes anti-hipertensivos a serem utilizados no tratamento do paciente hipertenso devem permitir não somente a redução dos níveis tensionais, mas também a redução da taxa de eventos mórbidos cardiovasculares fatais e não-fatais. 

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Classes de anti-hipertensivos

• Diuréticos • Inibidores adrenérgicos  • Vasodilatadores diretos  • Inibidores da enzima conversora da

angiotensina  • Antagonistas dos canais de cálcio  • Antagonistas do receptor da angiotensina

II 

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Diuréticos

Os Diuréticos são o grupo de fármacos que atuam no Rim, aumentando o volume a grau de diluição da urina. Eles depletam os niveis de água e cloreto de sódio sanguíneos, sendo usados no tratamento da hipertensão arterial, insuficiência renal, insuficiência cardiaca ou cirrose do fígado.

Há dois tipos de diuréticos, os que atuam directamente nos túbulos renais, modificando a sua actividade secretora e absorvente; e aqueles que modificam o conteúdo do filtrado glomerular, dificultando indiretamente a reabsorção da água e sal.

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Hidroclorotiazida

Diurético .Mecanismo de ação- Inibe a reabsorção de sódio no tubo distal,aumentando a secreção de sódio e água pelo rim.

Usado principalmente na hipertensão arterial. Antigamente utilizado em altas doses (>50 mg) provocava complicações como hipopotassemia, hiperuricemia e outros distúrbios metabólicos.

Hoje, com o uso de doses menores (12,5 e 25 mg), possui um perfil de efeitos colaterais semelhante ao placebo.

Cuidados de Enfermagem- Se ocorrer desconforto GI,use nas refeições;para evitar distúrbios do sono,administre pela manhã,pois aumenta a eliminação de urina,pese o paciente diariamente,oriente o paciente para sinais de hipocalemia,tais como fraqueza e câimbra muscular;oriente a uma nutrição rica em potássio,tomate,banana,frutos cítricos).Mas também previne mais complicações cardiovasculares (AVC e IAM) que outras drogas.

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Furosemida(lasix)

Diurético que tem ação em todas as regiões do néfron,túbulo distal,com predomínio de ação no segmento da alça de Henle.

Posologia:20 mg Dose Diária:1/2 vezes ao dia Cuidados de enfermagem – Administre nas refeições para evitar

desconforto GI e pela manhã para evitar perturbações do sono,proteja a droga da luz,pois pode ocorrer descoloração,neste caso não use a droga,não use a droga diluída após 24 h,monitorize balanço hídrico,peso diário,hidratação,função hepática,orientar a uma dieta rica em potássio,oriente o paciente a levantar-se lentamente para evitar hipotensão postural,oriente o paciente para sinais de toxidade(zumbido,dor abdominal,dor de garganta e febre);Administração IV em SG e infundida lentamente 2 a 3 min.

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 Betabloquedores

O mecanismo anti-hipertensivo, complexo, envolve diminuição do débito cardíaco (ação inicial), redução da secreção de renina, readaptação dos barorreceptores e diminuição das catecolaminas nas sinapses nervosas. Esses medicamentos são eficazes como monoterapia, tendo sido comprovada sua eficácia na redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares. Aqueles com atividade simpatomimética intrínseca são úteis em gestantes hipertensas e em pacientes com feocromocitoma. Constituem a primeira opção na hipertensão arterial associada a doença coronariana ou arritmias cardíacas. São úteis em pacientes com síndrome de cefaléia de origem vascular (enxaqueca). Entre as reações indesejáveis dos betabloqueadores destacam-se: broncoespasmo, bradicardia excessiva (inferior a 50 bat/min), distúrbios da condução atrioventricular, depressão miocárdica, vasoconstrição periférica, insônia, pesadelos, depressão psíquica, astenia e disfunção sexual. Do ponto de vista metabólico, podem acarretar intolerância à glicose, hipertrigliceridemia e redução do HDL-colesterol. A importância clínica das alterações lipídicas induzidas pelos betabloqueadores ainda não está comprovada. A suspensão brusca desses bloqueadores pode provocar hiperatividade simpática, com hipertensão rebote e/ou manifestações de isquemia miocárdica. Os betabloqueadores são formalmente contra-indicados em pacientes com asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e bloqueio atrioventricular de 2o e 3o graus. Devem ser utilizados com cautela em pacientes com doença arterial obstrutiva periférica.

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Propanolol

Mecanismo de ação-bloqueadora dos receptores b-adrenérgico,diminui a excitabilidade cardíaca,consumo cardíaco,libera renina e diminui a PA

Posologia:Mínima 40/máxima 240 Dose diária:2/3 vezes ao dia Cuidados de enfermagem - para administrar IV,diluir 1 ampola em 10

ml SG 5%,ou SF 0,9% infundir em 10 a 15 min,tenha a disposição carro de parada,caso ocorra hipotensão,administrar com alimentos para diminuir desconforto GI,orientar o paciente a não fumar e não ingerir bebidas alcoólicas,pois diminui o nível sanguíneo da droga e interfere na excreção,comunique ao médico sangramento,choro,depressão,dispnéia,edema de extremidade,bradicardia,confusão,dor de garganta,em pacientes diabéticos,pode mascarar os sinais de hipoglicemia,monitorize-a.

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Atenonol

Posologia:Mínima 25,50mg e Máxima 100 mg Dose diária:1/2 vezes ao dia Mecanismo de ação - bloqueia os receptores b-

adrenérgicos,diminuindo o débito cardíaco,o consumo de O2 e a secreção de renina.

Indicação-Hipertensão e angina pectoris. Cuidados de enfermagem- não administrar a droga caso a

freqüência do pulso seja inferior a 60 bpm,orientar o paciente a não interromper subitamente o uso da droga,pois pode causar angina e IAM,usar a droga nas refeições para evitar reação no trato gastrintestinal.

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Inibidores da enzima conversora da angiotensina 

O mecanismo de ação dessas substâncias é fundamentalmente dependente da inibição da enzima conversora, bloqueando, assim, a transformação da angiotensina I em II no sangue e nos tecidos. São eficazes como monoterapia no tratamento da hipertensão arterial. 

Também reduzem a morbidade e a mortalidade de pacientes hipertensos com insuficiência cardíaca, e de pacientes com infarto agudo do miocárdio, especialmente daqueles com baixa fração de ejeção. Quando administrados a longo prazo, os inibidores da ECA retardam o declínio da função renal em pacientes com nefropatia diabética e de outras etiologias. 

Entre os efeitos indesejáveis, destacam-se tosse seca, alteração do paladar e reações de hipersensibilidade (erupção cutânea, edema angioneurótico). Em indivíduos com insuficiência renal crônica, podem induzir hiperpotassemia. Em pacientes com hipertensão renovascular bilateral ou com rim único, podem promover redução da filtração glomerular com aumento dos níveis séricos de uréia e creatinina. 

Seu uso em pacientes com função renal reduzida pode se acompanhar de aumento dos níveis séricos de creatinina. Entretanto, a longo prazo, prepondera o efeito nefroprotetor dessas drogas. 

Em associação com diurético, a ação anti-hipertensiva dos inibidores da ECA é magnificada, podendo ocorrer hipotensão postural. 

Seu uso é contra-indicado na gravidez. Em adolescentes e mulheres jovens em idade fértil e que não façam uso de método anticoncepcional medicamente aceitável, o emprego dos inibidores da ECA deve ser cauteloso devido ao risco de malformações fetais. 

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Captopril(IECA)

Mecanismo de ação-inibe a conversão de angiotensina I em angiotensina II,vasodilatador potente.Reduz a formação de angiotensina II,diminuindo a resistência arterial periférica.Reduz a retenção de sódio e água,diminuindo a PA.

Indicação-Hipertensão,ICC e IAM. Cuidados de enfermagem- Pode ocorrer cefaléia nos primeiros dias de terapia,oriente o

paciente a levantar-se lentamente da cama;comunicar ao médico a ocorrência de síncope para que a droga seja suspensa;oriente o paciente a evitar locais quantes e exercícios no verão,usar a droga 1h antes ou 2h após as refeições,pois alçimentos podem diminuir a absorção da droga. Administrado por via oral, o captopril sofre rápida absorção e tem biodisponibilidade de cerca de 65%. As concentrações plasmáticas máximas são observadas em 1 hora e o fármaco é rapidamente depurado. A maior parte do fármaco é eliminada na urina, 40-50% na forma de captopril e o restante como dímeros de dissulfeto de captopril-cisteína. A dose oral de captopril varia de 6,25 – 150mg de 2 a 3 vezes ao dia, sendo as doses de 6,25mg 3x/dia e 25mg 2x/dia apropriadas para o início da terapia para insuficiência cardíaca e a hipertensão, respectivamente. A maioria dos pacientes não deve receber doses diárias superiores a 150mg. Como o alimento diminui a biodisponibilidade oral do captopril em 25-30%, o fármaco deve ser administrado uma hora antes das refeições.

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Enalapril(IECA)

Após administração oral, é rapidamente absorvido . Pode ser usado isoladamente como terapia inicial ou associado à outros antihipertensivos, particularmente os diuréticos. Enalapril inibe a formação de Angiotensina II, um potente vasoconstritor (substância que diminui o calibre dos vasos sangüíneos e aumenta a pressão arterial), que também estimula a secreção de Aldosterona (substância responsável pela retenção de água e sódio no organismo). Portanto, a inibição da IECA resulta em um nível plasmático diminuído de Angiotensina II, e como conseqüência, leva à uma diminuição da atividade vasopressora e diminuição da secreção da Aldosterona (o que pode resultar em discreto aumento nos níveis séricos do potássio). Através desta ação, o Maleato de Enalapril pode também facilitar o trabalho do coração, tornando-o mais eficiente, o que é importante em casos de insuficiência cardíaca. O início da ação do Maleato de Enalapril é suave e gradativo; inicia-se dentro de uma hora e seus efeitos geralmente continuam por 24 horas.

Posologia: mínima 5/máxima 40 –dose:1/2 vezes ao dia

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Referências Bibliográficas

- The Merck Manual on line - Site da Merck

     III Consenso Brasileiro de Hipertensão Arterial

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