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A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 1/27 Aplicações e métodos para programação semi-infinita e optimização multi-local A. Ismael F. Vaz Departamento de Produção e Sistemas Escola de Engenharia, Universidade do Minho [email protected] Edite M.G.P. Fernandes Eugénio C. Ferreira Luís N. Vicente Trabalhos parcialmente suportados pela FCT (POCI/MAT/58957/2004, POCI/MAT/59442/2004) e centro de investigação Algoritmi

Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

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Page 1: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 1/27

Aplicações e métodos para programaçãosemi-infinita e optimização multi-local

A. Ismael F. VazDepartamento de Produção e Sistemas

Escola de Engenharia, Universidade do Minho

[email protected]

Edite M.G.P. FernandesEugénio C. Ferreira

Luís N. Vicente

Trabalhos parcialmente suportados pela FCT (POCI/MAT/58957/2004, POCI/MAT/59442/2004) e centro de investigação Algoritmi

Page 2: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Conteúdo❖ Conteúdo

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 2/27

Conteúdo

● Programação semi-infinita (PSI)✦ Definição e notação✦ Métodos para PSI

● Casos práticos✦ Poluição atmosférica✦ Controlo óptimo

● Optimização global e multi-local✦ Colónia de partículas (Particle Swarm) em optimização

global✦ Colónia de partículas em optimização multi-local

Page 3: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Conteúdo❖ Conteúdo

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 2/27

Conteúdo

● Programação semi-infinita (PSI)✦ Definição e notação✦ Métodos para PSI

● Casos práticos✦ Poluição atmosférica✦ Controlo óptimo

● Optimização global e multi-local✦ Colónia de partículas (Particle Swarm) em optimização

global✦ Colónia de partículas em optimização multi-local

Page 4: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Conteúdo❖ Conteúdo

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 2/27

Conteúdo

● Programação semi-infinita (PSI)✦ Definição e notação✦ Métodos para PSI

● Casos práticos✦ Poluição atmosférica✦ Controlo óptimo

● Optimização global e multi-local✦ Colónia de partículas (Particle Swarm) em optimização

global✦ Colónia de partículas em optimização multi-local

Page 5: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 3/27

Programação semi-infinita

Page 6: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 4/27

Notação

Um problema de PSI tem a seguinte formulação

minx∈Rn

f(x)

s.a gi(x, t) ≤ 0, i = 1, . . . , m

∀t ∈ T ⊂ Rp,

onde f(x) é a função objectivo e gi(x, t), i = 1, . . . , m, são asfunções das restrições infinitas.

Page 7: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 4/27

Notação

Um problema de PSI tem a seguinte formulação

minx∈Rn

f(x)

s.a gi(x, t) ≤ 0, i = 1, . . . , m

∀t ∈ T ⊂ Rp,

onde f(x) é a função objectivo e gi(x, t), i = 1, . . . , m, são asfunções das restrições infinitas.

Um ponto admissível (x) tem que satisfazer:

gi(x, t) ≤ 0, i = 1, . . . , m, ∀t ∈ T

significando que máximo global de gi tem de ser menor ouigual a zero.

Page 8: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 5/27

Um exemplo simples ( n = 1, m = 1 e p = 1)

minx∈Rn

x2

s.ax

tsin(t) −

x

10≤ 0

∀t ∈ [2π, 10π]

5 10 15 20 25 30 35−0.6

−0.5

−0.4

−0.3

−0.2

−0.1

0

0.1

t

g(3,

t)

g(3, t) = 3

tsin(t) − 3

10

x = 3 é admissível?

Page 9: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 6/27

Um exemplo simples - conclusões

A simples verificação de admissibilidade implica a resolução(aproximada) de m problemas de optimização global

maxt∈T

gi(x, t)

Page 10: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 6/27

Um exemplo simples - conclusões

A simples verificação de admissibilidade implica a resolução(aproximada) de m problemas de optimização global

maxt∈T

gi(x, t)

Optimização Global

Page 11: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 6/27

Um exemplo simples - conclusões

A simples verificação de admissibilidade implica a resolução(aproximada) de m problemas de optimização global

maxt∈T

gi(x, t)

Optimização GlobalPara garantir a convergência de alguns métodos para PSI énecessário calcular todos os óptimos (máximos) locais dosproblemas anteriores.

Page 12: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 6/27

Um exemplo simples - conclusões

A simples verificação de admissibilidade implica a resolução(aproximada) de m problemas de optimização global

maxt∈T

gi(x, t)

Optimização GlobalPara garantir a convergência de alguns métodos para PSI énecessário calcular todos os óptimos (máximos) locais dosproblemas anteriores.

Optimização Multi-Local

Page 13: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 7/27

Métodos para PSI

Métodos de discretização - São métodos que discretizam odomínio T, por exemplo, numa grelha de pontos. No exemploanterior, a discretização do domínio [2π, 10π] com um passo degrelha de 0.01 origina um problema finito com 10π−2π

0.01≈ 21513

restrições. (Uma única restrição do tipo infinito!!!)

Page 14: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 7/27

Métodos para PSI

Métodos de discretização - São métodos que discretizam odomínio T, por exemplo, numa grelha de pontos. No exemploanterior, a discretização do domínio [2π, 10π] com um passo degrelha de 0.01 origina um problema finito com 10π−2π

0.01≈ 21513

restrições. (Uma única restrição do tipo infinito!!!)

Métodos das trocas - São métodos que resolvemaproximadamente o problema multi-local incluindo e/ouremovendo (trocas) restrições do problema finito. (Inserindoplanos de corte - Programação linear).

Page 15: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Programaçãosemi-infinita❖ Notação❖ Um exemplo

simples (n = 1,m = 1 e p = 1)

❖ Um exemplosimples -conclusões

❖ Métodos para PSI

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 7/27

Métodos para PSI

Métodos de discretização - São métodos que discretizam odomínio T, por exemplo, numa grelha de pontos. No exemploanterior, a discretização do domínio [2π, 10π] com um passo degrelha de 0.01 origina um problema finito com 10π−2π

0.01≈ 21513

restrições. (Uma única restrição do tipo infinito!!!)

Métodos das trocas - São métodos que resolvemaproximadamente o problema multi-local incluindo e/ouremovendo (trocas) restrições do problema finito. (Inserindoplanos de corte - Programação linear).

Métodos de redução - São métodos que resolvem oproblema multi-local e usam as soluções como restrições noproblema finito. No exemplo anterior com 5 máximos (atençãoao extremo!) resolveria um problema com 5 restrições.

Page 16: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Casos de estudo

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 8/27

Casos de estudo

Page 17: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Poluiçãoatmosférica❖ Redução da

poluição❖ Modelo de

dispersão❖ Suposições❖ Formulação

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 9/27

Redução da poluição

H∆

Y

X

Z

Hh

θ

da

b(a, b) posição da chaminé

d diâmetro interno

h altura

∆H elevação do penacho

H = h + ∆H altura efectiva

θ direcção do vento

Page 18: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Poluiçãoatmosférica❖ Redução da

poluição❖ Modelo de

dispersão❖ Suposições❖ Formulação

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 10/27

Modelo de dispersão

Assumindo uma dispersão com distribuição Gaussiana, aconcentração da poluição nas posições x, y e z de uma fonteemissora contínua com altura efectiva da chaminé de H, édada por

C(x, y, z,H) =Q

2πσyσzUe− 1

2

Y

σy

�2 (

e−12 (

z−H

σz)2

+ e−12 (

z+H

σz)2)

onde Q (gs−1) é a taxa de emissão uniforme da poluição, U(ms−1) é a velocidade média do vento, σy (m) e σz (m) são osdesvios padrões no plano horizontal e vertical,respectivamente. Y = (x − a) sin(θ) + (y − b) cos(θ) indica umadeslocação da fonte para a posição (a, b) e uma rotação de θ

(direcção do vento, 0 ≤ θ ≤ 2π).σy e σz são dependentes de X dado porX = (x − a) cos(θ) − (y − b) sin(θ).

Page 19: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Poluiçãoatmosférica❖ Redução da

poluição❖ Modelo de

dispersão❖ Suposições❖ Formulação

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 11/27

Suposições

● Elevação do penacho dado pela equação de Holland;● Assumindo n fontes distribuídas numa região;● Ci é a contribuição da fonte i para a concentração total;● Gás quimicamente inerte.

Page 20: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Poluiçãoatmosférica❖ Redução da

poluição❖ Modelo de

dispersão❖ Suposições❖ Formulação

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 12/27

Formulação

Minimizando a redução da poluição enquanto se mantém onível da concentração da poluição abaixo de um patamar podeser formulado como o seguinte problema de PSI

minu∈Rn

n∑

i=1

piri

s.a g(u, v ≡ (x, y)) ≡

n∑

i=1

(1 − ri)Ci(x, y, 0,Hi) ≤ C0

∀v ∈ R ⊂ R2,

Atenção à notação

Formulação PSI

u x

x t1

y t2

v t

where u = (r1, . . . , rn) é a redução da poluição e pi,i = 1, . . . , n, é o custo associado à fonte i (limpar ou nãoproduzir).

Page 21: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Control óptimo❖ Formulação geral❖ Caso particular

de processosemi-contínuo

❖ Abordagem paraa resolução

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 13/27

Formulação geral

O problema de controlo óptimo na forma geral é

max J(tf )

s.a x = f(x, u, t)

x ≤ x(t) ≤ x

u ≤ u(t) ≤ u

∀t ∈ [t0, tf ]

em que x são as variáveis de estado, u são as variáveis decontrolo (funções do tempo t), t0, tf são o tempo inicial e final,respectivamente, e

J(tf ) = ϕ(x(tf ), tf ) +

∫ tf

t0

φ(x, u, t)dt,

onde ϕ é o índice de desempenho das variáveis de estado notempo final tf e φ é o índice de desempenho integrada durantea operação.

Page 22: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Control óptimo❖ Formulação geral❖ Caso particular

de processosemi-contínuo

❖ Abordagem paraa resolução

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 14/27

Caso particular de processo semi-contínuo

Problema de optimização do processo semi-contínuo deprodução de Etanol.O problema de optimização é: (t0 = 0 e tf = 61.2 dias)

maxu(t)

J(tf ) ≡ x3(tf )x4(tf )

s.adx1

dt= g1x1 − u

x1

x4

dx2

dt= −10g1x1 + u

150 − x2

x4

dx3

dt= g2x1 − u

x3

x4

dx4

dt= u

0 ≤ x4(tf ) ≤ 200

0 ≤ u(t) ≤ 12

∀t ∈ [t0, tf ]

com

g1 =�

0.408

1 + x3/16

��x2

0.22 + x2

g2 =

�1

1 + x3/71.5

��

x2

0.44 + x2

onde x1, x2 e x3 são as con-

centrações da massa celular, sub-strato e produto (g/L), e x4 é o vol-

ume (L). As condições iniciais são:

x(t0) = (1, 150, 0, 10)T .

Page 23: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Control óptimo❖ Formulação geral❖ Caso particular

de processosemi-contínuo

❖ Abordagem paraa resolução

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 15/27

Abordagem para a resolução

● As restrições nas variáveis de estado são incluídas nafunção objectivo através de uma função de penalidadeinfinita.

J(tf ) =

{

J(tf ) if x ≤ x(t) ≤ x, ∀t ∈ [t0, tf ]

−∞ caso contrário

● As restrições nas variáveis de controlo são aproximadas porsplines lineares

u ≤ wi ≤ u.

em que wi são os nós da spline linear.(O problema deixa de ser semi-infinito.)

● Solução da equação diferencial com o CVODE.● Problemas codificados em AMPL.

Page 24: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Control óptimo❖ Formulação geral❖ Caso particular

de processosemi-contínuo

❖ Abordagem paraa resolução

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 15/27

Abordagem para a resolução

● As restrições nas variáveis de estado são incluídas nafunção objectivo através de uma função de penalidadeinfinita.

J(tf ) =

{

J(tf ) if x ≤ x(t) ≤ x, ∀t ∈ [t0, tf ]

−∞ caso contrário

● As restrições nas variáveis de controlo são aproximadas porsplines lineares

u ≤ wi ≤ u.

em que wi são os nós da spline linear.(O problema deixa de ser semi-infinito.)

● Solução da equação diferencial com o CVODE.● Problemas codificados em AMPL.

Page 25: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Control óptimo❖ Formulação geral❖ Caso particular

de processosemi-contínuo

❖ Abordagem paraa resolução

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 15/27

Abordagem para a resolução

● As restrições nas variáveis de estado são incluídas nafunção objectivo através de uma função de penalidadeinfinita.

J(tf ) =

{

J(tf ) if x ≤ x(t) ≤ x, ∀t ∈ [t0, tf ]

−∞ caso contrário

● As restrições nas variáveis de controlo são aproximadas porsplines lineares

u ≤ wi ≤ u.

em que wi são os nós da spline linear.(O problema deixa de ser semi-infinito.)

● Solução da equação diferencial com o CVODE.● Problemas codificados em AMPL.

Page 26: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Control óptimo❖ Formulação geral❖ Caso particular

de processosemi-contínuo

❖ Abordagem paraa resolução

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 15/27

Abordagem para a resolução

● As restrições nas variáveis de estado são incluídas nafunção objectivo através de uma função de penalidadeinfinita.

J(tf ) =

{

J(tf ) if x ≤ x(t) ≤ x, ∀t ∈ [t0, tf ]

−∞ caso contrário

● As restrições nas variáveis de controlo são aproximadas porsplines lineares

u ≤ wi ≤ u.

em que wi são os nós da spline linear.(O problema deixa de ser semi-infinito.)

● Solução da equação diferencial com o CVODE.● Problemas codificados em AMPL.

Page 27: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Optimização globale multi-local

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 16/27

Optimização global e multi-local

Page 28: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 17/27

O Paradigma da colónia de partículas (CP)

Os algoritmos baseados em colónia de partículas tentamimitar o comportamento social de uma população (colónia) deindivíduos (partículas).

O comportamento de um indivíduo é uma combinação da suaexperiência passada (influência cognitiva) e da experiência dasociedade (influência social).

No contexto da optimização, uma partícula p, no instante t, érepresentada pela sua posição actual (xp(t)), a sua melhorposição de sempre (yp(t)) e uma velocidade de viagem (vp(t)).

Page 29: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 18/27

Nova posição e velocidade

A nova posição da partícula é actualizada por

xp(t + 1) = xp(t) + vp(t + 1),

onde vp(t + 1) é a nova velocidade dada por

vpj (t+1) = ι(t)vp

j (t)+µω1j(t)(

ypj (t) − x

pj (t)

)

+νω2j(t)(

yj(t) − xpj (t)

)

,

para j = 1, . . . , n.

● ι(t) é o factor de inércia● µ é o parâmetro cognitivo e ν é o parâmetro social● ω1j(t) e ω2j(t) são números aleatórios obtidos da

distribuição uniforme (0, 1).

Page 30: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 18/27

Nova posição e velocidade

A nova posição da partícula é actualizada por

xp(t + 1) = xp(t) + vp(t + 1),

onde vp(t + 1) é a nova velocidade dada por

vpj (t+1) = ι(t)vp

j (t)+µω1j(t)(

ypj (t) − x

pj (t)

)

+νω2j(t)(

yj(t) − xpj (t)

)

,

para j = 1, . . . , n.

● ι(t) é o factor de inércia● µ é o parâmetro cognitivo e ν é o parâmetro social● ω1j(t) e ω2j(t) são números aleatórios obtidos da

distribuição uniforme (0, 1).

Page 31: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 18/27

Nova posição e velocidade

A nova posição da partícula é actualizada por

xp(t + 1) = xp(t) + vp(t + 1),

onde vp(t + 1) é a nova velocidade dada por

vpj (t+1) = ι(t)vp

j (t)+µω1j(t)(

ypj (t) − x

pj (t)

)

+νω2j(t)(

yj(t) − xpj (t)

)

,

para j = 1, . . . , n.

● ι(t) é o factor de inércia● µ é o parâmetro cognitivo e ν é o parâmetro social● ω1j(t) e ω2j(t) são números aleatórios obtidos da

distribuição uniforme (0, 1).

Page 32: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 18/27

Nova posição e velocidade

A nova posição da partícula é actualizada por

xp(t + 1) = xp(t) + vp(t + 1),

onde vp(t + 1) é a nova velocidade dada por

vpj (t+1) = ι(t)vp

j (t)+µω1j(t)(

ypj (t) − x

pj (t)

)

+νω2j(t)(

yj(t) − xpj (t)

)

,

para j = 1, . . . , n.

● ι(t) é o factor de inércia● µ é o parâmetro cognitivo e ν é o parâmetro social● ω1j(t) e ω2j(t) são números aleatórios obtidos da

distribuição uniforme (0, 1).

Page 33: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 19/27

A melhor partícula da colónia

y(t) é a posição da partícula com melhor valor de sempre dafunção objectivo, i.e.,

y(t) = arg mina∈A

f(a)

A ={

y1(t), . . . , ys(t)}

.

onde s é o tamanho da população.

Page 34: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 19/27

A melhor partícula da colónia

y(t) é a posição da partícula com melhor valor de sempre dafunção objectivo, i.e.,

y(t) = arg mina∈A

f(a)

A ={

y1(t), . . . , ys(t)}

.

onde s é o tamanho da população.

Do ponto de vista algorítmico apenas é necessário guardar oíndice da partícula que obteve o melhor valor da funçãoobjectivo.

Page 35: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Colónia departículas❖ O Paradigma da

colónia departículas (CP)

❖ Nova posição evelocidade

❖ A melhorpartícula dacolónia

❖ Resultados❖ Profiles

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 20/27

Resultados

Problemas de controlo óptimo em processos semi-contínuos.

MLOCPSOA ReportadosProblem NT J(tf ) tf J(tf ) tf

penicillin 1 121.63 132.00 87.99 132.00ethanol 1 20490.40 61.20 20839.00 61.17chemotherapy 1 16.28 84.00 17.48 84.00hprotein 1 18.73 15.00 32.40 15.00rprotein 2 2.77 10.00 0.80 10.00

Resultados numéricos com o solver MLOCPSOA (semoptimização multi-local).

Page 36: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 21/27

Profiles

0 10 20 30 40 50 60 700

50

100

150

200Profile de estado

t

Est

ado

X1 − Massa celularX2 − SubstratoX3 − ProdutoX4 − Volume

0 10 20 30 40 50 60 700

1

2

3

4

5

6

7

8Profile de controlo

t

Con

trol

o

u − Alimentação

Page 37: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

MLPSO❖ CP para

optimizaçãomulti-local

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 22/27

CP para optimização multi-local

A equação da velocidade é modificada para

vpj (t + 1) = ι(t)vp

j (t) + µω1j(t)(

ypj (t) − x

pj (t)

)

+ νω2j(t) (D)) ,

para j = 1, . . . , n, em que D é uma direcção de subida(descida).

A inclusão da direcção de subida local na equação davelocidade permite que cada partícula seja conduzida para umóptimo local.

Page 38: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Optimização global❖ PSwarm - Pattern

Swarm❖ Resultados

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 23/27

PSwarm - Pattern Swarm

PSwarm é um algoritmo que combina a técnica de colónia departículas com a procura em padrão.Quando a colónia de partículas não é capaz de progredir aprocura em padrão é utilizada para refinar a solução.

Page 39: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 24/27

Resultados

1 2 3 4 5 6 7 8 9 100

0.2

0.4

0.6

0.8

1Best objective value of 30 runs with maxf=1000 (7500)

τ

ρ

ASAPSwarmPGAPackDirectMCS

100 200 300 400 500 6000

0.2

0.4

0.6

0.8

1

τ

ρ

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Contribuições❖ Contribuições

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Contribuições

Publicações● 20 palestras em conferências nacionais e internacionais.● 18 resumos em conferências nacionais e internationais● 19 trabalhos completos (revistas nacionais e internacionais -

conferências internacionais).

Futuro● A particle swarm pattern search method for bound

constrained nonlinear optimization - ISMP 2006.● Optimal control in fed-batch fermentation processes with

particle swarm optimization - SEIO 2006.

Entre outros em progresso.

Page 41: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Trabalho futuro❖ Trabalho futuro

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Trabalho futuro

● Controlo óptimo - Splines cúbicas para aproximar astrajectórias (é um problema de PSI);

● Optimização multi-local - Novas direcções de procura local;● PSwarm - Paralelismo e inclusão de restrições.

Page 42: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Trabalho futuro❖ Trabalho futuro

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 26/27

Trabalho futuro

● Controlo óptimo - Splines cúbicas para aproximar astrajectórias (é um problema de PSI);

● Optimização multi-local - Novas direcções de procura local;● PSwarm - Paralelismo e inclusão de restrições.

Page 43: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Trabalho futuro❖ Trabalho futuro

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 26/27

Trabalho futuro

● Controlo óptimo - Splines cúbicas para aproximar astrajectórias (é um problema de PSI);

● Optimização multi-local - Novas direcções de procura local;● PSwarm - Paralelismo e inclusão de restrições.

Page 44: Aplicações e métodos para programação semi-infinita e

Fim❖ Fim

A. Ismael F. Vaz ISEP, Porto, 16 Fevereiro, 2006 - p. 27/27

Fim

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