31
Conhecer a constituição dos diferentes tipos de células e compreender as diferenças entre procariontes e eucariontes: Seres procariontes (com células procarióticas) são células de estrutura muito simples, de reduzidas dimensões e sem sistemas endomembranares, nomeadamente: sem invólucro nuclear. Um exemplo destes seres são as bactérias. Constituem-se por: -Cápsula exterior; -Parede celular; -membrana celular; -Citoplasma [que dá abrigo a um nucleoide no qual está repartido o material genético, e a ribossomas espalhados por todo o hialoplasma] -Flagelos ou cílios locomotores. OS SERES PROCARIONTES NÃO TÊM NUCLEO PERFEITAMENTE DEFENIDO, NEM DEMAIS ORGANELOS INTERIORES Os Seres Eucariontes : (com células eucarióticas), têm estruturas muito mais complexas com organelos interiores a desempenhar varias funções vitais para a sobrevivência da célula [lembrando um pequeno complexo industrial] Estes seres podem ser animais ou vegetais. e a diferença reside: na parede celular e cloroplastos nos vegetais (coisas que as células eucarióticas animais não possuem) Tanto as células eucarióticas vegetais como as células eucarióticas animais possuem em comum: -REG: Retículo endoplasmático rugoso (intervêm na síntese proteica- produz e transporta proteínas- e tem ribossomas pegadados a ele. Também fabrica e envia para o complexo de golgi as enzimas que irão constituir o interior dos lisossomas) -REL: Retículo endoplasmático liso (intervêm na síntese lipídica-produz lípidos- e não tem ribossomas pegados a ele) Complexo de golgi (intervêm em fenómenos de secreção. No seu interior amadurecem os lisossomas, logo são expulsos para intervir na digestão intracelular) -Lisossomas pequenas vesículas esféricas que se destacam do complexo de Golgi ( Produzidas no retículo endoplasmatico rugoso [REG] entram no complexo de Golgi onde amadurecem e do qual se irão desprender. São os locais onde se vão acumular enzimas digestivas. (posteriormente vão fundir-se com partículas com partículas envaginadas por "endocitose" para as descompor mais facilmente) Ou seja; os Lisossomas intervêm na digestão intracelular. -Mitocôndrias: São vesículas onde se realizam os fenómenos de respiração aeróbica, e onde existe ADN de natureza procariótica.

apontamentos biologia maioresde23

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Apontamentos

Citation preview

  • Conhecer a constituio dos diferentes tipos de clulas e

    compreender as diferenas entre procariontes e eucariontes:

    Seres procariontes (com clulas procarit icas) so clulas de estrutura muito

    simples, de reduzidas dimenses e sem sistemas endomembranares,

    nomeadamente: sem invlucro nuclear. Um exemplo destes seres so as bactrias.

    Constituem-se por:

    -Cpsula exterior;

    -Parede celular;

    -membrana celular;

    -Citoplasma [que d abrigo a um nucleoide no qual est repart ido o material

    gentico, e a ribossomas espalhados por todo o hialoplasma]

    -Flagelos ou cl ios locomotores.

    OS SERES PROCARIONTES NO TM NUCLEO PERFEITAMENTE DEFENIDO,

    NEM DEMAIS ORGANELOS INTERIORES

    Os Seres Eucariontes : (com clulas eucarit icas), tm estruturas muito mais

    complexas com organelos interiores a desempenhar varias funes vitais para a

    sobrevivncia da clula [ lembrando um pequeno complexo industrial]

    Estes seres podem ser animais ou vegetais. e a diferena reside: na parede

    celular e cloroplastos nos vegetais (co isas que as clulas eucarit icas animais no

    possuem)

    Tanto as clulas eucarit icas vegetais como as clulas eucarit icas animais

    possuem em comum:

    -REG: Retculo endoplasmtico rugoso ( intervm na sntese proteica- produz e

    transporta protenas- e tem ribossomas pegadados a ele. Tambm fabrica e envia

    para o complexo de golgi as enzimas que iro constituir o interior dos l isossomas)

    -REL: Retculo endoplasmtico l iso (intervm na sntese l ipdica -produz lpidos- e

    no tem ribossomas pegados a ele)

    Complexo de golgi (intervm em fenmenos de secreo. No seu interior

    amadurecem os l isossomas, logo so expulsos para intervir na digesto intracelular)

    -Lisossomas pequenas vesculas esfricas que se destacam do complexo de Golgi

    ( Produzidas no retculo endoplasmatico rugoso [REG] entram no complexo de Golgi

    onde amadurecem e do qual se iro desprender. So os locais onde se vo

    acumular enzimas digestivas. (posteriormente vo fundir -se com partculas com

    partculas envaginadas por "endocitose" para as de scompor mais facilmente) Ou

    seja; os Lisossomas intervm na digesto intracelular.

    -Mitocndrias: So vesculas onde se realizam os fenmenos de respirao

    aerbica, e onde existe ADN de natureza procarit ica.

  • -Vacolos (de pequenas dimenses nas clulas a nimais) e (de grandes dimenses

    nas clulas vegetais): so sculos onde se armazenam essencialmente gua e

    substancias lquidas.

    NAS EUCARIOTICAS VEGETAIS , h ainda:

    -cloroplastos: organelos onde ocorre a fotossntese e onde tambm se localiza ADN

    de natureza procarit ica

    -Parede celular: confere suporte e proteo clula.

    --- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- --- -- -- --- -- -- --- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -- --- -- -

    Modelos propostos para a estrutura membranar:

    Modelo de Danielli e Davson Modelo sandwich (1952)

    Considera a existncia de uma bicamada de fosfolpidos, garantindo que as cadeias

    hidrofbicas f icassem estabil izadas, enquanto que as protenas se l igavam s

    extremidades hidrof l icas dos lpidos. Considera ainda que havia interrupes na

    bicamada, que formavam passagens (poros polares), pelos quais circulavam ies e

    substancias polares, enquanto que as no polares entrariam diretamente,

    atravessando a bicamada fosfolpida. Este modelo obteve o seu nome pela sua

    composio estrutural que fazia lemb rar uma sandwich.

    Modelo de Singer e NicholsonModelo de mosaico f luido (1972)

    Considera exist ir molculas proteicas chamas In tr nsecas (Tambm chamadas:

    integradas, transmembranares, ou permeases), que esto inseridas e atravessam a

    bicamada fosfolipdica. Considera exist ir outras protenas dispostas superf cie da

    membrana; Protenas perifricas (Extrnsecas) s quais se l igam hidratos de

    carbono: Glicoprotenas. H ainda lpidos l igados aos fosfolpidos, chamados:

    Glicolpidos. Este modelo de membrana recebe o nome de mosaico de f ludos pela

    sua mobil idade. Tanto as protenas como os fosfolpidos se movem, podendo os

    fosfolpidos apresentar mobil idade lateral ou transversal. Este modelo membranar

    tem ainda funo selet iva, facil i tando a pas sagem de algumas substancias e

    dif icultando a de outras.

    ___________________________________________________________

  • Processos intervenientes nos movimentos de substncias entre

    a clula e o meio:

    Na Osmose: As molculas de gua deslocam-se de um meio onde h menos

    concentrao de soluto para um meio onde h menos, com intuito de o dissolver. Ou

    seja; as molculas movimentam-se de um meio "Hipotnico" para um "Hipertnico"

    com vista a alcanar o equilbrio en tre os meios intracelular e extracelulares. um

    transporte no mediado, visto que a gua no transportada por nenhuma molcula

    transportadora. Como se movimenta a favor do gradiente de concentrao ' ' ["como

    se fosse um barco em favor corrente"], ' ' no h gasto de energia, pelo que

    estamos perante um transporte passivo. Na sequncia dos movimentos da Osmose,

    se a clula ganhar gua; ' 'nos vegetais: ' ' , o citoplasma e os vacolos aumentam de

    tamanho exercendo presso sobre a parede celular mas sem aumenta r o volume

    celular. Neste caso a clula encontra -se ' 'trgida' ' ( ' 'estado de turgescncia ' ' ).

    ' 'Nos animais: ' ' O aumento do citoplasma, conduz ao aumento celular, podendo

    ocorrer o rebentamento da membrana plasmtica, originando um ' ' l ise celular' '

    Se no entanto com os movimentos Osmticos, a clula perder gua estamos perante

    uma clula ' 'p lasmolisada' ' ( ' 'em estado de plasmlise ' ' ).

    Neste estado de plasmlise, ' 'em clulas vegetais' ' ; diminui o volume dos vacolos,

    retraindo-se o citoplasma ["como que fechado a vcuo"] , f icando preso parede

    celular por alguns f i lamentos mas: sem ' 'perder volume celular ' ' .

    ' 'Em clulas animais; ' ' d iminui o volume celular. ["a clula f ica com aspeto

    arrugado"].

    Na difuso simples: As molculas de soluto deslocam-se de um meio de maior

    concentrao (Hipertnico)para um meio de menor concentrao (Hipotnico). Estas

    molculas no so transportadas por nenhuma protena transportadora, entrando

    facilmente sozinhas. (transporte no mediado). Como as partculas de soluto se

    movimentam a favor do gradiente de concentrao, no h gasto de energia, logo

    um transporte No Mediado-Passivo.

    No transporte mediado:

    O transporte efetuado por molculas transportadoras Permeases (agindo de

    mediadores). Englobam -se neste t ipo de transporte: a Difuso facilitada e o

    transporte ativo.

    Na difuso facilitada: o transporte das molculas de soluto realizado atravs das

    protenas permeases, que vo transportar as partculas de um meio de maior

    concentrao (Hipertnico) para um meio de menor concentrao (Hipotnico), a

  • favor do gradiente de concentrao, pelo que no h gasto de energia, tratando -se

    de um transporte Mediado-Passivo. Num grf ico, a velocidade de transporte

    aumenta at que todas as protenas transportadoras estejam ocupadas, dando-se

    um nvel de saturao, mesmo que o concentrado de soluto aumente (j que todas

    as permeases esto ocupadas, no pode haver aumento de velocidade) .

    No transporte ativo: As molculas de soluto deslocam-se com ajuda das

    permeases (logo: transporte mediado), de um st io de menor concentrao, para um

    st io de maior concentrao, (no visando o equilbrio ) e viajando contra o gradiente

    de concentrao; o que vai originar gasto de energia ATP. (Logo transporte Ativo)

    ( como se fosse um barco que remasse contra a corrente).

    *************************

    Fotossntese:

    Tem duas fases:

    1) Fase clara ou Fotoqumica (4 fases: oxidao da clorofila, fotlise da

    gua, f luxo de eletres, reduo do NADP+)

    2) Fase escura ou Qumica. Tem 3 etapas: f ixao do CO2, produo de

    compostos orgnicos, regenerao da ribulose di fosfato)

    :

    *************1. ) fase clara:

    a) Oxidao da clorofila: nesta fase a clorofila, contida nos ti lacoides

    absorve a luz, l ibertando eletres. Por este processo, a clorofila f ica exci tada

    (perdeu eletres)pela energia luminosa, e necessi tar da fotlise da gua

    para vol tar a recuperar os ele tres perdidos e continuar assim a absorver a

    energia luminosa.

    b) Fotlise da gua: o processo pelo qual a gua separada (nos seus

    componentes; H2 por um lado e O2 por outro), isto por intermdio da luz, o

    que vai fazer com que se l ibertem eletres, que sero util izados para que a

  • clorofila recupere os que perdeu e desta forma vol te sempre ao seu estado

    normal( que seja capaz de vol tar a absorver a luz e vol tar a libertar eletres).

    A gua funciona deste modo como o "DADOR PRIMRIO DE ELETRES" pois

    ela que os fornece clorofila. tambm nesta fase da fotl ise da gua que

    se l iberta o Oxignio.

    c) Fluxo de eletres: a oxidao da clorofila e a fotlise da gua, garantem

    que haja um fluxo (corrente) de eletres. Esta corrente de eletres passa

    atravs de cadeias transportadoras, que no final vo permiti r transformar a

    molcula de ADP em ATP (reserva de energia da clula), ocorrendo assim a

    fotofosfori lao do ADP (que mediante o fluxo de eletres vai fazer presso

    sobre a molcula, permitindo que esta se l igue a1 grupo de fsforo libre -

    presente nos ti lacoides-passando de di fosfato[ADP] a tr i fosfato [ATP]. ou seja

    os eletres vo fosforilar o ADP(dar -lhe 1 fsforo).

    d) Reduo do NADP+ : Os protes e eletres libertados durante a fotlise da

    gua, vo ser cedidos ao NADP+ (ficando reduzido), pelo que isto vai fazer

    com que se converta em NADPH+ H+

    *************2. ) A fase Qumica , tambm conhecida por ciclo de Calvin, a

    fase no dependente diretamente da luz.

    1)fixao do CO2: o CO2 entra pelos Estomas da folha na fase clara,

    dirigindo-se para os cloroplastos, onde vai ser armazenado para ser usado na

    fase qumica. O CO2 fixado numa molcula: RIBULOSE DIFOSFATO, que

    um acar com 5 carbonos (pentose). A ribulose di fosfato ao ser uma

    molcula com 5 carbonos, ao juntar -se com o CO2 obtm um carbono mais,

    tornando-se uma molcula inestvel. Por isso, e "como na natureza tudo

    fei to de forma bem pensada", a RIBULOSE DIFOSFATO, vai parti r -se ao meio;

    gerando 2 cidos fosfoglicricos (com 1 fsforo e 3 carbonos cada) estas

    novas molculas obtm o nome de PGA.

    2) Produo de compostos orgnicos: Estas 2 molculas de PGA vo ser

    fosfori ladas pelo ATP (Que lhes vai ceder um fsforo e assim passar de

    tr i fosfato a di fosfato, ou seja converter -se em ADP).

  • as 2 molculas de PGA, vo ainda receber eletres (ficam reduzidas), e

    atravs do NADPH so convertidas no final de 6 ciclos de Calvin, em

    compostos orgnicos (gl icose). Ao perder eletres, o NADPH fica oxidado e

    converte-se em NADP+ para vol tar a ser usado na fase clara (fotossinttica)

    ***Como tnhamos 2 PGA (cidos fosfogl icricos) necessi tamos 2 ATP + 2

    NADPH em cada um dos 6 ciclos para que no final dos 6 se possam converter

    os 2 PGA em PGAL (molculas j capazes de produzir a glicose)

    3)Regenerao da Ribulose Difosfato: Estas 2 molculas de PGA vo ser

    fosfori ladas pelo ATP (Que lhes vai ceder um fsforo e assim passar de

    tr i fosfato a di fosfato, ou seja converter -se em ADP).

    Em cada ciclo de Calvin so gastos:

    3 ATP (2 ATP para fosfori lar os 2 PGA + 1 ATP para regenerar a Ribulose

    di fosfato)

    2 NADPH (que foram usados para reduzir e converter em gl icose os PGA)

    No final dos 6 ciclos necessrios para formar gl icose, tero -se gasto:

    18 ATP

    12 NADPH

    *************************

    Introduo:

    Introduo: O conjunto de todas as reaes qumicas que ocorrem no interior

    das clulas chama-se metabol ismo celular. Este divide-se em 2 grandes

    grupos de reaes qumicas: ANABOLISMO e CATABOLISMO

    ANABOLISMO: conjunto de reaes qumicas que transforma as molculas

    mais simples em molculas mais complexas, levando a um gasto de energia

    ATP.

  • Exp.: Produo de 1 protena (molcula complexa) a parti r de aminocidos

    (partcula simples)

    CATABOLISMO: conjunto de reaes qumicas que transformam molculas

    complexas em molculas mais simples, originando uma l ibertao de ATP

    Exp.: Digesto de al imentos, respirao celular, etc

    *************************

    Respirao Aerbia

    o cido ctr ico caracterstico da respirao aerbia que ocorre nas

    mitocndrias sempre com a presena do oxignio e realiza -se em 4 etapas

    1) Gliclise: a glicose perde eletres e protes, f icando oxidada e

    transforma-se em CIDO PIRRICO (piruvato). Neste processo, produzem-se

    4 ATP, sendo que 2 deles so logo gastos para ativar a transformao da

    gl icose. O rendimento desta fase da gl iclise ento de 2 ATP( j que se

    produziram 4 mas que se gastaram 2 para o processo). Nesta etapa da

    Gl iclise (que ocorre no ci toplasma); a gl icose que formada por 6 carbonos,

    degradada em 2 molculas de cido pirvico.

    2) Oxidao do cido pirvico: Na presena do oxignio, o cido pirvico

    transportado para dentro da mitocndria sob a forma de ACETIL -COenzima A,

    l ibertando o dixido de carbono (CO2). Cada molcula de ACETIL -COenzima A

    inicia um ciclo de Krebs. Esta fase ocorre na matriz da mitocndria e no

    produz ATP.

    3) Ciclo de Krebs: Tambm conhecido pelo ciclo do cido ctrico. Neste ciclo, o

    ACETIL-COenzima A, vai ser transformado em cido ctrico, l ibertando -se ATP,

    protes e eletres; que vo ser encaminhados para a cadeia transportadora de

    eletres. Nesta fase h tambm nova l ibertao de CO2. (Tambm ocorre na matriz

    da mitocndria).

    Por cada ciclo de Krebs, produz-se 1 ATP) sendo que 2 ciclos (porque h 2

    molculas de ACETIL-COenzima A), produzem 2 ATP.

    4) Cadeia transportadora de eletres : Os protes e eletres l ibertados nas

    fases 1, 2 e 3 so encaminhados para uma cadeia transportadora de eletres que

    ocorre nas cristas da Mitocndria.

  • Os protes e eletres, vo percorrer a cadeia atrav s de vrios transportadores.

    No f inal da cadeia, o oxignio capta eletres e protes, originando vapor de gua

    (H2O).

    Ao longo da cadeia transportadora de eletres, ocorre a produo de cerca de 34

    ATP, sendo que o rendimento f inal da respirao aerbia de 38ATP.

    *************************

    Informao gentica

    cidos Nucleicos:

    Introduo: Para que uma molcula possa ser uma protena, tem de ser

    obrigatoriamente originada a part ir de aminocidos.

    As molculas que fazem parte dos seres vivos so chamadasBiomolculas

    - Molculas inorgnicas gua e sais minerais

    Biomolculas

    - Molculas orgnicas

    - As molculas inorgnicas, desde a quantidade de 2 a 10 aminocidos, so

    pptidos

    - De 11 99 aminocidos so polipptidos

    - As protenas so compostos quaternrios, em que os 4 elementos bsicos so

    obrigatoriamente:

    C, H, N, O (carbono, Hidrognio, Azoto e oxignio)

    * Os aminocidos so os consti tuintes dos prtidos

    -So hidratos de carbono e compostos ternrios

    -Tm obrigatoriamente na sua composio:

    C, H , O (carbono, Hidrognio e oxignio)

    * No possui Azoto nos sus componentes

    Os Lpidos so tambm compostos ternrios

  • cidos nuclcos => DNA e RNA

    No caso do DNA, este cido nucleico nunca abandona o ncleo da clula, a

    fim de salvaguardar e proteger a informao que contem (uma vez que guarda

    todas as caractersticas desse organismo)

    A unidade bsica dos cidos nucleicos so os nucletidos.

    Os nucletidos tm sempre:

    - 1 Pentose (Desoxirribose no DNA e Ribose no RNA)

    - 1 grupo fosfato (P)

    - 1 Base Azotada [A/T ou C/G; no DNA] e [A/U e C/G; no RNA]

    DNA RNA cido fosfrico cido fosfrico Desoxirribose Ribose Adenina, t imina, guanina, citosina

    Adenina, uracilo, guanina, citosina

    D N A: formado por uma dupla cadeia de pol inucletidos, enrolada em

    forma de hl ice (DNA= molcula de dupla hl ice), antiparalela ou seja: uma

    comea de 5 para cima e a outra de 5 para baixo, acabando as extremidades

    em 3.

    As bases azotadas podem ser de anel simples : T imina e C i tosina

    ou de anel duplo : no caso da Adenina e da Guanina

    As bases de anel simples l igam-se sempre s bases de anel duplo sendo que

    so pois complementares entre elas. Ou seja:

    - Adenina emparelha com T imina

    - C i tosina emparelha com Guanina

    Assim no DNA, se a mensagem for:

    5 AAT CGA CCG 3

  • A sequencia complementar ser:

    3 TTA GCT GGC 5

    FUNO DO DNA: Armazena informao gentica/ hereditria e regula todas

    as funes da clula.

    O modelo de dupla hlice do DNA, foi proposto por Watson e Crick em 1953.

    ***

    R N A: cido nucleico, formado por uma cadeia simples de pol inucletidos.

    Cada nucletido consti tudo por:

    - 1 Pentose (Ribose no RNA e Desoxirr ibose no DNA)

    - 1 grupo fosfato (P)

    - 1 Base Azotada [A/U e C/G; no RNA ] e [A/T ou C/G; no DNA]

    O Uraci lo uma base de anel simples que no RNA se l iga sempre Adenina

    (substi tuindo assim a Timina que s existe no DNA)

    Assim, no RNA, as bases azotadas complementares so:

    - Adenina/ Uraci lo

    - C i tosina/ Guanina

    FUNO DO RNA: Est envolvido na sntese proteica e pode ser de 3 tipos:

    - mRNA => mensageiro

    - tRNA => transferncia

    - rRNA => ribossmico

    Assim se temos esta sequncia:

    mRNA 3 UUG CAG CCU 5

    A sequencia sera:

    tRNA AAC GUC GGA

    A parti r desta informao sero produzidos estes aminocidos:

    Arg Leu Glu

  • EXERCCIOS:

    1) Considere esta informao:

    3 AAC GAC TTA CCA 5 (12 nucletidos)

    (vo codificar 4 aminocidos)

    1.1) De donde provem esta mensagem?

    R) Provem do DNA, porque tem nucletidos de T imina

    1.2) Quantos aminocidos tem essa mensagem e quantos nucletidos iro ser codificados por ela?

    R) Tem 12 nucletidos e codificar 4 aminocidos

    1.2) Com base na tabela dos aminocidos do cdigo gentico, indique

    que sequencia deles se ir produzir a partir desta mensagem:

    tRNA 5 UUG CUG AAU GGU 3

    R) LeuLeuAsnGli

    2) Considere estes dados:

    500 bases de A

    250 bases de G

    2.1) Quantas bases teremos de Citosina e de Timina?

    R) (A+C)(T+G)= (500+250)(500+250)= 750=750

    Logo teremos 500 de A/500 de T; 250 de G/250 de C

    2.2) Quantos nucletidos esto representados no 2.1?

    R) 500+250+500+250= 1.500 nucletidos

    3) Sabendo que temos um total de 2500 nucletidos, e que 750 so de T,

    calcula as quantidades de: A, C, e G

    R) T=750 , logo A=750 ou seja: 1.500

    Logo: 2.500-1.500= 1.000

    Ento: 1.000:2=500 Por isso: C=500 e G= 500

    *************************

  • Sntese proteica:

    Tem 2 fases: Transcrio e traduo

    Transcrio: A informao contida em parte do DNA (Gene), copiada

    (trancri ta) para o RNA. Este processo ocorre dentro do ncleo da clula e nos

    seres eucariontes, inicia-se com a transcrio de um preRNA =>Que contm

    intres (partes do DNA que no codificam aminoci dos) e Exes (partes do

    DNA que codificam aminocidos) como para a transcrio se necessi ta

    codificar aminocidos, os exes vao unir -se, desaparecendo os intres,;

    dando assim origem a um mRNA maduro ou funciolnal => pronto para sair do

    ncleo e ser traduzido.

    Traduo: a lei tura do mRNA proveniente do ncleo pelo Ribossoma; dando

    origem produo de uma sequencia de aminocidos (com o fim de formar

    uma determinada protena).

    Esta fase ocorre no ci toplasma e tem 3 fases:

    *Iniciao

    *Formao da cadeia pol ipeptdica(ou alongamento)

    *finalizao

    (FASE I) INICIAO: A pequena subunidade do Ribossoma sai do ncleo e

    l iga-se ao mRNA no sentido 53, percorrendo o mRNA at encontrar o

    codo de iniciao (AUG). A grande subunidade do ribossoma l iga -se

    pequena subunidade, dando inicio traduo propriamente di ta.

    (FASE II)Formao da cadeia polipeptdica (ou alongamento): medida

    que os codes do mRNA so traduzidos, os anticodes do tRNA l igam-se aos

    codes correspondentes do mRNA e transportam o aminocido

    correspondente ligando assim os aminocidos que vo formar a cadeia

    polipeptdica.

    (FASE III)Finalizao: Quando os anticodes encontram o codo de

    finalizao (UGA, UAA, ou UAG), o tRNA substi tuido dentro do Ribossoma

    por um inibidor, f inalizando assim a formao da cadeia pol ipeptdica.

  • O mRNA separa-se do Ribossoma, assim como tambem se separam a grande

    e a pequena subunidades. A cadeia pol ipeptdica fica no ci toplasma para ser

    uti l izada para a funo que ir desempenhar a clula. O mRNA separa -se nos

    seus nucletidos, que regressam ao ncleo para serem reaproveitados.

    Chegou-se concluso de que se necessi tavam 20 aminocidos essenciais,

    para a fabricao de protenas necessrias. Aps alguns estudos, veri ficou -se

    que para poder codificar esses 20 aminocidos, era necessrio agrupar os

    nucletidos em grupos de 3, e que cada tr ipleto possuia a informa o

    suficiente para 1 aminocido.

    - Os tr ipletos do DNA, chamam-se: CODOGENES

    - Os tr ipletos do mRNA, chamamse: CODES

    - Os tr ipletos do tRNA, chamam-se: ANTICODES

    Assim.

    Se em dada mensagem existi rem nucletidos de T, esses tr ipletos so

    Codogenes (DNA).

    Se em dada mensagem existi rem nucletidos de U, esses tr ipletos sero

    Codes (mRNA)

    http://www.google.pt/imgres?q=sintese+proteica&um=1&hl=pt-PT&sa=N&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=7WApBJUT9PukjM:&imgrefurl=http://www.netxplica.com/exercicios/bio11/sintese.proteica.htm&docid=iPabEHX7daoStM&imgurl=http://www.netxplica.com/Verifica/figuras/sintese.proteica.png&w=696&h=520&ei=-9LRT_XEJMqu0QWx6eGaBA&zoom=1&iact=hc&vpx=102&vpy=146&dur=4383&hovh=194&hovw=260&tx=142&ty=129&sig=101505192963114274228&page=1&tbnh=134&tbnw=179&start=0&ndsp=10&ved=1t:429,r:0,s:0,i:70

  • Se em dada mensagem no estiver identi f icada a direo da cadeia (53),

    mas tenha identi f icada a seta de direo, esses tr ipletos so

    obrigatoriamente Anticodes.

    A sntese proteica um processo rpido e muito ampl i f icad o, porque

    A mesma sequncia de mRNA pode ser transcri ta vrias vezes

    pela RNApol imerase (enzima), originando vrias molculas de mRNA iguais.

    A mesma molcula de mRNA, pode ser l ida por vrios

    Ribossomas ao mesmo tempo (pol i rr ibossomas), originando vrias cadeias de

    polipeptdeos iguais.

    A sntese proteica muito importante porque permite a passagem da

    l inguagem pol inucletida do DNA, para a l inguagem pol ipeptdica das

    protenas; sendo que as protenas desempenham numerosas funes nas

    clulas que so vi tais para a sua manuteno (catal ise enzimtica intervm

    em numerosas reaes qumicas que se do nas clulas)

    ******

    Mutaes gnicas So al teraes espontneas (que ocorrem naturalmente)

    ou provocadas por fatores mutagnicos (radiaes ou produtos qumicos

    txicos), ao nvel de uma pequena poro do gene (DNA).

    Nestas mutaes, h troca , adio ou subtrao de nucletidos .

    Estas anomal ias podem prejudicar o indivduo (doenas genticas que podem

    levar morte), ou beneficia -lo se essa mutao o ajudar a sobreviver melhor

    no meio ambiente.

    Mutaes silenciosas Nestas mutaes, as al teraes dos nucletidos,

    no tm efei to no individuo devida a que:

    O cdigo gentico redundante (codes diferentes podem

    codificar o mesmo aminocido , gerando assim a mesma protena que se

    necessi tava.

  • O nucletido al terado pode formar um aminocido di ferente ao

    que se pretenda mas que no entanto seja semelhante a ele, n o al terando por

    isso as funes da protena desejada; no se expressando por isso a

    mutao.

    O nucletido al terado pode formar um aminocido di ferente do

    que se pretendia, mas numa zona em que no afete a funcionalidade da

    protena desejada.

    O cdigo gentico : a correspondncia entre os codes do mRNA e os

    aminocidos que os codificam

    Caractersticas do cdigo gentico:

    O cdigo gentico universal : desde os organismos mais simples aos

    organismos mais complexos, h uma l inguagem comum a todas as clulas

    (com exceo dos protozorios ci l iados) . Todas elas util izam o cdigo

    gentico para sintetizar as protenas que precisam, e todas elas usam os

    mesmos codes para codificar essas mensagens.

    O cdigo gentico redundante (codes diferentes podem codificar o

    mesmo aminocido ) ou seja que vrios codes so sinnimos. Por exemplo:

    Tanto o codo UUU, como o codo UUC codificam o mesmo aminocido

    Fenilalanina.

    O cdigo gentico no ambguo, ou seja; no tem dupla interpretao .

    (a cada codo pertence 1 e s 1 aminocido ).

    O terceiro nucletido no to especfico como os primeiros 2. Por

    exemplo: o aminocido arginina (Arg) pode ser codificado pelos codes:

    CGU, CGC, CGA e CGG

    No so to importantes!

  • O tripleto AUG, tem dupla funo, ou seja: inicia sempre a sntese proteica

    ao mesmo tempo que codifica sempre o aminocido Metionina (Met). ( a base

    de todas as protenas)

    Os tr ipletos UAA, UGA e UAG, so codes de finalizao ou codes Stop,

    pois indicam sempre o fim da cadeia pol ipeptdica, ao mesmo tempo que no

    codificam mais aminocidos.

    Replicao semiconservativa:

    Na repl icao semiconservativa da molcula de

    DNA, forma-se uma cpia integral de cada uma

    das cadeias consti tuintes da molcula original .

    Cada uma das molculas formadas idntica

    molcula original , sendo ento que da cadeia

    velha saem: uma cadeia da molcula original e

    uma outra que se forma Cadeia nova.

    A hiptese de replicao da cadeia semiconservativa foi apoiada pela

    experincia de Meselson e Stahl em que se usaram 2 tipos di ferentes de

    azoto para colocar uma bactria. 1. Se uti l izou uma soluo de azoto pesado

    15N e passada uma gerao se mudou a bactria para uma soluo de Azoto

    mais leve 14N. No fim da exper incia (depois de vrias geraes), veri ficou -se

    que na sequencia da cadeia do DNA, seguia havendo partes da cadeia velha

    de 15N, no meio de muitas outras de 1 4N, pelo que se mantinha parte da

    cadeia inicial do DNA (velha).

    Os resultados desta experiencia de Meselson e Stahl, vieram apoiar o modelo

    de replicao semiconservativa, que se processa segundo a regra de

    complementaridade de bases.

    O DNA tem a capacidade de se replicar assegurando a transmisso do

    patrimnio gentico prprio de cada espcie. Os me canismos da dupl icao

    da molcula, so no essencial , idnticos em todos os sers vivos. O DNA

    consti tui o genoma da espcie na sua quantidade.

    *************************

    http://www.google.pt/imgres?q=replica%C3%A7%C3%A3o+semiconservativa&um=1&hl=pt-PT&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=FufunIiJ7ZucaM:&imgrefurl=http://biologiaegeologia.webnode.com/comentarios/crescimento e renova%C3%A7%C3%A3o celular/replica%C3%A7%C3%A3o semiconservativa do dna/&docid=WCnSC7csFyUrKM&imgurl=http://djalmasantos.files.wordpress.com/2010/10/novo.jpg&w=706&h=527&ei=s9PRT8jfK6ms0QWahpGcBA&zoom=1&iact=hc&vpx=470&vpy=145&dur=3344&hovh=194&hovw=260&tx=138&ty=93&sig=101505192963114274228&page=1&tbnh=131&tbnw=175&start=0&ndsp=12&ved=1t:429,r:2,s:0,i:74

  • Ciclo Celular

    Ciclo celular

    INTERFASEDIVISO CELULAR

    G1 S G2

    Mitose..Citocinese

    Profase..Metafase.Anafase.Telofase

    Ciclo celular: o conjunto de transformaes que uma clula sofre desde o

    seu aparecimento at ao momento da sua diviso.

    O ciclo celular divide-se em 2 fases: interfase e fase mittica ou diviso

    celular.

    INTERFASE: o perodo que vai desde o final de uma diviso celular e o

    inicio da diviso celular seguinte (ou seja: o que se passa entre divises

    das clulas). A interfase tem 3 fases:

    G1- Crescimento intenso da clula, em que ocorre a formao de organelos e

    intensa sntese proteica.

    S- Repl icao semiconservativa do DNA (a quantidade de DNA dupl ica -se) e

    duplicao dos centrolos.

    G2- j esto produzidos todos os componentes necessrios para a diviso

    celular. H uma intensa atividade proteica e metabl ica.

    Diviso celular ou fase Mittica: tem 2 fases (Mitose e citocinese)

  • MITOSE: sempre representada na reproduo ASEXUADA. (por exemplo para crescimento do organismo) engloba 4 fases: Profase,

    Metafase, Anafase, Telofase

    CITOCINESE: Separao fsica do ci toplasma das clulas. H porm

    di ferenas entre a ci tocinese das clulas animais e a ci tocinese nas clulas

    vegetais

    Profase: Os cromossomas apresentam-se curtos e espessos

    Metafase: Os cromossomas atingem o mximo de encurtamento e dispem-se

    no plano equatorial do fuso acromtico da clula.

    Anafase: d-se a ciso dos centrmeros de cada cromossoma que comeam a

    migrar para os polos opostos da clula.

    Telofase: Os cromossomas esto agora nos polos da clula. Reconsti tuem-se

    as membranas nucleares e o ci toplasma da clula est a dividir -se.

    Citocinese (clulas animais):

    1- A mitose est a terminar

    2- Na zona equatorial da clula, um anel de microfi lamentos contrai a

    membrana plasmtica, por estrangulamento

    3- medida que o anel se contrai , empurra a superfcie da clula para

    dentro at se individualizarem as 2 clulas fi lhas.

    4- J se encontram separadas as 2 clulas fi lhas que so geneticamente

    iguais clula me.

    http://www.google.pt/imgres?q=c%C3%A9lulas+dipl%C3%B3ides&um=1&hl=pt-PT&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=XDFeEwO5VA9UlM:&imgrefurl=http://www.presenteparahomem.com.br/divisao-celular-as-fases-da-mitose/&docid=wymGmKurfHyTZM&imgurl=http://www.presenteparahomem.com.br/wp-content/uploads/2009/11/mitose-fases-ciclo-divisao-celular.gif&w=494&h=427&ei=J9nRT7-tO6qX0QWiu_y4BA&zoom=1&iact=hc&vpx=794&vpy=110&dur=1439&hovh=209&hovw=242&tx=164&ty=109&sig=101505192963114274228&page=3&tbnh=132&tbnw=153&start=30&ndsp=16&ved=1t:429,r:10,s:30,i:200

  • Citocinese (clulas vegetais): A ci tocinese em clulas vegetais no pode

    ocorrer por estrangulamento devido existncia da parede celular, da o

    procedimento ser um tanto di ferente

    1- Vesculas provenientes do complexo de golgi alinham-se no plano

    equatorial da clula.

    2- As vesculas fundem-se originando uma superfcie plana.

    3- As membranas das vesculas originaro as membranas plasmticas das

    2 clulas fi lhas, enquanto o seu contedo formar as paredes celulares.

    4- 4 separam-se as 2 clulas fi lhas que so geneticamente iguais clula

    me (com o mesmo nmero de cromossomas da clula original)

    MEIOSE: sempre representada na reproduo SEXUADA.

    Clulas Haplodes: quando as clulas tm apenas 1 cromossoma de

    cada par de homlogos. (n) [como se fossem cromossomas sem par ou

    solteiros]

    Clulas Diplodes: quando as clulas tm no seu ncleo um ou mais pares

    de cromossomas homlogos. Cada cromossoma tem o seu par e

    representam-se por (2n)

    Cromossomas homlogos: So cromossomos semelhantes e tm genes

    para as mesmas caractersticas. Um desses cromossomas tem origem

    materna e o outro tem origem paterna .

    A MEIOSE caracteriza-se pela reduo do nmero de cromossomas . De

    1 clula diploide (2n), formam-se 4 clulas haploides (n)

    A Meiose tem 2 divises:

    - Meiose I, ou reducional

    - Meiose II, ou equacional

    DIVISO I Meiose I ou reducional: Nesta diviso, o nmero de

    cromossomas reduzido para metade e consti tuda por 4 fases:

  • PROFASE I: a fase de maior durao, e em que os 2 cromossomas de

    cada par emparelham nos pontos de quiasma dando origem ao fenmeno

    de Crossing-Over em que os cromossomas trocam informao gentica

    entre eles.

    Nesta fase comea-se a desintegrar o ncleo e no final da fase forma -se o

    fuso acromtico.

    METAFASE I: Os cromossomas al inham-se no plano equatorial do fuso

    acromtico, onde se encontram ainda unidos (fenmeno crossing -over).

    ANAFASE I: Os 2 cromossomas de cada par de homlogos, separam-se ao

    meio e comeam a migrar ao acaso para os polos da clula. (a separao

    fei ta alietoriamente, sendo que no se sabe ao certo quantos

    cromossomas de cada par vo para o mesmo polo ou polo oposto).

    TELOFASE I: Os cromossomas atingem os polos da clula, tornando -se

    mais finos e longos. O fuso acromtico desaparece e forma -se um ncleo

    em volta de cada grupo de cromossomas. Cada ncleo tem agora metade

    do nmero de cromossomas do ncleo diploide inicial . (em alguns casos

    pode tambm ocorrer uma ci tocinese, no fim da diviso I, formando -se 2

    clulas haplodes (n).

    DIVISO II Meiose II ou Equacional: Nesta diviso distribuda a

    mesma quantidade de DNA pelas clulas formadas (da o nome

    equacional), originando 4 clulas haplodes. Esta fase tambm

    consti tuda por 4 fases:

    PROFASE II: Os cromossomas consti tudos por 2 cromatdios, tornam-se

    mais grossos e curtos. Organiza-se o fuso acromtico e os invulcros

    nucleares desaparecem.

    METAFASE II: Os cromossomas dispem-se no plano equatorial do fuso

    acromtico.

    ANAFASE II: os centrmeros dividem-se e os 2 cromatdios de cada

    cromossoma (que passam a ser cromossomas independentes), migram

    para os polos opostos das clulas.

    TELOFASE II: Os cromossomas chegam aos polos das clulas e tornam-se

    mais finos e longos. Organizam-se os ncleos vol ta dos conjuntos de

    cromossomas e desaparecem os fusos acromticos.

    No final da diviso II, formaram-se 4 clulas haploides (n), contendo

    apenas 1 dos cromossomas de cada par de homlogos.

  • As 2 divises da meiose podem ocorrer seguidas (meiose I meiose II), ou

    haver entre elas uma interfase, na qual no haver nova repl icao do

    DNA. Por vezes, o ncleo das clulas passam da telofase I, directamente

    para a metafaseII, no ocorrendo a profase II.

    A MEIOSE, um processo que garante a passagem da diploidia para a

    haploidia.

    Meiose como fonte de variabilidade gentica: As 4 clulas haploides

    finais resultantes da Meiose, apesar de terem todas o mesmo nmero de

    cromossomas, no possuem a mesma informao gentica, porque:

    Durante a Profase I , ocorre Crossing-over (em que os

    cromossomas homlogos se tocam nos pontos de Quiasma, trocando

    informao gentica entre eles), permitindo assim novas combinaes que

    no existiam anteriormente nos cromossomas de cada par.

    Durante a Anafase I , os pares de cromossomas homlogos

    separam-se ao acaso, independentemente uns dos outros, levando com

    eles as trocas de informaes genticas que tinham ocorrido na Profase I.

    Esta separao ao acaso contribui tambm para que existam combinaes

    genticas di ferentes.

    Assim a meiose, para alm de assegurar a estabil idade do

    nmero de cromossomas prprio de cada espcie de gerao em gerao,

    permite novas recombinaes genticas, contribuindo para uma acentuada

    variabi l idade de caractersticas da descendncia produzida por reproduo

    SEXUADA!

    Diferenas entre a mitose e a meiose:

    Caractersticas

    MITOSE MEIOSE

    Nmero de divises

    1 2

    Nmero de ncleos formados

    2 4

    Emparelhamento de Cromossomas homlogos

    No ocorre Ocorre

    N. de cromossomas das clulas fi lhas em relao s clulas mes

    igual Metade

    Fenmenos de Crossing-over

    No ocorrem Ocorrem

  • Hereditariedade

    Caritipo: o conjunto de todos os cromossomas existentes no ncleo

    das clulas somticas (clulas que no entram na reproduo) de um

    indivduo. O caritipo especfico de cada espcie.

    No caritipo h 2 tipos de cromossomas:

    Cromossomas Sexuais ou heterossomos (so os

    cromossomas responsveis por determinar o sexo.

    Cromossomas Autossomos (so os demais cromossomas)

    Exemplo de representao de um caritipo na espcie humana; temos 2

    variantes:

    46, XX na mulher

    46, XY no homem.

    Gentipo o conjunto de todos os genes do indivduo (exemplo: o gene

    para a cor dos olhos)

    Fentipo a caracterstica ou expresso visvel de determinado gene.

    (por exemplo: olhos castanhos)

    Transmisso das caractersticas hereditrias: compreender a forma como os genes passam atravs dos gmetas (clulas

    sexuais; espermatozoides, e vulos Ocito II), dos pais para os fi lhos, e

    de que forma se expressam.

    O primeiro cientista que aportou o seu contributo para a transmisso dos

    caracteres hereditrios foi Gregor Mendel (1822/1884).

    Este investigador, realizou meticulosas experiencias com animais e

    plantas , das quais se destacaram as ervi lheiras Pisum sat ivum .

    A transmisso de caractersticas hereditrias estudadas por

    Mendel foram profundamente inovadoras, pois na poca no eram

    conhecidas nem DNA, nem cromossomas, nem Meiose.

    Mendel comeou pela anl ise de um s caracter hereditrio

    Monohibridismo, comeando por cruzar l inhas puras.

    Monohibridismo: o cruzamento onde se real iza a transmisso de um s

    caracter (gene). Exemplo: a cor da flor da ervi lheira .

    Linhas puras: So indivduos que cruzados entre si do descendncia a

    indivduos iguais aos progenitores.

  • Indivduos homozigticos: So indivduos que nos seus cromossomas

    homlogos tm a mesma informao para uma determinada caracterstica.

    Os indivduos homozigticos podem ser:

    Dominantes: se essa caracterstica se expressa mesmo

    quando h 2 informaes di ferentes no cromossoma.

    Recessivos: se em conjunto com outra informao gentica,

    essa caracterstica no se expressa perante a outra (

    dominada)

    Cruzamento

    parental

    PXP

    .. AA aa

    1.Gerao:

    Aa

    2. Gerao

    F2

    AA. .AA.AAAA .......... .aa.aa .

    ..

    Cruzamento Parental (cruzamento teste): o cruzamento entre 2 l inhas

    puras; uma dominante e a outra recessiva. (este cruzamento representado

    pela letra P).

  • P VV x vv

    F1 Vv

    V alelo responsvel pela cor da flor vermelha

    V alelo responsvel pela cor da flor branca

    Cruzamento recproco: Faz-se o cruzamento recproco para veri f icar se a

    caracterstica que estamos a estudar est l igada ou no aos cromossomas

    sexuais. Se desse cruzamento houver resultado di ferente do cruzamento

    Parental (teste), isto signi fica que a caracterstica est ligada aos

    cromossomas sexuais.

    No cruzamento recproco, veri f icou-se que na 1. Gerao (F 1), os

    descendentes tinham a cor igual a um dos progeni tores. J na 2. Gerao

    essa caracterstica estava na proporo de 3:1 (trs para um) .

    Cor da vagem Verde ou amarela.

    A Alelo responsvel pela cor verde

    a Alelo responsvel pela cor amarela ( Gerao F1)

    Neste caso h 1 gentipo e 2 fentipos, ou seja:

    - 1 gentipo: Aa

    - 2 fentipos: verde e amarelo

    V V

    v Vv Vv

    v Vv Vv

    A A

    a Aa Aa

    a Aa Aa

  • (Gerao F2) Aa x Aa

    AA (25%), Aa(50%), aa(25%)

    Homozigticos Heterozigticos Homozigticos

    dominantes recessivos

    todas as propores do Monohibridismo na gerao F 2, so de 3:1 (trs para

    um) e aparecem sempre 3 gentipos. Se no aparecerem, no estamos

    perante um caso de Monohibridismo.

    Cada cromossoma possui 1 alelo em cada loci

    Alelos

    Heterozigticos

    Os fatores considerados por Mendel que so responsveis pela transmisso

    das caractersticas hereditrias correspondem aos genes.

    A a

    A A Aa

    a Aa aa

    http://www.google.pt/imgres?q=c%C3%A9lulas+dipl%C3%B3ides&start=130&um=1&hl=pt-PT&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=L0U7GX7XEnx59M:&imgrefurl=http://logicasbiologicas.blogspot.com/2009_11_01_archive.html&docid=yyaC4ilPaywKpM&imgurl=http://1.bp.blogspot.com/_wBEpq1QNHRA/Swf19w2YA9I/AAAAAAAAAFs/Xi3Tu_pkSCI/s320/locus.gif&w=214&h=231&ei=_NnRT4fKGuOW0QXis9SpBA&zoom=1&iact=hc&vpx=850&vpy=109&dur=1090&hovh=184&hovw=171&tx=107&ty=106&sig=101505192963114274228&page=9&tbnh=147&tbnw=139&ndsp=18&ved=1t:429,r:17,s:130,i:177

  • Alelos Formas al ternativas responsveis pelos carateres contrastantes

    (exemplo: f lores vermelhas V e flores brancas :v)

    Homozigticos quando o par de alelos idntico, o indivduo

    homozigtico quanto a esses alelos (todos os gmetas desse gene so iguais)

    Heterozigtico Se relativamente ao par de alelos, estes forem di ferentes, o

    indivduo heterozigtico. (todos os gmetas desse gene so di ferentes)

    TEORIA CROMOSSOMICA DA HEREDITARIEDADE: Ideia defendida por

    Watson Sutton em 1902, que dizia que em cada cromossoma existe uma

    sequencia de genes.

    Locus zonas de um cromossoma onde se si tuam determinados genes. (no

    singular: LOCI)

    LEIS DE MENDEL:

    1. Os elementos de um par de genes alelos, separam-se durante a

    formao de gmetas de modo que a probabil idade de um gmeta transportar

    um dos alelos igual outra metade de gmetas transportar a outra metade

    do mesmo par.

    2. Durante a formao de Gmetas, cada gene se transmite

    independentemente. (por exemplo o gene para a cor do cabelo, transmite-se

    independentemente do gene para a cor dos olhos).

    Ou seja ; a segregao dos alelos de 1 gene independente da segregao

    dos alelos do outro gene.

    Dominncia incompleta quando 2 alelos se expressam em 3 fentipos.

    Os indivduos resultantes da gerao F 1, (que provm do cruzamento

    di ferente da dos progenitores, ou seja uma tonal idade intermdia, parental) ,

    apresentam colorao sendo por isso um caso de dominncia incompleta .

  • PXP

    ..VV .BB

    1.Gerao:

    F1

    VB

    Codominncia quando a descendncia manifesta os 2 fentipos em

    simultneo (por exemplo flores s manchas)

    PXP

    1.Gerao:

    F1

    Diibridismo: estudo simultneo de 2 caractersticas (por exemplo: sementes

    de cor verde/amarela ; cor da vagem verde/amarela)

    *************************

    Sistemtica animal

    Lineu desenvolveu o sistema de nomenclatura Binominal em 1768.

    A sistemtica inclu a taxonomia (cincia que se ocupa da classi ficao e

    nomenclatura dos seres vivos) e a Biologia evolutiva (cincia que estuda a

    relao evolutiva entre os seres vivos).

    V

    B

    V VV VB

    B VB BB

    http://images.google.pt/imgres?q=rosa+rosa+e+branca&start=752&hl=pt-PT&gbv=2&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=EU3ZEflWVkJmSM:&imgrefurl=http://www.canstockphoto.com.br/m%C3%A3es-dia-flor-cor-de-rosa-branca-ros%C3%88-1773074.html&docid=pHmw_XD0B8RitM&imgurl=http://comps.canstockphoto.com/can-stock-photo_csp1773074.jpg&w=400&h=348&ei=0-XRT_6QNobQhAfqupnPAw&zoom=1&iact=hc&vpx=94&vpy=2&dur=910&hovh=209&hovw=241&tx=87&ty=108&sig=101505192963114274228&page=48&tbnh=133&tbnw=153&ndsp=18&ved=1t:429,r:0,s:752,i:213

  • Classificaes prticas baseiam-se na experincia e no interesse que tm

    para o homem, sem refleti r carater ou dados cientf icos.

    Classificaes Racionais refel tem dados cientf icos e baseiam-se no

    estudo das caractersticas dos seres vivos.

    As classificaes racionais

    podem ser:

    Horizontais Verticais

    (No refletem a relao.(f i logenticas) Tem

    evolutiva; no se estudaem conta as relaes entre

    o tempo passado dessas.. os seres vivos e como evolui -

    espcies)..ram ao longo dos tempos.

    Taxonomia: vai organizar os seres vivos em grupos

    Plantas

    Animais

    Reino Reino

    Diviso Filo

    Classe Classe

    Ordem Ordem

    famil ia famil ia

    gnero gnero

    ESPCIE ESPCIE

    Regras da nomenclatura binominal de Lineu:

    O nome da espcie tem sempre 2 palavras escri tas em latim, sendo que a

    primeira comea sempre por maiscula, e o nome do gnero qual pertence

    a espcie.

  • A designao dos grupos superiores espcie, consta de uma palavra

    comeada por maiscula, tambm escr i ta em latim.

    o nome da faml ia nos animais, termina por idae e nas plantas por

    aceae

    A espcie e o gnero escrevem de di ferente forma do resto dos grupos

    normalmente em i tl ico ou subl inhado se escri tas mo.

    Reinos Resumo histrico:

    Desde Aristteles, at meados do sec. XIX, os bilogos dividiram os seres

    vivos em 2 reinos:

    Plantae seres vivos fotossintticos, sem locomoo e sem

    ingesto; bactrias e fungos

    Animal ia seres vivos no fotossintticos, comm locomoo e com

    ingesto, incluindo protozorios.

    Ernest Haekel (1834 a 1919) inclua outro reino:

    Protista: inclua formas primitivas, como; protozorios, fungos,

    bactrias (em que as caractersticas no eram nem animais nem vegetais)

    Herbert Copeland (1902- 1919) inclua o reino:

    Monera; procariontes

    Protista; eucariontes unicelulares e fungos

    Plantae

    Animal ia

    Robert Wittaker 1969 acrescentava o reino:

    fungi ; em que os fungos passariam a formar um reino

    independente.

    SISTEMA DE CLASSIFICAO DE WHITTAKER:

  • WHITTAKER, baseou-se em 3 cri trios para essa classi ficao:

    Organizao celular (se o ser vivo era procaritico ou eucaritico se era

    unicelular ou multicelular)

    Tipos de nutrio (como obtinham a fonte de al imento)

    Interaes nos ecossistemas (os tipos de nutrio relacionam-se com

    interaes alimentares que os organismos estabelecem nos

    ecossistemas)

    No entanto. Whittaker, sabia que havia problemas na separao de

    eucariontes unicelulares e pluricelulares. Assim, 10 anos mais tarde em 1979,

    Whitakker decidiu colocar todas as algas unicelulares e multicelulares no

    reino protista

    http://images.google.pt/imgres?q=reinos+animais&start=171&hl=pt-PT&gbv=2&biw=1080&bih=478&tbm=isch&tbnid=PPr5GGC-cOTUuM:&imgrefurl=http://nokasciencias.blogspot.com/&docid=hBovh-NjoHrphM&imgurl=http://www.biologia.edu.ar/images/reinos.gif&w=452&h=334&ei=xvDRT-68BcqXhQeahsDGAw&zoom=1&iact=hc&vpx=775&vpy=171&dur=1987&hovh=193&hovw=261&tx=127&ty=125&sig=101505192963114274228&page=12&tbnh=125&tbnw=169&ndsp=17&ved=1t:429,r:10,s:171,i:296

  • Questes de grupos sanguineos

    AB com AB s pode gerar descendncia: A, B ou AB - -----------

    JAMAIS O

    O com O s pode gerar descendncia: O. ----------------------------

    JAMAIS A, B ou AB

    O com A s pode gerar descendncia: O ou A . --------------------

    JAMAIS B ou AB

    A com A s pode gerar descendncia:O ou A . ---------------------

    JAMAIS B ou AB

    O com B s pode gerar descendncia: O ou B . --------------------

    JAMAIS B ou AB

    B com B s pode gerar descendncia: O ou B . --------------------

    JAMAIS B ou AB

    O com AB s pode gerar descendncia: A ou B . ------------------

    JAMAIS O ou AB

    A com AB s pode gerar descendncia:A, B ou AB . -------------

    JAMAIS O

    B com AB s pode gerar descendncia:A, B ou AB . -------------

    JAMAIS O