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José Jayme Moraes Junior APOSTILA CONTABILIDADE DE CUSTOS

Apostila cathedra contabilidade de custos

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José Jayme Moraes Junior

APOSTILA CONTABILIDADE DE CUSTOS

Apostila – Contabilidade de Custos

Prof. José Jayme Moraes Junior

Cathedra Competências Profissionais – Todos os direitos reservados

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Autor: José Jayme Moraes Junior - Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil;

- Professor de Contabilidade Geral e Análise das Demonstrações Contábeis do Curso

Cathedra (www.cathedranet.com.br);

- Bacharel em Engenharia de Telecomunicações pela USP;

- Bacharel em Ciências Navais pela Escola Naval;

- Pós-Graduando em Direito Tributário e Finanças Públicas pelo IDP (Instituto

Brasiliense de Direito Público);

- Aprovado em 5o lugar para o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal – Unidades

Centrais - AFRF-2005;

- Aprovado em 1o lugar nas provas objetivas e discursiva e em 7

o lugar, após prova de

títulos, para o cargo de Técnico de Desenvolvimento e Administração do IPEA;

- Servidor Público Federal há 20 anos;

- Oficial da Marinha do Brasil durante 17 anos;

- Aprovado em 5o lugar no concurso para ingressar na Escola Naval.

Livros Publicados:

- 300 Questões Comentadas de Inglês – Editora Maximus – www.editoramaximus.com.br

- Finanças Públicas – Editora Campus – em parceria com o Prof. Carlos André –

www.editoracampus.com.br

Cursos Online Publicados:

- Curso de Contabilidade Geral e Custos em Exercícios – ICMS/RJ – 2008 - Cathedra

EAD – www.cathedranet.com.br e clique em “Ensino à Distância”

- Curso de Contabilidade Geral – Módulo Básico – 2008 - Cathedra EAD –

www.cathedranet.com.br e clique em “Ensino à Distância”

- Artigos de Contabilidade Geral – 2008 – www.euvoupassar.com.br

- Curso de Contabilidade Geral e Custos em Exercícios – ICMS/RJ – 2007 - Ponto dos

Concursos

- Curso de Análise das Demonstrações Contábeis – 2007 - Pontos dos Concursos

- Curso de Contabilidade de Custos – CESPE – 2007 - Ponto dos Concursos

- Curso de Contabilidade Geral em Exercícios – CESPE – 2007 - Ponto dos Concursos

- Curso de Contabilidade Geral em Exercícios – ESAF – Ponto dos Concursos

e-mail: [email protected]

2008

Apostila – Contabilidade de Custos

Prof. José Jayme Moraes Junior

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Conteúdo Programático

1. Sistemas de custos: terminologia aplicada à Contabilidade de Custos,

terminologia em entidades não industriais.

2. Classificação de custos.

3. Custos diretos: custos fixos e variáveis.

4. Distinção entre custos e despesas.

5. Custos indiretos: alocação e determinação da base para alocação.

6. Custos indiretos: custos fixos e variáveis.

7. Métodos de custeio: por absorção, direto ou variável e ABC (Custeio

Baseado por Atividades). Definição, principais características,

diferenciação, vantagens e desvantagens de cada método.

8. Exercícios de Fixação. Gabarito e Gabarito Comentado.

1. Sistemas de custos: terminologia aplicada à Contabilidade de Custos.

1.1.Introdução

Com o advento da Revolução Industrial e a conseqüente proliferação das indústrias, a

Contabilidade precisava adaptar os procedimentos de apuração do resultado em empresas comerciais,

que simplesmente revendiam as mercadorias, para as indústrias, que compravam matérias-primas e

utilizavam os fatores de produção para transformá-las em produtos destinados à venda.

A primeira solução encontrada foi transformar a apuração do resultado das empresas

comerciais, com a substituição do item “Compras” pelo pagamento de fatores que faziam parte da

produção, como, matérias-primas consumidas, salários dos trabalhadores da produção, energia

elétrica e combustíveis utilizados, ou seja, todos os gastos que foram efetuados na atividade

industrial, também conhecidos como custos de produção. Com isso, surgiu um novo ramo da

Contabilidade, denominado Contabilidade de Custos.

Fórmulas utilizadas pelas empresas comerciais:

CMV = EI + C – EF

LB = V - CMV

Onde:

EI = Estoque Final

C = Compras

EF = Estoque Final

LB = Lucro Bruto

CMV = Custo das Mercadorias Vendidas

Lucro Bruto (LB)

(-) Despesas

- Comerciais

- Administrativas

- Financeiras

(=) Resultado Líquido

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A Contabilidade de Custos, nos primórdios, teve como principal função avaliar os estoques

das indústrias, visto que é um procedimento muito mais complexo do que nas empresas comerciais,

pois envolve diversos fatores, tais como, pagamento de salários dos trabalhadores da produção,

aquisições e utilização de matéria-prima, etc. Um outro problema que complicava o cálculo dos

estoques das empresas industriais é que os gastos da produção deveriam ser incorporados aos

estoques das indústrias durante o processo de produção. Além disso, por ocasião do encerramento do

exercício e da elaboração do balanço patrimonial, haverá dois tipos de estoques: o estoque de

produtos em elaboração (produtos que ainda não estão acabados) e o estoque de produtos acabados

(produtos prontos para a venda).

As fórmulas utilizadas pelas empresas industriais ficaram então, da seguinte forma:

CPV = EI + GP – EF

LB = V – CPV

Onde:

CPV = Custo dos Produtos Vendidos

EI = Estoques Iniciais de produtos em elaboração e de produtos acabados

GP = Gastos na Produção

EF = Estoques Finais de produtos em elaboração e de produtos acabados

LB = Lucro Bruto

V = Vendas

Lucro Bruto (LB)

(-) Despesas

- Comerciais

- Administrativas

- Financeiras

(=) Resultado Líquido

Pela fórmula de custo dos produtos vendidos, percebe-se que os gastos de produção do

período foram totalmente absorvidos, ou pelos estoques finais de produtos ou pelo custo dos produtos

vendidos, sendo denominado, por isso, de custeio por absorção (custeio = forma de apurar custos).

O custeio por absorção está baseado nos seguintes princípios contábeis:

Princípio do Registro pelo Valor Original: os estoques e o resultado das indústrias são

avaliados pelo custo histórico, não sendo corrigidos quando há variação no preço dos fatores

de produção entre a aquisição e a elaboração do balanço patrimonial.

Princípio da Competência: todos os gastos com a produção que não tiverem correspondência

com as receitas obtidas pela empresa devem ser incorporados ao valor dos estoques (custeio

por absorção).

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1.2.Terminologia Aplicada à Contabilidade de Custos

1.2.1. Gasto

Gasto corresponde ao consumo de um ativo pela empresa com o objetivo de obtenção de

um bem ou serviço e é representado pela entrega ou promessa de entrega de bens ou direitos. O fato

gerador com gasto se concretiza quando os bens ou serviços adquiridos são prestados e,

conseqüentemente, passam a ser propriedade da empresa. Normalmente, um gasto implica em

desembolso, embora o desembolso possa ser diferido no tempo em relação ao gasto.

Exemplos:

Gastos com mão-de-obra (salários e encargos sociais)

Gastos com aquisição de mercadorias para revenda

Gastos com aquisição de matérias-primas para industrialização

Gastos com aquisição de máquinas

Gastos com aquisição de equipamentos

Gastos com o consumo de energia elétrica

Gastos com aluguéis de instalações

Gastos com reorganização administrativa

Gastos com desenvolvimento de produtos

1.2.2. Desembolso

Corresponde ao pagamento efetuado devido a aquisição de um bem ou serviço, podendo

ocorrer concomitantemente com o gasto, quando o pagamento é a vista, ou posteriormente ao gasto,

quando o pagamento é a prazo.

1.2.3. Tipos de Gastos

Os gastos podem ser divididos em:

- Investimentos;

- Custos; ou

- Despesas.

1.2.3.1. Investimentos

Corresponde ao gasto com um bem ou serviço ativado em função de vida útil ou de

benefícios atribuíveis a períodos futuros.

Exemplos:

Aquisição de móveis e utensílios

Aquisição de imóveis

Despesas pré-operacionais

Aquisição de marcas e patentes

Aquisição de matérias-primas (*1)

Aquisição de material de escritório

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(*1) O gasto com a aquisição de matérias-primas adquiridas pela empresa e que ainda

não foram utilizadas no processo de produção de bens ou serviços é considerado um

investimento.

Os investimentos podem ser de diversas naturezas e de períodos de ativação variados: a

matéria prima é um gasto contabilizado temporariamente como investimento circulante, a máquina é

um gasto que se transforma num investimento permanente, as ações adquiridas de outras empresas

são gastos classificados como investimentos circulantes ou permanentes, dependendo da intenção que

levou a sociedade à aquisição.

1.2.3.2. Custo

Corresponde ao gasto com bens ou serviços que serão utilizados na produção de outros

bens ou serviços, ou seja, são gastos relacionados à atividade de produção.

Exemplos:

Salários e encargos sociais dos funcionários que trabalham na produção

Matéria-prima utilizada no processo produtivo (*2)

Combustíveis e lubrificantes utilizados nas máquinas da fábrica

Aluguéis das instalações da fábrica

Seguro das instalações da fábrica

Seguros do maquinário utilizado na produção

Depreciação dos equipamentos utilizados na produção

Gastos com manutenção das máquinas utilizadas na produção

(*2) No momento que as matérias-primas adquiridas pela empresa passam a ser

utilizadas no processo produtivo de bens ou serviços, deixam de ser consideradas

investimentos (classificados no Ativo Circulante – Estoque de Matérias-Primas) e

passam a ser consideradas custos de produção. A matéria-prima foi um gasto na sua

aquisição que imediatamente se tornou investimento, e assim, ficou durante o tempo de sua

estocagem, sem que aparecesse nenhum custo associado a ela. No momento de sua utilização

na fabricação de um bem, surge o custo da matéria-prima como parte integrante do bem

elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado até sua venda;

A energia elétrica utilizada na fabricação de um bem qualquer é gasto (na hora de seu

consumo) que passa imediatamente para custo, sem transitar pela fase de investimento;

A máquina provocou um gasto na sua entrada, tornando investimento e parceladamente

transformado em custo (depreciação), na medida em que é utilizada no processo de produção

de utilidades.

Lançamentos:

Na aquisição de matérias-primas pela indústria:

Estoque de Matérias-Primas (Ativo Circulante)

a Fornecedores (Passivo Circulante)

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Na utilização de matérias-primas no processo produtivo:

Matéria-Prima (Custo)

a Estoque de Matérias-Primas (Ativo Circulante)

Algumas outras definições de custo:

a) Custo é um gasto relativo ao bem ou serviço utilizado na produção de outros bens ou

serviços. São insumos de bens de capitais ou serviços efetuados para execução de

determinados objetos (Eliseu Martins);

b) Custos são insumos de capitais, bens ou serviços, efetuados para consecução de

determinados objetivos. Estes insumos assumem, primeiramente, uma expressão física e se

traduzem, posteriormente, pela expressão monetária dos mesmos. Assim, melhor definindo,

"custo de um bem ou serviço, é a expressão monetária dos insumos físicos realizados na

obtenção daquele bem ou serviço, considerando-se o total retorno dos capitais empregados,

em termos de reposição." (Olivio Koliver)

c) Custo é o consumo de um fator de produção, medido em termos monetários para a obtenção

de um produto, de um serviço ou de uma atividade que poderá ou não gerar renda (...).

d) O custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no momento

da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou

execução de um serviço.

1.2.3.3. Despesa

Despesas são gastos com bens ou serviços não utilizados nas atividades produtivas e

consumidos com a finalidade de obtenção de receitas. Ou seja, as despesas são itens que reduzem

o patrimônio e que possuem a característica de representar sacrifícios no processo de obtenção de

receitas.

Logo, pode-se concluir que as empresas têm despesas para gerar receitas e têm custos para

produzir seus bens e serviços.

Entretanto, normalmente, nem sempre é fácil distinguir custos e despesas. Para facilitar a sua

compreensão, podemos adotar a seguinte regra: custos são todos os gastos realizados até que o

produto fique pronto; a partir deste ponto, todos os gastos passam a ser despesas.

Por exemplo, os gastos com a embalagem de um determinado produto podem ser custos se

realizados no âmbito do processo produtivo (o produto é vendido embalado); e podem ser despesas se

realizados após a produção (o produto pode ser vendido com ou sem embalagem).

A comissão do vendedor, por exemplo, é um gasto que se torna imediatamente uma despesa.

O computador da secretária do diretor financeiro, que fora transformado em investimento, tem

uma parcela reconhecida como despesa (depreciação), sem transitar pelo custo.

Logo, todas as despesas são ou foram gastos, porém, alguns gastos muitas vezes não se

transformam em despesas. Por exemplo: terrenos, que não são depreciados, ou só se transforma em

despesa quando de sua venda.

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Segundo a Resolução no 750/93 do CFC, que trata dos Princípios Fundamentais de

Contabilidade, as despesas consideram-se incorridas:

a) quando deixar de existir o correspondente valor ativo, por transferência de sua

propriedade para terceiros;

b) pela diminuição ou extinção do valor econômico de um ativo;

c) pelo surgimento de um passivo sem correspondente ativo.

Há que se ressaltar que todos custos que estão incorporados nos produtos acabados da

indústria são reconhecidos como despesas (apropriação em conta de resultado) no momento da venda

desses produtos.

Por exemplo, o equipamento usado na fábrica, que fora gasto transformado em investimentos

e posteriormente considerado parcialmente como custo torna-se, na venda do produto feito, uma

despesa.

Outros Exemplos:

Salários e encargos sociais do pessoal de vendas

Salários e encargos sociais do pessoal da administração da indústria

Energia elétrica consumida nas instalações da administração da indústria

Gastos com combustíveis e refeições do pessoal de vendas

Conta telefônica da administração e do pessoal de vendas

Aluguéis e seguros das instalações da administração da indústria

Os encargos financeiros incorridos pela empresa, independentemente de sua origem (por

exemplo: decorrente da aquisição de insumos para a produção), são sempre considerados despesas.

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Conceitos importantes:

1.2.4. Perda

As perdas correspondem a gastos não intencionais decorrentes de fatores externos,

fortuitos (perdas anormais) ou da atividade normal da empresa (perdas normais).

Todo processo produtivo pode gerar restos decorrentes da atividade desenvolvida

(previsionais), que são considerados normais à atividade, e, por conseqüência englobam o custo do

produto fabricado. As perdas normais com matérias-primas integram o custo de produção do

período.

Contudo, as perdas anormais, como as provenientes de erros de produção, incêndios,

obsolescência, erros humanos etc., são consideradas despesas do período, sendo contabilizadas como

tal, incidindo diretamente no resultado do exercício, não sendo ativadas (não compõem os custos dos

produtos, simplesmente reduzem o resultado do período).

Etapas:

1 – A empresa realiza um gasto, que corresponde a um aumento das obrigações

e/ou diminuição do ativo.

2 – O gasto pode ser:

- Investimento: compra de matéria-prima; aquisição de bens do

imobilizado.

- Consumo Direto: pagamento da conta de energia elétrica.

3 – Investimento: por exemplo, a matéria-prima que, no momento de sua

compra era um investimento, passou a ser considerada como um custo no

momento de sua utilização na produção e, posteriormente, torna-se uma despesa

quando o produto fabricado for vendido.

4 – Gastos de consumo direto: classifica-se inicialmente como despesas, podendo

ser diretamente apropriados no resultado do exercício, caso não participem do

processo produtivo. Caso contrário, isto é, se participarem do processo

produtivo, serão considerados custos e, posteriormente, despesas, quando da

apuração do resultado do exercício.

Resumindo: primeiro surge o gasto, e, posteriormente, a despesa, que pode ser

classificada diretamente do resultado do exercício, ou como um custo que se

transformará em despesas quando da apuração do resultado do exercício,

segundo os princípios fundamentais da contabilidade.

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Exemplos:

O gasto de mão-de-obra durante um período de greve, por exemplo, é uma perda (despesa).

O material deteriorado por um defeito anormal de um equipamento provoca uma perda

(despesa).

1.2.5. Receita

É a entrada de elementos para o ativo sob forma de dinheiro ou de direitos a receber,

correspondente normalmente à venda de bens ou serviços.

A receita, pelo Princípio da Competência, é considerada realizada no momento em que há a

venda de bens e direitos da entidade, com a transferência da sua propriedade para terceiros, efetuando

estes o pagamento em dinheiro ou assumindo compromisso firme de fazê-lo no prazo certo.

Nas entidades em que a produção demanda largo espaço de tempo, deve ocorrer o

reconhecimento gradativo da receita, proporcionalmente ao avanço da obra.

Exemplo: um estaleiro que produz navios pode levar vários anos até terminar a obra, ou seja,

a receita deve ser lançada na medida em que as etapas vão sendo cumpridas.

Segundo o Princípio da Competência, as receitas consideram-se realizadas:

a) nas transações com terceiros, quando estes efetuarem o pagamento ou

assumirem compromisso firme de efetuá-lo, quer pela investidura na propriedade

de bens anteriormente pertencentes à entidade, quer pela fruição de serviços por

estas prestados;

b) quando da extinção, parcial ou total, de um passivo, qualquer que seja o

motivo, sem o desaparecimento concomitante de um ativo de valor igual ou

maior;

c) pela geração natural de novos ativos, independentemente da intervenção de

terceiros;

d) no recebimento efetivo de doações e subvenções.

As receitas, assim como as despesas, podem ser classificadas em operacionais (decorrentes da

atividade da entidade) e não operacionais (consideradas eventuais).

1.2.6. Ganho

Corresponde ao resultado líquido favorável resultante de transações ou eventos não

relacionados as operações normais da entidade.

Exemplo: Ganho na alienação de bens do ativo imobilizado.

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1.2.7. Lucro/Prejuízo

Diferença positiva (lucro) e/ou negativa (prejuízo) entre receitas e despesas/custos,

ganhos e perdas.

1.2.8. Custeio

É o método utilizado para apropriação dos custos, diretos e indiretos, aos produtos.

1.2.9.Custear

“Significa coletar, acumular, organizar, analisar, interpretar e informar custos e dados de

custos, com o objetivo de auxiliar a gerência da empresa”. (LEONE, G. G. Sistemas de Custeamento.

In: Custos. Planejamento, Implantação e Controle. P. 229)

Exemplos:

Classificação dos Gastos:

1. Compra de computadores à vista: desembolso; investimento.

2. Compra de mercadorias a prazo: investimento.

3. Compra de matérias-primas a prazo: investimento.

4. Transferências de matérias-primas do estoque para a produção: custo.

5. Pagamento de prêmios de seguros, cobrindo a fábrica e os imóveis da administração, com

vigência de um ano, a partir da contratação: investimento, desembolso.

6. Apropriação mensal do seguro da fábrica à produção: custo.

7. Apropriação mensal do seguro da administração: despesa.

8. Pagamento de energia elétrica relativa às instalações industriais: custo, desembolso.

9. Pagamento de energia elétrica relativa ao imóvel da administração: despesa, desembolso.

10. Apropriação de salários e encargos sociais do pessoal da administração e de vendas: despesa.

11. Apropriação de salários e encargos sociais do pessoal da produção: custo.

12. Pagamento de encargos financeiros relativos à compra de matérias-primas: despesa,

desembolso.

13. Pagamento de taxas bancárias: despesa, desembolso.

14. Apropriação, à produção, de honorários da diretoria industrial: custo.

15. Despesas à vista com refeições do pessoal da fábrica: custo, desembolso.

16. Despesas à vista com refeições do pessoal da administração e de vendas: despesa,

desembolso.

17. Depreciação de móveis e utensílios da área administrativa e da área comercial: despesa.

18. Depreciação de móveis e utensílios da área de produção: custo.

19. Pagamento de frete sobre matérias-primas (incorporam-se ao valor dos bens comprados):

investimento, desembolso.

20. Pagamento de frete de produtos vendidos pela fábrica: despesa, desembolso.

21. Constituição de provisão para décimo-terceiro salário e férias do pessoal da produção: custo.

22. Constituição de provisão para décimo-terceiro salário e férias do pessoal da administração e

de vedas: despesa.

23. Danificação de matérias-primas em função de incêndio: perda, despesa.

24. Gasto (já pago) com mão-de-obra da fábrica em um período de greve: perda, despesa.

25. Perda de matérias-primas em um processo normal de produção: perda, custo.

26. Embalagem utilizada em produto no decorrer do processo de produção: custo.

27. Embalagem utilizada em produto após o processo de produção: despesa.

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1.3. Terminologia em entidades não industriais

De acordo com Eliseu Martins, em seu livro de Contabilidade de Custos:

“Pela própria definição de custo, podemos entender, ainda mais sabendo da origem

histórica, por que se generalizou a idéia de que Contabilidade de Custos se volta

predominantemente para a indústria. É aí que existe a produção de bens e onde a necessidade

de seu custeamento se torna presença obrigatória.

Em inúmeras empresas de serviços, todavia, passou-se a utilizar seus princípios e suas

técnicas de maneira apropriada em função da absoluta similaridade de situação,

principalmente nas entidades em que se trabalha por projeto (empresas de engenharia,

escritórios de auditoria, de planejamento, etc).

Já em muitas outras empresas, tais como entidades comerciais e financeiras, utiliza-se

a mesma expressão Contabilidade de Custos, quando, à primeira vista, só existem despesas.

Mas é fácil entender que a generalização desta terminologia se deve não só ao uso das

técnicas daquela disciplina, como talvez principalmente à idéia de que tais entidades são

produtoras de utilidades, e assim possuem custos. São custos que imediatamente se

transformam em despesas, sem que haja a fase de Estocagem, como no caso da indústria de

bens, mas de qualquer forma não deixa de ser apropriada a terminologia.

Portanto, é perfeitamente idêntica a terminologia nessas empresas. Por exemplo, o

serviço de câmbio de um Banco faz aparecer gastos que se transformam em custo de um

serviço que se torna imediatamente uma despesa.

Assim há nessas situações certa sofisticação e refinamento da separação das diversas

fases.

A palavra custo também significa o preço original de aquisição de qualquer bem ou

serviço, inclusive leigamente; daí se falar em “custo de uma obra”, “custo de um automóvel

adquirido”, “custo de uma consulta”, etc.

Contudo, quando se fala em “Contabilidade de Custos”, estamos nos referindo apenas

aos bens ou serviços utilizados na produção de outros bens ou serviços.”

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2. Classificação de custos, custos diretos (fixos e variáveis), distinção entre custos e

despesas e custos indiretos (alocação e determinação da base para alocação, custos

indiretos fixos e variáveis)

2.1. Classificação dos Custos e das Despesas

A distinção entre os custos deve seguir o método adotado pela empresa, ou seja, a se a

empresa utiliza o método direto, os custos serão divididos em custos fixos e custos variáveis. Por

outro lado, se a empresa utilizar o método da absorção, os custos são classificados em custos

diretos e custos indiretos.

Os custos podem ser classificados da seguinte maneira:

2.1.1. Em relação à apropriação aos produtos fabricados

Os custos, em relação à apropriação aos produtos fabricados, podem ser divididos em custos

diretos e custos indiretos.

2.1.1.1. Custos Diretos

Custos diretos são aqueles que podem ser apropriados diretamente aos produtos

fabricados, isto é, são custos que podem ser identificados e diretamente apropriados a um

produto, uma linha de produto, um centro de custo ou um departamento, no momento de sua

ocorrência, pois há uma medida objetiva e precisa de seu consumo.

Exemplos:

- Matéria-prima: a empresa sabe exatamente a quantidade de matéria-prima utilizada

na fabricação de uma unidade de determinado produto. Ou seja, conhecendo-se o preço

da matéria-prima, o custo decorrente está associado diretamente ao produto.

- Mão-de-obra direta: são os custos com os funcionários que trabalham diretamente na

produção, ou seja, como se conhece o tempo que cada um trabalhou e preço de sua

mão-de-obra, é possível apropriar estes custos diretamente ao produto.

- Material de embalagem

- Depreciação de equipamento, quando o equipamento é utilizado para produzir apenas

um tipo de produto.

- Energia elétrica consumida pelas máquinas da produção, quando for possível saber

quanto foi consumido na fabricação de cada produto.

Resumindo, os custos e despesas diretos são todos os elementos de custo que podem ser

individualizados em relação ao produto fabricado, ou seja, se identificam ao produto. A matéria-

prima, a mão-de-obra direta e a embalagem (quando componente do produto acabado), na área

industrial e o Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços e o Imposto de Produtos

Industrializados e o Imposto sobre Serviços, bem como Comissões sobre Vendas, na área comercial,

constituem exemplos de custos e despesas diretos, respectivamente.

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Obs: despesas diretas são as que podem ser facilmente quantificadas e apropriadas em relação

às receitas de vendas e de prestação de serviços.

Exemplos: para cada bem vendido é possível identificar o custo incorrido em sua aquisição ou

produção, os impostos incidentes sobre o faturamento etc.

2.1.1.2. Custos Indiretos

Custos indiretos são aqueles que dependem de cálculos, rateios ou estimativas para serem

apropriados a determinado produto, ou seja, são custos apropriados indiretamente aos

produtos. Necessitam, portanto, de algum critério de rateio para a sua alocação.

Atribui-se parcelas de custos a cada tipo de bem ou função por meio de critérios de rateio. É

um custo comum a muitos tipos diferentes de bens, sem que se possa separar a parcela referente a

cada um, no momento de sua ocorrência.

Exemplos:

- Materiais indiretos (como cola e verniz consumidos na fabricação de móveis).

- Salários da mão-de-obra indireta (chefia, supervisão, operários que cuidam da manutenção

de equipamentos).

- Demais custos de fabricação (seguros, impostos, aluguel da fábrica).

- Depreciação de equipamentos que são utilizados na fabricação de mais de um produto.

- Gastos com a limpeza da fábrica.

- Energia elétrica que não pode ser associada a algum produto.

Mão-de-obra indireta: é representada pelo trabalho nos departamentos auxiliares nas indústrias ou

prestadores de serviços e que não são mensuráveis em nenhum produto ou serviço executado.

Materiais indiretos: são materiais empregados nas atividades auxiliares de produção, ou cujo

relacionamento com o produto é irrelevante. São eles: graxas e lubrificantes, lixas etc.

Outros custos indiretos: são os custos que dizem respeito à existência do setor fabril. Exemplo:

depreciação, seguros contra incêndios da fábrica, transporte e refeições da mão-de-obra etc.

Há que se ressaltar que se a empresa produz apenas um produto, todos os seus custos são

diretos.

Um outro ponto importante: há determinadas situações em que o custo é direto, mas, é

de tão pequeno valor que não compensa o trabalho de associá-lo a cada produto. Neste caso,

estes custos, apesar de serem diretos, são considerados custos indiretos. Exemplo: gastos com

cola e graxa na fabricação de sapatos.

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Abaixo, há alguns critérios para alocação dos custos indiretos de fabricação:

Custo Indireto de Fabricação Critério

Depreciação máquinas Quantidades produzidas ou tempo de utilização das máquinas

Mão-de-obra indireta Tempo de utilização da mão-de-obra direta

Aluguel Área ocupada pelos departamentos

Energia elétrica Consumo efetivo

Depreciação dos prédios Área ocupada pelos departamentos

2.1.2. Em relação aos níveis de produção

Os custos, em relação aos níveis de produção, podem ser divididos em custos fixos, custos

variáveis, custos semivariáveis e custos semifixos.

2.1.2.1. Custos Fixos

Custos fixos são aqueles cujos valores permanecem inalterados, independentemente do

volume de produção da empresa. São os custos que permanecem constantes dentro de determinada

capacidade instalada, independente do volume de produção, ou seja, uma alteração no volume de

produção para mais ou para menos não altera o valor total do custo. Exemplo: salário dos chefes,

aluguel, seguros etc.

Os custos fixos são fixos em relação ao volume de produção, mas podem variar ao longo do

tempo. O exemplo característico é o aluguel de imóvel ocupado por indústria, cujo valor mensal é o

mesmo em cada período, independentemente do volume produzido. Mesmo quando o valor do

aluguel é reajustado, o custo continua fixo porque houve apenas uma atualização do valor contratado,

em função da desvalorização do poder aquisitivo da moeda.

Outro exemplo é a depreciação calculada pelo método das cotas constantes, em que o valor de

cada período é sempre o mesmo independentemente do volume produzido pelo equipamento que esta

sofrendo depreciação.

Características dos custos fixos:

a) o valor total permanece constante dentro de determinada faixa da produção;

b) o valor por unidade produzida varia à medida que ocorre variação no volume

de produção, por tratar de um valor fixo diluídos por uma quantidade maior;

c) sua alocação para os departamentos ou centros de custos necessita na maioria

das vezes, de critérios de rateios determinados pelo contador de custos;

d) a variação dos valores totais pode ocorrer em função de desvalorização da

moeda ou por aumento/redução significativa do volume de produção.

Custos fixos de um período Volume de produção Custos fixos por unidade

$ 20.000,00 5.000 unidades $ 4,00

$ 20.000,00 10.000 unidades $ 2,00

$ 20.000,00 20.000 unidades $ 1,00

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Os custos fixos podem ser subdivididos em custo fixo de capacidade e custo fixo operacional:

- Custo Fixo de Capacidade - é o custo relativo às instalações da empresa e reflete

a própria capacidade instalada, como depreciação, amortização etc.

- Custo Fixo Operacional - é o relativo as operações das instalações da

companhia, como seguro, imposto predial etc.

Obs: Despesas fixas: são as despesas que permanecem constantes, independentemente do

volume de vendas ou de prestação de serviços.

2.1.2.2. Custos Variáveis

Os custos variáveis são aqueles cujos valores são alterados em função do volume de

produção da empresa, ou seja, quanto maior o volume de produção, no período, maior será o custo

variável (os custo variáveis variam direta e proporcionalmente com o volume).

Características dos custos variáveis:

a) seu valor total varia na proporção direta do volume de produção;

b) o valor é constante por unidade, independentemente da quantidade produzida;

c) a alocação aos produtos ou centros de custos é, normalmente, feita de forma direta,

se a necessidade de utilização de critérios de rateios.

Produção

Consumo no período

Consumo total de gasolina

10.000 unidades 1 litro 10.000 litros

15.000 unidades 1 litro 15.000 litros

20.000 unidades 1 litro 20.000 litros

Exemplos:

- Matéria-prima consumida por unidade de produto;

- Materiais indiretos consumidos por unidade de produto;

- Depreciação dos equipamentos quando for calculada em função das

horas/máquina trabalhadas.

- Gastos com horas-extras na produção.

Obs: Despesas variáveis: são as despesas que variam proporcionalmente às variações no volume

das receitas. Exemplos: impostos sobre faturamento, comissões sobre venda e serviços.

2.1.2.3. Custos Semivariáveis

Os custos semivariáveis são custos que variam com o nível de produção, mas possuem uma

parcela fixa, mesmo que nada seja produzido, ou seja, são os custos variáveis que não

acompanham linearmente a produção, mas aos saltos, mantendo-se fixos dentro de estreitos limites.

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Um exemplo de custo semivariável e a conta de energia elétrica, visto que há uma taxa

mínima mesmo que não ocorra nenhum consumo, embora o valor total da conta dependa do consumo

de energia da empresa.

2.1.2.4. Custos Semifixos ou Custos por Degraus

Os custos semifixos são custos que são fixos em determinada faixa de produção, mas que

variam quando há uma mudança desta faixa.

Um exemplo de custo semifixo é a necessidade de supervisores da produção, conforme quadro

abaixo, ou seja, o custo dos supervisores é fixo (R$ 70.000,00) com uma produção de até 50.000

unidades, mas, se a empresa passar a produzir 70.000 unidades, o custo dos supervisores aumentará

para R$ 140.000,00:

Produção

Necessidade de Supervisores

Custos (Salários + Encargos)

0 – 50.000 unidades 1 70.000,00

50.001 – 100.000 unidades 2 140.000,00

100.001 – 200.000 unidades 3 210.000,00

Exemplos:

- Consumo de material direto na produção: custo direto e variável.

- Consumo de materiais indiretos na produção: custo indireto e variável.

- Seguro da fábrica: custo indireto e fixo.

- Mão-de-obra utilizada na manutenção de máquinas: custo direto e fixo.

2.1.2.5. Despesas Fixas e Variáveis

As despesas fixas independem do volume de vendas e as despesas variáveis variam

proporcionalmente ao volume de vendas. Por exemplo, as comissões pagas aos vendedores são

consideradas despesas variáveis, pois o seu valor é função do volume de vendas, enquanto que o

aluguel do escritório da administração é uma despesa fixa, que deve ser paga independentemente do

volume de vendas.

2.2. Outras Terminologias de Custos e Despesas

2.2.1. Custos de Produção

São os custos incorridos no processo produtivo em um determinado período de tempo.

Os custos de produção são compostos das matérias primas, da mão-de-obra direta e dos custos

indiretos de fabricação, assim detalhados:

- Matérias-primas: correspondem aos materiais diretamente aplicados para a obtenção de um

produto final.

- Mão-de-obra direta: elemento utilizado para a transformação dos materiais diretos em

produto. A mão-de-obra direta, bem como os respectivos encargos sociais podem ser

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claramente identificados com o volume operacional das atividades (unidades produzidas,

horas-máquinas ou horas-homens).

- Custos indiretos de fabricação: gastos que não são identificáveis diretamente aos portadores

finais. Exemplo: aluguel, mão-de-obra indireta, manutenção etc.

Custo de Produção = MD + MOD + CIF

Onde,

MD = Materiais diretos (Ex: matéria-prima; materiais secundários

apropriados diretamente ao produto, material de embalagem).

MOD = Mão-de-obra direta

CIF = Custos indiretos de fabricação

2.2.2. Outras despesas

Além dos custos de produção, a empresa incorre em gastos de períodos, que são propriamente

despesas complementares de natureza não industrial.

Estas despesas são absorvidas totalmente na apuração do resultado, à medida que vão

acontecendo e são classificadas, quanto a função em:

a) DESPESAS COMERCIAIS

- comissões de vendedores

- salários de vendedores

- viagens e estadias

- propaganda e promoção

- aluguel de escritórios regionais

- outras

b) DESPESAS ADMINISTRATIVAS

- aluguel

- salários administrativos

- honorários de diretores

- telefone, água, luz

- material de expediente

- leasing de equipamentos de escritório

- outros

c) DESPESAS FINANCEIRAS

- juros moratórios

- juros bancários

- IOF

- comissões

- outros

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d) QUANTO A NATUREZA

- matéria-prima

- mão-de-obra direta

- mão-de-obra indireta

- aluguel

- material de limpeza

- depreciação

- outros

e) QUANTO AO DESTINO

- custos de produção

- custos de administração

- custos de comercialização

2.2.3. Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Corresponde ao valor dos gastos incorridos no processo de produção dos bens que foram

sacrificados para que a empresa gerasse receita de vendas de produtos.

2.2.4. Custo das Mercadorias Vendidas (CMV)

Corresponde ao valor dos gastos incorridos no processo de aquisição dos bens que foram

sacrificados para que a empresa gerasse receitas de vendas de mercadorias.

2.2.5. Custo dos Serviços Prestados (CSP)

Corresponde ao valor dos gastos incorridos no processo de prestação dos serviços para que a

empresa gerasse receita de prestação de serviços.

2.2.6. Centro de Custos

É a menor unidade de acumulação de custos, sendo representada por homens, máquinas e

equipamentos de características semelhantes que desenvolvem atividades homogêneas relacionadas

com o processo produtivo.

2.2.7. Centro de Custos Produtivos

São os centros de custos por onde os produtos passam durante o processo de fabricação e

nos quais são transformados ou beneficiados. Exemplo: montagem, pintura, acabamento etc.

2.2.8. Centro de Custos Auxiliares

São os centros de custos que fazem parte do processo produtivo, mas não atuam

diretamente nos produtos. Prestam serviços ou dão apoio aos centros de custos produtivos.

Exemplo: manutenção, planejamento, refeitório, ambulatório etc.

2.2.9. Centro de Despesas

Corresponde à menor unidade de acumulação de despesas sendo representada por homens,

máquinas e equipamentos de características semelhantes que desenvolvem atividades homogêneas

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relacionadas com as atividades administrativas, financeiras e comerciais. Exemplo: contabilidade,

departamento de pessoal, tesouraria, faturamento etc.

2.2.10. Custo Primário ou Direto

Custo Primário ou Direto = MD + MOD

Onde,

MD = Materiais diretos (ex: Matérias-primas).

MOD = Mão-de-obra direta

2.2.11. Custo de Conversão ou Transformação

Custo de Conversão ou Transformação = MOD + CIF

Onde,

MOD = Mão-de-obra direta

CIF = Custos indiretos de fabricação

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Conceitos importantes:

CF

CV

CT

Q

Q

CVu

CFu CMe

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2.3. Ponto de Equilíbrio

Representa o ponto correspondente ao número de unidades que deverão ser produzidas

e vendidas para que os custos sejam iguais às receitas do período. É o ponto onde o lucro é igual

a zero.

RT = Receita Total

Q = Quantidade

CT = Custo Total = Custos Fixos (CF) + Custos Variáveis (CV)

Relembrando:

CVu = CV/Q

CFu = CF/Q

Onde:

CVu = Custo Variável Unitário

CFu = Custo Fixo Unitário

PVu = Preço de Venda Unitário = RT/Q

Margem de Contribuição Unitária = MCu = PVu – CVu

Margem de Contribuição Total: corresponde à diferença entre a receita total e os custos

variáveis totais, ou seja, mostra o quanto sobra de receitas para cobrir os custos fixos.

Cálculo do Ponto de Equilíbrio:

RT = CT = CF + CV

PVu x Q = CF + CV () Q

PVu = CFu + CVu

CFu = PVu - CVu

Logo: MCu = PVu – CVu = CFu MCu = CFu

Ponto de Equilíbrio em Quantidades:

MCu = CFu = CF/Qpe Qpe = CF/MCu

Receita

Q

CT

RT

Lucro

Prej.

PE

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Onde:

Qpe = Quantidade no Ponto de Equilíbrio;

CF = Custos Fixos;

MCu = Margem de Contribuição Unitária

Ponto de Equilíbrio em Unidades Monetárias:

UMpe = Qpe x PVu = (CF/MCu) x PVu

Exemplo:

Custos Fixos = 1.000.000

Custo Variável Unitário = 100

Preço de Venda Unitário = 200

Qpe = CF/MCu = CF/(PVu – CVu) = 1.000.000/(200 – 100) = 10.000 unidades

UMpe = Qpe x PVu = 10.000 x 200 = 2.000.000

Ou seja, é preciso vender 10.000 unidades para cobrir os custos.

2.3.1. Ponto de Equilíbrio Contábil

Corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a soma dos custos e despesas

relativos aos produtos vendidos.

2.3.2. Ponto de Equilíbrio Econômico

Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas

acrescidos de uma remuneração sobre o capital investido pela empresa, que, normalmente,

corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital (Custo de Oportunidade).

2.3.3. Ponto de Equilíbrio Financeiro

Corresponde à quantidade que iguala a receita total com a soma dos custos e despesas

que representam desembolso financeiro para a empresa. Por exemplo, os encargos de

depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio financeiro.

Exemplo: Empresa J4M2

Capital Empregado pela Empresa = R$ 400,00

Taxa de Juros de Mercado = 15%

Custo de Oportunidade = 400 x 15% = R$ 60,00

Encargos de Depreciação = R$ 20,00 (estão incluídos nos custos fixos de R$ 100,00)

Margem de Contribuição Unitária = R$ 5,00

Ponto de Equilíbrio Contábil = CF/MCu = 100/5 = 20 unidades

Ponto de Equilíbrio Econômico = (CF + Custo de Oportunidade)/MCu

Ponto de Equilíbrio Econômico = (100 + 60)/5 = 32 unidades

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Ponto de Equilíbrio Financeiro = (CF – Depreciação)/MCu

Ponto de Equilíbrio Financeiro = (100 – 20)/5 = 16 unidades

Ou seja:

Ponto de Equilíbrio Econômico ≥ Contábil ≥ Financeiro

2.3.4. Margem de Segurança

Corresponde às unidades produzidas e vendidas acima do ponto de equilíbrio. No

exemplo anterior, caso a empresa produza e venda 15.000 unidades, estará trabalhando com uma

margem de segurança de 5.000 unidades, ou seja, mesmo que ocorra uma redução da produção em

30% (30% x 15.000 unidades = 4.500 unidades), ainda assim a empresa não entrará na faixa de

prejuízo.

2.4. Diferenças entre Custos e Despesas:

Despesas Custos

1. Ocorrem fora do processo produtivo.

2. Visam à obtenção de receitas.

3. Imediatamente à ocorrência de seus

fatos geradores, são lançadas

diretamente no resultado do exercício.

4. Reduzem de imediato o patrimônio

líquido das entidades.

1. Ocorrem dentro do processo

produtivo.

2. Visam à obtenção de outros bens.

3. Muitas vezes passam inicialmente pelo

ativo da companhia.

4. Não reduzem o patrimônio líquido de

imediato, fato que só ocorre no

momento da venda dos produtos.

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3. Métodos de Custeio

3.1. Custeio por Absorção

Custeio por absorção é método de apropriação de custos cujo objetivo é ratear todos os

seus elementos (custos fixos ou custos variáveis) em cada fase da produção. Ou seja, no custeio

por absorção um custo será apropriado quando for atribuído a um produto ou unidade de

produção. Deste modo, cada produto receberá sua parte no custo até que todo o valor aplicado seja

totalmente absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos (CPV) ou pelos Estoques Finais (EF).

O custeio por absorção é uma imposição do Regulamento do Imposto de Renda, que

determina que os produtos em fabricação e os produtos acabados serão avaliados pelo custo de

produção.

Para apuração por custeio por absorção deve-se adotar o seguinte procedimento:

1. Separação de custos e despesas;

2. Apropriação dos custos diretos e indiretos à produção realizada no período;

3. Apuração do custo dos produtos acabados;

4. Apuração do custo dos produtos vendidos; e

5. Apuração do resultado.

Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos:

Estoque inicial de materiais diretos

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (*)

(-) Estoque final de materiais diretos

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD)

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

(=) Custo de Produção do Período (CPP)

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração

(-) Estoque final de produtos em elaboração

(=) Custo da Produção Acabada

(+) Estoque inicial de produtos acabados

(-) Estoque final de produtos acabados

Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

(*) Compras de materiais diretos:

(+) Valor da Compra

(-) Impostos Recuperáveis

(+) Valor do frete suportado pelo adquirente (subtraído do ICMS recuperável incidente

na operação)

(+) Seguros

(+) Carga, Descarga e Armazenagem

(+) Gastos com o Desembaraço Aduaneiro (no caso de importação)

(-) Descontos Incondicionais Obtidos (Descontos Comerciais)

Custo de Aquisição da Compras de Materiais Diretos

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(*) São exemplos de Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Materiais indiretos

Mão-de-obra indireta

Energia elétrica

Combustíveis

Manutenção de máquinas

Conta de telefone da fábrica

Aluguel da fábrica

Aluguel de equipamentos

Depreciação

Seguros da fábrica

Imposto predial

Representação em razonetes:

Custo de Produção do Período = MD + MOD + CIF

Materiais Diretos

Estoque Inicial

Compras

Saída de

Materiais para a

Produção

Estoque Final

Produtos em Elaboração

Estoque Inicial

Materiais Diretos

MOD

CIF

Saída de Produtos

Acabados (Custo

da Produção

Acabada)

Estoque Final

Produtos Acabados

Estoque Inicial

Custo da Produção

Acabada

Saída de Produtos

Vendidos (Custo

dos Produtos

Vendidos = CPV)

Estoque Final

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Apuração do Resultado

Receita Bruta de Vendas ou Receita Operacional Bruta

(-) Deduções da Receita Bruta

(-) Devoluções de Vendas

(-) Abatimentos sobre Vendas

(-) Descontos Incondicionais Concedidos

(-) ICMS sobre Vendas

(-) PIS e COFINS sobre Vendas

(=) Receita Líquida de Vendas ou Receita Operacional Líquida

(-) Custo das Mercadorias/Produtos/Serviços Vendidos/Prestados

(=) LUCRO BRUTO (RESULTADO OPERACIONAL BRUTO)

(-) Despesas c/ Vendas

(-) Despesas Gerais e Administrativas

(-) Outras Despesas Operacionais

(+) Outras Receitas Operacionais

(-) Despesas Financeiras

(+) Receitas Financeiras

(=) LUCRO/PREJUÍZO OPERACIONAL (RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO)

(+) Receitas Não-operacionais

(-) Despesas Não-operacionais

(-) CSLL (ou Despesa com Provisão para CSLL)

(=) RESULTADO DO EXERCÍCIO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA

(-) Despesa c/ Provisão do Imposto de Renda

(-) Despesa c/ Participações Societárias sobre o Lucro

Participações de Debêntures

Participações de Empregados

Participações de Administradores

Participações de Partes Beneficiárias

Fundos de Assistência e Previdência de Empregados

(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Lucro/Prejuízo Líquido por Ação

(*) Os prejuízos acumulados reduzem a BC das participações, mas não integram a DRE.

(*) Participações de Partes Beneficiárias:

O artigo 187, VI, da Lei no 6.404/76 com as alterações trazidas pela Lei n

o 11.638/07, passa a

estabelecer que, na DRE, as despesas com distribuição de parcela dos lucros anuais a partes

beneficiárias não seja mais feita como participações estatutárias sobre o lucro. Continuam sendo

apresentadas como participações estatutárias sobre o lucro apenas a distribuição dos lucros anuais a

debenturistas, empregados, administradores e fundos de assistência ou previdência de empregados

(FAPE), e desde que não se caracterizem como despesa do exercício.

Há que se ressaltar que as participações de partes beneficiárias não foram extintas, tanto que

continuam previstas nos artigos 46, § 1o, e 190 da Lei das S.A. Porém, não deverão mais ser

apresentadas como participações estatutárias sobre o lucro, mas como despesas operacionais, o

mesmo ocorrendo com as participações de debenturistas, administradores, empregados e

FAPE, quando configurarem despesa da empresa.

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3.1.1. Vantagens e Desvantagens do Custeio por Absorção

Vantagens: inclusão de todos os custos no resultado (custos fixos, custos variáveis, custos diretos

e custos indiretos); atende ao princípio da competência.

Desvantagem: inclusão de custos indiretos por meio de rateio arbitrário de seus valores.

3.1.2. Apropriação de Custos

Custos de Produção: custos diretos e custos indiretos

Custos Diretos: são alocados à produção diretamente da conta em que estão registrados para

a conta da elaboração ou processamento. Exemplos: custos de matéria-prima, mão-de-obra

direta, etc. Para uma apropriação correta, basta uma mensuração precisa do consumo ou

utilização, ou seja, obedece a condições objetivas.

Custos Indiretos de Fabricação: utilizam um procedimento de rateio e obedece a condições

subjetivas em relação ao processo de rateio adotado.

Rateio dos Custos Indiretos: as principais bases de rateio dos custos indiretos são:

- horas-máquina;

- consumo de materiais diretos;

- mão-de-obra direta aplicada;

- receita de vendas;

- quantidade produzida;

- outros.

Rateio dos Custos na Departamentalização: um dos objetivos da departamentalização é tornar mais

preciso o critério de rateio.

Departamentalização: departamento é uma unidade mínima que concentra custos e

desenvolve atividades homogêneas. A departamentalização representa um critério eficaz para

apropriação de custos indiretos, onde cada departamento é dividido em um ou mais centros de

custos. É muito utilizada em empresa cujo processo produtivo passa por fases de produção.

Ex: Indústria de café: as fases de produção são a seleção de grãos, torrefação, moagem e

embalagem.

Centro de Custo: é a menor fração de atividade ou área de responsabilidade para a qual é

realizada a acumulação de custos. Pode coincidir com departamento ou não.

Exemplo: A empresa industrial J4M2 Ltda produz três produtos: ALFA, BRAVO e FOXTROT que

recebem a alocação dos seguintes custos diretos:

Produto R$ mil

ALFA 500

BRAVO 400

FOXTROT 300

Total 1.200

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Além disso, a indústria apresenta os seguintes custos indiretos:

Depreciação de Máquinas 200

Manutenção 300

Energia Elétrica 400

Materiais Indiretos 100

Outros Custos Indiretos 100

Total 1.100

Supondo que a distribuição dos custos indiretos pelos produtos seja realizada com base nas

horas-máquina necessárias à produção (descritas abaixo):

ALFA 300 horas-máquina (30%)

BRAVO 500 horas-máquina (50%)

FOXTROT 200 horas-máquina (20%)

Total 1.000 horas-máquina

Logo os custos totais por produtos seriam:

Custos Indiretos Custos Diretos Custo Total

ALFA 30% x 1.100 = 330 500 830

BRAVO 50% x 1.100 = 550 400 950

FOXTROT 20% x 1.100 = 220 300 520

Total 1.100 1.200 2.300

Vamos calcular os custos utilizando o conceito de departamentalização.

Suponha, agora, que o produto ALFA consome 300 horas-máquina, distribuídas nos setores de

seleção de grãos, moagem e torrefação; enquanto que o produto BRAVO só utiliza o setor de seleção

de grãos e o produto FOXTROT somente utiliza o setor de moagem e torrefação. Deste modo, a

distribuição das horas-máquina pelos departamentos ficaria da seguinte forma:

Seleção de Grãos Moagem Torrefação Total

ALFA 200 50 50 300

BRAVO 500 500

FOXTROT 100 100 200

Total 700 150 150 1.000

Além disso, suponha que o gasto com os custos indiretos por departamentos seja representado

na tabela abaixo:

Seleção de Grãos Moagem Torrefação Total

Depreciação de Máquinas 100 30 70 200

Manutenção 200 70 30 300

Energia Elétrica 60 140 200 400

Materiais Indiretos 50 20 30 100

Outros Custos Indiretos 40 30 30 100

Total 450 290 360 1.100

Custo Médio por Hora Máquina =450/700 hm

= $ 0,64/hm

=290/150 hm

=$ 1,93/hm

=360/150 hm

= $ 2,4/hm

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Fazendo o cálculo dos custos por produto:

Seleção de Grãos Moagem Torrefação Total

ALFA 200 x 0,64 = 130 50 x 1,93 = 97 50 x 2,4 = 120 347

BRAVO 500 x 0,64 = 320 320

FOXTROT 100 x 1,93 = 193 100 x 2,4 = 240 433

Total 450 290 340 1.100

Ou seja, percebe-se que os custos indiretos com departamentalização são mais justos,

conforme pode ser visto no quadro comparativo abaixo:

Custos Indiretos sem

Departamentalização

Custos Indiretos com

Departamentalização

Diferença

ALFA 330 347 27

BRAVO 550 320 (230)

FOXTROT 220 433 213

Total 1.100 1.100

3.2. Custeio Direto ou Variável

O custeio direto ou variável corresponde ao método de apropriação de custos que consiste em

apropriar aos produtos apenas os custos variáveis (neste caso, custos ou despesas variáveis).

Os custos fixos, neste método de custeio são considerados despesas e são lançados

diretamente em conta de resultado, visto que, eles existem independentemente se houver

produção ou não. Logo, não são considerados custos de produção e sim despesas, sendo encerrados

diretamente em conta de resultado.

Há que se ressaltar que este método de custeio é vedado pela legislação do imposto de renda.

Contudo, é considerado o método mais adequado ao processo de tomada de decisão da administração

da empresa.

Apuração da produção acabada, dos produtos em elaboração e dos produtos vendidos:

Estoque inicial de insumos

(+) Custo de Aquisição das compras de insumos (matéria-prima, material secundário e

embalagens)

(-) Estoque final de insumos

(=) Insumos Consumidos

(+) Outros Custos Variáveis

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração

(-) Estoque final de produtos em elaboração

(=) Custo da Produção Acabada

(+) Estoque inicial de produtos acabados

(-) Estoque final de produtos acabados

Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

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Apuração do Resultado

Faturamento

(-) Imposto sobre Produtos Industrializados

(=) Receita Operacional Bruta

(-) Deduções da Receita Bruta (*)

(=) Receita Líquida

(-) Custo dos Produtos Vendidos

(=) Margem de Contribuição

(-) Custos Fixos

(-) Despesas Fixas

(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO

Margem de Contribuição ou Lucro Bruto: corresponde à diferença entre o preço de venda e as

despesas variáveis. É o valor que sobre para fazer frente aos custos e despesas fixos.

(*) Vendas Líquidas (VL) = Vendas Brutas – Deduções

Deduções (contas retificadoras da receita bruta):

- Devoluções de Vendas;

- Abatimentos sobre Vendas;

- Descontos Incondicionais Concedidos;

- Impostos sobre Vendas (ICMS, ISS e IE); e

- Contribuições Sociais sobre Vendas (PIS e Cofins).

3.2.1. Comparação entre o Custeio Variável e o Custeio por Absorção

Exemplo: A empresa J4M2 apresentou os seguintes dados contábeis para determinado exercício:

Produção: 1.000 unidades totalmente acabadas

Custos Variáveis = R$ 20.000,00

Custos Fixos = R$ 12.000,00

Despesas Variáveis = R$ 4.000,00

Despesas Fixas = R$ 6.000,00

Não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração

Não há estoques iniciais de produtos acabados

Vendas Líquidas: 800 unidades a R$ 60,00 cada uma no total de R$ 48.000,00

(I) Custeio por Absorção:

Custos Fixos 12.000

Custos Variáveis 20.000

Custo da Produção do Período 32.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração:

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período

Custo da Produção Acabada no Período = 32.000

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32

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 32.000/1.000 unidades = 32

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de

produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 32 = 25.600

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 unidades x 32 = 6.400

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000

(-) CPV (25.600)

Resultado Industrial 22.400

(-) Despesas Variáveis (4.000)

(-) Despesas Fixas (6.000)

Lucro Líquido 12.400

(II) Custeio Variável:

Custos Variáveis = Custos da Produção do Período = 20.000

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período

Custo da Produção Acabada no Período = 20.000

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 20.000/1.000 unidades = 20

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de

produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 20 = 16.000

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 x 20 = 4.000

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000

(-) CPV (16.000)

(-) Despesas Variáveis (4.000)

Margem de Contribuição 28.000

(-) Custos Fixos (12.000)

(-) Despesas Fixas (6.000)

Lucro Líquido 10.000

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33

Diferenças entre os dois métodos de custeio:

Custeio por

Absorção

Custeio Variável Diferença

Custo de Produção

do Período

32.000 20.000 12.000

Custo da Produção

Acabada no Período

32.000 20.000 12.000

Custo dos Produtos

Vendidos

25.600 16.000 9.600

Estoque Final dos

Produtos Acabados

6.400 4.000 2.400

Lucro Líquido 12.400 10.000 2.400

Observe que o custo de produção do período, no custeio por absorção, é maior em R$

12.000,00, que corresponde ao valor dos custos fixos que, no custeio variável não são considerados

custos e sim despesas do período.

Já o custo de produtos vendidos, no custeio por absorção, é maior em R$ 9.600,00, diferença

que corresponde ao valor dos custos fixos apropriados nas unidades vendidas ([800 unidades/1.000

unidades] x 12.000 = 9.600).

O estoque final dos produtos acabados, no custeio por absorção, é Mario em R$ 2.400,00,

diferença que corresponde ao valor dos custos fixos apropriados no estoque final de produtos

acabados ([200 unidades/1.000 unidades] x 12.000 = 2.400).

O estoque final do custeio variável é representado por:

Custo Variável Unitário = R$ 20.000,00/1.000 unidades

Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Unidades em Estoque no Final do Período = 200 unidades

Valor do Estoque Final = 200 x R$ 20,00 = R$ 4.000,00

O estoque final do custeio por absorção é representado por:

Custo Fixo Unitário = R$ 12.000,00/1.000 unidades

Custo Fixo Unitário = R$ 12,00

Custo Variável Unitário = R$ 20.000,00/1.000 unidades

Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Custo Unitário Total = Custos Fixos + Custos Variáveis

Custo Unitário Total = 12 + 20 = R$ 32,00

Unidades em Estoque no Final do Período = 200 unidades

Valor do Estoque Final = 200 x R$ 32,00 = R$ 6.400,00

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Como o estoque final de produtos acabados, no custeio por absorção, é maior em R$ 2.400,00,

o lucro do período do custeio por absorção, em relação ao custeio variável, também será maior em R$

2.400,00.

3.2.2. Vantagens e Desvantagens do Custeio Variável

Vantagem 1: impede que eventuais aumentos de produção, que não correspondam a aumentos

de vendas, venham distorcer o resultado apurado, visto que os custos e despesas fixas são

apresentados após a margem de contribuição.

Considerando o exemplo anterior, suponha que o dono da J4M2 decida aumentar a sua produção para

2.000 unidades, mesmo sabendo que as unidades vendidas permaneceram em 800.

(I) Custeio por Absorção:

Custos Fixos 12.000 (não sofrem alteração)

Custos Variáveis 40.000 (Custo Variável Unitário x 2.000 unid.)

Custo da Produção do Período 52.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração:

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período

Custo da Produção Acabada no Período = 52.000

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 52.000/2.000 unidades = 26

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de

produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 26 = 20.800

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 x 26 = 5.200

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000

(-) CPV (20.800)

Resultado Industrial 27.200

(-) Despesas Variáveis (4.000)

(-) Despesas Fixas (6.000)

Lucro Líquido 17.200

Ou seja, apesar de não ter ocorrido um aumento nas vendas, um aumento na produção do

período, aumentou o lucro líquido em R$ 4.800,00 (R$ 17.200,00 – R$ 12.400,00).

Isto ocorreu, pois o aumento da produção diminuiu os custos fixos unitários incorporados aos

produtos vendidos. Quando a produção era de 1.000 unidades, os custos fixos unitários eram de R$

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12,00 (R$ 12.000,00/1.000 unidades). Entretanto, com a produção de 2.000 unidades, os custos fixos

unitários passaram a R$ 6,00 (R$ 12.000,00/2.000 unidades).

Ou seja, o aumento da produção, mesmo sem ocorrer um aumento nas vendas, reduziu os

custos fixos unitários e aumentou o lucro da empresa.

(II) Custeio Variável:

Custos Variáveis = Custos da Produção do Período = 40.000 (R$ 20,00 x 2.000

unidades)

Custo da Produção Acabada no Período = Custo da Produção do Período

Custo da Produção Acabada no Período = 40.000

Custo dos Produtos Vendidos:

Custo Unitário de Produção = 40.000/2.000 unidades = 20

Custo dos Produtos Vendidos = Unidades vendidas x Custo unitário de

produção

Custo dos Produtos Vendidos = 800 unidades x 20 = 16.000

Estoque Final de produtos acabados:

Estoque Final de Produtos Acabados = 200 x 20 = 4.000

Demonstração do Resultado do Período:

Vendas Líquidas 48.000

(-) CPV (16.000)

(-) Despesas Variáveis (4.000)

Margem de Contribuição 28.000

(-) Custos Fixos (12.000)

(-) Despesas Fixas (6.000)

Lucro Líquido 10.000

Ou seja, como os custos fixos são apropriados diretamente no resultado do período, o aumento

da produção sem aumento das vendas não proporciona qualquer alteração nos lucros da empresa.

Vantagem 2: Corresponde a uma melhor ferramenta de tomada de decisão por parte dos

administradores da empresa em relação ao custeio por absorção, que pode induzir a decisões

erradas sobre a produção.

Desvantagens: a apropriação dos custos fixos diretamente no resultado do exercício, sem passar

pelos estoques produzidos, descumpre o princípio da competência. O administrador pode vir a

desprezar custos periódicos no processo de estabelecimento dos preços de venda.

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3.3. Grau de Alavancagem Operacional

Tem a finalidade de medir a eficiência operacional alcançada no processo de gestão de custos

e despesas fixos, de modo a aumentar a rentabilidade.

G.A.O = (Variação Percentual do Lucro Oper. Líquido/Variação Percentual de Vendas) - 1

Exemplo:

Produção de 5.000 unidades Produção de 8.000 unidades

Vendas Líquidas 20.000,00 25.000,00

Custos dos Produtos Vendidos (6.000,00) (8.000,00)

Despesas Variáveis (4.000,00) (4.000,00)

Margem de Contribuição 10.000,00 13.000,00

Custos e Despesas Fixos (2.000,00) (2.000,00)

Lucro Operacional 8.000,00 11.000,00

Variação Percentual do Lucro Operacional = (11.000 – 8.000)/8.000 = 0,375 = 37,5%

Variação Percentual das Vendas Líquidas = (25.000 – 20.000)/20.000 = 0,25 = 25%

GAO = (0,375/0,25) - 1= 1,50 – 1 = 0,50 = 50%

Ou seja, um aumento de 60% na produção ([8.000-5.000]/5000) gerou um aumento do lucro

operacional de 50%, superior à variação das vendas.

3.4. Custeio ABC – Custeio Baseado por Atividades

No método de custeio ABC, ou custeio baseado por atividades, o objetivo é delinear as

atividades para determinar os sistemas de custos, ou seja, as atividades da empresa constituem,

neste método, os objetos fundamentais para a determinação dos custos Estes custos por

atividades é que serão apropriados aos produtos.

Para se utilizar o método de custeio ABC é necessária a definição das atividades relevantes

dentro dos departamentos, bem como dos direcionadores de custos que irão alocar os diversos custos

incorridos às atividades.

O principal objetivo do custeio ABC é reduzir as distorções causadas em virtude da

arbitrariedade da distribuição, via rateio, de custos indiretos de fabricação aos produtos. O

custeio ABC também pode ser aplicado aos custos diretos, como, por exemplo, a mão-de-obra direta,

mas, neste caso, não haverá muita diferença em relação ao método de custeio por absorção.

Resumindo, a diferença fundamental está no tratamento dado aos custos indiretos.

Normalmente, os custos obtidos pelo método de custeio ABC incluem despesas

administrativas e com vendas, razão pela qual não é aceito, para fins contábeis, para avaliação dos

estoques. Entretanto, este método de custeio é de grande utilidade para a tomada de decisão do

administrador da empresa.

A atribuição de custos às atividades pode ser realizada de três maneiras:

Alocação Direta: quando existe uma identificação clara e direta dos custos com as atividades.

Exemplos: Salários, Depreciação, Material de Consumo, etc.

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Rastreamento: esta alocação se baseia na identificação da relação de causa e efeito entre a

ocorrência das atividades e a geração de custos. Normalmente, é estabelecida por direcionadores

de custos.

Rateio: utilizado apenas quando não há possibilidade de utilizar a alocação direta ou o

rastreamento.

Direcionador de Custo: é o fator que determina o custo de uma atividade. Para efeito do custeio

de produtos, o direcionador deve ser o fator que determina ou influencia a maneira como os produtos

consomem as atividades. Ou seja, o direcionador de custos é a base utilizada para atribuir os custos

das atividades aos produtos.

Exemplos de direcionadores de custos:

- número de empregados;

- área ocupada;

- homem-hora;

- hora-máquina;

- quantidade de energia;

- estimativa do responsável pela área, etc.

Exemplo: Considere a industria J4M2

Produção Mensal em Unidades Preço de Venda Unitário

Sapatos 20.000,00 20,00

Botas 10.000,00 30,00

Botinas 5.000,00 40,00

As horas trabalhadas na produção estão assim distribuídas:

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total

Sapatos 150 h 50 h 200 h

Botas 200 h 50 h 250 h

Botinas 240 h 60 h 300 h

Total 590 h 160 h 750 h

As horas-máquina na produção estão assim distribuídas:

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total

Sapatos 300 h 20 h 320 h

Botas 350 h 30 h 380 h

Botinas 400 h 40 h 440 h

Total 1.050 h 90 h 1.140 h

Os custos diretos por unidade do produto foram:

Materiais Diretos Outros Materiais Diretos Mão-de-Obra Direta Total

Sapatos 5,00 2,00 5,00 12,00

Botas 8,00 2,00 10,00 20,00

Botinas 10,00 1,00 15,00 26,80

Total 23,00 5,00 30,00 58,00

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Os custos indiretos foram:

Consumo de Energia Elétrica = R$ 75.000,00

Depreciação de Máquinas = R$ 68.400,00

Total dos Custos Indiretos = R$ 143.400,00

Energia elétrica: o direcionador de custos é o número de horas trabalhadas para a execução da

atividade.

Depreciação: o direcionados de custos é o número de horas-máquina trabalhadas.

Atividades: os direcionadores de custos das atividades são:

- número de horas trabalhadas nas atividades de corte;

- número de horas trabalhadas nas atividades de acabamento;

- horas-máquina para as atividades de corte; e

- horas-máquina para as atividades de acabamento.

Cálculo dos custos unitários dos direcionadores:

Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade/Total do Direcionador

(I) Energia: o direcionador são as horas-trabalhadas

Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade/Número de Horas Trabalhadas

Custo Unitário do Direcionador = 75.000/750 = R$ 100,00 a hora

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total

Sapatos 150 h x 100 = 15.000 50 h x 100 = 5.000 20.000

Botas 200 h x 100 = 20.000 50 h x 100 = 5.000 25.000

Botinas 240 h x 100 = 24.000 60 h x 100 = 6.000 30.000

Total 59.000 16.000 75.000

(II) Depreciação: o direcionador são as horas-máquina

Custo Unitário do Direcionador = Custo da Atividade/Número de Horas-Máquina

Custo Unitário do Direcionador = 68.400/1.140 = R$ 60,00 a hora

Departamento de Corte Departamento de Acabamento Total

Sapatos 300 h x 60 = 18.000 20 h x 60 = 1.200 19.200

Botas 350 h x 60 = 21.000 30 h x 60 = 1.800 22.800

Botinas 400 h x 60 = 24.000 40 h x 60 = 2.400 26.400

Total 63.000 5.400 68.400

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Deste modo, os custos diretos e indiretos por produto ficaram da seguinte forma:

Energia Depreciação Custos Diretos Total

Sapatos 20.000 19.200 12 x 20.000 = 240.000 279.200

Botas 25.000 22.800 20 x 10.000 = 200.000 247.800

Botinas 30.000 26.400 26,80 x 5.000 = 134.000 190.400

Total 75.000 68.400 574.000 717.400

Os custos unitários por produto seriam:

Custo Unitário

Sapatos 279.200/20.000 = 13,96

Botas 247.800/10.000 = 24,78

Botinas 190.400/5.000 = 38,08

O resultado do período ficaria da seguinte forma:

Preço de Venda

Unitário

Custo Unitário Lucro Bruto

Unitário

Margem de Lucro

Sapatos 20,00 (13,96) 6,04 6,04/20,00 = 30,20%

Botas 30,00 (24,78) 5,22 5,22/30,00 = 17,4%

Botinas 40,00 (38,08) 1,92 1,92/40,00 = 4,8%

Ou seja, pelo método de custeio ABC é possível visualizar os custos pelas atividades

realizadas na produção.

3.4.1. Vantagens e Desvantagens do Custeio ABC

Vantagem: pelo mecanismo adotado pelo sistema de custeio ABC é possível obter uma relação

mais real dos custos com o departamento ou atividade, o que permite um embasamento mais

eficaz na hora da tomada de decisão (gestão de custos). O sistema de custeio ABC permite uma

melhor alocação dos custos indiretos aos diversos produtos.

Desvantagem: não é permitido pela legislação brasileira.

3.5. Equivalente de Produção

O conceito de equivalente de produção é utilizado quando a produção é contínua e, ao final

do período a indústria apresenta estoques de produtos acabados e produtos em elaboração. A

indústria, então, determina qual o nível de produção dos produtos em elaboração e,

conseqüentemente, consegue chegar ao custo médio dos produtos acabados.

Exemplo: Suponha que a empresa J4M2 possua custos indiretos e diretos no período no total de R$

100.000,00. Além disso, no período foram iniciadas e finalizadas 40.000 unidades e outras 20.000

foram iniciadas, mas estão no meio do processo de fabricação (50%).

(I) Determinação do Equivalente de Produção:

Produtos Acabados 40.000

Produtos em Elaboração 20.000 x 50% Processados

Equivalente de Produção do Período 50.000 unidades

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(II) Cálculo do custo médio por unidade acabada:

Custo Médio = 100.000/50.000 unidades = R$ 2,00 por unidade

(III) Atribuição dos custos:

Produtos Acabados = 40.000 x 2,00 80.000

Produtos em Elaboração = 20.000 x 2,00 x 50% 20.000

Total do Custo 100.000

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3.6. Exercícios de Fixação

1. Uma empresa fabril, em certo período, aplicou no processo produtivo: R$ 50.000,00 de materiais

diretos, R$ 50.000,00 de mão-de-obra direta e R$ 50.000,00 de gastos gerais de fabricação.

O saldo inicial da conta Produtos em Elaboração também foi de R$ 50.000,00, enquanto seu saldo

final foi zero.

Sabendo-se que:

1. O custo dos produtos vendidos no período foi de R$ 200.000,00;

2. O saldo inicial da conta Produtos Acabados foi de R$ 0,00.

Assinale, com base nos dados fornecidos acima, a alternativa que contém o saldo final da conta

Produtos Acabados (em R$):

(a) 200.000,00

(b) 150.000,00

(c) 0,00

(d) 50.000,00

(e) 250.000,00

2. Num determinado mês, a escrituração contábil de uma empresa industrial registrou os seguintes

dados:

1) Estoque de matérias-primas no início do mês = R$ 60.000,00

2) Compras efetuadas durante o mês = R$ 120.000,00

3) Estoque de matérias-primas no final do mês = R$ 120.000,00

4) Despesas com mão-de-obra direta = R$ 40.000,00

5) Gastos gerais de fabricação = R$ 50.000,00

6) Produção em andamento no início do mês = R$ 24.000,00

7) Produção em andamento no final do mês = R$ 34.000,00

O custo dos produtos elaborados foi, portanto, de (R$):

(a) 60.000,00

(b) 140.000,00

(c) 150.000,00

(d) 174.000,00

(e) 180.000,00

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Baseando-se nos dados abaixo, responda as questões 3 a 7

Compra de materiais diretos = 100.000

Arrendamento mercantil de máquinas industriais = 80.000

Mão-de-obra direta (MOD) = 110.000

Estoque inicial de produtos acabados = 20.000

Energia elétrica da fábrica = 30.000

Despesas pós-fabricação = 150.000

Vendas líquidas = 726.000

Estoque final de materiais diretos = 15.000

Estoque inicial de produtos em elaboração = 40.000

Mão-de-obra indireta (MOI) = 35.000

Depreciação de máquinas industriais = 55.000

Estoque final de produtos acabados = 28.000

Estoque inicial de materiais diretos = 23.000

Constituição de Provisão para Férias e Décimo-Terceiro para MOD e MOI = 17.000

Estoque final de produtos em elaboração = 62.000

Demais custos indiretos de fabricação = 19.000

3. O custo de produção do período foi de:

(a) 432.000

(b) 424.000

(c) 454.000

(d) 354.000

(e) 469.000

4. O custo da produção acabada do período foi de (em R$):

(a) 482.000

(b) 442.000

(c) 432.000

(d) 479.000

(e) 494.000

5. O custo dos produtos vendidos foi equivalente a:

(a) 424.000

(b) 452.000

(c) 454.000

(d) 432.000

(e) 447.000

6. O resultado bruto industrial corresponde a:

(a) 310.000

(b) 272.000

(c) 290.000

(d) 302.000

(e) 424.000

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43

7. O lucro operacional líquido da companhia, supondo-se que não houve outras receitas e despesas

operacionais além das mencionadas, foi de:

(a) 160.000

(b) 182.000

(c) 302.000

(d) 312.000

(e) 152.000

8.

A respeito de contabilidade avançada e dos dados da empresa Z, apresentados no quadro acima,

julgue os itens que se seguem.

1. A margem de contribuição unitária para a empresa Z menor que R$ 1,30.

2. Para a empresa Z, o ponto de equilíbrio é alcançado com menos de 230.000 unidades.

3. Caso a empresa Z apresente um crescimento de 20% nas suas vendas e de 10% nas suas despesas,

deverá, certamente, apresentar lucro no período.

4. A empresa Z poderia vender as 50.000 unidades correspondentes à sua capacidade ociosa por R$

3,00 e, ainda assim, aumentaria o seu resultado positivo.

5. Caso a empresa Z apresente um giro do ativo (vendas brutas sobre o ativo operacional) de 120% e

uma margem líquida (lucro líquido antes das despesas financeiras sobre as vendas brutas) de 20% terá

um retorno do ativo operacional de 24%.

9. Julgue os itens abaixo:

1. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou

variáveis, em cada fase de produção.

2. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção.

3. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo no custo até que o valor total

dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos

Acabados e em Elaboração.

4. No Custeio por Absorção, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração

somados ao Custo de Produção do Período será igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos

com os Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

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44

5. Custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques

Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do

valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência.

10. Julgue os itens abaixo:

1. O método do custo variável agrega os custos fixos aos custos de produção pelo emprego de

critérios variáveis de rateio.

2. O método do custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os

custos incorridos no período.

3. O método do custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do

custo médio ponderado.

4. Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado,

seja variável ou por absorção.

5. A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a

avaliação de estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio

variável.

11. A empresa industrial PVSN apresentava em 01/03/03 os seguintes saldos em suas contas de

estoque:

Estoque de Material Direto = 100,0

Estoque de Produtos em Elaboração = 120,00

Estoque de Produtos Acabados = 80,00

No decorrer do mês, os seguintes fatos ocorreram:

1) Compra de material direto pelo valor de 200,00;

2) Apropriação do consumo de energia elétrica do mês: Fábrica (25,00) e Administração

(15,00);

3) Requisição de R$ 150,00 de material direto pela Produção;

4) Apropriação de serviços de limpeza executados por terceiros: Fábrica (5,00) e

Administração (3,00);

5) Apropriação de parcela vencida de seguro contra incêndio: Fábrica (10,00) e

Administração (2,00);

6) Folha de Pagamento do Mês (inclui encargos):

Pessoal da Fábrica:

Mão-de-Obra Direta 42,00

Mão-de-Obra Indireta 30,00 72,00

Pessoal da Área Administrativa e Comercial 50,00

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7) Apropriação dos Encargos de Depreciação: Fábrica (18,00) e Administração (5,00);

8) Foram transferidos dos seguintes valores:

De MOD e CIF para Produtos em Elaboração = 42,00 e 88,00 respectivamente;

De Produtos em Elaboração para Produtos Acabados, correspondente à produção acabada

no período = 350,00

De Produtos Acabados para Custo dos Produtos Vendidos, correspondente ao custo dos

produtos vendidos no período = 400,00

Pede-se contabilizar e calcular o Lucro Operacional Líquido, correspondente ao mês de março de

2003, sabendo-se que as vendas líquidas neste mês totalizaram R$ 800,00, pagas à vista, é igual a:

(a) R$ 355,00

(b) R$ 415,00

(c) R$ 305,00

(d) R$ 445,00

(e) R$ 325,00

12. Na relação de custos abaixo estão incluídos todos os gastos gerais de fabricação do segundo

trimestre de 2002, ocorridos na empresa Comércio & Indústria Ltda.

Seguro contra incêndio incorrido R$ 2.100,00

Imposto predial R$ 2.400,00

Iluminação do prédio R$ 2.100,00

Depreciação do edifício R$ 2.400,00

Mão-de-Obra Direta R$ 2.400,00

Mão-de-Obra Indireta R$ 2.100,00

Encargos sociais do período R$ 0,00

Com base nas informações acima, pode-se dizer que o valor dos gastos gerais de fabricação na conta

Produtos em Processo foi de (em R$):

(a) 9.000,00

(b) 9.900,00

(c) 11.100,00

(d) 12.000,00

(e) 13.500,00

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13. Uma indústria produz leite longa vida, coalhada e iogurte natural, tendo gerado as seguintes

informações ao fim de um período:

Quantidades:

1. Leite 5.000 litros 33,33%

2. Coalhada 4.000 litros 26,67%

3. Iogurte 6.000 litros 40,00%

Total 15.000 litros 100,00%

Receita de Vendas:

1. Leite R$ 7.500,00 30%

2. Coalhada R$ 5.000,00 20%

3. Iogurte R$ 12.500,00 50%

Total R$ 25.000,00 100%

Produto Leite Coalhada Iogurte Total em R$

Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600

Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500

Custos Indiretos de Fabricação 2.025

Custo de Produção 10.125

Caso a empresa adotasse como base de rateio a quantidade produzida, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 675,00.

(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 540,00.

(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 810,00.

(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 2.240,00.

(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 3.075,00.

14. Considerando os dados da questão “13”, caso o critério de rateio fosse a receita gerada, assinale a

alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 405,00.

(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 607,50.

(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 1.012,50.

(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 3.007,50.

(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 2.105,00.

15. Em relação aos custos, julgue os itens que se seguem:

1. Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.

2. Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão

inversa.

3. Os custos fixos unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

4. Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

5. O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável

unitário, á medida que o volume da produção aumenta.

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16. Observe as informações abaixo, extraídas da escrituração de uma empresa industrial e julgue os

itens que se seguem.

Materiais requisitados do almoxarifado:

o Diretos R$ 300.000,00

o Indiretos R$ 50.000,00

Mão-de-obra:

o Direta R$ 200.000,00

o Indireta R$ 30.000,00

Aluguel da fábrica R$ 40.000,00

Seguro da fábrica R$ 20.000,00

Depreciação das máquinas R$ 60.000,00

1. O custo de fabricação da empresa industrial é de R$ 580.000,00

2. O custo primário da empresa industrial é de R$ 500.000,00

3. O custo de transformação da empresa industrial é de R$ 400.000,00

17. Observe os dados abaixo, representativos dos custos de uma empresa industrial (fábrica de

calçados) e julgue os itens que se seguem:

Matérias-primas = R$ 2.100.000,00

Encargos de depreciação (método linear) = R$ 27.000,00

Material de embalagem = R$ 30.000,00

Aluguéis de fábrica = R$ 80.000,00

Administração da fábrica = R$ 100.000,00

Mão-de-Obra direta = R$ 1.500.000,00

Energia elétrica (fábrica) = R$ 50.000,00

1. Os custos fixos dessa empresa, no período considerado, atingiram o valor de R$ 237.000,00.

18. Julgue os itens que se seguem:

1. a depreciação das máquinas é uma despesa direta, em geral, porque se relaciona com a mão-de-

obra direta aplicada.

2. o aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos.

3. matéria-prima e embalagens são custos diretos, porque podem ser apropriados perfeitamente aos

diversos produtos que são fabricados.

4. materiais de consumo, tais como graxa ou cola, são custos diretos pelas mesmas razões apontadas

para a matéria-prima e embalagens.

5. os pagamentos e comissões de vendedores, por guardarem estrita proporcionalidade com o volume

de vendas, são considerados despesas variáveis.

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19. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao contador as seguintes informações sobre um

de seus processos de fabricação (em R$):

Estoque inicial de materiais 2.000

Estoque inicial de produtos em processo não havia

Estoque final de produtos em processo 4.500

Compras de materiais 2.000

Mão-de-obra direta 5.000

Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra

ICMS sobre compras e vendas 15%

IPI sobre compra alícuota zero

Preço de venda 80

Estoque final de materiais 1.400

Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades

Produção completa 150 unidades

Produção iniciada 200 unidades

Fase atual da produção 60%

Produção vendida 100 unidades

Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada, podemos dizer que:

(a) A margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%.

(b) O lucro alcançado sobre as vendas foi de 1.400

(c) O lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000

(d) O custo dos produtos vendidos foi de 6.000

(e) O custo dos produtos vendidos foi de 7.200

20. A fábrica de Sorvetes Spuma, iniciando o período produtivo, adquiriu materiais no valor de R$

10.000,00, registrou as despesas de mão-de-obra direta à base de 60% dos materiais consumidos,

aplicou custos indiretos estimados em R$ 6.000,00 e realizou despesas de R$ 3.000,00 com vendas.

No período, a fábrica vendeu 70% da produção, na qual usara 90% dos materiais comprados.

Sabendo-se que toda a produção iniciada foi concluída, podemos dizer que:

(a) O custo de transformação foi de R$ 12.000,00.

(b) O custo por absorção foi de R$ 14.280,00.

(c) O custo primário foi de R$ 14.400,00.

(d) O custo dos produtos vendidos foi de R$ 17.280,00.

(e) O custo total do período foi de R$ 20.500,00.

21. O garoto Francisco de Assis largou o emprego para fazer um cursinho de treinamento durante 60

dias corridos. A mensalidade será de R$ 130,00 mais apostilas de R$ 35,00 e condução e alimentação

de R$ 3,00 diários. O salário de Francisco no emprego abandonado era de R$ 180,00 mensais, com

encargos de previdência de 11%.

Analisando-se gerencialmente a atitude de Francisco, com base exclusivamente nos dados fornecidos,

verifica-se que nesses dois meses, haverá:

(a) Custo econômico de R$ 874,60.

(b) Custo econômico de R$ 795,40.

(c) Despesa efetiva de R$ 835,00.

(d) Custo de oportunidade de R$ 475,00.

(e) Custo de oportunidade de R$ 360,00.

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22. A Industriazinha Ltda adquiriu matérias-primas para serem utilizadas na fabricação de seus

produtos no mês de agosto, exigindo entrega em domicílio, mesmo que onerosa. A nota fiscal dessa

compra espelhou os seguintes dados:

Quantidade 500 unidades

Preço Unitário R$ 8,00

IPI 10%

ICMS 17%

Despesas Acessórias/Frete R$ 240,00

No mês de agosto a empresa utilizou 60% desse material na produção. Os fretes não sofreram

tributação. Com base nas informações fornecidas e sabendo-se que a empresa é contribuinte tanto do

IPI como do ICMS, assinale o lançamento correto para contabilizar a apropriação de matéria-prima

ao produto (desconsiderar históricos).

(a) Produtos em Processo

a Matéria-Prima 1.896,00

(b) Produtos Acabados

a Matéria-Prima 1.896,00

(c) Produtos em Processo

a Matéria-Prima 2.376,00

(d) Produtos em Processo

a Matéria-Prima 2.136,00

(e) Produtos Acabados

a Matéria-Prima 2.136,00

23. Supondo que a indústria de café, que toma a mão-de-obra aplicada como base de rateio, apresente

os custos indiretos e mão-de-obra por departamento dos quadros abaixo, assinale a alternativa correta:

Custos Indiretos a Ratear R$

Energia 250.000,00

Depreciação 900.000,00

Manutenção de Máquinas 100.000,00

Controle de Qualidade 200.000,00

Total 1.450.000,00

Separação de

Grãos

Torrefação Moagem Empacotamento Total

Mão-de-Obra

Direta

83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00

(a) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 15.000,00.

(b) A energia consumida pelo departamento de torrefação é de R$ 75.000,00.

(c) A energia consumida pelo departamento de moagem é de R$ 10.000,00.

(d) A energia consumida pelo departamento de empacotamento é de R$ 20.000,00.

(e) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 8.000,00.

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24. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 150.000,00.

(b) A depreciação apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 153.000,00.

(c) A depreciação apropriada pelo departamento de moagem é de R$ 270.000,00.

(d) A depreciação apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 72.000,00.

(e) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 80.000,00.

25. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 45.000,00.

(b) A manutenção apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 30.000,00.

(c) A manutenção apropriada pelo departamento de moagem é de R$ 17.000,00.

(d) A manutenção apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 8.000,00.

(e) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 40.000,00.

26. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

90.000,00.

(b) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 60.000,00.

(c) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 34.000,00.

(d) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 16.000,00.

(e) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

80.000,00.

27. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

246.500,00.

(b) O custo indireto total apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 652.500,00.

(c) O custo indireto total apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 435.000,00.

(d) O custo indireto total apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 160.000,00.

(e) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

116.000,00.

28. A Cia. Soleira produz botas e botinas clássicas. Estima que irá produzir no período seguinte

30.000 botas e 20.000 botinas, para o que serão necessárias 12.000 horas-máquina, que por

estimativa, devem ser consumidas na razão de 60% e 40%, respectivamente para botas e botinas. Os

custos indiretos de fabricação são os seguintes:

Depreciação de Máquinas 15.000

Aluguel do Galpão de Produção 9.000

Total 24.000

A empresa pretende alocar os custos indiretos de fabricação de acordo com o volume de horas-

máquina utilizadas na produção.

Considerando os dados acima, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 24.000,00.

(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 9.600,00.

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(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 14.000,00.

(d) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 14.400,00.

(e) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 9.600,00.

29. Considere os seguintes dados da companhia ABC Ltda:

1) Produção da Companhia:

Produtos Preço de Venda Produção Mensal Custos Diretos

Unitários

X 8,00 10.000 2,00

Y 14,00 5.000 3,00

Z 24,00 4.000 5,00

2) Custos Indiretos de Fabricação:

Aluguel e seguro da fábrica R$ 40.000,00

Mão-de-obra indireta R$ 90.000,00

Material de consumo R$ 20.000,00

Total R$ 150.000,00

3) Atividades desenvolvidas pela empresa:

Departamento Atividades

Compras Compras

Produção Atividade Industrial 1

Atividade Industrial 2

Acabamento Acabar

Despachar

4) Atribuição de custos às atividades:

Custos Indiretos de Fabricação Critérios

Aluguel e Seguro Área utilizada pela atividade

Mão-de-Obra Indireta Atribuição direta por atividade:

Compras = R$ 10.000,00

Atividade Industrial 1 = R$ 30.000,00

Atividade Industrial 2 = R$ 40.000,00

Acabamento = R$ 8.000,00

Despacho = R$ 2.000,00

Material de Consumo Atribuição direta por atividade:

Compras = R$ 2.000,00

Atividade Industrial 1 = R$ 5.000,00

Atividade Industrial 2 = R$ 8.000,00

Acabamento = R$ 3.000,00

Despacho = R$ 2.000,00

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5) Áreas Ocupadas por cada atividade, em percentual:

Atividades Área

Compras 20%

Atividade Industrial 1 25%

Atividade Industrial 2 30%

Acabar 15%

Despachar 10%

6) Direcionador de atividades por produto:

Atividades Direcionador de Atividades X Y Z

Compras Número de pedidos 30% 20% 50%

Atividade Industrial 1 Tempo de produção 5% 50% 45%

Atividade Industrial 2 Tempo de produção 25% 35% 40%

Acabar Tempo de operação 35% 30% 35%

Despachar Tempo de operação 40% 30% 30%

Baseando-se nos dados acima, determine o custo unitário total do produto “X” utilizando o método de

custeio ABC:

(a) 3,24

(b) 14,00

(c) 5,24

(d) 20,65

(e) 15,65

30. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Y”

utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24

(b) 14,00

(c) 5,24

(d) 20,65

(e) 15,65

31. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Z”

utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24

(b) 14,00

(c) 5,24

(d) 20,65

(e) 15,65

32. Entre os chamados custos indiretos, há aqueles que são considerados diretos em relação ao

departamento de produção ou serviço em que se originam. Entre eles, pode ser citado:

(a) aluguel da fábrica

(b) depreciação de edifícios

(c) seguro contra acidentes de trabalho

(d) iluminação da fábrica

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(e) depreciação de equipamentos

33. Na contabilidade de custos por absorção de uma empresa “X”, os custos de manutenção são

rateados para os centros de custos de produção, almoxarifado e controle de qualidade,

proporcionalmente às horas trabalhadas para esses centros: 70 horas para a produção, 20 horas para o

almoxarifado e 30 horas para o controle de qualidade. O total de gastos da manutenção a ratear foi de

R$ 5.500.000,00 no período em apuração. Julgue os itens abaixo.

1. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi menor que R$

1.375.000,00.

2. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi maior que R$

1.375.000,00.

3. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi menor que R$ 1.375.000,00.

4. A parcela da manutenção rateada para o centro de almoxarifado foi menor que R$ 1.375.000,00.

5. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi maior que R$ 1.375.000,00.

34. A Cia. Pasil trabalha com sistema de custeamento por ordem de produção. Num determinado

período predeterminou seus custos indiretos de fabricação (CIF) em R$ 250.000,00. Sabendo-se que:

1) Os CIF efetivos foram de R$ 210.000,00

2) Não existiam, no início do período, estoques de produtos em elaboração e produtos

acabados;

3) No decorrer do período, toda a produção iniciada foi acabada desta, 80% foi vendida;

4) A empresa encerra a conta Variação do CIF no final do período.

Com base nos dados acima, julgue os itens a seguir:

1. A variação desfavorável do CIF foi de R$ 40.000,00.

2. O custo dos produtos vendidos no período foi maior de R$ 167.000,00.

3. O custo do estoque final dos produtos acabados no período foi maior que R$ 100.000,00.

4. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,

haverá um lançamento a crédito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

5. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,

haverá um lançamento a débito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

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35. Considere as seguintes informações:

1) Ordens de produção existentes em 01/03/2000

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta Gastos Gerais de Produção

94.140 20.000,00 15.000,00 4.500,00

94.145 9.000,00 14.000,00 4.200,00

94.146 2.000,00 1.000,00 300,00

2) Os gastos de março foram:

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta

94.140 6.000,00 3.000,00

94.145 5.000,00 7.000,00

94.146 3.000,00 2.000,00

94.147 10.000,00 2.000,00

94.148 8.000,00 6.000,00

3) Os gastos gerais de produção, no mês, foram de R$ 6.000,00 e foram apropriados

proporcionalmente aos gastos com mão-de-obra direta.

4) As ordens de produção 94.145, 94.146 e 94.148 foram completadas e entregues

durante o mês.

Na apuração do resultado, em 31/03/2000, os gastos gerais de produção apropriados na ordem 94.147

foram de (em R$):

(a) 6.000,00

(b) 2.100,00

(c) 1.800,00

(d) 900,00

(e) 600,00

36. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.145, na

apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 8.900,00

(c) 12.000,00

(d) 15.800,00

(e) 12.500,00

37. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.146, na

apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 8.900,00

(c) 12.000,00

(d) 15.800,00

(e) 12.500,00

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55

38. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.148, na

apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 8.900,00

(c) 12.000,00

(d) 15.800,00

(e) 12.500,00

39. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos em elaboração na ordem 94.140,

em 31/03/2000, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 48.900,00

(c) 49.400,00

(d) 45.800,00

(e) 42.500,00

40. Considerando os dados da questão “35”, na apuração de resultados em 31/03/2000, foi levado a

custo dos produtos vendidos o valor de (em R$):

(a) 66.000,00

(b) 58.000,00

(c) 80.000,00

(d) 70.800,00

(e) 82.500,00

Utilize os dados abaixo para responder as questões 41 a 48:

A Cia. Barretos produziu 8.000 unidades de seu produto durante o período. Nesse período, foram

vendidas 6.000 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 10,00.

As informações relativas às operações do período são as seguintes:

Materiais Diretos = R$ 2,00 por unidade

Mão-de-Obra Direta = R$ 1,00 por unidade

Os custos indiretos de fabricação fixos correspondem a 60% do total dos custos indiretos de

fabricação.

Os custos e despesas fixos do período foram os seguintes:

Aquecimento = R$ 1.000,00

Força = R$ 3.000,00

Manutenção = R$ 3.500,00

Depreciação de Equipamentos = R$ 2.500,00

Aluguel da Fábrica = R$ 6.000,00

Seguro da Fábrica = R$ 1.500,00

Mão-de-Obra Indireta = R$ 4.000,00

Reparos = R$ 2.500,00

Despesas com Vendas e Administrativas = R$ 10.000,00

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56

A empresa não possuía estoque inicial de produtos.

41. Utilizando o custeio por absorção, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período

foi de R$ 30.000,00.

42. Utilizando o custeio por absorção, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

43. Utilizando o custeio por absorção, o resultado líquido apurado no período foi um prejuízo de R$

4.000,00.

44. Utilizando o custeio por absorção, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de

R$ 10.000,00.

45. Utilizando o custeio variável, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período foi de

R$ 48.000,00.

46. Utilizando o custeio variável, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

47. Utilizando o custeio variável, o resultado líquido apurado no período foi um lucro de R$ 2.000,00.

48. Utilizando o custeio variável, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de R$

16.000,00.

49. No segundo trimestre de 2002, a Indústria Esse de Produtos Fabris concluiu a produção de 600

unidades do item X2, tendo logrado vender 400 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 120,00.

No mesmo período foram coletadas as informações abaixo:

- Custo Variável unitário R$ 20,00.

- Total de Custos Fixos R$ 18.000,00.

- Despesas variáveis de vendas de R$ 2,00 por unidade.

- Inexistência de Estoque Inicial de Produtos no período.

Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, pode-se dizer que:

- Custo dos Produtos Vendidos;

- Estoque Final de Produtos e

- Lucro Líquido do período, calculados, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e

do Custeio Variável, alcançaram os seguintes valores:

(a) R$ 18.000,00; R$6.000,00; R$ 8.000,00; R$ 6.000,00; R$ 27.000,00; R$ 21.000,00.

(b) R$ 16.000,00; R$ 4.000,00; R$ 12.000,00; R$ 3.000,00; R$ 26.500,00; R$ 20.500,00.

(c) R$ 20.000,00; R$ 8.000,00; R$ 10.000,00; R$ 4.000,00; R$ 27.200,00; R$ 21.200,00.

(d) R$15.000,00; R$ 5.000,00; R$ 14.000,00; R$ 8.000,00; R$ 25.400,00; R$ 23.200,00.

(e) R$ 12.000,00; R$ 10.000,00; R$ 16.000,00; R$ 6.000,00; R$ 22.200,00; R$ 20.200,00.

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57

50. A Fábrica de Coisas de Plástico trabalhava sua produção com base nos seguintes dados:

- Capacidade de produção: 10.000 unidades.

- Vendas: 8.000 unidades.

- Preço de Venda: R$ 100,00 por unidade.

Os custos incorridos na produção eram os seguintes:

- Matéria-Prima: R$ 32,00 por unidade.

- Mão-de-obra Direta: R$ 24,00 por unidade.

- Custo indireto variável: R$ 8,00 por unidade.

- Custo indireto fixo: R$ 80.000,00 por mês.

As despesas administrativas e de vendas são:

- Fixas: R$120.000,00 por mês.

- Variáveis: 3% da receita bruta.

A empresa trabalhava com estes indicadores quando recebeu uma proposta para fornecimento de

1.200 unidades durante os próximos 2 meses, ao preço unitário de R$ 70,00.

A empresa convocou o Contador de Custos para decidir se poderia aceitar a proposta, mesmo

sabendo que as despesas variáveis de vendas para esse pedido seriam de 5% da respectiva receita.

Utilizando o conceito da margem de contribuição, pode-se concluir que

(a) o pedido não deve ser aceito, pois o preço de venda da proposta é menor que o já praticado pela

empresa.

(b) o pedido não deve ser aceito, pois além de o preço de venda ser inferior ao já praticado pela

empresa, o lucro diminuirá em função do aumento das despesas variáveis de 3% para 5%.

(c) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 1.000,00 no lucro final da

empresa.

(d) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 3.000,00 no lucro final da

empresa.

(e) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 4.000,00 no lucro final da

empresa.

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58

51. A Marcenaria Greenwood S/A está produzindo mesas. No fim de setembro a linha de produção

mantinha 300 unidades inacabadas, em fase média de processamento de 30%.

No referido mês, o custo unitário de fabricação alcançou R$ 2.500,00.

No mês seguinte, outubro de 2002, a fábrica conseguiu concluir 2.100 unidades e iniciar outras 500

unidades, deixando-as em fase de processamento com 50% de execução.

O custo total desse mês foi de R$ 5.763.000,00. Com base nestas informações e sabendo-se que a

empresa utiliza o critério PEPS para avaliação de custos e estoques, é correto afirmar que os

elementos abaixo têm os valores respectivamente indicados.

(a) Produção Acabada de outubro R$ 4.590.000,00; Produção em Andamento de setembro R$

750.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 657.500,00.

(b) Produção Acabada de outubro R$ 5.350.500,00; Produção em Andamento de setembro R$

225.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 637.500,00.

(c) Produção Acabada de outubro R$ 5.125.500,00; Produção em Andamento de setembro R$

450.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 687.500,00.

(d) Produção Acabada de outubro R$ 4.815.000,00; Produção em Andamento de setembro R$

350.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 727.500,00.

(e) Produção Acabada de outubro R$ 5.500.350,00; Produção em Andamento de setembro R$

325.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 673.500,00.

52. A empresa Tarefeoir Ltda. fabrica seu principal produto por encomendas antecipadas. Nesse tipo

de atividade, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem de produção (ou

encomenda). A apuração só ocorre quando do encerramento de cada ordem.

Em 31.01.01 estavam em andamento as seguintes ordens de produção

Ordem Produto Mat. Prima M. Obra CIF Total

001 R$ 30.000,00 R$ 12.000,00 R$ 20.000,00 R$ 62.000,00

002 R$ 100.000,00 R$ 40.000,00 R$ 50.000,00 R$ 190,000,00

Em fevereiro de 2001 os gastos com matéria-prima e mão-de-obra foram de:

Ordem Produção Matéria-Prima Mão-de-obra

001 R$ 45.000,00 R$ 28.800,00

002 R$ 135.000,00 R$ 50.400,00

003 R$ 297.000,00 R$ 64.800,00

Total R$ 477.000,00 R$ 144.000,00

Os custos indiretos de fabricação no mês de fevereiro de 2001 totalizaram R$ 225.000,00 e foram

apropriados proporcionalmente aos custos com a mão-de-obra.

Sabendo-se que as Ordens 001 e 002 foram concluídas em fevereiro e foram faturadas aos clientes

por R$ 350.000,00 e R$ 580.000,00, respectivamente, e que os produtos são isentos de tributação,

pode-se afirmar, com certeza, que as referidas ordens geraram, respectivamente, Lucro Bruto no valor

de

(a) R$ 150.200,00 e R$ 130.350,00

(b) R$ 174.500,00 e R$ 140.300,00

(c) R$ 190.000,00 e R$ 173.800,00

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59

(d) R$ 184.250,00 e R$ 148.300,00

(e) R$ 169.200,00 e R$ 125.850,00

53. Para um ponto de equilíbrio financeiro de 2.000 unidades serão necessários, na seqüência, custos

e despesas variáveis,custos e despesas fixas,preço unitário de venda,depreciação:

(a) R$700,00 unitários; R$4.000.000,00; R$1.200,00 unitário; R$800.000,00

(b) R$750,00 unitários; R$1.400.000,00; R$1.050,00 unitário; R$845.000,00

(c) R$600,00 unitários; R$2.600.000,00; R$1.350,00 unitário; R$750.000,00

(d) R$650,00 unitários; R$3.900.000,00; R$1.225,00 unitário; R$625.000,00

(e) R$725,00 unitários; R$2.500.000,00; R$1.500,00 unitário; R$950.000,00

Instruções: Considere as informações abaixo para responder as questões de número 54 e 55.

Uma empresa inicia suas operações no mês de março de 2006. No final do mês produziu 12.100

unidades, sendo que 8.500 foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

Os custos de matéria prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-de-obra direta foram R$

749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram R$ 624.960,00.

A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e

3/4 dos custos indiretos de fabricação.

54. Aplicando-se a técnica do equivalente de produção, o custo médio unitário do mês é:

(a) R$ 544,80

(b) R$ 455,20

(c) R$ 410,25

(d) R$ 389,10

(e) R$ 355,20

55. O valor da produção em processo no final do mês será:

(a) R$ 1.125.432,00

(b) R$ 1.267.980,00

(c) R$ 1.380.444,00

(d) R$ 1.400.760,00

(e) R$ 1.525.740,00

Com base nos dados abaixo responda as questões 56 a 61.

A Cia. Maracanã apresenta os seguintes saldos, em seus livros contábeis e registros auxiliares de

custos:

Custos de despesas fixos durante o ano:

- Depreciação de Equipamentos R$ 18.000,00

- Mão-de-Obra Direta e Indireta R$ 70.000,00

- Impostos e Seguros da Fábrica R$ 7.000,00

- Despesas com Vendas R$ 25.000,00

Custos e despesas variáveis por unidades:

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60

- Materiais Diretos R$ 450,00

- Embalagens R$ 105,00

- Comissões de Vendedores R$ 30,00

- Outros Custos e Despesas R$ 15,00

O preço de venda de cada unidade é de R$ 1.000,00.

56. Para se atingir o ponto de equilíbrio, devem ser produzidas e vendidas mais de 295 unidades por

ano.

57. O valor da receita no ponto de equilíbrio é maior que R$ 250.000,00.

58. Caso a empresa queira obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, deve produzir e vender

mais de 850 unidades durante o ano.

59. O lucro obtido de 25% é maior que R$ 200.000,00.

60. O ponto de equilíbrio financeiro da companhia é maior que R$ 260.000,00.

61. Se a taxa de juros de mercado for de 20% ao ano e o patrimônio líquido da companhia

corresponder a R$ 200.000,00, o ponto de equilíbrio econômico será maior que R$ 405.000,00.

62. Assinale a opção correta com relação à análise custo versus volume lucro aplicada a empresas

industriais.

1. A capacidade produtiva de uma empresa proporciona a quantidade máxima de produção de

seus bens. Caso a empresa iguale a capacidade máxima de produção com a quantidade

vendida, há a maximização do lucro, que corresponde ao valor máximo de lucro que a

empresa poderá obter, independentemente de suas políticas de venda.

2. A receita e os custos variáveis podem apresentar uma função matemática linear ou uma

função matemática não-linear.

3. Os custos variáveis não influenciam diretamente a margem de contribuição unitária, mas a

margem de contribuição total ou plena.

4. O crescimento dos custos variáveis proporcionará um acréscimo na quantidade a ser

produzida/vendida para manter o ponto de equilíbrio, desde que as demais variáveis

permaneçam com seus valores imutáveis.

5. Os custos fixos são alocados aos produtos de maneira proporcional; assim, o custo de cada

produto será menor em função da capacidade produtiva da empresa. Independentemente da

venda das mercadorias/produtos, a indústria apropriará os custos fixos ao valor de seu estoque

de mercadorias disponíveis para revenda.

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63. Considere-se que a margem de contribuição de determinada entidade é de 30% em relação às

suas vendas líquidas. Supondo-se que o imposto sobre as vendas seja de 25% e o imposto sobre o

lucro, de 30%, caso essa entidade tenha custo fixo de R$ 30.000, ela deverá vender R$ 400.000, para

que seu lucro líquido seja superior a 1 vez e meia ao seu custo fixo.

64. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao Contador as seguintes informações sobre

um de seus processos de fabricação:

Estoque inicial de materiais R$ 2.000,00

Estoque inicial de produtos em processo R$ 0,00

Estoque inicial de produtos acabados R$ 4.500,00

Compras de materiais R$ 2.000,00

Mão-de-obra direta R$ 5.000,00

Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra direta

ICMS sobre compras e vendas 15%

IPI sobre a produção alíquota zero

Preço unitário de venda R$ 80,00

Estoque final de materiais R$ 1.400,00

Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades

Produção completada 150 unidades

Produção iniciada 200 unidades

Fase atual de produção 60%

Produção vendida 100 unidades

Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada podemos dizer que:

(a) a margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%

(b) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 1.400,00

(c) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 8.000,00

(d) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 6.000,00

(e) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 7.200,00

65. A Cia. Roupas de Festa coloca no mercado seu produto principal ao preço unitário de R$ 86,75,

isento de IPI, mas com ICMS de 17%. O custo variável nessa produção alcança R$ 54,00. A Cia. está

conseguindo vender 1.200 peças mensais, mas com isto não tem obtido lucros, apenas tem alcançado

o ponto de equilíbrio. A firma acaba de obter uma redução de R$ 9,00 por unidade fabricada no custo

da mão-de-obra direta, mas só conseguirá reduzir o preço de venda para R$ 79,52. Se esta empresa

produzir e vender, no mesmo mês, duas mil unidades de seu produto nas condições especificadas,

podemos dizer que obterá um lucro bruto de

(a) R$ 2.400,00

(b) R$ 20.400,00

(c) R$ 21.600,00

(d) R$ 29.440,00

(e) R$ 42.000,00

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66. A Cia. Boa Vista fabrica e vende os produtos A e B, durante um determinado mês, o

departamento fabril reporta para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

CUSTOS PRODUTO A PRODUTO B VALOR TOTAL

Matéria Prima 1.600.000 2.000.000 3.600.000

Mão-de-Obra Direta 1.200.000 800.000 2.000.000

Unidades Produzidas

no Período 10.000 Und. 8.000 Und. 18.000 Und.

CIF - Custos Indiretos de Produção 5.000.000

Se a empresa distribui os CIF com base nos custos diretos de produção, os custos unitários dos

produtos “A” e “B” são respectivamente:

(a) R$ 675,25 e R$ 705,00

(b) R$ 670,50 e R$ 675,25

(c) R$ 662,50 e R$ 570,50

(d) R$ 545,25 e R$ 530,00

(e) R$ 530,00 e R$ 662,50

Enunciado para a resolução das questões 67 e 68.

A Cia. Jurema fabrica e vende os produtos “A” e “B”; no mês de junho do corrente ano, o

departamento fabril da empresa reporta internamente para a contabilidade um relatório de produção

contendo os seguintes dados:

I. Posição dos Estoques Iniciais, em 01.06.2006:

Estoques Iniciais: Valores em R$

Matéria Prima 50.000

Produtos em Elaboração A 150.000

Produtos em Elaboração B 80.000

100 unidades acabadas do Produto A 20.000

40 unidades acabadas do Produto B 5.000

II. Itens inventariados ao final do mês:

Estoques Finais: Totais

Matéria Prima R$ 150.000

Produtos em Elaboração A R$ 100.000

Produto em Elaboração B R$ 50.000

Unidades Acabadas do Produto A 200 unidades

Unidades Acabadas do Produto B 100 unidades

III. Itens requisitados, consumidos, gastos ou desembolsados no mês:

Gastos e desembolsos no mês: Valores em R$

Compras efetivas de Matéria Prima 900.000

Compra de Insumos Fabris 200.000

Mão-de-Obra 720.000

Custos Indiretos de Fabricação 1.800.000

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63

IV. Demais dados de produção:

Outros Dados Fabris Produto A Produto B

Atribuição dos custos:

Materiais diretos 60% 40%

Mão-de-Obra 50% 50%

CIF 80% 20%

Quantidades Produzidas 10.000 Unidades 8.000 Unidades

Levando em conta os dados anteriormente fornecidos, responda os questionamentos relativos aos

produtos no mês de junho de 2006.

67. O custo unitário de produção dos produtos “A” e “B” é, respectivamente:

(a) R$ 245,00 e R$ 143,75

(b) R$ 240,75 e R$ 143,00

(c) R$ 220,05 e R$ 135,00

(d) R$ 200,00 e R$ 125,00

(e) R$ 143,75 e R$ 115,25

68. No período, o total custo dos produtos vendidos pelo critério PEPS – Primeiro que entra primeiro

que sai é:

(a) R$ 3.265.565

(b) R$ 3.600.025

(c) R$ 3.625.105

(d) R$ 3.561.625

(e) R$ 3.651.005

Com base nas informações abaixo, responda as questões 69 e 70.

A empresa Boas Festas produz painéis artísticos natalinos que tradicionalmente são vendidos no final

do ano, na loja da própria fábrica a R$ 700,00/por unidade. Para fabricar esse produto a empresa

incorre nos seguintes custos e

despesas:

Custos e Despesas Variáveis R$ 500,00/ por unidade

Custos e Despesas Fixas R$ 400.000,00/ por período

O produto tem excelente aceitação no mercado e normalmente a empresa produz e vende 2.500

unidades por período, com muita tranqüilidade. Neste ano a empresa recebe uma proposta de vender

também seus produtos, em um shopping no centro da cidade e aumentar suas vendas em 40%. A

plataforma produtiva existente na empresa é suficiente para suportar o aumento previsto, sem

necessidade de alteração; no entanto é necessário investir em capital de giro, providenciar instalações

comerciais e a locação por dois meses de um ponto comercial. O orçamento desses gastos adicionais

é de R$ 100.000,00.

69. Aceitando a proposta, quantas unidades a empresa deverá vender para equilibrar o seu resultado?

(a) 3.500 unidades

(b) 3.000 unidades

(c) 2.500 unidades

(d) 1.000 unidades

(e) 500 unidades

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64

70. Se a empresa restringir suas vendas apenas à loja da fábrica, pode-se afirmar que

(a) operaria com uma margem de segurança de 20%.

(b) apuraria um lucro de R$ 50.000.

(c) registraria prejuízo, se vender 2.200 unidades.

(d) trabalharia com equilíbrio, se vender 2.300 unidades.

(e) obteria uma alavancagem operacional de 1,15 vezes.

contas R$

Estoque inicial de produtos em elaboração 0

Estoque inicial de produtos acabados 0

Receita líquida 92.000

Materiais diretos consumidos 16.320

Mão-de-obra direta 9.800

Depreciação dos equipamentos utilizados na área de

produção

3.460

Mão-de-obra indireta 6.600

Energia elétrica consumida na área de produção 2.900

Comissão de vendedores 920

Outros custos indiretos 4.300

Frete sobre vendas 2.200

Impostos sobre vendas 18.000

Estoque final de produtos acabados 0

Lucro bruto 48.620

Considerando os dados referentes a uma empresa apresentados na tabela acima, julgue os itens a

seguir.

71. Considerando que a empresa utiliza o custeio por absorção, a conta estoque de produtos em

elaboração apresentará, no final do período, saldo zero.

72. Em ambos os métodos de custeio, absorção e variável, o lucro operacional, para esta empresa,

apresenta o mesmo valor.

73. Considerando que os custos e despesas variáveis totalizam R$ 32.140,00 então o valor da margem

de contribuição evidenciada na demonstração de resultado pelo método do custeio variável será de R$

41.860,00.

74. No custeio baseado por atividades, por meio dos direcionadores de custos, os custos indiretos são

atribuídos às atividades, para posteriormente serem atribuídos aos objetos de custos.

75. Apesar das diferenças existentes entre o custeio por absorção e o custeio baseado por atividades, o

resultado operacional da empresa deverá apresentar o mesmo valor em ambos os métodos, havendo

ou não estoque final.

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Enunciado das questões 76 e 77

Componentes diretos Valor (R$)

Matéria-prima consumida 10.000

Componentes diretos 8.000

Custos indiretos de fabricação 3.500

Despesas de salários 3.135

Despesas financeiras 4.052

Despesas operacionais 3.500

Eletricidade da fábrica 6.549

Estoque final de produtos acabados 6.352

Estoque final de produtos em elaboração 2.248

Estoque inicial de produtos acabados 8.137

Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541

Gastos com a segurança eletrônica do escritório 3.780

Gastos com marketing e propaganda 3.691

Gastos com o setor de manutenção da fábrica 4.578

Gastos com salário dos motoristas do escritório 5.241

Manutenção das máquinas da fábrica 2.147

Mão-de-obra direta 8.500

Mão-de-obra indireta 6.500

Receita do período 150.000

Telecomunicações do departamento de vendas 3.749

Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária de 18% sobre a receita e

de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu departamento de produção, que estão listadas no

quadro acima.

76. Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a

(a) R$ 49.774

(b) R$ 49.371

(c) R$ 58.067

(d) R$ 66.204.

77. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a

(a) R$ 53.127.

(b) R$ 63.352.

(c) R$ 59.852.

(d) R$ 55.274.

78. Qual das relações abaixo inclui, somente custos indiretos?

(a) Material indireto, manutenção e mão-de-obra direta.

(b) Material indireto, honorários da diretoria e comissão de vendedores.

(c) Material indireto, salários da supervisão e aluguel da fábrica.

(d) Combustível, energia elétrica e matéria-prima.

(e) Salários da supervisão, depreciação de máquinas e mão-de-obra direta.

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66

79. Dados extraídos da contabilidade da empresa Amarelo & Verde Ltda., em reais:

Vendas 200.000,00

Mão-de-obra Direta 24.000,00

Mão-de-obra Indireta 25.000,00

Luz e Força da Fábrica 8.500,00

Materiais Diversos da Fábrica 1.500,00

Seguro de Fábrica 1.300,00

Salários de Vendedores 10.500,00

Depreciação das Máquinas da Fábrica 9.200,00

Despesas de Viagens 10.000,00

Publicidade e Propaganda 8.500,00

Salários do Escritório Central 15.000,00

Despesas Diversas do Escritório 2.400,00

Lucro Operacional do Exercício 18.000,00

INVENTÁRIOS INICIAL FINAL

Matéria-prima 8.000,00 7.000,00

Produtos em Processo 6.000,00 5.000,00

Produtos Acabados 5.000,00 4.000,00

Com base nos dados acima, o valor das compras de matéria-prima no período, em reais, foi

(a) 45.500,00

(b) 63.100,00

(c) 65.500,00

(d) 73.600,00

(e) 88.500,00

80. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Areia & Pedra Ltda., em reais:

• Preço de venda unitário R$ 10,00

• Custo e despesa variável unitária R$ 5,00

• Custo e despesas fixas mensais R$ 500.000,00

• Volume de vendas médio mensal 150.000 unidades

Com base nos dados acima, a margem de segurança da empresa é de

(a) 10,00%

(b) 23,66%

(c) 25,75%

(d) 33,33%

(e) 36,67%

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81. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Neve & Geada Ltda.:

Itens Custo-Padrão Custo Real

Matéria-prima X 2,50kg a 3,00kg = 7,50 2.55kg a 3,10kg = 7,905

Mão-de-Obra Direta 0,5h a 8,00h = 4,00 0,6h a 7,90h =4,74

Custos Indiretos de Produção

Variáveis

2,00 por unidade 2,10 por unidade

Custos Indiretos de Produção

Fixos

1.200.000,00 1.150.000,00

Unidades Produzidas 60.000U 58.500U

Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos indiretos de produção

(CIP) contempla a variação de volume e a variação de custos.

Com base nos dados acima, a variação de volume, identificada nos custos indiretos de produção

variáveis, em reais, foi

(a) 3.000,00 desfavorável

(b) 2.850,00 desfavorável

(c) 2.850,00 favorável

(d) 3.000,00 favorável

(e) 5.850,00 favorável

82. O Gerente de Custos da Cia. Industrial Tamoio S/A, durante a apuração do custo dos produtos do

mês, chegou aos seguintes números, em reais:

Custos Produto A Produto B Produto C Total dos Custos Diretos

Matéria-Prima 80.000,00 120.000,00 200.000,00 400.000,00

Mão-de-Obra Direta 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00

Energia Elétrica

Direta

18.000,00 23.000,00 9.000,00 50.000,00

Soma 120.000,00 190.000,00 230.000,00 540.000,00

Sabendo-se que os custos indiretos usualmente alocado aos produtos por rateio, com base no custo da

matéria-prima, totalizaram o valor de R$ 250.000,00 no mês, pode-se afirmar que o custo total do

Produto C, em reais, é

(a) 170.000,00

(b) 265.000,00

(c) 325.000,00

(d) 355.000,00

(e) 450.000,00

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68

83. Determinada empresa industrial produz e vende somente três produtos diferentes: A, B e C, os

quais são normalmente vendidos por R$ 10,00; R$ 15,00 e R$ 20,00, respectivamente.

Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$ 8,00 e R$ 15,00,

respectivamente.

A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas administrativas e de

vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável aos vendedores de 3% da receita auferida.

O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a matéria-prima X,

comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo – só se dispõe de 700kg desse recurso.

Constatou-se, ainda, que só se dispõe de 60kg da matéria-prima Y.

O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da matéria-prima X; que

cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-prima X e que cada unidade do produto C

consome 5kg da matéria-prima X, além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C).

O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda mensal pelos produtos da

empresa tem se mantido em 220 unidades do produto A, 100 unidades do produto B e 150 do produto

C.

O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é viável adquirir mais

matérias-primas até o fim deste mês.

Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades da mercadoria C, prontas

para serem vendidas, embora não haja qualquer unidade da mercadoria B.

Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser produzidas, ainda este mês, das

mercadorias A, B e C, respectivamente:

(a) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades.

(b) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades.

(c) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades.

(d) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade.

(e) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades.

84. Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de

receita que é relevante para a entidade.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu

valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-Operacional”.

Assinale:

(a) se somente as afirmativas I e II forem corretas.

(b) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.

(c) se somente as afirmativas II e III forem corretas.

(d) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.

(e) se somente a afirmativa III for correta.

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69

O enunciado a seguir se refere às questões de números 85 a 87.

A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h de mão-de-obra direta

por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y consome 10kg de matéria-prima por unidade e

3h de mão-de-obra direta por unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas indistintamente nos dois

produtos. O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mãode- obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$ 9.400 e em despesas

fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100 unidades do produto X e

90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a empresa vendeu 80

unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

85. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo passado, pelo custeio por

Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-obra direta como critério de rateio), foi:

(a) R$ 20.760,00.

(b) R$ 13.400,00.

(c) R$ 13.538,67.

(d) R$ 13.560,00.

(e) R$ 12.160,00.

86. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores arredondados, é:

(a) R$ 5.007,82.

(b) R$ 14.909,60.

(c) R$ 11.768,39.

(d) R$ 10.458,97.

(e) R$ 16.776,21.

87. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo passado permanecem válidas

(inclusive a demanda: 80 unidades de cada produto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois,

em função da greve dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa

matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume a ser produzido,

determine quantas unidades de cada produto deverão ser produzidas e vendidas a fim de a empresa

industrial Grasse apurar o maior lucro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y,

respectivamente – valores arredondados.)

(a) zero unidade e 76,7 unidades

(b) 10 unidades e 70 unidades

(c) 100 unidades e 33 unidades

(d) 80 unidades e 38,5 unidades

(e) 60 unidades e 44 unidades

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70

88. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: M e C. Observe os dados desses

dois produtos:

Produto M C

Preço de venda 25,00 15,00

Matéria-prima A (em kg/unid.) 1 1,2

Matéria-prima B (em kg/unid.) 2 0,5

Horas-máquina 1 (em h/unid.) 2 2

Horas-máquina 2 (em h/unid.) 3 1

Demanda (em unid./mês) 50 80

Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir:

Recursos custo unitário disponibilidade

Matéria-prima A $ 1,00/kg 140kg

Matéria-prima B $ 2,00/kg 150kg

Máquina 1 $ 3,00/h 300h

Máquina 2 $ 4,00/h 300h

Sabe-se, ainda, que:

I. a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades no próximo mês; portanto, precisa

gerenciar aquelas restrições;

II. a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados.

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada

produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês.

(a) M = 25; C = 0

(b) M = 0; C = 116,67

(c) M = 44; C = 80

(d) M = 44; C =96

(e) M = 50; C = 80

89. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos meses de março e abril passados, apurou o

seguinte:

março abril

Estoque inicial(em unidades) - -

Produção (em unidades) 1.000 1.200

Vendas (em unidades) 1.000 1.000

Custo total de fabricação (em $) 15.000,00 17.000,00

Receita bruta de vendas (em $) 25.000,00 25.000,00

Sabe-se que:

• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS;

• a empresa incorre, ainda, em despesas fixas de $3.000,00 por mês e em despesas variáveis

equivalentes a 10% da receita bruta mensal;

• a empresa não pretende acabar o mês de maio com produtos acabados em estoque;

• a empresa é contribuinte do imposto de renda sobre o lucro à alíquota de 20%; e

• não houve variação de preços no período.

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71

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir em maio para que o

lucro líquido de maio, pelo custeio por absorção, seja $5.000,00.

(a) mais de 1.150 unidades

(b) entre 1.101 unidades e 1.150 unidades

(c) entre 801 unidades e 950 unidades

(d) entre 951 unidades e 1.100 unidades

(e) menos de 800 unidades

90. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: N e L. Fase significativa da

produção é comum a esses dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos

de transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a tabela a seguir:

recursos produção conjunta quantidade consumida (em kg)

custo unitário (em $/kg)

Matéria-prima 1 8.000 12,50

Matéria-prima 2 2.000 100,00

No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava 10.000kg, dos quais 1.000kg

eram de produtos N semi-elaborados e 9.000kg eram de produto L semi-elaborado. Para terminar a

produção, incorreu-se em mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e

$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:

• os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;

• nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;

• não havia estoques iniciais;

• toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;

• a empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo custo médio ponderado; e

• nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo custeio por absorção,

dessa empresa nesse mês foi:

(a) de mais de $7.000,00.

(b) entre $5.001,00 e $7.000,00.

(c) entre $3.001,00 e $5.000,00.

(d) entre $1.001,00 e $3.000,00.

(e) de menos de $1.000,00.

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72

91. A Cia. Industrial 501 S/A só fabrica o produto JSC, tem uma capacidade instalada que lhe permite

produzir, no máximo, 2.000 unidades do produto JSC, por mês. Em janeiro de 2006, a Cia. Industrial

501 S/A incorreu nos seguintes gastos:

I - matéria-prima direta: $ 7,00 por unidade de JSC fabricada;

II - mão-de-obra direta: $ 3,00 por unidade de JSC fabricada;

III - aluguel do parque fabril: $ 9.000,00 por mês;

IV - salário dos diretores: $ 12.000,00 por mês;

V - força, luz, água e esgoto: $ 16.000,00 por mês.

Sabendo-se que o preço de venda de cada unidade do produto JSC é $ 40,00 e considerando, somente,

essas informações, e sem considerar, portanto, a legislação tributária, determine a quantidade de

produtos JSC que a Cia. Industrial 501 S/A precisa fabricar e vender por mês para ter um lucro

operacional mensal de $ 20.000,00.

(a) Não adianta, sempre vai apurar prejuízo.

(b) 1.234 unidades (valor arredondado)

(c) 1.728 unidades (valor arredondado)

(d) 1.900 unidades

(e) 2.000 unidades

92. Com relação à classificação dos custos quanto ao volume (também chamada de classificação

quanto à formação), analise as afirmativas a seguir:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.

II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.

III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Assinale:

(a) se somente a afirmativa I estiver correta.

(b) se somente a afirmativa II estiver correta.

(c) se somente a afirmativa III estiver correta.

(d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

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73

3.7. Gabarito

1 – C

2 – B

3 – C

4 – C

5 – A

6 – D

7 – E

8 – E, C, C, C, C

9 – C, C, C, C, E

10 - E, C, E, E, E

11 – E

12 – C

13 – A

14 – D

15 – C, E, C, E, E

16 – E, C, C

17 – E

18 – E, C, C, E, C

19 – D

20 – C

21 – E

22 – D

23 – D

24 – D

25 – A

26 – A

27 – C

28 – B

29 – C

30 – B

31 – D

32 – E

33 – E, E, E, C, C

34 – E, C, E, C, E

35 – E

36 – A

37 – B

38 – D

39 – C

40 – A

41 – E

42 – C

43 – E

44 – E

45 – E

46 – E

47 – E

48 – E

49 – C

50 – D

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74

51 – B

52 – E

53 – E

54 – D

55 – B

56 – C

57 – C

58 – E

59 – E

60 – E

61 – E

62 – ANULADA

63 – C

64 – D

65 – B

66 – E

67 – A

68 – D

69 – C

70 – A

71 – C

72 – C

73 – E

74 – C

75 – E

76 – C

77 – C

78 – C

79 – B

80 –D

81 – D

82 – D

83 – B

84 – E

85 – D

86 – E

87 – E

88 – C

89 – D

90 - A

91 – D

92 – E

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75

3.8. Gabarito Comentado

1. Uma empresa fabril, em certo período, aplicou no processo produtivo: R$ 50.000,00 de materiais

diretos, R$ 50.000,00 de mão-de-obra direta e R$ 50.000,00 de gastos gerais de fabricação.

O saldo inicial da conta Produtos em Elaboração também foi de R$ 50.000,00, enquanto seu saldo

final foi zero.

Sabendo-se que:

1. O custo dos produtos vendidos no período foi de R$ 200.000,00;

2. O saldo inicial da conta Produtos Acabados foi de R$ 0,00.

Assinale, com base nos dados fornecidos acima, a alternativa que contém o saldo final da conta

Produtos Acabados (em R$):

(a) 200.000,00

(b) 150.000,00

(c) 0,00

(d) 50.000,00

(e) 250.000,00

Resolução

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD)

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C)

(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD)

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 50.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 50.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 50.000

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 150.000

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 50.000

(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) 0

(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 200.000

(+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) 0

(-) Estoque final de produtos acabados (EFPA) EFPA

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 200.000

CPA + EIPA – EFPA = CPV => 200.000 + 0 – EFPA = 200.000 => EFPA = 0

GABARITO: C

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76

2. Num determinado mês, a escrituração contábil de uma empresa industrial registrou os seguintes

dados:

1) Estoque de matérias-primas no início do mês = R$ 60.000,00

2) Compras efetuadas durante o mês = R$ 120.000,00

3) Estoque de matérias-primas no final do mês = R$ 120.000,00

4) Despesas com mão-de-obra direta = R$ 40.000,00

5) Gastos gerais de fabricação = R$ 50.000,00

6) Produção em andamento no início do mês = R$ 24.000,00

7) Produção em andamento no final do mês = R$ 34.000,00

O custo dos produtos elaborados foi, portanto, de (R$):

(a) 60.000,00

(b) 140.000,00

(c) 150.000,00

(d) 174.000,00

(e) 180.000,00

Resolução

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD) 60.000

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C) 120.000

(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD) (120.000)

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 60.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 40.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 50.000

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 150.000

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 24.000

(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) (34.000)

(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 140.000

GABARITO: B

Baseando-se nos dados abaixo, responda as questões 3 a 7

Compra de materiais diretos = 100.000

Arrendamento mercantil de máquinas industriais = 80.000

Mão-de-obra direta (MOD) = 110.000

Estoque inicial de produtos acabados = 20.000

Energia elétrica da fábrica = 30.000

Despesas pós-fabricação = 150.000

Vendas líquidas = 726.000

Estoque final de materiais diretos = 15.000

Estoque inicial de produtos em elaboração = 40.000

Mão-de-obra indireta (MOI) = 35.000

Depreciação de máquinas industriais = 55.000

Estoque final de produtos acabados = 28.000

Estoque inicial de materiais diretos = 23.000

Constituição de Provisão para Férias e Décimo-Terceiro para MOD e MOI = 17.000

Estoque final de produtos em elaboração = 62.000

Demais custos indiretos de fabricação = 19.000

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77

3. O custo de produção do período foi de:

(a) 432.000

(b) 424.000

(c) 454.000

(d) 354.000

(e) 469.000

Resolução

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD) 23.000

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C) 100.000

(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD) (15.000)

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 108.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 110.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

(+) Energia Elétrica da Fábrica 30.000

(+) Arrendamento mercantil de máquinas industriais 80.000

(+) Mão-de-obra indireta (MOI) 35.000

(+) Depreciação de máquinas industriais 55.000

(+) Const. de Prov. para Férias e 13o para MOD e MOI 17.000

(+) Demais custos indiretos de fabricação 19.000

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 454.000

GABARITO: C

4. O custo da produção acabada do período foi de (em R$):

(a) 482.000

(b) 442.000

(c) 432.000

(d) 479.000

(e) 494.000

Resolução

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 454.000

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE) 40.000

(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE) (62.000)

(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 432.000

GABARITO: C

5. O custo dos produtos vendidos foi equivalente a:

(a) 424.000

(b) 452.000

(c) 454.000

(d) 432.000

(e) 447.000

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78

Resolução

(=) Custo da Produção Acabada (CPA) 432.000

(+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA) 20.000

(-) Estoque final de produtos acabados (EFPA) (28.000)

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 424.000

GABARITO: A

6. O resultado bruto industrial corresponde a:

(a) 310.000

(b) 272.000

(c) 290.000

(d) 302.000

(e) 424.000

Resolução

Vendas Líquidas 726.000

(-) CPV (424.000)

Resultado Bruto 302.000

GABARITO: D

7. O lucro operacional líquido da companhia, supondo-se que não houve outras receitas e despesas

operacionais além das mencionadas, foi de:

(a) 160.000

(b) 182.000

(c) 302.000

(d) 312.000

(e) 152.000

Resultado

Resultado Bruto 302.000

(-) Despesas Pós-Fabricação (150.000)

Lucro Operacional Líquido 152.000

GABARITO: E

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79

8.

A respeito de contabilidade avançada e dos dados da empresa Z, apresentados no quadro acima,

julgue os itens que se seguem.

1. A margem de contribuição unitária para a empresa Z menor que R$ 1,30.

2. Para a empresa Z, o ponto de equilíbrio é alcançado com menos de 230.000 unidades.

3. Caso a empresa Z apresente um crescimento de 20% nas suas vendas e de 10% nas suas despesas,

deverá, certamente, apresentar lucro no período.

4. A empresa Z poderia vender as 50.000 unidades correspondentes à sua capacidade ociosa por R$

3,00 e, ainda assim, aumentaria o seu resultado positivo.

5. Caso a empresa Z apresente um giro do ativo (vendas brutas sobre o ativo operacional) de 120% e

uma margem líquida (lucro líquido antes das despesas financeiras sobre as vendas brutas) de 20% terá

um retorno do ativo operacional de 24%.

Resolução

1. A margem de contribuição unitária para a empresa Z menor que R$ 1,30.

Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários

Preço de Venda Unitário = 4,20

Custos e Despesas Unitários Variáveis = 2,80

Margem de Contribuição Unitária = 4,20 – 2,80 = 1,40

Logo, o item está ERRADO.

2. Para a empresa Z, o ponto de equilíbrio é alcançado com menos de 230.000 unidades.

Ponto de Equilíbrio = Custos Fixos/Margem de Contribuição Unitária

Custo e Despesa Fixo Total = 320.000

Ponto de Equilíbrio = 320.000/1,40 = 228.571 unidades

Logo, o item está CORRETO.

3. Caso a empresa Z apresente um crescimento de 20% nas suas vendas e de 10% nas suas despesas,

deverá, certamente, apresentar lucro no período.

(I) Supondo que a empresa venda toda a sua produção, teríamos:

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80

(=) Receita Líquida = 350.000 unidades x R$ 4,20 1.470.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos = 350.000 unidades x R$ 2,80 (980.000)

(=) Margem de Contribuição 490.000

(-) Custos e Despesas Fixos (320.000)

(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 170.000

(II) Crescimento de 20% das vendas e 10% das despesas:

Vendas = 350.000 + 350.000 x 20% = 420.000

Contudo, como a capacidade de produção é de 400.000 unidades, limitaremos as vendas em

400.000

Despesas Variáveis Unitárias = 2,80 + 2,80 x 10% = R$ 3,08

Custos e Despesas Fixos = 320.000 + 320.000 x 10% = 352.000

(=) Receita Líquida = 400.000 unidades x R$ 4,20 1.680.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos = 400.000 unidades x R$ 3,08 (1.232.000)

(=) Margem de Contribuição 448.000

(-) Custos e Despesas Fixos (352.000)

(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 96.000

Logo, o item está CORRETO.

4. A empresa Z poderia vender as 50.000 unidades correspondentes à sua capacidade ociosa por R$

3,00 e, ainda assim, aumentaria o seu resultado positivo.

(=) Receita Líquida = 350.000 um. x R$ 4,20 + 50.000 x 3,00 1.620.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos = 400.000 unidades x R$ 2,80 (1.120.000)

(=) Margem de Contribuição 500.000

(-) Custos e Despesas Fixos (320.000)

(=) LUCRO/PREJUÍZO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 180.000

Ou seja, mesmo vendendo as 50.000 unidades por R$ 3,00, a empresa aumentou seu lucro.

Logo, o item está CORRETO.

5. Caso a empresa Z apresente um giro do ativo (vendas brutas sobre o ativo operacional) de 120% e

uma margem líquida (lucro líquido antes das despesas financeiras sobre as vendas brutas) de 20% terá

um retorno do ativo operacional de 24%.

Giro do Ativo = Vendas Brutas/Ativo Opercional = 120%

Margem Líquida = Lucro Líquido antes das Despesas Financeiras/Vendas Brutas = 20%

Retorno sobre o Ativo Operacional = Giro do Ativo x Margem Líquida

Retorno sobre o Ativo Operacional = 1,20 x 0,2 = 0,24 = 24%

Logo, o item está CORRETO.

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81

GABARITO: E, C, C, C, C

9. Julgue os itens abaixo:

1. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou

variáveis, em cada fase de produção.

2. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção.

3. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo no custo até que o valor total

dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos

Acabados e em Elaboração.

4. No Custeio por Absorção, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração

somados ao Custo de Produção do Período será igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos

com os Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

5. Custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques

Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do

valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência.

Resolução

1. Custeio por Absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos, fixos ou

variáveis, em cada fase de produção.

O item está CORRETO.

2. Um custo é considerado absorvido quando for atribuído a um produto ou unidade de produção.

O item está CORRETO.

3. No Custeio por Absorção, cada produto receberá sua parcela no custo no custo até que o valor total

dos custos seja absorvido pelo Custo dos Produtos Vendidos ou pelo Estoque Final de Produtos

Acabados e em Elaboração.

O item está CORRETO.

4. No Custeio por Absorção, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração

somados ao Custo de Produção do Período será igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos

com os Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

Estoque inicial de materiais diretos (EIMD)

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos (C)

(-) Estoque final de materiais diretos (EFMD)

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD)

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

(=) Custo de Produção do Período (CPP)

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração (EIPE)

(-) Estoque final de produtos em elaboração (EFPE)

(=) Custo da Produção Acabada (CPA)

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82

(+) Estoque inicial de produtos acabados (EIPA)

(-) Estoque final de produtos acabados (EFPA)

Custo dos Produtos Vendidos (CPV)

Transformando para o formato de fórmula, teríamos:

MD = EIMD + C – EFMD

CPP = MD + MOD + CIF

CPA = CPP + EIPE – EFPE (I)

CPV = CPA + EIPA – EFPA (II)

Substituindo (I) em (II):

CPV = CPP + EIPE – EFPE + EIPA – EFPA

CPV + EFPE + EFPA = CPP + EIPE + EIPA

Ou seja, o valor dos Estoques Iniciais de Produtos Acabados e em Elaboração somados ao

Custo de Produção do Período é igual ao somatório do Custo dos Produtos Vendidos com os

Estoques Finais de Produtos Acabados e em Elaboração.

Logo, o item está CORRETO.

5. Custeio por absorção refere-se apenas a um processo para determinação do valor dos Estoques

Finais de Produtos Acabados e em Elaboração, não podendo ser, portanto, aplicado à obtenção do

valor dos Custos dos Produtos Vendidos por contrariar o Princípio Contábil da Competência.

Custeio por absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos

fixos ou variáveis em cada fase da produção, atribuindo ao produto vendido ou que

permanecer em estoque sua parcela na apuração do custo total. Além disso, o custeio por

absorção obedece ao Princípio da Competência.

Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: C, C, C, C, E

10. Julgue os itens abaixo:

1. O método do custo variável agrega os custos fixos aos custos de produção pelo emprego de

critérios variáveis de rateio.

2. O método do custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os

custos incorridos no período.

3. O método do custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do

custo médio ponderado.

4. Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado,

seja variável ou por absorção.

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83

5. A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a

avaliação de estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio

variável.

Resolução

1. O método do custo variável agrega os custos fixos aos custos de produção pelo emprego de

critérios variáveis de rateio.

O método de custeio variável só leva em consideração os custos variáveis.

Logo, o item está ERRADO.

2. O método do custeio por absorção leva em conta, na apuração do custo de produção, todos os

custos incorridos no período.

Custeio por absorção é um processo de apuração de custos que rateia todos os custos

fixos ou variáveis em cada fase da produção, atribuindo ao produto vendido ou que

permanecer em estoque sua parcela na apuração do custo total.

Logo, o item está CORRETO.

3. O método do custeio por absorção exige que a avaliação dos estoques seja feita pelo critério do

custo médio ponderado.

A avaliação dos estoques no método de custeio por absorção pode ser realizada pelo método

PEPS, UEPS ou custo médio ponderado.

Métodos de Apuração do Custo do Estoque: Preço específico, PEPS ou FIFO, UEPS ou

LIFO e Custo Médio Ponderado Móvel (utilizados no sistema de inventário permanente, onde,

a cada venda, é possível saber o custo das mercadorias vendidas).

a. Preço Específico: o custo de cada unidade do estoque é o preço efetivamente pago

para cada item. Normalmente, este método é utilizado para mercadorias de valor

significativo, distinguíveis entre si, como por exemplo, em uma revenda de

automóveis usados;

b. PEPS ou FIFO (Primeiro que Entra é o Primeiro que Sai, First-In-First-Out): por

este método, à medida que ocorrem as vendas, vai-se dando baixa no estoque a partir

das primeiras compras (mercadorias mais antigas), ou seja, vendem-se ou consomem-

se antes as primeiras mercadorias compradas;

c. UEPS ou LIFO (Último que Entra é o Primeiro que Sai, Last-In-First-Out): ao

contrário do método PEPS, dá-se primeiro a saída da mercadorias mais recentes, ou

seja, das últimas mercadorias que foram adquiridas; e

d. Custo Médio Ponderado Móvel: através deste método, o custo médio de cada

unidade em estoque é alterado pelas compras de outras unidades por um preço

diferente (a cada nova aquisição de mercadorias, uma nova média é calculada).

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84

Legislação do Imposto de Renda: permite, apenas, a utilização dos métodos do preço

específico, do custo médio ponderado móvel ou do PEPS, não permitindo, para fins fiscais, a

utilização do UEPS.

Logo, o item está ERRADO.

4. Para efeito de apuração de resultados industriais é indiferente qual o método de custeio adotado,

seja variável ou por absorção.

A apuração de resultados industriais apresenta resultados diferentes, dependendo do método

de custeio adotado.

Logo, o item está ERRADO.

5. A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que este admite a

avaliação de estoques por método diferente do custo médio ponderado, ao contrário do custeio

variável.

A diferença fundamental entre o custeio variável e o custeio por absorção é que o

custeio variável não leva em consideração os custos fixos (que são debitados em conta de

resultado), enquanto que o custeio por absorção leva em consideração todos os custos

incorridos na produção.

Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: E, C, E, E, E

11. A empresa industrial PVSN apresentava em 01/03/03 os seguintes saldos em suas contas de

estoque:

Estoque de Material Direto = 100,0

Estoque de Produtos em Elaboração = 120,00

Estoque de Produtos Acabados = 80,00

No decorrer do mês, os seguintes fatos ocorreram:

1) Compra de material direto pelo valor de 200,00;

2) Apropriação do consumo de energia elétrica do mês: Fábrica (25,00) e Administração (15,00);

3) Requisição de R$ 150,00 de material direto pela Produção;

4) Apropriação de serviços de limpeza executados por terceiros: Fábrica (5,00) e Administração

(3,00);

5) Apropriação de parcela vencida de seguro contra incêndio: Fábrica (10,00) e Administração

(2,00);

6) Folha de Pagamento do Mês (inclui encargos):

Pessoal da Fábrica:

Mão-de-Obra Direta 42,00

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85

Mão-de-Obra Indireta 30,00 72,00

Pessoal da Área Administrativa e Comercial 50,00

7) Apropriação dos Encargos de Depreciação: Fábrica (18,00) e Administração (5,00);

8) Foram transferidos dos seguintes valores:

a. De MOD e CIF para Produtos em Elaboração = 42,00 e 88,00 respectivamente;

b. De Produtos em Elaboração para Produtos Acabados, correspondente à produção

acabada no período = 350,00

c. De Produtos Acabados para Custo dos Produtos Vendidos, correspondente ao custo

dos produtos vendidos no período = 400,00

Pede-se contabilizar e calcular o Lucro Operacional Líquido, correspondente ao mês de março de

2003, sabendo-se que as vendas líquidas neste mês totalizaram R$ 800,00, pagas à vista, é igual a:

(a) R$ 355,00

(b) R$ 415,00

(c) R$ 305,00

(d) R$ 445,00

(e) R$ 325,00

Resolução

Supondo, para fins de simplificação, que todos os gastos tenham sido efetuados sem desembolso e em

contrapartida à conta “Contas a Pagar” e que todas as despesas sejam lançadas na conta “Despesas

Operacionais”, os lançamentos seriam:

1) Compra de material direto pelo valor de 200,00;

Materiais Diretos

a Contas a Pagar 200

2) Apropriação do consumo de energia elétrica do mês: Fábrica (25,00) e Administração (15,00);

Diversos

a Contas a Pagar

Custos Indiretos de Fabricação 25

Despesas Operacionais 15 40

Materiais Diretos

EI = 100

200 (1)

300

Contas a Pagar

200 (1)

200

Contas a Pagar

200 (1)

40 (2)

240

Custos Indiretos de Fabricação

25 (2)

Despesas Operacionais

15 (2)

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3) Requisição de R$ 150,00 de material direto pela Produção;

Produtos em Elaboração

a Materiais Diretos 150

4) Apropriação de serviços de limpeza executados por terceiros: Fábrica (5,00) e Administração

(3,00);

Diversos

a Contas a Pagar

Custos Indiretos de Fabricação 5

Despesas Operacionais 3 8

5) Apropriação de parcela vencida de seguro contra incêndio: Fábrica (10,00) e Administração

(2,00);

Diversos

a Seguros a Vencer

Custos Indiretos de Fabricação 10

Despesas Operacionais 2 12

Materiais Diretos

EI = 100

200 (1)

150 (3)

150

Produtos em Elaboração

EI = 120

150 (3)

270

Contas a Pagar

200 (1)

40 (2)

8 (4)

248

Custos Indiretos de Fabricação

25 (2)

5 (4)

30

Despesas Operacionais

15 (2)

3 (4)

18

Seguros a Vencer

12 (5)

Custos Indiretos de Fabricação

25 (2)

5 (4)

10 (5)

40

Despesas Operacionais

15 (2)

3 (4)

2 (5)

20

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6) Folha de Pagamento do Mês (inclui encargos):

Pessoal da Fábrica:

Mão-de-Obra Direta 42,00

Mão-de-Obra Indireta 30,00 72,00

Pessoal da Área Administrativa e Comercial 50,00

Diversos

a Contas a Pagar

Mão-de-Obra Direta 42

Custos Indiretos de Fabricação 30

Despesas Operacionais 50 122

7) Apropriação dos Encargos de Depreciação: Fábrica (18,00) e Administração (5,00);

Diversos

a Depreciação Acumulada

Custos Indiretos de Fabricação 18

Despesas Operacionais 5 23

Custos Indiretos de Fabricação

25 (2)

5 (4)

10 (5)

30 (6)

70

Despesas Operacionais

15 (2)

3 (4)

2 (5)

50 (6)

70

Contas a Pagar

200 (1)

40 (2)

8 (4)

122 (6)

370

Custos Indiretos de Fabricação

25 (2)

5 (4)

10 (5)

30 (6)

18 (7)

88

Despesas Operacionais

15 (2)

3 (4)

2 (5)

50 (6)

5 (7)

75

Depreciação Acumulada

23 (7)

23 (7)

Mão-de-Obra Direta

42 (6)

42

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8) Foram transferidos dos seguintes valores:

a. De MOD e CIF para Produtos em Elaboração = 42,00 e 88,00 respectivamente;

Produtos em Elaboração

a Diversos

a Mão-de-Obra Direta 42

a Custos Indiretos de Fabricação 88 130

b. De Produtos em Elaboração para Produtos Acabados, correspondente à produção

acabada no período = 350,00

Produtos Acabados

a Produtos em Elaboração 350

c. De Produtos Acabados para Custo dos Produtos Vendidos, correspondente ao custo

dos produtos vendidos no período = 400,00

Custo dos Produtos Vendidos

a Produtos Acabados 400

Mão-de-Obra Direta

42 (6) 42 (8.a)

0

Custos Indiretos de Fabricação

25 (2)

5 (4)

10 (5)

30 (6)

18 (7)

88 (8.a)

0

Produtos em Elaboração

EI = 120

150 (3)

130 (8.a)

400

Produtos em Elaboração

EI = 120

150 (3)

130 (8.a)

350 (8.b)

50

Produtos Acabados

EI = 80

350 (8.b)

430

Custo dos Produtos Vendidos

400 (8.c)

400

Produtos Acabados

EI = 80

350 (8.b)

400 (8.c)

30

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9) Vendas Líquidas de R$ 800,00, à vista.

Bancos Conta Movimento

a Vendas Líquidas 800

10) Apuração do Resultado

Vendas Líquidas

a Apuração do Resultado do Exercício 800

Apuração do Resultado do Exercício

a Diversos

a Despesas Operacionais 75

a Custo dos Produtos Vendidos 400 475

Logo, o Lucro Operacional Líquido é igual a R$ 325,00.

GABARITO: E

Vendas Líquidas

800 (9)

800

Bancos Conta Movimetnto

800 (9)

800

Vendas Líquidas

800 (9)

800 (10.1) 800

Despesas Operacionais

15 (2)

3 (4)

2 (5)

50 (6)

5 (7)

75 75 (10.2)

Custo dos Produtos Vendidos

400 (8.c)

400 400 (10.2)

Apuração do Resultado do Exercício

75 (10.2)

400 (10.2)

800 (10.1)

325

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12. Na relação de custos abaixo estão incluídos todos os gastos gerais de fabricação do segundo

trimestre de 2002, ocorridos na empresa Comércio & Indústria Ltda.

Seguro contra incêndio incorrido R$ 2.100,00

Imposto predial R$ 2.400,00

Iluminação do prédio R$ 2.100,00

Depreciação do edifício R$ 2.400,00

Mão-de-Obra Direta R$ 5.400,00

Mão-de-Obra Indireta R$ 2.100,00

Encargos sociais do período R$ 0,00

Com base nas informações acima, pode-se dizer que o valor dos gastos gerais de fabricação na conta

Produtos em Processo foi de (em R$):

(a) 9.000,00

(b) 9.900,00

(c) 11.100,00

(d) 12.000,00

(e) 13.500,00

Resolução

Material Direto 0

(+) Mão-de-Obra Direta 5.400

Custo Primário 5.400

(+) Custos Indiretos de Fabricação (Gastos Gerais de Fabricação)

(+) Seguro contra incêndio incorrido 2.100

(+) Imposto predial 2.400

(+) Iluminação do prédio 2.100

(+) Depreciação do edifício 2.400

(+) Mão-de-Obra Indireta 2.100

Gastos Gerais de Fabricação 11.100

Custo de Produção 16.500

GABARITO: C

13. Uma indústria produz leite longa vida, coalhada e iogurte natural, tendo gerado as seguintes

informações ao fim de um período:

Quantidades:

1. Leite 5.000 litros 33,33%

2. Coalhada 4.000 litros 26,67%

3. Iogurte 6.000 litros 40,00%

Total 15.000 litros 100,00%

Receita de Vendas:

1. Leite R$ 7.500,00 30%

2. Coalhada R$ 5.000,00 20%

3. Iogurte R$ 12.500,00 50%

Total R$ 25.000,00 100%

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91

Produto Leite Coalhada Iogurte Total em R$

Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600

Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500

Custos Indiretos de Fabricação 2.025

Custo de Produção 10.125

Caso a empresa adotasse como base de rateio a quantidade produzida, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 675,00.

(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 540,00.

(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 810,00.

(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 2.240,00.

(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 3.075,00.

Resolução

Produto Leite Coalhada Iogurte Total

em R$

Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600

Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500

Custos Indiretos de

Fabricação

2.025 x 5.000/15.000

= 675

2.025 x 4.000/15.000 =

540

2.025 x 6.000/15.000

= 810

2.025

Custo de Produção 3.075 2.240 4.810 10.125

GABARITO: A

14. Considerando os dados da questão “13”, caso o critério de rateio fosse a receita gerada, assinale a

alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao leite são de R$ 405,00.

(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados ao iogurte são de R$ 607,50.

(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados à coalhada são de R$ 1.012,50.

(d) O custo total de produção apropriado ao leite é de R$ 3.007,50.

(e) O custo total de produção apropriado ao iogurte é de R$ 2.105,00.

Resolução

Produto Leite Coalhada Iogurte Total

em R$

Materiais Diretos 1.200 800 1.600 3.600

Mão-de-Obra Direta 1.200 900 2.400 4.500

Custos Indiretos de

Fabricação

2.025 x 7.500/25.000

= 607,50

2.025 x 5.000/25.000 =

405,00

2.025 x 12.500/25.000

= 1.012,50

2.025

Custo de Produção 3.007,50 2.105,00 5.012,50 10.125

GABARITO: D

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15. Em relação aos custos, julgue os itens que se seguem:

1. Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.

2. Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão

inversa.

3. Os custos fixos unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

4. Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

5. O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável

unitário, á medida que o volume da produção aumenta.

Resolução

1. Os custos fixos totais mantêm-se estáveis, independentemente do volume da atividade fabril.

O item está CORRETO.

2. Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em razão

inversa.

Os custos variáveis da produção crescem proporcionalmente à quantidade produzida, em

razão direta. Logo, o item está ERRADO.

3. Os custos fixos unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade produzida.

Os custos fixos unitários conforme a quantidade aumenta e crescem conforme a quantidade

diminui. Logo, o item está CORRETO.

4. Os custos variáveis unitários crescem ou decrescem, de conformidade com a quantidade

produzida.

Os custos variáveis unitários são constantes conforme a quantidade produzida. O que cresce

ou decresce com a quantidade produzida são os custos variáveis totais. Logo, o item está

ERRADO.

5. O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a afastar-se do custo variável

unitário, á medida que o volume da produção aumenta.

O custo industrial unitário, pela diluição dos custos fixos, tende a aproximar-se do custo

variável unitário, á medida que o volume da produção aumenta.Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: C, E, C, E, E

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16. Observe as informações abaixo, extraídas da escrituração de uma empresa industrial e julgue os

itens que se seguem.

Materiais requisitados do almoxarifado:

o Diretos R$ 300.000,00

o Indiretos R$ 50.000,00

Mão-de-obra:

o Direta R$ 200.000,00

o Indireta R$ 30.000,00

Aluguel da fábrica R$ 40.000,00

Seguro da fábrica R$ 20.000,00

Depreciação das máquinas R$ 60.000,00

1. O custo de fabricação da empresa industrial é de R$ 580.000,00

2. O custo primário da empresa industrial é de R$ 500.000,00

3. O custo de transformação da empresa industrial é de R$ 400.000,00

Resolução

1. O custo de fabricação da empresa industrial é de R$ 580.000,00

Material Direto 300.000

Mão-de obra direta 200.000

Custos Indiretos de Fabricação

(+) Material indireto 50.000

(+) Mão-de-obra indireta 30.000

(+) Aluguel da fábrica 40.000

(+) Seguro da fábrica 20.000

(+) Depreciação das máquinas 60.000

Custo de Fabricação 700.000

Logo, o item está ERRADO.

2. O custo primário da empresa industrial é de R$ 500.000,00

Material Direto 300.000

Mão-de obra direta 200.000

Custo Primário 500.000

Logo, o item está CORRETO.

3. O custo de transformação da empresa industrial é de R$ 400.000,00

Mão-de obra direta 200.000

Custos Indiretos de Fabricação

(+) Material indireto 50.000

(+) Mão-de-obra indireta 30.000

(+) Aluguel da fábrica 40.000

(+) Seguro da fábrica 20.000

(+) Depreciação das máquinas 60.000

Custo de Transformação 400.000

Logo, o item está CORRETO.

GABARITO: E, C, C

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17. Observe os dados abaixo, representativos dos custos de uma empresa industrial (fábrica de

calçados) e julgue os itens que se seguem:

Matérias-primas = R$ 2.100.000,00

Encargos de depreciação (método linear) = R$ 27.000,00

Material de embalagem = R$ 30.000,00

Aluguéis de fábrica = R$ 80.000,00

Administração da fábrica = R$ 100.000,00

Mão-de-Obra direta = R$ 1.500.000,00

Energia elétrica (fábrica) = R$ 50.000,00

1. Os custos fixos dessa empresa, no período considerado, atingiram o valor de R$ 237.000,00.

Resolução

1. Os custos fixos dessa empresa, no período considerado, atingiram o valor de R$ 237.000,00.

Custos fixos: são aqueles cujo valor permanece constante, qualquer que seja o volume de

produção.

Custos fixos:

Encargos de depreciação (método linear) 27.000

(+) Aluguel da fábrica 80.000

(+) Gastos com administração 100.000

Custos Fixos 207.000

Os gastos com matéria-prima, material de embalagem, mão-de-obra direta e energia

elétrica da fábrica são custos variáveis, pois o seu valor depende da quantidade

produzida.

Logo, o item está ERRADO.

GABARITO: E

18. Julgue os itens que se seguem:

1. a depreciação das máquinas é uma despesa direta, em geral, porque se relaciona com a mão-de-

obra direta aplicada.

2. o aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos.

3. matéria-prima e embalagens são custos diretos, porque podem ser apropriados perfeitamente aos

diversos produtos que são fabricados.

4. materiais de consumo, tais como graxa ou cola, são custos diretos pelas mesmas razões apontadas

para a matéria-prima e embalagens.

5. os pagamentos e comissões de vendedores, por guardarem estrita proporcionalidade com o volume

de vendas, são considerados despesas fixas.

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Resolução

1. a depreciação das máquinas é uma despesa direta, em geral, porque se relaciona com a mão-de-

obra direta aplicada.

A depreciação, por ser normalmente calculada pelo método linear, é uma despesa indireta.

Logo, o item está ERRADO.

2. o aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos.

O aluguel do prédio fabril é item apropriável pela Contabilidade de Custos porque é um custo

e não uma despesa. Logo, o item está CORRETO.

3. matéria-prima e embalagens são custos diretos, porque podem ser apropriados perfeitamente aos

diversos produtos que são fabricados.

O item está CORRETO.

4. materiais de consumo, tais como graxa ou cola, são custos diretos pelas mesmas razões apontadas

para a matéria-prima e embalagens.

Embora estes materiais possam ser apropriados diretamente aos produtos, seu valor é tão

pequeno que o custo de controlá-los não compensa o benefício da exatidão do cálculo. Logo,

são classificados como custos indiretos. Por essa razão, o item está ERRADO.

5. os pagamentos e comissões de vendedores, por guardarem estrita proporcionalidade com o volume

de vendas, são considerados despesas variáveis.

O item está CORRETO.

GABARITO: E, C, C, E, C

19. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao contador as seguintes informações sobre um

de seus processos de fabricação (em R$):

Estoque inicial de materiais 2.000

Estoque inicial de produtos em processo não havia

Estoque inicial de produtos acabados 4.500

Compras de materiais 2.000

Mão-de-obra direta 5.000

Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra

ICMS sobre compras e vendas 15%

IPI sobre compra alíquota zero

Preço de venda 80

Estoque final de materiais 1.400

Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades

Produção completa 150 unidades

Produção iniciada 200 unidades

Fase atual da produção 60%

Produção vendida 100 unidades

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Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada, podemos dizer que:

(a) A margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%.

(b) O lucro alcançado sobre as vendas foi de 1.400

(c) O lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000

(d) O custo dos produtos vendidos foi de 6.000

(e) O custo dos produtos vendidos foi de 7.200

Resolução

Custo Indiretos de Fabricação = 70% x Mão-de-Obra = 70% x 5.000 = 3.500

Demonstração dos Custos em R$

Estoque inicial de materiais 2.000

(+) Compras 2.000

(-) ICMS s/ Compras = 15% x 2.000 (300)

(-) Estoque final de materiais (1.400)

(=) Materiais consumidos 2.300

(+) Mão-de-obra direta 5.000

(+) Custos indiretos de fabricação 3.500

(=) Custo de Produção do Período 10.800

Custo de Produção do Período = 10.800, aplicados na produção de 200 unidades (150 acabadas e 50

foram levadas ao estágio de produção equivalente a 60%).

Deste modo, em relação aos produtos acabados (150 unidades), ainda haverá mais 60% x 50 unidades

= 30 unidades. O custo de unitário de produtos acabados e dos 60% em processamento será de:

Custo unitário = 10.800/180 = 60

Analisando cada uma das alternativas:

(a) A margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%.

Demonstração do Resultado do Exercício

Vendas Brutas (100 x R$ 80,00) 8.000

(-) ICMS s/ Vendas = 15% x 8.000 (1.200)

Vendas Líquidas 6.800

(-) Custo dos Produtos Vendidos = 100 x R$ 60,00 (6.000)

Lucro Bruto 800

Margem de Lucro = Lucro Bruto/Vendas Líquidas = 800/6.800 = 11,76%

Logo, a alternativa está ERRADA.

(b) O lucro alcançado sobre as vendas foi de 1.400

Lucro Bruto = 800

Logo, a alternativa está ERRADA.

(c) O lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de 8.000

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Lucro Bruto = 800

Logo, a alternativa está ERRADA.

(d) O custo dos produtos vendidos foi de 6.000

Custo dos Produtos Vendidos = 100 x R$ 60,00 = R$ 6.000,00

Logo, a alternativa está CORRETA.

(e) O custo dos produtos vendidos foi de 7.200

Custo dos Produtos Vendidos = 100 x R$ 60,00 = R$ 6.000,00

Logo, a alternativa está ERRADA.

GABARITO: D

20. A fábrica de Sorvetes Spuma, iniciando o período produtivo, adquiriu materiais no valor de R$

10.000,00, registrou as despesas de mão-de-obra direta à base de 60% dos materiais consumidos,

aplicou custos indiretos estimados em R$ 6.000,00 e realizou despesas de R$ 3.000,00 com vendas.

No período, a fábrica vendeu 70% da produção, na qual usara 90% dos materiais comprados.

Sabendo-se que toda a produção iniciada foi concluída, podemos dizer que:

(a) O custo de transformação foi de R$ 12.000,00.

(b) O custo por absorção foi de R$ 14.280,00.

(c) O custo primário foi de R$ 14.400,00.

(d) O custo dos produtos vendidos foi de R$ 17.280,00.

(e) O custo total do período foi de R$ 20.500,00.

Resolução

Aquisição de Materiais = 10.000

Materiais utilizados na produção = 90% x 10.000 = 9.000

Mão-de-Obra Direta = 60% x Materiais Consumidos = 60% x 9.000 = 5.400

Custo indiretos = 6.000 (totalmente apropriados)

Despesas = 3.000 (não fazem parte da apuração dos custos por absorção, pois vão direto para a

apuração do resultado).

Cálculos:

Material Direto 9.000

(+) Mão-de-Obra Direta 5.400

Custo Primário 14.400

Mão-de-Obra Direta 5.400

(+) Custos Indiretos de Fabricação 6.000

Custo de Transformação 11.400

Custo Primário 14.400

(+) Custos Indiretos de Fabricação 6.000

Custo de Produção 20.400

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Custo dos Produtos Vendidos = 70% x 20.400 = 14.280

GABARITO: C

21. O garoto Francisco de Assis largou o emprego para fazer um cursinho de treinamento durante 60

dias corridos. A mensalidade será de R$ 130,00 mais apostilas de R$ 35,00 e condução e alimentação

de R$ 3,00 diários. O salário de Francisco no emprego abandonado era de R$ 180,00 mensais, com

encargos de previdência de 11%.

Analisando-se gerencialmente a atitude de Francisco, com base exclusivamente nos dados fornecidos,

verifica-se que nesses dois meses, haverá:

(a) Custo econômico de R$ 874,60.

(b) Custo econômico de R$ 795,40.

(c) Despesa efetiva de R$ 835,00.

(d) Custo de oportunidade de R$ 475,00.

(e) Custo de oportunidade de R$ 360,00.

Resolução

Custo de Oportunidade: lucro máximo que poderia ser obtido em um investimento alternativo se

comparado com o investimento aplicado.

No caso concreto em questão, Francisco resolveu largar o emprego para estudar. Logo. O custo

de oportunidade de Francisco corresponde ao valor que ele deixou de receber de salário nos

dois meses de cursinho, ou seja:

Custo de Oportunidade = 180 x 2 = R$ 360,00 (repare que os encargos previdenciários não

foram descontos, visto que trazem benefícios ao trabalhador).

Sua despesa efetiva no período foi:

Despesa Efetiva = 130 x 2 meses + 35 + 3 x 60 dias = 260 + 35 + 180 = R$ 475,00

Seu custo econômico corresponde à despesa efetiva somada ao custo de oportunidade:

Custo Econômico = 360 + 475 = R$ 835,00

GABARITO: E

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22. A Industriazinha Ltda adquiriu matérias-primas para serem utilizadas na fabricação de seus

produtos no mês de agosto, exigindo entrega em domicílio, mesmo que onerosa. A nota fiscal dessa

compra espelhou os seguintes dados:

Quantidade 500 unidades

Preço Unitário R$ 8,00

IPI 10%

ICMS 17%

Despesas Acessórias/Frete R$ 240,00

No mês de agosto a empresa utilizou 60% desse material na produção. Os fretes não sofreram

tributação. Com base nas informações fornecidas e sabendo-se que a empresa é contribuinte tanto do

IPI como do ICMS, assinale o lançamento correto para contabilizar a apropriação de matéria-prima

ao produto (desconsiderar históricos).

(a) Produtos em Processo

a Matéria-Prima 1.896,00

(b) Produtos Acabados

a Matéria-Prima 1.896,00

(c) Produtos em Processo

a Matéria-Prima 2.376,00

(d) Produtos em Processo

a Matéria-Prima 2.136,00

(e) Produtos Acabados

a Matéria-Prima 2.136,00

Resolução

Compras = 500 unidades x R$ 8,00 R$ 4.000,00

(+) IPI sobre Compras (10%) 400,00

(+) Frete sobre Compras 240,00

Valor Total d Nota Fiscal 4.640,00

(*) IPI = tributo por fora (somado ao valor da compra)

(*) ICMS = tributo por dentro (já incluído no valor da nota fiscal)

O custo das matérias-primas compradas, tendo em vista que a empresa é contribuinte do IPI e do

ICMS, será de:

Valor Total d Nota Fiscal 4.640,00

(-) IPI sobre Compras (10%) (400,00)

(-) ICMS sobre Compras (17% x 4.000) (680,00)

Custo das Matérias-Primas 3.560,00

Como houve uma requisição de 60% dessas matérias-primas na produção:

Produtos em Processo = 60% x 3.560 = 2.136

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100

Logo, o lançamento seria:

Produtos em Processo

a Matéria-Prima 2.136,00

GABARITO: D

23. Supondo que a indústria de café, que toma a mão-de-obra aplicada como base de rateio, apresente

os custos indiretos e mão-de-obra por departamento dos quadros abaixo, assinale a alternativa correta:

Custos Indiretos a Ratear R$

Energia 250.000,00

Depreciação 900.000,00

Manutenção de Máquinas 100.000,00

Controle de Qualidade 200.000,00

Total 1.450.000,00

Separação de

Grãos

Torrefação Moagem Empacotamento Total

Mão-de-Obra

Direta

83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00

(a) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 15.000,00.

(b) A energia consumida pelo departamento de torrefação é de R$ 75.000,00.

(c) A energia consumida pelo departamento de moagem é de R$ 10.000,00.

(d) A energia consumida pelo departamento de empacotamento é de R$ 20.000,00.

(e) A energia consumida pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 8.000,00.

Resolução

Separação de

Grãos

Torrefação Moagem Empacotamento Total

Mão-de-Obra

Direta

83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00

Mão-de-Obra

Direta

83.250/185.000

= 45%

31.450/185.000

= 17%

55.500/185.000

= 30%

14.800/185.000

= 8%

100%

Energia 250.000 x 45%

= 112.500

250.000 x 17%

= 42.500

250.000 x 30%

= 75.000

250.000 x 8% =

20.000

250.000

GABARITO: D

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101

24. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 150.000,00.

(b) A depreciação apropriada pelo departamento de moagem é de $ 153.000,00.

(c) A depreciação apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 270.000,00.

(d) A depreciação apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 72.000,00.

(e) A depreciação apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 80.000,00.

Resolução

Separação de

Grãos

Torrefação Moagem Empacotamento Total

Mão-de-Obra

Direta

83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00

Mão-de-Obra

Direta

83.250/185.000

= 45%

31.450/185.000

= 17%

55.500/185.000

= 30%

14.800/185.000

= 8%

100%

Depreciação 900.000 x 45%

= 405.000

900.000 x 17%

= 153.000

900.000 x 30%

= 270.000

900.000 x 8% =

72.000

900.000

GABARITO: D

25. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 45.000,00.

(b) A manutenção apropriada pelo departamento de torrefação é de R$ 30.000,00.

(c) A manutenção apropriada pelo departamento de empacotamento é de R$ 17.000,00.

(d) A manutenção apropriada pelo departamento de moagem é de R$ 8.000,00.

(e) A manutenção apropriada pelo departamento de segregação de grãos é de R$ 40.000,00.

Resolução

Separação de

Grãos

Torrefação Moagem Empacotamento Total

Mão-de-Obra

Direta

83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00

Mão-de-Obra

Direta

83.250/185.000

= 45%

31.450/185.000

= 17%

55.500/185.000

= 30%

14.800/185.000

= 8%

100%

Manutenção 100.000 x 45%

= 45.000

100.000 x 17%

= 17.000

100.000 x 30%

= 30.000

100.000 x 8% =

8.000

100.000

GABARITO: A

26. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

90.000,00.

(b) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 60.000,00.

(c) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 34.000,00.

(d) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 16.000,00.

(e) O controle de qualidade apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

80.000,00.

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102

Resolução

Separação de

Grãos

Torrefação Moagem Empacotamento Total

Mão-de-Obra

Direta

83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00

Mão-de-Obra

Direta

83.250/185.000

= 45%

31.450/185.000

= 17%

55.500/185.000

= 30%

14.800/185.000

= 8%

100%

Controle de

Qualidade

200.000 x 45%

= 90.000

200.000 x 17%

= 34.000

200.000 x 30%

= 60.000

200.000 x 8% =

16.000

200.000

GABARITO: A

27. Considerando os dados da questão “23”, assinale a alternativa correta:

(a) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

246.500,00.

(b) O custo indireto total apropriado pelo departamento de torrefação é de R$ 652.500,00.

(c) O custo indireto total apropriado pelo departamento de moagem é de R$ 435.000,00.

(d) O custo indireto total apropriado pelo departamento de empacotamento é de R$ 160.000,00.

(e) O custo indireto total apropriado pelo departamento de segregação de grãos é de R$

116.000,00.

Resolução

Separação de

Grãos

Torrefação Moagem Empacotamento Total

Mão-de-Obra

Direta

83.250,00 31.450,00 55.500,00 14.800,00 185.000,00

Mão-de-Obra

Direta

83.250/185.000

= 45%

31.450/185.000

= 17%

55.500/185.000

= 30%

14.800/185.000

= 8%

100%

Energia 250.000 x 45%

= 112.500

250.000 x 17%

= 42.500

250.000 x 30%

= 75.000

250.000 x 8% =

20.000

250.000

Depreciação 900.000 x 45%

= 405.000

900.000 x 17%

= 153.000

900.000 x 30%

= 270.000

900.000 x 8% =

72.000

900.000

Manutenção 100.000 x 45%

= 45.000

100.000 x 17%

= 17.000

100.000 x 30%

= 30.000

100.000 x 8% =

8.000

100.000

Controle de

Qualidade

200.000 x 45%

= 90.000

200.000 x 17%

= 34.000

200.000 x 30%

= 60.000

200.000 x 8% =

16.000

200.000

Total dos CIF

rateados

652.500 246.500 435.000 116.000 1.450.000

GABARITO: C

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103

28. A Cia. Soleira produz botas e botinas clássicas. Estima que irá produzir no período seguinte

30.000 botas e 20.000 botinas, para o que serão necessárias 12.000 horas-máquina, que por

estimativa, devem ser consumidas na razão de 60% e 40%, respectivamente para botas e botinas. Os

custos indiretos de fabricação são os seguintes:

Depreciação de Máquinas 15.000

Aluguel do Galpão de Produção 9.000

Total 24.000

A empresa pretende alocar os custos indiretos de fabricação de acordo com o volume de horas-

máquina utilizadas na produção.

Considerando os dados acima, assinale a alternativa correta:

(a) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 24.000,00.

(b) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 9.600,00.

(c) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 14.000,00.

(d) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botinas foram de R$ 14.400,00.

(e) Os custos indiretos de fabricação apropriados nas botas foram de R$ 9.600,00.

Resolução

Taxa de Aplicação do CIF = 24.000/12.000 horas-máquina = R$ 2,00 a hora-máquina

(I) Botas:

Horas-máquina = 60% x 12.000 horas-máquina = 7.200 horas-máquina

CIF = R$ 2,00 x 7.200 = R$ 14.400,00

(II) Botinas:

Horas-máquina = 40% x 12.000 horas-máquina = 4.800 horas-máquina

CIF = R$ 2,00 x 4.800 = R$ 9.600,00

GABARITO: B

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104

29. Considere os seguintes dados da companhia ABC Ltda:

1) Produção da Companhia:

Produtos Preço de Venda Produção Mensal Custos Diretos

Unitários

X 8,00 10.000 2,00

Y 14,00 5.000 3,00

Z 24,00 4.000 5,00

2) Custos Indiretos de Fabricação:

Aluguel e seguro da fábrica R$ 40.000,00

Mão-de-obra indireta R$ 90.000,00

Material de consumo R$ 20.000,00

Total R$ 150.000,00

3) Atividades desenvolvidas pela empresa:

Departamento Atividades

Compras Compras

Produção Atividade Industrial 1

Atividade Industrial 2

Acabamento Acabar

Despachar

4) Atribuição de custos às atividades:

Custos Indiretos de Fabricação Critérios

Aluguel e Seguro Área utilizada pela atividade

Mão-de-Obra Indireta Atribuição direta por atividade:

Compras = R$ 10.000,00

Atividade Industrial 1 = R$ 30.000,00

Atividade Industrial 2 = R$ 40.000,00

Acabamento = R$ 8.000,00

Despacho = R$ 2.000,00

Material de Consumo Atribuição direta por atividade:

Compras = R$ 2.000,00

Atividade Industrial 1 = R$ 5.000,00

Atividade Industrial 2 = R$ 8.000,00

Acabamento = R$ 3.000,00

Despacho = R$ 2.000,00

5) Áreas Ocupadas por cada atividade, em percentual:

Atividades Área

Compras 20%

Atividade Industrial 1 25%

Atividade Industrial 2 30%

Acabar 15%

Despachar 10%

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105

6) Direcionador de atividades por produto:

Atividades Direcionador de Atividades X Y Z

Compras Número de pedidos 30% 20% 50%

Atividade Industrial 1 Tempo de produção 5% 50% 45%

Atividade Industrial 2 Tempo de produção 25% 35% 40%

Acabar Tempo de operação 35% 30% 35%

Despachar Tempo de operação 40% 30% 30%

Baseando-se nos dados acima, determine o custo unitário total do produto “X” utilizando o método de

custeio ABC:

(a) 3,24

(b) 14,00

(c) 5,24

(d) 20,65

(e) 15,65

Resolução

(I) Determinação dos custos indiretos totais por atividade:

Atividades Aluguel e Seguros Mão-de-Obra

Indireta

Material de

Consumo

Total

Compras 20% x 40.000 = 8.000 10.000 2.000 20.000

Atividade Industrial 1 25% x 40.000 = 10.000 30.000 5.000 45.000

Atividade Industrial 2 30% x 40.000 = 12.000 40.000 8.000 60.000

Acabar 15% x 40.000 = 6.000 8.000 3.000 17.000

Despachar 10% x 40.000 = 4.000 2.000 2.000 8.000

Total 40.000 90.000 20.000 150.000

(II) Determinação dos custos indiretos por produto:

Atividades X Y Z Total

Compras 30% x 20.000 = 6.000

20% x 20.000 = 4.000

50% x 20.000 = 10.000

20.000

Atividade Industrial 1 5% x 45.000 =

2.250

50% x 45.000 =

22.500

45% x 45.000 =

20.250

45.000

Atividade Industrial 2 25% x 60.000 =

15.000

35% x 60.000 =

21.000

40% x 60.000 =

24.000

60.000

Acabar 35% x 17.000 =

5.950

30% x 17.000 =

5.100

35% x 17.000 =

5.950

17.000

Despachar 40% x 8.000 =

3.200

30% x 8.000 =

2.400

30% x 8.000 =

2.400

8.000

Total 32.400 55.000 62.600 150.000

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106

(III) Determinação do custo unitário por produto:

Atividades X Y Z

Custos Indiretos 32.400 55.000 62.600

Quantidade Produzida 10.000 5.000 4.000

Custo Indireto Unitário 32.400/10.000 =

3,24

55.000/5.000 =

11,00

62.400/4.000 =

15,65

Custo Direto Unitário 2,00 3,00 5,00

Custo Unitário

Total

5,24 14,00 20,65

GABARITO: C

30. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Y”

utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24

(b) 14,00

(c) 5,24

(d) 20,65

(e) 15,65

Resolução

Calculado na questão “29”.

GABARITO: B

31. Baseando-se nos dados da questão “29”, determine o custo unitário total do produto “Z”

utilizando o método de custeio ABC:

(a) 3,24

(b) 14,00

(c) 5,24

(d) 20,65

(e) 15,65

Resolução

Calculado na questão “29”.

GABARITO: D

32. Entre os chamados custos indiretos, há aqueles que são considerados diretos em relação ao

departamento de produção ou serviço em que se originam. Entre eles, pode ser citado:

(a) aluguel da fábrica

(b) depreciação de edifícios

(c) seguro contra acidentes de trabalho

(d) iluminação da fábrica

(e) depreciação de equipamentos

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107

Resolução

A depreciação de equipamentos, apesar de ser considerada um custo indireto em relação aos produtos

fabricados, corresponde a um custo direto em relação ao departamento a que o equipamento pertence.

Entretanto, o aluguel da fábrica, a depreciação de edifícios, o seguro contra acidentes de trabalho e a

iluminação da fábrica não podem ser considerados custos diretos em relação aos departamentos e aos

produtos, ou seja, são custos indiretos em ambos os casos.

GABARITO: E

33. Na contabilidade de custos por absorção de uma empresa “X”, os custos de manutenção são

rateados para os centros de custos de produção, almoxarifado e controle de qualidade,

proporcionalmente às horas trabalhadas para esses centros: 70 horas para a produção, 20 horas para o

almoxarifado e 30 horas para o controle de qualidade. O total de gastos da manutenção a ratear foi de

R$ 5.500.000,00 no período em apuração. Julgue os itens abaixo.

1. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi menor que R$

1.375.000,00.

2. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi maior que R$

1.375.000,00.

3. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi menor que R$ 1.375.000,00.

4. A parcela da manutenção rateada para o centro de almoxarifado foi menor que R$ 1.375.000,00.

5. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi maior que R$ 1.375.000,00.

Resolução

Total de horas trabalhadas = 70 + 20 + 30 = 120 horas

Gastos de Manutenção = 5.500.000

Base de Rateio = 5.500.000/120 horas = R$ 45.833,33

Rateio

Produção = 70 horas x R$ 45.833,33 = R$ 3.208.333,33

Almoxarifado = 20 horas x R$ 45.833,33 = 916.666,67

Controle de Qualidade = 30 horas x R$ 45.833,33 = 1.375.000

1. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi menor que R$

1.375.000,00.

O item está ERRADO.

2. A parcela da manutenção rateada para o centro de controle de qualidade foi maior que R$

1.375.000,00.

O item está ERRADO.

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108

3. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi menor que R$ 1.375.000,00.

O item está ERRADO.

4. A parcela da manutenção rateada para o centro de almoxarifado foi menor que R$ 1.375.000,00.

O item está CORRETO.

5. A parcela da manutenção rateada para o centro de produção foi maior que R$ 1.375.000,00.

O item está CORRETO.

GABARITO: E, E, E, C, C

34. A Cia. Pasil trabalha com sistema de custeamento por ordem de produção. Num determinado

período predeterminou seus custos indiretos de fabricação (CIF) em R$ 250.000,00. Sabendo-se que:

1) Os CIF efetivos foram de R$ 210.000,00

2) Não existiam, no início do período, estoques de produtos em elaboração e produtos acabados;

3) No decorrer do período, toda a produção iniciada foi acabada desta, 80% foi vendida;

4) A empresa encerra a conta Variação do CIF no final do período.

Com base nos dados acima, julgue os itens a seguir:

1. A variação desfavorável do CIF foi de R$ 40.000,00.

2. O custo dos produtos vendidos no período foi maior de R$ 167.000,00.

3. O custo do estoque final dos produtos acabados no período foi maior que R$ 100.000,00.

4. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,

haverá um lançamento a crédito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

5. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,

haverá um lançamento a débito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

Resolução

1. A variação desfavorável do CIF foi de R$ 40.000,00.

Variação Favorável do CIF = CIF Estimado – CIF Efetivo = 250.000 – 210.000 = 40.000

Logo, o item está ERRADO.

2. O custo dos produtos vendidos no período foi maior de R$ 167.000,00.

Rateio entre os produtos acabados e o custo dos produtos vendidos:

Custo dos Produtos Vendidos = 80% x 210.000 = 168.000

Logo, o item está CORRETO.

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3. O custo do estoque final dos produtos acabados no período foi maior que R$ 100.000,00.

Rateio entre os produtos acabados e o custo dos produtos vendidos:

Custo do Estoque Final dos Produtos Acabados = 20% x 210.000 = 42.000

Logo, o item está ERRADO.

4. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,

haverá um lançamento a crédito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

Cálculo das diferenças (CIF Favorável = 40.000);

Custo dos Produtos Vendidos = 80% x 40.000 = 32.000

Custo dos Produtos Acabados = 20% x 40.000 = 8.000

Lançamento: haverá um lançamento a crédito de R$ 32.000,00 na conta de custo dos produtos

vendidos e um lançamento a crédito de R$ 8.000,00 na conta de estoques de produtos

acabados.

Logo, o item está CORRETO.

5. Se os custos indiretos de fabricação são menores que o custo indireto de fabricação estimado,

haverá um lançamento a débito nas contas dos estoques e dos custos dos produtos vendidos.

O item está ERRADO.

GABARITO: E, C, E, C, E

35. Considere as seguintes informações:

1) Ordens de produção existentes em 01/03/2000

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta Gastos Gerais de Produção

94.140 20.000,00 15.000,00 4.500,00

94.145 9.000,00 14.000,00 4.200,00

94.146 2.000,00 1.000,00 300,00

2) Os gastos de março foram:

Ordem Matéria-Prima Mão-de-Obra Direta

94.140 6.000,00 3.000,00

94.145 5.000,00 7.000,00

94.146 3.000,00 2.000,00

94.147 10.000,00 2.000,00

94.148 8.000,00 6.000,00

3) Os gastos gerais de produção, no mês, foram de R$ 6.000,00 e foram apropriados

proporcionalmente aos gastos com mão-de-obra direta.

4) As ordens de produção 94.145, 94.146 e 94.148 foram completadas e entregues durante o

mês.

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110

Na apuração do resultado, em 31/03/2000, os gastos gerais de produção apropriados na ordem 94.147

foram de (em R$):

(a) 6.000,00

(b) 2.100,00

(c) 1.800,00

(d) 900,00

(e) 600,00

Resolução

(I) Rateio dos gastos gerais de produção:

Ordem Mão-de-Obra Direta Rateio Gastos Gerais de Produção

94.140 3.000 3.000/20.000 = 15% 15% x 6.000 = 900

94.145 7.000 7.000/20.000 = 35% 35% x 6.000 = 2.100

94.146 2.000 2.000/20.000 = 10 % 10% x 6.000 = 600

94.147 2.000 2.000/20.000 = 10 % 10% x 6.000 = 600

94.148 6.000 6.000/20.000 = 30 % 30% x 6.000 = 1.800

Total 20.000 100% 6.000

GABARITO: E

36. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.145, na

apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 8.900,00

(c) 12.000,00

(d) 15.800,00

(e) 12.500,00

Resolução

Ordem 94.145: foi completada e entregue durante o mês.

Materiais Diretos Consumidos (MD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 9.000 + 5.000 =14.000

Mão-de-Obra Direta (MOD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 14.000 + 7.000 = 21.000

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 4.200 + 2.100 = 6.300

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 14.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 21.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 6.300

(=) Custo dos Produtos Vendidos 41.300

GABARITO: A

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111

37. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.146, na

apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 8.900,00

(c) 12.000,00

(d) 15.800,00

(e) 12.500,00

Resolução

Ordem 94.146: foi completada e entregue durante o mês.

Materiais Diretos Consumidos (MD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 2.000 + 3.000 =5.000

Mão-de-Obra Direta (MOD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 1.000 + 2.000 = 3.000

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 300 + 600 = 900

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 5.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 3.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 900

(=) Custo dos Produtos Vendidos 8.900

GABARITO: B

38. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos vendidos na ordem 94.148, na

apuração do resultado, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 8.900,00

(c) 12.000,00

(d) 15.800,00

(e) 12.500,00

Resolução

Ordem 94.146: foi completada e entregue durante o mês.

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 8.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 6.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 1.800

(=) Custo dos Produtos Vendidos 15.800

GABARITO: D

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112

39. Considerando os dados da questão “35”, o custo dos produtos em elaboração na ordem 94.140,

em 31/03/2000, foram de (em R$):

(a) 41.300,00

(b) 48.900,00

(c) 49.400,00

(d) 45.800,00

(e) 42.500,00

Resolução

Ordem 94.140: produtos ainda em elaboração.

Materiais Diretos Consumidos (MD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 20.000 + 6.000

=26.000

Mão-de-Obra Direta (MOD) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 15.000 + 3.000 = 18.000

Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = Saldo Inicial + Consumo do Período = 4.500 + 900 = 5.400

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 26.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 18.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 5.400

(=) Custo dos Produtos em Elaboração 49.400

GABARITO: C

40. Considerando os dados da questão “35”, na apuração de resultados em 31/03/2000, foi levado a

custo dos produtos vendidos o valor de (em R$):

(a) 66.000,00

(b) 58.000,00

(c) 80.000,00

(d) 70.800,00

(e) 82.500,00

Resolução

Somente as ordens terminadas são baixadas a débito de Custo dos Produtos Vendidos. Logo:

Ordem 94.145 41.300

Ordem 94.146 8.900

Ordem 94.148 15.800

Custo dos Produtos Vendidos 66.000

GABARITO: A

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113

Utilize os dados abaixo para responder as questões 41 a 48:

A Cia. Barretos produziu 8.000 unidades de seu produto durante o período. Nesse período, foram

vendidas 6.000 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 10,00.

As informações relativas às operações do período são as seguintes:

Materiais Diretos = R$ 2,00 por unidade

Mão-de-Obra Direta = R$ 1,00 por unidade

Os custos indiretos de fabricação fixos correspondem a 60% do total dos custos indiretos de

fabricação.

Os custos e despesas fixos do período foram os seguintes:

Aquecimento = R$ 1.000,00

Força = R$ 3.000,00

Manutenção = R$ 3.500,00

Depreciação de Equipamentos = R$ 2.500,00

Aluguel da Fábrica = R$ 6.000,00

Seguro da Fábrica = R$ 1.500,00

Mão-de-Obra Indireta = R$ 4.000,00

Reparos = R$ 2.500,00

Despesas com Vendas e Administrativas = R$ 10.000,00

A empresa não possuía estoque inicial de produtos.

41. Utilizando o custeio por absorção, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período

foi de R$ 30.000,00.

42. Utilizando o custeio por absorção, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

43. Utilizando o custeio por absorção, o resultado líquido apurado no período foi um prejuízo de R$

4.000,00.

44. Utilizando o custeio por absorção, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de

R$ 10.000,00.

45. Utilizando o custeio variável, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período foi de

R$ 48.000,00.

46. Utilizando o custeio variável, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

47. Utilizando o custeio variável, o resultado líquido apurado no período foi um lucro de R$ 2.000,00.

48. Utilizando o custeio variável, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de R$

16.000,00.

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114

Resolução

41. Utilizando o custeio por absorção, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período

foi de R$ 30.000,00.

(I) Cálculo dos Custos Indiretos Variáveis:

Custos Indiretos Fixos (60% do total)

Aquecimento 1.000

Força 3.000

Manutenção 3.500

Depreciação de Equipamentos 2.500

Aluguel da Fábrica 6.000

Seguro da Fábrica 1.500

Mão-de-Obra Indireta 4.000

Reparos 2.500 24.000

Total dos Custos Indiretos = 24.000/60% = 40.000

Custos Indiretos Variáveis = 40% x 40.000 = 16.000

(II) Custeio por Absorção:

Matéria-Prima Consumida = 8.000 unidades x R$ 2,00 16.000

Mão-de-Obra Direta = 8.000 x R$ 1,00 8.000

Custos Indiretos de Fabricação

Custos Indiretos Fixos (60% do total)

Aquecimento 1.000

Força 3.000

Manutenção 3.500

Depreciação de Equipamentos 2.500

Aluguel da Fábrica 6.000

Seguro da Fábrica 1.500

Mão-de-Obra Indireta 4.000

Reparos 2.500 24.000

Custos Indiretos Variáveis (40% do total) 16.000

Custo de Produção do Período 64.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração, o custo de produção do

período é igual ao custo da produção acabada no período:

Custo Unitário da Produção Acabada no Período = 64.000/8.000 unidades

Custo Unitário da Produção Acabada no Período = R$ 8,00

Custo dos Produtos Vendidos = 6.000 unidades vendidas x R$ 8,00

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 48.000

Logo, o item está ERRADO.

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42. Utilizando o custeio por absorção, o valor do lucro bruto apurado no período foi de R$ 12.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000

(-) CPV (48.000)

Lucro Bruto 12.000

Logo, o item está CORRETO.

43. Utilizando o custeio por absorção, o resultado líquido apurado no período foi um prejuízo de R$

4.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000

(-) CPV (48.000)

Lucro Bruto 12.000

(-) Despesas de Vendas e Administrativas (10.000)

Lucro Operacional Líquido 2.000

Logo, o item está ERRADO.

44. Utilizando o custeio por absorção, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de

R$ 10.000,00.

Custeio por Absorção:

Estoque Final de Produtos Acabados = 2.000 unidades não vendidas x R$ 8,00

Estoque Final de Produtos Acabados = 16.000

Logo, o item está ERRADO.

45. Utilizando o custeio variável, o valor do custo dos produtos vendidos apurados no período foi de

R$ 48.000,00.

(I) Cálculo dos Custos Indiretos Variáveis:

Custos Indiretos Fixos (60% do total)

Aquecimento 1.000

Força 3.000

Manutenção 3.500

Depreciação de Equipamentos 2.500

Aluguel da Fábrica 6.000

Seguro da Fábrica 1.500

Mão-de-Obra Indireta 4.000

Reparos 2.500 24.000

Total dos Custos Indiretos = 24.000/60% = 40.000

Custos Indiretos Variáveis = 40% x 40.000 = 16.000

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(II) Custeio Variável:

Matéria-Prima Consumida = 8.000 unidades x R$ 2,00 16.000

Mão-de-Obra Direta = 8.000 x R$ 1,00 8.000

Custos Indiretos Variáveis (40% do total) 16.000

Custo de Produção do Período 40.000

Como não há estoques iniciais e finais de produtos em elaboração, o custo de produção do

período é igual ao custo da produção acabada no período:

Custo Unitário da Produção Acabada no Período = 40.000/8.000 unidades

Custo Unitário da Produção Acabada no Período = R$ 5,00

Custo dos Produtos Vendidos = 6.000 unidades vendidas x R$ 5,00

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 30.000

Logo, o item está ERRADO.

46. Utilizando o custeio variável, o valor do lucro bruto marginal apurado no período foi de R$

12.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000

(-) CPV (30.000)

Lucro Bruto Marginal (Margem de Contribuição) 30.000

Logo, o item está ERRADO.

47. Utilizando o custeio variável, o resultado líquido apurado no período foi um lucro de R$ 2.000,00.

Custeio por Absorção:

Vendas = 6.000 unidades x R$ 10,00 60.000

(-) CPV (30.000)

Lucro Bruto Marginal (Margem de Contribuição) 30.000

(-) Custos Indiretos Fixos (60% do total)

Aquecimento 1.000

Força 3.000

Manutenção 3.500

Depreciação de Equipamentos 2.500

Aluguel da Fábrica 6.000

Seguro da Fábrica 1.500

Mão-de-Obra Indireta 4.000

Reparos 2.500 (24.000)

(-) Despesas de Vendas e Administrativas (10.000)

Prejuízo Operacional Líquido (4.000)

Logo, o item está ERRADO.

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117

48. Utilizando o custeio variável, o valor do estoque final de produtos apurado no período foi de R$

16.000,00.

Custeio por Absorção:

Estoque Final de Produtos Acabados = 2.000 unidades não vendidas x R$ 5,00

Estoque Final de Produtos Acabados = 10.000

Logo, o item está ERRADO.

49. No segundo trimestre de 2002, a Indústria Esse de Produtos Fabris concluiu a produção de 600

unidades do item X2, tendo logrado vender 400 dessas unidades, ao preço unitário de R$ 120,00.

No mesmo período foram coletadas as informações abaixo:

- Custo Variável unitário R$ 20,00.

- Total de Custos Fixos R$ 18.000,00.

- Despesas variáveis de vendas de R$ 2,00 por unidade.

- Inexistência de Estoque Inicial de Produtos no período.

Com base nas informações acima, feitas as devidas apurações, pode-se dizer que:

- Custo dos Produtos Vendidos;

- Estoque Final de Produtos e

- Lucro Líquido do período, calculados, respectivamente, por meio do Custeio por Absorção e

do Custeio Variável, alcançaram os seguintes valores:

(a) R$ 18.000,00; R$6.000,00; R$ 8.000,00; R$ 6.000,00; R$ 27.000,00; R$ 21.000,00.

(b) R$ 16.000,00; R$ 4.000,00; R$ 12.000,00; R$ 3.000,00; R$ 26.500,00; R$ 20.500,00.

(c) R$ 20.000,00; R$ 8.000,00; R$ 10.000,00; R$ 4.000,00; R$ 27.200,00; R$ 21.200,00.

(d) R$15.000,00; R$ 5.000,00; R$ 14.000,00; R$ 8.000,00; R$ 25.400,00; R$ 23.200,00.

(e) R$ 12.000,00; R$ 10.000,00; R$ 16.000,00; R$ 6.000,00; R$ 22.200,00; R$ 20.200,00.

Resolução

A) Custeio por Absorção:

(I) Cálculo do Custo Total:

Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Custo Variável Total = R$ 20,00 x Unidades Produzidas

Custo Variável Total = R$ 20,00 x 600 = R$ 12.000,00

Custo Total = Custos Fixos + Custos Variáveis

Custo Total = 18.000 + 12.000 = R$ 30.000,00

Custo Unitário = Custo Total/Unidades Produzidas = 30.000/600 = R$ 50,00

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(II) Cálculo do Estoque Final:

Estoque Inicial 0

Unidades Produzidas 600

(-) Unidades Vendidas (400)

Estoque Final (EF) 200

Estoque Final (EF) = 200 x Custo Unitário = 200 x 50 = R$ 10.000,00

(III) Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = Custo Unitário x Unidades Vendidas

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 50 x 400 = R$ 20.000,00

(IV) Elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Receita de Vendas = 400 x R$ 120,00 48.000

(-) CPV (20.000)

Lucro Bruto 28.000

(-) Despesas Variáveis = 400 x R$ 2,00 (800)

Lucro Líquido do Período 27.200

B) Custeio Variável: custos fixos são tratados como despesas

(I) Cálculo do Custo Total:

Custo Variável Unitário = R$ 20,00

Custo Variável Total = R$ 20,00 x Unidades Produzidas

Custo Variável Total = R$ 20,00 x 600 = R$ 12.000,00

Custo Total = Custos Variáveis = R$ 12.000,00

Custo Unitário = Custo Total/Unidades Produzidas = 12.000/600 = R$ 20,00

(II) Cálculo do Estoque Final:

Estoque Inicial 0

Unidades Produzidas 600

(-) Unidades Vendidas (400)

Estoque Final (EF) 200

Estoque Final (EF) = 200 x Custo Unitário = 200 x 20 = R$ 4.000,00

(III) Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = Custo Unitário x Unidades Vendidas

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) = 20 x 400 = R$ 8.000,00

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119

(IV) Elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE):

Receita de Vendas = 400 x R$ 120,00 48.000

(-) Despesas Variáveis (800)

(-) CPV (8.000)

Margem de Contribuição 39.200

(-) Custos Fixos (18.000)

Lucro Líquido do Período 21.200

GABARITO: C

50. A Fábrica de Coisas de Plástico trabalhava sua produção com base nos seguintes dados:

- Capacidade de produção: 10.000 unidades.

- Vendas: 8.000 unidades.

- Preço de Venda: R$ 100,00 por unidade.

Os custos incorridos na produção eram os seguintes:

- Matéria-Prima: R$ 32,00 por unidade.

- Mão-de-obra Direta: R$ 24,00 por unidade.

- Custo indireto variável: R$ 8,00 por unidade.

- Custo indireto fixo: R$ 80.000,00 por mês.

As despesas administrativas e de vendas são:

- Fixas: R$120.000,00 por mês.

- Variáveis: 3% da receita bruta.

A empresa trabalhava com estes indicadores quando recebeu uma proposta para fornecimento de

1.200 unidades durante os próximos 2 meses, ao preço unitário de R$ 70,00.

A empresa convocou o Contador de Custos para decidir se poderia aceitar a proposta, mesmo

sabendo que as despesas variáveis de vendas para esse pedido seriam de 5% da respectiva receita.

Utilizando o conceito da margem de contribuição, pode-se concluir que

(a) o pedido não deve ser aceito, pois o preço de venda da proposta é menor que o já praticado pela

empresa.

(b) o pedido não deve ser aceito, pois além de o preço de venda ser inferior ao já praticado pela

empresa, o lucro diminuirá em função do aumento das despesas variáveis de 3% para 5%.

(c) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 1.000,00 no lucro final da

empresa.

(d) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 3.000,00 no lucro final da

empresa.

(e) o pedido deve ser aceito, pois significará um aumento da ordem de R$ 4.000,00 no lucro final da

empresa.

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120

Resolução

Para analisar se a proposta de venda deve ser aceita ou não, deve-se calcular a Margem de

Contribuição da referida proposta, conforme os passos abaixo:

(I) Cálculo da Receita Bruta de Vendas:

Receita Bruta de Vendas = Preço Unitário de Venda x Unidades Vendidas

Receita Bruta de Vendas = R$ 70,00 x 1.200 unidades

Receita Bruta de Vendas = R$ 84.000,00

(II) Cálculo dos custos variáveis:

Matéria-Prima = Custo por unidade x Unidades Vendidas

Matéria-Prima = 32 x 1.200

Matéria-Prima = R$ 38.400,00

Mão-de-Obra Direta = Custo por unidade x Unidades Vendidas

Mão-de-Obra Direta = 24 x 1.200

Mão-de-Obra Direta = R$ 28.800,00

Custo Indireto Variável = Custo por unidade x Unidades Vendidas

Custo Indireto Variável = 8 x 1.200

Custo Indireto Variável = R$ 9.600,00

Matéria-Prima R$ 38.400,00

Mão-de-Obra Direta R$ 28.800,00

Custo Indireto Variável R$ 9.600,00

Total R$ 76.800,00

(III) Cálculo das despesas variáveis:

Despesas Variáveis = 5% x Receita Bruta de Vendas

Despesas Variáveis = 5% x 84.000

Despesas Variáveis = R$ 4.200,00

(IV) Cálculo da Margem de Contribuição:

Receita Bruta de Vendas 84.000

(-) Custos Variáveis (76.800)

(-) Despesas Variáveis (4.200)

Margem de Contribuição 3.000

GABARITO: D

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121

51. A Marcenaria Greenwood S/A está produzindo mesas. No fim de setembro a linha de produção

mantinha 300 unidades inacabadas, em fase média de processamento de 30%.

No referido mês, o custo unitário de fabricação alcançou R$ 2.500,00.

No mês seguinte, outubro de 2002, a fábrica conseguiu concluir 2.100 unidades e iniciar outras 500

unidades, deixando-as em fase de processamento com 50% de execução.

O custo total desse mês foi de R$ 5.763.000,00. Com base nestas informações e sabendo-se que a

empresa utiliza o critério PEPS para avaliação de custos e estoques, é correto afirmar que os

elementos abaixo têm os valores respectivamente indicados.

(a) Produção Acabada de outubro R$ 4.590.000,00; Produção em Andamento de setembro R$

750.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 657.500,00.

(b) Produção Acabada de outubro R$ 5.350.500,00; Produção em Andamento de setembro R$

225.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 637.500,00.

(c) Produção Acabada de outubro R$ 5.125.500,00; Produção em Andamento de setembro R$

450.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 687.500,00.

(d) Produção Acabada de outubro R$ 4.815.000,00; Produção em Andamento de setembro R$

350.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 727.500,00.

(e) Produção Acabada de outubro R$ 5.500.350,00; Produção em Andamento de setembro R$

325.000,00; e Produção em Andamento de outubro R$ 673.500,00.

Resolução

(I) Cálculo da produção equivalente em setembro:

Equivalente de Produção em Setembro = Percentual de Processamento x Quantidade de

Unidades Inacabadas

Equivalente de Produção em Setembro = 30% x 300

Equivalente de Produção em Setembro = 90 unidades

(II) Cálculo da produção em Andamento de setembro:

Produção em Andamento de Setembro = Equivalente de Produção x Custo Unitário de

Fabricação

Produção em Andamento de Setembro = 90 x 2.500

Produção em Andamento de Setembro = R$ 225.000,00

(III) Cálculo da produção equivalente em outubro (método PEPS):

Equivalente de Produção em Outubro = Percentual de Processamento x Quantidade de

Unidades Inacabadas

Equivalente de Produção em Outubro = 70% x 300 + 100% x (2.100 – 300) + 50% x 500

Equivalente de Produção em Outubro = 210 + 1.800 + 250

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122

Equivalente de Produção em Outubro = 2.260 unidades

(IV) Cálculo do custo unitário em outubro:

Custo Unitário de Fabricação = Custo Total de Fabricação em Outubro/Equivalente de

Produção em Outubro

Custo Unitário de Fabricação = 5.763.000/2.260

Custo Unitário de Fabricação = R$ 2.550,00

(V) Cálculo do custo do produto acabado em outubro:

Produção em Andamento de Setembro 225.000

(+) Produção de Outubro = (210 + 1.800) x 2.550 5.125.500

Custo dos Produtos Acabados 5.350.500

(VI) Cálculo do custo dos produtos em elaboração em outubro:

Custo dos Produtos em Elaboração = Unidades em Elaboração x Custo Unitário de

Fabricação

Custo dos Produtos em Elaboração = (50% x 500) x 2.55

Custo dos Produtos em Elaboração = R$ 637.500,00

GABARITO: B

52. A empresa Tarefeoir Ltda. fabrica seu principal produto por encomendas antecipadas. Nesse tipo

de atividade, os custos são acumulados numa conta específica para cada ordem de produção (ou

encomenda). A apuração só ocorre quando do encerramento de cada ordem.

Em 31.01.01 estavam em andamento as seguintes ordens de produção

Ordem Produto Mat. Prima M. Obra CIF Total

001 R$ 30.000,00 R$ 12.000,00 R$ 20.000,00 R$ 62.000,00

002 R$ 100.000,00 R$ 40.000,00 R$ 50.000,00 R$ 190,000,00

Em fevereiro de 2001 os gastos com matéria-prima e mão-de-obra foram de:

Ordem Produção Matéria-Prima Mão-de-obra

001 R$ 45.000,00 R$ 28.800,00

002 R$ 135.000,00 R$ 50.400,00

003 R$ 297.000,00 R$ 64.800,00

Total R$ 477.000,00 R$ 144.000,00

Os custos indiretos de fabricação no mês de fevereiro de 2001 totalizaram R$ 225.000,00 e foram

apropriados proporcionalmente aos custos com a mão-de-obra.

Sabendo-se que as Ordens 001 e 002 foram concluídas em fevereiro e foram faturadas aos clientes

por R$ 350.000,00 e R$ 580.000,00, respectivamente, e que os produtos são isentos de tributação,

pode-se afirmar, com certeza, que as referidas ordens geraram, respectivamente, Lucro Bruto no valor

de

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123

(a) R$ 150.200,00 e R$ 130.350,00

(b) R$ 174.500,00 e R$ 140.300,00

(c) R$ 190.000,00 e R$ 173.800,00

(d) R$ 184.250,00 e R$ 148.300,00

(e) R$ 169.200,00 e R$ 125.850,00

Resolução:

(I) Custeio por Absorção – Cálculo do Rateio dos Custos Indiretos: o rateio será proporcional

aos custos da mão-de-obra

Ordem 001:

R$ 144.000,00 (total de mão-de-obra) ------ 100%

R$ 28.800,00 (mão-de-obra da ordem 001) ------ X

X = 28.800 x 100%/144.000 = 20%

Custo Indireto (Ordem 001) = 20% x Valor Total dos Custos Indiretos

Custo Indireto (Ordem 001) = 20% x 225.000

Custo Indireto (Ordem 001) = R$ 45.000,00

Ordem 002:

R$ 144.000,00 (total de mão-de-obra) ------ 100%

R$ 50.400,00 (mão-de-obra da ordem 001) ------ X

X = 50.400 x 100%/144.000 = 35%

Custo Indireto (Ordem 002) = 35% x Valor Total dos Custos Indiretos

Custo Indireto (Ordem 002) = 35% x 225.000

Custo Indireto (Ordem 002) = R$ 78.750,00

(II) Cálculo dos Custos Totais das Ordens 001 e 002:

Ordem 001:

Matéria-Prima (Janeiro) 30.000

Mão-de-Obra (Janeiro) 12.000

CIF (Janeiro) 20.000

Matéria-Prima (Fevereiro) 45.000

Mão-de-Obra (Fevereiro) 28.800

CIF (Fevereiro) 45.000

Custo Total (Ordem 001) 180.800

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124

Ordem 002:

Matéria-Prima (Janeiro) 100.000

Mão-de-Obra (Janeiro) 40.000

CIF (Janeiro) 50.000

Matéria-Prima (Fevereiro) 135.000

Mão-de-Obra (Fevereiro) 50.400

CIF (Fevereiro) 78.750

Custo Total (Ordem 001) 454.150

(III) Cálculo do Lucro Bruto por Ordem:

Ordem 001:

Receita de Vendas 350.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos (180.800)

Lucro Bruto (Ordem 001) 169.200

Ordem 002:

Receita de Vendas 580.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos (454.150)

Lucro Bruto (Ordem 001) 125.850

GABARITO: E

53. Para um ponto de equilíbrio financeiro de 2.000 unidades serão necessários, na seqüência, custos

e despesas variáveis, custos e despesas fixas,preço unitário de venda,depreciação:

(a) R$700,00 unitários; R$4.000.000,00; R$1.200,00 unitário; R$800.000,00

(b) R$750,00 unitários; R$1.400.000,00; R$1.050,00 unitário; R$845.000,00

(c) R$600,00 unitários; R$2.600.000,00; R$1.350,00 unitário; R$750.000,00

(d) R$650,00 unitários; R$3.900.000,00; R$1.225,00 unitário; R$625.000,00

(e) R$725,00 unitários; R$2.500.000,00; R$1.500,00 unitário; R$950.000,00

Resolução

(I) Ponto de equilíbrio: é o nível de atividade da indústria no qual os custos e despesas totais se

igualam às receitas totais.

Ponto de Equilíbrio Contábil: corresponde à quantidade que equilibra a receita total com a

soma dos custos e despesas relativos aos produtos vendidos.

Ponto de Equilíbrio Econômico: corresponde à quantidade que iguala a receita total com a

soma dos custos e despesas acrescidos de uma remuneração sobre o capital investido pela

empresa, que, normalmente, corresponde à taxa de juros de mercado multiplicada pelo capital

(Custo de Oportunidade).

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Ponto de Equilíbrio Financeiro: corresponde à quantidade que iguala a receita total com a

soma dos custos e despesas que representam desembolso financeiro para a empresa. Por

exemplo, os encargos de depreciação são excluídos do cálculo do ponto de equilíbrio

financeiro.

Ponto de Equilíbrio Contábil = lucro contábil da empresa é igual a zero.

Receita de Vendas

(-) Custos Variáveis

(-) Despesas variáveis

(=) Margem de contribuição

(-) Custos Fixos

(-) Despesas Fixas

(=) zero.

Ponto de Equilíbrio Financeiro = para calcular o ponto de equilíbrio financeiro a depreciação deve ser

somada ao valor dos custos/despesas fixas, visto que, não saiu dinheiro para esta despesa.

(II) Análise das Alternativas: Quantidade Calculada = 2.000 unidades

(a) R$700,00 unitários; R$4.000.000,00; R$1.200,00 unitário; R$800.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 700,00 por unidade

Custos Fixos = R$ 4.000.000,00

Preço de Venda = R$ 1.200,00 por unidade

Depreciação = R$ 800.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.200 2.400.000

(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 700 (1.400.000)

(=) Margem de contribuição 1.000.000

(-) Custos Fixos (4.000.000)

(+) Depreciação 800.000

(=) Prejuízo do Período (2.200.000)

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando abaixo do ponto de equilíbrio

financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(b) R$750,00 unitários; R$1.400.000,00; R$1.050,00 unitário; R$845.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 750,00 por unidade

Custos Fixos = R$ 1.400.000,00

Preço de Venda = R$ 1.050,00 por unidade

Depreciação = R$ 845.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.050 2.100.000

(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 750 (1.500.000)

(=) Margem de contribuição 600.000

(-) Custos Fixos (1.400.000)

(-) Despesas Fixas 845.000

(=) Lucro do Período 45.000

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126

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando acima do ponto de equilíbrio

financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(c) R$600,00 unitários; R$2.600.000,00; R$1.350,00 unitário; R$750.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 600,00 por unidade

Custos Fixos = R$ 2.600.000,00

Preço de Venda = R$ 1.350,00 por unidade

Depreciação = R$ 750.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.350 2.700.000

(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 600 (1.200.000)

(=) Margem de contribuição 1.500.000

(-) Custos Fixos (2.600.000)

(-) Despesas Fixas 750.000

(=) Prejuízo do Período (350.000)

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando abaixo do ponto de equilíbrio

financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(d) R$650,00 unitários; R$3.900.000,00; R$1.225,00 unitário; R$625.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 650,00 por unidade

Custos Fixos = R$ 3.900.000,00

Preço de Venda = R$ 1.225,00 por unidade

Depreciação = R$ 625.000,00

Receita de Vendas = 2.000 x 1.225 2.450.000

(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 650 (1.300.000)

(=) Margem de contribuição 1.150.000

(-) Custos Fixos (3.900.000)

(-) Despesas Fixas 625.000

(=) Prejuízo do Período (2.125.000)

Ou seja, nesta alternativa a empresa estaria atuando abaixo do ponto de equilíbrio

financeiro.

Logo, a alternativa é FALSA.

(e) R$725,00 unitários; R$2.500.000,00; R$1.500,00 unitário; R$950.000,00

Custos e Despesas Variáveis = R$ 725,00 por unidade

Custos Fixos = R$ 2.500.000,00

Preço de Venda = R$ 1.500,00 por unidade

Depreciação = R$ 950.000,00 (despesa fixa)

Receita de Vendas = 2.000 x 1.500 3.000.000

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(-) Custos e Despesas Variáveis = 2.000 x 725 (1.450.000)

(=) Margem de contribuição 1.550.000

(-) Custos Fixos (2.500.000)

(+) Depreciação 950.000

(=) Resultado do Período 0

Ou seja, esta alternativa atende aos requisitos do ponto de equilíbrio financeiro.

Logo, a alternativa é VERDADEIRA.

GABARITO: E

Instruções: Considere as informações abaixo para responder as questões de número 54 e 55.

Uma empresa inicia suas operações no mês de março de 2006. No final do mês produziu 12.100

unidades, sendo que 8.500 foram acabadas e 3.600 não foram acabadas.

Os custos de matéria prima foram R$ 3.200.450,00. Os custos de mão-de-obra direta foram R$

749.920,00 e os custos indiretos de fabricação foram R$ 624.960,00.

A produção não-acabada recebeu os seguintes custos: 100% da matéria-prima, 2/3 da mão-de-obra e

3/4 dos custos indiretos de fabricação.

Enunciado

54. Aplicando-se a técnica do equivalente de produção, o custo médio unitário do mês é:

(a) R$ 544,80

(b) R$ 455,20

(c) R$ 410,25

(d) R$ 389,10

(e) R$ 355,20

Resolução

Equivalente de produção: é utilizado no caso de produção contínua, que ocorre quando a empresa

produz em série, para estoque e não para o atendimento de encomendas. Exemplos: indústria têxtil,

indústria de produtos farmacêuticos, etc.

(I) Dados da questão:

Percentual de acabamento

Materiais Diretos R$ 3.200.450,00 100%

MOD R$ 749.920,00 67% (2/3)

CIF R$ 624.960,00 75% (3/4)

Total de custos R$ 4.575.330,00

(II) Cálculo do equivalente de produção de cada item:

Materiais Diretos:

Unidades Acabadas = 8.500

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Unidades em Elaboração = 3.600

Produção Não Acabada recebeu 100% de materiais diretos

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 100% x 3.600 = 12.100

Mão-de-Obra Direta (MOD):

Unidades Acabadas = 8.500

Unidades em Elaboração = 3.600

Produção Não Acabada recebeu 67% de MOD

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 67% x 3.600

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 2.400 = 10.900

Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Unidades Acabadas = 8.500

Unidades em Elaboração = 3.600

Produção Não Acabada recebeu 75% de CIF

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 75% x 3.600

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 8.500 + 2.700 = 11.200

(III) Cálculo do custo unitário de cada item:

Materiais Diretos:

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 12.100

Custo Total = R$ 3.200.450,00

Custo Unitário de Materiais Diretos = Equivalente de Produção de Materiais

Diretos/Custo Total

Custo Unitário de Materiais Diretos = 3.200.450/12.100 = R$ 264,50

Mão-de-Obra Direta (MOD):

Equivalente de Produção de MOD = 10.900

Custo Total = R$ 749.920,00

Custo Unitário de MOD = Equivalente de Produção de MOD/Custo Total

Custo Unitário de MOD = 749.920/10.900 = R$ 68,80

Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Equivalente de Produção de CIF = 11.200

Custo Total = R$ 624.960,00

Custo Unitário de CIF = Equivalente de Produção de CIF/Custo Total

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Custo Unitário de CIF = 624.960/11.200 = R$ 55,80

(IV) Cálculo do custo unitário total médio do período:

Custo Unitário de Materiais Diretos R$ 264,50

Custo Unitário de MOD R$ 68,80

Custo Unitário de CIF R$ 55,80

Custo Unitário Total Médio R$ 389,10

GABARITO: D

55. O valor da produção em processo no final do mês será:

(a) R$ 1.125.432,00

(b) R$ 1.267.980,00

(c) R$ 1.380.444,00

(d) R$ 1.400.760,00

(e) R$ 1.525.740,00

Resolução

(I) Cálculo do custo das unidades em elaboração por item

Materiais Diretos:

Equivalente de Produção de Materiais Diretos = 12.100

Unidades Acabadas = 8.500

Custo Total = R$ 3.200.450,00

Custo das Unidades Acabadas = Custo Total x Unidades Acabadas/ Equivalente de

Produção de Materiais Diretos

Custo das Unidades Acabadas = 3.200.450 x 8.500/12.100

Custo das Unidades Acabadas = R$ 2.248.250,00

Custo das Unidades em Elaboração = Custo Total – Custo das Unidades Acabadas

Custo das Unidades em Elaboração = 3.200.450 – 2.248.250

Custo das Unidades em Elaboração (Materiais Diretos) = 952.200

Mão-de-Obra Direta (MOD):

Equivalente de Produção de MOD = 10.900

Unidades Acabadas = 8.500

Custo Total = R$ 749.920,00

Custo das Unidades Acabadas = Custo Total x Unidades Acabadas/ Equivalente de

Produção de MOD

Custo das Unidades Acabadas = 749.920 x 8.500/10.900

Custo das Unidades Acabadas = R$ 584.800,00

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Custo das Unidades em Elaboração = Custo Total – Custo das Unidades Acabadas

Custo das Unidades em Elaboração = 749.920 – 584.800

Custo das Unidades em Elaboração (MOD) = 165.120

Custos Indiretos de Fabricação (CIF):

Equivalente de Produção de CIF = 11.200

Unidades Acabadas = 8.500

Custo Total = R$ 624.960,00

Custo das Unidades Acabadas = Custo Total x Unidades Acabadas/ Equivalente de

Produção de CIF

Custo das Unidades Acabadas = 624.960 x 8.500/11.200

Custo das Unidades Acabadas = R$ 474.300,00

Custo das Unidades em Elaboração = Custo Total – Custo das Unidades Acabadas

Custo das Unidades em Elaboração = 624.960 – 474.300

Custo das Unidades em Elaboração (CIF) = 150.660

(II) Cálculo do custo total das unidades em elaboração

Custo das Unidades em Elaboração (Materiais Diretos) 952.200

Custo das Unidades em Elaboração (MOD) 165.120

Custo das Unidades em Elaboração (CIF) 150.660

Custo Total das Unidades em Elaboração 1.267.980

GABARITO: B

Com base nos dados abaixo responda as questões 56 a 61.

A Cia. Maracanã apresenta os seguintes saldos, em seus livros contábeis e registros auxiliares de

custos:

Custos de despesas fixos durante o ano:

- Depreciação de Equipamentos R$ 18.000,00

- Mão-de-Obra Direta e Indireta R$ 70.000,00

- Impostos e Seguros da Fábrica R$ 7.000,00

- Despesas com Vendas R$ 25.000,00

Custos e despesas variáveis por unidades:

- Materiais Diretos R$ 450,00

- Embalagens R$ 105,00

- Comissões de Vendedores R$ 30,00

- Outros Custos e Despesas R$ 15,00

O preço de venda de cada unidade é de R$ 1.000,00.

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56. Para se atingir o ponto de equilíbrio, devem ser produzidas e vendidas mais de 295 unidades por

ano.

57. O valor da receita no ponto de equilíbrio é maior que R$ 250.000,00.

58. Caso a empresa queira obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, deve produzir e vender

mais de 850 unidades durante o ano.

59. O lucro obtido de 25% é maior que R$ 200.000,00.

60. O ponto de equilíbrio financeiro da companhia é maior que R$ 260.000,00.

61. Se a taxa de juros de mercado for de 20% ao ano e o patrimônio líquido da companhia

corresponder a R$ 200.000,00, o ponto de equilíbrio econômico será maior que R$ 405.000,00.

Resolução

56. Para se atingir o ponto de equilíbrio, devem ser produzidas e vendidas mais de 295 unidades por

ano.

(I) Cálculo do ponto de equilíbrio, em unidades:

Ponto de Equilíbrio = (Custos Fixos + Despesas Fixas)/Margem de Contribuição

Unitária

Custos e Despesas Fixos:

Depreciação de Equipamentos 18.000,00

Mão-de-Obra Direta e Indireta 70.000,00

Impostos e Seguros da Fábrica 7.000,00

Despesas com Vendas 25.000,00

Total 120.000,00

Custos e despesas variáveis por unidades:

Materiais Diretos 450,00

Embalagens 105,00

Comissões de Vendedores 30,00

Outros Custos e Despesas 15,00

Total 600,00

Margem de Contribuição Unitária = Preço de Venda Unitário – (Custos Variáveis

Unitários + Despesas Variáveis Unitárias)

Margem de Contribuição Unitária = 1.000 – 600 = 400

Ponto de Equilíbrio = 120.000/400 = 300 unidades

Logo, o item está CORRETO.

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57. O valor da receita no ponto de equilíbrio é maior que R$ 250.000,00.

Receita do Ponto de Equilíbrio = Preço de Venda x Quantidade

Receita do Ponto de Equilíbrio = 1.000 x 300 = R$ 300.000,00.

Logo, o item está CORRETO.

58. Caso a empresa queira obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, deve produzir e vender

mais de 850 unidades durante o ano.

Para obter um lucro de 25% sobre as receitas totais, teríamos:

Lucro Total = Receita Total – (Custos Totais + Despesas Totais) = 25% x Receita Total

Receita Total = Preço de Venda x Quantidade = 1.000 x Quantidade

Custos Totais + Despesas Totais = Custos Fixos + Despesas Fixas + Custos Variáveis

+ Despesas Variáveis

Custos Totais + Despesas Totais = 120.000 + 600 x Quantidade

1.000 x Quantidade – (120.000 + 600 x Quantidade) = 0,25 x 1.000 x Quantidade

1.000 x Q – 120.000 – 600 x Q = 250 x Q

400 x Q – 250 x Q = 120.000

150 x Q = 120.000

Q = 800 unidades

Logo, o item está ERRADO.

59. O lucro obtido de 25% é maior que R$ 200.000,00.

Receita Total = 800 x 1.000 800.000

(-) Custo Total = 120.000 + 600 x 800 (600.000)

Lucro Total 200.000

Logo, o item está ERRADO.

60. O ponto de equilíbrio financeiro da companhia é maior que R$ 260.000,00.

Para calcular o ponto de equilíbrio financeiro, deve-se subtrair dos custos fixos o valor da

depreciação, uma vez que não implica em desembolso.

Custos Financeiros = Custos Fixos – Depreciação

Custos Financeiros = 120.000 – 18.000

Custos Financeiros = 102.000

Margem de Contribuição Unitária = R$ 400,00

Preço de Venda = R$ 1.000,00

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133

Ponto de Equilíbrio Financeiro = Custos Financeiros/(Margem de Contribuição Unitária/Preço

de Venda)

Ponto de Equilíbrio Financeiro = 102.000/(400/1.000)

Ponto de Equilíbrio Financeiro = R$ 255.000,00.

Logo, o item está ERRADO.

61. Se a taxa de juros de mercado for de 20% ao ano e o patrimônio líquido da companhia

corresponder a R$ 200.000,00, o ponto de equilíbrio econômico será maior que R$ 405.000,00.

Capital Próprio 200.000

(x) Taxa de Juros do Mercado 20%

Juros sobre o Capital Próprio 40.000

(+) Custos e Despesas Fixos 120.000

Custos Econômicos 160.000

Ponto de Equilíbrio Econômico = Custos Econômicos/(Margem de Contribuição

Unitária/Preço de Venda)

Ponto de Equilíbrio Econômico = 160.000/(400/1.000)

Ponto de Equilíbrio Econômico = R$ 400.000,00.

Logo, o item está ERRADO.

62. Assinale a opção correta com relação à análise custo versus volume lucro aplicada a empresas

industriais.

(a) A capacidade produtiva de uma empresa proporciona a quantidade máxima de produção de

seus bens. Caso a empresa iguale a capacidade máxima de produção com a quantidade

vendida, há a maximização do lucro, que corresponde ao valor máximo de lucro que a

empresa poderá obter, independentemente de suas políticas de venda.

(b) A receita e os custos variáveis podem apresentar uma função matemática linear ou uma

função matemática não-linear.

(c) Os custos variáveis não influenciam diretamente a margem de contribuição unitária, mas a

margem de contribuição total ou plena.

(d) O crescimento dos custos variáveis proporcionará um acréscimo na quantidade a ser

produzida/vendida para manter o ponto de equilíbrio, desde que as demais variáveis

permaneçam com seus valores imutáveis.

(e) Os custos fixos são alocados aos produtos de maneira proporcional; assim, o custo de cada

produto será menor em função da capacidade produtiva da empresa. Independentemente da

venda das mercadorias/produtos, a indústria apropriará os custos fixos ao valor de seu estoque

de mercadorias disponíveis para revenda.

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134

Resolução

(a) A capacidade produtiva de uma empresa proporciona a quantidade máxima de produção de seus

bens. Caso a empresa iguale a capacidade máxima de produção com a quantidade vendida, há a

maximização do lucro, que corresponde ao valor máximo de lucro que a empresa poderá obter,

independentemente de suas políticas de venda.

O item está ERRADO, pois se a empresa iguala a capacidade máxima de produção com a

quantidade vendida, há a maximização das vendas. Para haver a maximização dos lucros

dependerá da política de vendas.

(b) A receita e os custos variáveis podem apresentar uma função matemática linear ou uma função

matemática não-linear.

O item está CORRETO, pois as receitas e custos variáveis podem apresentar uma função

matemática linear ou não-linear.

(c) Os custos variáveis não influenciam diretamente a margem de contribuição unitária, mas a

margem de contribuição total ou plena.

O item está ERRADO, pois os custos variáveis influenciam a margem de contribuição

unitária (receita bruta de vendas - custos e despesas variáveis = margem de contribuição).

(d) O crescimento dos custos variáveis proporcionará um acréscimo na quantidade a ser

produzida/vendida para manter o ponto de equilíbrio, desde que as demais variáveis permaneçam

com seus valores imutáveis.

Cálculo do Ponto de Equilíbrio:

RT = CT = CF + CV

PVu x Q = CF + CV () Q

PVu = CFu + CVu

CFu = PVu - CVu

Logo: MCu = PVu – CVu = CFu MCu = CFu

Ponto de Equilíbrio em Quantidades:

MCu = CFu = CF/Qpe Qpe = CF/MCu

Onde:

Qpe = Quantidade no Ponto de Equilíbrio;

CF = Custos Fixos;

MCu = Margem de Contribuição Unitária

Logo, se os custos variáveis aumentam, mantendo as demais variáveis constantes, a margem

de contribuição diminui e, conseqüentemente, a quantidade de unidades produzidas/vendidas

para manter o ponto de equilíbrio aumenta.

Logo, o item está CORRETO.

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135

(e) Os custos fixos são alocados aos produtos de maneira proporcional; assim, o custo de cada

produto será menor em função da capacidade produtiva da empresa. Independentemente da venda das

mercadorias/produtos, a indústria apropriará os custos fixos ao valor de seu estoque de mercadorias

disponíveis para revenda. Portanto, quanto maior for o custo fixo, menor será a necessidade de

produção para a redução do custo fixo por unidade produzida.

O item está ERRADO. Quanto maior o custo fixo, maior será a necessidade de produção para

a redução do custo fixo por unidade produzida.

GABARITO: ANULADA

63. Considere-se que a margem de contribuição de determinada entidade é de 30% em relação às suas

vendas líquidas. Supondo-se que o imposto sobre as vendas seja de 25% e o imposto sobre o lucro, de

30%, caso essa entidade tenha custo fixo de R$ 30.000, ela deverá vender R$ 400.000, para que seu

lucro líquido seja superior a 1 vez e meia ao seu custo fixo.

Resolução

Considerando os dados da questão e que a empresa venda R$ 400.000,00, teríamos:

(=) Receita Operacional Bruta 400.000

(-) Imposto sobre Vendas = 25% x 400.000 (100.000)

(=) Receita Líquida RL

Logo, Receita Líquida = 400.000 – 100.000 = 300.000

Continuando:

(-) Custo dos Produtos Vendidos (não é necessário, pois já foi informado que a margem de

contribuição corresponde a 30% da Receita Líquida).

(=) Margem de Contribuição = 0,3 x RL = 0,3 x 300.000 90.000

(-) Custos Fixos (30.000)

(=) Lucro antes do IR 60.000

(-) IR = 30% x 60.000 (18.000)

Lucro Líquido do Exercício (LLEx) 42.000

LLEx/Custos Fixos = 42.000/30.000 = 1,4 < 1,5

Logo, o item está ERRADO (entretanto, o gabarito definitivo da banca examinadora foi

CORRETO).

GABARITO: C

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136

64. A firma Indústria & Comércio de Coisas forneceu ao Contador as seguintes informações sobre

um de seus processos de fabricação:

Estoque inicial de materiais R$ 2.000,00

Estoque inicial de produtos em processo R$ 0,00

Estoque inicial de produtos acabados R$ 4.500,00

Compras de materiais R$ 2.000,00

Mão-de-obra direta R$ 5.000,00

Custos indiretos de fabricação 70% da mão-de-obra direta

ICMS sobre compras e vendas 15%

IPI sobre a produção alíquota zero

Preço unitário de venda R$ 80,00

Estoque final de materiais R$ 1.400,00

Estoque inicial de produtos acabados 75 unidades

Produção completada 150 unidades

Produção iniciada 200 unidades

Fase atual de produção 60%

Produção vendida 100 unidades

Fazendo-se os cálculos corretos atinentes à produção acima exemplificada podemos dizer que:

(a) a margem de lucro sobre o preço líquido foi de 10%

(b) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 1.400,00

(c) o lucro bruto alcançado sobre as vendas foi de R$ 8.000,00

(d) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 6.000,00

(e) o custo dos produtos vendidos foi de R$ 7.200,00

Resolução

I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos

Dados da Questão:

Estoque Inicial de Produtos Acabados = R$ 4.500,00 (em valores monetários)

Estoque Inicial de Produtos Acabados = 75 unidades (em quantidades)

Com essa informação é possível calcular o custo unitário dos produtos acabados, que é de R$ 60,00

(4.500/75).

Como a quantidade vendida foi de 100 unidades, o CPV é de R$ 6.000 (60 x 100).

II – Cálculo do Lucro Bruto

Receita Bruta de Vendas = 100 unidades x R$ 80,00 8.000

(-) ICMS s/ Vendas = 15% x 8.000 (1.200)

Receita Líquida de Vendas 6.800

(-) CPV (6.000)

Lucro Bruto 800

III – Cálculo da Margem Bruta:

Margem Bruta = Lucro Bruto/Vendas Líquidas = 800/6.800 = 11,8 %

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137

Solução inicial (sem resposta): que considero mais correta:

I – Cálculo do custo de aquisição das compras de materiais diretos

Compras de materiais 2.000

(-) ICMS = 15% x 2.000 (300)

Custo das Compras 1.700

II – Cálculo do custo da produção do período

Estoque inicial de materiais diretos 2.000

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos 1.700

(-) Estoque final de materiais diretos (1.400)

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 2.300

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 5.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) = 70% x 5.000 3.500

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 10.800

III - Determinação do Equivalente de Produção:

Produtos Acabados 150 unidades

Produtos em Elaboração 200 unidades x 60% (fase atual de produção)

Equivalente de Produção do Período 270 unidades

Cálculo do custo médio por unidade acabada:

Custo Médio = 10.800/270 unidades = R$ 40,00 por unidade

III – Cálculo do estoque final dos produtos em elaboração

Quantidade de Produtos em Elaboração = 200 x 60% = 120

Estoque Final de Produtos em Elaboração = 120 unidades x R$ 40,00 = R$ 4.800,00

IV – Cálculo do estoque final dos produtos acabados

Estoque Final de Produtos Acabados = EI + Produtos Acabados – Vendas = 75 + 150 – 100

Estoque Final de Produtos Acabados = 225 –100 = 125

Estoque Final de Produtos Acabados = 125 x 40 = R$ 5.000,00

V – Cálculo do custo dos produtos vendidos

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 10.800

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0

(-) Estoque final de produtos em elaboração (4.800)

(=) Custo da Produção Acabada 6.000

(+) Estoque inicial de produtos acabados 4.500

(-) Estoque final de produtos acabados (5.000)

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 5.500

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138

VI – Cálculo do Lucro Bruto

Receita Bruta de Vendas = 100 unidades x R$ 80,00 8.000

(-) ICMS s/ Vendas = 15% x 8.000 (1.200)

Receita Líquida de Vendas 6.800

(-) CPV (5.500)

Lucro Bruto 1.300

GABARITO: D

65. A Cia. Roupas de Festa coloca no mercado seu produto principal ao preço unitário de R$ 86,75,

isento de IPI, mas com ICMS de 17%. O custo variável nessa produção alcança R$ 54,00. A Cia. está

conseguindo vender 1.200 peças mensais, mas com isto não tem obtido lucros, apenas tem alcançado

o ponto de equilíbrio. A firma acaba de obter uma redução de R$ 9,00 por unidade fabricada no custo

da mão-de-obra direta, mas só conseguirá reduzir o preço de venda para R$ 79,52. Se esta empresa

produzir e vender, no mesmo mês, duas mil unidades de seu produto nas condições especificadas,

podemos dizer que obterá um lucro bruto de

(a) R$ 2.400,00

(b) R$ 20.400,00

(c) R$ 21.600,00

(d) R$ 29.440,00

(e) R$ 42.000,00

Resolução

I – Cálculo dos custos variáveis (CV) e custos fixos (CF)

Preço Unitário 86,75

(-) ICMS = 17% x 86.75 (14,75)

72,00

CV = 54 x 1.200 unidades = 64.800

CF = 18 x 1.200 unidades = 21.600

Novo Preço de Venda 79,52

(-) ICMS = 17% x 79,52 (13.52)

66,00

CPV = 66,00 x 2.000 unidades = 132.000

Nova situação:

CV = 54 – 9 = 45,00

CVT = 45 x 2.000 = 90.000

(+) CF 21.600

(=) CT............................... 111.600

Lucro = 132.000 – 111.600 = 20.400

GABARITO: B

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139

66. A Cia. Boa Vista fabrica e vende os produtos A e B, durante um determinado mês, o

departamento fabril reporta para a contabilidade o seguinte relatório da produção:

CUSTOS PRODUTO A PRODUTO B VALOR TOTAL

Matéria Prima 1.600.000 2.000.000 3.600.000

Mão-de-Obra Direta 1.200.000 800.000 2.000.000

Unidades Produzidas

no Período 10.000 Und. 8.000 Und. 18.000 Und.

CIF - Custos Indiretos de Produção 5.000.000

Se a empresa distribui os CIF com base nos custos diretos de produção, os custos unitários dos

produtos “A” e “B” são respectivamente:

(a) R$ 675,25 e R$ 705,00

(b) R$ 670,50 e R$ 675,25

(c) R$ 662,50 e R$ 570,50

(d) R$ 545,25 e R$ 530,00

(e) R$ 530,00 e R$ 662,50

Resolução

Custos Diretos de Produção (Valor Total) = 3.600.000 + 2.000.000

Custos Diretos de Produção (Valor Total) = 5.600.000

Proporção do Custo do Produto A = (1.600.000 + 1.200.000)/5.600.000

Proporção do Custo do Produto A = 50%

Proporção do Custo do Produto B = (2.000.000 + 800.000)/5.600.000

Proporção do Custo do Produto B = 50%

Custo Unitário do Produto A = (1.600.000 + 1.200.000 + CIF x 50%)/10.000 unidades

Custo Unitário do Produto A = (2.800.000 + 2.500.000)/10.000 = R$ 530,00

Custo Unitário do Produto B = (2.000.000 + 800.000 + CIF x 50%)/10.000 unidades

Custo Unitário do Produto B = (2.800.000 + 2.500.000)/8.000 = R$ 662,50

GABARITO: E

Enunciado para a resolução das questões 67 e 68.

A Cia. Jurema fabrica e vende os produtos “A” e “B”; no mês de junho do corrente ano, o

departamento fabril da empresa reporta internamente para a contabilidade um relatório de produção

contendo os seguintes dados:

I. Posição dos Estoques Iniciais, em 01.06.2006:

Estoques Iniciais: Valores em R$

Matéria Prima 50.000

Produtos em Elaboração A 150.000

Produtos em Elaboração B 80.000

100 unidades acabadas do Produto A 20.000

40 unidades acabadas do Produto B 5.000

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140

II. Itens inventariados ao final do mês:

Estoques Finais: Totais

Matéria Prima R$ 150.000

Produtos em Elaboração A R$ 100.000

Produto em Elaboração B R$ 50.000

Unidades Acabadas do Produto A 200 unidades

Unidades Acabadas do Produto B 100 unidades

III. Itens requisitados, consumidos, gastos ou desembolsados no mês:

Gastos e desembolsos no mês: Valores em R$

Compras efetivas de Matéria Prima 900.000

Compra de Insumos Fabris 200.000

Mão-de-Obra 720.000

Custos Indiretos de Fabricação 1.800.000

IV. Demais dados de produção:

Outros Dados Fabris Produto A Produto B

Atribuição dos custos:

Materiais diretos 60% 40%

Mão-de-Obra 50% 50%

CIF 80% 20%

Quantidades Produzidas 10.000 Unidades 8.000 Unidades

Levando em conta os dados anteriormente fornecidos, responda os questionamentos relativos aos

produtos no mês de junho de 2006.

67. O custo unitário de produção dos produtos “A” e “B” é, respectivamente:

(a) R$ 245,00 e R$ 143,75

(b) R$ 240,75 e R$ 143,00

(c) R$ 220,05 e R$ 135,00

(d) R$ 200,00 e R$ 125,00

(e) R$ 143,75 e R$ 115,25

Resolução

I – Produto A:

Outros Dados Fabris Produto A

Atribuição dos custos:

Materiais diretos 60% x (900.000 + 200.000) = 660.000

Mão-de-Obra 50% x 720.000 = 360.000

CIF 80% x 1.800.000 = 1.440.000

Quantidades Produzidas 10.000 unidades

Estoque inicial de materiais diretos = 60% x 50.000 30.000

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos 660.000

(-) Estoque final de materiais diretos = 60% x 150.000 (90.000)

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 600.000

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141

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 360.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 1.440.000

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 2.400.000

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 150.000

(-) Estoque final de produtos em elaboração (100.000)

(=) Custo da Produção Acabada 2.450.000

Custo Unitário da Produção Acabada de “A” = 2.450.000/10.000 = 245

II – Produto B:

Outros Dados Fabris Produto B

Atribuição dos custos:

Materiais diretos 40% x (900.000 + 200.000) = 440.000

Mão-de-Obra 50% x 720.000 = 360.000

CIF 20% x 1.800.000 = 360.000

Quantidades Produzidas 8.000 unidades

Estoque inicial de materiais diretos = 40% x 50.000 20.000

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos 440.000

(-) Estoque final de materiais diretos = 40% x 150.000 (60.000)

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 400.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 360.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 360.000

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 1.120.000

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 80.000

(-) Estoque final de produtos em elaboração (50.000)

(=) Custo da Produção Acabada 1.150.000

Custo Unitário da Produção Acabada de “B” = 1.150.000/8.000 = 143,75

GABARITO: A

68. No período, o total custo dos produtos vendidos pelo critério PEPS – Primeiro que entra primeiro

que sai é:

(a) R$ 3.265.565

(b) R$ 3.600.025

(c) R$ 3.625.105

(d) R$ 3.561.625

(e) R$ 3.651.005

Resolução

(+) 100 unidades acabadas do Produto A 20.000

(+) Quantidades produzidas do Produto A 245 x 10.000

(-) Estoque Final de unidades acabadas do Produto A (245 x 200)

(+) 40 unidades acabadas do Produto B 5.000

(+) Quantidades produzidas do Produto B 143,75 x 8.000

(-) Estoque Final de unidades acabadas do Produto B (143,75 x 100)

Custo dos Produtos Vendidos 3.561.625

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142

GABARITO: D

Com base nas informações abaixo, responda as questões 69 e 70.

A empresa Boas Festas produz painéis artísticos natalinos que tradicionalmente são vendidos no final

do ano, na loja da própria fábrica a R$ 700,00/por unidade. Para fabricar esse produto a empresa

incorre nos seguintes custos e

despesas:

Custos e Despesas Variáveis R$ 500,00/ por unidade

Custos e Despesas Fixas R$ 400.000,00/ por período

O produto tem excelente aceitação no mercado e normalmente a empresa produz e vende 2.500

unidades por período, com muita tranqüilidade. Neste ano a empresa recebe uma proposta de vender

também seus produtos, em um shopping no centro da cidade e aumentar suas vendas em 40%. A

plataforma produtiva existente na empresa é suficiente para suportar o aumento previsto, sem

necessidade de alteração; no entanto é necessário investir em capital de giro, providenciar instalações

comerciais e a locação por dois meses de um ponto comercial. O orçamento desses gastos adicionais

é de R$ 100.000,00.

69. Aceitando a proposta, quantas unidades a empresa deverá vender para equilibrar o seu resultado?

(a) 3.500 unidades

(b) 3.000 unidades

(c) 2.500 unidades

(d) 1.000 unidades

(e) 500 unidades

Resolução

Preço de Venda = 700

Custos variáveis +Despesas variáveis = 500 por unidade

Custos fixos + Despesas fixas = 400.000

Preço de Equilíbrio = 400.000/700 – 500 = 2000

Aumentando as vendas em 40% e aplicando os custos adicionais:

Preço de Venda = 700

Custos variáveis +Despesas variáveis = 500 por unidade

Custos fixos + Despesas fixas = 400.000 + 100.000 = 500.000

Preço de Equilíbrio Final =500.000/700 – 500 = 2500

GABARITO: C

70. Se a empresa restringir suas vendas apenas à loja da fábrica, pode-se afirmar que

(a) operaria com uma margem de segurança de 20%.

(b) apuraria um lucro de R$ 50.000.

(c) registraria prejuízo, se vender 2.200 unidades.

(d) trabalharia com equilíbrio, se vender 2.300 unidades.

(e) obteria uma alavancagem operacional de 1,15 vezes.

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143

Resolução

(a)

Margem de Seguranção = (Quantidade –Quantidade de Equilíbrio)/Quantidade =(2500-

2000)/2500= 500/2500 = 20%

(b) Lucro =Margem de Contribuição Unitária x Quantidade – Custos Fixos

Lucro =(700-500) x 2500 – 400.000

Lucro =200 x 2500 - 400.000

Lucro =100.000

(c) Como vimos na questão anterior, o ponto de equilíbrio é igual a 2.000. Logo, só haveria prejuízo

se as vendas estivessem abaixo disso.

(d) O equilíbrio se dá na venda de 2000 unidades.

(e) Grau de Alavancagem Operacional = 1/Margem de Segurança = 1/0,20 = 5

GABARITO: A

contas R$

Estoque inicial de produtos em elaboração 0

Estoque inicial de produtos acabados 0

Receita líquida 92.000

Materiais diretos consumidos 16.320

Mão-de-obra direta 9.800

Depreciação dos equipamentos utilizados na área de

produção

3.460

Mão-de-obra indireta 6.600

Energia elétrica consumida na área de produção 2.900

Comissão de vendedores 920

Outros custos indiretos 4.300

Frete sobre vendas 2.200

Impostos sobre vendas 18.000

Estoque final de produtos acabados 0

Lucro bruto 48.620

Considerando os dados referentes a uma empresa apresentados na tabela acima, julgue os itens a

seguir.

71. Considerando que a empresa utiliza o custeio por absorção, a conta estoque de produtos em

elaboração apresentará, no final do período, saldo zero.

I – Cálculo do Custo dos Produtos Vendidos (CPV):

Receita Líquida de Vendas 92.000

(-) CPV CPV

Lucro Bruto 48.620

92.000 – CPV = 48.620 => CPV = 92.000 – 48.620 = 43.380

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144

Estoque inicial de materiais diretos

(+) Custo de Aquisição das compras de materiais diretos

(-) Estoque final de materiais diretos

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 16.320

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 9.800

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF)

(+) Mão-de-obra Indireta 6.600

(+) Energia Elétrica Consumida na Produção 2.900

(+) Depreciação de Eqptos da Produção 3.460

(+) Outros custos indiretos 4.300

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 43.380

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0

(-) Estoque final de produtos em elaboração EFPE

(=) Custo da Produção Acabada

(+) Estoque inicial de produtos acabados 0

(-) Estoque final de produtos acabados 0

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 43.380

43.380 – EFPE = 43.380 => EFPE = 0

O item está CORRETO.

(*) Comissão de Vendedores e Frete sobre Vendas são despesas.

72. Em ambos os métodos de custeio, absorção e variável, o lucro operacional, para esta empresa,

apresenta o mesmo valor.

I – Método de Custeio por Absorção

Lucro Bruto 48.620

(-) Frete sobre Vendas (2.200)

(-) Comissões de Vendedores (920)

Lucro Operacional 45.500

II – Método de Custeio Variável

(+) Insumos Consumidos 16.320

(+) Custos Variáveis

(+) Energia Elétrica Consumida na Produção 2.900

(+) Despesas Variáveis

(+) Comissão de Vendedores 920

(+) Frete sobre Vendas 2.200

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0

(-) Estoque final de produtos em elaboração 0

(+) Estoque inicial de produtos acabados 0

(-) Estoque final de produtos acabados 0

Custo dos Produtos Vendidos 22.340

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145

Receita Líquida 92.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos (22.340)

(=) Margem de Contribuição 69.660

(-) Custos Fixos

(-) Mão-de-Obra Direta (MOD) (9.800)

(-) Mão-de-obra Indireta (6.600)

(-) Depreciação de Eqptos da Produção (3.460)

(-) Outros custos indiretos (4.300)

Lucro Operacional 45.500

O item está CORRETO.

73. Considerando que os custos e despesas variáveis totalizam R$ 32.140,00 então o valor da margem

de contribuição evidenciada na demonstração de resultado pelo método do custeio variável será de R$

41.860,00.

Materiais diretos consumidos: 16.320

Mão-de-obra direta: 9.800

Energia elétrica: 2.900

Comissão vendedores: 920

Frete sobre vendas: 2.200

TOTAL: 32.140

(+) Custos e Despesas Variáveis 32.140

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0

(-) Estoque final de produtos em elaboração 0

(+) Estoque inicial de produtos acabados 0

(-) Estoque final de produtos acabados 0

Custo dos Produtos Vendidos 32.140

Receita Líquida 92.000

(-) Custo dos Produtos Vendidos (32.140)

(=) Margem de Contribuição 59.860

O item está ERRADO.

Julgue os itens a seguir, relativos a métodos de custeio.

74. No custeio baseado por atividades, por meio dos direcionadores de custos, os custos indiretos são

atribuídos às atividades, para posteriormente serem atribuídos aos objetos de custos.

O item está CORRETO.

75. Apesar das diferenças existentes entre o custeio por absorção e o custeio baseado por atividades, o

resultado operacional da empresa deverá apresentar o mesmo valor em ambos os métodos, havendo

ou não estoque final.

A afirmativa somente é válida para estoque final nulo.

O item está ERRADO.

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146

Enunciado das questões 76 e 77

Componentes diretos Valor (R$)

Matéria-prima consumida 10.000

Componentes diretos 8.000

Custos indiretos de fabricação 3.500

Despesas de salários 3.135

Despesas financeiras 4.052

Despesas operacionais 3.500

Eletricidade da fábrica 6.549

Estoque final de produtos acabados 6.352

Estoque final de produtos em elaboração 2.248

Estoque inicial de produtos acabados 8.137

Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541

Gastos com a segurança eletrônica do escritório 3.780

Gastos com marketing e propaganda 3.691

Gastos com o setor de manutenção da fábrica 4.578

Gastos com salário dos motoristas do escritório 5.241

Manutenção das máquinas da fábrica 2.147

Mão-de-obra direta 8.500

Mão-de-obra indireta 6.500

Receita do período 150.000

Telecomunicações do departamento de vendas 3.749

Uma empresa que fabrica um único produto e que apresenta carga tributária de 18% sobre a receita e

de 24% sobre o lucro expôs as informações de seu departamento de produção, que estão listadas no

quadro acima.

76. Nessa empresa, o valor do custo da produção acabada é igual a

(a) R$ 49.774

(b) R$ 49.371

(c) R$ 58.067

(d) R$ 66.204.

Resolução

Como nada foi dito, deveremos utilizar o método de custeio por absorção.

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD)

Matéria-prima consumida 10.000

Componentes diretos 8.000

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 8.500

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 3.500

Eletricidade da fábrica 6.549

Gastos com setor manutenção da fábrica 4.578

Manutenção das máquinas da fábrica 2.147

Mão-de-obra indireta 6.500

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 49.774

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 10.541

(-) Estoque final de produtos em elaboração (2.248)

(=) Custo da Produção Acabada 58.067

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147

GABARITO: C

77. Na empresa, o valor do custo dos produtos vendidos é igual a

(a) R$ 53.127.

(b) R$ 63.352.

(c) R$ 59.852.

(d) R$ 55.274.

Resolução

(=) Custo da Produção Acabada 58.067

(+) Estoque inicial de produtos acabados 8.137

(-) Estoque final de produtos acabados (6.352)

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 59.852

GABARITO: C

78. Qual das relações abaixo inclui, somente custos indiretos?

(a) Material indireto, manutenção e mão-de-obra direta.

(b) Material indireto, honorários da diretoria e comissão de vendedores.

(c) Material indireto, salários da supervisão e aluguel da fábrica.

(d) Combustível, energia elétrica e matéria-prima.

(e) Salários da supervisão, depreciação de máquinas e mão-de-obra direta.

Resolução

(a) Material indireto, manutenção e mão-de-obra direta.

Material indireto: custo indireto

Manutenção e Mão-de-Obras Direta: custo direto

(b) Material indireto, honorários da diretoria e comissão de vendedores.

Material indireto: custo indireto

Honorários da diretoria: despesas operacionais

Comissão de vendedores: despesas operacionais

(c) Material indireto, salários da supervisão e aluguel da fábrica.

Todos são custos indiretos.

(d) Combustível, energia elétrica e matéria-prima.

Se considerarmos que são todos consumidos na produção: custos diretos

(e) Salários da supervisão, depreciação de máquinas e mão-de-obra direta.

Salários da Supervisão: custo indireto

Depreciação de Máquinas: custo direto

Mão-de-Obra Direta: custo direto

GABARITO: C

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148

79. Dados extraídos da contabilidade da empresa Amarelo & Verde Ltda., em reais:

Vendas 200.000,00

Mão-de-obra Direta 24.000,00

Mão-de-obra Indireta 25.000,00

Luz e Força da Fábrica 8.500,00

Materiais Diversos da Fábrica 1.500,00

Seguro de Fábrica 1.300,00

Salários de Vendedores 10.500,00

Depreciação das Máquinas da Fábrica 9.200,00

Despesas de Viagens 10.000,00

Publicidade e Propaganda 8.500,00

Salários do Escritório Central 15.000,00

Despesas Diversas do Escritório 2.400,00

Lucro Operacional do Exercício 18.000,00

INVENTÁRIOS INICIAL FINAL

Matéria-prima 8.000,00 7.000,00

Produtos em Processo 6.000,00 5.000,00

Produtos Acabados 5.000,00 4.000,00

Com base nos dados acima, o valor das compras de matéria-prima no período, em reais, foi

(a) 45.500,00

(b) 63.100,00

(c) 65.500,00

(d) 73.600,00

(e) 88.500,00

Resolução

Estoque Inicial de Matérias-Primas 8.000

(+) Compras do Período C

(-) Estoque Final de Matérias-Primas (7.000)

Materiais Diretos Consumidos (MD) 1.000 + C

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 24.000

(+) Custos Indiretos de Fabricação

Mão-de-obra Indireta 25.000

Materiais Diversos da Fábrica 1.500

(+) Luz e Força da Fábrica 8.500

(+) Deprec. das Máq. da Fábrica 9.200

(+) Seguro de Fábrica 1.300

Custo de Produção do Período 70.500 + C

(+) EI de Prod. em Elaboração 6.000

(-) EF de Prod. em Elaboração (5.000)

Custo da Produção Acabada 71.500 + C

(-) EI de Prod. Acabados 5.000

(-) EF de Prod. Acabados (4.000)

Custo dos Produtos Vendidos (CPV)72.500 + C

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149

Agora, vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício:

Vendas 200.000

(-) CPV (72.500 + C)

Lucro Bruto 127.500 - C

(-) Despesas de Viagens (10.000)

(-) Publicidade e Propaganda (8.500)

(-) Salários do Escritório Central (15.000)

(-) Salários dos Vendedores (10.500)

(-) Despesas Diversas do Escritório (2.400)

Lucro Operacional do Exercício 18.000

=> 117.000 – C – 10.000 – 8.500 – 15.000 – 2.400 = 18.000 =>

=> C = 63.100

GABARITO: B

80. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Areia & Pedra Ltda., em reais:

• Preço de venda unitário R$ 10,00

• Custo e despesa variável unitária R$ 5,00

• Custo e despesas fixas mensais R$ 500.000,00

• Volume de vendas médio mensal 150.000 unidades

Com base nos dados acima, a margem de segurança da empresa é de

(a) 10,00%

(b) 23,66%

(c) 25,75%

(d) 33,33%

(e) 36,67%

Resolução

I – Cálculo do Ponto de Equilíbrio (em quantidades):

No ponto de equilíbrio, temos: Receita Total = Custo Total

Qpe = quantidade no ponto de equilíbrio

=> Preço de Vendas x Qpe = Custos e Desp. Variáveis Unitários x Qpe + Custos e Despesas Fixas

Mensais =>

=> 10 x Qpe = 5 x Qpe + 500.000 => 5 x Qpe = 500.000 => Qpe = 100.000

II – Cálculo da Margem de Segurança:

Margem de Segurança = (Volume de Vendas Médio Mensal – Qpe)/Volume de Vendas Médio

Mensal

Margem de Segurança = (150.000 – 100.000)/150.000 = 33,33%

GABARITO: D

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150

81. Dados extraídos da contabilidade de custos da Empresa Neve & Geada Ltda.:

Itens Custo-Padrão Custo Real

Matéria-prima X 2,50kg a 3,00kg = 7,50 2.55kg a 3,10kg = 7,905

Mão-de-Obra Direta 0,5h a 8,00h = 4,00 0,6h a 7,90h =4,74

Custos Indiretos de Produção

Variáveis

2,00 por unidade 2,10 por unidade

Custos Indiretos de Produção

Fixos

1.200.000,00 1.150.000,00

Unidades Produzidas 60.000U 58.500U

Sabe-se que o estudo das variações do custo-padrão em relação aos custos indiretos de produção

(CIP) contempla a variação de volume e a variação de custos.

Com base nos dados acima, a variação de volume, identificada nos custos indiretos de produção

variáveis, em reais, foi

(a) 3.000,00 desfavorável

(b) 2.850,00 desfavorável

(c) 2.850,00 favorável

(d) 3.000,00 favorável

(e) 5.850,00 favorável

Resolução

A questão deseja saber a variação de volume identificada nos custos indiretos variáveis:

Custo-Padrão = Custos Indiretos Variáveis x Unidades Produzidas

Custo-Padrão = 2,00 x 60.000 = 120.000

Custo Real = Custos Indiretos Variáveis x Unidades Produzidas

Custo Real = 2,10 x 58.500 = 122.850

Entendo que a resposta deveria ser 2.850 desfavorável (alternativa “b”), pois houve um custo real de

122.850, contra um custo-padrão de 120.000. Contudo, a questão não foi anulada.

GABARITO: D

82. O Gerente de Custos da Cia. Industrial Tamoio S/A, durante a apuração do custo dos produtos do

mês, chegou aos seguintes números, em reais:

Custos Produto A Produto B Produto C Total dos Custos Diretos

Matéria-Prima 80.000,00 120.000,00 200.000,00 400.000,00

Mão-de-Obra Direta 22.000,00 47.000,00 21.000,00 90.000,00

Energia Elétrica

Direta

18.000,00 23.000,00 9.000,00 50.000,00

Soma 120.000,00 190.000,00 230.000,00 540.000,00

Sabendo-se que os custos indiretos usualmente alocado aos produtos por rateio, com base no custo da

matéria-prima, totalizaram o valor de R$ 250.000,00 no mês, pode-se afirmar que o custo total do

Produto C, em reais, é

(a) 170.000,00

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151

(b) 265.000,00

(c) 325.000,00

(d) 355.000,00

(e) 450.000,00

Resolução

I – Cálculo do Custo Indireto para o Produto C:

Matéria-Prima Total (MP Total) = 400.000

Custos Indiretos Totais = 250.000

Custo Indireto do Produto C = (Matéria-Prima C/MP Total) x R$ 250.000,00 =>

Custo Indireto do Produto C = (200.000/400.000) x 250.000 =>

Custo Indireto do Produto C = 250.000/2 = 125.000

II – Cálculo do Custo Total para o Produto C:

Custo Total C = Custos Diretos + Custos Indiretos = 230.000 + 125.000 =>

=> Custo Total do Produto C = 355.000

GABARITO: D

83. Determinada empresa industrial produz e vende somente três produtos diferentes: A, B e C, os

quais são normalmente vendidos por R$ 10,00; R$ 15,00 e R$ 20,00, respectivamente.

Os custos variáveis unitários dos produtos A, B e C costumam ser R$ 6,00; R$ 8,00 e R$ 15,00,

respectivamente.

A empresa ainda incorre em custos fixos de R$ 400,00 por mês; despesas fixas administrativas e de

vendas no valor de R$ 350,00 por mês; comissão variável aos vendedores de 3% da receita auferida.

O gerente da produção constatou, com o responsável pelo almoxarifado, que a matéria-prima X,

comum aos três produtos, está com o estoque muito baixo – só se dispõe de 700kg desse recurso.

Constatou-se, ainda, que só se dispõe de 60kg da matéria-prima Y.

O gerente da produção sabe que cada unidade do produto A consome 2kg da matéria-prima X; que

cada unidade do produto B consome 3kg da matéria-prima X e que cada unidade do produto C

consome 5kg da matéria-prima X, além de 4kg da matéria-prima Y (que é exclusiva do produto C).

O gerente de produção verificou com a equipe de vendas que a demanda mensal pelos produtos da

empresa tem se mantido em 220 unidades do produto A, 100 unidades do produto B e 150 do produto

C.

O gerente de produção procurou a equipe de compras e verificou que não é viável adquirir mais

matérias-primas até o fim deste mês.

Sabe-se que no almoxarifado há 45 unidades da mercadoria A e 78 unidades da mercadoria C, prontas

para serem vendidas, embora não haja qualquer unidade da mercadoria B.

Para se maximizar o resultado da empresa neste período, devem ser produzidas, ainda este mês, das

mercadorias A, B e C, respectivamente:

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152

(a) zero unidade, 100 unidades e 150 unidades.

(b) 175 unidades, 100 unidades e 10 unidades.

(c) 175 unidades, 300 unidades e 72 unidades.

(d) 200 unidades, 100 unidades e zero unidade.

(e) 220 unidades, 100 unidades e 150 unidades.

Resolução

Empresa industrial:

Produtos:

A => Preço de Venda = R$ 10,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 6,00

B => Preço de Venda = R$ 15,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 8,00

C => Preço de Venda = R$ 20,00; Custo Variável Unitário (CVu) = R$ 15,00

Custos Fixos da Empresa = R$ 400,00 por mês

Despesas Administrativas e Vendas (Fixas) = R$ 350,00 por mês

Comissão Variável aos Vendedores = 3% x Receita Auferida

Matérias-Primas:

X => comum aos três produtos => Estoque = 700 kg

Y => exclusiva do produto C => Estoque = 60 kg

A => consome 2 kg de X

B => consome 3 kg de X

C => consome 5 kg de X e 4 kg de Y

Demanda mensal pelos produtos:

A => 220 unidades

B => 100 unidades

C => 150 unidades

Estoques de Produtos Acabados:

A = 45 unidades

B = 0

C = 78 unidades

Ufa!!! Acabaram os dados da questão. A questão pede a quantidade de unidades produzidas de A, B e

C no período para maximizar o resultado da empresa.

Vamos lá:

I – Produto A:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (também é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária A = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>

Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 3% x 10) =>

Margem de Contribuição Unitária A = 10 – (6 + 0,3) =>

Margem de Contribuição Unitária A = 10 – 6,3 = 3,7

Margem de Contribuição Unitária A/Kg de Matéria-Prima X = 3,7/2 = 1,85

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153

II – Produto B:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (também é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária B = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>

Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 3% x 15) =>

Margem de Contribuição Unitária B = 15 – (8 + 0,45) =>

Margem de Contribuição Unitária B = 15 – 8,45 = 6,55

Margem de Contribuição Unitária B/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/3 = 2,18

III – Produto C:

Comissão Variável aos Vendedores (3% da Receita Auferida) = 3% x PV (também é custo variável).

Margem de Contribuição Unitária C = Preço de Venda – (CVu + 3% x PV) =>

Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 3% x 15) =>

Margem de Contribuição Unitária C = 20 – (15 + 0,6) =>

Margem de Contribuição Unitária C = 20 – 15,6 = 4,4

Margem de Contribuição Unitária C/Kg de Matéria-Prima X = 6,55/5 = 0,88

Pelos valores obtidos, percebe-se que o produto B apresenta uma maior margem de contribuição em

relação à matéria-prima X, seguido do produto A e do produto C.

IV – Maximização do Resultado:

IV.1 – Produto B:

Estoque Inicial = 0

Produzir 100 unidades de B (demanda)

consumo de 3 kg x 100 unidades = 300 kg de X

como havia 700 kg de X em estoque, ainda sobram 400 kg

IV.2 – Produto A:

Estoque Inicial = 45 unidades

Produzir 175 unidades de A (demanda = 220 unidades => 220 unidades – 45 unidades = 175

unidades)

consumo de 2 kg x 175 unidades = 350 kg de X

como havia 400 kg de X em estoque, ainda sobram 50 kg

IV.3 – Produto C:

Estoque Inicial = 78 unidades

Produção Possível = 50 kg de X/5 kg consumidos no produto C = 10 unidades de C

Repare que o produto C também consome 4 kg de Y por unidade, mas há estoque suficiente de

Y para a produção das 10 unidades, ou seja, haverá um consumo de 40 kg de Y na produção de

C (o estoque de Y é de 60 kg).

GABARITO: B

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154

84. Analise as afirmativas a seguir:

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de

receita que é relevante para a entidade.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu

valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-Operacional”.

Assinale:

(a) se somente as afirmativas I e II forem corretas.

(b) se somente as afirmativas I, II e IV forem corretas.

(c) se somente as afirmativas II e III forem corretas.

(d) se somente as afirmativas II e IV forem corretas.

(e) se somente a afirmativa III for correta.

Resolução

I. Os co-produtos são todos os produtos secundários, isto é, deles se espera a geração esporádica de

receita que é relevante para a entidade.

Co-Produtos: são os produtos resultantes de um mesmo processo de produção, onde o

faturamento é substancial para a empresa, derivando de um único conjunto de custos de

produção. A geração de receita não é esporádica. A alternativa está incorreta.

II. Dos subprodutos se espera a geração de receita regular ou esporádica para a entidade, sendo seu

valor irrelevante para a entidade, em relação ao valor de venda dos produtos principais.

Subprodutos: correspondem aos materiais não utilizados no processo de fabricação que

são comercializados com certa regularidade. O seu valor representa uma pequena

parcela do valor de venda dos produtos fabricados pela empresa.

O erro da questão diz respeito à receita regular ou esporádica, tendo em vista que os

subprodutos com venda regular não geram receita e sim uma redução do custo de produção.

Por outro lado, a comercialização esporádica de subprodutos ou sucata deve ser contabilizada

como “Outras Receitas Operacionais”. A alternativa está incorreta.

III. Os subprodutos são avaliados, contabilmente, pelo valor líquido de realização.

A alternativa está correta.

IV. A receita auferida com a venda de sucatas é reconhecida como “Receita Não-Operacional”.

Sucatas: compreendem os materiais desperdiçados durante o procede de fabricação. Sua

venda é esporádica. As sucatas não devem ser contabilizadas em conta de estoque, ainda que

apareçam em quantidades razoáveis. Ocorrendo vendas as Receitas devem ser contabilizadas

como Receitas Eventuais, pelo valor alcançado no mercado.

Caixa

a Receitas Eventuais (Outras Receitas Operacionais)

A alternativa está incorreta.

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155

GABARITO: E

O enunciado a seguir se refere às questões de números 85 a 87.

A empresa industrial Grasse fabrica e vende 2 tipos de perfume: X e Y.

A fabricação do produto X consome 2,75kg de matéria-prima por unidade e 2h de mão-de-obra direta

por unidade, ao passo que a fabricação do produto Y consome 10kg de matéria-prima por unidade e

3h de mão-de-obra direta por unidade.

Sabe-se que a matéria-prima e a mão-de-obra direta podem ser utilizadas indistintamente nos dois

produtos. O quilo da matéria-prima custa R$ 2,00 e a taxa da mãode- obra R$ 3,00/h.

A empresa incorre em custos fixos mensais (comuns aos dois produtos) de R$ 9.400 e em despesas

fixas mensais de R$ 4.000, além de despesas variáveis correspondentes a 10% da receita.

Considere que, em agosto próximo passado, a empresa Grasse produziu 100 unidades do produto X e

90 unidades do produto Y.

Considere, ainda, que em agosto os estoques iniciais estavam vazios e que a empresa vendeu 80

unidades de cada produto, sendo o produto X ao preço unitário de R$ 150 e o produto Y por R$ 250.

85. O resultado que a empresa industrial Grasse apurou em agosto próximo passado, pelo custeio por

Absorção (utilizando-se as horas totais de mão-de-obra direta como critério de rateio), foi:

(a) R$ 20.760,00.

(b) R$ 13.400,00.

(c) R$ 13.538,67.

(d) R$ 13.560,00.

(e) R$ 12.160,00.

Resolução

I – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto X (CVux):

Matéria-Prima = 2,75 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 5,50 por unidade

Mão-de-Obra Direta = 2 h/un x R$ 3,00/h = R$ 6,00 por unidade

Custo Variável Unitário do Produto X (Cvux) = R$ 11,50 por unidade

II – Cálculo do Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy):

Matéria-Prima = 10 Kg/un x R$ 2,00/Kg = R$ 20,00 por unidade

Mão-de-Obra Direta = 3 h/un x R$ 3,00/h = R$ 9,00 por unidade

Custo Variável Unitário do Produto Y (CVuy) = R$ 29,00 por unidade

II – Cálculo do Custo Fixo rateado pela Mão-de-Obra Direta (MOD):

Custo Fixo Total Mensal = R$ 9.400,00

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156

Custo Fixo do Produto X (CFx) em MOD = 100 unidades x 2h/unid. = 200 h

Custo Fixo do Produto Y (CFy) em MOD = 90 unidades x 3h/unid. = 270 h

Custo Fixo Total em MOD = 470 h

Rateio:

Custo Fixo de X = R$ 9.400,00 x 200h/470h = R$ 4.000,00

Custo Fixo de Y = R$ 9.400,00 x 270h/470h = R$ 5.400,00

Custo Fixo Unitário de X (CFux) = 4.000/100 unidades = R$ 40,00 por unidade

Custo Fixo Unitário de Y (CFuy) = 5.400/90 unidades = R$ 60,00 por unidade

III – Cálculo do Custo Total por unidade:

Custo Total por Unidade de X = CVux + CFux = R$ 11,50 + R$ 40,00 =>

Custo Total por Unidade de X = R$ 51,50 por unidade

Custo Total por Unidade de Y = CVuy + CFuy = R$ 29,00 + R$ 60,00 =>

Custo Total por Unidade de Y = R$ 89,00 por unidade

IV – Cálculo do Resultado:

Receita de Vendas

Produto X = R$ 150,00 x 80 unidades 12.000

Produto Y = R$ 250,00 x 80 unidades 20.000 32.000

(-) Custo Total de X = R$ 51,50 x 80 unidades (4.120)

(-) Custo Total de Y = R$ 80,00 x 80 unidades (7.120)

Lucro Bruto 20.760

(-) Despesas Fixas (4.000)

(-) Despesas Variáveis (3.200)

Lucro Líquido do Exercício 13.560

GABARITO: D

86. O ponto de equilíbrio contábil da empresa industrial Grasse, em valores arredondados, é:

(a) R$ 5.007,82.

(b) R$ 14.909,60.

(c) R$ 11.768,39.

(d) R$ 10.458,97.

(e) R$ 16.776,21.

Resolução

I – Cálculo dos Custos e Despesas Variáveis:

PVx + PVy = R$ 150,00 + R$ 250,00 = R$ 400,00

PVx = Preço de Venda de X

PVy = Preço de Venda de Y

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R$ 11,50 por unid. de X x Qpe unidades 11,50 x Qpe

R$ 29,00 por unid. de Y x Qpe unidades 29,00 x Qpe

10% x Receita Bruta de Vendas = 10% x (PVx + PVy) x Qpe 40,00 x Qpe

Custos e Despesas Variáveis 80,50 x Qpe

(*) Qpe = Quantidade do Ponto de Equilíbrio Contábil

II – Cálculo do Ponto de Equilíbrio Contábil: Receita Total = Custos + Despesas

CV = Custos e Despesas Variáveis = 80,50 x Qpe

CF = Custos e Despesas Fixas = 9.400 + 4.000 = 13.400

Qpe x (PVx + PVy) = CV + CF =>

Qpe x 400 = 80,50 x Qpe + 13.400 =>

319,50 x Qpe = 9.400 => Qpe = 41,94

Receita (Ponto de Eq. Contábil) = 41,94 unid. x (PVx + PVy) =>

=> Receita (P. de Eq. Cont.) = 41,94 unid. x R$ 400,00 = R$ 16.776,21

GABARITO: E

87. Admitindo que, para setembro, todas as variáveis de agosto próximo passado permanecem válidas

(inclusive a demanda: 80 unidades de cada produto), salvo a disponibilidade de matérias-primas, pois,

em função da greve dos transportadores, a empresa industrial Grasse só dispõe de 605kg dessa

matéria-prima. Considerando que a única decisão viável diz respeito ao volume a ser produzido,

determine quantas unidades de cada produto deverão ser produzidas e vendidas a fim de a empresa

industrial Grasse apurar o maior lucro possível em setembro. (Perfume X e Perfume Y,

respectivamente – valores arredondados.)

(a) zero unidade e 76,7 unidades

(b) 10 unidades e 70 unidades

(c) 100 unidades e 33 unidades

(d) 80 unidades e 38,5 unidades

(e) 60 unidades e 44 unidades

Resolução

Para resolver esta questão precisamos calcular a Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima.

I – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o perfume X (MCx/Kg):

MCx = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) =>

MCx = 150 – 11,50 – 10% x 150 = R$ 123,50 por unidade

MCx/Kg = R$ 123,50/2,75 = R$ 44,9/Kg

II – Cálculo da Margem de Contribuição por Kg de matéria-prima para o perfume Y (MCy/Kg):

MCy = (Preço de Venda – Custos e Despesas Variáveis) =>

MCy = 250 – 29 – 10% x 250 = R$ 196,00 por unidade

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158

MCy/Kg = R$ 196,00/10 = R$ 19,6/Kg

III – Cálculo do volume a ser produzido de cada unidade:

Produção no Período:

X => 100 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de X = 20 unidades

Y => 90 unidades e vendidas 80 unidades => Estoque de Y = 10 unidades

Como “X” possui uma margem contribuição maior que “Y” e a demanda dos dois perfumes é de 80

unidades, sendo que há 20 unidades de “X” no estoque e 10 unidades de “Y” no estoque, deve ser

produzido:

1. 60 unidades de X:

Consumo de matéria-prima = 60 unid. x 2,75 Kg = 165 Kg

Sobra de Matéria-prima = 605 Kg – 165 Kg = 440 Kg

2. 44 unidades de Y, visto que Y utiliza 10 Kg de matéria-prima por unidade e temos ainda 440 Kg.

GABARITO: E

88. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: M e C. Observe os dados desses

dois produtos:

Produto M C

Preço de venda 25,00 15,00

Matéria-prima A (em kg/unid.) 1 1,2

Matéria-prima B (em kg/unid.) 2 0,5

Horas-máquina 1 (em h/unid.) 2 2

Horas-máquina 2 (em h/unid.) 3 1

Demanda (em unid./mês) 50 80

Sabe-se que os recursos são onerosos e limitados, conforme a tabela a seguir:

Recursos custo unitário disponibilidade

Matéria-prima A $ 1,00/kg 140kg

Matéria-prima B $ 2,00/kg 150kg

Máquina 1 $ 3,00/h 300h

Máquina 2 $ 4,00/h 300h

Sabe-se, ainda, que:

I. a empresa não tem como aumentar as suas disponibilidades no próximo mês; portanto, precisa

gerenciar aquelas restrições;

II. a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados.

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir e vender de cada

produto no próximo mês para maximizar seu resultado nesse próximo mês.

(a) M = 25; C = 0

(b) M = 0; C = 116,67

(c) M = 44; C = 80

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(d) M = 44; C =96

(e) M = 50; C = 80

Resolução

I – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “M” (MCUm):

MCUm = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários

Custos Variáveis Unitários do Produto “M”:

Matéria-Prima A = 1 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 1,00

Matéria-Prima B = 2 kg/unid. x R$ 2,00/kg R$ 4,00

Horas-Máquina 1 = 2 h/unid. x R$ 3,00/h R$ 6,00

Horas-Máquina 2 = 3 h/unid. x R$ 4,00/h R$ 12,00

Custos Variáveis Unitários de “M” R$ 23,00

MCUm = R$ 25,00 – R$ 23,00 = R$ 2,00 por unidade

II – Cálculo da Margem de Contribuição Unitária do Produto “C” (MCUc):

MCUc = Preço de Venda Unitário – Custos Variáveis Unitários

Custos Variáveis Unitários do Produto “C”:

Matéria-Prima A = 1,2 kg/unid. x R$ 1,00/kg R$ 1,20

Matéria-Prima B = 0,5 kg/unid. x R$ 2,00/kg R$ 1,00

Horas-Máquina 1 = 2 h/unid. x R$ 3,00/h R$ 6,00

Horas-Máquina 2 = 1 h/unid. x R$ 4,00/h R$ 4,00

Custos Variáveis Unitários de “C” R$ 12,20

MCUc = R$ 15,00 – R$ 12,20 = R$ 2,80 por unidade

III – Quantidade de “C” Produzida:

Como a empresa tem por política trabalhar sem estoque final de produtos acabados, devem ser

produzidas, no máximo, as unidades demandadas no mês.

Logo, como MCUc > MCUm, temos que primeiramente, tentar produzir a quantidade máxima do

produto “C”.

Demanda de “C” no mês = 80 unidades

Consumo de recursos:

Matéria-Prima A = 1,2 kg/unid. x 80 unidades = 96 kg

Matéria-Prima B = 0,5 kg/unid. x 80 unidades = 40 kg

Horas-Máquina 1 = 2 h/unid. x 80 unidades = 160 h

Horas-Máquina 2 = 1 h/unid. x 80 unidades = 80 h

Logo, há recursos suficientes para produzir as 80 unidades do produto “C”.

IV – Quantidade de “M” Produzida:

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160

Saldo dos recursos disponíveis:

Matéria-Prima A = 140 kg - 96 kg = 44 kg

Matéria-Prima B = 150 kg - 40 kg = 110 kg

Horas-Máquina 1 = 300 h - 160 h = 140 h

Horas-Máquina 2 = 300 h - 80 h = 220 h

Consumo máximo de recursos para produção de “M”

Matéria-Prima A = 44 kg/1 kg/unid. = 44 unidades

Matéria-Prima B = 110 kg/2 kg/unid. = 55 unidades

Horas-Máquina 1 = 140 h/2 h/unid. = 70 unidades

Horas-Máquina 2 = 220/3 h/unid. = 73,3 unidades

Logo, só é possível produzir, no máximo, 44 unidades do produto “M”.

GABARITO: C

89. Determinada empresa industrial é monoprodutora. Nos meses de março e abril passados, apurou o

seguinte:

março abril

Estoque inicial(em unidades) - -

Produção (em unidades) 1.000 1.200

Vendas (em unidades) 1.000 1.000

Custo total de fabricação (em $) 15.000,00 17.000,00

Receita bruta de vendas (em $) 25.000,00 25.000,00

Sabe-se que:

• a empresa controla seus estoques permanentemente e os avalia pelo método PEPS;

• a empresa incorre, ainda, em despesas fixas de $3.000,00 por mês e em despesas variáveis

equivalentes a 10% da receita bruta mensal;

• a empresa não pretende acabar o mês de maio com produtos acabados em estoque;

• a empresa é contribuinte do imposto de renda sobre o lucro à alíquota de 20%; e

• não houve variação de preços no período.

Assinale a alternativa que indique quantas unidades a empresa precisa produzir em maio para que o

lucro líquido de maio, pelo custeio por absorção, seja $5.000,00.

(a) mais de 1.150 unidades

(b) entre 1.101 unidades e 1.150 unidades

(c) entre 801 unidades e 950 unidades

(d) entre 951 unidades e 1.100 unidades

(e) menos de 800 unidades

Resolução

Primeiramente, é preciso descobrir o que são custos fixos e o que são custos variáveis. De acordo

com os dados da questão:

Março: Produção de 1.000 unidades a um custo total de R$ 15.000,00

Abril: Produção de 1.200 unidades a um custo total de R$ 17.000,00

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Logo, as 200 unidades a mais produzidas em abril (1.200 – 1.000) geraram um custo a mais de R$

2.000,00 (R$ 17.000,00 – R$ 15.000,00). Com isso, tem-se:

Custo Variável = R$ 2.000,00

Custo Variável Unitário = R$ 2.000,00/200 unidades = R$ 10,00/unidade

Tendo o custo variável unitário, é possível determinar o custo fixo:

Em Março => Produção de 1.000 unidades a um custo total de R$ 15.000,00

Custo Total = Custos Variáveis + Custos Fixos =>

15.000 = 10 x 1.000 + Custos Fixos => Custos Fixos = 5.000

Agora, como a questão parte do lucro líquido, temos que fazê-la começando pelo resultado do

exercício:

Lucro Líquido do Exercício 5.000

(+) Provisão para o Imposto de Renda 20% x LAIR

Lucro Antes do Imposto de Renda LAIR

LAIR = 5.000 + 20% x LAIR => 0,8 x LAIR = 5.000 => LAIR = 6.250

Como não houve variação de preços no período, deve ser considerada, como Preço de Venda Unitário

(PVu) do mês de maio, o mesmo valor obtido em março e abril:

PVu = 25.000/1.000 = R$ 25,00

Além disso, a questão fala que não há estoque final em maio. Há que se ressaltar, também, que, da

produção de abril sobraram 200 unidades (produziu 1.200 unidades e vendeu 1.000 unidades).

Logo, a Receita Bruta de Vendas (RBV) do mês de maio será:

RBV = (200 unid + Qpm) x 25 = 5.000 + 25 x Qpm

Qpm = quantidade produzida em maio

Lucro Antes do Imposto de Renda 6.250

(+) Despesas Fixas 3.000

(+) Despesas Variáveis = 10% x (5.000 + 25 x Qpm) 500 + 2,5 x Qpm

Lucro Bruto 9.750 + 2,5 x Qpm

(+) Custo dos Produtos Vendidos (CPV) CPV

Receita Bruta de Vendas 5.000 x 25 x Qpm

9.750 + 2,5 x Qpm + CPV = 5.000 + 25 x Qpm =>

CPV = 22,5 x Qpm – 4.750

No CPV, temos que considerar também o custo das 200 unidades que foram produzidas em abri, mas

que serão vendidas somente em maio:

CPV (abril) = Custo Total de Fabricação/Produção = 17.000/1.200 = 14,17

CPV (Maio) = Custos Fixos + Custos Variáveis + 200 x 14,17 (sobra de abril)=>

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22,5 x Qpm – 4.750 = 5.000 + 10 x Qpm + 2.833,33 =>

12,5 x Qpm = 12.583,33 =>

Qpm = 12.583,33/12,5 ≈ 1006 unidades

GABARITO: D

90. Determinada empresa industrial fabrica e vende dois produtos: N e L. Fase significativa da

produção é comum a esses dois produtos. Durante a fase de produção conjunta, incorre-se em custos

de transformação no valor de $200.000,00, e mais em custos básicos conforme a tabela a seguir:

recursos produção conjunta quantidade consumida (em kg)

custo unitário (em $/kg)

Matéria-prima 1 8.000 12,50

Matéria-prima 2 2.000 100,00

No ponto de separação, identificou-se que a produção conjunta pesava 10.000kg, dos quais 1.000kg

eram de produtos N semi-elaborados e 9.000kg eram de produto L semi-elaborado. Para terminar a

produção, incorreu-se em mais custos de transformação, sendo $20.000,00 na produção de N e

$150.000,00 na produção de L.

Sabe-se que:

• os preços de venda são: N = $72,00/kg e L = $70,00/kg;

• nesse mês a empresa vendeu: N = 600 kg e L = 8.100kg;

• não havia estoques iniciais;

• toda a produção iniciada foi encerrada no mesmo período;

• a empresa trabalha com o controle periódico de estoques e os avalia pelo custo médio ponderado; e

• nesse mês a empresa incorreu em despesas comerciais e administrativas que totalizaram $25.000,00.

Desconsiderando-se qualquer tributo, é correto afirmar que o lucro bruto, pelo custeio por absorção,

dessa empresa nesse mês foi:

(a) de mais de $7.000,00.

(b) entre $5.001,00 e $7.000,00.

(c) entre $3.001,00 e $5.000,00.

(d) entre $1.001,00 e $3.000,00.

(e) de menos de $1.000,00.

Resolução

I – Custos de produção de N e L :

I.1 – Produção Conjunta

Custos de Transformação = $ 200.000,00

Peso = 10.000 kg (1.000 kg de N e 9.000 kg de L)

Matéria-Prima 1 = 8.000 kg x $ 12,50/kg = $ 100.000,00

Matéria-Prima 2 = 2.000 kg x $ 100,00/kg = $ 200.000,00

Custo Total da Produção Conjunta = 200.000 + 100.000 + 200.000 =>

Custo Total da Produção Conjunta = 500.000

Custo da Produção de N = Custo Total x quantidade de “N”/quantidade total

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Custo da Produção de N = 500.000 x 1.000 kg/(1.000 kg + 9.000 kg)

Custo da Produção de N = 500.000/10 = 50.000

Custo da Produção de L = 500.000 – 50.000 = 450.000

I.2 – Produção em separado:

Custo Total da Produção de N = 50.000 + 20.000 = 70.000 (1.000 kg)

Custo Total da Produção de L = 450.000 + 150.000 = 600.000 (9.000 kg)

II – Cálculo do Lucro Bruto:

II.1 – Custo dos Produtos Vendidos (CPV): primeiramente, há que se ressaltar que é adotado o

custo médio ponderado dos estoques. Logo:

Custo Médio Ponderado = (CTn + CTl)/(Qn + Ql)

Qn = Quantidade produzida de “N” = 1.000 kg

CTn = Custo Total da Produção de “N” = $ 70.000,00

Ql = Quantidade produzida de “L” = 9.000 kg

CTl = Custo Total da Produção de “L” = $ 600.000,00

Custo Médio Ponderado = (70.000 + 600.000)/10.000 =>

=> Custo Médio Ponderado = $ 67,00/kg

CPVn = 600 kg x $ 67,00 = $ 40.200,00

CPVl = 8.100 kg x 67,00 = $ 542.700,00

II.2 – Lucro Bruto:

Receita Bruta de Vendas (RBV)

RBVn = $ 72,00/kg x 600 kg 43.200

RBVl = $ 70,00/kg x 8.100 kg 567.000

RBV 610.200

(-) CPV = 542.700 + 40.200 (582.900)

Lucro Bruto 27.300

(*) ATENÇÃO!!! As despesas comerciais e administrativas são colocadas, na Demonstração do

Resultado do Exercício, após o Lucro Bruto, para apurar o Lucro Operacional Líquido.

GABARITO: A

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91. A Cia. Industrial 501 S/A só fabrica o produto JSC, tem uma capacidade instalada que lhe permite

produzir, no máximo, 2.000 unidades do produto JSC, por mês. Em janeiro de 2006, a Cia. Industrial

501 S/A incorreu nos seguintes gastos:

I - matéria-prima direta: $ 7,00 por unidade de JSC fabricada;

II - mão-de-obra direta: $ 3,00 por unidade de JSC fabricada;

III - aluguel do parque fabril: $ 9.000,00 por mês;

IV - salário dos diretores: $ 12.000,00 por mês;

V - força, luz, água e esgoto: $ 16.000,00 por mês.

Sabendo-se que o preço de venda de cada unidade do produto JSC é $ 40,00 e considerando, somente,

essas informações, e sem considerar, portanto, a legislação tributária, determine a quantidade de

produtos JSC que a Cia. Industrial 501 S/A precisa fabricar e vender por mês para ter um lucro

operacional mensal de $ 20.000,00.

(a) Não adianta, sempre vai apurar prejuízo.

(b) 1.234 unidades (valor arredondado)

(c) 1.728 unidades (valor arredondado)

(d) 1.900 unidades

(e) 2.000 unidades

Resolução

Custo Indiretos de Fabricação (CIF)

Aluguel do parque fabril 9.000

força, luz, água e esgoto (*) 16.000 25.000

(*) Como nada foi dito se a força, luz, água e esgoto era do parque fabril ou não, considera-se

como um custo de produção.

Logo, “Salários de Diretores” é uma despesa e vai direto para a DRE.

A questão pede a quantidade a ser produzida e vendida no período (Q) para obter um lucro

operacional de R$ 20.000,00.

Como toda a quantidade produzida será vendida e não houve informação dos estoques iniciais

de produtos em elaboração e de produtos acabados, podemos considerar que:

Estoque Inicial de Produtos em Elaboração = 0

Estoque Final de Produtos em Elaboração = 0

Estoque Inicial de Produtos Acabados = 0

Estoque Final de Produtos Acabados = 0

(=) Materiais Diretos Consumidos (MD) 7 x Q

(+) Mão-de-Obra Direta (MOD) 3 x Q

(+) Custos Indiretos de Fabricação (CIF) 25.000

(=) Custo de Produção do Período (CPP) 25.000 + 10 x Q

(+) Estoque inicial de produtos em elaboração 0

(-) Estoque final de produtos em elaboração 0

(=) Custo da Produção Acabada 25.000 + 10 x Q

(+) Estoque inicial de produtos acabados 0

(-) Estoque final de produtos acabados 0

Custo dos Produtos Vendidos (CPV) 25.000 + 10 x Q

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II – Cálculo da quantidade a ser produzida e vendida:

Receita Bruta de Vendas = Preço de Vendas x Quantidade = 40 x Q

Receita Bruta de Vendas 40 x Q

(-) Deduções da Receita Bruta 0

Receita Líquida de Vendas 40 x Q

(-) CPV (25.000 + 10 x Q)

Lucro Bruto 30 x Q – 25.000

(-) Salários dos Diretores (12.000)

Lucro Operacional 20.000

30 x Q – 37.000 = 20.000 30 x Q = 57.000 Q = 1.900 unidades

GABARITO: D

92. Com relação à classificação dos custos quanto ao volume (também chamada de classificação

quanto à formação), analise as afirmativas a seguir:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.

II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.

III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Assinale:

(a) se somente a afirmativa I estiver correta.

(b) se somente a afirmativa II estiver correta.

(c) se somente a afirmativa III estiver correta.

(d) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(e) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

Resolução

Vamos analisar as alternativas:

I. Quanto ao volume, os custos são classificados em direto e indireto.

Os custos, em relação à apropriação aos produtos fabricados, podem ser divididos

em custos diretos e custos indiretos.

Os custos, em relação aos níveis de produção (volume), podem ser divididos em

custos fixos, custos variáveis, custos semivariáveis e custos semifixos. A afirmativa

é FALSA.

II. O custo fixo unitário varia inversamente ao volume produzido.

Custos fixos são aqueles cujos valores permanecem inalterados, independentemente do

volume de produção da empresa. O custo fixo unitário é calculado dividindo-se os

custos fixos pela quantidade produzida. Logo, o custo fixo unitário varia inversamente

ao volume produzido, ou seja, quanto maior o volume produzido, menor o custo fixo

unitário, e vice-versa. A afirmativa está CORRETA.

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III. O custo variável total varia proporcionalmente ao volume produzido.

Os custos variáveis são aqueles cujos valores são alterados em função do volume de

produção da empresa, ou seja, quanto maior o volume de produção, no período, maior

será o custo variável (os custo variáveis variam direta e proporcionalmente com o

volume). A afirmativa está CORRETA.

GABARITO: E

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BIBLIOGRAFIA

FIPECAFI, Manual de Contabilidade das Sociedades por Ações (aplicável às demais sociedades). 6a

Edição. São Paulo. Editora Atlas. 2003.

Coleção Saraiva de Legislação. Lei das Sociedades Anônimas. 8a Edição. São Paulo. Editora Saraiva.

2004.

MOURA RIBEIRO, Osni. Contabilidade Geral Fácil – Para cursos de contabilidade e concursos em

geral. 4a Edição. 4

a Tiragem (2005). São Paulo. Editora Saraiva. 2002.

LUIZ FERRARI, Ed. Contabilidade Geral – Série Provas e Concursos. 5a Edição. 3

a Tiragem.

Elsevier Editora. 2005.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade Avançada e Análise das

Demonstrações Financeiras. 12a Edição. São Paulo. Editora Frase. 2003.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Avançada e Intermediária. Rio de Janeiro. Editora Ferreira.

FERREIRA, Ricardo J. Contabilidade Básica. 3a Edição. Rio de Janeiro. Editora Ferreira. 2004.

VICECONTI, Paulo Eduardo Vilchez & NEVES, Silvério das. Contabilidade de Custos. 7a Edição.

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FAGUNDES, Jair Antônio, Apostila de Contabilidade de Custos.