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 TAYLOR - ADMINISTRAÇÃO CIENTÍF ICA A abordagem básica da Administração Científica se baseia na ênfase colocada nas tarefas.O nome se deve à tentativa de aplicação dos métodos da ciência aos problemas da administração a fim de aumentar a eficiência industrial. A preocupação original foi eliminar o fantasma do desperdício e das perdas sofridas pelas indústrias e elevar os níveis de produtividade por meio da aplicação de métodos e técnicas da engenharia industrial. Taylor descobriu que as indústria de sua época sofriam de três males: 1. V adiagem sistemática, que reduzia a produção a cerca de um terço de que era capaz. Afinal, para quê trabalhar mais se ao final se ganha a mesma quantia de quem trabalhou menos? 2. Desconhecimento, pela gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para sua realização. 3. Falta de uniformidade das técnicas e dos métodos de trabalho. A Administração Científica é uma combinação de: “Ciência em lugar de empirismo. Harmonia em vez de discórdia. Cooperação e não- individualismo. Rendimento máximo em lugar de produção reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcançar maior eficiência e prosperidade”. Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem formação, nem meios para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer racionalmente o método ou processo mais eficiente. Com a Administração Científica ocorre uma repartição da responsabilidade: a administração (gerência) fica com o  planejamento (estudo do trabalho do operário e o estabelecimento do método de trabalho) e a supervisão (assistência contínua ao trabalhador durante a produção) enquanto o trabalhador fica somente com a execução do trabalho. A gerência pensa enquanto o trabalhador executa. A palavra-chave da Administração científica é eficiência. Os princípios da administração científica de Taylor são: 1. Princípio de planejamento : substituir no trabalho o critério indi- vidual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática, por métodos baseados em procedimentos científicos. 2.  Princípio de pr eparo:  selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para  produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. 3. Princípio do controle: Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com os métodos estabelecidos e segundo o plano previsto. 4.  Princípio da execução : Distribuir atribuições e responsabilidades  para que a execução do trabalho seja disciplinada. Entre os teóricos da Administração Científica, destacam-se: Harrington EMERSON e seus princípios de eficiência. Henry FORD e seus princípios básicos: Intensificação, economicidade e produtividade, todos baseado em simplicidade. FA YOL - TEORI A CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇ ÃO  Na Teoria Clássica, parte-se do todo organizacional e da sua estrutura para garantir eficiência a todas as partes envolvidas, fossem elas órgãos (seções, departamentos) ou pesoas (gerentes ou funcionários). A microabordagem no nível individual de cada operário com relação à tarefa é enormemente ampliada no nível da organização como um todo em relação a sua estrutura organizacional. Fayol, um engenheiro francês, fundador da Teoria Clássica da Administração, partiu de uma abordagem sintética, global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem anatômica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem analítica e concreta de Ta ylor. Fayol define o ato de administrar em Prever, Organizar, Dirigir, Coordenar e Controlar. Já os 14 Princípios Gerais da Administração, para Fayol, são: Divisão do trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina, Unidade de comando, Unidade de direção, Subordinação dos interesses individuais aos gerais, remuneração do pessoal, Centralização, Cadeia escalar, Ordem, Equidade, Estabiliade do  pessoal, Iniciativa, Espírito de equipe. A Teoria Clássica concebe a organização como se fosse uma estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional é influenciada pelas concepções antigas de organização (principalmente Militar e Igreja Católica) tradicionais, rígidas e hierárquicas. Para a Teoria Clássica, a estrutura organizacional é analisada de cima para baixo (da direção para execução) e do todo para as partes (da síntese para a análise), ao contrário da abordagem da Administração Científica. Para a Teoria Clássica a divisão do trabalho pode dar-se em duas direções: Vertical , segundo os níveis de autoridade e responsabilidade; e  Horizontal , segundo os diferentes tipos de atividades da organização. Entre os seguidores da Teoria Clássica de Fayol, destacam-se: Luther Gulick  e seus sete elementos da Administração: Planejamento, Organização, Assessoria, Direção, Coordenação, Informação e Orçamento. Urwick  propôs sete funções do administrador: Investigação, Previsão, Planejamento, Organização, Coordenação, Comano e Controle. E propôs ainda quatro princípios da Administração: Princípio da especialização, Princípio de autoridade, Princípio da amplitude administrativa, Princípio da definição. As preocupações com Organização & Métodos, que veremos a seguir, são resultado direto da Teoria Clássica. CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011 Organização de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Força nos estudos!!  

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  • TAYLOR - ADMINISTRAO CIENTFICA

    A abordagem bsica da Administrao Cientfica se baseia na nfase

    colocada nas tarefas.O nome se deve tentativa de aplicao dos

    mtodos da cincia aos problemas da administrao a fim de

    aumentar a eficincia industrial. A preocupao original foi eliminar

    o fantasma do desperdcio e das perdas sofridas pelas indstrias e

    elevar os nveis de produtividade por meio da aplicao de mtodos e

    tcnicas da engenharia industrial.

    Taylor descobriu que as indstria de sua poca sofriam de trs males:

    1. Vadiagem sistemtica, que reduzia a produo a cerca de um tero

    de que era capaz. Afinal, para qu trabalhar mais se ao final se ganha

    a mesma quantia de quem trabalhou menos?

    2. Desconhecimento, pela gerncia, das rotinas de trabalho e do

    tempo necessrio para sua realizao.

    3. Falta de uniformidade das tcnicas e dos mtodos de trabalho.

    A Administrao Cientfica uma combinao de: Cincia em lugar

    de empirismo. Harmonia em vez de discrdia. Cooperao e no-

    individualismo. Rendimento mximo em lugar de produo

    reduzida. Desenvolvimento de cada homem a fim de alcanar maior

    eficincia e prosperidade.

    Para Taylor, o operrio no tem capacidade, nem formao, nem

    meios para analisar cientificamente seu trabalho e estabelecer

    racionalmente o mtodo ou processo mais eficiente. Com a

    Administrao Cientf ica ocorre uma repart io da

    responsabilidade: a administrao (gerncia) fica com o

    planejamento (estudo do trabalho do operrio e o estabelecimento do

    mtodo de trabalho) e a superviso (assistncia contnua ao

    trabalhador durante a produo) enquanto o trabalhador fica somente

    com a execuo do trabalho. A gerncia pensa enquanto o

    trabalhador executa.

    A palavra-chave da Administrao cientfica eficincia.

    Os princpios da administrao cientfica de Taylor so:

    1. Princpio de planejamento: substituir no trabalho o critrio indi-

    vidual do operrio, a improvisao e a atuao emprico-prtica, por

    mtodos baseados em procedimentos cientficos.

    2. Princpio de preparo: selecionar cientificamente os trabalhadores

    de acordo com suas aptides e prepar-los e trein-los para

    produzirem mais e melhor, de acordo com o mtodo planejado.

    3. Princpio do controle: Controlar o trabalho para se certificar de

    que est sendo executado de acordo com os mtodos estabelecidos e

    segundo o plano previsto.

    4. Princpio da execuo: Distribuir atribuies e responsabilidades

    para que a execuo do trabalho seja disciplinada.

    Entre os tericos da Administrao Cientfica, destacam-se:

    Harrington EMERSON e seus princpios de eficincia.

    Henry FORD e seus princpios bsicos: Intensificao,

    economicidade e produtividade, todos baseado em simplicidade.

    FAYOL - TEORIA CLSSICA DA ADMINISTRAO

    Na Teoria Clssica, parte-se do todo organizacional e da sua

    estrutura para garantir eficincia a todas as partes envolvidas,

    fossem elas rgos (sees, departamentos) ou pesoas (gerentes

    ou funcionrios). A microabordagem no nvel individual de cada

    operrio com relao tarefa enormemente ampliada no nvel da

    organizao como um todo em relao a sua estrutura

    organizacional. Fayol, um engenheiro francs, fundador da Teoria

    Clssica da Administrao, partiu de uma abordagem sinttica,

    global e universal da empresa, inaugurando uma abordagem

    anatmica e estrutural que rapidamente suplantou a abordagem

    analtica e concreta de Taylor.

    Fayol define o ato de administrar em Prever, Organizar, Dirigir,

    Coordenar e Controlar.

    J os 14 Princpios Gerais da Administrao, para Fayol, so:

    Diviso do trabalho, Autoridade e Responsabilidade, Disciplina,

    Unidade de comando, Unidade de direo, Subordinao dos

    interesses individuais aos gerais, remunerao do pessoal,

    Centralizao, Cadeia escalar, Ordem, Equidade, Estabiliade do

    pessoal, Iniciativa, Esprito de equipe.

    A Teoria Clssica concebe a organizao como se fosse uma

    estrutura. Essa maneira de conceber a estrutura organizacional

    influenciada pelas concepes antigas de organizao

    (principalmente Militar e Igreja Catlica) tradicionais, rgidas e

    hierrquicas.

    Para a Teoria Clssica, a estrutura organizacional analisada de

    cima para baixo (da direo para execuo) e do todo para as partes

    (da sntese para a anlise), ao contrrio da abordagem da

    Administrao Cientfica.

    Para a Teoria Clssica a diviso do trabalho pode dar-se em duas

    direes: Vertical, segundo os nveis de autoridade e

    responsabilidade; e Horizontal, segundo os diferentes tipos de

    atividades da organizao.

    Entre os seguidores da Teoria Clssica de Fayol, destacam-se:

    Luther Gulick e seus sete elementos da Administrao:

    Planejamento, Organizao, Assessoria, Direo, Coordenao,

    Informao e Oramento.

    Urwick props sete funes do administrador: Investigao,

    Previso, Planejamento, Organizao, Coordenao, Comano e

    Controle. E props ainda quatro princpios da Administrao:

    Princpio da especializao, Princpio de autoridade, Princpio da

    amplitude administrativa, Princpio da definio.

    As preocupaes com Organizao & Mtodos, que veremos a

    seguir, so resultado direto da Teoria Clssica.

    CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • ORGANIZAO, SISTEMAS & MTODOS

    A o s e c o n s i d e r a r O S T I P O S D E E S T R U T U R A

    ORGANIZACIONAL deve-se lembrar que estes so os resultados

    da departamentalizao. A departamentalizao pode ser conside-

    O. S. M. - uma atividade administrativa voltada para a obteno

    da melhor produtividade possvel dos Recursos Humanos - RH,

    Recursos Materiais - RM, e Recursos Tecnolgicos - RT, atravs de

    tcnicas cientficas que envolvem os aspectos comportamentais e

    instrumentais, no ambiente interno ou externo da empresa.

    ATIVIDADES DE OSM

    Projetar a criao, unio ou eliminao de unidades, bem como

    acompanhar a respectiva execuo;

    Descrever e definir o objetivo e as funes de cada uma das unida-

    des empresariais;

    Divulgar, nos nveis competentes, os trabalhos desenvolvidos em

    OSM;

    Implantar e acompanhar in loco os trabalhos desenvolvidos por

    OSM;

    Elaborar, emitir e divulgar as normas, regulamentos e manuais

    necessrios;

    Estudar os ciclos organizacionais;

    Analisar as alternativas de ao para promover a maturidade

    organizacional;

    Avaliar impactos ou desgastes provenientes das aes e dos

    ciclos; e

    Estruturar as formas e necessidades de treinamento de pessoal

    visando o desenvolvimento.

    Estrutura organizacional o conjunto ordenado de responsabili-

    dades, autoridades, comunicaes e decises das unidades organi-

    zacionais de uma empresa.

    rada, entre todos os componentes e subcomponentes da estrutura

    organizacional, como o mais conhecido pelos funcionrios da

    empresa.

    Departamentalizao o agrupamento, de acordo com um

    critrio especfico de homogeneidade, das atividades e corres-

    pondentes recursos (Humanos, Materiais e Tecnolgicos) em

    unidades organizacionais.

    A estrutura organizacional representada graficamente no orga-

    nograma, que entretanto, no apresenta todos os aspectos da

    estrutura organizacional.

    Organograma a representao grfica de determinados aspec-

    tos da estrutura organizacional.

    Funcionograma o organograma das funes exercidas por

    cada departamento / setor da organizao.

    Fluxogramas so ferramentas de representao grfica do

    trabalho realizado na organizao, possuindo vrios tipos e grau

    de complexidade, de acordo com o objetivo a que se destinam.

    QDT: Instrumento utilizado para analisar a efetividade na

    realizao das atividades e atribuies das unidades da empresa,

    visando distribuio e realizao criteriosa, racional e

    balanceada das tarefas.

    Os principais tipos de organograma so:

    Linear, que constitui a forma estrutural mais simples e mais

    antiga. Tem esse nome pois significa que existem linhas diretas e

    nicas de autoridade e reponsabilidade entre superior e

    subordinados.

    Funcional o tipo de estrutura que aplica o princpio da

    especializao das funes. o germe do staff.

    Linha-staff combina a linear e a funcional, a fim de incrementar

    a vantagens e reduzir as desvantagens de ambos os tipos de

    organizao.

    02CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • Planejamento

    O Planejamento faz acontecer, torna possvel a ocorrncia de

    eventos que, caso contrrio, no aconteceriam.

    um compromisso com a mudana, pois a viabiliza e controla.

    O Planejamento minimiza riscos, ao mesmo tempo em que tira

    proveito das oportunidades.

    Ao planejar estrategicamente, as ameaas e oportunidades do

    ambiente externo e interno so analisadas, objetivos so

    definidos, e decises so tomadas com maior grau de certeza

    para atingi-los.

    O planejamento compensa incertezas e mudanas. No deixa o

    futuro ao acaso, e com isso traz trs benefcios relevantes para a

    organizao: permanncia das decises, equilbrio e melhor

    desempenho.

    Instrumentos do planejamento

    Plano uma linha de ao preestabelecida que, em um

    determinado perodo de tempo, orienta a ao na direo da

    misso, ou seja, o que a instituio deve fazer.

    Objetivos so o ponto final do planejamento e constituem o

    plano bsico da organizao.

    Consistem numa situao de futuro esperada, ou no que se

    pretende atingir com o esforo do planejamento, como forma de

    concretizao da misso. Os objetivos devem expressar

    intenes que levem ao cumprimento da misso.

    As metas so a quantificao dos objetivos. Devem ser

    expressas com clareza e devem ser mensurveis e de tempo

    definido. Meta o objetivo realista.

    Misso: Nossa misso oferecer produtos saudveis e melhorar a

    qualidade de vida das pessoas.

    Objetivo: Ser o maior fornecedor de produtos saudveis do mundo.

    Meta: Conquistar 30% de participao do mercado de produtos

    alimentcios at 2010.

    As polticas ou diretrizes so planos gerais de ao, guias

    genricos que estabelecem linhas mestras, orientam a tomada de

    deciso e do estabilidade organizao.

    J as regras e procedimentos so guias para fazer o que as

    polticas e diretrizes regem.

    Poltica ou diretriz: A biblioteca s ir manter em seu acervo livros

    atualizados.

    Regras ou procedimentos: Fazer inventrios para verificar a

    atualidade do livro. Buscar por novas edies junto aos editores.

    Solicitar avaliaes dos professores.

    Os programas so complexos de metas, polticas,

    procedimentos, regras, passos e recursos.

    Os projetos podem ser parte de um programa geral, ou unidades

    independentes que contemplaro determinado aspecto.

    Plano Projeto

    O plano um produto do planejamento. Os projetos so partes de um

    programa geral. O plano est entre o processo de planejamento e sua

    implementao.

    Tipos de planejamento

    O planejamento envolve todos os membros de uma organizao.

    Planejamento estratgico o planejamento da alta

    administrao, que consiste no processo de deciso sobre os

    objetivos da empresa, as mudanas nesses objetivos, os recursos,

    etc.

    Afeta a empresa como um todo e a longo prazo. Est voltado

    para as relaes entre a empresa e o ambiente e sujeito a incerteza

    provocadas por esse ambiente.

    O planejamento intermedirio o desdobramento do

    planejamento estratgico em planejamentos tticos.

    O planejamento intermedirio ou ttico se relaciona ao

    presente ou ao futuro prximo, e sua funo controlar e integrar

    as operaes na organizao, garantindo a implementao das

    decises estratgicas.

    O planejamento ttico de mdio prazo e da mdia

    administrao.

    O planejamento operacional decide o que fazer e o como

    fazer. Est ligado aos procedimentos, detalhando tarefas e

    operaes, e deve estar sempre voltado otimizao dos

    resultados.

    Tem carter imediatista, de curto-prazo e de abrangncia

    local.

    O planejamento em bibliotecas e unidades de informao

    localiza-se normalmente nos nveis ttico e operacional.

    Etapas do planejamento

    O planejamento um processo cclico, dinmico e interativo. As

    etapas do planejamento se interpenetram, ou seja, h um dinmica

    entre elas.

    Avaliao

    A avaliao , na prtica, um processo catalisador de mudana. A

    avaliao deve determinar o que mudar e como mudar. A avaliao

    uma ferramenta que auxilia a alcanar eficcia e eficincia

    organizacionais.

    Eficcia relaciona-se aos resultados.

    Eficincia est ligada aos processos.

    A confuso entre os dois termos acarreta em:

    03CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • Fazer bem (eficincia) coisas que no precisariam ser feitas

    (ineficcia);

    Incapacidade de descrever a qualidade dos servios;

    Incapacidade de identificar prioridades para atividades e servios;

    Acreditar que colees maiores implicam automaticamente melhor

    servio;

    Relatrio

    O relatrio da biblioteca o conjunto de informaes sobre acervo,

    servios prestados, usurios e recursos humanos, fsicos, materiais e

    financeiros ordenados de modo a mostrar a situao da biblioteca em

    determinado perodo de tempo.

    O relatrio compara os resultados desejados, constantes do plano de

    trabalho, com os resultados alcanados.

    Relatrio o real, no o desejado.

    Diagnstico organizacional

    O processo sistematizado, com tempo e espao definidos, de

    avaliao de servios em organizaes pode ser denominado

    diagnstico organizacional.

    Consiste numa interveno na rotina da administrao, usando

    conceitos e mtodos das cincias sociais para avaliar o estado da

    organizao num determinado momento e encontrar formas de

    melhorar sua eficcia.

    Os objetivos do diagnstico so:

    Identificar pontos fortes e fracos;

    Compreender a natureza e a causa dos problemas ou desafios;

    Descobrir formas de solucionar esses problemas.

    O diagnstico tem trs etapas: Preparao, elaborao do projeto

    do diagnstico e Implementao.

    Funes Gerenciais de Mintzberg

    Mintzberg(1977) trabalha com 3 (trs) categorias bsicas,

    representada por papis gerenciais, classificados como:

    * papis interpessoais

    * papis informacionais

    * papis decisrios

    Os papis interpessoais decorrem do status e autoridade inerente

    aos cargos administrativos, so, em grande parte, de natureza social e

    legal, implicando no relacionamento do gerente com representantes

    da organizao, com os subordinados e com indivduos ou grupos

    externos organizao.

    Os papis informacionais esto diretamente ligados s informaes

    recebidas pelos gerentes, com a finalidade de se inteirar do que

    acontece na organizao, e posteriormente transmitidas aos

    subordinados ou quando se torna o por ta-voz da

    unidade/organizao, falando em seu nome.

    Os papis decisrios relacionam-se s tarefas de tomar decises,

    seja atravs das atividades de planejamento, solucionador de

    problemas, alocador de recursos, negociador, dentre outras.

    Marketing

    Quando a unidade de informao est orientada para o marketing, sua

    filosofia de atuao se volta para o atendimento, com nfase na

    funo de troca, mediante aes administrativas visando aos

    objetivos organizacionais. O composto de marketing, ou marketing-

    mix, ou 4ps : preo, praa, produto e promoo.

    Marketing, em organizaes que no visam ao lucro, utiliza os

    mesmos conceitos bsicos e o mesmo composto de marketing

    tradicional, transferindo a prtica da administrao para novas reas

    de operao. Tem um sentido amplo, com aplicao em produtos

    intangveis, ou servios, com dimenso social explcita.

    De acordo com Kotler (1991) Marketing um processo social e

    administrativo pelo qual indivduos e grupos obtm o que necessitam

    e desejam atravs da criao e troca de produtos e valores.

    Marketing envolve saber o que o cliente deseja, o que o cliente

    necessita.

    De acordo com Cronin apud Amaral (1982), marketing significa

    fazer as perguntas certas sobre:

    !os objetivos da unidade de informao e da prestao dos

    servios;

    !as caractersticas da populao usuria;

    !a qualidade da oferta;

    !os benefcios proporcionados clientela.

    Ateno para no confundir Propaganda com Marketing.

    Propaganda apenas divulga um servio/produto. Marketing busca

    satisfazer necessidades e desejos dos clientes.

    FERRAMENTAS DA QUALIDADE

    Ciclo PDCA

    um ciclo de anlise e melhoria, criado por Walter Shewhart, em

    meados da dcada de 20 e disseminado para o mundo por Deming.

    Esta ferramenta de fundamental importncia para a anlise e

    melhoria dos processos organizacionais e para a eficcia do trabalho

    em equipe. O Ciclo PDCA (em ingls Plan, Do, Check e Action)

    uma ferramenta gerencial de tomada de decises para garantir o

    alcance das metas necessrias sobrevivncia de uma organizao,

    sendo composto das seguintes etapas:

    Planejar (PLAN)

    o Definir as metas a serem alcanadas;

    o Definir o mtodo para alcanar as metas propostas.

    Executar (DO)

    o Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de

    planejamento;

    o Coletar dados que sero utilizados na prxima etapa de verificao

    do processo;

    o Nesta etapa so essenciais a educao e o treinamento no trabalho.

    Verificar, checar (CHECK)

    o Verificar se o executado est conforme o planejado, ou seja, se a

    meta foi alcanada, dentro do mtodo definido;

    o Identificar os desvios na meta ou no mtodo.

    Agir corretivamente (ACTION)

    o Caso sejam identificados desvios, necessrio definir e

    implementar solues que eliminem as suas causas;

    o Caso no sejam identificados desvios, possvel realizar um

    trabalho preventivo, identificando quais os desvios so passveis de

    ocorrer no futuro, suas causas, solues etc.

    04CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • Ainda sobre qualidade...

    O brainstorming - tambm conhecido como "tempestade cerebral"

    ou "tempestade de idias" - um mtodo que proporciona um

    grande nmero de idias, alternativas e solues rpidas. Tem

    tambm como objetivo a qualidade.

    Grupo focal uma tcnica qualitativa, no-diretiva, cujo resultado

    foca o controle da discusso de um pequeno grupo de pessoas.

    Uma curiosidade sobre Ishikawa que ele foi tambm o criador do

    famoso programa de qualidade 5S.

    Seiri: Senso de Utilizao.

    Seiton: Senso de Organizao.

    Seisou: Senso de Limpeza.

    Seiketsu: Senso de Sade ou Melhoria Contnua .

    Shitsuke: Senso de autodisciplina.

    Smbolos do fluxograma

    O fluxograma utiliza um conjunto de smbolos para representar as

    etapas do processo, as pessoas ou os setores envolvidos, a seqncia

    das operaes e a circulao dos dados e dos documentos. Os

    smbolos mais comumente utilizados so os seguintes:

    Operao: Indica uma etapa do processo. A etapa e quem a executa

    so registrados no interior do retngulo.

    Deciso: Indica o ponto em que a deciso deve ser tomada. A

    questo escrita dentro do losango, duas setas, saindo do losango

    mostram a direo do processo em funo da resposta (geralmente

    as respostas so SIM e NO).

    Sentido do fluxo: Indica o sentido e a seqncia das etapas do

    processo.

    Limites: Indica o incio e o fim do processo.

    Escreva, de acordo com as descries, quais ferramentas esto

    representadas nos grficos abaixo:

    As sete ferramentas da qualidade

    As 7 Ferramentas do Controle da Qualidade so recursos a serem

    utilizados na aplicao da Metodologia de Soluo de Problemas de

    qualidade.

    Diagrama de Pareto (Vilfredo Pareto)

    O grfico de Pareto um grfico de barras que mostra vrias causas

    ou caractersticas de defeitos e outros problemas. Essas causas ou

    fenmenos so mostradas em ordem decrescente atravs de barras de

    tamanhos diferentes.

    Diagrama de barras que ordena as ocorrncias, da maior para a

    menor, para hierarquizar o ataque aos problemas.

    Diagrama de de Causa-e-Efeito (Ishikawa ou Espinha de peixe)

    O diagrama de causa-e-efeito mostra sistematicamente as relaes

    entre problemas no trabalho (efeito) e suas causas.

    Lista(Ou Folha) de Verificao (ou ainda Estratificao)

    Permite uma coleta de dados organizada, facilitando a sua anlise e

    interpretao.

    Fluxograma (ou ainda Grfico linear)

    uma representao grfica mostrando os passos de um process.

    Apresenta uma excelente viso do processo e pode ser uma

    ferramenta til para verificar como os vrios passos do processo

    esto ligados entre si.

    Histograma

    Histograma um grfico de barras que usado para organizar muitos

    dados. O eixo horizontal mostra os valores da caracterstica do efeito

    (problema), com a regio entre o maior valor e o menor valor sendo

    subdividido em vrios espaos menores. O tamanho das barras

    verticais reflete o nmero de dados que caem nesses espaos.

    Diagrama (ou Grfico) de Disperso (ou Correlao)

    um grfico onde pontos de dois conjuntos de dados que

    compartilham de alguma dependncia so colocados num grfico.

    um instrumento que permite saber se os dois conjuntos de dados so

    correlacionados, saber o grau da correlao, e encontrar causas que

    devem ser controladas e melhoradas.

    Grfico (Carta) de Controle (Tendncias)

    Permite avaliar se o comportamento de um processo, em termos de

    variao, (ou no) previsvel.

    05CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • Benchmarking

    processo sistemtico e contnuo de avaliao de estratgias, operaes,

    processos, metodologias de trabalho, produtos e servios de

    organizaes que efetivamente pratiquem e sejam reconhecidas como

    melhores de uma determinada classe e como exemplos organizacionais.

    Serve como guia para melhorias contnuas, dando subsdios ao

    estabelecimento de padres de excelncia.

    Medidas de qualidade de Whitehall

    Acessibilidade

    Tempo de resposta

    Cobertura do acervo

    Relevncia do acervo

    Indicadores

    Indicadores so conceitos que comearam a surgir muito recentemente

    na literatura referente a projetos sociais e que precisam ser incorporados

    pela rea de CI, em que mais comum encontrarmos a expresso medida

    de desempenho, cujo significado muito proximo ao de indicadores de

    desempenho.

    Com base em Tanaka e Melo (2001), podemos definir indicadores como

    variaveis, caractersticas ou atributos capazes de sintetizar, representar

    ou dar maior sifnificado ao que se quer avaliar. Os indicadores

    transformam os objetivos e resultados em parmetros concretos,

    possiveis de verificao. dessa forma, pemitem avaliar mudanas. ,

    portanto, a partir da construo de conceitos de consenso de determinado

    grupo que so estabelecidos os indicadores. Assim, por exemplo,

    diferentes vises do que seja um atendimento de qualidade podero

    gerar diferentes indicadores.

    O processo de transformar conceitos em indicadores requer a

    identificao das dimenses mais fundamentais do objeto em questo -

    as variveis - e a definio dos parmetros concretos apropriados para

    medir essas variaes.

    Armani (2000) alerta-nos para o fato de que os indicadores so

    "sintomas das mudanas", pois indicam que houve mudanas e contam o

    grau de intensidade ou abrangncia dessas mudanas.

    O processo de escolha de indicadores se inicia pela definio dos

    aspectos que se deseja avaliar ou pelas perguntas avaliativas. Definidas

    as perguntas, procura-se chegar aos elementos que, se conhecidos,

    ajudariam a responder essas perguntas.

    Alguns conceitos

    EMPOWERMENT o estilo de dar aos funcionrios autoridade,

    informaes e ferramentas que eles necessitam para realizar suas tarefas

    com maior autonomia, liberdade e confiana. um passo alm do

    desenvolvimento de equipes.

    Descentralizao: faz com que as decises sejam pulverizadas nos

    nveis mais baixos da organizao. A tendncia moderna no intuito de

    descentralizar para proporcionar melhor utilizao dos recursos

    humanos. O princpio que rege a descentralizao assim definido: a

    autoridade para tomar ou iniciar a ao deve ser delegada to prxima da

    cena quanto possvel.

    Centralizao: Enfatiza as relaes escalares, isto , a cadeia de

    comando, a unidade de comando. O indivduo do topo possui a mais alta

    autoridade, e a autoridade dos demais escalada para baixo, de acordo

    com a posio no organograma.

    ndice de penetrao pode ser entendido como o uso/consumo de

    produtos por um pblico. Nesse sentido, um ndice quantitativo.

    Os insumos so tangveis e quantificveis.

    Os principais mtodos de avaliao de acervo classificam-se em:

    1) Quantitativos: tamanho e crescimento;

    2) Qualitativos: Julgamento por especialistas, uso de bibliografias como

    padro, bibliografias publicadas e anlise de uso real.

    So trs os tipos de liderana: autoritria, ou autocrtica, liberal e

    democrtica.

    Existem, basicamente, dois tipos de conhecimento: Tcito e

    Explcito. O conhecimento tcito aquele que est internalizado; O

    explcito, claro est, aquele que est socializado, explcito.

    Internalizao : Explcito Tcito

    Externalizao : Tcito Explcito

    Combinao : Explcito Explcito

    Socializao : Tcito Tcito

    Leis de Ranganathan

    1 - Os livros so para usar. Duas palavras esto associadas a esta lei:

    acessibilidade e usabilidade.

    2 - A cada leitor o seu livro. A palavra desta lei disponibilidade.

    Esta lei mostra a importncia de se conhecer o leitor, de se conhecer o

    usurio.

    3 - A cada livro seu leitor. Mostra o dinamismo da biblioteca. Esta lei

    d sustentao ao servio de disseminao seletiva da informao.

    4 - Poupe o tempo do leitor. a lei do servio de referncia.

    5 - A biblioteca um organismo em crescimento. A palavra-chave

    adaptabilidade. A biblioteca precisa estar preparada para todas as

    eventualidades. Para isso, preciso planejamento.

    ERGONOMIA do grego ergon (trabalho) e nomos (uso,

    regulamentao) a cincia que estuda os ritmos e mtodos de

    trabalho no intuito de melhor adaptao do homem ao processo de

    trabalho. tambm denominada engenharia humana.

    RACIONALIZAO o emprego de mtodos cientficos de

    trabalho visando ao planejamento e organizao de atividades para

    obter reduo de custos e aumento da eficincia e da produtividade

    dos operrios.

    PADRONIZAO a aplicao de normas fixas para

    homogeneizar ciclos de produo para obter reduo de custos e

    aumento de eficincia.

    TEMPOS E MOVIMENTOS (T&M) o setor da rea de

    organizao e mtodos (O&M) ou engenharia industrial que define o

    mtodo cientfico e o tempo necessrio para a realizao de

    determinado trabalho.

    CLIMA ORGANIZACIONAL a qualidade do ambiente

    psicolgico de uma organizao. Pode ser positivo e favorvel

    (quando receptivo e agradvel) ou negativo e desfavorvel (quando

    frio e desagradvel).

    QUALIDADE TOTAL o processo de envolver todos os membros

    da organizao para assegurar cada atividade relacionada com a

    produo de bens e servios dentro do compromisso de melhorar

    continuamente e atender completamente s necessidades do cliente.

    BALANCED SCORECARD (BSC) um conjunto balanceado e

    equilibrado de indicadores e mensuradores para proporcionar a

    gesto estratgica das organizaes.

    MELHORIA CONTNUA constitui a aplicao da filosofia kaizen

    nos processos produtivos da organizao. Comeou com os crculos

    de controle de qualidade (CCQ) para tornar-se cada vez mais

    abrangente.

    CRCULOS DE QUALIDADE ou crculos de controle de

    qualidade (CCQ) so grupos de 6 a 12 empregados voluntrios que se

    renem semanalmente para decidir e resolver problemas que afetam

    suas atividades comuns de trabalho.

    TERCEIRIZAO quando uma operao interna da organizao

    transferida para outra organizao que consiga faz-la melhor e

    mais barato. Significa uma transformao de custos fixos em custos

    variveis e uma simplificao da estrutura e do processo decisorial da

    organizao.

    06CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • FORMAO E DESENVOLVIMENTO DE COLEES

    O processo de desenvolvimento de colees tem suas origens na

    Antigidade, atravs da seleo de obras destinadas a formar colees

    em bibliotecas. A grande retomada da rea teve seu marco a partir da

    segunda metade do sculo XX, em decorrncia do pice da exploso

    bibliogrfica, quando, pela primeira vez, questionado o modo de se

    formarem colees com base na acumulao, em detrimento da seleo

    orientada para a qualidade, relevncia, e acesso informao. Novas

    metodologias, tcnicas e procedimentos foram incorporados para

    fomentar esse novo enfoque, caracterizando o modelo de biblioteca

    baseado no acesso. (WEITZEL, 2002).

    O processo de formao, desenvolvimento e organizao de colees

    deve ser encarado e equacionado como uma atividade de planejamento,

    onde o reconhecimento da comunidade a ser servida e suas

    caractersticas culturais e informacionais, oferecer a base necessria e

    coerente para o estabelecimento de polticas de seleo, para as decises

    relativas ao processamento tcnico dos documentos e ao seu adequado

    armazenamento. (MACIEL; MENDONA, 2000).

    Desenvolvimento de Colees no uma simples atividade ou um

    grupo de atividades: um processo de planejamento e de tomada de

    decises. HENDRICH EDELMAN sugere que Desenvolvimento de

    Colees, Seleo e Aquisio so termos que representam uma

    hierarquia:

    1 Desenvolvimento de Colees - Uma funo de planejamento.

    2 Seleo - Incluso e excluso de materiais informacionais.

    3 Aquisio - Processo que implementa as decises tomadas na

    Seleo e no Desenvolvimento de Colees.

    Tipos de bibliotecas e Desenvolvimento de colees

    Bibliotecas pblicas: Devem atender a uma comunidade variada. Por

    isso, a seleo deve seguir risca a poltica de desenvolvimento de

    colees. Uma dificuldade clara nesse tipo de biblioteca a falta de

    verbas para compras. Esta biblioteca costuma receber muitas doaes,

    que devem ser bem avaliadas para entrar no acervo.

    Bibliotecas escolares: Elas do suporte ao ensino em sala de aula. Sua

    poltica de desenvolvimento deve acompanhar atentamente os currculos

    escolares.

    Bibliotecas Universitrias: Devem atender aos objetivos da

    universidade, o ensino, a pesquisa e a extenso. Vai exigir, por isso, uma

    coleo com forte tendncia ao crescimento, pois atividades de pesquisa

    exigem uma variada gama de materiais informacionais.

    Bibliotecas especializadas: Existem para atender s necessidades das

    organizaes a que esto subordinadas. As normas e os critrios de

    seleo para este tipo de biblioteca devem estar compatibilizados com os

    objetivos da instituio.

    Seleo

    A seleo o ato de escolher os documentos que a biblioteca deseja

    adquirir. A seleo de documentos uma operao intelectual delicada,

    que deve ser realizada por uma pessoa ou grupo de pessoas responsveis

    e competentes na rea do conhecimento em questo, sempre

    preocupados com os usurios.

    Seleo positiva: a que seleciona livros que iro compor o acervo da

    biblioteca.

    Seleo negativa: aquela que seleciona livros para serem tirados da

    biblioteca. o descarte.

    Crescimento zero significa que a biblioteca adquiriu o mesmo nmero

    de materiais que descartou.

    Ateno para no confundir desbaste com descarte. Desbaste retirar o

    livro do acervo, seja para descarte, seja para retir-lo de circulao por

    outro motivo. O descarte desfazer-se do livro para sempre.

    A seleo numa biblioteca universitria deve ser feita em parceria dos

    bibliotecrios com corpo docente, pois estes dominam a literatura nas

    suas respectivas reas e podem assim, selecionar criteriosamente o

    material a ser obtido, arrolando-os atravs dos Planos de Ensino. Os

    bibliotecrios devem permanecer cientes das exigncias do MEC para

    composio do acervo no que se refere qualidade e quantidade

    mnima de ttulos e exemplares. No tocante quantidade, deve ser

    determinado um percentual de exemplares destinados literatura

    bsica e outro para a literatura complementar. (MIRANDA, 2007)

    Material bsico nacional: 01 exemplar para cada 10 alunos.

    Material complementar nacional: 03 exemplares.

    Organizando o processo de seleo ...

    Desiderata: Lista de materiais que a biblioteca deseja adquirir

    Demanda reprimida: Ttulos procurados pelos usurios e no

    existentes na biblioteca.

    Lista de sugestes: Listas de ttulos que foram sugeridos para

    aquisio, normalmente composta por indicaes de usurios.

    A organizao do processo de seleo implica definir: 1 - Os

    responsveis pela tomada de deciso; 2 - Os mecanismos para

    identificao e registro dos itens a serem selecionados; 3 - A poltica de

    seleo.

    Para os responsveis pela tomada de deciso na seleo, existem trs

    alternativas: 1 - Comisso de seleo decide; 2 - Comisso de seleo

    assessora o responsvel; 3 - O Bibliotecrio decide sozinho.

    Entre os principais instrumentos de auxlio seleo, destacam-se:

    Catlogos de editoras; Resenhas publicadas em peridicos

    especializados; Bibliografias gerais e especializadas; Guias de

    literatura; Cadernos especiais encartados em jornais; Listas dos mais

    vendidos; Sugestes de usurios; Internet.

    Critrios de seleo - Consideraes gerais

    Assunto: enfoca o assunto, verifica se os materiais esto de acordo com

    os assuntos ou reas de cobertura da coleo;

    Usurio: considera o usurio, que tipo de benefcio a aquisio desse

    material poder trazer comuniade de usurios;

    Documento: proporciona uma definio precisa da necessidade do

    docmento para o conjunto do acervo.

    Preo: idenfica as condies da biblioteca para arcar com a aquisio

    de cada documento.

    Critrios que abordam o contedo dos documentos

    Autoridade: procura definir a qualidade do material a partir da

    reputao de seu autor, editora ou patrocinador.

    Preciso: visa evidenciar o quanto a informao veiculada pelo

    documento exata, rigorosa, correta.

    Imparcialidade: busca identificar se h uma apresentao justa de

    todos os lados do assunto, sem favoritismos nem preconceitos.

    Atualidade: A velocidade com que as informaes ficam

    desatualizadas ir variar de acordo com a rea de conhecimento em que

    a biblioteca atua.

    Cobertura e tratamento: a forma como o assunto abordado. Se

    superficial ou avanado, se os aspectos fundamentais foram cobertos

    ou se alguns foram deixados de fora.

    Critrios que abordam a adequao ao usurio:

    Convenincia: Aspectos relativos idade do usurio, seu

    desenvolvimento intelectual, etc.

    Idioma: Definio de acessibilidade do usurio idiomas.

    Relevncia/Interesse: Utilidade para o usurio. Capacidade de

    despertar a imaginao, a criatividade, a curiosidade.

    Estilo: Adequao do estilo ao usurio-alvo.

    07CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • Critrios relativos a aspectos adicionais do documento

    Caractersticas fsicas: busca verificar caractersticas como tipografia,

    capa, material, entre outros.

    Aspectos especiais: analisa a incluso e a qualidade de bibliografias,

    apndices, notas, ndices, etc.

    Contribuio potencial: identifica a contribuio da obra para o acervo

    e qual a perspectiva de enriquecimento da coleo.

    Custo: busca identificar alternativas menos custosas para a biblioteca.

    Aquisio

    A aquisio o procedimento que permite obter o documentos

    selecionados na etapa de seleo. A aquisio uma tarefa administrativa

    e requer mtodo e boa organizao.

    indispensvel uma poltica de aquisio. A aquisie no se fazem ao

    acaso e sim mediante decises contnuas. O conjunto dessas decises

    formalizadas constitue a poltica de aquisio.

    A aquisio inclui:

    Gerenciamento dos recursos financeiros;

    Identificao dos materiais que sero adquiridos;

    Acompanhamento da tramitao do processo;

    Identificao do processo de licitao e prego.

    As trs principais modalidades de aquisio so: Compra, permuta e

    doao.

    Compra a aquisio de material por meio de pagamento. Para

    peridicos, o tipo de compra mais comum a Assinatura.

    Compra em rgos pblicos (Lei 8.666/93) pode ser por:

    Convite, Tomada de preo, Concorrncia, Concurso, Leilo e

    Prego(Lei 10520/2002).

    No confunda dispensa com inexigilidade de licitao.

    dispensvel a licitao nos casos de guerra ou grave perturbao da

    ordem; e nos casos de emergncia ou de calamidade pblica.

    inexigvel a licitao quando houver inviabilidade de competio.

    Fatura pr-forma (pro-forma invoice) - formalizao do pedido, sujeito

    aprovao do importador.

    Fatura comercial (commercial invoice) - documento que transfere a

    propriedade da mercadoria para o comprador. emitida pelo exportador,

    aps a aprovao da pr-forma.

    Consrcios interbibliotecas

    Quando um grupo de bibliotecas adquire conjuntamente o mesmo

    material. um tipo de aquisio novo, e que usado para bases de dados

    eletrnicas, por exemplo.

    A aquisio planificada e a aquisio cooperativa visam otimizar o

    aproveitamento de recursos.

    Aquisio planificada - a instituio faz um programa onde planeja

    formar ou ampliar sua coleo conforme princpio definidos da filosofia e

    da diretrizes institucionais.

    Aquisio cooperativa - as instituies, mediante acordos e convnios,

    estabelecem programas envolvendo os mesmo interesses e com

    especializaes de assuntos, com a finalidade de assegurar acesso a

    informaes relevantes ao maior nmero possvel de usurios.

    (FIGUEIREDO, 1993).

    Doao

    comum que as bibliotecas recebam um nmero grande de doaes da

    comunidade em que esto inseridos. Essas doaes, porm, devem ser

    criteriosamente selecionadas antes de incorporarem o acervo.

    Doaes com restries e pedidos dos usurios no devem ser

    recebidas.

    Permuta

    a troca de materiais entre instituies, atravs de um acordo entre

    as partes. Outro tipo de permuta comum a troca de duplicatas entre

    bibliotecas.

    A avaliao da coleo deve ser sistemtica e entendida como um

    processo empregado para determinar a importncia e a adequao

    do acervo com os objetivos da Biblioteca e da instituio,

    possibilitando traar parmetros quanto aquisio, acessibilidade

    e ao descarte.

    Na avaliao do acervo so sugeridos os seguintes critrios:

    !a) Distribuio percentual do acervo por rea

    !b) A anlise das estatsticas de uso do material consistir na determinao dos ttulos que requerem mais exemplares e daquele cuja

    duplicao desnecessria

    !c) Sugestes dos clientes

    Controle Bibliogrfico Universal

    Conceito: Identificao padronizada de itens de informao nos

    vrios suportes, visando a sua recuperao subsequente. Como o

    nome indica, a funo do CBU controlar a produo bibliogrfica

    no mundo, a fim de poder recuper-la eficientemente.

    Mecanismos do CBU

    Depsito Legal (Lei 10.994 de 14 de dezembro de 2004) - Consiste

    em, por meio de lei, obrigar que cada livro publicado no pas tenha

    uma cpia depositada na Biblioteca Nacional. Seu principal

    objetivo assegurar o registro e a guarda da produo intelectual

    nacional, alm de possibilitar o controle, a elaborao e a divulgao

    da Bibliografia Brasileira corrente, bem como a defesa e a

    preservao da lngua e da cultura nacionais.

    A Biblioteca Nacional a depositria da herana cultural de um pas.

    No caso brasileiro, vale salientar, a Biblioteca Pblica Estadual

    assume esse papel para o seu respectivo estado, tambm sendo a

    depositria de sua herana cultural e, em muitos casos por meio de

    lei, para cada livro publicado no Estado deve ser feito seu depsito

    legal na biblioteca estadual.

    ISBN - International Standard Book Number - um sistema

    internacional padronizado que identifica numericamente os livros

    segundo o ttulo, o autor, o pas, a editora, individualizando-os

    inclusive por edio.

    Criado em 1967 por editores ingleses, passou a ser amplamente

    empregado tanto pelos comerciantes de livros quanto pelas

    bibliotecas, at ser oficializado, em 1972, como norma internacional

    pela International Standard Organization - ISO 2108 - 1972.

    A Agncia Nacional do ISBN, no Brasil, a Biblioteca Nacional.

    O ISBN apresenta 13 dgitos, divididos em 5 grupos.

    Ex.: 978 - 85 - 343 - 4444 - X

    onde 978 (prefixo) - 85 (pas ou grupo de pases da mesma lngua) -

    343 (Editora) - 4444 (Ttulo) - X (Dgito identificador).

    ISSN - Nmero Internacional Normalizado para Publicaes

    Seriadas (International Standard Serial Number) o identificador

    aceito internacionalmente para individualizar o ttulo de uma

    publicao seriada, tornando-o nico e definitivo. Seu uso

    definido pela norma tcnica internacional da International

    Standards Organization ISO 3297.

    A Agncia Nacional do ISSN, no Brasil, o IBICT.

    08CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • O ISSN composto por oito dgitos, incluindo o dgito verificador, e

    representado em dois grupos de quatro dgitos cada um, ligados por

    hfen, precedido sempre por um espao e a sigla ISSN. Exemplo:

    ISSN 1018-4783

    Catalogao-na-publicao (ou, na fonte, ou CIP) A Catalogao

    na Publicao rene num nico lugar, geralmente no verso da pgina

    de rosto, dados pertinentes obra, como nome do autor, editora, ano

    de publicao, ISBN e assunto.

    A CIP auxilia as bibliotecas na seleo e compra de livros, facilitando

    sua divulgao entre usurios; permite s editoras a organizao de

    seus prprios arquivos, catlogos comerciais e matrias

    promocionais dentro de padres uniformes e, por fim, proporciona

    aos livreiros informaes concisas sobre a matria abordada nas

    obras, facilitando seu agrupamento por assunto e favorecendo sua

    veiculao.

    No Brasil, so responsveis: CBL (Cmara Brasileira do Livro) e o

    SNEL (Sindicato Nacional de Editores de Livros).

    A Lei que institui a Poltica Nacional do Livro (LEI N 10.753, de 30

    de outubro de 2003) defende o Controle Bibliogrfico Universal em

    seu artigo 6, que diz: Na editorao do livro, obrigatria a adoo

    do Nmero Internacional Padronizado, bem como a ficha de

    catalogao para publicao. Pargrafo nico. O nmero referido no

    caput deste artigo constar da quarta capa do livro impresso.

    DOI -Digital Object Identifier

    um sistema numrico que permite a identificao nica e precisa de

    informao veiculada na Internet, facilitando a transaes entre

    usurios e produtores.

    O DOI formado por dois componentes, um prefixo e um sufixo. O

    prefixo fornecido pela agncia de registro e identifica a organizao

    produtora. O sufixo definido pela prpria produtora e ir

    determinar o objeto digital.

    No Brasil, a plataforma lattes do Conselho Nacional de

    Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico (CNPq), por exemplo,

    utiliza o DOI como uma forma de certificao digital das produes

    bibliogrficas registradas pelos pesquisadores em seus currculos

    lattes. Quando um programa navegador encontra um nmero DOI,

    utiliza o prefixo para encontrar o banco de dados da editora e ali

    acessa as informaes relativas ao livro ou ao peridico, que podem

    incluir dados do catlogo, resenhas e links.

    Exemplo:

    Nome do artigo: Thirteenth International Conference of Flow

    Injection Analysis

    DOI: j.talanta.2005.09.033

    A partir do cdigo acima possvel acessar o site do artigo:

    http://dx.doi.org/10.1016/j.talanta.2005.09.033

    LEGISLAO PROFISSIONAL DA BIBLIOTECONOMIA

    LEI N 4.084, DE 30 DE JUNHO DE 1962

    Dispe sobre a profisso de Bibliotecrio e regula seu

    Art. 2 O exerccio da profisso de Bibliotecrio, em qualquer de

    seus ramos, s ser permitido:

    A) Aos Bacharis em Biblioteconomia, portadores de diplomas

    expedidos por Escolas de Biblioteconomia de nvel superior,

    oficiais, equiparadas, ou oficialmente reconhecidas.

    B) Aos Bibliotecrios portadores de diplomas de instituies estrangeiras

    que apresentem os seus diplomas revalidados no Brasil, de acordo com a

    legislao vigente.

    Art. 8 A fiscalizao do exerccio da profisso do Bibliotecrio ser

    exercida pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e pelos Conselhos

    Regionais de Biblioteconomia, criados por esta Lei.

    Art. 9 O Conselho Federal de Biblioteconomia e os Conselhos

    Regionais de Biblioteconomia so dotados de personalidade jurdica de

    direito pblico, autonomia administrativa e patrimonial.

    DECRETO N 56.725, DE 16 DE AGOSTO DE 1965

    Regulamenta a Lei no 4.084, de 30 de junho de 1962, que dispe sobre o

    exerccio da profisso de Bibliotecrio.

    Art. 1 A Biblioteconomia, em qualquer de seus ramos, constitui objeto

    da profisso liberal de Bibliotecrio, denatureza tcnica de nvel superior.

    Art. 3 A profisso de Bibliotecrio ser exercida, exclusivamente,

    pelos:

    I. bacharis em Biblioteconomia, possuidores de diplomas expedidos

    por Escolas de Biblioteconomia de nvel superior, oficiais, equiparadas

    ou oficialmente reconhecidas;

    II. bibliotecrios diplomados por escolas estrangeiras, reconhecidas

    pelas Leis do pas de origem, cujos diplomas tenham sido revalidados no

    Brasil, de conformidade com a legislao em vigor.

    Pargrafo nico No podero exercer a profisso de Bibliotecrio os

    diplomados por escolas cujos estudos hajam sido feitos atravs de

    correspondncia, cursos intensivos, cursos de frias, seminrios, etc.

    Art. 4 Os profissionais de que trata o artigo anterior, somente podero

    exercer a profisso, aps satisfazerem os seguintes requisitos:

    I. registro dos diplomas ou ttulos na Diretoria do Ensino Superior, do

    Ministrio da Educao e Cultura;

    II. registro no Conselho Regional de Biblioteconomia a cuja jurisdio

    estiverem sujeitos;

    III. pagamento da anuidade ao Conselho Regional de Biblioteconomia,

    na forma estabelecida neste Regulamento.

    LEI N 9.674, DE 26 DE JUNHO DE 1998

    Dispe sobre o exerccio da profisso de Bibliotecrio e determina outras

    providncias.

    Art. 1 O exerccio da profisso de Bibliotecrio, em todo o territrio

    nacional, somente permitido quando atendidas as qualificaes

    estabelecidas nesta Lei.

    Pargrafo nico A designao Bibliotecrio, includa no Quadro das

    Profisses Liberais, Grupo 19, da Consolidao das Leis do Trabalho,

    privativa dos Bacharis em Biblioteconomia.

    Art. 29 O exerccio da funo de Bibliotecrio privativo dos

    Bibliotecrios inscritos nos quadros do Conselho Regional da respectiva

    jurisdio, nos termos desta Lei.

    1 obrigatria a citao do nmero de registros no Conselho

    Regional, em todos os documentos de responsabilidade profissional.

    Art. 30 Ao profissional devidamente registrado no Conselho Regional

    sero fornecidas a carteira de identidade profissional e a cdula de

    identidade de Bibliotecrio, que tero f pblica, nos termos da Lei.

    Captulo X

    Das Infraes, Penalidades e Recursos

    09CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • Art. 38 A falta de competente registro, bem como do pagamento da

    anuidade, caracterizar o exerccio ilegal da profisso de Bibliotecrio.

    Art. 39 Constituem infraes disciplinares:

    I. exercer a profisso quando impedido de faz-lo ou facilitar, por

    qualquer modo, o seu exerccio a no registrados;

    II. praticar, no exerccio profissional, ato que a Lei defina como crime

    ou contraveno penal;

    III. no cumprir, no prazo estipulado, determinao emanada do

    Conselho Regional em matria de competncia deste, aps reglarmente

    notificado;

    IV. deixar de pagar ao Conselho Regional, nos prazos previstos, as

    contribuies a que est obrigado;

    V. faltar a qualquer dever profissional previsto nesta Lei;

    VI. transgredir preceitos do Cdigo de tica Profissional.

    Pargrafo nico As infraes sero apuradas levando-se em conta a

    natureza do ato e as circunstncias de cada caso.

    Art. 40 As penas disciplinares, consideradas a gravidade da infrao

    cometida e a reincidncia das mesmas, consistem em:

    I. multa de uma a cinqenta vezes o valor atualizado da anuidade;

    II. advertncia reservada;

    III. censura pblica;

    IV. suspenso do exerccio profissional de at trs anos;

    V. cassao do exerccio profissional com a apreenso da carteira

    profissional.

    1 A pena de multa poder ser combinada com qualquer das

    penalidades enumeradas neste artigo, podendo ser aplicada em dobro em

    caso de reincidncia da mesma infrao.

    2 A falta de pagamento da multa prevista neste Captulo no prazo

    estipulado determinar a suspenso do exerccio profissional, sem

    prejuzo da cobrana por via executiva.

    3 A suspenso por falta de pagamento de anuidades, taxas e multas

    somente cessar com o recolhimento da dvida, podendo estender-se a at

    trs anos, decorridos os quais o profissional ter, automaticamente,

    cancelado o seu registro, se no resgatar o dbito, sem prejuzo da

    cobrana executivo

    4 A pena de cassao do exerccio profissional acarretar ao infrator,

    a perda do direito de exercer a profisso, em todo o territrio nacional,

    com apreenso da carteira de identidade profissional.

    5 Ao infrator suspenso por dbitos ser admitida a reabilitao

    profissional mediante novo registro, satisfeitos, alm das anuidades em

    dbito, as multas e demais emolumentos e taxas cabveis.

    Art. 42 Nenhuma penalidade ser aplicada sem que tenha sido

    assegurado ao infrator amplo direito de defesa.

    Art. 46 As pessoas no habilitadas que exercerem a profisso

    regulamentada nesta Lei esto sujeitas s penalidades previstas na Lei de

    Contravenes Penais e ao pagamento de multa, a ser definida pelo

    Conselho Federal.

    Curiosidade: A

    RESOLUO CFB N. 42 DE 11 DE JANEIRO DE 2002

    Dispe sobre Cdigo do tica do Conselho Federal de Biblioteconomia.

    Art.1 - O Cdigo de tica Profissional tem por objetivo fixar normas de

    conduta para as pessoas fsicas e jurdicas que exeram as atividades

    profissionais em Biblioteconomia.

    Art.2 - Os deveres do profissional de Biblioteconomia compreendem,

    LEI N 9.674 tambm conhecida como Lei do Veto,

    devido ao grande nmero de artigos vetado.

    alm do exerccio de suas atividades:

    a) dignificar, atravs dos seus atos, a profisso, tendo em vista a

    elevao moral, tica e profissional da classe; b) observar os ditames da

    cincia e da tcnica, servindo ao poder pblico, iniciativa privada e

    sociedade em geral; c) respeitar leis e normas estabelecidas para o

    exerccio da profisso; d) respeitar as atividades de seus colegas e de

    outros profissionais; e) contribuir, como cidado e como profissional,

    para o incessante desenvolvimento da sociedade e dos princpios legais

    que regem o pas.

    Art. 12 - No se permite ao profissional de Biblioteconomia, no

    desempenho de suas funes:

    a) praticar, direta ou indiretamente, atos que comprometam a dignidade

    e o renome da profisso;

    b) nomear ou contribuir para que se nomeiem pessoas sem habilitao

    profissional para cargos privativos de Bibliotecrio, ou indicar nomes

    de pessoas sem registro nos CRB;

    c) expedir, subscrever ou conceder certificados, diplomas ou atestados

    de capacitao profissional a pessoas que no preencham os requisitos

    indispensveis ao exerccio da profisso;

    d) assinar documentos que comprometam a dignidade da Classe;

    e) violar o sigilo profissional;

    f) utilizar a influncia poltica em benefcio prprio;

    g) deixar de comunicar aos rgos competentes as infraes legais e

    ticas que forem de seu conhecimento;

    h) deturpar, intencionalmente, a interpretao do contedo explcito ou

    implcito em documentos, obras doutrinrias, leis, acrdos e outros

    instrumentos de apoio tcnico do exerccio da profisso, com intuito de

    iludir a boa f de outrem;

    i) fazer comentrios desabonadores sobre a profisso de Bibliotecrio e

    de entidades afins profisso;

    j) permitir a utilizao de seu nome e de seu registro a qualquer

    instituio pblica ou privada onde no exera, pessoal ou

    efetivamente, funo inerente profisso;

    l) assinar trabalhos ou quaisquer documentos executados por terceiros

    ou elaborados por leigos, alheios a sua orientao, superviso e

    fiscalizao;

    m) exercer a profisso quando impedido por deciso administrativa

    transitada em julgado;

    n) recusar a prestar contas de bens e numerrio que lhes sejam

    confiados em razo de cargo, emprego ou funo;

    o) deixar de cumprir, sem justificativa, as normas emanadas dos

    Conselho Federal e Regionais, bem como deixar de atender a suas

    requisies administrativas, intimaes ou notificaes, no prazo

    determinado;

    p) utilizar a posio hierrquica para obter vantagens pessoais ou

    cometer atos discriminatrios e abuso de poder;

    r) aceitar qualquer discriminao no tocante a salrio e critrios de

    admisso por sexo, idade, cor, credo, e estado civil.

    Art.13 - A transgresso de preceito deste Cdigo, constitui infrao

    tica, sujeita s seguintes penalidades:

    a) advertncia reservada;

    b) censura pblica;

    c) suspenso do registro profissional pelo prazo de at trs anos;

    d) cassao do exerccio profissional com apreenso de carteira

    profissional;

    e) Multa de 1 a 50 (cinquenta) vezes o valor atualizado da anuidade.

    1 - A pena de multa, de um a cinqenta vezes o valor atualizado da

    anuidade, poder ser combinada com qualquer das penalidades

    enumeradas nas alneas a a d deste artigo, podendo ser aplicada em

    dobro no caso de reincidncia.

    2 - A falta de pagamento da multa no prazo estipulado, determinar a

    suspenso do exerccio profissional, sem prejuzo da cobrana por via

    executiva.

    10CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • 3 - A suspenso por falta de pagamento de anuidade, taxas e multas

    somente cessar com o recolhimento da dvida, podendo estender-se por

    at trs anos, decorridos os quais o profissional ter, automaticamente,

    cancelado o seu registro, se no resgatar o dbito, sem prejuzo da

    cobrana executiva.

    4 - A pena de cassao do registro profissional acarretar ao infrator a

    perda do direito de exercer a profisso em todo Territrio Nacional, e

    consequente apreenso da carteira de identidade profissional.

    5 - Ao infrator suspenso por dbito ser admitida a reabilitao

    profissional, mediante novo registro, satisfeitos, alm das anuidades em

    dbito, as multas e demais emolumentos e taxas cabveis.

    6 - As penalidades sero anotadas na carteira profissional e no cadastro

    do CRB, sendo comunicadas ao CFB, demais Conselhos Regionais e ao

    empregador.

    A CDD apresenta dois grandes tipos de sntese:

    A) de dois ou mais nmeros das tabelas auxiliares justapostos a um

    nmero das tabelas principais, ou b) de dois ou mais nmeros das

    prprias tabelas principais.

    No se deve esquecer de que na sntese, quando o nmero base

    consistir de menos de trs dgitos, deve-se inserir o ponto decimal

    aps o terceiro dgito no nmero resultante da operao.

    Filosofia da educao 370+01 = 370.1

    T1-01 370

    Enciclopdias brasileiras 030+69 = 036.9

    030 T6-69

    Geografia da Turquia 910+561 = 915.61

    910 T2-561

    Compndio de geoqumica 551.9 + 0202 = 551.90202

    T1 - 0202 551.9

    Dicionrio do folclore brasileiro

    398+09+81+03 = 398.098103

    Ordem de citao da CDD

    Assunto especfico

    Aspecto geogrfico

    Aspecto temporal

    Forma

    Tabelas auxiliares da CDD

    1 . T1 Subdivises padro Forma

    2. T2 Subdivises de rea Localizao geogrfica

    3. Subdivises de literaturas individuais Diversos detalhes da literatura

    Tabela 3-A Autores individuais

    Tabela 3-B Dois ou mais autores

    Tabela 3-C Detalhes da tabela 3-B e do 808/809

    4. T4 Subdivises de lnguas individuais

    5. T5 Subdivises raciais, tnicas, nacionais

    6.T6 Subdivises de lnguas

    7.T7 Subdivises de pessoas

    PRINCIPAIS ABREVIATURAS, SINAIS E EXPRESSES DA CDD

    s.s. Standard subdivision - Subdiviso padro - tabela 1

    area Area - Local - tabela 2

    lit.sub Literatures subdivisions - Subdivises para literatura - tabela 3

    lang.sub. Language subdivision - Subdiviso para lnguas - tabela 4

    r.e.n. Racial, ethnic, national groups - Grupos raciais, tnicos e nacio

    nais - tabela 5

    lang. Languages - Lnguas - tabela 6

    pers. Persons - Pessoas - tabela 7

    s.a See also - Ver tambm

    spec.subj.Specific subject - Assunto especfico

    [ ] Colchetes - Classificao usada em edies anteriores

    ( ) Parnteses - Preferncia para classificar em outra classe

    * Asterisco - Remete para notas de rodap, que devem ser lidas e

    seguidas com ateno

    + Espada - Remete para notas de rodap

    Standard Formas padro

    Compre-hensive Works Obras gerais, sobre um assunto.

    CLASSIFICAO

    Classificao Decimal de Dewey

    Melvil Dewey (1851-1931), bibliotecrio norte-americano, em 1876,

    cria um sistema de classificao bibliogrfica - a Dewey Decimal

    Classification - que nos dias atuais o sistema de classificao mais

    utilizado em todo o mundo. Graduou-se em 1874 no Amherst College,

    em Massachusetts (EUA).

    Dewey foi influenciado pelas classificaes filosficas de Aristteles,

    Bacon, Locke, e outros filsofos. Tambm confessou mais tarde, ter

    sofrido influncias das classificaes de Natale Battezzati (1871) e Jacob

    Schwartz (1879).

    Sistema Bacon

    Memria - originando a Histria

    Imaginao - originando a Poesia

    Razo - originando a Filosofia

    Sistema Dewey

    Razo - originando a Filosofia, Religio, Sociologia, Lngua, Cincias,

    Artes Aplicadas, Belas Artes.

    Imaginao - originando a Literatura

    Memria - originando a Histria

    A CDD um sistema de classificao, isto , um mapa completo das

    reas do conhecimento, mostrando todos os seus conceitos e suas

    relaes.

    Caractersticas

    um sistema hierrquico, em que as idias, os conceitos so

    representados em suas mltiplas relaes de coordenao, de

    subordinao e de superordenao.

    um sistema de classificao decimal, isto , adota como princpio

    fundamental a divisibilidade do todo, que o conhecimento, em dez

    classes.

    um sistema de classificao primordialmente Bibliogrfica ,

    destinado a servir de base organizao de documentos e de seus

    sucedneos.

    um sistema de classificao estruturado.

    um sistema de classificao enumerativo.

    justamente o oposto das classificaes analtico-sintticas, que

    proporcionam no listas fechadas (pr-coordenadas de assuntos), mas

    listas de propostas/possibilidades/facetas, ficando a cargo do

    classificador a tarefa de combinar esses assuntos e seus smbolos

    segundo a necessidade e as exigncias do contexto especfico.

    11CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • 6. Subdivises de lnguas

    7. Subdivises de pessoas

    Classificao Decimal Universal (CDU)

    CDU, Classificao Decimal Universal, um sistema de conceitos

    hierarquicamente estruturados em grandes classes, destinado

    classificao do conhecimento e dos suportes fsicos de seu registro,

    a que denominamos genericamente documentos.

    Quatro grandes partes constituem a essncia do Sistema: um

    conjunto de dez Classes Principais de categorias do conhecimento, a

    que se acrescentam dois grupos distintos de Subdivises Auxiliares:

    Comuns e Especiais, mais um ndice Alfabtico relativo aos

    conceitos compreendidos pelas Tabelas Principais e Auxiliares.

    Tem origem na CDD, Classificao de Dewey. Foi desenvolvida por

    dois humanistas, Paul Otlet e Henry de La Fontaine. Sua primeira

    edio de 1905-1907. Seu primeiro nome foi Manuel Du Rpertoire

    Bibliographique Universel

    Caractersticas

    Decimalidade: o conhecimento est dividido em dez classes.

    Universalidade: busca, por um lado, abranger o universo dos

    conhecimentos e, por outro, utiliza um sistema de smbolos e

    nmeros conhecidos universalmente.

    Carter hierrquico: reflete a concepo do mundo como uma

    unidade rigorosamente estruturada em partes necessariamente

    subordinadas ao todo de que dependem e de cuja natureza

    participam.

    Carter analtico-sinttico: a Classificao Decimal Universal

    sabiamente concilia e equilibra as exigncias e os rigores dos

    esquemas hierrquicos com a multifacetao dos sistemas em que os

    diversos aspectos de um mesmo assunto so tratados com o mesmo

    cuidado, ou com o cuidado relativo a sua importncia no contexto em

    que ocorre, em razo dos pontos de vista e interesses divergentes dos

    usurios da informao nele contida.

    Sntese: o mecanismo da CDU para a composio notaes

    compostas e complexas. D-se de trs formas.

    A) dois ou mais nmeros principais, de qualquer uma das dez

    classes, se combinam para representar um conceito novo.

    b) a um ou mais nmeros da Tabela Principal so justapostos outros

    pertencentes s tabelas Auxiliares para indicar detalhes que elas

    representam.

    c) dois ou mais nmeros das Tabelas Auxiliares se combinam entre si

    para representarem de forma sinttica conceitos secundrios

    diferentes e/ou mltiplos.

    Ordem de citao: Tambm chamada de ordem horizontal, ordena

    os elementos que iro formar a notao, ou, nmero de classificao

    da CDU. importante lembrar que essa ordem apenas sugerida,

    opcional. E o inverso da ordem vertical. Para gravar, a dica : NA

    PO TEM RA LU FO LIN, onde:

    Ordem de Arquivamento, ou ordem vertical, ordena a localizao

    dos livros nas estantes, por isso, chama-se ordem de arquivamento.

    Ao contrrio da ordem de citao, ela obrigatria.

    Nmero CDU 1/9

    .01/.09

    -0/-9

    .

    "..."

    (=...)

    (1/9)

    (0...)

    =

    Nmero da Tabela Principal

    Auxiliares Especiais com Ponto Zero

    Auxiliares Especiais com Hfen

    Tempo

    Raa

    Lugar

    Forma

    Lngua

    + ADIO

    / BARRA INCLINADA

    5 NMERO PURO

    : DOIS PONTOS

    :: DOIS PONTOS DUPLOS

    [ ] COLCHETES

    = IGUAL

    (0...) PARNTESES ZERO

    (1/9) PARNTESES UM BARRA NOVE

    (=...) PARNTESES IGUAL

    "..." ASPAS

    * ASTERISCO

    A/Z A BARRA Z

    (OU EXTENSO ALFABTICA)

    .00 PONTO ZERO ZERO

    -03 HFEN ZERO TRS

    -05 HFEN ZERO CINCO

    -1/-9 HFEN UM A HFEN NOVE

    .0 PONTO ZERO

    ' APSTROFO

    ...1/...9 RETICNCIAS UM BARRA

    Ordem de Arquivamento

    Ordem de Citao

    Tabelas Auxiliares

    Tabela Ia: ADIO E EXTENSO

    Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para

    adicionar nmeros da tabela. A / (barra) adiciona nmero

    consecutivos, enquanto o + adiciona nmeros no

    consecutivos.

    Tabela Ib: RELAES

    Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um

    nmero de Tabela Principal.

    [ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a funo de delimitar

    subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma funo com

    que utilizado na lgebra, por exemplo.

    :: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende

    indicar a desnecessidade de inverso dos elementos do

    composto.

    Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA

    Sinal: (0...) (parnteses zero). Servem para representar

    12CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

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  • Tabelas Auxiliares

    Tabela Ia: ADIO E EXTENSO

    Sinais: + (mais) e / (barra) respectivamente. Serve para adicionar

    nmeros da tabela. A / (barra) adiciona nmero consecutivos,

    enquanto o + adiciona nmeros no consecutivos.

    Tabela Ib: RELAES

    Sinais: : (dois pontos). Subdividem com maiores detalhes um

    nmero de Tabela Principal.

    [ ] (colchetes), utilizado pela CDU com a funo de delimitar

    subconjuntos ou subgrupamentos, com a mesma funo com que

    utilizado na lgebra, por exemplo.

    :: (dois pontos duplos), empregados sempre que se pretende indicar

    a desnecessidade de inverso dos elementos do composto.

    Tabela Id: AUXILIARES COMUNS DE FORMA

    Sinal: (0...) (parnteses zero). Servem para representar

    caractersticas secundrias, formas, modos especiais de apresentao

    dos documentos ou de tratamento do assunto.

    Tabela Ie: AUXILIARES COMUNS DE LUGAR

    Sinal: (1/9) (parnteses um a nove). Representa o lugar tratado no

    documento.

    Ta b e l a I f : A U X I L I A R E S C O M U N S D E R A A E

    NACIONALIDADE

    SMBOLO: (=...) (parnteses igual). Representa a raa ou

    nacionalidade tratadas no documento.

    Tabela Ig: AUXILIARES COMUNS DE TEMPO

    SMBOLO: "..." (Aspas). Representa o tempo tratado no

    documento.

    Tabela Ih: NOTAES QUE NO PERTENCEM CDU

    Subdiviso com asterisco. Sinal: * (asterisco). Informa que a

    notao ou notaes que se lhe seguem no pertencem ao Sistema

    CDU.

    Subdiviso alfabtica. Sinal: A/Z (A barra Z). Detalhar com palavras

    (e no nmeros, CDU ou outros) o assunto.

    TABELA Ii: AUXILIARES COMUNS DE PONTO DE VISTA

    Sinal: .00 (ponto zero zero). Indica aspectos sob os quais um assunto

    pode ser visto.

    Quando, entretanto, os pontos de vista listados na tabela forem

    insatisfatrios para representar a maneira de visualizar um problema,

    pode-se lanar mo de qualquer uma das dez classes principais,

    utilizando-se seus conceitos sob a forma de pontos de vista. Basta

    acrescentar ao smbolo .000. (ponto zero zero zero ponto) o nmero

    da Tabela Principal que se deseja representar sob a forma de ponto de

    vista.

    Subdivises auxiliares especiais

    Divididas em quatro categorias, tm a funo de detalhar aspectos de

    um assunto no cobertos por suas divises principais ou pelas

    Subdivises Auxiliares Comuns.

    Auxiliares especiais -1/-9: denotam detalhes tais como elementos,

    tcnicas, componentes, propriedades, estado e gnero dos assuntos

    representados pelos nmeros principais, etc.

    Auxiliares especiais .01/.09: tambm denotam detalhes, apresentam

    maior riqueza de subdivises. Teoria, estudos, processos, atividades,

    caractersticas, ...

    Auxiliares especiais '1/'9: Mais do que uma Subdiviso Auxiliar

    propriamente dita, como as duas anteriores, esta , antes, um

    processo de sntese de duas ou mais subdivises diretas de um

    nmero principal, em que o . (ponto), da segunda subdiviso em

    diante, substitudo pelo apstrofo, eliminando-se o radical comum.

    Auxiliares especiais de dgitos finais: Tambm tm a funo de

    aglutinao.

    Exemplos CDU

    347(81)(094.4) Cdigo de Direito Civil brasileiro

    624.012 Estruturas de alvenaria

    624.012.45 Estruturas de beto armado

    633.13-155(410)18" Mquinas para colheita de aveia na Gr

    Betanha no Sculo 19

    681.3.04.071.8:025.3:05:07 Essenciais elementos de dados para o

    intercmbio de registros bibliogrfico seriais.

    94(469.511):677"1781" - Real Fbrica de Laticnios de Portalegre

    Indexao

    Indexar construir representaes do contedo do documento numa

    forma que se preste a sua incluso em algum tipo de base de dados.

    Etapas da indexao:

    Em geral, as etapas so:

    O conhecimento prvio do documento;

    A determinao de seu tema principal;

    A identificao do elementos do contedo que devem ser descritos

    e a extrao dos termos correspondentes;

    A verificao da pertinncia dos termos escolhidos;

    A traduo do termos da linguagem natural para termos

    correspondentes da linguagem documentria, se for o caso;

    A verificao da pertinncia da descrio;

    A formalizao da descrio quando o sistema prev regra

    especiais de apresentao ou de escrita.

    Para Lancaster:

    1. Anlise conceitual identificar os assuntos, os conceitos tratados

    no documento.

    2. Traduo a converso da anlise conceitual num determinado

    conjunto de termos de indexao.

    Para Robredo:

    I anlise conceitual do contedo significativo do documento, ou seja,

    identificao do assunto;

    II expresso desta anlise atravs de um conjunto de palavras, frases

    ou cdigos que representem o assunto;

    III traduo das descries de assuntos relevantes para a linguagem de

    indexao;

    IV organizao das descries padronizadas dos assuntos de acordo

    com a sintaxe da linguagem de indexao.

    Vocabulrios controlados: so essencialmente uma lista de termos

    autorizados. Sua importncia se deve a:

    !Controlar sinnimos, optando por uma nica forma padronizada,

    com remissivas para as outras.

    !Diferenciar homgrafos

    !Reunir ou ligar termos cujos significados apresentem uma relao

    mais estreita entre si.

    Identifica-se trs tipos de vocabulrios controlados:

    Classificaes bibliogrficas (como CDU, CDD, CDDir, BLISS),

    listas de cabealhos de assuntos (como o LCSH), e tesauros.

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  • O que o indexador deve ler para fazer a indexao?

    Ttulo

    Resumo (se houver)

    Sumrio

    Introduo, frases e pargrafos de abertura de captulos, e as

    concluses;

    Ilustraes, grficos, tabelas e legendas;

    Palavras ou grupos de palavras que apaream sublinhados ou

    impressos com destaque.

    Derivao X Atribuio

    Indexao por derivao, ou derivada, ou derivativa, ou ainda, por

    extrao, palavras ou expresses que realmente ocorrem no

    documento so selecionadas para representar o seu contedo

    temtico. Uma forma primitiva de indexao derivada o Unitermo,

    que emprega apenas termos formados por uma nica palavra tirada

    do documento.

    Indexao por atribuio, ou atributiva, envolve a atribuio de

    termos ao documento a partir de uma fonte que no o prprio

    documento.

    Exaustividade X Especificidade Exaustividade: quantidade de

    termos que descrevem um documento.

    Especifidade: quantidade de termos especficos que descrevem um

    documento.

    Preciso X Revocao

    Preciso: quantidade de documentos teis encontrados. Ou, como

    coloca Lancaster, capacidade de evitar documentos inteis.

    Revocao (Recall): quantidade de documentos recuperados.

    Pr-coordenao X Ps-Coordenao

    Pr-coordenao: os termos j esto combinados no momento da

    indexao, como nos Vocabulrios controlados, nas Listas de

    cabealhos de assunto, e nas classificaes bibliogrficas.

    Ps-coordenados: os termos so combinados no momento da

    busca.

    Entre as formas de melhorar a indexao, destacam-se:

    Indexao ponderada: consiste em atribuir pesos aos termos, de

    forma que o termo mais importante tenha mais peso na indexao.Termo Peso

    A 10

    B 5

    C 1

    Elos entre termos: um meio de evitar falsas associaes. O

    documento segmentado em subdocumentos, cada um deles

    referindo-se a um assunto separado ainda que os asuntos de cada um

    estejam intimamente relacionados entre si.Oriente Mdio, Naes rabe, Lderes poltico, Israel, Egito

    Opinio pblica, Pesquisas por telefone, Estados Unidos, Atitudes, Oriente Mdio

    Estados Unidos, Ajuda externa, Egito, Israel

    Conferncias de Paz, Oriente Mdio

    Indicadores de funo: tem como funo evitar a relao incorreta

    entre os termos. So cdigos que tornam explcitas as relaes entre

    os termos.

    Os elos e funes foram introduzidos na dcada de 1960.

    KWIC(Keyword in context)|KWOC(KW out of context)

    So ndices pr-coordenados. A diferena que nos ndices KWOC

    as palavras-chave so repetidas fora do contexto, usadas como se

    fosses cabealhos de assunto. H ainda o ndica KWAC ( Keyword

    and Context), cuja distino do ndice KWOC, segundo Lancaster

    (2004), no muito til.

    Coerncia na indexao

    Coerncia interindexadores: quando vrios indexadores

    concordam com a indexao.

    Coerncia intra-indexador: quando o indexador concorda com suas

    indexaes anteriores.

    Caractersticas dos ndices pr-coordenados:

    1. difcil representar a multidimensionalidade das relaes entre os

    termos.

    2. Os termos somente podem ser listados numa determinada sequncia,

    o que implica que o primeiro mais importante que os demais.

    3. No fcil, seno impossvel, combinar termo no momento em que se

    faz a busca.

    SLIC (Selective Listing in Combination) um programa que organiza

    a sequncia de termos em ordem alfabtica.

    PRECIS (Preserved Context Indexing System) um sistema de

    indexao de assuntos que emprega a pr-coordenao para o registro

    temtico da informao. Proporciona um contexto para o termo.

    Fatores que influenciam a qualidade da indexao

    Ligados ao Indexador

    Conhecimento do assunto

    Experincia

    Concentrao

    Capacidade de leitura e

    compreenso

    Ligados ao documento

    Contedo temtico

    Complexidade

    Lngua e linguagem

    Extenso

    Apresentao e sumarizao

    Fatores ambientais

    Calor/Refrigerao

    Iluminao

    Rudo

    Ligados ao vocabulrio

    Especifidade/Sintaxe

    Ambiguidade/Impreciso

    Qualidade do vocabulrio de

    entradas

    Qualidade da estrutura

    Disponibilidade de instrumentos

    auxiliares afins

    Ligados ao processo

    Tipo de indexao

    Regras e instrues

    Produtividade exigida

    Exaustividade da indexao

    Extrado, com adaptaes, de:

    LANCASTER. Indexao e resumos. 2ed.

    Braslia: Briquet de Lemos, 2004. p. 89.

    TESAURO

    um conjunto controlado de termos entre os quais se estabelecem

    relaes hierrquicas e analgicas. Se necessrio, tambm so feitas

    relaes de sinonmia com palavras da linguagem natural, e se aplicam a

    um campo particular do conhecimento.

    O tesauro tem a vantagem da especifidade, flexvel e eficaz para

    descrever completamente a informao, mas na maioria dos casos

    requer um trabalho considervel.

    Relao Genrico-Especfica Relao de Equivalncia

    TG TermoGenrico up usado por

    TE TermoEspecfico USE para remeter ao termo preferencial

    Relao Partitiva

    TGP TermoGenricoPartitivo

    TEP TermoEspecficoPartitivo

    Relao Associativa

    TA TermoAssociado

    14CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

    Organizao de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Fora nos estudos!!

  • Resumos - NBR 6028

    Definies

    2.1 palavra-chave: Palavra representativa do contedo do documento,

    escolhida, preferentemente, em vocabulrio

    Controlado.

    2.2 resumo: Apresentao concisa dos pontos relevantes de um

    documento.

    2.3 resumo crtico: Resumo redigido por especialistas com anlise

    crtica de um documento. Tambm chamado de resenha. Quando

    analisa apenas uma determinada edio entre vrias, denomina-se

    recenso.

    2.5 resumo indicativo: Indica apenas os pontos principais do

    documento, no apresentando dados qualitativos, quantitativos etc. De

    modo geral, no dispensa a consulta ao original.

    2.6 resumo informativo: Informa ao leitor finalidades, metodologia,

    resultados e concluses do documento, de tal forma que este possa,

    inclusive, dispensar a consulta ao original.

    3.1 O resumo deve ressaltar o objetivo, o mtodo, os resultados e as

    concluses do documento. A ordem e a extenso destes itens dependem

    do tipo de resumo (informativo ou indicativo) e do tratamento que cada

    item recebe no documento original.

    3.2 O resumo deve ser precedido da referncia do documento, com

    exceo do resumo inserido no prprio documento.

    3.3 O resumo deve ser composto de uma seqncia de frases concisas,

    afirmativas e no de enumerao de tpicos. Recomenda-se o uso de

    pargrafo nico.

    3.3.2 Deve-se usar o verbo na voz ativa e na terceira pessoa do

    singular.

    3.3.3 As palavras-chave devem figurar logo abaixo do resumo,

    antecedidas da expresso Palavras-chave:, separadas entre si por ponto

    e finalizadas tambm por ponto.

    Devem-se evitar no resumo:

    a) smbolos e contraes que no sejam de uso corrente;

    b) frmulas, equaes, diagramas etc., que no sejam absolutamente

    necessrios; quando seu emprego for imprescindvel, defini-los na

    primeira vez que aparecerem.

    Quanto a sua extenso os resumos devem ter:

    a) de 150 a 500 palavras os de trabalhos acadmicos (teses, dissertaes

    e outros) e relatrios tcnico-cientifcos;

    b) de 100 a 250 palavras os de artigos de peridicos;

    c) de 50 a 100 palavras os destinados a indicaes breves.

    Os resumos crticos, por suas caractersticas especiais, no esto

    sujeitos a limite de palavras.

    Fatores que influem na extenso de um resumo:

    1. A extenso do item que est sendo resumido;

    2. A complexidade do contedo temtico;

    3. A diversidade do contedo temtico;

    4. A importncia do item para a intituio que elabora o resumo;

    5. A acessibilidade do contedo temtico;

    6. Custo.

    7. Finalidade.

    SERVIO DE REFERNCIA

    Contexto histrico:

    Foi o enorme incremento da indstria editorial e da alfabetizao

    que provocou mudanas. Os estudos especializados expandiram-se,

    com os livros sendo publicados sobre assuntos cada vez mais

    especficos, e as bibliotecas aumentaram de tamanho. (GROGAN,

    2001).

    A sua origem decorrente de diversos fatores, so eles:

    mudanas dos padres de conhecimentos com a exploso de infor-

    maes (multiplicao de artigos e livros cientficos), bem como a

    utilizao de novas tecnologias (primeiras experincias com o com-

    putador);

    crescimento do volume de publicaes e incremento da indstria

    editorial e da alfabetizao;

    possibilidade de comunicao entre pesquisadores;

    criao de bibliotecas para reunir, armazenar, organizar e dissemi-

    nar as informaes, bem como o aumento de tamanho;

    mais catlogos de assuntos, sistemas de classificao e ajuda pesso-

    al;

    contrato de especialistas que facilitassem o acesso s informaes

    solicitadas, tornando a busca eficiente e rpida, aplicando recursos

    que produzisse inovaes e oferecendo assistncia pessoal aos leito-

    res (MARTINS; RIBEIRO, 1979; GROGAN, 2001).

    O primeiro trabalho sobre o SR data de 1876, tendo como pioneiro

    Samuel Swett Green, telogo e bibliotecrio (EUA).

    Para Macedo (1990), o servio de referncia a interface entre a

    informao e o usurio mediado pelo bibliotecrio de referncia que

    apoiado em seus conhecimentos profissionais responde as questes

    dos usurios.

    O SR a atividade responsvel por identificar necessidades de infor-

    mao dos usurios e buscar solues para atend-las. O SR identifica

    essas necessidades a partir de mtodos como observao e entrevista

    com o usurio e busca encontrar a soluo para elas nos recursos da

    biblioteca, inclusive recursos humanos. O SR , em suma, um proces-

    so de pergunta-resposta, problema-soluo, sempre em volta de uma

    questo de informao ou, melhor ainda, uma questo de referncia

    (NASCIMENTO NETO, 2006).

    Aptides do Bibliotecrio de Referncia

    Inteligncia, Preciso, Critrios, Conhecimento Profissional,

    Cortesia, Vigilncia, Interesse no trabalho, Interesse nas pessoas,

    Cooperao, Presteza.

    Grogan e Nice Figueiredo colocam, respectivamente, 8 e 6 etapas ou

    passos para o processo de referncia. O quadro abaixo relaciona os

    dois tericos. Esses passos e etapas podem ocorrer com o usurio,

    com o bibliotecrio, ou com os dois ao mesmo tempo.

    Atributos dos Bibliotecrios de referncia, so de dois tipos:

    Profissionais: instruo e talento para se comunicar.

    De carter: imaginao, persistncia, entusiasmo e devoo ao

    servio.

    Os dois principais atributos pessoais do bibliotecrio de referncia

    so: Criatividade e imaginao.

    15CURSO BIBLIOTECONOMIA PARA CONCURSOS | Rio, 3 e 4 de Setembro de 2011

    Organizao de Gustavo Henn | extralibris.org/concursos | Fora nos estudos!!

  • Servio de Referncia Virtual

    Servio de referncia iniciado eletronicamente, algumas vezes em

    tempo real, onde usurios utilizam computadores ou outras tecnologi-

    as de internet para se comunicarem com bibliotecrios, sem a presen-

    a fsica. Canais de comunicao freqentemente usados na refern-

    cia virtual incluem chat por videoconferncia, voz sobre IP, e-mail e

    mensagens instantneas. Enquanto recursos online so mais utiliza-

    dos na proviso da referncia virtual, o uso de recursos eletrnicos na

    busca por respostas no por si referncia virtual. As questes de

    Referncia virtual seguem por vezes por telefone, faz e e-mail, apesar

    desses modos de comunicao no serem considerados virtuais.

    A Online Computer Library Center (OCLC) (2005) divide essas for-

    mas de dois modos: 1 Referncia digital assncrona: perguntas por

    e-mail e formulrios web, em que o usurio submete uma consulta e o

    bibliotecrio responde em outro momento. 2 - Referncia digital

    sncrona: perguntas por chat ou por voz sobre IP, em que o usurio e o

    bibliotecrio comunicam-se em tempo real.

    As obras de referncia dividem-se em dois grupos:

    *Obras gerais - com informaes sobre todos os assuntos;

    *Obras especializadas - com informao limitada a um determinado

    assunto ou assuntos.

    Nas obras de carter geral a informao apresentada de forma sucin-

    ta, enquanto nas especializadas, a informao extensa e em muitos

    casos esgotam o assunto. Independente de como se apresentam, elas

    so separadas do acervo geral da biblioteca. Fazem parte da coleo

    os Atlas, as bibliografias, as biografias, os catlogos coletivos, os

    dicionrios, as enciclopdias, os guias e manuais, os ndices, as tabe-

    las, entre outros. Ainda com o objetivo de dar maior assistncia ao

    usurio, coleo de referncia conta ainda com o apoio de outras

    fontes de informao no impressa, material especial para pessoas

    com deficincias, meio udio visual e base de dados automatizadas.

    Para que uma seo de referncia se mantenha sempre viva necess-

    rio que se adquiram edies atualizadas e/ou suplementos, que se

    renovem as obras mais utilizadas e mantenha sempre renovadas as

    assinaturas bibliogrficas, tudo levando em considerao a necessi-

    dade do usurio.

    Tipos de consulta de referncia

    !Consultas de carter administrativo e de orientao espacial

    Onde fica a secretaria?

    !Consultas de pesquisa

    ! Consultas mutveis

    !Consultas residuais

    Como que Jesus usava o cabelo?

    !Questes irrespondveis

    Quantos homens lutaram na batalha de Hastings?

    "A finalidade do servio de referncia permitir que as informa-

    es fluam eficientemente entre as fontes de informao e quem

    precisa de informaes. Sem que o bibliotecrio aproxime a fonte

    do usurio, esse fluxo jamais existiria ou s existiria de modo

    ineficiente" (WHIATAKER apud GROGAN, 2001, p.8). Dessa

    forma, de maneira sucinta, temos:

    Facilitar a procura de informaes;

    possibilitar a recuperao de informaes;

    aproximar o conhecimento s pessoas, permitindo sua utiliza-

    o;

    proporcionar esclarecimentos a quem deseja informao;

    apontar caminhos e apresentar formas de responder a questiona-

    mentos;

    dar ao usurio condies para uma recuperao rpida e eficien-

    te;

    solucionar necessidade de informao dos usurios.

    Entrevista de referncia

    o cerne do processo de referncia. onde o tema da consulta tem

    de ser identificado, esclarecido e, se necessrio, aprimorado.

    Uma entrevista tambm pode ser necessria com finalidades tc-

    nicas mesmo quando o assunto tenha sido delineado com suficien-

    te preciso: o bibliotecrio talvez precise saber qual a quantidade

    de informao que o consulente deseja e em que nvel. Talvez haja

    limitaes de lngua, perodo, formato ou tempo que precisam ser

    determinadas.

    Grogan cita ainda os seis criados honestos de Kipling:

    O qu, por qu, quando, como, onde e quem.

    Etapas (ou passos) do Processo de Refer