Apostila de Direito Eleitoral

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  • 8/13/2019 Apostila de Direito Eleitoral

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    C O M P L E X O J U R D I C OD A M S IO D E J E S U S

    A e x c e l n c ia n o e n s in o d o D i re it o

    C u r s o d o P r o f . D a m s i o

    DIREITODIREITO

    ELEITORALELEITORAL

    Transportai um punhado d t rra todos os dias !ar is umamontanha"

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    MDULO I

    DIREITO ELEITORAL

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    INTRODUO AO DIREITO ELEITORAL

    Conceito: o ramo doDireito Pbli o composto por um conjunto de normas

    destinadas a regular os deveres dos cidados em suas relaes com o Estado, para suaformao e atuao. Estado aqui entendido como!o"er#o ou admi#istra$%o.

    A fonte primeira do Direito Eleitoral aConstituio da Repblica Federati ado !rasil , arca ouo principal de seus institutos e preceitos. !odem ser tam m citadasas leis &e' lusi"ame#te federais(, as resolu$)es do T*E e osestatutos dos +artidos+ol,ti os. "esse ponto, di# a $ei %aior, em seu art. &&, ', competir privativamente (

    )nio legislar so re matria eleitoral, podendo delegar tal compet*ncia aos Estadosatravs delei om+leme#tar.

    DIREITO* POL-TICO*

    Direitos pol+ticos so as regras que disciplinam o e erc+cio dasobera#ia+o+ular, ou seja, a participao nos neg-cios jur+dicos do Estado.

    )m Estado Democr tico de Direito aquele que permite aefeti"a +arti i+a$%odo +o"o #a admi#istra$%o da oisa +bli a, visando so retudo alcanar umasociedade livre, justa e solid ria em quetodos /inclusive os governantes0 estoigualmente su metidos ( fora da lei.

    Es+ ies de Re!imes Demo rti os/ Demo ra ia Direta0 *emidireta e I#direta

    1 par grafo 2nico do artigo 3.4 da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do

    7rasil reprodu# o conceito de 5osseau de que a democracia o governo do povo, pelo povo e para o povo, porque todo o poder emana do povo /primeiro titular do !oderConstituinte 1rigin rio0, que o e erce por meio de representantes eleitos diretamente.

    CRFB; TTULO I - Dos Princpios Fundamentais

    Art. ! A Rep"#$ica Federati%a do Brasi$& 'ormada pe$a uni(o indisso$"%e$ dos Estadose Munic"pios e do Distrito Federa$& constitui-se em )stado Democr*tico de Direito e temcomo 'undamentos+819C'9D'9 A9!$)

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    I - a so#erania;

    II - aci dadania;

    III - adi ,nidade da pessoa umana; I - os a$ores sociais do tra#a$ o e da $i%re iniciati%a;

    - o plura$ismo po$tico.

    Par*,ra'o "nico. Todo o poder e#ana do po o$ %ue o e&erce por #eio derepresentantes eleitos ou direta#ente$ nos ter#os desta Constituio.

    1 artigo 3; / DIR)ITO/ POLTICO/ 0 da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do7rasil e plicita que no 7rasil a so erania popular e ercida pelosufr!io u#i"ersal e+elo "oto direto e se reto, com valor igual para todos /democracia indireta0, e, nostermos da lei, mediante iniciativa popular, referendo e ple iscito0 i#strume#tos dademo ra ia direta /tam m denominada participativa0. A esse e erc+cio misto daso erania popular, eleio direta dos parlamentares e dos c e iniciativa popular, ple iscito e referendo =democracia participativa >, d >se o nome dedemo ra ia semidireta /que o nosso

    regime de governo0.

    Art. 0. A so#erania popu$ar ser* e1ercida pe$o su'r*,iouni%ersa$ e pe$o %oto direto e secreto& com %a$or i,ua$ paratodos& e& nos termos da $ei&

    mediante+

    I - p$e#iscito;

    II - re'erendo;

    III - iniciati%a popu$ar .

    Cidad%o

    "a linguagem popular, cidado, povo, populao enacionalidade so e presses que se confundem. ?uridicamente, porm,cidado aquele nacional que est no go#o de seus direitos

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    pol+ticos, so retudo do voto. Popu$a2(o conceito meramentedemogr fico. 'o o o o#1u#to de #a io#ais.

    Cidadania o#1u#to de direitos fu#dame#tais e de+arti i+a$%o #os desti#os do Estado. @em sua face ativa /direito deescol

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    1 sufr gio identifica um sistema no qual o voto um dosinstrumentos de deli erao.

    1 voto, que personal+ssimo /no pode ser e ercido por procurao0, pode ser direto /como determina a atual Constituio da5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0 ou indireto. J direto quando oseleitores escol

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    1s principais institutos dademo ra ia re+rese#tati"a&i#direta(:

    oto /direto ou indireto0 %andato pol+tico que o representante rece e.

    A I#i iati"a Po+ular0 o Refere#do e o Plebis ito

    1s principais institutos da democracia direta /participativa0

    no 7rasil so a iniciativa popular, o referendo popular e o ple iscito.

    I#i iati"a +o+ular &arti!os 670 i# iso III8 9:0 ; 7.III8 e ?60 ; 9.MNO, de3L de cada>MCPmaraDeputados

    O +lebis ito e o refere#do +o+ular

    O re)erendo a forma de manifestao popular pela qual oeleitor aprova ou rejeita uma atitude governamental j manifestada/e emplo: quando uma emenda constitucional ou um projeto de leiaprovado pelo !oder $egislativo su metido ( aprovao ou

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    rejeio dos cidados antes de entrar em vigor0.

    "as questes de relevPncia nacional, de compet*ncia do

    Poder Le!islati"o ou do Poder E'e uti"o /matria constitucional,administrativa ou legislativa0, em como no caso do .4 do artigo3B da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil /incorporao,su diviso ou desmem ramento de um Estado0, a autori#ao e aconvocao do referendo popular e do ple iscito so da compet*nciae clusiva do Congresso "acional, nos termos do artigo ; , incisoQ , da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil, com inadocom a $ei n. .HO F B /em especial os artigos &.4 e .40.

    A iniciativa da proposta do referendo ou do ple iscito deve partir de6 B dos De+utados 4ederais ou de 6 B dos *e#adores. Aaprovao da proposta manifestada /e teriori#ada0 por decretolegislativo que e ige o voto favor vel da maioria simples dosDeputados 6ederais e dos 8enadores /voto favor vel de mais da

    metade dos presentes ( sesso, o servando>se que para a votao seriniciada e ige>se a presena de mais da metade de todos os parlamentares da casa0.

    1 referendo deve ser convocado no+ra o de tri#ta dias, acontar da promulgao da lei ou da adoo de medida administrativaso re a qual se mostra conveniente a manifestao popular direta.

    1 p$e#iscito a consulta popular prvia pela qual os cidadosdecidem ou demonstram sua posio so re determinadas questes. Aconvocao de ple iscitos de compet*ncia e clusiva do Congresso "acional quando a questo for de interesse nacional.

    5elem ramos que a Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do7rasil permite a criao de @errit-rios 6ederais /

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    at prev*, no artigo 3& do Ato das Disposies Constitucionais@ransit-rias, a formao de uma comisso para analisar a questo,so retudo em relao ( Ama# nia $egal. Entre os primeiros passosest a aprovao da proposta pela populao diretamenteinteressada, mediante ple iscito /artigo 3B, .4, da Constituio da5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0.

    "as demais questes, de compet*ncia dosEstados0 doDistrito 4ederal ou dos %unic+pios, o ple iscito e o referendo soconvocados em conformidade, respectivamente, com aCo#stitui$%oEstadual e com a $ei 1rgPnica.

    Pluralismo +ol,ti o

    R que se relem rar ine istir uma democracia su stancialsem a garantia do pluralismo pol+tico, caracteri#ado pelaconviv*ncia

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    MDULO II

    DIREITO ELEITORAL Direitos 'ol"ticos

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    DIREITO ELEITORAL

    Direitos Pol,ti os

    6. O ALI*TA ENTO ELEITORAL &CAPACIDADEELEITORAL ATI2A(

    Ca e privativamente ( )nio legislar so re matria eleitoral/artigo &&, inciso ', da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do7rasil0.

    @anto o !residente da 5ep2 lica =7ua$7uer $ei = /artigo B;,inciso ' , da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0 quantoo @ri unal 8uperior Eleitoral /artigo & , inciso 'Q, do C-digo

    Eleitoral0 podem e pedir asi#stru$)es que julgarem convenientes ( oa e ecuo das leis eleitoraisS poder regulamentar quee cepcionalmente pode ser e ercido tam m pelos @ri unais5egionais Eleitorais nas suas respectivas circunscries /inciso Q ''

    do artigo O do C-digo Eleitoral0.A lei que alterar o processo eleitoral entrar em vigor na data

    da sua pu licao, no se aplicando ( eleio que ocorra at um anoda data de sua vig*ncia /artigo 3G da Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasil0.

    1 alistamento eleitoral /integrado pela qualificao e pela

    inscrio0 e o voto so o rigat-rios para os maiores de 3B anos.Contudo, so facultativos para o analfa eto, para os maiores dede#esseis anos /at a data do pleito, conforme prev* o artigo 3; da5esoluo n4 &3.I BF&OO 0 e menores de de#oito, em como para osmaiores de setenta anos.

    Art. 0.CR45 4 ! - O a$istamento e$eitora$ e o %oto s(o+

    I - o#ri,at8rios para os maiores de de9oito anos;

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    II - 'acu$tati%os para+a: os ana$'a#etos;#: os maiores de setenta anos;

    c: os maiores de de9esseis e menores de de9oito anos. 4 6! - 5(o podem a$istar-se como e$eitoresos estran*eiros e&durante o per"odo do ser io #ilitar obri*at+rio$ os conscritos.

    Em seu artigo G.4, o C-digo Eleitoral /$ei n. ;.H HFGI0tam m faculta o alistamento doi#"lido e dos que se encontramfora do +a,s. 6aculta, ainda, o voto dose#fermos, dos que seencontramfora de seu domi ,lio e dos ser"idores +bli os emser"i$o ue os im+e$a de "otar.

    CFdi!o Eleitoral. Lei 7:B: ?G Art. o O a$istamento e o %oto s(o o#ri,at8rios para os #rasi$eiros de

    um e outro se1o& sa$%o+ I - 7uanto ao a$istamento+a: os in%*$idos;#: os maiores de setenta anos;c: os 7ue se encontrem 'ora do Pas; II - 7uanto ao %oto+

    a: os en'ermos;#: os 7ue se encontrem 'ora do seu domic$io;c: os 'uncion*rios ci%is e os mi$itares& em ser%i2o 7ue os impossi#i$ite de

    %otar.Conforme sustenta ?oel ?os CPndido, To ind+gena, capa# de

    e primir>se na l+ngua nacional, pode se alistar, desde que portador dedocumento, ainda que mero registro administrativo na 6)"A'U3.

    1 artigo H.4 do C-digo Eleitoral especifica as sanes paraquem no o servar a o rigatoriedade de se alistar e votar. 8em a prova de que votou na 2ltima eleio, pagou a respectiva multa ou justificou>se devidamente, o eleitor no:

    I - inscre er,se e# concurso ou pro a para car*o ou )uno pblica$

    in estir,se ou e#possar,se neles;

    3 CV"D'D1, ?oel ?os. Direito )$eitora$ Brasi$eiro. B.W ed. 8o !aulo: Edipro, &OOO. p. .

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    II

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    defensor da ordem jur+dica e do regime democr tico /artigo 3&H daConstituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0, o %inistrio!2 lico pode recorrer da deciso deferida ou da deciso indeferida.

    Em se tratando de alistamento eletr nico,

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    Art. 0H& 47o 8uin9enal#ente & o ui9 )$eitora$ 'ar* pu#$icar pe$aimprensa& onde ou%er& ou por editais& a $ista dos pedidos de inscri2(o&mencionando os de'eridos& os inde'eridos e os con%ertidos em di$i,>ncia&

    contando-se dessa pu#$ica2(o o pra9o para os recursos a 7ue sereferemos par grafos do te to acima.

    De acordo com o artigo ;& do C-digo Eleitoral, o alistamento feito no lugar da resid*ncia ou da moradia do requerente e,verificado ter este mais de uma, ser considerado domic+lio qualqueruma delas. !revalece, por isso, que odomi ,lio eleitoral #%o #e essariame#te o lo al o#de o idad%o estabele e a suaresidK# ia om @#imo defi#iti"o.

    Ao contr rio da legislao eleitoral de 3 ;I, que previa ainscrio e1 o''icio,

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    4 !O RAE de er/ ser preenc6ido ou di*itado e i#presso na presena do re%uerente2

    4 6! 5o momento da 'orma$i9a2(o do pedido& o re7uerentemani'estar* sua pre'er>ncia so#re $oca$ de %ota2(o& entre os esta#e$ecidos para a 9ona e$eitora$.

    4 J! Para os 'ins do 4 6! deste arti,o& ser* co$ocada K disposi2(o&no cart8rio ou posto de a$istamento& a re$a2(o de todos os $ocais de%ota2(o da 9ona& com os respecti%os endere2os.

    4 0! A assinatura do re%ueri#ento ou a aposio da i#pressodi*ital do pole*ar ser/ )eita na presena do ser idor da

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    #: certi'icado de 7uita2(o do ser%i2o mi$itar; 1 rigat-rio para osmaiores de 3B anos

    c: certid(o de nascimento ou casamento& e1trada do Re,istroCi%i$;

    d: instrumento p"#$ico do 7ua$ se in'ira& por direito& ter ore7uerente a idade mnima de anos e do 7ua$ constem& tam# m& osdemais e$ementos necess*rios K sua 7ua$i'ica2(o.

    Par*,ra'o "nico. A apresenta2(o do documento a 7ue se re'ere aa$nea # Ecerti'icado de 7uita2(o do ser%i2o mi$itar:. obri*at+ria paramaiores de 3 anos& do se1o mascu$ino.

    "o momento da formali#ao do pedido de inscrio, oalistando manifestar sua prefer*ncia pelo local de votao entre

    aqueles relativos ( sua #ona eleitoral e assinar so o servao doservidor do cart-rio,sob as +e#as da lei0 formulrio +adr%o ue0e#tre outras i#forma$)es0 desta ar seu e#dere$o.

    Art. 0. M 'acu$tado o a$istamento& no ano em 7ue se rea$i9areme$ei2=es& do menor 7ue comp$etar anos at a data do p$eito& inc$usi%e.

    4 ! O a$istamento de 7ue trata o caput poder* ser so$icitado at oencerramento do pra9o 'i1ado para re7uerimento de inscri2(o e$eitora$ou trans'er>ncia.6GJ dias

    4 6! O ttu$o emitido nas condi2=es deste arti,o somente surtir*e'eitos com o imp$emento da idade de anos ERes.GT/) n! .0 H& de

    6.J. :.

    Art. H. O #rasi$eiro nato 7ue n(o se a$istar at os anos ou onatura$i9ado 7ue n(o se a$istar at um ano depois de ad7uirida anaciona$idade #rasi$eira incorrer* em mu$ta imposta pe$o ui9 e$eitora$ eco#rada no ato da inscri2(o.

    Par*,ra'o "nico. ;o se aplicar/ a pena ao n(o-a$istado%uere%uerer sua inscrio eleitoral at o cent simo 7?in7ua, simo primeiro/3I34 A"@E5'150 dia anterior0 eleio subse%?ente K data em 7uecomp$etar3@ anos EC8di,o )$eitora$& art. 3! c.c. a Lei n! .H 0G & art.

    :.

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    !ortanto o pra#o de alistamento para o rasileiro nato vai atos de#enove anos, e para o naturali#ado de at um ano ap-s aaquisio da nacionalidade rasileira. Entretanto < de se levar emconta a ressalva do par grafo 2nico.

    Art. . O a$istamento e$eitora$ do ana$'a#eto 'acu$tati%oEConstitui2(o da Rep"#$ica Federati%a do Brasi$& art. 0& 4 !& II& a:.

    Par*,ra'o "nico. /e o ana$'a#eto dei1ar de s>-$o&de er/ re7uerer sua inscri2(o e$eitora$& n(o 'icando su eito K mu$ta pre%ista no art. HEC8di,o )$eitora$& art. 3!:.

    1 pra#o de alistamento para o rasileiro nato vai at osde#enove anos, e para o naturali#ado de at um ano ap-s aaquisio da nacionalidade rasileira.

    DA TRA5/F)RN5CIA Art. 3. A trans'er>ncia do e$eitor s8 ser* admitida se satis'eitas

    as se,uintes e1i,>ncias+ I - rece#imento do pedido no cart8rio e$eitora$ do no%o domic$io

    no pra9o estabelecido pela le*islao i*ente; &6G6 dias a#tes do +leito( II - transcurso de& pe$o menos $ u# ano do alista#ento ou da

    lti#a trans)er-ncia; III - resid>ncia mnima detr-s #eses no no%o domic$io&

    declarada$ sob as penas da lei$ pelo pr+prio eleitorELei n! . G36& art.3!:;

    I - pro a de %uitao com a usti2a )$eitora$.As e ig*ncias temporais espec+ficas no se aplicam aos

    servidores p2 licos removidos ou transferidos e aos familiares que

    os acompanncia pe$o ui9e$eitora$ e processado pe$o cart8rio& o setor da /ecretaria do Tri#una$ Re,iona$ )$eitora$ respons*%e$ pe$os ser%i2os de processamento de dados

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    en%iar* ao cart8rio e$eitora$& 7ue as co$ocar* K disposi2(o dos partidos po$ticos& re$a2=es de inscri2=es atua$i9adas no cadastro& com osrespecti%os endere2os.

    4 H! Do despac o 7ue inde'erir o re7uerimento de trans'er>ncia&ca#er* recurso interposto pelo eleitor no pra9o de cinco dias e& do 7ue ode'erir& poder/ recorrer %ual%uer dele*ado de partido pol"tico no pra9ode de9 dias & contados da co$oca2(o da respecti%a $ista,em K disposi2(odos partidos & o 7ue de%er* ocorrer nos dias34 e 35 de cada #-s$ ou no pri#eiro dia til se*uinte & ainda 7ue ten am sido e1i#idas ao re7uerenteantes dessas datas e mesmo 7ue os partidos n(o as consu$tem ELei n!

    . G36& art. 3!:. 4 ! O cart8rio e$eitora$ pro%idenciar*& para o 'im do disposto no

    4 H!& re$a2=es contendo os pedidos inde)eridos2Em s+ntese: !ara fins de transfer*ncia, o eleitor dever

    comprovarestar uite om a usti$a Eleitoral, o tra#s urso de+elo me#os um a#o da ltima i#s ri$%o e de larar residK# iam,#ima de trKs meses #o #o"o domi ,lio. "o comprovada aquitao para com a ?ustia Eleitoral, desde logo o jui# eleitoralfi ar a multa devida.

    1 requerimento de transfer*ncia de domic+lio eleitoral ser

    imediatamente pu licado na imprensa oficial /na capital0 ou emcart-rio /nas demais localidades0, podendo os interessados impugn >lo em 3O dias. Da deciso ca e recurso para o @ri unal 5egionalEleitoral nas mesmas condies do alistamento deferido ouindeferido.

    'nscrever>se fraudulentamente como eleitor caracteri#a crime/artigo &B do C-digo Eleitoral0.

    "o podem alistar>se como eleitores os estrangeiros e,durante o servio militar o rigat-rio, o conscrito /aquele que,regularmente convocado, presta o servio militar o rigat-rio ouservio alternativo, incluindo>se no conceito os mdicos, dentistas,farmac*uticos e veterin rios que prestam o servio militaro rigat-rio ap-s o encerramento da faculdade = artigo H.4 da $ei n.

    I.& &, de B.G.3 GH0. 1 conscrito que se alistou e adquiriu o direito

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    -rgos de governo pr-prio das regies aut nomas, o servio dasforas armadas e a carreira diplom tica.

    A outorga de direitos pol+ticos em !ortugal aos rasileirosimportar suspenso dos mesmos no 7rasil, com a suspenso dasinscries eleitorais eventualmente e istentes / ;.4 do artigo I3 da5esoluo n. &3.I BF&OO 0 do @ri unal 8uperior Eleitoral0.

    1 eleitor o rigado a votar, que see# o#tra #o e'terior nodia da votao, tem o pra#o deBJ dias o#tados de seu i#!resso #o+a,s para justificar sua falta perante o jui# de sua #ona eleitoral.

    No aso de estar #o +a,s, o eleitor, queti# a obri!a$%o de"otar e no o fe#, tem o pra#o de?J dias para justificar suaaus*ncia.

    'ndeferida a justificao ou decorrido o pra#o sem justificativa, ser aplicada multa pelo no e erc+cio do voto, a qualser fi ada entre L e 3OL so re o valor correspondente a ,O&

    )6'5s / ase de c lculo0 e destinada ao 6undo Especial deAssist*ncia 6inanceira aos !artidos !ol+ticos. 1 pagamento poderser efetuado na ag*ncia arrecadadora de qualquer #ona eleitoral, nostermos do artigo 33 do C-digo Eleitoral e da 5esoluo n. &O.;OIF Bdo @ri unal 8uperior Eleitoral.

    "os termos dos &.4 e .4 do artigo GH do C-digo Eleitoral,o eleitor po re poder ser isentado do pagamento da multa. !or outrolado, se mesmo aplicada ao m imo se mostrar inefica# em ra#o dasituao econ mica do infrator, a multa poder ser aumentada em atde# ve#es.

    Certificado nos autos que a multa no foi satisfeita no pra#ode trinta dias contados do trPnsito em julgado da deciso que a fi ar/deciso que deve ser pu licada ou notificada ao eleitor0, a d+vida

    ser inscrita em livro pr-prio do ?u+#o Eleitoral ou do @ri unal /caso

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    os autos l se encontrem0 eassim o#siderada l, uida e erta +araefeitos de obra#$a0 media#te e'e u$%o fis al.

    "o caso de imposio de multa pelo jui# eleitoral, este dever providenciar para que, em at cinco dias do decurso do pra#o para pagamento, os autos /com a certido da d+vida inscrita0 sejamencaminYeral da 6a#enda "acional.

    Comunicada pela !rocuradoria>Yeral da 6a#enda "acional aliquidao da d+vida, a ocorr*ncia ser anotada nos autos e registrada

    no $ivro de 'nscrio de %ultas Eleitorais /5esoluo n. &O.;OIF Bdo @ri unal 8uperior Eleitoral e !ortaria n. ;F do @ri unal8uperior Eleitoral0.

    6.6. Re"is%o do Eleitorado

    ua#do ou"er de## ia fu#dame#tada de fraude #o

    alistame#to 1u#to a uma o#a ou u#i ,+io, o Tribu#al Re!io#alEleitoral, o servadas as regras determinadas pelo @ri unal 8uperiorEleitoral, poder determinar correo e, provada a fraude em proporo co#pro#etedora, ordenar a reviso do eleitorado com ocancelamento dos t+tulos que no foram apresentados ( reviso / ;.4do artigo H3 do C-digo Eleitoral0.

    1 @ri unal 8uperior Eleitoral determinarde of, io a revisosempre que:

    1 total de transfer*ncias ocorridas no ano em curso for6J

    superiorao do a#o a#terior,

    ]uando o eleitorado for superior ao do ro da populao entre 3O e

    3I anos somada ( de idade superior a HO anos do territ-rio daquele

    %unic+pio,EM9'M6Ja6GMQ :J

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    1u ainda, na

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    pelo .4 do artigo HB da 5esoluo n. &3.I BF&OO do @ri unal8uperior Eleitoral, ser cancelada a inscrio do eleitor que sea stiver de votar em tr*s eleies consecutivas, salvo se

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    %^D)$1 '''

    DIREITO ELEITORALCapacidade Eleitoral !assiva

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    DIREITO ELEITORAL

    Ca+a idade Eleitoral Passi"a

    6. CONDIVE* DE ELESI5ILIDADE

    8o condies de elegi ilidade /capacidade eleitoral passiva0,na forma da lei:

    #a io#alidade brasileira &obser"ada a uest%o da re i+ro idade

    ua#to aos +ortu!ueses e ue a+e#as al!u#s ar!os s%o

    +ri"ati"os de brasileiros #atos(8

    C567 = A5@. 3&S 4 ! Aos portu,ueses com resid>ncia permanente no Pas& se ou%er reciprocidade em 'a%or de #rasi$eiros& ser(o atri#udos osdireitos inerentes ao #rasi$eiro& sa$%o os casos pre%istos nesta Constitui2(o.EReda2(o dada pe$a )menda Constituciona$ de re%is(o n! J& de 0:.

    4 6! - A $ei n(o poder* esta#e$ecer distin2(o entre #rasi$eiros natos e

    natura$i9ados& sa$%o nos casos pre%istos nesta Constitui2(o.

    B4 , :o pri ati os de brasileiro nato os car*os

    I - de 'residente e ice,'residente da Rep"#$ica;

    II - de 'residente da C(#ara dos Deputados;

    III - de 'residente do :enado 6ederal;

    I - de Ministro do : upremoT ri#una$F edera$; :+ :TF

    - dacarreira diplo#/tica;

    I - deo)icial das For2as Armadas.

    II - de Ministro de Estado da De)esa EInc$udo pe$a )menda Constituciona$n! 6J& de :

    +le#o e'er , io dos direitos +ol,ti os /veremos oportunamente asinelegi ilidades0S

    Preside#te dasasas do

    o#!resso

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    alistame#to eleitoral /s- pode ser votado quem pode votar, em oranem todos que votam podem ser votados = como o analfa eto e omenor de 3B e maior de 3G anos0S

    domi ,lio eleitoral #a ir u#s ri$%o/pelo pra#o que a lei ordin riafederal fi arS o1e de um a#o a#tes do +leito, nos termos doartigo .4 da $ei n. .IO;F H0S

    a filia$%o +artidria /pelo menos um ano antes das eleies, nostermos do artigo 3B da $ei n. .O GF I e artigo .4 da $ei n.

    .IO;F H0S /podendo os estatutos dos partidos fi arem tempo maior0

    $egislao, Complementar: $ei no .O GF I, art. 3B, e $ei no .IO;F H,

    art. o: pra#o m+nimo de um ano de filiao para eleies proporcionais emajorit rias. $ei no .O GF I, art. &O: possi ilidade de o partidoesta elecer no estatuto pra#o m+nimo superior a um ano.

    Ac-rdo>@8E no 33. 3;F O, de O.B. O: ine igi ilidade de filiao

    partid ria prvia para registro de candidatura do militar.

    A idade m,#ima de:

    I anos para !residente da 5ep2 lica, ice>!residente da5ep2 lica e 8enador:

    O anos para Yovernador e ice>YovernadorS

    &3 anos para Deputado /6ederal, Distrital ou Estadual0, !refeito,ice>!refeito e ?ui# de !a# /mandato de quatro anos = artigo B,

    inciso '', da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0S

    3B anos para ereador.

    A aquisio da elegi ilidade, portanto, ocorre gradativamente.

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    De acordo com o &.4 do artigo 33 da $ei n. .IO;F H, a idadem+nima deve estar preenc

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    respecti os re%ueri#entos$ os pra9os constantes dos 3o e Bo do art23B. 3O dias ap-s o acontecimento e at GO dias antes do pleito.

    !ara a reali#ao das Convenes de escol

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    4 6! - Os partidos po$ticos&ap+s ad7uirirem persona$idade urdica&na )or#a da lei ci il &re*istraro seus estatutos no T:E .

    4 J! - Os partidos po$ticos t>m direito a recursos do 'undo

    partid*rio e acesso ,ratuito ao r*dio e K te$e%is(o& na 'orma da $ei. 4 0! - M %edada a uti$i9a2(o pe$os partidos po$ticos de

    or*ani9ao para#ilitar .

    8omente pode ser candidato aquele que est filiado a um partido pol+tico pelo menos um ano antes do pleito /podendo oestatuto do partido fi ar pra#omaior0 e residente na circunscrioda eleio pela qual concorre, pelo mesmo pra#o. R e cees ao

    pra#o de filiao, que poder ser menor em relao aos militares eaos mem ros dos @ri unais de Contas /5esolues do @ri unal8uperior Eleitoral n. 3 . HBF H e n.&O.3OOF B0.

    As filiaes so comunicadas ( ?ustia Eleitoral na segundasemana dos meses de a ril e outu ro de cada ano, permitindo assimum maior controle so re seus pra#os.

    Art. . ;a se*unda se#ana dos #eses de abril e outubro decada ano & o partido& por seus 8r,(os de dire2(o municipais& re,ionais ounaciona$& de%er* remeter& aos u9es )$eitorais& para ar7ui%amento& pu#$ica2(o e cumprimento dos pra9os de 'i$ia2(o partid*ria para e'eitode candidatura a car,os e$eti%os& a re$a2(o dos nomes de todos os seus 'i$iados& da 7ua$ constar* a data de 'i$ia2(o& o n"mero dos ttu$ose$eitorais e das /e2=es em 7ue est(o inscritos. E A lei =GJ7 =: alterou o+ar!rafo 6= da lei dos +artidos +ol,ti os da#do #o"a reda$%o aoarti!o 6=(

    Cumpre o servar que o enef+cio dacandidatura nata foiliminarmente suspenso pelo 8upremo @ri unal 6ederal /AD'n %C n.&I O, de &;.O;.O&0.

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    Cada partido poder registrar candidatos para as eleies proporcionais /Deputado e ereador0 at6GJ do n2mero delugares a preenc

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    III - pro%a de 'i$ia2(o partid*ria;

    I - dec$ara2(o de #ens & assinada pe$o candidato;

    - c8pia do ttu$o e$eitora$ ou certid(o& 'ornecida pe$o Cart8rio )$eitora$& de 7ue o candidato e$eitor na circunscri2(o ou re7uereu suainscri2(o ou trans'er>ncia de domic$io no pra9o pre%isto no art. o;E pra9o de u# ano :

    I - certid(o de 7uita2(o e$eitora$ ;

    II - certid=es criminais 'ornecidas pe$os 8r,(os de distri#ui2(oda usti2a )$eitora$& Federa$ e )stadua$;

    III - )oto*ra)ia do candidato & nas dimens=es esta#e$ecidas eminstru2(o da usti2a )$eitora$& para e'eito do disposto no 4 o do art. H .

    Cada candidato poder indicar, alm do seu nome completo,at trKs "aria$)es +elas uais mais o# e ido. "o se o pedido do primeiro que o tens op2=es& 7ue poder(o ser o prenome& so#renome& co,nome& nome a#re%iado& ape$ido ou nome pe$o 7ua$ mais con ecido& desde 7ue n(o se esta#e$e2a d"%ida 7uanto K sua identidade& n(o atente contra o pudor e n(o se a ridcu$o ouirre%erente& mencionando em 7ue ordem de pre'er>ncia dese a re,istrar- se.

    4 o eri'icada a ocorr>ncia de omonmia& a usti2a )$eitora$ proceder* atendendo ao se,uinte+

    I - 6a endo d ida$ poder/ e&i*ir do candidato pro a de %ue .con6ecido por dada opo de no#e$ indicada no pedido de re*istro;

    II - ao candidato 7ue& na data m*1ima pre%ista para o re,istro&este a e1ercendo mandato e$eti%o ou o ten a e1ercido nos "$timos 7uatroanos& ou 7ue nesse mesmo pra9o se ten a candidatado com um dos nomes7ue indicou& ser* de'erido o seu uso no re,istro& 'icandooutroscandidatos i#pedidos de )a9er propa*anda co# esse #es#o no#eH

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    III - ao candidato 7ue& pe$a sua %ida po$tica& socia$ ou pro'issiona$& se a identi'icado por um dado nome 7ue ten a indicado& ser*de'erido o re,istro com esse nome& o#ser%ado o disposto na parte 'ina$ doinciso anterior;

    I - tratando-se de candidatos cu a omonmia n(o se reso$%a pe$as re,ras dos dois incisos anteriores&a !residente da 5ep2 lica soregistrados no @ri unal 8uperior Eleitoral.

    Candidatos a Yovernador, ice>Yovernador, 8enador, Deputado6ederal e Deputado Estadual so registrados no @ri unal 5egionalEleitoral do Estado pelo qual concorrem.

    Candidatos a !refeito, ice>!refeito, ereador e ?ui# de !a# soregistrados junto ao ?ui# Eleitoral da respectiva circunscrio.

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    "os termos do artigo 3 da $ei n. .IO;F H, o partido oucoligao poder su stituir o candidato que for declarado ineleg+vel,renunciar ou falecer ap-s o encerramento do pra#o para registro. 1 pedido de su stituio deve ser formali#adoat de dias ap-s o fatoque l

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    atividade pol+tico>partid ria. A regra do artigo .4, &4, da $eiComplementar n. G;F O, que previa o pra#o de quatro anos, foiderrogada pelo artigo BO da $ei Complementar n. HIF , conformee plicita o &.4 do artigo G da 5esoluo do @ri unal 8uperiorEleitoral.

    1 impugnante, desde logo,de"e es+e ifi ar suas +ro"as earrolar atseis testemu# as.

    1 pra#o para contestar desete dias, contados da notificao

    do candidato, partido ou coligao.

    8uperada a fase instrut-ria, ser a erto o pra#o comum dei# o dias para as partes apresentarem suas alegaes finais e para o

    %inistrio !2 lico apresentar o seu parecer. Em seguida, os autosseguem para o jui# ou para o tri unal decidir, emtrKs dias.

    1 pra#o para recurso ser de tr*s dias. As contra>ra#estam m devem ser protocoladas em tr*s dias, contados do protocoloda petio do recurso.

    1 recurso contra a deciso do jui# eleitoral o inominado previsto no artigo &GI do C-digo Eleitoral, admitindo inclusive aretratao /artigo &GH, H.40. Contra a deciso do @ri unal 5egionalEleitoral, o recurso denominado ordin rio, nos termos dos incisos

    ''' e ' do ;.4 do artigo 3&3 da Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasil com inados com os artigos &HG, incisos ' e '', e&HH do C-digo Eleitoral. !ode ser ca +velK mandado de seguranacontra deciso origin ria do @ri unal 8uperior Eleitoral.

    3T*E/ 4 J! - /(o irrecorr%eis as decis=es do Tri#una$ /uperior )$eitora$ & sa$%o as 7ue

    contrariarem estaConstituio e as dene*at+rias de a#eas-corpus ou mandado de se,uran2a.

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    3TREs/

    4 0! - Das decis=es dos Tri#unais Re,ionais )$eitorais somente ca#er* recurso7uando+

    I - 'orem pro'eridas contra disposi2(o e1pressa destaConstituio ou de lei ; II - ocorrerdi er*-ncia na interpretao de $ei entre dois ou mais tri#unais

    e$eitorais;

    III - %ersarem so#re ine$e,i#i$idade ou e1pedi2(o de dip$omas naselei1es )ederais ou estaduais;

    I - anu$arem dip$omas ou decretarem a perda de mandatos e$eti%os 'ederais ouestaduais;

    - dene*are# a#eas-corpus & mandado de se,uran2a&6abeas,data ou#andado de in=uno2

    1s pra#os correm em cart-rio /independentemente deintimao0, so perempt-rios, cont+nuos e no se suspendem aoss ados, domingos e feriados, nos termos do artigo 3G da $eiComplementar n. G;F O.

    "os termos da 82mula n. 3O do @ri unal 8uperior Eleitoral,caso a sentena seja entregue em cart-rio antes dos tr*s diasdisponi ili#ados para o jui# decidir e no

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    DIREITO ELEITORAL

    6. *%o re uisitos da a+a idade +ol,ti a ati"a obri!atFria0 al mda #a io#alidade brasileira/a0a idade de &3 anosS 0a alfa eti#ao e a idade de 3B a HO anosSc0a idade de 3B a HO anosSd0a idade entre 3B e GI anos para mul

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    G. A le!isla$%o sobre mat ria eleitoral de om+etK# ia/a0 privativa da )nioS 0 dos EstadosSc0 comum da )nio, dos Estados, do Distrito 6ederal e dos

    %unic+piosSd0 concorrente da )nio, dos Estados e do Distrito 6ederal.

    D. Eleitoral B B A B A

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    MDULO I

    DIREITO ELEITORAL

    Direitos 'ol"ticos ;e*ati os

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    DIREITO ELEITORAL

    Direitos Pol,ti os Ne!ati"os

    6. INTRODUO

    Direitos pol+ticos negativos so as circunstPncias queacarretam a perda ou a suspenso dos direitos pol+ticos, em comoaquelas que implicam na inalista ilidade ou na inelegi ilidade,restringindo ou mesmo impedindo que uma pessoa participe dosneg-cios jur+dicos de uma nao.*%o i+Fteses ue0 +orrestri#!irem direitos0 de"em ser i#ter+retadas restriti"ame#te.

    9. INELESI5ILIDADE

    'nelegi ilidade a incapacidade eleitoral passiva/impossi ilidade de se eleger0.

    'nalista ilidade a incapacidade eleitoral ativa/impossi ilidade de ser eleitor0.

    A Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil esta elecev rios casos de inelegi ilidade no artigo 3;, ;.4 a H.4, em como permite que lei complementar esta elea outros casos /$eiComplementar n. G;F O0.

    /Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil artigo 3;, ;.4 a B.40

    4 0! - /(o ine$e,%eis osinalist/ eis e osanal)abetos.

    4 H! O Presidente da Rep"#$ica& os o%ernadores de )stado e do Distrito Federa$& os Pre'eitos e 7uem os ou%er sucedido& ou su#stitudono curso dos mandatos poder(o ser ree$eitos para umnico per"odosubse%?ente. EReda2(o dada pe$a )menda Constituciona$ n! & de :

    4 ! - 'ara concorrere# a outros car*os & o Presidente da Rep"#$ica& os o%ernadores de )stado e do Distrito Federa$ e os

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    Pre'eitos de%em renunciar aos respecti%os mandatos atseis #eses antesdo p$eito. EDesincompati#i$i9a2(o:

    4 ! - /(o ine$e,%eis& no territ8rio de urisdi2(o do titu$ar& o

    c n u,e e os parentes consan,?neos ou a'ins& at o se,undo ,rau ou porado2(o& do Presidente da Rep"#$ica& de o%ernador de )stado ouTerrit8rio& do Distrito Federa$& de Pre'eito ou de 7uem os a a su#stitudodentro dos seis meses anteriores ao p$eito& sa$%o se * titu$ar de mandatoe$eti%o e candidato K ree$ei2(o.

    4 3! - O #ilitar alist/ el . ele*" el & atendidas as se,uintescondi2=es+

    I - se contar#enos de de9 anos de ser%i2o& de%er*a)astar,se daati idade;

    II - se contar#ais de de9 anos de ser%i2o&ser/ a*re*ado pe$aautoridade superior e&se eleito & passar* automaticamente& no ato dadip$oma2(o& para ainati idade.

    A DOUTRINA CO*TU A CLA**I4ICAR AINELESI5ILIDADE E A5*OLUTA E RELATI2A.

    9.6. I#ele!ibilidade AbsolutaJ a inelegi ilidade para qualquer cargo eletivo, em todo

    territ-rio nacional.X e' e+ io#al e some#te +ode ser estabele ida+ela Co#stitui$%o da Re+bli a 4ederati"a do 5rasil. 1 artigo 3;,

    ;.4, dispe que so ineleg+veis os inalist veis /inclusive osconscritos e os estrangeiros0 e os analfa etos.

    De acordo com a 82mula n. 3I do @ri unal 8uperior Eleitoral:T1 e erc+cio de cargo eletivo no circunstPncia suficiente para, emrecurso especial, determinar>se a reforma da deciso, mediante aqual o candidato foi considerado analfa etoU.

    9.9. I#ele!ibilidade Relati"a

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    As inelegi ilidades relativas so restries ( elegi ilidade para alguns cargos espec+ficos, em ra#o de situaes em que seencontra o cidado, no momento da eleio.

    As

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    A Constituio rasileira no impede que algum que cumpradois mandatos presidenciais /consecutivos ou no0 permanea forada !resid*ncia da 5ep2 lica por quatro anos e volte a ser eleito,admitida novamente a reeleio.

    >2>2>2 'ara outros car*os Jdesinco#patibili9aoK

    !ara concorrerem a cargo diverso dos que ocupam, os C

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    su seq_ente, conforme deli erou o @ri unal 8uperior Eleitoral naConsulta n. GB , apreciada em .3O.&OO3.

    A e ceo o caso do vice que sucede o titular em um primeiro mandato e novamente em um segundo mandato /no qualtam m era vice0, e ercendo por duas ve#es, de forma consecutiva e permanente, a Cse quenesse caso, o cidado no poder concorrer ao cargo de vice, mas poder concorrer ( titularidade do mandato. @al conseq_*ncia a surda, mas no a 2nica conseq_*ncia a surda da Emenda

    Constitucional, pois no podemos esquecer que ela impe adesincompati ili#ao a um !residente da 5ep2 lica que desejaconcorrer ao cargo de ereador de um pequeno %unic+pio, mas noa e ige caso este mesmo !residente da 5ep2 lica queira sercandidato ( reeleio.

    >2>2B2 'or #oti o de parentesco

    8o ineleg+veis noterritFrio da 1urisdi$%o do titular oc njuge e os parentes consang_+neos ou afins /parentes do c njuge0,at o se!u#do !rau ou +or ado$%o, do !residente da 5ep2 lica, deYovernador, de !refeito ou de quem os

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    1s parentes e o c njuge, porm, so eleg+veis para quaisquercargosfora da 1urisdi$%o do respectivo titular do mandato e mesmo para cargo de jurisdio mais ampla. E emplo: 1 marido da !refeitano pode ser candidato a !refeito ou a ereador na circunscrio emque ela e era o cargo. !ode, porm, ser candidato a Yovernador,Deputado, 8enador, !residente da 5ep2 lica, ainda que no Classe 3O. W, D60.

    Eleito Yovernador, sua esposa poder concorrer (reelei$%o para o cargo de !refeita.

    A 82mula n. 3& do @ri unal 8uperior Eleitoral esta elece queTso ineleg+veis, no %unic+pio desmem rado, e ainda no instalado,o c njuge e os parentes consang_+neos ou afins, at o segundo grauou por adoo, do !refeito do %unic+pio>me, ou de quem o ten

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    territ-rio, desde que

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    o#de#a$%o /par grafo 2nico do artigo I& da Constituio da5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0

    >2>252 Militares

    1 militar alist vel /e clu+do o conscrito0 eleg+vel nosseguintes termos:

    8e contar com menos de de# anos de servio militar, deveafastar>se da atividade /passa automaticamente para a reserva =totalidade das pessoas que se conservam ( disposio noremunerada das 6oras Armadas0.

    8e contar com mais de de# anos de atividade, o militar sertemporariamente agregado pela autoridade superior e, se eleito, passar automaticamente, no ato da diplomao, para ainatividade /artigo 3;, B.4, da Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasil0, que ser remunerada caso o militar eleito preenc

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    Conforme consta do 5ecurso Especial n. 33&.;HHF58 /nocon

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    c0 s- poder disputar eleio no %unic+pio se for em usca dereeleioS

    d0 no poder participar de nense da atividade, se tiver menos de 3O anos de servioS 0 ir para a reserva, no sendo oficialSc0 pedir licena ( sua unidade pelo tempo do mandatoSd0 pedir licena ( sua unidade pelo tempo do mandato, desde que

    ten

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    MDULO

    DIREITO ELEITORAL

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    DIREITO ELEITORAL

    6. PERDA E *U*PEN*O DO* DIREITO* POL-TICO*

    "os termos do art. 3I da C567, "edada a assa$%o dedireitos +ol,ti os /a cassao tem impl+cito um gesto dear itrariedade0, cuja perda /privao definitiva0 ou suspenso/privao tempor ria0 se dar nos casos de:

    a( Ca# elame#to da #aturali a$%o +or se#te#$a tra#sitadaem 1ul!ado

    8omente os nacionais /natos ou naturali#ados0 e os portugueses com resid*ncia permanente no 7rasil /preencse como eleitores ecandidatos.

    1 cancelamento da naturali#ao

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    A $ei n. B.& F 3 incluiu a ncia.8o !aulo: 5@, 3 B. p. 3;I

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    @rata>se, na verdade, de um efeito autom tico, decorrente do pr-prio preceito constitucionalU.

    Cumprida ou e tinta a pena,em re!ra essa a sus+e#s%o,independentemente de rea ilitao ou da reparao dos danos/82mula n. do @8E0. 1 interessado precisa to>somente comprovara cessao do impedimento, nos termos do art. I& da 5esoluo @8En. &O.3 &F B.

    ]uanto aos direitos pol+ticos passivos /elegi ilidade0, < que

    se o servar que os condenados criminalmente, com sentenatransitada em julgado, pela pr tica de crimes contra a economia popular, a f p2 lica, a administrao p2 lica, o patrim nio p2 lico,o mercado financeiro, por crimes eleitorais e por tr fico deentorpecentes, permaneceroi#ele!,"eis +or trKs a#os, ap-s ocumprimento da pena /al+nea TeU do inc. ' do art. 3.4 da $C n.G;F O 0.

    !ara o @8E e para o 8@6 /5E n. 3H .IO&>GF8!0,a sus+e#s%odos direitos +ol,ti os se d em de orrK# ia de rime doloso0

    ul+oso ou o#tra"e#$%o.

    1 @5EF8! j decidiu que a norma auto>aplic vel e que osdireitos pol+ticos permanecem suspensos durante o cumprimento do sursis /suspenso condicional da pena0 e de outros enef+cios posteriores ( sentena condenat-ria definitiva /art. BO do C!0.

    A suspenso condicional do processo /T sursis processualU0, prevista no art. B da $ei n. .O F I, d >se antes da condenaodefinitiva. !or isso, no acarreta a suspenso dos direitos pol+ticos.

    Caso seja verificada a a solvio impr-pria /sentena que

    impe medida de segurana nos termos do art. H do C! e art. BG,

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    inc. , C!!0, deve ser aplicada a suspenso dos direitos, pois amedida tem por pressuposto um fato t+pico e antijur+dico.

    Aquele que, enquanto estava sendo processado, elegeu>se, poder perder o mandato caso seja definitivamente condenado porcrime doloso.

    "a

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    a0 cancelamento da naturali#ao por sentena transitada em julgadoS

    0 incapacidade civil a solutaS

    c0 condenao criminal transitada em julgado, enquanto duraremseus efeitosSd0 prestao de contas ( ?ustia Eleitoral.

    9. Podem alistar se omo eleitores e a#didatos/a0 somente os nacionais natosS 0 somente os nacionais natos ou naturali#ados e os portugueses

    com resid*ncia permanente no 7rasil /preenc

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    D. Eleitoral D B A C C

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    MDULO I

    DIREITO ELEITORAL

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    um dcimo por cento do eleitorado que

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    processo que assegure plena defesa, a perda de mandato do parlamentar, eleito so a sua legenda, que:

    dei ar o partidoS votar contra diretri# partid ria leg+tima.

    1utros estudiosos do tema, porm, sustentam que, para oscasos de infidelidade e indisciplina partid ria, os estatutos partid rios podem prever sanes que vo da advert*ncia at ae cluso, mas acrescentam que a Constituio da 5ep2 lica

    6ederativa do 7rasil de 3 BB no permite a perda do mandato porinfidelidade partid ria.

    Diante do sistema adotado pela legislao eleitoral, quedemonstra ser o partido pol+tico ve+culo indispens vel para algumo ter um mandato /acolse ou a permanecer associado se aplica na se, contudo, que a questo astante pol*mica e queo @5EF8! j deli erou que os estatutos, no m imo, podem impor ao

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    faltoso a e pulso, sem a perda do mandato /Ac-rdo 3& . O, pu licado no DO de 3.4. .3 G, p. ;30.

    "o mesmo sentido, merece destaque a seguinte deciso do!aran :

    SAC RD O+ 6

    DE8C5'[X1: Apelao C+vel

    5E$A@15: Des. !ac

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    proporo partid ria. !revalece, porm, que os dispositivos atingemos cargos internos /secret rio da %esa Diretora, por e emplo0, masno o mandato parlamentar.

    1 mestre 6 '$A 5'7E'51 esclarece que Ta matria no podeescapar do disciplinamento estatut rio, por ser terreno defeso (inger*ncia da lei, caracteri#ando>se a uso de poder normativo, porusurpao da compet*ncia reservada pela Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasil aos partidos pol+ticos...U. ;

    Em s+ntese, entende>se que somente os estatutos partid rios podem prever as

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    partid ria. Em regra, a compet*ncia da ?ustia Eleitoral se esgota com adiplomao definitiva do eleito.

    DIREITO ELEITORAL

    6. A ria$%o de +artidos +ol,ti os0 de modo ori!i#rio ouderi"ado/

    a0 est condicionada ao cumprimento de princ+piosconstitucionaisS

    0 livre, astando a vontade dos ideali#adoresSc0 depende apenas das regras previstas na $1!!S

    d0 esto corretas as alternativas a0 e 0.

    9. A ria$%o de +artido +ol,ti o de"e0 e#tre outros re uisitos0obser"ar/

    a0 o car ter nacionalS 0 o n2mero m+nimo de 3L dos eleitores do pa+s como

    seus filiadosSc0 o car ter, pelo menos, estadualSd0 atuao no Pm ito municipal quando o munic+pio

    concentre pelo menos L do eleitorado nacional.

    B. Os +artidos +ol,ti os re!istrar%o seus Estatutos/a0 ap-s adquirir personalidade jur+dica, no @5E do

    Estado onde nasceramS 0 no @8E, se nasceram simultaneamente em mais de 3

    EstadoSc0 no @8E, ap-s adquirir personalidade jur+dicaSd0 no @8E, em ora partido pol+tico no tenl

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    As so ras tam m sero destinadas aos partidos queo tiverem as maiores mdias. Essat cnica da maior m diadetermina que os votos do partido ou coligao sejam divididos pelon2mero de cadeiras por ele o tidas mais um, atingindo>se assim amdia de cada um dos concorrentes e o n2mero final de cadeiras aque cada partido ou coligao ter direito.

    1 tido o n2mero final de cadeiras de cada um, estaroeleitos os candidatos mais votados de cada partido ou coligao, emn2mero capa# de preenc

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    5esta, porm, a 3O.W cadeira. !or isso, os c lculos sorepetidos, agora considerando a nova cadeira o tida pela Coligao7FC, nos seguintes termos:

    divide>se o n2mero de votos do !artido A /I.IOO0 pelon2mero de cadeiras por ele o tidas /I0 b 3, ou seja, I.IOO : G,atingindo>se a mdia 3GS

    divide>se o n2mero de votos da coligao 7FC / .BOO0 pelon2mero de cadeiras por ela o tidas /agora ;0 b 3, ou seja,

    .BOO : I, atingindo>se a mdia HGO.

    A maior mdia foi o tida pelo !artido A, que assim gan

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    9. Nas elei$)es +ara !o"er#ador de estado0 asim+u!#a$)es de "otos ser%o de ididas/

    a0 pelo jui# eleitoralS

    0 pela turma apuradoraSc0 pela ?unta apuradoraSd0 pelo @ri unal 5egional Eleitoral.

    B. As elei$)es/a( +ara o *e#ado 4ederal e +ara a C@mara dos

    De+utados reali am se0 res+e ti"ame#te0 se!u#do o+ri# ,+io ma1oritrio e +elo sistema +ro+or io#al8

    0 para !residente da 5ep2 lica e governadores de estadosreali#adas pelo sistema majorit rio tero segundo turnose nense pelo voto distrital misto, sendomajorit rias relativamente ( metade das vagas e

    proporcionais quanto (s demais, mediante lista fecse a desfigurao delas resultante para osvotos de legenda.

    7. Nas elei$)es +ara a C@mara de 2ereadores de dadomu#i ,+io0 o P D5 obte"e BG=? "otos8 o PT5 obte"e7G6H "otos8 a oli!a$%o [Corre 5rasil\ obte"e 6?H9

    "otos8 foram dados 9JJ "otos em bra# o. *e#do seteo #mero de adeiras #a uela asa0 ual +artidoobte"e o maior #mero]

    a0 !%D7. 0 [email protected] Coligao TCorre 7rasilU.d0 "en

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    G. ua#do o eleitor es re"er o #ome de um a#didato0 o#mero de outro de le!e#da difere#te e0 ai#da0 umale!e#da ue #%o se1a de ual uer dos a#didatos/

    a0 conta>se o voto para o candidato cujo nome foi escrito, em como para a legenda a que pertenceS 0 o voto ser contado para o candidato cujo n2mero foi

    escrito, em como para a legenda que foi escritaSc0 o voto ser contado apenas para a legenda escritaSd0 o voto ser considerado nulo.

    D. Eleitoral B C A D A

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    MDULO III

    DIREITO ELEITORAL!51!AYA"DA !A5@'D 5'A

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    DIREITO ELEITORAL

    Pro+a!a#da Partidria e Eleitoral

    6. A PROPASANDA PARTIDZRIA

    Em primeiro lugar < que se o servar que a pr-pria C567,em seu art. 3H, .4, garante aos partidos pol+ticos acesso gratuito aor dio e ( televiso.

    4 J! - Os partidos po$ticos t>m direito a recursos do 'undo

    partid*rio e acesso ,ratuito ao r*dio e K te$e%is(o&na )or#a da lei .A $ei 1rgPnica dos !artidos !ol+ticos /$ei n. .O GF I0, em

    seus arts. ;IF; e IGFI, esta elece que aos partidos assegurada a propaganda partid ria gratuita, no per+odo entre (s 3 : O e (s &&:OO

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    As emissoras de r dio e televiso t*m direito a compensaofiscal pela ced*ncia do

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    igualitariamente. 1s &F restantes sero divididos proporcionalmenteao n2mero de representantes do partido ou coligao na CPmara dosDeputados na data do in+cio da legislatura em curso.

    Ravendo segundo turno /poss+vel para a c

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    e ceo das condutas previstas no art. &G da $ei n..IO;F H /que autori#a a distri uio de clse a manifestao individual esilenciosa, a e emplo do uso de camiseta ou flPmula, conformeesclarece o art. G da 'nstruo n. ;G do @8E.

    "os ens cujo uso dependa de cesso ou permisso do !oder!2 lico e nos ens p2 licos vedada qualquer espcie de pu licao, e ceto a fi ao de fai as e placas nos postes deiluminao p2 lica, viadutos e passarelas /desde que sem danos ou preju+#o quanto (s suas utili#aes0.

    A reali#ao de qualquer ato de propaganda partid ria oueleitoraln(o depende delicena da po$cia.

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    Lei n! .H 0G ; Art. J . A rea$i9a2(o de 7ua$7uer ato de propa,anda partid*ria ou e$eitora$& em recinto a#erto ou 'ec ado& n(odepende de $icen2a da po$cia.

    4 o O candidato& partido ou co$i,a2(o promotora do ato 'ar* ade ida co#unicao 0 autoridade policial em& no mnimo& %inte e 7uatrooras antes de sua rea$i9a2(o& a 'im de 7ue esta $ e ,aranta& se,undo a

    prioridade do a%iso& o direito contra 7uem tencione usar o $oca$ nomesmo dia e or*rio.

    6o A autoridade po$icia$ tomar* as pro%id>ncias necess*rias K ,arantia da rea$i9a2(o do ato e ao 'uncionamento do tr*'e,o e dos ser%i2os p"#$icos 7ue o e%ento possa a'etar.

    B. O DIREITO DE RE*PO*TA

    A partir da escolse odireito de resposta (quele candidato, partido ou coligao atingidos,ainda que de forma indireta, por conceito, imagem ou afirmaocaluniosa, difamat-ria, injuriosa ou sa idamente inver+dica,difundidos por qualquer ve+culo de comunicao.

    1 e erc+cio do direito de resposta poder ser solicitado ( justia eleitoral nos pra#os de &;

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    DIREITO ELEITORAL

    6. X orreto afirmar sobre a +ro+a!a#da +artidria/a0As emissoras de r dio e televiso t*m direito ( compensao fiscal pela cesso do

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    7. *obre o direito de res+osta +ode se afirmar/a08eu e erc+cio poder ser solicitado ( ?ustia Eleitoral nos pra#osde &;

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    MDULO I

    DIREITO ELEITORALotao N Apurao N I#pu*na1es N Recurso

    Contra a Diplo#ao N I#pu*nao de Mandato Eleti o

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    DIREITO ELEITORAL

    2ota$%o A+ura$%o Im+u!#a$)es Re urso Co#tra

    a Di+loma$%o Im+u!#a$%o de a#dato Eleti"o

    6. 2OTO

    1 su'r*,io /do latim su'ra,ium, apoio0 representa o direito devotar e ser votado e considerado universal quando se outorga odireito de votar a todos que preenc

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    1 serve>se que < e ceo ao voto direto no 3.4 do artigoB3 da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil, que prev*eleio indireta para o cargo de !residente da 5ep2 lica se presidente nos dois 2ltimosanos do mandato.

    1 voto secreto para garantir a lisura das votaes, ini indo aintimidao e o su orno.

    1 voto, com valor igual para todos, a aplicao no direito

    pol+tico da garantia de que todos so iguais perante a lei /cada eleitorvale um 2nico voto =one man& one %ote0.

    "o se confunde "oto direto com demo ra ia direta. "averdade, a democracia direta, em que os cidados se re2nem ee ercem sem intermedi rios os poderes governamentais,administrando e julgando,

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    apurao, as impugnaes e os recursos esto disciplinados pelosartigos 3IB>3 I do mesmo diploma legal.

    Compete ao @ri unal 8uperior Eleitoral, com ase no artigo& , inciso 'Q, do C-digo Eleitoral, com inado com o artigo 3OI da$ei n. .IO;F H, regulamentar, at o dia I de maro do ano daseleies, os procedimentos relativos ( votao e ( apurao daseleies.

    8o legitimados para fiscali#ar a votao e a apurao: o

    %inistrio !2 lico, os fiscais e os delegados dos partidos /desde quedevidamente credenciados0 e os candidatos /fiscais natos0.

    As impugnaes devem ser formali#adas ver almente no atoda apurao do voto e dirigidas para a ?unta eleitoral Apuradora,Fr!%o ole!iado +residido +or um ui de Direito e om+osto +ormais dois ou uatro idad%os de #otFria ido#eidade /artigo G do

    C-digo Eleitoral0. As decises das juntas so tomadas por maioria devotos.

    A impugnao no ato da apurao requisito indispens vel para que se possa recorrer da deciso da ?unta Apuradora /artigo 3H3do C-digo Eleitoral0. 1 recurso deve ser interposto de formaimediata, por escrito ou ver almente, iniciando>se ento o pra#o de;B

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    do eleito, figurar na condio de litisconsorte passivo necess rio oseu partido pol+tico.

    1 pra#o para a interposio do recurso de tr*s dias,contados da diplomao, devendo o pedido inicial ser instru+do com prova pr>constitu+da /o tida na investigao judicial prevista nosartigos 3 e &; da $ei Complementar n. G;F O na

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    7. I PUSNAO DO ANDATO ELETI2O &; 6J doarti!o 67 da Co#stitui$%o da Re+bli a 4ederati"a do5rasil(

    7.6. Auto a+li abilidade da Norma

    8egundo o 3O do artigo 3; da Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasil: T1 mandato eletivo poder ser impugnado antea ?ustia Eleitoral no pra#o de 3I dias contados da diplomao,instru+da a ao com provas de a uso do poder econ mico,

    corrupo ou fraudeU.

    Conforme consta dos Ac-rdos ns. 3OB.;I3 e 333.3& , am osdo @ri unal 5egional EleitoralF8!, e do 5ecurso n. B.H3; do @ri unal8uperior Eleitoral / D U de O.;.3 O0, o 3O do artigo 3; daConstituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil auto>aplic vel. Dequalquer forma, ainda que se definisse pela sua efic cia limitada, a

    soluo estaria na recepo da legislao infraconstitucional anterior( Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil e que j previa aao de impugnao do mandato eletivo, conforme artigo & da $ein. H.; FBG e $ei n. H.GG;, de & .G.3 BB.

    7.9. 4u#dame#to e Ob1eto da A$%o

    1 comprometimento o jetivo de uma eleio, capa# de justificar a impugnao do mandato eletivo, ocorre com aconstatao de v+cios, especificados pelo constituinte, que deformemou comprometam a legitimidade do mandato popular.

    Conforme leciona o %inistro 8ep2lveda !ertence, no Ac-rdon. 33. I3 do @ri unal 8uperior Eleitoral, de 3;.I.3 3, a perda domandato eletivo Tconseq_*ncia do comprometimento o jetivo da

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    eleio por v+cios de a uso de poder econ mico, corrupo oufraudeU.

    1 primeiro dos v+cios o a uso do poder econ mico.

    !oder a capacidade de afetar o comportamento dos outros.

    %uitas ve#es, at mesmo promessas de pequenos enef+cios podem caracteri#ar o dolo de aproveitamento, capa# de viciar oconsentimento de um eleitor, de afetar seu comportamento e,ilicitamente, de definir o seu voto.

    @alve# por perce er que a legitimidade de cada eleio e igea an lise do caso concreto, o legislador no definiu o que acorrupo, a fraude, ou o a uso do poder econ mico, pol+tico ou deautoridade, garantindo uma fluide# de conceito capa# de dotar deefic cia e operacionalidade o sistema jur+dico eleitoral. 8o re otema, merece destaque a seguinte e posio de Antonio Carlos%endes:G TJ contr rio ( noo de operacionalidade esta elecer umrol de proi ies, um rol conceitualmente esta elecido de situaesde ordem f tica configuradoras do a uso de poder econ mico. !orqu* !orque essa no a melia, certo, e cluindo outras situaes f ticas, juridicamente relevantes (configurao desse mesmo a usoU.

    7.B. Le!itimidade Ati"a

    G ' 8emin rio 7rasileiro de Direito Eleitoral. Anais do TR) do Rio rande do /u$. 3 O. p. GB.

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    Conforme leciona ?oel ?os CPndido,H Tso partes leg+timas para prop >la o i#ist rio Pbli o0 os Partidos Pol,ti os0 as

    oli!a$)es e os a#didatos0 eleitos ou #%oU.

    @ito CostaB d maior amplitude a esse rol e aceita tam m queeleitor, associao de classe e sindicatos figurem no p-lo ativo da ao deimpugnao de mandato eletivo.

    A an lise da evoluo legislativa quanto ( legitimidade ativa para a impugnao de registro de candidatura, instituto da mesmanature#a jur+dica da impugnao de mandato eletivo, mas que visaimpedir que o impugnado participe do pr-prio certame /artigo H doC-digo Eleitoral e artigos .4 e && da $ei Complementar n. G;F O0,indica que neste caso a ra#o est com o !rofessor ?oel ?osCPndido.

    7.7. Produ$%o A#te i+ada de Pro"as

    A interpretao gramatical da parte final do 3O do artigo 3;da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil pode levar (concluso de que a petio inicial da ao de impugnao demandato eletivo necessariamente deve ser instru+da com provas pr>constitu+das. 1 entendimento, ali s, teria respaldo em precedentesrelacionados ao recurso contra a e pedio do diploma /previsto nasconstitu+da /7E>@8E ns. ;&&FIII e ; ;FIOB0.

    Contudo, ao contr rio do recurso contra a e pedio dodiploma, a ao de impugnao de mandato eletivo comporta dilao pro at-ria, tudo a indicar a sufici*ncia da inicial que no esteja

    H

    Direito )$eitora$ Brasi$eiro. B.W ed.8o !aulo: Edipro, &OOO. p. &G;.B Ao de impugnao de mandato eletivo, Re%ista dos Tri#unais, 8o !aulo, vol. G , p.3H>&3.

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    totalmente despida de elementos pro at-rios /deve demonstrar o 'umus #oni uris eleitoral0. !ortanto, no se veda a produo de provas no curso da ao, sendo facultativa a investigao prvia prevista na $ei Complementar n. G;F O.

    7.G. 4oro Com+ete#te e Rito da A$%o

    A ao de impugnao de mandato eletivo, tratando>se demandatos de nature#a municipal, deve ser processada e julgada pelo jui# eleitoral de primeiro grau, no se aplicando o disposto no artigo

    & , inciso Q, da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil/C567. 5ecurso @8E n. .;I 0.

    Cuidando>se de mandatos o tidos com ase em votos decircunscrio estadual ou distrital /governador e vice, senador,deputado federal, estadual e distrital0, a compet*ncia do @ri unal5egional Eleitoral. ]uanto aos mandatos dos eleitos nas eleies

    presidenciais /!residente da 5ep2 lica e seu ice0, a compet*ncia do @ri unal 8uperior Eleitoral. "esse sentido as lies de 5o ertoAmaral e 8rgio 8rvulo da Cun

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    1 recurso contra a deciso do jui# eleitoral o inominado previsto no artigo &GI do C-digo Eleitoral, admitindo inclusive aretratao /artigo &GH, H.4, do C-digo Eleitoral0. Caso ocorra aretratao, o recorrido poder , em tr*s dias, pedir que su a o recurso,como se por ele interposto.

    Contra a deciso do @ri unal 5egional Eleitoral o recurso denominado ordin rio, nos termos dos incisos ''' e ' do ;.4 doartigo 3&3 da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil,com inados com os artigos &HG, inciso '', al+neas TaU e T U, e &HH doC-digo Eleitoral.

    Contra a deciso origin ria do @ri unal 8uperior Eleitoral poder ser ca +vel o recurso e traordin rio /o servado o .4 doartigo 3&3 da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0 ou omandado de segurana /interpretao a contr rio senso da 82mula n.&GH do 8upremo @ri unal 6ederal0. 1 recurso e traordin rio e o

    mandado de segurana sero apreciados pelo 8upremo @ri unal6ederal.

    ]uando a nature#a do v+cio constatado permitir um c lculo preciso dos votos viciados, a sentena poder determinar orecol

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    popular, apoiada pela Confer*ncia "acional dos 7ispos do 7rasil/C"770 e por isso c

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    DIREITO ELEITORAL

    6. O +ra o +ara im+u!#a$%o de ma#dato eleti"o +era#te austi$a Eleitoral de/

    a03I dias, contados da diplomaoS 03I dias, contados da eleioSc03O dias, contados da causa que autori#a a impugnaoSd03O dias, contados da diplomao.

    9. Predomi#a #o Pro esso Ci"il brasileiro o sistema+ubli ,sti o dos atos +ro essuais0 admiti#do0 +or e' e$%o0o se!redo de 1usti$a. A a$%o de im+u!#a$%o de ma#datoeleti"o tramitar/

    a0a ertamente, dada a relevPncia da matria e o interesse p2 lico em jogoS 0em segredo de justia, por disposio legalSc0em segredo de justia, por disposio constitucionalSd0no < regras especiais, por se tratar de uma ao como qualqueroutra.

    B. A "ota$%o i#i iar se sMM oras e e# errar se sMMM oras0 sF +ode#do se +rolo#!ar +ara ate#der aos

    eleitores +rese#tes e ue +ortem uma se# a e#tre!ue +elo+reside#te da mesa re e+tora0 re ol e#do os res+e ti"ost,tulos.

    a0H:OO e 3B:OOS correta a parte finalS

    0B:OO e 3H:OOS correta a parte finalSc0B:OO e 3B:OOS correta a parte finalSd0B:OO e 3H:OOS errada a parte final, j que se prolongar enquanto

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    c0candidatoSd0todas esto corretas.

    G. As im+u!#a$)es ofere idas ser%o resol"idas MMMMM +ormaioria dos "otos MMMMM. O ofere ime#to da im+u!#a$%o +ressu+osto MMMM +ara ue se +ossa re orrer #o +ra o de7H oras/

    a0pelo @5E = dos mem ros da CPmara Eleitoral = da apelaoS 0de plano = da ?unta Eleitoral = a solutoSc0pela junta = dos mem ros da mesa = relativoSd0de plano = da ?unta Eleitoral = relativo.

    D. Eleitoral A C B D B

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    MDULO

    DIREITO ELEITORALOR A;IPA QO DA

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    DIREITO ELEITORAL

    6. ORSANI_AO DA U*TIA ELEITORAL

    A ?ustia Eleitoral, de nature#a federal, composta pelo@ri unal 8uperior Eleitoral, pelos @ri unais 5egionais Eleitorais, pelos ju+#es eleitorais e pelas juntas eleitorais.A om+etK# ia da?ustia Eleitoral no foi apresentada pela Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasilS porm, o C-digo Eleitoral foi recepcionadocomo lei complementar.

    CRFB; Art. 6 . Lei comp$ementar dispor* so#re aor*ani9ao eco#pet-ncia dos tri#unais& dos u9es de direito e das untas e$eitorais.

    A ?ustia Eleitoral tem como -rgos:

    ?u+#es Eleitorais /primeiro grau0S

    @ri unais 5egionais Eleitorais /segundo grau0S

    @ri unal 8uperior Eleitoral /terceiro grau0.

    8alvo motivo justificado, os ju+#es dos @ri unais Eleitoraisserviro por no m+nimo dois anos, e nunca por mais de dois i*niosconsecutivos /quatro anos0.

    a( Tribu#al *u+erior Eleitoral

    @ri unal 8uperior Eleitoral -rgo m imo da ?ustia

    Eleitoral, com sede no Distrito 6ederal. J composto por, no m+nimosete ministros /previso ine istente em relao aos @ri unais5egionais Eleitorais0, @r*s so escol

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    advogados de not vel sa er jur+dico e idoneidade moral, indicados pelo 8upremo @ri unal 6ederal em lista s* tupla.

    CRFB; Art. . O Tri#una$ /uperior )$eitora$ compor-se-*& nomnimo& de sete mem#ros& esco$ idos+

    I - mediante e$ei2(o& pe$o %oto secreto+

    a: tr>s u9es dentre os @inistros do /upremo Tri#una$ Federa$;

    #: dois u9es dentre os @inistros do /uperior Tri#una$ de usti2a;

    II - por nomea2(o do Presidente da Rep"#$ica& dois u9es dentre

    seis ad%o,ados de not*%e$ sa#er urdico e idoneidade mora$& indicados pe$o /upremo Tri#una$ Federa$.

    Par*,ra'o "nico. O Tri#una$ /uperior )$eitora$ e$e,er* seu Presidente e o ice-Presidente dentre os @inistros do /upremo Tri#una$ Federa$& e o Corre,edor )$eitora$ dentre os @inistros do /uperiorTri#una$ de usti2a.

    b( Tribu#ais Re!io#ais Eleitorais

    Cada @ri unal 5egional Eleitoral composto por setemem ros. Dois so escol

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    I -#ediante eleio$ pelo oto secreto+

    a: de dois u9es dentre os desem#ar,adores do Tri#una$ de usti2a;

    #: de dois u9es& dentre u9es de direito& esco$ idos pe$o Tri#una$de usti2a;

    II - de um ui9 do Tri#una$ Re,iona$ Federa$ com sede na Capita$do )stado ou no Distrito Federa$& ou& n(o a%endo& de ui9 'edera$&esco$ ido& em 7ua$7uer caso& pe$o Tri#una$ Re,iona$ Federa$ respecti%o;

    III - por nomea2(o& pe$o Presidente da Rep"#$ica& de dois u9esdentre seis ad%o,ados de not*%e$ sa#er urdico e idoneidade mora$&indicados pe$o Tri#una$ de usti2a.

    4 6! -O Tribunal Re*ional Eleitoral ele*er/ seu 'residente e oice,'residente, dentre os dese#bar*adores.

    c0 u, es Eleitorais

    1s ju+#es eleitorais so ju+#es de direito estaduais vital+ciosque e ercem jurisdio nas #onas eleitorais. @*m compet*nciaeleitoral, civil e penal, alm do encargo administrativo.

    As funes de jui# eleitoral so e ercidas pelos ?u+#es deDireito da ?ustia Estadual Comum, conforme designao do@ri unal 5egional Eleitoral respectivo /artigos & a I do C-digoEleitoral = $ei n. ;.H HFGI0.

    d0 ?untas Eleitorais

    A ?unta Eleitoral formada no+er,odo de elei$%o pelo jui#eleitoral e mais dois ou quatro cidados de not-ria idoneidade,nomeados pelo !residente do @ri unal 5egional Eleitoral. Estlimitada a decidir questes administrativas no per+odo eleitoral.

    As juntas eleitorais so presididas por umui de Direito/seja ou no ?ui# Eleitoral0 e compostas por dois ou quatro cidados

    de not-ria idoneidade.

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    junta eleitoral compete apurar as eleies, resolver asimpugnaes e incidentes verificados durante a apurao de votos,e pedir os oletins respectivos e o diploma aos eleitos para cargosmunicipais.

    Das decises dos @ri unais 5egionais Eleitorais e do @ri unal8uperior Eleitoral, somente ca e recurso nas Yeral da?ustia no Estado /artigo H da $ei n. B.G&IF e artigo H& da $eiComplementar n. HIF 0.

    ?unto aos @ri unais 5egionais Eleitorais atuam os!rocuradores da 5ep2 lica designados pelo !rocurador>Yeral da5ep2 lica. ?unto ao @ri unal 8uperior Eleitoral atua o !rocurador>Yeral da 5ep2 lica ou seus su stitutos legais.

    As limitaes impostas aos c

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    designaes e delegaes, que devem circunscrever>se aos casosta ativamente enumerados na lei, sendo vedado ao c

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    5ecurso contra diplomao de !refeito so alegao deocorr*ncia de vedao constitucional /arts. 3&B, I.4, '', eh, e 3 Oda Carta %agna0 por ser o candidato eleito mem ro do @inist rio P"#$ico junto ao @ri unal de Contas do Estado do 5io de ?aneiro.'nterpretao do art. & , .4, do ADC@ da Constituio da5ep2 lica 6ederativa do 7rasil.

    Ao contr rio do que ocorre com os ?u+#es em geral, cujoe erc+cio da atividade po$tico-partid*ria vedada a solutamente, por incapacidade +nsita ( funo mesma de ?ui#, o mesmo nosucede com os mem ros do %inistrio !2 lico, certo como que avedao que o art. 3&B, I, '', eh, lse, quanto (svedaes, a situao jur+dica na data destah.

    A 2nica e egese admiss+vel para dar sentido plaus+vel ( frasefinal desse par grafo ser a de considerar que, independentemente daopo, quanto (s vantagens e (s garantias a que alude a parte inicialdo dispositivo, as vedaes ora criadas, mesmo com relao aos queno optaram por vantagens e garantias anteriores que afastemalgumas delas ou todas elas, no se aplicam de imediato, mas se

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    dever respeitar a situao jur+dica e istente no momento da promulgao da Constituio, enquanto ela no se e tinga por foramesmo do ato inicial de que resultou.

    5ecurso e traordin rio no confiliado e ercer as funes relacionadas aoS@inist rio P"#$icoe$eitora$W.

    B. O* RECUR*O* E ATXRIA ELEITORAL

    "o

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    criminal eleitoral o pra#o de de# dias, nos termos do artigo G& doC-digo Eleitoral. Da deciso so re o e erc+cio de direito de respostaca e recursos (s instPncias superiores em &;

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    o servar eventual caso de violao e tomar as provid*nciasnecess riasS

    d0 manifestar>se oralmente ou por escrito, de forma sum ria,

    antes da deciso da ?unta Eleitoral so re as impugnaes devotos formulados por terceiros, atuando comocustos $e,isSe0 todas as afirmativas acima esto corretas.

    . De is)es do Tribu#al *u+erior Eleitoral s%o irre orr,"eis.*%o re orr,"eis as de is)es do Tribu#al *u+erior Eleitoral

    ue o#trariarem a Co#stitui$%o da Re+bli a 4ederati"ado 5rasil e as ue de#e!arem6abeas corpus ou ma#dadode se!ura#$a.

    a0 e 6S 0 6 e Sc0 6 e 6Sd0 e .

    7. Al m dos re ursos de a+ela$%o0 ordi#rio0 es+e ial ee'traordi#rio0 #%o s%o ab,"eis #o +ro esso eleitoral/

    a0 a apelao quando a sentena for a solut-riaS 0 o agravo de instrumentoSc0 os em argos de declarao, em ora no sejam

    considerados recursosSd0 ao rescis-ria, salvo em versando so re impugnao

    de mandato eletivo.

    I. 2ersa#do sobre i#ele!ibilidades ou e'+edi$%o de di+lomas

    #as elei$)es estaduais ou federais0 ou de#e!a#do6abeascorpus ou ma#dado de se!ura#$a0 a de is%o do Tribu#alRe!io#al Eleitoral desafia/

    a0 recurso especial, ao @ri unal 8uperior Eleitoral, no pra#o de tr*s diasS

    0 recurso ordin rio, ao @ri unal 8uperior Eleitoral, no pra#o de tr*s diasS

    c0 recurso ordin rio, ao @ri unal 8uperior Eleitoral , no pra#o de 3I diasS

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    d0 apenas o recurso e traordin rio, se ferir aConstituio.

    D. Eleitoral C E D D B

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    MDULO I

    DIREITO ELEITORALCri#es Eleitorais

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    DIREITO ELEITORAL

    Crimes Eleitorais

    8o considerados crimes eleitorais os que uscam atingir aseleies em qualquer das suas fases /desde a inscrio do eleitor ata diplomao0. !or atingirem diretamente a ordem pol+tica doEstado, os crimes eleitorais so classificados como espcie dog*nero crimes pol+ticos /crimes dirigidos contra a ordem pol+tica esocial do Estado0. R crimes eleitorais previstos no C-digo Eleitoral

    e na $ei Yeral das Eleies /$ei Complementar n. G;F O0.

    A pol+cia das eleies a 6ederal, em ora, por solicitaodessa ou por requisio da ?ustia Eleitoral, a !ol+cia Civil e a!ol+cia %ilitar possam atuar concomitantemente.

    1s crimes eleitorais so apurados mediante ao penal p2 lica incondicionada /artigo II do CE0. 1 pra#o para ooferecimento da den2ncia de de# dias /esteja o acusado preso ousolto0 e, em regra, a compet*ncia para o seu julgamento do jui#eleitoral.

    Caso o autor do delito desfrute de prerrogativas funcionais, o julgamento poder ser deslocado para o @ri unal 5egional Eleitoral/e emplo: crime eleitoral praticado por um jui# eleitoral, um promotor eleitoral ou um prefeito0, para o 8uperior @ri unal de?ustia /e emplo: crime eleitoral praticado por um governador0 ou para o 8upremo @ri unal 6ederal /e emplo: crime eleitoral praticado pelo !residente da 5ep2 lica, por Deputado 6ederal ou 8enador0.

    "o < previso de interrogat-rio, o qual poder ser facultado pelo jui# eleitoral ao acusado. 5ece ida a den2ncia, o acusado

    citado para contestar em de# dias, seguindo>se com a col

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    Contra as decises previstas no artigo IB3 do C-digo de!rocesso !enal ca e o recurso em sentido estrito, no pra#o decinco dias.

    Em face das decises do @ri unal 5egional Eleitoral ca emrecurso especial /artigo 3&3, ;.4, incisos ' e '', da Constituioda 5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0 ou recurso ordin rio /artigo3&3, ;.4, inciso , da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa do7rasil0, no pra#o de tr*s dias. Contra deciso do !residente do@ri unal 5egional Eleitoral que negue seguimento ao recursoespecial ca e agravo de instrumento, em tr*s dias /artigo &H doCE0.

    Contra as decises do @ri unal 8uperior Eleitoral ca em recursoe traordin rio ou recurso ordin rio /se deciso denegat-ria de

    a#eas corpus ou mandado de segurana0, em tr*s dias.

    "o processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos crimescomuns que l , como lei su sidi riaou supletiva, o C-digo de !rocesso !enal /artigo G; do CE0.

    DIREITO ELEITORAL

    6. Assi#ale a alter#ati"a i# orreta. *%o o#siderados rimeseleitorais/

    a0 aler>se o servidor p2 lico de sua autoridade para coagir alguma votar ou no votar em determinado candidato ou partido.

    0 otar em seo eleitoral em que no est inscrito, salvo nos casose pressamente previstos, e permitir, o presidente da mesa

    receptora, que o voto seja admitido.

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    c0 %inorar os preos de utilidades e servios necess rios (reali#ao de eleies, tais como transporte e alimentao deeleitores, impresso, pu licidade e divulgao de matriaeleitoral.

    d0 Difamar algum, na propaganda eleitoral, ou visando a fins de propaganda, imputando>l

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    a0 1 interrogat-rio encontra>se e pressamente previsto pelalegislao eleitoral.

    0 1s crimes eleitorais so apurados mediante ao penal p2 licacondicionada.

    c0 1s crimes eleitorais so apurados mediante ao penal p2 licacondicionada.

    d0 5ece ida a den2ncia, o acusado citado para contestar em cincodias.

    7. A res+eito das afirma$)es abai'o/

    '. Caso no se os pra#os m+nimos previstos no art. &B; do C-digo Eleitoral: 3Idias para os crimes punidos com deteno e um ano para oscrimes punidos com recluso.

    ''. A e ecuo da pena por crime eleitoral ser reali#ada pelo ju+#o das e ecues criminais, nos termos da 82mula n. 3 &do 8uperior @ri unal de ?ustia.

    '''. Conforme dispe o inciso ''' do art. 3I da Constituio da5ep2 lica 6ederativa do 7rasil, durante os efeitos dacondenao por crime eleitoral, o sentenciado fica com seusdireitos pol+ticos suspensos.

    a0 As alternativas ' e '' esto corretas.

    0 As alternativas '' e ''' esto corretas.

    c0 @odas esto corretas.

    d0 8omente a alternativa '' est correta.

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    G. Pode se afirmar ua#to aos rimes eleitorais e seu+ro edime#to/

    a0 quanto aos direitos pol+ticos passivos /elegi ilidade0, < que seo servar que os condenados criminalmente, com sentenatransitada em julgado, pela pr tica de crimes contra a economia popular, a f p2 lica, a administrao p2 lica, o patrim nio p2 lico, o mercado financeiro, por crimes eleitorais e por tr ficode entorpecentes, permanecero ineleg+veis por tr*s anos ap-s ocumprimento da penaS

    0 todos os recursos ca +veis em face das decises t*m efeitosuspensivoS

    c0 no processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos comuns quel , como lei su sidi ria ousupletiva, o C-digo de !rocesso !enalS

    d0 contra as decises do @ri unal 8uperior Eleitoral ca e recursoe traordin rio ou ordin rio, em seis dias.

    D. Eleitoral C D 7 C C

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    MDULO II

    DIREITO ELEITORALO 'rocesso 'enal Eleitoral

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    DIREITO ELEITORAL

    O Pro esso Pe#al Eleitoral

    6. A POL-TICA ELEITORAL

    A !ol+cia ?udici ria das eleies a !ol+cia 6ederal, masadmite>se a atuao conjunta da !ol+cia Civil por solicitao da!ol+cia 6ederal, requisio da ?ustia Eleitoral ou at mesmo deof+cio /Dec.>lei n. 3.OG;FG , Decreto 6ederal n. H . &FH e5esoluo @8E n. 33.; ;FB& 0.

    ]ualquer cidado que tiver conla ao jui# eleitoral da #ona onde a mesmase verificou, e esse remeter a not+cia ao %inistrio !2 lico /artigo

    IG do Constituio Estadual0.

    Deferido o pedido de arquivamento do inqurito policial, no

    ca e recurso, nos termos da 82mula n. I&; do 8upremo @ri unal6ederal. Caso discorde do pedido de arquivamento, o jui# eleitoraldever remeter as peas ao !rocurador 5egional Eleitoral /e no ao!rocurador>Yeral de ?ustia0, que poder insistir no pedido dearquivamento /caso em que o jui# dever arquivar o e pediente0,oferecer den2ncia ou designar outro promotor para oferec*>la /artigo

    IH do C-digo Eleitoral0.

    "o entanto, possuindo desde logo elementos suficientes paraofertar a den2ncia, o %inistrio !2 lico poder dispensar o inqurito policial. 1 %inistrio !2 lico no est o rigado a informar a fontede suas informaes.

    9. A AO PENAL P`5LICA

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    Conforme o servamos anteriormente, os crimes eleitoraisso julgados mediante ao penal p2 lica incondicionada /artigo IIdo C-digo Eleitoral0, j que o Estado o principal sujeito passivodos delitos de tal nature#a. 1 pra#o para o oferecimento da den2ncia de de# dias /esteja o acusado preso ou solto0 e, em regra, acompet*ncia para o seu julgamento do jui# eleitoral.

    A den2ncia ofertada pelo %inistrio !2 lico desde logo deveespecificar as testemun

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    "o entanto, o inciso $'Q do artigo I.4 da Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasil e a lei infraconstitucional /artigo & do C!! eartigo 3OO, .4, do C!0 admitem a ao penal privada nos crimes deao p2 lica, se esta no for intentada pelo %inistrio !2 lico no pra#o legal.

    1 pra#o do %inistrio !2 lico para o oferecimento deden2ncia ou promoo de arquivamento de I dias se o acusadoestiver preso ou de 3I dias se estiver solto /artigo ;G do C!!0,e cetuado o processo por crime eleitoral, ora analisado, que prev* o pra#o 2nico de 3O dias.

    "o caso de ru solto, no pra#o da den2ncia o %inistrio!2 lico pode requerer novas dilig*ncias ou requerer o arquivamento.

    !revalece o entendimento segundo o qual s- ca e a ao penal privada su sidi ria da p2 lica, a quei a su sidi ria ofertada

    pelo ofendido por seu advogado, e que deve conter os mesmoselementos de uma den2ncia, nos casos de inrcia do %inistrio!2 lico, ou seja, se o %inistrio !2 lico, no pra#o que l

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    pena de decad*ncia /causa de e tino da puni ilidade0, nos termosdo artigos 3O do C-digo !enal e B do C-digo de !rocesso !enal.Como o %inistrio !2 lico deve acompanlo caso o querelante seja negligente, no < quefalar em perempo /perda do direito de demandar em face dainrcia do querelante nas aes e clusivamente privadas = artigo GOdo C!!0 nas aes decorrentes de quei a su sidi ria.

    B. ATO* PROCE**UAI* AP * O RECE5I ENTO DADEN`NCIA OU DA UEI>A *U5*IDIZRIA PORCRI E ELEITORAL

    5ece ida a den2ncia, o acusado citado para contestar emde# dias, seguindo>se com a col

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    7. O 4ORO CO PETENTE

    Em regra a den2ncia ou a quei a su sidi ria pertinente a

    crime eleitoral dever ser apresentada ao jui# eleitoral do lugar docrime, o servadas as regras do artigo G.4 do C-digo !enal.

    Caso o autor do delito desfrute de prerrogativas funcionais, o processo e o julgamento ser deslocado do ?ui# Eleitoral para o@ri unal 5egional Eleitoral /a e emplo do crime eleitoral praticado por um ?ui# Eleitoral, um promotor eleitoral ou um prefeito0, para o

    8uperior @ri unal ?udici rio /a e emplo do crime eleitoral praticado por um governador0 ou para o 8upremo @ri unal 6ederal /a e emplodo crime eleitoral praticado pelo !residente da 5ep2 lica, Deputado6ederal ou 8enador0. 1 rito do processo nos tri unais, segundo prevalece na jurisprud*ncia, o da $ei n. B.O BF O /por fora da $ein. B.GIBF 0.

    De acordo com o artigo I da Constituio da 5ep2 lica6ederativa do 7rasil, na redao da Emenda Constitucional n. I, de&O.3&.&OO3, os Deputados 6ederais e os 8enadores so inviol veis,civil e penalmente, por quaisquer de suas opinies palavras e votos/inviola ilidade denominada imunidade material ou real0.

    1 .4 do artigo I da Constituio da 5ep2 lica 6ederativa

    do 7rasil, por sua ve#, alterou as regras da imunidade processual/formal0 e passou a esta elecer uma espcie de morat-ria processual.Com isso, dispensou a prvia autori#ao da casa legislativa para orece imento de den2ncia contra deputado /federal ou estadual0 ousenador.

    !elas novas regras, ao rece er a den2ncia contra deputado ousenador, por crime ocorrido ap-s a diplomao, o 8upremo @ri unal

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    6ederal /ou o @ri unal de ?ustia no caso de deputado estadual0 darci*ncia ( casa legislativa a que pertence o parlamentar, que, poriniciativa de partido pol+tico nela representado /no necessariamenteo partido do parlamentar0 e pelo voto /ostensivo e no mais secreto0da maioria a soluta dos seus mem ros, poder , at a deciso final,sustar o andamento da ao.

    Ao @ri unal 5egional Eleitoral foi atri u+da compet*nciaorigin ria para julgara#eas corpus, matria eleitoral, impetradocontra ato de jui# ou promotor eleitoral.

    "o processo e julgamento dos crimes eleitorais e dos crimescomuns que l , como leisu sidi ria ou supletiva, o C-digo de !rocesso !enal /artigo G;do Constituio Estadual0.

    Durante os efeitos da condenao o sentenciado fica com seusdireitos pol+ticos suspensos /artigo 3I, inciso ''', da Constituio da5ep2 lica 6ederativa do 7rasil0.

    ]uanto aos direitos pol+ticos passivos /elegi ilidade0, < quese o servar que os condenados criminalmente, com sentenatransitada em julgado, pela pr tica de crimes contra a economia popular, a f p2 lica, a administrao p2 lica, o patrim nio p2 lico,o mercado financeiro, por crimes eleitorais e por tr fico deentorpecentes, permanecero ineleg+veis por tr*s anos ap-s ocumprimento da pena /al+nea TeU, inciso ', do artigo 3.4 da $eiComplementar n. G;F O0.

    DIREITO ELEITORAL

    6. Assi#ale a alter#ati"a i# orreta/

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    a0 1 cidado que tiver conla ao %inistrio !2 lico.

    0 1 %inistrio !2 lico pode dispensar o inqurito policial desdeque possua elementos suficientes para ofertar a den2ncia eminfrao penal eleitoral.

    c0 1s crimes eleitorais so julgados mediante ao penal p2 licaincondicionada e, conforme determina a Constituio da5ep2 lica 6ederativa do 7rasil, tam m admite ao privada noscrimes eleitorais caso a ao p2 lica no seja intentada no pra#olegal.

    d0 !or solicitao da !ol+cia 6ederal a !ol+cia Civil poder atuarcomo !ol+cia ?udici ria nas eleies.

    9. A#alise as afirmati"as/

    '. "o se os pra#os m+nimos previstos no artigo &B; do C-digo Eleitoral.

    ''. Em crimes contra a se a assist*ncia do particular especialmente prejudicado.

    '''. 5ece ida a den2ncia, o acusado citado para contestar emde# dias.

    a0 8omente as afirmativas '' e ''' esto corretas.

    0 As afirmativas ' e ''' esto incorretas.

    c0 @odas as afirmativas esto corretas.

    d0 8omente a afirmativa ''' est incorreta.

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    B. X i# orreto afirmar/

    a0 1 pra#o para oferecimento da den2ncia por crimes eleitorais de

    de# dias para ru solto, e de cinco dias para ru preso. 0 Admite>se ao penal privada nos crimes de ao penal p2 lica,

    se esta no for proposta no pra#o legal.

    c0 1 pra#o para apresentao da quei a su sidi ria de seis meses,contados do trmino para oferecimento da den2ncia.

    d0 A den2ncia ou quei a su sidi ria referente a crime eleitoral ser

    dirigida ao jui# eleitoral do lugar do crime.

    7. Assi#ale as alter#ati"as orretas/

    a0 !ara acusados que desfrutem de prerrogativas funcionais, o processo e o julgamento sero perante o jui# eleitoral do @ri unal8uperior Eleitoral.

    0 J correto afirmar que para o rece imento da den2ncia contraDeputado 6ederal ou Estadual dispensa>se a prvia autori#aoda casa legislativa.

    c0 "o ca e recurso contra o pedido de arquivamento deferido doinqurito policial.

    d0 1s crimes eleitorais so julgados por ao penal p2 lica

    incondicionada, devido ao fato de o Estado ter o dever de #elar pelo sujeito passivo dos delitos dessa nature#a, qual seja, o povo.

    G. Assi#ale a alter#ati"a orreta/

    a0 A ao penal p2 lica incondicionada, pois < uma juno deinteresses do Estado /interesse p2 lico0 e o interesse da v+tima.

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  • 8/13/2019 Apostila de Direito Eleitoral

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