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www.luciavasconcelos.com.br Colégio Lúcia Vasconcelos ® - Concursos Públicos e Vestibulares Fone: (62) 3093-1415 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS 1 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS GRAMÁTICAS: 1. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portu- guesa. Editora Saraiva. 2. ANDRÉ, Hildebrando A. de. Gramática Ilustrada. Editora Moderna. 3. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática de Português. Editora Nacio- nal. 4. CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática de Português. Edi- tora Nacional. 5. CUNHA, Celso. Nova Gramática de Português Contemporâneo. Editora Nova Fronteira. 6. CUNHA, Celso & Cintra, Lindley. Nova Gramática do Português Con- temporâneo. Editora Nova Fronteira. 7. FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática. Editora Ftd. 8. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Editora Scipione 9. KURI, Adriano da Gama. Português Básico. Editora Nova Fronteira. 10. LUFT, Celso Pedro. Gramática Resumida. Editora Ática 11. LÜFT, Celso Pedro. Moderna Gramática Brasileira. Editora Globo. 12. MARA, João Domingues. Gramática. Editora Ática. 13. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Saraiva. 14. NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa. Editora Scipione. 15. OLIVEIRA, Nelson Custódio de. Português ao Alcance de Todos. Edi- tora Record. 16. PASCHOALIN & SPADOTO. Gramática. Editora Ftd. 17. PASQUALE & ULISSES. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Scipione. 18. SACCONI, Luiz António. Nossa Gramática Teoria & Prática. Editora Atual. 19. SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 Lições. Editora Ática. 20. TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. Editora Scipione. 21. TUFANO, Douglas. Estudo de Língua Portuguesa e Gramática. Editora Moderna. 22. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de Usos do Português. Edi- tora UNESP. 23. ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Editora José Olympio. 24. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e Linguagem. Edito- ra Cortez. 25. SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Textos. Editora Moderna. 26. NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramática. Editora Contexto. 27. SACCONI, Luiz Antonio. Novíssima gramática ilustrada sacconi. Ilus- trações de Adolar Mendes e Jean Galvão. São Paulo: Nova Geração, 2008. 28. SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa Sacconi. 29. ed. totalmente reform. e bastante aum. – São Paulo: Nova Geração, 2008. 29. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do portu- guês contemporâneo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. 30. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª Ed. São Paulo: Publifolha, 2009. DICIONÁRIOS E VOCABULÁRIOS 1. Novo Aurélio, Século XXI, o Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Positivo. 2. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Instituto Antônio Houaiss. E- ditora Objetiva. 3. BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Ministério da Educação. 4. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. Editora Áti- ca. 5. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de Questões Vernáculas. 6. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Língua Portu- guesa. Editora Nova Fronteira. 7. BORBA, Francisco da Silva. Dicionário Gramatical de Verbos do Portu- guês Contemporâneo do Brasil. Editora UNESP. 8. BARBOSA, Osmar. Dicionário de Homônimos e Parônimos. Theasaurus. 9. FERNANDES, Francisco. Dicionário de Sinônimos e Antônimos da Lín- gua Portuguesa. Editora Globo. 10. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, VOCA- BULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTU- GUESA, GLOBAL EDITORES, 5ª EDIÇÃO, SÃO PAU- LO, 2009 (atualizado conforme Acordo Ortográfico assi- nado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990). 11. CUNHA, Antônio Geraldo da. Vocabulário Ortográfico da Língua Por- tuguesa. Editora Nova Fronteira. 12. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. Editora Ática. 13. HOLANDA, Aurélio Buarque de. O Dicionário da Língua Portuguesa. Século XXI. Editora Nova Fronteira. 14. Dicionário escolar da língua portuguesa / Academia Brasileira de Letras. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008. DIVERSOS 1. LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. Editora Globo. 2. BELLARD, Hugo. Guia prático de conjugação de verbos. Editora Cultrix. 3. REIS, Otelo. Breviário de conjugação de verbos. 4. KURY, Adriano da Gama. Ortografia, Pontuação, Crase. Ministério da Educação e Cultura. 5. OLIVEIRA, Edson de. Todo mundo tem dúvida, inclusive você. Sa- gra-DC Luzzatto Editores. 6. ANGÉLICA, Márcia. Aprenda análise sintática. Editora Saraiva. LEIS: 1. Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa (FOLP) que dá as ins- truções para a organização do Vocabulário Ortográfico da Língua Por- tuguesa. (VOLP), da Academia Brasileira de Letras (ABL) - l 943. 2. Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) – 1959. 3. Lei 5.765, de 18 de dezembro de 1971: fez três alterações no Formu- lário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Le- tras, de 1943. 4. Acordo Ortográfico: entrou em vigor em 01 de janeiro de 2009 e foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990. GUIAS SOBRE O NOVO ACORDO ORTO- GRÁFICO: 1. Guia Prático da Nova Ortografia Brasileira. Nova Sampa Diretriz E- ditora LTDA. 2. Guia Ortográfico da Língua Portuguesa. Ed. Positivo. 3. SILVA, Maurício. O novo acordo ortográfico da língua portuguesa: o que muda, o que não muda. – 1. ed., 5ª reimpressão. – São Paulo: Con- texto, 2009. 4. BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 5. Schlittler, José Maria Martins. A nova reforma ortográfica da língua portuguesa: o que se altera e o que não se altera no Português do Brasil. Campinas, SP: Servanda Ed., 2009. 6. Manual da Nova Ortografia. Edição Especial da revista Nova Escola. Ed. Ática, EdScipione, Ed. Abril. 7. SILVA, Silvestre Ferreira da. Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa. 8. Escrevendo pela nova ortografia: usar as regras do novo acordo orto- gráfico da língua portuguesa Instituto Antônio Houaiss / coordenação e assistência de José Carlos Azeredo. – 2 e. – São Paulo: Publifolha, 2008. 9. HENRIQUES, Claudio Cezar, 1951. A nova ortografia: o que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de janeiro: Elsevier, 2009. 2ª reim- pressão.

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INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS

GRAMÁTICAS: 1. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Gramática Metódica da Língua Portu-guesa. Editora Saraiva. 2. ANDRÉ, Hildebrando A. de. Gramática Ilustrada. Editora Moderna. 3. BECHARA, Evanildo. Moderna Gramática de Português. Editora Nacio-nal. 4. CEGALLA, Domingos Pascoal. Novíssima Gramática de Português. Edi-tora Nacional. 5. CUNHA, Celso. Nova Gramática de Português Contemporâneo. Editora Nova Fronteira. 6. CUNHA, Celso & Cintra, Lindley. Nova Gramática do Português Con-temporâneo. Editora Nova Fronteira. 7. FERREIRA, Mauro. Aprender e Praticar Gramática. Editora Ftd. 8. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. Editora Scipione 9. KURI, Adriano da Gama. Português Básico. Editora Nova Fronteira. 10. LUFT, Celso Pedro. Gramática Resumida. Editora Ática 11. LÜFT, Celso Pedro. Moderna Gramática Brasileira. Editora Globo. 12. MARA, João Domingues. Gramática. Editora Ática. 13. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Saraiva. 14. NICOLA, José de; INFANTE, Ulisses. Gramática Contemporânea da Língua Portuguesa. Editora Scipione. 15. OLIVEIRA, Nelson Custódio de. Português ao Alcance de Todos. Edi-tora Record. 16. PASCHOALIN & SPADOTO. Gramática. Editora Ftd. 17. PASQUALE & ULISSES. Gramática da Língua Portuguesa. Editora Scipione. 18. SACCONI, Luiz António. Nossa Gramática Teoria & Prática. Editora Atual. 19. SAVIOLI, Francisco Platão. Gramática em 44 Lições. Editora Ática. 20. TERRA, Ernani. Curso Prático de Gramática. Editora Scipione. 21. TUFANO, Douglas. Estudo de Língua Portuguesa e Gramática. Editora Moderna. 22. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática de Usos do Português. Edi-tora UNESP. 23. ROCHA LIMA, Carlos Henrique da. Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Editora José Olympio. 24. KOCH, Ingedore Grunfeld Villaça. Argumentação e Linguagem. Edito-ra Cortez. 25. SARMENTO, Leila Lauar. Gramática em Textos. Editora Moderna. 26. NEVES, Maria Helena de Moura. Texto e Gramática. Editora Contexto. 27. SACCONI, Luiz Antonio. Novíssima gramática ilustrada sacconi. Ilus-trações de Adolar Mendes e Jean Galvão. São Paulo: Nova Geração, 2008. 28. SACCONI, Luiz Antonio. Nossa gramática completa Sacconi. 29. ed. totalmente reform. e bastante aum. – São Paulo: Nova Geração, 2008. 29. CUNHA, Celso; CINTRA, Luís F. Lindley. Nova Gramática do portu-guês contemporâneo. 5ª ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008. 30. AZEREDO, José Carlos de. Gramática Houaiss da Língua Portuguesa. 1ª Ed. São Paulo: Publifolha, 2009.

DICIONÁRIOS E VOCABULÁRIOS

1. Novo Aurélio, Século XXI, o Dicionário da Língua Portuguesa. Editora Positivo. 2. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, Instituto Antônio Houaiss. E-ditora Objetiva. 3. BUENO, Francisco da Silveira. Dicionário Escolar da Língua Portuguesa. Ministério da Educação. 4. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Verbal. Editora Áti-ca. 5. ALMEIDA, Napoleão Mendes de. Dicionário de Questões Vernáculas. 6. CUNHA, Antônio Geraldo da. Dicionário Etimológico da Língua Portu-guesa. Editora Nova Fronteira. 7. BORBA, Francisco da Silva. Dicionário Gramatical de Verbos do Portu-guês Contemporâneo do Brasil. Editora UNESP. 8. BARBOSA, Osmar. Dicionário de Homônimos e Parônimos. Theasaurus. 9. FERNANDES, Francisco. Dicionário de Sinônimos e Antônimos da Lín-gua Portuguesa. Editora Globo.

10. ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS, VOCA-BULÁRIO ORTOGRÁFICO DA LÍNGUA PORTU-GUESA, GLOBAL EDITORES, 5ª EDIÇÃO, SÃO PAU-LO, 2009 (atualizado conforme Acordo Ortográfico assi-nado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990). 11. CUNHA, Antônio Geraldo da. Vocabulário Ortográfico da Língua Por-tuguesa. Editora Nova Fronteira. 12. LUFT, Celso Pedro. Dicionário Prático de Regência Nominal. Editora Ática. 13. HOLANDA, Aurélio Buarque de. O Dicionário da Língua Portuguesa. Século XXI. Editora Nova Fronteira. 14. Dicionário escolar da língua portuguesa / Academia Brasileira de Letras. 2 ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2008.

DIVERSOS 1. LUFT, Celso Pedro. Novo Guia Ortográfico. Editora Globo. 2. BELLARD, Hugo. Guia prático de conjugação de verbos. Editora Cultrix. 3. REIS, Otelo. Breviário de conjugação de verbos. 4. KURY, Adriano da Gama. Ortografia, Pontuação, Crase. Ministério da Educação e Cultura. 5. OLIVEIRA, Edson de. Todo mundo tem dúvida, inclusive você. Sa-gra-DC Luzzatto Editores. 6. ANGÉLICA, Márcia. Aprenda análise sintática. Editora Saraiva.

LEIS:

1. Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa (FOLP) que dá as ins-truções para a organização do Vocabulário Ortográfico da Língua Por-tuguesa. (VOLP), da Academia Brasileira de Letras (ABL) - l 943. 2. Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) – 1959. 3. Lei 5.765, de 18 de dezembro de 1971: fez três alterações no Formu-lário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Le-tras, de 1943. 4. Acordo Ortográfico: entrou em vigor em 01 de janeiro de 2009 e foi assinado em Lisboa, em 16 de dezembro de 1990.

GUIAS SOBRE O NOVO ACORDO ORTO-GRÁFICO:

1. Guia Prático da Nova Ortografia Brasileira. Nova Sampa Diretriz E-ditora LTDA. 2. Guia Ortográfico da Língua Portuguesa. Ed. Positivo. 3. SILVA, Maurício. O novo acordo ortográfico da língua portuguesa: o que muda, o que não muda. – 1. ed., 5ª reimpressão. – São Paulo: Con-texto, 2009. 4. BECHARA, Evanildo. O que muda com o novo Acordo Ortográfico. – Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2008. 5. Schlittler, José Maria Martins. A nova reforma ortográfica da língua portuguesa: o que se altera e o que não se altera no Português do Brasil. Campinas, SP: Servanda Ed., 2009. 6. Manual da Nova Ortografia. Edição Especial da revista Nova Escola. Ed. Ática, EdScipione, Ed. Abril. 7. SILVA, Silvestre Ferreira da. Novo acordo ortográfico da Língua Portuguesa. 8. Escrevendo pela nova ortografia: usar as regras do novo acordo orto-gráfico da língua portuguesa Instituto Antônio Houaiss / coordenação e assistência de José Carlos Azeredo. – 2 e. – São Paulo: Publifolha, 2008. 9. HENRIQUES, Claudio Cezar, 1951. A nova ortografia: o que muda com o novo acordo ortográfico. Rio de janeiro: Elsevier, 2009. 2ª reim-pressão.

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CAPÍTULO 1

CONCORDÂNCIA NOMINAL OU SINTAXE DE CONCORDÂNCIA

CONCEITO: É a concordância realizada entre os seguintes nomes: substantivo, adjetivo, numeral, pronome e artigo. CONSIDERAÇÕES INICIAIS: 1º) Na nossa Língua Portuguesa, existem dez classes gramati-cais ou dez classes de palavras, sendo seis variáveis e quatro in-variáveis. 2º) Variáveis são aquelas que apresentam as flexões de gênero (feminino e masculino) e de número (singular e plural). 3º) Invariáveis são aquelas que não apresentam as flexões de gênero (feminino e masculino) e de número (singular e plural). 4°) As seis classes VARIÁVEIS são:

1 – Substantivo: flexões de gênero, número e grau. 2 – Adjetivo: flexões de gênero, número e grau. 3 – Numeral: flexões de gênero, número e grau. 4 – Pronome: flexões de gênero, número e pessoa. 5 – Artigo: flexões de gênero e número. 6 – Verbo: flexões de gênero, número, pessoa, modo, tempo e voz.

5º) As quatro classes INVARIÁVEIS são:

1 – advérbio: apenas flexão de grau (muitíssimo, pouquíssimo, longíssimo, pertíssimo, devagarzinho). 2 – preposição 3 – conjunção 4 – interjeição

6º) Existem três verdades sobre o advérbio: a) o advérbio é invariável; b) o advérbio jamais acompanha o substantivo; c) o advérbio sempre acompanha três palavras dentro da oração: ou o verbo, ou o adjetivo, ou o próprio advérbio.

REGRA GERAL DE CONCORDÂNCIA NOMINAL:

O substantivo, o adjetivo, o numeral, o pronome e o artigo de-vem concordar uns com os outros. Na verdade, o substantivo manda; e o adjetivo, numeral, pronome e artigo obedecem, OU SEJA, o adjetivo, numeral, pronome e artigo devem concordar com o substantivo.

Ex: Eu estou quite com você. pron. adj.

Nós estamos quites com você. pron. adj.

A mulher disse: “muito obrigada”. subst. adj.

O homem disse: “muito obrigado”. subst. adj.

O meu dó é tanto, que tenho muito dó de quem tem pouco dó. subst. do gênero masculino.

PRINCIPAIS CASOS DE CONCORDÂNCIA NOMINAL

1. MUITO E POUCO a) Advérbio → invariável → jamais a-companha substantivo. Sempre acompa-nha verbo, adjetivo e advérbio. Ex.: Todos falaram muito. verbo adv.

Todos falaram pouco. verbo adv.

Todos ficaram muito contentes. adv. adj.

Todos ficaram pouco contentes. adv. adj.

Todos falaram muito rápido. adv. adv.

Todas elas falaram pouco rápido. adv. adv.

b) Pronome Indefinido → variável → quando acompanha o substantivo.

Ex.: Muito aluno passou. pron. ind subst.

Muitos alunos passaram. pron. ind. subst.

Poucas pessoas vieram. pron. ind. subst. Muitas gentes diferentes passaram. pron. ind. subst.

2. BASTANTE a) Advérbio → invariável → jamais a-companha substantivo. b) Pronome Indefinido → variável → aparece antes do substantivo. Significa “muito, muita, muitos, muitas”. c) Adjetivo → variável → aparece depois do substantivo. Significa “suficiente”, “suficientes”.

Exemplos da letra “A”:

Todos comeram bastante. verbo adv.

Ficaram bastante felizes. adv. adj.

Elas falaram bastante alto. adv. adv.

Exemplos da letra “B”: Compramos bastantes alimentos para a festa. pron. ind. subst.

A União deverá fornecer aos estados e municípios bastantes recursos para a e-ducação. pron. ind. subst.

Exemplos da letra “C”:

Compramos alimentos bastantes para a festa. subst. adj. (=suficientes) A União deverá fornecer aos estados e municípios recursos bastantes para a e-ducação. subst. adj. (=suficientes) 3. MEIO a) Advérbio → invariável → jamais a-companha substantivo. Significa “mais ou menos”. b) Numeral → variável → pode acompa-nhar o substantivo. Significa “metade”. c) Substantivo → variável → aparece a-pós determinante. Os determinantes po-dem ser artigo, pronome possessivo, pro-nome demonstrativo e pronome indefini-do. Exemplos da letra “A”:

Todas ficaram meio tontas, meio adv. adj. adv. bêbadas e meio pálidas. adj. adv. adj. Elas estão meio cansadas e meio adv. adj. adv. gripadas. adj.

Exemplos da letra “B”:

Não gosto de meias palavras. num. subst.

Não apresentam nenhuma flexão.

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Tomei duas meias xícaras de chá. num. subst.

Já são seis e meia. (hora) num.

Já são sete e meia. (hora) num.

Já são oito e meia. (hora) num.

Já são nove e meia. (hora) num.

Já são dez e meia. (hora) num.

Já são onze e meia. (hora) num.

Já é meio dia e meia. (hora) num.

Já é uma e meia. (hora) num.

Já são duas e meia. (hora) num.

Já é meia noite e meia. (hora) num.

Exemplos da letra “C”:

Os fins justificam os meios. determ. subst. 4. SÓ a) Advérbio → invariável. Significa “so-mente, apenas”. Ex.: Eles só entraram na igreja. adv. (=somente, apenas)

b) Adjetivo → variável. Significa “sozi-nho, sozinha, sozinhos, sozinhas”.

Ex.: Eles, sós, entraram na igreja. adj.(=sozinhos)morfologicamente

e predicativo do sujeito (PS) sintaticamente 5. MAL E MAU a) Mal → advérbio → sempre acompanha adjetivo, verbo ou o próprio advérbio. b) Mau → adjetivo → sempre acompanha substantivo.

NOTA 1: Masculino – mau → plural – maus Feminino – má → plural - más NOTA 2: Más → plural de má → monossílabo tônico Mas → conjunção coordenativa → mo-nossílabo átono NOTA 3: “mal” contrário de “bem” “mau” contrário de “bom” “má” contrário de “boa”

Ex.: 1. Ele é mal educado. adv. adj.

2. Ele é mau menino. adj. subst.

3. Ela é mal educada. adv. adj.

4. Eles são maus meninos. adj. subst.

5. Eles são mal educados. adv. adj.

6. Ela é má menina. adj. subst.

7. Elas são mal educadas. adv. adj. 8. Elas são más meninas. adj. subst.

9. Ele tem mau humor. adj. subst.

10. Ele é mal humorado. adv. adj.

11. A má oclusão dos dentes provoca adj. subst. problemas.

12. A boa oclusão dos dentes é adj. subst. resultado da prevenção.

6. CARO E BARATO a) São advérbios de preço em se tratando dos verbos custar, pagar, comprar e demais verbos que não sejam os verbos de ligação clássicos (ser, estar, parecer, per-manecer, continuar, ficar, etc.). Ex.: As roupas custaram caro. adv. de preço

As roupas custaram barato. adv. de preço

b) São adjetivos em se tratando dos verbos de ligação clássicos (ser, parecer, perma-necer, continuar, ficar, etc.) Ex.: As roupas são caras. As roupas continuam baratas.

7. ADJETIVO NA FUNÇÃO SINTÁ-TICA DE PREDICATIVO. Concor-dância de um adjetivo com mais de um substantivo, sendo que o adjetivo estará na função sintática de predicativo. O adjetivo, na função sintática de predica-tivo, concorda obrigatoriamente com to-dos os substantivos, independente da sua posição. Ex.: Permaneciam silenciosos predicativo do sujeito (PS) o juiz, a advogada e o réu. Sujeito

Permaneciam o juiz, a advogada e o sujeito réu silenciosos. predicativo do sujeito (PS)

Ele considerou ótimos Predicativo do OD (POD) a régua, o apontador e o compasso. OD

Ele considerou a régua, o apontador e OD o compasso ótimos. Predicativo do OD (POD)

8. ADJETIVO NA FUNÇÃO SINTÁ-TICA DE ADJUNTO ADNOMINAL. Concordância de um adjetivo com mais de um substantivo, sendo que o adjetivo estará na função sintática de Adjunto Adnominal (AA). Primeiramente, deve-se analisar a posição do adjetivo em relação aos substantivos.

a) Adjetivo antes dos substantivos → o adjetivo concorda com o substantivo mais próximo.

b) Adjetivo depois dos substantivos → adjetivo concorda com o substantivo mais próximo ou com todos os substantivos.

Ex.: Ele vivia em tranquilos bosques e monta-nhas. Ele vivia em bosques e montanhas tran-quilos. Ele vivia em bosques e montanhas tran-quilas. Eu estudo a literatura e a língua portugue-sa. Eu estudo a literatura e a língua portugue-sas. Eu tenho por ele alto respeito e estima. Eu tenho por ele respeito e estima alta. Eu tenho por ele respeito e estima altos.

9. NUMERAIS ORDINAIS

Substantivo colocado após numerais ordi-nais → o substantivo pode ficar tanto no singular quanto no plural.

Ex.: Dou aula para a primeira e a segundaséries ou série. Ele limpou o primeiro e o segundo an-dares ou andar. Nossa escola é de primeiro e segundograus ou grau.

10. ALERTA

a) A palavra alerta, acompanhada do ver-bo ser, funciona como adjetivo. Seu signi-ficado é atento(s), vigilante(s). Ex.: Nada lhes escapa, são homens aler-tas.

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b) A palavra alerta, acompanhada de ou-tro verbo, funciona como advérbio, seu significado é estar de sobreaviso. Ex.: Os marinheiros continuaram alerta.

CAPÍTULO 2 CONCORDÂNCIA VERBAL OU

SINTAXE DE CONCORDÂNCIA

CONCEITO: É a concordância realizada entre o verbo e o seu respectivo sujeito.

INFORMAÇÕES SOBRE O SUJEI-TO: O sujeito da oração jamais pode ser preposicionado. A oração é formada de vários termos, todos eles podem ser pre-posicionados, menos o sujeito.

INFORMAÇÕES SOBRE O VERBO: Verbo impessoal é a aquele que não apre-senta sujeito e fica obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular. Todo sujeito apresenta verbo, mas pode haver verbo sem sujeito (verbo impessoal).

REGRA GERAL DE CONCORDÂN-CIA VERBAL: O verbo deve concordar em número e pessoa com seu respectivo sujeito. ⎧⎪⎪⎪⎨⎪⎪⎪⎩

NOTA:Número é a flexao de singular e plural.Pessoa é a flexao de 1ª, 2ª, 3ª pessoas dosingular e do plural (eu, tu, ele/ela, nós,vós, eles/elas).

%

%

Ex.: Deram duas horas na torre. VI sujeito adj. adv. lugar

Deu duas horas a torre. VTD OD sujeito

Soaram duas horas na torre. VI sujeito adj. adv. de lugar

Soou duas horas a torre. VTD OD sujeito

Bateram duas horas na torre. VI sujeito adj. adv. lugar

Bateu duas horas a torre. VTD OD sujeito

Devem faltar apenas dois minutos loc. verbal suj. para o início.

CASOS ESPECIAIS DE CONCOR-DÂNCIA VERBAL:

⎧⎪⎨⎪⎩

NOTA: Quando o verbo tem sujeito, o verboconcorda com sujeito dele. Quando o verbo nao tem sujeito, ele fica na 3ª pessoa do singular.

%

1ª REGRA: Sujeito inexistente, ou ora-ção sem sujeito, ou verbo impessoal ⇒ só pode acontecer em cinco casos.

1ª CASO: O verbo haver ⇒ VTD usado no sentido de existir, ocorrer e a-contecer. VI VI VI Obs.: Os verbos “existir”, “ocorrer” e “acontecer” têm sujeito e concordam com o sujeito deles. Quem não tem sujeito é o verbo “haver” no sentido desses verbos.

2º CASO:

Haver e Fazer ⇒ indicando tempo VTD VTD decorrido.

3º CASO:

Chega de, basta de... VTI VTI

4º CASO: Os verbos que indicam fenômenos da na-tureza: chover, amanhecer, entardecer, anoitecer, relampejar, nevar, trovejar, etc.

5º CASO: Verbo ser ⇒ usado na indicação de hora, data e distância. Verbo ser ⇒ É o único verbo impessoal que aceita a 3ª P.P., porque ele concorda com a expressão numérica.

EXEMPLOS 1º CASO:

Haverá bons concursos. ⇒ certo VTD OD Haverão bons concursos. ⇒ errado

Existirão bons concursos. ⇒ certo VI sujeito Existirá bons concursos. ⇒ errado

Ocorrerão bons concursos. ⇒ certo VI sujeito Ocorrerá bons concursos. ⇒ errado

Acontecerão bons concursos. ⇒ certo VI sujeito

Acontecerá bons concursos. ⇒ errado

Há de haver mais festas. ⇒ certo ↓ OD loc. verbal transitiva direta, porque o verbo principal é VTD.

Hão de existir mais festas. ⇒ certo ↓ sujeito loc. verbal intransitiva, porque o verbo principal é VI

Hão de ocorrer mais festas. ⇒ certo ↓ sujeito loc. verbal intransitiva, porque o verbo principal é VI Hão de acontecer mais festas. ⇒ certo ↓ sujeito loc. verbal intransitiva, porque o verbo principal é VI

2º CASO: 1ª oração 2ª oração Havia meses [que não chovia. ⇒ certo VTD OD

1ª oração 2ª oração Haviam meses [que não chovia. ⇒ errado 1ª oração 2ª oração Fazia semanas [que eu não o VTD OD encontrava. ⇒ certo

1ª oração 2ª oração Faziam semanas[que eu não o encontrava.⇒ errado

1ª oração 2ª oração Já faz alguns meses [ que chove VTD OD bastante. ⇒ certo

1ª oração 2ª oração Já fazem alguns meses [ que chove bastante. ⇒ errado

3º CASO:

Chega de teorias e basta de promessas. OI OI

4º CASO:

Amanheceu. Choverá amanhã. Nevou ontem na Europa.

Obs.: Verbos que indicam fenômeno da na-tureza usados fora do seu sentido real (senti-do conotativo) apresentam sujeito e concor-dam com o sujeito deles.

As cavernas anoiteciam aos poucos. Sujeito (=escureciam) loc.adv.modo na fun-

ção sintática de adj. adv. modo Choviam confetes no salão.

VI sujeito loc. adv. lugar na função sintática de adj.adv. lugar

5º CASO:

São duas horas.

São 2:15h. ⇒ Convenção Internacional. São 2h e 15 min. Formas Lusitanas São 2h, 15 min. aceitas

De Goiânia a Brasília são duzentos qui-lômetros. É meio-dia. É meia-noite. É zero hora. É uma e quinze. É 01:45h. São 20 minutos para as duas. ⇒ o verbo ser concorda com a expressão numérica mais próxima. O Jornal Anhanguera 1ª Edição começa aos cinco para o meio-dia. O Jornal Anhanguera 1ª Edição começa às 11:55h.

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NOTA: O verbo “ser” nas indicações de data a) Quando aparece a palavra “dia” ⇒ o verbo ser fica no singular. b) Quando não aparece a palavra “dia” ⇒ o verbo ser fica no singular ou no plural.

Ex.: Amanhã será dia 27. Ontem foi dia 25. Hoje é dia 26. Amanhã será 27 ou Amanhã serão 27. Ontem foi 25 ou Ontem foram 25. Hoje é 26 ou Hoje são 26. Hoje é primeiro de janeiro. (Essa é a única opção correta).

2ª REGRA: VERBO SER+ADJETIVO+SUJEITO (sendo que essa disposição não é obrigató-ria) a) Se o sujeito for introduzido de determi-nante ⇒ o verbo “ser” e o adjetivo devem flexionar. b) Se o sujeito não for introduzido de deter-minante ⇒ o verbo “ser” e o adjetivo não devem flexionar.

Obs.: Os determinantes são: artigo, pro-nome possessivo, pronome demonstra-tivo e pronome indefinido. Ex.: É proibido entrada. sujeito sem determinante É proibida a entrada. sujeito com determinante

Água mineral é bom. sujeito sem determinante

Esta água mineral é boa. sujeito com determinante

Um é pouco, dois é bom, três é demais. sujeito sujeito sujeito

Este um é pouco, os dois são bons, aqueles três são demais. sujeito sujeito sujeito Cerveja gelada é gostoso. sujeito sem determinante

Aquela cerveja gelada é gostosa. sujeito com determinante

Aquelas cervejas geladas são gostosas. sujeito com determinante

3ª REGRA: VERBO NO INFINITIVO a) Se o sujeito das duas orações é o mesmo, o infinitivo não flexiona. b) Se o sujeito das duas orações é diferente, o infinitivo flexiona. Ex.: Certo: 1ªoração 2ª oração Os funcionários são obrigados [a comparecer no tribunal. sujeito infinitivo não-flexionado

Errado: Os funcionários são obrigados [a comparecerem no tribunal.

Certo: 1ª oração 2ª oração Os dois times lutam [para não ser rebaixados. sujeito infinitivo não-flexionado Errado: Os dois times lutam [para não serem rebaixa-dos.

Certo: 1ª oração 2ª oração O capitão determinou [ marcharem os soldados. sujeito infinitivo sujeito flexionado Errado: O capitão determinou [marchar os soldados.

4ª REGRA: SUJEITO COMPOSTO

É aquele que tem mais de um núcleo. O núcleo do sujeito jamais pode ser in-troduzido de preposição.

a) Sujeito composto colocado antes do verbo: o verbo fica obrigatoriamente no plural. b) Sujeito composto colocado depois do verbo: pode haver duas concordâncias: 1º) O verbo fica no plural. 2º) O verbo concorda com núcleo mais próximo. Ex.: 1) O céu e a terra passarão. ⇒ sujeito composto colocado antes do verbo ⇒ O verbo concordou com os dois nú-cleos. Ex.: 2) Passará o céu e a terra. ⇒ sujeito com-posto colocado depois do verbo ⇒ O verbo concordou com o núcleo mais próximo. Ex.: 3) Passarão o céu e a terra. ⇒ sujeito composto colocado depois do ver-bo ⇒ O verbo concordou com os dois nú-cleos. Ex.: 4) Passarão os céus e a terra. ⇒ sujeito composto colocado depois do ver-bo ⇒ O verbo só pode ficar no plural porque o núcleo mais próximo já é plural.

5ª REGRA: SUJEITO COMPOSTO FORMADO DE PESSOAS DIFEREN-TES As pessoas são: eu, tu, ele/ela, nós, vós, eles/elas.

a) A 1ª pessoa prevalece sobre a 2ª e a 3ª pessoas.

b) Entre a 2ª e a 3ª pessoas, pode (é permi-tido) prevalecer tanto a 2ª quanto a 3ª pes-soas.

Obs.: Lembre-se de que a pessoa que prevalece sempre fica no plural por se tratar de sujeito composto.

Tu e eu iremos. 2ª 1ª ( Nós) Tu e ele serão ou sereis felizes. 2ª 3ª (Eles ou Vós)

Iremos eu e tu. ⇒sujeito composto colo-cado após o verbo ⇒ o verbo concordou com os dois núcleos do sujeito. Irei eu e tu. ⇒sujeito composto colocado após o verbo. ⇒ O verbo concordou com o núcleo mais próximo.

6ª REGRA: PRONOMES RELATI-VOS “QUE” E “QUEM”

a) PRONOME RELATIVO “QUE”: o verbo deve concordar com o antecedente do pronome relativo “que”.

b) PRONOME RELATIVO “QUEM”: o verbo deve concordar com o anteceden-te do pronome relativo “quem” ou ficar na 3ª pessoa do singular. Neste caso, quando o verbo fica na 3ª pessoa do singular, ele concorda com o próprio pronome relativo “quem”. Ex.: Sou eu que pago a conta. Sou eu quem pago a conta. Sou eu quem paga a conta.

Fui eu que ganhei o prêmio. Fui eu quem ganhei o prêmio. Fui eu quem ganhou o prêmio.

7ª REGRA: CONCORDÂNCIA DE PRONOME + PRONOME

a) Primeiro pronome no singular: o verbo só pode ficar no singular concor-dando com o primeiro pronome. b) Primeiro pronome no plural: o verbo concorda com o primeiro pronome ou com o segundo pronome. Ex.: Qual de nós será? ⇒ certo Qual de nós seremos? ⇒ errado Quais de nós serão? ⇒ certo Quais de nós seremos? ⇒ certo

Quais de nós será? ⇒ errado

8ª REGRA: CONCORDÂNCIA DO PRONOME DE TRATAMENTO

Regra: Quando o sujeito da oração é um pronome de tratamento, o verbo e os demais pro-nomes da oração ficam sempre na terceira pessoa do singular ou do plural.

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a) O pronome de tratamento de segunda pessoa (introduzido de “vossa”) pede o verbo e os demais pronomes da oração sempre na terceira pessoa do singular ou na terceira pessoa do plural. b) O pronome de tratamento de terceira pessoa (introduzido de “sua”) pede o ver-bo e os demais pronomes da oração sem-pre na terceira pessoa do singular ou na terceira pessoa do plural. c) O pronome de tratamento “você” é de segunda pessoa, porém o verbo e os demais pronomes da oração devem ficar na terceira pessoa, por se tratar de prono-me de tratamento.

Obs.: Os pronomes de tratamento po-dem ser de 2ª pessoa ou de 3ª pessoa. Exemplos de pronomes de tratamen-to de 2ª pessoa: Vossa Santidade, Vossa Senhoria, Vos-sa Alteza, Você, etc. Exemplos de pronomes de tratamen-to de 3ª pessoa: Sua Santidade, Sua Senhoria, Sua Alte-za, etc.

Exemplo da 8ª regra:

Vossa Excelência deve estar preocupado, pois se interessa por assuntos econômicos. (certo) Vossa Excelência deveis estar preocupa-do, pois vos interessais por assuntos eco-nômicos. (errado) Você receberá o prêmio. pron. verbo na 3ª pessoa. trat. 2ª pessoa

9ª REGRA: PALAVRA "SE", NA FUNÇÃO DE ÍNDICE DE INDE-TERMINAÇÃO DO SUJEITO (I.I.S.) O verbo deve ficar obrigatoriamente na 3ª pessoa do singular.

Obs.: 1) O índice de indeterminação do sujeito indica sujeito indetermi-nado. Obs.: 2) Sujeito indeterminado é a-quele que existe, porém não se pode dizer quem ele é. Não se deve con-fundir sujeito indeterminado com su-jeito inexistente (ver capítulo de aná-lise sintática do período simples desta apostila).

Nota: O I.I.S. só acontece com verbos que não têm O.D.

Verbos que não V.T.I. apresentam O.D. V.I. + SE = I.I.S. V.L. Ex.: Assiste-se a bons filmes aqui. VTI IIS OI adj. adv. lugar

Morre-se de fome na Etiópia. VI IIS adj. adv. adj. adv. lugar causa

Era-se feliz naquela época. VL IIS PS adj. adv. tempo

10ª REGRA: PALAVRA “SE”, NA FUNÇÃO DE PRONOME APASSI-VADOR OU PARTÍCULA APASSI-VADORA (P.A.). O verbo deve ficar na 3ª pessoa do singular ou na 3ª pessoa do plural, de acordo com o sujeito passivo. NOTA: O P.A. só acontece com verbos que apresentam O.D.

V.T.D.Verbos que apresentam O.D. +SE=P.A.

V.T.D.I.

⎧⎪⎨⎪⎩

Obs.: l) A VOZ PASSIVA SE DIVIDE EM DUAS: a) VOZ PASSIVA ANALÍTICA Apresenta locução verbal (obrigatória) e agente da passiva (facultativo). b) VOZ PASSIVA SINTÉTICA Apresenta pronome apassivador. Obs.: 2) O pronome apassivador é a-quele que vai apassivar. APASSIVAR é transformar a voz ativa em voz passi-va, ou seja, transformar o O.D. da voz ativa em sujeito passivo na voz passiva (sintética). Ex.: Prega botões. (Voz Ativa) V.T.D. O.D. Pregam - se botões. V.T.D. P.A. sujeito passivo (Voz Passiva Sintética)

Obs.: 3) Quando a Voz Ativa não apre-senta O.D., não será possível transfor-mar em voz passiva. O O.I. da Voz Ativa não pode ser sujei-to passivo da Voz Passiva, porque o su-jeito não pode ser preposicionado. Muitas pessoas assistiram ao filme Titanic. suj. ativo V.T.I. O.I. ⇒ voz ativa correta O filme Titanic foi assistido por muitas pessoas. suj. passivo loc. verbal agente da passiva ⇒ voz passiva errada

Obs.: 4) Nunca haverá O.D. quando a oração apresentar a palavra “SE” (Pro-nome Apassivador) Obs.: 5) Esquema de transformação da voz ativa em voz passiva, e vice-versa. Voz ativa Voz passiva Sujeito ativo Vira←⎯⎯→ Agente da Pas-siva Objeto Direto Vira←⎯⎯→ Sujeito Passivo

Obs.: 6) Quem transforma o “O.D.” da voz ativa em sujeito passivo é o pronome apassivador (P.A.). Neste caso, haverá sujeito, que será o anti-go O.D. da voz ativa. O Pronome Apassivador (P.A.) trans-forma o O.D. do verbo da voz ativa em sujeito passivo, fazendo a transforma-ção da voz ativa em voz passiva sintéti-ca. Ex.: 1) Vende casa. (voz ativa) VTD OD Ex.: 2) Vende-se casa. VTD PA suj. passivo (voz passiva sintética) ⇒ certo Ex.: 3) Vendem-se casas. VTD PA suj. passivo (voz passiva sintética)⇒ certo Ex.: 4) Vende-se casas. VTD PA suj. passivo (voz passiva sintética) ⇒ errado Ex.: 5) Casas são vendidas. (voz passiva analí-tica) Ex.:6) Não se veem mais pessoas desonestas. PA VTD suj. passivo Ex.: 7) Voz passiva sintética com V.T.D.I. Pagam-se impostos à Previdência. VTDI PA suj. passivo OI

11ª REGRA: CONCORDÂNCIA DO VERBO COM O APOSTO RESUMI-DOR. O verbo deve concordar com o aposto re-sumidor, quando o sujeito composto é re-sumido pelo aposto resumidor. Ex.: Casas, pastos, cercas, tudo foi sujeito composto aposto resumidor destruído pela chuva.

Jogos, espetáculos, viagens, diversões, nada pôde satisfazê-lo. aposto resumidor

CAPÍTULO 3

COLOCAÇÃO PRONOMINAL OU SINTAXE DE COLOCAÇÃO

CONCEITO: É a parte da gramática que estuda a correta posição do pronome oblí-quo átono junto ao verbo.

O pronome oblíquo átono pode ser co-locado em três posições. Veja: 1. Eu te quero ⇒ próclise (antes do ver-bo).

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2. Eu quero-te ⇒ ênclise (depois do ver-bo). 3. Eu querer-te-ei ⇒ mesóclise (no meio do verbo).

Obs.: Na conjugação de um verbo pronominal, corta-se, obrigatoria-mente, a letra “s” da 1ª pessoa do plural antes de colocar o pronome. Os pronomes oblíquos átonos são: me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes, se.

Ex.: DIGNAR-SE: Eu digno-me Tu dignas-te Ele digna-se Nós dignamo-nos Vós dignais-vos Eles dignam-se

CONCEITOS

1) PRÓCLISE ⇒ Uso do pronome átono antes do verbo, sem hífen. Ex.: Eu te amo. Nós nos vimos. 2) PRÓCLISE EXCLUSIVA OU O-BRIGATÓRIA ⇒ casos em que só se pode fazer a próclise, a menos que haja verbo no infinitivo impessoal, pois, neste caso, a próclise será facultativa.

Ex.: Nunca me queira mal, disse a esposa virtuosa. Os traidores jamais se unem. Não o amar seria impossível, pois foi Deus que me casou.

ou Não amá-lo seria impossível, pois foi Deus que me casou. 3) PRÓCLISE NÃO-EXCLUSIVA, OU FACULTATIVA, OU PERMITIDA ⇒ casos em que haverá sempre duas posi-ções corretas. Ex.: O Presidente se manifestou ontem.

ou O Presidente manifestou-se ontem. Ele se arrependeu dos seus pecados.

ou Ele arrependeu-se dos seus pecados.

4) ÊNCLISE ⇒ uso do pronome átono após o verbo, com hífen. Ex.: Eu amo-te.

5) MESÓCLISE ⇒ uso do pronome áto-no no meio de um verbo apenas, com dois hifens. Ex.: Eu fá-lo-ei. Nós perdoar-lhe-emos.

REGRAS GERAIS DE COLOCAÇÃO PRONOMINAL

REGRA GERAL l) Jamais fazer próclise no início de oração ou após pausa (ponto-e-vírgula ou vírgula). Errados: Te amo. Se faz necessário. Me dê um copo d’água. Me passe o cardápio. Me empresta o lápis. Corretos: Amo-te. Faz-se necessário. Dê-me um copo d’água. Passe-me o cardápio. Empresta-me o lápis.

REGRA GERAL 2) Jamais fazer ênclise com o verbo no Futuro do Presente, Futu-ro do Pretérito ou no Particípio. Ex.: Darei-lhe o presente. (errado) Daria-lhe o meu amor. (errado) Tinha partido-lhe o coração. (errado) Dar-lhe-ei o presente. (correto) Dar-lhe-ia o meu amor. (correto) Tinha-lhe partido o coração. (correto)

REGRA GERAL 3) Quando o pronome átono está entre dois verbos, ele se liga ao primeiro verbo através de hífen obrigató-rio. O pronome átono não pode ficar solto entre dois verbos. Ex.: Deve-se analisar a posição do pronome. (correto) ou Deve analisar-se a posição do pronome. (correto)

Deve se analisar a posição do pronome. ⇒ Errado porque o pronome átono não pode ficar solto entre dois verbos. Hoje eu vou te ligar ⇒ Errado porque o pronome átono não pode ficar solto entre dois verbos.

Hoje eu vou-te ligar. ou corretos Hoje eu vou ligar-te

REGRA GERAL 4) O verbo no infiniti-vo impessoal sempre aceita ênclise, mes-mo se precedido de caso de próclise obri-gatória. Ex.: Minha promessa é: nunca afastar-me de você. (correto) ou Minha promessa é: nunca me afastar de você. (correto)

CASOS DE PRÓCLISE EXCLUSI-VA OU OBRIGATÓRIA

Haverá apenas uma única posição cor-reta: a própria próclise. Menos se hou-ver verbo no infinitivo, que sempre a-ceita a ênclise.

1. Palavra negativa colocada antes do ver-bo ⇒ não, nunca, jamais. 2. Pronome indefinido colocado antes do verbo ⇒ tudo, nada, alguém, ninguém, al-gum, nenhum, todo, toda, todos, etc. 3. Pronome relativo colocado antes do verbo. Obs.: Todo pronome relativo introduz oração subordinada adjetiva. Os prono-mes relativos são: que, o qual (e flexões: os quais, a qual, as quais), quem, cujo, cuja, cujos, cujas, onde, quando, quanto e como. 4. Advérbio colocado antes do verbo ⇒ agora, já, sempre, ontem, hoje, amanhã, etc. 5. Conjunção subordinativa colocada an-tes do verbo. Obs.: Toda conjunção subordinativa in-troduz oração subordinada substantiva ou subordinada adverbial. 6. Preposição “em” + verbo no gerúndio. 7. Frases exclamativas, interrogativas e optativas.

Obs.: l) A frase será interrogativa ou exclamativa de acordo com o sinal de pontuação usado. Ex.: Você se inscreveu? Você se inscreveu! Obs.: 2) Frase optativa é aquela que expressa o desejo ou a vontade do e-missor da mensagem. Ex.: Deus te abençoe. Deus te pague. Deus te crie. Deus te ajude. Raios o partam. Pernilongos te persigam. Muriçocas te perturbem.

Ex. do l) Jamais me diga o que fazer.⇒ Certo Jamais diga-me o que fazer ⇒ Errado Ex. do 2) Alguém me disse isso. ⇒ Certo Alguém disse-me isso. ⇒ Errado Ex. do 3) Eles, que se diziam espertos, perderam. ⇒ Certo Eles, que diziam-se espertos, perderam. ⇒ Errado Obs.: Todo pronome relativo introduz o-ração subordinada adjetiva. Ex. do 4) Hoje se aprendeu a colocar os pronomes. ⇒ Certo Hoje aprendeu-se a colocar os pronomes. ⇒ Errado Ex. do 5) Quero que lhe deem o melhor.⇒ Certo Quero que deem-lhe o melhor. ⇒ Errado

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Ex. do 6) Em se tratando desse assunto, todo cui-dado é pouco. ⇒ Certo Em tratando-se desse assunto, todo cui-dado é pouco. ⇒ Errado Ex. do 7) Você se arrependeu? ⇒ Frase interroga-tiva. ⇒ Certo Você arrependeu-se? ⇒ Errado Ex. do 7) Você se arrependeu! ⇒ Frase exclamati-va porque se usou o ponto de exclamação. ⇒ Certo Você arrependeu-se! ⇒ Errado Ex. do 7) Deus te abençoe. ⇒ Frase optativa. ⇒ Certo Deus abençoe-te. ⇒ Errado

CASOS DE PRÓCLISE NÃO-EXCLUSIVA, OU FACULTA-

TIVA, OU PERMITIDA Sempre haverá duas posições corretas:

Próclise + ênclise ou

Próclise + mesóclise 1) Sujeito escrito colocado antes do verbo representado morfologicamente por pro-nome reto, pronome de tratamento, pro-nome demonstrativo, substantivo e outros. 2) Conjunção coordenativa ⇒ introduz oração coordenada sindética. 3) Preposição + verbo no infinitivo (pes-soal ou impessoal).

4) CORRESPONDE À REGRA GE-RAL Nº 04.

Caso de próclise exclusiva +

Verbo no Infinitivo Impessoal = Próclise facultativa.

Exemplos respectivos: 1)Marcelo machucou-se. sujeito ênclise escrito

Marcelo se machucou. sujeito próclise escrito

Aquilo se resolveu rápido. Aquilo resolveu-se rápido. Sua Majestade aproxima-se dele. Sua Majestade se aproxima dele. O Presidente nos relatou a verdade. O Presidente relatou-nos a verdade.

2) Ele afastou-se, mas aproximou-se. pron. reto conj. coordenativa ou Ele se afastou, mas se aproximou.

3) Por se tratar de ou Por tratar-se de

4) Como não lhe fazer este favor? ou Como não fazer-lhe este favor?

Obs.: A ênclise é sempre certa quan-do houver verbo no infinitivo.

CASO DE MESÓCLISE

A mesóclise acontece quando o verbo está no Futuro do Presente ou no Futuro do Pretérito, não havendo caso de Próclise exclusiva ou obrigatória. -------------------------------------------- Coloque “V” ou “F”. 1. Dar-lhe-ei os papéis.

2.Darei-lhe os papéis.

3. Não lhe darei os papéis.

4. Eu dar-lhe-ei os papéis.

5. Não lhe tinha dado os papéis.

6. Não tinha-lhe dado os papéis.

7. Não tinha dado-lhe os papéis.

8. Eu lhe tinha dado os papéis.

9. Eu tinha-lhe dado os papéis.

10. Eu tinha dado-lhe os papéis.

11.Ter-lhe-ia entregado os documentos. 12. Não ter-lhe-ia entregado os documentos.

13. Não teria-lhe entregado os documentos.

14. Não lhe teria entregado os documentos.

15. Não teria entregado-lhe os documentos.

16. Queria-lhe fazer o favor.

17. Queria fazer-lhe o favor.

18. Não lhe queria fazer o favor.

19. Quereria-lhe fazer o favor.

20. Querer-lhe-ia fazer o favor

21. Não lhe quereria fazer o favor.

22.. Não quereria fazer-lhe o favor.

COLOCAÇÃO PRONOMINAL NAS LOCUÇÕES VERBAIS

REGRAS BÁSICAS: 1. O particípio jamais aceita ênclise. 2. O infinitivo sempre aceita a ênclise, em qualquer situação. 3. O gerúndio, dentro da locução verbal, sempre aceita a ênclise, mesmo havendo caso de próclise obrigatória, introduzindo toda a locução verbal. 4. Aplicam-se as regras dadas, analisando verbo por verbo separadamente.

Ex.: 1. Vou dizer-lhe tudo.

2. Vou-lhe dizer tudo.

3. Não lhe vou dizer tudo.

4. Não vou dizer-lhe tudo.

5. Eu lhe vou dizer tudo.

6. Eu vou-lhe dizer tudo.

7. Eu vou dizer-lhe tudo.

8. Estou-lhe dizendo tudo.

9. Estou dizendo-lhe tudo.

10. Não lhe estou dizendo tudo.

11. Não estou lhe dizendo tudo.

12. Eu estou lhe dizendo tudo.

13. Não estou dizendo-lhe tudo. EXEMPLOS DE PRÓCLISE OBRI-GATÓRIA.

1- Palavra negativa Não me disseram isso. Nunca se paga o bem com o mal. Jamais nos falaram sobre isso.

2- Pronome indefinido Todos me falaram sobre isso. Ninguém te disse isso. Alguns nos disseram que dia seria a prova.

3- Pronome relativo Os alunos a quem me referi são esses. As obras das quais me esqueci serão premi-adas. São esperanças que morrem, sonhos que se vão.

4- Advérbios Aqui se trabalha pela grandeza do Brasil. Talvez se encontre na outra sala. Mal me lembrei da resposta.

5- Conjunção subordinativa Não iria, ainda que me convidassem. Quando me viu, perturbou-se. Quero que se lembrem de mim.

6- Preposição “em” + gerúndio. Em se concluindo o expediente, cerraram-se as portas. Em se tratando de vestibulares, conhecia tudo. Em se ausentando, entristeceu-me.

7- Frases interrogativas, exclama-tivas e optativas. Quem se atreveria a isso? (interrogativa) Como me achou? (interrogativa)

Quanto te arriscas com esse procedimento! (exclamativa) Não te assustes! (exclamativa)

Bons ventos o levem! (optativa) Deus o livre de um tropeço! (optativa)

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CAPÍTULO 4 VERBO

CONJUGAÇÃO E USO

Verbo é a classe gramatical variável que apresenta as seguintes flexões: Número ⇒ Singular e Plural. Pessoa ⇒ 1ª, 2ª, 3ª (singular e plural) (Eu, Tu, Ele/a, Nós, Vós, Eles/as). Modo ⇒ Indicativo, Subjuntivo, Imperativo. Tempo ⇒ Presente, Pretérito, Futuro. Voz ⇒ Ativa, Passiva, Reflexiva. Gênero ⇒ o verbo só flexiona em gênero quando ele está no particípio (nascido, nascida, vendido, vendida, etc). Nota: O imperativo apresenta apenas o presente, ou seja, não e-xiste o pretérito ou futuro do imperativo. EXISTEM TRÊS TEMPOS PRIMITIVOS E DEZ TEMPOS DERIVADOS:

TEMPOS PRIMITIVOS: São aqueles que dão origem a outros tem-pos chamados de derivados.

TEMPOS DERIVADOS: São aqueles que nascem dos tempos pri-mitivos.

OS TEMPOS PRIMITIVOS SÃO: 1) Presente do Indicativo ⇒ Do presente do indicativo nascem três tempos derivados. 2) Pretérito Perfeito Indicativo ⇒ Do pretérito perfeito do in-dicativo nascem três tempos derivados. 3) Infinitivo Impessoal ⇒ Do infinitivo impessoal nascem qua-tro tempos derivados.

Obs.: l) Desinência modo-temporal: é a parte do verbo que vai indicar exatamente o modo e o tempo.

Obs.: 2) Desinência número-pessoal: é a parte do verbo que vai indicar exatamente o número e a pessoa.

1ª TABELA TEMPOS DERIVADOS DO PRESENTE DO INDI-

CATIVO:

a) PRESENTE DO SUBJUNTIVO ⇒ É usado para indicar hi-pótese, dúvida ou desejo. As palavras que auxiliam o presente do subjuntivo, na maioria das vezes, são “que” e “talvez”. Ex.: Talvez eu vá. Espero que eu possa ajudar.

b) IMPERATIVO AFIRMATIVO ⇒ É usado para indicar or-dem ou pedido. Sempre no presente. Imperar significa mandar. Ex.: Vá. Venha. Veja. Faça. Diga. “Sai dessa. Abre uma Gramática”. ⇒ 2ª pessoa “Saia dessa. Abra uma Gramática”. ⇒ 3ª pessoa c) IMPERATIVO NEGATIVO ⇒ É usado para indicar a ne-gação de uma ordem ou pedido. Ex.: Não vá. Nunca venha.

Jamais veja. Não faça. Nunca diga. “Não saias dessa. Não abras uma Skol”. ⇒ 2ª pessoa “Não saia dessa. Não abra uma Skol”. ⇒ 3ª pessoa

REGRAS PARA CONJUGAÇÃO DA 1ª TABELA:

Regra l: Todas as pessoas do presente do subjuntivo nascem da primeira pessoa do singular do presente do indicativo. Regra 2: As palavras “que” e “talvez” são as mais usadas para auxiliar a conjugação do presente do subjuntivo. Regra 3: O presente do subjuntivo, quando o verbo termina em ER, IR, OR, tem desinência modo-temporal “a”. Quando o verbo termina em AR, o presente do subjuntivo tem desinência modo-temporal “e”.

Ex.: Dizer ⇒ que eu diga. Falar ⇒ que eu fale. Pôr ⇒ que eu ponha. Partir ⇒ que eu parta. Vender ⇒ que eu venda.

Regra 4: A conjugação da primeira e da terceira pessoas dos tempos do subjuntivo é igual. Regra 5: Todas as pessoas do imperativo negativo são a cópia fiel do presente do subjuntivo, acrescentando-se uma palavra ne-gativa (não, nunca, jamais). Regra 6: Se a segunda pessoa do singular do presente do indica-tivo terminar em ZES, pode perder a letra “E” no imperativo a-firmativo. Ex.: Tu dizes ⇒ dize tu ou diz tu. Tu fazes ⇒ faze tu ou faz tu.

2ª TABELA TEMPOS DERIVADOS DO PRETÉRITO PERFEITO

DO INDICATIVO (APENAS A 3ª PESSOA DO PLURAL)

a) PRETÉRITO-MAIS-QUE-PERFEITO DO INDICATI-VO: (menos a letra “M” da 3ª PP do Pretérito Perfeito do Indi-cativo). b) FUTURO DO SUBJUNTIVO: (menos as letras “AM” da 3ª PP do Pretérito Perfeito do Indicativo). As conjunções que auxi-liam a conjugação do futuro do subjuntivo são: “quando” e “se”. c) PRETÉRITO IMPERFEITO DO SUBJUNTIVO: (menos as letras “RAM” da 3ª PP do Pretérito Perfeito do Indicativo, acrescentando-se as letras “SSE”). As conjunções que auxiliam a conjugação do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo são: “se” e “que”.

OBSERVAÇÕES IMPORTANTES:

1) A 2ª pessoa do singular e do plural do Pretérito Perfeito do Indicativo sempre terminam em “ste” e “stes”, para todos os verbos. 2) Todos os verbos no Pretérito-Mais-que-Perfeito do Indicativo, na 1ª pessoa do singular, apresentam “RA” no final. 3) A 1ª e 2ª pessoas do plural do Pretérito-Mais-que-Perfeito do Indicativo e do Pretérito Imperfeito do Subjuntivo têm acento para todos os verbos. 4) Todo verbo terminado em “-por” é derivado do verbo pôr: compor, repor, depor, transpor, decompor, etc.

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5) Os verbos obter, abster, conter, deter, reter, entreter e ou-tros são derivados do verbo “ter”. 6) Os verbos converter, inverter, reverter e subverter não são de-rivados de “ter”. 7) Q verbo requerer não é derivado de querer. 8) Os verbos provir, convir, intervir, desayir, sobrevir, advir e outros são derivados do verbo “vir”. 9) Os verbos prever, rever, antever e outros são derivados do verbo “ver”. 10) O verbo prover (= abastecer, sortir) só não segue o verbo “ver” na 2ª tabela. 11) O verbo “reaver” não é derivado de “ver”, e sim, de “ha-ver”. 12) O verbo “precaver” não é derivado de “ver”, e de nenhum outro verbo. 13) Os verbos “ser e ir” são idênticos na segunda tabela toda. São verbos anômalos. 14) O verbo aguar segue a conjugação do verbo enxaguar. 15) Um verbo só é derivado de outro verbo quando segue a mesma conjugação e tem o mesmo significado de seu primitivo.

3ª TABELA TEMPOS DERIVADOS DO INFINITIVO IMPES-

SOAL

a) INFINITIVO PESSOAL b) PRETÉRITO IMPERFEITO DO INDICATIVO c) FUTURO DO PRESENTE DO INDICATIVO d) FUTURO DO PRETÉRITO DO INDICATIVO

CONSIDERAÇÕES INICIAIS:

1º) Existem dois tipos de infinitivo:

a) Infinitivo pessoal ou flexionado: é uma conjugação verbal que apresenta pessoas (eu, tu, ele/a, nós, vós, eles/elas). O infini-tivo pessoal nasce do infinitivo impessoal. b) Infinitivo impessoal ou não-flexionado: não é uma conjuga-ção verbal, portanto não apresenta pessoas (eu, tu, ele/a, nós, vós, eles/as). Ele é apenas uma forma nominal não-conjugada que não apresenta pessoas.

O Infinitivo Impessoal é o próprio verbo nas suas termi-nações:

ar ⇒ 1ª conjugação ⇒ amar, averiguar, cantar, aguar, apro-pinquar, etc. er ⇒ 2ª conjugação ⇒ vender, fazer, dizer, reaver, precaver, etc. ir ⇒ 3ª conjugação ⇒ partir, ir, vir, convir, sair, repartir, etc. or ⇒ 2ª conjugação ⇒ pôr e seus derivados.

Obs.: l) O verbo “pôr” é variante do antigo verbo “poer”. A le-tra “e” desapareceu do infinitivo do verbo, mas continua exis-tindo na sua conjugação e nas palavras derivadas do verbo: eu ponho, tu pões, ele põe.

Na roça, a galinha que põe ovos chama-se poedeira.

Obs. 2) A palavra “você” não é pronome pessoal do caso reto. Ela é pronome de tratamento.

OBSERVAÇÕES VOGAL TEMÁTICA: aquela que caracteriza a conjugação à qual pertence o verbo. Ex.: Amar → vogal temática a

Vender → vogal temática e Partir → vogal temática i

DESINÊNCIA MODO-TEMPORAL → que indica o modo e o tempo do verbo.

DESINÊNCIA NÚMERO-PESSOAL → serve para indicar a pessoa e o número (singular ou plural).

RADICAL → é o elemento básico.

FORMAS RIZOTÔNICAS → as que têm a tonicidade no radi-cal. Ex.: sirvo (geralmente caracterizadas em: eu, tu, ele e eles).

FORMAS ARRIZOTÔNICAS → as que têm a tonicidade fora do radical. Ex.: servimos (geralmente caracterizadas em: nós e vós).

Obs.: Quando o verbo é defectivo, deve-se construir uma loc. verbal para aquela pessoa em que o verbo não poderia ser conjugado. Ex.: Eu vou abolir. Eu vou colorir. Eu vou adequar.

REGRAS PARA CONJUGAÇÃO DA 3ª TABELA:

a) Conjugação do Infinitivo Pessoal ou Flexionado:

O infinitivo pessoal é uma conjugação verbal que apresenta pes-soas, assim como as outras conjugações (presente do indicativo, pretérito perfeito do indicativo, futuro do subjuntivo, etc)

Regra 1: A 1ª pessoa do singular (eu) é a cópia fiel do infinitivo impessoal. Regra 2: As desinências do infinitivo pessoal são as mesmas do futuro do subjuntivo. Regra 3: O infinitivo pessoal é usado após preposição (ex.: para, com, sem, até, de, sobre, sob, etc.) e indica oração reduzida de infinitivo. O futuro do subjuntivo é usado após conjunção (se, quando).

para eu le r para eu faze r para tu le res para tu faze res para ele le r para ele faze r para nós le rmos para nós faze rmos para vós le rdes para vós faze rdes para eles le rem para eles faze rem para eu dize r para eu traze r para tu dize res para tu traze res para ele dize r para ele traze r para nós dize rmos para nós traze rmos para vós dize rdes para vós traze rdes para eles dize rem para eles traze rem

Regra 4: O INFINITIVO PESSOAL É DIFERENTE DO FU-TURO DO SUBJUNTIVO.

a) Infinitivo Pessoal ⇒ é usado após preposição (para, sem...)

b) Futuro Subjuntivo ⇒ é usado após conjunção (se, quando...)

1ª oração 2ª oração Este livro é [ para eu ler. ⇒ inf. pessoal preposição mais usada

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1ª oração 2ª oração Se eu ler o livro [ eu o empresto. ⇒. fut. do subj. conj. 1ª oração 2ª oração Não vá [ sem eu ver você. ⇒ inf. pessoal prep. 1ª oração 2ª oração Só irei [ se eu vir você. ⇒ fut. do subj. conj.

Obs. 1: Cada verbo tem a sua oração e cada oração tem o seu su-jeito (menos a oração sem sujeito que apresenta sujeito inexis-tente).

Obs. 2: Toda oração reduzida de infinitivo pode ser transforma-da em oração desenvolvida. Para isso, acrescenta-se a conjunção (normalmente “que”) e tira-se o verbo do Infinitivo, passando-o para o subjuntivo.

Ex.: 1ª oração 2ª oração Traga o lanche [ para eu comer. or. red. de inf. 1ª oração 2ª oração Traga o lanche [ para que eu coma. or. desenv.

b) Conjugação do pretérito imperfeito do indicativo:

Regra 1: Se o verbo termina em: “AR” ⇒ (menos “ar” ) + ava.

Regra 2: Se o verbo termina em: “ER” ou “IR” ⇒ (menos “er” ), (menos “ir”) + ia.

AVERIGUAR FAZER eu averiguav a eu fazi a tu averiguav as tu fazi as ele averiguav a ele fazi a nós averiguáv amos nós fazí amos vós averiguáv eis vós fazí eis eles averiguav am eles fazi am

QUERER IR eu queri a eu i a tu queri as tu i as ele queri a ele i a nós querí amos nós í amos vós querí eis vós í eis eles queri am eles i am

TRAZER DIZER eu trazi a eu dizi a tu trazi as tu dizi as ele trazi a ele dizi a nós trazí amos nós dizí amos vós trazí eis vós dizí eis eles trazi am eles dizi am

TER PÔR eu tinh a eu punh a tu tinh as tu punh as ele tinh a ele punh a nós tính amos nós púnh amos vós tính eis vós púnh eis eles tinh am eles punh am

Obs. 1: os verbos “ter”, “pôr” e “vir” são irregulares no preté-rito imperfeito do indicativo.

Obs. 2: “Nós” e “Vós” do pretérito imperfeito do indicativo re-cebem acento para todos os verbos da Língua Portuguesa

c) Conjugação do Futuro do Presente do Indicativo Regra 1: Soma-se o próprio verbo no infinitivo impessoal + o verbo “haver” conjugado no Presente do Indicativo.

Regra 2: Corta-se o “h” do verbo “haver”. Haver ⇒ Presente do Indicativo eu hei tu hás ele há nós hemos ou havemos vós heis ou haveis eles hão

AMPARAR

amparar +

hei eu ampararei hás tu ampararás há ele amparará hemos nós ampararemos heis vós amparareis hão eles ampararão

HAVER

haver +

hei eu haverei hás tu haverás há ele haverá hemos nós haveremos heis vós havereis hão eles haverão PREFERIR

preferir +

hei eu preferirei hás tu preferirás há ele preferirá hemos nós preferiremos heis vós preferireis hão eles preferirão

QUERER

querer +

hei eu quererei hás tu quererás há ele quererá hemos nós quereremos heis vós querereis hão eles quererão

IR

ir +

hei eu irei hás tu irás há ele irá hemos nós iremos heis vós ireis hão eles irão

d) Conjugação do Futuro do Pretérito do Indicativo

Regra Única: Soma-se o próprio verbo no infinitivo impessoal + o verbo “ir” conjugado no Pretérito Imperfeito do Indicativo.

AMPARAR

amparar +

ia eu ampararia ias tu ampararias ia ele ampararia íamos nós ampararíamos íeis vós ampararíeis iam eles amparariam

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HAVER

haver +

ia eu haveria ias tu haverias ia ele haveria íamos nós haveríamos íeis vós haveríeis iam eles haveriam

PREFERIR

preferir +

ia eu preferiria ias tu preferirias ia ele preferiria íamos nós preferiríamos íeis vós preferiríeis iam eles prefeririam

QUERER

querer +

ia eu quereria ias tu quererias ia ele quereria íamos nós quereríamos íeis vós quereríeis iam eles quereriam

IR

ir +

ia eu iria ias tu irias ia ele iria íamos nós iríamos íeis vós iríeis iam eles iriam

Obs.: Apenas os verbos fazer, trazer e dizer, no futuro do pre-sente e no futuro do pretérito, ainda são conjugados como nas de-clinações latinas.

Vejas os exemplos a seguir:

FAZER (Fut. Presente) FAZER (Fut. Pretérito) eu far ei eu far ia tu far ás tu far ias ele far á ele far ia nós far emos nós far íamos vós far eis vós far íeis eles far ão eles far iam TRAZER (Fut. Presente) TRAZER (Fut. Pretérito)

eu trar ei eu trar ia tu trar ás tu trar ias ele trar á ele trar ia nós trar emos nós trar íamos vós trar eis vós trar íeis eles trar ão eles trar iam

DIZER (Fut. Presente) DIZER (Fut. Pretérito) eu dir ei eu dir ia tu dir ás tu dir ias ele dir á ele dir ia nós dir emos nós dir íamos vós dir eis vós dir íeis eles dir ão eles dir iam

FORMAS NOMINAIS O infinitivo impessoal, o gerúndio e o particípio são chamados de formas nominais porque podem assumir valor de nome.

Obs.: Toda classe gramatical precedida de determinante trans-forma-se em substantivo através do processo de formação de pa-lavras chamado DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA.

DERIVAÇÃO IMPRÓPRIA é a mudança da classe gramatical primitiva da palavra. Os DETERMINANTES são: pronome pos-sessivo, pronome demonstrativo, pronome indefinido e artigo.

Ex.: NÃO ⇒ é advérbio de negação originariamente. Seu não não foi aceito. pron. subst. adv. de negação poss.

AMIGO ⇒ é adjetivo originariamente. Teodoro era meu amigo de infância. pron. subst. poss.

AS FORMAS NOMINAIS NÃO-CONJUGADAS SÃO:

1ª) INFINITIVO IMPESSOAL (terminações: “ar, er, ir, or”) ⇒ assume valor de substantivo. Ex.: Seu olhar é magnífico. pron. verbo transformado em substantivo Poss.

Aquele andar é muito elegante. pron. verbo transformado em substantivo demonst.

O desembarcar da mercadoria foi rápido. artigo verbo transformado em substantivo

2ª) GERÚNDIO (terminação: “ndo”) ⇒ assume valor de adje-tivo e de advérbio. Ex.: Ele chegou sorrindo. verbo adv.

Encontramos o menino sorrindo. subst. adjetivo

3ª) PARTICÍPIO (terminações: “ado, ido”, quando se trata de particípio regular) ⇒ assume valor de substantivo e de adje-tivo. Ex.: O atrevido não respondeu à questão. artigo subst.

Ele foi muito atrevido. adjetivo

LOCUÇÃO VERBAL (L.V.)

1ª) O infinitivo impessoal, o gerúndio e o particípio funcionam como verbo quando eles fazem parte da locução verbal (L.V.) e assumem a condição de verbo principal (V.P.).

2ª) Locução verbal (L.V.) é a soma de verbo auxiliar (V.A.) MAIS verbo principal (V.P.).

3ª) O verbo principal (V.P. ) é sempre o último verbo da locução verbal (L.V.).

4ª) A locução verbal (L.V.) é formada de mais de um verbo, mas ela vale por um verbo apenas, e o verbo que prevalece na L.V. é o verbo principal.

5ª) O verbo principal (V.P.) sempre fica numa das três formas nominais: infinitivo impessoal, gerúndio ou particípio, e ele sempre é o último verbo da locução verbal.

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6ª) VERBO AUXILIAR: é aquele que sofre as conjugações ao lado das formas nominais (infinitivo impessoal, gerúndio e particípio), que sempre funcionam como verbo principal (V.P.) dentro da locução verbal (L.V.). O verbo auxiliar é o verbo conjugado.

7ª) Locução verbal = V.A. + V.P. verbo infinitivo, conjugado gerúndio ou particípio

Ex.: Todos deverão conjugar os verbos. V.A. V.P. L. V.

As provas vão ser feitas por eles. V.A. V.A. V.P. L.V. Obs.: feitas ⇒ particípio irregular do verbo fazer.

As pessoas estão aprendendo Língua Portuguesa. V.A. V.P. L.V.

As aulas deveriam ter sido suspensas. V.A. V.A. V.A. V.P. L.V. Obs.: suspensas ⇒ particípio irregular do verbo suspender. Vou estudar hoje. V.A. V.P. L.V. eu vou estudar tu vais estudar ele vai estudar nós vamos estudar vós ides estudar Locução Verbal. Certa eles vão estudar

eu vou estudar tu vais estudar ele vai estudar nós vamos estudarmos vós ides estudardes Locução Verbal. Errada eles vão estudarem

Estou estudando muito. V.A. V.P. L.V.

eu estou estudando ⇒ Locução verbal tu estás estudando ele está estudando nós estamos estudando vós estais estudando eles estão estudando

PARTICÍPIO

Existem dois tipos de particípio:

a) Particípio regular ⇒ é aquele que termina em ADO ou IDO.

b) Particípio irregular ⇒ é aquele que não termina em ADO ou IDO.

Exemplos de verbos que apresentam, ou apenas o parti-cípio regular, ou apenas o particípio irregular.

Particípio regular Particípio irregularamar – amado abrir – aberto averiguar - averiguado cobrir – coberto comprar – comprado descobrir – descoberto contar – contado dizer – dito crer – crido escrever – escrito falar – falado fazer – feito haver – havido pôr – posto ser – sido ver – visto ter-tido vir – vindo trazer - trazido etc, etc. etc, etc.

Obs. 1: O verbo VIR é o único verbo da Língua Portuguesa que apresenta gerúndio e particípio iguais. O gerúndio é vindo e o particípio é vindo.

Obs. 2: O verbo COMPRAR não é abundante no particípio. Não existe a forma COMPRO funcionando como particípio do verbo COMPRAR. O seu particípio é apenas COMPRADO. Exemplo: Eu tinha comprado o carro. (CERTO)

Eu tinha compro o carro. (ERRADO) Eu havia comprado a casa. (CERTO) Eu havia compro a casa. (ERRADO)

Obs. 3: VERBO ABUNDANTE: é aquele que tem duas formas equivalentes, principalmente no particípio.

Exemplos de alguns verbos abundantes no particípio:

VERBO PARTICÍPIO REGULAR

PARTICÍPIO IRREGULAR

ACEITAR aceitado aceito BENZER benzido bento ELEGER elegido eleito GANHAR ganhado ganho GASTAR gastado gasto

IMPRIMIR imprimido impresso MATAR matado morto

MORRER morrido morto NASCER nascido nato PAGAR pagado pago PEGAR pegado pego TINGIR tingido tinto etc, etc. etc, etc. etc, etc.

Obs. 4: O verbo pode ser abundante também fora do parti-cípio. O verbo HAVER, por exemplo, é abundante no pre-sente do indicativo. Ex.: eu hei tu hás ele há nós hemos ou havemos vós heis ou haveis eles hão

Regra Importante: USO DOS VERBOS AUXILIARES COM VERBOS QUE TÊM DOIS PARTICÍPIOS.

a) Verbo auxiliar TER ou HAVER ⇒ usa-se o particípio regu-lar (ADO, IDO). b) Verbo auxiliar SER, ESTAR e DEMAIS VERBOS ⇒ usa-se o particípio irregular (NÃO TERMINA EM “ADO ou I-DO”).

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Ex.: O Brasil tinha pagado a dívida. CERTO V.A. V.P. O Brasil tinha pago a dívida. ERRADO V.A. V.P.

A dívida foi paga pelo Brasil. CERTO V.A. V.P. A dívida foi pagada pelo Brasil. ERRADO V.A. V.P. O caçador tinha matado o passarinho. CERTO V.A. V.P. O caçador tinha morto o passarinho. ERRADO V.A. V.P. O caçador havia matado o passarinho. CERTO V.A. V.P. O caçador havia morto o passarinho. ERRADO V.A. V.P. O povo tinha elegido o candidato. CERTO V.A. V.P. O povo tinha eleito o candidato. ERRADO V.A. V.P. O candidato está eleito. CERTO V.A. V.P. O candidato está elegido. ERRADO V.A. V.P. Os diretores haviam aceitado a proposta. CERTO V.A. V.P. Os diretores haviam aceito a proposta. ERRADO V.A. V.P. A proposta havia sido aceita pelos diretores. CERTO V.A. V.A. V.P. A proposta havia sido aceitada pelos diretores. ERRADO V.A. V.A. V.P.

Obs. 6: Quando o verbo é abundante no particípio, apresentando os dois particípios ao mesmo tempo (regular e irregular), deve-se considerar o verbo auxiliar mais próximo do particípio, em se tratando de locução verbal com dois ou três verbos auxiliares. Ex.: As aulas podiam ter sido suspensas pela direção. V.A. V.A. V.A. V.P.

CONJUGAÇÃO DOS VERBOS TERMINADOS EM “EAR” e “IAR”

1º) Pentear a) Eu, tu, ele, eles ⇒ usa-se “ei” no Pres. Ind. e Pres. Subj. b) Nós, vós ⇒ usa-se “ea” no Pres. do Ind. c) Nós, vós ⇒ usa-se “ee” no Pres. do Subj

Pres. Ind. Pres. Subj. eu penteio que eu penteie tu penteias que tu penteies ele penteia que ele penteie nós penteamos que nós penteemos vós penteais que vós penteeis eles penteiam que eles penteiem

2°) Copiar ⇒ usa-se “i” em todas as pessoas do Pres. Ind. e Pres. Subj.

Pres. Ind. Pres. Subj. eu copio que eu copie tu copias que tu copies ele copia que ele copie nós copiamos que nós copiemos vós copiais que vós copieis eles copiam que eles copiem

3°) Os verbos: MA R I O

ediar nsiar emediar ⇒ ncendiar

somam a conjunção de pentear + copiar

diar

TEMPOS COMPOSTOS

Tempo composto = V.A. + V.P. O verbo auxiliar do tempo O verbo principal do tempo composto deve ser composto deve estar no “ter ou haver” “particípio”

Regra única para conjugação dos tempos compostos: O verbo que vai ser conjugado nos tempos compostos deve ficar no PARTICÍPIO, enquanto o verbo auxiliar TER, HAVER deve ser conjugado no Presente do Indicativo, Presente do Subjuntivo, Pretérito Imperfeito do Indicativo, Pretérito Imperfeito do Sub-juntivo, Futuro do Presente do Indicativo, Futuro do Pretérito do Indicativo, Futuro do Subjuntivo, Infinitivo e Gerúndio. Ex. l)

Tenho estudado muito. pret. perf. comp. indicativo

Ex. 2) Espero que você tenha estudado muito.

pret. perf. comp. subjuntivo

Ex. 3) Eu havia estudado muito.

pret. M-Q-P comp. indicativo

Ex. 4) Se você houvesse estudado mais, teria aprendido.

pret. M-Q-P fut. pret. comp. ind. comp. subjuntivo

Ex. 5) Amanhã, eu terei estudado a matéria.

fut. pres. comp. indicativo

Ex. 6) Eu teria estudado a matéria, se tivesse ido à aula.

fut. pret. comp. ind. pret. M-Q-P comp. subj.

Ex. 7) Eu ligarei para você, se tiver estudado a matéria.

fut. comp. subj.

Ex. 8) Deixei-te sozinho para tu teres estudado.

inf. pessoal comp.

Ex. 9) Tendo estudado muito, não perdeu prova alguma.

gerúndio composto

PARA SE CLASSIFICAR OS TEMPOS COMPOS-TOS, OBSERVAR A CONJUGAÇÃO DO VERBO AUXILIAR (TER, HAVER): 1. V.A. no Presente do Indicativo ⇒ Pretérito Perfeito Composto do Indicativo 2. V.A. no Presente do Subjuntivo ⇒ Pretérito Perfeito Composto do Subjuntivo 3. V.A. no Pretérito Imperfeito do Indicativo ⇒ Pretérito-mais-que-perfeito Composto do Indicativo 4. V.A. no Pretérito Imperfeito do Subjuntivo ⇒ Pretérito-mais-que-perfeito Composto do Subjuntivo

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5. V.A. no Futuro do Presente do Indicativo ⇒ Futuro do Presente Composto do Indicativo 6. V.A. no Futuro do Pretérito do Indicativo ⇒ Futuro do Pretérito Composto do Indicativo 7. V.A. no Futuro do Subjuntivo ⇒ Futuro Composto do Subjuntivo 8. V.A. no Infinitivo Pessoal ou Impessoal ⇒ Infinitivo Composto. 9. V.A. no Gerúndio ⇒ Gerúndio Composto.

Obs. 1: TIVERA PERDOADO (não é caso de tempo compos-to). Não existe tempo composto nos tempos distintos dos abor-dados acima. Não existe tempo composto com o V.A. no pretéri-to mais-que-perfeito.

Obs. 2: Não existe particípio do verbo VIGER (= vigorar, entrar em vigência). Este verbo é defectivo no particípio, portanto não pode ser conjugado nos tempos compostos.

São nove os tempos compostos, a saber: 1) Tenho sido (V.A. Pres. Ind.) ⇒ pret. perf. comp. ind. 2) Tenha sido (V.A. Pres. Subj.) ⇒ pret. perf. comp. subj. 3) Tinha sido (V.A. Pret. Imp. Ind.) ⇒ pret. M.Q.P. comp. ind. 4) Tivesse sido (V.A. Pret. Imp. Subj.) ⇒ pret. M.Q.P. comp. subj. 5) Terei sido (V.A. Fut. Pres. Ind.) ⇒ fut. pres. comp. ind. 6) Teria sido (V.A. Fut. Pret. Ind.) ⇒ fut. pret.comp. ind. 7) Tiver sido (V.A. Fut. Subj.) ⇒ fut. comp. subj 8) Ter sido (V.A. Inf. Pessoal) ⇒ infinitivo comp. 9) Tendo sido (V.A. Gerúndio) ⇒ gerúndio comp.

NOTA: A classificação que está dentro dos parênteses per-tence ao verbo auxiliar. Ela é que define a classificação do tempo composto (veja o quadro de observação anterior).

TIPOS DE VERBO:

1º) VERBO REGULAR: É aquele que não muda o seu radical ou as suas terminações regulares no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo. (Ver as desinências regulares na última página deste capítulo)

Obs.: Para achar o radical do verbo, corta-se o final AR, ER, IR. O que sobra é o radical.

Ex.: Amar ⇒ AR = radical. O radical é AM.

Presente do indicativo Eu amo Eu vendo Eu parto Tu amas Tu vendes Tu partes Ele ama Ele vende Ele parte Nós amamos Nós vendemos Nós partimos Vós amais Vós vendeis Vós partis Eles amam Eles vendem Eles partem

Eu estudo Eu aprendo Eu exprimo Tu estudas Tu aprendes Tu exprimes Ele estuda Ele aprende Ele exprime Nós estudamos Nós aprendemos Nós exprimimos Vós estudais Vós aprendeis Vós exprimis Eles estudam Eles aprendem Eles exprimem

2º) VERBO IRREGULAR: é aquele que muda o seu radical ou as suas terminações regulares no presente do indicativo ou no pretérito perfeito do indicativo. Ex.: Fazer ⇒ o radical é FAZ. Trazer ⇒ o radical é TRAZ. Dizer ⇒ o radical é DIZ.

Pres. Ind. ⇒ Eu faço Eu trago Eu digo

3º) VERBO DEFECTIVO: é aquele que não pode ser conjuga-do em todas as pessoas, principalmente do presente do indicativo e de seus tempos derivados (presente do subjuntivo, imperativo afirmativo e imperativo negativo). Obs.: Quando o verbo é defectivo, deve-se usar uma locução verbal naquela pessoa em que ele não é conjugado. Ex.: Eu vou adequar. Tu vais adequar. Ele vai adequar. Nós adequamos. Vós adequais. Eles vão adequar.

ADEQUAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu adequei Tu ∅ (defectivo) Tu adequaste Ele/a ∅ (defectivo) Ele/a adequou Nós adequamos Nós adequamos Vós adequais Vós adequastes Eles/as ∅ (defectivo) Eles/as adequaram

4º) VERBO ANÔMALO: é aquele que perde o seu radical ao ser conjugado no presente do indicativo Ex.:

Presente do indicativo Eu sou Eu vou Tu és Tu vais Ele é Ele vai Nós somos Nós vamos Vós sois Vós ides Eles são Eles vão

5º) VERBO ABUNDANTE: é aquele que apresenta duas for-mas equivalentes, principalmente no particípio. O verbo pode ser abundante também fora do particípio. Por exemplo, o verbo HAVER e o REQUERER são abundantes no Pres. Ind.

Ex.: Verbo: Haver Verbo: Requerer

Eu hei Eu requeiro Tu hás Tu requeres Ele há Ele requer ou requere

Nós hemos ou havemos Nós requeremos Vos heis ou haveis Vós requereis Eles hão Eles requerem

Exemplos de verbos abundantes no particípio:

Pagar ⇒ pagado e pago. Pegar ⇒ pegado e pego. Ganhar ⇒ ganhado e ganho. Gastar ⇒ gastado e gasto. etc, etc.

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LISTA DE VERBOS A SEREM CONJUGADOS NAS TRÊS TABELAS

1. ABOLIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu aboli Tu aboles Tu aboliste Ele/a abole Ele/a aboliu Nós abolimos Nós abolimos Vós abolis Vós abolistes Eles/as abolem Eles/as aboliram

2. ABSTER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu abstenho Eu abstive Tu absténs Tu abstiveste Ele/a abstém Ele/a absteve Nós abstemos Nós abstivemos Vós abstendes Vós abstivestes Eles/as abstêm Eles/as abstiveram

3. ACUDIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu acudo Eu acudi Tu acodes Tu acudiste Ele/a acode Ele/a acudiu Nós acudimos Nós acudimos Vós acudis Vós acudistes Eles/as acodem Eles/as acudiram

4. ADEQUAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu adequei Tu ∅ (defectivo) Tu adequaste Ele/a ∅ (defectivo) Ele/a adequou Nós adequamos Nós adequamos Vós adequais Vós adequastes Eles/as ∅ (defectivo) Eles/as adequaram

5. ADERIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu adiro Eu aderi Tu aderes Tu aderiste Ele/a adere Ele/a aderiu Nós aderimos Nós aderimos Vós aderis Vós aderistes Eles/as aderem Eles/as aderiram

6. ADIAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu adio Eu adiei Tu adias Tu adiaste Ele/a adia Ele/a adiou Nós adiamos Nós adiamos Vós adiais Vós adiastes Eles/as adiam Eles/as adiaram

7. ADVIR Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do In-

dicativo SimplesEu advenho Eu advim Tu advéns Tu advieste Ele/a advém Ele/a adveio Nós advimos Nós adviemos Vós advindes Vós adviestes Eles/as advêm Eles/as advieram

8. AGIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu ajo Eu agi Tu ages Tu agiste Ele/a age Ele/a agiu Nós agimos Nós agimos Vós agis Vós agistes Eles/as agem Eles/as agiram

9. AGREDIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu agrido Eu agredi Tu agrides Tu agrediste Ele/a agride Ele/a agrediu Nós agredimos Nós agredimos Vós agredis Vós agredistes Eles/as agridem Eles/as agrediram

10. AGUAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu águo Eu aguei Tu águas Tu aguaste Ele\a água Ele\a aguou Nós aguamos Nós aguamos Vós aguais Vós aguastes Eles\as águam Eles\as aguaram 11. ANSIAR

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indi-cativo Simples

Eu anseio Eu ansiei Tu anseias Tu ansiaste Ele\a anseia Ele\a ansiou Nós ansiamos Nós ansiamos Vós ansiais Vós ansiastes Eles\as anseiam Eles\as ansiaram 12. ANTEVER

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indi-cativo Simples

Eu antevejo Eu antevi Tu antevês Tu anteviste Ele\a antevê Ele\a anteviu Nós antevemos Nós antevimos Vós antevedes Vós antevistes Eles\as anteveem Eles\as anteviram 13. APAZIGUAR

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indi-cativo Simples

Eu apaziguo Eu apaziguei Tu apaziguas Tu apaziguaste Ele\a apazigua Ele\a apaziguou Nós apaziguamos Nós apaziguamos Vós apaziguais Vós apaziguastes Eles\as apaziguam Eles\as apaziguaram

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14. APIEDAR: Apresenta outras conjugações possíveis Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu apiado apiedo Eu apiedei Tu apiadas apiedas Tu apiedaste Ele/a apiada apieda Ele/a apiedou Nós apiedamos Nós apiedamos Vós apiedais Vós apiedastes Eles/as apiadam apiedam Eles/as apiedaram 15. APRAZER

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indi-cativo Simples

Eu aprazo Eu aprouve Tu aprazes Tu aprouveste Ele/a apraz Ele/a aprouve Nós aprazemos Nós aprouvemos Vós aprazeis Vós aprouvestes Eles/as aprazem Eles/as aprouveram

16. ARGUIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu arguo Eu argui Tu arguis Tu arguiste Ele/a argui Ele/a arguiu Nós arguimos Nós arguimos Vós arguis Vós arguistes Eles/as arguem Eles/as arguiram

17. ARRAIGAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo Simples Eu arraigo Eu arraiguei Tu arraigas Tu arraigaste Ele/a arraiga Ele/a arraigou Nós arraigamos Nós arraigamos Vós arraigais Vós arraigastes Eles/as arraigam Eles/as arraigaram

18. ARREAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu arreio Eu arreei Tu arreias Tu arreaste Ele/a arreia Ele/a arreou Nós arreamos Nós arreamos Vós arreais Vós arreastes Eles/as arreiam Eles/as arrearam

19. ARRIAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu arrio Eu arriei Tu arrias Tu arriaste Ele/a arria Ele/a arriou Nós arriamos Nós arriamos Vós arriais Vós arriastes Eles/as arriam Eles/as arriaram

20. ARRUINAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo SimplesEu não arruíno Eu não arruinei Tu não arruínas Tu não arruinaste Ele/a não arruína Ele/a não arruinou Nós não arruinamos Nós não arruinamos Vós não arruinais Vós não arruinastes Eles/as não arruínam Eles/as não arruinaram

21. AVERIGUAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu averiguo Eu averiguei Tu averiguas Tu averiguaste Ele/a averigua Ele/a averiguou Nós averiguamos Nós averiguamos Vós averiguais Vós averiguastes Eles/as averiguam Eles/as averiguaram

22. BENDIZER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu bendigo Eu bendisse Tu bendizes Tu bendisseste Ele/a bendiz Ele/a bendisse Nós bendizemos Nós bendissemos Vós bendizeis Vós bendissestes Eles/as bendizem Eles/as bendisseram

23. BULIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu bulo Eu buli Tu boles Tu buliste Ele/a bole Ele/a buliu Nós bulimos Nós bulimos Vós bulis Vós bulistes Eles/as bolem Eles/as buliram

24. CABER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu caibo Eu coube Tu cabes Tu coubeste Ele/a cabe Ele/a coube Nós cabemos Nós coubemos Vós cabeis Vós coubestes Eles/as cabem Eles/as couberam

25. COLORAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu coloro Eu colorei Tu coloras Tu coloraste Ele/a colora Ele/a colorou Nós coloramos Nós coloramos Vós colorais Vós colorastes Eles/as coloram Eles/as coloraram

26. COLORIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu colori Tu colores Tu coloriste Ele/a colore Ele/a coloriu Nós colorimos Nós colorimos Vós coloris Vós coloristes Eles/as colorem Eles/as coloriram

27. COMPOR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu componho Eu compus Tu compões Tu compuseste Ele/a compõe Ele/a compôs Nós compomos Nós compusemos Vós compondes Vós compusestes Eles/as compõem Eles/as compuseram

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28. COMPUTAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu computei Tu ∅ (defectivo) Tu computaste Ele/a ∅ (defectivo) Ele/a computou Nós computamos Nós computamos Vós computais Vós computastes Eles/as computam Eles/as computaram

29. CONTER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo SimplesEu contenho Eu contive Tu conténs Tu contiveste Ele/a contém Ele/a conteve Nós contemos Nós contivemos Vós contendes Vós contivestes Eles/as contêm Eles/as contiveram

30. CONVIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo SimplesEu convenho Eu convim Tu convéns Tu convieste Ele/a convém Ele/a conveio Nós convimos Nós conviemos Vós convindes Vós conviestes Eles/as convêm Eles/as convieram

31. CORRIGIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu corrijo Eu corrigi Tu corriges Tu corrigiste Ele/a corrige Ele/a corrigiu Nós corrigimos Nós corrigimos Vós corrigis Vós corrigistes Eles/as corrigem Eles/as corrigiram

32. CRER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu creio Eu cri Tu crês Tu creste Ele/a crê Ele/a creu Nós cremos Nós cremos Vós credes Vós crestes Eles/as creem Eles/as creram

33. DECOMPOR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do In-

dicativo SimplesEu decomponho Eu decompus Tu decompões Tu decompuseste Ele/a decompõe Ele/a decompôs Nós decompomos Nós decompusemos Vós decompondes Vós decompusestes Eles/as decompõem Eles/as decompuseram

34. DELINQUIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu delinqui Tu delínques Tu delinquiste Ele/a delínque Ele/a delinquiu Nós delinquimos Nós delinquimos Vós delinquis Vós delinquistes Eles/as delinquem Eles/as delinquiram

35. DEMOLIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu demoli Tu demoles Tu demoliste Ele/a demole Ele/a demoliu Nós demolimos Nós demolimos Vós demolis Vós demolistes Eles/as demolem Eles/as demoliram

36. DENEGRIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu denigro Eu denegri Tu denigres Tu denegriste Ele/a denigre Ele/a denegriu Nós denegrimos Nós denegrimos Vós denegris Vós denegristes Eles/as denigrem Eles/as denegriram

37. DEPOR Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indi-

cativo SimplesEu deponho Eu depus Tu depões Tu depuseste Ele/a depõe Ele/a depôs Nós depomos Nós depusemos Vós depondes Vós depusestes Eles/as depõem Eles/as depuseram

38. DESARRAIGAR Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indi-

cativo SimplesEu desarraigo Eu desarraiguei Tu desarraigas Tu desarraigaste Ele/a desarraiga Ele/a desarraigou Nós desarraigamos Nós desarraigamos Vós desarraigais Vós desarraigastes Eles/as desarraigam Eles/as desarraigaram

39. DESAVIR Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indi-

cativo SimplesEu desavenho Eu desavim Tu desavéns Tu desavieste Ele/a desavém Ele/a desaveio Nós desavimos Nós desaviemos Vós desavindes Vós desaviestes Eles/as desavêm Eles/as desavieram

40. DESPIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu dispo Eu despi Tu despes Tu despiste Ele/a despe Ele/a despiu Nós despimos Nós despimos Vós despis Vós despistes Eles/as despem Eles/as despiram

41. DETER Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indi-

cativo SimplesEu detenho Eu detive Tu deténs Tu detiveste Ele/a detém Ele/a deteve Nós detemos Nós detivemos Vós detendes Vós detivestes Eles/as detêm Eles/as detiveram

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42. DIGNAR-SE Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu digno-me Eu dignei-me Tu dignas-te Tu dignaste-te Ele/a digna-se Ele/a dignou-se Nós dignamo-nos Nós dignamo-nos Vós dignais-vos Vós dignastes-vos Eles/as dignam-se Eles/as dignaram-se

43. DISPUTAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu disputo Eu disputei Tu disputas Tu disputaste Ele/a disputa Ele/a disputou Nós disputamos Nós disputamos Vós disputais Vós disputastes Eles/as disputam Eles/as disputaram

44. DISTINGUIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu distingo Eu dintingui Tu distingues Tu distinguiste Ele/a distingue Ele/a distinguiu Nós distinguimos Nós distinguimos Vós distinguis Vós distinguistes Eles/as distinguem Eles/as distinguiram

45. DIVERTIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu divirto Eu diverti Tu divertes Tu divertiste Ele/a diverte Ele/a divertiu Nós divertimos Nós divertimos Vós divertis Vós divertistes Eles/as divertem Eles/as divertiram

46. DIZER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu digo Eu disse Tu dizes Tu disseste Ele/a diz Ele/a disse Nós dizemos Nós dissemos Vós dizeis Vós dissestes Eles/as dizem Eles/as disseram 47. DOAR

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indi-cativo Simples

Eu doo Eu doei Tu doas Tu doaste Ele/a doa Ele/a doou Nós doamos Nós doamos Vós doais Vós doastes Eles/as doam Eles/as doaram

48. DOER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu ∅ (defectivo) Tu ∅ (defectivo) Tu ∅ (defectivo) Ele/a dói Ele/a doeu Nós ∅ (defectivo) Nós ∅ (defectivo) Vós ∅ (defectivo) Vós ∅ (defectivo) Eles/as doem Eles/as doeram

49. ELEGER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu elejo Eu elegi Tu eleges Tu elegeste Ele/a elege Ele/a elegeu Nós elegemos Nós elegemos Vós elegeis Vós elegestes Eles/as elegem Eles/as elegeram

50. ENTRETER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu entretenho Eu entretive Tu entreténs Tu entretiveste Ele/a entretém Ele/a entreteve Nós entretemos Nós entretivemos Vós entretendes Vós entretivestes Eles/as entretêm Eles/as entretiveram

51. ESBAFORIR-SE Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu esbafori-me Tu ∅ (defectivo) Tu esbaforiste-te Ele/a ∅ (defectivo) Ele/a esbaforiu-se Nós esbaforimo-nos Nós esbaforimo-nos Vós esbaforis-vos Vós esbaforistes-vosEles/as ∅ (defectivo) Eles/as esbaforiram-se

52. EXAURIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu exauri Tu exaures Tu exauriste Ele/a exaure Ele/a exauriu Nós exaurimos Nós exaurimos Vós exauris Vós exauristes Eles/as exaurem Eles/as exauriram

53. EXPLODIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu explodi Tu explodes Tu explodiste Ele/a explode Ele/a explodiu Nós explodimos Nós explodimos Vós explodis Vós explodistes Eles/as explodem Eles/as explodiram

54. EXPRIMIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu exprimo Eu exprimi Tu exprimes Tu exprimiste Ele/a exprime Ele/a exprimiu Nós exprimimos Nós exprimimos Vós exprimis Vós exprimistes Eles/as exprimem Eles/as exprimiram

55. EXTORQUIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu não ∅ (defectivo) Eu não extorqui Tu não extorques Tu não extorquiste Ele/a não extorque Ele/a não extorquiu Nós não extorquimos Nós não extorquimos Vós não extorquis Vós não extorquistes Eles/as não extorquem Eles/as não extorquiram

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56. FALIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu fali Tu ∅ (defectivo) Tu faliste Ele/a ∅ (defectivo) Ele/a faliu Nós falimos Nós falimos Vós falis Vós falistes Eles/as ∅ (defectivo) Eles/as faliram

57. FAZER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo SimplesEu faço Eu fiz Tu fazes Tu fizeste Ele/a faz Ele/a fez Nós fazemos Nós fizemos Vós fazeis Vós fizestes Eles/as fazem Eles/as fizeram

58. FEDER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu fedi Tu fedes Tu fedeste Ele/a fede Ele/a fedeu Nós fedemos Nós fedemos Vós fedeis Vós fedestes Eles/as fedem Eles/as federam 59. FREAR

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indica-tivo Simples

Eu freio Eu freei Tu freias Tu freaste Ele/a freia Ele/a freou Nós freamos Nós freamos Vós freais Vós freastes Eles/as freiam Eles/as frearam

60. FRIGIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu frijo Eu frigi Tu freges Tu frigiste Ele/a frege Ele/a frigiu Nós frigimos Nós frigimos Vós frigis Vós frigistes Eles/as fregem Eles/as frigiram

61. HAVER: verbo abundante no presente do indicativo. Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu hei Eu houve Tu hás Tu houveste Ele/a há Ele/a houve Nós hemos ou havemos Nós houvemos Vós heis ou haveis Vós houvestes Eles/as hão Eles/as houveram

62. INCENDIAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu incendeio Eu incendiei Tu incedeias Tu incendiaste Ele/a incendeia Ele/a incendiou Nós incendiamos Nós incendiamos Vós incendiais Vós incendiastes Eles/as incendeiam Eles/as incendiaram

63. INFLIGIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indica-

tivo Simples Eu inflijo Eu infligi Tu infliges Tu infligiste Ele/a inflige Ele/a infligiu Nós infligimos Nós infligimos Vós infligis Vós infligistes Eles/as infligem Eles/as infligiram

64. INFRINGIR Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indica-

tivo SimplesEu infrinjo Eu infringi Tu infringes Tu infringiste Ele/a infringe Ele/a infringiu Nós infringimos Nós infringimos Vós infringis Vós infringistes Eles/as infringem Eles/as infringiram

65. INGERIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu ingiro Eu ingeri Tu ingeres Tu ingeriste Ele/a ingere Ele/a ingeriu Nós ingerimos Nós ingerimos Vós ingeris Vós ingeristes Eles/as ingerem Eles/as ingeriram

66. IR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu vou Eu fui Tu vais Tu foste Ele/a vai Ele/a foi Nós vamos Nós fomos Vós ides Vós fostes Eles/as vão Eles/as foram

67.INTERVIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu intervenho Eu intervim Tu intervéns Tu intervieste Ele/a intervém Ele/a interveio Nós intervimos Nós interviemos Vós intervindes Vós interviestes Eles/as intervêm Eles/as intervieram

68. MEDIAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu medeio Eu mediei Tu medeias Tu mediaste Ele/a medeia Ele/a mediou Nós mediamos Nós mediamos Vós mediais Vós mediastes Eles/as medeiam Eles/as mediaram

69. MEDIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu meço Eu medi Tu medes Tu mediste Ele/a mede Ele/a mediu Nós medimos Nós medimos Vós medis Vós medistes Eles/as medem Eles/as mediram

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70. ODIAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

SimplesEu odeio Eu odiei Tu odeias Tu odiaste Ele/a odeia Ele/a odiou Nós odiamos Nós odiamos Vós odiais Vós odiastes Eles/as odeiam Eles/as odiaram

71. OBTER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu obtenho Eu obtive Tu obténs Tu obtiveste Ele/a obtém Ele/a obteve Nós obtemos Nós obtivemos Vós obtendes Vós obtivestes Eles/as obtêm Eles/as Obtiveram

72. PARIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu pairo Eu pari Tu pares Tu pariste Ele/a pare Ele/a pariu Nós parimos Nós parimos Vós paris Vós paristes Eles/as parem Eles/as pariram

73. POLIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu pulo Eu poli Tu pules Tu poliste Ele/a pule Ele/a poliu Nós polimos Nós polimos Vós polis Vós polistes Eles/as pulem Eles/as poliram

74. PRAZER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu ∅ (defectivo) Eu ∅ (defectivo) Tu ∅ (defectivo) Tu ∅ (defectivo) Ele/a praz Ele/a prouve Nós ∅ (defectivo) Nós ∅ (defectivo) Vós ∅ (defectivo) Vós ∅ (defectivo) Eles/as prazem Eles/as prouveram 75. PRECAVER

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu ∅ (defectivo) Eu precavi Tu ∅ (defectivo) Tu precaveste Ele/a ∅ (defectivo) Ele/a precaveu Nós precavemos Nós precavemos Vós precaveis Vós precavestes Eles/as ∅ (defectivo) Eles/as precaveram

76. PREVER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

SimplesEu prevejo Eu previ Tu prevês Tu previste Ele/a prevê Ele/a previu Nós prevemos Nós previmos Vós prevedes Vós previstes Eles/as preveem Eles/as previram

77. PROVIR Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo

SimplesEu provenho Eu provim Tu provéns Tu provieste Ele/a provém Ele/a proveio Nós provimos Nós proviemos Vós provindes Vós proviestes Eles/as provêm Eles/as provieram

78. QUERER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu quero Eu quis Tu queres Tu quiseste Ele/a quer Ele/a quis Nós queremos Nós quisemos Vós quereis Vós quisestes Eles/as querem Eles/as quiseram

79. REAVER: derivado do verbo haver Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu ∅ (defectivo) Eu reouve Tu ∅ (defectivo) Tu reouveste Ele/a ∅ (defectivo) Ele/a reouve Nós reavemos Nós reouvemos Vós reaveis Vós reouvestes Eles/as ∅ (defectivo) Eles/as reouveram

80. REPOR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indi-

cativo Simples Eu reponho Eu repus Tu repões Tu repuseste Ele/a repõe Ele/a repôs Nós repomos Nós repusemos Vós repondes Vós repusestes Eles/as repõem Eles/as repuseram

81. REQUERER: verbo abundante no presente do indicativo. Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu requeiro Eu requeri Tu requeres Tu requereste Ele/a requer ou requere Ele/a requereu Nós requeremos Nós requeremos Vós requereis Vós requerestes Eles/as requerem Eles/as requereram

82. RETER Presente do Indicativo

SimplesPretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu retenho Eu retive Tu reténs Tu retiveste Ele/a retém Ele/a reteve Nós retemos Nós retivemos Vós retendes Vós retivestes Eles/as retêm Eles/as retiveram 83. REVER

Presente do Indicativo Simples

Pretérito Perfeito do Indicativo Simples

Eu revejo Eu revi Tu revês Tu reviste Ele/a revê Ele/a reviu Nós revemos Nós revimos Vós revedes Vós revistes Eles/as reveem Eles/as reviram

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84. RIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu rio Eu ri Tu ris Tu riste Ele/a ri Ele/a riu Nós rimos Nós rimos Vós rides Vós ristes Eles/as riem Eles/as riram

85. SER Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu sou Eu fui Tu és Tu foste Ele/a é Ele/a foi Nós somos Nós fomos Vós sois Vós fostes Eles/as são Eles/as foram

86. SOBREVIR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu sobrevenho Eu sobrevim Tu sobrevéns Tu sobrevieste Ele/a sobrevém Ele/a sobreveio Nós sobrevimos Nós sobreviemos Vós sobrevindes Vós sobreviestes Eles/as sobrevêm Eles/as sobrevieram

87. SUAR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicativo

Simples Eu suo Eu suei Tu suas Tu suaste Ele/a sua Ele/a suou Nós suamos Nós suamos Vós suais Vós suastes Eles/as suam Eles/as suaram

88. TRANSPOR Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo SimplesEu transponho Eu transpus Tu transpões Tu transpuseste Ele/a transpõe Ele/a transpôs Nós transpomos Nós transpusemos Vós transpondes Vós transpusestes Eles/as transpõem Eles/as transpuseram

89. TRAZER Presente do Indicativo

Simples Presente do Indicativo

Simples Eu trago Eu trouxe Tu trazes Tu trouxeste Ele/a traz Ele/a trouxe Nós trazemos Nós trouxemos Vós trazeis Vós trouxestes Eles/as trazem Eles/as trouxeram

90. VIGER esse verbo não possui particípio Presente do Indicativo

Simples Pretérito Perfeito do Indicati-

vo Simples Eu (defectivo) Eu (defectivo) Tu viges Tu vigeste Ele/a vige Ele/a vigeu Nós vigemos Nós vigemos Vós vigeis Vós vigestes Eles/as vigem Eles/as vigeram

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: VER

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo. 1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu vejo ∅ Que, talvez vej

a ∅

Tu vês (– s) → vê Que, talvez vej

as

Não Nunca Jamais vej

as

Ele/a, você vê veja Que, talvez

← vej

a

Não Nunca Jamais vej

a

Nós vemos vejamos Que, talvez ← vej

amos

Não Nunca Jamais vej

amos

Vós vedes (– s) → vede Que, talvez vej

ais

Não Nunca Jamais vej

ais

Eles/as, vocês veem vejam Que, talvez

← vej

am

Não Nunca Jamais vej

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (-RAM) + SSE

Eu vi vir a Se, quando vi

r

Se, que viss

e

Tu viste vir as Se, quando vi

res

Se, que viss

es

Ele/a. você viu vir a Se, quando

vi r

Se, que viss

e

Nós vimos vír amos Se, quando vi

rmos

Se, que víss

emos

Vós vistes vír eis Se, quando vi

rdes

Se, que víss

eis

Eles/as, vocês viram vir am Se, quando

vi rem

Se, que viss

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º - Fut. Pret. Ind Para Eu ve r vi a ver + hei ver + ia Para Tu ve res vi as ver + hás ver + ias

Para Ele/a, você

ve r vi a ver + há ver + ia

Para Nós

ve rmos ví amos ver + hemos ver + íamos

Para Vós ve rdes ví eis ver + heis ver + íeis

Para Eles/as, vocês

ve rem vi am ver + hão ver + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: VER Gerúndio (NDO): VENDO Particípio (REG. ou IRREG.): VISTO (particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: REVER

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. A-firm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu revejo ∅ Que, talvez revej

a ∅

Tu revês (– s) → revê Que, talvez revej

as

Não Nunca revej Jamais

as

Ele/a, você revê reveja Que, talvez

← revej

a

Não Nunca Jamais revej

a

Nós revemos revejamos Que, talvez ← revej

amos

Não Nunca Jamais revej

amos

Vós revedes (– s) → revede Que, talvez revej

ais

Não Nunca Jamais revej

ais

Eles/as, vocês reveem revejam Que, talvez

← revej

am

Não Nunca Jamais revej

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural..

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu revi revir a Se, quando revi

r

Se, que reviss

e

Tu reviste revir as Se, quando revi

res

Se, que reviss

es

Ele/a. você reviu revir a Se, quando

revi r

Se, que reviss

e

Nós revimos revír amos Se, quando revi

rmos

Se, que revíss

emos

Vós revistes revír eis Se, quando revi

rdes

Se, que revíss

eis

Eles/as, vocês reviram revir am Se, quando

revi rem

Se, que reviss

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu reve r revi a rever + hei rever + ia Para Tu reve res revi as rever + hás rever + ias

Para Ele/a, você reve r revi a rever + há rever + ia

Para Nós reve rmos reví amos rever + hemos rever + íamos Para Vós reve rdes reví eis rever + heis rever + íeis

Para Eles/as, vocês reve rem revi am rever + hão rever + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: REVER Gerúndio (NDO): REVENDO Particípio (REG. ou IRREG.): REVISTO (particípio irregular)

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25

Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: PREVER

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES 1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu prevejo ∅ Que, talvez prevej

a ∅

Tu prevês (– s) → prevê Que, talvez prevej

as

Não Nunca Jamais prevej

as

Ele/a, você prevê preveja Que, talvez

← prevej

a Não Nunca Jamais prevej

a

Nós prevemos prevejamos Que, talvez ← prevej

amos

Não Nunca Jamais prevej

amos

Vós prevedes (–s) → prevede Que, talvez prevej

ais

Não Nunca Jamais prevej

ais

Eles/as, vocês preveem prevejam Que, talvez

← prevej

am

Não Nunca Jamais prevej

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu previ previr a Se, quando previ

r

Se, que previss

e

Tu previste previr as Se, quando previ

res

Se, que previss

es

Ele/a. você previu previr a Se, quando

previ r

Se, que previss

e

Nós previmos prevír amos Se, quando previ

rmos

Se, que prevíss

emos

Vós previstes prevír eis Se, quando previ

rdes

Se, que prevíss

eis

Eles/as, vocês previram previr am Se, quando

previ rem

Se, que previss

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu preve r previ a prever + hei prever + ia Para Tu preve res previ as prever + hás prever + ias

Para Ele/a, você preve r previ a prever + há prever + ia

Para Nós preve rmos preví amos prever + hemos prever + íamos Para Vós preve rdes preví eis prever + heis prever + íeis

Para Eles/as, vocês preve rem previ am prever + hão prever + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: PREVER Gerúndio (NDO): PREVENDO Particípio (REG. ou IRREG.): PREVISTO (Particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: VIR

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES 1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu venho ∅ Que, talvez venh

a ∅

Tu vens (– s) → vem Que, talvez venh

as

Não Nunca Jamais venh

as

Ele/a, você vem venha Que, talvez

← venh

a

Não Nunca Jamais venh

a

Nós vimos venhamos Que, talvez ← venh

amos

Não Nunca Jamais venh

amos

Vós vindes (– s) → vinde Que, talvez venh

ais

Não Nunca Jamais venh

ais

Eles/as, vocês vêm venham Que, talvez

← venh

am

Não Nunca Jamais venh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural. 1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu vim vier a Se, quando vie

r

Se, que viess

e

Tu vieste vier as Se, quando vie

res

Se, que viess

es

Ele/a, você veio vier a Se, quando

vie r

Se, que viess

e

Nós viemos viér amos Se, quando vie

rmos

Se, que viéss

emos

Vós viestes viér eis Se, quando vie

rdes

Se, que viéss

eis

Eles/as, vocês vieram vier am Se, quando

vie rem

Se, que viess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu vi r vinh a vir + hei vir + ia Para Tu vi res vinh as vir + hás vir + ias

Para Ele/a, você vi r vinh a vir + há vir + ia

Para Nós vi rmos vính amos vir + hemos vir + íamos Para Vós vi rdes vính eis vir + heis vir + íeis

Para Eles/as, vocês vi rem vinh am vir + hão vir + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: VIR Gerúndio (NDO): VINDO Particípio (REG. ou IRREG.): VINDO (Particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: CONVIR

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu convenho ∅ Que, talvez convenh

a ∅

Tu convens (– s) → convém Que, talvez convenh

as

Não Nunca Jamais convenh

as

Ele/a, você convém convenha Que, talvez

← convenh

a

Não Nunca Jamais convenh

a

Nós convimos convenhamos Que, talvez ← convenh

amos

Não Nunca Jamais convenh

amos

Vós convindes (–s) → convinde Que, talvez convenh

ais

Não Nunca Jamais convenh

ais

Eles/as, vocês convêm convenham Que, talvez

← convenh

am

Não Nunca Jamais convenh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu convim convier a Se, quando convie

r

Se, que conviess

e

Tu convieste convier as Se, quando convie

res

Se, que conviess

es

Ele/a, você conveio convier a Se, quando

convie r

Se, que conviess

e

Nós conviemos convér amos Se, quando convie

rmos

Se, que conviéss

emos

Vós conviestes conviér eis Se, quando convie

rdes

Se, que conviéss

eis

Eles/as, vocês convieram convier am Se, quando

convie rem

Se, que conviess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu convi r convinh a convir + hei convir + ia Para Tu convi res convinh as convir + hás convir + ias

Para Ele/a, você convi r convinh a convir + há convir + ia

Para Nós convi rmos convính amos convir + hemos convir + íamos Para Vós convi rdes convính eis convir + heis convir + íeis

Para Eles/as, vocês convi rem convinh am convir + hão convir + iam

As Formas Nominais não bconjugadas são: Infinitivo impessoal: CONVIR Gerúndio (NDO): CONVINDO Particípio (REG. ou IRREG.): CONVINDO (Particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: INTERVIR

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu intervenho ∅ Que, talvez intervenh

a ∅

Tu intervens (– s) → intervém Que, talvez intervenh

as

Não Nunca Jamais intervenh

as

Ele/a, você intervém intervenha Que, talvez

← intervenh

a

Não Nunca Jamais intervenh

a

Nós intervimos intervenhamos Que, talvez ← intervenh

amos

Não Nunca Jamais intervenh

amos

Vós intervindes (–s) → intervinde Que, talvez intervenh

ais

Não Nunca Jamais intervenh

ais

Eles/as, vocês intervêm intervenham Que, talvez

← intervenh

am

Não Nunca Jamais intervenh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu intervim intervier a Se, quando intervie

r

Se, que interviess

e

Tu intervieste intervier as Se, quando intervie

res

Se, que interviess

es

Ele/a. você interveio intervier a Se, quando

intervie r

Se, que interviess

e

Nós interviemos interviér amos Se, quando intervie

rmos

Se, que interviéss

emos

Vós interviestes interviér eis Se, quando intervie

rdes

Se, que interviéss

eis

Eles/as, vocês intervieram intervier am Se, quando

intervie rem

Se, que interviess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu intervi r intervinh a intervir + hei intervir + ia Para Tu intervi res intervinh as intervir + hás intervir + ias

Para Ele/a, você intervi r intervinh a intervir + há intervir + ia

Para Nós intervi rmos intervính amos intervir + hemos intervir + íamos Para Vós intervi rdes intervính eis intervir + heis intervir + íeis

Para Eles/as, vocês intervi rem intervinh am intervir + hão intervir + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: INTERVIR Gerúndio (NDO): INTERVINDO Particípio (REG. ou IRREG.): INTERVINDO (Particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: TER

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu tenho ∅ Que, talvez tenh

a ∅

Tu tens (– s) → tem Que, talvez tenh

as

Não Nunca Jamais tenh

as

Ele/a, você tem tenha Que, talvez

← tenh

a

Não Nunca Jamais tenh

a

Nós temos tenhamos Que, talvez ← tenh

amos

Não Nunca Jamais tenh

amos

Vós tendes (–s) → tende Que, talvez tenh

ais

Não Nunca Jamais tenh

ais

Eles/as, vocês têm tenham Que, talvez

← tenh

am

Não Nunca Jamais tenh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj.

(RAM) + SSE

Eu tive tiver a Se, quando tive

r

Se, que tivess

e

Tu tiveste tiver as Se, quando tive

res

Se, que tivess

es

Ele/a. você teve tiver a Se, quando

tive r

Se, que tivess

e

Nós tivemos tivér amos Se, quando tive

rmos

Se, que tivéss

emos

Vós tivestes tivér eis Se, quando tive

rdes

Se, que tivéss

eis

Eles/as, vocês tiveram tiver am Se, quando

tive rem

Se, que tivess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu te r tinh a ter + hei ter + ia Para Tu te res tinh as ter + hás ter + ias

Para Ele/a, você te r tinh a ter + há ter + ia

Para Nós te rmos tính amos ter + hemos ter + íamos Para Vós te rdes tính eis ter + heis ter + íeis

Para Eles/as, vocês te rem tinh am ter + hão ter + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: TER Gerúndio (NDO): TENDO Particípio (REG./IRREG.): TIDO (Particípio regular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: ENTRETER

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu entretenho ∅ Que, talvez entretenh

a ∅

Tu entreténs (– s) → entretém Que, talvez entretenh

as

Não Nunca Jamais entretenh

as

Ele/a, você entretém entretenha Que, talvez

← entretenh

a

Não Nunca Jamais entretenh

a

Nós entretemos entretenhamos Que, talvez ← entretenh

amos

Não Nunca Jamais entretenh

amos

Vós entretendes (–s) → entretende Que, talvez entretenh

ais

Não Nunca Jamais entretenh

ais

E-les/as, vocês entretêm entretenham Que, talvez

← entretenh

→ am

Não Nunca Jamais entretenh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu entretive entretiver a Se, quando entretive

r

Se, que entretivess

e

Tu entretiveste entretiver as Se, quando entretive

res

Se, que entretivess

es

Ele/a. você entreteve entretiver a Se, quando

entretive r

Se, que entretivess

e

Nós entretivemos entretivér amos Se, quando entretive

rmos

Se, que entretivéss

emos

Vós entretivestes entretivér eis Se, quando entretive

rdes

Se, que entretivéss

eis

Eles/as, vocês entretiveram entretiver am Se, quando

entretive rem

Se, que entretivess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu entrete r entretinh a entreter + hei entreter + ia Para Tu entrete res entretinh as entreter + hás entreter + ias

Para Ele/a, você entrete r entretinh a entreter + há entreter + ia

Para Nós entrete rmos entretính amos entreter + hemos entreter + íamos Para Vós entrete rdes entretính eis entreter + heis entreter + íeis

Para Eles/as, vocês entrete rem entretinh am entreter + hão entreter + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: ENTRETER Gerúndio (NDO): ENTRETENDO Particípio (REG. ou IRREG.): ENTRETIDO (Particípio regular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: DETER

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu detenho ∅ Que, talvez detenh

a ∅

Tu deténs (– s) → detém Que, talvez detenh

as

Não Nunca Jamais detenh

as

Ele/a, você detém detenha Que, talvez

← detenh

a

Não Nunca Jamais detenh

a

Nós detemos detenhamos Que, talvez ← detenh

amos

Não Nunca Jamais detenh

amos

Vós detendes (–s) → detende Que, talvez detenh

ais

Não Nunca Jamais detenh

ais

Eles/as, vocês detêm detenham Que, talvez

← detenh

am

Não Nunca Jamais detenh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu detive detiver a Se, quando detive

r

Se, que detivess

e

Tu detiveste detiver as Se, quando detive

res

Se, que detivess

es

Ele/a. você deteve detiver a Se, quando

detive r

Se, que detivess

e

Nós detivemos detivér amos Se, quando detive

rmos

Se, que detivéss

emos

Vós detivestes detivér eis Se, quando detive

rdes

Se, que detivéss

eis

Eles/as, vocês detiveram detiver am Se, quando

detive rem

Se, que detivess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu dete r detinh a deter + hei deter + ia Para Tu dete res detinh as deter + hás deter + ias

Para Ele/a, você dete r detinh a deter + há deter + ia

Para Nós dete rmos detính amos deter + hemos deter + íamos Para Vós dete rdes detính eis deter + heis deter + íeis

Para Eles/as, vocês dete rem detinh am deter + hão deter + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: DETER Gerúndio (NDO): DETENDO Particípio (REG. ou IRREG.): DETIDO (particípio regular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: PÔR

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu ponho ∅ Que, talvez ponh

a ∅

Tu pões (– s) → põe Que, talvez ponh

as

Não Nunca Jamais ponh

as

Ele/a, você põe ponha Que, talvez

← ponh

a

Não Nunca Jamais ponh

a

Nós pomos ponhamos Que, talvez ← ponh

amos

Não Nunca Jamais ponh

amos

Vós pondes (–s) → ponde Que, talvez ponh

ais

Não Nunca Jamais ponh

ais

Eles/as, vocês põem ponham Que, talvez

← ponh

am

Não Nunca Jamais ponh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu pus puser a Se, quando puse

r

Se, que pusess

e

Tu puseste puser as Se, quando puse

res

Se, que pusess

es

Ele/a. você pôs puser a Se, quando

puse r

Se, que pusess

e

Nós pusemos pusér amos Se, quando puse

rmos

Se, que puséss

emos

Vós pusestes pusér eis Se, quando puse

rdes

Se, que puséss

eis

Eles/as, vocês puseram puser am Se, quando

puse rem

Se, que pusess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu pô r punh a por + hei por + ia Para Tu po res punh as por + hás por + ias

Para Ele/a, você pô r punh a por + há por + ia

Para Nós po rmos púnh amos por + hemos por + íamos Para Vós po rdes púnh eis por + heis por + íeis

Para Eles/as, vocês po rem punh am por + hão por + i12am

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: PÔR Gerúndio (NDO): PONDO Particípio (REG. ou IRREG.): POSTO (particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: REPOR

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu reponho ∅ Que, talvez reponh

a ∅

Tu repões (– s) → repõe Que, talvez reponh

as

Não Nunca Jamais reponh

as

Ele/a, você repõe reponha Que, talvez

← reponh

a

Não Nunca Jamais reponh

a

Nós repomos reponhamos Que, talvez ← reponh

amos

Não Nunca Jamais reponh

amos

Vós repondes (–s) → reponde Que, talvez reponh

ais

Não Nunca Jamais reponh

ais

Eles/as, vocês repõem reponham Que, talvez

← reponh

am

Não Nunca Jamais reponh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind.

2º – P.M.Q.P. Ind. (-M)

3º – Fut. Subj. (-AM)

4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu repus repuser a Se, quando repuse

r

Se, que repusess

e

Tu repuseste repuser as Se, quando repuse

res

Se, que repusess

es

Ele/a. você repôs repuser a Se, quando

repuse r

Se, que repusess

e

Nós repusemos repusér amos Se, quando repuse

rmos

Se, que repuséss

emos

Vós repusestes repusér eis Se, quando repuse

rdes

Se, que repuséss

eis

Eles/as, vocês repuseram repuser am Se, quando

repuse rem

Se, que repusess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu repo r repunh a repor + hei repor + ia Para Tu repo res repunh as repor + hás repor + ias

Para Ele/a, você repo r repunh a repor + há repor + ia

Para Nós repo rmos repúnh amos repor + hemos repor + íamos Para Vós repo rdes repúnh eis repor + heis repor + íeis

Para Eles/as, vocês repo rem repunh am repor + hão repor + iam

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: REPOR Gerúndio (NDO): REPONDO Particípio (REG. ou IRREG.): REPOSTO (Particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO: DEPOR

TIPOS: Regular X Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu deponho ∅ Que, talvez deponh

a ∅

Tu depões (– s) → depõe Que, talvez deponh

as

Não Nunca Jamais deponh

as

Ele/a, você depõe deponha Que, talvez

← deponh

a

Não Nunca Jamais deponh

a

Nós depomos deponhamos Que, talvez ← deponh

amos

Não Nunca Jamais deponh

amos

Vós depondes (–s) → deponde Que, talvez deponh

ais

Não Nunca Jamais deponh

ais

Eles/as, vocês depõem deponham Que, talvez

← deponh

am

Não Nunca Jamais deponh

am

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu depus depuser a Se, quando depuse

r

Se, que depusess

e

Tu depuseste depuser as Se, quando depuse

res

Se, que depusess

es

Ele/a. você depôs depuser a Se, quando

depuse r

Se, que depusess

e

Nós depusemos depusér amos Se, quando depuse

rmos

Se, que depuséss

emos

Vós depusestes depusér eis Se, quando depuse

rdes

Se, que depuséss

eis

Eles/as, vocês depuseram depuser am Se, quando

depuse rem

Se, que depusess

em

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imp. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu depo r depunh a depor + hei depor + ia Para Tu depo res depunh as depor + hás depor + ias

Para Ele/a, você depo r depunh a depor + há depor + ia

Para Nós depo rmos depúnh amos depor + hemos depor + íamos Para Vós depo rdes depúnh eis depor + heis depor + íeis

Para Eles/as, vocês depo rem depunh am depor + hão depor + iam

As Formas Nominais não conjugadas são : Infinitivo impessoal: DEPOR Gerúndio (NDO): DEPONDO Particípio (REG. ou IRREG.): DEPOSTO (Particípio irregular)

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO:

TIPOS: Regular Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu ∅ Que, talvez

Tu (– s) → Que, talvez

Não Nunca Jamais

Ele/a, você Que, talvez

Não Nunca Jamais

Nós Que, talvez ←

Não Nunca Jamais

Vós (–s) → Que, talvez

Não Nunca Jamais

Eles/as, vocês Que, talvez

Não Nunca Jamais

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (apenas a 3ª pessoa do plural é importante): Deve-se de-corar o pretérito perfeito do indicativo e destacar a 3ª pessoa do plural.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (-RAM) + SSE

Eu Se, quando

Se, que

Tu Se, quando

Se, que

Ele/a. você Se, quando

Se, que

Nós Se, quando

Se, que

Vós Se, quando

Se, que

Eles/as, vocês Se, quando

Se, que

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal.

1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imperf. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind. Para Eu

Para Tu

Para Ele/a, Você

Para Nós

Para Vós

Para Eles/as, Vocês

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: _____________________ Gerúndio (NDO): _______________________ Particípio (REG. ou IRREG.): _____________

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Folha modelo para Conjugação dos verbos VERBO:

TIPOS: Regular Irregular Defectivo Anômalo Abundante

* CONJUGAÇÃO DOS TEMPOS SIMPLES

1ª TABELA: Tempos derivados do Presente do Indicativo: Deve-se decorar o presente do indicativo.

1º – Pres. Ind. 3º – Imp. Afirm. 2º – Pres. Subj. 4º – Imp. Neg.

Eu ∅ Que, talvez

Tu (– s) → Que, talvez

Não Nunca Jamais

Ele/a, você Que, talvez

Não Nunca Jamais

Nós Que, talvez ←

Não Nunca Jamais

Vós (–s) → Que, talvez

Não Nunca Jamais

Eles/as, vocês Que, talvez

Não Nunca Jamais

2ª TABELA: Tempos derivados do Pretérito Perfeito do Indicativo (3ª pessoa do plural): Deve-se decorar o pretérito perfei-to do indicativo.

1º – Pret. Perf. Ind. 2º – P.M.Q.P. Ind. (-M) 3º – Fut. Subj. (-AM) 4º – Pret. Imperf. Subj. (RAM) + SSE

Eu Se, quando

Se, que

Tu Se, quando

Se, que

Ele/a. você Se, quando

Se, que

Nós Se, quando

Se, que

Vós Se, quando

Se, que

Eles/as, vocês Se, quando

Se, que

3ª TABELA: Tempos derivados do Infinitivo Impessoal. 1º – Infinitivo Pessoal 2º – Pret. Imperf. Ind. 3º – Fut. Pres. Ind. 4º – Fut. Pret. Ind.

Para Eu

Para Tu

Para Ele/a, Você

Para Nós

Para Vós

Para Eles/as, Vocês

As Formas Nominais não conjugadas são: Infinitivo impessoal: _____________________ Gerúndio (NDO): _______________________ Particípio (REG./IRREG.): _______________

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FINALIZAÇÕES REGULARES DOS TEMPOS SIMPLES

(Vogal temática + desinência modo-temporal + desinência número-pessoal) 1ª, 2ª e 3ª Conjugações (verbos terminados em “AR”, “ER”, “IR”)

Tempos MODOS

INDICATIVO SUBJUNTIVO 1ª AR 2ª ER 3ª IR 1ª AR 2ª ER 3ª IR

PRESENTE

am-o am-as am-a am-amos am-ais am-am

vend-o vend-es vend-e vend-emos vend-eis vend-em

part-o part-es part-e part-imos part-is part-em

am-e am-es am-e am-emos am-eis am-em

vend-a vend-as vend-a vend-amos vend-ais vend-am

part-a part-as part-a part-amospart-ais part-am

PRETÉRITO Imperfeito

am-ava am-avas am-ava am-ávamos am-áveis am-avam

vend-ia vend-ias vend-ia vend-íamos vend-íeis vend-iam

part-ia part-ias part-ia part-íamos part-íeis part-iam

am-asse am-asses am-asse am-ássemos am-ásseis am-assem

vend-esse vend-esses vend-esse vend-êssemos vend-êsseis vend-essem

part-isse part-isses part-isse

part-íssemospart-ísseis part-issem

Pretérito Perfeito

am-ei am-aste am-ou am-amos am-astes am-aram

vend-i vend-este vend-eu vend-emos vend-estes vend-eram

part-i part-iste part-iu part-imos part-istes part-iram

NÃO EXISTE

NÃO EXISTE

NÃO EXISTE

Pretérito mais-que- Perfeito

am-ara am-aras am-ara am-áramos am-áreis am-aram

vend-era vend-eras vend-era vend-êramos vend-êreis vend-eram

part-ira part-iras part-ira part-íramos part-íreis part-iram

NÃO EXISTE

NÃO EXISTE

NÃO EXISTE

Futuro do Presente

am-arei am-arás am-ará am-aremos am-areis am-arão

vend-erei vend-erás vend-erá vend-eremos vend-ereis vend-erão

part-irei part-irás part-irá part-iremos part-ireis part-irão

am-ar am-ares am-ar am-armos am-ardes am-arem

vend-er vend-eres vend-er vend-ermos vend-erdes vend-erem

part-ir part-ires part-ir part-irmospart-irdes part-irem

Futuro do Pretérito

am-aria am-arias am-aria am-aríamos am-aríeis am-ariam

vend-eria vend-erias vend-eria vend-eríamos vend-eríeis vend-eriam

part-iria part-irias part-iria part-iríamos part-iríeis part-iriam

NÃO EXISTE

NÃO EXISTE

NÃO EXISTE

MODO IMPERATIVO (APENAS PRESENTE)

Afirmativo Negativo

∅ am-a am-e am-emos am-ai am-em

∅ vend-e vend-a vend-amos vend-ei vend-am

∅ part-e part-a part-amos part-i part-am

∅ am-es am-e am-emos am-eis am-em

∅ vend-as vend-a vend-amos vend-ais vend-am

∅ part-as part-a part-amospart-ais part-am

FORMAS NOMINAIS Infinitivo Gerúndio Particípio

Impessoal Pessoal

am-ando vend-endo part-indo am-ado vend-ido part-ido am-ar vend-er part-ir

am-ar vend-er part-ir am-ares vend-eres part-ires am-ar vend-er part-ir am-armos vend-ermos part-irmos am-ardes vend-erdes part-irdes am-arem vend-erem part-irem

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CAPÍTULO 5 REGÊNCIA NOMINAL E

REGÊNCIA VERBAL

Regência: é a parte da gramática que es-tuda as relações de dependência estabe-lecidas entre o termo regente e o termo regido.

TERMO REGENTE → (rege, coman-da) → É o termo que exige a preposição ou faz a pergunta. É o termo que manda a preposição. O termo regente na Língua Portuguesa só pode ser quatro palavras: verbo, substantivo abstrato, adjetivo e advérbio.

TERMO REGIDO → (comandado) → É o termo que recebe a preposição ou dá a resposta.

TERMOS REGENTES:

a) VERBO → Regência Verbal b) NOME (Substantivo Abstrato, Adje-tivo, Advérbio) → Regência Nominal

Obs.: 1: Na REGÊNCIA VERBAL, o termo regido é o Complemento Verbal (objeto direto, objeto indireto) ou Adjun-to Adverbial.

Obs.: 2: Na REGÊNCIA NOMINAL, o termo regido é o complemento nomi-nal. Todo complemento nominal tem preposição obrigatória.

REGÊNCIA NOMINAL

SUBSTANTIVOS ABSTRATOS

Aversão (a, para, por) Sentia verdadeira aversão às (para as, pelas) imposições arbitrárias. C.N.

Devoção (a, para, por)

Mostrava grande devoção ao (para o, pelo) trabalho de pesquisa. C.N.

Horror (a)

É sempre bom ter horror à guerra. C.N.

Medo (a, de)

Temos muito medo às (das) deli-berações arbitrárias.

C.N.

Obediência (a) Devemos obediência aos princí-pios harmônicos da natureza. C.N.

Ojeriza (a, por) Cresceu cultivando particular ojeriza aos (pelos) articuladores da guerra. C.N.

Respeito (a, com, para com)

Quando vai surgir algum respeito ao (com o, para com o) trabalho do es-critor? C.N.

ADJETIVOS

Acessível (a) Ela é acessível a todos. C.N.

Acostumado (a, com)

Dizia não estar acostumado a (com) decisões precipitadas. C.N.

Agradável (a)

A convivência com a natureza é agra-dável ao homem.

C.N.

Alheio (a, de) Não podemos permanecer alheios

aos (dos) processos de reivindicação popular.

C.N.

Apto (a, para) Era profissional apto a (para) exercer o cargo C.N.

Benéfico (a)

Restava saber se aqueles medicamentos eram realmente benéficos à saúde do doente. C.N.

Contemporâneo (a, de)

Villa-Lobos foi contemporâneo a (de) muitos artistas famosos. C.N.

Contíguo (a)

Ocorrera um misterioso crime no quarto con-tíguo a este. C.N.

Contrário (a)

Sou contrário ao voto inconsciente. C.N.

Equivalente (a)

Seu abandono era equivalente a um ve-emente protesto. C.N.

Grato (a) Como ser grato a quem nos engana?

C.N.

Habituado (a) Estou habituado a essas conversas en-fadonhas. C.N.

Idêntico (a)

A caligrafia era idêntica à do irmão. C.N.

Insensível (a) Nunca acreditei que alguém pudesse ser tão insensível ao sofrimento humano. C.N.

Necessário (a)

Era realmente necessária a nosso propó-sito aquela discriminação toda? C.N.

Nocivo (a)

A fome é nociva ao talento humano. C.N.

Paralelo (a)

Encontra-se na rua paralela a esta. C.N.

Preferível (a)

Qualquer coisa é preferível a seu comportamento barulhento. C.N.

Prejudicial (a)

Praticou atos prejudiciais ao bem-estar público. C.N.

Prestes (a)

Estava prestes a ocorrer alguma coisa importante. C.N.

Propício (a)

O clima está propício ao debate pú-blico. C.N.

Próximo (a)

Fica próximo ao (do) Largo da Li-berdade. C.N.

Semelhante (a)

Nada semelhante àquilo fora visto antes. C.N.

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Sensível (a) Trata-se de pessoa sensível aos ape-los públicos. C.N.

Igual (a)

Ele está igual a você. C.N.

ADVÉRBIOS

Além dos advérbios terminados em –mente, que seguem a mesma regência dos adjetivos de que provêm (relativo a, relativamente a, semelhante a, semelhan-temente a; análogo a, analogamente a, etc.), atente para a regência de perto e longe, ambos seguidos da preposição de: Fique aqui, bem perto de mim. C.N. Longe dos olhos, longe do coração. C.N. C.N.

REGÊNCIA VERBAL

É a parte da gramática que estuda a tran-sitividade dos verbos e a sua correta pre-posição.

PREDICAÇÃO VERBAL: é a classi-ficação do verbo quanto à sua regên-cia. 1) V.T.D. → pede e tem O.D. → com-plemento verbal sem preposição. 2) V.T.I. → pede e tem O.I. → com-plemento verbal com preposição. 3) V.T.D.I. → pede e tem O.D . + O.I. 4) V.I. → não pede ou não tem com-plemento verbal (O.D. ou O.I.) 5) V.L. → tem obrigatoriamente P.S. (predicativo do sujeito).

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1ª) COMPLEMENTO VERBAL é a-quilo que responde à pergunta do verbo transitivo. Essa pergunta pode ser com ou sem preposição. OBS.: O mesmo verbo não pode ter dois objetos da mesma natureza, ou seja, não pode ter dois O.D. nem dois O.I. a) V.T.D. é aquele que faz uma pergunta sem preposição para achar o seu O.D. Existem apenas duas únicas perguntas sem preposição.

O quê? ⇒ quando o O.D. é coisa Quem? ⇒ quando o O.D. é pessoa

Ex.: Eu amo a natureza. ⇒ (amo o quê?) O.D.

Eu amo meus pais. ⇒ (amo quem?) O.D.

b) V.T.I. é aquele que faz uma pergunta com preposição para achar o seu O.I. E-xistem várias perguntas com preposição. As principais são:

De quê ⇒ quando o O.I. é coisa. De quem? ⇒ quando o O.I. é pesso-a.

A quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. A quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa.

Em quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. Em quem? ⇒ quando o O.I. é pes-soa.

Com quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. Com quem? quando o O.I. é pessoa.

Para quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. Para quem? ⇒ quando o O.I. é pes-soa.

Sobre o quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. Sobre quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa. Etc.

2ª) COMPLEMENTO NOMINAL é aquilo que responde à pergunta dos no-mes (Substantivo Abstrato, Adjetivo e Advérbio). Essa pergunta só pode ser com preposição, portanto a resposta (que é o C.N.) só pode ser com preposição. 3ª) A PREPOSIÇÃO que aparece na pergunta repete-se ,obrigatoriamente, na resposta. Ex.: Insisto em seus estudos. V.T.I. O.I. Ajudei todos os candidatos. V.T.D. O.D. artigo prep. + artigo ↑ Aliaremos a teoria à prática. V.T.D.I. O.D. O.I. Não tenho crença em fantasma. C.N.

Ele não crê em fantasma. C.V. (O.I.)

Tenho certeza de sua volta. C.N. Observação: A PALAVRA “A” PODE SER:

1°) artigo definido feminino. 2°) preposição. 3°) pronome demonstrativo. 4°) pronome oblíquo átono.

EXEMPLOS RESPECTIVOS:

A menina chegou. (artigo definido feminino)

Obedeço a você. (preposição) 1ª or. 2ª or. 1ª or. A [ que chegar primeiro [ recebe o prê-mio. (Pronome demonstrativo). A que = aquela que.

Encontrei-a aqui. (pron. oblíquo átono).

OBS.: Quando a palavra “a” for prono-me demonstrativo, pode ser trocada por aquela.

EXISTEM DOIS TIPOS DE VERBO INTRANSITIVO:

A) Verbo Intransitivo é aquele que tem sentido completo, portanto não precisa de complemento verbal (OD, O.I.). Es-se tipo de verbo intransitivo não de-pende do contexto. Ex.: Existir, ocorrer, acontecer, nascer, cres-cer, viver, morar, morrer, etc.

1) Eu existo. 2) Todos nascem. 3) Todos crescem. 4) Todos vivem. 5) Todos morrem. 6) Acontecem concursos este ano. V. I. sujeito 7)Ocorrerão outras oportunidades. V.I. sujeito 8)Existem muitas vagas para todos. V.I. sujeito adj.adv. finalidade 9) Nós moramos aqui. V.I.

B) Verbo Intransitivo (V.I.) é aquele que não apresenta o seu objeto ou o seu predicativo expressos (escritos) na ora-ção. Desse modo, qualquer verbo pode ser intransitivo. Basta que ele não apre-sente o seu objeto expressamente. Nor-malmente, ele vem acompanhado de ad-junto adverbial. Esse tipo de verbo intransitivo depen-de do contexto. Ex.: 1) Cuidado, esta faca corta o dedo. Suj. V.T.D. O.D.

2) Cuidado, esta faca corta muito. suj. V.I. adj. adv.

OBS.: A classificação da regência ver-bal depende da oração na qual o verbo está, porque o mesmo verbo pode as-sumir várias regências. Veja, nos e-xemplos a seguir, quantas classifica-ções diferentes pode ter um mesmo verbo: 1 – A prefeitura pagou ontem suj. V.T.D. adj. adv. tempo o salário atrasado.

O.D.

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Agradar

Agradar

Agradar

2 – A prefeitura pagou ontem suj. V.T.I.

aos professores. O.I.

3–A prefeitura pagou ontem suj. V.T.D.I.

o salário atrasado aos professores. OD O.I.

4– A prefeitura pagou muito mal. Suj. V.I. adj.adv. adj.adv. intens. modo

PRINCIPAIS CASOS DE RE-GÊNCIA VERBAL

É IMPORTANTE SABER: Verbo pronominal é aquele que apresen-ta pronome oblíquo átono (P.O.A.) liga-do a ele, quando o verbo está no infiniti-vo.

Ex.: Contentar-se, queixar-se, dignar-se, suicidar-se, esbaforir-se, etc.

DIGNAR-SE Presente do In-dicativo Simples

Pretérito Perfeito do

Indicativo Sim-ples

digno-me dignei-me dignas-te dignas-te digna-se dignou-se

dignamo-nos dignamo-nos dignais-vos dignastes-vos dignam-se dignaram-se

l. ABDICAR = renunciar, desistir.

a) V.I. = D. Pedro I abdicou em 1931. b) V.T.D. = D. Pedro abdicou a coroa. c) V.T.I. = D. Pedro abdicou da coroa. A preposição correta é “de”, e não, “a”. Errado: D. Pedro abdicou à coroa (com prep. “a” + art. “a”) 2. AGRADAR

a) V.T.D. = causar agrado, fazer carinho. A mãe agrada o filho. O.D.

b) V.T.I. = satisfazer (preposição “a”). O candidato não agrada aos eleitores. O.I.

RESUMO

V.T.D. = fazer carinho V.T.I. = satisfazer (preposição “a”)

3. ANSIAR

a) V.T.D. = causar mal-estar, angustiar. O cansaço ansiava-o. O.D.

b) VTI = desejar ardentemente (preposi-ção “por”). Ansiava pelo seu amor. O.I. Obs.: Nesta última acepção, pode, tam-bém, ser usado como V.T.D. Minha alma anseia o seu amor. O.D.

RESUMO

V.T.D. = Angustiar V.T.D. OU V.T.I. (prep.“por”)= Desejar muito

4. ASPIRAR

a) V.T.D. = sorver, inspirar, inalar, tra-gar, respirar. Chegando ao campo aspirou o ar puro. O.D.

b) V.T.I. = desejar, almejar (preposição “a”). Tiradentes aspirou à liberdade do país*. O.I.

Obs.: Recusa, nesta acepção, a forma pronominal “lhe”. Só aceita a ele, a e-la, a eles, a elas.

Errado: Aspirou-lhe. Certo: Aspirou a ela. (à liberdade) O.I. O.I.

RESUMO

V.T.D. = cheirar V.T.I. = desejar (preposição “a”) → lhe.

5. ASSISTIR

a) V.T.D. ou V.T.I. = Prestar assistência, ajudar. O médico assiste o doente. O.D. O médico assiste ao doente. O.I. b) V.T.I. = Presenciar, ver (preposição “a”). Não assisto a missas, nem a comícios*. O.I. O.I.

Obs.: Recusa, nesta acepção, a forma pronominal “lhe”. Só aceita a ele, a e-la, a eles, a elas.

Por que não assistiu ao filme? O.I. Errado: Por que não lhe assistiu? O.I.

Certo: Por que não assistiu a ele? O.I.

c) V.T.I. = pertencer, caber (preposição “a”). O direito de resposta assiste ao acusado. O.I.

d) V.I. = morar, residir (preposição “em”). Os apóstolos de Cristo assistiam em di-versos lugares. adj. adv. lugar

e) V.I. = estar, permanecer (preposição “em”). Que a paz assista em toda a terra. adj. adv. lugar

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = ajudar V.T.I. (prep. a) = presenciar lhe assistir V.T.I. (prep. a) = pertencer V.I. (prep. em) = morar adj. adv. de lugar V.I. (prep. em) =estar, permanecer adj. adv. de lugar

6. ATENDER

a) V.T.D. = receber com atenção, res-ponder a alguém que se dirige a nós, conceder, deferir um pedido. O diretor atendeu os alunos. O.D. Deus atende a súplica do seu servo. O.D.

b) V.T.I. = dar atenção a, ouvir-lhe os conselhos, prestar atenção a, levar em consideração. Não quis atender-me, agora dane-se. O.I.

Atenda bem ao aluno. O.I.

RESUMO

V.T.D. = receber com atençao, ouvir,atender conceder, deferir pedido.

V.T.I. = dar atençao a.

⎧⎪⎨⎪⎩

%

%

7. CHAMAR

a) V.T.D. ou V.T.I. (prep. por) = convo-car. O professor chamou o aluno. O.D. O juiz chamou pelo réu (prep. por) O.I.

b) V.T.D. = qualificar (+ predicativo do O.D. com ou sem a preposição de). Chamei-o de injusto. OD predicativo OD

Chamei-o injusto. OD predicativo OD

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c) V.T.I. = qualificar (+ predicativo do O.I. com ou sem a preposição de).

Chamei-lhe de herói. O.I. predicativo O.I. Chamei-lhe herói. O.I. Predicativo O.I. Resumo: V.T.D. ou V.T.I. = convocar (prep. por) Chamar V.T.D. = qualificar + predicativo O.D. V.T.I. = qualificar + predicativo O.I.

8. CONTENTAR-SE

a) V.T.I. + O.I. ou oração subordinada substantiva objetiva indireta → preposi-ções com, de ou em. Contentam-se com despedi-los. or.sub.subst.obj. indireta

Contento-me com seu carinho. O.I.

Contentou-se de bater palmas de longe. or. sub. subst. obj. indireta

Resumo:

preposiçao comcontentar V.T.I. preposiçao de

preposiçao em

⎧⎪⎨⎪⎩

%

%

%

9. CUSTAR

a) V.T.D.I. = acarretar, causar incômo-do. A imprudência custou-lhe sofrimentos. OI O.D.

b) V.T.I. = ser difícil, ser penoso → prep. a → Apresenta, normalmente, co-mo sujeito uma oração subordinada substantiva subjetiva. Custou-me terminar o relatório. O.I. or. sub. subst. subjetiva

Custa-lhe arrancar a confissão. O.I. or. sub. subst. subjetiva

Custava-nos muito fazer a inscrição. O.I. or. sub. subst. subjetiva

Custou-me a compra da nossa casa. O.I. sujeito

c) V.I. = ter o valor + adjunto adverbial de preço. Joias custam caro.

adjunto adverbial de preço

RESUMO

V.T.D.I. = acarretar Custar V.T.I. = ser difícil → prep. a V.I. = ter o valor + adjunto adverbial de preço 10. DEPARAR

a) V.T.D. ou V.T.I. = dar-se com, encon-trar. Em deparando um grande amor, a-garre-o. O.D.

Deparei com uma grande oportunida-de profissional. O.I. (com preposição com).

b) V.T.D.I. = fazer aparecer, apresentar. A ciência ainda não deparou solução à AIDS. O.D. O.I. c) V.T.I. (preposição a) e pronominal = apresentar-se, oferecer-se. Depararam-se-me coisas estranhas. O.I. Sujeito

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = encontrar Deparar V.T.D.I. = apresentar V.T.I. = (prep. a) e pronominal = oferecer-se 11. ENSINAR

a) V.T.D.I. → pode-se construir das se-guintes formas. l) Ensino-lhe a dança. O.I. O.D. 2) Ensino-o a dançar. O.D. O.I. → or. sub. subst. obj. indireta b) V.I. Formou-se agora e já está ensinando. V.I.

12. ESQUECER E LEMBRAR

a) V.T.D. = quando não são pronomi-nais. Eu lembrei seu aniversário. O.D. b) V.T.I. = quando são pronominais (a-companhados de pronome oblíquo). Eu me lembrei de seu aniversário. O.I.

c) V.T.I. → Prep. a → Apresenta como sujeito a coisa que é esquecida ou lem-brada. Esqueceram-me seus conselhos. O.I. sujeito Lembrou-me o endereço de vocês. O.I. sujeito

RESUMO

V.T.D. → Não é pronominal Esquecer V.T.I. → É pronominal Lembrar → prep. de. V.T.I. → Prep. a → Sujeito é a coisa lembrada ou esquecida.

13. FUGIR

a) V.I. = passar rapidamente. Foge o tempo, sem que se possa detê-lo. suj.

b) V.T.I. = Livrar-se (preposição a ou de). Ninguém foge à vitória. O.I.

Ninguém foge da vitória. O.I.

c) V.T.I. = afastar-se de. Preposição de. Procure fugir do mal.

RESUMO V.I. = passar

fugir V.T.I. = livrar-se prep. a e de.V.T.I. = afastar-se prep. de.

⎧⎪ →⎨⎪ →⎩

14. IMPLICAR

a) V.T.D. = ter como consequência, a-carretar. Sua decisão implica o cancelamento do contrato. O.D. Sua falta implicará demissão. certo O.D. Sua falta implicará em demissão. errado O.I. A perda do contrato implica multa. certo O.D. A perda do contrato implica em multa. Errado O.I.

b) V.T.I. = embirrar, ter implicância → preposição com. Implicou o tempo todo com minha rou-pa transparente. O.I.

c) V.T.D.I. = envolver, comprometer → preposição em. Niceia implicou Pita em atividades criminosas. O.D. O.I.

RESUMO

V.T.D. = acarretar, ter Consequência.

implicar V.T.I. = embirrar → preposição com. V.T.D.I. = comprometer → preposição em.

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15. INVESTIR

a) V.T.D. ou V.T.I. = atacar, acometer, ar-remeter. Preposições com ou contra. Quando a onda investe a praia. O.D. Investia com os inimigos ferozmente. O.I.

Investia contra os inimigos ferozmente. O.I. b) V.T.D.I. = fazer investimentos, empre-gar dinheiro. Preposição em. Investi uma fortuna naquele negócio. O.D. O.I.

c) V.T.D.I. = revestir, dar posse. Prep. de. A farda investia-o de autoridade. O.D. O.I.

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = atacar, arremeter

investir (prep. com ou contra). V.T.D.I. = empregar dinheiro (prep.em) V.T.D.I. = revestir (prep. de) 16. IR, VIR, VOLTAR E CHEGAR São verbos intransitivos que não de-pendem do contexto. Regra 1: Com os verbos IR, VIR, VOLTAR e CHEGAR, usam-se as pre-posições:

a → para introduzir adjunto adverbial de lugar (indicando lugar de destino) em → para introduzir adjunto adverbial de meio ou tempo. Regra 2: Com os verbos VIR, VOLTAR e CHEGAR, usa-se a preposição “de” → para introduzir adjunto adverbial de ori-gem (indicando lugar de origem). Ex.: Fui à casa de meus pais em dezembro. adj. adv. lugar adj. adv. tempo

Cheguei a casa tarde. lugar tempo

Chegamos ao trem às 11 horas. lugar tempo Chegamos no trem às 11 horas. adj. adv. adj. adv. meio tempo

Cheguei de Brasília no ônibus das 11 horas. adj. adv. adj. adv. lugar de origem meio

Eu vou em Brasília. → errado Eu vou a Brasília. → certo

Comentário: Sem crase porque a pala-vra Brasília não admite artigo antes de-la.

Eu vou no banheiro. → errado Eu vou ao banheiro. → certo

Eu vou na igreja. → errado Eu vou à igreja. → certo

Eu vou no banco. → errado Eu vou ao banco. → certo

Eu vou no médico. → errado Eu vou ao médico. → certo

Quando eu cheguei em Goiânia. errado Quando eu cheguei a Goiânia. certo Comentário: Sem crase porque a pala-vra Goiânia não admite artigo antes de-la.

Voltaremos à Europa primeiro, e de-pois, à Bahia. → certo Comentário: Com crase porque as pala-vras Europa e Bahia admitem artigo an-tes delas.

Eu venho em casa almoçar. → errado Eu venho a casa almoçar. → certo

Voltarei no banco. → errado Voltarei ao banco. → certo

Voltei no médico. → errado Voltei ao médico. → certo

Chegando no Palácio do Planalto,... errado Chegando ao Palácio do Planalto,... certo

Chegando na fazenda,... → errado Chegando à fazenda,... → certo

OBSERVAÇÃO: Segundo a opinião de alguns gramáticos, com os verbos que indicam movimento (IR, VIR, VOLTAR, CHEGAR), as pre-posições A e PARA podem ser usadas, com a diferença de que: a) A preposição a indica a ideia de pe-quena demora e de volta. Fui a São Paulo visitar a Bienal. (Há in-tenção de voltar).

b) A preposição para expressa uma grande demora, às vezes sem volta. Decidiu ir para São Paulo, pois lá tem emprego garantido. (Não há intenção de voltar).

17. NAMORAR

a) V.T.D. ou V.T.I. (preposição com) = cortejar, desejar. Amália namora o Chico. O.D.

Amália namora com o Chico. O.I.

Namoro uma Mercedes há anos. O.D.

b) V.I. (quando o verbo é pronominal). Eles se namoram há dois anos.

Nota: O verbo pronominal apresenta, obrigatoriamente, o pronome oblíquo á-tono em todas as flexões.

18. OBEDECER E DESOBEDECER

V.T.I. → exige, obrigatoriamente, a pre-posição a. Os funcionários obedeceram às ordens. O.I. Obedeça à lei. O.I.

Nota: Embora seja um V.T.I., aceita a voz passiva, porque originalmente, estes verbos eram V.T.D., se se considerar a literatura do século XVIII.

As ordens foram desobedecidas pelos funcionários. suj. passivo

19. RESPEITAR: V.T.D. Os funcionários respeitaram as ordens. O.D. Respeite a lei. O.D. 20. PARECER

a) V. I. = ser provável. 1ª or. 2ª or. Parece [ que a tempestade vai cair. . or. princ. or. sub. subst. subj.

b) V.T.I. = opinião ou parecer de alguém (preposição a). Esta parece-me a pior solução. O.I.

c) V.T.I. = ser semelhante a (preposição com). Nesse sentido é pronominal. Eles não se parecem com os pais. O.I.

Nota: Esse verbo apresenta dois tipos de construção Período Simples: As sombras pareciam dançar. suj. L.V. Período Composto: 1ª or. 2ª or. 1ª or. As sombras [ parecia [dançarem. Período Composto 1ª Oração → Or. Sub. Subst. Subjetíva 2ª Oração → Or. Principal

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do que

Mais mil vezes muito mais

21. PAGAR , PERDOAR, AGRADE-CER E SERVIR Compare com o item 25.

a) V.T.D. → apresenta coisa como obje-to direto. Perdoei a dívida. art. O.D. Deus perdoa o pecado. O.D.

b) V.T.I. → apresenta pessoa como obje-to indireto (preposição “a”). Perdoei a meu pai. O.I. Deus perdoa ao homem. O.I. O pai perdoa à filha. O.I. prep. + art.

c) V.T.D.I. → apresenta O.D. (coisa) e O.I. (pessoa) + preposição “a”. Perdoei-lhe a dívida. O.I. O.D.

RESUMO pagar V.T.D. → O.D. (coisa) perdoar V.T.I. → O.I. (pessoa) agradecer → preposição “a”. servir V.T.D.I. → O.D. (coisa) → O.I. (pessoa) → preposição “a”.

22. PISAR

a) V.T.D. = Esmagar com os pés, insistir em, desprezar. Pisou a barata. O.D. Pisa sempre o mesmo assunto. O.D. Pisa a namorada o tempo todo. O.D.

b) V.I. = andar, caminhar. Ele pisa com firmeza. Saiba onde pisa

c) V.T.D. ou V.T.I. = pisar em, sobre, por cima. Não pise a grama. O.D. ou Não pise na grama. (preposição em) O.I.

RESUMO

V.T.D. = esmagar, insistir em V.I. = andar, caminha Pisar V.T.D. ou V.T.I. = pisar em (prep. em)

23. PRECISAR a) V.T.D. ou V.T.I. (preposição de) = ter necessidade. Este país precisa de cientistas. O.I. Precisava dinheiro, muito dinheiro. O.D.

b) V.I. = ser necessário. Não precisa vocês trabalharem tanto. or. sub. subst. subj.

c) V.T.D. = indicar com exatidão. Não sei precisar o tamanho do meu amor. O.D.

RESUMO

V.T.D. ou V.T.I. = ter necessidade prep. de). precisar V.I. = ser necessário V.T.D. = indicar com precisão 24. PREFERIR V.T.D.I. = exige obrigatoriamente a pre-posição “a”, introduzindo O.I.

Obs.: l) O.D. → aquilo que se quer. O.I. → aquilo que não se quer. Obs.: 2) Esse verbo rejeita expressões de reforço tais como:

Exemplos: Prefiro à laranja a banana. O.I. O.D. A banana prefiro à laranja. O.D . O.I. À laranja prefiro a banana. O.I. O.D.

Errado: Prefiro a banana do que a la-ranja. Prefiro mil vezes namorar casar.

Obs.: O objeto direto (sem preposição) é aquilo de que se mais gosta (nestes exemplos acima: a banana). 25. PREVENIR, AVISAR E INFOR-MAR → Compare com o item 21 V.T.D.I. = apresenta COISA como obje-to direto e PESSOA como objeto indire-to, ou vice-versa. O professor informou aos alunos a data da prova. OI.

O.D.

O professor informou os alunos da data da prova. O.D O.I.

Ele avisou os candidatos sobre as ins-crições. O.D. O.I. Ele avisou as inscrições aos candidatos. O.D. O.I.

RESUMO

O.D. (coisa); O.I. (pessoa) → P REVENIR preposição a OU A VISAR O.D. (pessoa) O.I. (coisa) → I NFORMAR preposição de ou V.T.D.I. sobre 26. PROCEDER

a) V.I. = agir, ter cabimento. Você procedeu mal. Seus argumentos não procedem. b) V.T.I. = provir, ter origem preposição de. Seu mau comportamento procede da criação. O.I.

c) V.I. = quando indica lugar de origem preposição de + Adjunto Adverbial de lugar.

O avião procede de Manaus. adj. adv. lugar

d) V.T.I. = dar início → preposição a. O juiz procede ao julgamento. O.I.

RESUMO

V.I. = agir, ter cabimento. V.I. = originar-se → proposição de + adj. proceder adv. V.T.I. = dar início → preposição a. V.T.I. = provir de → preposição de.

27. QUERER

a) V.T.D. = desejar, cobiçar. Todos querem o poder. O.D.

b) V.T.I. = estimar, amar. Quero muito ao meu professor. O.I.

RESUMO V.T.D. = desejar

querer V.T.I. = estimar (preposiçao a)⎧⎨⎩

28. RESPONDER

a) V.T.I. (prep. “a”) = o objeto indireto indi-ca a quem ou a que se responde.

Responda ao professor. O.I.

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responder

a qual, as quais →

Responda à prova. O.I. Responda-lhe, se puder. O.I.

b) V.T.D.I. = o objeto direto deve ex-primir a resposta. Respondeu-me as questões. O.I. O.D.

RESUMO

V.T.I. = O.I. indica pessoa ou coisa a que se responde. V.T.D.I. = O.D. indica a resposta. 29.SIMPATIZAR E ANTIPATIZAR V.T.I. = preposição com. O professor antipatizou com o diretor. O.I As moças simpatizaram com os rapazes. O.I. Obs.: Esses verbos não podem ser usa-dos como pronominais. O professor antipatizou-se com o dire-tor. errado O.I.

As moças simpatizaram-se com os ra-pazes. errado O.I. Eu me simpatizei com ele. errado O.I.

30. SUMIR

a) V.I. (quando pronominal) = desapare-cer. Some-se o sol no horizonte. suj.

b) V.T.D. = apagar, eliminar. O tempo some a lembrança da pessoa amada. O.D.

RESUMO

V.I. (pronominal) = desaparecersumir

V.T.D. = apagar, eliminar⎧⎨⎩

31. VISAR

a) V.T.D. = mirar, assinar, pôr o visto. O atirador de elite visou a perna do bandido. O.D O funcionário visou o passaporte. O.D.

b) V.T.I. = pretender, almejar (preposição a). Visou ao lucro máximo. O.I. Obs.: Antes de infinitivo, a preposição é facultativa. A medida visava (a) eliminar os gastos. or. sub. susbt. obj. indireta

RESUMO

V.T.D. = mirar ou assinarvisar

V.T.I. = pretender, almejar (prep. a)⎧⎨⎩

CAPÍTULO 6

CRASE

1 – CONCEITO: É a união, é a fusão, é a junção, é a soma de dois fonemas (sons) iguais (a + a).

a + a = à prep. Art. Fem.

a + aquilo = àquilo prep. pron. demons.

2 – EXISTEM TRÊS ACENTOS:

- acento agudo ( ´ ): som aberto ⇒ vo-vó, café, etc. - acento circunflexo ( ^ ): som fechado ⇒ vovô, você, etc. - acento grave ( ` ): é usado para indicar a ocorrência da crase.

Obs.: A crase não é o acento, e o acen-to não é a crase. Usa-se acento grave para indicar a ocorrência da crase. Ex.: Venha à fazenda toda semana. 3 – PARALELISMO SINTÁTICO ENTRE O MASCULINO E O FEMI-NINO 1º) Se a palavra masculina apresenta a preposição “a” e o artigo “o”, a palavra feminina segue o mesmo comportamen-to: apresenta a preposição “a” e o artigo feminino “a”, ocorrendo a crase antes do feminino. Artigo feminino → a, as Artigo masculino → o, os

2º) Se o masculino apresenta apenas a preposição sem o artigo, então o femini-no apresenta também apenas a preposição sem o artigo, não ocorrendo a crase antes do feminino. EX.: Ela é candidata a rainha da escola

só preposiçaoEle é candidato a rei da escola.

%

Faço referência ao deputado José de Me-lo, e não, à deputada Alice de Oliveira. (preposição + artigo.)

Não obedeço a nenhum regulamento. Não obedeço a nenhuma lei. 4 – OCORRÊNCIA DA CRASE

Tem que haver obrigatoriamente a pre-posição “A” +:

1º caso: a as− → artigo feminino de-finido → o artigo “a” só ocorre quando o termo regido é um substantivo feminino escrito.

2º caso: a as− → pronome demonstra-tivo (quando o A é pronome demonstra-tivo, será equivalente a AQUELA, A-QUELAS ou ocorrerá antes de um subs-tantivo subentendido). 3º caso:

pronome demonstrativo

4º caso: pronome relativo. Todo PRONOME RELATIVO IN-TRODUZ ORAÇÃO SUBORDINA-DA ADJETIVA.

Obs.: A preposição “A” é dada pelo termo regente da regência verbal ou da regência nominal (verbo, substantivo abstrato, adjetivo e advérbio). O artigo “A” é dado pelo termo regido.

EXEMPLOS DO 1° CASO: (prep. “a” + art. fem. “a”) Ex. l: Refiro-me a ele, a você, a esta pessoa, e não, à moça que acaba de chegar. Ex. 2: Voltamos a apresentar. Ex. 3: Paguei a dívida a sua Majestade. O.D. O.I.

Ex. 4: Prefiro andar de carro a andar de ônibus. O.D. O.I. Ex. 5: Agradecemos a Deus todas as bênçãos. O.I. O.D. Ex. 6: Entregas à domicílio. errado Ex. 7: Entregas em domicílio. certo Ex. 8: Ele pensa igual a mim. C.N

EXEMPLOS DO 2° CASO: (prep. “a” + pron. demonst. “a”) 1ª or. 2ª or. Ex. l: Lancei um olhar à que chegou. O.D. O.I. (à = àquela)

Ex. 2: Comprei uma caneta igual à dele. C.N. (a palavra “caneta” está subentendida).

prep. + artigo Ex. 3: ↑ Faço referências à prova da Católica, e não, à da Federal. ↓ prep. + pron. demons.

aquilo, aquele (s),aquela (s) →

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Obs.: Quando o substantivo está suben-tendido, ele já veio escrito anteriormente.

EXEMPLOS DO 3º CASO: (prep. “a” + aquilo / aquele(s) / a(s)) Ex. l: Pagarei aquele débito àquele lojista. V.T.D.I. O.D. O.I.

Ex. 2: Prefiro isso àquilo. V.T.D.I. O.D. O.I.

LEMBRE-SE:QUEM PREFERE, PREFERE ALGUMA COISA A OUTRA.

Ex.: 3: Chegaremos àquele rancho às 18:00h. adj. adv. lugar loc. adv. tempo

EXEMPLOS DO 4º CASO: (prep. “a” + a qual, as quais) 1ª 2ª 1ª Ex. 1: A lei [ à qual obedeço [ é boa. V.T.I. 1ª Oração – Oração principal. 2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

Ex. 2: 1ª 2ª 1ª O decreto [ ao qual obedeço [ é bom. V.T.I. 1ª Oração – Oração principal. 2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

1ª 2ª 1ª Ex. 3: A lei [ a qual respeito [ é boa. V.T.D. 1ª Oração – Oração principal. 2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

Ex. 4: 1ª 2ª 1ª O decreto [ o qual respeito [ é bom. V.T.D. 1ª Oração – Oração principal. 2ª Oração – Oração subordinada adjetiva restritiva.

CASOS ESPECIAIS QUANTO AO USO DA PREPOSIÇÃO “A” E DO

ARTIGO “A”

Nota: Todo artigo apresenta substanti-vo obrigatoriamente. Mas pode haver substantivo sem artigo ou substantivo com artigo facultativo.

1º CASO: Nome próprio de pessoa tem artigo facultativo, portanto a crase tam-bém é facultativa. Ex.: Darei o presente à / a Carolina. V.T.D.I O.D. O.I. Entregamos a resposta à / a Tânia Mara. O.D O.I.

2° CASO: Substantivo no plural ⇒ tem artigo facultativo, portanto a crase tam-bém é facultativa. Não vou às festas. ⇒ são festas defini-das. adj. adv. lugar

Não vou a festas. ⇒ são festas indefini-das. adj. adv. Lugar Não assisto às novelas. ⇒ são novelas definidas obj. ind. Não assisto a novelas. ⇒ são novelas indefinidas obj. ind.

3° CASO: Existem três locuções femi-ninas que sempre têm crase, porque elas são formadas a partir da preposição “a” + substantivo feminino (escrito ou sub-entendido).

a) Locução prepositiva: preposição “a” + subst. feminino + pre-posição. A locução prepositiva assume valor de preposição. Preposição é a palavra invariável que liga termo regente a termo regido; que introduz locuções; que liga orações entre si; e que liga termos.

Ex.: À moda de, à espera de, à procura de, à busca de, à base de, à frente de, à neces-sidade de, à mercê de, à disposição de, etc.

b) Locução Conjuntiva: preposição “a” + subst. feminino + con-junção. A locução conjuntiva assume valor de conjunção. Conjunção é a palavra invariável que liga orações ou termos de mesma fun-ção.

Ex.: à proporção que, à medida que, etc.

c) Locução Adverbial: prep. “a” + subst. feminino. A locução adverbial assume valor de advérbio. Advérbio é a palavra invariável que expressa circunstância (tempo, lugar, modo, etc). Ele modifica o verbo, o ad-jetivo, o próprio advérbio e orações.

Ex. l: Ele chegou à uma, às pressas, saiu loc. adv. loc. adv tempo modo às duas e voltou às três. loc.adv. loc.adv. tempo tempo

Depois, saiu novamente às quatro e vi-rou à direita. Loc. adv. Loc. adv. tempo lugar

Ex. 2: O concurso será às doze horas. loc. adv. tempo

Ex. 3: Faça a redação à caneta, e não, a lápis. loc. adv . loc. adv. instrumento instrumento feminina masculina

AMBIGUIDADE

É o duplo sentido que o mesmo texto pode ter. O mesmo texto oferece mais de uma interpretação. A ambiguidade com-promete a clareza do texto escrito ou fa-lado, portanto ela deve ser evitada. Exemplos de ambiguidade. Eu vi o incêndio do prédio. V.T.D. O.D. adj. adv. lugar Eu vi o incêndio do prédio. V.T.D. O.D. José, Maria lavará suas roupas. Roupas de Maria ou de José?

José pediu a Pedro para sair do seu par-tido. Partido do José ou do Pedro? Quem vai sair é o José ou o Pedro?

O policial deteve o bandido em sua ca-sa. Casa do bandido ou do policial?

Obs.: A CRASE ACONTECE NAS LOCUÇÕES ADVERBIAIS PARA EVITAR A AMBIGUI-

DADE (DOIS SENTIDOS, DUAS INTERPRE-TAÇÕES).

Ele cheira a gasolina. (respira) V.T.D. O.D.

Ele cheira à gasolina. (tem cheiro de) V.I. loc. adverbial modo

Antes de construir as margens da rodovia, V.T.D. O.D. consulte o DNER. Antes de construir às margens da rodovia, V.I. loc. adverbial de lugar consulte o DNER. Chegou a noite. suj. Chegou à noite. loc. adv. tempo

4° CASO: As palavras casa, terra e dis-tância só admitem artigo quando estão especificadas, portanto só ocorre a crase antes delas quando estão especificadas. Ex.: Chegamos a casa durante a madrugada. (prep.)

Chegamos à casa de meus pais durante a (prep. + art.) madrugada.

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Voltaremos a terra ainda hoje. (prep.)

Voltaremos à terra de meus pais ainda (prep. + art.) hoje. Estou a distância de casa. (prep.) Estou à distância de 2 Km de casa. (prep. + art.)

CRASE

Casos proibitivos

Nunca ocorre crase antes de:

1- Nomes masculinos: Não assisto a filmes de guerra. Isto cheira a vinho.

2- Verbos: Estamos dispostos a colaborar. A partir de amanhã, novo congelamento de preços.

3- Entre palavras repetidas: A crase é proibida nas palavras repeti-das, porque não ocorre o artigo entre e-las. Ex.: As crianças estavam frente a frente. O menino estava cara a cara com o seu pai.

4- Pronomes de tratamento: Não me referi a Vossa Excelência. Disse isso a Vossa Senhoria.

Obs.: As palavras senhora, senhorita, madame e dona, quando admitem artigo antes delas, são classificadas como subs-tantivo, através da derivação imprópria. Nestes exemplos, essas palavras não fo-ram usadas como pronome de tratamen-to, mas como substantivo. Ex.: Não disseram nada à senhora. Fiz referência à senhorita. Falei à madame sobre culinária. Não disse nada à simpática dona.

5- Pronomes indefinidos. Exceção: ou-tras. Disseram isso a todas as pessoas. Não falou nada a ninguém. Disseram isso às outras pessoas. (exce-ção)

6- Pronomes pessoais: Não disse nada a ela. Falou a mim sobre política.

7- Pronomes relativos: a cuja / a quem. As pessoas a quem me refiro são essas. O artista a cuja obra me refiro ganhou o prêmio. 8- Pronomes demonstrativos: a esta / a essa Fomos a essa exposição. Vou a esta loja.

Casos facultativos

1- Antes de pronome possessivo femini-no singular. Obs.: A crase é facultativa porque o artigo é facultativo. Dei isso a / à sua mãe. Ofereceram ótimo salário a / à nossa empregada.

2- Com a locução até a, antes de palavra feminina. É o único caso em que uma preposição pode reger outra preposição. Obs.: A crase é facultativa neste caso, porque a preposição é facultativa. Ex.: Fui até a / à farmácia. Chegamos até a / à estação.

Caso especial de crase

1- Nomes geográficos, quando especifi-cados, têm crase obrigatória. Fui a Roma. Fui à Roma Antiga. (a + a) Artigo + preposição

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CAPÍTULO 7 PRONOME

Conceito: É a palavra usada para substituir ou acompanhar o substantivo.

OS PRONOMES PESSOAIS PODEM SER:

1) RETOS: função de sujeito ⇒ o sujeito da oração jamais pode ser preposicionado, portanto o pronome reto jamais pode ser in-troduzido de preposição. 2) OBLÍQUOS:

3) DE TRATAMENTO → função sintática de sujeito; de com-plemento verbal e nominal.

PRONOMES PESSOAIS: Pronomes

Retos Pronomes Oblíquos

Átonos Tônicos 1ºP.S. eu me mim. comigo 2ºP.S. tu te ti, contigo 3ºP.S. ele/ela o, a, lhe, se si, consigo, ele, ela 1ºP.P. nós nos nós, conosco 2ºP.P. vós vos vós, convosco 3ºP.P. eles/elas os, as, lhes, se si, consigo, eles, elas

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

1º) PRONOME RETO é aquele que exerce a função sintática de sujeito. O sujeito da oração jamais pode ser preposicionado, portanto o pronome reto também não pode ser introduzido por preposição.

2º) PRONOME TÔNICO é aquele que exerce a função de complemento verbal ou complemento nominal. Todo pronome tônico tem preposição obrigatória, portanto o pronome tônico jamais pode ser sujeito. Quando o pronome oblíquo tônico está na função de objeto direto, ele será objeto direto preposicionado.

3º) COMPLEMENTO VERBAL é aquilo que responde à per-gunta do verbo. Essa pergunta pode ser COM ou SEM preposi-ção.

a) V.T.D. é aquele que faz uma pergunta sem preposição, para achar o seu O.D. Existem apenas duas únicas perguntas sem preposição: • O quê? ⇒ quando o O.D. é coisa. • Quem? ⇒ quando o O.D. é pessoa.

Ex.: Eu amo a natureza. ⇒ (amo o quê?) O.D. Eu amo meus pais. ⇒ (amo quem?) O.D.

b) V.T.I. é aquele que faz uma pergunta com preposição, para achar o seu O.I. Existem várias perguntas com preposição. As principais perguntas são: • De quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. • De quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa.

• A quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. • A quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa.

• Em quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. • Em quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa.

• Com quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. • Com quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa.

• Para quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. • Para quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa.

• Sobre o quê? ⇒ quando o O.I. é coisa. • Sobre quem? ⇒ quando o O.I. é pessoa.

Etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., etc., Ex.: Falou-se aos congressistas que o debate seria adiado. O.I. O.D.

Entregamos as encomendas aos condôminos. O.D. O.I.

4º) COMPLEMENTO NOMINAL é aquilo que responde à pergunta dos nomes (substantivo abstrato, adjetivo e advérbio). Essa pergunta só pode ser com preposição. Ex.: Não tenho alergia a mofo. C.N.

5º) A PREPOSIÇÃO que aparece na pergunta repete-se obriga-toriamente na resposta. Ex.: Preciso de alimento. de quê? O.I.

Gosto de você. de quem? O.I. Creio em Deus. em quem? O.I.

Refiro-me a você. a quem? O.I.

AS FUNÇÕES SINTÁTICAS DOS PRONOMES PESSOAIS

1°) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE COMPLEMENTO VERBAL (OD E O.I.)

Obs.: Todo objeto indireto tem preposição obrigatória.

1) Pronomes Oblíquos Átonos que exercem a função sintáti-ca exclusiva de Objeto Direto:

a) o, a, os, as: para substituir o objeto direto após verbo termina-do em vogal. Quando substituir o objeto antes do verbo, só se usa o, a, os, as. b) lo, la, los, las: para substituir o objeto direto após verbo ter-minado em R, S, Z, que devem ser cortados antes de acrescen-tar-se o Pronome Oblíquo Átono (POA). c) no, na, nos, nas: para substituir o objeto direto após verbo terminado em som nasal (M, Til).

Complemento Verbal (O.D e O.I) b) tônicos

Complemento Nominal (C.N.) Adjunto Adverbial (A.Adv.)

−⎧⎨−−⎩

Complemento Verbal (O.D. e O.I.)

Complemento Nominal (C.N.) a) átonos

Adjunto Adnominal (A.A.)

Sujeito

−⎧⎪−⎪⎨−⎪⎪−⎩

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Ex.: Resolvi a prova. → Resolvi-a V.T.D. O.D. O.D. Tu fizeste os exercícios → Tu fizeste-os. V.T.D. O.D. V.T.D. O.D.

Devemos vender o carro → Devemos vendê-lo. O.D. O.D.

Eu fiz o exercício → Fi-lo. O.D. O.D.

Tu fizeste o exercício → Fizeste-o. O.D. O.D.

Ele fez o exercício. → Fê-lo. O.D. O.D.

Nós fizemos o exercício. → Fizemo-lo. O.D. O.D.

Vós fizestes o exercício. → Fizeste-lo. O.D. O.D.

Eles fizeram o exercício → Fizeram-no. O.D. O.D.

Coloque “Certo” ou “Errado” Ex. l: Na frase “fizeste-o”, o sujeito do verbo é “tu”. Ex. 2: Na frase “fizeste-lo”, o sujeito do verbo é “vós”. Ex. 3: Na frase “põe-lo”, o sujeito do verbo é “tu”. Ex. 4: Na frase “põe-no”, o sujeito do verbo é “ele”. Ex. 5: Na frase “põem-no”, o sujeito do verbo é “eles”.

2) lhe, lhes: exercem a função sintática exclusiva de Objeto Indireto. Ex.:

Obedeceram aos pais. → Obedeceram-lhes. V.T.I. O.I. V.T.I. 0.I.

Responda aos alunos. → Responda-lhes. V.T.I. O.I. V.T.I. O.I.

Deve-se respeitar o decreto. O.D. Deve-se respeitar-lhe. → errado Deve-se respeitá-lo. → certo

3) Pronomes que podem ser facultativamente tanto O.D. quanto O.I. • me (= a mim) • te (= a ti) • se (= a si) • nos (= a nós) • vos (= a vós ) Ex.: Responda-me. → Responda a mim. VTI O.I. VTI O.I.

Ama- me. → Ama a mim. VTD O.D. VTD O.D. Preposicionado

Obedeça-me. → Obedeça a mim. VTI O.I. VTI O.I.

Respeite-me. → Respeite a mim. VTD O.D. VTD O.D. Prep.

2º) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE COMPLEMENTO NOMINAL.

O complemento nominal tem preposição obrigatória e comple-menta os nomes: substantivo abstrato, adjetivo e advérbio.

Ex.: A reunião foi-me agradável. C.N. adj. A reunião foi agradável a mim. adj. C.N. A decisão nos foi favorável C.N. A decisão foi favorável a nós. adj. C.N. Obs.: Para se saber a função sintática do pronome átono, troca-se o pronome átono pelo pronome tônico correspon-dente (de mesma pessoa). A função do pronome átono será a mesma do pronome tônico. Ex.: • me (= a mim) • te (= a ti) • se (= a si) • nos (= a nós) • vos (= a vós )

Atenção: O complemento verbal é diferente do complemento nominal. Enquanto este completa o sentido de um nome, a-quele completa o sentido de um verbo. Veja:

Necessito de dinheiro. ≠ verbo C.V. (O.I.) Tenho necessidade de dinheiro. nome C.N.

3º) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE AD-JUNTO ADNOMINAL (A.A.).

O pronome átono, na função de adjunto adnominal, pode ser substituído, semanticamente, por pronome possessivo.

Ex.: O peixe caiu-lhe na rede. A.A. O peixe caiu na sua rede. A.A.

Há muito tempo, não lhe vejo o rosto. A.A. Há muito tempo, não vejo o seu rosto. A.A.

Beijo-te as mãos, lavo-te os pés. A.A. A.A. Beijo as tuas mãos, lavo os teus pés. A.A. A.A. Adj. Adn. (A.A.) – Sempre se refere a um nome (substantivo). Adj. Adv. – Sempre se refere a um verbo, dando a ele uma in-formação adicional.

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4°) PRONOME OBLÍQUO ÁTONO NA FUNÇÃO DE SU-JEITO: Só pode acontecer com os seguintes verbos:

Mandar Deixar Fazer Ver Ouvir Sentir Perceber

+ Pronome Oblíquo Átono

+

Verbo qualquer no infini-tivo ou no gerúndio

↓ ↓ Verbos causativos e sensitivos

Sujeito do verbo que está no infinitivo ou no ge-

rúndio. 1ª or. 2ª or. Mandei / a criança entrar. Sujeito Mandei ela entrar. (errado) Mandei-a entrar. (correto) Sujeito Deixe eu ver. (errado) Deixe-me ver. (correto) Sujeito

Deixei ela sentar-se. (errado) Deixei-a sentar-se. (correto) Sujeito

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CAPÍTULO 8 ANÁLISE SINTÁTICA DO

PERÍODO SIMPLES

A análise sintática estuda as relações que existem entre os termos da oração. O pe-ríodo simples é aquele que apresenta só um verbo, portanto apresenta uma só o-ração, chamada de oração absoluta. No período simples, são estudadas as fun-ções sintáticas dos termos da oração ab-soluta.

ESTUDOS DOS TERMOS DA ORA-ÇÃO ABSOLUTA

1. SUJEITO É o termo essencial responsável pela concordância do verbo. O sujeito pode ser constituído por um substantivo; ou pronome; ou por uma palavra, ou ex-pressão substantivada. O sujeito por ser: – Ativo: pratica a ação expressa pelo verbo, na voz ativa. – Passivo: sofre a ação expressa pelo verbo, na voz passiva. – Reflexivo: pratica e sofre a ação ex-pressa pelo verbo, na voz reflexiva.

Exemplos: O menino quebrou a janela. (voz ativa) A janela foi quebrada pelo menino. (voz passiva analítica)

Quebrou-se a janela. (voz passiva sintética) O menino se machucou. (voz reflexiva)

Pronome Reflexivo: é aquele que repete o sujeito da oração, indicando a voz re-flexiva. Ex.: Eu me amo. Ele se feriu. Nós nos aproximamos.

TIPOS DE SUJEITO

1) Sujeito Simples (S.S.) É aquele que só tem um núcleo, seja esse núcleo escrito ou subentendido. Obs.: O núcleo do sujeito jamais pode ser preposicionado e só pode ser substan-tivo ou pronome substantivado. Ex.: A grande maioria dos alunos passou ou passaram. suj.

2) Sujeito Composto (S.C.) É aquele que tem mais de um núcleo, se-jam esses núcleos escritos ou subenten-didos. Ex.: Leciona-se Português e Matemática. (V.P.S.) suj. composto colocado depois do verbo

Lecionam-se Português e Matemática. (V.P.S.) suj. composto colocado depois do verbo

3) Sujeito Oculto (S.O.), ou De-sinencial, ou Elíptico Não é reconhecido pela Nomenclatura Gramatical Brasileira da Academia Brasileira de Letras. De acordo com alguns gramáticos, sujeito oculto é aque-le que existe e pode ser determinado, ou pela desinência do verbo, ou pelo con-texto anterior. Porém, de acordo com a N.G.B, esse sujeito deve ser classificado como simples. a) Sujeito oculto determinado pela de-sinência do verbo:

tu (imperativo afirmativo) ↑ Telefona-me, por favor. → V.T.I. O.I. adj. adv. modo → de acordo com a N.G.B. sujeito sim-ples tu. Telefone-me, por favor, → ↓ Você (imperativo afirmativo) → de acordo com a N.G.B. sujeito sim-ples você.

b) Sujeito oculto determinado pelo contexto:

1ª oração 2ª oração Os ladrões chegaram cedo [ levaram 3ª oração

pouca coisa [ e roubaram a chave da porta.

N.G.B. Alguns gramáticos

1ª oração Suj. Simples Suj. Simples 2ª oração Suj. Simples Suj. Oculto 3ª oração Suj. Simples Suj. oculto

Obs. l: Verbo na 3ª P.P. dentro do con-texto → Sujeito Simples ou Sujeito Composto, conforme o número de nú-cleos.

Obs. 2: Verbo na 3ª P.P. fora do con-texto → sujeito indeterminado. Ex.: Roubaram a chave da porta. 3ª P.P. (Sujeito indeterminado fora do contexto) Eles chegaram e saíram. 3ªP.P. (Sujeito simples “eles” de-terminado pelo contexto)

4) Sujeito Indeterminado: acon-tece em 03 casos. Sujeito indeterminado é aquele que exis-te, não está escrito e não pode ser deter-minado pelo contexto.

1º Caso: Verbo na 3ª P.P. (de qualquer tempo e modo) fora de contexto. Falaram muito bem de vocês V.I. adj.adv. adj.adv. adj.adv. Inten. modo assunto. aqui ontem na escola. adj.adv. adj.adv. adj.adv. lugar tempo lugar V.I. → porque não apresenta comple-mento verbal (O.D.), (O.I.) escrito na oração.

2º Caso: Palavra “SE” → Na função de índice de Indeterminação do Sujeito → sujeito indeterminado → verbo na 3ª Pessoa do Singular obrigatoriamente.

Nota: O I.I.S. só pode acontecer com verbos que não apresentam O. D. Ver capítulo de Concordância Verbal. (Casos Especiais de Concordância Ver-bal.) pág. 6 – V.T.I. – V.I. + SE → I.I.S. – V.L. Ex.: Precisa-se de pedreiros. (suj. indet.) V.T.I. I.I.S. O.I. Permaneceu-se calado durante todo o tempo.V.L. I.I.S. P.S. Falou-se muito bem de vocês. V.I. I.I.S.

3º Caso: Verbo no infinitivo impessoal Ex.: 1ª or. 2ª or. 3ª or. 4ª or. Falar [ é fácil [ fazer [ é difícil.

1ª Or. – suj. indeterminado 2ª Or. – suj. oracional (aparece em forma de oração) 3ª Or. – suj. indeterminado 4ª Or. – suj. oracional (aparece em forma de oração)

Sujeito Oracional é aquele que aparece em forma de oração. Cada verbo tem a sua oração, e cada oração tem seu sujei-to; menos a oração sem sujeito que apre-senta sujeito inexistente ou verbo impes-soal.

5) Sujeito Inexistente (S.I) ou Oração sem Sujeito ou Verbo Impes-soal → só pode acontecer em 05 casos. Ver capítulo de Concordância Verbal. (Casos Especiais de Concordância Ver-bal.) pág. 4

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PREDICADO

É tudo aquilo que se declara do sujeito. É tudo aquilo que não é sujeito. Portanto, no sujeito inexistente, no sujeito simples e não-escrito (oculto) e no sujeito inde-terminado, o predicado é toda a oração. Ex.: Fiz a prova. Sujeito: eu (simples) Predicado: fiz a prova Resolveram a prova. Sujeito: indeterminado Predicado: resolveram a prova Choveu ontem. Sujeito: oração sem sujeito (sujeito ine-xistente) Predicado: choveu ontem.

TIPOS DE PREDICADO

a) Predicado Nominal → Apresenta Verbo de Ligação + Predicativo do Su-jeito → o núcleo é o predicativo do su-jeito.

b) Predicado Verbal → Não apresenta nenhum tipo de predicativo (nem Predi-cativo do Sujeito, nem Predicativo do Objeto Direto, nem Predicativo do Obje-to Indireto). Apresenta apenas a ação do verbo e o núcleo é o verbo.

c) Predicado Verbo-Nominal → Apre-senta verbo de ação (V.I., ou V.T.D., ou V.T.I.) + Predicativo do Sujeito, ou Pre-

dicativo do Objeto Direto ou Predicativo do Objeto Indireto → Haverá dois nú-cleos: um verbal (o verbo de ação) e um nominal (o predicativo → do sujeito ou do objeto).

Obs.: O verbo pode ser: a) de ação: V.T.D., V.T.I., V.T.D.I., V.I. b) de ligação: apresenta obrigatoria-mente predicativo do sujeito.

Abreviações usadas aqui:

P.S. = Predicativo do Sujeito. P.O.D. = Predicativo do Objeto Direto. P.O.I. = Predicativo do Objeto Indireto. V.L. = Verbo de Ligação. P.N. = Predicado Nominal. P. V. = Predicado Verbal. P.V.N. = Predicado Verbo-Nominal.

Predicativo é toda qualidade atribuída ao sujeito ou atribuída ao objeto. Essa qualidade ficará sempre fora do sujeito ou fora do objeto.

Predicativo do sujeito fora do sujeito(=qualidade) do objeto fora do objeto

− →⎧⎨− →⎩

Obs. 1: O predicativo pode ser repre-sentado morfologicamente por adjetivo ou locução adjetiva (ver quadro morfo-lógico e sintático).

Obs. 2: Verbo de ligação é aquele que liga o sujeito ao predicativo do sujeito.

Obs. 3: Ordem direta dos termos na ora-ção: Sujeito + verbo de ligação + predicativo do sujeito.

Obs. 4: Todo Verbo de Ligação precisa de Predicativo do Sujeito. Não havendo Predicativo do Sujeito, não haverá Verbo de Ligação. Porém o Predicativo do Su-jeito não precisa do Verbo de Ligação (quando se trata de Predicado Verbo-Nominal).

Obs. 5: Os verbos de ligação são: Ser, estar, parecer, permanecer, continuar, fi-car, andar e demais verbos que assumam os sentidos desses.

Obs. 6: Qualquer verbo pode ser de liga-ção, desde que ocorram duas condições: 1ª) assumir o significado de um daqueles verbos de ligação consagrados (SER, ESTAR, PARECER, PERMANECER, CONTINUAR, FICAR, ANDAR); 2ª) a frase tem que apresentar obrigatori-amente predicativo do sujeito (PS).

Exemplos de tipos de predicado:

1) O jogo será bom. (P.N.) S.S. V.L. P.S.

2) O jogo será no estádio. (P.V.) S.S. V.I. adj. adv. lugar

3) O jogo será bom no estádio. (P.N.) S.S V .L P.S. adj. adv. lugar

4) Ele acabou a lição. (P.V.) S.S. V.T.D. O.D.

5) Ele acabou doente. (P.N.) S.S. V.L. P.S.

6) Sua filha deu as chaves ao porteiro. (P.V.) V.T.D.I. O.D. O.I.

7) Sua filha deu uma bela noiva. (P.N.) V.L. P.S.

8) O homem virou a canoa. (P.V.) V.T.D. O.D.

9) O homem virou uma fera. (P.N.) V.L. P.S.

10) As meninas assistiram ao filme alegres. (P.V.N.) S.S. V.T.I O.I. P.S.

11) As meninas, alegres, assistiram ao filme. (P.V.N.) S.S. P.S. V.T.I. O.I. desl

12) As meninas alegres assistiram ao filme. (P.V.) S.S A.A V.T.I O.I.

13) As meninas alegres assistiram ao filme tristes. (P.V.N.) S.S. A.A V.T.I. P.S.

14) As meninas alegres, tristes, assistiram ao filme. (P.V.N.) S.S. A.A P.S. V.T.I. O.I.

15) Os fogos de artifício iluminam a noite fria e escura. (P.V.) S.S. V.T.D. O.D.

16) Os turistas acharam a noite fria e escura. (P.V.N.) S.S. V.T.D. O.D. P.O.D.

17) A porta de aço é forte. (P.N.) S.S. V.L. P.S.

18) A porta forte é de aço. (P.N.) S.S. V.L. P.S.

RESUMO DE TIPOS DE PRE-DICADO: • PN = VL + PS • PV = SEM PREDICATIVO (DO

SUJEITO OU DO OBJETO) • PVN = VERBO DE AÇÃO +

PREDICATIVO (DO SUJEITO OU DO OBJETO)

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COMPLEMENTO NOMINAL

É o termo preposicionado que completa o sentido dos NOMES: substantivo abs-trato, adjetivo e advérbio.

Ex.: O Júri votou favoravelmente ao réu. V.I. adj. adv. C.N. modo

Todos foram favoráveis à reunião. S.S. V.L. adjetivo C.N.

O direito à eleição pertence a todo país. subst. C.N. verbo C.V.

Atenção: C.N. é diferente de C.V.

A crença em fantasmas não é boa. nome C.N.

Ele não crê em fantasmas. verbo C.V. (O.I.)

ADJUNTO ADNOMINAL (A.A.)

É o termo acessório que acompanha o nome substantivo, modificando-lhe o sentido. Quando o substantivo é concre-to, o termo preposicionado só poderá ser adjunto adnominal (A.A.), ou seja, não existe complemento nominal de substan-tivo concreto. O adjunto adnominal é re-presentando por: N A P A

umeral djetivo, loc. adjetiva, ou oração adjetiva ronome rtigo

Nota.: Os pronomes átonos também po-dem desempenhar função de adjunto ad-nominal (veja a matéria Pronome).

Ex.: A.A. A.A. A.A. A.A. Os lindos olhos verdes do professor art. adj. subst. adj. loc. adj. enfeitiçam as alunas. V.T.D. O.D. O primeiro debate estudantil art. num. subst. adj. deste ano ocorreu ontem. loc.adj. V.I adj.adv. O professor indicou os livros que devem ser lidos. or. adj. na função de A.A. Nota.: Locução adjetiva é a reunião de duas ou mais palavras equivalentes a um único adjetivo. Obs.: Pode haver locução adjetiva sem haver o adjetivo correspondente, ou seja, nem toda locução adjetiva apresenta ad-jetivo correspondente a ela. De mãe = materno De pai = paterno De irmão = fraterno

De filho = filial De rio = fluvial De chuva = pluvial De águia = aquilino De pomba = columbino De verão = estival De aço = ___________________ De bombom = _______________ De madeira = ________________ De fórmica =________________ De plástico = ________________

APOSTO

É o termo acessório absolutamente igual ou equivalente ao seu antecedente, ou ao seu subsequente imediato. O aposto só pode ser substantivo ou pronome e apre-senta vírgula obrigatória apenas quando for explicativo. Obs.: O aposto pode até ser introduzido por preposição. Existem quatro tipos de aposto: Nos exemplos abaixo, coloque os códi-gos: “A” para Aposto explicativo → apre-senta a vírgula obrigatoriamente. “B” para Aposto especificativo ou no-minativo → não apresenta vírgula. “C” para Aposto enumerativo → é u-sado após dois pontos. “D” para Aposto resumidor → é usado após vírgula e é representado por pro-nome.

1) O rio Amazonas deságua no oceano Atlântico. 2) O piloto Ayrton Senna morreu no mês de maio. 3) A jornalista Fátima Bernardes deu à luz gêmeos. O.I. O.D. 4) O jornal Correio Brasiliense circula em toda cidade de Brasília. 5) As ruas de Brasília têm muitas curvas. 6) A revista Veja é tão boa quanto a É-poca. 7) Casas, pastos, cercas, tudo foi destruí-do pela chuva. 8) Compramos três objetos: lápis, caneta e papel. 9) A avenida Anhanguera corta toda a cidade de Goiânia. 10) O rio Tietê fica na cidade de São Paulo. 11) A festa junina não acontece no mês de agosto.

12) José, o barbeiro, saiu. 13) Machado de Assis, escritor roman-cista e realista, deixou um legado histó-rico na Língua Portuguesa.

14) Meu tio Romeu chegou.

15) O mês de maio é o mês das noivas.

Ex.: O Everest, o monte mais alto do mundo, tem 8.848 metros. Dois países não assinaram o acordo: Brasil e Chile. Os amigos, os parentes, os professores, todos o ajudaram muito.

O romance Senhora é de autoria de José de Alencar. Aposto é uma função sintática nomi-nativa substantiva.

VOCATIVO

É o termo usado para chamar ou interpe-lar a pessoa, o animal, ou a coisa perso-nificada a que ou a quem nos dirigimos diretamente. Corresponde à 2ª pessoa do discurso. O vocativo é um termo à parte. Não pertence à estrutura da oração. É o termo da oração que indica chamamento. Vocativo vem do Latim “vocare” (= chamar). O vocativo representa o ser com quem se fala diretamente. Portanto trata-se do receptor. Ele aceita a vírgula, o ponto e vírgula, ou os dois-pontos. Ex.: José, o barbeiro saiu. vocativo Retira-te, criatura ávida de vingança. vocativo Quero falar com você, Manoel. vocativo

Obs.: O vocativo pode movimentar-se dentro da oração; o aposto não pode movimentar-se.

AGENTE DA PASSIVA Corresponde ao sujeito da voz ativa. O agente da passiva possui três caracterís-ticas obrigatórias: 1º ) deve ser preposicionado; 2º ) pratica a ação na voz passiva analítica; 3º) só pode ocorrer na voz passiva ana-lítica.

Aposto explicativo

Aposto enumerativo

Aposto resumidor

Aposto especificativo

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As preposições usadas para introduzir o agente da passiva são “de” e “por”. A voz passiva analítica (V.P.A.) → apre-senta locução verbal obrigatória e agente da passiva facultativo. Ex.:

O telhado foi feito de zinco pelos homens. VPA suj. pass L.V. adj. adv ag. da passiva de matéria

Os homens fizeram de zinco o telhado. Voz ativa. suj. V.T.D. adj. adv. O.D. de matéria A terra era povoada de selvagens VPA suj.pass L.V. ag. da pass. Selvagens povoavam a terra. Voz ativa suj. V.T.D. O.D.

OBJETO DIRETO PREPOSICIONADO • Evanildo Bechara – pág. 418, 37ª Ed. • Sacconi – páginas 358 e 359, 25ª Ed. • Celso Cunha e Lindley Cintra – pág. 142, 3ª Ed. • Napoleão Mendes – pág. 426, 45ª Ed.

Há casos em que o objeto direto, isto é, o complemento de verbos transitivos dire-tos, vem precedido de preposição, geral-mente, a preposição “a”. Isso ocorre principalmente:

1º CASO: quando o objeto direto é um pronome pessoal tônico: a) Deste modo, prejudica a ti e a ela. b) “Mas dona Carolina amava mais a ele do que aos outros filhos.” (Raquel Jar-dim) c) “Ricardina lastimava o seu amigo co-mo a si própria.” (Camilo Castelo Bran-co) d) “Amava-a tanto como a nós.” (J. Ge-raldo Vieira) 2º CASO: quando o objeto direto é o pronome relativo quem: a) “Pedro Severiano tinha um filho a quem idolatrava.” (C. de Laet) V.T.D. b) “Abraçou a todos; deu um beijo em Adelaide, a quem felicitou pelo V.T.D. desenvolvimento das suas graças.” (Ma-chado de Assis) c) “Agora sabia que podia manobrar com ele – com aquele homem a quem na rea-lidade também temia, como todos ali.” (Herberto Sales) V.T.D.

3º CASO: quando precisamos assegurar a clareza da frase, evitando que o objeto direto seja tomado como sujeito, evitan-do, assim, a ambiguidade.

a) Matou ao leão o caçador. b) Convence, enfim, ao pai o filho amado. c) “Vence ao mal o remédio.” (António Ferreira) d) “Tratava-me sem cerimônia, como a um irmão.” (O. Bilac) e) A qual delas iria homenagear o cava-leiro? f) “E olhava o amigo como a um filho mais velho.” (Luís Henrique Tavares) g) “Olho Gabriela como a uma criança, e não mulher feita.” (Ciro dos Anjos) h) “Foi a comadre do Rubião que o aga-salhou e mais ao cachorro.” (M. de As-sis) i) “Encontrou-a e ao marido na fazenda das Lajes.” (C. dos Anjos) j) “A inimigo não se poupa”. (Viana Moog) l) “Também se adormece a fome, como às crianças, cantando”. (José Américo) m) “Ao poeta Drummond, que mora mais além, a feira deve incomodar, por-que os grandes caminhões roncam sob a sua janela.” (Rubem Braga)

4º CASO: em expressões de reciproci-dade, para garantir a clareza e a eufonia da frase: a) “Os tigres despedaçam-se uns aos ou-tros.” (C. Castelo Branco) b) “As companheiras convidavam-se umas às outras.” (Helena Silveira). c) “Era o abraço de duas criaturas que só tinham uma à outra.” (Vivaldo Coaraci)

5º CASO: Verbos que exprimem senti-mentos ou manifestações de sentimento, quando se deseja encarecer a pessoa ou ser personificado a quem a ação verbal se dirige ou favorece. Ex.: Amar a Deus sobre todas as coisas. Consolou aos amigos.

6º CASO: Quando se deseja evitar con-fusão de sentido, principalmente quando ocorre: a) inversão (objeto direto vem antes su-jeito): A Abel matou Caim. b) Comparação: “Isto causou estranheza e cuidados ao amorável Sarmento, que prezava Calixto como a filho.” [CBR 1,80] 7º CASO: Pronomes indefinidos e pro-nomes de tratamento. Não respeitaram a V. Exª nem àquela senhora. Comovemos a todos, mas a ninguém convencemos. Não quero cansar a Vossa Senhoria. Não excluo a ninguém.

8º CASO: Há casos que provocam di-vergência entre autores sobre a ocorrên-cia de objeto indireto ou direto preposi-cionado em construções como “Sacaram das espadas” e “Puxou do revólver”. Uma vez que, nesses empregos, os ver-bos sacar e puxar costumam ser transiti-vos diretos, alguns pensam, em virtude do uso da preposição, termos exemplo de objeto direto preposicionado. Contudo alguns autores renomados entendem tra-tar-se de objeto indireto mesmo.

CIRCUNSTÂNCIAS EX-PRESSAS PELO ADVÉR-BIO E PELA LOCUÇÃO ADVERBIAL (MORFO-LOGICAMENTE) E PE-

LO ADJUNTO ADVERBI-AL (SINTATICAMENTE).

1) ACRÉSCIMO: Além da tristeza, sentia profundo can-saço.

2) AFIRMAÇÃO: Indubitavelmente, será convocado. Pedro é mau, efetivamente. Sei, de fato, quem és. Sei sim que ele te enviou de propósito. Sim, realmente irei partir.

3) ASSUNTO: Falavam sobre política. Falavam sobre futebol, (ou de futebol, ou a respeito de futebol) Conversavam sobre política.

4) CAUSA: “Emília empalideceu de susto.” (Mon-teiro Lobato) “Às vezes gritava de desespero.” (Jornal da Tarde) Morreu de tuberculose. Por que choras? O filho partiu por conselho do pai. Brigaram por coisa ridícula. “Com os olhos a chorar do fumo acre.” (Eça de Queirós) Os soldados correram de medo. Entendemos, dos seus gestos e das suas palavras, que nos pretendia enganar. “Deus não desampara o justo, nem dei-xará perecer à fome.” (Pe. Manuel Ber-nardes) “... o qual haverá quatro anos que anda embrulhado com uma má mulher, à for-ça dos feitiços que lhe tem feito.” (João de Barros, apud Rocha Lima) “Capitu sorria de agradecida.” (M. de Assis) Eu o disse, por insistência tua...

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“...compôs contos arqueológicos sob a influência de Salombô.” (Eça de Quei-rós). “Passamos a grande ilha da Madeira que, do muito arvoredo, assim se chama.” (Camões) Caiu de susto. Elegeu-se deputado pelo prestígio. “Morrer o matar de fome, de raiva e de sede... são tantas vezes gestos naturais.” (Caetano Veloso) Não comentamos nada por discrição. Por convicção pessoal, não aderi ao movimento.

5) COMPANHIA: Fique comigo. Viemos à cidade com o instrutor. Passeávamos com a rainha. Irei com vós mesmos até a Praça da Sé. Voltarei contigo. “Sempre contigo bailando sob as estre-las.” (Caetano Veloso) “Minha mulher fugiu com o dono da venda.” (C. B. de Holanda) Com quem você saiu? Foi acampar com alguns amigos.

6) CONCESSÃO: Nada conseguiu apesar de tanto esfor-ço. “Apesar de você, amanhã há de ser ou-tro dia.” (C. B. de Holanda) Apesar dos percalços, a democracia vem se consolidando no país. Não o consigo fazer, apesar de minha boa vontade.

7) CONDIÇÃO: Não saiam sem meu consentimento. Nada se consegue sem muito trabalho. Não irás sem meu consentimento. Sem erros não há acertos. Sem determinação, não se conseguirá nada.

8) CONFORMIDADE: Fez tudo conforme o combinado. (ou segundo o combinado).

9) DÚVIDA: “Talvez pedisse água.” (Carlos Drum-mond de Andrade) Talvez ela volte para mim. Viverás talvez amanhã? Lá estaremos provavelmente, quiçá fe-lizes. Encontrá-lo-emos, acaso, no jardim? Porventura, és o emissário? Eventualmente, ele poderá vir. Possivelmente, também terás uma opor-tunidade. Será, quem sabe, nomeado chefe. Quiçá, acertemos desta vez. Talvez, nos deixem entrar.

Porventura, encontrariam a solução desta crise. Talvez, a vida melhore.

10) EXCLUSÃO: Todos partiram, menos Pedro. Exceto o verbo, o quê pode pertencer a todas as classes gramaticais? A lição vai até a página cinco, exclusive.

11) FIM ou FINALIDADE: “Pedrinho dispôs tudo para o ataque.” (Monteiro Lobato) Haviam deixado um espaço para a co-laboração da mesa. Estudou para a prova. “Chama o rei os senhores a conselho...” (Camões) A que vindes? “...era domingo; o sino tocava à mis-sa...” (Herculano) Estudaremos para a vida. Fiz os exames para efeito de legaliza-ção. É preciso ver para crer. “Porque o Piloto falso prometido, que toda a má tensão no peito encerra, para guiar à morte lhe mandava, como em si-nal das pazes que tratava...” (Camões) Vestiam-se para o baile. Vive para o amor. Estudou para o exame. Prepararam-se para o exame.

12) FREQUÊNCIA: Sempre aparecia por lá. Havia reuniões todos os dias.

13) INCLUSÃO: Todos foram punidos inclusive João.

14) INTENSIDADE: “Macunaíma estava muito contrariado”. (Mário de Andrade) “Eu vi uma mulher verdadeiramente bela.” (J. M. de Macedo) Falavam muito. Creio que já falei assaz. Ele sabe bastante. Tu gritas excessivamente. Isso já é abusar demais. Pouco entendeste. Viverás menos se beberes tanto. Não sabíamos quão longe era a praça. Tu falas bem mal. Tão alto era o monte, que não pudemos galgar. Que lindo! “E erguem por vias enluaradas chispas a flux...” (Correia Jr. Apud Gladstone C. de Melo) “Quando entro numa sapataria é para comprar doze, quatorze pares de sapato. Das lojas trouxe fazenda aos metros, e às peças.” (M. Lobato) Corria bastante.

Foi uma espera bastante longa. Tem sido uma crise bastante prolonga-da.

15) LIMITE: Andava atabalhoado do quarto à sala.

16) LUGAR: “Passou na rua lateral uma carroça.” (A.Meyer) “Sou um lírio na correnteza”. (Frase de pára-choque) Moro em São Paulo. Vivemos aqui. Onde estás? Anda abaixo e acima. Nós ficamos aquém. Passemos avante. Viu-a acolá. Vimo-lo algures. Andou alhures. Não o encontramos nenhures. Topamos com a choça: dentro havia um velho e fora um cão. Seguiram todos no carro, as mulheres detrás, os homens adiante. Vou ao Rio. Viemos de Buenos Aires. Passou por aqui. Fugimos por entre os inimigos. Pus o livro em cima da mesa. Plantei frutas ao redor da casa. “Cantei meus versos junto às morenas, riram-se todas das minhas penas”. (Al-phonsus de Guimarães, apud Gladstone C. de Melo) “Serei feliz na Glória.” (Álvares de A-zevedo) Em casa de enforcado, não falar em cor-da. Dirigimo-nos para a vitória. Voou por cima da Igreja. Combatemos o inimigo perto do rio. Estamos a cinco quilômetros. “A avó não sabia da briga. Maciel con-tou-lhe de princípio a fim.” (M. de As-sis) “Isto dizendo, o Mouro tornou a seus batéis com toda a companhia.” (Ca-mões) Vou à cidade. Estou em casa. Vive nas montanhas. Viajou para o litoral. “Há, em cada canto de minh'alma, um altar, para um Deus diferente.” (Álvaro de. Campos) Vou à praia. Estou no meu quarto.

17) MATÉRIA: Compunha-se de substâncias estranhas.

18) MEIO E INSTRUMENTO: “A professora bate com a régua na me-sa.” (E. Veríssimo)

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Cortou-se sem a faca. “Deixe, amanhã hei de acordá-lo a pau de vassoura!” (Machado de Assis) “Parei de tentar levar o barco pelo le-me.” (Jornal da Tarde) “...e (minha mãe) sorriu aprovando. José Dias agradeceu de cabeça.” (M. de As-sis) “Por salvar sua autoridade e segurar a continuação da empresa, os mandou ele punir de pena capital.” (Latino Coelho) Prefiro ir de automóvel. Por minha aplicação, alcancei o primei-ro lugar. Mandou-lhe notícias por um mensagei-ro. Quem com ferro fere, com ferro será fe-rido. “Mas ele enfim com causa de desonrado, diante dela a ferro frio morre...” (Ca-mões) “Enfim, enfim, às mãos dos teus mor-restes.” (Camões) “De um lado cunhavam pedra cantando; de outro a quebravam a picareta.” (Alu-ísio Azevedo) Comunicam-se os semaforistas por bandeiras. Fez o corte com a faca. Criava seus desenhos a lápis. Os astronautas agarram o satélite com as próprias mãos. Viajarei de trem. Enriqueceram mediante fraude. Viajem de trem.

19) MODO: “O podre estudante ergueu-se com ligei-reza.” (Joaquim Manuel de Macedo) “Volta pacientemente ao ponto de par-tida para recomeçar”. (Idem). Falava bem. Falas mal. O barco vogava à toa. Escreves errado. Passou velozmente. Agirá assim? João falava com medo. Tu te expressas corretamente. Sei que você o fez de propósito. Dirija-se às tontas, para a casa. E todos, à uma, cantaram o hino. Falei-lhe, à uma, cantaram um hino. Falei-lhe cortesmente. “Essa é uma ideia que aparece em Ches-terton com certa insistência.” (G. Cor-ção) “Amaina, disse o mestre a grandes bra-dos.” (Camões) “... partiram a golpe ambos para o mes-mo lado...” (Herculano) “Dantes alimentava-se a leite e ovos...” (C. Castelo Branco)

“Os teólogos dir-vos-ão: Deus fez o ho-mem à sua imagem e semelhança.” (Herculano) Foram recrutados a dedo. Fiquem à vontade. Esperava tranquilamente o momento decisivo. Agiu com determinação. Receberam-nos afetuosamente.

20) NEGAÇÃO: “Não te entregues à mágoa vã.” (Manuel Bandeira) “Maria Amália não respondia.” (O. Les-sa) Não iremos à aula. De modo algum te intrometas em negó-cios que te não dizem respeito. “Não há ninguém que mereça.” (Grafite anônimo) Não se fazem coisas certas.

21) ORIGEM OU PROVENIÊNCIA: O menino nascera de pais pobres. Todos vieram de Roma.

22) PREÇO: As casas estão sendo vendidas a preços exorbitantes.

23) SUBSTITUIÇÃO OU TROCA: Abandonou suas convicções por privi-légios econômicos.

24)TEMPO:

“Agora desligue isso e vá dormir.” (Fer-nando Sabino) “Agora ele já não ouvia mais nada.” (B. Elis) Cheguei tarde. Tenho ainda o livro. Irei amanhã. Dantes éramos todos fortes. Venha cedo. Tinham então (nesse tempo) quatro fi-lhos. Chegarei hoje. Parti ontem. Saia já! Fui logo ao médico. Não venhas tarde. Outrora éramos felizes. Anteriormente, havia dito o contrário. Fiz como o fizera precedentemente. Conforme se verificou depois, já sabía-mos antes. Quando chegaste? Ficarei sempre aqui. Nunca chegaremos lá. Saímos ao pôr-do-sol. Na Idade Média, houve muitas guerras. “Depois de procelosa tempestade, notur-na sombra e sibilante vento, traz a manhã serena claridade, esperança do porto e salvamento.” (Camões) No dia 14 irei lá.

Os prisioneiros fugiram durante o dia. O escritório permanece aberto das 8h às 18h. Casarão em Junho. Ontem à tarde encontrou o velho ami-go. A repartição funciona das 8h às 11h. Partiram em janeiro.

CAPÍTULO – 9 ANÁLISE SINTÁTICA DO

PERÍODO COMPOSTO

É a parte da gramática que estuda as re-lações que se estabelecem entre as ora-ções do período composto. Essas rela-ções podem ser de subordinação ou de coordenação, porque as orações podem ser coordenadas ou subordinadas entre si.

TIPOS DE ORAÇÕES

Oração subordinada: É aquela que exerce uma função sintática em relação à oração principal, dentro do período composto, e é introduzida pela conjunção subordinativa ou pelo prono-me relativo.

Oração Principal: É aquela que comanda o período subor-dinado e não é introduzida pela conjun-ção subordinativa ou pelo pronome rela-tivo. A oração principal é sempre in-completa, ou seja, alguma função sintáti-ca está faltando. É aquela que possui um ou mais de um de seus termos represen-tados por orações subordinadas. Oração Coordenada: É aquela que não exerce função sintática dentro do período composto.

Conectivo é a palavra usada para in-troduzir as orações coordenadas e as subordinadas. Ambas desenvolvidas.ORAÇÕES CONECTIVOS

1 – Oração Subordinada Substantiva

Introduzida pelas con-junções integrantes (que e se.)

2 – Oração Subordinada Adjetiva

Introduzida por pro-nome relativo

3 – Oração Subordinada Adverbial

Introduzida por con-junção subordinativa adverbial

4 – Oração Coordenada Sindética

Introduzida por con-junção coordenativa

5 – Oração Coordenada Assindética

Não é introduzida por conectivo.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS (O.S.S.)

Nota: A oração subordinada substan-tiva exerce a função sintática que falta dentro da oração principal. As orações subordinadas substantivas são classificadas de acordo com a função que desempenham em relação à oração principal. São 06 (seis) as funções sintá-ticas desempenhadas pelas orações su-bordinadas substantivas. (Há mais 01 (uma) função sintática, porém não-reconhecida pela NGB).

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

1) SUBJETIVA → Função de sujeito (não é introduzida de preposição). Ex.: 1ª or. 2ª or. a) É importante [ que vocês estudem. 1ª Or.: Oração Principal (O.P.) 2ª Or.: Oração Subst. Subjetiva.

b) É necessário [que você colabore.] = [Sua colaboração] é necessária.

c) Parece que a situação melhorou. d) Aconteceu que não encontrei em ca-sa. e) Importa que saibas isso bem. Obs.: Quando ocorre oração subjetiva, o verbo da oração principal fica obrigato-riamente na 3ª P.S.

2) OBJETIVA DIRETA → Função de Objeto direto (não é introduzida de pre-posição).

1ª or. 2ª or. a) Espero [ que vocês leiam essa maté-ria. 1ª Or.: Oração Principal 2ª Or.: Or. Sub. Subst. O.D.

b) O mestre exigia [que todos estives-sem presentes]. = O mestre exigia [a presença de todos].

c) Mariana esperou que o marido vol-tasse. d) Ninguém pode dizer: desta água não beberei. e) O fiscal verificou se tudo estava em ordem. f) Perguntaram quem era o dono da fá-brica.

3) OBJETIVA INDIRETA → Função de objeto indireto (é introduzida de pre-posição obrigatoriamente).

1ª or. 2ª or. a) Necessito [ de que vocês aprendam. 1ª Or.: Oração Principal 2ª Or.: Or. Sub. Subst. O.I.

b) Não me oponho [a que você viaje]. = Não me oponho [à sua viagem].

c) Aconselha-o a que trabalhe mais. d) Daremos o prêmio a quem o mere-cer. e) Lembre-se de que a vida é breve.

Observações: 1ª) As orações objetivas indiretas são re-gidas de preposição: 2ª) É frequente a elipse da preposição: “Não me lembrei que estava diante de um cavalheiro...” (C. Castelo Branco), isto é: “Não me lembrei de que esta-va...”. “Esqueceu-se que tenho cinquenta anos?” (C. Castelo Branco), ou seja: “Esqueceu de que tenho cinquenta a-nos?” Ela não gosta (de) que a chamem de senhora.

4) COMPLETIVA NOMINAL → tem a função de complemento nominal de um NOME da oração principal (é introduzi-da de preposição obrigatoriamente).

1ª or. 2ª or. a) Tenho necessidade [ de que vocês a-prendam. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: O.S.S.C.N. b) Sou favorável [a que o prendam]. = Sou favorável [à prisão dele]. c) Estava ansioso por que voltasses. d) Sê grato a quem te ensina. e) “Fabiano tinha certeza de que não se acabaria tão cedo.” (Graciliano Ramos)

Observação: As completivas nominais são regidas de preposição que, em certos casos, pode ser omissa.

5) PREDICATIVA → Função de predi-cativo do sujeito. Obs.: Quando a últi-ma palavra da Oração Principal é um Verbo de Ligação, a oração subordi-nada sempre será predicativa. 1ª or. 2ª or. a) O importante é [ que vocês conju-guem os verbos. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: O.S.S. Predicativa

b) Seu receio era [que chovesse.] = Seu receio era [a chuva]. c) Minha esperança era que ele desistis-se. d) Meu maior desejo agora é que me deixem em paz. e) Não sou quem você pensa.

6) APOSITIVA → Função de Aposto Explicativo (tem a vírgula ou os dois-pontos).

1ª or. 2ª or. a) Só quero uma coisa: que vocês sejam muito felizes .

1ª Or.: O. P. 2ª Or.: O.S.S. Apositiva. b) Só lhe peço isto: honre o nosso no-me. c) “Talvez o que eu houvesse sentido fosse o presságio disto: de que virias a morrer...” (Osmã Lins) d) “Mas diga-me uma cousa, essa pro-posta traz algum motivo oculto?” (M. de Assis) e) “E confesso uma verdade: eu era um homem puro”. (P. Cavalcanti)

7) AGENTE DA PASSIVA → Função de agente da passiva → não foi reconhe-cida pela Nomenclatura Gramatical Bra-sileira, da Academia Brasileira de Letras, em 1959. 1 ª or. 2ª or. A prova foi feita [ por tantos quantos estavam lá. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: O.S.S. Agente da passiva.

Obs.: A Nomenclatura Gramatical Brasileira da A.B.L. (Academia Bra-sileira de Letras) não reconhece esse último exemplo como modalidade pa-drão da Língua Portuguesa. Sua reco-mendação é colocar o período na voz a-tiva:

Tantos quantos estavam lá / fizeram a prova. Sujeito O. D.

Observação.: Oração justaposta é a oração substanti-va que não é introduzida pela conjunção integrante que e se. A oração justaposta, normalmente, é introduzida pelos pro-nomes interrogativos: como, onde, quanto, quem, etc.

Ex.: Eu não sei onde você esteve.

ORAÇÕES SUBORDINADAS AD-

JETIVAS (O.S.A.)

Toda Oração Subordinada Adjetiva e-xerce a função sintática de adjunto ad-nominal e é introduzida por pronome re-lativo.

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

1) Oração Subordinada Adjetiva Ex-plicativa: explica ou esclarece o termo antecedente, atribuindo-lhe uma qualida-de que lhe é inerente ou acrescentando-lhe uma informação. → com a vírgula obrigatoriamente.

Ex.: 1ª or 2ª or. 1ª or. a) Deus, / que é nosso pai, / nos salva-rá. A.A.

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1ª Or.: O. P. 2ª Or.: Oração subordinada adjetiva ex-plicativa. b) Valério, que nasceu rico, acabou na miséria. c) Ele tem amor às plantas, que cultiva com carinho. d) “Olhou a caatinga amarela, que o po-ente avermelhava.” (G. Ramos)

2) Oração Subordinada Adjetiva Res-tritiva: restringe ou limita a significação do termo antecedente. As orações adjeti-vas restritivas são indispensáveis ao sen-tido da frase → sem a vírgula obrigatoriamente. Ex.: 1ª or. 2ª or. 1ª or. a) Pedra / que rola / não cria limo. A.A. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: Oração subordinada adjetiva res-tritiva.

b) Os animais que se alimentam de carne chamam-se carnívoros. c) “Há saudades que a gente nunca es-quece.” (Olegário Mariano) d) “Escolheu a rua que o levaria ao bairro dos clubes.” (F. Namora) e) “As pessoas a que a gente se dirige sorriem.” (G. Ramos) f) “A vida me ensinou a conhecer os homens com os quais eu lido.” (Josué Guimarães) g) “Existem coisas cujo alcance nos es-capa; nem por isso deixam de existir”. (Inácio de Loiola Brandão)

A oração adjetiva do primeiro exem-plo (letra a) restringe, limita, reduz a categoria das pedras: não são todas as pedras que não criam limo, mas só as que rolam.

3 – As orações adjetivas vêm precedidas de preposição (ou locução prepositiva), sempre que esta for reclamada pelo ter-mo regente ( verbo, substantivo abstrato, adjetivo e advérbio) que as constitui: a)Este é um título a que toda moça bo-nita aspira. b)A velhinha era uma dessas pessoas às quais não se pode mentir. c)Trouxe-lhe as frutas de que você gos-ta.

d)Algumas colegas com quem estudo são alunas brilhantes. e)Havia ali pessoas por quem eu não queria ser visto. f)Este é um ideal por que sempre lutei. g)“A casa em que Antônia morava foi posta abaixo”. (Manuel Bandeira). h)Não desespere, recorra a Deus, em cu-jas mãos está a nossa vida. i)De repente, achei-me num mundo des-conhecido, desconcertante, com o qual eu nunca mantivera qualquer contato. j)Os doentes foram instalados num gal-pão, perto do qual acendemos grandes fogueiras. l) “A doença de Margarida durou dois dias, no fim dos quais levantou-se a vi-úva um pouco abatida”. (Machado de Assis)

COMPARAÇÕES ENTRE ADJETI-VAS RESTRITIVAS E EXPLICATI-VAS

1ª or. 2ª or. a) Seus filhos/que são bonitos/ serão fo-tografados. A.A. 1ª or. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: Oração subordinada adjetiva res-tritiva. 1ª or. 2ª or. b) Seus filhos, / que são bonitos, / serão fotografados. A.A. 1ª or. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: Oração subordinada adjetiva ex-plicativa.

1ª or. 2ª or c) Os jogadores/que são disciplinados / serão convocados A.A. 1ª or. 1ª Or.: O. P. 2ª Or.: Oração subordinada adjetiva res-tritiva. 1ª or. 2ª or. d) Os jogadores, /que são disciplinados, / serão convocados. A.A. lª or. 1ª Or.: O. P. 2ªOr.: Oração subordinada adjetiva ex-plicativa.

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ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS (O. S. adv.)

Oração Sub. Adverbial

Ideia que a ora-ção exprime

Principal conjunção

1 Causal Causa Porque (=por causa de)

2 Consecutiva Consequência De sorte que, tanto...que

3 Comparativa Comparação Como 4 Concessiva Concessão Embora 5 Condicional Condição Se 6 Conformativa Conformidade Conforme

7 Proporcional Proporção À medida que, à proporção que

8 Temporal Tempo Quando

9 Final Finalidade A fim de que, para que

10. Locativa* – Lugar 11. Modal* – Modo 12. Companhia* – Adjunto adverbial de companhia. *Não foram reconhecidas pela N.G.B.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

1 – VEJA O EXEMPLO:

Saímos de casa quando amanhecia [=Saímos de casa de ma-nhã cedo.]

A oração quando amanhecia exprime uma circunstância de tempo, funciona como um adjunto adverbial: por isso, é uma o-ração subordinada adverbial. As orações subordinadas adverbiais têm a função dos adjuntos adverbiais, isto é, exprimem circunstâncias de tempo, modo, fim, condição, hipótese, etc. São iniciadas, quando desenvolvidas, pe-las conjunções subordinativas (excluindo-se as subordinativas integrantes que e se).

2- AS ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS CLAS-SIFICAM-SE DE ACORDO COM AS CONJUNÇÕES QUE AS INTRODUZEM. PORTANTO PODEM SER:

1) CAUSAIS – exprimem causa, motivo, razão. Ex.: a) O tambor soa porque é oco. b) Como não me atendessem, repreendi-os severamente. c) Como ele estava armado, ninguém ousou reagir. d) “Faltou à reunião, visto que esteve doente”. (Arlindo de Sou-sa)

2) COMPARATIVAS – representam o segundo termo de uma comparação.

2.1- Orações comparativas com verbo expresso:

a) Os retirantes deixaram a cidade tão pobres como vieram. b) Como a flor se abre ao Sol, assim minha alma se abriu à luz daquele olhar.

2.2- Orações comparativas com o predicado ou verbo subentendidos:

a) O esquilo é tão ágil quanto o macaco. [= quanto o macaco é ágil.]

b) Nenhum nadador treinou tanto como Ricardo. [= como Ri-cardo treinou].

2.3- Orações comparativas hipotéticas:

a) O homem parou perplexo, como se esperasse um guia. b) Os cavalos iam à toda, como se mil demônios os esporeas-sem.

3) CONCESSIVAS – Exprimem um fato que se conce-de, que se admite em oposição ao da oração principal. Dão ideia de anormalidade, contrariedade, exceção. Ex.: a) Admirava-o muito, embora (ou conquanto ou posto que ou se bem que) não o conhecesse pessoalmente. b) Embora não possuísse informações seguras, ainda assim ar-riscou uma opinião.

4) CONDICIONAIS – exprimem condição, hipótese. Ex.: a) Deus só nos perdoará, se perdoarmos aos nossos ofensores. b) Se o conhecesses, não o condenarias. c) Se você mudar, o trânsito muda. d) Se dirigir, não beba. 5) CONFORMATIVAS – exprimem acordo ou con-formidade de um fato com outro. Ex.: a) O homem age conforme pensa. b) Relatei os fatos como (ou conforme) os ouvi.

6) CONSECUTIVAS – exprimem uma consequência, um efeito ou resultado. Ex.: a) Fazia tanto frio que meus dedos estavam endurecidos. b) “A fumaça era tanta que eu mal podia abrir os olhos.” (José J. Veiga) c) De tal sorte a cidade crescera que não a reconhecia mais. d) As notícias de casa eram boas, de maneira que pude pro-longar minha viagem.

7) FINAIS – Exprimem finalidade, objetivo. Ex.: a) “O futuro se nos oculta para que nós o imaginemos.” (Mar-quês de Maricá) b) Aproximei-me dele a fim de que me ouvisse melhor.

8) PROPORCIONAIS – denotam proporcionalidade. Ex.: a) À medida que se vive, mais se aprende. b) À proporção que avançávamos, as casas iam rareando.

9) TEMPORAIS – indicam o tempo em que se realiza o fato na oração principal. Ex.: a) “Lá pelas sete da noite, quando escurece, as casas se esvazi-am.” (Povina Cavalcanti) or. Intercalada Oração intercalada ou interferente: é aquela que aparece den-tro de outra oração. Essa oração pede duas vírgulas obrigatoria-mente. b) “Quando os tiranos caem, os povos se levantam.” (Marquês de Maricá)

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10) MODAIS – Exprimem modo, maneira. Ex.: a) Aqui viverás em paz, sem que ninguém te incomode. b) Entrou na sala sem que nos cumprimentasse.

Observação: Estas orações não estão consignadas na NGB, o que constitui uma omissão.

11) COMPANHIA – Expressa Adjunto Adverbial de Companhia.

Ex.: Eu irei com quem quiser me acompanhar.

12) LOCATIVA – A locativa equivale a um adjunto ad-verbial de lugar.

Ex.: Fico onde me colocam..

Obs.: As orações 10, 11, e 12 não são mencionadas na N.G.B. Regras de pontuação das orações subordinadas adverbiais. a) Oração subordinada adverbial colocada antes da oração prin-cipal – a vírgula é obrigatória. b) Oração subordinada adverbial colocada depois da oração principal – a vírgula é facultativa.

ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS E ASSINDÉTICAS

1 – ESQUEMA:

Orações coordenadas: a) Assindéticas: não são introduzidas pela conjunção coordena-tiva, ou seja, não são introduzidas por conectivos. b) Sindéticas: são introduzidas pela conjunção coordenativa, ou seja, são introduzidas por conectivos. Dividem-se em cinco tipos: 1) aditivas, 2) adversativas, 3) alternativas, 4) conclusivas, 5) explicativas.

2 – ORAÇÃO COORDENADA é aquela que está ligada à ou-tra oração, sem apresentar vínculo sintático. No período compos-to por coordenação, as coordenadas são independentes (isto é, não funcionam como termos de outras) e se dizem:

1) sindéticas: quando se prendem às outras pelas conjunções coordenativas.

2) assindéticas: se estiverem apenas justapostas, sem conectivo. “Inclinei-me, apanhei o embrulho e segui.” (M. de Assis) a) Inclinei-me: oração coordenada assindética. b) apanhei o embrulho: oração coordenada assindética. c) e segui: oração coordenada sindética aditiva. OUTROS EXEMPLOS DE ORAÇÕES COORDENADAS AS-SINDÉTICAS: “A noite avança, há uma paz profunda na casa deserta.” (Antô-nio Olavo Pereira) “O ferro mata apenas; o ouro infama, avilta, desonra.” (Coelho Neto) “Avancei lentamente até o bueiro, sentei-me.” (Graciliano Ra-mos)

ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS (O.C.S.) As Orações Coordenadas são aquelas que não exercem função sintática dentro do período composto, ou seja, uma oração coor-denada não pode ser, por exemplo, sujeito. O.D., O.I., C.N., etc. de outra oração. Obs.: As orações coordenadas sindéticas a-presentam conectivos (conjunções coordenativas) e são clas-sificadas de acordo com a ideia que elas, as orações, expres-sam. Não deverão ser classificadas de acordo com a conjun-ção coordenativa, apenas.

CLASSIFICAÇÃO DAS ORAÇÕES COORDENADAS SINDÉTICAS

1) Aditiva → indica adição, soma (e, nem). Ex.: a) Discutimos as várias propostas e analisamos as possíveis soluções. 1ªor. 2ª or. 1ª Or.: or. coord. assindética. 2ª Or.: or. coord. sindética aditiva. b) A doença vem a pé e volta a cavalo. c) As pessoas não se mexiam nem falavam. d) “Não só findaram as queixas contra o alienista, mas até ne-nhum ressentimento ficou dos atos que ele praticara.” (M. de Assis) e) Os livros não somente instruem mas também divertem. f) Ela não somente se orgulhava de seu marido mas também o amava muito. 2) Adversativa → indica contrariedade, adversidade, oposição, compensação (mas, porém). Ex: 1ª or. 2ª or. a) O copo caiu e não quebrou. 1ª Or.: or. coord. assindética. 2ª Or.: or. coord. sindética adversativa. b) A espada vence, mas não convence. c) “É dura a vida, mas aceitam-na.” (Cecília Meireles) d) Havia muito serviço, entretanto ninguém trabalhava. 3) Alternativa → indica alternância, alternativa, opção, exclu-são (ou, ora). Ex: 1ª or. 2ª or. a) Diga agora ou cale-se para sempre. 1ª Or.: or. coord. assindética. 2ª Or.: or. coord. sindética alternativa. b) Venha agora ou perderá a vez. c) “Em aviação, tudo precisa ser bem feito ou custará preço muito caro.” (Renato Inácio da Silva) d) “A louca ora o acariciava, ora o rasgava freneticamente”. (Luís Jardim)

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4) Conclusiva → indica conclusão, dedução, consequência, re-sultado. • portanto; • pois → após o verbo da oração coordenada sindética. Ex: 1ª or. 2ª or. a) Penso, logo existo. 1ª Or.: or. coord. assindética. 2ª Or.: or. coord. sindética conclusiva b) Vives mentindo, logo não mereces fé. c) Ele é teu pai: respeita-lhe, pois, a vontade. d) Raimundo é homem são, portanto deve trabalhar.

5) Explicativa → indica explicação, motivo, razão • porque; • pois → antes do verbo da oração coordenada sindética. Ex: 1ª or. 2ª or. a) Ele já chegou da viagem, porque suas malas estão aqui. 1ª Or.: or. coord. assindética. 2ª Or.: or. coord. sindética explicativa. b) Leve-lhe flores, que ela aniversaria amanhã.

c) “A mim ninguém engana, que não nasci ontem.” (Érico Ve-ríssimo) d) “Qualquer que seja a tua infância, conquista-a, que te a-bençoo.” (Fernando Sabino) e) O cavalo estava cansado, pois arfava muito. Observação: As orações coordenadas explicativas não devem ser confundidas com as subordinadas adverbiais causais. Estas exprimem a causa de um fato, aquelas dão motivo, a explicação da declaração ante-rior. Ex.: João está triste porque perdeu o emprego. → Or. Sub. Adverbial Causal. (Perda do emprego é a causa da tristeza de João.) A criança devia estar doente, porque chorava muito. → Or. Coord. Sindética Explicativa. (O choro da criança não podia ser a causa de sua doença.)

CONECTIVOS 1 – Os conectivos ligam palavras ou orações. São elementos de li-gação. O prazer e a dor são passageiros. A espada vence mas não convence. No primeiro exemplo, o conectivo e liga duas palavras, no segundo, o conectivo mas liga duas orações.

QUADRO SINÓTICO DOS CONECTIVOS

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AS ORAÇÕES COORDENADAS ASSINDÉTICAS

São separadas por pausas, que na escrita se marcam por vírgula, ponto-e- vírgula ou dois-pontos. Ex.: a) “O sol apareceu, cortou o nevoeiro.” (José Fonseca Fernandes) b) “Matamos o tempo; o tempo nos en-terra.” (M. de Assis) c) “Não dançou; viu, conversou, riu pou-co e saiu”. (M. de Assis) d) “Apertei-lhe a mão: estava gelada.” (Carlos de Laet)

Observação importante: As orações coordenadas são autônomas quanto à estrutura sintática, mas inter-relacionadas, interdependentes, quanto ao sentido.

EXEMPLOS DE ORAÇÕES SUBSTAN-TIVAS SUBJETIVAS JUSTAPOSTAS INTRODUZIDAS POR PRONOMES IN-DEFINIDOS E ADVÉRBIOS:

1- Quem avisa amigo é.

Or. Subst. Subjetiva O.P. 2- Quem tudo quer tudo perde.

Or. Subst. Subjetiva O.P. 3- Nunca se sabe qual meio empregar. P.A. O.P. Or. Subst. Subjetiva

4- Não se sabe qual foi o problema. P.A. O.P. Or. Subst. Subjetiva

5- Sabe-se quanto custa isso.

Or. Subst. Subjetiva

6- Sabe-se ontem quanto custaria a passagem.

Or. Subst. Subjetiva 7- Ignora-se como se deu o acidente.

Or. Subst. Subjetiva 8- É admirável como a instrução modi-fica as nações.

Or. Subst. Subjetiva 9- Não é sabido quando ele vem.

Or. Subst. Subjetiva

10- Não se sabe quando ocorrerá a re-união.

Or. Subst. Subjetiva

11- Não é de conhecimento de todos por que ele não veio.

Or. Subst. Subjetiva

12- Não se sabe por que ele não veio.

Or. Subst. Subjetiva

13- É sabido onde estás.

Or. Subst. Subjetiva 14- Não se sabe onde ocorreu a reunião.

Or. Subst. Subjetiva

EXEMPLOS DE ORAÇÕES SU-BORDINADAS CAUSAIS E COOR-DENADAS EXPLICATIVAS:

1- A menina chorou, porque seus olhos estão vermelhos.

Or. Coord. Sind. Explicativa

2. A menina chorou porque apanhou da mãe.

Or. Sub. Adv. Causal

CAPÍTULO – 10 PRONOMES RELATIVOS

Regra 1: Toda oração subordinada adje-tiva é introduzida por pronome relativo. Os pronomes relativos são: que, o qual (e suas flexões), quem, cujo(s), cuja(s), onde, quando, quanto e como.

Regra 2: O pronome relativo sempre re-presenta ou substitui o seu termo antece-dente dentro da oração subordinada adje-tiva que ele introduz.

Regra 3: Para se achar a função sintática dos pronomes relativos, deve-se fazer o seguinte: 1º PASSO: Troca-se o Pronome Relati-vo pelo seu termo antecedente. 2º PASSO: Retira-se a oração subordi-nada adjetiva do período composto, iso-lando-a. 3º PASSO: Acha-se a função sintática deste termo antecedente dentro da oração subordinada adjetiva. 4º PASSO: A função sintática que se achar para esse termo antecedente, na verdade, não é a função do termo ante-cedente, mas sim, a função sintática do pronome relativo.

Regra 4: A preposição que aparece antes do pronome relativo é dada pelo termo regente da oração subordinada adjetiva. Lembrar sempre que o termo regente só pode ser quatro palavras: substantivo abstrato, adjetivo, advérbio e verbo.

1. PRONOMES RELATIVOS “QUE” e “O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS”:

a) Onde cabe o pronome relativo “que” sempre cabe o pronome relativo “o qual” e suas flexões, e vice-versa. b) Seu antecedente pode ser coisa ou pessoa. c) Esses pronomes relativos podem exer-cer várias funções sintáticas. 1ª or. 2ª or. Ex. l: As pessoas [a que faço alusão] chegaram. 1ª or.

1ª or. 2ª or. Ex. 2: As pessoas [às quais faço alusão] chegaram. 1ª or.

Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Eu faço alusão às pessoas. C.N. Portanto a função do pronome relativo que é C.N.

1ª or. 2ª or. 1ª or. Ex. 3: As aves [que voam] são brancas.

1ª or. 2ª or. 1ª or. Ex. 4: As aves [as quais voam] são brancas.

Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: As aves voam. sujeito Portanto a função do pronome relativo que é Sujeito.

1ª or. 2ª or. Ex. 5: O problema [de que lhe falei] já se resolveu. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Falei-lhe do problema. adj. adv. Assunto

Portanto a função do pronome relativo que é Adj. Adv. Assunto. 2. PRONOME RELATIVO QUEM: a) Seu antecedente só pode ser pessoa. b) Deve ser obrigatoriamente precedido de preposição. c) Esse pronome relativo pode exercer várias funções sintáticas. d) Quando funciona como objeto direto, deve ser objeto direto preposicionado (O.D.P.).

1ª or. 2ª or. Ex. 6: O aluno [a quem faço referência] é aquele. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Eu faço referência ao aluno. C.N. Portanto a função do pronome relativo quem é C.N.

1ª or. 2ª or. Ex. 7: Esta é a filha [a quem ele dedi-cou o poema]. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Ele dedicou o poema à filha. O.I. Portanto a função do pronome relativo quem é O.I.

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1ª or. 2ª or. Ex. 8: As questões [de quem falamos ontem] já foram resolvidas. → errado. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Falamos ontem das questões. adj. adv. assunto

Portanto a função do pronome relativo quem seria Adj. Adv. de Assunto.

1ª or. 2ª or.

Ex. 9: As questões [de que falamos on-tem] já foram resolvidas. → certo. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Falamos ontem das questões. adj. adv. Assunto

Portanto a função do pronome relativo que é Adj. Adv. de Assunto.

1ª or. 2ª or. Ex. 10: Os problemas [dos quais fala-mos ontem] já foram resolvidos. → 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Falamos ontem dos problemas. adj. adv. assunto Portanto a função do pronome relativo os quais é Adj. Adv. Assunto.

3. PRONOME RELATIVO CUJO: a) Só pode ser usado com valor de pos-sessivo e significa dele/dela/ deles/delas. b) A função sintática desempenhada pelo pronome relativo “cujo” só pode ser ad-junto adnominal ou complemento nomi-nal. c) Nunca se usa artigo nem antes, nem depois do cujo. d) A preposição que aparece antes do re-lativo cujo é dada pelo termo regente da oração subordinada adjetiva. e) O antecedente do cujo funciona como possuidor. O subsequente do cujo é o possuído. Portanto a ideia de posse sem-pre acontece da direita para a esquerda. f) O relativo cujo representa o seu termo antecedente, mas concorda em gênero e número com seu subsequente. 1ª or. 2ª or. Ex. 11: O autor [cuja obra venceu] não veio. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: A obra do autor venceu. A.A. Portanto a função do pronome relativo cuja é A.A.

1ª or. 2ª or. Ex. 12: O índio [sobre cuja terra

comunicamos] não participou da passea-ta. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Comunicamos sobre a terra do índio. A.A. Portanto a função do pronome relativo cuja é A.A.

1ª or. 2ª or. Ex. 13: O artista [a cujo filme me refi-ro] ganhou o prêmio. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Refiro-me ao filme do artista. A.A. Portanto a função do pronome relativo cujo é A.A. 1ª or. 2ª or. Ex. 14: O prédio [de cuja construção precisamos] é moderno. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Precisamos da construção do prédio. C.N. Portanto a função do pronome relativo cujo é C.N. 1ª or. 2 ª or. Ex. 15: O livro [cuja leitura recomen-do] é Dom Casmurro. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Recomendo a leitura do livro. C.N. Portanto a função do pronome relativo cuja é C.N. 4. PRONOME RELATIVO ONDE Seu antecedente só pode ser “lugar” e exerce apenas a função sintática de ad-junto adverbial de lugar.

1ª or. 2ª or. Ex. 16: A cidade [onde nasci] foi tom-bada. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Nasci na cidade. adj. adv. lugar Portanto a função do pronome relativo onde é Adj. Adv. Lugar

Para casa: os alunos devem pesquisar a ocorrência de “aonde” e “donde”.

1ª or. 2ª or. Ex. 17: A escola [onde estudei] fica per-to daqui. 1ª or.

Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte:

Estudei na escola. adj. adv. Lugar

Portanto a função do pronome relativo onde é Adj. Adv. Lugar Obs.: O pronome relativo onde não e-xige que o seu termo antecedente esteja explícito. O relativo onde sempre pode ser desdobrado em: no lugar em que. Exemplo: Onde o colocaram, ele ficou.

5. PRONOME RELATIVO QUAN-DO Seu antecedente só pode ter ideia de tempo. Exerce apenas uma única função sintática: adjunto adverbial de tempo.

1ª or. 2ª or. Ex. 18: A semana [quando nos conhecemos] foi a primeira de Outubro. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Conhecemo-nos na semana. adj. adv. tempo

Portanto a função do pronome relativo quando é Adj. Adv. tempo.

6. PRONOME RELATIVO COMO Seu antecedente tem ideia de “modo”. Exerce apenas a função sintática de ad-junto adverbial de modo. 1ª or. 2ª or. Ex. 19: A maneira [como os atores se comportaram] foi a mais adequada possível. 1ª or. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Os atores se comportaram da maneira. adj. adv. modo

Portanto a função do pronome relativo como é Adj. Adv. Modo.

7. PRONOME RELATIVO QUAN-TO a) Seu antecedente só pode ser pronome do tipo indefinido. b) Esse pronome relativo pode exercer algumas funções sintáticas. 1ª or. 2ª or. 1ª or. Ex. 20: Tudo [quanto eu disse] era verdade. Isolando a oração adjetiva, temos o se-guinte: Eu disse tudo. O.D. Portanto a função do pronome relativo quanto é O.D.

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O PRONOME RELATIVO: “O QUAL” E AS FUNÇÕES SINTÁ-TICAS

a) Sujeito

1) Foram assoprar nos ouvidos do João Abade, o qual, sem mesmo consultar o conselheiro, mandou logo arrasar a mi-nha casa e matar a minha mulher. 2) Era o célebre Candinho, das rodas alegres da noite, o qual deslumbrava as crianças com balas de mel mágicas de barulho. b) Objeto Direto

1) Cortava as unhas e os calos com ca-nivete, o mesmo que usava para picar o fumo de corda – o qual enrolava num cigarro de palha e acendia com um is-queiro Vospic. 2) Mas um jacaré foi descoberto, enca-lhado na areia, o único que restava dos outros; o qual os índios mataram e co-meram. c) Objeto Indireto

1) Houve uma risadaria à qual reagi inchando o peito com um frango de bri-ga. 2) Inclusive sua ênfase no combate à pobreza, apesar de ocupar lugar de des-taque na liturgia das posses presidenciais mexicanas, conferiu em toque menos tri-unfalista do que aquele ao qual Carlos Salinas vinha acostumando os mexica-nos. d) Complemento Nominal

1) O Sr. Euryalo Cannabrava publica as “Diretrizes da Enciclopédia Brasilei-ra”, obra que constitui um dos objetivos do Instituto e da qual ele é diretor. 2) Na terça-feira, uma intervenção de-sastrada de Inocêncio Oliveira (PFL-PE) teve peso decisivo na derrota do governo do qual se julga aliado. (VEJ) e) Adjunto Adnominal

1) Logo pensei no surucucu que de uma feita picou a perna do raçudinho e da qual ofensa ele nunca mais esqueceu.

O PRONOME QUEM: com ante-cedente expresso, só se usa preposicio-nado, e, portanto, só exerce função de complemento introduzido por prepo-sição. a) Objeto Direto Preposicionado

1) Agora, visivelmente desapontado e, ao mesmo tempo, furioso diante do ataque frontal da mulher contra seu irmão mais velho, a quem tanto respeitava, papai re-

solveu terminar de vez com aquela fala-ção desagradável, tão sem cabimento. 2) Dei um presente a Fernanda, a quem felicitou. b) Objeto Indireto

1) Ele fiou-se em deixar a mulher porque havia no bando uma pessoa em quem ele julgava poder confiar. 2) O pedido de interdição foi feito pelo estilista Karl Lagerfeld, a quem se refere no filme como “ladrão” e “plagiador”. c) Complemento Nominal

1) Loyola ligou para o ex-ministro Maíl-son da Nóbrega, de quem era sócio na consultoria M.C.M. antes de assumir a presidência do Banco Central. 2) Livre afinal do parasita por uma pres-crição de Paracelso, de quem se tornou seguidor, decidiu combater as ideias ga-lênicas, o que na Espanha, lhe trouxe problemas com a Inquisição.

O PRONOME QUE a) Sujeito

1) Ao porteiro vesgo que está na entrada enuncio candidamente o objetivo da mi-nha visita. 2) Onisciente, sabia a qualidade das pes-soas chamadas Soares – aqueles Soares que a tinham espezinhado de modo tão mesquinho, tão inumano. b) Objeto Direto

1) Quero reformar uma casa que comprei já em construção. 2) Estou falando que meu pai não sabe mais o que faz. c) Objeto Indireto

1) Sorri e fiquei me perguntando, curiosa, se se tratava daquele mesmo reitor a que padre Luís tantas vezes se referira diante de mim. 2) Relatou o que a nação queria ouvir e aquilo a que ela realmente aspira. d) Complemento Nominal

1) Será que estamos vivendo aquilo de que Toqueville tinha medo. 2) A intimação policial, de que tenho có-pia, era de 31 de janeiro. e) Adjunto Adverbial

1) A casa em que mora, em Munique, é considerada modesta pela imprensa ale-mã, porque o craque doa parte de seu sa-lário e prêmios para organismos assis-tenciais no Brasil.

2) João da Silva, famoso por ser exímio jogador de dama, mais conhecido por João Queixinho, consequência de incha-ção vitalícia em dentes estragados, razão por que falava tresandando, disse baixi-nho ao parceiro de jogo: - Boatos, meu caro Vigário.

OBSERVAÇÃO:

Celso Cunha – pág. 346

Os pronomes quem e onde podem ser empregados sem antecedente expresso em frases como as seguintes:

Quem tem e tem calma... não tem a-mor... (A. Tavares, PC, 81) Quem tudo quer, tudo perde. Passeias onde não ando, Andas sem eu te encontrar. (F. Pessoa, QGP, nº 47) Moro onde mais me agrada. Denominam-se então, relativos indefini-dos. Quem ama não mata.

CAPÍTULO – 11

USO DOS PORQUÊS

1 – Por que Acontece em 03 casos:

a) (= por que motivo); b) (= pelo qual e flexões) pela qual, pelas quais, pelos quais; c) Preposição “por” + conjunção inte-grante “que”. Ex.: a) Quero saber por que você não veio. (= por que motivo) Por que você não veio? b) Os motivos por que você não veio são fracos. (=pelos quais) c) Estávamos ansiosos por que você a-prendesse. Or. Sub. Subst. CN

2 – Por quê Antes de qualquer sinal de pontuação. Quero saber por quê, já que prometera.

3 – Porquê Substantivo → é usado após determinan-te (artigo, pronome possessivo, pronome demonstrativo e pronome indefinido).

Quero saber o porquê. determinante Obs.: O caso do determinante prevale-ce sobre todos os demais casos.

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4 – Porque Acontece em 03 casos: a) Causa Ex.: Fugiram, porque a polícia chegou. O.P. or. sub. adv. causal b) Explicação Ex.: Vá devagar, porque o caminho tem O.C.A. or. coord. sindética pedras. explicativa

c) Finalidade Ex.: Orai, porque não entreis em tentação. or. sub. adv. final

CAPÍTULO – 12 PONTUAÇÃO

Existem 13 sinais de pontuação: 1. ASPAS 2. ASTERISCO 3. COLCHETES 4. DOIS-PONTOS 5. PARÁGRAFOS 6. PARÊNTESES 7. PONTO DE EXCLAMAÇÃO 8. PONTO DE INTERROGAÇÃO 9. PONTO E VÍRGULA 10. PONTO-FINAL 11. RETICÊNCIAS 12. TRAVESSÃO 13. VÍRGULA

Obs.: A chave e a barra não são sinais de pontuação.

OS OITO CASOS EM QUE A VIRGULA É PROIBIDA SÃO:

1. Entre sujeito e verbo ou predicado. 2. Entre verbo e objeto. 3. Entre objeto e objeto. 4. Entre verbo e predicativo (logo após o verbo). 5. Entre verbo e adjunto adverbial (lo-go após o verbo). 6. Entre nome e adjunto adnominal. 7. Entre nome e complemento nominal. 8. Entre oração principal e oração su-bordinada substantiva (menos a oração apositiva, que apresenta a vírgula ou os dois-pontos).

EXEMPLOS DOS OITO CASOS EM

QUE A VÍRGULA É PROIBIDA. 01) ENTRE SUJEITO E VERBO (Mesmo que o sujeito esteja após o verbo): a) “O homem precisa de Deus.” (D. Paulo Evaristo Arns) b) “Os dois irmãos ainda brigavam.” (Machado de Assis) c) “Eles próprios tinham reconhecido o erro.” (Ciro dos Anjos)

d) “Viver é muito perigoso.” (João G. Rosa) e) “Um lindo colar de pérolas enfeita-va o colo perfeito.” (José de Alencar) f) Vendem-se joias caras. g) Chegaram todos acompanhados. h) Estava alegre o noivo e os convidados. i) Fugiram, apavorados, os ladrões. (Obs.: as duas vírgulas não separam o sujeito do verbo, e sim, intercalam o predicativo do sujeito). j) Falta resolver cinco questões.

02) ENTRE VERBO E OBJETO (DI-RETO E INDIRETO): a) Ouviu-o atenciosamente. b) Os operários trouxeram as ferramen-tas. c) A casa ele comprou caro. d) Chamou-a de seu amor. e) Compraram flores, bombons e vi-nhos. f) O relógio eu próprio consertei. g) Jamais perdoou a seu velho amigo. h) Pagaram as despesas ao tabelião. i) Todos obedecem ao severo regula-mento. j) Trouxe-lhe muitos presentes.

03) ENTRE OBJETO E OBJETO: a) Dê-me a sua mão. b) Perdoo tudo a ele. c) Paguei-lhe a dívida. d) Diga a ela a verdade. e) Agradeça-lhe o favor. f) Comprei flores para você. g) Sirva as bebidas aos convidados. h) Avise-o de que quero falar-lhe. i) Informou-nos da mudança de horá-rio. j) Previna-os do perigo iminente.

04) ENTRE VERBO E PREDICATI-VO (LOGO APÓS O VERBO): a) Permaneciam calmos, à espera do chefe. b) O medo torna covardes os homens. c) A viagem foi ótima. d) Os atletas ficaram exaustos. e) A vitória tornou famoso o piloto es-treante. f) Todos o consideram louco. g) Os garotos deixaram quebrados os brinquedos. h) Achou caras as joias. i) Ficariam tristes os rapazes e as mo-ças. j) Consideram indecentes as propostas.

Observação: Estando o predicativo des-locado (colocado antes do verbo), a vír-gula é obrigatória.

Ex. 1: Felizes, os alunos receberam os diplomas. Ex. 2: Estragados, os garotos encontra-ram os brinquedos.

05) ENTRE VERBO E ADJUNTO ADVERBIAL (LOGO APÓS O VER-BO): a) Pagou caro pelos seus erros. b) Falou seriamente sobre os problemas. c) O técnico criticou severamente a atu-ação dos jogadores. d) O médico examinou com cuidado os ferimentos. e) A prova foi muito fácil. f) O medo se espalhou pela cidade. g) Sairemos bem cedo. h) Tremia de medo. i) Fala sério! j) Choveu demais ontem. k) Saiu cedo e só voltou tarde. l) Ele mora em Goiânia. m) Venha jantar comigo. n) O dia acabou alegremente. o) “Beijo pouco, falo menos ainda.” (Manuel Bandeira)

Observação 1: Se o adjunto adverbial for representado por um advérbio e vier deslocado, a vírgula é facultativa. Certamente, você vencerá. Certamente você vencerá. Amanhã, tudo se resolverá. Amanhã tudo se resolverá. Observação 2: Se o adjunto adverbial for representado por uma locução adver-bial, a vírgula será obrigatória. Com certeza, amanhã fará sol. Por causa da seca, o gado morreu.

06) ENTRE NOME E ADJUNTO ADNOMINAL: a) Um homem de juízo obedece às leis. b) Havia nuvens claras no céu azul. c) Respeite-me as cãs. d) Beijou-lhe as mãos. e) A casa da artista fica sobre a velha parte. f) A preferência do grupo foi respeita-da. g) A poeira da estrada impedia a visão. h) As margens plácidas do Ipiranga. i) Você sabe o meu estado de espírito. j) O medo da vida divertia-lhe.

07) ENTRE O NOME E O COM-PLEMENTO NOMINAL: a) A preferência pelos novos planos de saúde aumentou. b) Manteve-se firme em seus objetivos. c) Referentemente a seu pedido a res-posta será breve. d) A obediência ao coração deve preva-lecer. e) As lembranças de você enchem meu coração de alegria. f) É difícil ter resistência aos erros. g) Seja generoso com as mulheres. h) É essencial para o sucesso a perseve-rança.

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i) Estou livre de você. j) A opção pelo bem é sempre prazerosa. 08) ENTRE ORAÇÃO PRINCIPAL E ORAÇÃO SUBORDINADA SUBS-TANTIVA (MENOS A APOSITIVA, QUE APRESENTA A VÍRGULA OU OS DOIS-PONTOS): a) É preciso / que você aja rápido. b) Será bom / que você assista a este filme. c) Soube / que ele te procurou. d) Precisamos / de que vocês nos aju-dem. e) Soubemos / que eles tiveram pro-blemas na viagem. f) Todos necessitam / de que a paz seja alcançada. g) Há a necessidade / de que os homens temam a Deus. h) Não sou favorável / a eleições dire-tas. i) O importante é / que você fique satis-feito. j) É importante / que você fique satisfei-to. k) Só lhe peço isto: / que não me aban-done jamais.

OS SINAIS DE PONTUAÇÃO

1. Vírgula ( , ) Uma vírgula separa. Duas vírgulas não separam, intercalam. Toda e qualquer in-tercalação pede duas vírgulas obrigatori-amente. REGRA l: Serve, principalmente, para separar os vários elementos de uma e-numeração: Ex.: Queremos carne, leite, pão, arroz, feijão, açúcar.

Os bons, os justos, os caridosos, os paci-entes ganharão o reino do céu.

Os que trabalham sem descanso, os que estudam com afinco, os que esforçam sem esmorecimento serão recompensa-dos de sua aplicação.

REGRA 2: Duas vírgulas servem para marcar os elementos que se intercalam para melhor explicação do que se diz: Ex.: Acheguei-me, tremendo, para perto do leão.

Aproximei-me, trêmulo de medo, da fe-ra enraivecida.

As moças, somente as puras e formo-sas, foram as preferidas.

Não houve, porém, naquela ocasião fes-tiva, em que todos se entregavam, ébrios de vinho e de prazer, às comemorações

de Baco, que se percebe da perfídia des-sa escolha. Obs.: As conjunções deslocadas, ou seja, fora da sua posição normal (introduzindo as orações) usam duas vírgulas obrigatori-amente. 2. Ponto e vírgula ( ; ) Serve, principalmente, para separar: a) orações que já tenham a vírgula den-tro delas: “A princípio, marcharam paralelamente: o inglês pelo Egito, pelo Afeganistão, pela Índia; o russo pelo norte do Tur-questão e pela Sibéria, em forma a de-frontar o Pacífico”. (Euclides da Cu-nha).

b) orações coordenadas assindéticas (sem conjunção), mais ou menos lon-gas: “Por fim o sol se escondeu; Aires Go-mes estendeu o mosquete; em um tiro, saudou o ocaso.” (José de Alencar). NOTA: Os escritores modernos estão abolindo o ponto e vírgula; sua tendên-cia é para os períodos curtos. c) para marcar as enumerações. Ex.: Considerando: a) a alta taxa de desemprego no país; b) a persistente inflação; c) a recessão econômica; solicitamos especial atenção ao nosso pedido. 3. Ponto-Final ( . ) Assinala o fim do período: “O bronze é duro; o mármore é frio; o ouro é pomposo.” (Rui Barbosa). 4. Ponto de Interrogação ( ? ) Assinala uma pergunta feita diretamen-te: Quem fez isso? Quanto custa? Onde está? Por que não veio? Obs.: As frases interrogativas indiretas não apresentam ponto de interrogação. Ex.: 1) Quero saber se começou a chover. 2) Não sei quem quer um louco na pre-sidência. 5. Ponto de exclamação ( ! ) Assinala expressões emotivas e as inter-jeições: Oba! Ai! Nossa Senhora! Que linda essa paisagem! Fogo! Aleluia!

6. Dois-Pontos ( : ) Indicam que se vai fazer uma citação ou esclarecimento: Jesus disse: “Deixai vir a mim os pe-queinos.” A semana tem sete dias: segunda-feira, terça-feira, quarta-feira, etc.

7. Reticências ( ... ) Assinalam interrupção do sentido ou se-gunda intenção: Se você repetir isso, eu... A juventude adora estudar... Obs.: As reticências, dentro dos parênte-ses, indicam que o texto tem outras par-tes antes ou depois dele.

8. Parênteses ( ) Servem para isolar, dentro do período, expressões elucidativas, esclarecedoras ou restritivas:

Os animais domésticos (o cão, o gato) são excelentes companheiros do homem. “...e no dia seguinte (19 de setembro de 1837) entregou-lhe o cargo da Regên-cia...” (Euclides da Cunha) 9. Colchetes ( [ ] ) São muito usados nas obras traduzidas e adaptadas. Encerram, numa citação, as palavras que não fazem parte dela:

“Para além dele [do reino da necessida-de], inicia-se o desenvolvimento da força humana...” (Erich Fromm) 10. Aspas ( " ) ou (‘) a) Servem para destacar alguma expres-são ou citação: “...onde o governo interdiz o emprego dos vocábulos “amor” e “textura”, por-que acha que essas paixões tiram a força destinada às paixões políticas.” (Hum-berto de Campos). b) Para marcar o discurso direto: Esse discurso ocorre quando o persona-gem do texto fala diretamente com suas próprias palavras. Ex.: “Vamos mudar o assunto”, eu disse. “Você quer falar de amor?” “É. Quero falar de amor.”

(R. Fonseca, C,79.) c) Nas citações alheias: Afirmou Lavoi-sier: “Na natureza, nada se cria, nada se perde, tudo se transforma.”

NOTA: Quando o fim de uma citação coincide com o fim de período, a pontu-ação final fica dentro das aspas e vale também para o período.

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11. Travessão (⎯) Às vezes funciona como parêntese ou para dar ênfase ao que se segue, mas é usado principalmente nos diálogos, para indicar mudança de interlocutor. Obs.: Onde cabem dois parênteses, sem-pre cabem dois travessões, e vice-versa.

“ ⎯ Sinhazinha, qué cocada hoje? ⎯ Não, respondeu Capitu.” (Machado de Assis) 12. Parágrafo ( § ) É empregado no desdobramento de arti-gos, de leis, regulamentos, estatutos, etc.:

Art. 125. Salvo disposição em contrário, computam-se os prazos... § 1º – Se este cair em dia feriado, consi-derar-se-á prorrogado... § 2º – Meado considera-se, em qualquer mês, o seu décimo quinto dia. (Código Civil). 13. Asterisco ( * ) Remete o leitor a esclarecimento contido em outro local do escrito, frequentemen-te no rodapé da página. OBS. 1: DUAS VÍRGULAS SERVEM PARA MARCAR UMA EXPLICA-ÇÃO. DOIS PARÊNTESES OU DOIS TRAVESSÕES SERVEM PARA MARCAR A RESTRIÇÃO, O ES-CLARECIMENTO, A ELUCIDA-ÇÃO. OBS. 2: LEMBRAMOS QUE A CHAVE E A BARRA NÃO SÃO SI-NAIS DE PONTUAÇÃO. Chave ( { } ) abrange as divisões de um todo.

CAPÍTULO 13

SS II GG NN II FF II CC AA ÇÇ ÃÃ OO DD EE PP AA LL AA VV RR AA SS

É o estudo da significação das palavras e as mudanças sofridas pelas mesmas de acordo com o contexto. Sabemos que o sentido original é a sua própria significa-ção etimológica, mas este também sofre constantes alterações no decorrer do tempo, devido à sua expansão ou genera-lização. Por exemplo, carrasco era o nome do algoz Belchior Nunes Carrasco e generalizou-se para todos os algozes e anfitrião era personagem de uma comé-dia de Plauto e expandiu-se a todos a-queles que à sua casa reúnem convidados e amigos.

VV OO CC AA BB UU LL ÁÁ RR II OO :: SS II NN OO NN ÍÍ MM II AA EE AA NN TT OO NN ÍÍ MM II AA

SINONÍMIA OU SINÔNIMO : ocorre quando duas ou mais palavras se identi-ficam exatamente, ou aproximadamente, quanto ao significado. Exemplos: 1) rival/adversário/antagonista; 2) cloreto de sódio/sal; 3) íntegro/probo/correto/justo/honesto; 4) unhas/garras; 5) aguardar/esperar; 6) pessoa/indivíduo; 7) cara/rosto.

ANTONÍMIA OU ANTÔNIMO: ocor-re quando duas ou mais palavras se o-põem pelo significado. Exemplos:

1) feliz/infeliz; 2) bem/mal; 3) rico/pobre; 4) amor/ódio; 5) euforia/melancolia; 6) sagrado/profano; 7) claro/escuro.

PARONÍMIA OU PARÔNIMO: é quando as palavras possuem grafia e pronúncia parecidas, com significado diferente. Exemplos:

Discrição = reserva em atitudes Descrição = ato de descrever Infração = violação da lei Inflação = desvalorização da moeda Tráfego = trânsito Tráfico = comércio ilícito Imergir = mergulhar Emergir = vir à tona Cível = relativo ao Direito Civil Civil = relativo ao cidadão

HOMONÍMIA OU HOMÔNIMO: é quando as palavras possuem grafia ou pronúncia igual, por causa de sua ori-gem, sendo que o seu significado é dife-rente. As palavras homônimas podem ser:

Homônimas perfeitas (ou polis-

sêmicas): possuem mesma grafia e mesma pronúncia. Exemplos: Real (verdadeiro)

Real (realeza) Real (moeda brasileira)

Sentença (condenação) Sentença (frase)

Homônimas homógrafas: pos-

suem mesma grafia e pronuncia diferen-te. Exemplos:

Sede (ê) = vontade de beber Sede (é) = administração/casa de

fazenda

Almoço (ô) = substantivo Almoço (ó) = verbo Colher (ê) = verbo Colher (é) = substantivo

Homônimas homófonas: possu-em grafia diferente e mesma pronúncia. Exemplos:

Acender = pôr fogo Ascender = subir, elevar Coser = costurar Cozer = cozinhar

Cessão = doação (verbo doar) Seção (secção) = repartição / departamento Sessão = período de duração de algum evento

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CAPÍTULO 14 PROCESSOS DE FORMAÇÃO

DAS PALAVRAS

Na língua portuguesa, temos dois processos básicos pelos quais se formam as palavras: Quando temos uma palavra básica, primitiva, e a ela acrescen-tamos prefixos, ou sufixos, ou ambos, ou a mudamos de classe gramatical, ou dela retiramos um elemento qualquer, ocorre o processo de derivação. Importante é observar que tudo aconte-ce em torno de uma palavra primitiva (aquela que serve de ba-se), de um só radical.Exemplo:

Venda revendedor

revender vender (palavra primitiva) vendedor

o vender

Quando temos uma palavra formada por dois ou mais radicais (bases da palavra), ocorre o processo de composição. Exem-plos: segunda-feira, planalto, girassol, eletrocardiograma . 1) Derivação

O processo de derivação está sempre ligado a dois conceitos: palavra primitiva e palavra derivada. Palavra primitiva: dá origem a outras palavras. São palavras que não se formam de nenhuma outra e que, pelo contrário, permitem que delas se originem novas palavras no idioma.

Palavra derivada: provêm de outra palavra, ou seja, forma-se a partir de outra palavra. Possui o mesmo radical da palavra pri-mitiva e significado semelhante. Exemplos:

Palavra primitiva Palavras derivadas café cafeteira, cafeicultor amor amoroso,desamor menino meninice, meninão casa casebre, casarão

A derivação pode ser: Prefixal: quando acrescentamos um prefixo à palavra primiti-va: desamor, infeliz, rever, etc. Sufixal: quando acrescentamos um sufixo à palavra primitiva: amoroso, felizmente, menininho,etc. Parassintética: quando acrescentamos ao mesmo tempo um prefixo e um sufixo principalmente em verbos.Exemplos: abo-toar,embainhar, amanhecer, ensurdecer. Observação: quando o prefixo e o sufixo se aglutinam a um só tempo nos radicais, e anteriormente, a palavra não existia nem como verbo nem como qualquer outra classe, ocorre a parassín-tese.Ex.: repatriar(re + pátria + ado) e desalmado(des + alma+ ado). A NGB não adotou a denominação parassíntese nem alude explicitamente a esse processo. Regressiva: ocorre quando a palavra primitiva sofre uma redu-ção.Ex.: mudar → muda pescar → pesca ajudar → ajuda Combater → combate

atacar → ataque rematar → remate chorar → choro castigar → castigo abalar → abalo Derivação imprópria: consiste em mudar a classe de uma pa-lavra, sem modificações na forma, estendendo- lhe a significa-ção. Por esse processo (que não deixa de ser um recurso de en-riquecimento dos meios de expressão). Os adjetivos passam a substantivos: os bons, os maus; Os particípios passam a substantivos ou adjetivos: um feito, o passado, querido, amado; Os infinitivos passam a substantivos: o viver, o andar, o rir; Os substantivos passam a adjetivos: comício monstro, menino prodígio; Os adjetivos passam a advérbios: falar alto, vender caro, tossir forte. Skol, a cerveja que desce redondo. Adv.

2) Composição: Consiste em formar uma nova palavra pela união de dois ou mais radicais. A palavra composta representa sempre uma ideia única e autônoma, muitas vezes dissociada das noções expressas por seus componentes. Assim criado-mudo é o nome de um móvel; mil-folhas, o de um doce; vitória-régia, o de uma planta; pé de galinha, o de uma ruga no canto dos olhos. A composição pode ser por aglutinação ou justaposição.

Aglutinação: junção de dois ou mais radicais na qual há perda fonética e mudança de estrutura. Ex.: Aguardente, embora, fidalgo, pernalta, planalto, cabisbaixo, preamar, petróleo, puxavante, hidrelétrico. Justaposição: junção de dois ou mais radicais (ou palavras), sem lhes alterar a estrutura. Ex.: passatempo, vaivém, girassol, televisão, mata- borrão, sempre- viva, greco-latino, cor- de- ro-sa. Podemos citar também como meios de formação das palavras: 3) A Redução Algumas palavras apresentam, ao lado de sua forma plena, uma forma reduzida, uma espécie de economia linguística comum a todos os idiomas. Exemplos: Auto ( por automóvel), cinema (por cinematografia), cine ( por cinema), foto (por fotografia), pneu ( por pneumático), etc. 4) Os Hibridismos São palavras em cuja formação entram elementos de línguas di-ferentes. São exemplos de palavras híbridas: Monocultura (mono+cultura, grego e latim) Televisão ( tele + visão, grego e latim) Alcoômetro (álcool + metro, árabe e grego), etc. 5) As Onomatopeias Consiste na imitação de sons, seja o som das vozes dos animais, seja os ruídos da natureza,ou mesmo o som produzido pelos ob-jetos e pelo próprio homem. As onomatopeias também contri-buem para a formação de novas palavras. Por exemplo, o ho-mem imitando a voz do gato, criou a palavra miau e o respecti-vo verbo miar.

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CAPÍTULO 15 PLURAL DOS ADJETIVOS

COMPOSTOS; LOCUÇÃO ADJETIVA; ADJETIVOS ERUDITOS

REGRA GERAL: Nos adjetivos compostos, apenas o último elemento pode flexionar, de acordo com o substantivo ao qual se refere. Porém, se o último elemento do adjetivo composto é um substantivo, o adjetivo composto fica todo invariável.

Ex.: Instrumento médico-cirúrgico ⇒ Instrumentos médico-cirúrgicos.

Clínica médico-cirúrgica ⇒ Clínicas médico-cirúrgicas.

Acordo luso-afro-nipo-sino-brasileiro ⇒ Acordos luso-afro-nipo-sino-brasileiros.

Acordo braso-afro-nipo-sino-português⇒ Acordos braso-afro-nipo-sino-portugueses.

Lei luso-afro-nipo-sino-brasileira ⇒ Leis luso-afro-nipo-sino-brasileiras.

Olho castanho-claro ⇒ Olhos castanho-claros.

Cabelo castanho-escuro ⇒ Cabelos castanho-escuros.

Saia azul-clara ⇒ Saias azul-claras.

Gravata verde-escura ⇒Gravatas verde-escuras.

Obs.: 1) De acordo com o Formulário Ortográfico da Língua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, 1943, existem cinco adjetivos compostos invariáveis: azul-marinho, azul-celeste, ultravioleta, infravermelho e verde-gaio. Obs.: 2) Ainda de acordo com o Formulário Ortográfico da Lín-gua Portuguesa, da Academia Brasileira de Letras, 1943, o adje-tivo composto surdo-mudo é o único que flexiona os dois ele-mentos. Ex.: As pessoas surdas-mudas também conseguem comunicar-se.

EXEMPLOS EM QUE O ÚLTIMO ELEMENTO DO AD-JETIVO COMPOSTO É UM SUBSTANTIVO, PORTAN-TO O ADJETIVO COMPOSTO FICA INVARIÁVEL.

SINGULAR PLURAL Tapete verde-limão Tapetes verde-limão Tapete verde-oliva Tapetes verde-oliva Tapete verde-esmeralda Tapetes verde-esmeraldaTerno azul-piscina Ternos azul-piscina Terno branco-gelo Ternos branco-gelo Terno preto-ônix Ternos preto-ônix Terno azul-turquesa Ternos azul-turquesa Terno amarelo-ouro Ternos amarelo-ouro Terno vermelho-sangue Ternos vermelho-sangue

LOCUÇÃO ADJETIVA Em gramática, chama-se locução a reunião de duas ou mais pa-lavras com valor de uma só. Locução adjetiva é, portanto, a re-união de duas ou mais palavras equivalentes a um único adjeti-vo. Geralmente, as locuções adjetivas são formadas por uma prepo-sição e um substantivo, como nos exemplos: dente de cão (= canino) água de chuva (= pluvial) paixões sem freio (= desenfreadas) confiança sem limites (= ilimitada) as margens do Nilo (= nilóticas)

ou por uma preposição e um advérbio, como nos exemplos: pneus de trás (= traseiros) jornal de ontem (= anterior)

Outros exemplos de locuções adjetivas: o andar de cima olhar de espanto gente de fora homem à-toa floresta a perder de vista produto de primeira rapaz sem-vergonha desculpas sem pés nem cabeça

Observe as diversas maneiras de caracterizar os substantivos: homem corajoso = homem de coragem = homem que tem coragem gente serrana = gente da serra = gente que mora na serra

Apresentamos, a seguir, uma relação das principais locuções adjetivas e seus adjetivos correspondentes:

de abdômen = abdominal de bronze = brônzeo de abelha = apícola de cabeça = capital de abutre = vulturino de cabelo = capilar de adão = adâmico de cabra = caprino de águia = aquilino de campo = rural de alma = anímico de cão = canino de aluno = discente De Carlos Magno = carolíngiode andorinha = hirundino de asno = asinino

de anjo = angelical de cavalo = equino ou equí-deo ou hípico

da audição = ótico de chumbo = plúmbeo de baco = báquico de chuva = pluvial de baço = esplênico de cidade = citadino ou urbanode bispo = episcopal de pedra = pétreo de boca = bucal ou oral de cinza = cinéreo de bode = hircino de cobra = viperino de boi = bovino de cobre = cúprico de coração = cardíaco ou cordial de palato = palatal de paixão = passional de pulmão = pulmonar de crânio = craniano de peixe = písceo ou ictíaco de criança = pueril ou in-fantil

de pele = epidérmico ou cutâ-neo

de dedo = digital de pescoço = cervical de descartes = cartesiano de Platão = platônico de diamante = diamantino ou adamantino de pombo = columbino

de esposo = esponsal de professor = docente de estômago = estomacal ou gástrico de proteína = proteico

de estrela = estelar dos quadris = ciático de fábrica = fabril de raposa = vulpino de face = facial de rato = murino de fantasma = espectral de rei = real de farinha = farináceo de rim = renal de fêmur = femural de rio = fluvial de fera = ferino de rocha = rupestre de ferro = férreo de rosa = róseo de fígado = hepático de selo = filatélico de fogo = ígneo de selva = silvestre de frente = frontal de sintaxe = sintático

Obs.: É bom atentar para o fato de que nem toda locução ad-jetiva possui um adjetivo correspondente, como em: mulher sem graça herói sem nenhum caráter.

Casos em que as locuções destacadas são evidentemente ad-jetivas, apesar de não possuírem um “adjetivo equivalente”: sem graça não é o mesmo que desgraçada! sem nenhum caráter não é o mesmo que descaracterizado!

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de galinha = galináceo de Sócrates = socrático de garganta = gutural de sonho = onírico

de gato = felino de tarde = vesperal ou vesper-tino ou crepuscular

de gelo = glacial de gesso = gípseo de guerra = bélico de teatro = teatral de homem = humano de terra = telúrico de idade = etário de terra = terreno ou terrestre de intestino = celíaco ou entérico do tórax = torácico de inverno = hibernal de trás = traseiro de irmão = fraternal ou fraterno de umbigo = umbilical de lado = lateral de veias = venoso de lago = lacustre de velho = senil de leão = leonino de vento = eólico de lebre = leporino de verão = estival de leite = lácteo de víbora = viperino de lobo = lupino de vida = vital de lua = lunar ou selênico de vidro = vítreo de macaco = simiesco de virgem = virginal de mãe = maternal ou materno de visão = óptico ou ótico de manhã = matinal de voz = vocal de marfim = ebúrneo ou ebóreo de mármore = marmóreo de mestre = magistral de monge = monacal de monstro = montruoso de morte = mortal ou letal de nádegas = glúteo de nariz = nasal de neve = níveo ou nival de noite = noturno de nuca = occipital de olho = ocular de orelha = auricular de osso = ósseo de ouro = áureo de ovelha = ovino de pai = paternal ou paterno

ADJETIVOS ERUDITOS

“Numerosos adjetivos eruditos, que significam “relativo a” “próprio de”, “semelhante a”, “da cor de”, equivalem a locuções adjetivas: torácico = do tórax, sulfurino = da cor do enxofre; férreo = com ferro. Eis os mais frequentes desses adjetivos, ao lado dos nomes dos seres a que se referem.

açúcar: sacarino enxofre: sulfúrico, sulfúreo, sulfuroso memórias: memônico

água: hídrico espelho: especular mestre: magistral

águia: aquilino erva: herbáceo moeda: monetário, numismático

aluno: discente anel: anular estômago: gástrico Moisés: mo-saico aranha: aracnídeo estrela: estelar

morte: letal, mortífero astro: astral fábrica: fabril

nariz: nasal bálsamo: balsâmico fêmur: femural navio: navega-ção, naval bexiga: vesical fera: beluíno, feroz,

ferino Nilo (rio): ni-lótico bílis ou bile: biliar ferro: férreo

neve: níveo bispo: episcopal fígado: hepático norte: setentri-onal, boreal boca: bucal, oral fogo: ígneo

óleo: oleaginoso bode: hircino formiga: formicular olhos: ocular,óptico, oftálmico braço: braquial gado: pecuário

olimpo: olimpí-adas, olímpico brejo: palustre gafanhoto: acrídeo

opala: opalino, opalescente cabeça: cefálico Garganta: gutural

outono: outonal cabelo: capilar gato: felino, felídeo ouvido: auri-cular, ótico cabra: caprino gelo: glacial

ovelha: ovino caça: renatório, ci-negético guerra: bélica

pâncreas: pan-creático campo: rural homem: viril

pedra: pétreo cela: célula, celular igreja: eclesiástico peixe: ictino, ic-tiológico, písceo chumbo: plúmbeo ilha: insular

pele: cutâneo chuva: pluvial inverno: hibernal

pelve: pélvico cinza: cinéreo junho: junino

pesca: pesquei-ro, piscotórico circo: circense lago:

lacustre pescoço: cer-vical

cobra: columbrino, ofídico lágrima: lacrimal

Platão: platôni-co cobre: cúprico leão: leonino

plebe: plebeu coelho: cunicular lebre: leporino pombo: co-lumbino coração: cardíaco leite: lácteo, láctico

porco: suíno, porcino correio: postal limão:

cítrico criança: pueril, infantil linha: linear primavera: primaveril

dança: coreó-grafo lobo: lupino professor: docente

daltoniano: daltônico lua: lunar prosa: prosaico

dedo: digital macaco: símio, si-miesco pulmão: pulmonar

diamante: a-damantino

madeira: lenha, líg-neo raposa: vulpino

dinheiro: pe-cuniário

maçãs do rosto: ma-lar

rato: murino

direito: jurídico mar: marinho, marí-timo, equóreo rim: renal

éden: edênico rio: fluvial, potâmico eixo: axial manhã: matu-tino, matinal

das margens de ri-os: ribeirinho embriaguez: ébrio

marfim: ebúr-neo, rocha: rupestre romance: romanesco

tórax: torácico verão, estio: estival sabão: saponáceo

touro: tourino verme: vermicular selos: filatélico túmulo: tumular víbora: viperino seda: sérico, seríceo umbigo: umbi-lical vidro: vítreo,hialino sonho: onírico

universo: habi-tado, ecumênico

vinho: vínico, viná-rio, vinioso sul: meridional

útero: uterino tarde: vespertino vasos sanguíneos: vascular

vinagre: acético tecido: têxtil veia: venoso

violeta: violáceo terra: terrestre, ter-reno, telúrico

velho: velhice, senil

virilha: iguinal vento: eólico voz: fônico, vocal terremoto: sísmico vênus: venusiano vulcão: vulcânico

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SUPERLATIVOS ABSOLUTOS SINTÉTICOS ERUDITOS Eis os principais superlativos absolutos, quase todos exclusivos da língua culta ou literária:

muito acre: acérrimo

muito fácil: fací-limo

muito nobre: nobilíssimo

muito alto: su-premo, sumo

muito feliz: feli-císsimo

muito parco: parcíssimo

muito ágil: agí-limo

muito feroz: fero-císsimo

muito pequeno: mínimo

muito amargo: amaríssimo

muito fiel: fide-líssimo

muito pio: piíssimo

muito amável: amabilíssimo

muito frágil: fra-gílimo

muito pessoal: personalíssimo

muito amigo: amicíssimo

muito frio: frigi-díssimo

muito pobre: paupérrimo

muito antigo: an-tiquíssimo

muito geral: ge-neralíssimo

muito pródigo: prodigalíssimo

muito áspero: aspérrimo

muito grácil: gra-cílimo

muito provável: probabilíssimo

muito atroz: a-trocíssimo

muito grande: máximo

muito púdico: pudicíssimo

muito baixo: ín-fimo

muito humilde: humílimo

muito respeitável: respeitabilíssimo

muito benévolo: benevolen-tíssimo

muito inimigo: i-nimícíssimo

muito sagrado: sacratíssimo

muito bom: óti-mo

muito íntegro: in-tegérrimo

muito salubre: salubérrimo

muito célebre: celebérrimo

muito livre: libér-rimo

muito são: saníssimo

muito comum: comuníssimo

muito magnífico: magnificentíssimo

muito simpático: simpaticíssimo

muito cristão: cristaníssimo

muito magro: macérrimo

muito simples: simplicíssimo

muito cruel: cru-delíssimo

muito mau: pés-simo

muito soberbo: soberbíssimo

muito difícil: di-ficílimo

muito mísero: mi-sérrimo

muito terrível: terribilíssimo

muito doce: dul-císsimo

muito negro: ni-gérrimo

muito veloz: velocíssimo

muito dócil: do-cílimo

muito notável: notabilíssimo

muito voraz: voracíssimo

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CAPÍTULO 16

LEGENDA DAS DEFICIÊNCIAS ESTRUTURAIS E GRAMATI-

CAIS DE SUA REDAÇÃO.

1. Adequação ao Tema e ao Conte-údo 1- Fuga total ao tema. 2- Fuga parcial ao tema. 3- Você não atendeu a todas instru-ções dadas, reveja a proposta 4- Você ar-ticulou muito pouco as ideias em relação ao tema (falta de embasamento teórico ). 5- Desenvolver mais ideias em relação ao tema proposto. 6- Seu texto apresenta frases feitas (chavão/ clichê). 7- O seu texto ainda pode ser melhorado quanto ao conteúdo. 2. Adequação à Modalidade Textu-al 8- Fuga total à modalidade textual esco-lhida. 9- Fuga parcial à modalidade tex-tual escolhida. 10- A introdução da reda-ção deve entrar diretamente no tema. 11- A conclusão deve ter o mesmo conteúdo do primeiro parágrafo. 2.1 Dissertação 12- Na introdução da dissertação, o aluno deve apresentar seu ponto de vista que é a tese.

2.2 Narração 21- Sua narração não apresentou todos os elementos obrigatórios dessa modali-dade. 22- A introdução deve apresentar a personagem, o que ela fará e por qual motivo. 23- Não apresente fato novo na conclusão da narração. 24- Desenvolver mais um pouco a sequência de fatos.

3. Adequação ao Gênero Textual 25- Fuga total ao gênero textual escolhi-do. 26- Fuga parcial ao gênero textual es-colhido.

3.1 Gênero dissertativo-argumentativo

44- A introdução da carta não apresentou a finalidade desta. 45- As cartas de leitor não apresentam título, porém, no jornal, elas apresentam para organizá-las por as-sunto e chamar a atenção para a opinião dos leitores que as escreveram.

56- O título da carta aberta não identifi-cou o destinatário. 57- Na carta aberta, o local e a data são facultativos, quando fo-rem usados devem ser colocados após o corpo da carta.

3.2 Gênero Narrativo 64- Seu conto fantástico não apresentou acontecimentos estranhos ou sobrenatu-rais.

81- Sua crônica não recriou uma situação do cotidiano com a finalidade de divertir ou fazer uma análise crítica. 82- Seu diá-rio não foi datado. 83- A biografia não reconstituiu fatos mais relevantes da vida de uma pessoa ou personagem.

3.3 Gênero analítico-expositivo

4. Adequação à leitura da coletânea 88- Desconsideração da coletânea. 89- Cópia da coletânea sem estar a serviço do seu projeto de texto. 90- Desenvolvimen-to superficial das ideias da coletânea. 91- Em seu texto, você não citou a fonte (re-ferência bibliográfica) do fragmento de texto retirado da coletânea.

Sua carta aberta não apresentou: 51- Denúncia; 52- Análise do proble-ma; 53- Sugestão para solucionar o problema; 54- Solicitação a uma autori-dade competente para resolver o pro-blema; 55- Título.

Sua reportagem não apresentou: 40- pontos de vista diferentes; 41- quando ocorreu o fato; 42- como ocorre o fato; 43- por que ocorreu o fato.

O discurso de formatura: 37- não menciona em nome de quem ele foi escrito; 38- não se dirigiu aos in-terlocutores presentes na cerimônia; 39- opinião.

Seu depoimento não apresentou: 76- lugar; 77- espaço; 78- motivos; 79- exposição do fato; 80- posicionamento acerca da situação.

O Conto de ficção científica: 73- não apresentou histórias fictícias e fantásticas plausíveis em uma época e local distantes ou próximos; 74- não convenceu o público de que as ideias podem ser possíveis no futuro; 75- não apresentou explicação científica ou pe-los racional.

Seu relatório não apresentou: 84- objetivos; 85- dados; 86- discussão e análise dos dados; 87- resultados da análise.

Sua fábula não apresentou todos os e-lementos do enredo: 69- Vozes de animais; 70- Clímax (pon-to máximo do conflito); 71- Desfecho; 72- Lição de moral.

Sua carta de reclamação não apresen-tou: 60- Um problema a um interlocutor competente; 61- As causas e conse-quências desse problema.

Sua carta pessoal não apresentou: 62- Fatos do cotidiano; 63- Assuntos de interesse pessoal.

Seu conto não apresentou todos os ele-mentos obrigatórios do enredo: 65- Apresentação (fatos iniciais, perso-nagens); 66- Complicação (desenvol-vimento do conflito; 67- Clímax (ponto máximo do conflito); 68- Desfecho.

A sua carta não apresentou os ele-mentos obrigatórios: 46- Local e data; 47- Vocativo; 48- Expressão cordial de despedida; 49- Desfecho; 50- Destinatário.

Sua carta de solicitação não apresen-tou: 58- Um problema a um interlocutor competente; 59- As causas e conse-quências desse problema.

Sua redação não apresenta todos os e-lementos dessa modalidade: 13- Tese; 14- Causa; 15- Consequência; 16- Exemplo.

Incoerência dissertativa: 17- Entre a tese e os exemplos; 18- Na argumentação; 19- Entre a tese e a ar-gumentação; 20- Entre a tese e a con-clusão.

Seu artigo de divulgação científica não apresentou: 35- A ideia principal (afirmação ou conceito); 36- Provas (exemplos, comparações, relações de causa e e-feito).

Seu manifesto não apresentou: 32- A exposição do problema; 33- A reivindicação; 34- Caráter apelativo.

Seu editorial não apresentou: 29- Ideia central (tese, opinião, ponto de vista); 30- Argumentos bem fun-damentados; 31 Conclusão da análise apresentada.

Seu artigo de opinião não apresen-tou: 27- Ideia central (tese, opinião, ponto de vista); 28- Conclusão da análise apresentada.

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5. Adequação à modalidade escrita em língua padrão PONTUAÇÃO:

103- Quando há a omissão do verbo ou do predicado, as expressões “e sim” e “e não” ficam entre duas vírgulas.

Aspectos gramaticais. 115- Ortografia. 116- Regência verbal. 117- Regência nominal. 118- Colocação pronominal. 119- Concordância verbal. 120- Concordância nominal. 121. Crase. 122. Acentuação 123- Evite o uso da 1ª pessoa do singular na dissertação. 124- Paralelismo sintático. 125- Utilize letra maiúscula em nome próprio e em oração. 126- Coloque entre parênteses o que sig-nifica a sigla.

6. Coesão – Coerência 127- Período ou oração em que a sequên-cia de ideias não foi concluída. 128- Tex-to com período longo. 129- Sequência de frases desarticuladas. 130- Ambiguidade. 131- Ausência de elemento coesivo.

142- Generalizações indevidas. 143- Re-petição de ideias (pleonasmos). 144- Fal-ta concisão. 145- Falta clareza aos enun-ciados do texto. 146- Repetição de pala-vras (use pronomes, sinônimos). 147- Es-sa palavra ou expressão não traduz a i-deia pretendida. 7. Aspectos formais de seu texto (vale para todas as modalidades) 148- Se você melhorar sua letra, sua reda-ção ficará mais apresentável. 149- A ilegi-bilidade do texto compromete a leitura e a correção 150- Distribua o conteúdo em pa-rágrafos diferentes.

Vírgula obrigatória: 99- Adjunto adverbial deslocado (re-presentado por locução adverbial); 100- Oração subordinada adverbial deslocada (antes da oração principal); 101- Oração subordinada adjetiva ex-plicativa; 102- Expressões elucidati-vas ou explicativas (“ou seja”, “isto é”, “por exemplo” etc.).

Emprego inadequado do(a): 139- pronome; 140- preposição; 141- conjunção.

Relacione esse parágrafo: 132- à ideia central; 133- ao parágra-fo anterior.

O seu texto apresentou contradição: 137- Externa ( aquilo que não coinci-de com a realidade); 138- Interna (contradição daquilo que se afirma em certo momento com aquilo que se a-firma depois na sequência discursiva.

Texto com problemas de construção frasal: 134- Ausência do sujeito; 135- Sujeito preposicionado; 136- Ausência de ver-bo.

Termo intercalado: 97- Faltam duas vírgulas; 98- Faltou uma das vírgulas da intercalação.

Vírgula proibida entre: 92- Sujeito e verbo; 93- Verbo e obje-to (direto ou indireto); 94- Objeto e objeto; 95- Verbo e adjunto adverbial (logo após o verbo); 96- Oração prin-cipal e oração subordinada substanti-va (menos a oração apositiva).

Uso inadequado do sinal de pontuação: 106- ponto e vírgula; 107- dois-pontos; 108- parênteses; 109- vírgula.

Aposto: 104- Falta uma vírgula; 105- Faltam duas vírgulas.

Ausência do sinal de pontuação: 110- ponto-final; 111- ponto e vírgula; 112- dois-pontos; 113- ponto de inter-rogação; 114- vírgula.

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CAPÍTULO 17

As dúvidas mais frequentes sobre redação: 1. Como devo planejar minha dissertação? Primeiramente, você deve escolher a tese (o-pinião). Depois listar os argumentos que de-fendam a sua tese, que estejam relacionados a ela.

2. O que é coesão textual? É a conexão gramatical existente entre pala-vras, orações, frases, parágrafos e partes mai-ores de um texto.

3. O que é coerência textual? É a relação que se estabelece entre as partes do texto, criando uma unidade de sentido.

4. Como a coesão textual auxilia na pro-dução de texto? Esse recurso linguístico tem a função de rela-cionar as partes do texto para que ele tenha unidade, quando as orações, os períodos estão desarticulados.

5. Como devo organizar um texto com coerência? Para organizar um texto com coerência, é ne-cessário que o escritor nunca perca de vista a ideia central do texto, e que as partes do texto estejam relacionadas entre si.

6. Qual é a diferença entre modalidade e gêneros textuais? Modalidade é um processo de composição que pode ser dividido em três grupos: narra-ção, dissertação e descrição. Já os gêneros textuais são textos orais ou escritos emprega-dos nas situações cotidianas. Esses possuem características relativamente estáveis. Além disso, os gêneros utilizam os processos de composição citados acima.

7. Se os parágrafos do texto estiverem sem articulação, o que devo fazer? Devo utilizar palavras que façam a ligação, a transição de um parágrafo para o outro, man-tendo a unidade textual.

8. O que é um texto argumentativo? Texto argumentativo é aquele que se organiza em torno de um ponto de vista, apresentando argumentos que o defendam. Daí decorre o motivo pelo qual ele se chama argumentativo. 9. Numa dissertação, se eu assumir uma posição parcial e trouxer aspectos só positi-vos ou só negativos em relação ao tema proposto, serei punido? Sim, pois o que foi proposto na tese deve ser defendido no desenvolvimento para que haja coerência entre as partes do texto.

10. Qual a melhor maneira de organizar um texto? Não existe nenhuma maneira melhor ou pior que a outra. O que deve existir é a preocupa-ção em organizar o texto a partir da ideia cen-tral, pois existem várias possibilidades de ini-ciar, desenvolver e concluir um texto.

11. A carta deve ter título? Geralmente as cartas não apresentam título. Porém há cartas que apresentam título, como a carta aberta. É comum as cartas de leitor

virem identificadas com título para organizá-las por assunto e chamar a atenção do leitor. Já a carta aberta apresenta título que identifica o destinatário. 12. Posso usar figuras de linguagem em meu texto, por exemplo a metáfora? Sim, desde que esse emprego esteja a serviço do seu projeto de texto. Além disso, as figuras de linguagem fazem parte do estudo da língua padrão. 13. O que é um parágrafo? Enunciado composto de frases, orações e pe-ríodos e que apresenta um tópico frasal. 14. O que é um texto? Texto é qualquer enunciado oral ou escrito que atende a diversos propósitros como nar-rar, descrever, expor, criticar, refletir, discor-dar, informar, divertir, argumentar, etc. 15. Como devo iniciar minha dissertação? Existem vários tipos de introdução. Veja nas páginas 344 e 345 do livro “Texto e Intera-ção”, William Cereja, Ed. Atual, quais são os tipos de introdução. 16. O que ocorrerá se eu não trabalhar na redação nenhuma informação ou ideia da coletânea? Se você não trabalhar ou não mencionar ne-nhuma ideia ou informação da coletânea, você terá nota zero em relação ao critério “adequa-ção à coletânea”. 17. O que é fuga ao tema? A fuga ao tema ocorre quando a proposta pe-de que se redija sobre um determinado assun-to, e o candidato redige sobre outro, não se-guindo as instruções dadas na proposta. 18. O que é fuga à modalidade ou ao gê-nero? A fuga à modalidade ou ao gênero ocorre quando na proposta pede-se que se redija um texto, usando uma determinada modalidade ou gênero, e o redator redige outra modalida-de ou outro gênero não-pedido.

19. Como construir bons argumentos? Enumere as vantagens e desvantagens em re-lação ao tema, depois escolha a posição que vai defender.

20. Tenho várias idéias (argumentos) para defender a tese, mas não consigo organizar o desenvolvimento. Como devo fazer isso? Há várias maneiras de organizar o desenvol-vimento. Veja nas páginas 355, 356 e 357 do livro “Texto e Interação”, William Cereja, Ed. Atual, quais são os tipos de desenvolvimento,.

21. A redação pode ser escrita em letra de forma? Sim. Desde que se diferenciem as letras mai-úsculas das minúsculas, e as instruções da prova ou do edital permitam.

22. O título é obrigatório? O título da redação será obrigatório se o edital ou a prova pedirem. Se nenhum deles fizer menção, o título será opcional. 23. Qual é a diferença entre título e tema? O título é o nome do texto, e o tema é o as-sunto que será discutido na redação. 24. Como deve ser o título da redação? O título deve ser o mais breve e o mais criati-vo possível. Procure não usar o tema como tí-tulo, pois isso demonstra falta de criatividade. 25. Na redação, pode haver pergunta? Sim. Desde que se responda a essa pergunta no texto ou que a resposta fique implícita na leitura do texto. O título pode ser uma pergun-ta, ou, se preferir, pode-se fazer a pergunta na introdução e responder-lhe na conclusão, co-mo forma de retomar o conteúdo da introdu-ção na conclusão.

26. Qual é o tamanho do espaço da para-grafação? O espaço da paragrafação será mais ou menos um quarto da linha. Para saber o seu tamanho, deve-se dividir a linha em quatro partes.

27. Quantas linhas deve ter a redação? Deve-se verificar as instruções sobre a quan-tidade de linhas no edital ou na própria prova. 28. Quais os casos de redação nota zero? Há três casos de redação nota zero: fuga ao tema, fuga à modalidade (gênero textual) e le-tra ilegível.

29. O que pode ser copiado da coletânea? Da coletânea podem ser copiados os exemplos e os dados estatísticos, desde que se faça refe-rência à fonte. 30. Para que serve a coletânea? A coletânea serve para direcionar quais os aspectos do tema poderão ser discutidos na redação, além de avaliar a capacidade de lei-tura e de decodificação do candidato. 31. Em que pessoa devo escrever a disser-tação? A dissertação deve ser escrita em 3ª pessoa, porém aceita-se, no máximo, a 1ª pessoa do plural (nós). 32. Em relação ao tema, qual deve ser o ponto de vista do dissertador? O dissertador pode assumir três posições dife-rentes em relação ao tema: a) concordar totalmente com o tema; b) discordar totalmente do tema; c) concordar parcialmente com o tema.