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Apostila Gestão Empresarial Para Tecnologia Da Informação
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Teoria Geral da Administração I
Bibliografia
•CHIAVENATO, I Introdução a Teoria Geral da Adm. Ed.Campus.7º
ed. 2005
•Bateman/Snell, Administração.Construindo Vantagem
Competitiva, Ed.Atlas 1998.
Bibliografia Adotada
• Maximiliano , A .C . A. Teoria Geral da
Administração. S.Paulo, ed.Atlas
•Daft,Richard L. Administração.4ª ed. TC.editora •Saloner,Garth. Administração Estratégica. LTC2003
Bibliografia Adotada
Administração
Por que estudar Administração?
O que é Administração?
Qual é o papel do Administrador?
Administração Origem
Definição
•Ad, administrar para,tendência,
•minister, subordinação ou obediência.
“Administração é o ato de trabalhar com e
através de pessoas para realizar os objetivos
tanto da organização quanto de seus membros”
OBJETIVOS ORGANIZACIONAIS
Sobrevivência
Crescimento
Lucratividade
Produtividade
Qualidade
Redução de Custos
Mercado
Clientes
Competitividade
OBJETIVOS INDIVIDUAIS
Salário Benefícios
Segurança
Qualidade de Vida
Satisfação
Consideração e Respeito
Orgulho da Organização
Crescimento
Liberdade
EXIGÊNCIA DA EMPRESA MODERNA.
• INICIATIVA. LIDERANÇA, CRIATIVIDADE.
• AUTODESENVOLVIMENTO, AGILIDADE
• MULTIFUNCIONALIDADE, FLEXIBILIDADE
• GERENCIAR RISCOS, TRABALHO EM EQUIPE,
• LÓGICA DE RACIOCÍNIO, EDUCADOR
• PRONTIDÃO PARA RESOLVER PROBLEMAS
• HABILIDADES PARA LIDAR COM PESSOAS.
• CONHECIMENTO DE IDIOMAS.
• INFORMÁTICA E RESISTÊNCIA EMOCIONAL
A rosácea da administração: a reunião de competências
necessárias
Foco em Resultados
Missão e Valores
Eficiência e Eficácia
Direção
Planeja- mento
Organização Controle
Liderança
Comunicação
Desempenho
Networking
Convergência
Proatividade e Visão
Antecipada
Foco em Objetivos
Estratégicos Visão de Futuro
Visão Sistêmica e
Holística
Idalberto Chiavenato
: A empresa como um sistema de subsistemas.
Subsistema Marketing
Jurídico
Subsistema Financeiro
Distribuição
Logística
Subsistema Administrat.
Subsistema Recursos Humanos
Subsistema Produção/ Operações
Pesquisa & Desenvolvim.
Entradas Saídas
Retroação
Idalberto Chiavenato
: A missão da empresa e seus desdobramentos.
Missão da
Empresa
Qual o negócio da empresa?
Qual é o cliente e o
que é valor para
ele?
Tecnologia e recursos
Modo de fazer
(como fazer)
Produtos/Serviços
(O que fazer)
Mercado
(Para quem fazer)
Competências
(Conhecimentos e habilidades)
Idalberto Chiavenato
: Diferenças entre missão e visão.
Missão Visão
Inclui o negócio da empresa. É o que se sonha no negócio.
É o ponto de partida. É aonde vamos.
É a carteira de identidade da empresa. É o passaporte para o futuro.
Identifica "quem somos". Projeta "quem desejamos ser".
Dá o rumo à empresa. Energiza a empresa.
É orientadora. É inspiradora.
Foco do presente para o futuro. Focalizada no futuro.
Vocação para a eternidade. É mutável conforme os desafios.
Cinco Variáveis Básicas
da Teoria Geral de Administração
Fonte: Chiavenato, I. Introdução à TGA, Makron Books, 1998.
TAREFAS
PESSOAS
TECNO-
LOGIA AMBIENTE
ESTRUTURA ORGANIZAÇÃO
: Traduzindo as seis variáveis básicas para a atualidade.
Tarefas: Excelência operacional que se traduz em produtos e
serviços de alta qualidade.
Estrutura: Integração e articulação interna de recursos e
competências.
Pessoas: Participação, envolvimento, engajamento, empowerment.
Tecnologia: Foco no mundo dos negócios onde se situam clientes,
fornecedores e concorrentes.
Ambiente: Foco no mundo dos negócios onde se situam clientes,
fornecedores e concorrentes
Competitividade: Foco em competências e em resultados
sustentáveis.
Teorias Administrativas
1903 Administração Científica
1909 Teoria da Burocracia
1916 Teoria Clássica
1932 Teoria das Relações Humanas
1947 Teoria EstruturalIsta
1951 Teoria dos Sistemas
1953 Abordagem Sociotécnica
1957 Teoria Comportamental
1962 Desenvolvimento Organizacional
1972 Teoria da Contingência
Idalberto Chiavenato
Fase
Artesanal
Transição para a
Industrialização
Crescimento
Industrial
Gigantismo
Industrial
Fase
Moderna
Globalização
Era da Agricultura
Era Industrial Era da Informação
1780 1860 1914 1945 1980 1990
. As fases da história das empresas.
Os Primórdios da Administração:
4.000 aC. - Egípcios => Planejamento, Organização e Controle
1.800 aC. - Hebreus => Princípio Escalar, Princípio da Exceção
600 aC. - Babilônia => Controle de produção, incentivos salariais
400 aC. - Platão => Enunciado do princípio da especialização
20 Jesus => Unidade de Comando, regulamentos, relações
humanas
Que capacite o profissional a compreender e a administrar as diversas áreas da organização,
sempre com uma visão sistêmica.
Perfil do Gestor Atual
Formação Generalista
Não deixando entretanto, de propiciar o desenvolvimento de conhecimentos técnicos suficientes para subsidiar o
desenvolvimento gerencial e ajudar na concepção e análise de trabalhos técnicos
diversos.
Formação Centrada na Capacitação Para o Exercício
de Atividades Gerenciais
Consiste na busca e na seleção de alternativas de ação, por ser a tomada de decisões um dos
principais processos da administração moderna.
Capacidade de Tomar Decisões
O Gerenciamento de pessoas através de técnicas e habilidades e do uso de sistemas adequados de motivação. É um dos principais
pilares em que se assenta a moderna administração.
Capacidade para Liderar e Motivar as Pessoas
Criatividade
Possibilitar ao administrador o uso da inovação como fator de
vantagem competitiva, e ás organizações por ele
administradas uma ação proativa, antecipando-se ás
estratégias dos seus concorrentes.
Visão do Mundo Ampla e Atualizada
Permitir ao administrador compreender as variáveis políticas,
sociais, econômicas, legais,culturais, tecnológicas e ecológicas do macro ambiente,
buscando implementar estratégias globais compatíveis com a
realidade.
Capacidade para lidar com pessoas de diferentes categorias. Espírito de cooperação e capacidade de persuadir. Cortesia.
Requisitos Pessoais
Requisitos Éticos
Honestidade.
Lealdade e discrição.
Senso de disciplina e Justiça.
Idealismo em relação ao progresso da profissão.
Pontualidade e Assiduidade.
Requisitos e Personalidade
Perseverança; Resistência a Monotonia; Espírito de Ordem; Paciência; Confiança em si mesmo; Prudência; Iniciativa; Equilíbrio emocional e Empatia.
A administração nada mais é do que a
condução racional das atividades de uma
organização. “Sem a Administração, as
organizações jamais teriam condições de
existir e crescer.”
TA – Trata do estado das organizações.
O administrador surgiu para
atender necessidades das
organizações, profissionalizando
quando estas se tornarem
demasiadamente grandes e
complexas.
1- Empreendedor - Concebe empresas privadas,
obtém recursos para elas, as organiza e as faz
funcional. Tende a assumir riscos, é bastante
motivado a atingir abjetivos e lucros.
2- Administrador - Ao contrário, se dedicam a
organizar e a fazer funcionar todos os tipos de
organização, porém não preocupam em idealizá-las
ou em ser seus proprietários .
A Administração é necessária
porque:
organizações precisam ser gerenciadas
organizações têm objetivos a atingir:
oferecer serviços à sociedade
consegue harmonizar objetivos conflitantes
permite que as organizações alcancem
eficiência e eficácia
ADMINISTRAÇÃO
A Administração e o Ambiente Externo
Administração
Sistema
Social
Sistema
Tecnológico
Sistema
Político
Sistema
Econômico
Habilidades
Conceituais
(Idéias e
conceitos abstratos)
Habilidades
Humanas
(Relacionamento
Interpessoal)
Habilidades
Técnicas
(Manuseio de
coisas físicas)
Nível
Institucional
Nível
Intermediário
Nível
Operacional
Execução das Operações Fazer e executar
Alta Direção
Gerência
Supervisão
As Três Habilidades do Administrador
Idalberto Chiavenato
As competências essenciais do administrador.
Conhecimento Habilidade Julgamento Atitude
Saber
• Know-how • Aprender a aprender • Aprender continuamente • Ampliar conhecimento • Transmitir conhecimento • Compartilhar conhecimento
Saber Fazer • Aplicar conhecimento • Visão global e sistêmica • Trabalho em equipe • Liderança • Motivação • Comunicação
Saber Analisar
• Avaliar a situação • Obter dados e informação • Ter espírito crítico • Julgar os fatos • Ponderar com equilíbrio • Definir prioridades
Saber fazer acontecer
• Atitude empreendedora • Inovação • Agente de mudança • Assumir riscos • Foco em resultados • Auto-realização
33
Introdução
Atualmente um dos maiores problemas enfrentados pelos
administradores, gestores e executivos é como lidar com o excesso
de informação (e-mail), como usar a informação de maneira eficaz
e como priorizar o fluxo de informação buscando relevância nas
organizações que precisam aprender a cada momento. Mais
especificamente, como a informação pode ser parte da estratégia
em uma organização.
A Dinâmica da Informação
34
Introdução
Na era da informação e da sociedade interativa e interligada em
tempo real, a informação é o principal elemento na luta pela
sobrevivência das organizações.
No mercado o preço e a qualidade de um produto deixaram de ser o
único diferencial competitivo. A competitividade exige informações
relevantes que auxiliam a tomada de decisão, a coordenação de
recursos humanos, o controle das políticas de redução de custo e da
eliminação de duplicidade dos esforços.
A Dinâmica da Informação
35
Introdução
Segundo Bill Gates, o modo como você reúne, administra e usa a
informação determina se você vencerá ou perderá. A cada dia a mais
concorrentes (novos entrantes de mercado). Há mais informação
disponível sobre eles e sobre o mercado, que agora é global. O fluxo
de informação é força vital de sua empresa, porque lhe permite
obter o máximo de seu pessoal e aprender com seus clientes.
Prusak acredita que a concorrência nos dias de hoje se baseia na
capacidade de recuperar, tratar, interpretar e utilizar a informação
de forma eficaz. Isto será possível com o auxílio da Tecnologia de
Informação, que proporcionara a organização o gerenciamento
estratégico das informações.
A Dinâmica da Informação
36
Os problemas informacionais
Os dois problemas básicos encontrados pelas organizações no regaste das
informações são:
• Quantas informações são perdidas devido as
barreiras/ruídos na comunicação?
• Quanto conhecimentos perdemos por causa da perda
da informação?
Outra questão importante é que as empresas têm estratégias para
administrar recursos humanos, financeiros ou operacionais, mas poucas
têm estratégias definidas para gerir o seu fluxo de informação.
(qual informação pode entrar e sair da sua empresa?)
A Dinâmica da Informação
37
As barreiras na comunicação da informação
As principais barreiras da comunicação levantadas por estudiosos são:
• Má comunicação: em muitas empresa não há falta de comunicação, mas
sim a má comunicação que impossibilita a clareza, objetividade e
credibilidade dos processos e decisões corporativas;
• Cultura organizacional: se a cultura da organização não estimular a
comunicação, o fluxo da informação irá ser detido por essa barreira;
• Falta de competência: a informação e o conhecimento são criação
humana, consequentemente nunca seremos capazes de administra-los se
não tivermos pessoas competentes que desempenham o papel do gestor da
informação (interpretador e executor dos dados levantados);
• Dependência tecnológica: a informação deve fluir por todos os setores
da organização, para isso deve-se ter tecnologia de informação que
gerencie e proporcione o envio da informação desse ambiente.
A Dinâmica da Informação
38
As barreiras na comunicação da informação
• Necessidade de informação prévia: isto é, inexistência de
conhecimentos anteriores é indispensáveis à compreensão da
mensagem;
• Biografia do usuário: isto é, sua estrutura psicossocial, como no
caso do preconceito contra a mudança devido ao tradicionalismo
ou a experiências negativas;
• Resistências coletivas: quando a informação é percebida como
ameaça à existência do grupo (automação – reengenharia).
A Dinâmica da Informação
39
As barreiras na comunicação da informação
• Legais: representadas pelas restrições estabelecidas ao acesso e uso da
informação, especialmente a informações tecnológicas ou da negociação
com o produtor (direito autoral);;
• Tempo:
- pelo fato da informação “envelhecer”, tornar-se obsoleta (ex.: site desatualizado);
- pelo fato de levar muito tempo para construir e disseminar a informação(ex.: “carregamento/lentidão” de site/página) – cuidado com os Webdesigner ;
A Dinâmica da Informação
40
As barreiras na comunicação da informação
• Idioma: que pode ser facilmente superada pela tradução para língua compreendida pelo usuário cuidado com o seu site se tem clientes em outros países;
• Terminológicas: pois nem sempre agentes e usuários da informação usam o mesmo código de linguagem no processo de representação do conhecimento, principalmente quando se envolve área específica/desenvolvimento e usuários finais – interpretação da informação; (Remédio Genérico)
• Capacidade de leitura: que diz respeito à competência do usuário para selecionar o material informativo relevante para atender sua necessidade de informação, podendo ser superada pelo treinamento;
A Dinâmica da Informação
41
Como resolver os problemas das barreiras na
comunicação da informação? As barreiras na comunicação da informação podem ser superadas
tanto através de mudanças no comportamento dos usuários, como
na forma de distribuição da informação, através da política
corporativa (centralizada x distribuída), como também pela forma
de seleção e planejamento da informações elaborada pelo Gestor ao
disponibilizar ao usuário.
O Gestor da informação deve conhecer seus usuários finais, para
identificar as barreiras de comunicação e adotar estratégias para
superá-las.
A Dinâmica da Informação
42
Os pecados informacionais Avareza: Os czares da informação concentram a informação em
determinados departamentos ou pessoas que abusam do poder de reter a
informação – centralização da informação – dominância e poder político;
Gula: O excesso da informação desnecessária (email, msn, produtos,
clientes, etc) que gera o caos informacional e improdutividade funcional –
explosão de informação;
Ira: Insatisfação com a falta de informação correta, precisa e eficaz que
geram poucas tomadas de decisões e perdas em negócios corporativos –
calculadora auxiliando sistemas de informação;
Luxúria: Problemas na estética da comunicação. São falhas no processo
de comunicação da informação. A comunicação é o carro chefe no processo
informacional. Na sociedade atual é impossível ficar sem comunicar .
“Quem não se comunica se trumbica”.
A Dinâmica da Informação
43
Os pecados informacionais Preguiça: A obsolescência da informação. As constantes inovações
e transformações tecnológicas influenciam na troca da informação.
Segundo alguns autores não serão os grandes que irão devorar os
pequenos; mas os rápidos que irão abocanhar os lentos (Microsoft
x Google).
Soberba: Saber usar a informação é a arte do poder. Ter
dados e conhece-los é cultura. Saber processá-los, transformando-os
em conhecimento, é uma questão de sobrevivência..
A Dinâmica da Informação
44
A realidade da informação em organizações com estratégia
informacional
A Dinâmica da Informação
Estoque de Informação Realidade e disponibilidade
em rede Tratamento e transferência
da Informação
45
Conclusão
Para ser relevante, a informação tem de ser estratégica
e ser interpretada pelo usuário, precisa ser coerente e
útil, isto é, precisa ser relevante para o planejamento
estratégico e principalmente estar disponível em tempo
real. Informação válida em tempo hábil pode
aperfeiçoar o processo decisório em qualquer
organização, posicionando-se como um dos maiores
diferenciais competitivos.
A Dinâmica da Informação
46
Questões para reflexão 1 – Informe qual é o principal problema enfrentando pela sua
empresa ou escola, quanto a informação.
2- Identifique na organização as principais barreiras existentes na
comunicação da informação.
3- Quais são os pecados informacionais existentes na empresa? A
empresa vive a era dos czares da informação.
4 - Na organização, como se dá o fluxo de informação? Ela é
centralizada ou distribuída? Ela é entendida pelo usuário? Ela está
sempre atualizada?
5 - O que é preciso para melhorar o fluxo de informação na
organização?
6- A globalização afeta x informação afeta a produção na empresa?
7- Através da informação quais produtos/serviços a sua empresa pode
oferecer aos seus clientes?
A Dinâmica da Informação
Administração Científica
• Destaque: Frederick Taylor (1903)
• Ênfase: Na tarefa
• Termos mais utilizados – Organização racional
– Divisão das tarefas
– Simplificação
– Especialização
– Tempos e movimentos
Administração Científica
Ênfase nas tarefas.
Frederick Winslow Taylor
Fundador da Administração Científica
1878 - Operário da Midvale Stell Co.
1885 - Promovido a Engenheiro
50 patentes de máquinas, ferramentas e processos
1911 - Publicação do livro “Princípios da Administração
Científica”
Características da Primeira Revolução Industrial:
1. Mecanização da indústria e da agricultura.
2. Aplicação da força motriz à indústria.
3. Desenvolvimento do sistema fabril.
4. Espetacular aceleramento dos transportes e comunicações.
Características da Segunda Revolução Industrial:
1. Substituição do ferro pelo aço.
2. Substituição do vapor pela eletricidade.
3. Desenvolvimento de máquinas automáticas.
4. Especialização do operário.
5. Crescente domínio da indústria pela ciência.
6. Transformações nos transportes e nas
comunicações.
7. Novas formas de organização capitalista.
8. Expansão da industrialização.
Características do início do século 20:
1. Desenvolvimento tecnológico.
2. Livre-comércio.
3. Mudança dos mercados vendedores para
mercados compradores.
4. Aumento da capacidade de investimento
industrial.
5. Rapidez do ritmo de mudança tecnológica e
redução de custos de produção.
6. Crescimento dos negócios e das empresas.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
ELEMENTOS DE APLICAÇÃO
•Estudo de tempo e padrões de produção.
•Supervisão funcional.
•Padronização de ferramentas e instrumentos.
•Planejamento de tarefas e cargos.
•Sistema de classificação dos produtos e materiais.
•Sistema de delineamento da rotina de trabalho.
Estudo de
Tempos e
Movimentos
Lei da Fadiga
Determinação
do Método de
Trabalho
Seleção
Científica do
Trabalhador
Padrão de
Produção
Incentivos
Supervisão
Cond. Ambientais
Máxima
Eficiência
Maiores
Lucros e
Salários
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
PRINCÍPIOS
• Planejamento
• Preparo.
• Controle.
• Execução
• Exceção.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
Os 5 Princípios da Administração Científica de
Taylor. Princípio do
Planejamento
Substituir no trabalho o critério individual do operário, a improvisação e a atuação empírico-prática pelos métodos que se baseiam em
procedimentos científicos. Substituir a improvisação pela ciência, por meio do planejamento do método.
Princípio do Preparo
Selecionar cientificamente os trabalhadores de acordo com suas
aptidões, prepara-los e treina-los para produzirem mais e melhor, conforme o método planejado. Além do preparo da mão-de-obra,
preparar também as máquinas e os equipamentos de produção, bem como o arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e dos
materiais.
Princípio do Controle
Controlar o trabalho para se certificar de que está sendo executado de acordo com as normas estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os trabalhadores para que a
execução seja a melhor possível.
Princípio da Exceção
As ocorrências que se desenvolvem normalmente dentro dos padrões não devem chamar a atenção do gerente. Já as ocorrências excepcionais,
ocorridas fora dos padrões, devem atrair sua atenção para que ele possa, assim, corrigir os desvios e garantir a normalidade.
Princípio da Execução
Distribuir distintamente as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem mais disciplinada.
1. Adequação de ferramentas de trabalho e equipamentos de
produção para minimizar o esforço do operador e a perda de tempo
na execução da tarefa.
2. Arranjo físico de máquinas e equipamentos para racionalizar o
fluxo da produção.
3. Melhoria do ambiente físico de trabalho para evitar que ruído,
ventilação, iluminação e conforto no trabalho não reduzam a
eficiência do trabalhador.
4. Projeto de instrumentos e equipamentos especiais, como
transportadores, seguidores, contadores e utensílios para reduzir
movimentos inúteis.
As condições de trabalho para a Administração Científica:
O primeiro período de Taylor:
1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir
custos de produção.
2. Para tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa.
3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em seus cargos com condições de trabalho adequadas.
4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja cumprida.
5. A Administração precisa criar uma atmosfera de cooperação com os trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.
1. Admissão de empregados com qualificações mínimas e salários menores para reduzir os custos de produção 2. Minimização dos custos de treinamento 3. Redução de erros na execução para diminuir rejeições e
refugos 4. Facilidade na supervisão para que cada supervisor possa
controlar 5. Aumento da eficiência do trabalhador permitindo maior
produtividade.
Vantagens na simplificação do desenho de cargos:
Organização Racional do
Trabalho (ORT)
Análise do trabalho e estudo dos tempos e métodos.
Estudo da fadiga humana.
Divisão do trabalho e especialização.
Desenho de cargos e tarefas.
Incentivos salariais e prêmios de produção.
Conceito de “HOMO ECONOMICOS”.
Condições ambientais de trabalho.
Padronização de método e máquinas.
Supervisão funcional.
1. Eliminação do desperdício de esforço humano e de movimentos inúteis.
2. Adaptação dos operários à tarefa.
3. Facilidade no treinamento dos operários, melhoria da eficiência e do rendimento da produção pela especialização das atividades.
4. Distribuição uniforme do trabalho para que não haja períodos de falta ou de excesso de trabalho.
5. Definição de métodos e estabelecimento de normas para a execução do trabalho.
6. Estabelecer uma base uniforme para salários eqüitativos e prêmios de produção.
Objetivos do estudo de tempos e movimentos
Seleção Plano de Científica do incentivo Trabalhador salarial
Determinação Maiores Estudo de do método Padrão de Supervisão Máxima lucros e Tempos e de trabalho produção funcional eficiência maiores Movimentos (the best way) salários
Lei da Condições Fadiga ambientais de trabalho
Abordagem microscópica e mecanicista da Administração Científica
O primeiro período de Taylor:
1. O objetivo da Administração é pagar salários melhores e reduzir custos de produção.
2. Para tal objetivo, a Administração deve aplicar métodos científicos de pesquisa formular princípios e estabelecer processos padronizados que permitam o controle das operações fabrís.
3. Os empregados devem ser cientificamente selecionados e colocados em
seus cargos com condições de trabalho adequadas. 4. Os empregados devem ser cientificamente treinados para aperfeiçoar
suas aptidões e executar uma tarefa para que a produção normal seja
cumprida. 5. A Administração precisa criar uma atmosfera de cooperação com os
trabalhadores para garantir a permanência desse ambiente psicológico.
• Aumento da eficiência do operário.
ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
VANTAGENS DA DIVISÃO DO TRABALHO
•Admissão de empregados com qualificações
mínimas e com salários menores.
•Redução de custos com treinamento.
•Redução de erros na fabricação.
•Facilidade de supervisão.
1.Mudanças rápidas e inesperadas no mundo dos negócios.
2.Crescimento e expansão das organizações.
3.Atividades que exigem pessoas de competências diversas e especializadas.
As Perspectivas Futuras:
Os impactos futuros sobre as organizações:
1.Crescimento das organizações.
2.Concorrência mais aguda.
3.Sofisticação da tecnologia.
4.Taxas mais altas de inflação.
5.Globalização da economia e internacionalização dos negócios.
Contribuição de Ford (1863-1947)
Aspectos da produção em massa: Produtos em progressão planejada, ordenada e
contínua.
Trabalhador recebe o trabalho, não vai buscá-lo.
Operação em elementos constituintes.
Princípios básicos: Intensificação
Economicidade
Produtividade
1. Mecanicismo da Administração Científica.
2. Superespecialização do operário.
3. Visão microscópica do ser humano.
4. Ausência de comprovação científica.
5. Abordagem incompleta da organização.
6. Limitação do campo de aplicação.
7. Abordagem prescritiva e normativa.
8. Abordagem de sistema fechado.
9. Pioneirismo na Administração.
Apreciação Crítica da Administração Científica:
Taylor Administração Científica Ênfase nas Tarefas Aumentar a eficiência da empresa por meio do aumento da eficiência no nível operacional
Fayol Teoria Clássica Ênfase na Estrutura Aumentar a eficiência da empresa por meio da forma e disposição dos órgãos componentes da organização e das suas inter-relações
Confronto das teorias de Taylor e Fayol
Confronto das Teorias de Taylor e Fayol.
Administração Científica ( Aula 2)
Questões:
1 - O que é Divisão de Trabalho e
Especialização do Operário ?
2 - Explique o Conceito de Homo Economicus.
3 - O que é Supervisão Funcional ?
4 - O que é Princípio da Exceção ?
5 - Por que se fala em visão microscópica do
homem ?
Exercícios
Henri Fayol (1841, Constantinopla -1925, Paris)
•Engenheiro de Minas.
•Fundador da Teoria Clássica
•Administration Industrielle et Générale
(Paris, 1916)
Teoria Clássica da Administração
• Destaque: Henri Fayol (1916)
• Ênfase: Na estrutura
• Classificação das atividades da
empresa: » Funções técnicas, comerciais, de
segurança, contábeis, financeiras, e
administrativas
» Função Administrativa paira sobre
todas as outras
» Consiste em: prever, organizar,
comandar, coordenar, e controlar
1. As Funções Básicas da Empresa.
2. Conceito de Administração.
3. Proporcionalidade das funções administrativas.
4. Diferença entre administração e organização.
5. Princípios Gerais de Administração para Fayol.
A Obra de Fayol.
As funções Administrativas
Planejamento
Controle
Organização
Direção
As funções Administrativas
•Estabelecer
objetivos e missão
•Examinar as alternativas
•Determinar as necessidades de recursos
•Criar estratégias para o alcance dos
objetivos
As funções Administrativas •Desenhar cargos
e tarefas
específicas
•Criar estrutura
organizacional
•Definir posições de staff
•Coordenar as atividades de trabalho
•Estabelecer políticas e procedimentos
•Definir a alocação
de recursos
As funções Administrativas
•Conduzir e motivar os empregados na
realização das metas organizacionais
•Estabelecer comunicação
com os trabalhadores
•Apresentar solução dos conflitos
•Gerenciar mudanças
As funções Administrativas
•Medir o desempenho
•Estabelecer
comparação do
desempenho com os
padrões
•Tomar as ações necessárias para
melhoria do desempenho
1. ORGANIZAÇÕES, que são grupos de
indivíduos com um objetivo comum
ligados por um conjunto de
relacionamentos de autoridade –
responsabilidade.
2. ESTRUTURA FORMAL, representada
pelo organograma;
• mostra os aspectos chaves
• incluindo divisão de trabalho
• via de comando
• unidade de comando
• níveis da administração
• burocracia
3. CADEIA DE COMANDO:
Retrata a relação autoridade-
responsabilidade que une superiores
e subordinados em toda a
organização.
4. UNIDADE DE COMANDO: O princípio
pelo qual cada empregado em uma
organização se reporta e recebe ordens
só de um superior imediato.
Funções
Técnicas
Funções
Comerciais
Funções
FinanceirasFunções de
SegurançaFunções
Contábeis
Funções
Administrativas
Prever
Organizar
Comandar
Coordenar
Controlar
As seis funções básicas da empresa segundo Fayol.
FUNÇÕES UNIVERSAIS DA ADMINISTRAÇÃO.
Previsão Visualizar o futuro.
Traçar programa de ação.
Organização Construir o organismo material e social.
Comando Dirigir o orientar.
Coordenação Harmonizar atos e esforços.
Controle Verificar se tudo acontece conforme estabelecido
ADMINISTRAÇÃO E ORGANIZAÇÃO
PARA FAYOL:
Administração é um todo.
Organização é uma de suas etapas.
SIGNIFICADOS DIFERENTES:
Organização
Entidade Social
Função Administrativa
1. Divisão do trabalho. 2. Autoridade e responsabilidade. 3. Disciplina. 4. Unidade de comando. 5. Unidade de direção. 6. Subordinação dos interesses individuais aos interesses gerais. 7. Remuneração do pessoal. 8. Centralização. 9. Cadeia escalar. 10. Ordem. 11. Eqüidade. 12. Estabilidade do pessoal. 13. Iniciativa. 14. Espírito de equipe.
Os 14 Princípios Gerais de Administração para Fayol.
CONCEITO DE LINHA E DE STAFF
• Unidade de comando ou supervisão
única.
• Unidade de direção.
• Centralização da autoridade.
• Cadeia escalar.
LINHA (dirigir e controlar).
STAFF (aconselhar, recomendar e orientar).
6. ORGANIZAÇÃO DE LINHA ASSESSORIA:
Onde se acrescentaram posições de assessoria
para servir aos departamentos de linha básicos e
ajudá-los a atingir os objetivos da organização
de forma mais eficaz. CEO
Departamento
Jurídico
Pessoal
Atividades
ambientais
Pesquisa e
desenvolvimento
Gerente
financeiro
Gerente
Produção Gerente de
vendas
Crédito Propaganda Engenharia
Industrial
Manutenção
7. ASSESSORIA PESSOAL: É criada para
aconselhar, ajudar e prestar serviço a um
determinado administrador.
8. ASSESSORIA ESPECIALIZADA: Sua
função é aconselhar, ajudar e prestar serviço
à linha e a todos os elementos da
organização.
9. Amplitude de Administração (controle ou Autoridade ) :
Refere-se ao número de subordinados que um
administrador pode supervisionar com eficácia.
Papéis
Interpessoais
Papéis
Informacionais
Papéis
Decisórios
Como o
administrador
interage:
* Representação
* Líderança
* Ligação
Como o
administradorintercambia e
processa a
informação:
* Monitoração
* Disseminação
* Porta voz
Como o
administradorutiliza a
informação nas
suas decisões:
* Empreendedor
* Solução de conflitos
* Alocação de
recursos
* Negociação
Os Dez Papéis do Administrador:
Sociedade industrial Tecnologia simples
Economia nacional
Curto prazo Democracia representativa
Hierarquia Opção dual ou binária Centralização
Ajuda institucional
Sociedade da informação Tecnologia sofisticada
Economia mundial
Longo prazo Democracia participativa
Comunicação lateral Opção múltipla Descentralização
Auto-ajuda
Inovação e mudança Maior eficiência Globalização e competitividade Visão do negócio e do
futuro
Pluralismo e participação
Democratização e empowerment Visão sistêmica e contingencial Incerteza e imprevisibilidade Autonomia e serviços diferenciados
De: Para: Alteração:
• Abordagem Simplificada da Organização
Formal.
• Ausência de Trabalhos Experimentais.
• Extremo Racionalismo na Concepção da
Administração.
• Teoria da Máquina.
• A Abordagem incompleta da organização.
• A Abordagem de Sistema Fechado.
TEORIA CLÁSSICA DA ADMINISTRAÇÃO CRÍTICAS
Teoria das Relações Humanas
• Década de 30
• Ênfase: Nas pessoas
• Pressupostos: » Incentivo econômico não é a única
forma motivadora
» O trabalhador não se comporta
como um ser isolado
» A especialização funcional não cria
necessariamente a organização
mais eficiente
Teoria das Relações Humanas • Questões Abordadas
– Integração social
– Comportamento social
– Recompensas e punições
– Grupos informais
– Relações intergrupais
– Motivação
– Liderança
– Comunicação
– Organização Informal
– Dinâmica de Grupo
– Processo Decisório
– Mudança Organizacional
Abordagem Humanística
• Análise do trabalho e adaptação do
trabalhador ao trabalho : predomina o
aspecto produtivo
• Adaptação do trabalho ao trabalhador :
predominam os aspectos sociais e
individuais
Origem da Teoria das Relações
Humanas • Necessidade de se humanizar e democratizar
a Administração
• Desenvolvimento das ciências humanas
• Conclusões da experiência de Hawthorne
•Elton Mayo Kurt Lewin John Dewey
Idéias de,
Experiência de Hawthorne
1ª Fase
• Hawthorne Eletric Company
• Iluminação e eficiência dos empregados
• Fadiga
• Acidentes no trabalho
• Rotatividade no trabalho ( Turnover )
• Fator psicológico sobrepõe ao fator fisiológico
• Condições psicológicas influenciam os
operários
Experiência de Hawtorne
2ª Fase • Comparativo entre o grupo de controle e o
grupo experimental
• Mudanças nas condições de trabalho no grupo experimental :
• Desenvolvimento social do grupo experimental, formação de uma equipe
• Objetivos comuns
• Ambiente amistoso
Experiência de Hawthorne
3ª Fase
• Programa de entrevistas com funcionários
• Descobrimento de uma Organização Informal
• Lealdade entre os funcionários da empresa
• Liderança informal de alguns operários
• Punições sociais
• Padrões de produção definidos pelos operários
• Avaliação das atitudes dos supervisores
Experiência de Hawthorne
Conclusões
• Nível de produção resultante da integração
social
• Comportamento social do empregados
• Recompensas e sanções sociais
• Grupos informais
• Relações humanas
• Importância do conteúdo do cargo
• Ênfase nos aspectos emocionais
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE
•Foi realizada no período de 1927 a 1932, em uma
fábrica de telefones da empresa Western Electric
Company, situada no bairro de Hawthorne, na cidade
de Chicago
•A empresa queria identificar a influência dos fatores
físicos/ambientais sobre a produtividade de seus
trabalhadores
•A pesquisa foi conduzida por uma equipe da
Universidade de Harvard, chefiada pelo sociólogo
George Elton Mayo, patrocinada pelo
Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA
Sobre o experimento de Philip Zimbarbo
•Descrição do experimento:
–Construção de uma prisão no prédio da
Universidade de Stanford na Califórnia.
–Contratação de 24 estudantes a US$
15,00/dia. Todos emocionalmente estáveis,
saudáveis e obedientes à lei.
–Foram atribuídos papéis de guarda ou de
prisioneiro.
–O experimento durou apenas 06 dias por
causa das reações patológicas que os
participantes começaram a demonstrar.
Levou pouco tempo para que os prisioneiros aceitassem a
autoridade dos guardas;
•Os guardas passaram a ver os prisioneiros negativamente, como
um grupo de estranhos, desenvolvendo um estereótipo sobre a
personalidade do prisioneiro típico;
•Depois que os guardas desarmaram uma rebelião no segundo
dia, os prisioneiros se tornaram cada vez mais passivos;
•Os prisioneiros começaram a agir como inferiores e fracos;
•Todos os guardas agiram de maneira abusiva e autoritária pelo
menos uma vez durante o experimento;
•Mesmo depois de dias de abuso, nenhum prisioneiro disse: Ei,
chega! Sou um estudante como você. Isto é apenas um
experimento
Sobre o experimento de Philip Zimbarbo
•Algumas conclusões:
–Os indivíduos aprendem rapidamente
novos papéis;
–Os estereótipos sobre as personalidades
dos guardas e dos prisioneiros -
apreendidos por intermédio da mídia,
família, grupos sociais, etc - afloraram de
maneira significativa, permitindo que as
pessoas assumissem papéis bastante
diferentes de suas personalidades.
Origens da Teoria da Relações Humanas - TRH
•Necessidade de humanizar a administração
•Desenvovimento das Ciências Humanas
•Resistência da sociedade americana aos métodos
antidemocráticos da Teoria da Adm. Científica
•Pesquisa realizada na empresa Western Electric Company –
WEC, por pesquisadores da Universidade de Harvard, com apoio
do Conselho Nacional de Pesquisas dos EUA – conhecida como
“Experiência de Hawthorne”
•Desejo da empresa em conhecer melhor os fatores que
influenciavam a produtividade dos trabalhadores
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
PRIMEIRA FASE DA PESQUISA
Objetivo
Identificar de que forma fatores ambientais
influenciavam a produtividade do trabalhador;
aspectos como luminosidade, temperatura, ventilação,
cores, e outros, seriam minuciosamente pesquisados
O primeiro fator estudado foi a iluminação,
fazendo-se várias mudanças de intensidade de luz no
ambiente de trabalho
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
PRIMEIRA FASE DA PESQUISA
Resultados
•A cada modificação os trabalhadores respondiam positivamente
com aumento de produtividade
•Desconfiados de interferências de natureza psicológica os
pesquisadores decidiram reduzir a intensidade de luz, dando a
impressão de que haviam aumentado; a produtividade cresceu
•Convictos de que estava ocorrendo influência psicológica, os
pesquisadores decidiram mudar os objetivos da pesquisa para
estudar influências desse novo fator, e partiram para uma
segunda fase de investigação, abandonando a idéia inicial
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Objetivo
Estudar de que forma fatores psicológicos influenciavam
a produtividade dos operários
Metodologia utilizada
Foi escolhido o setor de montagem de relés telefônicos, que
funcionava em um salão no qual trabalhavam cem operárias;
Após observar, por um certo período, o desempenho das
trabalhadoras, montou-se uma sala de experiência nas mesmas
condições do salão, mas onde trabalhariam apenas seis moças, que
seriam submetidas a uma série de mudanças nas condições de trabalho,
sob observação constante dos pesquisadores
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Metodologia utilizada (cont.)
•As moças da Sala de Experiência trabalhariam nas mesmas condições
físicas das que ficaram na sala de controle, sendo, periodicamente,
submetidas a alterações em outras condições de trabalho
•Antes de cada mudança as moças seriam informadas sobre as
alterações que seriam feitas
•Os resultados de cada etapa seriam discutidos e analisados com as
moças
•As seis moças concordaram em participar da pesquisa, sob observação
constante de um pesquisador, e recebendo ordens de um supervisor
Sala de
Controle
Sala de
Experiência
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Desenvolvimento da Pesquisa
Primeiro período: as moças tiveram sua produção medida,
ainda na sala de controle, sem nenhuma alteração em relação
à situação de trabalho ds demais operárias (2.400 pç. semanais)
Segundo período: Isolamento do grupo experimental na sala de
provas, com as mesmas condições anteriores de trabalho
Resultado: aconteceram reclamações do grupo experimental,
porque, apesar de fazerem parte de um novo grupo, recebiam
salário calculado com base na produção do grupo de controle ao
qual pertenciam anteriormente.
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.)
Terceiro período: Modificou-se o sistema de pagamento para o
grupo experimental; o pagamento passou a ser calculado com
base na produção das seis moças
Resultado: Verificou-se aumento da produção
Quarto período: Foi concedido um intervalo de descanso de 5
minutos no meio da manhã e outro à tarde
Resultado: a produtividade aumentou
Quinto período: Os intervalos de descanso foram aumentados
para dez minutos, pela manhã à tarde
Resultado: A produtividade voltou a aumentar
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.)
Sexto período: Deram-se três intervalos de descanso de cinco
minutos cada; sendo 3 pela manhã e 3 à tarde
Resultado: A produção não aumentou e houve reclamação pela
quebra do ritmo de trabalho
Sétimo período: Voltou-se a dois intervalos de descanso de dez
minutos, um pela manhã e outro à tarde, servindo-se um lanche
leve em um deles
Resultado: Novamente verificou-se aumento da produção
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.)
Oitavo período: Mantiveram-se as mesmas condições de
trabalho do sétimo período, mas as moças do grupo
experimental passaram a sair às 16h30, ao invés de 17h00
Resultado: Houve acentuado aumento da produção
Nono período: As moças passaram a sair às 16 horas
Resultado: A produção diária permaneceu estacionada no
mesmo nível do período anterior
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.)
Décimo período: O grupo experimental voltou a trabalhar até as
17 horas, retornando-se às condições do sétimo período
Resultado: Houve acentuado aumento da produção
Décimo primeiro período: Instituiu-se a semana de cinco dias
para as moças do grupo experimental, concedendo-se o sábado
livre
Resultado: A produção diária das moças continuou a crescer
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.)
Décimo segundo período: Foram retirados todos os benefícios
concedidos, retornando-se à situação do terceiro período; as
moças concordaram com a mudança
Resultado: A produção diária e semanal atingiu nível nunca
antes alcançado (3.000 peças semanais)
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
SEGUNDA FASE DA PESQUISA
Desenvolvimento da Pesquisa (Cont.)
Conclusões sobre as observações da segunda fase
•As moças gostavam do estilo brando de supervisão
•Havia satisfação pelo ambiente de trabalho amistoso e sem
pressões
•As moças não temiam o supervisor
•Observou-se um desenvolvimento social do grupo
•O grupo desenvolveu liderança e objetivos comuns
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
TERCEIRA FASE DA PESQUISA
Programa de Entrevistas
A pesquisa foi novamente mudada, decidindo-se pelo
aprofundamento do estudo de aspectos relacionados com as
relações humanas no trabalho
A metodologia utilizada foi um porgrama de pesquisa para avaliar
as atitudes e os sentimentos dos operários quanto ao tratamento
dos supervisores e identificar formas de treinamento destes
O programa foi muito bem sucedido e posteriormente foi
modificado para a técnica de entrevista não-diretiva (aberta), para
que os operários pudessem falar livremente sobre seus
sentimentos em relação ao trabalho
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
TERCEIRA FASE DA PESQUISA
Programa de Entrevistas – conclusão
•Identificou-se a existência de uma organização informal dos
empregados para se protegerem da empresa contra o que
consideravam ameaças da administração, caracterizada por:
•Ritmo de produção controlado pelos operários
•Aplicação de punições aos operários que excediam aos padrões do
grupo
•Liderança informal dos grupos por parte de alguns operários
•Contentamentos e descontentamentos exagerados dos operários
quanto ao comportamento dos supervisores
•Evidência de insatisfações com o sistema de remuneração
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
QUARTA FASE DA PESQUISA
Sala de observações de montagem de
terminais
Foram estudados 20 montadores de terminais telefônicos, separados em
uma sala especial, trabalhando em condições idênticas às dos demais
montadores do departamento
O objetivo era o de estudar melhor a organização informal dos operários
Havia um observador na sala e um entrevistador que ficava do lado de
fora e conversava eventualmente com os operários
Verificou-se que o grupo desenvolveu métodos para controlar o
comportamento de seus componentes; usavam muitas artimanhas para
controlar o ritmo de trabalho
Consideravam delator quem ultrapassasse a quantidade de produção
que o grupo considerava normal
A EXPERIÊNCIA DE HAWTHORNE (cont.)
CONCLUSÕES DA EXPERIÊNCIA
•A Experiência de Hawthorne foi encerrada em 1932,
devido à crise econômica da época
•Suas principais conclusões foram:
•O nível de produção é resultante da interação social
•Existe um comportamento social dos empregados
•Os grupos punem e recompensam socialmente
•Os grupos informais formam uma organização social
na empresa
•Existe uma organização informal que atua
paralelamenta à organização formal
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
CONCLUSÕES
•Imporância das relações humanas no trabalho (“ações e
atitudes desenvolvidas pelos contatos entre pessoas e grupos”)
•Importância do conteúdo e natureza do trabalho para o
trabalhador – pouca importância do cargo formal
•Ênfase nos aspectos emocionais
•O trabalho é uma atividade tipicamente grupal
•O trabalhador não reage como indivíduo isolado
•A administração deve ser capaz de compreender e se
comunicar com os trabalhadores
•Para motivação deve utilizar-se o “enriquecimento de tarefas”
•A pessoa humana é motivada essencialmente pela
necessidade social (estar junto, ser reconhecida)
•A civilização industrial tende a desagregar os grupos
primários
TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
CONCLUSÕES
•Funções da organização industrial:
ECONÔMICA:
Produzir bens e
serviços
SOCIAL:
dar satisfação a
seus participantes
ORGANIZAÇÃO
INDUSTRIAL
EQUILÍBRIO
EXTERNO
EQUILÍBRIO
INTERNO
Fonte: Chiavenato
DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
TEORIA DE CAMPO
•O comportamento humano é derivado de um conjunto de fatores
coexistentes
•Os fatores podem ser tanto internos como externos
•Este conjunto de fatores é dinâmico e muda de pessoa para
pessoa e de situação para situação
•A situação que gera o comportamento pode ser vista como um
campo dinâmico, onde a paisagem está em constante
transformação, gerando diferentes posicionamentos
•Cabe à administração estimular fatores favoráveis para um
comportamento positivo dos trabalhadores
•A administração deve estar sempre preparada para administrar
processos de mudanças, decorrentes desse “campo dinâmico”
DECORRÊNCIAS DA TEORIA DAS RELAÇÕES HUMANAS
Com a TRH iniciaram-se os estudos de
três temas básicos para a Administração
•Liderança
•Motivação
•Comunicação
Elton Mayo - Considerações
• O trabalho é uma atividade tipicamente grupal
• O operário não reage como indivíduo isolado
• A tarefa básica da Administração é formar uma
elite capaz de compreender e de se comunicar
• O ser humano é motivado pela necessidade de
ser reconhecido “ homem social”, estar junto
• Fábrica = nova unidade social
Relações Humanas
• Homem Social
• Necessidades Humanas
• Motivação
• Liderança
• Comunicação
• Organização Informal
• Dinâmica de Grupo
Necessidades Humanas • Necessidades fisiológicas : necessidades
primárias e pertinentes a todos os animais
• Necessidades psicológicas : necessidades secundárias, pertinentes aos homens (afeição, aceitação, segurança íntima,participação , etc)
• Necessidades de auto realização : decorrem da educação e cultura da pessoa, realizar o seu próprio potencial
QUANDO UMA NECESSIDADE É SATISFEITA, PERDE A FORÇA DA MOTIVAÇÃO. A TENDÊNCIA É PASSAR PARA O NÍVEL SEGUINTE
NECESSIDADES FISIOLÓGICAS: BÁSICAS PARA A MANUTENÇÃO DA VIDA: ALIMENTO, SONO, ABRIGO, AGASALHO, IMPULSO SEXUAL (PRESERVAÇÃO DE ESPÉCIE)
F
OR
ÇA
DA
NE
CE
SS
IDA
DE
FISIOLÓGICAS
AUTO-REALIZAÇÃO
STATUS/ ESTIMA
SOCIAIS
SEGURANÇANECESSIDADES FISIOLÓGICAS
STATUS E ESTIMA
SOCIAIS
FISIOLÓGICAS
SATISFEITAS AS NECESSIDADES FISIOLÓGICAS, TENDEM AASSUMIR A MAIOR PRIORIDADE AS DE SEGURANÇA:PRESERVAÇÃO; AFASTAMENTO DO PERIGO FÍSICO
E DO RISCO DE PRIVAÇÃO DAS NECESSIDADES BÁSICAS
AUTO-REALIZAÇÃO
SEGURANÇA
Satisfeitas as necessidades
fisiológicas, tendem a
assumir maior prioridade as
de segurança:
preservação, afastamento do
perigo físico e do risco de
privação das necessidades
básicas.
NECESSIDADES DE SEGURANÇA
SATISFEITAS AS NECESSIDADES DE SEGURANÇA,A TENDÊNCIA É NO SENTIDO DE PASSAREM A SER PRIORITÁRIAS AS NECESSIDADES SOCIAIS: PARTICIPAÇÃO, IDENTIFICAÇÃOCOM OS SEUS IGUAIS, FORMAÇÃO DE FAMÍLIAS,GRUPOS DE AMIGOS, EQUIPES, ASSOCIAÇÕES, ETC.
STATUS E ESTIMA
SOCIAIS
SEGURANÇA
FISIOLÓGICAS
AUTO-REALIZAÇÃO
NECESSIDADES SOCIAIS
Satisfeitas as necessidades de
segurança, a tendência é no
sentido de passarem a ser
prioritárias as necessidades
sociais:
participação, identificação com
os seus iguais, formação de
famílias, grupos de amigos,
equipes, associações, etc.
A SATISFAÇÃO DESTAS NECESSIDADES TRAZUM SENTIMENTO DE PODER, PRESTÍGIO, AUTO-CONFIANÇA: O INDIVÍDUO INFLUENCIA O SEU AMBIENTE.
A INSATISFAÇÃO PODE GERAR COMPORTAMENTO IMATURO E PERTURBADOR:ACESSOS DE RAIVA, DISCUSSÕES INÚTEIS, ETC.
SATISFEITAS AS NECESSIDADES SOCIAIS, A TENDÊNCIA É NO SENTIDO DE SE TORNAREM PRIORITÁRIASAS NECESSIDADES DE STATUS E ESTIMA: NECESSIDADES DO EGO, AMOR-PRÓPRIO, RECONHECIMENTO DO VALOR POR SI MESMA E ATRAVÉS DO RESPEITO ALHEIO.
AUTO-REALIZAÇÃO
STATUS E ESTIMA
SOCIAIS
SEGURANÇA
FISIOLÓGICAS
Satisfeitas as necessidades
sociais, a tendência é no
sentido de se tornarem
prioritárias as necessidades
de status e estima:
necessidades do ego, amor-
próprio, reconhecimento do
valor por si mesmo, e
através do respeito alheio.
NECESSIDADES DE STATUS E ESTIMA
STATUS E ESTIMA
SATISFEITAS AS NECESSIDADES STATUS E ESTIMA, A TENDÊNCIA É NO SENTIDO DE SE TORNAREM PRIORITÁRIAS
AS NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO:ATINGIR O MÁXIMO DO POTENCIAL INDIVIDUAL,
TORNAR-SE AQUILO DE QUE SE É CAPAZ, DAR UMA CONTRIBUIÇÃO EFETIVA PARA A SOCIEDADE E O PAÍS.
AUTO-REALIZAÇÃO
SOCIAIS
SEGURANÇA
FISIOLÓGICAS
NECESSIDADES DE AUTO-REALIZAÇÃO
Satisfeitas as necessidades de status e
estima, a tendência é no sentido de se
tornarem prioritárias as necessidades
de auto-realização:
atingir o máximo do potencial
individual, tornar-se aquilo que se é
capaz, dar uma contribuição efetiva
para a sociedade e o país.
Motivação
• Homem social e não homo economicus
• Recompensas sociais, simbólicas
• Ciclo Motivacional :
Equilíbrio Estímulo ou
incentivo Necessidade
Tensão Comportamento
ou ação
Satisfação
FISIOLÓGICAS / BÁSICAS
SEGURANÇA
SOCIAIS
STATUS E
ESTIMA
AUTO
REALI-
ZAÇÃO
Quero contribuir com valor
Quero ser reconhecido
Quero ser aceito pelo grupo
Quero continuar
existindo no futuro
Quero existir
EQUILÍBRIO
ESTÍMULO
NECESSIDADE
TENSÃO BARREIRA
SATISFAÇÃO
FRUSTRAÇÃO /
COMPENSAÇÃO
MORAL
ALTO
MORAL
BAIXO
FANATISMO EUFORIA ATITUDES POSITIVAS SATISFAÇÃO OTIMISMO COOPERAÇÃO IDENTIFICAÇÃO
ATITUDES NEGATIVAS INSATISFAÇÃO
PESSIMISMO OPOSIÇÃO
MÁ VONTADE DISPERSÃO AGRESSÃO
COMPORTAMENTO
OU AÇÃO
Motivação Ciclo Motivacional
–Motivação e Atitude
. Etapas do ciclo motivacional.
Satisfação Necessidade
Equilíbrio
Estímulo ou incentivo
Comportamento ou ação
Tensão
O enriquecimento vertical e horizontal
Carga Vertical (maior profundidade)
Carga Horizontal (maior amplitude)
Atribuir responsabilidades mais elevadas Para enriquecer o cargo, deve-se rearranjar os seus elementos Automatizar ou atribuir as tarefas mais simples a outros
Incluir o pré-trabalho
Incluir o trabalho posterior
A Civilização Industrializada e o Homem.
1. O trabalho é uma atividade tipicamente grupal.
2. O operário não reage como indivíduo isolado, mas como membro de um grupo social. 3. A tarefa básica da Administração é formar uma elite de administradores capaz de de compreender as pessoas e de comunicar através de chefes democráticos, persuasivos e simpáticos.
3. Passamos de uma sociedade estável para uma sociedade
4. O ser humano é motivado pela necessidade de “estar junto”, de ser reconhecido e de receber adequada comunicação.
Organização Industrial
As funções básicas da organização
Função econômica: Equilíbrio Produzir bens ou serviços externo
Função social: Equilíbrio Dar satisfações aos interno seus participantes
As teorias sobre liderança.
Teorias de Traços
de Personalidade
Teorias sobre
Estilos de Liderança
Teorias Situacionais
de Liderança
Características marcantes
de personalidade possuídas
pelo Líder
Maneiras e estilos de
comportamento adotados
pelo Líder
Adequação do comportamento
do Líder às circunstâncias
da situação e dos liderados
Autocrática O líder fixa as diretrizes, sem qualquer participação do grupo O líder determina as providência para execução das tarefas, na medida em que se tornam necessárias e de modo imprevisível para o grupo O líder determina a tarefa que cada um deve executar e os colegas de trabalho O líder é dominador e é “pessoal” nos elogios e críticas ao trabalho de cada membro.
Liberal (laissez-faire) Há liberdade total para as decisões grupais ou individuais, e mínima participação do líder. A participação do líder é limitada apresentando apenas sugestões quando solicitado a fazê-las. A divisão do trabalho e escolha dos colegas fica totalmente a cargo do grupo. Absoluta falta de participação do líder. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos. Apenas comenta as atividades quando perguntado.
Democrática
As diretrizes são debatidas decididas pelo grupo, estimulado e assistido pelo líder. O grupo esboça as providências para atingir o alvo e pede conselhos ao líder, que sugere alternativas para o grupo escolher. A divisão do trabalho fica a critério do grupo e cada membro tem liberdade de escolher seus colegas de trabalho. O líder procura ser um membro normal do grupo, em espírito. O líder é objetivo e limita-se aos fatos nas críticas e elogios.
Os três estilos de liderança
. Forças que condicionam os padrões de liderança.
Forças na Situação
Tipo de empresa e seus valores e tradições.
Eficiência do grupo de subordinados.
Problema a ser resolvido.
Tempo disponível para resolvê-lo.
Estilo de Liderança
a ser Adotado
Forças no Gerente
Valores pessoais do gerente.
Suas convicções pessoais.
Confiança nos subordinados.
Inclinações sobre como liderar.
Tolerância para a ambigüidade.
Forças nos Subordinados
Necessidade de autonomia.
Desejo de assumir responsabilidade
Tolerância quanto a incerteza.
Sua compreensão do problema.
Conhecimentos e experiência.
Desejo de participar das decisões.
Características 1. Abordagem
2. Modelo de homem
3. Comportamento do indivíduo 4. Comportamento funcional do indivíduo
5. Incentivação
6. Fadiga 7. Unidade de análise
8. Conceito de organização
9. Representação gráfica
Teoria das Relações Humanas
Ciência social aplicada:
- adaptação do homem à organização e vice-versa
Racional-emocional: - motivado por sentimentos
Animal social: - carente de apoio e participação - reage como membro de grupo Não-padronizável: - diferenças individuais
Psicológica: - apoio, elogio e consideração
Psicológica: - monotonia, rotinização
Grupo: - relações humanas Sistema social: - conjunto de papéis Sociograma: - relações entre pessoas
Teoria Clássica
Engenharia humana: - adaptação do homem à máquina e vice-versa
Econômico-racional: - vantagens financeiras
Animal isolado: - reage como indivíduo - atomismo tayloriano Padronizável: - a melhor maneira Financeira (material): - maior salário
Fisiológica: - estudo de T&M
Cargo: - tarefa, T&M Estrutura formal: - conjunto de órgãos e cargos Organograma: - relações entre órgãos
A evolução conceitual
. Enfoque manipulativo das Relações Humanas
Administração
Incentivos Sistema de Padrões de Sociais Comunicações Liderança
Grupo Organização Participação Objetivos da Indivíduo Social Informal nas decisões Organização Formal
Comparação entre a Teoria Clássica e a Teoria das Relações Humanas
• Trata a organização como máquina.
• Enfatiza as tarefas ou a tecnologia.
• Inspirada em sistemas de engenharia.
• Autoridade centralizada.
• Linhas claras de autoridade.
• Especialização e competência técnica.
• Acentuada divisão do trabalho.
• Confiança nas regras e regulamentos.
• Clara separação entre linha e staff.
• Trata a organização como grupos humanos.
• Enfatiza as pessoas e grupos sociais.
• Inspirada em sistemas de psicologia.
• Delegação de autoridade.
• Autonomia dos empregados.
• Confiança e abertura.
• Ênfase nas relações entre pessoas.
• Confiança nas pessoas.
• Dinâmica grupal e interpessoal.
• Oposição cerrada à Teoria Clássica. • Inadequada visualização dos problemas de relações industriais.
• Concepção ingênua e romântica do operário.
• Limitação do campo experimental.
• Parcialidade das conclusões.
• Ênfase nos grupos informais.
• Enfoque manipulativo das relações humanas.
Apreciação Crítica da Teoria das Relações Humanas
Teoria da Relações Humanas Críticas
• Oposição cerrada à Teoria Clássica
• Visualização errada dos problemas de Relações
Industriais
• Concepção ingênua e romântica do
empregado
• Limitação do Campo Experimental
• Parcialidade das conclusões
• Ênfase nos grupos informais
• Enfoque manipulativo das
Relações Humanas
Teoria Neoclássica • Década de 50
• Ênfase: Na estrutura
• Características : – ênfase na prática da
Administração
– reafirmação relativa dos
postulados clássicos
– ênfase nos princípios gerais
da Administração
• Princípios Básicos da
Organização
– Divisão do Trabalho,
Especialização, Hierarquia,
Autoridade e
Responsabilidade
Centralização
X
Descentralização
• Funções do Administrador
– Planejar, Organizar, Dirigir,
Controlar
Características
1- Ênfase na prática da Administração
2- Reafirmação dos postulados clássicos
3- Ênfase nos princípios gerais
4- Ênfase nos objetivos e nos resultados
5- Ecletismo
Figura 7.3. Os Níveis Hierárquicos Níveis:
Institucional
Intermediário
Operacional
Presidente
Diretores
Gerentes
Supervisores
Administração
Operação Funcionários e Operários
(Pessoal não-administrativo)
Funcionários e Operários
(Pessoal não-administrativo)
Figura 7.5. Organização Alongada e Achatada
Organização “Alta” Organização “Achatada”
Figura 7.6. Organização Centralizada x Descentralizada
Organização Centralizada Organização Descentralizada
Figura 7.11. As quatro funções administrativas
Planejamento
Formular objetivos
e os meios para
alcançá-los
Controle
Monitorar as
atividades e
corrigir os desvios
Direção
Designar pessoas,
dirigir seus esforços,
motivá-las, liderá-las
e comunicar
Organização
Modelar o trabalho,
alocar recursos e
coordenar atividades
Recursos
• Humanos
• Financeiros
• Materiais
• Tecnológicos
• Informação
Resultados
• Desempenho
• Objetivos
• Produtos
• Serviços
• Eficiência
• Eficácia
Figura 7.12. As premissas do planejamento
Presente Futuro
Onde
estamos
agora
Situação
atual
Planejamento
Planos
Onde
pretendemos
chegar
Objetivos
pretendidos
Figura 7.13. O desdobramento dos objetivos
Objetivos organizacionais Estabelecimento dos objetivos da organização
Políticas Colocação dos objetivos como guias para a ação
Diretrizes Linhas mestras e genéricas para a ação
Metas Alvos a atingir a curto prazo em cada órgão
Programas Atividades necessárias para cada meta
Procedimentos Modos de execução de cada programa
Métodos Planos de ação para a execução de tarefas
Normas Regras para cada procedimento
Amplitude
Detalhamento
Maior
Menor
Menor Maior
Figura 7.14. A função de planejar
Planejar • Definir objetivos
• Verificar onde as coisas estão hoje • Desenvolver premissas sobre condições futuras (cenários) • Identificar meios para alcançar os objetivos • Implementar os planos de ação necessários
Organizar Dirigir Controlar
Vantagens da Descentralização
Desvantagens da Descentralização
1. As decisões são tomadas mais rapidamente pelos próprios executores da ação. 2. Tomadores de decisão são os que têm mais informação sobre a situação. 3. Maior participação no processo decisório promove motivação e moral elevado entre os administradores médios. 4. Proporciona excelente treinamento para os administradores médios.
1. Pode ocorrer falta de informação e coordenação entre os departamentos envolvidos. 2. Maior custo pela exigência de melhor seleção e treinamento dos administradores médios. 3. Risco da subobjetivação: os administradores podem defender mais os objetivos departamentais do que os empresariais. 4. As políticas e procedimentos podem variar enormemente nos diversos departamentos.
Quadro 7.2. Vantagens e Desvantagens da Descentralização
Figura 7.15. Os quatro tipos de planos
Tipos de Planos
Relacionados com Métodos Relacionados com Dinheiro Relacionados com Tempo Relacionados com Comportamentos
Procedimentos Orçamentos Programas ou Programações Regras ou Regulamentos
Métodos de trabalho ou de execução. Representados por organogramas. Receita / despesa em um dado espaço de tempo. Correlação entre tempo e atividades (agendas). Representados por cronogramas. Como as pessoas devem se comportar em determinadas situações.
Figura 7.16. A função de organizar
Organizar • Dividir o trabalho
• Agrupar as atividades em uma estrutura lógica • Designar as pessoas para sua execução • Alocar os recursos • Coordenar os esforços
Dirigir Controlar Planejar
Abrangência
Tipo de Desenho
Conteúdo
Resultante
Nível institucional
Desenho organizacional
A empresa como uma totalidade
Tipos de organização
Nível intermediário
Desenho departamental
Cada departamento Isoladamente
Tipos de departamentalização
Nível operacional
Desenho de cargos e tarefas
Cada tarefa ou operação
Análise e descrição de cargos
Tabela 7.3. Os três níveis de organização
Figura 7.17. A função de dirigir
Dirigir • Dirigir os esforços para um propósito comum
• Comunicar • Liderar • Motivar • Orientar as pessoas
• Impulsionar as pessoas
Organizar Controlar Planejar
Figura 7.18. A função de controlar
Controlar • Definir padrões de desempenho • Monitorar o desempenho • Comparar o desempenho com os padrões estabelecidos • Tomar a ação corretiva para corrigir desvios e assegurar o alcance dos objetivos
Planejar Organizar Dirigir
Estabelecimento de padrões
Ação corretiva
Observação do desempenho
Comparação do desempenho com o padrão estabelecido
Figura 7.19. As quatro fases do controle
Figura 7.20. Os quatro tipos de padrões
Tipos de Padrões
Padrões de Quantidade Padrões de Qualidade
Padrões de Tempo
Padrões de Custo
• Volume de produção • Níveis de estoque • Número de horas trabalhadas • Volume de vendas
• Controle de qualidade do produto • Controle de qualidade do processo • Especificações do produto • CQ da matéria-prima
• Tempo padrão de produção • Tempo médio de estocagem • Padrões de rendimento • Tempo médio de atendimento
• Custo de produção • Custo de estocagem • Custo padrão • Custo médio de financiamento
Organização Linear
Características: 1. Autoridade linear ou única. 2. Linhas formais de comunicação. 3. Centralização das decisões. 4. Aspecto piramidal.
Vantagens: 1. Estrutura simples e de fácil compreensão. 2. Clara delimitação das responsabilidades. 3. Facilidade de implantação. 4. Estabilidade. 5. Indicada para pequenas empresas.
Desvantagens: 1. Estabilidade e constância das relações formais. 2. Autoridade linear baseada no comando único e direto. 3. Exagero da função de chefia. 4. Chefes generalistas que não se especializam. 5. Provoca o congestionamento das comunicações. 6. Comunicações indiretas e demoradas.
Organização Funcional
Características: 1. Autoridade funcional ou dividida. 2. Linhas diretas de comunicação. 3. Descentralização das decisões. 4. Ênfase na especialização.
Vantagens: 1. Proporciona o máximo de especialização. 2. Permite a melhor supervisão técnica possível. 3. Desenvolve comunicações diretas e sem intermediação. 4. Separa as funções de planejamento e controle das funções de execução.
Desvantagens: 1. Diluição e conseqüente perda de autoridade de comando. 2. Subordinação múltipla. 3. Tendência à concorrência entre especialistas. 4. Tendência à tensão e conflito dentro da organização.
Organização Linha-Staff
Características: 1. Fusão da estrutura linear com a estrutura funcional. 2. Coexistência entre as linhas formais e as linhas diretas de
comunicação. 3. Separação entre órgãos operacionais (executivos) e órgãos de apoio e suporte (assessoria). 4. Hierarquia versus especialização.
Vantagens: 1. Assegura assessoria especializada e mantém o princípio de autoridade única. 2. Atividade conjunta e coordenada de órgãos de linha e órgãos de staff.
Desvantagens: 1. Conflitos entre órgãos de linha e de staff. 2. Dificuldade na obtenção e manutenção do equilíbrio entre linha e staff.
Figura 8.3. Funções de um órgão de Staff
Nível Institucional Nível Intermediário Nível Operacional
• Consultoria • Assessoramento • Aconselhamento • Recomendação • Apoio e suporte
• Prestação de serviços especializados • Execução de serviços especializados
Figura 8.4. Características da Linha e do Staff
Aspectos Papel Principal Atuação Tipo de Atividade Responsabilidade Exemplo
Staff É quem assessora É quem dá consultoria e assistência Recomendação Alternativas Trabalho de gabinete Pelo planejamento e pelas sugestões Gerente de Staff
Linha É quem decide É quem cuida da execução Comando Ação Trabalho de campo Pela operação e pelos resultados Gerente de Departamento
Estrutura Linear Estrutura Linha-Staff
Figura 8.5. Comparativo entre Estrutura Linear e Linha-Staff
L L L L
L L L L
S
S
S
S
Figura 8.6. Diferenças entre Estrutura Linear, Funcional e Linha-Staff
Estrutura Linear Estrutura Funcional Estrutura Linha-Staff
Diretor Diretor Diretor
Gerente Gerente Gerente Gerente Staff Gerente
Execução Execução Execução Execução Assessoria Execução
Predomínio da Predomínio da Predomínio da Autoridade Linear Autoridade Funcional Autoridade Linear e Autoridade Funcional
Figura 8.7. Diferentes Tipos de Comissões
Tipos de Comissão Tomada de Decisão e Julgamentos Grupais Coordenação Gestão Múltipla
Exemplos • Conselho de Administração • Conselho Consultivo • Comissão de novos produtos • Comissão de coordenação Vendas-Produção • Comitê Diretivo • Comissão de Planejamento
Características Tomar decisões que envolvem diferentes enfoques e coordenar a ação decorrente Integrar vários órgãos e atividades inter- relacionadas e proporcionar comunicação conjunta. Dirigir a empresa ou áreas de maneira conjunta mas sem modificar a estrutura organizacional.
Especialização Vertical: Especialização Horizontal: Níveis Hierárquicos Departamentos
Conceito de Departamentalização
Tipos de Departamentalização
1. Por funções (ou funcional).
2. Por produtos ou serviços.
3. Por localização geográfica.
4. Por clientes.
5. Por fases do processo.
6. Por projetos.
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com as funções principais da empresa.
Vantagens:
• Agrupa especialistas comuns em uma única chefia. • Garante plena utilização das habilidades técnicas das pessoas. • Permite economia de escala pela utilização integrada de pessoas e produção. • Orienta as pessoas para uma única e específica atividade. • Indicada para condições de estabilidade. • Reflete auto-orientação e introversão administrativa.
Desvantagens:
• Reduz a cooperação interdepartamental. • Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. • Dificulta adaptação e flexibilidade a mudanças externas. • Faz com que pessoas focalizem subojetivos de suas especialidades.
Departamentalização por Funções
Diretor Geral
Diretor Financeiro Diretor Industrial Diretor RH Diretor Marketing
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com o resultado da organização, ou seja, de acordo com o produto ou serviço realizado.
Vantagens:
• Fixa a responsabilidade dos departamentos para um produto ou serviço. • Facilita a coordenação interdepartamental. • Facilita a inovação, que requer cooperação e comunicação de vários grupos. • Indicada para circunstâncias externas mutáveis. • Permite flexibilidade.
Desvantagens:
• Dispersa os especialistas em subgrupos orientados para diferentes produtos. • Contra-indicada para circunstâncias externas estáveis. • Provoca problemas humanos de temores e ansiedades com a instabilidade. • Enfatiza a coordenação em detrimento da especialização.
Departamentalização por Produtos/Serviços
Diretor Geral
Divisão Divisão Divisão Divisão Farmacêutica Veterinária Química Tintas
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com o território, região ou área geográfica.
Vantagens:
• Assegura o sucesso da organização pelo ajustamento às condições locais. • Fixa a responsabilidade de desempenho e lucro em cada local ou região. • Encoraja os executivos a pensar em termos de sucesso no território. • Indicada para empresas de varejo.. • Indicada para condições de estabilidade. • Permite acompanhar variações locais e regionais.
Desvantagens:
• Reduz a cooperação interdepartamental. • Ocorre principalmente nas áreas de marketing e produção. • Inadequada para a área financeira.
Departamentalização Geográfica
Diretor Geral
Região Sudeste Região Central Região Norte Região Oeste
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com os tipos de clientes servidos.
Vantagens:
• Quando a satisfação do cliente é o aspecto mais crítico da organização. • Quando o negócio depende de diferentes tipos de clientes. • Predispõe os executivos a pensar em satisfazer as necessidades dos clientes. • Permite concentrar competências sobre distintas necessidades dos clientes.
Desvantagens:
• As demais atividades da organização – produção, finanças – tornam-se secundárias ou acessórias face à preocupação exclusiva com o cliente. • Os demais objetivos da organização – como lucratividade, produtividade, eficiência – podem ser sacrificados em função da satisfação do cliente.
Departamentalização por Clientes
Diretor Geral
Departamento Departamento Departamento Departamento Feminino Masculino Juvenil Terceira Idade
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com o fluxo do processo produtivo.
Vantagens:
• Muito utilizada no nível operacional de áreas de produção ou de operações. • Garante plena utilização e vantagens econômicos do equipamento ou tecnologia. • A tecnologia passa a ser o foco e o ponto de referência para o agrupamento. • Enfatiza o processo. • Permite ações de reengenharia dos processos e de enxugamento.
Desvantagens:
• Inadequada quando a tecnologia e ambiente são mutáveis. • Pouca flexibilidade a mudanças internas ou externas. • Centraliza demasiadamente a atenção no processo produtivo.
Departamentalização por Processo
Diretor Industrial
Seção de Seção de Seção de Seção de Pré-Montagem Montagem Embalagem Acabamento
Características:
Agrupamento das atividades de acordo com os projetos planejados pela empresa.
Vantagens:
• Agrupa equipes multifuncionais em projetos específicos de grande porte. • Ideal para empresas cujos produtos envolvam concentração de recursos e tempo. • Ideal para estaleiros, obras de construção civil ou industrial, hidroelétricas. • Facilita o planejamento detalhado para a execução de produtos de grande porte. • Adapta a empresa aos projetos que ela pretende construir. • Unidades e grupos são destacados e concentrados durante longo tempo. • É uma departamentalização temporária por produto.
Desvantagens:
• O projeto tem vida planejada. É descontínuo. • Quando ele termina a empresa pode desligar pessoas ou paralisar equipamentos. • Produz ansiedade e angústia nas pessoas pela sua descontinuidade.
Departamentalização por Projetos
Diretor do Projeto
Administrador Engenheiro de Engenheiro de Engenheiro de do Projeto Compras Controle Execução
Figura 9.15. Exemplo de departamentalização combinada
Departamentalização Funcional
Departamentalização por Produtos
Departamentalização por Processo Departamentalização Funcional
Presidência
Divisão Divisão Divisão Financeira de Produção de Marketing
Departamento Departamento Departamento de Motores de Eletrodomésticos de Geladeiras
Seção de Seção de Seção de Enrolamento Pré-Montagem Montagem
Setor de Setor de Planejamento Controle
Apreciação Crítica da Departamentalização
1. Constitui ainda hoje o critério básico de estruturação das empresas.
2. Apesar de critérios mais recentes, não se descobriu ainda uma melhor maneira de organizar empresas.
3. Mesmo a organização por equipes e o modelo adhocrático não conseguiram substituir inteiramente os critérios de departamentalização.
4. O departamento – ou unidade
organizacional –ainda prevalece apesar de todo o progresso na teoria administrativa.
Capítulo 10 Administração Por Objetivos
(Focalizando Resultados)
• As Origens da APO. • As Características da APO. • A Fixação de Objetivos. • A Estratégia Organizacional. • O Ciclo da APO. • Apreciação Crítica da APO.
Características da APO
1. Estabelecimento conjunto de objetivos entre gerente e subordinado.
2. Estabelecimento de objetivos para cada departamento ou posição.
3. Interligação entre os vários objetivos departamentais.
4. Ênfase na mensuração e no controle de resultados.
5. Contínua avaliação, revisão e reciclagem dos planos.
6. Participação atuante das gerências e dos subordinados.
7. Apoio intensivo do staff.
Figura 10.1. O processo participativo e democrático da APO
Gerente
Subordinado
Formulação Conjunta de Objetivos de Desempenho
Ação Individual do Gerente: Proporcionar apoio, direção e recursos
Ação Individual do Subordinado: Desempenhar as tarefas e alcançar objetivos
Avaliação conjunta do alcance dos objetivos e reciclagem do processo de APO
Figura 10.3. O ciclo contínuo da APO
Fixação dos Objetivos Globais da empresa
Elaboração do Planejamento Estratégico
Fixação dos Objetivos Departamentais
Avaliação dos Resultados
Elaboração do Plano tático do Departamento
Revisão dos Planos
Desdobramento do Plano Tático em Planos Operacionais
Execução dos Planos
A importância dos objetivos: 1. Proporcionam uma diretriz ou finalidade comum. 2. Permitem o trabalho em equipe e eliminam tendências egocêntricas. 3. Servem de base para avaliar planos e evitam erros. 4. Melhoram as possibilidades de previsão do futuro. 5. Quando os recursos são escassos, ajudam a orientar e prever sua distribuição criteriosa.
1. Critérios para escolha dos objetivos: 1. Atividades com maior impacto sobre os resultados. 2. Objetivo deve ser específico, mensurável e basear-se em dados concretos. 3. Focar objetivos na atividade e não na pessoa. 4. Detalhar cada objetivo com metas subsidiárias. 5. Usar linguagem compreensível e clara. 6. Devem concentrar-se em alvos do negócio e não dispersar atividades. 7. Devem indicar resultados a atingir sem limitar a liberdade de escolha dos meios.
2. Hierarquia de objetivos: 1. Objetivos estratégicos: objetivos organizacionais e globais. 2. Objetivos táticos: objetivos departamentais. 3. Objetivos operacionais: objetivos de cada atividade.
Fixação de Objetivos
Figura 10.4. A hierarquia de objetivos
Retorno sobre o Investimento Empresarial
Aumento do Redução do Retorno Investimento
Aumento do Redução de Faturamento Custos
Utilização Eficiente dos Atuais Recursos
Aquisição de Recursos Adicionais
• Manutenção dos Equipamentos • Melhoria dos Equipamentos
• Aquisição de novos equipamentos • Programas de captação de recursos • Recrutamento e seleção de novos empregados
Objetivos Organizacionais Objetivos Departamentais Objetivos Operacionais
Tática: • Refere-se a cada departamento ou unidade
• É um meio para alcançar objetivos departamentais
• É orientada para o médio ou curto prazo
• É definida no nível intermediário pelo gerente
Estratégia: • Envolve a organização como uma totalidade
• É um meio para alcançar objetivos organizacionais
• É orientada para o longo prazo
• É decidida no nível institucional da organização
Quadro 10.2. Comparação entre estratégia e tática.
1. Estágio da formulação de objetivos organizacionais.
2. Estágio da auditoria externa – o ambiente.
3. Estágio da auditoria interna – a organização.
4. Estágio da formulação estratégica.
5. Estágio de desenvolvimento de planos táticos.
6. Operacionalização da estratégia.
Planejamento Estratégico
Figura 10.6. As bases do planejamento estratégico
Formulação dos Objetivos Organizacionais
Análise Interna da Empresa
Análise Externa do Ambiente
Formulação de Alternativas Estratégicas
Pontos fortes e pontos fracos, Recursos disponíveis, Habilidades e competências
Condições externas, Oportunidades, ameaças, Desafios e restrições
O que temos na empresa?
O que há no Ambiente?
O que fazer?
Análise SWOT
Pontos Fortes da Organização Pontos Fracos da Organização (Strenghts) (Weakness) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ Oportunidades Ambientais Ameaças Ambientais (Opportunities) (Threatness) ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________ ________________________
OportunidadesAmeaças
Análise
Interna:
Pontos
Fortes
Análise Externa
Pontos
Fracos
Enfretamento:
área de risco
enfrentável
Aproveitamento:
área de domínio
da empresa
Melhoria:
área de
aproveitamento
potencial
Desativação:
área de risco
acentuado
Figura 10.7. Matriz de análise interna x análise externa (SWOT)
Figura 10.8. Desenvolvimento de Planos Táticos
Planejamento Estratégico
Planos Táticos Planos Operacionais
Planejamento de Novos Produtos
Planejamento e Desenvolvimento Produto/Mercado Planejamento e Desenvolvimento de Recursos Planejamento de Novos Processos
Planos Detalhados de Operações
Objetivos Departamentais de cada Gerente
Planos Táticos Planos Operacionais
Planejamento
Estratégico
Planejamento
Financeiro
Planejamento
da Produção
Planejamento
de Marketing
Planejamento
de Recursos
Humanos
Fluxo de
Caixa
Plano de
Investimentos
Plano de
Aplicações
Plano de
Produção
Plano de
Manutenção
Plano de
Abastecimento
Plano de
Vendas
Plano de
Propaganda
Plano de
Treinamento
Alcance dos
Objetivos
Departamentais
Figura 10.9. Esquema típico de planos táticos e operacionais
Figura 10.10. Modelo de APO de Humble
Planos Estratégicos da Empresa
Avaliação e Controle dos Resultados
Resultados de cada Departamento
Planos Táticos da Empresa
Planos de cada Departamento da Empresa
Figura 10.11. Modelo de APO de Odiorne
Subordinado propõe objetivos e medidas para seu trabalho
Objetivos da Organização e Medidas de Desempenho
Avaliação periódica dos Resultados
Acordo comum sobre objetivos do subordinado
Retroação de Resultados periódicos sobre Prazos intermediários
Revisão da Estrutura da Organização
Superior e subordinado estabelecem objetivos
Avaliação do Desempenho da Organização
Abandono de objetivos Inadequados
Novos Dados
Alguns problemas com a APO: • Coerção sobre os subordinados.
• Aprovação de objetivos incompatíveis.
• Papelório em excesso.
• Focalização sobre resultados mais facilmente mensuráveis do que sobre resultados mais importantes.
• Perseguição rígida de objetivos que poderiam ser abandonados.
Alguns benefícios da APO: • Aclaramento de objetivos.
• Melhoria do planejamento.
• Padrões claros para controle.
• Aumento da motivação das pessoas.
• Avaliação mais objetiva dos resultados.
• Melhoria do moral.
Quadro 10.4. Benefícios e Problemas com a APO
Pré-APO: • Administração do cotidiano.
• Visualização para dentro da empresa.
• Orientação para os produtos.
• Orientação para a organização.
• Orientação para as atividades.
• Administração da rotina.
• Ênfase no “como”.
• Foco no dinheiro, máquinas e materiais.
• Controle centralizado, funcional.
• Estilo autoritário.
• Individualismo.
Pós-APO: • Focalização no futuro.
• Visualização para fora da empresa.
• Orientação para as pessoas.
• Orientação para os clientes.
• Orientação para os resultados.
• Criação de inovações.
• Ênfase no “para que”.
• Foco nas pessoas, mentalidade e tempo.
• Iniciativa descentralizada nos subords.
• Estilo participativo.
• Trabalho em equipe.
Quadro 10.5. A transição do estilo administrativo com a APO
Abordagem Neoclássica
( Aula 7)
1 - Defina vantagens e desvantagens da
Organização Linear.
2 - Defina vantagens e desvantagens da
Organização Funcional.
3 - A Defina vantagens e desvantagens da
Organização Linha-Staff.
Exercícios
Eficácia
É uma medida normativa do alcance de
resultados.
Eficiência
É uma medida normativa da utilização dos
recursos no processo.
Eficiência Eficácia
Ênfase dos meios. Ênfase nos resultados.
Fazer corretamente as coisas. Fazer as coisas corretas.
Resolver problemas. Atingir objetivos.
Salvaguardar os recursos. Otimizar a utilização dos recursos.
Cumprir tarefas e obrigações. Obter resultados.
Manter as máquinas. Máquinas disponíveis.
Presença nos templos. Prática de valores religiosos.
Rezar. Ganhar o céu.
Jogar futebol com arte. Ganhar a partida.
Alcance dos objetivos pessoais
(promoção pessoal, carreira,
prestígio, maior salário)
Indivíduo
Alcance dos objetivos
organizacionais (produtividade,
redução de custos, lucro)
Eficiência
Eficácia
Barnard, Chester
E F I C I Ê N C I A
O administrador escolhe metas
certas para alcançar, mas faz mau
uso dos recursos para alcance
das metas.
Res.: um prod. que o
consumidor quer, mas muito
caro para que ele compre.
B a i x a A l t a
O adm. escolhe metas certas para
perseguir e faz bom uso dos
recursos para alcance das metas.
Res.: um produto que o
consumidor quer, a uma
qualidade e preço que ele
pode pagar.
E
F
I
C
Á
C
I
A
B
a
i
x
a
A
l
t
a
O administrador escolhe metas
erradas para alcançar, e faz mau
uso dos recursos.
Res.: baixa qualidade de
produtos que o consumidor
não quer.
O administrador escolhe metas
inadequadas, mas faz bom uso
dos recursos no alcance das
metas.
Res.: um prod. de alta
qualidade, que o consumidor
não quer.
Não basta ser eficiente; é preciso ser eficaz. Só
se é eficaz, todavia, sendo eficiente, isto é, os
resultados só serão alcançados se se trabalhar
para isto.
Numa visão mais ampla, eficiência significa
“fazer certo as coisas”e eficácia, “fazer certo as
coisas certas”.
Isto porque se pode fazer certo as coisas erradas,
o que significaria eficiência, mas não eficácia.
O Trabalho Administrativo: Segundo Peter Drucker
1. Estabelecer objetivos
2. Organizar
3. Comunicar e motivar
4. Medir / avaliar
5. Desenvolver pessoas
O Gerente do Futuro Procurar a mudança
Observar as realidades externas
Promover um estilo de treinamento
Eliminar o medo
Criar especialização
Ter visão
Negociar para resolver problemas
Valorizar a diferença
Desenvolver a administração participativa
Desenvolver o poder das equipes
Ser obcecado pela qualidade dirigida ao cliente
Eficiência e Eficácia
1 - Defina Eficiência e Eficácia.
2 - Explique o que pode ocorrer quando
temos a eficiência e a eficácia baixa e baixa;
baixa e alta; alta e baixa e alta e alta,
respectivamente.
3 - É possível fazer certo a coisa errada?
Explique!
Exercícios
Gerencimento e Liderança
1 - Fale sobre Gerenciamento e Liderança.
Exercícios
Burocracia - 1947 • Destaque: Max Weber
• Ênfase: Na estrutura
• Origens da Burocracia:
– Racionalidade
– Ética Protestante
• Características: – Caráter legal e normativo
– Formalidade das
comunicações
– Racionalismo e divisão do
trabalho
– Impessoalidade e hierarquia
– Rotinas e procedimentos
padronizados
– Meritocracia
– Profissionalização
– Especialização da
administração
– Previsibilidade
Tipos de Características Exemplos Tipos de Características Legitimação Aparato Sociedade Autoridade Administrativo Patriarcal e Clã, tribo, Não é racional. Tradição, Forma feudal Tradicional patrimonialista. família, Tradicional Poder herdado hábitos, e patrimonial Conservantismo sociedade ou delegado. usos e medieval Baseada no costumes “senhor”. Personalista, Grupos Não é racional, Traços Inconstante Carismática mística e revolucionários, nem herdada, pessoais e instável. arbitrária. partidos políticos,Carismática nem delegável. (heroísmo, Escolhido pela Revolucionária nações em Baseada no magia, lealdade e revolução carisma poder mental) devoção ao do líder. líder e não por qualificações. Legal, Racionalidade Estados modernos Legal, Legal, racional, Justiça, lei. Racional e dos objetivos empresas, Racional ou formal e Promulgação Burocracia. Burocrática e dos meios. e exércitos Burocrática impessoal. Regulamentação Meritocrática. de normas legais
. Tipologia de sociedades segundo Weber
Características da Burocracia segundo Weber
1. Caráter legal das normas e regulamentos.
2. Caráter formal das comunicações.
3. Caráter racional e divisão do trabalho.
4. Impessoalidade nas relações.
5. Hierarquia de autoridade.
6. Rotinas e procedimentos padronizados.
7. Competência técnica e meritocracia.
8. Especialização da Administração.
9. Profissionalização dos participantes.
10. Completa previsibilidade do comportamento.
Vantagens da Burocracia
• Racionalidade.
• Precisão na definição do cargo e da operação.
• Rapidez nas decisões.
• Univocidade de interpretação.
• Uniformidade de rotinas e procedimentos.
• Continuidade da organização.
• Redução do atrito entre as pessoas.
• Constância.
• Confiabilidade.
• Benefícios para as pessoas na organização.
Burocracia • Dilemas e disfunções:
• Tendência de organizações burocráticas
transformarem-se em carismáticas ou
tradicionais
• Dificuldade de cumprimento irrestrito de regras
• Apego exagerado a regulamentos
• Formalismo e papelório
• Resistência a mudanças
• Impessoalidade e categorização
• Abusos de autoridade
• Conflitos com o público
Figura 11.2. Características e Disfunções da Burocracia
Características da Burocracia Disfunções da Burocracia
1. Caráter legal das normas
2. Caráter formal das comunicações
3. Divisão do trabalho
4. Impessoalidade no relacionamento
5. Hierarquização da autoridade
6. Rotinas e procedimentos
7. Competência técnica e mérito
8. Especialização da Administração
9. Profissionalização
1. Internalização das normas
2. Excesso de formalismo e papelório
3. Resistência às mudanças
4. Despersonalização do relacionamento
5. Categorização do relacionamento
6. Superconformidade
7. Exibição de sinais de autoridade
8. Dificuldades com os clientes
Previsibilidade do Funcionamento Imprevisibilidade do Funcionamento
Figura 11.3. O modelo burocrático de Weber
Sistema Social Racional
Burocracia
Exigência de Controle
Conseqüências Previstas
Previsibilidade do
Comportamento
Conseqüências Imprevistas
Disfunções da
Burocracia
Maior Eficiência Ineficiência
Figura 11.8 Graus de burocratização
Escassez de
burocratização:
Excesso de
Burocratização:
Falta de especialização,
bagunça, confusão
Falta de autoridade
Liberdade excessiva
Ausência de documentos,
informalidade
Ênfase nas pessoas
Apadrinhamento
Superespecialização,
hiper-responsabilidade
Excesso de autoridade.
Autocracia e imposição
Ordem e disciplina
Excesso de papelório.
Formalismo
Ênfase nos cargos
Excesso de exigências
Divisão do trabalho
Hierarquia
Regras e Regulamentos
Formalização das
Comunicações
Impesoalidade
Seleção e Promoção
do Pessoal
Desordem Eficiência Rigidez
Apreciação Crítica da Teoria da Burocracia
1. Excesso de formalismo da burocracia.
2. Mecanicismo e as limitações da “teoria da máquina”.
3. Conservantismo da burocracia.
4. Abordagem de sistema fechado.
5. Abordagem descritiva e explicativa.
6. Críticas multivariadas à burocracia.
7. Posição da Teoria da Burocracia na Teoria das Organizações.
Teoria Estruturalista • Destaques:
– Levi-Strauss
– Karl Marx
– Max Weber
• Ênfase:
– Na estrutura
• Origens:
– Teoria Clássica
X – Recursos Humanos
• Abordagem Estruturalista inclui:
– a organização formal e a informal,
e suas inter-relações
– o objetivo e o alcance dos grupos
informais e as relações de tais
grupos dentro e fora da organização
– os níveis mais altos e os níveis
mais baixos
– as recompensas materiais e as não
materiais
– a interação da organização com o
seu ambiente
– as organizações de trabalho e as de
natureza diferenciada
Origens da Teoria Estruturalista
1. A oposição surgida entre a Teoria Clássica e a de Relações Humanas.
2. A necessidade de visualizar a organização como uma unidade social
3. A influência do estruturalismo nas ciências sociais.
4. O novo conceito de estrutura.
1. As Organizações.
2. O homem organizacional.
3. A Sociedade de Organizações.
Análise das Organizações
1. Abordagem múltipla: organização formal e informal.
2. Abordagem múltipla: recompensas materiais e sociais.
3. Abordagem múltipla: os diferentes enfoques da organização.
4. Abordagem múltipla: os níveis da organização.
5. Abordagem múltipla: a diversidade de organizações.
6. Abordagem múltipla: análise interorganizacional.
Tipologia de Etzioni
Tipos de Tipos de Poder Controle Ingresso e Envolvimento Exemplos Organizações Utilizado Permanência Pessoal dos dos Membros Membros
Organizações Coercitivo Prêmios e Coação, imposição, Alienativo, com Prisões e Coercitivas punições força, ameaça, base no temor penitenciárias medo Organizações Normativo Moral e Convicção, fé, Moral e Igrejas, Normativas ético crença, ideologia motivacional hospitais, autoexpressão universidades Organizações Remunerativo Incentivos Interesse, Calculativo. Empresas Utilitárias econômicos vantagem Busca de em geral percebida vantagens
Tipologia de Blau e Scott
Beneficiário Principal Tipo de Organização Exemplos
Os próprios membros Associação de beneficiários Associações profissionais, da organização mútuos cooperativas, sindicatos, fundos mútuos, consórcios. Os proprietários ou acionistas Organizações de interesses Sociedades anônimas ou da organização comerciais empresas familiares Os clientes Organizações de serviços Hospitais, universidades, organizações religiosas e filantrópicas, agências sociais O público em geral Organizações de Estado Organização militar, correios e telégrafos, segurança pública, saneamento básico, organização jurídica e penal
Objetivos Organizacionais
1. Apresentação de uma situação futura.
2. Constituem uma fonte de legitimidade que justifica ações.
3. Servem como padrões para avaliar o desempenho.
4. Servem como unidade de medida para a produtividade.
1. Modelos de sobrevivência.
2. Modelos de eficiência.
Ambiente Organizacional
1. Interdependência das organizações com a sociedade.
2. Conjunto organizacional.
Estratégia Organizacional (segundo a abordagem estruturalista)
1. Competição.
2. Ajuste ou negociação.
3. Cooptação ou coopção.
4. Coalizão.
Conflitos Organizacionais
1. Conflito entre a autoridade do especialista (conhecimento) e a autoridade administrativa (hierarquia)
1. Organizações especializadas. 2. Organizações não-especializadas. 3. Organizações de serviços.
2. Dilemas da organização. 1. Dilema entre coordenação e comunicação livre. 2. Dilema entre disciplina burocrática e especialização profissional. 3. Dilema entre necessidade de planejamento centralizado e necessidade de iniciativa individual
3. Conflitos entre linha e assessoria (staff).
Sátiras à Organização
1. Lei de Parkinson.
2. Princípio de Peter.
3. Dramaturgia Administrativa de Thompson.
4. Maquiavelismo nas organizações.
5. As tiras de Dilbert.
Apreciação Crítica da Teoria Estruturalista
1. Convergência de várias abordagens divergentes.
2. Ampliação da abordagem.
3. Dupla tendência teórica.
4. Análise organizacional mais ampla.
5. Inadequação das tipologias organizacionais.
6. Teoria de crise.
7. Teoria de transição e de mudança.
O HOMEM ORGANIZACIONAL
“Enquanto a Teoria Clássica caracteriza o homo
economicus, e a Teoria das Relações Humanas, o homem
social, a Teoria Estruturalista caracteriza o homem
organizacional, ou seja, o homem que desempenha papeis em
diferentes organizações.
O homem organizacional, para ser bem-sucedido, precisa
ter as seguintes características de personalidade:
1. Flexibilidade
2. Tolerância ás frustrações
3. Capacidade de adiar as recompensas
4. Permanente desejo de realização”
Teoria das Decisões • A Organização como um Sistema de Decisões
• Teoria das Decisões
Tomador de decisões; Objetivos; Preferências; Estratégia;
Situação e Resultado.
• Etapas do Processo Decisorial
Percepção da situação; Análise e definição do problema;
definição dos objetivos; Alternativas de solução; Comparação
entre as alternativas e Implementação.
• Decorrências da Teoria das Decisões
Racionalidade limitada; Imperfeição das decisões; Relatividade
das decisões; Hierarquização das decisões; Racionalidade
administrativa e Influência organizacional.
ABORDAGEM HUMANISTA DA
ADMINISTRAÇÃO
TEORIA COMPORTAMENTAL
DA ADMINISTRAÇÃO
CAPÍTULO 13
Unidade V
ORIGENS
•Oposição cerrada entre a Teoria Clássica e a TRH
•Desdobramento da TRH (necessidade de continuar os
estudos sobre o fator humano nas organizações)
•Crítica veemente às posições clássicas e humanistas
•Questionamento à Teoria da Burocracia
•Lançamento da obra “O Comportamento
Administrativo”de Herbert Simon
HIERARQUIA DAS NECESSIDADES HUMANAS
Desenvolvida pelo psicólogo Norte-Americano
Abraham Maslow
•Todo comportamento é motivado por necessidades
•As necessidades são variadas e podem ser classificadas em cinco
grupos, dispostos em forma de pirâmide
•Na base da pirâmide estão as necessidades Fisiológicas, e no seu
topo as de Auto-Realização; nem todas as pessoas chegam ao topo
•As necessidades se manifestam a partir do nível mais baixo
•Um nível superior de necessidades só será alcançado se o
imediatamente inferior estiver razoavelmente satisfeito
•Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação
•Uma pessoa pode regridir na escala hierárquica de necessidades
•Necessidades satisfeitas deixam de estimular motivação
TEORIA DOS DOIS FATORES
Desenvolvida pelo Psicólogo Norte-Americano
Frederick Herzberg
•Existem dois grupos de fatores relacionados com o
comportamento de um indivíduo
•Os fatores Higiênicos são relacionados com a insatisfação
•Os fatores Motivacionais, relacionados com a satisfação
•O contrário da satisfação não é a insatisfação, mas a não
satisfação
•Da mesma forma, o contrário da insatisfação não é a satisfação,
mas a não insatisfação
•Os fatores higiênicos estão relacionados com as necessidades
fisiológicas, de segurança e sociais
•Os fatores motivacionais relacionam-se com necessidades de
estima e auto-realização
PRINCIPAIS FATORES
higiênicos motivacionais
•O trabalho em si
•Realização
•Reconhecimento
•Progresso Profissional
•Responsabilidade
•Condições de trabalho
•Sistema de Administração
•Salário
•Relações com o Supervisor
•Benefícios e serviços
Sociais
O PAPEL DO ADMINISTRADOR CONFORME AS
TEORIAS DE HIERARQUIA DAS NECESSIDADES E
DOS DOIS FATORES
•Conhecer bem o perfil dos seus colaboradores
•Identificar necessidades que possam ser utilizadas para desenvolver
comportamentos desejados
•Suprir as necessidades primárias, ou os fatores higiênicos, como pré-
condição para prevenir insatisfação
•Estimular necessidades dos níveis mais elevados (Fatores
motivacionais)
•Focar a motivação em fatores como: reconhecimento, perspectiva de
carreira, status, maior delegação de autoridade, atribuição de trabalho
interessante e desafiador para os colaboradores, maior liberdade no
trabalho, fornecimento de feedback (avaliações freqüentes e sinceras
de desempenho), dentre outros; mas tudo isso após satisfazer as
necessidades básicas
Teoria X e Y
•Desenvolvida por Douglas McGregor, essa teoria
analisa dois estilos diferentes de administração.
•Segundo McGregor, o comportamento dos
administradores está diretamente relacionado à
maneira como estes vêem e interpretam o perfil
dos seus colaboradores
•A Teoria X representa o pensamento da
Administração Clássica, e é controladora e diretiva
da ação das pessoas
•A Teoria Y corresponde à Teoria das Relações
Humanas e é democrática e participativa
Os Pressupostos Da Teoria X
Segundo Douglas McGregor,
os administradores da teoria têm um estilo duro e
controlador, devido à imagem errônea que fazem de seus
subordinados:
•As pessoas são preguiçosas e indolentes
•As pessoas evitam o trabalho
•As pessoas evitam a responsabilidade, para se
sentirem mais seguras
•As pessoas precisam ser controladas e dirigidas
•As pessoas são igênuas e sem iniciativa
No estilo da Teoria x, compete à
administração:
• Organizar os recursos da empresa no interesse
exclusivo de seus objetivos econômicos
• Dirigir os esforços das pessoas, incentivá-las e
controlá-las para atender as necessidades da empresa
• As pessoas devem ser persuadidas, recompensadas,
punidas, coagidas e controladas pela administração
• O meio de recompensa ou de punição deve ser a
remuneração, uma vez que as pessoas são
primariamente motivadas por interesses econômicos
Os pressupostos da Teoria Y
segundo Mc Gregor a Teoria Y se fundamenta nas seguintes
concepções sobre as pessoas:
• As pessoas são esforçadas e gostam de ter o que fazer
•O trabalho é uma atividade tão natural como brincar ou
descansar
•As pessoas procuram e aceitam responsabilidades e
desafios
•As pessoas podem ser automotivadas e autodirigidas
•As pessoas são criativas e competentes
Segundo a Teoria Y a administração deve
desempenhar os seguintes papéis
• Proporcionar condições para que as pessoas
reconheçam e desenvolvam, por si próprias, seu
potencial de desnvolvimento, capacidade de assumir
responsabilidades, direção de esforços para os objetivos
da empresa
•A tarefa essencial da administração é criar as condições
organizacionais e métodos operacionais que possibilitem
às pessoas atingir melhor seus objetivos pessoais,
dirigindo seus esforços para os objetivos
organizacionais