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12/05/2010 1 Prof. Fábio Cabrero Cabreúva –SP Curso: Logística Industrial 1 Eras Históricas Pré-história das origens do homem até c. 4000 a.C. Antiguidade 4000 a.C. a 476 Idade Média 476 a 1453 Idade Moderna 1453 a 1789 Idade Contemporânea 1789 aos dias atuais 2 Mas quando começa ? 10000 a.C. Início da agricultura (sudoeste asiático) 3500 a.C. Invenção da escrita Invenção da roda Domesticação do cavalo e do camelo 3000 a.C. Construção das pirâmides Cerâmica nas Américas 3

apostila logística industrial

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Material utilizado nas aulas de Logística Industrial, curso de 40 horas. Por ser um curso introdutório e devido à sua carga horário, este material tem caráter ilustrativo, não aprofundando em temas ou questões específico

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1

Prof. Fábio Cabrero

Cabreúva – SP

Curso: Logística Industrial

1

Eras Históricas� Pré-história

� das origens do homem até c. 4000 a.C.

� Antiguidade� 4000 a.C. a 476

� Idade Média � 476 a 1453

� Idade Moderna� 1453 a 1789

� Idade Contemporânea� 1789 aos dias atuais

2

Mas quando começa ?� 10000 a.C.

� Início da agricultura (sudoeste asiático)

� 3500 a.C.� Invenção da escrita

� Invenção da roda

� Domesticação do cavalo e do camelo

� 3000 a.C.� Construção das pirâmides

� Cerâmica nas Américas

3

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2

� 1200 a.C.� Fenícios desenvolvem o alfabeto.

� Início da Idade do Ferro

� 1100 a.C.� Início da expansão comercial e naval dos Fenícios

� Primeira Idade do Ferro

� Início da colonização do Mediterrâneo pelos Fenícios

4

� 200 a.C.� Roma conquista a Espanha� Fundação da Biblioteca de Alexandria

� 100 a.C.� Abertura da Rota da seda� Introdução do dromedário no Saara

� 1 a.C.� Calendário Juliano

5

� séc. II� Varíola dizima o Império Romano� Invenção do papel, na China

� séc. III� Bússola, na China

� séc. VI� Peste bubônica na Europa� Sistema decimal na Índia.

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� séc. XI� Cruzados em Jerusalém� Primeira Cruzada (Urbano IV)

� séc. XII� Saladino� Segunda e Terceira Cruzadas� Catedral de Notre-Dame

� séc. XIII� Constantinopla - Quarta Cruzada

7

� séc. XIV

� Peste negra

� séc. XV

� Navegações chinesas

� Gutenberg: invenção da imprensa

Fim da idade média

8

� séc. XV - desde 1453� Bíblia de Gutenberg

� Tratado de Tordesilhas

� Colombo na América

� Duarte Pacheco Pereira alcança a foz do Rio Amazonas no Brasil

� Cabral no Brasil.

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� séc. XVIII - até 1789� Motor a vapor

� Revolução Industrial

� Independência dos EUA

� séc. XIX

� Canal de Suez

� Independência do Brasil

� Guerra de Secessão

10

� séc. XX

� Bomba atômica em Hiroshima e Nagasaki

� Guerra da Coréia e Vietnã

� Guerra Irã-Iraque

� Guerra do Golfo

� Teoria da relatividade

� Invenção do avião

� Programa espacial soviético

� Ataque a Pearl Harbor

� Grande Depressão

� Homem na Lua

11

� Eventos mundiais do Século XX:

� Gripe espanhola

� I e II Guerras Mundiais

� Guerra Fria

� Corrida Espacial

� Computador e internet

� Estação Espacial Internacional

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5

� séc. XXI

� Ataques de 11 de Setembro

� Eventos mundiais do Século XXI:

� Crise econômica de 2008-09

� Pandemia de gripe (2009)

13

O que é Logística?� Definição

� Dicionário Aurélio� Parte da arte da guerra que trata do planejamento e da

realização de:a) projeto e desenvolvimento, obtenção, armazenamento,

transporte, distribuição, reparação, manutenção e evacuação de material (para fins operativos ou administrativos);

b) recrutamento, incorporação, instrução e adestramento, designação, transporte, bem-estar, evacuação, hospitalização e desligamento de pessoal;

c) aquisição ou construção, reparação, manutenção e operação de instalações e acessórios destinados a ajudar o desempenho de qualquer função militar;

14

O que é Logística?� Definição praticada

� Processo� Planejar� Implementar� Controlar eficientemente, ao custo correto:

� Fluxo� Armazenagem de matérias-primas� Estoque durante a produção e produtos acabados� Informações relativas a estas atividades, desde origem até o ponto

de consumo(definição do Council of Logistics Management)

� Enfim, colocar mercadorias, serviço no lugar certo, na hora certa e com o menor custo

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6

O que é Logística?� Quem se utiliza dela ?

� Indústrias

� Transportadoras

� Empresas alimentícias

� Forças Armadas

� Serviços postais

� Distribuição de petróleo

� Transporte público

16

Por que é cada vez mais importante ?� Horizontalização a torna cada vez mais complexa e

importante às organizações� Conseqüência do Mercado globalizado

� Apesar do aumento de custo de implantação a médio prazo os custos de produção ficam diluídos o que diminui o custo final

� Especula-se que aqueles que não se enquadrarem, estão fadados à falência, dados seus benefícios

17

Um pouco de história� Evolui juntamente com as necessidades da

humanidade� Primórdios

� Caça e coleta de alimentos� o homem caçava e comia no mesmo local.

� Com o esgotamento mudava de local

� Agricultura� Necessidade de administrar as sobras

� Construção de armazens

� Criação de animais

� Começa-se a pensar na forma e métodos para se guardar bens

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Um pouco de história� Guerras na Europa

� Idade média� Cruzadas� Navegações� Transporte de tropas e suprimentos

� Revolução Industrial� Aumento de variedade de produção� Urbanização� Novos mercados

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Logística Militar� Portanto, foram os militares que mais contribuíram

para a evolução da logística como ciência

� Importância da logística no setor militar

Etapa Soldados Combatentes

Soldados de Apoio

50 A.C. 9.000 251914-1918 10 31939-1945 1 1

Vietnã 15 85Guerra do Golfo <10 >90

20

Logística “Civil”� No mundo corporativo toma força com a Revolução

Industrial

� Ganha impulso na década de 50

� Desenvolve-se entre 50 e 60

� Mudança de foco� Foco no produto Foco no cliente

� Surgimento do transporte aéreo como alternativa, mas ainda de alto custo

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Fatores encorajadores

1. Alterações dos padrões e atitudes da demanda

� Êxodo Rural

� Aumento na demanda

� Construção de Brasília

� Entradas das montadoras no Brasil

� População passa a demandar variedade de produtos

22

Fatores encorajadores2. Pressão por custos nas indústrias

� Necessidade de redução de custos para aumento de competividade

3. Avanços na tecnologia de computadores� Na década de 70 começa o movimento de implantação de

computadores nas empresas

4. Influência do trato com a Logística militar.� Os exércitos continuam desenvolvendo e aplicando novos

conceitos para tornar seus “fronts” mais eficientes

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Chegamos então à:Logística Empresarial

Suprimento Físico

(Administração de Materiais)

Distribuição Física

Fornecedores Fábricas Clientes

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Evolução Conceitual

� Fase zero: Administração de Materiais� Gestão de estoques;

� Quantidades� Levantamento de necessidades

� Gestão de compras;� Requisição de materiais� Solicitação de compras� Conferência� Devolução de materiais fora de especificação

� Movimentação de materiais.

25

Evolução Conceitual� Fase um: Administração de materiais +

distribuição

� Otimização do sistema de transportes.

� Fase dois: Logística integrada:

� Visão sistêmica da empresa;

� Integração por sistema de informações.

26

� Fase três: Supply Chain Management:

� Visão sistêmica da empresa, incluindo fornecedores e canais de distribuição.

� Fase quatro: Resposta Eficiente ao Consumidor (ECR):

� Amplo uso de alianças estratégicas, subcontratação e canais alternativos de distribuição

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� Segunda Guerra Mundial� MRP (Material Resource Planning)

� Planejamento dos Recursos Materiais� Bosch� GE� Westinghouse Electric Company

� Primeiro ciclo de planejamento

� MRP II – Cinco anos após o primeiro 1965� Planejamento do Recursos de Manufatura

28

� Just in time� Toyota, década de 60

� Kanban

� Kaizen

� Poka Yoke

� MRP III – União de MRP II com just in time

� ERP – Planejamento e Controle dos Recursos da Empresa� Década de 80

� Integração desde à logística à todos os departamentos de produção

29

� Gerenciamento da cadeia de suprimento

� Permite:� Integração de uma empresa com as demais envolvidas no

processo produtivo (clientes e fornecedores)� Otimiza o funcionamento como um todo� Reduções de Custos� Ganhos de produtividade� Qualidade� Incorporado em sistemas ERP

Supply Chain Management

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11

� Customer Relationship management� Gerenciamento das relações com o cliente

� Papel importante em:� Departamentos de marketing

� Marketing de relacionamento

� Incorporado nos sistemas ERP

CRM

31

� Rastreamento

� Visibilidade global da informação

� Também chamados Sistema Integrado de Gestão Empresarial

Sistema ERP

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� Suporte� Processos produtivos

� Administrativos

� Comerciais

� Importante registro de todas transações

Sistema ERP

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� Unificar a informação� Prometem resolver problemas de:

� Integração

� Disponibilidade

� Confiabilidade de informações

� Sistema único

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� Resultado de um processo desenvolvido na Toyota na década de 1960

� Exige abastecimento e desabastecimento da produção no tempo certo

� Visa produzir somente o necessário para atender à demanda, com qualidade assegurada

Filosofia Just in time

35

� Busca contínua da melhoria do processo produtivo, através da redução de estoques

� Passou a ser seguida pelos fabricantes japoneses a partir dos anos 70

� Inclui: � Gestão de materiais� Gestão de qualidade� Organização dos meios produtivos� Engenharia de produto� Gestão dos recursos humanos

Objetivo

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� Bons pensamentos, bons produtos

� Demonstra a importância dada ás pessoas envolvidas no processo

� Trabalhadores motivados a contribuir com:� Sugestões

� Melhorias

� Resolução de problemas

� Aprender com problemas

Slogan

37

� Motivado em parte pelo fato do Japão ser um país com território pequeno, de forma que evitar grandes estoques “ajuda” a poupar espaço no território

� Se implantado em todo o processo ajuda a reduzir ou eliminar custos com armazenamento e inventário

Motivação

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� Produzir e entregar os produtos a tempo de serem vendidos

� Peças a tempo de serem montadas

� Materiais a tempo de serem transformados em peças

Resumindo

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� Custos

� Qualidade: A filosofia não aceita erros, motivando sua busca e solução assim que eles aparecem, pelos próprios encarregados da produção que também são treinados a verificar a qualidade do produto

� Flexibilidade: � Flexibilidade de resposta reduz tempo; � Flexibilidade dos trabalhadores facilita possíveis variações dos

produtos ou mudanças na produção

Vantagens

40

� Necessita demanda estável para balancear o fluxo, o que nem sempre é possível pois o mercado não é constante

� Quanto mais instável um mercado, mais necessidade de estoques, o que contraria a filosofia

� Setup não pode ser demorado, ou seja, a troca de ferramentas e preparação das máquinas deve ser mais rápida possível, para que um setor não interrompa a produção do outro

Limitações

41

� Aumento do risco de interrupção da produção, devido à problemas de gestão de mão-de-obra, como greves por exemplo

� Necessita de algumas ferramentas:� Kanban

� Kaizen

� Poka Yoke

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� Significado: Cartão no sentido de avisar, mandar fazer, cobrar.

� Controla células de fabricação

� Estoques no almoxarifado

� Reposição de produtos acabados para venda

� Kanbans físicos (cartões ou caixas) podem ser:� De produção� De movimentação

Kanban

43

� Minimizar o inventário

� Diminuir o fluxo dos materiais em processo por variação na produção

� Descentralizar o controle da fábrica

� Permitir maior capacidade reativa do setor produtivo

Objetivos

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� Reduzir defeitos com diminuição de lotes

� Permitir controle visual ao longo das etapas

� Fornecer materiais em tempo e quantidade

Vídeo

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� Produzir chapéu de papel� Processo dividido em 9 etapas

1. Dobrar a folha ao meio2. Cortar a folha ao meio3. Dobrar novamente ao meio4. Marcar o meio da folha dobrada5. Dobrar cantos ao centro6. Dobrar abas para cima7. Acertar cantos8. Numerar9. Controle de qualidade

Jogo de produção

46

� Cada grupo deve se organizar para produzir

� Um integrante deve ser o observador

� Ao final de cada rodada, deve-se discutir o resultado e propor melhorias tomando notas dos problemas e soluções

47

� Cada operador só pode iniciar a produção após o anterior fornecer materiais

� Descobrir quantos barcos são produzidos em 5 minutos

Rodada 1

48

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� Metodologia de trabalho e mudanças comportamentais

� Seiri

� Seiton

� Seiso

� Seiketsu

� Shitsuke

Rodada 2 - Metodologia 5S

49

� Senso de utilização

� Separar e manter no local de trabalho somente os materiais, máquinas e equipamentos necessários

Seiri

50

� Senso de Organização

� Definir a forma correta e o local adequado para a guarda de materiais, máquinas e equipamentos, tornando seu acesso fácil e rápido

Seiton

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� Senso de Limpeza

� Eliminar a sujeira de materiais, máquinas e equipamentos do local de trabalho, atacando as fontes do problema

Seiso

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� Senso de Conservação

� Garantir a continuidade das condições físicas e da saúde no local de trabalho

Seiketsu

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� Senso de Autodisciplina

� Cumprir os procedimentos e as normas mantendo o hábito naturalmente

Shitsuke

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� Implantação de Kanban

� Avaliação Final do processo produtivo

Rodada 3

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� Perdas tratadas no sistema Toyota

� Perda por superprodução� Perda por transporte� Perda por processamento� Perda por produção de não-qualidade� Perda por movimentações ergonômicas� Perda por espera� Perda por estoque

Atividade de produção - Jogo

56

� Segundo estudiosos o sistema JIT é:� 80% eliminação das perdas� 15% sistema de produção� 5% kanban

� Vale destacar que Kanban é só um meio ou ferramenta para se chegar ao JIT

� Vídeo

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� (do japonês改善, mudança para melhor) � palavra de japonesa� melhoria contínua� Melhoria gradual� na vida em geral (pessoal, familiar, social e no trabalho).

� “Hoje melhor do que ontem, amanhã melhor do que hoje!”

� É sempre possível fazer melhor� Nenhum dia deve passar sem que alguma melhoria tenha sido implantada

� Na estrutura da empresa� No indivíduo

� Uma analogia conhecida é a de uma história chamada "O Tesouro de Bresa"

Kaizen

58

� (pronuncia-se pocá-ioquê)

� é um dispositivo a prova de erros destinado a evitar a ocorrência de defeitos em processos de fabricação e/ou na utilização de produtos.

� Exemplo:� Chave de ignição de automóvel

� Não permite que a chave seja retirada da ignição se a transmissão automática não estiver no ponto P, evitando que o motorista saia com o carro “destravado”

Poka-yoke

59

� Quanto às funções de regulagem existem 2 utilização na correção de erros:

� Método de Controle: Quando o Poka-yoke é ativado, a máquina ou linha de processamento pára, de forma que o problema possa ser corrigido.

� Método de advertência: Quando o Poka-yoke é ativado um alarme soa ou uma luz sinaliza, visando alertar o trabalhador.

Tipos

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� O Poka-yoke de controle é o dispositivo corretivo mais poderoso, porque paralisa o processo até que a condição causadora do defeito tenha sido corrigida.

� O Poka-yoke de advertência permite que o processo que está gerando o defeito continue.

� Defeitos mais freqüentes ou impossíveis de serem corrigidos exigem um Poka-yoke de controle

� Em defeitos com baixa freqüência de ocorrência e possíveis de serem corrigidos é preferível um Poka-yoke de advertência.

Controle x Advertência

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Exemplos

62

63

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� Desenvolvimento de fornecedores

� Controle de desempenho

� Acompanhamento de preços de mercado

� Emissão de pedidos de compras

� Follow-up

Responsabilidade

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� Levar em consideração:� Distância� Dar preferência à empresas mais próximas da fábrica

� Vários setores podem ser envolvidos no desenvolvimento de fornecedores, entre eles:

� Financeiro� Engenharia� Gestão da qualidade� Logística

Desenvolvimento de Fornecedores

65

� Pesquisa nos órgãos competentes para atestar a solidez do fornecedor

� Pesquisa de títulos protestados

� Possível concordata

� Verifica lastro para pagar eventuais multas contratuais

Setor Financeiro

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� Analisa o parque industrial dos fornecedores, quanto à:

� Capacidade em atender à demanda

� Capacidade em produzir dentro das normas legais

� Capacidade de produção das quantidade planejadas

� Lote mínimo de produção

� Reserva operacional

Engenharia

67

� Analisa:

� Condições dos fornecedores em atender normas de qualidade, como exemplo: ISO 9000/20000

Gestão da qualidade

68

� Verificar capacidade instalada para atender:

� Nova demanda

� Tipo de embalagem

� Formas de manuseio e transporte

� Meio de transporte escolhido

� Reserva operacional

Logística

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� Quando da eleição de novos fornecedores é necessário:

� Pesquisa extensa de mercado para obtenção de melhores resultados e melhor comparação de propostas

� Trabalhar a possibilidade de ter três fornecedores em condições de atendimento imediato para operar com a certeza de que não faltarão insumos

70

� Permite um único fornecedor permanente por item ou prestador de serviço

� Possibilita redução de custos com:

� Cotação

� Emissão de pedidos

� Comunicação

� Identificação dos itens fornecidos por cada um

Contrato de parceria

71

� Ao comprar insumos por período de tempo(ex: 1 ano), obtemos:

� negociação mais fácil, por ser um negócio duradouro e com possibilidade de melhor programação da produção, implicando redução de custos

� Preços mais em conta

Vantagens

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� Fornecedor garante estoque regulador para entregas emergenciais enquanto a empresa por sua vez garante a compra

� Garantia de fornecimento

� Diminuição de estoque de reserva interno

� Recebimento em embalagens para uso direto na produção, evitando contagens e separação de itens

73

� Dificuldade de troca de fornecedor e no caso de imprevistos sério (ex: incêndio) pode acarretar paralisação da produção

� Necessidade de um plano emergencial que possa evitar paralisação da produção

Desvantagens

74

� Período entre:

� a solicitação de repor o estoque

� Tempo de compras para fazer a cotação de preço entre fornecedores já cadastrados

� Fornecedor produzir e enviar material

� Receber material

� Controle de qualidade

� Estocagem

Lead time de compras

Lead Time

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� É necessário calcular:

� Solicitação de compras� Tempo para analisar estoque e providenciar o pedido

� Pedido de compras� Tempo para escolher fornecedor

� Fazer cotação de preço

� Definir prazo de entrega

� Fechar pedido

Definição

76

� Fornecedor� Tempo para fabricar item pedido e entrega pelo fornecedor

� Trânsito� Tempo para transferência de material do fornecedor � cliente

� Segurança� Tempo para cobrir

� Atrasos� Rejeições� Refugos� Quando fornecedor não confiável

77

� Controle de qualidade� Tempo para análise do material o obtenção de aprovação

78

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27

Exemplo de cálculo de lead time de comprasEvento Dias

Solicitação de compras 1

Cotação de preços 2

Prazo do fornecedor 5

Recebimento de materiais 1

Aprovação e liberação de materiais 2

Dias em trânsito 2

Nível de segurança em dias 3

Total do lead time de compras 16

79

1. Quais são as responsabilidades do departamento de suprimentos ?

2. Que etapas fazem parte do processo de desenvolvimento de fornecedores?

3. Descreva o contrato de parceria

4. O que é Lead time de compras e como se elabora ?

Exercícios

80

81

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� Materiais diretos

� Materiais indiretos

� Materiais não produtivos

Tipos

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� Fazem parte do produto fisicamente

� Mão de obra que trabalha com esses produtos, denomina-se direta, porque agrega valor ao produto

Materiais diretos

83

� Produtos ou peças utilizadas para efetuar operações de produção

� Agregam valor ao custo do produto final de forma indireta

� Difícil determinar se foi usado no produto e a quantidade

� Agrega valor ao produto de forma indireta

� Ex.: brocas, limas, solventes

Materiais indiretos

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29

� Usados para manter a fábrica:� Óleo lubrificante� Lâmpadas� Estopa

� Controlados pelo Bill of Material (BOM), conhecidos como lista de materiais

� Comprados pelo consumo de últimos 3 ou 4 meses, pois não tem consumo determinado

Materiais não produtivos

85

� Insumos fazem parte da estrutura do produto e precisam ser classificados conforme normas de segurança para manuseio e guarda

� Manuseio e guarda inadequados podem prejudicar qualidade além de perdas por avarias

� Insumos importados demandam reservas operacionais, contando com imprevistos como greves, demoras em desembaraços aduaneiros, transporte entre outros

Observações

86

1. Quais os tipos de insumos?

2. O que são insumos diretos ?

3. O que são insumos não-produtivos?

4. Como é feito o planejamento de compra dos insumos?

Exercícios

87

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30

88

� Possui impacto significativo sobre:

� Custo

� Produtividade

Embalagem

89

� No mercado industrial – Industrial� Enfase na logística

� Custo� Reuso� Manuseio� Avarias e transporte

� Mercado de consumo – Consumidor� Ênfase em marketing

� Facilidade de manuseio� Comunicação� Custo� Implicações ambientais

Visualização

90

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31

� Baseado em:� Necessidade de fabricação� Necessidade de marketing

� Em alguns casos neglicengia a logística,

� Focada em:� Conveniência do consumidor� Boa acomodação nas prateleiras� Dar proteção ao processo

Embalagem para o consumidor

91

� Geralmente são:� Caixas de papelão� Sacos� Barris� Bombonas

� Projetadas com ênfase na logística visam:� Agrupamento dos produtos� Redução de custos com transporte� Redução de custos de manuseio

Embalagem Industrial

92

1. Como é possível visualizar as embalagens em um sistema logístico?

2. Quais são as principais diferenças entre as embalagens industriais e as de consumo?

3. Como se classificam as embalagens?

Exercícios

93

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32

� Agrupamento de caixas em uma carga única, formando um só volume.

� Métodos mais conhecidos

� Palete

� Linga

� Contêiner

Unitização

94

Palete

95

� Redução de perdas, roubos e avarias à carga

� Redução de rotulagem e marcação

� Possíveis reduções de mão de obra na movimentação da carga

� Aumento da capacidade das instalação de estocagem (maiores alturas de empilhamento)

� Maior rapidez nas operações de carga e descarga

Palete - Vantagens

96

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33

� Espaços perdidos dentro da unidade de carga

� Na maioria dos casos não podem ser empilhados

� Investimentos de aquisição de paletes

� Investimentos com acessórios para fixação de mercadorias

� Peso e volume da plataforma podem aumentar valor do frete

Palete - Desvantagens

97

Linga

98

� Redução de perdas, roubos e avarias à carga

� Possíveis reduções na utilização de mão de obra na movimentação

� Maior rapidez nas operações de carga e descarga

� Redução na taxa de estiva no porto embarque

� Descontos concedidos no frete básico marítimo

Linga - Vantagens

99

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34

� Investimentos na aquisição de lingas e equipamentos para movimentação das unidades de carga

� Custos de reposição e retorno das lingas, caso não sejam descartáveis (em geral esses custos são menores que os pertinentes ao contêiner e ao palete).

Linga - Desvantagens

100

Contêiner

101

� Redução de perdas, roubos e avarias à carga

� Possíveis reduções nos custos de rotulagem e embalagem

� Possíveis reduções de utilização de mão de obra na movimentação da carga

� Estocagem da mercadoria em áreas descobertas

� Maior rapidez nas operações de carregamento e descarregamento de veículos e embarcações

Contêiner - Vantagens

102

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35

� Carregamentos e descarregamentos em qualquer condições climáticas

� Redução das taxas alfandegárias no porto de embarque

� Redução das taxas de estiva, conferência e conserto de carga no porto de embarque

� Frete marítimo inferior àquele pago com o emprego de outras formas de acondicionamento

� Possíveis reduções dos tempos totais de viagem com o emprego de navios expressos

Contêiner - Vantagens

103

� Espaços perdidos dentro da unidade de carga

� Exigência de equipamentos de alto investimento para movimentação da unidade de carga

� Pagamento de aluguel do contêiner

� Pagamento de taxas de sobre-estadia pelo uso do contêiner, quando ficar à disposição além do prazo livre

� Transporte do contêiner vazio para o local onde se faz a sua estufagem

Contêiner - Desvantagens

104

1. O que é unitização das embalagens ?

2. Quais são os métodos de unitização mais conhecidos?

3. Quais as vantagens das cargas unitizadas?

4. O que são paletes?

Exercícios

105

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36

106

Administração de Materiais

107

Identificação de Materiais� Item

� Conjunto de objetos que possuem as mesmas características� Ex. Lata de cerveja – mesmos volume, composição, tipo,

marca, etc

� Unidade de referência (SKU – Stock Keeping Unit)� Estocar 2 latas (unidade - 1 item)

� Estocar 2 caixas de lata (caixa – 12 itens)

� Geram códigos de barras diferentes

108

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37

� Marca – importante ou não� Supermercado – importante

� Setor de manutenção – irrelevante

� de Estoque

� não de estoque

109

Formas de identificação� Código de barras

110

Usos do código de barras� Podemos utilizar os códigos de barras na logística para

identificação de unidades, localização, conferência, etc

� Item comercial (GTIN)

111

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38

Usos do código de barras� Código Serial de Unidade Logística (SSCC)

112

Tipos de códigos de barras� UPC/EAN:

� Identificação de bens de consumo para o segmento de varejo.

� Indústria de alimentos

� Tamanho fixo

113

Código 39� Desenvolvido para codificar :

� Alfabeto� Números

� Mais usado para identificação em estoques e de processos em diversos segmentos industriais.

� Produz códigos de barras relativamente longos e pode não ser adequado quando a largura da etiqueta for considerada.

114

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39

Código 128� Criado da necessidade de uma seleção

mais ampla de caracteres

� Boa alternativa quando a largura da etiqueta é considerada,

� Muito compacto

� Símbolo denso.

� Frequentemente utilizada na indústria de transportes onde o tamanho da etiqueta é um problema.

115

Intercalado 2 de 5� Popular na indústria de

transportes.

� Muito utilizado também em operadores logísticos é uma simbologia muito compacta

� Aparece em caixas de papelão para volumes, onde os objetos são embarcados para serem enviados aos depósitos e supermercados.

116

POSTNET

� Adotado pelo serviço Postal dos Estados Unidos da América do Norte

� Usada código de endereçamento postal para que o processo de separação de cartas seja mais rápido.

117

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40

PDF 417 – Código de barras 2D� Simbologia não linear de alta densidade que lembra um quebra-

cabeças. � PDF417 é realmente um arquivo de dados portátil (PDF) em

oposição a ser simplesmente o número de referência. � Alguns governos ou estados estão se automatizando para que seja

impresso um código de barras bidimensional (2D) em sua carteira de motorista.

� Há espaço suficiente para:� Nome� Foto� Resumo de seus registros de motorista� Outras informações pertinentes. � Toda estão informação pode ser armazenada em uma área

equivalente ao tamanho de um selo postal.

118

Código impresso em etiquetas

� EPC – Electronic Product Code� Etiqueta com circuito eletrônico, contendo código de

identificação

119

Conceitos� Número de série (SN – Serial Number)

� Detalhamento do número de parte� Televisores precisam ser identificados um a um.

� Número de parte (PN – Part Number)� Identificar itens de material de mesmo tipo

� Determinado tipo de parafusos no almoxarifado

� Lotes� Conjunto de produtos obtidos com o mesmo processo de

fabricação e mesmas matérias primas� Particularmente importante quando se deseja reprodutibilidade

120

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41

121

Responsabilidade� Manter a fábrica funcionando sem interrupções

através de:

� Abastecimento de insumos

� Embalagens

� Componentes

� Produtos gerados

� Equipamentos utilizados na produção

� Coordenação de operações a encargo de terceiros

122

� Suas atividades baseiam-se no fluxo de abastecimento de insumos e materiais, que define passo a passo as necessidades de cada célula de produção

� Limpeza

� Arrumação

123

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42

Responsabilidade� Transporte de sucata

� Lixo� Inclui-se separação de materiais para reciclagem

� Materiais rejeitados

� Desobstrução de ruas e corredores

124

Responsabilidade� Controle de embalagens

� Uso� Guarda� Manuseio� Manutenção� Controle do estoque

� Equipamentos de transporte� Externo� Interno� Exceto caminhões e automóveis

125

� Materiais só devem ser movimentados depois de identificados e com a devida etiqueta

126

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43

Movimentação Interna

� Planejamento do abastecimento de materiais� Materiais devem ser consumidos ao longo do dia de

trabalho de preferência sem excedentes

� Abastecimento de materiais produtivos

127

Variações nas empresas

� Muitos produtos e/ou componentes� Criação de setor de movimentação interna

� Poucos produtos e/ou componentes� Planejamento do sistema kanban para auto-

abastecimento e produção

128

Objetivos

� Planejamento para aproveitamento máximo de equipamentos e pessoal, evitando o “ir e vir” vazio ou com carga parcial

129

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44

Exercícios1. Qual a atividade fundamental do setor de

movimentação de materiais?

2. No que se baseiam suas atividades?

3. Cite ao menos 4 responsabilidades do setor de movimentação, explicando cada uma delas

4. Quais são os objetivos da movimentação de materiais?

130

131

Fluxo de Movimentação e Abastecimento de materiais

� Define o custo inicial fixo dos insumos para a fábrica

� Inicia a produção sem interrupção do processo produtivo.

� Determina a localização dos componentes, produtos e materiais utilizados pela produção

� Para elaboração do fluxo são importante algumas informações

132

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45

Informações importantes� Embalagens:

� Peso bruto� Tara� Peso líquido� Peças que transportam e suas quantidades

� Equipamentos e transportes: � Dimensões� Peso� Tipo de combustível� Largura das ruas para movimentação

133

� Custos:� Curva ABC� Insumos para transformação� Peças manufaturadas� Produtos acabados

� Engenharia Industrial� Layout da fábrica� Capacidade do piso� Altura máxima permitida� Corredores� Localização das máquinas

134

� Árvore do produto:� Desmembramento dos produtos

� Matérias-primas

� Peso bruto

� Peso líquido

135

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46

Momento de Transporte� Instrumento básico para otimizar o layout dos locais de fluxo.

� Produto entre o volume (em massa, metros cúbicos, números de contentores) e a distância percorrida (em metros).

� Tempo e os custos despendidos no transporte não agregam valor ao produto e devem ser minimizados até atingir o indispensável para garantir o trânsito entre o almoxarifado de entrada e o despacho.

� Quanto menor o tempo de transporte, menor será a permanência do material na fábrica, minimizando-se também o estoque em processo.

136

O quê ?Por quê ? Onde ? Como ? Quem ?+ + + +

Não

necessário

Material Movimento Método+ +

Fatores:

1 – Tipo

2 – Características

3 – Quantidade

Fatores:

8 – Unidades de Movimentação

9 – Equipamento

10 – Mão-de-obra

11- Restrições fiscais

Fatores:

4 – Origem/destino

5 – Logística

6 – Características

7 – Tipos

Quando ?

137

Exemplo� Seja um empresa com três produtos (A, B, C) e seis

setores produtivos (1, 2, 3, 4, 5, 6) com as característica expressas na tabela e na figura abaixo:

Produtos Seqüência de processamento Quantidades diárias

A 1 – 3 – 4 – 6 300 t/dia

B 2 – 3 – 4 – 5 – 6 400 t/dia

C 1 – 5 – 3 - 6 600 t/dia

138

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47

1

3

2

5

4

6

5

8

7

125

12

128

Departamentos Dimensões (m)

1 8 X 5

2 5 X 15

3 12 X 8

4 12 X 7

5 12 X 5

6 12 X 8

Layout da Fábrica

139

Calcular os momentos (t.m/dia) de transporte para os produtos A, B e C.

Solução

Se considerarmos, para efeito de cálculo, que os momentos tenham uma distância retangular (soma de catetos) entre os centros de gravidade dos setores, teremos os momentos que se seguem.

Para o produto A:

� Transporte de� 1 a 3 = 300 t x (6,5 + 7) m = 4.050 t x m / dia� 3 a 4 = 300 t x (4 + 3,5) m = 2.250 t x m / dia� 4 a 6 = 300 t x (3,5 + 4 + 6 + 6) m = 5.850 t x m / dia

140

� Para o produto B:

� Transporte de:

� 2 a 3 = 400 t x (3,5 + 8,5) m = 4.800 t x m / dia

� 3 a 4 = 400 t x (4 + 3,5) m = 3.000 t x m / dia

� 4 a 5 = 400 t x (3,5 + 8 + 2,5 + 3) m = 6.800 t x m / dia

� 5 a 6 = 400 t x (6 + 3 + 2,5 + 4) m = 6.200 t x m / dia

141

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48

� Para o produto C:

� Transporte de:

� 1 a 5 = 600 t x (4 + 6) m = 6.000 t x m / dia

� 5 a 3 = 600 t x (3 + 2,5 + 4) m = 5.700 t x m / dia

� 3 a 6 = 600 t x (6 + 6) m = 7.200 t x m / dia

142

Movimentação externa� Depende do tamanho da empresa, podendo abranger:

� Pátio de ferramentas

� Embalagens de materiais beneficiados por terceiros

� Sucata

� Lixo reciclado

� Movimentação de produtos acabados para expedição

143

Exercícios1. Qual a atividade fundamental do setor de

movimentação de materiais?

2. No que se baseiam as suas atividades?

3. Como se planejam a movimentação interna e o abastecimento dos materiais?

4. Quais são as áreas envolvidas no abastecimento de materiais?

144

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49

145

Tipos

� Veículos industriais

� Equipamentos de elevação e transferência

� Transportadores contínuos

� Embalagens

� Recipientes e unitizadores

� Estruturas para armazenagem

146

Veículos industriais� Motorizados ou não

� Movimentam cargas intermitentes, em percursos variáveis com superfícies e espaços apropriados� Empilhadeiras

� Rebocadores

� Auto-carrinhos

� Guindastes

147

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50

Carrinho

Rebocador

148

Utilização� Processo de produção

� Armazenagem

� Transporte

� Realocação para espaços mais convenientes

� São flexíveis quanto à:� Percurso

� Carga

� Descarga

149

Equipamentos de elevação e transferência

� Movem cargas variadas para qualquer ponto dentro de uma área fixa

� Aplicados para transferir em curtas distâncias dentro de uma fábrica:� Materiais pesados

� Volumosos

� Desajeitados

150

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51

Tipos

� Talhas

� Guindastes

� Pontes rolantes

� Pórticos

� Semi-pórticos

151

Talha

152

Guindaste

153

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52

Ponte Rolante

154

Pórtico

155

Semi-pórticos

156

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53

Transportadores Contínuos

� Transporte de granéis e volumes em percursos:� Horizontais

� Verticais

� Inclinados

� Fazendo curvas ou não

157

158

Embalagens� Visam:

� Dar forma para apresentação� Proteção� Movimentação� Utilização

� Podem ser:� Primária

� Identifica o produto informando características, etc

� Secundária� Visa unitizar as embalagens primárias em pequenas unidades

159

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54

Exercícios1. Pra que servem os veículos industriais?

2. Quais são os tipos mais comuns de veículos industriais?

3. Por que se embala um produto?

4. O que é conteiner?

160

161

Árvore do Produto

FIG 1 - Árvore da Estrutura do Produto

M icrocomputador

P00

M onito r (1)

A11

Placa mãe (1)

(mainboard) B12

P laca de vídeo

3D (1) E22

P laca Contro ladora

SCSI (1) D21

Drive 3 ½ ” (2)

F31

W W 2.0 G B

(1) G32

Teclado (1)

C13

162

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55

PRODUTO FINAL: Microcomputador Nível zero

NÍVEL 1 NÍVEL 2 NÍVEL 3 NÍVEL 4 NÍVEL 5Monitor Samsung 01Teclado ATR 01

Intel 01KTR 01

Driver 3 1/2 Fujitsu 02WW 2.0 GB Quantum 01

Placa de Vídeo Trident 01

Placa - Mãe P. Controladora

163

164

CONTROLE DE ESTOQUES

PARADOXO DA ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

Qual o nível de estoque ideal?

Setor de venda

Setor deprodução

Setor Financeiro

Maximizar disponibilização dos estoques de produtos acabados para atender aos clientes com eficiência.

Maximizar disponibilização de matérias -primas para garantir uma produção sem interrupção.

Minimizar a disponibilização de estoques para evitar imobilização desnecessária do capital da empresa.

Setor decompras

Maximizar as quantidades compradas em detrimento dos descontos concedidos por fornecedores.

Matéria - Prima(alto estoque)

Material em processo(alto estoque)

Produto acabado(alto estoque)

Depto de comprasDescontos sobre as quantidades a serem compradas

Depto financeiroCapital investidoPerda financeira

Depto de produçãoNenhum risco de falta de materiaisGrandes lotes de produção

Depto financeiroRisco de perdas, obsolescência e aumento do custo de armazenagem.

Depto de vendasEntregas rápidas, boa imagem e melhores vendas.

Depto financeiroCapital investidoMaior custo de armazenagem

2 165

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56

Princípios básicos para controle de estoques

�Determinar “o que”deve ser mantido em estoque (número de itens);

�Determinar “quando” se deve reabastecer os estoques (periodicidade);

�Determinar “quanto” de estoque será necessário para um determinado período (quantidades);

�Acionar o departamento de compras para executar a aquisição de estoques

166

�Receber, armazenar e atender os materiais estocados de acordo com as necessidades;

�Controlar os estoques em termos de quantidade e valor e fornecer informações sobre a posição de estoques;

�Manter inventários periódicos para avaliação das quantidades e estados dos materiais estocados;

�Identificar e retirar do estoque os itens obsoletos e danificados.

167

Tipos de estoques

� Matérias - primas - consumo proporcional à produção;

� Produtos em processo - seu nível depende da duração e complexidade do processo produtivo;

� Produtos acabados - seu nível depende das previsões de vendas;

� Peças de manutenção - seu nível depende do quanto a empresa está disposta a investir na não parada do processo produtivo.

168

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57

169

Demanda em DeclínioDemanda Constante

Demanda Irregular Demanda

DerivadaDemanda Sazonal

Tempo

Venda

170

171

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58

Curva ABC� Criada pelo economista Vilfredo Pareto

� Conclusão de estudo que demonstrava:� 20% da população concentrava maior riqueza

� 80% ficava com o restante

172

O que é Curva ABC ?� Instrumento para exame do estoque

� Verificação em certo período de tempo do consumo ou quantidade de itens em estoque (6 meses a 1 ano)

� Seguindo a importância de acordo com o valor ou quantidade, divide-se os itens em classes� A: Itens mais importantes� B: Itens intermediários� C: Itens de menor valor

173

Importância da análise

ITENS DEANÁLISE

ITENS DEGRANDE

IMPORTÂNCIA

ITENS DEPOUCA

IMPORTÂNCIANúmero de itensestocados Poucos Muitos

Valor envolvido Grande PequenoProfundidade naanálise Maior Menor

Margem de erro Menor MaiorBenefício relativo Maior MenorAtenção daadministração Maior Menor

174

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59

� Normalmente as quantidades ou valores são assim distribuído

� Classe A - média 20% dos itens

� Classe B – de 30% a 40%

� Classe C – média de 50%

175

Construção da Curva ABC%

100

90

80

70

60

50

40

30

20

10

0 F J A E D K L H C B G I Itens

176

Montagem� Ordenação dos itens que serão analisados, conforme

sua importância relativa no grupo.

� Itens de cada grupo permanecem enquanto permanecerem as condições que possam afetar os itens (consumo; vendas; preços; etc.).

� A montagem dos grupos pode ser feita em duas etapas (vamos continuar com o exemplo de um controle de estoques):

177

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60

Etapa 1� 1ª Etapa:

� relaciona-se todos os itens que foram consumidos em determinado período (1);

� registra-se o preço unitário (2)� consumo (3) no período considerado (se a análise fosse sobre

vendas, ou sobre transporte, ao invés de consumo seria usada a quantidade vendida, ou a quantidade transportada, etc.);

� calcula-se o valor do consumo por item(4), � que é igual ao preço unitário x consumo;

� registra-se a classificação (5) do valor do consumo (1 para o maior valor, 2 para o segundo maior valor, e assim por diante).

178

Material(1)Preço

Unitário(2) Consumo(3)

Valor do

Consumo(4) Classificação(5)

Mat1 1,21 123 148,83 4

Mat2 11,90 15 178,50 3

Mat3 3,64 89 323,96 2

Mat4 5,98 12 71,76 5

Mat5 11,20 75 840,00 1

Mat6 11,98 6 71,88 7

Mat7 1,60 22 35,20 10

Mat8 0,38 84 31,92 9

Mat9 5,12 19 97,28 6

Mat10 21,60 3 64,80 8

179

2ª Etapa� ordena-se os itens de acordo com a classificação (5);

� Lança-se o valor de consumo acumulado (6), por item que é igual ao seu valor de consumo somado ao valor de consumo acumulado da linha anterior;

� Calcula-se o percentual sobre o valor total acumulado (7), que é igual ao seu valor de consumo acumulado dividido pelo valor de consumo acumulado do último item.

180

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61

Material(1)Valor do

Consumo(4)

Valor do

Consumo

acumulado (4)

% sobre valor

total

acumulado(4)

Classificação

ordenada(5)

Mat5 840,00 840,00 45,06 1

Mat3 323,96 1.163,96 62,44 2

Mat2 178,50 1.342,46 72,02 3

Mat1 148,83 1.491,29 80,00 4

Mat4 71,76 1.563,05 83,85 5

Mat9 97,28 1.660,33 89,07 6

Mat6 71,88 1.732,21 92,92 7

Mat10 64,80 1.797,01 96,40 8

Mat8 31,92 1.828,93 98,11 9

Mat7 35,20 1.864,13 100,00 10

181

� Para a definição das classes A, B e C,

� Adotando-se o critério:� A = 20%; 2 primeiros itens

� B = 30% 3 seguintes

� C = 50% dos itens. 5 restantes

� Classe A (2 primeiros itens) = 62,44%;

� Classe B (3 itens seguintes) = (83,85% - 62,44%) = 21,41%;

� Classe C (5 itens restantes) = (100% - 83,85%) = 16,15%;

182

� Obs.: Se tivéssemos, por exemplo, 73 itens ao invés de 10, para A = 20%, seriam os 15 primeiros itens; B = 30%, seriam os 22 itens seguintes; e C = 50%, os 36 restantes.

� O estoque (ou as compras, ou o transporte, etc.) dos itens da classe A, tendo em vista seu valor, devem ser mais rigorosamente controlados, e também devem ter estoque de segurança bem pequenos. O estoque e a encomenda dos itens de classe C devem ter controles simples, podendo até ter estoque de segurança maiores. Já os itens da classe B deverão estar em situação intermediária.

183

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62

Exercícios1. O que é curva ABC? Quem foi seu criador ?

2. Construa a curva ABC com os dados fornecidosItem Qtde. Média

EstoqueCusto UnitárioA 5 2.000,00B 10 70,00C 1 800,00D 100 50,00E 5.000 1,50F 800 100,00G 40 4,00H 50 20,00I 4 30,00J 240 150,00

184

185

Transporte Logístico

� Criado pela necessidade de transportar tropas durante a 2ª guerra mundial

� Deslocamento de bens de um ponto a outro da rede logística

� Respeitando restrições de integridade da carga

� Mantendo confiabilidade de prazos

186

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63

Fundamentos

� Precisão de operações de forma mais rápida possível

� Melhor aproveitamento de carga

� Uso de carga de retorno com perda mínima

� Baseado em prever e prover com o menor custo possível

187

Requisitos

� Planejamento

� Programação das entregas

� Manter rígido controle de custos e prazos

� Entrosamento entre equipes de vendas e suprimentos

188

Fatores para planejamento� O que transportar em peso e volume, mensal, semanal

e diariamente

� O que transportar de matéria-prima de retirada nos fornecedores em peso e volume, mensal, etc

� Definir o tipo de transporte a ser utilizado� Rodoviário

� Ferroviário

� Aéreo

� Marítimo ou fluvial

189

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64

� Definir o tipo de veículo a ser utilizado

� Distâncias mínimas e máximas a serem percorridas

� Programar primeiramente as entregas e retiradas com horário preestabelecido

190

� Definir tráfego e horário para carga perigosa ou perecível

� Executar o PEPS (primeiro que entra, primeiro que sai)

� Definir necessidade de criação de entreposto, armazém regional ou distrital

191

� Determinar a porcentagem do custo de transporte sobre o faturamento líquido da empresa

� Definir o sistema computadorizado a ser utilizado

� Elaborar os formulários de controle a serem utilizados

192

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65

193

Participação dos modais

194

Modal

� É o deslocamento de carga por um único meio de transporte, em que cada transportador emite seu próprio documento de transporte

195

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66

Intermodal

� Deslocamento de carga por vários meios de transporte, em que um único transportador organiza o transporte desde o ponto de origem, via um ou mais pontos de interligação, até o ponto ou porto final.

� Podem ser emitidos diferentes tipos de documentos, de acordo como foi dividida a responsabilidade

196

Multimodal

� Quando o transportador que organiza o transporte assume responsabilidade total pelo transporte “porta a porta” emite um documento único de transporte, o conhecimento de transporte multimodal de cargas(CTMC)

� Regido por um único contrato

197

� Utiliza duas ou mais modalidades de transporte

� Desde a origem até o destino é executado sob a responsabilidade única de um operador de transporte multimodal (OTM)

198

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67

OTM� Definição

� Pessoa jurídica contratada como principal para a realização do transporte multimodal de cargas da origem até o destino

� Por meios próprios ou por intermédio de terceiros

� Pode ser transportador ou não� Necessita registro na ANTT, Secretaria da Receita

Federal

199

OTM

� Responsabilidade:

� Execução dos contratos

� Prejuízos resultantes de perdas

� Danos ou avarias às cargas sob sua custódia

� Prejuízos decorrentes de atraso na entrega, quando houver prazo acordado

200

OTM� Serviços:

� Coleta

� Unitização

� Desunitização

� Consolidação

� Desconsolidação

� Movimentação

� Armazenagem

� Entrega da carga ao destinatário final

201

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68

Modal aéreo

� Transporte adequado para mercadorias de alto valor agregado, pequenos volumes ou com urgência na entrega

� Vantagens� Mais rápido

� Mais seguro

202

Vantagens� Redução de custos

� Seguro� Estocagem� Embalagem

� Mais viável para:� Amostras� Brindes� Bagagem desacompanhada� Mercadoria perecível� animais

203

Desvantagens

� Menor capacidade de carga

� Valor do frete mais elevado

204

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69

Frete � Obtido por meio do peso ou volume, valendo o de

maior valor

� Estabelecido pela IATA (International Air TransportAssociation)

� Relação IATA (peso/volume)� 1 kg = 6000 cm3

� 1 ton = 6 m3

205

Exemplo

� Objeto de um quilo acondicionado em um volume maior que 6000 cm3

� Volume é a base da cálculo do frete

206

Modal ferroviário

� Brasil� 29.706 km concentrados nas regiões Sul, Sudeste e

Nordeste

� Em processo de privatização, foram concedidos mais de 28.000 km

207

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70

208

Características� Capaz de transportar grandes volumes, com elevada

eficiência energética

� Principalmente em casos de deslocamentos de média e longa distância

� Maior segurança em relação ao rodoviário

� Menor índice de acidentes

209

Cargas típicas� Produtos siderúrgicos

� Grãos

� Minério de ferro

� Cimento e cal

� Adubos e fertilizantes

� Derivados de petróleo

� Calcário

� Contêineres

210

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Vantagens

� Adequado para longas distâncias e grandes quantidades

� Menor custo de seguro

� Menor custo de frete

211

Desvantagens

� Diferença na largura de bitolas

� Menor flexibilidade no trajeto

� Necessidade maior de transbordo

212

Frete� Baseado em dois fatores:

� Quilometragem percorrida, distância entre as estações de embarque e desembarque

� Peso da mercadoria

� Obtido pela multiplicação da tarifa ferroviária pelo peso ou volume, utilizando aquele que for maior

� Ou calculado pela unidade do contêiner

� Não incidem taxas de armazenagem, manuseio ou outra

� Pode ser cobrada taxa de estadia do vagão

213

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Modal Hidroviário� Transporte efetuado através dos rios “navegáveis”� Produtos principais

� Soja� Óleo vegetal� Trigo� Milho� Açúcar� Cana-de-açucar� Sorgo� Madeira

214

Vantagens

� Custo baixo

� Carregamento de grande quantidade de carga

� Baixo impacto ambiental

215

Desvantagens

� Transporte regional

� Falta de hidrovias com interconexão no Brasil

216

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Modal marítimo

� Mais utilizado no comércio internacional ou de longo curso

� Operado em navios de vário tipos, entre eles:

� Cargueiros: divididos em porões, podendo transportar vários tipos de cargas

� Porta-contêiner: preparados para contêineres, com espaço interno ou no convés

� Graneleiros: possuem porões sem divisões, cantos arredondados, com velocidade inferior aos cargueiros

217

Vantagens

� Carrega qualquer tipo de carga

� Menor custo de frete

218

Desvantagens

� Necessidade de transbordo nos portos

� Maior exigência de embalagens

� Menor flexibilidade nos serviços

� Aliado a frequentes congestionamentos nos portos

219

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Frete � Composto dos seguintes itens

� Frete básico:� Valor cobrado segundo o peso ou o volume da mercadoria,

prevalencendo sempre o que propiciar maior receita ao armador

� Ad valorem � Percentual que incide sobre a valor da mercadoria. Aplicado

normalmente quando este valor passa de US$ 1000 por tonelada

� Pode substituir o frete básico ou complementar seu valor

220

� Taxa para volumes pesados:� Valor de moeda atribuído às cargas cujos volumes individuais,

excessivamente pesados (normalmente acima de 1500kg), pois normalmente exigem condições especiais de embarque e desembarque

� Taxa para volumes com grandes dimensões� Aplicada geralmente a mercadorias com comprimento

superior a 12 metros

� Sobretaxa de congestionamento� Incide sobre o frete básico, para portos onde existe demora

para atracação dos navios

221

Modal Rodoviário� Representa em média 60% do transporte de cargas no

Brasil

� Caracterizado pela simplicidade de funcionamento

� Necessita de cargas devidamente embaladas para transporte

� No ato da coleta deve ser feita uma rápida análise das condições das embalagens e caso necessário solicitar troca da embalagem

222

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Vantagens� Ponto de carga e ponto de descarga

� Maior frequência e disponibilidade de vias de acesso

� Maior agilidade e flexibilidade na manipulação da carga

� Facilidade na substituição do veículo em caso de quebra

� Ideal para viagens de curta e média distâncias

223

Desvantagens

� Fretes mais altos em alguns casos

� Menor capacidade de carga entre os modais

� Mais vulnerável ao roubo de cargas

� Rodovias brasileiras em geral não apresentam bom estado de conservação

� Redução de eficiência em épocas de chuvas e grandes congestionamento

224

Frete

� Tarifas organizadas individualmente pela empresa de transporte, podendo ser calculado por:

� Peso

� Volume

� Lotação do veículo

225

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Composição

� Frete básico� Tarifa x peso da mercadoria. Se a carga for “volumosa”

pode-se considerar o volume no lugar do peso

� Taxa ad valorem – percentual cobrado sobre o valor da mercadoria

� Seguro rodoviário obrigatório: percentuais são aplicados sobre o preço da mercadoria

226

Exigências� A carga só pode ser transportada acompanhada de uma

nota fiscal devidamente preenchida de acordo com as exigências legais no que requerer à fiscalização do ICMS.

� Os seguintes documentos de vem acompanhar a NF:� Conhecimento do frete: documento utilizado para

cobrança do frete

� Manifesto do frete

� Romaneio

227

� Quando a carga é de natureza perigosa, deve ser feita uma consulta prévia do tipo de documento exigido

228

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Agencias de regulamentação de transportes� ANTT

� IATA

229

Exercícios1. O que é transporte logístico?

2. Qual o seu fundamento básico?

3. Quais são os modais de carga?

4. Descreva as vantagens e desvantagens do modal rodoviário

5. Que documentos acompanham a carga no transporte rodoviário?

6. O que é um OTM?

230

As cores na segurança dotrabalho

231

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Funções das cores na segurança� Prevenção de Acidentes;

� Identificar os equipamentos de segurança;

� Delimitando áreas;

� Identificação de Tubulações de líquidos e gases advertindo contra riscos;

� Identificar e advertir acerca dos riscos existentes.

232

Observações Importantes

� A utilização das cores não dispensa o emprego de outras formas de prevenção de acidentes.

� O uso de cores deverá ser o mais reduzido possível, a fim de não ocasionar distração, confusão e fadiga ao trabalhador.

233

NR 26

234

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Vermelho;

Amarelo;

Branco;

Preto;

Azul;

Verde;

Laranja;

Púrpura;

�Lilás;

�Cinza;

�Alumínio;

�Marrom.

235

Vermelho� Equipamentos de proteção e combate a incêndios;

� NÃO deverá ser utilizada na empresa para:�Assinalar perigo, por ser de pouca visibilidade

comparada com o:

� AMARELO (alta visibilidade) ;

� ALARANJADO (alerta).

236

É empregado para identificar:� Caixa de alarme de

incêndio;

� Hidrantes;

� Bombas de incêndio;

� Sirene de alarme;

� Caixas com cobertores

� Extintores, localizações e indicações;

� Localização de mangueiras;

� Baldes de areia ou água;

� Tubulações, válvulas e hastes do sistema de aspersão de água;

� Transporte com equipamentos de combate a incêndios;

� Rede dos “Sprinklers”;

237

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80

Vermelho em casos excepcionais:

� Nas luzes a serem colocadas em barricadas, tapumes de construção e quaisquer outras obstruções temporárias.

� Em botões interruptores de circuitos elétricos para paradas de emergência.

238

Amarelo� Canalizações para indicar gases não liqüefeitos.

� Deve ser indicado para:� “CUIDADO!” Assinalando:�Partes baixas de escadas móveis.�Corrimões, parapeitos, pisos e partes inferiores de

escadas que apresentem riscos.�Espelhos de degraus de escadas.

239

Amarelo� Bordos desguarnecidos de

aberturas no solo e de pla-taformas que não possam ter corrimões.

� Bordas horizontais de por-tas de elevadores que se fecham verticalmente.

� Faixas no piso de entrada de elevadores e platafor-mas de carregamento.

� Meios-fios.

� Corredores sem saída.

�Vigas colocadas à baixa altura.

�Cabines, caçambas, guindastes, escavadeiras...

�Empilhadeiras, Tratores, Vagonetes, reboques, etc...

�Fundos de letreiros e avisos de advertência.

�Bandeiras como sinal de advertência (combinado ao preto).

240

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81

Amarelo�Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes da

estrutura e equipamentos em que se possa esbarrar.

�Cavaletes, porteiras e lanças de cancela.

�Comandos e equipamentos suspensos que ofereçam riscos.

�Pára-choques para veículos de transporte pesados, com listras pretas.

241

Branco� Passarelas e corredores de circulação por meio de

faixas (localização e largura).� Direção e circulação por meio de sinais.� Localização e coletores de resíduos.� Localização de bebedouros.� Áreas em torno dos equipamentos de socorro de

urgência, de combate a incêndio ou outros equipamentos de emergência.

� Área destinadas à armazenagem.� Zonas de segurança.

242

Preto� Empregado para indicar as canalizações de inflamáveis

e combustíveis de alta viscosidade (ex....: óleo lubrificante, asfalto, óleo combustível, alcatrão, piche, Tc...

� Poderá ser utilizado em substituição ao branco, ou combinado a este quando condições especiais o exigirem.

243

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Azul

� Utilizado em “Cuidado!”, ficando o seu emprego limitado a avisos contra o uso e movimentação de equipamentos, que deverão permanecer fora de serviço.

� Empregados em barreiras e bandeirolas de advertência a serem localizadas nos pontos de comandos de partida, ou fontes de energia dos equipamentos.

244

Equipamento fora de Serviço.

245

Azul� Canalizações de ar comprimido.

� Prevenção contra movimento acidental de qualquer equipamento em manutenção.

� Avisos colocados no ponto de arranque ou fontes de potência.

246

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Verde� SEGURANÇA

� Canalização de água.

� Caixas de equipamentos de socorro de urgência.

� Caixas contendo máscaras contra gases.

� Chuveiros de segurança.

� Macas.� Fontes lava-olhos

� Quadros de Segurança.

� Porta de entrada de salas de curativo de urgência.

� Localização de EPI, caixa contendo EPI.

� Emblemas de segurança.

� Dispositivos de segurança.

� Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica).

247

Laranja� Tubulações contendo

ácidos.

� Partes móveis de máqui-nas e equipamentos.

� Partes internas das guar-das das máquinas que pos-sam ser removidas ou abertas.

� Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos.

� Faces externas de polias e engrenagens.

� Botões de arranque de segurança.

� Dispositivos de cortes, bordas de serras, prensas.

248

Púrpura� Perigos das radiações eletromagnéticas penetrantes

provenientes de partículas nucleares.

� Portas ou aberturas de acesso a áreas com radiatividade.

� Locais onde tenham sido enterrados materiais radiativos.

� Recipientes de materiais radiativos ou de refugos de materiais e equipamentos contaminados.

� Sinais luminosos para indicar equipamentos produtores de radiações eletromagnéticas penetrantes e partículas nucleares.

249

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Lilás

� O lilás deverá ser usado para indicar canalizações que contenham álcalis (bases), p. ex...: NaOH. As refinarias de petróleo poderão utilizar o lilás para a identificação de lubrificantes.

250

CinzaClaro

�Usado para identificar canalizações em vácuo.

Escuro

�Usado para identificar eletrodutos.

251

Alumínio

� Será utilizado em canalizações contendo gases liqüefeitos, inflamáveis e combustíveis de baixa viscosidade (ex....: óleo diesel, gasolina, querosene, óleo lubrificante, Tc..).

252

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Marrom

� Pode ser adotado a critério da empresa, para identificar qualquer fluído não identificável pelas demais cores.

253

Tubulações

� Devem receber a aplicações de cores em toda a sua extensão e também nos acessórios a fim de identificar o produto e evitar acidentes.

� Necessidade de identificação mais detalhada (concentração, temperatura, pressões, pureza, etc..) identificar-se-á por faixas em cores contrastantes.

254

Tubulações

� Se necessário pode-se identificar o sentido do fluxo, com setas em cores contrastantes.

� OBRIGATORIAMENTE, a canalização de água potável deverá ser diferenciada das demais.

255

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Substâncias Perigosas

� Todo o material que seja, isoladamente ou não, corrosivo, tóxico, radiativo, oxidante, e que durante o seu manejo, armazenamento, processamento, embalagem, transporte, possa conduzir efeitos prejudiciais sobre trabalhadores, equipamentos e ambientes de trabalho.

256

Sinalização para armazenamento de substâncias perigosas� Identificação dos recipientes.

� Rotulagem� NOME TÉCNICO DO PRODUTO;

� PALAVRA DE ADVERTÊNCIA, designando o grau de risco;

� INDICAÇÕES DE RISCO;

� MEDIDAS PREVENTIVAS, abrangendo aquelas a serem tomadas;

257

Rotulagem continuação.

� PRIMEIROS SOCORROS;

� INFORMAÇÕES PARA MÉDICOS, em casos de acidentes;

� INSTRUÇÕES ESPECIAIS EM CASO DE FOGO, DERRAME OU VAZAMENTO, quando for o caso.

258

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Tipos de sinalização

� Perigo

� Proibição

� Emergência

� Obrigação

� Incêndio

� Manuseio – Segurança de Cargas

260

Sinalização de Perigo� Os sinais de Perigo devem possuir as seguintes

características:� Forma triangular;

� Pictograma negro sobre fundo amarelo, margem negra (a cor amarela deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).

261

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Substâncias inflamáveis ou alta

temperatura

262

Substâncias explosivas

263

Substâncias tóxicas

264

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Substâncias corrosivas

265

Substâncias radioativas

266

Cargas suspensas

267

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90

Veículos de movimentação de

cargas

268

Perigo de eletrocussão

269

Perigos vários

270

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Produto Irritante

271

Raio-laser

272

Radiações não-ionizantes

273

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92

Forte Campo-eletromagnético

274

Tropeçamento

275

Queda com desnível

276

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93

Baixas Temperaturas

277

Risco Biológico

278

Sinalização de Proibição� Visam impedir que um determinado comportamento,

susceptível de colocar em risco a segurança de um indivíduo, ocorra.

� Os sinais de proibição devem possuir as seguintes características:� Forma circular

� Pictograma negro sobre fundo branco, margem e faixa

279

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94

Proibição de fumar

280

Proibição de apagar com água

281

Passagem Proibida

282

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95

Água não potável

283

Proibida Entrada de pessoas não-autorizadas

284

Proibido abrir chama e fumar

285

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96

Não tocar

286

Passagem Proibida a veículos de Movimento de cargas

287

Sinais de Emergência� Os sinais incluídos nesta categoria visam indicar, em

caso de perigo, as saídas da emergência, o caminho para o posto de socorro ou local onde existem dispositivos de salvação.

� Os sinais de salvamento ou de emergência devem possuir as seguintes características:� Forma rectangular ou quadrada;

� Pictograma branco sobre fundo verde (a cor verde deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).

288

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Primeiros socorros

289

Maca

290

Lava-olhos

291

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98

Direção a seguir

292

Direção de saída de emergência

293

Chuveiro de emergência

294

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Sinalização de obrigação� Os sinais incluídos nesta categoria visam prescrever

um determinado comportamento.

Os sinais de obrigação devem possuir as seguintes características:� Forma circular;

� Pictograma branco sobre fundo azul, (a cor azul deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).

295

Proteção obrigatória dos olhos

296

Proteção obrigatória da cabeça

297

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100

Proteção obrigatória dos ouvidos

298

Proteção obrigatória das vias respiratórias

299

Proteção obrigatória dos pés

300

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101

Proteção obrigatória das mãos

301

Proteção obrigatória do corpo

302

Proteção obrigatória do rosto

303

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Proteção obrigatória contra quedas

304

Passagem obrigatória

305

Obrigações várias

306

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Sinalização de Incêndio� Os sinais inseridos nesta categoria visam indicar, em

caso de incêndio, a localização dos equipamentos de combate a incêndio à disposição do utilizador.

� Os sinais relativos ao material de combate a incêndios devem possuir as seguintes características:� Forma rectangular ou quadrada;

� Pictograma branco sobre fundo vermelho, (a cor vermelha deve cobrir pelo menos 50% da superfície da placa).

307

Carretel

308

Escada

309

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Telefone de Emergência

310

Extintor

311

Direção a seguir

312

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Sinalização de Segurança de Cargas

� Utilizados para indicar os cuidados que devem ser tomados quando da operação de carregamento e descarragamento

313

314

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