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MÓDULO 1 CONSCIENTIZAÇÃO DA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL, CREDENCIAMENTO E CONTROLE DE ACESSO 1.1 DEFINIÇÕES IMPORTANTES SAFETY : Sua prioridade é garantir a capacidade operacional da empresa, preservando seus recursos humanos e materiais pelo estabelecimento de uma condição ZERO acidentes, incidentes ou ocorrência de Solo. SECURITY : Estabelece medidas de segurança para as áreas administrativas e operacionais, no âmbito de gerenciar, prevenir, e corrigir atos ilícitos contra a Segurança da Aviação Civil. 1.2 ELEMENTOS ENVOLVIDOS NA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL 1.3 PSEA – PROGRAMA DE SEGURANÇA DE EMPRESA ÁREA Programa de cunho reservado elaborado pela Empresa Aérea, em conformidade, com o modelo estabelecido pelo PNAVSEC, aprovado pela ANAC que define as diretrizes, as instruções gerais, atribuições e responsabilidades de seus empregados, em especial das tripulações, bem como em seus apêndices, os procedimentos específicos de segurança aplicáveis a cada aeroporto no qual possua operação regular, para proteger a aviação contra atos de Interferência ilícita. 1.4 ATAQUES À SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL Atos de interferência ilícita são quaisquer atos ou atentados, que coloquem em risco a segurança da aviação civil e do transporte aéreo, a saber, 1 Anotações:

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MÓDULO 1

CONSCIENTIZAÇÃO DA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL, CREDENCIAMENTO E CONTROLE DE ACESSO

 

1.1 DEFINIÇÕES IMPORTANTES 

SAFETY:

Sua prioridade é garantir a capacidade operacional da empresa, preservando seus recursos humanos e materiais pelo estabelecimento de uma condição ZERO acidentes, incidentes ou ocorrência de Solo.

 SECURITY:

Estabelece medidas de segurança para as áreas administrativas e operacionais, no âmbito de gerenciar, prevenir, e corrigir atos ilícitos contra a Segurança da Aviação Civil.

1.2 ELEMENTOS ENVOLVIDOS NA SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL

 

1.3 PSEA – PROGRAMA DE SEGURANÇA DE EMPRESA ÁREA 

Programa de cunho reservado elaborado pela Empresa Aérea, em conformidade, com o modelo estabelecido pelo PNAVSEC, aprovado pela ANAC que define as diretrizes, as instruções gerais, atribuições e responsabilidades de seus empregados, em especial das tripulações, bem como em seus apêndices, os procedimentos específicos de segurança aplicáveis a cada aeroporto no qual possua operação regular, para proteger a aviação contra atos de Interferência ilícita.

 

1.4 ATAQUES À SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL 

Atos de interferência ilícita são quaisquer atos ou atentados, que coloquem em risco a segurança da aviação civil e do transporte aéreo, a saber,

 a)  Apoderamento ilícito de aeronave em voo;

b)  Apoderamento ilícito de aeronave no solo;

c) Manutenção de refém a bordo de aeronaves ou nos aeródromos;

d) Invasão de aeronave, de aeroporto ou das dependências de instalação aeronáutica;

e) Introdução de arma, artefato ou material perigoso, com intenções criminosas, a bordo de aeronave ou em um aeroporto;

f) Comunicação de informação falsa que coloque em risco a segurança de aeronave em voo ou no solo, dos passageiros, tripulação, pessoal de terra ou público em geral, no aeroporto ou nas dependências de instalação de navegação aérea; e,

g) Ataque a aeronaves utilizando Sistema Antiaéreo Portátil.

1Anotações:

Page 2: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

1.5 HISTÓRICOS DE ATOS DE INTERFERÊNCIA ILÍCITA 

Final dos anos 60 e início anos 70: rápido aumento do índice de sequestros de aeronaves, nos Estados Unidos e outros países.

Estados Unidos e OACI – Organização de Aviação Civil Internacional: adotam extenso sistema de medidas de segurança.

Dentre as ações adotadas: obrigatoriedade de inspeção de passageiros, para identificar e eliminar qualquer ameaça pela detecção de itens perigosos/proibidos, que possam ser usados para cometer um ato de interferência ilícita.

 

1.6 FATOS REAIS

21 de dezembro de 1988: Uma bomba explode dentro de um Boeing 747 da PanAm e os destroços caem sobre a cidade de Lockerbie, na Escócia. Morrem 269 pessoas.

27 de Novembro de 1989: Bomba explode dentro de um Boeing 727da Avianca. O artefato explosivo estava dentro de uma bagagem de mão, e a suspeita é que tenha sido colocado por Pablo Escobar.

TAM - 06 Julho de 1997: Passageiro embarcado em São José dos Campos teria levado a bordo um artefato explosivo caseiro

11 de setembro de 2001: Membros do grupo islâmico Al-Qaeda sequestram quatro aeronaves, fazendo duas delas colidirem contra as duas torres do World Trade Center em Manhattan, Nova Iorque.

2002: Ato de interferência ilícita em aeronave da GOL. Um dos passageiros do voo GOL, que saiu de Cuiabá (Mato Grosso) para São Paulo, com escala em Campo Grande, ameaçou atear fogo ás próprias vestes, após derramar combustível sobre as mesmas, durante o voo.

08 de agosto de 2008: Ameaça de bomba obriga voo de empresa aérea chinesa a voltar ao Japão. Air China, voo 406, de Chongqing (China) para Nagoia (Japão). A ameaça ocorreu através de e-mail e citou também que o objetivo era interferir nos Jogos Olímpicos de Pequim.

1.7 AMEAÇA DE BOMBA—10/04/2012Um avião da empresa Korean Air precisou fazer um pouso de emergência depois de ter recebido uma ameaça de bomba. O pouso de emergência aconteceu depois de o escritório da companhia aérea na cidade americana de Los Angeles ter recebido uma ameaça de bomba. O voo número 72, com 149 passageiros a bordo, aterrissou às 21h50 de Brasília na base militar de Comox, na ilha de Vancouver, e foi escoltado por caças americanos F-15.

1.8 RISCOS A SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL 

2Anotações:

Falhas na identificação

Falhas na inspeção

Narcotráfico

Transporte Clandestino

Page 3: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

1.9 CREDENCIAMENTOS DE PESSOAS E VEÍCULOS

O sistema de credenciamento de pessoas e veículos é fundamental para controlar o acesso às ARS’s – Área Restrita de Segurança – do aeroporto.

As credenciais são documentos de identificação expedidos pela AAL – Administração Aeroportuária Local, de uso ostensivo e obrigatório, para acesso às ARS’s e às áreas controladas dos aeroportos, tendo validade apenas em âmbito local.

O credenciamento deve ser precedido de averiguação do propósito e da necessidade de acesso àquelas áreas, sendo as credenciais concedidas criteriosamente e de acordo com o serviço a ser executado.

As credenciais de pessoas devem conter no mínimo os seguintes dados:

Frente

Nome do Empregador;

Sigla do Aeroporto;

Fotografia recente;

Data de Validade;

Nome e Função do Portador;

Áreas de acesso permitido;

Verso

Nº’s Identidade e CPF;

Matrícula;

Data de Expedição; e

Telefone.

1.10 CREDENCIAMENTOS DE PESSOAS

Permanente: As credenciais permanentes não podem ter validade superior a 2 anos, sendo fornecidas para empregados das empresas e entidades, com comprovação de vínculo empregatício das mesmas de pelo menos 3 meses.

Não permanente

Temporária – Validade de 07 a 30 dias, podendo ser renovável por até 03 vezes. Em serviço – Válido até 7 dias Visita (diária) – Validade de 01 dia

Não permanente (Em Serviço / Visita)

Para prestação de serviços ou visitas pode ser emitida uma credencial não permanente. O credenciado não permanente só pode entrar em ARS com o acompanhamento de pessoal devidamente autorizado pela AAL.

1.11 CREDENCIAMENTOS DE VEÍCULOS

A validade das credenciais dos operadores de equipamentos e condutores de veículos deve estar em consonância com o respectivo Curso de Direção Defensiva.

As credenciais dos veículos devem ser portadas em local visível e sem obstrução, possuindo tamanho ideal para identificação à distância.

Permanente

A validade das credenciais de veículos deve estar de acordo com os vencimentos do seguro obrigatório, do IPVA e da apólice de seguro referente à sua área de atuação, sendo de validade máxima de 1 ano.

Especial

No credenciamento especial, os veículos devem ser devidamente comboiados por veículo autorizado a transitar na ARS/controlada.

1.12 CONTROLE DE ACESSO DE PESSOAS E VEÍCULOS

A finalidade do controle de acesso é garantir que apenas pessoas autorizadas tenham acesso às ARS e que não transportem consigo objetos que possam ser utilizados para cometer um ato de interferência ilícita.

1.13 CONTROLE DE ACESSO 3

Anotações:

Page 4: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

O acesso às ARS’s está limitado a:

• Passageiros de posse de cartão de embarque;

• Tripulantes, pessoal de serviço e empregados da administração aeroportuária, devidamente credenciados; e

• Veículos com a Autorização de Trânsito Interno de Veículos – ATIV.

Os pontos de controle de acesso de veículos devem ser exclusivos. Devem ser iluminadas as áreas próximas de um ponto de controle operado à noite, permitindo vigilância e proteção adequadas.

O fato de o veículo possuir uma permissão – ATIV não significa que seus ocupantes têm os acessos autorizados. A identificação de todos será feita rotineiramente antes de autorizar a entrada do veículo.

Todos os veículos devem ser inspecionados interna e externamente, com o auxílio de lanternas e espelho de inspeção.

O veículo que possuem carroceria fechada, utilizado para a provisão de bordo e de serviço de bordo, que transita do lado terra para o lado ar, deve ter seus lacres rompidos e serem inspecionado no posto de controle de acesso.

Somente é permitido o ingresso de veículos, pelo acesso de veículos com, no máximo 3 pessoas, incluindo o condutor.

Os ocupantes devem descer do veículo para serem inspecionados por detectores manuais de metais.

1.14 CONTROLE DE ACESSO AO TECA

Os controles de acesso aos terminais de carga e instalações com acesso ao lado ar devem ser estabelecidos pelos próprios concessionários, em coordenação com a administração aeroportuária.

1.15 CONTROLE DE ACESSO DE PESSOAS

APAC / VIGILANTE – Verificam credenciais da tripulação e pessoal de serviço.

Companhia Aérea – Identifica o passageiro no momento do check-in e emite código de passageiro identificado no cartão de embarque.

1.16 CANAIS DE INSPEÇÃO

PORTICO DETECTOR DE METAIS

IAC-107-1004AE RES. 207

A INSPEÇÃO É VOLUNTÁRIA!!!

A busca pessoal (revista) só pode ser realizada com a permissão do passageiro.

No caso de recusa, o APAC deve negar o acesso às ARS’s e acionar o órgão de segurança pública do aeroporto, conforme descrito no PSA – Programa de Segurança Aeroportuária.

1.17 ITENS PROIBIDOS SÃO AQUELES ARTIGOS QUE NÃO DEVEM SER TRANSPORTADOS NA CABINE DE AERONAVES OU SER CONDUZIDOS EM ÁREAS RESTRITAS.

a) pistolas, armas de fogo e outros dispositivos que disparem projéteis. Dispositivos que podem ou aparentam poder ser utilizados para causar ferimentos graves através do disparo de um projétil, incluindo:1) armas de fogo de qualquer tipo, tais como pistolas, revólveres, carabinas, espingardas;2) armas de brinquedo, réplicas ou imitações de armas de fogo que podem ser confundidas com armas

4Anotações:

Page 5: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

verdadeiras;3) componentes de armas de fogo, excluindo miras telescópicas;4 ) armas de pressão por ação de ar e gás comprimido ou por ação de mola, tais como armas depaintball, airsoft, pistolas e espingardas de tiro a chumbo ou outros materiais;5) pistolas de sinalização e pistolas de partida esportiva;6) bestas, arcos e flechas;7) armas de caça submarina, tais como arpões e lanças; e8) fundas e estilingues;

b) dispositivos neutralizantes. Dispositivos destinados especificamente a atordoar ou a imobilizar, incluindo:

1) dispositivos de choque elétrico, tais como armas de choque elétrico e bastões de choque elétrico;2) dispositivos para atordoar e abater animais; e3) químicos, gases e aerossóis neutralizantes ou incapacitantes, tais como spray de pimenta, gás lacrimogêneo, spray s de ácidos e aerossóis repelentes de animais;

c) objetos pontiagudos ou cortantes. Objetos que, devido à sua ponta afiada ou às suas arestas cortantes, podem ser utilizados para causar ferimentos graves, incluindo:

1) objetos concebidos para cortar, tais como machados, machadinhas e cutelos;2) piolets e picadores de gelo;3) estiletes, navalhas e lâminas de barbear, excluindo aparelho de barbear em cartucho;4 ) facas e canivetes com lâminas de comprimento superior a 6 cm;5) tesouras com lâminas de comprimento superior a 6 cm medidos a partir do eixo;6) equipamentos de artes marciais pontiagudos ou cortantes;7) espadas e sabres; e8) instrumentos multifuncionais com lâminas de comprimento superior a 6 cm;

d) ferramentas de trabalho. Ferramentas que podem ser utilizadas para causar ferimentos graves ou para ameaçar a segurança da aeronave, incluindo:

1) pés-de-cabra e alavancas similares;2) furadeiras e brocas, incluindo furadeiras elétricas portáteis sem fios;3) ferramentas com lâmina ou haste de comprimento superior a 6 cm que podem ser utilizadas comoarma, tais como chaves de fendas e cinzéis;4 ) serras, incluindo serras elétricas portáteis sem fios;5) maçaricos;6) pistolas de cavilhas, pistolas de pregos e pistolas industriais; e7) martelos e marretas;

e) instrumentos contundentes. Objetos que podem causar ferimentos graves se utilizados para agredir alguém fisicamente, incluindo:

1) tacos de beisebol, pólo, golfe, hockey , sinuca e bilhar;2) cassetetes, porretes e bastões retráteis;3) equipamentos de artes marciais contundentes; e4 ) soco-inglês;

f) substâncias e dispositivos explosivos ou incendiários. Materiais e dispositivos explosivos ou incendiários que podem ou aparentam poder ser utilizados para causar ferimentos graves ou para ameaçar a segurança da aeronave, incluindo:

1) munições;2) espoletas e fusíveis;3) detonadores e estopins;4 ) réplicas ou imitações de dispositivos explosivos;5) minas, granadas e outros explosivos militares;6) fogos de artifício e outros artigos pirotécnicos;7) botijões ou cartuchos geradores de fumaça;8) dinamite, pólvora e explosivos plásticos;9 ) substâncias sujeitas a combustão espontânea;10) sólidos inflamáveis, considerados aqueles facilmente combustíveis e aqueles que, por atrito, podem causar fogo ou contribuir para ele, tais como pós-metálicos e pós de ligas metálicas;11) líquidos inflamáveis, tais como gasolina, etanol, metanol, óleo diesel e fluido de isqueiro;12) aerossóis e atomizadores, exceto os de uso médico ou de asseio pessoal, sem que exceda a quantidade de 4 frascos por pessoa e que o conteúdo, em cada frasco, seja inferior a 300 ml ou 300 g;

5Anotações:

Page 6: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

13) gases inflamáveis, tais como metano, butano, propano e GLP;14 ) substâncias que, em contato com a água, emitem gases inflamáveis;15) cilindros de gás comprimido, inflamável ou não, tais como cilindros de oxigênio e extintores de incêndio; e16) isqueiros do tipo maçarico, independente do tamanho;

g) substâncias químicas, tóxicas e outros itens perigosos. Substâncias capazes de ameaçar a saúde das pessoas a bordo da aeronave ou a segurança da própria aeronave, incluindo:

1) cloro para piscinas e banheiras;2) alvejantes líquidos;3) baterias com líquidos corrosivos derramáveis;4 ) mercúrio, exceto em pequena quantidade presentes no interior de instrumentos de medição térmica (termômetro);5) substâncias oxidantes, tais como pó de cal, descorante químico e peróxidos;6) substâncias corrosivas, tais como ácidos e alcalóides;7) substâncias venenosas (tóxicas) e infecciosas, tais como arsênio, cianetos, inseticidas e desfolhantes;8) materiais infecciosos, ou biologicamente perigosos, tais como amostras de sangue infectado, bactérias ou vírus; e9 ) materiais radioativos (isótopos medicinais e comerciais);

h) outros. Itens proibidos que não se enquadram nas categorias anteriores:

1) dispositivos de alarme (excluindo dispositivo de relógio de pulso e de equipamentos eletrônicos permitidos a bordo); e2) materiais que possam interferir nos equipamentos das aeronaves e que não estejam relacionados entre os dispositivos eletrônicos permitidos, tais como telefone celular, laptop, palmtop, jogos eletrônicos, pager que são de uso controlado a bordo de aeronaves;

1.18 ITENS TOLERADOS

Itens que são tolerados, respeitadas as especificações que se seguem:

1) saca-rolhas;2) canetas, lápis e lapiseiras, com comprimento inferior a 15 cm;3) isqueiros com gás ou fluido com comprimento inferior a 8 cm, na quantidade máxima de um por pessoa;4 ) fósforos, em embalagem com capacidade não superior a 4 0 palitos, na quantidade máxima de uma caixa por pessoa;5) bengalas;6) raquetes de tênis;7) guarda chuvas; e8) martelo pequeno para uso em exames médicos;

1.19 ITENS PROIBIDOS PARA VOOS SOB ELEVADO NIVEL DE AMEAÇA

São proibidos no caso de elevação do nível de ameaça da segurança da aviação civil:

1) qualquer instrumento de corte;2) saca-rolhas;3) bengalas;4 ) raquetes de tênis;5) qualquer isqueiro;6) fósforos, em qualquer quantidade ou apresentação; e7) aerossóis.

O funcionário deverá informar ao passageiro sobre as restrições referentes às suas bagagens, de mão e de porão, tais como: Peso, dimensões e itens proibidos.

Atenção: Alguns itens proibidos nas áreas restritas do aeroporto também são proibidos em bagagem despachada.

MÓDULO 2

PROTEÇÃO DA AERONAVE 6

Anotações:

Page 7: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

2.1 Proteção da Aeronave

É uma medida preventiva contra a tentativa de introduzir qualquer item que possa ser usado, para realizar ato de interferência ilícita em aeronaves.

2.2 Aeronaves Fora De Operação

Toda aeronave que não esteja em serviço e que não esteja supervisionada por um responsável deve ser trancada e, se possível, selada, além de ter suas escadas removidas.

As aeronaves em serviço de manutenção ficarão sob a vigilância dos Técnicos de Manutenção envolvidos no trabalho, que deverão manter-se atentos quanto à presença de qualquer pessoa estranha e/ou suspeita.

2.3 Aeronaves Em Operação

É responsabilidade dos colaboradores do despacho, tripulantes, equipe de rampa e da manutenção, a identificação de todos que se aproximem ou embarquem em aeronaves sendo preparadas para vôo.

TODOS devem portar suas credenciais em local visível.

QUALQUER atitude suspeita deve ser reportada à Gerência do Aeroporto e à Gerencia de Segurança AVSEC.

2.4 Proteção De Aeronave

Em todas as bases operacionais, onde há atendimento de vôos internacionais, serão designados APAC (da Empresa ou terceirizados), responsáveis por controlar o acesso à aeronave, identificando e inspecionando com detectores manuais de metal todas as pessoas envolvidas na operação e seus pertences.

2.5 Medidas de proteção vôos sob elevado nível de ameaça

Devem ser adotados medidas adicionais de segurança.

• Monitoramento da área externa.

• Inspeção – Pista de Pouso/ Táxi

• Aumento da frequência.

• Vistoria na área designada para seu estacionamento e redondezas

• Estacionamento em ponto remoto

2.6 Voos Sob Elevado Nível De Ameaça

Nos voos classificados como voos de elevado risco, poderão ser adotadas medidas adicionais de segurança que variam, de acordo com os recursos disponíveis na base.

Além disso, nesses casos, é IMPRESCINDÍVEL o apoio e acompanhamento da equipe de Técnicos de Manutenção da base, uma vez que estes são os especialistas no equipamento.

2.7 Recebimento De Serviços De Bordo E Provisões De Bordo

Provisões de serviço de bordo (comissaria) refere-se a todo fornecimento de alimentação a passageiros e tripulação, para uso a bordo da aeronave.

Provisões de bordo são todos os itens, exceto alimentação, associados ao serviço de bordo, como por exemplo, jornais, revistas, fones de ouvido, travesseiros, cobertores, kits de amenidades e outros itens similares.

As medidas de segurança aplicadas às provisões de bordo e de serviço de bordo visam evitar o embarque de material, que possa ser utilizado em ato de interferência ilícita, e envolvem ações a serem implementadas:

1) Pelo responsável da provisão de serviço de bordo, nos prédios onde são preparadas, armazenadas e despachadas;

2) Pela empresa de provisões de bordo e de serviço de bordo, responsável por lacrar os trolleys e caminhões de transporte, 7

Anotações:

Page 8: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

garantindo assim a segurança do material a ser entregue; e

3) Pela Avianca para assegurar, durante recebimento e embarque, que estejam corretamente destinadas àquela aeronave e que não tenham sido violadas.

Os trolleys prontos, aguardando para serem embarcados nos caminhões, ficam em local seguro e sob vigilância, com acesso controlado e monitorado por CFTV.

2.8 Voos Internacionais

A Avianca designará um APAC – Agente De Proteção da Aviação Civil – para acompanhar a entrega dos trolleys a serem embarcados nesses vôos. O APAC confere os trolleys e registra os números dos lacres, nomes e matrículas dos envolvidos, no Checklist de Comissaria.

2.9 Voos Domesticos

Todo material entregue na aeronave é checado pelo Chefe de Cabine, que verifica as provisões e serviços de bordo efetivamente embarcados e sua respectiva documentação.

Todos os trolleys que apresentem sinais de violação são retirados da aeronave.

TODO material recebido de fornecedores externos tem o conteúdo conferido e registrado. Quaisquer sinais de alteração e/ou violação dos volumes são imediatamente comunicados à equipe de Security.

Nos aeroportos, onde haja necessidade de abertura dos caminhões de comissaria e conseqüente rompimento do lacre original, o responsável do posto de controle de acesso à ARS coloca novo lacre no caminhão.

A reposição do lacre é registrada no Checklist de Caminhão Pantográfico.

2.10 Despacho Avsec

O Despacho AVSEC compreende toda a documentação de controle de security de um vôo. É responsabilidade do Controle manter o arquivo do Despacho AVSEC de vôos domésticos completo e organizado. O Despacho AVSEC compreende toda a documentação de controle de security de um vôo.

Para VOOS DOMÉSTICOS, o Despacho AVSEC é composto de:

• Formulário de Controle de Acesso a Aeronave; (origem ou pernoite)

• Formulário Inspeção de Aeronave; (origem ou pernoite)

• Formulário Materiais Encontrados na Aeronave durante a Inspeção; (origem ou pernoite)

• Formulário Controle de Bagagem ( Bingo Card, incluindo o de CNX) – Utilizado para todos os voos.

• Nota da Comissaria – Utilizada em todos os voos.

Compõem o Despacho AVSEC de VOOS INTERNACIONAIS:

• Formulário de Controle de Acesso a Aeronave;

• Formulário Controle de Atividades de Segurança;

• Formulário Ficha de Controle de Embarque de Comissaria (Voos Recomendados);

• Formulário Inspeção de Aeronave;

• Formulário Materiais Encontrados Durante a Inspeção;

• Formulário Controle de Bagagem ( Bingo Card).

• Controle de Embarque de Comissaria – Nota de Comissaria

• Formulário de Vistoria de Aeronave – Voos Internacionais

• O Despacho AVSEC fica arquivado na base, por pelo menos 30 (trinta) dias. Em hipótese alguma, o Despacho AVSEC é transportado na mesma aeronave que realiza o vôo.

MODULO 3

SEGURANÇA NO ABASTECIMENTO DE AERONAVES, SERVIÇOS E PROVISÕES DE BORDO

8Anotações:

Page 9: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

3.1 Segurança no Abastecimento

Todas as atividades realizadas nas operações de uma aeronave devem ser controladas, isso também se deve ao abastecimento:

Formulário de controle de atividades de Segurança (F-SEC-010)

IMPORTANTE:

• Deixar a frente dos caminhões de abastecimento livre para eventual fuga;

• Formação de cones protegendo a mangueira de abastecimento;

• Identificar o abastecedor e documentar o serviço realizado.

3.2 Recebimento De Serviços De Bordo E Provisões De Bordo

Provisões de serviço de bordo (comissaria) refere-se a todo fornecimento de alimentação a passageiros e tripulação, para uso a bordo da aeronave.

Provisões de bordo são todos os itens, exceto alimentação, associados ao serviço de bordo, como por exemplo, jornais, revistas, fones de ouvido, travesseiros, cobertores, kits de amenidades e outros itens similares.

As medidas de segurança aplicadas às provisões de bordo e de serviço de bordo visam evitar o embarque de material, que possa ser utilizado em ato de interferência ilícita, e envolvem ações a serem implementadas:

1) Pelo responsável da provisão de serviço de bordo, nos prédios onde são preparadas, armazenadas e despachadas;

2) Pela empresa de provisões de bordo e de serviço de bordo, responsável por lacrar os trolleys e caminhões de transporte, garantindo assim a segurança do material a ser entregue; e

3) Pela Avianca para assegurar, durante recebimento e embarque, que estejam corretamente destinadas àquela aeronave e que não tenham sido violadas.

Os trolleys prontos, aguardando para serem embarcados nos caminhões, ficam em local seguro e sob vigilância, com acesso controlado e monitorado por CFTV.

3.3 Voos Internacionais

A Avianca designará um APAC – Agente De Proteção da Aviação Civil – para acompanhar a entrega dos trolleys a serem embarcados nesses vôos.

O APAC confere os trolleys e registra os números dos lacres, nomes e matrículas dos envolvidos, no Checklist de Comissaria.

3.4 Voos Domésticos

Todo material entregue na aeronave é checado pelo Chefe de Cabine, que verifica as provisões e serviços de bordo efetivamente embarcados e sua respectiva documentação.

Todos os trolleys que apresentem sinais de violação são retirados da aeronave.

TODO material recebido de fornecedores externos tem o conteúdo conferido e registrado. Quaisquer sinais de alteração e/ou violação dos volumes são imediatamente comunicados à equipe de Security.

Nos aeroportos, onde haja necessidade de abertura dos caminhões de comissaria e conseqüente rompimento do lacre original, o responsável do posto de controle de acesso à ARS coloca novo lacre no caminhão.

A reposição do lacre é registrada no Checklist de Caminhão Pantográfico.

MODULO 4

AMEAÇA DE BOMBA

9Anotações:

Page 10: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

4.1 AMEAÇA DE BOMBA !!!!

É uma denúncia anônima (ou não) da existência de um artefato explosivo, em situações que envolvam aeronaves, instalações aeroportuárias, auxílios à navegação, passageiros e funcionários a serviço da aviação civil.

4.2 MEIOS DE RECEBIMENTO DE UMA AMEAÇA

A pessoa que receber, diretamente por telefone, uma ameaça de bomba deverá, se possível:a) escutar atentamente e tomar nota das palavras concretas que utiliza o autor da ameaça;b) tomar medidas para rastrear a chamada ou alertar a alguém para que o faça;c) tomar as medidas que possam ser necessárias para gravar a chamada, caso isso já não ocorra automaticamente;d) prolongar a chamada para obter a maior quantidade de informações possível;e) fazer as seguintes perguntas à pessoa que ligou:

ONDE está a bomba? A primeira que deve ser feita para que possa planejar uma evacuação.

QUANDO a bomba explodirá? Para que se conheça o prazo para uma evacuação.

QUE o formato da bomba? Para ajudar a reconhecer o artefato durante uma busca.

QUEM é você? Para comprovar se o autor da ameaça provém de um grupo fidedigno.

ONDE você está? Para avaliar se ele se encontra no local e pode ser afetado pela explosão, indicando que pode ser falsa a ameaça.

Observação 1.- As perguntas devem ser feitas de forma aberta, sem insinuar a resposta. Por exemplo, examine "Onde foi colocada exatamente a bomba?" no lugar de, "Está a bomba no porão da aeronave?".Observação 2.- É importante seguir a ordem das perguntas, posto que o que autor da chamada pode encerrá-la antes que as mesmas tenham sido completadas.

f) submeter a uma prova de credibilidade ao autor da chamada, inventando-se um número e um horário de voo ou um lugar que não exista, e perguntando a ele se esse número é aquele ao que se refere;g) se possível, preencher o Formulário de Recebimento de Ameaça de Bomba (Anexo); eh) informar ao supervisor, o qual deverá transmitir a informação ao responsável pela avaliação do risco da ameaça de bomba, à polícia e aos responsáveis pelos serviços de segurança.

A pessoa que receber informações de ameaça veiculada por terceiros, deve anotar o horário preciso no qual foi emitida, as palavras exatas usadas por quem a fez e verificar se obteve resposta a qualquer uma das perguntas detalhadas.

O receptor de uma mensagem escrita com ameaça de bomba deve preservar a mensagem e entregá-la ao responsável pela segurança da organização, com informações precisas sobre sua descoberta.

O responsável pela segurança deve entrevistar o receptor de qualquer chamada ou mensagem, a fim de preencher o Formulário de recebimento de Ameaça de bomba e retransmiti-lo, sem demora, à AAR designada.

A ameaça de bomba relacionada a um voo deve ser informada ao comandante da aeronave imediatamente.

O comandante da aeronave ao tomar conhecimento da ameaça de bomba deve se reportar ao responsável pela segurança da empresa aérea, para que a avaliação de risco possa ser realizada o mais rápido possível, em coordenação e sob o gerenciamento do Centro de Operações de Emergência Nacional (COEN).

- FORMULÁRIO DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA DE BOMBA (ANEXO)

OBS.: Verifique, em sua base, onde estão disponibilizadas as cópias do Formulário de Recebimento de Ameaça de Bomba.

4.3 ASSESSORIA DE AVALIAÇÃO DE RISCO – AAR

De posse das informações fornecidas pela pessoa que recebeu a ameaça, a AAR avaliará o grau da ameaça e as ações decorrentes a serem adotadas.

10

Anotações:

Page 11: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

A pessoa que recebeu a ameaça poderá ser convidada a participar da AAR, a fim de fornecer mais detalhes sobre a ocorrência.

4.4 AVALIAÇÃO DE AMEAÇA DE BOMBA NO SOLO

A AAR local é ativada e coordenada pela administração aeroportuária, com a participação dos gerentes de segurança do aeroporto, das empresas aéreas, do DPF ou, na sua ausência, de outro órgão de segurança pública do Estado ou Distrito.

4.5 CLASSIFICAÇÕES DA AMEAÇA

CLASSIFICAÇÃO AVALIAÇÃO DA AMEAÇA PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS

VERDEAmeaça que não identifica: um alvo; um

grupo específico de alvos; ou que não tenha credibilidade.

Os procedimentos de segurança presentes negam ameaça. Precauções extras não são

necessárias.

ÂMBARAmeaça que pode ser relacionada a um ou

mais alvos, mas há dúvidas sobre sua credibilidade ou sobre a eficácia dos

procedimentos existentes.

Isto pode envolver perigo e pode requerer procedimentos adicionais de segurança.

VERMELHAAmeaça específica quando se consegue

identificar um alvo específico, ou a pessoa que telefonou identificou a si própria ou a

organização envolvida, sendo julgada como uma informação com credibilidade.

Com probabilidade de envolver perigo para as pessoas, propriedades ou atividades comerciais e, consequentemente, requer procedimentos adicionais de segurança.

Observação – As ameaças classificadas como VERMELHA contra aeronaves em voo devem ser imediatamente notificadas ao Comandante da aeronave e ao aeroporto de destino ou de alternativa.

4.6 AVALIAÇÕES DE AMEAÇA DE BOMBA NO AR

A AAR em nível nacional é ativada e coordenada pela ANAC com a participação do comandante da aeronave e das organizações integrantes do COEN.

4.7 MEDIDAS ADICIONAIS DE SEGURANÇA

ALGUNS EXEMPLOS:

Aumentar os níveis de segurança: conciliação de documentação pessoal e bagagens;

Efetuar questionário e entrevista de passageiros;

Verificar as bagagens despachadas;

Inspecionar bagagens e cargas em equipamento de Raios-x;

Deixar em solo tudo que não puder ser identificado.

4.8 MEDIDAS CORRETIVAS DE SEGURANÇA

Deslocar a aeronave para o PONTO REMOTO;

Desembarcar todos os passageiros;

Descarregar todo o porão (bagagens e carga);

Efetuar conciliação de bagagens;

Realizar VARREDURA na aeronave;

Inspecionar bagagens e carga em equipamento de Raios-X;

Deixar em solo tudo que não puder ser identificado.

4.9 EXERCÍCIOS SIMULADOS

Todos os aeroportos com movimento superior a 10.000 passageiros por ano devem efetuar EXERCÍCIOS ANUAIS de ameaça de bomba e atos de interferência ilícita. Nos demais, o exercício é realizado a cada dois anos.

TODOS os colaboradores da base são incentivados a participar desses exercícios e se preparar para uma eventual ocorrência!

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Anotações:

Page 12: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

4.10 DSAC – DOCUMENTO DE SEGURANÇA DA AVIAÇÃO CIVIL

Esse formulário, de caráter sigiloso, deve ser utilizado por qualquer colaborador para informar à Gerência de Security, através do e-mail [email protected] sobre os seguintes acontecimentos:

- Embarque de passageiros armados, que infrinjam os procedimentos legais ou da Empresa;

- Procedimentos errados, de qualquer órgão, que prejudiquem ou possam prejudicar a segurança de nossa operação;

- Qualquer outro assunto relacionado à Gerência de Security.

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Anotações:

Page 13: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

ANEXO

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Anotações:

Page 14: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

ANEXO 01 - FORMULARIO DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA DE BOMBA

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Anotações:

Page 15: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

ANEXO 01 - FORMULARIO DE RECEBIMENTO DE AMEAÇA DE BOMBA

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Anotações:

Page 16: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

ANEXO 02 - FORMULARIO DE DESPACHO AVSEC

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Anotações:

Page 17: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

ANEXO 02 - FORMULARIO DE DESPACHO AVSEC

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Anotações:

Page 18: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

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Anotações:

Page 19: Apostila Segurança Nas Operações de Solo (2)

- Yuri Castanharo – Gerente de Security

[email protected] (F. 11 3475-8180 / 95266-1326)

- Claudio Miranda– Supervisor de Security

[email protected] (F. 11 3475 – 8181 / 95226-1557)

- Leonardo Maciel– Analista de Security

[email protected] (F. 11 3475 – 8181)

- Amanda Miranda Soares – Instrutora de Security

[email protected] (F. 11 3475 – 8181)

[email protected]

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Anotações: