Upload
fabio-maia
View
23
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
Gesto de Operaes e Processos
Instrutor: Altair Flamarion Klippel
E-mail: [email protected]
Fone: (51) 8126.1608 / 8183.5625
Mini-Currculum: Doutor em Engenharia - UFRGS
Mestre em Engenharia - UFRGS
Engenheiro de Minas - UFRGS
Professor em MBAs de Administrao e Engenharia da Produo (UNISINOS, FEEVALE, IBGEN, FARS)
Professor em Cursos de Capacitao Tecnolgica In Company
Scio Consultor da PRODUTTARE Consultores Associados
Consultor em Engenharia Industrial e Gesto da Produo
Servios de consultoria e implantao de melhorias na rea de EP em empresas de diversos segmentos industriais.
Crdito do material didtico:
Material didtico desenvolvido em parceria com a PRODUTTARE Consultores Associados
Programa:
Aula 1 (10.06.11): Conceitos Bsicos de Engenharia de Produo
1. Introduo ao Mdulo Gesto de Operaes e Processos
2. Como nasce um Paradigma
3. Jogo do Barco (1a Rodada)
4. O Sistema Fordista de Produo
5. O Ritmo do Sistema
6. Evoluo das Normas de Concorrncia
Aula 2 (11.06.11) JIC x JIT
1. Just in Case (JIC) versus Just in Time (JIT)
2. Conceitos Bsicos do Sistema Toyota de Produo STP
3. Conceitos de Lead Time, Takt-time e Tempo de Ciclo
4. Caractersticas do JIC
5. Caractersticas do JIT
6. Jogo do Barco (2a Rodada)
Programa:
Aula 3 (17.06.11) Teoria das Restries
1. Conceitos Bsicos da Teoria das Restries TOC
2. A META
3. Indicadores da TOC
4. Os 5 Passos de Focalizao da TOC
5. O Jogo das Unidades de Negcio
6. Gargalos e CCRs
7. Algoritmo Tambor Pulmo - Corda
Aula 4 (18.06.11) Mapeamento de Processos
1. Mecanismo da Funo Produo - MFP
2. A Funo Processo
3. A Funo Operao
Programa:
Aula 5 (01.07.11) Perdas nos Sistemas Produtivos
1. Perdas nos Sistemas Produtivos
2. As 7 Grandes Perdas segundo Shingo e Ohno
3. Jit in Action II
4. Perdas em Servios
Aula 6 (02.07.11) Complementao terica e Avaliaes
1. Trabalhos em grupo realizados em sala de aula (40%)
2. Avaliao individual (50%)
3. Frequencia (10%)
FCIL FAZER UMA MUDANA?
COMO NASCE UM PARADIGMA?
CONCEITOS BSICOS DE ENGENHARIA DE PRODUO
Bibliografia Recomendada
O Nascimento do Lean
Koichi Shimokawa e Takahiro Fujimoto
O Sistema Toyota de Produo: Alm da Produo em Larga Escala
Taiichi Ohno
Kaizen e a arte do pensamento criativo
Shigeo Shingo
Modelo Toyota: 14 Princpios de Gesto do Maior Fabricante do Mundo Jeffrey K. Liker
Sistemas de Produo: Conceitos e Prticas para
Projeto e Gesto da Manufatura Enxuta Junico Antunes et all
JOGO DO BARCO (1 Rodada)
1 Gerente
5 Operadores (nos postos de trabalho)
1 Ajudante
1 Controle da qualidade
1 Cronometrista e Comprador
Matria-prima (folhas de papel rascunho)
Cronmetro ou relgio
Requisitos para o Jogo do Barco
Cada operador na linha de montagem realiza as atividades do respectivo posto de trabalho;
O lote de transferncia de 03 unidades;
A demanda do mercado de 10 unidades;
Preo de venda: R$ 10,00
Custo unitrio da matria-prima: R$ 7,00
O tempo de produo de 10 minutos;
Durante a realizao da rodada, os observadores (no participantes) devem identificar os problemas na linha de produo relacionados com:
a) o mtodo; b) as pessoas e c) recursos fsicos, registrando-os.
Regras do Jogo do Barco 1. Rodada
Jogo do Barco Registro dos Dados 1 Rodada
Dados Unidade 1a. Rodada 2a. Rodada 3a. Rodada
Produo Total barcos
Estoque em processo (WIP) barcos
Produtos aprovados pela qualidade barcos
Produtos vendidos barcos
Preo de venda R$
Faturamento (vendas) R$ 0 0 0
Matria-prima consumida R$ 0 0 0
Leadtime do barco iniciado no minuto 1 min
Leadtime do barco iniciado no minuto 3 min
Produtividade barcos/min 0 0 0
Relao vendas/custos fator #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
O SISTEMA FORDISTA DE PRODUO
Antes de 1973-1979
Crise do Petrleo Internacional
OFERTA GLOBAL DEMANDA <
CAPACIDADE INSTALADA
POTENCIAL
Sistema FORDISTA / AMERICANO de Produo
ASME American Society of Mechanical Engineering
Antes de 1973-1979
O RITMO DO SISTEMA
Baixos Custos Altos salrios
Conceito Bsico Proposto por Ford
Alta Produtividade
Eliminando perdas
+
+
+
- Perdas;
- Padronizao
* Produto;
* Processo;
* Ferramentas
Os conceitos importantes desenvolvidos no ambiente Fordista
- Intercambiabilidade de peas;
- Tarefas
o Mtodos
o Tempos
Anlise de Valor (AV)
Este produto/servio vale o custo de sua produo?
Engenharia de Valor (EV)
Como posso melhorar o valor do produto, mudando o processo?
Os conceitos importantes desenvolvidos no ambiente Fordista
FORDISMO
O FORDISMO CONJUGOU:
A PRODUO EM MASSA;
A UTILIZAO DE MQUINAS DEDICADAS PARA PRODUO DE PEAS
INTERCAMBIVEIS;
A UTILIZAO DE CORREIAS TRANSPORTADORAS NA MONTAGEM;
ALTOS SALRIOS;
BAIXOS PREOS DOS PRODUTOS.
O CONCEITO-CHAVE DA PRODUO EM MASSA NO A IDIA DE
LINHA CONTNUA, MAS A COMPLETA E CONSISTENTE
INTERCAMBIALIDADE DE PARTES, E A SIMPLICIDADE DE MONTAGEM.
POLTICA DE PRODUTOS
ENTENDE COMO GRANDE PROBLEMA A DIFERENCIAO DOS
MODELOS;
CLASSIFICA A DIVERSIFICAO COMO UMA AFRONTA
PRODUO EM LARGA ESCALA, INDO CONTRA AO PRINCPIO
DE REDUO DOS CUSTOS PELO ALTO NVEL DE PRODUO;
FORD ACREDITAVA QUE A EMPRESA DEVERIA FORNECER O
MELHOR CARRO PARA TRANSPORTE BARATO. PARA ISSO,
DEDICOU-SE INTENSAMENTE AO MODELO T.
O PRIMEIRO CARRO FLEX
Um subproduto desprezado do petrleo, a gasolina
acabou prevalecendo devido ao preo, que era, ento,
irrisrio. Mais tarde, para aumentar a eficincia, os
motores modernos foram regulados para o uso
exclusivo de um determinado combustvel.
O carro bicombustvel parece a ltima palavra em
tecnologia automobilstica. Mas como gnio gnio,
o primeiro a pensar em etanol como combustvel foi
Henry Ford . O Ford T 1908, o modelo que
popularizou o uso do automvel, funcionava tanto
com gasolina como com etanol.
EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA
OFERTA GLOBAL < DEMANDA
Antes de 1973-1979
Lucro Preo Custo = +
VISO DE TAYLOR & FORD
PRODUO EM MASSA
POUCA PREOCUPAO COM A
QUALIDADE / CUSTO.
EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA
OFERTA GLOBAL > DEMANDA
Depois de 1973-1979
Lucro Preo Custo = -
VISO SISTEMA TOYOTA
PREO DEFINIDO PELO MERCADO
MINIMIZAR OS CUSTOS PARA
MAXIMIZAR O LUCRO.
EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA
OFERTA GLOBAL > DEMANDA
Depois de 1973-1979
VISO ATUAL
ALTA CONCORRNCIA
PREO FIXADO PELO MERCADO
LUCRO FIXADO PELO MERCADO
CUSTO O ALVO
EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA
Preo = - Lucro Custo
CARACTERSTICAS DO MERCADO
Amplo processo de globalizao e mundializao da economia
Cada vez mais os preos so determinados pela realidade do mercado
Necessidade de levar em considerao a lgica do Preo-Alvo, Lucro-
alvo e Custo-Alvo
O MERCADO E A LGICA GERAL DE CONCORRNCIA
COMO RESPONDER DEMANDA DE MERCADO?
Qual deve ser a lgica de construir um Sistema de Produo?
Puxado a partir da compreenso da realidade do comportamento do mercado?
Empurrar um conjunto de produtos para o mercado?
O MERCADO E A LGICA GERAL DE CONCORRNCIA
COMO ENTENDER AS NECESSIDADES DO MERCADO?
OS CLIENTES CONSIDERAM DIVERSOS FATORES AO DECIDIREM SOBRE UM
FORNECEDOR;
A AVALIAO DESSES FATORES SO PREPONDERANTES PARA DECISO DE
COMPRA, CADA UM DELES POSSUINDO UMA RELEVNCIA DIFERENTE NA
DECISO DO CONSUMIDOR;
ESSES FATORES SO CHAMADOS DE DIMENSES DA COMPETITIVIDADE.
ALCANCE DA
META DA
EMPRESA
PREO QUALIDADE TEMPO DE ATRAVESSAMENTO FLEXIBILIDADE ATENDIMENTO NO PRAZO INOVAO
DIMENSES DA COMPETITIVIDADE
Inovao (Schumpeter)
1) Inovao de Produto;
3) Inovao de Processo;
5) Inovao de Gesto;
2) Inovao de materiais/matrias primas;
4) Inovao no mercado;
ALCANCEM A PRODUTIVIDADE DOS AMERICANOS
EM TRS ANOS. DE OUTRA FORMA, A INDSTRIA
JAPONESA NO SOBREVIVER
KIICHIRO TOYODA
INOVAO NA GESTO
SISTEMA TOYOTA DE PRODUO
TOYOTA GM FORD
Vendas globais de carros em
2007 (em unidades)* 8,54 milhes 8,53 milhes 7,73 milhes
Valor de mercado US$ 250 bilhes
US$ 20 bilhes
US$ 15 bilhes
Resultado Econmico em
2006
Lucro de
US$ 13 bilhes
Lucro de
US$ 2,5 bilhes
Prejuzo de
US$ 12,7 bilhes
Carro mais vendido em 2006
(em unidades
Camry
448 mil
Silverado
636 mil
Ford F-Series
796 mil
Funcionrios
296 000 284 000 300 000*
Carros por funcionrio 28,85 30,03 25,76
Revista Exame (maio) e poca Negcios (abril) de 2007
* Para a FORD, os dados de nmeros de funcionrios so de 2005;
EXERCCIO 01 SALA DE AULA DIMENSES DA COMPETITIVIDADE
1. Formar grupos de trabalho
2. Selecionar uma linha de produo/servios de uma empresa
3. Quais so as principais dimenses da competitividade da linha selecionada
(custo, atendimento, tempo de atravessamento, qualidade, flexibilidade,
inovao). Porque?
4. Propor melhorias na linha selecionada para aumentar sua competitividade.
5. ENTREGA: 27.04.2011
EXERCCIO 01 SALA DE AULA DIMENSES DA COMPETITIVIDADE
1. Qual a participao do mercado (market share)?
2. Quais so os principais concorrentes do mercado?
3. Principais dimenses da competitividade na viso do CLIENTE. Porque?
4. Qual a relao da capacidade de produo x demanda da linha?
5. Qual a restrio da linha? Interna (gargalo) ou externa (mercado)? Porque?
6. Quais so os principais problemas relacionados com a Qualidade?
7. Quais so os principais problemas relacionados com a Flexibilidade?
8. PROPOSTAS DE MELHORIA PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE!
TPICOS A CONSIDERAR
JIC x JIT (1 Parte)
A PRODUTIVIDADE DO SISTEMA 2
(JUST-IN-TIME) MAIOR, MENOR OU
IGUAL A DO SISTEMA 1 (JUST-IN-
CASE)?
POR QUE?
PRODUTIVIDADE = SADA (OUTPUT)
ENTRADA (INPUT)
NO EXISTE A PRODUTIVIDADE, E SIM
AS PRODUTIVIDADES !
PRODUTIVIDADE
(HORRIA) =
PRODUO
TEMPO
PRODUTIVIDADE TAYLORISTA
EXEMPLOS:
CARROS/MINUTO
PEDIDOS/MS
TONELADAS/DIA
A PRODUTIVIDADE TAYLORISTA DO
SISTEMA 2 (JUST-IN-TIME) MAIOR,
MENOR OU IGUAL A DO SISTEMA 1
(JUST-IN-CASE)?
POR QUE?
A TARTARUGA E A LEBRE
PRODUTIVIDADE
ECONMICA =
FATURAMENTO
CUSTOS
PRODUTIVIDADE ECONMICA
A PRODUTIVIDADE ECONMICA DO
SISTEMA 2 (JUST-IN-TIME) MAIOR,
MENOR OU IGUAL A DO SISTEMA 1
(JUST-IN-CASE)?
POR QUE?
A PRODUTIVIDADE ECONMICA DO JIT MAIOR PORQUE:
Caractersticas do JIC
4 Produo em grandes lotes
4 Estoques elevados
4 Lead-times elevados
4 Layout funcional
4 Planejamento e controle centralizados e externos ao sistema produtivo
4 Mo-de-obra especializada e pouco flexvel
4 Aceita-se um certo nvel de defeitos
4 Produo empurrada
Caractersticas do JIT
4 Produo em lotes pequenos
4 Estoques reduzidos
4 Lead-times reduzidos
4 Layout celular
4 Planejamento e controle descentralizados e internos ao sistema produtivo
4 Mo-de-obra multifuncional
4 Busca a obteno do defeito zero
4 Produo puxada
JOGO DO BARCO (2 Rodada)
Jogo do Barco Registro dos Dados 2 e 3 Rodadas
Dados Unidade 1a. Rodada 2a. Rodada 3a. Rodada
Produo Total barcos
Estoque em processo (WIP) barcos
Produtos aprovados pela qualidade barcos
Produtos vendidos barcos
Preo de venda R$
Faturamento (vendas) R$ 0 0 0
Matria-prima consumida R$ 0 0 0
Leadtime do barco iniciado no minuto 1 min
Leadtime do barco iniciado no minuto 3 min
Produtividade barcos/min 0 0 0
Relao vendas/custos fator #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!
JIC x JIT (2 Parte)
TEORIA DAS RESTRIES
SISTEMA PRODUTIVO
Entradas Sadas
A
B
C
D
E
MUDANA (Necessidade antes no
existente no ambiente
ou responder solicitao
do ambiente) FEEDBACK
(Mecanismos de controle
para corrigir desvios
INDICADORES)
FEEDFORWARD (Mecanismos de controle
para adequar os objetivos -
INDICADORES)
Objetivo comum
A TOC busca identificar as restries e otimizar o sistema produtivo para atingir sua meta.
O que um sistema produtivo?
Ambiente
ELIYAHU GOLDRATT
FSICO ISRAELENSE LDER DA ADMINISTRAO RECONHECIDO MUNDIALMENTE CRIADOR DA TEORIA DAS RESTRIES (TOC THEORY OF CONSTRAINTS) CRIOU UMA TCNICA QUE POSSIBILITA A ANLISE DOS PROBLEMAS, A DESCOBERTA DE SOLUO E A COMUNICAO DE FORMA SOCRTICA , DENOMINADO POR ELE DE ARVORE GOLDRATT UM PENSADOR QUE ESTIMULA AS PESSOAS A RACIOCINAR ATRAVS DE SOLUES SIMPLES E DE BOM SENSO. FOI DESCRITO PELA REVISTA FORTUNE COMO UM GURU DA INDSTRIA E PELA REVISTA BUSINESS WEEK COMO UM GNIO.
"A CHAVE ENFOCAR AS RESTRIES FORTALECER OS ELOS FRACOS DA CORRENTE MELHORANDO ASSIM O FLUXO DE
RESULTADOS E AUMENTANDO O LUCRO."
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
A META - Um processo de
Aprimoramento Contnuo
Eliyahu M. Goldratt - Jeff Cox
Mais que $orte: Um Processo de
Raciocnio Eliyahu M. Goldratt
A Corrida
Eliyahu M. Goldratt - Robert E.
Fox
Corrente Crtica
Eliyahu M. Goldratt
A TOC e suas Implicaes na
Contabilidade Gerencial
Eric Noreen, Debra Smith e James T.
Mackey
A Sndrome do Palheiro
Eliyahu M. Goldratt
No sorte
Eliyahu M. Goldratt
Necessria, Sim, Mas No Suficiente
Eliyahu M. Goldratt
TEORIA DAS RESTRIES UM PRINCPIO DE GERENCIAMENTO
BASEADO EM UM PROCESSO DE PENSAMENTO, VISANDO A
MELHORIA DE PROCESSOS.
O QUE A TEORIA DAS RESTRIES (TOC)
A TEORIA DAS RESTRIES UM CONJUNTO DE METODOLOGIAS
DE GESTO QUE PERMITEM USUFRUIR DA SIMPLICIDADE
INTRNSECA QUE H EM QUALQUER ORGANIZAO, QUANDO SE
ATUA NOS POUCOS FOCOS DE ALAVANCAGEM DO DESEMPENHO
GLOBAL AS RESTRIES.
PARADIGMA TRADICIONAL A OTIMIZAO DAS PARTES LEVA OTIMIZAO DO TODO. PARADIGMA TOC A OTIMIZAO DE POUCAS PARTES LIMITANTES LEVA OTIMIZAO DO TODO.
A EVOLUO DOS PARADIGMAS
ELEMENTOS DA TOC
PROCESSO DE PENSAMENTO
5 ETAPAS DE FOCALIZAO
CONJUNTO DE INDICADORES
CONTABILIDADE DE GANHOS
ETAPAS DO PROCESSO DE PENSAMENTO DA TOC
COMO CAUSAR A MUDANA? DETERMINAR O PLANO DE IMPLANTAO
O QUE MUDAR? IDENTIFICAR A CAUSA CENTRAL
PARA O QU MUDAR? CONSTRUIR A SOLUO
Febre
Tosse
Dor nas Costas
Dor nas Pernas
Calafrios
ANALOGIA DO PACIENTE-MDICO-FARMACUTICO
Sade?
Vrios Sintomas:
Febre
Tosse
Dor nas Costas
Dor nas Pernas
Calafrios
OTIMIZAO DOS SINTOMAS (FARMACUTICO)
Sade?
Vrios Sintomas:
Antitrmico
Xarope Massagem
Analgsico
Agasalho
DIAGNSTICO MDICO
Exame de sangue
Pulmes
comprometidos
Debilidade
muscular
dor nas costas
febre calafrios
tosse
dor nos membros
Mecanismo de defesa
acionado
(PNEUMONIA) ?
DIAGNSTICO MDICO
Pulmes
comprometidos
Debilidade
muscular
dor nas costas
febre calafrios
tosse
dor nos membros
Mecanismo de defesa
acionado
PNEUMONIA
Antibitico
A META Parte I
EFEITOS INDESEJVEIS
DA FBRICA DE ALEX
QUAL A META DE UMA EMPRESA?
A META SEGUNDO GOLDRATT
1- AUMENTAR A GERAO DE DINHEIRO HOJE E NO FUTURO;
2- AUMENTAR A SATISFAO DOS CLIENTES HOJE E NO
FUTURO;
3- AUMENTAR A SATISFAO DOS EMPREGADOS HOJE E NO
FUTURO.
QUAL A FUNO DO INDICADOR?
O INDICADOR DEVE SERVIR DE BSSOLA PARA NORTEAR AS AES DA EMPRESA NO SENTIDO DO ATINGIMENTO DA SUA META GLOBAL
INDICADOR MEDIDOR
INDICADORES
DIGA-ME COMO ME MEDIRS E DIR-TE-EI O QUE FAREI
(GOLDRATT, 1994)
OU ...
DIGA-ME COMO GERENCIAS A TUA EMPRESA E EU TE DIREI O QUE ELA IR PRODUZIR
COMO SABER SE ESTAMOS ATINGINDO A META?
INDICADORES GLOBAIS
LUCRO LQUIDO
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO
CAIXA
INDICADORES GLOBAIS
LUCRO LQUIDO: INDICADOR ABSOLUTO. NECESSRIO UM INDICADOR RELATIVO PARA AVALIAR A SITUAO ECONMICO-FINANCEIRA DA EMPRESA.
RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO: INDICADOR RELATIVO.
CAIXA: INDICADOR DE SOBREVIVNCIA. QUANDO SE TEM CAIXA, CAIXA NO IMPORTANTE. QUANDO NO SE TEM CAIXA, CAIXA O MAIS IMPORTANTE.
COMO SABER SE AS AES LOCAIS CONTRIBUEM PARA O TIMO GLOBAL?
INDICADORES LOCAIS
GANHO
DESPESAS OPERACIONAIS
INVENTRIO
INDICADORES LOCAIS
GANHO: TAXA DE GERAO DE DINHEIRO ATRAVS DAS VENDAS
INVENTRIO: TUDO AQUILO QUE O SISTEMA INVESTE VISANDO GERAR VENDAS FUTURAS
DESPESAS OPERACIONAIS: TODO O DINHEIRO QUE O SISTEMA GASTA NA TRANSFORMAO DE INVENTRIO EM GANHO
EXEMPLOS DE INDICADORES
LUCRO / ATIVO TOTAL
CONTAS A PAGAR / CONTAS A RECEBER
GIRO DE ESTOQUE GLOBAL
NDICE DE SATISFAO DE CLIENTES ESTRATGICOS
% ATENDIMENTO DE PEDIDOS NO PRAZO
PRODUTIVIDADE ECONMICA (FATURAMENTO/CUSTOS)
IROG NO GARGALO
% DE REFUGO/RETRABALHO
ADERNCIA MATRIZ DE TREINAMENTO
% ROTATIVIDADE
% ABSENTESMO
FOCO PARA A MELHORIA CONTNUA: 10 GANHO 20 INVENTRIO 30 DESPESAS OPERACIONAIS
DO I
G
COMO SE RELACIONAM OS INDICADORES LOCAIS E GLOBAIS?
LUCRO
LQUIDO
(LL)
RETORNO/
INVESTIMENTO
(RSI)
CAIXA
GANHO
INVENTRIO
DESP.
OPERACIONAIS
OP
ER
AC
ION
AIS
LO
CA
IS
GL
OB
AIS
IROG no
Gargalo
% Refugo /
Retrabalho
Tempo
Mdio de
Setup
Lead Time
Mdio
Reduo
de Horas
Extras
ndice de
Multifun-
cionalidade
AS 5 ETAPAS DE FOCALIZAO DA TOC
1. IDENTIFICAR A RESTRIO PONTOS DE ALAVANCAGEM ONDE A MELHORIA DE UM ELEMENTO CAUSA A MELHORIA DO SISTEMA COMO UM TODO. 2. EXPLORAR A RESTRIO DECIDIR COMO TIRAR O MXIMO PROVEITO DO QUE RESTRINGE E/OU COMO ELIMINAR OS DESPERDCIOS 3. SUBORDINAR TUDO E TODOS S DECISES DE COMO EXPLORAR A RESTRIO 4. ELEVAR A RESTRIO - CONSTRUIR AS SOLUES PARA MAXIMIZAR OU QUEBRAR A RESTRIO E, COM ISSO, EXPANDIR A META DA ORGANIZAO. 5. IDENTIFICAR A NOVA RESTRIO NOVOS E POUCOS PONTOS DE ALAVANCAGEM ONDE A MELHORIA DE UM ELEMENTO CAUSA A MELHORIA DO SISTEMA COMO UM TODO.
ABORDAGEM HOLSTICA DAS 5 ETAPAS DE FOCALIZAO DA TOC
O PRINCPIO DA CORRENTE
A) QUANTOS ELOS DETERMINAM A RESISTNCIA DE QUALQUER CORRENTE?
B) QUAL O BENEFCIO EM AGREGAR RESISTNCIA A QUALQUER OUTRO ELO?
C) QUAL O BENEFCIO EM AGREGAR RESISTNCIA AO ELO MAIS FRACO?
A DICOTOMIA ENTRE O MUNDO DOS CUSTOS E O MUNDO DOS GANHOS
METFORA DA CORRENTE: PESO = SOMATRIO DOS PESOS DOS ELOS INDIVIDUAIS (CUSTO = PROPRIEDADE DA ADIO) RESISTNCIA = RESISTNCIA DO ELO MAIS FRACO (GANHO = NO RESPEITA A PROPRIEDADE DA ADIO)
A SOMA DOS TIMOS LOCAIS NO IGUAL AO TIMO GLOBAL
A META Parte II
1. BALANCEAR O FLUXO E NO A CAPACIDADE;
2. O NVEL DE UTILIZAO DE UM NO-GARGALO NO DETERMINADO PELO SEU POTENCIAL, MAS SIM POR OUTRA RESTRIO DO SISTEMA;
3. UTILIZAO E ATIVAO DE UM RECURSO NO SO SINNIMOS;
4. UMA HORA PERDIDA NO GARGALO UMA HORA PERDIDA EM TODO O SISTEMA;
5. UMA HORA SALVA EM UM NO GARGALO APENAS UMA MIRAGEM;
AS REGRAS DE SINCRONIZAO DA TOC
6. OS GARGALOS GOVERNAM TANTO O GANHO COMO O INVENTRIO;
7. O LOTE DE TRANSFERNCIA NO DEVE E MUITAS VEZES NO PODE SER IGUAL AO LOTE DE PROCESSO (FABRICAO);
8. O LOTE DE PROCESSO DEVE SER VARIVEL E NO FIXO;
9. A PROGRAMAO DE PRODUO DEVE SER ESTABELECIDA OBSERVANDO TODAS AS RESTRIES SIMULTANEAMENTE.
AS REGRAS DE SINCRONIZAO DA TOC
O JOGO DOS UNIDADES DE NEGCIO
OBJETIVO: GANHAR DINHEIRO.
QUATRO UNIDADES DE NEGCIO DA SUA EMPRESA ESTO COM RESULTADO
NEGATIVO. O DIRETOR CHAMOU OS RESPONSVEIS POR ESSAS UNIDADES,
INCLUINDO VOC, PARA RESOLVER O PROBLEMA E DEU 10 MESES PARA QUE O
RESULTADO FICASSE POSITIVO.
REGRAS: EM CADA UMA DAS 10 RODADAS (MESES), A SUA UNIDADE DE NEGCIO
ESCOLHER O CARTO VERMELHO OU O CARTO AZUL. O RESULTADO DE CADA
UNIDADE DE NEGCIO EM CADA RODADA DEPENDE DA COMBINAO DAS
ESCOLHAS DE TODAS AS QUATRO UNIDADES.
A
B
C
QUAL A OPERAO GARGALO? 9 p/H
5 p/H
3 p/H
DISTORES DE PERCEPO
QUAL A OPERAO GARGALO?
IDENTIFICAO DO GARGALO
CONSIDEREMOS QUE A EMPRESA SEQUENCE PRODUZ UM NICO PRODUTO. ESTE PRODUTO PROCESSADO EM TRS CENTROS DE TRABALHO: A, B E C.
A TABELA ABAIXO APRESENTA O TEMPO REQUERIDO PARA REALIZAR A PRODUO E A CAPACIDADE DISPONVEL EM UM DADO PERODO.
QUAIS SO OS RECURSOS COM PROBLEMAS?
DISTORO DE PERCEPO: GARGALO E CCRs
Centro T process. (h) Capacidade (h)
A 10 8
B 6 8
C 4 8
GARGALOS E CCRS
RECURSO
T (H)
OCIOSO PRODUZINDO B
9 8 3
O RECURSO A UM GARGALO, UMA VEZ QUE A CAPACIDADE DISPONVEL NO SUFICIENTE PARA ATENDER A DEMANDA.
O RECURSO B UM CCR, UMA VEZ QUE A SEQNCIA DE PRODUO GERA UM PICO DE CAPACIDADE QUE EXCEDE O
DISPONVEL.
GARGALOS E CCRS
SO OS RECURSOS NOS QUAIS A CAPACIDADE DISPONVEL MENOR QUE A CAPACIDADE NECESSRIA PARA ATENDER AS ORDENS
DEMANDADAS PELO MERCADO.
GARGALOS
SO OS RECURSOS QUE EM MDIA TEM CAPACIDADE SUPERIOR NECESSRIA, MAS QUE UMA VEZ NO ADEQADAMENTE SEQENCIADOS
PODEM REPRESENTAR UMA RESTRIO DE CAPACIDADE.
RECURSOS COM RESTRIO DE CAPACIDADE (CAPACITY CONSTRAINED RESOURCES - CCRS)
BARREIRAS SINCRONIZAO
RECURSO COM MAIOR ESTOQUE
OPERAO COM O MAIOR TEMPO DE PEA
OPERAO MAIS DIFCIL
OPERAO DE MAIOR REFUGO
O RECURSO GARGALO NO NECESSARIAMENTE:
GARGALO AQUILO QUE LIMITA A CAPACIDADE DA FBRICA DE PRODUZIR MAIS DINHEIRO
X X
Identifica o gargalo e
explora a sua
capacidade
otimamente
Protege o sistema
produtivo (mercado,
gargalo e montagens)
com pulmes de tempo
A Cordasincroniza as operaes no-
gargalos com o ritmo do gargalo
(Tambor)
Operaes
Operaes
Operaes
Corda
Corda
Pulmo
Pulmo
Gargalo: o
Tambor
Pedidos
Materiais so fornecidos
sincronizadamente
ao fluxo produtivo
TAMBOR - PULMO - CORDA
Pulmo
MECANISMO DA FUNO PRODUO
Tcnicas de Operacionalizao do STPMtodos de Operacionalizao do STPFASE III
Tcnicas do
STP
FASE II
O STP
FASE I
Base conceitual
Construo do
STP
Aspectos Bsicos de Anlise e da Construo do Sistema Toyota de Produo
A lgica da Autonomao
do STP
O STP do ponto de vista da
Engenharia Industrial
A lgica da Qualidade
do STP
Detalhamento das Perdas:
As 7 Perdas segundo Shingo e Ohno
Custo = Preo LucroLucro = Preo - Custo
Evoluo Histrica das
Condies Econmicas
do Mercado (Normas de
Concorrncia)
Conceito Geral de
Perdas segundo Ohno
Perdas em Taylor e Ford
Mecanismo da Funo
Produo
Instrumento de
Anlise
EXERCCIO 03/01 SALA DE AULA MAPEAMENTO PRELIMINAR DE PROCESSO
1. Formar grupos de trabalho
2. Selecionar um processo de uma empresa
3. Realizar o mapeamento preliminar do processo selecionado (a
partir do recebimento da matria-prima na fbrica at a expedio do produto
acabado)
4. Apresentar o processo mapeado (flipchart ou quadro negro)
Qual a relao entre processos e operaes?
? O QUE PROCESSO
? O QUE OPERAO
Na Engenharia de Produo Clssica oriunda de Taylor
e Ford (EUA), o Processo visualizado como um
conjunto de operaes.
FUNO PROCESSO
CONSISTE EM OBSERVAR O OBJETO DO TRABALHO
(MATRIAS-PRIMAS E MATERIAIS) NO TEMPO E NO ESPAO.
CONSISTE EM OBSERVAR O SUJEITO DO TRABALHO
(PESSOAS E EQUIPAMENTOS) NO TEMPO E NO ESPAO.
FUNO OPERAO
Exemplo de um Sistema Produtivo
(Manufatura)
Ao substituir o equipamento de PT01 por um de alta tecnologia, houve um
aumento da capacidade deste posto de trabalho para 15 peas por hora.
Neste caso, ocorreu melhoria do processo, da operao, ou de ambos?
Por que?
12 PEAS/HORA
PT01 PT02 PT03 PT04
10 PEAS/HORA 5 PEAS/HORA 8 PEAS/HORA
Exemplo de um Sistema Produtivo
(Administrativo)
Ao informatizar o PT02, houve um aumento da capacidade deste posto de
trabalho para 60 formulrios por hora. Neste caso, ocorreu melhoria do
processo, da operao, ou de ambos? Por que?
32 FORMULRIOS/HORA
PT01 PT02 PT03 PT04
25 FORMULRIOS/HORA 20 FORMULRIOS/HORA 28 FORMULRIOS/HORA
S0 Transporte Manual S1 Transporte Mecnico (esteira/empilhadeira/paleteira)
Ao trocar o transporte de S0 para S1 ocorreu uma melhoria no processo, na operao, ou em ambos? Por qu?
Exemplo de layout
(Manufatura)
D=1000 m Kg=500
S0 Transporte Manual S1 Transporte Mecnico (elevador para documentos)
Em um cartrio, ao trocar o transporte de S0 para S1 ocorreu uma melhoria no processo, na operao, ou em ambos? Por qu?
Exemplo de layout
(Administrativo)
1 andar Trreo
MECANISMO DA FUNO PRODUO
INDSTRIA METAL MECNICA
Linha de Elevadores
Fluxograma da Linha de Elevadores
2 gabaritos de solda
2 duplas de soldadores
ESTAMPARIA LINHA DE FABRICAO DE CALHAS DE ELEVADORES
Corte
Chapa
Vedao
Chapa
Galvanizao
Chapa
Furao
PONTOX
Dobra
Chapa
Solda
Calha
SOLDA NOS ELEVADORES
Experincia realizada segundo a lgica Doutor Enfermeiro
Produo setembro/02: 1.460 conjuntos / ms
Capacidade potencial: 2.400 conjuntos / ms
Acrscimo: 64 %
Fluxograma da Linha de Elevadores
CARROSSEL DE SOLDA I
CARROSSEL DE SOLDA II
MFP Um exemplo
O funcionrio Joo est operando uma prensa hidrulica de 60
ton e conformando peas metlicas modelo TX12.4433 a partir
de pequenas chapas de ao.
Funo processo
* Para onde iro as peas processadas?
* Sero transportadas?
* Quanto tempo ficaro esperando?
* Onde ocorre estagnao?
Funo operao
* O que Joo far depois?
* O que ser produzido na mquina?
* Quem realizar o prximo setup da mquina?
* Joo ausentou-se do PO? Por qu?
O CASO DA ECT Empresa de Correios e Telgrafos
AC / ACF
CT/CO
C D D
TRANSPORTE
TRANSPORTE
O Caso da ECT: O PASSADO
Complexidade na Logstica
AC / ACF
C D D
O Caso da ECT: O PRESENTE
Simplicidade na Logstica
Eliminao
de
Operaes
O CASO DO EMPRSTIMO BANCRIO O Passado e o Presente
Falar com o Gerente
Preencher Cadastro
Aguardar Alguns Dias
Aprovao do
Emprstimo
Crdito em Conta
Corrente
Ir ao Banco
Emprstimo Bancrio: O PASSADO BANCO
O tempo decorrido entre o desejo do cliente e o
crdito em conta corrente chegava a 15 dias ou mais
Liberao automtica de
Crdito na Conta Corrente
Abrir Conta
Rede de
Comunicao
On Line
Emprstimo Bancrio: O PRESENTE
Ao abrir uma conta corrente, o cliente recebe automaticamente um crdito
ESPECIAL, o qual estar permanentemente disponvel para saque.
O tempo decorrido
entre o desejo do
cliente e o crdito em
conta corrente de
alguns minutos.
Mecanismo da Funo de Produo
MPs, Materiais e Servios
Estoque MP, Materiais
Transporte, movimentao interna de cargas
Lotes esperando processamento
Espera de lote
Espera de lote
Processamento
Inspeo
Estoque
Produtos
Manufaturados
OPERAOSujeito do Trabalho
(Pessoas, Equipamentos, Instalaes)
PROCESSO
Obj
eto
do T
raba
lho
(MPs,
Mat
eria
is e
Ser
vio
s)
Produtos e Servios
Elementos que compem a Funo Processo
Ferramentas STP
Anlise Valor / Eng. Valor
Layout (Celular)
CQZD, Poka Yoke
PCP, Logstica
P C P
T R F
PCP, Kanban
Elementos do Fluxo
Estoque matrias-primas, materiais
Transporte, movimentao interna de cargas
Espera de lote
Processamento
Lotes esperando processamento
Inspeo
Estoque de produtos manufaturados
E
s
p
e
r
a
Elementos que compem a Funo Processo
Processamento
Transporte, movimentao interna de cargas
Inspeo
Espera
Alterao na forma ou qualidade, montagem ou desmontagem
Mudana de local, deslocamentos
Comparao com um padro
Perodo de tempo no qual nenhum processamento, transporte ou
inspeo realizado no objeto do trabalho
Em um processo de inscrio de candidato vaga em uma empresa,
podemos observar a seguinte seqncia:
1. Cadastro (espera) de candidatos vagas no sistema.
2. Movimentao (transporte) de documentao para coleta de
assinatura.
3. Entrevista (processamento) do candidato para coleta de dados.
4. Documentao aguardando (espera) assinatura para liberao da
contratao.
5. Avaliao (inspeo) do funcionrio durante o perodo de
experincia.
Mecanismo da Funo de Produo
Em uma indstria metal mecnica, podemos observar a seguinte
seqncia:
1. Chapas de ao aguardando para serem cortadas em uma prensa
(espera de lote).
2. Posicionamento da chapa de ao na prensa para operao de
corte (transporte).
3. Corte da chapa de ao pela prensa (processamento).
5. Anlise da qualidade do corte e da configurao da pea cortada na
prensa (inspeo).
4. Remoo das peas produzidas pelo corte da prensa (transporte).
Mecanismo da Funo de Produo
6. Peas cortadas empilhadas aps a prensa, aguardando concluso de
processamento do lote (espera de lote).
E L I M I N A R
REPETEM-SE REGULARMENTE
(CALCULADAS E PADRONIZADAS)
NO SE REPETEM REGULARMENTE
(CALCULADAS)
INTEIS
PREPARAO
PRINCIPAL
LIGADAS AO
PESSOAL
NO LIGADAS
AO PESSOAL
INTERNA
EXTERNA
ESSENCIAIS
AUXILIARES
FOLGAS POR FADIGA
FOLGAS FSICAS E HIGINICAS
FOLGAS NA OPERAO
FOLGAS ENTRE OPERAES OP
ER
A
E
S
Mecanismo da Funo de Produo - Operaes
TROCA DE BOBINAS (antes)
TROCA DE BOBINAS (depois)
As melhorias fundamentais devem
ser realizadas na Funo Processo.
As melhorias nas operaes devem
estar subordinadas Funo
Processo.
Processos x Operaes
Na Engenharia de Produo Moderna o
foco consiste na melhoria contnua
e/ou radical dos processos.
EXEMPLO DE MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR
Estoque de matria Prima Indica ponto de partida da matria-prima. Deve ser informada quantidade em estoque da matria-prima referente ao produto a ser mapeado.
Movimentao Indica qualquer movimento do produto ou matria-prima antes, durante ou aps as operaes. Deve ser informado o tipo de transporte utilizado (carrinhos, paleteiras,
caminho, etc.) e a distncia percorrida em metros, dentro ou fora da empresa.
Espera do Lote Indica quando um lote de transferncia est prximo mquina e a operao est em fluxo (processando as peas do lote). Em qualquer processo que trabalhe
em lotes (mais de uma pea entre operaes) haver um smbolo deste antes e depois de
cada operao. Deve ser informado o tamanho do lote.
Espera do Processo Indica quando um lote est aguardando a vez para ser levado para a operao seguinte. Ocorre quando h mais de um lote para processamento e se forma uma
fila de espera. Deve ser informado o tempo total de espera e o tamanho do lote.
Operao de Transformao Indica a operao sofrida pelo produto. Deve ser informado o tipo de operao (se manual ou automtica), o no de operadores envolvidos na operao, o
tempo de ciclo para 1 (uma) pea, o tempo mdio de setup do equipamento, se h problemas
relativos a qualidade ou caractersticas crticas do produto na operao, se h problemas
relativos manuteno do equipamento, o tempo disponvel do equipamento por dia em
minutos, tempo mdio de falha e entre falhas para manuteno (falha a parada total do
equipamento).
MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR DE UM PROCESSO
Estoque de Produto - Indica ponto de chegada do produto acabado na expedio
(almoxarifado de produtos acabados). Deve ser informada quantidade de produtos e o tempo
que permanece at o momento da sada da fbrica para o cliente..
Inspeo Indica quando h uma inspeo ou atividade ligada a verificaes de qualidade, seja pelo operador ou no setor de qualidade (laboratrios, CQs, etc. Deve ser informado o tipo de inspeo (se 100% ou amostragem, por exemplo) e o tempo gasto com esta
operao.
T AV ---------------------------------------------- Tempo de Agregao de Valor
T NAV -------------------------------------------- Tempo de No Agregao de Valor
Tempo de Ciclo Mquina ------------------ Tempo de Produo de uma Unidade
MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR DE UM PROCESSO
A FBRICA DE BOLINHAS
FLUXO DE VALOR ATUAL
FLUXO DE VALOR IDEAL
COMO ?
PROCESSO ATUAL
PROCESSO IDEAL
Posicionamento Estratgico da Empresa
Estoque matrias-primas, materiais
Transporte, movimentao interna de cargas
Espera de lote
Processamento
Lotes esperando processamento
Inspeo
Estoque de produtos manufaturados
E
s
p
e
r
a
DESEMPENAR
T. de Ciclo = 00:00:09
Quantidade = 1 pea
No. Op. = 1
IROG = 56%
Refugo = 21 Unid.
Tm Setup = 00:28
T outros = 10:15
T AV = 0,15 min
Espera do Lote
Transporte p/
Desempenar
Tipo = Empilhadeira
No. Op. = 1
Lote = 1880 ps
Tempo = 00:03
Distncia = 20 mts.
Lote = 1880 ps
Espera do Lote
Estoque Mat. Prima
T NAV = 03 min T NAV = 282 + 28 + 615 = 925 min
Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 01/04
1
Lote = 1859 ps
T. Espera = 04:42
Data: 17/11/2006
30.000 unidades
20 dias
T AV = 0,25 min.
ESTAMPAR / CORTAR
Tempo de Ciclo = 00:00:15
Quantidade: 1 pea
NO Op. = 1
IROG = 61,5%
Refugo = 9 unidades
Tm Setup = 01:42
T outros = 07:33
Espera de
Processo
Transporte p/ Estampa
e Corte
Tipo = Empilhadeira
No. Op. = 1 (o mesmo)
Lote = 1859 ps
Tempo = 00:04
Distncia = 10 mts.
T NAV = 04 + 93 + 0,5 = 97,5 min.
1
Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 02/04
Lote = 1859 ps
Espera do Lote
Transporte p/ Estampa
e Corte
Tipo = Empilhadeira
No. Op. = 1 (o mesmo)
Lote = 1859 ps
Tempo = 00:00:30
Distncia = 2 mts.
Lote = 1859 ps
T. Espera = 01:33
2
2
Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 03/04
C Q 100%
Tempo de Ciclo = 00:00:03
NO Operadores = 1
Quantidade = 1 pea
Lote = 1850 ps
Efic. Pessoas = 85%
T NAV = (464,75 + 102 + 453) + 4 = 1.023,75 min.
Espera do Lote
Lote = 1850 ps
Transporte p/ CQ na Expedio
Tipo = Empilhadeira
No. Op. = 1 (o mesmo)
Lote = 1850 ps
Tempo = 00:04
Distncia = 15 mts.
Espera do Lote
Lote = 1850 ps
T de Espera = 07:44:45
3
Armazenagem na Expedio
Data: 20/11/2006
Lote = 1850 ps
Tempo Espera = 18:42
Transporte p/ Expedio
Tipo = Empilhadeira
No. Op. = 01 (o mesmo)
Lote = 1850 ps
Tem = 00:05
Distncia = 50 mts.
T NAV = 92,5 + 5 + 1.122 = 1.219,5 min. TT NAV = 3.268,75 min
TT AV = 0,40 min
Armazenagem na Expedio
Informaes sobre o Fluxo de Produo Atua
3
Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 04/04
Lote = 7.000 ps
05 dias
Espera do Lote
Lote = 1850 ps
T de Espera = 01:32,5
Resumo do Mapeamento de Processo
Percentual (%) Tempo (min)
TOTAL
Atividade
MARCAR
CONSULTA
T AV = 1 min
Deslocamento
Clnica RX
Paciente
(Matria-prima)
T NAV = 35 min
Servio RX: Fluxo Atual 01/06
1
Telefonista = 1
Tempo = 00:01
Funcionrio = 0
Tempo = 00:25
Aguarda
atendimento
Funcionrio = 0
Tempo = 00:10
PREENCHER
CADASTRO
Atendente = 1
Tempo = 00:01
T AV = 1
min
T AV = 15 min
Ir para sala
de consulta
Aguardar
consulta
T NAV = 10,5 min
Servio RX: Fluxo Atual 02/06
Atendente = 1
Tempo = 00:00:30
Aguarda
mdico
Funcionrio = 0
Tempo = 00:05
EXAME
MDICO
Mdico = 1
Tempo = 00:15
1 2
Necessita RX ?
Mdico = o mesmo
Tempo: incluso no
exame
T NAV = 0,5 min
SIM
Retorna para
sala espera
Funcionrio = 0
Tempo = 00:00:30
Funcionrio = 0
Tempo = 00:05
136
T AV = 3 min
Ir sala
RX
T NAV = 10,5 min
Servio RX: Fluxo Atual 03/06
Funcionrio = 0
Tempo = 00:00:30
REALIZAR
RX
Op. RX = o mesmo
Tempo = 00:03
2 3
Retornar sala
espera
Funcionrio = 00
Tempo = 00:00:30
Aguarda
resultado
RX
Funcionrio = 00
Tempo = 00:15
T NAV = 15,5 min
Aguarda
Operador
RX
Op. RX = 01
Tempo = 00:10
T AV = 2 min
Retornar
sala
consulta
T NAV = 10,5 min
Servio RX: Fluxo Atual 04/06
Funcionrio = 0
Tempo = 00:00:30
3 4
Ir sala gesso
Funcionrio = 00
Tempo = 00:00:30
T NAV = 0,5 min
Aguarda
mdico
Funcionrio = 0
Tempo = 00:10
EXAME RX
Mdico = o mesmo
Tempo = 00:02
Necessita Gesso ?
Mdico = o mesmo
Tempo: incluso no
exame
SIM
T AV = 7 min
T NAV = 15 min
Servio RX: Fluxo Atual 05/06
4 5
Aguarda
enfermeiro
Funcionrio = 00
Tempo = 00:15
T NAV = 5,5 min
ENGESSAR
Enfermeiro = 1
Tempo = 00:07
Retornar
sala
consulta
Funcionrio = 0
Tempo = 00:00:30
Aguarda
mdico
Funcionrio = 0
Tempo = 00:05
Servio RX: Fluxo Atual 06/06
5 6
PRESCREVER
MEDICAMENTOS
Mdico = o mesmo
Tempo = 00:05
Sair Clnica
RX
Funcionrio = 0
Tempo = 00:00:30
T AV = 5 min
T NAV = 0,5 min
Paciente medicado
(Produto
acabado)
T NAV TOTAL = 104 min
T AV TOTAL = 34 min
Exemplo MFP na indstria de plsticos
PP PaleteiraMistura
formulao
Tc = ??s
Aguarda
consumoCarrinho
Estoca
prximo ao
misturador
PigmentoEstoca
prximo ao
misturador
Manual
Mistura
Inj 21
Tc = 16,03s
2Ps
Trab 3 turnos
Injeta guarnio
Externa
Abastece
funil
manualmente
Monta:
Presilha
Tc = ???s
Aguarda
perto da
maquina
Gaiola
sobre
rodas
Montagem
(Prensa)
Externa com
Interna
Tc = ??s
Trab. ??
1p
Estoque de produtos
semi acabados
(Supermercado)
Cola etiqueta
(3 etiquetas)
e posiciona
Presilhas
1 Operadores
Montar:
Tampa +
Guarnio
TC = ??s
3 Operadores
Selar
Manual
1 Operador
Tc = ??s
Estufa
TC = ??s
Aguarda
movimenta
o para
Expedio
Expedio
(Produto Final)
720 PsGaiola
sobre
rodas
Guarnio Externa
Matria Prima
Estoque Expedio
Operao
Transporte
Espera de Lote
Inspeo
Legenda
Espera por Processo
Isopor
Perfil
Carrinho
Estoca
prximo a
mquina
Isopor
Disco
CarrinhoEstoca
prximo a
mquina
Manual
Manual
Estoca
prximo a
mquina
(Sacos)
PP PaleteiraMistura
formulao
Tc = ??s
Aguarda
consumo
CarrinhoEstoca
prximo ao
misturador
PigmentoEstoca
prximo ao
misturador
Manual
Mistura
Prximo a
mquina
(Sacos)
Inj 03
Tc = ?????S
1P
Trab 3 turnos
Injeta guarnio
Interna (Dupla
ou Tripla)
Abastece
funil
manualmente
Guarnio Interna (Dupla ou
Tripla)
Rebarbar
Tc = ?????s
Trab. ??
Turnos
1P
Prximo a
mquinaManual
Gaiola
sobre
rodas
720 Ps
720 Ps
Montagem
(Prensa)
Externa com
Interna
Tc = ??s
Trab. ??
1p
Inj 01
Tc = ?????S
1P
Trab 3 turnos
Injeta guarnio
Interna (Simples)
Abastece
funil
manualmente
Guarnio Interna (Simples)
Rebarbar
Tc = ?????s
Trab. ??
Turnos
1P
Gaiola
sobre
rodas
720 Ps
PP PaleteiraMistura
formulao
TC = ??s
Aguarda
consumo
Carrinho
Estoca
prximo ao
misturador
Pigmento
Estoca
prximo ao
misturador
Manual
Mistura
Prximo a
mquina
(Sacos)
Isopor
Disco
Carrinho
Estoca
prximo a
mquina
Manual
Inj 07
Tc = ???s
1P
Trab 3 turnos
Injeta Tampa
Superior
Abastece
funil
Automtico
Monta:
Tampa
Superior +
Disco +
Tampa
Inferior
Com martelo
de borracha
Tc = ???s
Aguarda
perto da
maquina
PaleteiraRack
960 Ps
Tampa Superior
Prximo a
mquina
(Sacos)
Inj 06
Tc = ???s
1Ps
Trab 3 turnos
Injeta Tampa
Inferior
Abastece
funil Manual Estoque
Supermercado
PaleteiraSacos
200 Ps Carrinho
3 sacos
Tampa Inferior
Manual Pallet
??Sacos
Manual
Manual
Monta:
Perfil, disco
(Isopor)
Tc = ???s
Nylon EmpilhadeiraEstoca em
frente ao
almoxarifado
Palet:??Sacos
Mistura
PigmentoEstoca
prximo ao
misturador
Manual
Manual
Manual
Carrinho
Mistura
formulao
TC = ??s
Estoca
prximo ao
misturador
Manual
Sacos
Manual
Presilha
CarrinhoEstoca
prximo a
mquina
(Sacos)
Inj 06
Tc = ???s
6 Pares
Trab 3 turnos
Injeta Presilha
Abastece
funil
Automtico
Monta presilha
maior na menor
Tc = ??s
1Par
Manual
Caixa
Rebarbar
Tc = ??s
1P
Rebarba
Tampa
Superior
Montagem Guarnio e Tampa
Paleteira
Guarnio Simples
Gaiola
720 Ps
Gaiola
720 Ps
Guarnio Dupla
Gaiola
720 Ps
Guarnio Tripla
Rack
960 Ps
Conjunto Tampa
Aguarda
consumo na
linha de
montagem
Aguarda
consumo na
linha de
montagem
Aguarda
consumo na
linha de
montagem
Aguarda
consumo na
linha de
montagem
Manual
100 Ps
Esteira
12 PsManual
Embalar
Tc = ??s
Passar
fita na
caixa
Tc = ??s
ManualPallet
20 caixas
Paleteira
Estufa
?? PsPaleteira
Emblar
conjunto
(Saco)
TC = ??s
Manual
Manual
Esteira
Manual
Rebarbar
Tc = ??s
1P
Rebarba
Tampa
Inferior
PaleteiraPassar filme
no Rack
Tc = ??s
Passar filme
no Rack
Tc = ??s
Passar filme
no Rack
Tc = ??s
Dimetro Interno
De 30 em 30
minutos
Dimetro Interno
De 30 em 30
minutos
Dimetro Interno
De 30 em 30
minutos
EXERCCIO 03/02 SALA DE AULA MAPEAMENTO DE PROCESSO
1. Reunir grupos de trabalho;
2. No processo selecionado no Exerccio 03/01, identificar e mapear
um segmento do mesmo segundo o Mecanismo da Funo
Produo;
3. Apresentar o processo mapeado (flipchart ou quadro negro).
PERDAS NOS SISTEMAS PRODUTIVOS
A viso tradicional
Perdas Fsicas:
Desperdcios de MPs, materiais e
componentes
A viso moderna
Perdas no trabalho:
Ineficincias na forma de realizar a
produo
A idia de perdas
S T P
Perdas so todas as atividades que geram custo e no adicionam valor
ao produto. Ns devemos ter em mente que a maior das perdas aquela que
ns no enxergamos
Shigeo Shingo
Perdas
Atividades que geram custos, porm no
adicionam valor ao produto, servio ou sistema.
Trabalho adicional (que no agrega valor)
Trabalho que suporta a produo e gera custos,
mas no agrega diretamente valor ao produto,
servio ou sistema;
Trabalho efetivo ou lquido
Gera custos e agrega valor ao produto, servio ou
sistema;
A idia de perdas
Com valor agregado Sem valor agregado
Aumento do que
tem valor
agregado
Reduo do que
no tem valor
agregado
Manuseio da madeira Limpeza Conferncia de qualidade Colocao da madeira em feixes Movimentao dos feixes de madeira Troca de lminas Reunies Avaria Ajuste da serra Burocracia Espera pela madeira Espera at que o ajudante traga a madeira de volta para corte adicional
A lmina corta a madeira
Operao de uma serra fita
Movimento e Trabalho
OPERAES
MOVIMENTO TRABALHO
PERDAS
Todas as atividades da operao
que no agregam valor so
consideradas movimento,
podendo tambm ser chamadas
de perdas.
ADIO DE VALOR
Apenas o que adiciona valor
chamado de trabalho.
Densidade do Trabalho
Humano =
Tempo de valor agregado
Tempo Total
O aumento da densidade do trabalho humano no
implica, necessariamente, em trabalhar mais tempo, mas
em melhorar a qualidade do trabalho.
Em servios, o trabalho , em grande parte, invisvel:
Algum pressiona uma tecla de computador e um relatrio voa
pelos circuitos para outra sala no fim do corredor ou para o
outro lado do mundo.
Outra pessoa pressiona um boto em um telefone e um cliente
transferido de um posto de trabalho (talvez de servios ao
cliente) para outra (suporte tcnico).
No apenas o fluxo de trabalho que mais difcil de ser visto
em servios; igualmente difcil julgar a quantidade de trabalho
em processo (WIP).
Pode-se avaliar o WIP olhando para a pilha de papis sobre a
mesa ou contando as pessoas em p em uma fila aguardando
para serem atendidas.
Mas muito mais comum o trabalho ser algo menos visvel: um arquivo eletrnico de relatrios ou pedidos aguardando
processamento; 20 e-mails aguardando resposta ou 10 clientes
aguardando atendimento telefnico.
AS 7 PERDAS SEGUNDO SHINGO E OHNO
As 7 Perdas Segundo Shigeo Shingo e Taiichi Ohno
1 - Perdas por superproduo
2 - Perdas por transporte
3 - Perdas por processamento
4 - Perdas por elaborao de produtos defeituosos
5 - Perdas por espera
6 - Perdas nos estoques
7 - Perdas por movimentao
1) Perdas por Superproduo
As perdas por superproduo so os nossos piores inimigos, porque
elas ajudam a esconder as outras perdas.
So dois tipos:
a) Superproduo quantitativa
b) Superproduo por antecipao
Taiichi Ohno
PERDAS em Shingo e Ohno
1a) Superproduo Quantitativa
Perdas por Superproduo Quantitativa
Ex: Uma fbrica pretende vender 1000 peas de um certo produto.
Sups um percentual de refugos de 10%. Assim, fabricar 1100 peas.
Mas se produziu somente 50 peas defeituosas, ter-se-
desnecessariamente 50 peas para estoque.
PERDAS em Shingo e Ohno
1b) Superproduo por Antecipao
Perdas por Superproduo Antecipada
(Custos Financeiros Associados)
Ex: Suponha que uma fbrica planeja fabricar 1000 peas de um
dado produto para ser entregue ao cliente no dia 20 de agosto.
Digamos que a produo foi antecipada e produziu 1000 peas no
dia 15 de agosto. Assim, ter-se-, desnecessariamente, 1000 peas
no estoque por 5 dias.
PERDAS em Shingo e Ohno
Causas das Perdas Por Superproduo
A Perda por Superproduo abre as portas para vrios tipos
de perdas.
OUTROS
FALTA DE
CONFIANA EM
FORNECEDORES
RETRABALHO
DEFICINCIA NA
PREVISO VENDAS
ALTOS TEMPOS
DE SETUP
CULTURA
JUST IN CASE
PROBLEMAS NOS
INDICADORES
REFUGOS
DEFICINCIA NO
PCP
QUEBRA DE
MQUINA
CAUSAS DA
SUPERPRODUO
2) Perdas por Transporte
- Eliminar as perdas por transporte significa a eliminao da
movimentao de materiais;
- Melhorias no transporte diferente de melhorias no trabalho de transporte.
O Fenmeno de transportar no aumenta o trabalho adicionado, mas
apenas eleva o custo de performance da fbrica. Shigeo Shingo
- Movimentao de bens no adiciona valor aos produtos
PERDAS em Shingo e Ohno
2) Perdas por Transporte
Em servios, a perda no transporte quase sempre se
manifesta como pessoas constantemente andando (ou
correndo) pelos corredores para coletar ou receber
materiais ou pela correria efetiva ou virtual em busca de
informaes.
A eliminao de transporte excessivo pode envolver a
combinao de passos para eliminar loops (reduzir as
transferncias) bem como a opo de rearranjar o espao
fsico de trabalho para se adequar ao fluxo do processo.
3) Perdas por Processamento em si
Perdas por processamento em si consistem naquelas atividades de
processamento que so necessrias para que o produto/servio adquira
suas caractersticas bsicas da qualidade.
Para localizar estas perdas duas perguntas so importantes:
a) Por que este tipo de produto/servio especfico deve ser produzido?
(Engenharia de Valor)
b) Dado que o produto/servio foi definido, por que os atuais mtodos devem ser
utilizados neste tipo de trabalho?
(Anlise de Valor)
PERDAS em Shingo e Ohno
3) Perdas por Processamento em si
O tema bsico da perda por processamento em si a
realizao de mais trabalho do que o absolutamente
necessrio para satisfazer ou encantar seus clientes.
Se voc no sabe o que seus clientes desejam, pode
acabar adicionando mais valor do que eles realmente esto dispostos a pagar.
Exemplos:
Fixar o rodado de um veculo com 5 fixaes, quando apenas 4
seriam suficientes.
Processo com muitos passos para aprovao. Pense criticamente
em cada aprovao: seus clientes pensariam que cada um desses
passos estejam adicionando valor? Ou ficariam satisfeitos se o
processo precisasse de apenas uma assinatura para que chegasse
at eles mais rapidamente?
4) Perdas por Fabricar Produtos Defeituosos
Consistem na produo de peas e produtos acabados que no atendem
s especificaes de qualidade requerida pelo cliente.
a mais perceptvel das perdas, pois tem como
resultado direto, refugos e retrabalhos.
Inspeo no adiciona valor.
PERDAS em Shingo e Ohno
a) Inspeo para localizar defeitos:
Implica em detectar, em pontos especficos do processo, os produtos fora
da especificao, e ento segreg-los. Essa inspeo realizada apenas para
descobrir os defeitos.
b) Inspeo para prevenir produtos defeituosos:
A deteco ocorre ainda no Posto de Trabalho e impede o alastramento da
produo de defeitos no sistema produtivo. A transferncia da informao
diretamente ao lado do processo onde detectou-se o problema chamado por
Shigeo Shingo de FEED-BACK da funo inspeo.
Para reduzir estas perdas preciso estabelecer a diferena entre:
PERDAS em Shingo e Ohno
Inspeo
Se, do ponto de vista da funo operao, importante
conduzir a inspeo com a mxima eficincia, do ponto de
vista da funo processo, uma inspeo eficiente nada
mais do que um desperdcio eficientemente conduzido.
Portanto, a melhor maneira de otimizar a inspeo usar
um mtodo de processamento que elimine a necessidade
de inspeo.
5) Perdas nos Estoques
Refere-se aos estoques desnecessrios tanto no almoxarifado de
matrias-primas, como no de processos e produtos acabados. Relacionam-se
com a compra ou produo de grandes lotes.
a) Sincronizao da Produo
Pode-se minimizar esta perdas atravs de:
b) Troca Rpida de Ferramentas
Os estoques no Sistema Toyota de
Produo so visualizados como
um sintoma de uma doena na
fbrica.
O inventrio evita mas
NUNCA resolve os
problemas.
PERDAS em Shingo e Ohno
5) Perdas nos Estoques
PERDAS em Shingo e Ohno
Exemplos em servios:
pilhas de formulrios;
lista de solicitaes pendentes em e-mails;
ligaes em espera;
pessoas em p na fila, etc.
6) Perdas por Espera
Esto diretamente relacionadas com o nivelamento e a sincronizao do fluxo de produo
a) Sincronizao da Produo
b) Troca Rpida de Ferramentas
c) Multifuncionalidade
Pode-se minimizar esta perdas atravs de:
Baixa taxa de utilizao das mquinas
Espera / Ociosidade dos operadores devido a
PERDAS em Shingo e Ohno
7) Perdas por Movimentao
Movimentar-se no significa trabalhar.
Taiichi Ohno
Estas perdas esto relacionadas com operao principal realizada pelos
trabalhadores. O princpio consiste em detectar os movimentos desnecessrios
dos trabalhadores.
PERDAS em Shingo e Ohno
A idia consiste em racionalizar o movimento dos trabalhadores, visando
gerar padres de operaes efetivos.
Existem outras perdas?
As 7 Grandes Perdas so um
excelente referencial para as
melhorias na fbrica!
Entretanto, outras perdas podem ser definidas...
Outras perdas usuais no sistema de produo
Perdas ambientais (resduos slidos, lquidos e gasosos)
Perdas energticas (ex: uso inadequado de isolamento
trmico, purgadores de vapor mal dimensionados, perdas
eltricas, etc...)
Perdas ergonmicas
EXERCCIO 03/03 SALA DE AULA IDENTIFICAO DE PERDAS NO PROCESSO
1. Reunir grupos de trabalho;
2. No processo selecionado nos exerccios anteriormente,identificar
e dar dois exemplos para cada tipo de perda de acordo com a
lgica de Shingo e Ohno.
3. Sugerir melhorias para eliminar/reduzir cada uma das perdas
identificadas.
JIT IN ACTION II
PERDAS NOS CORREIOS
AVALIAO INDIVIDUAL