173
Gestão de Operações e Processos

01 Apostila FAPA Gestão de Operações e Processo

Embed Size (px)

Citation preview

  • Gesto de Operaes e Processos

  • Instrutor: Altair Flamarion Klippel

    E-mail: [email protected]

    Fone: (51) 8126.1608 / 8183.5625

    Mini-Currculum: Doutor em Engenharia - UFRGS

    Mestre em Engenharia - UFRGS

    Engenheiro de Minas - UFRGS

    Professor em MBAs de Administrao e Engenharia da Produo (UNISINOS, FEEVALE, IBGEN, FARS)

    Professor em Cursos de Capacitao Tecnolgica In Company

    Scio Consultor da PRODUTTARE Consultores Associados

    Consultor em Engenharia Industrial e Gesto da Produo

    Servios de consultoria e implantao de melhorias na rea de EP em empresas de diversos segmentos industriais.

    Crdito do material didtico:

    Material didtico desenvolvido em parceria com a PRODUTTARE Consultores Associados

  • Programa:

    Aula 1 (10.06.11): Conceitos Bsicos de Engenharia de Produo

    1. Introduo ao Mdulo Gesto de Operaes e Processos

    2. Como nasce um Paradigma

    3. Jogo do Barco (1a Rodada)

    4. O Sistema Fordista de Produo

    5. O Ritmo do Sistema

    6. Evoluo das Normas de Concorrncia

    Aula 2 (11.06.11) JIC x JIT

    1. Just in Case (JIC) versus Just in Time (JIT)

    2. Conceitos Bsicos do Sistema Toyota de Produo STP

    3. Conceitos de Lead Time, Takt-time e Tempo de Ciclo

    4. Caractersticas do JIC

    5. Caractersticas do JIT

    6. Jogo do Barco (2a Rodada)

  • Programa:

    Aula 3 (17.06.11) Teoria das Restries

    1. Conceitos Bsicos da Teoria das Restries TOC

    2. A META

    3. Indicadores da TOC

    4. Os 5 Passos de Focalizao da TOC

    5. O Jogo das Unidades de Negcio

    6. Gargalos e CCRs

    7. Algoritmo Tambor Pulmo - Corda

    Aula 4 (18.06.11) Mapeamento de Processos

    1. Mecanismo da Funo Produo - MFP

    2. A Funo Processo

    3. A Funo Operao

  • Programa:

    Aula 5 (01.07.11) Perdas nos Sistemas Produtivos

    1. Perdas nos Sistemas Produtivos

    2. As 7 Grandes Perdas segundo Shingo e Ohno

    3. Jit in Action II

    4. Perdas em Servios

    Aula 6 (02.07.11) Complementao terica e Avaliaes

    1. Trabalhos em grupo realizados em sala de aula (40%)

    2. Avaliao individual (50%)

    3. Frequencia (10%)

  • FCIL FAZER UMA MUDANA?

  • COMO NASCE UM PARADIGMA?

  • CONCEITOS BSICOS DE ENGENHARIA DE PRODUO

  • Bibliografia Recomendada

    O Nascimento do Lean

    Koichi Shimokawa e Takahiro Fujimoto

    O Sistema Toyota de Produo: Alm da Produo em Larga Escala

    Taiichi Ohno

    Kaizen e a arte do pensamento criativo

    Shigeo Shingo

    Modelo Toyota: 14 Princpios de Gesto do Maior Fabricante do Mundo Jeffrey K. Liker

    Sistemas de Produo: Conceitos e Prticas para

    Projeto e Gesto da Manufatura Enxuta Junico Antunes et all

  • JOGO DO BARCO (1 Rodada)

  • 1 Gerente

    5 Operadores (nos postos de trabalho)

    1 Ajudante

    1 Controle da qualidade

    1 Cronometrista e Comprador

    Matria-prima (folhas de papel rascunho)

    Cronmetro ou relgio

    Requisitos para o Jogo do Barco

  • Cada operador na linha de montagem realiza as atividades do respectivo posto de trabalho;

    O lote de transferncia de 03 unidades;

    A demanda do mercado de 10 unidades;

    Preo de venda: R$ 10,00

    Custo unitrio da matria-prima: R$ 7,00

    O tempo de produo de 10 minutos;

    Durante a realizao da rodada, os observadores (no participantes) devem identificar os problemas na linha de produo relacionados com:

    a) o mtodo; b) as pessoas e c) recursos fsicos, registrando-os.

    Regras do Jogo do Barco 1. Rodada

  • Jogo do Barco Registro dos Dados 1 Rodada

    Dados Unidade 1a. Rodada 2a. Rodada 3a. Rodada

    Produo Total barcos

    Estoque em processo (WIP) barcos

    Produtos aprovados pela qualidade barcos

    Produtos vendidos barcos

    Preo de venda R$

    Faturamento (vendas) R$ 0 0 0

    Matria-prima consumida R$ 0 0 0

    Leadtime do barco iniciado no minuto 1 min

    Leadtime do barco iniciado no minuto 3 min

    Produtividade barcos/min 0 0 0

    Relao vendas/custos fator #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

  • O SISTEMA FORDISTA DE PRODUO

  • Antes de 1973-1979

    Crise do Petrleo Internacional

    OFERTA GLOBAL DEMANDA <

    CAPACIDADE INSTALADA

    POTENCIAL

  • Sistema FORDISTA / AMERICANO de Produo

    ASME American Society of Mechanical Engineering

    Antes de 1973-1979

  • O RITMO DO SISTEMA

  • Baixos Custos Altos salrios

    Conceito Bsico Proposto por Ford

    Alta Produtividade

    Eliminando perdas

    +

    +

    +

  • - Perdas;

    - Padronizao

    * Produto;

    * Processo;

    * Ferramentas

    Os conceitos importantes desenvolvidos no ambiente Fordista

    - Intercambiabilidade de peas;

  • - Tarefas

    o Mtodos

    o Tempos

    Anlise de Valor (AV)

    Este produto/servio vale o custo de sua produo?

    Engenharia de Valor (EV)

    Como posso melhorar o valor do produto, mudando o processo?

    Os conceitos importantes desenvolvidos no ambiente Fordista

  • FORDISMO

    O FORDISMO CONJUGOU:

    A PRODUO EM MASSA;

    A UTILIZAO DE MQUINAS DEDICADAS PARA PRODUO DE PEAS

    INTERCAMBIVEIS;

    A UTILIZAO DE CORREIAS TRANSPORTADORAS NA MONTAGEM;

    ALTOS SALRIOS;

    BAIXOS PREOS DOS PRODUTOS.

    O CONCEITO-CHAVE DA PRODUO EM MASSA NO A IDIA DE

    LINHA CONTNUA, MAS A COMPLETA E CONSISTENTE

    INTERCAMBIALIDADE DE PARTES, E A SIMPLICIDADE DE MONTAGEM.

  • POLTICA DE PRODUTOS

    ENTENDE COMO GRANDE PROBLEMA A DIFERENCIAO DOS

    MODELOS;

    CLASSIFICA A DIVERSIFICAO COMO UMA AFRONTA

    PRODUO EM LARGA ESCALA, INDO CONTRA AO PRINCPIO

    DE REDUO DOS CUSTOS PELO ALTO NVEL DE PRODUO;

    FORD ACREDITAVA QUE A EMPRESA DEVERIA FORNECER O

    MELHOR CARRO PARA TRANSPORTE BARATO. PARA ISSO,

    DEDICOU-SE INTENSAMENTE AO MODELO T.

  • O PRIMEIRO CARRO FLEX

    Um subproduto desprezado do petrleo, a gasolina

    acabou prevalecendo devido ao preo, que era, ento,

    irrisrio. Mais tarde, para aumentar a eficincia, os

    motores modernos foram regulados para o uso

    exclusivo de um determinado combustvel.

    O carro bicombustvel parece a ltima palavra em

    tecnologia automobilstica. Mas como gnio gnio,

    o primeiro a pensar em etanol como combustvel foi

    Henry Ford . O Ford T 1908, o modelo que

    popularizou o uso do automvel, funcionava tanto

    com gasolina como com etanol.

  • EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA

  • OFERTA GLOBAL < DEMANDA

    Antes de 1973-1979

    Lucro Preo Custo = +

    VISO DE TAYLOR & FORD

    PRODUO EM MASSA

    POUCA PREOCUPAO COM A

    QUALIDADE / CUSTO.

    EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA

  • OFERTA GLOBAL > DEMANDA

    Depois de 1973-1979

    Lucro Preo Custo = -

    VISO SISTEMA TOYOTA

    PREO DEFINIDO PELO MERCADO

    MINIMIZAR OS CUSTOS PARA

    MAXIMIZAR O LUCRO.

    EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA

  • OFERTA GLOBAL > DEMANDA

    Depois de 1973-1979

    VISO ATUAL

    ALTA CONCORRNCIA

    PREO FIXADO PELO MERCADO

    LUCRO FIXADO PELO MERCADO

    CUSTO O ALVO

    EVOLUO DAS NORMAS DE CONCORRNCIA

    Preo = - Lucro Custo

  • CARACTERSTICAS DO MERCADO

    Amplo processo de globalizao e mundializao da economia

    Cada vez mais os preos so determinados pela realidade do mercado

    Necessidade de levar em considerao a lgica do Preo-Alvo, Lucro-

    alvo e Custo-Alvo

    O MERCADO E A LGICA GERAL DE CONCORRNCIA

  • COMO RESPONDER DEMANDA DE MERCADO?

    Qual deve ser a lgica de construir um Sistema de Produo?

    Puxado a partir da compreenso da realidade do comportamento do mercado?

    Empurrar um conjunto de produtos para o mercado?

    O MERCADO E A LGICA GERAL DE CONCORRNCIA

  • COMO ENTENDER AS NECESSIDADES DO MERCADO?

    OS CLIENTES CONSIDERAM DIVERSOS FATORES AO DECIDIREM SOBRE UM

    FORNECEDOR;

    A AVALIAO DESSES FATORES SO PREPONDERANTES PARA DECISO DE

    COMPRA, CADA UM DELES POSSUINDO UMA RELEVNCIA DIFERENTE NA

    DECISO DO CONSUMIDOR;

    ESSES FATORES SO CHAMADOS DE DIMENSES DA COMPETITIVIDADE.

  • ALCANCE DA

    META DA

    EMPRESA

    PREO QUALIDADE TEMPO DE ATRAVESSAMENTO FLEXIBILIDADE ATENDIMENTO NO PRAZO INOVAO

    DIMENSES DA COMPETITIVIDADE

  • Inovao (Schumpeter)

    1) Inovao de Produto;

    3) Inovao de Processo;

    5) Inovao de Gesto;

    2) Inovao de materiais/matrias primas;

    4) Inovao no mercado;

  • ALCANCEM A PRODUTIVIDADE DOS AMERICANOS

    EM TRS ANOS. DE OUTRA FORMA, A INDSTRIA

    JAPONESA NO SOBREVIVER

    KIICHIRO TOYODA

    INOVAO NA GESTO

    SISTEMA TOYOTA DE PRODUO

  • TOYOTA GM FORD

    Vendas globais de carros em

    2007 (em unidades)* 8,54 milhes 8,53 milhes 7,73 milhes

    Valor de mercado US$ 250 bilhes

    US$ 20 bilhes

    US$ 15 bilhes

    Resultado Econmico em

    2006

    Lucro de

    US$ 13 bilhes

    Lucro de

    US$ 2,5 bilhes

    Prejuzo de

    US$ 12,7 bilhes

    Carro mais vendido em 2006

    (em unidades

    Camry

    448 mil

    Silverado

    636 mil

    Ford F-Series

    796 mil

    Funcionrios

    296 000 284 000 300 000*

    Carros por funcionrio 28,85 30,03 25,76

    Revista Exame (maio) e poca Negcios (abril) de 2007

    * Para a FORD, os dados de nmeros de funcionrios so de 2005;

  • EXERCCIO 01 SALA DE AULA DIMENSES DA COMPETITIVIDADE

    1. Formar grupos de trabalho

    2. Selecionar uma linha de produo/servios de uma empresa

    3. Quais so as principais dimenses da competitividade da linha selecionada

    (custo, atendimento, tempo de atravessamento, qualidade, flexibilidade,

    inovao). Porque?

    4. Propor melhorias na linha selecionada para aumentar sua competitividade.

    5. ENTREGA: 27.04.2011

  • EXERCCIO 01 SALA DE AULA DIMENSES DA COMPETITIVIDADE

    1. Qual a participao do mercado (market share)?

    2. Quais so os principais concorrentes do mercado?

    3. Principais dimenses da competitividade na viso do CLIENTE. Porque?

    4. Qual a relao da capacidade de produo x demanda da linha?

    5. Qual a restrio da linha? Interna (gargalo) ou externa (mercado)? Porque?

    6. Quais so os principais problemas relacionados com a Qualidade?

    7. Quais so os principais problemas relacionados com a Flexibilidade?

    8. PROPOSTAS DE MELHORIA PARA AUMENTAR A COMPETITIVIDADE!

    TPICOS A CONSIDERAR

  • JIC x JIT (1 Parte)

  • A PRODUTIVIDADE DO SISTEMA 2

    (JUST-IN-TIME) MAIOR, MENOR OU

    IGUAL A DO SISTEMA 1 (JUST-IN-

    CASE)?

    POR QUE?

  • PRODUTIVIDADE = SADA (OUTPUT)

    ENTRADA (INPUT)

    NO EXISTE A PRODUTIVIDADE, E SIM

    AS PRODUTIVIDADES !

  • PRODUTIVIDADE

    (HORRIA) =

    PRODUO

    TEMPO

    PRODUTIVIDADE TAYLORISTA

    EXEMPLOS:

    CARROS/MINUTO

    PEDIDOS/MS

    TONELADAS/DIA

  • A PRODUTIVIDADE TAYLORISTA DO

    SISTEMA 2 (JUST-IN-TIME) MAIOR,

    MENOR OU IGUAL A DO SISTEMA 1

    (JUST-IN-CASE)?

    POR QUE?

  • A TARTARUGA E A LEBRE

  • PRODUTIVIDADE

    ECONMICA =

    FATURAMENTO

    CUSTOS

    PRODUTIVIDADE ECONMICA

  • A PRODUTIVIDADE ECONMICA DO

    SISTEMA 2 (JUST-IN-TIME) MAIOR,

    MENOR OU IGUAL A DO SISTEMA 1

    (JUST-IN-CASE)?

    POR QUE?

  • A PRODUTIVIDADE ECONMICA DO JIT MAIOR PORQUE:

  • Caractersticas do JIC

    4 Produo em grandes lotes

    4 Estoques elevados

    4 Lead-times elevados

    4 Layout funcional

    4 Planejamento e controle centralizados e externos ao sistema produtivo

    4 Mo-de-obra especializada e pouco flexvel

    4 Aceita-se um certo nvel de defeitos

    4 Produo empurrada

  • Caractersticas do JIT

    4 Produo em lotes pequenos

    4 Estoques reduzidos

    4 Lead-times reduzidos

    4 Layout celular

    4 Planejamento e controle descentralizados e internos ao sistema produtivo

    4 Mo-de-obra multifuncional

    4 Busca a obteno do defeito zero

    4 Produo puxada

  • JOGO DO BARCO (2 Rodada)

  • Jogo do Barco Registro dos Dados 2 e 3 Rodadas

    Dados Unidade 1a. Rodada 2a. Rodada 3a. Rodada

    Produo Total barcos

    Estoque em processo (WIP) barcos

    Produtos aprovados pela qualidade barcos

    Produtos vendidos barcos

    Preo de venda R$

    Faturamento (vendas) R$ 0 0 0

    Matria-prima consumida R$ 0 0 0

    Leadtime do barco iniciado no minuto 1 min

    Leadtime do barco iniciado no minuto 3 min

    Produtividade barcos/min 0 0 0

    Relao vendas/custos fator #DIV/0! #DIV/0! #DIV/0!

  • JIC x JIT (2 Parte)

  • TEORIA DAS RESTRIES

  • SISTEMA PRODUTIVO

    Entradas Sadas

    A

    B

    C

    D

    E

    MUDANA (Necessidade antes no

    existente no ambiente

    ou responder solicitao

    do ambiente) FEEDBACK

    (Mecanismos de controle

    para corrigir desvios

    INDICADORES)

    FEEDFORWARD (Mecanismos de controle

    para adequar os objetivos -

    INDICADORES)

    Objetivo comum

    A TOC busca identificar as restries e otimizar o sistema produtivo para atingir sua meta.

    O que um sistema produtivo?

    Ambiente

  • ELIYAHU GOLDRATT

    FSICO ISRAELENSE LDER DA ADMINISTRAO RECONHECIDO MUNDIALMENTE CRIADOR DA TEORIA DAS RESTRIES (TOC THEORY OF CONSTRAINTS) CRIOU UMA TCNICA QUE POSSIBILITA A ANLISE DOS PROBLEMAS, A DESCOBERTA DE SOLUO E A COMUNICAO DE FORMA SOCRTICA , DENOMINADO POR ELE DE ARVORE GOLDRATT UM PENSADOR QUE ESTIMULA AS PESSOAS A RACIOCINAR ATRAVS DE SOLUES SIMPLES E DE BOM SENSO. FOI DESCRITO PELA REVISTA FORTUNE COMO UM GURU DA INDSTRIA E PELA REVISTA BUSINESS WEEK COMO UM GNIO.

    "A CHAVE ENFOCAR AS RESTRIES FORTALECER OS ELOS FRACOS DA CORRENTE MELHORANDO ASSIM O FLUXO DE

    RESULTADOS E AUMENTANDO O LUCRO."

  • BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA

    A META - Um processo de

    Aprimoramento Contnuo

    Eliyahu M. Goldratt - Jeff Cox

    Mais que $orte: Um Processo de

    Raciocnio Eliyahu M. Goldratt

    A Corrida

    Eliyahu M. Goldratt - Robert E.

    Fox

    Corrente Crtica

    Eliyahu M. Goldratt

    A TOC e suas Implicaes na

    Contabilidade Gerencial

    Eric Noreen, Debra Smith e James T.

    Mackey

    A Sndrome do Palheiro

    Eliyahu M. Goldratt

    No sorte

    Eliyahu M. Goldratt

    Necessria, Sim, Mas No Suficiente

    Eliyahu M. Goldratt

  • TEORIA DAS RESTRIES UM PRINCPIO DE GERENCIAMENTO

    BASEADO EM UM PROCESSO DE PENSAMENTO, VISANDO A

    MELHORIA DE PROCESSOS.

    O QUE A TEORIA DAS RESTRIES (TOC)

    A TEORIA DAS RESTRIES UM CONJUNTO DE METODOLOGIAS

    DE GESTO QUE PERMITEM USUFRUIR DA SIMPLICIDADE

    INTRNSECA QUE H EM QUALQUER ORGANIZAO, QUANDO SE

    ATUA NOS POUCOS FOCOS DE ALAVANCAGEM DO DESEMPENHO

    GLOBAL AS RESTRIES.

  • PARADIGMA TRADICIONAL A OTIMIZAO DAS PARTES LEVA OTIMIZAO DO TODO. PARADIGMA TOC A OTIMIZAO DE POUCAS PARTES LIMITANTES LEVA OTIMIZAO DO TODO.

    A EVOLUO DOS PARADIGMAS

  • ELEMENTOS DA TOC

    PROCESSO DE PENSAMENTO

    5 ETAPAS DE FOCALIZAO

    CONJUNTO DE INDICADORES

    CONTABILIDADE DE GANHOS

  • ETAPAS DO PROCESSO DE PENSAMENTO DA TOC

    COMO CAUSAR A MUDANA? DETERMINAR O PLANO DE IMPLANTAO

    O QUE MUDAR? IDENTIFICAR A CAUSA CENTRAL

    PARA O QU MUDAR? CONSTRUIR A SOLUO

  • Febre

    Tosse

    Dor nas Costas

    Dor nas Pernas

    Calafrios

    ANALOGIA DO PACIENTE-MDICO-FARMACUTICO

    Sade?

    Vrios Sintomas:

  • Febre

    Tosse

    Dor nas Costas

    Dor nas Pernas

    Calafrios

    OTIMIZAO DOS SINTOMAS (FARMACUTICO)

    Sade?

    Vrios Sintomas:

    Antitrmico

    Xarope Massagem

    Analgsico

    Agasalho

  • DIAGNSTICO MDICO

    Exame de sangue

    Pulmes

    comprometidos

    Debilidade

    muscular

    dor nas costas

    febre calafrios

    tosse

    dor nos membros

    Mecanismo de defesa

    acionado

    (PNEUMONIA) ?

  • DIAGNSTICO MDICO

    Pulmes

    comprometidos

    Debilidade

    muscular

    dor nas costas

    febre calafrios

    tosse

    dor nos membros

    Mecanismo de defesa

    acionado

    PNEUMONIA

    Antibitico

  • A META Parte I

    EFEITOS INDESEJVEIS

    DA FBRICA DE ALEX

  • QUAL A META DE UMA EMPRESA?

  • A META SEGUNDO GOLDRATT

    1- AUMENTAR A GERAO DE DINHEIRO HOJE E NO FUTURO;

    2- AUMENTAR A SATISFAO DOS CLIENTES HOJE E NO

    FUTURO;

    3- AUMENTAR A SATISFAO DOS EMPREGADOS HOJE E NO

    FUTURO.

  • QUAL A FUNO DO INDICADOR?

    O INDICADOR DEVE SERVIR DE BSSOLA PARA NORTEAR AS AES DA EMPRESA NO SENTIDO DO ATINGIMENTO DA SUA META GLOBAL

    INDICADOR MEDIDOR

  • INDICADORES

    DIGA-ME COMO ME MEDIRS E DIR-TE-EI O QUE FAREI

    (GOLDRATT, 1994)

    OU ...

    DIGA-ME COMO GERENCIAS A TUA EMPRESA E EU TE DIREI O QUE ELA IR PRODUZIR

  • COMO SABER SE ESTAMOS ATINGINDO A META?

    INDICADORES GLOBAIS

    LUCRO LQUIDO

    RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO

    CAIXA

  • INDICADORES GLOBAIS

    LUCRO LQUIDO: INDICADOR ABSOLUTO. NECESSRIO UM INDICADOR RELATIVO PARA AVALIAR A SITUAO ECONMICO-FINANCEIRA DA EMPRESA.

    RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO: INDICADOR RELATIVO.

    CAIXA: INDICADOR DE SOBREVIVNCIA. QUANDO SE TEM CAIXA, CAIXA NO IMPORTANTE. QUANDO NO SE TEM CAIXA, CAIXA O MAIS IMPORTANTE.

  • COMO SABER SE AS AES LOCAIS CONTRIBUEM PARA O TIMO GLOBAL?

    INDICADORES LOCAIS

    GANHO

    DESPESAS OPERACIONAIS

    INVENTRIO

  • INDICADORES LOCAIS

    GANHO: TAXA DE GERAO DE DINHEIRO ATRAVS DAS VENDAS

    INVENTRIO: TUDO AQUILO QUE O SISTEMA INVESTE VISANDO GERAR VENDAS FUTURAS

    DESPESAS OPERACIONAIS: TODO O DINHEIRO QUE O SISTEMA GASTA NA TRANSFORMAO DE INVENTRIO EM GANHO

  • EXEMPLOS DE INDICADORES

    LUCRO / ATIVO TOTAL

    CONTAS A PAGAR / CONTAS A RECEBER

    GIRO DE ESTOQUE GLOBAL

    NDICE DE SATISFAO DE CLIENTES ESTRATGICOS

    % ATENDIMENTO DE PEDIDOS NO PRAZO

    PRODUTIVIDADE ECONMICA (FATURAMENTO/CUSTOS)

    IROG NO GARGALO

    % DE REFUGO/RETRABALHO

    ADERNCIA MATRIZ DE TREINAMENTO

    % ROTATIVIDADE

    % ABSENTESMO

  • FOCO PARA A MELHORIA CONTNUA: 10 GANHO 20 INVENTRIO 30 DESPESAS OPERACIONAIS

    DO I

    G

  • COMO SE RELACIONAM OS INDICADORES LOCAIS E GLOBAIS?

    LUCRO

    LQUIDO

    (LL)

    RETORNO/

    INVESTIMENTO

    (RSI)

    CAIXA

    GANHO

    INVENTRIO

    DESP.

    OPERACIONAIS

    OP

    ER

    AC

    ION

    AIS

    LO

    CA

    IS

    GL

    OB

    AIS

    IROG no

    Gargalo

    % Refugo /

    Retrabalho

    Tempo

    Mdio de

    Setup

    Lead Time

    Mdio

    Reduo

    de Horas

    Extras

    ndice de

    Multifun-

    cionalidade

  • AS 5 ETAPAS DE FOCALIZAO DA TOC

  • 1. IDENTIFICAR A RESTRIO PONTOS DE ALAVANCAGEM ONDE A MELHORIA DE UM ELEMENTO CAUSA A MELHORIA DO SISTEMA COMO UM TODO. 2. EXPLORAR A RESTRIO DECIDIR COMO TIRAR O MXIMO PROVEITO DO QUE RESTRINGE E/OU COMO ELIMINAR OS DESPERDCIOS 3. SUBORDINAR TUDO E TODOS S DECISES DE COMO EXPLORAR A RESTRIO 4. ELEVAR A RESTRIO - CONSTRUIR AS SOLUES PARA MAXIMIZAR OU QUEBRAR A RESTRIO E, COM ISSO, EXPANDIR A META DA ORGANIZAO. 5. IDENTIFICAR A NOVA RESTRIO NOVOS E POUCOS PONTOS DE ALAVANCAGEM ONDE A MELHORIA DE UM ELEMENTO CAUSA A MELHORIA DO SISTEMA COMO UM TODO.

    ABORDAGEM HOLSTICA DAS 5 ETAPAS DE FOCALIZAO DA TOC

  • O PRINCPIO DA CORRENTE

    A) QUANTOS ELOS DETERMINAM A RESISTNCIA DE QUALQUER CORRENTE?

    B) QUAL O BENEFCIO EM AGREGAR RESISTNCIA A QUALQUER OUTRO ELO?

    C) QUAL O BENEFCIO EM AGREGAR RESISTNCIA AO ELO MAIS FRACO?

  • A DICOTOMIA ENTRE O MUNDO DOS CUSTOS E O MUNDO DOS GANHOS

    METFORA DA CORRENTE: PESO = SOMATRIO DOS PESOS DOS ELOS INDIVIDUAIS (CUSTO = PROPRIEDADE DA ADIO) RESISTNCIA = RESISTNCIA DO ELO MAIS FRACO (GANHO = NO RESPEITA A PROPRIEDADE DA ADIO)

    A SOMA DOS TIMOS LOCAIS NO IGUAL AO TIMO GLOBAL

  • A META Parte II

  • 1. BALANCEAR O FLUXO E NO A CAPACIDADE;

    2. O NVEL DE UTILIZAO DE UM NO-GARGALO NO DETERMINADO PELO SEU POTENCIAL, MAS SIM POR OUTRA RESTRIO DO SISTEMA;

    3. UTILIZAO E ATIVAO DE UM RECURSO NO SO SINNIMOS;

    4. UMA HORA PERDIDA NO GARGALO UMA HORA PERDIDA EM TODO O SISTEMA;

    5. UMA HORA SALVA EM UM NO GARGALO APENAS UMA MIRAGEM;

    AS REGRAS DE SINCRONIZAO DA TOC

  • 6. OS GARGALOS GOVERNAM TANTO O GANHO COMO O INVENTRIO;

    7. O LOTE DE TRANSFERNCIA NO DEVE E MUITAS VEZES NO PODE SER IGUAL AO LOTE DE PROCESSO (FABRICAO);

    8. O LOTE DE PROCESSO DEVE SER VARIVEL E NO FIXO;

    9. A PROGRAMAO DE PRODUO DEVE SER ESTABELECIDA OBSERVANDO TODAS AS RESTRIES SIMULTANEAMENTE.

    AS REGRAS DE SINCRONIZAO DA TOC

  • O JOGO DOS UNIDADES DE NEGCIO

    OBJETIVO: GANHAR DINHEIRO.

    QUATRO UNIDADES DE NEGCIO DA SUA EMPRESA ESTO COM RESULTADO

    NEGATIVO. O DIRETOR CHAMOU OS RESPONSVEIS POR ESSAS UNIDADES,

    INCLUINDO VOC, PARA RESOLVER O PROBLEMA E DEU 10 MESES PARA QUE O

    RESULTADO FICASSE POSITIVO.

    REGRAS: EM CADA UMA DAS 10 RODADAS (MESES), A SUA UNIDADE DE NEGCIO

    ESCOLHER O CARTO VERMELHO OU O CARTO AZUL. O RESULTADO DE CADA

    UNIDADE DE NEGCIO EM CADA RODADA DEPENDE DA COMBINAO DAS

    ESCOLHAS DE TODAS AS QUATRO UNIDADES.

  • A

    B

    C

    QUAL A OPERAO GARGALO? 9 p/H

    5 p/H

    3 p/H

    DISTORES DE PERCEPO

    QUAL A OPERAO GARGALO?

    IDENTIFICAO DO GARGALO

  • CONSIDEREMOS QUE A EMPRESA SEQUENCE PRODUZ UM NICO PRODUTO. ESTE PRODUTO PROCESSADO EM TRS CENTROS DE TRABALHO: A, B E C.

    A TABELA ABAIXO APRESENTA O TEMPO REQUERIDO PARA REALIZAR A PRODUO E A CAPACIDADE DISPONVEL EM UM DADO PERODO.

    QUAIS SO OS RECURSOS COM PROBLEMAS?

    DISTORO DE PERCEPO: GARGALO E CCRs

    Centro T process. (h) Capacidade (h)

    A 10 8

    B 6 8

    C 4 8

  • GARGALOS E CCRS

    RECURSO

    T (H)

    OCIOSO PRODUZINDO B

    9 8 3

    O RECURSO A UM GARGALO, UMA VEZ QUE A CAPACIDADE DISPONVEL NO SUFICIENTE PARA ATENDER A DEMANDA.

    O RECURSO B UM CCR, UMA VEZ QUE A SEQNCIA DE PRODUO GERA UM PICO DE CAPACIDADE QUE EXCEDE O

    DISPONVEL.

  • GARGALOS E CCRS

    SO OS RECURSOS NOS QUAIS A CAPACIDADE DISPONVEL MENOR QUE A CAPACIDADE NECESSRIA PARA ATENDER AS ORDENS

    DEMANDADAS PELO MERCADO.

    GARGALOS

    SO OS RECURSOS QUE EM MDIA TEM CAPACIDADE SUPERIOR NECESSRIA, MAS QUE UMA VEZ NO ADEQADAMENTE SEQENCIADOS

    PODEM REPRESENTAR UMA RESTRIO DE CAPACIDADE.

    RECURSOS COM RESTRIO DE CAPACIDADE (CAPACITY CONSTRAINED RESOURCES - CCRS)

  • BARREIRAS SINCRONIZAO

    RECURSO COM MAIOR ESTOQUE

    OPERAO COM O MAIOR TEMPO DE PEA

    OPERAO MAIS DIFCIL

    OPERAO DE MAIOR REFUGO

    O RECURSO GARGALO NO NECESSARIAMENTE:

    GARGALO AQUILO QUE LIMITA A CAPACIDADE DA FBRICA DE PRODUZIR MAIS DINHEIRO

    X X

  • Identifica o gargalo e

    explora a sua

    capacidade

    otimamente

    Protege o sistema

    produtivo (mercado,

    gargalo e montagens)

    com pulmes de tempo

    A Cordasincroniza as operaes no-

    gargalos com o ritmo do gargalo

    (Tambor)

    Operaes

    Operaes

    Operaes

    Corda

    Corda

    Pulmo

    Pulmo

    Gargalo: o

    Tambor

    Pedidos

    Materiais so fornecidos

    sincronizadamente

    ao fluxo produtivo

    TAMBOR - PULMO - CORDA

    Pulmo

  • MECANISMO DA FUNO PRODUO

  • Tcnicas de Operacionalizao do STPMtodos de Operacionalizao do STPFASE III

    Tcnicas do

    STP

    FASE II

    O STP

    FASE I

    Base conceitual

    Construo do

    STP

    Aspectos Bsicos de Anlise e da Construo do Sistema Toyota de Produo

    A lgica da Autonomao

    do STP

    O STP do ponto de vista da

    Engenharia Industrial

    A lgica da Qualidade

    do STP

    Detalhamento das Perdas:

    As 7 Perdas segundo Shingo e Ohno

    Custo = Preo LucroLucro = Preo - Custo

    Evoluo Histrica das

    Condies Econmicas

    do Mercado (Normas de

    Concorrncia)

    Conceito Geral de

    Perdas segundo Ohno

    Perdas em Taylor e Ford

    Mecanismo da Funo

    Produo

    Instrumento de

    Anlise

  • EXERCCIO 03/01 SALA DE AULA MAPEAMENTO PRELIMINAR DE PROCESSO

    1. Formar grupos de trabalho

    2. Selecionar um processo de uma empresa

    3. Realizar o mapeamento preliminar do processo selecionado (a

    partir do recebimento da matria-prima na fbrica at a expedio do produto

    acabado)

    4. Apresentar o processo mapeado (flipchart ou quadro negro)

  • Qual a relao entre processos e operaes?

    ? O QUE PROCESSO

    ? O QUE OPERAO

  • Na Engenharia de Produo Clssica oriunda de Taylor

    e Ford (EUA), o Processo visualizado como um

    conjunto de operaes.

  • FUNO PROCESSO

    CONSISTE EM OBSERVAR O OBJETO DO TRABALHO

    (MATRIAS-PRIMAS E MATERIAIS) NO TEMPO E NO ESPAO.

  • CONSISTE EM OBSERVAR O SUJEITO DO TRABALHO

    (PESSOAS E EQUIPAMENTOS) NO TEMPO E NO ESPAO.

    FUNO OPERAO

  • Exemplo de um Sistema Produtivo

    (Manufatura)

    Ao substituir o equipamento de PT01 por um de alta tecnologia, houve um

    aumento da capacidade deste posto de trabalho para 15 peas por hora.

    Neste caso, ocorreu melhoria do processo, da operao, ou de ambos?

    Por que?

    12 PEAS/HORA

    PT01 PT02 PT03 PT04

    10 PEAS/HORA 5 PEAS/HORA 8 PEAS/HORA

  • Exemplo de um Sistema Produtivo

    (Administrativo)

    Ao informatizar o PT02, houve um aumento da capacidade deste posto de

    trabalho para 60 formulrios por hora. Neste caso, ocorreu melhoria do

    processo, da operao, ou de ambos? Por que?

    32 FORMULRIOS/HORA

    PT01 PT02 PT03 PT04

    25 FORMULRIOS/HORA 20 FORMULRIOS/HORA 28 FORMULRIOS/HORA

  • S0 Transporte Manual S1 Transporte Mecnico (esteira/empilhadeira/paleteira)

    Ao trocar o transporte de S0 para S1 ocorreu uma melhoria no processo, na operao, ou em ambos? Por qu?

    Exemplo de layout

    (Manufatura)

    D=1000 m Kg=500

  • S0 Transporte Manual S1 Transporte Mecnico (elevador para documentos)

    Em um cartrio, ao trocar o transporte de S0 para S1 ocorreu uma melhoria no processo, na operao, ou em ambos? Por qu?

    Exemplo de layout

    (Administrativo)

    1 andar Trreo

  • MECANISMO DA FUNO PRODUO

    INDSTRIA METAL MECNICA

    Linha de Elevadores

  • Fluxograma da Linha de Elevadores

    2 gabaritos de solda

    2 duplas de soldadores

    ESTAMPARIA LINHA DE FABRICAO DE CALHAS DE ELEVADORES

    Corte

    Chapa

    Vedao

    Chapa

    Galvanizao

    Chapa

    Furao

    PONTOX

    Dobra

    Chapa

    Solda

    Calha

  • SOLDA NOS ELEVADORES

  • Experincia realizada segundo a lgica Doutor Enfermeiro

    Produo setembro/02: 1.460 conjuntos / ms

    Capacidade potencial: 2.400 conjuntos / ms

    Acrscimo: 64 %

    Fluxograma da Linha de Elevadores

  • CARROSSEL DE SOLDA I

  • CARROSSEL DE SOLDA II

  • MFP Um exemplo

    O funcionrio Joo est operando uma prensa hidrulica de 60

    ton e conformando peas metlicas modelo TX12.4433 a partir

    de pequenas chapas de ao.

    Funo processo

    * Para onde iro as peas processadas?

    * Sero transportadas?

    * Quanto tempo ficaro esperando?

    * Onde ocorre estagnao?

    Funo operao

    * O que Joo far depois?

    * O que ser produzido na mquina?

    * Quem realizar o prximo setup da mquina?

    * Joo ausentou-se do PO? Por qu?

  • O CASO DA ECT Empresa de Correios e Telgrafos

  • AC / ACF

    CT/CO

    C D D

    TRANSPORTE

    TRANSPORTE

    O Caso da ECT: O PASSADO

    Complexidade na Logstica

  • AC / ACF

    C D D

    O Caso da ECT: O PRESENTE

    Simplicidade na Logstica

    Eliminao

    de

    Operaes

  • O CASO DO EMPRSTIMO BANCRIO O Passado e o Presente

  • Falar com o Gerente

    Preencher Cadastro

    Aguardar Alguns Dias

    Aprovao do

    Emprstimo

    Crdito em Conta

    Corrente

    Ir ao Banco

    Emprstimo Bancrio: O PASSADO BANCO

    O tempo decorrido entre o desejo do cliente e o

    crdito em conta corrente chegava a 15 dias ou mais

  • Liberao automtica de

    Crdito na Conta Corrente

    Abrir Conta

    Rede de

    Comunicao

    On Line

    Emprstimo Bancrio: O PRESENTE

    Ao abrir uma conta corrente, o cliente recebe automaticamente um crdito

    ESPECIAL, o qual estar permanentemente disponvel para saque.

    O tempo decorrido

    entre o desejo do

    cliente e o crdito em

    conta corrente de

    alguns minutos.

  • Mecanismo da Funo de Produo

    MPs, Materiais e Servios

    Estoque MP, Materiais

    Transporte, movimentao interna de cargas

    Lotes esperando processamento

    Espera de lote

    Espera de lote

    Processamento

    Inspeo

    Estoque

    Produtos

    Manufaturados

    OPERAOSujeito do Trabalho

    (Pessoas, Equipamentos, Instalaes)

    PROCESSO

    Obj

    eto

    do T

    raba

    lho

    (MPs,

    Mat

    eria

    is e

    Ser

    vio

    s)

    Produtos e Servios

  • Elementos que compem a Funo Processo

    Ferramentas STP

    Anlise Valor / Eng. Valor

    Layout (Celular)

    CQZD, Poka Yoke

    PCP, Logstica

    P C P

    T R F

    PCP, Kanban

    Elementos do Fluxo

    Estoque matrias-primas, materiais

    Transporte, movimentao interna de cargas

    Espera de lote

    Processamento

    Lotes esperando processamento

    Inspeo

    Estoque de produtos manufaturados

    E

    s

    p

    e

    r

    a

  • Elementos que compem a Funo Processo

    Processamento

    Transporte, movimentao interna de cargas

    Inspeo

    Espera

    Alterao na forma ou qualidade, montagem ou desmontagem

    Mudana de local, deslocamentos

    Comparao com um padro

    Perodo de tempo no qual nenhum processamento, transporte ou

    inspeo realizado no objeto do trabalho

  • Em um processo de inscrio de candidato vaga em uma empresa,

    podemos observar a seguinte seqncia:

    1. Cadastro (espera) de candidatos vagas no sistema.

    2. Movimentao (transporte) de documentao para coleta de

    assinatura.

    3. Entrevista (processamento) do candidato para coleta de dados.

    4. Documentao aguardando (espera) assinatura para liberao da

    contratao.

    5. Avaliao (inspeo) do funcionrio durante o perodo de

    experincia.

    Mecanismo da Funo de Produo

  • Em uma indstria metal mecnica, podemos observar a seguinte

    seqncia:

    1. Chapas de ao aguardando para serem cortadas em uma prensa

    (espera de lote).

    2. Posicionamento da chapa de ao na prensa para operao de

    corte (transporte).

    3. Corte da chapa de ao pela prensa (processamento).

    5. Anlise da qualidade do corte e da configurao da pea cortada na

    prensa (inspeo).

    4. Remoo das peas produzidas pelo corte da prensa (transporte).

    Mecanismo da Funo de Produo

    6. Peas cortadas empilhadas aps a prensa, aguardando concluso de

    processamento do lote (espera de lote).

  • E L I M I N A R

    REPETEM-SE REGULARMENTE

    (CALCULADAS E PADRONIZADAS)

    NO SE REPETEM REGULARMENTE

    (CALCULADAS)

    INTEIS

    PREPARAO

    PRINCIPAL

    LIGADAS AO

    PESSOAL

    NO LIGADAS

    AO PESSOAL

    INTERNA

    EXTERNA

    ESSENCIAIS

    AUXILIARES

    FOLGAS POR FADIGA

    FOLGAS FSICAS E HIGINICAS

    FOLGAS NA OPERAO

    FOLGAS ENTRE OPERAES OP

    ER

    A

    E

    S

    Mecanismo da Funo de Produo - Operaes

  • TROCA DE BOBINAS (antes)

  • TROCA DE BOBINAS (depois)

  • As melhorias fundamentais devem

    ser realizadas na Funo Processo.

    As melhorias nas operaes devem

    estar subordinadas Funo

    Processo.

    Processos x Operaes

  • Na Engenharia de Produo Moderna o

    foco consiste na melhoria contnua

    e/ou radical dos processos.

  • EXEMPLO DE MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR

  • Estoque de matria Prima Indica ponto de partida da matria-prima. Deve ser informada quantidade em estoque da matria-prima referente ao produto a ser mapeado.

    Movimentao Indica qualquer movimento do produto ou matria-prima antes, durante ou aps as operaes. Deve ser informado o tipo de transporte utilizado (carrinhos, paleteiras,

    caminho, etc.) e a distncia percorrida em metros, dentro ou fora da empresa.

    Espera do Lote Indica quando um lote de transferncia est prximo mquina e a operao est em fluxo (processando as peas do lote). Em qualquer processo que trabalhe

    em lotes (mais de uma pea entre operaes) haver um smbolo deste antes e depois de

    cada operao. Deve ser informado o tamanho do lote.

    Espera do Processo Indica quando um lote est aguardando a vez para ser levado para a operao seguinte. Ocorre quando h mais de um lote para processamento e se forma uma

    fila de espera. Deve ser informado o tempo total de espera e o tamanho do lote.

    Operao de Transformao Indica a operao sofrida pelo produto. Deve ser informado o tipo de operao (se manual ou automtica), o no de operadores envolvidos na operao, o

    tempo de ciclo para 1 (uma) pea, o tempo mdio de setup do equipamento, se h problemas

    relativos a qualidade ou caractersticas crticas do produto na operao, se h problemas

    relativos manuteno do equipamento, o tempo disponvel do equipamento por dia em

    minutos, tempo mdio de falha e entre falhas para manuteno (falha a parada total do

    equipamento).

    MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR DE UM PROCESSO

  • Estoque de Produto - Indica ponto de chegada do produto acabado na expedio

    (almoxarifado de produtos acabados). Deve ser informada quantidade de produtos e o tempo

    que permanece at o momento da sada da fbrica para o cliente..

    Inspeo Indica quando h uma inspeo ou atividade ligada a verificaes de qualidade, seja pelo operador ou no setor de qualidade (laboratrios, CQs, etc. Deve ser informado o tipo de inspeo (se 100% ou amostragem, por exemplo) e o tempo gasto com esta

    operao.

    T AV ---------------------------------------------- Tempo de Agregao de Valor

    T NAV -------------------------------------------- Tempo de No Agregao de Valor

    Tempo de Ciclo Mquina ------------------ Tempo de Produo de uma Unidade

    MAPEAMENTO DO FLUXO DE VALOR DE UM PROCESSO

  • A FBRICA DE BOLINHAS

    FLUXO DE VALOR ATUAL

    FLUXO DE VALOR IDEAL

    COMO ?

  • PROCESSO ATUAL

    PROCESSO IDEAL

    Posicionamento Estratgico da Empresa

    Estoque matrias-primas, materiais

    Transporte, movimentao interna de cargas

    Espera de lote

    Processamento

    Lotes esperando processamento

    Inspeo

    Estoque de produtos manufaturados

    E

    s

    p

    e

    r

    a

  • DESEMPENAR

    T. de Ciclo = 00:00:09

    Quantidade = 1 pea

    No. Op. = 1

    IROG = 56%

    Refugo = 21 Unid.

    Tm Setup = 00:28

    T outros = 10:15

    T AV = 0,15 min

    Espera do Lote

    Transporte p/

    Desempenar

    Tipo = Empilhadeira

    No. Op. = 1

    Lote = 1880 ps

    Tempo = 00:03

    Distncia = 20 mts.

    Lote = 1880 ps

    Espera do Lote

    Estoque Mat. Prima

    T NAV = 03 min T NAV = 282 + 28 + 615 = 925 min

    Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 01/04

    1

    Lote = 1859 ps

    T. Espera = 04:42

    Data: 17/11/2006

    30.000 unidades

    20 dias

  • T AV = 0,25 min.

    ESTAMPAR / CORTAR

    Tempo de Ciclo = 00:00:15

    Quantidade: 1 pea

    NO Op. = 1

    IROG = 61,5%

    Refugo = 9 unidades

    Tm Setup = 01:42

    T outros = 07:33

    Espera de

    Processo

    Transporte p/ Estampa

    e Corte

    Tipo = Empilhadeira

    No. Op. = 1 (o mesmo)

    Lote = 1859 ps

    Tempo = 00:04

    Distncia = 10 mts.

    T NAV = 04 + 93 + 0,5 = 97,5 min.

    1

    Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 02/04

    Lote = 1859 ps

    Espera do Lote

    Transporte p/ Estampa

    e Corte

    Tipo = Empilhadeira

    No. Op. = 1 (o mesmo)

    Lote = 1859 ps

    Tempo = 00:00:30

    Distncia = 2 mts.

    Lote = 1859 ps

    T. Espera = 01:33

    2

  • 2

    Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 03/04

    C Q 100%

    Tempo de Ciclo = 00:00:03

    NO Operadores = 1

    Quantidade = 1 pea

    Lote = 1850 ps

    Efic. Pessoas = 85%

    T NAV = (464,75 + 102 + 453) + 4 = 1.023,75 min.

    Espera do Lote

    Lote = 1850 ps

    Transporte p/ CQ na Expedio

    Tipo = Empilhadeira

    No. Op. = 1 (o mesmo)

    Lote = 1850 ps

    Tempo = 00:04

    Distncia = 15 mts.

    Espera do Lote

    Lote = 1850 ps

    T de Espera = 07:44:45

    3

  • Armazenagem na Expedio

    Data: 20/11/2006

    Lote = 1850 ps

    Tempo Espera = 18:42

    Transporte p/ Expedio

    Tipo = Empilhadeira

    No. Op. = 01 (o mesmo)

    Lote = 1850 ps

    Tem = 00:05

    Distncia = 50 mts.

    T NAV = 92,5 + 5 + 1.122 = 1.219,5 min. TT NAV = 3.268,75 min

    TT AV = 0,40 min

    Armazenagem na Expedio

    Informaes sobre o Fluxo de Produo Atua

    3

    Informaes sobre o Fluxo de Produo Atual 04/04

    Lote = 7.000 ps

    05 dias

    Espera do Lote

    Lote = 1850 ps

    T de Espera = 01:32,5

  • Resumo do Mapeamento de Processo

    Percentual (%) Tempo (min)

    TOTAL

    Atividade

  • MARCAR

    CONSULTA

    T AV = 1 min

    Deslocamento

    Clnica RX

    Paciente

    (Matria-prima)

    T NAV = 35 min

    Servio RX: Fluxo Atual 01/06

    1

    Telefonista = 1

    Tempo = 00:01

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:25

    Aguarda

    atendimento

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:10

    PREENCHER

    CADASTRO

    Atendente = 1

    Tempo = 00:01

    T AV = 1

    min

  • T AV = 15 min

    Ir para sala

    de consulta

    Aguardar

    consulta

    T NAV = 10,5 min

    Servio RX: Fluxo Atual 02/06

    Atendente = 1

    Tempo = 00:00:30

    Aguarda

    mdico

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:05

    EXAME

    MDICO

    Mdico = 1

    Tempo = 00:15

    1 2

    Necessita RX ?

    Mdico = o mesmo

    Tempo: incluso no

    exame

    T NAV = 0,5 min

    SIM

    Retorna para

    sala espera

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:00:30

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:05

  • 136

    T AV = 3 min

    Ir sala

    RX

    T NAV = 10,5 min

    Servio RX: Fluxo Atual 03/06

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:00:30

    REALIZAR

    RX

    Op. RX = o mesmo

    Tempo = 00:03

    2 3

    Retornar sala

    espera

    Funcionrio = 00

    Tempo = 00:00:30

    Aguarda

    resultado

    RX

    Funcionrio = 00

    Tempo = 00:15

    T NAV = 15,5 min

    Aguarda

    Operador

    RX

    Op. RX = 01

    Tempo = 00:10

  • T AV = 2 min

    Retornar

    sala

    consulta

    T NAV = 10,5 min

    Servio RX: Fluxo Atual 04/06

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:00:30

    3 4

    Ir sala gesso

    Funcionrio = 00

    Tempo = 00:00:30

    T NAV = 0,5 min

    Aguarda

    mdico

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:10

    EXAME RX

    Mdico = o mesmo

    Tempo = 00:02

    Necessita Gesso ?

    Mdico = o mesmo

    Tempo: incluso no

    exame

    SIM

  • T AV = 7 min

    T NAV = 15 min

    Servio RX: Fluxo Atual 05/06

    4 5

    Aguarda

    enfermeiro

    Funcionrio = 00

    Tempo = 00:15

    T NAV = 5,5 min

    ENGESSAR

    Enfermeiro = 1

    Tempo = 00:07

    Retornar

    sala

    consulta

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:00:30

    Aguarda

    mdico

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:05

  • Servio RX: Fluxo Atual 06/06

    5 6

    PRESCREVER

    MEDICAMENTOS

    Mdico = o mesmo

    Tempo = 00:05

    Sair Clnica

    RX

    Funcionrio = 0

    Tempo = 00:00:30

    T AV = 5 min

    T NAV = 0,5 min

    Paciente medicado

    (Produto

    acabado)

    T NAV TOTAL = 104 min

    T AV TOTAL = 34 min

  • Exemplo MFP na indstria de plsticos

    PP PaleteiraMistura

    formulao

    Tc = ??s

    Aguarda

    consumoCarrinho

    Estoca

    prximo ao

    misturador

    PigmentoEstoca

    prximo ao

    misturador

    Manual

    Mistura

    Inj 21

    Tc = 16,03s

    2Ps

    Trab 3 turnos

    Injeta guarnio

    Externa

    Abastece

    funil

    manualmente

    Monta:

    Presilha

    Tc = ???s

    Aguarda

    perto da

    maquina

    Gaiola

    sobre

    rodas

    Montagem

    (Prensa)

    Externa com

    Interna

    Tc = ??s

    Trab. ??

    1p

    Estoque de produtos

    semi acabados

    (Supermercado)

    Cola etiqueta

    (3 etiquetas)

    e posiciona

    Presilhas

    1 Operadores

    Montar:

    Tampa +

    Guarnio

    TC = ??s

    3 Operadores

    Selar

    Manual

    1 Operador

    Tc = ??s

    Estufa

    TC = ??s

    Aguarda

    movimenta

    o para

    Expedio

    Expedio

    (Produto Final)

    720 PsGaiola

    sobre

    rodas

    Guarnio Externa

    Matria Prima

    Estoque Expedio

    Operao

    Transporte

    Espera de Lote

    Inspeo

    Legenda

    Espera por Processo

    Isopor

    Perfil

    Carrinho

    Estoca

    prximo a

    mquina

    Isopor

    Disco

    CarrinhoEstoca

    prximo a

    mquina

    Manual

    Manual

    Estoca

    prximo a

    mquina

    (Sacos)

    PP PaleteiraMistura

    formulao

    Tc = ??s

    Aguarda

    consumo

    CarrinhoEstoca

    prximo ao

    misturador

    PigmentoEstoca

    prximo ao

    misturador

    Manual

    Mistura

    Prximo a

    mquina

    (Sacos)

    Inj 03

    Tc = ?????S

    1P

    Trab 3 turnos

    Injeta guarnio

    Interna (Dupla

    ou Tripla)

    Abastece

    funil

    manualmente

    Guarnio Interna (Dupla ou

    Tripla)

    Rebarbar

    Tc = ?????s

    Trab. ??

    Turnos

    1P

    Prximo a

    mquinaManual

    Gaiola

    sobre

    rodas

    720 Ps

    720 Ps

    Montagem

    (Prensa)

    Externa com

    Interna

    Tc = ??s

    Trab. ??

    1p

    Inj 01

    Tc = ?????S

    1P

    Trab 3 turnos

    Injeta guarnio

    Interna (Simples)

    Abastece

    funil

    manualmente

    Guarnio Interna (Simples)

    Rebarbar

    Tc = ?????s

    Trab. ??

    Turnos

    1P

    Gaiola

    sobre

    rodas

    720 Ps

    PP PaleteiraMistura

    formulao

    TC = ??s

    Aguarda

    consumo

    Carrinho

    Estoca

    prximo ao

    misturador

    Pigmento

    Estoca

    prximo ao

    misturador

    Manual

    Mistura

    Prximo a

    mquina

    (Sacos)

    Isopor

    Disco

    Carrinho

    Estoca

    prximo a

    mquina

    Manual

    Inj 07

    Tc = ???s

    1P

    Trab 3 turnos

    Injeta Tampa

    Superior

    Abastece

    funil

    Automtico

    Monta:

    Tampa

    Superior +

    Disco +

    Tampa

    Inferior

    Com martelo

    de borracha

    Tc = ???s

    Aguarda

    perto da

    maquina

    PaleteiraRack

    960 Ps

    Tampa Superior

    Prximo a

    mquina

    (Sacos)

    Inj 06

    Tc = ???s

    1Ps

    Trab 3 turnos

    Injeta Tampa

    Inferior

    Abastece

    funil Manual Estoque

    Supermercado

    PaleteiraSacos

    200 Ps Carrinho

    3 sacos

    Tampa Inferior

    Manual Pallet

    ??Sacos

    Manual

    Manual

    Monta:

    Perfil, disco

    (Isopor)

    Tc = ???s

    Nylon EmpilhadeiraEstoca em

    frente ao

    almoxarifado

    Palet:??Sacos

    Mistura

    PigmentoEstoca

    prximo ao

    misturador

    Manual

    Manual

    Manual

    Carrinho

    Mistura

    formulao

    TC = ??s

    Estoca

    prximo ao

    misturador

    Manual

    Sacos

    Manual

    Presilha

    CarrinhoEstoca

    prximo a

    mquina

    (Sacos)

    Inj 06

    Tc = ???s

    6 Pares

    Trab 3 turnos

    Injeta Presilha

    Abastece

    funil

    Automtico

    Monta presilha

    maior na menor

    Tc = ??s

    1Par

    Manual

    Caixa

    Rebarbar

    Tc = ??s

    1P

    Rebarba

    Tampa

    Superior

    Montagem Guarnio e Tampa

    Paleteira

    Guarnio Simples

    Gaiola

    720 Ps

    Gaiola

    720 Ps

    Guarnio Dupla

    Gaiola

    720 Ps

    Guarnio Tripla

    Rack

    960 Ps

    Conjunto Tampa

    Aguarda

    consumo na

    linha de

    montagem

    Aguarda

    consumo na

    linha de

    montagem

    Aguarda

    consumo na

    linha de

    montagem

    Aguarda

    consumo na

    linha de

    montagem

    Manual

    100 Ps

    Esteira

    12 PsManual

    Embalar

    Tc = ??s

    Passar

    fita na

    caixa

    Tc = ??s

    ManualPallet

    20 caixas

    Paleteira

    Estufa

    ?? PsPaleteira

    Emblar

    conjunto

    (Saco)

    TC = ??s

    Manual

    Manual

    Esteira

    Manual

    Rebarbar

    Tc = ??s

    1P

    Rebarba

    Tampa

    Inferior

    PaleteiraPassar filme

    no Rack

    Tc = ??s

    Passar filme

    no Rack

    Tc = ??s

    Passar filme

    no Rack

    Tc = ??s

    Dimetro Interno

    De 30 em 30

    minutos

    Dimetro Interno

    De 30 em 30

    minutos

    Dimetro Interno

    De 30 em 30

    minutos

  • EXERCCIO 03/02 SALA DE AULA MAPEAMENTO DE PROCESSO

    1. Reunir grupos de trabalho;

    2. No processo selecionado no Exerccio 03/01, identificar e mapear

    um segmento do mesmo segundo o Mecanismo da Funo

    Produo;

    3. Apresentar o processo mapeado (flipchart ou quadro negro).

  • PERDAS NOS SISTEMAS PRODUTIVOS

  • A viso tradicional

    Perdas Fsicas:

    Desperdcios de MPs, materiais e

    componentes

    A viso moderna

    Perdas no trabalho:

    Ineficincias na forma de realizar a

    produo

    A idia de perdas

  • S T P

    Perdas so todas as atividades que geram custo e no adicionam valor

    ao produto. Ns devemos ter em mente que a maior das perdas aquela que

    ns no enxergamos

    Shigeo Shingo

  • Perdas

    Atividades que geram custos, porm no

    adicionam valor ao produto, servio ou sistema.

    Trabalho adicional (que no agrega valor)

    Trabalho que suporta a produo e gera custos,

    mas no agrega diretamente valor ao produto,

    servio ou sistema;

    Trabalho efetivo ou lquido

    Gera custos e agrega valor ao produto, servio ou

    sistema;

    A idia de perdas

  • Com valor agregado Sem valor agregado

    Aumento do que

    tem valor

    agregado

    Reduo do que

    no tem valor

    agregado

    Manuseio da madeira Limpeza Conferncia de qualidade Colocao da madeira em feixes Movimentao dos feixes de madeira Troca de lminas Reunies Avaria Ajuste da serra Burocracia Espera pela madeira Espera at que o ajudante traga a madeira de volta para corte adicional

    A lmina corta a madeira

    Operao de uma serra fita

  • Movimento e Trabalho

    OPERAES

    MOVIMENTO TRABALHO

    PERDAS

    Todas as atividades da operao

    que no agregam valor so

    consideradas movimento,

    podendo tambm ser chamadas

    de perdas.

    ADIO DE VALOR

    Apenas o que adiciona valor

    chamado de trabalho.

  • Densidade do Trabalho

    Humano =

    Tempo de valor agregado

    Tempo Total

    O aumento da densidade do trabalho humano no

    implica, necessariamente, em trabalhar mais tempo, mas

    em melhorar a qualidade do trabalho.

  • Em servios, o trabalho , em grande parte, invisvel:

    Algum pressiona uma tecla de computador e um relatrio voa

    pelos circuitos para outra sala no fim do corredor ou para o

    outro lado do mundo.

    Outra pessoa pressiona um boto em um telefone e um cliente

    transferido de um posto de trabalho (talvez de servios ao

    cliente) para outra (suporte tcnico).

  • No apenas o fluxo de trabalho que mais difcil de ser visto

    em servios; igualmente difcil julgar a quantidade de trabalho

    em processo (WIP).

    Pode-se avaliar o WIP olhando para a pilha de papis sobre a

    mesa ou contando as pessoas em p em uma fila aguardando

    para serem atendidas.

    Mas muito mais comum o trabalho ser algo menos visvel: um arquivo eletrnico de relatrios ou pedidos aguardando

    processamento; 20 e-mails aguardando resposta ou 10 clientes

    aguardando atendimento telefnico.

  • AS 7 PERDAS SEGUNDO SHINGO E OHNO

  • As 7 Perdas Segundo Shigeo Shingo e Taiichi Ohno

    1 - Perdas por superproduo

    2 - Perdas por transporte

    3 - Perdas por processamento

    4 - Perdas por elaborao de produtos defeituosos

    5 - Perdas por espera

    6 - Perdas nos estoques

    7 - Perdas por movimentao

  • 1) Perdas por Superproduo

    As perdas por superproduo so os nossos piores inimigos, porque

    elas ajudam a esconder as outras perdas.

    So dois tipos:

    a) Superproduo quantitativa

    b) Superproduo por antecipao

    Taiichi Ohno

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • 1a) Superproduo Quantitativa

    Perdas por Superproduo Quantitativa

    Ex: Uma fbrica pretende vender 1000 peas de um certo produto.

    Sups um percentual de refugos de 10%. Assim, fabricar 1100 peas.

    Mas se produziu somente 50 peas defeituosas, ter-se-

    desnecessariamente 50 peas para estoque.

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • 1b) Superproduo por Antecipao

    Perdas por Superproduo Antecipada

    (Custos Financeiros Associados)

    Ex: Suponha que uma fbrica planeja fabricar 1000 peas de um

    dado produto para ser entregue ao cliente no dia 20 de agosto.

    Digamos que a produo foi antecipada e produziu 1000 peas no

    dia 15 de agosto. Assim, ter-se-, desnecessariamente, 1000 peas

    no estoque por 5 dias.

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • Causas das Perdas Por Superproduo

    A Perda por Superproduo abre as portas para vrios tipos

    de perdas.

    OUTROS

    FALTA DE

    CONFIANA EM

    FORNECEDORES

    RETRABALHO

    DEFICINCIA NA

    PREVISO VENDAS

    ALTOS TEMPOS

    DE SETUP

    CULTURA

    JUST IN CASE

    PROBLEMAS NOS

    INDICADORES

    REFUGOS

    DEFICINCIA NO

    PCP

    QUEBRA DE

    MQUINA

    CAUSAS DA

    SUPERPRODUO

  • 2) Perdas por Transporte

    - Eliminar as perdas por transporte significa a eliminao da

    movimentao de materiais;

    - Melhorias no transporte diferente de melhorias no trabalho de transporte.

    O Fenmeno de transportar no aumenta o trabalho adicionado, mas

    apenas eleva o custo de performance da fbrica. Shigeo Shingo

    - Movimentao de bens no adiciona valor aos produtos

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • 2) Perdas por Transporte

    Em servios, a perda no transporte quase sempre se

    manifesta como pessoas constantemente andando (ou

    correndo) pelos corredores para coletar ou receber

    materiais ou pela correria efetiva ou virtual em busca de

    informaes.

    A eliminao de transporte excessivo pode envolver a

    combinao de passos para eliminar loops (reduzir as

    transferncias) bem como a opo de rearranjar o espao

    fsico de trabalho para se adequar ao fluxo do processo.

  • 3) Perdas por Processamento em si

    Perdas por processamento em si consistem naquelas atividades de

    processamento que so necessrias para que o produto/servio adquira

    suas caractersticas bsicas da qualidade.

    Para localizar estas perdas duas perguntas so importantes:

    a) Por que este tipo de produto/servio especfico deve ser produzido?

    (Engenharia de Valor)

    b) Dado que o produto/servio foi definido, por que os atuais mtodos devem ser

    utilizados neste tipo de trabalho?

    (Anlise de Valor)

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • 3) Perdas por Processamento em si

    O tema bsico da perda por processamento em si a

    realizao de mais trabalho do que o absolutamente

    necessrio para satisfazer ou encantar seus clientes.

    Se voc no sabe o que seus clientes desejam, pode

    acabar adicionando mais valor do que eles realmente esto dispostos a pagar.

    Exemplos:

    Fixar o rodado de um veculo com 5 fixaes, quando apenas 4

    seriam suficientes.

    Processo com muitos passos para aprovao. Pense criticamente

    em cada aprovao: seus clientes pensariam que cada um desses

    passos estejam adicionando valor? Ou ficariam satisfeitos se o

    processo precisasse de apenas uma assinatura para que chegasse

    at eles mais rapidamente?

  • 4) Perdas por Fabricar Produtos Defeituosos

    Consistem na produo de peas e produtos acabados que no atendem

    s especificaes de qualidade requerida pelo cliente.

    a mais perceptvel das perdas, pois tem como

    resultado direto, refugos e retrabalhos.

    Inspeo no adiciona valor.

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • a) Inspeo para localizar defeitos:

    Implica em detectar, em pontos especficos do processo, os produtos fora

    da especificao, e ento segreg-los. Essa inspeo realizada apenas para

    descobrir os defeitos.

    b) Inspeo para prevenir produtos defeituosos:

    A deteco ocorre ainda no Posto de Trabalho e impede o alastramento da

    produo de defeitos no sistema produtivo. A transferncia da informao

    diretamente ao lado do processo onde detectou-se o problema chamado por

    Shigeo Shingo de FEED-BACK da funo inspeo.

    Para reduzir estas perdas preciso estabelecer a diferena entre:

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • Inspeo

    Se, do ponto de vista da funo operao, importante

    conduzir a inspeo com a mxima eficincia, do ponto de

    vista da funo processo, uma inspeo eficiente nada

    mais do que um desperdcio eficientemente conduzido.

    Portanto, a melhor maneira de otimizar a inspeo usar

    um mtodo de processamento que elimine a necessidade

    de inspeo.

  • 5) Perdas nos Estoques

    Refere-se aos estoques desnecessrios tanto no almoxarifado de

    matrias-primas, como no de processos e produtos acabados. Relacionam-se

    com a compra ou produo de grandes lotes.

    a) Sincronizao da Produo

    Pode-se minimizar esta perdas atravs de:

    b) Troca Rpida de Ferramentas

    Os estoques no Sistema Toyota de

    Produo so visualizados como

    um sintoma de uma doena na

    fbrica.

    O inventrio evita mas

    NUNCA resolve os

    problemas.

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • 5) Perdas nos Estoques

    PERDAS em Shingo e Ohno

    Exemplos em servios:

    pilhas de formulrios;

    lista de solicitaes pendentes em e-mails;

    ligaes em espera;

    pessoas em p na fila, etc.

  • 6) Perdas por Espera

    Esto diretamente relacionadas com o nivelamento e a sincronizao do fluxo de produo

    a) Sincronizao da Produo

    b) Troca Rpida de Ferramentas

    c) Multifuncionalidade

    Pode-se minimizar esta perdas atravs de:

    Baixa taxa de utilizao das mquinas

    Espera / Ociosidade dos operadores devido a

    PERDAS em Shingo e Ohno

  • 7) Perdas por Movimentao

    Movimentar-se no significa trabalhar.

    Taiichi Ohno

    Estas perdas esto relacionadas com operao principal realizada pelos

    trabalhadores. O princpio consiste em detectar os movimentos desnecessrios

    dos trabalhadores.

    PERDAS em Shingo e Ohno

    A idia consiste em racionalizar o movimento dos trabalhadores, visando

    gerar padres de operaes efetivos.

  • Existem outras perdas?

    As 7 Grandes Perdas so um

    excelente referencial para as

    melhorias na fbrica!

    Entretanto, outras perdas podem ser definidas...

  • Outras perdas usuais no sistema de produo

    Perdas ambientais (resduos slidos, lquidos e gasosos)

    Perdas energticas (ex: uso inadequado de isolamento

    trmico, purgadores de vapor mal dimensionados, perdas

    eltricas, etc...)

    Perdas ergonmicas

  • EXERCCIO 03/03 SALA DE AULA IDENTIFICAO DE PERDAS NO PROCESSO

    1. Reunir grupos de trabalho;

    2. No processo selecionado nos exerccios anteriormente,identificar

    e dar dois exemplos para cada tipo de perda de acordo com a

    lgica de Shingo e Ohno.

    3. Sugerir melhorias para eliminar/reduzir cada uma das perdas

    identificadas.

  • JIT IN ACTION II

  • PERDAS NOS CORREIOS

  • AVALIAO INDIVIDUAL