Apresentação do ministro Guido Mantega em seminário Fiesp/Lide em 4 de julho de 2012

7/31/2019 Apresentao do ministro Guido Mantega em seminrio Fiesp/Lide em 4 de julho de 2012

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Guido MantegaMinistro da Fazenda

Seminrio Econmico FIESP - LIDE

So Paulo, 4 de julho de 2012

Estratgia decrescimento numcenrio mundial

adverso


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As mais recentes decises europeias afastam apossibilidade de uma crise bancria no curto prazo.

Mas a falta de crescimento e o encolhimento docomrcio continuam a predominar nas economiasavanadas e atingem tambm os emergentes.

Em termos de gravidade e consequncias, a crisede 2012 se assemelha de 2009.

A economia mundial continua mergulhadanuma grave crise


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ndice de Gerentes de Compras (PMI) Industriais*, pases selecionados

Fonte: BloombergElaborao: Ministrio da Fazenda

* O ndice de Gerentes de Compras (PMI) Industriaismede as intenes de compras de produtos e servios,mediante pesquisa com empresas representativas do

setor. ndices abaixo de 50 indicam contrao daatividade.

Crise afeta sobretudo o setor industrial


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Indstria estagnada nas economias avanadas eemergentes

Fonte: FMIElaborao: Ministrio da Fazenda

* Valores acima de 50 indicam expanso daatividade industrial.

Em pontos*


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Cenrio de stress na Europa com o aprofundamentoda crise: Amrica Latina a regio menos afetadaImpacto da crise da Zona do Euro na economia mundial, em % PIB

Fonte: WEO (FMI) de abril de 2012Elaborao: Ministrio da Fazenda


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1. Poltica monetria mais eficiente, com juros menorese reduo dos spreads

2. Poltica cambial resultando num real mais competitivo3. Poltica de solidez fiscal, com conteno de gastos decusteio e aumento dos investimentos

4. Reforma da estrutura tributria, com simplificao,

desburocratizao e reduo de tributos5. Estmulos ao investimento e fortalecimento do

mercado interno

6. Estmulos setoriais

Nova matriz macroeconmica: fiscal, monetria e cambialMedidas de longo prazo e de curto prazo


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A crise internacional retarda amaterializao dos efeitos das medidas.

Est em curso a reorganizao de toda amacroeconomia, ajustando-se aos novos

preos relativos.

REFORMA ESTRUTURAL DA ECONOMIAMedidas levam tempo para amadurecer


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Taxa de juros nominal (meta Selic) e taxa de juros real ex-ante*, em % a.a.

Fonte: Banco Central do BrasilElaborao: Ministrio da Fazenda

*Refere-se a razo das taxas dos contratos de swap-DI360 dias pela mediana das expectativas de inflaoacumulada para os prximos 12 meses.

MEDIDAS MACRO DE LONGO ALCANCEPoltica monetria: queda da taxa bsica de juros


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Taxa de juros (em % ao ano) e prazo mdio (em dias)


Queda da SELIC e dos spreadsj comea a surtirefeitos para os tomadores finais

Crdito Pessoa Fsica Crdito Pessoa Jurdica


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Desembolsos do BNDES, em R$ bilhes

Fonte: BNDESElaborao: Ministrio da Fazenda

Financiamento ao investimentoExpanso dos desembolsos do BNDES

* Projeo do BNDES


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Estmulo produo de bens e servios

Reduo da rentabilidade das aplicaes financeiras

Viabilizao dos mercados de capitais (debntures, aes eoutros ativos ligados produo)

Mudana da taxa de cmbio

Reduo do dficit fiscal e das despesas pblicas com juros

Reduo do endividamento e do comprometimento da rendadas famlias

Queda da inflao

Efeitos da mudana estrutural da polticamonetria


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Cotao do dlar comercial, em R$/US$


SELIC, reservas e restries aos fluxos especulativos (IOF,swaps etc.) levam taxa de cmbio mais competitiva


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Reduo do custo Brasil

Aumento da competitividade dos produtos

brasileiros

Aumento das exportaes, sobretudo de bensmanufaturados

Baixo impacto sobre a inflao

Consequncias da nova da taxa de cmbio


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Resultado fiscal do setor pblico consolidado, em % do PIB

Fonte: Banco Central do Brasil e Ministrio da FazendaElaborao: Ministrio da Fazenda

* Projeo do Banco Central do Brasil

Reforma da poltica fiscal


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Dvida lquida do setor pblico, em % do PIB

Fonte: Banco Central do Brasil eMinistrio da Fazenda

Elaborao: Ministrio da Fazenda

Dvida do setor pblico em declnio

* Projeo do Banco Central do Brasil para o final de 2012.


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Juros nominas, em % PIB

Fonte: Banco Central do Brasil eMinistrio da Fazenda

Elaborao: Ministrio da Fazenda

*Projeo do Ministrio da Fazenda.

Tendncia declinante dos juros da dvida pblica


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O Regime de Previdncia Complementar da Uniolimita o valor das aposentadorias e penses ao teto dosbenefcios concedidos pelo INSS.

Proporciona ganho fiscal de longo prazo.

Projees apontam que o FUNPRESP ser o maior

fundo de previdncia do Pas. Os recursos financeiros mobilizados pelo FUNPRESP

estimularo a poupana e o mercado de capitais.

Solidez fiscal: Previdncia Complementar doServidor Pblico Federal


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Plano Nacional da Educao (PNE) eleva as despesascom educao para 7% do PIB, nos prximos cinco anos,e para 10% do PIB, a partir do sexto ano.

Extino do fator previdencirio.

Reduo para 30 horas da carga de trabalho semanalde enfermeiros, tcnicos, auxiliares de enfermagem eparteiras.

Aumento salarial dos servidores pblicos.

RISCOS FISCAIS: Projetos em tramitao no CongressoNacional com forte impacto sobre as contas pblicas


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ICMS Reduo na alquota interestadual (4%), unificao e

simplificao. Da origem para o destino.

Fim da guerra dos portos (Projeto de Resoluo n72 do Senado Federal). Em vigor a partir de janeirode 2013.

SUPERSIMPLES e MEI: ampliao do limite deenquadramento e estmulo s exportaes.

Folha de pagamento: desonerao e mudanana base de tributao.

ESTRATGIA DE CRESCIMENTO:Reforma do sistema tributrio


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2020

SetorAlquotaneutra

Alquotafixada

Renncia anual,em R$ milhes

Txtil 2,32% 1% 550

Confeces* 2,32% 1% 385Couro e calados* 3,28% 1% 632

Mveis 2,09% 1% 209

Plsticos 1,87% 1% 530

Material eltrico 1,88% 1% 372

Auto-peas 2,19% 1% 1.130nibus 1,72% 1% 77

Naval 4,59% 1% 145

Areo 2,83% 1% 225

BK mecnico 2,24% 1% 1.254

Hotis 4,18% 2% 216

TI e TIC 3,35% 2% 1.171

Call Center 3,15% 2% 312

Design House (chips) 6,67% 2% 4

TOTAL 7.214

Desoneraoda Folha dePagamentos

Exportador

no pagasobrefaturamento


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Alm das reformas estruturais, o Governo atua cominiciativas pontuais sobre os setores mais atingidos pelacrise internacional.

Adoo de medidas de desonerao e de defesacomercial:

Onerao do IPI de carros importados Desonerao do IPI mveis, linha branca, mat. const., veculos Desonerao de PIS/COFINS trigo, farinha, massas Operao Mar vermelhaControles especiais no despacho de importaes:linha cinza para suspeita de fraudes. Compras governamentais txteis, complexo da sade, caminhes,

nibus,ambulncias etc.

O Governo atua em simultneo em medidasestruturais e conjunturais


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Lista de desoneraes anunciadasde 2010 a 2012

Medidas DataImpacto em 2012

(em R$ bilhes)

Reduo da CIDE para zero para gasolina e diesel 22/06/2012 4,7

Reduo do IOF sobre operaes de crdito para pessoa fsica 21/05/2012 2,1

Reduo de IPI sobre automveis e comerciais leves 21/05/2012 1,2

Substituio da contribuio previdenciria patronal sobre

folha de salrios para receita bruta03/04/2012 1,8

Aumento dos limites das faixas de tributao do SIMPLES 10/11/2011 5,3

Reduo da CIDE para gasolina e diesel 28/10/2011 4,1

REINTEGRA - Regime Especial de Reintegrao de Valores

Tributrios para Empresas Exportadoras02/08/2011 5,2

Reduo do prazo de apropriao dos crditos sobre aquisio

de bens de capital02/08/2011 7,6

Prorrogao da desonerao de IPI para materiais de

construo 02/08/2011 1,7

Correo da tabela do Imposto de Renda Pessoa Fsica 25/03/2011 2,4

Manuteno das receitas de obras de construo civil no

regime cumulativo do PIS/COFINS30/12/2010 1,8

Demais 10,7

TOTAL 48,6


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Em % a.a.

Fonte: IBGE e Ministrio da FazendaElaborao: Ministrio da Fazenda

MEDIDAS DE LONGO ALCANCE: Crescimentoacelerado dos investimentos e do consumo


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Em R$ bilhes de 2011

Fonte: Associao Brasileira da Infraestrutura e Indstrias de Base - ABDIBElaborao: Ministrio da Fazenda

Investimentos em infraestrutura


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Em R$ bilhes de 2011

Fonte: BNDES e BradescoElaborao: Ministrio da Fazenda

Perspectivas de Investimento: 2012-2015


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Pesquisa Mensal do Comrcio (PMC) Ampliado

Fonte: IBGE (Pesquisa Mensal do Comrcio)Elaborao: Ministrio da Fazenda

MEDIDAS DE LONGO ALCANCEMercado interno em expanso

* Acumulado em 12 meses at abril de 2012


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Taxa de desemprego aberto, em % da populao economicamente ativa

Fonte: IBGE (Pesquisa Mensal do Emprego)Elaborao: Ministrio da Fazenda

Desemprego nos menores nveis da sriehistrica


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Massa salarial, taxa de crescimento anual, em %

Fonte: IBGE (Pesquisa Mensal do Emprego)Elaborao: Ministrio da Fazenda

Massa salarial em expanso

* Taxa acumulada em 12 meses at maio 2012.


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Emplacamentos de veculos novos (autos e comerciais leves), mdia diria emunidades

Fonte: FenabraveElaborao: Ministrio da Fazenda

Medidas tomadas pelo Governo j comeam asurtir efeito


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Criao de empregos formais na construo civil, em milhares de postos detrabalho, acumulado em 12 meses

Fonte: Sinduscon/SP, FGV e MTEElaborao: Ministrio da Fazenda

Criao de emprego formal em ascenso naconstruo civil


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