Upload
internet
View
103
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Apresentação:Reinaldo Ferreira Apresentação:Reinaldo Ferreira Internato 6º anoInternato 6º ano
ESCS/SES/DFESCS/SES/DF(Escola Superior de Ciências da (Escola Superior de Ciências da
Saúde)Saúde)Coordenação: Luciana SugaiCoordenação: Luciana Sugaiwww.paulomargotto.com.br
Brasília, 26/4/2012Brasília, 26/4/2012
Caso Clínico: Meningite/Encefalite
CASO CLÍNICO
IDENTIFICAÇÃO: IVAD, 2 anos, natural da Paraíba, procedente de Planaltina –DF
QP: “Sonolência há 05 dias”.HDA: Mãe relata que no final de dez/05, a
criança começou a ter febre altafebre alta (38-39°C), e convulsões (crises tônicas). Levado ao hospital de Planaltina, evoluiu com rebaixamentorebaixamento do níveldo nível de consciênciade consciência e rigidez de MMSS. Encaminhado ao HRAS, permaneceu 28 dias internado, sendo 14 dias em UTI (coma – Glasgow 7-8).
CASO CLÍNICO Tratado com Aciclovir (8dias), ceftriaxone
(8dias), fenitoína (11dias) e manitol (2dias)Recebeu alta com recuperação parcial, mas
ao chegar em casa, tornou a apresentar febre e sonolência, não sendo mais possível a alimentação VO. Trazido novamente ao serviço, foi internado na DIP em 30/01/06.
Antecedentes pessoais: ndnAntecedentes familiares: ndn
Caso clínicoExame físico:
Ectoscopia – REG, hidratado, hipocorado +/4+, acianótico, anictérico, febril (37,8°C). Irresponsivo, prostrado no leito.
A: MV + bilateral, com roncos esparsos – de transmissão.
ACV: RCR,2T, BNF, s/ sopros.ABD:Plano, algo distendido, RHA +, timpânico,
s/VMG. Extremidades – bem perfundidas, sem edema.SN – Torporoso, gemente. Não obedece a
comandos nem se comunica com o examinador. Sem sinais meníngeos. Pupilas isocóricas e fotorreagentes. Hipertonia (flexão) de MSD e hipotonia de MSE (extensão).
Caso clínicoExames complementares – HC e bioquímica
29/0129/01 31/0131/01 01/0201/02 09/0209/02 14/0214/02
HbHb 7,17,1 7,17,1 7,07,0 7,17,1 6,66,6
HtoHto 23,823,8 23,623,6 24,224,2 24,724,7 23,323,3
LeuLeu 72007200 92009200 1010010100 1160011600 1670016700
SegSeg 60%60% 6363 7272 6868 5252
BastBast 0202 0101 00 00 00
LinfLinf 2929 3030 2626 2727 4242
MonoMono 0707 0202 0101 44 33
EosEos 0202 0404 0101 00 22
PlaqPlaq 2100021000 170000170000 208000208000 507000507000 329000329000
VHSVHS -- 2525 2323 -- --
Caso clínico29/0129/01 31/0131/01 01/0201/02 09/0209/02 14/0214/02
GlicoseGlicose 112112 -- 114114 -- 7979
UréiaUréia 1111 -- 1212 2626 2727
CreatininCreatininaa
0,40,4 -- 0,40,4 0,40,4 0,30,3
Ca++Ca++ 9,79,7 -- 1010 14,614,6 10,510,5
Na+Na+ 134134 -- 143143 135135 134134
K+K+ 2,82,8 -- 4,54,5 5,35,3 5,25,2
Cl-Cl- 9898 -- 109109 9999 9898
TGO/TGPTGO/TGP 38/1438/14 -- 29/2029/20 -- --
PCRPCR -- -- -- 2,472,47 2,932,93
Caso clínico
EAS (09/02) – densidade= 1010 pH= 8, Hb = +++, raras,leucócitos – 3 p/c hemácias: numerosasbact. +
Rx tórax (02/02) - normalHemocultura (19/01/06) Gasometrias
08/02/0608/02/06 09/02/0609/02/06
pH = 7,17pH = 7,17 7,487,48
pCOpCO22 = 18 = 18 2929
pOpO22 = 137 = 137 128128
Sat OSat O22 = 98% = 98% 99%99%
HCOHCO33 -- = 6 = 6 2121
CASO CLÍNICOEvolução – picos febris diários, melhora da
hipertonia – persiste rebaixamento do sensório;TC em 13\02 compatível com seqüela de AVC
isquêmico, bilateralbilateral - lobos parietaisLaudo EEG (19\02\06)
Ritmos do sono ausentes (em sono induzido)Acentuada desorganização difusa da atividade de
baseDepressão de ritmos fisiológicos em região
temporal posterior e parieto- occipital bilateralmente
Paroxismos epileptiformes bifrontais independentes, predominando à direita
CASO CLÍNICO
Hipóteses diagnósticas1ª internação:
Encefalite herpéticaEncefalite herpética2ª internação:
ECNP pós encefalite herpética AVE isquêmico - vasculite pós-infecciosa
CondutaDieta por SNEFenobarbital mantido. Pesquisa de foco infecciosoEm 06/02 – iniciado baclofeno + diazepamIbuprofeno e dipirona em caso de febreAcidose em 08/02 – iniciado cefepime em 09/0214/02 – Meropenem - Programada alta
Meningites x EncefalitesDefinição: Meningite: processo infeccioso inflamatório das leptomeninges, podendo se estender para estruturas adjacentes.
Encefalite: é uma inflamação do parênquima cerebral, que se manifesta por disfunção neurológica focal ou difusa. Geralmente tem origem viral.
Meningite x EncefaliteMeningite:
FebreCefaléiaMeningismoVômitosFotofobiaAlteração do nível de consciência
Meningite x EncefaliteEncefalite:
FebreCefaléiaAlteração do nível de consciênciaDistúrbios comportamentaisSinais neurológicos difusos ou focais
(convulsão, afasia, hemiparesia)
Meningoencefalite
Infecção que envolve as leptomenínges, o LCR e o parênquima cerebral.Manifestações: alterações do comportamento (geralmente precedendo os sinais de envolvimento meníngeo) e sinais neurológicos focais.
MeningitesIdade Idade Etiologia + Etiologia +
provávelprovávelATBATB
0 – 2 m0 – 2 m E. coli, Klebsiella, Proteus, E. coli, Klebsiella, Proteus, Aerobacter, Pseudomonas, Aerobacter, Pseudomonas, Strepto (B), Salmonella, Strepto (B), Salmonella, ListeriaListeria
-Cefotaxima/ceftriaxona-Cefotaxima/ceftriaxona
-Ampicilina p/ Listeria-Ampicilina p/ Listeria
-Ampi + Genta-Ampi + Genta
2m – 5a2m – 5a Pneumococo, Pneumococo, Haemophilus,Haemophilus,
Neisseria meningitidisNeisseria meningitidis
-Ceftriaxona-Ceftriaxona
> 5a> 5a Meningococo,Meningococo,
PneumococoPneumococo
-Penicilina cristalina-Penicilina cristalina
- Ampicilina- Ampicilina
ImunodepressãoImunodepressão Pseudomonas, S. aureus, Pseudomonas, S. aureus, Stafilococos coagulase –Stafilococos coagulase –
Salmonella, Listeria, fungosSalmonella, Listeria, fungos
- Ceftazidime + - Ceftazidime + ampicilinaampicilina
Derivação ou traumaDerivação ou trauma Pneumococo, stafilococosPneumococo, stafilococos - Ceftazidime + - Ceftazidime + vancomicinavancomicina
MeningitesDiagnóstico (confirmação) – LCR
CitometriaCitometria PredomínioPredomínio GlicoseGlicose PTNPTN
NormalNormal 0-5 cel/ml0-5 cel/ml LinfomonócitosLinfomonócitos 45-8545-85 15-4515-45
Meningite bacterianaMeningite bacteriana 200 – 20.000200 – 20.000 PMNPMN < 40< 40 > 150> 150
Meningite Meningite
parcialmente tratadaparcialmente tratada
10 – 200010 – 2000 LinfomonócitosLinfomonócitos Normal a baixaNormal a baixa < 100< 100
Meningite viralMeningite viral 10 – 200010 – 2000 LinfomonócitosLinfomonócitos NormalNormal < < 100100
Encefalites Virais
Vírus são as principais causas de encefalite infecciosa aguda(90%)São raras e de difícil controle.Ocorre predominantemente entre crianças, idosos, imunodeprimidos
Encefalites viraisAgentes Etiológicos Na maioria dos casos a etiologia permanece desconhecida apesar de extensa avaliação(50%)Enterovírus são a principal causa de encefalite em criançasHSVZosterArboviroses Sarampo, poliomielite, rubéola
Pode ser difusa ou localizadaOs organismos causam encefalite por um de dois mecanismos
Infecção direta do parênquima cerebral
Resposta imunomediada no SNC que geralmente começa vários dias depois do aparecimento das manifestações extraneurais da infecção
Patogenia
Manifestações Clínicas
Geralmente precedida por um pródromo de vários dias de sintomas inespecíficos ( tosse,febre, cefaléia,queixas abdominais, os quais são seguidos pelos sintomas característicos progressivos de letargia, alterações comportamentais e déficits neurológicos.Convulsões são comuns na apresentação
Manifestações ClínicasSintomas sistêmicos
Febre, náuseas e vômitos, cefaléia, irritabilidade, exantema
Sinais e sintomas neurológicos:Focal: déficit motor (envolvimento do
córtex e trato piramidal), afasia (hemisfério temporal esquerdo e frontal), alteração comportamental, déficit visual (temporal, parietal e occipital), alteração da função de pares cranianos.
Difusa: alteração do nível de consciência, convulsão, sinais de hipertensão intracraniana
DiagnósticoHistória clínica
Idade do pacienteÉpoca do anoExposição, viagensEventos recentes (doenças, vacinação)
Exame físicoFebre, alteração do estado mentalAchados neurológicos (focais x difusos)Achados meníngeos, sistêmicosLesões de pele
Exames ComplementaresExames de sangue:
Rotinasorológicos
LCR : Pleocitose linfocíticaLigeira elevação de proteínasGlicose normalPode ser normal
EEG : atividade de ondas lentas difusas, embora possam estar presentes alterações focais
TC / RM: normalidade ou edema cerebral difuso e/ou anormalidades focais
Exames ComplementaresExames de sangue:
Rotinasorológicos
LCR : Pleocitose linfocíticaLigeira elevação de proteínasGlicose normalPode ser normal
EEG : atividade de ondas lentas difusas, embora possam estar presentes alteraçoes focais
TC / RM: normalidade ou edema cerebral difuso e/ou anormalidades focais
Diagnóstico DiferencialBactériasMycoplasmaRickettsiaFungosParasitasSíndrome de ReyeHipoglicemiaDoenças colagenovascularesDrogasHipertensão neoplasias
ComplicaçõesPerda de memória- especialmente HSVMudanças de comportamento e/ou
personalidadeAnsiedadeEpilepsia AfasiaECNP
TratamentoCom exceção de HSV e HIV não há
tratamento específico pra encefalite viralO tratamento é de suporte e
frequentemente exige admissão em UTI, que permite terapia agressiva para convulsões, detectção oportuna de anormalidades eletrolíticas, monitoração e proteção das vias aéreas e redução da PIC
Suporte: SedativosManitolAnticonvulsivantes – fenobarbitalHidratação Antitérmicos
TratamentoO aciclovir é o tratamento de escolha para
encefalite herpéticaA encefalite por HIV pode ser tratada com uma
combinação de drogas anti-retroviraisNa suspeita de encefalopatia herpética iniciar-
aciclovir por 10 dias
Encefalite HerpéticaCausa mais comum , não epidêmica, em
imunocompetentes em países desenvolvidos. Responsável por 10% das encefalites nos EUA
A maioria das encefalites herpéticas é causada pelo HSV-1(95%)
Em neonatos maior frequência de HSV-2Acomete córtex cerebral, especialmente
lobo temporalMortalidade chega a 80% nos não tratados
Encefalite HerpéticaPode causar sequelas graves e incapacitantesO mecanismo de doença da encefalite herpética é
na maioria dos casos por reativação da infecção latente
Em alguns casos, a encefalite herpética pode resultar de primoinfecção(1/3)
Distribuição bimodal. O primeiro pico é em crianças acima de 12 meses e menores que 20 anos. O segundo é em adultos com mais de 40 anos.
Quadro ClínicoCefaléia, febre, prostração, diminuição no nível
de consciênciaNa maioria dos casos ocorre uma encefalite
límbica, com história de alteração de comportamento
A presença de crises convulsivas também é comum
Edema e hemorragia de lobo temporal pode levar a coma e parada respiratória em 24h
Fenômeno pós infeccioso ou lesão recrudescente pode levar a deterioração mental importante, incluindo encefalopatia e alterações hipercinéticas
DiagnósticoLCR
3 a 5% dos casos podem ocorrer com LCR normal
Alterações chegam até 2.000 cel/mm3Glicose baixa em 25% dos pacientesProteinorraquia se eleva a medida que
ocorre dano cerebralHemácias em 75 a 85% pela natureza
hemorrágica da lesãoPCR um método acessível, de alta
sensibilidade e especificidade (94 e 98%, respectivamente)
DiagnósticoMétodos sorológicos podem auxiliar o diagnósticoDevemos lembrar que na maioria dos casos as
encefalites ocorrem por reativação; portanto, a documentação de soroconversão não tem utilidade
Entretanto, um aumento de 4 vezes nos títulos de IgG para herpes no LCR pode ser preditivo da ocorrência de encefalite herpética em 85% dos casos
O IgG sérico negativo tem valor preditivo negativo, exceto nos casos de encefalite herpética por primoinfecção.
DiagnósticoOs exames de imagem podem auxiliar no
diagnóstico, sendo raramente normaisA RNM tem maior sensibilidade e
especificidade, sendo característica a presença de lesão (isquêmica, hemorrágica ou ambas) com extensão para córtex em lobos temporais, na maioria das vezes assimétricas
Diagnóstico
Tomografia computadorizada Normal nos primeiros dias Áreas de baixa densidade e mais
contrastadas em região temporal, edema e hemorragia focal
DiagnósticoEEG
O eletroencefalograma é alterado em 80% dos casos
A ocorrência do padrão “PLEDs” (descargas epileptiformes periódicas lateralizadas) pode sugerir encefalite por HSV-1, porém não é patognomônica da doença.
Reserva-se a biópsia estereotáxica para os casos pouco conclusivos e para aqueles em que se suspeite de encefalite herpética, porém ocorra deterioração clínica durante o uso do aciclovir.
ComplicaçõesEdema cerebral Epilepsia ECNP, paralisiaPerda de memóriaAlterações do comportamento e da
personalidadeafasia
Referências1-www.paulomargotto.com.br (em PEDIATRIA-ESCS)2 Hardarson HS. Acute viral encephalitis in children and adolescents: Treatment and prevention. Up to date 3-Hardarson HS. Acute viral encephalitis in children and adolescents: Pathogenesis and etiology. Up to date
Tratamento
TratamentoAciclovir
Droga de escolhaIniciada prontamente após suspeita
diagnósticaDiminuição de mortalidadede 70 para 20% e
sequelas10 a 30 mg/Kg/dia 8/8h por 14 a 21dias
Hardarson HS. Acute viral encephalitis in children and adolescents: Treatment and prevention. Up to date
REFERENCES Whitley RJ. Viral encephalitis. N Engl J Med 1990; 323:242. Cherry JD, Shields WD, Bronstein DE. Encephalitis and meningoencephalitis. In: Feigin and Cherry's Textbook of Pediatric Infectious
Diseases, 6th ed, Feigin RD, Cherry JD, Demmler-Harrison GJ, Kaplan SL (Eds), Saunders, Philadelphia 2009. p.504. Kimberlin DW, Lin CY, Jacobs RF, et al. Natural history of neonatal herpes simplex virus infections in the acyclovir
era. Pediatrics 2001; 108:223. Willoughby RE, Long SS. Encephalitis, meningoencephalitis, acute disseminated encephalomyelitis, and acute necrotizing encephalopathy.
In: Principles and Practice of Pediatric Infectious Diseases, 2nd ed, Long SS, Pickering LK, Prober CG (Eds), Churchill Livingstone, New York 2008. p.310.
Thompson C, Kneen R, Riordan A, et al. Encephalitis in children. Arch Dis Child 2012; 97:150. Kolski H, Ford-Jones EL, Richardson S, et al. Etiology of acute childhood encephalitis at The Hospital for Sick Children
, Toronto, 1994-1995. Clin Infect Dis 1998; 26:398. Glaser CA, Honarmand S, Anderson LJ, et al. Beyond viruses: clinical profiles and etiologies associated with encephalitis. Clin Infect
Dis 2006; 43:1565. Tunkel AR, Glaser CA, Bloch KC, et al. The management of encephalitis: clinical practice guidelines by the Infectious Diseases Society
of America. Clin Infect Dis 2008; 47:303. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Primary amebic meningoencephalitis--Arizona, Florida, and Texas, 2007. MMWR Morb
Mortal Wkly Rep 2008; 57:573. Schuster FL, Yagi S, Gavali S, et al. Under the radar: balamuthia amebic encephalitis. Clin Infect Dis 2009; 48:879. Florance NR, Davis RL, Lam C, et al. Anti-N-methyl-D-aspartate receptor (NMDAR) encephalitis in children and adolescents
. Ann Neurol 2009; 66:11. Suleiman J, Brenner T, Gill D, et al. VGKC antibodies in pediatric encephalitis presenting with status epilepticus. Neurology 2011; 76:1252. Bseikri MR, Barton JR, Kulhanjian JA, et al. Anti-N-methyl D-aspartate receptor encephalitis mimics viral encephalitis. Pediatr Infect
Dis J 2012; 31:202. Granerod J, Ambrose HE, Davies NW, et al. Causes of encephalitis and differences in their clinical presentations in England
: a multicentre, population-based prospective study. Lancet Infect Dis 2010; 10:835. Fowler A, Stödberg T, Eriksson M, Wickström R. Childhood encephalitis in Sweden: etiology
, clinical presentation and outcome. Eur J Paediatr Neurol 2008; 12:484. Galanakis E, Tzoufi M, Katragkou A, et al. A prospective multicenter study of childhood encephalitis in Greece. Pediatr Infect
Dis J 2009; 28:740. Dalmau J, Lancaster E, Martinez-Hernandez E, et al. Clinical experience and laboratory investigations in patients with anti-NMDAR
encephalitis. Lancet Neurol 2011; 10:63. Maschke M, Kastrup O, Forsting M, Diener HC. Update on neuroimaging in infectious central nervous system disease. Curr
Opin Neurol 2004; 17:475. Teixeira J, Zimmerman RA, Haselgrove JC, et al. Diffusion imaging in pediatric central nervous system infections. Neuroradiology
2001; 43:1031. Weil AA, Glaser CA, Amad Z, Forghani B. Patients with suspected herpes simplex encephalitis: rethinking an initial negative polymerase
chain reaction result. Clin Infect Dis 2002; 34:1154. Huttunen P, Lappalainen M, Salo E, et al. Differential diagnosis of acute central nervous system infections in children using modern
microbiological methods. Acta Paediatr 2009; 98:1300. Glaser CA, Gilliam S, Schnurr D, et al. In search of encephalitis etiologies: diagnostic challenges in the California
Encephalitis Project, 1998-2000. Clin Infect Dis 2003; 36:731. Elbers JM, Bitnun A, Richardson SE, et al. A 12-year prospective study of childhood herpes simplex encephalitis: is there a broader spectrum
of disease? Pediatrics 2007; 119:e399. McJunkin JE, de los Reyes EC, Irazuzta JE, et al. La Crosse encephalitis in children. N Engl J Med 2001; 344:801.
Hardarson HS. Acute viral encephalitis in children and adolescents: Pathogenesis and etiology. Up to date
REFERENCES Whitley RJ. Viral encephalitis. N Engl J Med 1990; 323:242. Cherry JD, Shields WD, Bronstein DE. Encephalitis and meningoencephalitis. In: Feigin and Cherry's Textbook of Pediatric Infectious Diseases,
6th ed, Feigin RD, Cherry JD, Demmler-Harrison GJ, Kaplan SL (Eds), Saunders, Philadelphia 2009. p.504. Kimberlin DW, Lin CY, Jacobs RF, et al. Natural history of neonatal herpes simplex virus infections in the acyclovir era. Pediatrics 2001; 108:223. Willoughby RE, Long SS. Encephalitis, meningoencephalitis, acute disseminated encephalomyelitis, and acute necrotizing encephalopathy. In:
Principles and Practice of Pediatric Infectious Diseases, 2nd ed, Long SS, Pickering LK, Prober CG (Eds), Churchill Livingstone, New York 2008. p.310.
Thompson C, Kneen R, Riordan A, et al. Encephalitis in children. Arch Dis Child 2012; 97:150. Kolski H, Ford-Jones EL, Richardson S, et al. Etiology of acute childhood encephalitis at The Hospital for Sick Children, Toronto, 1994-1995. Clin
Infect Dis 1998; 26:398. Glaser CA, Honarmand S, Anderson LJ, et al. Beyond viruses: clinical profiles and etiologies associated with encephalitis. Clin Infect
Dis 2006; 43:1565. Tunkel AR, Glaser CA, Bloch KC, et al. The management of encephalitis: clinical practice guidelines by the Infectious Diseases Society
of America. Clin Infect Dis 2008; 47:303. Centers for Disease Control and Prevention (CDC). Primary amebic meningoencephalitis--Arizona, Florida, and Texas, 2007. MMWR Morb Mortal
Wkly Rep 2008; 57:573. Schuster FL, Yagi S, Gavali S, et al. Under the radar: balamuthia amebic encephalitis. Clin Infect Dis 2009; 48:879. Florance NR, Davis RL, Lam C, et al. Anti-N-methyl-D-aspartate receptor (NMDAR) encephalitis in children and adolescents
. Ann Neurol 2009; 66:11. Suleiman J, Brenner T, Gill D, et al. VGKC antibodies in pediatric encephalitis presenting with status epilepticus. Neurology 2011; 76:1252. Bseikri MR, Barton JR, Kulhanjian JA, et al. Anti-N-methyl D-aspartate receptor encephalitis mimics viral encephalitis. Pediatr Infect
Dis J 2012; 31:202. Granerod J, Ambrose HE, Davies NW, et al. Causes of encephalitis and differences in their clinical presentations in England
: a multicentre, population-based prospective study. Lancet Infect Dis 2010; 10:835. Fowler A, Stödberg T, Eriksson M, Wickström R. Childhood encephalitis in Sweden: etiology
, clinical presentation and outcome. Eur J Paediatr Neurol 2008; 12:484. Galanakis E, Tzoufi M, Katragkou A, et al. A prospective multicenter study of childhood encephalitis in Greece. Pediatr Infect Dis J 2009; 28:740. Dalmau J, Lancaster E, Martinez-Hernandez E, et al. Clinical experience and laboratory investigations in patients with anti-NMDAR
encephalitis. Lancet Neurol 2011; 10:63. Maschke M, Kastrup O, Forsting M, Diener HC. Update on neuroimaging in infectious central nervous system disease. Curr
Opin Neurol 2004; 17:475. Teixeira J, Zimmerman RA, Haselgrove JC, et al. Diffusion imaging in pediatric central nervous system infections. Neuroradiology 2001; 43:1031. Weil AA, Glaser CA, Amad Z, Forghani B. Patients with suspected herpes simplex encephalitis: rethinking an initial negative polymerase chain
reaction result. Clin Infect Dis 2002; 34:1154. Huttunen P, Lappalainen M, Salo E, et al. Differential diagnosis of acute central nervous system infections in children using modern
microbiological methods. Acta Paediatr 2009; 98:1300. Glaser CA, Gilliam S, Schnurr D, et al. In search of encephalitis etiologies: diagnostic challenges in the California
Encephalitis Project, 1998-2000. Clin Infect Dis 2003; 36:731. Elbers JM, Bitnun A, Richardson SE, et al. A 12-year prospective study of childhood herpes simplex encephalitis: is there a broader spectrum
of disease? Pediatrics 2007; 119:e399. McJunkin JE, de los Reyes EC, Irazuzta JE, et al. La Crosse encephalitis in children. N Engl J Med 2001; 344:801.
Consultem sobre o BACLOFENO
Uso do baclofen em recém-nascidos a termo com hipertoniaAutor(es): Moram LR, et al. Resumo: Hans Stauber Kronit, Paulo R. Margotto
O uso do baclofen em neonatos a termo com hipertoniaAutor(es): Lisa R Moran, et al. Apresentação:Gláucia Vieira Ferreira,Rafael Guedes de Araujo Dias, Paulo R. Margotto
Obrigado!
OBRIGADO!!