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Daniel Henrique Freitas Negretto (ESCS) Coordenação: Luciana Sugai Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF 24/9/2008 CASO CLÍNICO: PNEUMONIA BACTERIANA ADQUIRIDA EM PEDIATRIA www.paulomargotto.com.br

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Daniel Henrique Freitas Negretto (ESCS)Coordenação: Luciana Sugai

Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS)/SES/DF

24/9/2008

CASO CLÍNICO: PNEUMONIA BACTERIANA ADQUIRIDA EM PEDIATRIA

www.paulomargotto.com.br

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Identificação:

Nome: A. M. P.Sexo: MasculinoIdade: 1 mês e 18 diasDN: 02/08/2008Naturalidade: BrasíliaResidência: Asa SulCor: BrancaInformante: Suellen Alves da Silva (250584-2)Admissão no PS: 16/09/08Admissão Ala B: 17/09/08

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Queixa Principal (admissão PS)

Mãe relata que criança estava gripada e que há 2 dias começou tosse associada a rinorréia amarela + febrícula (37,5c). Nega dispnéia. Refere palidez cutâneo mucosa. Não está querendo sugar ao seio materno. Trocou frauda 3x hoje, nega evacuações no período.

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Revisão de Sistemas:

Nega alterações na pele ou em linfonodos;Refere tosse, febre, espirros e coriza;Nega dispnéia ou cianose;Refere diminuição da aceitação do seio materno, nega evacuações há 20h; anteriormente a isso teve diarréia 2x/dia com consistência bastante amolecida;

Refere vômitos 2x/dia por 1 dia.Nega alterações na urina, esta abundante;Nega episódios de convulsões.

 

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Antecedentes Fisiológicos:

Mãe G2P2A0C0,Nascido por parto normal, prematuro de 30s+3d. Apgar 8/9 Chorou ao nascer TS: A(-) CD: (-)Peso: 1565g Estatura: 41,5 cm PC: 29 cm Classif.: GIGIntercorrências na gestação: Ameaça de abortamento aos

6 meses, procurou PS de GO onde ficou por 2 dias em uso de inibina. Bolsa rota por 90 horas antes do parto (4 dias), refere uso de antibiótico no período.

Intercorrências do trabalho de parto: 20h de trabalho de parto.

Cartão vacinal incompleto, faltou a BCG. Alimentação: Seio Materno ExclusivoDesenvolvimento neuropsicomotor normal (ainda não tem

sustentação cervical), tem reflexos primitivos de Babinski e sucção.

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Antecedentes Patológicos

Refere internações anteriores, ficou por 15 dias na UTIN, fez uso de CPAP nasal por 24 horas, nutrição parenteral total (de 04 a 18/08) e esquema ampicilina e gentamicina por 10 dias.Fez fototerapia por incompatibilidade AB0 por 14 dias.Refere outra internação no Alojamento Conjunto por 16 dias com indicação de desmane de NPT e retorno ao SME e para ganho de peso.Nega alergia alimentar. Nega cirurgias.

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Antecedentes Patológicos

Refere transfusão sanguínea quando em UTIN, volume de 22ml (16/08/08)Hemoculturas: 02/08 e 16/08 ambas: (-) Fundo de olho 19/08: vascularização

incompleta grau IV (D) e II/III (E)Cateterismo venoso umbilical até 15/08Tem diagnóstico de FOP (já encam. para

cardio.)ECO Cerebral 09/09/08: Normal (Dr. Paulo

Margotto)ECO Transfontanela 09/09: Normal

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Antecedentes Familiares

Mãe, 24 anos, saudável. Nega tabagismo ou etilismoNo pré-natal: VDRL (-) e TOXO IgG (-) e IgM (-)

Pai, 28 anos, saudável. Nega tabagismo, etilismo social. Irmão de 4 anos, saudável

Mãe desconhece patologias em outros membros de sua família ou do pai da criança. • Hábitos de vida e condições socioeconômicas

Reside em casa de alvenaria com água encanada e rede de esgoto, de 5 cômodos.Nega animal de estimação ou presença de roedores

intra e peri domiciliar.

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Exame Físico

- REG, hipocorado, anictérico, acianótico, afebril (37,6c), apático, hidratado, reage ao exame.- MV rude, não auscultado RA. Taquipnéico, FR:63 irpm. TSC leve com retração de fúrcula. satO2 em ar ambiente 69 a 71%, com moderado BAN.- Rítmo cardíaco em 2 tempos, Bulhas normofonéticas, SS 1+/6+ em FM e FT. FC:183bpm- Abdome semi-globoso, batráquio, flácido, RHA +, fígado à 5cm do RCD, não palpável visceromegalias, Traube livre.- Pele íntegra, sem manchas ou cicatrizes.

- Ext.: Perfusão <2 seg., pulsos simétricos e palpáveis- SNC: Fontanela plana e normotensa. Pupilas isocórias e fotoreagentes.

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Hipóteses diagnósticas??

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Foi suspeito de pneumonia

Exames complementares??

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Exames complementares: Hemograma Completo e

Bioquímica Hemocultura UroculturaRx de Tórax AP e Perfil

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HC(15/09/08) 19:36

Leuc 9240 (seg 30%; bast 2%; linf 65%; eos 3%)

Hem 2,79 milhões Hg 8.71 Hto 24.9 % VCM 89.2 HCM 31.3 CHCM 35.0 Plaq 346.000

Glicose 115 Ur 12 Creat 0,4 Ca 9,6 Na 139 Cl 105

Análise do líquor: Punção sem sucesso

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HC(16/09/08) 02:31

Leuc 14400 (seg 44%; bast 29%; linf 17%; mono 2%; meta 3%; mielo 5%)

Hem 2,92 milhões Hg 9,22 Hto 26.1 % VCM 89.6 HCM 31.6 CHCM 35.3 Plaq 332.000 Policromasia: (+) Anisocitose: (++)

Glicose 112 Ur 10 Creat 0,4 Ca 10,5 Na 138 Cl 104 TGO 22 TGP 9

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Hemocultura (16/09) : Não houve crescimento de germes patogênicos na amostra recebida.

Urocultura (16/09): Não houve crescimento de germes patogênicos na amostra recebida.

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Rx de Tórax (18/09)

Discreto infiltrado reticulo nodular peri hilar bilateral. Seios costo-frênicos livres. Coração anatômico.

HD: pneumonia

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Tratamento??

Internação Antibioticoterapia

venosa.

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Evolução Criança evolui com melhora no estado

geral. Está em D4 de Atb (EV). Não apresenta sinais de dispnéia. Aceitando gradualmente seio materno. Vem em ganho de peso de 35-40g/dia. Houve relato de apenas um pico febril desde internação (aferido: 38,7c). Diurese e evacuações em frequência, volume e aspecto fisiológicos. No momento internado em Ala B.

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DISCUSSÃO DO CASODISCUSSÃO DO CASO

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A pneumonia adquirida na comunidade é uma das infecções do trato respiratório inferior. A historia relatada pela mãe ou cuidador é semelhante ao da bronquite aguda, bronquiolite e outras afecções respiratórias. Há um processo inflamatório que é a resposta do hospedeiro ao agente agressor. O quadro clínico é semelhante, independente do agente etiológico – tosse, febre e dificuldade respiratória.

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Diagnóstico diferencial

1- Bronquite: Corrensponde á inflamação da parede

brônquica. Síndrome, de etiologia predominante viral,

sendo a tosse o principal sintoma. Podendo associar a sintomas altos (coriza e obstrução nasal). O escarro pode ser purulento por causa da descamação do epitélio.

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Diagnóstico diferencial 2- Bronquiolite: A bronquiolite é uma doença comum do trato

respiratório inferior em lactentes, resultando da obstrução inflamatória de pequenas vias aéreas. Aos dois anos, quase todas as crianças já foram infectadas, sendo que a doença é mais grave entre o 1o e 3o mês de vida. Determina hospitalizações prolongadas, reinternações frequentes e elevado índice de uso de antibióticos.

Principais fatores de risco: idade menor que 6 meses, baixo peso ao nascer, doença pulmonar crônica (displasia broncopulmonar), desnutrição, aglomeração e aleitamento artificial.

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Idade menor que 9 meses Número de pessoas no domicílio, escolaridade e ausência

paterna Idade materna <20 anos, berçário e creches Desnutrição (peso/idade) Falta de aleitamento materno História prévia de pneumonia Doenças pulmonares pré-existentes (asma, fibrose cística) Alterações anatômicas Refluxo gastroesofágico Doenças neurológicas (encefalopatia crônica não progressiva) Imunodeficiências congênitas ou adquiridas

Fatores de risco para morbidade em pneumonia em menores de 2 anos

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Padrão radiológico Suporte à impressão clínica Não é incomum achado de pneumonia

importante na ausência de sinais clínicos

3 padrões radiológicos:3 padrões radiológicos: broncopneumonias: frequentemente S.

aureus, quadro multiforme, lesões não respeitam segmentação pulmonar, únicas ou múltiplas, dispersar ou confluentes, de limites irregulares, uni ou bilaterais

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Padrão radiológico Pneumonias lobares ou segmentares: são

processos que comprometem homogeneamente um lobo, lobos ou segmentos pulmonares. Geralmente pneumococo. Podem se ver broncogramas aéreos. Prevalentes em crianças maiores.

Pneumonias intersticiais: são de forma gera causadas por Mycoplasma ou vírus. Sinais de aumento de trama broncovascular, espessamento peribrônquico e hiperinsuflação.

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Como diferenciar pneumonia intra-uterina e doença da membrana hialina

Pneumonia intra-uterinaDiagnostico Diferencial: Doença da Membrana Hialina

- Rx de Tórax: mesmo padrão- Hipotensão- Drogas inotrópicas e vasoativas- Acidose metabólica- Resposta ruim ao surfactante- Historia materna: RPM, febre materna- Leucograma alterado:leucopenia- Neutropenia total (87% dos caso)- I/T (91% dos casos)- Imaturos (só em 42%)- PCR: (24-48hs após)

Margotto.PR,ESCS

SUGESTIVO DE PNEUMONIA INTRA-UTERINA

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Patógenos (PAC)

Streptococcus pneumoniaeHaemophilus influenzae tipo bStaphylococcus aureus (+ raro)

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Etiologia

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VIRAL x BACTERIANA

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Manifestações Clínicas As síndromes respiratórias agudas

apresentam sintomas muito parecidos. A história clínica deve ajudar a separar as infecções do trato respiratório superior das infecções do trato respiratório inferior. As pneumonias não se apresentam de maneira uniforme, nem quanto aos dados da história, sintomas e exame físico.

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A taquipnéiataquipnéia com ou sem dispnéiadispnéia Mais importante

Quanto menor for a criança, mais perceptível será a dificuldade ventilatóriadificuldade ventilatória

A tossetosse é um dos sintomas mais encontrados nas doenças respiratórias

A história de outros episódios de desconforto respiratóriodesconforto respiratório chama a atenção para doença com hiperreatividade brônquica.

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Outros manifestações clínicas Irritabilidade Cefaléia Redução do apetite Vômitos Meningismo Dor pleurítica Posição antrálgica Dor abdominal

Derrame pleural

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Diagnóstico

Taquidispnéia; A medida da freqüência respiratória (FR)

mostra uma relação estreita com a gravidade da PAC e com a hipoxemia.

FR: 60 irpm até 2 meses 50 irpm de 2 meses a 12 meses 40 irpm >12 meses

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Diagnóstico laboratorial Leucograma global e diferencial: não

recomendada para pacientes ambulatóriais(A)

A presença de eosinofilia nos casos de pneumonia afebril pode sugerir infecção por Chlamydia trachomatis.

Para pacientes internados o leucograma deve ser solicitado (C)

Proteína C-reativa (C) Hemocultura: deve ser solicitada

rotineiramente para os casos hospitalizados (C)

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Classificação da gravidade em pneumonias

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Lactentes com menos de dois meses Os lactentes <2 meses com pneumonia

representam um grupo especial de pacientes, para os quais está indicada a internação, devido ao risco de agentes Gram negativos, estreptococos β hemolíticos e Staphylococcus aureus como causadores de pneumonia. Nesta faixa etária, portanto, qualquer pneumonia é considerada grave.

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Tratamento Oxigenioterapia Administração de líquidos (A); (C) amb. Nutrição (C) Tratamento fisioterápico (C) Tratamento da febre e da dor (C) Antibióticoterapia (A)Antibióticoterapia (A) Em quadros acompanhados por sibilos e

insuficiência respiratória, opta-se pela introdução de broncodilatadores e corticosteróides.

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Antibioticoterapia

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Antibioticoterapia

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Bibliografia Diretrizes brasileiras em pneumonia

adquirida na comunidade em pediatria – 2007

Pneumonias comunitárias na infância: etiologia, diagnóstico e tratamento (CÁSSIO DA CUNHA IBIAPINA*; CRISTINA GONÇALVES ALVIM*; FREDERICO G. ROCHA**; GABRIELA A. COSTA**; PAULA C. A. SILVA)

Recomendação da Sociedade Brasileira de Pediatria para Antibioticoterapia de Crianças e Adolescentes com Pneumonia Comunitária

Nelson (Tratado de pediatria)

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Ddo Daniel Negretto

Ddo João PauloDdo Gilmar

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Obrigado…OBRIGADO!