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APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal, tem como finalidade propiciar a esta comunidade escolar uma reflexão sobre o processo ensino e aprendizagem , onde ações pedagógicas estejam voltadas à qualidade do ensino, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar. INTRODUÇÃO O Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental, Médio e Normal está localizado na zona urbana, Rua João Polini Nº 560, centro, no município de Querência do Norte, Estado do Paraná, à 50 km. da cidade de Loanda, onde encontra-se situado o Núcleo Regional de Educação. Este estabelecimento de ensino tem seu código de registro número 00183, e município de Querência do Norte, tem código de registro número 2120, está jurisdicionado ao NRE ( Núcleo Regional de Educação) de Loanda – Paraná, código 20. Esta instituição de ensino é pública e sua entidade mantenedora é a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED), que tem sua sede localizada na Avenida Água Verde, bairro Água Verde, Curitiba – Paraná. O atual Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental, Médio e Normal é o resultado de uma longa vida escolar que se iniciou em 1956 e era denominada Escola Isolada, e que passou a Escola Normal Regional de Querência do Norte, pelo Decreto Nº 22.217 publicado no Diário Oficial de 12 de março de 1959, tendo sua instalação solene em 04 de maio de 1959. Em 24 de agosto de 1959 pelo Decreto Nº 24.910/59 foi denominada Escola Normal Regional Antonio Tupy Pinheiro. No Diário Oficial de 28 de novembro de 1959, através do Decreto Nº 26.734, quando ainda Escola Isolada, foi reclassificada como Grupo Escolar Santos Dumont.

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APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de

Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal, tem como finalidade

propiciar a esta comunidade escolar uma reflexão sobre o processo ensino e

aprendizagem , onde ações pedagógicas estejam voltadas à qualidade do

ensino, envolvendo todos os segmentos da comunidade escolar.

INTRODUÇÃO

O Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental,

Médio e Normal está localizado na zona urbana, Rua João Polini Nº 560,

centro, no município de Querência do Norte, Estado do Paraná, à 50 km. da

cidade de Loanda, onde encontra-se situado o Núcleo Regional de Educação.

Este estabelecimento de ensino tem seu código de registro

número 00183, e município de Querência do Norte, tem código de registro

número 2120, está jurisdicionado ao NRE ( Núcleo Regional de Educação) de

Loanda – Paraná, código 20. Esta instituição de ensino é pública e sua

entidade mantenedora é a Secretaria de Estado da Educação do Paraná

(SEED), que tem sua sede localizada na Avenida Água Verde, bairro Água

Verde, Curitiba – Paraná.

O atual Colégio Estadual Humberto de Campos – Ensino

Fundamental, Médio e Normal é o resultado de uma longa vida escolar que

se iniciou em 1956 e era denominada Escola Isolada, e que passou a Escola

Normal Regional de Querência do Norte, pelo Decreto Nº 22.217 publicado

no Diário Oficial de 12 de março de 1959, tendo sua instalação solene em 04

de maio de 1959.

Em 24 de agosto de 1959 pelo Decreto Nº 24.910/59 foi

denominada Escola Normal Regional Antonio Tupy Pinheiro.

No Diário Oficial de 28 de novembro de 1959, através do Decreto

Nº 26.734, quando ainda Escola Isolada, foi reclassificada como Grupo

Escolar Santos Dumont.

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Em 1964 a Escola Normal Regional passou à Escola Normal de

Grau Ginasial Antônio Tupy Pinheiro.

Em 22 de Dezembro de 1967 o Decreto Nº 8.177/67 criou a

Escola Normal Colegial Estadual de Querência do Norte, e o Decreto Nº

13.748/69 denominou-a Humberto de Campos.

Em 1973 o Grupo Escolar Santos Dumont, através da Resolução

Nº 958/73 de 18 de maio de 1973 passou a denominar-se Grupo Escolar

Gilberto Conceição Borsatto.

Com a aprovação do Plano de Implantação da Lei Nº 56.92/71 –

Ensino de 1º Grau, apresentado pelo Ginásio Estadual Antônio Tupy Pinheiro

e pelo Grupo Escolar Gilberto Conceição Borsatto, e também em caráter

provisório do Projeto de Implantação do Ensino do 2º Grau do Colégio

Estadual Humberto de Campos nas habilitações plenas de Magistério e

Contabilidade com início em 1979, a Resolução Nº 1468/81 autoriza o

funcionamento do Colégio Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus,

resultante da reorganização dos estabelecimentos escolares passando a

constituir um único estabelecimento de ensino.

O Diário Oficial Nº 1533 de 11 de maio de 1983 publica a

Resolução Nº 1155/83 que reconhece o curso de 2º Grau regular e o Colégio

Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus de Querência do Norte, o qual

passou a Colégio Estadual através da Resolução Nº 1.694/93 publicada no

Diário Oficial Nº 1.566 de 28 de junho de 1983.

Em 23 de maio de 1986 o Diário Oficial Nº 2282 publica a

Resolução Nº 2160/86 que reconhece o curso de 1º grau regular deste

Estabelecimento de Ensino.

A Resolução Nº 3696/87 autoriza o funcionamento no Colégio

Estadual Humberto de Campos Ensino de 1º e 2º Graus de um Centro de

Atendimento

Especializado na Área de Deficiência Auditiva.

Em 1991 com a municipalização das séries iniciais do 1º grau a

Resolução Nº 1892/91 suspende em caráter definitivo as atividades

escolares relativas ao ensino das quatros primeiras séries do 1º grau.

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A partir de 1991 o Colégio foi autorizado a ofertar a 4ª série de

Contabilidade podendo ao final desta série expedir Diploma de Técnico em

Contabilidade.

Resolução Nº 6874/93 publicada no Diário Oficial Nº 4176 em 07

de Janeiro de 1994 autoriza a implantação do curso de 2º Grau – Educação

Geral.

Em 1996 com a adesão ao programa de Expansão, Melhoria e

Inovação no Ensino Médio do Paraná – PROEM – o Colégio Estadual Humberto

de Campos EPSG entra no processo de cessação da oferta dos cursos

profissionalizantes.

No ofício Nº 199/97 o Colégio opta por dependência a partir do

ano de 1998.

O curso de Educação Geral fica definitivamente reconhecido

através da Resolução Nº 1631/98 publicada no Diário Oficial Nº 5285 de 06

de Julho de 1998.

A Resolução Nº 3120/98 publicada no Diário Oficial nº 5332 de

11 de setembro de 1998 confere a adequação da nomenclatura dos

Estabelecimentos de Ensino da Educação Básica passando então a

denominar-se Colégio Estadual Humberto de Campos Ensino Fundamental e

Médio.

A Proposta Curricular do Ensino Médio diurno e noturno com

implantação gradativa a partir de 1999 foi aprovada pelo parecer nº 7 39/99

de 22 de dezembro de 1998 e homologada pelo parecer nº 150/99 de 16 de

agosto de 1999.

Em relação ao espaço físico o Colégio Estadual Humberto de

Campos – Ensino Fundamental, Médio e Normal possui uma área construída

de aproximadamente 3.500 metros quadrados distribuída em 02

edificações com dualidade administrativa, contando com a casa do zelador,

21 salas de aula, comuns às duas administrações, 01 biblioteca, 01

laboratório de informática, 01 laboratório de ciências, 01 sala de vídeo, 01

sala de artes, 03 cozinhas, refeitório, lavanderia, 2 depósitos de merenda, 03

almoxarifados, 02 áreas cobertas, 02 dependências administrativas, foram

“adaptados” 2 espaços, onde funcionam as salas de recurso e apoio, e uma

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ampla área calçada e arborizada com mesinhas e bancos de concreto,

espaço teatral aberto ( palco), utilizados por alunos e professores.

Este Estabelecimento de Ensino oferta o Ensino Fundamental de

5ª à 8ª séries, o Ensino Médio e o curso de Formação de Docentes nas

modalidades Integrado e Aproveitamento de Estudos. Tem no total geral no

ano de 2006, 38 (trinta e oito) turmas distribuídas em 03( três) turnos, sendo

que no período da manhã funcionam 03 (três) 5ªs séries, 02 (duas) 6ªs

séries, 02 (duas) 7ªs séries, 02 (duas) 8ªs séries, 01 (duas) 1ªs série do

Ensino Médio, 01 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 3ª série do

Ensino Médio e 01 (uma) 1ª série do Curso de Formação de Docentes e 01

(uma) 3ª série do Curso de Formação de Docentes – Integrado, 01 (uma) sala

de apoio no período da manhã e 01(uma) a tarde, 01 (uma) sala de recurso

período da manhã; no período da tarde funcionam 03 (três) 5ªs séries, 03

(três) 6ªs séries, 02 (duas) 7ªs séries, 03 (três) 8ªs séries, 01 (uma) 1ª série

do Ensino Médio, 01 (uma) 2ª série do Ensino Médio e 01 (uma) 3ª série do

Ensino Médio, e, no período da noite tem 01 (uma) 1ª série do Ensino Médio,

01 (uma) 2ª série do Ensino Médio, 01 (uma) 3ª série do Ensino Médio, 01

(uma) 2ª e 01 (uma) 3ª série do curso Formação de Docentes - Integrado,

01 (uma) 3ª série do curso Formação de Docentes – subseqüente ( Pós-

Médio)

Neste ano de 2007 esta comunidade escolar é de 1.141 alunos,

totalizando 38 o número de turmas, aproximadamente 900 famílias. A

equipe de trabalho deste Estabelecimento é composta pela Diretora (40h),

Diretor Auxiliar (20h), 4 Professores Pedagogos (100h), Secretária (40h) , 50

Professores, 8 funcionários Técnicos Administrativos (280h), 10 funcionários

Auxiliares de Serviços Gerais (400h) .

As instâncias colegiadas à referida instituição educacional são:

Conselho Escolar, APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários),

Conselho de Classe e Grêmio Estudantil.

OBJETIVO GERAL

Oferecer o ensino e o aprendizado, oportunizando aos sujeitos, a

apropriação do conhecimento, na construção dos saberes que lhes

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possibilitem compreender, refletir e analisar criticamente a realidade social,

no sentido de promover ações transformadoras, investindo numa educação

de qualidade, numa educação que priorize a valorização do Ser,

contribuindo, assim, para a formação de cidadãos conscientes, capazes de

enfrentar e vencer desafios, através de atitudes que reflitam na construção

de uma sociedade mais justa e mais humana.

CONCEPÇÕES: Sociedade, Cultura, Homem, Educação, Escola,

Conhecimento, Ensino/Aprendizagem, Avaliação e Cidadania.

Temos nos deparado, com sérios obstáculos socio-culturais e isto

tem dificultado a eficácia do processo ensino e aprendizagem e gerado nos

professores, bem como em toda a equipe escolar, um sentimento de

impotência, pois não estamos conseguindo “fazer a diferença” e cumprir a

função primordial da escola que é ensinar.

Após esta análise e discussão coletiva, percebe-se que os

problemas não são restritos apenas à esta realidade, mas abrangem uma

esfera maior, regional, estadual e nacional. Entende-se que, não é porque

são abrangentes que não se pode tentar resolvê-los, ou ao menos amenizá-

los, pois, se cada comunidade escolar conseguir percebê-los, refletir sobre, e

conhecer as causas, ou seja: entender o que é, por que é, e como deveria

ser, pode-se rever conceitos que levem a apropriação do conhecimento,

formando cidadãos conscientes, capazes de rever sua prática e promover

ações transformadoras.

Quando analisada a situação da sociedade atual, pode-se

descrevê-la como uma sociedade desigual, desestruturada, com má

distribuição de renda, baseada em leis: para uns rigores e para outros,

benefícios; com grande índice de analfabetos funcionais, com diversidade

histórico cultural e desestimulada, frente aos processos históricos culturais.

Uma sociedade baseada em conceitos familiares, com valores éticos e

morais distorcidos. Mas, esta análise não pode ficar apenas na descrição,

principalmente quando se pensa na própria comunidade escolar, pois

almeja-se uma sociedade mais humana, mais justa e sem violência; com

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melhor distribuição de renda; gerando oportunidades; capaz de redefinir

valores morais, éticos e culturais; com direito a conhecer e respeitar as leis;

uma sociedade crítica, consciente de seus direitos/deveres de aprender e

decidir. Para entender a realidade social em que vive e propor mudanças,

deve-se conhecer os fatores econômicos, políticos, culturais e ideológicos

que constituem esta sociedade.

E, para compreender a sociedade que tem, foi feita uma análise

a partir da ideologia política neoliberal que de acordo com BOFF,

(p.58,2000),

na verdade é um discurso que visa dissimular, aos olhos do

mundo o caráter altamente explorador e perverso da

dominação contemporânea. Na condição de país socialmente

injusto, marcado por gritantes desigualdades e pesada

exclusão das grandes maiorias, a falta de investimentos

oficiais em políticas públicas em termos de saúde, educação,

moradia e acesso à terra condena à miséria e

prematuramente, à morte milhões de pessoas. Nenhuma

empresa particular investe nestas áreas por não ter nenhum

retorno financeiro e por não se considerar entidade

filantrópica. Ademais, o mercado sozinho não tem condições

de resolver as questões estruturais e coletivas, pois ele apenas

incentiva atividades produtivas que geram rentabilidade que

os capitais esperam auferir. Cabe ao Estado com sentido social

alavancar os bens e serviços socialmente necessários já que o

povo pobre e oprimido não possui renda monetária suficiente;

tal tarefa o Estado pode realizar também através de parcerias

com os capitais privados.

Diante desta situação pode-se dizer, que esse projeto neoliberal

postula uma humanidade melhor do que aquela realmente existente,

exaltando o neoliberalismo com sua proposta política, econômica e cultural.

E tragicamente sabe-se que esse modelo favorece uma cultura reducionista,

baseada numa visão encurtada da vida, consumista, que exalta o

individualismo e engrandece o mais esperto, considerando o mais

competente, enaltecendo o espírito competitivo e enfraquecendo os ideais

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de cooperação, de solidariedade e de compaixão com os destituídos

socialmente. Consequentemente, não é de se admirar o crescimento da

violência em todos os campos, pois a ideologia neoliberal ensina que o

direito está ao lado do mais forte e não ao lado da justiça e da causa nobre.

Esse modelo torna-se claro quando observada a instituição

escolar, situada num contexto histórico cultural como: assistencialista;

normativa; com salas numerosas; com deficiência de recursos humanos;

dualidade de espaço físico; diversidade cultural, social, econômica, política e

religiosa; com uma concepção de ensino-aprendizagem diversificada.

Nesta perspectiva entende-se que a verdadeira função social da

escola se perdeu nos últimos anos, em decorrência da ideologia neoliberal.

Torna–se necessário resgatar o seu papel social que consiste na socialização

do saber sistematizado, bem como democratizar o conhecimento produzido

e socializado por ela, que de acordo com CARDOSO, (p.31, 1996), “refere -

se a forma de organização interna da escola, contemplando os processos

administrativos, a participação tanto da comunidade escolar quanto da

sociedade civil nos projetos pedagógicos, político e administrativo da escola,

ou seja, à forma como é administrada a escola”.

Sendo assim, acredita-se que para ter a escola que se deseja

com o processo de ensino e aprendizagem definido, salas menos

numerosas, com a efetiva participação da comunidade escolar, com

sincronia de atitudes entre equipe pedagógica, professores e funcionários,

entende que o que se apresenta como necessidade são mudanças

significativas que envolvam o coletivo da escola, pois a realidade desta

escola não condiz com a realidade da escola que almejamos, sendo

necessário repensar e refletir coletivamente sobre o trabalho, pois entende-

se que é a partir da reflexão coletiva que realiza-se a melhor prática

pedagógica.

E este trabalhar coletivamente, a partir de uma atitude

reflexiva, deverá ser feito por nós, sujeitos históricos, inseridos neste

contexto social, professores, alunos, equipe pedagógica, funcionários, enfim

toda a comunidade escolar. Quando se fez a reflexão sobre o aluno deste

colégio , a análise aponta que os discentes são oriundos de variadas

camadas sociais e com diversidades culturais, sendo que, a maioria são

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criativos, críticos, capazes e comprometidos com os estudos. Porém, existe

infelizmente uma parcela de alunos desinteressados, sem perspectivas e

sem limites, de baixa renda familiar, inclusos em programas sociais, outros

com valores éticos, morais e sociais não definidos. Estes são o grande

desafio do Colégio.

E para reverter este quadro, ou seja, para motivar esta parcela

de alunos que se mostram descompromissados com os estudos e sem

perspectivas para o futuro, faz-se necessário a efetivação de ações

conjuntas (escola – família - sociedade), que visem a elevação da auto-

estima, para que depois este aluno queira buscar condições para uma vida

melhor.

Acredita-se que, primeiramente deve-se conscientizar a família,

através de palestras, vídeos e grupos de estudo; depois, incentivar os

alunos, também com palestras, vídeos, textos de jornais e revistas e até

depoimento de pessoas que possam mostrar que para vencer na vida, além

do estudo, é preciso força de vontade e persistência.

Após este trabalho, que deve ser contínuo, inclusive em sala de

aula, espera-se que o professor esteja compromissado, buscando

metodologias diferenciadas e bastante criativas para ministrar aulas de

qualidade e assim, este aluno possa estar mais receptivo para a

aprendizagem e consciente da importância da sua atuação, de forma crítica

e transformadora sobre o mundo.

Nesse mundo, em que a sociedade está cada vez mais exigente

e competitiva, onde a diversidade e a iniciativa, com responsabilidade

individual e coletiva se apresenta como uma nova forma de sobrevivência

social. Nesta sociedade está inserida a escola, como instituição primeira da

educação formal, cujos conteúdos são historicamente construídos e

assimilados por alunos cada vez mais exigentes e, conseqüentemente, tendo

o professor como o intelectual, onde só a formação inicial não lhe basta para

o resto da vida, precisando atualizar-se e aperfeiçoar os seus conhecimentos

e técnicas ao longo da vida.

Para isso, alguns professores do Colégio Estadual Humberto de

Campos, como parte dessa “exigência”, desenvolvem projetos individuais e

coletivos, com o envolvimento de alunos e demais segmentos da

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comunidade escolar, porém ainda faz-se necessário o envolvimento de um

número maior de professores em projetos interdisciplinares, com a

participação da família, que muitas vezes, ainda está ausente.

A escola também contribui para essa formação continuada,

agrupando, sempre que possível , professores da mesma área e

oportunizando aos mesmos, nas horas atividades, leitura e reflexão de

textos pedagógicos que enriquecem suas práticas diárias.

Também pode-se dizer sem sombra de dúvidas, que os cursos

ofertados pela SEED como: Faxinal do Céu, DEB Itinerante e encontros por

disciplinas em horas atividades coletivas promovidas pelo NRE, fazem parte

de um plano de Formação continuada, pois os mesmos aprimoram e

enriquecem o trabalho docente, visto que os conteúdos, as técnicas, as

trocas de experiências e as metodologias trabalhadas refletem em um

trabalho mais aprimorado por parte dos professores que lá estiveram se

aperfeiçoando.

Analisando e discutindo sobre todos os segmentos que fazem

parte da comunidade escolar, grande parte dos funcionários do Colégio

Estadual “Humberto de Campos” inseridos neste contexto, com a

participação que lhes é peculiar, mantém contato bastante cordial com os

educandos, desde a sua chegada a este estabelecimento de ensino o

que, certamente também contribui para a formação desse aluno. Por

isso almeja-se, também para os funcionários a formação continuada, com

funções específicas, valorização do profissional, integração e participação

em toda a comunidade escolar.

Pensar nessa formação é pensar no processo ensino/aprendizagem e numa

educação compromissada que priorize o aluno como um todo, uma educação

que tenha ações efetivas que combatam a evasão e a exclusão, dando

ênfase ao conteúdo científico. Assim sendo, os profissionais do Colégio

Estadual Humberto de Campos – Ensino Fundamental Médio e Normal, têm a

avaliação vigente na Proposta Pedagógica e no desenvolvimento do seu

trabalho em sala de aula, vendo-a como um dos aspectos pelo qual estuda

e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a

finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos

alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valores.

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Portanto, a avaliação da aprendizagem nesta instituição tem como objetivo

dar condições para que seja possível ao professor tomar decisões quanto ao

aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, proporcionando dados, através

dos quais o estabelecimento de ensino poderá promover a reformulação do

currículo, com adequação dos conteúdos e métodos, se necessário,

reestruturar o planejamento e buscar novas metodologias para que se

alcance os objetivos propostos.

A avaliação é contínua e permanente, preponderando o aspecto qualitativo

de aprendizagem, dando maior importância à atividade crítica, à capacidade

de síntese, trabalhos de pesquisa, atividades individuais e em grupo,

participação, relatórios, debates, assiduidade, pontualidade, interesse e

provas convencionais.

Analisando, discutindo e refletindo a avaliação pergunta-se: Que avaliação

precisamos construir? A opinião coletiva foi a de avaliar o desempenho do

aluno durante o processo, o conhecimento prévio do aluno, a integração no

grupo, a iniciativa na busca de novos conhecimentos, a assiduidade, a

participação, o compromisso e a assimilação de conhecimentos adquiridos

formalmente, abrangendo uma metodologia que envolva as diversas

habilidades, como: oralidade, escrita, leitura de mundo, senso crítico e

participativo em atividades dentro e fora da escola.

A verdadeira escola se constrói na sua relação com a sociedade, sendo um

reflexo das necessidades socioculturais de cada época. Assim, vê-se a

necessidade da escola repensar profundamente sua organização, sua

gestão, sua maneira de definir os tempos, os espaços, os conteúdos, meios e

formas de ensinar, isto é, ensinar bem e preparar todos os indivíduos para

exercer a cidadania e o trabalho no contexto de uma sociedade complexa,

enquanto se realizam como pessoas. Isso exige uma construção coletiva da

gestão da educação, por meio do Projeto Político Pedagógico que se

efetivará na sala de aula, através da atuação competente de todos os

envolvidos na condução da prática pedagógica, articulando as ações

necessárias e a organização de espaços coletivos de reflexão e análises

contínuas das práticas pedagógicas, sociais e escolares, para que todos os

educadores-gestores e professores participem de maneira democrática e

construtiva. Para isso é necessário criar espaços aos órgãos de gestão que

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garantam, por um lado, a responsabilidade e, por outro a continuidade e

conseqüentemente a legitimidade.

Quanto a recuperação paralela de estudos, o objetivo é oportunizar aos

alunos a retomada de conteúdos já trabalhados e que eventualmente não

tenham sido devidamente compreendidos. Essa retomada, deve ser

realizada na própria aula quando o professor detectar no aluno dificuldades

de compreensão.

Sabendo-se, que cada aluno consegue assimilar melhor os conhecimentos de

uma determinada forma (lendo, ouvindo, falando ou escrevendo), o

professor deverá retomar os conteúdos já trabalhados, buscando

metodologias diferenciadas das usadas anteriormente, visando sempre a

melhoria do ensino/aprendizagem.

A progressão parcial é regulamentada pelo Art.24, inciso III, da Lei Nº

9394/96 nestes termos: “Nos Estabelecimentos que adotam a progressão

regular por série, o regimento escolar pode admitir formas de progressão

parcial, desde que preservada a seqüência do currículo, observadas as

normas do respectivo sistema de ensino”.

Desta forma, o Colégio Estadual Humberto de Campos seguirá as normas

estabelecidas pela lei.

Neste Estabelecimento de ensino funciona três turnos, sendo que pelo

menos em dois turnos (manhã e tarde) são ofertados Ensino Fundamental;

nos três turnos (manhã, tarde e noite) ensino médio e em dois turnos

(manhã e noite ) o profissionalizante. Por essa razão, é legal exigir que o

aluno matriculado em regime de progressão parcial, cumpra o que é

estabelecido no Regimento Escolar – Artigo 83, Parágrafo Único, que é

necessário ter freqüência e aproveitamento; no artigo 84 estabelece que,

quando houver impossibilidade da disciplina em dependência ser cursada

em horário compatível com o da série, que o aluno estiver cursando,

estabelecer plano de estudos registrados em relatório que deverá integrar a

pasta individual do aluno. No parágrafo único do Artigo 84, é vedada a

matrícula inicial no Ensino Médio ao aluno com dependência do Ensino

Fundamental.

Buscando um atendimento de qualidade para alunos com necessidades

especiais, criou-se a sala de recurso que é um ambiente de natureza

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pedagógica, orientado por professor especializado, que suplementa e

complementa o atendimento educacional realizado em classes comuns do

ensino fundamental de 5ª a 8ª série, sendo que a prioridade da sala de

recurso é atender alunos com necessidades educacionais especiais, podendo

ser um atendimento realizado individualmente ou em pequenos grupos. O

trabalho a ser desenvolvido na sala de recurso deverá partir dos interesses,

necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas de cada aluno,

oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a aprendizagem dos

conteúdos na classe comum. Esses, são alunos da educação especial ou

aqueles que apresentam problemas de aprendizagem com atraso acadêmico

significativo, distúrbios de aprendizagem e/ou deficiência mental e que

necessitam de apoio especializado para obter sucesso no processo de

aprendizagem na classe comum.

No momento oferta-se apenas uma sala de recurso, no período da manhã,

mas é necessário que se tenha atendimento especializado nos “dois”

períodos, manhã e tarde, pois trata-se de um colégio com aproximadamente

1200 alunos, uma vez que contamos com uma sala adaptada disponível,

educandos avaliados e professores especializados.

Contamos, ainda com a sala de apoio, que atende no contra-turno, os

alunos que estão na 5ª série, levando em conta a defasagem de alguns

conteúdos no ensino fundamental (português e matemática), respeitando as

diferenças de aprendizagem e sócio-cultural de cada aluno, contribuindo

para o desenvolvimento do processo de pensamento e a aquisição de

conteúdos, elevando a auto-estima, a confiança e o desprendimento para

analisar e enfrentar situações novas. Assim, o aluno poderá acompanhar

com mais desempenho e segurança os conteúdos propostos na série em que

está matriculado.

A hora atividade/benefício previsto pela L.D.B., significa uma maior

dedicação do docente às atividades fora da sala de aula. O Professor estuda,

planeja, participa de reuniões pedagógicas, corrige provas, atende alunos,

discute e troca experiências, prepara as aulas com mais tempo.

A hora atividade tem o papel de subsidiar os professores na preparação de

seu trabalho pedagógico e, conseqüentemente, contribuir para a melhoria do

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ensino/aprendizagem. Por isso, mesmo insuficiente a hora atividade é de

suma importância, por entender o professor como eterno pesquisador.

Se pensarmos na educação como um todo, não podemos nos omitir e sim ,

constantemente, buscar alternativas para viabilizar melhorias na qualidade

educacional.

Sendo assim a equipe técnico pedagógica tem procurado incentivar os

professores a participarem da formação continuada organizada pelo

estabelecimento.

Os estudos acontecem através de leituras, discussões e registro de material

teóricos, utilizando uma porcentagem da hora atividade do professor e em

momentos de socialização de práticas pedagógicas, fora do período letivo

( aos sábados), onde é possível acompanhar o desempenho dos professores

e alunos e, se necessário tentar mudar alguns aspectos que o grupo

considere necessários e que contribuam para a qualidade educacional

.Acreditando que dessa forma, haverá uma reflexão permanente sobre a

ação pedagógica e conseqüentemente um melhor resultado no processo

ensino/aprendizagem.

O Conselho Escolar, o Conselho de Classe, a Associação de Pais, mestres e

funcionários e o Grêmio Estudantil, apresentam-se como formas colegiadas

de participação que devem ser organizadas pelo coletivo da escola com a

representatividade necessária à tomada de decisões democráticas,

assegurando a direção estabelecida no Projeto Político Pedagógico,

construindo coletivamente e sendo instrumento condutor da política

educacional em ação da escola.

Dentre as instâncias colegiadas, o Conselho Escolar é um órgão de natureza

consultiva, deliberativa e fiscal com o objetivo de estabelecer o Projeto

Político da Escola, critérios relativos a sua ação, organização, funcionamento

e relacionamento com a comunidade, nos limites da legislação em vigor e

compatíveis com as diretrizes e política educacional traçadas pela Secretaria

de Estado da Educação. Tem por finalidade promover a articulação entre os

vários segmentos organizados da sociedade e os setores da escola a fim de

garantir a eficiência e qualidade do seu funcionamento.

O Conselho de Classe também é um órgão colegiado de natureza consultiva

com a atuação restrita a cada turma, tendo por objetivo avaliar o processo

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de ensino/aprendizagem na relação professor/aluno e os procedimentos

adequados a cada caso, o qual ocorre ao final de cada bimestre e conta com

a presença de alunos representantes de turmas, professores, coordenadores,

diretor e vice-diretor. É um momento para análise dos avanços dos alunos,

do desempenho do professor e da equipe escolar, onde o diretor é mediador

e tem a missão de conduzir a reunião.

Considera-se o Conselho de Classe, um dos mais importantes de todas as

instâncias colegiadas da escola, pelos objetivos de seu trabalho, pois é capaz

de dinamizar o coletivo escolar. É um espaço de grande valor, se

considerarmos que este é o momento que se processa a avaliação dos

encaminhamentos tomados no período escolar, devendo ser um instrumento

de crescimento da consciência crítica de todos que participam, como confere

à ação pedagógica, o rigor metodológico e a dimensão participativa.

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários – pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos pais e professores do

Estabelecimento escolar, não tendo caráter político, partidário, religioso,

racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros.

O Grêmio Estudantil é um órgão máximo de representação dos estudantes

do colégio, estabelecendo as normas sob as quais vai funcionar, tendo como

objetivo defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, dando

incentivo a cultura literária, artística e desportiva, promovendo e cooperando

entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho

escolar, buscando seus aprimoramentos, realizando intercâmbio com outras

instituições de caráter educacional, e lutar pela democracia permanente da

escola. Acreditamos que seja de maior importância a organização dos

estudantes por meio do Grêmio Estudantil, da organização de equipe de

trabalho, projetos da juventude ou grupos da cultura. É claro que à medida

que esses estudantes se organizam, se estruturam, eles passam a

reivindicar um espaço maior de participação. Há um certo confronto de

interesses e isso tudo tem que ser assimilado como um processo natural

dentro da democracia, pois, a sociedade é formada por muitas idéias,

interesses e valores, mas isso tudo fica contido e acaba vindo a tona quando

a gente abre espaço para a participação, para a democracia. Nesse processo

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de confronto, os segmentos sociais passam a compreender a realidade, a

perceber-se melhor e a firmar as suas identidades, que muitas vezes não

estão sólidas ainda. A organização do Grêmio como uma expressão da

vontade estudantil é um aspecto muito importante no compartilhamento do

poder. Um bom gestor não é aquele que impõe uma direção, é aquele que a

organiza, levando em conta que todos são dirigentes e que todos precisam

estar “aprendendo a dirigir”. Dirigir é organizar uma caminhada rumo a um

determinado objetivo, a uma determinada meta, fazendo isso de uma

maneira compartilhada com os vários segmentos que compõe a comunidade

escolar e local.

Para realizar uma Gestão Democrática é necessário cumprir o Plano de Ação

do Diretor, expresso pelas diretrizes da Secretaria de Estado da Educação,

tomando decisões conjuntas com o envolvimento das instâncias colegiadas

agraciadas no Projeto Político Pedagógico. O Plano de Ação do Diretor são

ações e angústias dos profissionais envolvidos na educação como:

cumprimento do horário de entrada dos alunos, uniforme escolar,

conscientização dos pais da obrigatoriedade dos filhos na escola, para

solucionar ou amenizar um pouco o fracasso escolar (evasão e repetência)

que está inserido no regimento escolar do colégio. O princípio da gestão

democrática deve estar na sala de aula, no processo de aprendizagem e

avaliação do estudante, ou seja, no ambiente como um todo da escola. Toda

política de governo tem uma intencionalidade e essa tem a intencionalidade

de cuidar da formação pedagógica e política dos educadores, da comunidade

educacional desse estabelecimento.

Quanto a Filosofia da Escola, pensando que a escola tem a sua função

específica, e a família também têm as suas responsabilidades, cabe à

escola cumprir o papel - educar. Educar para a vida, a praticidade do

cotidiano, visando o pleno exercício de cidadania e,”formar” o educando nas

modalidades de ensino, nas quais está matriculado, preparando-o para dar

continuidade a seus estudos. Segundo o Educador Paulo Freire: “Ensinar

exige a convicção de que a mudança é possível”.

Temos uma sociedade estruturada, para atender alguns dos objetivos do

capitalismo Neoliberal como: Trabalhar, produzir e conseguir. O que os

profissionais da educação tem que perceber, é que são capazes de intervir

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na realidade; cada homem e cada mulher, jovem e criança tem uma tarefa

complexa que é a de controlar-se diante do ato de consumir, não se pode

permitir que o consumismo os consuma. Por essa razão, a tarefa de todos

deve ser geradora de novos saberes para trilhar novos caminhos, aos quais

esse contexto nos leva a não simplesmente adaptar-se a ele. Partindo do

saber fundamental: mudar é difícil mas é possível, tem-se que embasar a

própria política pedagógica na crença e na esperança de construir-se uma

sociedade mais justa e mais igualitária. Este é o caminho que diminui o

distanciamento entre as classes ricas e pobres, diminui o número de

oprimidos, de excluídos e explorados que existem em todos os cantos da

terra, no Brasil, neste município e também no colégio.

A operacionalização das ações desta instituição de ensino está centrada no

ensino e aprendizagem, dentro de uma pedagogia preocupada com a

transformação. Este colégio tem como entidade mantenedora a Secretaria

de Estado da Educação, que tem oportunizado a participação de todas as

instituições educacionais do Estado do Paraná em Projetos Educacionais

como: FEIRA CULTURAL, FERA, JOGOS E COM CIÊNCIA entre outros, sendo

que a comunidade escolar do Colégio Estadual Humberto de Campos já

desenvolve propostas de trabalho relacionadas a estes programas.

A maioria dos docentes desta escola, busca metodologias inovadoras,

visando o desenvolvimento do senso crítico, e a construção do

conhecimento.

Todo esse trabalho está voltado à formação integral humanística e científica,

de sujeitos autônomos, críticos, criativos e protagonistas da cidadania ativa,

com uma visão ampla e transformadora da sociedade em que está inserido.

PROPOSTA PEDAGÓGICA

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

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A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional determina que

o Ensino Fundamental é prioridade no Atendimento escolar, justificando o

seu caráter obrigatório e gratuito, inclusive para as pessoas que não tiveram

acesso à escolarização em idade própria. É um direito Público de interesse

de toda sociedade e todo cidadão, individual ou coletivamente, tem direito

de exigir do Estado a sua oferta.

Nessa perspectiva, a função principal da escola fundamental é o

trabalho com o conhecimento que propicie aos alunos oportunidades de

aprendizagem.

O Colégio Estadual Humberto de Campos estabelece uma

proposta de ensino que reconhece e valoriza práticas culturais dos sujeitos,

sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido que é

universal. Além disso, é consenso de todos os envolvidos no processo

educacional do colégio, especificidade tais como: Alunos oriundos da zona

rural, das Ilhas, que enfrentam dificuldades para chegar até o Colégio, bem

como, os que em período contrário, precisam trabalhar para ajudar no

sustento familiar.

OBJETIVOS GERAIS

O Ensino Fundamental, como uma das etapas da educação

básica é obrigatório e gratuito na escola pública. Esta etapa da escolarização

deve garantir a formação básica do cidadão e o desenvolvimento integral do

educando mediante:

- O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos e pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

- Compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

- O desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e

valores;

- O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;

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- A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com os

contextos nacional/global.

- O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de

credo, de ideologia e de condição sócio-econômica.

- Utilização das diferentes linguagens, expressar e comunicar e comunicar

suas idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo as diferentes intenções e situações de

comunicação.

- Posicionamento de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar os

conflitos e de tomar decisões coletivas;

- Compreensão da cidadania como participação social e política, assim

como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando,

no dia-a-dia, atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às

injustiças, respeitando o outro e exigindo para si o mesmo respeito.

- O conhecimento e a valorização da pluralidade do patrimônio

sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros

povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada

em diferenças culturais de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou

outras características individuais e sociais;

- Utilização das diferentes linguagens verbal, musical, matemática, gráfica,

plástica e corporal como meio para produzir, expressar e comunicar suas

idéias, interpretar e usufruir das produções culturais, em contextos

públicos e privados, atendendo a diferentes intenções e situações de

comunicação.

- O saber utilizar diferentes fontes de informações e recursos tecnológicos

para adquirir e construir conhecimentos.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Escola embora não seja a única instância de transmissão do

conhecimento científico é, por excelência a instituição incumbida disso. A

posse destes conhecimentos, historicamente acumulados, oportuniza outras

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formas de ver e compreender o mundo abrindo possibilidades de mudanças

na ação cotidiana das pessoas.

Nesta perspectiva, os saberes escolares em sua constituição, vão

sendo profundamente marcados pelas relações que professores e alunos

estabelecem com o conhecimento a partir de múltiplas possibilidades de

interesses e das articulações dos conteúdos com a prática social.

Sendo assim, é importante destacar uma metodologia para o Ensino

Fundamental voltada para uma formação na qual, os educandos possam

refletir criticamente, agir com responsabilidade individual e coletiva e

comportar-se de forma ética e solidária respeitando as diversidades.

AVALIAÇÃO

“ A avaliação é um juízo de valor sobre dados relevantes para uma tomada de decisão”(Luckesi 1995, p. 9)

O conceito de avaliação da aprendizagem tem evoluído

sensivelmente nas últimas décadas. Sua definição se tornou mais ampla e

mais complexa assim como sua aplicação. Muitas teorias contribuíram para o

enriquecimento deste tema, entre elas, particularmente, a psicologia

evolutiva e a psicologia da aprendizagem e, mais tarde as diferentes

concepções que se relacionam com a formação da pessoa e como o próprio

processo de ensinar - aprender.

A avaliação da aprendizagem representou até recentemente, a

medida do progresso do aluno pela quantificação do que ele supostamente

tenha aprendido no contexto escolar, ou seja, em outras palavras, a

avaliação escolar dava a medida da quantidade de conhecimentos

dominados pelos alunos.

No começo deste século, quando o tema da avaliação da

aprendizagem foi efetivamente introduzido como questão teórica,

consolidou-se o seu significado de medida. Pouco mais tarde essa concepção

seria aperfeiçoada pela criação de emprego de testes e escalas.

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Desde o início da década de 70, o entendimento sobre avaliação

da aprendizagem tomou um rumo mais crítico. Sua preocupação principal

se voltou ao uso da avaliação para melhoria de todo o tipo de aprendizagem.

Seu fundamento recebe uma dimensão qualitativa.

Entretanto, passados mais de 30 anos de estudo e discussão

sobre o tema da avaliação da aprendizagem, a mais simples observação dá

conta de que o discurso teórico está mais consolidado do que sua prática

nas escolas, ou seja, a avaliação ainda é utilizada com a função de

classificar, selecionar, disciplinar e punir os alunos. É nessa perspectiva que

podemos analisar a relação entre currículo e a produção do fracasso escolar.

Mediante a aplicação de provas, instrumento privilegiados na avaliação, os

professores “cobram” dos alunos os conteúdos trabalhados em classe e

verificam as aquisições realizadas. Dessa maneira, os resultados expressam

o currículo realizado indicando a dissociação entre ensino e aprendizagem e

na medida em que a avaliação produz o fracasso escolar e o legitima, ela

atesta os limites do processo de transmissão de conhecimentos e a

incapacidade dos professores e das escolas garantirem aos alunos a

aprendizagem dos conteúdos considerados relevantes.

Diante disso, pensar avaliação numa perspectiva democrática e

libertadora vai exigir a denuncia de mecanismos muitas vezes ocultos, que

permeiam as práticas educativas e a construção de uma mentalidade que

modifiquem fundamentalmente os processos de relações escolares. Sendo

assim, a avaliação deve ter seu sentido ampliado, ou seja, deve ser uma

alavanca do progresso do aluno, um sistema de informação para alunos e

professores sobre o andamento do processo ensino-aprendizagem, sobre

dificuldades, falhas, necessidades de revisão, reforço etc. Dessa maneira, ela

adquire um sentido comparativo do antes e do depois da ação do professor,

da valorização dos avanços perdendo o caráter de mero instrumento de

seletividade.

PERRENOUD,(1992) afirma que mudar a avaliação significa

mudar a escola, senão totalmente pelo menos o suficiente “para que não

nos envolvamos ingenuamente na mudança das práticas de avaliação sem

nos preocuparmos com o que as tornam possíveis ou as limita”. P.(156).

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Após refletirmos sobre a complexidade da ação avaliativa,

propomos para o Ensino Fundamental do Colégio Estadual Humberto de

Campos EFMN uma avaliação da aprendizagem entendida como um

processo organizado, cuja finalidade principal é fornecer informações sobre o

processo pedagógico que permitam aos agentes escolares decidir sobre

intervenções e ajustes que se fizerem necessários, em face do projeto

educativo definido coletivamente e comprometido com a garantia da

aprendizagem do aluno.

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

A identidade do Ensino Médio esteve, ao longo da história

retratada por dois focos um que privilegia a formação do aluno para o

mercado de trabalho e outro para a continuidade dos estudos. Essas duas

possibilidades determinavam para os diferentes indivíduos, a posição a eles

reservada na divisão social e técnica do trabalho.

Percebe-se que historicamente o projeto para o Ensino Médio

esteve centrado no mercado de trabalho e não na pessoa humana. Esse

discurso naturalizou o que chamamos de dicotomia, ou seja “uma escola de

cultura geral para as classes dirigentes e uma escola de trabalho produtivo e

alienado para os jovens das classes populares, filhos de trabalhadores.

(Frigotto, 2004, p.58).

Apesar das mudanças ocorridas, durante toda a história do

Ensino Médio, a dicotomia, entretanto, persiste, apontando para a urgência

de discussões e reflexão contínuas, em todas as instâncias da Educação

Pública Estadual, no sentido de “construir um projeto de ensino médio que

supere a dualidade entre a formação específica e formação geral e que

desloque o foco de seus objetivos do mercado de trabalho para a pessoa

humana” (Ramos, 2004,p.40)

Pensar em proposta curricular que supere esta dicotomia exige

que se considere as especificidades do atual período histórico, onde as

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relações sociais e de trabalho são mais complexas e fragmentadas do que

no passado, visando, portanto, vincular a educação com o mundo do

trabalho e a prática social, consolidando a preparação para o exercício da

cidadania e propiciando preparação básica para o trabalho.

OBJETIVOS GERAIS

Trabalhar uma proposta de educação que oportunize ao

estudante condições tanto de se inserir no mercado de trabalho, quanto de

continuar seus estudos, ingressando no ensino superior. Também prepará-lo

para a vida, tornando-o um cidadão crítico, capaz de compreender seu

tempo histórico e nele agir com consciência, na construção de uma

sociedade mais justa e mais humana.

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração

mínima de três anos, tem como finalidade:

- A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

- a formação que possibilita ao aluno, no final do curso, compreender o

mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com

vistas à sua transformação;

- o aprimoramento do aluno como cidadão consciente, como formação ética,

autonomia intelectual e pensamento crítico;

- a compreensão do conhecimento historicamente construído, nas suas

dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diversas disciplinas.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

De acordo com o projeto político pedagógico do Colégio Estadual

Humberto de Campos e as Diretrizes Curriculares (DCEM) as ações

desenvolvidas neste estabelecimento de ensino está centrada no ensino-

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aprendizagem, dentro de uma pedagogia sócio-construtivista, visando o

desenvolvimento do senso crítico e a construção do conhecimento.

Todo o trabalho deste colégio está voltado à formação

humanística e científica, de sujeitos autônomos, críticos e criativos, que

possam participar, compreender e transformar a sociedade na qual estão

inseridos.

Para isso, propõe-se a ampliação e a consolidação do

conhecimento do estudante para agir em diferentes situações, o que inclui o

trabalho sistemático com textos literários jornalísticos, científicos, técnicos,

etc, considerados os diferentes meios em que circulam: imprensa, rádio,

televisão, internet, etc, de modo que contribuam para que os alunos se

construam, de forma consciente e consistente, sujeitos críticos, engajados e

comprometidos com a cultura e a memória de seu país.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos pelo qual

se estuda e interpreta os dados da aprendizagem e do próprio trabalho do

professor, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-

lhes valores.

Os problemas dos métodos avaliativos não se referem somente

aos tempos modernos. Esses processos estão sempre em reciclagem e assim

descobrimos novos olhares para este tema.

Sabe-se que a avaliação constitui um elemento central na

organização de prática pedagógica, na medida em que favorece o processo

de construção do conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos

procedimentos e mecanismos de avaliação, constatar, compreender e

intervir nos processos de construção do conhecimento. Processual, reflexiva

e mediadora, a avaliação concorre, entre outros aspectos, para a definição

do tempo e das formas de promoção do estudante e, como diz HOFFMAMN

(2001) “ O argumento aqui é em favor de avaliar para promover”.

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Portanto a avaliação do ponto de vista crítico, não pode ser

instrumento de exclusão, deve ser democrático, deve favorecer o

desenvolvimento da capacidade do aluno de apropriar-se de conhecimentos

científicos, sociais e tecnológicos produzidos historicamente e deve ser

resultante de um processo de avaliação diagnostica, ou seja, com base no

diagnóstico da realidade.

Sendo assim, a avaliação da aprendizagem do Ensino Médio do

Colégio Estadual Humberto de Campos, de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, tem como objetivo dar condições, para que seja possível ao

professor, tomar decisões quanto ao aperfeiçoamento das práticas

pedagógicas, proporcionando dados, através dos quais poderá adequar

conteúdos e métodos, que contribuam para a aprendizagem e promoção dos

alunos.

Referências bibliográficas

- PASSOS, Ilma ª Veiga - Projeto Político Pedagógico da Escola – Uma

construção possível.

- FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: São Paulo: Paz e Terra, 1997

- FREIRE, Paulo. Política e Educação: Ensaios São paulo:Cortez,2001

- GIMENO, José. Currículo: Uma Reflexão sobre a Prática. Porto Alegre:

Artes Médicas,1998

- Luckesi, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar: Estudos e

proposições. 6 ed. São Paulo: Cortez,1997

- Orientações curriculares para o Ensino Médio: Linguagens, Códigos e suas

Tecnologias.

- Identidade do Ensino Médio – 2006. (Secretaria de Estado da Educação).

- Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM).

- SACRISTÁN, J.Gimeno. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. 3ª

edição.

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FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS

ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL E

APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

APRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define como

finalidade da Educação Básica: “desenvolver o educando, assegurando-lhe a

formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios

para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

No caso do Ensino Profissionalizante – Formação de Docentes -

acredita-se que encaminhando os jovens para a profissão de educador, é

possível formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e

artes, especialmente nas ciências da educação.

Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos

saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de

professor. Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação do

professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto

do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através

das quais se realiza este processo.

A história da formação de profissionais no Brasil demonstra que

os cursos profissionalizantes – habilitação Magistério, tiveram um papel

fundamental na formação de recursos humanos habilitados para atuação nas

séries iniciais do primeiro grau, atual Ensino Fundamental. Foram os cursos

denominados “Normal” , até os anos 1960, e de “Magistério”, a partir dos

anos 1970 e, de “Normal”, novamente, após 1996, que possibilitaram a

passagem do ensino realizado por leigos para o ensino assumido por

profissionais qualificados para o exercício desta importante função. (Pimenta

1997).

No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem

disseminados os cursos de Pedagogia em nível superior, os cursos de

Magistério eram o principal espaço de formação de professores qualificados

para a educação inicial de crianças apesar dos fatores limitantes de uma

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formação em nível médio. Reconhecidamente, o ideal sempre foi a

preparação desses profissionais em nível superior, questão já apontada nas

Diretrizes Curriculares elaboradas no início dos anos 90. Os cursos de

Magistério contribuíram para a melhoria dos procedimentos pedagógicos nas

escolas e imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação

considerada simples e desqualificada, que era realizada por mulheres e em

caráter complementar às suas atividades familiares. Pouco a pouco, a

atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma atividade

complexa, que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias

pedagógicas e metodologias, além dos conhecimentos científicos de cada

disciplina curricular da pré-escola até a 4ª série. (Vieira,1997).

Tomando como base o histórico do Colégio Estadual Humberto

de Campos, no que diz respeito a oferta do Curso de Formação Profissional

“Magistério”, é possível verificar que no ano de 1959, através do Decreto N°

22.217 DDE, cria-se a Escola Normal Regional de Querência do Norte. Já

nessa época com o intuito de atender a realidade desta comunidade escolar,

pelo fato de muitos alunos não terem acesso a outros centros de formação.

Entretanto no Município, a demanda por esta Modalidade de

Ensino manteve-se, sem interrupção até 1999. Sempre com o propósito de

formar profissionais competentes para atuar nas primeiras séries do atual

Ensino Fundamental. Paralelamente também acompanhou todo o processo

de mudança ocorrida nas políticas públicas educacionais tanto no Ensino

Médio como Profissionalizante.

Diante do contexto pelo qual ocorreu a discussão e

reformulação sobre o processo de fechamento dos Cursos

Profissionalizantes, assim como em outras localidades no Paraná, este

Estabelecimento também deixou de ofertar entre os anos de 2000 a 2003 o

Curso de Formação de Professores, conhecido como Magistério. Desta forma

pode-se perceber as perdas na Educação Querenciana, pois a procura pelo

curso não deixou de acontecer, ocorrendo nessa época outros meios de

formação à Distância, mas que ainda não supria totalmente a necessidade

dessa comunidade local.

Tal período denominado de transição, ou mesmo de mudanças,

demonstrou que seria fundamental uma releitura da LDBEM. Uma vez que é

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fundamental a preocupação da escola pública, gratuita e de qualidade social

em todos os Níveis e Modalidades de Ensino.

Tendo como base a atual conjuntura, abre-se novamente a

possibilidade da oferta dos Cursos Profissionalizantes, agora com uma nova

nomenclatura e abordagem político-filosófica.

Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos inicia-se

no ano de 2004, de forma gradativa, a oferta do Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ,

na Modalidade Normal, em Nível Médio : Integrado ( quatro anos) e

Subseqüente, (dois anos).

E, neste ano de 2007, de acordo com as novas Diretrizes

Curriculares, foi implantado, de forma gradativa, o Aproveitamento de

Estudos, com duração de três anos.

Com a retomada da abertura dos Cursos Profissionalizantes,

iniciou-se a solicitação do Processo de Autorização e Reconhecimento do

Curso, que além de cumprir aos critérios estabelecidos pela SEED, visa

atender ao anseio da nossa comunidade escolar, onde uma grande

quantidade de alunos após concluir o Ensino fundamental ,deste ou de

outros Estabelecimento de Ensino, situados na área urbana ou rural, buscam

no Ensino Médio e Profissionalizante, a continuidade à educação formal.

Vale ressaltar que a oferta do Ensino Profissionalizante no

Município se efetiva através da Modalidade Normal, em Nível Médio e

Subseqüente. Isso ocorre para garantir ao educando o direito a uma

Educação de Qualidade e ao mesmo tempo respeitar as especificidades

dentro de uma mesma comunidade escolar.

No caso do ensino noturno, há muitos alunos que concluíram o

Ensino Médio, com isso procuram a Modalidade Normal com Aproveitamento

de Estudos. Outros que por já atuarem no mercado de trabalho, só podem

freqüentar o período da noite.

Portanto cada um busca ampliar sua formação, de acordo com

sua realidade. Para tanto há de se ter um olhar especial tanto para o ensino

diurno como o noturno, por se tratar de educandos com faixas etárias e

realidades de vida distintas.

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Uma das metas de ação desta proposta pedagógica, é a de se

pensar em meios de estimular nossos futuros alunos, concluintes do Ensino

Fundamental, e demais alunos a perceberem a importância desta

Modalidade de Ensino para a formação humana. Mesmo reconhecendo a

problemática em que se encontra a educação, bem como a falta de

valorização profissional do educador. Contudo, uma outra dificuldade é

manter tais alunos incentivados., pois diante da necessidade de trabalho,

muitos ou abandonam a Formação ou acabam mudando de Curso, por não

conseguir conciliar estudo, estágio e trabalho.

Neste sentido, este Estabelecimento de Ensino sente a

necessidade de dar continuidade a sua origem, por ser o pioneiro na

formação de profissionais para atuar nas séries iniciais do Ensino

Fundamental e conseqüentemente poder atender à realidade de certos

alunos, que impossibilitados de deslocar-se para centros maiores, busca no

próprio Município, uma oportunidade de profissionalização.

OBJETIVOS GERAIS

- Formar docentes para atuarem na educação infantil e nas séries iniciais

do ensino fundamental assegurando-lhes a formação básica nacional

comum de qualidade com consonância das responsabilidades inerentes à

função docente.

- Proporcionar a formação de profissionais aptos a exercerem as atividades

específicas de docência, com escolaridade correspondente ao nível

médio;

- Promover a compreensão dos fundamentos científicos – tecnológicos dos

processos educacionais relacionados a teoria com a prática no processo

ensino e aprendizagem;

- Desenvolver, no aluno, a criatividade, o interesse e expectativa com o

objetivo de formar profissionais, críticos, capazes de bem desenvolverem

suas atividades profissionais.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As ações propostas para o curso de Formação de Docentes, do

Colégio Estadual Humberto de Campos de acordo com o Projeto Político

Pedagógico, estão centradas numa metodologia participativa, onde o aluno é

mobilizado a buscar respostas para os seus questionamentos, sendo sujeito

de construção do conhecimento.

Serão proporcionadas aos educandos várias técnicas, as quais

poderão ser usadas para o desenvolvimento dos conteúdos, em cada área

de conhecimento, tais como: pesquisas, debates,, dinâmicas de grupos,

leituras reflexivas, produção, reestruturação e reescrita de textos, vídeos,

elaboração e discussão de projetos e planos de aula, regência de sala,

dentre outras.

O currículo não deve ser separado, pois o “fazer e saber sobre o

fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos

alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes

profissionais tanto os alunos, do integrado quanto do aproveitamento de

estudos, por sua vez, deverão estar comprometidos com o processo de

aprendizagem, pois estão se preparando para um trabalho com

características muito especiais – a educação de crianças

Educação esta que deve estar alicerçada na afetividade e nas

diversas formas de convivência no ambiente escolar.

Assim sendo a sensibilidade da prática docente, fortalecerá a

qualidade do ensino e consequentemente, a aprendizagem do aluno.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática muito difundida no sistema escolar em

qualquer nível de ensino e em qualquer de suas modali8dades ou

especialidades. Conceituá-la como “prática” significa que estamos frente a

uma atividade que se desenvolve seguindo certos usos, que cumpre

múltiplas funções, que se apóia numa série de idéias e formas de realizá-la e

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que é a resposta a determinados condicionamentos do ensino

institucionalizado. (J.Gimeno Sacristán, 2000)

Notas e conceitos, em princípio, expressam a qualidade que se

atribui à aprendizagem do educando, medida sob forma de acertos ou

pontos.

Com o resultado em mãos, o professor tem diversas

possibilidades de utilizá-los, porém, espera que se atente para as

dificuldades e desvios da aprendizagem do educando e decida trabalhar com

eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender.

Nesta perspectiva a avaliação do Curso de Formação de

Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos – Aproveitamento de

Estudos e Integrado, será praticada como uma avaliação de qualidade nos

resultados da aprendizagem dos educandos, tendo como base, seus

aspectos essenciais e, como objetivo final , uma tomada de decisão que

direcione o aprendizado e, conseqüentemente, o desenvolvimento e a

promoção do aluno.

Lembramos que avaliar, especialmente no curso de Formação de

Docentes, é acompanhar o Ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir,

relacionar-se. “Claro que há respostas certas e erradas. O equívoco está em

ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com

isto ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se

aventurar e errar, sem saber que para uma resposta certa, milhares de

tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haverá um dia em que os

alunos serão avaliados também pela ousadia de seus vôos! Pois isto

também é conhecimento”. (Rubem Alves, 1995, páginas. 19).

Portanto, a tarefa do professor ao avaliar, mais do que saberes

técnicos exige competência de um magistrado, uma vez que o que está em

jogo é pleno desenvolvimento do ser humano.

Referências Bibliográficas:

- Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional do Paraná

– Curitiba – 2005.

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- Apostila: A Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do

Ensino Fundamental, em Nível Médio do Paraná- 2003.

- SACRISTÁN, j. Gimeno e A I. Pérez Gómez – Compreender e Transformar o

Ensino – 4ª Edição.

- LIBÂNIO, José Carlos – Didática – Editora Cortez

- LIMA, Elvira Souza – Avaliação na Escola. G.E.D.H. Grupo de Estudos do

Dese4nvolvimento Humano – São Paulo: Editora Sobradinho.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL - CELEM

PROJETO CELEM

INTRODUÇÃO

Segundo Leffa, o ensino de língua estrangeira tem início no Brasil com

a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era ensinada aos

nativos como segunda língua. A partir da vinda da Família Real e a

instalação do Colégio D. Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras

passaram a ter lugar de destaque nas escolas.

Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo até que,

em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases estabeleceu o caráter compulsório de

uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na lei anterior, a

5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à existência de

condições para o seu ensino.

É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço

garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações

comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular

no ensino secundário.

Naquela conjuntura, o prestígio da LEM foi mantida no ginásio. O

francês se apresentava ainda com uma ligeira vantagem sobre o inglês e o

espanhol foi introduzido como matéria obrigatória, alternativa ao ensino do

alemão. O latim permaneceu como língua clássica.

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A responsabilidade pelos rumos educacionais passou a ser centralizada

no MEC, de modo a indicar aos estabelecimentos de ensino o idioma a ser

ministrado na escola, contribuindo para a reflexão sobre as civilizações

estrangeiras e tradições de outros povos. Isso explica porque o espanhol

passou a ser permitido oficialmente para compor o currículo do curso

secundário, uma vez que a presença de imigrantes da Espanha era restrita

no Brasil.

Conforme historiciza Picanço (2003, p.33),

o espanhol, que até então não havia figurado como componente

curricular, é escolhido para compor os programas oficiais do curso

científico, que pertencia à escola secundária. Na época, os conteúdos

privilegiados pelos professores de línguas vivas eram a literatura

consagrada e noções de civilização, ou seja, história e costumes do

país onde se fala a língua estrangeira. O espanhol, naquele momento,

era indicado como língua de autores consagrados, como Cervantes,

Becker e Lope de Vega. Ao mesmo tempo, era a língua de um povo

que (...) [mesmo com] importante participação na história ocidental,

com episódios gloriosos de conquistas territoriais (...), não

representava ameaça para o governo durante o Estado Novo.

A língua espanhola, portanto, foi valorizada como língua estrangeira

porque representava para o governo um modelo de patriotismo e respeito

daquele povo às suas tradições e história nacional, a serem seguidos pelos

estudantes.

Em 2005, atendendo a interesses políticos e econômicos – a intenção

do Brasil de se destacar no MERCOSUL e o incremento das relações

comerciais do Brasil com países de língua espanhola – foi criada a Lei

11.161, de agosto de 2005, que decreta obrigatória a oferta de língua

espanhola nos estabelecimentos de ensino médio. A oferta é obrigatória

para a escola, mas de matrícula facultativa para o aluno, ou seja, com a

implementação da lei a SEED abriu concurso público para compor o quadro

próprio do magistério com professores de língua espanhola e oferta,

também, Curso Básico do CELEM, de dois anos, e Curso de Aprimoramento

de um ano.

Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista como

uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou seja,

ela seria um elemento de ligação entre os dois.

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Assim, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos pressupostos de

uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de Paulo Freire,

estudiosos ampliam as definições tradicionais d letramento e as utilizam sob

um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o Letramento

Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as propostas mais

recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto educacional.

A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões culturais no

ensino – aprendizagem como base teórica para a definição de língua como

concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso como objeto

de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como concepção

do objeto de estudo.

APRESENTAÇÃO

A inclusão da Língua Espanhola como Projeto de enriquecimento

para o melhor aprendizado em nossa escola, responde a necessidade de

assegurar melhores condições de inserção dos adolescentes e jovens na

sociedade atual, e para que isso pudesse ocorrer ofertamos o Projeto Celem

que teve início no segundo semestre de 2006. Este Projeto funciona no

contra-turno e oferece a possibilidade de estudos sem custos financeiros

para o aluno da rede pública.

O interesse pelo estudo da língua espanhola no seu contexto

social dá-se por estarmos próximos de países falantes desta língua.

Segundo Canali (1983), que ampliou o conceito de competência

comunicativa elaborado por Hynes (1972), a comunicação é de uma forma

de interação social que se desenvolve em contextos com combinações dos

seguintes componentes: - competência gramatical e discursiva, competência

funcional e sociolingüística, competência estratégica. A abordagem

comunicativa foi a principal vertente desses estudos. Em um primeiro

momento influenciado pelo audiolingualismo, é associado às práticas

audiolinguais, e em um segundo momento, por influência de estudos da

pragmática, é marcada pela teoria do ato de falar e, em terceiro momento

se aproximam do interacionismo

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Além disso, uma abordagem do discurso em sua totalidade será

realizada e garantida através de atividades significativas em língua

estrangeira nas quais as práticas de leitura, escrita e oralidade, interajam

entre si e constituam uma prática sócio-cultural.

O trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser

entendido apenas como um instrumento para que o aluno tenha acesso as

novas informações, mas como uma nova possibilidade de ver e entender o

mundo e de construir significados.

OBJETIVO GERAL

Desenvolver um trabalho com o conhecimento que propicie aos

alunos oportunidades de aprendizagem, que adquiram uma compreensão de

seu mundo e de seu tempo, permitindo que tomem consciência das

operações, que mobilizam durante a aprendizagem, contribuindo para que

prossigam na relação de conhecimento, que é desvendamento,

compreensão e transformação, tornando seres críticos e formadores de

opiniões.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas

potencialidades na interação humana;

• Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como

um produto que constrói e é construído por determinadas

comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base

em histórias e contextos específicos;

• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes

e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo;

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• Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que permita aos

sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como

participantes ativos do mundo em que vivem;

• Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos

interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é

também poderosa como prática social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes para o ensino de língua estrangeira não

devem ser entendidos como isolados entre si, estanques e sem

comunicação; são dimensões disciplinares da realidade e como tal, cada um

dialoga e relaciona-se continuamente com os outros. O conteúdo

estruturante para o ensino de língua estrangeira é o discurso, entendido

como prática social sob os seus vários gêneros.

Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis,

integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do

aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for: conhecimentos

lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Portanto, os conteúdos específicos para o curso básico do CELEM / 2

anos, a serem desdobrados a partir do discurso serão estabelecidos como

referência aos textos de diferentes tipos, contemplando seus elementos

lingüístico-discursivos: unidades lingüísticas que se configuram como as

unidades de linguagem que se compõe o texto, derivadas da posição que o

locutor exerce no enunciado; temáticas, as quais referem-se ao que pode

tornar-se dizível por meio de um gênero e composicionais compreendidas

como a estrutura específica dos textos pertencentes a um gênero.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As Mudanças ocorridas no mundo do trabalho tem apontado

novas direções para a construção do Projeto-Político-Pedagógico escolar, e o

principal impacto se dá na relação entre homem e o conhecimento. A partir

das diretrizes e da legislação vigente, a escola elabora o seu projeto

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pedagógico, observando as especificidades da comunidade, as necessidades

dos alunos e as possibilidades da própria escola.

A escola é efetivamente democrática quando seu projeto

pedagógico sem pretender ingenuamente ser compensatório, propiciar as

necessárias mediações para que os menos favorecidos estejam em

condições de identificar, compreender, e buscar suprir, ao longo da vida,

suas necessidades com relação à participação na produção científica,

tecnológica e cultural, como função a formação da cidadania, a construção

das identidades coletivas no desenvolvimento de atitudes críticas, reflexivas,

de participação e compreensão do mundo.

No Colégio Estadual Humberto de Campos, isso se efetivará

através de um amplo processo de discussão que assegure o envolvimento da

comunidade escolar na elaboração e no desenvolvimento permanente da

proposta, de modo a construir e sustentar o compromisso de todos com a

aprendizagem e com o melhor uso possível dos recursos humanos,

financeiros e materiais, construindo assim uma sociedade verdadeiramente

democrática.

Ao assumir essa postura diante do conhecimento e da realidade,

o coletivo da escola terá melhores condições de subsidiar os alunos com

saberes que lhes permitam realizar uma leitura crítica do mundo , e ter a

certeza de que é essencial investir esforços na utilização mais efetiva da

pesquisa em sala de aula, de diferentes linguagens e procedimentos

metodológicos, para que os alunos durante seu processo de escolarização,

compreendam que o presente não é dado, mas historicamente construído e,

possível de mudança.

Além disso, para que haja no âmbito escolar o enfrentamento

das desigualdades sociais, é necessário viabilizar a articulação entre as

propostas educacionais e a realidade social, de forma a atender a

diversidade de alunos que freqüentam a escola pública com vistas a inclusão

de todos no processo de ensino/ aprendizagem. Em respeito aos direitos

sociais, é preciso que todos indistintamente tenham consciência de que a

escola é uma instituição que faz a diferença na vida da comunidade onde

está inserida e, tem a responsabilidade política de contribuir para o

enfrentamento das desigualdades sociais, onde precisa reconhecer os alunos

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como realmente o são e atendê-los em suas necessidades para que possam

aprender e beneficiar-se do processo educativo. Para tanto, buscaremos

desenvolver no espaço escolar, atividades que envolvam toda a comunidade

levando em conta temas pertinentes como Cultura Afro, Meio Ambiente,

Agenda 21 e Oficinas de Teatro e Dança, etc...

AVALIAÇÃO

Um dos temas mais constantes em educação, o qual ultrapassa

barreiras ou modismos, é a avaliação de seus processos e da formação e

construção de conhecimento pelo indivíduo e pela sociedade.

Os problemas dos métodos avaliativos não se referem somente

aos tempos modernos. Esses processos estão sempre em reciclagem e assim

descobrimos novos olhares sobre este tema.

Sabemos que observar e avaliar individualmente, respeitando o

ritmo de cada aluno, é muito mais difícil do que padronizar a avaliação por

meio de provas e testes. É mais complexo do que traçar padrões de

performance e fazer com que todos cumpram os mesmos.

Lembramos que evoluir em avaliação é acompanhar o ser

humano integralmente. É ouvir, ver, sentir, relacionar-se. “Claro que há

respostas certas e erradas. O equivoco está em ensinar ao aluno que é disto

que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com isto, ao aprender as

respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se aventurar e errar, sem

saber que para uma resposta certa, milhares de tentativas erradas devem

ser feitas. Espero que haverá um dia em que os alunos serão avaliados

também pela ousadia de seus vôos! Pois isto também é conhecimento,”

(Alves, 1995, pág.29)

A avaliação constitui um elemento central na organização de

prática pedagógica, na medida em que favorece o processo de construção

do conhecimento. De fato, pode-se, por meio dos procedimentos e

mecanismos de avaliação, constatar, compreender e intervir nos processos

de construção do conhecimento. Processual, reflexiva e mediadora, a

avaliação concorre, entre outros aspectos, para a definição do tempo e das

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formas de promoção do estudante e, como diz HOFFMANN (2001) “ O

argumento aqui é em favor de avaliar para promover”.

Avaliar para promover significa compreender a finalidade dessa

prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando

a promoção moral e intelectual dos alunos.

Assim, a avaliação da aprendizagem, do Colégio Estadual

Humberto de Campos, de acordo com o P.P.P. tem como objetivo dar

condições para que seja possível ao professor, tomar decisões quanto ao

aperfeiçoamento das práticas pedagógicas, proporcionando dados, através

dos quais, poderá adequar conteúdos e métodos que contribuam para a

aprendizagem e promoção dos educandos.

A avaliação é contínua e permanente, preponderando o aspecto

qualitativo de aprendizagem, priorizando a atividade crítica, a capacidade de

síntese, trabalhos de pesquisa, atividades individuais e em grupo, relatórios,

debates, seminários, assiduidade, responsabilidade, interesse e também

provas convencionais.

BIBLIOGRAFIA:

- Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental

- Identidade do Ensino Médio

- KUENZER Acácia, Ensino Médio – Construindo uma proposta para os

que vivem do trabalho. 4ª Edição. São Paulo: Cortez, 2005.

- SACRISTÁN J. Gimeno – O Currículo – Uma reflexão sobre a Prática.

3ª Edição – Porto Alegre: Artmed. 2000.

- VEIGA, Vilma, Passos Alencastro – Projeto Político Pedagógico da

Escola: Uma construção possível – Campinas São Paulo: Papirus,

1995.

- LUCKESI, Cipriano Carlos, avaliação da Aprendizagem escolar:

estudos e proposições – 17 .ed. – São Paulo: Cortez, 2005.

- SAVIANI, Dermeval – Pedagogia histórico – crítica: primeiras

aproximações, 2. Ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados 1991.

- VASCONCELLOS, Celso dos Santos – Construção do conhecimento

em sala de aula, 15ª ed. São Paulo: Libertad, 2004.

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- ABC. EDUCATIO – a revista da educação, Luter disciplinaridade,

barreiras e possibilidades ano 7 – nº 57, Criarp, 2006.

EDUCAÇÃO ESPECIAL - SALA DE RECURSOS

APRESENTAÇÃO

A sala de recursos é uma modalidade da Educação especial que

atende alunos do ensino regular que necessitam de um acompanhamento

complementar diferenciado; métodos, atividades diversificadas, que

possibilitam a recuperação dos conceitos e conteúdos defasados no processo

ensino/aprendizagem.

Considerando as características do nosso alunado e, de acordo

com as especificidades das necessidades, e em consonância com os

relatórios das avaliações psicoeducacionais, elaboramos o planejamento da

sala de recursos, que contém um rol de conteúdos por atender, ao mesmo

tempo, uma heterogeneidade de séries, níveis de aprendizagem e

peculiaridades das dificuldades de cada aluno.

OBJETIVO GERAL

- Assegurar educação de qualidade a todos os alunos com necessidades

educacionais, observando as áreas do desenvolvimento: cognitivo, afetivo e

psicomotor, em todas as etapas da educação básica, apoio,

complementação e/ou substituição dos serviços educacionais regulares, bem

como a educação profissional para o ingresso e progressão no trabalho,

formação indispensável para o exercício da cidadania (deliberação 02/03

parágrafo único).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

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Subsidiar os conceitos defasados no processo de ensino aprendizagem

com métodos, atividades diversificadas e extracurriculares;

Conhecer o aluno sob a perspectivas biopsico-social e viabilizar

metodologia adequada as suas peculiaridades;

Respeitar o ritmo de assimilação e execução de tarefa, conciliando o

ritmo de aprendizagem com o calendário escolar e primar pela

aquisição da aprendizagem no processo construtivo e reconstrutivo da

aprendizagem por meio da qual o aluno alcança sua independência;

Buscar uma metodologia que enquadre técnicas, atividades e

estratégias diferenciadas para atingir as peculiaridades tanto no

comportamento como na aprendizagem;

Utilizar a problematização do cotidiano e textos carregados de

significado como ponto de partida para o desenvolvimento do trabalho.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na sala de recursos, as adaptações envolvem pequenas modificações,

tais como, utilização de recursos para necessidades educacionais do aluno,

adequação de ritmo de aprendizagem conforme currículo, priorizando

objetivos e conteúdos, suplementação de métodos, alteração de

temporalidade e algumas modificações mais significativas consideradas em

cada caso.

Todo trabalho voltar-se-á para as áreas do desenvolvimento humano,

estimulando seu melhor desempenho cognitivo, valendo-se dos aspectos

afetivo e psicomotor.

A afetividade, a energia dos esquemas em ação, tem papel essencial na

construção do conhecimento. Razão pela qual será amplamente valorizada e

estimulada a fim de tornar o aluno mais participativo de seu processo de

escolarização.

Os alunos serão atendidos individualmente ou em pequenos grupos, de

acordo com suas necessidades educacionais especiais, faixa etária,

programa a ser desenvolvido e nível de escolaridade.

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CONTEÚDOS

É no contexto da elaboração dos conteúdos, que o aluno descobrirá a

importância do que é a língua escrita para o aprendiz. E essa análise passa

pela retomada constante da discussão e reflexão sobre os conteúdos de

língua portuguesa que compõe o texto:

• Direção da escrita: - escreve-se, geralmente da esquerda para direita e

de cima para baixo.

• Espaçamento entre palavras: - as palavras escrutas, contrariamente a

oralidade, necessitam de um espaço entre si.

• Função social da escrita: - escreve-se para alguém ler, com

determinada intenção.

• Legibilidade da letra: - Para atingir o interlocutor, o texto prescinde de

letra que possa ser lida.

• Uso adequado de letras maiúsculas e minúsculas:-

• Sinais de acentuação

• Sinais gráficos

• Sinais de pontuação

• Ortografia

• Leitura e interpretação oral e escrita de assuntos relacionados a

conteúdos de disciplinas do ensino regular, compatível ás

necessidades do aluno: - ler textos de forma silenciosa e oral e

compreender acontecimentos principais do assunto e responder

perguntas orais e escritas sobre as mesmas.

Para desenvolvimento e aprendizagem das exatas, há a necessidade de

priorização das situações que envolvam a problematização do cotidiano, ou

seja: situações concretas nas quais o aprendiz possa sentir-se inserido e que

precisa pensar as possíveis soluções a saber:

• Leitura e escrita dos numerais: - construir o significado do número

natural no contexto social.

• Pares e ímpares.

• Antecessor e Sucessor

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• Ordem crescente e decrescente.

• Os significado das 4 operações e tabuadas.

• Figuras Geométricas.

• Semelhanças e diferenças (observação).

• Localização no espaço.

• Classificação e seriação de quantidades (igual, diferente, tamanho,

espessura).

• Noção de tempo (hora, dia, mês, ano)

• Noção de fração.

• Identificação do uso de cédulas e moedas.

Também é de suma importância neste contexto, o desenvolvimento da auto-

estima, especialmente em relação à aprendizagem, ressaltando a

capacidade de realização e que envolvam ainda atitudes de aceitação por

parte dos professores e pais, bem como as situações que favoreçam a

experimentação do sucesso.

Proporcionar e estimular atividades que geram prazer, e que permitem o

aluno relacionar-se satisfatoriamente consigo mesmo e com os outros.

Atividades de expressão musical também contribuem para a formação,

desenvolvimento e equilíbrio da personalidade.

Ressaltando-se sempre os conteúdos da série em que o aluno está inserido,

nos quais apresente dificuldades.

AVALIAÇÃO

Intervenção da professora como facilitadora na busca de soluções dos

problemas do cotidiano e das exigências que a crise cultural da sociedade

moderna apresentam.

BIBLIOGRAFIA:

Manual Papaterra de habilidades de linguagem. – Fernanda Papaterra

Limangi.

Page 43: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Ações Pedagógicas na área da deficiência mental. – S.E.E. e D.E.E.

Coll, C. Psicologia e Currículo – uma aproximação psicopedagógica à

elaboração do currículo escolar. São Paulo – Àtica – 1996.

Recursos Pedagógicos na aprendizagem – subsídios e orientações – SEE –

S.E..DEE

Diretrizes curriculares da Ed. Esp. Para a construção de currículos inclusivos.

SALA DE APOIO

LÍNGUA PORTUGUESA

O educando é parte integrante do processo e deve ser e deve

ser considerado como agente ativo, pois traz consigo saberes que vão

interagir com os saberes que ele vai adquirir

As atividades desenvolvidas na Sala de Apoio objetiva sanar dificuldades de

aprendizagem apresentadas por alunos das quintas séries deste

estabelecimento de ensino. Para tanto, os conteúdos são direcionados de

forma individual e coletiva, levando o educando a interagir, interpretar,

refletir e construir textos e atividades diversificadas de acordo com a

realidade de cada um, dando oportunidade aos mesmos de criar novos

significados, dentro das disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE: DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIAL

CONTEÚDO ESPECÍFICO: Gêneros

Piadas – Advinhas – Lendas – Cantigas de roda – Quadrinhos – Receita –

Convite – Cartaz – Dramatização – Exposição oral – Contos de fada – História

em quadrinhos – músicas – Filmes.

CONTEÚDOS BÁSICOS: Oralidade, leitura, escrita e análise lingüística.

- Noções Básicas de argumentação aos objetivos do texto e do interlocutor:

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- Concordância verbal e nominal;

- Reconto de história ouvidas;

- Exposição de idéias;

- Clareza ao expor suas idéias;

- Entonação;

- Noções básicas de pontuação;

- Tipos de frases;

- Reconhecer idéia central do texto;

- Perceber idéias implícitas no texto;

- Linguagem verbal e não-verbal;

- Noções básicas de acentuação;

- Maiúscula e minúscula;

- Pronomes, adjetivos, conjunções. (Utilização no texto).

ENCAMINHAMENTO E RECURSOS METODOLÓGICOS

- Leitura do texto individual e em grupo;

- Interpretação;

- Identificação do tema ou idéia central;

- Uso do dicionário;

- Revistas;

- Literatura infanto-juvenil;

- Pen driver;

- Gibis;

- Portal dia-a-dia educação;

- Aparelho de som;

- Sala de informática.

Atividades Programadas:

- Confecção de jogos pedagógicos;

- Folclore;

- Primavera;

- Dia da árvore;

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- Dias da criança;

- Dia da Bandeira;

- Atividades envolvendo a cultura afro e indígena.

CONTÉUDO ESTRUTURANTE – O DISCURSO ENQUANTO PRÁTICA SOCIALCONTEÚDO ESPECÍFICO

ORALIDADE LEITURA ESCRITA RECURSOS AVALIAÇÃO

- Diálogos- Conto- Carta- Bilhete - Música- Poesia

- Prática oral;-Análise da estrutura;Dramatização;Compreensão dos textos;- Papel do locutor e do interlocutor na prática da oralidade.

- Leitura do texto individual ou em grupo;- Interpretação;- Identificação do tema ou idéia central;- Finalidade;- Reconhecimen-to da estrutura de cada texto;- Leitura de imagens;- Utilização da leitura com diferentes objetivos: fruição, obter informação, produzir outros textos,revisar.;etc.

_Adequação ao nível de linguagem e ou/ à norma padrão;- Coerência com o tipo de situação em que o gênero se situa (situação pública,privada, cotidiana, solene etc)- Adequação do gênero proposto às estruturas mais ou menos estáveis;- Produção textual.

- Uso do retro-Projetor;- DVD ,- Pen driver;- Gibis,- Jornais;- Literatura Juvenil,Computadores.- Livro Didático- Tv Paulo Freire.- Portal dia-a-dia educação- Textos diversos;- Biblioteca- Aparelho de som;- Caça palavras;- Carimbos.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

- Tipos de frases;- Oração e Período;- Ortografia;- Pontuação;- Produção;- Reestruturação;- Coesão / coerência.

A Avaliação será contínua, tanto com atividades desenvolvi-das na sala de apoio como as da sala do Ensino Regular.Sendo de responsabili-dade do professor regente, avaliar os avanços individuais e coletivos do aluno, classificando-o como apto.

REFERÊNCIAS:

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PARANÁ, Secretaria do Estado da Educação – SEED. Diretrizes

Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná.

Língua Portuguesa.

PARANÁ SECRETARIA DE EDUCAÇÃO. Livro Didático Público: Literatura –

Curitiba: Imprensa oficial, 2006;

FARRACO. Carlos Alberto – Português: Língua e Cultura, ensino médio, 3ª

série. Base Editora, 2005

Regimento Interno – Colégio Estadual Humberto de Campos – EFMN

Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Humberto de Campos –

EFMN.

Lei Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Cultura Indígena.

MATEMÁTICA

PLANO DE TRABALHO DOCENTE - 1º SEMESTRE - 2008

Colégio Estadual Humberto de Campos - EFMN

Professora : Aparecida Dirce André dos Santos

Área de conhecimento: Matemática

Série: 5ª - Turma: Apoio - Hora/aulas: 4 aulas semanais

CONTEÚDOS

ESTRUTURA

N-TES

CONTEÚDOS

ESPECÍFICO

S

OBJETIVOS

ENCAMINHAMEN

TO

METODOLÓGICO

E RECURSO

DIDÁTICO

TECNOLÓGICO

AVALIAÇÃ

O

(Instrumen

to de

avaliação e

recuperaçã

o)

- Números

naturais e

decimais

- Ler , escrever e

localizar na reta

numérica os

- Exposição oral

dos conteúdos;

- Debates,

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Números e

Álgebras

- Sistema

decimal

posicional.

- Adição,

subtração,

multiplicaçã

o

e divisão

- Problemas

- Frações

números naturais.

- Reconhecer

agrupamentos em

diferentes bases

de um sistema de

numeração.

- Ler e escrever

números do nosso

sistema de

numeração

decimal em

situações

integradas a

várias áreas do

conhecimento.

Identificar

diferentes idéias

associadas às

operações de

adição, subtração

- Resolver

problemas

práticos efetuando

as operações e

comparando

números naturais

do dia-a-dia.

- Identificar a

equivalência de

frações para

escrever duas ou

mais frações com

diálogos e troca

de idéias sobre o

tema em pauta;

- Material

dourado;

Jogos educativos;

Reta numérica.

Resoluções de

atividades

- Resolver as

dúvidas das que

persistem.

- O

desenvolvimento

do cálculo

mental

- A

avaliação

será

disgnóstica

e

processual.

Page 48: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

o mesmo

denominador.

- Comparar

números

fracionários em

problemas

práticos.

OBS: Como conhecimento.

“Para a efetivação de um processo de mudança é necessário muita

lingiagem matemática; permitindo interagir, administrar e solucionar

complexos que interagem com eles; e que visa despertar o gosto pela

matemática”.

PLANO CURRICULAR

ARTE

APRESENTAÇÃO

Ao considerar a Arte como fruto da percepção da necessidade de

expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, ela converte-

se numa síntese superior do trabalho dos sujeitos, na medida em que a Arte

é um dos modos pelos quais o homem supera no seu fazer, os limites da

utilidade material imediata, que ultrapassam os condicionamentos da

sobrevivência física e torna-se parte fundamental no processo de

humanização do sentido, no saber estético e no trabalho artístico

contextualizados e articulados entre si.

A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas,

estas diretrizes consideram alguns campos conceituais que contribuem para

as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina:

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O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto

artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a

sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que

expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de

representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons

melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro;

cores; linhas e formas nas artes visuais.

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o

processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a

formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante

esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e

cognitivas expressam saberes específicos a partir da experiência com

materiais, com técnicas e com os elementos formais básicos

constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.

O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico

(político econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a

compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um

aprofundamento na investigação desse objeto.

Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo

histórico recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de

Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área

de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons

inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos,

como prática de entretenimento e terapia.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema

educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do

sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante

transformação.

Segundo Faraco, quando buscamos definir um novo papel para a

Arte na escola, é importante ter clareza da dificuldade de sua definição e da

diversidade teórica relacionada a ela. Não há um dizer único e universal

sobre a Arte e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias

opções teóricas para sustentar nossas propostas curriculares e

metodológicas.

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OBJETIVO GERAL

Para o Ensino Fundamental as formas de relação da arte com a

sociedade serão tratadas numa dimensão ampliada, enfatizando a

associação da Arte com a cultura e da Arte com a linguagem e para o Ensino

Médio, a partir de um aprofundamento dos conteúdos, a ênfase será maior

na associação da Arte com o conhecimento, da Arte e trabalho criador e da

Arte e ideologia. Dessa forma, o aluno da educação básica terá acesso ao

conhecimento presente nessas diferentes formas de relação da arte com a

sociedade, de acordo com a proximidade das mesmas com seu universo.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na educação, o ensino de Arte amplia o repertório cultural do

aluno à partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado,

aproximando-os do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações.

Para tanto, é necessário no processo de ensino e de

aprendizagem, o desenvolvimento de uma práxis no ensino de Arte,

entendida nestas diretrizes como a articulação entre os aspectos teóricos e

metodológicos propostos para essa disciplina. Nessa proposta, pretende-se

que os alunos possam criar formas singulares de pensamento, apreender e

expandir suas potencialidades criativas.

Uma escola democrática necessita apresentar-se ao aluno como

um espaço no qual se reflete e se discute a realidade, sendo a prática social

o ponto de partida para as problematizações. Deve ainda propiciar aos

alunos, leituras sobre os signos existentes na cultura de massa para se

discutir de que forma a indústria cultural interfere e censura as

produções/manifestações culturais com as quais os sujeitos identificam-se.

A cultura será abordada como resultante do trabalho que

abrange as práticas sociais historicamente constituídas pelos sujeitos.

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Desvelar essas culturas propicia o auto-conhecimento, visto que os sujeitos

são formadores por e pelas relações culturais.

As associações da arte com a cultura e com a linguagem no

Ensino Fundamental se justificam na medida em que se considera que nesse

nível de ensino se darão os primeiros contatos formais dos sujeitos com a

arte. Dessa forma, a apropriação dos conhecimentos específicos da

disciplina se dará, a princípio, a partir da sua realidade cultural, na interação

do aluno com as produções/ manifestações artísticas abordadas pelo

professor, ele irá ampliar sua visão de mundo e compreender as construções

simbólicas de outros sujeitos, pertencentes às mais diversas realidades

culturais

Em relação aos anos finais do Ensino Fundamental, o ensino de

Arte toma a dimensão de aprofundamento na exploração das linguagens

artísticas, no reconhecimento dos conceitos e elementos comuns presentes

nas diversas representações culturais.

Dessa maneira, o professor pode criar condições de

aprendizagem para o aluno ampliando as possibilidades de análise das

linguagens artísticas, a partir da idéia de que as mesmas são constituídas de

produções culturais, isto é, produtos de uma cultura em um determinado

contexto histórico. Em suas aulas, o professor poderá explicitar através das

manifestações/produções artísticas, elementos que identificam

determinadas sociedades e de que forma se deu artisticamente, a estilização

de seus pensamentos e ações. Esta materialização do pensamento artístico

de diferentes culturas coloca-se como um referencial que poderá ser

interpretado pelos alunos por meio do conhecimento dos códigos presentes

nas linguagens artísticas.

As quatro linguagens artísticas têm um desenvolvimento

histórico diferenciado e ingressam na escola em momentos diferentes, no

entanto possuem a mesma importância como instrumentos educativos,

quando se pretende ampliar as possibilidades de apropriação dos conteúdos

em arte durante o processo de escolarização.

Nas Artes Visuais o professor explorará as visualidades em

formato bidimensional, tridimensional e virtual, podendo trabalhar as

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características específicas contidas na estrutura, na cor, nas superfícies, nas

formas e na disposição desses elementos no espaço.

Em Dança, o principal elemento básico a ser estudado é o

movimento. A partir do seu desenvolvimento em tempo, espaço, o professor

poderá explorar as possibilidades de improvisação com os alunos. As aulas

de Dança poderão também abordar questões acerca das relações entre o

movimento e os conceitos a respeito do corpo e da dança, uma vez que

refletem esteticamente a realidade vivida.

Na linguagem Musical, a simples percepção e memorização dos

sons presentes no cotidiano não se caracteriza como conhecimento musical.

Há que se priorizar no tratamento escolar dessa linguagem, a escuta

consciente dos sons percebidos, bem como a identificação das suas

propriedades, variações e as maneiras intencionais de como esses sons são

distribuídos numa estrutura musical. Essa escuta atenta, propiciará o

reconhecimento da organização desses elementos nos repertórios pessoais e

culturais propostos durante as aulas.

A partir da linguagem Teatral poderão ser explorados como

conteúdo, assim como na Dança, as possibilidades de improvisação e

composição no trabalho com as personagens, com o espaço da cena e com o

desenvolvimento de temáticas que partam tanto de textos literários ou

dramáticos clássicos, quanto de narrativas orais e cotidianas. O

desenvolvimento da linguagem do teatro na escola também estará se

ocupando de tratar da montagem do espetáculo, a reflexão sobre cada um

dos seus elementos formadores pelo conjunto de signos presentes nessa

linguagem, como construídos de forma a proporcionar ao aluno em seu

processo de aprendizagem, o conhecimento por meio do ato de dramatizar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes da disciplina de Arte para o Ensino Fundamental,

são:

- Elementos básicos das linguagens artísticas;

- Produções, manifestações artísticas; e

- Elementos contextualizadores.

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ELEMENTOS BÁSICOS DAS LINGUAGENS ARTÍSTICAS

Este conteúdo estruturante está presente em todas as

linguagens artísticas, desdobra em conteúdos específicos, de modo que o

artista/autor organiza esses elementos da(s) linguagem(s), num processo de

busca da criação artística gerando signos que possibilitem a interpretação

pelo espectador/fruidor. Tais elementos formam a matéria prima para

construir o conhecimento estético. Alguns deles se apresentam como ponto

comum entre as linguagens. O ritmo, a harmonia, a simetria, a tonalidade e

a intensidade são alguns exemplos que podem ser observados em pinturas,

músicas, encenações teatrais e composições coreográficas. O conhecimento

dos elementos básicos das linguagens, tomados pelo professor como

conteúdos de Arte, permitirá ao aluno a leitura e a interpretação das

produções/manifestações, a elaboração de trabalhos artísticos e o

estabelecimento de relações entre esses conhecimentos e o seu dia-a-dia.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DAS ARTES VISUAIS:

Imagem: representação simbólica de uma idéia percebida de forma

sensorial.

a) Forma : configuração visível do conteúdo, delimitação do espaço

visual.

- Suporte: tamanho, espaço, materiais;

- Espacialidade: Leitura de imagens bidimensionais ( e em três

dimensões no plano bidimensional) e leitura de imagens

tridimensionais (volume real),

compreendendo ponto, linha, figura/fundo, semelhanças,

contrastes e simetria;

- Texturas : tátil e gráfica;

- Movimento: ritmo e equilíbrio.

b) Luz : radiação magnética que provoca uma sensação visual.

- Sombra: intensidades;

- Decomposição da luz branca: espectro solar;

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- Cor: pigmento;

- Percepção da cor: tons e matizes.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA DANÇA:

Movimento: ação corporal articulada no tempo e no espaço.

a) Espaço: espaço pessoal, níveis, planos, tensões, projeções,

progressões;

b) Ações: saltar, deslocar, encolher, expandir, girar, inclinar, cair,

gesticular;

c) Dinâmicas/ritmo: peso, espaço, tempo, fluência;

d) Relacionamentos: relações de proximidade, afastamento, superposição.

ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DA MÚSICA:

Som: energia em forma de vibrações chamadas ondas sonoras,

que chegam aos nossos ouvidos provocando sensações que nos permitem

ouvir. A variação dos sons modificam em relação às sua propriedades. Esse

elemento básico da linguagem musical pode ser abordado nas aulas de arte

correlacionando os seguintes conteúdos:

a) Distribuição dos sons de maneira sucessiva:

- Melodia: seqüência de sons organizados;

- Ritmo : seqüência de movimentos sonoros com acentos fortes ou fracos.

b) Distribuição dos sons de maneira simultânea:

- Harmonia: encadeamento de acordes.

c) Qualidades do som:

- Intensidade: dinâmica;

- Duração: pulsação / ritmo;

- Altura : grave/ agudo;

- Timbre: fonte sonora/ instrumentação;

d) Estruturas musicais : Linguagem/ forma musical.

e) Densidade: qualidade de sons que se houve simultaneamente.

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ELEMENTOS BÁSICOS DA LINGUAGEM DO TEATRO:

Personagem: é o agente da ação, o ser fictício construído pelo

aluno/ator ou por quem escreve o texto ou roteiro. Seu processo de

elaboração retira da realidade humana, situações verossimilhantes, para

recriar uma ação/realidade simbólica que vem a ser a própria dramatização.

A construção da personagem como processo individual e/ou em conjunto,

pode se contar com recursos físicos inerentes ao aluno/ator, quais sejam:

a) Expressão corporal: manifestação da personagem a partir das

possibilidades motoras e emotivas;

b) Expressão gestual: manifestação dos sentimentos e da intenção da

personagem pelo gesto, os quais podem ser isolados ou simultâneos;

c) Expressão vocal: manifestação dos sentimentos e da intenção da

personagem através da voz que pode ser falada, cantada ou emitida

por outros sons vocais;

d) Expressão facial: manifestação dos sentimentos e da intenção da

personagem por meio do semblante;

Para valorização desses recursos físicos nas aulas de teatro,é

preciso contemplar tanto quanto o possível o processo de construção da

personagem. Visto como matéria-prima viva do teatro, o aluno ator traz a

essência da personagem, que poderá complementar-se na ação dramática

com a caracterização necessária com adereços, maquiagem, vestuário, que

também auxiliam nesse processo de construção.

e) Caracterização da personagem: apresenta-se como umas

materialização de um ser criado. Composta pelo figurino, maquiagem

e acessórios, que no conjunto da dramatização, são elementos visuais

da cena.

Espaço Cênico: representa a área de atuação, onde acontece a

ação dramática, podendo ser composto por elementos do teatro de natureza

visual e sonora.

O espaço cênico pode ser organizado através do uso de

recursos como:

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a) Cenografia: Aquilo que, no palco, figura o quadro ou moldura da ação,

ou seja, elementos do teatro de natureza visual que por meios

pictóricos, plásticos e arquitetônicos definem e comportam o espaço

da cena;

b) Iluminação: cria a atmosfera da cena, ambienta, conduz e compõem o

sentido da ação;

c) Sonoplastia: elemento do teatro de natureza sonora, ou seja, conjunto

de acontecimentos responsáveis por criar a atmosfera sonora da cena.

Também ambientar, conduzir e compor o sentido da ação;

Ação Cênica: compreende na seqüência de fatos e acontecimentos

cênicos, produzidos pelas ou para as personagens, podendo estar

organizados nas formas de:

a) Enredo: histórias já existentes, conhecidas ou criadas pelo aluno/ator

para serem utilizadas no trabalho com o teatro. No enredo residem,

metáforas, de ralações humanas que serão dramatizadas por meio de

suas falas, gestos ou mímica;

b) Roteiro: é a organização das ações em forma de cenas, objetivando a

dramatização;

c) Texto dramático: é uma obra da dramaturgia, criada para a

encenação.

Produções/manifestações artísticas:

Esse conteúdo estruturante também vai estar presente em todas

as linguagens artísticas, configurando-se na organização e articulação dos

elementos básicos das mesmas na forma de composição, improvisação ou

interpretação, ou seja, nas produções/manifestações percebidas pelos

sentidos humanos. As pinturas, as instalações, as esculturas, as danças da

tradição, as danças clássicas ou modernas, a tragédia, a comédia, as

canções populares, as sinfonias e as demais são compostas a partir da

organização, intencional ou não, dos elementos básicos, quer por artistas

visuais, coreógrafos, dramaturgos, compositores e na tradição histórica

(manifestações populares). Nas produções/manifestações artísticas é que os

elementos específicos de cada linguagem assumem significado de acordo

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com a intenção do(s) artista/autor(s) ou da interpretação do(s)

espectador(s).

Produções/manifestações artísticas das artes visuais:

• imagens bidimensionais (desenho, instalação, gravura, fotografia,

propaganda visual);

• imagens tridimensionais (esculturas, instalações, construções

arquitetônicas);

• imagens virtuais (cinema, televisão, computação gráfica, vídeo-arte).

Produções/manifestações artísticas da dança:

• composição coreográficas (escolha e organização das seqüências e

relacionamentos dentro de um ritmo, acrescidos dos cenários,

figurinos, iluminação e som);

• improvisações coreográficas (movimentos organizados sem

planejamento prévio, exploração mais espontânea das possibilidades

de movimento corporal dentro de um ritmo).

Produções/manifestações artísticas da música:

• composições musicais : organização e articulação dos elementos –

melodia, harmonia (acordes), ritmo, arranjo vocal e instrumental

(combinação de diversas melodias – vozes e/ou instrumentos musicais;

• improvisações musicais: execução de livre criação feita por meio de

voz e/ou instrumento musical em um trecho musical;

• interpretações musicais: execução de uma composição musical de

acordo com a concepção do intérprete por meio da voz e/ou

instrumento musical.

Produções/manifestações artísticas dos teatro:

• representação teatral direta e indireta: caracteriza-se como uma

encenação direta, a ação teatral realizada por atores/personagens;

indireta quando esta acontece por meio de formas animadas (bonecos

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ou objetos que representam personagens). Essas representações

teatrais em seu conjunto, compreendem todos os elementos básicos

da linguagem teatral.

• Improvisação cênica: construção de uma cena, partindo do

personagem, que tem sua resolução no decorrer da ação ( utilizando-

se da fala ou não).

• Dramatização: organizada de um tema ou situações previamente

definidas para a apresentação teatral.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE - ENSINO

FUNDAMENTAL

Os elementos da linguagem visual.

• A linguagem visual

Fazer e olhar imagens

Artesanato e artes decorativas

Outras maneiras de tratar formas e imagens

Os elementos da linguagem da música

• Os sons e a música

Compor e interpretar

Escutar música

Músicas do Brasil

Os elementos da Linguagem da Dança

• O corpo na dança

Interpretar, improvisar e compor.

Assistir a dança

Danças em diferentes culturas e época;

Dança do Brasil

Os elementos da linguagem do Teatro

• Representar

A obra de teatro

A construção do espetáculo teatral

Ir ao teatro.

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5ª SÉRIE

Os elementos da linguagem visual

• A linguagem visual

A imagem visual

Os elementos da linguagem visual combinando os elementos da

linguagem visual.

• Fazer e olhar imagens

O desenho

A pintura

A gravura

A escultura

Outras maneiras de tratar formas e imagens

A colagem

Os quadrinhos

Imagens por computador; vídeo.

Os elementos da linguagem da música

• Os sons e a música

Escutar e descobrir sons

Propriedades do som

O sentido da música

Cantar

Tocar instrumentos

Interpretar, improvisar e compor.

Os elementos da linguagem da Dança

• Dança

O corpo na dança

Interpretar improvisar e compor

Assistir à dança

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Os elementos da linguagem do Teatro

• Representar

As primeiras representações

Brincar de ser outra pessoa

Usar o corpo e a voz

Observar e criar os gestos

Trabalhar em equipe

Os ensaios.

6ª SÉRIE

Os elementos da linguagem visual

• A linguagem visual

A imagem visual

Os elementos da linguagem visual combinando os elementos da

linguagem visual.

• Fazer e olhar imagens

O desenho

A pintura

A gravura

A escultura

• Artesanato e Artes decorativas

Arte da cerâmica

• Outra maneira de tratar formas e imagens

A colagem

Os quadrinhos

O cinema e o desenho animado

Imagens por computador; vídeo.

Os elementos da linguagem da música

• Os sons e a música

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Escutar e descobrir sons

Propriedades do som

O sentido da música

Cantar

Tocar instrumentos

Interpretar, improvisar e compor.

Escutar música

Assistir a apresentações musicais

Escutar e olhar

Músicas do Brasil

Músicas em diferentes culturas e épocas.

Os elementos da linguagem da dança

• Dança

O corpo na dança

Interpretar, improvisar e compor.

Assistir à dança

Dança em diferentes culturas e épocas

Os elementos da linguagem do Teatro

• Representar

As primeiras representações

Usar o corpo e a voz

• A obra de Teatro

Histórias escritas e inventadas

Os personagens

Teatro infantil e juvenil.

Trabalhar em equipe

Os ensaios

7ª SÉRIE

Os elementos da linguagem visual

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• A linguagem visual

Os elementos da linguagem visual

Combinando os elementos da linguagem visual

• Fazer e olhar imagens

O desenho

A pintura

A gravura

A escultura

• Artesanato e artes decorativas

Arte da cerâmica

Tapeçaria e cestaria

• Outras maneiras de tratar formas e imagens

A colagem

A fotografia

O Cinema e o desenho animado

Imagens por computador, vídeo.

Arquitetura e design

Os elementos da linguagem da música

• Os sons e a música

Escutar e descobrir sons

O sentido da música

Propriedades do som

• Compor e interpretar

Os elementos da música

Cantar

Tocar instrumentos

Interpretar, improvisar e compor.

• Escutar música

Escutar e compreender uma peça musical

Assistir apresentações musicais

Escutar e olhar

• Música do Brasil

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Músicas em diferentes culturas e épocas

Os elementos da linguagem da dança

• Dança

O corpo na dança

Interpretar, improvisar e compor.

Assistir à dança

• Danças do Brasil

Danças em diferentes culturas e épocas

Os elementos da linguagem do teatro

• Representar

Usar o corpo e a voz

• A obra de Teatro

Histórias escritas e inventadas

Os personagens

• A construção do Espetáculo Teatral

Imaginar a peça teatral

Trabalhar em equipe

Os ensaios

• Ir ao Teatro

A visita guiada ao teatro

Diferentes espaços cênicos

Os profissionais do teatro

Participar daquilo que se vê.

8ª SÉRIE

Os elementos da linguagem visual

• A linguagem visual

Os elementos da linguagem visual

Combinando os elementos da linguagem visual

• Fazer e olhar imagens

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O desenho

A pintura

A gravura

A escultura

• Artesanato e artes decorativas

Arte da cerâmica

Tapeçaria e cestaria

• Outras maneiras de tratar formas e imagens

A colagem

A fotografia

O Cinema e o desenho animado

Imagens por computador, vídeo.

Arquitetura e design

Formas de difundir a Arte.

Os elementos da linguagem da música

• Os sons e a música

Escutar e descobrir sons

O sentido da música

Propriedades do som

• Compor e interpretar

Os elementos da música

Cantar

Tocar instrumentos

Interpretar, improvisar e compor.

• Escutar música

Escutar e compreender uma peça musical

Assistir apresentações musicais

Escutar e olhar

• Música do Brasil

Músicas em diferentes culturas e épocas

Os elementos da linguagem da dança

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• Dança

O corpo na dança

Interpretar, improvisar e compor.

Assistir à dança

• Danças do Brasil

Danças em diferentes culturas e épocas.

Os elementos da linguagem do teatro

• Representar

Usar o corpo e a voz

• A obra de Teatro

Histórias escritas e inventadas

Os personagens

• A construção do Espetáculo Teatral

Imaginar a peça teatral

Trabalhar em equipe

Os ensaios

• Ir ao Teatro

A visita guiada ao teatro

Diferentes espaços cênicos

Os profissionais do teatro

Participar daquilo que se vê.

Expressar o ponto de vista

Cartazes e programas

Companhias, empresa, grupos e festivais.

INSERÇÃO DOS CONTEÚDOS DE HISTÓRIA E CULTURA

AFRO-BRASILEIRA NOS CURRÍCULOS ESCOLARES.

Lei Nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003.

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Art. 26 – A. Nos estabelecimentos de Ensino fundamental e Médio, oficiais e

particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre história e cultura Afro-

brasileira.

§ 1º - O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá

o estudo da África e dos africanos, a luta dos negros no Brasil, a Cultura

negra brasileira e o Negro na formação da sociedade nacional, resgatando a

contribuição do povo nas áreas social, econômica e política pertinentes à

história do Brasil.

§ 2º - Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira, serão

ministrados no âmbito de todo o currículo escolar.

Deverá ser trabalhado na arte:

• A presença de elementos e rituais das culturas de matriz africana nas

manifestações populares; puxada de rede, maculelê, capoeira,

congada, maracatu, tambor de crioulo, samba de roda, umbigada,

carimbo, coco, etc.

• Danças de natureza: religiosa; candomblé;

Lúdica: brincadeira de roda;

Funerária: axexê;

Guerreira: congada;

Dramática: maracatu;

Profana: jongo;

• A contribuição artística da cultura africana na formação da Música Popular

Brasileira; origem do batuque, do lundu e do samba, entre outros.

• A poética musical envolvendo a temática do negro.

• Nossos cantores e compositores negros. A cultura africana e Afro-

brasileira e as artes visuais; máscaras, esculturas (argila, madeira,

metal); ornamentos; tapeçaria; tecelagem; pintura corporal; estamparias.

• Artistas plásticos como Mestre Didi ( Bahia/Brasil), e a presença e

influência da arte africana nas obras de artistas contemporâneos.

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• Proposta interdisciplinar; explorar os conteúdos sobre a estrutura de

Fractais (física e matemática) presentes na arte africana (penteado,

arquitetura, música, estamparias, objetos decorativos, etc.)

As sugestões devem ultrapassar a condição de conteúdo, para que

possam ser analisados e recontextualizado pela ótica das artes a serem

avaliadas esteticamente por meio dos elementos do movimento, do som,

dos elementos visuais, da cor, da forma, etc.

ARTE NO ENSINO MÉDIO

IDEOLOGIA, CONHECIMENTO E TRABALHO CRIADOR

O enfoque no Ensino Médio das relações de arte e sociedade, com ênfase

na arte e ideologia, arte e seu conhecimento e arte e trabalho criador tem

como referência o fato de serem as três principais concepções no campo das

teorias críticas de arte. Estas formas de interpretação da arte tem o trabalho

como categoria fundante, que possibilita aborda-las de forma orgânica no

conjunto dessas diretrizes.

Arte e Ideologia

As relações entre arte e ideologia são contraditórias e complexas, por

isso, deve-se ter cuidado para não cair em um dos extremos, ou seja, de que

tudo na arte é ideologia ou de que ela não esta presente na arte.

Pode-se conceituar ideologia como conjunto de idéias, crenças e

doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. Ela é

produto de uma situação histórica e das aspirações desses grupos.

Torna-se fundamental trabalhar com os alunos as 3 principais formas

como a arte é produzida e disseminada na sociedade contemporânea:

O sistema de arte

O sistema de arte é o que se conhece como arte erudita, cuja forma de

divulgação e divulgação se faz em museu, teatro, etc.

Arte Popular

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A arte popular é produzida e vivenciada pelo povo, grupos sociais e étnicos,

além de se caracterizar como espaço de sociabilidade e elemento

constituinte da identidade desse grupo.

A Indústria Cultural

A indústria cultural é a que se transforma arte em mercadoria para o

consumo de um grande número de pessoas; por isso, é denominada de

cultura de massa.

Arte e seu conhecimento

Toda obra de arte apresenta um duplo caráter em indissolúvel unidade: é

expressão da realidade e, ao mesmo tempo, cria a realidade que não existe

fora da obra, ou antes da obra, mas precisamente, apenas na obra.

A especificidade do conhecimento em arte implica que ela apresenta um

conteúdo constituído por seus elementos formais e de composição que

organizam e estruturam a obra de arte. Ao mesmo tempo, ela tem um

conteúdo social formado pelos movimentos e períodos artísticos que resulta

de sínteses emocionais e cognitivas que impregnam a obra de arte de um

sentido social e singular.

Arte e trabalho criador

A criação ou trabalho criador é essencial no ensino de arte. Sem o

trabalho criador, a arte deixa de sê-lo e não há aprendizagem. Embora o

espectador do objeto artístico possa ampliar sua visão de mundo pelo que a

obra lhe suscita, não se deve deixar de lado a percepção de que o educando

também precisa passar pelo fazer artístico, pois ´´ao transformarmos as

matérias, agimos, fazemos. São experiências existenciais – processos de

criação – que nos envolvem na globalidade, em nosso ser sensível, no ser

pensante, no ser atuante´´.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES PARA O ENSINO MÉDIO

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Estas diretrizes concebem que o currículo para a disciplina de Arte, no

ensino médio, deve ser organizado de forma a preservar o direito do aluno

de ter acesso ao conhecimento sistematizado em arte.

Os conteúdos estruturantes para a disciplina de Arte, no Ensino Médio,

são os seguintes:

- elementos formais;

- composição;

- movimentos e períodos; e

- tempo e espaço.

ELEMENTOS FORMAIS

Nessas diretrizes, o sentido de formal está relacionado à forma

propriamente dita, À estrutura, ou seja, aos recursos artísticos empregados

numa obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e

na natureza; são a matéria prima para a produção artística e o conhecimento

em arte. Esses elementos são usados para organizar todas as áreas

artísticas e são diferentes em cada uma delas. Eis alguns exemplos: o timbre

em música, a cor em artes visuais, a personagem em teatro ou o corpo em

dança.

No processo pedagógico, o professor de arte deve aprofundar o

conhecimento dos elementos formais da sua área de habilitação, cuja

articulação com as outras áreas deve ser feita por intermédio dos conteúdos

estruturantes.

COMPOSIÇÃO

Composição é o processo de organização e desdobramento dos

elementos formais que constituem uma produção artística. Num processo de

composição na are a de artes visuais, os elementos formais são – linha,

superfície, volume, luz e cor. Ao participar de uma composição, cada

elemento visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracteriza-lo,

os elementos também se caracterizam.

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Com a organização dos elementos formais de cada área de Arte,

formulam-se todas as obras, sejam elas visuais, teatrais, musicais ou da

dança, na imensa variedade de técnicas e estilo.

MOVIMENTOS E PERÍODOS

O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo

contexto histórico relacionado ao conhecimento em arte. Este conteúdo

revela aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição

artística, e explicitam as relações internas ou externas de um movimento

artístico em suas especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.

Para facilitar a aprendizagem do aluno e para que tenha uma ampla

compreensão do conhecimento em Arte, este conteúdo estruturante deve

estar presente em vários momentos do ensino. Sempre que possível, o

professor deve mostrar as relações que cada movimento e período de uma

área, estabelece com as outras áreas da Arte, e como apresentam pontos

em comum em determinados momentos.

TEMPO E ESPAÇO

O conteúdo estruturante tempo e espaço tem dupla dimensão, pois

constitui uma categoria articuladora na Arte e tem um caráter social. É

categoria articuladora porque está presente em todas as áreas da disciplina

e é conteúdo específico dos elementos formais da composição e dos

movimentos ou períodos. Seu caráter social é relevante porque a Arte tem

peculiaridade de poder alterar a noção de tempo e espaço do ser humano,

historicamente, e, em particular, dos sujeitos do século XXI, em decorrência

do surgimento das novas tecnologias dos meios de comunicação.

Na Música, Dança e Teatro, o tempo e o espaço formam um conceito

central e imprescindível para pensar, sentir ou realizar um trabalho artístico,

assim como as Artes Visuais.

´´No espaço natural, percebemos sempre três dimensões – altura, largura

e profundidade – mais o tempo. Na arte [visual], porém, essa combinação

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será variável´´. Por exemplo, na arte bizantina e na medieval, o espaço era

representado de forma bidimensional, plano, sem profundidade, ao contrário

do período renascentista, com a lei da perspectiva, que passou à

representação da tridimensionalidade e da proporcionalidade.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - O ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ÁREAS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Conteúdos

Específicos

ARTES

VISUAIS

MÚSICA

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Personagem:

Expressões

corporais,

vocais,

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional/tridime

ns.

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Gêneros

Técnicas

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Tonal

Modal

Improvisação

Gêneros

Técnicas

Representação

Sonoplastia/iluminaçã

o/

Arte Pré-histórica

Arte no Egito Antigo

Arte Grego-Romana

Arte Pré-Colombiana

Arte Oriental

Arte Africana

Arte Medieval

Renascimento

Barroco

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Surrealismo

Op-art

Pop-art

Teatro Pobre

Teatro do Oprimido

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TEATRO

DANÇA

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

Cênico

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Cenografia/figurino/

Caracterização/

maquiagem/adereços

Jogos teatrais

Roteiro

Enredo

Gêneros

Técnicas

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

Música serial

Música eletrônica

Rap, Funk, Techo

Música minimalista

Arte engajada

Hip Hop

Dança Moderna

Vanguardas artísticas

Arte Brasileira

Arte paranaense

Indústria cultural

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE - ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ÁREAS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Conteúdos

Específicos

Artes

Visuais

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional/

Tridimensional

Semelhanças

Arte Pré-histórica

Arte no Egito Antigo

Arte Greco-Romana

Arte Pré-Colombiana

Arte Oriental

Arte Africana

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Cor Contrastes

Ritmo Visual

Gêneros

Técnicas

Arte Medieval

Renascimento

Barroco

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Arte-Brasileira e Arte-

Paranaense

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Tonal

Modal

Improvisação

Gêneros

Técnicas

Música Serial

Música eletrônica

Rap, Funk, Techo

Música Minimalista

O som nosso de cada

dia;

. Pré História; da

música

. Renascimento Musical

. Barroco Musical

. Música Africana

Teatro

Personagens

Expressões

corporais,

vocais,

gestuais e

faciais

Ação

Espaço

cênico

Representação

Sonoplastia

Iluminação

Cenografia/

figurino/

caracterização/

maquiagem/

adereços

Teatro pobre

Teatro do Oprimido

O jogo e o Teatro

Teatro para quê?

Seu corpo é um

instrumento

A expressão Vocal

Dança

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Hip Hop

Dança Moderna

Quem não dança,

dança!

Dançando na história

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Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

A coreografia na dança

A dança com expressão

de sentimentos

Danças folclórica

Africana

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

ÁREAS

Elementos

Formais

Composição Movimentos e

Períodos

Conteúdos

Específicos

Artes

Visuais

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura-fundo

Bidimensional/

Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Gêneros

Técnicas

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

Abstracionismo

Dadaísmo

Surrealismo

Op-art

Pop-art

Arte brasileira

Arte paranaense

Arte africana

Indústria cultural

Música

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Intervalo melódico

Intervalo harmônico

Tonal

Modal

Improvisação

Gêneros

Técnicas

Música Serial

Música eletrônica

Música Minimalista

A cultura africana e

afro brasileira.

História da Música nos

movimentos.

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Dança

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros

Técnicas

Dança Moderna

Dança religiosa!

Dança dramática

Dança profana(cultura

afro)

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

PARA O ENSINO MÉDIO

Nestas Diretrizes, o professor deve considerar para quem, como, por que

e o que será trabalhado em termos metodológicos. O trabalho em sala de

aula deve se pautar pela relação que o ser humano tem com a arte: produzir

arte, desenvolver um trabalho artístico e sentir e perceber as obras

artísticas.

No Espaço escolar, o objeto de trabalho é o conhecimento. Dessa forma,

deve-se contemplar, na metodologia do ensino da arte, três momentos da

organização pedagógica:

- o sentir e perceber: são as formas de apreciação e apropriação da obra de

arte;

- o trabalho artístico: é a prática criativa de uma obra; e

- o conhecimento em arte: fundamenta e possibilita ao aluno que sinta e

perceba a obra artística, bem como desenvolva um trabalho artístico para

formar conceitos artísticos.

O trabalho em sala poderá iniciar por qualquer desses momentos, ou

pelos três simultaneamente. Ao final das atividades, em uma ou várias aulas,

espera-se que o aluno tenha vivenciado cada um deles.

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AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Arte, proposta nestas Diretrizes Curriculares é

diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser referência do professor para

planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os

momentos da prática pedagógica. Inclui a avaliação do professor, da classe,

sobre o desenvolvimento das aulas e a auto-avaliação do aluno.

De acordo com a LDB (n.9.394/96, art.24, incisoV) a avaliação é “contínua

e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período

sobre os de eventuais provas finais”. Na deliberação 07/99 do Conselho

Estadual de Educação (Capítulo I, art.8º), avaliação almeja “ o

desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e de “levar em consideração

a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas

atividades realizadas”.

De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das

práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a

produção do aluno. Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar

comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática

pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados e

valorização tão-somente do espontaneísmo. Ao centrar-se no conhecimento,

a avaliação gera critérios que dialogam com os limites do gosto e das

afinidades, uma vez que o conhecimento permite objetivar o subjetivo.

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagem socialmente

significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um

a partir da própria produção. Assim, verifica-se o pensamento estético e

leva-se em conta a sistematização dos conhecimentos para a leitura da

realidade.

O método de avaliação proposto nestas Diretrizes inclui observação e

registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades

percebidos em suas criações. O professor deve avaliar como o aluno

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soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os

colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno

também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas

podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar,

refletir e discutir sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a

dimensão sensível contida na aprendizagem dos conteúdos da Arte.

Para se tratar da avaliação em Arte no Ensino Fundamental, é preciso

referir-se ao conhecimento específico da linguagem artística, tanto em seus

aspectos práticos quanto conceituais e teóricos, pois uma avaliação

consistente permite ao aluno posicionar-se em relação aos trabalhos

artísticos estudados e produzidos. Ainda , é preciso que o professor conheça

a linguagem artística em questão.

Por sua vez, é importante ter em vista que os alunos do Ensino Médio

apresentam uma vivência maior e um capital cultural constituído em outros

espaços sociais além da escola: família, grupos, associações, religião e

outros. Além disso, têm um percurso escolar mais amplo, com

conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à

Dança.

No Ensino Médio, o professor deve fazer um levantamento das formas

artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades,

como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar.

Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou

mais dimensões da arte também serão detectadas e reconhecidas pelo

professor.

Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que

sejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade

de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem

consigo.

Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal,

conforme o conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky. A distância

entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de

resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial,

determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto

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ou em colaboração com outro colega é denominada de zona de

desenvolvimento proximal.

Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre

os colegas e, ao mesmo tempo, deve constituir referência para o professor

propor abordagens diferenciadas.

A fim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são

necessários vários instrumentos de verificação, como o diagnóstico inicial e

o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no final do período

letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas e provas teóricas e

práticas.

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BIOLOGIA

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APRESENTAÇÃO

A proposta curricular da disciplina de Biologia do Colégio

Estadual “Humberto de Campos” E.F.M.N., tem a finalidade de garantir ao

educando do Ensino Médio o conhecimento científico dessa disciplina, tendo

em vista que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos,

reflexivos e atuantes.

Sendo assim, o Ensino de Biologia deve proporcionar ao

educando a compreender o objeto de estudo, o fenômeno – VIDA,

entendendo e resgatando sua concepção do objeto de estudo em toda a sua

complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no

funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da biodiversidade no

âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e

relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos, numa

perspectiva atual dentro do contexto sócio-econômico e político estabelecido

a partir da compreensão da concepção de ciência enquanto construção

humana.

È importante destacar que o ensino de Biologia, contempla

algumas temáticas possíveis de relações étnico-raciais e cultura afro-

brasileira e africana.

Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e

suas transformações, situando-o como indivíduo participativo e integrante da

natureza.

OBJETIVO GERAL

Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como

objetivo conceituar VIDA em diferentes momentos da história da

humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem no

momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção

humana.

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.

Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a

compreender o fenômeno VIDA e sua complexidade de relações, pensando

em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a

reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar.

A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada

momento, histórico, social, político, econômico e cultural.

Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e

sofridas pelo homem, sobre o mundo que o rodeia é condição para uma

análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando condições para

refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em

sua realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza,

agindo com responsabilidade.

Conteúdos Estruturantes.

Nesta proposta curricular são apresentados quatro modelos

interpretativos do fenômeno VIDA, com base estrutural para a disciplina de

Biologia no Ensino Médio. Cada um deles deu origem a um Conteúdo

Estruturante que permite conceituar VIDA.

Os conteúdos estruturantes aqui apresentados são:

Organização dos Seres Vivos;

Mecanismos Biológicos;

Biodiversidade; relações ecológicas, modificações evolutivas e

variabilidade genética;

Implicações dos avanços biológicos no Fenômeno VIDA.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE.

1ª Série do Ensino Médio.

1. Introdução a Biologia e Origem da vida;

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2. Citologia:Composição química das células;Introdução a citologia e superfície das células;Citoplasma;Metabolismo energético da célula;Núcleo e a síntese protéica;As divisões celulares;

3. Reprodução;

4. Embriologia;

5. Histologia;

6. Cultura afro-brasileira: Teoria antropológica; Teoria racista.

2ª Série do Ensino Médio.

1. Introdução ao Estudo dos Seres vivos;

2. Vírus;

3. Reino Monera;

4. Reino Fungi;

5. Reino Plantae: Classificação; Histologia e anatomia; Fisiologia.

6. Reino Animália: Porífera e Cnidário; Platyhelminthes e Nematoda; Molusca e Annelida; Arthopoda e Echinodermata; Chordata;

7. Fisiologia animal: Sustentação, digestão e respiração; Circulação, mecanismos de defesa e excreção; Coordenação e regulação;

8. Cultura afro-brasileira: Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos

africanos.

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3ª Série do ensino Médio.

1. Genética: Visão histórica da genética; A Primeira Lei de Mendel e noções de probabilidade; A Segunda Lei de Mendel e Herança quantitativa; Genes ligado , permutações e mapas cromossômicos; Cultura afro-brasileira: estudo das características biológicas

(biótipo) dos diversos povos. Hereditariedade e cromossomos sexuais; Biotecnologia;

2. Evolução: Teoria e Evidências; Genética de populações e especiação;

3. Ecologia: Fluxo de energia e ciclo da matéria; Relação entre os seres vivos de uma comunidade e ecologia da

população; Secessão ecológica e principais ecossistemas; Quebra do equilíbrio ambiental;

AVALIAÇÃO:

Nesta proposta curricular a avaliação da aprendizagem em

Biologia, visa analisar os resultados da prática pedagógica e rever

procedimentos para atingir os objetivos a que se propõe.

Assim, o processo de avaliação deve ser de forma mediadora de

ação pedagógica reflexiva, diagnóstica, num contínuo processo de ação –

reflexão – ação, por isso deve ser contínua para que possa cumprir sua

função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem, ou seja, quando o

professor acompanha a construção do conhecimento pelo educando.

A principal finalidade da avaliação é de promover a melhoria,

não importa a aprovação ou reprovação do educando, mas sua

aprendizagem, e consequentemente, o seu crescimento, ou seja, avaliar na

hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu

conhecimento, verificando os vários estágios de desenvolvimento dos alunos

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e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o processo e

não apenas o produto, ou melhor, avaliar o processo. Conscientemente uma

avaliação articulada a concepção de mundo, de sociedade, de educação, de

trabalho, de cultura, de decisões educativas embasadas em condições de

valor, de política e filosofia social.

BIBLIOGRAFIA.

REFLEXÕES SOBRE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM NO CURSO DE

FORMAÇÃO DE DOCENTE-NORMAL, EM NÍVEL MÉDIO. MARIA DE FÁTIMA

TARGINO CRUZ.

VASCONCELLOS, CELSO DOS S. AVALIAÇÃO CONCEPÇÃO DIALÉTICA-

LIBERTADORA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO ESCOLAR. 15ºED.SP:

LIBERTAD 2005.

HOFFMANN, JUSSARA; AVALIAR PARA PROMOVER: AS SETAS DO

CAMINHO; PORTO ALEGRE: MEDIAÇÃO, 2001, 7ª ED.

DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO;

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ, SECRETARIA DE ESTADO DA

EDUCAÇÃO, SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO, VERSÃO PRELIMINAR,

JULHO 2006.

BIOLOGIA ENSINO MÉDIO, VÁRIOS AUTORES; CURITIBA: SEED-PR, 2006. –

P. 272.

LOPES, SÔNIA [ET.AL]; BIOLOGIA, VOLUME ÚNICO; SARAIVA; 1º. ED.; SÃO

PAULO – 2005.

CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

A proposta curricular da disciplina de ciências tem como

finalidade priorizar os conhecimentos científicos físicos, químicos e

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biológicos para o estudo dos fenômenos naturais, sem deixar de considerar

as implicações da relação entre ciência, à tecnologia e a sociedade. Outro

aspecto é a reflexão sobre a importância da vida no planeta.

Tem como objetivo de estudo os seres vivos, enfocando os vários

elementos dos sistemas: físico, químico e biológico é necessário o resgate do

objeto de estudo, como foco principal, pois a ciência no seu processo de

construção humana convive com a dúvida, é falível e intencional e, utiliza-se

de métodos numa constante busca por explicações dos fenômenos naturais,

além disso, e considerada a partir da influência de fatores sociais

econômicos e políticos (crise econômica, expressa no acirramento das

desigualdades sociais, multinacionalização, globalização e questões

ambientais) e, vinculada às relações de poder existentes na sociedade.

OBJETIVOS GERAIS

• Propiciar ao aluno condições para que domine os conhecimentos

científicos básicos, assim instrumentalizando o educando para

compreender a interação existente entre o mundo físico e social,

conhecendo as necessidades históricas que levaram o homem a

compreender e apropriar-se das leis que movimentam, produzem e

regem os fenômenos naturais que impulsionam o homem em busca de

novos conhecimentos, bem como oportunizar uma leitura mais clara do

dinamismo dos vários elementos dos sistemas: físicos, químicos e

biológicos, tendo como pólo orientador à ação transformadora do homem

que interfere na natureza. Coordenando assim as informações para

posicionar-se diante delas e construir seus conhecimentos.

• Identificar o conhecimento científico como resultado do trabalho de

geração em busca do conhecimento para a compreensão do mundo,

valorizando-o como instrumento para o exercício da cidadania

competente.

• Valorizar progressivamente a aplicação do vocabulário científico como

forma precisa e sintética de representar e comunicar os conhecimentos

sobre o mundo natural e tecnológico.

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• Desenvolver hábitos de saúde e cuidado corporal, concebendo a saúde

pessoal, social e ambiental como bens individuais e coletivos que devem

ser conservados, preservados e potencializados.

• Identificar os elementos do ambiente como recursos naturais que têm um

ritmo de renovação, havendo, portando um limite para sua retirada.

• Perceber a profunda interdependência entre os seres vivos e os demais

elementos do ambiente, ar, água e solo.

• Desenvolver a reflexão sobre as relações entre ciência, sociedade e

tecnologia considerando as questões éticas envolvidas.

• Perceber a construção histórica do conhecimento científico.

• Usar o conhecimento científico na discussão e interpretação de fatos do

cotidiano.

• Coletar dados e buscar informações.

• Discernir conhecimento científico de crendices e superstições.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES.

Corpo Humano e Saúde;

Ambiente

Matéria e Energia;

Tecnologia.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE

Astronomia e Astronáutica

Conhecimentos Físicos

Conhecimentos Químicos

Conhecimentos Biológicos

A origem do universoSol: Fonte de luz e calor, radiação instrumentos

SolComposição química; sistema solar: composição da Terra.

Planeta Terra sol: produção de vitaminas D; movimentos da terra e suas conseqüências –

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construídos para estudar os astros: astalabio, lunetas... Planeta Terra: movimento de rotação e de translação;Força Gravitacional, medidas de tempo – instrumentos construídos pelo ser humano para marcar os dias no tempo e no espaço.Exploração aerofotogramétrica; investigação do espaço sideral; sistema solar: posição da terra e dos demais planetas.

ritmos biológicos.Diagnóstico tratamento prevenção e efeitos das radiações do sob corpo humano, viagens espaciais.Sol; fotossíntese processo de armazenamento de energia; estrutura da Terra.

Solo no ecossistema

Físicos Químico BiológicoTecnologia utilizada para preparar o solo para o cultivo;

Composição do solo: tipos de solo, agentes de transformação do solo: adubação processos que contribuem para o empobrecimento do solo.

Combate à erosão contaminação do solo: doença, prevenção e tratamento; condições para manter a fertilidade do solo.

Poluição e contaminação da água, do ar e do solo.

Físicos Químicos BiológicosPoluição térmica e sonora; medidas contra a poluição fontes alternativas de energia fenômenos.

Gases tóxicos, resíduos industriais, metais pesados, chuva ácida, elementos radioativos, dentre outros; causa e conseqüência da poluição e contaminação da água, ar e do solo.Fenômenos efeito estufa,

dentre outros.

Equilíbrio conservação da natureza, saneamento básico: fenômenos superaquecimento, dentre outros.

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Água no ecossistema

Físicos Químicos BiológicoEstados físicos da água, forças de atração e repulsão entre as partículas da água, mudanças de estado físico da água: ciclo, pressão e temperatura: densidade pressão exercida pelos líquidos; empuxo; entre outros.

Composição da água, potencial de hidrogênio (pH); água como solvente universal; soluções e misturas heterogêneas.

Ciclo da água dispromibilidade da água e os seres vivos, habitat e contaminação da água

doenças equilíbrio e lógico.

Ar no ecossistema

Físicos Químicos BiológicosExistência do ar; ausência do ar: atmosfera: propriedades movimentos do ar.Segurança no trânsito.

Composição do ar;Oxigênio (O2) e gás carbônico (Co2) – fotossíntese, respiração e combustão, dentre outros. Gases nobres:

O ar e os seres vivos pressão atmosférica e,

contaminação do ar poluição do ar causas e

conseqüência.

Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo.

Físicos Químicos BiológicosDiagnósticosTratamentoIntoxicações por agentes físicos: elementos radioativos, dentre outros.

Imunização artificialDiagnosticoTratamentoIntoxicação por agentes químicos agrotóxico, dentre outros.

Doenças causadas por animais: doenças causadas por microrganismos: prevenção e tratamento: sistema imunológico: imunidade, dentre outros.

6ª SÉRIE

Inter-relação entre os seres vivos e o ambiente

Físicos Químicos BiológicosPopulação taxas, Comunidade Seres vivos – seres vivos;

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densidade demográfica e fatores que influenciam.

transferência de matéria e energia, fotossíntese.

seres vivos – ambiente biosfera – ecossistema – comunidade – população – indivíduo; habita-te e nicho ecológico. Divisões da biosfera; teias alimentares; alimentação e saúde: tipos funções dos alimentos nutrientes.

Biodiversidade – classificação e adaptações morfofisiológicas

Conhecimentos físicos

Conhecimentos químicos

Conhecimentos biológicos

Capilaridade;Fototropismo;Geotropismo;Movimento e locomoção: referencial, impulsa, velocidade, aceleração.

Osmose;Absorção;Fotossíntese;Respiração;Transpiração;Gutação;Fermentação;Decomposição;Hibridação.

Modos de agrupar os seres vivos, critérios de classificação; cinco reinos dos seres vivos; biosfera: biotecnologia da utilização industrial de microrganismos e vegetais. Vegetais reprodução e hereditariedade – polinização, dentre outros. Animais: digestão...

7ª SÉRIE

Níveis de organização dos seres vivos – organização celular

Conhecimentos Físicos

Conhecimentos Químicos

Conhecimentos Biológicos

Unidades de medidaEquipamentos para observação e descrição de células microscópios e lupas.

Unidades de medidaConceitos básicos colóides, dentre outros.

Aspectos morfofisiológicos básicos das células;Células animais e vegetais;Divisão celular: mitose e meiose, câncer; (divisão celular).Anomalias cromossômicas; conceitos básicos: biosfera, dentre outros.

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Corpo humano como um todo integradoAlimentação, necessidade, e dentre outros – nutrientes.Ação mecânica da digestão.Movimentos peristálticos.Transporte dos nutrientesPressão arterialInspiração e expiraçãoTecnologias de reprodução in vitro, inseminação artificial:Tecnologias envolvidas na manipulação genética:A luz e a visão;Propagação retilínea da luz e a formação de sombras: entre outros.Olho humano como instrumento óptico;O som e a audição;

Transgênicos (alimentos modificados): dentre

outros.

Objetos e aparelhos fabricados para corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos.Tecnologias utilizadas para diagnosticar problemas relacionados aos sistemas sensorial, nervoso, endócrino, locomotor, genital, digestório, respiratório, cardiovascular e urinário;Tecnológicos que causam danos ao sistema nervoso central radiação.

Nutrição Ação química da digestãoReações químicas dentre outrosTransformação energética,Eliminação de resíduos, hemodiálise; sabores, odores e texturas.Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no organismo.

Sistema digestório (digestão)Disfunção do sistema digestório:Disfunções do sistema cardiovascular: sistema respiratório, disfunções, dentre outros.Sistema genital feminino e masculino; disfunções, prevenção, métodos anticoncepcionais, dentre outros.Doenças sexualmente transmissíveis (DSTs).

8ª SÉRIE

Segurança no Trânsito

Conhecimentos Físicos

Conhecimentos Químicos

Conhecimentos Biológicos

Movimento, deslocamento trajetória e referencial, velocidade, média e

Teor alcoólico das bebidas e suas conseqüências no transito.

Acidentes de trânsito relacionados ao uso de drogas (álcool) causas e conseqüências; tempo de

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aceleração; distância, tempo, inércia, resistência do ar, força de atrito; aerodinâmica; equipamentos de segurança nos meios de transporte; a relação de força, massa é aceleração; máquinas simples.

reação e reflexo comparado entre um organismo que não ingeriu drogas (álcool) e um embriagado, efeitos do álcool e outras drogas no organismo; prevenção de acidentes.

Transformação da matéria e de energia

Físico Químico BiológicoEnergia condutora dentre outrosEletricidade condutora fontes, aplicação, dentre outros.Magnetismo imãs bússolaA luz e a visãoEspelhos, lentes e refração dentre outros.Propagação do som no ar; velocidade, qualidade e reflexos sonoros.Tecnologias utilizadas para corrigir deficiências dos órgãos dos sentidos.

FotossínteseFermentaçãoRespiraçãoDecomposiçãoCombustãoReações químicasEquações químicasÁcidos e basesIdentificar, nomenclatura e aplicações dentre outros.Oxido e saisSubstancias tóxicas de uso industrial soda, etc.Agrícola e uso domésticoComposição química do álcool e reações no sistema nervoso e a adrenalina

Cadeia alimentar teia alimentar relações de interdependência: energia da célula nutrientes tipos de funções.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.

A proposta curricular da disciplina de ciências do Colégio

Estadual Humberto de Campos está fundamentada no Projeto Político

Pedagógico da Escola e nas Diretrizes Curriculares Estaduais, seguindo

assim uma perspectiva progressista partindo da abordagem histórica crítica.

Diante disso na escola é preciso que educadores e educando partilhe da

concepção de ciência como construção humana, cujos conhecimentos

científicos são passíveis de alteração ao longo da história da humanidade e

marcados por intensas relações de poder.

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É preciso que se estabeleçam relações, integre contextualizando os

conteúdos de uma mesma série e desta com as outras séries do Ensino

Fundamental. Assim reconhecendo que existem conhecimentos físicos,

químicos e biológicos basilares para o processo de ensino e de

aprendizagem. Nesta proposta, os conteúdos específicos elencados,

deverão ser tratados ao longo dos quatro anos do Ensino Fundamental,

respeitando o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade

cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos específicos

por parte dos alunos e, adote uma linguagem coerente à faixa etária,

aumentando gradativamente o aprofundamento da abordagem desses

conteúdos, se desdobrando, articulando com conteúdos estruturantes e

desenvolvem por meio de conhecimentos físicos, químicos e biológicos

desse conteúdo específico, no qual o desenvolvimento dos

conhecimentos científicos e as inter-relações estejam próximos da

prática social, objetivando a reflexão, a análise, a compreensão de alguns

aspectos importantes e a discutem sob o viés dos interesses políticos e

econômicos, os recursos naturais, as pesquisas científicas e tecnológicas,

na qual esteja identificando no objeto de estudo, a intencionalidade da

produção científica, a sua aplicabilidade desse conhecimento, tendo em

vista a relação entre as intenções implícitas existentes e a sua utilidade

para a sociedade, é passível de mudanças ao longo da história, pois a

ciência é dinâmica. Estabelecendo assim diálogos entre conteúdos

específicos com os conteúdos estruturantes, com outras disciplinas, com

as ciências de referencia, com os elementos do movimento CTS, portanto

ampliando a compreensão dos fenômenos naturais, objetos de estudo, na

prática social, com teóricos e práticas, discussões análise e reflexão,

sempre relacionando com os conhecimentos físicos, químicos e

biológicos, para a elaboração e síntese do pensamento, do menos

elaborado para o mais elaborado. Com este conhecimento elaborado,

desenvolvam propostas para o problema.

Para isso, é necessário desenvolver atividades e aulas práticas,

tendo como coerência entre a teoria e a prática e o conteúdo e a forma.

Portanto, o tratamento dos conteúdos específicos, deve

considerar as relações entre o conhecimento físico, químico e biológico, a

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prática social, o mundo natural (ciência), o mundo construído pelo ser

humano (tecnologia) e seu cotidiano (sociedade).

Tendo em vista a necessidade da inclusão da cultura Afro-

Brasileira no currículo básica do estudo de ciências, faz-se necessário

estudar e valorizar as contribuições dos povos africanos e de seus

descendentes para os avanços da Ciência e da Tecnologia, bem como suas

características biológicas, análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos

africanos, os conflitos entre epidemias/endenias e as condições de higiene

proporcionadas à população, bem como o índice de desenvolvimento

humano.

É válido ressaltar também que diante de uma grande diversidade

de educandos do campo, é fundamental trabalhar com sua realidade que

retrata uma diversidade sócio-cultural.

A partir desse encaminhamento metodológico, a disciplina de

ciências estará resgatando na escola, a sua principal função: o estudo dos

fenômenos naturais por meio do tratamento dos conteúdos específicos, de

forma crítica e histórica. Com isso, assume uma postura de especialista na

sua disciplina e não de generalistas em várias disciplinas, temáticas ou

projetos, priorizando os saberes historicamente constituídos, aos quais todos

os alunos têm direito.

Dentro do Plano de Ação da Escola E. Castro Alves serão

desenvolvidos atividades de forma interdisciplinar tendo as datas

comemorativas: O Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Festa Julina, Folclore,

Semana da Pátria, Dia da Criança, Dia Nacional da Consciência Negra, como

tema algumas serão trabalhadas apenas em sala de aula e outras serão

trabalhada, produzindo material para expor fora de sala de aula.

O trabalho de pesquisa será desenvolvido com os alunos durante

o 1º semestre, buscando metodologias variadas para que o aluno crie

hábitos de pesquisar e produzir um trabalho de qualidade, aos quais serão

apresentados na ultima semana cultural, sendo esta na ultima semana do 1º

semestre.

Detectamos os problemas, o mais preocupante é defazagem no

ensino aprendizagem onde os alunos apresentam dificuldades para sanar a

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mesma desenvolvida com a formação continuada através de grupos de

estudos com os professores, diretores, funcionários e representante da

colegiada que será através de ações pedagógicas, esta será trabalhada a:

- Falta de alto estima.

- Pedagogia do Coitadinho.

- Barateamento do ensino.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve acontecer cotidianamente por meio de uma

interação entre professor e alunos, desde que o professor tenha a certeza de

que seus alunos se apropriaram dos conhecimentos objetivados pelo

professor e saibam confrontar os conhecimentos adquiridos aos conteúdos

específicos.

Nesse sentido o professor deve culminar seu planejamento e

suas ações pedagógicas com o processo avaliativo. Para tanto, o professor

deve considerar questões como o ciclo da água sobre os seres humanos,

animais e agricultura, os graves problemas, que afetam diretamente as

pessoas, os demais seres vivos e o ambiente, decorrentes do progresso

industrial e do desenvolvimento populacional; interesses econômicos

envolvidos; alto custo e difícil acesso as tecnologias capazes de minimizar os

efeitos noviços das produções científicas ao meio ambiente e aos seres

vivos.

Para que está proposta de avaliação possa ser realizada é

preciso que se possa contar com os recursos e instrumentos diversificados.

Nesse contexto não faz sentido o professor aplicar uma prova objetiva aos

alunos. Quando o processo avaliativo e cotidiano os alunos são capazes de

expressar seus conhecimentos e os avanços na aprendizagem, à medida que

interpretam, produzem, discutem, relacionem, refletem, analisam,

justificam, se posicionam e argumentam, defendendo o próprio

ponto de vista.

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A avaliação não pode ser única é preciso considerar os alunos

como históricos do processo de ensino e aprendizagem desta disciplina.

BIBLIOGRAFIA

- Construção de diretrizes curriculares para o ensino Fundamental;

- Diretrizes curriculares de Ciências Naturais para o ensino Fundamental;

- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná;

- “Autonomia do conhecimento” – Paulo Freire.

- Lopes, A. C; Macedo, E Currículo de Ciências em debates; Campinas-SP;

Papirus, 2004.

- Saviani, D. Pedagogia Histórico - Crítica; primeiras aproximações; 5ª

ed.Campinas-SP; Autores associados; 1995.

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Educação Física compreende como uma organização

sistematizada e com um novo entendimento em relação ao movimento

humano . e sua relação como o trabalho, linguagem, saúde, elementos

estruturantes de uma sociedade dividida em classes e, conseqüentemente

em interesses antagônicos em suas ideologias sociais (cultura).

O currículo da educação física está embasado na pedagogia

histórico-crítica da educação. Tendência esta, denominada, por alguns

teóricos, como educação física progressista, revolucionária e crítica, com os

fundamentos teóricos pautados no materialismo histórico-dialético.

Segundo os parâmetros curriculares nacionais da Educação

Física do ensino fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão

física, fundamentando em aspectos metodológicos e fisiológicos, destacando

outras questões considerados relevantes; as dimensões culturais, sociais e

políticas.

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OBJETIVO GERAL

A educação física é considerada uma ciência multidisciplinar, na qual são

estudadas e aplicadas atividades físicas, com o objetivo de desenvolver

sua corporalidade, promover, prevenir e preservar a saúde, obter visão

crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido. É impressionante

constatar o poder de comunicação das formas não – verbais .

Sendo assim a expressividade corporal, é a porção íntima do ser

humano , que corresponde aos valores morais e éticos que constitui

como alicerce do projeto educativo justamente devido a capacidade de

absorção dos alunos .

Conteúdos Estruturantes do Ensino Fundamental”

- Dança ( Manifestações estético - corporais na Dança e no

Teatro )

- Esportes (Manifestações Esportivas )

- Ginástica (Manifestações ginásticas )

- Jogos e brincadeiras ( Jogos , brinquedos e brincadeiras )

CONTEÚDOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA POR SÉRIE

5ª SÉRIE

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro

- Mímica , imitação e representação ;

- Expressão corporal com e sem material ;

- Danças tradicionais e folclóricas ;

2 - Manifestações Esportivas - Origem dos diferentes esportes e suas mudança na história ;

- O sentido da competição esportiva ;

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal ;

3 - Manifestações ginásticas- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

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- Práticas de ginásticas ;

4 - Jogos , brinquedos e brincadeiras

- A construção coletiva de jogos e brincadeiras ;

- brinquedos e brincadeiras tradicionais , brinquedos cantados ,

rodas e cirandas ;

- jogos e brincadeiras com e sem materiais ;

5 – História e Cultura Afro-brasileira .

6ª SÉRIE

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro

- Mímica , imitação e representação ;

- Expressão corporal com e sem material ;

- Danças tradicionais e folclóricas ;

- Por que dançamos ? ;

- Diferentes tipos de danças ;

2 - Manifestações Esportivas - Origem dos diferentes esportes e suas mudança na história ;

- O sentido da competição esportiva ;

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal ;

- Princípios Básicos dos esportes , táticos constitutivos dos

esportes : arremessos ,deslocamentos, passes , fintas;

- Práticas esportivas : esportes com e sem materiais e

equipamentos.

3 - Manifestações ginásticas

- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

- Práticas de ginásticas ;

- Diferentes tipos de ginásticas ;

4 - Jogos , brinquedos e brincadeiras

- A construção coletiva de jogos e brincadeiras ;

- brinquedos e brincadeiras tradicionais , brinquedos cantados ,

rodas e cirandas ;

- jogos e brincadeiras com e sem materiais ;

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- Por que brincamos ? ;

- Diferenças entre jogo e esporte ;

5 – História e Cultura Afro-brasileira .

7ª SÉRIE

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro

- A dança e o teatro como possibilidades de manifestação

corporal ;

- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas ;

2 - Manifestações Esportivas - O esporte como fenômeno de massa ;

- Elementos básicos constitutivos dos esportes : arremessos ,

deslocamentos , passes , fintas ;

- Práticas esportivas ;

3 - Manifestações ginásticas- Diferentes tipos de ginástica ;

- Cultura de rua ;

4 – História e Cultura Afro-brasileira

8ª SÉRIE1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no

Teatro- A dança e o teatro como possibilidades de manifestação

corporal ;

- Desenvolvimento de formas corporais rítmico-expressivas ;

2 - Manifestações Esportivas - O esporte como fenômeno de massa ;

- Elementos básicos constitutivos dos esportes : arremessos ,

deslocamentos , passes , fintas ;

- Práticas esportivas ;

3 - Manifestações ginásticas- Diferentes tipos de ginástica ;

- Cultura de rua ;

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4 – História e Cultura Afro-brasileira 1ª Série do Ensino Médio -

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro :

- Cantigas de rodas ;

- Danças regionais ;

- Dança Folclórica ;

2 - Manifestações Esportivas :- Práticas esportivas ; (Futebol, Handebol, Voleibol,

Basquetebol, Atletismo ) ;

- Futebol para além das quatro linhas ;

- A relação entre a televisão e o voleibol no estabelecimento de

suas regras ;

3 - Manifestações Ginásticas :- Rítmica ;

- Artística ;

- Condicionamento ;

- O Circo como componente da Ginástica

- Saúde e a Ginástica ( Saúde é o que interessa, o resto não

tem pressa)

4 – História e Cultura Afro-brasileira

2ª Série do Ensino Médio -

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro :

- Quem dança seus males . . . ;

- Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;

- Construção cultural do corpo ;

2 - Manifestações Esportivas :

- Futebol ( Ideologia das Massas ) ;

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- Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;

- A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete ,

handebol no estabelecimento de suas regras ;

3 - Manifestações Ginásticas :

- Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;

- Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;

- Ginástica ( Saúde com prazer ) ;

4 – História e Cultura Afro-brasileira

3ª Série do Ensino Médio -

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro :

- A dança como reprodutor de modelos ;

- Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;

- Construção cultural do corpo ;

- A dança como transmissão de sentimentos e expressão ;

2 - Manifestações Esportivas :

- Futebol ( Ideologia das Massas ) ;

- Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;

- A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete ,

handebol no estabelecimento de suas regras ;

- O esporte como compreensão de sua complexidade social,

histórica e política ;

- Evolução do esporte até a Profissionalização ;

3 - Manifestações Ginásticas :- Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;

- Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;

- Ginástica ( Saúde com prazer ) ;

- Atividade física planejada ;

- A influência da mídia na prática de atividades físicas

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4 – História e Cultura Afro-brasileira

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ao trabalhar com o educando os elementos que com põem o

seu sócio-cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar o

que existe, o que foi transformado, como, porque e quais os fatos que

ocasionam as transformações. O objetivo maior é a reflexão e a ação e seu

espaço social e sua consciência corporal.

A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao

educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí,

contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem,

permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através das

atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos

caminhos e a partir das experiências vivenciadas, criando novas formas de

movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seus

conhecimentos.

A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o

homem para reivindicar seu direito de opinar, criticar alterar a ordem social

e de ter acesso à cultura e a história do seu corpo.

AVALIAÇÃO

De acordo com as Especificidades da Disciplina de Educação

Física , a avaliação está vinculada ao projeto político pedagógico da escola ,

com critérios estabelecidos de forma clara , a fim de priorizar a qualidade do

ensino . Deve ser continua diagnosticada e permanente , identificando assim

os progressos do educando durante o ano letivo .

Objetivando o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal ,

diminuindo assim a desigualdade social e construindo uma sociedade justa e

mais humanizada.

BIBLIOGRAFIA

Page 104: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- Diretrizes Curriculares da Educação Física.

- Construção de Diretrizes Curriculares de Educação Física.

- Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná.

- Laban, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada

por Lisa Ullmann , 5ª edição

- Ostrower , fayga , 1920. A sensibilidade do intelecto , editora Campos , 7ª

edição.

ENSINO RELIGIOSO

APRESENTAÇÃO

A proposta curricular da disciplina de Ensino Religioso têm a

finalidade de oferecer ao aluno do Ensino Fundamental, subsídios para o

conhecimento dessa disciplina, tendo em vista que o Ensino Religioso

contribui para formação de sujeitos reflexivos e atuantes para que possam

entender como os grupos religiosos se constituem culturalmente e

socialmente.

Sendo assim, o Ensino Religioso deve conscientizar o educando a

compreender o objeto de estudo, que é o sagrado, superando preconceito e

resgatando valores em sua complexidade cultural e racial resultante da

construção coletiva dos seres humanos no tempo e espaço valorizando

símbolos, textos e espaços sagrados, para que possam aceitar entender e

respeitar as desigualdades sociais e humanas.

OBJETIVOS GERAIS

• Desenvolver a vivência do diálogo e do respeito às diferenças

pessoais, culturais e religiosos em seu convívio social, através da

identificação dessas diferenças e semelhanças;

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• Identificar a diversidade cultural religiosa presente na realidade social,

buscando entender, conhecer e analisar como elas se relaciona;

• Compreender que as religiões são resultados da construção humana,

expressando sua cultura e que refletem aspectos políticos, econômicos

e sociais;

• Entender como as religiões se manifestam na escola.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Nesta proposta curricular os conteúdos estruturantes para o

Ensino Religioso são: a paisagem religiosa, o símbolo e o texto sagrado,

apropriados das instâncias que ajudam a compreender o sagrado dos quais

se desdobram em conteúdos específicos que podem ser por meio de

diferentes disciplinas, A organização dos conteúdos têm como referência as

manifestações religiosas menos conhecidas e ou desconhecidas com o

objetivo de ampliar o universo cultural do educando.

1- Paisagem religiosa: A paisagem religiosa é fruto do espaço

social e cultural construído ao longo do tempo através das vivências dos

inúmeros grupos humanos, portanto, a paisagem sagrada consiste em uma

imagem socialmente construída. Por isso se faz necessário a sua correta

compreensão para entender um dos elementos que perpassa pelo estudo do

sagrado.

2- Símbolo – Os símbolos são partes essenciais da vida humana,

todo ser humano se constitui e se constrói por meio de inúmeras linguagens

simbólicas. São linguagens que expressam sentidos, possuem a função de

comunicar e exercem um papel relevante para a vida imaginária e para a

constituição das diferentes religiões do mundo. O símbolo é um símbolo e

instrumento importante para o estudo do sagrado.

3- Texto Sagrado – Os textos sagrados expressam idéias,

formas de viabilizar a disseminação e a preservação dos ensinamentos de

diferentes tradições, manifestações religiosas e de diferentes maneiras. Por

exemplo: uma dança sagrada, pinturas sacras, textos orais e escritos, onde

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estão presentes nos ritos, nas festas, na organização das religiões, nas

explicações da morte e da vida.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

5ª Série

- Declaração Universal dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira

- Respeito a liberdade religiosa

- Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão

- Direito a liberdade de reunião e associação pacíficas

- Direitos humanos e sua vinculação com o sagrado

- Organizações, tradições e culturas religiosas

- Lugares sagrados: rios, lagos, montanhas, grutas cachoeiras etc.

- Templos e cidades sagradas

- Fortalecimento da identidade e dos direitos afro-brasileiros e

ameríndios

6ª Séries

- Universo simbólico e religioso

- Diversidade religiosa

- Rituais, mitos e cotidiano

- Ritos de passagem,e mortuários

- Arquitetura religiosa (cultura, costumes)

- Peregrinações

- Festas familiares

- Festas nos templos

- Datas comemorativas

- Tradições e manifestações religiosas

- Reencarnação

- ressurreição

- sentido da vida e da morte

- Tradições e cultura afro-brasileira e ameríndias

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ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Para que a disciplina de Ensino Religioso atinja seu objetivo

maior, que são o diálogo, a interação e uma postura reflexiva, os fenômenos

religiosos, visto como o sagrado adota uma postura metodológica baseada

na construção da produção do conhecimento por meio do debate, do

levantamento de hipóteses contraditórias, da discussão das dúvidas do

educando, confrontando as idéias entre o que é real e o que é metódica,

além dos conteúdos religiosos que foram sistematizados pela humanidade,

ao longo do tempo, sobre as manifestações religiosas, através da exposição.

Esperando superar preconceitos e atitudes discriminatórias, os

conteúdos serão apresentados abordando as manifestações religiosas pouco

conhecidas ou as desconhecidas, posteriormente, tratando das

manifestações religiosa mais comum, mais próxima do universo cultural do

educando.

A linguagem utilizada na sala de aula deve ser pedagógica e não

religiosa no sentido e catequizar doutrinar o educando, sendo assim, a

linguagem referente a cada expressão do sagrado deve proporcionar

conhecimentos que favoreçam a formação integral dos educando, o respeito

e o convívio com o diferente.

Pensando que o tratamento dado aos conteúdos permita

eliminar atitudes de discriminação ou pelo menos atenuar com relação a

toda e qualquer manifestação religiosa dando ao educando o direito a

liberdade de escolha com consciência a sua opção religiosa.

AVALIAÇÃO

A avaliação no Ensino Religioso não ocorre como na maioria das

disciplinas, O Ensino religioso não constitui objeto de aprovação e

reprovação e nem terá registro de nota ou conceitos na documentação

escolar, Por seu caráter facultava de matricula na disciplina.

A avaliação não deixa de ser um elemento intregante do

processo educativa na disciplina de Ensino Religioso, no entanto o professor

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deve implementa praticas avaliativas que permitam acompanhar o processo

de apropriação de conhecimentos pelo aluno e pela classe, cujo parâmetro

são os conteúdos tratados e seus objetivos adequando os registros de

acordo com a realidade social da turma.

Com a avaliação diagnóstica o professor pode planejar sua

prática e seus instrumentos e, quando necessário reorganizá-las buscando

contribuir com o aluno para que ele supere suas dificuldades.

Na disciplina de Ensino Religioso a avaliação, a verificação dos

resultados não implica em aprovação ou reprovação do educando, mas

apenas serve para informar se os objetivos foram alcançados, se

principalmente, preconceitos foram derrubados.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais de Ensino Religioso, 1997;

PARANÁ, Diretrizes Curriculares para a Educação Religiosa- Curitiba Assintec,

2002;

PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o Ensino

Fundamental – Versão Preliminar – Curitiba – SEED, 2006;

MARTELLI, Stefano. A religião na sociedade pós-moderna – São Paulo:

Paulinas, 1995;

OLENIKI, Marilac Loraine R.; (et.al) – Encantar: uma prática pedagógica no

ensino religioso – Petrópolis, RJ: vozes, 2003. 2ª edição;

MARCHON, Bernoit; (et.al); as grandes religiões do mundo – SP, paulinas,

1995.

FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de

2.600 anos, final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas

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colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi

Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles, afirmavam a

origem oriental da Filosofia. Fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a

natureza e o destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos

de purificação da alma.

A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de

se obter pela Ciência. Russel diz que problemas como a estrutura do

universo, a origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência

humana projeta sobre o mundo etc, são temas discutidos mais

propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de

respostas.

Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões

relativas à natureza; na Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada

pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem descobre sua importância

dominando a natureza da natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser

moderno, significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não

aceitando passivamente o critério da autoridade ou da tradição para tornar

válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da

razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento

objetivo do mundo com benefícios para o homem; na Filosofia

Contemporânea, o pensamento é resultado da preocupação do homem,

principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização

da consciência e antidogmatismo.

No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o

aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos

textos bíblicos e dos ensinamentos dos padres das Igrejas que

demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do

espaço de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio,

ou seja, o pensamento crítico, a resistência e a criação/recriação de

contextos.

A Filosofia torna-se necessária como objeto de reflexão,

exercício de cidadania, possibilitando lidar com questões fundamentais

acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a importância da Filosofia na

educação é estar pré-disposta para a evolução, abrindo novos caminhos

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através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se

direcione naquilo que já está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua

visão, seus próprios pensamentos e atitudes.

Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras

disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da

história, das ciências e da arte, e também como um conhecimento que

possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois a

Filosofia é um espaço para criação de conceitos.

OBJETIVOS GERAIS

1- Ampliar os conhecimentos filosóficos, proporcionando um estudo mais

sistemático da tradição filosófica em termos de informações históricas e de

análises teóricas;

2- Propiciar aos alunos uma visão de conjunto dos principais modelos

históricos do pensamento filosófico, em sua gênese, constituição e evolução

da cultura Ocidental;

3- Explicitar as relações entre filosofia, cultura e educação, destacando a

contribuição da Filosofia para a configuração dos atuais contornos da cultura

e da educação;

4- Ensejar o contato dos alunos com algumas obras clássicas da Filosofia,

mediante a leitura e análise de textos representativos dos vários sistemas;

CONTEÚDOS

• Mito e Filosofia;

- O Deserto do Real;

- Ironia e Maiêutica;

• Teoria do Conhecimento

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- O problema do Conhecimento;

- Filosofia e Método;

- Perspectivas do Conhecimento;

• Ética

- A Virtude em Aristóteles e Sêneca;

- Amizade;

- Liberdade;

- Liberdade em Sartre;

• Filosofia Política

- Em busca da essência do político;

- A política em Maquiavel;

- Política e violência;

- A democracia em questão;

• Filosofia da Ciência

- O Progresso da Ciência;

- Pensar a Ciência;

- Bioética;

• Estética

- Pensar a Beleza;

- A universalidade do gosto;

- Necessidade ou fim da Arte?

- O Cinema e uma nova percepção;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem

a existência humana no mundo, por isso pressupõe um bom planejamento

que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a

fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia é

útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no

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mundo, ou seja, a Filosofia é ensino e aprendizagem da arte de pensar

crítico no exercício da cidadania.

O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou

de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição

de uma música, com o objetivo de integrar e motivar possíveis relações

entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido,

devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando

questões, identificando problemas e investigando o conteúdo, pois isso é

importante que na busca de resolução do problema haja preocupação

também com uma análise da atualidade, com uma abordagem

contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe

um caráter dinâmico e participativo.

AVALIAÇÃO

É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio

de trabalhar e criar conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições,

pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar

os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de construir e

tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas

e discursos.

A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem

e não como um momento separado, pois a Filosofia tem início com a

sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa

após o estudo.

BIBLIOGRAFIA

- ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2ª Edição, 2000.- CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1ª Edição, 2001.- BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes, 14ª Edição, 2003. - DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação – Filosofia – Curitiba – 2006.

Page 113: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a cidadania. São Paulo, Editora FTD-S.A, 1994.- Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 336p.

FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Física deve contribuir para a formação do sujeito, através de

conteúdos que dêem conta do entendimento do seu objeto, de estudo, a

compreensão do universo, a sua evolução, suas transformações e as

interações que nele se apresentam. Devendo-se educar para cidadania

contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar

a beleza da produção científica ao longo da história, compreendendo a

necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o

entendimento do universo de fenômenos que o cercam, que percebam os

aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência.

OBJETIVO GERAL

Compreender os princípios da Física na resolução de problemas

relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio

trazido por ele, levando em consideração suas experiências de vida em seu

contexto social, apresentados a respeito de alguns conceitos os quais

influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico e articulando

também os conteúdos sistematizados com a realidade do campo.

Trabalhar a auto-estima do educando promovendo o convívio pacífico dos diversos grupos étnico-raciais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Movimento

- Mecânica

- Estática

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- Dinâmica

- Astronomia

.Termodinâmica

- Gases

- Pressão

- Temperatura

- Calor

. Eletromagnética

- Magnetismo

- Eletricidade

- Ótica

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

1 ª SÉRIE

Movimento

- Mecânica

- Estática

- Dinâmica

- Astronomia

2ª SÉRIE

.Termodinâmica

- Gases

- Pressão

- Temperatura

- Calor

3 ª SÉRIE

. Eletromagnética

- Magnetismo

- Eletricidade

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- Ótica

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações

que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo

estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia.

Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando

desafios que necessitem de respostas para determinadas situações.

Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem

condições de ensino que aproximem educador e educando e esses para uma

aventura do conhecimento e descoberta, tornando o processo de ensino e

aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os modelos

tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e

priorizando os conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que

adaptem as necessidades de aprendizagem do educando.

No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a

importância da Física no mundo, com relevância dos aspectos históricos, a

construção humana, a constante evolução do pensamento científico, assim

como, as relações das descobertas científicas com as aplicações

tecnológicas na contemporaneidade.

O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que

seja por meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de

materiais alternativos na construção das experiências.

O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras

circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes as

trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação,

transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004).

AVALIAÇÃO

A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com

o objetivo do auxilio na aprendizagem, levando em consideração os aspecto

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da compreensão dos conceitos físicos e a capacidade de análise de um

texto.

A avaliação é um instrumento para intervir no processo de

aprendizagem, visando o crescimento do estudante.

É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto

de partida para que o educando e o educador compreendam e hajam sobre

o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um

exercício de aprendizagem.

É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos

e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem bem claros também para os

alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o mundo em

que vivem.

BIBLIOGRAFIA

CADERNOS TEMÁTICOS: Educação no Campo/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED - Pr - 2005

FERNANDES, B. Mançano. Diretrizes de uma Caminhada. In: Educação do Campo. Brasília: MEC, 2002 -

MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997

TAVARES, R. Aprendizagem significativa. In: Revista Conceitos, jul.2004/jul.2004.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

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A geografia que queremos deve abordar principalmente as

relações de produção dentro da natureza interligada às ações antrópicas que

transformam e modificam o espaço geográfico conforme as necessidades

humanas. Os espaços físicos, humanos, econômicos, naturais e sociais são

interdependentes e norteiam os conteúdos da geografia, que enfocam de

forma critica uma construção sócio-espacial de identidade geográfica.

Oportuniza meios que possibilita uma melhor compreensão dos

alunos quando estudam os conteúdos. A importância que o ensino geografia

contempla, tornam o mundo compreensível aos educandos no que diz

respeito as transformações causadas pela sociedade à natureza, assim

como a construção e a organização do espaço geográfico e social

decorrente desse processo de transformação, fazendo-se perceber como

agente direto nesse contexto, independente da crença, etnia ou do poder

político, cultural e social.

construção de um raciocínio geográfico baseado na reflexão

critica é uma visão completa do contexto social, que tornam nosso educando

capaz de interpretar a construção do homem no espaço ao longo do

processo histórico e agir criticamente sobre o espaço que ocupa sendo, que

estes devem estar vinculadas em idéias sociais do espaço geográfico, onde o

espaço é a materialização dos tempos da vida social, ou seja, as

perspectivas, os objetivos são indissociáveis das ações humanas, mesmo

sendo eles objetivos naturais.

Dessa forma, esse contexto exige que o professor empreenda

uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade cultural,

religiosa, social, as desigualdades, o preconceito e a complexidade do

mundo atual em que a velocidade das informações e capitais é uma

realidade.

OBJETIVO GERAL

Oferecer instrumento para compreensão do mundo e suas

diversidades favorecendo o entendimento das relações entre homem-

natureza-sociedade. Compreender a geografia como perspectiva histórica-

crítica social do processo de formação e mediação do conhecimento

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democrático constituindo pela evolução da sociedade, ultrapassar a

paisagem como aspecto natural para entender a paisagem materialista

resultante dos contínuos movimentos temporais das ações humanas .

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O educador deve apropriar os conhecimentos científicos

adaptando-os a realidade e as necessidades do educando. A ação do

professor que deve estar de acordo com o P.P.P. tem que ser flexível as

necessidades encontradas no caminho da aprendizagem, valorizando

conhecimento do aluno e a partir disso leva-lo ao mundo letrado,

preparando-o como cidadãos críticos, participativos capazes de perceber-se

como parte integrante da sociedade.

Para desenvolver as habilidades e conhecimento cientifico se faz

necessário que o educador utiliza os recursos disponíveis que a escola

oferece.

Os recursos como: audiovisuais como vídeos, retro-projetor,

mapas, gráficos, quadro negro, giz, pesquisa bibliográfica e estudos de

campo.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR DISCIPLINA

5º SÉRIE

__ Espaço e tempo: duas noções importantes.

__ Espaço físico, natural, geográfico e humanizado.

__ Tempo (no sentido de idade), eras geológicas.

__ Sistema de energia

__ Tempo da natureza

__ Origem do universo

__ O nascimento da terra

__ Os movimentos da Terra (rotação e translação)

__ Orientação e localização (espaço, inclusão dos espaços, Cartografia,

noção do mundo através de mapas e seus limites).

__ Paralelos e meridianos

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__ Rios e bacias hidrográficas

__ Setores da economia

__ Industrialização e consumo

6ª SÉRIE

__ Construção dos espaços geográficos no Brasil

__ Brasil divisão política e regional

__ Região geo-econõmica

__ Urbanização e industrialização

__ A identidade nacional e processo de globalização

__ Movimentos sociais

__ Estado, Nação e território

__ Estrutura etária

__ População brasileira

__ Questões ambientais

__ Paraná, estudo de caso

7ª SÉRIE

__ As eras geológicas

__ Sistemas de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações

__ Sistema de produção industrial

__ Agroindústria, Globalização

__ Acordos e blocos econômicos

__ Dependência tecnológica

__ Formação e conflitos étnico-religiosos e sociais

__ Desigualdades dos Países: Norte / Sul

__ Conflitos mundiais

__ Meio ambiente e desenvolvimento

8ª SÉRIE

A dimensão sócioambiental

__ O ambiente urbano e rural

__ Movimentos sócioambientais

__ Classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas

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__ Desmatamentos, Chuvas ácidas, Efeito estufa, Aquecimento global,

desigualdades ambientais etc..

__ Agenda 21

__ Ocupação de áreas irregulares

__ Economia e desigualdade social

__ Cultura Afro-brasileira

__ Urbanização e favelização

__ Migrações mundiais

__ Meio de comunicação, Consumismo e consumismo ,os Movimentos sociais

__ Blocos econômicos

__ Formação dos Estados nacionais

__ Globalização

__ Recursos energéticos

__ Guerra fria

__ Òrgãos internacionais

__ Neoliberalismo, Biopirataria , Terrorismo e Narcotráfico

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE – ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

__ A dimensão econõmica da produção do/no espaço

__ Uso da água

__ Poluição dos rios pelos dejetos urbanos.

__ Espaço geográfico natural e humanizado

__ Fenômenos atmosféricos

__ As eras geológicas, placas tectônicas

__ Bacias hidrográficas

__ Os biomas brasileiros e mundiais, vegetação

__ O relevo terrestre

__ As rochas

__ Cartografia

__ Blocos econômicos

2ª SÉRIE

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__ Ocupação urbana de encostas e várzeas

__ Políticas públicas e saneamento básico nas cidades

__ Poluição atmosférica nas cidades

__ Estrutura etária

__ Movimentos migratórios e ocupação urbana

__ Movimentos sociais urbanos

__ Blocos econômicos

__ Ambiente urbano e rural

__ Fontes de energia

__ Setores da economia

__ Valorização do solo urbano

__ Industrialização

__ As cidades globais

__ A hierarquia das cidades

__ Os conflitos étnicos sociais, políticos e econômico

3ª SÉRIE

__ As relações étnico-raciais, conflitos no ambiente urbano

__ Desigualdades sociais, Norte e Sul , espaço urbano

__ Movimentos ambientais e seus conflitos

__Conflitos raciais

__ Dependências tecnológicas

__ Terrorismo, preconceitos e racismo

__ Conferencias internacionais sobre o meio ambiente

__ Narcotráfico

__ Conflitos mundiais, terrorismo

__ Políticas ambientais

__ Formação dos estados nacionais

__ Os continentes

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AVALIAÇÃO

De acordo com o PPP, a avaliação não serve apenas para

comparar os alunos uns com os outros, mas garantir o conhecimento

sistematizado dos alunos.

A avaliação deve ser um processo contínuo não só do momento

de culminância do processo de aprendizagem, e não apenas avaliar o

desenvolvimento do educando, mas a própria relação ensino-aprendizagem.

Portanto, alem do desenvolvimento das capacidades de conhecer, aplicar e

comparar conceitos de geografia é importante para os procedimentos do

estudo das atitudes e valores constituídos pelos alunos.

È de fundamental importância que a avaliação seja utilizada não

para definir uma nota ao aluno e sim para diagnosticar e recuperar

conteúdos n. Assim sendo, muito mais que uma verificação para fins de

notas, a avaliação é um diagnóstico do processo de aprendizagem que faz

emergir os conteúdos estudados que precisam ser modificados na pratica

pedagógica.

BIBLIOGRAFIA – ENSINO FUNDAMENTAL

PEREIRA, R.M.F. do A da geografia que se ensina á gênese da geografia

moderna. Florianópolis. Ed UFSC, 1993 .

RAFESTIN, C, Por uma geografia do poder. São Paulo, Àtica 1993

SANTOS. M, Por uma outra globalização , Rio de Janeiro, Record 2000

ALMEIDA, R.D do desenho ao mapa. São Paulo; Contexto 2001

CAMARGO, J B, geografia física , humana e econômica do Paraná 3º edição

Maringá, Boaventura, 1999

VESENTINI, José W, geografia, natureza e sociedade. São Paulo, contexto

1997.

BIBLIOGRAFIA – ENSINO MÉDIO

A sala de aula. ANDRADE. M,C de geografia ciência da sociedade. São Paulo;

BARBOSA, J I Geografia e cinema; em busca de aproximações e de

inesperado. In .

CARLOS, A F A (Org), A geografia na sala de aula . São Paulo, contexto, 1999

CAVALCANTI, L de S. Geografia Escola e construção do conhecimento.

Campinas. Papirus 1998

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GOMES, P C da C Geografia e modernidade. Rio de Janeiro . Bertrand Brasil,

1997.

CORREA, R, L Região e organização espacial. São Paulo, Àtica 1986

MORAES, A,C,R, Geografia Pequena história crítica. São Paulo; Hucitec, 1987

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

A História não é uma verdade pronta e acabada, assim, partindo

desse pressuposto, nossa proposta não será contextualizar apenas uma

concepção histórica, teremos uma vertente que será o “norte”, buscando

dialogar com as outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações e as

ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os

sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Outro

objeto é o estudo das relações humanas com os fenômenos naturais, tais

como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada

época e local.

Temos que ter em mente que as ações provocam ações, dando

origem a novas ações. A disciplina de História se baseia na explicação e

interpretação de fatos do passado. Através da investigação histórica,

confrontando diversas fontes, criando caminhos para que o conhecimento

possa ser afirmado ou contestado eliminado ou ainda complementado. A

finalidade do conhecimento histórico é construída pelos sujeitos de forma

que possa ser transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas

informações. Por isso o conhecimento é produzido constantemente pelos

sujeitos que podem trazer diferentes interpretações ou modificar, devido um

fato histórico, por exemplo, sem que isso signifique que na História tudo é

relativo, mas que existe um constante conflito entre as diferentes correntes

historiográficas, formando a consciência histórica quando o aluno vê o que o

conhecimento histórico não é dado é construído historicamente.

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OBJETIVOS GERAIS

O ensino da Disciplina de História tem por objetivo contribuir

para a formação de uma consciência histórico-crítica dos alunos, permitindo

a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão dos fatos

históricos, valorizando diferentes sujeitos históricos e suas relações.

O trabalho da História permite que o aluno elabore conceitos que

o auxilie a pensar historicamente, adquirindo progressivamente atitudes de

iniciativa para realizar estudos, pesquisas, debates, superando a idéia de

que a História possui uma verdade absoluta, é pronta e acabada.

A sociedade é transformada pela ação humana em diferentes

tempos e locais. É no estudo da História que se reconhece essa ação

transformadora, percebendo as rupturas que ocorrem, assim, como as suas

possíveis permanências.

A idéia de cidadania está relacionada à questão de direitos e

deveres, sendo que agir de forma crítica, ativa na sociedade depende de

conhecê-los. E, nesse sentido, a História contribui de maneira decisiva para

que o sujeito possa ser cidadão participativo e também discutir essa

participação, como ela ocorre.

Para que as pessoas em sociedade possam relacionar-se de

maneira mais harmônica, evitando conflitos oriundos da

intolerância entre os homens, a História possui espaço para

discutir a diversidade étnico-racial, religiosa, social e

econômica, a partir dos processos que a constituem, pois é

através do conhecimento que toda forma de preconceito, que

geram atitudes discriminatórias, pode ser eliminadas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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Os conteúdos estruturantes na disciplina de história para o Ensino

Fundamental são dimensões políticas, dimensões econômico-sociais e

dimensões culturais, vistos como o enfoque da História, o ponto de

partida para que a finalidade da ciência seja alcançada.

No Ensino Médio os conteúdos estruturantes são continuidade

dos conteúdos do Ensino Fundamental, dando ênfase às relações humanas

na sua totalidade, sendo três dimensões: Relações de Trabalho, de Poder e

Cultural.

Dimensão Política visa abordar relações de poder em todos os

âmbitos da vida social, rompendo com a idéia de que política é realizada

apenas pelos governantes, pelas elites, enfim, a classe dominante. Dessa

forma, aluno e professor devem buscar entender que política ocorre em todo

lugar a todo o momento.

Dimensão Econômico-Social deve romper com a linha que

coloca o econômico como o centro da história, sendo aspectos políticos,

sociais, culturais trabalhados a partir do aspecto econômico. São buscando

novas fontes, novos objetos, novos métodos que se pretende vincular o

econômico, o social com o cultural, trazendo a tona novos conhecimentos

para melhor entender as relações de trabalho e sociais, incluindo aqueles

que até então não eram ouvidos ou excluídos.

Dimensão Cultural – ao trabalhar a dimensão cultural se

pretende contemplar as diversas linguagens utilizadas pelos homens para

expressarem seus pensamentos, suas idéias dando significado. Busca-se

também trabalhar não apenas com a cultura da elite, mas a cultura das

classes populares.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A metodologia proposta para a disciplina de História por esta

Diretriz Curricular tem como a base a utilização dos conteúdos estruturantes

que deverão estar articulados com a fundamentação teórica e os temas

selecionados pelos professores e devem estar assegurados no Projeto

Político Pedagógico da escola. A problematização de situações econômico-

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social, política e cultural nacional, regional, estadual e local leva a seleção de

objetos históricos e só após essa contextualização situar na estrutura

mundial. Esses objetos são as ações e relações humanas no tempo e, em um

determinado espaço, articulando-as aos conteúdos estruturantes propostos

neste documento (D.C. Do E.): - as relações de trabalho; de poder e

culturais.

A metodologia proposta por essa Diretriz pode ser exemplificada

da seguinte forma. Partindo de uma problemática: Por que no Brasil existe

tanta desigualdade social? Para responder a essa questão, o professor pode

selecionar o conteúdo estruturante relações de trabalho articulando-o com

as categorias de análise de tempo deste estabelecimento compõem um

grupo que apresenta pelo menos três características:

- alunos da área urbana que estudam no diurno/vespertino, estes

são mais “abastados” sócio-econômico e culturalmente;

- Alunos que estudam no diurno/vespertino sendo a maioria

oriundo de áreas rurais, utilizam transporte público coletivo para chegarem

até o escola. Em épocas chuvosas é preciso conciliar o tempo que este aluno

está na escola com os conteúdos a serem trabalhados. Para este grupo a

maneira de avaliar difere do grupo da manhã.

- À noite, os alunos são na grande maioria trabalhadores rurais

que utilizam transporte público coletivo, chegam já bastante cansados e os

demais são trabalhadores urbanos que nunca chegam no horário. Por essas

razões a metodologia deve ser diferenciada de acordo com a maneira de

avaliar os conteúdos trabalhados e o processo de ensino e de aprendizagem.

Uma das dificuldades que temos em trabalhar a disciplina de

História é que a biblioteca do colégio não possui as fontes bibliográficas

necessárias para os nossos alunos pesquisarem. Portanto, urge necessidade

de providenciá-las.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

5ª SÉRIEDAS ORIGENS DO HOMEM AO SÉCULO XVI- DIFERENTES

TRAJETÓRIAS, DIFERENTES CULTURAS

C0NTEÚDO ESTRUTURANTEDIMENSÕES

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POLÍTICA ECONÔMICO-SOCIAL CULTURALCONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARES

Produção do conhecimento

• O historiador e a produção do conhecimento histórico;

• Tempo, temporalidade;• Fontes, documentos;• Patrimônio material e imaterial;• Pesquisa.Articulação da História com outras áreas do conhecimento.

A HUMANIDADE E A HISTÓRIA

• De onde viemos, quem somos,

como sabemos?

Arqueologia no Brasil• Lagoa Santa: Luzia ( MG )• Serra da Capivara ( PI )• Sambaquis (PR )

Surgimento, desenvolvimento

da humanidade e grandes

imigrações

• Teorias do surgimento do homem

na América

• Mitos e lendas da origem do

homem

• Desconstrução do conceito de

Pré-história

• Povo ágrafos, memória e história

oralPovos Indígenas no Brasil e no

Paraná

• Ameríndios do território

• Kaingang, Guarani, Xetá e

Xokleng

As primeiras civilizações na

América

• Olmecas, Mochilas, Tiwanacus,

Maias, Incas e Astecas

• Ameríndios da América do Norte

As primeiras civilizações

na África, Europa e Ásia

• Egito, Núbia, Gana e Mali*

• Hebreus, gregos e romanos*

* Observaçao: não se trata aqui, de

“esgotar” a história destas civilizações,

mais sim, levantar alguns aspectos como

religiosidade, organização social...A chegada dos europeus na

América

Península Ibérica nos

séculos XIV e XV:

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• (des) encontros entre culturas

• resistência e dominação

• escravidão

• catequização

CULTURA, SOCIEDADE E

POLÍTICA

• reconquista do território

• religiões: judaísmo, cristianismo e

islamismo

• comércio (África, Ásia, América e

Europa )

6ª SÉRIE

DAS CONTESTAÇÕES A ORDEM COLONIAL AO PROCESSO

DE INDEPENDÊNCIA DO BRASIL – SÉCULO XVII AO XIX.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESFormação da sociedade

brasileira e americana

• América portuguesa

• América espanhola

• América franco-ingles

• Organização político-

administrativa (capitanias

hereditárias, sesmarias)

• Manifestações culturais

(sagrada e profana)

• Organização social (família

patriarcal e escravismo)

• Escravização de indígenas e

africanos

• Economia (pau-brasil, cana-de-

açúcar e minérios)

Os reinos e sociedades africana

e os contatos com a Europa

• Songai, Benin, Ifé, Congo,

Monomotapa (Zimbabwe) e

outros

• Comércio

• Organizaçao político-

administrativa

• Manifestações culturais

• Organizaçãosocial

• Uso de tecnologias: engenho de

açúcar, a batea e, construção

civil...

DIÁPORA AFRICANAExpansão e consolidação do

território

• Missões

• Bandeiras

Consolidação dos estados

nacionais europeus e Reforma

Pombalina

• Reforma e contra-reforma

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• Invasões

Colonização do território “paranaense’• Economia

• Organização

• Manifestações culturais

• Organização político-

administrativa

Movimento de contestação• Quilombos (BR e PR)

• Irmandades: manifestações

religiosas-sincretismo

• Revoltas Nativistas e

Nacionalistas

• Inconfidência mineira

• Conjuração baiana

Revolta da

Independência das treze

colônias Inglesas da América do

Norte

Diáspora africana

Revolução Francesa

• Comuna de Paris

Chegada da família real ao

Brasil

• De Colônia à Reino Unido

• Missões artístico-científicas

• Biblioteca nacional

• Banco do Brasil

• Urbanização na Capital

• Imprensa régia

Invasão napoleônica na

Península Ibérica

O processo de independência

do Brasil

• Governo de D. Pedro I

• Constituição outorgada de

1824

• Unidade territorial

• Manutenção da estrutura social

• Confederação do Equador

O processo de Independência

das Américas

• Haiti

• Colônias espanholas

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• Província Cisplatina

• Haitianismo

• Revoltas regenciais: Malês,

Sabinada, Balaiada,

Cabanagem, Farroupilha

7ª SÉRIE

PENSANDO A NACIONALIDADE: DO SÉCULO XIX AO XX – A

CONSTITUIÇÃO DO IDEÁRIO DE NAÇÃO NO BRASIL

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESA construção da Nação

• Governo de D. Pedro II

• Criação do IHGB

• Lei de Terras, Lei Euzébio de

Queiroz – 1850

• Início da imigração européia

• Definição do território

Movimentos abolicionista e

emancipacionista

Revolução Industrial e relações de trabalho (XIX e XX)

• Ludismo• Socialismo• AnarquismoRelacionar: Taylorismo, Fordismo, Toyotismo

Emancipação política do

Paraná (1853)

• Economia

• Organização social

• Manifestação culturais

• Organização política-

administrativa

• Migrações: internas

(escravizados, libertos e

homens livres pobres) e

externas (europeus)

• Os povos indígenas e a

política de terras

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A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança

O processo de abolição da

escravidão

• Legislação

• Resistência e negociação

• Discursos:

• Abolição

• Imigração – senador

Vergueiro

Branqueamento e

miscigenação (Oliveira

Vianna, Nina Rodrigues,

Euclides da Cunha, Silvio

Romero, no Brasil,

Sarmiento na Argentina)

Colonização da África e da Ásia

Guerra Civil e Imperialismo

estadunidense

Carnaval na América Latina:

entrudo, murga e candomblé

Os primeiros anos da

República

• Idéias positivistas

• Imigração asiática

• Oligarquia, coronelismo e

clientelismo

• Movimentos de contestação:

campo e cidade

• Movimentos messiânicos

• Revolta da vacina e

urbanização do Rio de

Janeiro

• Movimento operário:

anarquismo e comunismo

• Paraná:

• Guerra do contestado

• Greve de 1917-Curitiba

• Paranismo: movimento

Questão Agrária na América

Latina

• Revolução Mexicana

Primeira Guerra Mundial

Revolução Russa

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regionalista – Romário

Martins, Zaco Paraná,

Langue de Morretes,

João Turim.

8ª SÉRIE

REPENSANDO NA NACIONALIDADE BRASILEIRA: DO

SÉCULO XX AO XXI – ELEMENTOS CONSTITUTIVOS DA

CONTEMPORANEIDADE

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS CONTEÚDOS COMPLEMENTARESA Semana de 22 e o repensar

da nacionalidade

• Economia

• Organização social

• Organização político-

administrativa

• Manifestação culturais

• Coluna Prestes

Crise de 29

A “Revolução” de 30 e o

Período Vargas (1930 a 1945)

• Leis trabalistas

• Voto feminino

• Ordem e disciplina no

trabalho

• Mídia e divulgação do

regime

• Criação do SPHAN, IBGE

• Futebol e carnaval

• Contestações à ordem

• Integralismo

Participação do Brasil na II

Guerra Mundial

Ascensão dos regimes

totalitários

na Europa

Movimentos populares na

América Latina

Segunda Guerra Mundial

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Populismo no Brasil e na

América Latina

• Cárdenas – México

• Perón – Argentina

• Vargas, JK, Jânio Quadros e

João Goulart - Brasil

Independência das colônias

afro-asiáticas

Guerra Fria

Construção do Paraná

Moderno

• Governo de:

• Manoel Ribas, Moyses

Lupion, Bento Munhoz

da Rocha Netto e ney

Braga

• Frentes de colonização do

Estado, criação da estrutura

administrativa

• Copel, Banestado, Sanepar,

Codepar...

• Movimentos culturais

• Movimentos sociais no

campo e na cidade

• Ex.: Revolta dos colonos

década de 50 – Sudoeste

• Os xetá

Guerra

O Regime Militar no Paraná e

no Brasil

• Repressão e censura, uso

ideológico dos meios de

comunicação

• O uso ideológico do futebol

na década de 70

• O tricampeonato mundial

Guerra fria e os Regimes

Militares na América Latina

• Política de boa vizinhança

• Revolução Cubana

• 11 de setembro no Chile e a

deposição de Salvador Alende

• Censura aos meios de

comunicação

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• A criação da liga nacional

(campeonato brasileiro)

• Cinema Novo

• Teatro

• Itaipu, Sete Quedas e a

questão da terra

• O uso ideológico do futebol na

década de 70

• A copa da Argentina – 1978

Movimentos de contestação no

Brasil

• Resistência armada

• Tropicalismo

• Jovem Guarda

• Novo sindicalismo

• Movimento estudantil

Movimentos de contestação no

mundo

• Maio de 68 – França

• Movimento Negro

• Movimento Hippie

• Movimento Homossexual

• Movimento Feminista

• Movimento Punk

• Movimento AmbientalParaná no contexto atualRedemocratização

• Constituição de 1988

• Movimentos populares rurais

e urbanos: MST (Movimentos

dos sem Terra), MNLM

(Movimento Nacional de

Luta pela Moradia), CUT

(Central Única dos

Trabalhadores), Marcha

Zumbi dos Palmares, etc.

• Mercosul

• Alca

Fim da bipolarização mundial

• Desintegração do bloco

socialista

• Neoliberalismo

• Globalização

• 11 de setembro nos EUA

África e América Latina no

contexto atual

O Brasil no contexto atual

• A comemoração dos “500 anos do Brasil”: análise e reflexão

CONTEÚDOS POR SÉRIE PARA O ENSINO MÉDIO

1ª SÉRIE

Concepções de História

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Fontes Históricas

A Pré-História

A Divisão da Pré-História

A Historicidade

Conceitos de Trabalho

A Divisão da História

O Estado nos mundos Antigo e Medieval

Relações Culturais na Sociedades Grega e Romana na Antiguidade:

mulheres, plebeus e escravos

A Crise do Mundo Antigo

A Idade Média e o Feudalismo (economia, sociedade, política, cultura,

vassalagem e suserania)

Relações Culturais na Sociedade Medieval Européia: camponeses, artesãos,

mulheres, hereges e doentes

Transição do Feudalismo para o Capitalismo

A Expanção Européia

As Grandes Navegações e suas conseqüências para a Europa e para a

América

As Grandes Descobertas ( a Era Quatrocentista)

O Absolutismo

O Absolutismo

O Mercantilismo e suas características

Movimentos Sociais, Políticos, Culturais e Religiosos na Sociedade Moderna

O Iluminismo e suas conseqüências para o mundo

Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: A mão-de-obra no

contexto de consolidação do Capitalismo na sociedade brasileira e

estadunidense

2ª SÉRIE

As Relações Européias (século XVI)

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Revolução Puritana

Revolução Gloriosa

Liberalismo Econômico

Revolução Industrial: Lutas de classes contra a exploração mão-de-obra

fabril feminina e infanto-juvenil

O Ludismo e o pensamento da época

Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: mudanças sociais,

políticas e administrativas na Europa

A Independência das Colônias Americanas

Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho contemporâneo

(séculos XVIII e XIX)

HISTÓRIA DO BRASIL

A Consolidação do Estado Nacional Brasileiro

A Chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil

A Política de D. João VI no Brasil

A Volta da Família Real

A Revolução Industrial (século XIX)

Novas Fontes de Energia

Transição do Trabalho escravo no Brasil e no Paraná

Urbanização e Industrialização no XIX

Neocolonialismo

Partilha da África e da Ásia

A Contradição do espaço brasileiro: livre para atender aos interesses norte

americano e inglês

A Formação do Capitalismo Monopolista

O Estado Monopolista e sua crise

A Crise de 1929 e seus efeitos nos E.U.A. e no Brasil

A Transformação do Capitalismo nos E.U.A

A Indústria Bélica

O Capitalismo Brasileiro

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Urbanização e Industrialização no Brasil

3ª SÉRIE

HISTÓRIA DO BRASIL NO SÉCULO XX

As Grandes Guerras do século XX – linha cronológica

Primeira Guerra - Brasil: economia, política e sociedade

O Totalitarismo Europeu

O Estado Novo – Brasil

A Implantação da Industrialização Brasileira

A Segunda Guerra

Consolidação do Capitalismo Monopolista (E.U.A)

A Formação dos Blocos : OTAN e ONU

O Militarismo e as Guerras Localizadas

A Política Neoliberal (multinacionais e o capital internacional)

O Trabalho na Sociedade Contemporânea

A Divisão Internacional do Trabalho

O Populismo no Brasil

A Democratização Brasileira

A Ditadura Militar no Brasil

A Revolução Chinesa e a Revolução Cubana

O Estado e as Revoluções de Poder: formação dos Estados Nacionais

Relações de Poder e Violência no Estado

O Brasil Contemporâneo na Ordem Internacional

O Panorama Econômico Brasileiro – Produção e Destino

Urbanização e Industrialização na Sociedade Contemporânea

A Produção do Conhecimento Técnico e as Desigualdades Sociais

A Globalização – Tecnologia e Sociedade

Movimentos sociais, políticos e culturais na sociedade contemporânea: é

proibido proibir?

O Capitalismo neoliberal – o consumismo

Movimentos Sociais: M.S.T.,M.Sem.Teto,M. Estudantill,M. Ecológico

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Os Movimentos Urbanos e Rurais na esfera da produção.

AVALIAÇÃO

A Avaliação deve estar colocada a serviço da aprendizagem de

todos os alunos, de forma diagnóstica, ou seja, um instrumento de

compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o aluno

tendo em vista de tomar decisões suficientes e satisfatórias avançando no

seu processo de aprendizagem.

O aprendizado e a avaliação deverão ser compreendidos como

um fenômeno compartilhado, que se dá de modo contínuo, processual e

diversificado, permitindo uma análise crítica das práticas que podem ser

pelo professor e pelos alunos, bem como que visem à superação das

dificuldades constatadas.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL: Lei nº. 10.639, de 9 de janeiro de 2003, Altera a Lei nº. 9394, de 20/12/1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura afro-brasileira”; BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental Parâmetros Curriculares Nacionais: 3º e 4ñ ciclos do Ensino Fundamental; História; Brasília; MEC SEF, 1998; PARANÁ, Secretaria do Estado de Educação; Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná, Curitiba; SEED, 1990;BRASIL, Câmara de Educação Básica. Parecer nº. 04/98, de 29 de janeiro de 1998. Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental: Relatora Conselheira Regina Alcântara de Assis; Diário Oficial da União, 15 de abril de 1998; séc. 1 pg. 31;PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do Paraná: Superintendência da Ed. “Diretrizes Curriculares de História para o Ensino Fundamental e Ensino Médio, versão preliminar – julho/2006.BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.

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FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003.HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São Paulo: Contexto, 2002.LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem escolar. 14 ed. São Paulo: Cortez, 2002.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA - INGLÊS

APRESENTAÇÃO

Segundo Leffa, o ensino de língua estrangeira tem início no

Brasil com a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era

ensinada aos nativos como segunda língua.A partir da vinda da Família Real

e a instalação do Colégio D, Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras

passaram a ter lugar de destaque nas escolas.

Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo

até que em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases estabelece o caráter

compulsório de uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na

lei anterior, a 5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à

existência de condições para o seu ensino.

É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço

garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações

comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular

no ensino secundário.

Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista

como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou

seja, ele seria um elemento de ligação entre os dois.

Assim, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos

pressupostos de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de

Paulo Freire, estudiosos ampliam as definições tradicionais de letramento e

as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o

Letramento Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as

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propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto

educacional.

A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões

culturais no ensino – aprendizagem como base teórico para definição de

língua como concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso

como objeto de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como

concepção do objeto de estudo.

OBJETIVOS GERAIS

• Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas

potencialidades na interação humana;

• Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como

um produto que constrói e é construído por determinadas

comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base

em histórias e contextos específicos;

• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes

e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo;

• Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que, permita aos

sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como

participantes ativos do mundo em que vivem;

• Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos

interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é

também poderosa como prática social;

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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O conteúdo estruturante para o ensino de língua

estrangeira é o discurso, entendido como prática social sob os seus vários

gêneros.

Dessa forma, estabelecem-se como elementos indispensáveis,

integradores e que estarão presentes em qualquer situação de interação do

aluno com a língua estrangeira, seja em que prática for: conhecimentos

lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-pragmáticos.

Portanto os conteúdos específicos a serem desdobrados a partir

do discurso serão estabelecidos com referência aos textos de diferentes

tipos, contemplando seus elementos lingüístico-discursivos: unidades

lingüísticas que se configuram como as unidades de linguagem que se

compõem o texto, derivadas da posição que o locutor exerce no enunciado;

temáticas, as quais referem-se ao que pode tornar-se dizível por meio de um

gênero e composicionais compreendidas como a estrutura específica dos

textos pertencentes a um gênero.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

5ª SÉRIE

- Comunicatived functions

- Greetings

- Cardinal nuqmbers (1 – 100)

- Nationalities

- Animals

- Verb to be (Present)

- Colors

- Articles ( a, an. )

- Clothes

- Shapes

- House

- Personal Pronouns

- Mother’s song

- Fruit

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- Toys

- Alphabet song

- Breakfast

- School

- City places

- Seasons

- Months of the year

- Day of the week

- Interrogative words (What, when, how, who)

- Test Traduction and interpretation

- Cultural Informations

- Halloween

- Thanks Giving

6ª SÉRIE

- Cardinal Numbers

- Hour

- To Be – Past Tense

- Simple Present (3 forms)

- School Subjects

- Adjectives

- Atividades de Rotina e Lazer (Simple Present – 3 forms and

modal: can – 3 forms).

- Clothes

- A, an, Some, Any.

- There To Be – Present Tense

- There To Be – Past Tense

- Prepositions – in, on, at.

- Possessive Pronouns

- How many, How much

- Palavras que indica direção: right, left, straight, ahead,

parallel

- Frequency adverbs e locution adverbs

- Traduction and interpretation

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- Test Traduction and interpretation

- Cultural Informations

- Halloween

- Thanks Giving

7ª SÉRIE

- Ordinal Numbers

- Dates

- Ordem dos adjetivos em frases

- Imperative Form

- Future

- Personal Pronouns (subject and object)

- Weather

- Plural of Nouns

- Past Simple (regular verbs)

- WH questions

- Preposition (near, behind, beside, under)

- Possessive adjectives

- Vocubulário referente a convites: aceitação e recusa

- Traduction and interpretation

- Test Traduction and interpretation

- Cultural Informations

- Halloween

- Thanks Giving

8ª SÉRIE

- Revisão do Simple Present

- Revisão do uso do artigo infefinido

- Modal Verbs: Can, Could, May, Will, Would.

- Vocabulário referente a comidas e bebidas

- Revisão do Simple Past of regular and irregular verbs

- Uso de: Who, What and How many with function of subject

and object

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- Vocabulário referente a diário de viagens

- Past continuous (3 forms)

- Yes, No – questions

- Adjectives: grau comparativo de igualdade, superioridade e

inferioridade.

- Adverbs

- Adjectives: grau superlativo

- Reflexive Pronouns

- Present Perfect with since and for

- Contraste entre Present Perfect and Simple Past

- Texts: traduction and interpretation

- Songs according to the lessons (Folk songs)

- Test Traduction and interpretation

- Cultural Informations

- Halloween

- Thanks Giving

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE–ENSINO MÉDIO

2º SÉRIE

Texts- Shakespeare and “Ten Things I hate about you”.

- The influence of English in the Portuguese Language

- People through the music

- Writing correspondence: from the papyrus and feather to the

computer

Grammar- Subjective Pronouns

- Objective Pronouns.

- Review There to be

- Future Tense

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- Plural of nouns

- Possessive adjectives and pronouns

- Reflexive pronouns

- The possessive (genitive) case

- Future going to

- Much – many

- Little – few

- Interrogative Pronouns – first past ( what, who, whom, which)

- Interrogative pronouns – second past (when, where, why,

whose)

- Too – so

- Cultural informations ( folclore e cultura afro)

- Dates (easter, christmas)

- Halloween

- Thanksgiving

3ª SÉRIE

Texts

- Healthy food x Junk food

- Sewing the sentences and Buildings Bridges.

- Tales

- English around the world and Through the ages.

- Technology and work

Grammar- Present Perfect

- Past Perfect

- If – clauses

- Reported or Indirect Speech

- Passive voice

- Tag Questions

- Either – neither

- Translation – if

- The differences between “make” and “do”.

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- Emphatic Do – does – Did.

- Cultural informations

- Dates (easter, christmas)

- Halloween

- Thanksgiving

Inserção dos conteúdos de História e Cultura

Afro-Brasileira no Currículo de Língua Estrangeira

Moderna.

Durante o desenvolvimento do projeto, nas aulas de Língua

Inglesa, seráo trabalhados textos que abordam a desigualdade racial entre

brancos e negros.

“Martin Lutter King” é referëncia de um pacifista afro-americano

que lutou pelos direitos humanos para promover a igualdade entre os povos,

proferindo em Washington seu famoso discurso “ I have a Dream “(Eu tenho

um sonho). Devido a sua luta, recebeu por lutar por seus ideais.

O objetivo deste trabalho é mostrar a influência da cultura

negra entre os norte-americanos e também em nossas práticas culturais.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O trabalho a ser desenvolvido com a língua segue uma

abordagem onde a língua é vista como instrumento de interação,

investigação, interpretação, reflexão e construção, norteada pelo três eixos

articuladores: cultura, trabalho e tempo. Nessa concepção, levar-se-á em

consideração a realidade do educando, valorizando sua bagagem de

conhecimento e respeitando suas necessidades e características individuais,

na certeza de que o aluno aprende melhor e desenvolve maior autonomia e

responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino-aprendizagem.

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Há que se pensar que ao ensinar uma LEM deve-se buscar a

autenticidade da língua, a articulação com as demais disciplinas e a

relevância dos saberes escolares frente à experiência social construída

historicamente pelos educandos.

Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é

necessário levar em conta que o educando é parte integrante do processo e

deve ser considerado como agente ativo a aprendizagem, visto que ele traz

saberes e este vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.

Na busca desta interação, deve-se buscar uma metodologia

que leve em consideração que as habilidades de LEM – leitura, escrita,

compreensão oral e compreensão auditiva não são únicas, elas interagem de

acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais, complexas e

dependentes de contextos específicos.

Deve-se levar em conta, ainda, que a língua não pode ser entendida

como algo fechado ou abstrato, na forma de uma gramática, onde toda a

transformação, o aspecto vivo a LEM, sua capacidade de se transformar em

contextos diferentes, toda diversidade da LE se perde.

Portanto, as metodologias a serem aplicadas devem levar em

conta principalmente o contexto em que estão sendo aplicadas, de acordo

com as necessidades regionais, que levem o educando a criar significados,

posto que estes não vem prontos na linguagem.

A partir dessa considerações será utilizado um ecletismo

metodológico, utilizando-se das vantagens oferecidas pelas diversos

métodos de ensino de línguas, aplicadas às diversas situações de ensino-

aprendizagem. Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizando seu

conhecimento prévio de mundo e transformando este em saber

sistematizado. Os objetivos são comuns as todas as séries por´[em

respeitando o nível de cada uma. Adequando-os assim de forma a serem

atingidos.

Os projetos implementados na proposta pedagógica serão

trabalhados de forma diversificada que venha a atender as necessidades de

cada conteúdo com nas datas comemorativas, as músicas, danças, teatros

assim sendo nos demais.

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AVALIAÇÃO

A avaliação está profundamente relacionada com o processo de

ensino e, portanto, deve ser entendida como mais um momento em que o

educando aprende e para que o processo de aprendizagem seja afetivo ele

deve contemplar a avaliação diagnostica, contínua, formativa e reflexiva.

As avaliações serão constantes e diversificadas, sendo

verificadas as quatro habilidades.

Listenning ( audição) – ouvir músicas, textos orais e reproduzi-los usando a

estrutura gramatical correta,

Speaking ( fala) – reproduzir através da oralidade de textos, diálogos para

melhorar a dicção, a desenvoltura, postura para uma boa comunicação.

Writing (escrita) – produzir textos, usando a estrutura padrão da língua

inglesa.

Reading ( leitura) – leitura de vários tipos de textos para praticar e ficar

atualizado sobre acontecimentos do mundo.

Também serão avaliados continuamente o interesse e o

desempenho que o educando demonstrar nas atividades em sala de aula,

bem como em atividades extra-classe (Homework).

BIBLIOGRAFIA

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas. Campinas Ed. Pontes, 2002BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológicos na ciência da linguagem. São Paulo: Ed. Hucitec, 1992BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des (re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas: EDUCAT, 2001.FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba base, 2005.MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de letras 1996.PENNY COOK, A. English in the world the world in english.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

APRESENTAÇÃO

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A Proposta Curricular de Língua Portuguesa e Literatura do

Colégio Estadual “Humberto de Campos- E.F.M.N”, está fundamentada nas

indicações Curriculares Estaduais do Ensino Fundamental , do Ensino Médio

e Profissionalizante (Formação de Docentes para Séries Iniciais), que

propõem o compromisso com a formação humana, com o acesso à cultura, à

inclusão e à identidade de cada aluno.

O ensino de Língua Portuguesa/Literatura deste Estabelecimento

de Ensino está pautado na concepção histórico-crítica, onde o trabalho

pedagógico proposto para as práticas de linguagem fundamenta-se nos

pressupostos metodológicos de alguns estudiosos que entendem a

linguagem como interação. Logo a linguagem deve ser uma ação entre

sujeitos históricos e socialmente situados, que se constituem uns aos outros

em suas relações dialógicas.

Através dessa interação e a sua constituição humana, tal

linguagem pode e deve ser considerada como um trabalho e produto desse

trabalho. Nela, o homem se reconhece humano, interage e troca

experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel

participante na sociedade.

Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin

como os teóricos de seu círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos

gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitam novos

caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando

assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da

língua, efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e

únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade

humana” .(Bakhtin 1997, p.279).

Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso, que

se efetiva nas diferentes práticas sociais, os objetivos a seguir

fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem.

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OBJETIVOS GERAIS:

Garantir aos estudantes, o domínio das práticas socioverbais,

indispensáveis à vida cidadã e que ultrapassem os limites das vivências

cotidianas informais, ou seja, além do domínio amplo da leitura, da escrita e

da fala, em situações formais;

Oportunizar o desenvolvimento de uma compreensão da própria

realidade da linguagem, nas suas dimensões sociais, históricas e culturais;

Desenvolver a capacidade de pensamento crítico e sensibilidade

dos alunos, em diferentes situações de ensino-aprendizagem;

Expandir, através da Literatura, a criatividade e o lúdico, no

trabalho com práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE

DISCURSO (Oralidade, Leitura, Escrita e Literatura)

Assumindo-se a concepção de Língua como prática que se

efetiva nas diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto do estudo

da Disciplina de Língua Portuguesa/Literatura é a Língua e o Conteúdo

Estruturante é o Discurso enquanto prática social: (oralidade, leitura, escrita

e literatura).

Portanto, de acordo com as Diretrizes Curriculares, o discurso

não pode ser encarado como mera mensagem, como um simples esquema,

onde há emissor, receptor, código, referente e mensagem. “O discurso é

muito mais que isso. Ele é feito de sentidos entre interlocutores, não é

individual” - como postula Bakhtin (1996).

O discurso não é um fim em si mesmo, mas tem sua gênese

sempre numa atitude responsiva a outros textos. Os discursos jamais são

concebidos e dissociados de uma realidade material. “São formados por

diferentes vozes que, por sua vez, representam ideologias, muitas vezes

contraditórias, opostas, justificadas pelo seu uso, em diferentes esferas

sociais” (Barros, 2001).

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Se a definição de Conteúdo Estruturante o identifica com os

campos de estudo de uma disciplina escolar, entende-se, com base nas

Diretrizes, o campo da disciplina de Língua Portuguesa/Literatura como um

campo, antes de tudo, de ação, onde concretizam as práticas de uso real da

Língua Materna.

ORGANIZAÇÃO DOS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

DO ENSINO FUNDAMENTAL .

_Prática da Oralidade

_Prática da Leitura

_Prática da Escrita

5ª SÉRIE

- Contos;

- Lendas;

- Fábulas;

- Gibis;

- Parlendas;

- Relatos;

- Jornais;

- Revistas;

- Poesias:

- Cartum;

- Receitas;

- Curiosidades:

- Diálogos;

- Códigos;

- Filmes;

- Seminários;

- Produções;

- Reestruturação dos textos,

- Linguagem verbal e não-verbal;

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- Estrutura e tipos de frase;

- Substantivos ;

- Artigo;

- Numeral;

- Pontuação;

- Adjetivos;

- Encontro vocálico e consonantal;

- Ortografia,

- Pronomes pessoais;

- Sinônimos;

- Verbos modo Indicativo;

- Interjeição;

- Textos relacionados a questão racial e músicas.

6ª SÉRIE

- Contos;

- Lendas,

- Fábulas;

- Poemas;

- Revistas;

- Jornais;

- Propaganda;

- Seminários;

- A história do samba e do rap em relação a cultura afro.

- Entrevistas;

- Descrição;

- Texto de Opinião;

- Carta;

- Charge;

- Argumentação;

- Tipos de linguagem;

- Fonema e letra;

- Acentuação;

- Advérbio;

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- Ortografia;

- Substantivos;

- Conotação e Denotação;

- Verbos Indicativo e Subjuntivo;

- Diferenciação de sujeito e predicado;

- Tipos de predicado;

- Encontro consonantal e dígrafo;

- Encontro vocálico;

- Concordância nominal e verbal;

- Pronomes de tratamento e oblíquo;

- Pontuação;

- Reestruturação e estudo da estrutura dos diversos textos.

- Pesquisa de músicas e textos relacionadas a afro-brasileira.

7ª SÉRIE

- Textos humorísticos;

- Charge;

- Texto teatral;

- Anedota;

- Casos;

- Jornal;

- Revistas;

- Literatura Infanto-Juvenil;

- Textos relacionados aos modismos, busca da identidade e anseio

de

liberdade;

- Crônica;

- Leitura de quadros;

- Influência e uso das tecnologias;

- Produção coletiva, individual e a partir de um contexto;

- Reestruturação dos textos produzidos pelos alunos;

- Receitas;

- Relato de experiências, filmes;

- Pesquisa relacionada ao negro na mídia e no mercado de trabalho;

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- Classificados;

- Conotação e denotação;

- Verbos regulares e irregulares, modo Indicativo, Subjuntivo e

Imperativo;

- Tipos de sujeito;

- Núcleo de sujeito;

- Ditongo, tritongo e hiato;

- Regência verbal e nominal;

- Objeto direto e indireto;

- Aposto;

- Vocativo;

- Agente da Passiva;

- Predicativo do objeto e predicativo verbo-nominal;

- Figuras de linguagem (metáfora, metonímia e comparação);

- Ortografia;

- Emprego do “porque”;

- Pontuação;

- Conectividade;

- Vocabulário;

- Conjunções coordenativas e subordinativas;

- Período simples e composto;

- Discurso direto e indireto.

8ª SÉRIE

- Textos relacionados a juventude (interpretação, estrutura e uso)

- Crônica;

- Conto;

- Reportagem;

- Folhetos;

- Outdoor, slogans, mídia o poder de persuadir;

- Músicas;

- Curiosidades da língua portuguesa;

- Leituras e comentários sobre obras literárias de escritores negros;

- Notícia e anúncios;

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- Produção de textos diversificados: opinião, dissertativo,

argumentativo e

narrativo;

- Relatos de acontecimentos do cotidiano escolar e familiar;

- Comparação da linguagem familiar com a escolar;

- Carta, e-mail, bilhete e telegrama.

- Orações Subordinadas e coordenadas (classificação);

- Verbos;

- Pronomes relativos;

- Concordância / regência verbal e nominal;

- Figuras de linguagem;

- Crase;

- Colocação pronominal;

- Acentuação;

- Ortografia;

- Paragrafação

- Estudo e variação lingüística.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE – ENSINO MÉDIO

_ Oralidade;

_ Leitura;

_ Escrita;

_ Literatura.

1ª SÉRIE

- Historicidade da Língua e linguagem;

- Origem da Língua Portuguesa;

- Variações lingüísticas;

- Elementos da comunicação e função da linguagem;

- Denotação e Conotação;

- Texto literário e não – literário;

- Leitura e interpretação dos diversos tipos de textos: poéticos,

informativo,

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publicitários, jornalísticos, textos verbais e não verbais;

- Gêneros literários;

- Fonética;

- Estrutura das palavras (morfemas);

- Formação de palavras;

- Contribuição da cultura africana na formação das palavras;

- Convenção ortográfica;

- Classes de palavras;

- Gêneros literários;

- Escolas literárias ou estilos de época (do Trovadorismo ao

barroco);

- Principais autores de cada período;

- Figuras de linguagem;

- Tipologia textual: narração, discrição e dissertação;

- Sinais de pontuação;

- Produção e reescrita;

2ª SÉRIE

- Retomada do estudo das Escolas Literárias anteriores ao

Arcadismo;

- Textos complementares (leitura e interpretação);

- Coerência e coesão textual;

- Gênero, número e grau dos substantivos;

- Adjetivos;

- Grau do Adjetivo;

- Romantismo (Portugal e Brasil);

- Principais autores (vida e obra);

- Pronomes (classificação);

- Numerais;

- Verbos;

- Conjunções;

- Tipos de textos: Narração, Descrição e Dissertação (estrutura e

comparação)

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- Produção e reescrita de textos (de acordo com a norma culta da

língua);

- Realismo (Portugal e Brasil)

- Simbolismo:

- Advérbio;

- Preposição;

- Conjunção;

- Interjeição;

- Concordância Nominal e verbal;

- Naturalismo, Parnasianismo;

- Dissertação;

- Leitura e interpretação dos diversos tipos de textos que circulam

na

atualidade.

3ª SÉRIE

- Literatura do Pré-Modernismo à contemporaneidade;

- Normas da língua: colocação dos pronomes oblíquos e átomos;

- Complemento Nominal, verbal (emprego no texto);

- Vozes do Verbo – Agente da Passiva;

- Leitura, interpretação e produção dos diversos tipos de textos que

circulam na atualidade;

- Produção e reescrita de textos dissertativos de acordo com a

norma culta

da Língua, incluindo temas sobre a cultura brasileira;

- Adjuntos adnominais;

- Advérbio e adjunto adverbial;

- Regência nominal e verbal,

- Oração e período;

- Termos essenciais, integrantes e acessórios da oração;

- Período composto por coordenação e subordinação;

- Coerência e coesão textual:

- Crase;

- Convenções ortográficas;

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- Reflexos sobre a língua.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

A concepção metodológica assumida em Língua Portuguesa,

pressupõe ações pedagógicas pautadas na construção do conhecimento de

forma crítica e reflexiva. Ações que desenvolvam a leitura, a produção e a

análise de textos, engajando-se na realidade, de modo a privilegiar a relação

prática, na busca da apreensão das diferentes formas de apresentação do

saber.

Neste sentido, a organização do planejamento pedagógico

requer reflexão sobre a linguagem, a partir de temáticas que explorem os

diversos gêneros discursivos e tipos de textos, com o objetivo de analisar as

práticas de linguagem, bem como a sua função social, ou seja, a leitura, a

oralidade, a análise lingüística e a produção textual.

Sempre que possível, utilizar as oportunidades surgidas em

situações de aprendizagens, fazendo com que o aluno apresente seu

conhecimento a respeito de certos conteúdos, usando diversas formas de

expressão, compreendendo a riqueza de recursos expressivos que a língua

oferece.

Aproveitar as diferentes possibilidades quanto ao trabalho com a

oralidade, proporcionando ao aluno o contato com a compreensão de forma

integrada à linguagem verbal e as demais formas de linguagem.

No processo da escrita, o aluno deve percebê-lo como uma

atividade sócio-interacional. Adequar-se ao gênero, planejar o texto,

organizar sua seqüência, articular suas partes, selecionar a variação

lingüística, compreender qual é sua função, bem como, a que público alvo se

destina. Dessa forma, fazem-se necessárias atividades que permitam ao

aluno refletir sobre o texto para poder reelaborá-lo, utilizando os padrões

normativos exigidos pela Língua.

O processo de leitura, está centrado na linguagem verbal, no

entanto serão utilizadas também linguagens não-verbais, como: leitura de

imagens (fotos, cartazes, propagandas,imagens digitais e virtuais), que

estão presentes na sociedade atual, levando o aluno a assumir uma leitura

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crítica, que o leve a uma análise dos recursos empregados pelos diversos

textos que o rodeiam.

O trabalho com a literatura, oportuniza o estudo do passado a

partir das problematizações do presente, além de expandir o pensamento

através da multiplicidade de relações possíveis.

A literatura também dará suporte para a abordagem de

temas sobre a Cultura Afro, bem como a Educação no

Campo, refletindo sobre:

- O racismo no Brasil;

- A presença do negro na mídia;

- Ler e interpretar letras de músicas e poesias relacionadas a

questão

social;

- Realizar estudos de obras brasileiras que discutam, abordam

questões

sobre a cultura afro-brasileira;

- Na pintura, interpretar obras que retratam a figura do negro;

- Textos que abordam temas voltados:

- A fixação do homem no campo;

- Política da Reforma Agrária ;

- Problemas ambientais gerado pelo mau uso dos recursos naturais;

Portanto, de acordo com a metodologia citada, a aprendizagem

não se dá de maneira linear, fragmentada ou descontextualizada. Ela

procura abarcar todos os mecanismos envolvidos no processo de interação.

AVALIAÇÃO:

A avaliação do ensino-aprendizagem na disciplina de Língua

Portuguesa/Literatura do Colégio Estadual Humberto de Campos se

efetivará levando-se em conta a diversidade cultural e as diferenças

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individuais, já que a escola possui alunos oriundos de diversas classes

sociais. Uma parcela desses pertencentes à realidade do campo outra à

realidade urbana, onde se relacionam efetivamente, pois todos dependem

direta ou indiretamente das atividades agrícolas. Sendo assim a avaliação

deve considerar os ritmos e processos de aprendizagens diferenciadas.

Respeitando as especificidades quanto a modalidade de ensino, bem como o

turno ao qual o aluno pertence.

Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a

articulação entre os objetivos propostos, a metodologia e os instrumentos

utilizados.Assim ela ocorrerá de forma contínua e diagnóstica, apontando as

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,

informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar

decisões conscientes.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao

discurso/texto, dos diferentes interlocutores, em situações como: seminários,

debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de histórias;

posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como: noticiários,

discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias

falas formais ou não.

A avaliação da leitura se dará através de estratégias de

compreensão do sentido do texto, para que o educando possa adquirir seu

próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir da infinidade de textos que

o rodeia.

Quanto à avaliação da escrita o professor deverá organizar

situações de aprendizagens, em que os alunos percebam a necessidade de

adequação do texto escrito às diferentes circunstâncias de sua produção,

onde o bom resultado dependerá do domínio de certos aspectos textuais e

gramaticais, ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por

parte do aluno e o registro do professor, pois envolve a historicidade do

aluno.

Para que se obtenha de fato o verdadeiro resultado de uma

avaliação transformadora é preciso uma mudança de postura, tanto por

parte do educador como do educando. Com base no diagnóstico da

realidade, será possível tomar decisões seguras sobre os problemas

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percebidos e assim intervir nesse processo na busca da qualidade do ensino-

aprendizagem do aluno.

BIBLIOGRAFIA:

VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação Libertadora na Escola. São Paulo: Libertad, 1993.

VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª ed. São Paulo: Libertad, 2004.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.

HOFFMANN, Jussara.. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.

SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x propostas. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005.

KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artmed,1995.

GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produção

CÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.0

DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da educação e da escola: Brasília, 2006.

DIRETRIZES CURRICULARES PARA EDUCAÇÃO (DCE).

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO (PPP).

MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

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A história da humanidade nos revela a importância da ciência da

matemática na formação das pessoas.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos

contribui para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do

trabalho, das relações sociais, culturais e políticas.

Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar,

comparar, medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente,

conhecer formas geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente

as informações.

A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um

processo em permanente evolução permite a construção e apropriação do

conhecimento em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.

O homem faz uso da matemática independente do conhecimento

escolar, nas mais diversas atividades humanas, mas nem sempre ela

permite solucionar todos os problemas, podendo ser necessários

conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a

incorporação desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de

superar o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando

alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e

a compreensão das relações sociais.

Embora a matemática tenha passado por diversas tendências

metodológicas e pedagógicas e o objeto de estudo da Educação Matemática

ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está

centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com

as relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento matemático,

conhecimento este, que prevê a formação de um estudante crítico, capaz de

agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é necessário que

ele se aproprie de conhecimento, dentre eles, o matemático.

Desta forma, o ensino de matemática tratará a construção do

conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os

conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,

influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua

existência por meio das idéias e das tecnologia.

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OBJETIVOS GERAIS

Aprender matemática deve ser mais do que memorizar

resultados e a aquisição dos conhecimentos matemáticos deve estar

vinculada ao domínio de um saber fazer e um saber pensar, visando à

construção da cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o

aluno a:

Identificar conhecimentos matemáticos como meios para

traduzir informações, compreendendo, transformando o mundo a sua volta e

construindo uma visão mais ampla da verdadeira natureza da atividade

matemática;

Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição,

indução, dedução, analogia e estimativa, fazendo uso dos conceitos,

procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos, interpretando,

criando significados e criando seus próprios instrumentos para resolver os

problemas que surgirem;

Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais

como: aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e

probabilístico

Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da

descrição, representação, apresentação de resultados e argumentação de

hipóteses;

Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas

propostos, discutindo e respeitando o modo de pensar de cada um, tentando

chegar a um senso comum.

Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias

matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir

uma formação científica geral.

Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar

regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem

adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a

outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático,

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seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e

históricas.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

PARA O ENSINO FUNDAMENTAL, OS CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES E SEUS DESDOBRAMENTOS SÃO:

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

- Sistemas de Numeração Decimal e não decimal.

- Números naturais e suas representações.

- Conjuntos Numéricos ( naturais, racionais, reais, inteiros e

irracionais).

- As seis operações e suas inversas ( adição, subtração,

multiplicação, divisão, potenciação e radiciação).

- Transformação de números fracionários ( na forma de razão/

quociente) em números decimais.

- Adição, subtração, multiplicação e divisão de frações por meio

de equivalência.

- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo

( razão, proporção, frações e decimais).

- As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo

a partir da substituição de letras por valores numéricos.

- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção,

semelhança e diferença.

- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais.

- Equações, inequações e sistemas de equações de 1° e 2º

graus.

- Polinômios e os casos notáveis.

- Produtos notáveis.

- Ângulos.

- Fatoração.

- Cálculo do número de diagonais de um polígono.

- Expressões Numéricas.

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- Funções.

- Trigonometria no triângulo retângulo.

MEDIDAS

Organização dos sistema métrico decimal e do sistema

monetário.

Transformações de unidades de medidas de massa, capacidade,

comprimento e tempo.

Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e aplicações

na resolução de problemas algébricos.

Capacidade e volume e suas relações.

Ângulos e arcos- unidade, fracionamento e cálculo.

Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de

Talles.

Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de

Pitágoras.

Triângulos quaisquer.

Poliedros regulares e suas relações métricas.

GEOMETRIA

Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria não

euclidiana.

Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras

planas.

Construções e representações no espaço e no plano.

Planificação de sólidos geométricos.]

Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas.

Condições de paralelismo e perpendicularidade.

Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e

circuncentro.

Desenho geométrico com uso de régua e compasso.

Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e

círculos.

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Ângulos, polígonos e circunferências.

Classificação de triângulos.

Representação cartesiana e confecção de gráficos.

Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e

pirâmides.

Interpretação geométrica de equações, inequações e sistemas

de equações.

Representação geométrica dos produtos notáveis.

Estudo do poliedros de Platão.

Construção de polígonos inscritos em circunferências.

Círculo e cilindro.

Noções de geometria espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Coleta, organização e descrição de dados.

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de

tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos.

- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de

curvas e histogramas.

- Noções de probabilidades.

- Médias, moda e mediana.

PARA O ENSINO MÉDIO OS CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E

SEUS DESDOBRAMENTOS SÃO:

NÚMEROS E ÁLGEBRA

Conjunto dos Números Reais.

Noções de Números Complexos.

Matrizes.

Determinantes.

Sistemas Lineares.

Polinômios.

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GEOMETRIAS

Geometria Plana.

Geometria Espacial.

Geometria Analítica.

Noções básicas de Geometria Não-euclidiana.

FUNÇÕES

- Função Afim.

- Função Quadrática.

- Função Exponencial.

- Função Logarítmica.

- Função Trigonométrica.

- Função Modular.

- Progressão Aritmética.

- Progressão Geométrica.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Análise Combinatória.

- Estatística.

- Probabilidade.

- Matemática Financeira.

- Binômio de Newton.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE:

5ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

- Sistemas de Numeração Decimal e não decimal;

- Números naturais e suas representações;

- Conjunto dos números naturais e racionais positivos;

- As seis operações e suas inversas (adição, subtração,

multiplicação, divisão, potenciação e radiciação);

- Transformação de números fracionários (na forma de

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razão/quociente) em números decimais;

- Operações com números fracionários;

- Expressões Numéricas;

MEDIDAS

- Organização do sistema métrico decimal e do sistema

monetário;

- Transformações de unidades de medidas de comprimento e

tempo;

- Conceito de área, perímetro e volume;

GEOMETRIA

- Classificação e Nomenclatura dos sólidos geométricos e

figuras

planas;

- Construção e representações no espaço e no plano;

- Classificação de triângulos;

- Corpos redondos e poliedros, polígonos e círculos.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Coleta e organização e descrição de dados;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de

tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;

- Gráficos de barras e colunas.

6ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

- Conjunto dos números inteiros e racionais relativos;

- As seis operações e suas inversas, com inteiros e racionais;

- Juros e porcentagens nos seus diferentes processos de cálculo

(razão, proporção, frações e decimais);

- As noções de variável e incógnita e a possibilidade de cálculo

a

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partir da substituição de letras por valor numéricos;

- Noções de proporcionalidade: fração, razão, proporção,

semelhança e diferença;

- Grandezas diretamente e inversamente proporcionais;

- Equações do 1º grau;

- Expressões Numéricas.

MEDIDAS

- Transformações de unidades de medidas de capacidade;

- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e

aplicações

na resolução de problemas algébricos;

- Ângulos- unidade, cálculo e fracionamento;

GEOMETRIA

- Planificação de sólidos geométricos;

- Condições de paralelismo e perpendicularidade;

- Classificação de triângulos;

- Representação cartesiana e confecção de gráficos;

- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e

pirâmides.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Coleta, organização e descrição de dados;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de

tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;

- Gráficos de barras, colunas e setores.

7ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

- Conjunto dos Números Irracionais e Reais;

- Generalização da idéia de número-variável e incógnita, escrita

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numérica e literal;

- Noções de proporcionalidade (aprofundamento): razão,

proporção,

semelhança e diferença;

- Equações e Inequações do 1º grau;

- Sistemas de Equações do 1º grau;

- Polinômios e casos notáveis;

- Produtos notáveis;

- ângulos;

- Fatoração;

- Cálculo de diagonais de um polígono;

- Expressões numéricas e algébricas.

MEDIDAS

- Transformações de unidades de massa;

- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e

aplicações

na resolução de problemas algébricos;

- Ângulos e arcos-unidade, fracionamento e cálculo.

GEOMETRIA

- Elementos de geometria euclidiana e noções de geometria

não

euclidiana;

- Desenho geométrico com uso de régua e compasso;

- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e

círculos;

- Ângulos, polígonos e circunferências;

- Representação geométrica dos produtos notáveis.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Coleta, organização e descrição de dados;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de

diagramas, quadros e gráficos;

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- Gráficos de setores e de curvas e histogramas;

- Noções de probabilidade.

8ª SÉRIE

NÚMEROS, OPERAÇÕES E ÁLGEBRA

- O conjunto dos números reais;

- Equações do 2º grau;

- Sistemas de Equações do 2º grau;

- Produtos Notáveis;

- Fatoração;

- Funções;

- Trigonometria no triângulo retângulo.

MEDIDAS

- Perímetro, área, volume, unidades correspondentes e

aplicações

na resolução de problemas algébricos;

- Congruência e semelhança de figuras planas – Teorema de

Talles;

- Triângulo retângulo – Relações métricas e Teorema de

Pitágoras;

- Triângulos quaisquer;

- Poliedros regulares e suas relações métricas.

-

GEOMETRIA

- Padrões entre bases, faces e arestas de pirâmides e prismas;

- Definição e construção do baricentro, ortocentro, incentro e

circuncentro;

- Estudo de polígonos encontrados a partir de prismas e

pirâmides;

- Interpretação geométrica de equações e sistemas de

equações;

- Estudo dos poliedros de Platão;

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- Construção de polígonos inscritos em circunferências;

- Círculo e cilindro;

- Noções de Geometria Espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Coleta, organização e descrição de dados;

- Leitura e interpretação e representação de dados por meio de

tabelas, listas, diagramas, quadros e gráficos;

- Gráficos de barras, colunas, linhas poligonais, setores e de

curvas

e histogramas;

- Médias, moda e mediana.

1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

- Conjunto dos números reais;

- Trigonometria do triângulo retângulo;

- Relações trigonométricas em triângulo qualquer;

- Função afim;

- Função quadrática;

- Função exponencial;

- Função logarítmica;

- Função modular;

- Progressão Aritmética;

- Progressão Geométrica;

- Matemática Financeira.

2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

- Função Trigonométrica;

- Estatística;

- Geometria Espacial de Posição;

- Análise Combinatória;

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- Probabilidade;

- Sistemas Lineares;

- Binômio de Newton.

3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial

- Noções básicas de geometria não-euclidiana;

- Matrizes;

- Determinantes;

- Geometria Analítica;

- Noções de números complexos;

- Polinômios.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

A Educação Matemática concebe essa ciência como uma

atividade humana que se encontra em construção, por isso é preciso que a

prática metodológica seja flexível e que adote procedimentos que possam

ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar.

Para que aconteça com sucesso o processo de educar

matematicamente o aluno é necessário observar alguns aspectos.

O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como

ferramentas para produzir novos conhecimentos. Isso significa que é papel

do professor partir do que já é conhecido e propor situações problemas

que permitam construir novas ferramentas, ou seja, que avance em relação

ao conhecimento anterior. Nesse processo é fundamental ouvir o aluno com

seus argumentos, percepções, tentativas e estimativas, mesmo

equivocados, como forma de alimentar discussões na classe para validar ou

não as soluções propostas.

A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno

a possibilidade de resolver situações de naturezas diversas, e enfrentar

com confiança novas situações.

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A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo

de ensino aprendizagem, conceitos, idéias, demonstrações e teoremas

matemáticos devem ser explorados a partir de situações problemas,

contextos em que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de

estratégia para resolve-los. É a partir de situações-problema que o aluno

vai construindo o saber.

O papel da etnomatemática é reconhecer, registrar e estudar

questões de relevância social que produziram e/ou produzem conhecimento

matemático, estudando a diversidade cultural, racial, social e econômica

brasileira, dentre elas a cultura Afro-brasileira e Africana.

A abordagem matemática por meio da modelagem matemática

valoriza o contexto social do aluno (cultura própria) contribuindo para

análises críticas e compreensões diversas do mundo.

Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos

de apoio para o ensino, fontes de aprendizagem e como ferramentas para o

desenvolvimento de habilidades.

Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as

calculadoras , os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as

experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de

problemas.

Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado

estudantes e professores a visualizarem, generalizarem e representarem o

fazer matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem

construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de

forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.

A história da matemática é um valioso recurso para o processo

de ensino e aprendizagem de matemática. O aluno reconhecerá a

matemática como uma criação humana que surgiu a partir da busca de

soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações

dos vários povos em diferentes momentos histórico, identificando a

utilização da matemática em cada um deles e estabelecerá comparações

entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente.

A articulação entre os conhecimentos presentes em cada

conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem

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ser tratados em diferentes momentos e quando situações de aprendizagens

possibilitam, podendo ser retomados e aprofundados.

Sendo os alunos ligados diretamente ou indiretamente ao campo

é fundamental garantir que a realidade do campo com sua diversidade,

esteja presente em toda a organização de conteúdos, articulando conteúdos

sistematizados com a realidade do campo.

O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados

se forem estudados em interação com outras disciplinas e com situações da

atualidade.(saúde, preços, transportes, defesa do consumidor,...).

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem matemática ganha novos

contornos, novas perspectivas. Não se pode avaliar o aluno apenas por

uma simples prova e somente após determinado espaço de tempo.

Ela deverá ser contínua e diversificada, levando em conta não

somente uma formação dirigida para o desenvolvimento social e intelectual

do aluno ,como também o seu esforço individual, a sua cooperação com os

colegas, a construção da sua personalidade.

É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo

professor abranjam o mais amplamente possível todo o trabalho feito, não

ficando restritos a um só momento ou a uma única forma.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de

avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção , a

revisão de noções e subjetividades, isto é , buscar diversos métodos

avaliativos ( formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de

materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda

nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de

raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem.

É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada

de decisões , nas questões relativas aos critérios utilizados para ser avaliar e

nas constantes retomadas avaliativas , se necessário.

Essas formas de avaliação levarão em conta a ação e o trabalho

dos alunos em cada momento de integração aluno/aluno e aluno/professor,

sua participação e interesse no aprendizado.

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BIBLIOGRAFIA

D´AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates.

Sociedade Brasileira de Educação Matemática. AnoII nº2 , 1989, p 15-19.

Diretrizes Curriculares da Educação do Campo do Estado do Paraná –

Capítulos da versão preliminar.

LEI Nº 10.639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação

Matemática.

PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática.

ROCHA,Iara Cristina Bazan da . Ensino de matemática:

Formação para a Exclusão ou para a Cidadania?

Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação

Matemática. Nº9/10. Abril. 2001. São Paulo, p. 22-31.

---------Secretaria de Estado da educação. Departamento. de Ensino .

Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola Pública

do Paraná. Curitiba ,1990.

---------Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino

Fundamental.Apostila de Grupos e Estudos de Matemática: Temas –

educação matemática e Profissionalismo no ensino; Tabus e Mitos

Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas

Relações com o cálculo mental e o uso da calculadora; Tratamento da

Informação; Geometria e Medidas . Curitiba 2005.

--------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – versão

Preliminar. Curitiba. 2006.

--------Paraná, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares de

Matemática para o ensino Médio, Versão Preliminar, 2006

Orientações Curriculares – DEM – fevereiro 2006.

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QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que

permitiu o desenvolvimento das civilizações, determinando maneiras

diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas ações e nos

recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como

objeto de estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas

composições, propriedades e transformações.

Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que

permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos,

sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo responsabilidade por relações

étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças, entre

outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona,

interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive,

contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam a

curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das

teorias e das leis que fundamentam as ciências.

Desta forma, é importante considerar que o conhecimento

químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante

transformação. A Química trabalhada como disciplina curricular no Ensino

Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma

parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é

importante que o ensino desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando,

a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento

científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e

se posicionar criticamente.

OBJETIVO GERAL

Aplicar os princípios da Química na solução de problemas

inerentes ao cotidiano, possibilitando o entendimento do mundo e a sua

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interação com ele, criando situações de aprendizagem e a compreensão e

utilização dos conceitos químicos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

- Matéria e sua Natureza

- Biogeoquímica

- Química sintética

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE

1ª SÉRIE

MATÉRIA E SUA NATUREZA

- Estrutura da matéria

- Substância

- Misturas

- Métodos de separação

- Fenômenos Físicos e Químicos

- Estrutura Atômica

- Distribuição Eletrônica

- Tabela periódica

- Ligações Químicas

- Funções Químicas

- Radioatividade

2ª SÉRIE

BIOGEOQUÍMICA

- Soluções

- Termoquímica

- Cinética Química

- Equilíbrio Químico

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3ª SÉRIE

QUÍMICA SINTÉTICA

- Química do carbono

- Funções Oxigenadas

- Polímeros

- Funções Nitrogenadas

- Isomeria

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento

prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o

conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais

será elaborado um conceito científico.

Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas,

classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos

com os quais o educando venha apropriar-se dos conhecimentos de forma

dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de

aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função

da Química na sua vida.

Nesse sentido, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de

forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando a

inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações

com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a

partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios que necessitem de

respostas para determinadas situações.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis

pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os

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encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir

como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É

essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida

para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo

de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de

aprendizagem.

É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos

e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os

alunos e contribuam para transformar sua própria realidade e o mundo em

que vivem.

BIBLIOGRAFIA

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002.

CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume

único. Sistema de ensino IBEP.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo –

S.P.-1997.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de

química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.

TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora

FTD S. A. – São Paulo – 1998.

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A Sociologia teve origem conservadora de caráter científico à

ordem das Ciências Naturais – experiência. A partir do século XIX

procuravam-se explicações para os problemas gerados pelo modo de

produção capitalista como miséria, desemprego e conseqüentes greves e

rebeliões operária. O sistema capitalista é dinâmico e exige novas formas de

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relações de produção e consequentemente opressão nas relações sociais

implicando assim, novas formas de analisar e compreender a sociedade, ou

seja, compreender as modificações nas relações sociais.

Nesse sentido, a Sociologia têm como objeto de estudo as

problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da

sociedade brasileira em suas relações individuais e coletivas. Tendo como

finalidade, o estudo e compreensão de como os indivíduos vivem em

sociedade, construindo e/ou desconstruíndo conceitos, rompendo com a

lógica neoliberal para construção de novas ações sociais.

OBJETIVOS GERAIS

- Entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de

uma perspectiva que não seja o senso comum chegando-se à síntese

necessária ao entendimento da sociedade;

- Favorecer a ampliação do conhecimento dos homens/mulheres sobre a

sua própria condição de vida e da sociedade;

- Possibilitar o conhecimento e a explicação da sociedade, através da

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem

em grupo, das relações que estabelecem no interior e entre estes

diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas

relações para indivíduos e coletividade;

- Explicitar e explicar criticamente problemáticas sociais concretas e

contextualização das que possibilite o desenvolvimento da autonomia

intelectual e das ações políticas direcionadas à transformação social.

-

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Não existe uma única forma de explicação sociológica da

realidade e as explicações dependem de posicionamento. Dessa forma, é

importante destacar os teóricos clássicos não só das concepções da

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sociedade, mas também suas concepções de educação, pois, uma implica na

outra.

O conhecimento dessas concepções possibilita a construção do

pensamento sociológico, onde o professor reflete sua postura pedagógica e

o aluno se sinta inserido neste contexto histórico entendendo sua realidade

social transformadora e agindo nas relações sociais. Deverá ter postura

crítica e questionadora para não aceitar o pronto e o acabado, criando novas

visões e possibilidades de explicações e intervenções da prática social. Fazer

com que o aluno seja sujeito do seu aprendizado relacionando teoria com o

vivido, formando novos saberes.

Essa postura pedagógica frente às necessidades dos sujeitos

históricos para a compreensão e transformação da prática social está

fundamentada em conteúdos estruturantes, que explicam a dialética dos

fenômenos sociais, numa perspectiva científica do saber sociológico,

analisando a partir de uma estrutura social, econômica, cultural e política da

totalidade.

Portanto o ensino de Sociologia pressupõe metodologia que

coloque o aluno como sujeito. Dessa forma, a pesquisa de campo e recursos

audiovisuais, especialmente vídeos e filmes na medida do possível também

serão contribuições necessárias nessa disciplina para interpretação, análise

e articulação com a teoria.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes devem partir de uma construção

histórica para a compreensão da organização da sociedade. Partindo desse

pressuposto, o estudo da Sociologia possibilitará aos professores e alunos,

cada um com seu nível de entendimento a alteração qualitativa de sua

prática social. Nesse sentido, a disciplina de Sociologia propõe-se

questionamentos que poderá ser analisados conforme diversas perspectivas

individualmente e coletivamente de acordo com o contexto histórico.

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Portanto, incluindo a temática História e Cultura Afro-Brasileira,

os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é

concebida como processo que possibilita a compreensão das diferentes

formas de organização social. Isso se dá através das Instituições Sociais

vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das sociedades

situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade,

rompendo com conceitos estáticos e imutáveis da sociedade.

Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos

como superior nas ações sociais, questionando o poder de dominação de

algumas culturas que se impõem sobre outras, contextualizando a

construção histórica deste conceito.

Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre

a divisão do trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos

de modo de produção em que esse contexto histórico de trabalho e

produção influencia na formação de classes sociais distintas, colaborando

para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das

mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro.

Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo

poder dominante (Estado), a fim de que alunos e professores percebam e

questionem essa realidade.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o

conhecimento de seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta

atuante e se organizem para garantia de novas conquistas na sociedade. Por

isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a dinâmica

social e sejam críticos do contexto histórico.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS POR SÉRIE:

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1º ANO DO ENSINO MÉDIO

• Estudo da Sociedade Humana

História das Ciências Sociais (mitologia, religião, filosofia);

Surgimento da Sociologia seu papel e objeto de estudo (a sociedade);

As Teorias sociológicas na compreensão do presente

A produção sociológica brasileira

• Conceitos básicos para compreensão da vida social

Sociabilidade e socialização

Contatos sociais

Tipos de contatos sociais

Convívio social, isolamento e atitudes

*Instituições Sociais

1- A Instituição Escolar

2- A Instituição Religiosa

3- A Instituição Familiar

• Comunidades, Cidadania e Minoria

Comunidade: Características da comunidade, usos e costumes, religião

e mitos;

Manutenção da comunidade, modo de vida e trabalho;

Cidadania: Tipos de sociedades – simples e complexos;

Os direitos humanos e a cidadania;

Os conceitos de cidadania, aspectos sociológicos, éticos da sociedade:

Minorias: A democracia representativa na maioria e a democracia

participativa na minoria

• Cultura e Indústria Cultural

1- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica;

2- Diversidade cultural brasileira;

3- Cultura: criação ou apropriação?

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2º ANO DO ENSINO MÉDIO

• Agrupamentos Sociais

Grupos sociais (principais grupos, características e tipos);

Agregados sociais (tipos)

Mecanismos de sustentação dos grupos sociais (liderança, símbolos,

valores, normas);

Estrutura e organização social

• Fundamentos Econômicos da Sociedade

O Trabalho – Karl Marx e a história da exploração do homem;

A Idéia de Alienação;

Classes Sociais;

A origem histórica do capitalismo;

O salário

O trabalho, valor e lucro

A mais-valia

O Processo de Trabalho e a Desigualdade Social

Globalização.

• Estratificação e Mobilização Social

Estratificação social e seus principais tipos

Mobilidade social e seus tipos (classes sociais);

Divisão da sociedade em estratos sociais, castas, estamentos, classes

e prestígios;

Ideologia

Formação do Estado Moderno

• Movimentos Sociais

Movimentos agrários no Brasil;

Movimentos Estudantil;

Movimentos Afro-brasileiros (História e Cultura Afro-brasileira);

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Cultura e educação

Identidade cultural

Elementos da cultura (traços, complexos, padrão e subcultura);

Aculturação (contato, mudança cultural);

Socialização e controle social (tipos e funções).

AVALIAÇÃO

O processo de avaliação na disciplina de Sociologia deve ser

diagnóstica num processo contínuo, participativo da compreensão do

homem.

Dessa forma, os objetivos devem formar a consciência crítica do

aluno e professor, articulando teoria e prática possibilitando a apreensão dos

conteúdos básicos para ter argumentação teórica, mudando a forma de

olhar os problemas sociais.

Portanto, a avaliação deve de ser de forma que os conteúdos não

apreendidos pelo aluno seja retomado e realizado para compreensão do

mesmo.

BIBLIOGRAFIA:

Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio

Introdução à Sociologia – Cristina Conte

Livro Didático Público de Sociologia

FORMAÇÃO DE DOCENTES DA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOS ANOS

INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL – NORMAL E APROVEITAMENTO

DE ESTUDOS

APRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional define como

finalidade da Educação Básica: “desenvolver o educando, assegurando-lhe a

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formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios

para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.

No caso do Ensino Profissionalizante – Formação de Docentes -

acredita-se que encaminhando os jovens para a profissão de educador, é

possível formá-los solidamente nos fundamentos das diferentes ciências e

artes, especialmente nas ciências da educação.

Dessa forma, propõe-se a composição curricular articulada aos

saberes disciplinares e específicos do “saber fazer” da profissão de

professor. Isso significa dizer que o núcleo fundamental da formação do

professor pressupõe por um lado o domínio dos conteúdos que serão objeto

do processo ensino-aprendizagem e, por outro, o domínio das formas através

das quais se realiza este processo.

A história da formação de profissionais no Brasil demonstra que

os cursos profissionalizantes – habilitação Magistério, tiveram um papel

fundamental na formação de recursos humanos habilitados para atuação nas

séries iniciais do primeiro grau, atual Ensino Fundamental. Foram os cursos

denominados “Normal” até os anos 1960, e de “Magistério”, a partir dos

anos 1970 e, de “Normal”, novamente, após 1996, que possibilitaram a

passagem do ensino realizado por leigos para o ensino assumido por

profissionais qualificados para o exercício desta importante função. (Pimenta

1997).

No Paraná, a história não foi diferente, ou seja, até que fossem

disseminados os cursos de Pedagogia em nível superior, os cursos de

Magistério eram o principal espaço de formação de professores qualificados

para a educação inicial de crianças apesar dos fatores limitantes de uma

formação em nível médio. Reconhecidamente, o ideal sempre foi a

preparação desses profissionais em nível superior, questão já apontada nas

Diretrizes Curriculares elaboradas no início dos anos 90. Os cursos de

Magistério contribuíram para a melhoria dos procedimentos pedagógicos nas

escolas e imprimiram um caráter científico e profissional a uma ocupação

considerada simples e desqualificada, que era realizada por mulheres e em

caráter complementar às suas atividades familiares. Pouco a pouco, a

atividade de ensinar crianças foi sendo percebida como uma atividade

complexa, que necessitava de profissionais capazes de dominar as teorias

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pedagógicas e metodologias, além dos conhecimentos científicos de cada

disciplina curricular da pré-escola até a 4ª série. (Vieira,1997).

Tomando como base o histórico do Colégio Estadual Humberto

de Campos, no que diz respeito a oferta do Curso de Formação Profissional

“Magistério”, é possível verificar que no ano de 1959, através do Decreto N°

22.217 DDE, cria-se a Escola Normal Regional de Querência do Norte. Já

nessa época com o intuito de atender a realidade desta comunidade escolar,

pelo fato de muitos alunos não terem acesso a outros centros de formação.

Entretanto no Município, a demanda por esta Modalidade de

Ensino manteve-se, sem interrupção até 1999. Sempre com o propósito de

formar profissionais competentes para atuar nas primeiras séries do atual

Ensino Fundamental. Paralelamente também acompanhou todo o processo

de mudança ocorrida nas políticas públicas educacionais tanto no Ensino

Médio como Profissionalizante.

Diante do contexto pelo qual ocorreu a discussão e

reformulação sobre o processo de fechamento dos Cursos

Profissionalizantes, assim como em outras localidades no Paraná, este

Estabelecimento também deixou de ofertar entre os anos de 2000 a 2003 o

Curso de Formação de Professores, conhecido como Magistério. Desta forma

pode-se perceber as perdas na Educação Querenciana, pois a procura pelo

curso não deixou de acontecer, ocorrendo nessa época outros meios de

formação à Distância, mas que ainda não supria totalmente a necessidade

dessa comunidade local.

Tal período denominado de transição, ou mesmo de mudanças,

demonstrou que seria fundamental uma releitura da LDBEM. Uma vez que é

fundamental a preocupação da escola pública, gratuita e de qualidade social

em todos os Níveis e Modalidades de Ensino.

Tendo como base a atual conjuntura, abre-se novamente a

possibilidade da oferta dos Cursos Profissionalizantes, agora com uma

nova nomenclatura e abordagem político-filosófica.

Sendo assim, o Colégio Estadual Humberto de Campos inicia-se

no ano de 2004, de forma gradativa, a oferta do Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental ,

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na Modalidade Normal, em Nível Médio : Integrado ( quatro anos) e

Subseqüente, (dois anos).

E, neste ano de 2007, de acordo com as novas Diretrizes

Curriculares, foi implantado, de forma gradativa, o Aproveitamento de

Estudos, com duração de três anos.

Com a retomada da abertura dos Cursos Profissionalizantes,

iniciou-se a solicitação do Processo de Autorização e Reconhecimento

do Curso, que além de cumprir aos critérios estabelecidos pela SEED,

visa atender ao anseio da nossa comunidade escolar, onde uma grande

quantidade de alunos após concluir o Ensino fundamental ,deste ou de

outros Estabelecimento de Ensino, situados na área urbana ou rural,

buscam no Ensino Médio e Profissionalizante, a continuidade à educação

formal.

Vale ressaltar que a oferta do Ensino Profissionalizante no

Município se efetiva através da Modalidade Normal, em Nível Médio e

Subseqüente. Isso ocorre para garantir ao educando o direito a uma

Educação de Qualidade e ao mesmo tempo respeitar as especificidades

dentro de uma mesma comunidade escolar.

No caso do ensino noturno, há muitos alunos que concluíram o

Ensino Médio , com isso procuram a Modalidade Normal Subseqüente.

Outros que por já atuarem no mercado de trabalho, só podem freqüentar o

período da noite.

Portanto cada um busca ampliar sua formação, de acordo com

sua realidade. Para tanto há de se ter um olhar especial tanto para o ensino

diurno como o noturno, por se tratar de educandos com faixas etárias e

realidades de vida distintas.

Uma das metas de ação desta proposta pedagógica, é a de se

pensar em meios de estimular nossos futuros alunos, concluintes do Ensino

Fundamental, e demais alunos a perceberem a importância desta

Modalidade de Ensino para a formação humana. Mesmo reconhecendo a

problemática em que se encontra a educação, bem como a falta de

valorização profissional do educador. Contudo, uma outra dificuldade é

manter tais alunos incentivados., pois diante da necessidade de trabalho,

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muitos ou abandonam a Formação ou acabam mudando de Curso, por não

conseguir conciliar estudo, estágio e trabalho.

Neste sentido, este Estabelecimento de Ensino sente a

necessidade de dar continuidade a sua origem, por ser o pioneiro na

formação de profissionais para atuar nas séries iniciais do Ensino

Fundamental e conseqüentemente poder atender à realidade de certos

alunos, que impossibilitados de deslocar-se para centros maiores , busca no

próprio Município, uma oportunidade de profissionalização.

OBJETIVO GERAL

- Coletar analisar e sintetizar, da forma mais objetiva possível as

manifestações das condutas, cognitivas, afetivas, psicomotoras,

sociológicas dos educandos, articulando conhecimento básico e científico

a partir dos processos de trabalho e da prática social, contemplando as

diversas áreas, cujos conhecimentos contribuem para a formação

profissional.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Desenvolver um percurso educativo em que estejam presentes e

articuladas as duas dimensões, a teoria e a prática, em todos os

momentos da formação, contemplando ao mesmo tempo uma sólida

formação científica e a formação tecnológica, ambas sustentadas no

domínio da linguagem e dos conhecimentos sócio0históricos.

- Articular os conhecimentos oriundos da prática social e conhecimento

científico de modo a relacionar ciência, tecnologia, cultura e sociedade

nos processos de construção e difusão do conhecimento.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

As ações propostas para o curso de Formação de Docentes, do

Colégio Estadual Humberto de Campos de acordo com o Projeto Político

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Pedagógico, estão centradas numa metodologia participativa, onde o aluno é

mobilizado a buscar respostas para os seus questionamentos, sendo sujeito

de construção do conhecimento.

Serão proporcionadas aos educandos várias técnicas, as quais

poderão ser usadas para o desenvolvimento dos conteúdos, em cada área

de conhecimento, tais como: pesquisas, debates,, dinâmicas de grupos,

leituras reflexivas, produção, reestruturação e reescrita de textos, vídeos,

elaboração e discussão de projetos e planos de aula, regência de sala,

dentre outras.

O currículo não deve ser separado, pois o “fazer e saber sobre o

fazer” deverão ser elementos integrados ao processo de formação dos

alunos. Os saberes disciplinares não poderão ser independentes dos saberes

profissionais tanto os alunos, do integrado quanto do subsequente, por sua

vez, deverão estar comprometidos com o processo de aprendizagem, pois

estão se preparando para um trabalho com características muito especiais –

a educação de crianças

Educação esta que deve estar alicerçada na afetividade e nas

diversas formas de convivência no ambiente escolar.

Assim sendo a sensibilidade da prática docente, fortalecerá a

qualidade do ensino e consequentemente, a aprendizagem do aluno.

AVALIAÇÃO

A avaliação é uma prática muito difundida no sistema escolar em

qualquer nível de ensino e em qualquer de suas modali8dades ou

especialidades. Conceituá-la como “prática” significa que estamos frente a

uma atividade que se desenvolve seguindo certos usos, que cumpre

múltiplas funções, que se apóia numa série de idéias e formas de realizá-la e

que é a resposta a determinados condicionamentos do ensino

institucionalizado. (J.Gimeno Sacristán, 2000)

Notas e conceitos, em princípio, expressam a qualidade que se

atribui à aprendizagem do educando, medida sob forma de acertos ou

pontos.

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Com o resultado em mãos, o professor tem diversas

possibilidades de utilizá-los, porém, espera que se atente para as

dificuldades e desvios da aprendizagem do educando e decida trabalhar com

eles para que, de fato, aprendam aquilo que deveriam aprender.

Nesta perspectiva a avaliação do Curso de Formação de

Docentes, do Colégio Estadual Humberto de Campos –Subseqüente e

Integrado, será praticada como uma avaliação de qualidade nos resultados

da aprendizagem dos educandos, tendo como base, seus aspectos

essenciais e, como objetivo final , uma tomada de decisão que direcione o

aprendizado e, conseqüentemente, o desenvolvimento e a promoção do

aluno.

Lembramos que avaliar, especialmente no curso de Formação de

Docentes, é acompanhar o Ser humano integralmente. É ouvir, ver, sentir,

relacionar-se. “Claro que há respostas certas e erradas. O equívoco está em

ensinar ao aluno que é disto que a ciência, o saber, a vida são feitos. E com

isto ao aprender as respostas certas, os alunos desaprendem a arte de se

aventurar e errar, sem saber que para uma resposta certa, milhares de

tentativas erradas devem ser feitas. Espero que haverá um dia em que os

alunos serão avaliados também pela ousadia de seus vôos! Pois isto

também é conhecimento”. (Rubem Alves, 1995, páginas. 19).

Portanto, a tarefa do professor ao avaliar, mais do que saberes

técnicos exige competência de um magistrado, uma vez que o que está em

jogo é pleno desenvolvimento do ser humano.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- Fundamentos Políticos e Pedagógicos da Educação Profissional do Paraná – Curitiba – 2005.

- Apostila: A Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental, em Nível Médio do Paraná- 2003.

- SACRISTÁN, j. Gimeno e A I. Pérez Gómez – Compreender e Transformar o Ensino – 4ª Edição.

- LIBÂNIO, José Carlos – Didática – Editora Cortez- LIMA, Elvira Souza – Avaliação na Escola. G.E.D.H. Grupo de Estudos do

Dese4nvolvimento Humano – São Paulo: Editora Sobradinho.

LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA

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APRESENTAÇÃO

O ensino de Língua Portuguesa/Literatura do Curso de Formação

de Docentes está pautado na concepção histórico-crítica, onde o trabalho

pedagógico proposto para as práticas de linguagem fundamenta-se nos

pressupostos metodológicos de alguns estudiosos que entendem a

linguagem como interação. Logo a linguagem deve ser uma ação entre

sujeitos históricos e socialmente situados, que se constituem uns aos outros

em suas relações dialógicas.

Através dessa interação e a sua constituição humana, tal

linguagem pode e deve ser considerada como um trabalho e produto desse

trabalho. Nela, o homem se reconhece humano, interage e troca

experiências, compreende a realidade em que está inserido e o seu papel

participante na sociedade.

Ressaltando esse caráter social da linguagem, tanto Bakhtin

como os teóricos de seu círculo, formulam os conceitos de dialogismo e dos

gêneros discursivos, cujo conhecimento e repercussão suscitam novos

caminhos para o trabalho pedagógico com a linguagem verbal, demandando

assim uma nova abordagem para o ensino de Língua: “ a utilização da

língua, efetua-se em forma de enunciados (orais e escritos), concretos e

únicos, que emanam dos integrantes duma ou doutra esfera da atividade

humana” .(Bakhtin 1997, p.279).

Assim, assumindo-se a concepção de Língua como discurso que

se efetiva nas diferentes práticas sociais e tendo o discurso ( leitura,

oralidade e escrita) como alicerce de todo o trabalho desenvolvido, os

objetivos a seguir fundamentarão todo o processo de ensino-aprendizagem

OBJETIVOS GERAIS

- Conhecer e saber distinguir as variações lingüísticas utilizadas nas diversas

esferas e contextos sociais, através de leitura de textos e discussões

relacionadas ao assunto;

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- Ler, discutir, aprender a manifestar opinião sobre temas diversos tanto

para a

exposição oral quanto escrita;

- Aprender a usar corretamente os recursos gráficos existentes na Língua

escrita;

- Ler, discutir e analisar textos relacionados à literatura para compreender a

importância da arte literária;

- Ler, analisar e interpretar textos na linguagem figurada;

- Compreender a linguagem poética, despertar sensibilidade. Compor textos

poéticos.

CONTEÚDOS

Período Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Séries.

Carga Horária total: 480 horas/aulas.

Como objetivo de estudo/ análise/ pesquisa da disciplina é a

própria Língua Portuguesa, em diferentes situações de uso, o conteúdo será

trabalhado em diferentes práticas, distribuídas nos quatro anos, conforme as

situações colocadas em sala de aula.

_ Prática de escuta de textos orais e leitura de textos escritos –

os gêneros, marcas discursivas, procedimentos de leitura, articulação entre

informação dada e informação nova, intertextualidade, recursos expressivos,

vozes do discurso, indicadores lingüísticos;

_Prática de produção de textos orais – adequação ao gênero,

emprego de recursos escritos na oralidade, ajuste da fala;

_ Prática de produção de textos escritos - condições de

produção ( finalidade, especificidade do gênero, lugares de circulação e

interlocutor ), utilização de mecanismos discursivos e lingüísticos de

coerência e coesão textuais, conforme o gênero e o propósito do texto,

utilização de marcas de segmentação em função do projeto textual,

utilização dos padrões da escrita em função do projeto textuais e das

condições de produção;

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_ Prática de análise lingüística – os diferentes gêneros textuais,

variações lingüísticas ( regionais, históricas, sociais e técnicas ) , linguagem

oral e linguagem escrita, registro formal e registro informal;

_ Comparação dos fenômenos lingüísticos observados na fala e

na escrita , nas diferentes variedades ( sistema pronominal, sistema dos

tempos verbais, emprego dos elementos dêiticos e anafóricos, concordância

nominal e verbal ), realização de operações sintáticas, aplicação do

repertório lexical, descrição dos fenômenos lingüísticos com os quais os

alunos tenham operado, utilização da intuição sobre unidade lingüística

como estratégia de solução de problemas de pontuação, utilização das

regularidades observadas em paradigmas morfológicos como parte das

estratégias de solução de problemas de ortografia e acentuação.

No 4º Ano priorizar-se-á os conteúdos básicos do Ensino Fundamental:

- Idéia de representação;

- Legibilidade ( traçado correto das letras );

- Unidade temática;

- Uso de letras maiúsculas e minúsculas;

- Alfabeto como conjunto de símbolos convencionais da escrita;

- Ampliação vocabular;

- Argumentação;

- Concordância nominal ( gênero, número e grau );

- Concordância verbal ( tempos: presente, passado e futuro; número:

singular e plural);

- Direção da escrita;

- Discurso direto e indireto;

- Elementos coesivos (pronomes, conjunções, advérbios, preposições,

sinônimos)

- Elementos de apresentação( título ou vocativo, data, autor );

- Escrita como sistema de representação;

- Espaçamento entre palavras;

- Expansão de idéias;

- Ortografia;

- Paragrafação;

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- Relação fonema/grafema

- Segmentação das palavras;

- Sinais de acentuação ( grave, circunflexo, agudo );

- Sinais de pontuação ( ponto-final, interrogação, exclamação);

- Sinais gráficos ( til, trema, hífen, cedilha, apóstrofo);

- Unidade estrutural;

- Unidade temática;

- Uso adequado de maiúsculas e minúsculas

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Leitura, análise e produção de textos, considerando o texto como

unidade significativa indo, portanto, além da comunicação apenas escrita e

fazendo a leitura, análise e produção, dentro das diferentes manifestações

da linguagem: artística, visual , sonora, corporal .

O exercício de oralidade deve ser constante, criando-se

situações concretas para o uso efetivo da linguagem oral ( seminários,

debates, dramatizações, etc. )

AVALIAÇÃO

Durante o processo de avaliação, o professor deve ter claro a

articulação entre os objetivos propostos, a metodologia e os instrumentos

utilizados.Assim ela ocorrerá de forma contínua e diagnóstica, apontando as

dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça a tempo,

informando os sujeitos (professor/aluno), ajudando-os a refletir e a tomar

decisões conscientes.

Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada adequando-se ao

discurso/texto, dos diferentes interlocutores, em situações como: seminários,

debates, troca informal de idéias, entrevistas, contação de histórias;

posicionando-se como avaliador de textos orais, tais como: noticiários,

discursos políticos, programas televisivos, etc, podendo avaliar suas próprias

falas formais ou não.

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A avaliação da leitura se dará através de estratégias de

compreensão do sentido do texto, para que o educando possa adquirir seu

próprio conhecimento, podendo avaliar e usufruir da infinidade de textos

que o rodeia.

Quanto à avaliação da escrita , serão oportunizadas situações

de aprendizagens, em que os alunos percebam a necessidade de adequação

do texto escrito às diferentes circunstâncias de sua produção, onde o bom

resultado dependerá do domínio de certos aspectos textuais e gramaticais,

ou seja, o uso da norma culta. Isso implica compromisso por parte do aluno e

o registro do professor, pois envolve a historicidade do aluno.

. Com base no diagnóstico da realidade, será possível tomar

decisões seguras sobre os problemas percebidos e assim intervir nesse

processo na busca da qualidade do ensino-aprendizagem do aluno.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

VASCONCELOS, Celso S. Subsídios Metodológicos para uma Educação Libertadora na Escola. São Paulo: Libertad, 1993.VASCONCELOS, Celso S. Construção do Conhecimento Em sala de aula. 15ª ed. São Paulo: Libertad, 2004.LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 17ª ed. São Paulo: Cortez, 2005.HOFFMANN, Jussara.. Avaliar para Promover: as setas do caminho. 7ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2005.SILVA, Ezequiel Theodoro da. A Produção da Leitura na Escola: pesquisas x propostas. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005.KAUFMAN, Ana Maria. Escola, Leitura e Produção de Textos. Porto Alegre: Artmed,1995.GERALDI, João Wanderley. O Texto na Sala de Aula: leitura e produçãoCÂNDIDO, Antonio. Na Sala de Aula: caderno de análise literária. 8ª ed. São Paulo: Ática, 2005.0DOURADO, Luiz Fernandes. A reforma de estado brasileiro: a gestão da educação e da escola: Brasília, 2006.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA INGLÊS

APRESENTAÇÃO

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Segundo Leffa, o ensino de língua estrangeira tem início no

Brasil com a chegada dos Jesuítas. Naquela época a língua portuguesa era

ensinada aos nativos como segunda língua.A partir da vinda da Família Real

e a instalação do Colégio D, Pedro II no Rio de Janeiro as línguas estrangeiras

passaram a ter lugar de destaque nas escolas.

Aos poucos, porém, a multiplicidade da oferta foi se reduzindo

até que em 1996 a Lei de Diretrizes e Bases estabelece o caráter

compulsório de uma língua estrangeira de 5ª a 8ª séries e ensino médio. Na

lei anterior, a 5692/71, a oferta de Língua Estrangeira era condicionada à

existência de condições para o seu ensino.

É importante destacar que o ensino de Inglês teve o seu espaço

garantido nos currículos oficiais por ser o idioma mais usado nas transações

comerciais, enquanto que o Francês era mantido pela sua tradição curricular

no ensino secundário.

Assim, é na relação entre as abordagens de ensino, a estrutura

do currículo e a sociedade que residem as causas da ascensão e do declínio

do prestígio das línguas estrangeiras nas escolas. Para entendermos melhor

toda esta trajetória da Língua Estrangeira e o contexto em que nos

encontramos atualmente, considera-se essencial o conhecimento de cada

abordagem e de sua abrangência no cenário nacional.

O método da gramática e tradução (AGT) surgiu com o interesse

pelas culturas grega e latina na época do renascimento e continua sendo

empregada até hoje.

É sempre um processo dedutivo, partindo da regra para o

exemplo.

Basicamente, esse método consiste no ensino da Segunda língua

pela primeira. Toda informação necessária para construir uma frase,

entender um texto a ou apreciar um autor, é dada através de explicação na

língua materna do aluno. Os três passos essenciais para aprendizagem da

língua: a) memorização prévia de uma lista de palavras; b) conhecimento

das regras necessárias para juntar essas palavras em frases; c) exercícios de

tradução e versão.

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O método direto (AD) é quase tão antigo quanto AGT. Surgiu

como uma reação a este evidências de seu uso datam do início do século

XVI.

O princípio fundamental do método direto é de que a língua- alvo

se aprende através da língua- alvo. Com isso, a língua materna nunca deve

ser usada na sala de aula. A transmissão do significado dá-se através de

gestos, mímicas e gravuras, sem jamais recorrer à tradução para a língua

materna.

O aluno deve aprender a “ pensar na língua- alvo”.

O método da leitura ( AL) expandiu pelas escolas secundárias

dos Estados Unidos na década de 1930, tendo permanecido até o fim da II

Guerra Mundial.

O objetivo desse método é desenvolver a habilidade da leitura.

Para isso, procura-se criar o máximo de condições que propiciem a leitura,

tanto dentro como fora da sala de aula. Como o desenvolvimento do

vocabulário é considerado importante, trata-se de expandi-lo o mais rápido

possível.

A gramática restringe ao necessário para a compreensão da

leitura, enfatizando os aspectos morfológicos e construções sintáticas mais

comuns. Os exercícios mais usados para a aprendizagem da gramática são

os de transformação de frases. Ocasionalmente de tradução para a língua

materna são utilizados.

O método andiolingual (AAL) foi uma reação dos próprios

americanos contra a AL; surgiu durante a II Guerra Mundial quando o

exército americano precisava de falantes fluentes de várias línguas

estrangeiras e não os encontrou, a solução foi produzir esses falantes de

maneira mais rápida possível.

Esse método baseia-se nas seguintes premissas: a) língua é fala

não escrita; b) língua é um conjunto de hábitos; c) ensine a língua, não sobre

a língua; d) a língua é o que os falantes nativos dizem, não o que alguém

acha que eles deveriam dizer, e) as línguas são diferentes.

Pode – se dizer que é o método dos DRILLS, que consiste em

apresentar um modelo oral para o aluno, seja através de fitas gravadas ou

pelo próprio professor, seguido de intensa prática oral.

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O método natural tenta explicar na sala de aula a teoria de

Stephen Krashen, conhecida como Modelo do Monitor ou Modelo de Input.

Esse método tem por objetivo desenvolver a aquisição ( uso

inconsciente das regras gramaticais) da língua em vez da aprendizagem (uso

consciente). Dessa forma, a fala surgirá naturalmente, sem pressão do

professor. A pronúncia não é enfatizada e a gramática é ensinada

indutivamente.

O método funcional ou abordagem comunicativa (AC) surgiu nos

anos da década de 70 e ganhando força total nos anos 80; procurou, com

seu enfoque não ser extremista. A maior preocupação com o uso da língua

como comunicação surgiu a partir de pesquisas mais recentes nas áreas de

psicolíngüística, sociolingüística, filosofia da linguagem e teoria da

informação. O equilíbrio visado apoia-se no conceito da competência

comunicativa, que encara a realidade lingüística como algo formalmente

possível, viável adequado ao contexto e realmente factível (isto é, que pode

ser feito).

Portanto, numa visão de caráter estruturalista, a língua é vista

como uma estrutura que faz intermediação entre o indivíduo e o mundo, ou

seja, ele seria um elemento de ligação entre os dois.

Assim, influenciados pelo pós-estruturalismo e pelos

pressupostos de uma pedagogia crítica, em especial pelos postulados de

Paulo Freire, estudiosos ampliam as definições tradicionais de letramento e

as utilizam sob um outro aspecto, dando origem a uma nova abordagem – o

Letramento Crítico. E essa abordagem tem orientado os estudos e as

propostas mais recentes para o ensino de Língua Estrangeira no contexto

educacional.

A Língua Estrangeira Moderna é a interação das questões

culturais no ensino – aprendizagem como base teórico para definição de

língua como concepção da disciplina, a leitura como alternativa, o discurso

como objeto de estudo e as quatro práticas: ler, escrever, falar e ouvir como

concepção do objeto de estudo.

OBJETIVOS GERAIS

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• Proporcionar a consciência sobre o que seja língua e suas

potencialidades na interação humana;

• Oportunizar a reflexão sobre a língua como um artefato cultural, como

um produto que constrói e é construído por determinadas

comunidades que reagem a determinados acontecimentos com base

em histórias e contextos específicos;

• Oportunizar aos alunos a aprendizagem de conteúdos que ampliem as

possibilidades de ver o mundo, de avaliar os paradigmas já existentes

e novas maneiras de construir sentidos do e no mundo;

• Conhecer e ser capaz de usar uma língua estrangeira que, permita aos

sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como

participantes ativos do mundo em que vivem;

• Desenvolver uma consciência crítica dos propósitos sociais e dos

interesses aos quais os mesmos servem, considerando que a língua é

também poderosa como prática social;

EMENTA: Compreensão leitura - gêneros textuais; atribuir significado a

palavras e expressões idiomáticas de uso corrente; identificação das

funções gramaticais das palavras; identificações dos aspectos da cultura de

comunidades falantes da Língua Estrangeira Moderna. Produção escrita –

ortográfica, tipologia textual; organização textual; construção do significado.

Compreensão e produção oral-fonética/fonologia; construções gramaticais;

léxico; entonação e variações de tonicidade; relação entre ortografia e

pronúncia; níveis de formalidade da fala e suas adequações a contextos

específicos; marcadores de coesão e facilitadores de coerência típicos de

linguagem oral; procedimentos de iniciar, manter e finalizar a fala.

CONTEÚDOS

Período Letivo: 3ª e 4ª Série.

Carga Horária total : 160 horas/aula

3º Série - Carga horária: 80 horas/aulas

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- Greentings;

- Verb To Be Present;

- Adjetives;

- Demonstrative Pronouns;

- School Ojects;

- Animals;

- Food;

- Colors;

- Numbers;

- Plural of nouns ( só os regulares);

- Adjentives Nouns;

- Possessive pronouns;

- Prepositions;

- Present Continuous;

- Simple Present ( Do, Does, Don’t, Doesn’t)

- Modal auxiliary verbs;

- Adverbs of Frequency;

- Regular and Irregular Verbs;

- Countable and uncountable nouns;

- Plural ( irregular e exceções);

- Indefinite pronouns ( someone, anyone, everyone, something,

anything, nothing everything);

- False friends;

- Cultural informations

- Dates ( Easter – Christmas Halloween)

- ThanKsgiving.

4ª Série – Carga horária: 80 horas/aulas

- Present Perfect Tense;

- Comprehension Text;

- Cognatos;

- Can e May;

- Simple Past;

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- Comparatives: inferiority, superiority, superlatives;

- Relative pronouns (while, the same as such as, but/however,

therefore, yet;

- Phrasal verbs;

- Question Tag;

- Immediate Future;

- Simple Future;

- Preposition;

- Past Perfect.

Inserção dos conteúdos de História e Cultura Afro-

Brasileira no Currículo de Língua Estrangeira Moderna.

Durante o desenvolvimento do projeto, nas aulas de Língua

Inglesa, serão trabalhados textos que abordam a desigualdade racial entre

brancos e negros.

“Martin Lutter King” é referëncia de um pacifista afro-americano

que lutou pelos direitos humanos para promover a igualdade entre os povos,

proferindo em Washington seu famoso discurso “ I have a Dream “(Eu tenho

um sonho). Devido a sua luta, recebeu por lutar por seus ideais.

O objetivo deste trabalho é mostrar a influência da cultura

negra entre os norte-americanos e também em nossas práticas culturais.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Será utilizada uma metodologia oferecidas pelos diversos

métodos de ensino de língua Inglesa.

Nessa concepção, levar-se á em consideração a realidade do

educando, valorizando sua bagagem de conhecimento e respeitando suas

necessidades e características individuais.

Na certeza de que o aluno aprende melhor e desenvolve mais

autonomia e responsabilidade quando se vê envolvido no processo ensino

aprendizagem.

Para a definição das metodologias a serem utilizadas, é

necessário levar em conta que a educação é parte integrante do processo e

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deve ser considerado como agente ativo a aprendizagem, visto que ele traz

saberes e este vão interagir com os saberes que ele vai adquirir.

Na desta interação, deve-se buscar uma metodologia que leve

em consideração que as habilidades de LEM – leituras, escrita, compreensão

oral e compreensão oral e compreensão auditiva não são únicas, elas

interagem de acordo com o contexto e precisam ser vistas como plurais,

complexas e dependentes de contextos específicos.

A partir dessas considerações será utilizado um ecletismo

metodológico utilizando- se das vantagens oferecidas pelas diversos

métodos de ensino de línguas aplicadas ás diversas situações de ensino

aprendizagem.

Considerando o indivíduo como heterogêneo, valorizado seu

conhecimento prévio de mundo e transformando este em saber

sistematizado. Os objetivos são comuns as todas as séries porém

respeitando o nível de cada uma. Adequando –os assim de forma a serem

atingidos.

Serão utilizados materiais de apoio como: vídeos, gravuras,

livros didáticos, retro projetor e outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de

aprendizagem e contribuir para a construção dos saberes, sendo processual,

formativa, contínua e cumulativa para que os aspectos qualitativos

prevaleçam sobre os aspectos quantitativos objetivando subsidiar a

construção da aprendizagem acerca das dificuldades e avanços dos alunos

de forma que os objetivos específicos da disciplina sejam alcançados através

da participação ativa nas atividades propostas, oralidade, assiduidade,

produção textual, tarefas, trabalhos individuais e em grupos, avaliações

escritas e músicas.

Porém, é necessário enfatizar a diferença entre avaliar a

capacidade de desempenho do aluno e estabelecer diferentes níveis de

proficiência como instrumento de avaliação:

- Listening músicas, filmes, textos;

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- Writing ( testes escritos);

- Seaking ( testes orais);

- Trabalhos ( painéis e pesquisa).

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ALMEIDA FILHO, J.C.P. Dimensões comunicativas no ensino de línguas.

Campinas Ed. Pontes, 2002

BAKHTIN, M; VOLOSHINOV, V.N. Marxismo e filosofia da linguagem:

problemas fundamentais do método sociológicos na ciência da linguagem.

São Paulo: Ed. Hucitec, 1992

BOHN, H.I. Maneiras inovadoras de ensinar e aprender: A necessidade de des

(re) construção de conceitos. In: LEFFA, V. O professor de Línguas

estrangeiras. “Construindo a Profissão”. Pelotas: EDUCAT, 2001.

FARACO, C.A. Português: língua e cultura – manual do professor. Curitiba

base, 2005.

MOITA LOPES L.P. Oficina de lingüística aplicada. Rio de Janeiro: Mercado de

letras 1996.

PENNY COOK, A. English in the world the world in english.

ARTE

APRESENTAÇÃO

Ao considerar a Arte como fruto da percepção da necessidade de

expressão e da manifestação da capacidade criadora humana, ela converte-

se numa síntese superior do trabalho dos sujeitos, na medida em que a Arte

é um dos modos pelos quais o homem supera no seu fazer, os limites da

utilidade material imediata, que ultrapassam os condicionamentos da

sobrevivência física e torna-se parte fundamental no processo de

humanização do sentido, no saber estético e no trabalho artístico

contextualizados e articulados entre si.

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A partir das concepções da Arte e de seu ensino já abordadas,

estas diretrizes consideram alguns campos conceituais que contribuem para

as reflexões a respeito do objeto de estudo desta disciplina:

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto

artístico em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a

sensibilidade e a percepção articulam-se numa organização que

expressa esses pensamentos e sentimentos, sob a forma de

representações artísticas como, por exemplo, palavras na poesia; sons

melódicos na música; expressões corporais na dança ou no teatro;

cores; linhas e formas nas artes visuais.

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o

processo criativo. Considera desde o imaginário, a elaboração e a

formalização do objeto artístico até o contato com o público. Durante

esse processo, as formas resultantes das sínteses emocionais e

cognitivas expressam saberem específicos a partir da experiência com

materiais, com técnicas e com os elementos formais básicos

constitutivos das Artes Visuais, da Dança, da Música e do Teatro.

O conhecimento contextualizado envolve o contexto histórico

(político econômico e sociocultural) dos objetos artísticos e contribui para a

compreensão de seus conteúdos explícitos e implícitos, possibilitando um

aprofundamento na investigação desse objeto.

Apoiada nas ações realizadas no decorrer desse processo

histórico recente e na busca de efetivar uma transformação no ensino de

Arte, essa disciplina ainda exige reflexões que contemplem a arte como área

de conhecimento e não meramente como meio para o destaque de dons

inatos, sendo até mesmo utilizada equivocadamente, em alguns momentos,

como prática de entretenimento e terapia.

O ensino de Arte deixa de ser coadjuvante no sistema

educacional e passa também a se preocupar com o desenvolvimento do

sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante

transformação.

Segundo Faraco, quando buscamos definir um novo papel para a

Arte na escola, é importante ter clareza da dificuldade de sua definição e da

diversidade teórica relacionada a ela. Não há um dizer único e universal

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sobre a Arte e, portanto, estamos sempre na situação de ter de fazer várias

opções teóricas para sustentar nossas propostas curriculares e

metodológicas.

OBJETIVOS

• Acreditar nos caminhos e nas alternativas que são possíveis com o

contato e prática da arte, desenvolvendo a sensibilidade do homem,

observando as reações que provoca na vida e nas emoções de cada um,

no reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças

na formação do nosso povo.

• Fazer parte constante da formação dos docentes, no desenvolvimento de

sua sensibilidade.

• Identificar na arte brasileira a contribuição de outras culturas.

• Comunicar-se através do teatro.

• Reconhecer a influencia de outros povos dentro da arte brasileira: teatro

dança, música, artes visuais, costumes e crenças.

• Manusear materiais diversos e aplicar em suas criações.

• Reconhecer a arte decorativa da utilitária.

• Aperfeiçoar o conceito das diferentes formas de comunicação com o

corpo, através do tempo.

• Perceber a influência do tempo e do espaço na criação e significação do

desenho.

• Encontrar semelhanças e diferenças do desenho com outras atividades

humanas.

• Perceber a linguagem artística como meio de comunicação, transmissão

de conhecimento.

• Compreender a importância do fato histórico na produção e leitura de

obras de arte.

• Compreender a diferença de valores artísticos em diversas culturas.

• Perceber e discutir como a sociedade influi no pensamento artístico.

Teatro e Dança

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EMENTA: Conhecimento teórico-prático dos princípios fundamentais do

teatro e da dança e a experimentação de recursos corporais e cênicos como

instrumental para a educação infantil e séries iniciais.

Música/Artes VisuaisEMENTA: Conhecimento teórico prático dos elementos básicos da

linguagem musical e a utilização da música como instrumental para a

educação infantil e séries iniciais.

Conhecimento teórico-prático dos fundamentos das artes visuais. Enfoque da

arte como área do conhecimento nas suas dimensões de criação, apreciação

e comunicação como instrumental para a educação infantil e séries iniciais.

CONTEÚDOS:

O ENSINO DA ARTE NO CURSO DE FORMAÇÃO DE DOCENTES

Período Letivo: 1ª Série

Carga Horária Total: 80 horas/aulas

- Bons hábitos:

. Postura, educação e qualidade

- HISTÓRIA E ESTÉTICA DO TEATRO

. Estudo das lendas africanas.

. Hábitos , costumes e rituais.Pintura corporal

. Estamparia

. Tecelagem

. Máscaras

. Penteados

. Objetos decorativos

. Objetos utilitários.

- DANÇAS – gêneros e estilos no decorrer da história.

Danças:

. Da natureza

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. Religiosa

. Lúdica

. Funerária

. Guerreira

. Dramática

. Profana

Linguagem e comunicação

• Noções básicas de linguagem e comunicação

• Arte e linguagem

- ARTES VISUAIS:

• Cor

• Luz

• Linha

• Textura

• Volume

• Forma

• Superfície Figura

• Fundo

• Simetria

• Equilíbrio

• Ritmo Visual

• Figuração

• Abstração

• Mensagem, assunto, temática, texto visual Bidimensional:

• Pintura,

• Desenho,

• gravura,

• fotografia,

• xilogravura

• Tridimensional: escultura, modelagem, arquitetura

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• Áudio Visual: cinema, vídeo, teatroFIGURATIVAS

• Natureza Morta

• Retrato

• Paisagem: natural, urbana, idealizada

• Cenas do Cotidiano

• Cenas Históricas

• Cenas religiosas e mitológicas

• Abstratas

• Renascimento

• Barroco

• Realismo

• Impressionismo

• Expressionismo

• Cubismo

• Surrealismo e outros

MÚSICA

• Intensidade

• Densidade

• Altura

• Melodia

• Timbre

• Ritmo

• Duração

• Densidade

• Harmonia

• Música Instrumental

• Vocal à Capela

• Música Mística

• Programática

• Música Pura

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• Formas Musicais:concerto, sonata, fuga, etc

• Música de rua

• Música executada em lugares fechados

• Execução Instrumental (improvisação e grafia)

• Execução Vocal (improvisação e grafia)

• Ritual

• Folclórica

• Popular

• Erudita

• Comercial

• Pré-História

• Antiga

• Renascentista

• Barroca

• Clássica

• Romântica

• Moderna e outros

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Leitura de textos, palestras individuais, material explicativo,

filmes, vídeos, obras de arte, adornos, peças de decoração, seminário,

apresentação de pesquisa , visitas a museus e exposições,etc.

AVALIAÇÃO

• Reconhecimento das heranças e influencias da cultura de outras raças na

formação do nosso povo.

• Desenvolvimento da sensibilidade.

• Comunicação através do teatro.

• Reconhecimento a influencia de outros povos dentro da arte brasileira:

teatro, dança,música,artes visuais,costumes e crenças.

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• Construção do conceito de arte

• Utilização do corpo como instrumento de comunicação, através do tempo.

• Percepção da influência do tempo e do espaço na criação e significação

das artes visuais.

• Compreensão da linguagem artística como meio de comunicação,

transmissão de conhecimento.

• Percepção da importância do fato histórico na produção e leitura de obras

de arte.

• Compreensão de como a sociedade influi no pensamento artístico .

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Indicações Bibliográficas - TeatroBERTHOLD, Margot. História Mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2000.BIASOLI, C. L. A. A formação do professor de arte: do ensaio... à encenação. Campinas: Papirus, 1999.BOAL, A. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. 10ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991.BRANDÃO, J. Teatro grego: origem e evolução. São Paulo: Ars Poética, 1992.CAMARGO, R. G. A sonoplastia no teatro. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Artes Cênicas, 1986.CARVALHO. Ê. J. C. História e formação do ator. São Paulo: Ática, 1989.CARVALHO. Ê. J. C. O que é ator. 2ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1992.COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2a ed. São Paulo: Perspectiva, 1980.GASSNER, J. Mestres do teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva/USP, 1974. v. 1GUINSBURG, J. et al. Semiologia do teatro. 2 ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1988.JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997. MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965. REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2ª ed. São Paulo: Scipione, 1997.ROSENFELD, A. O teatro épico. São Paulo: Buriti, 1965.ROUBINE, J-J. A linguagem da encenação teatral: 1880-1980. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.

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FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. H. 3ª ed. Arte na educação escolar. São Paulo: Cortez, 1993.FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.MARTINS, M. C. et. al. Didática do ensino da arte: a língua do mundo:

poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998.OSTROWER, F. A sensibilidade do intelecto. Rio de Janeiro: Campus, 1998._____. Criatividade e processos de criação. Petrópolis: Vozes, 1999.PILLAR, A. D. (org.) A educação do olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.

EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

A Educação Física compreende como uma organização

sistematizada e com um novo entendimento em relação ao movimento

humano . e sua relação como o trabalho, linguagem, saúde, elementos

estruturantes de uma sociedade dividida em classes e, conseqüentemente

em interesses antagônicos em suas ideologias sociais (cultura).

O currículo da educação física está embasado na pedagogia

histórico-crítica da educação. Tendência esta, denominada, por alguns

teóricos, como educação física progressista, revolucionária e crítica, com os

fundamentos teóricos pautados no materialismo histórico-dialético.

Segundo os parâmetros curriculares nacionais da Educação

Física do ensino fundamental, buscam romper as perspectivas da aptidão

física, fundamentando em aspectos metodológicos e fisiológicos, destacando

outras questões considerados relevantes; as dimensões culturais, sociais e

políticas.

OBJETIVO GERAL

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A educação física é considerada uma ciência multidisciplinar, na

qual são estudadas e aplicadas atividades físicas, com o objetivo de

desenvolver sua corporalidade, promover, prevenir e preservar a saúde,

obter visão crítica do mundo e da sociedade na qual está inserido. É

impressionante constatar o poder de comunicação das formas não – verbais .

Sendo assim a expressividade corporal, é a porção íntima do ser

humano , que corresponde aos valores morais e éticos que constitui como

alicerce do projeto educativo justamente devido a capacidade de absorção

dos alunos .

CONTEÚDOS

Período Letivo: 1ª, 2ª, 3ª e 4ª Série

Carga Horária Total: 320 horas/aulas

1ª Série: 80 horas/aulas

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro :

Cantigas de rodas ;

Danças regionais ;

Dança Folclórica ;

2 - Manifestações Esportivas :

Práticas esportivas ; (Futebol, Handebol, Voleibol, Basquetebol, Atletismo ) ;

Futebol para além das quatro linhas ;

A relação entre a televisão e o voleibol no estabelecimento de suas regras ;

3 - Manifestações Ginásticas :

Rítmica ;

Artística ;

Condicionamento ;

O Circo como componente da Ginástica

Saúde e a Ginástica ( Saúde é o que interessa, o resto não tem pressa)

4 – História e Cultura Afro-brasileira

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2ª Série: 80 horas/aulas

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no Teatro :

Quem dança seus males . . . ;

Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;

Construção cultural do corpo ;

2 - Manifestações Esportivas :

Futebol ( Ideologia das Massas ) ;

Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;

A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no

estabelecimento de suas regras ;

3 - Manifestações Ginásticas :

Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;

Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;

Ginástica ( Saúde com prazer ) ;

4 – História e Cultura Afro-brasileira

3ª Série: 80 horas/aulas

1 - Manifestações estético-corporais na Dança e no

Teatro :

A dança como reprodutor de modelos ;

Influência da mídia sobre o corpo do adolescente ;

Construção cultural do corpo ;

A dança como transmissão de sentimentos e expressão ;

2 - Manifestações Esportivas :

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Futebol ( Ideologia das Massas ) ;

Esporte ( Saúde , energia , Integração Nacional ) ;

A relação entre a televisão e o voleibol , futebol , basquete , handebol no

estabelecimento de suas regras ;

O esporte como compreensão de sua complexidade social, histórica e

política ;

Evolução do esporte até a Profissionalização ;

3 - Manifestações Ginásticas :

Ginástica ( Os segredos do corpo ) ;

Ginástica ( Maneira de aprisionar os corpos ) ;

Ginástica ( Saúde com prazer ) ;

Atividade física planejada ;

A influência da mídia na prática de atividades físicas

4 – História e Cultura Afro-brasileira

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Ao trabalhar com o educando os elementos que com põem o

seu sócio-cultural, é importante oportunizar-lhe condições para identificar o

que existe, o que foi transformado, como, porque e quais os fatos que

ocasionam as transformações. O objetivo maior é a reflexão e a ação e seu

espaço social e sua consciência corporal.

A educação do corpo em movimento deverá propiciar ao

educando uma tomada de consciência e domínio de seu corpo e, a partir daí,

contribuir para o desenvolvimento de suas possibilidades de aprendizagem,

permitindo as descobertas em suas relações, vivenciando através das

atividades propostas, momentos que lhes dêem condições de criar novos

caminhos e a partir das experiências vivenciadas, criando novas formas de

movimento, podendo assim, atingir níveis mais elevados em seus

conhecimentos.

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A ação educativa deve ser um instrumento que prepara o

homem para reivindicar seu direito de opinar, criticar alterar a ordem social

e de ter acesso à cultura e a história do seu corpo.

AVALIAÇÃO

De acordo com as Especificidades da Disciplina de Educação

Física a avaliação está vinculada ao projeto político pedagógico da escola ,

com critérios estabelecidos de forma clara , a fim de priorizar a qualidade do

ensino . Deve ser continua diagnóstica e permanente , identificando assim

os progressos do educando durante o ano letivo .

Objetivando o seu desenvolvimento pessoal e interpessoal,

diminuindo assim a desigualdade social e construindo uma sociedade mais

justa e mais humana.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

- Diretrizes Curriculares da Educação Física. - Construção de Diretrizes Curriculares de Educação Física. - Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. - Laban, Rudoff , 1879 – 1958 . Domínio do movimento edição organizada por Lisa Ullmann , 5ª edição - Ostrower , fayga , 1920. A sensibilidade do intelecto , editora Campos ,

7ª edição. MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

A história da humanidade nos revela a importância da ciência da

matemática na formação das pessoas.

Apropriar-se dos conceitos e procedimentos matemáticos contribui

para a formação do futuro cidadão que se engajará no mundo do trabalho,

das relações sociais, culturais e políticas.

Para exercer plenamente a cidadania é preciso saber contar,

comparar, medir, calcular, resolver problemas, argumentar logicamente,

conhecer formas geométricas e organizar, analisar e interpretar criticamente

as informações.

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A visão da Matemática como uma maneira de pensar, como um

processo em permanente evolução permite a construção e apropriação do

conhecimento em que ela foi desenvolvida e continua se desenvolvendo.

O homem faz uso da matemática independente do

conhecimento escolar, nas mais diversas atividades humanas, mas nem

sempre ela permite solucionar todos os problemas, podendo ser necessários

conhecimentos sistematizados. A educação matemática tem como meta a

incorporação desse conhecimento, objetivando que o aluno seja capaz de

superar o senso comum, desenvolvendo a consciência crítica, provocando

alterações de concepções e atitudes, permitindo a interpretação do mundo e

a compreensão das relações sociais.

Embora a matemática tenha passado por diversas tendências

metodológicas e pedagógicas e o objeto de estudo da Educação

Matemática ainda encontre-se em processo de construção, pode-se dizer

que ele está centrado na prática pedagógica da Matemática, de forma a

envolver-se com as relações entre o ensino, a aprendizagem e o

conhecimento matemático, conhecimento este, que prevê a formação de

um estudante crítico, capaz de agir com autonomia nas suas relações

sociais e, para isso, é necessário que ele se aproprie de conhecimento,

dentre eles, o matemático.

Desta forma, o ensino de matemática tratará a construção do

conhecimento matemático, por meio de uma visão histórica em que os

conceitos foram apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,

influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua

existência por meio das idéias e das tecnologia.

OBJETIVOS GERAIS

Aprender matemática deve ser mais do que memorizar

resultados, e a aquisição do conhecimento matemático deve estar vinculada

ao domínio de um saber fazer e um saber pensar, visando à construção da

cidadania. Com essa finalidade, a matemática deve levar o aluno a:

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- Identificar conhecimentos matemáticos como meios para

traduzir informações, compreendendo, transformando o mundo a sua volta e

construindo uma visão mais ampla da verdadeira natureza da atividade

matemática;

- Desenvolver formas de raciocínios e processos como intuição,

indução, dedução, analogia e estimativa, fazendo uso dos conceitos,

procedimentos matemáticos e instrumentos tecnológicos, interpretando,

criando significados e criando seus próprios instrumentos para resolver os

problemas que surgirem;

- Estabelecer relações dentro do conhecimento matemático, tais

como: aritmético, geométrico, métrico, algébrico, estético, combinatório e

probabilístico;

- Comunicar-se, usando a linguagem matemática através da

descrição, representação, apresentação de resultados e argumentação de

hipóteses;

- Trabalhar coletivamente na busca de soluções para problemas

propostos, discutindo e respeitando o modo de pensar de cada um, tentando

chegar a um senso comum.

- Compreender os conceitos, procedimentos e estratégias

matemáticas que permitam a ele desenvolver estudos posteriores e adquirir

uma formação científica geral.

- Contribuir para que o estudante tenha condições de constatar regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos ligados à Matemática e a outras áreas do conhecimento. Assim, a partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

CONTEÚDOS:

Período letivo 1ª 2ª 3ª e 4ª séries

Carga Horária: 440 horas

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1ª série: 120 horas/aulas

• Números e Álgebra

Conjuntos Numéricos

• Geometria Plana

Figuras semelhantes

Triângulos semelhantes

Elementos do triângulo retângulo

Relações métricas no triângulo retângulo

Teorema de Pitágoras

• Trigonometria

Trigonometria no triângulo retângulo

Relações Trigonométricas em um triangulo qualquer

• Funções

Função Afim

Função Quadrática

Função Exponencial

Função Logaritmica

Progressão Aritmética

Progressão Geométrica

2ª série: 80 horas/aulas

• Estatística

Estatística informal – tabelas estatísticas

Tabelas estatísticas

Média, Mediana e Moda

Freqüências e desvio

• Análise combinatória

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Principio Fundamental da Contagem

Arranjos

Combinações

Permutações

• Probabilidades

• Geometria Espacial de Posição

Conceitos Primitivos e alguns Postulados

Posições entre retas

Posições entre retas e plano

Posições entre planos

Perpendicularismo

Perpendicularismo de reta e plano

3ª série: 160 horas/aulas

• Trigonometria na CircunferênciaArcos e ângulos

Transformações de unidades

Razões Trigonométricas na Circunferência de Raio Unitário

Circunferência trigonométrica

O seno de um arco na circunferência trigonométrica

O co-seno de um arco na circunferência trigonométrica

A tangente de um arco na circunferência trigonométrica

• Geometria Analítica

Distância entre dois pontos

Ponto médio de um segmento

Equação da reta

Retas paralelas e perpendiculares

• Matrizes

• Determinantes

• Sistemas Lineares

Resolução de sistemas lineares

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Escalonamento

4ª série: 80 horas/aulas

• Geometria não euclidiana

• Geometria Espacial Métrica

Poliedros

Prismas

Cilindros

Pirâmides

Cones

Esfera

• Polinômios

• Noções de números Complexos

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Educação Matemática concebe essa ciência como uma

atividade humana que se encontra em construção, por isso é preciso que a

prática metodológica seja flexível e que adote procedimentos que possam

ser alterados e adaptados às especificidades da comunidade escolar.

Para que aconteça com sucesso o processo de educar

matematicamente o aluno é necessário observar alguns aspectos.

O aluno possui conhecimentos que devem ser utilizados como

ferramentas para produzir novos conhecimentos. Isso significa que é papel

do professor partir do que já é conhecido e propor situações problemas

que permitam construir situações problemas que permitam construir novas

ferramentas, ou seja, que avance em relação ao conhecimento anterior.

Nesse processo é fundamental ouvir o aluno com seus argumentos,

percepções, tentativas e estimativas, mesmo equivocados, como forma de

alimentar discussões na classe para validar ou não as soluções propostas.

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A metodologia da resolução de problemas proporciona ao aluno

a possibilidade de resolver situações de naturezas diversas, e enfrentar

com confiança novas situações.

A proposta tem como ponto de partida o problema. No processo

de ensino aprendizagem, conceitos, idéias, demonstrações e teoremas

matemáticos devem ser explorados a partir de situações problemas,

contextos em que os alunos necessitem desenvolver algum tipo de

estratégia para resolve-los. É a partir de situações-problema que o aluno

vai construindo o saber.

O papel da etnomatemática é reconhecer e registrar questões

de relevância, social que produzem conhecimento matemático. Esta

tendência leva em consideração que não existe um único saber, mas

vários saberes distintos e nenhum menos importante que outro.

A abordagem matemática por meio da modelagem matemática

valoriza o contexto social do aluno (cultura própria) contribui para análises

críticas e compreensões diversas do mundo.

Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elementos

de apoio para o ensino, fontes de aprendizagem e como ferramentas para o

desenvolvimento de habilidades.

Os recursos tecnológicos, sejam eles o software, a televisão, as

calculadoras , os aplicativos da Internet entre outros, têm favorecido as

experimentações matemáticas, potencializando formas de resolução de

problemas.

Aplicativos de modelagem e simulação têm auxiliado

estudantes e professores a visualizarem, generalizarem e representarem o

fazer matemático de uma maneira passível de manipulação, pois permitem

construção, interação, trabalho colaborativo, processos de descoberta de

forma dinâmica e o confronto entre a teoria e a prática.

A história da matemática é um valioso recurso para o processo

de ensino e aprendizagem de matemática. O aluno reconhecerá a

matemática como uma criação humana que surgiu a partir da busca de

soluções para resolver problemas do cotidiano, conhecerá as preocupações

dos vários povos em diferentes momentos histórico, identificando a

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utilização da matemática em cada um deles e estabelecerá comparações

entre os conceitos e processos matemáticos do passado e do presente.

A articulação entre os conhecimentos presentes em cada

conteúdo estruturante é realizada na medida em que os conceitos podem

ser tratados em diferentes momentos e quando situações de aprendizagens

possibilitam, podem ser retomados e aprofundados.

O interesse e o significado dos conhecimentos serão realçados

se forem estudados em interação com outras disciplinas e com situações da

atualidade.(saúde, preços, transportes, defesa do consumidor,...).

AVALIAÇÃO

A avaliação da aprendizagem matemática ganha novos

contornos, novas perspectivas. Não se pode avaliar o aluno apenas por

uma simples prova e somente após determinado espaço de tempo.

Ela deverá ser contínua e diversificada, levando em conta não

somente uma formação dirigida para o desenvolvimento social e intelectual

do aluno ,como também o seu esforço individual, a sua cooperação com os

colegas, a construção da sua personalidade.

É preciso que os instrumentos de avaliação utilizados pelo

professor abranjam o mais amplamente possível todo o trabalho feito, não

ficando restritos a um só momento ou a uma única forma.

Cabe ao professor considerar no contexto das práticas de

avaliação encaminhamentos diversos como a observação, a intervenção , a

revisão de noções e subjetividades, isto é , buscar diversos métodos

avaliativos ( formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de

materiais manipuláveis, computador e/ou calculadora. Considerando ainda

nos registros escritos e nas manifestações orais de seus alunos, os erros de

raciocínio e de cálculo do ponto de vista do processo de aprendizagem.

É fundamental o diálogo entre professores e alunos, na tomada

de decisões , nas questões relativas aos critérios utilizados para ser avaliar e

nas constantes retomadas avaliativas , se necessário.

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Essas formas de avaliação levarão em conta a ação e o trabalho

dos alunos em cada momento de integração aluno/aluno e aluno/professor,

sua participação e interesse no aprendizado.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

D´AMBRÓSIO, Beatriz. Como ensinar matemática hoje? Temas e Debates.

Sociedade Brasileira de Educação Matemática. AnoII nº2 , 1989, p 15-19.

LELLIS, Marcelo IMENES, Luiz Márcio. O Currículo Tradicional e a Educação

Matemática.

PETRONZELLI, Vera Lúcio. Alfabetização matemática.

ROCHA,Iara Cristina Bazan da . Ensino de matemática:

Formação para a Exclusão ou para a Cidadania?

Educação Matemática em Revista. Sociedade Brasileira de Educação

Matemática. Nº9/10. Abril. 2001. São Paulo, p. 22-31.

---------Secretaria de Estado da educação. Departamento. de Ensino .

Departamento de Ensino de 1º grau. Currículo Básico para a Escola Pública

do Paraná. Curitiba ,1990.

---------Secretaria de Estado da Educação. Departamento de Ensino

Fundamental.Apostila de Grupos e Estudos de Matemática: Temas –

educação matemática e Profissionalismo no ensino; Tabus e Mitos

Relacionados à Matemática Escolar, Resolução de problemas e suas

Relações com o cálculo mental e o uso da calculadora; Tratamento da

Informação; Geometria e Medidas . Curitiba 2005.

--------Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes Curriculares de Matemática para o Ensino Fundamental – versão

Preliminar. Curitiba. 2006.

--------Paraná, Secretaria de Estado da Educação - Diretrizes Curriculares

de Matemática para o ensino Médio, Versão Preliminar, 2006

Orientações Curriculares – DEM – fevereiro 2006.

FÍSICA

APRESENTAÇÃO

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A Física deve contribuir para a formação do sujeito,

através de conteúdos que dêem conta do entendimento do seu

objeto, de estudo, a compreensão do universo, a sua evolução,

suas transformações e as interações que nele se apresentam.

Devendo-se educar para cidadania contribuindo para o

desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza

da produção científica ao longo da história, compreendendo a

necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o

entendimento do universo de fenômenos que o cercam, que

percebam os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais

desta ciência.

OBJETIVO GERAL

Compreender os princípios da Física na resolução de problemas

relacionados com o cotidiano do aluno partindo do conhecimento prévio

trazido por ele, levando em consideração suas experiências de vida em seu

contexto social, apresentados a respeito de alguns conceitos os quais

influenciam a aprendizagem do ponto de vista científico e articulando

também os conteúdos sistematizados com a realidade do campo.

Trabalhar a auto-estima do educando promovendo o convívio

pacífico dos diversos grupos étnico-raciais.

EMENTA: Movimentos: tempo, espaço, massa, leis de conservação

(momentum e energia) e movimento oscilatório; Temodinâmica: leis da

termodinâmica, entropia e calor, Eletromagnétismo; conceito de carga

elétrica, conceito de campo elétrico e magnético, leis de Maxwell, onda

eletromágnética e otpica.

CONTEÚDOS

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Período Letivo: 3ª e 4ª séries.

Carga Horária total: 200 horas/aulas

3ª SÉRIE: 120 horas/aulas

- Movimento

. Mecânica

- Estática

- Dinâmica

- Astronomia

.Termodinâmica

- Gases

- Pressão

- Temperatura

- Calor

4 ª SÉRIE: 80 horas/aulas

. Eletromagnética

- Magnetismo

- Eletricidade

- Óptica

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Trabalhar a disciplina de forma contextualizada, com situações

que permitam ao educando a inter-relação dos vínculos do conteúdo

estudado com as diferentes situações com que se deparam no seu dia-a-dia.

Essa contextualização pode partir de uma problematização, lançando

desafios que necessitem de respostas para determinadas situações.

Apresentar os aspectos metodológicos, para que propiciem

condições de ensino que aproximem educador e educando e esses para uma

aventura do conhecimento e descoberta, tornando o processo de ensino e

aprendizagem prazeroso, criativo e estimulador, rompendo os modelos

tradicionais de ensino, revendo os meios de apresentação de conteúdos e

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priorizando os conteúdos de Física , optando por metodologias de ensino que

adaptem as necessidades de aprendizagem do educando.

No desenvolvimento dos conteúdos se faz necessário abordar a

importância da Física no mundo, com relevância dos aspectos históricos, a

construção humana, a constante evolução do pensamento científico, assim

como, as relações das descobertas científicas com as aplicações

tecnológicas na contemporaneidade.

O uso de experiências é viável e se faz necessário, mesmo que

seja por meio de demonstração feita pelo educador, ou da utilização de

materiais alternativos na construção das experiências.

O estudante deve ser capaz de perceber e aprender em outras

circunstâncias onde se fizerem presentes situações semelhantes as

trabalhadas pelo professor em aula, apropriando-se da nova informação,

transformando-a em conhecimento. TAVARES(2004).

AVALIAÇÃO

A avaliação deve levar em conta o progresso do estudante, com

o objetivo do auxilio na aprendizagem, levando em consideração os aspecto

da compreensão dos conceitos físicos e a capacidade de análise de um

texto.

A avaliação é um instrumento para intervir no processo de

aprendizagem, visando o crescimento do estudante.

É essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto

de partida para que o educando e o educador compreendam e hajam sobre

o processo de construção do conhecimento, caracterizando-o como um

exercício de aprendizagem.

Para tanto a avaliação será contínua, e levará em consideração a

participação do aluno em sala de aula. Além disso, trabalhos de pesquisa

em grupo e individual, debates, seminários, apresentações, experiências em

laboratório e atividades avaliativas.

É necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem claros para os alunos e contribuam para transformar a sua própria realidade e o mundo em que vivem.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

CADERNOS TEMÁTICOS: Educação no Campo/ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Ensino Fundamental. Curitiba: SEED - Pr - 2005

FERNANDES, B. Mançano. Diretrizes de uma Caminhada. In: Educação do Campo. Brasília: MEC, 2002 -

MARTINS, R. Andrade. O Universo. Teorias sobre sua origem e evolução. 5ª ed. São Paulo: Moderna, 1997

TAVARES, R. Aprendizagem significativa. In: Revista Conceitos, jul.2004/jul.2004.

QUÍMICA

APRESENTAÇÃO

A consolidação da Química como ciência foi um dos fatos que

permitiu o desenvolvimento das civilizações, determinando maneiras

diferenciadas no modo de viver. A Química está inserida nas ações e nos

recursos utilizados nas diversas atividades diárias das pessoas, e trás como

objeto de estudo a matéria e as substâncias, sustentados por suas

composições, propriedades e transformações.

Assim, essa disciplina fundamenta-se como uma ciência que

permite a evolução do ser humano nos aspectos ambientais, econômicos,

sociais, políticos, culturais, éticos, assumindo responsabilidade por relações

étnicos-raciais positivas valorizando os contrastes das diferenças, entre

outros, bem como o seu reconhecimento como um ser que se relaciona,

interage e modifica, positiva ou negativamente, o meio em que vive,

contemplando as tradições culturais e as crenças populares que despertam a

curiosidade por fatos, propiciando condições para o desenvolvimento das

teorias e das leis que fundamentam as ciências.

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Desta forma, é importante considerar que o conhecimento

químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante

transformação. A Química trabalhada como disciplina curricular no Ensino

Médio, deve apresentar-se como propiciadora da compreensão de uma

parcela dos resultados obtidos a partir da Química como ciência. Assim, é

importante que o ensino desenvolvido na disciplina , possibilite ao educando,

a partir de seus conhecimentos prévios, a construção do conhecimento

científico, por meio da análise, reflexão e ação, para que possa argumentar e

se posicionar criticamente.

OBJETIVO GERAL

Aplicar os princípios da Química na solução de problemas

inerentes ao cotidiano, possibilitando o entendimento do mundo e a sua

interação com ele, criando situações de aprendizagem e a compreensão e

utilização dos conceitos químicos.

EMENTA: A relação química –sociedade – tecnologia: Interações e

transformações no meio ambiente; - Experimentos: - A química e as

transformações na história de produção. Estudo das propriedades específicas

dos materiais. Processos de separação e purificação. Estados dos materiais.

Átomo e tabela periódica. Transformações químicas e quantidades. Ligações

químicas, interações intermoleculares e propriedades dos materiais.

Soluções e solubilidade. Termoquímica. Eletroquímica. Equilíbrio químico.

Propriedades coligarias. A química das drogas e medicamentos e as funções

orgânicas.

CONTEÚDOS

Período Letivo: 3ª e 4ª séries

Carga Horária Total: 160 horas/aulas

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3ª SÉRIE: 80 horas/aulas

- Introdução à química

- Fenômenos químicos( reações) e físicos (mudança de estado

físicos)

- Substância química: simples e composta

- Misturas homogênea e heterogênea

- Desdobramentos de misturas

- Estrutura Atômicas de Dalton, Thomson, Rutherford, Bohr e atual

- Conceitos fundamentais relativos aos átomos

- Número atômico

- Número de massa

- Isótopos, isóbaros e isótonos

- Números quânticos

- Diagrama de Linus Pauling

- Classificação periódica

- Períodos e famílias

- Metais, não-metais, semi-metais e gases nobres

- Utilização dos principais elementos

- Propriedades periódicas: relatividade, potencial de ionização e

eletronegatividade

- Ligações Químicas

- Teoria do octeto

- Ligações iônicas

- Ligações covalente(comum e dativa)

- Ligação metálica

- Funções Químicas

- Ácidos

- Bases

- Sais

- Òxidos

- Reações químicas

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- Tipos de reações

- Balanceamento: tentativa e redox

- Leis das reações químicas

- Lavoisier

- Proust

- Calculos químicos

- Átomo padrão

- O mol

4ª SÉRIE: 80 horas/aulas

- O petróleo

- O estudo do carbono

- Classificação das cadeias carbônicas

- Os hidrocarbonetos

- Alcanos

- Alcenos

- Alcinos

- Alcadienos

- Ciclanos

- Aromáticos

- Radicais orgânicos

- Nomenclatura dos compostos orgânicos

- Hidrocarbonetos

- Haletos

- Alcoois

- Fenóis

- Aldeídos

- Cetonas

- Ácidos carboxilícos

- Sal orgânico

- Éster

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- Éteres

- Anidrido

- Importância e aplicações no cotidiano

- Nomenclatura dos compostos orgânicos – continuação

- Cloreto de ácido

- Aminas

- Amidas

- Nitrocompostos

- Polímeros

- Aminoácidos

- Ácidos sulfônicos

- Importância e aplicações no cotidiano

- Isomeria

- Isomeria plana

- Isomeria espacial

- Polímeros

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

É importante que o processo pedagógico parta do conhecimento

prévio dos estudantes, no qual se incluem as idéias preconcebidas sobre o

conhecimento da Química, ou as concepções espontâneas, a partir das quais

será elaborado um conceito científico.

Nessa ótica, não cabem ao educador apresentar fórmulas,

classificações, regras práticas, nomenclaturas, mas sim, trabalhar conteúdos

com os quais o educando venha apropriar-se dos conhecimentos de forma

dinâmica, interativa e constante, respeitando os diferentes tempos de

aprendizagem e propiciando condições para que o mesmo perceba a função

da Química na sua vida.

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Nesse sentido, ressalta-se a importância de trabalhar a disciplina de

forma contextualizada, ou seja, com situações que permitam ao educando a

inter-relação dos vínculos do conteúdo estudado com as diferentes situações

com que se deparam no seu dia-a-dia. Essa contextualização pode-se dar a

partir de uma problemática, ou seja, lançando desafios que necessitem de

respostas para determinadas situações.

AVALIAÇÃO

A avaliação na disciplina de Química vem mediar a práxis

pedagógica, sendo coerente com os objetivos propostos e com os

encaminhamentos metodológicos, onde os erros e os acertos deverão servir

como meio de reflexão e reavaliação da ação pedagógica como um todo. É

essencial valorizar os acertos, considerando o erro como ponto de partida

para que o educando e o educador compreendam e ajam sobre o processo

de construção do conhecimento, caracterizando-o como um exercício de

aprendizagem.

É necessário que os critérios e formas de avaliação com direitos

e apropriação efetiva de conhecimentos fiquem claros também para os

alunos e contribuam para transformar sua própria realidade e o mundo em

que vivem

BIBLIOGRAFIA BIBLIOGRÁFICA

BIZZO, N. Ciências: fácil ou difícil?. São Paulo, 2002.

CARVALHO, Antônio. Apostila: Química – Novo Ensino Médio.Volume

único. Sistema de ensino IBEP.

FELTRE, Ricardo. Fundamentos da Química. Editora Moderna. São Paulo –

S.P.-1997.

MALDANER, O. A. A formação inicial e continuada de professores de

química. Ijuí: Editora Unijuí, 2000.

Page 236: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

TERUKO, Y. Utimura & LINGUANATO, Maria. Química Fundamental. Editora

FTD S. A. – São Paulo – 1998.

BIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A proposta curricular da disciplina de Biologia do Colégio

Estadual “Humberto de Campos” E.F.M.N., tem a finalidade de garantir ao

educando do Ensino Médio o conhecimento científico dessa disciplina, tendo

em vista que a Biologia contribui para a formação de sujeitos críticos,

reflexivos e atuantes.

Sendo assim, o Ensino de Biologia deve proporcionar ao

educando a compreender o objeto de estudo, o fenômeno – VIDA,

entendendo e resgatando sua concepção do objeto de estudo em toda a sua

complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no

funcionamento dos mecanismos biológicos, do estudo da biodiversidade no

âmbito dos processos biológicos de variabilidade genética, hereditariedade e

relações ecológicas e das implicações dos avanços biológicos, numa

perspectiva atual dentro do contexto sócio-econômico e político estabelecido

a partir da compreensão da concepção de ciência enquanto construção

humana.

È importante destacar que o ensino de Biologia, contempla

algumas temáticas possíveis de relações étnico-raciais e cultura afro-

brasileira e africana.

Portanto, propiciar ao educando a compreensão do mundo e

suas transformações, situando-o como indivíduo participativo e integrante da

natureza.

OBJETIVO GERAL

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Nesta proposta curricular da disciplina de Biologia, tem como

objetivo conceituar VIDA em diferentes momentos da história da

humanidade e desta forma, auxiliar no entendimento do homem no

momento histórico atual, sendo este, parte da Ciência como construção

humana.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO.

Nossa proposta de trabalho para o Ensino de Biologia nos leva a

compreender o fenômeno VIDA e sua complexidade de relações, pensando

em uma ciência em transformação, cujo caráter provisório garante a

reavaliação dos seus resultados e possibilita a repensar.

A mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada

momento, histórico, social, político, econômico e cultural.

Assim, a leitura crítica das transformações direcionadas e

sofridas pelo homem, sobre o mundo que o rodeia é condição para uma

análise articulada dos conteúdos. Propiciando ao educando condições para

refletir sobre seu conhecimento e seu papel como sujeito capaz de atuar em

sua realidade, de forma a não dicotomizar a relação homem-natureza,

agindo com responsabilidade.

Por isso é que, na formação permanente de professores, o

momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática. É pensando

criticamente a pratica de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima

prática (Paulo Freire, 2002).

EMENTA: a Ciência no decorrer da história da humanidade. Organização

do Seres Vivos, classificação e distribuição dos seres vivos. Mecanismos

Biológicos, funcionamento dos sistemas biológicos. Biodiversidade, relações

ecológicas, variabilidade genética, origem e evolução dos seres vivos.

Implicações dos Avanços Biológicos no Fenômeno Vida, pesquisa científica,

avanços científicos e tecnológicos, ciência e transformações sociais, bioética.

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Educação Ambiental e desenvolvimento humano, social, político e

econômico. Saúde Pública e Escolar. Orientação Sexual, embriologia,

formação humana, medidas preventivas.

CONTEÚDOS

Período letivo: 1ª e 2ª séries

Carga Horária: 160 horas

1ª série: 80 horas/aula

7. Introdução a Biologia e Origem da vida;

8. Citologia:- Composição química das células;

- Introdução a citologia e superfície das células;

- Citoplasma;

- Metabolismo energético da célula;

- Núcleo e a síntese protéica;

- As divisões celulares;

9. Cultura afro-brasileira:

- Teoria antropológica;

- Teoria racista.

10.Introdução ao Estudo dos Seres vivos;

11.Vírus;

12.Reino Monera;

13.Reino Fungi;

14.Reino Plantae:

- Classificação;

- Histologia e anatomia;

- Fisiologia.

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15.Reino Animália:

- Porífera e Cnidário;

- Platyhelminthes e Nematoda;

- Molusca e Annelida;

- Arthopoda e Echinodermata;

- Chordata;

16.Cultura afro-brasileira:

- Análise e reflexão sobre o panorama da saúde dos africanos.

2ª série: 80 horas/aula

1. Reprodução.

2. Embriologia;

3. Histologia;

4. Fisiologia animal:

- Sustentação, digestão e respiração;

- Circulação, mecanismos de defesa e excreção;

- Coordenação e regulação;

5. Genética:

- Visão histórica da genética;

- A Primeira Lei de Mendel e noções de probabilidade;

- A Segunda Lei de Mendel e Herança quantitativa;

- Genes ligado , permutações e mapas cromossômicos;

- Cultura afro-brasileira: estudo das características biológicas (biótipo)

dos diversos povos.

- Hereditariedade e cromossomos sexuais;

- Biotecnologia;

6. Evolução:

- Teoria e Evidências;

- Genética de populações e especiação;

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7. Ecologia:

- Fluxo de energia e ciclo da matéria;

- Relação entre os seres vivos de uma comunidade e ecologia da

população;

- Secessão ecológica e principais ecossistemas;

- Quebra do equilíbrio ambiental;

AVALIAÇÃO:

Nesta proposta curricular a avaliação da aprendizagem em

Biologia, visa analisar os resultados da prática pedagógica e rever

procedimentos para atingir os objetivos a que se propõe.

Assim, o processo de avaliação deve ser de forma mediadora de

ação pedagógica reflexiva, diagnóstica, num contínuo processo de ação –

reflexão – ação, por isso deve ser contínua para que possa cumprir sua

função de auxilio ao processo de ensino-aprendizagem, ou seja, quando o

professor acompanha a construção do conhecimento pelo educando.

A principal finalidade da avaliação é de promover a melhoria,

não importa a aprovação ou reprovação do educando, mas sua

aprendizagem, e consequentemente, o seu crescimento, ou seja, avaliar na

hora que precisa ser avaliado, para ajudar o aluno a construir o seu

conhecimento, verificando os vários estágios de desenvolvimento dos alunos

e não os julgando apenas num determinado momento. Avaliar o processo e

não apenas o produto, ou melhor, avaliar o processo. Conscientemente uma

avaliação articulada a concepção de mundo, de sociedade, de educação, de

trabalho, de cultura, de decisões educativas embasadas em condições de

valor, de política e filosofia social.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.

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Reflexões sobre avaliação da Aprendizagem no curso de formação de

docente- Normal, em Nível Médio. Maria de Fátima Targino Cruz.

Vasconcellos, Celso dos S. Avaliação Concepção dialética- Libertadora o

processo de avaliação escolar. 15ºed.SP: Libertad 2005.

Hoffmann, Jussara; Avaliar para Promover: as Setas do Caminho; Porto

Alegre: Mediação, 2001, 7ª ed.

Diretrizes Curriculares de biologia Para o Ensino Médio; Governo do

Estado do Paraná, Secretaria de Estado da Educação, Superintendência

da Educação, Versão Preliminar, Julho 2006.

Biologia Ensino Médio, vários autores; Curitiba: SEED-PR, 2006. – p. 272.

LOPES, Sônia [et.al]; Biologia, volume único; Saraiva; 1º. ed.; São Paulo –

2005.

FREIRE, Paulo, Pedagogia da Autonomia saberes necessários á prática

educativa, 24º. Ed., 2002 – p. 43.

HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

A História não é uma verdade pronta e acabada, assim, partindo

desse pressuposto, nossa proposta não será contextualizar apenas uma

concepção histórica, teremos uma vertente que será o “norte”, buscando

dialogar com as outras vertentes. O objeto da disciplina são as relações e as

ações humanas praticadas no tempo e espaço, bem como os sentidos que os

sujeitos deram às mesmas, tendo ou não consciência dessas ações. Outro

objeto é o estudo das relações humanas com os fenômenos naturais, tais

como as condições geográficas, físicas e biológicas de uma determinada

época e local.

Através da investigação histórica, confrontando diversas fontes,

criando caminhos para que o conhecimento possa ser afirmado ou

contestado eliminado ou ainda complementado. A finalidade do

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conhecimento histórico é construída pelos sujeitos de forma que possa ser

transformado quando surge uma nova fonte trazendo novas informações.

Por isso o conhecimento é produzido constantemente pelos sujeitos que

podem trazer diferentes interpretações ou modificar, devido um fato

histórico, por exemplo, sem que isso signifique que na História tudo é

relativo, mas que existe um constante conflito entre as diferentes correntes

historiográficas, formando a consciência histórica quando o aluno vê o que o

conhecimento histórico não é dado é construído historicamente.

OBJETIVOS

O ensino da Disciplina de História tem por objetivo contribuir

para a formação de uma consciência histórico-crítica dos alunos, permitindo

a ampliação das possibilidades de explicação e compreensão dos fatos

históricos, valorizando diferentes sujeitos históricos e suas relações. Além

disso :

• reconhecer a ação transformadora do homem ,

percebendo as rupturas que ocorrem, assim, como as suas

possíveis permanências;

• permitir que o aluno elabore conceitos que o auxilie a

pensar historicamente, adquirindo progressivamente

atitudes de iniciativa para realizar estudos, pesquisas,

debates, superando a idéia de que a História possui uma

verdade absoluta, é pronta e acabada;

• contribuir de maneira decisiva para que o sujeito possa ser

cidadão participativo e também discutir essa participação,

como ela ocorre;

• Possibilitar ao aluno relacionar-se de maneira mais

harmônica, evitando conflitos oriundos da intolerância

entre os homens;

• discutir a diversidade étnico-racial, religiosa, social e

econômica, a partir dos processos que a constituem, pois

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é através do conhecimento que toda forma de preconceito,

que geram atitudes discriminatórias, pode ser eliminadas.

EMENTA: Ações e relações humanas como objeto de estudo da história.

Categorias de análise: espaço e tempo como contextualizadoras do objeto

de estudo. A construção histórica das comunidades e sociedades e seus

processos de trabalho no espaço e no tempo. A configuração das relações de

poder nos espaços sociais no tempo. As experiências culturais dos sujeitos

ao longo do tempo e as permanências e mudanças nas diversas tradições e

costumes sociais. A História e Cultura Afro-brasileira e História do Paraná. A

análise de fontes e historicidade.

CONTEÚDOS

Período Letivo: 1ª e 2ª SérieCarga Horária: 160 horas/aulas

1ª Série: 80 Horas/aulas

• Conceitos de Trabalho

• Concepções de História

• Fontes Históricas

• A Pré-História

• A Divisão da Pré-História

• A Historicidade

• A Divisão da História

• O Estado nos mundos Antigo e Medieval

• Relações Culturais nas Sociedades Grega e Romana na

Antiguidade: mulheres, plebeus e escravos

• A Crise do Mundo Antigo

• A Idade Média e o Feudalismo (economia, sociedade, política,

cultura, vassalagem e suserania)

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• Relações Culturais na Sociedade Medieval Européia: camponeses,

artesãos, mulheres, hereges e doentes

• Transição do Feudalismo para o Capitalismo

• A Expansão Européia

• As Grandes Navegações e suas conseqüências para a Europa e para

a América

• As Grandes Descobertas ( a Era Quatrocentista)

• O Absolutismo

• O Mercantilismo e suas características

• Movimentos Sociais, Políticos, Culturais e Religiosos na Sociedade

Moderna

• O Iluminismo e suas conseqüências para o mundo

• Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: A mão-de-obra

no contexto de consolidação do Capitalismo na sociedade brasileira

e estadunidense

2ª Série: 80 Horas/aulas

• As Relações Européias (século XVI)

• Revolução Puritana

• Revolução Gloriosa

• Liberalismo Econômico

• Revolução Industrial: Lutas de classes contra a exploração mão-de-

obra fabril feminina e infanto-juvenil

• O Ludismo e o pensamento da época

• Transição do Trabalho Escravo para o Trabalho Livre: mudanças

sociais, políticas e administrativas na Europa

• A Independência das Colônias Americanas

• Relações de dominação e resistência no mundo do trabalho

contemporâneo (séculos XVIII e XIX)

• HISTÓRIA DO BRASIL

• A Consolidação do Estado Nacional Brasileiro

• A Chegada da Corte Real Portuguesa ao Brasil

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• A Política de D. João VI no Brasil

• A Volta da Família Real

• A Revolução Industrial (século XIX)

• Novas Fontes de Energia

• Transição do Trabalho escravo no Brasil e no Paraná

• Urbanização e Industrialização no XIX

• Neocolonialismo

• Partilha da África e da Ásia

• A Contradição do espaço brasileiro: livre para atender aos interesses

norte americano e inglês

• A Formação do Capitalismo Monopolista

• O Estado Monopolista e sua crise

• A Crise de 1929 e seus efeitos nos E.U.A. e no Brasil

• A Transformação do Capitalismo nos E.U.A

• A Indústria Bélica

• O Capitalismo Brasileiro

• Urbanização e Industrialização no Brasil

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Para desenvolver os objetivos propostos para a disciplina de

História as estratégias de ensino procuram mesclar textos informativos,

atividades, imagens , mapas , textos literários, de jornais, de revistas,

relatos, textos didáticos, depoimentos, utilizando questões e atividades que

permitam a leitura dos mesmos, assim como a sua exploração, identificação

de elementos, comparação, sistematizações de informações, análise do

contexto de produções.

O trabalho com fontes documentais será uma constante, sendo elas

escritas, iconográficas, relatos orais ou objetos da cultura material,

utilizando atividades que favoreçam a aprendizagem de procedimentos da

pesquisa, indagação, análise, interpretação de documentos.

Para o desenvolvimento de pesquisa, roteiros e questões

acompanham a atividade, possibilitando que os alunos aprendam uma

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metodologia de estudo, o levantamento de informações, o esclarecimento de

relações, a seleção, a sistematização e a apresentação dos resultados em

diversas formas de registros como textos, murais, cartazes e exposições.

Apesar das estratégias de ensino serem as mesmas para as séries e

turmas, o seu nível de dificuldade de aprendizagem acompanha a

capacidade da série e da turma em questão, sendo que, como todas as

turmas não têm o hábito de trabalhar com diversas estratégias, no início o

desenvolvimento de todas as atividades serão acompanhadas pelo

professor, que hora explora a atividade de forma oral com a participação de

todos e muitas vezes anotando as idéias no quadro negro, ora explora de

forma escrita e individual, para que depois as idéias sejam socializadas com

o grupo.

AVALIAÇÃO

Os instrumentos avaliativos serão provas objetivas e/ou

dissertativas, sendo que antes da realização das mesmas serão realizadas

atividades para sanar algumas dúvidas apresentadas em sua execução,

preenchendo lacunas, solucionando as más interpretações ocorridas nas

aulas- recuperação paralela.

Avaliaremos também, atividades de exposição oral de trabalhos

(seminários), produção de textos dissertativos, opinativos e de pesquisa

dirigida.

Nestas atividades , observaremos e avaliaremos aspectos como:

clareza e a organização das idéias, tanto na exposição oral como na

produção escrita; organização do grupos na preparação e apresentação dos

trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e

o respeito ao regimento interno da escola.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

ALBORNOZ, Suzana. O que é trabalho. São Paulo: Brasiliense, 2004.

Page 247: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

BORIS, Fausto. História do Brasil. São Paulo: EDUSP, 2000.

BURKE, Peter. (org.) A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: Companhia das Letras, 1989.

CARVALHO, José Murilo de. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil. 2ª ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

DECCA, Maria Auxiliadora Guzzo. A vida fora das fábricas.: Cotidiano operário em São Paulo. São Paulo;: Brasiliense,1987.

DURKHEIM, Èmile. A divisão do trabalho. São Paulo: Companhia Nacional,1997.

FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo.: Abril Cultural;1978.

FREYRE, Gilberto. Casa grande e senzala. 47 ed.. [s.l.]: Editora Global, 2003.

HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 26ed.. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX. São Paulo: Companhia das Letras, 2002.____. A era do capital. São Paulo: Paz e Terra, 2001.____. A era dos impérios. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

____. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra,2001.

HUGHES-WARRINGTON, Marnie. 50 grandes pensadores da história. São Paulo: Contexto, 2002.

LE GOFF.Jacques. Tempo e Memória. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.___. Para um novo conceito de Idade Média. São Paulo: Paz e Terra, 1993.

MARX, Karl. O capital: crítica da economia política. São Paulo: Nova Cultura,1985.

MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto do Partido Comunista. Petrópolis: Vozes,2001.

MELTZER, Milton. História ilustrada da escravidão. Rio de Janeiro: Ediouro Publicações,2004.

OLIVEIRA, Carlos Roberto de. História do Trabalho. São Paulo: Ática, 1987.

PERROT, Michele. Os excluídos da História. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra,1988.

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SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar história. São Paulo: Scipione, 2004.

SMITH, Adam. A riqueza das Nações. 2. ed. São Paulo: Nova Cultura.1985.

THOMPSON, E.P. A formação da classe operária. São Paulo: Paz e Terra, 1998, 1997, 2001.(3v.) _____.As culturas do povo. São Paulo: Companhia das letra,2001._____. Senhores e caçadores. São Paulo: Paz e Terra, 1998.

GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A geografia que queremos deve abordar principalmente as

relações de produção dentro da natureza interligada às ações antrópicas

que transformam e modificam o espaço geográfico conforme as

necessidades humanas. Os espaços físicos, humanos, econômicos,

naturais e sociais são interdependentes e norteiam os conteúdos da

geografia, que enfocam de forma critica uma construção sócio-espacial de

identidade geográfica.

O processo de globalização alterou as relações de produção e

consumo trazendo para a Geografia discussão de assuntos ligados á

degradação ambiental, desigualdades e injustiças sociais, questões culturais

e demográficas, geopolíticas, que se tornarem problemas mundiais que

exigem soluções internacionais.

A construção de um raciocínio geográfico baseado na reflexão

crítica é uma visão completa do contexto social, que tornam nosso educando

de Formação capaz de interpretar a construção do homem no espaço ao

longo do processo histórico e agir criticamente sobre o espaço que ocupa

sendo, que estes devem estar vinculadas em idéias sociais do espaço

geográfico, onde o espaço é a materialização dos tempos da vida social, ou

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seja, as perspectivas, os objetivos são indissociáveis das ações humanas,

mesmo sendo eles objetivos naturais.

Dessa forma, esse contexto exige que o professor empreenda

uma educação que contemple a heterogeneidade, a diversidade cultural,

religiosa, social, as desigualdades, o preconceito e a complexidade do

mundo atual em que a velocidades das informações e capitais é uma

realidade.

EMENTA: Histórico da Geografia como ciência. Categorias científicas: Lugar.

Paisagem, Território, Escala Geográfica, Representação cartográfica, Espaço

Geográfico, Configuração Espacial. Análise espacial: histórica, econômica,

cultural das diferentes sociedades nas diferentes escalas geográficas: local,

regional, nacional e mundial.

OBJETIVOS GERAIS

- Compreender o dinamismo do espaço geográfico em todas as suas

escalas local, regional, nacional, continental e mundial -- obtendo

informações por meio da observação, leitura e interpretação de mapas,

gráficos, fotografias, paisagens, etc.

- Dentro dessa realidade, especialmente na Formação de Docentes, a

Geografia perde seu papel meramente ilustrativo e superficial, passando

a representar uma forma de compreensão do mundo, interpretação na

busca da transformação do espaço geográfico em um cenário mais justo

solidário.

- Compreender o espaço geográfico como social, produzido e reproduzido

pela sociedade humana, que atende interesses do capitalismo; mas

passível de transformações.

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- Entender tanto a gênese da dinâmica da natureza, quanto sua

transformação em função da ação humana e sua participação na

constituição do espaço geográfico.

- Perceber a importância do setor primário nas sociedades modernas, bem

como os problemas que o afligem.

- Conhecer os principais meios de produção de energia elétrica.

- Discutir o processo de industrialização e os seus efeitos no cotidiano.

- Interpretar a influência das grandes negociações realizadas no planeta.

- Compreender os processos de transformações das relações de poder no

planeta, através dos sistemas econômicos e políticos.

- Estudar as tentativas de reordenamento político.

- Refletir sobre a estrutura capitalista e suas estruturas condicionantes.

CONTEÚDOS

Período Letivo: 1ª e 2ª séries

Carga horária total: 160 horas/aulas

1ª Série ( 80 horas/aulas)

- História da Geografia;

- Terra – Dinâmica Estrutura, Forma e Atividades Humanas:

- As Dinâmicas da Natureza – Clima, Hidrografia, Vegetação, Relevo e

Atmosfera;

- Sistema de Localização e Representação Cartográfica;

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- As regionalizações no Brasil e no Mundo;

- A Geografia do Paraná;

- A Globalização e Seus Fluxos;

- Problemas Ambientais.

2ª Série ( 80 horas/aulas)

GEOGRAFIA RURAL

- Estrutura Fundiária;

- A Revolução Verde;

- A biotecnologia;

- A agropecuária nos países desenvolvidos;

- A agropecuária nos países subdesenvolvidos;

- As novas relações cidade/campo.

AS FONTES DE ENERGIA

- A produção mundial de energia;

- A produção de energia no Brasil;

A INDUSTRIALIZAÇÃO

- O histórico da industrialização;

- A industrialização original ou Clássica;

- A Segunda Revolução Industrial;

- A Revolução Científica-Tecnológica;

- As potências industriais do mundo.

COMÉRCIO INTERNACIONAL

- Fluxos internacionais;

- Fluxos nacionais;

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- A união européia;

- NAFTA, MERCOSUL, ALCA, ACORDO PACÍFICO;

A NOVA ORDEM MUNDIAL

- Velha ordem bipolar;

- Nova ordem multipolar;

- A globalização;

- O papel da Internet no mundo;

- Sociedades tecnológicas.

GEOPOLÍTICA E PÓS-GUERRA

- Reordenação geopolítica do mundo;

- Tentativa de reordenação política internacional.

O DESENVOLVIMENTO DO CAPITALISMO NO MUNDO

- Capitalismo comercial;

- Indústria;

- Financeiro.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Aulas expositivas com uso de quadro negro e retroprojetor,

leitura, interpretação e debates de textos e letras de canções de cunho

geográfico e histórico. Produção de textos e pesquisas investigativas. Vídeos

didáticos acompanhados de questionário dirigidos, aulas de campo e visitas

técnicas.

AVALIAÇÃO

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Em Geografia os principais critérios a serem observados na

avaliação são a formação de conceitos geográficos básicos e o entendimento

das relações sócio-espaciais. O professor deve observar se os alunos

compreendem e utilizam os conceitos geográficos e as relações espaço-

tempo e sociedade-natureza para a compreensão do espaço nas diversas

escalas geográficas.

Para isso o professor deve estabelecer as devidas articulações

entre teoria e prática, na condição de sujeito que usa o estudo e a reflexão

como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente, parte

dessa ação para o aprofundamento teórico. Tal prática requer uma

concepção de ensino de Geografia na perspectiva crítica.

A avaliação deve dar ênfase ao aprender, de forma diagnóstica e

continuada, já que os alunos possuem ritmos de aprendizagem diferentes.

Em lugar de avaliar apenas por meio de provas, os instrumentos devem

contemplar várias formas de expressão dos alunos como: leitura e

interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de fotos,

imagens, gráficos, tabelas e mapas, pesquisas bibliográficas, relatórios de

aulas de campo, apresentação de seminários, construção e análise de

maquetes, entre outros. Esses instrumentos devem ser selecionados de

acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ADAS, M. Panorama Geográfica do Brasil. São Paulo: Moderna, 2000.

ALMEIDA, R; PASSINI, E. _ O Espaço Geográfico, ensino e representação. São

Paulo: Contexto, 1991.

FREIRE, Paulo – Pedagogia da Esperança. Rio de Janeiro, Paz e Terra,

1992.

GADOTTI, Moacir – Pedagogia da Terra. São Paulo, Petrópolis, 2000.

CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zey. Introdução à Geografia cultural.

Rio de Janeiro : Bertrand Brasil, 2003.

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CASTROGIOVANNI, Antônio C. ( org) – Geografia em Sala de Aula, Práticas e

Reflexões. Porto Alegre: Ed.URFS, 1999.

SANTOS, Milton. Por uma Outra Globalização. Rio de Janeiro; Record, 2000.

________ A Natureza de Espaço Técnico e Tempo, Razão e Emoção. São

Paulo; Hucitec, 1996.

________ Técnica, espaço e tempo: o meio técnico-científico informacional.

São Paulo, Hucitec, 1996.

_______ Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, 1986.

________ Metamorfoses de espaço Habitado. São Paulo: Hucitec, 1988.

________ A Construção do Espaço. São Paulo: Nobel, 1986.

VESENTINI, José W. Para uma Geografia Crítica na escola. São Paulo; Ática,

1992.

SOCIOLOGIA

APRESENTAÇÃO

A Sociologia teve origem conservadora de caráter científico à

ordem das Ciências Naturais – experiência. A partir do século XIX

procuravam-se explicações para os problemas gerados pelo modo de

produção capitalista como miséria, desemprego e conseqüentes greves e

rebeliões operária. O sistema capitalista é dinâmico e exige novas formas de

relações de produção e consequentemente opressão nas relações sociais

implicando assim, novas formas de analisar e compreender a sociedade, ou

seja, compreender as modificações nas relações sociais.

Nesse sentido, a Sociologia têm como objeto de estudo as

problemáticas sociais decorrentes das mudanças econômicas e políticas da

sociedade brasileira em suas relações individuais e coletivas. Tendo como

finalidade, o estudo e compreensão de como os indivíduos vivem em

sociedade, construindo e/ou desconstruíndo conceitos, rompendo com a

lógica neoliberal para construção de novas ações sociais.

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OBJETIVOS GERAIS

- Entender e explicar a dialética dos fenômenos sociais do cotidiano de

uma perspectiva que não seja o senso comum chegando-se à síntese

necessária ao entendimento da sociedade;

- Favorecer a ampliação do conhecimento dos homens/mulheres sobre a

sua própria condição de vida e da sociedade;

- Possibilitar o conhecimento e a explicação da sociedade, através da

compreensão das diversas formas pelas quais os seres humanos vivem

em grupo, das relações que estabelecem no interior e entre estes

diferentes grupos, bem como a compreensão das conseqüências dessas

relações para indivíduos e coletividade;

- Explicitar e explicar criticamente problemáticas sociais concretas e

contextualização das que possibilite o desenvolvimento da autonomia

intelectual e das ações políticas direcionadas à transformação social.

-

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Não existe uma única forma de explicação sociológica da

realidade e as explicações dependem de posicionamento. Dessa forma, é

importante destacar os teóricos clássicos não só das concepções da

sociedade, mas também suas concepções de educação, pois, uma implica na

outra.

O conhecimento dessas concepções possibilita a construção do

pensamento sociológico, onde o professor reflete sua postura pedagógica e

o aluno se sinta inserido neste contexto histórico entendendo sua realidade

social transformadora e agindo nas relações sociais. Deverá ter postura

crítica e questionadora para não aceitar o pronto e o acabado, criando novas

visões e possibilidades de explicações e intervenções da prática social. Fazer

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com que o aluno seja sujeito do seu aprendizado relacionando teoria com o

vivido, formando novos saberes.

Essa postura pedagógica frente às necessidades dos sujeitos

históricos para a compreensão e transformação da prática social está

fundamentada em conteúdos estruturantes, que explicam a dialética dos

fenômenos sociais, numa perspectiva científica do saber sociológico,

analisando a partir de uma estrutura social, econômica, cultural e política da

totalidade.

Portanto o ensino de Sociologia pressupõe metodologia que

coloque o aluno como sujeito. Dessa forma, a pesquisa de campo e recursos

audiovisuais, especialmente vídeos e filmes na medida do possível também

serão contribuições necessárias nessa disciplina para interpretação, análise

e articulação com a teoria.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Os conteúdos estruturantes devem partir de uma construção

histórica para a compreensão da organização da sociedade. Partindo desse

pressuposto, o estudo da Sociologia possibilitará aos professores e alunos,

cada um com seu nível de entendimento a alteração qualitativa de sua

prática social. Nesse sentido, a disciplina de Sociologia propõe-se

questionamentos que poderá ser analisados conforme diversas perspectivas

individualmente e coletivamente de acordo com o contexto histórico.

Portanto, incluindo a temática História e Cultura Afro-Brasileira,

os conteúdos estruturantes da disciplina de Sociologia propostos são:

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais: A socialização é

concebida como processo que possibilita a compreensão das diferentes

formas de organização social. Isso se dá através das Instituições Sociais

vinculadas as situações econômicas, políticas e culturais das sociedades

situadas no tempo e espaço, no sentido de recuperar a historicidade,

rompendo com conceitos estáticos e imutáveis da sociedade.

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Cultura e Indústria Cultural: Discutir conceitos eurocêntricos incutidos

como superior nas ações sociais, questionando o poder de dominação de

algumas culturas que se impõem sobre outras, contextualizando a

construção histórica deste conceito.

Trabalho, Produção e Classes Sociais: Analisar as diversas visões sobre

a divisão do trabalho, problematizando as minorias. Estudar os vários tipos

de modo de produção em que esse contexto histórico de trabalho e

produção influencia na formação de classes sociais distintas, colaborando

para a apropriação do conhecimento através da compreensão crítica das

mudanças ocorridas no processo histórico brasileiro.

Poder Político e Ideologia: Problematizar as ideologias determinada pelo

poder dominante (Estado), a fim de que alunos e professores percebam e

questionem essa realidade.

Direitos, Cidadania e Movimentos Sociais: Possibilitar aos alunos o

conhecimento de seus direitos e deveres, fazendo-o que o mesmo se sinta

atuante e se organizem para garantia de novas conquistas na sociedade. Por

isso é fundamental de que alunos e professores compreendam a dinâmica

social e sejam críticos do contexto histórico.

CONTEÚDOS

Período Letivo: 2ª Série

Carga Horária Total: 80 horas/aulas

2ª SÉRIE

• Estudo da Sociedade Humana

História das Ciências Sociais (mitologia, religião, filosofia);

Surgimento da Sociologia seu papel e objeto de estudo (a sociedade);

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As Teorias sociológicas na compreensão do presente

A produção sociológica brasileira

• Conceitos básicos para compreensão da vida social

Sociabilidade e socialização

Contatos sociais

Tipos de contatos sociais

Convívio social, isolamento e atitudes

*Instituições Sociais

1- A Instituição Escolar

2- A Instituição Religiosa

3- A Instituição Familiar

• Comunidades, Cidadania e Minoria

Comunidade: Características da comunidade, usos e costumes, religião

e mitos;

Manutenção da comunidade, modo de vida e trabalho;

Cidadania: Tipos de sociedades – simples e complexos;

Os direitos humanos e a cidadania;

Os conceitos de cidadania, aspectos sociológicos, éticos da sociedade:

Minorias: A democracia representativa na maioria e a democracia

participativa na minoria

• Cultura e Indústria Cultural

1- Cultura ou culturas: uma contribuição antropológica;

2- Diversidade cultural brasileira;

3- Cultura: criação ou apropriação?

• Agrupamentos Sociais

Grupos sociais (principais grupos, características e tipos);

Agregados sociais (tipos)

Mecanismos de sustentação dos grupos sociais (liderança, símbolos,

valores, normas);

Estrutura e organização social

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• Fundamentos Econômicos da Sociedade

O Trabalho – Karl Marx e a história da exploração do homem;

A Idéia de Alienação;

Classes Sociais;

A origem histórica do capitalismo;

O salário

O trabalho, valor e lucro

A mais-valia

O Processo de Trabalho e a Desigualdade Social

Globalização.

• Estratificação e Mobilização Social

Estratificação social e seus principais tipos

Mobilidade social e seus tipos (classes sociais);

Divisão da sociedade em estratos sociais, castas, estamentos, classes

e prestígios;

Ideologia

Formação do Estado Moderno

• Movimentos Sociais

Movimentos agrários no Brasil;

Movimentos Estudantil;

Movimentos Afro-brasileiros (História e Cultura Afro-brasileira);

Cultura e educação

Identidade cultural

Elementos da cultura (traços, complexos, padrão e subcultura);

Aculturação (contato, mudança cultural);

Socialização e controle social (tipos e funções).

AVALIAÇÃO

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O processo de avaliação na disciplina de Sociologia deve ser

diagnóstica num processo contínuo, participativo da compreensão do

homem.

Dessa forma, os objetivos devem formar a consciência crítica do

aluno e professor, articulando teoria e prática possibilitando a apreensão dos

conteúdos básicos para ter argumentação teórica, mudando a forma de

olhar os problemas sociais.

Portanto, a avaliação deve de ser de forma que os conteúdos não

apreendidos pelo aluno seja retomado e realizado para compreensão do

mesmo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio

Introdução à Sociologia – Cristina Conte

Livro Didático Público de Sociologia

FILOSOFIA

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Filosofia como pensamento nasceu há mais de

2.600 anos, final do século VII e início do século VI antes de Cristo, nas

colônias gregas da Ásia menor na cidade de Mileto. E o primeiro filósofo foi

Tales de Mileto. Assim, filósofos como Platão e Aristóteles, afirmavam a

origem oriental da Filosofia. Fizeram surgir as teorias filosóficas sobre a

natureza e o destino da alma humana nas histórias dos mistérios religiosos

de purificação da alma.

A Filosofia se ocupa de questões cujas respostas estão longe de

se obter pela Ciência. Russel diz que problemas como a estrutura do

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universo, a origem das noções do bem e do mal, os efeitos que a consciência

humana projeta sobre o mundo etc, são temas discutidos mais

propriamente pela Filosofia, porque ainda são desafiantes e carecem de

respostas.

Na Filosofia Antiga, há uma tendência para explorar as questões

relativas à natureza; na Idade Média, a Filosofia era totalmente marcada

pelo teocentrismo; na Idade Moderna, o homem descobre sua importância

dominando a natureza da natureza da sociedade e do universo, ou seja, ser

moderno, significa valorizar o homem (antropocentrismo); ser crítico, não

aceitando passivamente o critério da autoridade ou da tradição para tornar

válida uma idéia; valorizar a experimentação; separar os campos da fé e da

razão; confiar na razão, o que se bem empregada permite o conhecimento

objetivo do mundo com benefícios para o homem; na Filosofia

Contemporânea, o pensamento é resultado da preocupação do homem,

principalmente no tocante à sua historicidade, sociabilidade, secularização

da consciência e antidogmatismo.

No Brasil, a Filosofia nasce no ensino jesuítico com finalidade, o

aperfeiçoamento dos instrumentos lógicos para melhor compreensão dos

textos bíblicos e dos ensinamentos dos padres das Igrejas que

demonstrariam com base na razão, as verdades aceitas pela fé. É a partir do

espaço de ensino que a Filosofia busca demonstrar aquilo que lhe é próprio,

ou seja, o pensamento crítico, a resistência e a criação/recriação de

contextos.

A Filosofia torna-se necessária como objeto de reflexão,

exercício de cidadania, possibilitando lidar com questões fundamentais

acerca do sentido da nossa existência, ou seja, a importância da Filosofia na

educação é estar pré-disposta para a evolução, abrindo novos caminhos

através de questionamentos, reflexões, para que o nosso olhar não só se

direcione naquilo que já está pronto, pois cada indivíduo tem que ter sua

visão, seus próprios pensamentos e atitudes.

Assim sendo, a Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras

disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da

história, das ciências e da arte, e também como um conhecimento que

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possibilita ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento, pois a

Filosofia é um espaço para criação de conceitos.

OBJETIVOS GERAIS

1- Ampliar os conhecimentos filosóficos, proporcionando um estudo mais

sistemático da tradição filosófica em termos de informações históricas e de

análises teóricas;

2- Propiciar aos alunos uma visão de conjunto dos principais modelos

históricos do pensamento filosófico, em sua gênese, constituição e evolução

da cultura Ocidental;

3- Explicitar as relações entre filosofia, cultura e educação, destacando a

contribuição da Filosofia para a configuração dos atuais contornos da cultura

e da educação;

4- Ensejar o contato dos alunos com algumas obras clássicas da Filosofia,

mediante a leitura e análise de textos representativos dos vários sistemas;

CONTEÚDOS

Período Letivo: 1ª Série

Carga Horária: 80 horas

• Mito e Filosofia;

- O Deserto do Real;

- Ironia e Maiêutica;

• Teoria do Conhecimento

- O problema do Conhecimento;

- Filosofia e Método;

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- Perspectivas do Conhecimento;

• Ética

- A Virtude em Aristóteles e Sêneca;

- Amizade;

- Liberdade;

- Liberdade em Sartre;

• Filosofia Política

- Em busca da essência do político;

- A política em Maquiavel;

- Política e violência;

- A democracia em questão;

• Filosofia da Ciência

- O Progresso da Ciência;

- Pensar a Ciência;

- Bioética;

• Estética

- Pensar a Beleza;

- A universalidade do gosto;

- Necessidade ou fim da Arte?

- O Cinema e uma nova percepção;

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na Filosofia aprendemos a analisar os elementos que compõem

a existência humana no mundo, por isso pressupõe um bom planejamento

que inclua leitura, debate, produção de textos, entre outras estratégias, a

fim de que a investigação seja de fato a diretriz do ensino, pois a Filosofia é

útil para o esclarecimento e a compreensão da existência humana no

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mundo, ou seja, a Filosofia é ensino e aprendizagem da arte de pensar

crítico no exercício da cidadania.

O ensino de Filosofia pode começar pela exibição de um filme ou

de uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição

de uma música, com o objetivo de integrar e motivar possíveis relações

entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a ser desenvolvido,

devendo estar na perspectiva de quem dialoga com a vida, levantando

questões, identificando problemas e investigando o conteúdo, pois isso é

importante que na busca de resolução do problema haja preocupação

também com uma análise da atualidade, com uma abordagem

contemporânea que remeta o estudante a sua própria realidade, dando-lhe

um caráter dinâmico e participativo.

AVALIAÇÃO

É relevante avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio

de trabalhar e criar conceitos, tendo profundo respeito pelas suas posições,

pois o que está em jogo é a capacidade dele de argumentar e de identificar

os limites dessas posições, levando-se em conta, a capacidade de construir e

tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas

e discursos.

A avaliação é uma etapa que se dá no processo de ensino-aprendizagem

e não como um momento separado, pois a Filosofia tem início com a

sensibilização, coletando o que o estudante pensava antes e o que pensa

após o estudo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda e MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 2ª Edição, 2000.

CHAUI, Marilena. Filosofia. São Paulo, Editora Moderna, 1ª Edição, 2001.BUZZI, Arcângelo R. Filosofia para Principiantes. Petrópolis, Editora Vozes, 14ª Edição, 2003.

Page 265: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

DCE – Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Secretaria de Estado da Educação – Filosofia – Curitiba – 2006.

SECERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação – Construindo a cidadania. São Paulo, Editora FTD-S.A, 1994.

Filosofia / vários autores. – Curitiba: SEED-PR, 2006 – 336p.

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

Ensinar e educar são processos inerentes ao processo educativo.

Em muitas situações da vida também recebemos ensinamentos,

somos instruídos.

Recebemos de nossos antepassados uma herança cultural de

valores, conhecimentos que nos foram transmitidos.

Esses ensinamentos são importantes pois é através deles que

aprendemos aquilo que já foi conhecido.

Na história da educação , o autor de todas as tramas, a peça

fundamental é o homem.

A concepção que se tem dele determina a análise que se faz dos

acontecimentos.

Enquanto a história procura interpretar a ação que o homem

pratica para transformar o mundo no tempo, a educação, através da

pedagogia, se dedica a estudar as maneiras como o homem transmite o

conhecimento que já acumulou ou como poderá transformá-los.

OBJETIVOS:

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Elaborar de forma significativa seus pensamentos, conhecendo

as contribuições de cada momento histórico desde a educação humanista

até as pedagogias dominantes, bem como sua influência na educação atual,

estabelecendo paralelos de contradições e semelhanças. Deste modo, a

História da educação do presente será um produto também das relações

com o passado.

Toda ação educativa tem por objetivo levar o educando a

assumir e desenvolver uma determinada imagem de homem ideal.. Isso

implica a assimilação dos bens culturais que a sociedade acumulou.

EMENTA: Conceitos de história e historiografia. História da

Educação: recorte e metodologia. Educação Clássica: Grécia e Roma.

Educação Medieval. Renascimento e Educação Humanista. Aspectos

Educacionais de Reforma e da Contra Reforma. Educação Brasileira no

Período Colonial e Imperial: pedagogia “tradicional”. Primeira República e

Educação no Brasil (1889-1930): transição da pedagogia tradicional é

pedagogia “nova”. Educação no período de 1930 a 1982: liberalismo

econômico, escolanovismo e tecnicismo. Pedagogias não-liberais no Brasil:

características e expoentes. Educação Brasileira contemporânea: tendências

neoliberais, pós-modernas versus materialismo histórico.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: 1ª Série – Formação de Docentes – Normal

Carga Horária total: 80 horas/aulas

1ª, 2ª e 3ª Série – Formação de Docentes – Aproveitamento de

estudos.

Carga Horária Total: 280 horas/aulas.

1ª SÉRIE: 120 Horas/aulas

• concepções de história

• Educação clássica: Grécia,

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- Educação Espartana;

- Educação Ateniense;

- Educação Helenística;

• A pedagogia Grega;

• A influência de Sócrates, Platão e Aristóteles;

• A Educação Romana;

• A Educação Medieval;

• A Escolástica;

• A Patrística;

• A Educação como disciplina intelectual;

• A influência das primeiras universidades;

• O Renascimento;

• A Educação Humanística;

• Reforma e Contra Reforma;

• A influência de Martinho Lutero como educador.

• A história da educação no Brasil e no mundo.

• Conquistando as Américas ( as Grandes navegações)

• O Ensino Jesuítico;

• As idéias Iluministas;

• A Educação Pombalina.

2ª Série: 80 Horas/aulas

• A história da educação no Brasil e no mundo

• O Ensino jesuítico e os colonizadores

• Aulas régias

• As idéias Iluminístas

• A Educação Pombalina

• Educação no Império: Análise crítica da estrutura educacional Brasileira

no final do império

• Primeira República: O positivismo; manifesto dos pioneiros; reação

católica.

• Reforma Francisco Campo.

Page 268: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

3ª Série: 80 Horas/aulas

* Segunda república: Lei das Diretrizes Bases; Paulo Freire;

* Movimentos da Educação Popular.

• Ditadura Militar: O golpe de 31/03/64;

• Reforma Universitária;

• Ensino profissionalizante

• Fracasso da Política educacional.

• A história e cultua afro – brasileira e africana.

• Abertura Política: Redemocratização: Democracia;

• Declaração Universal dos Direitos Humanos

• Constituição de 1988.

ENCAMI8NHAMENTO METODOLÓGICO:

As aulas devem ser sempre embasadas teoricamente com

leituras de textos em sala de aula, com esquemas no quadro; as aulas

expositivas deverão ser contextualizadas buscando fazer as relações entre

os temas trabalhados, esclarecendo dúvidas sempre que necessário.

Pesquisas individual e em grupos na biblioteca, revistas e

Internet; debates e apresentações.

AVALIAÇÃO

• Compreender a importância de fatos históricos, ocorridos no Brasil e no

Mundo e suas influências nas metodologias do ensino.

• Reconhecer a importância dos jesuítas como os primeiros educadores

instalados no Brasil.

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• Caracterizar no contexto histórico as idéias iluministas e sua influência

para a Reforma Pombalina.

• Identificar a importância do Século XVIII com a Revolução industrial, e o

impacto dessas mudanças não só no mundo do trabalho como na

educação.

• Contextualizar a História da Educação no Brasil.

• Reconhecer a importância da vinda da família real para o Brasil, nas áreas

da cultura, educação, economia, e principalmente para a sua futura

independência.

• Compreender no contexto histórico do Século XX, o desfio da educação,

sua modernidade, e a grande expansão na área do ensino.

• Conhecer as idéias e a pedagogia dos príncipais educadores do Século

XX, de forma sintética: Piaget, Emília Ferreiro, Vygotsky.

• Compreender no Contexto histórico e Educacionais:

- Primeira República

- Segunda república

- Ditadura militar

- Nova república

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS:

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação. São Paulo:

Moderna,1996.

BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. São Paulo: Brasiliense,

1986.

CUNHA, Luiz Antônio . Educação e Desenvolvimento Social no Brasil. Rio de

Janeiro; Livraria Francisco Alves , 1980.

GHIRALDELLI JR., Paulo. História da Educação. São Paulo, Cortez,1990.

GHIRALDELLI JR., Paulo. Educação e Movimento Operário. São Paulo: Cortez,

1987.

LARROYO, Francisco. História Geral da Pedagogia. São Paulo: Mestre Jou,

1982.

Page 270: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-

social dos conteúdos. São Paulo: Edições Loyola,1992.

MANACORDA, Mario Alighiero. História da Educação: da Antigüidade aos

nossos dias. São Paulo, Cortez,1999.

RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação

Brasileira: A Organização Escolar. São Paulo: Cortez &

Moraes,1978.

SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum á consciência filosófica. São

Paulo, EPU,1986.

FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A educação é uma ação humana. Portanto os seus fundamentos

devem ser buscados no homem e na história.

É imprescindível para a formação do educador, o estudo dos

Fundamentos Filosóficos da Educação, já que devemos desenvolver uma

reflexão aprofundada sobre as bases filosóficas que fundamentam a

concepção de existência humana, de consciência e de linguagem e, em

última análise, de conhecimento e de educação. Com isso o educador em

formação não se tornará refém das teorias sobre cognição, ensino-

aprendizagem e papel do professor que contrariam os pressupostos

proclamados de uma educação que se propõe comprometida com as

determinações do ser social, pois são contaminados com idéias filosóficas

que professam a individualidade destituída de história e inserção na

sociedade.

Perguntar o que é; como é; e, ainda, porque é assim, são

questões que fazem parte da atitude de alguém que quer colocar-se numa

postura filosófica frente ao mundo.

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A Filosofia somente se realiza pela reflexão. Diante do processo

de reflexão, o homem percebe-se como um ser de transcendência.

É por esta razão que se justifica, mais uma vez, a importância da

filosofia em nosso cotidiano como educadores: ela impede a estagnação e dá

sentido à experiência. Por exemplo: será que eu, diante do meu fazer

pedagógico, posso contribuir para que a transcendência possa ocorrer com

meu aluno? Será que eu posso formar professores que contribuirão para que

crianças cresçam de forma autônoma.

A filosofia não é ciência: é uma reflexão crítica

sobre os procedimentos e conceitos científicos.

Não é religião: é uma reflexão crítica sobre as

origens e formas das crenças religiosas. Não é

arte: é uma interpretação crítica dos

conteúdos, das formas, das significações das

obras de arte e do trabalho artístico. Não é

sociologia nem psicologia, mas a interpretação

e avaliação crítica dos conceitos e métodos da

sociologia e da psicologia. Não é política, mas

a interpretação, compreensão e reflexão sobre

a origem, a natureza e as formas de poder. Não

é história, mas interpretação do sentido dos

acontecimentos enquanto inseridos no tempo.

Conhecimento do conhecimento da ação

humana, conhecimento da transformação

temporal dos princípios do saber e do agir,

conhecimento das mudanças das formas do

real ou dos seres; a Filosofia sabe que está na

História e que tem uma história. (CHAUÍ, 1994,

P. 17)

A Proposta de Organização Curricular do Curso de Formação de

Docentes está pautada nos pressupostos do trabalho como princípio

educativo, a práxis como princípio curricular e o direito da criança à escola

de qualidade, os conteúdos da disciplina são direcionados pela reflexão

Page 272: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

sobre os fundamentos filosóficos que fornecem as bases da concepção

histórica e social da existência humana.

Portanto se faz necessário privilegiar o debate entre o

materialismo e o idealismo, enquanto concepções de mundo que

perpassaram a história do pensamento humano, ainda que comportando

mudanças nas suas formulações, em diferentes momentos. Em seguida, faz-

se necessário elucidar a concepção de educação com base nas categorias de

totalidade; de historicidade e da dialética, capaz de tomar a educação como

fenômeno humano em movimento, determinado pelas relações sociais de

cada momento histórico. E, por último, a inserção do educador pelas

relações sociais de cada momento histórico. E, por último, a inserção do

educador no debate que permeia a sociedade atual demanda desenvolver a

reflexão filosófica sobre as questões: científica, ético-política, ambiental e

estético-cultural que impactam sua formação.

OBJETIVOS:

• Buscar o conhecimento como um ato de prazer, crescimento e

mudança;

• Entender as contribuições que alguns filósofos deram para educação

na construção do conhecimento;

• Apresentar os temas filosóficos acompanhando sua história, isto é, o

que os suscitou quando foram tratados pela primeira vez, que

mudanças sofreram no correr dos tempos, ou seja, sublinhando que as

idéias filosóficas, científicas, religiosas, artísticas, morais e políticas

são determinadas pelas condições históricas em que aparecem e se

transformam.

EMENTA: Pensar filosoficamente (criticamente) o ser social, a produção do

conhecimento e a educação a partir de temas, tendo como eixo de análise o

pensamento e a história; introdução à Filosofia (filosofia como questão e

como resposta; atitude filosófica); Conhecimento (formas de conhecer, o

Page 273: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

conhecimento e os primeiros filósofos, os filósofos modernos e a teoria do

conhecimento). Trabalho (atitude humana, alienação); Ética (fundamentos

da ética e da moral) (a corporeidade como produção histórica) Cultura (o

homem como ser no mundo) Ciência (a revolução científica moderna).

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formção de Docentes Normal – 3ª Série:

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes com

Aproveitamento de

Estudos – 1ª e 2ª Séries.

Carga Horária 200 horas/aulas

1ª Série: Aproveitamento de estudos - 120 Horas/aulas

• Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)

• As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;

• Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;

• Características do pensamento moderno;

• O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;

• A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem

(Comênius);

• Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);

• Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).

• O Pragmatismo (Dewey);

2ª Série: Aproveitamento de estudos - 80 Horas/aulas

• Paulo Freire (vida e obras);

• O Marxismo e a Educação;

• A Construção da Cidadania;

• Cultura, Ética e Moral;

Page 274: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

• Liberdade e Ciência

3ª Série: Normal - 80 Horas/aulas

• Para que Filosofia (atitude filosófica, senso comum e senso crítico)

• As contribuições de Sócrates, Platão e Aristóteles à Educação;

• Teoria do conhecimento na Idade Moderna e Contemporânea;

• Características do pensamento moderno;

• O papel da experiência na produção do conhecimento segundo Locke;

• A expressão pedagógica de uma visão essencialista de homem

(Comênius);

• Oposição à pedagogia da essência, (Rousseau);

• Pedagogias centradas no desenvolvimento da criança, (Pestalozzi).

• O Pragmatismo (Dewey);

• Paulo Freire (vida e obras);

• O Marxismo e a Educação;

• A Construção da Cidadania;

• Cultura, Ética e Moral;

• Liberdade e Ciência

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas

estes não se realizam por si mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou

seja, a organização de uma seqüência de ação para atingi-los.

Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver

metodologias, afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a

aquisição e construção do conhecimento.

O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas

suas propriedades e nas suas relações com outros objetos e fenômenos e

sob vários ângulos, especialmente na sua implicação com a prática social,

Page 275: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua

ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da

realidade social.

A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de

transmissão e assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação

de docentes que através de uma fundamentação teórica e da constante

busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para uma

compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se

tornem agentes ativos de transformação dessa realidade.

Devem ser utilizadas metodologias diversificadas,

dependendo da necessidade e da realidade dos educandos:

• aulas expositivas;

• trabalhos individuais e em grupo;

• grupos de estudo;

• seminários;

• observações;

• investigações através de pesquisas;

• debates, entre outras.

“Cada aula minha tem muito a ver com a aula

anterior, mostro onde paramos, pergunto aos

alunos se a gente segue em frente ou não. Eu

gosto de situar os alunos naquilo que foi visto

antes e que será visto hoje.” (LIBÂNEO, 1984:

P. 152)

AVALIAÇÃO

• Destaca as principais características do conhecimento na Idade Média

e Contemporânea;

Page 276: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

• Relata as principais contribuições Locke, Comênius, Rousseau,

Pestalozzi, Dewey, Marx, definindo os aspectos mais significativos para

a Educação;

• Reconhece Paulo Freire como um grande pensador e educador

brasileiro, estabelecendo relações entre sua filosofia e a construção da

cidadania por ela defendida;

• Apresenta elementos sobre a Cultura, Ética, Moral e Ciência,

estabelecendo as relações pertinentes a Educação em cada tempo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA:

LIBÂNEO, J. C. A Prática Pedagógica de Professores da Escola Pública,

dissertação de mestrado, São Paulo, PUC-Sp, 1984

______.Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º grau.

Série formação do professor)

CHAUI, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2004.

TRICHES, I. J. Filosofia da Educação. Curitiba: IESDE, 2004.

LUCKESI, C. C., PASSOS, E.S. Introdução à filosofia: aprendendo a pensar. 5ª

ed. São Paulo: Cortez, 2004

SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica. Primeiras aproximações. Campinas,

SP: Autores Associados, 2003.

FUNDAMENTOS SOCIOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A sociologia da educação é uma ciência humana produtora de

conhecimentos específicos que levam a discussão da democratização e do

papel do ensino, promovendo uma reflexão sobre a sociedade e seus

problemas relacionados à educação, tendo como subsídios alguns conceitos

sociológico, como processos sociais, socialização, poder, status, grupo social,

ação social, mudança social e outras. Proporciona através dos textos

Page 277: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

estudados que o docente amplie sua visão do papel da escola como uma

instituição social, e como a educação se situa nas diversas formas sociais,

tendo em vista que seu papel cresceu e se modificou ao longo dos anos,

exigindo ainda mais de todos os atores envolvidos no processo educativo,

levando-os a perceber como o campo da sociologia da educação pode ser

amplo e diversificado, explicitando que o fenômeno educativo é relevante

socialmente e requer uma análise teórica específica e detalhada.

OBJETIVO GERAL:

- Despertar o aluno para discussões futuras a partir do embasamento

teórico que essa ciência nos oferece e, sempre que possível trazer o

debate para a realidade educacional brasileira.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

- Discussão sobre o papel do educador no atual contexto educacional

brasileiro,

onde o saber docente tem sua especificidade a partir do princípio de que

é um

ofício que exige uma capacitação que na verdade nunca se esgota;

- Levar os alunos a uma reflexão do seu papel como cidadão transformador

da

realidade social;

- Confrontar o conhecimento que o educando, tem de si mesmo com os

que os

outros pensem dele;

- Proporcionar aos alunos atividades que lhes possibilitem uma

fundamentação

Page 278: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

teórica, prática sobre o papel da instituição escola no contexto atual;

- Despertar no aluno a busca por conhecimentos indispensáveis a

compreensão

da educação como fato social, despertar também o interesse e a

curiosidade

pela análise objetiva da realidade brasileira.

EMENTA: O que é educação e o que é sociologia?

A Educação como um fenômeno que é estudado pelas ciências sociais,

especialmente pela sociologia. Os diferentes olhares sobre a educação. A

Educação e o Funcionalismo de Emile Durkheim: a pedagogia e a vida moral.

A Educação como um fato social, com as características de coerção

exterioridade e generalidade. Indivíduo e Consciência Coletiva. A Educação

em diferentes formações sociais. A Educação Republicana, laica e de acordo

com o desenvolvimento da divisão do trabalho social. Os sociólogos

brasileiros que desenvolveram estudos a partir dessa teoria, tais como

Fernando de Azevedo e Lourenço Filho. A educação como fator essencial e

constitutivo do equilíbrio da sociedade. A educação como técnica de

planejamento social e desenvolvimento da democracia. Críticas a essa visão

teórica.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento

de

Estudos - 1ª Série.

Carga Horária: 120 horas/aulas

1ª Série:

Page 279: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- A educação como tema da sociologia: O que torna possível a educação; O

que é sociologia;

- Teorias clássicas e contemporâneas sobre a educação e sociedade: a

relação indivíduo e sociedade;

- Emile Durkheim e os fatos sociais;

- Marx Weber e a ação social;

- Karl Marx e as classes sociais;

- Sociólogos brasileiros: clássicos e contemporâneos;

- A escola no Brasil: - a escola no contexto capitalista brasileiro: - a

organização da escola ; - o fracasso escolar;

- A educação: como redenção , produção e transformação da sociedade;

- A educação popular: -antes da escola; -escola pública e gratuita;

educação de adultos; -interesses populares na educação escolar ;

- A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo ; - escolas

rurais: - problemas de adequação;

- A escola nas comunidades Urbanas: -condições de vida nas cidades; -

escola urbana X diversidade;

- Trabalho Infantil: -a escola no Brasil; - U rbano e rural.

2ª Série

- As teorias sociológicas criticas da educação escolar;

- Estudos socioantropológicos sobre educação e escola no Brasil (urbano e

rural);

- O trabalho e a educação no pensamento de Karl Marx e F.Engel;

- A racionalização da sociedade e a educação no pensamento de Max Weber;

- A educação como esfera de constituição de hegemonia e de contra-

hegemonia. A educação, produção e reprodução social;

- A escola como aparelho ideológico do estado;

- O sistema de ensino enquanto mecanismo de integração da força de

trabalho;

- Concepções de criança/infância como construção histórica e social. A

infância no Brasil(urbano e rural);

Page 280: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- A educação como tema da sociologia: -o que torna possível a educação: -o

que é sociologia;

- Teorias clássicas e contemporâneas sobre educação e sociedade: -a

relação indivíduo e sociedade;

- Émile Durkheim e os fatos sociais;

- Max Weber e a ação social;

- Karl Marx e as classes sociais;

- Sociólogos Brasileiros clássicos e contemporâneos;

- Educação e sociedade: -educação dentro e fora da escola;

- A esola no Brasil: a escola no contexto capitalista brasileiro; -a

organização da escola; -o fracasso escolar;

- A educação para controle social: - a repetição; - a segregação; - o

condicionamento; - a repressão e a exclusão;

- A educação como redenção; -reprodução e transformação da sociedade;

- A educação popular: antes da escola; - escola pública e gratuita; - a

educação de adultos; -interesses populares na educação escolar;

- A escola nas comunidades rurais: vida e trabalho no campo; -escolas

rurais: -problemas de adequação;

- A escola nas comunidades urbanas: -Condições de vida nas cidades:

-escolas urbanas: unidadeXdiversidade;

- Trabalho Infantil: - a escola no Brasil, urbano e rural.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Aulas expositiva, dialogadas, textos escritos, seminários , pesquisas ,

análises de músicas, relatórios e discussões sobre filmes e referências

estudadas e pesquisadas.

AVALIAÇÃO:

Page 281: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Na realidade brasileira das escolas a avaliação é sem dúvida, um dos

aspectos mais problemáticos da prática pedagógica na escola , por isso a

avaliação da Disciplina de Fundamentos Sociológicos da Educação , será

realizada através de trabalhos realizados em sala de aula , produção

individual e em grupo e avaliações escritas, possibilitando aos docentes

reflexão sobre as relações que se estabelece entre a sala de aula , a escola ,

a comunidade e a sociedade,em busca tanto dos limites quanto das

perspectivas que tal processo impõe ao trabalho escolar , compreendendo e

analisando a realidade brasileira.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALTHUSSER, Louis.Sobre a Reprodução. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.

ÁRIES, P. História social da criança e da Família. RIO DE janeiro: Zahar, 1978.

GUIRALDELLI, P. A Infância no Brasil. Cortez.

PRIORE, Maria Del. História da vida privada no Brasil.

GOMES, Cândido. A educação na perspectiva sociológica. São Paulo: EPU,

1985.

DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1997.

NOGUEIRA, Maria Alice. Saber, Trabalho e Educação em Marx. Cortez, 1989.

RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da Educação. Rio de Janeiro:

DP&A,2001.

PETITAT, A Produção da escola. A Produção da Sociedade. Porto Alegre: Artes

Médicas, 1989.

BOURDIEU, P.Escritos da Educação. Petrópolis, RJ: Vozes,1998.

FORQUIN, J-C(org). Sociologia do conhecimento Escolar. Petrópolis, RJ:Vozes,

1995

TOMAZI, Nelson D. Sociologia da Educação. São Paulo: Atual, 1997.

VIEIRA, Evaldo. Sociologia da Educação: reproduzir e transformar. São Paulo:

FTD,1994.

MANACORDA, Mario Alighiero. Marx e a Pedagogia Moderna. São Paulo:

Cortez, 1993.

CARLSSON & Feilitzen. Criança e a Violência na mídia (A)

CORAGGIO, José . Desenvolvimento humano e educação

Page 282: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

MACHADO; Maria Lucia (org). Encontros e desencontros em educação

infantil.

MARIA do Carmo B, Família contemporânea em debate-4º Ed Carvalho.

FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DA EDUCAÇÃO

APRESENTAÇÃO

A incumbência essencial da disciplina de Fundamento

Psicológico da Educação diz respeito a mostrar alguns passos da Psicologia,

em seu processo de tornar-se ciência e suas contribuições à pratica

pedagógica, ocupando-se com variedades de temas: afetividade, o

desenvolvimento da criança, a aprendizagem, as relações sociais e

institucionais, relações de trabalho, entre outras. A Psicologia é, desde o final

do século XX e início do século XXI, uma extensa área de trabalho, com

múltiplas possibilidades de atuação.

Considerando que o papel social da escola é essencialmente

definido pelo processo de transmissão/assimilação do conhecimento,

entendemos que as contribuições fundamentais à prática pedagógica são

aquelas que podem lançar luz sobre alguns aspectos do ensinar e aprender.

Embora conheçamos , em decorrência de nossa própria

experiência muita coisa sobre o ensinar e o aprender, e nas relações com o

desenvolvimento quando se trata de desenvolver uma ação educativa

intencional, de escolher métodos, um grande número de questões acaba

aparecendo. É sobre essas questões que a Psicologia pode ajudar a refletir

uma vez que no decorrer de sua história ela tenha enfocado como objetos de

estudo o desenvolvimento humano, os processos de aprendizagem e a

própria criança, além de ter produzido conhecimento que certamente

contribuem para a compreensão do processo de apropriação/elaboração do

conhecimento.

Page 283: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

A aprendizagem e o desenvolvimento humano contribuem

aspectos fundamentais da disciplina de Fundamentos Psicológicos da

Educação, que pretende auxiliar na compreensão da função educativa. A

intenção e preocupação da disciplina é de ajudar na preparação de

professores para as escolas das diversas regiões brasileiras, pois, o professor

lida com pessoas concretas, cada qual com sua história singular. Por isso

mesmo, o estímulo ao conhecimento da realidade e a discussão crítica é

uma constante nas aulas.

OBJETIVOS

Nessa disciplina abordar-se-ão diversas temáticas relacionadas

com algumas das principais teorias do desenvolvimento psicológico de

crianças e adolescentes, em particular com as que se relacionam mais de

perto com a aprendizagem em contextos educativos.

Certamente, é no trabalho profissional, como professor, que o

aluno do Curso de Formação de Docentes verificará, a cada momento, a

importância da Psicologia na Educação.

• OBJETIVOS NO CAMPO DA COMPREENSÃO:

1. Compreensão do comportamento humano, incluindo-se o do

professor, como condição para a compreensão do

comportamento dos alunos;

2. Compreensão dos princípios psicológicos, não como regras a

serem memorizadas, mas como meios a serem utilizados para

lidar corretamente com os alunos;

3. Compreensão dos vários aspectos do crescimento e

desenvolvimento e de suas inter-relações;

• OBJETIVOS NO CAMPO DAS POTENCIALIDADES:

Page 284: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

1. Capacidade para utilizar os conhecimentos da Psicologia no

trabalho pedagógico;

2. Capacidade de compreender os alunos, suas necessidades e

aspirações;

3. Capacidade para manter na sala de aula uma situação

favorável à realização do professor e dos alunos;

4. Capacidade para ler textos sobre o assunto e aperfeiçoar-se

constantemente, melhorando seu trabalho educativo;

• OBJETIVOS NO CAMPO DAS ATITUDES:

1. Respeito às crianças em geral e a cada uma em particular

sem deixar-se influenciar por preconceitos e avaliações

alheias a respeito de suas capacidades;

2. Consciência da importância do professor como exemplo a ser

imitado pelos alunos;

3. Convicção de que o aluno está em primeiro lugar e é o centro

de todo processo de ensino/aprendizagem;

4. Interesse constante pelo trabalho profissional.

EMENTA: Introdução ao estudo da Psicologia; Introdução à Psicologia da

Educação; Principais teorias psicológicas que influenciaram e influenciam a

Psicologia contemporânea: Skiner e a Psicologia Comportamental;

Psicanálise e educação. Sócio-construtivismo: Piaget, Vygotsky ,wallon-

psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente.

Desenvolvimento da criança e do adolescente. Desenvolvimento humano e

sua relação com a aprendizagem, Linguagem, os aspectos sociais, culturais

e afetivos da criança e a cognição.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal – 1ª Série

Carga Horária: 80 Horas/aulas

Page 285: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Formação de Docentes: Aproveitamento de

Estudos: 1ª e 2ª

Séries

Carga Horária: 200 Horas/aulas.

1ª Série – Normal - 80 Horas/aulas

• Histórico da Psicologia;

• Psicologia X Filosofia;

• Racionalismo, empirismo e epstemologia;

• Assossiacionismo;

• Condicionamento clássico (Pavlov) e o operante (Skiner);

• Modelação: os modelos, estudos de Bandura;

• Teoria da Gestalt: Insigt (os esperimentos de Kohler);

• Dewey e a reflexão;

• Psicanálise e educação;

• O sócio-construtivismo: Piaget e Vygotsky e Wallon;

• Psicologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;

• Desenvolvimento da Criança e do Adolescente;

• Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;

• A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivis e a cognição;

1ª Série: Aproveitamento de Estudos – 120 Horas/aulas

• Introdução ao estuda da Psicologia;

• Racionalismo, Empirismo e Epstemologia;

• A Psicologia na Educação:

1. A construção social do sujeito;

2. A Psicologia do Desenvolvimento;

3. A Psicologia da Aprendizagem.

• A criança enquanto ser em transformação:

Page 286: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

1. Concepções de desenvolvimeto: correntes teóricas e

repercussões na escola:

1.1.Concepção Inatista ( Rosseau)

1.2.Concepção Comportamental (Skiner)

1.3.Concepção Interacionista : Piaget e Vygotysky

• A teoria de Jean Piaget:

1. Etapas do desenvolvimento cognitivo;

• A teoria de Vygotsky:

1.Construção do pensamento complexo e abstrato;

2. Desenvolvimento e aprendizagem.

• Sócio-construtivismo – Piaget e Vygotsky: diferenças e semelhanças

1. Quanto ao papel dos fatores internos e externos no

desenvolvimento;

2. Quanto a construção do real;

3. Quanto ao papel da aprendizagem;

4. Quanto ao papel da linguagem no desenvolvimento e a

relação entre linguagem e pensamento.

2ª Série: Aproveitamento de Estudos - 80 Horas/aulas

• A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a

cognição.

• Desenvolvimento da criança e do adolescente:

• Psicologia do desenvolvimento da criança e do adolescente:

1. A atuação docente no desenvolvimento de crianças e adolescentes;

2. A interação em sala de aula;

3. Procedimentos de ensino;

4. A linguagem na instrução;

5. A noção de erro;

Page 287: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

6. O trabalho em grupo.

• Desenvolvimento humano e sua relação com a aprendizagem;

• A linguagem, os aspectos sociais, culturais e afetivos da criança e a

cognição;

• Psicanálise e educação.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Pelo fato de existir atualmente, uma considerável produção

referente à literatura técnica da Psicologia, haverá a preocupação de torná-

la familiar através de textos, citações e indicações à formação básica, a

partir da qual os estudos passam a ser ampliados e aprofundados. Não se

trata de oferecer receitas prontas. Nesse sentido, reservou-se um espaço

exclusivo para atividades que possibilitem a análise reflexiva numa tentativa

de releitura do trabalho pedagógico em seus limites e possibilidades.

Para que esse processo ocorra, o trabalho com fontes

bibliográficas, desenvolvendo um ambiente de pesquisa será uma constante

possibilitando que os alunos aprendam uma metodologia de estudo, o

levantamento de informações, estabelecimento de relações, a seleção, a

comparação, a sistematização e apresentação dos resultados em diversas

formas de registro como: produção de textos dissertativos, murais,

exposições através de seminários e debates direcionados em sala de aula

que favoreçam indagações, análises entre outros.

AVALIAÇÃO

Os instrumentos para fazer a verificação da aprendizagem serão

provas objetivas e/ou dissertativas, sendo que antes da realização das

mesmas, serão realizadas algumas atividades para sanar algumas dúvidas

Page 288: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

apresentadas em sua execução, preenchendo lacunas, solucionando as más

interpretações ocorridas nas aulas – recuperação paralela.

Avaliaremos também atividades de exposição oral de trabalhos

(seminários) produção de textos dissertativos, opinativos e de pesquisa

dirigida.

Nessas atividades observaremos e avaliaremos aspectos como a

clareza e a organização das idéias, tanto na exposição oral, como na

produção escrita; organização do grupo na preparação e apresentação dos

trabalhos, participação individual na realização das atividades, a interação e

o respeito ao regimento interno da escola.

REFERÊNCIA BILBIOGRÁTICA:

BAQUERO, Ricardo. Vygotsky e a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.

BOCK, A.M. FURTADO. O & TEIXEIRA, M. L. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva;1999.

BOCK, Ana M. et. al. Psicologias: uma introdução ao estudo de Psicologia. São Paulo: Saraiva,1998.

DAVIS, Cláudia; OLIVEIRA,Zilma. Psicologia na Educação. São Paulo: Cortez 1991;

DOLLE, Jean Marie. Para compreender Jean Piaget. Rio: Guanabara Sª 1987.

LANE, Silvia. Et. al. Psicologia Social: o homem em movimento. São Paulo: Brasiliense, 1989.

MACIEL, Ira Maria et. al. Psicologia e Educação: novos caminhos para a formação. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,2001.

SYLVA, K. & LUNT, I. Iniciação ao desenvolvimento da Criança. São Paulo: Martins Fontes, 1994.

TANAMACHI, E, e ROCHA, M. et. al. Psicologia e Educação: desafios teórico-práticos. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2000.

Page 289: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

FUNDAMENTOS HISTÓRICOS E POLÍTICOS DA EDUCAÇÃO

INFANTIL

APRESENTAÇÃO

A disciplina de fundamentos históricos e políticos , busca

entender como ocorreu a expansão da educação infantil no Brasil e no

mundo que tem ocorrido de forma crescente nas últimas décadas ,

acompanhando a intensificação da urbanização , a participação da mulher

no mercado de trabalho e as experiências na primeira infância , o que

motiva demandas por uma educação institucional para crianças de 0 a 6

anos,onde de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional ,

Lei 9394/96 , promulgada em Dezembro de 1996 , estabelece que a

educação infantil é considerada a primeira etapa da educação básica.

OBJETIVO GERAL

Formar docentes capazes de atuar na educação infantil , alicerçados nos

contextos históricos , sociais e políticos da humanidade , conscientes das

diferentes concepções de infância , a importância da família , ao longo da

história e através do exercício de suas múltiplas linguagens e em constantes

interação com o mundo atual.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Respeitar e valorizar a heterogeneidade existente na sala de aula,

- Estimular e desenvolver os aspectos físicos , cognitivos e emocionais ,

- Desenvolver um trabalho voltado para a autonomia e formação de cidadãos

, críticos , participativos e transformadores da realidade social ;

Page 290: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- Proporcionar um ambiente que favoreça o desenvolvimento integral da

criança .

EMENTA: Contexto sócio –político e econômico em que emerge e se

processa a EI e seus aspectos constitutivos ( sócio – demográficos,

econômicos e culturais) . Concepções de Infância: contribuições das

diferentes ciências – Antropologia, Filosofia, História, Psicologia, Sociologia,

Infância e família. Infância e sociedade. Infância e cultura. História do

atendimento à criança brasileira; políticas assistenciais e educacionais para

a criança de zero a 6 anos. A política de educação pré-escolar no Brasil.

Perspectiva histórica do profissional de EI no Brasil. As crianças e suas

famílias: diversidade. Políticas atuais: legislação e financiamento.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento

de

Estudos - 1ª, 2ª e 3ª Séries

Carga Horária: 280 horas/aulas

1ª Série

- A história da educação infantil desde os povos primitivos até os dias de

hoje analisando os aspectos políticos sociais e econômicos de cada período ;

- Reflexões a cerca das concepções dentro da história da educação da

criança de 0 a 6 anos;

- Principais educadores e pensadores que se preocuparam com a educação

infantil ao longo da história , suas idéias e preocupações com a criança de 0

a seis anos, importância e metodologias de ensino: Comênio SÉC. XVII,

Pestalozzi SÉC. XIX, Princípios educacionais e os fundamentos psicológicos

da educação da criança de 0 a 6 anos. Froebel e o surgimento dos jardins da

Page 291: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

infância., Século XX A EDUCAÇÃO PARA A DEMOCRACIA E A EDUCAÇÃO

INFANTIL, Decroly, Dewey, Montessori, Frenet, Piaget, Vigotstky.

2ª Série

- Alguns desafios da educação infantil (resgate do processo criativo da

criança como condição de humanização.)

- Princípios éticos políticos e estéticos da educação infantil. Concepções de

infância, infância e família, infância e sociedade, infância e cultura.

- A idéia de natureza infantil e a significação da infância.

- Privação cultural e a educação compensatória

- A Pré-escola historicamente necessária.

- A construção da autonomia da criança.

- O processo de constituição do indivíduo.

3ª Série

- Educação familiar

- A criança na escola

- O significado da Educação infantil e a articulação nas áreas do

conhecimento

- A expansão da Educação infantil segundo o Referencial Curricular

- Ação compartilhada das políticas de atenção integral à criança de 0 a 6

anos

- Diretrizes para a formação de professores de Educação Infantil.

METODOLOGIA

Desenvolver uma metodologia mais acelerada com aulas expositivas,

relembrando diferentes fatos históricos sociais e políticos que marcaram

cada período da história, de modo que o aluno contextualize os

conhecimentos, compreendendo como emerge e se processa a educação

infantil. Exemplificando cada período para que o aluno seja capaz de

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identificá-los. Leitura, análise e síntese de textos. Debates e seminários para

conclusão de textos estudados.

AVALIAÇÃO:

Os docente serão avaliados mediante a participação em sala de aula, em

apresentações de seminários, produção de textos , debates e avaliações

escritas, levando-os a reconhecer como surgiu a história da educação infantil

durante períodos da história, político social e econômico. Identificar os

educadores que se preocupavam com a educação infantil ao longo da

história, conceituar infância e família, infância e cultura e sociedade.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ÁRIES, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro : Guanabara,

1981.

Campos, M.M. ; ROSEMBERG, F e Ferreira, I . Creches e pré- escolas no

Brasil.. São Paulo: Cortez, 1992.

KHAMER, S. (org.). com a pré-escola nas mãos . São Paulo :

Ática, 1989.

PATTO, M.H. Psicologia e ideologia : uma introdução à psicologia escolar.

São Paulo: T. A. Queiroz, 1984.

CONCEPÇÕES NORTEADORAS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

APRESENTAÇÃO

A disciplina de Concepções Norteadoras da Educação Especial no

Curso de formação de docente Integrado/Com Aproveitamento de Estudos ,

Page 293: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

visa formar docentes para o ensino na diversidade , bem como para o

desenvolvimento de trabalhos de equipe que são essenciais para a

efetivação da inclusão, objetivando formação de professores capacitados

para atuar em classes comum com alunos que apresentam necessidades

educacionais especiais.

OBJETIVO GERAL

- Fundamentar a ação dos futuros educadores, dar subsídios teórico-

conceituais que permitam aos alunos a ressignificação de suas reflexões

e futuras práticas pedagógica , pois a Educação está em constante

reflexão.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Promover a inclusão social a nossos futuros educadores preparando para o

novo paradigma do sistema educacional;

- Formar docentes capazes de descobrir , de inventar ,de criar e não

simplesmente repetir os conhecimentos construídos históricamente;

- Formar pessoas com autonomia moral e intelectual;

- Oferecer condições iguais de ensino a toda pessoa com deficiência.

EMENTA: Reflexão crítica de questões ético-políticas e educacionais na

ação do educador quanto à interação dos alunos com necessidades

educacionais especiais. A proposta de inclusão visando a qualidade de

aprendizagem e sociabilidade para todos, e principalmente, ao aluno com

necessidades educacionais especiais. Conceito, legislação, fundamentos

históricos, sócio-políticos e éticos. Formas de atendimento da Ed. Especial

nos sistemas de ensino. A ação do educador junto a comunidade escolar:

inclusão, prevenção das deficiências; as especificidades de atendimento

educacional aos alunos com necessidades educacionais especiais e apoio

pedagógico especializado nas áreas de educação especial. Avaliação no

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contexto escolar; flexibilização curricular, serviços e apoios especializado.

Áreas das deficiências: mental, física neuro – motor, visual da surdez área

das condutas típicas e área da superdotação e altas habilidades.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento

de

Estudos - 1ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

- Histórico da educação Especial no Brasil ,e no Mundo;

- Legislação da Educação Especial;

- Reflexão crítica de questões ético-políticas educacionais e sociais no

processo de inclusão;

- A proposta da inclusão visando a qualidade de aprendizagem e

sociabilidade para todos, principalmente ao aluno com necessidade

educacionais especiais;

- Prevenção das deficiências e sinais de alerta;

- Àreas das Deficiências, Mental , Física neuro-motor, visual, de surdez ,área

das condutas típicas;

- Superdotação e Altas Habilidades;

- formas de atendimento de Educação Especial no sistema de ensino;

- Especialidades de atendimento educacional aos alunos com necessidades

especiais e apoio pedagógico nas áreas da educação especial;

- flexibilidade curricular e adaptações curriculares´

- Avaliação e testes na área cognitiva , motor e de linguagem.Os alunos

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

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As aulas estarão sempre embasadas teoricamente com leituras

de textos e esquemas no quadro, as aulas expositivas serão

contextualizadas buscando-se fazer as relações entre os temas trabalhados,

esclarecendo dúvidas sempre que necessário.

AVALIAÇÃO

Os alunos serão avaliados através da participação em sala de

aula, durante trabalhos de pesquisas, produção de textos , seminários ,

avaliações escritas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação. Projeto Escola Viva,

garantindo o acesso e permanência de todos os alunos na escola. Alunos

com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC/SEF/SEESP,

2000.V.1-2.

CARVALHO, Rosita Edler. Removendo barreiras para a aprendizagem:

educação inclusiva. Porto Alegre: Mediação, 2000.

COLL, César; PALACIOS, Jesús e MARCHESI, Álvaro. Desenvolvimento

psicológico e educação: necessidades educativas especiais e aprendizagem

escolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

DECLARAÇÃO DE SALAMANCA. Enquadramento da ação: necessidades

educativas especiais, in: Conferência Mundial sobre NEE: Acesso e Qualidade

– UNESCO, Salamenca/Espanha: UNESCO, 1994. Deliberação nº 02/03 –

Conselho Estadual de Educação.

GONZÁLEZ, José Antonio Torres, Educação e diversidade – bases didáticas e

organizativas, Porto Alegre: Artmed. 2002.

GORTAZAR, O. O professor de apoio na escola regular. In: COLL. C. e

PLÁCIOS, J. MARCHESI. (Org.) Desenvolvimento psicológico e educação –

necessidades educativas especiais e aprendizagem escolar. Porto Alegre:

Artes Médicas, 1995.

KARAGIANNIS, Anastasios; SAINBACK, William; STAINBACK, Susan.

Fundamentos do ensino inclusivo.Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.

Page 296: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

KASSAR, Mônica de Carvalho Magalhães. Cieência e senso comum no

cotidiano as classes especiais. Campinas, SP. Papirus, 1995.

TRABALHO PEDAGÓGICO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

APRESENTAÇÃO

Na educação infantil, a conduta pedagógica da educadora deve

ser no sentido de articular situações e vivências que favoreçam o

desenvolvimento da iniciativa e autonomia infantil.

È fundamental que as crianças expressem o que pensam, pois,

desse modo, poderão ter a oportunidade de reformular suas idéias, de

construir novos conhecimentos, bem como desenvolver o contato social com

os outros. A Educação Infantil deve cumprir um papel socializador

promovendo o desenvolvimento da identidade das crianças através de

aprendizagens diversificadas em situações de interação.

Considerando a infância e suas características é necessário

oferecer condições para que as aprendizagens da criança ocorram por meio

de brincadeiras e em outras situações pedagógicas intencionais orientadas

pela educadora e professora.

Nessa perspectiva, a função de educar a criança pode ser

tomada como prioridade para nortear o trabalho pedagógico na creche e

pré- escola.

OBJETIVOS:

- Perceber a criança como centro do processo educacional tendo

como base o brincar.

- Promover o conhecimento das diferentes linguagens em curso na

sociedade e de conceitos e princípios básicos necessários a aquisição de

conhecimentos mais elaborados.

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- Elaborar Projetos Educacionais com atividades práticas para serem

desenvolvidos nas instituições de educação infantil.

- Conhecer os eixos de trabalho orientados para a construção das

diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem

com os objetos de conhecimento.

EMENTA: Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e

desenvolvimento integral da criança de 0 a 6 anos – afetividade,

corporeidade, sexualidade. Concepção de desenvolvimento humano como

processo recíproco e conjunto: o papel das interações (adulto/criança e

criança/criança). Articulação cuidade/cuidado. Concepções de tempo e

espaço nas instituições de EI. O jogo, o brinquedo e a brincadeira na EI.

Linguagem, interações e constituição de criança. Relações entre família e

instituição de EI. A educação inclusiva na EI.

Especificidade em relação à organização e gestão do processo educativo.

O trabalho pedagógico na EI: concepção e educação, planejamento,

organização curricular, gestão, avaliação. Relações entre público e privado.

Gestão democrática, autonomia, descentralização. Políticas públicas e

financeiras da EI e suas implicações para organização do trabalho

pedagógico. Propostas pedagógicas para EI. Legislação, demais documentos

normativos e documentos de apoio, de âmbito federal (MEC e CNE), estadual

(SEED e CEE) e local (sistemas municipais), para a organização do trabalho

na EI: contexto de elaboração, interpretações para as instituições.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 2ª e 3ª

Séries

Carga Horária: 160 horas/aulas Formação de Docentes–Aproveitamento de estudos–

3ª Série

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Carga Horária: 240 Horas/aulas

2ª Série: - Normal - 80 horas/aulas

- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.

- O professor de educação infantil: perfil profissional.

- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade

do trabalho pedagógico.

- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço

nas instituições educadoras, planejamento, avaliação e concepções de

educação.

- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.

- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da

criança de o a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação

entre a escola e a família.

- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.

- Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a

organização do trabalho pedagógico.

3ª Série: Normal - 80 horas/aulas

- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.

- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.

- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.

- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e

Sociedade, Matemática.

- Diretrizes curriculares.

- Planos de aula interdisciplinar.

- Relações entre público e privado.

- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de

recurso.

- A história e cultura afro – brasileira e africana.

- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a

organização do trabalho pedagógico.

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1ª Série: Aproveitamento de estudos - 120 horas/aulas

- Concepções de criança, educar, cuidar e brincar.

- O professor de educação infantil: perfil profissional.

- Organização e políticas para a educação infantil. Natureza e especificidade

do trabalho pedagógico.

- Organização curricular, articulação entre cuidar e educar, tempo e espaço

nas instituições educadoras, planejamento, avaliação e concepções de

educação.

- O jogo, o brinquedo e a brincadeira na educação infantil.

- Os processos de desenvolvimento, aprendizagem e formação integral da

criança de o a 6 anos, estimulação precoce, linguagens, cultura e mediação

entre a escola e a família.

- A escola e a cultura afro- brasileira e africana.

- Políticas publicas para a educação infantil e suas implicações para a

organização do trabalho pedagógico.

2ª Série: 120 horas/aulas

- A criança ,o educar, o cuidar, e o brincar.

- O jogo , o gesto, a fala o desenho e a escrita/ gibi tridimensional.

- O resgate dos jogos e brincadeiras na educação infantil.

- Movimento, música, artes Visuais, linguagem oral e escrita, Natureza e

Sociedade, Matemática.

- Diretrizes curriculares.

- Planos de aula interdisciplinar.

- Relações entre público e privado.

- Financiamento na educação o Brasil – origem e destino das fontes de

recurso.

- A história e cultura afro – brasileira e africana.

- Políticas públicas para a Educação Infantil e suas implicações para a

organização do trabalho pedagógico.

Page 300: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro

professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua

atuação na educação.

Para tanto, diferentes estratégias metodológicas serão aplicadas:

dinâmicas para a apresentação do conteúdo, análise de filmes, estudo de

textos, aulas expositivas e práticas, de trabalho de pesquisa .

AVALIAÇÃO:

Percebe a criança como centro do processo educacional tendo como

base o brincar.

Elabora projetos Educacionais com atividades práticas para serem

desenvolvidas nas instituições de educação infantil.

Conhece os eixos de trabalho orientados para a construção das

diferentes linguagens pelas crianças e para as relações que estabelecem

com os objetos de conhecimento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS:

BENJAMIN, W. A criança, o brinquedo, a educação. São Paulo, Summus,1984.

CAVALCANTI, Zélia . (coord.). Trabalhando com história e ciências na Pré-

escola. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.

HOFFMANN, J. Avaliação na Pré – Escola-Um olhar reflexivo sobre a criança.

Porto Alegre:Mediação,1999.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida (org .) Jogo, brinquedo, brincadeira e a

educação. São Paulo: Cortez, 1996.

KRAMER, Sonia. A Política do Pré-Escolar no Brasil: a arte do disfarce. Rio de

Janeiro: Dois Pontos, 1987.

Page 301: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

OLIVEIRA, Zilma M.R. (org) A criança e seu desenvolvimento. São Paulo,

Cortez,1995.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: Uma perspectiva social. São Paulo:

Ática,1992.

BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil. São Paulo Imprensa

Oficial do Estado,1988.

BRASIL, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei nº9394/96, de

20 de dezembro de 1996.

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

APRESENTAÇÃO

Organização do conhecimento e suas abordagens. Com o

conhecimento e entendimento a O.T.P. em diferentes etapas da organização

escolar no Brasil, com relações aos diferentes períodos, sua organização

política e os programas criados para o atendimento escolar, as diversas

tendências pedagógicas ate os tempos atuais.

Page 302: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

EMENTA: A organização do sistema Escolar Brasileiro; Aspectos Legais,

níveis e modalidades de ensino; elementos teórico-metodológicos para

análise de Políticas Públicas: Nacional, Estadual, Municipal; Políticas para a

Educação Básica; Análise da política educacional para a Educação Básica –

Nacional, Estadual e Municipal; Apresentação e análise das Diretrizes

Curriculares Nacionais de Educação. Apresentação e análise crítica dos

Parâmetros Curriculares e Temas Transversais, Financiamento educacional

no Brasil. Fundamentos teórico-metodológicos do trabalho docente na

Educação Básica; O trabalho pedagógico como princípio articulador da ação

pedagógica; O trabalho pedagógico na Educação Infantil e Anos Iniciais; Os

paradigmas educacionais e sua pratica pedagógica; Planejamento da ação

da ação educativa: concepções de currículo de ensino; O currículo e a

organização do trabalho escolar.

CONTEÚDOS

Período letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal 1ª e 2ª

séries

Carga horária: 160 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes com

Aproveitamento de

Estudos – 1ª série

Carga horária: 120 horas/aulas.

1o Série : Normal - 80 Horas/aulas

• Sistema escolar brasileiro.

• Níveis e modalidades de ensino.

• Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro.

• Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental

Page 303: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

• Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual,

Municipal.

• Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal.

• Qualidade Social da Educação.

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

2ª Série: Normal – 80 Horas/aulas

• Noções de Planejamento.

• Planejamento de aula.

• Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.

• Organização curricular.

• Concepções de currículo.

• Projeto Político Pedagógico.

1o Série: Formação de Docentes – Aproveitamento de Estudos – 120

Horas/aulas

• Sistema escolar brasileiro.

• Níveis e modalidades de ensino.

• Funcionamento do Sistema Educacional Brasileiro.

• Políticas Públicas – Educação Infantil e Ensino Fundamental

• Políticas Educacionais para a Educação Básica: Nacional, Estadual,

Municipal.

• Diretrizes Curriculares; Estadual e Municipal.

• Qualidade Social da Educação.

• Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB.

• Noções de Planejamento.

• Planejamento de aula.

• Os paradigmas educacionais e sua prática pedagógica.

• Organização curricular.

Page 304: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

• Concepções de currículo.

• Projeto Político Pedagógico.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O desenvolvimento dos conteúdos devem ser de maneira que o

futuro professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecidos para sua

atuação na educação. Portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos:

aulas expositivas – explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em

grupos e dinâmicas.

AVALIAÇÃO

Trata dos princípios da avaliação com o compromisso do projeto

de trabalho. A avaliação será contínua, levando em consideração a

participação, apresentação de trabalhos em grupos e dinâmicas de grupos.

Com a construção do crítico construtivo a responsabilidade e o respeito ao

outro.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BAQUERO, Ricardo. Vygotski e a aprendizagem esocolar. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998CAVALCANTI, Lana de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas: Papirus, 1998. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento - fundamentos epistemológicos e políticos. 4.ed. São Paulo: Cortez, 2001.DANIELS, Harry. Vigotsky e a pedagogia. São Paulo: Loyola, 2003.DUARTE, Newton. Educação escolar, teoria do cotidiano e a escola de Vigotski. Campinas: Autores Associados, 1996.

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FERREIRA, Naura Syria Carapeto e AGUIAR, Márcia Ângela da S (Orgs). Gestão da educação - impasses, perspectivas e compromissos. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2001.FLESHNER, E. A. Psicologia da aprendizagem e da aplicação de alguns conceitos de física. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedagogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977. LEONTIEV, Alexis et al. Psicologia e pedagogia - bases psicológicas da aprendizagem e do desenvolvimento. São Paulo: Centauro, 2003.________ . Inter-relação entre noções novas e noções adquiridas anteriormente. In: LURIA, LEONTIEV,VIGOTSKY e outros. Psicologia e pedadogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa, Ed. Estampa, 1977.FONTANA, R.A. Cação. Mediação pedagógica na sala de aula. Campinas: Autores Associados, 1996.FONTANA, Roseli e CRUZ, Nazaré. Psicologia e trabalho pedagógico. São Paulo: Atual, 1997.FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 5.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978.FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia- saberes necessários à prática educativa 29.ed. São Paulo. Paz e Terra, 2004.GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 3.ed. Campinas: Autores Associados, 2005.LIBÂNEO, José Carlos. Organização e gestão da escola: Teoria e Prática.Goiânia: Alternativa, 2001MASETTO, Marcos T. Mediação pedagógica e o uso da tecnologia. In: MORAN, J. M., MASETTO, M. T. E BEHRENS, M. A. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000.MELLO, Guiomar Namo de. Parecer CEB n° 15/98. Conselho Nacional de Educação - Câmara de Educação Básica. Brasília, 1998.MINGUET, Pilar Aznar (Org). A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.MORIN, Edgar. A cabeça bem feita- repensar a reforma, reformar o pensamento. 8.ed.Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003,MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 9.ed. São Paulo: Cortez; Brasília: UNESCO, 2004.MOYSÉS, Lúcia. Aplicações de Vygotsky à educação matemática. Campinas: Papirus, 1997.Natadze, R.G. A aprendizagem dos conceitos científicos na escola. In: LURIA, LEONTIEV, VIGOTSKY E OUTROS. Psicologia e pedagogia II - investigações experimentais sobre problemas didáticos específicos. Lisboa: Ed. Estampa, 1977.PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky - a relevância do social. São Paulo: Plexus, 1994.REGO,Teresa Cristina. Vygotsky - uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petrópolis: Vozes, 1995.REIG, David e GRADOLÍ, Laura. A construção humana através da zona de desenvolvimento potencial: L.S. Vygotsky. In: MINGUET, Pilar Aznar. (Org.) A construção do conhecimento na educação. Porto Alegre: Artmed, 1998.SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. 32.ed. São Paulo: Cortez/Autores Associados. 1999.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Currículo Básico para a escola pública do Paraná. Curitiba: Imprensa oficial do Estado, 1992.SMOLKA, Ana Luisaa e GÓES, Maria Cecília Rafael de. A linguagem e o outro no espaço escolar: Vygotsky e a construção do conhecimento. 5.ed. Campinas: Papirus, 1996. SNYDERS, Georges. A alegria na escola. São Paulo: Manole, 1988.TEIXEIRA, Edival. Vigotski e o pensamento dialético - uma introdução aos fundamentos filosóficos da psicologia histórico-cultural. Pato Branco: FADEP, 2005.VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 1993.VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento - projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. São Paulo: Libertad, 2002VASCONCELLOS, Vera Maria Ramos de e Valsiner, Jaan. Perspectiva co-construtivista na psicologia e na educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.VEIGA, Ilma Passos Alencastro. A construção da didática numa perspectiva histórico-crítica de educação - estudo introdutório. In: Oliveria, Maria Rita Neto Sales (org.). Didática: ruptura, compromisso e pesquisa. Campinas: Papirus, 1993.VIGOTSKI, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001a.

LITERATURA INFANTIL

APRESENTAÇÃO

A Literatura surgiu, particularmente, com a tradição oral, Suas

fontes estão no folclore, com suas lendas, mitos e narrativas exemplares.

Mais tarde, a partir do século XIX, com a valorização social da criança, essas

narrativas passaram a ser contadas para as crianças, com intuito formativo.

Na verdade, o principal responsável pelo surgimento da

Literatura Infantil é o próprio homem que, ao sentir necessidade de

transmitir idéias e acontecimentos, buscou na ficção uma maneira de

transmitir a herança cultural, acumulada pela humanidade ao longo do

tempo. Há, portanto, um forte elo entre a literatura e a oralidade.

A princípio, a literatura surgiu com fins moralizadores, pois a

criança era vista como um” projeto de adulto” , ou seja, ela deveria ser

Page 307: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

educada conforme os objetivos traçados pelos adultos, sem se preocupar

com as capacidades e anseios próprios da infância.

Porém, as mudanças sociais, ao longo da história, acabaram

determinando alterações também na Literatura infantil.

Da Idade Média e do Renascimento ( século XV a XVII

aproximadamente), datam os primeiros livros considerados como Literatura

Infantil.

No Brasil, a literatura infantil surgiu muito tempo depois do início

da européia. Em 1808, com a implantação da Imprensa Régia é que

começam a ser publicados livros para crianças.

A literatura brasileira está marcada pelo registro das

peculiaridades locais, mas a principal marca da Literatura Infantil é a obra

de Monteiro Lobato, dividindo-a entre antes e depois do autor.

Hoje, as funções da Literatura Infantil no Brasil, estendem-se

para além da educação formal. Informar e educar passam a ser pano de

fundo do interesse de autores e obras. Passam a primeiro plano o

conhecimento do próprio indivíduo-leitor, o entretenimento, o prazer, o

lúdico, a aventura do conhecimento humano.

OBJETIVOS GERAIS

_ Compreender a necessidade da Literatura na Educação Infantil e séries

iniciais do Ensino Fundamental para a formação do leitor;

_ refletir sobre a importância do ato de ler, ouvir e contar histórias na

infância e seu desenvolvimento;

_ Conhecer o contexto histórico da literatura infanto-juvenil;

_ Identificar o mito e a simbologia nos contos de fada e poesias infantis.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

_ Distinguir a realidade e o imaginário, nas obras de Monteiro Lobato;

Page 308: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

_ Debater sobre a formação do conceito de infância no educador;

_ Visualizar o panorama atual na narrativa e na poesia;

_ Apropriar-se da leitura como fator de auto-conhecimento e de análise das

relações sociais,

através do lúdico e do contato com textos de encantamento.

EMENTA: Contexto histórico da Literatura Infanto Juvenil. A primeira leitura.

Natureza mito poética na infância da humanidade e na infância do homem.

Narrativa oral – o mundo simbólico dos contos de fadas. A importância do

contador de histórias; Universo da poesia para crianças: Cecília Meirelles,

Sidônio Muralha e outros. Monteiro Lobato: realidade e imaginário. A

formação do conceito de infância no educador: Lygia Bojunga Nunes; Ana

Maria Machado e outros; Os clássicos reinventadoss e o panorama atual na

narrativa e na poesia.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª Série

Formação de Docentes com Aproveitamento de

Estudos 1ª Série

Carga Horária Total: 80 horas/aulas em cada

Série.

1ª Série: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos

- Importância do ato de ler, ouvir e contar;

- Origem da Literatura Infantil;

- Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas;

- Para ser um bom contador de histórias ( metodologias );

- As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil;

- Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras );

- A narrativa lírica de Andersen;

- A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ;

Page 309: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada;

- A Literatura Infantil no Brasil;

- A Literatura Infantil de Monteiro Lobato;

- A Literatura Infantil Contemporânea;

- Técnicas de Produção de textos;

- Teatro;

- A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias,

desenhos, dobraduras.

3ª Série: Formação de Docentes – Normal

- Importância do ato de ler, ouvir e contar;

- Origem da Literatura Infantil;

- Poesia é brinquedo de criança – fundamentação e práticas diversas;

- Para ser um bom contador de histórias ( metodologias );

- As diferentes faixas etárias e o interesse pela Literatura Infantil;

- Perrault e La Fontaine ( Biografia e obras );

- A narrativa lírica de Andersen;

- A consagração dos Contos Maravilhosos ( Irmãos Grimn ) ;

- A Literatura Infantil Clássica: Os Contos de Fada;

- A Literatura Infantil no Brasil;

- A Literatura Infantil de Monteiro Lobato;

- A Literatura Infantil Contemporânea;

- Técnicas de Produção de textos;

- Teatro;

- A literatura em sala de aula: Poesias, Cantigas de roda, músicas, histórias,

desenhos, dobraduras.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICo

Além da fundamentação teórica necessária para a formação

profissional, serão trabalhadas metodologias diversificadas: aulas

expositivas, leituras diversas, análise de textos em prosa e verso, reflexões

e discussões sobre as temáticas abordadas, produções de textos.

Page 310: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Neste contexto, serão trabalhadas, ainda, atividades que envolvam o lúdico,

a criatividade, o encantamento e oportunizem o desenvolvimento do senso

crítico e o prazer no ato de ler.

AVALIAÇÃO

A compreensão de literatura Infantil como possibilitadora da

leitura de mundo, ampliação do conhecimento, valorização do estético e do

lúdico, através de : Participação e interesse durante as aulas,

responsabilidade, debates, resumos, resenhas, seminários, exposição de

idéias ( oral e escrita ), apresentação de trabalhos, peças teatrais,

confecção de cartazes, prática de leitura e reflexão.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ZILBERMAN, Regina. A Literatura Infantil na Escola.

JESUALDO. A Literatura Infantil> São Paulo, Cultrix, 1978.

SALEM< Nazira. História da Literatura Infantil. São Paulo: Mestre Jou, 1970.

p.23.

COELHO, Nelly Novaes. Panorama Histórico da Literatura Infanto-Juvenil.

Teoria Análise Didática. Ed. Àtica.

METODOLOGIA DO ENSINO DE PORTUGUÊS E ALFABETIZAÇÃO

APRESENTAÇÃO:

A Disciplina de Metodologia do ensino de Português e

Alfabetização, no Curso de Formação de Docente, está voltada a repensar o

ensino da prática discente, assim como o papel do professor no atual

contexto histórico, social e cultural, refletindo sobre o perfil do profissional

que se pretende formar.

Page 311: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Hoje, pensar o ensino de português significa pensar numa

realidade que permeia todos os nossos atos cotidianos, tendo em vista que a

realidade da linguagem oral e escrita, nos acompanha onde quer que

estejamos e serve para articular não apenas as relações que estabelecemos

com o mundo, como também a visão que construímos sobre o mundo. É

através da linguagem que nos constituímos enquanto sujeitos no mundo, é a

linguagem que com o trabalho, caracteriza a nossa humanidade e que nos

diferencia dos animais. A atividade mental, própria do homem, é organizada

pela linguagem e é ela que nos possibilita pensar nos objetos e a operar com

eles na sua ausência. Essa capacidade de abstração, que caracteriza o ser

humano, se tornou possível porque o homem, pela necessidade de se

organizar socialmente, construiu a linguagem.

Portanto, é necessário que se compreenda como se deu o início de tudo,

isto é, o momento em que o homem a partir de sua organização social,

começa a acumular um saber sobre o mundo e precisa da linguagem para

articular este conjunto de experiências que ele vai adquirindo.

OBJETIVO GERAL

Compreender o conceito de Metodologia do Ensino de Português

e Alfabetização, concebendo-a como um elemento necessário para o

profissional da educação e o domínio dos diferentes métodos trabalhado nas

escolas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- conhecer a concepção de Língua e Linguagem, conteúdos de Língua

Portuguesa nas séries iniciais do Ensino Fundamental;

- dominar os diferentes métodos de Alfabetização, utilizados nas

diferentes

idades dos alfabetizandos;

Page 312: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- diferenciar os diferentes tipos de textos;

- conhecer os níveis conceituais lingüísticos e saber identificá-los;

- entender os fatores psico-sociolinguísticos que interferem na

aprendizagem da leitura e da escrita;

- distinguir alfabetização de letramento.

EMENTA: A leitura e a escrita como atividades sociais significativas. A

atuação do professor de Lingua e Alfabetização: Pressupostos teórico-

práticos. As contribuições das diferentes Ciências ( História, Filosofia,

Psicologia, Pedagogia, Linguistica, Psicolinguistica, Sociolinguistica) na

formação do professor de Lingua Portuguesa e Alfabetização. Estudo e

análise crítica dos diferentes processos de Ensino de Lígua Portuguesa, da

Alfabetização e do Letramento. Considerações teórico-metodológicas para a

prática pedagógica de Alfabetização e Letramento.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes - Normal 3ª e 4ª

Séries

Carga horária total: 160 horas/aulas.

Curso de Formação de Docentes com

Aproveitamento de

Estudos 2ª e 3ª Séries

Carga Horária Total: 200 horas/aulas.

3ª Série: Formação de Docentes - Normal

- Linguagem e Sociedade

- Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de

letramento;

- Concepção de Ensino e de Aprendizagem;

Page 313: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e

escrita;

- Concepção de variação linguística;

- Conceito de texto, de leitura e de escrita;

- Padrões silábicos da língua;

- Tipologia Textual e funções da linguagem;

- Processo de avaliação;

- História da escrita;

4ª Série: Formação de Docentes - Normal

- Análise crítica dos processos de alfabetização;

- Noções básicas e fonética;

- Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;

- Procedimentos metodológicos;

- Leitura e Interpretação;

- Produção e reescrita de textos;

- Análise linguística;

- Atividades de sistematização para o domínio do código;

- Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;

- Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos

no Brasil;

- Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua

Portuguesa;

- O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como

alfabetizar letmado.

2ª Série: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos.

- Linguagem e Sociedade

- Concepção de Linguagem, de de linguagem escrita, de alfabetização e de

letramento;

Page 314: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- Concepção de Ensino e de Aprendizagem;

- Teorias sobre aquisição do conhecimento e sobre aquisição da leitura e

escrita;

- Concepção de variação linguística;

- Conceito de texto, de leitura e de escrita;

- Padrões silábicos da língua;

- Tipologia Textual e funções da linguagem;

- Processo de avaliação;

- História da escrita;

3ª Série: Formação de Docentes com Aproveitamento de Estudos

- Análise crítica dos processos de alfabetização;

- Noções básicas e fonética;

- Características do sistema gráfico da Língua Portuguesa;

- Procedimentos metodológicos;

- Leitura e Interpretação;

- Produção e reescrita de textos;

- Análise linguística;

- Atividades de sistematização para o domínio do código;

- Análise crítica dos PCNs w dos RCNEI;

- Análise crítica dos diferentes Programas de Alfabetização desenvolvidos

no Brasil;

- Análise crítica de materiais didáticos de alfabetização e ensino da Língua

Portuguesa;

- O papel da escola como promotora de alfabetização e letramento; Como

alfabetizar letmado.

ENCAMINHAMENTO METODOLOGIA

Page 315: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

O trabalho será desenvolvido através de aula expositiva

dialogada, textos diversificados com discussão e análise, elaboração de

atividades didático-pedagógica, aula piloto e aulas práticas, estudos em

grupo, apresentação de trabalhos com debates, seminários e produção de

textos críticos.

AVALIAÇÃO

A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, através das

atividades desenvolvidas em sala de aula. O aluno deverá discutir e

compreender o processo de aquisição da língua materna. Refletir sobre

diferentes metodologias de ensino da Língua Portuguesa e Alfabetização,

discutindo, comparando e analisando. Ter domínio dos conteúdos

necessários para entendimento e execução do processo de alfabetização e

letramento do ensino da Língua Portuguesa.

BIBLIOGRAFIA

FRANCHI, Eglê. A pedagogia da alfabetização da oralidade à escrita.

São Paulo:Cortez, 1991.

SOARES, Magda. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São

Paulo:Ática, 1989.

CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetização e lingüística. São

Paulo:scipione,1993.

FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo:Cortez,.

KATO, Mary. O aprendizado da leitura. São Paulo: Martins fontes, 1985.

Currículo Básico para a Escola Pública do estado do Paraná. Curitiba, 1990

Page 316: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA

APRESENTAÇÃO

O início do século XX marcou um momento de discussões

entre os educadores matemáticos, apontando para a necessidade de se

compreender como acontecia o ensino da Matemática nos currículos

escolares. Essas discussões procuravam trazer para a educação escolar

um ensino diferente daquele proveniente das engenharias que

demarcava, de forma prescritiva, um ensino clássico que privilegiava

métodos puramente sintéticos.

Nesse contexto, a Educação Matemática configurou-se como

campo de estudos de modo que os professores encontraram

fundamentação teórica e metodológica para direcionar sua prática docente.

Embora o objeto de estudo da Educação Matemática, ainda

encontre-se em processo de construção, pode-se dizer que ele está centrado

na prática pedagógica da Matemática, de forma a envolver-se com as

relações entre o ensino, a aprendizagem e o conhecimento.

Sendo assim, segundo Miguel e Miorim (2004,p.70 e 71) “ a

finalidade da Educação Matemática é fazer com que o estudante

compreenda e se aproprie da própria Matemática concebida como um

conjunto de resultados, métodos, procedimentos, algoritmos e também

possa fazer com que o estudante construa, por intermédio do conhecimento

matemático, valores e atitudes de natureza diversa, visando a formação

integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é, do homerm

público”.

Page 317: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

OBJETIVOS GERAIS:

Formar docentes capazes de atuar na Educação Infantil e Séries

Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvendo uma concepção matemática,

que permita o acesso aos conhecimentos matemáticos, presentes em

qualquer codificação, interpretar, criar significados e construir seus próprios

conhecimentos.

EMENTA: Concepções de Ciência e de Conhecimento Matemático da Escolas

Tradicional, Nova, Tecnicista, Construtivismo e Pedagogia Histórico-Crítica;

Pressupostos teórico-metodológicos do ensino e aprendizagem de

Matemática e/ou Tendências em Educação Matemática: Conceitos

Matemáticos, Linguagem Matemática e suas Representações, Cálculos e/ou

Algoritmos, Resolução de Problemas, Etnomatemática, Modelagem

Matemática, Alfabetização Tecnológica, História da Matemática e Jogos e

Desafios; Pressupostos teótico-metodológicos da Alfabetização Matemática.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 3ª Série

Carga Horária: 80 Horas/aulas

Formação de Docentes: Aproveitamento de

Estudos – 2ª e 3ª

Séries.

Carga horária total: 200 horas/aulas

3ª Série - Normal – 80 Horas/aulas

Evolução da matemática: histórico;

O Conhecimento matemático;

Page 318: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Principais características;

O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino

Fundamental;

A construção do conceito de número;

Função social do número;

Ordem e inclusão hierárquica;

Conservação de quantidades;

Classificação e seriação;

Conhecimento físico e lógico-matemático.

2ª Série - Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas

Evolução da matemática: histórico;

O Conhecimento matemático;

Principais características;

O papel da matemática na Educação Infantil e no Ensino

Fundamental;

3ª Série - Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas

• A construção do conceito de número;

• Função social do número;

• Ordem e inclusão hierárquica;

• Conservação de quantidades;

• Classificação e seriação;

• Conhecimento físico e lógico-matemático.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Page 319: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

A concepção de Educação Matemática proposta pelas Diretrizes

Curriculares de Matemática, prevê a formação de um estudante crítico,

capaz de agir com autonomia nas suas relações sociais e, para isso, é

necessário que ele se aproprie de conhecimentos, dentre eles o matemático.

Desta forma, o encaminhamento metodológico desta disciplina

tratará a construção do conhecimento matemático, por meio de uma visão

histórica em que os conceitos foram apresentados, discutidos e construídos,

influenciando na formação do pensamento humano e na produção de sua

existência por meio das idéias e das tecnologias.

Para tanto o professor pode utilizar como estratégias

metodológicas: aulas expositivas, experiências de atividades sugeridas pelos

alunos, debates, estudo de textos, trabalhos em grupo, confecção de

materiais pedagógicos , jogos, situações problemas, dentre outras.

Os recursos didáticos são instrumentos que colaboram para a

eficácia do trabalho pedagógico, facilitando a aprendizagem de conceitos e

procedimentos. Com isso o professor pode utilizar como materiais didáticos:

instrumento de construção (régua, compasso, transferidor, tesoura, recorte,

embalagens); instrumento de cálculo (calculadoras, computadores); mídias

(vídeos, tv); publicações ( jornais, livros, revistas ) etc.

AVALIAÇÃO:

Avaliar, segundo a concepção de Educação Matemática adotada

nas Diretrizes, é considerar que é no contexto das práticas de avaliação, ou

seja nos encaminhamentos diversos, que são possíveis observar, intervir e

rever como se processa o conhecimento dos conteúdos apresentados.

Com isso cabe ao professor buscar variados métodos avaliativos

(formas escritas, orais e de demonstração), incluindo o uso de materiais

manipuláveis. Precisa também considerar nos registros escritos e nas

manifestações orais de seus alunos, os erros de raciocínio e de cálculo do

ponto de vista do processo de aprendizagem.

Além disso, uma prática avaliativa em Educação Matemática,

precisa de encaminhamentos metodológicos que perpassem uma aula, que

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abram espaço à interpretação e à discussão, dando significado ao conteúdo

trabalhado e a compreensão por parte do aluno.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ALVES, J. Educação Matemática & exclusão social. Brasília: Plano

Editora, 2002.

BAKHTIN,M.(VOLOCHINOV) Marxismo e Filosofia da Linguagem. São

Paulo: Hucitec,2004.

BICUDO, M. A. V. (org.) Pesquisa em Educação Matemática:

Concepções e Perspectivas, São Paulo: Unesp,1999.

BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e educação

matemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2001.

D’AMBRÓSIO, B. Como ensinar matemática hoje? Temas e debates.

Rio Claro, n. 2, ano ll, p. 15 – 19, mar.1989.

D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática: elo entre as tradições e a

modernidade. Belo Horizonte: Autêntica,2001.

LUCKESI, c.c. Avaliação da aprendizagem escolar. 14. ed. São

Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO,N. J. Matemática e realidade. São Paulo: Cotez,1989.

VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do Conhecimento em sala de

aula. São Paulo: Libertad,2002.

VYGOTSKY,L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento

dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes,1998.

METODOLOGIA DO ENSINO DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

Ao trabalhar com História, é preciso ter clareza sobre em que os

conteúdos desta área contribuem para a compreensão da realidade e a

formação de cidadãos conscientes e participativos.

Page 321: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Conhecer e compreender o mundo á nossa volta, como vem

sendo construído, as transformações pelas quais vem passando, faz parte de

nossa leitura deste mundo.

Assim, refletir sistematicamente sobre sua prática e sobre os

resultados alcançados é tarefa primordial do professor para uma escolha

consciente do caminho a ser seguido.

Propomos, então, refletir sobre questões que fundamentam

nosso trabalho , como: o que entendemos pôr História? Qual o seu objeto de

estudo? Quais são seus objetivos como disciplina escolar? Como trabalhar

seus conteúdos numa prática pedagógica ativa, criativa e significativa?

OBJETIVOS:

- Reconhecer a inter-relação: homem/ cultura/ tempo/ espaço/sociedade.

- Formular uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos

do homem com seu desenvolvimento social.

- Perceber o sentido dos processos que orientam o constante fluxo social,

bem como o sentido de sua intervenção nesse processo.

- Identificar o próprio grupo de convívio e as relações que estabelecem

com outros tempos e o espaços.

- Organizar alguns repertórios histórico culturais que lhes permitam

localizar acontecimentos numa multiplicidade de tempo, de modo a

formular explicações para algumas questões do presente e do passado.

- Utilizar métodos de pesquisa e de produção de textos de conteúdo

histórico, aprendendo a ler diferentes registros escritos, iconográficos,

sonoros.

- Valorizar o patrimônio sociocultural e respeitar a diversidade,

reconhecendo-a como um direito dos povos e indivíduos e como um

elemento de fortalecimento da democracia.

Page 322: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

EMENTA: História e memória social; as finalidades do ensino de história na

sociedade brasileira contemporânea. A transposição didática da história e a

construção da compreensão e explicação histórica. Relação entre a

construção da noção de tempo, espaço e leitura do mundo pela criança. O

trabalho com as fontes históricas. Objetivos e conteúdos programáticos de

história nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Planejamento, seleção e

avaliação em história. Análise crítica do material didático.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento

de

Estudos - 2ª e 3ª Séries.

Carga Horária: 200 horas/aulas.

2ª Série: Aproveitamento de Estudos – 80 Horas/aulas

- Conceito de história.

- A História ontem e hoje.

- Que História queremos ensinar?

- História: Construção coletiva.

- Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com

seu

desenvolvimento social.

- Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do

mundo pela criança.

3ª Série: Aproveitamento de Estudos – 120 Horas/aulas

Page 323: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- Análise de livros didáticos( tradicional e critico)

- O construtivismo e o interacionismo no ensino de História.

- Linha do tempo.

- A escola e a cultura afro-brasileira e africana.

- Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino

Fundamental.

- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.

- A história e cultura afro- brasileira e africana.

4ª Série: Formação de Docentes – Normal - 80 Horas/aulas

- Conceito de história.

- A História ontem e hoje.

- Que História queremos ensinar?

- História: Construção coletiva.

- Visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos do homem com

seu

desenvolvimento social.

- Relação entre a construção da noção de tempo e espaço e leitura do

mundo pela criança.

- Análise de livros didáticos( tradicional e critico)

- O construtivismo e o interacionismo no ensino de História.

- Linha do tempo.

- A escola e a cultura afro-brasileira e africana.

- Objetivos e conteúdos programáticos de História nas Séries Iniciais do Ensino

Fundamental.

- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.

Page 324: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- História e cultura afro- brasileira e africana.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Os conteúdos devem ser desenvolvidos de maneira que o futuro

professor possa apropriar-se de conhecimento enriquecedores para sua

atuação na educação, portanto, serão utilizados os seguintes procedimentos:

aulas expositivas, explicativas, debates, estudos de textos, trabalhos em

grupos e dinâmicas de grupos.

Os alunos também deverão elaborar planejamentos com

conteúdos das Séries Iniciais e recursos materiais e aplicar aulas a seus

colegas de classe.

AVALIAÇÃO:

- Reconhecer a inter-relação: homem/cultura/tempo/espaço/sociedade.

- Situar-se no tempo presente, reconhecendo diversidades e semelhanças

de modos de vida, de culturas, de crenças e de relações sociais,

econômicas e culturais, no local e tempo em que vivem.

- Formula uma visão crítica da realidade enquanto totalidade: os vínculos

do homem com seu desenvolvimento social.

- Identificar, em uma dimensão histórica, algumas das lutas e identidades

existentes entre grupos e classes sociais, compreendendo as suas

características e os seus contextos históricos.

- Reconhecer algumas semelhanças, diferenças, mudanças e permanências

no modo de vida de algumas populações de outras épocas e lugares.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÀFICAS:

Page 325: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

LEME, Dulce M.P. e outros. O Ensino de Estudos Sociais. São Paulo:

Atual,1986.

NEVES, Maria A .Mamede. Ensinando e Aprendendo História. São Paulo: EPU/CNPq. 1985.

NIDECOFF, Maria Tereza. A Escola e a Compreensão da realidade. São Paulo,1982.

PENTEADO, Heloísa Dupas. Metodologia de Ensino de História e Geografia. São Paulo: Cortez, 1991.

PORTELLA, Rosalva & CHIANCA, Rosaly Maria B. Didática de Estudos Sociais. São Paulo: Ática, 1990.

METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA

APRESENTAÇÃO

A Geografia como área do conhecimento escolar,

deve ser compreendida nas séries iniciais fazendo parte do

processo de alfabetização, porque é importante para a

leitura de mundo. Aliás, em função da formação inicial de

professores das séries iniciais, muitos não sabem por que é

importante alfabetizar a criança em Geografia. Essas

mudanças no ensino de geografia se tornam necessárias

para compreender e contextualizar o fazer pedagógico,

investigando melhor a evolução da aprendizagem, como os

conceitos de espaço e lugar.

Ao ensinar Geografia deve-se dar prioridade à construção dos

conceitos pela ação da criança. Tomando como referência as suas

observações do lugar de vivência para que possa formalizar conceitos

Page 326: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

geográficos por meio da linguagem cartográfica. Entendemos que o ato de

conhecer não se resume a constatar e representar os objetos, mas inclui

estimular a sua transformação e a sua ressignificação a partir de

descobertas. Assim, toda informação fornecida pelo lugar ou grupo social no

qual a criança vive é altamente instigadora de novas descobertas.

A Geografia procura integrar os elementos da paisagem física ou

natural à presença das sociedades humanas. Desse modo, pretende

proporcionar uma melhor compreensão do mundo em que vivemos.

Compreensão necessária para que tornemos cidadãos plenos, reflitamos

sobre o mundo que nos cerca e tenhamos uma visão crítica do mundo e de

suas modificações.

Estudar geografia é uma forma de compreender o mundo em

que vivemos. Por meio desse estudo, podemos entender melhor tanto o local

em que vivemos (seja uma cidade ou uma área rural), quanto o país do qual

fazemos parte, assim como os demais países da superfície terrestre.

A ação é o próprio homem. Só o homem tem ação, porque só ele

tem objetivo, finalidade. [...] As ações humanas não se restringem aos

indivíduos, incluindo, também, as empresas, as instituições. [...] As ações

resultam de necessidades, naturais ou criadas. Essas necessidades:

materiais, imateriais, econômicas, sociais, culturais, morais, afetivas é que

conduzem os homens a agir e levam a funções. Essas funções, de uma

forma ou de outra, vão desembocar nos objetos, formas geográficas. [...] As

duas categorias, objeto e ação, materialidade e evento, devem ser tratadas

unitariamente. Os eventos, as ações, não se geografizam indiferentemente.

[...] O espaço geográfico deve ser considerado como algo que participa

igualmente da condição do social e do físico, um misto, um híbrido.

(SANTOS, 1996 b, p. 67 – 70).

Para nos posicionarmos inteligentemente frente a este mundo,

temos de conhece-lo bem. Para nele vivermos de forma consciente e crítica,

devemos estudar os seus fundamentos, a sua dinâmica, desvendar os seus

mecanismos e é a Geografia um instrumento para empreendermos essa

reflexão.

Daí a importância de fazer com que o aluno de formação de

docentes, compreenda a importância dessa disciplina na formação de

Page 327: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

cidadãos ativos e críticos, sendo necessário o conhecimento das diferentes

metodologias e práticas de ensino, bem como da elaboração de variados

recursos didáticos, afim de que o educando entre em contato com o objeto

de estudo de forma prazerosa, fazendo sempre a relação teoria e prática,

para uma melhor compreensão do mundo que o cerca. Possibilitando aos

seus educandos o exercício da cidadania, onde estes possam modificar a

realidade na qual estão inseridos.

OBJETIVOS GERAIS

• Fornecer subsídios teóricos e práticos que possibilite ao aluno

aprender a importância do estudo de Geografia como meio de

desenvolvimento das noções de espaço. Reconhecimento do papel das

tecnologias nas transformações e apropriação da natureza; propiciar

ao aluno condições para o respeito tolerância pelos modos de vida e

valores de outras coletividades. Fornecer subsídios teóricos e práticos

que possibilite ao aluno aprender a importância do estudo e que este

compreenda a relação do homem com a natureza, a formação do

espaço geográfico, bem como a formação de cidadãos ativos e

participantes. Refletir sobre a importância de usar metodologias

adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço

relacional. Analisar criticamente o livro didático, tendo este como um

instrumento de apoio ao professor e não como um meio único e

acabado.

EMENTA: Concepções de Geografia – A Geografia como Ciência;

Compreensão do Espaço produzido pela sociedade (espaço relacional);

Aspectos teóricos-metodológicos do ensino de Geografia: Objetivos e

finalidades do Ensino de Geografia na Proposta Curricular do Curso de

Formação de Docentes na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, atendendo as especificidades do estado do

Paraná(quilombolas, indígenas, campo e ilhas) Relação entre conteúdos,

método e avaliação: Os conteúdos básicos da Geografia na Educação Infantil

Page 328: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

e Anos Iniciais, Diferentes Tendências da Geografia, Bibliografia e concepção

de Geografia como ciência; Análise Crítica e elaboração de recursos

didáticos para Educação Infantil e Anos Iniciais, Análise Crítica dos livros

didáticos dos Anos Iniciais.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento

de

Estudos - 2ª e 3ª Séries.

Carga Horária: 200 horas/aulas.

2ª Série: Formação de Docentes: Aproveitamento de estudos –

80 Horas/aulas

• O que é Geografia?

• A Geografia como ciência;

• A evolução do pensamento geográfico;

• Objetivos do ensino de Geografia no curso de Formação de Docentes;

• Propostas metodológicas para o curso de Formação de Docentes;

• Espaço relacional;

3ª Série – Formação de Docentes - Aproveitamento de

estudos – 120 Horas/aulas.

• Relação entre Geografia e Natureza;

• Relação entre Geografia e Sociedade;

• Noções de espaço/tempo;

• A ocupação do espaço paranaense;

• Campos e ilhas;

Page 329: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

• Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais

do Ensino Fundamental;

4ª Série: Normal – 80 Horas/aulas

• Planejamento de atividade e materiais do Ensino Fundamental

• Relação entre Geografia e Natureza;

• Relação entre Geografia e Sociedade;

• Noções de espaço/tempo;

• A ocupação do espaço paranaense;

• Campos e ilhas;

• Objetivos e conteúdos Programáticos de Geografia nas Séries Iniciais

do Ensino Fundamental;

• Planejamento de atividade e materiais do Ensino Fundamental

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Na vida cotidiana estamos sempre perseguindo objetivos. Mas

estes não se realizam por si mesmos, sendo necessário a nossa atuação, ou

seja, a organização de uma seqüência de ação para atingi-los.

Enquanto professores, temos por objetivo desenvolver

metodologias afim de que nossos alunos alcancem os seus objetivos que é a

aquisição e construção do conhecimento.

O método de ensino, pois, implica ser o objeto de estudo nas

suas propriedades e nas suas relações com outros objetos e fenômenos e

sob vários ângulos, especialmente na sua implicação com a prática social,

uma vez que a apropriação de conhecimentos tem a sua razão de ser na sua

ligação com necessidades da vida humana e com a transformação da

realidade social.

A prática educativa em nossa sociedade, através do processo de

transmissão e assimilação ativa dos conteúdos deve ter em vista a formação

de docentes que através de uma fundamentação teórica e da constante

Page 330: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

busca de conhecimento, visem a preparação de crianças para uma

compreensão mais ampla da realidade social, para que estas crianças se

tornem agentes ativos de transformação dessa realidade.

Utilizar metodologias diversificadas, dependendo da necessidade

e da realidade dos educandos:

• aulas expositivas;

• trabalhos individuais e em grupo;

• grupos de estudo;

• seminários;

• observações;

• investigações através de pesquisas;

• debates,

• elaborar planejamentos com conteúdos da Séries Iniciais;

• elaboração de recursos didáticos para as aulas de Geografia na

Educação Infantil e Anos Iniciais;

• projetos, entre outras.

AVALIAÇÃO

Reflete-se sobre a identidade do saber geográfico e seu papel

teórico e político no currículo do curso e sobre a importância de usar

metodologias adequadas para desenvolver na criança as noções de espaço

relacional.

Estabelecer habilidades e procedimentos metodológicos para

trabalhar com a criança e que a mesma possa reconhecer no seu cotidiano

os referenciais de localização, orientação e distância, de modo a deslocar-se

com autonomia e representar o lugar onde vive e se relaciona.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

ANTUNES, Celso. A sala de aula de geografia e história: Inteligências

múltiplas, aprendizagem significativa e competências no dia-a-dia.

Campinas, SP: Papirus, 2001. – (Coleção Papirus Educação)

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SEED. Diretrizes Curriculares da rede Pública do Estado do Paraná –

Geografia, Curitiba, 2006

CARLOS, Ana Fani ª (org.) – A Geografia na Sala de Aula. São Paulo:

Contexto, 1999.

CAVALCANTI, Lana S. Geografia, escola e Construção do Conhecimento.

Campinas: Papirus, 1998.

LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. – (Coleção magistério. 2º

grau. Série formação do professor)

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS

APRESENTAÇÃO

O Ensino de Ciências e a construção de uma cultura científica

que possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o

mundo. A energia para a vida e a inserção do homem no contexto do

universo. Aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a

compreensão das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania. A

construção dos conceitos científicos.

O pensamento racional e o pensamento intuitivo na

aprendizagem de

ciências.

O papel dos professores , das famílias e das comunidades na

aprendizagem formal e informal de ciências.

O ato de educar é um ato social. O eixo estrutural comum á

educação envolve o professor, o aluno, a escola e, evidentemente o

conhecimento.

A Biologia, a Química e a Física são ciências que se renovam

continuamente exibindo cada vez mais um aumento notável de

conhecimentos .

Page 332: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

As ciências naturais são trabalhadas como elementos de

conhecimentos fundamentais para a educação apresentam um profundo

dinamismo, conduzem cada vez mais as novas descobertas, garantindo

respostas para as dúvidas que vão surgindo.

A sobrevivência das espécies, ou seja, dos seres vivos, inclusive

a do homem, estão intimamente associadas ao desenvolvimento da

Biologia, da Química e da Física, melhor dizendo, das ciências naturais.

OBJETIVOS

- Formar docentes alicerçados, com conhecimentos fundamentais nas

disciplinas de Biologia, Física e Química que formam as ciências naturais

a serem trabalhadas nas turma de educação infantil e séries iniciais de

ensino fundamental, como elementos de conhecimento fundamental para

a educação.

- Reconhecer a importância da Biologia, da Química e da Física nos

processos de ensino aprendizagem.

- Reconhecer as etapas do método científico como base para o

aprendizado das

ciências.

- Diferenciar, com bases científicas, as ciências das superstições.

CONTEÚDOS

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento

de

Estudos - 2ª e 3ª Séries.

Carga Horária: 200 horas/aulas.

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2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas

- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da

necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde

a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento

das ciências naturais até os nossos dias.

- História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a

sobrevivência de humanidade.

- Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito

cientifico no aluno facilitando a sua compreensão, análise e síntese.

3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas

- Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a

educação, sociedade e os métodos de ensino.

- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.

- Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino

Fundamental.

- Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos,

Físicos e os ciclos biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.

- Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas

Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.

4ª Série da Formação de Docentes Normal – 80 Horas/aulas

- Importância das descobertas científicas realizadas pelo homem através da

necessidade de sobrevivência e busca de melhores condições de vida, desde

a idade primitiva, através da observação da natureza e o desenvolvimento

das ciências naturais até os nossos dias.

- História científica e a importância do desenvolvimento tecnológico para a

sobrevivência de humanidade.

Page 334: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

- Observação, investigação, curiosidade, pelo despertar do espirito

cientifico no aluno facilitando a sua compreensão, análise e síntese.

- Diferentes concepções de ciências e sua importância e a relação com a

educação, sociedade e os métodos de ensino.

- Diferentes métodos de ensino, nos diferentes contextos da história.

- Análise de conteúdos de diferentes Currículos e Proposta de Ensino

Fundamental.

- Ecossistema como objeto de estudo nos sistemas terrestres: Biológicos,

Físicos e os ciclos biogeoquimicos e a ação transformadora do homem.

- Objetivos e conteúdos programáticos de Ciências nas

Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

- Planejamento de atividades e materiais do Ensino Fundamental.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Aulas expositivas, vídeos e análise de textos relembrando

diferentes fatos históricos, a construção de uma cultura científica que

possibilite ao cidadão comparar as diferentes explicações sobre o mundo, a

energia para a vida e a inserção do homem no contexto do universo, a

aprendizagem integrada de ciências como possibilidade para a compreensão

das relações ciências, sociedade, tecnologia e cidadania.

Utilização de materiais concretos, desenhos, mapas,

computador, Internet, microscópio, cartazes.

A prática será desenvolvida através da construção de materiais

concretos para ser utilizados, na futura atuação.

O aluno será o sujeito interativo no processo do conhecimento.

AVALIAÇÃO

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Compreender os diferentes fatos históricos que implicam na

construção da cultura cientifica sendo capaz de comparar e debater as

diferentes explicações sobre mundo e a inserção do homem no mundo e no

universo.

Conscientização entre as relações das ciências, sociedade,

tecnologia e cidadania.

METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTE

OBJETIVOS GERAIS

Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da

sociedade.

Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a

sensibilidade estética do aluno.

Compreender o fruidor de arte precisa apropriar-se de aluguns cógidos e

essa é a função do arte-educador.

Estudar, analisar e comparar diferentes concepções de ensino da arte,

atendo-se mais à Metodologia triangular do Ensino da Arte.

Perceber que a arte pode assumir vários papéis

- Estudar os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e as

Séries iniciais do EF

EMENTA: O papel da arte na formação humana, como conhecimento, como

trabalho, cmo expressão;Estudos das diferentes concepções de arte;

Conhecimento, trabalho e expressão e sua relação com o ensino; Estudo das

tendências pedagógicas - Escola Tradicional, Nova e Tecnicista - com ênfase

nos marcos históricos e culturais do ensino da arte no Brasil. Conhecimento

teórico e prático dos elementos formais e de composição das artes Visuais,

da Música, da Dança e do Teatro e sua contribuição na formação dos

Page 336: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

sentidos humanos desde a Educação Infantil e anos iniciais . Abordagens

metodológicas para o ensino de artes. A atividade artística na escola: fazer e

apreciar a produção artística. As atividades artísticas como instrumental

para a Educação Infantil e séries iniciais.

CONTEÚDOS:

Período Letivo: Curso de Formação de Docentes – Normal - 4ª Série.

Carga Horária: 80 horas/aulas

Curso de Formação de Docentes – Aproveitamento

de

Estudos - 2ª e 3ª Séries.

Carga Horária: 200 horas/aulas.

2ª Série: Aproveitamento de estudos – 80 Horas/aulas

O papel da Arte na formação humana.

A Arte como conhecimento, trabalho e expressão.

Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino.

Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa,

Vygotsky e Backtin.

A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.

Funções da Arte.

As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries

iniciais.

Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino

da arte no Brasil.

O Planejamento em Artes

3ª Série: Aproveitamento de estudos – 120 Horas/aulas

As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação

Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de

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conteúdos:LI

NG

UA

-G

EM

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO TÉCNICA GÊNEROSMOVIMENTOS/

PERÍODOS

SIC

A

Intensidade DensidadeAlturaMelodiaTimbreRitmoDuraçãoDensdadeHarmonia

Música

Instrumental

Vocal à CapelaMúsica MísticaProgramáticaMúsica Pura

Formas Musicais:concerto, sonata, fuga, etc

Música de ruaMúsica

executada em lugares fechados

Execução Instrumental (improvisação e grafia)

Execução Vocal (improvisação e grafia)

RitualFolclóricaPopularEruditaComercial

Pré-HistóriaAntigaRenascentistaBarrocaClássicaRomânticaModerna e outros

DA

A Corpo Espaço Tempo

Ponto De ApoioSalto/QuedaRotaçãoFormaçãoEstímulo Sonoro

Improvisação

Coreografia

RitualFolclóricaDe salãoArtísticaComercial

ClassicismoRomantismoModerna e outros

TE

ATR

O Personagem AçãoEspaço Cênico

Jogo DramáticoEnsaioTextoDireção Teatro IndiretoTeatro Direto

Improvisação

Leitura de textos e roteiros

Tragédia

Comédia

Teatro GregoRomantismoExpressionismoModernismoe outros

AR

TE

S V

ISU

AIS Cor

LuzLinhaTexturaVolumeFormaSuperfície

FiguraFundo Simetria EquilíbrioRitmo VisualFiguração AbstraçãoMensagem,

assunto, temática, texto visual

Bidimensional:

pintura, desenho, gravura, fotografia, xilogravura

Tridimensional: escultura, modelagem, arquitetura

Áudio Visual: cinema, vídeo, teatro

FIGURATIVASNatureza MortaRetratoPaisagem:

natural, urbana, idealizada

Cenas do Cotidiano

Cenas Históricas

Cenas religiosas e mitológicas

ABSTRATAS

RenascimentoBarrocoRealismoImpressionismoExpressionismo CubismoSurrealismo e outros

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4ª Série: Formação de Docentes - Normal – 80 Horas/aulas

O papel da Arte na formação humana.

A Arte como conhecimento, trabalho e expressão.

Estudo das diferentes concepções da arte e sua relação com o ensino.

Abordagens metodológicas para o ensino de artes: Ana Mãe Barbosa,

Vygotsky e Backtin.

A atividade artística na escola: fazer e apreciar a produção artística.

Funções da Arte.

As atividades artísticas como instrumental para a Educação Infantil e séries

iniciais.

Estudo das tendências pedagógicas e marcos históricos e culturais do ensino

da arte no Brasil.

O Planejamento em Artes

As linguagens artísticas (Artes Visuais, Teatro, Dança e Música) na Educação

Infantil e nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental: sistematização de

conteúdos:

LIN

GU

A-

GE

M

ELEMENTOS FORMAIS

COMPOSIÇÃO TÉCNICA GÊNEROSMOVIMENTOS/

PERÍODOS

SIC

A

Intensidade DensidadeAlturaMelodiaTimbreRitmoDuraçãoDensdadeHarmonia

Música

Instrumental

Vocal à CapelaMúsica MísticaProgramáticaMúsica Pura

Formas Musicais:concerto, sonata, fuga, etc

Música de ruaMúsica

executada em lugares fechados

Execução Instrumental (improvisação e grafia)

Execução Vocal (improvisação e grafia)

RitualFolclóricaPopularEruditaComercial

Pré-HistóriaAntigaRenascentistaBarrocaClássicaRomânticaModerna e outros

DA

A Corpo Espaço Tempo

Ponto De ApoioSalto/QuedaRotaçãoFormaçãoEstímulo Sonoro

Improvisação

Coreografia

RitualFolclóricaDe salãoArtísticaComercial

ClassicismoRomantismoModerna e outros

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TE

ATR

O Personagem AçãoEspaço Cênico

Jogo DramáticoEnsaioTextoDireção Teatro IndiretoTeatro Direto

Improvisação

Leitura de textos e roteiros

Tragédia

Comédia

Teatro GregoRomantismoExpressionismoModernismoe outros

AR

TE

S V

ISU

AIS Cor

LuzLinhaTexturaVolumeFormaSuperfície

FiguraFundo Simetria EquilíbrioRitmo VisualFiguração AbstraçãoMensagem,

assunto, temática, texto visual

Bidimensional:

pintura, desenho, gravura, fotografia, xilogravura

Tridimensional: escultura, modelagem, arquitetura

Áudio Visual: cinema, vídeo, teatro

FIGURATIVASNatureza MortaRetratoPaisagem:

natural, urbana, idealizada

Cenas do Cotidiano

Cenas Históricas

Cenas religiosas e mitológicas

ABSTRATAS

RenascimentoBarrocoRealismoImpressionismoExpressionismo CubismoSurrealismo e outros

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

A Disciplina do Ensino da Arte tem como justificativa mais

concreta, a obrigatoriedade do Ensino da Arte nas escolas de Ensino

Fundamental. Fora esse dado real, a arte é uma linguagem, portanto,

aprendida. Assim cabe à escola dar subsídios para que o aluno a

compreenda e é função do Curso de Formação de Docentes preparar o futuro

professor para trabalhar com essa área de conhecimento.

Compreendendo docente precisa de uma base teórica sobre o

Ensino da Arte, priorizar-se-á questões relacionadas à Metodologia e às

diferentes concepções do Ensino da Arte, enfatizando-se principalmente a

Metodologia Triangular do Ensino da Arte. O futuro docente também

necessita de um conhecimento sobre as linguagens artísticas, e por isso

também serão exploradas questões relacionadas à Conteúdos e

encaminhamentos metodológicos das quatro linguagens artísticas.

Para tanto o encaminhamento metodológico das aulas se dará

através de:

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• Aulas expositivas

• Estudos dirigidos

• Aulas práticas

• Seminários/debates

• Aplicação de atividades pelas alunas

AVALIAÇÃO

Compreender que a arte é a representação simbólica da cultura e da

sociedade.

Perceber que o professor de arte não forma artistas, mas sim desperta a

sensibilidade estética do aluno.

Compreender que o fruidor de arte precisa apropriar-se de aluguns cógidos

e essa é a função do arte-educador.

Diferenciar concepções de ensino da arte, atendo-se mais à Metodologia

triangular do Ensino da Arte.

. Conhecer os conteúdos sistematizados de Arte para a Educação Infantil e

as Séries iniciais do EF

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, A. Betâmio de. A Educação Estético-Visual no Ensino Escolar. [s.l.]: Livros Horizonte, 1980.APARICI, Roberto e GARCÍA MATILLA, Agustín. Lectura de Imágenes. Madrid: Ediciones de la Torre, 1998. ARNHEIN, Rudolf. Arte e Percepção Visual. São Paulo: Pioneira / USP, 1986. ARRUDA, Jacqueline. Projeto Educação para o seéc.XXI - 1ª ed. S. Paulo, Moderna, 2002 - ( Série link da Obra em 4 volumes). BARBOSA, A. M. T. Arte-Educação no Brasil: das origens ao modernismo. São Paulo: Perspectiva, 1978.__________ . A Imagem no ensino da Arte. São Paulo: Perspectiva; Porto Alegre: Iochpe, 1991.BERGER, John. Modos de Ver. Lisboa: Edições 70, 1972.BOSI, A. Reflexões sobre a Arte. São Paulo: Ática, 1985. BRASIL. Lei no 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da República Federativa do Brasil, Brasília no 248, p.27833 - 27841, 23 dez. 1996.

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Alfabeto Visual. Barcelona: Gustavo Gili,1976.

FEITOSA, CHARLES. Explicando a Filosofia com a arte - R. de Janeiro : ed. Ediouro, 2003.FUSARI, Maria F. D. R. e; FERRAZ, Maria H. C. D. T. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 1992._________. Metodologia do Ensino de Arte. São Paulo: Cortez, 1993.GARCEZ, Lucília. Explicando a arte brasileira - R. de Janeiro : ed. Ediouro, 2004.GOMBRICH, E. H. A História da Arte, trad. álvaro Cabral, 16ª

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(LTC),1999.

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Indicações Bibliograficas de Música:ALFAYA, M. & PAREJO, E. Musicalizar: uma proposta para

vivência dos elementos musicais. São Paulo: Musimed,

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BENNET, Roy. Uma breve história da música. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1992.BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais: 1ª a 4ª Série, Vol 6, Arte. Brasília, 1997.CANDE, Roland de. História Universal da Música. Vol. 1 e 2. São Paulo: Martins Fontes,1994.CUNHA, Susana Rangel Vieira da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999.FUCKS, R. O discurso do silêncio. Rio de Janeiro: Enelivros, 1991.GAINZA, V. H. La iniciación de los niños. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1964.GAINZA, V. H. Fundamentos, materiales y técnicas de la educación Musical. Buenos Aires: Ricordi Americana, 1977.HISTÓRIA universal da música. 2.ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994. V. 1.HOWARD, W. A música e a criança. São Paulo: Summus, 1984.JEANDOT, Nicole. Explorando o universo da música. São Paulo: Scipione, 1990. (Série Pensamento e Ação no Magistério).JELEN, Luciano. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos, 1997.

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KATER, C. & LOBÃO, P. Musicalização através da canção popular brasileira: propostas de atividades criativas para o uso na escola. Vol. 1. São Paulo: Atravez, 2001. MENUHINE, Y. e CURTIS, W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.O livro da música. Lisboa: Dinalivro, 1997.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.POGUE, David; SPECK, Scott. Música Clássica. Série para Dummies. Rio de Janeiro: Campus, 1998.PORCHER, L. (org.). Educação Artística: luxo ou

necessidade? São Paulo: Summus, 1977.

SADIE, Stanley. Dicionário Grove de Música. Ed. concisa. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1994.SOLTI, Georg. O mundo maravilhoso da música. São Paulo: Melhoramentos,1997.SCHLICHTA, Consuelo A. B. D.; TAVARES, Isis. M.; TROJAN, Rose. M. Educação Artística. (Coleção Livros Didáticos - Educação Infantil, 1ª a 4ª Séries do Ensino Fundamental e Livro do Professor). Curitiba: Módulo, 1996. _____ . Conteúdo, Metodologia e Avaliação do Ensino de Artes. Curso de Pedagogia. Séries Iniciais do Ensino Fundamental na Modalidade de Educação a Distância. Curitiba: UFPR/ NEAD, 2002.SHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1991.SNIYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? São Paulo: Cortez, 1992.VIGOTSKI, Lev S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.YEHUDI, Menuhin e DAVIS, Curtis W. A música do homem. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1990.

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_____ . O que é ator. 2.ed. São Paulo: brasiliense, 1992.COURTNEY, R. Jogo, teatro & pensamento. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 1980.CUNHA, Susana Rangel Vieira da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999.GASSNER, J. Mestres do teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva/ USP, 1974. Vol. 1. JAPIASSU, R. Metodologia do ensino de teatro. São Paulo: Papirus, 2001.KOUDELA, I. D. Jogos teatrais. 4.ed. São Paulo: Perspectiva, 1998.MACHADO, Maria Clara. A aventura do teatro. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985._____ . Teatro IV. 6. ed.Rio de Janeiro: Agir, 1998. MACHADO, N. J. Ensaios transversais: cidadania e educação. São Paulo: Escrituras, 1997.MAGALDI, S. Iniciação do teatro. São Paulo: Buriti, 1965.PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná. Curitiba, 1990.PORCHER, L. (org.). Educação Artística: luxo ou necessidade? São Paulo: Summus, 1977. REVERBEL, O. Um caminho do teatro na escola. 2. ed. São Paulo: Scipione, 1997.ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de janeiro: Jorge Zahar, 1998.SANTOS, Vera Lúcia Bertoldi dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação. Porto Alegre: Mediação, 2002.SPOLIN, V. Improvisação para o teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.VIGOTSKI, Lev S. Psicologia da Arte. São Paulo: Martins Fontes, 1999.Indicações Bibliograficas da Dança:BOUCIER, P. História da Dança no Ocidente. São Paulo: Blume, 1981.BRIKMAN, L. Linguagem do movimento corporal. São Paulo: Summus, 1989.CAMINADA, Eliana. História da dança: evolução cultural. Rio de janeiro: Sprit, 1999.CORTÊS, Gustavo Pereira. Dança Brasil: festas populares. Belo Horizonte: Leitura, 2000.CUNHA, Susana Rangel Vieira da. (org.). Cor, som e movimento: a expressão plástica, musical e dramática no cotidiano da criança. Porto Alegre: mediação, 1999.FERREIRA, S. (org.). O ensino das artes: construindo caminhos. Campinas: Papirus, 2001.FUX, M. Dança, experiência de vida. São Paulo: Summus, 1983.GARAUDY, R. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979.GELB, M. O aprendizado do corpo. São Paulo: Martins Fontes, 1987.HASELBACH, B. Dança, Improvisação e Movimento: expressão corporal na Educação Física. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1989.LABAN, R. V. Domínio do movimento. São Paulo: Summus, 1978.LAIRD, Walter. As danças de salão. [Porto]: Civilização, 1994.MENDES, M. G. A Dança. São Paulo: Ática, 1985.OSSOMA, P. A. A Educação pela Dança. São Paulo: Summus, 1988.

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METODOLOGIA DO ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

APRESENTAÇÃO

Objetivos de sistematizar e articular os conhecimentos práticos veiculados

ao contexto histórico-educacional, fundamentando-o em novas ações

pedagógicas, possibilitando a formação do futuro professor competente e

consciente do seu papel no meio social.

Nos dias atuais a Educação Física como atividade intelectual e corporal,

entendendo a importância e a necessidade das práticas física-recreativas

para a formação profissional.

As disciplinas têm que ter participações como as demais

(interdisciplinaridade), sendo que a Educação Física é a arte e a ciência em

movimento e todo conhecimento produzido pelo homem em movimento.

Ementa: O movimento humano e sua relação com o desenvolvimento dos

domínios motor, cognitivo e afetivo-social do ser humano. Desenvolvimento

motor e aprendizagem motora. A Educação Física como componente

curricular. A cultura corporal de movimentos: ação, reflexão e ação. A

criança e a cultura corporal de movimentos: o regaste do lúdico e a

expressão da criatividade.

CONTEÚDOS

Período letivo: Formação de Docentes Normal – 4ª Série

Carga horária: 80 horas/aulas

Formação de Docentes com Aproveitamento de

Estudos 2ª e

3ª séries.

Carga horária: 200 horas/aulas

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4ª Série: Formação de Docentes Normal - 80 Horas/aulas• Conceitos da disciplina/ Educação física Infantil e nas séries inciais

• O jogo no contexto escolar

• Desenvolvimento psicomotor

• A criança e o lúdico/ Jogos e brincadeiras (conceitos, classificação e

categorias) Gincana como recurso didático valioso na escola

Construção de materiais pedagógicos (sucata) como instrumento de

trabalho.

• Atividades Rítmicas e expressão corporal – ginástica escolar,

cantigas de roda, brinquedos cantados e danças folclóricas (teoria

e prática )

• Resgate do folclore brasileiro com ênfase nas danças e brinquedos

cantados

• Procedimentos didáticos ao : planejar, aplicar, recursos e avaliar.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Organização do conhecimento e suas abordagens metodológica

para a distribuição dos temas: condutas motoras de base (resistência,

lateralidade, equilíbrio, velocidade, coordenação motora, agilidade,

percepção espacial e temporal, etc.). Folclore brasileiro (danças típicas

regionais). O jogo e o lúdico na educação infantil, atividades individuais e em

grupos sobre os conteúdos da disciplina, teorias e convivências práticas

(corporais).

AVALIAÇÃO

É um dos aspectos essenciais no processo ensino-aprendizagem.

Avaliação teórica, práticas sobre os assuntos estudados, elaboração do

planejamento (atividades) para as regências participação nas atividades

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trabalho em sala e em grupo, interesse, pesquisa com a construção do

crítico construtivo a responsabilidade e o respeito ao outro.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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PROENÇA, José E. de. Educação física escolar:

Fundamentos de uma abordagem desenvolvimentista. São

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Visão didática da educação física: Análises críticas e exemplos práticos de aulas. Grupo de Trabalho Pedagógico UFPe-UFSM. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1991.GUERRA, Marlene. Recreação e lazer. Porto Alegre: Sagra, 1982.SILVA, Lydio Roberto & Fontoura, Mara.Cancioneiro do folclore

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SANTOS, Santa Marli Pires dos. Brinquedoteca: sucata que vira brinquedo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.GALLAHUE, David; OZMUN, John C. Compreendendo o desenvolvimento Psicomotor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. São Paulo: Phorte, 2001.

Projeto de Prática de Formação – Curso Formação de

Docentes e Aproveitamento de Estudos para a Educação

Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental

APRESENTAÇÃO

O Projeto de Prática de Formação do Curso de Formação de

Docentes e Aproveitamento de Estudos para Educação Infantil e Séries

Iniciais do Ensino Fundamental, constitui-se no instrumento cuja proposta é

garantir o espaço para a observação, pesquisa, conhecimento e intervenção

na realidade escolar, trabalho partilhado e coletivo, possibilidades de

trabalho interdisciplinar e novas formas de relação entre a unidade

teoria/prática de modo a facilitar o trabalho do aluno/estagiário

regularmente matriculado no curso de Formação de Docentes para a

Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental .

Sua finalidade é garantir a participação dos alunos no trabalho

pedagógico em todas as suas fases, desde sua concepção até a avaliação

para que o aluno possa construir um processo compartilhado de produção de

conhecimento acerca das questões colocadas pelo trabalho pedagógico

tendo como referencial a própria dinâmica da prática.

Constitui um instrumento articulador entre os estudos teóricos

do Curso e a docência vivenciada tanto na escola quanto em qualquer outra

instituição de caráter educativo.

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Fornecer a compreensão dos procedimentos para a sua execução

do trabalho mostrando objetivos, constituição, legislação vigente,

modalidade a cerca do funcionamento, atribuições e deveres, sistema de

avaliação e outras disposições necessárias aos propósitos de articulação do

trabalho docente, de acordo com o pressuposto da instituição pública,

gratuita e de qualidade para todos.

INTRODUÇÃO

A formação de profissionais da educação, de modo a atender aos

objetivos dos diferentes níveis e modalidades de ensino e as características

de cada fase do desenvolvimento do educando, terá como fundamentos:

A associação entre teoria/prática, inclusive mediante a

capacitação em serviço; aproveitamento da formação e experiências

anteriores em instituições de ensino e outras atividades.

A Prática de Formação faz parte intrínseca de reconstrução do

conhecimento. Uma aprendizagem autêntica requer um processo, não de

reprodução de conhecimentos, mas de uma reconstrução do conhecimento

individual do aluno, cujo trabalho não poderá ser substituído por nenhum

outro expediente, mesmo os mais modernos, visando sempre à emancipação

de dentro para fora, apoiada na noção de sujeito capaz e de história própria.

Sendo o processo educativo baseado na formação de sujeitos

criativos não se pode aceitar um processo educativo meramente teórico já

que assim sendo não seria formativo.

O Projeto de Prática de Formação tem dois objetivos primordiais:

• Levar o aluno a refletir a realidade educacional na qual trabalha ou vai trabalhar.

• Estabelecer o binômio teoria/prática. Uma teoria sem prática não diz

respeito à realidade, e uma prática que não retorna a teoria não

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consegue inovar-se. A teorização da prática imprime a crítica capaz de

reconstruir o conhecimento através da pesquisa.

1- Conceituação de Prática de Formação - Curso Formação

de Docentes e Aproveitamento de Estudos para a

Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental

Compreende as atividades de aprendizagem social, profissional e

cultural proporcionada ao estudante do Curso pela participação em situações

de trabalho nos meios educacionais ou não realizadas juntos às Instituições

a que se destina conforme o Projeto Pedagógico do Curso.

Plano da Prática de Formação Docente – Normal e

Com Aproveitamento de Estudos

Prática de Formação, com o mínimo de 800 ( oitocentas ) horas,

associando teoria e prática como parte integrante e significativa dessa área,

e o efetivo exercício da docência, com duração de 200 ( duzentas ) horas na

Educação Infantil, Séries Iniciais do Ensino Fundamental e observações e

diagnósticos na Educação Especial, Educação de Jovens e Adultos e Centros

Educacionais .

A Prática de Formação, nesta nova proposta configura-se como

disciplina integradora e assume caráter de articuladora das disciplinas da

Formação Básica. Todos os professores responsáveis pela formação do

educando deverão participar, em diferentes níveis, da formação teórico-

prática de seu aluno.

Devemos entender que esta disciplina se apresenta como

atividade que objetiva a aprendizagem pela interação dos alunos com a

realidade, assim como a construção e reconstrução do conhecimento na

prática, pela análise e reflexão sobre esta mesma prática, apontando para as

possibilidades de superação da dicotomia teórico-prática.

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É necessário que se crie condições e se produza ações efetivas

para acabar com as Práticas de Formação vista apenas como uma função

burocrática e, que nesses espaços se crie condições para que o aluno possa

refletir que tipo de escola se quer e que estamos precisando. É relevante

que a Prática de Formação proporcione ao aluno, através de um

conhecimento sólido e consiste, oportunidades de vivenciar o cotidiano da

escola pública e de outras Instituições de Educação e nesse espaço buscar

uma formação política e sobretudo crítica, que lhe dê subsídios para que

este possa articular seus interesses profissionais com o compromisso de um

ensino de qualidade para as crianças da classe trabalhadora.

Isto significa que o futuro professor, com a Prática de Formação,

assuma politicamente o seu conceito de qualidade e de escola pública de

qualidade. Considerando que com isto estará se fortalecendo com o

processo de democratização da escola, para que todos tenham direito a uma

educação também de qualidade. Nesse sentido, a Prática de Formação

assume papel de desafiadora do “status-quo” da escola enquanto

reprodutora das relações sociais, constituindo-se como eixo-articulador: da

unidade teórico- prática na formação do professor, da unidade e pesquisa;

da compreensão das relações do cotidiano escolar,do espaço para as

reflexões das práticas pedagógicas.

No entanto, ao se colocar a Prática de Formação como eixo

articulador ancorada nesses quatro pilares, há que se apontar algumas

situações metodológicas que possibilite ao professor desenvolver uma

prática que efetivamente contribua para a superação de uma sociedade

injusta e desigual.

Os encaminhamentos metodológicos para a Prática de Formação

terão seus princípios pautados em atividades de pesquisa; observações,

visitas, inventário junto as Instituições de Ensino; elaboração de roteiros de

observação; elaboração de relatórios; estudo de casos; estudo de textos com

relevância educativa. Esses conhecimentos contribuirão para que nossos

alunos exerçam sua cidadania.

Os professores deverão reunir-se periodicamente para organizar

os conhecimentos dessas atividades, discutir os resultados do

desenvolvimento de todas estas atividades, realizando a avaliação no

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sentido de aprofundar os níveis de problematização e redefinir os eixos de

trabalho, indicando leituras previas e obrigatórias para subsidiar e preparar

os alunos para o contato com as Instituições.

Desta forma, para o acompanhamento da Prática de Formação,

deverá o curso contar com o coordenador que tem com principais funções, a

de organizar e acompanhar todos os momentos do desenvolvimento da

Prática de Formação.

A avaliação da Prática de Formação deve ser processual e

diagnóstica, ou seja, desenvolver-se de forma diferente da avaliação

atrelada à classificação e hierarquização, assumindo caráter integrador, no

sentido de estar presente em todo o processo da prática, consistindo como

um ato pedagógico que ocorre no interior da escola, a qual por sua vez, está

num determinado contexto social.

Com base nesses pressupostos é significativo dizer que a

avaliação da Prática de Formação, deve considerar alguns critérios no

momento da avaliação da prática docente,analisando os problemas e

conflitos enfrentados pelos alunos docentes no momento da prática,

verificando a existência de momentos de reprodução e/ou construção do

conhecimento no âmbito da prática docente, e também na avaliação da

aprendizagem dos alunos.

Assim, a avaliação deve ser encarada pelo professor da Prática

de Formação, como um processo investigativo, pois é desta forma que

possibilita ao professor analisar os progressos ou os aspectos que

necessitam de orientação para continuar o processo de construção.

Nesse processo estará exercendo sua função de orientador, de

mediador entre os futuros professores, e os conhecimentos sistematizados,

buscando e testando maneiras de facilitar o trabalho deste professor.

PRÁTICA DE FORMAÇÃO

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As Práticas pedagógicas se constituem no eixo articulador dos

saberes fragmentados nas disciplinas. É o mecanismo que garantirá um

espaço e um tempo para a realização da relação e contextualização entre os

saberes e os fenômenos comuns, o objeto de estudo de cada ciência ou área

de conhecimento específica. O objeto de estudo e intervenção comum é a

educação. Contudo, esse fenômeno geral será traduzido em problemas de

ensino-aprendizagem contemporâneos, a partir dos pressupostos que

orientam o curso e dos objetivos de formação

A Prática de Formação nesta proposta de currículo, possui carga

horária de 800 horas, atendendo à legislação vigente (Del. 10/99 do CEE). A

carga horária da Prática de Formação integra a do curso como um todo,

considerando que mesmo se configura como componente coletivo da

instituição, fruto de seu Projeto Pedagógico. Nesse sentido, todos os

professores responsáveis pela formação do educador deverão participar, em

diferentes níveis, da formação teórica-prática do seu aluno. A seguir

apresentaremos alguns pontos de partida como proposta inicial, mas que

poderão ser redefinidos ao longo do curso

1 – 1ª Série - Integrado e Aproveitamento de Estudos

2 – Número de horas: 200

3 – Eixo Temático: Os sentidos e significados do trabalho do professor/

educador.

4– Justificativa: As atividades articuladas a esta temática, têm o

objetivo de possibilitar a observação do trabalho docente pelos alunos

com a perspectiva de mostrar para os mesmos, através dos

encaminhamentos metodológicos desenvolvidos pelos professores das

disciplinas, os processos de mudanças ocorridos durante o período

letivo, ou seja, comparar suas visões do início do ano e do final e que

modificações ocorreram.

5 – Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar

e Metodologias de Ensino.

6 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentos da

Educação, Gestão Escolar, Metodologias e Professores da Base

Nacional Comum (BNC).

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7 – Metodologia: Observação e reflexão sobre os diferentes processos

educativos desenvolvidos nas escolas e análise desses processos

quanto aos seus determinantes sociais, históricos, psicológicos e

políticos, ancorada no conhecimento científico.

2ª Série

1 - Integrado - Número de horas - 200

2 Aproveitamento de Estudos - Número de horas - 240

3 – Eixo Temático: A Pluralidade Cultural, as diversidades, as

desigualdades e a Educação.

4 – Justificativa: Nesta série, pretende com a Prática de Formação,

colocar os alunos em contato com as situações-problema no âmbito de

algumas modalidades específicas educacionais, como: Educação do

campo, Educação Indígena, Educação Especial, assim como as

atividades extra-escolares desenvolvidas por ONG´s e outras

instituições. Espera-se com esta temática, não só ampliar a visão dos

alunos quanto a natureza do trabalho do professor regente, como

também perceber as especialidades do ofício de professor diante das

diferentes demandas sociais e políticas.

5 - Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar

e Metodologias de Ensino.

6 – Professores envolvidos: Professores da área de Fundamentação da

Educação, Gestão Escolar, Metodologias e os professores da Base

Nacional Comum (BNC).

7 – Metodologia: Observação, reflexão e análise sobre a pluralidade

cultural, diversidades na educação. As observações poderão ser

desenvolvidas em Creches e/ou8 escolas que apresentam um número

significativo de alunos com necessidades educacionais especiais, em

instituições especializadas em diferentes necessidades especiais

(APAES, institutos e outros). Em instituições que trabalham com

projetos alternativos coordenados por ONG´s e/ou Prefeituras, assim

como para Educação Indígena, do Campo, caso existam nas

proximidades do colégio.

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3ª Série -

1 - Integrado - Número de horas - 200

2 – Aproveitamento de Estudos - Número de horas - 400

3 - Eixos Temáticos: a) Condicionantes da infância e da família no

Brasil e os fundamentos da educação infantil: b) Artes, brinquedos,

crianças e a educação nas diferentes instituições.

4 – Justificativa: Considerando a temática apresentada, podemos

afirmar que há uma lacuna na formação do educador infantil. Portanto

indicamos que na Prática de Formação, seja feito uma reflexão maior e

um debruçar-se com mais empenho sobre as bases que fundamentam

a educação infantil e todos os elementos que se articulam com esta

fundamentação, bem como uma análise acurada sobre as artes, os

brinquedos, os jogos, com o intuito de pensar os seus fundamentos

sócio-psicológicos e também as funções para o desenvolvimento

infantil. Toda esta fundamentação é imprescindível para o

desenvolvimento da ação docente nas classes de Educação Infantil.

5- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão Escolar e

Metodologias de Ensino.

6- Professores Envolvidos: Professores da área de Fundamentação da

Educação, Gestão Escolar, Metodologias e os professores da Base

Comum (BNC).

7- Metodologia: Reflexão e análise sobre os condicionantes da infância

e da família no Brasil e os fundamentos da Educação Infantil,

resultando em pesquisas e observações em instituições de Ensino

Fundamental, quanto às concepções de família e educação. Outro

elemento a ser observado, analisado é a questão das Artes,

Brinquedos, Jogos, sua utilização nas diferentes escolas, como: Centro

de Educação Infantil e Pré-Escolas. Proceder um inventário apontando

o maior número possível de artes e brinquedos usados e indicar os

fundamentos sócio-psicológicos e suas funções no desenvolvimento

das crianças. Indicamos que seja feita uma exposição de todo material

confeccionado e/ou encontrado durante a pesquisa. Indicamos ainda

como encaminhamento metodológico, a análise crítica das propostas

pedagógicas das escolas, livros didáticos e suas relações com a

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aprendizagem pelas crianças, ou seja, a produção do conhecimento. É

importante observar a construção de conceitos de cada área específica

( Português, Matemática...) para a Educação Infantil e anos Iniciais, ou

seja, aspectos teóricos-metodológicos e recursos didáticos-

metodológicos. Ação docente nas classes da Educação Infantil, com

observação crítica e acompanhamento dos professores regentes de

classe.

4ª Série

1 - Integrado - Número de horas: 200

3- Eixo Temático: Práticas Pedagógicas.

4- Justificativa: a ação docente deve garantir que os alunos

contextualizem os conteúdos desenvolvidos nas aulas, através das

disciplinas, com a prática social, e também vivenciem as práticas

pedagógicas nas escolas de 1ª a 4ª série dos anos iniciais. É

importante também que se garanta ao futuro professor, através da

prática de Formação de desenvolver de fato a práxis pedagógica e

educativa, a partir das teorias estudadas durante o Curso.

5- Disciplinas envolvidas: Fundamentos da Educação, Gestão

Escolar e Metodologias de ensino.

6- Professores envolvidos: Professores das Metodologias e os

professores da Base Nacional Comum (BNC).

7- Metodologia: ação docente nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

através de práticas pedagógicas, onde os futuros professores poderão

contextualizar os conteúdos desenvolvidos nas aulas e disciplinas que

fundamentam o Curso, isto é, a ação docente deve garantir que os

alunos verifiquem os conteúdos aprendidos no Curso, através das

práticas pedagógicas. Dessa forma a Prática de Formação deverá

possibilitar ao aluno, além da ação docente, a elaboração de materiais

didáticos, a seleção adequada dos mesmos, o desenvolvimento de

metodologias adequadas para um bom desempenho. Análise crítica da

proposta pedagógica, dos livros e material didático e a sua relação

com o processo de ensino/aprendizagem. É importante observar a

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construção de conceitos de cada área e disciplinas nos aspectos

teóricos-metodológicos.

2. Resumo de postura e comportamento esperado do

aluno/estagiário e de professor para a realização de Prática de

Formação.

Todo processo de Orientação de Prática de Formação

deve considerar: a necessidade de desenvolver um trabalho coletivo e

interdisciplinar pelo professor e pelo aluno, a atuação e produção do

conhecimento do aluno e a formação deste Professor investigativo

capaz de pensar, repensar e transformar a relação teoria/prática.

Assim, existem certas posturas, tanto do professor quanto do

aluno/estagiário, que devam facilitar toda a produtividade do processo

valendo lembrar que é imprescindível o estreitamento das relações

educativas entre ambos tornando o trabalho mais efetivo pela própria

cooperação mútua.

Atitudes do professor que podem facilitar o trabalho de Orientação de Formação:

• Respeito os limites do aluno;

• Incentiva-lo a criar, recriar, inovar, ousar;

• Redirecioná-lo quando necessário;

• Realizar quando necessário, visitas às instituições juntamente com o

aluno;

• Cumprir com os horários de orientações;

• Indicar bibliografias de forma assertiva;

• Sugerir metodologia, técnicas e recursos didáticos;

• Sugerir métodos de coletas de dados;

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• Ter equilíbrio emocional para orientar o aluno em momentos de

tensão.

Atitudes do aluno que podem facilitar o trabalho de

Orientação de Prática de Formação:

• Demonstrar iniciativa e autonomia na elaboração e na execução;

• Desempenhar-se na busca de material e informações;

• Ter idéias claras a respeito do trabalho que deseja desenvolver;

• Acelerar o processo de leituras durante o Estágio;

• Cumprir com rigor os horários das orientações;

• Dar abertura para sugestões e enriquecimento nas orientações;

• Ter equilíbrio emocional para receber apoio em momentos de tensão

Desenvolvimento da Prática de Formação:

A Prática de Formação, corresponderá a 800 horas distribuídas ao longo

de quatro anos este deverá contemplar a atividade docente na Educação

Básica (Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental) e nas

modalidades de Educação Especial e em Centros Educacionais.

Os estágios serão desenvolvidos, preferencialmente, em

estabelecimentos públicos ou em instituições articuladas com os

movimentos sociais.

Distribuição da carga horária dos estágios.

INTEGRADO

Série 1ª 2ª 3ª 4ªTeoria 50 50 50 -

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Observações 60 55 40 50

Organização Escolar60 55 70 50

Docência 30 40 70 100Total 200 200 200 200

SUBSEQUENTE

SEMESTRE 1º 2º 3º 4ºTeoria 70 70 70 70

Organização Escolar 30 30 30 30

Observações50 40 30 20

Docência 50 60 70 80Total 200 200 200 200

Prática de Formação I – corresponde a uma carga horária anual de 200

horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas no 1º

bimestre); 60 horas de visitação e observações em instituições de Ensino da

Educação Infantil de 0 a 6 anos; 60 horas de organização escolar (analise de

dados, diagnóstico e seminários); 30 horas de docência na Educação Infantil,

compreendendo: elaboração e execução do projeto no 3º e 4º (bimestre).

Prática de Formação I – 200 horasINTEGRADO

Série Atividades/estágio Número de horas

Bimestre

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Teoria 50 horas 1º Bimestre

Visitação e observações em Instituições de

Educação Infantil (0 a 6 anos)

60 horas 2º, 3º e 4 º bimestres

Organização Escolar e Seminários 60 horas 2º,3º e 4º bimestres

Elaboração e execução

de projetos30 horas 3º e 4º bimestres

Total de carga horária 200 horas

SUBSEQUENTE

Série Atividades/Estágio Número de horas

Semestre

Teoria 70 1º Semestre

Visitação e observações emInstituições de

Educação Infantil ( 0 a 6 anos)

70 1º Semestre

Organização Escolar e Seminários 30 1º Semestre

Elaboração e execução

de projetos30 1º Semestre

Total da carga horária 200 horas

Prática de Formação II – corresponde a uma carga horária anual de

200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas

no 1º bimestre); 55 horas de visitação e observações em Instituições de

Ensino Fundamental (1ª e 2ª séries), Educação Especial, Educação de

Jovens e Adultos e Centros Educacionais; 55 horas de organização escolar

(analise de dados, diagnóstico e seminários); 40 horas de docência no

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Ensino Fundamental (1ª e 2ª séries), compreendendo: elaboração e

execução do projeto no 3º e 4º bimestre).

Prática de Formação II – 200 horas INTEGRADO

Série Atividades/estágio Número de horas

Bimestre

Teoria 50 horas 1º Bimestre

Visita a Instituições de Ensino Fundamental, Educação Especial e

Centros Sociais

55 horas 2º, 3º e 4º bimestres

Organização Escolar, Seminários, Elaboração e execução de projetos.

55 horas 2º,3º e 4º bimestres

Docência 40 horas 3º e 4º bimestres

Total de carga horária 200 horas

SUBSEQUENTE

Série Atividades/Estágio Número de horas Semestre

Teoria 70 2º Semestre

Visita a Instituições de Ensino Fundamental, Educação Especial e

Centros Sociais

70 2º Semestre

Organização Escolar, Seminários, Elaboração e

execução de projetos

30 2º Semestre

Docência 30 2º Semestre

Total da carga horária 200 horas

Prática de Formação III – corresponde a uma carga horária anual de

200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de teoria (concentradas

no 1º bimestre); 40 horas de visitação e observação em instituições de

Ensino Fundamental (2ª e 3ª séries), Educação Especial, Educação de

Jovens e Adultos e Centros Educacionais; 40 horas de organização escolar

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(analise de dados, diagnóstico e seminários); 70 horas de docência no

Ensino Fundamental (2ª e 3ª séries), compreendendo: elaboração e

execução do projeto no 3º e 4º bimestre).

Prática de Formação III – 200 horasINTEGRADO

Série Atividades/estágio Número de horas

Bimestre

Teoria 50 horas 1º Bimestre

Visita a Instituições de Ensino Fundamental de

(1ª a 4ª Série)40 horas 2º, 3º e 4º

bimestresOrganização Escolar,

Seminários, Elaboração e execução de projetos

70 horas 2º, 3º e 4º bimestres

Docência 70 horas 3º e 4º bimestres

Total de carga horária 200 horas

SUBSEQUENTE

Série Atividades/Estágio Número de horas

Semestre

Teoria 70 3º Semestre

Visita a Instituições de Ensino Fundamental de

(1ª a 4ª Série)40 3º Semestre

Organização Escolar, Seminários, Elaboração e

execução de projetos

30 3º Semestre

Docência 60 3º Semestre

Total da carga horária 200 horas

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Prática de Formação IV - corresponde a uma carga horária anual de

200 horas, que estará assim distribuída: 50 horas de visitação e

observações em instituições de Ensino Fundamental (3ª e 4ª séries ),

Centros Educacionais; 50 horas de organização escolar ( análises de

dados, diagnóstico e seminário); 100 horas de docência no Ensino

Fundamental (3ª e 4ª séries) compreendendo elaboração e execução do

projeto no 3º e 4º (bimestre).

Prática de Formação IV – 200 horas

INTEGRADO

Série Atividades/estágio Número de horas

Bimestre

Teoria 50 horas 1º Bimestre

Visita a Instituições de Ensino Fundamental de

(1ª a 4ª Série)40 horas 2º e 3º bimestres

Organização Escolar, Seminários, Elaboração e

execução de projetos70 horas 2º , 3º e 4º

bimestres

Docência 70 horas 3º e 4º bimestres

Total de carga horária 200 horas

SUBSEQUENTE

Série Atividades/Estágio Número de horas

Semestre

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Teoria 70 4º Semestre

Visita a Instituições de Ensino Fundamental de

(1ª a 4ª Série) 30 4º Semestre

Organização Escolar, Seminários, Elaboração e

execução de projetos

30 4º Semestre

Docência 70 4º Semestre

Total da carga horária 200 horas

AVALIAÇÃO

Sendo componente intrínseco de todo o processo qualitativo de

aprendizagem, a avaliação estará voltada, como ponto de partida e de

chegada, a aprendizagem do aluno.

A avaliação será feita através de participação, responsabilidade,

assiduidade e desenvolvimento do alunos nos estágios supervisionados,

apresentação de trabalhos individuais e em grupos, seminários e aulas

práticas.

Termo de Compromisso do Estagiário

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Eu, _________________________________________ regularmente

matriculado na ________ série do curso de Formação de Docentes

Educação Infantil e Ensino Fundamental Séries Iniciais me comprometo a

realizar Prática de Formação, seguindo as normas nele estabelecida.

Querência do Norte, ________ de _________________ de _______

_____________________________________________

Assinatura do Aluno

Termo de Compromisso da Instituição

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Eu, _________________________________________________, Diretor da

instituição ____________________________________ recebo nesta

Instituição, na condição de Estagiário o(s) Aluno(s)

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

__________________________________________

Desta forma, me comprometo com o Colégio Estadual Humberto de Campos

– EFMN, na realização de Prática de Formação.

Querência do Norte, _______ de _________________ de ________

__________________________________________________

Assinatura do Diretor da Instituição de Ensino

Apresentação à Instituição Estagiada

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Querência do Norte, _____ de _____________ de _______

Prezado Diretor(a)

Vimos através do presente considerar que:

1- _____________________________________________________, aluno(a) do Colégio

Estadual “Humberto de Campos”-EFMN – Querência do Norte Pr, está

regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de Formação de

Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental.

2- O aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de Formação

para efetivar a conclusão de seu curso.

3- Referentes às atividades da disciplina mencionada, é que vimos solicitar

os valiosos préstimos de V.Sª no sentido de acolher o aluno(a), em pauta,

em seu estabelecimento de ensino para que possa realizar a Prática de

Formação.

4- As atividades práticas desta disciplina compreendem uma carga horária

total de ______horas.

5- As atividades requerem um acompanhamento da supervisão ou direção e

do pro0fessor regente, no estabelecimento de ensino, registrando nas fichas

específicas.

Sendo o que oferece para o momento, contando com a compreensão

e pronto atendimento de Vossa Senhoria a esta nossa solicitação,

antecipadamente agradecemos ao ensejo apresentando-lhe protestos de

consideração e apreço

Atenciosamente,

Professor de Estágio Diretor do Colégio

Dispensa de Trabalho

Querência do Norte, _______ de _____________ de _________

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Prezado(a) Senhor(a)

Considerando que:

1. _____________________________________________________, aluno(a) do

Colégio Estadual “Humberto de Campos” – EFMN – Querência do

Norte, está regularmente matriculado(a) na ______ Série do Curso de

Formação de Docentes da Educação Infantil e Séries Iniciais do

Ensino Fundamental.

2- Referido aluno(a) deverá cumprir a disciplina de Prática de

Formação para efetivar a conclusão de seu Curso.

3- As atividades relativas as disciplinas acima mencionada são

realizadas no Colégio e em Instituições de Ensino, localizadas no

Município de Querência do Norte – Pr, vimos solicitar os valiosos

préstimos de Vossa Senhoria no sentido de dispensar o aluno(a) em

pauta, para que possa realizar as atividades práticas inerentes ao

Estágio Supervisionado.

4- \neste primeiro bimestre as atividades de Estágio Supervisionado

serão realizadas nas _________________ das _________ horas as

__________ horas no Colégio.

Sendo o que nos reserva para o momento contando com a

compreensão e pronto atendimento de Vossa Senhoria a esta

solicitação, antecipadamente agradecemos ao ensejo agradecendo-

lhe protestos de consideração e apreço.

Atenciosamente,

Page 369: APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA DE ARTE€¦ · APRESENTAÇÃO O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual “Humberto de Campos” – Ensino Fundamental, Médio e Normal,

Professor de Estágio Diretor

do Colégio

Entrevistas

1. Tratando-se de pesquisas sobre o ensino, a escola e seus problemas, o

currículo, a legislação educacional, a administração escolar, a supervisão, a

avaliação, a formação, o planejamento do ensino, as relações entre a escola

e a comunidade, enfim, toda essa vasta rede de assuntos que entram no dia-

a-dia do sistema escolar, podemos estar seguros de que, ao entrevistarmos

professores, diretores, equipe pedagógica e mesmo pais de alunos não lhes

estaremos certamente impondo uma problemática estranha, mas, ao

contrário, tratando com eles assuntos que lhe são muito familiares sobre os

quais discorrerão com facilidade.

2- Esse roteiro seguirá naturalmente uma certa ordem lógica e também

psicológica, isto é, cuidará para que haja uma seqüência lógica entre os

assuntos, mais simples os mais complexos, respeitando o sentido do seu

encadeamento. Mas atenderá também para as exigências psicológicas do

processo, evitando saltos bruscos, entre as questões, permitindo que elas se

aprofundem no assunto gradativamente e impedindo que questões

complexas e de maior envolvimento pessoal, colocadas prematuramente,

acabem por bloquear as respostas as questões seguintes.

3- Não há receitas infalíveis a serem seguidas, mas sim cuidados a serem

observados e que aliados a inventiva honesta e atenta do condutor, levarão

a uma boa entrevista.

4- Um desses cuidados é o que alguns autores chamam de “atenção

flutuante”(Thiollent,1980).O entrevistador precisa estar atento não apenas

(e não rigidamente, sobretudo) ao roteiro preestabelecido e ás respostas

verbais que vai obtendo ao longo da interação, há toda uma gama de

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gestos, expressões. entonações, sinais não-verbais, hesitações, alterações

de ritmo, enfim, toda uma comunicação não verbal cuja captação é muito

importante para a compreensão e a validade do que foi efetivamente dito.

5- Não é possível aceitar plena e simplesmente o discurso verbalizado como

expressão da verdade ou mesmo do que pensa e sente o entrevistado. É

preciso analisar e interpretar esse discurso a luz de toda aquela linguagem

mais geral e depois confronta-lo com outras informações da pesquisa e

dados sobre o informante.

Um outro aspecto da entrevista merece ser abordado aqui, nesta

visão geral desse instrumento. Como registrar os dados obtidos? As duas

grandes formas de registros suscitam grandes discussões:

• A gravação tem a vantagem de registrar todas as Expressões orais ,

imediatamente, deixando o entrevistador livre para prestar toda a sua

atenção ao entrevistado. Nem todos se mantêm inteiramente à

vontade e naturais ao terem sua fala gravada.

• Outra dificuldade grande em relação à entrevista gravada é a sua

transcrição para o papel. Essa operação é bem mais trabalhosa do que

geralmente se imagina, consumindo muitas horas e produzindo um

resultado ainda bastante cru, isto é , onde as informações aparecem

num todo mais ou menos indiferenciados, sendo difícil distinguir as

menos importantes daquelas realmente centrais.

6- O registro feito através de notas durante a entrevista certamente deixará

de cobrir muitas das coisas ditas e vai solicitar a atenção e o esforço do

entrevistador, além do tempo necessário para escrever. Mas em

compensação, as notas já representam inicial de seleção e interpretação das

informações emitidas.O entrevistador já vai percebendo o que é suficiente

importante para ser tomado nota e vai assimilando de alguma forma o que

vem acompanhado com ênfases, seja do lado positivo ou do negativo.

É muito importante que o entrevistado esteja bem informado

sobre os objetivos da entrevista e de que as informações fornecidas serão

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utilizadas exclusivamente para fins de pesquisa, respeitando-se sempre o

sigilo em relação aos informantes. È preciso que ele concorde, a partir dessa

confiança, em responder as questões, sabendo, portanto, que algumas notas

tem que ser tomadas e até aceitando um ritmo com pausas destinadas a

isso.

É indispensável que o entrevistador disponha de tempo , logo

depois de finda a entrevista, para preencher os claros deixados nas

anotações, enquanto a memória ainda está quente. Se deixar passar muito

tempo, certamente será traído por ela, perdendo aspectos importantes da

entrevista que lhe custou tanto esforço.

Observação: A escolha de uma ou de outra forma de registro será feita

em função de vários fatores, como vimos, e também da preferência, do

estilo de cada entrevistador. Em alguns casos é possível até utilizar as duas

formas concomitantemente. De qualquer maneira, é importante lembrar

que, ao nos decidirmos pela entrevista, estamos assumindo uma das

técnicas de coleta de dados mais dispendiosas, especialmente pelo tempo e

qualificação exigidos do entrevistador. Quanto mais preparado estiver ele,

quanto mais informado sobre o tema em estudo e o tipo de informante que

irá abordar, maior será, certamente, o proveito obtido como entrevista.

Como em qualquer outra técnica, é necessário verificar cuidadosamente se

as informações pretendidas exigem mesmo essa técnica ou se poderiam ser

conseguidas por outros meios de aplicação mais fácil e menos cara.

Sugestão de itens que podem compor a entrevista com o dirigente da instituição de Ensino estagiada..

• Identificação da Instituição Estagiada

• Nome da escola

• Endereço

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• Mantenedora

• Órgãos de apoio

• Nome do dirigente Escola/Mantenedora

• Dados históricos

• Data de Fundação/Implantação

• Origem do Nome

• Necessidades para implantação

• Avanços progressivos: Físicos, humanos, pedagógicos.

• Área de Abrangência

• Geográfica:

• Sócio Econômica:

• População (Características)

• Aspectos de gestão e organização

• Organograma

• Arranjo Físico(divisão; condições; equipamentos; materiais)

• Humanos (Características; quantidade; qualificação; funções)

• Didáticos ( calendário; planejamento; reuniões, biblioteca; laboratório;

recursos)

• Pedagógicos (proposta pedagógica; estrutura curricular, projetos

especiais; formação docente)

• Assistência alimentar (merenda escolar)

• Assistência ao educando (benefícios)

• Órgãos de apoio (trabalhos realizados)

Outras observações:

• Identificação do entrevistado(a).

Projeto de Trabalho

Os projetos de trabalho se apresentam não como um método ou

uma pedagogia, mas sim como uma concepção da educação da escola que

leva em conta:

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• A abertura para os conhecimentos e problemas que circular fora da

sala de aula e que vão além do currículo básico;

• A importância da relação com a informação que, na atualidade, se

produza e circula de maneira diferente da que acontecia em épocas

recentes; os problemas que estudam os saberes organizados, o

contraste de pontos de vista e a idéia de que a realidade não “é”

senão para o sistema ou para a pessoa que a define. Daí a importância

de saber reconhecer os “lugares” dos quais se fala, as relações de

exclusão que se favorecem e de construir critérios avaliativos para

relacionar-se com essas interpretações.

• Papel do professor como facilitador (problematizador) da relação dos

alunos com o conhecimento, processo no qual também o docente atua

como aprendiz.

• A importância da atitude de escuta; o professor com base para

construir com os alunos experiências substantivas de aprendizagem.

Uma experiência substantiva é aquela que não tem um único caminho,

permite desenvolver uma atitude investigadora e ajuda aos estudantes

a dar sentido a suas vidas (aprender deles mesmos) e às situações no

mundo que os rodeia. Nesse sentido, o diálogo com gênese dos

fenômenos desde uma perspectiva de reconstrução histórica aparece

como fundamental.

• A função dos registros sobre o diálogo pedagógico que acontecem na

sala de aula e em diferentes cenários, para expandir o conhecimento

dos alunos e responsabiliza-los pela importância que tem aprender dos

outros e com os outros.

• A organização do currículo não por disciplinas e não baseados nos

conteúdos como algo fixo e estável, mas sim a partir de uma

concepção do currículo integrado, que leva em conta um horizonte

educativos (planejado não como metas mas, sim, como objetivos de

processo) para o final da escolaridade básica. Esse horizonte educativo

se perfila em cada curso e se reconstrói em termos do que os alunos

podem ter aprendido ao final de cada projeto, oficina ou experiência

substantiva. O currículo assim configura como um processo em

construção. O que leva a intercâmbio entre os docentes e não “fixar”

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o que se ensina e se pede aprender na escola de uma maneira

permanente.

Favorece-se a auto-direção do aluno a parte de atividades como

o plano de trabalho individual, o planejamento semanal ou quinzenal do que

acontece em sala de aula.

Significa que a avaliação faz parte das experiências substantivas

de aprendizagem na medida em que permita a cada aluno reconstruir seu

processo e transferir seus conhecimentos e estratégias a outras

circunstâncias e problemas.

Os projetos assim entendidos apontam outra maneira de

representar o conhecimento escolar baseado na aprendizagem da

interpretação da realidade orientada para o estabelecimento de relações

entre a vida dos alunos e professores e o conhecimento que as disciplinas

(que nem sempre coincidem com o das disciplinas escolares) e outros

saberes não disciplinares vão elaborando. Tudo isso para favorecer o

desenvolvimento de estratégias de indagação, interpretação e apresentação

do processo seguido ao estudar um tema ou um problema, que, por sua

complexidade, favorece o melhor conhecimento dos alunos e dos docentes

de si mesmo e do mundo em que vivem.

Sugestão de roteiro para a estruturação do projetoProjeto

• Capa

• Folha de rosto

• Tema

• Delimitação do tema

• Problematização do tema

• Justificativa

• Fundamentação teórica

• Objetivo

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• Metodologia

• Proposta de avaliação

• Cronograma

• Bibliografia

• Apêndices

• Roteiro de entrevista;

• Relatório de entrevista;

• Diário de aprendizagem;

• Relatório da ação executora.

• Anexos históricos da escola;

Fotos;

Atividades dos alunos

Fichas;

Termo de compromisso;

Cadastro da escola

Apêndices/anexos

São materiais complementares ao texto, que só devem ser incluídos

quando forem imprescindível a compreensão deste.

- Apêndices são os textos elaborados pelo autor de complementar sua

argumentação. Anexos são documentos não elaborados pelo autor,

que servem de fundamentação, comprovação ou ilustração.

ROTEIRO PARA OBSERVAÇÃO DE AULAS

Aluno: ____________________________________________________________

Professor: _________________________________________________________

Instituição: _________________________________________________________

Data de Observação: ________________________________________________

1- Quando o Professor entra na sala:

- Deixou os alunos como estavam.

- Mudou a posição das carteiras.

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- Pediu que arrumassem as carteiras em fileiras.

- Utilizou outra estratégia? Qual?

2. Quanto a limpeza da sala de aula:

- Solicita que mantenham a sala limpa e acompanha para que o façam.

- Não dá atenção para esse problema.

- Fala mas não acompanha se estão realizando o solicitado.

3. Quanto a preparação das atividades/aula:

- Mantém um sistema de registro de elaboração de atividades,

determinando

objetivos e estratégias a serem desenvolvidas.

- Não apresentou nada sobre objetivos e aplicações.

- Retorna atividades da aula anterior.

- Cobra tarefas dadas para casa.

4. Ao ministrar a aula:

- Varia a entonação de voz.

- Utiliza recursos audiovisuais.

- Coloca no quadro esquema de apresentação organizada do conteúdo.

- Utiliza o quadro de giz de forma organizada e atrativa.

- Deixa claro os estágios de desenvolvimento da aula.

- Aproveita o tempo de forma equilibrada.

- Dá oportunidade para que os alunos participem.

- Coloca situações estimulantes e desafiadoras.

- Aplica o conteúdo em situações práticas.

- Dá atenção para todos os alunos e relaciona-se bem com eles.

- Demonstra segurança no domínio dos conteúdos.

- Provê situações que o aluno desenvolva sua autoconfiança em resolver

problemas.

- Valoriza o empenho da participação dos mais retraídos.

- Controla a conversa e grau de atenção dos alunos.

- Valoriza a contribuição e bagagem de conhecimentos já dominados pelos

alunos.

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- Usa de forma sábia a autoridade em soluções de conflitos.

- Preserva a imagem do aluno em situações de conflitos.

- Domina estratégias de desenvolvimento das inteligências.

- Propõe atividades que desenvolvam habilidades múltiplas.

- As estratégias utilizadas condizem com os objetivos propostos.

- Utiliza formas variadas de avaliação.

- Dá retorno ao aluno sobre o seu desenvolvimento(avaliação).

- Estimula a busca por conquistas ante as dificuldades.

- Usa de bom humor sem ser desrespeitoso, tornando a aula atrativa.

- Demonstra organização pessoal.

- Demonstra confiança na capacidade dos alunos.

Observações: __________________________________________________________________ ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Plano de Ação

Do conjunto de relações interativas necessárias para facilitar a

aprendizagem se deduz uma série de funções dos professores, que tem

como ponto de partida o próprio planejamento.

Podemos caracterizar essas funções da seguinte maneira.

- Planejar a atuação docente de uma maneira suficientemente flexível para

permitir a adaptação às necessidades dos alunos em todo o processo de

ensino/aprendizagem.

- Contar com as atribuições e conhecimentos dos alunos, tanto no início das

atividades como durante sua realização.

- Ajudá-los a encontrar sentido no que estão fazendo para que reconheçam

o que tem que fazer, sintam que podem fazê-lo e que é interessante fazê-lo.

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- Estabelecer metas ao alcance dos alunos para que possam ser superados

com o esforço e ajuda necessárias.

- Oferecer ajudas adequadas, no processo de construção do aluno, para os

progressos que experimenta e para enfrentar os obstáculos com os quais se

depara.

- Promover atividade mental autoestruturante que permita estabelecer o

máximo de relações com o novo conteúdo, atribuindo-lhe significado no

maior grau possível e fomentando os processos de meta cognição que lhes

permitam assegurar o controle pessoal sobre os próprios conhecimentos

durante a própria aprendizagem.

- Estabelecer um ambiente e determinadas relações presididos pelo respeito

mútuo e pelo sentimento de confiança que promovam a auto-estima e auto-

conceito.

- Promover canais de comunicação que regulem os processos de

negociação, participação e construção.

- Potencializar progressivamente a autonomia dos alunos na definição de

objetivos, no planejamento das ações que os conduzirão a eles e em sua

realização e controle, possibilitando que aprendam a aprender.

Avaliar os alunos conforme suas capacidades e seus esforços,

levando em conta o ponto pessoal de partida e o processo através do qual

adquirem conhecimento e incentivando a auto-avaliação das competências

como meio para favorecer as estratégias de controle e regulação da própria

atividade.

Sugestão para a estruturação do Plano de Ação

- Data.

- Carga-horária.

- Área de concentração.

- Áreas integrativas.

- Conteúdo básico.

- Conteúdos complementares.

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- Mapa (conteúdos) conceituais.

- Mapa (conteúdos) procedimentais.

- Mapa ( conteúdos) atitudinais.

- Recursos necessários.

- Observações quanto as habilidades manifestadas pelos alunos.

- Parecer do aluno/estagiário quanto o seu desempenho.

- Limitações e avanços no desenvolver da ação.

Relatório de Prática de Formação

É o documento que tem por objetivo a apresentação de

informações e experiências relativas às horas de estágio feitas ou

ainda a participação de algum evento. Deve fornecer informações

como data, destino, duração, participantes, objetivos e atividades

desenvolvidas.

O texto de relatórios de estágio é composto por:

- Descrição geral do local do estágio (histórico, discrição física, entre

outros elementos);

- Descrição das atividades desenvolvidas (informando o total de horas

em cada atividade, detalhando cada fase ou etapa do estágio);

- Descrição dos processos teóricos ou de outras particularidades

técnicas observadas.

- Conclusão, que deve incluir referência ao aproveitamento do estágio.

Relatório de visita técnica

É o documento que tem como objetivo a apresentação de

experiências e registros técnicos adquiridos como resultados de uma

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visita técnica, o período de duração e as observações feitas pelo

visitante.

O relatórios de visita técnica devem conter:

- Descrição física do local visitado;

- Data da visita:

- Objetivos da visita;

- Observações feitas pelo visitante;

- Conclusões resultantes da observação do visitante.

Cadastro da Instituição Estagiada

Instituição: _________________________________________________________

Endereço: ___________________________________________ Nº: ___________

Bairro: _________________________________ Complemento: ______________

CEP:_____________________________________________________________

Cidade: _________________________________________________ UF: ______

Telefone: __________________________________________________________

FAX: _____________________________________________________________

e-mail ____________________________________________________________

Diretor: ___________________________________________________________

Equipe de apoio pedagógico: __________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Equipe de apoio Administrativo: ________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Municipal ( ) Estadual ( ) Particular (

)

Total de alunos: ____________________________________________________

Total de professores: ________________________________________________

Total de funcionários: ________________________________________________

Distribuição de séries – Educação Infantil

Faixa etária: ______________________________ Nº de turmas: _____________

Turno funcionamento ________________________________________________

Nº de alunos: ______________________________________________________

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Nº de professores: __________________________________________________

Distribuição de séries – Ensino Fundamental

Séries: ______________________________________ Nº de turmas: _________

Turno funcionamento ________________________________________________

Nº de alunos: ______________________________________________________

Nº de professores: __________________________________________________

Ficha para entrevista e observação diagnóstica

Prática Pedagógica

Nome do estagiário: _________________________________________________

Curso: ____________________________________________________________

Série: ____________________________________________________________

Professor de Estágio: ________________________________________________

Instituição Estagiada: ________________________________________________

__________________________________________________________________

Endereço: _________________________________________________________

Identificação da Equipe de Gestão e Apoio Pedagógico:

Diretora: __________________________________________________________

Equipe Pedagógica: _________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

Dados históricos:

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Dados legais:

Dados Regimentais:

Dados Pedagógicos:

Ficha de avaliação de desempenho do aluno

Estágio Supervisionado

Instituição: __________________________________________________________

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Estagiário(os):

___________________________________________________________________________

______

___________________________________________________________________________

_____

Professor(a) regente: _________________________________________________

Disciplina: __________________________________________________________

Tema do Projeto: ____________________________________________________

Série: ___________________________ Carga Horária: ____________________

Critérios de avaliação

Assiduidade e pontualidade:

Disciplina e responsabilidade:

Relacionamento humano:

Dedicação:

Criatividade, iniciativa e auto

determinação:

Qualidade de trabalho:

Organização:

Material didático:

Linguagem do Professor(a)

Estagiário(a):

Participação dos alunos:Data: ______________________________________________________________

Conteúdo: __________________________________________________________

Parecer: __________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

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___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

Avaliar, no conjunto, o trabalho do estagiário e mencionar

observações.

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________

___________________________________________________________________________

___________________________________________________________Professor Regente: _________________________________________________

Diretor da Instituição: ____________________________________________________

Parecer descritivo do Professor de Estágio:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

Data: __________________________________________

__________________________________________

Assinatura do Coordenador de Estágio

Ficha de relatório de estágio de observação de classe

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Instituição: Colégio Estadual “Humberto de Campos”- EFMN –

Querência do Norte–Pr.

Data: _____________________________________________________________

Estagiário(a): _______________________________________________________

Curso: _____________________________________________________________

Série: __________________ Turma: _______________ Turno: __________

Nome da Escola Estagiada: ___________________________________________

Bairro: _______________________________ cidade: ______________________

Telefone: __________________________________________________________

Classe observada (como é o imobiliário, a iluminação, o espaço, a

conservação)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

Nº de alunos da classe observada:

Meninos: ___________________________ Meninas: __________________________

Freqüência do dia:

Números de meninos: ______________ _ Número de meninas:

_________________

Atividades desenvolvidas ( Língua Portuguesa, Matemática, História,

Geografia, Artes, Educação Física, Ciências)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

________________________________________________________

______________________________________________________________________

Assunto das aulas observadas:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

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Atuação do Professor ( métodos, técnicas, material didático, relacionamento

com os alunos, atendimento aos alunos com dificuldades de aprendizagem,

tipo de linguagem, tipo de liderança.

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

________________Avaliação dos trabalhos ( pelo professor e alunos)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

__________

Alunos( Como é a disciplina, a participação, o interesse, a capacidade de

cooperação, a linguagem, se trabalham em grupo ou isoladamente, se há

conflitos).

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

Recreio ( Houve participação do professor? Houve conflitos? Houve

controle?)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

Merenda escolar ( Por quem, como e o que foi servido aos alunos?)

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_________________________________________________

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Outras observações:

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

_____________________________________________________________________________

___________________________________

Colar uma ficha de freqüência dos alunos nos estágios.