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Apresentação do PowerPoint...CUIDADO o recurso adesivo depende do principal, de forma que se o recurso principal não for conhecido, o recurso adesivo também não vai ser. Da mesma

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@profetatiane_kipper1. DA TEORIA GERAL DOS RECURSOS: Recurso é um ato voluntário da parte. Ou seja, a parte recorre se quiser, porém, se não recorrer sofre asconsequências de ser mantida a decisão;Já a remessa necessária ocorre quando a parte vencida for a Fazenda Pública e não for interposta Apelação,

desde que se verifiquem os requisitos do artigo 496 do CPC;Cuidar porém o valor envolvido para que haja ou não a remessa necessária;

Art. 496. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão depois de confirmada pelotribunal, a sentença:I - proferida contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias efundações de direito público;II - que julgar procedentes, no todo ou em parte, os embargos à execução fiscal.§ 1º Nos casos previstos neste artigo, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará a remessa dosautos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-los-á.§ 2º Em qualquer dos casos referidos no § 1º, o tribunal julgará a remessa necessária.

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Cuidar ainda o valor para que haja a remessa necessária:§ 3º Não se aplica o disposto neste artigo quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa forde valor certo e líquido inferior a:I - 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e fundações de direito público;II - 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as respectivas autarquias efundações de direito público e os Municípios que constituam capitais dos Estados;III - 100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas autarquias e fundações dedireito público.§ 4º Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver fundada em:I - súmula de tribunal superior;II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento derecursos repetitivos;III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção decompetência;IV - entendimento coincidente com orientação vinculante firmada no âmbito administrativo do próprio entepúblico, consolidada em manifestação, parecer ou súmula administrativa.

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• DAS DECISÕES RECORRÍVEIS:São recorríveis os pronunciamentos judiciais que justamente possuem conteúdo decisório. Disso se

extrai que não cabe recurso dos despachos. Inclusive, conforme previsão do artigo 1.001 do CPC;

Observar nesse sentido o conceito trazido pelo artigo 203 do Novo CPC, que estabelece quais são ospronunciamentos do juiz:

Art. 203. Os pronunciamentos do juiz consistirão em sentenças, decisões interlocutórias edespachos.§ 1o Ressalvadas as disposições expressas dos procedimentos especiais, sentença é opronunciamento por meio do qual o juiz, com fundamento nos arts. 485 e 487, põe fim à fasecognitiva do procedimento comum, bem como extingue a execução.§ 2o Decisão interlocutória é todo pronunciamento judicial de natureza decisória que não seenquadre no § 1o.§ 3o São despachos todos os demais pronunciamentos do juiz praticados no processo, de ofício ou arequerimento da parte.§ 4o Os atos meramente ordinatórios, como a juntada e a vista obrigatória, independem dedespacho, devendo ser praticados de ofício pelo servidor e revistos pelo juiz quando necessário.

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No artigo 204 do CPC, encontra-se o conceito de acórdão: • Art. 204. Acórdão é o julgamento colegiado proferido pelos tribunais.

Constitui o acórdão, portanto, no julgamento proferido por um órgão colegiado dos Tribunais, como porexemplo, uma turma, uma câmara, etc.

Como dito, consoante previsão do artigo 1.001 do CPC, dos despachos não cabe recurso: Art. 1.001. Dos despachos não cabe recurso.

Portanto, são recorríveis as seguintes decisões:- SENTENÇAS; decisões do juiz de primeiro grau- DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS;

- DECISÕES MONOCRATICAS DO RELATOR; - ACÓRDÃOS; decisões no âmbito dos tribunais- DECISÃO DO PRESIDENTE OU VICE-PRESIDENTE;

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• LEGITIMIDADE PARA RECORRER: Quem pode recorrer? Art. 996 do CPC:

Art. 996. O recurso pode ser interposto pela parte vencida, pelo terceiro prejudicado e pelo MinistérioPúblico, como parte ou como fiscal da ordem jurídica.Parágrafo único. Cumpre ao terceiro demonstrar a possibilidade de a decisão sobre a relação jurídicasubmetida à apreciação judicial atingir direito de que se afirme titular ou que possa discutir em juízocomo substituto processual.

Então, conforme o artigo 996 do CPC, o recurso pode ser interposto:- PELA PARTE VENCIDA;- PELO MINISTÉRIO PÚBLICO Como parte;

Como Fiscal da Ordem Jurídica;- PELO TERCEIRO PREJUDICADO – que deve cumprir o parágrafo único do artigo 996 do CPC;

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• DO PRAZO PARA RECORRER: Art. 1003 do CPC; REGRA: PELO CPC, O RECURSO DEVE SER INTERPOSTO NO PRAZO DE 15 DIAS – CONFORME 1.003,

§5º DO CPC COM EXCEÇÃO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO QUE SÃO 05 DIAS;

Art. 1.003. O prazo para interposição de recurso conta-se da data em que os advogados, a sociedade deadvogados, a Advocacia Pública, a Defensoria Pública ou o Ministério Público são intimados da decisão.§ 1º Os sujeitos previstos no caput considerar-se-ão intimados em audiência quando nesta for proferida adecisão.§ 2º Aplica-se o disposto no art. 231 , incisos I a VI, ao prazo de interposição de recurso pelo réu contra decisãoproferida anteriormente à citação.§ 3º No prazo para interposição de recurso, a petição será protocolada em cartório ou conforme as normas deorganização judiciária, ressalvado o disposto em regra especial.§ 4º Para aferição da tempestividade do recurso remetido pelo correio, será considerada como data deinterposição a data de postagem.§ 5º Excetuados os embargos de declaração, o prazo para interpor os recursos e para responder-lhes é de 15(quinze) dias.§ 6º O recorrente comprovará a ocorrência de feriado local no ato de interposição do recurso.

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• DO PREPARO RECURSAL Previsão do art. 1.007 do CPC:

Art. 1.007. No ato de interposição do recurso, o recorrente comprovará, quando exigido pela legislaçãopertinente, o respectivo preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, sob pena de deserção.§ 1º São dispensados de preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, os recursos interpostos peloMinistério Público, pela União, pelo Distrito Federal, pelos Estados, pelos Municípios, e respectivasautarquias, e pelos que gozam de isenção legal.§ 2º A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de retorno, implicará deserção se orecorrente, intimado na pessoa de seu advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias.§ 3º É dispensado o recolhimento do porte de remessa e de retorno no processo em autos eletrônicos.§ 4º O recorrente que não comprovar, no ato de interposição do recurso, o recolhimento do preparo,inclusive porte de remessa e de retorno, será intimado, na pessoa de seu advogado, para realizar orecolhimento em dobro, sob pena de deserção.§ 5º É vedada a complementação se houver insuficiência parcial do preparo, inclusive porte de remessa ede retorno, no recolhimento realizado na forma do § 4º.§ 6º Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de deserção, por decisãoirrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para efetuar o preparo.§ 7º O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a aplicação da pena de deserção,cabendo ao relator, na hipótese de dúvida quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o víciono prazo de 5 (cinco) dias.

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• DOS RECURSOS CABÍVEIS NO NOVO CPC: Os recursos cabíveis no Novo CPC estão elencados no artigo 994 do CPC:Art. 994. São cabíveis os seguintes recursos:I - apelação;II - agravo de instrumento;III - agravo interno;IV - embargos de declaração;V - recurso ordinário;VI - recurso especial;VII - recurso extraordinário;VIII - agravo em recurso especial ou extraordinário;IX - embargos de divergência.

Observar o princípio da taxatividade, de forma que foram apontados os recursos cabíveis noprocesso civil;

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• DO RECURSO ADESIVO:Segundo o CPC, o recurso poderá ser interposto de forma independente ou de

forma adesiva. Ou seja, o recurso poderá ser principal ou adesivo.

O recurso será interposto de forma independente quando for interposto pela parteo recurso adequado dentro do prazo legal para interposição do recurso;

Porém, caso uma parte não recorra dentro do prazo legal e HAVENDOSUCUMBÊNCIA RECÍPROCA pode haver a interposição do recurso adesivo,quando houver essa possibilidade;

O recurso adesivo não seria uma décima espécie de recurso, e sim uma novaoportunidade para a parte que não recorreu quando intimação da decisão. Ou seja,quando for intimado para oferecer contrarrazões (resposta ao recurso) poderáaderir ao recurso interposto pela parte contrária que recorreu dentro do prazo;

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Art. 997. Cada parte interporá o recurso independentemente, no prazo ecom observância das exigências legais.§ 1o Sendo vencidos autor e réu, ao recurso interposto por qualquer delespoderá aderir o outro.

De acordo com o §2º do artigo 997 do CPC, o recurso adesivo é admissívelna:- APELAÇÃO;- RECURSO ESPECIAL;- RECURSO EXTRAORDINÁRIO;

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§ 2o O recurso adesivo fica subordinado ao recurso independente, sendo-lhe aplicáveis as mesmas regras deste quanto aos requisitos de admissibilidade e julgamento no tribunal, salvo disposição legal diversa, observado, ainda, o seguinte:I - será dirigido ao órgão perante o qual o recurso independente fora interposto, no prazo de que a parte dispõe para responder;II - será admissível na apelação, no recurso extraordinário e no recurso especial;III - não será conhecido, se houver desistência do recurso principal ou se for ele considerado inadmissível.

PRAZO DO RECURSO ADESIVO: conforme o I do §2º do artigo 997 do CPC, orecurso adesivo deve ser interposto no prazo para resposta do recurso principal; CUIDADO o recurso adesivo depende do principal, de forma que se o recursoprincipal não for conhecido, o recurso adesivo também não vai ser. Da mesmaforma, se houver desistência, ou inadmissão do recurso principal, o recurso adesivotambém estará prejudicado.

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2. DO RECURSO DE APELAÇÃO• PREVISÃO LEGAL: Arts. 1.009 a 1.014 do CPC e 994, I também do CPC;

• CABIMENTO: Cabe recurso de Apelação da sentença, ou seja do pronunciamento do juiz de PrimeiroGrau que extingue o processo com resolução de mérito (art. 487 do CPC), ou sem resolução demérito (art. 485 do CPC), conforme previsão do artigo 1.009, caput do CPC:

Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.

Sentença é o pronunciamento do juiz que, ressalvadas as disposições expressas dosprocedimento especiais, coloca fim à fase cognitiva do procedimento comum ou extingue aexecução. O art. 203, §1º do CPC conceitua sentença;

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Art. 1.009. Da sentença cabe apelação.§ 1º As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravode instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação,eventualmente interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.§ 2º Se as questões referidas no § 1º forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para,em 15 (quinze) dias, manifestar-se a respeito delas.§ 3º O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões mencionadas no art.1.015 integrarem capítulo da sentença.

ART. 1.013, § 5º DO CPC: “O capítulo da sentença que confirma, concede ou revoga a tutelaprovisória é impugnável na apelação”.

Conforme os artigos 1.009, §3º e 1.013, §5º do CPC se impugna no recurso de apelação se naSENTENÇA o juiz decidiu acerca de matéria do artigo 1.015 do CPC, bem como se na sentença ojuiz confirmar, conceder ou revogar a tutela provisória.

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• Observar que a decisão recorrida pode ser impugnada no todo ou em parte:Art. 1.002. A decisão pode ser impugnada no todo ou em parte.

NO ENTANTO SE O PROCESSO ENVOLVER DE UM LADO ESTADO ESTRANGEIROOU ORGANISMO INTERNACIONAL, E DE OUTRO, MUNICÍPIO OU PESSOARESIDENTE OU DOMICILIADA NO PAIS, SERÁ CABÍVEL O RECURSO ORDINÁRIOPARA O STJ, O QUAL SE EQUIPARA NESTE CASO, AO RECURSO DE APELAÇÃO,CONFORME PREVISÃO DO ARTIGO 1.027, II, b, DO CPC:

Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário:II - pelo Superior Tribunal de Justiça:b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ouorganismo internacional e, de outro, Município ou pessoa residente oudomiciliada no País.

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• O que seriam preliminares de apelação? Previsão do §1º do art. 1.009 do CPC:§ 1o As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu respeito nãocomportar agravo de instrumento, não são cobertas pela preclusão e devem ser suscitadasem preliminar de apelação, eventualmente interposta contra a decisão final, ou nascontrarrazões.

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• EFEITOS DO RECURSO DE APELAÇÃO:Como regra, a apelação é recebida nos efeitos devolutivo e suspensivo, ou seja, no duplo

efeito, consoante previsão do artigo 1.012, caput e art. 1.013 do CPC.Art. 1.013. A apelação devolverá ao tribunal o conhecimento da matéria impugnada.

Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo.§ 1o Além de outras hipóteses previstas em lei, começa a produzir efeitos imediatamenteapós a sua publicação a sentença que:I - homologa divisão ou demarcação de terras;II - condena a pagar alimentos;III - extingue sem resolução do mérito ou julga improcedentes os embargos do executado;IV - julga procedente o pedido de instituição de arbitragem;V - confirma, concede ou revoga tutela provisória;VI - decreta a interdição.

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Ou seja, de regra, conforme o caput do art. 1.012 do CPC, a apelação terá o efeito suspensivo.Porém, nas hipóteses do §1º do artigo 1.012 do CPC, naquelas situações, a apelação não terá efeitosuspensivo; Qual a consequência de não ter o efeito suspensivo automático? Publicada a sentença, a partedesde já poderá pleitear o cumprimento provisório, conforme preceitua o §2º do art. 1.012 do CPC. Noentanto, o apelante poderá formular pedido de concessão de efeito suspensivo:§ 2o Nos casos do § 1o, o apelado poderá promover o pedido de cumprimento provisório depois de publicada a sentença.§ 3o O pedido de concessão de efeito suspensivo nas hipóteses do § 1o poderá ser formuladopor requerimento dirigido ao:I - tribunal, no período compreendido entre a interposição da apelação e sua distribuição,ficando o relator designado para seu exame prevento para julgá-la;II - relator, se já distribuída a apelação.§ 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator se o apelantedemonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação,houver risco de dano grave ou de difícil reparação.

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• DO EFEITO REGRESSIVO: O efeito regressivo significa a possibilidade de o juiz se retratar diante da interposição dorecurso de apelação; É de se apontar ainda que, de regra, o juiz ao receber a Apelação ele não pode se retratar. No entanto, há 03 exceções no CPC:- ART. 331 DO CPC – INDEFERIMENTO DA PETIÇÃO INICIAL;- ART. 332, §3º DO CPC – IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO;- ART. 485, §7º DO CPC – EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO;

• OBS: nos 03 casos acima apontados, o juiz pode se retratar no prazo de 05 dias;

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1º. NOS CASOS EM QUE O JUIZ INDEFERE A INICIAL ART. 331 DO CPC:Art. 331. Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se.

2º. NO CASO DE EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO ART. 485, §7ºArt. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco) dias pararetratar-se.

3º. NO CASO DE IMPROCEDÊNCIA LIMINAR DO PEDIDO ART. 332, §3º DO CPC:Art. 332. Nas causas que dispensem a fase instrutória, o juiz, independentemente da citação do réu, julgará liminarmenteimprocedente o pedido que contrariar:I - enunciado de súmula do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal de Justiça;II - acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em julgamento de recursosrepetitivos;III - entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência;IV - enunciado de súmula de tribunal de justiça sobre direito local.§ 1o O juiz também poderá julgar liminarmente improcedente o pedido se verificar, desde logo, a ocorrência de decadênciaou de prescrição.§ 2o Não interposta a apelação, o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença, nos termos do art. 241.§ 3o Interposta a apelação, o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias.

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XXX EXAMECláudio, em face da execução por título extrajudicial que lhe moveu Daniel, ajuizou embargos à execução, os quais foramjulgados improcedentes. O advogado de Cláudio, inconformado, interpõe recurso de apelação. Uma semana após ainterposição do referido recurso, o advogado de Daniel requer a penhora de um automóvel pertencente a Cláudio. Diante docaso concreto e considerando que o juízo não concedeu efeito suspensivo aos embargos, assinale a afirmativa correta.A) A penhora foi indevida, tendo em vista que os embargos à execução possuem efeito suspensivo decorrente de lei.

B) O recurso de apelação interposto por Cláudio é dotado de efeito suspensivo por força de lei, tornando a penhoraincorreta.C) A apelação interposta em face de sentença que julga improcedentes os embargos à execução é dotada de efeitomeramente devolutivo, o que não impede a prática de atos de constrição patrimonial, tal como a penhora.D) O recurso de apelação não deve ser conhecido, pois o pronunciamento judicial que julga os embargos do executado temnatureza jurídica de decisão interlocutória, devendo ser impugnada por meio de agravo de instrumento.

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XXVI EXAMEJosé ajuizou ação de indenização por danos morais, materiais e estéticos em face de Pedro. O juiz competente, aoanalisar a petição inicial, considerou os pedidos incompatíveis entre si, razão pela qual a indeferiu, com fundamento nainépcia. Nessa situação hipotética, assinale a opção que indica o recurso que José deverá interpor.A) Apelação, sendo facultado ao juiz, no prazo de cinco dias, retratar-se do pronunciamento que indeferiu a petição

inicial.B) Apelação, sendo os autos diretamente remetidos ao Tribunal de Justiça após a citação de Pedro para a apresentaçãode contrarrazões.C) Apelação, sendo que o recurso será diretamente remetido ao Tribunal de Justiça, sem a necessidade de citação do réupara apresentação de contrarrazões.D) Agravo de Instrumento, inexistindo previsão legal de retratação por parte do magistrado.

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• PROCEDIMENTO DA APELAÇÃO:

Uma vez interposta a apelação perante o juiz de primeiro grau, o mesmo intima oapelado para oferecer contrarrazões no prazo de 15 dias; Da mesma forma, deverá proceder se houver o recurso adesivo.Novidade no CPC de 2015: diferente do que ocorria com o CPC de 1973, no novo CPC,

o juiz de primeiro grau não faz mais o exame de admissibilidade do recurso deApelaçãoProcedimento conforme os parágrafos do art. 1.010 do CPC:§ 1o O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze)dias.§ 2o Se o apelado interpuser apelação adesiva, o juiz intimará o apelante paraapresentar contrarrazões.§ 3o Após as formalidades previstas nos §§ 1o e 2o, os autos serão remetidos aotribunal pelo juiz, independentemente de juízo de admissibilidade.

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3. DO AGRAVO DE INSTRUMENTO• PREVISÃO LEGAL:Arts. 1.015 a 1.020 do CPC e 994, II do CPC;

• CABIMENTO: O recurso de agravo de instrumento ataca as decisões interlocutórias, conforme artigo1.015 do CPC;Mas nem toda decisão interlocutória será impugnada por meio de Agravo deInstrumento;Observar o artigo 1.015 do CPC;OBSERVAR: QUANDO FOR POSSÍVEL INTERPOR AGRAVO DE INSTRUMENTO E NÃOFOR INTERPOSTO PRECLUI;SE NÃO FOR POSSÍVEL INTERPOR AGRAVO MATÉRIA OBJETO DA DECISÃOINTERLOCUTÓRIA NÃO PRECLUI e IMPUGNA EM PRELIMINAR DE APELAÇÃO OUCONTRARRAZÕES;

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Lembrar das preliminares de apelação art. 1.009 § 1º: As questões resolvidas na fase deconhecimento, se a decisão a seu respeito não comportar agravo de instrumento, não sãocobertas pela preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmenteinterposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões.

Segundo o artigo 1.015 cabe Agravo de Instrumento das seguintes decisões:

Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versaremsobre:I - tutelas provisórias;II - mérito do processo;III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica;V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação;

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VI - exibição ou posse de documento ou coisa;VII - exclusão de litisconsorte;VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio;IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros;X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o;XII - (VETADO);XIII - outros casos expressamente referidos em lei.Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase deliquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo de inventário.

I. Tutelas provisórias:As tutelas provisórias estão previstas nos artigos 294 a 311 do CPC;As tutelas provisórias podem ser divididas em tutela provisória de urgência e tutela provisória de evidência. As

tutelas provisórias de urgência dividem-se em antecipada e cautelar e cada uma dessas duas (antecipada ecautelar) podem ser requeridas de forma antecedente ou incidental;

Além das tutelas provisórias de urgência tem-se a tutela provisória de evidência prevista no art. 311 do CPC;

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II. Mérito do Processo: Quando houver julgamento, mas o processo de alguma forma continua;Exemplo: Vide arts. 354, parágrafo único e 356, §5º do CPC DO

JULGAMENTO PARCIAL E ANTECIPADO PARCIAL DO MÉRITO:

Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487,incisos II e III , o juiz proferirá sentença.Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito aapenas parcela do processo, caso em que será impugnável por agravo deinstrumento.

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III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;Caso as partes tenham celebrado em um negócio jurídico a convenção de arbitragem, por exemplo,

convencionado que qualquer litígio oriundo daquele negócio seria solucionado por um árbitro, mashavendo o litígio a parte ingressa no Poder Judiciário e o réu alega a existência da convenção dearbitragem visando a extinção do processo sem resolução de mérito;

Então, em razão dessa alegação podem ocorrer duas situações:1. SE O JUIZ ACEITAR A ALEGAÇÃO DE EXISTÊNCIA DA CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM E PROFERIR SENTENÇA

EXTINGUINDO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, COM BASE NO ARTIGO 485, VII DO CPC ORECURSO É APELAÇÃO;

Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:VII - acolher a alegação de existência de convenção de arbitragem ou quando o juízo arbitral reconhecersua competência;§ 7o Interposta a apelação em qualquer dos casos de que tratam os incisos deste artigo, o juiz terá 5 (cinco)dias para retratar-se.

2. SE O JUIZ NÃO ACATAR A ALEGAÇÃO DE CONVENÇÃO DE ARBITRAGEM E ENTÃO O PROCESSOCONTINUA ESSA DECISÃO É ATACADA POR MEIO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO;

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IV. Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica:O incidente de desconsideração da personalidade jurídica está previsto a partir do artigo 133

do CPC;

Observar, no entanto, QUE SE A DECISÃO ACERCA DO INCIDENTE FOR DO RELATOR caberá agravo interno (art. 136, parágrafo único e 1.021, ambos do CPC).

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V. Rejeição do pedido de Gratuidade da Justiça ou Acolhimento do Pedido de sua RevogaçãoA previsão do benefício da Gratuidade da Justiça está fundamentada no artigo 98 do CPC:

Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursospara pagar as custas, as despesas processuais e os honorários advocatícios tem direito àgratuidade da justiça, na forma da lei.

O artigo 99 do CPC refere onde a parte deve requerer o benefício da gratuidade da justiça:

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na petição inicial, nacontestação, na petição para ingresso de terceiro no processo ou em recurso.§ 1o Se superveniente à primeira manifestação da parte na instância, o pedido poderá serformulado por petição simples, nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

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Ou seja, o Autor poderá fazer o pedido do benefício da Gratuidade da Justiça na Inicial, oRéu na Contestação e o terceiro interessado em simples petição;

Ainda poderá haver o pedido em sede de recurso;

Poderá ser feito também mediante pedido superveniente;

Se deferido o benefício não cabe o recurso de agravo de instrumento, e sim a impugnaçãopela parte contrária dentro da peça adequada. O artigo 100 do CPC refere justamente ondedeve haver a impugnação quando a parte contrária não concordar com o benefício:

Art. 100. Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na contestação,na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido superveniente ouformulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser apresentada no prazo de 15(quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem suspensão de seu curso.

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O recurso quanto à decisão interlocutória que REJEITA O PEDIDO OU QUE REVOGA é Agravo de Instrumento, conforme previsão do artigo 101 do CPC:

Art. 101. Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou a que acolher pedido de suarevogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a questão for resolvida nasentença, contra a qual caberá apelação.

Lembrar, então, que se a decisão for conceder o benefício NÃO CABE AGRAVO DEINSTRUMENTO. SOMENTE SE REJEITAR O PEDIDO OU REVOGAR.

VI. Exibição ou posse de documento ou coisa:De acordo com o artigo 396 do CPC, o juiz pode determinar que a outra parte do processo exiba

documento ou coisa que esteja sob sua posse:

Art. 396. O juiz pode ordenar que a parte exiba documento ou coisa que se encontre em seupoder.

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VII. Exclusão de Litisconsorte:Ocorre litisconsórcio quando houver pluralidade de sujeitos em um ou em ambos os polos da relação jurídica.

Quando houver decisão acerca de exclusão de litisconsórcio, caberá agravo de instrumento.

VIII. Rejeição do Pedido de Limitação de Litisconsórcio:Quando houver um número muito grande de litisconsortes o que acaba acarretando a morosidade do

processo.Previsão dos §1º e 2º do artigo 113 do CPC:

§ 1o O juiz poderá limitar o litisconsórcio facultativo quanto ao número de litigantes na fase de conhecimento,na liquidação de sentença ou na execução, quando este comprometer a rápida solução do litígio ou dificultar adefesa ou o cumprimento da sentença.§ 2o O requerimento de limitação interrompe o prazo para manifestação ou resposta, que recomeçará daintimação da decisão que o solucionar.

Portanto, é cabível Agravo de Instrumento contra a decisão que nega o pedido de limitação do número delitisconsortes.

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IX. Admissão ou Inadmissão de Intervenção de Terceiros:

X. Concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução: Os embargos àexecução é o meio por meio do qual o executado (devedor) se defende na execução de título executivoextrajudicial.De acordo com o artigo 919 do CPC, os embargos à execução não terão efeito suspensivo:

Art. 919. Os embargos à execução não terão efeito suspensivo.§ 1o O juiz poderá, a requerimento do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificadosos requisitos para a concessão da tutela provisória e desde que a execução já esteja garantida por penhora,depósito ou caução suficientes.§ 2o Cessando as circunstâncias que a motivaram, a decisão relativa aos efeitos dos embargos poderá, arequerimento da parte, ser modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada.(...) Ou seja, via de regra os embargos não possuem efeito suspensivo, mas o juiz poderá, a requerimento doembargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos, quando verificar que estão presentes os requisitos paraconcessão da tutela provisória, e desde que a execução esteja garantia por penhora, deposito ou caução; Assim, conforme o inciso X do artigo 1.015 do CPC cabe agravo de instrumento da decisão interlocutória sobrea concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;

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XI. Redistribuição do ônus da prova nos termos do artigo 373, §1º do CPC:O artigo 373 estabelece o ônus da prova:

Art. 373. O ônus da prova incumbe:I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor.§ 1o Nos casos previstos em lei ou diante de peculiaridades da causa relacionadas à impossibilidadeou à excessiva dificuldade de cumprir o encargo nos termos do caput ou à maior facilidade deobtenção da prova do fato contrário, poderá o juiz atribuir o ônus da prova de modo diverso, desdeque o faça por decisão fundamentada, caso em que deverá dar à parte a oportunidade de sedesincumbir do ônus que lhe foi atribuído.§ 2o A decisão prevista no § 1o deste artigo não pode gerar situação em que a desincumbência doencargo pela parte seja impossível ou excessivamente difícil.§ 3o A distribuição diversa do ônus da prova também pode ocorrer por convenção das partes, salvoquando:I - recair sobre direito indisponível da parte;II - tornar excessivamente difícil a uma parte o exercício do direito.§ 4o A convenção de que trata o § 3o pode ser celebrada antes ou durante o processo.

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XII. Outros casos expressamente referidos em lei Podem haver outros casos expressamente referidos em lei;

Lembrar situações:

1. Artigo 354, parágrafo único do CPC:Art. 354. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 485 e 487, incisos II e III, o juizproferirá sentença.Parágrafo único. A decisão a que se refere o caput pode dizer respeito a apenas parcela doprocesso, caso em que será impugnável por agravo de instrumento.

2. Artigo 356, §5º do CPC:Art. 356. O juiz decidirá parcialmente o mérito quando um ou mais dos pedidos formuladosou parcela deles:I - mostrar-se incontroverso;II - estiver em condições de imediato julgamento, nos termos do art. 355.§ 5o A decisão proferida com base neste artigo é impugnável por agravo de instrumento.

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Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presençado pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:§ 9o Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a serjulgada no recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer oprosseguimento do seu processo.§ 13. Da decisão que resolver o requerimento a que se refere o § 9o caberá:I - agravo de instrumento, se o processo estiver em primeiro grau;II - agravo interno, se a decisão for de relator.

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Além disso, tem cabimento Agravo de Instrumento na hipótese do PARÁGRAFO ÚNICO doartigo 1.015 do CPC QUANTO ÀS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS PROFERIDAS NO PROCESSODE INVENTÁRIO, NO PROCESSO DE EXECUÇÃO, NA FASE DE CUMPRIMENTO DE SENTENÇA ENA FASE DE LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA:

Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutóriasproferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processode execução e no processo de inventário.

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4. DO AGRAVO INTERNO• PREVISÃO LEGAL:Artigo 1.021 do Código de Processo Civil

• CABIMENTO: Previsão no artigo 1.021 do CPC:Art. 1.021. Contra decisão proferida pelo relator caberá agravo interno para o respectivoórgão colegiado, observadas, quanto ao processamento, as regras do regimento internodo tribunal.Ou seja, quando o relator decidir de forma monocrática.CABE PARA ATACAR DECISÕES PROFERIDAS DE FORMA SINGULAR PELO RELATOR – COMO

NO CASO DO ARTIGO 932 DO CPC

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O Agravo interno é regulado pelo CPC no artigo 1.021 e pelas normas do regimento internodo tribunal.

O agravo interno faz com que o órgão colegiado se manifeste acerca daquela decisão que foiproferida pelo relator de forma monocrática.

Cuidar outras situações específicas de cabimento do agravo interno:1º) Previsão do artigo 1.037, §13º do CPC:Art. 1.037. Selecionados os recursos, o relator, no tribunal superior, constatando a presença do pressuposto do caput do art. 1.036, proferirá decisão de afetação, na qual:§ 9o Demonstrando distinção entre a questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no recurso especial ou extraordinário afetado, a parte poderá requerer o prosseguimento do seu processo.§ 13. Da decisão que resolver o requerimento a que se refere o § 9o caberá:I - agravo de instrumento, se o processo estiver em primeiro grau;II - agravo interno, se a decisão for de relator.

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2º) Previsão do artigo 1.030, I e III C/C §2º do CPC:No caso de inadmissão de recurso especial ou extraordinário via de regra o recurso é o agravo emrecurso especial ou extraordinário (art. 1.042 do cpc). Porém, se a decisão do Presidente ou Vice doTribunal recorrido que inadmitir o recurso especial ou extraordinário estiver fundada na aplicação deentendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recurso repetitivo será cabível o agravo interno e não mais o agravo em recurso especial ou extraordinário (art. 1.030, Ie III C/C §2º do CPC);

3º) Previsão do art. 1.035, §7º do CPC:Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso

extraordinário quando a questão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termosdeste artigo.§ 6o O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal de origem, queexclua da decisão de sobrestamento e inadmita o recurso extraordinário que tenha sido interpostointempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esserequerimento.§ 7º Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 6º ou que aplicar entendimentofirmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos caberá agravointerno.

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4º) Previsão do art. 136, parágrafo único do CPC:Art. 136. Concluída a instrução, se necessária, o incidente será resolvido por decisão interlocutória.

Parágrafo único. Se a decisão for proferida pelo relator, cabe agravo interno.

5º ) Previsão do art. 1.036, §3º do CPC:Art. 1.036. Sempre que houver multiplicidade de recursos extraordinários ou especiais com fundamento em

idêntica questão de direito, haverá afetação para julgamento de acordo com as disposições desta Subseção,observado o disposto no Regimento Interno do Supremo Tribunal Federal e no do Superior Tribunal de Justiça.§ 1º O presidente ou o vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal regional federal selecionará 2 (dois)ou mais recursos representativos da controvérsia, que serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal ou aoSuperior Tribunal de Justiça para fins de afetação, determinando a suspensão do trâmite de todos os processospendentes, individuais ou coletivos, que tramitem no Estado ou na região, conforme o caso.§ 2º O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-presidente, que exclua da decisão de sobrestamentoe inadmita o recurso especial ou o recurso extraordinário que tenha sido interposto intempestivamente, tendo orecorrente o prazo de 5 (cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento.§ 3º Da decisão que indeferir o requerimento referido no § 2º caberá apenas agravo interno. (Redaçãodada pela Lei nº 13.256, de 2016)

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• ESTRUTURA DO RECURSO DE AGRAVO INTERNO:O Recorrente no Agravo Interno deve impugnar especificamente os fundamentos da

decisão Agravada, ou seja, da decisão monocrática do relator, consoante previsão do §1ºdo artigo 1.021 do CPC:

§ 1o Na petição de agravo interno, o recorrente impugnará especificadamente os fundamentos da decisão agravada.

O recurso de agravo interno é dirigido ao relator, o qual após intimar o agravado paracontrarrazões poderá se retratar ou não:

§ 2o O agravo será dirigido ao relator, que intimará o agravado para manifestar-se sobre orecurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, não havendo retratação, o relatorlevá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, com inclusão em pauta.

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Conforme o §2º do art. 1.021 do CPC pode haver retratação pelo relator em razão doagravo interno depois do prazo das contrarrazões se não houver retratação vai para oórgão colegiado;

Ainda, no que tange às previsões do CPC referente ao agravo interno é de se observar:

§ 3o É vedado ao relator limitar-se à reprodução dos fundamentos da decisão agravadapara julgar improcedente o agravo interno.§ 4o Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível ouimprocedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão fundamentada,condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre um e cinco por cento dovalor atualizado da causa.§ 5o A interposição de qualquer outro recurso está condicionada ao depósito prévio dovalor da multa prevista no § 4o, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário degratuidade da justiça.

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5. DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃOOs embargos de declaração estão previstos no CPC nos artigos 1.022 a 1.026 do CPC;

Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão judicialpara:I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição;II - suprir omissão de ponto ou questão sobre o qual devia se pronunciar o juizde ofício ou a requerimento;III - corrigir erro material.Parágrafo único. Considera-se omissa a decisão que:I - deixe de se manifestar sobre tese firmada em julgamento de casosrepetitivos ou em incidente de assunção de competência aplicável ao casosob julgamento;II - incorra em qualquer das condutas descritas no art. 489, § 1o.

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Os embargos de declaração cabem contra qualquer decisão judicial para o fimde sanar o vício da:

- OMISSÃO;- CONTRADIÇÃO;- OBSCURIDADE;- ERRO MATERIAL;

E, ainda, conforme o art. 1.025 do CPC para o fim de pre-questionamento;

PRAZO DOS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO? 05 DIAS ART. 1.023 DO CPC.NÃO POSSUEM EFEITO SUSPENSIVO MAS PODE SER REQUERIDO (§1º

DO ART. 1.026 DO CPC)POSSUEM O EFEITO DE INTERROMPER O PRAZO PARA INTERPOSIÇÃO DE

QUALQUER RECURSO CONFORME O ART. 1.026 DO CPC;

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Art. 1.023. Os embargos serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, em petição dirigida ao juiz, comindicação do erro, obscuridade, contradição ou omissão, e não se sujeitam a preparo.§ 1o Aplica-se aos embargos de declaração o art. 229.§ 2o O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre osembargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.]

Art. 1.024. O juiz julgará os embargos em 5 (cinco) dias.§ 1º Nos tribunais, o relator apresentará os embargos em mesa na sessão subsequente, proferindo voto, e, não havendo julgamento nessa sessão, será o recurso incluído em pauta automaticamente.§ 2º Quando os embargos de declaração forem opostos contra decisão de relator ou outra decisão unipessoal proferida em tribunal, o órgão prolator da decisão embargada decidi-los-á monocraticamente.§ 3º O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 1.021, § 1º .§ 4º Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da intimação da decisão dos embargos de declaração.§ 5º Se os embargos de declaração forem rejeitados ou não alterarem a conclusão do julgamento anterior, o recurso interposto pela outra parte antes da publicação do julgamento dos embargos de declaração será processado e julgado independentemente de ratificação.

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Art. 1.025. Consideram-se incluídos no acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento, ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o tribunalsuperior considere existentes erro, omissão, contradição ou obscuridade.

Art. 1.026. Os embargos de declaração não possuem efeito suspensivo e interrompem o prazo para ainterposição de recurso.§ 1o A eficácia da decisão monocrática ou colegiada poderá ser suspensa pelo respectivo juiz ou relator sedemonstrada a probabilidade de provimento do recurso ou, sendo relevante a fundamentação, se houverrisco de dano grave ou de difícil reparação.§ 2o Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o juiz ou o tribunal, em decisãofundamentada, condenará o embargante a pagar ao embargado multa não excedente a dois por cento sobreo valor atualizado da causa.§ 3o Na reiteração de embargos de declaração manifestamente protelatórios, a multa será elevada a até dezpor cento sobre o valor atualizado da causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada aodepósito prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de gratuidade da justiça,que a recolherão ao final.§ 4o Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) anteriores houverem sidoconsiderados protelatórios.

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6. DO RECURSO ORDINÁRIO Previsão legal nos art. 1.027 e 1.028 do CPC e artigo 102, II e 105, II da CF/88;

Art. 1.027. Serão julgados em recurso ordinário:I - pelo Supremo Tribunal Federal, os mandados de segurança, os habeas data e os mandadosde injunção decididos em única instância pelos tribunais superiores, quando denegatória adecisão;II - pelo Superior Tribunal de Justiça:a) os mandados de segurança decididos em única instância pelos tribunais regionais federaisou pelos tribunais de justiça dos Estados e do Distrito Federal e Territórios, quandodenegatória a decisão;b) os processos em que forem partes, de um lado, Estado estrangeiro ou organismointernacional e, de outro, Município ou pessoa residente ou domiciliada no País.§ 1o Nos processos referidos no inciso II, alínea “b”, contra as decisões interlocutórias caberáagravo de instrumento dirigido ao Superior Tribunal de Justiça, nas hipóteses do art. 1.015.§ 2o Aplica-se ao recurso ordinário o disposto nos arts. 1.013, § 3o, e 1.029, § 5o.

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Segundo o artigo 1.027, inciso I do CPC, o RECURSO ORDINÁRIO SERÁ JULGADO PELO STF, NAS CAUSASDE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA (única instância), QUANDO A DECISÃO FOR PROFERIDA PELOSTRIBUNAIS SUPERIORES E FOR DECISÃO DENEGATÓRIA DE MANDADO DE SEGURANÇA, MANDADODE INJUNÇÃO E HABEAS DATA;

O recurso, neste caso, deverá ser interposto perante o tribunal de origem (aquele que proferiu a decisãodenegatória);

Segundo o artigo 1.027, inciso II do CPC, o RECURSO ORDINÁRIO SERÁ JULGADO PELO STJ em duassituações:

1. ALÍNEA “A” NAS CAUSAS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA (única instância), QUANDO A DECISÃO FORPROFERIDA PELOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA E TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS E FOR DECISÃODENEGATÓRIA DE MANDADO DE SEGURANÇA;

2. NA DECISÃO DO JUIZ DE PRIMEIRO GRAU QUE JULGAR O PROCESSO ENVOLVENDO DE UM LADOESTANDO ESTRANGEIRO OU ORGANISMO INTERNACIONAL, E, DE OUTRO, MUNICÍPIO OU PESSOARESIDENTE OU DOMICILIADA NO PAÍS DAS DECISÕES INTERLOCUTÓRIAS CABERÁ AGRAVO DEINSTRUMENTO PARA O STJ CONFORME ARTIGO 1.015 E §1º DO ART. 1.027 DO CPC;

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Art. 1.028. Ao recurso mencionado no art. 1.027, inciso II, alínea “b”, aplicam-se, quanto aos requisitos deadmissibilidade e ao procedimento, as disposições relativas à apelação e o Regimento Interno do SuperiorTribunal de Justiça.§ 1o Na hipótese do art. 1.027, § 1o, aplicam-se as disposições relativas ao agravo de instrumento e oRegimento Interno do Superior Tribunal de Justiça.§ 2o O recurso previsto no art. 1.027, incisos I e II, alínea “a”, deve ser interposto perante o tribunal deorigem, cabendo ao seu presidente ou vice-presidente determinar a intimação do recorrido para, em 15(quinze) dias, apresentar as contrarrazões.§ 3o Findo o prazo referido no § 2o, os autos serão remetidos ao respectivo tribunal superior,independentemente de juízo de admissibilidade.

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7. DO RECURSO ESPECIAL• PREVISÃO LEGAL:RECURSO ESPECIAL Art. 105, III da CF;Art. 1.029 a 1.035 do CPC;

• CABIMENTO DO RECURSO ESPECIAL:JULGADO PELO STJ CAIMENTO: NAS CAUSAS DECIDIDAS EM ÚNICA OU ÚLTIMA INSTANCIAPELOS TRIBUNAIS REGIONAIS OU PELOS TRIBUNAIS DE JUSTIÇA E DO DISTRITO FEDERAL, QUANDOA DECISÃO RECORRIDA:- CONTRARIAR TRATADO OU LEI FEDERAL, OU LHES NEGAR VIGÊNCIA;- JULGAR VÁLIDO ATO DE GOVERNO LOCAL CONTESTADO EM FACE DE LEI FEDERAL;- DER A LEI FEDERAL INTERPRETAÇÃO DIVERGENTE DA QUE LHE HAJA ATRIBUÍDO OUTRO

TRIBUNAL;

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Verificar Súmula 203 do STJ: “Não cabe recurso especial contra decisão proferida por órgãode segundo grau dos Juizados Especiais”.

O recurso especial será interposto perante o Presidente ou Vice-Presidente do Tribunalde origem que tomará uma das condutas do artigo 1.030 do CPC fazendo o juízo deadmissibilidade se admitir remete ao STJ que julga o recurso especial;

Além dos demais requisitos de admissibilidade dos recurso, no recurso especial orecorrente deve demonstrar o prequestionamento;

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• PREVISÃO LEGAL: Art. 102, III da CF. Arts. 1.029 a 1.035 do CPC;

• CABIMENTO: Conforme o artigo 102, III da CF, cabe ao STF julgar em recurso extraordinário as causasdecididas em única ou última instância, quando a decisão recorrida:a) contrariar dispositivo desta Constituição;b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal;c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição.d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal. (Incluída pela EmendaConstitucional nº 45, de 2004)

8. DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

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Recurso extraordinário, além dos demais requisitos gerais dos recursos e do prequestionamentoainda exige repercussão geral 102, §3º da CF e 1.035 do CPC:

§ 3º No recurso extraordinário o recorrente deverá demonstrar a repercussão geral das questõesconstitucionais discutidas no caso, nos termos da lei, a fim de que o Tribunal examine a admissão dorecurso, somente podendo recusá-lo pela manifestação de dois terços de seus membros. (Incluída pelaEmenda Constitucional nº 45, de 2004)

Art. 1.035. O Supremo Tribunal Federal, em decisão irrecorrível, não conhecerá do recurso extraordinário quando aquestão constitucional nele versada não tiver repercussão geral, nos termos deste artigo.§ 1o Para efeito de repercussão geral, será considerada a existência ou não de questões relevantes do ponto de vistaeconômico, político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo.§ 2o O recorrente deverá demonstrar a existência de repercussão geral para apreciação exclusiva pelo Supremo TribunalFederal.§ 3o Haverá repercussão geral sempre que o recurso impugnar acórdão que:I - contrarie súmula ou jurisprudência dominante do Supremo Tribunal Federal;II - tenha sido proferido em julgamento de casos repetitivos;II – (Revogado); (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)III - tenha reconhecido a inconstitucionalidade de tratado ou de lei federal, nos termos do art. 97 da Constituição Federal.

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• PREVISÃO LEGAL: art. 1.042 do CPC;

• CABIMENTO: Cabe agravo em recurso especial se a decisão do Presidente ou Vice-Presidente do tribunal

recorrido inadmitir recurso especial; Cabe agravo em recurso extraordinário se a decisão do Presidente ou Vice-Presidente do Tribunal

recorrido inadmitir recurso extraordinário;

Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente do tribunal recorridoque inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, salvo quando fundada na aplicação deentendimento firmado em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursosrepetitivos. (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016)

9. DO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL E EXTRAORDINÁRIO

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Porém, conforme a própria ressalva da parte final do artigo 1.042 do CPC se a decisão doPresidente ou Vice-Presidente do tribunal recorrido que inadmitir o recurso especial ou extraordinárioestiver fundada em julgamento de recurso repetitivo ou repercussão geral aí não cabe agravo emrecurso especial ou extraordinário e sim agravo interno arr. 1.030, §2º do CPC;

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11. DOS EMBARGOS DE DIVERGÊNCIA Previsão art. 1.043 e 1.044 do CPC:

Art. 1.043. É embargável o acórdão de órgão fracionário que:I - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, de mérito;II - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo os acórdãos, embargado e paradigma, relativos ao juízo de admissibilidade; (Revogado pela Lei nº 13.256, de 2016)III - em recurso extraordinário ou em recurso especial, divergir do julgamento de qualquer outro órgão do mesmo tribunal, sendo um acórdão de mérito e outro que não tenha conhecido do recurso, embora tenha apreciado a controvérsia;

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RECURSOS QUE ATACAM DECISÃO DO JUIZ:RECURSO DE QUEM É A DECISÃO? TIPO DE DECISÃO

APELAÇÃO JUIZ – PROCESSOTEM QUE ESTAR NOPRIMEIRO GRAU

SENTENÇA (203, §1º) –ACABA/TERMINA/EXTINGUE O PROCESSO DEPRIMEIRO GRAU COMO UM TODO C/ OUS/RESOLUÇÃO DE MÉRITO

AGRAVO DE INSTRUMENTO JUIZ – PROCESSOTEM QUE ESTAR NOPRIMEIRO GRAU

DECISÃO INTERLOCUTÓRIA – VIDE ARTIGO 1.015PROCESSO DE ALGUMA FORMA CONTINUA.

EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ATACA QUALQUERDECISÃO JUDICIAL;

QUALQUER DECISÃO QUE TIVER OMISSÃO,CONTRADIÇÃO, OBSCURIDADE OU ERROMATERIALPODE SER PARA EFEITOS DEPREQUESTIONAMENTO

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RECURSO DE QUEM É A DECISÃO? TIPO DE DECISÃO

AGRAVO INTERNO RELATOR (JÁ NO ÂMBITO DOS TRIBUNAIS)

DECISÃO MONOCRÁTICA – ELE DECIDE SOZINHO -ART. 1.021 DO CPCART.932 DO CPC

# VAI CABER TAMBÉM DE DECISÃO DO PRES. OU VICE- QUE INADMITIR. RESP E REXT FUNDADO EM JULG. DE RECU. REPETITIVOS OU REPERCUSSÃO GERAL

RECURSO QUE ATACA DECISÃO DO RELATOR:

RECURSO DE QUEM É A DECISÃO? TIPO DE DECISÃO

AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL OU AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO

PRESIDENTE OU VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNALQUE PROFERIU O ACÓRDÃO RECORRIDO

DECISÃO DO PRESIDENTE QUE AO ANALISAR OS REQUISITOS DEADMISSIBILIDADE DO RESP OU REXT INADMITIU O RECURSO, SALVOSE INADMITIU FUNDADO EM JULGAMENTO DE RECURSO REPETITIVOOU REPERCUSSÃO GERAL – PQ DAÍ SERÁ AGRAVO INTERNO

RECURSO QUE ATACA DECISÃO DO PRESIDENTE OU VICE-PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE ORIGEM QUEINADMITIR RECURSO ESPECIAL OU RECURSO EXTRAORDINÁRIO

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RECURSO DE QUEM É A DECISÃO?

TIPO DE DECISÃO

RECURSO ESPECIAL ÓRGÃO COLEGIADO NO TJOU TRF

ACÓRDÃO PROFERIDO PELO TJ OU TRF – QUANDO HOUVER OFENSA À LEI FEDERAL (ART. 105, III DA CF)

RECURSO EXTRAORDINÁRIO ÓRGÃO COLEGIADO NO ÂMBITO DOS TRIBUNAIS

ACÓRDÃO QUANDO HOUVER OFENSA ÀS NORMAS CONSTITUCINAIS – ART. 102, III DA CF;

RECURSO QUE ATACA DECISÃO ACÓRDÃO (DECISÃO DE ÓRGÃO COLEGIADO NOS TRIBUNAIS)

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RECURSO DE QUEM É A DECISÃO?

TIPO DE DECISÃO

RECURSO ORDINÁRIOACÓRDÃO NO ÂMBITO DOS TRIBUNAIS – COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA

ACÓRDÃO NOS CASOS DE COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA – OU SEJA A AÇÃO DEVE SER IMPETRADA DIRETAMENTE NO TRIBUNAL E NÃO CHEGAR NO TRIBUNAL POR MEIO DE RECURSO

SE O ACÓRDÃO EM COMPETêNCIA ORIGINÁRIA DENEGAR – MANDADO DE SEGURANÇA, MANDADO DE INJUNÇÃO E HABEAS DATA E FOR PROFERIDO POR TRIBUNAIS SUPERIORES (ART. 1027, I DO CPC) – COMPETÊNCIA PATA JULGAR O RECURSO ORDINÁRIO É DO STF

SE O ACÓRDÃO QUE DENEGAR MANDADO DE SEGURANÇA EM COMPETÊNCIA ORIGINÁRIA FOR DO TJ OU TRF – COMPETÊNCIA PARA JULGAR É DO STJ

RECURSO QUE ATACA DECISÃO ACÓRDÃO (DECISÃO DE ÓRGÃO COLEGIADO NOS TRIBUNAIS)

OBS: No caso do recurso ordinário, cuidar ainda que ele ataca decisão do juiz federal (109, II da CF) MAS DEPENDE DAS PARTESENVOLVIDAS, DE UM LADO ESTADO ESTRANGEIRO (EX: ALEMANHA, ESTADOS UNIDOS) OU ORGANISMO INTERNACIONAL EDE OUTRO PESSOA RESIDENTE OU DOMICILIADA NO PAÍS, artigo 1.027, II, ALÍENA B DO CPC.

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DO CABIMENTO DE ALGUNS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

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1. DA CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO

• PREVISÃO LEGALArts. 539 a 549 do CPC;

• CABIMENTO:Consignação de coisa ou de quantia em dinheiro nas hipóteses legais Vide, por exemplo, artigo

335 do CC;Visa extinguir a obrigação;Requerida pelo devedor ou por terceiro que quer cumprir a obrigação para o devedor;

Observação:- CONSIGNAÇÃO DE COISA: SOMENTE NA VIA JUDICIAL;- CONSIGNAÇÃO DE QUANTIA EM DINHEIRO: DIRETO NA VIA JUDICIAL, OU PODE SER FEITO

O PROCEDIMENTO EXTRAJUDICIAL DOS PARÁGRAFOS DO ARTIGO 539 DO CPC E SE ODEVEDOR FIZER O PROCEDIMENTO EXTRAJUDICIAL E HOUVER RECUSA POR PARTE DOCREDOR PODE INGRESSAR COM A AÇÃO NO PRAZO DE 1 MÊS JUNTANDO OCOMPROVANTE DO DEPÓSITO E DA RECUSA;

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Art. 335 DO CÓDIGO CIVIL. A consignação tem lugar:I - se o credor não puder, ou, sem justa causa, recusar receber o pagamento, ou dar quitação na devida forma;II - se o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos;III - se o credor for incapaz de receber, for desconhecido, declarado ausente, ou residir em lugar incerto ou deacesso perigoso ou difícil;IV - se ocorrer dúvida sobre quem deva legitimamente receber o objeto do pagamento;V - se pender litígio sobre o objeto do pagamento.

Art. 539. Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com efeito de pagamento, aconsignação da quantia ou da coisa devida.§ 1o Tratando-se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser depositado em estabelecimento bancário,oficial onde houver, situado no lugar do pagamento, cientificando-se o credor por carta com aviso derecebimento, assinado o prazo de 10 (dez) dias para a manifestação de recusa.§ 2o Decorrido o prazo do § 1o , contado do retorno do aviso de recebimento, sem a manifestação de recusa,considerar-se-á o devedor liberado da obrigação, ficando à disposição do credor a quantia depositada.§ 3o Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento bancário, poderá ser proposta, dentrode 1 (um) mês, a ação de consignação, instruindo-se a inicial com a prova do depósito e da recusa.§ 4o Não proposta a ação no prazo do § 3o , ficará sem efeito o depósito, podendo levantá-lo o depositante.

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2. DOS EMBARGOS DE TERCEIRO:

• PREVISÃO LEGAL:Arts. 674 a 681 do CPC;

• CABIMENTO: Utilizado por terceiro para evitar ou desfazer a constrição sobre seus bens;Art. 674. “Quem, não sendo parte no processo, sofrer constrição ou ameaça deconstrição sobre bens que possua ou sobre os quais tenha direito incompatívelcom o ato constritivo, poderá requerer seu desfazimento ou sua inibição por meiode embargos de terceiro”.

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Conforme previsão do §1º do artigo 674 do CPC “Os embargos podem ser de terceiroproprietário, inclusive fiduciário, ou possuidor”.

Ainda, é de se considerar a previsão do §2º do artigo 674 do CPC:§ 2º “Considera-se terceiro, para ajuizamento dos embargos:I - o cônjuge ou companheiro, quando defende a posse de bens próprios ou de sua meação,ressalvado o disposto no art. 843;II - o adquirente de bens cuja constrição decorreu de decisão que declara a ineficácia daalienação realizada em fraude à execução;III - quem sofre constrição judicial de seus bens por força de desconsideração dapersonalidade jurídica, de cujo incidente não fez parte;IV - o credor com garantia real para obstar expropriação judicial do objeto de direito real degarantia, caso não tenha sido intimado, nos termos legais dos atos expropriatóriosrespectivos”.

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• PREVISÃO LEGAL:Arts. 682 a 686 do CPC;

• CABIMENTO: Quando terceiro pretender no todo ou em parte A COISA OU O DIREITO SOBRE QUECONTROVERTEM AUTOR E RÉU EM UM PROCESSO, PODERÁ ATÉ A SENTENÇA DESTEPROCESSO OFERECER OPOSIÇÃO CONTRA AMBOS:

Art. 682. Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que controvertemautor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer oposição contra ambos.

3. DA OPOSIÇÃO:

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4. DA AÇÃO MONITÓRIA: • PREVISÃO LEGAL: Arts. 700 a 702 do CPC;

• CABIMENTO: Quando o credor tiver PROVA ESCRITA SEM EFICÁCIA DE TÍTULO EXECUTIVO PARA EXIGIRDO DEVEDOR CAPAZ QUALQUER DOS TIPOS DE OBRIGAÇÃO: FAZER, NÃO FAZER, PAGAR,ENTRGAR COISA FUNGÍVEL OU INFUNGÍVEL, BEM MÓVEL OU IMÓVEL:Art. 700. “A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita semeficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz:I - o pagamento de quantia em dinheiro;II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel;III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer”.§ 1o A prova escrita pode consistir em prova oral documentada, produzida antecipadamente nostermos do art. 381.(...)

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Observar que, conforme o artigo 700, §1º do CPC A PROVAESCRITA PODE CONSISTIR EM PROVA ORAL DOCUMENTADAPRODUZIA NOS TERMOS DO ARTIGO 318 (PRODUÇAO ANTECIPADADE PROVA)Art. 381. A produção antecipada da prova será admitida nos casos emque:I - haja fundado receio de que venha a tornar-se impossível ou muitodifícil a verificação de certos fatos na pendência da ação;II - a prova a ser produzida seja suscetível de viabilizar aautocomposição ou outro meio adequado de solução de conflito;III - o prévio conhecimento dos fatos possa justificar ou evitar oajuizamento de ação.

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Não esquecer que o meio de defesa na ação monitória são os embargos à ação

monitória, conforme o artigo 702 do CPC;

Caso não cumprida a obrigação no prazo de 15 dias, conforme o artigo 701 do CPC e

não oferecido também os embargos à monitória há a formação do título executivo

judicial, independente de qualquer formalidade;

Ainda, há a formação do título executivo judicial se os embargos à monitória forem

rejeitados;

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Art. 702. Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor,nos próprios autos, no prazo previsto no art. 701, embargos à ação monitória.§ 1o Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação comodefesa no procedimento comum.§ 2o Quando o réu alegar que o autor pleiteia quantia superior à devida,cumprir-lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentandodemonstrativo discriminado e atualizado da dívida.§ 3o Não apontado o valor correto ou não apresentado o demonstrativo, osembargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único fundamento,e, se houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas o juizdeixará de examinar a alegação de excesso.§ 4o A oposição dos embargos suspende a eficácia da decisão referidano caput do art. 701 até o julgamento em primeiro grau.§ 5o O autor será intimado para responder aos embargos no prazo de 15(quinze) dias.

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§ 6o Na ação monitória admite-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento dereconvenção à reconvenção.§ 7o A critério do juiz, os embargos serão autuados em apartado, se parciais, constituindo-se de pleno direito o título executivo judicial em relação à parcela incontroversa.§ 8o Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,prosseguindo-se o processo em observância ao disposto no Título II do Livro I da ParteEspecial, no que for cabível.§ 9o Cabe apelação contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos.§ 10. O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e de má-fé aopagamento, em favor do réu, de multa de até dez por cento sobre o valor da causa.§ 11. O juiz condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação monitória aopagamento de multa de até dez por cento sobre o valor atribuído à causa, em favor doautor.

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5. DA RESTAURAÇÃO DE AUTOS:

• PREVISÃO LEGAL:Arts. 712 a 718 do CPC;

• CABIMENTO: Quando houver o desaparecimento dos autos, eletrônicos ou não, deve haver a sua restauração;

• LEGITIMIDADE PARA REQUERER:A restauração de autos pode ser promovida:- Pelo juiz de ofício;- Pelo Ministério Público, se for o caso;- Por qualquer das partes;

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Referências

• ADEDE Y CASTRO, João Marcos. Novo Código de Processo Civil comentado para concursos: procedimentos especiais. Curitiba: Juruá, 2016. vol. III.

•• AGUIRRE, João; SÁ, Renato Montans de. Prática Civil. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

•• ARAUJO JUNIOR, Gediel Claudino. Prática de Recursos no Processo Civil. 3. Ed. São Paulo: Atlas, 2015.

• BARROSO, Darlan; LETTIÈRE, Juliana Francisca. Prática processual no Novo Processo Civil. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016, p. 119-120.

• BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em dez. 2020.

•• BRASIL. Código Civil de 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2002/l10406compilada.htm. Avesso em dez. 2020

•• BRASIL, 2015. Código de Processo Civil. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm. Acesso em mar.

2021.

•• CHACON, Luis Fernando Rabelo. Manual de prática forense civil. 7 ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2020.

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• COLOMBO, Juliano; SILVA, Jaqueline Mielke. Manual de prática civil: teoria e prática. Porto Alegre: Verbo Jurídico, 2017.

• DIDIER JUNIOR, Fredie; CUNHA, Leonardo Carneiro da. Curso de direito processual civil: meios de impugnação às Decisões Judiciaise Processos nos Tribunais. 15 ed. Salvador: Juspodivm, 2018.

• DONOSO, Denis; SERAU JUNIOR, Marco Aurélio. Manual dos recursos cíveis: teoria e prática. 2 ed. Salvador: Juspodivm, 2017.

• FÜHRER, Maximilianus Cláudio Américo; FÜHRER Maximiliano Roberto Ernesto. Resumo de processo civil. 41 ed. São Paulo:Malheiros, 2016.

•• LOURENÇO, Haroldo. Processo civil sistematizado. 3. Ed. Rio de Janeiro: Forense, 2017.•• MEDINA, José Miguel Garcia. Direito processual civil moderno. 2 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2016.

• TARTUCE, Fernanda; DELLORE, Luiz. Manual de prática civil. 12 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2016.•• VIANA, Joseval Martins. Prática forense em processo civil: teoria e prática. 2. Ed. Salvador: Editora Juspodivm, 2018.