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LEMOS FILHO, Arnaldo. O surgimento da Sociologia como ciência , idem ibidemCOSTA, Cristina, Sociologia, uma introdução à Sociedade. 4ªedição.São Paulo:Ed. Atual, 2010OLIVEIRA, L. F.-COSTA, R. Sociologia para jovens do século XXI. Rio,2ª edição Ed. Imperial Novo Milenium, 2010BRYM, Robert et alii. Sociologia, sua bússola para um novo mundo. São Paulo: Thomson Learning, 2007
BIBLIOGRAFIA
SCHAEFER, Richard. Sociologia, 6ª edição. São Paulo: McGraw-Hill, 2006
GIDDENS, Anthony., 6ªedição. Porto Alegre: ArtMed, 2012
LEMOS FILHO,Arnaldo - JUNIOR, José Theodoro, As Ciências Humanas, in Lemos Filho, Arnaldo et alii. Sociologia Geral e do Direito. 6ª edição. Campinas, Ed. Alínea, 2014
BOMENY, Helena e outros. Tempos Modernos, Tempos de Sociologia. Rio, Fundaçãop Getulio Vargas ,2010.
Como a sociedade era conhecida antes do aparecimento da ciência?
A Sociologia é a ciência da sociedade.
Toda ciência é conhecimento
Todo conhecimento é um
produto histórico Quais foram os fatores históricos que propiciaram o surgimento da sociologia?
OBJETIVIDADE
adequação do conhecimento à realidade objetiva
NEUTRALIDADE
a não interferência dos valores, concepções religiosas e políticas e preconceitos
uma pretensão, uma ambição, uma intenção
Um mito ?
CONHECIMENTOCIENTIFICO
HOMEM
LINGUÍSTICA
SOCIOLOGIA
ECONOMIA
ADMINISTRAÇÃO
DIREITO
PSICOLOGIA
ANTROPOLOGIA
POLÍTICA
PEDAGOGIA
GEOGRAFIA HUMANA
HISTÓRIA
CIÊNCIAS SOCIAIS
SOCIOLOGIA
ANTROPOLOGIA
POLITICA
A Sociologia surgiu no processo de formação e desenvolvimento da sociedade capitalista.
“ A Sociologia não se afirma primeiro como explicação científica e, somente depois, como forma cultural de concepção do mundo. Foi o inverso o que se deu na realidade. Ela nasce e se desenvolve como um dos florescimentos intelectuais mais complicados das situações de existência nas modernas sociedades industriais”
Florestan Fernandes
ANTES DO APARECIMENTO DA CIÊNCIA
A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA
AS CIÊNCIAS HUMANAS
AS DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS
CIÊNCIAS HUMANAS
EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO DA SOCIEDADE
ANTES DO APARECIMENTO
DA CIÊNCIA
COSMOCENTRISMO
TEOCENTRISMO
Pré-HistóriaIdade AntigaIdade Media
A REVOLUÇÃO CIENTÍFICA ANTROPOCENTRISMO Idade
Moderna
AS CIÊNCIAS HUMANAS POSITIVISMO Sec. XIX
Pré-Históriaantes da escrita
Mito
Imaginação
Idade AntigaDo aparecimento da
escrita até 476 d. C.
Filosofia
Razão
Idade Médiade 476 d. C. até
1453
Teologia
Fé
Idade Moderna
Revolução Científica
Dados da Realidade1453 até ... Ciências
Humanas
DA FILOSOFIA
SOCIAL(O QUE DEVE
SER)
PRÉ-HISTÓRIA
IDADE ANTIGA
MITO
FILOSOFIA
TEOLOGIA
FATORES
DETERMINANTES
SOCIO-CULTURAIS
INTELECTUAIS
RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA
Ascensão da Burguesia
Formação do Estado Nacional
Descoberta do Novo Mundo
Revolução Comercial
Reforma protestante
Revolução Industrial
Renascimento
Racionalismo
Iluminismo
Revolução Francesa
Aplicação do método cientifico ao conhecimento
da sociedade
CIÊNCIAS HUMANAS
=
CIÊNCIAS NATURAISPOSIT IVISMO
UtopismoPARA
CIÊNCIA SOCIAL(O QUE É)
DIFICULDADES METODOLÓGICAS DAS CIÊNCIAS HUMANAS
ANTES
DEPOIS
SECULOSXVI, XVIIXVIII
IDADE MEDIA
Mito – Pré-História
Mito
Histórias orais
Identidade cultural de um povo
Concepção de mundo
Mito – Pré-História
modelos antropomórficos e divinizados das relações humanas sobre os fenômenos naturais.
a idéia da superioridade do homem sobre a mulher, como uma coisa natural e divina.
o trabalho como castigo.
O IMAGINARIO COLETIVO:Quem somos nós? De onde viemos ? Para onde vamos?
Mito – Pré-História
O mito não é um estado de infantilidade da humanidade. O mito é o estado de consciência de um
povo sobre si mesmo e sobre a realidade que o circundaEle se manifesta como verdade , de origem intuitiva, pré-reflexiva, não havendo comprovações crítica e racionaisNão pode ser apresentado como uma primeira forma de “ciência”, por ser de natureza pré-reflexiva. Mas é parte do saber acumulado de um povo, numa determinada época
O MITO DE PANDORA
Os mitos revelam uma forte carga pedagógica pois as narrativas contem ensinamentos sobre o modo como as pessoas vivem e concebem o mundo
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
FIM DA ORGANIZAÇÃO TRIBAL – ORGANIZAÇÃO DAS CIDADES GREGAS
o desenvolvimento do comercioo aparecimento da moedaa utilização da escrita
a base econômica assentada no trabalho escravo
Isto tudo criou condições para o aparecimento de pessoas ricas e liberadas do trabalho produtivo que podiam dedicar-se, “dar-se ao luxo” à cultura letrada.
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
A BUSCA DA EXPLICAÇÃO DA REALIDADE
2. O avanço dos conhecimentos matemáticos, astronômicos, criando modelos de racionalidade.
1. As formas míticas de representação não davam mais conta de “explicar” a complexa teia sócio-política-econômica da vida humana.
3. Nasce a Filosofia – no século V a. C., considerada pelos historiadores como a primeira forma de “ciência” (conhecimento).
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
A FILOSOFIA GREGA
1. foi um avanço em termos de de sistematização racional em face do antigo paradigma mítico,
2. não permitiu, porem, uma verificação empírica, o que tornava as conclusões desprovidas de utilidade prática para o
3. A filosofia grega revela um conteúdo ideológico relativo aos costumes e interesses sociais da época ao refletir o desprezo pelo trabalho manual.
4. A base aristocrática e escravagista do “modus vivendi” das elites helênicas explica o porquê de a “ciência” da época ser voltada para a especulação teórica e não ter desenvolvido a técnica.
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
A EXPLICAÇÃO DA SOCIEDADE
1. a filosofia propunha normas para melhorar a sociedade de acordo com seus princípios. 2. Os estudos sobre a vida social tinham sempre por objetivo propor formas ideais de organização da sociedade mais do que lhe compreender a organização real. 3. Eram normativos (buscavam estabelecer regras e normas) e finalistas (propunham uma finalidade para a organização social).
Filosofia – Idade Antiga (até 476 d.C.)
Filosofia
Esses estudos eram fragmentários e o fator político sob o domínio de um interesse
puramente ético tinha prioridade sobre o fator social
Platão (427/347 a.C.) Republica
Aristoteles (384/322 a. C.) Política
Teologia – Idade Media 476 a 1453
SECULO V
Desagregação do Império Romano
Invasão dos bárbaros
Fechamento da Europa
sobre si mesmaEconomia de
subsistência : os feudos
a instituição mais bem estruturada no período. Livros e artes reunidos
e conservados em mosteiros
MONOPÓLIO DO SABER
IGREJA CATÓLICA
Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A “CIÊNCIA”(conhecimento) tornou-se TEOCÊNTRICA
Tudo era interpretado à luz da fé
Tudo o que não fosse ligado à fé era falsoA Igreja era detentora da verdade
Noção grega de verdade
Verdade logico-racional
Noção medieval de verdade
Verdade revelada pela fé
Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
A“ciência”(conhecimento) continua distanciada da técnica e da experimentaçãoAs elites (nobreza e clero) levavam vida aristocrática, valorizavam o ócio, desprezavam as atividades práticas. O corpo era desprezado, castigado. A preocupação fundamental era a salvação da alma
Teologia – Idade Média (de 476 à 1453)
Santo Agostinho (354/430) A Cidade de Deus : os
homens viviam na cidade onde reinava o pecado e deveriam caminhar para a cidade da graça, a cidade de Deus.
Teologia
Santo Tomas de Aquino ( 1227/1274)
A Suma Teológica : uma filosofia cristã,
chamada filosofia escolástica, que estudava as relações do homem
com Deus.Tais como os estudos da Antiguidade eram também finalistas
e normativos
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453)
Período de transição da progressiva substituição da concepção finalista e normativa da sociedade para uma representação positiva da vida social
Séculos XVI, XVII e XVIII
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)Antecedente
s
Crise do sistema feudal (século XII)
a estagnação da técnica e da agricultura, a falta de terras produtivas, o excesso de população nos feudos.misticismo religioso
CRUZADAS
Transição : Seculos XVI, XVI e XVIII
FLORESTAN FERNANDES
FATORES SOCIOCULTURAUS
FATORES INTELECTUAIS
FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA
Transição
1. Ascensão da Burguesia2. Formação do Estado Nacional3. Descoberta do Novo Mundo4. Revolução Comercial5. Reforma Protestante6. REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Fatores socio-culturais:
Transição: Fatores Socio-culturais
Rompimento com a formação social da Idade Media,constituída de sacerdotes, senhores feudais e servos,apresentando um novo quadro social, com a
emergência de uma nova classe social.
Ascensão da Burguesia
Transição: Fatores Socio-culturais
Pacto da Burguesia com o Rei, quebrando o poder dos senhores feudais com o aparecimento de um poder central
Formação do Estado Nacional
ESTADO NACIONAL
COMERCIANTES
REI
BURGUESES
EXÉRCITO
FEUDOSPODER IMPESSOAL
NAÇÃO
CULTURA
Para se manter unido precisa
Vem dos
são
tem
do
É formado por
pelo
Para se manter unido
Unidos em torno
Transição: Fatores Socio-culturais
Abertura para umanova realidade, diferente do mundo europeu, com novos modos de pensar e de organização social.
Descoberta do Novo Mundo
Transição : Fatores Socio-culturais
Formação de grandes potências nacionais, grandes companhias de navegação e desenvolvimento do mercantilismo.
Revolução Comercial
Transição : Fatores Socio-culturais
Ruptura da unidadecatólica do Ocidente,rompendo com a concepção passivado homem, entregueunicamente aos desígnios divinos
Reforma Protestante
Transição : Fatores Socio-culturais
Desagregação da sociedade feudalconsolidação da sociedade capitalista,com mudanças naordem tecnológica,econômica e social,com um novo modode produção e novasrelações de produção
Sec. XVIII Revolução Industrial
Conseqüências:
a produção agrícola destinada ao abastecimento de matérias primas
fluxo migratório para as cidades industriais,
expulsão dos camponeses,
Inchaço urbano,miséria,mendicância,prostituição, alcoolismo, promiscuidade, epidemias,
Revolução Industrial
Revolução Industrial
Conseqüências:
o aparecimento de uma nova camada social, o operariado,
a consciência de classe,
a formação de associações e sindicatos,
o enriquecimento da burguesia.
Transição : Fatores Intelectuais
Mudanças nas formas de pensar
Nos modos de conhecer a natureza e a sociedadeElaboração de um novo tipo de conhecimento baseado na objetividade e no realismo
Separação entre fé e razão
Transição : Fatores Intelectuais
1. O Renascimento 2. O Utopismo 3. O Racionalismo 4. A Filosofia da História 5. O Iluminismo 6. A REVOLUÇÃO FRANCESA
Transição : Fatores Intelectuais
Renascimento
DO TEOCENTRISMO PARA O ANTROPOCENTRISMO
VALORIZAÇÃO DO CORPO
VALORIZAÇÃO DO TRABALHO E NÃO DO ÓCIO
SUPERAÇÃO DA RELIGIÃO QUE PROMETIA O PARAÍSO NO CÉU (CATOLICISMO) POR OUTRA QUE CONSIDERAVA A RIQUEZA TERRENA UMA BÊNÇÃO (PROTESTANTISMO).
Transição : Fatores Intelectuais
O Renascimento inspirou-se no Humanismo , movimento de artistas e intelectuais que defendia o estudo da cultura greco-romana e o retorno a seus ideais de exaltação do homem.
Transição : Fatores Intelectuais
O florescimento de utopias (descrições de sociedadesideais aqui na terra). Exemplo : A Utopia, de Thomas Morus (1478/1535).
Utopismo
Transição : Fatores Intelectuais
O emprego sistemático da razão, como conseqüência de sua autonomia diante da fé. O Príncipe, de Maquiavel (1469/1527), estudo sobre a origem do poder.
Racionalismo
O Leviatã, de Thomas Hobbes (1588/1679) que sustenta a necessidade de um poder absoluto para manter os homens em sociedade e que impeça que eles se destruam mutuamente.
Transição : Fatores Intelectuais
Transição : Fatores Intelectuais
Novum Organum, de Francis Bacon (1561 - 1626), que apresenta um novo método de conhecimento, baseado na experimentação.
Transição : Fatores IntelectuaisDiscurso sobre o método, de Descartes (1596/1650), afirmando que para conhecer a verdade é preciso inicialmente colocarmos todos os nossos conhecimento em dúvida:
se eu duvido, eu penso, penso, logo existo.
Transição : Fatores Intelectuais
A idéia geral de progresso dos filósofos da Historia influiu na concepção que o homem começou a ter do tempo: é o homem que produz a história
Filosofia da Historia:
Transição : Fatores Intelectuais
Iluminismo
SÉCULO XVIII – SÉCULO DAS LUZES
OS FILÓSOFOS PRETENDIAM NÃO SOMENTE TRANSFORMAR AS FORMAS DE PENSAMENTO MAS A PRÓPRIA SOCIEDADE
AFIRMAVAM QUE À LUZ DA RAZÃO É POSSÍVEL MODIFICAR A ESTRUTURA DA VELHA SOCIEDADE FEUDAL.
Foi desenhado por Charles-Nicolas Cochin
e ornamentado (engraved) por Bonaventure-Louis Prévost. Esta obra está carregada
de simbolismo: A figura do centro representa a verdade –
rodeada por luz intensa (o símbolo central do
iluminismo). Duas outras figuras à direita, a razão
e a filosofia, estão a retirar o manto sobre a verdade.
FRONTISPICIO DA ENCICLOPEDIE FRANÇAISE -1772
Transição : Fatores Intelectuais
Condorcet (1772/1794) queria aplicar os estudos matemáticos ao estudos dos fenômenos sociais.
Montesquieu (1689/1755), em O Espírito das Leis, defendia a separaçãodos poderes do Estado,definia a idéia geral delei (uma relaçãonecessária que decorreda natureza das coisas) e afirmava que os
fenômenospolíticos estavam sujeitos às leis naturais, invariáveis
Transição: Fatores Intelectuais
Rousseau (1712/1778), em O Contrato Social, expunha a teoria de que o soberano deve conduzir o Estado segundo a vontade geral de seu povo, tendo em vista o bem comum.
Adam Smith (1723/1790),
em A Riqueza das Nações,
criticou o mercantilismo,
afirmando que a economia
deveria ser dirigida
pelo jogo livre da
oferta e da procura.
Transição : Fatores Intelectuais
Revolução Francesa (1789): mudanças na estrutura política.
CONSEQÜÊNCIAS
novas relações de poder
democracia
liberdade, igualdade, fraternidade.
cidadania,
poder político à burguesia,Destruição dos
fundamentos da sociedade feudal.
Quadros comparativos: Idade Media e Idade Moderna
Em relação ao desenvolvimento econômico
FEUDALISMO
A produção era restrita aos feudosPropriedade : a terra
Servo: obrigaçõesA produção sustentava o senhor feudal e a IgrejaO povo vivia no campoDuas classes sociais : senhores e servos
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMOProdução de excedentes
com objetivos de mercado
Propriedade : o capitalTrabalhador livre, mas vende a sua força de trabalhoProdução com objetivo de lucro
Desenvolvimento das cidadesDuas classes :
burguesia e assalariados
Em relação à organização política
FEUDALISMO
Senhores feudais e Igreja dominavam os servos e camponeses
Surge o Estado Nacional patrocinado pela burguesia
DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Ausência de Estado e Nações
Aparecimento das Nações e da figura do Estado
Ausência de teorias políticas
Surgem as teorias políticas que sustentavam a idéia de Estado Nacional
As teorias que justificavam o poder do senhor e da Igreja se baseavam na “vontade de DEUS”
Baseadas no Iluminismo, as teorias políticas ganham força e se tornam justificações para a existência do Estado e das leis
Em relação às mentalidades e conhecimento
FEUDALISMO DO FEUDALISMO AO CAPITALISMO
Teocentrismo Antropocentrismo
A verdade estava na Bíblia e na autoridade da Igreja
A verdade obtida pela razão e pelos métodos científico
A religião era tudo. A realidade era explicada pela “vontade de Deus”
A realidade explicada a partir do que acontecia na terra entre os homensQualquer mudança era
contrária à “vontade de Deus”
O progresso passou a ser o objetivo humano
O conhecimento significava contemplar a realidade criada por Deus
O conhecimento significava transformar a natureza e dominá-la.
FATORES RELATIVOS AO SISTEMA DE CIÊNCIA
ERA DAS REVOLUÇÕES
Revolução Comercial,
Revolução Cultural,
Revoluções Políticas
Revolução Científica
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.
Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais
o uso da razão como meio de alcançar o conhecimento.
Revolução Cientifica (séculos XVI e XVII)
O fundamento da ciência moderna consiste na afirmação da necessidade de observar todos os fatos e o fenômenos e demonstrar as explicações propostas para eles.
Fica excluída qualquer possibilidade de especulação sem um experimento que comprove sua plausibilidade.
A ciência moderna se caracteriza como um saber não dogmático, critico, aberto, reformulável, suscetível de correções ou refutações
È um saber universal que utiliza provas (experiências) para que se possam testar resultados
BurguesiaA origem da palavra remonta ao século XII: burguês era o habitante do burgo, povoação formada em torno de um castelo ou mosteiro fortificado. Burguesia era o conjunto de mercadores e artesãos que habitavam o burgo e desfrutavam de direitos especiais dentro da sociedade feudal. A partir do século XVIII, a palavra passou a ser gradualmente empregada para designar os empregadores do ramo da manufatura, do comercio e das finanças, que se consolidavam como nova classe dominante, concomitantemente ao declínio da nobreza.
o saber era desligado das questões práticas e era voltado para a contemplação teórica,
ANTES
AGORA
As necessidades econômicas do capitalismo e a valorização do trabalho redirecionaram o conhecimento rumo à técnica
o critério da verdade limitava-se à coerência conceitual o saber continha concepções finalistas sobre o mundo
ANTES
AGORA
deveria se submeter ao crivo da observação empírica à matematização e à comprovação experimental. o saber passa a ser descritivo e utilitarista.
OS MÉTODOS CIENTÍFICOS
ressaltam mais a historicidade do conhecimento (métodos experimentais e técnicos)
refletem os valores empiristas
Refletem o modo de pensar (utilitarista)
Expressam os interesses (produção e comercio)
Desenvolvem uma cultura das novas classes dominantes
Fatores relativos ao sistema de ciência
As revoluções
mudança da sociedade feudal para a sociedade
capitalista. reaparecimento das cidades
o surgimento das indústrias
transformações não apenas no mundo natural, mas também nas relações sociais
Consequências das revoluções doSéculo XVIII
Fatores relativos ao sistema de ciência
Crises sociaisDesordens sociais
Utilização dos método das ciências naturais, para explicá-las
Os fenômenos sociais podem ser classificados e medidos
A CRISE DAS EXPLICAÇÕES RELIGIOSAS
O processo de
secularização
Anticlericalismo
A Igreja como objeto de pesquisaA sacralização da ciência
Razão Separada
da Fé
A Revolução Científica – Idade Moderna (1453 ...)
A burguesia, um novo modo social de viver, financiava os cientistas para o desenvolvimento da técnica, necessária para o desenvolvimento da economia.
Ciência A ciência vai aos poucos substituindo a filosofia e a teologia, na explicação dos fenômenos da natureza, constituindo as denominadas ciências naturais
FEURBACH 1804-1872
Não foi Deus que criou o homem mas o homem que criou Deus.
NIETZSCHE 1844-1900
O cristianismo é uma religião de escravos. Deus está morto.
VOLTAIRE
1694/1778
Deus criou o homem à sua imagem e este lhe pagou na mesma moeda
As Ciências Humanas
O Renascimento eo Iluminismo
As Revoluções do século XVIII
As crises e desordens sociais
O desenvolvimento das ciências da
natureza
Necessidade de
compreender o que
ocorria na sociedade,
para controlá-la e modificá-
la
Utilização do método
científico
POSITIVISMO
A QUESTÃO METODOLÓGICA NAS CIÊNCIAS HUMANAS
Os resultados das ciências humanas são realmente
científicos ou não passam de opiniões particulares dos
cientistas?
As Ciências Humanas
Crise das Ciências Humanas
Inadequação do método das ciências naturais
Busca de cientificidade
Conceito de verdade
OBJETO
Dificuldades Metodológicas das Ciências Humanas
Ciências Naturais têm como objeto coisas materiais que são exteriores ao universo humano
Ciências Humanas têm um objeto que se identifica com o próprio sujeito do conhecimento, o que torna difícil a objetividade.
DELIMITAÇÃO DO OBJETO
Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento,
Nas Ciências Naturais é relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento, Nas Ciências Naturais é
relativamente fácil isolar e delimitar seu objeto de conhecimento
Para as Ciências Humanas tal recorte é, muitas vezes, inviável, porque os fenômenos humanos são imensamente complexos: não há como separar o psíquico do histórico, o econômico do social, do político, do cultural, etc.
EXATIDÃO DO MÉTODO
Nas Ciências Naturais, o controle das interferências ideológicas do cientista é facilitado pela exatidão do método
No campo das Ciências Humanas tal controle é impossível por causa da inserção social do cientista no próprio fenômeno estudado: a sociedade.
EXPERIMENTAÇÃO
Outra grande dificuldade consiste no problema da experimentação, viável nas Ciências Naturais, que conseguem isolar situações de laboratorio
Tal procedimento é inaplicável e, não raras vezes, inútil para as Humanidades porque as reações e motivações das pessoas diante dos eventos da vida social são variáveis, subjetivos, imprevisíveis.
LINGUAGEM CIENTÍFICA
Há ainda o problema da linguagem científica. As Ciências Naturais se caracterizam pelo rigor e exatidão dos conceitos.
Entretanto os fenômenos humanos não são redutíveis a quantificações e cálculos em razão de sua forte carga valorativa, simbólica, psíquica, etc.
DETERMINISMO
A busca de causalidades é procedimento típico das Ciências Naturais para explicar os fenômenos da natureza porque estes são regulares, constantes, repetitivos, denotando determinismo.
Já os fenômenos humanos são complexos e livres.
As Ciências Humanas
Necessidade da construção de uma metodologia própria.
As relações humanas passaram a ser concebidas não mais como objeto em si ou como fato, mas sim como um fenômeno dotado de totalidade, complexidade e significado.
Tendência humanista das ciências humanas
Fenômeno Humano
Não é um objeto delimitável, isolável, quantificavel e verificável
Mas algo vivo, complexo, histórico e dinâmico
Fenômeno Humano
A noção de verdade se afasta dos ideais gregos e latinos que pressupõem a verdade como algo absoluto. Tem como verdade o consenso da comunidade científica, sempre provisória e precária que durará até que o curso histórico do próprio conhecimento promova a sua superação.