Arte

Aluno

Caderno de Atividades

Pedagógicas de

Aprendizagem

Autorregulada - 01 7º Ano | 1° Bimestre

Disciplina Curso Bimestre Ano

Arte Ensino Fundamental 1° 7º

Habilidades Associadas

1. Introduzir e apresentar, por meio da história da arte e do teatro, os elementos básicos da linguagem teatral.

2. Compreender que a arte está inserida em um contexto histórico, exercendo, porém, influência sobre ele.

3. Identificar os fundamentos da música, destacando alguns dos parâmetros do som (duração e altura).

4. Refletir sobre as relações entre história e os movimentos de dança.

2

A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o

envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem

colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes

preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.

A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma

estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar

suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma

autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções

para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.

Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das

habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades

roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é

efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.

Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam,

também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-

os a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que podem colocar em prática.

Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, passam a ter maior

domínio daquilo que fazem. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir

para o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as

ferramentas da autorregulação.

Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se

para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o

aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.

A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da

Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede

estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim

de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às

suas aulas.

Estamos à disposição através do e-mail curriculominimo@educacao.rj.gov.br para quaisquer

esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.

Secretaria de Estado de Educação

Apresentação

3

Caro aluno,

Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas

habilidades e competências do 1° Bimestre do Currículo Mínimo de Arte da 7º Ano do

Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o período de

um mês.

A nossa proposta é que você, Aluno, desenvolva estas Atividades de forma

autônoma, com o suporte pedagógico eventual de um professor, que mediará as trocas

de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no

percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você desenvolver a disciplina e

independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional no mundo do

conhecimento do século XXI.

Neste Caderno de Atividades, vamos aprender um pouco sobre a Arte e sua

história. Na primeira parte deste caderno, você irá conhecer os elementos da linguagem

teatral, além de estudarmos um pouco sobre um dos mais antigos e conhecidos textos

teatrais: "Romeu e Julieta" de Willian Shakespeare. Na segunda parte deste caderno,

vamos entender um pouco sobre as propriedades do som. E na terceira parte deste

caderno, você irá estudar um pouco sobre a Arte e o tempo.

Este documento apresenta 03 (três) Aulas. As aulas são compostas por uma

explicação-base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias

relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e

atividades respectivas. Leia o texto e, em seguida, resolva as Atividades propostas. As

Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar a aprendizagem,

propõem-se, ainda, uma pesquisa, que será desenvolvida em casa, e uma avaliação

sobre o assunto.

Um abraço e bom trabalho!

Equipe de Elaboração

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Introdução ....................................................................................................3

Aula 1: A história de Romeu e Julieta ............................................................. 5

Aula 2: Saber ouvir ........................................................................................ 7

Aula 3: A Arte e o Tempo .............................................................................. 10

Avaliação ...................................................................................................... 12

Pesquisa ....................................................................................................... 14

Referências ................................................................................................... 14

Sumário

5

Você, certamente, já deve ter escutado falar sobre a linda história de amor

entre os personagens Romeu e Julieta. Este clássico da literatura universal vem há

séculos seduzindo gerações de leitores apaixonados, que encontram nas páginas

escritas pelo inglês Willian Shakespeare, uma das mais belas e trágicas histórias de

amor de todos os tempos.

Esta tragédia de Willian Shakespeare, escrita entre 1591 e 1595, não é

significativa apenas por enfocar o amor proibido entre dois jovens na Verona

renascentista, mas também por denunciar a hipocrisia e as convenções sociais, os

interesses econômicos e a sede de poder, elementos que mostram a intolerância e

condenam o sentimento nobre que brota dos corações de Romeu e Julieta.

Um resumo da história de Romeu e Julieta, de Willian Shakespeare:

Na cidade italiana de Verona, aproximadamente em 1500, duas famílias

tradicionais, os Montecchios e os Capuletos, cultivam uma intensa inimizade.

Independente desta rivalidade, Romeu e Julieta, filhos únicos, se apaixonam e decidem

lutar por este sentimento.

Os dois se conhecem em uma festa na casa dos Capuletos, pai da jovem.

Romeu não foi convidado, mas acreditando estar apaixonado por Rosaline, uma das

moças presentes no evento, vai à festa disfarçado. Quando ele se depara com Julieta, a

imagem da outra garota desaparece de seu coração, e nele agora só há espaço para a

jovem desconhecida. Logo depois, os dois descobrem que pertencem a famílias que se

odeiam.

Romeu, logo depois da festa, ouve involuntariamente o diálogo de Julieta com

as estrelas, durante o qual ela confessa sua paixão. Ele então a procura e se declara.

Um dia depois os dois, com o auxílio do Frei Lawrence, se casam em segredo.

Neste mesmo dia Romeu se envolve sem querer em uma briga com o primo de

Julieta, Teobaldo, que ao descobrir a presença do Montecchio na festa de seus tios,

Aula 1: A história de Romeu e Julieta

6

planeja uma vingança contra ele. A princípio, o jovem não aceita provocações, mas seu

amigo Mercúcio confronta o adversário e é morto por ele, o que provoca a revolta de

Romeu, que mata Teobaldo para se vingar.

Esta morte provoca ainda mais o ódio entre as famílias. O velho Capuleto, sem

saber da união de sua filha com o inimigo, arranja o casamento da filha com o príncipe

Páris. O frei a convence a aceitar o matrimônio, mas arma um plano. Pouco antes da

cerimônia, Julieta deverá ingerir uma poção elaborada por ele, e com a ajuda deste

preparado ela será considerada morta.

Romeu seria avisado e retornaria para retirá-la do jazigo dos Capuleto assim

que ela despertasse. Porém, Romeu descobre o ocorrido antes de ser avisado que tudo

se tratava de um plano do Frei. Desesperado, ele adquire uma poção venenosa e, na

sepultura onde se encontra a amada, ingere o conteúdo do frasco e morre junto à

Julieta.

A jovem, ao acordar, se dá conta do que aconteceu e, com o punhal roubado de

Romeu, se mata. Os dois são encontrados juntos, mortos, para completo desespero

dos familiares. Abalados com a tragédia, eles se reconciliam definitivamente.

A peça de Shakespeare teve inúmeras montagens e versões ao longo do tempo.

A história também foi transposta para as telas dos cinemas, como por exemplo, na

versão de 1996, interpretada pelo ator Leonardo Di Caprio, e que se passa no mundo

atual.

Texto adaptado do site www.infoescola.com/teatro/romeu-e-julieta/

1- Por que os pais de Julieta não aprovam o namoro com Romeu?

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_______________________________________________________________________

Atividade 1

7

2- Se você fosse o autor do texto, como seria o final dessa história?

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_______________________________________________________________________

3- Levando-se em consideração os elementos teatrais tempo, espaço e ação dramática

(fato), responda:

a) Em que época se passa a história de Romeu e Julieta?

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b) Em que local (país, cidade) a história de Romeu e Julieta acontece?

_______________________________________________________________________

4- Marque a alternativa correta:

A que gênero teatral pertence o texto Romeu e Julieta?

a) Comédia;

b) Terror;

c) Ação;

d) Tragédia.

Você sabia que a música está presente no nosso cotidiano, mas pouco se sabe

sobre ela? Então, estamos propondo uma aproximação com o mundo musical. Como

você se relaciona com a música? Qual o significado da música na sua vida? Que tipo de

música você ouve? O que pode ser considerado música? Será que todo tipo de som é

música? Antes de tudo, precisamos saber que o silêncio e as propriedades do som

estão presentes na música, compondo-a de diversas maneiras.

Propriedades ou elementos do som são as diferentes características de uma

fonte sonora, seja ela resultado de sons humanos (aqueles produzidos diretamente

Aula 2: Saber ouvir

8

pelo corpo humano, ex.: voz, ronco), sons naturais (aqueles que não têm interferência

humana, ex.: pássaros, trovão) ou sons artificiais ou mecânicos (aqueles que têm

interferência humana, ex.: carros, piano).

Quadro das propriedades do som

Propriedade Som Silêncio

Duração longo ou curto longo ou curto

Altura grave ou agudo ---

Intensidade forte ou fraco ---

Timbre fonte sonora ---

Duração – período de tempo em que o som é emitido, podendo variar de longo,

como uma sirene, a curto, como um bip. O fim do som é o começo do silêncio (silêncio

é ausência de som).

Altura – frequência das vibrações de uma onda sonora, podendo ir dos sons

mais graves (baixos) aos mais agudos (altos). Também são denominados no senso

comum como grosso (grave) ou fino (agudo).

Intensidade – propriedade que caracteriza o volume de um som, podendo ser

forte ou fraco.

Timbre – qualidade do som que nos faz reconhecer a fonte sonora. Usamos o

timbre para identificar quem está falando ao telefone, por exemplo.

Texto adaptado: SANTOS, Joaquim. Telecurso: Música-Ensino Médio. Rio de Janeiro: Fundação Roberto

Marinho, 2008.

1- O que ouvimos é resultado de uma fonte sonora. Sons humanos, sons naturais e

sons artificiais são os tres tipos de fonte sonora. Dê um exemplo para cada tipo de

onda sonora, diferente do que está mencionado no texto:

Atividade 2

9

Som humano: ___________________________________

Som Natural: ___________________________________

Som Artificial: ___________________________________

2- Se você escuta o som de uma discoteca a uma grande distância, que propriedade do

som é responsável por você poder ouvi-la de tão longe, sabendo que essa propriedade

pode ser forte ou fraca?

_______________________________________________________________________

3- Qual é a característica principal que faz você, ao ouvir um CD, distinguir o som de

um cavaquinho do som de uma flauta tocando a mesma melodia?

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4- A propriedade do som denominada duração é o período de tempo em que o som é

emitido, podendo variar de longo a curto. Pense nos sons que você está acostumado a

ouvir, musicais ou não, e dê um exemplo de som curto e outro de som longo:

Som curto: ___________________________________

Som longo: ___________________________________

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Vamos conversar sobre a arte e sua presença constante com o ser humano. A

arte nasceu com o homem e deu a ele a consciência de uma capacidade criadora, da

possibilidade de interpretar, de imaginar. Criar arte não foi privilégio de um povo, de

uma época, de uma cultura.

A necessidade de manifestação artística acompanha a evolução humana desde

a pré-história, quando as primeiras manifestações estéticas ainda se relacionavam

apenas a uma necessidade de cumprir um ritual de conquistas: fosse do animal a ser

caçado fosse da perpetuação da espécie. A partir de então o homem constantemente

vem se utilizando da arte para se manifestar expressivamente e também para registrar

sua vida, em todos os seus aspectos: um encontro, um nascimento, uma brincadeira,

uma festa, um trabalho, uma manifestação religiosa, ou ainda momentos de ilusões,

devaneios, críticas ou sátiras. Em geral, todas as atividades humanas foram em algum

momento elementos de representação artística, nas suas mais diversas linguagens.

O universo da arte caracteriza um tipo particular de conhecimento, que o ser

humano produz, a partir das perguntas fundamentais, que desde sempre se faz em

relação ao seu lugar no mundo. A manifestação artística tem em comum com o

conhecimento científico, técnico ou filosófico seu caráter de criação e inovação.

Essencialmente, o ato criador, em qualquer dessas formas de conhecimento, estrutura

e organiza o mundo, respondendo aos desafios que dele emanam, num constante

processo de transformação do homem e da realidade circundante.

A obra de arte situa-se no ponto de encontro entre o particular e o universal da

experiência humana. Cada obra de arte é, ao mesmo tempo, um produto cultural de

uma determinada época e uma criação singular da imaginação humana, cujo valor é

universal.

Texto adaptado: MATTOS, Paula Belfort. A arte de educar: cartilha de arte e educação para professores

do ensino fundamental e médio. São Paulo: Antonio Bellini Editora e Cultura, 2003.

Aula 3: A Arte e o Tempo

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1- A necessidade de manifestação artística acompanha a evolução humana desde a

pré-história. Estas primeiras manifestações estéticas ainda não tinham o objetivo de

serem expostas para um público observador. A arte da pré-história visava suprir

algumas necessidades da época, quais?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

2- Em geral, todas as atividades humanas foram em algum momento elementos de

representação artística, nas suas mais diversas linguagens. Cite cinco exemplos, dos

que estão presentes no texto, de temas ou situações representados na arte em suas

diversas linguagens. Qual tema mais chama sua atenção ao observar arte?

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_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

3- Conhecimentos científicos, técnicos, filosóficos e artísticos têm em comum uma

característica que estrutura e organiza o mundo em todas as épocas acompanhando

suas transformações sociais. Qual?

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Atividade 3

12

1- Marque a alternativa correta:

Uma das cenas mais conhecidas e admiradas de “Romeu e Julieta” é a cena do balcão,

em que Romeu declara seu amor para Julieta no jardim da casa dos Capuletos,

aproximadamente no ano de 1500.

Levando em consideração o enunciado da questão, que elementos do teatro podemos

observar?

a) Palco e plateia;

b) Cenografia, sonoplastia e iluminação;

c) Ação dramática (fato), espaço e tempo;

d) Romance, drama e tragédia.

2- Marque a alternativa correta:

Na sua opinião, como podemos classificar a história de Romeu e Julieta, ou seja, uma

história de amor proibido devido às diferenças?

a) Uma história feliz, mas com final triste;

b) Uma história de muita emoção e adrenalina;

c) Uma história que não se vê mais nos dias de hoje;

d) Uma história atemporal, ou seja, que pode acontecer em qualquer tempo, em

qualquer local, e com qualquer pessoa, mesmo nos dias de hoje.

3- De acordo com o som, numere a coluna da direita de acordo com a coluna da

esquerda:

1) Altura ( ) período de tempo em que o som é emitido

2) Duração ( ) qualidade do som que nos faz reconhecer a fonte sonora

3) Intensidade ( ) frequência das vibrações de uma onda sonora

4) Timbre ( ) propriedade que caracteriza o volume de um som

Avaliação

13

4- Marque a alternativa que NÃO está correta:

Os sons citados abaixo são considerados sons humanos, exceto:

a) Tosse;

b) Ronco;

c) Trovão;

d) Voz.

5- Marque a alternativa que NÃO está correta::

A Arte Rupestre (na pré-história), em que pinturas eram feitas nas paredes das

cavernas, foi considerada uma das primeiras manifestações artísticas de todos os

tempos. Pensando nos dias de hoje, podemos encontrar as modalidades artísticas

abaixo, exceto:

a) Culinária;

b) Performances teatrais;

c) Fotografia;

d) Esculturas.

6- Marque a alternativa correta:

O que cada obra de arte significa?

a) Um produto cultural e uma criação da imaginação humana;

b) Uma obra de valor exclusivamente financeiro;

c) Uma obra que serve para decorar;

d) Um produto que pode ser leiloado ou vendido.

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Você sabia que a dança bem pode ter sido a arte mais antiga que o homem

inventou? É possível que nosso antepassado das cavernas batesse palmas, cantasse e

dançasse. Depois que fez osso virar flauta, aí é que não parou mais de dançar.

Parece que ele dançava por dois motivos. Um era agradar os deuses e pedir

coisas ou agradecer: uma boa caçada, um pouco de chuva, o fim de uma nevada. O

outro era o puro prazer, a vontade de expressar alegria, de celebrar um casamento ou

uma vitória sobre o inimigo.

A dança dirigida aos deuses era religiosa ou sagrada, e até hoje existe entre os

povos primitivos e também entre comunidades civilizadas. A dança por puro prazer era

profana, não tinha qualquer relação com a divindade, e também existe até hoje. Quem

é que não gosta de dançar?

Todos os povos antigos dançavam muito, mas nenhum deles dançava tanto e

tão bem quanto os gregos. Eles dignificaram a arte da dança, que fazia parte das

grandes cerimônias religiosas, políticas, militares, esportivas e artísticas. E estava

sempre presente nas festas comuns de uma família ou de uma aldeia.

Depois dos antigos gregos a dança decaiu e só recuperou o esplendor lá pelo

século XV, quando se iniciou aquele período histórico conhecido como Renascimento,

durante o qual os europeus tentaram, entre outras coisas, reviver a arte da antiga

Grécia. Ricos e pobres, cidadãos e camponeses dançavam por qualquer motivo e até

sem motivo nenhum.

Texto adaptado: FEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da arte. São Paulo: Moderna, 1996.

Depois da leitura do texto acima, podemos facilmente concluir que somos

muito parecidos com as pessoas lá do século XV no que diz respeito à dança. Fazemos

parte de uma sociedade que gosta muito de dançar!

Como a dança é uma linguagem artística muito presente em nossa cultura,

pesquise com um adulto de sua família sobre as danças que compõem sua formação

Pesquisa

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cultural. Elabore um texto a partir do relato da pessoa entrevistada e não se esqueça

de classificar a dança escolhida em sagrada ou profana, como explicado no texto.

ATENÇÃO: Fazer esta atividade em uma folha separada!

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ARRUDA, Jaqueline. Série Link da Arte. São Paulo: Editora Moderna, 2002.

www.portaldoprofessor.mec.gov.br

BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. São Paulo: Editora Perspectiva, 2000.

www.infoescola.com/teatro/romeu-e-julieta/ FEIST, Hildegard. Pequena viagem pelo mundo da arte. São Paulo: Moderna, 1996. MATTOS, Paula Belfort. A arte de educar: cartilha de arte e educação para professores do ensino fundamental e médio. São Paulo: Antonio Bellini Editora e Cultura, 2003. PROENÇA, Graça. História da Arte. 16 ed. Rio de Janeiro: Editora Ática, 1999;

SANTOS, Joaquim. Telecurso: Música-Ensino Médio. Rio de Janeiro: Fundação Roberto

Marinho, 2008.

Referências

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COORDENADORES DO PROJETO

Diretoria de Articulação Curricular

Adriana Tavares Maurício Lessa

Coordenação de Áreas do Conhecimento

Bianca Neuberger Leda

Raquel Costa da Silva Nascimento

Fabiano Farias de Souza

Peterson Soares da Silva

Ivete Silva de Oliveira

Marília Silva

PROFESSORES ELABORADORES

Alda de Moura Macedo Figueiredo

Bianca Roriz Nacif

Patricia Zuqui

Equipe de Elaboração