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BELO HORIZONTE - MG - AGOSTO / SETEMBRO DE 2013 www.mercadocomum.com EDIÇÃO ANO XX 239 EDIÇÃO As melhores empresas mineiras do XVII Ranking de MercadoComum Os vencedores do Prêmio Minas Desempenho Empresarial 2012/2103

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BELO HORIZONTE - MG - AGOSTO / SETEMBRO DE 2013www.mercadocomum.com

EDIÇÃOANO XX 239EDIÇÃO

As melhores empresas mineiras do XVII Ranking de MercadoComum

Os vencedores do Prêmio Minas Desempenho Empresarial 2012/2103

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MercadoComum publica, nesta edição, o XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras – 2012, um exaustivo e completo estudo realizado pela equipe desta publicação e MinasPart-Desen-volvimento Econômico e Empresarial Ltda., reve-lando, com absoluta exclusividade, a classificação das principais empresas com sede em Minas Ge-rais que, até o dia 9 de julho deste ano, publicaram seus balanços.

Para se ter uma ideia da dimensão deste estudo, basta apenas assinalar que foram analisados mais de 3.000 balanços e demonstrações financeiras. O trabalho abrangeu amplos estudos sobre os ati-vos totais, as receitas operacionais líquidas, patri-mônio líquido, lucro líquido, ebtida, riqueza criada, capitalização, impostos recolhidos, liquidez geral, maiores empregadoras, maiores cres-cimentos de vendas, maior rentabilidade sobre o PL, exportações, importações e muitos outros itens e indicadores.

Com base nestes resultados, MC está divulgando, também, a lista dos agraciados com o XV Prêmio Minas Desempenho Empresarial, premiando, desta forma, todo um conjunto de grupos empresariais, empresas e instituições que, por critério eminentemente técnico, mais se destacaram em Minas no ano de 2012. Uma única pessoa física participará como homenageado deste evento: o presidente da FIEMG|- Federação das Indústrias do Esta-do de Minas Gerais, Olavo Machado Jr.

A solenidade de entrega dos prêmios, considerada a Festa do PIB Mineiro e o Oscar da Economia Mineira, ocorrerá no dia 28 de outubro, no novo Complexo Cultural do Minas Tênis Clube.

Esta edição traz, ainda, alguns indicadores preocupantes sobre a perda de posições de Minas Gerais nos últimos anos, em vários setores.

O IDHM de Minas – importante estudo sobre a realidade sócio-econômico e que acaba de ser divulgado pela ONU, através do PNUD-Programa das Nações Unidas para o De-senvolvimento, é o pior das Regiões Sul e Sudeste. E, em relação à última posição, Minas passou para o 10º lugar, tendo sido superado pelo Estado de Goiás.

As contas do governo de Minas registraram um déficit de R$1,8 bilhão em 2012.

As exportações de Minas desabaram quase 20%.

A dívida pública estadual vem só crescendo, aproximando-se perigosamente dos R$ 100 bilhões, pois já atingiu os R$ 82 bilhões ao final de 2012.

O aumento da violência e da criminalidade em Minas continua a desafiar as autoridades da segurança pública em Minas.

Esta edição de MercadoComum, pela vasta gama de informações de grande conteúdo técnico, altamente precisas sobre as principais empresas e setores que compõem o PIB mineiro, é uma edição para ser lida, relida e guardada como material de consulta permanente, tanto por empresários e executivos, economistas, advogados, professores e integrantes do poder público, como também por todos aqueles que se interessam pelo desempenho da economia mineira.

Mas, para produzir as edições de MC com esta qualidade, sempre tem sido decisivo apenas o apoio efetivo de nossos anunciantes, todos somente da iniciativa privada, a quem mais uma vez agradecemos penhoradamente, porque, sem a sua participação não poderíamos estar caminhando para o nosso 21º ano de circulação ininterrupta, o que já ocorrerá a partir do próximo número.

Aos nossos anunciantes, leitores, colaboradores e apoiadores, nosso agradecimento pelo apoio recebido.

Muito obrigado

Carlos Alberto Teixeira de OliveiraPresidente/Editor Geral

EDITORIALBELO HORIZONTE, AGOSTO/SETEMBRO DE 2013ANO XX, NÚMERO 239

Publicação conjunta de Mercado Comum Comunicação e Publicações Ltda.CNPJ 10.712.481/0001-11 e MinasPart - Comunicação Ltda.CNPJ: 70.954.383/0001-12

Inscrição Estadual: 062.985.126.0079Inscrição Municipal: 109866001-0

Rua Padre Odorico, 128 - Sobre LojaSão Pedro - CEP: 30330-040Belo Horizonte Minas Gerais - BrasilTel: (0xx31) 3281-6474Fax: (0xx31) 3223-1559

Marca registrada no I.N.P.I sob o número 817452753 de 02.08.1993.

As 500 maiores empresas mineiras Revista Nacional de Economia e Negó[email protected]

PRESIDENTE/EDITOR-GERAL (MC/MCCP)Carlos Alberto Teixeira de Oliveira

DIRETORA DE DESENVOLVIMENTO (MC) Maria Auxiliadora G. T. Oliveira

DIRETOR DE REDAÇÃO (MCCP)Jadir Barroso dos Santos

PuBLICIDADE E ÁREA COMERCIALJoão Eduardo Góes - Diretor Comercial31 [email protected]

Os artigos assinados podem não refletir, necessariamente, a opinião dos editores. Proibida a reprodução parcial ou total, sem a autorização prévia por escrito da direção desta publicação. MercadoComum é uma publicação independente, não associada a qualquer grupo empresarial.

FOTOSDavi Martins, Alexandre Lins, Arquivo MC,Imprensa MG e Divulgação.

REPORTAGEM, EDITORAÇÃO E ARTEETC Comunicação - (31) [email protected]

JOR NA LIS TA RES PON SÁ VELJadir Barroso dos SantosReg. MT Nº 1.412 - MG

ECO NO MIS TA RES PON SÁ VEL Carlos Alberto Teixeira de OliveiraReg. Nº 3.955-1 - CORECON/MG-10ª Região.

ASSINATuRAAssinatura Anual - R$ 100,00Para o Exterior - US$ 70,00

IMPRESSÃOLastro

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ÍNDICE

Prêmio Minas Desempenho Empresarial | 6

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras | 14

Debate Econômico | 72

Informações Privilegiadas | 80

Crônica | 96

Análise Econômica | 98

Política | 100

Seu Dinheiro | 102

Artigos | 104

Apimec | 108

Autos e Negócios | 112

Doutrina Jurídica | 114

O Negócio é Cultura | 116

Seguros | 118

Turismo | 120

Eventos Empresariais | 122

RSVP | 126

Cerveja e Cia | 128

Comunicação ETC | 132

Fotonotícia | 134

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

Vencedoresdo XV Prêmio MinasDesempenho Empresarial

Premiação será em 28 de outubro, no Centro Cultural do Minas Tênis Clube, em BH

MercadoComum está divulgando, nesta edição, a lista dos agraciados do XV Prêmio Minas Desempenho Empre-sarial - MercadoComum 2012/2013. Todas as empresas agraciadas com a premiação foram definidas por proces-so eminentemente técnico, que teve como base o XVII Ranking de Empresas Mineiras, que também está sendo publicado nesta edição.

Considerada há muito a Festa do PIB Mineiro ou a Noite do Oscar da Economia de Minas Gerais, a atual ver-são da premiação vai homenagear um conjunto de grupos empresariais, empresas e instituições que mais se desta-caram em Minas Gerais durante o ano de 2012, em função de suas atividades econômicas, desempenho operacional e resultados financeiros. Uma única pessoa física partici-pa como homenageada deste evento: Olavo Machado Jr., presidente da FIEMG – Federação das Indústrias do Esta-do de Minas Gerais, que receberá o título de Personalida-de Empresarial do Ano de Minas Gerais.

A data do evento já está definida: dia 28 outubro – segun-da-feira e ocorrerá no Auditório Bradesco e Salão de Re-cepção do Minas Tênis Clube, às 20 horas. Antecedendo a solenidade haverá um coquetel e, logo após, será servido um jantar para 350 convidados especiais.

Neste ano, a premiação está distribuída em seis áreas dis-tintas: Personalidade Empresarial de Minas Gerais; Ho-menagem Especial; Empresa Destaque do Ano de Minas Gerais; Melhores e Maiores Empresas de Minas Gerais – Categorias: Excelência e Expressão de Minas Gerais; Liderança Setorial de Minas Gerais e Relevância Empre-sarial/Institucional de Minas Gerais.

A escolha de todos os agraciados, a exemplo das vezes anteriores, obedeceu a critérios rigorosos e estritamente técnicos, possuindo como fundamento essencial a análise

dos balanços, das demonstrações de lucros e perdas e dos re-latórios de administração divulgados pelas empresas, com base no exercício de 2012.

Outro elemento que subsidiou de forma substantiva no levan-tamento e inventário de todas as informações, como alicerce principal deste estudo, foi o XVII Ranking das Empresas Minei-ras, que também se encontra publicado nesta edição de Mer-cadoComum.

Governador Antônio Anastasia discursa na entrega do VIII Prêmio Minas Desempenho Empresarial

Troféus Especiais da premiação de 2012

6 Agosto / Setembro 2013

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

O Ranking das Empresas Mineiras não encontra similar em nível nacional e vem sendo considerado uma das pesquisas mais relevantes e amplas sobre o desempenho das empresas com sede no Estado. Presentemente, contemplou a análise de cerca de três mil empresas que publicaram os seus ba-lanços ou que os remeteram até o dia 9 de julho último à nossa editoria para integrar a base do referido estudo. De ou-tro lado, constitui-se, paralelamente, uma peça importante na análise da evolução da economia mineira, incluindo em suas estatísticas e comparação, os dados de muitas empresas que não possuem os seus números contemplados em estudos similares em nível nacional. A equipe encarregada de sua rea-

lização é liderada pela MinasPart - Desempenho Empresarial e Econômico Ltda., que se encarrega pelo levantamento e inventário das informações, a sua análise e conclusões, desde o início desta iniciativa, há 17 anos.

A escolha do agraciado da categoria Personalidade Empre-sarial do Ano de Minas Gerais é realizada por uma Comissão Especial, composta por todos os agraciados anteriores com o mesmo título, pelos membros do Conselho Editorial e Con-sultivo de MercadoComum, pelos presidentes das principais entidades de classe empresarial do Estado e por consulta di-reta e seletiva a leitores e assinantes da publicação.

PERSONALIDADE EMPRESARIAL DE MINAS GERAIS

1998/1999 - José Alencar Gomes da Silva Grupo Coteminas

1999/2000 - Eduardo Borges de Andrade Grupo Andrade Gutierrez

2000/2001 - Antônio José Polanczky Grupo Belgo-Mineira

2001/2002 - Djalma Bastos de Morais Cemig-Cia. Energética de Minas Gerais

2002/2003 - Salim Mattar Grupo Localiza

2003/2004 - Alair Martins do Nascimento Grupo Martins

2004/2005 - Robson Braga de Andrade FIEMG - Grupo/Orteng

2005/2006 - Roger Agnelli Grupo Vale do Rio Doce

2006/2007 - Rinaldo Campos Soares Grupo Usiminas

2007/2008 - Cledorvino Belini Grupo Fiat

2008/2009 – Modesto Carvalho de Araujo Neto Drogaria Araujo S.A.

2009/2010 – J. Murillo Valle Mendes Grupo Mendes Jr.

2010/2011 – Wilson Nélio Brumer Grupo Usiminas

2011/2012 – Ricardo Valadares Gontijo Direcional Engenharia S.A.

2012/2013 – Olavo Machado Jr. FIEMG

Alair Martins doNascimento

Salim MattarDjalma Bastos de Morais

José Alencar Gomes da Silva

Eduardo Borges de Andrade

Antônio José Polanczky

Roger AgnelliRobson Braga de Andrade

Rinaldo Campos Soares

Cledorvino Belini Modesto Carvalho de Araujo Neto

J. Murilo Valle Mendes

Wilson Nélio Brumer

Ricardo ValadaresGontijo

Olavo Machado Jr.

7Agosto / Setembro 2013

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

A Empresa Destaque do Ano de Minas Gerais é a Fiat Automóveis S.A., que também, junto a outras empresas componentes do mesmo grupo empresarial, estará recebendo, adicionalmente, os seguintes outros diplomas e troféus: CNH Latin America Ltda. e Iveco Latin America Ltda.

As 10 empresas que compõem a Categoria Melhores e Maiores – Excelência terão os seus nomes e pontuação revelados e divulgados apenas durante a solenidade de premiação.

Cabe salientar que praticamente quase todas as empresas compreendidas neste estudo e premiação têm, ao longo de sua realização, destacado este evento em seus relatórios

anuais. Realmente, este tem sido o grande objetivo desta premiação, que é o de sempre valorizar as empresas e pessoas que efetivamente contribuem para o melhor desempenho da economia e alavancam, com sua eficiência e produtividade, o desenvolvimento socioeconômico de Minas.

MercadoComum estará circulando em novembro com uma edição especial, trazendo a cobertura completa da solenidade de premiação deste XV Prêmio Minas - Desempenho Empresarial – MercadoComum 2012/2013. A referida edição, como das vezes anteriores, contará com o descritivo de todos os premiados, as razões de suas respectivas escolhas e metodologia/critérios adotados para a definição dos vencedores.

EMPRESAS DESTAQUES DO ANO DE MINAS GERAIS

1998/1999 - FIAT Automóveis S.A.

1999/2000 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais

2000/2001 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais

2001/2002 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais

2002/2003 - CEMIG - Cia. Energética de Minas Gerais

2003/2004 - USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.

2004/2005 - USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.

2005/2006 - USIMINAS - Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.

2006/2007 - FIAT Automóveis S.A.

2007/2008 - FIAT Automóveis S.A.

2008/2009 – FIAT Automóveis S.A.

2009/2010 – FIAT Automóveis S.A.

2010/2011 – FIAT Automóveis S.A.

2011/2012 – CEMIG Distribuição S.A.

2012/2013 – FIAT Automóveis S.A.

8 Agosto / Setembro 2013

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

Salão Principal do Automóvel Clube de Minas Gerais

Itamar Franco, Alberto Pinto Coelho e Carlos Alberto Teixeira de Oliveira

Diretores de empresas agraciados com a premiação de 2012

Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, Márcio Araujo de Lacerda e Lázaro Luiz Gonzaga

9Agosto / Setembro 2013

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

Relação dos Agraciados de 2013

A) PERSONALIDADE

EMPRESARIAL DO ANO DE MINAS GERAIS

Olavo Machado Jr. – Presidente da FIEMGFederação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

B) EMPRESA DO ANO DE MINAS GERAIS

FIAT Automóveis S.A.

c) HOMENAGEM ESPECIAL

FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais 80 Anos

D) MELHORES E MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS

10 melhores e maiores empresas de Minas Gerais - Categoria ExcelênciaAs dez empresas selecionadas nesta categoria (entre as 50 da Categoria Expressão abaixo), bem como as suas respectivas pontuações, terão os seus nomes revelados e divulgados apenas durante a solenidade de premiação, quando receberão um troféu especial.

Robson Braga de Andrade durante seu discurso em 2011Salão principal do Automóvel Clube de Minas Gerais

10 Agosto / Setembro 2013

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

(ordem alfabética)

AeC Centro de Contatos S.A.Aethra Sistemas Automotivos S.A.Alcoa Alumínio S.A.Algar Telecom – Cia. Telef. Brasil CentralAngloGold Ashanti C. S. Mineração S.A.Aperam Inox América do Sul S.A.ArcelorMittal Brasil S.A.Arcom S.A.Arezzo Indústria e Comércio S.A.A.R.G Ltda.Banco BMG S.A.Banco Mercantil do Brasil S.A.Belgo Bekaert Arames Ltda.CBMM-Cia. Brasileira de Metalurgia e MineraçãoCemig Distribuição S.A.Cemig Geração e Transmissão S.A.Cenibra-Celulose Nipo-Brasileira S.A.CNH Latin America Ltda.Construtora Andrade Gutierrez S.A.Construtora Barbosa Mello S.A.Cooxupé-Coop. Caf. Guaxupé Ltda.Copasa-Cia. Saneamento de Minas GeraisCoteminas S.A.Direcional Engenharia S.A.Drogaria Araujo S.A.Egesa Engenharia S.A.Empresa Gontijo de Transportes Ltda.Energisa MG – Dist. Energia S.A.Fiat Automóveis S.A.Fidens Engenharia S.A.Gasmig – Gás de Minas Gerais S.A.Gerdau-Açominas S.A.Itambé-Coop. Central Prods. Rurais M.G. Ltda.Iveco Latin America Ltda.Kinross Brasil Mineração S.A.Localiza Rent a Car S.A.Magnesita Refratários S.A.Masc. Barbosa, Roscoe S.A.-ConstruçõesMartins-Com. Serv. Distribuição S.A.Mendes Jr. Trading e Engenharia S.A.Mineração Usiminas S.A.

MRV Engenharia e Participações S.A.Prosegur Brasil S.A. – Transp. Val. SegurançaSamarco Mineração S.A.Supermix Concreto S.A.Telemont-Engenharia de Telecomunicações S.A.Total Fleet S.A.Unimed-BHUsiminas-Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.V & M do Brasil S.A.

• Pontuação Máxima Distribuída: 1.000 pontos, através da ponderação dos seguintes critérios/fatores de avaliação dos desempenhos econômico-financeiros das empresas analisadas, de acordo com as classificações de cada item: Crescimento das Receitas Operacionais (100 pontos); EBITDA (100 pontos); Liderança Setorial (100 Pontos); Receita Operacional Líquida (100 pontos); Rentabilidade (100 pontos); Riqueza Criada (100 pontos); Ativos Totais (50 pontos); Exportações (50 pontos); Impostos Recolhidos (50 pontos); Liquidez Geral (50 pontos); Lucro Líquido (50 pontos); Número de Empregados (50 pontos); Patrimônio Líquido (50 pontos) e S.A. de Capital Aberto (50 pontos);

*Dez empresas foram selecionadas para a categoria “Empresa Excelência de Minas”

** Todos os agraciados farão jus a um diploma em aço inox, com as dimensões de 30cm x 40cm, com as respectivas categorias e pontuações alusivas à Premiação.

50 MELHORES E MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS* CATEGORIA EXPRESSÃO- Empresas vencedoras

Wilson Brumer saudando Personalidade Empresarial do Ano de 2012

11Agosto / Setembro 2013

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

Comércio Atacadista:MARTINS – Comércio, Serviços e Distribuição S.A.

Comércio Varejista:Drogaria ARAUJO S.A.

Comunicações:Algar Telecom/CTBC

Educação:PUC-MINAS - Sociedade Mineira de Cultura

Exportações:Vale S.A.

Holding:CEMIG – Cia. Energética de Minas Gerais

Indústria Alimentícia:ITAMBÉ – Coop. Central Prods. Rurais M.G. Ltda.

Indústria Automobilística:FIAT Automóveis S.A.

Indústria de AutopeçasAethra – Sistemas Automotivos S.A.

Indústria da Construção:Construtora Andrade Gutierrez S.A.

Indústria Extrativa Mineral:SAMARCO Mineração S.A.

Indústria Metalúrgica/Siderurgia:ARCELORMITTAL Brasil S.A.

Indústria de Papel e Celulose:Cenibra – Celulose Nipo-Brasileira S.A.

Industrial Têxtil:Coteminas S.A.

Instituição Financeira:Banco BMG S.A.

Segurança e Transporte de Valores:PROSEGUR Brasil S.A. – Transp., Vals. Segurança

Serviços Básicos de utilidade PúblicaCEMIG Distribuição S.A.

Serviços de Lazer:MINAS Tênis Clube

Serviços de Saúde:UNIMED-BH

Serviços Gerais – Locação de VeículosLocaliza Rent a Car S.A.

Transporte de Passageiros:Empresa GONTIJO de Transportes Ltda.

E) LIDERANÇA SETORIAL DE MINAS GERAIS

F) RELEVÂNCIA EMPRESARIAL/INSTITUCIONAL DE MINAS GERAIS

Tradição, Competência e Perpetuidade:

Décio Freire & Advogados Associados – 20 Anos

Senar Minas – 20 Anos

Crediminas – 25 Anos

Cenibra-Celulose Nipo-Brasileira S.A. – 40 Anos

RC Comunicação – 40 Anos

Banco Mercantil do Brasil S.A. – 70 Anos

Diário do Comércio – 80 Anos

12 Agosto / Setembro 2013

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XV PRÊMIO-MINAS DESEMPENHO EMPRESARIAL

Pessoa Física

1– Olavo Machado Jr.

Presidente da FIEMG – Federação das Indústrias

Estado de Minas Gerais

Personalidade Empresarial do Ano Minas Gerais

Pessoas Jurídicas

01 – AeC Centro de Contatos S.A.

02 – AETHRA – Sistemas Automotivos S.A.

03 – ALCOA Alumínio S.A.

04 – ALGAR TELECOM–Cia. Telefônica Brasil Central

05 – ANGLOGOLD ASHANTI C. S. Mineração S.A.

06 – APERAM Inox América do Sul S.A.

07 – ARCELORMITTAL Brasil S.A.

08 – ARCOM S.A.

09 – AREZZO – Indústria e Comércio S.A.

10 – A.R.G. Ltda.

11 – Banco BMG S.A.

12 – Banco MERCANTIL DO BRASIL S.A.

13 – Belgo Bekaert Arames Ltda.

14 – CBMM – Cia. Brasileira de Metalurgia e Mineração

15 – CENIBRA – Celulose Nipo–Brasileira S.A.

16 – Construtora ANDRADE GUTIERREZ S.A.

17 – Construtora BARBOSA MELLO S.A.

18 – COOXUPÉ – Coop. Reg. de Cafeicultores em Guaxupé Ltda.

19 – COPASA – Cia. Saneamento de Minas Gerais

20 – COTEMINAS S.A.

21 – CREDIMINAS – Coop. Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.

22 – DÉCIO FREIRE & Advogados Ltda.

23 – DIÁRIO DO COMÉRCIO Emp. Jornalística Ltda.

24 – DIRECIONAL Engenharia S.A.

25 – Drogaria ARAUJO S.A.

26 – EGESA Engenharia S.A.

27 – Empresa GONTIJO de Transportes Ltda.

28 – ENERGISA Minas – Distribuidora Energia S.A.

29 – FIEMG – Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais

30 – FIDENS Engenharia S.A.

31 – GERDAU – AÇOMINAS S.A.

32 – Grupo CEMIG:

A – CEMIG – Cia. Energética de Minas Gerais

B – CEMIG Distribuição S.A.

C – CEMIG Geração e Transmissão S.A

D – GASMIG – Cia. de Gás de Minas Gerais

33 – Grupo FIAT:

A – FIAT Automóveis S.A.

B – CNH Latin América Ltda.

C – IVECO Latin America Ltda.

34 – Grupo LOCALIZA:

A – LOCALIZA Rent a Car S.A.

B – TOTAL FLEET S.A.

35 – Grupo USIMINAS:

A – Mineração USIMINAS S.A.

B – USIMINAS – Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais S.A.

36 – ITAMBÉ – Coop. Central dos Prod. Rurais de M. Gerais Ltda.

37 – KINROSS Brasil Mineração S.A.

38 – MAGNESITA Refratários S.A.

39 – MARTINS – Comércio, Serviços e Distribuição S.A.

40 – MASCARENHAS, BARBOSA, ROSCOE S.A. – Construções

41 – MENDES JR. Trading e Engenharia S.A.

42 – MINAS TÊNIS CLUBE

43 – MRV Engenharia e Participações S.A.

44 – PROSEGUR Brasil S.A.

45 – RC Comunicação Ltda.

46 – SAMARCO Mineração S.A.

47 – SENAR–MINAS

48 – Sociedade Mineira de Cultura – PUC–Minas

49 – SUPERMIX Concreto S.A.

50 – TELEMONT – Engenharia de Telecomunicações S.A.

51 – UNIMED–BH

52 – Vale S.A.

53 – V & M do Brasil S.A.

RELAÇÃO DOS VENCEDORES DO XV PRÊMIO MINAS - DESEMPENHO EMPRESARIAL - MERCADOCOMUM – 2012/2013

ORDEM ALFABÉTICA DOS AGRACIADOS

13Agosto / Setembro 2013

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XVII RANKING MERCADOCOMUM DE EMPRESAS MINEIRAS

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

O estudo que tive mais uma vez a oportunidade de liderar e intitulado “XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mi-neiras – 2012”, realizado pela equipe da MinasPart – Desen-volvimento Econômico e Empresarial Ltda. sob exclusividade para MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Ne-gócios, revela a classificação das principais empresas com sede no estado de Minas, considerando-se vários e diferen-tes indicadores econômico-financeiros.

Foram analisados mais de 3.000 balanços e demonstrações de lucros e perdas relativos ao exercício de 2012, publicados até o dia 9 de julho nos principais jornais com circulação em Minas Gerais, além daqueles enviados diretamente à redação de MercadoComum. Várias informações foram extraídas, principalmente, dos relatórios de administração e das direto-rias dessas empresas.

O presente trabalho serve de embasamento técnico para a definição das empresas vencedoras do XV Prêmio Minas – Desempenho Empresarial – 2012/2013 e que também estão sendo divulgados nesta edição.

Apurou-se que a maior empresa de Minas Gerais, conside-rando-se a ponderação das receitas operacionais líquidas, ativos totais e patrimônio líquido, foi a USIMINAS – Usinas

Siderúrgicas de Minas Gerais S.A., cabendo destaque, ainda, à ArcelorMittal (2º lugar) e à Fiat Automóveis (3º lugar).

A maior receita operacional líquida registrada (R$ 23,196 bi-lhões) pertence à Fiat Automóveis. O maior lucro líquido (R$ 2,646 bilhões) apurado é da Samarco Mineração. A Usiminas detém o maior volume (R$ 29,667 bilhões) de ativos totais, bem como o maior patrimônio líquido registrado (R$ 16,808 bilhões).

A maior sociedade anônima mineira de capital aberto é a Cemig-Cia. Energética de Minas Gerais, que contabilizou uma capitalização no valor de US$ 9.306 bilhões, segundo a cotação de suas ações na BMF&Bovespa em 28.12.2012.

De acordo com estatísticas do Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, a Fiat Automóveis é a maior empresa importadora de Minas Gerais em 2012, detendo um volume de importações que alcançou US$ 1,590 bilhão.

De outro lado, a Vale S.A. mais uma vez confirmou a sua posição de primeiro lugar nas exportações, atingindo um montante de US$ 12,226 bilhões em 2012, o que significa 36,35% do total das exportações mineiras. As exportações mineiras da Vale representaram 47,81% das suas exporta-ções totais de US$ 25,570 bilhões, cabendo-lhe, ademais, a

Presidente/Editor Geral de MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios

Carlos Alberto Teixeira de Oliveira

Agosto / Setembro 201314

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

liderança absoluta das exportações nacionais. Em Minas, a liderança da Vale foi seguida pela CBMM (US$ 1,900 bilhão) e pela Namisa (US$ 1,457 bilhão), respectivamente.

Adotou-se, como critério geral, a utilização dos dados rela-tivos à conta “Conglomerado”, exceto em alguns casos da Indústria da Construção (MRV e Direcional), quando se optou por utilizar o critério “Consolidado”.

Detalhamento do estudo

MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negó-cios apresenta mais uma vez nesta edição, de forma inédita, o XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras.Todas as empresas com sede em Minas Gerais que, até o dia 9 de julho, publicaram ou encaminharam diretamente à nossa re-dação os seus balanços e demonstrações de resultados rela-tivos ao exercício de 2012 estão contempladas neste estudo. Os principais itens econômico-financeiros dessas empresas encontram-se listados nas páginas seguintes. Compreen-dendo mais de 3000 empresas pesquisadas e abrangidas nesta pesquisa, são elas, em sua grande maioria, sociedades anônimas, poucas delas de capital aberto.

No entanto, várias empresas, mesmo dispensadas da exi-gência de publicação de seus balanços e resultados, espon-taneamente fizeram chegar à nossa redação os seus balan-ços, para que fossem incluídos nesse relevante documento sobre a realidade econômica do Estado.

Ao todo, a análise desenvolvida pela equipe técnica da Mi-nasPart Desenvolvimento Empresarial e Econômico Ltda. abrange todos os setores da atividade econômica estadual e neles se encontra agrupado e classificado o conjunto das 500 maiores empresas, que também podem ser encontradas por classificação alfabética.

Uma relação contendo os principais dados das 50 maiores empresas holdings também pode ser encontrada nas pági-nas seguintes.

O estudo leva em consideração, para efeito da escolha das empresas objeto da análise, que o domicílio fiscal das mes-mas seja o de Minas Gerais. Assim, por exemplo, mesmo exercendo intensa atividade econômica em Minas Gerais, os números da Vale S.A. não estão contemplados nas análises, exceto quanto às exportações de seus produtos locais.

De outro lado, os valores consignados em todos os relatórios correspondem a reais correntes, isto é, não não deflaciona-dos pela inflação ocorrida no período. Para todas e quaisquer

rubricas, também os valores registrados dizem sempre res-peito aos resultados apurados pela “Controladora”, não se levando em consideração aqueles apurados a título da “Em-presa-Consolidado”. Exceção é feita em relação à Direcional Engenharia S.A. e à MRV Engenharia S.A., em função de ca-racterísticas próprias do setor. O faturamento – vendas – das empresas compreende a receita operacional líquida apurada, ou seja, corresponde ao total das vendas, sendo deduzidos os impostos incidentes e as devoluções, quando ocorrem.

Neste estudo, 48,8% das 500 maiores empresas analisadas pertencem ao Setor Terciário, 44,0% ao Secundário e 7,2% ao Primário.

Entre as empresas compreendidas nesta análise, 75,0% re-gistraram lucros em 2012 e 25,0% prejuízos. Em 2011 foram 73,8% e 26,2% respectivamente.

A receita operacional líquida real consolidada de todas as 500 empresas listadas neste estudo totalizou R$ 217,193 bilhões, registrando-se uma variação real positiva de 1,76% em relação ao exercício anterior. Coincidentemente, este per-centual é exatamente igual ao apurado pela revista Exame em relação às 500 maiores empresas do Brasil de 2012. Cabe destacar que no ano passado o PIB-Produto Interno Bruto brasileiro, de acordo com o IBEG, contabilizou uma ex-pansão de apenas 0,9%.

PIB NEGATIVO DE MINAS GERAIS EM 2012 – Ao se con-siderar o valor relativo das exportações da Vale S.A. oriundas de Minas Gerais nos exercícios de 2011 e 2012, o resultado final altera de forma significativa. Assim, a receita operacio-nal líquida das 500 maiores empresas mineiras, mais o cor-respondente às exportações da Vale provenientes de Minas somaram R$ 242,177 bilhões em 2012, contra R$ 247,743 apurados em 2011 - verificando-se um decréscimo real de 2,24% no respectivo período. Ressalte-se, de outro lado, que em 2009 as exportações totais de Minas Gerais registram nível de queda similar ao contabilizado em 2012 e, naquele ano, o PIB mineiro amargou uma involução de 4,0% - uma das mais elevadas de sua história.

As exportações totais de Minas Gerais em 2012 somaram US$ 33,637 – 18,74% inferiores às de 2011, no valor de US$ 41,393. Somente essa redução é capaz de gerar um impacto no PIB estadual da ordem -1,92%.

Supondo-se que Minas Gerais tenha mantido uma participação relativa no PIB nacional de 9,3%, o PIB mineiro pode ter atingido em 2012 R$ 409,436 bilhões – ou US$ 209,494 bilhões.

Agosto / Setembro 2013 15

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº AtividAdes ecoNômicAs QuANtidAde

1 Agropecuária e Reflorestamento 16

2 Instituições Financeiras, Seguros e Previdência Complementar 47

3 Comércio de Bens 41

4 Comunicações/Telecomunicações 14

5 Educação 23

6 Mineração e Outras Atividades Extrativas 20

7 Indústria da Construção 43

8 Indústria de Transformação – Veículos, Ferrovias, Aviões, Autopeças e Material de Transporte 10

9 Indústria de Tranformação - Diversas 30

10 Indústria de Tranformação - Metalurgia / Siderurgia 32

11 Indústria de Tranformação - Produtos Alimentares / Bebidas / Fumo / Destilação de Álcool 26

12 Indústria de Tranformação - Produtos Químicos / Farmacêuticos / Veterinários 6

13 Indústria de Tranformação - Textil, Vestuário e Outros 15

14 Outros Serviços 58

15 Saúde e Serviços Sociais 49

16 Produção, distribuição de petróleo, energia elétrica, gás, água, esgoto e limpeza urbana 48

17 Transporte / Armazenagem 15

18 Esporte, Turismo e Lazer 7

Total de Empresas 500

XVII RankIng MeRcadocoMuM de eMpResas MIneIRas - 2013

O valor total consolidado do lucro líquido apurado entre as

500 maiores empresas de Minas Gerais em 2012 foi de R$

16,692 bilhões – 17,84% inferior ao do ano anterior. É in-

teressante observar que no caso do lucro das 500 maiores

empresas brasileiras, apurado pela revista Exame, a queda

registrada foi de 50%, considerada um dos piores desempe-

nhos desde que aquele estudo teve início.

O patrimônio líquido consolidado das 500 maiores empresas

mineiras em 2012 totalizou R$ 162,303 e os ativos totais so-

maram R$ 396,649 bilhões.

Pode-se afirmar, com razoável grau de acerto, que o valor

total das receitas operacionais líquidas apuradas neste es-

tudo corresponde a mais da metade do PIB-Produto Interno Bruto estimado para o Estado de Minas Gerais em 2011, o que evidencia a representatividade deste estudo. Segundo estimativas quanto à receita operacional líquida consolidada, as 500 maiores empresas mineiras representaram 53% do PIB estadual (e 59% quando considerada as exportações mineiras da Vale).

A receita operacional líquida de algumas das empresas do Grupo Fiat (Fiat Automóveis, CNH, Comau, Iveco, Magneti Marelli e Teksi) em 2012, de R$ 34.854 bilhões, foi equiva-lente a 8,51% do PIB mineiro. Verifica-se, ademais, que das 30 maiores empresas, vinte e duas são industriais e o fatura-mento líquido consolidado das mesas somou o equivalente a 34,1% do PIB de Minas Gerais.

Agosto / Setembro 201316

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Ativos totAis

1 – Usiminas – Usinas Sider. M.G. S.A. R$ 29.667,2 milhões

2 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 28.177,7 milhões

3 – Banco BMG S.A. R$ 25.847,2 milhões

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA

1 – Fiat Automóveis S.A. R$ 23.195,5 milhões

2 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 12.774,8 milhões

3 – Usiminas – Usinas Sider. M.G. S.A. R$ 11.414,4 milhões

PATRIMÔNIO LÍQUIDO

1 – Usiminas – Usinas Sid. M.G. S.A. R$ 16.808,4 milhões

2 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 13.010,1 milhões

3 – Alcoa Alumínio S.A. R$ 5.538,4 milhões

LUCRO LÍQUIDO

1 – Samarco Mineração S.A. R$ 2.646,1 milhões

2 – CEMIG-Ger. Transmissão S.A. R$ 1.919,5 milhões

3 – CBMM-Cia. Brás. Met. Mineração R$ 1.454,2 milhões

EBTIDA

1 – Samarco Mineração S.A. R$ 4.035,1 milhões

2 – CEMIG – Ger. Transmissão S.A. R$ 2.854,2 milhões

3 – Fiat Automóveis S.A. R$ 2.586,9 milhões

AS MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS EM 2012

Setores Econômicos Estrutura PercentualSetor Primario

Agosto / Setembro 2013 17

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

IMPOSTOS RECOLHIDOS

1 – Fiat Automóveis S.A. R$ 10.579,9 milhões

2 – Cemig Distribuição S.A. R$ 4.700,5 milhões

3 – ArcelorMittal Brasil S.A. R$ 2.134,6 milhões

LIQUIDEZ GERAL ÍnDIcE

1 – Soluções em Aço Usiminas S.A. 5,98

2 – Mineração Usiminas S.A. 3,13

3 – V & M Brasil S.A. 2,17

MAIORES EMPREGADORES NúMERO DE EMPREGADOS

1 – Prosegur S.A. 47.365

2 – Telemont S.A. 28.800

3 – MGS – MG Adm. e Serviços S.A. 22.009

MAIORES CRESCIMENTOS DE VENDAS - REAl %

1 – Minas Arena Gest. Inst. Esportivas S.A. 81,90

2 – Egesa Engenharia S.A. 53,84

3 – Const. Aterpa M. Martins S.A. 53,29

MAIORES RENTABILIDADES SOBRE O PL %

1 – AeC Centro de Contatos S.A. 162,87

2 – Samarco Mineração S.A. 146,44

3 – Telemont – Eng. Telecomunicações S.A. 119,20

AS MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS EM 2012

RIQUEZA CRIADA

1 – Fiat Automóveis S.A. R$ 9.221,4 milhões

2 – CEMIG – Ger. Transmissão S.A. R$ 4.243,3 milhões

3 – Samarco Mineração S.A. R$ 3.572,0 milhões

CAPITALIZAÇÃO – VALOR DE MERCADO 1 – Cemig-Cia. Energética M.G. US$ 9.306,2 milhões

2 – Usiminas – Usinas Sid. M.G. S.A. US$ 6.555,2 milhões

3 – Localiza Rent a Car S.A. US$ 3.701,5 milhões

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EXPORTAÇÕES NúmERO dE EmPREgAdOS

1 – Vale S.A. US$ 12.225,9 milhões

2 – CBMM – Cia. Bras. Min. Metal. US$ 1.900,5 milhões

3 – Namisa-Nacional Minérios S.A. US$ 1.456,8 milhões

IMPORTAÇÕES

1 – Fiat Automóveis S.A. US$ 1.656,4 milhões

2 – Gerdau Açominas S.A. US$ 571.3 milhões

3 – Mercedes Benz do Brasil S.A. US$ 570,1 milhões

MAIORES GRUPOS EMPRESARIAIS DE MINAS

GERAIS - 2012

Classificação Empresa

Receita

operacional

líquida em R$

milhões

01 Fiat Automóveis 40.158,3

02 ArcelorMittal Brasil 16.199,2

03 Andrade Gutierrez 14.421,3

04 Usiminas 13.109,5

05 MRV Engenharia 4.400,4

06 BMG 4.246,9

07 Árvore/Algar 3.837,9

08 Almart 3.404,6

09 V & M do Brasil 3.306,9

10 Localiza 3.266,7

11 Energisa 3.011,1

12 Aperam Inox 2.771,1

14 Alcoa 2.698,4

15 Energisa 1.329,3

16 Mercantil do Brasil 2.608,3

17 Prosegur 2.607,4

18 Magnesita 2.541,4

19 Cooxupé 2.297,6

20 Unimed-BH 2.144,4

21 Wembley/Coteminas 2.112,8

22 Itambé 1.930,1

23 A.R.G. 1.852,0

24 Tangará 1.738,1

25 Kinross 1.594,1

Empresa

Participação % no total de

Receita

Oper.

Líquida

Patrimônio

Líquido

Ativos

Totais

01 Usiminas S.A. 5,3 10,2 7,5

02 Arcelor Mittal Brasil S.A. 5,9 8,6 7,1

03 Fiat Automóveis S.A. 10,7 1,3 3,9

04 Banco BMG S.A. 1,9 1,8 6,5

05 Cemig Distribuição S.A. 4,4 1,5 2,9

06 Cemig-Ger. Transm. S.A. 2,1 3,1 2,9

07 Samarco Mineração S.A. 3,0 2,0 2,8

08 MRV Engenharia Part. S.A. 2,0 2,5 2,8

09 Gerdau Açominas S.A. 2,4 2,8 2,1

10 Alcoa Alumínio S.A. 1,2 3,4 2,3

TOTAL 38,9 37,2 40,8

*Leva em consideração a ponderação entre a receita operacional líquida, patrimônio líquido e ativos totais dos balanços e demonstrações de lucros e perdas de 2012.

DEZ MAIORES EMPRESAS DE MINAS GERAIS – 2012*

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Classificação EmpresaReceita operacional líquida em

R$ milhões

%

no PIB% Acumulada

01 Vale* 34.983,8 6,10 6,10

02 Fiat 23.195,5 5,67 11,77

03 ArcelorMittal 12.774,8 3,12 14,89

04 Usiminas 11.414,4 2,79 17,68

05 Cemig Distribuição 9.503,8 2,32 20,00

06 Samarco 6.460,0 1,58 21,58

07 CNH 5.207,6 1,27 22,85

08 Gerdau-Açominas 5.158,0 1,26 24,11

09 Cemig Ger. Transm. 4.639,9 1,13 25,24

10 Const. And. Gutierrez 4.375,0 1,07 26,31

11 MRV Engenharia 4.265,9 1,04 27,35

12 BMG 4.031,6 0,98 28,33

13 CBMM 3.862,7 0,94 29,27

14 Copasa 3.499,9 0,85 30,12

15 Iveco 3.446,7 0,84 30,96

16 Martins 3.264,8 0,80 31,76

17 Alcoa 2.614,5 0,64 32,40

18 V & M 2.573,6 0,63 33,03

19 Aperam 2.514,0 0,61 33,64

20 Localiza 2.277,4 0,56 34,20

21 Mercantil Brasil 2.275,4 0,56 34,76

22 Unimed-BH 2.144,4 0,52 35,28

23 Cooxupé 2.087,8 0,51 35,79

24 Prosegur 1.944,5 0,48 36,27

25 Itambé 1.930,1 0,47 36,74

26 A.R.G. 1.852,1 0,45 37,19

27 Belgo Bek. Arames 1.833,4 0,45 37,64

28 Zurich Seguros 1.762,4 0,43 38,07

29 Soluções Aço Usim. 1.716,7 0,42 38,49

30 ABC Inco 1.611,3 0,39 38,88

Total 156.472,8

*Considera-se, para esse efeito comparativo a receita operacional bruta (e não o valor adicionado). Para a Vale considerou-se o valor das suas exportações oriundas exclusivamente de Minas Gerais.

MAIORES EMPRESAS MINEIRAS EM PARTICIPAÇÃO NO PIB-PRODUTO INTERNO BRUTO DE MINAS GERAIS - 2012

Agosto / Setembro 201320

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Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

1 A.R.G. Ltda. 1.852.067 1.230.098 79.432 115.233 334.489 569.796 1.999.470 1.975.688

2 ABC 7 A&P - ABC Agric. e Pecuária S.a. 40.688 37.728 2.709 3.789 152.114 150.049 231.594 226.083

3 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.611.304 1.112.452 7.731 25.591 356.265 350.371 1.546.323 1.290.510

4 Açoforja - Indústria de Forjados S.A. 76.715 85.585 (1.639) 2.343 44.294 45.705 77.448 57.270

5 Adm. Bras. Assistência Médica Ltda. 15.817 17.055 2.633 (763) 11.867 (2.665) 18.615 4.275

6 Adubos Marisa S.A. 15.121 87 4.342 6.764

7 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272 311.891 36.588 16.581 44.385 22.464 168.156 102.414

8 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 796.310 793.093 14.660 41.256 394.415 311.049 674.779 637.644

9 AFFEMG-Assoc. Func. Fiscais do Estado M. Gerais 13.237 11.698 2.152 1.790 32.264 30.158 35.528 34.842

10 Agroindústria Santa Juliana S.A. 448.874 372.676 (213.178) (81.993) 181.685 393.331 1.189.369 1.178.873

11 Agropecuária Rossato S.A. 24.928 18.870 6.861 4.918 21.416 16.377 39.406 33.853

12 AGROPEU-Agro Indl. de Pompéu S.A. 94.156 96.939 5.937 14.290 124.519 113.538 177.902 174.898

13 Agropeva -Agropecuária Varzelândia S.A. 11.636 3.120 (7.772) (6.927) 10.977 1.749 29.468 25.947

14 AJEAS-Assoc. Jesuíta Educ. As. Social 63.214 58.394 (8.519) (3.474) 244.351 254.840 301.812 312.673

15 Alameda Participações S.A. 22.338 4.731 6.615 18.660

16 Alcoa Alumínio S.A. 2.614.489 2.457.686 (52.008) (124.039) 5.536.371 4.581.725 9.228.130 8.864.180

17 Algar Aviation Táxi Aéreo S.A. 50.272 48.872 (6.898) 107 11.615 15.317 64.531 51.115

18 Algar Mídia S.A. 42.880 41.217 3.070 4.005 36.873 34.532 59.496 55.258

19 Algar Segur. Eletrônica e Serv. Ltda. 39.803 31.095 2.923 (246) 8.888 6.696 20.678 15.945

20 Algar Segurança e Vigilância Ltda. 98.143 71.225 2.599 1.397 9.150 7.533 30.665 20.462

21 Algar Tecn. Consultoria S.A. 422.303 390.818 20.744 6.945 130.115 113.611 302.404 255.931

22 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 745.956 745.325 136.253 137.664 622.465 533.542 1.534.395 1.310.601

23 Algar Universidade de Negócios Ltda. 10.533 9.191 267 508 3.145 2.888 4.599 4.185

24 Almaviva do Brasil Telem. Informática S.A. 129.809 94.979 531 3.641 17.948 17.948 124.700 147.514

25 Alvorada Petróleo S.A. 83.740 10.431 47.791 (3.452) 25.948 72.273 35.863 100.884

26 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.258.557 963.828 235.817 235.611 881.873 841.557 1.402.614 1.224.336

27 APEC Veículos S.A. 57.717 55.641 1.356 1.060 12.620 12.005 19.445 17.871

28 APERAM Inox América do Sul S.A. 2.514.011 2.587.791 (59.365) (166.402) 1.991.533 1.984.961 4.473.914 4.434.283

29 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 240.215 259.073 (7.013) (11.551) 462.642 368.773 654.111 559.858

30 Araporã Bioenergia S.A. 160.681 162.478 (17.964) 32.412 44.457 (22.579) 281.445 222.537

31 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 176.039 175.198 42.439 77.262 293.905 266.800 529.082 521.705

32 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 147.212 90.817 (14.756) 25.368 486.113 500.869 588.645 604.699

33 ArcelorMittal Brasil S.A. 12.774.846 13.320.836 (957.600) (174.518) 13.910.054 13.729.319 28.177.690 28.316.925

34 ArcelorMittal Comerc. Energia Ltda. 219.375 21 1.021 7.080

35 ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. 169.220 190.906 34.493 58.455 202.520 177.972 422.265 374.234

36 ArcelorMittal Sistemas S.A. 71.538 72.811 (785) (1.221) 20.120 20.905 40.138 37.972

37 Arcom S.A. 1.167.749 1.167.243 65.883 75.195 255.133 253.126 618.332 614.523

38 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967 622.634 96.874 91.613 453.899 384.047 568.669 485.642

39 Asperbras Alimentos Lactéos S.A. 72.075 39.062 3.349 (111) 12.802 6.357 20.482 11.906

40 Assoc. Beneficente Paulo de Tarso 12.676 8.571 2.868 75 19.019 16.642 20.947 17.969

41 Associação Mário Penna 135.601 135.331 1.688 12.108 106.901 105.213 124.277 119.873

42 Associação Propagadora Esdeva 44.364 46.823 (2.648) (7.482) 284.818 287.466 289.948 294.427

43 ASSPROM-Assoc. Prof. Menor de BH 49.585 42.578 1.005 1.235 10.227 3.985 21.158 12.821

44 Ativas Data Center S.A. 46.170 28.690 (24.335) (19.666) 11.509 14.044 239.301 124.890

45 att/PS Informática S.A. 36.582 23.371 179 2.931 6.876 7.105 20.860 14.102

EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICAEM R$ MIl

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Agosto / Setembro 2013 21

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Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

46 Automotiva Usiminas S.A. 291.779 346.433 7.104 18.117 119.700 116.005 237.164 261.188

47 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627 391.970 3.116 17.548 256.939 223.823 1.058.862 857.419

48 Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. 23.365 18.694 1.294 2.592 10.118 9.110 15.914 13.107

49 BAMAQ S.A. - Band. Máq. e Equipamentos 270.060 234.300 15.519 19.036 108.000 95.481 173.645 140.904

50 Banco BMG S.A. 4.031.589 3.927.918 (580.010) 522.318 2.947.072 3.556.386 25.847.169 17.129.440

51 Banco Bonsucesso S.A. 682.765 689.989 25.463 37.736 379.455 381.301 3.352.867 2.592.502

52 Banco Fidis S.A. 514.012 532.061 51.101 69.701 492.569 446.681 5.404.291 5.149.607

53 Banco Intermedium S.A. 242.874 214.541 16.241 12.069 274.443 261.755 1.225.050 923.470

54 Banco Mercantil de Investimentos S.A. 46.646 116.512 5.431 5.361 55.860 52.309 248.568 628.890

55 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399 2.026.828 55.027 90.662 825.930 714.087 13.341.267 10.171.332

56 Banco Semear S.A. 115.481 152.171 (23.052) (34.916) 52.030 46.782 379.330 478.053

57 Banco Triângulo S.A. 396.404 437.789 25.683 35.503 335.217 362.909 1.737.327 1.901.820

58 Barbosa & Marques S.A. 127.103 106.565 2.979 2.562 38.095 36.748 76.527 69.133

59 Barra do Braúna Energética S.A. 39.441 35.222 2.565 1.738 157.421 148.176 298.826 300.315

60 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196 353.188 27.712 31.177 161.118 137.714 211.918 190.504

61 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964 279.384 71.354 81.510 1.470.164 1.150.733 3.611.582 2.839.942

62 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.833.586 1.522.265 109.894 92.792 802.450 754.447 1.160.579 1.343.007

63 Belotur-Emp. Munic. Turismo BH S.A. 27.226 26.054 (14) (21) (24) 33 4.462 5.220

64 Betim Veículos S.A. 120.474 117.866 57 525 8.571 8.512 34.114 33.725

65 BHMáquinas Imp. Exp. S.A. 87.652 126.149 1.925 16.689 33.987 37.070 75.600 61.921

66 Bioenergética Aroeira S.A. 78.979 45.701 10.814 (2.417) 105.699 94.885 218.456 190.709

67 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 262.215 165.790 (213.306) 48.986 333.652 352.296 1.095.738 1.121.303

68 BIO-RAD-Diamed Latino América S.A. 42.255 42.171 (7.868) 7.349 41.196 46.614 51.599 59.766

69 BMB-Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 255.293 257.835 5.515 (2.779) 94.691 86.082 216.538 203.592

70 BMG Leasing S.A. 77.523 92.359 (823) 6.197 102.540 103.363 182.346 236.391

71 Bourbon Specialty Coffes S.A. 79.756 67.048 5.554 2.476 16.810 11.256 46.108 48.565

72 Bozel Mineração S.A. 123.105 107.462 10.279 6.688 52.465 44.627 74.001 62.269

73 Brascan Emp. Florestais S.A. 13.539 12.626 5.531 9.117 74.819 70.602 101.290 92.823

74 Brasif S.A. - Exportação e Importação 614.459 709.161 6.979 (21.946) 78.181 65.111 382.381 287.159

75 Brasil Telecomunicações S.A. 18.759 20.636 (2.149) (998) (3.977) (1.828) 27.795 27.277

76 Brasmix Eng. Concreto S.A. 133.577 110.799 1.070 2.652 7.672 7.163 39.046 28.193

77 Brookfield Energ. Ren. M.G. S.A. 40.375 7.473 6.579 (11.389) 52.551 47.531 58.912 50.223

78 Cabelauto Brasil Cabos p/Automóveis S.A. 89.887 73.751 1.448 (2.747) 37.376 35.758 61.313 51.183

79 Carbel S.A. 603.775 517.779 11.520 8.739 53.154 50.992 90.931 100.954

80 Casa de Saúde Santa Marta S.A. 17.467 17.424 66 889 8.083 8.049 18.373 18.273

81 Casa Saúde Mat. N. S. Fátima S.A. 32.365 23.384 716 876 7.257 6.812 23.833 20.770

82 Casa Saúde Mat. Santa Fé S.A. 10.353 8.849 (531) (1.086) (464) (573) 2.800 2.102

83 CASEMG-Cia. Armazéns e Silos MG 14.248 17.684 (4.943) (4.799) 13.116 18.106 179.491 182.695

84 CASU/UFMG - Caixa de Assist. Saúde da Universidade 59.556 49.546 612 (611) 4.999 4.388 21.971 18.053

85 CBF Indústria de Gusa S.A. 104.348 101.784 23 3.190 94.534 133.047 154.951 193.245

86 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 3.862.743 3.309.518 1.454.150 1.232.833 1.532.016 1.302.002 4.259.396 4.193.675

87 CEASAMINAS - Centrais de Abastecimento MG S.A. 35.133 31.320 3.381 3.789 33.679 29.239 48.748 38.533

88 Celta Engenharia S.A. 35.289 31.542 7.575 7.460 29.041 28.993 39.331 33.077

89 CEMIG Capim Branco Energia S.A. 85.699 76.055 41.845 36.881 125.568 42.592 170.211 78.617

90 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792 8.510.128 191.365 719.971 2.463.149 2.656.463 11.640.874 10.457.953

EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201322

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Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

91 CEMIG PCH S.A. 25.776 25.040 15.264 19.662 91.525 95.228 98.247 98.210

92 Cemig Serviços S.A. 18.621 2.530 (1.252) (1.814) 1.058 2.310 7.001 5.473

93 CEMIG Telecomunicações S.A. 112.833 115.445 9.550 13.260 247.648 283.098 320.197 363.010

94 CEMIG Trading S.A. 34.752 27.345 31.460 24.784 21.651 13.007 23.414 13.649

95 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948 3.891.623 1.919.485 1.269.012 5.086.076 5.050.645 11.649.033 12.173.228

96 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.311.356 1.214.021 144.760 196.672 1.444.588 1.290.146 2.825.674 2.549.030

97 Center Shopping S.A. 44.479 35.788 34.064 22.042 197.530 163.466 228.976 173.453

98 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 44.560 42.780 19.048 17.681 301.101 319.769 325.039 348.263

99 Central IBEC Insumos Especiais S.A. 41.454 (336) 17.000 26.967

100 Central Trat. Resíduos Macaúbas S.A. 11.105 12.187 4.691 6.087 5.891 1.200 10.022 11.419

101 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 65.183 61.777 28.510 23.277 232.301 208.340 271.102 237.243

102 Centro Norte Mudas e Sementes Ltda. 21.046 24.654 263 3.366 16.923 16.660 27.009 28.128

103 Centro Oftalmológico de M. Gerais S.A. 12.182 11.229 (144) (515) 2.275 (1.053) 4.209 3.796

104 Cerâmica Setelagoana S.A. 19.039 17.987 1.073 1.083 11.320 10.247 18.197 17.364

105 CESAMA-Cia. Saneamento Municipal 116.714 110.550 2.582 (4.725) 134.888 112.714 184.827 161.013

106 Cetest Minas Engt. Serviços S.A. 26.375 20.301 5.203 3.463 10.266 9.839 14.123 11.925

107 CGPAR Construção Pesada S.A. 15.944 3.500 1.860 75.198

108 ChilFund Brasil - Fundo para Crianças 22.982 22.428 (426) (323) 5.182 5.608 7.066 7.274

109 Cia, Brasileira de Lítio 44.665 41.715 2.960 2.665 35.829 26.340 47.962 41.956

110 Cia. Agrícola Pontenovense 73.710 99.947 (5.301) (7.209) (11.177) (5.876) 135.472 128.662

111 Cia. Agropecuária Monte Alegre 25.766 35.146 (5.101) 2.695 1.055 6.156 39.117 38.385

112 Cia. Atual de Transportes 30.802 29.873 (916) (1.604) 16.715 23.744 36.610 43.365

113 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 283.232 298.856 13.043 12.780 297.116 289.520 512.156 501.143

114 Cia. Fabril Mascarenhas 32.312 27.516 (1.522) 638 11.456 12.806 37.053 38.050

115 Cia. Fiação e Tec. Divinópolis 44.664 46.796 (2.562) (4) 35.397 37.949 55.651 62.123

116 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 377.485 399.202 21.398 21.936 49.483 41.951 312.223 313.204

117 Cia. Fiação Tecidos Cedronorte 34.805 33.822 10.514 2.109 56.120 49.719 74.195 70.566

118 Cia. Industrial Cataguases 192.686 212.766 5.173 14.742 143.750 147.024 272.838 286.899

119 Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão 44.403 46.782 (3.748) (16.283) (37.263) (33.514) 83.828 82.530

120 Cia. Min. Pirocloro de Araxá 71.858 41.252 3.537 1.841 709 709 6.732 4.514

121 Cia. São Geraldo de Viação 164.338 156.158 1.838 (2.862) 159.953 158.235 287.828 300.382

122 Cia. Tecidos Santanense 371.627 370.375 32.024 24.372 245.031 221.202 324.874 342.993

123 Cia. Transirapé de Transmissão 18.495 17.190 10.216 7.886 44.814 42.420 95.584 90.718

124 Cia. Transleste de Transmissão 30.159 27.163 21.610 18.310 103.433 95.224 161.685 160.378

125 Cia. Transudeste de Transmissão 19.001 17.516 11.853 10.072 53.817 53.016 110.840 103.891

126 CIMCOP S.A.-Eng. Construções 167.768 139.442 14.427 5.206 66.823 54.395 88.636 74.868

127 Ciser Nedschroef Fix. Automotivos S.A. 30.157 21.254 (10.315) (11.974) 19.806 7.121 34.622 33.607

128 Clin Off do Brasil S.A. 19.132 16.282 (264) (582) 1.681 1.945 10.389 7.858

129 Clube Atlético Mineiro 153.560 96.760 (33.203) (36.143) 265.010 298.212 717.996 700.279

130 CNH Latin America Ltda 5.207.601 4.695.328 175.197 160.264 1.752.353 1.368.257 4.204.143 3.594.806

131 CODEME Engenharia S.A. 292.514 188.727 23.131 245 182.377 131.831 452.301 353.132

132 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467 429.711 44.685 159.634 151.586 389.575 1.078.266 677.424

133 Cofermeta S.A. 136.150 127.340 10.522 11.546 66.990 56.585 79.230 72.401

134 COHAB MINAS-Cia. Habitação 37.181 29.967 5.191 2.360 53.487 45.303 201.459 208.688

135 Com. Ind. Caribé S.A. 22.985 18.367 1.474 802 7.732 6.387 9.960 8.467

EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 23

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EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

136 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 683.866 688.536 (84.314) (65.560) 13.501 73.423 319.798 366.207

137 COMOSA-Concessionária Mosquitão S.A. 35.434 31.619 21.092 16.249 86.009 81.504 139.640 141.452

138 Companhia Geral de Minas 14.780 16.085 3.487 5.793 34.054 31.395 55.411 60.324

139 COMTEC-Cia. Adm. Term. Urbanos Centros Comerciais

106.712 9.951 1.298 975 3.400 3.335 5.945 4.565

140 Concessionário da Rodovia MG 050 S.A. 132.499 102.877 10.593 4.493 104.665 88.588 363.035 328.670

141 Const. Aterpa M. Martins S.A. 474.583 293.885 (43.562) 26.942 210.541 256.037 512.243 391.267

142 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 4.375.007 4.337.532 122.312 396.279 2.734.495 2.505.334 4.921.231 5.245.994

143 Construtora Barbosa Mello S.A. 995.356 647.434 57.564 58.383 325.641 341.546 565.142 535.547

144 Construtora Caparaó S.A. 65.828 61.850 606 1.063 49.050 49.297 218.882 205.894

145 Construtora Cinzel S.A. 10.041 7.647 4.453 2.665 35.222 32.628 36.879 33.941

146 Construtora Cowan S.A. 257.755 130.545 78.337 9.323 532.071 583.336 767.253 712.056

147 Construtora Mello de Azevedo S.A. 155.441 118.636 6.516 4.527 31.878 26.362 57.534 38.114

148 Construtora Sagendra S.A. 39.086 54.417 17.291 6.779 22.225 25.992 35.154 33.020

149 Coop. Central Econ. Prof. Saúde M.G. Ltda. - UNICRED CENTRAL MG

20.832 29.395 15.756 13.909 293.722 249.569

150 Coop. Econ. Créd. Comerciantes Oeste Mineiro Ltda - SICOOB CREDICOPA

12.411 9.552 2.088 1.964 26.791 22.070 87.790 78.820

151 Coop. Econ. Créd. Emp. Inst. Ens. Sup. Ltda. - SICOOB NOSSACOOP

10.252 9.427 551 404 18.052 15.971 63.685 60.032

152 Coop. Econ. Créd. Func. S.E.Fazenda MG Ltda. - COOPSEF

16.167 15.632 4.614 3.232 51.705 47.336 138.493 130.532

153 Coop. Econ. Créd. Prof. Saúde BH Cid. Polo MG LTDA. - SICOOB CREDICOM

45.994 42.634 2.534 4.077 86.159 71.677 862.097 718.989

154 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da União dos Vales do Piranga e Matipó Ltda.

11.475 8.146 1.202 235 12.573 10.672 89.951 76.241

155 Cooperativa de Crédito da Mata Mineira Ltda. 11.707 9.613 2.624 1.813 14.336 11.577 74.524 66.552

156 Cooperativa de Crédito da Zona da Mata de Minas Ltda. 20.914 17.854 3.775 2.387 34.743 30.628 149.041 144.269

157 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Unai e Noroeste de Minas Ltda.

10.160 8.412 4.004 3.465 21.716 17.529 86.576 68.165

158 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Campos das Vertentes Ltda.

13.750 10.211 3.536 3.348 20.596 14.098 103.854 77.952

159 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Caratinga Ltda.

13.145 10.108 3.472 2.991 23.824 16.639 95.751 73.013

160 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Iturama Ltda.

12.688 10.773 (7.428) 582 10.427 17.094 67.582 63.238

161 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Norte de Minas Ltda.

21.612 17.223 3.837 4.462 35.430 28.130 144.768 117.612

162 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda.

16.534 13.268 4.001 3.893 23.917 20.276 146.665 125.941

163 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Formiga Ltda.

11.580 9.493 (2.621) 910 10.963 13.333 66.236 68.415

164 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Patos de Minas Ltda.

15.925 10.830 4.767 2.038 22.606 17.531 109.150 86.113

165 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Santo Antônio do Monte Ltda.

11.309 8.750 5.605 3.442 19.624 14.764 78.610 64.616

166 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda

15.005 10.938 3.759 2.444 19.487 15.318 112.013 94.428

167 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sul de Minas Ltda.

19.913 19.264 2.359 1.693 20.881 18.010 139.152 123.796

168 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Vale do Mucuri Ltda.

12.908 11.128 3.818 2.854 21.544 18.393 78.968 76.469

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201324

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Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

169 Cooperativa de Crédito de Sete Lagoas Ltda. 13.164 11.403 1.979 1.407 16.420 12.200 90.186 71.539

170 Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região Ltda. 47.170 34.456 19.448 14.123 80.649 64.096 279.542 297.925

171 Cooperativa de Crédito Rural e de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região de Varginha Ltda.

19.925 18.427 3.545 3.719 37.183 34.007 205.608 198.378

172 Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão do Vale do Rio Doce Ltda.

18.267 14.886 2.765 1.162 21.929 16.660 131.702 110.735

173 Cooperativa Regional de Crédito do Sudoeste Mineiro e Nordeste Paulista Ltda.

19.116 16.430 3.345 4.253 22.767 22.644 115.784 112.044

174 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.087.802 2.904.858 18.918 140.523 499.789 493.426 2.316.200 2.212.708

175 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 3.499.941 3.210.866 119.327 114.930 4.963.542 4.501.677 8.992.688 8.274.201

176 Cossisa-Cia. Setelagoana de Siderurgia 13.094 16.273 507 1.702 (205) (712) 37.686 41.548

177 Coteminas S.A. 893.167 829.599 (97.999) (151.950) 1.042.651 1.210.198 1.874.506 2.254.116

178 Cowan Petróleo e Gás S.A. 13.437 879 (11.884) (18.654) 27.532 15.516 28.113 17.427

179 Cresça Brasil Editora S.A. 40.699 17.376 6.110 6.535 5.850 600 13.656 4.690

180 Cruzeiro Esporte Clube 120.363 128.692 (30.996) (13.102) 126.575 157.574 425.068 409.736

181 CTBC Celular S.A. 324.631 313.711 16.183 18.698 286.028 182.699 513.731 436.530

182 CTBC Multimídia Data Net S.A. 281.157 246.804 56.054 59.658 298.441 275.628 433.835 416.783

183 Curupira S.A. 23.361 17.213 3.259 2.432 2.018 1.962 14.623 11.512

184 DASA-Destil. Álcool Serras Aimorés S.A. 120.752 101.270 (11.818) (11.547) 56.836 58.631 119.693 137.997

185 Davila Arquit. Engenharia S.A. 10.268 7.019 2.610 2.867

186 Delp En genharia Mecânica S.A. 112.303 65.489 (2.233) (1.575) 115.104 118.967 324.799 267.134

187 Devex Tecnologia e Sistemas S.a. 32.515 31.243 3.469 3.550 23.297 19.036 54.818 53.344

188 Direcional Engenharia S.A. 1.367.773 1.072.312 225.038 175.216 1.421.358 1.232.483 3.027.111 2.451.913

189 Direcional Transp. Logística S.A. 90.823 47.401 3.876 1.916 5.934 5.412 17.238 11.282

190 Distrisa Com. Locação Serv. S.A. 11.087 12.722 719 2.478 2.558 2.250 4.845 5.144

191 Ditrasa S.A. 13.324 103.529 3.659 2.601 24.208 19.780 41.188 34.912

192 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186 894.132 52.422 45.201 180.077 136.183 396.042 323.849

193 EBEC-Emp. Bras. Engenharia e Com. S.A. 70.159 52.284 6.257 4.315 43.557 38.060 62.648 64.524

194 ECM S.A.- Projetos Industriais 197.289 152.805 47.668 35.848 34.771 36.341 52.635 58.583

195 Economisa-Economia Créd. Imobiliário S.A. 17.957 20.003 2.363 2.866 17.836 15.353 253.815 274.949

196 Efficientia S.A. 12.072 11.879 7.219 6.689 10.954 11.334 11.904 13.347

197 Egesa Engenharia S.A. 1.442.916 890.313 (232.443) 28.994 245.525 479.324 1.877.430 1.255.642

198 ELASA-Elo Alimentação S.A. 59.837 65.118 3.031 11.833 20.778 20.873 31.748 33.240

199 Elba Equipamentos e Serviços S.A. 100.567 80.287 8.494 12.385 31.812 27.799 118.422 65.184

200 Eletrosom S.A. 633.881 564.828 23.457 1.933 87.004 91.077 621.783 596.930

201 Elster Medição de Água S.A. 47.109 42.111 710 (3.844) 11.189 6.984 29.584 35.223

202 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491 555.111 15.591 (2.372) 67.647 56.441 351.457 339.565

203 Emccamp Residencial S.A. 283.946 168.176 43.816 14.704 166.270 132.947 210.789 162.555

204 Emifor Ind. Alimentos S.A. 126.215 882 7.731 43.447

205 EMPA S.A.-Serviços de Engenharia 122.417 188.099 (8.136) (14.683) 176.377 187.863 279.434 299.201

206 Empresa Agrícola Folhados S.A. 19.034 17.104 395 1.200 10.452 10.036 17.302 14.567

207 Empresa Construtora Brasil S.A. 96.720 111.602 7.993 8.343 121.586 104.710 186.341 164.642

208 Empresa de Mineração Esperança S.A. 186.592 332.183 2.992 35.163 158.802 145.288 408.958 420.211

209 Empresa Gontijo de Transportes Ltda. 318.609 296.690 6.996 6.212 156.262 150.960 297.278 283.825

210 Energ Power S.A. 66.928 92.232 (741) 249 4.599 5.340 66.458 69.470

211 Energisa Geração Rio Grande S.A. 28.270 11.782 3.780 1.327 72.143 69.261 273.707 274.634

EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 25

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EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

212 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 435.561 424.681 66.615 35.484 101.148 68.321 538.587 454.991

213 Energisa Soluções S.A. 67.279 60.949 3.563 1.380 34.377 31.660 60.948 58.577

214 Engeset-Eng. Serv. Telecomunicações S.A. 151.584 119.843 5.111 5.933 26.088 23.392 78.378 71.782

215 Engetec Tecnológica S.A. 61.155 2.133 4.461 1.188 3.335 2.266 21.469 11.863

216 EPC Eng. Proj. Cons. S.A. 124.350 114.184 1.332 118 28.748 27.424 70.355 63.606

217 EPS Empreendimentos S.A. 17.669 16.882 965 1.507 49.909 48.944 104.143 72.786

218 Esdeva Indústria Gráfica S.A. 234.654 245.676 2.321 (870) 18.007 21.281 101.842 116.073

219 Essencis MG Soluções Ambientais S.A. 35.414 26.200 6.113 6.451 20.250 15.589 38.982 26.765

220 Estamparia S.A. 69.858 72.111 (4.996) (17.446) 18.525 24.410 124.652 132.474

221 Estreito Energia S.A. 181.143 56.455 74.180 19.571 1.302.417 1.246.754 1.351.124 1.270.861

222 Exclusiva Emp. Imobiliários S.A. 20.022 3.962 7.255 21.305

223 Expresso Nepomuceno S.A. 412.883 361.284 1.596 6.562 44.323 46.460 237.003 208.963

224 Fab. Mineira Eletrodos Soldas Denver S.A. 33.421 28.542 586 1.330 4.592 4.139 21.693 17.283

225 FAEPU-Fund. Assist. Est. Pes. Uberlândia 114.089 109.765 (8.611) 4.749 123.742 83.303 161.155 118.593

226 Fast One Sistemas Tecnológicos S.A. 33.115 20.736 2.642 (1.320) 7.142 5.526 26.282 19.505

227 Fayal S.A. 24.203 12.658 19.528 9.765 10.105 11.623 17.546 15.571

228 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 1.113.378 1.010.269 (163.150) (175.196) 1.372.955 1.536.105 3.304.103 2.672.141

229 FELUMA-Fund. Educ. Lucas Machado 96.775 85.477 133 125 16.612 16.479 106.125 98.934

230 Ferro + Mineração S.A. 233.305 184.190 108.255 95.633 246.746 195.491 331.002 254.410

231 Ferro e Aço Takono S.A. 40.233 39.557 136 93 5.600 5.471 18.687 15.000

232 Ferrous Resources do Brasil S.A. 282.609 21.567 (89.249) (62.311) 1.101.618 853.659 1.811.302 1.528.593

233 Fiat Automóveis S.A. 23.195.516 21.495.963 1.205.812 1.464.341 2.073.372 2.583.390 15.576.323 13.758.395

234 Fiat do Brasil S.A. 179.526 164.792 3.971 26.855 47.292 52.910 125.317 142.296

235 Fidens Engenharia S.A. 792.786 517.496 85.232 81.707 360.326 348.456 676.988 542.695

236 Florestas Ipiranga S.A. 27.044 39.106 18.037 21.793 101.007 89.100 108.977 93.006

237 Forno de Minas Alimentos S.A. 124.590 83.921 6.245 (5.754) 54.773 55.405 109.322 92.655

238 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 138.763 172.076 32.580 42.948 187.215 192.738 701.575 764.861

239 Frigorífico Indl. Vale do Piranga S.A. 185.132 156.011 6.211 4.972 34.752 28.270 85.447 72.449

240 FUNCESI-Fund. Com. Ens. Sup, Itabira 22.794 19.928 1.183 (340) 22.047 20.958 26.671 25.619

241 Fund. Cultural Dr. Pedro Leopoldo 10.539 9.924 208 762 1.767 1.531 7.032 6.578

242 Fund. Ens. Tecnologia de Alfenas 195.933 181.548 16.207 44.652 141.239 125.033 157.790 139.104

243 Fund. Hosp. N.S. Lourdes 25.920 19.316 2.657 (42) 16.913 14.257 24.381 20.874

244 Fund. Hosp. São Francisco de Assis 52.078 30.799 1.661 640 17.099 14.140 35.417 20.946

245 Fund. José Bonifácio Lafayette de Andrade 30.605 27.852 334 563 23.546 20.418 28.359 25.618

246 Fund. Perc. Farquhar-Univ. Vale Rio Doce-UNIVALE 37.494 34.329 (5.996) (6.939) 57.203 63.198 114.855 115.131

247 Fundação Benjamim Guimarães 71.073 64.562 (4.499) 3.921 1.055 8.208 47.610 43.282

248 Fundação Dom Cabral 177.866 171.355 16.030 11.487 115.118 99.088 208.071 186.457

249 Fundação dos Empregados da FIAT 29.379 56.002 (4.895) (1.835) 16.778 12.153 30.117 29.184

250 Fundação Felice Rosso 145.180 125.879 6.818 2.626 83.977 77.159 123.055 107.805

251 Fundação Gorceix 35.974 32.063 (4.635) (2.961) 48.383 26.490 147.293 122.452

252 Fundação Presidente Antônio Carlos 246.455 336.578 1.297 1.027 38.172 46.659 96.438 107.901

253 Fundação Santa Casa Mis. BH 172.171 154.265 5.850 (6.185) 3.807 (2.043) 42.239 28.955

254 Fundação Universidade de Itaúna 79.830 66.764 26.739 22.562 233.667 206.928 238.409 211.865

255 Fundação Universitária Mendes Pimentel 22.238 23.896 (4.471) (7.000) 39.370 43.841 55.187 48.612

256 FUNEDI-Fund. Educacional de Divinópolis 24.771 21.799 693 12.315 24.621 21.668 32.891 30.759

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201326

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Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

257 Garcia Pedrosa Ltda. 19.717 20.338 4.355 4.448 7.054 10.699 12.636 16.288

258 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.043.594 829.237 97.391 123.601 801.467 806.251 1.363.498 1.290.727

259 GCT - Ger. Controle de Trânsito S.A. 26.658 21.278 10.064 6.842 27.096 20.102 29.851 24.993

260 GE Transportes Ferroviários S.A. 372.756 663.242 (25.686) 16.122 157.558 190.197 603.105 502.971

261 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140 278.673 (31.322) (25.920) 84.028 119.953 351.938 351.820

262 Geosedna Perfurações Especiais S.A. 41.525 41.704 10.498 12.060 19.561 16.232 25.661 24.266

263 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 321.733 273.070 62.425 39.950 216.661 179.566 293.243 239.363

264 Gerdau Açominas S.A. 5.158.042 5.044.610 112.449 (81.291) 4.465.684 4.328.969 8.447.928 8.028.816

265 GESTHO-Gestão Hospitalar S.A. 44.355 38.801 (5.959) 28 (52.050) (46.390) 37.160 30.268

266 Globalbev Bebidas e Alimentos S.A. 145.275 141.619 (21.208) (31.351) 13.113 36.571 112.319 122.043

267 Gonçalves Salles S.A.-Ind. Comércio 115.998 90.078 7.640 5.566 34.819 31.966 54.747 51.538

268 Good Life Saúde S.A. 40.196 37.293 (246) 214 3.447 1.607 12.091 8.812

269 GPA-Gestores Prisionais Associados S.A. 142.692 81.535 2.535 502 144.537 55.400 279.129 137.656

270 GSL Metalurgia S.A. 39.931 36.656 7.274 7.311 29.920 28.015 41.700 37.952

271 Guiatel S.A. - Edit. Guias Telefônicos 21.657 23.575 3.650 3.065 9.471 9.783 17.065 18.849

272 H.H. Picchioni S.A. - CVM Ltda. 11.581 8.477 (1.150) 23.671 33.422 34.345 53.407 66.179

273 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920 265.748 (352) 13.306 84.683 115.702 622.279 550.511

274 Hertape Calier Saúde Animal S.A. 145.467 124.503 3.410 7.208 73.631 78.394 198.744 163.187

275 Hidrelétrica Cachoeirão S.A. 28.696 25.822 15.129 14.441 62.600 51.064 119.914 121.992

276 Hidrelétrica Malagone S.A. 16.310 14.711 5.320 1.980 54.449 52.247 110.404 114.040

277 Hidrelétrica Pipoca S.A. 20.779 18.202 7.593 5.106 45.727 39.494 123.938 122.027

278 Hitashi Kokysai L. Equip. Eletrônicos S.A. 48.158 40.653 (1.081) (14.166) 31.418 3.388 67.354 43.557

279 Horizontes Energia S.A. 18.194 16.884 10.039 13.242 74.919 73.203 80.079 75.347

280 Hosp. Mat. Santa Rita S.A. 35.421 30.047 (10.252) (7.665) (38.787) (28.554) 14.634 15.043

281 Hospital e Maternidade Santa Mônica S.A. 23.564 15.871 1.306 362 3.566 2.266 14.071 12.586

282 Hospital Espírita André Luiz 13.213 11.756 883 820 4.547 3.643 5.778 4.923

283 Hospital Mater Dei S.A. 255.788 218.536 46.793 44.284 393.594 330.629 563.600 448.726

284 Hospital Santa Catarina S.A. 42.983 34.937 (636) (844) 3.953 5.384 31.377 23.610

285 Hospital Socor S.A. 46.194 44.561 (5.623) (3.111) 25.381 30.756 95.307 95.049

286 Hudson Imports Company S.A. 17.020 15.269 3.421 3.619 9.440 10.045 11.335 11.213

287 Ibiritermo S.A. 62.663 63.344 41.617 35.040 111.545 94.928 428.161 427.268

288 ICIL-Ind. Com. Itacarambi S.A. 13.354 7.992 (244) (1.254) 17.597 17.841 49.955 42.501

289 Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda. 21.745 20.007 (653) 2.188 25.036 12.689 38.430 25.408

290 IMDC-Inst. Mundial Desenvolvimento e Cidadania 14.923 (3.008) 12.743 16.208

291 INCOPRE-Ind. Comércio S.A. 64.161 43.002 1.815 (310) 16.073 13.953 30.455 27.451

292 Indaiá Grande Energia S.A. 12.028 (1.374) (3.241) 56.774 49.939 145.542 108.546

293 Indústria Santa Clara S.A. 77.544 99.897 (5.684) 998 33.059 38.883 63.828 66.821

294 Inelto S.A. - Constr. Comércio 29.017 99 24.649 73.579

295 Inonibrás-Inoculantes e Ferroligas NB S.A. 44.529 37.569 (1.127) (8.561) 6.540 7.667 74.379 64.433

296 INPA - Ind. Embalagens Santana S.A. 314.034 289.467 12.322 5.024 109.270 100.673 380.576 354.429

297 Inspetoria São João Bosco 90.324 83.297 (4.339) (6.563) 191.160 195.701 237.976 233.571

298 Inst. Mat. Infantil de Minas Gerais S.A. 66.633 61.118 (1.196) 4.641 19.192 20.388 54.499 57.579

299 Instituto de Desenvolvimento Gerencial S.A. 187.738 205.748 40.169 41.577 70.537 30.527 136.791 106.408

300 Instituto Metodista Granbery 22.519 23.251 25.763 79 55.376 22.434 76.145 47.464

301 Instituto Metodista Izabela Hendrix 54.295 55.219 (2.814) (5.136) 108.153 7.392 191.675 88.366

EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 27

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Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

302 Instituto Presbiteriano Gammon 11.975 11.557 17 (40) 18.545 18.778 21.789 22.208

303 Integral Engenharia Ltda. 540.523 407.217 23.015 19.342 110.287 127.416 156.506 170.576

304 Intercast S.A. 53.172 65.862 (20.831) (7.267) 31.420 52.251 147.067 140.543

305 Ipanema Agrícola S.A. 39.141 58.488 197 19.334 122.936 115.394 164.203 164.629

306 Ipanema Coml. Exportadora S.A. 38.366 55.626 3.769 5.634 5.849 1.480 24.946 18.529

307 Irmãos Ayres S.A.-Ind. Com. 16.141 14.642 (71) (288) 11.677 11.748 27.812 29.083

308 Irmãos Silva S.A. 179.050 177.931 (68) (1.705) 15.018 16.058 61.266 64.622

309 Itaipu Máquinas e Veículos S.A. 397.921 444.906 14.261 22.547 72.402 71.353 123.334 102.632

310 Itambé Alimentos S.A. 92.917 (993) 140.547 805.319

311 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 1.930.084 1.931.300 (17.002) (59.359) 284.515 321.133 818.061 1.600.256

312 Itatiaia Móveis S.A. 570.608 500.318 82.074 66.449 341.799 287.984 499.795 414.866

313 Itaúna Siderúrgica Ltda. 43.023 39.421 10.536 10.466 21.447 18.110 25.946 22.556

314 Iveco Latin America Ltda. 3.446.751 4.547.946 53.248 333.241 1.003.466 924.730 2.830.640 2.575.046

315 JDantas S.A. - Eng. Construções 32.647 51.024 (9.873) 6.019 39.868 19.712 51.545 26.956

316 JLX Mineração S.A. 13.212 10.159 1.523 (989) 12.179 10.746 13.956 13.008

317 JPAR Distribuidora de Veículos Ltda. 438.352 426.662 3.308 5.537 46.071 39.138 138.586 123.558

318 Junta de Educação da Conv. Batista Mineira 54.298 47.822 (921) (1.227) 24.230 25.151 40.262 35.364

319 Kinross Brasil Mineração S.A. 1.545.348 1.197.457 419.428 378.617 3.081.545 2.251.706 3.960.723 2.979.566

320 Lab-Red-Lab. Ref. Diag. Especializados S.A. 18.269 19.906 1.060 1.260 5.905 4.914 10.144 8.330

321 Labtest Diagnóstica S.A. 55.646 45.246 1.455 4.405 30.377 29.902 67.563 60.333

322 LIASA-Ligas de Alumínio S.A. 301.236 321.504 6.598 13.762 61.581 55.410 346.001 347.185

323 Lider B.H. Veículos S.A. 133.378 103.659 3.151 1.236 14.834 11.190 37.118 26.438

324 Líder Comércio e Indústria S.A. 49.065 43.761 1.017 1.054 8.978 8.137 15.006 14.177

325 Líder Signature S.A. 126.411 121.237 8.346 7.393 43.733 37.487 64.388 57.916

326 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027 548.800 24.113 (16.076) 451.077 445.365 928.306 797.442

327 Lifecenter Sistema de Saúde S.A. 85.504 73.604 (17.565) (13.940) (14.099) (16.534) 51.355 49.310

328 Localiza Car Rental S.A. 16.276 11.508 5.682 4.892 4.165 7.834 8.666 10.453

329 Localiza Rent a Car S.A. 2.277.404 2.193.341 240.936 291.642 1.324.753 1.120.583 3.672.501 3.431.374

330 LOCALOG Emp. Imobiliários S.A. 10.682 13.064 4.765 6.288 3.518 13.557 3.900 16.505

331 LSM Brasil S.A. 172.906 172.499 4.305 8.248 35.170 24.783 134.059 123.005

332 Luiza Barcelos Calçados S.A. 33.301 19.884 3.085 1.324 9.145 6.831 16.743 13.343

333 Luzboa S.A. 23.255 10.104 (1.258) (1.337) 1.502 2.125 20.758 20.388

334 Macaúbas Meio Ambiente S.A. 30.756 32.661 (1.584) (707) 10.458 12.042 97.010 99.481

335 Madrecor - Soc. Hosp. de Uberlândia S.A. 47.698 42.338 (7.550) (7.186) (4.559) 2.991 59.115 53.865

336 Magnesita Refratários S.A. 1.215.442 1.168.673 70.728 97.911 2.792.256 2.638.331 4.263.568 4.007.420

337 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 1.562.453 1.529.442 22.248 65.844 319.331 297.190 948.266 870.220

338 Mamoneira Agropastoril S.A. 12.909 8.488 (857) 1.839 15.603 16.460 23.450 25.616

339 Manchester Tubos e Perfilados S.A. 244.558 246.405 (10.729) (10.128) 37.833 43.562 172.982 152.027

340 Manoel Bernardes Com. Ind. S.A. 37.093 3.633 11.762 31.171

341 Maquiné Empreendimentos S.A. 48.187 45.239 5.163 3.639 19.127 19.964 28.935 28.424

342 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841 2.957.152 49.309 27.233 224.580 188.475 1.151.398 1.081.224

343 MASB 1 SPE Emp. Imobiliários S.A. 55.384 9.001 22.386 77.313

344 MASB 32 SPE Emp. Imob. S.A. 17.992 2.917 12.378 26.692

345 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 390.238 266.561 65.540 31.595 114.252 95.592 219.194 195.404

346 Mate Couro S.A. 44.911 40.760 649 931 3.475 2.826 21.172 19.059

EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201328

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EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

347 Maternidade Octaviano Neves S.A. 18.593 17.068 1.390 733 20.236 19.651 24.014 23.028

348 MB Adm. Cor. Seg. Prev. Privada S.A. 19.708 15.897 5.714 4.356 24.096 19.817 27.486 23.088

349 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 735.934 740.881 386.976 356.949 5.307.110 4.758.685 6.348.743 6.027.164

350 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 1.239.948 1.248.693 41.424 20.314 451.312 409.733 990.848 681.142

351 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 76.722 53.074 16.768 8.649 148.442 137.166 685.333 297.347

352 Mercantil do Brasil Leasing S.A. 14.040 12.176 672 860 31.670 31.197 44.374 47.718

353 Metform S.A. 65.434 69.353 9.000 8.602 47.345 63.270 71.107 90.594

354 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 101.221 53.871 47.111 54.834 278.391 290.939 1.456.854 372.395

355 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457 453.741 18.935 7.133 50.142 33.763 152.877 118.367

356 Milplan Eimisa Mont. Ind. S.A. 35.926 15.177 13.716 24.982

357 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 514.964 268.730 (164) 28.166 220.001 83.665 818.568 307.766

358 Minas da Serra Geral S.A. 20.725 19.523 8.823 13.296 102.227 105.927 106.043 113.619

359 Minas Mall Emp. Imob. S.A. 13.032 12.464 10.465 9.764 91.173 85.379 91.554 86.101

360 Minas Tênis Clube 89.985 81.722 833 6.770 244.031 236.396 283.290 263.133

361 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 277.903 316.373 31.298 53.602 285.355 265.834 403.895 409.125

362 Minasmáquinas S.A. 402.128 379.591 8.143 12.250 72.527 65.466 132.947 167.093

363 Mineração Serras do Oeste Ltda. 214.655 249.107 (229.530) (52.250) 546.030 681.204

364 Mineração Turmalina Ltda. 123.872 162.428 (26.549) 15.353 108.428 127.567 245.761 252.803

365 Mineração Usiminas S.A. 898.029 967.486 353.018 609.049 5.183.892 4.611.017 6.014.711 5.537.097

366 MIP Engenharia S.A. 198.535 306.885 18.095 21.740 98.565 80.643 179.547 152.797

367 MMX Sudeste Mineração S.A. 624.271 764.903 12.715 169.428 917.669 878.286 2.562.627 1.767.025

368 Moinho Sul Mineiro S.A. 81.740 72.033 2.974 1.721 33.687 32.726 42.241 40.264

369 Moinhos Vera Cruz S.A. 42.933 53.545 160 2.491 68.246 71.125 73.817 77.465

370 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.265.885 4.015.063 574.837 816.291 4.087.973 3.670.089 11.108.742 9.160.646

371 Mutual Apetrim Créd. Imobiliário S.A. 14.030 14.114 (204) (213) 10.922 11.126 222.274 207.674

372 Nansen S.A. - Instrumentos de Precisão 51.716 93.490 (1.610) (2.379) 39.557 38.351 77.286 66.518

373 Neocenter S.A. 25.986 23.088 2.660 4.163 13.106 12.063 17.275 16.640

374 Nova Era Silicon S.A. 165.418 183.889 26.416 32.120 139.920 119.778 213.693 186.845

375 Orly Veículos e Peças S.A. 157.295 110.897 5.609 4.417 36.640 32.220 59.874 51.972

376 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 301.597 289.836 11.848 22.536 343.389 340.586 738.311 665.676

377 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994 420.980 5.668 9.761 115.748 110.080 324.069 293.165

378 Passos Campos Comércio S.A. 18.558 22.586 14.543 18.897 70.945 56.401 79.563 67.854

379 Peixoto Com. Ind. Serv. Transportes S.A. 238.867 170.385 10.084 (3.353) 92.803 94.395 181.450 174.657

380 Perfil Engenharia S.A. 46.277 7.418 32.897 25.513 37.626 29.522

381 Perfinaço Ind. Comércio S.A. 42.479 39.297 1.208 894 13.129 16.335 24.127 22.335

382 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446 474.827 48.030 37.141 209.367 126.573 398.110 352.616

383 Pharlab Ind. Farmacêutica S.A. 41.464 38.353 3.048 5.440 8.582 7.308 50.413 49.796

384 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 1.062.120 846.967 (14.522) (20.751) 75.526 88.308 596.581 604.249

385 Pirapora Têxtil S.A. 27.724 29.017 4.749 5.923 43.869 39.120 48.818 45.463

386 Planex S.A.-Cons. Plan. Execução 28.917 28.011 283 1.862 16.207 16.122 22.368 21.354

387 Plantar Emp. e Produtos Florestais Ltda. 37.848 25.819 (6.264) 16.879 82.466 85.230 115.625 132.217

388 Plantar S.A. - Planej., Téc., Adm. Reflorestamentos 238.943 288.177 (13.172) 1.762 35.047 46.719 159.295 150.679

389 Plantar Siderúrgica S.A. 219.017 213.998 25.508 23.833 190.343 170.835 348.484 296.654

390 Policard Systems e Serviços S.A. 28.155 20.273 4.475 3.318 13.843 13.438 107.566 82.438

391 Pottencial Seguradora S.A. 45.932 24.387 1.714 2.246 21.182 20.006 70.498 43.738

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 29

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EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

392 Powerlogic Cons. Sistemas S.A. 17.046 9.675 2.003 1.427 5.973 4.365 12.604 9.783

393 Prática Produtos S.A. 64.712 52.557 4.317 4.748 16.963 15.438 53.151 37.618

394 Prodemge-Cia. Tec. Inf. Estado M. Gerais 166.599 168.571 4.874 20.224 102.910 98.035 199.453 183.031

395 PROMINAS=Cia. Mineira de Promoções 12.242 10.482 (320) 328 22.468 22.789 27.399 28.452

396 Prontoc. Hosp. São Lucas S.A. 11.770 10.356 1.096 1.086 2.089 2.611 14.669 8.730

397 Prontomed-Planos de Saúde Ltda. 16.300 13.977 646 (120) 2.345 1.655 7.160 5.176

398 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462 1.413.796 158.083 94.011 1.271.740 572.329 2.332.773 1.098.519

399 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 532.109 490.683 2.787 2.147 269.730 266.943 439.594 428.816

400 Ralauto Pasts Ind. Com. S.A. 22.733 21.728 (78) (52) 11.033 11.167 19.145 18.462

401 Recreio B.H. Veículos S.A. 494.963 362.264 9.982 11.440 55.685 48.720 136.224 105.061

402 Rede Biz Serv. Dist. Produtos S.A. 42.189 22.636 967 460 1.688 864 13.358 6.768

403 Rede Engenharia e Sondagens S.A. 83.220 78.646 9.689 8.513 32.326 29.025 52.162 46.351

404 Reframax Engenharia S.A. 154.481 191.982 11.783 8.690 23.816 23.976 33.494 39.257

405 Reserva Real Emp. Imobiliários S.A. 57.888 18.120 17.303 1.895 24.963 11.319 109.618 65.220

406 Retiro Baixo Energética S.A. 54.080 44.781 10.304 (2.847) 224.737 214.227 421.160 427.618

407 Rhodes S.A. 68.458 60.097 5.697 4.221 28.754 24.371 45.655 42.578

408 Rima Industrial S.A. 564.188 515.767 20.148 23.197 673.041 673.010 981.567 928.181

409 Rio Glória Energética S.A. 24.365 20.883 14.007 10.804 145.238 147.773 154.618 159.619

410 Rio Pomba Energética S.A. 36.121 33.346 15.106 13.815 246.839 253.562 267.023 279.142

411 Ritz Equips. Man. Sist. Elétricos S.A. 78.007 17.929 (10.359) (2.612) 12.059 22.418 45.821 53.453

412 Rosal Energia S.A. 40.485 38.758 16.010 25.207 133.597 142.099 145.921 147.038

413 S & M Transportes S.A. 72.646 66.196 (792) (250) 6.093 6.886 43.058 39.675

414 S.A. Estado de Minas 168.050 191.107 (28.046) 7.647 14.436 42.634 196.508 174.813

415 S.A. Fábrica Tec. S.J. Evangelista 24.508 21.720 1.221 302 11.647 10.606 17.309 16.134

416 Sá Carvalho S.A. 54.795 49.640 28.951 25.867 123.043 123.571 179.106 175.340

417 Samarco Mineração S.A. 6.459.679 7.059.432 2.646.311 2.914.332 3.274.128 1.807.091 11.011.819 7.104.678

418 Samp Minas Assist. Médica Ltda. 29.227 24.085 14 (99) 1.718 1.694 8.132 7.403

419 Sankyu S.A. 198.270 229.566 12.512 13.777 106.961 100.211 151.862 155.028

420 Santa Bárbara Construções S.A. 18.249 (2.901) 13.127 16.028 20.465 18.189

421 Santa Casa de Misericórdia de BH 284.840 247.485 (40.982) (41.332) 35.279 (123.396) 513.279 309.916

422 Saúde Med Odontologia Ltda. 23.596 14.641 2.047 398 2.043 1.669 7.406 5.585

423 Saúde-Sist. Assist. Unif. Emp. Soc. Emp. Ltda. 28.409 29.136 (158) 279 (1.072) (1.314) 12.242 11.807

424 Seguradora BMG S.A. 62.639 31.180 1.665 1.031 62.303 22.456 62.303 22.456

425 SEI Empreend. e Participações S.A. 26.079 18.075 21.932 14.669 167.076 154.364 425.771 417.543

426 Semper S.A. - Serv. Méd. Permanente 39.652 37.595 (3.071) (1.159) 5.771 8.208 46.093 42.289

427 Serpram-Serv. Prest. Assist. Méd. Hospitalar S.A. 37.960 30.741 (1.495) 567 2.713 4.202 9.046 9.158

428 Servix Engenharia S.A. 18.533 720 3.543 16.114 24.285 20.743 31.072 27.450

429 Seva Eng. Eletrônica S.A. 30.001 28.218 10.297 10.784 26.906 12.740 31.501 23.660

430 SG Comércio Exterior S.A. 43.310 11.137 100 58 4.604 4.509 28.920 13.109

431 SICOOB CENTRAL CECREMGE 109.367 126.741 5.647 5.391 72.566 56.436 1.472.059 1.299.135

432 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda.

787.334 674.015 93.891 82.103 1.154.915 971.536 5.295.202 4.692.756

433 Siderpa Sider. Paulino Ltda. 67.201 76.003 (1.608) 119.695 80.986 105.955 107.143 142.708

434 Siderúrgica Alterosa S.A. 176.327 129.617 3.557 3.719 53.328 42.960 100.830 95.123

435 Siderúrgica Valinho S.A. 71.716 48.033 7.654 (6.093) 38.976 31.322 69.665 60.091

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201330

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EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

436 Sipcam UPL Brasil S.A. 272.033 168.499 4.373 (32.594) 99.680 77.307 341.246 298.328

437 SMC - Comercial e Export. Café Ltda. 153.502 2.038.127 (3.326) 217 8.835 12.161 79.317 123.576

438 Só Saúde Assist. Méd. Hospitar Ltda. 58.947 56.075 (1.931) 1.437 (1.591) 340 12.486 9.494

439 Soc. e Educação Int. Assist. Social 60.108 53.108 12.335 13.873 620.683 231.092 633.565 242.407

440 Sociedade Civil Casas de Educação 49.757 47.764 8.558 15.957 644.045 320.962 6.654.988 332.487

441 Sociedade Independência Imóveis S.A. 17.796 15.901 13.096 9.582 73.778 62.756 93.220 93.037

442 Sociedade Inteligência e Coraçãol 65.257 58.162 (3.250) (1.804) 9.278 12.528 221.805 207.710

443 Solar Comunicações S.A. 14.647 14.100 1.091 811 802 704 2.703 2.960

444 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.716.695 1.683.770 7.612 (37.463) 1.119.301 1.115.304 1.249.562 1.319.453

445 Somai Nordeste S.A. 75.957 65.900 8.195 8.328 44.701 39.841 52.603 57.342

446 Sonel Engenharia S.A. 39.883 41.911 2.656 (2.185) 4.342 6.463 14.470 15.544

447 Sorel-Soc. Reflorestadora S.A. 36.805 33.935 19.612 15.264 69.622 64.173 79.584 76.649

448 Space Emp. e Participações Ltda. 21.914 29.996 13.967 15.588 83.017 78.700 113.540 109.366

449 Squadra Tecnologia S.A. 33.697 37.999 1.922 702 12.269 12.427 25.651 19.493

450 Starminas Alumínio S.A. 24.062 22.796 (907) 170 11.825 12.874 18.646 20.277

451 Supermix Concreto S.A. 1.506.295 1.340.929 65.970 57.221 187.236 157.266 493.882 419.080

452 Synos Const. Inform. Ltda. 35.127 25.117 3.154 1.111 41.596 1.647 91.464 20.500

453 Tabocas Part. Empreendimentos S.A. 226.253 219.055 17.777 16.757 36.202 20.823 148.472 63.902

454 Tamasa Engenharia S.A. 206.267 148.550 19.837 19.891 124.211 140.074 178.356 184.611

455 TECHBIZ Forense Digital S.A. 10.261 478 2.581 10.699

456 Tecnofur Sist. Trat. Metais Líquidos S.A. 87.245 99.227 10.715 13.036 89.445 62.267 133.380 102.783

457 Teksid do Brasil Ltda. 758.178 941.238 (23.288) (15.563) 143.446 139.921 779.663 785.148

458 Telemar Internet Ltda. 219.236 195.082 101.175 77.941 188.903 164.912 325.896 230.309

459 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 1.227.617 785.724 52.468 54.026 42.768 44.015 276.833 198.339

460 Televisão Sul de Minas S.A. 25.430 24.237 6.491 6.533 25.438 25.331 32.846 32.224

461 Tolife Imp. Exp. Com. Prods. Médicos S.A. 12.854 7.266 442 (2.982) 2.318 3.064 10.554 10.987

462 Tora Logística Arm. Term. Multimodais S.A. 83.000 76.393 17.967 15.347 55.488 40.503 86.662 108.276

463 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 920.054 632.358 356 20.367 351.985 351.629 1.004.722 677.141

464 Total Alimentos S.A. 268.350 237.880 586 4.561 76.085 78.889 156.634 138.921

465 Total Fleet S.A. 802.742 679.580 126.009 115.482 652.584 449.502 1.028.967 1.063.133

466 Total Teófilo Otonio Aut. S.A. 32.795 16.564 882 780 5.640 4.540 12.130 6.617

467 Tracbel S.A. 660.902 689.393 26.489 28.363 211.913 189.893 375.836 316.079

468 Tratex Constr. Part. S.A. 21.408 17.127 2.005 14.771 141.919 128.529 588.302 551.200

469 Tropical Ind. de Alimentos S.A. 32.832 25.431 1.256 7.119 26.817 13.648 40.353 37.829

470 TV Juiz de Fora S.A. 31.527 33.475 9.092 9.218 15.853 14.367 30.949 21.991

471 UNAMGEN Mineração e Metalurgia S,A. 89.776 94.803 (3.478) 23.336 132.568 126.536 138.364 138.559

472 Unigal Ltda. 339.460 279.736 144.264 140.719 972.447 1.078.183 1.280.002 1.388.119

473 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 2.144.390 1.920.091 120.739 46.206 622.701 532.072 1.202.750 992.061

474 Unissul Supermercados S.A. 91.566 84.136 2.169 940 14.056 11.556 23.201 19.952

475 URBEL-Cia. Urban. Hab, BH 34.035 27.885 (75) (89) 403 478 5.853 5.107

476 Usifast Logística Industrial S.A. 169.792 174.898 7.665 7.665 54.843 46.164 97.997 95.739

477 Usiminas Mecânica S.A. 1.015.216 1.418.709 (16.212) 70.918 556.692 706.146 1.080.051 1.183.704

478 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 11.414.421 10.517.522 (639.574) 233.077 16.608.429 17.283.793 29.667.154 30.238.550

479 Usina Açucareira Passos S.A. 155.752 45.483 (34.817) (53.958) (70.536) (35.720) 273.184 250.485

480 Usina Termelétrica Barreiro S.A. 14.609 12.586 10.649 8.226 33.023 23.034 33.023 23.034

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 31

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EMPRESAS POR ORDEM AlfABéTICA

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

481 Usina Térmica Ipatinga S.A. 16.520 15.663 11.086 10.374 25.987 37.577 31.187 39.784

482 V & M do Brasil S.A. 2.573.638 2.390.931 480.024 596.504 4.258.363 3.659.659 5.219.603 4.608.290

483 V & M Florestal Ltda. 279.835 253.025 7.426 29.460 633.221 541.449 1.038.343 897.330

484 V & M Mineração Ltda. 442.059 492.604 188.081 236.819 210.098 196.602 361.670 367.154

485 Vallée S.A. 225.359 234.372 8.787 18.281 142.609 136.239 356.083 328.248

486 Vamtec S.A. 34.040 27.322 3.263 152 20.090 19.100 26.699 27.863

487 Veloso Trading Newcoffe e Coml. Exportadora S.A. 103.350 (23.295) 25.164 65.194

488 Viação Sorriso de Minas S.A. 43.706 24.363 41 1.442 23.507 24.202 47.871 47.074

489 Viashopping Emp. Participações S.A. 16.775 4.949 32.725 59.005

490 Viasolo Engenharia Ambiental S.A. 81.321 81.506 1.722 9.408 23.577 22.905 52.995 45.897

491 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 410.261 391.563 13.646 4.085 229.811 223.628 505.139 492.456

492 Vitallis Saúde S.A. 115.543 83.205 (2.752) 1.910 322 (2.987) 57.772 40.807

493 Vivent Emprendimentos Part. S.A. 15.201 4.338 5.817 3.940 57.906 52.724 62.520 53.058

494 Votorantim Metais Zinco S.a. 1.220.486 1.269.423 (720.168) (31.899) 2.791.179 2.639.342 6.535.533 6.337.630

495 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 331.471 30.618 (448.205) (290.391) 4.475.364 4.917.871 7.519.932 6.772.079

496 Webaula - Prods. Serv. Educ. Edit. S.A. 18.295 16.997 637 1.470 7.030 6.614 9.088 9.642

497 Zanini Florestal Ltda. 35.481 15.532 7.374 36.537 164.737 157.363 175.229 168.084

498 Zona da Mata Geração S.A. 41.337 35.341 26.071 23.331 54.472 52.408 62.737 64.107

499 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359 1.141.772 (134.846) (19.090) 689.778 384.882 2.991.819 2.004.615

500 Zurich Vida e Previdência S.A. 11.861 9.443 2.061 2.692 21.721 19.392 210.609 194.570

EM R$ MIl

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

Agropecuária e Reflorestamento

1 V & M Florestal Ltda. 279.835 253.025 7.426 29.460 633.221 541.449 1.038.343 897.330

2 Plantar S.A. - Planej., Téc., Adm. Reflorestamentos 238.943 288.177 (13.172) 1.762 35.047 46.719 159.295 150.679

3 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 147.212 90.817 (14.756) 25.368 486.113 500.869 588.645 604.699

4 ABC 7 A&P - ABC Agric. e Pecuária S.a. 40.688 37.728 2.709 3.789 152.114 150.049 231.594 226.083

5 Ipanema Agrícola S.A. 39.141 58.488 197 19.334 122.936 115.394 164.203 164.629

6 Plantar Emp. e Produtos Florestais Ltda. 37.848 25.819 (6.264) 16.879 82.466 85.230 115.625 132.217

7 Sorel-Soc. Reflorestadora S.A. 36.805 33.935 19.612 15.264 69.622 64.173 79.584 76.649

8 Zanini Florestal Ltda. 35.481 15.532 7.374 36.537 164.737 157.363 175.229 168.084

9 Florestas Ipiranga S.A. 27.044 39.106 18.037 21.793 101.007 89.100 108.977 93.006

10 Cia. Agropecuária Monte Alegre 25.766 35.146 (5.101) 2.695 1.055 6.156 39.117 38.385

11 Agropecuária Rossato S.A. 24.928 18.870 6.861 4.918 21.416 16.377 39.406 33.853

12 Centro Norte Mudas e Sementes Ltda. 21.046 24.654 263 3.366 16.923 16.660 27.009 28.128

13 Empresa Agrícola Folhados S.A. 19.034 17.104 395 1.200 10.452 10.036 17.302 14.567

14 Brascan Emp. Florestais S.A. 13.539 12.626 5.531 9.117 74.819 70.602 101.290 92.823

15 Mamoneira Agropastoril S.A. 12.909 8.488 (857) 1.839 15.603 16.460 23.450 25.616

16 Agropeva -Agropecuária Varzelândia S.A. 11.636 3.120 (7.772) (6.927) 10.977 1.749 29.468 25.947

Comércio de Bens

1 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841 2.957.152 49.309 27.233 224.580 188.475 1.151.398 1.081.224

2 Arcom S.A. 1.167.749 1.167.243 65.883 75.195 255.133 253.126 618.332 614.523

3 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186 894.132 52.422 45.201 180.077 136.183 396.042 323.849

4 Tracbel S.A. 660.902 689.393 26.489 28.363 211.913 189.893 375.836 316.079

5 Eletrosom S.A. 633.881 564.828 23.457 1.933 87.004 91.077 621.783 596.930

6 Brasif S.A. - Exportação e Importação 614.459 709.161 6.979 (21.946) 78.181 65.111 382.381 287.159

7 Carbel S.A. 603.775 517.779 11.520 8.739 53.154 50.992 90.931 100.954

8 Recreio B.H. Veículos S.A. 494.963 362.264 9.982 11.440 55.685 48.720 136.224 105.061

9 JPAR Distribuidora de Veículos Ltda. 438.352 426.662 3.308 5.537 46.071 39.138 138.586 123.558

10 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196 353.188 27.712 31.177 161.118 137.714 211.918 190.504

11 Minasmáquinas S.A. 402.128 379.591 8.143 12.250 72.527 65.466 132.947 167.093

12 Itaipu Máquinas e Veículos S.A. 397.921 444.906 14.261 22.547 72.402 71.353 123.334 102.632

13 BAMAQ S.A. - Band. Máq. e Equipamentos 270.060 234.300 15.519 19.036 108.000 95.481 173.645 140.904

14 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 240.215 259.073 (7.013) (11.551) 462.642 368.773 654.111 559.858

15 Peixoto Com. Ind. Serv. Transportes S.A. 238.867 170.385 10.084 (3.353) 92.803 94.395 181.450 174.657

16 Irmãos Silva S.A. 179.050 177.931 (68) (1.705) 15.018 16.058 61.266 64.622

17 LSM Brasil S.A. 172.906 172.499 4.305 8.248 35.170 24.783 134.059 123.005

18 Orly Veículos e Peças S.A. 157.295 110.897 5.609 4.417 36.640 32.220 59.874 51.972

19 SMC - Comercial e Export. Café Ltda. 153.502 2.038.127 (3.326) 217 8.835 12.161 79.317 123.576

20 Cofermeta S.A. 136.150 127.340 10.522 11.546 66.990 56.585 79.230 72.401

21 Lider B.H. Veículos S.A. 133.378 103.659 3.151 1.236 14.834 11.190 37.118 26.438

22 Betim Veículos S.A. 120.474 117.866 57 525 8.571 8.512 34.114 33.725

23 Veloso Trading Newcoffe e Coml. Exportadora S.A. 103.350 (23.295) 25.164 65.194

24 Unissul Supermercados S.A. 91.566 84.136 2.169 940 14.056 11.556 23.201 19.952

25 BHMáquinas Imp. Exp. S.A. 87.652 126.149 1.925 16.689 33.987 37.070 75.600 61.921

26 Bourbon Specialty Coffes S.A. 79.756 67.048 5.554 2.476 16.810 11.256 46.108 48.565

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOREM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 33

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

27 Prática Produtos S.A. 64.712 52.557 4.317 4.748 16.963 15.438 53.151 37.618

28 APEC Veículos S.A. 57.717 55.641 1.356 1.060 12.620 12.005 19.445 17.871

29 Líder Comércio e Indústria S.A. 49.065 43.761 1.017 1.054 8.978 8.137 15.006 14.177

30 SG Comércio Exterior S.A. 43.310 11.137 100 58 4.604 4.509 28.920 13.109

31 Rede Biz Serv. Dist. Produtos S.A. 42.189 22.636 967 460 1.688 864 13.358 6.768

32 Ferro e Aço Takono S.A. 40.233 39.557 136 93 5.600 5.471 18.687 15.000

33 Ipanema Coml. Exportadora S.A. 38.366 55.626 3.769 5.634 5.849 1.480 24.946 18.529

34 Total Teófilo Otonio Aut. S.A. 32.795 16.564 882 780 5.640 4.540 12.130 6.617

35 Com. Ind. Caribé S.A. 22.985 18.367 1.474 802 7.732 6.387 9.960 8.467

36 Hudson Imports Company S.A. 17.020 15.269 3.421 3.619 9.440 10.045 11.335 11.213

37 Adubos Marisa S.A. 15.121 87 4.342 6.764

38 Ditrasa S.A. 13.324 103.529 3.659 2.601 24.208 19.780 41.188 34.912

39 Tolife Imp. Exp. Com. Prods. Médicos S.A. 12.854 7.266 442 (2.982) 2.318 3.064 10.554 10.987

40 Distrisa Com. Locação Serv. S.A. 11.087 12.722 719 2.478 2.558 2.250 4.845 5.144

41 TECHBIZ Forense Digital S.A. 10.261 478 2.581 10.699

Comunicações/Telecomunicações

1 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 745.956 745.325 136.253 137.664 622.465 533.542 1.534.395 1.310.601

2 CTBC Celular S.A. 324.631 313.711 16.183 18.698 286.028 182.699 513.731 436.530

3 CTBC Multimídia Data Net S.A. 281.157 246.804 56.054 59.658 298.441 275.628 433.835 416.783

4 S.A. Estado de Minas 168.050 191.107 (28.046) 7.647 14.436 42.634 196.508 174.813

5 CEMIG Telecomunicações S.A. 112.833 115.445 9.550 13.260 247.648 283.098 320.197 363.010

6 Engetec Tecnológica S.A. 61.155 2.133 4.461 1.188 3.335 2.266 21.469 11.863

7 Algar Mídia S.A. 42.880 41.217 3.070 4.005 36.873 34.532 59.496 55.258

8 Cresça Brasil Editora S.A. 40.699 17.376 6.110 6.535 5.850 600 13.656 4.690

9 TV Juiz de Fora S.A. 31.527 33.475 9.092 9.218 15.853 14.367 30.949 21.991

10 Televisão Sul de Minas S.A. 25.430 24.237 6.491 6.533 25.438 25.331 32.846 32.224

11 Image Telecom TV Vídeo Cabo Ltda. 21.745 20.007 (653) 2.188 25.036 12.689 38.430 25.408

12 Guiatel S.A. - Edit. Guias Telefônicos 21.657 23.575 3.650 3.065 9.471 9.783 17.065 18.849

13 Brasil Telecomunicações S.A. 18.759 20.636 (2.149) (998) (3.977) (1.828) 27.795 27.277

14 Solar Comunicações S.A. 14.647 14.100 1.091 811 802 704 2.703 2.960

Educação

1 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 532.109 490.683 2.787 2.147 269.730 266.943 439.594 428.816

2 Fundação Presidente Antônio Carlos 246.455 336.578 1.297 1.027 38.172 46.659 96.438 107.901

3 Fund. Ens. Tecnologia de Alfenas 195.933 181.548 16.207 44.652 141.239 125.033 157.790 139.104

4 Fundação Dom Cabral 177.866 171.355 16.030 11.487 115.118 99.088 208.071 186.457

5 FELUMA-Fund. Educ. Lucas Machado 96.775 85.477 133 125 16.612 16.479 106.125 98.934

6 Inspetoria São João Bosco 90.324 83.297 (4.339) (6.563) 191.160 195.701 237.976 233.571

7 Fundação Universidade de Itaúna 79.830 66.764 26.739 22.562 233.667 206.928 238.409 211.865

8 Sociedade Inteligência e Coraçãol 65.257 58.162 (3.250) (1.804) 9.278 12.528 221.805 207.710

9 AJEAS-Assoc. Jesuíta Educ. As. Social 63.214 58.394 (8.519) (3.474) 244.351 254.840 301.812 312.673

10 Soc. e Educação Int. Assist. Social 60.108 53.108 12.335 13.873 620.683 231.092 633.565 242.407

11 Junta de Educação da Conv. Batista Mineira 54.298 47.822 (921) (1.227) 24.230 25.151 40.262 35.364

12 Instituto Metodista Izabela Hendrix 54.295 55.219 (2.814) (5.136) 108.153 7.392 191.675 88.366

13 Sociedade Civil Casas de Educação 49.757 47.764 8.558 15.957 644.045 320.962 6.654.988 332.487

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201334

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

14 Associação Propagadora Esdeva 44.364 46.823 (2.648) (7.482) 284.818 287.466 289.948 294.427

15 Fund. Perc. Farquhar-Univ. Vale Rio Doce-UNIVALE 37.494 34.329 (5.996) (6.939) 57.203 63.198 114.855 115.131

16 Fund. José Bonifácio Lafayette de Andrade 30.605 27.852 334 563 23.546 20.418 28.359 25.618

17 FUNEDI-Fund. Educacional de Divinópolis 24.771 21.799 693 12.315 24.621 21.668 32.891 30.759

18 FUNCESI-Fund. Com. Ens. Sup, Itabira 22.794 19.928 1.183 (340) 22.047 20.958 26.671 25.619

19 Instituto Metodista Granbery 22.519 23.251 25.763 79 55.376 22.434 76.145 47.464

20 Webaula - Prods. Serv. Educ. Edit. S.A. 18.295 16.997 637 1.470 7.030 6.614 9.088 9.642

21 Instituto Presbiteriano Gammon 11.975 11.557 17 (40) 18.545 18.778 21.789 22.208

22 Fund. Cultural Dr. Pedro Leopoldo 10.539 9.924 208 762 1.767 1.531 7.032 6.578

23 Algar Universidade de Negócios Ltda. 10.533 9.191 267 508 3.145 2.888 4.599 4.185

Esporte, Turismo e Lazer

1 Clube Atlético Mineiro 153.560 96.760 (33.203) (36.143) 265.010 298.212 717.996 700.279

2 Cruzeiro Esporte Clube 120.363 128.692 (30.996) (13.102) 126.575 157.574 425.068 409.736

3 Minas Tênis Clube 89.985 81.722 833 6.770 244.031 236.396 283.290 263.133

4 Maquiné Empreendimentos S.A. 48.187 45.239 5.163 3.639 19.127 19.964 28.935 28.424

5 Belotur-Emp. Munic. Turismo BH S.A. 27.226 26.054 (14) (21) (24) 33 4.462 5.220

6 EPS Empreendimentos S.A. 17.669 16.882 965 1.507 49.909 48.944 104.143 72.786

7 PROMINAS=Cia. Mineira de Promoções 12.242 10.482 (320) 328 22.468 22.789 27.399 28.452

Indústria da Construção

1 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 4.375.007 4.337.532 122.312 396.279 2.734.495 2.505.334 4.921.231 5.245.994

2 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.265.885 4.015.063 574.837 816.291 4.087.973 3.670.089 11.108.742 9.160.646

3 A.R.G. Ltda. 1.852.067 1.230.098 79.432 115.233 334.489 569.796 1.999.470 1.975.688

4 Egesa Engenharia S.A. 1.442.916 890.313 (232.443) 28.994 245.525 479.324 1.877.430 1.255.642

5 Direcional Engenharia S.A. 1.367.773 1.072.312 225.038 175.216 1.421.358 1.232.483 3.027.111 2.451.913

6 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 1.239.948 1.248.693 41.424 20.314 451.312 409.733 990.848 681.142

7 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 1.227.617 785.724 52.468 54.026 42.768 44.015 276.833 198.339

8 Construtora Barbosa Mello S.A. 995.356 647.434 57.564 58.383 325.641 341.546 565.142 535.547

9 Fidens Engenharia S.A. 792.786 517.496 85.232 81.707 360.326 348.456 676.988 542.695

10 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994 420.980 5.668 9.761 115.748 110.080 324.069 293.165

11 Integral Engenharia Ltda. 540.523 407.217 23.015 19.342 110.287 127.416 156.506 170.576

12 Const. Aterpa M. Martins S.A. 474.583 293.885 (43.562) 26.942 210.541 256.037 512.243 391.267

13 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 390.238 266.561 65.540 31.595 114.252 95.592 219.194 195.404

14 Emccamp Residencial S.A. 283.946 168.176 43.816 14.704 166.270 132.947 210.789 162.555

15 Construtora Cowan S.A. 257.755 130.545 78.337 9.323 532.071 583.336 767.253 712.056

16 Tamasa Engenharia S.A. 206.267 148.550 19.837 19.891 124.211 140.074 178.356 184.611

17 MIP Engenharia S.A. 198.535 306.885 18.095 21.740 98.565 80.643 179.547 152.797

18 Sankyu S.A. 198.270 229.566 12.512 13.777 106.961 100.211 151.862 155.028

19 ECM S.A.- Projetos Industriais 197.289 152.805 47.668 35.848 34.771 36.341 52.635 58.583

20 CIMCOP S.A.-Eng. Construções 167.768 139.442 14.427 5.206 66.823 54.395 88.636 74.868

21 Construtora Mello de Azevedo S.A. 155.441 118.636 6.516 4.527 31.878 26.362 57.534 38.114

22 Reframax Engenharia S.A. 154.481 191.982 11.783 8.690 23.816 23.976 33.494 39.257

23 Engeset-Eng. Serv. Telecomunicações S.A. 151.584 119.843 5.111 5.933 26.088 23.392 78.378 71.782

24 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 138.763 172.076 32.580 42.948 187.215 192.738 701.575 764.861

25 EPC Eng. Proj. Cons. S.A. 124.350 114.184 1.332 118 28.748 27.424 70.355 63.606

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 35

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

26 EMPA S.A.-Serviços de Engenharia 122.417 188.099 (8.136) (14.683) 176.377 187.863 279.434 299.201

27 Empresa Construtora Brasil S.A. 96.720 111.602 7.993 8.343 121.586 104.710 186.341 164.642

28 EBEC-Emp. Bras. Engenharia e Com. S.A. 70.159 52.284 6.257 4.315 43.557 38.060 62.648 64.524

29 Construtora Caparaó S.A. 65.828 61.850 606 1.063 49.050 49.297 218.882 205.894

30 Perfil Engenharia S.A. 46.277 7.418 32.897 25.513 37.626 29.522

31 Sonel Engenharia S.A. 39.883 41.911 2.656 (2.185) 4.342 6.463 14.470 15.544

32 Construtora Sagendra S.A. 39.086 54.417 17.291 6.779 22.225 25.992 35.154 33.020

33 Milplan Eimisa Mont. Ind. S.A. 35.926 15.177 13.716 24.982

34 Celta Engenharia S.A. 35.289 31.542 7.575 7.460 29.041 28.993 39.331 33.077

35 JDantas S.A. - Eng. Construções 32.647 51.024 (9.873) 6.019 39.868 19.712 51.545 26.956

36 Inelto S.A. - Constr. Comércio 29.017 99 24.649 73.579

37 Tratex Constr. Part. S.A. 21.408 17.127 2.005 14.771 141.919 128.529 588.302 551.200

38 Servix Engenharia S.A. 18.533 720 3.543 16.114 24.285 20.743 31.072 27.450

39 Santa Bárbara Construções S.A. 18.249 (2.901) 13.127 16.028 20.465 18.189

40 CGPAR Construção Pesada S.A. 15.944 3.500 1.860 75.198

41 Davila Arquit. Engenharia S.A. 10.268 7.019 2.610 2.867

42 Construtora Cinzel S.A. 10.041 7.647 4.453 2.665 35.222 32.628 36.879 33.941

Indústria de Tranformação - Diversas

1 Supermix Concreto S.A. 1.506.295 1.340.929 65.970 57.221 187.236 157.266 493.882 419.080

2 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.311.356 1.214.021 144.760 196.672 1.444.588 1.290.146 2.825.674 2.549.030

3 Magnesita Refratários S.A. 1.215.442 1.168.673 70.728 97.911 2.792.256 2.638.331 4.263.568 4.007.420

4 Itatiaia Móveis S.A. 570.608 500.318 82.074 66.449 341.799 287.984 499.795 414.866

5 Unigal Ltda. 339.460 279.736 144.264 140.719 972.447 1.078.183 1.280.002 1.388.119

6 INPA - Ind. Embalagens Santana S.A. 314.034 289.467 12.322 5.024 109.270 100.673 380.576 354.429

7 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 301.597 289.836 11.848 22.536 343.389 340.586 738.311 665.676

8 CODEME Engenharia S.A. 292.514 188.727 23.131 245 182.377 131.831 452.301 353.132

9 Esdeva Indústria Gráfica S.A. 234.654 245.676 2.321 (870) 18.007 21.281 101.842 116.073

10 Brasmix Eng. Concreto S.A. 133.577 110.799 1.070 2.652 7.672 7.163 39.046 28.193

11 Tecnofur Sist. Trat. Metais Líquidos S.A. 87.245 99.227 10.715 13.036 89.445 62.267 133.380 102.783

12 Ritz Equips. Man. Sist. Elétricos S.A. 78.007 17.929 (10.359) (2.612) 12.059 22.418 45.821 53.453

13 Indústria Santa Clara S.A. 77.544 99.897 (5.684) 998 33.059 38.883 63.828 66.821

14 Metform S.A. 65.434 69.353 9.000 8.602 47.345 63.270 71.107 90.594

15 INCOPRE-Ind. Comércio S.A. 64.161 43.002 1.815 (310) 16.073 13.953 30.455 27.451

16 Intercast S.A. 53.172 65.862 (20.831) (7.267) 31.420 52.251 147.067 140.543

17 Nansen S.A. - Instrumentos de Precisão 51.716 93.490 (1.610) (2.379) 39.557 38.351 77.286 66.518

18 Hitashi Kokysai L. Equip. Eletrônicos S.A. 48.158 40.653 (1.081) (14.166) 31.418 3.388 67.354 43.557

19 Elster Medição de Água S.A. 47.109 42.111 710 (3.844) 11.189 6.984 29.584 35.223

20 Cia, Brasileira de Lítio 44.665 41.715 2.960 2.665 35.829 26.340 47.962 41.956

21 Perfinaço Ind. Comércio S.A. 42.479 39.297 1.208 894 13.129 16.335 24.127 22.335

22 Central IBEC Insumos Especiais S.A. 41.454 (336) 17.000 26.967

23 Manoel Bernardes Com. Ind. S.A. 37.093 3.633 11.762 31.171

24 Vamtec S.A. 34.040 27.322 3.263 152 20.090 19.100 26.699 27.863

25 Fab. Mineira Eletrodos Soldas Denver S.A. 33.421 28.542 586 1.330 4.592 4.139 21.693 17.283

26 Seva Eng. Eletrônica S.A. 30.001 28.218 10.297 10.784 26.906 12.740 31.501 23.660

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201336

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

27 Ralauto Pasts Ind. Com. S.A. 22.733 21.728 (78) (52) 11.033 11.167 19.145 18.462

28 Clin Off do Brasil S.A. 19.132 16.282 (264) (582) 1.681 1.945 10.389 7.858

29 Cerâmica Setelagoana S.A. 19.039 17.987 1.073 1.083 11.320 10.247 18.197 17.364

30 Irmãos Ayres S.A.-Ind. Com. 16.141 14.642 (71) (288) 11.677 11.748 27.812 29.083

Indústria de Tranformação - Metalurgia / Siderurgia

1 ArcelorMittal Brasil S.A. 12.774.846 13.320.836 (957.600) (174.518) 13.910.054 13.729.319 28.177.690 28.316.925

2 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 11.414.421 10.517.522 (639.574) 233.077 16.608.429 17.283.793 29.667.154 30.238.550

3 Gerdau Açominas S.A. 5.158.042 5.044.610 112.449 (81.291) 4.465.684 4.328.969 8.447.928 8.028.816

4 Alcoa Alumínio S.A. 2.614.489 2.457.686 (52.008) (124.039) 5.536.371 4.581.725 9.228.130 8.864.180

5 V & M do Brasil S.A. 2.573.638 2.390.931 480.024 596.504 4.258.363 3.659.659 5.219.603 4.608.290

6 APERAM Inox América do Sul S.A. 2.514.011 2.587.791 (59.365) (166.402) 1.991.533 1.984.961 4.473.914 4.434.283

7 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.833.586 1.522.265 109.894 92.792 802.450 754.447 1.160.579 1.343.007

8 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.716.695 1.683.770 7.612 (37.463) 1.119.301 1.115.304 1.249.562 1.319.453

9 Votorantim Metais Zinco S.a. 1.220.486 1.269.423 (720.168) (31.899) 2.791.179 2.639.342 6.535.533 6.337.630

10 Usiminas Mecânica S.A. 1.015.216 1.418.709 (16.212) 70.918 556.692 706.146 1.080.051 1.183.704

11 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 920.054 632.358 356 20.367 351.985 351.629 1.004.722 677.141

12 Teksid do Brasil Ltda. 758.178 941.238 (23.288) (15.563) 143.446 139.921 779.663 785.148

13 Rima Industrial S.A. 564.188 515.767 20.148 23.197 673.041 673.010 981.567 928.181

14 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 331.471 30.618 (448.205) (290.391) 4.475.364 4.917.871 7.519.932 6.772.079

15 LIASA-Ligas de Alumínio S.A. 301.236 321.504 6.598 13.762 61.581 55.410 346.001 347.185

16 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 277.903 316.373 31.298 53.602 285.355 265.834 403.895 409.125

17 BMB-Belgo-Mineira Bekaert Artefatos de Arame Ltda. 255.293 257.835 5.515 (2.779) 94.691 86.082 216.538 203.592

18 Manchester Tubos e Perfilados S.A. 244.558 246.405 (10.729) (10.128) 37.833 43.562 172.982 152.027

19 Plantar Siderúrgica S.A. 219.017 213.998 25.508 23.833 190.343 170.835 348.484 296.654

20 Siderúrgica Alterosa S.A. 176.327 129.617 3.557 3.719 53.328 42.960 100.830 95.123

21 Nova Era Silicon S.A. 165.418 183.889 26.416 32.120 139.920 119.778 213.693 186.845

22 Delp En genharia Mecânica S.A. 112.303 65.489 (2.233) (1.575) 115.104 118.967 324.799 267.134

23 CBF Indústria de Gusa S.A. 104.348 101.784 23 3.190 94.534 133.047 154.951 193.245

24 Açoforja - Indústria de Forjados S.A. 76.715 85.585 (1.639) 2.343 44.294 45.705 77.448 57.270

25 Siderúrgica Valinho S.A. 71.716 48.033 7.654 (6.093) 38.976 31.322 69.665 60.091

26 Rhodes S.A. 68.458 60.097 5.697 4.221 28.754 24.371 45.655 42.578

27 Siderpa Sider. Paulino Ltda. 67.201 76.003 (1.608) 119.695 80.986 105.955 107.143 142.708

28 Inonibrás-Inoculantes e Ferroligas NB S.A. 44.529 37.569 (1.127) (8.561) 6.540 7.667 74.379 64.433

29 Itaúna Siderúrgica Ltda. 43.023 39.421 10.536 10.466 21.447 18.110 25.946 22.556

30 GSL Metalurgia S.A. 39.931 36.656 7.274 7.311 29.920 28.015 41.700 37.952

31 Starminas Alumínio S.A. 24.062 22.796 (907) 170 11.825 12.874 18.646 20.277

32 Cossisa-Cia. Setelagoana de Siderurgia 13.094 16.273 507 1.702 (205) (712) 37.686 41.548

Indústria de Tranformação - Produtos Alimentares / Bebidas / Fumo / Destilação de Álcool

1 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.087.802 2.904.858 18.918 140.523 499.789 493.426 2.316.200 2.212.708

2 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 1.930.084 1.931.300 (17.002) (59.359) 284.515 321.133 818.061 1.600.256

3 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.611.304 1.112.452 7.731 25.591 356.265 350.371 1.546.323 1.290.510

4 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 1.062.120 846.967 (14.522) (20.751) 75.526 88.308 596.581 604.249

5 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491 555.111 15.591 (2.372) 67.647 56.441 351.457 339.565

6 Agroindústria Santa Juliana S.A. 448.874 372.676 (213.178) (81.993) 181.685 393.331 1.189.369 1.178.873

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 37

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

7 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 410.261 391.563 13.646 4.085 229.811 223.628 505.139 492.456

8 Total Alimentos S.A. 268.350 237.880 586 4.561 76.085 78.889 156.634 138.921

9 Frigorífico Indl. Vale do Piranga S.A. 185.132 156.011 6.211 4.972 34.752 28.270 85.447 72.449

10 Usina Açucareira Passos S.A. 155.752 45.483 (34.817) (53.958) (70.536) (35.720) 273.184 250.485

11 Globalbev Bebidas e Alimentos S.A. 145.275 141.619 (21.208) (31.351) 13.113 36.571 112.319 122.043

12 Barbosa & Marques S.A. 127.103 106.565 2.979 2.562 38.095 36.748 76.527 69.133

13 Emifor Ind. Alimentos S.A. 126.215 882 7.731 43.447

14 Forno de Minas Alimentos S.A. 124.590 83.921 6.245 (5.754) 54.773 55.405 109.322 92.655

15 DASA-Destil. Álcool Serras Aimorés S.A. 120.752 101.270 (11.818) (11.547) 56.836 58.631 119.693 137.997

16 Gonçalves Salles S.A.-Ind. Comércio 115.998 90.078 7.640 5.566 34.819 31.966 54.747 51.538

17 AGROPEU-Agro Indl. de Pompéu S.A. 94.156 96.939 5.937 14.290 124.519 113.538 177.902 174.898

18 Itambé Alimentos S.A. 92.917 (993) 140.547 805.319

19 Moinho Sul Mineiro S.A. 81.740 72.033 2.974 1.721 33.687 32.726 42.241 40.264

20 Somai Nordeste S.A. 75.957 65.900 8.195 8.328 44.701 39.841 52.603 57.342

21 Cia. Agrícola Pontenovense 73.710 99.947 (5.301) (7.209) (11.177) (5.876) 135.472 128.662

22 Asperbras Alimentos Lactéos S.A. 72.075 39.062 3.349 (111) 12.802 6.357 20.482 11.906

23 ELASA-Elo Alimentação S.A. 59.837 65.118 3.031 11.833 20.778 20.873 31.748 33.240

24 Mate Couro S.A. 44.911 40.760 649 931 3.475 2.826 21.172 19.059

25 Moinhos Vera Cruz S.A. 42.933 53.545 160 2.491 68.246 71.125 73.817 77.465

26 Tropical Ind. de Alimentos S.A. 32.832 25.431 1.256 7.119 26.817 13.648 40.353 37.829

Indústria de Tranformação - Produtos Químicos / Farmacêuticos / Veterinários

1 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446 474.827 48.030 37.141 209.367 126.573 398.110 352.616

2 Sipcam UPL Brasil S.A. 272.033 168.499 4.373 (32.594) 99.680 77.307 341.246 298.328

3 Vallée S.A. 225.359 234.372 8.787 18.281 142.609 136.239 356.083 328.248

3 Hertape Calier Saúde Animal S.A. 145.467 124.503 3.410 7.208 73.631 78.394 198.744 163.187

4 BIO-RAD-Diamed Latino América S.A. 42.255 42.171 (7.868) 7.349 41.196 46.614 51.599 59.766

5 Pharlab Ind. Farmacêutica S.A. 41.464 38.353 3.048 5.440 8.582 7.308 50.413 49.796

Indústria de Tranformação - Textil, Vestuário e Outros

1 Coteminas S.A. 893.167 829.599 (97.999) (151.950) 1.042.651 1.210.198 1.874.506 2.254.116

2 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967 622.634 96.874 91.613 453.899 384.047 568.669 485.642

3 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 377.485 399.202 21.398 21.936 49.483 41.951 312.223 313.204

4 Cia. Tecidos Santanense 371.627 370.375 32.024 24.372 245.031 221.202 324.874 342.993

5 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 283.232 298.856 13.043 12.780 297.116 289.520 512.156 501.143

6 Cia. Industrial Cataguases 192.686 212.766 5.173 14.742 143.750 147.024 272.838 286.899

7 Almaviva do Brasil Telem. Informática S.A. 129.809 94.979 531 3.641 17.948 17.948 124.700 147.514

8 Estamparia S.A. 69.858 72.111 (4.996) (17.446) 18.525 24.410 124.652 132.474

9 Cia. Fiação e Tec. Divinópolis 44.664 46.796 (2.562) (4) 35.397 37.949 55.651 62.123

10 Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão 44.403 46.782 (3.748) (16.283) (37.263) (33.514) 83.828 82.530

11 Cia. Fiação Tecidos Cedronorte 34.805 33.822 10.514 2.109 56.120 49.719 74.195 70.566

12 Luiza Barcelos Calçados S.A. 33.301 19.884 3.085 1.324 9.145 6.831 16.743 13.343

13 Cia. Fabril Mascarenhas 32.312 27.516 (1.522) 638 11.456 12.806 37.053 38.050

14 Pirapora Têxtil S.A. 27.724 29.017 4.749 5.923 43.869 39.120 48.818 45.463

15 S.A. Fábrica Tec. S.J. Evangelista 24.508 21.720 1.221 302 11.647 10.606 17.309 16.134

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201338

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

Indústria de Transformação – Veículos, Ferrovias, Aviões, Autopeças e Material de Transporte

1 Fiat Automóveis S.A. 23.195.516 21.495.963 1.205.812 1.464.341 2.073.372 2.583.390 15.576.323 13.758.395

2 CNH Latin America Ltda 5.207.601 4.695.328 175.197 160.264 1.752.353 1.368.257 4.204.143 3.594.806

3 Iveco Latin America Ltda. 3.446.751 4.547.946 53.248 333.241 1.003.466 924.730 2.830.640 2.575.046

4 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 1.562.453 1.529.442 22.248 65.844 319.331 297.190 948.266 870.220

5 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 796.310 793.093 14.660 41.256 394.415 311.049 674.779 637.644

6 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 683.866 688.536 (84.314) (65.560) 13.501 73.423 319.798 366.207

7 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920 265.748 (352) 13.306 84.683 115.702 622.279 550.511

8 GE Transportes Ferroviários S.A. 372.756 663.242 (25.686) 16.122 157.558 190.197 603.105 502.971

9 Automotiva Usiminas S.A. 291.779 346.433 7.104 18.117 119.700 116.005 237.164 261.188

10 Cabelauto Brasil Cabos p/Automóveis S.A. 89.887 73.751 1.448 (2.747) 37.376 35.758 61.313 51.183

11 Ciser Nedschroef Fix. Automotivos S.A. 30.157 21.254 (10.315) (11.974) 19.806 7.121 34.622 33.607

Instituições Financeiras, Seguros e Previdência Complementar

1 Banco BMG S.A. 4.031.589 3.927.918 (580.010) 522.318 2.947.072 3.556.386 25.847.169 17.129.440

2 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399 2.026.828 55.027 90.662 825.930 714.087 13.341.267 10.171.332

3 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359 1.141.772 (134.846) (19.090) 689.778 384.882 2.991.819 2.004.615

4 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda.

787.334 674.015 93.891 82.103 1.154.915 971.536 5.295.202 4.692.756

5 Banco Bonsucesso S.A. 682.765 689.989 25.463 37.736 379.455 381.301 3.352.867 2.592.502

6 Banco Fidis S.A. 514.012 532.061 51.101 69.701 492.569 446.681 5.404.291 5.149.607

7 Banco Triângulo S.A. 396.404 437.789 25.683 35.503 335.217 362.909 1.737.327 1.901.820

8 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964 279.384 71.354 81.510 1.470.164 1.150.733 3.611.582 2.839.942

9 Banco Intermedium S.A. 242.874 214.541 16.241 12.069 274.443 261.755 1.225.050 923.470

10 Banco Semear S.A. 115.481 152.171 (23.052) (34.916) 52.030 46.782 379.330 478.053

11 SICOOB CENTRAL CECREMGE 109.367 126.741 5.647 5.391 72.566 56.436 1.472.059 1.299.135

12 BMG Leasing S.A. 77.523 92.359 (823) 6.197 102.540 103.363 182.346 236.391

13 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 76.722 53.074 16.768 8.649 148.442 137.166 685.333 297.347

14 Seguradora BMG S.A. 62.639 31.180 1.665 1.031 62.303 22.456 62.303 22.456

15 Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região Ltda. 47.170 34.456 19.448 14.123 80.649 64.096 279.542 297.925

16 Banco Mercantil de Investimentos S.A. 46.646 116.512 5.431 5.361 55.860 52.309 248.568 628.890

17 Coop. Econ. Créd. Prof. Saúde BH Cid. Polo MG LTDA. - SICOOB CREDICOM

45.994 42.634 2.534 4.077 86.159 71.677 862.097 718.989

18 Pottencial Seguradora S.A. 45.932 24.387 1.714 2.246 21.182 20.006 70.498 43.738

19 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Associados do Norte de Minas Ltda.

21.612 17.223 3.837 4.462 35.430 28.130 144.768 117.612

20 Cooperativa de Crédito da Zona da Mata de Minas Ltda. 20.914 17.854 3.775 2.387 34.743 30.628 149.041 144.269

21 Coop. Central Econ. Prof. Saúde M.G. Ltda. - UNICRED CENTRAL MG

20.832 29.395 15.756 13.909 293.722 249.569

22 Cooperativa de Crédito Rural e de Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores da Região de Varginha Ltda.

19.925 18.427 3.545 3.719 37.183 34.007 205.608 198.378

23 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Sul de Minas Ltda.

19.913 19.264 2.359 1.693 20.881 18.010 139.152 123.796

24 MB Adm. Cor. Seg. Prev. Privada S.A. 19.708 15.897 5.714 4.356 24.096 19.817 27.486 23.088

25 Cooperativa Regional de Crédito do Sudoeste Mineiro e Nordeste Paulista Ltda.

19.116 16.430 3.345 4.253 22.767 22.644 115.784 112.044

26 Cooperativa de Poupança e Crédito de Livre Admissão do Vale do Rio Doce Ltda.

18.267 14.886 2.765 1.162 21.929 16.660 131.702 110.735

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 39

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

27 Economisa-Economia Créd. Imobiliário S.A. 17.957 20.003 2.363 2.866 17.836 15.353 253.815 274.949

28 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Bom Despacho Ltda.

16.534 13.268 4.001 3.893 23.917 20.276 146.665 125.941

29 Coop. Econ. Créd. Func. S.E.Fazenda MG Ltda. - COOPSEF

16.167 15.632 4.614 3.232 51.705 47.336 138.493 130.532

30 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Patos de Minas Ltda.

15.925 10.830 4.767 2.038 22.606 17.531 109.150 86.113

31 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão do Leste de Minas Ltda

15.005 10.938 3.759 2.444 19.487 15.318 112.013 94.428

32 Mercantil do Brasil Leasing S.A. 14.040 12.176 672 860 31.670 31.197 44.374 47.718

33 Mutual Apetrim Créd. Imobiliário S.A. 14.030 14.114 (204) (213) 10.922 11.126 222.274 207.674

34 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Campos das Vertentes Ltda.

13.750 10.211 3.536 3.348 20.596 14.098 103.854 77.952

35 Cooperativa de Crédito de Sete Lagoas Ltda. 13.164 11.403 1.979 1.407 16.420 12.200 90.186 71.539

36 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Caratinga Ltda.

13.145 10.108 3.472 2.991 23.824 16.639 95.751 73.013

37 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Vale do Mucuri Ltda.

12.908 11.128 3.818 2.854 21.544 18.393 78.968 76.469

38 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Região de Iturama Ltda.

12.688 10.773 (7.428) 582 10.427 17.094 67.582 63.238

39 Coop. Econ. Créd. Comerciantes Oeste Mineiro Ltda - SICOOB CREDICOPA

12.411 9.552 2.088 1.964 26.791 22.070 87.790 78.820

40 Zurich Vida e Previdência S.A. 11.861 9.443 2.061 2.692 21.721 19.392 210.609 194.570

41 Cooperativa de Crédito da Mata Mineira Ltda. 11.707 9.613 2.624 1.813 14.336 11.577 74.524 66.552

42 H.H. Picchioni S.A. - CVM Ltda. 11.581 8.477 (1.150) 23.671 33.422 34.345 53.407 66.179

43 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Formiga Ltda.

11.580 9.493 (2.621) 910 10.963 13.333 66.236 68.415

44 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da União dos Vales do Piranga e Matipó Ltda.

11.475 8.146 1.202 235 12.573 10.672 89.951 76.241

45 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Santo Antônio do Monte Ltda.

11.309 8.750 5.605 3.442 19.624 14.764 78.610 64.616

46 Coop. Econ. Créd. Emp. Inst. Ens. Sup. Ltda. - SICOOB NOSSACOOP

10.252 9.427 551 404 18.052 15.971 63.685 60.032

47 Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Unai e Noroeste de Minas Ltda.

10.160 8.412 4.004 3.465 21.716 17.529 86.576 68.165

Mineração e Outras Atividades Extrativas

1 Samarco Mineração S.A. 6.459.679 7.059.432 2.646.311 2.914.332 3.274.128 1.807.091 11.011.819 7.104.678

2 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 3.862.743 3.309.518 1.454.150 1.232.833 1.532.016 1.302.002 4.259.396 4.193.675

3 Kinross Brasil Mineração S.A. 1.545.348 1.197.457 419.428 378.617 3.081.545 2.251.706 3.960.723 2.979.566

4 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.258.557 963.828 235.817 235.611 881.873 841.557 1.402.614 1.224.336

5 Mineração Usiminas S.A. 898.029 967.486 353.018 609.049 5.183.892 4.611.017 6.014.711 5.537.097

6 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 735.934 740.881 386.976 356.949 5.307.110 4.758.685 6.348.743 6.027.164

7 MMX Sudeste Mineração S.A. 624.271 764.903 12.715 169.428 917.669 878.286 2.562.627 1.767.025

8 V & M Mineração Ltda. 442.059 492.604 188.081 236.819 210.098 196.602 361.670 367.154

9 Ferrous Resources do Brasil S.A. 282.609 21.567 (89.249) (62.311) 1.101.618 853.659 1.811.302 1.528.593

10 Ferro + Mineração S.A. 233.305 184.190 108.255 95.633 246.746 195.491 331.002 254.410

11 Mineração Serras do Oeste Ltda. 214.655 249.107 (229.530) (52.250) 546.030 681.204

12 Empresa de Mineração Esperança S.A. 186.592 332.183 2.992 35.163 158.802 145.288 408.958 420.211

13 ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. 169.220 190.906 34.493 58.455 202.520 177.972 422.265 374.234

14 Mineração Turmalina Ltda. 123.872 162.428 (26.549) 15.353 108.428 127.567 245.761 252.803

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201340

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

15 Bozel Mineração S.A. 123.105 107.462 10.279 6.688 52.465 44.627 74.001 62.269

16 UNAMGEN Mineração e Metalurgia S,A. 89.776 94.803 (3.478) 23.336 132.568 126.536 138.364 138.559

17 Cia. Min. Pirocloro de Araxá 71.858 41.252 3.537 1.841 709 709 6.732 4.514

18 Minas da Serra Geral S.A. 20.725 19.523 8.823 13.296 102.227 105.927 106.043 113.619

19 Companhia Geral de Minas 14.780 16.085 3.487 5.793 34.054 31.395 55.411 60.324

20 JLX Mineração S.A. 13.212 10.159 1.523 (989) 12.179 10.746 13.956 13.008

Outros Serviços

1 Localiza Rent a Car S.A. 2.277.404 2.193.341 240.936 291.642 1.324.753 1.120.583 3.672.501 3.431.374

2 Total Fleet S.A. 802.742 679.580 126.009 115.482 652.584 449.502 1.028.967 1.063.133

3 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457 453.741 18.935 7.133 50.142 33.763 152.877 118.367

4 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467 429.711 44.685 159.634 151.586 389.575 1.078.266 677.424

5 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 514.964 268.730 (164) 28.166 220.001 83.665 818.568 307.766

6 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627 391.970 3.116 17.548 256.939 223.823 1.058.862 857.419

7 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272 311.891 36.588 16.581 44.385 22.464 168.156 102.414

8 Algar Tecn. Consultoria S.A. 422.303 390.818 20.744 6.945 130.115 113.611 302.404 255.931

9 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140 278.673 (31.322) (25.920) 84.028 119.953 351.938 351.820

10 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 321.733 273.070 62.425 39.950 216.661 179.566 293.243 239.363

11 Tabocas Part. Empreendimentos S.A. 226.253 219.055 17.777 16.757 36.202 20.823 148.472 63.902

12 ArcelorMittal Comerc. Energia Ltda. 219.375 21 1.021 7.080

13 Telemar Internet Ltda. 219.236 195.082 101.175 77.941 188.903 164.912 325.896 230.309

14 Instituto de Desenvolvimento Gerencial S.A. 187.738 205.748 40.169 41.577 70.537 30.527 136.791 106.408

15 Fiat do Brasil S.A. 179.526 164.792 3.971 26.855 47.292 52.910 125.317 142.296

16 Prodemge-Cia. Tec. Inf. Estado M. Gerais 166.599 168.571 4.874 20.224 102.910 98.035 199.453 183.031

17 GPA-Gestores Prisionais Associados S.A. 142.692 81.535 2.535 502 144.537 55.400 279.129 137.656

18 COMTEC-Cia. Adm. Term. Urbanos Centros Comerciais 106.712 9.951 1.298 975 3.400 3.335 5.945 4.565

19 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 101.221 53.871 47.111 54.834 278.391 290.939 1.456.854 372.395

20 Elba Equipamentos e Serviços S.A. 100.567 80.287 8.494 12.385 31.812 27.799 118.422 65.184

21 Algar Segurança e Vigilância Ltda. 98.143 71.225 2.599 1.397 9.150 7.533 30.665 20.462

22 Rede Engenharia e Sondagens S.A. 83.220 78.646 9.689 8.513 32.326 29.025 52.162 46.351

23 ArcelorMittal Sistemas S.A. 71.538 72.811 (785) (1.221) 20.120 20.905 40.138 37.972

24 Energisa Soluções S.A. 67.279 60.949 3.563 1.380 34.377 31.660 60.948 58.577

25 Reserva Real Emp. Imobiliários S.A. 57.888 18.120 17.303 1.895 24.963 11.319 109.618 65.220

26 MASB 1 SPE Emp. Imobiliários S.A. 55.384 9.001 22.386 77.313

27 Ativas Data Center S.A. 46.170 28.690 (24.335) (19.666) 11.509 14.044 239.301 124.890

28 Center Shopping S.A. 44.479 35.788 34.064 22.042 197.530 163.466 228.976 173.453

29 Geosedna Perfurações Especiais S.A. 41.525 41.704 10.498 12.060 19.561 16.232 25.661 24.266

30 Algar Segur. Eletrônica e Serv. Ltda. 39.803 31.095 2.923 (246) 8.888 6.696 20.678 15.945

31 COHAB MINAS-Cia. Habitação 37.181 29.967 5.191 2.360 53.487 45.303 201.459 208.688

32 att/PS Informática S.A. 36.582 23.371 179 2.931 6.876 7.105 20.860 14.102

33 CEASAMINAS - Centrais de Abastecimento MG S.A. 35.133 31.320 3.381 3.789 33.679 29.239 48.748 38.533

34 Synos Const. Inform. Ltda. 35.127 25.117 3.154 1.111 41.596 1.647 91.464 20.500

35 URBEL-Cia. Urban. Hab, BH 34.035 27.885 (75) (89) 403 478 5.853 5.107

36 Squadra Tecnologia S.A. 33.697 37.999 1.922 702 12.269 12.427 25.651 19.493

37 Fast One Sistemas Tecnológicos S.A. 33.115 20.736 2.642 (1.320) 7.142 5.526 26.282 19.505

38 Devex Tecnologia e Sistemas S.a. 32.515 31.243 3.469 3.550 23.297 19.036 54.818 53.344

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 41

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

39 Planex S.A.-Cons. Plan. Execução 28.917 28.011 283 1.862 16.207 16.122 22.368 21.354

40 Policard Systems e Serviços S.A. 28.155 20.273 4.475 3.318 13.843 13.438 107.566 82.438

41 Cetest Minas Engt. Serviços S.A. 26.375 20.301 5.203 3.463 10.266 9.839 14.123 11.925

42 SEI Empreend. e Participações S.A. 26.079 18.075 21.932 14.669 167.076 154.364 425.771 417.543

43 Fayal S.A. 24.203 12.658 19.528 9.765 10.105 11.623 17.546 15.571

44 Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. 23.365 18.694 1.294 2.592 10.118 9.110 15.914 13.107

45 Curupira S.A. 23.361 17.213 3.259 2.432 2.018 1.962 14.623 11.512

46 Alameda Participações S.A. 22.338 4.731 6.615 18.660

47 Space Emp. e Participações Ltda. 21.914 29.996 13.967 15.588 83.017 78.700 113.540 109.366

48 Exclusiva Emp. Imobiliários S.A. 20.022 3.962 7.255 21.305

49 Cemig Serviços S.A. 18.621 2.530 (1.252) (1.814) 1.058 2.310 7.001 5.473

50 Passos Campos Comércio S.A. 18.558 22.586 14.543 18.897 70.945 56.401 79.563 67.854

51 MASB 32 SPE Emp. Imob. S.A. 17.992 2.917 12.378 26.692

52 Sociedade Independência Imóveis S.A. 17.796 15.901 13.096 9.582 73.778 62.756 93.220 93.037

53 Powerlogic Cons. Sistemas S.A. 17.046 9.675 2.003 1.427 5.973 4.365 12.604 9.783

54 Viashopping Emp. Participações S.A. 16.775 4.949 32.725 59.005

55 Localiza Car Rental S.A. 16.276 11.508 5.682 4.892 4.165 7.834 8.666 10.453

56 Vivent Emprendimentos Part. S.A. 15.201 4.338 5.817 3.940 57.906 52.724 62.520 53.058

57 Minas Mall Emp. Imob. S.A. 13.032 12.464 10.465 9.764 91.173 85.379 91.554 86.101

58 LOCALOG Emp. Imobiliários S.A. 10.682 13.064 4.765 6.288 3.518 13.557 3.900 16.505

Produção, distribuição de petróleo, energia elétrica, gás, água, esgoto e limpeza urbana

1 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792 8.510.128 191.365 719.971 2.463.149 2.656.463 11.640.874 10.457.953

2 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948 3.891.623 1.919.485 1.269.012 5.086.076 5.050.645 11.649.033 12.173.228

3 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 3.499.941 3.210.866 119.327 114.930 4.963.542 4.501.677 8.992.688 8.274.201

4 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.043.594 829.237 97.391 123.601 801.467 806.251 1.363.498 1.290.727

5 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 435.561 424.681 66.615 35.484 101.148 68.321 538.587 454.991

6 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 262.215 165.790 (213.306) 48.986 333.652 352.296 1.095.738 1.121.303

7 Estreito Energia S.A. 181.143 56.455 74.180 19.571 1.302.417 1.246.754 1.351.124 1.270.861

8 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 176.039 175.198 42.439 77.262 293.905 266.800 529.082 521.705

9 Araporã Bioenergia S.A. 160.681 162.478 (17.964) 32.412 44.457 (22.579) 281.445 222.537

10 Concessionário da Rodovia MG 050 S.A. 132.499 102.877 10.593 4.493 104.665 88.588 363.035 328.670

11 CESAMA-Cia. Saneamento Municipal 116.714 110.550 2.582 (4.725) 134.888 112.714 184.827 161.013

12 CEMIG Capim Branco Energia S.A. 85.699 76.055 41.845 36.881 125.568 42.592 170.211 78.617

13 Alvorada Petróleo S.A. 83.740 10.431 47.791 (3.452) 25.948 72.273 35.863 100.884

14 Viasolo Engenharia Ambiental S.A. 81.321 81.506 1.722 9.408 23.577 22.905 52.995 45.897

15 Bioenergética Aroeira S.A. 78.979 45.701 10.814 (2.417) 105.699 94.885 218.456 190.709

16 Energ Power S.A. 66.928 92.232 (741) 249 4.599 5.340 66.458 69.470

17 Ibiritermo S.A. 62.663 63.344 41.617 35.040 111.545 94.928 428.161 427.268

18 Sá Carvalho S.A. 54.795 49.640 28.951 25.867 123.043 123.571 179.106 175.340

19 Retiro Baixo Energética S.A. 54.080 44.781 10.304 (2.847) 224.737 214.227 421.160 427.618

20 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 44.560 42.780 19.048 17.681 301.101 319.769 325.039 348.263

21 Zona da Mata Geração S.A. 41.337 35.341 26.071 23.331 54.472 52.408 62.737 64.107

22 Rosal Energia S.A. 40.485 38.758 16.010 25.207 133.597 142.099 145.921 147.038

23 Brookfield Energ. Ren. M.G. S.A. 40.375 7.473 6.579 (11.389) 52.551 47.531 58.912 50.223

24 Barra do Braúna Energética S.A. 39.441 35.222 2.565 1.738 157.421 148.176 298.826 300.315

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201342

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

25 Rio Pomba Energética S.A. 36.121 33.346 15.106 13.815 246.839 253.562 267.023 279.142

26 COMOSA-Concessionária Mosquitão S.A. 35.434 31.619 21.092 16.249 86.009 81.504 139.640 141.452

27 Essencis MG Soluções Ambientais S.A. 35.414 26.200 6.113 6.451 20.250 15.589 38.982 26.765

28 CEMIG Trading S.A. 34.752 27.345 31.460 24.784 21.651 13.007 23.414 13.649

29 Macaúbas Meio Ambiente S.A. 30.756 32.661 (1.584) (707) 10.458 12.042 97.010 99.481

30 Cia. Transleste de Transmissão 30.159 27.163 21.610 18.310 103.433 95.224 161.685 160.378

31 Hidrelétrica Cachoeirão S.A. 28.696 25.822 15.129 14.441 62.600 51.064 119.914 121.992

32 Energisa Geração Rio Grande S.A. 28.270 11.782 3.780 1.327 72.143 69.261 273.707 274.634

33 GCT - Ger. Controle de Trânsito S.A. 26.658 21.278 10.064 6.842 27.096 20.102 29.851 24.993

34 CEMIG PCH S.A. 25.776 25.040 15.264 19.662 91.525 95.228 98.247 98.210

35 Rio Glória Energética S.A. 24.365 20.883 14.007 10.804 145.238 147.773 154.618 159.619

36 Luzboa S.A. 23.255 10.104 (1.258) (1.337) 1.502 2.125 20.758 20.388

37 Hidrelétrica Pipoca S.A. 20.779 18.202 7.593 5.106 45.727 39.494 123.938 122.027

38 Cia. Transudeste de Transmissão 19.001 17.516 11.853 10.072 53.817 53.016 110.840 103.891

39 Cia. Transirapé de Transmissão 18.495 17.190 10.216 7.886 44.814 42.420 95.584 90.718

40 Horizontes Energia S.A. 18.194 16.884 10.039 13.242 74.919 73.203 80.079 75.347

41 Usina Térmica Ipatinga S.A. 16.520 15.663 11.086 10.374 25.987 37.577 31.187 39.784

42 Hidrelétrica Malagone S.A. 16.310 14.711 5.320 1.980 54.449 52.247 110.404 114.040

43 Usina Termelétrica Barreiro S.A. 14.609 12.586 10.649 8.226 33.023 23.034 33.023 23.034

44 Cowan Petróleo e Gás S.A. 13.437 879 (11.884) (18.654) 27.532 15.516 28.113 17.427

45 ICIL-Ind. Com. Itacarambi S.A. 13.354 7.992 (244) (1.254) 17.597 17.841 49.955 42.501

46 Efficientia S.A. 12.072 11.879 7.219 6.689 10.954 11.334 11.904 13.347

47 Indaiá Grande Energia S.A. 12.028 (1.374) (3.241) 56.774 49.939 145.542 108.546

48 Central Trat. Resíduos Macaúbas S.A. 11.105 12.187 4.691 6.087 5.891 1.200 10.022 11.419

Saúde e Serviços Sociais

1 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 2.144.390 1.920.091 120.739 46.206 622.701 532.072 1.202.750 992.061

2 Santa Casa de Misericórdia de BH 284.840 247.485 (40.982) (41.332) 35.279 (123.396) 513.279 309.916

3 Hospital Mater Dei S.A. 255.788 218.536 46.793 44.284 393.594 330.629 563.600 448.726

4 Fundação Santa Casa Mis. BH 172.171 154.265 5.850 (6.185) 3.807 (2.043) 42.239 28.955

5 Fundação Felice Rosso 145.180 125.879 6.818 2.626 83.977 77.159 123.055 107.805

6 Associação Mário Penna 135.601 135.331 1.688 12.108 106.901 105.213 124.277 119.873

7 Vitallis Saúde S.A. 115.543 83.205 (2.752) 1.910 322 (2.987) 57.772 40.807

8 FAEPU-Fund. Assist. Est. Pes. Uberlândia 114.089 109.765 (8.611) 4.749 123.742 83.303 161.155 118.593

9 Lifecenter Sistema de Saúde S.A. 85.504 73.604 (17.565) (13.940) (14.099) (16.534) 51.355 49.310

10 Fundação Benjamim Guimarães 71.073 64.562 (4.499) 3.921 1.055 8.208 47.610 43.282

11 Inst. Mat. Infantil de Minas Gerais S.A. 66.633 61.118 (1.196) 4.641 19.192 20.388 54.499 57.579

12 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 65.183 61.777 28.510 23.277 232.301 208.340 271.102 237.243

13 CASU/UFMG - Caixa de Assist. Saúde da Universidade 59.556 49.546 612 (611) 4.999 4.388 21.971 18.053

14 Só Saúde Assist. Méd. Hospitar Ltda. 58.947 56.075 (1.931) 1.437 (1.591) 340 12.486 9.494

15 Labtest Diagnóstica S.A. 55.646 45.246 1.455 4.405 30.377 29.902 67.563 60.333

16 Fund. Hosp. São Francisco de Assis 52.078 30.799 1.661 640 17.099 14.140 35.417 20.946

17 ASSPROM-Assoc. Prof. Menor de BH 49.585 42.578 1.005 1.235 10.227 3.985 21.158 12.821

18 Madrecor - Soc. Hosp. de Uberlândia S.A. 47.698 42.338 (7.550) (7.186) (4.559) 2.991 59.115 53.865

19 Hospital Socor S.A. 46.194 44.561 (5.623) (3.111) 25.381 30.756 95.307 95.049

20 GESTHO-Gestão Hospitalar S.A. 44.355 38.801 (5.959) 28 (52.050) (46.390) 37.160 30.268

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 43

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ClASSIfICAÇÃO DAS EMPRESAS POR SETOR

Nº Razão Social

Receita Operacional

Líquida

Lucro Líquido/Prejuízo

Patrimônio Líquido

Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011 2012 2011

21 Hospital Santa Catarina S.A. 42.983 34.937 (636) (844) 3.953 5.384 31.377 23.610

22 Good Life Saúde S.A. 40.196 37.293 (246) 214 3.447 1.607 12.091 8.812

23 Semper S.A. - Serv. Méd. Permanente 39.652 37.595 (3.071) (1.159) 5.771 8.208 46.093 42.289

24 Serpram-Serv. Prest. Assist. Méd. Hospitalar S.A. 37.960 30.741 (1.495) 567 2.713 4.202 9.046 9.158

25 Fundação Gorceix 35.974 32.063 (4.635) (2.961) 48.383 26.490 147.293 122.452

26 Hosp. Mat. Santa Rita S.A. 35.421 30.047 (10.252) (7.665) (38.787) (28.554) 14.634 15.043

27 Casa Saúde Mat. N. S. Fátima S.A. 32.365 23.384 716 876 7.257 6.812 23.833 20.770

28 Fundação dos Empregados da FIAT 29.379 56.002 (4.895) (1.835) 16.778 12.153 30.117 29.184

29 Samp Minas Assist. Médica Ltda. 29.227 24.085 14 (99) 1.718 1.694 8.132 7.403

30 Saúde-Sist. Assist. Unif. Emp. Soc. Emp. Ltda. 28.409 29.136 (158) 279 (1.072) (1.314) 12.242 11.807

31 Neocenter S.A. 25.986 23.088 2.660 4.163 13.106 12.063 17.275 16.640

32 Fund. Hosp. N.S. Lourdes 25.920 19.316 2.657 (42) 16.913 14.257 24.381 20.874

33 Saúde Med Odontologia Ltda. 23.596 14.641 2.047 398 2.043 1.669 7.406 5.585

34 Hospital e Maternidade Santa Mônica S.A. 23.564 15.871 1.306 362 3.566 2.266 14.071 12.586

35 ChilFund Brasil - Fundo para Crianças 22.982 22.428 (426) (323) 5.182 5.608 7.066 7.274

36 Fundação Universitária Mendes Pimentel 22.238 23.896 (4.471) (7.000) 39.370 43.841 55.187 48.612

37 Garcia Pedrosa Ltda. 19.717 20.338 4.355 4.448 7.054 10.699 12.636 16.288

38 Maternidade Octaviano Neves S.A. 18.593 17.068 1.390 733 20.236 19.651 24.014 23.028

39 Lab-Red-Lab. Ref. Diag. Especializados S.A. 18.269 19.906 1.060 1.260 5.905 4.914 10.144 8.330

40 Casa de Saúde Santa Marta S.A. 17.467 17.424 66 889 8.083 8.049 18.373 18.273

41 Prontomed-Planos de Saúde Ltda. 16.300 13.977 646 (120) 2.345 1.655 7.160 5.176

42 Adm. Bras. Assistência Médica Ltda. 15.817 17.055 2.633 (763) 11.867 (2.665) 18.615 4.275

43 IMDC-Inst. Mundial Desenvolvimento e Cidadania 14.923 (3.008) 12.743 16.208

44 AFFEMG-Assoc. Func. Fiscais do Estado M. Gerais 13.237 11.698 2.152 1.790 32.264 30.158 35.528 34.842

45 Hospital Espírita André Luiz 13.213 11.756 883 820 4.547 3.643 5.778 4.923

46 Assoc. Beneficente Paulo de Tarso 12.676 8.571 2.868 75 19.019 16.642 20.947 17.969

47 Centro Oftalmológico de M. Gerais S.A. 12.182 11.229 (144) (515) 2.275 (1.053) 4.209 3.796

48 Prontoc. Hosp. São Lucas S.A. 11.770 10.356 1.096 1.086 2.089 2.611 14.669 8.730

49 Casa Saúde Mat. Santa Fé S.A. 10.353 8.849 (531) (1.086) (464) (573) 2.800 2.102

Transporte / Armazenagem

1 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462 1.413.796 158.083 94.011 1.271.740 572.329 2.332.773 1.098.519

2 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 1.113.378 1.010.269 (163.150) (175.196) 1.372.955 1.536.105 3.304.103 2.672.141

3 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027 548.800 24.113 (16.076) 451.077 445.365 928.306 797.442

4 Expresso Nepomuceno S.A. 412.883 361.284 1.596 6.562 44.323 46.460 237.003 208.963

5 Empresa Gontijo de Transportes Ltda. 318.609 296.690 6.996 6.212 156.262 150.960 297.278 283.825

6 Usifast Logística Industrial S.A. 169.792 174.898 7.665 7.665 54.843 46.164 97.997 95.739

7 Cia. São Geraldo de Viação 164.338 156.158 1.838 (2.862) 159.953 158.235 287.828 300.382

8 Líder Signature S.A. 126.411 121.237 8.346 7.393 43.733 37.487 64.388 57.916

9 Direcional Transp. Logística S.A. 90.823 47.401 3.876 1.916 5.934 5.412 17.238 11.282

10 Tora Logística Arm. Term. Multimodais S.A. 83.000 76.393 17.967 15.347 55.488 40.503 86.662 108.276

11 S & M Transportes S.A. 72.646 66.196 (792) (250) 6.093 6.886 43.058 39.675

12 Algar Aviation Táxi Aéreo S.A. 50.272 48.872 (6.898) 107 11.615 15.317 64.531 51.115

13 Viação Sorriso de Minas S.A. 43.706 24.363 41 1.442 23.507 24.202 47.871 47.074

14 Cia. Atual de Transportes 30.802 29.873 (916) (1.604) 16.715 23.744 36.610 43.365

15 CASEMG-Cia. Armazéns e Silos MG 14.248 17.684 (4.943) (4.799) 13.116 18.106 179.491 182.695

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201344

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Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012

1 Fiat Automóveis S.A. 23.195.516

2 ArcelorMittal Brasil S.A. 12.774.846

3 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 11.414.421

4 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792

5 Samarco Mineração S.A. 6.459.679

6 CNH Latin America Ltda 5.207.601

7 Gerdau Açominas S.A. 5.158.042

8 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948

9 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 4.375.007

10 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.265.885

11 Banco BMG S.A. 4.031.589

12 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 3.862.743

13 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 3.499.941

14 Iveco Latin America Ltda. 3.446.751

15 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841

16 Alcoa Alumínio S.A. 2.614.489

17 V & M do Brasil S.A. 2.573.638

18 APERAM Inox América do Sul S.A. 2.514.011

19 Localiza Rent a Car S.A. 2.277.404

20 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399

21 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 2.144.390

22 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.087.802

23 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462

24 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 1.930.084

25 A.R.G. Ltda. 1.852.067

26 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.833.586

27 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359

28 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.716.695

29 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.611.304

30 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 1.562.453

31 Kinross Brasil Mineração S.A. 1.545.348

32 Supermix Concreto S.A. 1.506.295

33 Egesa Engenharia S.A. 1.442.916

34 Direcional Engenharia S.A. 1.367.773

35 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.311.356

36 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.258.557

37 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 1.239.948

38 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 1.227.617

39 Votorantim Metais Zinco S.a. 1.220.486

40 Magnesita Refratários S.A. 1.215.442

41 Arcom S.A. 1.167.749

42 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 1.113.378

43 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 1.062.120

44 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186

45 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.043.594

46 Usiminas Mecânica S.A. 1.015.216

47 Construtora Barbosa Mello S.A. 995.356

48 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 920.054

49 Mineração Usiminas S.A. 898.029

50 Coteminas S.A. 893.167

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

100 MAIORES EMPRESAS POR RECEITA OPERACIONAl líqUIDAEM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 45

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

100 MAIORES EMPRESAS POR RECEITA OPERACIONAl líqUIDA

Nº Razão Social Receita Operacional Líquida 2012

51 Total Fleet S.A. 802.742

52 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 796.310

53 Fidens Engenharia S.A. 792.786

54 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 787.334

55 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967

56 Teksid do Brasil Ltda. 758.178

57 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 745.956

58 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 735.934

59 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 683.866

60 Banco Bonsucesso S.A. 682.765

61 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446

62 Tracbel S.A. 660.902

63 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491

64 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027

65 Eletrosom S.A. 633.881

66 MMX Sudeste Mineração S.A. 624.271

67 Brasif S.A. - Exportação e Importação 614.459

68 Carbel S.A. 603.775

69 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994

70 Itatiaia Móveis S.A. 570.608

71 Rima Industrial S.A. 564.188

72 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457

73 Integral Engenharia Ltda. 540.523

74 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467

75 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 532.109

76 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 514.964

77 Banco Fidis S.A. 514.012

78 Recreio B.H. Veículos S.A. 494.963

79 Const. Aterpa M. Martins S.A. 474.583

80 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627

81 Agroindústria Santa Juliana S.A. 448.874

82 V & M Mineração Ltda. 442.059

83 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272

84 JPAR Distribuidora de Veículos Ltda. 438.352

85 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 435.561

86 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196

87 Algar Tecn. Consultoria S.A. 422.303

88 Expresso Nepomuceno S.A. 412.883

89 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 410.261

90 Minasmáquinas S.A. 402.128

91 Itaipu Máquinas e Veículos S.A. 397.921

92 Banco Triângulo S.A. 396.404

93 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 390.238

94 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 377.485

95 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920

96 GE Transportes Ferroviários S.A. 372.756

97 Cia. Tecidos Santanense 371.627

98 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140

99 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964

100 Unigal Ltda. 339.460

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201346

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social Patrimônio Líquido Lucro Líquido/Prejuízo Ativos Totais

2012 2011 2012 2011 2012 2011

1 CEMIG-Cia, Energética de Minas Gerais 12.044.062 11.744.948 4.271.685 2.415.450 17.056.346 14.465.005

2 Mendes Júnior Participações S.A. 3.690.201 4.630.422 (544.370) 573.504 3.965.237 5.033.949

3 Edificadora S.A. 3.476.995 4.545.049 (672.207) 576.747 4.245.692 5.126.677

4 EBM-Empreend. Bras. Mineração S.A. 2.701.180 2.424.080 197.186 182.013 2.839.282 2.644.376

5 Andrade Gutierrez Concessões S.A. 2.513.369 2.072.186 605.985 352.148 2.966.237 2.453.495

6 Kroton Educacional S.A. 2.246.204 1.475.331 202.044 37.375 2.298.110 1.509.222

7 Editora e Dist. Educacional S.A. 2.186.232 1.152.801 192.164 41.352 3.334.297 2.288.622

8 Mendes Júnior Engenharia S.A. 2.163.400 1.863.400 (555.228) 578.906 9.230.789 9.130.626

9 Energisa S.A. 1.482.618 1.304.275 290.441 212.054 2.468.914 2.167.978

10 AGC Energia S.A. 1.248.917 1.057.646 358.920 191.935 2.721.020 2.650.954

11 Árvore S.A. - Emp. e Participações 1.223.312 1.093.422 153.779 180.386 1.276.848 1.152.733

12 Springs Global Participações S.A. 1.210.651 1.197.722 (143.260) (409.919) 1.254.565 1.340.245

13 PASA Participações S.A. 1.199.788 1.269.222 (131.785) (199.840) 1.199.804 1.269.222

14 Algar Empreend. Participações S.A. 1.173.552 1.058.331 152.925 180.615 1.322.475 1.236.670

15 Coteminas - Cia. Tecidos Norte de Minas 1.062.366 1.217.383 (102.719) (259.755) 1.181.918 1.310.251

16 Lagar S.A. - Participações 723.098 642.077 90.031 100.610 750.174 675.961

17 Emp. Mecanização Rural Ltda. 651.600 638.722 17.263 2.215 699.239 659.909

18 Omega Energia Renovável S.A. 515.483 322.647 (10.603) (6.047) 522.754 326.466

19 DMC Poços de Caldas Participações S.A. 483.248 481.384 17.484 15.258 487.618 485.559

20 Amar Participações Societárias Ltda. 357.863 325.093 42.977 50.305 376.333 337.041

21 Luar Participações Societárias Ltda. 357.863 325.093 42.977 50.305 376.333 337.041

22 Multisetor Com. Ind. Part. S.A. 352.170 313.790 61.221 48.407 355.090 314.220

23 José Alencar G. S. Com. Part. Emp. S.A. 351.172 403.612 (34.844) (37.155) 360.249 413.483

24 Wembley S.A. 323.281 372.580 (33.440) (46.498) 373.276 423.568

25 Wey Empreendimentos e Participações S.A. 302.176 221.775 (6.364) (12.468) 397.903 397.897

26 Itacatu S.A. 294.670 262.098 52.017 41.519 296.922 262.263

27 Prontofer S.A. 293.476 270.064 12.121 (21.723) 293.589 270.924

28 Aflopar Participações S.A. 275.114 203.219 23.005 2.809 302.406 203.298

29 Algar Agro - Algar Agroalimentar S.A. 267.455 263.027 5.807 19.221 268.974 267.732

30 Elgar S.A. Participações 260.545 232.945 32.488 38.204 270.582 244.410

31 Walgar S.A. - Participações 246.432 220.159 30.928 36.263 257.063 232.127

32 Almar Holding Financeira S.A. 211.978 (2.205) 214.849

33 Oxford Com. Participações S.A. 210.387 188.583 27.600 21.013 216.114 193.237

34 J.L. Braz Participações S.A. 191.178 180.204 13.086 44.771 191.644 180.256

35 ISA Participações S.A. 186.308 171.739 25.294 54.452 186.650 171.961

36 Tracbel Empreendimentos e Participações S.A. 182.875 159.674 27.174 28.075 217.212 194.751

37 BBO Participações S.A. 182.703 183.255 6.158 13.227 198.468 211.345

38 Almart Adm. e Participações S.A. 177.072 182.225 36.984 28.110 276.075 258.619

39 Rox Participações S.A. 168.655 156.117 60.761 85.328 218.740 199.079

40 Energisa Ger. Centrais Eólicas RN S.A. 165.801 64.747 (1.442) (226) 165.877 64.818

41 Seda S.A. 162.046 189.640 (19.299) (19.754) 190.234 213.509

42 Encorpar-Emp. Nac. Com., Réd. Part. S.A. 160.794 181.686 (8.408) 46.128 184.400 215.923

43 Bonsucesso Part. Emp. S.A. 158.946 144.582 22.041 21.325 163.699 151.056

44 Energisa Bioeletricidade S.A. 153.609 2.683 154.360 1

45 FBL S.A. - Adm. Participações 152.028 129.347 26.179 29.566 152.044 129.360

46 AMEP Emp. e Participações S.A. 132.952 122.026 12.228 24.647 156.355 141.530

47 Unitas Adm., Part. Investimentos S.A. 108.757 120.756 (12.004) (11.236) 114.010 125.431

48 Almar Participações S.A. 108.092 221.163 24.379 21.507 169.296 310.123

49 Cia. Mineira Açúcar Álcool Part. S.A. 106.407 114.880 (8.473) (13.286) 131.004 128.640

50 ALE Participações Societárias S.A. 103.019 84.496 4.612 (450) 115.206 84.594

50 MAIORES HOlDINGS E EMPRESAS DE PARTICIPAÇÃOEM R$ MIl

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EMPRESAS SOCIEDADES ANÔNIMAS DE CAPITAl ABERTO DE MINAS GERAIS

NíVEl DE CAPITAlIZAÇÃO EM 28.12.2012 – (EM US$)

Classificação Empresa Valor da Capitalização - US$

01 Cemig-Cia. Energética de M. Gerais 9.306.203.079,66

02 Usiminas - Usinas Sider. M. Gerais S.A. 6.555.192.448,19

03 Localiza Rent a Car S.A. 3.701.517.005,14

04 MRV Engenharia S.A. 2.830.080.670,15

05 Copasa - Cia. Saneamento M. Gerais 2.562.365.457,55

06 Arezzo S.A. 1.714.526.253,46

07 Energisa S.A. 1.333.303.973,55

08 Magnesita Refratários S.A. 1.178.786.863,47

09 Direcional Engenharia S.A. 1.075.349.791,22

10 Banco Mercantil do Brasil S.A. 288.989.843,11

11 Coteminas-Cia. Tec. Norte de Minas 187.264.419,62

12 Wembley S.A. 160.035.723,02

13 Mendes Jr. Engenharia S.A. 139.005.725,47

14 Cia. Tecidos Santanense 93.301.040,39

15 Cia. Industrial Cataguases 73.349.489,67

16 Banco Merc. Investimentos S.A. 64.296.398,14

17 Cia. Fiação Tec. Cedro e Cachoeira 48.136.164,35

18 Biomm S.A. 40.763.250,99

19 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 35.529.331,35

20 Encorpar S.A. 34.780.914,17

21 Minasmáquinas S.A. 30.612.320,44Fonte: BMF&Bovespa

Agosto / Setembro 201348

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Classificação Empresa Exportações US$ 1,00 - FOB Participação no Total-%

01 Vale S.A. 12.225.861.085 35,57

02 CBMM-Cia. Bras. Met. Mineração 1.900.477.892 5,69

03 NAMISA-Nacional Minérios S.A. 1.456.765.152 4,36

04 Fiat Automóveis S.A. 1.109.016.710 3,32

05 Gerdau-Açominas S.A. 1.094.001.004 3,27

06 Kinross Brasil Mineração S.A. 750.820.585 2,25

07 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 610.468.075 1,83

08 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 601.568.915 1,80

09 COOXUPÉ-Coop. Reg. Caf. Guaxupé Ltda. 513.203.389 1,54

10 Novo Nordisk Prod. Farmac. Brasil Ltda. 362.844.408 1,09

11 Sadia S.A. 340.259.576 1,02

12 USIMINAS-Usinas Sider. M.G. S.A. 302.766.325 0,91

13 CSN-Cia. Siderúrgica Nacional 295.349.389 0,88

14 Terra Forte Exp. Imp. Café 279.308.578 0,84

15 S.A. Usina Coruripe Açúcar e Álcool 275.903.589 0,83

16 JBS S.A. 262.290.028 0,78

17 Stockler Com. Exportadora Ltda. 256.970.739 0,77

18 Louis Dreyfus Commodities Brasil S.A. 254.380.213 0,76

19 Iveco Latin America Ltda. 237.079.049 0,71

20 Adm. do Brasil Ltda. 220.655.401 0,66

21 V & M do Brasil S.A. 212.270.599 0,63

22 Acesita S.A. (Aperam Aço Inox) 211.995.840 0,63

23 Votorantim Metais S.A. 184.730.540 0,55

24 Usina Caeté S.A. 182.848.974 0,55

25 Mineração Serra Grande S.A. 178.888.192 0,54

26 ArcelorMittal Brasil S.A. 177.292.151 0,53

27 Rima Industrial S.A. 166.940.785 0,50

28 Bunge Alimentos S.A. 162.544.775 0,49

29 Mataboi Alimentos S.A. 161.577.604 0,48

30 Rio Doce Café S.A. 153.395.125 0,46

31 Unicafé Cia. Comércio Exterior 148.713.450 0,44

32 Atlântica Exp. Imp. Ltda. 148.326.242 0,44

33 EISA-Emp. Interagrícola S.A. 145.358.331 0,43

34 Vallourec & Sumitomo Tubos S.A. 141.992.277 0,42

35 Sara Lee Cafés do Brasil Ltda. 140.968.895 0,42

36 Magnesita Refratários S.A. 132.671.007 0,40

37 Café Três Corações S.A. 130.223.442 0,39

38 Mineração Usiminas S.A. 126.248.643 0,38

39 Exp. Café Guaxupé Ltda. 123.018.253 0,37

40 Votorantim Metais Zinco S.A. 118.892.365 0,36

TOTAL GERAL 26.498.887.592 79,27

Fonte: Min. Desenvolvimento, Ind. e Comércio Exterior

MAIORES EMPRESAS EXPORTADORAS DE MINAS GERAIS – 2012

Agosto / Setembro 2013 49

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

MAIORES EMPRESAS IMPORTADORAS DE MINAS GERAIS – 2012

Classificação Empresa Importações US$ 1,00 - FOB Participação no Total -%

01 Fiat Automóveis S.A. 1.656.409.696 13,74

02 Gerdau-Açominas S.A. 571.260.381 4,74

03 MercedesBenz do Brasil Ltda. 570.090.903 4,73

04 Iveco Latin America Ltda. 568.905,930 4,72

05 USIMINAS-Usinas Sider. M.G. S.A. 460.655.249 3,82

06 Vale S.A. 419.534.666 3,48

07 FMC Química do Brasil Ltda. 366.983.418 3,04

08 Fertilizantes Heringer S.A. 330.749.033 2,74

09 Votorantim Metais Zinco S.A. 178.784.238 1,48

10 Bunge Fertilizantes S.A. 176.245.444 1,46

11 Multilaser Industrial Ltda. 170.559.372 1,42

12 Novo Nordisk Prod. Farm. Ltda. 160.808.079 1,33

13 CNH Latin America Ltda. 146.944.995 1,22

14 Helibras - Helicop. Brasil S.A. 146.014.058 1,21

15 Unilever Brasil Industrial Ltda. 133.149.562 1,10

16 Vale Fertilizantes S.A. 133.005.030 1,10

17 GE Transp. Ferroviários S.A. 130.516.626 1,08

18 Vale Fertilizantes S.A. 123.893.784 1,08

19 Jabil do Brasil Ind. Eletroelet. Ltda. 122.489.111 1,02

20 Mosaic Fertilizantes do Brasil Ltda. 105.927.331 0,88

21 Yara Brasil Fertilizantes S.A. 105.054.097 0,87

22 Philips do Brasil Ltda. 101.510.726 0,84

23 São Marco Ind. Com. Ltda. 101.401.144 0,84

24 ArcelorMittal Brasil S.A. 97.134.510 0,81

25 Black & Decker do Brasil Ltda. 88.717.143 0,74

26 Samarco Mineração S.A. 85.730.130 0,71

27 VRG Linhas Aéreas S.A. 83.347.465 0,69

28 Vallourec & Sumitomo Tubos Ltda. 76.786.900 0,64

29 Souza Cruz S.A. 73.077.542 0,61

30 Unifi do Brasil S.A. 72.722.861 0,60

31 Fertigran Fert. Vale R. Gde. Ltda. 70.485.845 0,58

32 V & M do Brasil S.A. 69.521.467 0,58

33 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 69.456.858 0,58

34 Fertipar Sudeste Adubos 69.282.227 0,57

35 Fundação Ezequiel Dias 66.504.629 0,55

36 Chrysler Group do Brasil Ltda. 66.323.187 0,55

37 Acesita S.A. (Aperam Inox) 59.799.791 0,50

38 Sipcam UPL Brasil S.A. 57.838.948 0,48

39 Kinross Brasil Mineração S.A. 55.522.328 0,46

40 Sandvik Mining Brasil S.A. 54.490.521 0,45

TOTAL GERAL 8.197.635.225 68,01

Fonte: Min. Desenvolvimento, Ind. e Comércio Exterior

Agosto / Setembro 201350

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social Ativos Totais 2012

1 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 29.667.154

2 ArcelorMittal Brasil S.A. 28.177.690

3 Banco BMG S.A. 25.847.169

4 Fiat Automóveis S.A. 15.576.323

5 Banco Mercantil do Brasil S.A. 13.341.267

6 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 11.649.033

7 CEMIG Distribuição S.A. 11.640.874

8 MRV Engenharia e Participações S.A. 11.108.742

9 Samarco Mineração S.A. 11.011.819

10 Alcoa Alumínio S.A. 9.228.130

11 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 8.992.688

12 Gerdau Açominas S.A. 8.447.928

13 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 7.519.932

14 Sociedade Civil Casas de Educação 6.654.988

15 Votorantim Metais Zinco S.a. 6.535.533

16 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 6.348.743

17 Mineração Usiminas S.A. 6.014.711

18 Banco Fidis S.A. 5.404.291

19 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 5.295.202

20 V & M do Brasil S.A. 5.219.603

21 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 4.921.231

22 APERAM Inox América do Sul S.A. 4.473.914

23 Magnesita Refratários S.A. 4.263.568

24 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 4.259.396

25 CNH Latin America Ltda 4.204.143

26 Kinross Brasil Mineração S.A. 3.960.723

27 Localiza Rent a Car S.A. 3.672.501

28 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 3.611.582

29 Banco Bonsucesso S.A. 3.352.867

30 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 3.304.103

31 Direcional Engenharia S.A. 3.027.111

32 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 2.991.819

33 Iveco Latin America Ltda. 2.830.640

34 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 2.825.674

35 MMX Sudeste Mineração S.A. 2.562.627

36 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 2.332.773

37 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 2.316.200

38 A.R.G. Ltda. 1.999.470

39 Egesa Engenharia S.A. 1.877.430

40 Coteminas S.A. 1.874.506

41 Ferrous Resources do Brasil S.A. 1.811.302

42 Banco Triângulo S.A. 1.737.327

43 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.546.323

44 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 1.534.395

45 SICOOB CENTRAL CECREMGE 1.472.059

46 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 1.456.854

47 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.402.614

48 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.363.498

49 Estreito Energia S.A. 1.351.124

50 Unigal Ltda. 1.280.002

100 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR ATIVOS TOTAISEM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 51

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

100 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR ATIVOS TOTAIS

Nº Razão Social Ativos Totais 2012

51 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.249.562

52 Banco Intermedium S.A. 1.225.050

53 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 1.202.750

54 Agroindústria Santa Juliana S.A. 1.189.369

55 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.160.579

56 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 1.151.398

57 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 1.095.738

58 Usiminas Mecânica S.A. 1.080.051

59 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 1.078.266

60 Autopista Fernão Dias S.A. 1.058.862

61 V & M Florestal Ltda. 1.038.343

62 Total Fleet S.A. 1.028.967

63 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 1.004.722

64 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 990.848

65 Rima Industrial S.A. 981.567

66 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 948.266

67 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 928.306

68 Coop. Econ. Créd. Prof. Saúde BH Cid. Polo MG LTDA. - SICOOB CREDICOM 862.097

69 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 818.568

70 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 818.061

71 Itambé Alimentos S.A. 805.319

72 Teksid do Brasil Ltda. 779.663

73 Construtora Cowan S.A. 767.253

74 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 738.311

75 Clube Atlético Mineiro 717.996

76 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 701.575

77 Mercantil do Brasil Financeira S.A. 685.333

78 Fidens Engenharia S.A. 676.988

79 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 674.779

80 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 654.111

81 Soc. e Educação Int. Assist. Social 633.565

82 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 622.279

83 Eletrosom S.A. 621.783

84 Arcom S.A. 618.332

85 GE Transportes Ferroviários S.A. 603.105

86 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 596.581

87 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 588.645

88 Tratex Constr. Part. S.A. 588.302

89 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 568.669

90 Construtora Barbosa Mello S.A. 565.142

91 Hospital Mater Dei S.A. 563.600

92 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 538.587

93 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 529.082

94 CTBC Celular S.A. 513.731

95 Santa Casa de Misericórdia de BH 513.279

96 Const. Aterpa M. Martins S.A. 512.243

97 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 512.156

98 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 505.139

99 Itatiaia Móveis S.A. 499.795

100 Supermix Concreto S.A. 493.882

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201352

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

100 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR PATRIMÔNIO líqUIDO

Nº Razão Social Patrimônio Líquido 2012

1 Usiminas-Usinas Sid. M. G. S.A. 16.608.429

2 ArcelorMittal Brasil S.A. 13.910.054

3 Alcoa Alumínio S.A. 5.536.371

4 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 5.307.110

5 Mineração Usiminas S.A. 5.183.892

6 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 5.086.076

7 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 4.963.542

8 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 4.475.364

9 Gerdau Açominas S.A. 4.465.684

10 V & M do Brasil S.A. 4.258.363

11 MRV Engenharia e Participações S.A. 4.087.973

12 Samarco Mineração S.A. 3.274.128

13 Kinross Brasil Mineração S.A. 3.081.545

14 Banco BMG S.A. 2.947.072

15 Magnesita Refratários S.A. 2.792.256

16 Votorantim Metais Zinco S.a. 2.791.179

17 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 2.734.495

18 CEMIG Distribuição S.A. 2.463.149

19 Fiat Automóveis S.A. 2.073.372

20 APERAM Inox América do Sul S.A. 1.991.533

21 CNH Latin America Ltda 1.752.353

22 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 1.532.016

23 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 1.470.164

24 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 1.444.588

25 Direcional Engenharia S.A. 1.421.358

26 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 1.372.955

27 Localiza Rent a Car S.A. 1.324.753

28 Estreito Energia S.A. 1.302.417

29 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.271.740

30 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 1.154.915

31 Soluções em Aço Usiminas S.A. 1.119.301

32 Ferrous Resources do Brasil S.A. 1.101.618

33 Coteminas S.A. 1.042.651

34 Iveco Latin America Ltda. 1.003.466

35 Unigal Ltda. 972.447

36 MMX Sudeste Mineração S.A. 917.669

37 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 881.873

38 Banco Mercantil do Brasil S.A. 825.930

39 Belgo Bekaert Arames Ltda. 802.450

40 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 801.467

41 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 689.778

42 Rima Industrial S.A. 673.041

43 Total Fleet S.A. 652.584

44 Sociedade Civil Casas de Educação 644.045

45 V & M Florestal Ltda. 633.221

46 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 622.701

47 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 622.465

48 Soc. e Educação Int. Assist. Social 620.683

49 Usiminas Mecânica S.A. 556.692

50 Mineração Serras do Oeste Ltda. 546.030

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 53

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

100 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR PATRIMÔNIO líqUIDO

Nº Razão Social Patrimônio Líquido 2012

51 Construtora Cowan S.A. 532.071

52 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 499.789

53 Banco Fidis S.A. 492.569

54 ArcelorMittal BioFlorestas Ltda. 486.113

55 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 462.642

56 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 453.899

57 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 451.312

58 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 451.077

59 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 394.415

60 Hospital Mater Dei S.A. 393.594

61 Banco Bonsucesso S.A. 379.455

62 Fidens Engenharia S.A. 360.326

63 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 356.265

64 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 351.985

65 ORTENG Equipamentos e Sistemas S.A. 343.389

66 Itatiaia Móveis S.A. 341.799

67 Banco Triângulo S.A. 335.217

68 A.R.G. Ltda. 334.489

69 Bioenergética Vale do Paracatu S.A. 333.652

70 Construtora Barbosa Mello S.A. 325.641

71 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 319.331

72 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 301.101

73 CTBC Multimídia Data Net S.A. 298.441

74 Cia. de Fiação e Tec. Cedro e Cachoeira 297.116

75 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 293.905

76 CTBC Celular S.A. 286.028

77 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 285.355

78 Associação Propagadora Esdeva 284.818

79 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 284.515

80 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 278.391

81 Banco Intermedium S.A. 274.443

82 PUC-Minas - Sociedade Mineira de Cultura 269.730

83 Clube Atlético Mineiro 265.010

84 Autopista Fernão Dias S.A. 256.939

85 Arcom S.A. 255.133

86 CEMIG Telecomunicações S.A. 247.648

87 Rio Pomba Energética S.A. 246.839

88 Ferro + Mineração S.A. 246.746

89 Egesa Engenharia S.A. 245.525

90 Cia. Tecidos Santanense 245.031

91 AJEAS-Assoc. Jesuíta Educ. As. Social 244.351

92 Minas Tênis Clube 244.031

93 Fundação Universidade de Itaúna 233.667

94 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 232.301

95 Vilma - Domingos Costa Ind. Alimentícias S.A. 229.811

96 Retiro Baixo Energética S.A. 224.737

97 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 224.580

98 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 220.001

99 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 216.661

100 Tracbel S.A. 211.913

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201354

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Nº Razão Social Lucro Líquido 2012

1 Samarco Mineração S.A. 2.646.311

2 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 1.919.485

3 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 1.454.150

4 Fiat Automóveis S.A. 1.205.812

5 MRV Engenharia e Participações S.A. 574.837

6 V & M do Brasil S.A. 480.024

7 Kinross Brasil Mineração S.A. 419.428

8 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 386.976

9 Mineração Usiminas S.A. 353.018

10 Localiza Rent a Car S.A. 240.936

11 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 235.817

12 Direcional Engenharia S.A. 225.038

13 CEMIG Distribuição S.A. 191.365

14 V & M Mineração Ltda. 188.081

15 CNH Latin America Ltda 175.197

16 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 158.083

17 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 144.760

18 Unigal Ltda. 144.264

19 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 136.253

20 Total Fleet S.A. 126.009

21 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 122.312

22 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 120.739

23 COPASA-Cia. de Saneamento de Minas Gerais 119.327

24 Gerdau Açominas S.A. 112.449

25 Belgo Bekaert Arames Ltda. 109.894

26 Ferro + Mineração S.A. 108.255

27 Telemar Internet Ltda. 101.175

28 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 97.391

29 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 96.874

30 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 93.891

31 Fidens Engenharia S.A. 85.232

32 Itatiaia Móveis S.A. 82.074

33 A.R.G. Ltda. 79.432

34 Construtora Cowan S.A. 78.337

35 Estreito Energia S.A. 74.180

36 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 71.354

37 Magnesita Refratários S.A. 70.728

38 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 66.615

39 Supermix Concreto S.A. 65.970

40 Arcom S.A. 65.883

41 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 65.540

42 Geosol-Geologia e Sondagens S.A. 62.425

43 Construtora Barbosa Mello S.A. 57.564

44 CTBC Multimídia Data Net S.A. 56.054

45 Banco Mercantil do Brasil S.A. 55.027

46 Iveco Latin America Ltda. 53.248

47 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 52.468

48 Drogaria Araujo S.A. 52.422

49 Banco Fidis S.A. 51.101

50 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 49.309

100 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR lUCRO líqUIDO

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 55

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100 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR lUCRO líqUIDO

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social Lucro Líquido 2012

51 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 48.030

52 Alvorada Petróleo S.A. 47.791

53 ECM S.A.- Projetos Industriais 47.668

54 MGI - Minas Gerais Participações S.A. 47.111

55 Hospital Mater Dei S.A. 46.793

56 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 44.685

57 Emccamp Residencial S.A. 43.816

58 ArcelorMittal Bioenergia Ltda. 42.439

59 CEMIG Capim Branco Energia S.A. 41.845

60 Ibiritermo S.A. 41.617

61 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 41.424

62 Instituto de Desenvolvimento Gerencial S.A. 40.169

63 AeC Centro de Contatos S.A. 36.588

64 ArcelorMittal Mineração Serra Azul S.A. 34.493

65 Center Shopping S.A. 34.064

66 Foz de Jeceaba Eng. Ambiental S.A. 32.580

67 Cia. Tecidos Santanense 32.024

68 CEMIG Trading S.A. 31.460

69 Minasligas-Cia. Ferroligas Minas Gerais 31.298

70 Sá Carvalho S.A. 28.951

71 Centro Imag. Diagnósticos S.A. 28.510

72 BCR Comércio e Indústria S.A. 27.712

73 Fundação Universidade de Itaúna 26.739

74 Tracbel S.A. 26.489

75 Nova Era Silicon S.A. 26.416

76 Zona da Mata Geração S.A. 26.071

77 Instituto Metodista Granbery 25.763

78 Banco Triângulo S.A. 25.683

79 Plantar Siderúrgica S.A. 25.508

80 Banco Bonsucesso S.A. 25.463

81 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 24.113

82 Eletrosom S.A. 23.457

83 CODEME Engenharia S.A. 23.131

84 Integral Engenharia Ltda. 23.015

85 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 22.248

86 SEI Empreend. e Participações S.A. 21.932

87 Cia. Transleste de Transmissão 21.610

88 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 21.398

89 COMOSA-Concessionária Mosquitão S.A. 21.092

90 Algar Tecn. Consultoria S.A. 20.744

91 Rima Industrial S.A. 20.148

92 Tamasa Engenharia S.A. 19.837

93 Sorel-Soc. Reflorestadora S.A. 19.612

94 Fayal S.A. 19.528

95 Cooperativa de Crédito em Guaxupé e Região Ltda. 19.448

96 Centrais Hidrelétricas Grapon S.A. 19.048

97 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 18.935

98 COOXUPÉ-Coop. Reg. Cafeic. Guaxupé Ltda. 18.918

99 MIP Engenharia S.A. 18.095

100 Florestas Ipiranga S.A. 18.037

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 201356

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50 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR PREjUíZO

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social Prejuízo 2011

1 VSB-Vallourec & Sumitomo Tubos do Brasil 290.391

2 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 175.196

3 ArcelorMittal Brasil S.A. 174.518

4 APERAM Inox América do Sul S.A. 166.402

5 Coteminas S.A. 151.950

6 Alcoa Alumínio S.A. 124.039

7 Agroindústria Santa Juliana S.A. 81.993

8 Gerdau Açominas S.A. 81.291

9 Comau do Brasil Ind. Com. Ltda. 65.560

10 Ferrous Resources do Brasil S.A. 62.311

11 ITAMBÉ-Coop. Central Prods. Rurais MG Ltda. 59.359

12 Usina Açucareira Passos S.A. 53.958

13 Mineração Serras do Oeste Ltda. 52.250

14 Santa Casa de Misericórdia de BH 41.332

15 Soluções em Aço Usiminas S.A. 37.463

16 Clube Atlético Mineiro 36.143

17 Banco Semear S.A. 34.916

18 Sipcam UPL Brasil S.A. 32.594

19 Votorantim Metais Zinco S.a. 31.899

20 Globalbev Bebidas e Alimentos S.A. 31.351

21 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 25.920

22 Brasif S.A. - Exportação e Importação 21.946

23 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 20.751

24 Ativas Data Center S.A. 19.666

25 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 19.090

26 Cowan Petróleo e Gás S.A. 18.654

27 Estamparia S.A. 17.446

28 Cia. Manufatora de Tecidos de Algodão 16.283

29 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 16.076

30 Teksid do Brasil Ltda. 15.563

31 EMPA S.A.-Serviços de Engenharia 14.683

32 Hitashi Kokysai L. Equip. Eletrônicos S.A. 14.166

33 Lifecenter Sistema de Saúde S.A. 13.940

34 Cruzeiro Esporte Clube 13.102

35 Ciser Nedschroef Fix. Automotivos S.A. 11.974

36 APERAM Inox Serviços Brasil Ltda. 11.551

37 DASA-Destil. Álcool Serras Aimorés S.A. 11.547

38 Brookfield Energ. Ren. M.G. S.A. 11.389

39 Manchester Tubos e Perfilados S.A. 10.128

40 Inonibrás-Inoculantes e Ferroligas NB S.A. 8.561

41 Hosp. Mat. Santa Rita S.A. 7.665

42 Associação Propagadora Esdeva 7.482

43 Intercast S.A. 7.267

44 Cia. Agrícola Pontenovense 7.209

45 Madrecor - Soc. Hosp. de Uberlândia S.A. 7.186

46 Fundação Universitária Mendes Pimentel 7.000

47 Fund. Perc. Farquhar-Univ. Vale Rio Doce-UNIVALE 6.939

48 Agropeva -Agropecuária Varzelândia S.A. 6.927

49 Inspetoria São João Bosco 6.563

50 Fundação Santa Casa Mis. BH 6.185

EM R$ MIl

Agosto / Setembro 2013 57

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50 MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR RENTABIlIDADE DO Pl

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social Lucro Líquido 2012 Patrimônio Líquido 2011 Lucro 2012 / PL 2011

1 AeC Centro de Contatos S.A. 36.588 22.464 162,87%

2 Samarco Mineração S.A. 2.646.311 1.807.091 146,44%

3 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 52.468 44.015 119,20%

4 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 1.454.150 1.302.002 111,69%

5 Energisa MG - Dist. Energia S.A. 66.615 68.321 97,50%

6 V & M Mineração Ltda. 188.081 196.602 95,67%

7 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 65.540 95.592 68,56%

8 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 18.935 33.763 56,08%

9 Cia. Fiação Tec. Santo Antônio 21.398 41.951 51,01%

10 Fiat Automóveis S.A. 1.205.812 2.583.390 46,68%

11 Supermix Concreto S.A. 65.970 157.266 41,95%

12 Drogaria Araujo S.A. 52.422 136.183 38,49%

13 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 1.919.485 5.050.645 38,00%

14 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 48.030 126.573 37,95%

15 Itatiaia Móveis S.A. 82.074 287.984 28,50%

16 Total Fleet S.A. 126.009 449.502 28,03%

17 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 235.817 841.557 28,02%

18 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 158.083 572.329 27,62%

19 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 49.309 188.475 26,16%

20 Arcom S.A. 65.883 253.126 26,03%

21 Eletrosom S.A. 23.457 91.077 25,76%

22 Algar Telecom-Cia. Telec. Brasil Central 136.253 533.542 25,54%

23 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 96.874 384.047 25,22%

24 Fidens Engenharia S.A. 85.232 348.456 24,46%

25 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 120.739 532.072 22,69%

26 Localiza Rent a Car S.A. 240.936 1.120.583 21,50%

27 BCR Comércio e Indústria S.A. 27.712 137.714 20,12%

28 Kinross Brasil Mineração S.A. 419.428 2.251.706 18,63%

29 Direcional Engenharia S.A. 225.038 1.232.483 18,26%

30 Algar Tecn. Consultoria S.A. 20.744 113.611 18,26%

31 Integral Engenharia Ltda. 23.015 127.416 18,06%

32 Construtora Barbosa Mello S.A. 57.564 341.546 16,85%

33 MRV Engenharia e Participações S.A. 574.837 3.670.089 15,66%

34 Belgo Bekaert Arames Ltda. 109.894 754.447 14,57%

35 Cia. Tecidos Santanense 32.024 221.202 14,48%

36 Tracbel S.A. 26.489 189.893 13,95%

37 A.R.G. Ltda. 79.432 569.796 13,94%

38 Unigal Ltda. 144.264 1.078.183 13,38%

39 V & M do Brasil S.A. 480.024 3.659.659 13,12%

40 CNH Latin America Ltda 175.197 1.368.257 12,80%

41 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 97.391 806.251 12,08%

42 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 44.685 389.575 11,47%

43 Banco Fidis S.A. 51.101 446.681 11,44%

44 CENIBRA-Celulose Nipo-Brasileira S.A. 144.760 1.290.146 11,22%

45 Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A. 41.424 409.733 10,11%

46 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 93.891 971.536 9,66%

47 MBR-Minerações Bras. Reunidas S.A. 386.976 4.758.685 8,13%

48 Banco Mercantil do Brasil S.A. 55.027 714.087 7,71%

49 Mineração Usiminas S.A. 353.018 4.611.017 7,66%

50 Magnetti Marelli S. A. I. C. Ltda. 22.248 297.190 7,49%

Agosto / Setembro 201358

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50 MAIORES EMPRESAS POR CRESCIMENTO DE VENDAS - REAl

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Nº Razão Social Receita Operacional Líquida Crescimento Vendas %

2012 2011 Nominal Real

1 Minas Arena-Gestão Inst. Esportivas S.A. 514.964 268.730 91,63 81,90

2 Egesa Engenharia S.A. 1.442.916 890.313 62,07 53,84

3 Const. Aterpa M. Martins S.A. 474.583 293.885 61,49 53,29

4 Telemont - Engenharia Telec. S.A. 1.227.617 785.724 56,24 48,31

5 Zurich Minas Brasil Seguros S.A. 1.762.359 1.141.772 54,35 46,51

6 Construtora Barbosa Mello S.A. 995.356 647.434 53,74 45,93

7 Fidens Engenharia S.A. 792.786 517.496 53,20 45,42

8 A.R.G. Ltda. 1.852.067 1.230.098 50,56 42,92

9 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Contruções 390.238 266.561 46,40 38,96

10 Toshiba Infraestr. Am. Sul Ltda. 920.054 632.358 45,50 38,11

11 ABCINCO-ABC Ind. Comércio S.A. 1.611.304 1.112.452 44,84 37,49

12 Paranasa Engenharia e Comércio S.A. 601.994 420.980 43,00 35,74

13 Petronas Lubrificantes Brasil S.A. 672.446 474.827 41,62 34,43

14 AeC Centro de Contatos S.A. 439.272 311.891 40,84 33,69

15 HELIBRAS-Helicópteros do Brasil S.A. 373.920 265.748 40,70 33,56

16 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Val. Segurança 1.944.462 1.413.796 37,53 30,55

17 Recreio B.H. Veículos S.A. 494.963 362.264 36,63 29,69

18 Integral Engenharia Ltda. 540.523 407.217 32,74 26,00

19 Georadar Levant. Geofísicos S.A. 367.140 278.673 31,75 25,06

20 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 1.258.557 963.828 30,58 23,95

21 Kinross Brasil Mineração S.A. 1.545.348 1.197.457 29,05 22,50

22 Direcional Engenharia S.A. 1.367.773 1.072.312 27,55 21,08

23 BDMG-Banco Desenvolvimento M.G. S.A. 353.964 279.384 26,69 20,26

24 GASMIG-Cia. de Gás de Minas Gerais 1.043.594 829.237 25,85 19,46

25 CODEMIG-Cia. Desenvolvimento Econ. M. Gerais 540.467 429.711 25,77 19,39

26 PIF PAF - Rio Branco Alimentos S.A. 1.062.120 846.967 25,40 19,03

27 Arezzo Indústria e Comércio S.A. 760.967 622.634 22,22 16,01

28 MGS - MG Adm. e Serviços S.A. 554.457 453.741 22,20 15,99

29 Unigal Ltda. 339.460 279.736 21,35 15,19

30 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1.833.586 1.522.265 20,45 14,33

31 Agroindústria Santa Juliana S.A. 448.874 372.676 20,45 14,33

32 BCR Comércio e Indústria S.A. 423.196 353.188 19,82 13,74

33 CEMIG-Geração e Trasmissão S.A. 4.639.948 3.891.623 19,23 13,17

34 Autopista Fernão Dias S.A. 464.627 391.970 18,54 12,52

35 Líder Táxi Aéreo S.A. - Air Brasil 650.027 548.800 18,45 12,43

36 Embaré Ind. Alimentícias S.A. 657.491 555.111 18,44 12,43

37 Total Fleet S.A. 802.742 679.580 18,12 12,12

38 SICOOB CENTRAL CREDIMINAS - Coop. Central Créd. M.G. Ltda. 787.334 674.015 16,81 10,88

39 Drogaria Araujo S.A. 1.044.186 894.132 16,78 10,85

40 CBMM - Cia. Bras. Metalurgia e Mineração 3.862.743 3.309.518 16,72 10,79

41 Carbel S.A. 603.775 517.779 16,61 10,69

42 Expresso Nepomuceno S.A. 412.883 361.284 14,28 8,48

43 Itatiaia Móveis S.A. 570.608 500.318 14,05 8,26

44 Supermix Concreto S.A. 1.506.295 1.340.929 12,33 6,63

45 Banco Mercantil do Brasil S.A. 2.275.399 2.026.828 12,26 6,56

46 Eletrosom S.A. 633.881 564.828 12,23 6,53

47 UNIMED-BH - Cooperativa de Trabalho Médico 2.144.390 1.920.091 11,68 6,01

48 CEMIG Distribuição S.A. 9.503.792 8.510.128 11,68 6,00

49 CNH Latin America Ltda 5.207.601 4.695.328 10,91 5,28

50 Martins Com. Serv. Dist. S.A. 3.264.841 2.957.152 10,40 4,80

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Classificação EmpresaValor

(em R$ milhões)

01 Fiat Automóveis S.A. 10.579,9

02 Cemig Distribuição S.A. 4.700,5

03 ArcelorMittal Brasil S.A. 2.134,6

04 Cemig Geração e Transmissão S.A. 2.044,3

05 CBMM-Cia. Bras. Min. Metalurgia 1.045,9

06 Usiminas-Usinas Sider. M.G.S.A. 925,9

07 V & M Brasil S.A. 810,0

08 CNH Latin America Ltda. 786,4

09 Iveco Latin America Ltda. 679,3

10 Martins-Com. Serv. Distribuição S.A. 603,9

11 Alcoa Alumínio S.A. 566,7

12 Samarco Mineração S.A. 565,4

13 Copasa-Cia. Saneamento M. Gerais 552,6

14 Prosegur Brasil S.A.-Transp. Vals. Seg. 506,6

15 Gerdau Açominas S.A. 357,6

16 Votorantim Metais e Zinco S.A. 320,2

17 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 304,7

18 Telemont-Eng. Telecomunicações S.A. 271,8

19 Mineração Usiminas S.A. 263,2

20 Kinross Brasil Mineração S.A. 253,2

21 MRV Engenharia Part. S.A. 221,9

22 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 214,0

23 Mendes Jr. Trading e Engenharia S.A. 190,9

24 Aperam Inox América do Sul S.A. 190,0

25 Construtora Barbosa Mello S.A. 167,0

26 Supermix Concreto S.A. 156,9

27 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 136,1

28 Eletrosom S.A. 134,9

29 Usiminas Mecânica S.A. 133,0

30 Itambé-CCPR Minas Gerais Ltda. 131,2

MAIORES EMPRESAS MINEIRAS EM IMPOSTOS RECOlHIDOS - 2012

MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR EBITDA - 2012

Classificação EmpresaValor (em milhões)

01 Samarco Mineração S.A. 4.035,1

02 Cemig Geração e Transmissão. S.A. 2.854,2

03 Fiat Automóveis S.A. 2.586,9

04 CBMM-Cia. Bras. Met. Mineração 2.475,7

05 Cemig Distribuição S.A. 1.310,7

06 ArcelorMittal Brasil S.A. 1.045,9

07 Copasa-Cia. Saneamento M.G. 1.122,7

08 Cooxupé-C.C.Guaxupé Ltda. 1.044,6

09 Kinross Brasil Mineração S.A. 777,0

10 Gerdau Açominas S.A. 741,6

11 CNH Latin America Ltda. 587,9

12 AngloGold Ashanti C.S. Min.S.A. 535,2

13 Aperam Inox América do Sul S.A. 457,9

14 Alcoa Alumínio S.A. 447,7

15 Localiza Rent a Car S.A. 446,5

16 Mineração Usiminas S.A. 437,7

17 V & M Brasil S.A. 422,8

18 Cenibra-Celulose Nipo-Bras. S.A. 386,2

19 MRV Engenharia Part. S.A. 333,5

20 Iveco Latin America Ltda. 305,7

21 Prosegur Brasil S.A. 303,5

22 Algar Agro S.A. 302,6

23 Direcional Engenharia S.A. 286,6

24 Total Fleet S.A. 229,1

25 A.R.G. Ltda. 205,4

26 Magnesita Refratários S.A. 187,6

27 Unimed-BH 166,1

28 Supermix Concreto S.A. 148,4

29 Coteminas S.A. 126,1

30 Gasmig – Cia. Gás. M.Gerais 125,3

Agosto / Setembro 201360

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MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR RIqUEZA CRIADA - 2012

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Classificação EmpresaValor

(em milhões)

01 Fiat Automóveis S.A.* 9.221,4

02 Cemig – Ger. Trasmissão S.A. 4.243,3

03 Samarco Mineração S.A. 3.572,0

04 ArcelorMittal Brasil S.A. 3.565,1

05 CBMM-Cia. Bras. Met. Mineração 3.157,4

06 Cemig Distribuição S.A. 3.109,5

07 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 2.146,9

08 CNH Latin America Ltda.* 2.070,3

09 Copasa-Cia. Saneamento M. Gerais 1.977,1

10 Prosegur Brasil S.A. 1.793,8

11 Usiminas – Usinas Sider. M. G. S.A. 1.543,5

12 Iveco Latin America Ltda.* 1.369,9

13 Gerdau Açominas S.A. 1.121,7

14 Telemont – Eng. Telecomunicações S.A. 1.110,8

15 Alcoa Alumínio S.A. 992,5

16 MRV Engenharia Part. S.A. 987,4

17 Martins-Com. Serv. Dist. S.A. 899,1

18 Kinross Brasil Mineração S.A. 825,8

19 Mendes Jr. Trading e Engenharia S.A. 690,3

20 Localiza Rent a Car S.A. 657,0

21 Construtora Barbosa Mello S.A. 648,4

22 Mineração Usiminas S.A. 644,1

23 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 550,7

24 Aperam Inox América do Sul S.A. 513,1

25 Magnesita Refratários S.A. 496,6

26 A.R.G. Ltda. 439,1

27 Arcom S.A. 435,1

28 Usiminas Mecânica S.A. 424,6

29 Algar Agro S.A. 418,3

30 AeC Centro de Contatos S.A. 411,2* Valores estimados

MElHORES EMPRESAS MINEIRAS POR lIqUIDEZ GERAl - 2012

Classificação Empresa Índice

01 Soluções em Aço Usiminas S.A. 5,65

02 Mineração Usiminas S.A. 2,96

03 V & M do Brasil S.A. 2,05

04 Geosol-Geol. Sondagens S.A. 1,88

05 Belgo Bekaert Arames Ltda. 1,87

06 Mendes Jr. Trading e Eng. S.A. 1,67

07 Gasmig-Cia. Gás M.Gerais 1,67

08 Hospital Mater Dei S.A. 1,64

09 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 1,59

10 Usiminas Mecânica S.A. 1,57

11 Direcional Engenharia S.A. 1,53

12 Construtora Barbosa Mello S.A. 1,48

13 Fidens Engenharia S.A. 1,48

14 Drogaria Araujo S.A. 1,46

15 CNH Latin America Ltda. 1,36

16 MRV Engenharia Part. S.A. 1,34

17 Masc., Barbosa, Roscoe S.A.-Const. 1,31

18 Arcom S.A. 1,28

19 Unimed-BH 1,23

20 Iveco Latin America Ltda. 1,23

21 Itambé-CCPR MG Ltda. 1,20

22 Coteminas S.A. 1,17

23 CBMM-Cia. Bras. Metal. Mineração 1,14

24 Cooxupé-Coop. C.Guaxupé Ltda. 1,14

25 Empresa Gontijo Transportes Ltda. 1,12

26 Martins-Com. Serv. Dist. S.A. 1,10

27 A.R.G. Ltda. 1,07

28 Cemig Distribuição S.A. 1,07

29 Eletrosom S.A. 1,01

30 Telemont-Eng. Telecomunicações S.A. 1,00

Agosto / Setembro 2013 61

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MAIORES EMPRESAS MINEIRAS POR NÚMERO DE EMPREGADOS - 2012

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Classificação Empresa Número de empregados

01 Prosegur Brasil S.A.-Trans. Seg. Valores 47.365

02 Telemont-Eng. Telecomunicações S.A. 28.800

03 MGS Serviços S.A. 22.009

04 A&C Centro de Contatos S.A. 21.545

05 Fiat Automóveis S.A. 19.250

06 Usiminas-Usinas Sid. M.G. S.A. 13.814

07 Construtora Andrade Gutierrez S.A. 13.594

08 Copasa S.A.-Cia. Saneamento M. Gerais 11.611

09 Direcional Engenharia S.A. 11.374

10 MRV Engenharia Part. S.A. 10.656

11 Coteminas S.A. 10.481

12 Algar Tecnologia S.A. 10.096

13 ArcelorMittal Brasil S.A. 8.406

14 Fidens Engenharia S.A. 6.452

15 Mendes Junior Trading e Engenharia S.A. 6.441

16 Magnesita Refratários S.A. 6.431

17 Cemig Distribuição S.A. 6.415

18 Usiminas Mecânica S.A. 6.278

19 Construtora Barbosa Mello S.A. 6.147

20 A.R.G. Ltda. 5.750

21 Paranasa Engenharia S.A. 5.622

22 Drogaria Araujo S.A. 5.553

23 PUC Minas-Soc. Mineira de Cultura 5.383

24 FCA-Ferrovia Centro-Atlântica S.A. 5.036

25 Martins – Com. Serv. Distribuição S.A. 4.810

26 CNH Latin America Ltda. 4.736

27 Integral Engenharia S.A. 4.491

28 Empresa Gontijo Transportes S.A. 4.460

29 Localiza Rent a Car S.A. 4.433

30 Rima Industrial S.A. 4.421

31 Itambé CCPR MG Ltda. 3.565

32 Supermix Concreto S.A. 3.479

33 Teksid S.A. 3.435

34 Alcoa Alumínio S.A. 3.427

35 Belgo Bekaert Arames Ltda. 3.357

36 Aethra Sistemas Automotivos S.A. 3.316

37 Construtora Aterpa S.A. 3.286

38 Egesa Engenharia S.A. 3.275

39 Unimed-BH 3.259

40 AngloGold Ashanti C.S. Mineração S.A. 3.166

41 Expresso Nepomuceno S.A. 3.125

42 Iveco Latin America Ltda. 3.075

43 Banco Mercantil do Brasil S.A. 3.010

44 Votorantim Metais e Zinco S.A. 2.863

45 Mascarenhas Barbosa Roscoe S.A.-Const. 2.658

46 Cia. São Geraldo de Viação 2.556

47 Samarco Mineração S.A. 2.517

48 Laboratório Hermes Pardini S.A. 2.461

49 Aperam Inox América do Sul S.A. 2.197

50 Cia. Tecidos Santanense 2.192

Agosto / Setembro 201362

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

ECONOMIA PRECISA DE NOVO fÔlEGO

O Brasil, que aos poucos vem perdendo o brilho da ascen-

são econômica vivenciada entre o final da era Lula e o início

do governo Dilma, tenta agora reconquistar a confiança dos

brasileiros em geral e dos empresários dos mais diversos

setores. Declarações sobre a queda da inflação, de ape-

nas 0,03% em julho, de acordo com o Índice de Preços ao

Consumidor Amplo (IPCA), tentam, em vão, trazer de volta o

sentimento de otimismo alimentado pela alta do consumo e

crescimento da indústria em anos anteriores.

O cenário, de acordo com o XVII Ranking MercadoComum

de Empresas Mineiras, é de redução da lucratividade de boa

parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio

das vendas e da rentabilidade em 2012. Muitas delas, en-

tretanto, estão otimistas e apontam o que esperam em rela-

ção a 2013. Nas entrevistas que seguem abaixo, concedidas

com exclusividade para MercadoComum, porta-vozes de al-

gumas das principais empresas com atuação em Minas Ge-

rais fazem um balanço dos negócios, refletem sobre a atual

situação econômica brasileira e informam quais deveriam ser

as prioridades do governo para a retomada do crescimento

nacional.

Combate à inflação, políticas monetárias mais eficazes e redução de gastos públicos estão entre as sugestões do empresariado mineiro para a retomada do crescimento

Alexandre Moreira, presidente-executivo da AeC, garante que o crescimento de 2013 foi menor que o esperado, mas o cenário não aponta para uma estabilização

Alexandre MoreiraPresidente-Executivo da AeC

Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012?

Em 2010, a AeC adotou uma estratégia de expansão geo-

gráfica e qualificação de sua área de gestão operacional. Os

resultados foram colhidos no mesmo ano, tendo sua rampa

de crescimento ainda mais forte em 2012, com o mercado

ainda aquecido no Brasil. A AeC passou a atuar em cidades

antes não exploradas em relação à mão de obra, que é o in-

sumo básico do nosso negócio e, com isso, obteve sucesso

comercial junto aos clientes do mercado.

De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura?

Agosto / Setembro 2013 63

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

O ano de 2012 não foi de queda para a AeC e nem para o

mercado de contact center. Para nós, foi um ano bastante

positivo, com crescimento de receita, melhoria de qualida-

de e sucesso comercial. Existe uma preocupação das em-

presas do setor em relação a 2013, pois alguns aspectos

econômicos, como a alta do dólar, geram insegurança no

mercado contratante. É esperado um ritmo de crescimento

menos acelerado dos nossos clientes e, com essa avalia-

ção de mercado, eles arriscam menos. Naturalmente, se os

nossos clientes diminuem suas vendas e lançamentos de

novos produtos, há um movimento mercadológico menor,

onde eles podem não ampliar a base investindo menos em

promoções. Se isso acontecer, o mercado de contact cen-

ter poderá vir a sentir. No nosso caso, tivemos em 2012 um

crescimento um pouco menor do que o esperado, mas de

forma nenhuma o cenário aponta para uma estabilização.

Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional?

A economia internacional, principalmente a norte-americana,

teve uma recuperação significativa, sendo o principal fator

influenciador no aumento do dólar, assim como a estabiliza-

ção da economia europeia. Já o Brasil precisa trabalhar muito

para aumentar sua produtividade, ganhando assim competi-

tividade. Não acredito que a forma que o País está tratando

a questão econômica trará os resultados que precisamos em

curto prazo. Minas Gerais está na mesma situação econômi-

ca do restante do país, principalmente no setor de serviços,

que é muito ligado e dependente do mercado de São Paulo

e Rio de Janeiro.

Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra?

Como a AeC implementou uma estratégia diferenciada, por

meio da qual conseguimos minimizar a escassez de mão de

obra, investindo em localidades onde ela é abundante e ain-

da pouco explorada, nós praticamente eliminamos esse pro-

blema. Quem manteve seu corpo fixo nas grandes cidades,

sem buscar alternativas de diversificação de mão de obra,

deve sofrer com essa desaceleração da economia brasileira.

Já a AeC, que adotou uma estratégia eficiente em relação à

mão de obra, continua otimista em relação ao mercado.

O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente?

Decisões tomadas por governos que visam à reeleição, à manutenção da popularidade, sem dar a devida importância para decisões que trariam resultados positivos em médio e longo prazo não agradam o empresariado. As decisões hoje visam apenas o curto prazo com foco na eleição e muitas não colaboram para o avanço de uma economia sustentá-vel. Portanto, mantendo-se esse quadro de crescimento para 2014, teremos muita dificuldade de competir.

Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três.

A reforma tributária, a adoção de uma política monetária mais agressiva em relação ao dólar e o combate à inflação.

Tadeu Carneiro Diretor-geral da CBMM

Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012?

No ano de 2012, a CBMM continuou o processo de cresci-mento e de recuperação de resultados pós crise de 2009. A empresa cresceu suas vendas em 14%, de R$ 3,38 bilhões em 2011 para R$ 3,85 bilhões em 2012. Os lucros melhora-ram em 18%, passando de R$ 1,23 bilhão em 2011 para R$ 1,45 bilhão em 2012.

Tadeu Carneiro, diretor-geral da CBMM: “A elaboração e implementação de um plano diretor que contemple soluções de curto, médio e longo prazos é uma das prioridades para o Brasil”

Agosto / Setembro 201364

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra?

Quando a CBMM iniciou seu programa de desenvolvimento de mercado para os produtos de nióbio a demanda era pratica-mente inexistente. A CBMM, com seu programa, criou o mer-cado para os produtos de nióbio ao longo dos anos. Portan-to, os esforços e a atenção da CBMM sempre tiveram como prioridade o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas com aplicação de produtos de nióbio. Para que isso fosse possível, a CBMM teve que investir na criação de talentos e no treinamento de sua força de trabalho. Dessa forma, ape-sar de perceber a dificuldade causada pela escassez de mão de obra qualificada, o programa de longo prazo desenvolvido pela CBMM, que incluiu o componente social como uma de suas prioridades, ajudou a mitigar esse problema. A posição de líder da CBMM, desta forma, foi conquistada de forma na-tural fazendo com que a companhia esteja posicionada como a principal parceira tecnológica dos mercados em que atua.

O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente?

A CBMM espera que seus investimentos em tecnologia de aplicação e processo resultem na adoção do nióbio como solução para os principais problemas da sociedade atual, re-presentados pela necessidade de maior eficiência no uso de recursos e preocupação com o meio ambiente.

Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três.

De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura?

A CBMM esperava um pequeno crescimento para 2013, que não deverá acontecer, porém as vendas e os resultados de 2013 deverão apresentar níveis muito semelhantes aos de 2012. O contínuo investimento da CBMM em tecnologia de aplicação final de seus produtos garante proteção das ven-das ao compensar declínios de alguns mercados com cria-ção de nova demanda. Além disso, suas margens são man-tidas como consequência da melhoria tecnológica de seus processos produtivos.

Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional?

Apesar de suprir 100% das necessidades de produtos de nióbio do mercado nacional, a CBMM exporta 95% da sua produção. Isso se dá em função da quantidade de aço pro-duzido no Brasil representar pequena parcela do aço produ-zido mundialmente e do fato de 90% dos produtos de nióbio serem utilizados pela indústria siderúrgica. As dificuldades encontradas em algumas economias no mundo não neces-sariamente impactam os resultados da CBMM de maneira proporcional, já que o uso do nióbio nas soluções tecnoló-gicas desenvolvidas pela CBMM implica em aumento de efi-ciência e melhorias no meio ambiente, fatores importantes mesmo em condições econômicas adversas.

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A elaboração e implementação de um plano diretor que con-

temple soluções de curto, médio e longo prazos relativos,

principalmente, às políticas de educação e industrial e a con-

solidação de um arcabouço jurídico que garanta segurança

jurídica aos investimentos.

Roberto MendesDiretor de Finanças e Relações com Investidores da Localiza

Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012?

O ano de 2012 foi um pouco mais difícil, em função do pe-

queno crescimento do PIB. Além disto, o governo autorizou

a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)

sobre os carros 0km, o que desvalorizou cerca de 7% dos

ativos da frota da Localiza. A solução foi repassar os carros

com esta diferença para o consumidor final, de modo que,

tanto a compra e a venda ficasse equiparada. Com isto, con-

seguimos equilibrar o caixa.

XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura?

Estamos acompanhando de perto o desempenho do Brasil, nestes últimos anos. Atualmente, a inflação anda assustan-do bastante os brasileiros. Por conta deste panorama, de-cidimos não realizar operações de risco, baixar as dívidas e aumentar a nossa frota. O resultado foi bastante positivo e conseguimos gerar cerca de R$ 160 milhões em nosso cai-xa. Esperamos que o governo brasileiro tome uma atitude séria contra estas medidas que só prejudicam a economia e o crescimento do país.

Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional?

Internacionalmente, a Europa está apresentando sinais de crescimento, mas nada de excepcional. A China está crescen-

Roberto Mendes, diretor de Finanças e Relações com Investidores da Localiza, aposta na realização de grandes eventos, como a Copa e as Olimpíadas, para o aquecimento da economia

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

do menos e isto impacta diretamente nas contas brasileiras porque nossa economia é baseada nas vendas de matérias--primas e a ela é o principal cliente. Já no Brasil, enxergo um fraco desempenho da economia e o avanço da inflação está assustando os investidores, prejudicando, consequentemen-te, o crescimento do país. Vejo que o governo está demorando a criar medidas necessárias para modificar esta situação. Mi-nas Gerais por sua vez, está crescendo um pouco, mas ainda está aquém do potencial do Brasil. Pensamos que o governo precisará incentivar a forma de consumo para contribuir com o aquecimento da economia, mas está demorando a tomar as medidas necessárias para alcançar este crescimento.

Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra?

O problema da falta de mão de obra já foi pior e, em breve, deve começar aliviar – ao menos é esta a nossa expectativa. Já o retorno da inflação é resultado de um relaxamento do governo em relação ao tema. No entanto, o assunto volta agora à pauta, já que as eleições acontecem no próximo ano e poderiam ser prejudicadas caso nenhuma providência fos-se tomada. Mesmo com este cenário de alta, a Localiza não tem intenção de aumentar os preços que vêm sendo pratica-dos, pois nosso objetivo manter a rentabilidade por meio de ações diferenciadas de mercado.

O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente?

As manifestações que tomaram conta das ruas nos últimos tempos, sem dúvida, fizeram com que o governo ficasse mais atento e que os governantes percebessem que precisam in-vestir mais nas prioridades da população. É preciso entender que é necessário mudar o modelo adotado para o crescimen-to, saindo do consumo para o investimento. A oportunidade para esta transformação vem agora, com a chegada de even-tos de grande porte, como a Copa e as Olimpíadas. Estamos muito otimistas com este momento que, acreditamos, nos tra-rá boas oportunidades de negócios.

Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três.

Em curto prazo, a redução da inflação, o aumento e melhoria da infraestrutura e redução dos gastos públicos. Em longo prazo, necessitamos de mais investimento em educação e saúde.

Mônica SimãoDiretora-executiva de Relação com Investidores da MRV

Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012?

O ano de 2012 foi muito importante na história da com-panhia. Desde a abertura de capital, em 2007, vínhamos focando nossa estratégia de geração de valor pelo cresci-mento. E fomos bem sucedidos neste objetivo, saindo de três mil unidades produzidas em 2007 para aproximada-mente 40 mil unidades produzidas em 2012. A partir de 2012, passamos a focar nossa estratégia de geração de valor através da rentabilidade e geração de caixa: passa-mos a adotar uma política de preços mais agressiva em função de baixíssima concorrência no segmento residencial econômico e visando cobrir o elevado aumento de custos ocorrido na indústria nos últimos anos. Adicionalmente, fo-camos na revisão de processos buscando um aumento na produtividade e na eficiência da operação. Acreditamos que

Mônica Simão, diretora-executiva de Relação com Investidores da MRV: Adoção de uma política de preços mais agressiva no segmento residencial econômico a fim de cobrir o aumento de custos na indústria

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

as medidas adotadas em 2012 foram fundamentais para ma-

ximizar a rentabilidade da companhia, através de um equilí-

brio operacional possibilitando a entrega das moradias den-

tro dos prazos e com qualidade, fatores que agregam valor

ao produto.

De acordo com os estudos do XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura?

No segmento econômico residencial, não vislumbramos este

declínio a que se referem. Muito pelo contrário: nossas ven-

das contratadas do primeiro semestre de 2013 aumentaram

41% em relação ao mesmo período de 2013. O primeiro se-

mestre de 2013 foi nosso melhor primeiro semestre de ven-

das contratadas da história da companhia. Conforme men-

cionado anteriormente, percebemos atualmente um mercado

favorável para as nossas operações, onde praticamente não

encontramos concorrência nas cidades em que atuamos.

Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional?

Em 2012, o PIB brasileiro cresceu muito menos do que todos

esperavam. Para 2013 temos uma visão conservadora quan-

to ao crescimento do PIB, mas acreditamos que o país venha

a crescer mais do que no ano passado e não enxergamos

recessão, apenas um crescimento menor do que o esperado

anteriormente.

Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra?

Concorrência no nosso segmento de atuação, como men-

cionado anteriormente, praticamente não temos enfrentado.

Os custos de materiais e mão de obra estão mais contro-

lados. Conseguimos, por meio da padronização e escala

das nossas operações e produtos, um ganho na compra de

materiais. Desenvolvemos mão de obra mais qualificada in-

ternamente. Temos visto uma redução no turn over da mão

de obra em geral em função de uma redução do nível ope-

racional da indústria de construção residencial brasileira, jus-tificando um maior investimento em capacitação. Não existe falta de mão de obra no setor.

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XVII Ranking MercadoComum de Empresas Mineiras - 2012/2013

O desempenho da economia nestes três primeiros anos de governo Dilma Rousseff só não é pior ainda do que o do período Collor; O que esperar daqui pra frente?

O governo está empenhado para dar solução e encaminha-mento a vários dos problemas que temos no Brasil. O gover-no vem dando estímulos para o crescimento e combatendo à inflação. Esperamos que a inflação não tenha nenhuma va-riação relevante e, como já falado anteriormente, não temos

expectativa de recessão.

Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três.

O país precisa recuperar a credibilidade e destravar os inves-timentos. Para isso, precisamos de uma redução na burocra-cia, de um aumento em investimentos em diversos setores (ex. infraestrutura) e da redução do intervencionismo do governo.

Gilnei Machado Presidente da Telemont

Que avaliação a diretoria faz sobre os resultados alcançados durante o exercício de 2012?Foram abaixo do esperado e desejado. Criamos empregos, investimos muito em captação, formação e capacitação de mão de obra, mas sem o retorno necessário pelo baixo vo-lume de obras no segmento de Telecomunicações em 2012.

De acordo com os estudos do XVII Ranking Mercado Comum de Empresas Mineiras houve uma redução expressiva da lucratividade de boa parte das empresas listadas e, em muitos casos, de declínio das vendas e da rentabilidade em 2012. O que se espera em relação a 2013, sabendo-se que um semestre já se foi, o quadro econômico nacional é de declínio e há indícios de uma crise futura?No nosso segmento, os investimentos, no primeiro semestre de 2013, ficaram muito abaixo do esperado. Nosso resulta-do para o ano está projetado abaixo da meta planejada em 2013, da mesma forma que em 2012. De fato, a rentabilidade em 2012 foi aquém das estimativas e este ano projeta uma situação ainda pior.

Como está vendo a economia mineira, a nacional e a internacional?O cenário econômico dos três universos me parece ser de recuperação em médio prazo.

Como está a questão da concorrência, da competitividade, dos custos e, ainda, da falta de mão de obra?Os custos, especialmente da mão de obra, estão crescendo acima da inflação, com raras exceções. Todas as negocia-

Gilnei Machado, presidente da Telemont: Crescimento abaixo do previsto

ções salariais (CCT’s) das quais participamos em 2013 fo-ram fechadas em índices superiores ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) na cesta que compõe salário e benefícios. O baixo volume de investimentos em 2013 fez com que nossa preocupação com mão de obra deixasse de ser por falta de pessoal e, sim, por deficiência na melhoria da capacitação.

Numa lista de imediatas e absolutas prioridades para o Brasil neste momento, cite três.Reforma política, reforma fiscal e infraestrutura.

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DEBATE ECONÔMICO

Bacharel em Ciências Contábeis, Administração de Empresas e Ciências Econômicas. Membro da ABRACICON - Academia Brasileira de Ciências Contábeis e da ANE-Academia Nacional de Economia. Presidente da ASSEMG – Associação dos Economistas de Minas Gerais e do IBEF-MG – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais. Presidente/Editor Geral de MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios

Carlos Alberto Teixeira de Oliveira

O FMI – Fundo Monetário Internacional divulgou, no dia 9 de julho, as novas projeções para a economia mundial, tendo re-duzido de forma expressiva suas estimativas anteriores. Para 2013, as novas projeções indicam para uma economia mun-dial crescendo 3,1% e, para 2014, 3,8%. Contribuem de for-ma expressiva para esse resultado o desempenho dos países considerados emergentes e em desenvolvimento, com uma expectativa de expansão de 5,0% e de 5,4%, em 2013 e 2014, respectivamente.

Nesse cenário, os países da América Latina e Caribe deve-rão registrar um crescimento de 3,0% em 2013 e de 3,4% em 2014.

Pode-se afirmar que o FMI tenha sido generoso com os núme-ros divulgados em relação à economia brasileira, pois aponta para uma expansão do PIB-Produto Interno Bruto do país em 2,5% e 3,2% em 2013 e 2014, principalmente quando a quase totalidade dos bancos e analistas econômicos nacionais já cal-culam números bastante inferiores e, alguns já acreditam que, muito dificilmente, o resultado do PIB nacional ultrapasse 1,5% neste ano.

Quaisquer que sejam os resultados finais contabilizados, no entanto, o que fica evidenciado é que o Brasil crescerá me-nos do que a média mundial e a uma taxa ainda inferior à dos países da América Latina. Até aí absolutamente nada de mais, a não ser o fato de já ser este o terceiro ano consecutivo que esse medíocre desempenho econômico nacional vem ocorren-do e, ademais, coincide exatamente com o período do manda-to da presidente Dilma Rousseff.

Governo Dilma já registra um dos piores PIBs desde Collor Safra de más notícias

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Ao se analisar esses dados consolidados do desempenho da

economia brasileira com outros períodos, constata-se que a

performance do governo Dilma já pode ser considerado o pior

entre todos os governos desde o período Collor. Nestes últimos

três anos e considerando-se os 2,5% previstos para 2013 pelo

FMI, a média de crescimento real do PIB brasileiro é negativa em

1,4% ao ano, contra 3,6% verificados durante o período de dois

anos de Fernando Collor.

O distanciamento do crescimento econômico do Brasil em

relação aos demais países nestes três últimos anos de Dilma

Rousseff vem se acentuando, o que é uma péssima sinalização,

em que pese alguns relevantes avanços sociais conquistados.

De 2010 a 2013, de acordo com dados do FMI, a expansão

projetada do PIB brasileiro totalizará 6,21%; a média mundial

será de 10,44%, a dos países da América Latina e Caribe de

10,98% e a dos países emergentes e em desenvolvimento, de

16,97%. Até os Estados Unidos, que protagonizaram a crise fi-

nanceira de 2008/2009 – da qual ainda estamos aprisionados,

registraram nesse mesmo período, uma expansão acumulada

de 5,81% - resultado muito próximo ao ocorrido em relação à

economia brasileira.

A ECONOMIA BRASILEIRA É TIDA COMO RABO DE CA-VALO: SÓ CRESCE PARA BAIXO E PARA TRÁS – A situação

se agrava ainda mais ao percebermos que as projeções do FMI

também já apontam para 2014 um crescimento médio da eco-

nomia mundial de 3,8% - contra 3,2% previstos para o Brasil – o

que muitos economistas reconhecem como outra bondade da-

quela instituição em relação ao nosso país e que este resultado,

dado o andar da carruagem nacional, não carece de suporte

técnico para sua viabilidade. O cenário para a economia brasilei-

ra é de redução do PIB, como água ladeira abaixo.

Considerando-se, no entanto, essas estimativas, o resultado é

que o governo Dilma Rousseff tem tudo para registrar uma mé-

dia pífia de crescimento real anual negativa em 1,5% - ou seja,

expansão média nacional de 2,0% contra 3,5% mundial. Em ter-

mos acumulados, o crescimento médio brasileiro anual durante

o governo Dilma Rousseff será de 9,61% - contra 14,64% verifi-

cados em nível mundial.

De outro lado, porém, cabe destacar que as expectativas eco-

nômicas mais recentes divulgadas no relatório Focus do Banco

Central mostram que a previsão de crescimento do PIB brasileiro

já está, no momento, em 2,2% em 2013 e 2,6% no ano que vem

– percentuais bem inferiores àqueles apontados pelo FMI. Para

o pessoal mais entendido do ramo, não haverá santo capaz de

fazer milagre para reverter a situação, que só tende a piorar.

BRASIL É A SÉTIMA ECONOMIA MUNDIAL – Confirmando nossas estimativas anteriores, a economia brasileira em 2012 classificou-se no 7º lugar do ranking mundial, registrando um PIB de US$ 2.252,7 bilhões – equivalente a 3,14% do total mun-dial.

Para 2013, considerando-se a desvalorização do real verificada até agora e que a taxa cambial termine o ano no patamar atual de R$ 2,40 por dólar, o PIB brasileiro deverá ser inferior a US$ 2 trilhões e o Brasil só não perderá mais posições no ranking mundial porque outros concorrentes mais próximos deverão ter desempenho econômico suficiente para melhorar as suas res-pectivas classificações.

SAUDADE DE JK - Somente durante os cinco anos de Gover-no JK (1956/1960) o Brasil cresceu a uma taxa média anual de 8,12% - mais que o dobro da média mundial de 3,6% no mes-mo período. No acumulado de seu governo, o Brasil cresceu 47,50% e o mundo, 19,34%.

A indústria cresceu 60,97% e o Setor Terciário, 37,49%. Já a Agricultura cresceu 20,16% - o que levou muitos a considerar que era pouco e que o presidente dava pouca importância a esse setor.

SAFRA DE MÁS NOTÍCIAS - A situação de mar de rosas em que se encontrava a economia brasileira está basicamente en-cerrada. A maré, agora baixa, vai mostrar aqueles que nadavam vestidos, os nus e os que não fizeram o dever de casa, como é o caso brasileiro.

O superciclo das commodities, que tanto ajudou alguns países emergentes como o Brasil, parece ter chegado ao fim. A reces-são dos países europeus sugere que eles ainda vão demorar um bom tempo para se recuperar. A economia chinesa já dá claros sinais de perda de intensidade do ritmo de crescimento. Aqui, antecipando-se à má colheita de resultados econômicos que temos pela frente, a BMF&Bovespa registra um de seus piores desempenhos.

O superávit primário do setor público – destinado ao pagamento de juros sobre a dívida pública, caiu cerca de 20% no primeiro semestre deste ano e ficou em 2,25% do PIB, o pior desempe-nho para o período da série histórica do Banco Central, iniciada em 2001. A inflação já superou o teto da meta de 6,5% duas vezes neste ano e levou o Banco Central a iniciar um ciclo de alta dos juros com três aumentos. Com isso, em 10 de julho o COPOM do Banco Central elevou a taxa SELIC, aumentando-a para 8,5% ao ano. Vários analistas econômicos já apostam que ela fechará 2013 bastante próxima de 10%. A inflação, apesar

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DEBATE ECONÔMICO

da queda substancial ocorrida em julho último, vai continuar ron-dando o teto da meta.

O saldo da balança comercial de janeiro a julho – que não fica-va negativo desde 1999, contabilizou déficit acumulado de US$ 4,989 bilhões, o pior resultado da história. O resultado foi influen-ciado pelo déficit de US$ 1,9 bilhão apenas no mês de julho pas-sado, também o mais baixo desempenho para os meses de julho.

O rombo das contas externas brasileiras cresceu 72% no primei-ro semestre deste ano, atingindo US$ 43,5 bilhões – maior valor desde 1947. O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 4% em julho em relação ao mesmo período do mês anterior, o me-nor nível registrado desde julho de 2009, conforme divulgado pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O dólar norte-americano, em relação ao real, também registrou, em 16 de agosto, o valor mais elevado desde 2009 – auge da crise financeira internacional, alcançando R$ 2,40. Os investi-mentos diretos estrangeiros no país diminuíram, a bolsa de va-lores há muito anda de lado e a geração de novos empregos, não avança. E, para botar mais fogo nesta fogueira, convive o país com uma das maiores “descargas tributárias” de toda a sua história – , com um governo fragilizado e sem rumo, com manifestações populares sinalizando na direção de uma crise institucional séria e preocupante.

Ao que tudo indica não há, pelo menos no curto prazo, chance de o país reverter este elenco de maus resultados econômicos e, ao contrário, as possibilidades de piora do quadro aumentam, principalmente, em função do cenário econômico internacional, também nada alentador. Com isso, vamos caminhando a pas-sos rápidos rumo a mais um ridículo pibizinho em nossa história, sem nenhum sinal de perspectiva de reversão no curto e médio prazos. Agravando ainda mais a situação, as incertezas de um processo eleitoral que se antecipou em muito a seu calendário.

CONCLUSÃO: DILMA ADMINISTRA O PAÍS COMO UMA CORRIDA POR SUPERAÇÃO DE OBSTÁCULOS – O go-verno Dilma Rousseff assemelha-se a uma administração con-duzida apenas pela busca da superação dos obstáculos mais imediatos. E, lamentavelmente, a gestão das principais questões nacionais é tratada como deveria e acaba simplesmente sen-do postergada. No meu entendimento, “nunca na história deste país”, a discussão ou o debate dos principais problemas econô-micos nacionais estiveram tão baixos, fracos e desprovidos de conteúdos, como agora.

Economista, amigo meu já afirmava que antes no Brasil a eco-nomia e o PIB só cresciam à noite, quando Brasília adormecia e

não atrapalhava. Agora, nem isso mais acontece, os governan-tes e o setor público atrapalham, admoestam, irritam e prejudi-cam literalmente o setor privado.

Uma verdade precisa ser dita: todo mundo, medianamente bem esclarecido, sabe o que precisa ser feito na economia brasileira. A receita é: menos governo e intervenção na economia e, es-sencialmente, mais produtividade e eficácia gerencial – enfim, resultados!

O Brasil, historicamente, tem sido absolutamente pródigo em desperdiçar chances e oportunidades de crescimento e de de-senvolvimento. Nutre, invariavelmente, uma enorme simpatia pelo atraso e não consegue se reconciliar com o crescimento econômico vigoroso, contínuo, sustentado e sustentável.

Volto a repetir aqui, mais uma vez e alerto a todos, para uma gra-ve e importante constatação. Parece que o Brasil desaprendeu a crescer de forma vigorosa e contínua. O baixo ritmo de cresci-mento da economia brasileira não é uma característica apenas dos tempos atuais. Durante os últimos trinta anos, exceto em al-gumas raras circunstâncias, o país não conseguiu se reconciliar com taxas de expansão da economia mais robustas, a exemplo do ocorrido em vários países do BRIC e, do qual, ele faz parte.

A razão é simples: a equação econômica que implantamos é completamente incompatível com taxas de crescimento mais expressivas. Na verdade, boa parte da nossa política econômica tem atuado como uma armadilha que, por longo tempo, nos impôs a taxa de juros real mais elevada do mundo, uma moeda das mais valorizadas e uma carga tributária de causar inveja à Coroa Portuguesa à época da Derrama.

É preciso desarmar essa perversa combinação de fatores que penaliza a produção e se confirma como impeditivo ao cres-cimento econômico e, de outro lado, resgatar a imperiosa ne-cessidade de se imaginar o amanhã e planejar o médio e longo prazos.

O crescimento vigoroso da nossa economia não pode ser uma coisa esporádica, efêmera, episódica, ocasional ou casuística. É preciso que esse crescimento incorpore novas variáveis, como as de qualidade, de inovação tecnológica, de produtividade e de competitividade.

Enfim, urge ao Brasil buscar a sua transformação em país de-senvolvido. Entendo que assim como vem funcionando o “Sis-tema de Metas de Inflação”, o Brasil deveria criar outro modelo similar, com a implantação de um “Sistema de Metas de Cresci-mento Econômico Vigoroso e Contínuo”. O crescimento econô-

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CRESCIMENTO ACUMUlADO DO PIBPRODUTO INTERNO BRUTO – EM %

EVOlUÇÃO DO PIB MUNDIAl E DE PAíSES SElECIONADOS - TAXA ANUAl - EM %

2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013*

Mundo 2,3 2,9 3,6 4,9 4,5 5,2 5,4 2,8 -0,6 5,1 3,9 3,1 3,1

Países Desenvolvidos

1,3 1,4 1,9 3,1 2,6 3,0 2,8 0,0 -3,6 3,0 1,6 1,21,2

Estados Unidos 0,8 1,6 2,5 3,5 3,1 2,7 1,9 -0,3 -3,5 2,4 1,8 2,2 1,7

Zona do Euro 1,9 0,9 0,8 2,2 1,7 3,3 3,0 0,4 -4,3 2,0 1,4 -0,6 -0,6

Países Emergentes

3,6 4,8 5,9 7,5 7,3 8,2 8,7 6,0 2,8 7,4 6,3 4,9 5,0

Am. Latina e Caribe

0,7 0,6 2,2 6,0 4,7 5,7 5,8 4,2 -1,6 6,2 4,5 3,0 3,0

BRIC’s

-Brasil 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 6,1 5,2 -0,3 7,5 2,7 0,9 2,5

-Rússia 5,1 4,7 7,3 7,2 6,4 8,2 8,5 5,2 -7,8 4,3 4,3 3,4 2,5

-Índia 3,9 4,6 6,9 7,6 9,0 9,5 10,0 6,2 6,6 10,1 7,9 3,2 5,6

-China 8,3 9,1 10,0 10,1 11,3 12,7 14,2 9,6 9,2 10,4 9,3 7,8 7,8

*Projeções – Demais períodos: realizados. Fonte: World Economic Outlook- FMI/Fundo Monetário Internacional – diversas edições/MinasPartÚltima atualização: 09.07.2013

2011/2013 2001/2013Mundo 10,44 57,22

-Países Desenvolvidos 4,16 21,24

-Estados Unidos 5,81 22,20

-Zona do Euro 0,58 12,53

-Países Emergentes e em Desenvolvimento 16,97 113,54

-América Latina e Caribe 10,98 55,27

BRICs

-Brasil 6,21 51,61

-Rússia 9,59 76,81

-Índia 15,84 136,98

-China 27,02 244,02

Fonte: FMI/MinasPart Desenvolvimento2013: Projeções do FMI

mico vigoroso e contínuo deve se transformar, efetivamente, na principal e na maior de todas as metas econômicas nacionais, permitindo a convolação do País em uma economia madura e desenvolvida. Já tivemos vários exemplos bem sucedidos imple-mentados no passado, como foi o caso do Plano de Metas du-rante o governo JK. Considero ser este o caminho certo, rumo ao futuro que pretendemos trilhar.

Se o Brasil quiser ser protagonista de uma nova relação mundial, o recado que precisa ser dado é muito simples: a nossa meta de crescimento econômico tem de superar a média internacional e ela precisa se alinhar àquelas taxas contabilizadas pelos países emergentes e, porque não, às dos países do BRIC.

75Agosto / Setembro 2013

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DEBATE ECONÔMICO

PIB – PRODUTO INTERNO BRUTO DOS PRINCIPAIS PAíSES - 2012

Classiicação País ValorUS$ milhões %

01 Estados Unidos 15.684.800 21,87

02 China 8.227.103 11,47

03 Japão 5.959.718 8,31

04 Alemanha 3.399.589 4,74

05 França 2.612.878 3,64

06 Reino Unido 2.435.174 3,40

07 Brasil 2.252.664 3,14

08 Rússia 2.014.775 2,81

09 Itália 2.013.263 2,81

10 Índia 1.841.717 2,57

11 Canadá 1.821.424 2,54

12 Austrália 1.520.608 2,12

13 Espanha 1.349.351 1,88

14 México 1.177.271 1,64

15 Coreia do Sul 1.129.598 1,58

16 Indonésia 878.043 1,22

17 Turquia 789.257 1,10

18 Holanda 772.227 1,08

19 Suíça 632.194 0,88

20 Arábia Saudita 576.824 0,80

21 Suécia 525.742 0,73

22 Iran 514.060 0,72

23 Noruega 499.667 0,70

24 Polônia 489.795 0,68

25 Bélgica 483.709 0,67

Subtotal 59.588.767 83,10

Outros 12.118.535 16,90

Total Mundial 71.707.302 100,00

Fonte: FMI – MinasPart Desenvolvimento

BRASIl – TAXAS MéDIAS DE CRESCIMENTO – EM %

Período PIB População PIB per Capita

-Década de 60 – (1961 – 1970) 6,17 2,89 3,19

-Década de 70 – (1971 – 1980) 8,63 2,44 6,04

-Década de 80 – (1981 a 1990) 1,57 2,14 -0,56

-Década de 90 – (1991 a 2000) 2,54 1,57 0,97

-Década de 00 – (2001 a 2010) 3,61 1,21 2,37

Fonte: Banco Central do Brasil

76 Agosto / Setembro 2013

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DESDE COLLOR GOVERNO DILMA DETÉM O PIOR DESEMPENHO DA ECONOMIA BRASILEIRA

DIfERENÇA DO CRESCIMENTO DO PIB BRASIlEIRO E O MUNDIAl- POR GOVERNO - DESDE O INíCIO DOS ANOS 50

(CRESCIMENTO MéDIO ANUAl POR PERíODO – EM %)

GovernoPIB Médio Anual

DiferençaBrasil Mundo

MÉDICI(5 anos)

11,9 5,4 +6,5

JK(5 anos)

8,1 3,6 +4,5

JÃNIO QUADROS(1 ano)

8,6 4,4 +4,2

ERNESTO GEISEL (5 anos)

6,7 3,8 +3,0

COSTA E SILVA (5 anos)

7,8 4,8 +3,0

ITAMAR FRANCO (2 anos)

5,0 3,1 +1,9

GETÚLIO VARGAS (4 anos)

6,2 4,8 +1,4

LULA(8 anos)

4,5 3,9 +0,6

JOSÉ SARNEY (5 anos)

4,4 4,0 +0,4

FHC(8 anos)

2,3 3,6 -1,3

CASTELO BRANCO (3 anos)

4,2 5,5 -1,4

DILMA ROUSSEFF(3 anos)

2,0 3,4 -1,4

JOÃO GOULART (3 anos)

3,6 5,1 -1,5

COLLOR(2 anos)

-1,3 2,3 -3,6

Fonte: MinasPart/MercadoComum

77Agosto / Setembro 2013

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DEBATE ECONÔMICO

BRASIl – CRESCIMENTO ACUMUlADO DO PIB DURANTE DIfERENTES GOVERNOS – A PARTIR DO PlANO REAl – EM %

ITAMAR FRANCO – 1993/1994

Brasil: 10,3

Mundo: 6,3

Resultado: +4,0

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO – 1995/1998

Brasil: 10,3

Mundo: 15,5

Resultado: -5,2

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO – 1999/2002

Brasil: 8,8

Mundo: 14,5

Resultado: -5,7

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – 2003/2006

Brasil: 14,7

Mundo: 19,0

Resultado: -4,8

LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA – 2006/2009

Brasil: 19,6

Mundo: 13,2

Resultado: +6,4

DILMA ROUSSEFF – 2010/2013

Brasil: 6,2

Mundo 10,4

Diferença -4,2

Fonte: MinasPart/MercadoComum

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A capa da edição de 26 de Julho da revista britânica “The Eco-nomist” traz uma avaliação negativa sobre a economia no bloco dos chamados Brics, composto por Brasil, Rússia, Índia e China. A revista tem uma ilustração que mostra os quatro países como atletas afundando na lama, com o título “A grande desacelera-ção”. O Brasil é o mais afundado.

Em 2009, a mesma revista havia feito uma capa em que mos-trava o Cristo Redentor como um foguete decolando, simbo-lizando a boa fase do país então. O título da capa era “Brasil decola”.

Segundo a revista, após uma década de forte crescimento, du-rante a qual os países emergentes ajudaram a impulsionar a economia mundial e segurar os efeitos da crise econômica, os países dão os primeiros sinais de que a recuperação pode estar perdendo fôlego.

O artigo menciona as manifestações populares que tomaram o

THE ECONOMIST fAZ AVAlIAÇÃO NEGATIVA DO BRASIl E DOS BRIC’S

Brasil. A revista afirma que o Brasil precisa recuperar seu “zelo reformista”, caso contrário, vai desapontar a classe média emer-gente que, recentemente, foi às ruas.

A “Economist” afirma que a China terá sorte se conseguir atingir a meta oficial de crescimento de 7,5% da economia neste ano. As metas da Índia (5%), do Brasil e da Rússia (2,5%) se reduziram à metade do que os países conseguiram alcançar no período de crescimento coletivo.

O crescimento mais fraco da China, segundo a revista, ajuda a afundar as outras economias emergentes, bastante dependentes de exportações para o país asiático.

O crescimento econômico recente do Brasil foi ajudado pela forte alta no preço das commodities vendidas à China. Agora, a com-binação de inflação com baixas taxas de crescimento do PIB faz com que a economia caminhe a passos muito mais lentos do que o esperado. (Fonte: Planner)

79Agosto / Setembro 2013

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INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS

IDHM - Minas, além de perder uma posição, conquista o pior desempenho do Sul e Sudeste

Minas e os desafios da realidade

Um novo IDHM – Índice de Desenvolvimento Humano Mu-nicipal, realizado em nível nacional, foi divulgado pela ONU através do PNUD – Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, em conjunto com o IPEA-Instituto de Pes-quisas Avançadas do governo federal e pela Fundação João Pinheiro, órgão do governo mineiro e que calcula, preliminar-mente, os dados relativos ao PIB estadual.

De acordo com os dados divulgados, Minas Gerais, além de perder uma posição, é o estado que conquistou o pior IDHM da Região Sudeste. É também pior em relação ao Sul do país, de acordo com aqueles relatórios divulgados.

O estudo do PNUD, divulgado em 29 de julho, leva em con-sideração, fundamentalmente, as questões como a expecta-tiva de vida, a educação e a renda per capita da população.

O índice do IDH tem sido feito regularmente para países e estabelece uma nota que varia de 0 a 1. Assim, quanto mais próximo de um, maior o desenvolvimento humano. No caso dos municípios, o estudo é produzido a cada 10 anos.

Minas, que com o índice de 0,624 em 2000 posicionava-se na oitava posição no país, em 2010 passou a ocupar a nona posição, mesmo constatando que esse número elevou-se para 0,731.

Enquanto o IDHM de todos os estados brasileiros cresceu 18,8% durante o período de 2000 a 2010, o de Minas Gerais registrou expansão de 17,1% - inferior, portanto, à média na-cional. É um bom retrato do declínio mineiro.

Ano Brasil Minas Gerais

2000 0,612 0,624

2010 0,727 0,731

Expansão 18,8% 17,1%

Fonte: PNUD-IBGE-FJP

EVOLUÇÃO DO IDHM

Foram avaliados todos os 5.565 municípios brasileiros. Após dez anos, as duas primeiras classificações da lista entre as melhores cidades permaneceram inalteradas: São Caetano do Sul, com IDHM de 0,862 – seguida por Águas de São Pedro, também em São Paulo, com 0,0854. Nova Lima é a primeira cidade mineira a constar da lista das melhores do Brasil, ocupando a 17ª classificação e lidera os municípios mineiros.

Entre as 200 cidades brasileiras que obtiveram o melhor IDHM, apenas 13 são mineiras.

Relativamente ao último relatório, divulgado em 2000, o IDHM de Minas cresceu de 0,624 para 0,731 e, apesar de registrar o maior avanço nos três itens avaliados no levanta-mento divulgado, a educação se manteve a mais baixa entre os indicadores.

Em comparação com os outros estados, Minas perdeu posi-ção para Goiás em relação ao relatório de 2000, passando a ocupar agora a nona posição no ranking nacional. Distancia--se, apenas, 0,3% do 10º classificado, que é o estado do Mato Grosso do Sul. Está, porém, apenas 0,6% à frente da média nacional.

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Agosto / Setembro 201380

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Classificação Unidade da Federação IDHM

01 São Paulo 0,783

02 Santa Catarina 0,774

03 Rio de Janeiro 0,761

04 Paraná 0,749

05 Rio Grande do Sul 0,746

06 Espírito Santo 0,740

07 Minas Gerais 0,731 Fonte: PNUD-IBGE-FJP

IDHM – RANKING DO SUL/SUDESTE – 2010

Classificação Unidade da Federação IDHM

01 Distrito Federal 0,824

02 São Paulo 0,783

03 Santa Catarina 0,774

04 Rio de Janeiro 0,761

05 Paraná 0,749

06 Rio Grande do Sul 0,746

07 Espírito Santo 0,740

08 Goiás 0,735

09 Minas Gerais 0,731

10 Mato Grosso do Sul 0,729

Brasil (média) 0,727

11 Mato Grosso 0,725

12 Amapá 0,708

13 Roraima 0,707

14 Tocantins 0,699

15 Rondônia 0,690

16 Rio Grande do Norte 0,684

17 Ceará 0,682

18 Amazonas 0,674

19 Pernambuco 0,673

20 Sergipe 0,665

21 Acre 0,663

22 Bahia 0,660

23 Paraíba 0,658

24 Pará 0,646

25 Piauí 0,646

26 Maranhão 0,639

27 Alagoas 0,631

Fonte: PNUD-IBGE-FJP

IDHM - RANKING DOS ESTADOS - BRASIL - 2010

Classificação Unidade da Federação IDHM

01 Nova Lima 0,813

02 Belo Horizonte 0,810

03 Uberlândia 0,789

04 Itajubá 0,787

05 Lavras 0,782

06 Poços de Caldas 0,779

07 Juiz de Fora 0,778

08 Varginha 0,778

09 Lagoa Santa 0,777

10 Itaú de Minas 0,776

Fonte: PNUD-IBGE-FJP

IDHM – MINAS GERAIS – RANKING DOS MELHORES MUNICÍPIOS – 2010

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Agosto / Setembro 2013 81

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Ano

Resultado Orçamentário,

incluídas as Operações de

Crédito*

Operações de Crédito (OP)

Resultado Orçamentário,

excluídas as Operações de

Crédito*

1998 -687.379 5.939.221 -6.626.660

1999 -440.512 93.664 -534.176

2000 -389.181 147.516 -536.697

2001 -1.334.301 54.608 -1.388.909

2002 -874.341 70.104 -944.445

2003 -227.873 21.746 -249.619

2004 90.651 11.739 78.912

2005 221.654 63.656 157.998

2006 81.127 252.967 -171.840

2007 190.102 196.302 -6.200

2008 623.971 556.257 67.714

2009 299.237 1.305.741 -1.006.504

2010 566.779 1.598.425 -1.031.646

2011 151.888 304.494 -152.606

2012 2.076.437 3.831000 -1.754.563

Era uma vez a estória de um estado que havia conquistado o déficit zero em suas contas, o que foi propalado, numa cus-tosa e cara campanha de marketing em todo o país, como verdadeiro prodígio de um novo governo que, basicamente, acabava de se instalar.

Considerado um feito inédito nas finanças públicas nacionais, o conceito do “déficit zero” alcunhou novo estilo de governar, que ficou conhecido como “choque de gestão”.

Aquele déficit zero, tempos após, notabilizou-se como uma ave migratória. Bateu asas, voou, voou, apareceu uma ou duas outras vezes e, nunca mais voltou a seu próprio ninho.

Decorridos alguns anos, vê-se até que a estória tinha até cer-to fundo de verdade, mas não era bem do jeito que as pro-pagandas e o marketing governamental mineiro alardeavam, aos quatro cantos do país, como grande produto de uma eficiente gestão.

Checadas as contas e através de uma análise mais técnica e apurada, constatou-se tratar de uma maquiagem na contabi-lidade pública estadual, constituindo-se em um dos primeiros casos de “contabilidade criativa” do setor público brasileiro,

Apresentadas as contas como efetivamente devem ser, o re-sultado final é absolutamente outro, e mostra. É verdade que houve sim, como os de 2004, 2005, 2008 e só.

A partir de 2009 e todos os anos seguintes foram elevados os déficits registrados na contas do governo mineiro, que têm sido, desde então, cobertos literalmente por financia-mentos e empréstimos. E, no curto prazo, não há evidências que indicam a possibilidade de se vir atenuar a situação, ca-bendo destacar, entre as várias razões, o elenco de medidas anunciado no último dia 31 de julho, rotulado por muitos eco-

Contas do Governo de Minas registram déficit real de R$ 1,8 bilhão em 2012

O Comércio Exterior mineiro continua dependente e altamente vulnerável ao desempenho da economia chinesa. Isso é ruim, gera relação de dependência e de absoluta vulnerabilidade. Se a China espirrar, Minas não pega mais uma constipação ou resfriado. Vai para o hospital de pneumonia aguda, crítica.

De outro lado, o mais preocupante é que Minas exporta pro-dutos básicos, sem nenhuma incorporação de valor agrega-do ou importância.

Exportações de Minas Gerais desabaram quase 20% em 2012

Governo do Estado de Minas Gerais: Resultados Orçamentários e Operações de Crédito,

1998-2012 – (R$ 1.000,00 correntes)

Fontes: Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais. Relatórios técnicos sobre a prestação de contas do Governador – 1998-2009; Secretaria da Fazenda do Estado de Minas Gerais. Relatórios anuais de execução orçamentária: 2003-2011; Idem Resultado Fiscal – 2007/2012 – Relatório Contábil do Governo de Minas Gerais - 2012 - (*) Déficit (-); superávit (+)

nomistas e analistas de contas públicas como uma verda-deira perfumaria, constituindo-se como mais uma jogada de marketing político, com pouco ou reduzido resultado prático no curto prazo.

De acordo com dados recentemente divulgados pelo MDIC--Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exte-rior, o comércio exterior de Minas Gerais em 2012 totalizou US$ 45,482,9 bilhões e a China foi o país que contabilizou o maior intercâmbio com o Estado, totalizando US$ 12,146,7 bilhões - 26,71% do total. Os Estados Unidos vieram a seguir, com 9,82%. Pertence à China o maior superávit de Minas, no valor de US$ 8.950,7 bilhões – o que representa 41,9% do saldo comercial total.

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Classificação País

Valor das Transações

(Exp+Imp) - US$ milhões

% total

1 China 12.146,70 26,71

2 Estados Unidos 4.465,10 9,82

3 Argentina 3.594,70 7,90

4 Japão 2.529,40 5,56

5 Alemanha 2.248,40 4,94

6 Holanda 2.172,40 4,78

7 Itália 1.878,40 4,13

8 Reino Unido 1.383,40 3,04

9 México 1.017,00 2,24

10 Rússia 821,50 1,81

Outros 13.225,90 29,08

Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento

PAÍSES DE MAIOR INTERCÂMBIO COMERCIAL COM MINAS GERAIS – 2012

A principal razão para a forte retração nas exportações minei-ras, a exemplo do que ocorreu em 2009, foi também a queda dos preços das principais commodities estaduais, com des-taque para o minério de ferro e café, além de outras matérias primas, que constituem parcela majoritária das exportações locais.

Especificamente quanto ao minério de ferro, além de Minas ter exportado menor quantidade, a redução dos preços in-ternacionais ao longo do ano passado influenciaram, com forte peso negativo o resultado final das exportações do pro-duto. Os embarques deste principal item na pauta estadual somaram US$ 14,078 bilhões em 2012, contra US$ 18,822 bilhões do ano anterior, o que corresponde a uma queda de 24%. De outro lado, em volume as vendas externas de miné-rio de ferro foram 1,7% inferiores, evidenciando uma deman-da internacional menor no período.

As exportações do agronegócio mineiro fecharam o ano de 2012 registrando queda de 37,05% na receita total, que foi de US$ 6,1 bilhões. A maior retração verificada ocorreu nos embarques de café - principal produto entre as commodities agrícolas do Estado, que contabilizou recuo de 34,86% na receita.

De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultu-ra, Pecuária e Abastecimento, ao longo de 2012 Minas Ge-rais as exportações do agronegócio somaram 3,45 milhões de toneladas – contra 6,4 milhões de toneladas embarcadas no ano anterior. Assim, a receita decorrente das exportações no período caiu de US$ 9,7 bilhões para US$ 6,1 bilhões.

O principal item que contribuiu para o resultado negativo das exportações do agronegócio mineiro, na comparação com o ano anterior, foi o café que registrou declínio de 34,05%, totalizando US$ 3,7 bilhões, contra US$ 5,8 bilhões contabi-lizados em 2011.

A China é, atualmente, o principal destino das exportações de Minas Gerais, detendo 31,3% do total, seguida pela Es-tados Unidos, com 7,7%. Em 2000, a China representava apenas 3,5% das exportações totais mineiras e, os Estados Unidos, 18,0%.

As exportações de Minas Gerais totalizaram US$ 33,429 bi-lhões e literalmente desabaram em 2012, apresentando uma queda de 19,24% em relação ao ano anterior (US$ 41,393 bilhões), registrando-se um dos piores desempenhos des-te século. Com isso, só perderam para o resultado do ano de 2009 – auge da crise financeira internacional – quando caíram 20,15% - o que provocou forte impacto negativo no PIB-Produto Interno Bruto estadual, que declinou 4,0% - su-perando, inclusive, vários países assolados pela crise da época. As exportações totais brasileiras, no mesmo período, apresentaram queda de apenas 5,26%. As exportações de Minas Gerais representaram 13,78% do total nacional e as importações, 5,39%. A maior queda nas exportações de Mi-nas Gerais – de 20,9% ocorreu com a China – que caíram de US$ 13.330,2 milhões em 2011 para US$ 10.548,7 milhões em 2012.

Em 2012, o superávit da balança comercial do Estado atingiu US$ 21,376 bilhões (maior do país), contabilizando, no en-tanto, uma queda de 24,7% em relação ao resultado de 2011 (US$ 28,364 bilhões).

As importações alcançaram US$ 12,053 bilhões e a retra-ção foi de 7,47% em relação ao ano de 2011 (US$ 13,026 bilhões).

A Vale S.A. foi a empresa em Minas Gerais que mais expor-tou em 2012 – US$ 12,226 bilhões – 35,6% do total e a Fiat Automóveis a que mais importou – R$ 1,656 bilhão – 13,7% do total. As exportações da Vale oriundas de Minas Gerais 47,8% do total contabilizado pela empresa.

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MINAS GERAIS – VARIAÇÃO ANUAL DA BALANÇA COMERCIAL – Em %

Ano   Exportação   Participação  -­‐  %   Importação   Participação  -­‐  %   Saldo  2001   6.060   10,40   3.001   5,40   3.058  2002   6.353   10,51   2.515   5,32   3.839  2003   8.440   11,53   2.432   5,03   5.008  2004   10.007   10,35   2.987   4,75   7.020  2005   13.515   11,40   3.936   5,35   9.579  2006   15.658   13,62   4.859   5,32   10.800  2007   18.355   14,26   6.505   5,40   11.850  2008   24.444   12,35   10.483   6,06   13.961  2009   19.518   12,76   7.351   5,76   12.167  2010   31.224   15,46   9.967   5,48   21.257  2011   41.393   16,17   13.028   5,76   28.364    2012   33.429   13,78   12.053   5,39   21.376  

Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento

MINAS GERAIS - EVOLUÇÃO DA BALANÇA COMERCIAL - US$ Milhões FOB

Ano   Exportação   Importação  2001   -­‐9,72   8,01  2002   4,84   -­‐16,22  2003   17,11   -­‐3,29  2004   34,50   22,84  2005   35,05   31,75  2006   15,86   23,45  2007   17,22   33,88  2008   33,17   61,16  2009   -­‐20,15   -­‐29,88  2010   59,98   35,59  2011   32,57   30,69  2012   -­‐19,24   -­‐7,47  

MINAS GERAIS – VARIAÇÃO DAS EXPORTAÇÕES EM RELAÇÃO AO BRASIL -Em %

Ano   Minas  Gerais   Brasil  2001   -­‐9,72   5,75  2002   4,84   3,69  2003   17,11   21,12  2004   34,50   32,07  2005   35,05   22,60  2006   15,86   16,26  2007   17,22   16,58  2008   33,17   23,21  2009   -­‐20,15   -­‐22,71  2010   59,98   31,98  2011   32,57   26,81  2012   -­‐19,24   -­‐5,26  

Fonte: MDIC/MinasPart Desenvolvimento

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MINAS GERAIS – VARIAÇÃO DO PIB X EXPORTAÇÕES -Em %

Ano   PIB   Exportações  2001   -­‐0,1   -­‐9,72  2002   3,7   4,84  2003   1,4   17,11  2004   5,8   34,50  2005   4,0   35,05  2006   3,9   15,86  2007   5,6   17,22  2008   5,2   33,17  2009   -­‐4,0   -­‐20,15  2010   8,9   59,98  2011    2,6*   32,57  2012                                  ?   -­‐19,24  

*Dados Provisórios - Fonte:MDIC – MinasPart Desenvolvimento

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De 3,5% do total em 2000, a China já representa atualmente quase 1/3 das exportações de Minas Gerais

EVOLUÇÃO DA PARTICIPAÇÃO DOS PRINCIPAIS DESTINOS DAS EXPORTAÇÕES DE MG

   

País   2000  %  

2005  %  

2010  %  

2011  %  

         2012  %  

China     3,5   11,2   29,7   32,2   31,6  Japão     9,5   5,9   8,0   7,9   6,8  Alemanha     9,0   6,9   7,6   4,8   3,8  EUA     18,0   17,7   7,1   7,4   7,6  Argentina     6,6   5,6   6,5   6,7   6,1  Holanda     3,5   4,0   4,7   6,6   6,2  Reino  Unido     1,6   1,7   3,5   3,5   3,8  Itália     10,6   5,3   2,7   3,2   2,5  Coreia  do  Sul     2,1   2,9   2,5   2,0   2,0  Bélgica     4,0   2,9   2,2   1,8   1,6  Outros   31,53   35,79   25,55   23,9   28,0  Total     100,00   100,00   100,00   100,00   100,00  Fonte:  MDIC-­‐MinasPart  Desenvolvimento    

*Dados Provisórios - Fonte:MDIC – MinasPart Desenvolvimento

MINAS GERAIS – ORIGEM DAS IMPORTAÇÕES – 2012

Classificação   País   Valor  FOB    US$  milhões   %  no  total  

1   Estados  Unidos   1.936,0   16,06  2   China   1.598,0   13,26  3   Argentina   1.560,1   12,94  4   Itália   1.053,8   8,74  5   Alemanha   990,4   8,22  6   México   714,5   5,93  7   Rússia   476,4   3,95  8   Canadá   339,0   2,81  9   França   316,9   2,63  10   Japão   250,7   2,08  

Fonte:  MDIC-­‐MinasPart  Desenvolvimento    

Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento

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MINAS GERAIS – Principais Produtos Exportados - 2012/2011 Em US$ milhões - FOB

Produto  Valor  

Participação  -­‐  %   Variação  -­‐  %  2012   2011  

  14.078,3   18.823,0   42,11   -­‐25,21     3.770,5   5.791,2   11,28   -­‐34,89     1.642,5   1.686,1   4,91        -­‐2,58                                    1.552,3   1.430,1   4,64          8,54     1.191,1              -­‐   3,56   -­‐     601,6   663,5   1,80        -­‐9,33     527,6   751,0                                  1,58    -­‐29,75     449,8                                    -­‐                                  1,35   -­‐     408,3   511,8   1,22    -­‐20,22     379,2                                    519,9   1,13   -­‐27,05     346,1                                    630,5   1,04   -­‐45,10     8.482,0   10.586,8   25,57   -­‐19,88     33.429,3   41.392,9   100,00   -­‐19,24  

Minério de Ferro

Café Cru em grãos

Ferroniobio

Ouro em Barra, Fios, etc

Açúcar de Cana, em bruto

Pasta de Madeira

Outros Prods. Ferro/Aço

Soja

Outros Silícios

Ferro Fundido Bruto

Minérios Ferro Aglomerados

Outros Produtos TotalFONTE: SECEX -Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/MinasPart Desenvolvimento

MINAS GERAIS – PRINCIPAIS PRODUTOS IMPORTADOS – 2012 Em US$ milhões – FOB

Produto     Valor     Participação  Automóveis  diversos   1.251,6   10,38  Hulha  betuminosa  não  aglomerada   730,4   6,06  Outros  Cloretos  de  Potássio   400,5   3,32  Ureia  com  ter  de  nitrogênio   209,4   1,74  Enxofre  a  granel   192,3   1,60  Partes/Peças  carroçarias  p/veículos   170,1   1,41  Sulfetos  de  minério  de  zinco   169,0   1,40  Outros  veículos  com  motor  diesel   138,6   1,15  Desodorantes  corporais   126,0   1,05  Outras  partes/aces.  p/tratores   125,3   1,04  Outros   8.540,4   70,85  Total   12.053,6   100,0  Fonte:  MDIC/MinasPart  Desenvolvimento      

Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento

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91% das exportações mineiras são bens intermediários e de pouco valor agregado

EXPORTAÇÕES DE MINAS GERAIS POR SETORES DE CONTAS NACIONAIS – US$ FOB – 2012

Valor   Part  %  TOTAL  DO  PERÍODO   33.429.309.969   100,00  BENS  DE  CAPITAL   970.044.876   2,90  -­‐Bens  de  Capital  diversos   520.838.123   1,56  -­‐Equips.  Transporte  de  uso  indl.   449.206.753   1,34        BENS  INTERMEDIÁRIOS   30.483.651.374   91,19        -­‐Alimentos  e  bebidas  destinados  à  indústria   5.508.413.110   16,48  -­‐Insumos  Industriais   24.011.983.561   71,83        -­‐Peças  e  acessórios  de  equipamentos  de  transporte   963.254.703   2,88        BENS  DE  CONSUMO   1.895.963.172   5,67  -­‐Bens  de  consumo  duráveis   407.478.097   1,22  -­‐Bens  de  consumo  não-­‐duráveis   1.488.485.075   4,45        COMBUSTÍVEIS  E  LUBRIFICANTES   29.494.059   0,09        DEMAIS  OPERAÇÕES   50.156.488   0,15  Fonte:  MDIC/MinasPart  Desenvolvimento      

Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento

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Crescimento do PIB de Minas Gerais em 2012 deve ter sido negativo

PIB DE MINAS GERAIS

 

Se prevalecerem os mesmos critérios que determinaram a queda de 4,0% do PIB-Produto Interno de Minas Gerais em 2009, muito provavelmente situação equivalente pode ter acontecido em relação ao desempenho econômico do esta-do no ano passado. Naquele mesmo período, cabe lembrar, o PIB brasileiro registrou declínio de apenas 0,33%.

É sabido o enorme peso e grande influência que o comércio exterior tem na formação da produção econômica do estado, com as exportações representando cerca de 18% do seu PIB - dados estimados de 2011- e, de outro lado, as impor-tações equivalendo apenas a pouco mais de 5%.

De acordo com o MDIC – Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2009 as exportações de Minas registraram perda de 20,15% em relação ao ano de 2008 e as importações, sofreram redução de 29,88%.

Já em 2012, as exportações de Minas contabilizaram perda de 19,24% e as importações, redução de 7,48%, em relação a 2011.

Quando se analisa sob o enfoque do saldo do balança co-mercial, já que para o cálculo do Produto Interno Bruto leva--se em consideração a soma das exportações – menos as importações verificadas no mesmo período - o quadro relati-vo ao ano de 2012 se agrava e apresenta ainda pior quando comparado aos resultados verificados no ano de 2009.

O saldo da balança comercial de Minas Gerais em 2009 di-minuiu US$ 1,794 bilhão em relação a 2008, o que equivale a uma perda de 12,85%.

Já em 2012, o resultado apresentado representava uma que-da de US$ 6,989 bilhões no saldo da balança comercial de 2011, o que significa um declínio de 24,64%.

Será necessário que tenha havido um desempenho excep-cional no âmbito interno de todos os demais setores econô-micos para que essa diferença seja anulada.

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DIFERENÇAS MARCANTES DA CRISE

MINAS GERAIS - COMÉRCIO EXTERIOR - Valores expressos em US$ bilhões  Ano   Exportações   Importações   Saldo  2008   24,444   10,483   13,961  2009   19,518   7,351   12,167  

Diferença   -­‐4,926   -­‐3,132   -­‐1,794  Variação   -­‐20,15%   -­‐29,88%   -­‐12,85%  

    Ano   Exportações   Importações   Saldo  

2011   41,393   13,028   28,365  2012   33,429   12,054   21,376  

Diferença   -­‐7,964   -­‐974   -­‐6,989  Variação   -­‐19,24%   -­‐7,49%   -­‐24,64%  

Fonte:  MDIC/MinasPart  Desenvolvimento    

Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento

MINAS GERAIS - PESO DO COMÉRCIO EXTERIOR NO PIB - Em %MINAS  GERAIS  -­‐  PESO  DO  COMÉRCIO  EXTERIOR  NO  PIB  -­‐  Em  %  

 Ano   Exportações   Importações   Saldo      Variação  do  PIB  2008   15,89   6,81   9,07   5,2  2009   13,54   5,10   8,44   -­‐4,0  2010   15,63   4,99   10,64   8,9  2011   17,96   5,65   12,31   2,6      2012*   15,94   5,75   10,19                              ?  

*Estimativas          Fonte:  MDIC/MinasPart  Desenvolvimento      

*Estimativas - Fonte: MDIC – MinasPart Desenvolvimento

Ao final do exercício de 2012, o Governo de Minas Gerais detinha exigíveis a longo prazo que totalizavam R$ 82,663 bilhões – tendo contabilizado um aumento de 8,05% em relação a 2011. Também aumentou a sua capacidade de en-

dividamento e atualmente dispõe de limite já autorizado pelo Tesouro Nacional para contratação de até R$ 9,5 bilhões até 2015. Desse total, R$ 5,696 bilhões já foram empenhados e o restante deve ser liberado até o final deste ano.

Dívida pública de Minas rumo aos R$ 100 bilhões

Fonte: Armazém de Informações do SIAFI-MG/Relatório Contábil 2012

Descrição 2011 2012Depósitos Exigíveis a Longo Prazo-Reserva Técnica Atuarial 3.135 1.291Obrigações Exigíveis a Longo Prazo 76.499.571 82.661.746-Operações de Crédito Internas 65.614.058 69.109.225-Operações de Crédito Externas 3.616.363 5.602.465-Provisões p/Benefícios a Conceder 2.003.105 2.631.544-Prov. atuariais p/Ajuste do Plano 17.141 16.337-Outras Exigibilidades 5.248.903 5.302.175 -Reneg. Obrig. Previdenciárias 1.267.026 1.166.921 -Reserva Atuarial de Benefícios 287.041 402.224 -Sentenças Judiciais – Precatórios 3.675.076 3.713.759 -Outras Obrigações Assumidas pelo Estado 19.761 19.272Total 76.502.706 82.663.037

Minas Gerais: Endividamento

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DÍVIDA PÚBLICA DE MINAS GERAIS É A 2ª MAIOR E UMA DAS MAIS CARAS DO BRASIL

Certo ex-ministro da Fazenda do governo brasileiro chegou a declarar que “dívida pública não se paga. Rola, enrola e não se paga!”

Uma análise mais detida dos principais indicadores das con-tas públicas e da dívida pública de Minas Gerais pode levar à conclusão de que este deve ser o caminho a ser trilhado pelo estado nos próximos anos, se nada mais efetivo e concreto for realizado para a redução dos seus encargos e para cria-ção de melhores resultados que gerem receitas suficientes para o abrandamento da situação atual. E, ao contrário, a tendência é que o seu nível de endividamento só aumente, a exemplo de todos os demais estados – não só devido às suas efetivas necessidades e escassez de recursos, como também por indução do próprio governo federal, que am-pliou, recentemente a todos eles, os seus limites. Com isso, Minas Gerais já está ampliando neste exercício e nos próxi-mos cerca de R$ 9 bilhões ao seu estoque de dívida, sem considerar aqueles decorrentes dos encargos atualmente existentes que crescem de forma exponencial.

De acordo com o Banco Central do Brasil, ao final de outubro de 2012, a dívida pública do Estado de Minas Gerais junto ao Tesouro Nacional, instituições financeiras públicas e privadas totalizou R$ 71,314 bilhões – sendo esta considerada a 2ª maior entre todos os estados brasileiros - correspondendo a 15,51% do total nacional analisado. À frente de Minas en-contra-se apenas o estado de São Paulo, com R$ 191,610 bilhões, o que representa 41,68% do total.

5 ESTADOS DEVEM 81% DO TOTAL - Cabe observar que cinco estados – São Paulo, Minas, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Goiás detêm, juntos, 81,20% do endivida-mento público estadual brasileiro.

Quando analisada sob a ótica do PIB relativo, a dívida pública de Minas Gerais fica na dianteira de todos os estados, pois equivale a 1,67 vez de sua participação relativa, sendo segui-da pelo Rio Grande do Sul, com 1,43 e São Paulo, com 1,26.

Já em relação à produção econômica, a dívida pública de Minas Gerais fica na vice-liderança nacional, eis que o seu saldo corresponde a 17,8% do PIB estadual, sendo supera-da apenas pelo estado de Alagoas, com 26,0%.

Em relação à dívida pública líquida de Minas Gerais quando comparada às receitas líquidas totais, o estado também fica com a vice-liderança nacional, uma vez que a mesma corres-ponde a 179% - sendo superada apenas pelo Rio Grande do Sul, com 221%.

MINAS PENALIZADA - Entre os estados que mais são penalizados com o maior peso no pagamento de encargos da dívida estadual junto ao Tesouro Nacional também se encontra Minas Gerais, que paga IGP-DI + 7,5% ao ano e, além dele integram o grupo Alagoas, Bahia e Pará. Todos os demais pagam IGP-DI + 6,0%. O resultado desta diferença entre 7,5% e 6,0% significa um ônus adicional aos cofres pú-blicos mineiros de algo em torno de R$ 970 milhões anuais, o que daria para construir duas novas Cidades Administrativas a cada três anos.

Não se pode ignorar, entretanto, que tanto a negociação das dívidas entre os Estados e a União quanto estas condições e custos foram impostos durante o governo tucano de Fer-nando Henrique Cardoso – com as quais o ex-governador de Minas Itamar Franco à época, ao assumir o governo de Minas Gerais, com elas não concordou e se rebelou, propon-do a renegociação dos seus termos e condições – levando--o, por conseguinte, a declarar a moratória de Minas. Cabe, ainda ressaltar, que a moratória de Itamar Franco foi uma das primeiras do mundo em que não se exigiu descontos/desá-gios dos credores e todos receberam integralmente os seus créditos.

DÍVIDA PÚBLICA DE MINAS GERAIS – 2012

Dívida  Consolidada   R$  79.795,8  milhões  -­‐Contratual   R$  74.711,7  milhões      -­‐Interna   R$  69.109,2  milhões      -­‐Externa   R$      5.602,5  milhões  Fonte:  SEF-­‐MG    

Fonte: SEF-MG

 

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Insegurança Pública - no Sudeste, Minas é destaque em violênciaConsiderado como na contramão dos demais estados da Região Sudeste, Minas Gerais registrou aumentos no seu ín-dice de mortes violentas entre 2001 e 2011, saltando de 49 para 73 por cem mil habitantes – o que corresponde a um aumento de 48% no referido período.

A informação é do DATASUS que ainda revela que houve aumento em Minas tanto entre mortes no trânsito quanto assassinatos. Em 2011, 33% das mortes violentas foram aci-dentes de transportes e 30% por homicídios no estado.

Para Luiz Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, o aumento do tráfico de drogas e a ineficiência das forças de segurança são responsáveis pelo crescimento da violência no estado.

Segundo ele “na última década, houve uma consolidação do tráfico de drogas no estado, principalmente do crack, dife-rentemente dos estados do Rio e São Paulo, que já viveram esta realidade há 20 anos.O tráfico é um dos fatores. O outro diz respeito ao aparato de segurança, defasado e ineficiente”. Não se trata de um problema só da polícia, mas envolve a morosidade da justiça e a superlotação dos presídios, afir-mou.

Em relação aos homicídios em Minas Gerais, em dez anos houve crescimento de 80,7%; Enquanto em 2001 foram re-gistrados 2.344 casos, em 2011 foram 4.235. Os dados são do Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, que traz comparações no período de 2001 a 2011.

No estudo, Minas destoa da Região Sudeste, como o único estado a ter aumento no número de crimes. No Rio de Ja-neiro e em São Paulo, houve queda de 37,9% e 64,2%, res-pectivamente. Na Região Sudeste como um todo, o declínio foi de 40,1%.

De outro lado, quando o assunto é a violência contra jovens, Minas também se destaca de forma negativa. No período, houve um crescimento de 77,5% no número de homicídios na faixa etária de 15 a 24 anos, superando também os indi-cadores dos outros estados do Sudeste. Na média do país, a violência contra os jovens também subiu. Considerando apenas os casos de homicídios, o aumento chega a atingir 326,1%.

Com o aumento da criminalidade, Minas iguala alguns de seus índices a São Paulo e Rio de Janeiro, onde historica-mente as ocorrências eram maiores.

INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS

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O número total de homicídios na população das capitais do Sudeste

caiu 63,9%

>> Números do Sudeste 2001 2011

Número de homicídios na população

Número de homicídios na população jovem

Número de homicídios na população das capitais

Número de homicídios na população jovem das capitais

MinasGerais

SãoPaulo

Rio deJaneiro

EspíritoSanto

MinasGerais

SãoPaulo

Rio deJaneiro

EspíritoSanto

BeloHorizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

Vitória

BeloHorizonte

Rio de Janeiro

São Paulo

Vitória

2.3444.235

15.7455.629

7.3524.567

1.4721.681

8721.548

6.2421.423

2.0431.505

558729

791 961

3.274 1.467

6.669 1.347

252 187

334 405

1.261 405

2.707370

11486

80%

-64,2%

-37,9%

14,2%

77,5%

-77,2%

-45,2%

30,6%

21,5%

-55,2%

-79,8%

-25,8%

21,3%

-67,9%

-86,3%

-24,6%

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PUC Minas sedia o Congresso Mundial de Universidades Católicas

Considerado como na contramão dos demais estados da Região Sudeste, Minas Gerais registrou aumentos no seu ín-dice de mortes violentas entre 2001 e 2011, saltando de 49 para 73 por cem mil habitantes – o que corresponde a um aumento de 48% no referido período.

A informação é do DATASUS que ainda revela que houve aumento em Minas tanto entre mortes no trânsito quanto assassinatos. Em 2011, 33% das mortes violentas foram aci-dentes de transportes e 30% por homicídios no estado.

Para Luiz Flávio Sapori, coordenador do Centro de Estudos e Pesquisa em Segurança Pública da PUC Minas, o aumento do tráfico de drogas e a ineficiência das forças de segurança são responsáveis pelo crescimento da violência no estado.

Segundo ele “na última década, houve uma consolidação do tráfico de drogas no estado, principalmente do crack, dife-rentemente dos estados do Rio e São Paulo, que já viveram esta realidade há 20 anos.O tráfico é um dos fatores. O outro diz respeito ao aparato de segurança, defasado e ineficiente”. Não se trata de um problema só da polícia, mas envolve a morosidade da justiça e a superlotação dos presídios, afir-mou.

Em relação aos homicídios em Minas Gerais, em dez anos houve crescimento de 80,7%; Enquanto em 2001 foram re-gistrados 2.344 casos, em 2011 foram 4.235. Os dados são do Mapa da Violência 2013 – Homicídios e Juventude no Brasil, do Centro Brasileiro de Estudos Latino-Americanos, que traz comparações no período de 2001 a 2011.

No estudo, Minas destoa da Região Sudeste, como o único estado a ter aumento no número de crimes. No Rio de Ja-neiro e em São Paulo, houve queda de 37,9% e 64,2%, res-pectivamente. Na Região Sudeste como um todo, o declínio foi de 40,1%.

De outro lado, quando o assunto é a violência contra jovens, Minas também se destaca de forma negativa. No período, houve um crescimento de 77,5% no número de homicídios na faixa etária de 15 a 24 anos, superando também os indi-cadores dos outros estados do Sudeste. Na média do país, a violência contra os jovens também subiu. Considerando

apenas os casos de homicídios, o aumento chega a atingir 326,1%.

Com o aumento da criminalidade, Minas iguala alguns de seus índices a São Paulo e Rio de Janeiro, onde historica-mente as ocorrências eram maiores.

PARTICIPAÇÕES INTERNACIONAIS

Nomes de relevância em todo o mundo participaram das mesas-redondas e discussões do CMUC. Entre as presen-ças mais esperadas está a do cardeal ganês e presidente do Pontifício Conselho de Justiça e Paz no Vaticano, Peter Turk-son, um dos grandes favoritos a Papa na última eleição. Ele comandou a conferência Desafios para a educação católica no novo milênio, que ocorreu na tenda principal do CMUC no dia 19 de julho.

Também participaram o cardeal brasileiro Dom Raymundo Damasceno Assis, presidente da CNBB; do professor ameri-cano e diretor do Instituto de Administradores em Educação Superior Católica, Michael James; do italiano Dom Bruno Forte; do ativista social indiano e diretor da Universidade Pés Descalços, prof. Bunker Roy; da neozelandesa e especialista em empreendedorismo social, profª. Meagan Carnahan; teó-loga francesa irmã Nathalie Becquart; da haitiana irmã Martha Seide, entre outros.

Mesa Principal

INFORMAÇÕES PRIVILEGIADAS

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Dom Joaquim Mol Guimarães, reitor da PUC Minas

Prefeito Márcio Lacerda

Dom Walmor Oliveira e prefeito Márcio Lacerda

Dom Joaquim Mol Guimarães, Cardeal Peter Turkson e Dom Walmor de Oliveira

Cardeal Peter Turkson e Dom Valmor Oliveira Azevedo Cardeal Peter Turkson e Sergio Cavalieri

Fórum de Reitores Público participante

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CRÔNICA

A casa de Alphonsus no Dia de Minas

Foi em 16 de julho de 1696, dia consagrado à Virgem do Car-mo, que o bandeirante Salvador Fernandes Furtado de Men-donça e sua gente destemida fundaram o arraial a que deram o nome de Nossa Senhora.

A promessa do lugar não era o diamante, chispa de luz fais-cando no centro da bateia. Nem o bamburro, sorte grande na labuta do garimpo. A promessa do lugar para onde iam era o ouro, sol oculto nas minas que deram nome à região. Depois de longa jornada, bruacas e cangalhas chiando nas ladeiras, os animais em marcha lenta entre lajedos e pirambeiras, ven-ceram as solidões bravias de Itaverava. Então, encantados, avistaram, do alto da Serra do Bento Leite, “o mais belo pa-norama de suas jornadas”, como relata Salomão de Vascon-celos. Acamparam “à margem da torrente, onde o ouro a mancheias logo a todos deslumbrou”. O Coronel Furtado de

Mendonça, comandante da numerosa bandeira, fundou ali o

arraial que viria a ser a primeira vila de Minas, a “Leal Vila do Ri-

beirão do Carmo”. Na tarde daquele mesmo dia, no Mata-Ca-

valos, o Padre Francisco Gonçalves Lopes erguia o primeiro

altar da terra mineira, fixando, no dizer do Cônego Trindade, “a

era cristã de Minas Gerais”.

Em 1745, Dom João V elevou Vila do Carmo à condição de

cidade, para tornar-se a sede do primeiro bispado de Minas

Gerais e acolher Dom Frei Manuel da Cruz. Deu-lhe o nome

da esposa e assinalou a vocação mariana da primeira cidade

de Minas.

Nomeado Bispo de Minas e S. Paulo em abril de 1745, só em

agosto de 1747 partiu de São Luis. Viajando a pé, a cavalo e

de canoa, enfrentou chuva e doença, chegando a Mariana em

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Olavo Romano

15 de outubro de 1748, carregado.Extenuado, só se apresen-tou publicamente em 28 de novembro.

Para celebrar a chegada do bispo primaz, instalou-se aqui a célebre Academia do Áureo Trono, na qual poetas e oradores celebraram as virtudes do prelado e as qualidades da urbs mater da mineiridade.

Estudioso da nossa história, foi por certo ao se lembrar da primeira Academia de Minas que o erudito Governador Antô-nio Anastasia convidou o Presidente da Academia Mineira de Letras para falar nesta hora cívica.

Deve-se aqui ouvir o sentimento de Minas na escuta do eco da montanha. Nada seria mais grato ao Presidente da Academia Mineira de Letras que estar na cidade de nosso patrono, o grande Alphonsus de Guimaraens, e render um preito de emo-ção ao espírito de Minas, luz que jamais se apaga.

Berço de Cláudio Manuel da Costa, cantor das musas do Ri-beirão do Carmo, e de Manuel da Costa Ataíde, o pintor subli-me das nossas igrejas monumentais, Mariana é a terra de Zizi Sapateiro, em cujas telas refulgem os clarões do Apocalipse, e de Artur Pereira, o mágico escultor de Cachoeira do Brumado, cujo olhar de Michelangelo revelava na madeira os animais ali ocultos. O cônego Luís Vieira da Silva, tocado pelas luzes do século XVIII, aqui pregou a liberdade e a fraternidade, e Dom Antônio Viçoso fez do serviço da fé um exemplo de santidade. Dom Silvério Gomes Pimenta daqui partiu para o púlpito do Concílio Vaticano I e a tribuna da Academia Brasileira de Le-tras. Dom Helvécio Gomes de Oliveira espalhou escolas pelo Estado e Dom Oscar de Oliveira semeou museus. A palavra de Dom Luciano Mendes de Almeida irradiou-se mundo afo-ra. Dom Geraldo Lyrio Rocha sustenta a projeção nacional e internacional de Mariana, na lição singular da primeira cátedra episcopal de Minas.

O Museu da Música guarda partituras eruditas de trezentos anos. Onze bandas de música, algumas bicentenárias, ani-mam ruas e praças, alegrando a alma do povo. O Conser-vatório Mestre Vicente e o Sesi empenham-se na formação de orquestras. Elisa Freixo, a única brasileira a ter a chave da catedral de Chartres, é titular do Arp Schnitger, jóia rara da Sé, único exemplar fora da Europa, e espalha sua refinada arte por vários cantos de Minas. Mariana mantém-se, pois, fiel ao expressivo legado musical iniciado no século 18, de que são exemplo a produção de Lobo de Mesquita, Castro Lobo e Ma-noel Dias de Oliveira.

Urbana antes de ser rural, Minas viu o encontro de aventurei-ros paulistas com nativos da região, portugueses e africanos

resultar numa mestiçagem inédita na colônia, uma cultura úni-ca, com manifestações artísticas que perenizaram o talento de nossa gente e contribuíram para o surgimento de uma civiliza-ção mineira numa época em que, nos engenhos do nordeste, Casa Grande e Senzala eram territórios inconciliáveis.

A cidade, lugar de encontro e convivência, é território propício a inconfidências e sonhos de liberdade, ecoando as mudan-ças que incendiavam o Velho Mundo.

Costuma-se pensar no mineiro típico como alguém que, en-rolando um pito de palha, matuta, reflete, filosofa, acautela-se, medindo água e fubá. Tal proceder decorreria do isolamento entre montanhas, da falta de horizontes. Ou da desconfiança, defesa contra aventureiros, ladrões de ouro ou espiões do go-verno de então.Fala-se também da esperteza, da dissimula-ção, do santo do pau oco, da ladineza.

Aos mineiros, da região das minas, se contraporiam os gera-listas, dos gerais, sertão onde imperou Riobaldo Tatarana, o Urutu Branco, tendo Sete Lagoas como boca, sendo Montes Claros seu coração robusto.

Mineira e geralista, nossa gente assunta, sopesa, acha rumo e prumo antes de se lançar ao eito de qualquer lavoura. Refle-te com a montanha, perscruta fundos abismos antes de abrir caminho e fluir com o rio. No caminho, aprende na sabedoria popular, nascida de espiar o mundo e por sentido. Estado--síntese, a Minas insubmissa e generosa nunca negou sua presença, jamais se omitiu nos momentos graves da nacio-nalidade.

Em Mariana, alta madrugada, alguém pode ouvir estúrdio tropel. E pensa baixinho, pelas frestas: “É Felipe dos Santos querendo desassombrar a gente”. E lá vai o pobre Alphonsus, com seus responsos, em litanias de onírica poesia, vindas do céu na asa do luar. Alguém recita Alceste, o poeta-inconfiden-te, feito pastor pelos cânones do arcadismo. Com Santa Rita Durão, recita a épica aventura de Caramuru, a morte trágica de Moema, o casamento com Paraguaçu, batizada Catarina na corte lusitana.

Nessa Minas múltipla, nascida de Mariana, Emílio Moura e Dantas Mota, entre gostosas baforadas, poetam palha, fumo e fumaça; para esquecer a morte da porta-estandarte, Aníbal empreende fantasiosa viagem aos seios de Duília, Affonso Ari-nos profetiza Brasília ante o buriti perdido. E o poeta municipal, na maior pachorra, tira ouro do nariz.

(Para Danilo Gomes, Angelo Oswaldo,

Luiz Giffoni e Octávio Elisio)

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A política econômica do governo Dilma Rousseff continua perdida, em meio ao anún-cio dos desequilíbrios no balanço de pagamentos, da estagnação econômica e da renovação das pressões inflacionárias, por conta da valorização do dólar. Enquanto o BC puxa no freio, elevando a taxa básica de juros, a política fiscal mantém seu mo-derado viés expansionista e a política externa reduz as alíquotas de importação, mas deixa o dólar se valorizar. Só resta saber qual será o vetor resultante dessas políticas desencontradas, embora seja certo que contribuirão para manter o clima de incerteza e atravancar o crescimento econômico, que segue o passo da tartaruga.

Para começar, embora os otimistas de plantão continuem a bradar que o ingresso de investimentos externos diretos (quase US$ 7,2 bilhões em junho) e o nível das re-servas cambiais (US$ 370 bilhões) são uma garantia contra qualquer crise externa, o fato é que o déficit em conta corrente, que superara US$ 54,2 bilhões no ano assado, fechou o primeiro semestre deste ano em quase US$ 43,5 bilhões, superando, inclu-sive, os investimentos diretos externos no mesmo período (US$ 30,0 bilhões). Se isto, em si mesmo, já é preocupante, o fato da balança comercial ter fechado o primeiro semestre deste ano com um déficit de US$ 5,0 bilhões, ao qual se adiciona um rombo de US$ 1,9 bilhão em julho, parece desesperador, tanto mais que as exportações es-tão caindo (redução de 5,6% considerando o montante dos últimos doze meses em relação a igual período há um ano) e as importações aumentando (2,2%).

Não obstante, o governo decidiu não renovar, em outubro, a proteção tarifária con-cedida a mais de 100 produtos na área petroquímica, siderúrgica e de máquinas e equipamentos concedida em setembro de 2012. Como resultado dessa medida e da desvalorização cambial, as importações desses produtos recuaram 13,2%. Somente no que diz respeito aos produtos químicos, o déficit da balança comercial chegou a US$ 28, 1 bilhões no ano passado, mas, com a elevação tarifária, as importações ca-íram 13%, enquanto as exportações aumentaram 6%. Quanto aos produtos siderúr-gicos, a queda das importações foi de 14,6% em valor, enquanto os desembarques de máquinas equipamentos recuaram 21% em peso.

Ao que tudo indica, a decisão governamental se deveu ao receio de que a proteção conseguida fosse utilizada pelos fabricantes nacionais para reajustar seus preços, como ocorreu efetivamente com os produtos siderúrgicos, que tiveram um aumento de 9% no início deste ano. Como uma das prioridades do governo Dilma Roussef passou a ser o controle inflacionário – cuja aceleração a partir de julho do ano passa-do contribuiu para reduzir a popularidade da presidente, que se prepara para entrar

Cláudio GontijoDoutor em Economia pela New School for Social Research, em New York, NY, Estados Unidos. Professor da Faculdade de Ciências Econômicas da UFMG; Ex-diretor da Fundação João Pinheiro e ex-Chefe da Assessoria Econômica da Secretaria da Fazenda de Minas Gerais durante o governo Itamar Franco. Presidente do Conselho Regional de Economia de Minas Gerais.

OS DILEMAS DA POLÍTICA ECONÔMICA

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em campanha no próximo ano – não se pode deixar que fuja ao controle. Foi favorecida, também, pela forte elevação do dólar, que se deve manter acima de R$ 2,30, concedendo, portanto, aos produtores nacionais a proteção que deverão perder com a queda das tarifas a partir de outubro.

É claro que a alta do dólar coloca em risco a estratégia anti inflacionária do governo, que, contudo, está apostando na elevação da taxa de juros e na própria estagnação da eco-nomia brasileira, além da redução tarifária, para evitar a sua explosão. Embora aparentemente esta estratégia tenha sido bem sucedida – o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA) se elevou somente 0,03% em julho, interrompendo forte tendência de alta e trazendo a taxa anual de inflação para abaixo da meta de 6,5% – as pressões cambiais não deixam de ser preocupantes, em razão do elevado pass through, ou seja, da repassagem da desvalorização cambial para o nível de preços, que se situa entre 30% a 60%.

É por isso e pelo fato de que redução de alíquotas alfan-degárias é medida ineficaz em termos de controle inflacio-nário – como, aliás, o demonstrou a tentativa do ministro da Economia da Argentina, Martinez de Hoz, na segunda metade da década de 1970, de combater a inflação –, que se pode duvidar do sucesso da estratégia governamental no médio prazo. Em lugar de manter o bônus da proteção tarifária, num contexto de elevação do dólar, o governo a elimina, esquecendo-se que o dólar de equilíbrio, ou seja, o que torna rentável as exportações industriais brasileiras e co-íbe as importações excessivas, para não falar no turismo no exterior, ainda está muito longe, situando-se em torno de R$ 2,80. Aliás, não foi sem motivo que, apesar da alta do dólar, os gastos líquidos com turismo atingiram US$ 12,3 bilhões no primeiro semestre deste ano, apresentando verdadeiro re-corde na história do balanço de pagamentos do País.

Por outro lado, ressalte-se que, para os técnicos oficiais, o

déficit observado neste ano se explica exclusivamente pe-las transações de petróleo e derivados, cujo rombo foi de US$ 15,5 bilhões nos primeiros sete meses deste ano, contra US$ 4,2 bilhões em 2012. Com a queda da produção da Petrobrás, que teve de dar manutenção em vários de seus poços, também caíram as exportações e aumentaram as im-portações de petróleo, situação que tende a ser revertida nos próximos meses. Além disso, o governo aposta no aumento das vendas de aviões, automóveis e milho até o fim do ano, para não falar nos efeitos da desvalorização cambial sobre o conjunto do comércio exterior. No curto prazo, portanto, os problemas da balança comercial brasileira, seriam meno-res do que os atuais, podendo-se esperar inclusive pequeno superávit até o final do ano. Este seria mais um motivo para cortar a proteção tarifária adicional, instituída em setembro do ano passado.

Os problemas brasileiros, entretanto, ultrapassam em muito o curto prazo, pois o desequilíbrio externo, e, com ele, as pressões inflacionárias decorrentes da desvalorização cam-bial, vieram para ficar, e o processo de desindustrialização não sofrerá continuidade até que o dólar atinja um patamar bem superior ao atual. Tampouco o quadro de estagnação será superado sem que se afrouxe a política monetária, o que, contudo, choca com a política do Banco Central de au-mentar a taxa Selic e manter o compulsório sem alteração. E, apesar de ter dado uma trégua – conseqüência, em parte, da queda dos preços das commodities, o que afeta nega-tivamente a balança comercial brasileira –, a inflação deve recobrar força tão logo se façam sentir plenamente os efeitos da desvalorização cambial. Mas, conter o dólar, no atual con-texto, seria agravar o desequilíbrio que, mesmo que ainda não seja crítico, não tardará a sê-lo. Em suma, o governo brasileiro, em razão do agravamento do quadro externo e da leviandade do governo Lula da Silva, enfrenta difíceis dile-mas, que têm manietado a política econômica, enquanto o País se debate num clima de incerteza e perplexidade.

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Jadir Barroso

As ilusões perdidas

Faltam apenas dezesseis meses para o término do manda-to da presidente Dilma Rousseff. Como o tempo passa, o tempo voa, podemos asseverar que o seu governo caminha para o ocaso. E ela ainda não justificou o status de mineira, nem agradeceu, com realizações e atos concretos, a votação recebida em Minas.

A pupila do ex-presidente Lula, mesmo que tenha sido por acidente, nasceu, foi criada e fez seus primeiros estudos em Belo Horizonte. Nos umbrais da maioridade, migrou para outras plagas, tornou-se guerrilheira, pegou em armas, foi combater a ditadura, deixando Minas para trás.

Mesmo tendo se mandado de Minas na sua juventude, não se justifica a ausência do seu governo nos pleitos que dizem respeito ou interessam a Minas e aos mineiros.

Aqui nas Gerais sempre brota uma pergunta constrangedora: por que é que Dilma Rousseff, nestes seus quase dois anos e oito meses de governo, não deu à terra que a viu nascer à atenção que Minas merece? O seu mandato está acabando e pode chegar ao final sem que ela tenha feito algo de positi-vo e duradouro em favor de seu estado natal. E o que é mais constrangedor: sem deixar aqui sua marca.

Será que esta desatenção por Minas está ligada ao fato de que um de seus prováveis concorrentes em 2014 ser um mi-neiro, o senador Aécio Neves? Isto se ela, com a popularida-de oscilando, conseguir ser candidata à reeleição.

Se avaliarmos as realizações de Dilma Rousseff em Minas Ge-rais, não encontraremos algo que justifique sua certidão de nas-cimento, nem os votos de confiança que recebeu dos mineiros.

Dilma Rousseff pouco ou quase nada tem feito pela terra que a viu nascer

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Que mal secreto a teria levado a aparentemente menospre-zar a sua cidadania mineira, em favor de São Paulo, do Rio Grande do Sul e dos estados administrados pelo PT? Por que ela estaria desdenhando e minimizando o real significado dos votos que recebeu aqui em Minas Gerais nas eleições de 2010? Os fatos estão aí mostrando às escâncaras o pouco que o governo federal tem feito ou faz por Minas.

Com relação ao ministério, Dilma também não dá importân-cia a Minas, pois dos 40 ministros do seu governo (um, o marqueteiro João Santana, tem pasta virtual), apenas dois são mineiros, o ex-prefeito Fernando Pimentel, da cota pes-soal da presidente, e o deputado Antônio Andrade, do PMDB de Minas. Este último, lamentavelmente, apenas está minis-tro e goza das mordomias do ministério, tendo até jatinho da FAB à sua disposição, quando viaja a trabalho. Mas não tem autonomia para decidir, nem manda no seu ministério. Não conseguiu, ao que se comenta até hoje, nomear nomes de sua confiança para postos-chave no ministério.

Pergunta de mineiro, uai: Não é muito pouco, o segundo maior estado da federação, cuja economia só perde para São Paulo e Rio de Janeiro, ter apenas dois ministérios em 40? Ou seja, apenas 5%?

E que se dirá das obras que muito interessam aos mineiros, como a duplicação da 381, a famosa rodovia da morte, a BR 262, o metrô de Belo Horizonte e muitas outras que não saem do papel, mas que, em campanha eleitoral, os mar-queteiros vão sempre buscar no baú das promessas e fazer os acenos das ilusões e das quimeras que são mestres em produzir?

E mais: pelo que se comenta nos bastidores da política, até mesmo as transferências constitucionais sofrem percalços. O governador Antônio Anastasia e o secretário Leonardo Co-lombini têm certamente que monitorar com lupa estas trans-ferências, para conferir se chegam a tempo e a hora e se os valores estão corretos. E há quem assegure que Minas en-frenta problemas com essas transferências constitucionais.

Não se trata de uma situação ao menos esdrúxula mexer até nas transferências constitucionais, já que as voluntárias não vêm mesmo?

Itabira, para Carlos Drummond de Andrade, era apenas uma fotografia na parede. Mas, para Dilma Rousseff, Minas não é nem fotografia nem parede.

Será que ainda há tempo de ela se redimir? Queira Deus que ela tenha um estalo de Vieira e parta para a redenção.

De uma coisa os mineiros podem estar certos: quando se aproximar o período de pré-campanha eleitoral, se, repito, Dilma Rousseff conseguir ser candidata, os marqueteiros vão entrar em ação com novas e mirabolantes quimeras.

Disto eu tenho ligeira desconfiança.

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Jornalista especializado em economia e finanças

Fernando Soares RodriguesSEU DINHEIRO

Cenário desfavorávelA queda de popularidade da presidente Dilma Rousseff acompanhou, desde o início do segundo semestre, a piora no ambiente interno de negócios, a queda da credibilidade externa do país, as manifestações de protestos nas ruas e o despreparo dos comandos das polícias estaduais em coibir os atos de vandalismos.

As manifestações populares em excesso e pelos motivos os mais diversos, apesar de elogiadas pela mídia quando “absolutamente pacíficas” ao retraírem o consumo e a livre circulação das pessoas comuns colaborou para conter um pouco a inflação. Mesmo assim, o cenário econômico do país não apresentou melhoras, e as projeções do mercado para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) para este ano aproximam-se dos 2% e já existem economistas que estimam percentuais bem menores. Para o próximo ano, as projeções do setor privado para o PIB continuam modestas, da ordem de 2,50% a 2,60%. O país registra crescimento econômico modesto e com inflação elevada em padrão internacional.

O ambiente interno desfavorável para os negócios, se ajuda a conter um pouco a inflação, não estimula o crescimento dos investimentos privados com recursos internos e externos, en-quanto o governo tem se mostrado mais eficiente em aplicar valores elevadíssimos em padrões internacionais na constru-ção de estádios de futebol. A recuperação das rodovias fe-derais, principalmente em Minas Gerais, continua desastrosa.

Juros em alta

Os analistas continuam apostando em novos reajustes da taxa Selic (os juros básicos da economia) para manter a in-flação anualizada abaixo dois pontos percentuais da meta de 4,5% ao ano fixada pelo CMN (Conselho Monetário Nacio-nal). No boletim Focus do último dia 29 de julho, a inflação oficial medida pelo IPCA foi estimada em 5,75% para este ano e em 5,88% para 2014. Diante desses percentuais ele-vados da alta generalizada dos preços previstos pelos ana-listas das principais instituições financeiras para este ano e o próximo na pesquisa semanal realizada pelo BC (Banco Central), o investidor em ativos de renda fixa continua com margens reduzidas de ganhos.

O ganho nominal máximo que se pode obter nos CDBs (Cer-tificados de Depósitos Bancários), Letras Financeiras e de Crédito Imobiliário e fundos de investimentos de renda fixa corresponde a percentual próximo da taxa dos CDIs (Certifi-cados de Depósitos Interbancários) que acompanham a taxa Selic. Por sua vez, a taxa Selic do final de 2013 é estimada em 9,25% ao ano pela média do boletim Focus e alcança os 9,5% ao ano segundo alguns instituições.

Dependendo do prazo e da aplicação, o investidor tem seu ganho nominal reduzido pelos elevados percentuais do Im-posto de Renda (de 22% em seis meses a 15% em dois anos) e pelas taxas de administração cobradas pelos bancos.

Perdas com títulos

Se tentar obter maiores ganhos no Tesouro Direto pode so-frer decepções como ocorreu no primeiro semestre, quando os preços dos títulos públicos recuaram diante da marcação de seus valores de face aos totais praticados pelo mercado. Essa desvalorização dos valores em mercado dos títulos pú-blicos ocorreu com a venda maciça desses ativos por gran-des investidores estrangeiros.

Os analistas e jornalistas econômicos que alardeiam as van-tagens dos títulos públicos para os pequenos investidores em relação às cadernetas de poupança ficaram em apuros. Em situação mais desconfortável ficaram os gestores dos fundos de previdência privada aberta, os PGBLs e VGBLs que registraram perdas no primeiro semestre com a redução de valores de parte dos títulos públicos em suas carteiras. Enquanto isso, as cadernetas de poupança “antigas” con-tinuaram rendendo líquidos 0,5% ao mês e as cadernetas “novas”, 0,45% ao mês com o reajuste da taxa Selic.

Batalha do câmbio

O governo continuou em julho sua batalha para conter a va-lorização mais expressiva do real. O dólar terminou em R$ 2,256 no último dia 26 de julho, correspondente a valoriza-ção anual de 10,43%, depois de o BC atuar diariamente nas semanas anteriores mediante a venda de divisas no mercado à vista e futuro para tentar conter a taxa de câmbio na faixa

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próxima dos R$ 2,20. O mercado, segundo o boletim Focus, continua apostando no sucesso do governo, já que, em 29 de julho passado, projetava o dólar comercial em R$ 2,25 no final deste ano e em R$ 2,30 no final do próximo. Aplicar recursos nos fundos cambiais (rendimento igual ao do dólar) continua uma operação de risco. Para os turistas, o melhor continua sendo comprar a moeda americana através dos cartões pré-pagos bem antes da viagem e se precaver de surpresas depois com os gastos.

A previsão de superávit na balança comercial deste ano pela média do mercado já é inferior a US$ 6 bilhões. Alguns de-partamentos de análises do setor chegam a prever déficit na balança comercial. Essas previsões não facilitarão certamen-te o fechamento das contas externas no país em 2013. Já se prevê um déficit em conta corrente (todo o movimento com o exterior) de US$ 75 bilhões no final do ano. No primeiro semestre, o déficit nas transações correntes bateu recorde ao atingir US$ 43 bilhões.

Apesar da alta do dólar frente ao real, o ouro negociado na Bolsa de Mercadorias & Futuros em São Paulo continuou, em julho passado, com fraco desempenho no país. O metal re-

cuava 11% no acumulado do ano, até o dia 26, ao acompa-nhar o fraco desempenho do ouro na Bolsa de Mercadorias de Nova York.

Ações baratas

Com dose elevada de risco é possível obter ganho na bolsa de valores dependendo do comportamento das ações es-colhidas em determinados prazos. No final de julho, das 65 ações que integravam o índice Bovespa, o principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, 25 tinham valor de mercado (preços de todas as ações da companhia em negociação) inferior ao patrimônio líquido (capital mais reservas). As ações com menores valores de mercado além das empresas X de Eike Batista eram Eletrobras, Brookfield, Usiminas, Rossi, Gafisa, PDG, Copel e Petrobras. Ações de empresas bem administradas e com bons resultados estavam depreciadas também ao final de julho. Entre elas, as da Vale, CSN e dos bancos Bradesco, Itaú e Banco do Brasil.

No cenário interno pouco favorável ao investimento em ações - crescimento modesto da economia e dos investimentos - o investidor deve ficar ainda mais conservador ao aplicar em ações e contar com ajuda de especialistas de confiança.

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Os mais de 330 mil profissionais de Administração registrados do país comemoram no dia 9 de setembro os 48 anos da regulamentação da Administração no Brasil. Contudo, sabe-se que a Administração é uma ciência antiga.

Adam Smith e Frederick Wislow Taylor, por exemplo, já tratavam do assunto no século XIX ressaltando a importância de aplicar técnicas administrativas no trabalho. Na mesma época nascia nos Estados Unidos a primeira escola de Administração do mundo e, no Brasil, a ciência também começa a despontar entre 1930 e 1950 e, em 1965, por meio da Lei nº 4.769, a profissão é regulamentada, assim como são criados os Conselhos Federal e Regionais de Administração (CFA/CRAs).

Nesses 48 anos de regulamentação da Administração tem-se que comemorar. Afinal, a profissão cresceu muito no país. Basta ver, por exemplo, os números do Censo da Educação Superior 2010 realizado pelo Ministério da Educação. A pesquisa mostra que o curso de Administração é o que tem maior número de estudante no país: 705.690. O Brasil tem, ainda, mais de 2.600 cursos de Administração e, por ano, são formados cerca de 114 mil profissionais.

Foram muitas as conquistas ao longo desses anos. A primeira delas, de fato, foi a regulamentação da profissão por meio da Lei 4.769/1965. A partir de então os Administradores passaram a contar com um órgão normativo, consultivo, orientador e disciplinador do exercício da profissão e muita coisa aconteceu, como uma intervenção federal, a alteração

do nome da profissão de técnicos de administração para Administrador, a conquista da sede própria em Brasília, o Sistema passou a se fazer presente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal.

Os anos de luta em prol da Administração resultaram, ainda, na criação de importantes eventos como o Encontro Brasileiro de Administração e o Fórum Internacional de Administração que, a cada edição, promovem importantes debates com especialistas renomados e o intercâmbio de saberes e experiências. É preciso ressaltar, ainda, os prêmios Belmiro Siqueira de Administração, Guerreiro Ramos de Administração Pública e a Medalha de Honra ao Mérito, que homenageiam e premiam pessoas que contribuem para a ciência da Administração.

Uma das principais conquistas nesses 48 anos da Administração foi, sem dúvida, a aproximação do Sistema CFA/CRAs com os três poderes: Legislativo, Executivo e Judiciário. Esse diálogo tem sido muito positivo e gerou alianças importantes com parlamentares que, sensibilizados pela causa dos Administradores, têm apoiado o Sistema em proposições legislativas que são benéficas à profissão e a combater aquelas que prejudicam a sociedade.

Outro destaque é a Pesquisa Perfil do Administrador – a última realizada em 2011 –, que ajuda a traçar um perfil do profissional de Administração brasileiro, identificando tendências e oportunidades para profissionais e empresas de todo o país. Entre os projetos, evidencia-se o Plano Brasil

48 anos da Administração, muitas razões para celebrar

ARTIGO

Sebastião Luiz de Mello2.Administrador e presidente do CFA

1.Administrador e presidente do CRA

Marcos Silva Ramos

1 2

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de Infraestrutura Logística (PBLog), iniciativa que propôs discutir a questão da logística no país; o projeto Ciclo de Palestra, que vem aproximando o Sistema dos alunos, IES e docente em Administração; as campanhas de valorização profissional que vêm, ao longo desses anos, mostrando a sociedade a importância do profissional de Administração registrado para o país; as publicações como a RBA; a criação de mais duas Câmaras no CFA: a de Gestão Pública e a de Estudos de Planejamento Estratégico que chegam para somar conhecimento e agregar projetos que irão trazer inúmeros benefícios para os profissionais de Administração; entre outras ações.

Contudo, é preciso ressaltar o trabalho da fiscalização nesse processo. O ato fiscalizatório é a razão de existir do Sistema, mas o empenho do CFA e dos CRAs é em promover uma fiscalização que não seja apenas punitiva, mas acima de tudo

orientativa. Por essa razão, o CFA instituiu, em 2013, o “Ano

da Fiscalização” e, com apoio dos Regionais e o empenho

dos agentes de fiscalização de cada Estado, criou o Programa

Nacional de Preservação das Áreas de Atuação do Profissional

de Administração (PRONAPAD) e, por meio do programa, de-

senvolverá, até 2014, seis ações na área da Fiscalização.

São por essas e outras razões que Sistema CFA/CRAs só

tem o que comemorar nesses 48 anos da regulamentação

da Administração. Para o CFA e os Regionais é um orgulho

participar desta história de lutas e conquistas, mas continua

empenhado para futuras conquistas como o Cadastro

Integrado, o projeto Certificação Profissional e o treinamento

de profissionais de Administração para serem consultores

das Micro e Pequenas empresas.

Parabéns, profissionais de Administração!

Agosto / Setembro 2013 105

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Belo Horizonte tem um novo espaço para eventos, diferencia-do e politicamente correto. A localização é privilegiada, tem segurança por conta do governo, não precisa agendar e o quadro de horário é bastante flexível. No seu entorno o fre-guês encontra bancos, lojas, lanchonetes, hotéis e repartições públicas, além de transporte para todas as partes da cidade, interligados ao metrô. A nova arena fica a três quarteirões da Rodoviária, a duas quadras do gabinete do Prefeito e do Pre-sidente do Tribunal de Justiça. Nele é dispensado alvarás, taxa de fiscalização e liberação do corpo de bombeiro.

Ele atende desde pequenos até grandes e mega eventos. Es-tamos falando da “Arena Praça 7”, no coração da Capital, que agora pode ser ocupada por qualquer um, a qualquer hora. Basta meia dúzia de gatos pingados e já é o suficiente para a festa ou para a manifestação começar, sem regras, sem hora para acabar e podendo tudo. A única exigência é fazer barulho e impedir o trânsito. Valem apitos, bombas, tiros, discursos inflamados, quebra-quebra de bancas, lanchonetes e lojas. No embalo do vale tudo, está sendo esperado inclusive uma ma-nifestação dos “sem helicópteros”, dos “sem lanchas” e até o pessoal que voa para Miami em classe econômica.

Estes últimos, coitados, estão reivindicando que as compa-nhias aéreas acabem com a “classe dog” e todos passem a viajar de executiva ou primeira classe, sem aumento na tarifa. Não aceitam mais as poltronas apertadas e o ar viciado do fundão. A proposta está dando o que falar para nos círculo da ponte aérea BH/Miami. Esperam-se também para comemo-

rações os campeões da porrinha e dos joguinhos de botão. Estes últimos prometem parar a cidade assim que a agenda do local permitir, pois o título é inédito e histórico e a cidade precisa comemorar, afinal, nada poder ser mais importante para uma sociedade do que o titulo sul-americano de futebol de botão...

Dizem por aí que na próxima semana haverá também reivin-dicações conjuntas dos políticos e dos batedores de carteira, pois ambos estão se sentindo injustiçados. Prometem sentar na “Arena Praça 7” às 20h da próxima quinta-feira, e sair so-mente na manhã de sexta. O líder do movimento, que está sendo esperado de avião da FAB no Aeroporto da Pampulha, é o senador Renan Calheiros. Fontes informais dizem que ele vai fechar a Praça por apenas 13 horas e que os transtornos são para o bem geral da nação, já que são justas e democrá-ticas as reivindicações dos políticos corruptos.

Confirmaram presença no protesto também vários do mesmo time, como o deputado Paulo Maluf, o governador Sérgio Ca-bral, o senador José Sarney, o decano Luiz Henrique Alves, há 42 anos na política, além de Fernando Collor de Mello, e até o João Alves, aquele anãozinho que virou peixe pequeno e está querendo voltar para a política para não perder a boquinha. A Guarda Municipal e a PM preparam esquema especial para proteger os manifestantes e quem puder evitar a região ga-nha uma água mineral e um saquinho para xixi, do mais novo projeto da BH Trans, denominado “kit engarrafamento”, válido somente para quem evitar a Praça 7. Fica a dica!

Manifestações dos sem helicópteros e festa para os campeões de porrinha na Arena Praça 7

José Aparecido RibeiroConsultor em Mobilidade e Assuntos UrbanosONG SOS Mobilidade Urbana

José Aparecido RibeiroARTIGO

Agosto / Setembro 2013106

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PhD Presidente da APIMEC MG (Associação dos Analistas e Profissionais de Investimento do Mercado de Capitais)

Juliano Lima Pinheiro

Durante o processo decisório da escolha de fontes, alguns fatores devem ser observados. Os principais fatores que influenciam na escolha da fonte de captação de recursos são:

• Maturidade do negócio: negócios mais maduros são mais facilmente entendidos pelo investidor.

• Perfil dos fluxos de caixa: setores com fluxos de caixa mais previsíveis apresentam mais alternativas e menor custo de captação.

• Perfil do endividamento / alavancagem: uma alavancagem elevada, antes ou depois de uma aquisição pode levar à necessidade de injeção de capital.

• Rating da empresa: afeta a credibilidade para a operação para captação e seus custos.

• Momento de mercado: os mercados de ações e dívida são cíclicos e podem estar indisponíveis durante um determinado

O mercado de capitais desempenha papel dos mais relevantes no processo de financiamento das empresas. Ele oferece diversos instrumentos de financiamento a médio e longo prazo para suprir as necessidades dos agentes econômicos, tais como debêntures, Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), títulos externos. Oferece ainda financiamento com prazo indeterminado, como as operações que envolvem a emissão de ações.

As empresas têm necessidade de financiar os gastos correntes, bem como os investimentos de maior prazo de maturação, já que no processo de produção o fluxo de receitas não se compatibiliza necessariamente com as despesas referentes a salários e matérias-primas. Elas podem obter esses recursos, que superam sua renda corrente, por meio de três canais:

• Lucros retidos, gerados no próprio negócio e acumulados ao longo dos anos, que consistem em uma fonte de financiamento interna, própria, independente dos mercados financeiros;

• Lançamento de ações ou títulos de renda fixa no mercado de capitais; e

• Obtenção de empréstimos bancários.

Desde a criação de uma empresa por um número pequeno de sócios, até sua posterior entrada na bolsa, uma empresa vai passando por diferentes processos de financiamento. Na Figura 1 é apresentado um exemplo típico na cronologia de financiamento de uma empresa americana.

O mercado de capitais como fonte de recursos para as empresas

Segundo Securato (2005), a relação entre tipo de financiamento e ciclo de vida da empresa vai mudando ao longo de sua evolução.

Figura 1 Cronologia de financiamento de uma empresa.

Capta-ção

Seed Money

start-Up

Venture Capital

Mercado Acionário

Merca-do de

Dívidas

Objetivos Capital 1ª Expansão Parceiro para aporte de recursos

Crescimento Abertura de capital.

Maturidade Pulveri-zação de capital.

Estratégia Endividamen-to de longo prazo para crescer.

Busca de mercado, credibilidade, governança e tecnologia.

Criação de referência de valor, profis-sionalismo e transparên-cia

Gestão e perpetua além do fundador

Destina-ção dos recursos

Pesquisa de mercado.Aquisição de equipamen-tos

Crescimento das vendas.Desenvolvimen-to / melhorias de produto.

Expansão da planta.Novos produtos.Novas aqui-sições.

Manuten-ção da rentabilida-de.Retira-da dos sócios.

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75,5 34,9 47,1

150,3

19,0 14,3

38,3 52,0

63,7

93,4

100,0 124,8

0

50

100

150

200

250

2007 2008 2009 2010 2011 2012

Total de Ofertas Renda Fixa e Renda Variável (R$ bilhões).

Renda Fixa

Renda Variável

Fonte: Anbima.Gráfico 1 Evolução das captações no mercado doméstico.

O mercado de títulos corporativos assistiu a um boom nos últimos anos. Não apenas o volume de emissões ampliou-se, como a base de emissores experimentou uma diversificação, com grandes empresas nacionais optando pelo endividamento doméstico através do lançamento de debêntures. Esse crescimento, além de fortalecer o mercado de dívida como um todo, contribui para a formação de estruturas de riscos diferenciadas.

62%

4%

16%

7% 9%

2% Tipo de Oferta por Instrumento Debêntures

FIDCs

Notras Promissórias

CRIs

Emissão Primária de Ações

Distribuição Secundária de Ações

Fonte: Anbima.Gráfico 2 Captações em 2012 por instrumento – Renda Fixa e Renda Variávelw

Quando a empresa defronta-se permanentemente com questões relativas ao financiamento de seus investimentos ou à reestruturação de seus passivos financeiros, a captação de recursos pelo lançamento de valores mobiliários é uma alternativa aos financiamentos bancários. Essa alternativa abre para a companhia um amplo espectro de investidores potenciais, tanto no Brasil quanto no exterior, destacando-se os fundos de investimento, fundos de pensão e seguradoras, chamados de investidores institucionais.

Principais tomadores de recursos no mercado de capitais 1. Fundos de Pensão (Fundações) 2. Investidores Estrangeiros - Anexo IV e Fundos de Renda Fixa 3. Tesouraria dos Bancos 4. Sistema BNDES - BNDESPAR 5. Companhias Seguradoras 6. Outras Pessoas Jurídicas 7. Pessoas Físicas

Mas o que é o Mercado de Capitais? O mercado de capitais pode ser definido como um conjunto de instituições e de ins-trumentos que negociam com títulos e valores mobiliários, objetivando a canalização dos recursos dos agentes com-pradores para os agentes vendedores. Ou seja, o mercado de capitais representa um sistema de distribuição de valores mobiliários que tem o propósito de viabilizar a capitalização das empresas e dar liquidez aos títulos emitidos por elas.

E o que se negocia no mercado de capitais? Segundo as Leis nos. 6.385/76 e 10.303/01, os valores mobiliários são todo investimento em dinheiro ou em bens suscetíveis de avaliação monetária, realizado pelo investidor em razão de uma captação pública de recursos, de modo a fornecer capital de risco a um empreendimento, em que ele, o investidor, não tem ingerência direta, mas do qual espera obter ganho ou benefício futuro.

Quadro 1 Valores mobiliários segundo as Leis nos. 6.385/76 e 10.303/01.

1. ações, debêntures e bônus de subscrição;

2. cupons, direitos de subscrição e certificados de desdobramento relativos aos valores mobiliários;

3. certificados de depósito de valores mobiliários;

4. cédulas de debêntures;

5. cotas de fundos de investimento em valores mobiliários ou de clubes de investimento em quaisquer ativos;

6. notas comerciais;

7. contratos futuros, de opções e outros derivativos, cujos ativos subja-centes sejam valores mobiliários;

8. outros contratos derivativos, independentemente dos ativos subjacen-tes;

9. quando ofertados publicamente, quaisquer outros títulos ou contratos de investimento coletivo, que gerem direito de participação, de parceria ou de remuneração, inclusive resultante de prestação de serviço, cujos rendimentos advêm do esforço do empreendedor ou de terceiros.

período, não necessariamente ao mesmo tempo, pois estes não possuem uma relação direta.

Historicamente, as empresas brasileiras distinguem-se pelo acesso restrito ao capital privado de terceiros, financiando seus projetos de investimento principalmente com recursos próprios e financiamento público. O modelo de financiamento brasileiro pode ser caracterizado pela utilização de bancos públicos como uma fonte especial de recursos. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), por exemplo, fornece a quase totalidade do financiamento de longo prazo, sobretudo com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

No entanto, nos últimos anos, tem-se observado um aumento significativo das emissões de valores mobiliários, com a crescente utilização de instrumentos de renda fixa como debêntures ou fundos de investimento em direitos creditórios. Entre as captações no ano de 2012, 80% foram realizadas com ofertas de títulos de renda fixa. Esse fato vem se repetindo ao longo dos anos como se pode observar no Gráfico 1. E concentradas em debêntures que representaram 62% das captações.

Agosto / Setembro 2013 109

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Nessas captações geralmente participam instituições financeiras que exercem diferentes papeis:

1. Coordenador Principal

2. Coordenador Contratado

3. Participação Especial

4. Líder

5. Subcontratado / Consorciado

As operações de captação no mercado de capitais são realizadas nas seguintes modalidades:

1. Melhores Esforços

2. Garantia de Subscrição Total

3. Garantia Parcial de Subscrição

4. “Book - Building”

O acesso aos recursos do mercado de capitais pode-se dar através de ofertas privadas ou públicas de ações.

As captações no mercado de capitais podem ser realizadas em três mercados diferentes:

Figura 2 Alternativas de financiamento via mercado de capitais.

Mercado Privado

Mercado Público

Private Placement

Private Equity

IPO

Mercado de Dívida

•Debêntures: • CVM 476 • CVM 400 (registro de companhia aberta).• Notas Comerciais• Bond / Notes

Mercado de Equity • Oferta Pública Inicial (IPO)

• Oferta Subseqüente (Follow-on)• Ofertas: •Primária •Secundária

Securitização de Crédito

• FIDIC• CRI• FII

Oferta Privada via Private Placement

Oferta Privada via Private Equity

• Oferta privada de ações visando a aces-sar um número restrito de investidores, dentre os quais: Hedge Funds; Fundos de Pensão; Seguradoras; Family Offices; Pri-vate Equity; e Fundos Mútuos Específicos.

• Venda de participação minoritária como passo intermediário a um IPO ou operação de fusão&aquisição.

• Foco principal na venda de novas ações (e não ações já existentes, em uma oferta secundária).

• Uso dos recursos principalmente para financiamento de expansões ou implemen-tação do plano de negócios da empresa.

• Oferta privada de ações visando a acessar um único ou um número extremamente restrito de investidores (Private Equity).• Venda de participação minoritária ou do controle como um passo intermediário a um IPO ou operação de fusão&aquisição.• Maior flexibilidade para mon-etização dos acionistas (oferta secundária).

As ofertas privadas de ações podem ser feitas através de Private Placement ou Private Equity, conforme quadro comparativo a seguir.

A Oferta Pública de Ações é uma operação por meio da qual uma companhia ou titulares de valores mobiliários de sua emissão promovem a colocação de ações ou outros valores mobiliários no mercado de capitais com o objetivo de captar recursos no mercado. As ofertas públicas são caracterizadas por serem, na maioria dos casos, extensivas a não-acionistas da empresa.

Figura 3 Tipos de Oferta Pública de Ações.

Essa operação pode ocorrer por meio de uma distribuição primária, de uma distribuição secundária ou de uma combinação entre as duas.

Na distribuição primária, a empresa emite e vende novas ações ao mercado. No caso, o vendedor é a própria Companhia e, assim, os recursos obtidos na distribuição são canalizados para o caixa da empresa. Por sua vez, em uma distribuição secundária, quem vende as ações é o empreendedor e/ou algum de seus atuais sócios. Portanto, são ações existentes que estão sendo vendidas. Como os valores arrecadados irão para o vendedor, ele é que receberá os recursos, e não a empresa.

Quadro 2 As ofertas privadas.

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Custos da Oferta Custos Diretos

• Comissões dos Coordenadores• Honorários profissionais• Taxa de listagem• Outros Custos

Custos Indi-retos

• Descontos

Custos Subse-qüentes

Custos Diretos• Regulamentação, Governança e Hon-orários Profissionais.• Taxas Anuais

Custos Indi-retos

• Custos de Transação

Figura 4 Modalidades de colocação pública de ações

Primária

Secundária

Colocação Primária

Emissão de novas ações das Sociedades Anônimas que desejam captar recursos para financiamentos de projetos ou aquisição de ativos.

Colocação Secundária Colocação de ações dos acionistas originais de uma S/A com o intuito de capitalizá-las ou promover a pulverização das ações no mercado.

Colocação Primária Colocação Secundária

Emissão de novas ações das SociedadesAnônimas que desejam captar recursos para financiamentos de projetos ou aquisição de ativos.

Colocação de ações dos acionistasoriginais de uma S/A com o intuito decapitalizá-las ou promover apulverização das ações no mercado

Empresa emissora recebe os recursos oriundos do lançamento dos novos títulos.

Acionistas atuais recebem um aportede recursos através de alienação de umbloco de ações já emitidas.

Quadro 3 Custos da Oferta Pública.

Fonte:Bm&fBovespa e Deloitte

Uma das formas de Oferta Pública de Ações é a Oferta Pública Inicial de Ações (ou IPO, na sigla em inglês “Initial Public Offer”) que se refere às ofertas mediante as quais uma companhia fechada decide acessar o mercado promovendo pela primeira vez a distribuição pública de valores mobiliários de sua emissão, tornando-se, assim, uma empresa de capital aberto. Já a Oferta Subsequente (Follow-on) é uma oferta de ações realizada por uma companhia que já realizou uma oferta pública de ações.

O Gráfico 3 demonstra a retração nas ofertas de ações, IPOs e Follow-nos, após a crise de 2008. Tal fato permite uma estimativa do potencial desse mercado que começou a crescer nos anos 2000.

7 9

26

64

4 6 11 11

3

8 10

16

12

8

18 11 11

9

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Ofertas de Ações

Nº Follow-ons Nº de IPOs

Gráfico 3 Evolução das ofertas de ações no Brasil.

Por fim é importante considerar que o mercado de capitais constitui uma importante e estratégica fonte de recursos

para as empresas que possibilita sua competitividade e continuidade no mercado.

Agosto / Setembro 2013 111

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Raimundo Couto

O segmento dos veículos utilitários esportivos, compactos, que tem na aparência o maior apelo, ganhou consistência no Brasil como em poucos países no mundo. Uma grande responsável por este feito é a Ford, que há uma década lançou o EcoSport, um jipinho com “pinta” de off-road, com posição de dirigir elevada e que caiu nas graças do consumidor, tornando-se uma coqueluche na marca do oval azul. E com o mercado crescendo, suas rivais não querem ficar de fora desta disputa e estão municiando de produtos esta seara. A General Motors prepara o Traxx e a Volkswagen o Taigun, mas enquanto os americanos e alemães ainda estão na fase de planejamento e sem nenhuma informação confirmada sobre quando estes novos carros chegam ao Brasil, a Renault saiu na frente, marcando, inclusive, data para chegada de seu Captur, o representante francês para tentar minar a hegemonia do Eco, que acaba de ser totalmente repaginado e vem demostrando, em números de vendas, que é longo e sustentado o futuro deste tipo de proposta. Segundo o fabricante, a previsão para o desembarque do

Captur nas ruas brasileiras está agendada para o começo de 2014, com grandes chances para os que apostarem no mês de março como período mais provável. E esta previsão deve se confirmar porque a Renault não quer perder tempo.

Imagem é tudo

A montadora do losango tem direito a uma cota de importação de 9.600 unidades anuais usando as prerrogativas do programa Inovar-Auto, que prevê a dispensa do pagamento da sobretaxa de 30 pontos no IPI. Primeiramente importado e com previsão de ser nacionalizado em 2016, o Captur tem tudo para agradar ao consumidor brasileiro, aparência moderna, bom espaço interno, motor e câmbio da atual geração, onde estão presentes o “downsizing” (motores menores, porém potentes) e a transmissão de dupla embreagem, que permite trocas suaves e sem trancos. Nossa reportagem teve a oportunidade de experimentar a novidade francesa pelos arredores de Paris e pelas qualidades demonstradas neste primeiro contato, é possível afirmar com boa dose

Um francês para incomodarDependendo da aceitação Captur pode ser nacionalizado e fabricado no Paraná, em 2015

Agosto / Setembro 2013112

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de convicção que havendo competitividade em preço com o grande rival EcoSport, o Captur vai dar trabalho ao atual “dono do pedaço”.

Elevar a imagem da Renault no Brasil

A chegada do Captur, ainda como um produto importado, por enquanto, significa muito mais que uma estratégia de marketing independente, onde o foco está na conquista de novos consumidores em um segmento ainda não explorado. Hoje, a gama Renault comercializada no Brasil e que tem DNA francês, se limita ao desatualizado compacto Clio e ao sedan médio Fluence, os demais, Logan, Sandero e Duster são modelos nascidos a partir de plataformas da Dacia, braço romeno da Renault. Por isto, o Captur chega para agregar valor à imagem da marca, que pode, com está ação, estar dando os primeiros passos para uma guinada onde em um futuro próximo os produtos vendidos por aqui sejam mais franceses (Renault) e menos romenos (Dacia).

Posicionamento

Dentro da estratégia da Renault, o Captur chega ao Brasil se posicionando acima do Duster, que tem seu preço máximo de venda, na alta gama de oferta do produto, com valor em torno dos R$ 65.000. Não pode, também, se isolar muito do que é pedido pela Ford para o EcoSport mais completo, por aqui desta forma perde o contexto da concorrência direta. A expectativa é que o jipinho francês desembarque aqui custando cerca de R$ 70.000 em sua versão de entrada. Aliás, como um importado, a variação de modelos deve se limitar mais às cores do que propriamente a pacotes de conteúdo. Em relação ao motor será oferecido a Renault faz mistério. Mas tem duas boas opções. A primeira deveria ser a mais racional, contudo, por enquanto, no Brasil, a ideia de um propulsor de baixa capacidade volumétrica poderá causar preconceito, ainda que infundado. Este motor tem 900 centímetros cúbicos de cilindrada, 90 cavalos de potência e torque de 13,8 kgfm a 2.500 rpm. Moderno, de 03 cilindros, está alinhado com que há der mais eficiente em economia e emissões. Porém, como dissemos, pode ser que esbarre em resistência quanto a tanto modernismo. A transmissão terá câmbio manual de cinco marchas. Outra opção e a mais provável é o propulsor de 1.2 litros, com 19,4 kgfm de torque, entregues aos 2 mil giros, com os tradicionais 04 cilindros e 120 cavalos utiliza câmbio automatizado de dupla embreagem EDC e seis marchas. Oferecido em três versões, Wave, Live e Energy, já no pacote de apresentação vem bem completo. Fora os tradicionais trio elétrico e ar-condicionado estão presentes o rádio com CD/USB/MP3, além de controle

de estabilidade, controle de cruzeiro, airbags e luzes diurnas de led. A versão acima adiciona um sistema de som mais refinado, além de revestimento em couro do volante – que recebe controles do som. Na topo de gama há um sistema de infoentretenimento com tela de sete polegadas sensível ao toque, comando de voz, ar-condicionado digital, rodas de liga leve de 17 polegadas. Além disso, oferece a possibilidade de personalização, com apliques no teto e nas caixas dos retrovisores em cores diferentes do restante da carroceria. E se encaixa no conceito de SUV urbano, com muito mais atributos de conforto para a cidade do que capacidade para encarar terrenos com obstáculos que exigem atributos para o fora de estrada.

Para terminar

O Captur mede 4,12 metros de comprimento, 1,77 metros de largura e 1,67 de altura. A capacidade do porta-malas é de 455 litros. As diversas configurações do banco traseiro, no entanto, permitem uma ampliação para até 1.200 litros. Há a possibilidade ainda de reconfigurar o assento traseiro para gerar mais espaço para os ocupantes. Com auxílio de um ajuste de trilho para o banco, a área para as pernas ganha até 226 milímetros. A versão testada por Carro & Cia, em Paris e adjacências foi a topo da linha que custa 15.950 euros, o equivalente a R$ 42 mil. Se a primeira impressão é a que fica, voltamos com a certeza que o Captur vai dar trabalho ao carro da Ford. Entre as observações colhidas em um teste drive de cerca de 300 km, a posição de dirigir conquista o motorista antes da primeira acelerada. Boa ergonomia e sensação de segurança, sem contar o amplo espaço envidraçado, que possibilita visualizar todo o cenário. A precisão da direção também é uma sensação imediata e permite mudanças rápidas de traçado, com grande auxílio da suspensão dianteira. Dentro do Captur a sensação é de estar dentro de um sedã de segmentos superiores. A lembrança de que se trata de um utilitário vem apenas pelo olhar de cima para os outros carros no caminho. Com conforto viajam quatro adultos, ainda assim o cinto de três pontos e encosto de cabeça está a postos. Um espaço escondido sob o fundo falso do compartimento aumenta a capacidade de carga e o estepe é acoplado embaixo da carroceria. Central multimídia R-Link herdada do Clio oferece excelente visualização e facilita o controle da vida a bordo. Sistema Star Stop, que desliga o motor nas paradas e aciona novamente assim que o freio de pé é acionado e porta-luvas com uma bem bolada abertura que lembra uma gaveta mostram diferencias que o francesinho é, além de prático, moderno e funcional, também bastante descolado.

Agosto / Setembro 2013 113

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Jayme Vita Roso

Estuda-se hoje com muito afinco o “envelhecimento” das leis: quando ocorrem, porque ocorrem, quais as prevenções contra esse evento e todas questões relativas e condizentes.

Debate-se acirradamente a decisão do Ministério da Saúde de contratar médicos estrangeiros para suprir áreas do território na-cional carentes de médico, porém, segundo o Governo, já com estrutura para atendimento dos pacientes da região necessitada.

Algumas instituições de classe já ingressaram com medidas ju-diciais na Suprema Corte para declarar a inconstitucionalidade da decisão governamental que, segundo algumas informações ou ponderações de interessados, expressas na mídia, implicaria também no reconhecimento indireto da cidadania dos médicos alienígenas e, por consequência, dos seus familiares.

Cristalinamente, o artigo 22, inciso XIII, da Constituição Federal atribui, privativamente, à União legislar sobre a cidadania além da nacionalidade e naturalização. A situação jurídica do estran-geiro no Brasil já foi regulamentada pela Lei 6815 de 18/8/80 e regulamentada pelo decreto nº 86715 de 10/12/81.

Postos esses fatos, é inequívoco que a utilização no ‘caput’ do artigo 22 do advérbio privativamente tem um significado jurídico transcendental: o Judiciário não pode invadir a discrecionali-dade administrativa, quando o Executivo decide reconhecer a cidadania a estrangeiros.

Esse assunto é recorrente sobretudo nos tribunais italianos, sobrecarregados com os problemas das imigrações ilegais e legislação comunitária que ampara aos “refugiados políticos”, a possibilidade de reconhecimento da sua permanência e, ao depois de algum tempo, da cidadania. Sobretudo os tribunais localizados nas Regiões Meridionais da Itália estão sendo solici-tados a apreciar situações dessa magnitude, pois elas estão se sucedendo à centenas e milhares.

Ponhamos em tela apenas alguns fundamentos decisórios do aresto publicado pelo Tribunal da cidade de Lecce datado de 11 de março do corrente ano (www.diritticomparati.it “La dis-crezionalità amministrativa “riconoscere” la cittadinanza”) cuja fundamentação é digna de ser trazida à luz e eventualmente servir de matéria comparativa com a decisão administrativa

nacional retro mencionada. Assim foi disposto: “O Estado num ato diretamente imputável à sua soberania, decide qual sujei-to pode (e deve) ser considerado seu ‘cidadão’, individuando quais são os pré-requisitos da Lei a serem respeitados e os procedimentos idôneos à concessão do dito título. Esta expres-são, para alguns, é considerada banal e fora de propósito; não é por nada desconsiderada diante das peculiares controvérsias com as quais o juiz (de qualquer instância) deve dar remédio. A isto se agrega a penosa questão (não menos descontada), da interpretação de tais normas resultante de uma fragmentária e comum, tardia legislação em matéria de imigração e cidadania em um dado período, em consequência, no qual se debate qual seja o melhor caminho para se tornar um “civis optimo iure” e, sobretudo, se se interroga se o ‘nascimento’ seja suficiente para demonstrar a sua permanência ao território nacional. O pon-to de reflexão deriva propriamente de alguns pronunciamentos que, através de um renovado espirito interpretativo dos textos vigentes, parecem voltar-se diretamente ao inerte legislador. Em ambos casos, com efeito, a intenção do estrangeiro e a ma-nifesta vontade de adquirir a cidadania italiana correspondem a uma ação administrativa (provavelmente) aperfeiçoada e me-recedora de modificação”. Este texto foi muito discutido entre os juristas italianos sobretudo tendo em conta que nesse país se debate ainda o principio da “cidadania por nascimento”. Na Itália não pode prescindir do fato que subsista uma vontade do sujeito à aquisição, de outro lado é obrigatório (sobretudo para Administração Pública) individuar procedimentos “destinados a garantir a positiva conclusão do percurso de inserimento para as crianças estrangeiras nascidas em nosso território”. Assim, o “status civitatis” deve ser adquirido de acordo com as leis do país (Itália) por intermédio da decisão administrativa, sobre a qual o Judiciário não deve se envolver.

Seria desejável que os nossos legisladores atentassem a essas situações de fato, ocorrentes na Europa onde inclusive o direito local também pode ser questionado ou contraditado pelo Di-reito Comunitário, sempre tendo em conta a discricionalidade levantada acima.

Para consulta bibliográfica: BINGHAM. Tom, Wedening Horizons. The influen-ce of comparative law and international law on domestic law, Cambridge Uni-versity Press, 2010, 90p.

Considerações à margem da discricionalidade administrativa para o reconhecimento da cidadania (direito comparado)

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Cláudio Rocha Oliveira

O cinema brasileiro vive seu melhor momento desde o lançamento de “Tropa de Elite 2” (2010), segundo rela-tório da ANCINE. A participação de público dos filmes nacionais nos primeiros seis meses de 2013 alcançou a proporção de 18,6%, a melhor média dos últimos dois anos. Além disso, observa-se, nos últimos três trimestres, uma sequência de bons resultados de bilheteria, com ocupação de 19,8%. A audiência alcançada no primeiro semestre de 2013 superou a do mesmo período de 2012 (5,47%) em 25 das 26 semanas contabilizadas. E, como é de se esperar, o alto número de espectadores se viu acompanhada de um crescimento significativo de renda: no primeiro semestre deste ano, foram R$ 141,9 milhões gerados por nada menos que 13,6 milhões de pagantes, valores que correspondem a aproximadamente 90% do montante alcançado durante todo o ano passado.

Só para se ter uma ideia, nos últimos 12 meses os filmes brasileiros venderam cerca de 25,3 milhões de bilhetes. E esse resultado já se aproxima do acumulado em todo o ano de 2010 que, vale lembrar, foi um dos melhores para o cine-ma brasileiro nos últimos tempos, com mais de 11 milhões comparecendo às salas somente para ver “Tropa de Elite 2. Em 2013, no entanto, o público dos filmes nacionais foi menos concentrado, e resulta da bilheteria bruta de nove longas exibidos, todos eles com média superior a mais de um milhão de espectadores, a contar de julho de 2012.

O número de lançamentos brasileiros em salas de exibi-

ção no último ano também merece destaque: foram 107 longas-metragens. Se comparado com anos anteriores, esse dado anualizado indicaria um dos mais prolíficos pe-ríodos para a sétima arte no Brasil em todos os tempos. Nos primeiros seis meses de 2013, cinco obras brasileiras venderam mais de um milhão de ingressos e constam en-tre as 20 maiores bilheterias do semestre.

Já o público dos filmes estrangeiros caiu mais de 11% neste ano, em relação ao mesmo período de 2012. Não se pode, no entanto, dizer que se trata de um ano com menos blockbusters internacionais: cinco filmes ultrapas-saram a casa dos três milhões de espectadores.

O primeiro semestre de 2013 também se destaca pelo maior número de salas ocupadas por lançamentos bra-sileiros, em comparação com os mesmos períodos nos últimos anos: foram mais de 3,3 mil salas de cinema ocu-padas por estreias nacionais, o que significou um aumento de quase 60% em relação ao primeiro semestre de 2012.

Neste ano, foram abertos 18 complexos de exibição cine-matográfica, num total de 83 salas. Assim, o parque exi-bidor brasileiro totalizou 713 complexos de exibição com 2.571 salas ao final de junho deste ano.

Cinco cidades que não possuíam cinema ganharam salas comerciais, sendo quatro delas localizadas nas regiões Norte e Nordeste.

Cinema Brasileiro

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Internet

O Marco Civil da Internet, projeto de lei que estabelece direitos e responsabilidades no uso dos meios digitais, deve ganhar urgência constitucional na votação no Congresso. O pedido foi feito pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, à Casa Civil e à Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República. A avaliação é de que a aprovação do marco civil possa ser uma resposta do Congresso às recentes denúncias de monitoramento de e-mails e de telefonemas de empresas e cidadãos brasileiros pelo governo dos Estados Unidos. Caso seja acatado, o prazo será de 45 dias para a votação em cada uma das Casas legislativas.

Arte Contemporânea

O Projeto de Internacionalização da Arte Contemporânea Brasileira, denominado Projeto Latitude ,foi criado com o intuito principal de promover o setor de galerias de arte contemporânea brasileiro, além de criar oportunidades para projetos e negócios no exterior.

Atualmente, são 52 as galerias que, representando mais de mil artistas contemporâneos brasileiros, participam do Latitude.

As ações desenvolvidas pelo Projeto são bastante variadas e procuram atender às galerias em seus diferentes estágios de internacionalização. As ações compreendem apoio financeiro em feiras internacionais, organização e recepção de grupos de estrangeiros em viagem de imersão ao Brasil, geração de conteúdo (publicações, pesquisa e exposições) e ações estruturantes do setor ligadas à comunicação e ao comércio exterior, além de uma central de serviços.

O Latitude também procura construir parcerias com entidades nacionais e internacionais, que reforcem institucionalmente suas ações e maximizem seus esforços.

http://www.latitudebrasil.org/

Museus

O Instituto Brasileiro de Museus recebe inscrições para os editais Mais Museus e Modernização de Museus até o dia 12 de setembro de 2013.

Podem concorrer ao fomento pessoas jurídicas de direito público, de âmbito municipal, estadual e federal, desde que não vinculadas à estrutura do MinC, e igualmente instituições culturais privadas sem fins lucrativos, mantenedoras de instituições museológicas.

O edital Mais Museus se destina à seleção de projetos para implantação de museus em cidades que não possuam instituições museológicas estruturadas. Os participantes poderão inscrever-se com projeto cujo valor solicitado para repasse esteja entre R$ 150 mil e R$ 300 mil. As instituições selecionadas deverão dispor de 20% do valor total do projeto, a título de contrapartida. As ações apoiadas por esse edital incluem: adaptação de espaços físicos de imóvel; elaboração e implementação de projetos para execução de obras e serviços; elaboração e implementação de planos museológicos ou projetos museográficos; serviços de instalação e montagem de exposições; serviços para manutenção e conservação de bens imóveis; e elaboração de projetos para execução de obras e contratação de serviços.

O edital Modernização de Museus se destina a ações e estudos estratégicos para modernização de museus, manutenção das ações e programações culturais regulares, ampliação do acesso, educação e formação de público. O edital contempla ainda serviços relacionados à: preservação, conservação e digitalização de acervos; atividade editorial e curatorial; capacitação de funcionários e servidores; adaptação, reaparelhamento e modernização de museus; adaptação de espaços e serviços para acessibilidade; e ações de difusão, divulgação e promoção institucional. Mais informações em www.ibram.gov.br.

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Especialista em Seguros e Diretor-Presidente da Solutions Gestão de Seguros Corretora de seguros e de planos de saúde

Sergio Frade

Uma empresa pode contratar seus seguros no exterior? Esta mesma empresa pode utilizar dos seguros de sua controlado-ra localizada no exterior aqui no país?

O tema nos remete aos dispositivos da lei sobre a política de resseguro, retrocessão e sua intermediação, as operações de cosseguro, as contratações de seguro no exterior e as opera-ções em moeda estrangeira do setor securitário - o assunto em referência está descrito especificamente na Lei Comple-mentar 126, Capítulo V, Seção III, Artigos 19 e 20.

De acordo com o artigo 19 da Lei Complementar 126, toda cobertura securitária de riscos no Brasil deve necessariamente ser contratada através de uma empresa seguradora local.

Apenas serão permitidos os seguros contratados fora do Bra-sil para riscos:

• não cobertos no Brasil;

• sujeitos a convenções internacionais e ratificados pelo Congresso Nacional; ou

• feitos por residentes no Brasil enquanto em viagem no ex-terior.

Contratação de seguros no exterior

O Decreto Lei 73, de 1966, emendado pela Lei Complementar 126, estabelece que sanções serão aplicadas caso um segu-ro seja contratado em desacordo com normas regulamentais aplicáveis ao segurado e/ou beneficiário e/ou território de ori-gem da Seguradora.

As pessoas físicas ou jurídicas que realizarem operações de seguro, cosseguro ou resseguro sem a devida autorização, no País ou no exterior, ficam sujeitas à pena de multa igual ao valor da importância segurada ou ressegurada.

Não é necessária a autorização da Susep para a contratação de seguro no exterior, desde que siga a legislação vigente, en-tretanto, a contratação de seguro facultada às pessoas jurídi-cas deverá ser informada à autarquia em até 60 dias contados do início de vigência do risco.

Na prática, significa que mesmo as empresas com controle no exterior, seus riscos no território brasileiro deverão ser garan-tidos por uma apólice de seguro de seguradora estabelecida no Brasil.

Nestas condições, a empresa estabelecida no exterior, que

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deseje estender cobertura de seu se-guro para empresa controlada localiza-da no Brasil não conseguirá efetuar o pagamento de sinistro no país.

Outra situação que merece destaque refere-se aos seguros de vida, saúde e previdência contratados por pessoas físicas no exterior.

Importante destacar que para os se-guros contratados no exterior, mes-mo nos casos previstos na legislação e regulamentação em vigor, não será de competência da Susep intervir em eventuais litígios. Esta condição é im-portante, pois o segurado não terá a proteção da Susep para defender seus interesses. No mercado brasileiro de seguros a regra acima prevalece.

DECRETO-LEI Nº 73, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1966Dispõe Sobre o Sistema Nacional de Seguros Privados, regula as operações de seguros e resseguros e dá outras providências.

Art 6º (Artigo revogado pela LC 126/07).

LEI COMPLEMENTAR Nº 126, DE 15 DE JANEIRO DE 2007Dispõe sobre a política de resseguro, retrocessão e sua intermediação, as operações de cosseguro, as contratações de seguro no exterior e as operações em moeda estrangeira do setor securitário; altera o Decreto-Lei no 73, de 21 de novembro de 1966, e a Lei 8.031, de 12 de abril de 1990; e dá outras providências.

Seção III

Do Seguro no País e no Exterior

Art. 19. Serão exclusivamente celebrados no País, ressalvado o disposto no art. 20 desta Lei Complementar:I - os seguros obrigatórios; II - os seguros não obrigatórios contratados por pessoas naturais residentes no País ou por pessoas jurídicas domiciliadas no território nacional, independentemente da forma jurídica, para garantia de riscos no País.

Art. 20. A contratação de seguros no exterior por pessoas naturais residentes no País ou por pessoas jurídicas domiciliadas no território nacional é restrita às seguintes situações:I) cobertura de riscos para os quais não exista oferta de seguro no País, desde que sua

contratação não represente infração à legislação vigente;II) cobertura de riscos no exterior em que o segurado seja pessoa natural residente no

País, para o qual a vigência do seguro contratado se restrinja, exclusivamente, ao período em que o segurado se encontrar no exterior;

III) seguros que sejam objeto de acordos internacionais referendados pelo Congresso Nacional;

IV) seguros que, pela legislação em vigor, na data de publicação desta Lei Complementar, tiverem sido contratados no exterior.

Parágrafo único - Pessoas jurídicas poderão contratar seguro no exterior para cobertura de riscos no exterior, informando essa contratação ao órgão fiscalizador de seguros brasileiro no prazo e nas condições determinadas pelo órgão regulador de seguros brasileiro.

Art 113. As pessoas físicas ou jurídicas que realizarem operações de seguro, cosseguro ou resseguro sem a devida autorização, no País ou no exterior, ficam sujeitas à pena de multa igual ao valor da importância segurada ou ressegurada.

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Paulo Queiroga

As confusões com a infraestrutura urbana e falhas recorrentes do esquema de segurança durante a vista do Papa Francisco ao Rio fragilizam a imagem do Brasil e põem em risco o sucesso da Copa de 2014.

Infelizmente, a um ano da Copa do Mundo, a Cidade Maravilhosa, cartão postal do Brasil, mostra estar longe de poder sediar um evento de grande porte. A JMJ escancarou para o mundo o nosso amadorismo.

Tumulto, multidão, engarrafamentos no trânsito, alagamento da área que seria a sede do evento, transferência de última hora do local para realizar as atividades, insuficiência de banheiros e todo tipo de improvisos marcaram a semana da Jornada Mundial da Juventude JMJ 2013 no mês de julho.

Empresa recebe de presenteada infraestrutura para loteamento

Outras podridões também vieram à tona pela imprensa, com a inundação do chamado Campo da Fé, em Guaratiba e a transferência, às pressas, do evento para Copacabana. O

Conselho Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura do Rio, em ata da reunião do dia 17 de abril, teria alertado sobre a fragilidade do terreno onde foi instalado o Campo da Fé. Esmo assim, o Comitê Organizador Local – COL, teria investido cerca de R$ 22 milhões em terraplanagem e a Prefeitura do Rio entrou com um aporte de R$ 6 milhões.

Com isso, a empresa construtora, proprietária da área de mangue em Guaratiba e empreendedora do loteamento Vila Mar, no local, ganhou de presente toda a infraestrurura para seu empreendimento.

Oportunismos

Por sua vez, o bairro Copacabana não dispunha de nenhuma infraesturura para receber, de repente, milhões de visitantes com um mínimo de conforto. Não deu outra: Peregrinos caminhando longas distâncias, filas quilométricas nas estações, metrô com circulação interrompida por falha técnica, ônibus super lotados, taxis e vans cobrando tarifas que queriam, sem o menor critério, comerciantes aproveitadores que cobravam R$ 5,00 para o uso de

País revela incapacidade para grandes eventos

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banheiros; isso, sem contar as manifestações que ocorreram em paralelo, com vandalismo, quebra-quebra de lojas, agências bancárias e de carros de emissora de TV.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, tentando amenizar o caos instalado na cidade, afirmou que “Não há infraestrutura no mundo que receba 1,5 milhão de pessoas que não tenha fila, multidão. Isso é inviável e impossível”, disse o prefeito a jornalistas. Apesar dos problemas e transtornos da cidade durante a JMJ, o prefeito ainda acha que a cidade foi aprovada.”Não vou dar nota para a nossa atuação porque só gosto de dar nota 10, mas acho que a gente não merece o 10”, reconheceu Paes. “A cidade foi aprovada.... se perguntar ao papa e aos peregrinos, eles vão dizer que gostaram. Tivemos falhas na organização e vamos trabalhar para resolver”, disse.

Fifa se revela claramente preocupada

As manifestações do povo, em junho, antes da JMJ fizeram

com que a Fifa realizasse uma reunião com o governo brasileiro após o fim da Copa das Confederações. “Todos sabem que a Copa do Mundo não pode sofrer com distúrbios”, afirmou o presidente da FIFA, Joseph Blatter, que se encontrará com a presidente Dilma, em setembro, para discutir o assunto.

Se após os protestos do povo em junho, Blatter já havia admitido que a escolha do Brasil para sediar a Copa de 2014, poderia ter sido um erro, imagine agora, após o caos durante a JMJ?

A situação é, de fato, preocupante. Tanto o governo federal quanto os estaduais e municipais perderam inteiramente o controle das massas em todo o país. Para nossa tristeza, as autoridades ainda insistem no desgastado discurso amenizador da opinião publica, que além de não ter mais eficácia, só serve para escancarar incompetência, oportunismo e abrir ainda mais a ferida da corrupção, esse câncer social em metástase, que acomete quem detém o poder de governar.

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Medalha do Mérito Rural FAEMG 2013

A dedicação de homens e mulheres do campo receberam grande homenagem no dia 3 de julho, em BH. Pelo sétimo ano consecutivo, a FAEMG (Federação da Agricultura e Pe-cuária do Estado de Minas Gerais) comemorou o Dia do Pro-dutor Rural Mineiro com a premiação da Medalha do Mérito Rural. Foram condecoradas 19 pessoas e instituições que prestaram relevantes contribuições ao meio rural. Além da Grande Medalha, a Medalha do Mérito premia as categorias de Produtor Rural, Sindicato Rural, Técnico-Científica, Co-municação e Política.

“Reconhecemos aqui o trabalho incansável de pessoas notá-veis. Neles estão também representados outros tantos pro-dutores dedicados que são fonte e origem do sucesso do nosso agronegócio brasileiro. Apesar de todas as dificulda-des, da logística à insegurança jurídica, cumprimos cada vez melhor nosso papel, produzindo com enorme eficiência. Em tempos de pessimismo e instabilidade econômica, o agrone-gócio é a maior certeza que nosso país pode ter”, lembrou o presidente da FAEMG, Roberto Simões.

Maior honraria da noite, a Grande Medalha deste ano foi en-tregue ao diretor-executivo da OIC (Organização Internacio-nal do Café), Robério Oliveira Silva, pela dedicação na defesa dos interesses dos homens e mulheres que fazem do café a grande riqueza de Minas e do Brasil. À frente da OIC des-de 2011, o mineiro de Pedra Azul foi também decisivo na

EVENTOSEMPRESARIAIS

Rodrigo Alvim, Claudio Campara, João Roberto Pulitti e Dovik Gischeswki

Roberto Simões, Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, Jacques Gontijo e Alexandre Almeida

escolha de Belo Horizonte para sediar o cinquentenário da Organização, como parte da programação para a Semana Internacional do Café, em setembro próximo.

Durante o evento, Robério Silva lembrou o momento de enor-me efervescência política vivido pelo Brasil: “O café não ficará imune às profundas transformações que antevemos para as instituições políticas e econômicas. O Brasil, como maior país produtor de café do mundo, tem papel a desempenhar no desenho e implementação das políticas públicas que venham a contribuir para uma remuneração justa para todos os pro-dutores de café”.

Histórico

A Grande Medalha já prestou homenagem ao trabalho de Antonio Ernesto de Salvo, ex-presidente da CNA (2007), se-nadora Kátia Abreu, presidente da CNA (2008), Reinhold Ste-phanes, ministro da Agricultura (2009), Alysson Paulinelli, ex--ministro da Agricultura (2010), deputado federal Aldo Rebelo (2011) e Gilman Viana Rodrigues, ex-presidente da FAEMG e ex-secretário de Estado de Agricultura (2012).

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Alberto Pinto Coelho, Marcelo Lana e Wander Luis SilvaAlberto Ferreira e Afonso Luiz Bretas

Arthur Lopes Filho, Elmiro do Nascimento e Robério Oliveira Silva

Discurso de Robério Oliveira SilvaDiscurso de Roberto Simões Discurso do dep. Federal Domingos Sávio

Elmiro do Nascimento e Roberto Simões

Grande Medalha foi concedida a Robério Oliveira Silva

Jacques Contijo e Domingos Sávio e Alexandre M. Martins de Almeida

Hudson Navarro,Lauro Diniz ,Daniele Diniz, Monica Mascarenhas e Arthur Lopes Filho

João Eduardo Góes, Lauro Diniz, Carlos Alberto Teixeira e Marcos Abreu

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Marcos Abreu e Alberto Pinto Coelho

Maria Helena Simões e Daniele Diniz Mariza Porto, Ângela Pinho Tavares e Margot Piolli

Mônica, Mascarenhas Holanda Viana, Maria Helena Simões e Regina Mendes

Roberto Simões, Gilman Viana e Afon-so Maria Rocha

Público presente

Mesa principal

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O turismo de Tiradentes não vive só de sua importância história. Um dos vilarejos mais prósperos durante o ciclo do ouro, que abrigou várias reuniões de Inconfidentes, se movimenta há 16 anos para sediar um importante festival de gastronomia. O município recebe o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, de 23 de agosto a 1º de setembro. A última edição atraiu um público de 35 mil pessoas, quase cinco vezes maior que o número de habitantes da cidade.

Ao longo de suas 16 edições, o festival já envolveu mais de cinco mil profissionais diretamente, muitos deles moradores da região. O setor de serviços - restaurantes, pousadas, bares e lojas cresceu mais de 300% em 10 anos - e boa parte desse novo impulso econômico deve-se ao crescimento da gastronomia, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Aplicada (IBGE).

“O desenvolvimento das cidades históricas é uma das prioridades do Plano Nacional de Turismo (2013-2016)”, afirmou o secretário Nacional de Políticas de Turismo do Ministério do Turismo, Vinícius Lummertz. Segundo ele, Tiradentes colhe os frutos de um trabalho árduo que pode ser replicado em outros destinos culturais brasileiros.

O Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes apresenta uma programação intensa, com jantares especiais, cursos e degustações. Esta edição conta com a participação de 14 chefs, sendo nove brasileiros e cinco internacionais. Nos

A importância da gastronomia para Tiradentes

dias 23 e 24 de agosto, os jantares homenageiam a cultura brasileira, promovendo a gastronomia de dois estados e um banquete especial com a nova geração de chefs mineiros.

Já 31 de agosto e 1 de setembro serão dedicados à gastronomia latinoamericana, com a participação de renomados profissionais da Argentina, Colômbia, Equador e México.

A CIDADE - O Ministério do Turismo já fomentou cerca de R$ 2,47 bilhões em recursos para infraestrutura turística de Tiradentes desde 2004. A cidade conta com mais 85 estabelecimentos – restaurantes, bares, alambiques e lojas de quitandas e doces. A maioria deles fica no centro histórico, onde o turista ainda encontra pousadas, museus, capelas e lojas de artesanato. Mas delícias da cozinha mineira também podem ser encontradas nos sítios e nas fazendas que rodeiam a cidade e integram o roteiro Estrada do Sabor, iniciativa da Prefeitura Municipal de Tiradentes para promover o chamado turismo vivencial.

Por seu conjunto arquitetônico colonial, quase inalterado, a cidade foi tombada como Patrimônio Histórico Nacional em 1938, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O Governo Federal está preparando um Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) das cidades históricas, que prevê investimentos na cidade. O anúncio será feito ainda este ano.

Festival de gastronomia ajudou a triplicar a economia da cidade nos últimos 10 anos e já empregou mais de cinco mil profissionais

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Pão de queijo Forno de Minas será consumido nos quatro cantos do mundoIndústria planeja triplicar exportações nos próximos três anos. Emirados Árabes é o próximo destino do produto

110 mil caixas de pão de queijo mineiro devem chegar aos mercados dos Estados Unidos, Canadá, Portugal, Inglaterra, Chile, Uruguai a aos Emirados Árabes em 2013. Este cenário se faz presente na Forno de Minas, tradicional indústria de alimentos congelados e líder de mercado na comercialização de pães de queijo no Brasil, que estima chegar em 2016 exportando 25% de sua produção de pão de queijo para vários países do mundo. “Fechamos importantes parcerias com a Inglaterra e com o Chile e estamos em fase final de negociação para envio do primeiro contêiner para os Emirados Árabes. Até o final deste ano, nosso objetivo é conquistar os mercados da Holanda, Suíça, Escandinávia, França, Angola e Colômbia”, afirma Ricardo Machado, Diretor de Marketing e Desenvolvimento de Negócios.

Participar de feiras e eventos nacionais e internacionais direcionados para o segmento de alimentos e varejo, apresentando a empresa e os produtos da marca, tem sido uma das principais estratégias para abertura de novos mercados. Além disso, a Forno de Minas busca constantemente novos contatos entre importadores e distribuidores potenciais. “Acreditamos que o pão de queijo tem tudo para ser um produto global”, destaca Ricardo.

Em cada país, a empresa adota uma estratégia para se adaptar ao mercado local e aos hábitos de compra e consumo da população. Em Portugal, por exemplo, em parceria com uma grande rede de supermercados, a empresa oferece o pão de queijo pronto para consumo dentro das padarias de suas lojas. Além de atingir a população brasileira que vive naquele país, o produto já tem uma ótima aceitação dos consumidores portugueses.

Nos Estados Unidos, a Forno de Minas já está presente há 13 anos e tem uma forte penetração no segmento étnico. O desafio agora é conquistar o consumidor americano e, com esse intuito, a empresa está colocando em prática um plano de desenvolvimento de mercado, com a expectativa de triplicar o volume embarcado até 2016. Na Terra do Tio Sam, o pão de queijo Forno de Minas pode ser encontrado em pequenos supermercados e restaurantes que atendem ao público brasileiro e latino, mas também em várias lojas de grandes redes, como a Whole Foods, reconhecida por vender somente produtos naturais, e a rede HEB, no Texas.

O grande desafio, de acordo com o Diretor, é criar novos hábitos de consumo. Para isso, várias ações promocionais e de divulgação do produto estão sendo planejadas, além da realização de degustações nos estabelecimentos. “Não é fácil criar um novo hábito de consumo. Porém, quando

quebramos a barreira e o consumidor experimenta o pão de queijo, a conquista é imediata”, diz. Outro ponto positivo tem sido o aspecto da saudabilidade. “Além de saboroso, o pão de queijo possui glúten free, não contém aditivos e é consumido assado”, completa.

Acreditando na boa perspectiva de globalização do pão de queijo, a Forno de Minas reestruturou recentemente sua área de exportação de forma a viabilizar os vários projetos que esta conduzindo simultaneamente. “Estamos trabalhando para levar a iguaria mineira para os quatro cantos do mundo”, diz Ricardo.

Investimentos

Após encerrar o último ano com faturamento de R$ 160 milhões, a Forno de Minas espera fechar 2013 com um incremento de R$ 60 milhões na receita, totalizando R$ 220 milhões. Para alcançar o resultado almejado, foi elaborada uma estratégia que combina fortalecimento da marca no Brasil e no exterior; diversificação e lançamento de produtos; ampliação da capacidade de estocagem de frios e processamento de leite e uma logística cada vez mais organizada. “As projeções são muito otimistas e apostamos na máxima de produzir com maior qualidade e menor custo para a concretização dos objetivos”, finaliza Ricardo Machado.

Sobre a Forno de Minas

A Forno de Minas Alimentos S/A. nasceu do sucesso da receita caseira de pão de queijo da Dona Dalva. Fundada em 1990, gerida pela própria Dona Dalva e pelos filhos Hélida e Helder, a empresa iniciou seus trabalhos em uma pequena loja dentro de um shopping center de Belo Horizonte. Em 1991, foi transferida para uma área de 350 m² em Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte. Uma nova expansão foi feita no ano seguinte. Em 1999, a empresa foi vendida para a norte-americana Pillsbury e 10 anos mais tarde a família Mendonça e o sócio Vicente Camiloti readquiriram a Forno de Minas.

Recentemente, a empresa ampliou seu mix de produtos e, além do pão de queijo - nas versões light, gourmet, tradicional, lanche, super lanche e assado congelado, produz a linha de folhados (sabores presunto e queijo, palmito, frango, banana com canela e chocolate), o pão de batata, o palito de queijo, as empanadas (sabores quatro queijos, carne e frango), as tortinhas (sabores frango e frango com requeijão) e o waffle assado e congelado (nos recheios tradicional e integral light).

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Wilson Renato PereiraJornalista, psicólogo e [email protected]

CERVEJA E CIA.

Copos, taças e canecas para cerveja

Definidos o local, o estilo, a marca, o prato harmonizado e até a companhia. Mas, não é só isso, falta mais um importante detalhe: a escolha do copo, taça ou caneca. Isso mesmo, pois eles são itens indispensáveis no ritual de quem valoriza cada detalhe da degustação e não abre mão de apreciar a cerveja em toda sua plenitude.

A existência de dezenas (alguns identificam centenas) de ti-pos de recipientes é coerente com a diversidade dos 23 esti-los e os 80 sub-estilos de cerveja definidos pelo BJCP (Beer Judge Certification Program) ou os mais de 180 listados pela Brewers Association (BA), fora os que não estão formalmente classificados. A importância não apenas estética mas tam-bém funcional, já que a forma é indispensável para que o

aroma, o sabor, a cor, a espuma e outras características da bebida permaneçam durante o seu consumo.

Assim como ocorre em países de grande tradição cervejeira, com o aumento da procura por cervejas especiais no Bra-sil muitos restaurantes e bares daqui também chegaram à sofisticação de oferecer aos seus clientes taças e copos im-pressos com a marca da cerveja escolhida. “É um plus que pretende atrair e cativar a clientela de hoje, cada vez mais exigente, bem informada e inserida na cultura cervejeira”, diz Celso Souza, da tradicional Mello Mercearia, que mantém nos seus dois estabelecimentos em Belo Horizonte (Serra e Buritis) uma diversificada carta cervejeira e o recipiente mais adequado a cada item.

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Pesadas, resistentes, largas e com uma pega, as canecas podem ter vários tamanhos e formatos em vidro, cerâmica ou metal e, às vezes, uma tampa. As ideais são as de vidro, pois não afetam o sabor. Usadas para cervejas do tipo American Amber Ale, Irish Red Ale, Scottish Ale, Bock, Doppelbock, German Classic Pilsner, Bohemian Pilsner. Existe também o Mass (ou Siedel), típico canecão alemão de um litro cuja fama se deve à quantidade de cerveja que pode conter.

Mug ou Stein (Caneca)

Cilindro/Stange

Weizen/Witbier

Feito de vidro fino, elegante e comprido, permite que se possa admirar as cores das cerve-jas tipo Weiss (que levam trigo). A forma do topo possibilita uma correta expansão e desen-volvimento da cremosa espuma. Em geral, suporta até 500 ml e é utilizado para cervejas do tipo Dunkel Weizen, Weizenbock ou Hefe Weizen.

Eis alguns dos vasilhames mais conhecidos para degustação de cervejas:

Bastante comum, o copo cilíndrico é de origem alemã e feito para conter cervejas delicadas. Adequado aos estilos Rauchbier, Altbier, Kölsch e algumas fruit-beers, possibilita uma boa formação de espuma. Também é identificado como Stick ou Collins.

Um pouco maior mas mesmo assim similar aos cálices de brandy ou conhaque, este copo tem um formato que o torna excelente para manter a espuma e capturar os aromas de cervejas fortes, ajudando na sua preservação. Utilizado com Eisbocks, Barley Wine, Old Ale e Russian Imperial Stout.

Conhaque/Snifter

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Usado normalmente para beber champanhe ou espumante, no entanto há cervejas que se dão muito bem com o formato deste copo. A sua forma esguia assegura que o gás não se dissipe muito rápido, permitindo observar a cor e o corpo da cerveja com grande nitidez. Utiliza-se com os gêneros Vienna, Schwarzbier, Lambic-Fruit, Lambic-Gueuze e as cham-penoises.

Copo utilizado para o tipo Witbier. Como este estilo de cerveja não forma muito creme, o copo não precisa ter a boca fechada. Robusto e pesado, o Tumbler é mais resistente e difícil de ser quebrado.

Flute

Tumbler

Quase cilíndrico mas bem mais largo do que o Cilindro, o Pint é bastante utilizado na Inglater-ra e na Alemanha por permitir beber vários tipos de cerveja e por ter um desenho universal, barato e que possibilita fácil armazenamento. É indicado para cervejas do tipo Bitter, Stout, Smoked, Marzen/Oktoberfest, entre outras. O que apresenta o anel mais saliente no topo é o English Imperial Pint ou Nonick. Outro tipo é o Irish Imperial Pint, imortalizado pela Guinness e caracterizado pela boca mais larga que a base.

O copo Pilsner tem um formato situado entre o cilíndrico e o cônico, o que facilita a ma-nutenção de uma espuma abundante. Chamado popularmente no Brasil de “tulipa”, a sua estrutura permite manter a cerveja viva, fazendo com que os aromas do malte e do lúpulo, marcantes e equilibrados nas Pilsner, sejam sentidos com intensidade.

Pint/Becker

Pilsner

A taça em formato de tulipa é baixa, muito elegante e permite suportar cervejas que pro-duzam grandes quantidades de espuma. Típica da Bélgica, é ideal para os estilos Scotch Ale, Saison, Bière de Garde e Belgian Strong Ale. A Tulipa assemelha-se a uma taça de conhaque, porém com a borda virada para fora.

Tulipa

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Diversos - Ninguém vai deixar de lado uma boa cerveja por não estar no copo mais adequado. Mas existem recipientes desenhados especificamente para valorizar as características dos diferentes estilos dessa bebida. Se for possível adequar um ao outro tanto melhor, a degustação ficará mais prazero-sa, sem dúvida.

Dicas Importantes• Os copos, taças e canecas devem ser lavados a mão, pois máquinas de lavar louça deixam resíduos que podem alterar o sabor e a espuma da cerveja.

• É preferível deixá-los secar ao ar, pois os panos soltam fia-pos e partículas inconvenientes que passam para a bebida.

• Os recipientes devem ser deixados levemente molhados para ajudar na formação da espuma.

• Copos, canecas e taças gelados antes do uso são inade-quados, pois a condensação de água que provocam dilui a cerveja e afeta seu sabor.

• A temperatura de uma cerveja influencia a degustação, já que ela pode alterar a sensibilidade das nossas papilas gus-tativas. O famoso cervejólogo Michael Jackson, citado por

Empregado em alguns bares e restaurantes para servir chope, o Caldereta tem vários usos e pode ser utilizado para English e American Ales e também para algumas lagers escuras e IPAs. Por comportar um volume um pouco acima de 300 ml, é uma alternativa mais ade-quada do que outros copos genéricos e uma boa opção quando não se dispõe de um copo recomendado para um estilo específico de cerveja.

Sofisticado, pode ser encontrado com dourado na borda e letras de determinada marca gra-vadas no vidro, inclusive em relevo. Com a boca larga e pé alongado, é especialmente dese-nhado para permitir a manutenção da espuma e longos tragos. Ideal para as trapistas belgas e cervejas Dubbel, Tripel e Quadrupel.

No Brasil, é o tradicional copo de chope, também erroneamente chamados de “tulipa”, como o copo Pilsner. A diferença é que este tem a boca mais aberta, um pé mais fino, longo e elevado.

Caldereta/Shaker

Cálice/Goblet

Lager (chope)

Maurício Beltramelli em seu blog Brejas, propõe cinco níveis de temperatura adequados à cerveja (adaptados ao paladar brasileiro):

Muito gelada (de 0 a 4°C): Pale Lagers, cervejas sem álcool e qualquer cerveja que sirva apenas para refrescar ou tenha baixa qualidade.

Bem gelada (de 5 a 7°C): Cervejas de trigo claras, Lam-bics de fruta e Gueuzes.

Gelada (de 8 a 12°C): Lagers Escuras, Pale Ale, Amber Ale, cervejas de trigo escuras, Porter, Helles, Vienna, Tripel e Bock tradicional.

Temperatura de adega (de 13 a 15°C): Ale Quadrupel, Strong Ales Escuras, Stouts e a maioria das cervejas espe-ciais belgas, incluindo as Trapistas, Bocks mais fortes como a Eisbock e a Doppelbock.

Agradecimentos:

Agradecemos a gentileza da Mello Pizzaria e do Reduto da Cerveja por

ceder os recipientes que ilustram esta coluna. Agradecimento também ao

fotógrafo Bernardo Dias Pereira.

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Jihan Kazzaz Sócio-Diretor da ETC Comunicaçã[email protected]

CCBB é inaugurado com mostra do Centro Georges PompidouA histórica mostra ELLES: Mulheres Artistas na coleção do Centro

Pompidou inaugura, no dia 27 de agosto, o Centro Cultural Banco

do Brasil de Belo Horizonte, após ficar em cartaz no CCBB do Rio de

Janeiro, onde foi visitada por mais de 240 mil pessoas. Organizada

pelo Centro Georges Pompidou/Musée National d’Art Moderne, que

abriga a maior coleção de arte contemporânea da Europa, ELLES,

com curadoria de Emma Lavigne e Cécile

Debray, apresenta uma nova perspectiva sobre

a história da arte moderna e contemporânea.

Três artistas mineiras - Lygia Clark, Rosângela

Rennó e Rivane Neuenschwander – estão

entre as brasileiras representadas na mostra,

ao lado de Anna Bella Geiger, Letícia Parente,

Anna Maria Maiolino e Sônia Andrade.

Resultado de uma parceria entre o Banco do

Brasil e o Governo do Estado de Minas Gerais,

o CCBB passa a integrar o Circuito Cultural

Praça da Liberdade. As instalações estarão

abertas ao público a partir do dia 20 de

agosto. As obras de restauração e adaptação

do prédio, projetado em 1926 pelo arquiteto

Luiz Signorelli, foram iniciadas em agosto

de 2009. O Banco do Brasil investiu R$ 37

milhões na reforma, restauro e aquisição de

mobiliário e equipamentos.

Ouro Preto se transforma, em setembro, no centro nacional da música. Entre os dias 13 e 15, o Tudo é Jazz, um dos mais

tradicionais e importantes eventos culturais do Estado, receberá músicos de nacionais e internacionais para uma intensa

maratona de shows em um dos cartões postais mais bonitos da cidade: o Largo do Rosário. Além da programação principal,

o Festival contará com uma agenda paralela, que acontecerá em restaurantes e também no Trem da Vale, durante a viagem

que liga a antiga Vila Rica a Mariana, primeira capital de Minas. Além da presença de grandes nomes da música, estão

previstos workshops.

Jazz nas montanhas de Minas

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Unimed-BH

Abril encerra revistas Bravo, Alfa, Gloss e Lola

INCENTIVA CUIDADOS COM A SAúDE

A Unimed-BH lançou sua nova campanha institucional. Alinhadas ao conceito “A vida por inteiro”, as peças serão divulgadas em TV, cinema, jornal, revista, mídia exterior e mídia on-line, permanecendo no ar até setembro. O filme faz um paralelo entre o funcionamento dos olhos, sob um enfoque científico, e as emoções que a visão proporciona. Já as peças gráficas mostram a união de uma família e os benefícios que cada pessoa pode ter ao participar dos programas e grupos de promoção da saúde da Unimed-BH. Haverá ainda um hotsite, em que os clientes poderão conhecer mais sobre os serviços, mostrando a presença da Cooperativa nos vários momentos da vida de seus clientes.

Criada pela Lápis Raro, a campanha reforça a forma mais ampla de a Unimed-BH tratar a saúde, trabalhando o conceito de pessoas cuidando uma das outras.

Voltada para o público masculino e com pautas sobre

comportamento, carreira, estilo e mulheres, a revista Alfa foi

encerrada pelo Grupo Abril. No mercado desde setembro

de 2010, a publicação não completou três anos. Além dela,

Gloss, Bravo e Lola também foram descontinuadas. Bravo! foi

caracterizada por ter como pauta as artes plásticas em geral

(pintura, escultura, gravura, fotografia), o cinema, a música,

o teatro, a dança, a literatura, entre outras manifestações

culturais. Foi criada em 1997.

Com as mudanças, 150 colaboradores foram dispensados.

Sérgio Gwercman, que estava à frente de Alfa, assumiu a

Direção de Redação de Quatro Rodas. Viagem &Turismo

terá como diretora de Redação Angélica Santa Cruz, que

respondia pelo comando de Lola. Armando Antenore,

redator-chefe de Bravo!, passa a ser repórter especial da UN

Abril Segmentadas.

Petrobras e Nestlé são eleitas marcas mais confiáveis do paísA Petrobras foi eleita a marca mais confiável do país, junto com a Nestlé, segundo a pesquisa Marcas de Confiança, realizada com os leitores da revista Seleções Reader´s Digest.

A 12ª edição da pesquisa foi realizada na internet pelo Instituto Ibope Inteligência durante os meses de maio e junho de 2013 e contou com uma amostra de 1.500 entrevistas. O objetivo

da pesquisa é identificar, junto aos leitores, quais as marcas de confiança em 36 categorias de produtos e serviços. Além disso, são eleitas “A marca mais socialmente responsável” e “As personalidades, profissões e organizações em que os leitores da revista mais confiam”. As marcas vencedoras receberão um troféu em um evento realizado pela revista no dia 3 de setembro, em São Paulo.

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Em uma realização conjunta da Fiat Automóveis, Fundação Dom Cabral, IBEF-Jovem de Minas Gerais, IBEF-MG – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais e MercadoComum – Revista Nacional de Economia e Negócios, foi realizada, no dia 16 de julho, na sede da FDC em Alphaville, Nova Lima, a primeira versão do Prêmio Jovens Talentos Carlos Garrido, quando foram premiados 6 jovens nas categorias estudante e profissional.

Somados, os prêmios totalizaram R$ 16 mil em dinheiro, e o evento foi, ainda, abrilhantado pela palestra intitulada “Talento – A Verdadeira Riqueza das Nações”, proferida por Alfredo Assumpção, presidente do Grupo FESA/ASAP – Global Recruiters. Logo após, foi servido um coquetel aos participantes, estimados em 250.

1PRÊMIO JOVENS TALENTOS IBEF - MG

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Fotos: Davi Martins

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1. Agraciados com o Prêmio Jovens Talentos e diretores do IBEF 2. Agraciados com o Prêmio Jovens Talentos e diretores do IBEF e FDC 3. Carlos Alberto

T. Oliveira, Gustavo Germano e Luciano Medrado 4. Palestrante Alfredo Assumpção 5. Diretores do IBEF-MG Jovem 6. Equipe da ASAP-FESA Global

Recruters 7. Equipe da Fiat e convidados especiais 8. Gilson Carvalho, Drielly Fernanda Souza e Ricardo Siqueira 9, 10. Participantes do evento 11. Laurindo Souza, Cristal David Mansur e Sérgio Frade 12.Ricardo Siqueira (FDC), Gilson Carvalho (Fiat) e Carlos Alberto T. Oliveira 13. Pedro Fiuza, Yvan Muls,

Claudio Gontijo e Luciano Medrado 14, 15, 16, 17, 18. Participantes do evento

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O IBEF-MG – Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças de Minas Gerais realizou, no dia 11 de julho, no espaço cultural do PIC Cidade em Belo Horizonte, o seu tradicional evento anual intitulado “Noite de Queijos e Vinhos”, quando compareceram cerca de 250 associados e convidados especiais.

Na oportunidade, o Banco Mercantil do Brasil foi homenageado pelos 70 anos de fundação da instituição.

NOITE DE QUEIJOS E VINHOS Fotos: Davi Martins

IBEF - MG

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