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1 Artigo original AS PERCEPÇÕES DOS DISCENTES E DOCENTES EM RELAÇÃO À QUALIDADE DAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II EM ESCOLAS PÚBLICAS. TÍTULO EM INGLÊS THE PERCEPTIONS OF STUDENTS AND TEACHERS IN RESPECT OF QUALITY ENGLISH LANGUAGE CLASSES IN ELEMENTARY SCHOOL II IN PUBLIC SCHOOLS. Weyla Leoni Duarte, Maria Vilmara Nascimento Silva, Francisca Oleniva Bezerra da Silva 1 Maria Vilmara Nascimento Silva e Weyla Leoni Duarte 2 Francisca Oleniva Bezerra da Silva Resumo Introdução: Este estudo que traz em seu título “Percepções de alunos e professores acerca da qualidade das aulas de Língua Inglesa ” tem como Objetivo geral: investigar percepções de professores e alunos acerca da qualidade das aulas de Língua Inglesa (LI) no ensino fundamental I em escolas públicas. Na busca de responder esta questão a pesquisa atrela-se aos seguintes Objetivos específicos: Observar como e em que situações são desenvolvidas as aulas de LI, indicar quais as mudanças que ocorrem no ensino e aprendizagem de LI, destacar os principais problemas ocorrentes do ensino e aprendizagem de LI e compreender as necessidades, negligências e expectativas nas aulas de Ligua Inglesa no ensino fundamental II atualmente. Aspectos metodológicos: O público respondente desta pesquisa foram alunos e professores de dois colégios públicos da cidade de Recanto das Emas. A pesquisa está dividida em duas fases, a primeira buscou levantar o perfil do público respondente: idade, sexo etc. A segunda fase é pesquisa de campo que utilizou o questionário para fazer a coleta de dados a respeito da qualidade das aulas de língua do 6º ao9º ano e seus respectivos professores. Resultado: Este estudo tem como finalidade compreender os problemas que ocorrentes nas aulas de inglesa nas escolas públicas, de maneira que os dados obtidos sirvam de aporte para um melhor ensino e aprendizagem Conclusão: A temática constante neste trabalho representa, na nossa perspectiva, uma contribuição para o estudo de Língua Inglesa (LI) em sala de aula no ensino fundamental II em escolas públicas. Palavras-Chave: Língua Inglesa, Alunos, Ensino Fundamental II. Abstract Introduction: This study brings in its title "perceptions of teachers and students about the quality of English Class " have as General Purpose: to investigate perceptions of teachers and students about the quality of English language class (LI) in the elementary two school. In seeking to answer this research ties together the following Specific Objectives: to observe how in which situations are developed, highlight the main problems of teaching and learning in English language. Indicate what modifications that have occurred in the teaching and learning of English language, highlight the main problems arising from the teaching and learning of English and understand the needs, and expectations occurring in English at the elementary II Language currently. Methodological Aspects: The responders of this research public were students and teachers from two public schools in the city of Recanto das Emas. The research is divided into two phases, the first sought to raise the profile of the public respondent: age, gender, etc. The second stage is field research that used the questionnaire to make collecting data about the quality of the language lessons at 6 years and their respective teachers. Result: This study aims to understand the problems occurring in English classes in public schools, so that the data obtained serve as a contribution to a better Conclusion: teaching and learning. The constant theme in this work represents, in our view, a contribution to the study of the English language (LI) in the classroom in elementary school II in public schools. Keys- Words: English Language; Students; Elementary school two. Contato: [email protected] / [email protected] /[email protected] Introdução Com esta pesquisa busca-se contemplar os conhecimentos pedagógicos, voltados para a práxis do profissional que ministra aulas de Língua Inglesa (LI), mas especificamente no Ensino Fundamental II. Buscou-se para isso investigar percepções de professores e alunos acerca da qualidade das aulas de Língua Inglesa (LI) no ensino fundamental II, tendo como partida as inquietações que consiste em entender as falhas que causam certa rejeição por parte dos alunos e professores nas aulas de LI, mais especificamente no EFII. Que nos levam, como futuros profissionais da educação, sanar ou pelo menos amenizar tal problemática.

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Artigo original

AS PERCEPÇÕES DOS DISCENTES E DOCENTES EM RELAÇÃO À QUALIDADE DAS AULAS DE LÍNGUA INGLESA NO ENSINO FUNDAMENTAL II EM ESCOLAS PÚBLICAS. TÍTULO EM INGLÊS

THE PERCEPTIONS OF STUDENTS AND TEACHERS IN RESPECT OF QUALITY ENGLISH LANGUAGE CLASSES IN ELEMENTARY SCHOOL II IN PUBLIC SCHOOLS. Weyla Leoni Duarte, Maria Vilmara Nascimento Silva, Francisca Oleniva Bezerra da Silva 1 Maria Vilmara Nascimento Silva e Weyla Leoni Duarte 2 Francisca Oleniva Bezerra da Silva Resumo

Introdução: Este estudo que traz em seu título “Percepções de alunos e professores acerca da qualidade das aulas de Língua Inglesa ” tem como Objetivo geral: investigar percepções de professores e alunos acerca da qualidade das aulas de Língua Inglesa (LI) no ensino fundamental I em escolas públicas. Na busca de responder esta questão a pesquisa atrela-se aos seguintes Objetivos específicos: Observar como e em que situações são desenvolvidas as aulas de LI, indicar quais as mudanças que ocorrem no ensino e aprendizagem de LI, destacar os principais problemas ocorrentes do ensino e aprendizagem de LI e compreender as necessidades, negligências e expectativas nas aulas de Ligua Inglesa no ensino fundamental II atualmente. Aspectos metodológicos: O público respondente desta pesquisa foram alunos e professores de dois colégios públicos da cidade de Recanto das Emas. A pesquisa está dividida em duas fases, a primeira buscou levantar o perfil do público respondente: idade, sexo etc. A segunda fase é pesquisa de campo que utilizou o questionário para fazer a coleta de dados a respeito da qualidade das aulas de língua do 6º ao9º ano e seus respectivos professores. Resultado: Este estudo tem como finalidade compreender os problemas que ocorrentes nas aulas de inglesa nas escolas públicas, de maneira que os dados obtidos sirvam de aporte para um melhor ensino e aprendizagem Conclusão: A temática constante neste trabalho representa, na nossa perspectiva, uma contribuição para o estudo de Língua Inglesa (LI) em sala de aula no ensino fundamental II em escolas públicas.

Palavras-Chave: Língua Inglesa, Alunos, Ensino Fundamental II.

Abstract

Introduction: This study brings in its title "perceptions of teachers and students about the quality of English Class " have as General Purpose: to investigate perceptions of teachers and students about the quality of English language class (LI) in the elementary two school. In seeking to answer this research ties together the following Specific Objectives: to observe how in which situations are developed, highlight the main problems of teaching and learning in English language. Indicate what modifications that have occurred in the teaching and learning of English language, highlight the main problems arising from the teaching and learning of English and understand the needs, and expectations occurring in English at the elementary II Language currently. Methodological Aspects: The responders of this research public were students and teachers from two public schools in the city of Recanto das Emas. The research is divided into two phases, the first sought to raise the profile of the public respondent: age, gender, etc. The second stage is field research that used the questionnaire to make collecting data about the quality of the language lessons at 6 years and their respective teachers. Result: This study aims to understand the problems occurring in English classes in public schools, so that the data obtained serve as a contribution to a better Conclusion: teaching and learning. The constant theme in this work represents, in our view, a contribution to the study of the English language (LI) in the classroom in elementary school II in public schools.

Keys- Words: English Language; Students; Elementary school two.

Contato: [email protected] / [email protected] /[email protected]

Introdução

Com esta pesquisa busca-se contemplar os conhecimentos pedagógicos, voltados para a práxis do profissional que ministra aulas de Língua Inglesa (LI), mas especificamente no Ensino Fundamental II. Buscou-se para isso investigar percepções de professores e alunos acerca da qualidade das

aulas de Língua Inglesa (LI) no ensino fundamental II, tendo como partida as inquietações que consiste em entender as falhas que causam certa rejeição por parte dos alunos e professores nas aulas de LI, mais especificamente no EFII. Que nos levam, como futuros profissionais da educação, sanar ou pelo menos amenizar tal problemática.

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Este estudo busca por meio de pesquisa de campo, investigar os principais problemas decorrentes do ensino e aprendizagem da LI. E, para isso buscou respaldo teórico na metodologia do teórico Gil (1999) afirma que o questionário científico, tende a mostrar e/ou evidenciar dados de forma mais prática. Dessa forma, aplicou-se um questionário com 20 questões para os alunos, já para os professores foi aplicado 23 questões explicativas, com vista a responder aos objetivos específicos dessa pesquisa.

A escolha deste estudo justifica-se

devido às observações de várias indagações dos alunos e professores sobre: como as aulas de Língua Inglesa vêm sendo abordada em sala de aula. Sendo assim, entender tais peculiaridades também é de fundamental importância para o nosso estudo.

E as pesquisadoras deste estudo, por

já atuarem na área de ensino, como estagiárias, têm se deparado em situações em quê muitos alunos costumam perguntar: para que estudar Inglês? E isso as instigou a investigar o porquê de tantas reclamações das aulas de Língua inglesa.

Diante deste contexto escolar, a

pesquisa visa entender, dentre outros fatores, quais as possíveis falhas e por que elas existem, tendo em vista que as pesquisadoras pretendem ingressar na docência como futuras profissionais de Língua Inglesa em escolas públicas. Entende-se que estando cientes das problemáticas em sala, no ensino da LI, seja possível contribuir para uma melhor formação de futuros professores de Língua Inglesa, além de apresentar novas propostas de metodologias, conforme as percepções dos investigados. Contudo, espera-se que com esta pesquisa traga algum benefício para o ensino da LI, tanto para o discente como para o docente.

Esta pesquisa norteia-se nas

percepções dos alunos e professores acerca da qualidade do ensino e aprendizagem de LI em duas escolas públicas do DF, mas especificamente, na cidade Recanto das Emas.

Na tentativa de alcançar os objetivos

específicos, aprofundaremos estudos sobre: a competência do Professor de Inglês conforme preconiza os PCNS; a formação e as barreiras encontradas em sala de aula, bem como o desempenho da profissão.

Aspectos Metodológicos

A pesquisa ocorreu no período de Março a Junho de 2016 e teve como público alvo estudantes do Ensino Fundamental II em duas instituições públicas, localizadas no Distrito Federal, voltadas aos alunos que estudam inglês em escolas públicas. Esta pesquisa torna-se relevante aos futuros educadores, uma vez que possibilita a investigação das falhas que ocorrem em sala de aula, para isso ultilizou-se a pesquisa bibliográfica e a pesquisa de campo.

Na pesquisa de campo utilizou-se a

abordagem qualitativa e quantitativa que segundo (Oliveira. P 115, 2002) a pesquisa quantitativa [...]’’significa quantificar opiniões, nas formas de coletas de informações’ e a abordagem qualitativa objetiva-se ’’identificar com que intensidade, ou grau, um determinado conceito, uma opinião que se manifesta’’(Oliveira, 2002. p.116.) no qual ( Neves apud Maanen, 1979) assevera que a pesquisa qualitativa compreende uma série de interpretações que pretende descrever ou decodificar os elementos pesquisados.

O objetivo da realização desta pesquisa é: observar como e em quais situações são desenvolvidas as aulas de LI, indicar quais as mudanças que ocorrem no ensino e aprendizagem de LI, destacar os principais problemas decorrentes do ensino e aprendizagem de LI e compreender as necessidades, negligências e expectativas ocorrentes nas aulas de Lingua Inglesa no ensino fundamental II atualmente. A aplicabilidade do questionário com 9 questões de múltiplas escolhas e 11 questões abertas foi equivalente a 241 respondentes, alunos do 6° ao 9° ano, tendo o percentual de 29,60% do gênero masculino e 70,40% do gênero feminino. Tal instrumento de coleta de dados respalda-se, especialmente, em Gil (1996; 1999) que dentre vários conceitos define questionário como um conjunto de questões elaboradas que visam produzir dados necessários para que os objetivos propostos da pesquisa sejam atingidos.

O primeiro passo da pesquisa foi selecionar os materiais bibliográficos relacionados ao tema proposto. O Segundo passo desta pesquisa foi observar as aulas do 6° ao 9° ano do ensino fundamental II na disciplina de Língua Inglesa, em duas escolas públicas do Recanto das Emas.

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Por meio das observações, foi possível obter uma prévia de como e em que condições as aulas de inglês eram realizadas. Em vista disso, foram desenvolvidos dois questionários um para os docentes outro para os discentes, com os professores foi realizado entrevistas, já com os alunos foram entregues um questionário, para cada aluno responder.

O terceiro passo foi descrever as percepções de professores e alunos, de acordo com o questionário aplicado, sem omitir nenhum dado. Para isso, identificamos, por meio de códigos, cada pesquisado, tendo em vista manter o anonimato dos investigados da pesquisa.

Assim, para a identificação dos professores foram utilizados os códigos T1 (Teacher do Ensino Fundamental II e Médio do turno matutino); T2 (Teacher) do Ensino Fundamental II do turno vespertino; T3 (Teacher do Ensino Fundamental II e Médio dos turnos matutino e vespertino; T4(Teacher do Ensino Fundamental II e Médio dos turnos matutino e vespertino) e T6 (Teacher do Ensino Fundamental II do turno vespertino), todos com dupla habilitação – Português e Inglês.

Os demais professores pesquiados T5 (Professor do Ensino Fundamental II do turno vespertino) e T7 (Professor do Ensino Fundamental II do turno vespertino) têm apenas uma habilitação, Inglês. E, para a identificação dos alunos foram utilizados os códigos St.1 a St 241 (alunos do Ensino Fundamental II, vespertino).

O quarto e último passo foi a realização da análise dos dados e a conclusão da pesquisa, que consiste em saber quais as percepções de alunos e professores sobre ensino e aprendizagem de Língua Inglesa no ensino fundamental II.

Fundamentação teórica A pesquisa tem como referencial teórico, dentre outros: PCNs (1998;2003), Krashen(1982),Piaget;Vygotsky(1992), Rogers & Richard(1986), Saussure(1983),Perrenoud (2000), Freire e Ira Shor(1986), Oliveira( 2002) dentre outros autores, além de vários artigo acadêmicos.

Tais teorias, foram de extrema importância para as discussões relacionadas ao tema investigado. A respeito disso torna-se relevante salientar que os problemas

relacionados ao ensino e aprendizagem de língua Inglesa no Brasil, crescem, cada vez mais. E, diante da investigação do tema em questão, surge a vontade de abordar, em linhas gerais, a necessidade real de se estudar inglês, ou melhor, de se levar a sério o estudo da língua inglesa.

Percebe-se que atualmente a língua

inglesa está disseminada na sociedade, sendo de fundamental importância compreendê-la. E, como assevera Kovalek apud Breton (2005, p.16) “[...] o inglês está um pouco presente em todos os lugares do mundo”.

E nos contrapontos com a fala de

Kovalek, sem ousadia, podemos afirmar, como observado e vivenciado no cotidiano mundial, o uso da língua inglesa está presente de forma densa na maioria dos lugares do mundo. E, nosso país está inserido neste contexto, até mesmo nas embalagens de alimentos, nos nomes de lojas e outros. Alguns comerciantes apostam em um nome em língua inglesa, para que o produto chame mais atenção, isso provavelmente aguça a curiosidade, pois a curiosidade faz parte do ser humano. Entende-se que a aprendizagem está relacionada à curiosidade, à vontade e ao desejo de aprender e saber algo, conforme a concepção de Perronoud (2000).

Dessa forma, depreende-se que

quando há desejo, logo, pode ocorrer o aprendizado. Sendo assim, o professor de LI, tem a difícil missão de despertar este desejo de aprendizado nos seus alunos (Perronud apud Delannoy, 1997). Porém as condições em que se encontram o ensino nas escolas públicas são, na maioria das vezes, desfavoráveis. Neste contexto, encontram-se os professores que enfrentam uma carga horária 25 a 30 horas, além do número sginificativo de alunos por sala de aula “[...] os professores enfrentam aulas demais, alunos demais, e controle administrativo demais (Freire; Shor, p.12, 1986). Por outro lado, encontram-se as crianças e adolescente que simplesmente desconhecem a importância de estudar e aprender Língua Inglesa.

Depreende-se que, as situações

citadas acima, são fatores que implicam em pouco tempo para educação continuada destes profissionais, pois, na maioria das vezes, não lhe resta tempo suficiente para seu aprimoramento e, assim este profissional tende a ser repetitivo e tradicional na forma de ensinar a LI que passa a não ter significado para o aluno.

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Entende-se que os problemas

decorrentes no ensino e aprendizado da LI estão longe de serem resolvidos, há a necessidade de o professor ter o desejo de ensinar e o aluno o desejo de aprender, para que de fato ocorra alguma aprendizagem significativa. Percebe-se que, na maioria das vezes, a língua inglesa é ensinada nas escolas públicas de forma isolada, não há um contexto, o ensino está imerso em regras, quando na verdade, deveria ser uma aprendizagem contextualizada, potencializando assim, situações mais autênticas. Sobre este discurso Krashen (1897) afirma que o aprendizado da LI deve ser o mais real possível.

1. O ensino do inglês nas escolas do Brasil (breve histórico).

A Língua Inglesa é considerada uma língua compósita que se relaciona com as línguas celtas, latinas, francesas, germânicas [...]’’Le Breton (2005). Teria surgido em 1808 por razão de um bloqueio continental e a Inglaterra por ser aliado de Portugal estabeleceram no Brasil vários pontos comerciais, surgindo vagas de empregos, mas os brasileiros teriam que passar por um processo de aprendizagem de língua inglesa para preencher alguma vaga.

Em 1809 o príncipe Regente de

Portugal criou duas escolas de língua Estrangeira, sendo uma de Língua Inglesa. O primeiro professor teria sido o Padre Jean Joyce e em 1837 criou-se o Colégio Pedro II, estabelecendo a Língua Inglesa como componente curricular. Neste período a metodologia se assemelhava ao ensino do Grego e do Latim, baseado na leitura e tradução com uso ‘’ do método direto, ou seja, o ensino da língua por meio da própria língua’’ (LEFFA,1999, p.5).

Porém em 1889 o estudo do Inglês foi excluído do currículo escolar e só retomou em 1892. A trajetória do ensino de Língua Inglesa passou por várias mudanças e, em 1961 o ensino de LI tornou–se parcialmente obrigatório, mas o ensino deveria ser lecionado desde que fosse eficiente, no entanto, neste período a discussão a respeito do ensino de LI ganhava força, como afirma a (LDB, 1971) que não menospreza a relevância do estudo de Língua Inglesa, mas não ignora a situação do ensino da mesma nas escolas públicas.

Atualmente o ensino de pelo menos

uma Língua Estrangeira é obrigatório nas escolas publicas do Brasil, a partir da quinta série, que hoje corresponde ao sexto ano do ensino fundamental II. Por ser uma das línguas mais falada no mundo, por essa razão há uma grande necessidade de inclusão desta disciplina nas escolas públicas.

Entende-se que a LI já está inserida

na sociedade de várias maneiras, nas músicas, ciências, informática, esses são pequenos exemplos do quanto é importante aprender a língua Inglesa, que vem se intensificando cada vez mais, conforme o pensamento de Krashen (1982) a capacidade de comunicação e o entendimento oral se dá através da aquisição da linguagem, sendo o aprendizado da ( LI ) de extrema importância para fazer comunicação com o mundo inteiro, pois o Inglês é considerado atualmente como língua mundial, tornando língua imperial no século XVIII e mundial em meados do XIX.

Mas para que a língua inglesa se

disseminasse, dessa forma, houve grandes desafios de aprendizagem, conforme Leffa (1988) o ensino de língua inglesa, começou a se modificar em 1658, com o primeiro livro contendo gravuras, tendo o objetivo de ensinar através da contextualização, depois em 1878, Thomas Edson, inventou o fonógrafo, uma aparelho capaz de gravar e reproduzir sons, invenção extremamente importante para o aprendizado mais autêntico da LI, as transformações continuaram ocorrendo, em 1902 vieram os desenhos animados com o inglês básico, uma verdadeira renovação para o ensino de língua inglesa.

Porém somente depois da Segunda

guerra Mundial, a língua Inglesa ganhou espaço, para promover a comunicação entre países em prol da globalização, na concepção de Crystal (1997) representa oportunidades e progresso nas áreas políticas e sociais do país.

No Brasil, a LDB propõe a

aprendizagem de pelo menos uma língua estrangeira, podendo ser Inglês, Espanhol, Alemão, Russo etc. Sendo assim, as escolas devem dispor de algumas dessas disciplinas, conforme as disponibilidades da instituição. Com relação à língua inglesa, que é o foco deste estudo, ainda é extremamente limitada à quantidade de pessoas que fazem uso dessa habilidade, evitando se comunicar na língua inglesa por medo de errar, vergonha ou por

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não conseguir entender o que é dito, ocasionando equívocos e constrangimentos Krashen, (1982).

Entende-se, que por mais que se estude a LI, não é uma língua que falamos com frequência, tal qual a língua materna, isso de fato acarreta numa difícil compreensão, durante o discurso.

1.1 Ensinos da Língua Inglesa conforme os PCNS.

Neste tópico busca-se responder, teoricamente o primeiro objetivo desta pesquisa. Assim, segundo os Parâmetros Curriculares (PCNS, p. 19) ‘’a aprendizagem de uma língua Estrangeira, juntamente com a língua materna, é um direito de todo cidadão’’. Deste modo, o estudo de língua estrangeira é fundamental para aumentar a autopercepção como ser humano, de forma que seja enfatizada a função social, além promover habilidade comunicativa.

Ainda na concepção dos PCNs, o

mundo contemporâneo o professor de LI tem o papel fundamental, de construir cidadãos preparados, para a competição no mercado de trabalho com excelência, como se esta habilidade de leitura entre outras da língua inglesa, fosse possível, ser desenvolvida em uma sala de aula, com quase cinquenta alunos que o próprio documento faz uma comparação que chega a ser sarcástica, onde menciona que o professor é o condutor,

Nas salas de aula brasileiras, em geral, a configuração espacial pode ser explicada pela metáfora do ônibus: todos os alunos sentados virados para o professor que dirige o ônibus. (PCNs, 1968. p.61)

Os PNCs fazem esta menção, para se referir à interação que ‘supostamente’, exista em salas extremamente lotadas e afirma que o ensino de uma Língua Estrangeira não é um aprendizado somente de estrutura linguística, mas uma experiência de vida. (PCNs, 1998).

No entanto, esta aprendizagem

idealizada e utópica, pouco tem a ver com a realidade do ensino de Língua Inglesa, nas escolas brasileiras. Muito se ouve falar, que

devido ao avanço tecnológico atrelado diretamente à internet, tem ocorrido um declíno considerável em relação à leitura na língua materna, no caso, o português, quanto mais, na Língua Inglesa.

Esses são só alguns exemplos dos

problemas relacionados ao ensino-aprendizagem da LI, o próprio sistema considerara o ensino de Língua Inglesa necessário, mas pouco viável, devido às condições das escolas atualmente, pois o mesmo documento que menciona essencialidade do aprendizado de LI, também admite ser falho.

[...] as condições nas salas de aula da maioria das escolas brasileiras (carga horária reduzida, classes superlotadas, pouco domínio das habilidades orais por parte da maioria dos professores, material didático reduzido a giz e livro didático etc.) podem inviabilizar o ensino das quatro habilidades. [...]

(PCNs, p. 21, 1998).

Seguindo esta linha de pensamento, ensinar Língua Inglesa dentro das exigências esperadas se torna inviável nas escolas públicas. Com isso, nota- se que a procura por cursinhos de inglês tem crescido bastante. No entanto, aparentemente a qualidade não segue o mesmo ritmo.

Os (PCNs, 2006) apresenta uma visão mais ampla da LI, utilizando contextos socioculturais com conhecimentos prévios que são absorvidos e tornados em bagagem cultural, inserindo os conhecimentos já existentes aos novos. Essa relação do novo e arcaico é importante para uma reformulação do conhecimento que o aluno já transportava, anteriormente agregando ao novo de forma que não desconstrua o que já foi aprendido na sua bagagem cultural. O professor por sua vez tem o papel de mediar esse conhecimento aos seus educandos, gerando possibilidades que contribuam para este conhecimento contínuo, trabalhando com interesse e promovendo sua qualificação para que melhore a eficácia do seu trabalho como principal objetivo a formação significativa do discente.

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1.2. As vantagens e desvantagens dos meios tecnológicos no estudo de Língua Inglesa.

As novas tecnologias vêm favorecendo o ensino de Língua Inglesa consideravelmente, o aprendizado não está mais centrado somente nas salas de aula. São inúmeros os meios pelos quais ocorrem as diferentes aprendizagens: Ambiente Virtual de Aprendizagens, moodle, cyber cafe, casa, escritório, emails dentre outros que permitem que falantes nativos tenham maiores contanto com os aprendizes de LI. Desta forma, o aprendizado torna-se mais viável e acessível, a qualquer hora ou lugar, como destaca (Leffa, 2006) a internet integra o estudante de LI ás várias experiências de aprendizagens com o mundo exterior.

A imersão das tecnologias no

aprendizado da LI é imensurável, no entanto a realidade do ensino e aprendizagem no ensino fundamental II, nas escolas públicas continua insuficiente, entretanto (Paiva, 2008, ressalta que os meios tecnológicos tanto quanto o livro não são suficientes, para agregar total conhecimento da LI, pois a aprendizagem da LI requer prática constante, para que os aprendizes não se tornem ‘robôs’ de gravações com conversas estigmatizadas, que estão longe da verdadeira comunicação da LI. Mas com tantas facilidades para o aprendizado de Língua Inglesa, alguns professores ainda se sentem inseguros e acabam rejeitando as tecnologias de acordo com Werneck (2004) relaciona os computadores, como professores que são extremamente pacientes, ao ensinar o que não acontece com o ser ‘’humano’’ professor de Língua Inglesa, que lecionam em salas com mais de quarenta alunos. Desta maneira, fica difícil atender todas as necessidades constantes individuais em sala de aula na escola pública.

Neste sentido, entende-se que é impossível competir com as tecnologias, no entanto, a competição não é o objetivo, mas sim, agregar estes indispensáveis meios ao ensino-aprendizagem, que se torna fundamental em tempos atuais.

Porém, também há profissionais que usam as tecnologias em favor da própria metodologia em suas aulas. Assim, estes profissionais tendem a considerar as

inovações de extrema importância para os aprendizes, visto que as tecnologias promovem informações cada vez mais rápidas, com isso os alunos estão mais ousados, fazem questionamentos com mais frequência nas aulas, ‘obrigando’ o professor de LI a se preparar melhor para enfrentar alunos bem informados levando em conta que a tecnologia é de fato um ‘’professor’’ incansável.

Mesmo que as novas tecnologias propiciem uma série de vantagens, não fazer um ensino contextualizado de certa forma acaba dificultando o ensino-aprendizagem e logo a qualidade das aulas de LI.

Na contemporaneidade, observa-se que devido ao advento da tecnologia computacional, os dicionários e livros impressos tendem a ficar em segundo plano, pois, grande parte dos alunos não passam mais que uma hora para traduzir um pequeno texto. Ademais, a maioria dos livros são facilmente encontrados traduzidos na internet em geral e em programas específicos de traduções instantâneas como Google tradutor, free translation e outros que têm ‘facilitado’ o trabalho dos estudantes demasiadamente.

Contudo, o professor de LI deve escolher a melhor forma de ensinar, agregando as tecnologias e as condições reais de ensino em sala de aula, para que desta forma, as tecnologias não sejam um empecilho para nenhuma das partes, mas uma vantagem para o ensino da Língua inglesa nas escolas públicas. 2. Mudanças do ensino e aprendizagem da LI: métodos x abordagens.

Tendo em vista atingir o segundo

objetivo desta pesquisa, buscou-se, em primeiro momento, fazer um breve histórico a respeito das mudanças ocorridas no ensino e aprendizagem da LI.

Assim, a Partir do Renascimento,

movimento cultural que desenvolveu grandes mudanças em várias áreas do conhecimento, houve uma contribuição para modificar a maneira de ensinar a Língua Inglesa, que era ministrada, tradicionalmente através da gramática Greco-latina, pois havia a grande necessidade de leitura das obras Clássicas da literatura, criadas por vários artistas poetas, pintores, escultores e arquitetos, nos séculos XIII e XV e com isso houve um importante renascimento cultural.

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Desde o período Renascentista foram

surgindo vários métodos para o ensino da (LI) no final do século XIX, iniciava uma tentativa de reformulação do melhor método de aprendizado de Língua Estrangeira com a pretensão de melhorar o ensino da mesma a qual se baseava apenas na tradução e gramática e apesar de ser um método muito antigo, ainda é bastante utilizado nos dias atuais.

Com o passar dos anos novas pesquisas foram realizadas. E, a partir disso dá-se ênfase na fonética e fonologia de Saussure ( 1983). Para este estudioso a língua não deve ser estudada isoladamente, o autor defende a ideia do estudo de línguas organizadas em níveis lexicais, gramaticais e fonológicos.

Surgiu então o método Direto ou

Direct Method que enfatizava a fala, a compreensão oral, o uso da gramática e a pronúncia. Schumacher (2002) assevera que o aprendizado se constitui em três vertentes: a estrutura, o vocabulário e a pronúncia. Assim, o aprendiz deveria pronunciar corretamente, além de dispor de professores nativos, o que resultava em um custo muito alto, para os centros de línguas. Por esta razão o método que antes era considerado ineficaz, o chamado método de gramática e tradução, retoma ao ensino de línguas com força total.

Em 1916 iniciaram os estudos com o método Áudio Lingual, onde o aprendiz obtinha ‘’dependência em imitações, memorização de conjunto de frases, pouca ênfase nas regras gramaticais e o uso de fitas de gravações e filmes. Estudos como o de Silva Lima (2013) mostram que somente com a Segunda Guerra Mundial o método áudio lingual alcançou o seu auge, pois os Estados Unidos tinha a necessidade de obter soldados fluentes, utilizou-se então do programa Amy Spacialized Training Program conhecido pela sigla (ASTP), houve grande êxito com este ensino, no que tange ao objetivo da época, no entanto, caracterizava em uma aprendizagem exaustiva, com mais de oito horas por dia. Este método foi muito importante no ensino aprendizagem de Língua Inglesa.

Nos anos 70 surgiram outros métodos de aprendizagem de línguas, como método de cooperação, que é fundamentada na psicologia Humanista, um movimento em oposição ao Behaviorismo, behavior que significa comportamento. Watson foi considerado o precursor desta teoria, para ele

a língua é uma prática influenciável (Watson,1930).

Seguindo este pensamento o método

de Cooperação o professor assume o papel de facilitador e as aulas são realizadas através dos trabalhos em grupos e liberdade de conversação, estimulando o aprendiz a se comunicar na língua alvo. Mas foi a teoria de condicionamento de Skinner que influenciou a educação, apesar de não ter sido posta em prática, Skinner considerava a aprendizagem algo recompensável, de forma que a cada resposta positiva uma premiação deveria ser oferecida, até que tornasse natural. Em 1968 Skinner desenvolveu um material didático em que a aluno utilizasse sozinho, recebendo recompensa conforme a evolução da cognição do aprendiz. Essa teoria inspirou a aprendizagem nos estados unidos e também no Brasil.

Outros métodos surgiram e dentre eles

o método da Sugestopedia que consistia em total relaxamento, onde o professor deveria promover um âmbito contemplativo, para que aluno estivesse absolutamente concentrado, esse se intitula um método atípico.

No método silencioso o aprendiz é dono da sua própria aprendizagem, com ênfase na pronúncia, tendo o professor que apresentar a direção a ser seguida. Geralmente as escolas ou cursos não fazem uso desse método, pois a grande procura é a comunicação. O método da resposta física baseia -se na teoria de aquisão de linguagem, os alunos só se comunicariam quando estivessem naturalmente prontos, seguindo a concepção inatista de Chomsky (1986), ou seja, o indivíduo já nasce com a capacidade de absorver a linguagem, dai o nome do método Language Acquisition.

O ensino da LI continuava buscando um método mais eficaz então, surgiu à abordagem comunicativa. Segundo Rampazzo (2002) método é o caminho para alcançar o conceito, o objetivo e o resultado, e a Abordagem é a forma de ensinar e o porquê de ensinar.

No Brasil a mais conhecida é a

comunicative approach ou abordagem comunicativa, o objetivo desta abordagem é estabelecer correlação entre a linguagem e comunicação. Na concepção de (Saussure 1983) a linguagem é a forma que o

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homem se comunica, que pode ser com palavras, gestos, olhares e outros, que são considerados signos para Sassure.

A abordagem comunicativa constitui um aprendizado que constrói um significado, focando no conhecimento das situações do cotidiano (Richards & Rogers, 1986). Sendo a comunicação a grande ênfase desta abordagem, permitindo a manifestação dos sentimentos e favorecendo a interação entre professor e aluno. 3. Ensino e aprendidagem da LI: problemas e pespectivas do ensino. Em 19 de outubro de 1962, foi aprovado pelo então Conselho Federal de Educação o parecer n º 283 de Valmir Chagas, que vigorava o curso de Letras, visando o aprendizado de cinco línguas. Já em 1972 a Licenciatura estabelecia uma carga horária de 2200 horas, porém Ministério da Educação (MEC) insatisfeito com a qualidade dos profissionais de Letras (Língua Inglesa) alterou para 2800 horas, mesmo assim, segundo o que se observa no cotidiadno acadêmico, a formação de professor de Inglês, anda longe de ser uma referência ou mesmo de prover a capacitação necessária que o mercado de trabalho. Seguindo este pensamento, seguem alguns tópicos relacionados aos problemas e perspectivas do profissional de LI. 3.1. Formação do professor de inglês.

Geralmente o futuro graduando inicia um curso com dupla habilitação, em Instituição de Ensino Superior IES- simplesmente por falta de opção, pois grande parte das IES, principalmente, os particulares não oferecem licenciatura em uma área específica. Assim, o que mais se tem no mercado das IES são cursos com dupla habilitação, sendo que a ênfase maior fica na Língua Portuguesa.

Partindo desse pressuposto, afirma-se

que os cursos de Letras com dupla habilitação são geralmente ministrados em língua Portuguesa, independente da segunda habilitação. Neste contexto entende-se que pouca atenção é dada ao aprendizado significativo da disciplina de LI, no qual o próprio Conselho Nacional de Educação reconhece que não é possível formar professores com dupla habilitação tendo uma carga apenas de 2800 horas (CNE,2007).

Percebe- se que ao finalizar o curso, alguns professores sequer sabem pronunciar palavras soltas na Língua Inglesa, tão pouco ter fluência para ministrar aulas Leffa (1997) afirma que os professores são apenas treinados, imersos em regras, técnicas e estratégicas de ensino, ou seja, uma ‘’preparação para executar uma tarefa que produza resultados imediatos‘’ (Leffa, P.03) com isso ao ingressar na carreira, agem ‘mecanicamente’, algumas Universidades (Leffa apud Paiva, p. 7,1997) [...] ‘’ao invés de formar está deformando os professores’’ onde a competência e a formação suficiente são apenas mais uma teoria dos cursos de Licenciatura com dupla habitação.

Com relação à práxis, algumas escolas de línguas treinam os professores para trabalharem um certo tipo de material, o que geralmente é diferente no ensino regular, onde o professor faz o seu próprio cronograma com o auxílio do livro didático e outros, aparentemente sem nenhum planejamento usam o que vem ‘a cabeça’. Ainda na concepção de (Leffa,1997) a razão pela qual os professores, durante sua formação, são intediosamente presos em teorias, com um único propósito, de buscar uma reflexão, o professor deve conhecer o ’’por que de uma ação é feita da maneira que é feita’’(Leffa. p.3) seguindo este pensamento (Didática Magna, 1657) o ‘bom’ professor seria aquele capaz de dominar a prática de ensinar tudo a todos.

Por outro lado, este professor dono do

conhecimento, já não faz parte do atual ensino e aprendizagem, pois exerce a função de mediador do conhecimento, pressupõe - se que a arte de ensinar não se baseia apenas em um conjunto de prescrições codificáveis e que na verdade qualquer Universidade oferece apenas um suporte, mas não ensina nenhum professor a ser professor.

O discente, por sua vez precisa se

empenhar na busca pelo seu próprio conhecimento, pois o real aprendizado acontece somente com a prática em sala de aula. Porém na situação em que se encontram, imersos em infinitos impasses na ’luta’ para ensinar, a ausência de tempo e desejo de aperfeiçoamento. A difícil tarefa de formar professores é um cenário que esbarra na realidade de muitas Universidades brasileiras. Segundo a Associação Brasileira de Estágio (ABRES) e Ministério da Educação (MEC) cerca 178.770 graduandos ingressam no curso de Licenciatura e apenas 25.416

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concluem o curso.

É notório que o curso de Licenciatura

teve uma considerável queda em sua procura, em que boa parte dos jovens não exerce a docência como profissão. A outros graduados que buscam o curso de licenciatura só como uma formação secundaria, não almejam a sala de aula como profissão futura, e acabam concluindo o curso, sem a perspectiva de atuar na docência.

Na atualidade, em que vivemos a realidade de um mundo globalizado, marcado pela velocidade das transformações, cada vez mais se faz necessário oferecer, na escola, um espaço-tempo especialmente delineado para desenvolver, nos alunos, recursos internos que lhes permitam estabelecer as conexões que emergem dos conteúdos de todos os componentes curriculares. (GARCIA & ABED, p.3 ,2009.)

O crescente desinteresse pelo curso leva a formações sem qualidade, onde os alunos do curso superior só levam em consideração o diploma no final do curso, sem o interesse específico do curso para fins pedagógicos.

Nos dados mais recentes apresentados pelo Plano Nacional de Educação (PNE) divulgou em 2015, as novas diretrizes para a formação de professores, elaboradas pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). O documento aumenta o tempo mínimo de formação para os cursos de licenciatura, que passam de 2.800 para 3.200 horas. Além disso, os cursos deverão contar com mais atividades práticas, aproximando os futuros professores do cotidiano da escola.

3.2. As barreiras encontradas pelo professor de Língua Inglesa em sala de aula.

No processo de ensino e

aprendizagem da disciplina de LI observa–se crescente necessidade de fluência na Língua Inglesa, no entanto os profissionais de LI enfrentam grandes desafios para alcançar a fluência almejada, tanto quanto para lecionar suas aulas em Língua Inglesa.

Segundo Leffa (2011) as barreiras da para o aprendizado da LI são constituídas em parte pelo Governo em suas diferentes instâncias, pela má formação do professor de LI e o aluno que não quer estudar. Para o autor a situação se vincula as essas três vertentes: o governo que não possibilita melhores condições de ensino, tendo em vista a superlotação nas escolas públicas; outro fator é a formação dos professores que não é adequada e por último tem a questão dos alunos que tratam essa disciplina como uma matéria que não reprova mantendo resistência com o ensino dessa disciplina. Vale ressaltar que na atualidade a disciplina de LI reprova diferente do que o autor aponta.

Os questionamentos que são

mencionados pelo autor são só algumas das dificuldades encontradas dentre tantas que preocupam o ensino e aprendizagem da LI nas escolas públicas. Consoante Gadotti (2000) o docente por sua vez deve proporcionar um ambiente que favoreça ao discente um ensino de qualidade mesmo estando em situações desfavoráveis.

3.3 Fatores intrínsecos e extrínsecos. Os fatores intrínsecos e extrínsecos que ocorrem durante o processo de ensino aprendizagem, são de extrema importância na aquisição da LI. Os fatores intrínsecos visam uma realização satisfatória da aprendizagem e que impulsione o interesse do aluno. Em contraponto, destaca-se no ensino de LI, a resistência dos alunos com relação a esta disciplina, supondo que o estudo não seja relevante em sua formação. Outro fator seria a falta de dedicação que ocasiona a incapacidade na aprendizagem de LI.

Em relação aos fatores extrínsecos que são as motivações externas, acentua – se a carga horária reduzida, classes superlotadas, a falta de material didático, o baixo salário, além de matérias que são inseridas com o pretexto de preencher horários e que não são “atraentes ou dignos de uma hora inteira” (Freire e Shor, P. 151, 1986).

Segundo os PCNs (1998) estas são

algumas interferências que prejudicam na aprendizagem e refletem diretamente no desempenho dos alunos em sala de aula. Neste pensamento, realizar aulas que realmente prendam a atenção parece ser

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inviável, por outro lado, os alunos ‘’não são uma tabula rasa’’, como afirma (Perronoud 2000, p. 28) ao contrário, são detentores de conhecimentos, com base no interesse do momento.

3.4 Professores de Lingua Inglesa e suas perspectivas de ensino.

Atender a todos os alunos de forma padronizada é algo complicado ou até impossível, Perrenound ( 2000, p.16) afirma, que cada [...] ‘’professor desenvolve esquemas de pensamento próprios a seu ofício, diferentes do piloto, do jogador de xadrez, do cirurgião ou do corretor’’, pois cada um desses fazem geralmente a mesma atividade todos os dias, diferente do professor que deve a cada dia se ajustar as atualidade, as diversidades em sala de aula e a metodologia mais eficaz para cada turma, pois cada indivíduo assimila de uma forma divergente e o professor tem necessidade de tentar alcançar toda essa diversidade.

O professor de LI enfrenta intensa luta para conseguir superar os obstáculos do ensino e aprendizagem, de forma que possa desenvolver as aulas com interação para conquistar o ensino almejado, como afirma

Vygotsky (1992) o aprendizado desenvolve-

se através dos processos de mediação e interação, sendo o professor um mediador do conhecimento do aluno.

Seguindo a concepção de Perrenoud (2000) o professor é visto como magister que remete à discípilo, receptivo ao ensinamento, ou seja, o professor que se renova a cada aula lecionada. Além disso, há alguns programas de qualificações que oferecem cursos para que os professores aprimorem suas habilidades cognitivas, como: o Programa de Desenvolvimento para Professores de Língua Inglesa nos EUA, (PDPI), coordenado pelo (CAPES), em parceria com a Embaixada dos EUA no Brasil e com o conselho Nacional de Secretários da Educação (CONSED).

A renovação do conteúdo do professor para Perronoud (2000) é algo que deveria ser receptivo ao conhecimento. De certa forma, deveria ser dessa maneira, mas isso não é observando no ensino da LI, a postura de alguns professores referente à renovação de seus conhecimentos, ainda não é vista como primordial para sua metodologia.

As pesquisadoras entendem que os professores precisam inovar com aulas atraentes para os discentes, no entanto aqueles que estão a mais tempo lecionando em sala de aula, não se permitem mudar, geralmente estacionam em apenas uma metodologia, considerando que os métodos utilizados são eficazes para todos os alunos, como se todos pensassem iguais.

Desta forma, entende-se que a condição da melhoria do ensino, depende muito do próprio profissional de Língua Inglesa, em buscar algo novo e atualizado para melhor aperfeiçoamento do seu ensino em sala de aula.

4. Análise e resultados da pesquisa

Este estudo está dividido em duas fases: a primeira buscou levantar o perfil do público respondente: no caso dos alunos idade, gênero, tempo de estudo de Língua Inglesa, opiniões à respeito das aulas etc.

Com os professores o levantamento foi

em relação ao tempo de serviço, satisfação, expectativas e outros relacionados ao ensino da LI. A segunda fase buscou investigar a qualidade das aulas de Língua Inglesa, conforme as percepções dos alunos e professores.

Tendo em vista uma visualização mais prática e rápida, têm-se o quadro ilustrativo abaixo:

SUJEITOS INVESTIGADOS

Professor: Teacher

Aluno: Student Total

T1 –T7 St. 1 – St. 241 248

Sobre os códigos ora apresentados, ressalta-se que os mesmos estão presentes ao longo da pesquisa para identificações dos participantes.

Com base nos resultados obtidos, observou-se, a princípio que as aulas de LI, continuam sendo lecionadas em língua materna, utilizando ainda o método de

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tradução e gramática, tal qual, era utilizado anteriormente, porém, agora com ênfase em palavras ‘soltas’. Outra observação latente nesta pesquisa, foi com relação à questão da carga horária dispondo somente de 2h/a por semana, que segundo a percepção dos professores não é suficiente para um aprendizado de qualidade, conforme a fala que segue,

Não tem como garantir um ensino de qualidade somente com 2h/a por semana, o que foi lecionado na aula anterior, é retomado na aula seguinte. (T2)

Com isso, observa-se que não um há ensino gradual, pois, a necessidade do professor LI esta sempre retomando ao que já foi ensinado anteriormente, sendo assim, percebe-se que não há uma evolução no estudo de Língua Inglesa.

Também foi observado que cerca de 70,12% dos St, digo, alunos, afirmam gostar de estudar inglês, porque é uma língua que segundo o discurso dos alunos investigados é: ’diferente ou divertida’ ou porque reconhecem a necessidade do estudo da LI. Por outro lado, 72, 04% acreditam ter um nível regular, ainda na concepção dos alunos, a escola não oferece aulas ‘dinâmicas e inovadoras’, como afirma (Perronoud, 1997) o professor de LI, tem a difícil missão de despertar o desejo em seus aprendizes. Em contra ponto ‘’os professores enfrentam aulas demais, alunos demais, e controle administrativo demais’’ (Freire; Shor, 1986, p.12) neste contexto, fazer aulas diferentes e inovadoras com salas de aulas superlotadas é de fato uma tarefa difícil de ser consumada.

Pesquisas apontam que grande parte dos alunos, acreditam que a maneira mais factível do aprendizado da LI, seria nos cursos línguas, porém os cursos trabalham com objetivo, enquanto as escolas públicas seguem o que o sistema impõe e o que o sistema impõe está longe da realidade dos estudantes.

Sendo assim, observou-se que 98% dos alunos, vêm na aprendizagem de LI grandes perspectivas e oportunidades, contrariando (Crystal, 1997) que afirma que os alunos acabam desconsiderando o fato de que o ensino de LI seja sinônimo de oportunidades dentre outros o ingresso no mercado de trabalho.

Acerca das mudanças ocorrentes nas

aulas de inglês, foi indicado no estudo que as mudanças mais significativas foram com relação às tecnologias, com isso destaca-se a fala:

Eles não precisam deste tipo de aprendizagem, pois atualmente o acesso à tecnologia é muito mais fácil, para obter esses conhecimentos. (T4)

No entanto, no método de tradução e gramática, não ocorreu nenhuma mudança significativa, ao contrário, continua sendo o mais usado neste processo.

Outro fator relevante indicado na pesquisa de campo foi quanto ao livro didático. Sobre isso, muito foi falado. E, conforme o discurso dos professores investigados, tem-se a fala: ‘’O livro didático não condiz com a ‘bagagem’ dos estudantes, são repletos de textos, que eles não entendem. Por isso, pouco faço uso do mesmo’’ (T3).

Tendo em vista o discurso de (T3) há de se ressaltar, que anos anteriores nem mesmo livro didático havia para que os alunos pudessem pelo menos tentar acompanhar as aulas e/ou tentar estudar em casa.

Já outro profissional afirma “O livro é muito difícil, a compreensão leva tempo, é necessário ter mais horas aulas para explicar” (T5).

Nessa mesma linha de pensamento o (T6) assevera: “Penso que o livro, não é relevante para a aprendizagem da disciplina de Língua Inglesa”.

Percebe-se, segundo os supra discursos, que o livro didático deixa a desejar, pois traz conteúdos que fogem a realidade dos alunos.

Foi analisada também a questão do uso

do livro didático pelos alunos, dessa forma 68,46% julga o livro de Inglês interessante, assim tem-se: os seguintes discursos com relação à pergunta 19.

Você acha o livro didático interessante? ’’Sim, porque tem o CD lá atrás do livro é mais interessante. ’’ (St2)

‘’Sim, porque é complemento para as aulas de Inglês’’(St7)

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Em contraponto, cerca de 31,54 % dos

alunos desaprovam o livro didático por não utilizarem em sala de aula, em vista disso, seguem algumas falas: ’’Não gosto, porque a professora quase não utiliza e a gente não sabe o fazer com ele porque o governo dá uma coisa que nem se utiliza’’ (St 8).

No mesmo sentido segue outro

discurso, com a seguinte fala ‘’Não gosto do livro de inglês, porque nunca vi ele todo. ” ( St 165). Desta maneira, observou-se neste estudo, certa contradição, onde a maioria dos alunos desaprovam o livro, devido à falta de uso pelos professores e os professores por sua vez, não utilizam o livro de LI, por deduzirem que é muito difícil para os alunos.

Outro aspecto pesquisado foi quanto à

fluência, sobre isso o questionário aplicado aos professores se pauta na questão 5 que pergunta: Qual o nível de fluência que você considerar ter?

Sobre a questão em pauta tem-se as seguintes falas:

“Considero ter o nível avançado, e acredito que a fluência é fundamental para se lecionar a LI”. (T1).

“Tenho proficiência em LI, e considero ser fundamental para lecionar. ”(T2)

“Meu inglês está defasado, tenho buscado o aperfeiçoamento. ” (T4)

“Considero ter fluência na LI, mesmo não tendo viajado para f ora do Brasil. ”(T5)

Diante desses discursos, depreende-se que a maioria dos professores investigados têm fluência na LI, entretanto, não lecionam as aulas em Língua Inglesa, em razão da falta de entendimento dos alunos.

Com relação aos principais problemas disposto neste estudo, destaca-se, que cerca 37% dos alunos consideram o barulho excessivo um dos maiores problemas ocorrentes nas aulas de LI, enquanto 25, 82% consideram a falta de interesse do próprio aluno e apenas 23,23% consideraram a falta de entendimento como principal problema, o restante 13,95% não opinou. Sobre isso, entende-se que as concepções de Freire, Krashen e Leffa, apontados teoricamente

neste estudo, estão de acordo com a realidade do ensino e aprendizagem de LI.

Conforme a pesquisa de campo os

professores, de forma unânime, acreditam que um dos pontos mais desfavoráveis para que o ensino e aprendizagem de LI ocorra satisfatoriamente é a falta de pré-requisito (do professor e por vezes do aluno), também chamada “bagagem” além do excesso, imaturidade e desinteresse dos alunos.

Assim, temos o seguinte discurso: “O problema é a falta de pré-requisito por parte do professor anterior ou da ausência da disciplina anteriormente”. (T1)

Observa-se ainda a fala de outro professor que assevera:

Um dos maiores problemas no ensino fundamental II é a falta de contato prévio com Língua Inglesa, além da indisciplina e falta de interesse dos alunos, principalmente no 6° e 7 (T 3)

Considerando os dados da pesquisa de campo, enfatiza-se que 100% dos professores defendem a inclusão do estudo da LI nas séries iniciais. Sobre isso, eles também destacam a relevância da obrigatoriedade da LI, assim como acontece na Língua Materna (LM). Depreende-se que, se o ensino da LI acontecesse conforme o ensino da LM, o aluno estaria inserido em uma situação ou ação concreta e interativa, concernente a LI. Isto remete a (Piaget, 1997), que fala que a construção do mundo físico e cultural é desenvolvida através da interação com dos sujeitos (alunos) e objetos a (LI).

No entanto, os alunos do ensino

fundamental II, em escolas públicas geralmente só iniciam obrigatoriamente os estudos de LI no 5° ano que corresponde ao 6º ano, segundo a LDB (1996). Sendo assim, é normal que os alunos sintam muitas dificuldades, mas apesar disso, reconhecem a importância do estudo de LI, respondendo a questão 16: Você tem conhecimento dos benefícios de estudar a língua Inglesa? Segue os discursos abaixo: ‘’sim, porque lá na frente vai ser importante para arranjar emprego e viajar para outros lugares’’. (St 193). No mesmo pensamento o (St 130) responde ‘’Sim, por que é um idioma falado em muitos países e assim poderei me comunicar com outras pessoas’’

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Em relação à forma que os professores ministram as aulas cerca de 56, 67% dos alunos responderam que fariam alguma mudança na metodologia de ensino, em contraponto 43,98% alunos consideram as aulas criativas.

Percebe-se, com estes resultados que

ao mesmo ponto que os alunos desaprovam, também acabam aprovando as aulas de LI.

Outro ponto indispensável destacado na

pesquisa é a má qualificação dos profissionais de Língua Inglesa, no qual, 100% dos professores consideram ter tido uma formação insuficiente, principalmente na dupla habilitação, onde a língua Inglesa permanece geralmente em segundo plano.

A pesquisa de campo proporcionou

relevantes conhecimentos que vão além da teoria apreendida na faculdade, durante a graduação. Sabe-se, que os conhecimentos empíricos asseveram que é dever da escola e do professor, a árdua missão de fazer com que o aluno sinta gosto e interesse pelo aprendizado da Língua Inglesa, por outro lado, o próprio aluno tem o dever de buscar o seu conhecimento. Em suma, entende-se o discente e docente da LI tem o dever de trabalhar em conjunto em da excelência no aprendizado.

Com os dados levados nesta pesquisa

tem-se a pretensão de responder ao objetivo geral, no qual, entende-se com esta investigação, que a qualidade do ensino e aprendizado de Língua Inglesa, dependem da metodologia, dos alunos, do professor, do sistema, da escola, do salário, mas acima de tudo, da vontade de ensinar e de aprender Língua Inglesa.

5.0 Considerações finais

A temática constante neste trabalho representa, na nossa perspectiva, uma contribuição para o estudo de Língua Inglesa (LI) em sala de aula no ensino fundamental II. Não obstante, entende-se que o ensino de LI, está em meio a muitos ‘culpados’ ora o professor, ora o aluno, ora o sistema, ora os métodos.

Contudo compreende-se que o estudo LI, não exista uma ‘’receita’’ ou explicação de como desenvolver uma aula LI ‘perfeita’. O que seria apropriado segundo ás

percepções dos docentes e discentes, seria: aulas fora da grade regular geralmente em horários contrários com duas ou três vezes por semana, com no máximo quinze alunos, a realização de teste de nivelamento, para que aqueles alunos que provem de um nível mais avançado tivessem outro tipo de aprendizado, e principalmente aulas ministradas na Língua Inglesa. O sistema por sua vez, deveria oferecer oportunidades aos estudantes e professores do ensino regular, com oportunidades no exterior de forma que realmente tivessem o ensino e aprendizagem de LI com mais autenticidade.

Com relação à formação de

professores, nenhuma faculdade ensina nenhum professor a ser professor, assim como também no ensino regular, nenhum professor garantirá a excelência do aluno, pois é preciso que os discentes entendam que assimilar a LI quer dizer possibilidades de crescimento profissional. Objetivando um ensino e aprendizagem de LI mais satisfatório no Ensino Fundamental II das escolas públicas. O que ira refletir diretamente na competência do ensino e aprendizagem da LI, de acordo com as habilidades necessárias à docência, uma vez que é necessário ter o conhecimento adequado para interceder junto ao aluno. Agradecimentos

Agradecemos a realização deste

trabalho, primeiramente à Deus por nos prover da força e coragem necessária para prosseguir adiante com entusiasmo e ânimo durante esta longa caminhada.

Agradecemos a nossa orientadora,

professora Oleniva Franscisca Bezerra da Silva, que acreditou nesta pesquisa, e nos auxiliou, dispondo de toda paciência e disponibilidade para o desenvolvimento e conclusão deste estudo. Agradecemos também a Professora Maria das Graças, que colaborou significativamente no principio desta pesquisa.

Agradecemos aos professores

Fernando, Flávia, Joana D’arc, Bárbara, Rita Rosa, Wallace, Marlúcia, Cibelle e aos alunos das escolas, do qual foi realizado este estudo, por ter nos recebido com toda atenção.

Agrademos também aos alunos

Taciana Gusmão, Juacema, Eduardo e Giovanni, da turma de graduação de Letras, por nos auxiliar e nos ajudar a sanar nas

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ocorrências de algumas dúvidas que iam surgindo durante o trabalho.

Eu Weyla, agradeço ao meu esposo

Erandir Aguiar do Nascimento por me ajudar financeiramente e moralmente durante esses três anos e meio. Agradeço também ao meu filho Iron Henrique Duarte Aguiar, por tantas vezes ter me acompanhado as aulas, mesmo tendo que estudar pela manhã. Agradeço também a minha filha Weyliane Leoni, por me ajudar com meios tecnológicos. E agradeço aos meus Irmãos: Wilton José Duarte e Uéliton José Duarte, por sanar algumas dúvidas com relação a porcentagens dos dados na conclusão desta pesquisa.

Eu Maria Vilmara, agradeço aos meus pais Vilenúbia Nascimento e Matias Cardoso por me ajudarem com palavras de ânimo e força durante a realização deste curso, as minhas irmãs Nayara Nascimento e Delza Nascimento por sanar algumas dúvidas durante a realização deste trabalho e a todos os meus familiares que acreditaram em durante a realização deste curso.

Agradecemos a Faculdade ICESP

PROMOVE por nos oferecer, profissionais capacitados, que concederam a base necessária para a realização deste trabalho. E também, agradecemos ao nosso próprio companheirismo e empenho, mas a cima de tudo ao respeito mútuo que garantiu o desfecho satisfatório deste estudo.

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Apêndice A – QUESTIONÁRIO – ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Curso: Letras Português / Inglês Alunos: Maria Vilmara Nascimento Silva e Weyla Leoni Duarte

Título: As percepções dos docentes e discentes em relação a qualidade das aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental II em escolas públicas.

1.Qual o seu gênero?

( ) Masculino ( ) Feminino 2.Qual sua idade? ( ) Entre 11 e 15 anos ( )Entre 16 e 18 anos 3. Há quanto tempo você estuda inglês? ( ) Menos de 1 ano ( ) Entre 1 e 3 anos ( ) Entre 3 e 5 anos ( ) Mais de 5 anos 4.Você gosta de estudar inglês? Explique ( ) sim ( ) não 5. Qual o seu nível de conhecimento da língua inglesa? ( ) regular ( ) bom ( ) ótimo 6. Você acha IMPORTANTE estudar ingles? Explique. ( ) sim ( ) não 7. Em relação às aulas de inglês do seu professor atual, você acha fácil o aprendizado? ( ) sim ( ) não 8. Qual a sua opinião em relação ao seu último professor de Inglês? ( ) criativo ( ) dinâmico ( ) repetitivo 9. Você gosta de como o professor minista as aulas. Explique: ( ) sim ( ) não 10. Quais os principais problemas que ocorrem nas aulas de Inglês? ( ) Excesso de alunos ( ) Falta de interesse do aluno ( ) Barulho excessivo ( ) Falta de interesse ( ) Dificuldade de entendimento 11. Qual a forma mais eficaz para aprender inglês em sua opinião? Explique: ( ) leitura ( ) música ( ) repetição das palavras ( ) filmes 12- Qual habilidade você tem mais facilidade em aprender na Língua Inglesa? ( ) ler ( ) escrever ( ) falar ( ) entender

13. Seu professor de Inglês te informou que metodologia, utiliza nas aulas? Explique ( ) sim ( ) não

14. Você tem conhecimentos dos benefícios de estudar a Língua Inglesa? Explique ( ) sim ( ) não

16. Você acha seu livro de inglês interessante? Explique ( ) sim ( ) não 17.Seu professor (a) de inglês se interessa pela sua opinião em relação as aulas de Língua Inglesa? ( ) sim ( ) não 18. Você tem vontade de ser professor (a) de Inglês? Explique: ( ) sim ( ) não 19. Você acha seu livro de inglês interessante? Explique. ( ) sim ( ) não 20. Se você fosse professor (a) de inglês que mudanças você faria nas suas aulas?

19

Apêndice B – QUESTIONÁRIO – PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL II

Curso: Letras Português / Inglês Alunos: Maria Vilmara Nascimento Silva e Weyla Leoni Duarte

Título: As percepções dos docentes e discentes em relação a qualidade das aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental II em escolas públicas.

1. Qual gênero?

2. Há quanto tempo você leciona a LI?

3. Como se tornou professor (a) de Inglês? Por opção, por acaso ou para satisfazer o sonho dos seus pais?

4. Você gosta de lecionar a disciplina de Inglês?

5. Qual o nível de fluência que você considera ter?

6. Você se idêntica mais o fundamental II ou médio?

7. Você costuma lecionar as aulas na Língua Inglesa?

8. Qual a maior dificuldade do ensino da LI, em sua opinião?

9. O que você pensa sobre a formação dos professores?

10. A dupla habilitação se constitui em uma boa formação de professores?

11. O que deveria ser aprimorado na formação dos professores?

12. Você já estudou no exterior?

13. Você acredita que é possível, ser um bom professor de LI, mesmo sem ter tido experiência fora do Brasil?

14. Sobre o livro didático, você considera ser uma ferramenta de importância ou não, no estudo da LI?

15. No ensino fundamental II em escola pública é possível realizar aulas dinâmicas?

16. Você acredita que é um bom professor de LI?

17. Você se interesse pelas opiniões dos seus alunos em relação as suas aulas?

18. Você sabe ou imagina o que eles falam sobre suas aulas?

19. Em sua opinião é preciso melhorar sua metodologia ou técnicas? Qual você utiliza mais?

20. Você acredita que o ensino da LI é relevante no ensino fundamental II? Explique

21. Você pensa em mudar de profissão? Por que

22. O que é ser professor de LI nas escolas públicas atualmente?

23. Quais os maiores desafios enfrentados nesta instituição?

20

Curso: Letras Português / Inglês Alunos: Maria Vilmara Nascimento Silva e Weyla Leoni Duarte

Título: As percepções dos docentes e discentes em relação a qualidade das aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental II em escolas públicas.

Termo de Livre Consentimento do Entrevistado

Você é convidado a participar de uma pesquisa vinculada ao Núcleo de Pesquisa (NIP) da

faculdade Icesp promove sobre “Percepções dos docentes e discentes em relação a qualidade das

aulas de Língua Inglesa no Ensino Fundamental II em escolas públicas’’.

Leia cuidadosamente o que se segue e quaisquer dúvidas serão respondidas prontamente.

Este estudo será conduzido por dois alunos/pesquisadores de Graduação em Letras da Icesp

Promove.

A pesquisa tem como objetivo geral investigar percepções de professores e alunos acerca

da qualidade das aulas de língua inglesa no ensino fundamental II.

A sua participação é voluntária, e será documentado através do Termo de Livre

Consentimento assinado. Não participarão desse estudo pessoas sem participação voluntária,

indivíduos que não atendem aos critérios técnicos estipulados pelos pesquisadores.

Se você concordar em participar do estudo, seu nome e identidade serão mantidos em

sigilo. Somente os pesquisadores terão acesso as suas informações para verificar dados do estudo.

Vale ressaltar que todas as informações colhidas pelos pesquisadores não terão utilidade para

processos e para fins judiciais.

Sua participação no estudo é voluntária. Você pode escolher não fazer parte dele, ou,

desistir a qualquer momento. Você receberá uma via assinada deste termo de consentimento.

Declaro que li e entendi o formulário de consentimento, sendo minhas dúvidas

esclarecidas e que sou voluntário a tomar parte neste estudo.

____________________, ____de ____________ de 2016.

_________________________________ _____________________________________

Assinatura do aluno Assinatura dos pesquisadores