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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO Av. Cel. Prof. Antônio Esteves, nº 01, Campo de Aviação – Resende-RJ CEP: 27.523-000 Tel./Fax: (24) 3383 -9000 www.aedb.br

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ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO

Av. Cel. Prof. Antônio Esteves, nº 01, Campo de Aviação – Resende-RJ

CEP: 27.523-000

Tel./Fax: (24) 3383 -9000

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Conteúdo Programático 3ª Bimestral

6.- Qualidade

6.1- Evolução Histórica da Qualidade

6.2- Conceito de Processo

6.3- Ferramentas da Qualidade

7.- Engenharia e Logística

7.1 -Tipos de Logística

7.2- Sistema Produtivo e a Logística

7.3- Conceito de Estoque

7.4- Natureza dos Estoques

7.5- Classificação dos estoques pelo Índice de Falta (Estratégia)

7.6- Classificação dos estoques pelo sistema"ABC"(Pareto)

7.7- Técnicas de Administração de Logística e Suprimento

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6.-QUALIDADE

6.-Conceito de Qualidade

De acordo com Gitlow, qualidade é um julgamento feito pelos clientes ou usuários

de um produto ou serviço; é o grau em que os clientes ou usuários sentem que o produto

ou serviço excede suas necessidades e expectativas. Ele afirma também que qualidade

inclui a melhoria contínua do processo expandido de uma empresa. Esse termo se refere

à expansão da organização para incluir fornecedores, clientes, acionistas, empregados e a

comunidade.

Para Crosby, a qualidade é baseada no comportamento das pessoas, por isso considera a

educação de todos os indivíduos da empresa um fator fundamental. Define qualidade

como fazer bem desde a primeira vez, sugerindo que a atuação das pessoas deve estar na

prevenção de defeitos. Enfatiza a importância que ele dá a especificação por parte do

cliente de suas necessidades. Qualidade para ele significa “Ir ao encontro das exigências”.

Para Juran qualidade é aptidão ao uso.

Para Taguchi a qualidade consiste em minimizar as perdas causadas pelo produto

não apenas ao cliente, mas a sociedade a longo prazo, incluindo os aspectos econômicos,

de segurança e desempenho.

Concluindo como afirma Teboul, qualidade é a capacidade de satisfazer as necessidades,

tanto na hora da compra, quanto durante a utilização, ao melhor custo possível,

minimizando as perdas, e melhor do que os nossos concorrentes.

Volte para sua disciplina e participe do Fórum de "Qualidade".

Anotações

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6.-QUALIDADE

6.1-Evolução Histórica da Qualidade

Estágio 1: Enfoque na Inspeção (Controle da Qualidade)

Segundo Carvalho, a qualidade moderna surgiu com a Revolução Industrial

devido à necessidade de inspeção dos produtos acabados, para que itens não conformes

fossem segregados. No início do século XX, o modelo taylorista marcou o surgimento da

função do inspetor no ambiente produtivo.

Gitlow observa que no século XX iniciou-se uma era técnica que possibilitou às massas

obter produtos anteriormente reservados aos ricos. Henry Ford introduziu a linha de

montagem em movimento no ambiente industrial. A produção passou a ser dividida em

procedimentos simples, que podiam ser executados por trabalhadores não habilitados,

resultando em produtos altamente técnicos a baixo custo. Os produtos conformes e não

conformes eram separados por um processo de inspeção e a qualidade dos mesmos era de

responsabilidade exclusiva da fabricação. Formaliza se então um método que será

difundido nos EUA e também na Europa traduzido como nível de qualidade aceitável,

isto é, trata se da porcentagem máxima de elementos defeituosos que pode ser considerada

satisfatória como característica média de qualidade apresentada. Entramos assim na

civilização do 1% de defeito pois o método não permite ir além de 1%. A figura abaixo

ilustra como os americanos aceitaram essa cultura que foi desmascarada e descartada

pelos estatísticos pela aplicação deste simples exemplo de cálculo de probabilidades.

Suponha um aparelho (máquina) composto de 50 peças, considerado que em cada

um dos componentes tenha a probabilidade de 1% de estar com defeito. A probabilidade

de ter a máquina funcionando bem, sem defeitos é: (1 – 0,01)50 = 0,60 (60%). Quarenta

dessas máquinas poderão ter panes em 100 fabricadas!!!!!!!. A única maneira de sair desta

lógica do fracasso é objetivar o defeito zero.

Figura 1 – Cultura dos 1% - Gestão da Não Qualidade

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Estágio 2: Enfoque na Prevenção (Garantia da Qualidade)

Walter A. Shewhart, em 1924, criou os gráficos de controle estatístico do

processo, que marca a transição de uma postura corretiva para uma prevenção,

monitoramento e controle. Shewhart propôs o ciclo PDCA e o conceito de melhoria

contínua, que depois foi mundialmente difundido por W. Edwards Deming.

No segundo estágio, a proposta é passar do foco da inspeção, para a prevenção, em vez

de controlar a qualidade, garantir a qualidade.

A prevenção passa a assumir o lugar da inspeção. A mudança decisiva só poderá

acontecer quando a administração da empresa tomar consciência de sua responsabilidade

de relação à qualidade, responsabilidade esta que lhe pertence de fato e não pode ser

delegado a outro setor por mais especializado que seja.

O conceito de garantia de qualidade foi então amplamente empregado no Japão na década

de cinquenta (pós-guerra), com o uso intensivo das técnicas estatísticas, tais como

inspeção por amostragem e gráficos de controle.

Deming e Juran, na década de 50, após tentar passar esta mensagem nos EUA, vão

para o Japão, onde são acolhidos pelo sindicato japonês de ciência e tecnologia. Nesses

seminários foi explicado o papel que esses administradores deveriam desempenhar para

a implantação e o desenvolvimento das atividades do controle da qualidade.

A partir da visita ao Japão do Dr. Juran o controle de qualidade passou a ser entendido e

utilizado como uma ferramenta administrativa, o que representou o início da transição do

controle estatístico da qualidade para o controle da qualidade total como é praticado

atualmente, envolvendo a participação de todos os setores e de todos os empregados da

empresa.

A partir desta percepção, foi desenvolvido, com base nos sistemas americanos e ingleses,

um método japonês para o controle da qualidade, que leva em conta as diferenças

existentes entre o Japão e os países ocidentais. Este método foi evoluindo ao longo dos

anos, tendo dado origem ao Controle de Qualidade Total no estilo japonês, que segundo

Ishikawa, K. é um sistema gerencial baseado na participação de todos os setores e de

todos os empregados de uma empresa, no estudo e na condução do Controle da Qualidade.

Seu núcleo é, portanto, o controle da Qualidade, o qual é definido como um “sistema de

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técnicas que permitem a produção econômica de bens e serviços que satisfaçam às

necessidades do consumidor”.

Estágio 3: Enfoque Intensivo no Cliente

O terceiro estágio da qualidade consolida a responsabilidade de cada um dentro

da empresa, em direção à realização do produto ou serviço sem defeito, porém

acrescentando uma atitude externa não mais defensiva e sim ofensiva.

A qualidade torna-se mais do que a simples satisfação do cliente, mas também deverá

seduzir e encantar o cliente.

É necessário partir do cliente, aquilo que ele gosta, e transmitir horizontalmente a voz do

cliente dentro da empresa.

A nova batalha que se apresenta é a da flexibilidade, para se ganhar os mercados.

Além da qualidade coerente e preços baixos, existe hoje a necessidade das empresas

implantarem mudanças rápidas de concepção para atendimento às exigências do mercado

cada vez mais competitivo.

Volte para sua disciplina e participe do Fórum de "Qualidade".

Anotações

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6.-QUALIDADE

6.2-Conceito de Processo

Um “processo” pode ser definido, de forma sucinta, como um conjunto de causas

que tem por objetivo produzir um determinado efeito, o qual é denominado produto do

processo. Um processo pode ser dividido em uma família de causas: insumos,

equipamentos, informações do processo ou medidas, condições ambientais, pessoas e

métodos ou procedimentos. Essa caracterização do processo será apresentada

posteriormente no “diagrama de causa e efeito” ou “diagrama de espinha de peixe” ou

“diagrama de Ishikawa”.

Um processo é uma combinação dos elementos equipamentos, insumos, métodos ou

procedimentos, condições ambientais, pessoas e informações do processo ou medicas,

tendo como objetivo a fabricação de um bem ou o fornecimento de um serviço.

Figura 2

Ciclo PDCA de Controle de Processo

O Ciclo PDCA é um método gerencial de tomada de decisões para acompanhar o alcance

das metas necessárias à sobrevivência de uma organização.

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O controle de processos, como definido no item anterior, é exercido por meio do Ciclo

PDCA de controle e processos, o qual é apresentado na Figura abaixo.

Segundo Ishikawa, K. e Campos, V. E., o Ciclo PDCA (Plan, Do, Check, Action) é

composto das seguintes etapas:

Ciclo PDCA de controle de processos, segundo Campus, V. F.

- Planejamento (P) Esta etapa consiste em:

Estabelecer metas.

Estabelecer o método para alcançar as metas propostas.

- Execução (D)

Executar as tarefas exatamente como foi previsto na etapa de planejamento e

coletar dados que serão utilizados na próxima etapa de verificação do processo. Na etapa

de execução são essenciais a educação e o treinamento no trabalho.

- Verificação (C)

A partir dos dados coletados na execução, comparar o resultado alcançado com a

meta planejada.

- Atuação Corretiva (A)

Esta etapa consiste em atuar no processo em função dos resultados obtidos,

existem duas formas de atuação possíveis:

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- Adotar como padrão o plano proposto, caso a meta tenha sido alcançada.

- Agir sobre as causas do não atingimento da meta, caso o plano não tenha sido

efetivo.

Os ciclos do PDCA servem para manter e para melhorar as metas e resultados e

para fazê-las acontecer consistem em uma sequencia de procedimentos lógicos, baseados

em fatos e dados. No giro do PDCA devemos coletar dados, medir resultados, compara-

los com a meta considerada e adotar a ação apropriada. Portanto no giro deste Ciclo, será

necessário empregar as ferramentas apropriadas para a coleta, o processamento e a

disposição de dados, o que permitirá a tomada de decisões confiáveis.

Volte para sua disciplina e participe do Fórum de "Qualidade".

Anotações

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6.-QUALIDADE

6.3-Ferramentas de Qualidade

Neste item serão abordadas ferramentas da qualidade consideradas importantes

para o prosseguimento do estudo.

Brainstorming: Tempestade Cerebral

Brainstorming é uma técnica usada para gerar ideias rapidamente e em quantidade e pode

ser empregada em várias situações (OAKLAND, 1994).

Segundo Dellaretti Filho, a tempestade de ideias é recomendada para: geração de um

grande número de ideias; exploração de alternativas melhores; identificação de

oportunidades detectadas por aqueles que estão mais perto da atividade.

Etapas para o Brainstorming segundo RODRIGUES:

Etapa 1: Estabelecer o objetivo a ser tratado claramente.

Etapa 2: Convocar a equipe.

Etapa 3: Indicar um coordenador para dirigir a equipe.

Etapa 4: Indicar um membro da equipe que irá registrar as ideias e administrar o tempo.

Etapa 5: Definir regras de funcionamento:

Definir a metodologia,

A forma de participação ou intervenção dos membros,

Todas as ideias devem ser registradas onde possam ser vistas por todos.

Nenhuma ideia pode ser criticada ou rejeitada,

Outras ideias podem e devem ser criadas a partir de ideias anteriores.

Etapa 6: Iniciar coleta de dados

Segundo Galvão, as formas de organizar as ideias geradas são:

Numerar as ideias,

Filtrar as ideias realmente impossíveis de serem usadas,

Eliminar as repetições,

Juntar, combinar e completar ideias (se possível),

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Selecionar e priorizar através de técnica apropriada.

Para Rodrigues as vantagens do Brainstorming são: quebra de paradigmas e criação de

muitas ideias (multidisciplinares, originais, inovadoras, impulsivas e ousadas).

Diagrama de Causa e Efeito

O Diagrama de Causa e Efeito, também chamado de Diagrama de Espinha de

Peixe (pela sua aparência) ou Diagrama de Ishikawa (em homenagem ao seu criador), foi

criado para que todas as pessoas da empresa pudessem exercitar a separação dos fins de

seus meios (CAMPOS, 1992). É um diagrama para listar teorias de causas (JURAN,

1997).

Para o detalhamento das principais causas têm-se utilizado os diagramas de causa e efeito

denominados 4M: Mão de obra (depende de treinamento, supervisão e motivação);

Máquina (depende de manutenção, adequação, capacidade e instrumentação); Material

(depende de estocagem, qualidade, especificação, rendimento e perdas); Método

(depende de processo de fabricação, fluxo, tolerância e instrumentação). Algumas

empresas têm acrescentado mais dois M’s: o da Medição e o do Meio ambiente

(RODRIGUES, 2004).

A construção de um Diagrama de Causa e Efeito segundo Rodrigues é dividido em 6

etapas:

Etapa 1: Definir e delimitar o problema (efeito) a ser analisado.

Etapa 2: Convocar a equipe para análise do problema e definir a metodologia a

ser utilizada. Utilizar o Brainstorming ou outras técnicas que envolvam equipes de

trabalho.

Etapa 3: Definir as principais categorias e buscar as possíveis causas, coletando

junto à equipe o maior número possível de sugestões (causas).

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Etapa 4: Construir o diagrama no formato “espinha de peixe” e agrupar as causas

nas categorias previamente definidas (mão de obra; máquinas; métodos; materiais; meio

ambiente; ou outras de acordo com a especificidade do problema em análise).

Etapa 5: Detalhar cada causa identificada “preenchendo o diagrama” .

Etapa 6: Analisar e identificar no diagrama as causas mais prováveis.

Rodrigues relata também que a elaboração de um Diagrama de Causa e Efeito deve ser

feita através de um Brainstorming ou de outras técnicas que envolvam equipes de

trabalho. Esta ferramenta, além de contribuir para a solução do problema, motiva o

trabalho em equipe e envolve os membros com as causas e os objetivos organizacionais.

Exemplo de Diagrama de Causa e Efeito:

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Diagrama de Pareto

Segundo Rodrigues, o diagrama de Pareto é um gráfico de barras verticais que

permite determinar quais problemas resolver e quais as prioridades.

Um diagrama de Pareto separa os “poucos e significantes” problemas de um processo ou

produto dos “triviais e muitos” problemas (GITLOW, 1993).

Vilfredo Pareto foi um economista italiano que viveu no Século XIX. Em um de seus

estudos concluiu que 20% da população ficam com 80% da arrecadação, enquanto para

80% da população restam apenas 20% da arrecadação. Esta foi a origem da relação 20/80,

onde 20% das causas explicam 80% dos problemas (RODRIGUES, 2004) .

Segundo Oakland, uma simples análise de Pareto identifica as causas que merecem mais

urgente prioridade de investigação.

Para Juran, o princípio de Pareto é explicado através do fenômeno pelo qual, em qualquer

população que contribui para um efeito comum, um número relativamente pequeno de

contribuintes responde pelo grosso do efeito.

No diagrama, conforme a Figura abaixo, os dados são representados em dois eixos: um

vertical, à esquerda, que indica a quantidade de defeitos/erros e outro, na horizontal, que

indica os tipos de defeitos/erros/problemas apontados pelos clientes (GALVÃO, 1996).

Diagrama de Pareto(RODROGUES, 2004, p.106)

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Fluxograma

Segundo Gitlow, um fluxograma é um resumo ilustrado do fluxo de várias

operações de um processo.

Juran vê o fluxograma como um meio gráfico para descrever as etapas em um processo;

também um auxílio universal para identificar quem são os clientes.

“No planejamento sistemático ou exame de qualquer processo é necessário registrar as

sequências de eventos e atividades, estágios e decisões, de tal maneira que possam ser

facilmente compreendidos e comunicados a todos [...] para superar essa dificuldade foram

desenvolvidos alguns métodos, sendo o da elaboração de fluxogramas o mais eficaz”

(OAKLAND, 1994).

Exemplo de fluxograma

Programa 5S

Segundo Campos, o programa 5S é uma nova maneira de conduzir ganhos efetivos

de produtividade. Esta ferramenta é para todas as pessoas da empresa, do presidente aos

operadores, deve ser liderada pela alta administração e é baseada em educação,

treinamento e prática em grupo.

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Segundo Barbosa et al. (1995), é um programa de Educação que dá ênfase à prática

imediata de hábitos saudáveis que permitem a integração do pensar, do sentir e do agir.

Suas ações iniciais são de natureza mecânica: classificar, ordenar, limpar. Essas práticas

promovem a imediata mudança do ambiente físico em torno da pessoa. Suas

consequências de longo prazo são as profundas mudanças nas relações das pessoas com

elas mesmas, com os outros e com a natureza. O 5S é considerado a base de qualquer

programa de Qualidade e Produtividade.

Para Barbosa et al. (1995), por suas características educativas, os benefícios do

Programa 5S vão muito além de manter o ambiente organizado, ordenado, limpo e em

condições saudáveis para o exercício das atividades de trabalho, estudo e lazer. O 5S

promove o crescimento do ser humano dentro de uma abordagem holística.

Significado dos "Esses"

De acordo com Barbosa et al. (1995), a sigla 5S deriva das iniciais de cinco palavras

japonesas, que no Brasil são interpretadas como 5 sensos:

Seiri – Senso de Utilização

Seiton – Senso de Ordenação

Seisou – Senso de Limpeza

Seiketsu – Senso de Saúde

Shitsuke – Senso de Autodisciplina

Ainda segundo o autor, a palavra senso é utilizada não só para manter a sigla original,

mas também porque a palavra senso significa “algo que vem de dentro para fora” e reflete

aquilo que é essencial no programa, ou seja, a ideia de profunda mudança

comportamental. Sua definição dos 5 Sensos é a seguinte:

Senso de Utilização –É a identificação dos itens necessários e desnecessários no local de

trabalho ou estudo. Implica no descarte dos itens desnecessários.

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Senso de Ordenação – Consiste na determinação do local para guardar e onde achar

facilmente um item, seja ele um objeto físico ou uma informação, ou seja, manter um

lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar.

Senso de Limpeza – Tem o sentido literal, ou seja, deixar sempre limpo todo o ambiente

de trabalho e atua no sentido de não acumular sujeira no mesmo.

Senso de Saúde - Consiste na verificação do estado de implantação dos 3 sensos

anteriores, sob os aspectos físico e mental. Significa o estabelecimento das condições

ideais para o bom funcionamento das funções vitais do organismo humano nos locais

onde se vive e se trabalha.

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Senso de autodisciplina – Consiste em ter todas as pessoas na instituição habituadas a

seguir os procedimentos operacionais, preceitos éticos e morais, normas de segurança,

etc. O senso de autodisciplina é que, bem desenvolvido, garante a substituição dos velhos

hábitos por aqueles desenvolvidos pelos quatro sensos anteriores. Em outras palavras, é

este senso que mantém o programa 5S ao longo do tempo.

Volte para sua disciplina e participe do Fórum de "Qualidade".

Anotações

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.-Conceito de logística

Logística é a arte e a ciência para abastecer, produzir e distribuir material e

produtos no lugar adequado, nas quantidades corretas e nas datas necessárias.

Volte para sua disciplina e participe do Fórum de "Engenharia e Logística".

Anotações

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.1-Tipos de logística

Logística de Abastecimento

Atividade que administra o transporte de materiais dos fornecedores para a

empresa, descarregamento no recebimento, e armazenamento das matérias-primas e

componentes. É responsável também pela estruturação de abastecimento, embalamento

de materiais, administração do retorno das embalagens e decisões sobre acordos com

fornecedores, para mudanças no sistema de abastecimento da empresa.

Logística de Manufatura

Atividade que administra a movimentação para abastecer os postos de

conformação e montagem, segundo ordens e cronogramas estabelecidos pela

programação da produção. Desova das peças conformadas como semi-acabados e

componentes, e armazenamento nos almoxarifados de semi-acabados. Deslocamento dos

produtos acabados no final das linhas de montagem, para os armazéns de produtos

acabados.

Logística de Distribuição

Administração do centro de distribuição, localização de unidades de

movimentação nos seus endereços, abastecimento da área de separação de pedidos,

controle da expedição, transporte de cargas entre fábricas e centros de distribuição e

coordenação dos roteiros de transporte urbano.

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Logística de Marketing

Definimos logística de marketing como todas as atividades e seus inter-

relacionamentos para atender pedidos de clientes, de maneira que os satisfaça

inteiramente.

Logística Internacional

Todas as funções e atividades referentes a movimentação de materiais e produtos

acabados numa escala global.

Volte para sua disciplina e participe do Fórum de "Engenharia e Logística".

Anotações

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.2-Sistema produtivo e a logística

Ciclo básico do suprimento

Neste ciclo está claramente evidenciada a importância da função da logística,

recebendo dos setores de comercialização a indicação das necessidades materiais para a

realização das metas de vendas, providenciando de forma otimizada estes recursos em

sintonia com as disponibilidades financeiras da empresa (fluxo de caixa).

A logística deverá assegurar em tempo, quantidade e custo os materiais necessários à

produção e manutenção dos equipamentos de uma empresa.

O maior grau de desenvolvimento dentro das empresas da gestão da logística e suprimento

é fator determinante para:

Manutenção do suprimento em um nível de equilíbrio com a demanda;

Aumento do capital de giro;

Redução dos custos em escala;

Competitividade internacional.

Na maioria das empresas industriais o custo dos materiais representa 40 a 60% do custo

de fabricação do produto acabado.

Para se ter uma idéia da importância da gestão da logística, uma redução de 5%

nos custos dos materiais adquiridos, pode representar um lucro equivalente a um aumento

de 30% do volume de produção e vendas, em determinados casos.

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Anotações

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.3-Estoque

Conceito de Estoque

Estoque é uma determinada quantidade de itens mantido em disponibilidade e

renovada permanentemente para produzir lucro (proveniente das vendas) ou serviços,

permitindo a continuidade do processo produtivo da empresa.

Itens de estoque é qualquer tipo de produto acabado, matéria-prima ou material auxiliar

que integra o fluxo de produção da empresa e que deva ser identificado para fins de

controle.

Controle de Estoques

O objetivo do controle de estoque é evitar a falta de material (ruptura do estoque),

sem que isso resulte em estoques excessivos as reais necessidades da empresa.

O controle procura manter os níveis de estoque estabelecidos em equilíbrio com as

necessidades de consumo ou das quantidades e qualidades desejadas.

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Anotações

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.4-Natureza dos Estoques

Estoque Ativo

Estoque resultante de um planejamento prévio e destinado a uma utilização conhecida.

Para facilitar o controle operacional pode ser subdividido em função das necessidades de

cada empresa, como segue:

Estoque para Produção: constituído por matérias primas e componentes que

integram o produto final.

Estoque para Manutenção Reparo e Operação: formado por materiais empregados

durante o processo produtivo, sem integrar o produto final.

Estoque de Produtos em Processos: constituído por materiais em diferentes

estágios de produção.

Estoque de Produtos Acabados: compreende os materiais ou produtos em

condições de serem vendidos.

Estoque de Materiais Administrativos: formado por materiais de aplicação geral

na empresa, sem vinculação direta com o processo produtivo.

Estoque inativo

Estoque sem perspectiva de utilização total ou parcialmente, decorrente de

mudanças na política de estoques, conclusão e/ou alterações de programas e/ou

cronogramas, devoluções ao estoque ou eventuais falhas de planejamento. Pode ser

subdividido como sugerido abaixo:

Estoque Disponível: materiais sem perspectivas de utilização, total ou

parcialmente em perfeito estado de conservação constituindo-se em disponibilidade para

o uso em outras filiais, fábricas ou empresas do mesmo grupo empresarial.

Estoque Alienável: constituído de materiais inservíveis, obsoletos e sucatas destinados à

alienação.

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.5-Classificação dos estoques pelo Índice de Falta (Estratégia)

Quanto a importância da aplicação do estoque:

Classe 1 – Material de aplicação vital para a produção vital para a produção sem

a possibilidade de uso de similar ou equivalente, sua falta causa grandes prejuízos à

empresa.

Classe 2 – Material de aplicação média para a produção havendo possibilidade às

vezes de ter usado um similar ou equivalente. Sua falta afeta pouco à produção da

empresa.

Classe 3 – Material de aplicação não importante, com a possibilidade de uso de

similar ou equivalente. Sua falta não traz prejuízo à empresa.

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.6-Classificação dos estoques pelo sistema “A B C” (Pareto)

O estoque é subdividido em: Material Classe A; Material Classe B; Material Classe C.

Proporção dos estoques baseado na divisão das classes dos materiais.

O objetivo do método é identificar os itens mais significativos para a gestão

financeira e a partir dessa constatação imprimir um gerenciamento por exceção,

constituindo basicamente da realização de controles apurados e constantes sobre poucos

itens ao invés de fazer com todo o conjunto do inventário.

Classificação dos itens quanto à classe A, B e C

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7.-ENGENHARIA E LOGÍSTICA

7.7-Técnicas de Administração de Logística e Suprimento

Desenvolvimento de Fornecedores:

Sua “marca registrada” consiste em o comprador procurar ativamente criar o

fornecedor, enquanto que na Economia de Mercado, é normalmente o fornecedor quem

procura os clientes.

Ex.: Nacionalização de Produtos.

Procedimentos para Nacionalização

1. Levantamento de dados (instruções, desenhos, especificações, normas técnicas,

etc.);

2. Pesquisa com fornecedores nacionais com potencial para fabricação de materiais

similares;

3. Desenvolvimento do produtos pelo mercado nacional;

4. Estudo de adequação ao equipamento ou sistema para desenvolvimento do similar

nacional;

5. Aceitação do produto desenvolvido pelo fornecedor;

6. Aquisição do material;

7. Acompanhamento do desempenho operacional;

8. Aprovação do produto desenvolvido no mercado nacional.

Acompanhamento das Compras (follow-up)

(Follow-up) seguimento. Dar seguimento ou acompanhar alguma ação a fim de

verificar seus resultados e dar sequência a tal ação, se for o caso. (Michaeles).

Consiste em monitorar as encomendas feitas aos fornecedores através de frequentes

contatos pessoais ou telefonemas.

Esse diligenciamento deve ser feito em caráter preventivo, bem antes do vencimento do

prazo de entrega. A primeira medida de acompanhamento é a exigência de uma carta de

confirmação do pedido pelo fornecedor.

A prática é pressionar o fornecedor para conseguir a entrega antes do prazo acordado.

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Negociação com os Fornecedores

Processo de solucionar ao mesmo tempo programas de compra e venda, com o

objetivo de se alcançar um acordo mutuamente satisfatório.

O comprador deve definir seus objetivos mais precisamente, em termos de que ele e sua

empresa esperam para obter e almejam conseguir se a negociação for habilmente

conduzida.

O objetivo poderá ser um certo preço, ou determinadas concessões relativas à qualidade,

entregas ou outros fatores.

O emprego sistemático desta técnica representa apreciáveis oportunidades de economia

para a empresa.

Gestão racional dos Almoxarifados

Uma boa gestão de materiais pressupõe investimentos em pessoal, espaço e

equipamentos. Esses gastos são efetuados com relutância pelas empresas, pois não são

diretamente produtivos. Mas são compensadores e dos mais auto rentáveis.

Requisitos mínimos de uma área de armazenagem:

a. Espaço de armazenamento e recebimento suficientes;

b. Almoxarifados devem ser restritos, com disciplina de acesso para estranhos à

área;

c. Equipamentos para pesagem e contagem na entrada de materiais;

d. Marcação e identificação correta dos materiais;

e. Existência de equipamentos de empilhamento vertical e transporte;

f. Treinamento do pessoal em aritmética, unidades e rotinas

Análise de Valor

Processo de eliminação de fatores de custo desnecessários de um bem ou serviço

adquirido.

Apoiando se em analises de valor tem se substituído materiais por outros, tais como: aço

por alumínio, metais por plásticos, gasolina por fontes de energia renováveis.

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