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5º/6º SEMESTRE Acadêmicos: ANA PAULA REIS – RA 386.619 CARLOS ANDRE F. SILVA – RA 399.323 CLEBER MENDES VALIENSE – RA 396.864 JOSE ROBSON PEDRO SILVA – RA 395.869 TAMILES DOS SANTOS PINTO – RA 402.139 CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO

ATPS Cont. e Orçamento Público

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5º/6º SEMESTRE

Acadêmicos:

ANA PAULA REIS – RA 386.619

CARLOS ANDRE F. SILVA – RA 399.323

CLEBER MENDES VALIENSE – RA 396.864

JOSE ROBSON PEDRO SILVA – RA 395.869

TAMILES DOS SANTOS PINTO – RA 402.139

CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO

PORTO SEGURO-BA

2014

Page 2: ATPS Cont. e Orçamento Público

5º/6º SEMESTRE

Acadêmicos:

ANA PAULA REIS – RA 386.619

CARLOS ANDRE F. SILVA – RA 399.323

CLEBER MENDES VALIENSE – RA 396.864

JOSE ROBSON PEDRO SILVA – RA 395.869

TAMILES DOS SANTOS PINTO – RA 402.139

CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO

Trabalho de Legislação Social,

Trabalhista e Previdenciária

apresentado à Faculdade de Ciências

Contábeis da Anhanguera Educacional,

para obtenção de nota parcial da

disciplina, sob orientação da Prof.ª

Karina Jankovic.

PORTO SEGURO-BA

2014

Page 3: ATPS Cont. e Orçamento Público

Sumário

1- Introdução ..............................................................................................................................4

2- Município escolhido (Rondonópolis) 5

3- Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual 7

3.1- Conceitos, Classificações e Estágios da Receita ................................................................9

4- Licitação Pública 15

5- Considerações Finais  17

6- Bibliografia..................................................................................................................18

Page 4: ATPS Cont. e Orçamento Público

1 – Introdução

Nos dias de hoje, podemos perceber a grande importância e o grande interesse da

população em ver as contas de suas cidades, através da Contabilidade Pública, podemos

entender como funciona todo esse esquema gestor, deixando-nos informados de todo

planejamento elaborado para o nosso município ou para nossa nação, a cada dia mais pessoas

interagem, criticando, elogiando ou até mesmo dando palpites sobre como o dinheiro seria

melhor aplicado.

A Contabilidade Pública é uma ferramenta que coloca à disposição da população

informações sobre os gastos públicos, facilitando o acompanhamento do que está sendo feito

com o nosso dinheiro que pagamos através dos tributos, assim, podemos fiscalizar e cobrar

que o justo seja feito.

Page 5: ATPS Cont. e Orçamento Público

2- Município escolhido (Rondonópolis)

História de Rondonópolis

Segundo estudos realizados no sítio arqueológico Ferraz Egreja, os primeiros sinais de vida

em terras que hoje pertencem ao município de Rondonópolis, datam de pelo menos cinco mil

anos atrás.

Desde o final do século XIX, a ocupação local é marcada por um contingente de índios

Bororo e pelo efetivo do destacamento militar em Ponte de Pedra (1875-1890), seguidas pelas

comitivas de aventureiros que se arriscavam pela região em busca de ouro e de pedras

preciosas. Por último, chegou às expedições da Comissão Construtora das Linhas Telegráficas

(1907/1909) sob o comando do então primeiro tenente Cândido Rondon, que determinavam o

traçado da linha telegráfica para interligar o estado de Mato Grosso e Amazonas ao resto do

país – fruto dessa investida, em 1922 é inaugurado o posto telegráfico, às margens do rio

Poguba (Rio Vermelho).

A partir de 1902, inicia-se a história de povoamento do Rio Vermelho, com a fixação de

famílias procedentes de Goiás, Cuiabá e de outras regiões do estado. Em 1915 havia cerca de

setenta famílias na localidade, estas viviam com certa organização econômica, social e

política e também tinham preocupação com as primeiras letras.

Neste mesmo ano, Joaquim da Costa Marques, Presidente de Estado do Mato Grosso,

promulga o Decreto Lei nº 395, que estabelecia uma reserva de 2.000 hectares para o

patrimônio da povoação do rio Vermelho. Esse decreto marca oficialmente a existência do

povoado (a futura cidade de Rondonópolis), cuja data de fundação (10 de agosto de 1915) foi

regulamentada pela Lei Municipal 2.777 de 22 de outubro de 1997. 

Em 1918, o deputado, agrimensor e tenente Otávio Pitaluga conclui o projeto de medição,

alinhamento e estética da localidade, projeto que em 1948 foi aproveitado pelo engenheiro

Domingos de Lima para edificar o traçado do atual quadrilátero central.

Pitaluga também foi o responsável pela alteração de nome do povoado para Rondonópolis,

em 1918 - uma homenagem a Rondon que passa, então, a ser considerado o patrono do lugar. 

Em 1920, Rondonópolis transforma-se em distrito de Santo Antônio do Leverger e em

comarca de Cuiabá. Todavia, na década de 20, o recém-criado distrito começa a sofrer

problemas ligados a enchentes, epidemias e desentendimento entre os moradores, no mesmo

período, João Arenas descobre os garimpos de diamantes na vizinha região de Poxoréo

(1924). 

 

Page 6: ATPS Cont. e Orçamento Público

A combinação desses fatores provoca o processo de despovoamento de Rondonópolis, no

período de 1931 a meados de 1947, ao mesmo tempo em que os garimpos projetam o

crescimento de Poxoréo que, em 1938, foi elevado à categoria de município. Em

consequência, pela proximidade, Rondonópolis é incluído como distrito de Poxoréo, através

da Lei Estadual nº218 de 1938.

A partir do ano de 1947, Rondonópolis retoma o processo de crescimento, à medida que o

município é inserido no contexto capitalista de produção como fronteira agrícola mato-

grossense, resultado da política do sistema de colônias implantado pelo Governo do estado. A

emancipação política acontece em 10 de dezembro de 1953.

Nas décadas de 50 e 60, o crescimento econômico de Rondonópolis vem através do

campo, enquanto produtor de alimentos e extensão do capital paulista. Nesse período destaca-

se a força da mão de obra de migrantes mato-grossenses, nordestinos, paulistas, mineiros,

japoneses e libaneses.

Na década de 70, acelera-se no município o processo de expansão capitalista, e

Rondonópolis desenvolve o mais rápido processo de modernização do campo que se teve

notícia no Centro-Oeste - incrementando as atividades da soja, da pecuária e do comércio.

Aqui, a migração sulista é o destaque.

Em 1980, Rondonópolis passa a ser polo econômico da região e é classificado como

segundo município do estado em importância econômica, demográfica e urbana. Já na década

de 90, Rondonópolis projeta-se como “A Capital Nacional do Agronegócio”, ao mesmo

tempo em que cresce o setor agroindustrial.

Os primeiros anos do século XXI assistem ao avanço de Rondonópolis no setor industrial e

espera pelo advento da metrópole Rondonopolitana, município polo do Sul do estado de Mato

Grosso.

MUNICÍPIO RONDONÓPOLISPOPULAÇÃO 195.476ORÇAMENTO PREVISTO PARA 2011 R$: 501.674.093,77

Page 7: ATPS Cont. e Orçamento Público

3- Principais definições e composição do Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias e

Lei Orçamentária Anual.

Peça de

planejamento

Definição Prazo de apresentação Conteúdo

PPA- Plano

Plurianual

É o documento legal que,

para um período de quatro

anos, estabelece diretrizes,

objetivos e metas da

administração estadual.

Reúne programas e projetos

focados na gestão do Estado,

na equalização de diferenças

territoriais e na socialização

de oportunidades econômicas

e sociais. É à base do

planejamento público, ao

orientar a Lei de Diretrizes

Orçamentárias, os orçamentos

anuais e os planos setoriais

instituídos ao longo da sua

vigência.

O prazo de

encaminhamento para

discussão e aprovação no

Congresso Nacional deve

ser feito até quatro meses

antes do encerramento do

primeiro exercício

financeiro do mandato

presidencial e devolvido

para sanção presidencial

até o encerramento da

sessão legislativa

(22/12).

Diretrizes, objetivos e

metas regionalizadas.

LDO- Lei de

Diretrizes

Orçamentárias

É de periodicidade anual, de

hierarquia especial e sujeita a

prazos e ritos peculiares de

tramitação, destinada para

medir a forma e o conteúdo

com que a lei orçamentária de

cada exercício deve se

apresentar e a indicar as

prioridades a serem

observadas em sua

elaboração.

Deve ser feito até oito

meses e meio antes do

encerramento do exercício

financeiro (15/04) e

devolvido para sanção

presidencial até o

encerramento do primeiro

período

legislativo (17/07).

Estabelece as metas e

prioridades da adm.

Pública federal para o

exercício financeiro

seguinte; Orienta a

elaboração da Lei

Orçamentária Anual-

LOA;Altera a legislação

tributária; Estabelece a

política de aplicação das

Page 8: ATPS Cont. e Orçamento Público

agencias financeiras

oficiais de fomento.

LOA- Lei

Orçamentária

Anual

A Lei Orçamentária Anual,

também chamada de LOA, é

uma lei que prevê as receitas e

fixa as despesas públicas, para o

período de um exercício

financeiro. Ela é elaborada

com base nas diretrizes

anteriormente apontadas pelo

(PPA e pelo (LDO), ambos

definidos pelo executivo,

a partir de discussões com a

comunidade). Antes de virar

lei, a proposta orçamentária é

analisada pelos vereadores que

podem apresentar emendas ao

projeto, de acordo com

critérios estabelecidos pela

LDO. 

O projeto de lei

orçamentária deverá ser

enviado pelo chefe do

Poder Executivo, ao

Congresso Nacional, até

quatro meses antes do

encerramento do

exercício financeiro

(31/08) e devolvido para

sanção presidencial até o

encerramento da sessão

legislativa (22/12).

Orçamentos Fiscais; da

Seguridade Social e de

Investimento das

Estatais.

Page 9: ATPS Cont. e Orçamento Público

3.1- Conceitos, Classificações e Estágios da Receita

Receitas Públicas

O orçamento é um importante instrumento de planejamento de qualquer entidade, seja

pública ou privada, e representa o fluxo previsto de ingressos e de aplicações de recursos em

determinado período. Conforme o art. 3º, conjugado com o art. 57, e no art. 35 da Lei nº

4.320/1964 a Lei de Orçamentos compreenderá todas as receitas, inclusive as de operações de

crédito autorizadas em lei.

As receitas são disponibilidades de recursos financeiros que ingressam durante o exercício

orçamentário e constituem elemento novo para o patrimônio público.

Instrumento que, por seu meio viabiliza-se a execução das políticas públicas, as receitas

orçamentárias são fontes de recursos utilizadas pelo Estado em programas e ações cuja

finalidade precípua é atender às necessidades públicas e demandas da sociedade. Para fins

contábeis, quanto ao impacto na situação líquida patrimonial, a receita pode ser “efetiva” ou

não efetiva”.

Receita efetiva é aquela que, no momento do reconhecimento do crédito, aumenta a

situação líquida patrimonial da entidade. Constitui fato contábil modificativo aumentativo.

Receita orçamentária não efetiva é aquela que não altera a situação líquida patrimonial no

momento do reconhecimento do crédito e, por isso, constitui fato contábil permutativo, como

é o caso das operações de crédito.

Classificações das Receitas

Na administração pública, as receitas são classificadas em duas grandes categorias:

Receitas Correntes e Receitas de Capital. Com a Portaria Interministerial STN/SOF n° 338 de

26 de abril de 2006, essas categorias econômicas foram detalhadas em Receitas Correntes

Intraorçamentárias e Receitas de Capital Intraorçamentárias.

Receitas correntes

Receitas Orçamentárias Correntes são arrecadadas dentro do exercício financeiro,

aumentam as disponibilidades financeiras do Estado, em geral com efeito positivo sobre o

Patrimônio Líquido e constituem instrumento para financiar os objetivos definidos nos

programas e ações orçamentários, com vistas a satisfazer finalidades públicas.

Classificam-se como Correntes as receitas provenientes de tributos; de contribuições; da

exploração do patrimônio estatal, da exploração de atividades econômicas e de recursos

Page 10: ATPS Cont. e Orçamento Público

financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado, quando destinadas a

atender despesas classificáveis em Despesas Correntes Transferências Correntes, por fim,

demais receitas que não se enquadram nos itens anteriores.

As receitas Correntes podem ser classificadas em:

Originárias: resultante da venda de produtos ou serviços colocados à disposição dos usuários

ou da cessão remunerada de bens e valores.

Derivadas: são obtidas pelo Estado em função de sua autoridade coercitiva, mediante a

arrecadação de tributos e multas.

De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas correntes serão classificadas nos seguintes

níveis de origem:

Receita Tributária que são os ingressos provenientes da arrecadação de impostos, taxas e

contribuições de melhoria. Dessa forma, é uma receita privativa das entidades investidas

do poder de tributar: União, Estados, Distrito Federal e os Municípios. 

Receita de Contribuições que e o ingresso proveniente de contribuições sociais, de

intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou

econômicas, como instrumento de intervenção nas respectivas áreas. Suas espécies podem

ser definidas em Contribuições Sociais; Contribuições de Intervenção no Domínio

Econômico; - Contribuições de Interesse das Profissionais ou Econômicas; Categorias.

Receita Patrimonial que e o ingresso proveniente de rendimentos sobre investimentos do

ativo permanente, de aplicações de disponibilidades em operações de mercado e outros

rendimentos oriundos de renda de ativos permanentes.

Receita Agropecuária É o ingresso proveniente da atividade ou da exploração agropecuária

de origem vegetal ou animal. Incluem-se nessa classificação as receitas advindas da

exploração da agricultura (cultivo do solo), da pecuária (criação, recriação ou engorda de

gado e de animais de pequeno porte) e das atividades de beneficiamento ou transformação

de produtos agropecuários em instalações existentes nos próprios estabelecimentos.

Receita Industrial e o ingresso proveniente da atividade industrial de extração mineral, de

transformação, de construção e outras, provenientes das atividades industriais definidas

como tal pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Receita de Serviços e o ingresso proveniente da prestação de serviços de transporte, saúde,

comunicação, portuário, armazenagem, de inspeção e fiscalização, judiciário,

processamento de dados, vendas de mercadorias e produtos inerentes à atividade entidade e

outros serviços.

Page 11: ATPS Cont. e Orçamento Público

Transferência Corrente e o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a

recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora,

efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde

que o objetivo seja a aplicação em despesas correntes.

Outras Receitas Correntes são os ingressos correntes provenientes de outras origens não

classificáveis nas anteriores.

Receitas de Capital

São os ingressos de recursos financeiros oriundos de atividades operacionais ou não

operacionais para aplicação em despesas operacionais, correntes ou de capital, visando ao

alcance dos objetivos traçados nos programas e ações de governo. São denominados receita

de capital porque são derivados da obtenção de recursos mediante a constituição de dívidas,

amortização de empréstimos e financiamentos ou alienação de componentes do ativo

permanente, constituindo-se em meios para atingir a finalidade fundamental do órgão ou

entidade, ou mesmo, atividades não operacionais visando ao estímulo às atividades

operacionais do ente.

Receitas Orçamentárias de Capital também aumentam as disponibilidades financeiras do

Estado e são instrumentos de financiamento dos programas e ações orçamentários, a fim de se

atingirem as finalidades públicas. Porém, de forma diversa das Receitas Correntes, as Receitas

de Capital em geral não provocam efeito sobre o Patrimônio Líquido, essas receitas são as

provenientes tanto da realização de recursos financeiros oriundos da constituição de dívidas e

da conversão, em espécie, de bens e direitos, quanto de recursos recebidos de outras pessoas

de direito público ou privado e destinados a atender despesas classificáveis em Despesas de

Capital.

As receitas de capital são subdivididas em cinco grandes grupos: Operações de Créditos,

Alienação de Bens, Amortização de Empréstimos, Transferências de Capital e, por final,

Outras Receitas de Capital. 

De acordo com a Lei nº 4.320/64, as receitas de capital serão classificadas nos seguintes

níveis de origem:

Operações de Crédito: que são os ingressos provenientes da colocação de títulos públicos

ou da contratação de empréstimos e financiamentos obtidos junto a entidades estatais ou

privados.

Page 12: ATPS Cont. e Orçamento Público

Alienação de Bens e o ingresso proveniente da alienação de componentes do ativo

permanente.

Amortização de Empréstimos: o ingresso proveniente da amortização, ou seja, parcela

referente ao recebimento de parcelas de empréstimos ou financiamentos concedidos em

títulos ou contratos.

Transferências de Capital e o ingresso proveniente de outros entes ou entidades, referente a

recursos pertencentes ao ente ou entidade recebedora ou ao ente ou entidade transferidora,

efetivado mediante condições preestabelecidas ou mesmo sem qualquer exigência, desde

que o objetivo seja a aplicação em despesas de capital.

Outras Receitas de Capital são os ingressos de capital provenientes de outras origens não

classificáveis nas anteriores

Estágio das Receitas Públicas

a) Previsão

Compreende a estimativa das receitas para compor a proposta orçamentária e aprovação do

orçamento público pelo legislativo, transformando-o em Lei Orçamentária.

Na previsão de receita devem ser observadas as normas técnicas e legais, considerados os

efeitos das alterações na legislação, da variação do índice de preços, do crescimento

econômico ou de qualquer outro fator relevante, sendo acompanhada de demonstrativo de sua

evolução nos três últimos anos, da projeção para os dois seguintes àquele a que se referir a

estimativa, e da metodologia de cálculo e premissas utilizadas, segundo dispõe o art. 12 da

LRF.

b) Lançamento

É o ato da repartição competente que verifica a procedência do crédito fiscal, identifica a

pessoa que é devedora e inscreve o débito desta. Compreende os procedimentos determinação

da matéria tributável, cálculo do imposto, identificação do sujeito passivo e notificação.

As importâncias relativas a tributos, multas e outros créditos da Fazenda Pública, lançadas,

mas não cobradas ou não recolhidas no exercício de origem, constituem Dívida Ativa a partir

da sua inscrição pela repartição competente.

c) Arrecadação:

É o ato pelo qual o Estado recebe os tributos, multas e demais créditos, sendo distinguida

em:

Page 13: ATPS Cont. e Orçamento Público

Direta, a que é realizada pelo próprio Estado ou seus servidores e;

Indireta, a que é efetuada sob a responsabilidade de terceiros credenciados pelo Estado.

Os agentes da arrecadação são devidamente autorizados para receberem os recursos e

entregarem ao Tesouro Público, sendo divididos em dois grupos:

Agentes públicos (coletorias, tesourarias, delegacias, postos fiscais, etc);

Agentes privados (bancos autorizados).

c) Recolhimento:

Consiste na entrega do numerário, pelos agentes arrecadadores, públicos ou privados,

diretamente ao Tesouro Público ou ao banco oficial. O recolhimento de todas as receitas deve

ser feito com a observância do princípio de unidade de tesouraria, vedada qualquer

fragmentação para a criação de caixas especiais. (art. 56 da Lei 4.320/64).

Os recursos de caixa do Tesouro Nacional serão mantidos no Banco do Brasil S/A,

somente sendo permitidos saques para o pagamento de despesas formalmente processadas e

dentro dos limites estabelecidos na programação financeira.

A conta única do Tesouro Nacional é mantida no Banco Central, mas o agente financeiro é

o Banco do Brasil, que deve receber as importâncias provenientes da arrecadação de tributos

ou rendas federais e realizar os pagamentos e suprimentos necessários à execução do

Orçamento Geral da União.

Despesa Pública

A despesa compreende os recursos gastos na gestão, a serem computados na apuração do

resultado do exercício. São os gastos realizados pelos órgãos públicos em bens e serviços,

com a dotação autorizada pelo orçamento. As despesas, para serem incorridas no serviço

público, precisam estar autorizadas na lei orçamentária.  

Segundo a classificação econômica da despesa, as despesas são desdobradas nas seguintes

categorias econômicas: 

Despesas correntes: Compreendem as de Pessoal e Encargos Sociais, Juros e Encargos da

Dívida Interna e Externa e Outras Despesas Correntes, observadas as conceituações existentes

nos dispositivos legais e normas pertinentes em vigor.

Despesa de capital: Corresponde às de Investimentos, Inversões Financeiras, Amortização da

Dívida Interna, Amortização da Dívida Externa e Outras Despesas de Capitais observadas às

conceituações legais pertinentes em vigor. 

Page 14: ATPS Cont. e Orçamento Público

A classificação da despesa pública depende da categoria econômica onde está enquadrado

o gasto - despesa corrente ou de capital; do grupo a que está enquadrada a despesa - de

pessoal, juros da dívida; da modalidade de aplicação do gasto - se ele é uma aplicação direta

ou uma transferência a outro ente privado ou público e o elemento da despesa, ou seja, aonde

vai efetivamente ocorrer o gasto - diárias, salários, material de consumo, etc.

As tabelas do SIAFI ajudam a enquadrar a despesa por natureza, revelando sua categoria

econômica, grupo, modalidade e elemento. Cada um destes itens é representado por números

na tabela. Os números agrupados, na sequência a seguir, formam a classificação da despesa

quanto à sua natureza:

1o dígito - indica a categoria econômica da despesa;

2º dígito - indica o grupo de despesa;

3o e 4º dígitos - indicam a modalidade de aplicação;

5º e 6º dígitos - indica o elemento de despesa, o objeto especificamente.

RECEITA CORRENTE RECEITA DE CAPITAL TOTAL R$R$: 376.841.947,32 R$: 48.025.096,35 R$: 424.867.043,67DESPESA CORRENTE DESPESA DE CAPITAL R$: 298.727.178,96 R$: 92.440.762,89 R$: 391.167.941,85

Page 15: ATPS Cont. e Orçamento Público

4- Licitação Pública

Simulação de aquisição de um bem, uma obra ou contratação de um serviço para a Prefeitura de Rondonópolis/MT.

INSTITUCIONALÓrgão Prefeitura Mun. De RondonópolisUnid. Orçamentária Secretária Mun. De SaúdeSub-Unidade PA- Infantil, Postos de Saúde

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONALFunção SaúdeSubfunção Saúde infantil

Programas Acompanhamento pediátrico, Vacinação e Emergência

Projeto/Atividade/Projetos Especiais

Centro de Saúde Especializada/Assistência médica pediátrica/Acompanhamento domiciliar p/ portadores de necessidades especiais

NATUREZA DA DESPESACategoria Econômica Despesas correntesGrupo Outras despesas correntesModalidade Aplicações diretasElemento de Despesa Mão de obra especializadaSub-elemento da Despesa Material de distribuição gratuita

Modalidade da Licitação

Convite

Modalidade realizada entre interessados do ramo de que trata o objeto da licitação,

escolhidos e convidados em número mínimo de três pela Administração. O convite é a

modalidade de licitação mais simples. A Administração escolhe quem quer convidar, entre os

possíveis interessados, cadastrados ou não. A divulgação deve ser feita mediante afixação de

cópia do convite em quadro de avisos do órgão ou entidade, localizado em lugar de ampla

divulgação.

No convite é possível a participação de interessados que não tenham sido formalmente

convidados, mas que sejam do ramo do objeto licitado, desde que cadastrados no órgão ou

entidade licitadora ou no Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores – SICAF.

Esses interessados devem solicitar o convite com antecedência de até 24 horas da

apresentação das propostas.

Page 16: ATPS Cont. e Orçamento Público

As fases que essa despesa percorreu no Orçamento Público:

PPA – Plano Plurianual estabelece de forma regionalizada as diretrizes, objetivos e metas da

administração pública para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para as relativas

aos programas de duração continuada, isto é o Planejamento estratégico.

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias compreende as metas e prioridades da Administração

Pública. Faz a ligação entre o PPA e a LOA, tem por função principal o estabelecimento dos

parâmetros necessários à alocação dos recursos no orçamento anual, de forma a garantir os

objetivos do PPA. Ajusta as ações do governo, previstas no PPA, as ações disponibilidades de

caixa do Tesouro Nacional, isto é o Planejamento tático.

LOA – Lei Orçamentária Anual estima receita e fixa a despesa para o exercício seguinte,

obedecendo ao disposto no PPA, LDO e demais dispositivos legais existentes, isto é o

Planejamento operacional.

FIXAÇÃO é o valor total da despesa estabelecida na LOA, ou seja, verificar junto à

contabilidade a existência de recursos orçamentários.

EMPRENHO é o ato emanado de autoridade competente que cria para o Estado obrigação de

pagamento pendente ou não de implemento de condição, ou seja, é a garantia que o prestador

de serviço receberá o valor contratado.

LIQUIDAÇÃO consiste na verificação do direito adquirido pelo credor tendo por base os

títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

PAGAMENTO é a efetiva saída de numerário da conta única do tesouro nacional em favor do

credor. Despacho exarado por autoridade competente, determinando que a despesa seja paga,

ou seja, quando o prestador de serviço tenha efetivado o contrato, neste caso mensalmente.

Page 17: ATPS Cont. e Orçamento Público

5- Considerações Finais  Percebemos que o Orçamento Público tem relevância para sociedade no que tange as

receitas quanto às despesas, ou seja, quanto o governo arrecada do dinheiro e como deve

aplicá-lo em benefício de toda comunidade. O Orçamento Público converte em

realidade as reivindicações da população, definindo gastos conforme os recursos que o

governo arrecada cada ano. Já com o advento da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF

(lei complementar 101/2000), sendo instituída para dar maior transparência e

responsabilidade na arrecadação e destinação dos recursos públicos.

Temos o projeto AUDESP que é uma auditoria eletrônica de órgãos públicos do

Tribunal de Contas do Estado de São Paulo na adequação do controle de gestão

governamental, aprimorando na coleta dos dados e informações dos órgãos fiscalizados,

buscando agilizar os trabalhos, aumentando a qualidade dos dados, consequentemente

cumprindo a missão de fiscalizar e controlar as contas públicas paulistas com maior

eficiência e eficácia em benefício da sociedade.

Page 18: ATPS Cont. e Orçamento Público

6- Bibliografia

Portal da Prefeitura de Rondonópoliswww.rondonopolis.mt.gov.br/rondonopolis.mt.gov.br - Site da prefeitura de Rondonopolis - MT.Acesso em: 15/10/2014

KOHAMA,Hélio.Contabilidade Pública: teoria e prática/12.ed.-São Paulo:Atlas,2012

BRASIL.Lei Complementar nº101,de 4 de maio de 2000.Disponível em:http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/LCP/Lcp101.htmAcesso em 1 Nov. 2014.