Atualidades No Mercado Financeiro BB 2013 Nova

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    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

    aprovao em concursos pblicos

    Atualidades no Mercado Financeiro

    Ol meu brother, ol minha linda, eu me chamo Lo Alves e serei o seu facilitador na disciplina de Atualidades no Mercado

    Financeiro para o concurso do Banco do Brasil. Esse material serve de

    base para o entendimento da disciplina e solidrio ao vdeo j disponibilizado no Canal. Eventuais dvidas, crticas ou sugestes

    podero ser enviadas para os seguintes locais: E-mail: [email protected];

    Youtube: http://www.youtube.com/user/Concurseiroanonymous?feature=watch;Facebook:https://www.facebook.com/Concurseirosanonymous .

    Introduo Anlise da banca e do edital

    ATUALIDADES DO MERCADO FINANCEIRO:

    Sistema financeiro nacional. Dinmica do mercado. Mercado bancrio.

    Essa disciplina surpreendeu a maioria dos candidatos que realizaram o ltimo certame para o BB. Devido ao seu ineditismo,

    muitos concurseiros no souberam direcionar os seus estudos e acabaram chafurdando na hora da prova.

    Segundo a ltima prova, os conhecimentos exigidos tendiam mais para a parte de Economia do que para conhecimentos relativos

    ao Sistema Financeiro Nacional propriamente dito. E a meu ver, a melhor maneira de estudar essa disciplina dividindo o contedo

    cobrado em dois blocos interdependentes: Conhecimentos

    Estruturais e Conjunturais. Conhecimentos Estruturais

    Corresponde ao entendimento relativo a Conhecimentos Bancrios (CB) e a viso geral de mundo que o concurseiro tem

    que desenvolver relativa a esse tema. Por exemplo: defina-me com uma nica palavra o atual momento da economia e do sistema

    financeiro mundial? Se a resposta foi crise, voc est no caminho certo. Essa capacidade vai servir de base para o entendimento das

    notcias vinculadas a essa disciplina. Contextualizao

    A atual crise mundial tem que ser entendida dentro de um contexto histrico que teve incio com a bolha no mercado

    imobilirio dos EUA em 2008, que contaminou o Sistema Financeiro daquele pas, quebrando inclusive importantes

    Instituies Financeiras como Banco de investimentos Lehman

    Brothers. Em virtude da importncia dessa economia no cenrio mundial globalizado, a crise alastrou-se contaminando outros

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    mercados como a Unio Europia (27 pases), maior bloco poltico e econmico do planeta, que dentro de sua estrutura abriga uma rea

    de livre comrcio, a Zona do Euro, formada pelos 17 pases que adotaram o Euro como moeda oficial. Dentro da zona do euro

    encontramos os PIIGS - Portugal, Irlanda, Itlia, Grcia e

    Espanha conjunto de pases mais afetados pela crise. Alm dos PIIGS, de fundamental importncia para o concurseiro o

    conhecimento de outra sigla sempre cobrada pelas bancas: os BRICS Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul grupo que rene os principais emergentes, ou seja, aquelas economias que mais crescem, ainda que no sejam inacessveis a crise mundial. Voc

    Percebeu a importncia do conhecimento estrutural para o entendimento do mundo em que vivemos? A partir de agora sempre

    que for estudar, v alm do fato, compreendendo a raiz do problema. Isso ir otimizar o seu processo de aprendizado.

    Conhecimentos Conjunturais So as notcias que bombardeiam o nosso crebro a todo o

    instante. Nosso maior desafio estabelecer um filtro capaz de selecionar de forma eficiente aquelas que guardam relao com o

    nosso certame e aquelas que s servem para ocupar espao

    desnecessrio em nosso HD. Bem, considerando que o nosso HD tem pouco espao para armazenamento, torna-se fundamental para a

    nossa aprovao a eficincia desse processo seletivo. Utilize como fonte de consulta e informao:

    Revistas: o Veja

    o poca o Isto

    o Exame Sites:

    o G1 o Estado

    o Folha de SP o UOL

    o http://www.youtube.com/user/Concurseiroanonymous

    Programas de TV: o Conta corrente - Globo News

    Demais mdias: o Sempre no caderno de Economia e Mercado Financeiro

    Somados, conhecimentos estruturais e notcias, sua teia de conhecimentos estar suficientemente consistente para que voc

    obtenha xito em seu certame.

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    Quebrando a Banca A banca FCC tem predileo por questes conjunturais na razo

    de 7/3, ou seja, de cada 10 questes somente 03 (trs) exigem um conhecimento mais aprofundado por parte do concurseiro, contudo o

    entendimento de mundo fundamental para o seu sucesso nesse tipo

    de prova, uma vez que muitas vezes, mesmo sem conhecer o fato o concurseiro sagaz acerta a questo pelo contexto apresentado,

    valendo-se inclusive do comandamento da questo, ou texto introdutrio.

    Vamos analisar uma questo?

    Questo Comentada 01-(FCC BB 2013) O sistema financeiro avalia que certos pases tmcaractersticas quepermitem sua anlise em blocos. Umdeles, o BRICS, composto por Brasil,

    (A) Ruanda, Itlia, Coreia do Sul e Suriname. (B) Rssia, ndia, China e frica do Sul.

    (C) Reino Unido, Irlanda, Crocia e Sucia. (D) Romnia, Indonsia, China e Sua.

    (E) Rssia, Israel, Chile e frica do Sul.

    Comentrio: Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul destacam-se no cenrio mundial em virtude das suas semelhanas econmicas. No

    incio dos anos 2000 os 04 (quatro) primeiros foram apontados pelos principais analistas econmicos como aqueles pases que obteriam os

    maiores nveis de crescimento nos prximos 30 anos, sendo responsveis atualmente por cerca de 40% do crescimento do PIB

    mundial. O Brasil destaca-se pela venda de commodities e por sua matriz energtica diversificada e renovvel. A Rssia divide com a

    Arbia Saudita o posto de maiores produtores mundiais de petrleo. A China um gigante populacional e maior exportador de

    manufaturados do mundo. Sua economia a segunda maior do planeta e j ameaa a hegemonia Estadunidense. A ndia tem a

    segunda maior populao mundial e tambm se destaca na indstria voltada para a exportao e vem se tornando um grande plo

    tecnolgico. J a frica do sul ingressou no bloco em 2011 como

    representante do continente Africano, respondendo por quase metade da industrializao daquele continente.

    Gabarito: Letra B.

    Mercado financeiro

    O que vem a ser Mercado Financeiro? No se preocupe em tentar decorar uma definio tcnica, ok? Na prtica, o local

    imaginrio, onde se encontram agentes superavitrios e

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    deficitrios de recursos financeiros, sob a intermediao de uma Instituio Financeira (IFs).

    Agentes superavitrios, poupadores ou doadores so pessoas fsicas ou jurdicas que possuem disponibilidade de recursos

    financeiros.

    Agentes deficitrios ou tomadores so pessoas fsicas ou jurdicas que possuem necessidade de recursos financeiros, ou seja,

    existe uma carncia de recursos para realizar o financiamento de suas atividades ou projetos.

    Consideram-se instituies financeiras, de acordo com a legislao em vigor, as pessoas jurdicas pblicas ou privadas, que

    tenham como atividade principal ou acessria a coleta, intermediao ou aplicao de recursos financeiros prprios ou de

    terceiros, em moeda nacional ou estrangeira, e a custdia de valor de propriedade de terceiros.

    A expectativa e grande objetivo de todos os participantes desse mercado, tanto os superavitrios quanto os deficitrios, que este

    tenha a maior liquidez possvel.

    Liquidez refere-se velocidade e facilidade com a qual um ativo

    (bens com valor econmico) pode ser convertido em moeda.

    Sistema Financeiro Nacional O mercado financeiro mais bem definido pelas instituies que

    o compe. Sendo assim procuremos apoio na legislao, que nos servir de base para nos apontar o que devemos estudar.

    A LEI N 4.595, DE 31 DE DEZEMBRO DE 1964, que dispe sobre a Poltica e as Instituies Monetrias, Bancrias e Creditcias, ser o

    nosso farol. Nessa norma encontramos as seguintes definies: Art. 17. Consideram-se instituies financeiras, para os efeitos da

    legislao em vigor, as pessoas jurdicas pblicas ou privadas, que tenham como atividade principal ou acessria a coleta, intermediao

    ou aplicao de recursos financeiros prprios ou de terceiros, em

    Agentes superavitarios

    Captao

    Intermedirios Financeiros

    Operao de Crdito

    Agentes Deficitrios

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    moeda nacional ou estrangeira, e a custdia de valor de propriedade de terceiros.

    Pargrafo nico. Para os efeitos desta lei e da legislao em vigor, equiparam-se s instituies financeiras as pessoas fsicas que

    exeram qualquer das atividades referidas neste artigo, de forma

    permanente ou eventual. Art. 18. As instituies financeiras somente podero funcionar

    no Pas mediante prvia autorizao do Banco Central da Repblica do Brasil ou decreto do Poder Executivo, quando forem estrangeiras.

    1 Alm dos estabelecimentos bancrios oficiais ou privados, das sociedades de crdito, financiamento e investimentos, das caixas

    econmicas e das cooperativas de crdito ou a seo de crdito das cooperativas que a tenham, tambm se subordinam s disposies e

    disciplina desta lei no que for aplicvel, as bolsas de valores, companhias de seguros e de capitalizao, as sociedades que

    efetuam distribuio de prmios em imveis, mercadorias ou dinheiro, mediante sorteio de ttulos de sua emisso ou por qualquer

    forma, e as pessoas fsicas ou jurdicas que exeram, por conta prpria ou de terceiros, atividade relacionada com a compra e venda

    de aes e outros quaisquer ttulos, realizando nos mercados

    financeiros e de capitais operaes ou servios de natureza dos executados pelas instituies financeiras.

    Sintetizando, temos que: Instituies Financeiras so pessoas jurdicas pblicas ou

    privadas; As Instituies Financeiras se caracterizam pelas atividades que

    desenvolvem. So elas: intermediao de recursos financeiros, aplicao de recursos financeiros prprios ou de

    terceiros, coleta de recursos financeiros e custdia (guarda em segurana) de valor de propriedade de terceiro.

    As instituies financeiras e mesmo as no-financeiras - s podem funcionar no Pas mediante prvia autorizao do Banco Central

    ou, quando forem estrangeiras, por decreto do Poder Executivo.

    Ento as instituies financeiras so o nosso foco e agora que ns j sabemos qual o caminho devemos seguir, em um primeiro

    momento estudaremos os tipos de IFs, que so as seguintes: bancos comerciais; caixas econmicas; cooperativas de crdito; bancos

    mltiplos; bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crdito, financiamento e investimento; sociedades de

    crdito imobilirio; associaes de poupana e emprstimo.

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    Por fim, temos uma ltima diferenciao importante (muito cobrada em concursos). As Instituies Financeiras podem ser

    monetrias ou no-monetrias. As Monetrias so aquelas aptas a captar depsitos vista, como por exemplo: Bancos Comerciais;

    Cooperativas de Crdito; Caixas Econmicas. As No-Monetrias

    so aquelas que no podem receber depsitos vista: bancos de investimento; bancos de desenvolvimento; sociedades de crdito,

    financiamento e investimento; sociedades de crdito imobilirio; associaes de poupana e emprstimo.

    Questo Comentada 2 - (CESPE; CEF 2010) As pessoas jurdicas pblicas ou privadas que tenham como atividade

    principal ou acessria a coleta, intermediao ou aplicao de recursos financeiros prprios ou de terceiros, em moeda nacional ou

    estrangeira, e a custdia de valor de propriedade de terceiros so consideradas

    a) entidades abertas de previdncia complementar.

    b) bolsas de mercadorias e futuros. c) sociedades de capitalizao.

    d) instituies financeiras. e) bolsas de valores.

    Gabarito: D Comentrio: temos nesta questo a definio exata de instituio

    financeira. Ateno aos verbos COLETAR, INTERMEDIAR,

    APLICAR e CUSTODIAR.

    Entendendo o Mercado Financeiro Outro fator importante no aprendizado de qualquer disciplina

    a nos familiarizar com a terminologia utilizada no Sistema Financeiro Nacional, para que no venhamos a escorregar em cascas de banana

    na hora da prova. s vezes, o concurseiro sabe o conceito, mas lhe falta vocabulrio e assim, acaba errando questes fceis.

    O Sistema Financeiro Brasileiro pode ser entendido como o

    conjunto de instrumentos, mecanismos e instituies que asseguram a canalizao da poupana para o investimento, ou

    seja, dos agentes econmicos que possuem recursos financeiros superavitrios para os que procuram recursos (deficitrios). O

    Sistema Financeiro Brasileiro segmentado em quatro grandes "mercados", que so:

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    Mercado monetrio: o mercado onde se concentram as

    operaes para controle da oferta de moeda e das taxas de

    juros de curto prazo com vistas a garantir a liquidez da

    economia. O Banco Central do Brasil atua neste mercado

    praticando a chamada Poltica Monetria.

    Mercado de crdito: atuam neste mercado diversas

    instituies financeiras e no financeiras prestando servios de

    intermediao de recursos de curto e mdio prazo para agentes

    deficitrios que necessitam de recursos para consumo ou

    capital de giro. O Banco Central do Brasil o principal rgo

    responsvel pelo controle, normatizao e fiscalizao deste

    mercado.

    Mercado de cmbio: mercado onde so negociadas as trocas

    de moedas estrangeiras por reais. O Banco Central do Brasil o

    responsvel pela administrao, fiscalizao e controle das

    operaes de cmbio e da taxa de cmbio atuando atravs de

    sua Poltica Cambial.

    Mercado de capitais: tem como objetivo canalizar recursos de

    mdio e longo prazo para agentes deficitrios, atravs das

    operaes de compra e de venda de ttulos e valores

    mobilirios, efetuadas entre empresas, investidores e

    intermedirios. A Comisso de Valores Mobilirios o principal

    rgo responsvel pelo controle, normatizao e fiscalizao

    deste mercado.

    E o que so valores mobilirios? Valores mobilirios so ttulos com valor financeiro. Podem ser aes, bnus de subscrio (preferncia

    na compra de novas aes), debntures (ttulos que as empresas emitem e que garantem aos compradores uma remunerao certa

    em prazos definidos) ou notas promissrias (ttulos de crdito emitidos pelas empresas, que do a seu titular o direito de crdito

    contra a emitente).

    Atuao do Banco Central do Brasil (BCB)

    De acordo com essa distribuio podemos afirmar que o BCB

    atua mais diretamente nos Mercados de crdito, monetrio e de cmbio, restando a CVM a superviso do mercado de Capitais.

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    Passaremos a anlise estrutural desse sistema para termos uma viso de conjunto sobre este.

    Composio do Sistema Financeiro Nacional rgos

    Normativos Entidades

    Supervisoras Operadores

    Conselho Monetrio

    Nacional CMN

    Banco Central do Brasil - BACEN

    Instituies financeiras captadoras de

    depsitos vista e demais Instituies Financeiras

    Bancos de Cmbio Outros intermedirios financeiros e

    administradores de recursos de terceiros

    Comisso de Valores

    Mobilirios - CVM

    Bolsas De Mercadorias E Futuros Bolsas de Valores

    Outros intermedirios financeiros e administradores de recursos de terceiros

    Conselho Nacional de

    Seguros Privados CNSP

    Superintendncia de

    Seguros Privados SUSEP

    Resseguradores Sociedades Seguradoras

    Sociedades de Capitalizao Entidade Abertas de Previdncia

    Complementar

    Conselho Nacional de

    Previdncia Complementar

    CNPC

    Superintendncia Nacional de

    Previdncia Complementar -

    PREVIC

    Entidades Fechadas de Previdncia Complementar (Fundos de Penso)

    Evoluo do Sistema Financeiro Nacional - SFN

    O panorama atual do Sistema Financeiro Nacional est pautado em duas vertentes: uma externa, como no poderia deixar de ser,

    pelo cenrio da crise que assola a economia mundial e outra interna, em virtude da necessidade de encontrar solues caseiras para continuar crescendo de forma sustentvel. Basicamente, devemos entender o momento atual pela tica da reordenao no

    ambiente de estabilizao monetria. Relacionando esse contexto de crise com as medidas adotadas no mercado interno, observa-se a

    tentativa por parte do Governo de manter aquecido o setor produtivo, reduzindo os juros, incentivando o consumo, sem perder de vista o

    monstro inflacionrio. O Sistema Financeiro Nacional (SFN) tem suas caractersticas

    marcadas por duas ordens de fatores localizadas nos planos externo e interno.

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    No plano externo, o SFN sofre o impacto dos efeitos transformadores do processo de globalizao das relaes no

    nvel de produo no plano internacional, que devido ao alto grau de interdependncias entre os pases, uma crise como a

    atual gera efeitos negativos em todas as economias. Sobretudo

    no setor financeiro, a velocidade da integrao mundial extrema atravs das redes de comunicao de dados entre os

    centros financeiros mundiais. A tendncia de liberao dos fluxos internacionais de capitais e de ampliao das regras de

    conversibilidade entre as moedas. No plano interno, a estrutura e as funes do SFN vm sendo

    atingidas pelas medidas de estabilizao e reestruturao da economia brasileira dos ltimos anos, incluindo: a abertura da

    economia ao comrcio exterior e as mudanas de poltica industrial visando insero mais competitiva dos produtos

    brasileiros nos mercados emergentes; o direcionamento de subsdios a setores produtivos especficos, como o

    automobilstico, com repercusses sobre a distribuio do crdito bancrio e sua velocidade de retorno; a redistribuio

    de gastos do setor pblico, em especial com a adoo da

    poltica de estabilizao fiscal (primeiro com a instituio do Fundo Social de Emergncia e, agora, com o Fundo de

    Estabilizao Fiscal); a iniciativa de reformas no ordenamento constitucional do pas, notadamente na ordem econmica, na

    estrutura e funes do setor pblico, na organizao administrativa do estado e nos sistemas previdencirios; e, por

    fim, o processo de estabilizao monetria, denominado Plano Real, com suas profundas e revolucionrias conseqncias para

    a dinmica do sistema econmico e, como se pretende ilustrar, para o SFN.

    O Brasil tem o maior e mais complexo sistema financeiro na Amrica Latina, mas cujo desenvolvimento nos ltimos trinta anos foi

    profundamente marcado pelo crnico processo inflacionrio que predominou, nesse perodo, na economia brasileira. A longa

    convivncia com a inflao possibilitou s instituies financeiras

    ganhos proporcionados pelos passivos no remunerados, como os depsitos vista e os recursos em trnsito, compensando

    ineficincias administrativas e perdas decorrentes de concesses de crditos que se revelaram, ao longo do tempo, de difcil liquidao. As

    instituies financeiras brasileiras, como regra geral, perderam a capacidade de avaliar corretamente riscos e analisar a rentabilidade

    de investimentos, bastando, para auferir grandes lucros, especializar-

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    se na captao de recursos de terceiros e apropriar-se do denominado "imposto inflacionrio".

    O processo de reestruturao da economia brasileira alterou radicalmente o cenrio em que atuavam as instituies financeiras. A

    abertura da economia, com o incremento das importaes e

    exportaes, alm de exigir o desenvolvimento de produtos e servios geis no mercado de cmbio, revelou o grau de ineficincia

    de alguns setores industriais e comerciais domsticos, com baixa lucratividade e deseconomias, que passou a refletir-se na

    incapacidade de recuperao de emprstimos concedidos pelos bancos. No mesmo sentido, atuou o corte de subsdios a alguns

    setores econmicos, aumentando o grau de inadimplncia para com o sistema bancrio. Alm disso, as polticas monetria e fiscal

    restritivas, seguidas a partir da implementao do Plano Real contribuam adicionalmente para as dificuldades creditcias

    enfrentadas por alguns setores da economia, ainda que de forma passageira. Todos esses fatos, conjugados com o desaparecimento do

    "imposto inflacionrio", aps a estabilizao da economia, evidenciaram uma relativa incapacidade de algumas instituies

    financeiras em promoverem espontnea e tempestivamente os

    ajustes necessrios para sua sobrevivncia no novo ambiente econmico.

    BACEN como garantidor da estabilidade do SFN Nessa parte transcreverei na ntegra o contido no stio do BCB

    no seguinte caminho: Incio Intervenes, liquidaes e privatizaes Liquidao extrajudicial, Interveno e RAET

    Artigos.

    a) Pressupostos conceituais da atuao do Banco Central

    Uma crise bancria pode ser comparada a um vendaval. Suas conseqncias so imprevisveis sobre a economia das famlias e das

    empresas. Os agentes econmicos relacionam-se em suas operaes de

    compra, venda e troca de mercadorias e servios de modo que, a cada fato econmico, seja ele de simples circulao, de

    transformao ou de consumo, corresponde ao menos uma operao de natureza monetria realizada junto a um intermedirio financeiro,

    em regra um banco comercial que recebe um depsito, paga um cheque, desconta um ttulo ou antecipa a realizao de um crdito

    futuro. A estabilidade do sistema que intermedeia as operaes monetrias, portanto, fundamental para a prpria segurana e

    estabilidade das relaes entre os agentes econmicos. A iminncia de uma crise bancria capaz de afetar e

    contaminar todo o sistema econmico, fazendo com que os titulares

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    de ativos financeiros fujam do sistema financeiro e se refugiem, para preservar o valor do seu patrimnio, em ativos mveis ou imveis e,

    em casos extremos, em estoques crescentes de moeda estrangeira. Para evitar esse tipo de distoro, fundamental a manuteno da

    credibilidade no sistema financeiro. Assim, a experincia brasileira

    com o Plano Real singular dentre os pases que adotaram polticas de estabilizao monetria, uma vez que a reverso das taxas

    inflacionrias no foi seguida pela fuga de capitais lquidos do sistema financeiro para os ativos reais.

    Nesse sentido, pode-se afirmar que a estabilidade do Sistema Financeiro Nacional a garantia de sucesso do Plano Real. No existe

    moeda forte sem um sistema bancrio igualmente forte. No por outra razo que a Lei 4.595, que criou o Banco Central, atribuiu-lhe

    simultaneamente as funes de zelar pela estabilidade da moeda e da liquidez e solvncia do sistema financeiro.

    b) Modalidades da atuao saneadora do Banco Central - Tipos de regimes Especiais:

    Constatada a iminncia ou a inevitabilidade de insolvncia de alguma instituio financeira, a escolha do momento adequado para a

    decretao do regime de interveno, de liquidao extrajudicial

    ou de administrao especial temporria pelo Banco Central depender, sempre, de circunstncias particulares a cada caso. O

    momento preciso para a decretao do regime especial ser, pois, sempre passvel tambm de avaliao subjetiva. No Banco Central,

    tem-se o entendimento de que, guardadas as caractersticas de cada regime especial, deve-se procurar a condio mais propcia a

    eventual soluo negociada, que a experincia revela ser menos onerosa autoridade monetria e menos lesiva aos depositantes e

    investidores. So trs as modalidades de regimes especiais que podem ser

    impostos s instituies financeiras ou a instituies a elas equiparadas: interveno, liquidao extrajudicial e administrao

    especial temporria. Os dois primeiros so disciplinados pela Lei n 6.024, de 13.3.74, e o ltimo pelo Decreto-lei n 2.321, de 25.2.87.

    Com a interveno, o Banco Central nomeia o interventor, que

    assume a gesto direta da instituio, suspendendo as suas atividades normais e destituindo os respectivos dirigentes. A

    interveno uma medida administrativa de carter cautelar que objetiva evitar o agravamento das irregularidades cometidas ou da

    situao de risco patrimonial capaz de prejudicar os seus credores. Tem durao limitada no tempo e poder ser seguida da retomada

    das atividades normais da instituio, da decretao da sua liquidao extrajudicial ou da sua falncia.

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    A administrao especial temporria (RAET) uma espcie de interveno que no interrompe e nem suspende as atividades

    normais da empresa, sendo seu principal efeito a perda do mandato dos dirigentes da instituio e sua substituio por um conselho

    diretor nomeado pelo Banco Central, com amplos poderes de gesto.

    Tambm tem durao limitada no tempo e objetiva principalmente a adoo de medidas visando a retomada das atividades normais da

    instituio. Quando isso no possvel, pode vir a ser transformada em interveno ou liquidao extrajudicial

    A liquidao extrajudicial medida mais grave e definitiva. Destina-se a promover a extino da empresa quando ocorrerem

    indcios de insolvncia irrecupervel ou quando cometidas infraes s normas que regulam a atividade da instituio. Objetiva promover

    a venda dos ativos existentes para pagamento dos credores, com devoluo de eventual sobra aos controladores ou sua

    responsabilizao pelo passivo a descoberto. c) Estatstica de regimes especiais os dados do BACEN no esto atualizados, sendo assim se tornam irrelevantes para a nossa prova. d) Atuao punitiva do Banco Central - Processos administrativos e

    Comunicaes ao Ministrio Pblico

    No considerada a hiptese de decretao das medidas legais de interveno no sistema financeiro, o Banco Central dispe do

    mecanismo de processo administrativo, que culmina com a aplicao das penalidades previstas no art. 44 da Lei n 4.595/64, dentre elas

    a suspenso do mandato dos administradores e sua inabilitao temporria para o exerccio de cargos de direo em instituio

    financeira. Tomando-se a srie histrica da aplicao de penalidades

    administrativas a pessoas responsveis por irregularidades cometidas na gesto de instituies financeiras, at 1994, a mdia de punies

    aplicadas situa-se em torno de 400 a 450 penalidades. Em 1995, esse nmero foi elevado para 1.294, por efeito de reorganizao

    administrativa e redefinio de mtodos na apurao dos ilcitos administrativos que se refletiram em maior agilidade na finalizao

    dos respectivos processos.

    Alm disso, o Banco Central efetuou, no perodo compreendido entre os anos 1991 e 1995, um total de 1.226 comunicaes de

    indcios criminais ao Ministrio Pblico Federal, sendo 505 no ano de 1995, envolvendo administradores de instituies financeiras e de

    consrcios, bem como participantes de operao de crdito rural etc. Segundo o ordenamento legal do pas, cabe ao Ministrio Pblico

    Federal, como titular da ao penal, e no ao Banco Central, prosseguir em juzo com os procedimentos legais necessrios ao

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    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

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    indiciamento e julgamento de tais pessoas pela prtica de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional.

    Regulao do mercado Muitas bancas gostam de relacionar o atual momento da

    economia mundial com o desempenho do nosso sistema financeiro.

    No que diz respeito Regulao desse setor, no mbito interno destaca-se a atuao do BACEN, como rgo Supervisor, tendo o

    CMN como entidade mxima normativa. No cenrio internacional uma srie de acordos entre as principais economias mundiais

    estabeleceram as bases para a regulao financeira internacional. Atualmente as regras de Basilia III so o parmetro internacional a

    ser seguido pelas IFs. Vamos analisar a seguinte notcia veiculada no stio do BACEN (com

    adaptaes): Regras de Basilia III

    As novas regras estabelecidas nesse acordo aprimoram a estrutura e os requerimentos de capital aplicveis s instituies

    financeiras, conforme compromissos assumidos no mbito do G-20. As recomendaes de Basilia III visam aperfeioar a capacidade das

    instituies financeiras de absorver perdas vindas de choques do

    prprio sistema financeiro ou dos demais setores da economia, auxiliando a manuteno da estabilidade financeira e a promoo do

    crescimento econmico sustentvel. Espera-se que as novas exigncias de capital regulamentar reduzam a probabilidade e a

    severidade de futuras crises bancrias e seus potenciais efeitos negativos sobre a economia real.

    Os trs requerimentos mnimos dizem respeito ao: Capital Principal, composto principalmente por aes, quotas e

    lucros retidos; Capital de Nvel I, composto pelo capital principal e outros

    instrumentos capazes de absorver perdas com a instituio em funcionamento; e

    Total do Patrimnio de Referncia (PR), composto pelo Capital Nvel I e por outros instrumentos capazes de absorver perdas

    em caso de instituio em liquidao.

    A implementao de Basilia III no Brasil seguir o cronograma internacional acordado, mediante a adoo das definies e dos

    requerimentos de capital de maneira gradual ao longo dos prximos anos, com incio em 1 de outubro de 2013 e concluso em 1

    de janeiro de 2022. Buscando suavizar movimentos bruscos de expanso ou retrao

    do crdito, as minutas de resoluo tambm criam o Adicional de Capital Principal. Este Adicional de Capital Principal um colcho

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    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

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    amortecedor macroprudencial previsto em Basilia III. Ao final de um perodo de transio, o Adicional de Capital Principal dever ser

    de, no mnimo, 2,5% e, no mximo, 5% dos ativos ponderados pelo risco. Seu valor ser estabelecido pelo Banco Central do Brasil de

    acordo com as condies econmicas. Em condies normais de

    mercado, espera-se que as instituies financeiras mantenham um excedente de capital em relao aos requerimentos mnimos em valor

    superior ao Adicional de Capital Principal fixado. A insuficincia no cumprimento do Adicional de Capital Principal

    implicar restrio distribuio de bnus, participao nos lucros e incentivos remuneratrios associados ao desempenho dos gestores

    das instituies.

    As novas regras estabelecem trs requerimentos independentes a serem observados continuamente pelas instituies financeiras:

    I - 4,5% para o Capital Principal, que composto principalmente por aes, quotas, reservas e lucros retidos;

    II - 6,0% para o Nvel I, que composto pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de absorver perdas com a instituio em

    funcionamento; e

    III - 8,0% para o total do PR, que composto pelo Nvel I e por outros instrumentos subordinados capazes de absorver perdas

    quando do encerramento da instituio.

    Dinmica do Mercado Financeiro

    Este item do edital ir cobrar o conhecimento dos fatores que influenciam as mudanas e oscilaes no Mercado Financeiro, e que

    orientam a tomada de deciso dos players desse mercado. Investimentos, valor das aes, ndices e indicadores econmicos,

    taxas, desempenhos dos bancos, etc. Ouvimos certos termos relacionados ao mercado com relativa freqncia no noticirio e nas

    mdias em geral. O problema que nem sempre sabemos exatamente o que cada uma significa, e nem a funo de cada um

    dentro da economia e do mundo financeiro. Nosso objetivo nesse bloco fazer voc entender um pouco melhor todos esses assuntos

    que fazem parte do dia-a-dia do Mercado Financeiro.

    Segmentao Todos os segmentos do mercado financeiro mantm relao muito

    prxima com as polticas monetrias, fiscal, de rendas e de cmbio. Os mercados so afetados por elas e refletem diretamente os

    resultados dessas polticas, sejam eles positivos ou negativos. por isso que se costuma dizer que tudo est intimamente ligado, como se

    formassem elos de uma nica corrente. Para efeito didtico

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    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

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    estudaremos cada segmento separadamente, observando a seguinte diviso:

    Mercado Monetrio - Onde atua o BC, principalmente com a poltica monetria, determinando a taxa bsica de juro da

    economia, servindo de parmetro para o comportamento do

    mercado. Mercado Cambial - Onde se efetuam as trocas de moedas, e

    principalmente deve-se acompanhar as variaes do dlar. Mercado de Capitais Onde ocorrem os investimentos a mdio

    e em longo prazo. Mercado de Crdito o Mercado Bancrio, onde o foco

    concentra-se na captao de recursos para operaes de crdito no curto e mdio prazo.

    Mercado Monetrio o mercado onde se concentram as operaes para controle da

    oferta de moeda e das taxas de juros de curto prazo com vistas a garantir a liquidez da economia. O Banco Central do Brasil atua

    neste mercado praticando a chamada Poltica Monetria. Utilizando os mecanismos a sua disposio, quais sejam:

    Compulsrio

    Taxa de redesconto

    Seleo de crdito

    Open Market

    Taxa de juro

    COPOM O Comit de Polticas Monetrias (COPOM) um rgo do BC

    responsvel dentre outras coisas por determinar a taxa bsica de juro da economia, a SELIC. A taxa de juro representa o custo do

    dinheiro no mercado. Quando essa taxa est alta, sinnimo de falta de dinheiro no mercado ou que o governo quer que as

    pessoas deixem de comprar produtos. Se a inflao alta, o

    governo pode aumentar os juros. As pessoas fogem do credirio e comeam a comprar menos. As empresas, para no perder

    clientes, evitam reajustar preos e ate concedem descontos, da, a inflao tende a cair. Ao contrrio, quando est baixa, porque

    est sobrando dinheiro. A taxa de juros uma das mais importantes ferramentas da poltica monetria.

    Metas de Inflao A Inflao um fenmeno que resulta de um aumento

    constante nos preos dos produtos e dos servios na economia. Para se aferir a taxa de inflao utilizado o IPCA ndice de Preos ao Consumidor Amplo.

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    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

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    Dentre os fatores que influenciam a dinmica do mercado financeiro a inflao merece destaque. Em virtude disso importante

    estarmos por dentro do que os noticirios informam, de como o governo ir fixar as chamadas metas de inflao, instrumento

    utilizado pela equipe econmica do governo para dar maior segurana

    para as diversas operaes realizadas no mercado financeiro, uma vez que o mercado tambm estabelece parmetros, de acordo com

    as previses da equipe econmica. Atualmente essa meta est estabelecida em 4,5% a.a com a variao de 2 p.p. Isso significa que

    se a inflao variar de 2,5% a 6,5% o governo cumprir a meta estabelecida. Em 2011 a inflao ficou em 6,5%, no limite da meta

    para aquele ano, considerando a variao de 2 pontos percentuais. Sntese da Dinmica do Mercado Financeiro

    Como funciona o Mercado Financeiro?

    Basicamente em um modelo de economia simples temos como

    agentes econmicos as empresas e as famlias. No caso particular do mercado financeiro podemos acrescentar as IF, o governo e ainda,

    em se tratando de anlise externa, os outros pases. Em um modelo globalizado de mercado financeiro h a necessidade de maior

    regulao e padronizao. Neste contexto surgem acordos internacionais chancelados pelo G-20, FMI, banco Mundial, como

    Basilia I, II e III. O objetivo comum dentro desse mercado

    garantir qualidades especiais, como:

    Mercado:

    Solidez

    Liquidez

    Confiabilidade

    Robustez

    InstituiesFinanceiras

    Empresas

    Resto doMundo

    Governo

    Famlias

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    Solidez capacidade de reagir a eventuais choques internos e externos, ou seja, crises no SFN ou no mercado internacional.

    Liquidez crdito disponvel Confiabilidade Boa regulao, transparncia, histrico

    favorvel.

    Robustez Crescimento e fora. Mercado Cambial

    No Brasil, o mercado de cmbio o ambiente onde se realizam as operaes de cmbio entre os agentes autorizados pelo Banco

    Central e entre estes e seus clientes, diretamente ou por meio de seus correspondentes.

    O mercado de cmbio regulamentado e fiscalizado pelo Banco Central e compreende as operaes de compra e de venda de moeda

    estrangeira, as operaes em moeda nacional entre residentes, domiciliados ou com sede no Pas e residentes, domiciliados ou com

    sede no exterior e as operaes com ouro-instrumento cambial, realizadas por intermdio das instituies autorizadas a operar no

    mercado de cmbio pelo Banco Central, diretamente ou por meio de seus correspondentes. Basicamente temos trs tipos de operaes:

    Recebimento; Pagamento; e Transferncias

    Banco Central Uma vez que o atual regime de cambio o flutuante onde o

    que determina o valor da moeda estrangeira a lei geral da oferta e da procura, o BC no intervm de forma direta nesse mercado. Ainda

    que aja a possibilidade de interferncia mediante a ao de compra e venda de dlares para diminuir ou aumentar o valor dessa moeda de

    acordo com os interesses do governo. Uma das aes desenvolvidas pelo BC no mercado Cambial a divulgao do PTAX, espcie de

    mdia para compra e venda da moeda estrangeira que serve de parmetro para a atuao dos operadores.

    Questo 03 - De acordo com relatrio recente do FMI o mercado financeiro

    brasileiro apresenta-se: a) em profundo desequilbrio frente a crise financeira internacional

    b) Imune a crise que afeta a economia mundial, sobretudo o conjunto de pases denominados pela sigla PIIGS

    b) incapaz de atrair capital estrangeiro devido as suas fragilidades d) Demonstra a capacidade de adequao as regras exigidas pelo

    sistema financeiro internacional, sendo citado como exemplo de solidez projetando excelentes expectativas futuras para os

    investidores

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    Anlise conjuntural Seguindo a tendncia da sua organizadora, as questes da prova

    de atualidades no mercado financeiro podem ser divididas em dois grupos:

    Notcias relacionadas crise internacional e qual o impacto desta, no SFN.

    Mudanas e alteraes na estrutura e dinmica do prprio mercado financeiro.

    Anlise do Cenrio Externo

    Tendo em vista que as questes da prova podero cobrar aspectos relacionados ao mercado financeiro internacional,

    importante abordarmos os principais acontecimentos externos e as conseqncias para o Mercado Financeiro Nacional.

    EUA A Maior economia do mundo, detentora de cerca de 20% do PIB

    mundial tenta se recuperar dos efeitos da crise de 2008. Na ocasio uma crise oriunda do mercado imobilirio provocou uma das maiores

    crises da histria do sistema financeiro norte- americana, impactando a economia mundial. Os nmeros relacionados ao PIB e a taxa de

    desemprego vem mostrando sinais de melhora nos primeiros meses

    de 2013. Japo

    O Pas que j foi a segunda maior economia do mundo permanece mergulhado em profunda crise agravada pelos acidentes

    naturais que assolaram o pas. Unio Europia

    A Europa chegou a um acordo para dar ao Banco Central Europeu (BCE) novos poderes para supervisionar bancos da zona do

    euro a partir de 2014, o primeiro passo para uma maior integrao para fortalecer a moeda nica europia. Ministros de Finanas dos 27

    pases da Unio Europia (UE) concordaram em dar ao BCE a autoridade para supervisionar diretamente ao menos 150 grandes

    bancos da zona do euro (17 PASES) e intervir em bancos menores no primeiro sinal de problema.

    Este o primeiro grande passo para a unio bancria, onde o

    BCE ter o principal papel, na superviso do sistema.

    PIIGS

    Sigla formada pelas iniciais de Portugal, Irlanda, Itlia, Grcia e Espanha sempre cobrada em concursos e formada pelos cinco pases

    mais diretamente afetados pela crise econmica que assola a Zona do Euro. Podemos sintetizar assim a crise:

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    A formao de uma crise financeira na zona do euro deu-se, fundamentalmente, por problemas fiscais. Alguns pases, como

    a Grcia, gastaram mais dinheiro do conseguiram arrecadar por meio de impostos nos ltimos anos. Para se financiar, passaram

    a acumular dvidas. Assim, a relao do endividamento sobre

    PIB de muitas naes do continente ultrapassou significativamente o limite de 60% estabelecido no Tratado de

    Maastricht, de 1992, que criou a zona do euro. No caso da economia grega, exemplo mais grave de descontrole das contas

    pblicas, a razo dvida/PIB mais que o dobro deste limite. A desconfiana de que os governos da regio teriam dificuldade

    para honrar suas dvidas fez com que os investidores passassem a temer possuir aes, bem como ttulos pblicos e

    privados europeus; Portugal, Irlanda, Itlia, Grcia e Espanha - que formam o

    chamado grupo dos PIIGS - so os que se encontram em posio mais delicada dentro da zona do euro, pois foram os

    que atuaram de forma mais indisciplinada nos gastos pblicos e se endividaram excessivamente. Alm de possurem elevada

    relao dvida/PIB, estes pases possuem pesados dficits

    oramentrios ante o tamanho de suas economias. Como no possuem sobras de recursos (supervit), entraram no radar da

    desconfiana dos investidores. Isso afeta diretamente a economia real desses pases. O fator mais impactante so os

    elevados ndices de desemprego, sobretudo na Espanha e Grcia que j ultrapassaram a casa dos 25% da populao

    economicamente ativa. Em 2013 a recesso na Zona do Euro vai ser pior do que a

    prevista. A contrao do PIB deve ser de 0,4% neste ano, em vez do ndice esperado de 0,3%. O Banco Central Europeu

    anunciou no incio do ano um corte na taxa de juros. O ndice caiu de 0,75% para 0,50% ao ano. o menor nvel histrico. A

    deciso foi adotada para facilitar o acesso a emprstimos e impulsionar a economia, que precisa de ajuda.

    Chipre

    O Parlamento do Chipre aprovou em abril de 2013, o plano de resgate de 10 bilhes aprovado pela Unio Europeia e pelo Fundo Monetrio Internacional (FMI) para evitar que o pas membro da zona do euro quebre. O programa de resgate da chamada "troika"

    (composta pelo Banco Central Europeu, Comisso Europeia e FMI) tem uma srie de contrapartidas, entre as quais figuram a

    reestruturao dos bancos, altas de impostos e cortes salariais no setor pblico. O acordo importante para evitar que os bancos do

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    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

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    Chipre quebrem, o que prejudicaria no s o prprio pas, mas todos os que integram a zona do euro. Sem o resgate, o Chipre corria o

    risco de ter de sair do grupo, abalando a j frgil confiana dos mercados no bloco.

    Questo 04 - A chamada crise do Euro , na verdade, uma crise econmica do capitalismo e particularmente europia. So muitos os motivos e os problemas que afetam os pases do Euro. Assinale a alternativa

    correta a respeito dessa crise na economia de pases europeus. a) O Euro unificou as economias dos pases que aderiram ao mesmo,

    uniformizando os investimentos na produo e no consumo de bens, havendo consenso entre os pases membros, sobre esse assunto. A

    zona do euro substituiu, com vantagens, o antigo pacto da Unio Europia, que deixou de existir.

    b) Os bancos, com seus financiamentos e taxas de juros, constituem um elemento importante da crise europia que pode ser entendida,

    tambm, como uma crise do sistema financeiro, visto que cobram dos pases aos quais fizeram emprstimos, juros e/ou dividendos que no

    condizem com os lucros da economia desses pases devedores.

    Ocorre que os juros, por exemplo, estabelecidos pelos credores crescem mais do que os dividendos ou lucros reais das empresas

    devedoras. c) A crise do Euro manifestou-se principalmente em pases da Europa

    Oriental, como a Grcia. Mas em vista do isolamento dessas naes, vem afetando pouco os pases mais desenvolvidos da Europa

    Ocidental, como Frana e Espanha. d) A crise do euro no envolve problemas de liquidez ou de falta de

    dinheiro no mercado europeu. Portanto, a inflao no uma ameaa ao sistema. Igualmente, o princpio do socorro mtuo e da partilha

    das dvidas de forma igualitria entre todos os pases membros, afasta o risco de uma economia ruir.

    e) Apesar de a crise europia estar ameaada pela recesso e/ou pelo endividamento de alguns pases, como a Itlia, a Alemanha e a

    Grcia, h um entendimento entre os pases do Euro que o bloco

    deve permanecer unido e que o setor pblico o nico que ainda no foi atingido e no apresentou dficit, constituindo o principal suporte

    da crise do setor privado.

    BRICS

    Brasil, Rssia, ndia, China e frica do Sul representam o conjunto dos emergentes. Aqueles pases que apesar da crise vem

    apresentando excelentes resultados no campo econmico. Contudo no podemos dizer que eles esto imunes a crise, pois em um cenrio

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    de globalizao os choques externos, fatalmente prejudicam os mercados internos.

    Questo 05 - Em junho de 2009, os jornais anunciaram o primeiro emprstimo

    do Brasil ao Fundo Monetrio Internacional (FMI). Ser a primeira vez na histria em que ser realizada uma operao dessa natureza. O

    Fundo far uma emisso de bnus (ttulos de dvida) que sero adquiridos pelo Pas. A deciso de onde vo sair os recursos do

    a) Ministrio da Fazenda. b) Presidente da Repblica.

    c) Conselho Monetrio Nacional. d) Banco Central.

    e) Senado.

    Anlise do Cenrio Interno GAFI

    O Banco Central atualizou as normas sobre procedimentos a serem adotados pelas instituies financeiras na preveno e

    combate lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo, atendendo ao compromisso internacional de implementar as

    recomendaes do Gafi - Grupo de Ao Financeira contra a Lavagem

    de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Financial Action Task Force).

    As principais Aes so: A Circular n 3.583/12 determina que instituies financeiras

    no devem iniciar qualquer relao de negcio com clientes, ou dar prosseguimento a relao j existente, se no for possvel

    identific-lo plenamente. A norma tambm esclarece que as polticas e procedimentos internos de controle, implementados

    pelas instituies financeiras no Brasil, devem ser estendidos s suas agncias e subsidirias situadas no exterior, devendo o BC

    ser informado sobre a eventual existncia de legislao estrangeira que limite tal aplicao

    A Circular n 3.584/12 dispe que as instituies autorizadas a operar no mercado de cmbio no Brasil, com instituies

    financeiras do exterior, devem se certificar de que a sua

    contraparte no exterior tenha presena fsica no pas onde est constituda e licenciada ou seja objeto de efetiva superviso.

    A Carta-Circular n 3542/12 amplia os exemplos de operaes e situaes que podem configurar indcios de ocorrncias do

    crime de lavagem de dinheiro, os quais foram ampliados de 43 para 106, distribudos em 14 categorias, que incluem o

    financiamento do terrorismo. A norma enriquece o elenco de operaes ou situaes que podem ser consideradas suspeitas

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    ou atpicas, melhorando a qualidade das comunicaes das instituies financeiras ao Coaf Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

    Com a adoo das medidas, a estrutura normativa do BC estar

    plenamente alinhada s recomendaes internacionais.

    Interveno no BVA

    Banco Central decretou a interveno no banco BVA.

    Causas:

    Comprometimento da sua situao econmico-financeira;

    Descumprimento de normas que disciplinam a atividade

    da instituio. Mercado de Capitais

    Influncia externa - A intromisso do governo em setores estratgicos da economia, como o energtico, pode prejudicar

    os investimentos estrangeiros no pas, pois h aumento da desconfiana por parte dos investidores, toda vez que o

    governo intervm no mercado.

    Questo 06 - O mercado acionrio brasileiro comeou o ano de 2006 com grande energia. A Bolsa de Valores de So Paulo (BOVESPA) vem

    batendo recordes patrocinados, principalmente, pelo forte fluxo de

    capital externo. Dentre as causas desse movimento, correto citar a) o impedimento da participao de pequenos investidores nos

    negcios. b) a existncia de grande nmero de aes de empresas produtoras

    de bens de consumo no durveis. c) a consistncia da economia brasileira, que tem se destacado

    positivamente entre os pases emergentes. d) a reduo das tenses geopolticas, sobretudo aquelas que

    envolvem o Oriente Mdio. e) a crena de que os juros internacionais subam pouco durante o

    ano.

    Novo Regulamento SELIC As principais inovaes so a operacionalizao de trs novos

    tipos de operaes compromissadas com ttulos pblicos federais, a implantao do sistema eletrnico de negociao

    no SELIC e a possibilidade de registro de promessas de compra

    ou venda de ttulos no sistema. As cooperativas de crdito ganham, com o novo regulamento do SELIC, a possibilidade de

    negociarem diretamente no mercado secundrio, sem a intermediao de instituies financeiras.

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    aprovao em concursos pblicos

    Atualmente as operaes compromissadas lastreadas em ttulos pblicos federais esto concentradas no prazo de um dia.

    Com o intuito de migrar parte dos negcios do curtssimo prazo para o mdio, o novo regulamento do SELIC passa a admitir o registro de

    mais trs tipos de compromissadas:

    1 liquidvel durante determinado prazo pelo comprador ou vendedor do ttulo;

    2 liquidvel a critrio exclusivo do comprador do ttulo; e 3 liquidvel a critrio exclusivo do vendedor do ttulo.

    O SELIC foi tambm autorizado a pr em operao uma plataforma eletrnica de negociao. A plataforma eletrnica elevar

    o grau de transparncia nos preos praticados em mercado e incentivar o aumento da participao dos investidores institucionais

    no mercado secundrio de ttulos pblicos federais. A instituio da promessa de compra ou venda de ttulos no

    SELIC possibilitar o registro imediato de negcios feitos por investidores estrangeiros. Por questes de fuso horrio e fechamento

    de cmbio, estas transaes s so liquidadas dois ou trs dias depois. A mudana contribuir para aumentar a transparncia destes

    negcios.

    Questo 07 - Com as alteraes do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), o

    Sistema Especial de Liquidao e Custdia (Selic) passou a liquidar as operaes com ttulos pblicos federais em

    a) dois dias teis b) trs dias teis

    c) uma semana d) tempo real

    e) curto prazo

    Reduo do Juro Bancrio

    Sob presso, bancos reduzem juros para o menor nvel da histria, segundo BC. Especialistas dizem que governo usou

    bancos pblicos para forar situao.

    O Brasil que at ento possua uma das maiores taxas do mundo tm visto bancos privados e pblicos anunciarem seguidas

    redues nas taxas de juros cobradas no crdito para pessoa fsica. Os cortes que ganharam fora a partir de abril deste ano so resultado de uma combinao de presso poltica, cenrio econmico e disputa de mercado. E levaram as taxas (ainda

    altas), aos menores patamares da histria.

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    De acordo com dados do Banco Central, a taxa mdia de juros bancrios cobrados pelas instituies financeiras nas operaes com

    pessoas fsicas ficou em 35,6% ao ano em agosto, o menor valor de toda a srie histrica da instituio que tem incio em julho de 1994.

    TAXAS MDIAS DE JUROS COBRADAS PELOS BANCOS (% ao ms)*

    Instituio Cheque especial Crdito pessoal Compra de

    veculos

    Aquisio de

    bens

    Maro Setembro Maro Setembro Maro Setembro Maro Setembro

    Banco do Brasil

    8,65 5,32 2,70 2,19 1,71 1,28 2,17 1,87

    Bradesco 8,78 8,44 4,90 4,15 1,73 1,50 3,24 3,20

    Caixa 8,05 4,29 2,41 1,84 1,85 1,40 5,97 5,42

    Ita Unibanco

    8,86 8,64 4,15 3,48 1,84 1,44 no consta

    no consta

    Santander 10,31 10,13 3,56 3,35 1,72 2,05 1,25 2,57

    *Taxas relativas aos perodos de 14 a 20 de maro e 11 a 17 de setembro

    Fonte: Banco Central (o BC no informa taxas referentes a carto de crdito)

    SELIC e Crdito

    As redues das taxas de juros praticadas pelos bancos j vm ocorrendo desde 2011, e comearam aps o incio do processo de

    corte dos juros bsicos da economia, a SELIC, em agosto de 2011. De agosto de 2011 at outubro de 2012, o Comit de Poltica

    Monetria (Copom) reduziu os juros de 12,5% para 7,25% ao ano,

    um corte de 5,25% pontos percentuais. No mesmo perodo, as instituies financeiras reduziram os juros bancrios de pessoas

    fsicas em 10,6%, e a taxa mdia geral (de todas as operaes) recuou 9,6%, segundo dados do BC.

    O movimento, no entanto, ganhou fora quando houve um princpio de indisposio entre as os bancos que pediam cortes de tributos e do compulsrio (parte dos depsitos que os bancos so obrigados a recolher ao BC) e o governo, que passou a cobrar uma reduo do spread bancrio (diferena entre o valor que os bancos pagam pelos recursos e o que cobram do cliente na forma de taxa de

    juro). Essa queda [nos juros do crdito] se deve a um conjunto de fatores que inclui cenrio externo, expectativa de melhora no segundo semestre, presso do governo sobre os bancos, queda da SELIC.

  • ConcurseirosAnonymous

    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

    aprovao em concursos pblicos

    Por falar em SELIC... O Copom decidiu elevar a taxa Selic para 7,50% a.a., sem vis, por seis votos a favor e dois votos pela manuteno da taxa Selic em 7,25% a.a.

    O Comit avalia que o nvel elevado da inflao e a disperso de

    aumentos de preos, entre outros fatores, contribuem para que a inflao mostre resistncia e ensejam uma resposta da poltica

    monetria. Por outro lado, o Copom pondera que incertezas internas e, principalmente, externas cercam o cenrio prospectivo para a

    inflao e recomendam que a poltica monetria seja administrada com cautela. Isso ocorreu em abril de 2013 depois de quase um ano

    sem alterao, quando a taxa alcanou recordes a baixos patamares,

    atingindo 7,25%.

    Fonte: http://www.bcb.gov.br/?COPOMJUROS acessado em 05/05/2013.

    Novas Regras da Poupana

    Nada muda para depsitos feitos at 3 de maio de 2012. Nesse

    caso, a poupana continua rendendo 0,5% ao ms (ou 6,17% ao ano), mais a variao da TR (Taxa Referencial). Para depsitos feitos

    a partir de 4 de maio de 2012 e contas abertas a partir dessa data, sempre que a SELIC (taxa bsica de juros) ficar em 8,5% ao ano ou

    abaixo disso, o rendimento da poupana passa a ser de 70% da SELIC mais a TR.

  • ConcurseirosAnonymous

    expressamente proibida a no divulgao, a no explorao, a no reproduo e a no utilizao de parte ou da totalidade do contedo desta obra para a sua

    aprovao em concursos pblicos

    Questo 08-Com a evoluo do mercado, produtos financeiros so modificados para atenderem a novas conjunturas econmicas. Entre eles, a

    poupana, a letra de cmbio, os commercial papers e as garantias

    tambm evoluram. Entretanto, apesar das modificaes, o equilbrio entre a rentabilidade, a garantia e o risco permanece no

    cerne da atividade bancria. Com relao aos produtos financeiros, s garantias e aos crimes de lavagem de dinheiro, julgue os itens

    que se seguem. Apesar das recentes modificaes na poupana, nada se alterou para

    os depsitos anteriores (feitos at 3 de maio de 2012). Nesse caso, a poupana continua rendendo 0,5% ao ms, mais a variao da taxa

    referencial de longo prazo (TRLP).

    Gabarito: 3-a; 4-b; 5-d; 6-e; 7-d; 8-E

    O impossvel uma grandeza inversamente proporcional a F, a Fora e ao Esforo Pessoal, por isso acredite em si quando todos desacreditarem; lute as at suas foras desvanecerem e sempre

    continue, at que voc realize o seu sonho (Anonymous)

    Bons estudos!