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Atualidades Prof. Jorge. Entendendo a crise nos EUA.

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Atualidades Prof. Jorge.

Entendendo a crise nos EUA.

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A origem de tudo.

A construção de novas casas, que representa 4% do PIB americano, despencou.

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A venda de residências novas continua em queda livre.

Trazendo consigo os preços.

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Desde 1997 os preços das residências mais que dobraram em termos reais. Em particular, a alta

dos preços residenciais fornece aos consumidores a garantia de que precisam para

um aumento enorme na tomada de crédito (hipotecando e re-hipotecando imóveis) .

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Os primeiros sinais da atual crise financeira mundial surgiram em 2004, quando devido a alta dos juros nos Estados Unidos, houve um aumento da inadimplência

no mercado imobiliário americano. Esta crise no mercado imobiliário está diretamente relacionada com a inadimplência em empréstimos do tipo subprime (crédito

de risco hipotecário), que se alastrou para várias instituições financeiras que quebraram.

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O resultado foi que, com a falência destas instituições, houve uma crise de confiança no

mercado e os bancos congelaram os empréstimos para evitar calotes.

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A crise no setor imobiliário norte-americano prosseguiu pelos anos seguintes com perdas significativas em

título ligados a hipotecas. Mas o momento mais agudo ainda estaria por vir. No início de setembro, as

empresas hipotecárias americanas Fannie Mae e Freddie Mac revelaram que poderiam quebrar e

receberam uma ajuda financeira do Tesouro Americano, que procurava contornar a situação.

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Em seguida, o banco Lehman Brothers, que não obteve a

ajuda do governo norte-americano pediu concordata.

A venda do Merrill Lynch ao Bank of America, a ajuda bilionária à seguradora AIG, e a venda do

Wachovia ao Citigroup, completaram o quadro de

agravamento da crise.

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Quedas expressivas no mercado financeiro mundial e no índice Dow-Jones

revelaram a gravidade da situação do sistema financeiro.

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The Wall Street Bull O Touro de Wall Street

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Intervenção americanaem bancos é sintomática.

A intervenção do governo dos Estados Unidos às empresas de hipotecas Freddie Mac e Fannie Mae marca o fim do sistema

neoliberal, conhecido como Estado mínimo na economia.

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O presidente George W. Bush reconhece que sem uma

ajuda do Tesouro Americano, seria impossível debelar os

efeitos nocivos da crise.

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Mas, a aprovação pelo congresso americano de um pacote de US$ 700 bilhões parecia mostrar que a solução não iria

ser tão simples.

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Em crises americanas do passado, o mercado imobiliário sempre foi o sintoma de que uma

recessão se aproximava, e não a causa.

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Desta vez, a fonte do

problema está no

próprio estouro da

bolha imobiliária.

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Desde agosto de 2007 os mercados ao redor do mundo

estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um

boom nos últimos anos.

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O medo principal é sobre a oferta de crédito disponível, já que, foi detectada uma alta inadimplência do segmento que engloba

pessoas com histórico de inadimplência e que, por conseqüência, podem oferecer menos

garantia de pagamento - é o chamado crédito "subprime“ (de segunda linha).

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Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atrativos para gestores de fundos

e bancos em busca de retornos melhores.

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Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro

empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes

mesmo do primeiro empréstimo ser pago.

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Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma

cadeia de venda de títulos.

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Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos.

O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).

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Em relação à sua renda, os consumidores vêm assumindo mais dívidas há décadas, uma vez que o sistema financeiro cada vez mais sofisticado dos EUA possibilita acesso ao crédito a mais pessoas.

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Mas o ritmo do endividamento subiu dramaticamente. A relação da dívida dos

domicílios americanos com a renda disponível está agora acima dos 130%. No começo desta década, era de 100%;

no começo da década de 90, era de 80%.

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