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Atualize MBF - 1 Informativo do Agronegócio Atualize MBF N o 2010 - Ano VIII Segunda-feira, 31 de agosto de 2015 Soluções integradas para a gestão agroindustrial www. organizegestao .com.br (19) 3042.7524 “do Campo ao Banco” Usinas da região centro-sul do Brasil estão competindo para assegurar volumes de cana-de-açúcar produzidos por agricultores independentes para entrega na parte final da safra 2015/16, com intenção de produzir volumes adicionais de etanol e aproveitar um esperado aumento dos preços do biocombustível. “Alguns produtores estão sendo procurados por usinas. Elas propõem que eles deixem de entregar a cana em negócios acertados anteriormente e, em vez disso, entreguem para elas, a preços melhores”, disse o presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Manoel Ortolan. “Está tendo essa disputa. Deve ser pela possibilidade bem sinalizada de o preço do etanol aumentar à medida que a safra for terminando”, disse Ortolan à Reuters no recinto da Fenasucro 2015, exposição do setor de equipamentos para a indústria sucroalcooleira que acontece em Sertãozinho. A Orplana representa produtores independentes de cana, não ligados às usinas. Esses agricultores produzem aproximadamente 150 milhões de toneladas ou cerca de 25 por cento da cana processada na safra do centro-sul, principal área de produção de açúcar e etanol no país. Usinas disputam cana tardia de produtores independentes, diz associação Reuters, 28/08/2015 A perspectiva de preços maiores para o etanol perto da entressafra, em meados de novembro, é alimentada pelo grande aumento na demanda pelo produto neste ano, no pico da safra, devido ao preço mais vantajoso em relação ao da gasolina. As vendas de etanol hidratado, por exemplo, o tipo utilizado nos carros flex, atingiram o maior volume na história em julho, em 1,55 bilhão de litros, 55 por cento acima de igual período do ano anterior. Analistas acreditam que a oferta de etanol ficará bastante restrita próximo do fim do ano, já que muitas usinas com problemas financeiros sérios estão vendendo praticamente tudo que produzem para gerar caixa, evitando estocagem. Ortolan disse que a sinalização é positiva tanto para os produtores de cana, que podem ter melhores receitas na parte final da safra, como para o setor, já que preços melhores do etanol vão reforçar o caixa de quem tiver o produto para vender. “Isso será favorável para a preparação para próxima safra”, afirmou, referindo-se aos investimentos nos tratos culturais visando a temporada 2016/17. A safra de cana-de-açúcar poderia ter contribuído mais para o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no 2º trimestre se não fossem o alto endividamento das usinas, superior a R$ 50 bilhões, e o crédito mais caro para financiamento do setor. A opinião é do presidente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos. "Neste ano, o setor passou a 'respirar', mas ainda falta muito" para voltar a ter peso, afirmou ao Broadcast Agro, serviço em tempo real da Agência Estado. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB da agropecuária caiu 2,7% no 2º trimestre ante o 1º, mas subiu 1,8% frente igual intervalo do ano passado. A produção de cana apresentou expansão de 2,1% no período. Conforme Santos, o que falta para a cadeia produtiva de açúcar e etanol é "notadamente uma política energética de longo prazo", que dê previsibilidade ao consumo e produção de etanol no País. "Se o governo quer que algo aconteça tem de começar pelo setor produtivo", avaliou o presidente do Sindalcool-MT. Ainda segundo ele, a disparada do câmbio e a alta dos juros no trimestre também pesaram sobre o sucroenergético. "O dólar encareceu os fertilizantes, os defensivos". Endividamento prejudicou setor sucroenergético no PIB, diz Sindalcool Estadão, 28/08/2015

Atualize - mbfagribusiness.com · que em junho de 2014. Quanto menor o preço do produto, maior a demanda. Em julho, a queda do valor do etanol foi de 1,55%, enquanto o da gasolina

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Atualize MBF - 1

Informativo do AgronegócioAtualize

MBFNo 2010 - Ano VIII Segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Soluções integradas para a gestão agroindustrial

www.organizegestao.com.br

(19) 3042.7524

“do Campo ao Banco”

Usinas da região centro-sul do Brasil estão competindo para assegurar volumes de cana-de-açúcar produzidos por agricultores independentes para entrega na parte final da safra 2015/16, com intenção de produzir volumes adicionais de etanol e aproveitar um esperado aumento dos preços do biocombustível.

“Alguns produtores estão sendo procurados por usinas. Elas propõem que eles deixem de entregar a cana em negócios acertados anteriormente e, em vez disso, entreguem para elas, a preços melhores”, disse o presidente da Organização dos Plantadores de Cana da Região Centro-Sul do Brasil (Orplana), Manoel Ortolan. “Está tendo essa disputa. Deve ser pela possibilidade bem sinalizada de o preço do etanol aumentar à medida que a safra for terminando”, disse Ortolan à Reuters no recinto da Fenasucro 2015, exposição do setor de equipamentos para a indústria sucroalcooleira que acontece em Sertãozinho.

A Orplana representa produtores independentes de cana, não ligados às usinas. Esses agricultores produzem aproximadamente 150 milhões de toneladas ou cerca de 25 por cento da cana processada na safra do centro-sul, principal área de produção de açúcar e etanol no país.

Usinas disputam cana tardia de produtores independentes, diz associaçãoReuters, 28/08/2015

A perspectiva de preços maiores para o etanol perto da entressafra, em meados de novembro, é alimentada pelo grande aumento na demanda pelo produto neste ano, no pico da safra, devido ao preço mais vantajoso em relação ao da gasolina.

As vendas de etanol hidratado, por exemplo, o tipo utilizado nos carros flex, atingiram o maior volume na história em julho, em 1,55 bilhão de litros, 55 por cento acima de igual período do ano anterior.

Analistas acreditam que a oferta de etanol ficará bastante restrita próximo do fim do ano, já que muitas usinas com problemas financeiros sérios estão vendendo praticamente tudo que produzem para gerar caixa, evitando estocagem.

Ortolan disse que a sinalização é positiva tanto para os produtores de cana, que podem ter melhores receitas na parte final da safra, como para o setor, já que preços melhores do etanol vão reforçar o caixa de quem tiver o produto para vender.

“Isso será favorável para a preparação para próxima safra”, afirmou, referindo-se aos investimentos nos tratos culturais visando a temporada 2016/17.

A safra de cana-de-açúcar poderia ter contribuído mais para o Produto Interno Bruto (PIB) da agropecuária no 2º trimestre se não fossem o alto endividamento das usinas, superior a R$ 50 bilhões, e o crédito mais caro para financiamento do setor. A opinião é do presidente do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras do Estado de Mato Grosso (Sindalcool-MT), Jorge dos Santos.

"Neste ano, o setor passou a 'respirar', mas ainda falta muito" para voltar a ter peso, afirmou ao Broadcast Agro, serviço em tempo real da Agência Estado. Mais cedo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o PIB da agropecuária caiu 2,7%

no 2º trimestre ante o 1º, mas subiu 1,8% frente igual intervalo do ano passado.

A produção de cana apresentou expansão de 2,1% no período. Conforme Santos, o que falta para a cadeia produtiva de açúcar e etanol é "notadamente uma política energética de longo prazo", que dê previsibilidade ao consumo e produção de etanol no País. "Se o governo quer que algo aconteça tem de começar pelo setor produtivo", avaliou o presidente do Sindalcool-MT. Ainda segundo ele, a disparada do câmbio e a alta dos juros no trimestre também pesaram sobre o sucroenergético. "O dólar encareceu os fertilizantes, os defensivos".

Endividamento prejudicou setor sucroenergético no PIB, diz SindalcoolEstadão, 28/08/2015

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Demanda por etanol cresce e preocupa setor

O Estado de S.Paulo, 28/08/2015

Com preço mais atraente que o da gasolina, o etanol vem ganhando a preferência dos consumidores. De janeiro a maio, o volume comercializado do chamado etanol hidratado (o que é vendido nos postos de combustíveis) atingiu 6,9 bilhões de litros, 35% superior ao que foi registrado no mesmo período do ano passado. Outro exemplo dos bons resultados: em junho, as produtoras da região Centro-Sul, comercializaram no mercado interno 1,53 bilhão de litros - 51,76% a mais que em junho de 2014.

Quanto menor o preço do produto, maior a demanda. Em julho, a queda do valor do etanol foi de 1,55%, enquanto o da gasolina foi de 0,34%. A expectativa é que o consumo do combustível siga firme e absorva boa parte da cana desta safra, algo em torno de 590 milhões de toneladas, que ainda serão colhidas. Os produtores esperam uma colheita superior em 20 milhões de toneladas em relação ao ciclo anterior. Depois de quase sete anos de crise, as usinas de açúcar e álcool do País deveriam estar festejando a safra, mas não estão. O aumento do consumo vem preocupando o setor. “Apesar do aumento na demanda, teremos um resultado pior que no ano passado”, afirma Antonio de Padua Rodrigues, diretor-técnico da UNICA. De acordo com Rodrigues, o preço baixo do produto, aliado à necessidade de caixa das empresas, vai gerar um problema financeiro ainda maior. “O mercado tem excesso de oferta por falta de liquidez. No cenário de crise econômica, pelo menos o setor não tem problema de oferta - pelo contrário, ela ainda fica aquém da demanda”, diz.

O grande problema, segundo Rodrigues, é a falta de financiamento para estocagem. O novo Plano Safra ainda não foi regulamentado. Sem linhas de crédito e capacidade de armazenamento do combustível para o período de entressafra, os produtores são obrigados a liberar o produto imediatamente - a preços menores que em janeiro deste ano. Em fevereiro, houve a volta da Cide, taxa que elevou o preço da gasolina depois de um longo período de subvenção de preços pelo governo federal. “Com alto custo logístico e pouco financiamento, como investir em estocagem, mecanismo que ajudaria a ter mais equilíbrio?”, questiona Rodrigues. “Evidentemente que essa dificuldade aconteceria em qualquer cenário e, com certeza, seria pior se a gasolina não tivesse aumentado, mas é óbvio que lá na frente teremos redução na oferta e nos patamares dos preços - algo que não ajuda ninguém, porque já teremos vendido 80% da produção”.

Safra 2015/16: INTL FCStone eleva projeção de moagem de cana-de-açúcar

para 592,2 mi t FCStone, 28/08/2015

Em sua revisão de agosto da estimativa de safra de cana-de-açúcar 2015/16 - Centro-Sul, a consultoria INTL FCStone projetou avanço de 1,6% em relação ao número anterior, divulgado em maio deste ano, aumentando a moagem para 592,2 milhões de toneladas."Com chuvas acima do esperado em maio e julho, além daquelas que já haviam sido registradas em fevereiro e março, a expectativa de produtividade agrícola da maioria das usinas aumentou em relação às projeções feitas no primeiro semestre do ano", explica a consultoria, em relatório.

Essa elevação se deve, além do maior TCH (toneladas de cana por hectare) previsto pelas usinas, às chuvas abaixo da média entre a segunda metade de julho e agosto, que permitiram moagem diária superior a 3,1 milhões de toneladas no período, nível recorde para o Centro-Sul.

Entretanto, as condições meteorológicas propícias do primeiro semestre, somadas à redução na taxa de renovação dos canaviais e ao menor uso de repressor floral levou muitas áreas a apresentar taxas consideráveis de florescimento, contribuindo para a redução do ATR médio projetado, que ficou em 132,5 Kg/t, uma queda de 3% em relação à temporada passada.

Em relação ao mix produtivo, a consultoria estimou a divisão em 41,9% para o adoçante e 58,1% para o álcool, totalizando uma produção de açúcar em 31,3 milhões de toneladas, redução de 2,2% em relação à safra passada.

Quanto ao etanol, a produção é esperada em torno de 16,2 bilhões de litros de hidratado e 10,6 bilhões de litros de anidro, totalizando 26,8 bilhões de litros do biocombustível, um aumento de 2,3% em relação ao ciclo 2014/15.

Analista de açúcar e etanol da INTL FCStone, João Paulo Botelho, aponta que algumas usinas devem aumentar o volume produzido de açúcar para honrar contratos pré-estabelecidos de exportação do adoçante e que a produção de anidro também tende a ganhar fôlego.

"A baixa construção de estoques de etanol até o momento deve levar ao aumento das cotações no final da safra, oferecendo possibilidade de lucros significativos com o carrego do produto", resume.

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Atualize MBF - 3

Fornecendo atualizações diáriasa executivos do Agronegócio.Atualize MBF Agribusiness Assessoria Empresarial Ltda.

Jornalista Responsável / Responsible Journalist: Andréia Moreno - MTb 29.978

Fechamento edição:31/08/2015 - 09h50

www.mbfagribusiness.com

O setor de bioeletricidade espera que o baixo preço-teto definido para o último leilão A-3, realizado no dia 21/08, não se repita nos próximos certames previstos para acontecer em 2016. Neste último leilão A-3, o preço-teto foi estabelecido em R$ 218/MWh para a fonte biomassa, que concorreu com projetos de termelétricas a gás natural, e conseguiu comercializar apenas um projeto na oportunidade. “Devemos evitar o retorno da política do stop and go, ou melhor, go and stop, isto é, melhorar as condições nos leilões e depois voltar tudo para trás”, avaliou o gerente em Bioeletricidade da União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA), Zilmar de Souza, em sua apresentação no V Seminário CEISE Br/UNICA sobre Bioeletricidade, ocorrido no dia 26/08, durante a 23ª edição da Fenasucro & Agrocana, na cidade de Sertãozinho/SP.

Em 2012, o preço-teto nos leilões regulados ficou em R$ 112/MWh para a biomassa, que não vendeu nenhum projeto naquele ano. A partir de 2013, o Governo Federal começou a melhorar as condições para a fonte. Separou a biomassa da concorrência direta das eólicas e iniciou um processo de melhora do seu preço-teto.

Segundo Souza, o ano de 2012 foi o “fundo do poço” para a biomassa nos leilões. De lá para cá, teve início um processo de melhoria, no leilão A-5, de abril deste ano, o preço-teto chegou a R$ 281/MWh, mas caiu para R$ 218/MWh no último certame do dia 21/08.

Bioeletricidade aguarda preços remuneradores nos leilões do próximo anoUnica, 31/08/2015

Recentemente, o Governo Federal anunciou o Programa de Investimento em Energia Elétrica (PIEE), com a expectativa de investimentos para as fontes biomassa, eólica e solar, somando R$ 116 bilhões para a área de geração. Especificamente para a biomassa, consta que há oportunidades para contratação de até cinco mil MW de um total de até 31.500 MW, que devem ser firmados entre agosto de 2015 e dezembro de 2018.

Para estimular essa contratação, o programa sinaliza que o Governo Federal deverá, no mínimo, manter três leilões por ano até 2018 para as fontes renováveis em questão.

“De agosto de 2015 até 2018, consta que a biomassa tem projetos registrados na Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) que totalizam 1.192 MW. São propostas que já estão prontas ou então saindo do papel. Isso quer dizer que para atingirmos a meta estabelecida pelo Governo, precisamos intensificar o investimento em mais de três MW e, para isto, será essencial ousar mais e continuar melhorando o preço-teto nos leilões regulados, sem retrocessos neste processo,” pondera o representante da UNICA.

O próximo leilão regulado em que a biomassa poderá participar já está agendado para 29 de janeiro de 2016. Será o Leilão A-5, que contratará energia de novos projetos para entrega a partir de 2021. As inscrições já estão abertas e vão até o próximo dia 9 de outubro.

Etanol: hidratado sobe e anidro fecha em baixa na última semana

Udop, 31/08/2015

Os preços do etanol fecharam mistos na última semana, de acordo com os índices medidos pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq), da USP, com valorização do hidratado e queda do anidro. Na semana de 24 a 28 de agosto, os preços do hidratado, usado nos carros flex ou nos motores originais a álcool, no mercado paulista, subiram 1,09%, com negócios firmados em R$ 1,1769 o litro, contra R$ 1,1642 da semana anterior.Já o anidro, mistura à gasolina, caiu 0,81% no comparativo entre as duas semanas. Fechando em R$ 1,3362 o litro na semana de 24 a 28 de agosto, contra R$ 1,3471 da semana de 17 a 21 de agosto.

Etanol diário - Os preços do etanol hidratado medidos pelo índice Esalq/BVMF, fecharam a última sexta-feira (28), com leve baixa de 0,09%, e negócios firmados em R$ 1.112,00 o metro cúbico.

Preços do açúcar fecham a semana com valorização de 5%

Udop, 31/08/2015

Na semana em que os preços do açúcar conheceram uma nova mínima, pressionados mais uma vez pelo colapso da bolsa chinesa, a commodity conseguiu reverter as baixas e seguindo o bom desempenho de outras commodities fechou a semana com uma valorização de 5%, perdendo apenas para o petróleo que precificou, segundo analistas, 12% no mesmo período. Os grãos, ainda segundo os analistas, tiveram valorização, na última semana, entre 1 e 2%. No pregão de sexta-feira, na bolsa de Nova York, o açúcar fechou em baixa na primeira tela, com vencimento outubro/15, sendo comercializado a 10,97 centavos de dólar por libra-peso, queda de nove pontos. Nos demais vencimentos da Ice Future, a commodity fechou em alta que variou entre cinco a nove pontos. Londres - Em Londres, a sexta-feira (28), foi de baixa em todos os vencimentos, com a tela de outubro/15 sendo negociada em US$ 341,40 a tonelada, depreciação de 1,50 dólar no comparativo com a véspera. Os demais vencimentos caíram entre 60 e 90 centavos de dólar.

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QUADRO DE INDICADORES DA SAFRA CANAVIEIRA / TABLE OF SUGARCANE CROP INDEXES

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

Fonte: CONAB - 2º levantamento: Agosto de 2015 / Source: CONAB - 2nd Survey: August 2015

Área/Produtividade/Produção Safra 2015/16-Area/Productivity/Production 2015/16 Crop

RegiãoRegion

Área (mil ha)Area (thousand ha)

Produtividade (Kg/ha)

Productivity(Kg/ha)

Produção(mil t/cana)Production

(thousand t/cane)

50,4 72.259 3.639,7 984,8 58.446 57.557,5 1.852,0 76.755 142.150,9 5.453,0 74.460 406.028,6 715,3 74.559,0 53.332,8 55,4 51.107,0 2.832,9 34,0 44.148,0 1.500,6 4.648,2 74.945,0 348.362,3 614,6 74.487 45.782,2 8.954,8 73.163 655.158,9

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Açúcar (mil t/cana)Sugar

(thousand t/cane)

Etanol (mil t/cana)Ethanol

(thousand t/cane)

452,1 3.187,6 29.613,1 27.944,4 33.105,1 109.045,8 201.817,3 204.211,3 22.277,1 31.055,7 656,1 2.176,8 - 1.500,6 178.884,0 169.478,3 24.028,7 21.753,5 289.016,3 366.142,6

Destinação da Cana de Açúcar 2015/16 / Sugarcane Destinantion 2015/16

Norte/NorthNordeste/ NortheastCentro-Oeste/Center-EastSudeste/SoutheastMGESRJSPSul/ SouthBrasil / Brazil

RegiãoRegion

Anidro(mil litro) Anhydrous

(thousand liter)

Hidratado(mil litro)Hydrous

(thousand liter)

54,5 143.981,60 101.990,50 3.555,3 1.143.510,70 911.369,60 4.018,0 2.163.702,00 6.040.499,40 26.679,1 7.894.926,00 8.476.661,30 2.944,10 982.333,90 1.521.614,50 76,70 107.902,90 45.233,50 - - 102.672,20 23.658,30 6.804.689,10 6.807.141,20 2.976,2 620.717,20 1.022.873,00 37.283,1 11.966.837,4 16.553.393,8

Estimativa de Produção Safra 2015/16 - Estimative of the Production of 2015/16 Crop

Açúcar(mil t)Sugar

(thousand t)

QUADRO DE INDICADORES FINANCEIROS / TABLE OF FINANCIAL INDEXES

**Preço sugerido para pagamento de arrendamento de terras R$/t (critério São Paulo) Prices suggested for the payment of lands leasing R$/t ( criterion São Paulo)

ATR - R$/kg **Cana Campo

Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

EstadoState ATR - R$/kg **Cana

Campo Cane Field

**Cana Esteira

Cane in the industry

Valor do kg de ATR (acumulado) / Value of kg ATR (acumulated)

Julho / July - 2015Agosto / August - 2015

Real./PrevistoAccomp./Estimation

0,4653 0,4691

Mês / Month

0,4734 0,4727

R$/kg/AtrConsecana

Mensal / Month

Real./accomp.Previsto/Estimation

R$/kg/AtrConsecana

Acum./Accum.

Atualize MBF - 4

US$ PTAX - R$Euro - R$Euro - US$

CDI/IDC (Tx efetiva/Efect. rate)TR / RRIGP-DI (FGV)IGP-M / GMPI - (FGV)

Câmbio-VendaExchange Rate -Sale

27/08/15August 27th, 2015

28/08/15August 28th, 2015 ∆ %

% ano% year

TJLP / LTIRSELICLibor (6 meses/month)Prime Rate

% mês% month

1,1075 0,1821 0,5800 0,2800

6,500 14,250 0,5350

3,250

Taxas e índicesRates and indexes

Taxas e índicesRates and indexes

QUADRO DE COTAÇÕES - AÇÚCAR / ETANOL / SOJA / PETRÓLEO / TABLE OF QUOTATIONS - SUGAR/ETHANOL/SOYBEAN/PETROLEUM

10,97 -0,81% -1,53% 11,96 0,42% -3,55% 12,08 0,50% -3,36% 12,10 0,67% -3,43%

*Cotação do período de 24/Ago/2015 à 28/Ago/15/Quotation of the period from August/24/2015-August/28/2015Sem frete, sem impostos

Demerara #11 / Nova York

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Outubro/ October/15Março/ March/16 Maio/ May/16 Julho/ July/16

341,40 -0,44% -2,29% 340,80 -0,23% -1,22% 339,80 -0,21% -1,68% 343,60 -0,23% -1,72%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

Branco #5 / Londres - White #5 / London

US$/t

1.112,00 -0,09% 0,32% 1.113,00 0,72% -0,18% 1.105,00 0,78% -0,05%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

CEPEA / ESALQ (*)

47,25 0,06% -0,21% 47,22 0,49% -0,32% 46,99 0,30% -0,44%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthAçúcarSugar

CEPEA / ESALQ

R$/sc(bag) 50 kg

1,3362 -0,81% -1,77% 1,1769 1,09% -0,20% 1,2183 1,65% -4,28%

∆% semana/ week ∆ % mês/monthEtanolEthanol

CEPEA / ESALQ (*)

R$/l

Anidro AEAC/AnhydrousHidrat. AEHC/Hydr. FuelHidrat. AEHOF/Hydr Other Use

20,36 0,74% -4,46% 19,80 0,76% -4,58% 19,84 0,76% -4,66%

Liquidação financeira/ Financial Settlement

US$/60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean

Novembro/ November/15Maio/ May/16Julho/ July/16

Outubro/ October/15Novembro/ November/15Dezembro/ December/15

ParanáParanaguá

Setembro/ September/15Novembro/ November/15Janeiro/ January/16

Setembro/ September/15Outubro/ October/15Dezembro/ December/15

*Indicador Paulínea, CIF sem impostos

c/US$/bushel ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

Soybean Chicago (bushel de 60lbs / bushel of 60 pounds)

R$/sc(bag) 60 kg ∆ % dia/day ∆ % mês/monthSoja

SoybeanCEPEA / ESALQ

US$/t ∆ % dia/day ∆ % mês/month

SojaSoybean

Chicago - Farelo/Bran

c/US$/lb ∆ % dia/day ∆ % mês/month

Soja - ÓleoSoybean Oil

Chicago - Óleo/Oil

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

WTI/Nova York - WTI/New York

Outubro/ October/15Novembro/ November/15Dezembro/ December/15

US$/barril(barrel) ∆ % dia/day ∆ % mês/month

PetróleoCrude Oil

Brent/Londres - Brent/London

1.104,50 0,00% -0,59% 1.147,50 -0,22% 0,66% 1.187,50 0,00% -0,13%

∆ % dia/day ∆ % mês/monthEtanol HidratadoHydrous Ethanol R$/m3

Mercado Futuro/ Future Market - BM&FBovespa

28/Ago/2015 - Aug/28/201527/Ago/2015 - Aug/27/201526/Ago/2015 - Aug/26/2015

Outubro/October/15Dezembro/ December/15Março/ March/16Maio/ May/16

3,556 3,579 0,66% 3,995 3,999 0,09% 1,124 1,117 -0,57%

Com ICMS, sem frete 27,79 3,35% -7,30% 27,92 3,41% -7,24% 28,17 3,41% -6,75%

893,25 0,79% -8,92% 885,50 0,74% -7,11% 890,75 0,79% -5,26%

321,40 -0,46% -9,36% 315,40 -0,60% -6,88% 312,70 -0,73% -4,46%

72,62 0,33% 3,62% 77,20 -0,61% 1,41%

45,22 6,25% -4,03% 45,98 6,02% -3,26% 46,86 5,83% -2,80%

50,05 5,24% -4,14% 50,86 5,17% -3,77% 51,67 5,19% -3,51%

28/Ago/2015 - Aug/28/201527/Ago/2015 - Aug/27/201526/Ago/2015 - Aug/26/2015

Setembro/ September/15Outubro/ October/15Dezembro/ December/15

Agosto/ August/15Setembro/ September/15Outubro / October/15

0,4765 52,03 58,12 0,4734 51,69 57,74 0,5915 64,59 72,15 0,5995 65,46 73,12 0,5845 63,82 71,29 0,5911 64,54 72,10 0,4857 53,00 59,20 0,4833 53,11 59,33

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Junho/ June- 2015 Julho/ July- 2015