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Brasília, 17 de junho de 2011 - Ano XLIV - Nº 9 PORTARIA-TCU Nº 146, DE 13 DE JUNHO DE 2011 Dispõe sobre os Padrões de Auditoria de Conformidade adotados pela Secretaria de Controle Interno (Secoi). SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO

Auditoria de Conformidade

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Metodologia para processos de auditoria de legalidade.

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Braslia, 17 de junho de 2011 - Ano XLIV - N 9PORTARIA-TCU N146, DE 13 DE JUNHO DE 2011Dispe sobre os Padres de Auditoria de Conformidade adotados pela Secretaria de Controle Interno (Secoi).

TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO

Boletim do Tribunal de Contas da Unio

http://[email protected]

SAFS Lote 1 Anexo I sala 422 - CEP:70042-900 - Braslia - DF

Fones: 3316-7650/3316-7079/3316-7870/3316-7869

Presidente

BENJAMIN ZYMLERVice-Presidente

JOO AUGUSTO RIBEIRO NARDES

Ministros

ANTONIO VALMIR CAMPELO BEZERRA

WALTON ALENCAR RODRIGUES

UBIRATAN DINIZ DE AGUIAR

AROLDO CEDRAZ DE OLIVEIRA

RAIMUNDO CARREIRO SILVA

JOS JORGE DE VASCONCELOS LIMA

JOS MCIO MONTEIRO FILHO

Ministros-Substitutos

AUGUSTO SHERMAN CAVALCANTI

MARCOS BEMQUERER COSTA

ANDR LUS DE CARVALHO

WEDER DE OLIVEIRA

Ministrio Pblico junto ao TCU

Procurador-Geral

LUCAS ROCHA FURTADO

Subprocuradores-GeraisPAULO SOARES BUGARIN

CRISTINA MACHADO DA COSTA E SILVA

Procuradores

MARINUS EDUARDO DE VRIES MARSICO

JLIO MARCELO DE OLIVEIRA

SERGIO RICARDO COSTA CARIB

SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAO

Secretrio-Geral

Fernando Luiz Souza da Eira

[email protected]

Boletim do Tribunal de Contas da Unio Especial v. 1, n. 1 (1982) . Braslia : TCU, 1982- .

v.Irregular.

A numerao recomea a cada ano.

Continuao de: Boletim Interno [do] Tribunal de Contas da Unio. Edio Especial. Contedo: Padres de Auditoria de Conformidade da Secoi1. Ato administrativo peridico Brasil. I. Brasil. Tribunal de Contas da Unio (TCU).

PORTARIA-TCU N146, DE 13 DE JUNHO DE 2011Dispe sobre os Padres de Auditoria de Conformidade adotados pela Secretaria de Controle Interno (Secoi).

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIO, no uso de suas atribuies legais e regimentais,

Considerando os Padres de Auditoria de Conformidade para utilizao nas atividades de controle externo, aprovados pela Portaria-Segecex n26, de 19 de outubro de 2009;

Considerando que os referidos Padres podem ser utilizados como parmetro pelo controle interno;

Considerando a necessidade de uniformizao dos procedimentos de planejamento, execuo e elaborao de relatrios de auditoria de conformidade nos trabalhos executados pela Secoi;

Considerando que o Plano Diretor da Secoi para o exerccio de 2011 definiu como uma de suas diretrizes aperfeioar a estrutura normativa de suporte ao controle interno.

Considerando as informaes constantes do TC-015.931/20110, resolve:

Art. 1 Ficam aprovados, na forma do Anexo desta Portaria, os Padres de Auditoria de Conformidade da Secretaria de Controle Interno (Secoi) do Tribunal de Contas da Unio.

Art. 2 obrigatria a utilizao dos Padres aprovados por esta Portaria nas Auditorias de Conformidade executadas pela Secoi.

Art. 3 Incumbe Secoi a atualizao dos Padres de Auditoria de Conformidade a que se refere o art.1deste normativo.

Art. 4 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

BENJAMIN ZYMLER

PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOIO objetivo deste documento estabelecer padres gerais de planejamento, execuo, elaborao do relatrio e controle de qualidade das auditorias de conformidade executadas pela Secretaria de Controle Interno do Tribunal de Contas da Unio (Secoi).I PADRES GERAIS1. As auditorias de conformidade executadas pela Secoi obedecero aos padres aqui estabelecidos.2. Todo o trabalho de auditoria, desde seu planejamento at a concluso do relatrio, supervisionado por AUFC formalmente designado, pelo diretor da Diretoria de Auditoria da Secoi - Diaud ou pelo Secretrio da Secoi.3. Compete ao supervisor da auditoria:3.1. orientar a equipe de auditoria quanto vinculao ao objetivo da fiscalizao e aderncia aos padres de auditoria de conformidade da Secoi;

3.2. aprovar a Matriz de Planejamento, antes do incio da execuo;

3.3. acompanhar o desenvolvimento dos trabalhos desde o incio do planejamento at a concluso do relatrio;

3.4. analisar, juntamente com a equipe, a Matriz de Achados, se houver;

3.5. analisar, juntamente com a equipe, a Matriz de Responsabilizao, se houver;3.6. preencher e assinar, aps a concluso do relatrio, o formulrio constante do Anexo IX (Formulrio de Controle de Qualidade Supervisor);

3.7. sempre que possvel e relevante, participar da reunio de apresentao e da reunio de encerramento.4. Compete ao coordenador da equipe de auditoria:

4.1. promover as discusses da equipe a respeito do escopo, procedimentos e tcnicas a serem utilizados, incentivando os demais membros a apresentarem propostas e a decidirem por consenso. No caso de divergncia de opinies deve-se buscar a opinio do supervisor. Permanecendo a divergncia, prevalecer a proposta do coordenador;

4.2. representar a equipe de auditoria perante a unidade auditada, providenciar a emisso dos ofcios de requisio de documentos e de informaes e coordenar as reunies com os fiscalizados;4.3. zelar pelo cumprimento dos prazos;4.4. revisar e entregar a verso final do relatrio, com a anuncia dos demais membros;4.5. assegurar que o formulrio de controle de qualidade constante do Anexo VII (Formulrio de Controle da Equipe) seja, juntamente com os demais membros, preenchido e assinado;

4.6. registrar, caso julgue relevante, eventuais discordncias quanto a no aprovao de quaisquer aspectos da Matriz de Planejamento pelo supervisor. Tal registro dever constar como observao na prpria matriz objeto da divergncia.5. A designao da equipe de auditoria feita mediante Portaria de Fiscalizao, na qual so identificados o coordenador, os demais membros da equipe e o supervisor, bem como o objetivo dos trabalhos, a unidade fiscalizada, a deliberao que originou a fiscalizao, a fase de planejamento e, quando conhecidas, as fases de execuo e de elaborao do relatrio.5.1. nas hipteses de afastamento legal do supervisor, a superviso dever ser feita pelo respectivo substituto.6. Nas auditorias cujo prazo total de durao (planejamento, execuo e elaborao do relatrio) estimado inicialmente seja superior a vinte dias teis, a fase de planejamento pode, a critrio da unidade, ser realizada antes da definio das fases de execuo e de elaborao do relatrio, observando-se o seguinte:6.1. o ato de designao da equipe dever prever apenas a fase de planejamento, sendo denominado Portaria de Fiscalizao fase planejamento;6.2. como conseqncia da fase de planejamento, a equipe deve estimar com maior preciso possvel o prazo necessrio para as fases seguintes. Em seguida, ser emitida Portaria de Fiscalizao fases execuo e relatrio, na qual sero definidas as fases de execuo e de elaborao do relatrio;6.3. no h impedimento de que a Secoi realize a fase de planejamento antes da definio das fases de execuo e elaborao do relatrio em auditorias cujo prazo total de durao estimado seja igual ou inferior a vinte dias teis.7. Quando existir pouca informao disponvel sobre a unidade auditada ou sobre o objeto a ser fiscalizado, o instrumento de fiscalizao a ser adotado o levantamento, cujo relatrio dever propor a realizao de auditoria(s) com escopo(s) definido(s) ou concluir pela inviabilidade ou inoportunidade da realizao de auditoria.

8. Sempre que o elemento surpresa no for essencial ao desenvolvimento dos trabalhos a formalizao da auditoria dar-se nas seguintes etapas:8.1. autuao de processo eletrnico referente auditoria;8.2. registro da auditoria no sistema Fiscalis;8.3. emisso da Portaria de Fiscalizao pelo titular da Secoi;

8.4. publicao da Portaria de Fiscalizao no BTCU;

8.5. emisso do ofcio de apresentao;

8.6. encaminhamento, pela equipe de auditoria, de ofcio de requisio de documentos unidade auditada.9. O titular da Secoi encaminhar, com a antecedncia necessria, ofcio de apresentao da equipe de auditoria (anexo IV) ao dirigente da unidade auditada informando que ela se encontra sob fiscalizao, o objetivo e a deliberao que originou a fiscalizao, a data provvel para apresentao da equipe, bem como solicitando, quando for o caso, alm de documentos e informaes, disponibilizao de ambiente reservado e seguro para a instalao da equipe e designao de uma pessoa de contato da unidade.9.1. Durante a fase de planejamento, no h impedimento de que a equipe tcnica, caso julgue necessrio, visite a unidade.

II - PADRES DE PLANEJAMENTO10. O titular da Secoi deve assegurar que o tempo disponvel para a fase de planejamento seja suficiente para a consecuo dos objetivos desta fase, de forma a garantir os seguintes aspectos bsicos:10.1. nvel de detalhamento suficiente, de modo a maximizar o provvel benefcio da fiscalizao;10.2. obteno e anlise das informaes disponveis e necessrias sobre o objeto fiscalizado, inclusive quanto aos sistemas informatizados e aos controles internos a ele associados;10.3. suficiente discusso, no mbito da equipe de auditoria e entre esta e o supervisor, a respeito da definio do escopo, dos procedimentos e tcnicas a serem utilizados;

11. Na fase de planejamento deve ser elaborada a Matriz de Planejamento.

11.1. Havendo Matrizes de Referncia, caber equipe avaliar se os itens de verificao constantes destas devem ser considerados na elaborao dos procedimentos da Matriz de Planejamento especfica da auditoria. A utilizao das Matrizes de Referncia no impede a incluso de outros procedimentos considerados relevantes pela equipe tcnica, selecionados de acordo com o objetivo e escopo delineados para a auditoria.

11.2. A elaborao da Matriz de Planejamento deve obedecer ao modelo do Anexo I.12. Na fase de planejamento, a equipe de auditoria deve, preliminarmente, construir uma viso geral do objeto a ser fiscalizado, podendo fazer uso, entre outras, das seguintes fontes de informao:

12.1. sistemas informatizados;

12.2. contas dos ltimos exerccios;

12.3. fiscalizaes anteriores, incluindo os respectivos papis de trabalho;

12.4. outros processos relacionados unidade fiscalizada ou ao objeto da fiscalizao;

12.5. prpria unidade fiscalizada;

12.6. notcias veiculadas na mdia;

12.7. levantamentos anteriores sobre o objeto da fiscalizao.

12.8. acompanhamentos realizados pela Diretoria de Acompanhamento e Orientao de Gesto da Secoi (Diages) relacionados unidade fiscalizada ou ao objeto da fiscalizao;13. A viso geral objetiva o conhecimento e a compreenso do objeto a ser fiscalizado, bem como do ambiente organizacional em que este est inserido. Em geral, composta das seguintes informaes:

13.1. descrio do objeto fiscalizado com as caractersticas necessrias a sua compreenso;

13.2. legislao aplicvel;

13.3. objetivos institucionais da unidade fiscalizada, quando for o caso;

13.4. competncias e atribuies;

13.5. riscos e deficincias em controles internos.

III - PADRES DE EXECUO14. A apresentao da equipe de auditoria (o) dirigente da unidade auditada ou representante por ele designado faz-se mediante realizao de reunio de apresentao na qual podero ser informados os principais critrios de auditoria inicialmente selecionados durante o planejamento, bem como o escopo e os objetivos do trabalho.

14.1. A equipe de auditoria poder, ao se apresentar aos responsveis pelas reas que sero fiscalizadas, esclarecer o objetivo, os critrios e o escopo da fiscalizao.15. A requisio de documentos e informaes, durante a fiscalizao planejamento, execuo e relatrio -, deve fixar prazo para seu atendimento. Tal prazo, sempre que possvel e desde que no comprometa o prazo de execuo, deve ser estabelecido em comum acordo com o fiscalizado. A mencionada solicitao ser formalizada por meio de ofcio de requisio datado e numerado seqencialmente, tomando-se como referncia o modelo constante do Anexo V.16. A entrega do ofcio de requisio poder ser realizada pessoalmente ou por meio eletrnico. Cpias constituiro papel de trabalho da fiscalizao.

16.1. Os documentos fornecidos pelo dirigente devem conter a identificao de quem os elaborou ou forneceu e a fonte da informao, alm de estarem legveis, datados e assinados.

16.2. Sempre que possvel, de forma a agilizar os trabalhos e garantir a disponibilizao dos documentos e condies requeridas, o primeiro ofcio de requisio da fase de execuo pode ser encaminhado via fax, e-mail ou pessoalmente, com a devida antecedncia.17. Durante a fase de execuo, a equipe de auditoria deve utilizar as fontes de informao e aplicar os procedimentos previstos na Matriz de Planejamento em busca de achados.17.1. A Matriz de Planejamento, como instrumento para a consecuo do objetivo da fiscalizao, passvel de mudanas durante a realizao dos trabalhos, caso ocorram situaes inesperadas.

18. O achado de auditoria, analisado na Matriz de Achados (anexo II), deve atender, necessariamente, aos seguintes requisitos bsicos:18.1. ser relevante para que merea ser relatado;18.2. estar fundamentado em evidncias juntadas aos autos;18.3. ser apresentado de forma objetiva;18.4. respaldar as propostas de encaminhamento dele resultantes;19. Os esclarecimentos acerca dos indcios devem ser colhidos ao longo da fase de execuo, evitando-se mal entendidos e minimizando o recolhimento de informaes posteriores.20. As evidncias, elementos essenciais e comprobatrios do achado, devem ter os seguintes atributos:20.1. serem suficientes e completas de modo a permitir que terceiros cheguem s concluses da equipe;20.2. serem pertinentes ao tema e diretamente relacionadas com o achado;20.3. serem adequadas e fidedignas, gozando de autenticidade, confiabilidade e exatido da fonte;21. Os documentos considerados como evidncias podem ser:21.1. originais de ofcios, cartas, relatrios ou outros documentos emitidos pelo fiscalizado ou por terceiros endereados equipe;21.2. cpias de documentos;21.3. fotografias ou mdias contendo arquivos de dados, de vdeo ou de udio;21.4. extratos de entrevista, conforme modelo do Anexo VIII;21.5. consolidaes de respostas a questionrios;21.6. planilhas de clculos, quadros comparativos, demonstrativos e outras evidncias construdas pela equipe a partir de fontes de informao internas ou externas unidade auditada.21.7. documentos eletrnicos;22. As evidncias testemunhais devem, sempre que possvel, ser reduzidas a termo e corroboradas por outras evidncias.

23. Ao final da fase de execuo, ser realizada reunio de encerramento, na qual a equipe, caso avalie conveniente, apresenta verbalmente uma viso geral dos trabalhos de auditoria ao dirigente da unidade auditada e outros responsveis cuja participao seja considerada oportuna, ou representantes por eles designados.23.1. Sempre que possvel, os achados colhidos ao longo da execuo devero ser discutidos com o supervisor anteriormente reunio de encerramento.IV - PADRES DE ELABORAO DO RELATRIO24. Relatrio o instrumento formal e tcnico por intermdio do qual a equipe de auditoria comunica aos leitores: o objetivo; as questes de auditoria; os achados de auditoria; a concluso e a proposta de encaminhamento.25. Na redao do relatrio, a equipe de auditoria deve orientar-se pelos requisitos resumidos na palavra CERTO: Clareza, Conciso, Convico, Exatido, Relevncia, Tempestividade e Objetividade:25.1. CLAREZA - Produzir textos de fcil compreenso. Evitar a ambigidade e restringir ao mximo a utilizao de expresses em outros idiomas, exceto quando se tratar de expresses que no possuam traduo adequada para o idioma portugus e que j se tornaram corriqueiras. Quando possvel, complementar os textos com ilustraes, figuras e tabelas. Buscar uniformidade do tempo verbal em todo o texto.25.2. CONVICO - Expor os achados e/ou as concluses com firmeza.25.3. CONCISO Ir direto ao assunto. No utilizar comentrios complementares desnecessrios nem fugir da idia central. A transcrio de trechos de doutrina e/ou jurisprudncia que componham o critrio deve restringir-se ao mnimo necessrio. A transcrio de trechos de evidncias documentais somente dever ser feita quando for essencial ao entendimento do raciocnio.25.4. EXATIDO - Apresentar as necessrias evidncias para sustentar seus achados, concluses e propostas, procurando no deixar espao para contra-argumentaes. A exatido necessria para assegurar ao leitor que o que foi relatado fidedigno e confivel. Um erro pode pr em dvida a validade de todo o relatrio e pode desviar a ateno da substncia do que se quer comunicar. As evidncias relatadas devem demonstrar a justeza e a razoabilidade dos fatos descritos. Os achados e a concluso devem ser apresentados de forma coerente com o escopo da fiscalizao.25.5. RELEVNCIA - Expor apenas aquilo que tem importncia dentro do contexto e que deve ser levado em considerao. 25.6. TEMPESTIVIDADE - Cumprir o prazo previsto para a elaborao do relatrio, sem comprometer a qualidade.25.7. OBJETIVIDADE - Apresentar o relatrio de forma equilibrada em termos de contedo e tom. A credibilidade de um relatrio reforada quando as evidncias so apresentadas de forma imparcial. Interpretaes devem ser baseadas no conhecimento e compreenso de fatos e condies.26. O relatrio deve estar estruturado, no mnimo, com as seguintes sees:26.1. Folha de Rosto;26.2. Apresentao, se houver;

26.3. Introduo;

26.4. Achados de Auditoria;

26.5. Achados no decorrentes da investigao de questes de auditoria, se houver;26.6. Concluso;26.7. Proposta de Encaminhamento;26.8. Anexos do Relatrio, se houver.

Folha de Rosto27. A folha de rosto destina-se a apresentar, de forma sucinta, os dados relativos identificao do trabalho realizado, sendo subdividida em trs partes principais: Da fiscalizao, Da unidade fiscalizada e Processo(s) conexo(s), conforme modelo do Anexo VI.Apresentao28. A apresentao destina-se ao relato de informaes que visem a contextualizar o trabalho realizado. Destina-se, tambm, a descrever a forma como se organiza o relatrio.

Introduo29. A introduo deve conter as seguintes informaes, apresentadas de forma concisa:29.1. deliberao que originou a fiscalizao e meno s razes que motivaram a deliberao, se necessrio;29.2. viso geral do objeto (elaborada na fase de planejamento e revisada aps a execuo);29.3. objetivo e questes de auditoria;29.4. limitaes inerentes auditoria, se houver;29.4.1. a descrio das limitaes deve indicar claramente aquilo que no pde ser investigado em profundidade suficiente para a formulao de concluses, com as justificativas pertinentes;29.5. meno observncia dos padres de auditoria de conformidade definidos pela Secoi.29.6. meno participao de especialistas e de outras unidades tcnicas que tenham contribudo de modo significativo para a realizao do trabalho, ainda que no tenham assinado o relatrio;29.7. volume de recursos fiscalizados;29.8. benefcios estimados da fiscalizao;29.9. processos conexos (se houver) anlise dos reflexos dos processos conexos e respectivas deliberaes na fiscalizao.Achados de Auditoria30. Esta seo corresponde ao prprio desenvolvimento do relatrio, e nela devem ser detalhados os achados de auditoria e as evidncias que os suportam.31. A anlise de cada achado deve estar estruturada sob os seguintes aspectos:31.1. situao encontrada;31.2. critrio de auditoria;31.3. evidncias;32. O item evidncias deve conter sempre remisso s folhas da pea do processo onde se encontram as evidncias que suportam o achado.

33.Para os achados que envolvam a existncia de dbito necessrio o preenchimento da Matriz de Responsabilizao (Anexo III), na qual fica identificada a responsabilidade pela ocorrncia.

34. Em funo de sua significncia, as boas prticas da unidade auditada (achados positivos) devem ser relatadas desde que possam ser registradas como propostas de encaminhamento para que sejam adotadas como exemplo por outros gestores.34.1 Os achados classificados como boas prticas sero relatados como Achados no decorrentes da investigao de questes de auditoria.

Achados no decorrentes da investigao de questes de auditoria35. So considerados achados no decorrentes da investigao de questes de auditoria todos aqueles no previstos nas questes de auditoria formuladas na fase de planejamento, mas que, em funo de relevncia, materialidade ou risco, meream a ateno da equipe de auditoria.36. A equipe deve avaliar se investigaes no previstas na fase de planejamento podem levar ao desvirtuamento da auditoria inicial, em termos de comprometimento do prazo e/ou das questes de auditoria. Se a magnitude das evidncias encontradas recomendar tratamento desses achados, deve-se avaliar a oportunidade e convenincia de faz-lo juntamente com o objetivo da fiscalizao. Prejudicada a hiptese, o fato deve ser comunicado ao titular da Secoi que avaliar a convenincia e a oportunidade de propor nova fiscalizao. Caber ainda equipe, ao supervisor ou ao titular da Secoi apresentar representao autnoma.37. Achados no decorrentes da investigao de questes de auditoria investigados e abordados em relatrio devem ter o mesmo tratamento dos demais achados, devendo constar necessariamente nesta seo do relatrio os aspectos: situao encontrada, critrio de auditoria e evidncias.37.1. Devem constar, tambm, da Matriz de achados, com o destaque que se referem a Achados no decorrentes da investigao de questes de auditoria, e das sees do relatrio: Concluso e Propostas de encaminhamento. Tais achados, como os demais, devem estar devidamente sustentados por evidncias.37.2. A investigao de assuntos no previstos inicialmente deve ser registrada na Introduo, subseo "Objetivo", na qual ser feita meno ao objetivo original e incluso dos novos temas. Na Matriz de Planejamento e de Achados, pode ser mantido o objetivo inicial.

Concluso38. Na concluso, os achados devem ser apresentados de maneira sucinta.39. As referncias aos achados de auditoria devem indicar o(s) nmero(s) do(s) item(ns) em que cada um deles tratado no relatrio.Proposta de Encaminhamento40. Havendo achados, a proposta de encaminhamento deve ser no sentido de diligenciar a unidade auditada para que apresente justificativas/esclarecimentos sobre os fatos apontados, no prazo definido pela Portaria TCU 257/2010.40.1Em caso de urgncia, de fundado receio de grave leso ao errio ou direito alheio ou de risco de ineficcia da deciso de mrito, a equipe, a qualquer tempo, dever submeter, ao Secretrio de Controle Interno, proposta de comunicao dos fatos ao Ministro Presidente do TCU, para que este adote as medidas que julgar cabveis. Anexos do Relatrio41. Consideram-se anexos aqueles documentos que, embora diretamente relacionados aos assuntos tratados no relatrio, no sejam essenciais compreenso deste, tais como, memrias de clculo, protocolos de teste e descries detalhadas. A separao dos citados documentos visa a tornar o relatrio conciso, entretanto no deve causar prejuzo de entendimento para o leitor, cabendo a equipe avaliar cada caso.42. Consideram-se anexos, ainda, aqueles documentos que por seu tamanho ou disposio grfica no possam constar do corpo do relatrio, tais como, tabelas, grficos e fotografias.

Documentos Juntados43. Devem ser obrigatoriamente juntados ao processo de auditoria: Portaria(s) de Fiscalizao; rol de responsveis (com a identificao: nome, CPF, cargo, perodo efetivo de exerccio no cargo, seja como titular, seja como substituto), de todos os responsveis pelas reas ou setores fiscalizados no perodo abrangido pela fiscalizao; ofcios de requisio; evidncias; ofcio de apresentao; cpias de mensagens eletrnicas trocadas entre a equipe de auditoria e a unidade auditada e as matrizes utilizadas.

V - PADRES DE CONTROLE DE QUALIDADE44. O controle de qualidade das auditorias visa exclusivamente melhoria da qualidade em termos de: aderncia aos padres de auditoria da Secoi, reduo do tempo de tramitao dos processos de auditorias, diminuio do retrabalho e aumento da efetividade das propostas de encaminhamento.45. O controle de qualidade ser efetuado:45.1. pela prpria equipe de auditoria;45.2. pelo supervisor;

45.3. pelo Diretor, desde que no seja o supervisor;45.4. pelo Secretrio da Secoi;48. Os formulrios de controle de qualidade do relatrio (anexos VII Formulrio de Controle da Equipe e X Formulrio de Controle de Qualidade Supervisor) devem ser preenchidos aps a elaborao do relatrio, de modo a permitir avaliar a adequao da auditoria ao seu objetivo e a vinculao aos padres de auditoria adotados na Secoi. Pelo seu carter sigiloso, os formulrios de controle de qualidade somente podero ser acessados pelos membros da equipe, pelos seus superiores e pelas Unidades participantes da sistemtica de controle de qualidade.PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOIGLOSSRIOAchado - Qualquer fato significativo, digno de relato pelo auditor, constitudo de quatro atributos: situao encontrada, critrio, causa e efeito. Decorre da comparao da situao encontrada com o critrio e deve ser devidamente comprovado por evidncias juntadas ao relatrio. O achado pode ser negativo (quando revela impropriedade ou irregularidade) ou positivo (quando aponta boas prticas de gesto).Auditoria de conformidade Instrumento de fiscalizao utilizado pela Secoi para examinar a legalidade e a legitimidade dos atos de gesto dos responsveis por unidades do Tribunal de Contas da Unio, quanto ao aspecto contbil, financeiro, oramentrio e patrimonial.Benefcio do controle Todo dbito, multa, economia, ganho ou melhoria decorrente da atuao da Secoi, bem como a expectativa de controle gerada pelas suas aes. Coordenador - Membro da equipe a quem compete, por fora de designao expressa na Portaria de Fiscalizao, liderar a equipe e represent-la perante a unidade fiscalizada.Controles Internos Conjunto de atividades, planos, mtodos e procedimentos interligados, utilizados com vistas a assegurar que os objetivos do Tribunal de Contas da Unio sejam alcanados de forma confivel e concreta, evidenciando eventuais desvios ao longo da gesto, at a consecuo dos objetivos fixados pelo TCU.Critrio - Legislao, norma, jurisprudncia ou entendimento doutrinrio, que a equipe compara com a situao encontrada. Reflete como deveria ser a gesto.Elaborao do relatrio - Fase da fiscalizao na qual a equipe escreve o relatrio, com base nos papis de trabalho utilizados, obtidos e desenvolvidos nas fases anteriores.Escopo da fiscalizao Profundidade e amplitude do trabalho para alcanar o objetivo da fiscalizao. definido em funo do tempo e dos recursos humanos e materiais disponveis.Evidncias Informaes obtidas durante a fiscalizao no intuito de documentar os achados e de respaldar as opinies e concluses da equipe, podendo ser classificadas como fsicas, testemunhais, documentais e analticas. Devem ter os seguintes atributos:

a) validade - a evidncia deve ser legtima, ou seja, baseada em informaes precisas e confiveis;

b) confiabilidade - garantia de que sero obtidos os mesmos resultados se a fiscalizao for repetida. Para obter evidncias confiveis, importante considerar que: conveniente usar diferentes fontes; interessante usar diferentes abordagens; evidncias documentais so mais confiveis que orais; evidncias obtidas por observao direta ou anlise so mais confiveis que aquelas obtidas indiretamente;

c) relevncia - a evidncia relevante se for relacionada, de forma clara e lgica, aos critrios e objetivos da fiscalizao;

d) suficincia - a quantidade e qualidade das evidncias obtidas devem persuadir o leitor de que os achados, concluses, recomendaes e determinaes da auditoria esto bem fundamentados. importante lembrar que a quantidade de evidncias no substitui a falta dos outros atributos (validade, confiabilidade, relevncia). Quanto maior a materialidade do objeto fiscalizado, o risco, e o grau de sensibilidade do fiscalizado a determinado assunto, maior ser a necessidade de evidncias mais robustas. A existncia de fiscalizaes anteriores tambm indica essa necessidade.Execuo - Fase da auditoria de conformidade na qual a equipe utiliza as fontes de informao e aplica os procedimentos previstos na fase de Planejamento em busca de evidncias para fundamentar as concluses.Extrato de entrevista Papel de trabalho (Anexo VIII) onde se registra somente o trecho da resposta do entrevistado que interessa ao desenvolvimento do achado. Pode conter, tambm, referncias a evidncias que corroborem o achado e deve ser assinado pelo entrevistado.Indcios - Discordncia entre a situao encontrada e o critrio, que ainda no foi devidamente investigada, nem est suficientemente suportado por evidncias a ponto de caracterizar-se como achado de auditoria. Uma vez encontradas evidncias que transformam o indcio em achado, este deve ser includo no relatrio.Levantamento Espcie de fiscalizao utilizada pela Secoi para:

- conhecer a organizao e o funcionamento de Unidades Tcnicas e Bsicas do TCU assim como dos sistemas, programas, projetos e atividades do Tribunal, no que se refere aos aspectos contbeis, financeiros, oramentrios, operacionais e patrimoniais;

- identificar objetos e instrumentos de fiscalizao; e

- avaliar a viabilidade de realizao de fiscalizaes.Matriz de Achados - Documento que estrutura o desenvolvimento dos achados, explicitando, para cada um, a situao encontrada, o critrio adotado, as evidncias e as propostas de encaminhamento. Vide Anexo II.Matriz de Planejamento - Documento que organiza e sistematiza o planejamento dos trabalhos de auditoria. Relaciona, a partir do enunciado do objetivo da fiscalizao, as diversas questes de auditoria e, para responder a cada uma, quais as informaes requeridas, as fontes de informaes, os procedimentos e os possveis achados (vide Anexo I).Matriz de Responsabilizao - Documento que permite a verificao da responsabilidade pelo achado. Apresenta, para cada achado, o nome e a funo do responsvel, a conduta por ele praticada, o nexo de causalidade entre a conduta e o achado, e a anlise da culpabilidade. Vide Anexo III.Matrizes de Referncia Matrizes de Planejamento e de Achados preenchidas para determinadas reas de fiscalizao (Matrizes Padro). Nas Matrizes de Referncia Padro, as questes, as informaes requeridas, as fontes de informao, os procedimentos, o detalhamento do procedimento, os possveis achados, o critrio e o tipo de deliberao j viro preenchidos. Na fase de planejamento, a equipe deve avaliar a convenincia de utilizar as Matrizes de Referncia existentes, tendo em conta o escopo da fiscalizao.Objetivo da fiscalizao - Declarao precisa daquilo que a fiscalizao pretende realizar e/ou da questo fundamental que dever ser esclarecida.Objeto Documento, projeto, programa, processo ou sistema no qual o procedimento ser aplicado e,

porventura, o achado ser constatado. Exemplos de objetos: contrato, folha de pagamento, base de dados, ata, edital, ficha financeira, processo licitatrio, oramento, processos de pagamento.Objeto da fiscalizao - Programa, atividade, projeto, processo ou sistema sujeito fiscalizao.

Ofcio de apresentao da equipe de auditoria - Documento remetido pelo titular da Secoi ao dirigente da unidade auditada para comunicar, antecipadamente, a realizao da fiscalizao, apresentar os servidores designados, informar seu objetivo, a deliberao que a originou e a data provvel para apresentao da equipe, bem como solicitar a disponibilizao dos documentos necessrios fiscalizao. Vide Anexo IV.Ofcio de requisio - Documento dirigido pelo coordenador da equipe ao dirigente da unidade auditada para requisitar documentos, informaes e/ou esclarecimentos necessrios execuo do trabalho. Vide Anexo V.Padres de auditoria - Conjunto de procedimentos que devem ser observados em todas as fases da auditoria de conformidade - planejamento, execuo e relatrio. Visam proporcionar uniformidade, qualidade e celeridade s auditorias de conformidade executadas pela Secoi.Papis de trabalho Documentao que constitui o suporte de todo o trabalho desenvolvido pelo auditor, contendo o registro de todas as informaes utilizadas, das verificaes a que procedeu e das concluses a que chegou, independentemente da forma, do meio fsico ou das caractersticas. Consideram-se papis de trabalho, entre outros, planilhas, formulrios, questionrios preenchidos, fotografias, arquivos de dados, de vdeo ou de udio, ofcios, memorandos, portarias, cpias de contratos ou termos de convnio, matrizes de planejamento, de achados e de responsabilizao.Planejamento - O planejamento a funo administrativa que determina antecipadamente quais so os objetivos que devem ser atingidos e como se deve fazer para alcan-los. O planejamento define onde se pretende chegar, o que deve ser feito, quando, como e em que seqncia. uma etapa fundamental para o sucesso da fiscalizao, sendo imprescindvel que seja alocado o tempo adequado para sua realizao. A tentativa de abreviar o tempo destinado ao planejamento muitas vezes redunda em problemas na execuo da fiscalizao, que podero provocar um acrscimo no tempo total de realizao do trabalho, alm de repercusses negativas em sua qualidade. Nas auditorias de conformidade, a elaborao do programa de auditoria composto pela Matriz de Planejamento o objetivo final da fase de planejamento.Portaria de Fiscalizao - Ato de designao da equipe, onde so identificados o coordenador, os demais membros da equipe e o supervisor, alm do objetivo dos trabalhos, a unidade auditada, a deliberao que originou a fiscalizao, a fase de planejamento e,quando conhecidas, as fases de execuo e de elaborao do relatrio.Portaria de Fiscalizao fase planejamento Ato de designao da equipe que contm os mesmos

atributos da Portaria de Fiscalizao, destinando-se exclusivamente para a fase de planejamento de fiscalizaes cujo prazo total de durao estimado inicialmente seja superior a vinte dias teis.Portaria de Fiscalizao fases execuo e relatrio - Ato de designao da equipe que sucede a Portaria de Fiscalizao fase de planejamento e define as fases de execuo e elaborao do relatrio, destinando-se a fiscalizaes cujo prazo total de durao estimado inicialmente seja superior a vinte dias teis.Procedimentos Itens de verificao a serem executados durante a fiscalizao para consecuo do seu objetivo. Devem, na medida do possvel, ser detalhados em tarefas descritas de forma clara, de modo a no gerar dvidas ao executor e esclarecer os aspectos a serem abordados.Questes de auditoria - Aspectos que compem o escopo da fiscalizao e que devem ser investigados com vistas satisfao do objetivo. So detalhadas na Matriz de Planejamento.Reunio de apresentao - Reunio da equipe de auditoria com o dirigente da unidade auditada ou representante por ele designado, na qual so informados o objetivo do trabalho e os principais critrios inicialmente selecionados durante o planejamento.Reunio de encerramento - Reunio da equipe de auditoria com o dirigente da unidade auditada ou representante por ele designado, ao final da fase de execuo, na qual so apresentados os achados de auditoria. Significncia Conceito que engloba os atributos de relevncia, materialidade e risco.Situao encontrada - Situao existente, identificada e documentada durante a fase de execuo da fiscalizao. Deve contemplar o perodo de ocorrncia do achado.Supervisor da auditoria - Auditor Federal de Controle Externo designado formalmente para supervisionar auditoria de conformidade. Suas funes so de orientao, acompanhamento e controle de todas as fases que compem uma auditoria de conformidade visando garantir o atingimento dos resultados esperados, assegurar a qualidade dos trabalhos e prestar auxlio equipe de auditoria.Tcnicas Formas ou maneiras utilizadas na aplicao dos procedimentos com vistas obteno de diferentes tipos de evidncias ou ao tratamento de informaes. As tcnicas mais usualmente utilizadas so:

- exame documental: uma das tcnicas mais utilizadas no mbito do setor pblico, sendo muitas vezes, por falta de conhecimento daqueles que executam o trabalho, confundida com o prprio trabalho; no exame documental, a equipe dever observar se as transaes realizadas esto devidamente documentadas, se a documentao que suporta a operao contm indcios de inidoneidade, se a transao e a documentao suporte foram feitas por pessoas responsveis e se a operao realizada adequada em funo das atividades do rgo/entidade;

- inspeo fsica: constatao "in loco", que dever fornecer equipe a certeza da existncia, ou no, do objeto ou item verificado;

- conferncia de clculos: objetiva a conferncia das operaes que envolvam clculos; na aplicao da tcnica a equipe no deve se limitar a conferir os clculos realizados por terceiros, fazendo-se necessria a efetivao de clculos prprios, que sero comparados, ao final, com aqueles apresentados pelo fiscalizado;

- observao: consiste em olhar como um determinado processo ou procedimento est sendo executado por outros;

- entrevista: consiste na elaborao de perguntas objetivando a obteno de respostas para quesitos previamente definidos;

- circularizao: consiste na confirmao, junto a terceiros, de fatos alegados pela entidade; no planejamento dos trabalhos a equipe deve considerar as partes externas que podem ser circularizadas e os objetivos de fiscalizao que podero ser satisfeitos pela circularizao;

- conciliaes: objetiva verificar a compatibilidade entre o saldo das contas sintticas com aqueles das contas analticas ou ainda o confronto dos registros mantidos pela entidade com elementos recebidos de fontes externas;

-anlise de contas contbeis: objetiva examinar as transaes que geraram lanamentos em determinada conta contbil; essa tcnica parte dos lanamentos contbeis para a identificao dos fatos e documentos que o suportam; as contas so selecionadas em funo do objetivo geral e da sensibilidade da equipe;

- reviso analtica: objetiva verificar o comportamento de valores significativos mediante ndices, quocientes, quantidades absolutas ou outros meios, com vistas identificao de situaes ou tendncias atpicas. Na aplicao dos procedimentos de reviso analtica, o auditor deve considerar:

a) o objetivo dos procedimentos e o grau de confiabilidade dos resultados alcanveis;

b) a natureza da unidade auditada e o conhecimento adquirido em fiscalizaes anteriores;

c) a disponibilidade de informaes, sua relevncia, confiabilidade e comparabilidade.Unidade auditada - Unidade Bsica ou Tcnica localizada na Sede do Tribunal ou nos Estados da Federao, em cujas dependncias ou rea de atuao desenvolve-se a fiscalizao.Viso Geral Objetiva o conhecimento e a compreenso do objeto a ser fiscalizado, bem como do ambiente organizacional em que este est inserido. Em geral, compreende as seguintes informaes principais:

- descrio do objeto fiscalizado, com as caractersticas necessrias sua compreenso;

- legislao aplicvel;

- objetivos institucionais da entidade auditada, quando for o caso;

- pontos crticos e deficincias no sistema de controle interno.Volume de Recursos Fiscalizados (VRF) - Montante de recursos orados/provisionados/empenhados pela unidade auditada no perodo abrangido pela fiscalizao. Em caso de fiscalizao que somente abranja objetos individualizados (p.e. contratos, licitaes), o VRF o valor total do objeto no(s) exerccio(s) abrangido(s) pela fiscalizao.PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXOS

PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXO I

MATRIZ DE PLANEJAMENTOTC n Fiscalis n

UNIDADE AUDITADA:

OBJETIVO:QUESTES DE AUDITORIAINFORMAES REQUERIDASFONTES DE INFORMAOPROCEDIMENTOSPOSSVEIS ACHADOS

Focar os

principais

aspectos do

objetivo

pretendido.

Limitar ao

objetivo da

auditoria.

Englobar todos

os itens que

sero

verificados.

Limitar questo.

Prever todas as

informaes

necessrias e

especific-las.

No descrever sob a forma de

questionamento.

Associar a pelo

menos uma fonte

de informao.

Quem?

Onde?

Qual documento?

Especificar.

Associar a pelo

menos uma

informao

requerida.Associar pelo menos

um procedimento

para cada informao

requerida.

No formular

procedimentos para

informaes

requeridas no

previstas.Limitar ao previsto

na questo.Guardar coerncia

com a questo.

Descrever

exatamente o que se

espera como

resposta ao

questionamento.

Evitar

generalizaes.

PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXO II

MATRIZ DE ACHADOS

TC n

Fiscalis n

UNIDADE AUDITADA: OBJETIVO: DESCRIO

DO ACHADOSITUAO ENCONTRADACRITRIOEVIDNCIAENCAMINHAMENTO

Descrever o ttulo da impropriedade/ irregularidade.Descrever a situao existente deixando claro como os diversos aspectos do achado o fundamentam.

Indicar o perodo de ocorrncia dos fatos.

Indicar os critrios que refletem como a

gesto deveria ser.Indicar precisamente os documentos que respaldam a opinio da equipe qual? Que

nmero?

Indicar a localizao da evidncia no processo.

Verificar se as evidncias tm os atributos necessrios.No caso de irregularidades, elaborar com base na matriz de

responsabilizao.

Registrar encaminhamento para

todas as irregularidades/ impropriedades.

Equipe de Auditoria:

Supervisor:

Nome e matrcula

Nome e matrcula

PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXO III

MATRIZ DE RESPONSABILIZAO

TC n ___________ Fiscalis n ___________

RGO/ENTIDADE: OBJETIVO:

ACHADORESPONSVEL (IS)PERODO DE

EXERCCIOCONDUTANEXO DE CAUSALIDADE

(entre a conduta e o resultado

ilcito)CULPABILIDADE

Correspondncia com a

Matriz de AchadosPessoa fsica: nome, cargo e CPF;

Pessoa jurdica de direito privado: razo social e CNPJ;

Pessoa jurdica de direito

pblico interno: nome.Perodo efetivo de exerccio no cargo, seja como titular ou substituto.Ao ou omisso, culposa (por negligncia, impercia ou imprudncia) ou dolosa (por ter o responsvel querido produzir o resultado ou ter assumido o risco de produzi-lo), praticada pelo

responsvel.Evidncias de que a conduta do responsvel contribuiu de modo significativo para o resultado ilcito, ou seja, de que foi uma das causas do resultado.Reprovabilidade da conduta do gestor (no se aplica a pessoas jurdicas)

Equipe de Auditoria:

Supervisor:

Nome e matrcula

Nome e matrcula

PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXO VI

FOLHA DE ROSTO

TC n

Fiscalizao nDA FISCALIZAO

Modalidade:

Ato originrio:

Objeto da fiscalizao:

Ato de designao: Portaria de Fiscalizao - Secoi n ..., de.....

Perodo abrangido pela fiscalizao: Composio da equipe: .......... matr. (Coordenador)

........... matr. (membro)DA UNIDADE FISCALIZADA

UNIDADE AUDITADA:

Responsvel pela unidade auditada:nome:

cargo:

perodo: desde ......./.........Outros responsveis:

nome:

cargo:

perodo: desde ......./.........

PROCESSO(S) CONEXO(S)

- TCPADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXO VII

FORMULRIO DE CONTROLE DA EQUIPE DE AUDITORIA

TC n Fiscalis n

ITEMItem do documentoN/ASIMNO

I - Padres Gerais

O supervidor orientou a equipe e acompanhou os trabalhos desde o planejamento at a concluso do relatrio?2 e 3

O supervisor aprovou a Matriz de Planejamento?3.2.

O supervisor analisou, com a equipe, a Matriz de Achados?3.4.

Caso tenha havido, o supervisor analisou a Matriz de Responsabilizao?3.5.

Foi encaminhado ofcio ao dirigente da unidade auditada com a devida antecedncia?9

II - Padres de Planejamento

O prazo destinado fase de planejamento foi suficiente para o atingimernto dos objetivos dessa fase?10

Foi elaborada a Matriz de Planejamento?11

III - Padres de Execuo

Na reunio de apresentao, a equipe informou ao dirigente da unidade auditada o objetivo da auditoria?14

Foram verificadas as questes e aplicados os procedimentos da Matriz de Planejamento?17

Foram colhidos esclarecimentos acerca das causas dos indcios?19

Foi elaborada a Matriz de Achados?18

Foi elaborada a Matriz de Responsabilizao para os achados que possam resultar em dbito?33

IV - Padres de Elaborao do Relatrio

Foi elaborada apresentao com relato de informaes para contextualizar o trabalho e meno a algumas especificidades ou a caractersticas da fiscalizao?28

A introduo do relatrio contm os elementos elencados nos subitens 30.1 a 30.9 dos padres de auditoria de conformidade da Secoi?29.1 a 29.9

A apresentao dos achados est estruturada sob os aspectos: situao encontrada, critrio e evidncias?31

Foram feitas remisses s folhas do processo onde se encontram as evidncias que suportam os achados?32

Os documentos juntados aos autos contm Portaria de Fiscalizao; rol de responsveis; ofcios(s) de requisio e evidncias dos achados?43

Justificativas para as respostas negativas:

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Registro das alteraes realizadas na Matriz de Planejamento:

_______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Equipe de Auditoria:

Supervisor: Diretor da DiaudNome e matrcula

Nome e matrcula Nome e matrcula

PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXO VIII

EXTRATO DE ENTREVISTATC n

Fiscalis n

Unidade auditada:

Objetivo da auditoria:

Objetivo da entrevista:

Local da entrevista:

Data e horrio:

Entrevistado(a): qualificao completa do(as) entrevistado(a)

Entrevistador(es):

Sntese das informaes: Resumir as perguntas efetuadas e as respostas dadas pelo(s) entrevistado(s) que forem consideradas relevantes para o desenvolvimento dos achados e das concluses da auditoria.Evidncias: Fazer referncia s evidncias, se houver, que corroborem as informaes obtidas.

Assinaturas:

Entrevistador

Entrevistado

Nome e matrcula

Identificao:PADRES DE AUDITORIA DE CONFORMIDADE DA SECOI

ANEXO IX

FORMULRIO DE CONTROLE DE QUALIDADE - SUPERVISOR/DIRETOR

TC n Fiscalis n

1 - INFORMAES GERAISFasePrevisto (dias teis)Realizado (dias teis)

Planejamento

Execuo

Relatrio

2 - PAPIS DE TRABALHO - marcar com um "X" ou como indicado

ItemSatisfatrioOportunidade de melhoriaNo elaborado (NE) ou No aplicvel (NA)

2.1. Matriz de Planejamento

2.2. Alteraes da Matriz de Planejamento

2.3. Matriz de Achados

2.4. Matriz de Responsabilizao

3 - RELATRIOItem avaliadoSatisfatrioOportunidade de melhoria

3.1 O relatrio foi redigido com clareza, objetividade e correo gramatical?

3.2. O relatrio foi redigido de forma concisa e clara e concentrou-se nos achados mais relevantes da auditoria?

3.3. Os achados de auditoria esto descritos com exatido, sustentados por evidncias

suficientes, pertinentes, adequadas, fidedignas, com indicao dos critrios adotados, expressando convico da equipe de auditoria?

3.4 Foram feitas remisses das pginas das evidncias juntadas aos autos?

3.5. A concluso est adequadamente fundamentada? Os achados foram apresentados sucintamente com remisso aos itens em que se encontram no relatrio?

3.6 H consistncia entre o contedo do relatrio e a proposta de encaminhamento?

4 - AVALIAO DOS RESULTADOS DO TRABALHOItem avaliadoSatisfatrioOportunidade de melhoria

4.1 O objetivo do trabalho de auditoria foi alcanado?

4.2 As questes de auditoria foram investigadas com profundidade adequada?

4.3 As propostas de encaminhamento so passveis de implementao pela unidade auditada?

4.4 O trabalho de auditoria realizado foi oportuno e tempestivo?

4.5 A auditoria foi realizada de forma econmica, eficiente e eficaz?

Detalhar, caso julgue necessrio, os pontos no satisfatrios

___________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________________________

5. BOAS PRTICAS - Quando o relatrio ou uma das matrizes puder ser considerado como boa prtica, cuja divulgao para utilizao em auditorias similares seja recomendvel, registrar tal informao no campo a seguir, justificando sua indicao.

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________

6. OPORTUNIDADES DE MELHORIA - Registrar justificativa para eventuais oportunidades de melhoria que no puderam ser incorporadas verso final do relatrio (por exemplo, melhorias em futuras matrizes).

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Preenchido por: _____________________________ Em: ___/___/____

SupervisorRevisado por: ________________________________ Em: ____/____/____

Diretor

Parecer do Secretrio: ( ) Aprovado ou ( ) Aprovado com as seguintes observaes:

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_____________________________

Em: ___/___/______

Secretrio

Posicionamento da Equipe de Auditoria: ( ) Concorda ou ( ) No concorda nos seguintes aspectos:

_____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Nome :

matrcula:RESOLUO-TCU N 168, DE 9 DE JANEIRO DE 2004

D nova redao aos arts. 1 e 3 da Resoluo-TCU n 146, de 28 de dezembro de 2001.

PORTARIA - TCU N 1, DE 9 de JANEIRO DE 2004

Define a lotao das unidades da Secretaria do Tribunal

PORTARIA - TCU N 2, DE 9 de JANEIRO DE 2004

Dispe sobre a denominao e a distribuio de funes de confiana.

Ano XXXVII N 01

Braslia, 12 de janeiro de 2004

ANO XXVII N 01

Braslia, 12 de janeiro de 2004

RESOLUO-TCU N 168, DE 9 DE JANEIRO DE 2004

D nova redao aos arts. 1 e 3 da Resoluo-TCU n 146, de 28 de dezembro de 2001.

PORTARIA - TCU N 1, DE 9 de JANEIRO DE 2004

Define a lotao das unidades da Secretaria do Tribunal

PORTARIA - TCU N 2, DE 9 de JANEIRO DE 2004

distribuio de funes de confiana.

RESOLUO-TCU N 168, DE 9 DE JANEIRO DE 2004

D nova redao aos arts. 1 e 3 da Resoluo-TCU n 146, de 28 de dezembro de 2001.

PORTARIA - TCU N 1, DE 9 de JANEIRO DE 2004

Define a lotao das unidades da Secretaria do Tribunal

PORTARIA - TCU N 2, DE 9 de JANEIRO DE 2004

Dispe sobre a denominao e a distribuio de funes de confiana

SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAO