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    Controle Externo para Auditor de Controle Externo e Auxiliar de

    Controle Externo do TCE/PA

    Aula DemonstrativaProfessor: Pedro Guimares

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    Fala pessoal !!

    com grande satisfao que lano o curso de Controle Externo, voltado paraos cargos de Auditor de Controle Externo (todas as reas eespecialidades) e Auxiliar de Controle Externodo Tribunal de Contas doEstado do Par (TCE/PA).

    Nosso edital foi publicado no dia 01/03 e trouxe diversas oportunidades. Hdiversas vagas tanto para nvel superior quanto para nvel mdio. Para oscargos de nvel superior, h oportunidades para tudo quanto rea de atuao.Vamos desde cargos de rea administrativa, passando por direito e tecnologiada informao e chegando at em arquitetura e engenharia. J para os cargosde nvel mdio, h vagas para a rea administrativa e para a rea de tecnologiada informao.

    O que h em comum entre todos esses cargos? Em todas as provas ser

    cobrada a disciplina do nosso curso. Isso mostra a importncia que o rgo deupara o Controle Externo!

    O Controle Externo a atividade fim do TCE/PA e o dia-a-dia de todos quetrabalham/trabalharo l envolver o que estudaremos em nosso curso. S aj pra imaginar o peso que essa matria ter na prova!

    Edital na praa, prova marcada, vamos comear a estudar para garantir essespontos na prova!!

    Antes de falar do contedo que nosso curso contemplar, vamos partirdireto pro edital do concurso:

    CONTROLE EXTERNO DA ADMINISTRAC O PUBLICA:

    1 Conceito, tipos e formas de controle.

    2 Controle interno e externo.

    3 Controle parlamentar.

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    4 Controle pelos tribunais de contas.

    5 Controle administrativo.6 Recurso de administraco.

    7 Reclamao de recursos.

    8 Lei no 8.429/1992 e suas alteraes (Lei de ImprobidadeAdministrativa).

    9 Sistemas de controle jurisdicional da administrao pblica: contenciosoadministrativo e sistema da jurisdio una.

    10 Controle jurisdicional da administrao pblica no Direito brasileiro.

    11 Controle da atividade financeira do Estado: espcies e sistemas.

    12 Tribunal de Contas da Unio (TCU), dos Estados e do Distrito Federal.12.1 Tribunal de Contas do Estado do Par. 12.1.1 Natureza,competncia, jurisdio e organizao.

    13 Constituio do Estado do Par (Ttulo V, Captulo I e Seo VII).

    14 Lei Orgnica do TCE/PA (Lei Complementar no 81/2012).15 Regimento Interno do TCE/PA.

    Tudo isso a vai ser estudado por ns aqui em nosso curso. Alm da teoria, quevai deixar vocs com a base na disciplina bem reforada, resolveremos a maiorquantidade de exerccios possvel para que vocs pratiquem e entendam comoos assuntos so cobrados em prova.

    Alm de utilizarmos questes de provas antigas, em alguns casos apresentareitambm questes inditas. Fiz uma busca aprofundada para encontrar omximo de questes que pude e em alguns casos complementarei com essasquestes novidade!

    Agora que j falei um pouco do curso, vou me apresentar!

    Meu nome Pedro Guimares e atualmente exero o cargo de AuditorFederal de Controle Externo do Tribunal de Contas da Unio. Fui

    aprovado em 4 lugar no concurso de AUFC/TCU (2013) e, at alcanar esse

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    objetivo, passei por todas as dificuldades que quem estuda pra concursoconhece.

    Comecei a estudar de verdade para concursos quando o TCU soltou o editalpara Tcnico Federal de Controle Externo, no comeo do segundo semestre de2012. claro que meus poucos meses de estudo no foram suficientes nempara que tivesse a redao corrigida. A partir dessa reprovao pesquiseimelhor e, conhecendo as atribuies do cargo de Auditor e as vantagens dorgo, decidi que minha carreira no servio pblico seria em algum Tribunal deContas. Nessa poca, trabalhava em um banco pblico e estava cursandoCincias Contbeis pela UnB.

    No meu ltimo ano de graduao (2013) tive que me virar para conciliar estudopra concurso/trabalho/monografia/estudo pra faculdade e, no fim das contas,atingi minha meta e fui aprovado para o cargo de Auditor antes de me formar.Consegui pegar meu diploma a tempo, tomei posse aos 21 anos e hoje estou noTCU.

    Mesmo tendo sido aprovado no cargo que queria, minha trajetria tambmcontou com reprovaes (e no foram poucas). Nesse tempo que estudei fizpraticamente todas as provas que apareceram, desde agncias reguladoras etribunais at rgos do Legislativo. Porm, tambm colhi bons resultados dentetodas as provas que fiz. No total, foram 12 aprovaes, sendo as principaisdelas:

    TCU Auditor Federal de Controle Externo 4 lugar MPU Analista de Planejamento e Oramento 9 lugar ANVISA Analista Administrativo Contador 2 lugar CNJ Analista Administrativo Contador 13 lugar

    Os contedos referentes disciplina sero expostos na seguinte ordem:

    Aula Contedo Programtico Data

    00 Conceitos, tipos e formas de controle. 02/03

    01Tribunais de Contas: funes, natureza jurdica e

    eficcia das decises. Jurisdio.10/03

    02Disposies da CF/88 sobre os Tribunais de Contas

    (parte 1).18/03

    03 Disposies da CF/88 sobre os Tribunais de Contas 28/03

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    (parte 2).

    04 Disposies da Constituio do Estado do Par sobre oTCE/PA. 07/04

    05 Organizao do TCE/PA. 15/04

    06 Processo no TCE/PA. 26/04

    07Processos de Contas e Tomada de Contas Especial.

    Fiscalizao no TCE/PA.06/05

    08 Sanes, medidas cautelares e recursos. 13/05

    Feitas as apresentaes, vamos comear !!

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    Tpicos da Aula

    1. Conceitos iniciais de controle....................................................................................................... 7

    2. Classificaes do controle.............................................................................................................. 9

    1.1Quanto ao objeto........................................................................................................................ 9

    1.2Quanto ao momento de realizao.................................................................................... 11

    1.3Quanto posio do rgo controlador........................................................................... 13

    1.4Quanto ao modo de instaurao......................................................................................... 15

    1.5Controle administrativo.......................................................................................................... 15

    1.6Controle legislativo................................................................................................................... 18

    1.7Controle judicial......................................................................................................................... 22

    3. Mais exerccios comentados........................................................................................................ 25

    4. LISTA DAS QUESTES COMENTADAS NA AULA................................................................. 31

    5. GABARITO.......................................................................................................................................... 35

    http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/http://0.0.0.0/
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    Conceitos iniciais de controle

    Hoje em dia, a palavra controle comum e est presente no dia-a-dia dequase todos ns. No dicionrio Aurlio, o significado do termo que mais nosinteressa o seguinte:

    Controle1.Fiscalizao exercida sobre as atividades de pessoas, rgos,departamentos, ou sobre produtos, etc., para que tais atividades, ouprodutos, no se desviem das normas preestabelecidas.

    Na cincia da Administrao, o controle uma das quatro funesadministrativas bsicas (planejamento, organizao, direo e controle).Segundo Fayol, da escola clssica de Administrao, controlar verificar setudo ocorreu de acordo com padres estabelecidos.

    Viram como a definio de Fayol se aproxima do significado que encontramosno dicionrio Aurlio? Em ambos os conceitos percebemos que algo controlado quando se verifica se sua ocorrncia se deu de acordo comdeterminado parmetro. Essa a essncia do controle.

    Agora vamos ver como o conceito de controle aplicado no setor pblico.Em obedincia aos princpios da legalidade e da supremacia do interessepblico, a administrao pblica tem todas as suas atividades pautadas pela leie deve atuar buscando o atendimento do interesse da coletividade. Assim, oadministrador pblico no pode utilizar os recursos que lhes so confiados daforma que bem entender. Para evitar situaes desse tipo e assegurar que acoisa pblica seja gerida de forma eficaz, o Estado faz uso de mecanismos decontrole.

    Maria Sylvia Zanella di Pietro conceitua o controle da administrao pblicacomo o poder de fiscalizao e correo que sobre ela exercem os rgos doPoder Judicirio, Legislativo e Executivo, com o objetivo de garantir aconformidade de sua atuao com os princpios que so impostos peloordenamento jurdico.

    Vamos repartir a definio de Di Pietro para analisar os pontos maisimportantes:

    Poder de fiscalizao e correo: o controlador tem o poder de fiscalizardeterminada situao, ou seja, observar uma ao e compar-la com um

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    padro estabelecido. Caso seja verificada uma discrepncia entre a situao e opadro, mecanismos de correo permitem que sejam feitos ajustes para

    permitir o alcance do resultado pretendido.Que sobre ela exercem os rgos do Poder Judicirio, Legislativo eExecutivo:em nosso ordenamento jurdico, todos os trs Poderes exercem ocontrole. Seja por meio de suas funes tpicas (controle judicial e controlelegislativo, por exemplo), seja no exerccio das funes atpicas (controleadministrativo pelos Poderes Judicirio e Legislativo), toda a atividadeadministrativa do Estado controlada de alguma forma.

    Com o objetivo de garantir a conformidade de sua atuao com os

    princpios que so impostos pelo ordenamento jurdico: uma dasprincipais finalidades do controle da administrao pblica fazer com que osrgos e agentes pblicos atuem em observncia aos padres e normasexistentes e alcancem os resultados pretendidos da melhor forma possvel.

    1. (CESPE/ANTT Analista-Direito/2013) A definio do termo controleadmite emprego restrito aos sentidos de vigilncia, verificao einspeo.

    Como vimos anteriormente, o termo controle possui mais de um significado.Sua definio no est restrita aos sentidos de vigilncia, verificao e inspeo(mostrados na questo), pois quem controla tambm fiscaliza, corrige, revisa,etc.

    Item errado.

    2. (CESPE/TJ-CE Analista-Administrao/2008/Adaptada) Cadapoder dotado de mecanismos de controle sobre os demais poderes,assegurando o equilbrio e a harmonia caracterizada pelo sistema defreios e contrapesos.

    isso a. Todos os trs Poderes tm atribuies relacionadas ao controle e sefiscalizam mutuamente. Veremos mais a frente que uma das classificaes docontrole o divide em administrativo, judicial e legislativo e cada Poder atua deuma maneira a fim de garantir o bom funcionamento da administrao pblica.

    Item certo.

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    Vistos os conceitos iniciais, vamos ver no prximo tpico de que formas adoutrina classifica o controle da administrao pblica.

    O controle da administrao pblica recebeu diversas classificaesdoutrinrias. Entre elas incluem-se a classificao quanto ao objeto controlado,quanto ao momento em que se realiza o controle, quanto posio do rgocontrolador e quanto ao modo de instaurao.

    Vejamos as classificaes mais importantes para cobrir o que as bancas vm

    cobrando sobre isso ultimamente.

    Classificaes do controle

    Quanto ao objeto

    I) Controle de legalidadePor meio desse controle verificado se um ato administrativo foi praticado emconformidade com as normas e padres preestabelecidos no ordenamentojurdico. A prpria administrao (seja como funo tpica do Executivo, sejacomo funo atpica do Legislativo e do Judicirio), no exerccio do poder deautotutela, controla a legalidade de seus atos. O Judicirio atua medianteprovocao dos interessados e tambm pode anular atos administrativosilegais. J o Legislativo exerce o controle de legalidade nos casos previstos naConstituio, que sero vistos mais a frente.

    II) Controle de mritoEsse controle visa verificar a convenincia e oportunidade da prtica de atosadministrativos. De modo geral, o ordenamento jurdico reserva tal controle prpria administrao. Como vocs j devem ter visto em DireitoAdministrativo, apenas os atos administrativos discricionrios tm seu mritocontrolado e podem ser revogados, por motivo de convenincia ouoportunidade.

    III) Controle de gesto

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    O objeto desse controle so os resultados alcanados com a prtica dedeterminado ato. Os padres que regem o controle de gesto so a eficincia, a

    eficcia, a efetividade e a economicidade da atuao da administrao pblica.

    3. (CESPE/TRE-MT Cargo 6/2010) Controle de mrito aquele emque o rgo controlador faz o confronto entre a conduta administrativa

    e uma norma jurdica vigente e eficaz, que pode estar na CF ou em leicomplementar ou ordinria.

    o controle de legalidade que se caracteriza pela comparao de um atoadministrativo com uma norma jurdica. O controle de mrito avalia aconvenincia e oportunidade da prtica de determinada conduta.

    Item errado.

    4. (CESPE/TJ-RR

    Tcnico Judicirio/2012) O controle de legalidadepode ser exercido tanto internamente, por rgos da prpriaadministrao, quanto externamente, por rgos dos outros Poderes.

    Exatamente. O controle de legalidade deve ser amplo para evitar ao mximo aexistncia de atos ilegais no ordenamento. A prpria administrao deve anularseus atos quando eivados de vcio de legalidade (princpio da autotutela). OPoder Judicirio, quando provocado, pode anular atos dos outros Poderes,assim como o Poder Legislativo tambm pode nos casos previstos

    constitucionalmente.

    Item certo.

    5. (CESPE/TJ-CE Analista-Administrao/2008/Adaptada) Nocontrole de gesto, a economicidade refere-se nfase ao modo maiseconmico, mais racional de utilizao dos recursos, combinaotima dos meios, dos fatores de produo dos bens e servios. , pois,

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    relevante estabelecer e verificar uma adequada ou a mais adequadarelao custo-benefcio.

    Um dos aspectos do controle de gesto a economicidade. Verificar aeconomicidade de determinada ao do Poder Pblico verificar se os custosforam minimizados na realizao da atividade e se os recursos pblicos foramgeridos de forma adequada.

    O controle de gesto analisa as prticas gerenciais relacionadas aplicao derecursos pblicos, com o objetivo de auxiliar no aumento da qualidade dagesto.

    Item certo.

    Quanto ao momento de realizao

    I) Controle prvio (ou a priori)Controle exercido antes do incio da prtica de determinado ato administrativo.Tem finalidade preventiva e, em geral, constitui requisito para a validade oueficcia do ato (ou seja, para que o ato seja praticado deve haver a ocorrnciade um ato de controle prvio). Exemplo de controle a priori a aprovao denomes de autoridades pelo Senado (ministros do TCU, Procurador-Geral daRepblica, etc.). Assim, essa aprovao requisito para a posterior nomeaoem alguns cargos.

    II) Controle concomitante (oupari pasu)Controle exercido durante a prpria realizao de determinado atoadministrativo. Tambm possui finalidade preventiva, porm sem constituirrequisito para validade ou eficcia. Exemplo desse tipo de controle afiscalizao de um contrato pela administrao durante a sua execuo.

    III) Controle posterior (ou a posteriori)Controle exercido aps a prtica de determinado ato administrativo, comcarter corretivo. uma das formas mais comuns de controle e, como exemplo,cita-se o julgamento das contas dos administradores pblicos pelo TCU.

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    6. (CESPE/HEMOBRAS Administrador/2008) um exemplo decontrole prvio, a autorizao do Senado Federal, necessria para que aUnio, estados, Distrito Federal e municpios possam contrairemprstimos externos.

    isso a. Como a autorizao do Senado anterior aquisio do emprstimo

    pelo ente federativo, temos um exemplo de controle prvio.

    Item certo.

    7. (CESPE/TCE-TO ACE/2009) No caber ao controle posteriordesfazer atos ilegais ou contrrios ao interesse pblico, j praticados. Ocontrole posterior reexaminar atos j praticados com o intuito decorrigi-los ou apenas confirm-los.

    No controle posterior, um ato j praticado pode tanto ser corrigido quantodesfeito. Se a Administrao verifica, por exemplo, que um ato j praticado ilegal, no h impedimentos para que ela o desfaa por meio da anulao.Veremos que o STF j editou Smula Vinculante expondo que a Administraopode anular seus prprios atos quando verificar que estes possuem vcios queos tornem ilegais.

    Item errado.

    8. (CESPE/TCE-ES Procurador de Contas/2009) O acompanhamentoda realizao das obras e da execuo dos contratos o que caracterizao controle a posteriori.

    Quando uma obra fiscalizada durante sua execuo ou um contrato fiscalizado durante sua execuo, o que temos o controle concomitante.Nesse caso, o ato controlado ao mesmo tempo em que executado.

    Item errado.

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    Quanto posio do rgo controlador

    I) Controle internoNo controle interno, o rgo controlador integra a prpria administrao doobjeto controlado. Exemplos so o exerccio do poder hierrquico dentro daestrutura interna de um rgo e a atuao da Controladoria-Geral da Unio(CGU) no mbito do Poder Executivo Federal.

    A CF/88 cita expressamente esse controle (em seu art. 74), determinando queos trs Poderes da Repblica mantenham, de forma integrada, sistema decontrole interno com a finalidade de:

    I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a

    execuo dos programas de governo e dos oramentos da Unio;

    II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e

    eficincia, da gesto oramentria, financeira e patrimonial nos rgos e

    entidades da administrao federal, bem como da aplicao de recursos

    pblicos por entidades de direito privado;

    III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem

    como dos direitos e haveres da Unio;

    IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    Reparem que o controle interno tem o dever de apoiar o controle externo (esteltimo, nos termos da CF/88, exercido pelo Congresso Nacional com o auxliodo TCU) no exerccio de sua misso institucional, fornecendo informaes e

    dando cincia sobre irregularidades e ilegalidades. Vejamos o que dispe o 1do art. 74 da CF/88:

    1 - Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento

    de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela daro cincia ao Tribunal

    de Contas da Unio, sob pena de responsabilidade solidria.

    II) Controle externoJ no controle externo, um rgo controla os atos administrativos praticados

    por outro rgo e ambos pertencem a estruturas organizacionais distintas.

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    Exemplos so o julgamento das contas do Presidente da Repblica peloCongresso Nacional (Poder Legislativo exercendo controle sobre o Poder

    Executivo) e a anulao de um ato do Poder Executivo por deciso judicial(Poder Judicirio exercendo controle sobre o Poder Executivo).

    Hely Lopes Meireles define o controle externo como a faculdade de vigilncia, orientao e correo que um Poder, rgo ou autoridade exerce sobre aconduta funcional de outro.

    Apesar de a classificao doutrinria atribuir o exerccio do controle externo aostrs Poderes, a CF/88, por disposio expressa, atribui o controle externo ao

    Congresso Nacional, com o auxlio do TCU. Vejamos:

    Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, ser exercido

    com o auxlio do Tribunal de Contas da Unio [...]

    9. (CESPE/TCU AUFC/2011) O controle externo da administraopblica funo concorrente dos Poderes Judicirio e Legislativo. Naesfera federal, esse controle exercido privativamente pelo SenadoFederal, auxiliado pelo TCU.

    Vimos acima que a CF/88 atribui o controle externo ao Poder Legislativo. Emmbito federal, nos termos da Constituio, compete ao Congresso Nacional (eno ao Senado), com o auxlio do TCU, exercer o controle externo.

    Item errado.

    10. (CESPE/MPE-AM Procurador/2007) O controle que os chefesexercem sobre os seus subordinados, na estrutura de um rgo pblico, uma modalidade de controle externo.

    A questo trouxe como exemplo o controle hierrquico, onde um chefe atuasobre seus subordinados baseado na relao de hierarquia. Nesse caso o

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    controlador e o controlado pertencem mesma estrutura, sendo assim umamodalidade de controle interno.

    Item errado.

    11. (CESPE/ANTT Analista-Direito/2013) Ao analisar as contas daANTT, o Tribunal de Contas da Unio pratica ato de controle interno.

    Em mbito federal, o TCU responsvel pelo controle externo da administraopblica. O controle interno do Poder Executivo federal (onde est a ANTT) feito pela CGU.

    Item errado.

    Quanto ao modo de instaurao

    I) Controle de ofcioControle exercido por iniciativa do prprio agente pblico. Pelo princpio daautotutela, por exemplo, a prpria Administrao deve anular os atos eivadosde vcios de legalidade e revogar os atos inconvenientes e inoportunos.

    II) Controle por provocao aquele controle realizado por solicitao ou determinao de outras pessoasfsicas ou jurdicas. Exemplo a apurao de uma denncia apresentada porcidado pelo TCU.

    Outra classificao do controle a que o divide em administrativo,legislativo e judicial. Como o assunto recorrente em provas, vamosver cada uma dessas classificaes.

    Controle administrativo

    O controle administrativo, segundo Di Pietro, o poder de fiscalizao que a

    Administrao Pblica exerce sobre sua prpria atuao, sob os aspectos de

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    legalidade e de mrito, por iniciativa prpria ou mediante provocao.Percebam que a atuao do controle administrativo interna, ou seja, feita por

    rgos integrantes do mesmo Poder que praticou o ato.

    O controle hierrquico exemplo de controle administrativo. No mbito dosrgos de uma mesma pessoa jurdica o superior hierrquico pode verificaraspectos de legalidade e de mrito dos atos praticados pelos respectivossubordinados.

    Os instrumentos que podem ser utilizados pelo poder pblico para exercer ocontrole administrativo so a anulao, a revogao, a convalidao, os

    recursos administrativos, a superviso hierrquica, etc. Os administradostambm dispem de mecanismos para provocar o exerccio do controleadministrativo, como, por exemplo, a representao, a denncia e areclamao.

    Os institutos da anulao e da revogao, citados acima, esto expressos naSmula 473 do Supremo Tribunal Federal (STF):

    A administrao pode anular seus prprios atos, quando eivados de vcios

    que os tornam ilegais, porque deles no se originam direitos; ou revog-

    los, por motivo de convenincia e oportunidade, respeitados os direitos

    adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciao judicial.

    12. (CESPE/INPI Cargo 19/2012) O controle administrativo, queconsiste no acompanhamento e fiscalizao do ato administrativo porparte da prpria estrutura organizacional, configura-se como controlede natureza interna, privativo do Poder Executivo

    A funo administrativa exercida pelos trs Poderes, seja de forma tpica peloExecutivo, seja de forma atpica pelo Legislativo e Judicirio. Todos possuemquadro de servidores, realizam processos licitatrios para aquisio de

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    equipamentos, etc. Assim, o controle administrativo dessas atividades denatureza interna e ocorre no mbito dos trs Poderes.

    Item errado.

    13. (CESPE/MJ Analista/2013) O controle administrativo instrumento jurdico de fiscalizao sobre a atuao dos agentes ergos pblicos, realizado de ofcio por iniciativa prpria, no seaceitando provocao da parte interessada.

    Os administrados tm disposio instrumentos para provocar a Administrao

    Pblica. Citamos anteriormente os exemplos da representao, da denncia eda reclamao, por meio dos quais as partes interessadas podem levarelementos e fazer com que a Administrao tome as devidas providncias parafins de controle.

    Assim, o controle administrativo pode ocorrer tanto de ofcio quanto porprovocao.

    Item errado.

    14. (CESPE/MI Administrador/2013) O controle administrativo temcomo fundamento o dever-poder de autotutela que a administraopblica tem sobre suas atividades, atos e agentes, sendo um de seusinstrumentos o direito de petio.

    O princpio da autotutela prev que a Administrao tem o poder-dever decontrolar seus prprios atos. O direito de petio um dos mecanismosexistentes para que a Administrao seja provocada e est previsto diretamentena CF/88:

    Art. 5, XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do pagamento

    de taxas:

    a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos ou contra

    ilegalidade ou abuso de poder;

    Item certo.

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    Controle legislativo

    Juntamente com a funo normativa, a funo fiscalizatria funo tpica doPoder Legislativo. A funo de fiscalizar exercida por meio do controlelegislativo, que, de acordo com Jacoby Fernandes, se subdivide em:

    Controle parlamentar: exercido pelo Congresso Nacional, Cmara dosDeputados e Senado Federal (por simetria, pelas Assembleias Legislativasdos Estados e pelas Cmaras Municipais)

    Controle tcnico: exercido pelos Tribunais de Contas

    I) Controle parlamentar

    Como dito acima, exercido pelo Congresso Nacional ou por suas Casas(Cmara dos Deputados e Senado Federal). O controle parlamentar temnatureza poltica e envolve os interesses superiores do Estado e da coletividade.As principais formas de atuao desse controle esto previstas diretamente naCF/88. Vejamos algumas delas:

    CongressoNacional

    Sustar os atos normativos do Poder Executivo queexorbitem do poder regulamentar ou dos limites dedelegao legislativaJulgar anualmente as contas prestadas pelo Presidenteda Repblica e apreciar os relatrios sobre a execuodos planos de governoFiscalizar e controlar, diretamente ou por qualquer desuas Casas, ou atos do Poder Executivo, includos os

    da administrao indiretaEscolher dois teros dos membros do Tribunal deContas da UnioCriar Comisses Parlamentares Mistas de Inqurito(CPMI) para apurao de fato determinadoFiscalizao contbil, financeira, oramentria,operacional e patrimonial da Unio e das entidades daadministrao direta e indireta, quanto legalidade,legitimidade, economicidade, aplicao das subvenese renncia de receitasSustar contrato ilegais ou irregulares e solicitar ao

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    Poder Executivo as providncias cabveis

    SenadoFederal

    Aprovar previamente, por voto secreto, aps arguio

    pblica, a escolha de autoridades (entre essasautoridades incluem-se os Ministros do TCU indicadospelo Presidente da Repblica)Autorizar operaes externas de natureza financeira,de interesse da Unio, dos Estados, do DF, dosTerritrios ou dos MunicpiosAprovar, por maioria absoluta e por voto secreto, aexonerao de ofcio do PGR antes do trmino domandato

    Destaco que tanto o Senado Federal, quanto a Cmara dos Deputados, podem,separadamente, criar Comisses Parlamentares de Inqurito (CPI). Assimtambm o fazem as Assembleias Legislativas e Cmaras Municipais.

    Alm disso, a CF atribui ao Poder Legislativo a competncia de convocarautoridades para prestarem, pessoalmente, informaes s Casas Legislativas.O pedido de informao tambm pode ser encaminhado por escrito e o noatendimento a essas solicitaes configura crime de responsabilidade.

    II) Controle tcnico

    exercido pelos Tribunais de Contas, de acordo com as diretrizes estabelecidasna CF/88. A prpria Constituio, em seu art. 71, atribui expressamentecompetncias aos TCs:

    Tribunaisde Contas

    Apreciar as contas prestadas anualmente peloPresidente da Repblica, mediante parecer prvio quedever ser elaborado em sessenta dias a contar de seu

    recebimentoJulgar as contas dos administradores e demaisresponsveis por dinheiros, bens e valores pblicos daadministrao direta e indireta, includas as fundaese sociedades institudas e mantidas pelo Poder Pblicofederal, e as contas daqueles que derem causa aperda, extravio ou outra irregularidade de que resulteprejuzo ao errio pblicoApreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos deadmisso de pessoal, a qualquer ttulo, na

    administrao direta e indireta, includas as fundaes

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    institudas e mantidas pelo Poder Pblico, excetuadasas nomeaes para cargo de provimento em comisso,

    bem como a das concesses de aposentadorias,reformas e penses, ressalvadas as melhoriasposteriores que no alterem o fundamento legal do atoconcessrioRealizar, por iniciativa prpria, da Cmara dosDeputados, do Senado Federal, de Comisso tcnicaou de inqurito, inspees e auditorias de naturezacontbil, financeira, oramentria, operacional epatrimonial, nas unidades administrativas dos PoderesLegislativo, Executivo e Judicirio

    Fiscalizar as contas nacionais das empresassupranacionais de cujo capital social a Unio participe,de forma direta ou indireta, nos termos do tratadoconstitutivoFiscalizar a aplicao de quaisquer recursos repassadospela Unio mediante convnio, acordo, ajuste ououtros instrumentos congneres, a Estado, ao DistritoFederal ou a MunicpioPrestar as informaes solicitadas pelo CongressoNacional, por qualquer de suas Casas, ou por qualquer

    das respectivas Comisses, sobre a fiscalizaocontbil, financeira, oramentria, operacional epatrimonial e sobre resultados de auditorias einspees realizadasAplicar aos responsveis, em caso de ilegalidade dedespesa ou irregularidade de contas, as sanesprevistas em lei, que estabelecer, entre outrascominaes, multa proporcional ao dano causado aoerrioAssinar prazo para que o rgo ou entidade adote asprovidncias necessrias ao exato cumprimento da lei,se verificada ilegalidadeSustar, se no atendido, a execuo do atoimpugnado, comunicando a deciso Cmara dosDeputados e ao Senado FederalRepresentar ao Poder competente sobreirregularidades ou abusos apurados

    Alm da CF/88, normas infraconstitucionais tambm atribuem competnciasaos TCs, como a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) e a Lei 8.666/1993 (Lei

    de Licitaes e Contratos).

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    A tabela acima contm uma viso geral das atribuies dos tribunais de contas.

    Tanto as competncias constitucionais quanto as infraconstitucionais dos TCssero detalhadas mais adiante no curso.

    15. (CESPE/TRE-MT Cargo 6/2010) O controle exercido pelo Poder

    Legislativo sobre a administrao pblica de carter exclusivamentepoltico.

    Alm do controle parlamentar (que possui carter poltico), o Legislativo, pormeio dos Tribunais de Contas, tambm exerce o controle de carter tcnicosobre atos administrativos.

    Item errado.

    16. (CESPE/FNDE

    Tcnico/2012) O controle que o Poder Legislativoexerce sobre a administrao pblica envolve tanto aspectos denatureza poltica quanto de natureza financeira.

    Reafirmando o que foi dito na questo acima, o controle legislativo se divide emcontrole parlamentar e controle tcnico. Viram como essa questo e a anteriorse parecem?

    Item certo.

    17. (CESPE/MPE-AM Procurador/2008) A sustao, pelo CongressoNacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem dopoder regulamentar configura controle externo.

    Exatamente. Assim como vimos acima, essa uma das competnciasconstitucionais do Congresso Nacional e, como se caracteriza pela atuao deum poder sobre outro, classificada como controle externo.

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    Item certo.

    Controle judicial

    A CF/88, quando tratou dos direitos e garantias fundamentais, disps oseguinte:

    XXXV - a lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou

    ameaa a direito;

    O controle judicial, portanto, exercido pelos rgos do Poder Judicirio sobreos atos administrativos dos demais poderes. Assim, aquele que tiver direitolesado ou ameaado pela administrao pblica, pode recorrer ao Judiciriopara solicitar a anulao de determinado ato.

    Pelo princpio da inrcia judicial, o Poder Judicirio no age de ofcio, mas simquando provocado por algum interessado. Alguns dos mecanismos de controle

    judicial postos disposio para que o Judicirio seja acionado so o mandadode segurana, o habeas data, o habeas corpus, o mandado de injuno, etc.

    Lembrem-se tambm que a revogao privativa da administrao quepraticou o ato (portanto, o Judicirio s pode revogar um ato administrativoquando estiver no exerccio de sua funo atpica de administrar). No exerccioda sua funo tpica, o Poder Judicirio, quando constatada ilegalidade ouirregularidade, pode proceder apenas anulao de um ato administrativo.

    18. (CESPE/TCE-ES ACE/2012) Uma das funes precpuas do PoderJudicirio realizar o controle de mrito dos atos administrativos doPoder Executivo que contribuem para o melhor interesse da sociedade.

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    O Poder Judicirio, ao exercer o controle judicial, verifica a legalidade, e alegitimidade dos atos administrativos, promovendo a anulao de atos que no

    observem esses aspectos. J o controle de mrito exercido pela prpriaAdministrao sobre sua atuao, por meio da revogao de atosadministrativos discricionrios.

    Item errado.

    19. (CESPE/TCE-ES Procurador de Contas/2009) O controle judicial,exercido tanto em relao legalidade quanto moralidade, restringe-se aos atos vinculados, no se aplicando aos atos discricionrios.

    De fato o controle judicial exercido em relao legalidade e moralidade.Porm, tanto um ato vinculado quanto um ato discricionrio podem seranulados por no observarem algum desses aspectos.

    Vimos que o Poder Judicirio, no exerccio de sua funo tpica, no poderevogar atos administrativos (pois a revogao constitui controle de mrito, que realizado pela prpria Administrao). S que isso no significa que o controlejudicial s se aplica aos atos vinculados. O Judicirio pode sim determinar aanulao de um ato (seja ele vinculado ou discricionrio) quando verificar queno foram obedecidos aspectos de legalidade e legitimidade, desde que noadentre seu mrito.

    Item errado.

    20. (CESPE/TRT-10 Analista Judicirio/2013/Adaptada) O controleexercido pelo Poder Judicirio sobre os atos da administrao pblica externo, de legalidade, provocado e posterior.

    Como j vimos as principais classificaes do controle, podemos analisar aquesto por inteiro:- Controle do Judicirio externo?: quando o Judicirio controla atos daadministrao pblica, temos um rgo (tribunal, juiz, etc.) atuando sobreoutro pertencente a estrutura distinta, caracterizando controle externo- Controle do Judicirio de legalidade?: sim, pois quando o Judicirio controlaa administrao pblica, avalia apenas aspectos relacionados legalidade e

    legitimidade

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    - Controle do Judicirio provocado?: sim, pois regra geral o Judicirio segue oprincpio da inrcia judicial (ou seja, s atua mediante provocao do

    interessado)- Controle do Judicirio posterior?: nem sempre. Vejamos a lio de Jos dosSantos Carvalho Filho:

    A regra geral a de que o controle judicial posterior. H, entretanto, algumas situaesespeciais que admitem um controle prvio do Judicirio. O fundamento desse controle se

    encontra no art.5, XXXV, CF, que garante o individuo contra leso ou ameaa de leso a direito

    Assim, um juiz pode adotar medidas preventivas para evitar que determinado

    ato seja praticado, por exemplo. Tal controle classificado como preventivo. Ogabarito preliminar para a questo foi certo, mas a banca anulou o item aps osrecursos pela existncia da exceo mostrada acima.

    Item anulado.

    Pessoal, at aqui vimos os conceitos bsicos do controle da Administrao

    Pblica. Na prxima aula falaremos sobre os Tribunais de Contas, suas funes,sua natureza jurdica, eficcia de decises e sua jurisdio. Vamos partir paramais alguns exerccios antes de finalizar a aula!

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    Mais exerccios comentados

    Pra finalizar a aula, vamos praticar o contedo resolvendo mais questes deconcursos anteriores!

    21. (CESPE/TCU AUFC/2007) A relevncia do controle externo noBrasil no se restringe aos aspectos concernentes eficiente gestodas finanas ou adequada gerncia administrativa do setor pblico.Envolve tambm o equilbrio entre os poderes na organizao do Estadodemocrtico de direito.

    O controle externo aquele exercido por um Poder sobre outro. Esse tipo decontrole um dos mecanismos do sistema de freios e contrapesos e existe paraque o Estado democrtico de direito seja mantido. Assim, o controle externogarante que os trs Poderes tenham mecanismos de fiscalizao e se controlemmutuamente.

    Item certo.

    22. (CESPE/TCE-ES Auditor/2012) O controle gerencial privilegia aanlise dos custos dos atos administrativos e os resultados que sepretende alcanar.

    Quanto ao objeto, o controle se classifica em:

    Legalidade: avalia os aspectos de legalidade e de legitimidade

    De mrito: avalia a convenincia e a oportunidade do atoDe gesto (ou gerencial): avalia a eficcia, eficincia, efetividade eeconomicidade do ato

    Os aspectos do controle gerencial permitem que o ato seja analisado na ticado seu custo e dos resultados que sero obtidos com sua prtica, assim comodito na questo.

    Item certo.

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    23. (CESPE/MTE AFT/2013) O controle da administrao realizadopelo Poder Legislativo com o auxlio do TCU abrange o denominadocontrole de economicidade, pelo qual se verifica se o rgo pblicoprocedeu da maneira mais econmica na aplicao da despesa,atendendo adequada relao de custo-benefcio.

    Exatamente. A economicidade um dos aspectos a serem avaliados quando serealiza o controle de gesto. Por esse aspecto verifica-se se o rgo, ao realizarsuas despesas, otimizou a ao estatal e encontrou a soluo mais adequada

    para a consecuo de uma atividade.

    Item certo.

    24. (CESPE/TRT-10 Analista Judicirio/2013) O controle prvio dosatos administrativos do Poder Executivo feito exclusivamente peloPoder Executivo, cabendo aos Poderes Legislativo e Judicirio exercer o

    controle desses atos somente aps sua entrada em vigor.

    Todos os trs Poderes tm formas de atuar no controle preventivo (antes daocorrncia do ato). Lembram dos exemplos que citamos na aula? O Judiciriopode emitir uma deciso liminar a fim de evitar que um ato administrativocause ameaa a direito. J o Legislativo (por meio do Senado Federal) oresponsvel pela aprovao de nomes de algumas autoridades a seremnomeadas pelo Poder Executivo.

    Item errado.

    25. (CESPE/TCU ACE/2004) Considerando controle externo comoaquele realizado por rgo no-pertencente estrutura do produtor doato a ser controlado, correto afirmar que, no Brasil, o TCU no onico componente do poder pblico encarregado daquela modalidadede controle.

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    Vimos que a CF/88 atribui o exerccio do controle externo ao CongressoNacional, com o auxlio do TCU. Assim, em nosso ordenamento jurdico, o Poder

    Legislativo detm expressamente as atribuies do controle externo.

    Contudo, de acordo com o conceito doutrinrio, o controle externo caracterizado pela atuao de um rgo em outro pertencente a estruturadistinta (no importando a qual Poder o rgo controlador est vinculado).Como a questo no faz meno Constituio, levamos em conta as basesconceituais e no a literalidade da CF/88.

    Item certo.

    26. (CESPE/TJDFT Analista/2008) O controle dos atos daadministrao pblica pode ser exercido de forma interna, pelostribunais de contas estaduais e do DF, ou de forma externa, peloTribunal de Contas da Unio e pelo Poder Judicirio.

    Em simetria ao modelo estabelecido para o mbito federal, nos Estados ocontrole externo est a cargo das Assembleias Legislativas com o auxlio dosTribunais de Contas dos Estados. J nos Municpios o controle externo possuimais algumas peculiaridades, que sero vistas nas prximas aulas. Portanto, osTribunais de Contas so responsveis pelo controle externo.

    Item errado.

    27. (CESPE/FNDE Tcnico/2012) O controle exercido pelos rgos da

    administrao direta sobre seus prprios atos, por consider-losilegais, inoportunos ou inconvenientes, caracterizado como controleinterno.

    A prpria Administrao pode revogar ou anular seus atos, a depender do vcioexistente. Assim, como esse controle acontece dentro de uma s estrutura (aAdministrao controlando atos que ela mesma praticou), classificado comocontrole interno.

    Item certo.

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    28. (CESPE/DPE-TO Defensor/2013) O controle interno exercidoapenas no mbito do Poder Executivo.

    Todos os trs Poderes exercem controle interno sobre suas prprias atividades.A CF/88 impe isso expressamente, vejam s:

    Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judicirio mantero, de forma

    integrada, sistema de controle interno (...)

    Item errado.

    29. (CESPE/TJ-CE Analista-Administrao/2008) Entre as atribuiestpicas da funo de controle exercida pelo Poder Legislativo, figuram aconvocao de ministro de Estado, para a prestao de informaespessoalmente, e os pedidos escritos de informao, cujodesatendimento implica crime de responsabilidade.

    Essas so duas competncias do Poder Legislativo e configuram ferramentasfundamentais de controle. Por meio delas as Casas Legislativas podem teracesso a informaes e seu no atendimento pelo convocado ainda importacrime de responsabilidade. Tome nota delas na CF/88:

    Art. 50. A Cmara dos Deputados e o Senado Federal, ou qualquer de

    suas Comisses, podero convocar Ministro de Estado ou quaisquer

    titulares de rgos diretamente subordinados Presidncia da Repblica

    para prestarem, pessoalmente, informaes sobre assunto previamentedeterminado, importando crime de responsabilidade a ausncia sem

    justificao adequada.

    (...)

    2 - As Mesas da Cmara dos Deputados e do Senado Federal podero

    encaminhar pedidos escritos de informaes a Ministros de Estado ou a

    qualquer das pessoas referidas no caput deste artigo, importando em

    crime de responsabilidade a recusa, ou o no - atendimento, no prazo de

    trinta dias, bem como a prestao de informaes falsas.

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    Item certo.

    30. (CESPE/TCE-ES ACE/2012) Uma das funes precpuas do PoderJudicirio realizar o controle de mrito dos atos administrativos doPoder Executivo que contribuem para o melhor interesse da sociedade.

    Questo batida! O Judicirio, quando atua na sua funo tpica, exerce controlede legalidade e no controle de mrito.

    Item errado.

    31. (CESPE/INPI Analista/2013) O controle judicial sobre atos daadministrao pblica exclusivamente de legalidade e, como regra,realizado a posteriori. Podem haver, no entanto, situaes especiais emque se admite um controle prvio exercido pelo Judicirio.

    Lembram de uma questo parecida com essa que comentamos anteriormente e

    que foi anulada pelo Cespe? A banca reformulou o enunciado para torn-locerto e colocou a questo em outra prova.

    Nem sempre o controle judicirio posterior. Como j havamos comentado,um juiz pode atuar de forma preventiva ao conceder uma liminar, exercendo ocontrole judicial a priori.

    Item certo.

    32. (CESPE/TJDFT Analista/2008) Por integrar o Poder Judicirio,mesmo as funes tipicamente administrativas exercidas pelo TJDFTesto sujeitas apenas ao controle judicial.

    Os atos administrativos dos trs Poderes, inclusive o Judicirio, se sujeitamtanto ao controle judicial quanto ao administrativo e ao legislativo.

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    O TJDFT, no exerccio de sua funo atpica de administrar, exerce o controleadministrativo sobre seus prprios atos. Alm disso, tambm est sujeito ao

    controle externo por parte do Congresso Nacional e do TCU.

    Item errado.

    33. (CESPE/TCE-TO ACE/2009) A Constituio Federal determina quea lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa dedireito. Assim, o controle judicial existe para avaliar a legalidade dasaes de outros rgos do executivo ou legislativo e abranger tanto o

    mrito legal quanto o administrativo.

    A primeira parte da questo est correta e literalidade da CF/88 (A lei noexcluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa a direito).

    J a segunda parte contm um erro. O controle judicial verifica apenas aspectosde legalidade e legitimidade. A avaliao do mrito de um ato competncia dogestor, no exerccio de suas funes administrativas (controle administrativo).

    Item errado.

    Pessoal, terminamos por aqui a Aula 0. At a prxima aula !!

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    LISTA DAS QUESTES COMENTADAS NA AULA

    1. (CESPE/ANTT Analista-Direito/2013) A definio do termo controleadmite emprego restrito aos sentidos de vigilncia, verificao einspeo.

    2. (CESPE/TJ-CE Analista-Administrao/2008/Adaptada) Cadapoder dotado de mecanismos de controle sobre os demais poderes,assegurando o equilbrio e a harmonia caracterizada pelo sistema defreios e contrapesos.

    3. (CESPE/TRE-MT Cargo 6/2010) Controle de mrito aquele emque o rgo controlador faz o confronto entre a conduta administrativae uma norma jurdica vigente e eficaz, que pode estar na CF ou em leicomplementar ou ordinria.

    4. (CESPE/TJ-RR Tcnico Judicirio/2012) O controle de legalidadepode ser exercido tanto internamente, por rgos da prpriaadministrao, quanto externamente, por rgos dos outros Poderes.

    5. (CESPE/TJ-CE Analista-Administrao/2008/Adaptada) Nocontrole de gesto, a economicidade refere-se nfase ao modo maiseconmico, mais racional de utilizao dos recursos, combinaotima dos meios, dos fatores de produo dos bens e servios. , pois,relevante estabelecer e verificar uma adequada ou a mais adequadarelao custo-benefcio.

    6. (CESPE/HEMOBRAS Administrador/2008) um exemplo decontrole prvio, a autorizao do Senado Federal, necessria para que a

    Unio, estados, Distrito Federal e municpios possam contrairemprstimos externos.

    7. (CESPE/TCE-TO ACE/2009) No caber ao controle posteriordesfazer atos ilegais ou contrrios ao interesse pblico, j praticados. Ocontrole posterior reexaminar atos j praticados com o intuito decorrigi-los ou apenas confirm-los.

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    8. (CESPE/TCE-ES Procurador de Contas/2009) O acompanhamentoda realizao das obras e da execuo dos contratos o que caracteriza

    o controle a posteriori.

    9. (CESPE/TCU AUFC/2011) O controle externo da administraopblica funo concorrente dos Poderes Judicirio e Legislativo. Naesfera federal, esse controle exercido privativamente pelo SenadoFederal, auxiliado pelo TCU.

    10. (CESPE/MPE-AM Procurador/2007) O controle que os chefesexercem sobre os seus subordinados, na estrutura de um rgo pblico,

    uma modalidade de controle externo.

    11. (CESPE/ANTT Analista-Direito/2013) Ao analisar as contas daANTT, o Tribunal de Contas da Unio pratica ato de controle interno.

    12. (CESPE/INPI Cargo 19/2012) O controle administrativo, queconsiste no acompanhamento e fiscalizao do ato administrativo porparte da prpria estrutura organizacional, configura-se como controlede natureza interna, privativo do Poder Executivo

    13. (CESPE/MJ Analista/2013) O controle administrativo instrumento jurdico de fiscalizao sobre a atuao dos agentes ergos pblicos, realizado de ofcio por iniciativa prpria, no seaceitando provocao da parte interessada.

    14. (CESPE/MI Administrador/2013) O controle administrativo temcomo fundamento o dever-poder de autotutela que a administraopblica tem sobre suas atividades, atos e agentes, sendo um de seusinstrumentos o direito de petio.

    15. (CESPE/TRE-MT Cargo 6/2010) O controle exercido pelo PoderLegislativo sobre a administrao pblica de carter exclusivamentepoltico.

    16. (CESPE/FNDE Tcnico/2012) O controle que o Poder Legislativoexerce sobre a administrao pblica envolve tanto aspectos de

    natureza poltica quanto de natureza financeira.

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    17. (CESPE/MPE-AM Procurador/2008) A sustao, pelo Congresso

    Nacional, de atos normativos do Poder Executivo que exorbitem dopoder regulamentar configura controle externo.

    18. (CESPE/TCE-ES ACE/2012) Uma das funes precpuas do PoderJudicirio realizar o controle de mrito dos atos administrativos doPoder Executivo que contribuem para o melhor interesse da sociedade.

    19. (CESPE/TCE-ES Procurador de Contas/2009) O controle judicial,exercido tanto em relao legalidade quanto moralidade, restringe-

    se aos atos vinculados, no se aplicando aos atos discricionrios.

    20. (CESPE/TRT-10 Analista Judicirio/2013/Adaptada) O controleexercido pelo Poder Judicirio sobre os atos da administrao pblica externo, de legalidade, provocado e posterior.

    21. (CESPE/TCU AUFC/2007) A relevncia do controle externo noBrasil no se restringe aos aspectos concernentes eficiente gestodas finanas ou adequada gerncia administrativa do setor pblico.

    Envolve tambm o equilbrio entre os poderes na organizao do Estadodemocrtico de direito.

    22. (CESPE/TCE-ES Auditor/2012) O controle gerencial privilegia aanlise dos custos dos atos administrativos e os resultados que sepretende alcanar.

    23. (CESPE/MTE AFT/2013) O controle da administrao realizadopelo Poder Legislativo com o auxlio do TCU abrange o denominadocontrole de economicidade, pelo qual se verifica se o rgo pblicoprocedeu da maneira mais econmica na aplicao da despesa,atendendo adequada relao de custo-benefcio.

    24. (CESPE/TRT-10 Analista Judicirio/2013) O controle prvio dosatos administrativos do Poder Executivo feito exclusivamente peloPoder Executivo, cabendo aos Poderes Legislativo e Judicirio exercer ocontrole desses atos somente aps sua entrada em vigor.

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    25. (CESPE/TCU ACE/2004) Considerando controle externo comoaquele realizado por rgo no-pertencente estrutura do produtor do

    ato a ser controlado, correto afirmar que, no Brasil, o TCU no onico componente do poder pblico encarregado daquela modalidadede controle.

    26. (CESPE/TJDFT Analista/2008) O controle dos atos daadministrao pblica pode ser exercido de forma interna, pelostribunais de contas estaduais e do DF, ou de forma externa, peloTribunal de Contas da Unio e pelo Poder Judicirio.

    27. (CESPE/FNDE Tcnico/2012) O controle exercido pelos rgos daadministrao direta sobre seus prprios atos, por consider-losilegais, inoportunos ou inconvenientes, caracterizado como controleinterno.

    28. (CESPE/DPE-TO Defensor/2013) O controle interno exercidoapenas no mbito do Poder Executivo.

    29. (CESPE/TJ-CE Analista-Administrao/2008) Entre as atribuies

    tpicas da funo de controle exercida pelo Poder Legislativo, figuram aconvocao de ministro de Estado, para a prestao de informaespessoalmente, e os pedidos escritos de informao, cujodesatendimento implica crime de responsabilidade.

    30. (CESPE/TCE-ES ACE/2012) Uma das funes precpuas do PoderJudicirio realizar o controle de mrito dos atos administrativos doPoder Executivo que contribuem para o melhor interesse da sociedade.

    31. (CESPE/INPI Analista/2013) O controle judicial sobre atos daadministrao pblica exclusivamente de legalidade e, como regra,realizado a posteriori. Podem haver, no entanto, situaes especiais emque se admite um controle prvio exercido pelo Judicirio.

    32. (CESPE/TJDFT Analista/2008) Por integrar o Poder Judicirio,mesmo as funes tipicamente administrativas exercidas pelo TJDFTesto sujeitas apenas ao controle judicial.

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    33. (CESPE/TCE-TO ACE/2009) A Constituio Federal determina quea lei no excluir da apreciao do Poder Judicirio leso ou ameaa de

    direito. Assim, o controle judicial existe para avaliar a legalidade dasaes de outros rgos do executivo ou legislativo e abranger tanto omrito legal quanto o administrativo.

    GABARITO

    1 E 11 E 21 C 31 C

    2 C 12 E 22 C 32 E3 E 13 E 23 C 33 E4 C 14 C 24 E5 C 15 E 25 C6 C 16 C 26 E7 E 17 C 27 C8 E 18 E 28 E9 E 19 E 29 C

    10 E 20 X 30 E