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    AULA 01

    SUMRIO PGINA

    1. Apresentao da Aula 12. Principais Dispositivos Constitucionais 92.1 Trplice Forma de Custeio 92.2 Financiamento da Seguridade Social 102.3 Contribuies Sociais 132.4 Imunidade das Entidades Beneficentes deAssistncia Social

    16

    2.5 Competncia da Justia do Trabalho para Executar

    Contribuies Previdencirias

    18

    2.6 Preexistncia do Custeio em Relao aos Benefciose Servios

    19

    2.7 Competncia dos Entes Federativos 202.8 Segurados Especiais 212.9 Oramento da Seguridade Social 232.10 Vedao de Contratao com o Poder Pblico 252.11 Aposentadoria Especial 262.12 Sistema Especial de Incluso Previdenciria 272.13 Menor Valor dos Benefcios Previdencirios 29

    2.14 Vedao de Filiao de Segurado do RPPS comoFacultativo do RGPS

    30

    3 Exerccios para a Fixao do Aprendizado 31Anexo I Arts. 195 e 201 da Constituio Federal de 88 35

    1.APRESENTAO DA AULA

    Meus guerreiros,

    Na aula de hoje, vamos nos dedicar ao estudo dos principais dispositivos

    constitucionais que regem a seguridade social. Sem dvida, este tema

    um dos mais cobrados em provas de concurso pblico para cargos da

    Receita Federal.

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    inevitvel que apaream algumas questes sobre os dispositivos

    constitucionais que tratam da seguridade social. Lembro que a definio e

    os princpios da seguridade, presentes no art. 194 da Constituio

    Federal, foi objeto de estudo na aula demonstrativa, assim como asregras constitucionais relativas sade e assistncia social.

    Nesta aula, trataremos de dispositivos relativos ao custeio da seguridade,

    presentes, em sua maioria, no art. 195 da Constituio, e de alguns

    dispositivos relativos aos benefcios previdencirios, dispostos no art. 201

    da Carta Maior.

    2. PRINCIPAIS DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS

    2.1 TRPLICE FORMA DE CUSTEIO

    Art. 195, CF

    A Constituio ordena que a seguridade social seja financiada por toda a

    sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos provenientes do

    governo, das empresas e dos trabalhadores.

    O governo contribui como qualquer empresa, caso contrate trabalhadores

    vinculados ao RGPS. Esses recursos devem estar includos no oramento

    da seguridade social, que, como ser visto ainda neste captulo, deve ser

    elaborado de maneira autnoma pelos entes federativos (Unio, Estados,

    Distrito Federal e Municpios), contendo a previso de receitas e

    despesas.

    No caso de eventual falta de recursos para o pagamento dos benefcios do

    RGPS, cabe Unio efetuar a complementao, por meio da destinao

    para esse fim de recursos de seu oramento fiscal.

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    Aps a Reforma da Previdncia (EC 41/03), foi instituda a contribuio

    dos aposentados dos Regimes Prprios de Previdncia Social para o finan-

    ciamento do sistema previdencirio. A reforma, no entanto, no alterou aimunidade dos aposentados filiados ao RGPS. A trplice forma de custeio,

    ento, somente continua vlida para o RGPS, pois, atualmente, os regi-

    mes prprios so financiados por quatro fontes: governo, trabalhadores,

    empresas e inativos (aposentados e pensionistas).

    Amigos, fiquem atentos com a pegadinha clssica de concurso que tenta

    confundir o estudante, misturando a gesto quadripartite da seguridade

    social com a trplice forma de custeio. No caiam na pegadinha de marcar

    como certa a afirmativa que diz que a gesto da seguridade tripartite ouque o custeio quadripartite...

    2.2 FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

    Art. 195, CF

    O artigo 195 da Constituio dispe que a seguridade social ser financia-da por toda a sociedade, de forma direta e indireta, mediante recursos

    provenientes dos oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e

    dos Municpios e das seguintes contribuies sociais:

    I. do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, na

    forma da lei, incidentes sobre:

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    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou

    creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe preste servi-

    o, mesmo sem vnculo empregatcio;

    Essa contribuio chamada de contribuio previdenciria patronal, pois

    se destina ao custeio dos benefcios previdencirios, sendo arrecadada,

    cobrada e fiscalizada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil.

    Percebam que, de acordo com o art. 167, XI, da Constituio Federal,

    estas contribuies somente podem ser utilizadas para o pagamento de

    benefcios previdencirios. por esta razo que se diz que taiscontribuies so contribuies previdencirias, pois, apesar de se

    destinarem ao financiamento da seguridade social (previdncia,

    assistncia e sade), a prpria constituio carimbou tal verba para a

    previdncia social.

    b) a receita ou o faturamento;

    As contribuies sociais para a seguridade social sobre a receita ou o

    faturamento so o Programa de Integrao Social (PIS), que em verdade

    est detalhada no artigo 239 da Constituio, e a Contribuio para o

    Financiamento da Seguridade Social (COFINS). Essas contribuies so

    arrecadadas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB), no

    sendo, todavia, destinadas exclusivamente para o pagamento dos

    benefcios previdencirios. Seu estudo no faz parte do escopo do Direito

    Previdencirio, e o seu detalhamento no cobrado no concurso para

    cargos da Receita Federal.

    c) o lucro;

    a Contribuio Social sobre o Lucro Lquido (CSLL), que possui a mesma

    base de clculo do Imposto de Renda das Pessoas Jurdicas (IRPJ), sendo

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    administrada, arrecadada, fiscalizada e cobrada pela SRFB. Tambm no

    ser objeto de estudo aprofundado nesta obra, no fazendo parte do

    edital deste concurso.

    II. do trabalhador e dos demais segurados da Previdncia Social,

    no incidindo contribuio sobre aposentadoria e penso

    concedidas pelo Regime Geral de Previdncia Social;

    Essa contribuio tambm considerada previdenciria, e o detalhamento

    ser estudado mais frente em uma aula especfica de custeio. O art.

    167, XI, da Constituio Federal destina tambm estas contribuiesexclusivamente para o pagamento de benefcios previdencirios. por

    esta razo que se diz que tais contribuies so contribuies

    previdencirias parte do segurado, pois, apesar de se destinar ao

    financiamento da seguridade social (previdncia, assistncia e sade), a

    prpria constituio carimbou tal verba para a previdncia social.

    III. sobre a receita de concursos de prognsticos;

    Concurso de prognstico todo concurso de sorteio de nmeros ou

    quaisquer outros smbolos, loterias e apostas de qualquer natureza

    promovidos por rgos do Poder Pblico ou por sociedades comerciais ou

    civis. O Poder Pblico organiza os concursos lotricos, promovidos pela

    Caixa Econmica Federal, entre outros. A iniciativa privada, por sua vez,

    organiza concursos, por exemplo, a Tele Sena. A contribuio incidente

    sobre a receita de concursos de prognsticos a renda lquida dos

    concursos de prognsticos realizados pelos rgos do Poder Pblico e 5%

    sobre o movimento global de apostas em prado de corridas e sorteios,

    organizados pela iniciativa privada.

    Renda lquida o total da arrecadao, deduzidos os valores destinados

    ao pagamento de prmios, impostos e despesas com administrao e os

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    valores destinados aos programas de crdito educativo. Atualmente, 30%

    da renda lquida dos concursos de prognsticos constituem receita do

    Fundo de Financiamento ao Estudante de Nvel Superior (FIES).

    IV. do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a

    lei a ele equiparar.

    So o PIS e a COFINS importao, administrados pela SRFB. O seu

    detalhamento tambm no far parte do nosso curso.

    As contribuies sociais aqui previstas so destinadas ao financiamentodos trs ramos da seguridade social: sade, previdncia social e assistn-

    cia social. Entretanto, aquelas consideradas previdencirias (Ia e II)

    devem ser destinadas exclusivamente ao financiamento dos benefcios

    previdencirios e sero estudadas no decorrer do nosso curso.

    2.3 CONTRIBUIES SOCIAIS

    Arts. 149 e 195, 4., 6., 9. e 11, CF

    De acordo com o Supremo Tribunal Federal, so cinco as espcies

    tributrias:

    a) Impostos;b)Taxas;c) Contribuies de Melhoria;d)Emprstimos Compulsrios;e) Contribuies Especiais (ou simplesmente contribuies).

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    As contribuies so, ento, espcies autnomas de tributos, de acordo

    com entendimento consolidado do STF (RREE 138.284-8, rel. min. Carlos

    Veloso; 146.733; ADC-1/DF).

    As contribuies sociais previdencirias das empresas, em regra, incidem

    sobre a folha de pagamento. A Constituio, no entanto, dispe que tais

    contribuies podero ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas, em

    razo da atividade econmica, da utilizao intensiva de mo-de-obra, do

    porte da empresa ou da condio estrutural do mercado de trabalho (art.

    195, 9, da CF/88). Em nossa aula de custeio, veremos quais foram os

    ramos de atividades que tiveram a base de clculo de tributao patronalsubstituda da folha de pagamento para a receita.

    Meus amigos, percebam que como as contribuies previdencirias so

    cobradas, pela regra geral, com base na folha de pagamento, quem

    emprega maior nmero de trabalhadores acaba por ter um custo

    previdencirio mais elevado, o que pode desestimular as contrataes.

    Assim, o constituinte derivado (Emenda Constitucional 20/98) previu a

    possibilidade de se diferenciarem os percentuais de contribuio para

    empresas que utilizam intensamente mo-de-obra. Essa norma, no

    entanto, at ento no foi regulamentada.

    Outra possiblidade que a Constituio prev a de substituio gradual,

    total ou parcial, da contribuio patronal previdenciria incidente sobre a

    folha de remunerao dos trabalhadores por outra incidente sobre a

    receita ou o faturamento (art. 195, 13, CF/88).

    Outro importante dispositivo constitucional que trata das contribuies

    sociais o que dispe ser vedada a concesso de remisso ou anistia das

    contribuies sociais da empresa quando relativas folha de salrios e

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    das contribuies do trabalhador para dbitos em montante superior ao

    definido em lei complementar (art. 195, 11, CF).

    Remisso o perdo do valor principal da dvida j lanada. hiptese deextino do crdito tributrio. Anistia o perdo da multa e dos juros de

    mora ainda no lanados e exclui o crdito tributrio. Ambos os institutos

    sofrem limitaes quanto ao valor apenas em relao s contribuies

    previdencirias.

    Um dos dispositivos mais cobrados nos concursos pblicos o que trata

    da anterioridade. As contribuies sociais seguem a anterioridade

    nonagesimal ou anterioridade mitigada (tambm chamada de noventena),

    ou seja, somente podero ser exigidas depois de decorridos 90 dias dadata da publicao da lei que as houver institudo ou modificado.

    Ento, para poder cobrar efetivamente uma contribuio social

    necessrio esperar 90 dias da data da publicao da lei que a criou. O STF

    entende que para alterar a data de vencimento da contribuio social, no

    necessrio aguardar a noventena (Smula 669).

    Meus guerreiros, a Emenda Constitucional 33/2001 ofereceu imunidade

    de contribuio social e de interveno no domnio econmico s receitas

    provenientes de operao de exportao, inserindo o inciso I, no 2, do

    art. 149, da Constituio.

    As exportaes ficaram, ento, desoneradas do pagamento de

    contribuies incidentes sobre a receita ou faturamento (COFINS e PIS).

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    Os contribuintes que recolhem suas contribuies previdencirias com

    base no faturamento, devido substituio tributria, tambm foram

    beneficiados.

    Caros amigos, o 4, do art. 195, da Constituio dispe que a lei poder

    instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ou expanso

    da seguridade social, face competncia residual da Unio. Entende o

    STF que estas contribuies devem ser criadas mediante lei

    complementar e obedecendo ao princpio da no cumulatividade,

    sem, todavia, ser obrigatrio que tenham fato gerador ou base de clculo

    diferente dos impostos j existentes. No podem, entretanto, possuir amesma base de clculo e fato gerador das contribuies anteriormente

    institudas (RE-258470/RS, Rel. Min. Moreira Alves).

    2.4 IMUNIDADE DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE

    ASSISTNCIA SOCIAL

    Art. 195, 7., CF, 55, Lei 8.212/91, e 206 a 210, Decreto 3.048/99

    A Constituio Federal dispe:

    So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades bene-

    ficentes de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em

    lei.

    Apesar de o prprio texto constitucional mencionar a palavra isentas,

    tecnicamente, trata-se de verdadeira imunidade. Amigos, a diferena

    entre imunidade e iseno que a iseno uma autorizao legal para

    que, sobre determinado fato gerador, no haja incidncia de tributo,

    enquanto a imunidade a autorizao constitucional para a no

    incidncia tributria.

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    Uma dica que devo dar para vocs que sempre que a questo repetir as

    palavras de um ato normativo (constituio, lei, decreto), ela deve ser

    considerada correta, mesmo que tenha alguma impropriedade. Assim, se

    a questo falar em iseno de contribuies para entidades beneficentes,obviamente, ela deve ser marcada correta.

    Meus amigos, recentemente, os requisitos para o gozo da imunidade

    foram alvo de alterao. que a Lei 12.101, de 27/11/2009 revogou as

    regras do art. 55, da Lei 8.212/91, passando a dispor sobre a matria. O

    Decreto 7.237, de 20/07/2010 regulamentou os dispositivos da Lei.

    12.101/09.

    O art. 29, da Lei 12.101/09 traz os seguintes requisitos para o gozo do

    benefcio fiscal:

    I - no percebam seus diretores, conselheiros, scios, instituidores ou

    benfeitores, remunerao, vantagens ou benefcios, direta ou

    indiretamente, por qualquer forma ou ttulo, em razo das competncias,

    funes ou atividades que lhes sejam atribudas pelos respectivos atos

    constitutivos;

    II - aplique suas rendas, seus recursos e eventual supervit integralmente

    no territrio nacional, na manuteno e desenvolvimento de seus

    objetivos institucionais;

    III - apresente certido negativa ou certido positiva com efeito de

    negativa de dbitos relativos aos tributos administrados pela Secretaria

    da Receita Federal do Brasil e certificado de regularidade do Fundo de

    Garantia do Tempo de Servio - FGTS;

    IV - mantenha escriturao contbil regular que registre as receitas e

    despesas, bem como a aplicao em gratuidade de forma segregada, em

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    consonncia com as normas emanadas do Conselho Federal de

    Contabilidade;

    V - no distribua resultados, dividendos, bonificaes, participaes ouparcelas do seu patrimnio, sob qualquer forma ou pretexto;

    VI - conserve em boa ordem, pelo prazo de 10 (dez) anos, contado da

    data da emisso, os documentos que comprovem a origem e a aplicao

    de seus recursos e os relativos a atos ou operaes realizados que

    impliquem modificao da situao patrimonial;

    VII - cumpra as obrigaes acessrias estabelecidas na legislao

    tributria;

    VIII - apresente as demonstraes contbeis e financeiras devidamente

    auditadas por auditor independente legalmente habilitado nos Conselhos

    Regionais de Contabilidade quando a receita bruta anual auferida for

    superior ao limite fixado pela Lei Complementar no 123, de 14 de

    dezembro de 2006.

    A Lei 12.101/09, alm de tratar dos requisitos para a imunidade das

    entidades de assistncia social, dispe tambm sobre a iseno das

    entidades que atuam nas reas de sade e de educao, devendo

    estas cumprir os mesmos requisitos estabelecidos no seu art. 29.

    A iseno das contribuies extensiva a todas as entidades mantidas,

    suas dependncias, estabelecimentos e obras de construo civil da pes-

    soa jurdica de direito privado beneficente, quando por ela executadas e

    destinadas a uso prprio.

    http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/LCP/Lcp123.htmhttp://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/LCP/Lcp123.htmhttp://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/LCP/Lcp123.htmhttp://www.planalto.gov.br/CCIVIL/LEIS/LCP/Lcp123.htm
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    2.5 COMPETNCIA DA JUSTIA DO TRABALHO PARA

    EXECUTAR CONTRIBUIES PREVIDENCIRIAS

    Art. 114, VIII, CF

    A partir da Emenda 20, de 1998, a Justia do Trabalho passou a ser

    competente para executar, de ofcio, as contribuies sociais

    previdencirias das empresas e dos segurados decorrentes das sentenas

    que proferir.

    Assim, meus amigos, se, por exemplo, em uma ao trabalhista, oreclamante ganhar 100 mil reais da empresa, o Juiz do Trabalho tem que

    cobrar as contribuies previdencirias decorrentes desta condenao,

    abrangendo tanto a parcela devida pelo empregador como tambm a

    parcela de contribuio previdenciria do empregado.

    2.6 PREEXISTNCIA DO CUSTEIO EM RELAO AOS

    BENEFCIOS E SERVIOS

    Art. 195, 5., CF

    Meus guerreiros, no meu papel de capito, alerto a vocs que este um

    dos dispositivos constitucionais que mais tm sido cobrados em provas de

    concurso pblico.

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    De acordo com o texto do artigo 195, 5, da Constituio nenhum

    benefcio ou servio da seguridade social poder ser criado, majorado ou

    estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Ento, preexistncia do custeio em relao aos benefcios e servios signi-

    fica que, para ser possvel a criao ou ampliao de qualquer benefcio

    ou servio, deve haver, anteriormente, previso da fonte dos recursos

    que financiar a nova prestao.

    Um novo benefcio deve ser financiado por nova fonte, no bastando ape-

    nas indicar recursos j existentes, sob pena de padecer de inconstitucio-nalidade.

    2.7 COMPETNCIA DOS ENTES FEDERATIVOS

    Art. 22, XXIII, CF/88

    Art. 23, II, CF/88

    Art. 24, XII, CF/88

    Art. 30, I, CF/88

    Amigos, devo primeiramente explicar para vocs que, na terminologia

    jurdica, competncia significa, grosso modo, o poder que determinada

    pessoa tem para executar alguma tarefa. Falar que o municpio

    competente para legislar sobre determinada matria o mesmo que dizer

    que cabe a ele tal atribuio.

    Assim, em relao ao poder para editar leis, cabe privativamente

    Unio legislar sobre seguridade social. A Unio responsvel pela

    normatizao dos aspectos bsicos e regras gerais da seguridade social,

    incluindo sade, previdncia social e assistncia social. A definio da

    estrutura da seguridade de competncia privativa deste ente.

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    A competncia constitucional privativa permite que lei complementar

    autorize os Estados e o Distrito Federal a legislar sobre questes

    especficas de matria relacionada seguridade social.

    J as competncias legislativas relativas previdncia social,

    proteo e defesa da sade so concorrentes entre a Unio,

    Estados e Distrito Federal, ou seja, a Unio edita as normas gerais e os

    Estados e DF as especficas. Observe-se que os Municpios no esto

    includos na competncia concorrente.

    Diz-se que a competncia para legislar sobre matria de previdnciasocial concorrente, devido aos Estados e Distrito Federal terem a

    capacidade de legislar sobre o funcionamento dos seus respectivos

    regimes prprios. Os Municpios tambm podem legislar sobre a

    organizao dos seus regimes prprios, por fora do disposto no art. 30,

    I, da Constituio, que lhes atribui competncia, em se tratando de

    assuntos de interesse local (competncia suplementar).

    A regulamentao do Regime Geral de Previdncia Social de

    competncia privativa da Unio, cabendo apenas ao Ente Federal a

    elaborao de disposies relativas ao RGPS.

    competncia comum da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e

    dos Municpios cuidar da sade e assistncia pblica, da proteo

    e garantia das pessoas portadoras de deficincia. Esta competncia

    no legislativa, mas administrativa, pois no se refere capacidade de

    legislar.

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    2.8 SEGURADOS ESPECIAIS

    Art. 195, 8, CF/88

    Art. 201, 12, CF/88

    De acordo com o art. 195, 8, da Constituio Federal de 1988 o

    produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador

    artesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas

    atividades em regime de economia familiar, sem empregados

    permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao

    de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e farojus aos benefcios nos termos da lei.

    Este dispositivo prev a existncia dos segurados especiais,

    regulamentados pela Lei 8.212/91. Na aula em que sero estudados

    todos os segurados da previdncia social, o segurado especial ser melhor

    detalhado.

    Estes produtores que trabalham em regime de economia familiar

    contribuem para a previdncia social com uma alquota incidente sobre a

    venda de sua produo, ao invs de seguirem a regra geral da

    contribuio sobre a remunerao.

    Meus amigos, estes segurados especiais, como o prprio nome sugere,

    tm um tratamento totalmente especial. Para vocs terem ideia, para que

    tais segurados obtenham benefcios previdencirios, no essencial a

    comprovao de contribuio para a previdncia social, bastando que se

    comprove o tempo de atividade rural, mesmo que de forma descontnua.

    Assim, se um pequeno produtor rural que trabalha com a sua famlia

    conseguir comprovar tal fato perante o INSS, poder aposentar-se

    mesmo que jamais tenha contribudo para a previdncia social. Isso busca

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    beneficiar as pequenas famlias que trabalham com a atividade rural em

    busca do seu sustento.

    A Constituio menciona que estes segurados devem exercer suas

    atividades em regime de economia familiar, sem empregados

    permanentes. Note-se que o texto no probe o apoio de empregadostemporrios (safristas), entretanto a legislao previdenciria restringiu,

    durante muito tempo, o texto constitucional, no permitindo a

    contratao de empregados temporrios. Somente com a edio da Lei

    11.718/08, que a lei previdenciria passou a permitir a contratao pelo

    segurado especial de empregados safristas, como veremos quando

    estudarmos as categorias de segurados.

    Os segurados especiais tm seus benefcios previdencirios limitados ao

    salrio mnimo, por fora de lei. A prpria Constituio, ao prever a forma

    diferenciada de contribuio deste segurado, estabeleceu que ele faria jus

    aos benefcios, nos termos da lei.

    2.9 ORAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL

    Art. 195, 1, CF/88

    Art. 195, 2, CF/88

    Art. 165, 5, III, CF/88

    No nosso sistema jurdico, existem trs oramentos que devem serelaborados anualmente e aprovados por lei:

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    I - o oramento fiscal referente aos Poderes da Unio, seus fundos,

    rgos e entidades da administrao direta e indireta, inclusive fundaes

    institudas e mantidas pelo Poder Pblico;

    II - o oramento de investimento das empresas em que a Unio, direta ou

    indiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto;

    III - o oramento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e

    rgos a ela vinculados, da administrao direta ou indireta, bem como os

    fundos e fundaes institudos e mantidos pelo Poder Pblico.

    Podemos notar que o oramento da seguridade social especfico,

    contendo as receitas da seguridade social e os gastos com as reas da

    sade, assistncia social e previdncia social.

    A proposta de oramento da seguridade social elaborada de forma

    integrada pelos rgos responsveis pela sade, previdncia social e

    assistncia social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na

    lei de diretrizes oramentrias, assegurada a cada rea a gesto de seus

    recursos (art. 195, 2, da CF/88).

    muito importante que este oramento seja elaborado de forma

    integrada, pois, como vimos na aula demonstrativa, a seguridade social

    um sistema em que as aes em uma rea influenciam diretamente a

    outra.

    As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas

    seguridade social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o

    oramento da Unio. Cada ente federativo deve elaborar as previses

    oramentrias e inclu-las em seus oramentos.

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    A contribuio da Unio constituda de recursos adicionais do oramento

    fiscal, fixados obrigatoriamente na Lei Oramentria Anual.

    No caso de eventual falta de recursos para o pagamento dos benefcios doRGPS, cabe Unio efetuar a complementao mediante incluso da

    destinao dos recursos em seu oramento fiscal, na forma da Lei

    Oramentria Anual (art. 16, Lei 8.212/91).

    2.10 VEDAO DE CONTRATAO COM O PODER PBLICO

    Art. 195, 3, CF/88

    A pessoa jurdica em dbito com o sistema da seguridade social, como

    estabelecido em lei, no poder contratar com o Poder Pblico, nem dele

    receber benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios.

    Para se evitar que as empresas devedoras da seguridade social contratem

    com o Estado, no processo de licitao necessria a apresentao de

    um documento emitido pelos rgos arrecadadores de contribuies

    sociais, chamado de Certido Negativa de Dbito - CND.

    Em algumas situaes, a CND exigida na fase de habilitao do

    processo licitatrio, e, em outras, a apresentao de tal documento

    somente necessria no ato de assinatura do contrato com o Poder

    Pblico. De uma forma ou de outra, o importante que se garanta que as

    empresas devedoras da seguridade social sejam impedidas de contratar

    com o Poder Pblico, em nome da moralidade administrativa.

    Considera-se a entidade em dbito, quando contra ela constar crdito da

    seguridade social exigvel decorrente de obrigao assumida como

    contribuinte ou responsvel, constitudo por meio de notificao fiscal de

    lanamento (antigo documento de cobrana de dbito), auto de infrao,

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    confisso ou declarao, assim entendido, tambm, o que tenha sido

    objeto de informao na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do

    Tempo de Servio e Informaes Previdncia Social. Na aula em que

    trataremos de custeio, estudaremos com um pouco mais de detalhes aCND.

    2.11 APOSENTADORIA ESPECIAL

    Art. 201, 1, CF/88

    A atual redao do artigo 201, 1, da Constituio Federal de1988, com redao dada pela Emenda Constitucional 47/05, dispe:

    vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso

    de aposentadoria aos beneficirios do regime geral de previdncia social,

    ressalvados os casos de atividades exercidas sob condies especiais

    que prejudiquem a sade ou a integridade fsica e quando se

    tratar de segurados portadores de deficincia, nos termos definidos

    em lei complementar.

    A aposentadoria especial para os trabalhadores que exercem as

    suas atividades em contato com agentes nocivos prejudiciais sade e

    integridade fsica j foi implementada h muitos anos. Quem trabalha

    nestas condies pode aposentar-se com reduo do tempo de

    contribuio, bastando contribuir durante 15, 20 ou 25 anos, a depender

    do tipo de agente. A aposentadoria especial ser detalhada neste curso,

    quando falarmos dos benefcios previdencirios.

    Em relao aposentadoria diferenciada para os segurados

    portadores de deficincia, novidade trazida pela Emenda Constitucional

    47, chamamos ateno que ela ainda no foi implementada,

    dependendo ainda de edio de Lei Complementar para tornar o

    ordenamento aplicvel. Existem alguns projetos de Lei Complementar que

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    se propem a regulamentar esta justa previso, estando todos,

    entretanto, ainda, em fase embrionria.

    2.12 SISTEMA ESPECIAL DE INCLUSO PREVIDENCIRIA

    Art. 201, 12, CF/88

    Amigos, desde que iniciei os estudos mais aprofundados do Direito

    Previdencirio, escuto a discusso sobre a necessidade de se implementar

    mecanismos de incluso de pessoas na previdncia social, como forma dese fortalecer a seguridade social.

    Lembro que a previdncia social o nico dos trs regimes em que os

    segurados so obrigados a contribuir para fazerem jus aos benefcios.

    Quanto mais segurados estiverem efetivamente contribuindo maior ser a

    arrecadao da previdncia, e menores sero os gastos do Estado com o

    pagamento de benefcios assistenciais, pois os idosos que contribuem

    para a previdncia podem se aposentar, no necessitando da caridade

    estatal da assistncia social.

    Com o objetivo de favorecer a incluso previdenciria, a Emenda

    Constitucional 41 (Reforma da Previdncia), revista pela EC 47, inseriu o

    pargrafo 12, no artigo 201, da CF/88, com a seguinte redao: Lei

    dispor sobre sistema especial de incluso previdenciria para

    atender a trabalhadores de baixa renda e queles sem renda

    prpria que se dediquem exclusivamente ao trabalho domstico no

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    mbito de sua residncia, desde que pertencentes a famlias de baixa

    renda, garantindo-lhes acesso a benefcios de valor igual a um salrio-

    mnimo.

    A EC 47/05 previu tambm que o sistema especial de incluso

    previdenciria dever ter alquotas e carncias inferiores s vigentes

    para os demais segurados do regime geral de previdncia social.

    A constituio prev ento a criao de um sistema especial de

    previdncia com as seguintes regras:

    1)O sistema deve atender a trabalhadores de baixa renda e donas(os)de casa pertencentes famlia de baixa renda;

    2)Tais segurados podem contribuir com uma alquota menor que osdemais, tendo direito aos benefcios que a lei definir;

    3)A carncia para a concesso dos benefcios deve ser menor que ados demais segurados;

    4)O valor dos benefcios fica limitado ao salrio mnimo.

    O sistema foi regulamentado pela Lei Complementar 123, de 14/12/2006.

    As regras deste sistema sero detalhadas quando tratarmos das

    contribuies dos segurados.

    Adianto somente para vocs terem uma noo que, enquanto os

    trabalhadores que trabalham por conta prpria devem contribuir com a

    alquota de 20% sobre o valor da sua remunerao, no sistema especial,

    possvel que o trabalhador de baixa renda opte por contribuir com 11%

    sobre o salrio mnimo, passando a ter direito a benefcios no valor de um

    salrio mnimo.

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    Quem opta por este sistema especial no tem direito a se aposentar por

    tempo de contribuio, podendo aposentar-se por idade ou por invalidez.

    Tambm no pode utilizar estas contribuies para fins de contagemrecproca de tempo de contribuio. Vocs devem estar se perguntado, o

    que isso? Explico: contagem recproca de tempo de contribuio a

    possibilidade de se transferir o tempo de contribuio do INSS para os

    Regimes Prprios, o que, em regra, permitido.

    Assim, quando vocs forem aprovados neste concurso, podero levar o

    tempo de contribuio do INSS para o RPPS dos servidores civis da unio,mas, se optaram por pagar com a alquota diferenciada, somente podero

    levar este tempo de contribuio se recolherem a diferena de alquota de

    9% (20% da contribuio normal 11% da contribuio j paga).

    2.13 MENOR VALOR DOS BENEFCIOS PREVIDENCIRIOS

    De acordo com o 2, do artigo 201, da Constituio Federal de 1988,

    nenhum benefcio que substitua o salrio de contribuio ou o rendimento

    do trabalho do segurado ter valor mensal inferior ao salrio mnimo.

    No possvel, ento, meus amigos, que o benefcio previdencirio que

    substitua a remunerao pelo trabalho seja pago em valor menor que o

    salrio mnimo. J os que no substituem a remunerao pelo trabalho

    podem ser pagos sem esta limitao.

    Para vocs entenderem melhor, vou dar alguns exemplos: as

    aposentadorias, o auxlio-doena e o salrio-maternidade substituem a

    remunerao pelo trabalho, no podendo ser pago valor menor que o

    salrio mnimo. J o benefcio do salrio-famlia, cota que o segurado

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    ganha por filho menor ou invlido a ttulo de complementao de renda,

    no precisa ser de um salrio mnimo.

    2.14 VEDAO DE FILIAO DE SEGURADO DO RPPS COMO

    FACULTATIVO DO RGPS

    O artigo 201, 5, da Constituio prev que vedada a filiao ao

    regime geral de previdncia social, na qualidade de segurado facultativo,

    de pessoa participante de regime prprio de previdncia.

    Desta forma, quem segurado do RPPS no pode, para complementar o

    valor de sua aposentadoria, contribuir como facultativo do RGPS para ter

    direito a benefcios nos dois regimes.

    Lembro, no entanto, que, se este mesmo segurado do RPPS exercer

    qualquer atividade abrangida pelo RGPS, ele ser obrigado a contribuir

    para este regime e far jus tambm aos benefcios do Regime Geral.

    Este dispositivo constitucional vem, ento, demonstrando-se incuo, pois,

    se o segurado vinculado a RPPS quiser, de fato, contribuir para o RGPS,

    ele poder fazer, desde que pague como segurado obrigatrio, uma vez

    que no necessria a comprovao da atividade para que o segurado

    possa contribuir.

    Sintetizando:

    1)A CF/88 probe que o segurado ligado a RPPS contribua comofacultativo do RPPS;

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    2)Se o segurado do RPPS exercer atividade que o vincule ao RGPS,alm de contribuir para o Regime Prprio, ser obrigado a contribuir

    para o Regime Geral, fazendo jus a benefcios destes dois regimes.

    8 Exerccios para a Fixao do Aprendizado

    Avalie as proposies abaixo e marque certo ou errado. Os nossos

    comentrios esto logo aps a ltima questo.

    Questo 1 - Juiz Federal do TRF 2 Regio 2009 CESPE

    Acerca dos princpios e das regras de custeio da seguridade social,

    assinale a opo correta.

    A) Ressalvadas as situaes excepcionais de fora maior devidamente

    comprovadas, nenhum benefcio ou servio pode ser institudo, majorado

    ou estendido a categorias de segurados sem a correspondente fonte de

    custeio.

    B) As contribuies sociais apenas so exigveis depois de transcorridos

    noventa dias da vigncia da lei que as tenha institudo ou majorado.

    C) O regime de solidariedade social garantido pela cobrana

    compulsria de contribuies sociais, exigidas apenas de indivduos

    segurados, bem como de pessoas jurdicas.

    D) O princpio do oramento diferenciado impede que o oramento da

    seguridade social seja confundido com o da Unio, a qual, todavia, em

    carter excepcional, est autorizada a lanar mo de parte dos recursos

    destinados seguridade social, mediante prvia autorizao do Senado

    Federal.

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    E) As contribuies sociais incidem sobre as aposentadorias e penses

    concedidas no RGPS.

    Questo 2 - Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil 2009

    ESAF

    A respeito do financiamento da Seguridade Social, nos termos da

    Constituio Federal e da legislao de custeio previdenciria, assinale a

    opo correta.

    a) A pessoa jurdica em dbito com o sistema de seguridade social

    pode contratar com o poder pblico federal.b) Lei ordinria pode instituir outras fontes de custeio alm das

    previstas na Constituio Federal.

    c) Podem-se criar benefcios previdencirios para inativos por meio de

    decreto legislativo.

    d) As contribuies sociais criadas podem ser exigidas noventa dias

    aps a publicao da lei.

    e) So isentas de contribuio para a seguridade social todas

    entidades beneficentes de utilidade pblica distrital e municipal.

    Questo 3 - Auditor-Fiscal da Receita Federal rea Tributria e

    Aduaneira 2005 - ESAF

    Com relao s contribuies sociais, no mbito da seguridade social,

    correto afirmar:

    a) So isentas de contribuio para a seguridade social todas as entidades

    de assistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei

    complementar.

    b) As contribuies sociais, de que trata o art. 195 da CF/88, s podero

    ser exigidas aps decorridos noventa dias da data da publicao da lei

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    que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto

    no art.150, III, b, da Carta Magna.

    c) As contribuies sociais de que trata o art. 195, da CF/88, s podero

    ser exigidas aps decorridos cento e oitenta dias da data da publicao dalei que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o

    disposto no art.150, III, b, da Carta Magna.

    d) As contribuies sociais de que trata o art. 195, da CF/88, s podero

    ser exigidas aps decorridos noventa dias da assinatura da lei que as

    houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto no art.

    150, III, b, da Carta Magna.

    e) As contribuies sociais de que trata o art. 195, da CF/88, s poderoser criadas e exigidas aps decorridos noventa dias da publicao da lei

    que as houver institudo ou modificado, no se lhes aplicando o disposto

    no art.150, III, b, da Carta Magna.

    Questo 4 - Juiz Substituto do TRT 24 Regio 2006 Organizado

    pelo Prprio TRT

    Sobre a Seguridade Social assinale a INCORRETA:

    a) A pessoa jurdica em dbito com o sistema da seguridade social no

    poder contratar com o Poder Pblico, permitido, com restries, o

    recebimento de benefcios ou incentivos fiscais.

    b) A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma

    direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos

    oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e

    das seguintes contribuies sociais: do empregador, da empresa e da

    entidade a ela equiparada; do trabalhador e dos demais segurados da

    previdncia social; sobre a receita de concursos de prognsticos; e do

    importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele

    equiparar.

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    27/35A c e s s e w w w . b a i x a r v e l o z . n e t

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    c) So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades

    beneficentes de assistncia social que atendam s exigncias

    estabelecidas em lei.

    d) O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescadorartesanal, bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas

    atividades em regime de economia familiar, sem empregados

    permanentes, contribuiro para a seguridade social mediante a aplicao

    de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produo e faro

    jus aos benefcios nos termos da lei.

    e) Nenhum benefcio ou servio da seguridade social poder ser criado,

    majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    Questo 5 - Juiz Federal Substituto do TRF 1 Regio 2006

    Organizado pelo Prprio TRF

    A lei que instituir nova contribuio previdenciria entra em vigor:

    a) 180 dias aps sua publicao;

    b) 90 dias aps sua publicao;

    c) 60 dias aps sua publicao;

    d) 120 dias aps sua publicao;

    Questo 6 - Juiz Substituto do TRT 5 Regio 2006 Organizado

    pela CESPE

    Considerando as disposies constitucionais acerca da previdncia social,

    assinale a opo incorreta.

    a) De acordo com as caractersticas de determinado setor da economia,

    inclusive em relao maior necessidade de utilizao de mo-de-obra,

    as contribuies sociais incidentes sobre folha de salrios e demais

    rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa

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    fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio, podero

    ter alquotas ou bases de clculo diferenciadas.

    b) As entidades de educao e assistncia social, sem fins lucrativos,

    atendidos os requisitos da lei, so isentas das contribuies para aseguridade social.

    c) A imunidade dos aposentados e pensionistas refere-se no incidncia

    em relao ao recebimento de benefcio, no contemplando a hiptese de

    o aposentado retornar ao trabalho, situao que determinar a cobrana

    de contribuio em relao a esta nova atividade.

    d) A contribuio do segurado especial, beneficiando, inclusive, os

    respectivos cnjuges, feita mediante a aplicao de uma alquota sobreo resultado da comercializao da produo, e seus beneficirios faro jus

    aos benefcios que a lei determinar.

    e) No ofende os princpios da seguridade social a possibilidade de se

    criar um sistema de incluso previdenciria com alquotas e carncias

    inferiores s vigentes.

    Questo 7 - Defensor Pblico do Estado do Par 2009 Fundao

    Carlos Chagas

    So receitas da seguridade social:

    a) recursos provenientes apenas dos oramentos de Estados, Distrito

    Federal e Municpios, mas no da Unio, a quem cabe apenas administrar

    o sistema.

    b) contribuies do empregador, da empresa e da entidade a tanto

    equiparada por lei, incidentes exclusivamente sobre a folha de salrios

    pagos a empregados, no incidindo contribuio sobre as demais

    remuneraes porventura pagas a empresrios, autnomos e cooperados.

    c) contribuies de entidades legalmente qualificadas como

    beneficentes de assistncia social, incidentes sobre a receita ou

    faturamento e as remuneraes pagas aos respectivos empregados.

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    d) contribuies do trabalhador e dos demais segurados do regime

    geral de previdncia social, inclusive quando beneficirios das

    aposentadorias concedidas por esse regime.

    e) contribuies do empregador, da empresa e da entidade a tantoequiparada por lei, incidentes sobre a folha de salrios e demais

    rendimentos do trabalho, pagos pessoa fsica que lhe preste servio,

    mesmo sem vnculo empregatcio.

    Questo 8 - Assistente-Tcnico Administrativo do Ministrio da

    Fazenda 2009 ESAF

    Alm das inmeras contribuies sociais institudas no texto da

    Constituio Federal, h possibilidade de instituio de novas espcies de

    contribuio social? Assinale a assertiva que responde incorretamente

    pergunta formulada.

    a) Pode haver contribuio social com o mesmo fato gerador de outra j

    existente.

    b) O rol de contribuies sociais no taxativo.

    c) H previso constitucional de competncia residual.

    d) A diversidade da base de financiamento permite outras contribuies

    sociais.

    e) A Unio pode instituir outras contribuies sociais.

    Questo 9 - Especialista em Previdncia Social da Rio Previdncia

    2010 - CEPERJ

    A contribuio social que financia a previdncia pblica incide sobre

    valores originados de vrias fontes, dentre as quais no se pode incluir:

    a) lucro das empresasb)salrio dos empregadosc) aposentadoria pelo regime gerald) receita de concursos de prognstico

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    e) a do importador de bens

    Questo 10 - Tcnico da Receita Federal rea Tributria e

    Aduaneira 2006 - ESAF

    A Seguridade Social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta

    e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos

    oramentos da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios.

    Ser financiada tambm por contribuies sociais, mas no pela

    contribuio:

    a) do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma

    da lei, incidentes sobre a folha de salrios e demais rendimentos do

    trabalho pagos ou creditados, a qualquer ttulo, pessoa fsica que lhe

    preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio.

    b) sobre a receita ou o faturamento, relativo a operaes de comrcio

    interno, do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na

    forma da lei.

    c) sobre o lucro do empregador, da empresa e da entidade a ela

    equiparada na forma da lei, independentemente de ser sujeito tambm

    pelo imposto de renda.

    d) do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele

    equiparar, independentemente da incidncia do imposto de importao

    que no caso couber.

    e) sobre os proventos de aposentadoria ou penso concedidos pelo

    Regime Geral de Previdncia Social ao trabalhador ou demais segurados

    submetidos a tal regime.

    Gabarito Fundamentado

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    1)BA Errada, vide art. 195, 5

    B Certa, conforme art. 195, 6C Errada, 195, CF

    D errada, 195, 1, CF/88

    2)DA Errada, vide art. 195, 3, CF/88

    B Errada, art. 195, 4, CF/88

    C Errada, principio da legalidade e da preexistncia de custeioD Certa, art. 195 6, CF/88

    3)BA Errada s as de assistncia social

    B Certa art. 195, 6, CF/88

    C Errada 90 dias

    D Errada publicao da lei

    E Errada no criadas e exigidas, mas s exigidas

    4)AA Errada no pode receber benefcios fiscais (art. 195, 3)

    B Certa art. 195, CF/88

    C Certa art. 195, 7, CF/88

    D Certa art. 195, 8, CF/88

    E Certa art. 195, 5, CF/88

    5)B, conforme art. 195, 6, da CF/88

    6)BA Certa art. 195, 9, CF/88

    B Errada a CF no abarca entidades educacionais

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    C Certa art. 195, II, CF/88

    D Certa art. 195, 8, CF/88

    E Certa art. 195, 12 e 13, CF/88

    7)EA Errada - art. 195, CF/88 Unio tambm

    B Errada art. 195, I, a, da CF/88

    C Errada entidades beneficentes so imunes

    D Errada art. 195, II, CF/88 no incide sobre aposentadorias

    E Certa art. 195, I, a, CF/88

    8)AA Errada entendimento do STF

    B a E Certo art. 195, 4, da CF/88

    9)C, art. 195, CF/88e art. 195, II, CF/88

    10) EA Certa art. 195, I, a, CF/88

    B Certa art. 195, I, b, CF/88

    C Certa art. 195, I, c, CF/88

    D Certa art. 195, IV, CF/88

    E Errada art. 195, II, CF/88

    ANEXO I ARTS. 195 a 201 da CONSTITUIO FEDERAL DE 1988

    Art. 195. A seguridade social ser financiada por toda a sociedade, de forma direta eindireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos oramentos da Unio,dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, e das seguintes contribuies sociais:

    I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei,

    incidentes sobre: (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
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    a) a folha de salrios e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquerttulo, pessoa fsica que lhe preste servio, mesmo sem vnculo empregatcio; (Includopela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    b) a receita ou o faturamento; (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    c) o lucro; (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    II - do trabalhador e dos demais segurados da previdncia social, no incidindocontribuio sobre aposentadoria e penso concedidas pelo regime geral de previdnciasocial de que trata o art. 201; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de1998)

    III - sobre a receita de concursos de prognsticos.

    IV - do importador de bens ou servios do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar.(Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    1 - As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios destinadas seguridade social constaro dos respectivos oramentos, no integrando o oramento daUnio.

    2 - A proposta de oramento da seguridade social ser elaborada de forma integradapelos rgos responsveis pela sade, previdncia social e assistncia social, tendo emvista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizesoramentrias, assegurada a cada rea a gesto de seus recursos.

    3 - A pessoa jurdica em dbito com o sistema da seguridade social, comoestabelecido em lei, no poder contratar com o Poder Pblico nem dele receber

    benefcios ou incentivos fiscais ou creditcios.

    4 - A lei poder instituir outras fontes destinadas a garantir a manuteno ouexpanso da seguridade social, obedecido o disposto no art. 154, I.

    5 - Nenhum benefcio ou servio da seguridade social poder ser criado, majorado ouestendido sem a correspondente fonte de custeio total.

    6 - As contribuies sociais de que trata este artigo s podero ser exigidas apsdecorridos noventa dias da data da publicao da lei que as houver institudo oumodificado, no se lhes aplicando o disposto no art. 150, III, "b".

    7 - So isentas de contribuio para a seguridade social as entidades beneficentes deassistncia social que atendam s exigncias estabelecidas em lei.

    8 O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatrio rurais e o pescador artesanal,bem como os respectivos cnjuges, que exeram suas atividades em regime deeconomia familiar, sem empregados permanentes, contribuiro para a seguridade socialmediante a aplicao de uma alquota sobre o resultado da comercializao da produoe faro jus aos benefcios nos termos da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucionaln 20, de 1998)

    9 As contribuies sociais previstas no inciso I do caput deste artigo podero teralquotas ou bases de clculo diferenciadas, em razo da atividade econmica, dautilizao intensiva de mo-deobra, do porte da empresa ou da condio estrutural domercado de trabalho. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 47, de 2005)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195ivhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195ivhttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195ihttp://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195i
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    10. A lei definir os critrios de transferncia de recursos para o sistema nico desade e aes de assistncia social da Unio para os Estados, o Distrito Federal e osMunicpios, e dos Estados para os Municpios, observada a respectiva contrapartida derecursos. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    11. vedada a concesso de remisso ou anistia das contribuies sociais de quetratam os incisos I, a, e II deste artigo, para dbitos em montante superior ao fixado emlei complementar. (Includo pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    12. A lei definir os setores de atividade econmica para os quais as contribuiesincidentes na forma dos incisos I, b; e IV do caput, sero no-cumulativas. (Includopela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    13. Aplica-se o disposto no 12 inclusive na hiptese de substituio gradual, total ouparcial, da contribuio incidente na forma do inciso I, a, pela incidente sobre a receitaou o faturamento. (Includo pela Emenda Constitucional n 42, de 19.12.2003)

    Art. 201. A previdncia social ser organizada sob a forma de regime geral, de cartercontributivo e de filiao obrigatria, observados critrios que preservem o equilbriofinanceiro e atuarial, e atender, nos termos da lei, a: (Redao dada pela EmendaConstitucional n 20, de 1998)

    I - cobertura dos eventos de doena, invalidez, morte e idade avanada; (Redao dadapela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    II - proteo maternidade, especialmente gestante; (Redao dada pela EmendaConstitucional n 20, de 1998)

    III - proteo ao trabalhador em situao de desemprego involuntrio; (Redao dada

    pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    IV - salrio-famlia e auxlio-recluso para os dependentes dos segurados de baixarenda; (Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    V - penso por morte do segurado, homem ou mulher, ao cnjuge ou companheiro edependentes, observado o disposto no 2. (Redao dada pela Emenda Constitucionaln 20, de 1998)

    1 vedada a adoo de requisitos e critrios diferenciados para a concesso deaposentadoria aos beneficirios do regime geral de previdncia social, ressalvados oscasos de atividades exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a

    integridade fsica e quando se tratar de segurados portadores de deficincia, nos termosdefinidos em lei complementar. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 47, de2005)

    2 Nenhum benefcio que substitua o salrio de contribuio ou o rendimento dotrabalho do segurado ter valor mensal inferior ao salrio mnimo. (Redao dada pelaEmenda Constitucional n 20, de 1998)

    3 Todos os salrios de contribuio considerados para o clculo de benefcio serodevidamente atualizados, na forma da lei. (Redao dada pela Emenda Constitucional n20, de 1998)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195%C2%A712http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195%C2%A712http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195%C2%A712http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195%C2%A712http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195%C2%A712http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc42.htm#art195%C2%A712http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art195%C2%A78
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    4 assegurado o reajustamento dos benefcios para preservar-lhes, em carterpermanente, o valor real, conforme critrios definidos em lei. (Redao dada pelaEmenda Constitucional n 20, de 1998)

    5 vedada a filiao ao regime geral de previdncia social, na qualidade de seguradofacultativo, de pessoa participante de regime prprio de previdncia. (Redao dada pelaEmenda Constitucional n 20, de 1998)

    6 A gratificao natalina dos aposentados e pensionistas ter por base o valor dosproventos do ms de dezembro de cada ano. (Redao dada pela Emenda Constitucionaln 20, de 1998)

    7 assegurada aposentadoria no regime geral de previdncia social, nos termos dalei, obedecidas as seguintes condies: (Redao dada pela Emenda Constitucional n20, de 1998)

    I - trinta e cinco anos de contribuio, se homem, e trinta anos de contribuio, se

    mulher; (Includo dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)II - sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher,reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e paraos que exeram suas atividades em regime de economia familiar, nestes includos oprodutor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. (Includo dada pela EmendaConstitucional n 20, de 1998)

    8 Os requisitos a que se refere o inciso I do pargrafo anterior sero reduzidos emcinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercciodas funes de magistrio na educao infantil e no ensino fundamental e mdio.(Redao dada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    9 Para efeito de aposentadoria, assegurada a contagem recproca do tempo decontribuio na administrao pblica e na atividade privada, rural e urbana, hipteseem que os diversos regimes de previdncia social se compensaro financeiramente,segundo critrios estabelecidos em lei. (Includo dada pela Emenda Constitucional n 20,de 1998)

    10. Lei disciplinar a cobertura do risco de acidente do trabalho, a ser atendidaconcorrentemente pelo regime geral de previdncia social e pelo setor privado. (Includodada pela Emenda Constitucional n 20, de 1998)

    11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer ttulo, sero incorporados ao

    salrio para efeito de contribuio previdenciria e conseqente repercusso embenefcios, nos casos e na forma da lei. (Includo dada pela Emenda Constitucional n20, de 1998)

    12. Lei dispor sobre sistema especial de incluso previdenciria para atender atrabalhadores de baixa renda e queles sem renda prpria que se dediquemexclusivamente ao trabalho domstico no mbito de sua residncia, desde quepertencentes a famlias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefcios de valorigual a um salrio-mnimo. (Redao dada pela Emenda Constitucional n 47, de 2005)

    13. O sistema especial de incluso previdenciria de que trata o 12 deste artigo teralquotas e carncias inferiores s vigentes para os demais segurados do regime geral de

    previdncia social. (Includo pela Emenda Constitucional n 47, de 2005)

    http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc47.htm#art1http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/Emendas/Emc/emc20.htm#art201