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Aula 01
Noes de Direito Administrativo p/ INSS - Tcnico do Seguro Social - Com videoaulas -2015
Professor: Daniel Mesquita
Direito Administrativo p/ Tcnico de Seguro
Social-INSS. Teoria e exerccios comentados.
Prof. Daniel Mesquita Aula 01
Prof. Daniel Mesquita www.estrategiaconcursos.com.br 2 de 86 Twitter: @danielmqt [email protected] Facebook: Daniel Mesquita
1. Introduo aula 01
Bem vindos nossa aula 01 do curso de Direito Administrativo
para INSS.
Nesta aula, abordaremos um dos pontos mais importantes de todo
edital: 3 Organizao administrativa da Unio; administrao direta e indireta..
Num concurso como este, a matria muito extensa. No h como
voc ler a matria hoje e apreender tudo at no dia da prova. Por isso,
programe-se para ler os resumos na semana que antecede a prova.
Lembre-se: o planejamento fundamental.
Chega de papo, vamos luta!
2. Administrao Pblica direta e indireta.
2.1 Introduo
Em sentido amplo, na lio de Di Pietro (2009, p. 54), a
Administrao Pblica se subdivide em rgos governamentais e rgos
administrativos (sentido subjetivo) e funo poltica e administrativa
(sentido objetivo).
Em sentido estrito, a Administrao Pblica subdividida nas
pessoas jurdicas, rgos e agentes pblicos que exercem funes
administrativas (sentido subjetivo) e na atividade exercida por esses
entes (sentido objetivo).
Nesta aula, estudaremos a Administrao Pblica em seu sentido
subjetivo, ou seja, quais institutos que movimentam a atividade
administrativa. Afinal de contas, o que so rgos? O que uma
autarquia? Qual a diferena entre empresa pblica e sociedade de
economia mista?
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transfere, mediante previso em lei, a titularidade e a execuo de
determinado servio pblico. A nova entidade passa a ter capacidade de
autoadministrao e patrimnio prprio. Normalmente conferida por
prazo indeterminado.
o que ocorre com as entidades da Administrao Indireta autarquias, fundaes, empresas pblicas e sociedades de economia
mista que so criadas com o fim especfico de prestao de determinado servio (capacidade especfica, decorrente do princpio da
especialidade, que ser tratado abaixo).
Na delegao (tambm chamada de descentralizao
administrativa por colaborao), o Estado transfere, por contrato ou
ato unilateral, unicamente a execuo do servio, para que o ente
delegado o preste ao pblico em seu prprio nome e por sua conta e
risco, sob fiscalizao estatal. A delegao normalmente efetivada por
prazo determinado. o que ocorre nos contratos de concesso e
permisso, em que o Estado transfere ao concessionrio ou ao
permissionrio apenas a execuo temporria de determinado servio.
H tambm a descentralizao administrativa territorial que se
verifica quando uma entidade local, geograficamente delimitada,
dotada de personalidade jurdica prpria, de direito pblico. Exemplo:
as autarquias territoriais os Territrios Federais; no h nenhum estabelecido atualmente;
Desconcentrao, por sua vez, a reorganizao administrativa
interna, dentro de uma pessoa jurdica. Constitui uma redistribuio
interna de competncias. Pode ocorrer na Administrao Direta e na
Indireta.
o que ocorre, por exemplo, quando a Unio distribui as
atribuies de sua competncia a rgos de sua prpria estrutura, tais
como Ministrio da Educao, Presidncia da Repblica, Casa Civil,
Ministrio da Defesa, etc; ou quando uma autarquia por exemplo o
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jurdicas de direito pblico (Unio, INSS, INCRA, PETROBRS etc.).
Estas ltimas sim possuem personalidade jurdica prpria.
Constatado que o rgo no tem personalidade jurdica, entende-
se que um rgo, via de regra, no pode formular pedido perante a
Justia em nome prprio. Ele deve atuar em nome da pessoa jurdica de
direito pblico a qual integra, ou seja, se o carro do Ministrio da
Educao bate em um particular, quem vai atuar perante o Judicirio
a Unio e no o Ministrio da Educao.
A atuao do rgo, nesse sentido, imputada pessoa jurdica a
cuja estrutura ele pertence.
Isso quer dizer que o Brasil adota a teoria do rgo para explicar
como se d a atribuio ao Estado dos atos das pessoas naturais que
age em nome deles, ou seja: Se a pessoa jurdica no tem vontade
prpria, como que vamos considerar que a manifestao daquela
pessoa a manifestao do Estado?
Para explicar esse fenmeno, foram criadas 3 teorias: teoria do
mandato, teoria da representao e teoria do rgo (ou da imputao).
Mas no se esquea: o BRASIL ADOTA A TEORIA DO RGO!
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Chefia do Executivo, casas legislativas, etc. Portanto, o Senado Federal
um rgo independente.
Os rgos autnomos so os rgos da cpula administrativa,
abaixo dos rgos independentes e subordinados aos seus chefes
diretamente. So exemplos: os Ministrios, a Defensoria Pblica da
Unio e as Secretarias Estaduais.
J os rgos superiores so rgos que detm o comando dos
assuntos sob sua alada, mas esto sempre sujeitos subordinao a
uma chefia mais alta, pois no detm autonomia financeira nem
administrativa. So exemplos: os gabinetes, as secretarias-gerais, as
inspetorias-gerais, os departamentos.
Por fim, os rgos subalternos so as escolas, portarias do
governo, hospitais, orgos que so comandados pelo governo.
Gabarito: B
2) (FCC - 2012 - TJ-PE - Analista Judicirio)Em relao aos
rgos e agentes da Administrao Pblica correto afirmar:
a) a atuao dos rgos no imputada pessoa jurdica que eles
integram, mas tendo a prerrogativa de represent-la juridicamente por
meio de seus agentes, desde que judiciais.
b) a atividade dos rgos pblicos no se identifica e nem se
confunde com a da pessoa jurdica, visto que h entre a entidade e seus
rgos relao de representao ou de mandato.
c) os rgos pblicos so dotados de personalidade jurdica e
vontade prpria, que so atributos do corpo e no das partes porque
esto ao lado da estrutura do Estado.
d) como partes das entidades que integram os rgos so meros
instrumentos de ao dessas pessoas jurdicas, preordenados ao
desempenho das funes que lhe forem atribudas pelas normas de sua
constituio e funcionamento.
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e) ainda que o agente ultrapasse a competncia do rgo no
surge a sua responsabilidade pessoal perante a entidade, posto no
haver considervel distino entre a atuao funcional e pessoal.
O rgo deve atuar em nome da pessoa jurdica de direito pblico
a qual integra, dessa forma, a atuao do rgo, nesse sentido,
imputada pessoa jurdica a cuja estrutura ele pertence (teoria do
yUJmR$OWHUQDWLYDDHEHUUDGDV Constatado que o rgo no tem personalidade jurdica, entende-
se que um rgo, via de regra, no pode formular pedido perante a
-XVWLoDHPQRPHSUySULR/HWUDFHUUDGD $ DOWHUQDWLYD H HVWi HUUDGD SRLV VH R DJHQWH XOWUDSDVVDU D
competncia do rgo ele responde perante a administrao, que
dever reaprar o particular de eventual prejuzo. Em regresso, a
administrao deve cobrar do agente pblico que atuou com abuso de
poder ou, at mesmo, do particular que se passou como agente pblico.
Nesta ltima hiptese, aplica-se a teoria da aparncia para resguardar a
vtima.
O agente pblico poder responder, at mesmo, disciplinarmente
nessa hiptese.
*DEDULWR/HWUDGSRLVUHIOHWHDDSOLFDomRGDWHRULDGRyUJmR
2.3 Princpios
Neste tpico importante ter em mente que os princpios gerais da
Administrao so aplicveis tambm no estudo da Administrao direta
e indireta. Contudo, h enfoques especficos desses princpios na
estruturao da Administrao direta e indireta e h princpios
exclusivos no estudo desse ponto do direito administrativo.
Vamos anlise.
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x Princpio da legalidade: aqui, esse princpio tem a importante funo de dizer que somente por lei especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa
pblica, de sociedade de economia mista e de fundao,
cabendo lei complementar, neste ltimo caso, definir as
reas de sua atuao UHGDomR GR DUW ;,; GDConstituio CF);
Amigos, MUITA ATENO para esse dispositivo constitucional. Nas
provas de concurso, os examinadores gostam de cobr-lo. Se voc
realmente quer passar nesse concurso, no se esquea do seguinte: (a)
Vy OHL HVSHFtILFD FULD DXWDUTXLD E Vy OHL HVSHFtILFD DXWRUL]D DLQVWLWXLomRGHHPSUHVDS~EOLFDGHVRFLHGDGHGHHFRQRPLDPLVWDHGHIXQGDomR F D OHL FRPSOHPHQWDU GHILQH DV iUHDV GH DWXDomR GDVfundaes.
Voc ver abaixo que a lei no cria empresa pblica, sociedade de
economia mista e fundao. O ato que cria essas entidades o registro
de seus atos constitutivos (contratos sociais, estatutos sociais etc.) na
repartio competente (cartrio, junta comercial etc.).
Ainda sobre a autorizao legislativa, se, por exemplo, o Banco do
Brasil quiser criar uma empresa subsidiria (= o Banco do Brasil vai
participar da composio societria dessa empresa, mas ser outra
pessoa jurdica vinculada ao BB) administradora de cartes de crdito,
por exemplo, dever haver uma lei especfica autorizando a criao
dessa empresa subsidiria.
x Princpio da especialidade: a entidade da administrao indireta possui uma competncia especfica. No possvel,
por exemplo, o INSS se encarregar de construir estradas.
So entidades com personalidade prpria, patrimnio
prprio, auto-administrao e capacidade especfica para
executar determinado fim do Estado.
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c) a obrigatoriedade de contratao de pessoal das entidades
descentralizadas por meio do regime celetista.
d) que a existncia legal das entidades descentralizadas decorra
diretamente da promulgao de lei instituidora
e) a obedincia de todas as entidades descentralizadas Lei
Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Acabamos de ver pessoal! A Administrao Indireta vinculada ao ente
poltico que a instituiu. No h relao de subordinao hierrquica
entre a Administrao indireta e os rgo surpevisores!!
Gabarito da questo ento a letra b.
2.4 Entidades da Administrao Indireta
De acordo com o DL 200/1967, a Administrao Indireta
composta das seguintes entidades: autarquias, fundaes pblicas,
empresas pblicas e sociedades de economia mista.
OLHO ABERTO! Agora apresentaremos as principais caractersticas
de cada uma delas.
2.4.1 Autarquias
As autarquias, como vimos acima, so criadas por lei especfica. A
lei simplesmente diz: HVWiFULDGo o INSS por exemplo. Normalmente, a lei j informa a qual Ministrio estar a autarquia vinculada
(superviso ministerial). Muitas vezes, a lei tambm informa que a
autarquia ter independncia administrativa e autonomia financeira.
As autarquias exercem atividades administrativas tpicas do
Estado: INSS (previdncia), DETRAN (trnsito), CADE (defesa da
concorrncia), CVM (bolsa de valores), etc.
Elas tm personalidade jurdica de direito pblico. Por serem
regidas pelo direito pblico e por prestarem atividades tpicas do
Estado, as autarquias gozam de prerrogativas (ou de atributos
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especiais) assim como a Unio, os estados-membros e os municpios. E
quais prerrogativas seriam essas? Dentre elas, destacamos:
x os seus atos administrativos gozam da presuno de legitimidade e veracidade;
x os seus bens so inalienveis (a princpio), imprescritveis (so insuscetveis de usucapio) e impenhorveis (quando
uma autarquia perde uma ao na justia ela vai fazer o
pagamento do devido por precatrio);
x gozam de imunidade de impostos DUW9,DHGDConsitituio).
x prazos processuais inerentes Fazenda Pblica; x possibilidade de alterao unilateral dos contratos
celebrados;
x pode requisitar bens de particulares; x poder de promover desapropriaes;
x seus bens no podem ser penhorados Em contrapartida, como a Administrao Pblica se submete a
controle e aos princpios, as autarquias sofrem as mesmas restries
tipicas daquele que cuida da coisa pblica. E quais seriam as principais
restries?
x as autarquias devem realizar concurso pblico para poderem contratar servidores para cargos efetivos (servidor
estatutrio);
x s podem adquirir bens ou servios se realizarem licitao, nos termos da Lei n 8.666/93;
x submetem-se ao controle dos tribunais de contas. A prescrio das dvidas que uma autarquia porventura tenha
perante outrem ocorre em 5 anos (art. 1 do Decreto 20.910/52).
E os conselhos profissionais, como o CRM, o COFITO, o CREA? O
que eles so, autarquias ou pessoas jurdicas de direito privado?
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c) descentralizao administrativa vertical, na qual se instaura
hierarquia entre os entes das diversas pessoas polticas criadas.
d) descentralizao poltica, na qual se instaura vnculo hierrquico
entre os diversos entes e pessoas jurdicas envolvidas, subordinados ao
Chefe do Poder Executivo.
e) desconcentrao poltica, na qual se instaura vnculo hierrquico
entre as diversas pessoas polticas e jurdicas envolvidas, no obstante
esses entes guardem algum grau de autonomia.
Essa bem tranquila, no mesmo? A criao de autarquias,
empresas pblicas e fundaes fruto da descentralizao e no h
subordinao e sim vinculao. Assim, facilmente encontramos na letra
A o gabarito.
Gabarito: A
5) (FCC 2013 MPE-SE Analista Direito) O Estado de Sergipe pretende instituir pessoa jurdica e a ela atribuir a titularidade e
a execuo de um determinado servio pblico, que de sua exclusiva
titularidade.
Pretende, ainda, atribuir referida pessoa personalidade jurdica
de natureza pblica, com igual capacidade e dotada de todos os
privilgios e prerrogativas suas. Para tanto, dever
a) instituir sociedade de economia mista, obtendo, para tanto, a
competente autorizao legislativa.
b) instituir empresa pblica, obtendo, para tanto, a competente
autorizao legislativa.
c) criar autarquia estadual, por meio de lei especfica.
d) criar autarquia estadual, mediante decreto de competncia do
&KHIHGR([HFXWLYR HVWDGXDO FRQIRUPHDXWRUL]DR$UW9, D GDCF.
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e) criar autarquia estadual, empresa pblica ou sociedade de
economia mista, desde que o faa por meio de lei especfica.
Pessoal, se o Estado de Sergipe pretende instituir pessoa jurdica e
a ela atribuir a titularidade e a execuo de um determinado
servio pblico, e atribuir referida pessoa personalidade jurdica
de natureza pblica, ento dever ser uma autarquia estadual, por
meio de lei especfica.
Gabarito: C
6) (FCC 2013 TRT 18 Regio Analista Judicirio) As autarquias integram a Administrao indireta. So pessoas
a) polticas, com personalidade jurdica prpria e tm poder de
criar suas prprias normas.
b) jurdicas de direito pblico, cuja criao e indicao dos fins e
atividades autorizada por lei, autnomas e no sujeitas tutela da
Administrao direta.
c) jurdicas de direito semi-pblico, porque sujeitas ao regime
jurdico de direito pblico, excepcionada a aplicao da lei de licitaes.
d) polticas, com personalidade jurdica prpria, criadas por lei,
com autonomia e capacidade de autoadministrao, no sujeitas,
portanto, ao poder de tutela da Administrao.
e) jurdicas de direito pblico, criadas por lei, com capacidade de
autoadministrao, mas sujeitas ao poder de tutela do ente que as
criou.
Como vimos, as autarquias so pessoas jurdicas de direito
publico, criadas por lei, com autonomia e capacidade de
autoadministrao, no sujeitas, portanto, ao poder de tutela da
Administrao.
Gabarito: E
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7) (FCC - 2012 - TST - Tcnico Judicirio) Compe a
Administrao pblica direta da Unio
a) o Departamento de Polcia Federal.
b) o Banco Central do Brasil.
c) a Agncia Nacional de Aviao Civil.
d) a Caixa Econmica Federal.
e) a Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos.
A Administrao Direta composta pelos rgos que esto ligados
diretamente ao poder central, seja federal estadual ou municipal, quais
sejam: os prprios organismos dirigentes, seus ministrios e
secretarias. 3RULVVRD~QLFDDOWHUQDWLYDFRUUHWDpDOHWUDD, pois o DPF compe a estrutura do poder central da Unio.
Em contrapartida, a Administrao Indireta, por sua vez,
composta por entidades que foram criadas com personalidade jurdica
prpria para realizar atividades de Governo que necessitam ser
desenvolvidas de forma descentralizada, sendo elas as autarquias (Ex:
BACEN), fundaes, empresas pblicas (Ex: CAIXA e ECT), sociedades
de economia mista, as quais se somam as participaes societrias em
entidades privadas, e as agncias reguladoras (Ex: ANAC).
*DEDULWROHWUDD
8) (FCC - 2012 - TST - Analista Judicirio) Uma pessoa jurdica
que se enquadre no conceito de autarquia
a) essencialmente considerada um servio autnomo.
b) deve necessariamente possuir um regime jurdico especial.
c) ter garantia de estabilidade de seus dirigentes.
d) subordina-se hierarquicamente a algum Ministrio, ou rgo
equivalente no plano dos demais entes federativos.
e) no integra a Administrao Indireta.
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O Decreto-Lei 200/67 que dispes sobre a Organizao
Administrativa, nos diz que a Autarquia o servio autnomo, criado
por lei, com personalidade jurdica, patrimnio e receita prprios, para
executar atividades tpicas da Administrao Pblica, que requeiram,
para seu melhor funcionamento, gesto administrativa e financeira
descentralizada.
*DEDULWR/HWUDD
9) (FCC - 2011 - TRT - 23 REGIO (MT) - Analista Judicirio -
Execuo de Mandados) Analise as caractersticas abaixo.
I. Personalidade jurdica de direito pblico.
II. Criao por lei.
III. Capacidade de autoadministrao.
IV. Especializao dos fins ou atividades.
V. Sujeio a controle ou tutela.
Trata-se de
a) empresa pblica.
b) fundao.
c) autarquia.
d) sociedade de economia mista.
e) rgo pblico.
Essa respondemos facilmente por excluso. Se tem personalidade
jurdica no pode ser rgo OHWUDHGHVFDUWDGD Com relao criao da pessoas jurdicas que compem a
Administrao indireta, ABRA O OLHO NESSE PONTO, POIS ELE VAI
CAIR NA SUA PROVA:
O princpio da legalidade tem uma faceta adicional quando se
trata de criao dos entes estatais. Aqui, esse princpio tem a
importante funo de dizer que somente por lei especfica poder ser
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a) Empresa pblica
b) Sociedade de economia mista
c) Organizao social
d) Autarquia
Como vimos sobre o estudo das autarquias, elas tm personalidade
jurdica de direito pblico. Por serem regidas pelo direito pblico e por
prestarem atividades tpicas do Estado, as autarquias gozam de
prerrogativas (ou de atributos especiais) assim como a Unio, os
estados-membros e os municpios.
*DEDULWR/HWUDG
2.4.2 Fundaes pblicas (governamentais)
As fundaes so entidades (=possuem personalidade jurdica
prpria, ao contrrio dos rgos) que no possuem fins lucrativos,
exercendo atividades de fim social: religiosos, morais, culturais ou de
assistncia.
Elas podem ser de direito pblico ou de direito privado.
Se a fundao GH GLUHLWR S~EOLFR HOD p FKDPDGD GH autarquia fundacional RX fundao autrquica 1HVVH FDVR HODV SRVVXHPcaractersticas idnticas s autarquias.
E se ela for de direito privado? Existe fundao de direito privado
criada pelo Estado?
Existe sim. Se tiver personalidade de direito privado, a fundao
continua com todas as restries impostas s autarquias e s fundaes
de personalidade jurdica de direito pblico (obrigatoriedade de licitao
e de concurso pblico, controle pelo tribunal de contas etc.), mas no
possuem as prerrogativas das fundaes autrquicas.
Lembre-se de que a lei especfica autoriza a criao da fundao e
a lei complementar define as reas de sua atuao.
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As execues de sentenas judiciais contra esses entes ocorre por
meio do sistema de precatrios (art. 100, caput, da Constituio).
$VVLPDOHWUDHHVWiHUUDGD 5HVWD HQWmR D OHWUD D FRPR FRUUHWD 5HDOPHQWH RV EHQV GDV
autarquias e fundaes pblicas so impenhorveis e elas se submetem
a processo especial de execuo para os pagamentos por elas devidos,
HPYLUWXGHGHVHQWHQoDMXGLFLDORVIDPRVRVSUHFDWyULRV 12) (FCC - 2013 - DPE-AM - Defensor Pblico)Mediante iniciativa
do Governador, o Estado do Amazonas aprova lei, cujos artigos iniciais
esto assim redigidos:
$UWLJR R - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, por escritura pblica, sob a denominao de (...), uma (...) que se reger
por esta lei, pelas normas civis, por seu estatuto e com as finalidades
discriminadas no artigo 2o .
1o - A .... ser uma entidade civil, sem fins lucrativos, com prazo
de durao indeterminado e adquirir personalidade jurdica a partir da
inscrio, no Registro competente, do seu ato constitutivo, com o qual
sero apresentados o Estatuto e o resSHFWLYRGHFUHWRGHDSURYDomR Diante do texto legislativo acima, pode-se concluir que a entidade
a ser criada ser uma
a) empresa pblica.
b) autarquia.
c) fundao de direito privado.
d) sociedade de economia mista.
e) associao pblica.
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13) (FCC 2013 TRT 18 Regio Tcnico Judicirio) A criao de empresas estatais e de autarquias expresso de
a) desconcentrao na organizao administrativa, na medida em
que configura delegao a outros rgos pblicos de competncias
administrativas.
b) desconcentrao, na medida em que transfere a titularidade de
servios e competncias para rgos que no integram a organizao
administrativa.
c) descentralizao, na medida em que permite a execuo de
competncias estatais por entes regularmente criados para tanto,
embora no dotados de personalidade jurdica prpria.
d) descentralizao, na medida em que permite a transferncia da
titularidade de servios estatais para outros entes, ainda que no
integrem a Administrao direta do Estado.
e) descentralizao ou desconcentrao, na medida em que
consistem na transferncia de competncias estatais para outros entes,
dotados de personalidade jurdica prpria e integrantes da
Administrao direta do Estado.
J vimos que a criao de autarquias e empresas pblicas fruto
de uma descentralizao. H a transferncia de titularidade de servios
estatais para outros entes e no integram a Administrao Direta.
Gabarito: D
14) (UEG- SANEAGO Advogado 2008) Sobre a regncia legal das entidades da Administrao Pblica indireta, CORRETO afirmar:
a) As empresas pblicas organizam-se pelo direito privado com
incidncia de algumas normas de direito pblico.
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b) As empresas pblicas e sociedades de economia mista
organizam-se pelas regras de direito privado sem incidncia de normas
de direito pblico.
c) As autarquias regem-se pelo direito privado com incidncia de
normas de direito pblico.
d) As autarquias regem-se pelo direito privado.
importante que voc saiba que tanto as empresas pblicas como
as sociedades de economia mista so entidades de natureza hbrida.
Segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo tais entidades so
pessoas jurdicas de direito privado, porm nenhuma dessas entidades
DWXDLQWHJUDOPHQWHVREUHJrQFLDGRGLUHLWRSULYDGR$VVLPDILUPDPDVempresas pblicas e sociedades de economia mista prestadoras de
servios pblicos, embora sejam, tambm, pessoas jurdicas de direito
privado, esto sujeitas a diversas regras e princpios de direito pblico,
especialmente como decorrncia do postulado da continuidade dos
servios pblicos. Assim podemos concluir que as empresas pblicas organizam-se
pelo direito privado com incidncia de algumas normas de direito
pblico.
*DEDULWR/HWUDD
2.4.4 Sociedades de Economia Mista
As sociedades de economia mista (SEM) tambm so empresas
privadas criadas pelo Estado. Tambm devem ser criadas para exercer
atividade econmica ou prestar servio pblico de relevante interesse
social ou relacionado segurana nacional. O regime jurdico aplicado
para cada um dos dois grupos (atividade e servio) tambm
diferenciado. Tambm so criadas ante a existncia de autorizao legal
e para os fins definidos (princpio da especialidade). Tambm se
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b) as sociedades de economia mista admitem participao privada
em seu capital, enquanto as empresas pblicas no; ambas se
submetem ao regime jurdico tpico das empresas privadas, embora
possam ter que se submeter regra de exigncia de licitao para
contratao de bens e servios
c) as duas pessoas jurdicas de direito pblico integram a
Administrao indireta e podem ser constitudas sob quaisquer das
formas disponveis s empresas em geral, distinguindo-se pela
composio do capital, 100% pblico nas sociedades de economia mista
e com participao privada empresas pblicas.
d) as duas pessoas jurdicas de direito pblico submetem-se ao
regime jurdico de direito privado, com exceo forma de constituio,
na medida em que so criadas por lei especfica, enquanto as empresas
no estatais so institudas na forma da legislao societria vigente.
e) ambas submetem-se ao regime jurdico de direito pblico, no
se lhes aplicando, contudo, algumas normas, a fim de lhes dar
celeridade e competitividade na atuao, tal como a lei de licitaes e a
realizao de concurso pblico para contratao de seus servidores.
Sabemos que as empresas pblicas e sociedades de economia
mista possuem personalidade de direito privado. Dessa forma j
eliminamRVDVOHWUDVDFGHH Gabarito: B
16) (FCC 2014 Prefeitura de Cuiab Procurador Municipal) Observe as seguintes caractersticas, no tocante a determinadas
entidades da Administrao Indireta:
I. sua criao deve ser autorizada por lei especfica.
II. a contratao de seus servidores deve ser feita por concurso
pblico, porm, eles no titularizam cargo pblico e tampouco fazem
jus estabilidade prevista no art. 41 da Constituio Federal de 1988.
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III. seus servidores esto sujeitos proibio de acumulao de
cargos, empregos e funes pblicas, com as excees admitidas pela
Constituio; porm, nem sempre aplicvel a essas entidades a regra
do teto remuneratrio.
Estamos nos referindo s
a) empresas pblicas e s sociedades de economia mista.
b) autarquias e s sociedades de economia mista.
c) fundaes governamentais e s empresas pblicas.
d) sociedades de economia mista e aos consrcios pblicos.
e) agncias e s empresas pblicas
Observem que as caractersticas listadas nos itens I, II e III esto
em perfeita consonncia com as caractersticas das empresas pblicas e
sociedades de economia mista.
Gabarito: A
17) (FCC/2011/TRE-TO/Analista Judicirio) Constitui trao
distintivo entre sociedade de economia mista e empresa pblica:
a) forma de organizao, isto , forma jurdica.
b) desempenho de atividade de natureza econmica.
c) criao autorizada por lei.
d) sujeio a controle estatal.
e) personalidade jurdica de direito privado.
Percebe como isso cai bastante? Como vimos, a empresa pblica
tem forma livre de organizao e a sociedade de economia mista s
SRGHVHU6$$UHVSRVWDFRUUHWDpDOWHUQDWLYDD Todas as demais alternativas so caractersticas comuns das
empresas pblicas e sociedades de economia mista.
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18) (FCC/2011/TRT/23REGIO(MT)/Analista Judicirio) NO
caracterstica da sociedade de economia mista:
a) criao autorizada por lei.
b) personalidade jurdica de direito privado.
c) derrogao parcial do regime de direito privado por normas de
direito pblico.
d) estruturao sob qualquer forma societria admitida em direito.
e) desempenho de atividade econmica.
Cuidado: para afirmar o item incorreto!
Sabemos que a sociedade de economia mista tem a sua criao
DXWRUL]DGD SRU OHL LWHP D FRUUHWR WHP SHUVonalidade jurdica de GLUHLWRSULYDGRLWHPEFRUUHWRpUHJXODGDSRUXPPLVWRGHQRUPDVGHGLUHLWRSULYDGRHGHGLUHLWRS~EOLFRQD6(0LWHPFFRUUHWRSRGHVHU FULDGD SDUD GHVHPSHQKDU DWLYLGDGH HFRQ{PLFD LWHP H FRUUHWRmas s pode ser constituda como sociedate annima (SA), o que faz
GDOHWUDGRLWHPLQFRUUHWR.
19) (FCC/2011/TRF/1REGIO/Analista Judicirio) NO
considerada caracterstica da sociedade de economia mista
a) a criao independente de lei especfica autorizadora.
b) a personalidade jurdica de direito privado.
c) a sujeio a controle estatal.
d) a vinculao obrigatria aos fins definidos em lei.
e) o desempenho de atividade de natureza econmica.
Mais uma vez: marque a incorreta!
As sociedades de economia mista tm personalidade jurdica de
direito privado, se submetem sujeio e controle estatal, se vinculam
aos fins determinados na lei que autorizou sua crio e podem
desempenhar atividade de natureza econmica.
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6y QmR p FDUDFWHUtVWLFD GDV 6(0 D FULDomR LQGHSHQGHQWH Ge lei HVSHFtILFD DXWRUL]DGRUD SRLV HVVH p MXVWDPHQWH R UHTXLVLWR SDUD Dcriao dessa entidade da administrao indireta. Assim, o gabarito o
LWHPD
20) (FCC/2011/PGE-MT/Procurador) O regime jurdico aplicvel
s entidades integrantes da Administrao indireta
a) sujeita todas as entidades, independentemente da natureza
pblica ou privada, aos princpios aplicveis Administrao Pblica.
b) integralmente pblico, para autarquias, fundaes e empresas
pblicas, e privado para sociedades de economia mista.
c) sempre pblico, independentemente da natureza da entidade.
d) sempre privado, independentemente da natureza da entidade.
e) o mesmo das empresas privadas, para as empresas pblicas e
sociedades de economia mista, exceto em relao legislao
trabalhista.
1DOHWUDERH[DPLQDGRUPDLVXPDYH]WHQWRXFRQIXQGLUSHVVRDjurdica de direito pblico com pessoa jurdica de direito privado. E voc
j est preparado para no cair mais nessa. Apenas as fundaes
podem ser de direito privado ou pblico, as autarquias sero sempre de
direito pblico e, por fim, as empresas pblicas e sociedades de
economia mista so de direito privado, com regras de direito pblico e
de direito privado, por isso tal item est errado.
$VOHWUDVFHGHVWmRHrradas pelos motivos que j comentamos. Vimos acima que as empresas pblicas e as SEM no tm o mesmo
regime das empresas privadas, pois devem realizar concurso pblico, se
VXEPHWHPDFRQWUROHHWF$VVLPLWHPHHVWiHUUDGR $UHVSRVWDFRUUHWDpOHWUDDSRLVFRUUHVSRQGHDRcaput do art. 37
GD&RQVWLWXLomRArt. 37. A administrao pblica direta e indireta de qualquer dos Poderes da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos
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Municpios obedecer aos princpios de legalidade, impessoalidade,
moralidade, publicidade e eficincia e 21) (FCC/2011/TCM-BA/Procurador Especial de Contas) A
propsito das caractersticas e regime jurdico a que se submetem as
entidades da Administrao indireta, correto afirmar:
a) A autarquia pessoa jurdica de direito pblico, com as mesmas
prerrogativas e sujeies da Administrao direta, exceto no que diz
respeito ao regime de seus bens.
b) A criao de sociedade de economia mista e de empresa pblica
depende de autorizao legislativa, assim como a criao de
subsidirias dessas entidades.
c) A criao de sociedade de economia mista somente possvel
para explorao de atividade econmica stricto sensu.
d) As empresas pblicas podem explorar atividade econmica e
prestar servios pblicos, com a participao minoritria de particulares
em seu capital social.
e) A autarquia pessoa jurdica de direito privado, porm
submetida aos princpios aplicveis Administrao Pblica, o que lhe
confere um regime hbrido de prerrogativas e sujeies.
Diferentemente do TXHGL]DOHWUDDRVEHQVGDVDXWDUTXLDVVmRpblicos, sujeitos a semelhante prerrogativa da Administrao Indireta.
$ UHVSRVWD GD OHWUD E HVWi FRUUHWD SRLV VH FRPSDWLELOL]D FRPRprincpio da legalidade ensinado acima.
$ OHWUD FDR UHVWULQJLU D exlorao das sociedades de economia mista apenas s atividades econmicas errou, uma vez que elas podem
tambm prestar servios pblicos (art. 173, 1, da CF).
ATENO! No existe a possibilidade de participao de
particulares na hiptese proposta na OHWUD G SRLV R FDSLWDO pexclusivamente pblico nas empresas pblicas.
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2 FRQFHLWR QD OHWUD H p GH HPSUHVD HVWDWDO TXH p GH GLUHLWRprivado) e no de autarquia (que de direito pblico), por isso est
errado.
22) (FCC - 2013 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Analista Judicirio -
rea Judiciria). Distinguem-se as autarquias das sociedades de
economia mista que exploram atividade econmica, dentre outras
caractersticas, em funo de
a) no serem dotadas de autonomia e personalidade jurdica
prpria, embora submetidas ao regime jurdico de direito privado.
b) seu regime jurdico de direito pblico, exceto quanto ao
processo de execuo ao qual se submetem, tpico do direito privado.
c) sua criao ser autorizada por lei, bem como por se
submeterem tanto ao regime jurdico pblico, quanto ao regime jurdico
privado.
d) serem criadas por lei, bem como em funo de seu regime
jurdico de direito pblico.
e) se submeterem a processo especial de execuo, que excetua o
regime dos precatrios, embora no afaste a prescritibilidade de seus
bens.
As Autarquias so criadas por lei, enquanto as sociedades de
economia mista so autorizadas por lei; As autarquias possuem regime
de direito pblico, enquando as SEM so de direito privado.
O item correto portanto, a letra d.
23) (FCC - 2013 - TRT - 9 REGIO (PR) - Analista Judicirio -
Execuo de Mandados) As empresas estatais submetem-se ao regime
jurdico tpico das empresas privadas, aplicando-se a elas, no entanto,
algumas normas de direito pblico, como
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e as sujeitas Justia Eleitoral e Trabalhista, o da Justia Federal; se
VH WUDWDU GH 6RFLHGDGH GH (FRQRPLD 0LVWD DLQGD TXH IHGHUDLV H(PSUHVDV3~EOLFDVHVWDGXDLVRXPXQLFLSDLVRIRURFRPSHWHQWHpRGD Justia Estadual.
As empresas estatais que exploram atividades econmicas no se
submetem ai regime especial de execuo de precatrio.
Os bens das empresas estatais no so considerados bens
pblicos, portanto no possuem as caractersticas a eles inerentes.
Gabarito da questo a letra a.
24) (FCC 2013 TRT/15 Regio Analista Judiciria rea Judiciria) Determinado ente integrante da Administrao indireta
federal teve sua criao autorizada por lei, presta servio pblico
regularmente, embora no tenha participado de licitao para outorga
de concesso, sujeita-se ao regime jurdico de direito privado, embora
com derrogaes do regime jurdico de direito pblico. A descrio
proposta compatvel com uma
a) autarquia.
b) fundao.
c) empresa pblica reguladora.
d) sociedade de economia mista.
e) agncia executiva.
Ora, conforme visto acima, trata-se unicamente de uma sociedade
de economia mista, cuja descrio no comando da questo descreve
perfeitamente suas caractersticas.
*DEDULWR/HWUD' 2.4.5 Agncias reguladoras, agncias executivas e
consrcios pblicos
Uai, professor, no eram s quatro os entes que fazem parte da
Administrao Indireta?
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, de acordo com o DL 200, sim. Entretanto, esse DL de 1967.
De l pra c muita coisa mudou. Vrias leis recentes criaram outras
entidades da Administrao Indireta. Dentre elas, temos: agncias
reguladoras, agncias executivas e consrcios pblicos.
As agncias reguladoras vieram do direito norte-americano e
foram criadas com o objetivo de dar uma maior independncia a essas
entidades frente ao Poder Executivo. A diretoria de uma agncia
reguladora, por exemplo, no colocada e tirada pelo Presidente ou por
um Ministro na hora em que eles bem entedem. A diretoria deve
cumprir um mandato fixo, previsto em lei.
Alm disso, ao contrrio dos demais entes da Administrao
Indireta, a agncia reguladora tem as funes regulatria, normativa e,
muitas das vezes, fiscalizadora. As agncias atuam disciplinando e
fiscalizando determinados setores da economia e de servios pblicos. A
ANATEL atua na telecomunicao. A ANEEL no setor de energia eltrica.
A ANS no de planos de sade.
Elas editam normas que determinam a melhor forma de aplicar as
leis, diante da alta complexidade tcnica de determinadas atividades, e
tambm, na maioria das vezes, exercem o poder de polcia para aplicar
multa, suspender concesses etc. daqueles que descumprem as leis e
resolues.
H tambm as agncias reguladoras que servem para fomentar
deteminada atividade de interesse social, como a ANCINE, que busca
incentivar o cinema nacional.
Alguns doutrinadores (minoria) no consideram que as agncias
reguladoras so um quinto ente da Administrao Indireta, pois elas so
cRQVLGHUDGDVFRPRautarquias em regime jurdico especial. H diversas leis que tratam das agncias reguladoras (p. ex.: Lei
n 9.782/99, n 9.472/97 e 9.427/97). Apesar das especificidades de
cada uma, Zanonni (2011, p. 119-120) conseguiu traar algumas
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caractersicas comuns. Pedimos licena ao ilustre autor para
transcrever o seguinte trecho de sua obra:
x exercem funo regulatria sobre determinado servio pblico ou de relevante atividade econmica;
x possuem poder normativo na sua rea de atuao (competncia muito contestada pela doutrina tradicional,
pois, segundo o art. 84, IV, da CF, compete privativamente
ao Presidente da Repblica expedir decretos e regulamentos
para a fiel execuo das leis) CUIDADO! Esses atos normativos no so primrios (no so regulamentos
autnomos);
x atuam na soluo administrativa dos conflitos da sua rea de atuao, por meio de agentes altamente
especializados, inclusive quanto s reclamaes dos cidados
(ainda assim, qualquer leso ou ameaa de leso, conforme
previsto no art. 5, XXV, da CF, pode ser submetida
apreciao judicial);
x contam com instrumentos legais que asseguram relativa independncia do Poder Executivo;
x possuem maior imparcialidade em relao aos interessados na atividade objeto de regulao (Administrao Pblica,
entidades sob regulao e cidados usurios);
x no mbito federal, a nomeao de seus dirigentes est sujeita prvia aprovao pelo Senado, por voto secreto,
aps arguio pblica (art. 52, III, f, da CF);
x seus dirigentes so nomeados para o exerccio de mandatos fixos, estando afastada a possibilidade de exonerao ad
nutum (em regra, os dirigentes s perdem o cargo em caso
de renncia, condenao judicial transitada em julgado ou
processo administrativo disciplinar);
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x a direo formulada por um colegiado, composto por vrios diretores ou conselheiros, fato que dificulta a
ingerncia em suas atividades;
x seus dirigentes sujeitam-se a uma TXDUHQWHQD de contedo moralizador, quando deixam seus cargos, ficando
impedidos de exercer atividades privadas na rea de atuao
da agncia, normalmente por quatro meses aps o fim do
mandato (dessa forma, o ex-dirigente perceber uma
remunerao compensatria);
x inexistncia de reviso de seus atos por meio de recurso hierrquico imprprio (que seria julgado pela Administrao
Direta), em virtude da autonomia decisria de cada
entidade, livre de ingerncias polticas;
x submetem-se aos controles externos exercidos pelo Legislativo e Judicirio, alm de se submeterem direo
superior exercida pelo Chefe do Poder Executivo (art. 84, II,
a CF), ainda que esta funo esteja enfraquecida.
E quanto ao regime de seus servidores, professor? Os que
trabalham nas agncias reguladoras se submetem ao regime celetista
ou estatutrio?
O STF, no julgamento da liminar da ADI 2310, definiu que o regime
celetista incompatvel com as funes de natureza pblica dos
servidores das agncias reguladoras. Por isso, foi editada a Lei n
10.871/2004, que criou diversos cargos nessas agncias e que afirma
ser estatutrio o regime dos ocupantes de cargos de provimento
efetivo dessas entidades. Essa lei tambm deixa claro que esses cargos
somente podem ser providos por meio de concurso pblico.
Vistos os principais aspectos das agncias reguladoras, vamos,
sem demora ao estudo das agncias executivas, para que o examinador
no te confunda na hora da prova.
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Esse ente criado (o consrcio pblico) pode ter personalidade
jurdica de direito pblico (no caso de constituir associao pblica,
atendendo a lei interna de cada entidade pblica que constitui o
consrcio) ou de direito privado (atendendo aos requisitos da legislao
civil).
Importante consignar que o consrcio pblico com personalidade
jurdica de direito pblico integra a administrao indireta de
todos os entes da Federao consorciados.
Por outro lado, o consrcio com personalidade de direito privado
no integra essa administrao indireta. Contudo, assim mesmo, dever
esse consrcio observar as normas de direito pblico no que
concerne realizao de licitao, celebrao de contratos, prestao
de contas e admisso de pessoal, que ser regido pela Consolidao
das Leis do Trabalho - CLT.
Desse modo, no se esquea: os consrcios pblicos com
personalidade jurdica de direito privado se submetem ao regime de
licitao e devem realizar concurso pblico para a admisso de pessoal!
E como esses consrcios so constitudos, professor?
A Lei n 11.107/05 prev todo o procedimento, que pode ser
resumido da seguinte forma.
As entidades polticas interessadas em participar de um consrcio
pblico para executar determinado servio pblico devem aprovar uma
lei interna que as autorizem a integrar o consrcio.
Alm disso, previamente celebrao do contrato, as entidades
devem subscrever previamente um protocolo de intenes. Este deve
definir o nmero de votos que cada ente da Federao, alm de
apresentar as clusulas necessrias definidas no art. 4 da Lei n
11.107/05.
Cada ente participante do consrcio deve aprovar uma lei que
ratifique o protocolo de intenes. Ratificado o protocolo, estar
celebrado o contrato de constituio do consrcio pblico.
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ATENO! Essa ratificao pode ser realizada com reserva. Se esta
reserva for aceita pelos demais entes subscritores, haver o que a lei
denomina de consorciamento parcial ou condicional.
Na gesto dos consrcios pblicos h dois tipos de contratos: o
contrato de rateio e o contrato de programa.
O primeiro disciplina a forma dos repasses de recursos de cada um
dos entes que compe o consrcio. A nica forma de se entregar
recursos ao consrcio por meio do contrato de rateio. Esse contrato
dever ser formalizado em cada exerccio financeiro e seu prazo de
vigncia no ser superior ao das dotaes que o suportam (salvo se
houver previso no plano plurianual ou o objeto do contrato for a
prestao de servios pblicos custeados por tarifas ou outros preos
pblicos).
E se o ente consorciado no consignar em sua lei oramentria
crdito suficiente para suportar as despesas assumidas por meio do
contrato de rateio, professor, o que ocorre?
Nesse caso, o ente infrator dever ser suspenso e, se no
regularizar a falha, poder ser excludo do consrcio.
O contrato de programa, por sua vez, disciplina como ser
prestado o servio pblico (obrigaes de cada ente, forma de
prestao, hipteses de extino etc.).
Curioso notar que o contrato de programa pode ser celebrado
diretamente por entidades de direito pblico ou privado que integrem a
administrao indireta de qualquer dos entes da Federao
consorciados ou conveniados, desde que haja previso para tanto no
contrato de consrcio pblico ou em convnio de cooperao.
CUIDADO: A Lei n 11.107/05 permite que o contrato de programa
continue vigente mesmo quando extinto o consrcio pblico ou o
convnio de cooperao que autorizou a gesto associada de servios
pblicos. Desse modo, no haver descontinuidade na prestao do
servio pblico com a extino do consrcio pblico.
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25) (FCC 2014 TRT 18 Regio Juiz do Trabalho) Ao criar uma entidade da Administrao indireta, o ente poltico pode optar por
constitu-la sob regime de direito privado. Dentre as entidades que
podem ser institudas sob tal regime, esto
a) as autarquias, as fundaes e as agncias executivas.
b) as sociedades de economia mista, os consrcios pblicos e as
fundaes.
c) as empresas pblicas, as sociedades de economia mista e as
agncias reguladoras.
d) as autarquias corporativas, as empresas pblicas e as
sociedades de economia mista.
e) as agncias reguladoras, as sociedades de economia mista e as
fundaes.
Com o que vimos at agora j possvel responder a esta questo.
Vamos l?
Autarquias: direito pblico
Fundaes: direito pblico ou privado
Sociedade de Economia Mista: direito privado
Empresas Pblicas: direito privado
Consrcios: direito pblico ou privado.
Gabarito: B
26) (FCC 2014 TRT 18 Regio Juiz do Trabalho) O status GHDJrQFLDH[HFXWLYDFRQVWLWXLXPDTXDOLILFDomRFULDGDSHODFKDPDGDUHIRUPD JHUHQFLDO GD $GPLQLVWUDomR S~EOLFD IHGHUDO 12 pcaracterstica tpica de tal figura jurdica,
a) a necessidade de elaborao de um plano estratgico de
reestruturao e de desenvolvimento institucional, voltado para a
melhoria da qualidade da gesto e para a reduo de custos da
entidade candidata qualificao.
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b) a ampliao da autonomia gerencial, oramentria e financeira
do rgo ou entidade assim qualificado.
c) a outorga de tal qualificao por decreto presidencial.
d) a exigncia de prvia celebrao de contrato de gesto com o
respectivo Ministrio supervisor, para obteno da qualificao.
e) a previso de mandato fixo aos seus dirigentes, vedada a sua
exonerao ad nutum.
Todas so caractersticas das agncias executivas, exceto a
previso de mandato fixo aos seus dirigentes, vedada exonerao ad
nutum. Tal caracterstica tpica das agncias reguladoras.
Gabarito: E
27) (FCC 2014 AL-PE Analista Legislativo) Considere as seguintes afirmaes acerca dos consrcios pblicos regidos pela Lei n
11.107/2005:
I. Os entes consorciados somente entregaro recursos ao consrcio
pblico mediante contrato de rateio.
II. O contrato de programa continuar vigente mesmo quando
extinto o consrcio pblico ou o convnio de cooperao que autorizou
a gesto associada de servios pblicos.
III. O consrcio pblico com personalidade jurdica de direito
privado integra a administrao indireta de todos os entes da Federao
consorciados, o que no se d com os de personalidade jurdica de
Direito pblico.
Est correto o que se afirma APENAS em
a) II.
b) I e II.
c) I e III.
d) II e III.
e) I.
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Pessoal, como vimos o contrato de rateio disciplina a forma dos
repasses de recursos de cada um dos entes que compe o consrcio. A
nica forma de se entregar recursos ao consrcio por meio do
contrato de rateio.
Ademais, a Lei n 11.107/05 permite que o contrato de programa
continue vigente mesmo quando extinto o consrcio pblico ou o
convnio de cooperao que autorizou a gesto associada de servios
pblicos. Desse modo, no haver descontinuidade na prestao do
servio pblico com a extino do consrcio pblico.
Gabarito: B
28) (FCC 2013 AL-RN Analista Legislativo) Considere as seguintes assertivas:
,$GHVFRQFHQWUDomRHVWiUHODFLRQDGDDRWHPDKLHUDUTXLD II. Na desconcentrao, h uma distribuio de competncias
dentro da mesma pessoa jurdica.
III. Quando, por exemplo, o poder pblico (Unio, Estados e
Municpios) cria uma pessoa jurdica de direito pblico, como a
autarquia, e a ela atribui a titularidade e a execuo de determinado
servio pblico, ocorre a chamada desconcentrao.
IV. Quando, por exemplo, a execuo do servio pblico
transferida para um particular, por meio de concesso ou permisso,
ocorre a chamada descentralizao.
Est correto o que se afirma APENAS em
a) II.
b) II, III e IV.
c) I e III.
d) I, II e IV.
e) III e IV.
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Vamos aos itens?
I Perfeito. A deVFRQFHQWUDomRHVWiUHODFLRQDGDDKLHUDUTXLD3RURXWURODGRDGHVFHQWUDOL]DomRHVWiUHODFLRQDGDDFRQWUROH
II Esse o exato conceito de desconcentrao. III O caso em tela de descentralizao. IV Isso mesmo! Gabarito: D
29) (FCC - 2012 - TRT - 11 Regio (AM) - Analista Judicirio)
Existem vrios critrios de classificao dos rgos pblicos, tais como,
RV FULWpULRV GH HVIHUD GH DomR SRVLomR HVWDWDO HVWUXWXUD GHQWUHoutros.
1R TXH FRQFHUQH DR FULWpULR SRVLomR HVWDWDO DV &DVDVLegislativas, a Chefia do Executivo e os Tribunais so rgos pblicos
a) autnomos.
b) superiores.
c) singulares.
d) centrais.
e) independentes.
A doutrina nos fala que so rgos independentes, aqueles
previstos na Constituio Federal, e representativos dos poderes
(Legislativo, Executivo e Judicirio), no havendo subordinao quer
seja hierrquica ou funcional, sujeitas aos controles constitucionais de
uns pelos outros. Suas atribuies so exercidas por agentes polticos.
*DEDULWR/HWUDH.
30) (FCC 2013 TRT/15 Regio Analista Judicirio rea Judiciria) compatvel com a disciplina legal dos consrcios pblicos
que os entes pblicos que deles participem
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d) as autarquias no integram a administrao indireta.
Depois de estudarmos administrao pblica indireta, voc j pode
concluir uma coisa: toda a sua organizao composta por pessoa
jurdica.
*DEDULWR/HWUDF
32) (FCC - 2013 - TRT - 1 REGIO (RJ) - Tcnico Judicirio -
rea Administrativa) A respeito das entidades integrantes da
Administrao indireta, correto afirmar que
a) se submetem, todas, ao regime jurdico de direito pblico, com
observncia aos princpios constitucionais e s demais regras aplicveis
Administrao pblica.
b) as empresas pblicas e sociedades de economia mista que
explorem atividade econmica submetem- se ao regime tributrio
prprio das empresas privadas.
c) as autarquias regem-se pelo princpio da especializao e
submetem-se ao regime jurdico de direito pblico, gozando de
capacidade poltica.
d) apenas as empresas pblicas podem explorar atividade
econmica e sempre em carter supletivo iniciativa privada,
submetidas ao regime prprio das empresas privadas, salvo em matria
tributria.
e) apenas as sociedades de economia mista sujeitam- se ao
regime de direito privado, podendo orientar suas atividades para a
obteno de lucro.
Como vimos, as empresas Pblicas e SEM, pertencentes da
Administrao Indireta, sujeitam-se ao regime jurdico de Direito
Privado.
As autarquias realmente so regidas pelo princpio da
especializao, consequncia direta da lei responsvel pela sua criao.
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As entidades do terceiro setor tm personalidade jurdica de direito
privado, no tm fins lucrativos e so geridas por pessoas da sociedade
civil (no h gesto estatal). So as famosas ONGs.
Elas no fazem parte do 1 setor pblico nem do 2 setor privado. So de natureza hbrida, por isso so chamadas de terceiro
setor. Dentre essas entidades, destacam-se: Sistema S, Organizaes
Sociais, Oscip, e Entidades de apoio.
Vamos definio de cada uma delas.
2.5.1 Servios Sociais Autnomos:
RVLVWHPD6 Sebrae, Sesi, Sesc, Senac... So criados por lei para exercer atividades de interesse de determinados grupos sociais ou
de determinadas categorias profissionais, sem fins lucrativos. Recebem
dotaes oramentrias e contribuies parafiscais do Estado para
incentivarem (fomento) determinado ramo profissional.
Como entidades privadas, no precisam fazer concurso pblico
nem licitao. Todavia, como recebem recursos pblicos, devem prestar
contas ao TCU.
2.5.2 Organizaes Sociais (=OS):
O primeiro cuidado que voc deve ter no estudo das OS que,
como as demais entidades do terceiro setor, as OS tm personalidade
jurdica de direito privado e so criadas por particulares.
So ONGs criadas pela sociedade civil, regidas pela Lei n
9.637/98. Essa mesma lei tambm criou o Programa Nacional de
Publicizao.
Assim como as agncias executivas, as OS so uma qualificao
das ONGs pelo Poder Executivo (pelo Ministro de Estado da rea de
atividade correspondente ao objeto social da OS).
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organizaes partidrias, planos de sade, hospitais que visam o lucro
etc. sejam caracterizadas como OSCIP.
ATENO: A lei tambm veda que uma organizao social OS seja caracterizada como uma OSCIP. Assim, nenhuma entidade pode
ser, ao mesmo tempo, uma OS e uma OSCIP.
A execuo do objeto do Termo de Parceria ser acompanhada e
fiscalizada por rgo do Poder Pblico da rea de atuao
correspondente atividade fomentada, e pelos Conselhos de Polticas
Pblicas das reas correspondentes de atuao existentes, em cada
nvel de governo.
Se verificada qualquer irregularidade, os fiscais devero dar
imediata cincia ao Tribunal de Contas respectivo e ao Ministrio
Pblico, sob pena de responsabilidade solidria. Se houver indcios
fundados de malversao de bens ou recursos de origem pblica, os
responsveis pela fiscalizao representaro ao Ministrio Pblico,
Advocacia-Geral da Unio, para que requeiram ao juzo competente a
decretao da indisponibilidade dos bens da entidade e o seqestro dos
bens dos seus dirigentes e dos beneficirios do ato ilcito.
No h previso de cesso de servidores ou de bens pblicos, mas
pode haver repasse de dinheiro pblico.
Assim como a OS, a OSCIP pode perder a qualificao quando
descumpridas as disposies contidas no termo de parceria. Isso
ocorrer em processo administrativo, resguardando-se o direito do
interessado a ampla defesa.
ATENO: O Decreto n 5.504/05 determina a exigncia de
utilizao do prego, preferencialmente na forma eletrnica, para entes
pblicos ou privados, nas contrataes de bens e servios comuns,
realizadas em decorrncia de transferncias voluntrias de recursos
pblicos da Unio, decorrentes de convnios ou instrumentos
congneres, ou consrcios pblicos.
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As fundaes, podem ser de direito pblico ou privado. Mais
uma vez, lembre-se de que a lei especfica autoriza a criao da
fundao e a lei complementar define as reas de sua atuao.
Os itens II e III esto errados. O item II confunde o
conceito de autotutela com superviso ministerial e o item III errou ao
enquadrar os servios sociais como parte da administrao. Na verdade,
so paraestatais, ou seja, particulares que atuam ao lado do Estado.
No integram a adminsitraao, seja ela direta ou indireta.
*DEDULWROHWUDE
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3. Resumo da aula
Descentralizao ocorre quando o ente poltico Unio, Estados, DF ou Municpios - desempenha algumas de suas funes por meio de
outras pessoas jurdicas. A descentralizao pressupe duas pessoas
jurdicas distintas: o Estado e a entidade que executar o servio, por
ter recebido do Estado essa atribuio.
A descentralizao administrativa pode ser promovida por meio de
outorga ou de delegao.
Na outorga (tambm chamada de descentralizao administrativa
funcional ou por servios), o Estado cria uma entidade e a ela
transfere, mediante previso em lei, a titularidade e a execuo de
determinado servio pblico. A nova entidade passa a ter capacidade de
autoadministrao e patrimnio prprio. Normalmente conferida por
prazo indeterminado.
Na delegao (tambm chamada de descentralizao
administrativa por colaborao), o Estado transfere, por contrato ou
ato unilateral, unicamente a execuo do servio, para que o ente
delegado o preste ao pblico em seu prprio nome e por sua conta e
risco, sob fiscalizao estatal. o que ocorre nos contratos de
concesso e permisso.
Desconcentrao, por sua vez, a reorganizao administrativa
interna, dentro de uma pessoa jurdica. Constitui uma redistribuio
interna de competncias. Pode ocorrer na Administrao Direta e na
Indireta.
rgos so centros internos de competncia administrativa e no
possuem personalidade jurdica prpria.
1RV WHUPRV GR DUW 9, D GD &RQVWLWXLomR )HGHUDO Destruturao e as atribuies dos rgos podero ser disciplinadas por
meio de decreto do Chefe do Executivo, desde que no haja aumento
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de despesas nem sua criao ou extino. Assim, a autoridade no
pode criar ou extinguir um rgo.
Quem faz isso, cria ou extingue rgo, a lei. o Poder Legislativo
quem edita a lei que cria ou extingue um rgo.
x Princpio da legalidade: aqui, esse princpio tem a importante funo de dizer que somente por lei especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa
pblica, de sociedade de economia mista e de fundao,
cabendo lei complementar, neste ltimo caso, definir as
reas de sua atuao UHGDomR GR DUW ;,; GDConstituio CF); x Princpio da especialidade: a entidade da administrao
indireta possui uma competncia especfica. No possvel,
por exemplo, o INSS construir estradas. So entidades com
personalidade prpria, patrimnio prprio, auto-
administrao e capacidade especfica para executar
determinado fim do Estado.
x Princpio do controle ou tutela: a entidade da administrao indireta vinculada ao ente poltico que a instituiu. O INSS
(autarquia), por exemplo, vinculado ao Ministrio da
Previdncia (rgo da Unio). vinculao e no
subordinao hierrquica. Isso quer dizer que no pode haver
ingerncia do rgo instituidor nos servios da entidade, a
menos que haja previso legal ou caso esteja havendo
descumprimento de suas atividades legais. No mbito
federal, o DL 200/67 chama o princpio do controle/tutela de
superviso ministerial.
As autarquias exercem atividades administrativas tpicas do
Estado: INSS (previdncia), DETRAN (trnsito), CADE (defesa da
concorrncia), CVM (bolsa de valores), etc.
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Elas tm personalidade jurdica de direito pblico. Por serem
regidas pelo direito pblico e por prestarem atividades tpicas do
Estado, as autarquias gozam de prerrogativas (ou de atributos
especiais) assim como a Unio, os estados-membros e os municpios.
Em contrapartida, como a Administrao Pblica se submete a
controle e aos princpios, as autarquias sofrem as mesmas restries
tipicas daquele que cuida da coisa pblica.
As fundaes so entidades (=possuem personalidade jurdica
prpria, ao contrrio dos rgos) que no possuem fins lucrativos,
exercendo atividades de fim social: religiosos, morais, culturais ou de
assistncia.
A Constituio autoriza o Estado a criar uma empresa privada para
exercer atividade econmica relevante. Ser relevante a atividade que
VHMDnecessria aos imperativos da segurana nacional ou a relevante interesse coletivo
Assim, entende-se que o Estado pode criar empresas pblicas para
dois propsitos: (a) promover atividades econmicas ou (b) prestar
servios pblicos. S ser permitida a criao se a atividade da
empresa for de relevante interesse coletivo ou necessria segurana
nacional.
As regras aplicveis s empresas pblicas que prestam servio
pblico so diferentes das regras aplicveis quelas que exercem
atividade econmica.
Ao contrrio das empresas pblicas que podem ser constitudas sob qualquer forma admitida no direito comercial as SEM devem ser constituidas sempre sob a forma de uma sociedade annima (=SA).
Outra diferena com relao s empresas pblicas que o capital
que constitui a empresa misto: parte do poder pblico, parte da
iniciativa privada. Entretanto, a Administrao Pblica tem que ter a
maioria do capital votante, ou seja, deve ter o controle acionrio.
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4. Questes
1) (FCC - 2013 - AL-RN - Analista Legislativo) Os rgos
pblicos, quanto posio estatal, classificam-se em
independentes, autnomos, superiores e subalternos. Nessa
categoria, o Senado Federal enquadra-se como rgo pblico
a) autnomo.
b) independente.
c) superior.
d) subalterno.
e) autnomo e subalterno, concomitantemente.
2) (FCC - 2012 - TJ-PE - Analista Judicirio)Em relao aos
rgos e agentes da Administrao Pblica correto afirmar:
a) a atuao dos rgos no imputada pessoa jurdica que eles
integram, mas tendo a prerrogativa de represent-la juridicamente por
meio de seus agentes, desde que judiciais.
b) a atividade dos rgos pblicos no se identifica e nem se
confunde com a da pessoa jurdica, visto que h entre a entidade e seus
rgos relao de representao ou de mandato.
c) os rgos pblicos so dotados de personalidade jurdica e
vontade prpria, que so atributos do corpo e no das partes porque
esto ao lado da estrutura do Estado.
d) como partes das entidades que integram os rgos so meros
instrumentos de ao dessas pessoas jurdicas, preordenados ao
desempenho das funes que lhe forem atribudas pelas normas de sua
constituio e funcionamento.
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e) ainda que o agente ultrapasse a competncia do rgo no
surge a sua responsabilidade pessoal perante a entidade, posto no
haver considervel distino entre a atuao funcional e pessoal.
3) (FCC - 2013 - AL-PB Procurador) caracterstica do regime jurdico das entidades da Administrao Indireta:
a) a existncia de entidades de direito pblico, como as autarquias e
empresas pblicas, dotadas de prerrogativas semelhantes s dos entes
polticos.
b) a ausncia de subordinao hierrquica entre as pessoas
administrativas descentralizadas e os rgos da Administrao Direta
responsveis pela sua superviso.
c) a obrigatoriedade de contratao de pessoal das entidades
descentralizadas por meio do regime celetista.
d) que a existncia legal das entidades descentralizadas decorra
diretamente da promulgao de lei instituidora
e) a obedincia de todas as entidades descentralizadas Lei
Complementar no 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).
4) (FCC 2014 TRT 2 Regio Tcnico Judicirio) A Administrao pblica de determinada esfera promoveu
planejamento e reestruturao de sua organizao, cujo
resultado recomendou a criao de uma autarquia para
desempenho de servio pblico, uma empresa estatal para
desempenho de atividade econmica e uma fundao para
atrelar recursos e patrimnios fundirios necessrios para
ditar a poltica agrria. O movimento levado a efeito pelo
ente federado demonstra que a organizao administrativa
seguiu o modelo de
a) descentralizao, por meio da qual h distribuio de
competncias entre as pessoas jurdicas envolvidas, que
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detm capacidade de autoadministrao e no se subordinam
por vnculo hierrquico com o Chefe do Executivo.
b) desconcentrao, utilizando pessoas jurdicas distintas
para distribuio de competncias.
c) descentralizao administrativa vertical, na qual se
instaura hierarquia entre os entes das diversas pessoas
polticas criadas.
d) descentralizao poltica, na qual se instaura vnculo
hierrquico entre os diversos entes e pessoas jurdicas
envolvidas, subordinados ao Chefe do Poder Executivo.
e) desconcentrao poltica, na qual se instaura vnculo
hierrquico entre as diversas pessoas polticas e jurdicas
envolvidas, no obstante esses entes guardem algum grau
de autonomia.
5) (FCC 2013 MPE-SE Analista Direito) O Estado de Sergipe pretende instituir pessoa jurdica e a ela atribuir a
titularidade e a execuo de um determinado servio pblico,
que de sua exclusiva titularidade.
Pretende, ainda, atribuir referida pessoa personalidade
jurdica de natureza pblica, com igual capacidade e dotada
de todos os privilgios e prerrogativas suas. Para tanto,
dever
a) instituir sociedade de economia mista, obtendo, para
tanto, a competente autorizao legislativa.
b) instituir empresa pblica, obtendo, para tanto, a
competente autorizao legislativa.
c) criar autarquia estadual, por meio de lei especfica.
d) criar autarquia estadual, mediante decreto de competncia
do Chefe do Executivo estadual, conforme autoriza o Art. 84,
9,DGD&)
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e) criar autarquia estadual, empresa pblica ou sociedade de
economia mista, desde que o faa por meio de lei especfica.
6) (FCC 2013 TRT 18 Regio Analista Judicirio) As autarquias integram a Administrao indireta. So pessoas
a) polticas, com personalidade jurdica prpria e tm poder
de criar suas prprias normas.
b) jurdicas de direito pblico, cuja criao e indicao dos
fins e atividades autorizada por lei, autnomas e no
sujeitas tutela da Administrao direta.
c) jurdicas de direito semi-pblico, porque sujeitas ao
regime jurdico de direito pblico, excepcionada a aplicao
da lei de licitaes.
d) polticas, com personalidade jurdica prpria, criadas por
lei, com autonomia e capacidade de autoadministrao, no
sujeitas, portanto, ao poder de tutela da Administrao.
e) jurdicas de direito pblico, criadas por lei, com
capacidade de autoadministrao, mas sujeitas ao poder de
tutela do ente que as criou.
7) (FCC - 2012 - TST - Tcnico Judicirio) Compe a
Administrao pblica direta da Unio
a) o Departamento de Polcia Federal.
b) o Banco Central do Brasil.
c) a Agncia Nacional de Aviao Civil.
d) a Caixa Econmica Federal.
e) a Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos.
8) (FCC - 2012 - TST - Analista Judicirio) Uma pessoa jurdica
que se enquadre no conceito de autarquia
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a) essencialmente considerada um servio autnomo.
b) deve necessariamente possuir um regime jurdico especial.
c) ter garantia de estabilidade de seus dirigentes.
d) subordina-se hierarquicamente a algum Ministrio, ou rgo
equivalente no plano dos demais entes federativos.
e) no integra a Administrao Indireta.
9) (FCC - 2011 - TRT - 23 REGIO (MT) - Analista Judicirio -
Execuo de Mandados) Analise as caractersticas abaixo.
I. Personalidade jurdica de direito pblico.
II. Criao por lei.
III. Capacidade de autoadministrao.
IV. Especializao dos fins ou atividades.
V. Sujeio a controle ou tutela.
Trata-se de
a) empresa pblica.
b) fundao.
c) autarquia.
d) sociedade de economia mista.
e) rgo pblico.
10) (FCC - 2011 - TRT - 24 REGIO-MS/Analista Judicirio)
So caractersticas das autarquias e fundaes pblicas:
a) Processo especial de execuo para os pagamentos por elas
devidos, em virtude de sentena judicial; Impenhorabilidade dos seus
bens.
b) Imunidade tributria relativa aos impostos sobre o patrimnio,
renda ou servios vinculados s suas finalidades essenciais ou s delas
decorrentes; Prazos simples em juzo.
c) Presuno de veracidade, imperatividade e executoriedade dos
seus atos; No sujeio ao controle administrativo.
d) Prazos dilatados em juzo; Penhorabilidade dos seus bens.
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e) Processo de execuo regido pelas normas aplicveis aos entes
privados; Imunidade tributria relativa aos impostos sobre o
patrimnio, renda ou servios vinculados s suas finalidades essenciais
ou s delas decorrentes.
11) (UEG - SANEAGO ADVOGADO - 2008) A entidade da administrao indireta dotada de prerrogativas em razo da sua
personalidade de direito pblico denomina-se:
a) Empresa pblica
b) Sociedade de economia mista
c) Organizao social
d) Autarquia
12) (FCC - 2013 - DPE-AM - Defensor Pblico)Mediante iniciativa
do Governador, o Estado do Amazonas aprova lei, cujos artigos iniciais
esto assim redigidos:
$UWLJR R - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir, por escritura pblica, sob a denominao de (...), uma (...) que se reger
por esta lei, pelas normas civis, por seu estatuto e com as finalidades
discriminadas no artigo 2o .
1o - A .... ser uma entidade civil, sem fins lucrativos, com prazo
de durao indeterminado e adquirir personalidade jurdica a partir da
inscrio, no Registro competente, do seu ato constitutivo, com o qual
sero apresentados o Estatuto e o resSHFWLYRGHFUHWRGHDSURYDomR Diante do texto legislativo acima, pode-se concluir que a entidade
a ser criada ser uma
a) empresa pblica.
b) autarquia.
c) fundao de direito privado.
d) sociedade de economia mista.
e) associao pblica.
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13) (FCC 2013 TRT 18 Regio Tcnico Judicirio) A criao de empresas estatais e de autarquias expresso de
a) desconcentrao na organizao administrativa, na
medida em que configura delegao a outros rgos pblicos
de competncias administrativas.
b) desconcentrao, na medida em que transfere a
titularidade de servios e competncias para rgos que no
integram a organizao administrativa.
c) descentralizao, na medida em que permite a execuo
de competncias estatais por entes regularmente criados
para tanto, embora no dotados de personalidade jurdica
prpria.
d) descentralizao, na medida em que permite a
transferncia da titularidade de servios estatais para outros
entes, ainda que no integrem a Administrao direta do
Estado.
e) descentralizao ou desconcentrao, na medida em que
consistem na transferncia de competncias estatais para
outros entes, dotados de personalidade jurdica prpria e
integrantes da Administrao direta do Estado.
14) (UEG- SANEAGO Advogado 2008) Sobre a regncia legal das entidades da Administrao Pblica indireta, CORRETO afirmar:
a) As empresas pblicas organizam-se pelo direito privado com
incidncia de algumas normas de direito pblico.
b) As empresas pblicas e sociedades de economia mista
organizam-se pelas regras de dire