Aula 03 - Noções de Administração Financeira e Orçamentária

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    E a pessoal! Preparados para mais uma aula de AFO para o TRF 5regio?

    Antes de iniciar o assunto TCNICAS DE ELABORAO, eisalgumas dicas para uma eficiente preparao em provas deconcursos:

    Alguns candidatos se perguntam: devo dar tanta ateno a

    conhecimentos gerais, tendo em vista o maior nmero (e maior peso)das questes da parte especfica?

    Inicialmente, bom lembrar que independentemente do nmero dequestes do assunto X ou Y, no devemos dar ao luxo de errarquestes de nvel fcil ou mdio. Esta estratgia tem se mostradofatal em concursos pblicos.

    Alm disso, no estamos falando de um concurso para preenchimentode vagas de Tcnico/Analista do Legislativo, Executivo ou Judicirioestadual, mas do Judicirio Federal. Trata-se de uma das carreirasmais cobiadas da Administrao Pblica.

    No nvel estadual/distrital e municipal, a diferena da carreira deTcnico Judicirio Federal para outras carreiras de Tcnico enorme. Para os que gostam de permanecer em seu estado natal,tenho certeza de que a carreira no Judicirio Federal uma das

    melhores opes (para muitos, a nica e melhor opo).

    E por falar em Judicirio Federal, nunca demais lembrar que acarreira pode servir de ponte para outros certames, caso seja o seudesejo.

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    Com relao maratona de estudos, no deixem o desnimo bater

    nessa etapa (entre o edital e a prova). Se a coisa ficar feia, pare.D um tempo a si mesmo, tire o dia para se recompor. Passada anoite bem dormida, volte com tudo no dia seguinte!

    Pois bem, vamos dar incio a nossa 3 aula: tcnicas de elaboraodo oramento.

    Na verdade, o assunto (como o prprio nome j diz) diretamenteligado ao Oramento Pblico. No falamos especificamente das

    Tcnicas de Elaborao na aula passada porque a aula ficariaenorme, desproporcional com as demais. Isso traria a desvantagemde sobrecarregar o aluno.

    Desse modo, a aula passada serviu para comentar sobre aspectosgerais do oramento: conceito, tipos, classificao e natureza, porexemplo.

    Terminada a primeira etapa, introdutria, hora de tecer algunscomentrios adicionais sobre o oramento pblico, ou seja, vamosentrar nos temas especficos sobre do oramento pblico: vedaesconstitucionais, explicaes pormenores das tcnicas de elaborao ecomentrios detalhados sobre artigos da Constituio e da Lei4.320/64.

    Ah, antes que eu me esquea: muito importante que o aluno faa

    os exerccios, seja para rever a teoria oramentria que j assimilou(a prtica leva perfeio), seja para assimilar contedo que eledeixou para trs.

    Um outro detalhe que vale a pena ser observado: os exerccios destaaula so inditos. As questes da FCC so parecidas entre si. Osassuntos que se repetem; os exerccios, no.

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    VAMOS LUTA

    1 TCNICAS DE ELABORAO ORAMENTRIA

    Da LOA, do PPA, da LDO.

    1.1 Da LOA

    A iniciativa das leis oramentrias privativa e indelegvel doPresidente da Repblica, do Governador ou do Prefeito, conforme oente poltico. No existe iniciativa popular dessa matria, ok?Tambm no vamos confundir oramento participativo, com iniciativapopular em matria oramentria. So institutos completamentedistintos!

    De acordo com o art. 84 da CF, o Presidente da Repblica quemenvia ao Congresso Nacional o plano plurianual, o projeto de lei dediretrizes oramentrias e as propostas de oramento, incluindo asdos Poderes Legislativo e Judicirio e do Ministrio Pblico.

    A EC n 45/2004 incluiu dispositivos nas sesses do PoderJudicirio (art. 99, 3, 4 e 5) e do Ministrio Pblico (art.127, 4, 5 e 6) da seguinte forma:

    Se esses rgos no encaminharem as respectivas propostas

    oramentrias dentro do prazo estabelecido na lei de diretrizesoramentrias, o Poder Executivo considerar, para fins deconsolidao da proposta oramentria anual, os valores aprovadosna lei oramentria vigente, ajustados de acordo com os limitesestipulados na lei de diretrizes oramentrias;

    Se as propostas oramentrias forem encaminhadas em desacordocom os limites estabelecidos na LDO, o Poder Executivo proceder

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    aos ajustes necessrios para fins de consolidao da proposta

    oramentria anual;

    Durante a execuo oramentria do exerccio, no poder havera realizao de despesas ou a assuno de obrigaes queextrapolem os limites estabelecidos na LDO, exceto se previamenteautorizadas, mediante abertura de crditos suplementares ouespeciais.

    No mbito do Poder Judicirio, quem encaminha a proposta

    oramentria ao Poder Executivo, ouvidos os outros tribunaisinteressados e com a aprovao dos respectivos tribunais so:

    No mbito da Unio, os Presidentes do STF e dos TribunaisSuperiores;

    No mbito dos Estados, DF e Territrios, os Presidentes dosTribunais de Justia.

    Como se v, o primeiro passo na tcnica de elaborao oramentria a INICIATIVA do Executivo de enviar ao Legislativo, dentro dosprazos cabveis, o Oramento Geral da Unio (que a prpria LOA,com as trs peas fiscal, seguridade e investimento - mais aspropostas oramentrias do Poder Judicirio e do Ministrio Pblico).

    O segundo passo a APROVAO (ou exame) do Oramento. Trata-se de um processo legislativo especial, pois a CF estabelece regrasprprias, como a apreciao conjunta da matria, restries aproposio de emendas dos parlamentares, restries possibilidadede rejeio das leis e, ainda, institui um limite temporal para aconcretizao da deliberao.

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    O terceiro passo a EXECUO oramentria. O quarto o

    CONTROLE (ou acompanhamento). No Entanto, como se percebe,essas etapas no se inserem na parte de tcnicas de elaboraooramentria, que corresponde iniciativa e a aprovao.

    Ateno: a omisso do Chefe do Executivo quanto iniciativa dasleis oramentrias constituir crime de responsabilidade.

    EXERCCIOS COMENTADOS

    FCC/TRT 20 REGIO/2011 A questo refere-se Lei Complementarno 101/2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal ).

    A programao financeira e o cronograma de execuo mensal dedesembolso ser estabelecida

    A pelo Poder Executivo at vinte dias aps a aprovao dosoramentos, nos termos em que dispuser o Decreto de ExecuoOramentria.

    B para a administrao direta at trinta dias aps a publicao dosoramentos, nos termos em que dispuser a Lei de DiretrizesOramentrias.

    C para administrao direta e indireta at trinta dias aps apublicao dos oramentos, nos termos em que dispuser o Decreto deExecuo Oramentria.

    D pelo Poder Executivo at trinta dias aps a publicao dosoramentos, nos termos em que dispuser a Lei de DiretrizesOramentrias.

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    E para os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio at vinte diasaps a aprovao dos oramentos, nos termos em que dispuser a Leide Diretrizes Oramentrias.

    Perceberam como os assuntos se repetem? Essa questo tambm foicobrada no concurso da COPERGS do mesmo ano (2011). Por issoeu digo: para o aluno se safar no assunto de Oramento das provasda FCC ele deve priorizar a leitura dos dispositivos constitucionais eda LRF referentes s leis oramentrias (PPA, LDO e LOA).

    O gabarito a letra D, por conta do disposto no art. 8 da Lei deResponsabilidade Fiscal.

    Gabarito: D

    FCC/TRT/2011 Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, deverconstar na Lei Oramentria Anual

    A o Anexo de Metas Fiscais.

    B a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.

    C as despesas de capital para o exerccio seguinte.

    D o crdito com dotao ilimitada, desde que autorizados pela Lei das

    Diretrizes Oramentrias.

    E a Reserva de Contingncia.

    O anexo de Metas Fiscais documento da LDO. A poltica de aplicaodas agncias financeiras oficiais de fomento, tambm. vedada apreviso de dotao de crditos (oramentrios ou adicionais)ilimitada, segundo o art. 167, inciso II, da CF. As despesas de capital

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    para o exerccio seguinte so itens da LDO. S ficou faltando a

    Reserva de Contingncia, que o gabarito da questo.

    Gabarito: E

    FCC/TCE-AP/2012 Para a concesso de vantagem ou aumento deremunerao dos servidores pblicos da administrao pblica diretaNO necessrio

    A obedincia aos limites com despesa com pessoal fixados na Lei deResponsabilidade Fiscal.

    B prvia dotao oramentria suficiente para atender os acrscimoss projees da despesa com pessoal.

    C abertura de crdito extraordinrio para custear este aumento dedespesa imprevisvel e urgente.

    D autorizao especfica na lei de diretrizes oramentrias.

    E respeitar o limite legal de comprometimento aplicado s despesascom pessoal inativo.

    No necessrio a abertura de crdito extraordinrio por no setratar de despesas imprevisveis ou urgentes.

    Gabarito: C

    FCC/TJ-PE/2012 Segundo o pargrafo 5 do artigo 165 daConstituio Federal de 1988, bem como o artigo 5 da Lei deResponsabilidade Fiscal, o projeto de lei que compreende osoramentos fiscal, de investimento das empresas que a Uniodetenha o controle acionrio e da seguridade social, refere-se

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    A LOA - Lei Oramentria Anual.

    B ao PPA - Plano Plurianual.

    C LDO - Lei de Diretrizes Oramentrias.

    D LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal.

    E LDBE - Lei de Diretrizes e Bases da Educao.

    O dispositivo citado no enunciado da questo refere-se LeiOramentria Anual, segundo o art. 165, 5 da CF.

    Gabarito: A

    FCC/TCE-GO/2009 A Lei de Responsabilidade Fiscal disciplina arenncia de receita. considerado como forma de renncia de receitaa

    A moratria.

    B compensao.

    C prescrio do crdito.

    D converso do depsito em renda.

    E remisso.

    No precisam se assustar com essa questo ou achar que a mesmano faz parte do assunto Oramento ou Tcnicas de elaborao,faz sim. Vamos ver o motivo:

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    O art. 165, 6 da Constituio diz:

    165, 6 - O projeto de lei oramentria ser acompanhado de

    demonstrativo regionalizado do efeito, sobre as receitas e despesas,

    decorrente de isenes, anistias, remisses, subsdios e benefcios de

    natureza financeira, tributria e creditcia.

    Portanto, quando da elaborao da Lei Oramentria Anual (LOA),este dever estar acompanhado de remisses, que so espcies de

    re nncia de receitas.

    Mas professor, como sabemos que isso ocorre no momento daelaborao?

    Simples, porque o texto constitucional diz: projeto de LeiOramentria Anual. Se projeto, est na fase de elaborao.

    FCC/TRT 22 REGIO/2010 De acordo com a Lei n 4.320/64, quedispe sobre normas gerais de Direito Financeiro para elaborao econtrole dos oramentos e balanos, correto afirmar:

    A O sumrio geral da receita por fontes e da despesa por funes degoverno, no integraro a Lei de Oramento.

    B As receitas tributria, patrimonial e industrial classificam- se na

    categoria econmica receitas correntes.

    C O quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidadeoramentria fica autorizada a utilizar ser aprovado pelo PoderLegislativo, aps a promulgao da Lei de Oramento.

    D Crditos adicionais so as autorizaes de despesas computadas ousuficientemente dotadas na Lei do Oramento.

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    E Os crditos adicionais no tero vigncia adstrita ao exercciofinanceiro em que forem abertos, salvo expressa disposio legal emcontrrio, quanto aos crditos especiais e extraordinrios.

    Essa merece um comentrio porque seus dois ltimos itens soassuntos da aula de crditos adicionais, assunto ainda no visto.A letra D o conceito correto de crditos adicionais. s dar umaespiada na Lei 4.320/6 (art. 40). A letra E tambm foi retirada doart. 45 da Lei 4.320. O erro, vocs podem observar, est na palavra

    no. As letras A e C tambm esto no texto da Lei 4.320/64. O erroda letra C est na palavra Poder Legislativo. O correto PoderExecutivo (art. 47). A nica correta a letra B.

    FCC/TRT 3 REGIO/2009 De acordo com a Lei no 4.320/64, seroadmitidas emendas ao projeto de Lei de Oramento que visem a

    A criar um programa educacional no-previsto no Plano Plurianual ena Lei de Diretrizes Oramentrias.

    B conceder dotao para o incio de obra cujo projeto no estejaaprovado pelos rgos competentes.

    C conceder dotao para instalao ou funcionamento de servio queno esteja anteriormente criado.

    D conceder dotao superior aos quantitativos previamente fixadosem resoluo do Poder Legislativo para concesso de auxlios esubvenes.

    E alterar a dotao solicitada para despesa de custeio quando forprovada a inexatido da proposta.

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    Pessoal, outra que parece difcil, mas no tem segredo nenhum. Para

    matar essa, s ler os arts. 32 e 33 da Lei 4.320/64

    1.2 Do PPA

    O Plano Plurianual (PPA) uma lei ordinria, sendo votada pormaioria simples nas duas Casas do Congresso Nacional, sob a formado regimento comum.

    O PPA fixa, de forma regionalizada, as Diretrizes, Objetivos eMetas (DOM) do Governo para:

    despesas de capital (ex: construo de escolas e hospitais); despesas correntes derivadas das despesas de capital (ex:

    contratao de pessoal necessrio ao funcionamento dasescolas e hospitais);

    programas de durao continuada despesas vinculadas aprogramas com durao superior a um exerccio financeiro,como o programa bolsa escola por exemplo.

    Observao: no confundir programa de durao continuada comdespesa obrigatria de carter continuado

    Segundo a LRF, a despesa obrigatria de carter continuado(DOCC) a despesa corrente derivada de lei, medida provisria ouato administrativo normativo, gerador de obrigao legal de suaexecuo por um perodo superior a dois exerccios;

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    1.3 Da LDO

    A Lei de Diretrizes Oramentrias (LDO) tambm uma lei ordinria,sendo votada por maioria simples das duas Casas do CongressoNacional, sob a forma do regimento comum.

    A LRF trouxe uma srie de inovaes em relao LDO: aumentou oseu contedo e a transformou no principal instrumento de

    planejamento para uma administrao oramentria equilibrada.

    Na aula passada, vimos qual foi esse contedo. Agora, vamosacrescentar mais observaes pertinentes sobre a LDO:

    Estabelece condies para a transferncia voluntria derecursos a entidades pblicas e privadas e a pessoas fsicas.

    Estabelece a previso de ndice de preos cuja variaoservir de limite para a atualizao monetria do principal dadvida mobiliria.

    Estabelece condies para concesso ou ampliao deincentivo ou benefcio de natureza tributria.

    Considera quais so as despesa irrelevantes.

    Fixa limites para despesas com pessoal dos Poderes, emrelao Receita Corrente Lquida. Tambm autoriza a concesso de qualquer vantagem ou

    aumento de remunerao de servidores, a criao decargos, empregos, funes ou alterao na estrutura decarreira, bem como a admisso e contratao de pessoal aqualquer ttulo na administrao

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    Exceo: as empresas pblicas e as sociedades de economia mista,nos termos do disposto no art. 169, 1, inciso II, da CF, noprecisam dessa autorizao na LDO.

    No entanto, diante do elevado aumento de contedo, quais so asprincipais inovaes?

    A principal inovao da LRF, em matria de LDO, foi a previso de

    anexos, que necessariamente devero integrar a LDO:

    O anexo de metas fiscais e o anexo de riscos fiscais exigidos para todos os entes federativos

    O anexo especficopara a Unio.

    1.3.1 Anexo de Metas Fiscais

    Representa uma novidade importante dentro da elaborao dooramento pblico e da gesto pblica brasileira. Seu principalobjetivo demonstrar como ser a conduo da poltica fiscal paraos prximos trs exerccios financeiros, ou seja, o exerccio a que sereferir a LDO e os dois seguintes. Esse Anexo da LDO precisarconter:

    Metas para receitas, despesas, resultados nominal e primrio emontante da dvida para o exerccio a que se refere e para os doisseguintes;

    Demonstrativo das metas anuais, instrudo com memria emetodologias de clculo, que justifiquem os resultados pretendidos,comparando-os com as fixadas para os trs exerccios anteriores e

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    evidenciando a consistncia delas com as premissas e os objetivos da

    poltica econmica nacional;

    Evoluo do patrimnio lquido nos ltimos trs exerccios,destacando a origem e a aplicao dos recursos com a alienao deativos;

    Avaliao do cumprimento das metas do ano anterior e odemonstrativo da estimativa e compensao da renncia de receita eda margem de expanso das despesas obrigatrias de carter

    continuado;

    Avaliao financeira e atuarial de todos os fundos e programasestatais de natureza atuarial.

    1.3.2 Anexo de Riscos Fiscais

    Trata-se de um anexo da LDO, onde sero avaliados os passivoscontingentes e outros riscos capazes de afetar as contas pblicas,informando as providncias a serem tomadas, caso se concretizem. Oanexo de riscos fiscais ser de grande valia para o clculo da reservade contingncia, definida na LDO como % da RCL.

    1.3.3 Anexo Especfico para a Unio

    O Governo Federal estar obrigado a elaborar um anexo especficoque dever conter:

    Os objetivos das polticas monetria, creditcia e cambial; e

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    Os parmetros e as projees para seus principais agregados evariveis , incluindo as metas de inflao para o exercciosubseqente.

    ATENO: a LRF faculta aos Municpios com menos de 50 milhabitantes a s elaborarem os Anexos de Metas e de Riscos Fiscais apartir do exerccio financeiro de 2005.

    IMPORTANTE: Artigo 57, 2 da CF A sesso legislativa no serinterrompida sem aprovao do projeto de LDO. Portanto, a LDOdeve ser aprovada at 17 de junho. Se isso no acontecer a sessolegislativa prorrogar-se- automaticamente at a aprovao da LDO,impedindo o recesso.

    ATENO: no pode haver rejeio ao projeto de LDO, ao contrriodos projetos de PPA e LOA.

    FCC/TRT 20 REGIO/2011 A questo refere-se Lei Complementarno 101/2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal ).

    O Anexo onde sero estabelecidas as metas anuais, em valorescorrentes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultadosnominal e primrio e montante da dvida pblica, para o exerccio aque se referirem e para os dois seguintes integrar, o

    A Projeto de Lei do Plano Plurianual.

    B Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias.

    C Projeto de Lei Oramentria Anual.

    D Oramento Fiscal e de Investimento.

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    E Plano de Custeio e Investimento Anual.

    Como vimos, o disposto no enunciado coresponde ao projeto de LDO.

    Gabarito: B

    FCC/COPERGS/2011 A partir do ano 2000, com a aprovao da Leide Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes Oramentrias passou

    a dispor, entre outros elementos, sobre

    A a programao financeira e o cronograma de execuo anual dedesembolso, a serem estabelecidos, cento e oitenta dias aps apublicao da lei oramentria, pelo Poder Executivo.

    B as diretrizes, objetivos e metas da Administrao Pblica.

    C discriminao da receita e despesa, obedecido ao princpio daanualidade.

    D o equilbrio entre receitas e despesas.

    E demonstraes anuais apresentadas pela Secretaria do TesouroNacional sobre o impacto e o custo fiscal das suas operaes.

    A programao financeira e o cronograma de execuo mensal sero

    estabelecidos em at 30 dias aps a publicao da LOA (art. 8, LRF).As DOM, conforme vimos na aula, referem-se ao PPA. Adiscriminao da receita e despesa diz respeito LOA. O equilbriodas receitas e despesas item da LDO, por disposio expressa doart. 4, inciso I, alnea a. E por fim, no existe previso legal dedemonstraes apresentadas pela STN.

    Gabarito: D

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    1.4 Da LOA

    Embora a CF estabelea que a Lei Oramentria Anual compreenderas receitas e despesas dos Poderes e entidades da administraodireta e indireta, a LRF e a determina que em relao s empresaspblicas e sociedades de economia mista, apenas as receitas edespesas das estatais consideradas dependentes devam estar

    relacionadas no Oramento Fiscal.

    Assim, vale o seguinte:

    Estatais dependentes suas receitas e despesas fazem parte doOramento Fiscal. Para a execuo de suas operaes, essasempresas dependem de recursos do Oramento.

    Estatais independentes suas receitas e despesas operacionaisno fazem parte do Oramento Fiscal, porm, as despesas cominvestimentos destas empresas fazem parte do Oramento deInvestimentos.

    O incio de qualquer ao governamental somente pode acontecer seo respectivo programa ou projeto esteja includo na leioramentria anual. Mesmo que includo no PPA, mas no na LOA,

    no pode ser executado. Tambm no se pode realizar despesas semcrdito oramentrio respectivo e em montante que supere o crditofixado, mesmo para as despesas de natureza urgente e imprevisvel(crditos extraordinrios).

    Ateno: Os crditos extraordinrios independem de autorizaolegislativa e da indicao dos recursos, mas as despesas no podem

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    ultrapassar o valor do crdito fixado (o assunto ser visto em

    detalhes na quinta aula).

    A lei oramentria anual consta, alm da previso da receita e afixao da despesa, a autorizao para abertura de crditossuplementares e contratao de operaes de crdito, aindaque por antecipao de receita, nos termos da lei:

    Assim, temos:

    Crditos suplementares (ser visto em aula especfica) Operaes de Crdito Operaes de Crdito por Antecipao de Receita.

    Agora vamos separar as OCs e as AROs num quadro:

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    OPERAES DE CRDITO ANTECIPAES DE RECEITASORAMENTRIAS AROs

    o compromisso financeiro assumido emrazo de mtuo, abertura de crdito,emisso e aceite de ttulo, aquisiofinanciada de bens, recebimentoantecipado de valores provenientes davenda a termo de bens e servios,arrendamento mercantil e outrasoperaes assemelhadas.

    As operaes de crdito, em geral,constituem a dvida fundada ouconsolidada, compreendendocompromissos de exigibilidade superior adoze meses, e que dependam deautorizao legislativa para amortizaoou resgate.

    O limite e as condies para realizao deoperaes de crdito estabelecido emResoluo do Senado Federal.

    necessria a existncia de prvia eexpressa autorizao para a contratao,no texto da lei oramentria, em crditosadicionais ou lei especfica.

    Os recursos provenientes da operao(receitas) devem ser includos nooramento ou em crditos adicionais.

    Obs.: Com a LRF, tambm passaram a fazer parteda dvida fundada as operaes de crdito deprazo inferior a doze meses, cujas receitas tenhamconstado do oramento.

    Destina-se a atender insuficincia de caixadurante o exerccio financeiro, originandoos chamados dbitos de tesouraria, que setratam de mero fato financeiro. Essasoperaes s podem ser realizadas a partirdo 10 dia do incio do exerccio eliquidadas at o dia 10 de dezembro decada ano.

    As AROs ou dbitos de tesourariacompreendem a dvida flutuante, decurto prazo, devendo ser pagas dentro doexerccio. Portanto, no esto includas nosaldo devedor que compor o limite deendividamento dos entes pblicos.

    O limite e as condies para realizao deAROs tambm so estabelecidos emResoluo do Senado Federal.

    necessria a existncia de prvia eexpressa autorizao para a contratao,no texto da lei oramentria, em crditosadicionais ou lei especfica.

    J as receitas provenientes das AROs nosero includas no oramento ou emcrditos adicionais, em nada afetandoa lei oramentria.

    Obs.: proibida A realizao de ARO enquantoexistir operao anterior ainda no resgatada e noltimo ano de mandato do Presidente, Governadorou Prefeito Municipal.

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    2 EXERCCIOS

    1. FCC/TCE-AP/2012 Para a concesso de vantagem ou aumento deremunerao dos servidores pblicos da administrao pblica diretaNO necessrio

    A obedincia aos limites com despesa com pessoal fixados na Lei deResponsabilidade Fiscal.

    B prvia dotao oramentria suficiente para atender os acrscimoss projees da despesa com pessoal.

    C abertura de crdito extraordinrio para custear este aumento dedespesa imprevisvel e urgente.

    D autorizao especfica na lei de diretrizes oramentrias.

    E respeitar o limite legal de comprometimento aplicado s despesascom pessoal inativo.

    2. FCC/TJ-PE/2012 Segundo o pargrafo 5 do artigo 165 daConstituio Federal de 1988, bem como o artigo 5 da Lei deResponsabilidade Fiscal, o projeto de lei que compreende osoramentos fiscal, de investimento das empresas que a Unio

    detenha o controle acionrio e da seguridade social, refere-se

    A LOA - Lei Oramentria Anual.

    B ao PPA - Plano Plurianual.

    C LDO - Lei de Diretrizes Oramentrias.

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    D LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal.

    E LDBE - Lei de Diretrizes e Bases da Educao.

    3. FCC/COPERGS/2011 A partir do ano 2000, com a aprovao daLei de Responsabilidade Fiscal, a Lei de Diretrizes Oramentriaspassou a dispor, entre outros elementos, sobre

    A a programao financeira e o cronograma de execuo anual de

    desembolso, a serem estabelecidos, cento e oitenta dias aps apublicao da lei oramentria, pelo Poder Executivo.

    B as diretrizes, objetivos e metas da Administrao Pblica.

    C discriminao da receita e despesa, obedecido ao princpio daanualidade.

    D o equilbrio entre receitas e despesas.

    E demonstraes anuais apresentadas pela Secretaria do TesouroNacional sobre o impacto e o custo fiscal das suas operaes.

    4. FCC/TRT/2011 Segundo a Lei de Responsabilidade Fiscal, deverconstar na Lei Oramentria Anual

    A o Anexo de Metas Fiscais.

    B a poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.

    C as despesas de capital para o exerccio seguinte.

    D o crdito com dotao ilimitada, desde que autorizados pela Lei dasDiretrizes Oramentrias.

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    E a Reserva de Contingncia.

    5. FCC/TRT 20 REGIO/2011 A questo refere-se LeiComplementar no 101/2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal ).

    O Anexo onde sero estabelecidas as metas anuais, em valorescorrentes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultadosnominal e primrio e montante da dvida pblica, para o exerccio a

    que se referirem e para os dois seguintes integrar, o

    A Projeto de Lei do Plano Plurianual.

    B Projeto de Lei de Diretrizes Oramentrias.

    C Projeto de Lei Oramentria Anual.

    D Oramento Fiscal e de Investimento.

    E Plano de Custeio e Investimento Anual.

    6. FCC/TRT 20 REGIO/2011 A questo refere-se LeiComplementar no 101/2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal ).

    A programao financeira e o cronograma de execuo mensal de

    desembolso ser estabelecida

    A pelo Poder Executivo at vinte dias aps a aprovao dosoramentos, nos termos em que dispuser o Decreto de ExecuoOramentria.

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    B para a administrao direta at trinta dias aps a publicao dos

    oramentos, nos termos em que dispuser a Lei de DiretrizesOramentrias.

    C para administrao direta e indireta at trinta dias aps apublicao dos oramentos, nos termos em que dispuser o Decreto deExecuo Oramentria.

    D pelo Poder Executivo at trinta dias aps a publicao dosoramentos, nos termos em que dispuser a Lei de Diretrizes

    Oramentrias.

    E para os Poderes Executivo, Legislativo e Judicirio at vinte diasaps a aprovao dos oramentos, nos termos em que dispuser a Leide Diretrizes Oramentrias.

    7. FCC/TRT 23 REGIO/2011 Segundo a Lei de ResponsabilidadeFiscal, dever constar na Lei Oramentria Anual:

    A Anexo de Metas Fiscais.

    B Poltica de aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.

    C Reserva de Contingncia.

    D Anexo de Riscos Fiscais.

    E Crditos com dotao ilimitada, desde que autorizados pela Lei deDiretrizes Oramentrias.

    Novamente, outro belo exemplo de mesmo assunto cobrado (aquesto no repetida). O gabarito letra C, devido ao disposto noart. 5, inciso III, da LRF.

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    Gabarito: C

    8 FCC/TRE-SP/2006 Em relao ao projeto de lei oramentria anual, correto afirmar que

    A dever conter sumrio geral da receita, por funes, e da despesa,por fontes.

    B a receita pblica da Unio dever ser registrada pelo seu valor

    lquido, j deduzidas as transferncias constitucionais.

    C consignar dotaes globais destinadas a atender indiferentementea despesas de pessoal, material, servios de terceiros, transfernciasou quaisquer outras.

    D deve obedecer aos princpios de unidade, universalidade eanualidade.

    E no precisa contemplar os gastos com a seguridade social.

    9 FCC/MPE-PE/2006 A Lei n 4.320/64, conforme artigo 1, estatuinormas gerais de direito financeiro, para elaborao e controle dosoramentos e balanos,

    A da Unio, apenas.

    B dos Estados e dos Municpios, apenas.

    C dos Municpios e do Distrito Federal, apenas.

    D da Unio, dos Estados e do Distrito Federal, apenas.

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    E da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal.

    10. FCC/TCE-SP/2011 Sobre arrecadao da receita pblica, a Lei deResponsabilidade Fiscal determina que a reestimativa de receita porparte do Poder Legislativo s ser admitida

    A em caso de necessidade ou interesse pblico.

    B se houver anulao de alguma despesa previamente prevista.

    C se comprovado erro ou omisso de ordem tcnica ou legal.

    D em caso de urgncia e relevante interesse nacional.

    E em caso de estado de emergncia ou calamidade pblica.

    11. FCC/MPE-RS/2010 A lei que compreende as metas e prioridadesda administrao pblica federal, incluindo as despesas de capitalpara o exerccio financeiro subsequente,

    A a Lei de Improbidade Administrativa.

    B o Plano Plurianual.

    C a Lei Oramentria anual.

    D a Lei de Responsabilidade Fiscal.

    E a Lei de Diretrizes Oramentrias.

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    12. FCC/TCE-AP/2010 Sobre o calendrio para elaborao das leisoramentrias, correto afirmar que

    A a Lei Complementar no 101/2000 dispe que o projeto de lei dediretrizes oramentrias ser encaminhado at oito meses e meioantes do encerramento do exerccio financeiro e devolvido parasano at o encerramento do primeiro perodo da sesso legislativa.

    B a Constituio Federal dispe que compete lei ordinria disciplinaro calendrio para elaborao das leis oramentrias, sendo esta a Lein 4.320/64 recepcionada pela Constituio de 1988.

    C o projeto de lei oramentria anual ser encaminhado at quatromeses antes do encerramento do exerccio financeiro e devolvidopara sano at o encerramento da sesso legislativa, conformedisposto no Ato das Disposies Constitucionais Transitrias.

    D a sesso legislativa no ser encerrada enquanto no votado oprojeto de lei oramentria anual, segundo a Constituio Federal.

    E o plano plurianual tem seu prazo disciplinado pela Lei deResponsabilidade Fiscal, com vigncia at o final do ltimo exercciofinanceiro do mandato do Chefe do Executivo, sendo encaminhado oprojeto at seis meses antes do encerramento do ltimo exerccio

    financeiro do mandato do Chefe do Executivo anterior.

    13 FCC/MPE-PE/2006 De acordo com o pargrafo 2 do Artigo 165 daCF de 1988, a Lei de Diretrizes Oramentrias uma lei

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    A ordinria, que engloba toda a programao de gastos da

    administrao pblica, direta e indireta, inclusive a previso deinvestimentos das entidades em que a Unio, direta ouindiretamente, detenha a maioria do capital social com direito a voto.

    B extraordinria, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas daadministrao pblica federal, inclusive as despesas de capitalrelativas aos programas de durao continuada.

    C ordinria, que define metas e prioridades para a administrao

    pblica federal para o exerccio financeiro subseqente, incluindoalteraes na legislao tributria e a poltica de aplicao dasagncias financeiras oficiais de fomento.

    D complementar, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas daadministrao pblica federal para os quatro exerccios financeirossubseqentes, incluindo alteraes na legislao tributria e a polticade aplicao das agncias financeiras oficiais de fomento.

    E complementar, que define metas e prioridades para a administraopblica federal para o exerccio financeiro subseqente, incluindoalteraes na legislao tributria.

    14 FCC/TCE-AM/2006 A espcie de oramento que "compreender asmetas e prioridades da administrao pblica federal, incluindo as

    despesas de capital para o exerccio financeiro subseqente, orientara elaborao da lei oramentria anual, dispor sobre as alteraesna legislao tributria e estabelecer a poltica de aplicao dasagncias financeiras oficiais de fomento", denomina-se

    A oramento fiscal.

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    B plano plurianual.

    C oramento da seguridade social.

    D lei de diretrizes oramentrias.

    E oramento de investimento das empresas estatais.

    15 FCC/TRE-MG/2005. A fase de competncia do Poder Executivo, naqual, com base na Lei de Diretrizes Oramentrias, so fixados osobjetivos para o perodo, levando-se em conta as despesas correntes

    j existentes e aquelas a serem criadas

    A Avaliao.

    B Elaborao.

    C Execuo.

    D Anlise.

    E Estudo e aprovao.

    16. FCC/TCM-CE/2010 O Plano Plurianual

    A est previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal.

    B s exigido para a Unio, devendo ser encaminhada a proposta atquatro meses antes do encerramento do ltimo exerccio financeirodo mandato presidencial.

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    C compreende as metas e prioridades da administrao pblica,

    incluindo despesas de capital para o exerccio financeiro subsequente.

    D est inserido na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    E tem vigncia at o final do primeiro exerccio financeiro do mandatopresidencial subsequente.

    17. FCC/BAHIA GS/2010 A LDO (Lei de Diretrizes Oramentrias)

    A representa a pea mais abrangente do planejamentogovernamental promovendo a convergncia do conjunto das aespblicas e dos meios oramentrios para a viabilizao dos gastospblicos.

    B cria vnculos especficos de integrao da LOA ? (LeisOramentrias Anuais) e da Lei de Responsabilidade Fiscal.

    C estabelece os parmetros necessrios alocao dos recursos nooramento anual, de forma a garantir a realizao das metas eobjetivos contemplados no PPA ( Plano Plurianual ).

    D a Lei de maior alcance no estabelecimento das prioridades e nodirecionamento das aes do governo, para um perodo de quatro

    anos.

    E o mais importante instrumento de gerenciamento oramentrio efinanceiro da Administrao Pblica Federal.

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    18. FCC/TCM-CE/2010 Conforme a Constituio Federal, cabe lei

    complementar dispor sobre vigncia, prazos, elaborao eorganizao do plano plurianual, lei de diretrizes oramentrias e leioramentria anual. Sobre esta norma constitucional, corretoafirmar que

    A a Lei de Responsabilidade Fiscal fixa os prazos para apresentaodas propostas das leis oramentrias.

    B uma regra constitucional transitria dispe sobre os prazos para

    apresentao das propostas das leis oramentrias, diante da falta delei complementar neste sentido.

    C a Lei no 4.320/64 dispe sobre os prazos para apresentao depropostas das leis oramentrias, j que foi recepcionada como leicomplementar.

    D a prpria Constituio Federal fixa o prazo limite para apresentaode proposta nica das trs leis oramentrias, podendo a leicomplementar disciplinar de forma diferente.

    E cada ente federado dever editar uma lei complementarestabelecendo os prazos para apresentao das propostas das leisoramentrias.

    19. FCC/TCE-GO/2009 A Lei de Responsabilidade Fiscal disciplina arenncia de receita. considerado como forma de renncia de receitaa

    A moratria.

    B compensao.

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    C prescrio do crdito.

    D converso do depsito em renda.

    E remisso.

    20. FCC/TCE-GO/2009 Conforme previsto na Lei de ResponsabilidadeFiscal, aps a publicao dos oramentos e observadas as demais

    exigncias legais, o Poder Executivo estabelecer a programaofinanceira e o cronograma de execuo mensal de desembolso noprazo de

    A 10 dias, aprovando quadro de quotas bimestrais.

    B 20 dias, aprovando quadro de quotas mensais.

    C 30 dias, aprovando quadro de quotas bimestrais.

    D 60 dias, aprovando quadro de quotas trimestrais.

    E 120 dias, aprovando quadro de quotas trimestrais.

    21. FCC/TRT 22 REGIO/2010 De acordo com a Lei n 4.320/64,que dispe sobre normas gerais de Direito Financeiro para elaboraoe controle dos oramentos e balanos, correto afirmar:

    A O sumrio geral da receita por fontes e da despesa por funes degoverno, no integraro a Lei de Oramento.

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    B As receitas tributria, patrimonial e industrial classificam- se na

    categoria econmica receitas correntes.

    C O quadro de cotas trimestrais da despesa que cada unidadeoramentria fica autorizada a utilizar ser aprovado pelo PoderLegislativo, aps a promulgao da Lei de Oramento.

    D Crditos adicionais so as autorizaes de despesas computadas ousuficientemente dotadas na Lei do Oramento.

    E Os crditos adicionais no tero vigncia adstrita ao exercciofinanceiro em que forem abertos, salvo expressa disposio legal emcontrrio, quanto aos crditos especiais e extraordinrios.

    22 FCC/TRT 23 regio/2004 Segundo a legislao vigente,estabelecer normas de gesto financeira e patrimonial daadministrao direta e indireta, bem como condies para ainstituio e funcionamento de fundos, objeto

    A da lei oramentria anual.

    B de lei complementar.

    C do plano plurianual.

    D das diretrizes oramentrias.

    E do oramento fiscal.

    23. FCC/TRT 3 REGIO/2009 De acordo com a Lei no 4.320/64,sero admitidas emendas ao projeto de Lei de Oramento que visema

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    A criar um programa educacional no-previsto no Plano Plurianual e

    na Lei de Diretrizes Oramentrias.

    B conceder dotao para o incio de obra cujo projeto no estejaaprovado pelos rgos competentes.

    C conceder dotao para instalao ou funcionamento de servio queno esteja anteriormente criado.

    D conceder dotao superior aos quantitativos previamente fixados

    em resoluo do Poder Legislativo para concesso de auxlios esubvenes.

    E alterar a dotao solicitada para despesa de custeio quando forprovada a inexatido da proposta.

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