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Curso de Exerccios de Direito do Trabalho FCC p/ TRT da 5 Regio AULA 04
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AULA 04
SUMRIO PGINA
Introduo 02
Lista de questes apresentadas 03
Gabarito das questes da lista 38
Questes comentadas 39
Tpico 11. Durao do trabalho 39
Tpico 12. Frias 102
Consideraes finais 139
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INTRODUO
Caro aluno,
A nossa quarta aula abordar dois assuntos extremamente cobrados nas
provas da FCC, e que o so de forma tradicionalssima para os padres da banca: literalidade pura.
As questes sobre durao do trabalho e frias so, em geral, muito simples, cobrando do candidato apenas a devoluo do conhecimento
acumulado (leia-se memria).
Portanto, so dois assuntos em relao aos quais voc no pode se dar ao luxo de perder pontos. Para tal, preciso memorizar tudo, e ainda mais um
pouco em relao aos pontos mais cobrados. Para isso teremos um grande nmero de questes comentadas (oitenta questes, ao todo, s nesta
aula), a fim de que voc possa identificar os dispositivos e verbetes de jurisprudncia dos quais a FCC gosta mais.
Lembro que nos concursos realizados mais recentemente, em 2013, a FCC
cobrou praticamente s a legislao, ento importantssimo memorizar a lei, sem descuidar, contudo, da jurisprudncia, pois nada impede que a
banca volte a cobr-la de forma mais substancial em suas provas.
Vamos aula!
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LISTA DE QUESTES APRESENTADAS:
Tpico 11. Da durao do trabalho; da jornada de trabalho; dos perodos de
descanso; do intervalo para repouso e alimentao; do descanso semanal remunerado; do trabalho noturno e do trabalho extraordinrio; do sistema de compensao de horas.
(AJOJA TRT 18 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
201. A respeito da durao do trabalho, incluindo perodos de descanso, o labor
noturno e o trabalho extraordinrio, a legislao trabalhista prev que
(A) o adicional a ser pago pelo trabalho extraordinrio ser de no mnimo 100%
sobre a hora normal e o adicional a ser pago pelo trabalho noturno ser de no
mnimo 50% sobre a hora diurna.
(B) a durao do trabalho normal no ser superior a oito horas dirias e
quarenta horas semanais, facultada a compensao de horas dentro do ms por
deciso do empregador.
(C) as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco minutos,
observado o limite mximo de dez minutos dirios, no sero descontadas nem
computadas como jornada extraordinria.
(D) o perodo mnimo para o descanso entre duas jornadas de trabalho ser de
dez horas consecutivas.
(E) o limite mnimo de uma hora para repouso ou refeio para o trabalho
contnuo cuja durao exceda seis horas no poder ser reduzido em nenhuma
hiptese.
(TJAA TRT 18 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
202. Em relao durao do trabalho, aos perodos de descanso e ao trabalho
noturno, conforme legislao trabalhista aplicvel, correto afirmar:
(A) A hora do trabalho noturno para o trabalho realizado nas cidades ser
computada como de 50 minutos.
(B) As variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de dez minutos,
observado o limite mximo de quinze minutos dirios, no sero descontadas nem
computadas como jornada extraordinria.
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(C) O intervalo mnimo para refeio e descanso ser de dez minutos quando o
trabalho for executado entre duas horas e at seis horas dirias.
(D) O horrio noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre as
vinte e quatro horas de um dia e seis horas do dia seguinte.
(E) A durao normal do trabalho de oito horas dirias e quarenta e quatro
semanais, facultada a compensao e a reduo da jornada, mediante acordo ou
conveno coletiva de trabalho.
(AJAJ TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
203. Hrcules trabalha na empresa "Semideuses Produes Ltda.", cumprindo
jornada legal de oito horas por dia. Ele gasta vinte minutos para se deslocar de
sua residncia at o local de trabalho e o mesmo tempo para o seu retorno,
utilizando nibus fretado pago pela empresa, embora pudesse utilizar transporte
pblico coletivo para fazer o trajeto, diante da proximidade da empresa e de sua
casa do ponto de nibus. Nessa situao, conforme norma legal,
(A) somente em caso de previso em clusula de acordo ou conveno coletiva
que o tempo de trajeto e o seu retorno ser computado na jornada de trabalho.
(B) ser computado na jornada de trabalho o tempo gasto no deslocamento e
para seu retorno visto que foi excedente de cinco minutos, observado o limite
mximo de dez minutos dirios.
(C) diante do fornecimento da conduo pelo empregador, o perodo de
deslocamento ser computado na jornada de trabalho, ainda que haja a
possibilidade de utilizao de transporte pblico.
(D) o tempo de deslocamento da residncia ao local de trabalho e o seu retorno
ser considerado na jornada de trabalho do empregado, visto que no ultrapassa
30 minutos.
(E) o tempo despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu
retorno, no ser computado na jornada de trabalho.
(TJAA TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
204. Analisando as normas da legislao trabalhista quanto durao do
trabalho, jornadas de trabalho e perodos de descanso,
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(A) a durao do trabalho normal no ser superior a oito horas dirias e
quarenta horas semanais, facultada a compensao e a reduo de jornada.
(B) no sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as
variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de dez minutos,
observado o limite mximo de quinze minutos dirios.
(C) entre duas jornadas de trabalho dirio haver um perodo mnimo de onze
horas consecutivas para descanso, alm de um descanso semanal remunerado de
vinte e quatro horas consecutivas, preferencialmente, aos domingos.
(D) a durao normal do trabalho dirio poder ser acrescida de horas
suplementares, em nmero no excedente de quatro, mediante acordo escrito,
individual ou coletivo.
(E) em qualquer trabalho contnuo cuja durao ultrapassar de quatro horas e no
exceder de seis horas ao dia, ser obrigatrio um intervalo de vinte minutos para
refeio e descanso.
(TJAA TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
205. As normas trabalhistas regulamentam o trabalho noturno e as horas
extraordinrias. Segundo tais normas,
(A) a hora do trabalho noturno para o trabalhador urbano ser computada como
de cinquenta e dois minutos e trinta segundos.
(B) a remunerao da hora extraordinria ou suplementar, que ser, pelo menos,
20% (vinte por cento) superior da hora normal.
(C) os gerentes que exercem cargos de gesto, bem como os diretores e chefes
de departamento ou filial tambm esto sujeitos ao regime de durao do
trabalho, recebendo pelo trabalho extraordinrio superior a 10 horas por dia.
(D) o trabalho noturno urbano ser considerado como aquele que executado
entre s vinte e trs horas de um dia e s seis horas do dia seguinte.
(E) o trabalho noturno ter remunerao superior do diurno e, para esse efeito,
sua remunerao ter um acrscimo de 50% (cinquenta por cento), pelo menos,
sobre a hora diurna.
(AJAJ TRT 9 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
206. Em relao ao intervalo para repouso e alimentao, INCORRETO afirmar:
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(A) Em qualquer trabalho contnuo cuja durao exceda de seis horas,
obrigatria a concesso de um intervalo de no mnimo uma hora e, salvo acordo
escrito ou contrato coletivo em contrrio, de no mximo duas horas.
(B) No excedendo de seis horas o trabalho, ser obrigatrio um intervalo de
quinze minutos quando a durao ultrapassar de quatro horas.
(C) A no concesso do intervalo para repouso e alimentao implica em mera
sano administrativa, com imposio de multa ao empregador.
(D) Os intervalos para repouso e alimentao previstos na Consolidao das Leis
do Trabalho no sero computados na durao do trabalho.
(E) O trabalho em horas extras pelos empregados impede a reduo do intervalo
dos mesmos para perodo inferior a uma hora.
(AJAJ TRT 9 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
207. Com fundamento nas disposies celetistas sobre jornada extraordinria e
jornada noturna, correto afirmar:
(A) Os empregados sob o regime de tempo parcial podero prestar horas extras,
desde que autorizados expressamente pelo sindicato.
(B) O adicional noturno equivale a 30% (trinta por cento), pelo menos, sobre a
hora diurna.
(C) Como forma de proteo da sade e da integridade fsica dos trabalhadores, a
prorrogao da jornada de trabalho deve ser prevista em conveno ou acordo
coletivo de trabalho.
(D) As horas extras so remuneradas com adicional de, no mnimo, 25% (vinte e
cinco por cento) sobre o valor da hora normal de trabalho.
(E) Nos horrios mistos, assim entendidos os que abrangem perodos diurnos e
noturnos, em relao s horas trabalhadas no perodo considerado noturno aplica-
se a reduo da hora e deve ser pago o respectivo adicional.
(TJAA TRT 9 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
208. Com fundamento na CLT Consolidao das Leis do Trabalho e na CF
Constituio Federal, as horas extraordinrias NO podem exceder de
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(A) trs e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 50% superior hora
normal.
(B) duas e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 25% superior hora
normal.
(C) trs e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 25% superior hora
normal.
(D) duas e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 50% superior hora
normal.
(E) seis e devem ser pagas com adicional de, no mnimo, 50% superior hora
normal.
(AJAJ TRT 1 Regio FCC 2013) SOMENTE AJAJ/AJOJA
209. De acordo com o entendimento sumulado do TST, em relao
compensao de jornada correto afirmar:
(A) O regime compensatrio na modalidade "banco de horas" somente pode ser
institudo por negociao coletiva.
(B) A prestao de horas extras habituais no descaracteriza o acordo de
compensao de jornada.
(C) O acordo individual para compensao na modalidade "banco de horas"
vlido, salvo se houver norma coletiva em sentido contrrio.
(D) vlido acordo tcito para compensao de jorna da, exceto na modalidade
"banco de horas".
(E) A descaracterizao do acordo de compensao em razo da prestao de
horas extras habituais implica o pagamento em dobro das horas excedentes
jornada normal, inclusive em relao s que tenham sido compensadas.
(AJEM TRT 1 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
210. No que se refere aos perodos de repouso assegurados ao empregado por lei,
INCORRETO afirmar:
(A) O descanso semanal remunerado ter durao de vinte e quatro horas
consecutivas e ser concedido aos domingos.
(B) O trabalho em domingo, seja total ou parcial, ser sempre subordinado
permisso prvia da autoridade competente em matria de trabalho.
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(C) Entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de descanso de
onze horas consecutivas.
(D) No excedendo de seis horas o trabalho, ser obrigatrio um intervalo de
quinze minutos quando a durao ultrapassar quatro horas.
(E) O descanso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos, direito
dos empregados urbanos, rurais e domsticos.
(AJEM TRT 1 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
211. Considerando as normas da CLT e o entendimento sumulado do TST,
correto afirmar:
(A) A remunerao do trabalho noturno ter um acrscimo de trinta por cento,
pelo menos, sobre a hora diurna.
(B) Para os estabelecimentos com mais de quinze empregados obrigatrio o
controle de jornada de trabalho.
(C) Considera-se trabalho noturno o executado entre s vinte e duas horas de um
dia e s quatro horas do dia seguinte.
(D) Cumprida integralmente a jornada no perodo noturno e prorrogada esta,
devido tambm o adicional quanto s horas prorrogadas.
(E) O empregado transferido para o perodo diurno de trabalho no pode deixar
de receber o adicional noturno, sob pena de reduo salarial.
(TJAA TRT 1 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
212. A durao do intervalo para repouso e alimentao de, no mnimo,
(A) uma hora e no mximo duas horas, para jornadas de trabalho superiores a
seis horas.
(B) uma hora e no mximo duas horas, para jornadas de trabalho superiores a
quatro horas e at seis horas.
(C) quinze minutos e no mximo uma hora, para jornadas de trabalho superiores
a quatro horas e at seis horas.
(D) quinze minutos para jornadas de at quatro horas.
(E) uma hora, para qualquer jornada de trabalho.
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(TJAA TRT 1 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
213. Conforme normas legais vigentes, o adicional
(A) noturno equivale a vinte por cento, no mnimo, sobre o valor do salrio
mnimo.
(B) de horas extras equivale a vinte e cinco por cento sobre o valor da hora
normal, de acordo com a Constituio Federal.
(C) de horas extras incorpora-se ao salrio aps um ano de pagamento habitual,
de acordo com a Constituio Federal.
(D) noturno equivale a cinquenta por cento, pelo menos, sobre o valor da hora
diurna.
(E) noturno equivale a vinte por cento, pelo menos, sobre o valor da hora diurna.
(AJAA TST FCC 2012) TODOS OS CARGOS
214. Segundo a legislao trabalhista, a durao normal do trabalho poder ser
acrescida de horas suplementares, desde que
(A) os empregados trabalhem em regime de tempo parcial.
(B) a importncia da remunerao da hora extraordinria seja no mnimo 50% do
valor da hora normal.
(C) a importncia da remunerao da hora extraordinria seja de pelo menos
100% superior ao valor da hora normal.
(D) no exceda quatro horas dirias, mediante acordo escrito entre empregador e
empregado, sendo duas horas no incio e duas no final da jornada de trabalho.
(E) por fora de acordo ou conveno coletiva de trabalho, o excesso de horas em
um dia for compensado pela correspondente diminuio em outro dia, de maneira
que no exceda, no perodo mximo de um ano, soma das jornadas semanais
de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite mximo de 10 horas dirias.
(TJAA TST FCC 2012) TODOS OS CARGOS
215. Viviane, empregada da empresa Decore Ltda., trabalha diariamente quatro
horas contnuas, no realizando horas extras. Sua empregadora no fornece
intervalo intrajornada para repouso e alimentao. Considerando que a
Conveno Coletiva de Trabalho da categoria de Viviane no possui disposies a
respeito de intervalo intrajornada, a empresa
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(A) est agindo corretamente, uma vez que a Consolidao das Leis do Trabalho
no prev a concesso de intervalo intrajornada quando a durao contnua do
trabalho no exceder 4 horas.
(B) no est agindo corretamente, uma vez que a Consolidao das Leis do
Trabalho prev, neste caso, a concesso obrigatria de intervalo intrajornada de
no mnimo 15 minutos.
(C) est agindo corretamente, uma vez que a Consolidao das Leis do Trabalho
no prev a concesso de intervalo intrajornada quando a durao contnua do
trabalho no exceder 5 horas.
(D) no est agindo corretamente, uma vez que a Consolidao das Leis do
Trabalho prev, neste caso, a concesso de intervalo intrajornada de no mnimo
30 minutos.
(E) no est agindo corretamente, uma vez que a Consolidao das Leis do
Trabalho prev, neste caso, a concesso de intervalo intrajornada de no mnimo
10 minutos.
(TJAA TRT 6 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 216. De acordo com entendimento Sumulado do Tribunal Superior do Trabalho,
para o trabalhador sujeito carga semanal de 40 horas, o divisor para clculo das horas extras
(A) 205. (B) 225.
(C) 220. (D) 200. (E) 210.
(TJAA TRT 6 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 217. Atena empregada da empresa AFA, possuindo jornada diria de trabalho de 6 horas. Ela cumpre regularmente a sua jornada, no ultrapassando estas 6
horas dirias.
Neste caso, prev a Consolidao das Leis do Trabalho que Atena ter intervalo para repouso e alimentao de
(A) no mximo sessenta minutos. (B) quinze minutos.
(C) no mnimo trinta minutos. (D) trinta minutos. (E) no mnimo sessenta minutos.
(TJAA TRT 6 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 218. Hstia empregada da Lanchonete ABA e trabalha como balconista, possuindo horrio de trabalho no perodo noturno, das 22 s 5 horas. A
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Lanchonete ABA frequentada por consumidores que normalmente voltam de outras programaes noturnas, tendo em vista que a lanchonete possui horrio de funcionamento at s 5 horas. Porm, a Lanchonete s encerra suas atividades aps o atendimento do ltimo cliente. Assim, Hstia frequentemente estende seu
horrio de trabalho at s 6 horas. Neste caso,
(A) s ser devido o adicional noturno tambm sobre a hora prorrogada, se houver expressa previso contratual neste sentido e previso em norma coletiva.
(B) no ser devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada, uma vez que expressamente proibido o trabalho extraordinrio para empregado que possui
jornada de trabalho integral em horrio noturno.
(C) ser devido o adicional noturno tambm sobre a hora prorrogada uma vez que Hstia cumpre seu horrio de trabalho integralmente no horrio noturno.
(D) no ser devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada uma vez que, de acordo com a CLT, a hora noturna das 22 s 5 horas, sendo considerada a hora
como 52 minutos e 30 segundos. (E) no ser devido o adicional noturno sobre a hora prorrogada uma vez que, de
acordo com a CLT, a hora noturna das 22 s 5 horas, sendo considerada a hora como 55 minutos e 50 segundos.
(TJAA TRT 6 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 219. Os empregados da empresa ACA, aps transporem a portaria da empresa, deslocam-se, ainda, alguns metros para chegarem ao local de trabalho, em razo
do enorme terreno em que a referida empresa est localizada. Este tempo de deslocamento do empregado entre a portaria da empresa e o local de trabalho
(A) considerado tempo disposio do empregador, desde que supere o limite de 10 minutos dirios.
(B) s ser considerado tempo disposio do empregador, se houver previso em Conveno Coletiva de Trabalho, em razo das peculiaridades existentes em
cada categoria.
(C) ser sempre considerado tempo disposio do empregador, uma vez que se o empregado atravessou a portaria da empresa pressupe-se que se encontra disponvel.
(D) no considerado tempo disposio do empregador, uma vez que a jornada
de trabalho somente se inicia com a chegada efetiva do empregado no local de trabalho.
(E) considerado tempo disposio do empregador, desde que supere o limite de 5 minutos dirios.
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(TJAA TRT 6 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 220. Na hiptese de se estabelecer jornada de oito horas, por meio de regular negociao coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento
(A) tm direito ao pagamento da 8 hora com acrscimo de 30% sobre a hora
normal. (B) tm direito ao pagamento da 8 hora com acrscimo de, no mnimo, 50%
sobre a hora normal.
(C) tm direito ao pagamento da 7 e 8 horas com acrscimo de, no mnimo, 60% sobre a hora normal.
(D) tm direito ao pagamento da 7 e 8 horas com acrscimo de 50% sobre a hora normal.
(E) no tm direito ao pagamento da 7 e 8 horas como horas extras.
(TJAA TRT da 11 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 221. De acordo com previso da Constituio Federal brasileira e da CLT, em relao durao do trabalho correto afirmar que
(A) a durao do trabalho normal no poder ser superior a 8 horas dirias e 40 horas semanais, no sendo facultada a compensao de horrios.
(B) a durao do trabalho normal no poder ser superior a 8 horas dirias e 48
horas semanais, sendo facultada a compensao de horrios. (C) ser considerado trabalho noturno para o trabalhador urbano aquele
executado entre s 22 horas de um dia e s 5 horas do dia seguinte.
(D) ser considerado horrio noturno para o trabalhador urbano aquele executado entre s 21 horas de um dia e s 4 horas do dia seguinte.
(E) para a jornada diria de trabalho contnuo superior a 4 horas e no excedente a 6 horas o intervalo obrigatrio ser de, no mnimo, uma hora e, salvo acordo
escrito ou contrato coletivo em contrrio, no poder exceder de duas horas.
(TJAA TRT 4 Regio FCC 2011) SOMENTE AJAJ/AJOJA 222. Nerva, empregada da empresa A, celebrou acordo de compensao de horas
com sua empregadora, amparada pela Conveno Coletiva de Trabalho da Categoria. Trs meses aps, Nerva foi dispensada sem justa causa, sem que tenha ocorrido a compensao integral da jornada extraordinria que laborou.
Neste caso, Nerva
(A) ter direito ao pagamento das horas extras no compensadas que ser calculado sobre a remunerao na data da resciso.
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(B) no ter direito ao pagamento das horas extras no compensadas em razo
da resciso do contrato de trabalho. (C) ter direito a uma indenizao pr-fixada na Consolidao das Leis do
Trabalho em 5 salrios mnimos.
(D) ter direito a uma indenizao pr-fixada na Consolidao das Leis do Trabalho em 5 salrios a serem recebidos na data da resciso.
(E) ter direito a uma indenizao pr-fixada na Consolidao das Leis do Trabalho em 12 salrios mnimos a serem recebidos na data da resciso.
(TJAA TRT 4 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 223. Gislene empregada da empresa V. Ontem, ela laborou das 22:00hs s 06:00hs. Neste caso, em regra, de acordo com a Consolidao das Leis do
Trabalho (A) ser devido o adicional noturno de 30% tambm quanto s horas extras feitas
por Gislene, aps s 04:00hs, em razo da prorrogao de sua jornada.
(B) ser devido o adicional noturno de 30% tambm quanto hora extra feita por Gislene, aps s 05:00hs em razo da prorrogao de sua jornada.
(C) ser devido o adicional noturno de 20%, tambm quanto hora extra feita por Gislene, aps s 05:00hs, em razo da prorrogao de sua jornada.
(D) no ser devido o adicional noturno quanto s horas extras feitas por Gislene aps s 05:00hs, tendo em vista o trmino do horrio noturno legalmente
previsto.
(E) no ser devido o adicional noturno quanto s horas extras feitas por Gislene aps s 04:00hs tendo em vista o trmino do horrio noturno legalmente previsto.
(AJAJ TRT 14 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 224. A Consolidao das Leis do Trabalho prev a possibilidade de uma variao de horrio no registro de ponto que no ser descontado nem computado como
jornada extraordinria. Esta variao de horrio possui o limite mximo dirio de
(A) seis minutos. (B) sete minutos. (C) oito minutos.
(D) dez minutos. (E) quinze minutos.
(TJAA TRT 14 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 225. obrigatria a concesso de um intervalo de 15 minutos para descanso ou alimentao quando o trabalho contnuo ultrapassar
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(A) quatro horas e no exceder seis horas. (B) quatro horas e no exceder oito horas. (C) seis horas e no exceder oito horas.
(D) duas horas e no exceder quatro horas. (E) duas horas e no exceder seis horas.
(TJAA TRT 24 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 226. Mario, professor da universidade X, leciona no perodo matutino e noturno de segunda-feira a sexta-feira. Assim, ministra aulas das 7:40 s 13:00 horas e das
18:00 s 23:30 horas. Neste caso, a legislao trabalhista, especificamente a Consolidao das Leis do Trabalho,
(A) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de 9 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho.
(B) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de 15 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho.
(C) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de
11 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho. (D) est sendo respeitada, tendo em vista que Mario no leciona no final de
semana, no sendo a Universidade obrigada a conceder descanso entre as jornadas de trabalho.
(E) no est sendo respeitada, tendo em vista que no h um perodo mnimo de 10 horas consecutivas para descanso entre as jornadas de trabalho.
(AJAJ TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 227. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, obrigatria a concesso de um intervalo intrajornada de quinze minutos quando a durao do
trabalho ultrapassar
(A) 2 horas e no exceder 4 horas. (B) 3 horas e no exceder 5 horas. (C) 4 horas e no exceder 6 horas.
(D) 5 horas e no exceder 7 horas. (E) 6 horas e no exceder 8 horas.
(AJEM TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 228. Ana, Bruna, Camila e Doralice so empregadas da empresa Meninas. Hoje, a variao diria de horrio no registro de ponto das empregadas foi a seguinte:
Ana: 7 minutos; Bruna: 16 minutos; Camila: 5 minutos e Doralice: 4 minutos. Nestes casos, no sero descontadas e nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto APENAS de
(A) Ana e Bruna.
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(B) Bruna.
(C) Camila e Doralice. (D) Doralice. (E) Ana, Camila e Doralice.
(AJEM TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 229. No tocante s horas in itinere, considere:
I. Afasta o direito s horas in itinere o fato do empregador no cobrar pelo fornecimento do transporte para local de difcil acesso.
II. A mera insuficincia de transporte pblico enseja o pagamento das horas in itinere.
III. A Consolidao das Leis do Trabalho permite o desconto de 10% dos gastos
com transporte do empregado quando do pagamento das horas in itinere. IV. Se o transporte regular existir, mas em horrio incompatvel com a jornada de
trabalho do obreiro, este ter direito ao pagamento das horas in itinere.
Est correto o que se afirma APENAS em (A) I. (B) I e IV.
(C) II. (D) II e III.
(E) IV.
(TJAA TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 230. Mrio, Joo e Adalberto so empregados da empresa CRDITO. Mrio exerce
a funo externa de motorista; Joo chefe do departamento de contas a pagar; e Adalberto diretor jurdico. Neste casos, de acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, em regra, no esto sujeitos a jornada de trabalho regular prevista
em lei, bem como ao pagamento de horas extraordinrias
(A) Mrio e Joo, apenas. (B) Mrio, Joo e Adalberto.
(C) Joo e Adalberto apenas.
(D) Mrio e Adalberto, apenas.
(E) Adalberto, apenas.
(AJAJ TRT 8 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 231. Mrio empregado da empresa M e labora em regime de revezamento.
Semana passada, ele laborou em seguida ao repouso semanal de vinte e quatro horas, havendo prejuzo do intervalo mnimo de onze horas consecutivas para
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descanso entre jornadas. Neste caso, essas horas trabalhadas em seguida ao
repouso semanal de vinte e quatro horas devem ser remuneradas (A) como extraordinrias, mas na base de 1/3 sobre o respectivo adicional,
tratando-se de norma especfica aplicada ao empregado que labora em regime de revezamento.
(B) como extraordinrias, inclusive com o respectivo adicional em sua integralidade.
(C) como extraordinrias, mas sem o respectivo adicional em razo do trabalho
em regime de revezamento.
(D) normalmente, no sendo consideradas extraordinrias em razo do trabalho em regime de revezamento.
(E) como extraordinrias, mas com reduo de 50% do respectivo adicional, tratando-se de norma especfica aplicada ao empregado que labora em regime de
revezamento.
(TJAA TRT 8 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 232. Para as microempresas e empresas de pequeno porte, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difcil acesso ou no servido por
transporte pblico,
(A) a natureza da remunerao dever ser fixada obrigatoriamente atravs de sentena normativa, havendo dispositivo legal expresso neste sentido.
(B) o tempo mdio despendido pelo empregado dever ser fixado obrigatoriamente atravs de sentena normativa, havendo dispositivo legal
expresso neste sentido. (C) o tempo mdio despendido pelo empregado no poder ser fixado, por meio
de acordo ou conveno coletiva, tratando-se de norma de carter pblico vedado pela Carta Magna.
(D) a natureza da remunerao no poder ser fixada, por meio de acordo ou
conveno coletiva, tendo em vista que a Consolidao das Leis do Trabalho j prev a sua natureza salarial.
(E) o tempo mdio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remunerao podero ser fixados, por meio de acordo ou conveno coletiva.
(AJAA TRT 9 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 233. De acordo com o pargrafo primeiro do artigo 58 da Consolidao das Leis do Trabalho, no sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de
cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios. Se o empregado ultrapassar este limite legal, ser considerada como extra
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(A) o tempo que exceder a jornada normal, descontada a mdia excedida entre cinco e dez minutos dentro do ms de pagamento.
(B) o tempo que exceder a jornada normal, descontados os cinco minutos de tolerncia legal.
(C) o tempo que exceder a jornada normal, descontados os dez minutos de tolerncia legal.
(D) a totalidade do tempo que exceder a jornada normal.
(E) o tempo que exceder a jornada normal, descontada a mdia excedida entre
cinco e dez minutos no respectivo dia de labor.
(AJAJ TRT 9 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 234. Adailson empregado da empresa Brasil e trabalha regularmente em regime
de tempo parcial. Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja durao no exceda a
(A) vinte e duas horas semanais, podendo o empregado sob este regime prestar horas extras.
(B) vinte e cinco horas semanais, podendo o empregado sob este regime prestar horas extras.
(C) quinze horas semanais, devendo o salrio de Adailson ser proporcional sua
jornada, em relao aos empregados que cumprem, nas mesmas funes, tempo integral.
(D) quinze horas semanais, sendo vedado ao empregado sob este regime prestar horas extras.
(E) vinte e cinco horas semanais, devendo o salrio de Adailson ser proporcional sua jornada, em relao aos empregados que cumprem, nas mesmas funes,
tempo integral.
(AJAJ TRT 9 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 235. Joo trabalha na empresa X das 22:00 s 5:00 horas, sendo que, s vezes,
estende a sua jornada de trabalho at s 8 horas; no possui qualquer acordo de compensao de horas laboradas. Tendo em vista que Joo cumpre jornada de
trabalho noturna, tem diversos direitos trabalhistas, dentre eles (A) o pagamento de adicional noturno no inferior a 20% sobre a hora diurna,
sendo que este adicional integra a base de clculo das horas extras prestadas no perodo noturno.
(B) a hora do trabalho noturno reduzida e computada como de 50 minutos e 30
segundos.
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(C) o pagamento de adicional noturno no inferior a 30% sobre a hora diurna, sendo que este adicional integra a base de clculo das horas extras prestadas no perodo noturno.
(D) a hora do trabalho noturno reduzida e computada como de 55 minutos e 15
segundos. (E) o pagamento de adicional noturno no inferior a 30% sobre a hora diurna,
sendo que este adicional no integrar a base de clculo das horas extras prestadas no perodo noturno.
(TJAA TRT 9 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 236. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, havendo concordncia da autoridade administrativa do trabalho, quando ocorrer interrupo do trabalho
resultante de causas acidentais, ou de fora maior, que determinem a impossibilidade de sua realizao, a durao do trabalho poder ser prorrogada
pelo tempo necessrio at o mximo de (A) 2 horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempo
perdido, desde que no exceda de 10 horas dirias, em perodo no superior a 60 dias por ano.
(B) 2 horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempo perdido, desde que no exceda de 10 horas dirias, em perodo no superior a 30
dias por ano.
(C) 2 horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempo perdido, desde que no exceda de 10 horas dirias, em perodo no superior a 45 dias por ano.
(D) 4 horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempo
perdido, desde que no exceda de 12 horas dirias, em perodo no superior a 30 dias por ano.
(E) 4 horas, durante o nmero de dias indispensveis recuperao do tempo perdido, desde que no exceda de 12 horas dirias, em perodo no superior a 60
dias por ano.
(AJAJ TRT 12 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 237. Joana labora em servio permanente de mecanografia. De acordo com a
Consolidao das Leis do Trabalho, a cada perodo de (A) sessenta minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de
quinze minutos deduzidos da durao normal de trabalho.
(B) noventa minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de dez minutos deduzidos da durao normal de trabalho.
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(C) sessenta minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de
quinze minutos no deduzidos da durao normal de trabalho. (D) noventa minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de dez
minutos no deduzidos da durao normal de trabalho.
(E) noventa minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de cinco minutos no deduzidos da durao normal de trabalho.
(AJAJ TRT 22 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 238. A empresa MAR fornece transporte privado especial para que sua empregada, Milena, e seu empregado, Matias, se desloquem at o servio. No caso de Milena, parte do trajeto percorrido em conduo fornecida pela
empregadora possui transporte pblico regular e outra parte no possui e, no caso de Matias, todo o percurso percorrido no possui transporte pblico regular.
Neste caso, (A) ser devida a remunerao das horas in itinere de todo o trajeto percorrido
para ambos os empregados.
(B) no ser devida a remunerao das horas in itinere para ambos os empregados, em razo do fornecimento de conduo privada adequada.
(C) ser devida a remunerao das horas in itinere para Milena e Matias, sendo que para Milena estas horas sero limitadas ao trecho no alcanado pelo
transporte pblico e para Matias elas abrangero todo o trajeto. (D) ser devida a remunerao das horas in itinere apenas para Matias,
abrangendo todo o trajeto.
(E) ser devida a remunerao das horas in itinere apenas para Milena, abrangendo a parte do trajeto percorrido que no possui transporte pblico.
(TJAA TRT 22 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 239. Com relao aos perodos de descanso, considere as assertivas abaixo.
I. Entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de doze horas consecutivas para descanso.
II. Para o trabalho contnuo que no exceda seis horas, mas cuja durao seja superior a quatro horas, ser obrigatrio um intervalo de, no mnimo, dez
minutos. III. Nos servios permanentes de mecanografia, a cada perodo de noventa
minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de dez minutos no deduzidos da durao normal de trabalho.
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IV. No sendo concedido o intervalo para repouso e alimentao, o empregador
ficar obrigado a remunerar o perodo correspondente com um acrscimo de, no mnimo, 50% sobre o valor da remunerao da hora normal de trabalho.
Est correto o que se afirma APENAS em (A) I e II.
(B) I e III. (C) II e III. (D) II e IV.
(E) III e IV.
(AJAJ TRT 3 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 240. O controle formal de jornada de trabalho inexigvel, do ponto de vista legal,
(A) das instituies sem fins lucrativos, mesmo que tenham mais de 10 empregados.
(B) das empresas com menos de 100 empregados.
(C) das empresas com menos de 200 empregados.
(D) das empresas com menos de 20 empregados. (E) das atividades externas, incompatveis com o controle de horrio.
(AJEM TRT 3 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 241. Turnos ininterruptos de revezamento, que, nos termos da Constituio da Repblica, no podem exceder a seis horas dirias, conceituam-se
(A) pela constante alternncia de horrios de trabalho, por ciclos regulares, em
pelo menos dois dos trs turnos possveis: manh, tarde e noite. (B) pela inexistncia, cumulativa, de intervalo de refeio e de folgas semanais.
(C) pela ausncia de intervalo de refeio.
(D) pela inexistncia de folgas semanais coincidentes com o domingo.
(E) pelo funcionamento da empresa por, no mximo, dois turnos de trabalho de 12 horas cada.
(TJAA TRT 3 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 242. No faz jus ao pagamento do Repouso Semanal Remunerado, o trabalhador que
(A) trabalhe apenas cinco dias na semana, isto , de segunda a sexta-feira.
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(B) trabalhe no horrio noturno.
(C) exera atividade domstica.
(D) no ultrapasse o limite da jornada ordinria, durante todos os dias da semana.
(E) falte injustificadamente ao servio.
(AJAA TRT 7 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 243. Estabelecida jornada superior a seis horas e limitada a oito horas por meio de regular negociao coletiva, os empregados submetidos a turnos ininterruptos de revezamento
(A) tm direito ao pagamento das stima e oitava horas como extras, acrescidas
de, no mnimo, 60% sobre o valor da hora normal de trabalho. (B) tm direito ao pagamento das stima e oitava horas como extras, acrescidas
de, no mnimo, 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.
(C) tm direito ao pagamento das stima e oitava horas como extras, acrescidas de, no mnimo, 25% sobre o valor da hora normal de trabalho.
(D) tm direito ao pagamento apenas de uma hora como extra, acrescida de, no mnimo, 50% sobre o valor da hora normal de trabalho.
(E) no tm direito ao pagamento das stima e oitava horas como extras.
(TJAA TRT 7 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 244. Quanto jornada de trabalho noturna, considere as assertivas abaixo. I. Considera-se noturna, para os empregados urbanos, a jornada que compreende
o perodo entre s 22:00 horas de um dia e s 05:00 horas do dia seguinte, acrescidas do adicional de, no mnimo, 20% sobre o valor da hora trabalhada em
jornada diurna. II. O horrio noturno para os empregados rurais que trabalham na agricultura
aquele compreendido entre s 22:00 horas de um dia e s 05:00 horas do dia seguinte, com, no mnimo, o adicional de 25% sobre o valor da hora trabalhada
em jornada diurna. III. O horrio noturno para os empregados rurais que trabalham na pecuria
aquele compreendido entre s 21:00 horas de um dia e s 04:00 horas do dia seguinte, com, no mnimo, o adicional de 25% sobre o valor da hora trabalhada
em jornada diurna. correto o que se afirma em:
(A) I e II, apenas. (B) I, II e III.
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(C) I, apenas.
(D) II e III, apenas. (E) I e III, apenas.
(AJAA TRT 15 Regio FCC 2009) SOMENTE AJAJ/AJOJA 245. Maria, empregada da empresa X possui acordo individual de compensao de horas, assinado por ela, pela empresa e por duas testemunhas idneas, arquivado na sede da empresa empregadora na cidade de Campinas. Considerando que para
a sua categoria existe norma coletiva em sentido contrrio ao acordo firmado por Maria, em regra, este acordo
(A) s seria vlido se o mesmo estivesse assinado por no mnimo trs
testemunhas idneas. (B) vlido, havendo entendimento sumulado do Tribunal Superior do Trabalho
neste sentido.
(C) invlido, em razo da norma coletiva em sentido contrrio existente. (D) invlido, uma vez que vedado expressamente qualquer tipo de acordo
individual para compensao de horas, devendo o mesmo ser efetuado obrigatoriamente por conveno coletiva de trabalho.
(E) s seria vlido se o mesmo fosse averbado no cartrio competente para dar publicidade para terceiros.
(AJAJ TRT 15 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 246. Considere as seguintes assertivas a respeito do intervalo intrajornada:
I. Nos servios permanentes de mecanografia a cada perodo de 90 minutos de trabalho consecutivo corresponder um repouso de 10 minutos deduzidos da
durao normal de trabalho. II. A concesso de um intervalo para repouso ou alimentao de no mnimo 1
hora para trabalho contnuo, cuja durao exceda de 6 horas dirias, considerado um intervalo no remunerado.
III. Quando a durao do trabalho ultrapassar quatro horas dirias e no exceder seis horas obrigatrio a concesso de um intervalo para repouso e alimentao
de no mnimo 30 minutos.
IV. Se o empregado labora quatro horas dirias, a empregadora no ser obrigada a conceder o intervalo intrajornada.
Est correto o que se afirma SOMENTE em (A) II e IV.
(B) I, II e IV. (C) II, III e IV.
(D) I, II e III.
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(E) I e III.
(AJEM TRT 15 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 247. Joana labora para a empresa X e presta habitualmente horas extras h um ano e oito meses. A empresa X pretende suprimir tais horas. Neste caso, a
empregadora (A) poder suprimir as horas extras habitualmente prestadas, mas dever pagar a
Joana o valor de um ms das horas extras suprimidas multiplicado por doze.
(B) poder suprimir as horas extras habitualmente prestadas, mas dever pagar a Joana o valor de um ms das horas extras.
(C) poder suprimir as horas extras habitualmente prestadas e no h qualquer valor a ttulo de indenizao.
(D) no poder suprimir as horas extras habitualmente prestadas, uma vez que
vedado a reduo unilateral de salrio. (E) poder suprimir as horas extras habitualmente prestadas, mas dever pagar a
Joana o valor de um ms das horas extras suprimidas multiplicado por dois.
(AJEM TRT 15 Regio FCC 2009) SOMENTE AJAJ/AJOJA 248. Considere as seguintes assertivas a respeito da jornada de trabalho:
I. lcito o ajuste individual escrito de compensao da jornada de trabalho, no
sendo obrigatrio o ajuste atravs de norma coletiva. II. A compensao de jornada de trabalho poder ser ajustada pelo perodo
mximo de dois anos.
III. O regime de compensao de horas poder ser usado por empresas que tm acrscimo de produo sazonal ou para ciclos conjunturais.
IV. Se o contrato de trabalho for rescindido antes da compensao de jornada de trabalho, far jus o trabalhador ao pagamento das horas extras no
compensadas, calculadas sobre o valor da remunerao na data da resciso. Est correto o que se afirma SOMENTE em
(A) I e II. (B) I, III e IV.
(C) III e IV. (D) I e III. (E) I, II e III.
(TJAA TRT 15 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 249. Maria empregada da empresa KILO e Moiss empregado da empresa
LITRO. Ambos receberam um comunicado de suas empregadoras avisando que a
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partir do ms seguinte haver, alm do intervalo intrajornada para alimentao e
repouso, um intervalo de quinze minutos para caf da manh e um intervalo de quinze minutos para o lanche da tarde. Considerando que a empresa KILO fornecer gratuitamente a alimentao de todas as refeies e que a empresa
LITRO cobrar R$ 50,00 pelas refeies, que Maria e Moiss tero um acrscimo de trinta minutos em sua jornada de trabalho, e que Moiss possui jornada de
trabalho diria de seis horas, correto afirmar que (A) somente Moiss ter direito ao recebimento de trinta minutos remunerados
como servio extraordinrio, porque a empresa LITRO est efetuando cobrana monetria das refeies fornecidas.
(B) nenhum dos empregados ter direito ao recebimento de trinta minutos
remunerados como servio extraordinrio, porque a alimentao regular considerada benfica sade dos obreiros.
(C) Maria e Moiss tero direito ao recebimento de trinta minutos remunerados como servio extraordinrio, porque representaro tempo disposio da
empresa. (D) somente Moiss ter direito ao recebimento de trinta minutos remunerados
como servio extraordinrio, porque possui jornada de trabalho reduzida.
(E) somente Moiss ter direito ao recebimento de trinta minutos remunerados como servio extraordinrio, mas a remunerao do servio extraordinrio ser reduzida pela metade em razo dos benefcios trazidos com a alimentao.
(AJAA TRT 16 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 250. O pagamento habitual do intervalo intrajornada no concedido
(A) tem natureza salarial refletindo em dsr`s, frias, 13 salrio, aviso prvio, e FGTS acrescido da multa de 40%.
(B) tem natureza salarial, refletindo apenas em dsr`s, frias, 13 salrio e FGTS acrescido da multa de 40%.
(C) no tem natureza salarial por expressa determinao legal.
(D) tem natureza salarial, refletindo apenas nas frias, 13 salrio e aviso prvio.
(E) tem natureza salarial, refletindo apenas nos dsr`s, nas frias e 13 salrio.
Tpico 12. Das frias: do direito a frias e da sua durao; da concesso e da
poca das frias; da remunerao e do abono de frias. Das frias coletivas.
(AJAA TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
251. Nos contratos de trabalho comuns regidos pela CLT, aps cada perodo de 12
meses de vigncia do contrato de trabalho, considerando-se as faltas
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injustificadas no respectivo perodo aquisitivo, o empregado ter direito a frias,
na proporo de
(A) 30 dias corridos, quando no houver faltado ao servio mais de 5 vezes.
(B) 22 dias corridos, quando houver tido de 6 a 20 faltas.
(C) 18 dias corridos, quando houver tido de 21 a 25 faltas.
(D) 14 dias corridos, quando houver tido de 26 a 30 faltas.
(E) 10 dias teis, quando houver tido acima de 30 faltas injustificadas.
(AJOJA TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
252. As frias anuais sero concedidas nos doze meses subsequentes ao perodo
aquisitivo, sendo que as faltas injustificadas ocorridas nesse perodo de aquisio
acarretam a diminuio da proporo dos dias de frias. Assim sendo, a
Consolidao das Leis do Trabalho considera como faltas justificadas
(A) at 2 (dois) dias consecutivos, em caso de falecimento de cnjuge.
(B) at 5 (cinco) dias consecutivos, em virtude de casamento.
(C) por 2 (dois) dias, em cada 06 (seis) meses de trabalho, em caso de doao
voluntria de sangue devidamente comprovada.
(D) at 5 (cinco) dias consecutivos ou no, para o fim de se alistar eleitor, nos
termos da lei respectiva.
(E) por 7 (sete) dias, para o pai em caso de nascimento de filho.
(TJAA TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
253. A respeito do direito a frias, sua durao, perodos de concesso e gozo e
sua remunerao, conforme as normas previstas na Consolidao das Leis do
Trabalho,
(A) aps cada perodo de doze meses de vigncia do contrato de trabalho, o
empregado ter direito a frias, na proporo de trinta dias corridos, quando no
houver faltado ao servio mais de dez vezes no perodo aquisitivo.
(B) no ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo aquisitivo,
tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou de
auxlio-doena por mais de trs meses, embora descontnuos.
(C) aos menores de dezoito anos e aos maiores de cinquenta anos de idade, as
frias sero sempre concedidas de uma s vez, no podendo ser fracionadas.
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(D) a poca da concesso das frias ser a que melhor consulte os interesses do
empregado, visto que se trata de um direito ao descanso e somente o trabalhador
pode identificar o melhor perodo para o seu usufruto.
(E) facultado ao empregado converter metade do perodo de frias a que tiver
direito em abono pecunirio, no valor da remunerao que lhe seria devida, desde
que o mesmo seja requerido com at trinta dias antes do trmino do perodo
aquisitivo.
(AJAA TRT 9 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
254. De acordo com o disposto na CLT, o pagamento da remunerao das frias
deve ser feito
(A) at 7 dias antes do incio do respectivo perodo.
(B) at o quinto dia do ms subsequente ao vencido.
(C) at 2 dias antes do incio do respectivo perodo.
(D) no dia em que se inicia o respectivo perodo.
(E) no mesmo dia em que o empregador pagar o salrio do ms anterior ao ms
das frias.
(TJAA TRT 9 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
255. O empregado tem direito ao gozo de frias
(A) anuais remuneradas com, pelo menos, dois teros a mais do que o salrio
normal.
(B) semestrais remuneradas com, pelo menos, dois teros a mais do que o salrio
normal.
(C) anuais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio
normal.
(D) anuais remuneradas com, pelo menos, metade a mais do que o salrio
normal.
(E) semestrais remuneradas com, pelo menos, um tero a mais do que o salrio
normal.
(AJEM TRT 1 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
256. Em relao concesso e poca das frias, de acordo com a Consolidao
das Leis do Trabalho, considere:
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I. As frias sero concedidas por ato do empregador, em um s perodo, nos doze
meses subsequentes data em que o empregado tiver adquirido o direito.
II. A concesso das frias ser participada por escrito ao empregado, com
antecedncia de, no mnimo, quinze dias.
III. Os membros de uma mesma famlia que trabalharem no mesmo
estabelecimento ou empresa tero direito a gozar frias no mesmo perodo, se
assim o desejarem e se disto no resultar prejuzo para o servio.
IV. O empregado perceber, durante as frias, a remunerao que lhe for devida
na data em que adquiriu o direito.
V. A remunerao das frias ser paga at dois dias teis antes do incio do
respectivo perodo.
Est correto o que se afirma APENAS em
(A) I, II e V.
(B) I, II e III.
(C) II e IV.
(D) IV e V.
(E) I e III.
(TJAA TRT 1 Regio FCC 2013) TODOS OS CARGOS
257. Em relao ao abono de frias, correto afirmar que
(A) dever ser requerido at trinta dias antes do trmino do perodo aquisitivo.
(B) no se aplica aos empregados que trabalham em condies perigosas ou
insalubres.
(C) se caracteriza como a converso de dois teros do perodo de frias a que o
empregado tem direito, em abono pecunirio, no valor que lhe seria devido no
perodo correspondente.
(D) o pagamento do abono de frias deve ser feito at cinco dias antes do incio
do perodo de frias.
(E) no se aplica aos empregados sob o regime de tempo parcial.
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(AJAA TST FCC 2012) TODOS OS CARGOS
258. Todo empregado ter direito ao gozo de um perodo de frias
(A) anual, sem prejuzo da remunerao, na proporo de trinta dias corridos,
desde que tenha no mximo 10 faltas injustificadas, no perodo aquisitivo.
(B) cuja poca de concesso ser a que melhor atender os interesses do
trabalhador.
(C) salvo se, no curso do perodo concessivo, tiver percebido da Previdncia Social
prestaes de acidente do trabalho ou de auxlio-doena por mais de seis meses,
embora descontnuos.
(D) devendo o pagamento da remunerao das frias ser efetuado at o 5o dia
til do ms subsequente.
(E) podendo converter um tero do perodo de frias a que tiver direito, em abono
pecunirio.
(TJAA TST FCC 2012) TODOS OS CARGOS
259. Xnia, empregada da empresa Z, j faltou 2 dias injustificadamente
durante o seu perodo aquisitivo de frias. Nos 3 ltimos meses deste perodo
aquisitivo, Xnia resolveu perguntar para sua amiga, Thais, advogada, quantos
dias ela ainda poderia faltar injustificadamente, sem que suas faltas
repercutissem no perodo de gozo de frias. Thais, respondeu para Xnia, que de
acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, como ela j havia faltado, 2
dias, sem justo motivo, ela somente poderia faltar mais
(A) 8 dias.
(B) 2 dias.
(C) 1 dia.
(D) 3 dias.
(E) 13 dias.
(AJEM TRT da 11 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 260. Conforme previso legal e jurisprudncia sumulada do TST, em relao aos
perodos de repousos e suas consequncias, INCORRETO afirmar que (A) podero ser concedidas frias coletivas a todos os empregados de uma
empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores da empresa que podero ser gozadas em dois perodos anuais desde que nenhum deles seja
inferior a dez dias corridos.
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(B) no ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo aquisitivo,
deixar o emprego e no for readmitido dentro de sessenta dias subsequentes sua sada ou se afastar do servio, com percepo de auxlio-doena por mais de seis meses, embora descontnuos.
(C) ilegal o fracionamento de frias do empregado menor de 18 anos ou maior
de 50 anos. (D) o limite mnimo de uma hora para repouso ou refeio poder ser reduzido
por ato do Ministrio do Trabalho, ainda que os empregados estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
(E) entre duas jornadas de trabalho haver um perodo mnimo de onze horas
consecutivas para descanso.
(AJAA TRT 6 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 261. Na lojinha Xrox e companhia trabalham desde 2008 apenas duas empregadas, Loira e Linda, que so, respectivamente, me e filha. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, Loira e Linda
(A) no tero direito de gozar frias no mesmo perodo, em razo do evidente prejuzo para o servio.
(B) tero direito de gozar frias no mesmo perodo uma vez que so membros da mesma famlia.
(C) s tero direito de gozar frias no mesmo perodo quando completarem cinco
anos de servio para a mesma empresa. (D) s tero direito de gozar frias no mesmo perodo se Linda for estudante de
ensino mdio ou superior.
(E) s tero direito de gozar frias no mesmo perodo se Loira possuir mais de sessenta anos de idade.
(AJAA TRT da 11 Regio FCC 2012) TODOS OS CARGOS 262. O empregado, no perodo aquisitivo de frias, faltou quatro dias seguidos em razo de falecimento da sua me, oito dias seguidos para celebrar seu casamento e de lua de mel, dois dias para doao voluntria de sangue. No perodo
concessivo respectivo, ele ter direito a usufruir de
(A) 24 dias de frias. (B) 30 dias de frias. (C) 18 dias de frias.
(D) 16 dias de frias. (E) somente 15 dias de frias em razo do excesso de faltas.
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(AJAA TRT 4 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 263. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, em regra, no ter direito a frias o empregado que, no curso do perodo aquisitivo
(A) tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou de auxlio-doena por mais de 3 meses, embora descontnuos.
(B) deixar o emprego por iniciativa do empregador e no for readmitido dentro de 30 dias subsequentes sua sada.
(C) deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por mais de 15 dias, em
virtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa.
(D) permanecer em gozo de licena, com percepo de salrios, por mais de 30 dias.
(E) tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente de trabalho ou de auxlio-doena por mais de 5 meses, embora descontnuos.
(AJAJ TRT 14 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 264. Considere as seguintes situaes ocorridas durante o perodo aquisitivo de frias:
I. Empregado deixa o emprego e readmitido dentro de quarenta dias subsequentes sua sada.
II. Empregado que deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por trinta e
cinco dias, em virtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa. III. Empregado que tiver percebido da Previdncia Social prestaes de acidente
de trabalho ou de auxlio-doena por trs meses descontnuos.
IV. Empregado que deixar de trabalhar, com percepo do salrio, por sessenta dias, em virtude de paralisao parcial ou total dos servios da empresa.
De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, no tero direito a frias as situaes indicadas APENAS em
(A) I e II. (B) I e IV. (C) II e III.
(D) II e IV. (E) III e IV.
(AJEM TRT 14 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 265. Ana, Brbara, Carmem e Dbora so empregadas da empresa Trevo. Ana tem 17 anos de idade; Brbara tem 51 anos de idade; Carmem tem 61 anos de
idade e Dbora tem 71 anos de idade. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, as frias sero concedidas de uma s vez para
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(A) Brbara, apenas.
(B) Carmem e Dbora, apenas.
(C) Ana e Dbora, apenas.
(D) Ana, Carmem e Dbora, apenas. (E) todas as empregadas.
(TJAA TRT 14 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 266. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, na modalidade do
regime de tempo parcial, aps cada perodo de doze meses de vigncia do contrato de trabalho, o empregado ter direito a dezesseis dias de frias, para a durao do trabalho semanal superior a
(A) cinco horas, at dez horas.
(B) dez horas, at quinze horas.
(C) quinze horas, at vinte horas.
(D) vinte horas, at vinte e duas horas. (E) vinte e duas horas, at vinte e cinco horas.
(AJAA TRT 24 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 267. Suzana pretende converter um perodo de suas frias em abono pecunirio. Neste caso, Suzana poder converter em abono pecunirio
(A) at no mximo vinte dias do perodo de frias a que tiver direito, desde que requeira at 15 dias antes do trmino do perodo concessivo.
(B) 1/3 do perodo de frias a que tiver direito, desde que requeira at 15 dias
antes do trmino do perodo aquisitivo.
(C) 1/3 do perodo de frias a que tiver direito, desde que requeira at 15 dias antes do trmino do perodo concessivo.
(D) 1/3 do perodo de frias a que tiver direito, desde que requeira at 30 dias antes do trmino do perodo concessivo.
(E) at metade do perodo de frias a que tiver direito, desde que requeira at 15 dias antes do trmino do perodo aquisitivo.
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(AJAJ TRT 24 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 268. Junior labora em regime de trabalho em tempo parcial. Durante o perodo aquisitivo de suas frias, Junior teve mais de sete faltas injustificadas. Neste caso, de acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, ele
(A) ter o seu perodo de frias reduzido pela metade.
(B) no ter direito ao gozo de frias.
(C) ter direito ao gozo de suas frias regularmente, sem reduo.
(D) ter o seu perodo de frias reduzido em 1/3.
(E) ter reduo de trs dias do seu perodo de frias.
(TJAA TRT 24 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 269. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, o tempo de trabalho
anterior apresentao do empregado para servio militar obrigatrio (A) no ser computado no perodo aquisitivo de frias, havendo dispositivo
constitucional expresso neste sentido.
(B) ser computado no perodo aquisitivo das frias, desde que ele comparea ao estabelecimento dentro de 15 dias da data em que se verificar a respectiva baixa.
(C) ser computado no perodo aquisitivo das frias, desde que ele comparea ao estabelecimento dentro de 30 dias da data em que se verificar a respectiva baixa.
(D) ser computado no perodo aquisitivo das frias, desde que ele comparea ao estabelecimento dentro de 90 dias da data em que se verificar a respectiva baixa.
(E) ser sempre computado no perodo aquisitivo das frias, independentemente
de prazo para o comparecimento ao estabelecimento, tratando-se de direito previsto em lei e na Carta Magna.
(AJAJ TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 270. Considere as seguintes situaes ocorridas durante o perodo aquisitivo de frias:
I. Valentina pediu demisso de seu emprego na empresa V. Aps, cinquenta dias ela se arrependeu de ter deixado o emprego e pediu a sua readmisso que foi
aceita no 51 dia subsequente sua sada. II. Juma, empregada da empresa Selva, permaneceu, com percepo de salrios,
em gozo de licena, por 45 dias.
III. Z Leo, empregado da empresa gua permaneceu, com percepo de salrios, em gozo de licena, por 22 dias.
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IV. Yasmim deixou de trabalhar por 60 dias, com percepo do salrio, em virtude
de paralisao parcial dos servios da sua empregadora, a empresa Y. Nestes casos, ter direito a frias APENAS os empregados indicados nas situaes
(A) I, II e III.
(B) I e III. (C) I e IV. (D) II e IV.
(E) III e IV.
(AJEM TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 271. Suzy, Eliana e Raquel so amigas e empregadas da empresa Amor-Perfeito.
Elas pretendem fazer uma viagem juntas de 20 dias pela Europa para comemorar o aniversrio de 60 anos de Raquel. Considerando que Susy possui 49 anos e
Eliana 51 anos, certo que a empresa Amor-Perfeito (A) est obrigada a conceder frias para todas as empregadas ao mesmo tempo,
tendo em vista que a poca da concesso das frias ser a que melhor consulte os interesses do empregado, vedado o fracionamento apenas das frias de Raquel.
(B) no est obrigada a conceder frias para todas as empregadas ao mesmo tempo, tendo em vista que a poca da concesso das frias ser a que melhor
consulte os interesses do empregador, vedado o fracionamento das frias de Suzy, somente.
(C) est obrigada a conceder frias para todas as empregadas ao mesmo tempo, tendo em vista que a poca da concesso das frias ser a que melhor consulte os
interesses do empregado, sendo permitido o fracionamento das frias em qualquer hiptese.
(D) no est obrigada a conceder frias para todas as empregadas ao mesmo tempo, tendo em vista que a poca da concesso das frias ser a que melhor
consulte os interesses do empregador, vedado o fracionamento das frias de Eliana e Raquel.
(E) est obrigada a conceder frias para todas as empregadas ao mesmo tempo,
tendo em vista que a poca da concesso das frias ser a que melhor consulte os interesses do empregado, sendo vedado o fracionamento das frias em qualquer hiptese.
(AJAJ TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 272. O trabalho em regime de tempo parcial
(A) no d direito frias por expressa disposio legal, tendo em vista que a sua jornada de trabalho no atinge quarenta e quatro horas semanais.
(B) aquele cuja durao no exceda a trinta horas semanais.
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(C) aquele cuja durao no exceda a vinte e oito horas semanais.
(D) d ao empregado direito ao seu perodo de frias reduzido pela metade se tiver mais de sete faltas injustificadas ao longo do perodo aquisitivo.
(E) d ao empregado direito a seis dias de gozo de frias, para a durao do
trabalho semanal igual ou inferior a cinco horas.
(TJAA TRT 20 Regio FCC 2011) TODOS OS CARGOS 273. A empresa A pretende conceder frias coletivas a todos os seus empregados
em dois perodos anuais, sendo um de dez dias corridos e outro de vinte dias corridos; A empresa B pretende conceder frias coletivas apenas para um setor da empresa em dois perodos anuais de quinze dias corridos cada; A empresa C
pretende conceder frias coletivas para todos os seus empregados em dois perodos anuais, sendo um de doze dias corridos e outro de dezoito dias corridos
cada. Nestes casos, (A) apenas as empresas B e C esto agindo de acordo com a Consolidao das
Leis do Trabalho.
(B) apenas as empresas A e C esto agindo de acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho.
(C) todas as empresas esto agindo de acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho.
(D) todas as empresas no esto agindo de acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, tendo em vista que as frias coletivas no podero ser fracionadas.
(E) apenas a empresa A est agindo de acordo com a Consolidao das Leis do
Trabalho.
(AJAA TRT 22 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 274. Maria foi contratada em fevereiro de 2010 pela empresa X para exercer a
funo de secretria. Em dezembro do mesmo ano, preenchendo os requisitos legais, a empresa conceder frias coletivas a todos os seus empregados. Diante
da situao, Maria (A) gozar, na oportunidade, frias proporcionais, iniciando-se, ento, novo
perodo aquisitivo.
(B) gozar, na oportunidade, frias integrais. (C) poder gozar, na oportunidade, frias proporcionais, contudo, no ser
iniciado novo perodo aquisitivo.
(D) no poder gozar dessas frias coletivas, tendo em vista estar empregada por perodo inferior a 12 meses.
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(E) poder gozar, na oportunidade, frias integrais, contudo, no ser iniciado
novo perodo aquisitivo.
(AJAA TRT 9 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 275. De acordo com a Consolidao das Leis do Trabalho, com relao
remunerao e ao abono de frias, correto afirmar: (A) Na remunerao das frias, quando o salrio for pago por hora com jornadas
variveis, apurar-se- a mdia do perodo aquisitivo, aplicando-se o valor do salrio na data da concesso das frias.
(B) O abono de frias dever ser requerido at trinta dias antes do trmino do
perodo aquisitivo. (C) O pagamento da remunerao das frias ser efetuado at cinco dias antes do
incio do respectivo perodo.
(D) Quando o salrio for pago por percentagem, comisso ou viagem, apurar-se- a mdia percebida pelo empregado nos trs meses que precederem a concesso das frias.
(E) Os adicionais por trabalho noturno, insalubre ou perigoso no sero
computados no salrio que servir de base ao clculo da remunerao das frias por expressa disposio legal.
(TJAA TRT 9 Regio FCC 2010) TODOS OS CARGOS 276. Com relao s frias, certo que (A) somente em casos excepcionais sero concedidas em dois perodos, um dos
quais no poder ser inferior a 10 dias corridos.
(B) aps cada perodo de 12 meses de vigncia do contrato de trabalho o empregado ter direito a frias de 18 dias corridos, quando houver tido de 6 a 14 faltas injustificadas.
(C) aps cada perodo de 12 meses de vigncia do contrato de trabalho o
empregado ter direito a frias de 25 dias corridos, quando houver tido de 15 a 20 faltas injustificadas.
(D) a concesso das frias ser participada, por escrito, ao empregado, com antecedncia de, no mnimo, 45 dias. Desta participao o interessado dar
recibo. (E) o adicional por trabalho extraordinrio no ser computado no salrio que
servir de base ao clculo da remunerao das frias, em razo da natureza indenizatria deste adicional.
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(AJEM TRT 3 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 277. No ter direito ao gozo das frias anuais remuneradas, segundo o regramento da Consolidao das Leis do Trabalho, o
(A) empregado que, no perodo concessivo, faltar sem justificativa mais do que 32 dias.
(B) trabalhador que cometer falta grave no perodo aquisitivo, ainda que no venha a ser demitido no perodo concessivo.
(C) empregado que faltar ao servio, no perodo aquisitivo, sem justificativa, por
12 dias.
(D) trabalhador autnomo. (E) empregado que gozar de benefcio previdencirio por mais de 5 meses, ainda
que descontnuos.
(AJAJ TRT 7 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 278. Com relao s frias INCORRETO afirmar:
(A) Aps cada perodo de doze meses de vigncia do contrato de trabalho, o
empregado ter direito a vinte e quatro dias corridos de frias, quando houver tido de seis a catorze faltas injustificadas.
(B) As gratificaes anuais, semestrais, ou trimestrais integram o clculo da remunerao das frias.
(C) Somente em casos excepcionais sero as frias concedidas em dois perodos, um dos quais no poder ser inferior a dez dias corridos.
(D) Quando o salrio for pago por tarefa tomar-se- por base a mdia da
produo no perodo aquisitivo do direito a frias, aplicando-se o valor da remunerao da tarefa na data da concesso das frias.
(E) Em regra, se o empregado recebe utilidades, devem estas fazer parte da remunerao das frias.
(AJAA TRT 15 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 279. Mario foi contratado para exercer as funes de balconista na loja das Margaridas. Aps quatro anos da contratao foi dispensado sem justa causa.
Mario ajuizou reclamao trabalhista requerendo indenizao pelas ltimas duas frias que no lhe foram concedidas no prazo legal. A indenizao pelo no deferimento das frias no tempo oportuno ser calculada com base na
remunerao devida ao empregado
(A) na poca de sua contratao.
(B) na poca da extino do contrato.
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(C) no primeiro dia do perodo legal de concesso de cada frias vencidas. (D) no ltimo dia do perodo aquisitivo de cada frias vencidas.
(E) no ltimo dia do perodo legal de concesso de cada frias vencidas.
(TJAA TRT 15 Regio FCC 2009) TODOS OS CARGOS 280. Maria iniciou o gozo de suas frias ainda no perodo concessivo, mas terminou aps o referido perodo. Neste caso,
(A) Marta ter direito a uma indenizao equivalente ao valor do seu ltimo
salrio, em razo da infrao administrativa cometida pela empresa. (B) como Marta iniciou o gozo de suas frias no perodo concessivo, todos os dias
sero remunerados de forma simples.
(C) como Marta terminou o gozo de suas frias aps o perodo concessivo, todos os dias sero remunerados em dobro.
(D) os dias de frias gozadas aps o perodo concessivo devero ser remunerados em dobro.
(E) Marta ter direito a uma indenizao equivalente ao valor do seu ltimo salrio, em razo da infrao legal cometida pela empresa.
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GABARITO DAS QUESTES APRESENTADAS:
201 C 221 C 241 A 261 A
202 E 222 A 242 E 262 A
203 E 223 C 243 E 263 D
204 C 224 D 244 C 264 D
205 A 225 A 245 C 265 E
206 C 226 C 246 A 266 D
207 E 227 C 247 E 267 B
208 D 228 E 248 B 268 A
209 A 229 E 249 C 269 D
210 A 230 B 250 A 270 B
211 D 231 B 251 A 271 D
212 A 232 E 252 A 272 D
213 E 233 D 253 C 273 C
214 E 234 E 254 C 274 A
215 A 235 A 255 C 275 A
216 D 236 C 256 E 276 A
217 B 237 D 257 E 277 D
218 C 238 C 258 E 278 B
219 A 239 E 259 D 279 B
220 E 240 E 260 D 280 D
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QUESTES COMENTADAS
Tpico 11. Da durao do trabalho; da jornada de trabalho; dos perodos de descanso; do intervalo para repouso e
alimentao; do descanso semanal remunerado; do trabalho noturno e do trabalho extraordinrio; do sistema de
compensao de horas.
(AJOJA TRT 18 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
201. A respeito da durao do trabalho, incluindo perodos de
descanso, o labor noturno e o trabalho extraordinrio, a
legislao trabalhista prev que
(A) o adicional a ser pago pelo trabalho extraordinrio ser de
no mnimo 100% sobre a hora normal e o adicional a ser pago
pelo trabalho noturno ser de no mnimo 50% sobre a hora
diurna.
(B) a durao do trabalho normal no ser superior a oito
horas dirias e quarenta horas semanais, facultada a
compensao de horas dentro do ms por deciso do
empregador.
(C) as variaes de horrio no registro de ponto no
excedentes de cinco minutos, observado o limite mximo de
dez minutos dirios, no sero descontadas nem computadas
como jornada extraordinria.
(D) o perodo mnimo para o descanso entre duas jornadas de
trabalho ser de dez horas consecutivas.
(E) o limite mnimo de uma hora para repouso ou refeio para
o trabalho contnuo cuja durao exceda seis horas no
poder ser reduzido em nenhuma hiptese.
Comentrios:
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Assertiva a:
Errada, visto que o adicional pelo trabalho extraordinrio de, no
mnimo, 50%, nos termos do disposto no art. 7, XVI, da CRFB/88; o
adicional noturno do trabalhador urbano, por sua vez, de, no
mnimo, 20% sobre o valor da hora diurna, conforme art. 73, caput,
da CLT.
Assertiva b:
Errada, visto que a compensao de horas dentro do ms (alm da
semana = banco de horas) depende de negociao coletiva,
consoante entendimento jurisprudencial consubstanciado na Smula
85, item V, do TST:
V. As disposies contidas nesta smula no se aplicam ao regime
compensatrio na modalidade banco de horas, que somente pode ser
institudo por negociao coletiva.
Assertiva c:
Correta, conforme art. 58, 1, da CLT:
1 No sero descontadas nem computadas como jornada extraordinria
as variaes de horrio no registro de ponto no excedentes de cinco
minutos, observado o limite mximo de dez minutos dirios.
Assertiva d:
Errada, pois o intervalo mnimo interjornadas de onze horas
consecutivas, conforme art. 66 da CLT.
Assertiva e:
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Errada, pois o intervalo intrajornada pode ser reduzido mediante
autorizao do Ministrio do Trabalho e Emprego, nos termos do 3
do art. 71 da CLT:
3 O limite mnimo de uma hora para repouso ou refeio poder ser
reduzido por ato do Ministro do Trabalho, Indstria e Comrcio, quando
ouvido o Servio de Alimentao de Previdncia Social, se verificar que o
estabelecimento atende integralmente s exigncias concernentes
organizao dos refeitrios, e quando os respectivos empregados no
estiverem sob regime de trabalho prorrogado a horas suplementares.
GABARITO: C
(TJAA TRT 18 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
202. Em relao durao do trabalho, aos perodos de
descanso e ao trabalho noturno, conforme legislao
trabalhista aplicvel, correto afirmar:
(A) A hora do trabalho noturno para o trabalho realizado nas
cidades ser computada como de 50 minutos.
(B) As variaes de horrio no registro de ponto no
excedentes de dez minutos, observado o limite mximo de
quinze minutos dirios, no sero descontadas nem
computadas como jornada extraordinria.
(C) O intervalo mnimo para refeio e descanso ser de dez
minutos quando o trabalho for executado entre duas horas e
at seis horas dirias.
(D) O horrio noturno para o trabalhador urbano aquele
executado entre as vinte e quatro horas de um dia e seis horas
do dia seguinte.
(E) A durao normal do trabalho de oito horas dirias e
quarenta e quatro semanais, facultada a compensao e a
reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva
de trabalho.
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Comentrios:
Assertiva a:
Errada, pois a hora fica noturna de 5230, conforme 1 do art. 73
da CLT:
1 A hora do trabalho noturno ser computada como de 52 minutos e 30
segundos.
Assertiva b:
Errada, pois o limite de cinco minutos, at o mximo de dez
minutos dirios, conforme 1 do art. 58 da CLT.
Assertiva c:
Errada, pois se a jornada for de at quatro horas, nenhum intervalo
dever ser concedido. Acima de quatro, at seis horas, o intervalo
ser de quinze minutos, nos termos do disposto no art. 71, 1, da
CLT.
Assertiva d:
Errada, pois o horrio noturno para o trabalhador urbano aquele
executado entre as 22h e as 5h do dia seguinte, conforme 2 do art.
73 da CLT.
Assertiva e:
Correta, conforme inciso XIII do art. 7 da CRFB/88:
Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outros que
visem melhoria de sua condio social:
(...)
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XIII - durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e
quarenta e quatro semanais, facultada a compensao de horrios e a
reduo da jornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;
GABARITO: E
(AJAJ TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
203. Hrcules trabalha na empresa "Semideuses Produes
Ltda.", cumprindo jornada legal de oito horas por dia. Ele
gasta vinte minutos para se deslocar de sua residncia at o
local de trabalho e o mesmo tempo para o seu retorno,
utilizando nibus fretado pago pela empresa, embora pudesse
utilizar transporte pblico coletivo para fazer o trajeto, diante
da proximidade da empresa e de sua casa do ponto de nibus.
Nessa situao, conforme norma legal,
(A) somente em caso de previso em clusula de acordo ou
conveno coletiva que o tempo de trajeto e o seu retorno
ser computado na jornada de trabalho.
(B) ser computado na jornada de trabalho o tempo gasto no
deslocamento e para seu retorno visto que foi excedente de
cinco minutos, observado o limite mximo de dez minutos
dirios.
(C) diante do fornecimento da conduo pelo empregador, o
perodo de deslocamento ser computado na jornada de
trabalho, ainda que haja a possibilidade de utilizao de
transporte pblico.
(D) o tempo de deslocamento da residncia ao local de
trabalho e o seu retorno ser considerado na jornada de
trabalho do empregado, visto que no ultrapassa 30 minutos.
(E) o tempo despendido pelo empregado at o local de
trabalho e para o seu retorno, no ser computado na jornada
de trabalho.
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Comentrios:
O tempo in itinere (ou de deslocamento) somente computado na
jornada de trabalho, nos termos do art. 58, 2, da CLT, quando
satisfeitas, cumulativamente, duas condies: a) local de difcil
acesso ou no servido por transporte pblico regular; b) fornecimento
de conduo pelo empregador.
Em princpio a resposta seria simples: como o local de trabalho
servido por transporte pblico regular, no h que se falar em horas
in itinere, pelo que incide a regra geral, no sentido de que o tempo
despendido pelo empregado at o local de trabalho e para o seu
retorno no ser computado na jornada de trabalho. Este o teor da
assertiva e e foi considerado o gabarito oficial definitivo da questo
pela FCC.
Todavia, a assertiva a merece uma leitura atenta e, a meu ver,
tambm est correta:
a) somente em caso de previso em clusula de acordo ou conveno
coletiva que o tempo de trajeto e o seu retorno ser computado na
jornada de trabalho.
Ora, como o enunciado pediu expressamente a soluo para a
hiptese mencionada, e no a regra geral de cmputo do tempo in
itinere, entendo que a assertiva em questo est correta, visto que
eventual previso em norma coletiva seria mais benfica ao
empregado e, portanto, aplicvel hiptese.
GABARITO: E
(TJAA TRT 12 REGIO FCC 2013) TODOS OS CARGOS
204. Analisando as normas da legislao trabalhista quanto
durao do trabalho, jornadas de trabalho e perodos de
descanso,
Curso de Exerccios de Direito do Trabalho FCC p/ TRT da 5 Regio AULA 04
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(A) a durao do trabalho normal no ser superior a oito
horas dirias e quarenta horas semanais, facultada a
compensao e a reduo de jornada.
(B) no sero descontadas nem computadas como jornada
extraordinria as variaes de horrio no registro de ponto
no excedentes de dez minutos, observado o limite mximo de
quinze minutos dirios.
(C) entre duas jornadas de trabalho dirio haver um perodo
mnimo de onze horas consecutivas para descanso, alm de
um descanso semanal remunerado de vinte e quatro horas
consecutivas, preferencialmente, aos domingos.
(D) a durao normal do trabalho dirio poder ser acrescida
de horas suplementar