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8/16/2019 Aula 16 - Contrapiso - Execução.pptx
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Prof. MSc. Eng. Eduardo Henrique da Cunha
Engenharia Civil – 7º Período – Turma A01
Disc. Construção Civil I
CONTRAPISO
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DEFINIÇÃO
Camada de
argamassa deregularização,executada
geralmente sobrelajes ou bases deconcreto armado.
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FINALIDADES
Regularizar a base, tornando-a mais plana
Criar desníveis entre ambientes
Formar caimentos necessários para ralos
Embutir instalações
Melhorar o isolamento térmico e acústicoBarreira estanque à água.....
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VARIAM DE ACORDO COM AS REGIÕES DO BRASIL...
Traços e consumos de cimento:• De 185 a 650 kg de cimento/m3
Argamassas utilizando ou não saibro
Consistência da argamassa:•
Argamassas secas (tipo “farofa”)• Argamassas pastosas• Argamassas autonivelantes
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COM ARGAMASSA “SECA”
Argamassa “seca” (do tipo "farofa"),energicamente apiloada contra a base
A espessura pode variar em função do tipo de:• Tipo de contra-piso - aderido,semi-aderido ou flutuante
• Dos desníveis finais
pretendidos para o piso• Do nivelamento da laje suportedo contra-piso
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COM ARGAMASSA AUTONIVELANTE
Argamassa bombeável de alta fluidez
Dispensa desempeno
Nivelamento por simples agitação
Espessuras de 2 a 10cm
Em desníveis é necessário o uso debarreiras e posterior arremate
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CONDIÇÕES DE INÍCIO
Alvenarias concluídas (ou sua marcação)
Instalações elétricas e hidráulicas dopiso concluídas e testadas
Impermeabilização executada e testada(quando for executada antes)
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CONDIÇÕES DE INÍCIO
Carência de 60 dias após a desforma definitiva dalaje do pavimento sobre o qual será executado o
contrapiso
Estar contratada a aquisição de argamassaindustrializada ou implantada a central de
produção de argamassa no canteiro, com previsãode aquisição dos materiais para a sua produção
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PREPARO DA BASE
O ambiente deverá estar completamente limpo,sem a presença de entulho, restos de argamassaou outros materiais aderidos à base
Caso o ambiente não esteja em conformidadepara o início do serviço, pode-se utilizar o picão,a vanga ou ponteira e a marreta para a remoção
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PREPARO DA BASE
A base deverá estar isenta de pó e deoutras partículas soltas, que podem ser
eliminadas utilizando-se vassoura dura
A superfície da base deverá estar isenta
de óleo, graxa, cola, tinta ou produtosquímicos
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DEFINIÇÃO DE NÍVEISCOM O APARELHO DE NÍVEL
Zerar o aparelho nonível de referência e,com o auxílio da escalamóvel, a talisca podeser assentada com aespessura definida no
projeto
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DEFINIÇÃO DE NÍVEISCOM O APARELHO DE NÍVEL
A utilização desse equipamento permiteprecisão milimétrica na definição da espessura
do contrapiso, além de necessitar de um únicooperário para a realização dessa atividade
Em áreas molhadas com previsão de ralo paraescoamento de água, prever caimento mínimo de1%
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A partir da referência da parede, define-se onível das taliscas através da utilização de ummetro articulado e linha de nylon
DEFINIÇÃO DE NÍVEISSEM APARELHO DE NÍVEL
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ASSENTAMENTO DASTALISCAS
Limpeza dos pontos onde serão assentadas astaliscas, sendo previamente umidecidos
A limpeza poderá ser feita com o auxílio de umabroxa
Polvilhamento de cimento para que se forme umanata, a fim de garantir a aderência da argamassade assentamento das taliscas à base, pois essaargamassa ficará incorporada ao contrapisoquando da sua execução
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ASSENTAMENTO DASTALISCAS
Assentamento das taliscas nas posições
previamente definidas pelo projeto, sendoque as mesmas devem ser constituídas pormaterial de pequena espessura, como porexemplo, cacos de ladrilho cerâmico ou de
azulejo
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PREPARO DA CAMADA DE ADERÊNCIA
Após a execução das taliscas e com a superfíciecompletamente limpa, a base deve ser molhada(lavada) com água em abundância
Remove-se o excesso de água imediatamente apósa lavagem que poderá ocorrer com até 1 dia deantecedência
Removida a água em excesso, inicia-se o preparoda ponte de aderência entre o contrapiso e a base
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PREPARO DA CAMADA DE ADERÊNCIA
Consiste no polvilhamento de cimento (0,5kg/m2)com o auxílio de uma peneira, sendo imediatamenteespalhado com vassoura, criando uma fina películaque permitirá a ligação entre a base e a argamassa
semi-seca que será aplicada
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EXECUÇÃO DAS MESTRAS
Deve ocorrer
imediatamenteantes dolançamento daargamassa para aexecução docontrapiso
Não é necessário enem mesmorecomendado asua préviaexecução
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EXECUÇÃO DAS MESTRAS
Após o preparo da camada de ligação, deve-sepreencher uma faixa no alinhamento das taliscascom a argamassa de contrapiso, de maneira asobrepor o nível das mesmas, utilizando-se a enxada
para o seu espalhamento
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EXECUÇÃO DAS MESTRAS
Utilizando-se o soquete, deve-se compactar,com energia, a camada de argamassa contraa base
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EXECUÇÃO DAS MESTRAS
Com as mestrasexecutadas, astaliscas devem serretiradas,
preenchendo-se comargamassa o espaço
deixado e nivelando-ocom a régua metálica
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APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
“farofa” de cimento e areia média, misturada embetoneira
baixa umidade (10%)
traço para carpetes (têxteis, vinílicos, madeira) →1:4 a 1:5
traço para revestimentos espessos (cerâmica,pedras, etc) → 1:5 a 1:6
traço para impermeabilização → 1:3 a 1:4
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APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Lançar a argamassa sobre a base de modo que, aoser espalhada, sobreponha o nível das mestras,quando a espessura total do contrapiso nãoultrapassar 30 mm
No caso de espessurassuperiores, o espalhamentoda argamassa deverá serfeito em duas ou maisoperações consecutivas,intercaladas pelacompactação das camadas
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APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Espalhada a argamassa, a camada deve sercompactada com energia, empregando-se o soquete(soquete padronizado: 30 x 30cm, 8kg)
Se após a compactação, a camada ficar abaixo donível das mestras, acrescentar imediatamente maisargamassa, compactando novamente
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APLICAÇÃO DA ARGAMASSA
Na seqüência, inicia-se o sarrafeamento de toda asuperfície, empregando-se para isso a réguametálica, que deve estar apoiada sobre as mestrasem movimentos de vaivém, “cortando” asuperfície da argamassa até que seja atingido onível das mestras, em toda a extensão do cômodo
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ACABAMENTO SUPERFICIAL ACABAMENTO DESEMPENADO
Acabamento é indicado nos casos em que serãoutilizados revestimentos fixados com dispositivos(tipo parafusos ou cavilhas) ou com argamassascolante
É necessário borrifar água sobre a superfície docontrapiso para facilitar a operação de desempeno
Este acabamento é obtido com autilização de desempenadeirade madeira
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ACABAMENTO SUPERFICIAL ACABAMENTO ALISADO
Comumente empregado quando os revestimentossão fixados com adesivos à base de resinas (colasde um modo geral), com espessura de aplicaçãoreduzida, pois proporciona superfície pouco áspera
É usual borrifar água sobre a superfície docontrapiso para facilitar a operação de alisamento
Este acabamento é obtido com a utilização dedesempenadeira metálica
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ACABAMENTO REFORÇADO
Este acabamento é denominado desempenadoreforçado
Nos casos em que se necessitar uma superfíciemais lisa pode-se fazer o alisado reforçado, obtidopela passagem da desempenadeira de aço após odesempeno com madeira, como no alisado comum.
Não é necessário e nem é adequado polvilhar maiscimento para efetivar esta operação
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APÓS A EXECUÇÃO ALGUNS CUIDADOS...
Contrapiso > 50mm → 2 ou mais etapas(compactação das anteriores com soquete)
A cura deverá ser feita em condiçõesambientes, já que são contrapisos internos,estando portanto, protegidos de açõesagressivas do meio ambiente
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CONTROLE DEPRODUÇÃO ERECEBIMENTO DE
CONTRAPISOS
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TÉRMINO DAS ATIVIDADES ANTERIORES
Deve-se verificaraqui se as atividadescontempladas no planejamento que
antecedem a execução do contrapiso• Retirada do escoramento• Execução de alvenarias e revestimentos internos• Colocação de esquadrias• Instalações foram concluídas dentro dos padrõesespecificados
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NÍVEIS DA LAJE ACABADA
É indispensável a verificação dos níveis da laje pararedefinição do projeto
Pode ter ocorrido deformação excessiva, variação comrelação ao projeto, depressões ou mesmoabaulamentos
Todas as lajes devem ter seus níveis mapeados noprojeto de contrapisos
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NÍVEIS DA LAJE ACABADA
Os resultados obtidos devem sercomparados com o projeto observando-se as
tolerâncias admitidas:• tolerância individual – é a diferença entre onível real em cada ponto e o nível projetado,admitindo-se variação de ±10 mm
•
tolerância média do ambiente – é a diferençaentre a média dos níveis executados e o nível deprojeto, admitindo-se variação de ±5 mm
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NÍVEIS DA LAJE ACABADA
Se forem detectados problemas, devem seradotados procedimentos para corrigi-los,como:
• apicoamento de locais abaulados• modificação do projeto de contrapiso em umcômodo
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ACOMPANHAMENTO DAEXECUÇÃO
Esta etapa verifica aexecução dasatividades depreparo da base,lançamento ecompactação daargamassa e
acabamento final
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ACEITAÇÃO DOS SERVIÇOS A ADEQUABILIDADE DO CONTRAPISO PRONTO
Declividade em áreas molháveis• Lançamento de água em abundância na área que deveescorrer para o ralo sem empoçamento
Acabamentos sanitários• Onde há o encontro entre o contrapiso e os ralos,saídas de tubulação e vasos sanitários
Planicidade de áreas secas• Medição com régua de alumínio admitindo-setolerância máxima de ±5mm na maior inflexão
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QUALIDADE DA ADERÊNCIA
Percussão com martelo ou barra de aço14 dias após a execução do serviço
SOM CAVO → RECONSTRUÇÃO
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LIMPEZA E ENTREGA
As áreas devem estar
limpas de restos deargamassa, sujeirasou outros objetos queatrapalhem os
serviços da próxima
etapa de trabalhos noambiente
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ATÉ A PRÓXIMA
AULA!
Bom Dia!