28
Teoria da hibridização de orbitais Considera-se, em química orgânica, que uma molécula é formada por átomos conectados por ligações que consistem em pares de elétrons. Para o metano, por exemplo: o orbital “2s” e os 3 orbitais “2p” se combinam com os orbitais “1s” dos hidrogênios.

Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Teoria da hibridização de orbitais

Considera-se, em química orgânica, que uma molécula é formada por átomos conectados por ligações que consistem em pares de elétrons.

Para o metano, por exemplo:

o orbital “2s” e os 3 orbitais “2p” se combinam com os orbitais “1s” dos hidrogênios.

Page 2: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

TEORIA DA LIGAÇÃO COVALENTE

• De acordo com a teoria da ligação covalente, as ligações químicassó são efetuadas por orbitais atômicos semipreenchidos .

Vamos analisar o Carbono, em seu estado fundamental:

6C : 1s2 2s2 2p2

NA CAMADA DE VALÊNCIA HÁ DOIS ORBITAIS SEMIPREENCHIDOS: ASSIM ,O CARBONO SERIA BIVALENTE

Page 3: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

TEORIA DA HIBRIDIZAÇÃO

• A teoria da hibridização, tenta explicar as ligações químicas, à nível de orbitais ,que não podem ser justificadas pela distribuição eletrônica fundamental.

• CONDIÇÃO PARA HIBRIDIZAÇÃO: átomo deveapresentar, na camada de valência , orbital completo, em um subnível e orbital vazio em outrosubnível de energia próxima. Haverá uma promoçãoeletrônica de um elétron do orbital completo para o orbital vazio aumentando, assim,o número de orbitais semipreenchidos disponíveis para efetuaras ligações químicas.

Page 4: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

TETRAVALÊNCIA DO CARBONO

C ATIVADO

Page 5: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

HIBRIDIZAÇÃO DE ORBITAIS

• É a mistura de orbitais pertencentes a um mesmo átomo, originando novos orbitaisiguais entre si, mas diferentes dos orbitaisoriginais.

• A diferença destes novos orbitais atômicos, denominados orbitais híbridos, acontecetanto na geometria(forma) como no conteúdoenergético.

• O número dos orbitais híbridos obtidos seráo mesmo dos orbitais existentes antes de serem misturados.

• Orbitais híbridos efetuam ligações sigma (σ).

Page 6: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

HIBRIDIZAÇÃO sp3 DO CARBONO

PROMOÇÃO ELETRÔNICA HIBRIDIZAÇÃO

FORMAÇÃO DE 4 ORBITAIS HÍBRIDOS : 4 LIGAÇÕES SIGMA ( σ )

Page 7: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais
Page 8: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Os quatro orbitais ligantes do metano possuem a mesma energia e se separam formando ângulos

de 109028’. Orbitais são funções de onda, e como tal, podem

se combinar:

Page 9: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Assim, para a molécula do hidrogênio,

Page 10: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Com a seguinte distribuição de energia:

Page 11: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Alguns pontos a considerar a respeito deste

diagrama:

1 – 2 orbitais atômicos (AO) combinam para dar 2 orbitais moleculares (OM).

2 – Pela LCOA OA se somam para formar orbitais ligantes e OA se subtraem para formarem orbitais

antiligantes.

3 – Átomos iguais contribuem igualmente para formar o OM.

4 – O OM ligante possui menor energia que os OA.

Page 12: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

5 – O OM antiligante possui maior energia que os OA.

6 – O OM pode conter, no máximo, dois elétrons com spins opostos.

7 – Os dois elétrons no OM formam a ligação química.

8 – Como os dois elétrons no OM possuem menor energia que no OA, energia é liberada

quando átomos se combinam.

Page 13: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Para a molécula do metano, combinando as funções de onda dos orbitais “2s” e “2p” são

formados oito novos orbitais, quatro ligantes e quatro antiligantes:

Page 14: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais
Page 15: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Chem547, Supramolecular Chemistry, Rice, 2006

sp3 hybridization and bond directionality

Shown together (large lobes only)

sp3

sp3

sp3

sp3

109.5o

Hybridizing s and three p orbitals form 4 identical sp3 orbitals

CGEOMETRIA:

TETRAÉDRICA

Page 16: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Hibridização e Geometria

Ligação σσσσ - Orbitais atômicos em um mesmo átomo podem se combinar para formar novos orbitais

atômicos. Estes novos orbitais serão denominados “orbitais híbridos”, que formarão os orbitais

moleculares σ.

Page 17: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Os orbitais atômicos híbridos podem superpor tanto em

fase como fora de fase, resultando em dois orbitais

moleculares que são cilindricamente simétricos em um

eixo internuclear.

Ou seja, esta é uma combinação de simetria σ.

Page 18: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

METANO : CH4

4 C-H :σ sp3 – s

Orbital sp3: C

Orbital s : H

ETANO CH3 - CH3

σsp3 –sp3

σ sp3 - s

1C-C : σsp3 –sp3

6 C-H: σ sp3 - s

Page 19: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Considerando a molécula do eteno:

Page 20: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

HIBRIDIZAÇÃO sp2 DO CARBONO

PROMOÇÃO ELETRÔNICAHIBRIDIZAÇÃO: mistura de 1s+2p originando 3 híbridos sp2 : 3 ligações σ

1 orbital p puro (não hibridizado): 1ligação π

p puro

Page 21: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Orbitais híbridos sp2 CARBONO sp2

p puro

sp2

sp2

sp2

GEOMETRIA: TRIGONAL

Page 22: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

A combinação destes orbitas moleculares coplanares com átomos de hidrogênio (4) e a

combinação de dois orbitais “sp2” leva a formação do eteno:

Page 23: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

ETENO CH2 =CH2

π ( p – p )

σsp2 –sp2

σsp2 -s

1 C – C : 1σ sp2– sp2

1 C – C : 1π ( toda π é p-p)

4 C – H : 4σ sp2 - s

Page 24: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

O etino possui uma ligação tripla:

tendo uma geometria linear:

Page 25: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

HIBRIDIZAÇÃO sp DO CARBONO2 p puros

PROMOÇÃO ELETRÔNICA HIBRIDIZAÇÃO: mistura de 1s+1p originando 2 híbridos sp: 2 ligações σ2 orbitais p puros (não

hibridizados): 2 ligações π

Page 26: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Logo o etino será formado:

Page 27: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

ETINO CH ≡ CH

σ sp-spσ sp-s

1 C – C: 1 σ sp-sp

2 C – C: 2 π

2 C – H : 2 σ sp-s

Page 28: Aula 3 Teoria Da Hibridização de Orbitais

Ligação π - A sobreposição paralela de dois orbitais p forma um orbital molecular que não apresenta simetria σ. A rotação ao redor deste eixo faz com que os orbitais p mudem de fase. Este novo orbital é dito ter simetria π e é chamado de orbital π. Existe um par de orbitais p paralelos que se

combinam para gerar dois orbitais moleculares π, um ligante e um antiligante.