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DIETOTERAPIA 1
Prof Esp. Llia Sales de
Sousa
Incio: 05/10/2015
Trmino: 26 e 27/10
Reconhecimento das Dietas de Rotina Hospitalares 05/10
Caso Clnico 26/10
Caso Clnico 27/10
DIETAS A SEREM ENTREGUES
Planeja Dieta de Interveno (simulada)
Planejar Dieta de Alta (simulada)
PRONTURIOS
O Pronturio No rasurar
No fotografar
No levar documentos para casa e devolver no dia seguinte
(pronturios e pacientes)
Sempre deve ser assinado pelo estagirio e carimbado e
assinado pelo profissional de sade responsvel.
No mencionar dados nos quais voc no foi responsvel
pela aferio: sinais vitais, como presso arterial,
frequncia cardaca, frequncia respiratria...
No evoluir para datas retroativas
Cuidados no contato com paciente
Uso de EPIs
Troca de EPIs
Discrio!!!!
PASSO A PASSO
O Exame Clnico ou Anamnese Clnica
Exame clnico ou anamnese clnica uma entrevista
realizada pelo profissional de sade com o objetivo de
obter informaes sobre o processo de sade e de
doena do paciente ou cliente. As informaes podem ser
obtidas a partir do paciente, de seu familiar mais prximo,
de seu cuidador ou de amigos prximos
Abordagem inicial A Entrevista
Apresentar-se ao paciente/acompanhante
Esclarecer o objetivo da entrevista e visitas rotineiras
essencial o estabelecimento de uma relao estreita,
juntamente com empatia e aceitao
A privacidade e o mnimo de interrupes so essenciais para
uma boa entrevista
Evitar o uso de terminologias tcnicas e mdicas complicadas
No rejeitar, aprovar, discordar ou dar conselhos durante a
entrevista.
O sucesso da entrevista est inteiramente baseado
nas habilidades de comunicao e relao
interpessoal do observador.
O Exame Clnico ou Anamnese Clnica
Tem por objetivos:
- Obter os elementos para entender o processo de
doena;
- Guiar o profissional no exame fsico;
- Definir estratgia de investigao complementar;
- Auxlio na interpretao de exames;
- Direcionar a teraputica em funo do entendimento
global a respeito do paciente;
- Avaliar respostas a tratamento anterior;
O Exame Clnico ou Anamnese Clnica
Para um bom exame clnico necessrio:
- Sentidos apurados;
- Capacidade de observao;
- Bom senso, critrio e discernimento;
- Conhecimento bsico sobre doenas;
Lembre-se
Quem no sabe o que procura, no sabe interpretar o que acha.
Claude
Bernard
O Exame Clnico ou Anamnese Clnica
Estrutura
1. Identificao
2. Queixa Principal
3. Hiptese Diagnostico / Diagnostico Principal
4. Histria da Doena Atual
5. Histria Patolgica Pregressa
6. Histria Familiar
7. Histria Social
8. Avaliao do Estado Mental
9. Avaliao do Funcionamento dos rgos e Sistemas:
9. Avaliao do Funcionamento dos rgos e Sistemas:
CIRCULATRIO
RESPIRATRIO
DIGESTRIO
URINRIO
MUSCULAR
OCULAR, AUDITIVO
Exame Fsico Nutricional
O desafio encontrado no diagnostico nutricional
justamente encontrar sinais que separam o desequilbrio
corporal encontrados nos casos relacionados com os
alimentos, os nutrientes e o metabolismo, dos casos onde
a alterao da estrutura corporal um resultado normal
esperado de um corpo em relao ao estilo de vida, idade
e atividade desenvolvidas pelo indivduo.
parte integrante da avaliao do estado nutricional e
imprescindvel para nortear a conduta nutricional
dietoterpica. Em muitas situaes clnicas o nico
elementos que contamos para a realizao da
interveno nutricional.
Em que regies estou avaliando reservas
de gordura e reservas de massa muscular?
Regio sub-orbital
Bochechas Trceps Bceps
Costelas inferiores
Tmporas Masseter Clavcula
Escpula Ombros Intercostais Quadriceps
Joelho Panturrilha
Exame da cabea
- Cabelo e couro cabeludo: Investigar alteraes e se estas esto relacionadas com
alimentos ou nutrientes;
- Regio frontal (testa); observar temperatura, humidade e colorao da pele;
- Estudo do fascies: olhar cansado, exausto, dificuldade de manter olhos abertos, olheiras, olhos fundos;
- Investigar presena de anemia: colorao das mucosas conjuntival e labial. Palidez
indicativo de anemia (constatao no exame clnico (sinais e sintomas de anemia),
diettico e no hemograma);
- Investigar presena de desidratao: comparao com o exame clnico (vmitos,
diarreia, fstulas digestivas, sudorese e poliria);
- Investigao da desidratao:
- Produo de salivao;
- Brilho dos olhos;
- Tenso ocular (olhos encovados);
- Unidade das mucosas gengival e conjuntival (unidade da lngua na parte
inferior);
- Turgor (pinar a pele com o polegar e indicador);
- Elasticidade (pinar uma prega cutnea);
- Investigar presena de Ictercia: observar mucosas esclertica e
sublingual, cor amarelada sugestivo de ictercia, buscar indcios no exame
clnico e em outras partes do corpo;
- Investigar presena de febre: caso constatao de temperatura elevada
na regio frontal, confrontar informaes com o exame clnico, verificar se a
temperatura est elevada em outras partes do corpo;
- Investigao da musculatura da face:
- Exame da musculatura temporal (bilateral): se positiva verificar se tem
relao com o processo de alimentao e nutrio ou algum evento
fisiolgico ou patolgico que justifique o achado;
- Exame da bola gordurosa de Bichart (bilateral): Se positivo buscar
justificativa entre o processo de alimentao e nutrio (desnutrio), ou
algum evento patolgico ou fisiolgico que justifique;
- Verificar a presena do sinal da asa quebrada: se positivo, proceder da
mesma maneira descrita acima;
- Exame da cavidade oral: examinar a colorao, o aspecto da lngua, a
presena de queilite angular, dentio, mastigao, deglutio, gengivas;
a.1) Exame da musculatura do pescoo: verificar se a musculatura supra,
infraclavicular e da frcula esternal esto normais, se h presena de proeminncias ou
outras alteraes no local. Se positivo investigar a relao com processos patolgicos,
fisiolgicos ou se est relacionado com o estado nutricional;
b) Exame do tronco:
b.1) Exame do trax: verificar a presena de retrao intercostal (verificar capacidade
respiratria) e a atrofia da musculatura paravertebral (sustentao do peso do corpo);
b.2) Exame do abdome: verificar presena ou no de disteno, se est plano ou
escavado, em qualquer das situaes, investigar a relao com a clnica do paciente e a
relao com os alimentos, a alimentao e nutrio. Investigar outras queixas relatadas
pedindo que o paciente indique o local do incmodo;
c) Exame dos membros superiores e inferiores:
- Membros superiores: verificar a musculatura bi e triciptal se h atrofia ou no, se
positivo investigar a causa, se patolgica, fisiolgica ou nutricional, investigar a
musculatura de pinamento do polegar, nesse caso verificar a fora de apreenso.
Verificar a presena de edema, desidratao, se a pele est seca, se apresenta
descamao ou h leses. Investigar a relao clnica, patolgica e nutricional da
mesma maneira;
- Membros inferiores: verificar a presena ou no de atrofia da musculatura das coxas,
principalmente na parte interna, se fica um vo quando o paciente encosta os joelhos um
no outro. Verificar se existe astenia. Examinar a musculatura da panturrilha. Se positivo
para atrofia, investigar as possveis causas, se patolgicas, fisiolgicas ou nutricionais.
Verificar se h edemas (sinal de Cacifo), se a pele est seca ou ressecada, se h
escoriaes ou sinais de desidratao.
Avaliao do Consumo Alimentar
O consumo alimentar ou estudo diettico ou anamnese
alimentar e nutricional, ou ainda o diagnostico nutricional
atravs do consumo alimentar a determinao do
padro de alimentao e nutrio que justifica o estado
de sade do indivduo ou populao.
Esse procedimento realizado atravs da aplicao de
inqurito diettico, que parte fundamental na avaliao
do estado nutricional, pois permite a identificao de
deficincias de energia, macro e micronutrientes, alm do
conhecimento dos hbitos alimentares individuais.
Histria Alimentar
Quais instrumentos posso utilizar para histria alimentar?
Como interpretar?
Como coletar quantidade de acar, sal, leo? Qual
importncia?
Aps quantificar Kcal, macros e micros, como realizar
Kcal/Kg e g/Kg e como interpretar?
Exame Antropomtrico
A avaliao antropomtrica a aferio da medida do tamanho corporal e de
suas propores, utilizada para avaliar a composio corporal total e
regional. As mensuraes variam com a idade, sexo, grau de nutrio e
sexo.
Atravs da antropometria possvel mensurar dois compartimentos corporais
principais: o tecido adiposo e a massa magra.
Na prtica clnica a antropometria no deve ser utilizada como mtodo nico
de diagnstico nutricional porque os parmetros corporais normais podem
estar alterados por causa das adaptaes fisiolgicas naturais e/ou por
causa das adaptaes patolgicas que ocorrem com a evoluo da doena e
podem ser facilmente confundidas coma as alteraes corporais que a
estrutura do corpo sofre quando ocorre privao de alimentos e nutrientes
que caracterizam a desnutrio.
Outro cuidado que se dever ter ao se usar mtodos antropomtricos na
avaliao do estado nutricional de lembrar que tais mtodos so incapazes
de detectar alteraes recentes no estado nutricional e de identificar
deficincias especficas de nutrientes.
Dos parmetros usados na avaliao antropomtrica os mais importantes
so: peso corporal, estatura, ndice de massa corporal, dobras cutneas e as
circunferncias.
As medidas obtidas a partir da antropometria podem ser comparadas como
padres de referncia populacional, segundo gnero e faixa etria, ou
comparadas entre si para aferio de modificaes nas dimenses e na
composio corporais
Cada parmetro dever ser avaliado e concludo separadamente, com parecer
nutricional individual, depois uma anlise de todos os resultados encontrados
com a antropometria deve ser feita, nesse momento cabe at consideraes
sobres os resultados encontrados, mas deve ser emitida uma opinio que
some a interpretao de todos os demais resultados do mtodo, centrado no
diagnostico a ser definido: EUTRFICO, OU OBESO, OU SOBREPESO, OU
DESNUTRIDO.
Parmetros Antropomtricos
Peso
Altura
Sempre deixar claro que tipo de procedimento usou
para realizar a atividade, se o valor da estatura ou de
outra medida foi aferido, informado ou estimado.
IMC
Dobras cutneas
Circunferncias
Exames Laboratoriais
Exames bioqumicos de interesse para o diagnostico
nutricional
a) Hemograma Completo
B) Hemoglobina:
C) Leuccitos
D) Moncitos
b) Estudo das protenas
b.1) Protenas Plasmticas (reserva proteica somtica, protena de massa
visceral):
dosagem de protenas plasmticas inclui: albumina, transferrina, pr-albumina e
protena ligadora de retinol.
Protenas totais e fraes: inclui a albumina e as globulinas plasmticas. S
apresentam relao com o estado nutricional quando est relacionada restrio de
alimentos ou alteraes do metabolismo, do contrrio, valores abaixo do normal so
encontrados na cirrose, glomerulopatias, mieloma, sarcoidose, doenas
granolomatosas, colagenoses, infeces agudas, caquexia, queimaduras, doenas
inflamatrias intestinais e nos grandes traumas e sangramentos.
- Protenas de fase aguda
Em certas condies hipermetablicas (traumas, infeces, neoplasias, queimaduras,
infarto agudo do miocrdio) as protenas de fase agudas (protena C reativa,
fibrinognio, ceruloplasmina, alfamacroglobulinas, inibidores de protease) passam a
ser sintetizadas e liberadas em maior quantidade. Neste caso a utilizao da albumina,
transferrina, pr-albumina, protena transportadora de retinol deixa de ser parmetro
aceitvel para a avaliao do estado nutricional, j que a hipoallbuminemia em
pacientes graves um achado caracterstico.
Anlise da Glicemia
- Glicemia de jejum
- Glicemia Ps Prandial
- Hemoglobina Glicada ou Glicosilada
- Teste de Tolerncia Glicose (Curva Glicmica)
- Avaliao da funo renal
- Nveis de Uria plasmtica: nveis elevados
indicam reteno nitrogenada, associada aos nveis de
creatinina elevada, indicam falncia renal.
Interveno
Habilidade
Conhecimento
Atitude
Atitude em reconhecer (definir) quem o teu doente (estado nutricional)
Atitude em compreender o processo sade doena (fisiopatologia) e relacionar diretamente ou
indiretamente ao estado nutricional
Habilidade em definir uma interveno nutricional ( o tratamento dietoterpico) assim como a habilidade
de justificar esta conduta)
Habilidade em conduzir o tratamento nutricional assim como evoluir e
Conhecimento fundamental = leitura + interpretao Muita leitura