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Unidade de apoio a todos os serviços
assistenciais e de diagnóstico que necessitem
de artigos odonto-médico-hospitalares para a
prestação da assistência a seus clientes.
Definida como unidade de apoio técnico, com
a finalidade de fornecer artigos processados e
proporcionar condições para o atendimento
direto e assistência à saúde dos indivíduos
enfermos e sadios (BRASIL, 2002)
Central de Material Esterilizado CME
RDC n. 50, 21 de fevereiro de
2002
CME: deve existir quando houver CC, CO, hemodinâmica, emergência de alta complexidade e urgência.
CME simplificada: em estabelecimentos de sangue e hemocomponentes, laboratórios autônomos ou que não realizam atividades cirúrgicas.
ATIVIDADES DA CME
Receber, desinfetar e separar os artigos;
Lavar os artigos;
Receber as roupas vindas da lavanderia
Preparar os artigos e roupas (em pacotes-LAP’s);
Esterilizar os artigos e as roupas por meio de métodos físicos e/ou químicos;
Realizar o controle microbiológico e de validade dos artigos esterilizados;
ATIVIDADES DA CME
Armazenar os artigos e as roupas
esterilizadas;
Distribuir os artigos e as roupas esterilizadas;
Zelar pela proteção e pela segurança da
equipe de enfermagem
Estabelecer protocolos de segurança, com
supervisão constante.
Os processos executados no setor devem
ser registrados.
LOCALIZAÇÃO DAS CME
Na arquitetura hospitalar, próxima aos
centros fornecedores (almoxarifado e
lavanderia);
comunicação e bom trânsito com os centro
recebedores;
Agregada ao bloco cirúrgico;
Setor a parte, independente e específico;
Empresas terceirizadas desvinculadas das
instituições de saúde.
VANTAGENS DA
CENTRALIZAÇÃO
Instalação e utilização racional de equipamentos;
Manuseio correto;
Manutenção regular;
Recursos humanos treinado, com supervisão do trabalho e da operação dos equipamentos;
Padronização de técnicas de limpeza, empacotamento e de reprocessamento dos artigos;
Otimização de recursos humanos, material e tempo;
Armazenamento em condições ideais;
Distribuição e coleta dos artigos estéreis.
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
Evitar o cruzamento de artigos sujos com
os limpos e esterilizados;
Evitar que o trabalhador escalado para
a área contaminada transite pelas
áreas limpas e vice-versa;
O acesso de pessoas deve se restringir
aos profissionais da área
ter espaço adequado para o
desempenho das funções.
ESTRUTURA FÍSICA DA CME
As paredes e pisos devem ser de material que suporte limpeza contínua e que não libere partículas;
Recomenda-se o uso de pisos vinílicos por serem menos duros, de fácil conservação e limpeza.
RECURSOS HUMANOS NA
CME
Enfermeiros
Técnicos de enfermagem
Auxiliares de enfermagem
Auxiliares administrativos
RECURSOS HUMANOS NA
CME
A exclusividade do enfermeiro neste
setor, se firma no conhecimento das
ações do cuidado de Enfermagem e
na visualização de onde serão
utilizados os artigos processado na
CME.
RECURSOS HUMANOS NA CME
- desvantagens
Complexidade e intensidade de tarefas;
Exigências cognitivas;
Exposição do trabalhador stress e fadiga.
Riscos ocupacionais
O conhecimento profissional pouco
valorizado;
Criticas e reclamações.
Classificação dos materiais
Material crítico Entra em contato com vasos sanguíneos ou tecidos livres de microorganismos Ex: instrumental
Esterilização
Material semi-crítico Entra em contato com mucosa ou pele não íntegra. Ex: inaladores
Desinfecção
Material não crítico Entra em contato com pele íntegra. Ex: comadre
Limpeza
Limpeza
Processo de remoção mecânica das sujidades, realizado com água, sabão ou detergente, de forma manual ou automatizada .
Finalidade:
Remoção da sujidade
Remoção ou redução de microorganismos
Remoção ou redução de substâncias pirogênicas
MANUAL
É realizada manualmente por meio de ação física, sendo utilizado água,
detergente, escovas de cerdas macias.
AUTOMÁTICA
É realizada por máquinas automatizadas, que removem a sujidade por meio
de ação física e química .
LAVADORA ULTRA-SÔNICA - ação combinada da energia mecânica
(vibração sonora), térmica (temperatura entre 50º e 55ºC) e química
(detergentes).
LAVADORA DESCONTAMINADORA – jatos de água associadas a
detergentes, com ação de braços rotativos e bicos direcionados sob pressão.
LAVADORA TERMO-DESINFECTADORA - jatos de água e
turbilhonamento, associados a ação de detergentes. A desinfecção se dá por
meio de ação térmica ou termoquímica.
LAVADORA ESTERILIZADORA – realiza ciclos de pré-limpeza, limpeza
com detergente, enxágüe e esterilização.
Tipos de Limpeza
Limpeza
Manual
detergente (enzimático)
escovas
jatos de água
água quente
E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara
Limpeza
Automatizada
equipamentos específicos
(lavadoras)
detergente enzimático
temperatura
E.P.I. – luvas grossas, avental impermeável, óculos e máscara
Desinfecção É um processo que destrói microrganismos, patogênicos
ou não, dos artigos, com exceção de esporos bacterianos, por meios físicos ou químicos.
Níveis de desinfecção: Alto nível: destrói todos os microrganismos com exceção
a alto número de esporos => Glutaraldeído 2% - 20 – 30 minutos.
Indicação: área hospitalar preferencialmente. Médio nível: elimina bactérias vegetativas, a maioria dos
vírus, fungos e micobactérias =>Hipoclorito de sódio 1% - 30 minutos.
Indicação: para UBS, creche, asilos, casa de repouso. Baixo nível: elimina a maioria das bactérias, alguns vírus e
fungos, mas não elimina microbactérias =>Hipoclorito de sódio 0,025%
Indicação: nutrição.
glutaraldeído 2%, ácido peracético, compostos fenólicos, cloro, álcool 70%
PROCESSOS FÍSICOS
Desinfecção
PROCESSOS QUÍMICOS
pasteurizadora e lavadoras termodesinfetadoras
VÍRUS MÉDIOS OU LIPÍDICOS
vírus HBV, HIV
BACTÉRIAS VEGETATIVAS Pseudomonas aeruginosa
FUNGOS Candida spp
VÍRUS PEQUENOS OU NÃO LIPÍDICOS poliovírus
MICOBACTÉRIAS
ESPOROS BACTERIANOS Bacillus subtillis MAIOR
RESISTÊNCIA
aldeídos e ácido peracético
Alto Nível
álcool, hipoclorito de sódio a 1%, cloro orgânico, fenol sintético
Nível Intermediário
quaternário de amônio e hipoclorito de sódio 0,2%
Baixo Nível
MENOR RESISTÊNCIA
Desinfecção química
Desinfetante de alto nível - concentração 2%
Período de exposição – 20 a 30 minutos
Enxágüe abundante após imersão do material
Utilização de EPI
Vantagem: não produz corrosão de instrumentais, não
altera componentes de borracha ou plástico
Desvantagem: impregna matéria orgânica e pode ser
retido por materiais porosos. Irritante de vias aéreas,
ocular e cutânea.
Glutaraldeído
Desinfetantes
Desinfetante de alto nível - concentração de 0,2%
Período de exposição – 5 a 10 minutos (seguir
orientação do fabricante)
Utilização de EPI
Vantagem: pouco tóxico (água, ácido acético e
oxigênio). É efetivo na presença de matéria orgânica
Desvantagem: é instável quando diluído, corrosivo para
metais (aço, bronze, latão, ferro galvanizado)
Ácido peracético
Desinfetantes
Desinfecção de alto nível – água 75ºC por 30 minutos
Utilizada para artigos de terapia respiratória.
Necessita secagem, pode causar queimaduras
Pasteurização
Processos físicos
Lavadora termodesinfetadora
• Lavam e fazem desinfecção de alto nível – 60 a 95ºC
• Utilizada para artigos de terapia respiratória, acessórios de
respiradores, comadres, papagaios, cubas.
Setores da Central de Material e
Esterilização
Expurgo
Preparo de Materiais
Preparo de Instrumentais Cirúrgicos
Esterilização
Montagem de carros para cirurgia
Distribuição de materiais esterilizados
Expurgo
Setor responsável por receber, conferir , lavar e
secar os materiais provenientes do Centro
Cirúrgico e Unidades de Internação.
Os funcionários desta área utilizam EPIs
(Equipamentos de proteção individual) para se
protegerem de se contaminarem
As lavadoras ultrassônicas auxiliam na lavagem
dos instrumentais através da vibração do som
adicionado com solução desincrostante,
promovendo uma limpeza mais eficaz e maior
segurança para o funcionário.
Preparo de materiais
Setor responsável por preparar e acondicionar os
materiais. São utilizados invólucros especiais que
permitam a passagem do agente esterilizante e
impeçam a passagem dos microorganismos.
Preparo de instrumentais cirúrgicos
Setor responsável por conferir, preparar e
acondicionar caixas para as diversas
especialidades cirúrgicas.
Preparo de materiais
Setor responsável por preparar e acondicionar os
materiais. São utilizados invólucros especiais que
permitam a passagem do agente esterilizante e
impeçam a passagem dos microorganismos.
Preparo de instrumentais cirúrgicos
Setor responsável por conferir, preparar e
acondicionar caixas para as diversas
especialidades cirúrgicas.
Embalagem
Deve permitir a esterilização do artigo, mantendo a sua esterilidade até a utilização.
Requisitos:
Ser permeável ao ar para permitir sua saída e entrada do agente esterilizante
Ser permeável ao agente esterilizante, mesmo em cobertura dupla
Permitir sua secagem, bem como a do seu conteúdo
Ser uma barreira efetiva à passagem de microorganismos
• visibilidade do conteúdo • indicador químico • selagem segura • indicação para abertura • lote de fabricação • tamanhos variados • registro MS
Embalagem
Ideal
Embalagens
Esterilização por calor úmido:
Caixas perfuradas e embaladas
Papel grau cirúrgico (+ filme plástico)
Papel crepado
Tecido
Esterilização por calor seco:
Caixas metálicas
Esterilização por óxido de etileno:
Papel grau cirúrgico + filme plástico
ESTERILIZAÇÃO
DEFINIÇÃO
Esterilização é a destruição de todas as formas de vida microbiana (vírus, bactérias, esporos, fungos, protozoários e helmintos) por um processo que utiliza agentes químicos ou físicos;
A prática da esterilização visa a incapacidade de reprodução de todos os organismos presentes no material a ser esterilizado, causando a morte microbiana até que a probabilidade de sobrevivência do agente contaminante seja menor que 1:1.000.000, quando um objeto pode então ser considerado estéril ;
O esporo bacteriano (forma mais resistente aos agentes esterilizantes) é o parâmetro utilizado para o estudo microbiológico da esterilização, ou seja, para se assegurar a esterilização de um artigo todos os esporos devem ser destruídos.
Quais são os métodos de esterilização
mais utilizados? POR AGENTES FÍSICOS POR AGENTES QUÍMICOS
CALOR SECO
ESTUFA OU FORNO DE PASTEUR
CALOR ÚMIDO
VAPOR SOBRE PRESSÃO
(AUTOCLAVE)
RADIAÇÃO
RAIO GAMA - CO60 -
COBALTO/ULTRAVIOLETA
ELECTRONBEAM
GASES:
FORMALDEÍDO OU
PARAFORMALDEÍDO.
ÓXIDO DE ETILENO - ETO (C2H4
O).
LÍQUIDOS:
GLUTARALDEÍDOS à 2%.
BROMETO DE LAURIL
Esterilização por meios físicos
(Autoclave e Estufa)
Vapor saturado sob pressão (Autoclaves)
O processo de esterilização pelo vapor saturado
sob pressão é o método mais utilizado e o que
maior segurança oferece ao meio hospitalar.
Tempo mínimo de exposição (em minutos) para
esterilização pelo vapor, segundo a temperatura
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Autoclave
(gravidade)
121O C
Vácuo
132O C
Alto vácuo
132O C
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Artigos hospitalares /
Acondicionamento
Autoclave
121O C
Vácuo
132O C
Alto vácuo
132O C
ESCOVA DE FIBRA SINTÉTICA
-embrulhadas individualmente, em papel
ou campo de algodão cru.
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4
ROUPAS
-embrulhadas em campo de algodão cru.
30
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4
INSTRUMENTOS METÁLICOS
-em bandejas metálicas, embrulhadas em
campo de algodão cru (duplo);
-envolvidos individualmente em
compressas ou campo simples,
embrulhados em campo duplo.
30
30
15
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4
4
AGULHAS OCAS COM LUME ÚMIDO
-embaladas em tubo de vidro, com tampa
de algodão.
30
15
4
LU VAS DE BORRACHA
-embrulhadas em papel ou campo de algodão cru.
20
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4
CATÉTERES, DRENOS E TU BOS DE BORRACHA COM LU ME ÚMI DO
-envolvidos individualment e, em algodão cru ou papel.
30
15
4
LUVAS DE BORRACHA
-embrulhadas em papel ou campo de
algodão cru.
20
15
4
CATÉTERES, DRENOS E TUBOS DE
BORRACHA COM LUME ÚMIDO
-envolvidos individualmente, em
algodão cru ou papel.
30
15
4
BANDEJAS, CUBAS E OUTROS
MATERIAIS SEMELHANTES
-embrulhadas em campo de papel ou
algodão cru.
30
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4
SERINGAS DE VIDRO, DESMONTADAS
-embrulhadas individualmente, em
papel ou algodão cru.
30
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4
LÂMINAS DE CORTE, SERRAS, TESOURAS
-envolvidas em compressas e
embrulhadas em campo duplo;
-em caixas metálicas (rasas).
-
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4
4
LÍQUIDOS EM FRASCO PIREX (cheios
até a metade, aproximadamente)
-45 a 250 ml
-500 a 1000 ml
-1500 a 2000 ml
20
30
40
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-
LUVAS DE BORRACHA
-embrulhadas em papel ou campo de algodão cru.
20
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4
CATÉTERES, DRENOS E TUBOS DE BORRACHA COM LUME
ÚMIDO
-envolvidos individualmente, em algodão cru ou papel.
30
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4
BANDEJAS, CUBAS E OUTROS MATERIAIS SEMELHANTES
-embrulhadas em campo de papel ou algodão cru.
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15
4
SERINGAS DE VIDRO, DESMONTADAS
-embrulhadas individualmente, em papel ou algodão cru.
30
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4
LÂMINAS DE CORTE, SERRAS, TESOURAS
-envolvidas em compressas e embrulhadas em campo
duplo;
-em caixas metálicas (rasas).
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4
LÍQUIDOS EM FRASCO PIREX (cheios até a metade,
aproximadamente)
-45 a 250 ml
-500 a 1000 ml
-1500 a 2000 ml
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-
Esterilização por calor seco
Estufa
É pouco utilizado em hospitais, porém é mais utilizado em consultórios
médicos e odontológicos.
Prazo de validade: Estéril por 10 dias.
ESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÃO
ESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÃO:
SUA AÇÃO ESTERILIZANTE PROCESSA-SE ATRAVÉS DA ALTERAÇÃO DA
COMPOSIÇÃO MOLECULAR DAS CÉLULAS, AS QUAIS SOFREM PERDA
OU ADIÇÃO DE CARGAS ELÉTRICAS (IONIZAÇÃO), FICANDO
CARREGADAS NEGATIVA OU POSITIVAMENTE.
A esterilização por irradiação é obtida através dos Raios Gama
Cobalto à 60°C. É um método eficaz e oferece como vantagens ser
altamente penetrante, atravessando o invólucro dos materiais
embalados em não tecido ou papel grau cirúrgico e não danifica o
material submetido ao processo, por ser frio.
Ex: Peças cromadas e artigos termossensíveis.
ESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÃO STERRAD (PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO)
Plasma de água oxigenada (H2O2) 4º estado da matéria: sólido,
líquido, gás, plasma). O plasma gerado a partir do peróxido de
hidrogênio apresenta-se constituído de radicais livres e de mais
formas químicas altamente relativas interagindo com as membranas
celulares, com ação bactericida, esporicida, fungicida e virucida.
Tempo de exposição para esterilização: 75 minutos à temperatura
de 40°C à 55°C.
Utilizado para materiais e artigos termossensíveis, aparelhos elétricos,
endoscópios, serras e instrumentais. Atóxico, altamente eficaz e alta
penetrabilidade.
Invólucro: cestos aramados envolvidos em manta de polipropileno
(tecido não tecido).
Validade da esterilização:
1 mês (embalagem : manta)
2 anos (embalagem tyvek / mylar)
ESTERILIZAÇÃO POR RADIAÇÃO
ÁCIDO PERACÉTICO (STÉRIS):
SUA AÇÃO ESTERILIZANTE SE DÁ PELA AÇÃO OXIDANTE E ATUA NA
PAREDE CELULAR E NO INTERIOR DA CÉLULA, DANIFICANDO O
SISTEMA ENZIMÁTICO, DESTRUINDO O MICROORGANISMO.
Agente esterilizante: ÁCIDO ACÉTICO. Método totalmente
automático. Tempo de exposição para esterilização 30 a 45 minutos
à temperatura de 50°C a 55°C. Atóxico e alto custo.
ABITÓX:
O agente esterilizante é a mistura do Peróxido de Hidrogênio com o
Ácido Peracético. Método totalmente automático. Tempo de
exposição para esterilização 30 a 45 minutos à temperatura de 50°C
a 55°C. Atóxico e alto custo.
ESTERILIZAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS
A esterilização de produtos químicos para a desinfecção e ou
esterilização de materiais é indicada para artigos sensíveis ao calor
e quando não se dispõe de Autoclave à Gás de Óxido de Etileno.
Esses produtos são também utilizados para desinfetar objetos
contaminados antes de serem preparados para esterilização.
ESTERILIZAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS (GASES: ALDEÍDO FÓRMICO OU PARAFÓRMICO)
Mais comumente conhecido como pastilhas de formalina, são derivados do Metanol, que é um gás de cheiro forte,
irritante e hidrossolúvel. As pastilhas de formalina esterilizam o
material, quando aquecidas em estufas à 50°C., com o
tempo de exposição de 2 horas e numa quantidade de 5grs. para cada 100cm cúbicos de área do recipiente que
contém o material. Ex: PONTAS, LÂMINAS OU PINÇAS DO
BISTURÍ ELETRICO, BISTURI À LASER, PEÇAS CROMADAS E
INSTRUMENTOS ÓPTICOS (fibra óptica).
Este processo não é recomendado por não garantir a sua
esterilidade, e em alguns casos agredir a integridade do
instrumento.
ESTERILIZAÇÃO POR AGENTES QUÍMICOS (FORMALDEÍDO E ÓXIDO DE ETILENO)
FORMALDEÍDO À 2%:
Método totalmente automático. Tempo de exposição para esterilização 180 minutos à temperatura de 50°C a 60°C.
ÓXIDO DE ETILENO:
É um gás tóxico, incolor, inflamável e obtido pela reação de cloridrina de glicol com potassa cáustica concentrada, sendo inflamável quando puro. Poderão ser esterilizados os materiais a termo sensíveis (peças cromadas). Em um tempo de exposição dependendo da concentração do gás, podendo ser em geral de 2 à 7 horas de exposição, numa temperatura de 50°C à 60°C. Conta-se 20 minutos à 240 minutos para arejamento mecânico + 24 a 72 horas para arejamento ambiental.
Prazo de validade: 3 meses a 5 anos. Ex: PONTAS, LÂMINAS OU PINÇAS DO BISTURÍ ELÉTRICO, PEÇAS CROMADAS E INSTRUMENTOS ÓPTICOS.
Excelente penetração, alto custo operacional, altamente tóxico para quem manipula e meio ambiente.
QUÍMICOS LÍQUIDOS:
ALDEÍDOS: GLUTACID, CIDEX, GLUTA-LABOR, etc.
Tempo mínimo de exposição do instrumental é de 30 minutos
para desinfecção e 10 horas para esterilização.
Altamente corrosivo.
ÁCIDO PERACÉTICO:
Muito utilizado como desinfetante nas indústrias de alimentos,
bebidas e sucos.
Unidade de tratamento de esgotos e utilizado em unidade de Hemodiálise - Tempo de exposição do instrumental é de 5
à 10 minutos para esterilização - Altamente corrosivo.
FORMALDEÍDO:
Tempo de exposição do material: 30 minutos para desinfecção e 10 horas para esterilização.
QUÍMICOS LÍQUIDOS:
HIPOCLORITO DE SÓDIO:
Utilizado em unidade de Hemodiálise + Banco de sangue - Tempo
de exposição do instrumental para desinfecção é de 30 minutos.
Altamente corrosivo.
FENOL SINTÉTICO:
Tempo de exposição do instrumental para desinfecção é de 30
minutos.
QUATERNÁRIO DE AMÔNIA:
Tempo de exposição do instrumental para desinfecção é de 30
minutos.
BROMETO DE LAURIL: (GERDEX)
Tempo de exposição do material: 30 minutos para desinfecção e 4
horas para esterilização.