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ESTRUTURA DA CME Evolução da Central de Material e Esterilização Nadja Ferreira 2017

ESTRUTURA DA CME - UFPE

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Page 1: ESTRUTURA DA CME - UFPE

ESTRUTURA DA CME

Evolução da Central de Material e Esterilização

Nadja Ferreira2017

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Page 7: ESTRUTURA DA CME - UFPE
Page 8: ESTRUTURA DA CME - UFPE

“...SOMENTE O ACESSO AOS PRODUTOS E

MÉTODOS DE DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

NÃO É SUFICIENTE PARA GARANTIR A QUALIDADE

E O USO SEGURO DOS ARTIGOS MÉDICO-

HOSPITALARES. É NECESSÁRIO GARANTIR

AS ETAPAS DO SEU PROCESSAMENTO.”

Tadeu

Page 9: ESTRUTURA DA CME - UFPE

› História da CME

› Estrutura da CME

› Atualidade na CME

› Perspectiva para CME

OBJETIVOS

Page 10: ESTRUTURA DA CME - UFPE

ASPECTOS HISTÓRICOS

Desenvolvimento da CME está diretamente ligada aodesenvolvimento das técnicas cirúrgicas ao longo dos tempos

Page 11: ESTRUTURA DA CME - UFPE

HISTÓRICO

1731 - Criado a Real Academia de Cirurgia

1768 - Luís XV dissolveu a ligação dos barbeiros com os cirurgiões

1846 - Século da medicina Moderna. Primeira cirurgia com Narcose.

Inalação de gases químicos.

Page 12: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CMEHISTÓRICO

1847- Semmelweis: política de lavagens das mãos com

solução de cal clorada.

1874 – Louis Pasteur: instituiu a lavagem dos instrumentais

com água fervente e passar sobre uma chama

Page 13: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CMEHISTÓRICO

1880 – Joseph Lister – pai da moderna cirurgia. Instituiu o tratamento dos fios de sutura e as compressas com solução de fenol. Demonstrou resistência dos micróbios a fervura Sugeriu aumentar a temperatura 100ºc assegurando a esterilidade dos artigos.

1881 – Robert Kock – sugeriu esterilizar os instrumentais em calor seco.

1890 –Willians Haltesd - instituiu o uso de luva na sala de cirurgia.

Século XX - século da cirurgia. Surgimento de novas técnicas cirúrgicas, instrumentos e procedimentos .Surgimento da CME

Page 14: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CMEHISTÓRICO

DÉCADA DE 40

Controle do processo ineficaz: controle apenas pela pressão do

vapor

Materiais preparados na própria unidade por pessoas

despreparadas

1933 surge autoclave com temperatura e pressão controladas

Page 15: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME - BRASIL

DÉCADA DE 50

Primeiras CME

DÉCADA DE 70

Inicio das primeiras de CME autônoma e independente do centro cirúrgico

Page 16: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME - BRASIL

DÉCADA DE 90

Desinfecção com formalina

Estufa

Autoclaves micro processadas

Óxido de etileno

Plasma de peróxido de hidrogênio

CME com chefia própria

Page 17: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME - BRASIL

Século XXI

RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002

RDC nº 307 de 14 de novembro de 2002

RDC nº 156, de 11 de agosto de 2006

RE nº2605, de 11 de agosto de 2006

RE nº 2606, de 11 de agosto de 2006

RCD 15 de 15 de março de 2012

Page 18: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME Legislação

• RDC nº 50, 21 de fevereiro de 2002 –

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação,

elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos

assistenciais de saúde.

RDC nº 307, de 14 de novembro de 2002 –

Dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação,

elaboração e avaliação de projetos físicos de estabelecimentos

assistenciais de saúde.

Page 19: ESTRUTURA DA CME - UFPE

RDC/ANVISA nº 156, de 11 de agosto de 2006

Dispõe sobre o registro, rotulagem e reprocessamento de produtos médicos, e dá

outras providências.

RE/ANVISA nº2605, de 11 de agosto de 2006

Estabelece a lista de produtos médicos enquadrados como de uso único proibidos

de ser reprocessado.

Page 20: ESTRUTURA DA CME - UFPE

RE nº 2606, de 11 de agosto de 2006

Dispõe sobre as diretrizes para elaboração, validação e implantação de

protocolos de reprocessamento de produtos médicos e dá outras

providências.

RDC nº15, de 15 de março de 2012

Dispõe sobre requisitos de boas práticas para o processamento de produtos

para saúde e dá outras providências

Page 21: ESTRUTURA DA CME - UFPE

• Com o avanço tecnológico e desenvolvimento das técnicas e dos

procedimentos cirúrgicos, os produtos para saúde e os equipamentos usados

no ato anestésico-cirúrgico foram tornando-se cada vez mais complexos e

sofisticados;

• Surge então a CME centralizada, com a supervisão de um enfermeiro e

passou a ser definida como uma unidade de apoio técnico a todas as unidades

assistenciais, responsável pelo processamento dos materiais, como

instrumental e roupas cirúrgicas e a esterilização dos mesmos.

CME

Page 22: ESTRUTURA DA CME - UFPE

RESOLUÇÃO–RDC ANVISA Nº15, DE 15 DE MARÇO

DE 2012

Dispõe sobre requisitos de boas práticas

para o processamento de produtos para

saúde e dá outras providências.

Art. 1º Fica aprovado o Regulamento Técnico que

estabelece os requisitos de boas práticas para o

processamento de produtos para saúde, nos termos desta

Resolução.

Page 23: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Art.2 Este regulamento tem o objetivo de estabelecer os requisitos

de boas práticas para o funcionamento dos serviços que realizam o

processamento de produtos para saúde visando á segurança do

paciente e dos profissionais envolvidos.

CAPÍTULO I

Das disposições iniciais

seção I

objetivo

RDC/ANVISA nº15

de 15 de março de 2012

Page 24: ESTRUTURA DA CME - UFPE

V - Centro de Material e Esterilização - CME: unidade funcional

destinada ao processamento de produtos para saúde dos serviços de

saúde

VI - Controle de Qualidade do Processamento dos Produtos para

Saúde: avaliação sistemática e documentada da estrutura e do

processo de trabalho e avaliação dos resultados de todas as etapas do

processamento de produtos para saúde;

RDC/ANVISA n°15

CAPÍTULO I

DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS

Seção I

Definições

Page 25: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Capítulo I

Das Disposições Iniciais

Seção II

Abrangência

Art. 3º Este Regulamento se aplica aos Centros de Material e Esterilização – CME

dos serviços de saúde públicos e privados, civis e militares, e às empresas

processadoras envolvidas no processamento de produtos para saúde.

Parágrafo único. Excluem-se do escopo desse regulamento o processamento de

produtos para saúde realizados em consultórios odontológicos, consultórios

individualizados e não vinculados a serviços de saúde, unidades de processamento

de endoscópios, serviços de terapia renal substitutiva, serviços de assistência

veterinária.

RDC/ANVISA n° 15

de 15 de março de 2012

Page 26: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CAPÍTULO II

DAS BOAS PRÁTICAS PARA O PROCESSAMENTO DE PRODUTOS

PARA SAÚDE

Seção I

Condições Organizacionais

Art 5º § 1ºO CME classe I é aquele que realiza o processamento de produtos

para a saúde não críticos, semi críticos e críticos de conformação não

complexa, passíveis de processamento.

Art. 5º § 2º O CME classe II é aquele que realiza o processamento de

produtos para a saúde não críticos, semi críticos e críticos de conformação

complexa e não complexa, passíveis de processamento.

CLASSIFICAÇÃO DA CME

Brasil 2012

Page 27: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CONFORMAÇÃO NÃO COMPLEXA

Brasil 2012

Produtos cujas superfícies internas e externas podem

ser atingidas por escovação durante o processo de

limpeza e tenham diâmetros superiores a 5 mm nas

estruturas tubulares

Page 28: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Conformação Complexa Produtos para saúde que possuem

lúmen inferior a 5 mm ou fundo cego, espaços internos

inacessíveis para fricção direta, reentrâncias ou válvulas.

Brasil 2012

CONFORMAÇÃO COMPLEXA

Page 29: ESTRUTURA DA CME - UFPE

RDC 15/ ANVISACapítulo II

Das Boas Práticas para o Processamento de

Produtos para Saúde

Seção I

Condições Organizacionais

Art. 6º A responsabilidade pelo processamento dos produtos no serviço de

saúde é do Responsável Técnico. ( profissional de nível superior legalmente

habilitado, que assume perante a vigilância sanitária a responsabilidade

técnica pelo serviço de saúde ou pela empresa processadora, conforme a

legislação)

Page 30: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CAPÍTULO II

Seção I

Condições Organizacionais

Art. 8º O serviço de saúde que realize mais de quinhentas cirurgias/mês,

excluindo partos, deve constituir um Comitê de Processamento de

Produtos para Saúde - CPPS, composto minimamente, por um

representante:

I - da diretoria do serviço de saúde;

II - responsável pelo CME;

III - do serviço de enfermagem;

IV - da equipe médica;

V - da CCIH (Comissão de Controle de Infecção Hospitalar).

Brasil 2012

Page 31: ESTRUTURA DA CME - UFPE

RDC 15

Atribuições Responsável Técnico

Responsável da empresa processadora

Parágrafo Único. O Responsável Técnico do serviço de saúde deve

ainda qualificar a empresa terceirizada de processamento de

produtos para saúde

ART. 4º VII - Definir os indicadores para o controle de qualidade do

processamento dos produtos sob sua responsabilidade.

Page 32: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Brasil 2012

Art. 9º O CME e as empresas processadoras só podem

processar produtos para saúde regularizados junto à Anvisa.

CAPÍTULO II

DAS BOAS PRÁTICAS PARA OPROCESSAMENTO

DE PRODUTOS PARA SAÚDE

Seção I

Condições Organizacionais

Page 33: ESTRUTURA DA CME - UFPE

PROCESSOS

SERVIÇOS

ESTRUTURA

A ESTRUTURA

CME ENGLOBA

Page 34: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME ESTRUTURA

• A área física de uma CME depende dos requisitos básicos do setor,

assim como a disponibilidade dentro dessa estrutura (processos e

atividades desenvolvidos nesse meio) (SOBECC, 2009).

• Na construção de uma CME deve-se considerar todas as etapas que

englobam o processo de esterilização. Logo, esse planejamento deve ser

formulado por uma equipe multiprofissional, tendo como foco a

dinâmica do funcionamento do setor.

Page 35: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Seção IV

Da Infra-Estrutura

Art. 44 O CME Classe I deve possuir, minimamente, os seguintes ambientes:

I - Área de recepção e limpeza (setor sujo);

II - Área de preparo e esterilização (setor limpo);

III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);

IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e

V - Área de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor

limpo).

Art. 45 O dimensionamento das áreas do CME Classe I deve ser efetuado em

função da demanda e dos métodos de processamento utilizados.

Art. 46 O CME Classe I deve possuir, no mínimo, barreira técnica entre o setor

sujo e os setores limpos.

RDC/ANVISA n° 15

O CME deve possuir os seguintes ambientes:

Page 36: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Seção IV

Da Infra-Estrutura

Art. 47 O CME Classe II e a empresa processadora devem possuir,

minimamente, os seguintes

ambientes:

I - Sala de recepção e limpeza (setor sujo);

II - Sala de preparo e esterilização (setor limpo);

III - Sala de desinfecção química, quando aplicável (setor limpo);

IV - Área de monitoramento do processo de esterilização (setor limpo); e

V - Sala de armazenamento e distribuição de materiais esterilizados (setor

limpo).

Parágrafo único. A empresa processadora não poderá utilizar a desinfecção

química líquida por imersão como processo de desinfecção.

RDC/ANVISA n° 15

O CME deve possuir os seguintes ambientes:

Page 37: ESTRUTURA DA CME - UFPE

ESTRUTURA FÍSICA DA CME

Expurgo

SETOR SUJO Preparo de material e

carga da autoclave

SETOR LIMPORetirada de material

esterilizado e guarda de

material.

SETOR LIMPO

Art. 15 O processamento de produtos devem seguir um fluxo direcionado sempre

da área suja para a área limpa

A SOBECC (2009) destaca a necessidade de manter neste setor um fluxo contínuo

e unidirecional do artigo evitando o cruzamento de artigos sujos com os limpos e

esterilizados como também evitar que o trabalhador escalado para a área

contaminada transite pelas áreas limpas e vice-versa.

Page 38: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Capítulo II

Das Boas Práticas para o Processamento de

Produtos para Saúde

Seção I

Condições Organizacionais

.

Art. 21 A limpeza, preparo, desinfecção ou esterilização, armazenamento e

distribuição de produtos para saúde devem ser realizados pelo CME do serviço

de saúde e suas unidades satélites ou por empresa processadora.

Art. 24 Cada etapa do processamento do instrumental cirúrgico e dos produtos

para saúde deve seguir Procedimento Operacional Padrão – POP elaborado com

base em referencial científico atualizado e normatização pertinente.

Page 39: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME ESTRUTURA FÍSICA

Expurgo

• Local onde promove a redução da carga microbiana dos artigos, para

assim, tornarem-se adequados para seu manuseio subsequente e apto de

passar pelo processo desinfecção/esterilização.

Page 40: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Expurgo: equipamentos e acessórios

Page 41: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Expurgo: equipamentos e acessórios

Page 42: ESTRUTURA DA CME - UFPE

PREPARO E ACONDICIONAMENTO

DOS PRODUTOS PARA A SAÚDE

Art. 76 A limpeza dos produtos para saúde, seja manual ou automatizada, deve ser

avaliada por meio da inspeção visual, com o auxílio de lentes intensificadoras de

imagem, de no mínimo oito vezes de aumento, complementada, quando indicado,

por testes químicos disponíveis no mercado.

Art. 77 O CME e a empresa processadora devem utilizar embalagens que

garantam a manutenção da esterilidade do conteúdo, bem como a sua

transferência sob técnica asséptica.

Page 43: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME Expurgo

•Art. 65 Os produtos para saúde passíveis de processamento,

independente da sua classificação de risco, inclusive os consignados ou

de propriedade do cirurgião, devem ser submetidos ao processo de

limpeza, dentro do próprio CME do serviço de saúde ou na empresa

processadora, antes de sua desinfecção e esterilização.

Page 44: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME ESTRUTURA

SALA DE DESINFECÇÃO QUÍMICA, QUANDO APLICÁVEL

Art. 90 O CME deve realizar a monitorização dos parâmetros indicadores

de efetividade dos desinfetantes para artigo semicrítico, como

concentração, pH ou outros, no mínimo 1 vez ao dia, antes do inicio das

atividades.

§ 2º Os parâmetros, inicial e subsequentes, dos desinfetantes para artigo

semicrítico, devem ser registrados e arquivados pelo prazo mínimo de cinco

anos.

Page 45: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Equipamentos e Acessórios para o Preparo

Page 46: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME ESTRUTURA

Área para Preparo de Roupas Limpas

• Prepara as roupas para o processo de esterilização. Essa área deve ser isolada

das demais, pelo fato dos tecidos que as compõem liberarem partículas que

ficam suspensas no ar.

Área de Preparo de Artigos

• Área que possui peculiaridades definidas, para atender o processo de

secagem, conferição e/ou empacotamento dos itens para sua posterior

esterilização, necessitando de um ambiente exclusivo para tal finalidade.

Page 47: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Esterilização: acessórios e equipamentos

Page 48: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Esterilização: acessórios e equipamentos

Page 49: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Rastreabilidade de processos

Page 50: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME ESTRUTURA

Área de Armazenamento e Distribuição

• Aspectos importantes para conservação da qualidade do produto esterilizado:

ambiente limpo, seco e livre de pó; ser organizado em uma área separada, sem

a existência de pias ou tubos de drenagem próxima ao local; possuir circulação

restrita de funcionários do setor e apresentarem armários fechados, prateleiras

para colocação dos artigos ou cestos de fácil limpeza.

Page 51: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Transporte de Material

Art. 103 O transporte de produtos para saúde processados deve ser feito em recipientes

fechados e em condições que garantam a manutenção da identificação e a integridade da

embalagem.

Art. 104 O transporte dos produtos para saúde a serem encaminhados para

processamento nas empresas processadoras ou na CME de funcionamento centralizado

deve ser feito em recipiente exclusivo para este fim, rígido, liso, com sistema de

fechamento estanque, contendo a lista de produtos a serem processados e o nome do

serviço solicitante.

Brasil,2002

Page 52: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Gerenciamento de

Resíduos

Art. 108 No CME Classe II, os produtos para saúde oriundos de

explantes devem ser submetidos ao processo de limpeza, seguida de

esterilização.

Art. 109 Os explantes tratados e o instrumental cirúrgico considerado

inservível podem ser encaminhados para reciclagem, desde que a

empresa que recebe o material seja licenciada para proceder à

reciclagem destes materiais e o serviço de saúde mantenha registro dos

itens que foram encaminhados à empresa.

Parágrafo único. É proibida a entrega deste material às cooperativas de

catadores ou empresas que recolhem materiais inservíveis denominadas

de "ferro velho".

O material explantado poderá ser entregue ao paciente mediante

solicitação formal.

Page 53: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME ESTRUTURA

Ambientes de Apoio

Vestuário com sanitários e banheiros, para o uso dos

funcionários do setor (área limpa e suja, distintos);

Depósito de materiais de limpeza;

Área administrativa;

Área para manutenção dos equipamentos de esterilização física.

Page 54: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Art. 16 O processamento dos produtos para saúde pode ser terceirizado para

empresa processadora desde que esta esteja regularizada junto aos órgãos

sanitários.

Parágrafo único. A terceirização do processamento dos produtos para saúde do

serviço de saúde deve ser formalizada mediante contrato de prestação de serviço.

Art. 17 O Serviço de Saúde é co-responsável pela segurança do processamento

dos produtos para saúde, realizado por empresa processadora por ele contratada.

TERCEIRIZAÇÃO DOS

SERVIÇOS DE

ESTERILIZAÇÃO

Page 55: ESTRUTURA DA CME - UFPE

RECURSOS HUMANOS

Art. 27 Todas as etapas do processamento de produtos para saúde

devem ser realizadas por profissionais para os quais estas

atividades estejam regulamentadas pelos seus conselhos de

classe.

Art. 29 Os profissionais da CME e da empresa processadora

devem receber capacitação específica e periódica.

Page 56: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Art. 29 Os profissionais da CME e da empresa processadora devem receber

capacitação específica e periódica nos seguintes temas:

I - classificação de produtos para saúde;

II - conceitos básicos de microbiologia

III - transporte dos produtos contaminados;

IV - processo de limpeza, desinfecção, preparo, inspeção, acondicionamento,

embalagens, esterilização, funcionamento dos equipamentos existentes;

V - monitoramento de processos por indicadores químicos, biológicos e físicos;

VI - rastreabilidade, armazenamento e distribuição dos produtos para saúde; VII

- manutenção da esterilidade do produto.

Capítulo II

Das Boas Práticas para o Processamento de Produtos para Saúde

Seção II Condições Organizacionais

RDC 15/2012

Page 57: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Art. 30 O trabalhador do CME e da empresa processadora deve utilizar

vestimenta privativa, touca e calçado fechado em todas as áreas técnicas e

restritas.

Art. 31 O trabalhador do CME e da empresa processadora deve utilizar os

seguintes Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de acordo com a

sala/área, conforme anexo desta resolução.

Segurança e Saúde do trabalhador

Page 58: ESTRUTURA DA CME - UFPE

EQUIPAMENTO DE

PROTEÇÃO INDIVIDUAL

Page 59: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME EQUIPAMENTOS

Manutenção dos Equipamentos

A aquisição e manutenção dos equipamentos deve ser de acordo com a

RDC 15 (2012) e seguindo os manuais do fabricante.

Todos os equipamentos adquiridos para uso no CME devem estar

regularizados junto a Anvisa;

A terceirização das atividades de gerenciamento de equipamentos de

saúde e de apoio técnico e logístico deve ser efetuada mediante contrato

formal, devendo a empresa terceirizada estar regularizada junto ao órgão

sanitário competente.

Page 60: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME QUALIDADE DA ÁGUA

• A qualidade da água a ser empregada na esterilização do instrumental

cirúrgico é um fator fundamental a considerar, pois representa um item

crítico em razão da variedade de tratamento que recebe (SOBECC, 2009).

•Problemas com água não tratada pode causar nos instrumentais

cirúrgicos:

1. Corrosão e perfuração: causados por sólidos suspensos na água,

sujeira, ferro particulado e coloidal;

2. Incrustações brancas causadas pela dureza da água (cálcio e

magnésio e sílica);

3. Incrustações escuras causadas pela precipitação de metais, ferro,

manganês e cromo.

Page 61: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME QUALIDADE DA ÁGUA

Art. 68 O enxágue dos produtos para saúde deve ser realizado com água

que atenda aos padrões de potabilidade definidos em normatização

específica.

Parágrafo único. O enxágue final de produtos para saúde críticos

utilizados em cirurgias de implantes ortopédicos, oftalmológicos, cirurgias

cardíacas e neurológicas deve ser realizado com água

purificada.

Page 62: ESTRUTURA DA CME - UFPE

CME FLUXOGRAMA

Page 63: ESTRUTURA DA CME - UFPE

As mudanças tecnológicas ocorridas nas últimas décadas,

concernentes aos materiais utilizados nos procedimentos médicos e

as técnicas de esterilização utilizadas, coloca o profissional que

atuante em CME em uma constante necessidade de treinamento e

especialização.

É imprescindível que participe das discussões que envolvem esta

demanda, visto a garantir uma assistência segura e eficaz.

Page 64: ESTRUTURA DA CME - UFPE

Para garantir a qualidade e reprodutibilidade das práticas

realizadas em CME, devemos implantar protocolos que auxiliam

nessas práticas (POP – Procedimento Operacional Padrão),

baseados nas instruções de uso do fabricante.

O CME, o CC e o SCIH devem atuar conjuntamente definindo e

revendo práticas, capacitando pessoal e monitorando taxas e índices

de infecção.

O comitê de processamento de produtos para saúde precisa ser

atuante e assumir o seu papel na prevenção das infecções

relacionada à assistência à saúde (IRAS).

A utilização dos inúmeros insumos disponíveis para o PPS deve

estar respaldado nas recomendações e validações dos fabricantes e

também nas normatizações, publicações e sociedades de

especialistas.

Considerações Finais

Page 65: ESTRUTURA DA CME - UFPE

As mudanças tecnológicas ocorridas nas últimas décadas,

concernentes aos materiais utilizados nos procedimentos médicos e

as técnicas de esterilização utilizadas, coloca o profissional que

atuante em CME em uma constante necessidade de treinamento e

especialização.

É imprescindível a participação dos profissionais nas discussões que

envolvem esta demanda, visto a garantir uma assistência segura e

eficaz.

Considerações Finais

Page 66: ESTRUTURA DA CME - UFPE

“Os profissionais da saúde, cada dia mais, estão sendo desafiados a prestar uma assistência eficiente, eficaz e segura aos seus clientes.É necessário adotar padrões de trabalho adequados e aplicáveis, onde todos os envolvidos na cadeia de fornecimento (material consignado) possam assumir a co-responsabilidade neste processo e assim, garantir a segurança do paciente.”

Enf. Ana Maria F. Miranda

SP.09/11/2008

Page 67: ESTRUTURA DA CME - UFPE
Page 68: ESTRUTURA DA CME - UFPE

REFERÊNCIAS

GRAZIANO, K.U; SILVA, A; PSALTIKIDIS; E.M. Enfermagem em Centro de

Material e esterilização. Barueri, SPS: Manole, 2011. b

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermeiros de Centro Cirúrgico,

Recuperação Anestésica e Centro de Material e Esterilização Práticas

Recomendadas, 5. ed. São Paulo:SOBECC;2013.

SOBECC. Sociedade Brasileira de Enfermagem de Centro Cirúrgico e Centro de

Material e Esterilizção Práticas Recomendadas. 4ª Edição. São Paulo, 2007.

BRASIL, Ministério da Saúde, ANVISA. RDC n. 15, de 15 de março de 2012.

Dispõe sobre Organização do Centro de Material e Esterilização. Diário Oficial

da União 2012 março 15.

Page 69: ESTRUTURA DA CME - UFPE

REFERÊNCIAS

BRASIL. Portaria GM/MS nº 3523 de 28 de agosto de 1998. Disponível em:

<http://www.anvisa.gov.br/legis/portarias/3523_98.htm>. Acesso em

25/03/2012.

Brasil, Ministério da Saúde, RDC nº 156, de 11 de agosto de 2006-Dispõe sobreo registro, rotulagem e reprocessamento de produtos médicos, e dá outrasprovidências. Diário da União 2013 agosto.

BRASIL, Ministério da Saúde, RDC n. 16 de 28 de março de 2013 – Dispõesobre Regulamento Técnico de Boas Práticas de Fabricação de ProdutosMédicos e Produtos Diagnósticos de Uso In Vitro. Diário Oficial da União 2013junho 23.