22
Prefeitura Municipal de Anápolis Conselho Municipal de Educação de Anápolis RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011 Conselho Municipal de Educação de Anápolis PROJETO DE RESOLUÇÃO - Texto original - sugestões - suprimir PROJETO DE RESOLUÇÃO CME PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Fixa normas para Educação de Jovens e Adultos no Sistema Municipal de Ensino e dá outras providências. O Conselho Municipal de Educação de Anápolis, no uso das atribuições legais que lhe conferem: Lei Orgânica do Município de Anápolis; Lei n. 2.699 de 01.09.00 – “Cria o Conselho Municipal de Educação; Lei n. 2.822 de 28.12.01, “Cria o Sistema Municipal de Ensino de Anápolis”; Lei n. 9394 de 20.12.96 – “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”; Parecer CNE/CEB n. 011, de 10 de maio de 2000; Parecer CEB n.12/97 – itens 2.5 e 2.6; Resolução CNE/CEB n. 01, de 05/07/2000; Resolução CNE/CEB n. 3, de 15/06/2010; Resolução CEE/CP n. 05 de 10/06/2011; Diretrizes Curriculares Nacionais e Decreto Federal n. 5840/2006. RESOLVE: CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Art.1º - A Educação de Jovens e Adultos destina-se àqueles que não tiveram acesso ou continuidade de estudos na idade própria e necessitam beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação continuada, considerando seus interesses, características, condições de vida e trabalho, acolhendo-os sem discriminação de qualquer natureza. Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã. CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

- Texto original

- sugestões

- suprimir

PROJETO DE RESOLUÇÃO CME PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

Fixa normas para Educação de Jovens e Adultos no Sistema Municipal de Ensino e dá outras providências.

O Conselho Municipal de Educação de Anápolis, no uso das atribuições legais que lhe conferem: Lei Orgânica do Município de Anápolis; Lei n. 2.699 de 01.09.00 – “Cria o Conselho Municipal de Educação; Lei n. 2.822 de 28.12.01, “Cria o Sistema Municipal de Ensino de Anápolis”; Lei n. 9394 de 20.12.96 – “Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional”; Parecer CNE/CEB n. 011, de 10 de maio de 2000; Parecer CEB n.12/97 – itens 2.5 e 2.6; Resolução CNE/CEB n. 01, de 05/07/2000; Resolução CNE/CEB n. 3, de 15/06/2010; Resolução CEE/CP n. 05 de 10/06/2011; Diretrizes Curriculares Nacionais e Decreto Federal n. 5840/2006.

RESOLVE:CAPÍTULO I

DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Art.1º - A Educação de Jovens e Adultos destina-se àqueles que não tiveram

acesso ou continuidade de estudos na idade própria e necessitam beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação continuada, considerando seus interesses, características, condições de vida e trabalho, acolhendo-os sem discriminação de qualquer natureza. Parágrafo único – A educação de que trata o caput deste artigo, assegurada gratuitamente pelo Poder Público Municipal, deve observar as disposições gerais definidas pela Educação Básica, viabilizar e estimular o acesso e a permanência, com sucesso, deste alunado na escola mediante ações integradas e complementares entre si.

Art.2º - A Educação de Jovens e Adultos poderá ser ministrada em estabelecimentos de Ensino do Sistema Municipal de Ensino de Anápolis tendo por objetivos:

I. a continuidade de estudos para aqueles que não tiveram acesso à escola na idade própria ou que nela não puderam permanecer;

II. a garantia de sistematização e apropriação de conhecimento nas diversas áreas, incorporando competências próprias à idade do educando jovem e adulto;

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 2: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

III -a valorização de espaços educativos que privilegiem as interações de experiências do educando jovem e adulto, visando fortalecer a sua auto-estima e identidade cultural, para a construção de sua personalidade.

Art.3º - Compete ao Poder Público Municipal efetuar o recenseamento e a chamada pública dos jovens e adultos que não tiveram acesso ao Ensino Fundamental, em regime de colaboração com o Estado e com a assistência da União.

Art. 4º- O Sistema Municipal de Ensino manterá a Modalidade Educação de Jovens e Adultos organizada de forma a possibilitar ao aluno concluir o Ensino Fundamental. § 1º - A Educação de Jovens e Adultos, nas escolas municipais de Anápolis, será realizada na forma presencial, conforme demanda apontada pelo recenseamento.§ 2º- Para o ingresso na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos, a idade mínima deverá ser de 15 (quinze) anos completos.

Art.5º - O Sistema Municipal de Ensino oferecerá oportunidades de acesso e desenvolvimento de competências básicas que possibilitem ao aluno uma participação mais ativa e criadora no mundo do trabalho, da política e do saber.

CAPÍTULO IIDO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Art.6º- O projeto político pedagógico é o compromisso educacional da unidade escolar em relação aos alunos, às famílias e à comunidade, na busca da qualidade da formação almejada, das políticas educativas e das ações pedagógicas, que adotam basicamente os seguintes princípios:

I. Éticos: de justiça, solidariedade, liberdade e autonomia; de respeito à dignidade da pessoa humana e de compromisso com a promoção do bem de todos, contribuindo para combater e eliminar quaisquer manifestações de preconceito étnicoraciais, gênero, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação;

II. Políticos: de reconhecimento dos direitos e deveres de cidadania, de respeito ao bem comum e à preservação do regime democrático e dos recursos ambientais; da busca da equidade no acesso à educação, à saúde, ao trabalho, aos bens culturais e outros benefícios; da exigência de diversidade de tratamento, para assegurar a igualdade de direitos entre os educandos que apresentam diferentes necessidades; da redução da pobreza e das desigualdades sociais e regionais;

III. Estéticos: do cultivo da sensibilidade, juntamente com o da racionalidade; do enriquecimento das formas de expressão e do exercício da criatividade; da valorização das diferentes manifestações culturais, especialmente a da cultura brasileira; da construção de identidades plurais e solidárias.

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 3: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

Parágrafo único. Competem aos órgãos executivos do Sistema Municipal de Ensino a produção e a disseminação de materiais subsidiários ao trabalho docente, que contribuam para a eliminação de discriminações e preconceitos, que conduzam à adoção de comportamentos responsáveis e solidários em relação aos outros e ao meio ambiente

Art.7º - Compete à unidade escolar que ofereça a EJA – Educação de Jovens e Adultos, elaborar e executar seu Projeto Político-Pedagógico adequando-se às reais necessidades e disponibilidades dos alunos a serem beneficiados, de modo a garantir-lhes o pleno desenvolvimento da capacidade de aprender a ler, escrever e calcular. Art.8º- O Projeto Político Pedagógico deve fundamentar-se em eixos norteadores, abrangendo:

I. Estratégias flexíveis, situações de aprendizagem e ações políticas flexíveis que possibilitem ao adolescente, jovem e adulto uma formação como ser pleno, social, cultural, cognitivo, ético e estético;

II. Iniciativas de fortalecimento do diálogo, do questionamento, da originalidade, da aprendizagem e do enriquecimento cultural do educando;

III. Estratégias de valorização e aproveitamento de conhecimentos e experiências adquiridas na vida cotidiana pelo educando;

IV. Estratégias pedagógicas específicas para atendimento da diversidade etária que caracteriza o público da Educação de Jovens e Adultos.

V. Reflexão acerca da concepção e indicação das formas, instrumentos e registros de avaliação a serem utilizados no processo de formação dos educandos e na análise da organização e do funcionamento da unidade escolar.

VI. Apresentação do espaço físico e dos recursos técnicos e metodológicos que serão utilizados na formação dos educandos;

VII. O uso de recursos audiovisuais, biblioteca, laboratórios, novas tecnologias de informação e comunicação e material para práticas esportivas;

VIII. O uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos em processo de formação, no sentido de possibilitar ao educando da Educação de Jovens e Adultos progressão continuada em sua formação escolar;

IX. Definição das formas de apuração e registro da freqüência dos educandos, observando-se o disposto no artigo n.21, Inciso I desta Resolução; Artigo n. 17 inciso I (justificativa: o Artigo 21 Inciso I e II contradiz o Artigo 17 Inciso I).

X. Definição dos tempos, espaços e estratégias de formação continuada dos trabalhadores em educação;

XI. Reflexão acerca do perfil docente para a Educação de Jovens e Adultos;Art. 9 - As turmas de Educação de Jovens e Adultos serão constituídas conforme as

seguintes orientações:

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 4: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

I. A 1ª Etapa não poderá ultrapassar 25 (vinte e cinco) alunos freqüentes;II. A 2ª Etapa não poderá ultrapassar 30 (trinta) alunos freqüentes;

Normatizar conforme Resolução CME n.016/2007, Artigo 23, Incisos I a IVArt. 23 – A relação adequada entre o número de alunos/professor deve levar em

conta as dimensões físicas das salas de aula, as condições materiais e as necessidades pedagógicas de ensino-aprendizagem na unidade escolar visando à melhoria da qualidade do processo, respeitando-se o máximo de:

I. 25 alunos para os dois primeiros anos do Ensino Fundamental;II. 30 alunos para o terceiro e quarto anos do Ensino Fundamental;

III. 35 alunos para o quinto ano do Ensino Fundamental;IV. 40 alunos a partir do sexto ano do Ensino Fundamental.

Justificativa: o índice de evasão nesta modalidade de ensino é muito elevado, o que inviabiliza normatizar o sugerido pelo conselho pleno.

Parágrafo Único - Caberá à Secretaria Municipal de Educação orientar e normatizar o processo de desdobramento das turmas que poderão ser constituídas com número inferior aos estabelecidos nos incisos I e II, conforme interesse necessidade e demanda de turmas de Educação de Jovens e Adultos.

CAPÍTULO III DOS RECURSOS HUMANOS

Art.10 - Exige-se dos professores da Educação de Jovens e Adultos a formação mínima necessária determinada pela legislação vigente.

Parágrafo único - Compete ao Sistema Municipal de Ensino promover, de forma permanente, a capacitação e a formação continuada de seus professores.

Art. 11- As unidades escolares que ofertarem a Educação de Jovens e Adultos com numero superior ou igual a 04 (quatro) turmas serão constituídas de, no mínimo: 1 (um) Coordenador Pedagógico, Corpo Docente e outros profissionais que garantam o seu funcionamento, cujo quadro funcional será definido pela Secretaria Municipal de Educação.

As unidades escolares que ofertarem a Educação de Jovens e Adultos com número superior ou igual a quatro turmas terão em seu quadro funcional no mínimo: 01 (um) coordenador pedagógico, corpo docente e outros profissionais que garantam o seu funcionamento, conforme definição da Secretaria Municipal de Educação.

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 5: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

Parágrafo único – Em unidades escolares que ofertarem a EJA – Educação de Jovens e Adultos com número inferior a 4 (quatro) turmas deverá oferecer assistência pedagógica permanente.

CAPÍTULO VDAS ETAPAS, DA CARGA HORÁRIA E EQUIVALÊNCIAS

Art.12 - As Etapas devem observar a duração da carga horária mínima de pelo menos, 2400 (duas mil e quatrocentas) horas presenciais para o Ensino Fundamental em todas suas etapas, sendo equivalente.

Art.12 - As Etapas devem observar a duração da carga horária de 3300 (três mil e trezentas) horas presenciais para o Ensino Fundamental, Modalidade EJA, em todas as suas etapas, sendo equivalente.

I. 1ª Etapa, que abrange do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental de nove anos, a duração mínima deve ser de 1600 (mil e seiscentas) horas presenciais, desenvolvida em 6 (seis) semestres;

I – 1ª Etapa, que abrange do 1º ao 5º Ano do Ensino Fundamental de nove anos, a duração deve ser de 1500 (um mil e quinhentas) horas, desenvolvidas em 05 (cinco) semestres;

II. 2ª Etapa, que abrange do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de nove anos, a duração mínima deve ser de 800 (oitocentas) horas, desenvolvida em 4 (quatro) semestres.

II – 2ª Etapa, que abrange do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental de nove anos, a duração deve ser de 1800 (um mil e oitocentas) horas, desenvolvidas em 06 (seis) semestres.

Parágrafo Único O horário de início das atividades escolares será conforme a disponibilidade do aluno trabalhador, de acordo com a realidade de cada localidade.

Art.13 - A Educação de Jovens e Adultos, em todas as suas etapas, será oferecida em 5 (cinco) dias de atividades escolares semanais em sala de aula, não podendo nenhum deles exceder a 3 (três) horas de atividades presenciais.

Art.14 - O início e o término das etapas, em observância ao cumprimento do total da carga horária letiva presencial, devem constar no calendário escolar, independente do ano civil, respeitando-se o período de férias regulares dos docentes.

Parágrafo único - Calendário Escolar da Educação de Jovens e Adultos deverá, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias antes do início de sua execução, ser enviado ao Conselho Municipal de Educação para a devida aprovação.

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 6: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

CAPÍTULO VI

DOS CURRÍCULOS

Art.15 – Os currículos do Ensino Fundamental para a Modalidade Educação de Jovens e Adultos devem atender, obrigatoriamente, às diretrizes da Base Nacional Comum, adequando-se aos interesses, realidade e possibilidades da população a que se destinam.

§ 1º- A Base Nacional Comum compreende, na Educação de Jovens e Adultos, os estudos e o desenvolvimento de competências básicas nas seguintes áreas de conhecimento:

I. Códigos e Linguagens:a. Língua Portuguesa;b. Artes e Educação Física.

II. Ciências Humanasa- História e Geografia.

III. Ciências da Natureza e da Matemática:a- Ciências e Matemática.

§ 2º-Os temas transversais indicados nos Parâmetros Curriculares Nacionais, além de outros, devem ser abordados e definidos conforme interesse da comunidade escolar.

§ 3º-A Educação física, integrada ao Projeto Político-Pedagógico da Escola é componente obrigatório, sendo sua prática facultativa, conforme a Lei nº. 10.793, de 01 de dezembro de 2003.

Art.16 – Na organização curricular da Modalidade Educação de Jovens e Adultos, além dos currículos da Base Nacional Comum, inclui-se:

I. a língua estrangeira moderna, a partir da 2ª Etapa da Educação de Jovens e Adultos, de oferta obrigatória, ficando a escolha do idioma a cargo da comunidade escolar dentro das possibilidades da Instituição;

II. a educação religiosa deve constar do currículo do Ensino Fundamental de todos os turnos em que for ministrado.

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 7: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

§ 1º - A carga horária para as atividades previstas nos incisos I e II deste artigo será acrescida ao total da carga horária mínima prevista para a modalidade, e facultativa ao aluno.

§ 2º - Os componentes curriculares definidos nos incisos I e II não constituem razão de impedimento para a conclusão das Etapas e expedição da documentação correspondente.

CAPÍTULO VIIIDOS CRITÉRIOS DA PROGRESSÃO, AVALIAÇÃO E FREQUENCIA

Art.17 – A progressão do aluno de uma etapa para outra, com avaliação no processo, deve ser feita:

I. Freqüência mínima obrigatória correspondente a 75% (setenta e cinco por cento) das atividades escolares presenciais desenvolvidas durante o semestre letivo independente da data de matricula.

O desdobramento do Inciso I em dois Incisos:I – Frequência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas semestrais dos componentes curriculares, em que o aluno está matriculado para aprovação;II – A data da matrícula do aluno na escola para cálculo do percentual de frequência.Justificativa: Adequação à Lei n. 2822, de 28 de dezembro de 2001, Artigo 3, Inciso IV, alíneas a e b.

IV – O controle de freqüência do aluno fica a cargo da escola, conforme o disposto no regimento escolar e de acordo com as normas do Sistema Municipal de Ensino, observando-se:

a) freqüência mínima de setenta e cinco por cento do total de horas letivas anuais dos componentes curriculares, em que o aluno está matriculado, para aprovação.

b) a data da matrícula do aluno na escola para cálculo do percentual de freqüência.

II. Avaliação contínua e cumulativa da aprendizagem, garantindo-se, aos que demonstrarem dificuldades de desenvolvimento, acompanhamento especial individualizado e recuperação paralela.

Parágrafo Único - A avaliação contínua deve considerar, cotidianamente, a efetiva presença e a participação do aluno nas atividades escolares, sua comunicação com os colegas, com os professores e com os demais agentes educativos, sua

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 8: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

sociabilidade, sua capacidade de tomar iniciativa, de criar e de apropriar-se dos conteúdos ministrados, visando a aquisição de conhecimentos, o desenvolvimento das habilidades de ler, escrever e interpretar, de atitudes e de valores indispensáveis ao pleno exercício da cidadania.

Art.18 – Na Educação de Jovens e Adultos, a avaliação deve ser entendida como um processo de formação, contínuo, cumulativo, abrangente, coletivo, sistemático, flexível e diagnóstico, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos, que ocorre ao longo do processo educativo, com a participação efetiva dos educandos.

§ 1º - A avaliação é parte do processo de aprendizagem e determina a direção do trabalho a ser realizado, permitindo aos educadores e educandos a análise da trajetória da vida escolar, possibilitando a reorientação da prática pedagógica, tendo em vista o perfil e as necessidades do educando, de modo a favorecer-lhe a progressão continuada.

§ 2º - A avaliação possui dimensão formativa e processual, devendo pautar-se na compreensão das singularidades dos sujeitos adolescentes, jovens e adultos na sua formação integral, na perspectiva de considerar a realidade, os tempos de aprendizagem, a relação com os ciclos de vida e a ressignificação dos saberes e aprendizagens no contexto da educação escolar.

§ 3º - O processo de desenvolvimento da aprendizagem deve ser objeto de rigorosa verificação e análise pelo Conselho de Classe.

Art.19 – A organização e o funcionamento da Educação de Jovens e Adultos também devem ser avaliados periódica e sistematicamente pela comunidade escolar, com o objetivo de fundamentar possíveis reorientações do Projeto Político-Pedagógico da escola para essa modalidade educativa.

Art.20 – O processo de avaliação do aluno nas etapas organizadas em semestres deve considerar sua progressão de forma continuada e de acordo com os diferentes ritmos de aprendizagem.

Parágrafo único – A avaliação final de um semestre para o outro deve atender aos critérios de adequação ao ritmo de aprendizagem do aluno e ao domínio das competências básicas estabelecidas para o semestre.

Art.21 - A freqüência dos alunos da Educação de Jovens e Adultos deverá ser apurada sistematicamente, devendo possibilitar ao processo educativo:

I - uma atitude investigativa em relação aos motivos de ausência da vida escolar;

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 9: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

II - um redimensionamento do tempo e da organização do trabalho pedagógico para acolher as possibilidades formativas do educando.

§ 1º - As unidades escolares do Sistema Municipal de Ensino que ofertam a Educação de Jovens e Adultos devem instituir mecanismos formais a que o aluno possa recorrer para descrever e justificar afastamentos temporários das atividades escolares.Que seja previsto no Projeto Político Pedagógico e normatizado no Regimento Escolar como mecanismo de ajuda na conscientização da importância da frequência do aluno para melhor efetivação do processo ensino aprendizagem.

§ 2º- Os casos de ausência injustificada de alunos menores de idade nas atividades escolares devem ser encaminhados aos órgãos competentes, conforme instituído na Resolução conjunta nº 001 de 14/03/2000, assinada pela Procuradoria Geral de Justiça, pela Secretaria Estadual de Educação, pela Secretaria Municipal de Educação e pelo Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente.

A sugestão é que continue normatizado no Regimento Escolar, conforme LDBEN n. 9394/1996, Artigo 12, Inciso VIII.

Inciso VIII – Notificar ao Conselho Tutelar do Município, ao Juiz competente da Comarca e ao respectivo representante do ministério público a relação dos alunos que apresentem quantidade de faltas acima de 50% do percentual permitido em lei,

CAPÍTULO IXDO CONSELHO DE CLASSE

Art.22 - O processo de desenvolvimento da aprendizagem deve ser objeto de rigorosa verificação e análise pelo Conselho de Classe, soberano em suas decisões, obrigatório a cada semestre das Etapas da Modalidade Educação de Jovens e Adultos, composto pelo diretor, coordenadores técnico e pedagógico, coordenador geral, professores, 1 (um) representante de alunos por turma e 1 (um) representante de pais por turma, havendo alunos menores.

Art.23 - O Conselho de Classe deve avaliar o processo de desenvolvimento da aprendizagem de todos os alunos de cada turma separada e individualmente, tomando as medidas que se fizerem necessárias para o seu aprimoramento e para recuperação daqueles que apresentarem dificuldades, qualquer que seja a sua natureza.

Art. 24 – Após cada Conselho de Classe, os pais ou responsáveis em caso de alunos menores, devem, em reunião pedagógica, serem informados do desenvolvimento da aprendizagem de seus filhos, assim como, das estratégias e medidas a serem tomadas, visando ao seu aprimoramento.

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 10: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

Parágrafo único – A reunião pedagógica será presidida pelo diretor e participam obrigatoriamente coordenador pedagógico e técnico, coordenador geral e professores além dos pais e representantes dos alunos.

Art.25 – Os Conselhos de Classe e as reuniões pedagógicas de que tratam os artigos 23 e 24, serão considerados como atividades de efetivo trabalho escolar, integrantes dos dias letivos constantes do calendário de cada Unidade Escolar.

Art.26 - As decisões do Conselho de Classe são soberanas e só podem ser revisadas e/ou modificadas por ele mesmo, mediante recurso interposto pelo interessado ou por seu representante legal no prazo estabelecido no Regimento Escolar, que não poderá ser inferior a 05 (cinco) dias.

Art.27 – O Conselho de Classe deve realizar amplo debate sobre o processo pedagógico, o ensino ministrado, a aprendizagem, a avaliação dessa e a recuperação paralela, desenvolvidas ao longo dos semestres, promovendo as mudanças e adaptações que se fizerem necessárias, com vistas ao seu aprimoramento, durante o semestre seguinte.

Art.28 – Ao término do semestre, o Conselho de Classe deve realizar análise global sobre o desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso, tendo como parâmetros os aspectos elencados no Projeto Político-Pedagógico da Unidade Escolar com a finalidade de avaliar se o educando dispõe de condições adequadas de ser promovido para o semestre seguinte.

Parágrafo único - A decisão do Conselho de Classe por qualquer uma das alternativas possíveis, necessariamente, tem de ser circunstanciada, motivada e anotada, em seu inteiro teor, em ata própria e sinteticamente no diário de classe e na ficha individual do educando.

Art.29 – As reuniões do Conselho de Classe devem ser devidamente registradas, em documento próprio, pelo coordenador geral, dando-se ciência de seu inteiro teor a todos os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir de sua realização.

Art.30 – Como o processo de aprendizagem tem por objetivo contribuir para o pleno desenvolvimento do educando, fica assegurada a análise global do desenvolvimento de que trata o Artigo n.28, de todos os educandos pelo Conselho de Classe, quaisquer que sejam as notas ou conceitos por ele obtidos ao longo do semestre letivo.

CAPÍTULO X

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 11: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO DA RECUPERAÇÃO

Art.31 – Entende-se por recuperação o processo didático-pedagógico em que a escola propicia ao aluno a oportunidade de recuperar conteúdos a fim de suprir lacunas evidenciadas pelos instrumentos de avaliação do conhecimento.

Parágrafo único – A recuperação, enquanto processo, deve ser contínua ao longo do semestre letivo, com sua forma de aplicabilidade disciplinada no Regimento da Escola.

Art.32 – As dificuldades encontradas pelo alunado requerem planejamento minucioso dos estudos de recuperação, com previsão dos meios necessários ao adequado atendimento do aluno.

Parágrafo único – O Regimento Escolar determinará os procedimentos para atribuição de notas aos alunos submetidos a estudos de recuperação.

CAPÍTULO XIDO APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Art.33 - O aproveitamento de estudos é um critério legal concedido à Unidade Escolar para que utilize os estudos realizados em quaisquer cursos ou exames legalmente autorizados, mediante a apresentação de documentação escolar na qual o aluno obteve aprovação, observando-se os seguintes procedimentos:

I. apresentação de documentos de estudos concluídos com êxito em quaisquer cursos ou exames, legalmente autorizados, no mesmo nível ou níveis mais elevados de ensino;

II. análise dos documentos comprobatórios dos estudos referentes às disciplinas, anos, séries, ciclos, períodos, segmentos ou outras formas de organização de ensino, compatibilizando-os com os conteúdos da proposta curricular da Unidade Escolar em concordância com o Departamento de Ensino.

Parágrafo único – Os documentos a que se referem os incisos “I” e “II” poderão ser, dentre outros: Histórico Escolar, Programas de Ensino e Certificados.

Art.34 – O aproveitamento de estudos não formais dos candidatos que comprovem experiência e conhecimento que permitam sua matrícula no semestre ou Etapa adequada deverá ser feito por comissão da própria Unidade Escolar, lavrada em ata, especialmente aberta para esse fim, cuja cópia será anexada à pasta individual do aluno.

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 12: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

CAPÍTULO XIIDA CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Art.35 - Classificar consiste em posicionar o aluno que não possuir comprovante de escolarização anterior ou se achar fora do Sistema Municipal de Ensino há mais de 01 (um) ano, onde, após avaliação, o aluno demonstrar de forma satisfatória, grau de desenvolvimento de aprendizagem compatível com aquela do semestre para a qual foi submetido, podendo ser aplicada:

I. no ato da matrícula;

II. para qualquer etapa da Educação de Jovens e Adultos.

Art.36 – A classificação não se aplica ao primeiro semestre da 1ª etapa e tem como limite máximo o último semestre da 2ª etapa da Educação de Jovens e Adultos.

Art.37 - O aluno de qualquer nível ou modalidade que for classificado diretamente para o último semestre da Educação de Jovens e Adultos, tem que cursar com êxito, o mínimo de horas de trabalhos escolares presenciais exigido em lei, distribuídas no mínimo dos dias letivos do Calendário Escolar aprovado, sob pena de não receber o histórico de conclusão da modalidade cursada. [ Art.38 - As Unidades Escolares autorizadas a oferecer Educação de Jovens e Adultos, só podem adotar a Classificação após discipliná-las em seus Regimentos Escolares.

Art.39 – A Reclassificação não se aplica à Educação de Jovens e Adultos.

CAPÍTULO XIIIDA MATRÍCULA E TRANSFERÊNCIA

Art.40 - A matrícula é efetivada mediante:

I. requerimento do aluno, documentação comprobatória da idade e de escolaridade anterior;

II. resultados de avaliação classificatória aplicada pela Unidade Escolar se for o caso;

Art.41 - As crianças e os jovens, sem experiência escolar anterior, com idade inferior àquela prevista no Art.4º, em seu Parágrafo 2º, devem ser matriculados no Ensino

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 13: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

Fundamental Regular, podendo, para tanto, submeter-se à classificação, para efeito de posicionamento no ano compatível com o nível de seu desenvolvimento.

Justificativa: a idade para matrícula na EJA está normatizada no Artigo 4º § 2º.

J Art.42 - A transferência do aluno de uma para outra escola é feita pela Base

Nacional Comum da Educação de Jovens e Adultos (1ª e/ou 2ª Etapa), observadas as Diretrizes Curriculares Nacionais.

§ 1º - É facultada a transferência do aluno que esteja cursando o ensino fundamental regular para a modalidade EJA, apenas no início de cada ano letivo.Sugestão: colocar parágrafo único ao invés de § 1º.

Art.43 - Quando houver divergência na distribuição dos componentes curriculares da área de Arte e Educação Física, nos semestres, de uma para outra Unidade Escolar, o aluno ficará sujeito a cumprir nessas áreas, as exigências curriculares da unidade escolar receptora.

Art.44 – Os certificados expedidos por Instituições de Educação de Jovens e Adultos, devidamente autorizados, têm validade para prosseguimento de estudos, nos termos da lei.

CAPITULO XIVDA AUTORIZAÇÃO, RECONHECIMENTO E RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO

Art. 45 - Cabe à Secretaria Municipal de Educação, credenciar as Unidades Escolares e, a este Conselho Municipal de Educação Autorizar, Reconhecer e/ou Renovar o Reconhecimento da Modalidade Educação de Jovens e Adultos integrados ao Sistema Municipal de Ensino, nos termos desta Resolução com um mínimo de 120 (cento e vinte) dias antes do funcionamento, com a seguinte documentação:

I- Ofício ao titular da Secretaria Municipal de Educação, solicitando o encaminhamento do processo ao Conselho Municipal de Educação, subscrito pelo (a) Diretor (a) da Unidade Escolar, até 120 (cento e vinte) dias antes da data prevista para o início do funcionamento;

II - Requerimento dirigido à Presidência do Conselho Municipal de Educação;

III - Cópia de designação do Diretor e Secretário Geral;Trocar secretário geral por coordenador geral.

IV - Cópias dos Atos Autorizativos da Unidade Escolar, se houver;

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 14: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

V - Cópia da Ata de Aprovação do Projeto Político-Pedagógico (1 via);Cópia do Projeto Político Pedagógico com cópia da Ata de Aprovação, uma via.

VI - Regimento Escolar (1via);

VII - Calendário Escolar (1 via);

VIII - Matriz Curricular (1 via);

IX - Cadastro funcional e cópia de comprovante de escolaridade do corpo administrativo, técnico e docente

X - Termo “Habite-se” e cadastro de atividades econômicas fornecidos pelo órgão próprio da Prefeitura Municipal;

a) no caso de prédios escolares em construção, reforma ou ampliação, será necessária a apresentação do alvará emitido pelo órgão próprio da Prefeitura Municipal, válido apenas para o período de tramitação do processo de autorização.

XI - laudo técnico do serviço de Inspeção Escolar em consonância com esta Resolução e com os critérios fixados na Instrução Normativa CME/ Nº. 1, de 17 de dezembro de 2001, de Verificação Prévia.

Art. 46 - Devem constar obrigatoriamente os documentos abaixo discriminados do arquivo das Unidades Escolares e estarem à disposição do Inspetor Escolar para verificação e análise:

I. Planta baixa ou croqui dos espaços e das instalações em geral e áreas livres para recreação, atividades esportivas e culturais;

II. No caso de prédios escolares em construção, reforma ou ampliação, o alvará emitido pelo órgão próprio da Prefeitura Municipal, válido apenas para o período de tramitação do processo de autorização;

III. Regimento Escolar e Projeto Político-Pedagógico;IV. Cadastro funcional e cópia de comprovante de escolaridade do corpo

administrativo, técnico e docente;V. Calendário escolar e matriz curricular, aprovados pelo Conselho Municipal de

Educação.

Art. 47 - O Conselho Municipal de Educação, após tramitação e com resultado final, se tornará fiel depositário do processo.

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]

Page 15: RESOLUÇÃO CME Nº - anapolis.go.gov.br‡ÃO CME N_101...  · Web viewO uso do recurso de classificação, necessário à adequação das temporalidades escolares dos sujeitos

Prefeitura Municipal de AnápolisConselho Municipal de Educação de Anápolis

RESOLUÇÃO CME Nº. 006/2011

Conselho Municipal de Educação de AnápolisPROJETO DE RESOLUÇÃO

Art. 48 - As Unidades Escolares que oferecem a Modalidade Educação de Jovens e Adultos ficam obrigadas a adaptar o seu Regimento Escolar e seu Projeto Político-Pedagógico aos termos desta Resolução no ano subsequente à sua publicação.

Art.49 - As dúvidas e os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Conselho Municipal de Educação.

Art.50 - As turmas de Educação de Jovens e Adultos que se iniciaram antes do advento desta Resolução serão concluídas de acordo com as normas estabelecidas quando do seu oferecimento e desenvolvimento.

Art.51 - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário.

Presidência do Conselho Municipal de Educação, em Anápolis, aos trinta dias do mês de novembro de 2011.

JOCILENE DOS SANTOS DAS NEVESPresidente do Conselho Municipal de Educação

CONSELHEIROSArlene Isac Dutra Madureira, Idelma Ramos Oliveira, Istella Maria de Lima, Jane de Oliveira, Jocilene dos Santos das Neves, Libna Lemos Ignácio Pereira, Márcia Aparecida Gomes Abdala, Nelson Abreu Júnior, Paulo Henrique Reges Ribeiro, Veri da Aparecida Carvalho Silva, Wanderlei Rodrigues dos Santos.

Rua Francisco Silvério de Faria Nº. 765 - Maracanã.CEP. 75.040-000 Anápolis – Goiás

Telefone: (62) 3902-1511 email: [email protected]