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A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos - Charles Chaplin. LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO Professora Valdilena

Aula leit e produção de texto

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A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos -

Charles Chaplin.

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOProfessora Valdilena

METODOLOGIA DE TRABALLHO

A SALA DEVE SE ORGANIZAR EM GRUPOS.

A PRESENÇA É FUNDAMENTAL.

ATIVIDADES SERÃO FEITAS EM GRUPO E INDIVIDUAL (ORAL / ESCRITA); NA SALA E DURANTE A SEMANA.

AVALIAÇÃO ACONTECE DURANTE AS AULAS, SEREMOS AVALIADOS POR GRUPOS AVALIADORES, PELA MEDIADORA DO

PROCESSO E CADA UM POR SI PRÓPRIO (AUTOAVALIAÇÃO)Professora Valdilena

LEITURA

A leitura é uma atividade interacional, exige dos usuários da língua conhecimentos prévios de tipos diferentes:

conhecimentos linguísticos, conhecimentos enciclopédicos ou de mundo, e conhecimentos textuais.

TEXTO

É UM EVENTO COMUNICATIVO EM QUE CONVERGEM AÇÕES LINGUÍSTICAS, SOCIAIS E COGNITIVAS.

UMA SEQUÊNCIA COERENTE DE SENTENÇAS.

UM TEXTO É UMA UNIDADE SEMÂNTICA, OU SEJA DE SENTIDO.

OS URUBUS E OS SABIÁSTudo aconteceu numa terra distante,

no tempo que os bichos falavam... Osurubus, aves por natureza becadas, massem grandes dotes para o canto, decidiramque, mesmo contra a natureza, eleshaveriam de se tornar grandes cantores. Epara isto fundaram escolas e importaramprofessores, gargarejaram dó-ré-mi-fá,mandaram imprimir diplomas, e fizeramcompetições entre si, para ver quais delesseriam os mais importantes e teriam apermissão de mandar nos outros.

I

Foi assim que eles organizaramconcurso e se deram nomes pomposos, e osonho de cada urubuzinho, instrutor eminício de carreira, era se tornar umrespeitável urubu titular, a quem todoschamavam por Vossa Excelência. Tudo iamuito bem até que a doce tranquilidade dahierarquia dos urubus foi estremecida. Afloresta foi invadida por bandos depintassilgos tagarelas, que brincavam comos canários e faziam serenatas com ossabiás...

I

Os velhos urubus entortaram o bico, o rancor encrespoua testa, e eles convocaram pintassilgos, sabiás e canáriospara um inquérito. “ – Onde estão os documentos dosseus concursos ?” E as pobres aves se olharam perplexas, porque nunca haviam imaginado que tais coisashouvessem. Não haviam passado por escolas de canto,porque o canto nascera com elas. E nunca apresentaramum diploma para provar que sabiam cantar, mascantavam, simplesmente... – Não, assim não pode ser.Cantar sem a titulação é um desrespeito à ordem.” E osurubus, em uníssono, expulsaram da floresta ospassarinhos que cantavam sem alvarás...

MORAL: Em terra de urubus diplomados não se ouvecanto de sabiá.

QUE SENTIDO TEM ESSE TEXTO?

(O QUE ELE REPRESENTA PARA VOCÊ/S)

PRODUZA UM TEXTO NA 1ª PESSOA DO PLURAL SOBRE O SENTIDO QUE ESSE TEXTO TEM PARA VOCÊ/S.

PASSE ESSE MESMO TEXTO PARA 3ª PESSOA DO SINGULAR E APRESENTE SALA MODIFICAÇÕES QUE ACONTECERAM.

QUE TERMOS DO TEXTO REFEREM-SE A OUTROS TERMOS?

O TERMO TUDO REMETE A OUTRO TERMO OU A SEQUÊNCIA DO TEXTO?

COESÃO

MECANISMOS QUE VÃO TECENDO O TEXTO.

CONCEITO SEMÂNTICO QUE SE REFERE AS RELAÇÕES DE SENTIDO EXISTENTES NO INTERIOR DO TEXTO E QUE O DEFINEM COMO UM

TEXTO.A COESÃO OCORRE QUANDO A INTERPRETAÇÃO DE ALGUM

ELEMENTO DO DISCURSO É DEPENDENTE DO OUTRO. UM PRESSUPÕE O OUTRO, NO SENTIDO DE QUE NÃO PODE SER EFETIVAMENTE

DECODIFICADO A NÃO SER POR RECURSO AO OUTRO.

COERÊNCIA

Possibilidade de estabelecer um sentido para o texto.É o que faz com que o texto faça sentido para os usuários, devendo,

portanto, ser entendida como um princípio de interpretalidade, ligada à inteligibilidade do texto numa situação de comunicação e à capacidade que o receptor tem para calcular o sentido deste texto.

COERÊNCIA – SENTIDO, LÓGICA.

COESÃO – LIGAÇÃO - CONJUNÇÃO, PREPOSIÇÃO

LOCUÇÕES PREPOSITIVAS.

COESÃO E COERÊNCIA ESTÃO LIGADAS.

• Qualquer classe gramatical pode estar relacionada a coesão.

• Ex.: Fui à universidade. Lá estava tumultuado.

ELIPSE – omissão de um termo que não foi mencionado.

Ex.: O celular tocou. (telefone).

ZEUGMA – omissão de um termo que já apareceu.

Omissão de um termo que já apareceu.Ex.: Leio jornais, ele, revista.

REFERÊNCIA TEXTUALREFERÊNCIA DENTRO DO TEXTO.

PROCESSOS ENDOFÓRICOS*ENDO –DENTRO

*FÓRICOS – APONTA PARA ALGUÉM.

REFERENTES DENTRO DO TEXTO.

PROCESSOS ENDOFÓRICOS

ANAFÓRICO CATAFÓRICO EXOFÓRICO

ANAFÓRA – o referente está dentro do texto (aponta para alguém /algo anterior).

Ex.: João viajou. O idiota não perguntou se eu queria ir.

Catáfora – o referente está dentro do texto (aponta para alguém/algo que vem depois.

Ex.: Isto é muito legal: ele ter viajado.

EXÓFORA – FORA DO TEXTO.

Ex.: Amanhã eu estarei aqui.

(Digamos que isto foi escrito em um guardanapo

e encontrado na mesa de uma lanchonete, AMANHÃ? QUE AMANHÃ?

DISCURSO DIRETO

DISCURSO INDIRETO

O discurso é direto quando são as personagens que falam. O narrador, interrompendo a narrativa, põe-nas em cena e cede-lhes a palavra. O discurso

direto caracteriza-se pela reprodução fiel da fala do personagem.

"- Por que veio tão tarde? perguntou-lhe Sofia, logo que apareceu à porta do jardim, em Santa Teresa.

- Depois do almoço, que acabou às duas horas, estive arranjando uns papéis. Mas não é tão tarde assim, continuou Rubião, vendo o relógio; são quatro

horas e meia.- Sempre é tarde para os amigos, replicou Sofia, em ar de censura."

No discurso indireto não há diálogo, o narrador não põe as personagens a falar diretamente, mas faz-se o intérprete delas, transmitindo ao leitor o que disseram ou pensaram. O discurso indireto ocorre quando o narrador utiliza

suas próprias palavras para reproduzir a fala de um personagem.

"A certo ponto da conversação, Glória me disse que desejava muito conhecer Carlota e perguntou por que não a levei comigo."

DISCURSO DIRETO

DISCURSO INDIRETO- Desejo muito conhecer Carlota. Disse-me Glória, a certo ponto da conversação.

- Por que não a trouxe consigo?

Discurso Direto

- Bom dia. Estou procurando um vestido para minha mulher.- O senhor sabe o número dela?

- Ela é meio gordinha.- O maior tamanho que temos é 44.

- Acho que é esse o número dela. Ou 44 ou 88.- Vou apanhar uns modelos para o senhor ver.

O homem entrou na loja, saudou o vendedor e lhe disse que estava procurando um vestido para sua mulher. O vendedor lhe perguntou o número e ele apenas disse que sua mulher era

um pouco gorda, ao que o vendedor respondeu que o maior número que tinham na loja era o 44. O homem afirmou que esse era o número dela, mas que também podia ser o 88. O

vendedor saiu e foi buscar alguns modelos para que o homem pudesse vê-los."

QUEM É ESTE EU?

QUE LUGAR É ESTE?

AGORA VEJA:

DIA 30 DE NOVEMBRO,EU, PROFESSORA VALDILENA ESTAREI VIAJANDO.

TEXTO

O SHOWO cartazO desejo

O paiO dinheiroO ingresso

O diaA preocupação

A ida

O estádioA multidão

A expectativa

A músicaA vibração

A participação

O fimA voltaO vazio

TRANSFORME O TEXTO USANDO ELEMENTOS QUE UNAM AS PALAVRAS E QUE MANTENHAM A SEQUÊNCIA DE

SENTIDO.

OS SETE FATORES RESPONSÁVEIS PELA TEXTUALIDADECOESÃO, COERÊNCIA, INTENCIONALIDADE, SITUACIONALIDADE, ACEITABILIDADE,

INTERTEXTUALIDADE, INFORMATIVIDADE.Intencionalidade diz respeito à intenção do produtor de elaborar um texto – seja ele oral ou escrito –

coeso e coerente, de modo a cumprir a função sociocomunicativa.

Aceitabilidade diz respeito à predisposição do receptor de considerar um texto coeso e coerente e

colaborar no processo de produção de sentido.

Informatividade as informações veiculadas através dos textos escritos ou visuais, como anúncios, artes

plásticas, artigos, dentro outros tipos de textos.

Situacionalidade diz respeito à adequação do texto à situação sociocomunicativa. Esse fator de

textualidade está ligado às expectativas, às crenças e aos objetivos dos agentes envolvidos no processo

de interlocução.

Intertextualidade respeito aos fatores que fazem tanto a produção quanto a recepção de um texto

dependentes do conhecimento que os agentes envolvidos no processo sociocomunicativo têm de outros

textos.

.

PARÁFRASE – a ideia do texto é confirmada no novo texto, é dizer com outras palavras o que já foi dito.Meus olhos brasileiros se fecham saudosos

Minha boca procura a ‘Canção do Exílio’.Como era mesmo a ‘Canção do Exílio’?

Eu tão esquecido de minha terra…Ai terra que tem palmeiras

Onde canta o sabiá!(Carlos Drummond de Andrade, “Europa, França e Bahia”).

PARÓDIA – o novo texto contesta ou ridiculariza o teto original.

Minha terra tem palmares

onde gorjeia o mar

Os passarinhos daqui

não cantam como os de lá.

(Oswald de Andrade, “Canto de regresso à pátria”).

PENSANDO EM TEXTO, LEITURA E PRODUÇÃO...

GRUPO 1 RECEITA DE REMÉDIOGRUPO 2 TEXTO PUBLICITÁRIO

GRUPO 3 ARGUMENTOS CONTRA A CORRUPÇÃO NA POLÍTICAGRUPO 4 RECEITA DE BOLO

GRUPO 5 REGRAS DE UM JOGOGRUPO 6 UMA NOTÍCIA

Professora Valdilena

DIFERENÇA ENTRE TIPO TEXTUAL E GÊNERO TEXTUALTipos Textuais: narrativo, descritivo, dissertativo/argumentativo,

injuntivo, exposição.A tipologia textual é reconhecida pela forma como se apresentam os textos, como se designa a natureza linguística do texto, como se dá

sua estrutura, seus aspectos sintáticos.Gêneros textuais: tipos de textos que usamos no nosso dia a dia, eles exercem uma função social, pois constituem formas de organização

da nossa linguagem. São textos que tanto oralmente como na escrita auxiliam na comunicação.

Alguns gêneros textuais: notícia jornalística, reportagem jornalística, bilhete, outdoor...

Tipos textuaisNarração: conto, piada, romance, novela, notícia, relato...

Dissertação/argumentação: texto de opinião, debate, editorial, resenha...

Exposição: artigo científico, seminário, palestra, resumo, fichamento, reportagem...

Injunção: receita de bolo, regras de jogo, manual de instrução, receita médica...

Descrição: perfil em comunidade, relatório, texto publicitário...

GÊNEROSTEXTUAIS EM

ESTUDO

Reportagem e artigo de opinião

Índice

Reportagem

Notícia

Entrevista

Relato

Artigo de Opinião

Rede G

lobo/D

ivulg

ação

Pelé e Serginho Groisman durante gravação de entrevista para o programa "Altas Horas", da Rede Globo.

Reportagem

Reportagem é uma sequência investigativaApresenta: origem, causa e efeito; texto extenso e profundo, muitasvezes, partindo da notícia.

TextosInformativos

Entrevistasou

depoimentos

Notícias

QuadrosLegendasGráficosmapasInformativos

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Texto curto informativoIntenciona relatar, de forma objetiva e impessoal,

um acontecimento real, atual, extraordinário e deinteresse geral.

TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial)

Notícia

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•Título – deve ser curto e preciso referindo o fato principal (obrigatório);

•Subtítulo – refere-se a fatos particulares relevantes (facultativo);

•Lead, Cabeçalho ou Entrada – o primeiro parágrafo da notícia funciona como um resumo . Deve

ser muito bem redigido para conseguir atrair o interesse do leitor e responder a quatro questões fundamentais eobrigatórias: Quem?, Quando?,Onde, O quê?;

•Corpo da notícia – corresponde ao segundo parágrafo e seguintes (se existirem). São dadas informações

complementares, que servem para complementar o conhecimento dos fatos. Normalmente responde às seguintesquestões: Como?, Por quê?

Estrutura da Notícia

Funai quer brancos distantes das tribos

Para a fundação, se permanecerem à distância da sociedade, índios viverão

mais felizes do que tribos conhecidas

Às Margens de dois rios da reserva indígena do vale do Javari, no sudoeste do

Estado do Amazonas, vivem alguns dos últimos povos do planeta que nuncativeram contato com o resto da sociedade. Não se sabe quantos são, quelíngua falam e por que decidiram viver isolados até de outras tribosindígenas.(...)

TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial

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Entrevista

Entrevista registra um diálogo sobre determinado assuntoTem a intenção de garantir maior aproximação entre o leitor e os fatos

Entrevista 1

“Branco assim eu não tinha visto”, diz índio

Vestindo uma camiseta com a inscrição”Flórida”, um calção e um boné de campanha do governador Amazonino Mendes, o índio Sabá era o cacique da tribo dos djapás que vivia isolada no rio Curuena. (...)

Folha – Antes, vocês moravam na floresta. Por que vocês mudaram para perto dos camaris ?

Sabá - Para ganhar tabaco, sal, sabão. A gente quer facão. A gente precisa de facão. Eles [os Camaris]..(...)

Negrito

Mudança da fala

Trecho introdutóriositua o leitor

Travessão

Informação para leitores

TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 de maio,p.1-6.Caderno Especial

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Relato

Relato Objetivo

...Para proteger os índiosdesconhecidos, a equipe da Funaiesquadrinhou 5274 km de rios e 80km de selva amazônica(...)

TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 demaio,p.2.Caderno Especial

Relato Pessoal

...Foram 43 dias de vida peloavesso.Acompanhar a expedição daFunai foi a experiência masintimidante da minha carreira e dado fotógrafo Flávio Florido(...)

TRAUMANN, Thomas.No coração da selva.Folha de S.Paulo,27 demaio,p.6.Caderno Especial

Razão

objetividade

Emoção

subjetividade

A argumentação

Índice

Argumentação: organização interna

Royalty F

ree

A argumentação

Argumentação:um arranjo linguístico

Argumentação ou dissertação

Os textos argumentativos

O Editorial

Operadores e recursos argumentativos

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Artigo de Opinião

Exposição de ideias do próprio autor por meio de um veículo decomunicação (jornais, revistas, internet)

O texto deve apresentar

ideias defendidas pelo autor

argumentos para sustentá-las

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A mania nacional da transgressão leveMichael kepp

Pequenos delitos são transgressões leves que passam impunes e, no Brasil, estão tão institucionalizados que os transgressores nem têm ideia de que estão fazendo algo errado.(...)

No ano passado, o grupo de adolescentes que furou a enorme fila para assistir ao show gratuito de Nana Vasconcelos, na qual eu e outros esperávamos por horas, impediu nossa liberdade.

Outros pequenos delitos causam danos porque representam uma pequena parte da reação em cadeia que corrói o tecido social.

Apesar dos delitos pequenos estarem institucionalizados demais para notar ou serem tentadores demais para resistir, dizer “não” a eles beneficia a sociedade...KEPP, Michael. A mania nacional da transgressão. In: Folha de S.Paulo, 26 de ago.2004. Suplemento Folha Equilíbrio/site:www.michaelkepp.com.br-acesso em jun.2005

ideias defendidas pelo autor

argumentos para sustentá-las

Conclusão: sugestões e reforço da ideia

Artigo de Opinião

A objetividade e a subjetividade

Textos argumentativos mais objetivos

Textos argumentativos mais subjetivos

• predomina o caráter impessoal • predomina a intuição ou a sensibilidade do autor

• a defesa da tese geralmente baseia-se em opiniões pessoais

• a defesa da tese geralmente baseia-se em argumentos técnicos e/ou científicos

A argumentação

Argumentar é... ...com o intuito de...

...expressar um posicionamento em relação a um assunto...

...construir um encadeamento lógico de ideias guiado pelo raciocínio...

...influir no ponto de vista do outro.

...apresentar um ponto de vista de forma clara.

...levantar elementos para uma possível análise ou reflexão: argumentos, fatos, dados, testemunhos etc...

...desenvolver e concluir uma tese.

Operadores e recursos argumentativos

Operadores argumentativos – palavras e expressões capazes de

introduzir um significado, enfatizá-lo ou insinuá-lo.

Recursos argumentativos – seleção das ideias e sua apresentação em

função do fio persuasivo.

Argumentação ou dissertação

argumentação dissertação

• tipo característico de arranjolinguístico que pode serconcretizado por meio de diversostextos e gêneros

• tipo de texto,gênero textual predominantemente argumentativo, um gênero textual

• possibilita a expressão de um ponto de vista em comentários opinativos, ensaios, críticas de cinema, cartas de opinião etc.

• é comum em produções escolares e em exames de vestibulares

Operadores e recursos argumentativos

Operadores argumentativos

• conectivos conjuncionais – explicitam a relação de sentido entre as ideias do texto (mas –oposição; nem – adição; logo – conclusão etc.);

• introdutores de pressupostos – palavras e expressões denotativas (até, nem mesmo, inclusive, também etc.);

• intensificadores e modalizadores – reforçam a noção semântica ou acrescentam uma noção constrativa ao termo (só, somente, apenas, no mínimo, quando muito etc);

• modalizadores valorativos – exprimem a posição do enunciador em relação às ideias do texto (lamentavelmente, sinceramente, talvez, acreditar, supor, saber, isto, aquilo, esta, essa, bom, ruim, excelente, desastroso, divertido, chatoetc.);

• reformuladores – retificam e/ou esclarecem ideias já expostas (ou seja, melhor dizendo, aliás, quer dizer etc.);

Texto Dissertativo-Argumentativo

Deve-se ter como preocupação persuadir o leitor etransmitir informações que se pretende comoconhecimentos verdadeiros, e dessa forma se tornarconvincente.

Diante do tema, o autor deve se posicionar acerca doassunto e, através dos seus argumentos, demonstrarconhecimento de mundo.

É preciso domínio da língua, seleção de conteúdos pelosseus valores reais, organizando-os de forma coesa ecoerente entre os assuntos, que serão fechados naconclusão, completando assim, o ponto de vista inicial.

A argumentação

Para os contrários aos meios de massa, oproduto cultural perderia inevitavelmente a suaqualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Umasinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidadedaquela executada em um concerto. Essa posição,radical, como se vê, levou o estudioso italianoUmberto Eco a qualificar de apocalípticos os quecriticam a priori os meios de comunicação, não osaceitando como culturais.

Para os contrários aos meios de massa, oproduto cultural perderia inevitavelmente a suaqualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Umasinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidadedaquela executada em um concerto. Essa posição,radical, como se vê, levou o estudioso italianoUmberto Eco a qualificar de apocalípticos os quecriticam a priori os meios de comunicação, não osaceitando como culturais.

Para os contrários aos meios de massa, oproduto cultural perderia inevitavelmente a suaqualidade caso fosse veiculado por TV ou rádio. Umasinfonia, por exemplo, não teria a mesma qualidadedaquela executada em um concerto. Essa posição,radical, como se vê, levou o estudioso italianoUmberto Eco a qualificar de apocalípticos os quecriticam a priori os meios de comunicação, não osaceitando como culturais.

O autor do texto não concorda com aqueles que são contrários aos meios de comunicação.

posição defendida O autor reforça sua posição, trazendo o testemunho de um “estudioso”, de quem dificilmente alguém discordará.

Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione, 1996.

Argumentação : organização interna

introdução

desenvolvimento

conclusão

deixa claro o tema que será abordado

apanhado geral das ideias expostas

levantamento de argumentos e encadeamento lógico de ideias

ou

ou

posição categórica do autor

uma dúvida ou interrogação

A argumentação

A partir de 1920, a repercussão do novomeio de comunicação de massas era notável. Umademanda febril de aparelhos receptores assolou osEstados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número deemissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidadecomeçava a veicular, o que tornava o novo meiobastante viável economicamente. Em 1927, havia 7milhões de aparelhos somente nos EUA.

A partir de 1920, a repercussão do novomeio de comunicação de massas era notável. Umademanda febril de aparelhos receptores assolou osEstados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número deemissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidadecomeçava a veicular, o que tornava o novo meiobastante viável economicamente. Em 1927, havia 7milhões de aparelhos somente nos EUA.

A partir de 1920, a repercussão do novomeio de comunicação de massas era notável. Umademanda febril de aparelhos receptores assolou osEstados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número deemissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidadecomeçava a veicular, o que tornava o novo meiobastante viável economicamente. Em 1927, havia 7milhões de aparelhos somente nos EUA.

A partir de 1920, a repercussão do novomeio de comunicação de massas era notável. Umademanda febril de aparelhos receptores assolou osEstados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número deemissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidadecomeçava a veicular, o que tornava o novo meiobastante viável economicamente. Em 1927, havia 7milhões de aparelhos somente nos EUA.

A partir de 1920, a repercussão do novomeio de comunicação de massas era notável. Umademanda febril de aparelhos receptores assolou osEstados Unidos e a Inglaterra. Em 1921 o número deemissoras nos Estados Unidos era de 4, passando a29 em 1922 e a 382 no início de 1923. A publicidadecomeçava a veicular, o que tornava o novo meiobastante viável economicamente. Em 1927, havia 7milhões de aparelhos somente nos EUA.

levantamento de dados

datas números

indiscutíveis para o leitor

Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione, 1996.

A argumentação

A televisão é o mais poderoso meio decomunicação de massas do século XX, quantoaos elementos que veicula e tendo-se em vista oalvo coletivo virtual. Ela seria uma espécie deliquidificador cultural, capaz de diluir cinema,teatro, música, literatura, tudo em um sóespetáculo, fornecendo assim uma reforçadavitamina eletrônica para o público.

A televisão é o mais poderoso meio decomunicação de massas do século XX, quantoaos elementos que veicula e tendo-se em vista oalvo coletivo virtual. Ela seria uma espécie deliquidificador cultural, capaz de diluir cinema,teatro, música, literatura, tudo em um sóespetáculo, fornecendo assim uma reforçadavitamina eletrônica para o público.

tese e conclusão

o autor apresenta seu argumento como uma verdade absoluta e categórica

Souza Jésus Barbosa de.Meios de comunicação de massa:Jornal, televisão, rádio.São Paulo: Scipione, 1996.

Termos bastante utilizados na argumentação:

conjunções subordinativas

conjunções coordenativas

ordenadores e organizadores textuais

porque, que, pois, visto que, já que, embora, ainda que, se bem que, conquanto etc.

mas, porém, todavia, contudo, entretanto, logo, portanto, pois, assim, por isso etc.

do mesmo modo; não só...mas também; por um lado...por outro lado; em primeiro lugar...em segundo lugar; para começar...finalmente; por fim; para concluir; em síntese; como já foi dito etc.

introdução

desenvolvimento

conclusão

Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem coma realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetospor nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto,“viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos sãoondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e ofrio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculasem contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer quevisão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dosobjetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído doavião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão.

O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensaçãode suas características.

Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem coma realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetospor nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto,“viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos sãoondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e ofrio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculasem contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer quevisão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dosobjetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído doavião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão.

O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensaçãode suas características.

Como qualquer outro animal, o primeiro contato do homem coma realidade se dá pelos cinco sentidos. Na verdade, as cores dos objetospor nós percebidas resultam do bombardeio que partículas do objeto,“viajando” em ondas, fazem sobre nossa retina. O som que ouvimos sãoondas que deslocam o ar e impressionam nossos tímpanos. O calor e ofrio dependem de movimentos mais ou menos acelerados de moléculasem contato com a superfície de nosso corpo. Isso equivale a dizer quevisão, olfato, audição, tato e paladar “sentem” as propriedades dosobjetos. Sentindo os objetos, conhecemos o verde da árvore, o ruído doavião, o cheiro da pipoca, o gosto do café, a maciez do algodão.

O universo dos objetos físicos é, pois, conhecido pela sensaçãode suas características.

CORDI CASSIANO ET AL. Para filosofar. São Paulo: Scipione, 2000.

Argumentação : organização interna

A estrutura argumentativa do editorial

Editorial - texto que reflete a opinião de um

jornal.

Privilégios intoleráveis

A posse de um filho seu como superintendente federal daAgricultura Pecuária e Abastecimento em Pernambucoofereceu-se ao presidente da Câmara dos Deputados comouma nova oportunidade para que ele externasse,sem meiaspalavras, sua convicção de que o nepotismo, ao contráriodo que indica o senso geral, não é de todo repulsivo.

(...)

Não é porque o nepotismo assumiu há séculos, em vários âmbitos da Administração Pública brasileira, um contorno de assustadora banalidade que todos deveremos admiti-lo como prática saudável e legítima.(...)

(...)

É duro reconhecer que o nepotismo não se combateráapenas com mais leis.Só será banido da cena brasileiraquando a Administração Pública profissionalizar-se numnível que a faria sempre pairar acima de poderes, degovernos,humores e estilos(...)

introdução – apresenta sucintamente uma questão (perceba a ironia)

argumentação – desenvolve seus argumentos e refuta possíveis argumentos contrários

conclusão – finaliza, expondo de modo condensado sua posição

(perceba a linguagem sóbria e objetiva)

O Liberal, Belém, 12abr.2005

Texto Dissertativo-Argumentativo

Objetivo: Expor, argumentar ou desenvolver uma tema proposto, analisando-o sob um

determinado ponto de vista e fundamentando-o com argumentos

convincentes, em defesa de nossas posições .

É discorrer sobre um

ponto de vista, opinando ou

persuadindo.

Texto Dissertativo-Argumentativo

Dissertação implica em discussão de ideias,

argumentação, raciocínio, organização de

pensamento, defesa de pontos de vista, descoberta

de soluções. Significa refletir sobre o mundo que nos

cerca.

O TEXTO DISSERTATIVO é aquele que expressa

uma TESE (um ponto de vista) sobre determinado

ASSUNTO, apoiada em dados, fatos (exemplos),

fundamentações; enfim, em ARGUMENTOS

(informações que comprovem sua tese).

Texto Dissertativo-Argumentativo

Um texto dissertativo precisa ter

uma estrutura bem organizada.

Nesse sentido, os maiores

problemas de um texto dissertativo

são:

-Expor as ideias desordenadas no

papel;

-falta de uma linha de raciocínio

(coerência);

-não relacionar uma ideia com outra

(coesão);

-não provar absolutamente nada.

Texto Dissertativo-Argumentativo

As partes da dissertação devem

estar bem definidas e

intimamente ligadas.

O modo de se estruturar a

redação é o que mais se

valoriza para a inteligibilidade

do texto.

Texto Dissertativo-ArgumentativoA Introdução deve:

Apresentar a ideia núcleo do texto

Apontar o que o texto tratará no

desenvolvimento

Transmitir a mensagem de modo que

fique clara e objetiva para o leitor.

Texto Dissertativo-Argumentativo

DESENVOLVIMENTO – Parte

encarregada pelo desdobramento da

ideia central. Corresponde à exposição

dos argumentos que comprovam o

ponto de vista contido na

introdução. Pode haver mais de um

Texto Dissertativo-Argumentativo

•Parte que se discorre sobre o

assunto abordado pela tese;

•Utiliza-se de fatos e de

exemplos;

•Fatos e argumentos fazem com

que o conteúdo ideológico da

tese seja plenamente

desenvolvido, levando a uma

Texto Dissertativo-Argumentativo

Conclusão

Síntese das ideias.

Apontamento da solução para as

questões abordadas no

desenvolvimento.

Texto Dissertativo-Argumentativo

CONCLUSÃO: É o acabamento da redação, parte que

“amarra” o texto. Não deve ser iniciada abruptamente, como

também não pode ser acabada de súbito.

Pode funcionar de três maneiras:

Retomada da ideia central, a fim de confirmá-la;

Resumo das ideias principais apresentadas e

discutidas;

Sugestão de soluções para a resolução da

problemática abordada.

Texto Dissertativo-Argumentativo

Observações:

1 – A linguagem tende à impessoalidade, porisso os verbos e os pronomes são empregados na3ª pessoa do singular.2 – A variedade linguística predominante é apadrão.

A linguagem neste tipo de texto é denotativa, isto é, preocupada com a informação. Deve ser uma linguagem impessoal e objetiva, com emprego formal da língua (padrão).

Texto Dissertativo-Argumentativo

TERRA DE CEGOS

Há um conto de H. G. Wells, chamado A terra doscegos, que narra o esforço de um homem comvisão normal para persuadir uma população cegade que ele possui um sentido do qual ela édestituída; fracassa, e afinal a população decidearrancar-lhe os olhos para curá-lo de sua ilusão.

Discuta a ideia central do conto, comparando-acom a do ditado popular “Em terra de cegoquem tem um olho é rei”. Em sua opinião essasideias são antagônicas ou você vê um modo deconciliá-las?

A AUDÁCIA DE ENXERGAR À FRENTE

A capacidade de estar à frente de seu tempo quase nunca confere ao seupossuidor alguma vantagem. A dureza das sociedades humanas em aceitar certasnoções desmente, não raro, o ditado popular que diz que “Em terra de cego quemtem um olho é rei”.

Exemplos, a história é pródiga em nos apresentar. Sócrates foi obrigado, pelasociedade ateniense, a tomar cicuta, em razão de suas ideias. Giordano Bruno, queconcebeu a terra como um simples planeta, tal como sabemos hoje, foi chamado heregee queimado. Darwin debateu-se contra a incompreensão e condenação de suas ideias,mais tarde aceitas.

Ainda hoje, temos exemplos de procedimentos similares. Oscar Arias, presidenteda Costa Rica e prêmio Nobel da Paz, ainda há pouco tempo se debatia contra asociedade de seu país, que teimava em colocar obstáculos à sua atuação. Em tempo: omérito de Oscar Arias nem era o de estar à frente de seu tempo, mas simplesmente o deanalisar os problemas do presente.

Esse mal não será curado tão cedo. Isso porque as pessoas que conseguemenxergar à frente apresentam ao homem o que ele odeia desde tempos imemoriais: anecessidade de rever as próprias convicções. Enquanto esse ódio – ou será medo –não for superado, a humanidade continuará mandando outros “Giordano Bruno”para a fogueira da incompreensão e do isolamento. E, ignorando as pessoas devisão, continuará cega para o futuro e para si mesma.

ESCRITA

“É A TRADUÇÃO DE PENSAMENTOS E INSPIRAÇÕES DE

DIVERSAS FORMAS”.

A ESCRITA ENVOLVE ASPECTOS DE NATUREZA VARIADA

(LINGUÍSTICA, PRAGMÁTICA, COGNITIVA, SÓCIO-

HISTÓRICA E CULTURAL).

ESCRITA COM FOCO NA INSPIRAÇÃO:CONHECER O PÚBLICO ALVO PARA GARANTIR A

INTERAÇÃO; UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS POR PARTE DO ESCRITOR.

SELEÇÃO, ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DAS IDÉIAS.

ESCRITA E ATIVAÇÃO DE CONHECIMENTOLINGUAGEM/MUNDO/PRÁTICAS SOCIAIS

Segundo a Pragmática o contexto dentro do qual acomunicação foi efetivada influi na compreensão do enunciadoemitido, assim se uma pessoa diz à outra: Como está frio aqui sepode entender pelo contexto um pedido para que a janela sejafechada.A pragmática foi analisada como o lado concreto da linguagem,ou seja, vendo-se como os usuários e usuárias de uma língua ausam em sua prática linguística por um lado e por outro o estudodas condições que governam essa prática.O ato de ler é incompleto sem o ato de escrever. Um não podeexistir sem o outro. Ler e escrever não apenas palavras, mas ler eescrever a vida, a história. Numa sociedade de privilegiados, aleitura e a escrita são um privilégio. Ensinar o trabalhador apenas aescrever o nome ou assiná-lo na carteira profissional, ensiná-lo aler alguns letreiros na fábrica como perigo, atenção, cuidado, paraque ele não provoque algum acidente e ponha em risco o capitaldo patrão não é suficiente... Não basta ler a realidade. É precisoescrevê-la.

Texto dissertativo Argumentativo

Você defenderá uma tese, uma opinião a respeito do tema proposto, apoiada em argumentos

consistentes estruturados de forma coerente e coesa , a formar uma unidade textual. O texto

deverá ser redigido de acordo com a norma padrão da língua portuguesa e, finalmente, apresentar uma

proposta de intervenção.

TEMA

TESE

ARGUMENTOS

PROPOSTA DE INTERVENÇÃO

VIVER EM REDE NO SÉCULO XXI: OS LIMITES ENTRE O PÚBLICO E O PRIVADO

Liberdade sem fioA ONU ACABA DE DECLARAR O ACESSO À REDE UM DIREITO FUNDAMENTAL DO SERHUMANO – ASSIM COMO SAÚDE, MORADIA E EDUCAÇÃO. No mundo todo, pessoascomeçam a abrir seus sinais privados wi-fi, organizações e governos se mobilizam paraexpandir a rede para espaços públicos e regiões aonde ela ainda não chega, com acesso livree gratuito.

A internet tem ouvidos e memória

Uma pesquisa da consultoria Forester Research revela que, nos Estados Unidos, apopulação já passou mais tempo conectada à internet do que em frente à televisão. Oshábitos estão mudando. No Brasil, as pessoas já gastam cerca de 20%de seu tempo on-lineem redes sociais. A grande maioria dos internautas (72%, de acordo com o Ibope Mídia)pretende criar, acessar e manter um perfil em rede. “Faz parte da própria socialização doindivíduo do século XXI estar numa rede social. Não estar equivale a não ter uma identidadeou número de telefone no passado”, acredita Alessandro Barbosa Lima, CEO e. Life, empresade monitoração e análise de mídias.

As redes sociais são ótimas para disseminar ideias, tornar alguém popular etambém arruinar reputações. Um dos maiores desafios dos usuários de internet é saberponderar o que se publica nela. Especialistas recomendam que não se deve publicar o quenão se fala em público, pois a internet é um ambiente social e, ao contrário do que se pensa,

A rede não acoberta anonimato, uma vez que mesmo quem se esconde atrás de umpseudônimo pode ser rastreado e identificado. Aqueles que, por impulso, se exaltam ecometem gafes podem pagar caro.

http: //www.terra.com.br.)

CIDADANIA VIRTUAL

Assistimos hoje ao fenômeno da expressão das redes sociais no mundo virtual, umcrescimento que ganha atenção por sua alta velocidade de propagação, trazendo comoconsequência, diferentes impactos para o nosso cotidiano. Assim, faz-se necessário umcuidado, uma cautelosa discussão a fim de encarar essa realidade com uma postura crítica ecidadã para então desfrutarmos dos benefícios que a globalização dos meios decomunicação pode nos oferecer.

A internet nos abre uma ampla porta de acesso aos mais variados fatos, verbetes,imagens, sons, gráficos etc. Um universo de informações de forma veloz e práticaspermitindo que cada vez mais pessoas, de diferentes partes do mundo, diversas idades e dasmais variadas classes sociais, possam se conectar e fazer parte da grande rede virtual queintegra nossa sociedade globalizada.

Dentro desse contexto, as redes sociais simbolizam de forma eficiente e sintéticacomo é conviver no século XXI, como se estabelecem as relações sociais dentro da nossasociedade pós-industrial, fortemente integrada ao mundo virtual.

Toda a comunidade que esta rede nos oferece é, no entanto, acompanhada pelodesafio de ponderar aquilo que se publica na internet, ficando evidente a instabilidade queexiste na tênue linha entre o público e o privado. Afinal, a internet se constitui também comoum ambiente social que à primeira vista pode trazer a falsa ideia de assegurar o anonimato.A fragilidade dessa suposição se dá na medida em que causas originadas no meio virtualpodem sim trazer consequências para o mundo real. Crimes virtuais, processos jurídicos,disseminação de ideias, organização de manifestações são apenas alguns exemplos daintegração que se faz entre o real e o virtual.

Para um boom uso da internet sem cair nas armadilha que esse meio pode nosapresentar, é necessária a construção da criticidade, o bom senso entre os usuários da rede,uma verdadeira educação capaz de estabelecer um equilíbrio entre os dois mundos. É papelde educar tanto das famílias, dos professores como da sociedade como um todo, só assimestaremos exercendo de forma plena nossa cidadania.

INTERNETÊS

Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais rápido, as

pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar textos, e acabaram por

inventar uma nova língua: o Internetês. A única regra é passar a ideia

com o mínimo de esforço possível, abreviando palavras, substituindo

acentos por letras e etc. Se todos soubessem separar esse modo de escrita

com a ortografia oficial não haveria problema algum na utilização do

internetês, é preciso compreender que existem diversas formas de se

comunicar e que há situações adequadas para cada uma.

Abreviações de palavras como VC (você), TB (também) são

muito úteis, pois facilita na digitação, porém palavras escritas

incorretamente como VOXÊ (você), AXIM (assim), não são necessárias

até porque acaba passando uma visão muito infantil.

O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é

importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.

PROPOSTA DE REDAÇÃO"Fome no contexto social

brasileiro: discussão antiga, problema atual" e "Não dá para silenciar diante da injustiça e da violência".

PARÁGRAFO PADRÃO

INTERNETÊS

Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais

rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar

textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A

única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível,

abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se

todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia

oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é

preciso compreender que existem diversas formas de se

comunicar e que há situações adequadas para cada uma.

Abreviações de palavras como VC (você), TB

(também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém

palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM

(assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão

muito infantil.

O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é

importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.

INTERNETÊS

Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais

rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar

textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A

única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível,

abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se

todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia

oficial não haveria problema algum na utilização do internetês, é

preciso compreender que existem diversas formas de se

comunicar e que há situações adequadas para cada uma.

Abreviações de palavras como VC (você), TB

(também) são muito úteis, pois facilita na digitação, porém

palavras escritas incorretamente como VOXÊ (você), AXIM

(assim), não são necessárias até porque acaba passando uma visão

muito infantil.

O favoritismo a essa nova língua é visível, entretanto, é

importante saber que tem a situação adequada para ser utilizada.

INTERNETÊS

Movidas pela necessidade de escrever cada vez mais

rápido, as pessoas buscaram uma forma mais ágil de digitar

textos, e acabaram por inventar uma nova língua: o Internetês. A

única regra é passar a ideia com o mínimo de esforço possível,

abreviando palavras, substituindo acentos por letras e etc. Se

todos soubessem separar esse modo de escrita com a ortografia

Operadores e recursos argumentativos

Recursos argumentativos

• perguntas retóricas – interrogações direcionadas ao interlocutor, levando-o a refletir.

• citações (polifonia) – abertura de espaço no texto para outras vozes, mostrando que o enunciador não está sozinho.

da autoridade(especialistas / pessoas respeitadas no meio)

da sociedade(provérbios e ideias do senso comum)

• exposição de dados e fatos – exemplificam, confirmam e demonstram a posição defendida.

O António pediu à mãe que o levasse ao cinema. ( )

A professora pediu: - Escutem com atenção. ( )

O Manuel gritou: - Cuidado com os carros! ( )

A mãe perguntou aos filhos se levavam casacos. ( )

Os filhos responderam: - Levamos, sim, mãe. ( )

Os rapazes perguntaram se podiam jogar. ( ) A professora disse que podiam. ( )As moças protestaram: - E nós, também podemos jogar? ( )A professora respondeu-lhes: - Claro! Então todos exclamaram que ia ser uma aula fantástica! ( )

INTERNETÊS

INTERNETÊS

INTERNETÊS

INTERNETÊS

INTERNETÊS

INTERNETÊS

INTERNETÊS

INTERNETÊS

• linguagem denotativa, objetiva, evitando figuras de linguagem e conotações;

• várias vozes: a do autor e as citações/referências;

• períodos compostos por subordinação (principalmente orações causais, consecutivas e concessivas) e coordenação (principalmente orações adversativas e conclusivas);

• expressões adverbiais que dão tom intimista ao texto e expressões valorativas positivas ou negativas;

• ordenadores e organizadores textuais.

Argumentação: um arranjo linguístico

Textos argumentativos

Gêneros textuais que apresentam o predomínio de sequências argumentativas:

• uma opinião informal ou formal, escrita ou oral, sobre um assunto;

• uma tese de mestrado;

• uma dissertação;

• uma crítica de cinema;

• o editorial de um jornal;

• um sermão;

• um ensaio.

APROFUNDANDO A NOÇÃO DE LÍNGUA POR NÓS ADOTADA

GRUPO 1 ABORDA : PRODUÇÃO DE SENTIDO ATRAVÉS DO USO DA LÍNGUA

GRUPO 2 ABORDA: CRITÉRIOS DE TEXTUALIZAÇÃO

GRUPO 3 ABORDA: TIPOS DE CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS PARA A LEITURA.

GRUPO 4 ABORDA: LER, O QUE É? PARA QUE SE LÊ?

DEBATE: O DOMÍNIO DA LÍNGUA É TAMBÉM UMA CONDIÇÃO DA TEXTUALIDADE.